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Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

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Page 1: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará
Page 2: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

Simão Robison Oliveira Jatene Governador

José da Cruz Marinho

Vice-Governador do Estado do Pará

SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO TÉCNICA E TECNOLÓGICA – SECTET

Alex Fiúza de Mello Secretário de Estado de Ciência, Educação Técnica e Tecnológica

Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará - FAPESPA

Eduardo José Monteiro da Costa Diretor-Presidente

Alberto Cardoso Arruda Diretor Científico

Geovana Raiol Pires Diretora de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural

Maria Glaucia Moreira Diretora de Estatística, Tecnologia e Gestão da Informação

Andrea dos Santos Coelho Diretora de Pesquisas e Estudos Ambientais

Marco Antônio Barbosa da Costa Diretor Administrativo

Eduardo Alberto da Silva Lima Diretor de Planejamento, Orçamento e Finanças

Paulo Henrique Cunha Diretor de Operações Técnicas

Page 3: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

Expediente Publicação Oficial: © 2015 Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará – Fapespa Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. 1ª edição - 2015 Elaboração, edição e distribuição Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará – Fapespa Endereço: Tv. Nove de Janeiro, 1686, entre Av. Gentil Bittencourt e Av. Conselheiro Furtado. Bairro: São Braz – Belém – PA, CEP: 66.060-575 Fone: (91) 3323 2550 Disponível em: www.fapespa.pa.gov.br Diretor-Presidente da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará Eduardo José Monteiro da Costa Diretora de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural Geovana Raiol Pires Coordenação de Núcleo de Estudos Sociais Andrelina da Luz Dias Elaboração Técnica: Fabrício Rodrigo Silva de Araújo Produção Editorial Frederico Mendonça Helen da Silva Barata Juliana Saldanha Wagner Santos Revisão: Wagner Santos Normalização Anderson Alberto Saldanha Tavares Ângela Cristina Nascimento Silva Jacqueline Queiroz Carneiro

Page 4: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)

F981v Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (FAPESPA) Relatório sobre a Vulnerabilidade Social no Estado do Pará./ Diretoria de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural. – Belém, 2015.

92 f.: il.

1. IVS - Pará. 2. Vulnerabilidade Social - Renda. 3. Vulnerabilidade Social - Trabalho. 4. Índice - Vulnerabilidade Social. I. FAPESPA. II. Diretoria de Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural. III. Título. CDD: 23 ed. 305

______________________________________________________________________

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Page 5: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

SUMÁRIO

1 C O N C E I T O D E V U L N E R A B I L I D A D E S O C I A L ............................... 12 2 M E T O D O L O G I A ..................................................................................................... 14 2.1 COMPOSIÇÃO DOS SUBÍNDICES ................................................................................. 14

2.2 DOS INDICADORES AOS SUBÍNDICES E AO IVS ........................................................ 16

2.3 AS FAIXAS DE VULNERABILIDADE SOCIAL ................................................................. 17

3 Í N D I C E D E V U L N E R A B I L I D A D E S O C I A L N O B R A S I L ......... 19 4 Í N D I C E D E V U L N E R A B I L I D A D E S O C I A L N O P A R Á .............. 23 5 MUNICÍPIOS COM OS MELHORES IVS/PARÁ .............................................................. 27 6 RANKING PARÁ DE MUNICÍPIOS COM MELHORES IVS NOS SUBÍNDICES ............. 32 6.1 SUBÍNDICE RENDA E TRABALHO – 2000/2010 ............................................................ 32

6.2 SUBÍNDICE CAPITAL HUMANO – 2000/2010 ................................................................ 36

6.3 SUBÍNDICE INFRAESTRUTURA URBANA – 2000/2010 ............................................... 40

7 MUNICÍPIOS COM PIORES IVS/PARÁ ............................................................................. 45 8 RANKING PARÁ DE MUNICÍPIOS COM PIORES IVS NOS SUBÍNDICES ...................... 49 8.1 SUBÍNDICE RENDA E TRABALHO – 2000/2010 ............................................................ 49

8.2 SUBÍNDICE CAPITAL HUMANO – 2000/2010 ................................................................ 51

8.3 SUBÍNDICE INFRAESTRUTURA URBANA – 2000/2010 .............................................. 54

9 IVS 2000/2010 POR REGIÃO DE INTEGRAÇÃO DO PARÁ ............................................ 58 9.1 ARAGUAIA ....................................................................................................................... 58

9.2 BAIXO AMAZONAS .......................................................................................................... 60

9.3 CARAJÁS ......................................................................................................................... 62

9.4 GUAMÁ ............................................................................................................................. 64

9.5 LAGO DE TUCURUÍ ........................................................................................................ 67

9.6 MARAJÓ ........................................................................................................................... 69

9.7 GUAJARÁ ......................................................................................................................... 71

9.8 RIO CAETÉ ...................................................................................................................... 73

9.9 RIO CAPIM ....................................................................................................................... 75

9.10 TAPAJÓS ....................................................................................................................... 78

9.11. TOCANTINS .................................................................................................................. 79

9.12 XINGU ............................................................................................................................ 81

10 DESTAQUES DO IVS 2010 .............................................................................................. 84 11 A PROSPERIDADE SOCIAL NO PARÁ – 2010 .............................................................. 85 12 INICIATIVAS DO GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ FRENTE AO CENÁRIO DE

VULNERABILIDADE SOCIAL .......................................................................................... 90 REFERÊNCIAS ...................................................................................................................... 92

Page 6: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Quantidade de Municípios por Faixa de Nível de Vulnerabilidade Social 2000/2010 .............................................................................................................. 23

Tabela 2 - Posição dos Municípios com os 10 melhores IVS nos Rankings Pará e Brasil – 2000/2010 ............................................................................................................. 27

Tabela 3 - Fluxo dos 10 municípios paraenses com os melhores subíndices Renda e Trabalho no ranking IVS 2000/Pará no Ranking Brasil ......................................... 35

Tabela 4 - Fluxo dos 10 Municípios Paraenses com os Melhores Subíndices Renda e Trabalho no ranking IVS 2010/Pará no Ranking Brasil ......................................... 36

Tabela 5 - Fluxo dos Municípios Paraenses com os Melhores Subíndices Capital Humano do ranking IVS Pará 2000 no ranking Brasil ............................................................... 39

Tabela 6 - Fluxo dos Municípios Paraenses com os Melhores Subíndices Capital Humano do ranking IVS Pará 2010 no ranking Brasil ............................................................... 40

Tabela 7 - Fluxo dos Municípios Paraenses com os Melhores Subíndices Infraestrutura Urbana do ranking IVS Pará 2000 no ranking Brasil ............................................. 43

Tabela 8 - Fluxo dos Municípios Paraenses com os Melhores Subíndices Infraestrutura Urbana do ranking IVS Pará 2010 no ranking Brasil ............................................. 44

Tabela 9 - Municípios Paraenses com os 10 Piores IVS nos Rankings Pará e Brasil nos anos 2000/2010 ............................................................................................................. 45

Tabela 10 -Fluxo dos Municípios Paraenses com os 10 Piores Subíndices Renda e Trabalho do ranking Pará 2000 no Ranking Brasil ............................................................... 51

Tabela 11 - Fluxo dos Municípios Paraenses com os 10 Piores Subíndices Renda e Trabalho do ranking Pará 2010 no Ranking Brasil ................................................ 51

Tabela 12 - Fluxo dos Municípios Paraenses com os 10 Piores Subíndices Capital Humano do ranking Pará 2000 no Ranking Brasil ............................................................... 53

Tabela 13 - Fluxo dos Municípios Paraenses com os 10 Piores Subíndices Capital Humano do ranking Pará 2010 no Ranking Brasil ............................................................... 54

Tabela 14 - Fluxo dos Municípios com os 10 Piores Subíndices Infraestrutura Urbana Pará 2000 no Ranking Brasil ......................................................................................... 56

Tabela 15 - Fluxo dos Municípios Paraenses com os 10 Piores Subíndices Infraestrutura Urbana do ranking Pará 2010 no Ranking Brasil .................................................. 57

Tabela 16 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade Social na RI Araguaia ............................................................................................ 58

Tabela 17 - Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – Araguaia .............................. 59 Tabela 18 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Araguaia ................................. 59 Tabela 19 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Araguaia ......................... 60 Tabela 20 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade

Social na RI Baixo Amazonas ............................................................................... 60 Tabela 21 - Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – Baixo Amazonas .................. 61 Tabela 22 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Baixo Amazonas ..................... 61 Tabela 23 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Baixo Amazonas ............ 62 Tabela 24 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade

Social na RI Carajás .............................................................................................. 62 Tabela 25 - Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – Carajás ................................ 63

Page 7: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

Tabela 26 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Carajás ................................... 63 Tabela 27 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Carajás ........................... 64 Tabela 28 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade

Social na RI Guamá ............................................................................................ 64 Tabela 29 - Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – Guamá ................................. 65 Tabela 30 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Guamá .................................... 66 Tabela 31 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Guamá ........................... 66 Tabela 32 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade

Social na RI Lago de Tucuruí .............................................................................. 67 Tabela 33 - Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – Lago de Tucuruí .................. 67 Tabela 34 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Lago de Tucuruí ..................... 68 Tabela 35 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Lago de Tucuruí ............. 68 Tabela 36 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade

Social na RI Marajó ............................................................................................. 69 Tabela 37 - Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – Marajó .................................. 70 Tabela 38 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Marajó ..................................... 70 Tabela 39 - Variação do IVS- Subíndice Infraestrutura Urbana – Marajó ............................. 71 Tabela 40 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade

Social na RI Guajará ........................................................................................... 71 Tabela 41 - Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – Guajará ................................ 72 Tabela 42 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Guajará ................................... 72 Tabela 43 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Guajará .......................... 72 Tabela 44 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade

Social na RI Rio Caeté ........................................................................................ 73 Tabela 45 - Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – Rio Caeté ............................. 74 Tabela 46 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Rio Caeté ................................ 74 Tabela 47 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Rio Caeté ....................... 75 Tabela 48 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade

Social na RI Rio Capim ....................................................................................... 75 Tabela 49 - Variação do IVS - Subíndice Renda e trabalho – Rio Capim ............................. 76 Tabela 50 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Rio Capim ............................... 77 Tabela 51 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Rio Capim ...................... 77 Tabela 52 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade

Social na RI Tapajós ........................................................................................... 78 Tabela 53 - Variação do IVS - Subíndice Renda e trabalho – Tapajós ................................. 78 Tabela 54 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Tapajós ................................... 79 Tabela 55 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Tapajós .......................... 79 Tabela 56 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade

Social na RI Tocantins ........................................................................................... 79 Tabela 57 - Variação do IVS - Subíndice Renda e trabalho – Tocantins .............................. 80 Tabela 58 - Variação do IVS - subíndice Capital Humano – Tocantins ................................. 80 Tabela 59 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Tocantins ........................ 81 Tabela 60 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade

Social na RI Xingu ............................................................................................... 81 Tabela 61 - Variação do IVS - Subíndice Renda e trabalho – Xingu ..................................... 82 Tabela 62 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Xingu ...................................... 82

Page 8: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

Tabela 63 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Xingu .............................. 83

Page 9: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

LISTA DE MAPAS

Mapa 1 - IVS nos Municípios Brasileiros – 2000/2010 .......................................................... 19

Mapa 2 - Subíndice IVS Infraestrutura Urbana nos Municípios Brasileiros – 2000/2010 ...... 20

Mapa 3 - Subíndice IVS Capital Humano nos Municípios Brasileiros – 2000/2010 .............. 20

Mapa 4 - Subíndice IVS Renda e Trabalho nos Municípios Brasileiros – 2000/2010 ........... 21

Mapa 5 - IVS nos Municípios da Região Norte – 2010 .......................................................... 22

Mapa 6 - Classificação de Municípios Paraenses por Faixa de Nível de Vulnerabilidade Social – 2000/2010 .................................................................................................. 26

Mapa 7 - Classificação de Municípios Paraenses por Faixa de Nível de Vulnerabilidade Social – Subíndice Renda e Trabalho – 2000/2010 ................................................ 32

Mapa 8 - Classificação de Municípios Paraenses por Faixa de Nível de Vulnerabilidade Social – Subíndice Capital Humano – 2000/2010 ................................................... 37

Mapa 9 - Classificação de Municípios Paraenses por Faixa de Nível de Vulnerabilidade Social – Subíndice Infraestrutura Urbana – 2000/2010 ........................................... 41

Mapa 10 - Municípios Paraenses Classificados por Faixa de Prosperidade Social – 2010 .. 85

Page 10: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Fluxo de Municípios entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade Social IVS – 2000/2010 .............................................................................................................................. 25 Figura 2 - Piora no Ranking IVS/Pará 2010 dos Municípios que Integraram o Ranking dos 10

Melhores IVS/Pará em 2000 ................................................................................. 28 Figura 3 - Melhora no Ranking IVS dos Municípios que Passaram a Integrar os 10 Melhores

IVS/Pará em 2010 ................................................................................................. 29 Figura 4 - Posição dos Municípios que Passaram a Integrar o Ranking dos 10 Melhores IVS

2010/Pará no Ranking IVS 2010/Brasil ................................................................. 30 Figura 5 - Ranking Pará de Municípios com os 10 Melhores IVS - Subíndice Renda e

Trabalho – 2000/2010 ........................................................................................... 33 Figura 6 - Fluxo no Ranking IVS 2000-2010/Pará dos 10 Municípios com Melhores

Subíndices Renda e trabalho ................................................................................ 34 Figura 7 - Ranking Pará de Municípios com os 10 Melhores IVS - Subíndice Capital Humano

– 2000/2010........................................................................................................... 37 Figura 8 - Fluxo no Ranking IVS 2000-2010/Pará dos 10 Municípios com Melhores

Subíndices Capital Humano .................................................................................. 38 Figura 9 - Ranking Pará de municípios com os 10 melhores IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana ................................................................................................................................... 42 Figura 10 - Fluxo no Ranking IVS 2000-2010/Pará dos 10 Municípios com Melhores

Subíndices Infraestrutura Urbana .......................................................................... 42 Figura 11 - Posição dos Municípios que Estavam no Ranking Pará dos 10 Piores IVS

2000/Pará no Ranking IVS 2010/Pará .................................................................. 46 Figura 12 - Municípios que Passaram a Integrar o Ranking dos 10 Piores IVS 2010/Pará .. 47 Figura 13 - Posição dos Municípios que Passaram a Integrar o Ranking Pará dos Piores IVS

2010 no Ranking Brasil IVS 2010 .......................................................................... 47 Figura 14 - Ranking Pará de Municípios com os 10 Piores IVS 2000-2010/Pará – Subíndice

Renda e Trabalho .................................................................................................. 49 Figura 15 - Fluxo no Ranking IVS 2000-2010/Pará dos 10 Municípios com Piores Subíndices

Renda e Trabalho .................................................................................................. 50 Figura 16 - Ranking Pará de Municípios com os 10 Piores IVS 2000-2010/Pará – Subíndice

Capital Humano ..................................................................................................... 52 Figura 17 - Fluxo no Ranking IVS 2000-2010/Pará dos 10 Municípios com Piores Subíndices

Capital Humano ..................................................................................................... 52 Figura 18 - Ranking Pará de Municípios com os 10 Piores IVS 2000-2010/Pará – Subíndice

Infraestrutura Urbana ............................................................................................ 55 Figura 19 - Fluxo no Ranking IVS 2000-2010/Pará dos 10 Municípios com Piores Subíndices

Infraestrutura Urbana ............................................................................................ 55 Figura 20 - Municípios Paraenses Classificados na Faixa de Alta Prosperidade Social – 2010 ............................................................................................................................................... 86 Figura 21 - Municípios Paraenses Classificados na Faixa de Média Prosperidade Social – 2010 ....................................................................................................................................... 87 Figura 22 - Municípios Paraenses Classificados na Faixa de Baixa Prosperidade Social – 2010 ....................................................................................................................................... 88 Figura 23 - Municípios Paraenses Classificados na Faixa de Muito Baixa Prosperidade Social – 2010 ......................................................................................................................... 89

Page 11: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 - IVS Pará 2000/2010 ............................................................................................. 23

Gráfico 2 - Municípios por Faixa de Nível de Vulnerabilidade no Estado do Pará – IVS

2000/2010 .............................................................................................................................. 24

Gráfico 3 - Municípios Paraenses com as 10 Melhores Variações do IVS 2000/2010 ......... 31

Gráfico 4 - Municípios Paraenses com Melhor Variação do IVS - Subíndice Renda e

Trabalho – 2000/2010 ........................................................................................... 35

Gráfico 5 - Municípios Paraenses com Melhor Variação do IVS no Subíndice Capital

Humano – 2000/2010 ............................................................................................ 39

Gráfico 6 - Municípios Paraenses com Melhor Variação do IVS no Subíndice Infraestrutura

Urbana – 2000/2010 .............................................................................................. 43

Gráfico 7 - Municípios Paraenses com as 10 Piores Variações do IVS 2000/2010 .............. 48

Gráfico 8 - Municípios Paraenses com as 10 Piores Variações do IVS no Subíndice Renda e

Trabalho – 2000/2010 ........................................................................................... 50

Gráfico 9 - Municípios Paraenses com as 10 Piores Variações do IVS no Subíndice Capital

Humano – 2000/2010 ............................................................................................ 53

Gráfico 10 - Municípios Paraenses com as 10 Piores Variações do IVS no Subíndice

Infraestrutura Urbana – 2000/2010 ....................................................................... 56

Gráfico 11 - Número de Municípios Paraenses por Faixas da Prosperidade Social – 2010 . 85

Gráfico 12 - Distribuição dos Municípios Paraenses nas Faixas de Prosperidade Social –

2010 ....................................................................................................................................... 86

Gráfico 13 - Distribuição dos Municípios Paraenses nas Faixas de Prosperidade Social –

2010 por Região de Integração ............................................................................. 86

Page 12: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Descrição e Peso dos Indicadores que Compõem o Subíndice IVS Renda e

Trabalho................................................................................................................................. 15

Quadro 2 - Descrição e Peso dos Indicadores que Compõem o Subíndice IVS Infraestrutura

Urbana ................................................................................................................................... 15

Quadro 3 - Descrição e Peso dos Indicadores que Compõem o Subíndice IVS Capital

Humano ................................................................................................................................. 16

Page 13: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

A P R E S E N T A Ç Ã O

A Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (Fapespa), com

base nos resultados do Índice de Vulnerabilidade Social (IVS), disponibilizado pelo Instituto

de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)1, divulga o Relatório de Vulnerabilidade Social no

Estado do Pará, com o objetivo de propor uma reflexão sobre este cenário, utilizando-se dos

resultados para além do IVS, mas também de suas dimensões e comparações nacionais,

regionais e intra-regionais.

Este produto é fruto de uma cooperação técnica intitulada Rede Ipea, da qual a

Fapespa2 faz parte, através da pesquisa Mapeamento das Vulnerabilidades Sociais nos

Municípios Brasileiros, coordenada nacionalmente pelo Ipea, e que tem como participantes,

predominantemente, institutos, centros e autarquias estaduais de planejamento e pesquisa,

tais como a Fundação João Pinheiro (FJP), de Minas Gerais, a Fundação de Economia e

Estatística (FEE), do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, o Instituto Jones dos Santos

Neves (Ijsn), do Governo do Estado do Espírito Santo, a Empresa Paulista de Planejamento

Metropolitano S/A (Emplasa), do Governo do Estado de São Paulo, a Companhia de

Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), a Fundação Centro Estadual de Estatísticas,

Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Ceperj), dentre outras. A

Fapespa, em colaboração com tais instituições, desta forma, se coloca como parceiro

institucional e em sinergia com uma dinâmica de pesquisa em rede e de colaboração

sistemática em iniciativas de impacto sobre políticas estatais em diversos níveis de

Governo.

Finalmente, convém relacionar o lançamento deste estudo com o foco estratégico do

Governo do Estado do Pará de implementação de políticas públicas mais efetivas no que

tange a melhoria dos indicadores sociais no estado. Assim, o IVS passa a ser um importante

insumo complementar para o ciclo de políticas públicas do governo do estado, em especial

para o processo de planejamento, monitoramento e avaliação das políticas, dos programas

e das ações, quer seja pelo próprio governo do estado, quer seja pelas prefeituras e demais

instituições governamentais e não governamentais.

Eduardo José Monteiro da Costa

Diretor-Presidente da FAPESPA

1 Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros, 2015. 2 De acordo com a lei estadual nº 8.096, de 1º de janeiro de 2015, em seu art. 2º, I, “i”, o Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (IDESP) tornou-se extinto, sendo transferidas suas funções para a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas – FAPESPA, por meio da lei complementar nº 098, de 01 de janeiro de 2015.

Page 14: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

12

1 C O N C E I T O D E V U L N E R A B I L I D A D E S O C I A L 3

O IVS é um índice sintético correlacionado ao Índice de Desenvolvimento Humano

Municipal (IDHM), mas que o complementa, trazendo informações estruturadas em três

dimensões de vulnerabilidade, a saber: Renda e Trabalho, Capital Humano e Infraestrutura

Urbana; abrangendo 16 (dezesseis) indicadores, os quais permitem um mapeamento

singular de diferentes indicativos de vulnerabilidade social, disponibilizados inicialmente,

para os 5.565 municípios brasileiros (conforme a malha municipal do Censo Demográfico

2010) e que serão, proximamente, disponibilizados também paras as Unidades de

Desenvolvimento Humano (UDHs) das principais regiões Metropolitanas do país (IPEA,

2015).

