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P Md Promover a Mudança Bolonha, ECTS, Descritores de Dublin Instituto Politécnico da Guarda Instituto Politécnico da Guarda 7 de Janeiro de 2010 Luis Carlos Carrilho Gonçalves Universidade da Beira Interior Universidade da Beira Interior

Promover a MdM udança Bolonha, ECTS, Descritores de Dublin · Bolonha, ECTS, Descritores de ... 07‐01‐2010 Universidade da Beira Interior 16 ... 07‐01‐2010 Universidade da

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P M dPromover a Mudança

Bolonha, ECTS, Descritores de , ,Dublin

Instituto Politécnico da GuardaInstituto  Politécnico da Guarda7 de Janeiro de 2010

Luis Carlos Carrilho GonçalvesUniversidade da Beira InteriorUniversidade da Beira Interior

1 O P d B l h1 – O Processo de BolonhaO que é? Qual a evolução? Onde se pretende chegar em 2010? E em 2020?E em 2020?

1.1 ‐ O que é o processo de Bolonha ?

O processo de Bolonha inicia‐se com duas declarações de intenção:

• Declaração da Sorbonne (Maio de 1998), assinada pelos 4Ministros da Educação (Alemanha, França, Itália e Reino Unido), visa:

– a criação de um espaço europeu aberto de ensino superiora criação de um espaço europeu aberto de ensino superior– a adopção do sistema de créditos europeu – ECTS– harmonização progressiva dos graus e ciclos de estudo no ensinosuperiorsuperior.

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1.1 - O que é o processo de Bolonha ?

• Declaração de Bolonha (19 de Junho de 1999), assinada por 29 Ministros da Educação de países europeus, visa:

– a criação de um espaço europeu de ensino superior– impulsionar a reforma do sistema de ensino superior com vista a uma convergência europeiag p– compatibilidade e comparabilidade de graus académicos– sistema de ensino superior baseado em 2 ciclos, 1º ciclo de graduação (mínimo de 3 anos) e 2º ciclo de pós‐graduação (graus de Mestre e(mínimo de 3 anos) e 2  ciclo de pós graduação (graus de Mestre e Doutor). Mais tarde define‐se um 3º ciclo para o grau de Doutor– implantação do sistema de crédito europeu – ECTSatingir níveis de qualidade comparáveis– atingir níveis de qualidade comparáveis.

Questões – 1 – Que objectivo geral poderá estar subjacente?

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j g p j

1.2 ‐ Qual a evolução do processo de Bolonha?

Desde a declaração de Bolonha de 1999, o processo começou a organizar‐sepor país e ao nível de grupos da EU e de outras organizações do ensinosuperior com dimensão europeia evoluindo nas especificações:superior com dimensão europeia, evoluindo nas especificações:Convenção de Salamanca (29 e 30 de Março de 2001)‐ realização do espaço europeu de ensino superior até 2010‐manutenção da autonomia universitária‐ implantar mecanismos de garantia da qualidade para o efectivofuncionamento da área europeia de ensino superiorfuncionamento da área europeia de ensino superior‐ necessidade de ajustamentos dos programas de formação de duraçãomuito longa; curricula mais flexíveisavaliação e acreditação de formações‐ avaliação e acreditação de formações

‐reconhecimento dos direitos, necessidades e deveres dos estudantes

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1.2 ‐ Qual a evolução do processo de Bolonha?Declaração de Praga (Maio de 2001)

‐adesão de mais países à declaração de Bolonha (33)importância da aprendizagem ao longo da vida (LLL) e ERASMUS‐importância da aprendizagem ao longo da vida (LLL) e ERASMUS‐ quality assurance/ Garantia da qualidade em processos de acreditação ede certificação de formações

i id d i i id d d i i i à‐ atractividade e competitividade do ensino superior europeu; apoio àcolaboração transnacional‐ ECTS em todos os graus e formações e suplemento ao diplomaf b b l d d b l d d‐ forte consenso nos objectivos comuns: mobilidade, empregabilidade,

compatibilidade, competitividade, matérias nucleares, ...‐ atenção especial para os graus de licenciado/bacharel e mestre

Questões2 – Avanços significativos relativamente a 1999?3 – Qual a razão do ponto sobre Quality Assurance

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(Garantia da Qualidade)?

1.2 ‐ Qual a evolução do processo de Bolonha?

Convenção de Graz (Maio de 2003)‐prosseguir o processo de Bolonha com as Universidades/IES no centro dareforma‐as IES devem manter‐se como uma responsabilidade pública‐ consolidar a investigação como parte integral do ensino superior na Europaconsolidar a investigação como parte integral do ensino superior na Europa‐melhorar a qualidade académica das Universidades construindoinstituições fortesimpulsionar a mobilidade e a dimensão social do Processo de Bolonha‐ impulsionar a mobilidade e a dimensão social do Processo de Bolonha

‐ desenvolvimento de uma política‐quadro para a Europa em QualityAssurance

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1.2 ‐ Qual a evolução do processo de Bolonha?

Declaração de Berlim (Setembro de 2003)

ti t d d i i 2010‐ concretizar a meta do espaço de ensino superior europeu em 2010‐ diminuição das desigualdades no acesso ao ensino superior‐ aplicar a agenda de Lisboa no sentido de a Europa ser

“the most competitive economic and dynamic knowledge‐based economy in the world,capable of sustainable economic growth with more and better jobs and greater social cohesion”

‐ ligação cada vez mais forte entre investigação e o ensino nasIESIES‐ preservar as riquezas culturais e a diversidade linguística baseadas nastradições‐ ligar as instituições nacionais e europeias em rede‐ publicação europeia de normas, procedimentos e de um guia padrão paraaplicação de políticas de Quality Assurance (ENQA)

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aplicação de políticas de Quality Assurance (ENQA)

1.2 ‐ Qual a evolução do processo de Bolonha?Declaração de Berlim (Setembro de 2003) contDeclaração de Berlim (Setembro de 2003) – cont.‐ os graus do 1º e do 2º ciclos devem ter diferentes orientações e váriosperfis para assegurar as necessidades do mercado de trabalho

d b l d d d d f é‐ aumento da mobilidade de estudantes, professores e técnicos‐ aplicar de modo genuíno o sistema ECTS‐ ratificação por todos os países europeus da Convenção de Lisboa dereconhecimento de graus‐ compromisso real entre as IES, o processo de Bolonha e os Estudantes‐ criar mais oportunidades para todos aqueles que pretendem seguirp p q q p gsistemas de aprendizagem ao longo da vida (LLL)‐ criação de grupo de seguimento e de acompanhamento (follow‐up group)do processo de Bolonhado processo de Bolonha

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Questão 4 – Que avanços são de salientar?

