12
Programa da Unidade Curricular Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa Alameda da Universidade 1600-214 Lisboa Telefone: +351 217 920 000 | Fax: +351 217 960 063 | E-mail: [email protected] Unidade Curricular: ESTUDOS DE ARTE MEDIEVAL ARQUITETURA MILITAR: ROMÂNICO ECTS: 12 Carga horária: 3 horas semanais Ano Lectivo: 2014/2015 Semestre(s): 2º semestre Docente(s): LUÍS Urbano AFONSO JOSÉ Manuel Henriques VARANDAS Objectivos de aprendizagem: Pretende-se fornecer aos estudantes uma visão global e coerente da criação, desenvolvimento e evolução da arquitectura militar do período românico e da sua importância na dinâmica da Idade Média, vista na perspectiva da formação da nacionalidade e num processo de história comparada com o Norte europeu e com o espaço mediterrânico. Conteúdos programáticos: 1. Introdução Objectivos do seminário. Definição dos temas dos trabalhos e respetivo planeamento. ARQUITETURA MILITAR (ROMÂNICO). ASPECTOS GERAIS 2. Transições Torres defensivas, motas e castelos feudais: antecedentes. Uma tipologia de castelos não românicos: roqueiros e condais. Introdução ao estudo da arquitetura militar no período românico. Fortificações sarracenas: uma perspectiva mediterrânica. O castelo românico como um novo paradigma. 3. Morfologia O castelo românico: unidade passiva de defesa. O castelo românico: espaço de comando. O castelo românico: organizador social e político O castelo românico: um processo militar. 4. A construção de um castelo românico Planeamento e estratégia. A integração numa «rede» defensiva.

Programa da Unidade Curricular - Prof. Luís Urbano Afonsoluisurbanoafonso.weebly.com/uploads/2/6/8/6/26862325/estudosde… · (Mesquita de Omar); ... Restauro” (Tomar, 6 e 7 novembro

  • Upload
    others

  • View
    4

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Programa da Unidade Curricular - Prof. Luís Urbano Afonsoluisurbanoafonso.weebly.com/uploads/2/6/8/6/26862325/estudosde… · (Mesquita de Omar); ... Restauro” (Tomar, 6 e 7 novembro

Programa da Unidade Curricular

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa Alameda da Universidade 1600-214 Lisboa Telefone: +351 217 920 000 | Fax: +351 217 960 063 | E-mail: [email protected]

Unidade Curricular: ESTUDOS DE ARTE MEDIEVAL ARQUITETURA MILITAR: ROMÂNICO

ECTS: 12

Carga horária: 3 horas semanais

Ano Lectivo: 2014/2015

Semestre(s): 2º semestre

Docente(s): LUÍS Urbano AFONSO JOSÉ Manuel Henriques VARANDAS

Objectivos de aprendizagem:

Pretende-se fornecer aos estudantes uma visão global e coerente da criação, desenvolvimento e evolução da arquitectura militar do período românico e da sua importância na dinâmica da Idade Média, vista na perspectiva da formação da nacionalidade e num processo de história comparada com o Norte europeu e com o espaço mediterrânico.

Conteúdos programáticos:

1. Introdução

Objectivos do seminário.

Definição dos temas dos trabalhos e respetivo planeamento.

ARQUITETURA MILITAR (ROMÂNICO). ASPECTOS GERAIS

2. Transições

Torres defensivas, motas e castelos feudais: antecedentes.

Uma tipologia de castelos não românicos: roqueiros e condais.

Introdução ao estudo da arquitetura militar no período românico.

Fortificações sarracenas: uma perspectiva mediterrânica.

O castelo românico como um novo paradigma. 3. Morfologia

O castelo românico: unidade passiva de defesa.

O castelo românico: espaço de comando.

O castelo românico: organizador social e político

O castelo românico: um processo militar. 4. A construção de um castelo românico

Planeamento e estratégia.

A integração numa «rede» defensiva.

Page 2: Programa da Unidade Curricular - Prof. Luís Urbano Afonsoluisurbanoafonso.weebly.com/uploads/2/6/8/6/26862325/estudosde… · (Mesquita de Omar); ... Restauro” (Tomar, 6 e 7 novembro

Programa da Unidade Curricular

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa Alameda da Universidade 1600-214 Lisboa Telefone: +351 217 920 000 | Fax: +351 217 960 063 | E-mail: [email protected]

Muralhas, portas, torres e outros elementos defensivos

Resistir ao assédio: a principal função.

ESTUDO DE CASO. O CASTELO E A ROTUNDA DE TOMAR.

