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Relatorio de Est ´ agio 11 Patricia Camargo Magalh˜ aes – N USP: 3696103 Priscila Ribeiro dos Santos – N USP: 2949120 Escola: E.E. Emygdio de Barros Turma: 1 ano I do ensino m´ edio ıtulo da atividade: As fases da Lua Data da aula: 06 de novembro de 2013 Objetivo da aula Esta aula teve como objetivo mostrar que as que as fases da Lua est˜ ao associadas as posic ¸˜ oes relativas no sistema Sol-Lua-Terra e que “o formato (ou fase) da Lua que vemos no c´ eu representa o quanto de sua face iluminada pelo Sol tamb´ em est´ a voltada para Terra” (constava no roteiro entregue a eles). Ainda, pretend´ ıamos mostra que os eclipses lunares e solares s˜ ao um caso especial de um alinhamento entre Sol, Terra e Lua. Recepc ¸˜ ao na escola A recepc ¸˜ ao na escola foi tranquila. Como estava chovendo muito o pessoal da escola pediu para que ao inv´ es de usarmos a sala de leitura (previamente reservada pelo professor Giba), fiz´ essemos a atividade na sala 13, ´ unica sala do piso superior que as luzes podem ser apagadas. Como material auxiliar ` a aula levamos um retroprojetor emprestado do Instituto de F´ ısica. No entanto, por falta de organizac ¸˜ ao nossa acabamos deixando para a ´ ultima hora e tivemos que contar com a boa vontade do prof. Iv˜ a e do t´ ecnico do audiovisual Agostinho. Por causa deste detalhe (somado ao dia de intensa chuva e transito) chegamos em cima da hora no Emydio e n˜ ao tivemos tempo de preparar a sala 13 antes da aula do grupo dos meninos comec ¸ar. Resultado: perdemos a aula dos meninos (Claudiomar, Eduardo e Cassiano). Contexto Os estudantes est˜ ao tendo cosmologia com o prof. Giba, por´ em ele n˜ ao abordou fases da Lua e eclipse em momento algum do curso de astronomia. Achamos que este ´ e um assunto interessante para ser tratado com os estudantes, principalmente para combater uma concepc ¸˜ ao pr´ evia muito comum de que as fases da Lua estariam associadas ` a sombra que a Terra faz no Sol. 1

Relatorio de Estagio 11´ - USPRelatorio de Estagio 11´ Patricia Camargo Magalh˜aes – N USP: 3696103 Priscila Ribeiro dos Santos – N USP: 2949120 Escola: E.E. Emygdio de Barros

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Relatorio de Estagio 11

Patricia Camargo Magalhaes – N◦ USP: 3696103

Priscila Ribeiro dos Santos – N◦ USP: 2949120

Escola: E.E. Emygdio de BarrosTurma: 1◦ ano I do ensino medioTıtulo da atividade: As fases da LuaData da aula: 06 de novembro de 2013

Objetivo da aulaEsta aula teve como objetivo mostrar que as que as fases da Lua estao associadas as posicoesrelativas no sistema Sol-Lua-Terra e que “o formato (ou fase) da Lua que vemos no ceu representao quanto de sua face iluminada pelo Sol tambem esta voltada para Terra” (constava no roteiroentregue a eles). Ainda, pretendıamos mostra que os eclipses lunares e solares sao um casoespecial de um alinhamento entre Sol, Terra e Lua.

Recepcao na escolaA recepcao na escola foi tranquila. Como estava chovendo muito o pessoal da escola pediu paraque ao inves de usarmos a sala de leitura (previamente reservada pelo professor Giba), fizessemosa atividade na sala 13, unica sala do piso superior que as luzes podem ser apagadas.

Como material auxiliar a aula levamos um retroprojetor emprestado do Instituto de Fısica.No entanto, por falta de organizacao nossa acabamos deixando para a ultima hora e tivemos quecontar com a boa vontade do prof. Iva e do tecnico do audiovisual Agostinho. Por causa destedetalhe (somado ao dia de intensa chuva e transito) chegamos em cima da hora no Emydio e naotivemos tempo de preparar a sala 13 antes da aula do grupo dos meninos comecar. Resultado:perdemos a aula dos meninos (Claudiomar, Eduardo e Cassiano).

ContextoOs estudantes estao tendo cosmologia com o prof. Giba, porem ele nao abordou fases da Lua eeclipse em momento algum do curso de astronomia. Achamos que este e um assunto interessantepara ser tratado com os estudantes, principalmente para combater uma concepcao previa muitocomum de que as fases da Lua estariam associadas a sombra que a Terra faz no Sol.

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Descricao da atividade realizadaFalhamos ao nao imprimir nosso planejamento, com isso perdemos um pouco da organizacaodesta aula.

As mesas e cadeiras da sala 13 foram dispostas em cinco grupos (quantidade de equipamentosque dispunhamos), colocamos uma esfera de isopor Terra, uma esfera de isopor Lua e umalanterna em cada uma das mesas, como mostra a foto da figura 1. Tanto a Terra quanto a Luaestavam com um palito espetado de forma que ficasse mais facil para os estudantes segurarem asesferas sem que suas maos atrapalhassem as sombras que deveriam ser observadas.

Figura 1: Organizacao da sala para a atividade.

Na frente da sala instalamos o retroprojetor com um desenho esquematico do posicionamentoda Lua, da Terra e do Sol nas fases minguante e crescente da Lua (figura 2).