1.2 ‐ Qual a evolução do processo de Bolonha?Convenção de Glasgow (Abril de 2005)‐ IES devem ser fortes e criativas de modo a gerarem uma economia e sociedade doconhecimento‐ as missões das IES devem ser múltiplas – formação, criação, avaliação, disseminação,inovação, exploração do conhecimento,…‐ refocagem do processo de Bolonha até 2010 – quadros legislativos, recursosfinanceiros, sustentabilidade, novos métodos, reestruturação de carreiras profissionais,ensino‐aprendizagem centrados no estudante, acesso ao ensino superior, mobilidadeeuropeia, harmonização de calendários escolares, dimensão europeia‐ promover e aumentar a investigação e a inovaçãopromover e aumentar a investigação e a inovação‐ financiamento adequado das Universidades/IES para cumprirem as missõesmúltiplas‐ diversificação das fontes de recursos financeirosdiversificação das fontes de recursos financeiros‐ o ensino superior e a investigação são áreas de investimento futuro

Questão 5 ‐ Quais os temas que aparecem pela

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Questão 5  Quais os temas que aparecem pela primeira vez referenciados?

1.2 ‐ Qual a evolução do processo de Bolonha?

S i á i d G d S i t d P d B l hSeminário do Grupo de Seguimento do Processo de Bolonha(Bologna Process Follow‐up Seminar – Riga, Janeiro de 2007)

‐ reconhecimento das qualificações obtidas em períodos de estudo no estrangeiro‐ adopção de sistemas funcionais e facilmente compreensíveis dos sistemas de educaçãopç p çe formação‐ expandir, numa base voluntária, o processo de Bolonha com outras Universidades deoutras partes do mundo‐ desenvolvimento de formas de reconhecimento e certificação de outras formações ‐APEL (accreditation of prior experiential learning) e APL (accreditation of prior learning)‐ implementação de sistemas de cultura, controlo e garantia da qualidade de formaçõesnas Universidades)IES e sua verificação através de agências de avaliação e garantia danas Universidades)IES e sua verificação através de agências de avaliação e garantia daqualidade‐ sendo o reconhecimento das formações da responsabilidade das IES, os seus sistemasde ensino‐aprendizagem‐avaliação devem ser claros e transparentesde e s o ap e d age a a ação de e se c a os e t a spa e tes

Questão 6 Qual o sentido de alargamento do processo de Bolonha?

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Questão 6 – Qual o sentido de alargamento do processo de Bolonha?

1.2 ‐ Qual a evolução do processo de Bolonha?1.2  Qual a evolução do processo de Bolonha?

Declaração de Lisboa (Abril de 2007)‐ IES fortes inseridas e dinamizadoras na sociedade do conhecimento‐ IES fortes, inseridas e dinamizadoras na sociedade do conhecimento,diversificadas na formação, autónomas e inclusivas com a sociedade‐ Construção do espaço de ensino superior europeu, refocagem dosbj ti h i t ã t d t li ã l d i tobjectivos chave, mais atenção ao estudante, aplicação real do sistema

ECTS, melhor ambiente de suporte à aprendizagem, reajustar os curriculapara a empregabilidade, formação ao longo da vida (LLL)‐ Internacionalizar mais os processos de ensino‐aprendizagem, formação einvestigação, Bologna Trademark‐ Promover de forma real a investigação e a inovação, ligar ensino‐investigação, melhor cooperação Escola‐EmpresaConvenção de Londres (Maio de 2007)… / …/

Questão 6 Qual o sentido de alargamento do processo de Bolonha?

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Questão 6 – Qual o sentido de alargamento do processo de Bolonha?

Pausa

Onde se pretende chegar em 2010 e seguintes?

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1.3 - Onde se pretende chegar em 2010 e seguintes?

• Espaço de ensino superior europeu estruturado em três ciclos

• Respeito pela autonomia institucional e pela diversidadeRespeito pela autonomia institucional e pela diversidade

• Harmonização, compatibilidade e comparabilidade de graus académicos

• Qualidade e níveis quantitativos comparáveisQualidade e níveis quantitativos comparáveis

• Mobilidades e empregabilidade de estudantes, professores, investigadorese técnicos

• Aprendizagem ao longo da vida (Lifelong Learning ‐ LLL)

• Qualidade e Financiamento para IES Fortes

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1.3 - Onde se pretende chegar em 2010 e seguintes?

• Cultura da qualidade (Quality Culture) nas Universidades (auto‐avaliação,…)• Garantia e controlo da qualidade (Quality Assurance) via responsabilidadeperante a comunidade e os parceiros (stakeholders)

• Regime de medida das cargas de trabalho da educação e da formação via ECTS

Fi i d d á l d IES l i Públi d E d• Financiamento adequado e sustentável das IES pela via Pública e do Estado ediversificação das fontes dos recursos financeiros

• Desenvolvimento de processos nacionais de registo e acreditação de formaçõesp g ç çsuperiores e de formações pós‐secundárias

• Desenvolvimento de formações mais curtas para entrada mais cedo nomercado de trabalho com base na estrutura de dois ciclos (espaço de ensinomercado de trabalho com base na estrutura de dois ciclos (espaço de ensinosuperior europeu estruturado em dois ciclos)

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1.3 - Onde se pretende chegar em 2010 e seguintes?• Envolvimento dos estudantes e estruturas associativas visando um melhorcompromisso entre IES e estudantes

• Atractividade do Ensino Superior EuropeuAtractividade do Ensino Superior Europeu

• Alargamento das missões da Universidade/IES – criação, avaliação, disseminação, exploração doconhecimento, formação, cooperação, competição, sociedade, globalização, profissionalização, investigação, start‐up, …

Si bi i ti t i i i ti ã i ã• Simbiose mais cooperativa entre o ensino superior, a investigação e a inovação

• Ensino Superior e Investigação como áreas de investimento actual e futuro

• Desenvolvimentos institucionais de culturas da qualidade intrínsecas às IES – comoDesenvolvimentos institucionais de culturas da qualidade intrínsecas às IES comofazer e desenvolver