5. O Castelo de Tomar

Os antecedentes pré-românicos da fortaleza de Tomar.

A fortaleza de Tomar e a arquitectura militar dos Templários em Portugal no século XII.

A Rotunda dentro do castelo de Tomar: as inovações da arquitectura militar (muralhas com alambores, torre de menagem); a integração da Rotunda no sistema defensivo da fortaleza de Tomar.

Comparações com a arquitectura militar dos cruzados na Terra Santa.

Comparações com a arquitectura militar normanda do século XII. 6. A Rotunda de Tomar no período românico: a dimensão simbólica

A especificidade dos edifícios de planta centralizada: espaços de morte e ressurreição, baptistérios e mausoléus.

As ligações a Jerusalém: a Ordem do Templo e o Pseudo-Templo de Salomão (Mesquita de Omar); a Rotunda do Santo Sepulcro.

As ligações à Cantuária: o impacto internacional do martírio de S. Tomás Beckett; a dedicação da Charola e os espaços sepulcrais da Catedral da Cantuária (o martyrium e a Capela Corona).

7. A Rotunda no período românico: paralelos ibéricos

Análise de edifícios medievais ibéricos de planta centralizada: igrejas e torres.

edifícios cristãos: Vera Cruz de Segovia, Santa Maria de Eunate, Santo Sepulcro de Torres del Río, Torre Quinária (Coimbra, D. Sancho I)

edifícios islâmicos: Torre del Oro (Sevilha), Torre de Espantaperro (Badajoz), torres poligonais de Elvas.

8. A Rotunda no período românico: a dimensão nacional

As etapas construtivas: informações históricas e iconografia do monumento; interpretação do faseamento do edifício a partir da análise dos muros e da interpretação do levantamento de siglas.

O edifício integrado no românico coimbrão: os dados revelados pelas siglas; o modelo da fachada e as semelhanças com a Sé de Coimbra e com a igreja de S. Cristóvão de Coimbra (e, em menor grau, com a igreja de S. Salvador de Coimbra, S. Pedro de Leiria e Stª Maria de Torres Vedras); o estudo comparativo dos capitéis.

A especificidade do edifício: diferenças em relação às igrejas longitudinais e quais as consequências sobre a liturgia e funcionalidade do espaço interior.

Serão ainda realizadas as seguintes actividades lectivas:

9. Participação no colóquio “Charola do Convento de Cristo: História e

Page 3: Programa da Unidade Curricular - Prof. Luís Urbano Afonsoluisurbanoafonso.weebly.com/uploads/2/6/8/6/26862325/estudosde… · (Mesquita de Omar); ... Restauro” (Tomar, 6 e 7 novembro

Programa da Unidade Curricular

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa Alameda da Universidade 1600-214 Lisboa Telefone: +351 217 920 000 | Fax: +351 217 960 063 | E-mail: [email protected]

Restauro” (Tomar, 6 e 7 novembro 2014), incluindo visita de estudo ao Castelo de Tomar e ao Convento de Cristo.

10. Visita de estudo ao Castelo de Lisboa

Bibliografia:

