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As novidades dão o tom desta edição da revista intraLOGÍSTICA. Este mês selecionamos para você, leitor, os produtos e serviços que chegam ao mercado brasileiro com o objetivo de reduzir custos e aumentar a produtividade das operações logísticas (veja a partir da página 28). Vale destacar também que nenhum lançamento é completo sem ter, no seu desenvolvimento, levado em conta a compatibilidade ambiental: produzir equipamentos sem poluir e que não poluam está na ordem do dia. Confira o que dizem os fabricantes e importadores de empilhadeiras sobre os avanços que estão sendo feitos nesta área a partir da página 44.
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ISSN 1679-7620
DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA em produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviços
INOVAÇÕES
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ISSN 1679-7620
Associado à
Diretor responsável: Reinaldo A. Moura
Redação: Sylvia Schandert – MTb 32131 e Thaís de Paula – MTb 68655
Assistente: Débora de Andrade
Conselho Editorial: Antonio C. Rezende, Eduardo Banzato, Eliane Oliveira, Kalid Nafal, Luiz Roberto Fonseca, Sidney Trama Rago e Wagner Salzano
Colaboração: Alex Casado, Antonio Carlos Rezende, Carlos Santana, Cynthia Chiconi, Daniel Garcia, Dilson Campos, Fábio Regiani, Fábio Souza, Felipe Guimarães, Filipe Silva, Gilberto Pimenta, Guilherme Almada, José Carlos Rezende, Kalid Nafal, Leandro Fiorani, Luiz Fonseca, Mariana Picolo, Mauricio Lopes, Sidney Rago e Wagner Salzano
Comercial: Alexandra Sicchieri
Editoração e edição de arte: Kátia O. Gomes e Gabriele Freire dos Santos
Circulação: Daniel Covo
Comentários, sugestões, críticas a reportagens, artigos e releases devem ser encaminhados a: Rua Loefgreen, 1400 - Vila Mariana 04040-902 | São Paulo - SP | e-mail: [email protected]
ara solicitar edições anteriores que não estiverem esgotadas: [email protected].
Assinaturas: [email protected] | Fone: (11) 5575.1400 | www.imam.com.br
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A Revista intraLOGÍSTICA é uma publicação do Grupo
a 1a revista de Logística, Movimentação e Armazenagem de Materiais, é uma publicação mensal. Registro no Cartório de Títulos e Documentos sob no 1086, em 16 de abril de 1980.
fale conosco
não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados ou entrevistas. Não publicamos matérias redacionais pagas. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte do conteúdo desta revista poderá ser reproduzida ou transmitida, por qualquer meio e de qualquer forma, sem a autorização do Editor. O anunciante assumirá responsabilidade total por sua publicidade.
EDITORIAL
As novidades dão o tom desta edição da
revista intraLOGÍSTICA. Este mês sele-
cionamos para você, leitor, os produtos
e serviços que chegam ao mercado
brasileiro com o objetivo de reduzir
custos e aumentar a produtividade das operações
logísticas (veja a partir da página 28). Vale destacar
também que nenhum lançamento é completo sem
ter, no seu desenvolvimento, levado em conta a
compatibilidade ambiental: produzir equipamentos
sem poluir e que não poluam está na ordem do dia.
Confira o que dizem os fabricantes e importadores
de empilhadeiras sobre os avanços que estão sendo
feitos nesta área a partir da página 44.
Inovações no mercado
Outro destaque é que a partir deste ano a revista
intraLOGÍSTICA passa a disponibilizar na sua versão
on-line o Guia de Produtos e Serviços da supply
chain. No nosso site é possível acessar os principais
fornecedores, que estão agrupados por categorias.
Vale lembrar que você não precisa esperar até o
próximo mês para saber o que acontece no segmento
da logística. A revista é atualizada diariamente na sua
versão on-line e nas redes sociais (Facebook, Twitter
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Boa leitura e até abril, com as tabelas dos prin-
cipais modelos de empilhadeiras contrabalançadas
disponíveis no mercado brasileiro!
editorial 269.indd 3 27/02/2013 15:11:48
50
E S P E C I A L
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58
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Dicas da Consultoria
Mercado
Literatura Técnica
Ponto de Vista
S E Ç Õ E S
R E P O RTAG E N S6
8
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44
50
28
34
Separação: Não é um exame de vista
Tecnologia: RFID dez anos depois
Tornando o armazém visível
Uma leitura sobre separação acurada
Gestão: MRP voltado à demanda
Empilhadeiras: Inovações em pauta
Escolas de samba versus empresas
Inovações nacionais em destaque
Inovações internacionais em destaque
S É R I E SGestão da SCM
Infraestrutura logística
Logística pelo mundo
Segurança na MAM
Tecnologia da informação
Logística pelo mundo
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24
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ISSN 1679-7620
ano
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269 • Março
2013
DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA DE INTRALOGÍSTICA em produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviçosem produtos e serviços
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6 março 2013
SEPARAÇÃO
Se você estiver procurando
uma forma de aumentar a
produtividade e a acurácia
das separações, mas não está
bem preparado para investir
em um sistema de separação por voz,
pense no método “de volta aos aspectos
Não é um exame de vista
Uma separação eficiente começa pelo planejamento, o que elimina informações confusas ou que levem a erros
básicos”. No que diz respeito às separa-
ções, a lista é o aspecto mais básico em
um armazém. Às vezes, as coisas mais
simples provocam os maiores impactos.
Algumas mudanças bem planejadas
na lista de separação podem gerar óti-
mos retornos financeiros. Na sua forma
mais simples, a lista deve direcionar
alguém até o local de separação e lhe
dizer quantas peças coletar. Infelizmen-
te, a maioria das listas se transformou
em um documento de múltiplas tarefas
que mais confunde o separador do que
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A lista mostra um comportamento típico do que existe na maioria dos documentos de separação. É usada como documento e romaneio, dobrada e colocada na caixa de embarque como etiqueta de embarque. Confira os dados que ela geralmente contém:
Cliente e endereço – Parte da eti-queta de embarque.
Número do pedido (Order Number) – Rastreia e controla o documento.
Número do cliente (Customer
Number) – Usado por vendas, marketing e contabilidade.
Data do pedido e data da impressão
(Order Date/Print Date) – Informam ao cliente a data do intervalo de dias entre a entrada do pedido e a impressão.
Número do estoque e número do
item (Stock Number/Part Number) – Os dois números estão na lista de sepa-ração e qual é o usado para separação.
Descrição (Description) – Necessá-ria para verificar o item a ser separado. O separador não precisa de mais informa-ções na segunda e terceira linhas. A nota da segunda linha invade a coluna de “Ta-manho” (“Size”) e pode causar confusão.
Tamanho (Size) – Indica as dimen-sões do item.
Cor (Color) – Indica a cor do item.
Unidade de medida (UOM) - Ao usar UOM em vez de peça, garanta que não haja nenhuma dúvida quanto ao que deve ser separado.
Localização (Location) – Quando há uma segunda localização indica um local de estoque em excesso. E que o separador deve reabastecer ou separar este excesso.
Quantidade (Qty) - Quantos itens precisam ser separados.
Pedidos em atraso (Back Ordered) – Necessário somente quando há atraso de entrega.
Medidas simples como reestruturar a lista de separação proporcionam ótimos retornos financeiros
Uma lista pode conter instruções
de separação e de embarque, infor-
mações sobre o reabastecimento
do estoque, dados das vendas e do
marketing e podem ser usadas como
ferramenta de contagem cíclica. Para
isso, o separador precisa filtrar cada
campo ou informação adicional na lista
de separação para fazer o seu trabalho.
Examinar a mesma lista mais de duas
vezes, conferindo os dados com as
características do produto, agiliza e
evita o erro humano.
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8 março 2013
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Walmart utiliza
etiquetas de ra-
d iofrequênc ia
para rastrear
roupas.” Esse
foi o título de uma reportagem no
“The Wall Street Journal” em 2010.
Para muitos foi um momento de
‘déja vu’. Afinal de contas, sete anos
antes o Walmart anunciava o que fi-
cou conhecido como “o mandato”: o
objetivo de ter todos os fornecedores
etiquetando caixas e paletes com eti-
RFID dez anos depois
Após o mandato do Walmart em 2003, a tecnologia está viva e crescendo nas operações ao longo da cadeia de suprimentos
“ quetas inteligentes de RFID no final
de 2006.
Qualquer um que fornece para o
Walmart sabe no que isso resultou.
Contudo, vamos dar o crédito devido
aos varejistas onde deve ser dado:
sem este mandato, poderíamos não
estar falando da RFID hoje. E não se
engane: quando se trata de enfrentar
problemas na cadeia de suprimentos,
as mais importantes empresas, de todos
os tamanhos, estão falando da RFID.
A euforia em torno do Walmart
incentivou muita inovação por parte da
indústria de RFID. Foram realizados in-
vestimentos nas tecnologias de leitores,
chips e no software que comprovada-
mente aceleraram o avanço da tecnologia.
Estas inovações levaram a projetos
pilotos que hoje estão sendo implemen-
tados em grande forma nas primeiras
empresas adeptas. O resultado é que o
mercado da tecnologia de RFID está pro-
jetado a crescer a uma taxa anual de 20%
até 2014, segundo o VDC Research Group.
Por trás do crescimentoO que está por trás desse cresci-
mento? Em primeiro lugar, a tecnologia
teve que superar três importantes
obstáculos envolvendo percepção,
funcionalidade e preço.
No início houve um ciclo de euforia.
Os apregoadores da RFID prometiam
substituir os códigos de barras e ofere-
cer visibilidade em tempo real ao longo
da cadeia de suprimentos de ponta a
ponta e por uma bagatela. Isso foi irreal.
Em segundo lugar, ela não funcio-
nou tão bem. As ondas de rádio são
‘temperamentais’. A RFID não funciona-
va bem em torno de metais ou líquidos.
Porém há predominância de estruturas
porta-paletes de aço e empilhadeiras na
maioria dos ambientes de manufatura
e de distribuição. Havia altos índices de
falhas. Isso dificultou sua adoção.
Por último, ela era cara. O objetivo
na época era a etiqueta de RFID a cinco
centavos de dólar. Mas quando um có-
digo de barras custa uma fração de um
centavo de dólar, estes cinco centavos
de dólar se somariam aos bilhões de
caixas e paletes embarcados anualmen-
te na cadeia de suprimentos do varejo.
O que aconteceu a partir de então?
Em poucas palavras: a tecnologia hoje
funciona. Em relação às etiquetas,
Tecnologia da Informação RFID.indd 8 27/02/2013 14:17:47
temos melhor silício, que pode ser lido
com mais acurácia, com maior alcance
e exigindo menos energia para esti-
mular a etiqueta. No lado dos leitores,
houve um foco real na eliminação de
leituras espúrias e na garantia de que
você esteja lendo somente as etiquetas
selecionadas para ler.
O preço da tecnologia também baixou.
No passado, era necessário um fabricante
para desenvolver um chip que funcio-
nasse para as soluções. Hoje podem ser
desenvolvidas soluções utilizando um dos
padrões abertos disponíveis no mercado.