• Desenvolvimento fora das Instituições de agências ou associações profissionais pararealizarem o controlo da qualidade da educação superior formação investigaçãorealizarem o controlo da qualidade da educação superior, formação, investigação,organização, estrutura, funcionamento, …, da IES

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1.3 - Onde se pretende chegar em 2010 e seguintes?• Financiamento mais adequado das IES, com sustentabilidade via financiamento público.Evolução para a diversificação das fontes de recursos financeiros

• Entrosamento dos princípios e objectivos da Agenda de Lisboa com o Processo deBolonha na criação da sociedade e economia do conhecimento na Europaç p

• Refocagem do Processo de Bolonha versus sustentabilidade, alargamento do acesso aoEnsino Superior, calendários escolares e académicos, criação da European Research Area(ERA)( )

• Investimento programático e contractualizado em função de metas a atingir

• Desenvolvimento de políticas nacionais para registo e acreditação de formaçõesi b ité i d it ã i t i l d id t d t dsuperiores com base em critérios de aceitação internacional, devidamente adaptados ao

país

• Operacionalizar formações curtas para o mercado de trabalho dentro da estrutura dei i d d i i l bé i f ã ó dá iensino superior de dois ciclos e também via formação pós‐secundária

Questão 7 – Em Portugal o processo de

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Questão 7  Em Portugal o processo deBolonha está a evoluir neste sentido?

Pausa

Implementar Bolonha nas Universidades – TRENDS IVImplementar Bolonha nas Universidades TRENDS IV

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2 – Implementar Bolonha nas UniversidadesFactores de Sucesso, Desafios Sistémicos e Desafios Futuros (TRENDS IV)

F t d SFactores de Sucesso(o sucesso é definido em termos da realização dos objectivos das reformas de Bolonha)

• Relação necessária com outro tipo de reformas das Instituições Universitáriasç p ç

• Conhecimento institucional de problemas, i.e., directivas de cima para baixo(top‐down) são oportunidades para rever e reformar de baixo para cima(bottom up)(bottom‐up)

• Forte comunicação através da Instituição determina uma liderança consultivae mais persuasiva

• Balanço apropriado entre os sistemas nacionais de coordenação regulação e aautonomia institucional

• Tempo para ajustar e afinar os sistemas de educação e formação• Tempo para ajustar e afinar os sistemas de educação e formação

• Necessidade de maior suporte financeiro a nível nacional

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2 – Implementar Bolonha nas UniversidadesFactores de Sucesso, Desafios Sistémicos e Desafios Futuros (TRENDS IV)

Desafios Sistémicos(oportunidades que devem operar como um sistema)

• Movimento no sentido do ensino‐aprendizagem ser cada vez maiscentrado e autónomo no estudante

• Movimento na direcção de programas mais compactos

• A “mancha” de diferenciação entre Universidades e outras Instituições deensino superiorensino superior

• Reformulação do sistema e estado de financiamento das Universidades

• Instituições de Ensino Superior mais fortes para a Europa• Instituições de Ensino Superior mais fortes para a Europa

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2 – Implementar Bolonha nas UniversidadesFactores de Sucesso, Desafios Sistémicos e Desafios Futuros (TRENDS IV)Desafios Futuros(oportunidades com resultados depois)

• Benefícios futuros das Universidades por motivo de uma coordenação e capacidadeBenefícios futuros das Universidades por motivo de uma coordenação e capacidadede comunicação mais fortes

• Necessidade de haver tempo suficiente para ajustamentos e adaptações às novasrealidadesrealidades

• Aumento da autonomia institucional para que o processo de Bolonha se expanda

• Maior suporte financeiro dos governos de modo a expressarem o seu compromissop g p pcom as mudanças

• Aumento da procura das formações de ensino superior no médio prazo

b l d d d õ b f d d f ã d f l• Possibilidades de as Instituições beneficiarem de uma redefinição do seu perfilatravés de sistemas de cooperação e de criação de interfaces

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Questão 8 – Podemos considerar que estamos perante a mesma visão global?

A questão central do processo de Bolonha é oA questão central do processo de Bolonha é oda mudança de paradigma de ensino de ummodelo passivo, baseado na aquisição deconhecimentos, para um modelo baseado nodesenvolvimento de competências gerais –instrumentais interpessoais e sistémicas einstrumentais, interpessoais e sistémicas – ede natureza específica, associadas à área deformação e onde as componentesformação e onde as componentesexperimental/campo/atelier e de projectodesempenham um papel importante (DL nº74/2006).

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3 – As Operações e Ferramentaspara o Processo de Bolonha

3 1 O calendário escolar3.1 – O calendário escolar

• Representa o conjunto de actividades desenvolvidas ao longo de um anol ti 2 t (40 ) l i t d flectivo ou 2 semestres (40 semanas) com o envolvimento de professores,estudantes e funcionários

• Tendencialmente o calendário escolar agrupa os períodos de ensino‐aprendizagem, de avaliação e de férias escolares

Questão 9 – O actual calendário escolarvai no sentido de aplicar Bolonha?

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vai no sentido de aplicar Bolonha?

3 – As Operações e Ferramentaspara o Processo de Bolonha

3.2 – O plano de estudos do curso

• Conjunto organizado de unidades curriculares em que um estudante deveser aprovado para obter um grau académico, concluir um curso nãoconferente de grau ou reunir uma parte das condições para obtenção de umdeterminado grau académicog

3.3 – As unidades curriculares do curso

Sã id d d i bj ti d f ã ó i ã• São as unidades de ensino com objectivos de formação próprios que sãoobjecto de inscrição administrativa e de avaliação traduzida numaclassificação final

• As unidades curriculares têm conteúdos programáticos, definem osobjectivos/resultados da aprendizagem (learning outcomes) e são expressasem créditos curriculares ECTS

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em créditos curriculares ECTS

3 4 O Si t ECTS3.4 – O Sistema ECTS

3 4 1 Os Créditos3.4.1 – Os Créditos

• Crédito constitui a unidade de medida do trabalho do estudante sob todasas formas, designadamente, sessões de ensino de natureza colectiva, sessõesde orientação pessoal de natureza tutorial, estágio, projectos, trabalhos decampo estudo e avaliaçãocampo, estudo e avaliação