AFONSO, Luís U., 2009. A Pintura Mural Portuguesa entre o Gótico Internacional e o Fim do Renascimento. Formas, significados, funções, 2 vols., Lisboa, F. C. Gulbenkian. ----------, 2014. “A Rotunda do Convento de Cristo: a etapa românica”. In AAVV. – A Charola do Convento de Cristo: História e Restauro, Lisboa, DGPC (no prelo). ----------, 2014a. “De Rotunda a Charola: a etapa manuelina”. In AAVV. – A Charola do Convento de Cristo: História e Restauro, Lisboa, DGPC (no prelo) ALARCÃO, Jorge, 2008 (ed.). Coimbra, a montagem do cenário urbano, Coimbra, Imprensa da Universidade de Coimbra. ALMEIDA, Carlos F., 2001. História da Arte em Portugal, vol. I, O Românico, Lisboa, Presença. ALMEIDA, Carlos F. e Mário BARROCA, 2002. História da Arte em Portugal, vol. 2, O Gótico, Lisboa, Presença. BARROCA, Mário, 1990-91. “Do castelo da Reconquista ao castelo românico (sécs. IX-XII”, Portugália, vols. XI-XII, pp. 89-136. ----------, Mário, 1996-97. “A Ordem do Templo e a Arquitectura Militar Portuguesa no Século XII”, Portugália, vols. XVII-XVIII, pp. 171-209. ----------, 2000. Epigrafia Medieval Portuguesa (862-1422), 3 vols., Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian. ----------, 2001. “Castelos românicos portugueses (séc. XII e XIII)”, in Xosé C. Valle Pérez e Jorge Rodrigues (cords.), El Arte Románico en Galicia y Portugal / A Arte Românica em Portugal e Galiza, s. l, Fundación Pedro B. Maza / Fundação C. Gulbenkian, pp. 88-111. ----------, 2001a. “Os castelos das ordens militares em Portugal (sécs. XII a XIV)”, Isabel Fernandes (ed.), Mil Anos de Fortificações na Península Ibérica e no Magreb (500-1500). Actas do simpósio internacional sobre castelos, Lisboa, Colibri, pp. 535-548. ----------, 2003. “Arquitectura militar”, J. Mattoso (cord.), Nova História Militar de Portugal, vol. 1, s. l. Círculo de Leitores, pp. 95-121. BATATA, Carlos, 1997. As Origens de Tomar. Carta Arqueológica do Concelho, Tomar, Centro de Estudos e Protecção do Património da Região de Tomar. ----------, 2010. “A presença islâmica no Médio Tejo”, Zahara, 15 (2010), pp. 72-76. BOAS, Adrian, 2001. Jerusalem in the Time of the Crusades. Society, landscape and art in the Holy City under Frankish rule, Routledge, London. COWPER, Marcus; DENNIS, Peter, 2006. Cathar Castles. Fortresses of the Albigensian Crusade 1209-1300, Oxford, Osprey Publishing. CUSTÓDIO, Jorge, 2009. "Renascença" Artística e Práticas de Conservação e Restauro Arquitectónico em Portugal durante a 1ª República, dissertação de doutoramento em Arquitectura apresentada à Universidade de Évora. CONDE, Manuel, 1996. Tomar Medieval. O espaço e os homens, Cascais, Patrimonia

Page 4: Programa da Unidade Curricular - Prof. Luís Urbano Afonsoluisurbanoafonso.weebly.com/uploads/2/6/8/6/26862325/estudosde… · (Mesquita de Omar); ... Restauro” (Tomar, 6 e 7 novembro

Programa da Unidade Curricular

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa Alameda da Universidade 1600-214 Lisboa Telefone: +351 217 920 000 | Fax: +351 217 960 063 | E-mail: [email protected]

Historica. CORREIA, Fernando B., 2001. “O sistema defensivo de Elvas Islâmica”, Isabel Fernandes (ed.), Mil Anos de Fortificações na Península Ibérica e no Magreb (500-1500). Actas do simpósio internacional sobre castelos, Lisboa, Colibri, pp. 357-367. DIAS, Ana Carvalho, 2012. “O Castelo dos templários e o Convento de Cristo à luz das recentes escavações arqueológicas”, in J. Carreiras e G. Vairo (eds.), Atas do I Colóquio Internacional Cister, os Templários e a Ordem de Cristo. Da Ordem do Templo à Ordem de Cristo: os anos da transição, Tomar, IPT, pp. 301-322. DIAS, Pedro (ed.), 1979. Visitações da Ordem de Cristo de 1507 a 1510. Aspectos Artísticos, Coimbra, IHA/FLUC. FRANKL, Paul e Paul CROSSLEY (revisor), 2000. Gothic Architecture, New Haven e Londres, Yale University Press (1ª ed. P. Frankl, 1962). GRABAR, Oleg, 2000. La Formación del Arte Islámico, 8ª ed., Madrid, Cátedra. GRAÇA, Luís Maria, 1994. O Castelo dos Templários de Tomar, s. l., Elo. GRAF, Gerhard et al., 1986-87. Portugal Roman, 2 vols., s. l., Zodiaque. GRAVETT, Christopher; HOOK, 2003. Adam, Norman Stone Castles (1): the British Isles. 1066-1216, Oxford, Osprey Publishing. ----------, 2004. Norman Stone Castles (2): Europe. 950-1204, Oxford, Osprey Publishing. KRAUTHEIMER, Richard, 1942. «Introduction to an “Iconography of Mediaeval Architecture”», Journal of the Warburg and Courtauld Institutes, vol. V, pp. 1-33. LAMBERT, Elie, 1940. “Remarques sur le plan des églises abbatiales de Tomar et Batalha”, Congresso do Mundo Portugês, vol. II, Lisboa, pp. 588-602. LAVELLE, Ryan, 2003. Fortifications in Wessex c. 800-1066, Oxford, Osprey Publishing. MACHADO, F. Lacerda, 1936. O Castelo dos Templários (origem da cidade de Tomar), Tomar, Comissão de Iniciativa e Turismo de Tomar. MONTEIRO, J. Gouveia, 1999. Os Castelos Portugueses dos Finais da Idade Média. Presença, Perfil, Conservação, Vigilância e Comando, Lisboa, Colibri. MONTEIRO, J. G. e M. L. PONTES, 2002. Castelos Portugueses, Lisboa, IPPAR. MURRAY, A. (ed.), 2006. The Crusades. An Encyclopedia, Santa Barbara, ABC-CLIO. NICOLLE, David; HOOK, Adam, 2008. Saracen Strongholds. AD 630-1050. The Middle East and Central Asia, Oxford, Osprey Publishing. ----------, 2007, Crusader Castles in Cyprus, Greece and the Aegean. 1191-1571, Oxford, Osprey Publishing. OLIVEIRA, Nuno Villamariz, 2010. Os Castelos Templários em Portugal. 1120-1314, Lisboa, Ésquilo. OUSTERHOUT, Robert, 1989. “Rebuilding the Temple: Constantine Monomachus and the Holy Sepulcre”, Journal of the Society of Architectural Historians, vol. 48, n. 1, pp. 66-78. ----------, 1990. “The Temple, the Sepulchre, and the Martyrion of the Savior”, Gesta, vol. 29, n. 1, pp. 44-53. ----------, 2003. “Architecture as Relic and the Construction of Sanctity: the stones of the Holy Sepulchre”, Journal of the Society of Architectural Historians, vol. 62, n. 1, pp. 4-23.