O resultado destes avanços é que as
percepções também mudaram. A RFID é
real. Ela existe e as pessoas estão usan-
do. Essa é a mudança mais importante.
Repensando o varejoTalvez o maior exemplo das mudan-
ças de percepção esteja na cadeia de
suprimentos do varejo, onde começou o
movimento. O ponto de partida em 2003
foi a etiquetagem de caixas e paletes no
ponto de manufatura com etiquetas de
RFID passivas baratas fluindo pelos
CDs e pelas redes de transporte do
varejo, o que permitia que os varejistas
soubessem que estoque tinham e onde.
Entretanto, a cadeia de suprimentos
do varejo é um circuito aberto. Existe
um número de participantes que estão
fora de controle do varejista e que só li-
dam com as mercadorias uma vez, como
fabricantes, distribuidores, operadores
logísticos e transportadoras. Exceto se
cada um destes participantes concor-
dasse em ler e trocar os dados, ainda
havia ‘buracos negros’ pelo caminho.
Hoje, o ponto de partida são os itens
individuais nas prateleiras do varejo. É
por isso que a loja do varejo é um cir-
cuito fechado que começa no centro de
distribuição do varejista, com paradas
no fundo da loja, nas prateleiras e nos
pontos de vendas. O varejista controla
cada uma destas paradas. E não é só o
março 2013 9
Foi inaugurado no dia 6 de fevereiro um show room permanente no Mega Polo Modas, no bairro do Brás em São Paulo, onde a CCRR, divisão RFID, apresenta, na prática, a utilização da tecnologia de RFID simulando uma loja de confecção e outras aplicações.
Nesse ambiente, os produtos expostos, como camisetas pólo e regata masculinas e femininas, bolsas, bonés e caixas com sapatos, estão identificados com etiquetas de RFID, para que o lojista ou atacadista possa compreender como a tecnologia funciona e que benefícios ele vai obter com a sua utilização.
Entre os principais benefícios iniciais estão a otimização de processos, melhor gestão do fechamento da venda ou do caixa, redução das rupturas na prateleira e das perdas e melhor gestão dos inventários, sobretudo no momento de fazer a contagem dos produtos expostos. Um operador apenas passa o leitor de RFID pelas araras e a contagem das peças é feita automaticamente, em segundos, informando a quantidade correta de cada modelo. Desse modo, as araras estarão sempre municiadas com as quantidades corretas de produtos para exibição e venda.
Show room de rFId
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10 março 2013
Rastreamento e localização de ativos em tempo real 52%
Recebimento - descarga na doca 42%
Separação - paletes completos 42%
Confirmação de carga e embarque de caminhões 41%
Envio ao estoque – processos manuais 38%
Separação – embalagens fracionadas ou de peças 38%
Espera - doca de embarque 37%
Recebimento – espera 37%
Reabastecimento 37%
Recebimento – atividades na entrada ou no pátio 36%
Separação – caixas 34%
Embalagem/paletização 30%
Serviços com valor agregado 29%
Transportadores contínuos/classificação 26%
Envio ao estoque – em sistemas automáticos de estocagem 26%
Contêineres de terminais marítimos 10%
Fonte: Peerless Media Research Group
Quais processos logísticos são mais beneficiados?
Walmart que está seguindo este roteiro:
lojas de departamentos e marcas em
circuito fechado fazem a etiquetagem
ao nível de item. A proposição de valor
deles é a redução das faltas de estoque
para aumentar as vendas.
Sem a RFID, o varejista pode saber
o estoque que tem na loja, porém não
sabe se o tamanho, estilo e cor que ele
necessita para fazer uma venda estão
na prateleira ou nos fundos da loja. A
mão de obra necessária para ir e contar
toda a mercadoria de uma loja é cara.
Com a etiquetagem da mercadoria
e, em seguida, a leitura no almoxarifado,
ao deixar o almoxarifado, e através das
auditorias diárias ou semanais na pra-
teleira, o varejista consegue preencher
essa lacuna. Muitos varejistas estão
colocando um ponto de leitura de RFID
na porta entre os fundos da loja e o piso
de vendas. Quando o produto deixa os
fundos da loja, eles podem atualizar auto-
maticamente seus níveis de estoque. Da
mesma forma, eles podem auditar as pra-
teleiras com um leitor portátil para ver
o que precisa ser reabastecido ou usar
as informações de um sistema do ponto
de venda para gerar o reabastecimento.
Nestes casos, a etiqueta de RFID
não é apenas um substituto do código
de barras. Com o vestuário, você tem
todas as combinações de estilo, tama-
nho e cor que não podem ser captadas
por um código de barras. Com a RFID,
você pode pegar um leitor portátil, ir até
um conjunto de prateleiras de jeans e
saber o que foi vendido.
O próximo passo é integrar estes
sistemas das lojas com os sistemas de
apoio do armazém para automatizar o
sistema de reabastecimento.
A RFID se torna ativaA cadeia de suprimentos do varejo
utiliza etiquetas de RFID passivas. Algu-
mas das aplicações mais interessantes
utilizam a RFID ativa, mais cara. São
etiquetas que incorporam uma bateria
como fonte de alimentação, que permite
que elas transmitam informações em
tempos programados.
A maioria destas soluções são apli-
cações em circuito fechado controladas
por uma empresa, especialmente fabri-
cante. As pessoas começaram a ver ou-
tras formas de se envolver com a RFID.
Os fabricantes, por exemplo, estão
aplicando a tecnologia de RFID para
acompanhar o processo de manufatu-
ra. A aplicação nº 1 é o rastreamento
de defeitos e das etapas de processos.
Você pode ter 100 etapas diferentes
em um processo e pode querer garan-
tir que ele passe em cada etapa. Estas
informações podem ser gravadas
em uma etiqueta. O fabricante pode
usar a etiqueta como banco de dados
móvel, que é lido quando um produto
chega a uma estação de trabalho. A
etiqueta diz ao equipamento ou a um
operador qual serviço precisa ser
realizado ou qual componente precisa
ser adicionado.
Genericamente, a indústria agrupa
estas soluções sob a abrangência do
gerenciamento de ativos. Ela quer saber
quais ativos têm, onde estão e se pode
obtê-los onde necessário e na hora cer-
ta. Cada vez mais os tecnólogos estão
combinando a tecnologia de RFID com
outras tecnologias de coleta de dados
e sistemas de aplicação.
Hoje a RFID atinge os códigos de
barras, os sensores, Wi-Fi e o GPS. Ela
pode ser associada a dados coletados
por um sensor ou pode ser conectada a
dados de um banco de dados. Faz parte
do que se chama de convergência. A
ideia é que muitas tecnologias da cap-
tura automática de dados funcionam
melhor quando usadas junto com
outras tecnologias complementares.
Algumas empresas estão usando a
RFID ativa como ferramenta de geren-
ciamento de recursos para acompanhar
pessoas que trabalham em ambientes
perigosos e garantir sua segurança.
Existem muitas coisas interessantes
acontecendo. São extensas, amplas e
são reais. Dez anos depois do mandato
do Walmart, esta pode ser a mensagem
mais importante de todas.
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Sem título-2 1 25/02/2013 15:04:59anuncios 1 página.indd 11 27/02/2013 15:17:35
12 março 2013
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Desde que o primeiro modelo
T foi anunciado na linha de
produção da Ford, os pro-
cessos de produção foram
vistos como a chave para
o sucesso de qualquer empresa auto-
motiva, e o veículo por si só, com suas
crescentes campainhas e assobios, era
a parte mais empolgante da indústria. A
Tornando o armazém visível
Uma operação eficiente conta com sistemas modernos que integram diversos atributos
logística, e particularmente o processo
de armazenagem, foi colocado em se-
gundo plano.
Entretanto, sem uma boa opera-
ção de armazém atrás dela, os OEMs
(“original equipment manufacturer”,
fabricante original do equipamento) e
os fornecedores não teriam a mínima
ideia de quanto estoque eles dispõem,
onde os itens estão estocados ou como
colocá-los na linha de produção. Sem a
visibilidade do estoque e os processos
certos para estocar, separar e entregar
itens para as linhas de montagem, a
produção iria evoluir a um colapso
muito caro.
De fato, uma boa organização no ar-
mazém sustenta a operação automotiva
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março 2013 13
inteira – e ao invés de atingir um uso
otimizado do espaço, estocagem máxi-
ma e sistemas de separação eficientes,
um WMS apropriado (“warehouse
management system”, sistema de ge-
renciamento de armázem) precisa ser
implantado. Existem diversos vendedo-
res de WMS no mercado. Porém, devido
aos sistemas adequados não estarem
sempre disponíveis, muitos OEMs,
fornecedores e operadores logísticos,
desenvolvem seu próprio software.
Consolidando sistemas diferentes
Os sistemas de gerenciamento
melhoraram muito na última década.
Por exemplo, algumas empresas de-
senvolveram sistemas próprios para
dar suporte às atividades da cadeia de
suprimentos, mas com suporte para
customizações rápidas. As empresas
que implantam WMS conforme se
desenvolvem ou de acordo com as ne-
cessidades de seus clientes, geralmente
acabam com o problema de usar muitos
sistemas discrepantes.
Todos os WMS apresentam a mesma
função básica: receber, enviar ao esto-
que, estocar separar e embalar. Existem,
porém, diversas variações dentro de
cada funcionalidade, com diferentes
setores das indústrias e diferentes em-
presas preferindo diferentes métodos
de operação. O recebimento e envio ao
estoque devem ser dirigidos de maneira
que o estoque seja entregue ao OEM ou,
no caso de acessórios, ao revendedor.
O envio ao estoque pode ser feito
a granel em racks altos ou arrumados
de maneira que os componentes mais
utilizados fiquem próximos ao final
dos corredores para fácil recuperação.
Componentes pequenos são geralmente
colocados em racks mais baixos e o cros-
sdocking se torna cada vez mais popular.
Auxiliando a baldeaçãoO WMS deve auxiliar o crossdocking
de itens. Quando as mercadorias são
escaneadas no recebimento, o softwa-
re reconhece para onde deverão ir ao
armazém, a localização no estoque ou
área de baldeação. Quando a entrega
está sendo organizada, as mercadorias
são escaneadas novamente e o WMS
irá alertar o usuário se um item errado
foi colocado no palete ou caixa errada
para entrega.
A medição também tem que ser
realizada pelo WMS e envolve o rece-
bimento do item uma vez por dia ou
semana. A frequência de recebimento
e entrega pode ser alterada instantane-
amente, mas a quantidade de estoque
entregue a fábrica é sempre menor do
que a recebida.
O WMS é novamente programado
para monitorar e controlar este pro-
cesso. Diz, por exemplo, que cintos de
segurança são recebidos em lotes uma
vez por semana, mas devem continuar
a ser recebidos semanalmente – mas
entregues duas vezes ao dia. Outra
vez programado, o sistema irá alertar
o usuário que a segunda entrega será
realizada em uma hora – ou ainda, que
o estoque suficiente não foi entregue
para completar as entregas realizadas
duas vezes por dia.