• Os créditos de uma unidade curricular são proporcionais ao volume detrabalho que um estudante deve realizar de modo a cumprir os resultadostrabalho que um estudante deve realizar de modo a cumprir os resultadosda aprendizagem adquirindo os conhecimentos, as competências, acompreensão das matérias, as habilidades e atitude, definidas para a

id d i lunidade curricular

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3.4 – O Sistema ECTS

3.4.2 ‐ Características da Aplicação do Sistema ECTS

‐ A sequencialidade do ensino, aprendizagem e avaliação

‐ A presença efectiva do estudante em todo o processo de ensino,aprendizagem e avaliaçãoaprendizagem e avaliação

‐ A centragem do ensino e da aprendizagem no estudante pela suaautonomia na formação

‐ Um regime avançado de tutoria para todos os tipos de disciplinas emódulos

‐ Uma organização escolar efectiva e monitorizada por indicadores eparâmetros referenciais

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3.4 – O Sistema ECTS

3.4.3 ‐ A distribuição dos ECTS e do volume e horas de trabalho doestudante por semestre e por semana

‐ Para o estudante conseguir superar com sucesso as barreiras com que sedepara no processo de aprendizagem é necessário realizar esforço individual

‐ O valor numérico em ECTS atribuído a cada disciplina ou módulo éproporcional ao esforço individual de cada um ou às horas de trabalhonecessárias para aprendernecessárias para aprender

‐ O tempo de estudo a dedicar a cada disciplina ou módulo depende danatureza de cada estudante e dos métodos de estudo que o próprio utiliza

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3 4 – O Sistema ECTS3.4 O Sistema ECTS

3.4.3 (cont) ‐ A distribuição dos ECTS e do volume e horas de trabalho dot d t testudante por semestre e por semana

‐ Aceitando valores referenciais de 1500 horas/ano a 1680 horas/ano,, (na UBIforam consideradas 1600 horas/ano), para um estudante ter sucesso na suaaprendizagem, os cálculos permitem concluir o seguinte:

• Para um ano escolar de 40 semanas há necessidade de um volume de• Para um ano escolar de 40 semanas, há necessidade de um volume detrabalho que varia entre 37 e 42 horas por semana (valor médio dereferência de 40 horas)

• Para um ano escolar de 60 ECTS, há necessidade de um volume de trabalhoque varia entre 25 e 28 horas por unidade ECTS e por ano escolar (valormédio de referência de 27 horas)médio de referência de 27 horas)

Q tã 10 E t l id b ét i d t ?

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Questão 10 – Estamos esclarecidos sobre as métricas a adoptar?

3.5 – Metodologia aproximada para cálculo dos ECTS por unidade curricular

3 5 1 Al it d ál l d ECTS Si t d l ã3.5.1 - Algoritmo de cálculo dos ECTS - Sistemas de alocação

Processo descendente – os créditos ECTS de um ano lectivo são distribuídos pelas UC

Processo ascendente – cada UC constrói os créditos ECTS de acordo ocesso asce de te cada UC co st ó os c éd tos C S de aco docom a proporcionalidade do volume de trabalho

O volume de trabalho é determinado com base nos agrupamentos deO volume de trabalho é determinado com base nos agrupamentos de trabalho definidos para a UC na ficha da UC

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PAUSAPAUSA

Metodologia aproximada para cálculo dos ECTS por unidade curricularECTS por unidade curricular

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3.5 – Metodologia aproximada para cálculo3.5 Metodologia aproximada para cálculo dos ECTS por unidade curricular

3 5 2 - O algoritmo3.5.2 - O algoritmoPreenchimento completo e criterioso da ficha da UC

Definição dos coeficientes de ponderação para os agrupamentos de trabalho por UCAplicação da fórmula do número de créditos ECTS a atribuir a cada UC

(ECTS)i = ( CDi x 30 )/ CSjem que: CDi – coeficiente de ponderação da disciplina i;

CSj – coeficiente de ponderação do semestre j.d CSj i l ú de sendo CSj = , com n igual ao número de

disciplinas do semestre j.Ajustamento por defeito ou por excesso para a unidade inteiraCorrecção à posteriori por decisores credenciados com base emCorrecção à posteriori, por decisores credenciados, com base em descritores definidos na ficha da UC – matérias básicas, fundamentais ou transversais; UC nuclear do curso; UC exigindo competências relevantes (instrumentais interpessoais ou sistémicas)

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(instrumentais, interpessoais ou sistémicas)

3 5 – Metodologia aproximada para cálculo3.5 – Metodologia aproximada para cálculo dos ECTS por unidade curricular

3.5.3 - Atribuição do volume de trabalho do estudante (%) por agrupamento de trabalho da unidade curricular (adaptado).

A B C D EA B C D E

Aulas(AL)

Provas(PR)

Trabalhos(TRB)

Trabalhos Finais (TRF)

Outros trabalhos(OTR)

OBS

25 % 25 % 20% 20% 10% 100 %

‐ Aulas e Horas Lectivas (AL)

id id d

‐ Testes Escritos (TE)

i

‐ Trabalhos Dirigidos (TDI)

b lh

‐ Trabalhos de Análise e Síntese ( )

TrabalhosEspecíficos (TES)

‐ Assiduidade e Participação(ASP)

‐ Provas Orais (PO)‐ Exames (EX)

‐ Trabalhos Experimentais (TEX)‐ Trabalhos de C (TC)

(TAS)‐ Trabalhos Orientados (TOR)‐ Projecto (PRJ)M fiCampo (TC)

‐ Laboratórios (LAB)‐ Ateliers (ATL)S i á i

‐Monografia (MNG)‐ Estágios (ETG)

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‐ Seminários (SMR)

3.5 – Metodologia aproximada para cálculo dos ECTS por unidade curriculardos ECTS por unidade curricular3.5.4 – Aplicações do sistema de cálculo de créditos ECTS com base nos agrupamentos de trabalho (A, B, C, …)g ( )

a) Exemplo 1 – Curso de Engª Mecânica (1º Ciclo) - 3º Semestre

Agrupamento de trabalho (ECTS)i =(CDi x 30)/CSj

ECTS(final)

Disciplina(Horas lectivas e de contacto)