Page 5: Programa da Unidade Curricular - Prof. Luís Urbano Afonsoluisurbanoafonso.weebly.com/uploads/2/6/8/6/26862325/estudosde… · (Mesquita de Omar); ... Restauro” (Tomar, 6 e 7 novembro

Programa da Unidade Curricular

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa Alameda da Universidade 1600-214 Lisboa Telefone: +351 217 920 000 | Fax: +351 217 960 063 | E-mail: [email protected]

PEREIRA, Paulo, , 2003. De Aurea Aetate. O Coro do Convento de Cristo em Tomar e a simbólica manuelina, Lisboa, IPPAR. PIEPER, Jan et al., 2003. Jerusalemskirchen. Mittelalterliche kleinarchitekturen nach dem modell des Heiligen Grabes, Aachen, Fakultät für Architektur. PONTE, Salete, Rui FERREIRA e Judite MIRANDA, 2001. “Intervenção arqueológica no Castelo de Tomar”, Isabel Fernandes (ed.), Mil Anos de Fortificações na Península Ibérica e no Magreb (500-1500). Actas do simpósio internacional sobre castelos, Lisboa, Colibri, pp. 423-438. QUINTANILLA MARTÍNEZ, Emilio, 2005. “Aproximación al Arte de las Órdenes Ierosolimitanas en el Reino de Navarra”, As Ordens Militares e as Ordens de Cavalaria na Construção do Mundo Ocidental. Actas do IV encontro sobre ordens militares, Palmela, Colibri, pp. 1013-1034. RABBAT, Nasser, 1989. “The Meaning of the Umayyad Dome of the Rock”, Muqarnas, vol. 6, pp. 12-21. REAL, Manuel Luís, 1974. A Arte Românica de Coimbra (Novos Dados – Novas Hipóteses), 2 vols., dissertação de Licenciatura em História apresentada à Faculdade de Letras do Porto. ----------, 1986. «La sculpture figurative dans l’art roman du Portugal», in Gerhard Graf (dir.), Portugal Roman, vol. I, s.l., Zodiaque, pp. 33-74. RILEY-SMITH, J. (ed.), 1999. The Oxford History of the Crusades, Oxford University Press. STOKSTAD, Marilyn, 2005. Medieval Castles, London, Greenwood Press. TURNBULL, Stephen; DENNIS, Peter, 2004. Crusader Castles of the Teutonic Knights (2). The Stone Castles of Latvia and Estonia. 1185-1560, Oxford, Osprey Publishing. VALLE PÉREZ, Xosé e Jorge RODRIGUES (eds.), 2001. El Arte Romanico en Galicia y Portugal. A Arte Românica em Portugal e Galiza, s. l., Fundación Pedro Barrié de la Maza / Fundação Calouste Gulbenkian. VALLOR PIECHOTTA, Magdalena, 2001. “Las fortificaciones de Sevilla”, Isabel Fernandes (ed.), Mil Anos de Fortificações na Península Ibérica e no Magreb (500-1500). Actas do simpósio internacional sobre castelos, Lisboa, Colibri, pp. 319-324.