O referido índice fornece indicadores que podem nortear o trabalho de gestores

públicos das diferentes esferas de governo, e que também podem ser utilizados por

pesquisadores e acadêmicos para melhor entendimento das diferentes facetas da

vulnerabilidade social no Brasil contemporâneo.

Por conta da polissemia da expressão “vulnerabilidade social”, durante o processo de

construção do IVS, foram realizados diversos debates no grupo de trabalho a partir de uma

revisão de literaturas acadêmicas e documentais na tentativa de elucidar a definição a ser

adotada.

Visando distinguir alguns significados de vulnerabilidade social, mapear as matrizes

teóricas que informam seu uso e analisar as consequências práticas destes usos para a

produção de diagnósticos sociais e de políticas públicas, foram destacados quatro sentidos

distintos da categoria “vulnerabilidade social” (IPEA, 2015):

3 Extraído e adaptado do draft do IPEA “Vulnerabilidade Social: uma digressão sobre a polissemia do conceito e a construção de um índice associado ao Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil”, 2015 pp. 09-18 (No prelo).

Page 15: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

13

VULNERABILIDADE À DESFILIAÇÃO • O indivíduo vulnerável é aquele que está sujeito ao isolamento, em função de sua precária (ou ausente) participação na esfera produtiva. Este indivíduo habita uma “zona intermediária, instável, que conjuga a precariedade do trabalho e a fragilidade dos suportes de proximidade” (CASTEL, 1998).

VULNERABILIDADE DE ATIVOS • Vulneráveis seriam os indivíduos e famílias privados de “ativos” materiais e simbólicos (emprego, moradia, capital humano, capital social, entre outros), bem como incapazes de manejar adequadamente os que possuem (MOSER, 1998).

VULNERABILIDADE COMO CATEGORIA ORGANIZADORA DA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (PNAS, 2004) •A vulnerabilidade social define e circunscreve o seu próprio público alvo: “Famílias e indivíduos com perda ou fragilidade de vínculos de afetividade, pertencimento e sociabilidade; ciclos de vida; identidades estigmatizadas em termos étnico, cultural e sexual; desvantagem pessoal resultante de deficiências; exclusão pela pobreza e, ou, no acesso às demais políticas públicas; uso de substâncias psicoativas; diferentes formas de violência advinda do núcleo familiar, grupos e indivíduos; inserção precária ou não inserção no mercado de trabalho formal e informal; estratégias e alternativas diferenciadas de sobrevivência que podem representar risco pessoal e social” (PNAS, 2004; pg. 33).

VULNERABILIDADE COMO EXPERIÊNCIA DE PRIVAÇÃO DE CONDIÇÕES INFRAESTRUTURAIS DE BEM ESTAR A vulnerabilidade social é compatível com a situação de famílias no limiar da pobreza, em condições de habitação inadequadas e com perspectivas limitadas de formação de capital humano, a partir da presente geração de crianças. Neste sentido, o termo expressa a suscetibilidade à perda de qualidade de vida (à perda de renda e ao acometimento de doenças), intensificada pela probabilidade de reprodução intergeracional desta mesma suscetibilidade.

Page 16: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

14

2 M E T O D O L O G I A 4

A metodologia aqui apresentada é uma síntese metodológica da publicação do IPEA

(2015), visando destacar os pontos mais relevantes para o entendimento do Índice de

Vulnerabilidade Social (IVS), pois, apesar de o índice dispor de resultados para todos os

municípios brasileiros existentes em 2010, neste relatório foi analisado apenas o

desempenho dos 143 municípios do estado do Pará5.

O IVS buscou identificar a vulnerabilidade social em diferentes recortes territoriais no

Brasil, retratando, inicialmente, a situação nos municípios onde a população residente está

sujeita a condições que, de forma isolada ou acumulada, impactam negativamente sua

qualidade de vida, seja no presente, seja no futuro. A partir dos dados relativos aos

domicílios e às pessoas, coletados pelos Censos Demográficos do Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE), a categoria vulnerável aplica-se, pois, ao conjunto de

famílias que residem nas diferentes unidades geográficas às quais o IVS pode se referir.

Os indicadores introduzidos no IVS, além de sua reconhecida importância na

determinação do bem-estar e da qualidade de vida, dialogam particularmente com o

desenho da política social brasileira, permitindo àqueles que dele fizerem uso (gestores e

pesquisadores) identificar eventuais lacunas na prestação de serviços e benefícios sociais

ou necessidade de ampliação dos mesmos.

2.1 COMPOSIÇÃO DOS SUBÍNDICES

No processo de construção do IVS, foram consideradas três dimensões: (i) Renda e

Trabalho; (ii) Infraestrutura Urbana; e (iii) Capital Humano. Estas dimensões correspondem

a um conjunto de ativos, cuja falta indica que o padrão de vida atual das famílias está

abaixo de um patamar mínimo, tal como estabelecido pela sociedade brasileira em sua

Constituição.

Estas dimensões correspondem aos três subíndices que serão descritos a seguir:

IVS Renda e Trabalho; IVS Infraestrutura Urbana; IVS Capital Humano. Os Quadros 1, 2 e 3

trazem indicadores que estão no Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil (IPEA, 2013)

e que foram selecionados e estruturados nessas três dimensões para comporem o IVS.

4 Extraído e adaptado do draft do IPEA “Vulnerabilidade Social: uma digressão sobre a polissemia do conceito e a construção de um índice associado ao Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil”, 2015 pp. 18-25 (No prelo). 5 Os dados consideram apenas 143 municípios, embora o estado do Pará seja constituído por 144. Mojuí dos Campos, antigo distrito de Santarém, teve seu primeiro prefeito em 2013. Em razão disso, não aparece como município nos dados aqui apresentados.

Page 17: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

15

Fonte: Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros/IPEA, 2015 p.16.

Quadro 1 - Descrição e Peso dos Indicadores que Compõem o Subíndice IVS Renda e Trabalho

Indicador Descrição Peso a) Proporção de pessoas com renda domiciliar per capita igual ou inferior a meio salário mínimo (2010)

Proporção dos indivíduos com renda domiciliar per capita igual ou inferior a R$ 255,00 mensais (em reais de agosto de 2010), equivalente a meio salário mínimo nessa data. O universo de indivíduos é limitado àqueles que vivem em domicílios particulares permanentes.

0,200

b) Taxa de desocupação da população de 18 anos ou mais de idade

Percentual da população economicamente ativa (PEA) nessa faixa etária que estava desocupada, ou seja, que não estava ocupada na semana anterior à data do censo, mas havia procurado trabalho ao longo do mês anterior à data dessa pesquisa.

0,200

c) Percentual de pessoas de 18 anos ou mais sem ensino fundamental completo e em ocupação informal

Razão entre as pessoas de 18 anos ou mais sem ensino fundamental completo, em ocupação informal, e a população total nesta faixa etária, multiplicada por 100. Ocupação informal implica que trabalham, mas não são: empregados com carteira de trabalho assinada, militares do exército, da marinha, da aeronáutica, da polícia militar ou do corpo de bombeiros, empregados pelo regime jurídico dos funcionários públicos ou empregadores e trabalhadores por conta própria com contribuição a instituto de previdência oficial.

0,200

d) Percentual de pessoas em domicílios com renda per capita inferior a meio salário mínimo (de 2010) e dependentes de idosos

Razão entre as pessoas que vivem em domicílios com renda per capita inferior a meio salário mínimo, de agosto de 2010, e nos quais a renda de moradores com 65 anos ou mais de idade (idosos) corresponde a mais da metade do total da renda domiciliar, e a população total residente em domicílios particulares permanentes (multiplicada por 100).

0,200

e) Taxa de atividade das pessoas de 10 a 14 anos de idade

Razão das pessoas de 10 a 14 anos de idade que eram economicamente ativas, ou seja, que estavam ocupadas ou desocupadas na semana de referência do censo entre o total de pessoas nesta faixa etária (multiplicada por 100). Considera-se desocupada a pessoa que, não estando ocupada na semana de referência, havia procurado trabalho no mês anterior a essa pesquisa.

0,200

Quadro 2 - Descrição e Peso dos Indicadores que Compõem o Subíndice IVS

Infraestrutura Urbana Indicador Descrição Peso

a) Percentual de pessoas em domicílios com abastecimento de água e esgotamento sanitário inadequados

Razão entre o número de pessoas que vivem em domicílios cujo abastecimento de água não provém de rede geral e cujo esgotamento sanitário não é realizado por rede coletora de esgoto ou fossa séptica, e a população total residente em domicílios particulares permanentes, multiplicada por 100. São considerados apenas os domicílios particulares permanentes.

0,300

b) Percentual da população que vive em domicílios urbanos sem serviço de coleta de lixo

Razão entre a população que vive em domicílios sem coleta de lixo e a população total residente em domicílios particulares permanentes, multiplicada por 100. Estão incluídas as situações em que a coleta de lixo é realizada diretamente por empresa pública ou privada, ou o lixo é depositado em caçamba, tanque ou depósito fora do domicílio, para posterior coleta pela prestadora do serviço. São considerados apenas os domicílios particulares permanentes, localizados em área urbana.

0,300

c) Percentual de pessoas que vivem em domicílios com renda per capita inferior a meio salário mínimo e que gastam mais de uma hora para chegar ao trabalho no total de pessoas ocupadas, vulneráveis e que retornam diariamente do trabalho

Razão entre o número de pessoas ocupadas, de 10 anos ou mais de idade, que vivem em domicílios com renda per capita inferior a meio salário mínimo, de agosto de 2010, e que gastam mais de uma hora em deslocamento até o local de trabalho, e o total de pessoas ocupadas nessa faixa etária que vivem em domicílios com renda per capita inferior a meio salário mínimo, de agosto de 2010, e que retornam diariamente do trabalho, multiplicado por 100.

0,300

Fonte: Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros/IPEA, 2015 p.14.

Page 18: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

16

Quadro 3 - Descrição e Peso dos Indicadores que Compõem o Subíndice IVS Capital Humano

Indicador Descrição Peso a) Mortalidade até um ano de idade Número de crianças que não deverão sobreviver ao primeiro ano de

vida, em cada mil crianças nascidas vivas. 0,125

b) Percentual de crianças de 0 a 5 anos que não frequentam a escola

Razão entre o número de crianças de 0 a 5 anos de idade que não frequentam creche ou escola e o total de crianças nesta faixa etária (multiplicada por 100).

0,125

c) Percentual de pessoas de 6 a 14 anos que não frequentam a escola

Razão entre o número de pessoas de 6 a 14 anos que não frequentam a escola e o total de pessoas nesta faixa etária (multiplicada por 100).

0,125

d) Percentual de mulheres de 10 a 17 anos de idade que tiveram filhos

Razão entre o número de mulheres de 10 a 17 anos de idade que tiveram filhos e o total de mulheres nesta faixa etária (multiplicada por 100).

0,125

e) Percentual de mães chefes de família, sem fundamental completo e com pelo menos um filho menor de 15 anos de idade, no total de mães chefes de família

Razão entre o número de mulheres que são responsáveis pelo domicílio que não têm o ensino fundamental completo e têm pelo menos um filho de idade inferior a 15 anos morando no domicílio e o número total de mulheres chefes de família (multiplicada por 100). São considerados apenas os domicílios particulares permanentes.

0,125

f) Taxa de analfabetismo da população de 15 anos ou mais de idade

Razão entre a população de 15 anos ou mais de idade que não sabe ler nem escrever um bilhete simples e o total de pessoas nesta faixa etária (multiplicada por 100).

0,125

g) Percentual de crianças que vivem em domicílios em que nenhum dos moradores tem o ensino fundamental completo

Razão entre o número de crianças de até 14 anos que vivem em domicílios em que nenhum dos moradores tem o ensino fundamental completo e a população total nesta faixa etária residente em domicílios particulares permanentes (multiplicada por 100).

0,125

h) Percentual de pessoas de 15 a 24 anos que não estudam, não trabalham e possuem renda domiciliar per capita igual ou inferior a meio salário mínimo (2010), na população total dessa faixa etária

Razão entre as pessoas de 15 a 24 anos que não estudam, não trabalham e com renda per capita inferior a meio salário mínimo, de agosto de 2010, e a população total nesta faixa etária (multiplicada por 100). São considerados apenas os domicílios particulares permanentes.

0,125

2.2 DOS INDICADORES AOS SUBÍNDICES E AO IVS6

A construção do índice partiu dos indicadores listados no item anterior, que foram

padronizados e atribuído pesos dentro de cada dimensão, de modo que cada uma tivesse

um subíndice que variasse de 0,000 a 1,000; além de estabelecido os parâmetros máximo e

mínimo em cada indicador, parâmetros necessários para que cada indicador também fosse

padronizado.

O valor de cada variável, ou indicador, foi extraído do Atlas do Desenvolvimento

Humano no Brasil (IPEA, 2014) para os anos 2000 e 2010, permitindo a comparação dos

dados e a observação da evolução nesse período intercensitário. Cada indicador teve seu

valor (em geral, a razão) normalizado de 0,000 a 1,000. O valor mínimo (ou seja, 0,000, ou

situação de absoluta ausência de situações de vulnerabilidade) equivale a 0,00% (ou 0,000

mortos por 1.000 nascidos vivos, no caso da variável da taxa de mortalidade de crianças de

até 1 ano de idade).

6 Extraído e adaptado do draft do IPEA “Vulnerabilidade Social: uma digressão sobre a polissemia do conceito e a construção de um índice associado ao Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil”, 2015 pp. 09-18 (No prelo)

Fonte: Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros/IPEA, 2015 p.15.

Page 19: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

17

Já o valor máximo de cada variável, ou seja, 1,000, situação de máxima

vulnerabilidade, foi estabelecido a partir da média encontrada para os dados daquela

variável, considerando, para efeitos de cálculo, os dados relativos aos dois anos (2000 e

2010), acrescido de dois desvios-padrão, limitado ao teto dado pelo pior resultado

encontrado na série histórica.

Para a normalização desses dados, a agregação das variáveis indica diretamente

uma situação de vulnerabilidade. Sendo assim, foi considerada como situação ideal (ausência de vulnerabilidade social) a ausência de ocorrências (variável X = 0) e o valor

máximo correspondeu, sempre, à pior situação listada apresentando relação direta com

indicador de maior vulnerabilidade social.

Feita a normalização dos dados para os indicadores que compõem o subíndice,

foram aplicados os pesos de cada indicador na estruturação deste. Por opção metodológica,

buscou-se atribuir uma relativa equivalência entre os diversos indicadores que compõem

cada subíndice, o que foi feito de forma ad hoc, atribuindo pesos aos indicadores, de forma

que a soma dos pesos sempre daria 1,000.

Após o cálculo dos subíndices, foi feito o cálculo do IVS, a partir da média aritmética

dos três subíndices que o compõem.

Cabe salientar ainda que o valor de uma das variáveis utilizadas no subíndice IVS

Infraestrutura Urbana (a saber, o tempo de deslocamento do domicílio para o trabalho da

população ocupada e vulnerável à pobreza) não foi extraído do Censo Demográfico 2000,

uma vez que tal variável só foi introduzida nos questionários do Censo Demográfico 2010.

Para evitar que a introdução desse indicador no cálculo de 2010 afetasse a

comparabilidade dos resultados para os dois anos calculados, os dados de 2010 foram

repetidos em 2000. Com isso, as variações no índice entre os dois anos não sofrem

influência desse indicador em particular, não sendo possível, assim, avaliar a evolução dos

resultados deste indicador específico.

2.3 AS FAIXAS DE VULNERABILIDADE SOCIAL

Foram estabelecidas faixas de nível de vulnerabilidade social que representassem o

“negativo” das faixas de desenvolvimento apresentadas no Atlas da Vulnerabilidade Social

no Brasil (IPEA, 2014). Desta forma, os seguintes intervalos foram identificados com as

seguintes faixas de vulnerabilidade social:

Page 20: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

18

Muito baixa vulnerabilidade social

Baixa vulnerabilidade social

Média vulnerabilidade social

Alta vulnerabilidade social

Muito alta vulnerabilidade social

Estas faixas foram aplicadas aos subíndices e aos índices, de forma a permitir,

quando da análise dos resultados, a identificação e comparação entre diferentes perfis de

vulnerabilidade social, uma vez que é possível que um município esteja categorizado como

altamente vulnerável em uma dimensão, apresentando baixa vulnerabilidade social nas

demais.

Em relação à posição dos municípios nos rankings IVS/Pará e Brasil, quanto mais

elevada a posição, menor a vulnerabilidade. O mesmo se dá em relação aos diferentes

subíndices: quanto mais elevada a posição do município em determinado subíndice, menor

a vulnerabilidade no respectivo subíndice.

0,000 a 0,200 0,201 a 0,300

0,301 a 0,400

0,401 a 0,500 > 0,500

Maior IVS = Maior Vulnerabilidade Social

Pior colocação no ranking

Menor IVS = Menor Vulnerabilidade Social Melhor colocação no Ranking

1,000

0,000

Page 21: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

19

3 Í N D I C E D E V U L N E R A B I L I D A D E S O C I A L N O B R A S I L

Mapa 1 - IVS nos Municípios Brasileiros – 2000/2010

2000 2010

Fonte: Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros/IPEA, 2015, p. 24-25.

Conforme se observa no Mapa 1, no ano de 2000 a maior parte do Brasil encontrava-

se nas faixas mais altas da vulnerabilidade social, com poucas exceções no sul do país,

estado de São Paulo e Mato Grosso. Em 2010, por sua vez, houve avanço significativo dos

indicadores IVS, porém ainda permanecendo o cenário de disparidades regionais, onde se

percebe as Regiões Norte e Nordeste concentrando a maioria dos municípios brasileiros na

faixa de Muito Alta Vulnerabilidade Social.

Em 2010, no que tange ao subíndice Infraestrutura Urbana, a região nordeste

apresentou significativa melhora, enquanto que a Região Norte permaneceu como a região

com maior vulnerabilidade social, como se observa no Mapa 2.

Page 22: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

20

Mapa 2 - Subíndice IVS Infraestrutura Urbana nos Municípios Brasileiros – 2000/2010

2000 2010

Fonte: Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros/IPEA, 2015, p. 28-29.

No que se refere ao subíndice Capital Humano, as Regiões Norte e Nordeste

também agregam a maioria dos municípios classificados na faixa de Muito Alta

Vulnerabilidade Social, conforme o Mapa 3.

Mapa 3 - Subíndice IVS Capital Humano nos Municípios Brasileiros – 2000/2010

2000 2010

Fonte: Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros/IPEA, 2015, p. 34-35.

Page 23: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

21

No subíndice IVS Renda e Trabalho, a predominância de municípios classificados na

faixa de Muito alta Vulnerabilidade social permanece nas Regiões Norte e Nordeste,

enquanto as Regiões Sul e Sudeste melhoraram seus indicadores e evoluíram para faixas

de menor vulnerabilidade social, como consta no Mapa 4.

Mapa 4 - Subíndice IVS Renda e Trabalho nos Municípios Brasileiros – 2000/2010

2000 2010

Fonte: Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros/ IPEA, 2015, p. 42-43.

Diante desses resultados, a Região Norte apresenta um cenário preocupante no que

tange aos indicadores IVS, que decorre principalmente das disparidades regionais nos mais

diversos aspectos, os quais abrangem as atividades econômicas, características ambientais,

as políticas públicas de desenvolvimento regional, dentre outros.

Dos estados pertencentes à Região Norte, o Pará possui 63,3% dos seus municípios

classificados na Faixa de Muito Alta Vulnerabilidade Social e nenhum de seus municípios

nas faixas de Baixa ou Muito Baixa Vulnerabilidade Social, como mostra o Mapa 5.

Entretanto, vale ressaltar que a região sudeste do Pará apresentou uma das melhores

variações do IVS entre 2000 e 2010 da Região Norte, conforme representado no Atlas da

Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros (IPEA, 2015, p.54.).

Page 24: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

22

Mapa 5 - IVS nos Municípios da Região Norte – 2010

Fonte: Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros/IPEA, 2015, p. 54.

No sentido de contribuir para a focalização das políticas públicas para o Estado do

Pará, serão analisados os resultados do IVS nos municípios do estado de maneira geral e

também organizados por Regiões de Integração7.

7 Art. 1° A regionalização do estado do Pará tem como objetivo definir regiões que possam representar espaços com semelhanças de ocupação, de nível social e de dinamismo econômico, e cujos municípios mantenham integração entre si, quer física, quer economicamente, com a finalidade de definir espaços que possam se integrar de forma a serem partícipes do processo de diminuição das desigualdades regionais (Decreto Estadual 1.066, de 19 de junho de 2008).