Uma separação de pedidos rápida
e eficiente depende do WMS eficiente
que conhece onde as mercadorias estão
estocadas e pode também otimizar as
rotas de separação, da mesma maneira
que o agendamento de veículos otimiza
a rota de coleta/entrega a um motorista.
Diz-se que um trabalhador de armazém
percorre de 5 a 10 km por dia, portanto
qualquer coisa que possa reduzir esses
percursos desperdiçados é bem vinda.
Alcance dos sistemas de separação
A maioria dos WMS abrange uma
quantidade de sistemas de separação.
Os métodos mais comuns utilizados são
separações em lotes (ou a granel) e por
pedido. No primeiro tipo, o WMS diz ao
usuário para separar 500 pára-choques
ou 1000 velas de ignição, por exemplo.
Se necessário, os itens separados em
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14 março 2013
utilizado, por isso ela mantém o con-
trole dos níveis do estoque e fornece a
informação necessária para criar uma
fatura para o OEM.
O sistema “build to order” é uma
forma de sequenciar. Cada palete ou
rack precisa estar acoplado à linha
de montagem, para que o operador
somente retire o próximo componente
do topo de seu carregamento ou outro
contentor. O software precisa comuni-
car a quantidade de cada item a enviar,
em qual cor e em qual pedido. O sequen-
ciamento não é tão desafiador quanto
alguém possa pensar. O cliente faz um
pedido em sequência e é necessário
programar o WMS para dar instruções
de separação na mesma sequência.
A montagem em kits é outro siste-
ma de separação largamente utilizado.
Envolve a entrega do material em sequ-
ência, mas isto é feito de maneira que
os componentes de um veículo sejam
coletados e entregues juntos. O proble-
ma com esse sistema é precisar separar
apenas dez componentes e uma quanti-
dade específica de cada componente em
um palete. Por isso, é necessário criar
um WMS que leve em consideração essa
característica para identificar qual com-
ponente está em cada contentor, qual
contentor vai para cada OEM e quando.
Os sistemas devem monitorar e
separar o estoque gerenciado pelo for-
necedor, mas os princípios de estocagem
e de separação são exatamente os mes-
mos do estoque gerenciado pelo OEM.
A única diferença é que o fornecedor
monitora o estoque consultando o WMS
dos OEM ou dos operadores logísticos.
Escanemento por código de barras
Nenhum dos sistemas de envio ao
estoque e separação essenciais para
suavizar a operação podem ser aplica-
dos sem o escaneamento por código de
barras. O sistema está ligado aos dispo-
sitivos manuais de leitura que fornecem
aos operadores um guia passo a passo
durante a jornada pelo armazém. O es-
caneamento detecta erros, se itens são
separados fora da sequência ou se os
itens errados estão empacotados juntos
em um contentor. Com isso é possível
parar a equipe que está fazendo alguma
coisa errada através do bloqueio de
qualquer dispositivo se, por exemplo, o
usuário tiver escaneado o componente
errado três vezes em uma fileira.
O escaneamento ajuda também a
proporcionar a rastreabilidade: se todos
os itens podem ser gravados, existe en-
tão informações sobre quando e quais
mercadorias foram separadas, assim
como quando e para qual OEM ou clien-
te revendedor foram expedidas. Caso
haja algum componente defeituoso ou
se o cliente comunicar remessa peque-
na é fácil descobrir o que deu errado.
O RFID (“radio frequency identi-
fication”, identificação por radiofre-
quência), uma vez saudado como o
“operador” milagroso do armazém,
ainda não apresentou tanto impacto
no software de gerenciamento de ar-
mazém. Ainda não é possível gerenciar
somente uma porção da atividade do
armazém com RFID. Em uma instala-
ção, podemos controlar a separação e
a remessa de mercadorias no próprio
lotes são depois divididos em pedidos
para os diferentes clientes. Dos 500
pára-choques, talvez 200 estejam indo
para uma fábrica, 150 para uma segun-
da e 150 para uma terceira.
Já o segundo tipo de separação, em-
bora utilizado amplamente em outras
indústrias, é adaptado somente para
rotina e itens de revenda, na qual um
grande número de itens é necessário
pelo menos uma vez. As necessida-
des de entrega podem ser um pouco
imprevisíveis, especialmente quando
abastecem revendas, ao invés de distri-
buidores, mas ainda é possível separar
um grande número de um componente
e depois dividi-lo em entregas para
diferentes regiões ou lojas.
No ramo automotivo, o WMS com-
binado com o sistema “build to order”
separa os itens finalizados e garante
que os itens corretos estão embalados
para cada consumidor, carregados den-
tro do veículo correto e expedidos para
o endereço correto. Quando o caminhão
deixa a fábrica de produção, empresa
automaticamente comunica ao sistema
ERP (“enterprise resource planning”,
planejamento do recurso empresarial)
do cliente o quanto de material foi
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armazém, mas se o OEM não possui o
RFID instalado provocará transtornos
na identificação. Essa tecnologia só é
interessante quando utilizada em um
ambiente padronizado, o que não é
realidade no momento.
Supomos que uma fabricante de
motores de caminhão precise identifi-
car e localizar determinados motores
dentre os 400 extras que estavam no
armazém – todos vermelhos e com
características semelhantes. A em-
presa poderia, por exemplo, contratar
um colaborador somente para andar
pelo armazém e anotar onde está cada
motor. Outra empresa poderia usar eti-
quetas de RFID em todos os motores e
controlar na tela onde um determinado
motor está, apenas digitando o número
de identificação do motor para sua
localização ser destacada.
Outras novas tecnologias estão à
disposição. A separação por luz (“pick
to light”) ajuda a garantir que pedidos
montados em kit são separados correta-
mente. Quando o operador escaneia um
item, acende uma luz na prateleira para
indicar que o item precisa constar no kit
que está sendo separado. A separação
por voz (“voice picking”) já começa
ser utilizada no ramo automotivo e
desperta interesse. O sistema em seus
estágios iniciais enfrenta problemas
com barulho no ambiente.
Custos do investimentoAvanços como a separação por luz,
a separação por voz e o RFID preci-
sam de investimentos robustos. Essas
tecnologias só fazem sentido se o am-
biente for estável. Os custos – tempo
e dinheiro – são, como sempre, uma
das principais barreiras para a imple-
mentação bem sucedida de um WMS
eficiente. Ao invés de fazer todas as
funções descritas, o software precisa,
ainda, ser configurado para se ajustar
à maneira de trabalhar de cada usuário.
Para ser efetivo, o WMS tem que
estar integrado a outros sistemas como
gerenciamento de pedidos, previsões,
transportes. Integrar dois sistemas nem
sempre é fácil, pois a tecnologia de hoje
pode entrar em conflito com recursos
antigos. Mas, os OEMs e os fornece-
dores estão atualizando seus próprios
sistemas, os quais ajudam a facilitar o
problema de integração.
Uma vez que o WMS está integrado
com outro sistema interno, seu potencial
aumenta significativamente. Se ele esti-
ver integrado, por exemplo, a previsão de
produção, por sua vez, permitirá que o
sistema de armazém saiba grosseiramen-
te quais componentes esperar. Quando
ele está integrado ao gerenciamento de
pedidos, o WMS pode garantir que tudo
seja preenchido corretamente.
A integração também permite aos
usuários a visibilidade de diversos
armazéns, com diversos estoques.
Embora o controle multi-armazém
tenha sido implantado inicialmente
nos setores de varejo e de rápida mo-
vimentação de mercadorias dos clien-
tes, ele também pode ter valor para
o setor automotivo. Ele permite que
os fornecedores vejam onde todas as
suas reservas de um componente em
particular estão localizadas, portanto
se um OEM faz um pedido urgente,
e o armazém mais próximo não pode
completá-lo, o fornecedor pode iden-
tificar a localização mais próxima com
excesso no estoque.
Da mesma maneira, um OEM pode
encontrar o componente que está
precisando para manter a linha de
produção, em um armazém vizinho,
quando o centro de distribuição mais
próximo está sem estoque, ou pode
querer visibilidade multi-sites quando
está fornecendo a revendedores.
A chave para uma operação eficiente é um sistema de armazém integrado e transparente
março 2013 15
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16 março 2013
SEPARAÇÃO
Uma leitura sobre separação acuradaEditora do Reino Unido e fornecedora de produtos para cuidados com o cabelo utilizam voice picking para aumentar a produtividade
Compre um livro no Reino
Unido e haverá uma boa
chance dele ter vindo das
prateleiras da Harper-
Collins. A estratégia da
cadeia de suprimentos da empresa
não é apenas avançada, mas também
uma fonte de receita adicional. A
HarperCollins opera uma instalação
de 70 mil m² próxima a Glasgow, na
Escócia. De lá, distribui seus próprios
títulos a centenas de pontos de ven-
das do mundo e também atua como
distribuidora para outras 14 editoras.
Embora já muito produtivos,
Mike Levaggi, diretor da cadeia de
suprimentos da HarperCollins, e
sua equipe queriam elevar os níveis
de serviço a um patamar ainda mais
alto. “Podemos embarcar até três
milhões de livros em uma única se-
mana. Uma grande parte de nosso
trabalho envolve separação em lote
de milhares de livros que em segui-
da são introduzidos em um sistema
de classificação. Contávamos com
folhas de separação em papel e
embora nossos padrões de produ-
tividade fossem altos, gastávamos
muito tempo solucionando erros de
separação até termos a confiança
de que tínhamos montado os títulos
corretos”, conta Levaggi.
Assim, a equipe da HarperCollins
adotou uma postura mais sustentável
já que deixou de usar papéis e intro-
Separação.indd 16 27/02/2013 14:27:31
duziu uma nova solução de software
de separação por voz (voice picking)
na operação. Os funcionários, sem
precisar usas as mãos, interagem com
o sistema por meio de dispositivos
ativados por voz que podem atingir
um reconhecimento da fala quase sem
falhas. As instruções de separação dos
pedidos e as mensagens de confirma-
ção são transmitidas através destes
dispositivos, eliminando as listas
em papel, agilizando o processo, au-
mentando a eficiência e acurácia dos
operadores. O pacote de solução de
software desenvolvido pela Voxware,
é adaptável, portável e escalável.
Com a nova solução de voz, a Har-
perCollins conseguiu aumentar a pro-
dutividade em 8% e atingir uma taxa de
acurácia das separações de 99,98%. A
empresa também obteve benefícios no
treinamento dos funcionários com a
redução do tempo de treinamento em
60%. Além disso, Levaggi e sua equipe
conseguiram ampliar o uso da voz para
ajudar nas operações de reabasteci-
mento e movimentação a granel.
“Percebemos a oportunidade
de ampliar a voz em outras áreas e
assim atingir um benefício maior,”
acrescenta Anne Steel, gerente de
desenvolvimento da cadeia de supri-
mentos da HarperCollins. “Estamos
muito satisfeitos com a adaptabilida-
de da solução e a flexibilidade que ela
oferece em customizar a tecnologia
de voz em nossa operação. Consegui-
mos fazer os ajustes com rapidez e
com poucas interrupções”, completa.