Critérios de avaliação:

A leccionação desta unidade curricular assenta em aulas teóricas e teórico/práticas apoiadas em elementos iconográficos, análise de textos, trabalhos em grupo, leituras e trabalhos individuais, apresentação e discussão de matérias resultantes daqueles trabalhos. A avaliação consiste na participação oral (25%) e na realização de um trabalho de investigação (75%). Prazo de entrega do trabalho escrito: dia 23 de Janeiro de 2015. Discussão e apresentação do trabalho: 20/02/2015. O limite máximo de cada trabalho é de 4.000 palavras (c.12 páginas).

Horário de atendimento aos alunos:

Dada a dificuldade em encontrar um tempo fixo que convenha a todos os alunos, o acompanhamento e atendimento será marcado caso a caso para pequenos grupos e casos individuais. No entanto, qualquer esclarecimento pode ser pedido ao docente

Page 6: Programa da Unidade Curricular - Prof. Luís Urbano Afonsoluisurbanoafonso.weebly.com/uploads/2/6/8/6/26862325/estudosde… · (Mesquita de Omar); ... Restauro” (Tomar, 6 e 7 novembro

Programa da Unidade Curricular

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa Alameda da Universidade 1600-214 Lisboa Telefone: +351 217 920 000 | Fax: +351 217 960 063 | E-mail: [email protected]

por e-mail.

Requisitos para inscrição na U.C.:

Nenhum.

Observações:

Este seminário é dado em colaboração com o Professor Doutor José Varandas (FLUL).

Page 7: Programa da Unidade Curricular - Prof. Luís Urbano Afonsoluisurbanoafonso.weebly.com/uploads/2/6/8/6/26862325/estudosde… · (Mesquita de Omar); ... Restauro” (Tomar, 6 e 7 novembro

Programa da Unidade Curricular

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa Alameda da Universidade 1600-214 Lisboa Telefone: +351 217 920 000 | Fax: +351 217 960 063 | E-mail: [email protected]

Course Unit: STUDIES OF MEDIEVAL ART MILITARY ARCHITECTURE: ROMANESQUE

ECTS: 12

Timetable: 3 hours/week

Academic year: 2014/2015

Semester(s): 2nd semester

Professor (s): LUÍS Urbano AFONSO JOSÉ Manuel Henriques VARANDAS

Learning objectives:

It is intended to provide students with a coherent overview of the creation, development and evolution of the military architecture of the Romanesque period and its importance in the dynamics of the Middle Ages, seen against the background of the formation of Portuguese nationality and in a compared history process with Northern Europe and the Mediterranean space.

Curriculum content:

1. Introduction • Objectives of the seminar. • Definition of the respective work themes and planning. MILITARY ARCHITECTURE (ROMANESQUE). GENERAL 2. Transitions • Defensive towers, motte’s and feudal castles: antecedents. • A typology of non-romanesque castles: single towers and «condal» castles. • Introduction to the study of military architecture in the Romanesque period. • Saracen fortifications: a Mediterranean perspective. • The Romanesque castle as a new paradigm. 3. Morphology • The Romanesque castle: a passive defense unit. • The Romanesque castle: a space for command. • The Romanesque castle: social and political organizer. • The Romanesque castle: a military process. 4. The construction of a Romanesque castle • Planning and strategy. • The integration of a 'network' defensive system. • Walls, doors, towers and other defensive elements. • Resist the harassment: the main function.

Page 8: Programa da Unidade Curricular - Prof. Luís Urbano Afonsoluisurbanoafonso.weebly.com/uploads/2/6/8/6/26862325/estudosde… · (Mesquita de Omar); ... Restauro” (Tomar, 6 e 7 novembro

Programa da Unidade Curricular

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa Alameda da Universidade 1600-214 Lisboa Telefone: +351 217 920 000 | Fax: +351 217 960 063 | E-mail: [email protected]