Page 25: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

23

4 Í N D I C E D E V U L N E R A B I L I D A D E S O C I A L N O P A R Á

Apesar da variação positiva em todas as dimensões do IVS, identificada nos 143

municípios considerados na pesquisa dos anos 2000 e 2010, o estado do Pará permaneceu

na faixa de Muito Alta Vulnerabilidade Social, como pode ser observado no Gráfico 1. Gráfico 1 - IVS Pará 2000/2010

Tabela 1 - Quantidade de Municípios por Faixa de Nível de Vulnerabilidade Social 2000/2010

Pará e RI IVS 2000 IVS 2010

Muito Alta Alta Média Baixa Muito Baixa Muito Alta Alta Média Baixa Muito Baixa Pará 140 3 0 0 0 91 39 13 0 0

Araguaia 15 0 0 0 0 5 6 4 0 0 Baixo Amazonas 12 0 0 0 0 10 1 1 0 0 Carajás 12 0 0 0 0 7 4 1 0 0 Guamá 17 1 0 0 0 6 10 2 0 0 Lago de Tucuruí 7 0 0 0 0 5 1 1 0 0 Marajó 16 0 0 0 0 15 1 0 0 0 Guajará 3 2 0 0 0 0 3 2 0 0 Rio Caeté 15 0 0 0 0 12 1 2 0 0 Rio Capim 16 0 0 0 0 10 6 0 0 0 Tapajós 6 0 0 0 0 4 2 0 0 0 Tocantins 11 0 0 0 0 9 2 0 0 0 Xingu 10 0 0 0 0 8 2 0 0 0

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 26: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

24

A Tabela 1 destaca a quantidade dos municípios paraenses por faixa de nível de

vulnerabilidade social, de acordo com a Região de Integração à qual pertence. Nesta Tabela

se observa uma queda, no ano de 2010, em todas as Regiões de Integração, do número de

municípios que constam na faixa de vulnerabilidade social muito alta, se comparado ao ano

de 2000.

Com base na Tabela 1, cabe dizer que parte dos municípios passou a compor as

faixas alta e média em 2010, pois a faixa alta, em 2000, só estava representada por duas

Regiões de Integração, enquanto na faixa média, neste mesmo ano, não consta nenhum

município. Este movimento está ilustrado no Gráfico 2. Gráfico 2 - Municípios por Faixa de Nível de Vulnerabilidade no Estado do Pará – IVS

2000/2010

3

140

2000

13

39

91

2010

Muito BaixaVulnerabilidade SocialBaixa VulnerabilidadeSocialMédia VulnerabilidadeSocialAlta VulnerabilidadeSocialMuito AltaVulnerabilidade Social

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 27: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

25

O estado do Pará alcançou, em dez anos, uma redução no nível de vulnerabilidade

social, observada a melhoria na maioria dos municípios, nos três subíndices do IVS. Este

resultado positivo decorre, dentre outros fatores, das ações governamentais e políticas

públicas implementadas neste período, mesmo sabendo-se que ainda há necessidade de

intensificação dessas ações, dado o alto nível de vulnerabilidade que ainda se encontra na

maioria dos municípios paraenses.

Figura 1 - Fluxo de Municípios entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade Social IVS – 2000/2010

Apenas o município de São João do Araguaia apresentou uma variação negativa do IVS

2000/2010 (-5%), piorando 86 posições no ranking Pará/2010 em relação ao IVS 2000. Tal

resultado se deu por conta, principalmente, dos resultados referentes às variáveis do

subíndice IVS Infraestrutura Urbana, que apresentou queda de 90,2%, saindo da posição de

3º melhor IVS/Pará neste subíndice no ano de 2000 para a 129ª posição no mesmo em

2010.

Entretanto, São João do Araguaia não possui o pior IVS do estado do Pará, porém sofre

com diversas enchentes comuns na região. No que se refere ao Ranking IVS 2010/Brasil8, o

referido município caiu 1.016 posições em relação ao IVS 2000 (4.450º lugar), ficando entre

os 104 municípios brasileiros com os piores IVS/2010 (5.466º lugar).

8 Foram considerados 5.565 municípios brasileiros neste estudo.

Média VS 0 para 13

municípios

Muito Alta VS 140 para 91 municípios

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 28: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

26

O Pará possui 9 dos 50 municípios com piores IVS no Brasil. Merece destaque a

situação de vulnerabilidade social do município de Aveiro, visto que o mesmo obteve o pior

IVS 2010/Pará (piorando 2 posições em relação ao IVS 2000) e possui o 3º pior IVS

2010/Brasil (piorando 81 posições em relação ao IVS 2000).

Apesar da variação IVS 2000/2010, positiva na maioria de seus municípios, o Pará

ainda possui um alto índice de vulnerabilidade, não tendo nenhum município classificado

nas faixas de nível de baixa e muito baixa vulnerabilidade social, conforme Mapa 6.

Mapa 6 - Classificação de Municípios Paraenses por Faixa de Nível de Vulnerabilidade Social – 2000/2010

Page 29: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

27

5 MUNICÍPIOS COM OS MELHORES IVS/PARÁ

Os municípios considerados com melhor IVS são aqueles que apresentam o menor

valor de índice. Observa-se na Tabela 2 que apenas 04 (quatro) municípios paraenses se

mantiveram entre os 10 melhores IVS/Pará (Belém, Castanhal, Ananindeua e Tucuruí). Vale

ressaltar que, para este resultado, o acesso aos equipamentos públicos e o nível de

desenvolvimento urbano tiveram interferência direta.

Tabela 2 - Posição dos Municípios com os 10 melhores IVS nos Rankings Pará e Brasil –

2000/2010 2000 2010

Ranking Pará

Ranking Brasil Município IVS Ranking

Pará Ranking

Brasil Município IVS 1° 2.050º Belém 0,408 1° 2.563º Belém 0,317 2° 2.768º Castanhal 0,475 2° 3.000º Castanhal 0,351 3° 2.960º Ananindeua 0,494 3° 3.031º Tucuruí 0,353 4° 3.041º Tucuruí 0,503 4° 3.263º Canaã dos Carajás 0,373 5° 3.150º Altamira 0,514 5° 3.279º Sapucaia 0,374 6 ° 3.293º Novo Progresso 0,528 6 ° 3.320º Ananindeua 0,378 7° 3.303º Redenção 0,529 7° 3.361º Xinguara 0,381 8° 3.315º Magalhães Barata 0,530 8° 3.399º Santa Isabel do Pará 0,385

9° 3.326º São Caetano de Odivelas 0,531 9° 3.444º Capanema 0,388

10° 3.364º Barcarena 0,535 10° 3.455º Salinópolis 0,389

Todavia, os resultados referentes a três desses municípios, se comparados aos

demais municípios brasileiros, merecem atenção, pois, apesar de ocuparem a posição

considerada nível médio de vulnerabilidade social, apresentam piora de posição no Ranking

IVS 2010/Brasil. É o caso de Belém (2.563º; aumentou de 13 posições), Ananindeua

(3.320º; aumentou de 360 posições) e Castanhal (3000º; aumentou de 232 posições).

Somente o município de Tucuruí apresentou um avanço de 10 posições no Ranking

IVS/Brasil.

Entretanto, os demais municípios que estavam no ranking Pará dos melhores IVS

2000 caíram significativamente em 2010, conforme demonstrado na Figura 2.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 30: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

28

Figura 2 - Piora no Ranking IVS/Pará 2010 dos Municípios que Integraram o Ranking dos 10 Melhores IVS/Pará em 2000

Os municípios de Altamira e São Caetano de Odivelas tiveram piora nas três

dimensões do IVS. Os municípios de Magalhães Barata e Barcarena, por sua vez,

melhoraram nas variáveis do subíndice IVS Renda e Trabalho e pioraram nos demais

subíndices. O município de Redenção apresentou melhora nos subíndices Renda e

Trabalho e Capital Humano, piorando apenas nas variáveis do subíndice IVS Infraestrutura

Urbana.

O que chama atenção é o caso do município de Novo Progresso em 2010, que ficou

em 1º lugar no subíndice IVS Renda e Trabalho no Estado do Pará, apresentou melhora nas

variáveis do subíndice IVS Infraestrutura Urbana e piorou apenas nas variáveis do subíndice

IVS Capital Humano.

São Caetano de Odivelas

9º Lugar IVS 2000

IVS 2010 45º Lugar

Magalhães Barata

8º Lugar IVS 2000

IVS 2010 41º Lugar

Novo Progresso

6º Lugar IVS 2000

IVS 2010 18º Lugar

Altamira

5º Lugar IVS 2000

IVS 2010 15º Lugar

Barcarena

10º Lugar IVS 2000

IVS 2010 19º Lugar

Redenção

7º Lugar IVS 2000

IVS 2010 11º Lugar

Piora de 36 posições Piora de 33 posições Piora de 12 posições

Piora de 10 posições Piora de 09 posições Piora de 04 posições

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 31: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

29

Deve-se compreender que esses aumentos no ranking IVS/Pará também são

relativos aos resultados positivos de outros municípios do Estado e não apenas da piora nas

variáveis dos subíndices IVS nos municípios citados acima.

Acrescenta-se que outros 6 (seis) municípios paraenses melhoraram seus

indicadores e conseguiram integrar o ranking dos 10 melhores IVS 2010/Pará, como mostra

a Figura 3.

Figura 3 - Melhora no Ranking IVS dos Municípios que Passaram a Integrar os 10 Melhores IVS/Pará em 2010

Todos os municípios que constam na Figura 3 tiveram melhorias nos três subíndices

do IVS. Entretanto, o resultado positivo atribui-se, principalmente, às melhorias nas variáveis

do subíndice IVS Infraestrutura Urbana, no qual tais municípios apresentaram uma redução

relevante: Capanema: -58,2%; Salinópolis: -62,2%; Xinguara: -57,1%; Sapucaia: -63,1%;

Canaã dos Carajás: -56,1%; e Redenção: -33,1. Tal melhoria se deve, entre outros fatores,

Capanema

9º Lugar

IVS 2010

IVS 2000 50º Lugar

Salinópolis 10º Lugar

IVS 2010

IVS 2000 46º Lugar

Xinguara

7º Lugar

IVS 2010

IVS 2000 38º Lugar

Sapucaia 5º Lugar

IVS 2010

IVS 2000 31º Lugar

Canaã dos Carajás

4º Lugar

IVS 2010

IVS 2000 12º Lugar

Santa Isabel do Pará

8º Lugar

IVS 2010

IVS 2000 13º Lugar

Melhora de 41 posições Melhora de 36 posições Melhora de 31 posições

Melhora de 26 posições Melhora de 08 posições Melhora de 05 posições

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 32: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

30

a programas estaduais e federais, como o “Minha Casa, Minha Vida”, “PAC–Habitação” e

“Cheque Infraestrutura Urbana”.

Estes municípios também tiveram expressivo avanço no Ranking IVS 2010/Brasil,

conforme se observa na Figura 4.

Figura 4 - Posição dos Municípios que Passaram a Integrar o Ranking dos 10 Melhores IVS 2010/Pará no Ranking IVS 2010/Brasil

Outra perspectiva analítica relevante diz respeito aos municípios que tiveram a

melhor variação entre o IVS 2000 e o IVS 2010, pois esse avanço pode significar o reflexo

das políticas públicas deste período, bem como o potencial de melhoria que esses

municípios possuem no que se refere aos indicadores do IVS. Tais resultados podem ser

visualizados no Gráfico 3.

4.594º Lugar

3.444º Lugar

4.552º Lugar

3.455º Lugar

4.375º Lugar

3.361º Lugar

4.173º Lugar

3.279º Lugar

3.584º Lugar

3.263º Lugar

3.623º Lugar

3.399º Lugar

RANKING IVS/BRASIL

2010

RANKING IVS/RASIL

2000

RANKING IVS/BRASIL

2010

RANKING IVS/BRASIL

2000

RANKING IVS/BRASIL

2010

RANKING IVS/BRASIL

2000

RANKING IVS/BRASIL

2010

RANKING IVS/BRASIL

2000

RANKING IVS/BRASIL

2010

RANKING IVS/BRASIL

2000

RANKING IVS/BRASIL

2010

RANKING IVS/BRASIL

2000

Capanema Salinópolis Xinguara

Sapucaia Canaã dos Carajás Santa Isabel do Pará

Melhora de 1.150 posições Melhora de 1.097 posições Melhora de 1.014 posições

Melhora de 224 posições Melhora de 321 posições Melhora de 894 posições

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 33: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

31

Gráfico 3 - Municípios Paraenses com as 10 Melhores Variações do IVS 2000/2010

Os municípios acima apresentaram melhorias nos indicadores dos três subíndices

IVS no ano de 2010. Merecendo destaque a expressiva melhoria nos indicadores do

subíndice IVS Infraestrutura Urbana nos municípios de Sapucaia (-63,8%), Capanema (-

58,2%), Salinópolis (-62,2%), Xinguara (-57,1%), Cannaã dos Carajás (-56,1%) e Ourilândia

do Norte (-52%).

No subíndice Renda e Trabalho, destacaram-se os municípios de Santarém Novo (-

41%) e Sapucaia (-37,6%). O município de Tucumã apresentou relevante variação no

subíndice Capital Humano (-32,4%).

Destaca-se que o IVS dos municípios varia em razão das melhoras e pioras em

diferentes subíndices e, neste sentido, faz-se relevante conhecer o ranking Pará e o ranking

Brasil nos subíndices lVS.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 34: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

32

6 RANKING PARÁ DE MUNICÍPIOS COM MELHORES IVS NOS SUBÍNDICES

6.1 SUBÍNDICE RENDA E TRABALHO – 2000/2010

O subíndice IVS/Renda e Trabalho é composto por cinco variáreis que abordam a

proporção de renda domiciliar, o percentual de população economicamente ativa a partir dos

18 anos de idade e que não possuam o ensino fundamental completo e/ou estejam em

ocupação informal. Este subíndice também leva em consideração os domicílios com renda

per capta inferior a ½ salário mínimo em valores de agosto de 2010 e nos quais a maior

parte da renda provenha de moradores com 65 anos de idade ou mais, bem como a taxa de

atividade de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.

O Mapa 7 apresenta a classificação dos municípios paraenses por faixa de

vulnerabilidade social nos anos 2000 e 2010.

Mapa 7 - Classificação de Municípios Paraenses por Faixa de Nível de Vulnerabilidade

Social – Subíndice Renda e Trabalho – 2000/2010

Page 35: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

33

No que tange aos municípios componentes do ranking IVS 2000/Pará dos municípios

com os 10 melhores subíndices Renda e Trabalho, apenas Ulianópolis e Novo Progresso

foram classificados na faixa de nível média vulnerabilidade social, enquanto que os demais

municípios ocuparam a faixa de nível de alta vulnerabilidade social. Em 2010, por sua vez,

todos os municípios deste ranking foram classificados na faixa de média vulnerabilidade

social. A Figura 5 destaca os municípios com os dez melhores IVS em 2000 e 2010.

Figura 5 - Ranking Pará de Municípios com os 10 Melhores IVS - Subíndice Renda e

Trabalho – 2000/2010

Ao se comparar o ranking IVS/Pará dos municípios com os 10 melhores subíndices

Renda e trabalho dos anos de 2000 e 2010, observa-se que 5 municípios (Altamira, Belém,

Novo Progresso, Redenção e Ananindeua) se mantiveram em ambos, todos com pequenas

alterações e melhorando posições em 2010. Os demais municípios do referido ranking

apresentaram pioras em seus resultados, o que pode ser visualizado na Figura 6.

1º - Novo Progresso 0,314 2º - Belém 0,316 3º - Parauapebas 0,316 4º - Ananindeua 0,324 5º - Sapucaia 0,345 6º - Tucuruí 0,348 7º - Redenção 0,358 8º - Ourilândia do Norte 0,374 9º - Paragominas 0,380 10º - Altamira 0,381

Ranking IVS 2010 Subíndice Renda e trabalho

Ranking IVS 2000 Subíndice Renda e trabalho

1º - Ulianópolis 0,387 2º - Novo Progresso 0,396 3º - Belém 0,450 4º - Piçarra 0,452 5º - Jacareacanga 0,464 6º - Altamira 0,465 7º - Rio Maria 0,467 8º - Ananindeua 0,471 9º - Redenção 0,472 10º - São Félix do Xingu 0,479

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 36: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

34

Figura 6 - Fluxo no Ranking IVS 2000-2010/Pará dos 10 Municípios com Melhores Subíndices Renda e trabalho

Todavia, vale ressaltar que, dos municípios arrolados no ranking IVS 2010/Pará dos

10 melhores subíndices Renda e Trabalho, apenas os municípios de Parauapebas,

Ananindeua, Sapucaia e Ourilândia do Norte apresentaram uma variação neste subíndice

suficiente para os destacarem também entre as 10 melhores variações do mesmo.

No que tange ao ranking Pará dos municípios com as melhores variações IVS

2000/2010 do subíndice em questão, outros seis municípios passaram a integrá-lo,

conforme observa-se no Gráfico 4.

IVS 2000 IVS 2010 Parauapebas 21º Lugar 3º Lugar Sapucaia 35º Lugar 5º Lugar Tucuruí 17º Lugar 6º Lugar Ourilândia do Norte 73º Lugar 8º Lugar Paragominas 13º Lugar 9º Lugar

IVS 2000 IVS 2010 Ulianópolis 1º Lugar 53º Lugar Piçarra 4º Lugar 79º Lugar Jacareacanga 5º Lugar 66º Lugar Rio Maria 7º Lugar 16º Lugar São Félix do Xingu 10º Lugar 27º Lugar

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 37: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

35

Gráfico 4 - Municípios Paraenses com Melhor Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – 2000/2010

As Tabelas 3 e 4 apresentam as alterações no ranking Brasil deste subíndice.

Tabela 3 - Fluxo dos 10 municípios paraenses com os melhores subíndices Renda e Trabalho no ranking IVS 2000/Pará no Ranking Brasil

Município Colocação no ranking Brasil

2000

Colocação no ranking Brasil

2010

Fluxo

Ulianópolis 677 3.743 Piora de 3.066 posições Novo Progresso 778 1.854 Piora de 1.076 posições Belém 1.456 1.877 Piora de 398 posições Piçarra 1.479 4.369 Piora de 2.890 posições Jacareacanga 1.646 4.043 Piora de 2.397 posições Altamira 1.659 2.682 Piora de 1.023 posições Rio Maria 1.681 2.940 Piora de 1.259 posições Ananindeua 1.722 1.997 Piora de 275 posições Redenção 1.738 2.432 Piora de 694 posições São Félix do Xingu 1.838 3.289 Piora de 1.451 posições

Subíndice Renda e Trabalho

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 38: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

36

Tabela 4 - Fluxo dos 10 Municípios Paraenses com os Melhores Subíndices Renda e Trabalho no ranking IVS 2010/Pará no Ranking Brasil

6.2 SUBÍNDICE CAPITAL HUMANO – 2000/2010

Este subíndice do IVS é composto por oito variáreis que abordam a mortalidade

infantil, a gravidez na adolescência (mulheres de 10 a 17 anos), a porcentagem de crianças

e adolescentes de 0 a 14 anos fora da escola, a taxa de analfabetismo da população de 15

anos ou mais idade e a porcentagem das pessoas de 15 a 24 anos que não estudam, não

trabalham e são vulneráveis. Também são levados em consideração, o número de mulheres

responsáveis pelos domicílios e que não têm o ensino fundamental completo e possuem, no

mínimo, 1 filho com idade inferior a 15 anos. Este subíndice também considera a

porcentagem de domicílios que têm crianças onde nenhum dos moradores tem o ensino

fundamental completo.

O Mapa 8 ilustra a classificação dos municípios paraenses por faixa de

vulnerabilidade, quanto ao subíndice Capital Humano em 2000 e 2010.

Município Colocação no ranking Brasil

2000

Colocação no ranking Brasil

2010

Fluxo

Novo Progresso 778 1.854 Piora de 1.076 posições Belém 1.456 1.877 Piora de 421 posições Parauapebas 2.289 1.878 Melhora de 411 posições Ananindeua 1.722 1.997 Piora de 275 posições Sapucaia 2.735 2.290 Melhora de 445 posições Tucuruí 2.179 2.322 Piora de 143 posições Redenção 1.738 2.432 Piora de 694 posições Ourilândia do Norte 3.444 2.608 Melhora de 836 posições Paragominas 1.906 2.668 Piora de 762 posições Altamira 1.659 2.682 Piora de 1.023 posições

Subíndice Renda e Trabalho

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 39: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

37

Mapa 8 - Classificação de Municípios Paraenses por Faixa de Nível de Vulnerabilidade Social – Subíndice Capital Humano – 2000/2010

Figura 7 - Ranking Pará de Municípios com os 10 Melhores IVS - Subíndice Capital

Humano – 2000/2010

1º - Belém 0,315 2º - Ananindeua 0,325 3º - Santarém 0,371 4º - Marituba 0,380 5º - Capanema 0,399 6º - Benevides 0,400 7º - Parauapebas 0,413 8º - Santa Isabel do Pará 0,417 9º - Tucumã 0,425 10º - Castanhal 0,427

Ranking IVS 2010 Subíndice Capital Humano

Ranking IVS 2000 Subíndice Capital Humano

1º - Belém 0,424 2º - Colares 0,457 3º - Ananindeua 0,458 4º - Barcarena 0,524 5º - Santa Isabel do Pará 0,529 6º - Magalhães Barata 0,536 7º - Santarém 0,539 8º - Castanhal 0,541 9º - Abaetetuba 0,542 10º - Vigia 0,549

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 40: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

38

Dos municípios que compõem o ranking dos 10 melhores IVS 2000/Pará - Subíndice

Capital Humano, apenas Belém, Colares e Ananindeua estavam na faixa de nível de alta

vulnerabilidade social, enquanto os demais municípios apareceram na faixa de muito alta

vulnerabilidade social. Em 2010, os seis primeiros municípios deste ranking passaram a

constar na faixa de média vulnerabilidade social e os quatro últimos, na faixa de alta

vulnerabilidade social (Figura 7).