A solução de voz elimina as ineficiências
Outra beneficiada com a sepa-
ração por voz foi a marca Goldwell
(produtos para cuidados com o ca-
belo) distribuida pela KPSS, sediada
em Linthicum Heights, Maryland,
Estados Unidos. A KPSS é uma das
21 subsidiárias pertencentes à KPSS
GmbH sediada na Alemanha, forne-
cedora mundial de produtos profis-
sionais para cuidados com o cabelo,
incluindo a Goldwell e outras marcas,
tais como Curel, Biore e Ban.
A KPSS trabalhava com um siste-
ma de separação baseado em papéis
com muita operação manual, por isso
os objetivos centrais na atualização
foram eliminar as ineficiências da
mão de obra e reduzir custos. Ela
também necessitava de uma solução
que pudesse lidar com uma varie-
dade de culturas e idiomas, já que a
empresa tem armazéns nos Estados
Unidos, Canadá, Austrália, Finlândia,
Nova Zelândia e Reino Unido.
Os gerentes da companhia de-
terminaram que um sistema de voz
poderia ser facilmente integrado
Separação.indd 17 27/02/2013 14:27:37
às suas operações de separação de
caixas e peças para padronizar os
fluxos de trabalho do reabasteci-
mento, separação e embalagem. Uma
solução de voz também seria capaz
de proporcionar flexibilidade com
as estratégias de negócios em cons-
tante transformação, especialmente
com seus parceiros de distribuição.
A KPSS remodelou as operações
com a solução de voz da Vocollect, que
fez uma diferença significativa. “Ainda
imprimimos as etiquetas de papel com
o intuito de ver o tamanho do pedido
para fins de embalagem, mas depois
a voz assume o controle durante
todo o processo de separação. Ela
converte as informações em voz e dá
as instruções por um fone de ouvido
ao separador. O sistema é inteligente,
pois quando o separador se conecta ao
equipamento, o sistema reconhece os
padrões únicos de voz do funcionário,
compreende sua pronúncia e as ca-
racterísticas individuais de sua fala”,
explica Brian Hatfield, vice-presidente
da cadeia de suprimentos da KPSS
para a América do Norte.
A comunicação sem falhas entre
o funcionário e o sistema resultou
em vários ganhos de melhoria. Além
disso, a mão de obra na separação e no
reabastecimento foi reduzida em mais
de 20%, o treinamento de novos fun-
cionários pode ser feito em menos de
uma hora, a acurácia pode ficar acima
de 99% e os riscos de acidentes com
perda de tempo, desde a implementa-
ção da solução de voz, são eliminados.
Em menos de um ano, a KPSS con-
cluiu sua implementação em Fresno,
Califórnia (EUA) e em Toronto (Cana-
dá) e expandiu as implementações no
Reino Unido. Olhando para o futuro,
afirma Hatfield, “a solução de voz é
escalável, por isso você pode começar
aos poucos e implantar em outras
funções e setores do armazém.”
Empresas apostam na separação por voz para suas cadeias de suprimentos se tornarem mais eficientes
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20 março 2013
série gestão da scm | 11ª parte
Os recursos humanos
têm função impor-
tante nas organiza-
ções, já que, épocas
de crises ao longo da
história atual, demonstram o quanto o
fator humano é importante. Neste ar-
tigo, falamos sobre as características
mais importantes para identificar as
qualidades de um candidato no pri-
meiro contato, a entrevista. além dis-
so, também abordamos como revelar,
administrar e reter os talentos, com
uma liderança jovem e decidida.
Recrutamento de talentos: a con-
vivência cultural efetiva começa pra-
ticamente nesta etapa. detectar os
candidatos certos no lugar certo ga-
O fator humano
Conheça os comportamentos que podem manter uma equipe sincronizada para atuar com eficiência na cadeia de suprimentos
rante o sucesso. durante uma entre-
vista, pode-se obter pistas úteis sobre
posturas, como entusiasmo, respeito e
colaboração. o RH deve trazer candi-
datos nos níveis certos, apesar de uma
falta de vontade de fazê-lo às vezes.
Redefinição de papéis: o RH pre-
cisa rever os atributos de cada função
e se esforçar para desenvolver papéis
que desenvolvam estas característi-
cas. gerações diferentes de colabora-
dores devem aumentar sua bagagem
cultural para aperfeiçoar a convivên-
cia. grandes equipes podem trabalhar
melhor em conjunto e fornecer sinais
de emoção, entusiasmo e resultados.
Remodelando a cultura: o RH pro-
move ativamente uma postura interge-
racional (a convivência plena de pessoas
com idades diferentes) entre os colabo-
radores e prepara a organização para se
adaptar a esta nova realidade. Futuros
líderes da organização devem ter a capa-
cidade de integrar a equipe, lidar eficaz-
mente com as questões intergeracionais
e criar oportunidades. a colaboração
pode ser promovida por meio da criação
de uma cultura aberta no ambiente de
escritórios, assim como incentivos, prê-
mios e reconhecimentos para mudar o
comportamento das pessoas.
Incentivo a diversidade: a diver-
sidade de pensamento pode ser alcan-
çada, trazendo a mistura certa de ex-
periência, educação e exposição. o RH
deve ter uma mente aberta durante o
Serie_Gestão da Supply Chain_11 parte.indd 20 27/02/2013 14:32:13
Shekar Natarajan e Ron Hammond são especialistas em Supply Chain.Shekar NatarajanShekar Natarajan Ron HammondRon Hammond
processo de contratação, o que signifi-
ca fazer pesquisas com palavras-cha-
ve mostrando abertura para mover
as pessoas em todas as funções. Ou-
tra atribuição dessa área é incentivar
promoções e preencher funções com
pessoas que vêm de uma determinada
função, mas que são aptas para outras.
Reestruturando medidas: para
uma coexistência cultural bem sucedi-
da, a eficácia do jovem líder deve ser
medida em sua capacidade de idealizar
para gerar valor e fazê-lo confiando e
colaborando com líderes experientes
que, por sua vez, devem tomar as me-
didas cabíveis para conduzir a rees-
truturação da empresa.
Atuando de forma decisiva: o RH
deve agir com rapidez para tomar de-
cisões certas, incluir, respeitar e pro-
mover uma postura intergeracional.
Ser justo e forte em tais assuntos in-
dica que a co-existência das gerações
é parte ativa do valor da organização.
As futuras promoções para os líderes
em todos os níveis devem ser medidas
em sua capacidade, com sucesso para
prosperar e fomentar colaborações.
Papel da liderança executivaA equipe executiva tem o papel de
“stakeholder” (plano estratégico) mais
importante da organização. Aqui es-
tão aspectos que um executivo sênior
deve fazer para promover uma cadeia
de suprimentos duradoura na qual as
lacunas intergeracionais podem co-
-existir com sucesso:
• Cultura: a maior contribuição para
o sucesso é, provavelmente, a ca-
pacidade do executivo de criar uma
cultura onde os profissionais inter-
geracionais podem co-existir. Para
incentivar a cultura e produzir re-
sultados, executivos seniores preci-
sam definir claramente os compor-
tamentos que precisam e trabalhar
incansavelmente para construir um
ambiente onde esses comportamen-
tos são comuns e recompensados.
• Liderança: a equipe deve seguir
aquilo que um líder determinar ser
o mais indicado. Essa postura é um
aspecto muito crítico da gestão de
liderança. Os executivos seniores
devem abrir espaço para a comu-
nicação e abraçar a mídia social e
a tecnologia, atuando responsavel-
mente. Com a conectividade social,
executivos seniores devem ser par-
ticularmente cuidadosos com o que
e como eles se comportam.
• Ambiente empresarial: líderes jo-
vens são particularmente empreen-
dedores. Executivos seniores devem
promover esse comportamento e
fornecer apoio. Criar uma atmosfe-
ra empresarial que agrada a jovens
líderes, na qual a tomada de riscos
calculados é apreciada e aplaudi-
da, fornece ferramentas e recursos
apropriados para o sucesso.
• Recompensas e reconhecimento:
use incentivos diferenciados que
agradem a todas as gerações. Incen-
tivos de longo prazo para os profis-
sionais experientes e opções / ações
/ reconhecimentos para as gerações
mais jovens. Faça as recompensas e
reconhecimentos visíveis para que
eles enviem sinais corretos ao resto
da organização.
Constituir uma boa equipe requer recrutamen-to assertivo de novos talentos e incentivos para uma convivência intergeracional
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22 março 2013
GESTÃO DE MATERIAIS
Nos últimos tempos, houve
uma transição de um mundo
de limitações de capacidade
para outro cuja capacidade
ultrapassa a demanda. Ao
mesmo tempo, as cadeias de suprimentos
se tornaram cada vez mais estendidas,
complexas e voláteis. Uma revolução no
planejamento e na execução está próxima,
porém não será atingida focando apenas
na programação da melhor capacidade.
Na maioria dos casos, na hora em que a
MRP voltado à demanda
Atualmente, tudo é uma questão de fluxo e agilidade
capacidade é programada e aplicada, já é
tarde demais – os materiais pertinentes
não estão presentes. E é necessário um
único componente em falta para inter-
romper um programa otimizado com
perfeição. É necessário uma quebra de
paradigmas, ferramentas e sistemas
antiquados caracterizados pelas imple-
mentações tradicionais do planejamento
das necessidades de materiais (MRP) e
do planejamento das necessidades de
distribuição (DRP). Hoje, tudo é uma ques-
tão de fluxo e agilidade. É onde o MRP
voltado à demanda (DDMRP, “demand
driven material requirements planning”)
entra em ação.
No coração de cada cadeia de
suprimentos está a manufatura. E no
coração da manufatura está a capa-
cidade de planejar e sincronizar as
necessidades de materiais – a tarefa
fundamental do MRP. Para conseguir
cadeias de suprimentos mais ágeis, pre-
cisamos de sinais e técnicas mais ágeis
Gestão de Materiais.indd 22 27/02/2013 14:22:13
de planejamento e sincronização que
promovam melhores níveis de serviço
e minimizem o capital de giro.
O fator central determinante por
trás destas mudanças é o fato de que
a capacidade global hoje ultrapassa a
demanda global.
Mesmo quando uma empresa tem
problemas de capacidade, muitos são
devido a desvios e agilizações da progra-
mação relacionados à falta de materiais.
As eficiências de capacidade são mais
fáceis de gerar quando os sinais de de-
manda são mais bem sincronizados com
os sinais de oferta. O método tradicional
baseado em empurrar provou ser inade-
quado em um panorama de manufatura
volátil e variável dominado por cenários
de planejamento complexos. Enxergando
as vantagens de ser voltado à demanda,
muitos tomadores de decisão tentaram
construir paredes ao redor ou desabilitar
os aspectos baseados no empurrar do
MRP tradicional na tentativa de usá-lo
de um modo mais voltado à demanda.
O conjunto limitado de ferramentas de
planejamento de materiais e de controle
do estoque nas filosofias baseadas no pu-
xar, como os conceitos enxutos (lean) , da
Teoria das Restrições (TOC), e de tambor-
-pulmão-corda também está se provando
inadequado o para a implementação da
manufatura voltada à demanda. É neces-
sário um novo tipo de MRP para lidar com
as circunstâncias atuais e implementar as
filosofias baseadas no puxar.