A CASE STUDY. THE CASTLE AND THE ROUNDABOUT OF TOMAR. 5. The Castle of Tomar • The pre-Romanesque antecedents of the fortress of Tomar. • The strength of Tomar and the military architecture of the Templars in Portugal in the twelfth century. • The Roundabout inside the castle of Tomar: the innovations of military architecture (walls with alambores, the donjon); the integration of the Roundabout in the defensive system of the fortress of Tomar. • Comparisons with the military architecture of the crusaders in the Holy Land. • Comparisons with the Norman military architecture of the twelfth century. 6 The Roundabout of Tomar in the Romanesque period: Symbolic dimension • The specificity of buildings with a centralized plant: spaces of death and resurrection, baptisteries and mausoleums. • Links to Jerusalem: the Temple and the Pseudo-Solomon's Temple (Mosque of Omar); Roundabout of the Holy Sepulchre. • Connections to Canterbury: the international impact of the martyrdom of St Thomas Beckett; Roundabout's dedication and burial spaces of Canterbury Cathedral (Corona Chapel and the martyrium). 7 The Roundabout in the Romanesque period: Iberian parallels • Analysis of Iberian medieval buildings with centralized plant: churches and towers. Christian buildings: Vera Cruz in Segovia, Santa Maria de Eunate, Holy Sepulchre of Torres del Río, Tower Quinária (Coimbra, D. Sancho I) Islamic buildings: Torre del Oro (Seville), Tower Espantaperro (Badajoz), the polygonal towers of Elvas. 8 The Roundabout in the Romanesque period: The national dimension • Constructive steps: historical information and iconography of the monument; interpretation of the timing of the building from the analysis of the walls and interpretation of survey abbreviations. • The building built in the Romanesque Coimbra: the data revealed by the abbreviations; the model of the facade and the similarities with the Coimbra Cathedral and the church of St. Christopher of Coimbra (and to a lesser degree, with the church of S. Salvador de Coimbra, Leiria and S. Pedro de St ª Maria de Torres Vedras ); the comparative study of the capitals. • The specificity of the building: differences in relation to the longitudinal churches and the consequences on the liturgy and functionality of the interior space. They will be held the following academic activities: 9 Participation in the conference "Charola Convent of Christ: History and Restoration" (Tomar, 6 and 7 November 2014), including a study visit to the Castle of Tomar and the Convent of Christ. 10. Study visit to the Castle of Lisbon

Bibliography:

AFONSO, Luís U., 2009. A Pintura Mural Portuguesa entre o Gótico Internacional e o

Page 9: Programa da Unidade Curricular - Prof. Luís Urbano Afonsoluisurbanoafonso.weebly.com/uploads/2/6/8/6/26862325/estudosde… · (Mesquita de Omar); ... Restauro” (Tomar, 6 e 7 novembro

Programa da Unidade Curricular

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa Alameda da Universidade 1600-214 Lisboa Telefone: +351 217 920 000 | Fax: +351 217 960 063 | E-mail: [email protected]

Fim do Renascimento. Formas, significados, funções, 2 vols., Lisboa, F. C. Gulbenkian. ----------, 2014. “A Rotunda do Convento de Cristo: a etapa românica”. In AAVV. – A Charola do Convento de Cristo: História e Restauro, Lisboa, DGPC (no prelo). ----------, 2014a. “De Rotunda a Charola: a etapa manuelina”. In AAVV. – A Charola do Convento de Cristo: História e Restauro, Lisboa, DGPC (no prelo) ALARCÃO, Jorge, 2008 (ed.). Coimbra, a montagem do cenário urbano, Coimbra, Imprensa da Universidade de Coimbra. ALMEIDA, Carlos F., 2001. História da Arte em Portugal, vol. I, O Românico, Lisboa, Presença. ALMEIDA, Carlos F. e Mário BARROCA, 2002. História da Arte em Portugal, vol. 2, O Gótico, Lisboa, Presença. BARROCA, Mário, 1990-91. “Do castelo da Reconquista ao castelo românico (sécs. IX-XII”, Portugália, vols. XI-XII, pp. 89-136. ----------, Mário, 1996-97. “A Ordem do Templo e a Arquitectura Militar Portuguesa no Século XII”, Portugália, vols. XVII-XVIII, pp. 171-209. ----------, 2000. Epigrafia Medieval Portuguesa (862-1422), 3 vols., Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian. ----------, 2001. “Castelos românicos portugueses (séc. XII e XIII)”, in Xosé C. Valle Pérez e Jorge Rodrigues (cords.), El Arte Románico en Galicia y Portugal / A Arte Românica em Portugal e Galiza, s. l, Fundación Pedro B. Maza / Fundação C. Gulbenkian, pp. 88-111. ----------, 2001a. “Os castelos das ordens militares em Portugal (sécs. XII a XIV)”, Isabel Fernandes (ed.), Mil Anos de Fortificações na Península Ibérica e no Magreb (500-1500). Actas do simpósio internacional sobre castelos, Lisboa, Colibri, pp. 535-548. ----------, 2003. “Arquitectura militar”, J. Mattoso (cord.), Nova História Militar de Portugal, vol. 1, s. l. Círculo de Leitores, pp. 95-121. BATATA, Carlos, 1997. As Origens de Tomar. Carta Arqueológica do Concelho, Tomar, Centro de Estudos e Protecção do Património da Região de Tomar. ----------, 2010. “A presença islâmica no Médio Tejo”, Zahara, 15 (2010), pp. 72-76. BOAS, Adrian, 2001. Jerusalem in the Time of the Crusades. Society, landscape and art in the Holy City under Frankish rule, Routledge, London. COWPER, Marcus; DENNIS, Peter, 2006. Cathar Castles. Fortresses of the Albigensian Crusade 1209-1300, Oxford, Osprey Publishing. CUSTÓDIO, Jorge, 2009. "Renascença" Artística e Práticas de Conservação e Restauro Arquitectónico em Portugal durante a 1ª República, dissertação de doutoramento em Arquitectura apresentada à Universidade de Évora. CONDE, Manuel, 1996. Tomar Medieval. O espaço e os homens, Cascais, Patrimonia Historica. CORREIA, Fernando B., 2001. “O sistema defensivo de Elvas Islâmica”, Isabel Fernandes (ed.), Mil Anos de Fortificações na Península Ibérica e no Magreb (500-1500). Actas do simpósio internacional sobre castelos, Lisboa, Colibri, pp. 357-367. DIAS, Ana Carvalho, 2012. “O Castelo dos templários e o Convento de Cristo à luz das recentes escavações arqueológicas”, in J. Carreiras e G. Vairo (eds.), Atas do I