A B C D ECoeficiente

de DisciplinaCDi

Cálculo III 0 25 0 25 0 2 -- -- 0 7 5 25 6 0(4 horas) 0.25 0.25 0.2 0,7 5,25 6,0

Desenho Assistido por Computador(4 horas)

0.25 0.25 0.2 -- 0,1 0,8 6,0 6,0

Electromagnetismo e Óptica(4 horas)

0.25 0.25 0.2 -- -- 0,7 5,25 5,0

Mecânica Aplicada 0.25 0.25 0.2 02 0,1 1 7,5 8,0Aplicada(4 horas)

0.25 0.25 0.2 02 0,1 1 7,5 8,0

Electrotecnia(4 horas) 0.25 0.25 0,2 -- -- 0,7 5,25 5,0

Coeficiente

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Coeficientede Semestre

CSj

4,0 30,0 30,0

3.5 – Metodologia aproximada para cálculo d ECTS id d i ldos ECTS por unidade curricular3.5.5 - Ficha ECTS de Unidade Curricular

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3.5 – Metodologia aproximada para cálculo g p pdos ECTS por unidade curricular3.5.5 - Ficha ECTS de Unidade Curricular (cont.)

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3.6 – A organização do processoensino-aprendizagem-avaliaçãog ç

A organização do processo de ensino‐aprendizagem‐avaliação baseia‐se nosprogramas das unidades curriculares (conteúdos programáticos), nosprogramas das unidades curriculares (conteúdos programáticos), nosobjectivos e/ou resultados da aprendizagem (conhecimentos, competências,compreensão, habilidades e atitude) e no desenvolvimento das actividadesao longo do semestre e na avaliaçãoao longo do semestre e na avaliação.

Agrupamentos em que se enquadram as competências gerais

O projecto Tuning estudou pontos de referência para as competências geraise específicas. Para aquelas considerou 30 indicadores que estãoapresentados na tabela Q1.

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3 6 A organização do processo3.6 – A organização do processoensino-aprendizagem-avaliação (continuação)Foram definidos três agrupamentos em que se enquadram as competênciasgerais, i.e., competências instrumentais, interpessoais e sistémicas, e 30indicadores de competências gerais divididas pelos 3 agrupamentos, doindicadores de competências gerais divididas pelos 3 agrupamentos, doseguinte modo:

3.6.1 ‐ Competências instrumentais – Têm uma função instrumental,podendo agrupar‐se nas seguintes categorias:Cognitivas (Cognitive abilities) – compreender e manipular ideias e pensamento;Metodológicas (Methodological capacities) – organizar o tempo, estratégias deaprendizagem, tomar decisões e resolver problemas;Tecnológicas (Technological skills) – usar sistemas tecnológicos, computadores egerir informação;Linguísticas (Linguistic skills) – comunicar oralmente e por escrito, conhecer 2ªlíngua, etc, ....

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3.6 – A organização do processoensino-aprendizagem-avaliação (continuação)3.6.1 ‐ Competências instrumentais (continuação)p ( ç )Descritivo das competências instrumentais – capacidade para análise e síntese,capacidade para organizar e planear, conhecimentos gerais básicos, patamar emconhecimentos básicos da profissão, comunicação oral e escrita na língua mãe,p , ç g ,conhecimentos sobre a 2ª língua (inglês, espanhol, …), habilidades elementaresde computação e informática, habilidades em gestão da informação (capacidadepara procurar e analisar informação de diferentes fontes), resolução dep p ç ), çproblemas, tomada de decisões;

(Instrumental competences description: capacity for analyses and synthesis,capacity for organisation and planning, basic general knowledge, grounding inbasic knowledge of the profession, oral and written communication in your nativelanguage, knowledge of a second language, elementary computing skills,information management skills (ability to retrieve and analyse information fromdifferent sources), problem solving, decision‐making);

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3 6 A i ã d d i3.6 – A organização do processo do ensino-aprendizagem-avaliação (continuação)3.6.2 ‐ Competências interpessoais – Exprimem habilidades individuais sobre acapacidade de expressar os sentimentos próprios, as críticas e autocríticas ecapacidades sociais ligadas a trabalhos de grupo, a compromissos sociais e éticosp g g p , pe à cooperação.

Descritivo das Competências interpessoais: habilidades críticas e de autocrítica,b lh i h bilid d i i h bilid d b lhtrabalho em equipa, habilidades interpessoais, habilidades para trabalhar num

grupo interdisciplinar, habilidade para comunicar com especialistas noutrasáreas, apreciação da diversidade e multiculturalidade, habilidade para trabalhar

i i l i é iem contexto internacional, compromisso ético;

(Interpersonal competences description: critical and self‐critical abilities, teamwork,Interpersonal skills, ability to work in an interdisciplinary team, ability to communicate withexperts in other fields, appreciation of diversity and multiculturality, ability to work in aninternational context, ethical commitment)

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3 6 A organização do processo ensino3.6 – A organização do processo ensino-aprendizagem-avaliação (continuação)3.6.3 ‐ Competências sistémicas – Exprimem capacidades e habilidades de conjunto,sobre sistemas como um todo e processos de natureza sistémica, e requerem umabase de conhecimentos e competências instrumentais e pessoais.

Descritivo das competências sistémicas: capacidade para aplicar na práticaconhecimentos, habilidades de investigação, capacidade para – aprender, adaptar‐sea novas situações, gerar novas ideias (criatividade) – liderança, compreensão deç , g ( ) ç , pculturas e tradições de outros países e nações, habilidade para trabalharautonomamente, gerir e conceber projectos, espírito de iniciativa eempreendedorismo, preocupação com a qualidade, vontade de vencer e ter sucesso;

(Systemic competences description: Capacity for applying knowledge in practice, Research skills,Capacity to learn, Capacity to adapt to new situations, Capacity for generating new ideas(creativity), Leadership, Understanding of cultures and customs of other countries, Ability to( y), p, g f f , ywork autonomously, Project design and management, Initiative and entrepreneur spirit, Concernfor quality, Will to succeed);

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3.6 – A organização do processo3.6 A organização do processoensino-aprendizagem-avaliação (cont)

Q1 - Competências resultantes de um processo Ensino-AprendizagemTipo de Competência Designação da Competência Obs

Capacidade de análise e síntesepCapacidade para organizar e planear

Conhecimentos gerais básicosPatamar em conhecimentos básicos da

Instrumental

Patamar em conhecimentos básicos da profissãoComunicação oral e escrita na língua materna