O MRP voltado a demanda é uma
metodologia de planejamento e execu-
ção. Integra vários níveis na cadeia de
suprimentos para oferecer visibilidade
de ponta a ponta do planejamento e
execução integrados. É uma fusão sem
compromisso das táticas pertinentes de
MRP e DRP combinada com os métodos
e sinais baseados em puxar dos conceitos
“lean” e da teoria das restrições. A solu-
ção inclui as inovações do planejamento
e execução para melhor visibilidade e
execução dos lead-times. Ele pega o foco
e a visibilidade na redução das perdas do
conceito enxuto para execução e os com-
bina com um novo conjunto de táticas de
planejamento voltado à demanda para ge-
rar uma visibilidade do planejamento sem
precedentes na empresa e na cadeia de
suprimentos. Os resultados são sinais
sincronizados de demanda e oferta que
tornam a programação da capacidade
mais simples e realista. Assim, são con-
seguidos fluxo e agilidade e o panorama
global poderá gerenciar melhor os de-
safios atuais de capacidade que tantas
empresas estão enfrentando.
Na busca desta moderna gestão, a
IMAM Consultoria traz para o Brasil
o software especializado na gestão da
supply chain Slimstock e que contri-
buirá de forma decisiva para vencer os
desafios desta nova realidade.
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24 março 2013
Existe uma grande preocu-
pação, e bem legítima, no
desenvolvimento e implan-
tação nas empresas brasi-
leiras das mais modernas
técnicas logísticas, do portão das
fábricas para dentro. Estamos bem apa-
relhados e modernizados no “in house
logistic”, mas todos sabemos que o bom
e correto funcionamento do inbound e
outbound pode dar um melhor suporte
e estruturação à empresa, assim como
A infraestrutura na gestão logística
Uma avaliação em um cenário de incerteza
também colocar por terra um grande e
talentoso trabalho interno.
Quase a maior p arte de nossas em-
presas são bem eficientes internamente,
aplicando o que é mais moderno na gestão
de sua intralogística. Porém, quando pre-
cisam colocar esses produtos para fora
da fábrica, começam a esbarrar em um
sem número de entraves, problemas, que
variam de forma tão assustadora que as
consequências são elevados custos, atra-
sos de entrega, reclamações de clientes.
Nossas empresas têm que lutar mui-
to para fazer bons negócios e de forma
competitiva, e quase sempre esbarram
na falta de qualquer infraestrutura
de suporte. Todo nosso complexo de
infraestrutura logística, mal implantado
e mal gerenciado, ainda sofre com a
execução, seja na burocracia, ou nas
múltiplas camadas de decisão, seja no
governo federal, estadual ou municipal.
Um grande sábio disse há algum
tempo e com muita propriedade que
série INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA | 1ª parte
LOCAÇÃO E VENDADE GALPÕES
Armazenamos o que realmente importa:o patrimônio da sua empresa.
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Vão totalmente livre de 5 a 40 metros I Rápida entrega e montagem I Lona de maior resistência e durabilidade
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no Brasil é necessário “coordenar com
a melhor precisão, ao menor custo, com
rentabilidade e praticidade. Conciliar
segurança, meio ambiente, com interes-
se público, político e privado e com uma
enorme variação de legislação e ações
privadas, em um país de dimensões
continentais, aproxima os profissionais
brasileiros de logística a verdadeiros
mágicos, bruxos ou feiticeiros”.
Nunca essa frase foi tão verdadeira.
Nos últimos anos, a globalização colocou
a logística em um novo patamar. Com o
aumento da circulação de mercadorias, a
pressão para reduzir custos e aumentar
vendas, todas as empresas voltaram os
olhos para a importância de desenvolver
uma cadeia de suprimentos eficiente.
Isso acarreta a coordenação de
diversas e diferentes partes envolvidas
no processo produtivo. Do fornecedor
de matéria-prima aos responsáveis
pelo desenvolvimento dos projetos,
da operação de frotas ao transporte
por diversos modais, todos estão por
demais envolvidos no processo.
Encontramos também outro fator
de complicação, que são as legislações
de cada setor, tanto no âmbito estadual,
como federal, e até mesmo legislações
específicas para cada modal. Essa situ-
ação estende-se também ao comercio
exterior, que é altamente influenciado
pela logística e suas ramificações.
Nesta série de artigos vamos apre-
sentar como a nossa falta de infraestru-
tura logística dificulta todo um trabalho
das empresas para atingir e conquistar
um mercado, seja interno ou externo.
Vale lembrar que há atualmente um
grande interesse no Brasil, que é a sexta
economia mundial, com um enorme
mercado doméstico, indispensável para
quem quer mais participações e novos
investimentos. Nosso grande problema
é a infraestrutura disponível para fazer
uma logística bem feita. Podemos até
saber como fazer, mas esbarramos na
falta das ferramentas adequadas, ou
até mesmo encontramos ferramentas
quebradas ou mal adaptadas para o uso
não adequado e correto.
É bem possível sim, que os futuros
investimentos acontecerão no Brasil.
De novo, pode não ser a totalidade
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Quando bem planejada e executada, a logística garante redução de custos e otimização do tempo e reduz os erros e as perdas decorrentes de um processo falho
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26 março 2013
prometida, mas alguma coisa será feita.
O pacote logístico do governo federal
deve ampliar as redes e infraestruturas
rodoviária, ferroviária, aquaviária e
aérea, melhorando a matriz de trans-
portes brasileira, hoje estruturada
basicamente nas rodovias. Como isso
acontecerá e de que forma? Ainda não
sabemos. Pode ser parcial ou total, e
existe uma preocupação se o governo
terá condições de implantar tudo aquilo
que está sendo prometido. A modela-
gem inicial está a cada semana sendo
modificada, corrigindo erros da euforia
do lançamento.
As empresas tem que oferecer ao
mercado bons produtos e a um preço
acessível. Para se diferenciar e atrair o
consumidor é preciso fazer o produto
chegar na hora certa com o custo mais
competitivo possível. Quando bem pla-
nejada e executada, a logística garante
a redução de custos e a otimização do
tempo, além de reduzir os erros e as per-
das decorrentes de um processo falho.
Do recebimento da matéria-prima
à finalização do produto acabado, é
preciso analisar com atenção toda a ca-
deia de produção, buscando não apenas
aperfeiçoar o fluxo de cada etapa, como
estudar os impactos ambientais de cada
fase do ciclo de vida do produto.
Entender a competitividade de
cada modal, suas características,
aplicações e utilização na sua empresa
pode aumentar as opções de distribui-
ção do seu produto e reduzir custos do
transporte até o destino final.
Exemplo Podemos ficar muito assustados ao
verificar que um importador localizado
em São Paulo, capital, importa de um
fornecedor da China um contêiner
de 20’ de qualquer mercadoria via o
Porto de Santos. De qualquer porto da
China, vamos até supor, Xangai, esse
contêiner vai percorrer 17.000 km,
num trajeto que pode durar, com até
um transbordo, 35 dias. Para fazer o
desembaraço e pagar todos os impostos
e taxas aduaneiras, ele leva 10 dias, isso
se não ultrapassar o primeiro período
de armazenagem no terminal.
O preço médio atual desse frete
para contêiner de 20’, com 20 t de car-
ga, Xangai x Santos é de US$1,600.00
(cerca de R$3.200,00). Dependendo de
negociações com os armadores ou do
navio, esse valor pode ser menor.
Para retirar esse contêiner do termi-
nal de Santos e subir a serra para São Pau-
lo, ele custa de R$1.500,00 a R$2.000,00, e
são 77 km de rodovia, bem desproporcio-
nal ao custo de Xangai a Santos.
Mesmo comparando modais, equi-
pamentos e rotas diferentes, a discre-
pância é muito grande para a simples
troca de modal. Isso tira a competitivi-
dade e reduz o espaço das empresas
brasileiras no mercado internacional.
Não podemos pensar em eficiência
de cadeia logística sem passar por uma
revisão intensa na legislação brasileira.
Não existem importações de tecnolo-
gias, cérebros, sistemas, investimentos
em equipamentos mais eficientes que
dêem conta de uma legislação adua-
neira desatualizada, e que ainda dêem
conta da lentidão de: ANTAQ (Agência
Nacional de Transportes Aquaviários),
ANTT (Agência Nacional de Transportes
Terrestres), Ministério dos Transpor-
tes, DNIT (Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes), VALEC,
SEP (Secretaria Especial de Portos), Re-
ceita Federal, Cias das Docas diversas,
PAC, Lei dos Portos, INFRAERO, Con-
gresso e Senado Federal, reavaliações
de concessões portuárias, rodoviárias
e ferroviárias, todos diretamente en-
volvidos com o problema de estrutura
logística brasileira. Agora mais uma, a
EPL (Empresa de Planejamento e Logís-
tica), e talvez em breve, poderemos ver
ressuscitada a Portobras.
Vamos, nesta série, avaliar e deba-
ter a infraestrutura logística brasileira.
O que deve ou poderá mudar no novo
pacote logístico do governo federal,
seus projetos, sua implantação, seu fi-
nanciamento e principalmente avaliar o
impacto efetivo da gestão. Enfim, o que
pode efetivamente acontecer entre todo
o discurso e promessas governamentais.
Vamos dividir nos segmentos portu-
ário, ferroviário, marítimo/cabotagem,
rodoviário e também abordar uma nova
área, que é o como financiar tudo isso.
Serão analisados quais são os impactos
que vão ocorrer de benefícios ou male-
fícios, do portão de nossas fábricas para
dentro. O que vai melhorar na nossa
logística ou pelo menos... o que será da
nossa grande expectativa.
Marco Aurélio Dias
é diretor da Frette
Logística & Multimodal
é diretor da Frette
Logística & Multimodal
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28 março 2013
DESTAQUES NACIONAIS
Terceirização
A Bona trabalha com a terceirização
de mão de obra para movimentação de
materiais. Sob o estilo Supervisor full
time, gerencia os serviços contratados.
Além disso, atua com o departamento
de recrutamento e a seleção ágil para
aumento ou substituição de funcio-
nários. Ao final do serviço, oferece
transparência, agilidade e confiabili-
dade nos relatórios de cobrança que
indicam aos clientes exatamente o que
esta pagando pelos serviços prestados.
BateriasA Baterias Moura oferece baterias tra-
cionárias LOG HDP High Density Plates
Premium e LOG monobloco; a linha Mou-
ra LOG, com baterias monobloco que têm
alto desempenho e durabilidade; e a gama
Moura LOG HDP bateria High Density
Plate Premium, com uma tecnologia que
proporciona mais densidade de energia.
NiveladorA Cargomax tem como destaque o nive-
lador de doca eletro-hidráulico, que traz
agilidade, economia e segurança nas opera-
ções de carga e descarga. Acessórios como
batentes de borrachas, farol de iluminação
completam a eficácia do produto.