Page 10: Programa da Unidade Curricular - Prof. Luís Urbano Afonsoluisurbanoafonso.weebly.com/uploads/2/6/8/6/26862325/estudosde… · (Mesquita de Omar); ... Restauro” (Tomar, 6 e 7 novembro

Programa da Unidade Curricular

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa Alameda da Universidade 1600-214 Lisboa Telefone: +351 217 920 000 | Fax: +351 217 960 063 | E-mail: [email protected]

Colóquio Internacional Cister, os Templários e a Ordem de Cristo. Da Ordem do Templo à Ordem de Cristo: os anos da transição, Tomar, IPT, pp. 301-322. DIAS, Pedro (ed.), 1979. Visitações da Ordem de Cristo de 1507 a 1510. Aspectos Artísticos, Coimbra, IHA/FLUC. FRANKL, Paul e Paul CROSSLEY (revisor), 2000. Gothic Architecture, New Haven e Londres, Yale University Press (1ª ed. P. Frankl, 1962). GRABAR, Oleg, 2000. La Formación del Arte Islámico, 8ª ed., Madrid, Cátedra. GRAÇA, Luís Maria, 1994. O Castelo dos Templários de Tomar, s. l., Elo. GRAF, Gerhard et al., 1986-87. Portugal Roman, 2 vols., s. l., Zodiaque. GRAVETT, Christopher; HOOK, 2003. Adam, Norman Stone Castles (1): the British Isles. 1066-1216, Oxford, Osprey Publishing. ----------, 2004. Norman Stone Castles (2): Europe. 950-1204, Oxford, Osprey Publishing. KRAUTHEIMER, Richard, 1942. «Introduction to an “Iconography of Mediaeval Architecture”», Journal of the Warburg and Courtauld Institutes, vol. V, pp. 1-33. LAMBERT, Elie, 1940. “Remarques sur le plan des églises abbatiales de Tomar et Batalha”, Congresso do Mundo Portugês, vol. II, Lisboa, pp. 588-602. LAVELLE, Ryan, 2003. Fortifications in Wessex c. 800-1066, Oxford, Osprey Publishing. MACHADO, F. Lacerda, 1936. O Castelo dos Templários (origem da cidade de Tomar), Tomar, Comissão de Iniciativa e Turismo de Tomar. MONTEIRO, J. Gouveia, 1999. Os Castelos Portugueses dos Finais da Idade Média. Presença, Perfil, Conservação, Vigilância e Comando, Lisboa, Colibri. MONTEIRO, J. G. e M. L. PONTES, 2002. Castelos Portugueses, Lisboa, IPPAR. MURRAY, A. (ed.), 2006. The Crusades. An Encyclopedia, Santa Barbara, ABC-CLIO. NICOLLE, David; HOOK, Adam, 2008. Saracen Strongholds. AD 630-1050. The Middle East and Central Asia, Oxford, Osprey Publishing. ----------, 2007, Crusader Castles in Cyprus, Greece and the Aegean. 1191-1571, Oxford, Osprey Publishing. OLIVEIRA, Nuno Villamariz, 2010. Os Castelos Templários em Portugal. 1120-1314, Lisboa, Ésquilo. OUSTERHOUT, Robert, 1989. “Rebuilding the Temple: Constantine Monomachus and the Holy Sepulcre”, Journal of the Society of Architectural Historians, vol. 48, n. 1, pp. 66-78. ----------, 1990. “The Temple, the Sepulchre, and the Martyrion of the Savior”, Gesta, vol. 29, n. 1, pp. 44-53. ----------, 2003. “Architecture as Relic and the Construction of Sanctity: the stones of the Holy Sepulchre”, Journal of the Society of Architectural Historians, vol. 62, n. 1, pp. 4-23. PEREIRA, Paulo, , 2003. De Aurea Aetate. O Coro do Convento de Cristo em Tomar e a simbólica manuelina, Lisboa, IPPAR. PIEPER, Jan et al., 2003. Jerusalemskirchen. Mittelalterliche kleinarchitekturen nach dem modell des Heiligen Grabes, Aachen, Fakultät für Architektur. PONTE, Salete, Rui FERREIRA e Judite MIRANDA, 2001. “Intervenção arqueológica no Castelo de Tomar”, Isabel Fernandes (ed.), Mil Anos de Fortificações na Península