C h i d 2ª líConhecimentos de uma 2ª línguaHabilidades elementares de computação e informáticaH bilid d tã d i f ãHabilidades em gestão de informação (capacidade para procurar e analisar informação de várias fontes)Resolução de problemas

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Resolução de problemasTomada de Decisões

3 6 – A organização do processo3.6 – A organização do processoensino-aprendizagem-avaliação(cont)

Q1 - Competências resultantes de um processo Ensino-AprendizagemTipo de Competência Designação da Competência Obs

Habilidades de crítica e de autocrítica

Trabalho em grupoH bilid d i t i

Interpessoais

Habilidades interpessoaisHabilidade para trabalhar em grupo interdisciplinarHabilidade em comunicar com especialistasInterpessoais Habilidade em comunicar com especialistas noutras áreasApreciação da diversidade e da multiculturalidademulticulturalidadeHabilidade em trabalhar num contexto internacionalCompromisso ético

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Compromisso ético

3.6 – A organização do processog ç pensino-aprendizagem-avaliação(cont)

Q1 C tê i lt t d E i A diQ1 - Competências resultantes de um processo Ensino-AprendizagemTipo de Competência Designação da Competência Obs

Capacidade para aplicar conhecimentos na prática

H bilid d d i ti ã tm;

Habilidades de investigaçãoCapacidade para aprenderCapacidade para se adaptar a novas situações

C id d id i ( i ti id d ) Proj

ect/I

ndex

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Sistémicas

Capacidade para gerar novas ideias (criatividade)

LiderançaCompreensão de culturas e tradições de outros países

eust

o.es

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Habilidade para trabalhar autonomamente

Gerir e conceber projectosEspírito de iniciativa e de empreendedorismo e:

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a

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Preocupação com a qualidadeVontade de vencer e ter sucesso

Font

eTr

ata

07‐01‐2010 Universidade da Beira Interior 42

Questão 11 – Estes 30 indicadores são relevantes para a docência?

3 7 Descritores de Dublin3.7 – Descritores de DublinO projecto Tuning estudou pontos de referência para as competências gerais e específicas, aadquirir pelo estudante durante o 1º ciclo e durante o 2º ciclo, para várias áreas. Ascompetências gerais – instrumentais, interpessoais e sistémicas – estão descritas no quadro –Q2.

Q2 ‐ Descritores de Dublin para o 1º e 2º ciclos

Licenciado (Bachelor) – 1º Ciclo Mestre (Master) – 2º CicloLicenciado (Bachelor) – 1º Ciclo Mestre (Master) – 2º CicloTer demonstrado conhecimentos ecompreensão da área de estudo/formaçãobaseada na sua educação secundária

Ter demonstrado conhecimentos ecompreensão que derivam e/ou aprofundam osgeralmente associados ao grau de Licenciado

suplantando‐a, na medida em que sendosuportada por livros de texto avançados incluialguns aspectos que derivarão em primeiralinha dos conhecimentos na sua área de

(Bachelor) e que proporcionam uma base ouoportunidade para a originalidade nodesenvolvimento e/ou aplicação de ideias,muitas vezes em contexto de investigaçãolinha dos conhecimentos na sua área de

estudomuitas vezes em contexto de investigação

07‐01‐2010 Universidade da Beira Interior 43

Fonte: http://www.sefi.be; Tratado por Luis Carrilho

3.7 – Descritores de Dublin (cont.)3.7 Descritores de Dublin (cont.)

Q2 ‐ Descritores de Dublin para o 1º e 2º ciclos

Licenciado (Bachelor) – 1º Ciclo Mestre (Master) – 2º CicloSer capaz de aplicar os seus conhecimentos ecompreensão de um modo que evidencia

Ser capaz de aplicar os seus conhecimentos ecompreensão e as capacidades de resolução decompreensão de um modo que evidencia

uma abordagem profissional do seu trabalhoou vocação e dispor de competênciasgeralmente demonstradas através da

f d d

compreensão e as capacidades de resolução deproblemas em ambientes novos e/ou nãofamiliares, em contextos mais alargados (oumultidisciplinares) relacionados com a sua áread dconcepção e fundamentação de argumentos

e da resolução de problemas na sua área deestudo/formação

de estudo

T id d d li i i T id d d i h iTer a capacidade de coligir e interpretardados para sustentação de juízos que incluamuma reflexão sobre assuntos relevantes decarácter social, científico ou ético

Ter a capacidade de integrar os conhecimentos edominar a complexidade e formular juízos cominformação incompleta ou limitada, mas queincluam uma reflexão sobre ascarácter social, científico ou ético incluam uma reflexão sobre asresponsabilidades sociais e éticas relacionadascom a aplicação dos seus conhecimentos ejuízos

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Fonte: http://www.sefi.be; Tratado por Luis Carrilho

3 7 Descritores de Dublin (cont )3.7 – Descritores de Dublin (cont.)

Q2 ‐ Descritores de Dublin para o 1º e 2º ciclos

Licenciado (Bachelor) – 1º Ciclo Mestre (Master) – 2ºCiclo 

Ser capaz de comunicar informações, ideias,problemas e soluções a públicos

Ser capaz de comunicar as suas conclusões e osconhecimentos e o raciocínio que as suportamproblemas e soluções a públicos

especializados e não especializadosconhecimentos e o raciocínio que as suportamde forma clara e sem ambiguidades a públicosespecializados e não especializados

Ter desenvolvido as capacidades deaprendizagem de que necessitam paraprosseguirem estudos mais aprofundados

Ter as capacidades de aprendizagem que lhespermitam prosseguir estudos de modo autodireccionado ou autónomop g p

com um grau elevado de autonomia

Fonte: http://www sefi be; Tratado por Luis Carrilho

07‐01‐2010 Universidade da Beira Interior 45

Fonte: http://www.sefi.be; Tratado por Luis Carrilho

3.7 – Descritores de Dublin (cont.)Tabela III.1.1 – Competências Pessoais do Licenciado em Engenharia (1º ciclo)

Bachelor level ( 3 years) Grau de Licenciado ( 3 anos)

The graduate should be able to: O graduado deve ser capaz de:communicate information, ideas, problems, and solutions to both specialist and non-specialist audiences

