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Porto de Setúbal recebeu primeira escala europeia do “Alentejo” • Porto de Sines foi palco da 4ª Conferência da APIBARRA • Desmantelamento de porta-contentores em máximos • Concessionária do Mondego tem oito dias para pegar ou largar estaleiros • Contas dos Estaleiros de Viana vão ser passadas a pente fino • Comandante investigado pela morte de pelo menos sete pessoas
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Recortes nº 088
Índice – 9 de maio de 2013
• Porto de Setúbal recebeu primeira escala europeia do
“Alentejo” • Porto de Sines foi palco da 4ª Conferência da APIBARRA • Desmantelamento de porta-contentores em máximos • Concessionária do Mondego tem oito dias para pegar ou
largar estaleiros • Contas dos Estaleiros de Viana vão ser passadas a pente
fino • Comandante investigado pela morte de pelo menos sete
pessoas
Cargo News, 9 de maio de 2013
Porto de Setúbal recebeu primeira escala europeia do “Alentejo”
No passado dia 2 de maio, o Terminal Termitrena do porto de Setúbal recebeu a primeira escala europeia do mais recente navio do armador Bertling Galicia Shipping, batizado com o nome português “Alentejo”. O navio, agenciado pela Seteshipping e operado pela Setefrete, carregou 30 mil toneladas de clinker da Cimpor, com destino ao porto de Suape, no Brasil. O “Alentejo” foi construído nos estaleiros de Zhoushan, na China, e entrou em atividade em fevereiro de 2013. Esta primeira escala, no Porto de Setúbal e na Europa, foi celebrada com uma pequena cerimónia a bordo, na qual a responsável pelo marketing da APSS, Fátima Évora,
ofereceu simbolicamente um troféu do Porto de Setúbal ao Comandante Grzegorz Wnek, que fez uma resenha da, ainda, pequena história do navio, enaltecendo a sua robusta construção, as boas capacidades de navegação e o facto de o nome “Alentejo” ter sido uma excelente opção pela fácil dicção, tal com um outro navio do armador chamado “Algarve”.
Cargo News, 9 de maio de 2013
Porto de Sines foi palco da 4ª Conferência da APIBARRA
O porto de Sines foi palco, nesta terça-feira, da 4ª Conferência da APIBARRA - Associação dos Pilotos de Barra e Portos, este ano subordinada ao tema “O Serviço Público de Pilotagem e a Ligação com os Stakeholders”, num evento que debateu o serviço público de pilotagem e a ligação com os stakeholders. A conferência reuniu mais de 130 participantes e contou com oradores nacionais e internacionais, especialistas nestas matérias, contemplando dois painéis: o primeiro relativo à “Prestação do Serviço Público de Pilotagem” e o segundo sobre a “Visão Estratégica dos Stakeholders sobre o Serviço
de Pilotagem”. O evento possibilitou aos seus participantes um melhor conhecimento sobre o serviço público de pilotagem em Portugal e na Europa, criando um espaço de informação e debate em que participaram diversos atores do setor marítimo-portuário.
Transportes & Negócios, 9 de maio de 2013
Desmantelamento de porta-contentores em máximos
Nunca terão sido desmantelados tantos navios porta-contentores, nem tão novos. Ainda
assim, o recorde anunciado é insuficiente para abrandar o ritmo de crescimento da frota
mundial. Nos primeiros quatro meses do ano, foram vendidos para demolição ou conversão 93
navios, totalizando uma capacidade de transporte de 195 mil TEU, avança a Alphaliner.
Entre eles, contaram-se 30 navios de 3 000 – 5 000 TEU, sendo o Maersk Malacca (4 714
TEU) o maior de todos os tempos. Até ao final do ano, a Alphaliner prevê que serão abatidos à frota mundial de navios porta-
contentores o equivalente a 450 mil TEU. Um recorde, que supera o anterior máximo de
381 mil TEU, de 2009, e que representa um crescimento de 29%, ou 100 mil TEU, face ao
registado no ano passado. O Maersk Malacca foi construído em 1990. Aos 23 anos já foi sentenciado ao
desmantelamento. A baixa da idade média dos navios desactivados é também realçada
pela Alphaliner. Este ano, a idade média dos porta-contentores desmantelados deverá situar-se nos 22
anos. Um mínimo histórico, dois anos abaixo do registado ainda em 2012 e muito longe dos
30-35 anos que fazem a média do sector. Com o desmantelamento de navios, os armadores procuram desfazer-se do excesso de
capacidade e de tecnologia “obsoleta” em termos de consumos e de emissões poluentes. Todavia, no que toca ao excesso de capacidade, tal movimento deverá revelar-se ineficaz.
De acordo com os dados da Alphaliner, este ano as entregas de novos navios, em número
de TEU, deverão superar os desmantelamentos na razão de três para um…
Jornal de Negócios, 9 de maio de 2013, págs. 14 e 15
Diário de Notícias, 9 de maio de 2013, pág. 11
Diário de Notícias, 9 de maio de 2013, pág. 224
