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Professor Adm. Walter Martins Júnior – CRA/PR 15.063
SISTEMA ECONÔMICOSISTEMA ECONÔMICO
Curso Técnico em ContabilidadeCurso Técnico em Contabilidade
Professor Adm. Walter Martins Júnior
MACROECONOMIAMACROECONOMIAContabilidade NacionalContabilidade Nacional
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RENDA E PRODUTORENDA E PRODUTOContabilidade Nacional:Contabilidade Nacional: é um método de mensuração e interpretação da atividade econômica realizada durante um determinado período de tempo.
Por que os economistas se preocupam em medir a produção realidade pelo sistema econômico?
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RENDA E PRODUTORENDA E PRODUTODevido à escassez de recursos, eles devem ser empregados de forma adequada para se obter a maior quantidade possível de bens e serviços;Por causa de fatos históricos como a grande crise econômica de 1929 e as duas guerras mundiais, que tiveram grande impacto na economia.
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RENDA E PRODUTORENDA E PRODUTOComo medir a produção realizada pelo sistema econômico?
Foi estabelecido um período para se medir o total de bens e serviços produzidos. Ele atualmente se corresponde a um ano civil (jan-dez).
Estabelecimento da unidade de medida comum, o preçopreço do produto.
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RENDA E PRODUTORENDA E PRODUTODeterminar a ótica sob a qual será medida a produção econômica. Ela pode ser a partir de três fatores:
ProdutoProduto: é a soma dos valores monetários de todos os bens e serviços finais produzidos por um país em um determinado período.
RendaRenda: é a soma das remunerações feitas aos fatores da produção empregados no processo produtivo durante um certo período.
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RENDA E PRODUTORENDA E PRODUTO DespesaDespesa: nessa ótica, analisa-se o uso que o agente faz de sua renda.
Na teoria macroeconômica, a renda é igual ao produto quando se trata de um sistema sistema econômico simples.econômico simples.
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OS PRINCIPAIS AGREGADOS OS PRINCIPAIS AGREGADOS MACROECONÔMICOSMACROECONÔMICOS
A contabilidade nacionalcontabilidade nacional mede a atividade econômica a partir do produto da economia, para depois utilizar conceitos chamados de agregadosagregados.AgregadosAgregados: soma de bens e serviços diferentes, cujo volume físico é expresso nas mais diversas medidas.
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OS PRINCIPAIS AGREGADOS OS PRINCIPAIS AGREGADOS MACROECONÔMICOSMACROECONÔMICOS
MoedaMoeda: unidade comum de medida
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OS PRINCIPAIS AGREGADOS OS PRINCIPAIS AGREGADOS MACROECONÔMICOSMACROECONÔMICOS
PoupançaPoupança: parte da renda que não é consumida.
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AGREGADOS MACROECONÔMICOSAGREGADOS MACROECONÔMICOS
Produto Interno Bruto (PIB)Produto Interno Bruto (PIB): é a soma dos valores monetários dos bens e serviços finais.
Produto Interno Bruto a preços Produto Interno Bruto a preços de mercado (PIB p.m.)de mercado (PIB p.m.): é a soma dos valores monetários dos bens e serviços finais, computando-se os impostos indiretos e subtraindo-se os subsídios.
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AGREGADOS MACROECONÔMICOSAGREGADOS MACROECONÔMICOS
Imposto indiretoImposto indireto: é transferido do produtor para o consumidor.
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AGREGADOS MACROECONÔMICOSAGREGADOS MACROECONÔMICOS
SubsídiosSubsídios: são estímulos que o setor público concede às empresas visando diminuir o custo de produção.
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AGREGADOS MACROECONÔMICOSAGREGADOS MACROECONÔMICOS
Produto Interno Bruto a Produto Interno Bruto a custo de fatores (PIB c.f):custo de fatores (PIB c.f): é a soma dos valores monetários dos bens e serviços produzidos, subtraindo-se os impostos indiretos e somando-se os subsídios.
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Produto Interno Bruto a custo de fatoresProduto Interno Bruto a custo de fatores
250 bilhões (Produto Interno Bruto a preço de mercado) PIB p.m.
- 50 bilhões (impostos indiretos)
+ 40 bilhões (subsídios)
= 240 bilhões (Produto Interno Bruto a custo de fatores) PIB c.f.
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Produto Interno LíquidoProduto Interno Líquido
240 bilhões (Produto Interno Bruto a custo de fatores) PIB c.f.
- 50 bilhões (depreciação)
= 190 bilhões (Produto Interno Líquido a custo de fatores ou renda líquida) PIL c.f.
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Produto Nacional Líquido - PNLProduto Nacional Líquido - PNLProduto Nacional LíquidoProduto Nacional Líquido: é o PIB a custo de fatores menos a renda enviada ao exterior, mais a renda recebida do exterior. Também chamada de Renda Nacional LíquidaRenda Nacional Líquida.
190 bilhões (Produto Interno Líquido a custo de fatores ou renda líquida) PIL c.f.
- 20 bilhões (renda enviada ao exterior)
+15 bilhões (renda recebida do exterior)
= 185 bilhões (Produto Nacional Líquido a custo de fatores ou renda líquida ) PNL c.f. ou RN
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RENDA PESSOALRENDA PESSOALÉ a Renda NacionalRenda Nacional menos os lucros retidos pelas empresas, os impostos diretos das empresas e as constribuições feitas à previdência social, mais as transferências do governo.
1818
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RENDA PESSOALRENDA PESSOAL
185 bilhões (Produto Nacional Líquido a custo de fatores) PNL c.f.