Ao se comparar os rankings Pará 2000/2010 dos 10 municípios com os melhores

subíndices IVS Capital Humano, observa-se que 5 municípios (Belém, Ananindeua, Santa

Isabel do Pará, Castanhal e Santarém) se mantiveram entre os 10 melhores resultados,

todos com pequenas melhorias. Belém permaneceu em 1º lugar; Ananindeua e Santarém

avançaram posições; Santa Isabel do Pará e Castanhal apresentaram pequena queda no

ranking em questão.

A Figura 8 apresenta os fluxos dos demais municípios que compunham os referidos

rankings em 2000 e 2010.

Figura 8 - Fluxo no Ranking IVS 2000-2010/Pará dos 10 Municípios com Melhores

Subíndices Capital Humano

Todavia, vale ressaltar que, dos municípios arrolados no ranking IVS/2010 dos 10

melhores subíndices Capital Humano, apenas o município de Água Azul do Norte

apresentou uma variação neste subíndice suficiente para destacá-lo também entre as 10

melhores variações do mesmo neste ano (Gráfico 5).

IVS 2000 IVS 2010 Parauapebas 16º Lugar 7º Lugar Benevides 25º Lugar 6º Lugar Tucumã 36º Lugar 9º Lugar Marituba 48º Lugar 4º Lugar Capanema 21º Lugar 5º Lugar

IVS 2000 IVS 2010 Colares 2º Lugar 15º Lugar Barcarena 4º Lugar 11º Lugar Abaetetuba 9º Lugar 14º Lugar Vigia 10º Lugar 29º Lugar Magalhães Barata 6º Lugar 46º Lugar

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 41: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

39

Acrescenta-se que outros nove municípios passaram a integrar o ranking IVS/Pará

dos municípios com as melhores variações (2000/2010) do subíndice em questão, não

figurando entre os melhores IVS/Pará neste subíndice, como aponta o Gráfico 5.

Gráfico 5 - Municípios Paraenses com Melhor Variação do IVS no Subíndice Capital

Humano – 2000/2010

Os fluxos de queda e avanço dos municípios paraenses que apresentam as 10 (dez)

melhores posições quanto ao subíndice Capital Humano no ranking IVS Brasil 2000/2010,

estão concentrados nas Tabelas 5 e 6.

Tabela 5 - Fluxo dos Municípios Paraenses com os Melhores Subíndices Capital

Humano do ranking IVS Pará 2000 no ranking Brasil

Município Colocação no ranking Brasil

2000

Colocação no ranking Brasil

2010

Fluxo

Belém 1.200 1.489 Piora de 289 posições Colares 1.625 3.332 Piora de 1.707 posições Ananindeua 1.642 1.656 Piora de 14 posições Barcarena 2.453 3.128 Piora de 675 posições Santa Isabel do Pará 2.499 2.890 Piora de 391 posições Magalhães Barata 2.563 4.068 Piora de 1.505 posições Santarém 2.598 2.372 Melhora de 226 posições Castanhal 2.620 3.010 Piora de 390 posições Abaetetuba 2.635 3.298 Piora de 663 posições Vigia 2.693 3.701 Piora de 1.008 posições

Subíndice Capital

Humano

Fonte: IPEA, 2015 Elaboração: FAPESPA, 2015

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 42: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

40

Tabela 6 - Fluxo dos Municípios Paraenses com os Melhores Subíndices Capital Humano do ranking IVS Pará 2010 no ranking Brasil

6.3 SUBÍNDICE INFRAESTRUTURA URBANA – 2000/2010

O subíndice Infraestrutura Urbana é composto por três variáreis: pessoas que

residem em domicílios com abastecimento de água e esgotamento sanitário inadequados;

domicílios sem coleta de lixo; e pessoas que gastam mais de uma hora no deslocamento até

o trabalho (população ocupada com mais de 10 anos de idade que mora em domicílios com

renda per capta inferior a ½ salário mínimo).

No que tange aos municípios componentes do Ranking IVS Pará 2000 dos 10

melhores subíndices Infraestrutura Urbana, Belém, Bonito, São João do Araguaia,

Castanhal e Água Azul do Norte constam na faixa de nível de média vulnerabilidade social,

enquanto os demais municípios estão na faixa de nível de alta vulnerabilidade social. Em

2010, todos os municípios deste ranking aparecem na faixa de baixa vulnerabilidade social,

conforme o Mapa 9.

Município Colocação no ranking Brasil

2000

Colocação no ranking Brasil

2010

Fluxo

Belém 1.200 1.489 Piora de 289 posições Ananindeua 1.642 1.656 Piora de 14 posições Santarém 2.598 2.372 Melhora de 226 posições Marituba 3.846 2.487 Melhora de 1.359 posições Capanema 3.033 2.700 Melhora de 333 posições Benevides 3.132 2.712 Melhora de 420 posições Parauapebas 2.980 2.850 Melhora de 130 posições Santa Isabel do Pará 2.499 2.890 Piora de 391 posições Tucumã 3.527 2.990 Melhora de 537 posições Castanhal 2.620 3.010 Piora de 390 posições

Subíndice Capital

Humano

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 43: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

41

Mapa 9 - Classificação de Municípios Paraenses por Faixa de Nível de Vulnerabilidade Social – Subíndice Infraestrutura Urbana – 2000/2010

Ao se comparar os rankings IVS Pará 2000/2010 dos 10 municípios com melhores

subíndices Infraestrutura Urbana, observa-se que 3 municípios (Castanhal, Água Azul do

Norte e São Francisco do Pará) se mantiveram entre os 10 melhores resultados, todos com

pequenas melhorias. São Francisco do Pará permaneceu em 7º lugar; Castanhal avançou

para a 1ª colocação neste subíndice; e Água Azul do Norte apresentou pequena piora no

ranking em questão. A Figura 9 apresenta o ranking dos 10 melhores municípios neste

subíndice e a Figura 10, o fluxo no ranking dos municípios que entraram ou saíram do

ranking IVS Pará Infraestrutura Urbana 2000/2010, entre os 10 melhores desempenhos

municipais.

Page 44: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

42

Figura 9 - Ranking Pará de municípios com os 10 melhores IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana, tanto em 2000 quanto em 2010

Figura 10 - Fluxo no Ranking IVS 2000-2010/Pará dos 10 Municípios com Melhores Subíndices Infraestrutura Urbana

1º - Castanhal 0,236 2º - Tucuruí 0,242 3º - Sapucaia 0,249 4º - Salinópolis 0,255 5º - Canaã dos Carajás 0,271 6º - Ourilância do Norte 0,282 7º - São Francisco do Pará 0,287 8º - Água Azul do Norte 0,289 9º - Rondon do Pará 0,293 10º - Capanema 0,297

Ranking IVS 2010 Subíndice Moradia

Ranking IVS 2000 Subíndice Moradia

1º - Belém 0,350 2º - Bonito 0,374 3º - São João do Araguaia 0,378 4º - Castanhal 0,397 5º - Água Azul do Norte 0,398 6º - Magalhães Barata 0,402 7º - São Francisco do Pará 0,409 8º - Conceição do Araguaia 0,417 9º - São Domingos do Capim 0,422 10º - São Caetano de Odivelas 0,448

IVS 2000 IVS 2010 Tucuruí 12º Lugar 2º Lugar Sapucaia 71º Lugar 3º Lugar Salinópolis 62º Lugar 4º Lugar Canaã dos Carajás 39º Lugar 5º Lugar Ourilândia do Norte 31º Lugar 6º Lugar Rondon do Pará 16º Lugar 9º Lugar

Capanema 85º Lugar 10º Lugar

IVS 2000 IVS 2010 Belém 1º Lugar 15º Lugar Bonito 2º Lugar 75º Lugar São João do Araguaia 3º Lugar 129º Lugar Conceição do Araguaia 8º Lugar 13º Lugar Magalhães Barata 6º Lugar 33º Lugar São Domingos do Capim 9º Lugar 64º Lugar São Caetano de Odivelas 10º Lugar 37º Lugar

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 45: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

43

Todavia, vale ressaltar que, dos municípios arrolados no ranking IVS Pará 2010 dos 10 melhores subíndices Infraestrutura Urbana, os municípios de Sapucaia, Salinópolis, Canaã dos Carajás, Ourilândia do Norte e Capanema apresentaram uma variação neste subíndice suficiente para os destacarem também entre as 10 melhores variações do mesmo.

Acrescenta-se que outros cinco municípios passaram a integrar o ranking IVS Pará 2000/2010 dos municípios com as melhores variações do subíndice Infraestrutura Urbana, não figurando entre os melhores IVS Pará neste subíndice, como aponta o Gráfico 6. Gráfico 6 - Municípios Paraenses com Melhor Variação do IVS no Subíndice

Infraestrutura Urbana – 2000/2010

Os fluxos de piora e melhora dos municípios paraenses que apresentam as 10 (dez)

melhores posições quanto ao subíndice Infraestrutura Urbana no ranking IVS Brasil 2000/2010 constam nas Tabelas 7 e 8.

Tabela 7 - Fluxo dos Municípios Paraenses com os Melhores Subíndices Infraestrutura Urbana do ranking IVS Pará 2000 no ranking Brasil

Município Colocação no ranking Brasil

2000

Colocação no ranking Brasil

2010

Fluxo

Belém 3.263 4.107 Piora de 844 posições Bonito 3.473 5.204 Piora de 1.731 posições São João do Araguaia 3.510 5.476 Piora de 1.966 posições Castanhal 3.663 3.225 Melhora de 438 posições Água Azul do Norte 3.679 3.807 Piora de 128 posições Magalhães Barata 3.707 4.676 Piora de 969 posições São Francisco do Pará 3.774 3.782 Piora de 8 posições Conceição do Araguaia 3.855 3.933 Piora de 78 posições São Domingos do Capim 3.900 5.140 Piora de 1.240 posições São Caetano de Odivelas 4.161 4.835 Piora de 674 posições

Subíndice Moradia

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 46: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

44

Tabela 8 - Fluxo dos Municípios Paraenses com os Melhores Subíndices Infraestrutura Urbana do ranking IVS Pará 2010 no ranking Brasil

Município Colocação no ranking Brasil

2000

Colocação no ranking Brasil

2010

Fluxo

Castanhal 3.663 3.225 Melhora de 438 posições Tucuruí 4.243 3.290 Melhora de 953 posições Sapucaia 5.258 3.361 Melhora de 1.897 posições Salinópolis 5.226 3.420 Melhora de 1.806 posições Canaã dos Carajás 5.042 3.601 Melhora de 1.441 posições Ourilândia do Norte 4.952 3.724 Melhora de 1.228 posições São Francisco do Pará 3.774 3.782 Piora de 8 posições Água Azul do Norte 3.679 3.807 Piora de 128 posições Rondon do Pará 4.435 3.865 Melhora de 570 posições Capanema 5.316 3.893 Melhora de 1.423 posições

Subíndice Moradia

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 47: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

45

7 MUNICÍPIOS COM PIORES IVS/PARÁ

Os municípios considerados com pior IVS são aqueles que apresentam o maior valor

de índice e os mais elevados lugares nos rankings. Os 10 municípios do Pará com os piores

IVS em 2000 situam-se na faixa muito alta vulnerabilidade social, com índices que vão de

0,775 a 0,828. No ranking Brasil IVS 2000, eles aparecem entre as posições 5.501° e 5.557°

dos 5.565 municípios considerados no estudo, o que significa dizer que eles não apenas

figuram como os municípios com os piores IVS do estado, como também estão entre os 65

piores do Brasil.

No ranking dos 10 municípios com os piores IVS no Pará no ano de 2010, observou-

se a permanência de pelo menos seis. São eles: Quatipuru, Garrafão do Norte, Chaves,

Viseu, Prainha e Aveiro. Os municípios de Porto de Moz, Melgaço, Vitória do Xingu e Afuá,

aparecem nesse ranking, o que indica um aumento no IVS em dez anos. No ranking Brasil

2010, eles aparecem entre as posições 5.503º e 5.563º dos 5.565 municípios considerados

no estudo. O que significa que o Pará teve resultado pior que em 2000, como mostra a

Tabela 9.

Tabela 9 - Municípios Paraenses com os 10 Piores IVS nos Rankings Pará e Brasil nos anos 2000/2010

2000 2010 Ranking

Pará Ranking

Brasil Município IVS Ranking Pará

Ranking Brasil Município IVS

143° 5.557º Viseu 0,828 143° 5.563º Aveiro 0,769 142° 5.550º Prainha 0,818 142° 5.555º Prainha 0,744 141° 5.544º Aveiro 0,809 141° 5.553º Viseu 0,740 140° 5.542º Bagre 0,809 140° 5.545º Afuá 0,729 139° 5.540º Chaves 0,806 139° 5.536º Chaves 0,717 138° 5.534º Quatipuru 0,800 138° 5.531º Vitória do Xingu 0,706 137° 5.516º Trairão 0,785 137° 5.529º Melgaço 0,699 136° 5.515º Garrafão do Norte 0,782 136° 5.520º Porto de Moz 0,698 135° 5.504º Maracanã 0,777 135° 5.512º Garrafão do Norte 0,694 134° 5.501º Tracuateua 0,775 134° 5.503º Quatipuru 0,683

Não obstante, os demais municípios paraenses que estavam entre os 10 piores no

ranking IVS 2000 Pará alcançaram uma pequena melhoria do índice no IVS 2010, conforme

observa-se na Figura 11.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 48: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

46

Figura 11 - Posição dos Municípios que Estavam no Ranking Pará dos 10 Piores IVS 2000/Pará no Ranking IVS 2010/Pará

Também é possível observar a mudança para uma melhor posição de alguns

municípios no ranking dos 10 piores IVS do estado, como é o caso de Quatipuru, que em

2000 ocupava a 138ª posição e em 2010 passou para a 134ª; Garrafão do Norte, que antes

estava em 136ª, passando a ocupar a 133ª posição; enquanto os municípios de Chaves e

Prainha permaneceram na mesma posição.

Viseu e Aveiro inverteram suas posições, sendo que Viseu teve pequenas melhorias

nos três subíndices IVS, passando a ocupar a 141ª posição e Aveiro passou a ocupar a

primeira posição (143ª) no ranking dos 10 piores IVS 2010 / Pará, decorrente, dentre outros

fatores, da pouca variação dos subíndices IVS Capital Humano e Infraestrutura Urbana e do

aumento do subíndice IVS Renda e trabalho.

Num comparativo com o ranking IVS 2010 / Brasil, estes 10 municípios continuaram

entre as 65 piores posições, sendo que Aveiro aparece na 5.563ª posição, apresentando o

terceiro pior IVS do Brasil.

Deve-se compreender que esse fluxo no ranking dos 10 piores IVS 2000-2010 / Pará

também é relativo aos resultados positivos de outros municípios do Estado e não apenas da

piora nas variáveis dos subíndices IVS nos municípios citados acima.

Outros 4 (quatro) municípios paraenses, por sua vez, pioraram seus indicadores o

suficiente para arrolá-los entre os 10 (dez) piores no ranking IVS 2010 / Pará, como destaca

a Figura 12.

Tracuateua

134º Lugar IVS 2000

IVS 2010 103º Lugar

Maracanã

135º Lugar IVS 2000

IVS 2010 104º Lugar

Trairão

137º Lugar IVS 2000

IVS 2010 123º Lugar

Bagre

140º Lugar IVS 2000

IVS 2010 133º Lugar

Melhora de 31 posições Melhora de 31 posições Melhora de 14 posições Melhora de 7 posições

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 49: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

47

Figura 12 - Municípios que Passaram a Integrar o Ranking dos 10 Piores IVS 2010/Pará

Todos os municípios acima tiveram pequena variação nos três subíndices IVS,

inclusive o aumento em alguns deles, a exemplo de Melgaço, Afuá e Vitória do Xingu, que

apresentaram aumento do subíndice IVS Renda e trabalho, além do aumento do subíndice

IVS Capital Humano no primeiro e do subíndice IVS Infraestrutura Urbana do último. O

município de Porto de Moz também apresentou aumento no subíndice IVS Infraestrutura

Urbana.

Por conta deste resultado, estes municípios subiram de forma expressiva no Ranking

IVS 2010 / Brasil de acordo com a Figura 13.

Figura 13 - Posição dos Municípios que Passaram a Integrar o Ranking Pará dos Piores IVS 2010 no Ranking Brasil IVS 2010

Porto de Moz

136º Lugar IVS 2010

IVS 2000 114º Lugar

Melgaço

137º Lugar

IVS 2010

IVS 2000 108º Lugar

Vitória do Xingu

138º Lugar

IVS 2010

IVS 2000 125º Lugar

Afuá

140º Lugar IVS 2010

IVS 2000 123º Lugar

5.406º Lugar

5.529º Lugar

5.376º Lugar

5.531Lugar

5.457º Lugar

5.536º Lugar

5.452º Lugar

5.553º Lugar

Piora de 29 posições Piora de 13 posições Piora de 17 posições Piora de 22 posições

RANKING IVS/BRASIL

2010

RANKING IVS/BRASIL

2000

RANKING IVS/BRASIL

2010

RANKING IVS/BRASIL

2000

Porto de Moz Melgaço Vitória do Xingu Afuá

Piora de 123 posições Piora de 155 posições Piora de 79 posições Piora de 101 posições

RANKING IVS/BRASIL

2010

RANKING IVS/BRASIL

2000

RANKING IVS/BRASIL

2010

RANKING IVS/BRASIL

2000

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 50: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

48

Outra perspectiva analítica relevante é observar os municípios que tiveram as piores

variações entre o IVS 2000 e o IVS 2010 (Gráfico 7), pois revela grandes demandas para

políticas públicas, devido ao baixo potencial de melhoria que esses municípios

apresentaram no que se refere aos indicadores do IVS.

Gráfico 7 - Municípios Paraenses com as 10 Piores Variações do IVS 2000/2010

Os municípios que constam no Gráfico 7 apresentaram pouca variação ou piora das

variáveis dos três subíndices IVS no ano de 2010, com destaque para o aumento no

subíndice IVS Infraestrutura Urbana nos municípios de São João do Araguaia (90,2%),

Monte Alegre (17,9%), Bonito (35,3%), Porto de Moz (14,7%) e Vitória do Xingu (0,7%).

Quanto ao subíndice Renda e Trabalho, destaca-se o aumento deste nos municípios

de Afuá (1,8%), Mocajuba (10,9%), Melgaço (11,6%), Aveiro (10,7%), Vitória do Xingu

(8,1%) e Jacareacanga (10,6%). O município de Melgaço também apresentou aumento no

subíndice Capital Humano (2,8%).

O IVS dos municípios varia por conta de avanços e retrocessos em diferentes

subíndices e, neste sentido, faz-se relevante compreender o ranking Pará e o Ranking Brasil

dos piores subíndices lVS.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 51: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

49

8 RANKING PARÁ DE MUNICÍPIOS COM PIORES IVS NOS SUBÍNDICES

8.1 SUBÍNDICE RENDA E TRABALHO – 2000/2010

Com relação ao subíndice Renda e Trabalho – 2000/2010, os municípios de

Tracuateua, Portel, Bagre e Porto de Moz permaneceram no ranking dos 10 piores IVS,

apesar de uma pequena diminuição do IVS neste subíndice. Os referidos municípios

pioraram algumas posições, exceto Porto de Moz, que melhorou uma posição no ranking em

questão.

Do conjunto de municípios arrolados no ranking dos 10 piores IVS Subíndice Renda

e Trabalho 2010, apenas Melgaço apresentou uma variação negativa neste subíndice

(aumento de 11,6%), condição que o destacou entre as 10 piores variações do mesmo,

conforme a Figura 14. A Figura 15 apresenta o fluxo no ranking dos municípios que

entraram ou saíram do ranking IVS Renda e Trabalho 2000 - 2010 / Pará entre os 10 piores

desempenhos municipais.

Figura 14 - Ranking Pará de Municípios com os 10 Piores IVS 2000-2010/Pará –

Subíndice Renda e Trabalho

143º - Aveiro 0,758 142º - Melgaço 0,740 141º - Mocajuba 0,712 140º - Tracuateua 0,694 139º - Afuá 0,691 138º - Chaves 0,688 137º - Bagre 0,672 136º - Porto de Moz 0,670 135º - Portel 0,669 134º - Acará 0,655

Ranking IVS 2010 Pior Subíndice Renda e trabalho

Ranking IVS 2000 Pior Subíndice Renda e trabalho

143º - Santarém Novo 0,827 142º - Tracuateua 0,825 141º - São Sebastião da Boa Vista 0,783 140º - Portel 0,781 139º - Bagre 0,777 138º - Santa Luzia do Pará 0,774 137º - Cumaru do norte 0,753 136º - Juruti 0,749 135º - Porto de Moz 0,748 134º - São João de Pirabas 0,741

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 52: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

50

Figura 15 - Fluxo no Ranking IVS 2000-2010/Pará dos 10 Municípios com Piores Subíndices Renda e Trabalho

No que tange ao ranking das 10 piores variações IVS 2000 / 2010 do subíndice em

questão, somente Melgaço, Mocajuba e Aveiro obtiveram pioras suficientes para classificá-

los entre as piores variações (Gráfico 8).