Contentores
A Cromo Steel fabrica contentores com ro-
das. Entre seus produtos, destacam-se os con-
tentores aramados que são utilizados durante
os processos produtivos. Outra novidade são
os contentores com rodas e engate, que são
ideais para transporte em comboio, fáceis de
manobrar e auto-empilháveis. Além disso, a
empresa oferece soluções personalizadas.
Empilhadeira articulada
A Combilift oferece uma empilhadei-
ra articulada, reprojetada com foco em
melhorar a ergonomia, angulação total
da torre de 205º que agiliza as mano-
bras aproveitando ainda mais o espa-
ço dos corredores, além de introduzir
novas opções de torre com alturas de
elevação de até 15,6 m. Para armazena-
gem de cargas frigorificadas, apresen-
ta cabine totalmente fechada, que está
concorrendo a prêmio de inovação na
FLTA, com aquecimento e desembaça-
dor para operação em câmaras frias
em temperaturas de até -40 Cº, com
total conforto para o operador.
Kit GásA Áries Gás fabrica o Kit GLP Série K que permite a
seleção do combustível, no caso de empilhadeiras à com-
bustão que foram adaptadas a gás. O kit funciona com
a contenção do GLP à pressão de até 12 bar no cilindro.
Conjunto para docasO conjunto para docas da Rayflex, composto por porta
seccional, nivelador e abrigo retrátil é uma solução para
docas de expedição e recepção. As portas seccionais
têm painéis metálicos isolantes, formando um sanduí-
che de 40 mm, preenchido com poliuretano. Já os abri-
gos retráteis são fabricados em PVC com espessura de
3mm; malha de poliéster de reforço interno. Completam
o conjunto os niveladoras automáticas de doca, com
mecanismo acionado por cilindros hidráulicos.
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Armazém automático
A Cassioli comercializa diversos pro-
dutos e serviços para a área de movi-
mentação e armazenagem de materiais.
A empresa tem dois destaques: o arma-
zém automático autoportante com 32
metros de altura e o sistema de arma-
zenagem com separação automática e
sorter. Além disso, pretende inaugurar
uma nova fábrica no segundo semestre
de 2013. Os equipamentos se comple-
tam com softwares para controle dos
sistemas, monitoramento das linhas e
gerenciamento dos sistemas de armaze-
nagem automática (WMS, WCS, MES).
Novo modeloA Comercial Rodrigues, empresa especializada em dis-
tribuição de pneus, tem como novidade o novo modelo
de pneu “Xtreme”, da Solideal, rigorosamente testados
a fim de proporcionar qualidade, estabilidade e redução
do atrito. O desgaste do pneu é uniforme, a capacidade
de manobra foi aperfeiçoada, o material acumula me-
nos calor e consome menos energia.
Pneu ágil A Continental Pneus tem uma linha completa de
pneus comerciais especiais. O destaque é o CSEasy,
que possibilita a troca do pneu com a roda montada
na própria empilhadeira. Sua fácil montagem requer
apenas um operador e uma chave de torque. Dispen-
sa o uso de prensa para ser instalado na roda, já que
seu adaptador cônico reutilizável torna possível uma
operação de montagem e desmontagem com a roda
no veículo, reduzindo os custos de manutenção e o
tempo de máquina parada para a troca dos pneus.
Feiras Nacionais.indd 29 27/02/2013 14:40:52
30 março 2013
Coletor
A Intermec oferece a Série 70 RFID,
cujos coletores de dados CK70, CN70
e CN70e, passam a integrar um leitor
RFID UHF sem antena externa, adi-
cionando capacidades à Série, que já
traz como diferenciais seu formato
compacto e ultrarresistente, amplian-
do ainda mais a qualidade da coleta de
dados. Sendo capaz de realizar leitu-
ra de médio a longo alcance, além de
ser aperfeiçoada para ler uma ou mais
tags, dando suporte ao estoque e ao
controle de ativos em empresas de di-
versos segmentos como saúde, varejo,
logística, governo, entre outros.
PersonalizaçãoA Fronius trabalha em conjunto com fa-
bricantes de baterias e empilhadeiras e
instituições de pesquisa, além dos pró-
prios clientes, no desenvolvimento de
novos carregadores de bateria. A empresa combinou as vantagens de transfor-
madores de 50 Hz e de inversores para desenvolver a tecnologia inteligente de
carregamento de baterias Active Inverter.
Movimentação automatizada A Dematic apresenta diversas soluções e
tecnologias em armazenagem e movimen-
tação de materiais, entre elas, soluções de
transporte para caixas e paletes; classifica-
dores (Sorters); soluções de armazenamen-
to, como o miniload Dematic Rapid Store,
para as cargas leves (até 350kg) e separação
/ coleta de itens, como Dematic Rapid Pick™.
DistribuidoraA Empilhadeiras Catarinense é distribuidora
exclusiva no Brasil da empresa alemã Rader-
-Vogel, que produz rodas para empilhadeiras
elétricas revestidas em Vulkollan®. Além dis-
so, a empresa comercializa peças de reposição
e a nova série de empilhadeiras Maximal - Série
“A”, movidas a GLP, Diesel ou Gasolina.
Portas
A Hörmann oferece a Porta Espiral,
fabricado na Alemanha, que têm de-
sign arrojado e foi desenvolvida em
aço galvanizado e pintada eletrostati-
camente. O produto é resistente me-
canicamente, seguro e com isolamento
acústico. As dobradiças são resisten-
tes e com molas que suavizam o fecha-
mento, As maçanetas de alumínio têm
sistema de mestragem, que se adéqua
à grande demanda de uso na rotina di-
ária de um armazém.
RebobinadorA Emplaca disponibiliza uma versão do seu tra-
dicional rebobinador de etiquetas EMR150, que
se adapta a maioria dos modelos de impressoras
de etiquetas, auxiliando a rebobinar etiquetas
impressas. Também oferece o dispensador EMD-
150, que proporciona produtividade na aplicação
de etiquetas em produtos. O EMD-150 é compac-
to e de operação simples, e permite dispensar eti-
quetas de 15 mm x 15 mm até 150 mm x 220 mm.
Garfos para empilhadeirasEntre a linha de produtos da MSI Forks estão
os garfos para empilhadeira, os garfos de alta
capacidade (acima de 20 t), um kit para mini-
-carregadeira e acessórios para empilhadeiras.
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março 2013 31
TransmissãoA Liugong comercializa a empilhadeira CLG2025H
a combustão. Com design e ergonomia avançados,
o modelo tem recursos para operação confiável a
baixo custo e manutenção fácil, carcaça do eixo de
tração em peça única e o compartimento do ope-
rador montado sobre coxins de borracha, o que
proporciona o isolamento de vibrações.
CarregadoresA JLW Eletromax disponibiliza linhas de
carregadores de baterias New Charger S.8
- Linha trifásica NC e monofásica MT com
amperagem de x 0.17; carrinhos para trans-
porte de bateria CTM 1, de bateria duplo
CTM 2 e com roletes de nylon modelo CNT 1
e CNT 2; salas de baterias; manutenção preventiva e corretiva e retrofiting.
Microprocessado
A KM Carregadores fabrica carrega-
dores de baterias para diversos seg-
mentos. Entre seus produtos, destaca-
-se o carregador tracionário, utilizado
em empilhadeira elétrica. Micropro-
cessado, tem três estágios de carga
(Curva IUIA), é totalmente automático,
consome pouca energia e dois anos de
garantia. A empresa pretende focar,
nos próximos anos, na região Centro-
-Oeste, que vem se destacando na pro-
dução agrícola.
Identificação em armazéns
A Planner está fazendo diversos lan-
çamentos: etiqueta de coluna com se-
tas removíveis, adaptáveis, usada para
identificação de estruturas porta-pa-
lete; suporte de embutir, usado para
identificação de área de blocado; e
suportes de sobrepor, que têm cantos
arredondados e laterais chanfradas,
protegem os pneus das empilhadeiras
e evitam o atrito com os garfos. Os su-
portes de sobrepor formam conjunto
com as etiquetas SilverPlate, exclu-
sividade da Planner na América Lati-
na. Única etiqueta que não demanda
constante reposição, pois é resistente
a atritos e produtos químicos.
Pool de paletesEm 2013 a Matra do Brasil estará completan-
do 40 anos como fabricante de paletes de ma-
deira PBR e usos múltiplos, atuando na venda,
locação, manutenção de paletes PBR e o ser-
viço de pool de paletes, por meio do PDS-PBR
Dynamic System, que atende às necessidades
dos usuários do palete PBR (abastecimento, gerenciamento do trânsito e coleta).
Anel estanqueA Michelin apresenta uma nova solução: o anel
estanque, acessório para os pneus Michelin XZM
que substitui a utilização de câmara e protetor
no conjunto, o que proporciona a diminuição na
parada dos equipamentos por furos nos pneus.
Já o pneu Michelin XZM é desenvolvido para uso
industrial, tem construção radial com carcaça em
aço e uma banda de rodagem profunda com borracha altamente compactada.
AutomaçãoA viastore tem como destaques os sistemas de
picking, como pick to light, HPPS e viapick, siste-
mas de armazenamento e retirada, além do WMS
viad@t. A empresa está lançando um sistema de
shuttle. Os veículos shuttle estão disponíveis em
diferentes tamanhos. Estão equipados com rodas
giratórias, que permitem o deslocamento em todas as direções e proporcionam a
mesma flexibilidade em corredores, locais com estantes fixas ou no transporte de
contentores. O sistema de navegação de bordo calcula o percurso mais rápido.
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32 março 2013
Rodas e rodízios
A Schioppa Rodas e Rodízios destaca
sua linha de rodas para transpaletes e
empilhadeiras. Fabrica rodas direcionais
e de carga em ferro fundido revestido
em poliuretano moldado que suportam
altas cargas. Outra opção de revesti-
mento para as rodas de transpaletes é o
Nylon Poliamida de alta qualidade. Estas
rodas são leves e não deformam sob car-
ga estática. As rodas de poliuretano mol-
dado de alta dureza para empilhadeiras
têm dureza 60 shore D e resistência
mecânica, a abrasão e intempéries. Já as
rodas de PU Verde Soft são produzidas
com banda de rodagem em poliuretano
especial de alta performance com dure-
za 75 shore A, na cor verde.
Embalagens
Para a Spallo/Alveotech, o setor de
embalagens vem surpreendendo a
cada ano e a expectativa é que em 2013
continue a crescer. No setor de emba-
lagens customizadas da empresa, as
novidades são constantes, já que hoje
o mercado tornou-se muito mais exi-
gente em relação às embalagens dos
produtos. Em 2013 a empresa passou
da condição de transformadora para
fabricante de matéria-prima e verti-
calizou sua produção. A partir deste
ano, a empresa passa a fabricar todos
os acessórios para embalagens, desde
chapas, tornando suas operações mui-
to mais competitivas e rápidas.
EmpilhadeirasEm 2013 a Retrak Empilhadeiras estará
completando 20 anos. Sua frota de veículos
para locação é composta por mais de 2000
equipamentos. A empresa fornece empilha-
deiras a combustão e elétricas, com baterias e
carregadores e tecnologia embarcada. É dea-
ler da fabricante de empilhadeiras alemã Still.