Transmitir informação, ideias, problemas e soluções a audiências de especialistas e de não-especialistas

adapt himself to a changing technology and new techniques as part of a life long learning process

Adaptar-se a tecnologias em mudança e novas técnicas como parte de um processo de vida de aprendizagem contínua

function efficiently in project groups and teamwork Trabalhar eficientemente em grupos de projecto e de trabalho em equipa

understand the interaction process between people working in teams, and be able to adapt himself to the requirements of

Compreender o processo de interacção entre os elementos de trabalho da equipa, e ser capaz de se adaptar aos requisitosin teams, and be able to adapt himself to the requirements of

his working environmenttrabalho da equipa, e ser capaz de se adaptar aos requisitos do seu ambiente de trabalho

display an understanding of the influence of engineering activity on all life and the environment, and demonstrate a high moral and ethical approach to engineering tasks

Mostrar a influência das actividades da engenharia na vida e no ambiente, e demonstrar uma grande aproximação moral e ética às tarefas em engenhariag pp g g g

apply his learning ability to undertake appropriate further training of a professional or academic nature

Aplicar a sua capacidade de aprendizagem para treino adicional de profissionais ou de académicos

critically evaluate arguments, assumptions, abstract concepts and data in order to make judgements and to contribute to

Avaliar de um modo critico argumentos, conclusões, conceitos abstractos e dados de forma a elaborar juízos eand data, in order to make judgements and to contribute to

the solution of complex issues in a creative processconceitos abstractos e dados, de forma a elaborar juízos e contribuir para a solução de situações complexas num processo criativo

show an appreciation of the uncertainty, ambiguity and limitations of knowledge

Mostrar uma apreciação da incerteza, ambiguidade e limites do conhecimento

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Fonte: http://www.sefi.be; Tratado por Luis Carrilhog

3.7 – Descritores de Dublin (cont.)Tabela III.1.2 - Competências Pessoais Adicionais do Mestre em Engenharia (2º ciclo)Tabela III.1.2 Competências Pessoais Adicionais do Mestre em Engenharia (2 ciclo)

Master level (+ 2 years) Grau de Mestre ( +2 anos)

The graduate should be able to: O graduado deve ser capaz de:

assume an analytical approach to work based on broad and Assumir uma aproximação analítica no trabalho baseada numy ppin-depth scientific knowledge

p çconhecimento científico geral e profundo

function in leading roles, including management roles, incompanies and research organisations, and to contribute toinnovation

Trabalhar em cargos de chefia, incluindo cargos de gestão, emempresas e organizações de investigação e contribuir para ainovação

plan, supervise and carry out research and developmentprojects

Planear, supervisar e realizar projectos de investigação edesenvolvimento

explain his ideas and projects to the team of co-workers Explicar as suas ideias e projectos aos seus colegas de trabalho

fi d l i f i l h i l d h bl E t l õ bl té i hfind a solution of particular technical and human problemsarising in the working environment

Encontrar soluções para problemas técnicos e humanosespecíficos que surgem no ambiente de trabalho

apply skills and qualities necessary for employment requiringpersonal responsibility and decision-making

Aplicar competências e qualidades em trabalhos que requeremresponsabilidades pessoais e tomadas de decisão

work in an international environment with appropriateconsideration for differences in culture, language, and socialand economic factors

Trabalhar em ambientes internacionais com respeito adequadopelas diferenças entre culturas, língua e factores sociais eeconómicos

communicate information, ideas, problems and solutions to Transmitir informação, ideias, problemas e soluções aboth specialists and non-specialists especialistas e não-especialistas

accept accountability for related decision-making includinguse of supervision

Aceitar responsabilidades das tomadas de decisão incluindo asupervisão

show awareness and relate to connections with other Mostrar preocupação nas ligações com outras áreas

07‐01‐2010 Universidade da Beira Interior 47Fonte: http://www.sefi.be; Tratado por Luis Carrilho

disciplines and engage in interdisciplinary workp p ç g ç

disciplinares e assumir compromisso no trabalhointerdisciplinar

FIM

PROMOVER A MUDANÇA …PROMOVER A MUDANÇA …

Luis Carlos Carrilho GonçalvesLuis Carlos Carrilho GonçalvesUniversidade da Beira Interior

PROMOVER A MUDANÇA …

Luis Carlos Carrilho GonçalvesLuis Carlos Carrilho GonçalvesUniversidade da Beira Interior

3.7 – Descritores de Dublin (cont.)

Tabela III.1.19 – Learning Outcomes-LO-(Conhecimentos, Competências, Habilidades,...) do Licenciado em Engenharia Mecânica (1º ciclo)

Bachelor level (3 years) Grau de Licenciado ( 3 anos)

The graduate should be able to: O graduado deve ser capaz de:explain the basics of mechanics and fluid mechanics Explicar os fundamentos da mecânica e da mecânica dos

fluidos

explain the basics of material science and stress of materials Explicar os fundamentos da ciência dos materiais e daexplain the basics of material science and stress of materials Explicar os fundamentos da ciência dos materiais e da resistência dos materiais

explain the basics of thermal science: thermodynamics and heat transfer

Explicar os fundamentos das ciências térmicas –termodinâmica e transferência de calor

d i i f l f hi d h i l R li ã d l d á i d icarry out designing of elements of machines and mechanical systems using computer aided design codes

Realizar a concepção de elementos de máquinas e de sistemas mecânicos usando códigos comerciais de CAD

explain the principles of operation of common machines: pumps, ventilators, turbines, engines

Explicar os princípios de operação de máquinas comuns –bombas, ventiladores, turbinas, motores

perform calculations of parameters of hydraulic and gaseous systems, and to choose characteristics of commercially produced machines

Realizar cálculos de parâmetros de sistemas de fluidos –hidráulicos e gasosos – e escolher as características de máquinas produzidas comercialmente

calculate the mass balance, energy balance and efficiency of Determinar balanços mássicos e energéticos e a eficiência em power systems sistemas produtores de trabalho

use common measuring equipment to control the existing power and mechanical system

Usar equipamentos comuns de medida para controlar a potência disponível de sistemas mecânicos

explain the impact of materials use and machine engineering Explicar o impacte do uso dos materiais e da engenharia

07‐01‐2010 Universidade da Beira Interior 50Fonte: http://www.sefi.be; Tratado por Luis Carrilho

p p g gon the environment

p p gmecânica no meio ambiente

3.7 – Descritores de Dublin (cont.)