Gráfico 8 - Municípios Paraenses com as 10 Piores Variações do IVS no Subíndice

Renda e Trabalho – 2000/2010

IVS 2000 IVS 2010 Aveiro 116º Lugar 143º Lugar Melgaço 109º Lugar 142º Lugar Mocajuba 94º Lugar 141º Lugar Afuá 113º Lugar 139º Lugar Chaves 124º Lugar 138º Lugar Acará 110º Lugar 134º Lugar

IVS 2000 IVS 2010 Santarém Novo 143º Lugar 52º Lugar São Sebastião da Boa Vista 141º Lugar 82º Lugar Santa Luzia do Pará 138º Lugar 118º Lugar Cumaru do Norte 137º Lugar 33º Lugar Juruti 136º Lugar 80º Lugar São João de Pirabas 134º Lugar 125º Lugar

Fonte: IPEA, 2015 Elaboração: FAPESPA, 2015

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 53: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

51

Os fluxos de piora e melhora dos municípios paraenses que apresentam as 10 (dez)

piores posições quanto ao subíndice Renda e Trabalho no ranking IVS Brasil 2000 / 2010

constam nas Tabelas 10 e 11.

Tabela 10 -Fluxo dos Municípios Paraenses com os 10 Piores Subíndices Renda e Trabalho do ranking Pará 2000 no Ranking Brasil

Tabela 11 - Fluxo dos Municípios Paraenses com os 10 Piores Subíndices Renda e

Trabalho do ranking Pará 2010 no Ranking Brasil

8.2 SUBÍNDICE CAPITAL HUMANO – 2000/2010

A respeito do subíndice Capital Humano – 2000/2010, os municípios de Cachoeira

do Piriá, Chaves, Afuá, Bagre e Anajás, apesar de apresentarem uma pequena diminuição

do IVS do referido subíndice, permaneceram no ranking dos 10 piores. Cachoeira do Piriá

melhorou duas posições, Chaves, Afuá e Bagre pioraram posições, enquanto Anajás

permaneceu na 134ª posição no ranking em questão. No ranking de 2010, Melgaço, Cumaru

do Norte e Afuá apresentaram as menores variações ou variação negativa. O primeiro

apresentou aumento de 2,8%, condição que o destacou entre as 10 piores variações do

mesmo, conforme a Figura 16.

Município Colocação no ranking Brasil

2000

Colocação no ranking Brasil

2010

Fluxo

Santarém Novo 5.517 3.732 Melhora de 1.785 posições Tracuateua 5.513 5.504 Melhora de 9 posições São Sebastião da Boa Vista 5.324 4.407 Melhora de 917posições Portel 5.312 5.439 Piora de 127 posições Bagre 5.279 5.446 Piora de 167 posições Santa Luzia do Pará 5.252 5.090 Melhora de 162 posições Cumaru do Norte 5.068 3.388 Melhora de 1.680 posições Juruti 5.037 4.384 Melhora de 653 posições Porto de Moz 5.033 5.442 Piora de 409 posições São João de Pirabas 4.958 5.234 Piora de 276 posições

Município Colocação no ranking Brasil

2000

Colocação no ranking Brasil

2010

Fluxo

Aveiro 4.292 5.558 Piora de 1.266 posições Melgaço 3.992 5.549 Piora de 1.557 posições Mocajuba 3.719 5.528 Piora de 1.809 posições Tracuateua 5.513 5.504 Melhora de 9 posições Afuá 4.207 5.498 Piora de 1.291 posições Chaves 4.493 5.491 Piora de 998 posições Bagre 5.279 5.446 Piora de 167 posições Porto de Moz 5.033 5.442 Piora de 409 posições Portel 5.312 5.439 Piora de 127 posições Acará 4.061 5.391 Piora de 1.330 posições

Subíndice Renda e Trabalho

Subíndice Renda e Trabalho

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 54: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

52

Figura 16 - Ranking Pará de Municípios com os 10 Piores IVS 2000-2010/Pará – Subíndice Capital Humano

Na Figura 17 consta o fluxo no ranking dos municípios que entraram ou saíram do

ranking IVS 2000 - 2010 / Pará dos 10 municípios com piores subíndices Capital Humano.

Figura 17 - Fluxo no Ranking IVS 2000-2010/Pará dos 10 Municípios com Piores Subíndices Capital Humano

143º - Melgaço 0,809 142º - Afuá 0,776 141º - Cachoeira do Piriá 0,759 140º - Chaves 0,759 139º - Ipixuna do Pará 0,743 138º - Bagre 0,740 137º - Portel 0,739 136º - Nova Esperança do Piriá 0,736 135º - Cumaru do norte 0,734 134º - Anajás 0,726

Ranking IVS 2010 Pior Subíndice Capital Humano

Ranking IVS 2000 Pior Subíndice Capital Humano

143º - Cachoeira do Piriá 0,885 142º - São João do Araguaia 0,884 141º - Santa Luzia do Pará 0,862 140º - Itupiranga 0,852 139º - Curralinho 0,846 138º - Chaves 0,845 137º - Afuá 0,844 136º - Garrafão do Norte 0,844 135º - Bagre 0,840 134º - Anajás 0,839

IVS 2000 IVS 2010 Melgaço 107º Lugar 143º Lugar Ipixuna do Pará 125º Lugar 139º Lugar Portel 123º Lugar 137º Lugar Nova Esperança do Piriá 130º Lugar 136º Lugar Cumaru do Norte 105º Lugar 135º Lugar

IVS 2000 IVS 2010 São João do Araguaia 142º Lugar 118º Lugar Santa Luzia do Pará 141º Lugar 107º Lugar Itupiranga 140º Lugar 133º Lugar Curralinho 139º Lugar 119º Lugar Garrafão do Norte 136º Lugar 125º Lugar

Fonte: IPEA, 2015 Elaboração: FAPESPA, 2015

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 55: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

53

No que se refere ao fluxo das posições dos municípios em termos de variação do

subíndice Capital Humano, observa-se que sete municípios passaram a integrar o ranking

das 10 (dez) piores variações IVS 2000 / 2010, como mostra o Gráfico 9. Os municípios

Melgaço, Cumaru do Norte e Afuá apresentaram pioras o suficiente para também se

destacarem entre as piores variações.

Gráfico 9 - Municípios Paraenses com as 10 Piores Variações do IVS no Subíndice Capital Humano – 2000/2010

Os fluxos de piora e melhora dos municípios paraenses que apresentam as 10 (dez)

piores posições quanto ao subíndice Capital Humano no ranking IVS Brasil 2000 / 2010

constam nas Tabelas 12 e 13.

Tabela 12 - Fluxo dos Municípios Paraenses com os 10 Piores Subíndices Capital

Humano do ranking Pará 2000 no Ranking Brasil

Município Colocação no ranking Brasil

2000

Colocação no ranking Brasil

2010

Fluxo

Cachoeira do Piriá 5.524 5.534 Piora de 10 posições São João do Araguaia 5.520 5.359 Avanço de 161 posições Santa Luzia do Pará 5.478 5.215 Avanço de 263 posições Itupiranga 5.458 5.501 Piora de 43 posições Curralinho 5.442 5.362 Avanço de 80 posições Chaves 5.441 5.533 Piora de 92 posições Afuá 5.439 5.544 Piora de 105 posições Garrafão do Norte 5.438 5.419 Avanço de 19 posições Bagre 5.422 5.519 Piora de 97 posições Anajás 5.420 5.503 Piora de 83 posições

Subíndice Capital

Humano

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 56: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

54

Tabela 13 - Fluxo dos Municípios Paraenses com os 10 Piores Subíndices Capital Humano do ranking Pará 2010 no Ranking Brasil

8.3 SUBÍNDICE INFRAESTRUTURA URBANA – 2000/2010

No ranking Pará do IVS Subíndice Infraestrutura Urbana, 9 dos 10 municípios que o

integravam em 2000 permaneceram no mesmo em 2010. Observou-se que oito dos dez

municípios que permaneceram neste ranking apresentaram uma pequena diminuição do IVS

Subíndice Infraestrutura Urbana. Os municípios de Prainha e Viseu mantiveram suas

colocações, enquanto que Quatipuru, Trairão e Baião mostraram melhora de algumas

posições no referido ranking. Os municípios de Aveiro e Faro pioraram algumas posições.

Curuá manteve o índice e Vitória do Xingu apresentou um aumento de 0,7%, ambos

piorando 3 posições no ranking em questão, de acordo com a Figura 18. O município de

Igarapé Açu saiu do ranking 2010 entre os 10 piores neste subíndice e Garafão do Norte foi

o que entrou (Figura 19).

Município Colocação no ranking Brasil

2000

Colocação no ranking Brasil

2010

Fluxo

Melgaço 5.147 5.559 Piora de 412 posições Afuá 5.439 5.544 Piora de 105 posições Cachoeira do Piriá 5.524 5.534 Piora de 10 posições Chaves 5.441 5.533 Piora de 92 posições Ipixuna do Pará 5.308 5.524 Piora de 216 posições Bagre 5.422 5.519 Piora de 97 posições Portel 5.271 5.518 Piora de 247 posições Nova Esperança do Piriá 5.367 5.511 Piora de 144 posições Cumaru do Norte 5.083 5.507 Piora de 424 posições Anajás 5.420 5.503 Piora de 83 posições

Subíndice Capital

Humano

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 57: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

55

Figura 18 - Ranking Pará de Municípios com os 10 Piores IVS 2000-2010/Pará – Subíndice Infraestrutura Urbana

Figura 19 - Fluxo no Ranking IVS 2000-2010/Pará dos 10 Municípios com Piores

Subíndices Infraestrutura Urbana

143º - Prainha 0,992 142º - Aveiro 0,974 141º - Vitória do Xingu 0,960 140º - Curuá 0,947 139º - Viseu 0,920 138º - Faro 0,854 137º - Garrafão do Norte 0,843 136º - Quatipuru 0,807 135º - Trairão 0,804 134º - Baião 0,771

Ranking IVS 2010 Pior Subíndice infraestrutura Urbana

Ranking IVS 2000 Pior Subíndice Infraestrutura Urbana 143º - Prainha 1,000 142º - Quatipuru 1,000 141º - Trairão 1,000 140º - Aveiro 1,000 139º - Viseu 0,964 138º - Vitória do Xingu 0,953 137º - Curuá 0,947 136º - Baião 0,922 135º - Faro 0,880 134º - Igarapé-Açu 0,877

IVS 2000 IVS 2010 Garrafão do Norte 131º Lugar 137º Lugar

IVS 2000 IVS 2010 Igarapé Açu 134º Lugar 95º Lugar

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 58: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

56

Todavia, vale ressaltar que, dos municípios arrolados no ranking dos 10 piores IVS

subíndice Infraestrutura Urbana 2010, apenas Curuá, Prainha e Vitória do Xingu

apresentaram as menores variações ou variação negativa (no caso do último) neste

subíndice suficientes para os destacarem também entre as 10 piores variações do mesmo.

Outros 7 (sete) municípios paraenses pioraram seus indicadores, condição que os

colocou entre as 10 (dez) piores variações do IVS 2000 - 2010 / Pará, como destaca o

Gráfico 10.

Gráfico 10 - Municípios Paraenses com as 10 Piores Variações do IVS no Subíndice Infraestrutura Urbana – 2000/2010

As Tabelas 14 e 15 mostram o fluxo de piora e melhora dos municípios paraenses

que apresentam as 10 (dez) piores posições quanto ao subíndice Infraestrutura Urbana no

ranking IVS Brasil 2000 / 2010.

Tabela 14 - Fluxo dos Municípios com os 10 Piores Subíndices Infraestrutura Urbana Pará 2000 no Ranking Brasil

Município Colocação no ranking Brasil

2000

Colocação no ranking Brasil

2010

Fluxo

Prainha 5.565 5.560 Melhora de 5 posições Quatipuru 5.564 5.523 Melhora de 41 posições Trairão 5.563 5.522 Melhora de 41 posições Aveiro 5.560 5.558 Melhora de 2 posições Viseu 5.549 5.550 Piora de 1 posição Vitória do Xingu 5.548 5.555 Piora de 7 posições Curuá 5.547 5.553 Piora de 6 posições Baião 5.540 5.512 Melhora de 28 posições Faro 5.528 5.542 Piora de 14 posições Igarapé-Açu 5.525 5.320 Melhora de 205 posições

Subíndice Infraestrutura

Urbana

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 59: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

57

Tabela 15 - Fluxo dos Municípios Paraenses com os 10 Piores Subíndices Infraestrutura

Urbana do ranking Pará 2010 no Ranking Brasil

Município Colocação no ranking Brasil

2000

Colocação no ranking Brasil

2010

Fluxo

Prainha 5.565 5.560 Melhora de 5 posições Aveiro 5.560 5.558 Melhora de 2 posições Vitória do Xingu 5.548 5.555 Piora de 7 posições Curuá 5.547 5.553 Piora de 6 posições Viseu 5.549 5.550 Piora de 1 posição Faro 5.528 5.542 Piora de 14 posições Garrafão do Norte 5.516 5.539 Piora de 23 posições Quatipuru 5.564 5.523 Melhora de 41 posições Trairão 5.563 5.522 Melhora de 41 posições Baião 5.540 5.512 Melhora de 28 posições

Subíndice Infraestrutura

Urbana

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 60: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

58

9 IVS 2000/2010 POR REGIÃO DE INTEGRAÇÃO DO PARÁ

O estado do Pará está subdividido em 12 Regiões de

Integração (RI), que congregam os municípios a partir de

similitudes ou aproximações em termos ambientais, culturais e

econômicos. São elas: Baixo Amazonas, Marajó, Guajará, Rio

Caeté, Tapajós, Xingu, Tocantins, Rio Capim, Araguaia,

Carajás, Guamá e Lago de Tucuruí. Ao considerarem-se os dados referentes ao IVS e às

variáveis dos seus três subíndices em cada RI, potencializa-se a identificação das

demandas de políticas públicas específicas para cada uma delas.

9.1 ARAGUAIA

Tabela 16 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade Social na RI Araguaia

Região de integração Município IVS 2000 IVS 2010

Faixa de Nível de VS

2000

Faixa de Nível de VS 2010

Situação Variação (%)

Arag

uaia

Xinguara 0,614 0,381 MAVS MVS -37,9 Sapucaia 0,599 0,374 MAVS MVS -37,6 Ourilândia do Norte 0,648 0,411 MAVS AVS -36,6 Tucumã 0,596 0,397 MAVS MVS -33,4 Pau D’Arco 0,758 0,554 MAVS MAVS -26,9 Bannach 0,628 0,461 MAVS AVS -26,6 Redenção 0,529 0,392 MAVS MVS -25,9 Cumaru do Norte 0,740 0,548 MAVS MAVS -25,9 Conceição do Araguaia 0,551 0,411 MAVS AVS -25,4 Santa Maria das Barreiras 0,714 0,533 MAVS MAVS -25,4 Rio Maria 0,586 0,451 MAVS AVS -23 Água Azul do Norte 0,583 0,452 MAVS AVS -22,5 Santana do Araguaia 0,572 0,474 MAVS AVS -17,1 São Félix do Xingu 0,586 0,512 MAVS MAVS -12,6 Floresta do Araguaia 0,711 0,639 MAVS MAVS -10,1

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL SITUAÇÃO

MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social Mudança positiva de Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do Índice de Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do IVS MVS Média Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social e manutenção do IVS AVS Alta Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do IVS

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Mudança negativa de Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do Índice de Vulnerabilidade Social

Em 2000, todos os municípios desta RI se situavam na faixa de nível muito alta

vulnerabilidade social, ao passo que em 2010, apesar da diminuição do IVS nos três

subíndices de todos esses municípios, 5 (cinco) deles permaneceram na referida faixa,

como se observa na Tabela 16. Não obstante, 10 (dez) dos 15 (quinze) municípios desta RI,

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 61: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

59

além de diminuírem o IVS, também foram reclassificados na faixa de nível de

vulnerabilidade Social. Tal cenário decorreu das variações observadas nos resultados dos

seus subíndices IVS, apresentados nas Tabelas 17, 18 e 19.

Tabela 17 - Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – Araguaia Município 2000 2010 Variação (%)

Cumaru do Norte 0,753 0,455 -39,6 Ourilândia do Norte 0,618 0,374 -39,5 Sapucaia 0,553 0,345 -37,6 Pau D’Arco 0,669 0,478 -28,6 Xinguara 0,508 0,383 -24,6 Santa Maria das Barreiras 0,635 0,479 -24,6 Redenção 0,472 0,358 -24,2 Conceição do Araguaia 0,580 0,447 -22,9 Tucumã 0,482 0,396 -17,8 Rio Maria 0,467 0,405 -13,3 Bannach 0,494 0,448 -9,3 Floresta do Araguaia 0,652 0,596 -8,6 São Félix do Xingu 0,479 0,445 -7,1 Água Azul do Norte 0,540 0,552 2,2 Santana do Araguaia 0,523 0,556 6,3

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Tabela 18 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Araguaia Município 2000 2010 Variação (%)

Cumaru do Norte 0,811 0,516 -36,4 Ourilândia do Norte 0,629 0,425 -32,4 Sapucaia 0,732 0,526 -28,1 Pau D’Arco 0,636 0,462 -27,4 Xinguara 0,656 0,484 -26,2 Santa Maria das Barreiras 0,700 0,524 -25,1 Redenção 0,788 0,606 -23,1 Conceição do Araguaia 0,746 0,575 -22,9 Tucumã 0,738 0,577 -21,8 Rio Maria 0,799 0,630 -21,2 Bannach 0,600 0,474 -21,0 Floresta do Araguaia 0,733 0,622 -15,1 São Félix do Xingu 0,713 0,637 -10,7 Água Azul do Norte 0,777 0,734 -5,5 Santana do Araguaia 0,558 0,530 -5,0

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 62: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

60

Tabela 19 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Araguaia

Município 2000 2010 Variação (%) Cumaru do Norte 0,687 0,249 -63,8 Ourilândia do Norte 0,697 0,299 -57,1 Sapucaia 0,676 0,299 -55,8 Pau D’Arco 0,588 0,282 -52,0 Xinguara 0,676 0,371 -45,1 Santa Maria das Barreiras 0,689 0,454 -34,1 Redenção 0,516 0,345 -33,1 Conceição do Araguaia 0,807 0,553 -31,5 Tucumã 0,720 0,514 -28,6 Rio Maria 0,591 0,424 -28,3 Bannach 0,417 0,302 -27,6 Floresta do Araguaia 0,398 0,289 -27,4 São Félix do Xingu 0,462 0,339 -26,6 Água Azul do Norte 0,747 0,699 -6,4 Santana do Araguaia 0,532 0,515 -3,2

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

9.2 BAIXO AMAZONAS

Tabela 20 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade Social na RI Baixo Amazonas

Região de integração Município IVS 2000 IVS 2010 Faixa de Nível

de VS 2000 Faixa de Nível

de VS 2010 Situação Variação (%)

Baix

o Am

azon

as Santarém 0,584 0,394 MAVS MVS -32,5

Terra Santa 0,727 0,492 MAVS AVS -32,3 Juruti 0,743 0,531 MAVS MAVS -28,5 Óbidos 0,732 0,565 MAVS MAVS -22,8 Alenquer 0,717 0,570 MAVS MAVS -20,5 Belterra 0,719 0,573 MAVS MAVS -20,3 Almeirim 0,624 0,525 MAVS MAVS -15,9 Faro 0,738 0,641 MAVS MAVS -13,1 Curuá 0,761 0,661 MAVS MAVS -13,1 Oriximiná 0,610 0,532 MAVS MAVS -12,8 Prainha 0,818 0,744 MAVS MAVS -9 Monte Alegre 0,576 0,571 MAVS MAVS -0,9

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL SITUAÇÃO

MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social Mudança positiva de Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do Índice de Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do IVS MVS Média Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social e manutenção do IVS AVS Alta Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do IVS

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social Mudança negativa de Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do Índice de Vulnerabilidade Social

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 63: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

61

Com relação à RI Baixo Amazonas, no ano 2000 todos os municípios situavam-se na

faixa de muito alta vulnerabilidade social. Já em 2010, apenas os municípios de Santarém e

Terra Santa melhoraram seus indicadores o suficiente para serem reclassificados para as

faixas de nível de média e alta vulnerabilidade social, respectivamente, como consta na

Tabela 20. Os demais municípios dessa região permaneceram na faixa de Muito Alta

Vulnerabilidade. Tal cenário decorreu das variações observadas nos resultados dos seus

subíndices IVS, apresentados nas Tabelas 21, 22 e 23.