Garras para bobinasA Saur está lançando a garra para bobinas
GGBS18 e a lança guindaste LG2THS80. A garra
giratória para bobinas GGBS18 é ideal para bo-
binas pequenas e médias e foi desenvolvida para
atender a demanda de gráficas e depósitos de
papel. Já a lança guindaste articulável com duplo
telescópico 80 x 6.580 proporciona maior alcance horizontal e vertical no manu-
seio e estocagem de big-bags, facilitando a armazenagem de açúcar e permitindo
empilhamento de até 11 pilhas em um ângulo de 34°.
TranselevadoresA Scheffer Logística destaca a integração entre transeleva-
dor para armazenagem de caixas (miniload) e transportado-
res para picking, com a aplicação do sistema picking to light.
Sua linha de produtos conta ainda com armazéns autoportan-
tes, sistemas de transferência, mesas elevatórias, software de
gerenciamento de armazéns SGA e projetos especiais.
Controladores de impulsoA Vinnig está disponibilizando os novos controladores
de impulso da Curtis para corrente alternada e para
direção elétrica. A empresa também dispõe de toda a li-
nha de produtos fabricados pela Curtis e muito utiliza-
dos no Brasil. Entre os serviços que presta, o destaque
é o SPBT - Sistema de Peças a Base de Troca.
PneusA Rodaco está lançando uma linha de pneumáticos fora de
estrada (OTR) e o novo modelo de pneu superelástico sólido
Solution, que apresenta maior resistência a trabalhos em altas
temperaturas, bem como extremas exigências. Outros desta-
ques são a linha de pneumáticos radiais Double Coin, a linha
de pneumáticos diagonais Ohero e Armour e o novo desenho
dos superelásticos Rodaco, moderno e com benefícios como
menor resistência ao rolamento, estabilidade e redução do consumo de combustível.
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ARTE_FINAL_Anuncio_7x28cm_logweb_dez_2012.pdf 1 06/12/2012 14:54:37
Resinas para pneusAs resinas Tecflex, da Tecpolimer, evitam furos
em pneus de máquinas off-road. Na área portuária
podem ser usadas em grandes empilhadeiras, reach
stackers, entre outros. A resina substitui totalmente
o ar, formando uma borracha macia e pressurizada
dentro do pneu. A empresa está lançando o Tecflex
Selante, resina líquida com fibras de aramida que é
injetada dentro do pneu com ar e veda furos de até 6 mm na banda de rodagem.
PneusO destaque da Trelleborg para o segmento logístico é a
linha de pneus Elite XP, fabricada com os melhores compos-
tos de borracha. A empresa está disponibilizando ao merca-
do brasileiro novas medidas do pneu. O pneu fois desenvol-
vido pela empresa utilizando um novo conceito de design,
chamado MDL (matriz de deformação controlada). Esta
tecnologia permite o controle interno da deformação sob
carga, velocidade variável e sob condições de aceleração.
Carrossel horizontalA Ulma Handling Systems apresenta diversos sis-
temas para otimizar as operações de armazenagem
e separação: o carrossel horizontal e um sistema
de armazenagem automatizada e preparação de
pedidos. O sistema de armazenagem automatizada
horizontal (carrossel horizontal) foi desenvolvido para incrementar a produtividade,
reduzindo o número de movimentações (“estoque vai ao operador”).
Empilhadeira manualAlém da sua tradicional linha de rodas e rodízios, a Transall
está lançando uma empilhadeira manual elétrica para capaci-
dade de carga de 1500 kg. Fazem parte da linha de produtos
da empresa carro plataforma, carro tubular e empilhadeiras
manuais, elétricas e tracionárias e transpaletes manuais e
elétricos, entre outros.
Software WMSA Store Automação disponibiliza três solu-
ções logísticas: Store/WMAS, para o geren-
ciamento da armazenagem e gestão opera-
cional de depósito, que efetua controles desde a portaria, passando pelo recebi-
mento até a expedição; Store/TMS, para o gerenciamento de fretes com cloud
computing que contempla três módulos (Transportador, Embarcador e Pneus); e
Store/REDEX, para o gerenciamento de atividades de exportação e armazenagem
destinada para um Recinto especial para despacho aduaneiro e exportação.
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34 março 2013
Alavancagem natural O sistema de elevação Shoulder Dolly da Nielsen Products
LLC é uma maneira de movimentar facilmente objetos
grandes e pesados com apenas dois carregadores. Usando
uma alavancagem natural, em uma estrutura simples com
cintos de segurança de 12m de comprimento e 5 cm de lar-
gura, o sistema permite manter a postura adequada ao mo-
ver qualquer objeto. Tem como benefícios ser patenteado,
deixar as mãos livre para equilibrar melhor a carga; dimi-
nui os riscos de lesão; os cintos são padronizados, mas facilmente ajustáveis em todo tipo de objeto e evita o uso de força bruta.
INOVAÇÕES INTERNACIONAIS
Selecionador
A Absolute E-Z Up lança o ISP-11™,
um selecionadora de pedidos com de-
senho industrial que facilita o uso, ofe-
rece segurança, aumenta a produtivi-
dade e reduz o tempo de transporte de
mercadorias. O equipamento atinge a
velocidade máxima de 5 km, tem capa-
cidade na bandeja de materiais de 90
kg, bem como uma capacidade de pla-
taforma do operador de 130 kg. Com
as suas pequenas dimensões de 31,8
metros largura, 61,4 metros de compri-
mento e uma direção de apenas 57 m,
o ISP-11 é indicado para empresas com
espaço limitado.
Veículo de apoioO J1 “Joey” da Big Joe é um veículo de apoio
que combina atributos de plataformas ele-
vatórias e tuggers em um projeto de veículo
compacto. O equipamento trabalha de forma
eficiente em corredores com menos de 7 m, a
alimentação é feita por uma bateria de 224AH
AGM que suporta cargas de tomadas padrão
de 120V, tem capacidade total de 454 kg, a ban-
deja frontal suporta 227 kg, a bandeja traseira
suporta 90 kg e um operador de até 137 kg; o
painel é programável com redução automática
de velocidade quando elevado e a direção é
eletrônica com o controle de velocidade infinitamente variável.
Alumínio A New Age Industrial disponibiliza o Order Pi-
cking Cart #99664, projetado para melhorar a
eficiência, quando utilizado com uma seleciona-
dora de pedidos nos centros de distribuição. O
carrinho é feito de alumínio, reduzindo o peso
para 1/3 quando comparado com carrinhos de
aço tradicionais. As prateleiras do # 99664 fo-
ram feitas para serem facilmente ajustáveis a
uma grande variedade de produtos de vários
tamanhos. Oferece muitas vantagens para os
centros de distribuição, incluindo a sua capaci-
dade de aumentar a produtividade e eficiência
quando comparado aos paletes, segurança no
local de trabalho por meio de seu design leve, fácil portabilidade, estantes angula-
res para a facilidade de carga / descarga de produtos e flexibilidade.
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Acessórios
Fabricados para atender qualquer em-
pilhadeira ou transpatele, a Product
Protector criou uma linha que prote-
ge tanto paletes quanto cargas duran-
te o manuseio. O dispositivo consegue
uma redução de 75% a 80% de danos
nos produtos. Ele também dobra a vida
de paletes por reduzir os danos e au-
menta a lucratividade.
On DemandO Fusion iQ da Packsize é uma máquina de em-
balagem automática projetada para levar os benefí-
cios da embalagem corrugada a uma gama maior de
empresas. Com embalagem On Demand é possível
diminuir custos, fazendo a caixa do tamanho certo,
eliminando material de enchimento, minimizando
danos e reduzindo as despesas de envio. Ocupa um
espaço de armazenamento mínimo e é indicado não somente para indústrias, mas
para comércio eletrônico, móveis, janelas e portas e plásticos, entre outros.
ProteçãoA United Pallet Services apresenta o
pointGUARD ™, sistema de proteção
que estende a duração de paletes de ma-
deira. Foi especialmente projetado para
reduzir os danos provocados durante o
manuseio de paletes de madeira, algo comum em áreas de alto impacto. Por
ser produzido com 100% de polipropileno reciclado, o pointGUARD é seguro
para o meio ambiente. Tem a função de tornar o palete de madeira mais forte,
resistente e eficiente. É facilmente adicionável e removível.
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36 março 2013
Resistência Fabricado com um composto
especial resistente a raios-x e
a imagem fluoroscópica, os pa-
letes Radiopaque ProStack da
Polymer Solutions, são ideais
para operações com alimentos,
bebidas e aplicações de processamento farmacêutico. O palete é claramente visível
nas inspeções, comuns em áreas de processamento, o que torna mais fácil detectar
visualmente se há contaminantes do produto. Além disso, têm capacidade de 13600
kg para cargas estáticas ou cinco mil quilos para cargas dinâmicas.
Contentor colapsível
A Buckhorn desenvolveu o 60-Gallon
Collapsible Drum, um contentor des-
montável que foi projetado especi-
ficamente para carregar alimentos
e líquidos. O contentor de 60 litros é
composto por uma base, paredes late-
rais articuladas e têm reforço de aço
embutido; e uma tampa deslizante fi-
xada na parede lateral. As peças têm
superfícies compensadas e flanges de
bloqueio sem fissuras nas articulações,
minimizando a contaminação.
RetornávelA Sonoco Protective Solutions oferece a
linha Transguard de bolsas retornáveis
e esteiras leves, feitas de espuma de po-
lipropileno expandido e que podem ser
reciclados no fim da sua vida útil. Ideal
para o transporte de componentes au-
tomotivos, tais como faróis, janelas ou
grades do fornecedor para o OEM. As
embalagens, após devolvidas, podem ser moldadas em formas diferentes.
EnvolvedoraCombinando flexibilidade com automação, a Electro-
-Wrap oferece a embaladora automática ARPAC que
inclui um sistema 100% elétrico e opera sem ar compri-
mido, reduzindo os custos de energia. É ideal para en-
volver paletes que são muito pesados e o operador ativa
o ciclo de embrulho por um comando remoto. Quando
o trabalho é iniciado, o transportador de filme gira em
torno da carga de paletes.
BiodegradávelA Sealed Air desenvolveu o PakNatural,
embalagem feita de componentes reno-
váveis e aspecto amortecedor. Biodegra-
dável e compostável, embalagem protege
os produtos evitando poeira e conferindo
mais resistência. Também oferece prote-
ção antiestática.
RFID
Para facilitar o alcance por empilha-
deiras, a Jungheinrich desenvolveu
um sistema de navegação que utiliza
transponders RFID colocados no chão.
Os transponders se comunicam com
um leitor de RFID no transpalete para
identificar os locais de corredor e as
distâncias. Com essa informação, os
operadores sabem para onde ir, o que
aumenta a produtividade.
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38 março 2013
Mais capacidade
A SpeedCelll Storage Systems ofere-
ce o sistema SpeedCell que manipula
materiais e permite às empresas ma-
ximizarem o espaço de estocagem e
otimizarem a separação de itens. O
sistema reduz o tempo de viagem, au-
menta a capacidade de armazenamen-
to e permite fácil acesso a cada produ-
to estocado. Está disponível em duas
versões: Dinâmico e Estático.