Tabela III.1.20 - Learning Outcomes-LO- (Conhecimentos, Competências, Habilidades,...) do Mestre em Engenharia Mecânica (2º ciclo)

Master level ( + 2 years) Grau de Mestre ( + 2 anos)Master level ( 2 years) Grau de Mestre ( 2 anos)

The graduate should be able to: O graduado deve ser capaz de:

design mechanical and po er machines and s stems Conceber sistemas mecânicos e máquinas de potênciadesign mechanical and power machines and systems Conceber sistemas mecânicos e máquinas de potência (produção de trabalho)

carry out detailed measurement of parameters of mechanical d h l

Realizar medições detalhadas de parâmetros em sistemas â éand thermal systems mecânicos e térmicos

assess the impact of machines and systems on the environment

Avaliar o impacte do uso de máquinas e de sistemas mecânicos no ambiente

explain economics relations in designing and exploitation of machines and systems,

Explicar as relações económicas na concepção e na exploração de máquinas e de sistemas mecânicos

explain the basics of operation and maintenance of mechanical systems

Explicar as operações fundamentais e de manutenção de sistemas mecânicos

07‐01‐2010 Universidade da Beira Interior 51Fonte: http://www.sefi.be; Tratado por Luis Carrilho

k d ê ( )Ranking das competências gerais mais importantes (Tuning)

Académicos Graduados Empregadores1 – conhecimentos básicos na área de 1 – capacidade de 1 – capacidade de1 conhecimentos básicos na área deestudo

1 capacidade deanálise e síntese

1 capacidade deaprender

2 – capacidade de análise e síntese 2 – capacidade deaprender

2 – capacidade paraaplicar na práticap p pconhecimentos

3 – capacidade de aprender 3 – capacidade deaplicar na prática

h i t

3 – capacidade deanálise e síntese

conhecimentos4 – capacidade de gerar ideias (criatividade) 4 – habilidades

elementares decomputação

4 – capacidade deadaptação a situaçõesnovasp ç

5 – capacidade de aplicar na práticaconhecimentos

5 – capacidade deadaptação a situaçõesnovas

5 – Habilidadesinterpessoais

OBS os números indicam a ordem de importância atribuída por cada grupo (1 1ª 2 2ª )OBS – os números indicam a ordem de importância atribuída por cada grupo (1‐1ª, 2‐2ª,…)

Fonte – www.relint.deusto.es/TuningProject/index.htmTratado por Luis Carrilho

08‐03‐2007 Universidade da Beira Interior 52

Tratado por Luis Carrilho

3.7 – Descritores de Dublin (cont.)Tabel III.1.5 – Learning Outcomes (Conhecimentos, Competências, Habilidades,...) Requeridos para Acreditação do 1º Grau de Engenharia nos EUA, pela ABET Criteria 2000Bachelor Degree in Engineering (USA) Grau de Licenciado em Engenharia (USA)

an ability to apply knowledge of mathematics to Capacidade para aplicar conhecimentos de matemática a problemas dean ability to apply knowledge of mathematics toengineering problems

Capacidade para aplicar conhecimentos de matemática a problemas de engenharia

an ability to design and conduct experiments, as wellas to analyze and interpret data

Capacidade para conceber/projectar e realizar experimentação e também analisar e interpretar resultados

an ability to identify, formulate and solve engineeringproblems

Capacidade para identificar, formular e resolver problemas de engenharia

an ability to design a system, component or process tomeet desired or customers needs

Capacidade para conceber/projectar um sistema, componente ou processo, de forma a satisfazer uma necessidade

an ability to use the techniques, skills and modernengineering tools necessary for practice

Capacidade para usar as técnicas, habilidades e as ferramentas da engenharia moderna necessárias à prática

an understanding of ethical and professionalresponsibility

Capacidade para comprender responsabilidades éticas e profissionais

an ability to communicate effectively Capacidade para comunicar de modo eficaz

an ability to cooperate in multidisciplinary andinternational teams

Capacidade para cooperar em equipas multidisciplinares e internacionais

i i f h d f d h bili R h i d id d d id da recognition of the need for and the ability to engagein life long learning

Reconhecimento das necessidades e das capacidades para se comprometer com a formação contínua

a broad education necessary to understand the impactof engineering solutions in a societal, economical andglobal context;

Necessidade de uma educação abrangente para compreender o impacted as soluções da Engenharia em contextos sociais, económicos e globais

07‐01‐2010 Universidade da Beira Interior 53Fonte: http://www.sefi.be; Tratado por Luis Carrilho

global context; globais

a knowledge of contemporary issues Conhecimentos em assuntos contemporâneos

Q1 - Competências resultantes de um processo Ensino-AprendizagemTipo de Competência Designação da Competência Ordem

InstrumentalCapacidade de análise e sínteseCapacidade para organizar e planearInstrumental Capacidade para organizar e planearConhecimentos gerais básicosPatamar em conhecimentos básicos da profissãoComunicação oral e escrita na língua maternaConhecimentos de uma 2ª língua ht

mgHabilidades elementares de computação e informáticaHabilidades em gestão de informação (capacidade para procurar e analisar informação de várias fontes)Resolução de problemasTomada de DecisõesHabilidades de crítica e de autocrítica gP

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ct/in

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InterpessoaisHabilidades de crítica e de autocríticaTrabalho em grupoHabilidades interpessoaisHabilidade para trabalhar em grupo interdisciplinarHabilidade em comunicar com especialistas noutras áreas

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Apreciação da diversidade e da multiculturalidadeHabilidade em trabalhar num contexto internacionalCompromisso ético

SistémicasCapacidade para aplicar conhecimentos na prática

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Sistémicas Habilidades de investigaçãoCapacidade para aprenderCapacidade para se adaptar a novas situaçõesCapacidade para gerar novas ideias (criatividade)Liderança

Font

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LiderançaCompreensão de culturas e tradições de outros paísesHabilidade para trabalhar autonomamenteGerir e conceber projectosEspírito de iniciativa e de empreendedorismo

08‐03‐2007 Universidade da Beira Interior 54

Preocupação com a qualidadeVontade de vencer e ter sucesso

Figura III.1.1 Critérios para Definir Competências em Engenharia e Respectivos Níveis de Alcance