Tabela 21 - Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – Baixo Amazonas

Município 2000 2010 Variação (%) Terra Santa 0,724 0,442 -39,0 Juruti 0,749 0,541 -27,8 Faro 0,650 0,479 -26,3 Santarém 0,591 0,437 -26,1 Alenquer 0,705 0,579 -17,9 Óbidos 0,657 0,542 -17,5 Belterra 0,696 0,588 -15,5 Oriximiná 0,605 0,537 -11,2 Almeirim 0,528 0,475 -10,0 Curuá 0,576 0,545 -5,4 Prainha 0,625 0,591 -5,4 Monte Alegre 0,641 0,641 0,0

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Tabela 22 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Baixo Amazonas

Município 2000 2010 Variação (%) Terra Santa 0,760 0,490 -35,5 Juruti 0,539 0,371 -31,2 Faro 0,774 0,549 -29,1 Santarém 0,637 0,462 -27,5 Alenquer 0,734 0,542 -26,2 Óbidos 0,622 0,474 -23,8 Belterra 0,665 0,520 -21,8 Oriximiná 0,829 0,649 -21,7 Almeirim 0,634 0,514 -18,9 Curuá 0,704 0,578 -17,9 Prainha 0,633 0,540 -14,7 Monte Alegre 0,685 0,591 -13,7 LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 64: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

62

Tabela 23 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Baixo Amazonas

Município 2000 2010 Variação (%) Terra Santa 0,621 0,373 -39,9 Juruti 0,859 0,578 -32,7 Faro 0,820 0,572 -30,2 Santarém 0,742 0,555 -25,2 Alenquer 0,805 0,613 -23,9 Óbidos 0,686 0,582 -15,2 Belterra 0,680 0,580 -14,7 Oriximiná 0,591 0,544 -8,0 Almeirim 0,880 0,854 -3,0 Curuá 1,000 0,992 -0,8 Prainha 0,947 0,947 0,0 Monte Alegre 0,453 0,534 17,9

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

9.3 CARAJÁS

Tabela 24 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade Social na RI Carajás

Região de integração Município IVS 2000 IVS 2010

Faixa de Nível de VS

2000

Faixa de Nível de VS

2010 Situação Variação

(%)

Cara

jás

Canaã dos Carajás 0,556 0,373 MAVS MVS -32,9 São Geraldo do Araguaia 0,689 0,468 MAVS AVS -32,1 Parauapebas 0,582 0,406 MAVS AVS -30,2 Bom Jesus do Tocantins 0,693 0,490 MAVS AVS -29,3 Curionópolis 0,741 0,547 MAVS MAVS -26,2 São Domingos do Araguaia 0,687 0,513 MAVS MAVS -25,3 Marabá 0,588 0,445 MAVS AVS -24,3 Piçarra 0,684 0,540 MAVS MAVS -21,1 Palestina do Pará 0,702 0,573 MAVS MAVS -18,4 Brejo Grande do Araguaia 0,649 0,558 MAVS MAVS -14 Eldorado dos Carajás 0,732 0,641 MAVS MAVS -12,4 São João do Araguaia 0,619 0,650 MAVS MAVS 5

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL SITUAÇÃO

MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social Mudança positiva de Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do Índice de Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do IVS MVS Média Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social e manutenção do IVS AVS Alta Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do IVS

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Mudança negativa de Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do Índice de Vulnerabilidade Social

No que se refere à RI Carajás, no ano 2000, todos os municípios situavam-se na

faixa de nível de muito alta vulnerabilidade social. Já em 2010, dos 12 municípios que

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 65: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

63

compõem esta RI, 11 apresentaram variações positivas, exceto o município de São João do

Araguaia, que teve um aumento do IVS de 5%, conforme indica a Tabela 24.

Apenas 5 (cinco) desses municípios alcançaram melhoria suficiente para mudança

positiva de faixa de nível de vulnerabilidade social: Canaã dos Carajás, São Geraldo do

Araguaia, Parauapebas, Bom Jesus do Tocantins e Marabá, sendo que o primeiro fora

reclassificado para a faixa de nível de média vulnerabilidade e os demais para a Faixa de

Nível de alta vulnerabilidade social. Tal cenário decorreu das variações observadas nos

resultados dos seus subíndices IVS, apresentados nas Tabelas 25, 26 e 27.

Tabela 25 - Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – Carajás

Município 2000 2010 Variação (%) Parauapebas 0,512 0,316 -38,3 Bom Jesus do Tocantins 0,630 0,451 -28,4 Curionópolis 0,658 0,493 -25,1 Marabá 0,524 0,394 -24,8 Brejo Grande do Araguaia 0,587 0,454 -22,7 São Geraldo do Araguaia 0,642 0,527 -17,9 Palestina do Pará 0,611 0,507 -17,0 São Domingos do Araguaia 0,601 0,509 -15,3 Eldorado dos Carajás 0,654 0,557 -14,8 Canaã dos Carajás 0,483 0,412 -14,7 São João do Araguaia 0,594 0,568 -4,4 Piçarra 0,452 0,540 19,5

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Tabela 26 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Carajás

Município 2000 2010 Variação (%) Curionópolis 0,758 0,484 -36,1 Piçarra 0,804 0,554 -31,1 Palestina do Pará 0,775 0,540 -30,3 Parauapebas 0,579 0,413 -28,7 São Domingos do Araguaia 0,788 0,569 -27,8 São Geraldo do Araguaia 0,716 0,529 -26,1 Bom Jesus do Tocantins 0,793 0,587 -26,0 São João do Araguaia 0,884 0,662 -25,1 Canaã dos Carajás 0,569 0,437 -23,2 Eldorado dos Carajás 0,802 0,648 -19,2 Marabá 0,616 0,509 -17,4 Brejo Grande do Araguaia 0,607 0,594 -2,1 LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 66: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

64

Tabela 27 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Carajás

Município 2000 2010 Variação (%) Canaã dos Carajás 0,617 0,271 -56,1 Parauapebas 0,654 0,488 -25,4 Marabá 0,625 0,432 -30,9 São Geraldo do Araguaia 0,710 0,348 -51,0 Bom Jesus do Tocantins 0,654 0,432 -33,9 São Domingos do Araguaia 0,671 0,460 -31,4 Piçarra 0,795 0,527 -33,7 Curionópolis 0,807 0,665 -17,6 Brejo Grande do Araguaia 0,753 0,627 -16,7 Palestina do Pará 0,720 0,670 -6,9 Eldorado dos Carajás 0,740 0,718 -3,0 São João do Araguaia 0,378 0,719 90,2

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

9.4 GUAMÁ

Tabela 28 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade Social na RI Guamá

Região de integração Município IVS 2000 IVS 2010

Faixa de Nível de VS

2000

Faixa de Nível de VS

2010 Situação Variação

(%)

Guam

á

Marapanim 0,687 0,466 MAVS AVS -32,2 Santa Maria do Pará 0,639 0,437 MAVS AVS -31,6 Santa Isabel do Pará 0,558 0,385 MAVS MVS -31 São João da Ponta 0,674 0,487 MAVS AVS -27,7 São Francisco do Pará 0,569 0,418 MAVS AVS -26,5 Castanhal 0,475 0,351 AVS MVS -26,1 Santo Antônio do Tauá 0,652 0,490 MAVS AVS -24,8 Terra Alta 0,674 0,507 MAVS MAVS -24,8 Vigia 0,571 0,433 MAVS AVS -24,2 Curuçá 0,717 0,544 MAVS MAVS -24,1 Igarapé-Açu 0,730 0,555 MAVS MAVS -24 Colares 0,642 0,491 MAVS AVS -23,5 São Miguel do Guamá 0,661 0,506 MAVS MAVS -23,4 Maracanã 0,777 0,596 MAVS MAVS -23,3 Inhangapi 0,608 0,495 MAVS AVS -18,6 São Domingos do Capim 0,602 0,545 MAVS MAVS -9,5 Magalhães Barata 0,530 0,480 MAVS AVS -9,4 São Caetano de Odivelas 0,531 0,489 MAVS AVS -7,9

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL SITUAÇÃO

MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social Mudança positiva de Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do Índice de Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do IVS MVS Média Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social e manutenção do IVS AVS Alta Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do IVS

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Mudança negativa de Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do Índice de Vulnerabilidade Social

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 67: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

65

A respeito da RI Guamá, no ano 2000 Castanhal era o único município da RI

classificado na faixa de nível de alta vulnerabilidade social e que alcançou uma redução de

26,1% do IVS, condição suficiente para reclassificá-lo para a faixa de nível de média

vulnerabilidade social. Dos 17 (dezessete) municípios desta RI que em 2000 situavam-se na

faixa muito alta vulnerabilidade social, 12 (doze) alcançaram melhorias suficientes para

reclassificá-los para a faixa de nível alta vulnerabilidade social e 5 (cinco) não mudaram de

faixa de nível de vulnerabilidade social, mas apresentaram diminuição do IVS em 2010,

conforme a Tabela 28. Tal cenário decorreu das variações observadas nos resultados dos

seus subíndices IVS, apresentados nas Tabelas 29, 30 e 31.

Tabela 29 - Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – Guamá

Município 2000 2010 Variação (%) Santa Isabel do Pará 0,580 0,412 -29,0 Colares 0,677 0,483 -28,7 Marapanim 0,688 0,495 -28,1 Santa Maria do Pará 0,604 0,438 -27,5 São João da Ponta 0,660 0,498 -24,5 Maracanã 0,731 0,561 -23,3 Curuçá 0,735 0,566 -23,0 São Francisco do Pará 0,619 0,483 -22,0 Santo Antônio do Tauá 0,610 0,485 -20,5 Magalhães Barata 0,652 0,519 -20,4 Vigia 0,624 0,499 -20,0 Castanhal 0,487 0,391 -19,7 São Miguel do Guamá 0,596 0,499 -16,3 Inhangapi 0,594 0,501 -15,7 Terra Alta 0,653 0,573 -12,3 Igarapé-Açu 0,643 0,596 -7,3 São Caetano de Odivelas 0,562 0,528 -6,0 São Domingos do Capim 0,641 0,635 -0,9

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 68: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

66

Tabela 30 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Guamá

Município 2000 2010 Variação (%) Maracanã 0,757 0,524 -30,8 São Domingos do Capim 0,743 0,515 -30,7 Santa Maria do Pará 0,712 0,504 -29,2 São Francisco do Pará 0,678 0,483 -28,8 Marapanim 0,621 0,464 -25,3 Igarapé-Açu 0,669 0,502 -25,0 São Miguel do Guamá 0,734 0,553 -24,7 Santo Antônio do Tauá 0,618 0,477 -22,8 Santa Isabel do Pará 0,529 0,417 -21,2 Castanhal 0,541 0,427 -21,1 Inhangapi 0,640 0,537 -16,1 Terra Alta 0,596 0,526 -11,7 São João da Ponta 0,636 0,564 -11,3 Vigia 0,549 0,488 -11,1 São Caetano de Odivelas 0,583 0,523 -10,3 Curuçá 0,580 0,552 -4,8 Magalhães Barata 0,536 0,519 -3,2 Colares 0,457 0,455 -0,4 LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Tabela 31 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Guamá

Município 2000 2010 Variação (%) Terra Alta 0,772 0,421 -45,5 São João da Ponta 0,726 0,401 -44,8 Santa Isabel do Pará 0,564 0,325 -42,4 Vigia 0,540 0,311 -42,4 Marapanim 0,752 0,437 -41,9 Castanhal 0,397 0,236 -40,6 Curuçá 0,837 0,515 -38,5 Santa Maria do Pará 0,601 0,370 -38,4 Igarapé-Açu 0,877 0,568 -35,2 Colares 0,793 0,535 -32,5 Santo Antônio do Tauá 0,728 0,509 -30,1 São Francisco do Pará 0,409 0,287 -29,8 São Miguel do Guamá 0,653 0,466 -28,6 Inhangapi 0,590 0,446 -24,4 Maracanã 0,843 0,705 -16,4 São Caetano de Odivelas 0,448 0,415 -7,4 Magalhães Barata 0,402 0,401 -0,2 São Domingos do Capim 0,422 0,484 14,7

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 69: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

67

9.5 LAGO DE TUCURUÍ

Tabela 32 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade Social na RI Lago de Tucuruí

Região de integração Município IVS 2000 IVS 2010

Faixa de Nível de VS

2000

Faixa de Nível de VS

2010 Situação Variação (%)

Lago

de

Tucu

ruí Tucuruí 0,503 0,353 MAVS MVS -29,8

Jacundá 0,656 0,497 MAVS AVS -24,2 Goianésia do Pará 0,636 0,503 MAVS MAVS -20,9 Breu Branco 0,629 0,528 MAVS MAVS -16,1 Novo Repartimento 0,700 0,542 MAVS MAVS -22,6 Nova Ipixuna 0,632 0,559 MAVS MAVS -11,6 Itupiranga 0,689 0,630 MAVS MAVS -8,6

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL SITUAÇÃO

MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social Mudança positiva de Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do Índice de Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do IVS MVS Média Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social e manutenção do IVS AVS Alta Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do IVS

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Mudança negativa de Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do Índice de Vulnerabilidade Social

Quanto à RI Lago de Tucuruí, no ano 2000 todos os municípios situavam-se na faixa

de muito alta vulnerabilidade social. Já em 2010, apenas o município de Jacundá alcançou

melhoria suficiente do IVS para ser reclassificado para a faixa de nível de alta

vulnerabilidade social. Todos os demais municípios desta RI também apresentaram

diminuição do IVS em 2010, mas permanecem na mesma faixa de nível de vulnerabilidade

social, conforme a Tabela 32. Tal cenário decorreu das variações observadas nos

resultados dos seus subíndices IVS, apresentados nas Tabelas 33, 34 e 35.

Tabela 33 - Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – Lago de Tucuruí

Município 2000 2010 Variação (%) Tucuruí 0,502 0,348 -30,7 Novo Repartimento 0,597 0,518 -13,2 Jacundá 0,572 0,499 -12,8 Goianésia do Pará 0,532 0,469 -11,8 Nova Ipixuna 0,579 0,554 -4,3 Breu Branco 0,545 0,539 -1,1 Itupiranga 0,582 0,599 2,9

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 70: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

68

Tabela 34 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Lago de Tucuruí

Município 2000 2010 Variação (%) Jacundá 0,738 0,546 -26,0 Breu Branco 0,767 0,616 -19,7 Novo Repartimento 0,833 0,674 -19,1 Nova Ipixuna 0,783 0,657 -16,1 Itupiranga 0,852 0,722 -15,3 Tucuruí 0,550 0,468 -14,9 Goianésia do Pará 0,745 0,639 -14,2 LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Tabela 35 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Lago de Tucuruí

Município 2000 2010 Variação (%) Tucuruí 0,458 0,242 -47,2 Goianésia do Pará 0,632 0,400 -36,7 Novo Repartimento 0,668 0,435 -34,9 Jacundá 0,658 0,447 -32,1 Breu Branco 0,576 0,428 -25,7 Nova Ipixuna 0,535 0,466 -12,9 Itupiranga 0,632 0,571 -9,7

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 71: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

69

9.6 MARAJÓ Tabela 36 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade

Social na RI Marajó

Região de integração Município IVS 2000 IVS 2010

Faixa de Nível de VS

2000

Faixa de Nível de VS

2010 Situação Variação

(%)

Mar

ajó

Soure 0,656 0,464 MAVS AVS -29,3 São Sebastião da Boa Vista 0,735 0,542 MAVS MAVS -26,3 Muaná 0,725 0,578 MAVS MAVS -20,3 Gurupá 0,751 0,604 MAVS MAVS -19,6 Portel 0,755 0,611 MAVS MAVS -19,1 Cachoeira do Arari 0,746 0,606 MAVS MAVS -18,8 Ponta de Pedras 0,750 0,613 MAVS MAVS -18,3 Bagre 0,809 0,676 MAVS MAVS -16,4 Breves 0,711 0,603 MAVS MAVS -15,2 Curralinho 0,771 0,666 MAVS MAVS -13,6 Santa Cruz do Arari 0,694 0,606 MAVS MAVS -12,7 Chaves 0,806 0,717 MAVS MAVS -11 Anajás 0,715 0,659 MAVS MAVS -7,8 Melgaço 0,729 0,699 MAVS MAVS -4,1 Afuá 0,750 0,729 MAVS MAVS -2,8

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL SITUAÇÃO

MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social Mudança positiva de Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do Índice de Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do IVS MVS Média Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social e manutenção do IVS AVS Alta Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do IVS

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Mudança negativa de Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do Índice de Vulnerabilidade Social

Em 2000, na RI Marajó, todos os municípios situavam-se na faixa de muito alta

vulnerabilidade social. Já em 2010, apenas o município de Soure apresentou diminuição

suficiente no IVS que permitiu que o mesmo fosse reclassificado para a faixa de nível de alta

vulnerabilidade social. Todos os demais municípios desta RI também apresentaram

diminuição do IVS em 2010, mas permaneceram na mesma faixa de nível de vulnerabilidade

social, de acordo com os dados da Tabela 36. Tal cenário decorreu das variações

observadas nos resultados dos seus subíndices IVS, apresentados nas Tabelas 37, 38 e 39.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 72: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

70

Tabela 37 - Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – Marajó

Município 2000 2010 Variação (%) Salvaterra 0,626 0,427 -31,8 São Sebastião da Boa Vista 0,783 0,543 -30,7 Ponta de Pedras 0,702 0,553 -21,2 Muaná 0,699 0,594 -15,0 Portel 0,781 0,669 -14,3 Bagre 0,777 0,672 -13,5 Gurupá 0,681 0,611 -10,3 Curralinho 0,629 0,567 -9,9 Santa Cruz do Arari 0,687 0,625 -9,0 Anajás 0,695 0,647 -6,9 Soure 0,595 0,555 -6,7 Chaves 0,701 0,688 -1,9 Cachoeira do Arari 0,630 0,633 0,5 Afuá 0,679 0,691 1,8 Breves 0,614 0,630 2,6 Melgaço 0,663 0,740 11,6

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

.

Tabela 38 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Marajó

Município 2000 2010 Variação (%) Cachoeira do Arari 0,790 0,589 -25,4 Santa Cruz do Arari 0,746 0,569 -23,7 Soure 0,652 0,510 -21,8 Curralinho 0,846 0,664 -21,5 Breves 0,815 0,685 -16,0 Muaná 0,707 0,596 -15,7 São Sebastião da Boa Vista 0,670 0,573 -14,5 Ponta de Pedras 0,743 0,641 -13,7 Anajás 0,839 0,726 -13,5 Gurupá 0,802 0,701 -12,6 Bagre 0,840 0,740 -11,9 Chaves 0,845 0,759 -10,2 Salvaterra 0,580 0,532 -8,3 Portel 0,806 0,739 -8,3 Afuá 0,844 0,776 -8,1 Melgaço 0,787 0,809 2,8 LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Fonte: IPEA, 2015 Elaboração: FAPESPA, 2015

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 73: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

71

Tabela 39 - Variação do IVS- Subíndice Infraestrutura Urbana – Marajó

Município 2000 2010 Variação (%) Soure 0,722 0,328 -54,6 Portel 0,678 0,426 -37,2 Gurupá 0,771 0,501 -35,0 São Sebastião da Boa Vista 0,752 0,510 -32,2 Breves 0,706 0,493 -30,2 Muaná 0,769 0,545 -29,1 Cachoeira do Arari 0,819 0,597 -27,1 Melgaço 0,735 0,547 -25,6 Bagre 0,812 0,617 -24,0 Salvaterra 0,712 0,570 -19,9 Ponta de Pedras 0,805 0,647 -19,6 Chaves 0,871 0,705 -19,1 Curralinho 0,838 0,768 -8,4 Santa Cruz do Arari 0,648 0,623 -3,9 Anajás 0,611 0,603 -1,3 Afuá 0,726 0,719 -1,0

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

9.7 GUAJARÁ Tabela 40 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade

Social na RI Guajará

Região de integração Município IVS 2000 IVS 2010

Faixa de Nível de VS

2000

Faixa de Nível de VS

2010 Situação Variação

(%)

Guaj

arà Marituba 0,690 0,456 MAVS AVS -33,9

Benevides 0,609 0,457 MAVS AVS -25 Ananindeua 0,494 0,378 AVS MVS -23,5 Belém 0,408 0,317 AVS MVS -22,3 Santa Bárbara do Pará 0,613 0,487 MAVS AVS -20,6

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL SITUAÇÃO

MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social Mudança positiva de Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do Índice de Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do IVS MVS Média Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social e manutenção do IVS AVS Alta Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do IVS

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Mudança negativa de Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do Índice de Vulnerabilidade Social

No ano 2000, dois municípios da RI Guajará (Belém e Ananindeua) situavam-se na

faixa de nível de alta vulnerabilidade social e três (Marituba, Benevides e Santa Bárbara do

Pará), na faixa de nível de muito alta vulnerabilidade social. Em 2010, todos os municípios

conseguiram diminuir seus índices de forma a serem reclassificados para uma faixa de nível

menor que a do IVS 2000. Belém, capital do estado, aparece no ranking 2000 e 2010 como

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 74: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

72

o município com menor IVS do Pará, conforme aponta a Tabela 40. Tal cenário decorreu

das variações observadas nos resultados dos seus subíndices IVS, apresentados nas

Tabelas 41, 42 e 43.

Tabela 41 - Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – Guajará

Município 2000 2010 Variação (%) Ananindeua 0,471 0,324 -31,2 Belém 0,450 0,316 -29,8 Marituba 0,537 0,398 -25,9 Benevides 0,544 0,411 -24,4 Santa Bárbara do Pará 0,605 0,465 -23,1 LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.)

MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Tabela 42 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Guajará

Município 2000 2010 Variação (%) Marituba 0,656 0,380 -42,1 Benevides 0,593 0,400 -32,5 Ananindeua 0,458 0,325 -29,0 Belém 0,424 0,315 -25,7 Santa Bárbara do Pará 0,576 0,447 -22,4 LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Tabela 43 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Guajará

Município 2000 2010 Variação (%) Marituba 0,877 0,588 -33,0 Benevides 0,691 0,559 -19,1 Santa Bárbara do Pará 0,658 0,548 -16,7 Ananindeua 0,553 0,483 -12,7 Belém 0,350 0,321 -8,3

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 75: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

73

9.8 RIO CAETÉ Tabela 44 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade

Social na RI Rio Caeté Região de

Integração Município IVS 2000 IVS 2010 Faixa de

Nível de VS 2000

Faixa de Nível de VS

2010 Situação Variação

(%)

Rio

Caet

é

Capanema 0,631 0,388 MAVS MVS -38,5 Salinópolis 0,627 0,389 MAVS MVS -38 Santarém Novo 0,774 0,503 MAVS MAVS -35 Nova Timboteua 0,624 0,447 MAVS AVS -28,4 Bragança 0,69 0,511 MAVS MAVS -25,9 Tracuateua 0,775 0,589 MAVS MAVS -24 Santa Luzia do Pará 0,717 0,569 MAVS MAVS -20,6 Peixe-Boi 0,690 0,576 MAVS MAVS -16,5 São João de Pirabas 0,746 0,633 MAVS MAVS -15,1 Quatipuru 0,800 0,683 MAVS MAVS -14,6 Primavera 0,700 0,603 MAVS MAVS -13,9 Cachoeira do Piriá 0,770 0,668 MAVS MAVS -13,2 Augusto Corrêa 0,747 0,662 MAVS MAVS -11,4 Viseu 0,828 0,740 MAVS MAVS -10,6 Bonito 0,578 0,555 MAVS MAVS -4

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL SITUAÇÃO

MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social Mudança positiva de Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do Índice de Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do IVS MVS Média Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social e manutenção do IVS AVS Alta Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do IVS

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Mudança negativa de Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do Índice de Vulnerabilidade Social

Em 2000, todos os municípios da RI Rio Caeté situavam-se na faixa de muito alta

vulnerabilidade social. Já em 2010, apenas os municípios de Salinópolis e Capanema

apresentaram uma diminuição suficiente no IVS que permitiu que os mesmos fossem

reclassificados para a faixa de nível de média vulnerabilidade social. O município de Nova

Timboteua, por sua vez, conseguiu ser reclassificado para a faixa de nível de alta

vulnerabilidade social. Os demais municípios desta RI também apresentaram diminuição do

IVS em 2010, mas permaneceram na mesma faixa de nível de vulnerabilidade social,

conforme Tabela 44. Tal cenário decorreu das variações observadas nos resultados dos

seus subíndices IVS, apresentados nas Tabelas 45, 46 e 47.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 76: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

74

Tabela 45 - Variação do IVS - Subíndice Renda e Trabalho – Rio Caeté

Município 2000 2010 Variação (%) Santarém Novo 0,827 0,488 -41,0 Bragança 0,652 0,482 -26,1 Salinópolis 0,564 0,425 -24,6 Santa Luzia do Pará 0,774 0,601 -22,4 Capanema 0,597 0,468 -21,6 Nova Timboteua 0,584 0,465 -20,4 Tracuateua 0,825 0,694 -15,9 São João de Pirabas 0,741 0,625 -15,7 Viseu 0,722 0,630 -12,7 Cachoeira do Piriá 0,608 0,549 -9,7 Quatipuru 0,655 0,593 -9,5 Peixe-Boi 0,611 0,554 -9,3 Bonito 0,606 0,550 -9,2 Augusto Corrêa 0,692 0,635 -8,2 Primavera 0,626 0,624 -0,3

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Tabela 46 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Rio Caeté

Município 2000 2010 Variação (%) Capanema 0,583 0,399 -31,6 Santarém Novo 0,739 0,522 -29,4 Santa Luzia do Pará 0,862 0,633 -26,6 Salinópolis 0,644 0,488 -24,2 Tracuateua 0,789 0,616 -21,9 Nova Timboteua 0,604 0,479 -20,7 Bragança 0,707 0,563 -20,4 Bonito 0,754 0,608 -19,4 Augusto Corrêa 0,821 0,678 -17,4 Viseu 0,799 0,672 -15,9 Cachoeira do Piriá 0,885 0,759 -14,2 Quatipuru 0,746 0,648 -13,1 Peixe-Boi 0,666 0,589 -11,6 Primavera 0,650 0,586 -9,8 São João de Pirabas 0,695 0,635 -8,6 LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 77: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

75

Tabela 47 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Rio Caeté

Município 2000 2010 Variação (%) Salinópolis 0,674 0,255 -62,2 Capanema 0,711 0,297 -58,2 Nova Timboteua 0,684 0,396 -42,1 Tracuateua 0,711 0,456 -35,9 Santarém Novo 0,755 0,500 -33,8 Bragança 0,710 0,489 -31,1 Primavera 0,824 0,599 -27,3 Peixe-Boi 0,791 0,584 -26,2 São João de Pirabas 0,801 0,638 -20,3 Quatipuru 1,000 0,807 -19,3 Cachoeira do Piriá 0,817 0,697 -14,7 Santa Luzia do Pará 0,514 0,472 -8,2 Augusto Corrêa 0,728 0,671 -7,8 Viseu 0,964 0,920 -4,6 Bonito 0,374 0,506 35,3

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

9.9 RIO CAPIM Tabela 48 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade

Social na RI Rio Capim

Região de integração Município IVS 2000 IVS 2010

Faixa de Nível de VS

2000

Faixa de Nível de VS

2010 Situação Variação

(%)

Rio

Capi

m

Abel Figueiredo 0,603 0,422 MAVS AVS -30 Dom Eliseu 0,701 0,492 MAVS AVS -29,8 Mãe do Rio 0,635 0,453 MAVS AVS -28,7 Paragominas 0,597 0,430 MAVS AVS -28 Bujaru 0,725 0,532 MAVS MAVS -26,6 Tomé-Açu 0,621 0,460 MAVS AVS -25,9 Concórdia do Pará 0,730 0,549 MAVS MAVS -24,8 Capitão Poço 0,691 0,529 MAVS MAVS -23,4 Irituia 0,671 0,544 MAVS MAVS -18,9 Ulianópolis 0,619 0,509 MAVS MAVS -17,8 Rondon do Pará 0,574 0,476 MAVS AVS -17,1 Nova Esperança do Piriá 0,764 0,634 MAVS MAVS -17 Aurora do Pará 0,697 0,584 MAVS MAVS -16,2 Ipixuna do Pará 0,701 0,599 MAVS MAVS -14,6 Garrafão do Norte 0,782 0,694 MAVS MAVS -11,3 Ourém 0,592 0,539 MAVS MAVS -9

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL SITUAÇÃO

MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social Mudança positiva de Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do Índice de Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do IVS MVS Média Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social e manutenção do IVS AVS Alta Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do IVS

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Mudança negativa de Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do Índice de Vulnerabilidade Social

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 78: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

76

Em 2000, todos os municípios da RI Rio Capim situavam-se na faixa de muito alta

vulnerabilidade social. Já em 2010, os municípios de Abel Figueiredo, Dom Eliseu, Mãe do

Rio, Paragominas, Tomé-Açu e Rondon do Pará apresentaram diminuição suficiente no IVS

que permitiu que os mesmos fossem reclassificados para a faixa de nível de alta

vulnerabilidade social. Os demais municípios desta RI também apresentaram diminuição do

IVS em 2010, mas permaneceram na mesma faixa de nível de vulnerabilidade social, como

consta na Tabela 48. Tal cenário decorreu das variações observadas nos resultados dos

seus subíndices IVS, apresentados nas Tabelas 49, 50 e 51.

Tabela 49 - Variação do IVS - Subíndice Renda e trabalho – Rio Capim

Município 2000 2010 Variação (%) Mãe do Rio 0,661 0,457 -30,9 Concórdia do Pará 0,640 0,476 -25,6 Dom Eliseu 0,614 0,481 -21,7 Paragominas 0,483 0,380 -21,3 Abel Figueiredo 0,564 0,455 -19,3 Capitão Poço 0,709 0,579 -18,3 Bujaru 0,715 0,587 -17,9 Irituia 0,688 0,593 -13,8 Garrafão do Norte 0,636 0,559 -12,1 Ourém 0,629 0,564 -10,3 Nova Esperança do Piriá 0,622 0,564 -9,3 Rondon do Pará 0,526 0,494 -6,1 Ipixuna do Pará 0,621 0,590 -5,0 Tomé-Açu 0,505 0,485 -4,0 Aurora do Pará 0,602 0,607 0,8 Ulianópolis 0,387 0,489 26,4

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Fonte: IPEA, 2015 Elaboração: FAPESPA, 2015

Page 79: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

77

Tabela 50 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Rio Capim

Município 2000 2010 Variação (%) Dom Eliseu 0,793 0,515 -35,1 Bujaru 0,754 0,512 -32,1 Tomé-Açu 0,800 0,549 -31,4 Paragominas 0,777 0,534 -31,3 Capitão Poço 0,803 0,584 -27,3 Concórdia do Pará 0,686 0,508 -25,9 Abel Figueiredo 0,632 0,474 -25,0 Garrafão do Norte 0,844 0,681 -19,3 Aurora do Pará 0,827 0,700 -15,4 Irituia 0,627 0,554 -11,6 Nova Esperança do Piriá 0,827 0,736 -11,0 Ulianópolis 0,799 0,712 -10,9 Rondon do Pará 0,710 0,642 -9,6 Ourém 0,657 0,598 -9,0 Ipixuna do Pará 0,813 0,743 -8,6 Mãe do Rio 0,587 0,546 -7,0 LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Tabela 51 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Rio Capim

Município 2000 2010 Variação (%) Ulianópolis 0,670 0,327 -51,2 Mãe do Rio 0,657 0,357 -45,7 Abel Figueiredo 0,612 0,338 -44,8 Rondon do Pará 0,486 0,293 -39,7 Tomé-Açu 0,558 0,348 -37,6 Aurora do Pará 0,664 0,445 -33,0 Dom Eliseu 0,697 0,479 -31,3 Ipixuna do Pará 0,669 0,465 -30,5 Irituia 0,697 0,486 -30,3 Bujaru 0,707 0,496 -29,8 Paragominas 0,530 0,376 -29,1 Nova Esperança do Piriá 0,845 0,603 -28,6 Capitão Poço 0,561 0,424 -24,4 Concórdia do Pará 0,866 0,663 -23,4 Ourém 0,491 0,457 -6,9 Garrafão do Norte 0,866 0,843 -2,7

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 80: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

78

9.10 TAPAJÓS Tabela 52 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade

Social na RI Tapajós

Região de integração Município IVS 2000 IVS 2010 Faixa de Nível

de VS 2000 Faixa de Nível

de VS 2010 Situação Variação (%)

Tapa

jós Itaituba 0,628 0,452 MAVS AVS -28

Novo Progresso 0,528 0,413 MAVS AVS -21,8 Trairão 0,785 0,639 MAVS MAVS -18,6 Rurópolis 0,647 0,551 MAVS MAVS -14,8 Jacareacanga 0,690 0,644 MAVS MAVS -6,7 Aveiro 0,809 0,769 MAVS MAVS -4,9

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL SITUAÇÃO

MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social Mudança positiva de Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do Índice de Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do IVS MVS Média Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social e manutenção do IVS AVS Alta Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do IVS

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Mudança negativa de Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do Índice de Vulnerabilidade Social

Em 2000, todos os municípios da RI Tapajós foram classificados na faixa de muito

alta vulnerabilidade social, ao passo que em 2010 apenas os municípios de Novo Progresso

e Itaituba foram reclassificados para a faixa de alta vulnerabilidade social. O município de

Aveiro apareceu na 3ª pior colocação no ranking Brasil e na 1ª entre os 10 piores no Pará.

Os demais municípios desta RI também apresentaram diminuição do IVS em 2010, mas

permaneceram na mesma faixa de nível de vulnerabilidade social, de acordo com os dados

da Tabela 52. Tal cenário decorreu das variações observadas nos resultados dos seus

subíndices IVS, apresentados nas Tabelas 53, 54 e 55.

Tabela 53 - Variação do IVS - Subíndice Renda e trabalho – Tapajós

Município 2000 2010 Variação (%) Itaituba 0,553 0,417 -24,6 Novo Progresso 0,396 0,314 -20,7 Trairão 0,615 0,490 -20,3 Rurópolis 0,561 0,536 -4,5 Jacareacanga 0,464 0,513 10,6 Aveiro 0,685 0,758 10,7

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 81: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

79

Tabela 54 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Tapajós Município 2000 2010 Variação (%)

Itaituba 0,708 0,493 -30,4 Aveiro 0,742 0,576 -22,4 Trairão 0,741 0,622 -16,1 Rurópolis 0,700 0,612 -12,6 Jacareacanga 0,769 0,683 -11,2 Novo Progresso 0,570 0,508 -10,9 LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Tabela 55 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Tapajós Município 2000 2010 Variação (%)

Novo Progresso 0,619 0,417 -32,6 Itaituba 0,624 0,446 -28,5 Rurópolis 0,680 0,505 -25,7 Trairão 1,000 0,804 -19,6 Jacareacanga 0,837 0,735 -12,2 Aveiro 1,000 0,974 -2,6

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

9.11. TOCANTINS

Tabela 56 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade Social na RI Tocantins

Região de integração Município IVS 2000 IVS 2010 Faixa de Nível

de VS 2000 Faixa de Nível

de VS 2010 Situação Variação (%)

Toca

ntin

s

Tailândia 0,695 0,533 MAVS MAVS -23,3 Barcarena 0,535 0,418 MAVS AVS -21,9 Cametá 0,693 0,541 MAVS MAVS -21,9 Abaetetuba 0,582 0,464 MAVS AVS -20,3 Limoeiro do Ajuru 0,690 0,569 MAVS MAVS -17,5 Oeiras do Pará 0,761 0,637 MAVS MAVS -16,3 Moju 0,668 0,565 MAVS MAVS -15,4 Baião 0,710 0,606 MAVS MAVS -14,6 Acará 0,705 0,606 MAVS MAVS -14 Igarapé-Miri 0,660 0,582 MAVS MAVS -11,8 Mocajuba 0,565 0,545 MAVS MAVS -3,5

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL SITUAÇÃO

MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social Mudança positiva de Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do Índice de Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do IVS MVS Média Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social e manutenção do IVS AVS Alta Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do IVS

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Mudança negativa de Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do Índice de Vulnerabilidade Social

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 82: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

80

Em 2000, todos os municípios da RI Tocantins situavam-se na faixa de muito alta

vulnerabilidade social. Já em 2010, apenas os municípios de Barcarena e Abaetetuba

apresentaram diminuição suficiente no IVS que permitiu que estes municípios fossem

reclassificados para a faixa de nível de alta vulnerabilidade social. Os demais municípios

desta RI também apresentaram diminuição do IVS em 2010, mas permaneceram na mesma

faixa de nível de vulnerabilidade social, conforme a Tabela 56. Tal cenário decorreu das

variações observadas nos resultados dos seus subíndices IVS, apresentados nas Tabelas

57, 58 e 59.

Tabela 57 - Variação do IVS - Subíndice Renda e trabalho – Tocantins

Município 2000 2010 Variação (%) Abaetetuba 0,621 0,479 -22,9 Limoeiro do Ajuru 0,637 0,526 -17,4 Baião 0,625 0,516 -17,4 Barcarena 0,535 0,443 -17,2 Cametá 0,737 0,613 -16,8 Moju 0,608 0,523 -14,0 Oeiras do Pará 0,684 0,642 -6,1 Igarapé-Miri 0,646 0,619 -4,2 Acará 0,668 0,655 -1,9 Tailândia 0,561 0,574 2,3 Mocajuba 0,642 0,712 10,9

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Tabela 58 - Variação do IVS - subíndice Capital Humano – Tocantins

Município 2000 2010 Variação (%) Tailândia 0,816 0,589 -27,8 Limoeiro do Ajuru 0,721 0,549 -23,9 Oeiras do Pará 0,758 0,585 -22,8 Acará 0,765 0,628 -17,9 Cametá 0,590 0,487 -17,5 Moju 0,770 0,639 -17,0 Barcarena 0,524 0,437 -16,6 Abaetetuba 0,542 0,452 -16,6 Mocajuba 0,580 0,513 -11,6 Igarapé-Miri 0,670 0,597 -10,9 Baião 0,582 0,531 -8,8 LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 83: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

81

Tabela 59 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Tocantins

Município 2000 2010 Variação (%) Tailândia 0,709 0,436 -38,5 Barcarena 0,545 0,373 -31,6 Cametá 0,752 0,522 -30,6 Acará 0,683 0,537 -21,4 Abaetetuba 0,583 0,461 -20,9 Igarapé-Miri 0,665 0,531 -20,2 Oeiras do Pará 0,841 0,683 -18,8 Baião 0,922 0,771 -16,4 Moju 0,625 0,533 -14,7 Mocajuba 0,473 0,411 -13,1 Limoeiro do Ajuru 0,713 0,634 -11,1

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

9.12 XINGU

Tabela 60 - Variação IVS 2000 e 2010 e Fluxo entre Faixas de Nível de Vulnerabilidade Social na RI Xingu

Região de integração Município IVS 2000 IVS 2010

Faixa de Nível de VS

2000

Faixa de Nível de VS

2010 Situação Variação (%)

Xing

u

Brasil Novo 0,619 0,482 MAVS AVS -22,1 Medicilândia 0,653 0,512 MAVS MAVS -21,6 Altamira 0,514 0,408 MAVS AVS -20,6 Uruará 0,625 0,504 MAVS MAVS -19,4 Placas 0,673 0,586 MAVS MAVS -12,9 Senador José Porfírio 0,684 0,630 MAVS MAVS -7,9 Pacajá 0,684 0,633 MAVS MAVS -7,5 Anapu 0,674 0,626 MAVS MAVS -7,1 Vitória do Xingu 0,751 0,706 MAVS MAVS -6 Porto de Moz 0,737 0,698 MAVS MAVS -5,3

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL SITUAÇÃO

MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social Mudança positiva de Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do Índice de Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com diminuição do IVS MVS Média Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social e manutenção do IVS AVS Alta Vulnerabilidade Social Manutenção da Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do IVS

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Mudança negativa de Faixa de Vulnerabilidade Social com aumento do Índice de Vulnerabilidade Social

Em 2000, todos os municípios da RI Xingu situavam-se na faixa de muito alta

vulnerabilidade social. Já em 2010, apenas os municípios de Brasil Novo e Altamira

apresentaram diminuição suficiente no IVS que permitiu que estes municípios fossem

reclassificados para a faixa de nível de alta vulnerabilidade social. Os demais municípios

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 84: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

82

desta RI também apresentaram diminuição do IVS em 2010, entretanto, permanecendo na

mesma faixa de nível de vulnerabilidade social, de acordo com os dados da Tabela 60. Tal

cenário decorreu das variações observadas nos resultados dos seus subíndices IVS,

apresentados nas Tabelas 61, 62 e 63.

Tabela 61 - Variação do IVS - Subíndice Renda e trabalho – Xingu

Município 2000 2010 Variação (%) Altamira 0,465 0,381 -18,1 Medicilândia 0,564 0,465 -17,6 Pacajá 0,640 0,547 -14,5 Porto de Moz 0,748 0,670 -10,4 Uruará 0,531 0,494 -7,0 Senador José Porfírio 0,559 0,539 -3,6 Placas 0,563 0,547 -2,8 Brasil Novo 0,489 0,514 5,1 Vitória do Xingu 0,529 0,572 8,1 Anapu 0,508 0,575 13,2

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Tabela 62 - Variação do IVS - Subíndice Capital Humano – Xingu

Município 2000 2010 Variação (%) Brasil Novo 0,757 0,528 -30,3 Vitória do Xingu 0,771 0,586 -24,0 Uruará 0,657 0,534 -18,7 Altamira 0,614 0,505 -17,8 Medicilândia 0,698 0,579 -17,0 Porto de Moz 0,815 0,680 -16,6 Anapu 0,765 0,668 -12,7 Placas 0,644 0,580 -9,9 Senador José Porfírio 0,791 0,717 -9,4 Pacajá 0,757 0,710 -6,2

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 85: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

83

Tabela 63 - Variação do IVS - Subíndice Infraestrutura Urbana – Xingu

Município 2000 2010 Variação (%) Brasil Novo 0,610 0,403 -33,9 Uruará 0,688 0,484 -29,7 Medicilândia 0,696 0,491 -29,5 Altamira 0,462 0,337 -27,1 Placas 0,810 0,631 -22,1 Anapu 0,748 0,635 -15,1 Senador José Porfírio 0,703 0,632 -10,1 Pacajá 0,655 0,643 -1,8 Vitória do Xingu 0,953 0,960 0,7 Porto de Moz 0,648 0,743 14,7

LEGENDA:

FAIXAS DE NÍVEL DE VULNERABILIDADE SOCIAL (F.N.V.S.) MBVS Muito Baixa Vulnerabilidade Social BVS Baixa Vulnerabilidade Social MVS Média Vulnerabilidade Social AVS Alta Vulnerabilidade Social

MAVS Muito Alta Vulnerabilidade Social

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 86: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

84

10 DESTAQUES DO IVS 2010

IVS 2010 IVS Subíndice Renda e Trabalho 2010

IVS Subíndice Capital Humano 2010

IVS Subíndice Infraestrutura Urbana

2010

Município Valor Município Valor Município Valor Município Valor

Pará

Melhor IVS Belém 0,317 Novo Progresso 0,314 Belém 0,315 Castanhal 0,236

Pior IVS Aveiro 0,769 Aveiro 0,758 Melgaço 0,809 Curuá 0,992

Melhor Variação (%) Capanema -38,5 Santarém Novo -41 Marituba -42,1 Cumaru do norte -63,8

Pior Variação (%) São João do Araguaia 5 Ulianópolis 26,4 Santana do Araguaia 5 São João do Araguaia 90,2

Araguaia

Melhor IVS Sapucaia 0,374 Sapucaia 0,345 Ourilândia do Norte 0,425 Cumaru do Norte 0,249

Pior IVS Floresta do Araguaia 0,711 Floresta do Araguaia 0,596 Água Azul do Norte 0,734 Água Azul do norte 0,699