- 70 bilhões (impostos de renda das empresas e contribuições à previdência social)
+ 50 bilhões (benefícios pagos pela previdência social)
+ 5 bilhões (juros pagos pelo governo)
= 170 bilhões (Renda Pessoal)
1919
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RENDA PESSOAL DISPONÍVELRENDA PESSOAL DISPONÍVEL
É a Renda Pessoal menos os impostos diretos pagos pelas pessoas (Imposto de Renda – IRPFImposto de Renda – IRPF).
170 bilhões (Renda Pessoal) RP
- 30 bilhões (imposto de renda pago pela pessoas) IRPF
= 140 bilhões (Renda Pessoal Disponível) RPD
2020
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AGREGADOS MACROECONÔMICOSAGREGADOS MACROECONÔMICOS
Os agregadosagregados servem para o estudo e acompanhamento da evolução do sistema econômico no decorrer do tempo.
Limitações da contabilidade nacionalLimitações da contabilidade nacional: como instrumento de análise ela não mostra como o produto é distribuído entre os habitantes. A economia pode apresentar taxas de crescimento substanciais de seu produto, mas não significa que o crescimento seja distribuído igualmente entre as pessoas.
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DISTRIBUIÇÃO DA RENDADISTRIBUIÇÃO DA RENDA
ProblemasProblemas:
•Os fatores de produção podem estar mais concentrados em uma ou mais regiões do país, enquanto em outras há a escassez desses fatores.
•Não há grandes concentrações industriais em todo o país, elas tendem a se situar em certas regiões, enquanto outras são mais voltadas para o setor primário.
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DISTRIBUIÇÃO DA RENDADISTRIBUIÇÃO DA RENDAA renda não é distribuída igualmente entre as regiões do país, ela se concentra onde se situa a maior parte dos fatores de produção.
Distribuição inter-regional de rendaDistribuição inter-regional de renda: é a forma como a renda nacional de um país, em certo período, é distribuída entre as regiões do país.
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DISTRIBUIÇÃO DA RENDADISTRIBUIÇÃO DA RENDA
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DISTRIBUIÇÃO DA RENDADISTRIBUIÇÃO DA RENDA
Renda Renda per capitaper capita: é a renda de um país, por período de tempo, dividida pelo seu número de habitantes.
Distribuição pessoal da rendaDistribuição pessoal da renda: é a forma como a renda de um país, em um período de tempo, é distribuída entre os fatores de produção trabalho e capital.
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DISTRIBUIÇÃO DA RENDADISTRIBUIÇÃO DA RENDA
Distribuição funcional da rendaDistribuição funcional da renda: é a forma como a renda é distribuída entre os fatores de produção capital e trabalho.
Recursos naturaisRecursos naturais: é excluído nessa análise dadas as dificuldades em se estabelecer sua remuneração.
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DISTRIBUIÇÃO DA RENDADISTRIBUIÇÃO DA RENDA
LimitaçõesLimitações:
•Ao tomar a renda total do país, a renda per capita não leva em consideração sua concentração em determinadas regiões, em detrimento de outras.
•A distribuição funcional da renda também contribui para tornar a renda per capita um indicador pouco confiável.
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DISTRIBUIÇÃO DA RENDADISTRIBUIÇÃO DA RENDA
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AS CONTAS NACIONAIS DO BRASILAS CONTAS NACIONAIS DO BRASIL
O uso da contabilidade nacionalcontabilidade nacional se deu apenas após a Segunda Guerra Mundial:
•Porque os trabalhos dos primeiros economistas se preocupavam mais com os aspectos qualitativos da economia.•Devido à dificuldade de levantamento de dados estatísticos necessários à elaboração das contas nacionais.
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AS CONTAS NACIONAIS DO BRASILAS CONTAS NACIONAIS DO BRASIL
19201920: inicia-se dois trabalhos históricos no campo da contabilidade nacional, nos EUA por Simon Kuznet e na URSS pelo governo soviético.
19291929: a Grande Depressão se espalha pelos principais países industrializados com redução das atividades econômicas e desemprego.
19361936: publicação de “Teoria geral do emprego, do juro e da moeda”, de Lord Keynes. E, logo em seguida, iniciou-se a Segunda Guerra Mundial.
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AS CONTAS NACIONAIS DO BRASILAS CONTAS NACIONAIS DO BRASIL
Após 1945Após 1945: elabora-se os Sistemas de Contas Nacionais.
19531953: a ONU elabora um Sistema de Contas Nacionais e correspondentes quadros estatísticos que serviria de orientação para a construção de sistemas de contabilidade nacional em diversos países.
19471947: a renda nacional do Brasil começa a ser levantada pela Fundação Getúlio Vargas, que assimilou a metodologia da ONU a partir de 1953, resultando no Sistema de Contas Nacionais do Brasil.
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REFERÊNCIASREFERÊNCIASBLANCHARD, O. Macroeconomia: teoria e política econômica. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
MANKIW, N. G. Introdução à economia. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
MARIANO, J. Introdução à economia brasileira. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
NELLIS, J. Princípios de economia para os negócios. São Paulo: Futura, 2003.
PAULA, J. A. A economia politica da mudança. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
ROSSETTI, J. P. Introdução à economia. 20. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
SILVA, C. R. L.; LUIZ, S. Economia e mercados: introdução à economia. 19. ed. São Paulo : Saraiva, 2010.
VASCONCELLOS, M. A. S.; GARCIA, M. E. Fundamentos de economia. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.