Page 11: Programa da Unidade Curricular - Prof. Luís Urbano Afonsoluisurbanoafonso.weebly.com/uploads/2/6/8/6/26862325/estudosde… · (Mesquita de Omar); ... Restauro” (Tomar, 6 e 7 novembro

Programa da Unidade Curricular

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa Alameda da Universidade 1600-214 Lisboa Telefone: +351 217 920 000 | Fax: +351 217 960 063 | E-mail: [email protected]

Ibérica e no Magreb (500-1500). Actas do simpósio internacional sobre castelos, Lisboa, Colibri, pp. 423-438. QUINTANILLA MARTÍNEZ, Emilio, 2005. “Aproximación al Arte de las Órdenes Ierosolimitanas en el Reino de Navarra”, As Ordens Militares e as Ordens de Cavalaria na Construção do Mundo Ocidental. Actas do IV encontro sobre ordens militares, Palmela, Colibri, pp. 1013-1034. RABBAT, Nasser, 1989. “The Meaning of the Umayyad Dome of the Rock”, Muqarnas, vol. 6, pp. 12-21. REAL, Manuel Luís, 1974. A Arte Românica de Coimbra (Novos Dados – Novas Hipóteses), 2 vols., dissertação de Licenciatura em História apresentada à Faculdade de Letras do Porto. ----------, 1986. «La sculpture figurative dans l’art roman du Portugal», in Gerhard Graf (dir.), Portugal Roman, vol. I, s.l., Zodiaque, pp. 33-74. RILEY-SMITH, J. (ed.), 1999. The Oxford History of the Crusades, Oxford University Press. STOKSTAD, Marilyn, 2005. Medieval Castles, London, Greenwood Press. TURNBULL, Stephen; DENNIS, Peter, 2004. Crusader Castles of the Teutonic Knights (2). The Stone Castles of Latvia and Estonia. 1185-1560, Oxford, Osprey Publishing. VALLE PÉREZ, Xosé e Jorge RODRIGUES (eds.), 2001. El Arte Romanico en Galicia y Portugal. A Arte Românica em Portugal e Galiza, s. l., Fundación Pedro Barrié de la Maza / Fundação Calouste Gulbenkian. VALLOR PIECHOTTA, Magdalena, 2001. “Las fortificaciones de Sevilla”, Isabel Fernandes (ed.), Mil Anos de Fortificações na Península Ibérica e no Magreb (500-1500). Actas do simpósio internacional sobre castelos, Lisboa, Colibri, pp. 319-324.

Assessment criteria:

The teaching of this course is based on theoretical and theoretical-practical classes, supported by iconographic elements, analysis of contemporary texts, group work, readings and individual work, with the presentation and discussion of matters arising from those works. The evaluation consists in oral participation (25%) and a realization of a paper (75%). The deadline for submission of the written work is: 23/01/2015. The discussion and presentation of that paper: 20/02/2015. The ceiling for the paper is 4,000 words (c.12 pages).

Student support service - timetable

Given the difficulty in finding a fixed time that suits all students, monitoring and attendance will be appointed for small groups and individual cases. However, any question can be asked to the teacher by email.

Admission requirements to the C. U.:

No requirement is needed.

Observations:

Page 12: Programa da Unidade Curricular - Prof. Luís Urbano Afonsoluisurbanoafonso.weebly.com/uploads/2/6/8/6/26862325/estudosde… · (Mesquita de Omar); ... Restauro” (Tomar, 6 e 7 novembro

Programa da Unidade Curricular

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa Alameda da Universidade 1600-214 Lisboa Telefone: +351 217 920 000 | Fax: +351 217 960 063 | E-mail: [email protected]

This seminar is given in collaboration with Professor Amilcar Guerra (FLUL)