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Figura 2: Desenho esquematico do alinhamento Lua, Sol e Terra nas fases de Lua crescente eminguante. Retirado de [1].

Comecamos a aula explicando o que eram os objetos em cima da mesa. O roteiro, que jaestava em cima da mesa, tinha um pequeno texto explicativo sobre as fases da Lua e uma receita(passo a passo) para se obter a Lua crescente e a minguante com o material disponıvel. Fomosentao circulando pela sala ajudando os grupos. Houve muita agitacao e empolgacao com omaterial: lanternas foram paras nos rostos dos colegas, a Lua era espetada na Terra entre outrasmil travessurar. Mas logo os grupos se engajaram na atividade.

Notamos que alguns tinham muita dificuldade de entender o que exatamente eles deveriamver e tambem, o que eram de fato as fases da Lua (mesmo que tivesse escrito no roteiro). Quandopassamos inicialmente pelos grupos tınhamos o cuidado de explicar/questionar algumas coisascom o aparato montado: “onde e dia/noite na Terra?”, “de onde da Terra estamos vendo a Lua?”,“Quem do grupo e o referencial (nao usamos essa palavra) mais adequado para ver a fase daLua?”. A ideia desta abordagem inicial era que eles conseguissem entender como funcionavao aparatos e como ver as fases da Lua para poder ir alem e explorar as posicoes relativas quedeveriam as demais fases.

Apos os grupos conseguirem reproduzir as fases minguante e crescente da Lua, era pedido noroteiro que eles tentassem achar o alinhamento dos tres astros de forma que fosse obtido as fasescheia e nova da Lua. Nesse momento alguns grupos ja conseguiram avancar sozinhos, outrosprecisaram de ajuda. Foi natural em alguns grupos a pergunta sobre o eclipse, e portanto ele foidiscutido pontualmente antes da discussao coletiva. Nessa discussao pontual, enfatizamos o fatode os astros nao estarem necessariamente no plano, mas espacializados e em movimento.

Por ultimo voltamos a fazer uma discussao com a sala toda perguntando se algum grupoachou que a Terra atrapalhou a obtencao da Lua cheia. Assim comecamos a discutir o eclipsesolar e lunar e colocamos no retroprojetor os esquemas da figura 2.

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Figura 3: Desenho esquematico do alinhamento Lua, Sol e Terra nos eclipses solar e lunar.Retirados de [2,3].

O que deu certoDos cinco grupos, tres conseguiram fazer toda a atividade. Alem disso, apesar da agitacao, osestudantes ficaram engajados na atividade durante toda a aula. O fato de termos tirados os alunosdo contexto de sala de aula e arrumado a sala 13 em uma disposicao (como mostra a fig. 1) compoucas meses e muitas cadeiras, favoreceu muito a atividade. Os estudantes deveriam escolherum grupo, o que no contexto normal de sala de aula geralmente toma tempo e ocorre de maneiradesorganizada (carteiras juntadas de maneira aleatoria e desorganizada). Mesmo em gruposgrandes todos os estudantes estavam perto do aparato experimental e podiam ver e discutir o queestavam vendo. Ainda, a disposicao da sala favoreceu a nossa circulacao entre os grupos.

O que nao saiu como o esperadoDe forma geral a aula foi um pouco mais desorganizada do que as outras e achamos que afalta do planejamento foi uma das causas, alem de questoes pessoais. Houve tambem falta deentrosamento entre a dupla, algo que nao tinha ocorrido ate entao (a Patrıcia nao se sentiu bempois atropelou a Priscila). O fechamento foi complicado, os alunos ficaram muito euforicose nao deu para fazer uma discussao adequada (ou nenhuma) do eclipse usando as imagens nafigura 2. Resumindo: ficou claro que a nossa falta de organizacao (mais a falta do planejamento)prejudicou o arremate final da aula, embora tenhamos certeza que os estudantes se empenharam,se divertiram e aprenderam alguma coisa.

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AvaliacaoO roteiro pedia para que os estudantes desenhassem os alinhamentos observados. Dos cincogrupos, tres conseguiram desenhar o alinhamento tanto da fase cheia, quanto a nova da Lua.

Aula do outro grupo (Cassiano, Claudemir e Eduardo)Como nao conseguimos usar a sala de leitura, que tem mesas circulares, tivemos que montar adisposicao da nossa sala de aula. Alem de montar o retroprojetor. Desta forma acabamos naoassistindo a aula do outro grupo.

Sabemos que foi uma aula na lousa, pois os estagiarios nao acharam sua caixa de material noEmygdio. A aula foi sobre o olho humano e como enxergamos. Segundo relato dos meninos osestudantes se mostraram bastante interessados.

Referencias[1] Maurıcio Pietrocola et al., “Colecao fısica em contexto”, vol. 1, p. 320, Editora FDT, 1a

Edicao (2010);[2] http://www.uranometrianova.pro.br/astronomia/AA006/eclipses.htm, visitado em 31/10/2013;[3] http://pt.wikipedia.org/wiki/Eclipse lunar, visitado em 31/10/2013.

AgradecimentoGostariamos de agradecer ao tecnico do audiovisual, Agostinho, que mesmo fora do horario deatendimento e sem nenhuma antecedencia da nossa parte, nos permitiu emprestar o retroprogetordo Instituto.

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