Melhor Variação (%) Xinguara -37,9 Cumaru do Norte -39,6 Cumaru do Norte -36,4 Cumaru do Norte -63,8

Pior Variação (%) Floresta do Araguaia -10,1 Santana do Araguaia 6,3 Santana do Araguaia 5 Santana do Araguaia -32

Baixo Amazonas

Melhor IVS Santarém 0,394 Santarém 0,437 Juruti 0,371 Terra Santa 0,373

Pior IVS Prainha 0,744 Monte Alegre 0,641 Oriximiná 0,649 Curuá 0,992

Melhor Variação (%) Santarém -32,5 Terra Santa -39 Terra Santa -35,5 Terra Santa -39,9

Pior Variação (%) Monte Alegre -0,9 Monte Alegre 0 Monte Alegre -13,7 Monte Alegre 17,9

Carajás

Melhor IVS Canaã dos Carajás 0,373 Parauapebas 0,316 Parauapebas 0,413 São Geraldo do Araguaia 0,348

Pior IVS São João do Araguaia 0,650 São João do Araguaia 0,568 São João do Araguaia 0,662 São João do Araguaia 0,719

Melhor Variação (%) Canaã dos Carajás -32,9 Parauapebas -38,3 Curionópolis -36,1 Canaã dos Carajás -56,1

Pior Variação (%) São João do Araguaia 5 Piçarra 19,5 Brejo Grande do Araguaia -2,1 São João do Araguaia 90,2

Guamá

Melhor IVS Castanhal 0,351 Castanhal 0,391 Santa Isabel do Pará 0,417 Castanhal 0,236

Pior IVS Maracanã 0,596 São Domingos do Capim 0,635 São João da Ponta 0,564 Maracanã 0,705

Melhor Variação (%) Marapanim -32,2 Santa Isabel do Pará -29 Maracanã -30,8 Terra Alta -45,5

Pior Variação (%) São Caetano de Odivelas -7,9 São Domingos do Capim -0,9 Colares -0,4 São Domingos do Capim 14,7

Lago de Tucuruí

Melhor IVS Tucuruí 0,353 Tucuruí 0,348 Tucuruí 0,468 Tucuruí 0,242

Pior IVS Itupiranga 0,630 Itupiranga 0,599 Itupiranga 0,722 Itupiranga 0,571

Melhor Variação (%) Tucuruí -29,8 Tucuruí -30,7 Jacundá -26 Tucuruí -47,2

Pior Variação (%) Itupiranga -8,6 Itupiranga 2,9 Goianésia do Pará -14,2 Itupiranga -9,7

Marajó

Melhor IVS Soure 0,464 Salvaterra 0,427 Soure 0,510 Soure 0,328

Pior IVS Afuá 0,729 Melgaço 0,740 Melgaço 0,809 Afuá 0,719

Melhor Variação (%) Soure -29,3 Salvaterra -31,8 Cachoeira do Arari -25,4 Soure -54,6

Pior Variação (%) Afuá -28 Melgaço 11,6 Melgaço 2,8 Afuá -1

Guajará

Melhor IVS Belém 0,317 Belém 0,316 Belém 0,315 Belém 0,321

Pior IVS Santa Bárbara 0,487 Santa Bárbara 0,465 Santa Bárbara 0,447 Marituba 0,559

Melhor Variação (%) Marituba -33,9 Ananindeua -31,2 Marituba -42,1 Marituba -33

Pior Variação (%) Santa Bárbara -20,6 Santa Bárbara -23,1 Santa Bárbara -22,4 Belém -8,3

Rio Caeté

Melhor IVS Capanema 0,388 Salinópolis 0,425 Capanema 0,399 Salinópolis 0,255

Pior IVS Viseu 0,740 Tracuateua 0,694 Cachoeira do Piriá 0,759 Viseu 0,920

Melhor Variação (%) Capanema -38,5 Santarém Novo -41 Capanema -31,6 Salinópolis -62,2

Pior Variação (%) Bonito -4 Primavera -0,3 São João de Pirabas -8,6 Bonito 35,3

Rio Capim

Melhor IVS Abel Figueiredo 0,422 Paragominas 0,380 Abel Figueiredo 0,474 Rondon do Pará 0,293

Pior IVS Garrafão do Norte 0,694 Aurora do Pará 0,607 Ipixuna do Pará 0,743 Garrafão do Norte 0,843

Melhor Variação (%) Abel Figueiredo -30 Mãe do Rio -30,9 Dom Eliseu -35,1 Ulianópolis -51,2

Pior Variação (%) Ourém -9 Ulianópolis 26,4 Mãe do Rio -7 Garrafão do Norte -2,7

Tapajós

Melhor IVS Novo Progresso 0,413 Novo Progresso 0,314 Itaituba 0,493 Novo Progresso 0,417

Pior IVS Aveiro 0,769 Aveiro 0,758 Jacareacanga 0,683 Aveiro 0,974

Melhor Variação (%) Itaituba -28 Itaituba -24,6 Itaituba -30,4 Novo progresso -32,6

Pior Variação (%) Aveiro -4,9 Aveiro 10,7 Novo Progresso -10,9 Aveiro -2,6

Tocantins

Melhor IVS Barcarena 0,418 Barcarena 0,443 Barcarena 0,437 Barcarena 0,436

Pior IVS Oeiras do Pará 0,637 Mocajuba 0,712 Moju 0,639 Baião 0,771

Melhor Variação (%) Tailândia -23,3 Abaetetuba -22,9 Tailândia -27,8 Tailândia -38,5

Pior Variação (%) Mocajuba -3,5 Mocajuba 10,9 Baião -8,8 Limoeiro do Ajuru -11,1

Xingu

Melhor IVS Altamira 0,408 Altamira 0,381 Altamira 0,505 Altamira 0,337

Pior IVS Vitória do Xingu 0,706 Porto de Moz 0,670 Senador José Porfírio 0,717 Vitória do Xingu 0,960

Melhor Variação (%) Brasil Novo -22,1 Altamira -18,1 Brasil Novo -30,3 Brasil Novo -33,9

Pior Variação (%) Porto de Moz -5,3 Anapu 13,2 Pacajá -6,2 Porto de Moz 14,7

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 87: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

85

A Prosperidade Social é fruto da análise integrada do IDHM com o IVS, observando-se, assim, a simultaneidade do Alto Desenvolvimento Humano com a Baixa Vulnerabilidade Social, permitindo a verificação das porções do território que possuem uma trajetória de desenvolvimento humano menos vulnerável e socialmente mais próspera. Neste sentido, as bases sociais trazidas pelo IVS para a análise do desenvolvimento humano tornam-se mais sólidas, pois trazem à tona as condições de vida no meio social que provocam uma análise da prosperidade social para além do viés econômico.

11 A PROSPERIDADE SOCIAL NO PARÁ – 2010

Gráfico 11 - Número de Municípios Paraenses por Faixas da Prosperidade Social – 2010

IDHM Baixo/Muito

Baixo Médio Alto/Muito Alto

IVS

Baixo/ Muito Baixo

0 0 0

Médio

1 10 2

Alto/ Muito Alto

95 34 1

Mapa 10 - Municípios Paraenses Classificados por Faixa de Prosperidade Social – 2010

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

IVS

Page 88: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

86

Gráfico 12 - Distribuição dos Municípios Paraenses nas Faixas de Prosperidade Social – 2010

Gráfico 13 - Distribuição dos Municípios Paraenses nas Faixas de Prosperidade Social –

2010 por Região de Integração

Ao analisar o cenário da Prosperidade Social no Pará em 2010, nas faixas mais

altas, somente os Municípios de Belém e Ananindeua foram classificados na segunda e

nenhum outro na primeira (Figura 20).

Figura 20 - Municípios Paraenses Classificados na Faixa de Alta Prosperidade Social – 2010

2 11

35

95

2010

Muito Alta Prosperidade

Alta Prosperidade

Média Prosperidade

Baixa Prosperidade

Muito Baixa Prosperidade

•MUNICÍPIO IDHM IVS •ANANINDEUA 0,718 0,378 •BELÉM 0,746 0,317

Alta Prosperidade Social

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 89: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

87

A faixa de média Prosperidade Social congrega outros 11 (onze) municípios

paraenses, dos quais destaca-se o município de Parauapebas, que apresentou a

combinação de alto desenvolvimento humano (IDHM 0,715) com alta vulnerabilidade social

(IVS 0,406), o que mostra que o cenário de vulnerabilidade deste município não fora

revertido apesar do alto índice de desenvolvimento humano. Os demais municípios

paraenses classificados na faixa de média Prosperidade Social conjugaram médio

desenvolvimento humano e média vulnerabilidade social (Figura 21).

Figura 21 - Municípios Paraenses Classificados na Faixa de Média Prosperidade Social – 2010

O total de 35 (trinta e cinco) municípios paraenses foi classificado na faixa de baixa

Prosperidade Social, conjugando baixo ou muito baixo desenvolvimento humano, com

média vulnerabilidade social ou o inverso (Figura 22).

• MUNICÍPIO IDHM IVS • CANAÃ DOS CARAJÁS 0,673 0,373 • CAPANEMA 0,655 0,388 • CASTANHAL 0,673 0,351 • PARAUAPEBAS 0,715 0,406 • REDENÇÃO 0,672 0,392 • SALINÓPOLIS 0,647 0,389 • SANTA ISABEL DO PARÁ 0,659 0,385 • SANTARÉM 0,691 0,394 • TUCUMÃ 0,659 0,397 • TUCURUÍ 0,666 0,353 • XINGUARA 0,646 0,381

Média Prosperidade

Social Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 90: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

88

Figura 22 - Municípios Paraenses Classificados na Faixa de Baixa Prosperidade Social – 2010

Verifica-se que na faixa de mais baixa da Prosperidade Social (Muito Baixa) há um

total de 95 (noventa e cinco) municípios que conjugam Baixo ou Muito Baixo

Desenvolvimento Humano com Alta ou Muito Alta Vulnerabilidade Social, representando

66,4% dos municípios paraenses (Figura 23).

• MUNICÍPIO IDHM IVS • ABAETETUBA 0,628 0,464 • ABEL FIGUEIREDO 0,622 0,422 • ALMEIRIM 0,642 0,525 • ALTAMIRA 0,665 0,408 • BARCARENA 0,662 0,418 • BENEVIDES 0,665 0,457 • BRAGANÇA 0,600 0,511 • BRASIL NOVO 0,613 0,482 • COLARES 0,602 0,491 • CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA 0,640 0,411 • CURIONÓPOLIS 0,636 0,547 • DOM ELISEU 0,615 0,492 • ITAITUBA 0,640 0,452 • JACUNDÁ 0,622 0,497 • MARABÁ 0,668 0,445 • MARAPANIM 0,609 0,466 • MARITUBA 0,676 0,456 • NOVA TIMBOTEUA 0,609 0,447 • NOVO PROGRESSO 0,673 0,413 • ORIXIMINÁ 0,623 0,532 • OURILÂNDIA DO NORTE 0,624 0,411 • PARAGOMINAS 0,645 0,430 • RIO MARIA 0,638 0,451 • RONDON DO PARÁ 0,602 0,476 • SALVATERRA 0,608 0,509 • SANTA BÁRBARA DO PARÁ 0,627 0,487 • SANTANA DO ARAGUAIA 0,602 0,474 • SANTO ANTÔNIO DO TAUÁ 0,632 0,490 • SÃO FRANCISCO DO PARÁ 0,608 0,418 • SAPUCAIA 0,590 0,374 • SOURE 0,615 0,464 • TERRA ALTA 0,605 0,507 • TERRA SANTA 0,635 0,492 • ULIANÓPOLIS 0,604 0,509 • VIGIA 0,617 0,433

Baixa Prosperidade

Social

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 91: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

89

Figura 23 - Municípios Paraenses Classificados na Faixa de Muito Baixa Prosperidade Social – 2010

• MUNICÍPIO IDHM IVS • ACARÁ 0,506 0,606 • AFUÁ 0,489 0,729 • ÁGUA AZUL DO NORTE 0,564 0,452 • ALENQUER 0,564 0,570 • ANAJÁS 0,484 0,659 • ANAPU 0,548 0,626 • AUGUSTO CORRÊA 0,520 0,662 • AURORA DO PARÁ 0,519 0,584 • AVEIRO 0,541 0,769 • BAGRE 0,471 0,676 • BAIÃO 0,578 0,606 • BANNACH 0,594 0,461 • BELTERRA 0,588 0,573 • BOM JESUS DO TOCANTINS 0,589 0,490 • BONITO 0,546 0,555 • BREJO GRANDE DO ARAGUAIA 0,591 0,558 • BREU BRANCO 0,568 0,528 • BREVES 0,503 0,603 • BUJARU 0,552 0,532 • CACHOEIRA DO PIRIÁ 0,473 0,668 • CACHOEIRA DO ARARI 0,546 0,606 • CAMETÁ 0,577 0,541 • CAPITÃO POÇO 0,548 0,529 • CHAVES 0,453 0,717 • CONCÓRDIA DO PARÁ 0,566 0,549 • CUMARU DO NORTE 0,550 0,548 • CURRALINHO 0,502 0,666 • CURUÁ 0,578 0,661 • CURUÇÁ 0,582 0,544 • ELDORADO DOS CARAJÁS 0,560 0,641 • FARO 0,563 0,641 • FLORESTA DO ARAGUAIA 0,583 0,639 • GARRAFÃO DO NORTE 0,526 0,694 • GOIANÉSIA DO PARÁ 0,560 0,503 • GURUPÁ 0,509 0,604 • IGARAPÉ-AÇU 0,595 0,555 • IGARAPÉ-MIRI 0,547 0,582 • INHANGAPI 0,572 0,495 • IPIXUNA DO PARÁ 0,489 0,599 • IRITUIA 0,559 0,544 • ITUPIRANGA 0,528 0,630 • JACAREACANGA 0,505 0,644 • JURUTI 0,592 0,531 • LIMOEIRO DO AJURU 0,541 0,569 • MÃE DO RIO 0,599 0,453 • MAGALHÃES BARATA 0,597 0,480 • MARACANÃ 0,570 0,596 • MEDICILÂNDIA 0,582 0,512 • MELGAÇO 0,418 0,699 • MOCAJUBA 0,575 0,545 • MOJU 0,547 0,565 • MONTE ALEGRE 0,589 0,571 • MUANÁ 0,547 0,578 • NOVA ESPERANÇA DO PIRIÁ 0,502 0,634 • NOVA IPIXUNA 0,581 0,559 • NOVO REPARTIMENTO 0,537 0,542 • ÓBIDOS 0,594 0,565 • OEIRAS DO PARÁ 0,507 0,637 • OURÉM 0,568 0,539 • PACAJÁ 0,515 0,633 • PALESTINA DO PARÁ 0,589 0,573 • PAU D'ARCO 0,574 0,554 • PEIXE-BOI 0,581 0,576 • PIÇARRA 0,563 0,540 • PLACAS 0,552 0,586 • PONTA DE PEDRAS 0,562 0,613 • PORTEL 0,483 0,611 • PORTO DE MOZ 0,503 0,698 • PRAINHA 0,523 0,744 • PRIMAVERA 0,577 0,603 • QUATIPURU 0,543 0,683 • RURÓPOLIS 0,548 0,551 • SANTA CRUZ DO ARARI 0,557 0,606 • SANTA LUZIA DO PARÁ 0,546 0,569 • SANTA MARIA DAS BARREIRAS 0,544 0,533 • SANTA MARIA DO PARÁ 0,598 0,437 • SANTARÉM NOVO 0,587 0,503 • SÃO CAETANO DE ODIVELAS 0,585 0,489 • SÃO DOMINGOS DO ARAGUAIA 0,594 0,513 • SÃO DOMINGOS DO CAPIM 0,532 0,545 • SÃO FÉLIX DO XINGU 0,594 0,512 • SÃO GERALDO DO ARAGUAIA 0,595 0,468 • SÃO JOÃO DA PONTA 0,583 0,487 • SÃO JOÃO DE PIRABAS 0,539 0,633 • SÃO JOÃO DO ARAGUAIA 0,550 0,650 • SÃO MIGUEL DO GUAMÁ 0,591 0,506 • SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA 0,558 0,542 • SENADOR JOSÉ PORFÍRIO 0,514 0,630 • TAILÂNDIA 0,588 0,533 • TOMÉ-AÇU 0,586 0,460 • TRACUATEUA 0,531 0,589 • TRAIRÃO 0,562 0,639 • URUARÁ 0,589 0,504 • VISEU 0,515 0,740 • VITÓRIA DO XINGU 0,596 0,706

Muito Baixa Prosperidade

Social

Fonte: IPEA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Page 92: Relatorio sobre a Vulnerabilidade Social no Pará

90

12 INICIATIVAS DO GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ FRENTE AO CENÁRIO DE VULNERABILIDADE SOCIAL

Preocupado com a situação social de parte da população do território paraense,

refletida nos baixos resultados de alguns indicadores, sobretudo os sociais, observados em

diferentes índices (IDHM, IVS e IPS), o Governador do Estado do Pará, no uso das

atribuições que lhe são concedidas e amparado pela lei n° 8.096, de 1° de Janeiro de 20159,

determinou que todos os órgãos da administração estadual se organizassem em função de

um novo modelo de governança, cujo índice de referência balizador do planejamento de

médio prazo passou a ser o Índice de Progresso Social (IPS)10.

Com o propósito de avançar na reversão dos indicadores do Estado do Pará, em

especial os de caráter social, foi orientada a elaboração do Plano Plurianual (PPA) de 2016

a 201911, com foco nas áreas e regiões prioritárias apontadas pelo IPS, tendo como meta a

regionalização das ações governamentais, pautada no desenvolvimento integrado do

estado, sendo a missão de coordenação e gestão do processo de planejamento estadual

designada à SEPLAN (Secretaria Estadual de Planejamento).

Outra iniciativa governamental relevante foi a criação da a SEIPS (Secretaria

Extraordinária de Integração de Políticas Sociais), que tem como missão integrar as políticas

sociais do estado, bem como conciliar e integrar as ações das Secretarias de Estado do

Pará através do Programa de Ações Integradas (PROTOCOLO SEIPS/INTEGRAÇÕES,

2015).

Em sua nova configuração12, a FAPESPA passou a ter uma gama de atribuições que

são direcionadas ao amparo à pesquisa em âmbito estadual, assim como na produção de

indicadores setoriais, com o objetivo de apoiar o planejamento, a formulação e avaliação de

políticas públicas, bem como a construção de planos e programas de governo. Dessa forma,

foi designado à FAPESPA o acompanhamento transversal dos programas e ações

9 Dispõe sobre a estrutura da Administração Pública do Poder Executivo Estadual e dá outras providências.

10 Esse índice foi inspirado no Índice de Progresso Social (IPS Global) criado em 2013, pela Social Progress Imperative (SPI), juntamente com outros estudiosos e especialistas em políticas públicas ao redor do mundo10. Na Amazônia Legal, a iniciativa de construção do IPS Amazônia se deu, sobretudo, pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e baseou-se na mesma metodologia do IPS Global, salvo alguns indicadores diferentes que foram utilizados no intuito de refletir a realidade social e ambiental da região.

11 Governo Regionalizado, Desenvolvimento Integrado.

12 Estabelecida pela lei complementar N° 098, de 1° de Janeiro de 2015, que reestrutura a Fundação Amazônia Paraense de Amparo à Pesquisa (FAPESPA) e dá outras providências.

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prioritários para o alcance do progresso social no estado, além das atualizações dos

indicadores que compõem o IPS.

Neste sentido, será lançado o Observatório do Progresso Social do Pará, que

constitui-se num ambiente que irá operacionalizar o monitoramento, avaliação e

transparência das ações prioritárias para o alcance do progresso social, tendo como macro

objetivo a redução da pobreza e desigualdade social através do desenvolvimento

sustentável.

Ainda nesse processo, a SEIPS identificou sessenta municípios que deverão ser

priorizados nas ações de governo, em consonância com as ações do PPA, de 2015 a 2019.

Esta seleção surgiu do cruzamento dos vinte menores Índices de Desenvolvimento Humano

Municipais (IDHM) e os vinte menores Índices de Progresso Social (IPS). Foram

selecionados os seis municípios coincidentes com os menores valores do IPS e do IDHM,

além dos três menores subsequentes de cada índice, totalizando os doze municípios que

serão priorizados a cada ano, sem desconsiderar os municípios do ano anterior, num

processo cumulativo, resultando nos sessenta municípios ao final de 2019, em consonância

com o PPA.

Diante do exposto acima, o IVS constitui-se como fonte complementar relevante para

o novo modelo de governança voltado ao Progresso Social já adotado pelo Governo do

Pará. Neste sentido, vale ressaltar que, dos sessenta municípios a serem priorizados nas

ações do governo em consonância com o PPA, de 2015 a 2019, estão contemplados 57

municípios classificados na Faixa de Muito Alta Vulnerabilidade Social e 3 na Faixa de Alta

Vulnerabilidade Social no IVS 2010.

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REFERÊNCIAS

COSTA, Marco Aurélio; MARGUTI, Bárbara Oliveira. Atlas da vulnerabilidade social nos municipios brasileiros. Brasília, DF. IPEA, 2015.

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Atlas do desenvolvimento humano nos municipios brasileiros. Brasília, DF. IPEA, 2013. Dispnível em:

<https://www.atlasbrasil.org.br/>. Acesso em: 23 maio 2015.