CompactaA Landoll oferece a empilhadeira LSC, composta
por três rodas e formato stand-up. Compacta, tem
carregador frontal com uma unidade de tração tra-
seira única. Seu raio de giro, mastro de alta visibi-
lidade e design tornam fáceis e eficientes o empi-
lhamento e o trabalho portuário. Os degraus baixos
facilitam o acesso, a separação de pedidos e a ve-
rificação de carga. Os controles do operador foram
ergonomicamente projetados para tornar a operação segura e confortável.
Indicador digitalO FlatForks, dis-
ponibilizado pela
FlatForks, é um
indicador digital
de nível do gar-
fo que, de forma
rápida, mostra
ao operador em
qual altura ele
está posicionado
e sua inclinação. Tem como caracte-
rísticas gastar menos de dois minu-
tos para ser configurado e instalado;
fixado por ímãs poderosos; adapta-se
a garfos tortos ou irregulares; resiste
a temperaturas extremas; feito com
um alumínio resistente; visualização
em LED e tem seis meses de garantia
do produto. Além disso, usa duas bate-
rias de lithium padrão “D”, podem ser
substituídas em segundos, com uma
vida média de um ano e suporta tem-
peraturas de -30 ºC a 50 ºC.
Garfos com rodasCom a introdução bem sucedida de “slipsheets”
em muitos setores, a pressão hidráulica para
cargas pesadas se tornou tão cara que neutra-
liza quaisquer benefícios potenciais. É por isso
que a MSE-FORKS criou o RollerForks®, sis-
tema que torna possível a movimentação, reduz os custos, aumenta a velocidade e
torna o trabalho leve. Tem com diferenciais ser compatível com empilhadeiras elétri-
cas, oferece boa visibilidade, baixa manutenção, manuseio simplificado e compatíbi-
lidade com paletes padrão. Além disso, é ideal para cargas unitizadas.
Movimentação sobre roletesA Espace/Max oferece o sistema Flow-Rail que
pode ser usado com empilhadeiras convencio-
nais, sistemas drive-in e racks que já estejam sen-
do utilizados na operação. O sistema opera da se-
guinte forma: o primeiro palete é carregado sobre
os trilhos. O segundo palete empurra o primeiro,
que faz girar a cadeia. Quando os paletes são re-
movidos, a corrediça é movimentada na direção
oposta. Os garfos inclinam o palete para frente e à medida que o elevador sobe, o
peso da palete é puxado para fora e a força do elevador faz com que o palete saia
automaticamente do sistema.
RadarO sistema de sinalização RadarEye da Orlaco é
equipado por uma câmera com suplementos, so-
ando alarmes para alertar o operador quando há
algo ou alguém por trás do equipamento. O dis-
positivo de radar e da câmara podem ser progra-
mados e configurados, com um raio de detecção
entre 6,5 e 65,5 pés, evitando danos pessoais e materiais.
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março 2013 39
Flexibilidade
A Denipro oferece o sistema trans-
portador flexível EasyChain. O mate-
rial utilizado para as rodas são efica-
zes, pois reduzem tanto o consumo de
energia, quanto o atrito, mantendo o
mínimo desgaste do equipamento. De-
vido a sua simplicidade, o sistema de
transporte flexível é ideal para layouts
complexos e multidimensionais. Mo-
dular e com conexões em plug-in, o
EasyChain ® pode ser criado ou mo-
dificado em pouco tempo. O balancea-
mento da carga é automático e a ten-
são da corrente é auto-reguladora.
SorterA Beumer fabrica o sorter BS7 que faz triagem
rápida de uma grande quantidade de produtos.
O sorter inclui esteira de transporte múltiplo,
correias, cinta e bandejas dispostas em um ân-
gulo de 90º em relação à direção de transporte,
o que lhes permite alimentar ou descarregar
produtos. Sua configuração ocupa pouco espa-
ço e dispõe de uma fonte de energia que conver-
te a alimentação principal em uma corrente de média frequência.
ConversorO avançado 8400 Motec é uma conversor
de frequência descentralizada produzido
pela Lenze e permite, em tempo real, a co-
municação plug-and-drive em redes Ether-
net. A adição de plug-ins de interfaces
para as redes Profinet e EtherCAT tornam
possível integrar as unidades de velocidade variável nas redes de comunicações já
existentes na operação. O dispositivo é adequado para aplicações em plantas que
cobrem grandes áreas, utilizando uma gama de potência entre 0,37 e 3 kW.
Classificação suaveA Intralox fornece os sorters ARB (Activated
roller belt) que classificam de forma suave e
precisa itens de qualquer tamanho. As unida-
des são bi-direcionais e trabalham com velo-
cidades superiores a 100 pacotes por minuto
atingindo índices de 30 a 60 pacotes por mi-
nuto. Desenvolvido com um design compacto,
o sistema exige controles mínimos.
Modular
A AmbaFlex desenvolveu o Amba-
Veyor, transportador que pode ser
instalado tanto em uma base turnkey
ou em módulos para montagem no lo-
cal. O equipamento integra curvas, in-
clinações e segmentos retos em toda a
sua extensão, podendo atingir até 50
metros. A correia tem uma ampla lar-
gura de 200-600 mm.
Motores A linha Drum Motors da Interroll apre-
senta motores com polias motorizadas com
torque elevado e uma engrenagem de trans-
missão com alto rendimento. A transmissão
em aço transfere de 92% a 95% da potência
disponível diretamente ao sistema trans-
portador, o que reduz perdas de energia em
comparação a sistemas convencionais. O motor é ideal para utilização no proces-
samento de alimentos, embalagem, pesagem dinâmica e aplicações de logística.
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40 março 2013
CushionA empilhadeira elétrica S50CT com pneu
cushion da Hyster é indicado para ar-
mazenagem geral, distribuição e fabri-
cação. Reduz os custos de combustível,
tem capacidade de elevação de 5 mil kg,
inclinação ajustável para orientar co-
luna, cinto de segurança e altura de 14
polegadas na cabine, motor 2.2L GLP e
peso menor para aumentar a eficiência.
Menos esforçoA empilhadeira da série 8000 da Raymond foram
projetados para suportar cargas pesadas. Compo-
nentes reforçados reduzem o desgaste, agilizam a
operação e minimizam os custos. O compartimento
do operador é espaçoso, com estofamento, acessó-
rios com luzes, ventiladores e com direção sensível
à velocidade para um controle preciso e suave em
todas as velocidades.
Adaptáveis Oferecido em mais de 50 configurações de
tamanhos e capacidades, os transpaletes
Rol da Presto Lifts trabalham em qualquer
aplicação. Os modelos mais econômicos, para
uso ocasional, têm uma capacidade de 2042
kg. Para usos mais frequentes, modelos mais
fortes têm capacidade entre 2268 e 2495 kg e
podem elevar até 2950 kg de cargas.
Motivos para ECONOMIZARalugando na
• Reconhecida por sua excelência operacional;
• Mais de 95% de disponibilidade
• Atende a todo o território nacional;
• Perfeita para a otimização da sua
• Possui flexibilidade e agilidade;
• Oferece soluções rápidas.
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produtos de qualidade e, ao
mesmo tempo, economizar.
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garantida;
frota;Etiquetadoras A Logopack oferece etiquetadoras da
série 400 que incorporam um dispositivo
exclusivo de setup para minimizar os mo-
mentos de parada, o que torna mais ágil o
acesso às peças para manutenção e lim-
peza. A remoção de um prendedor e uma
placa lateral expõe o cabeçote de etiqueta-
gem, evitando a necessidade de desmon-
tar o equipamento. Outra vantagem do
equipamento é a geração automática de etiquetas a partir de dados pré-validados,
evitando erros humanos.
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10 PONTOS SOBRE...
1. Reduza o tempo perdido dos percursos. Implemente métodos que reduzam
os tempos de percurso, encurte a fase de separação e deixe sua equipe trabalhar de
forma mais inteligente.
2. Separe por zonas. Envie os contentores somente para as zonas em que a
atividade de separação é necessária. Soluções possíveis: redes de transportadores
contínuos com rotas para zonas, carrinhos de separação.
3. Faça a separação por lotes e classifique. Separe múltiplos de cada SKU em uma
única passagem e classifique por pedidos. Soluções possíveis: carrinhos de separação
ou separação em caixas sobre transportadores contínuos e sorters.
4. Elimine os percursos, a separação e o reabastecimento de caixas
fracionadas. Soluções possíveis: estações de separação do produto automáticas
suportadas por um sistema de espera para o estoque.
5. Acabe com os percursos, a separação e o reabastecimento de caixas
completas. Solução possível: sistema pulmão automatizado de caixas com paletização
semiautomatizada.
6. Forme pulmão e sequenciamento. À medida que partes dos pedidos dos
clientes são separadas, as caixas ou itens poderiam ser consolidados em um estoque
pulmão para otimizar o processo.
7. Utilize a separação negativa. Fazendo o SKU que você não separa se tornar
o SKU que você separa, essencialmente você separa um e obtém outro gratuitamente.
Por exemplo, transfira cinco caixas de um palete para criar um pedido, criando assim
outro pedido com as caixas restantes.
8. Adote a separação de camadas. Monte mais pedidos com mais rapidez e
menos mão de obra. Solução possível: robôs para separação de camadas.
9. Determine se o processo de montagem de caixas para paletização de
caixas variadas é eficiente. Este processo complexo pode ser otimizado com sistemas
semi-automatizados ou automatizados.
10. Opere em tempo real. Livre-se dos papéis e ganhe visibilidade, obtenha o
status operacional em tempo real e monitore a produtividade da mão de obra. Soluções
possíveis: software de sistema de controle de armazéns (WCS), picking by voice, e/ou
picking by light.
Otimizar operações no armazémSe aplicadas de forma inteligente, as soluções a seguir alinham as operações do armazém com as estratégias de negócios
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44 março 2013
EMPILHADEIRAS
Crescer ou crescer: em uma
época em que para sobre-
viver é preciso crescer, a
revista intraLOGÍSTICA
foi ouvir dos fabricantes e
importadores de empilhadeiras: quais
os principais “players” que justificarão
o aumento da demanda de empilhadeira
no Brasil? Novamente, copa do mundo
de 2014 e olimpíada de 2016 são aponta-
das como responsáveis pelo aumento da
demanda. Mas não é só isso: há outros
fatores que, mesmo que lentamente,
contribuirão ao emprego destes equi-
pamentos em maior escala e em setores
nos quais seu uso não é “convencional”.
Inovações em pauta
Compatibilidade ambiental é uma das principais mudanças pelas quais estes veículos industriais estão passando
Para a Movicarga, o aumento da
demanda por empilhadeiras se deve a
diversos fatores que são relacionados
à economia e ao desenvolvimento do
país. “O uso de empilhadeiras deverá
aumentar nos próximos anos devido
à melhoria na infraestrutura das
indústrias e armazéns; aumento do
custo de mão de obra, o que torna a
empilhadeira ‘mais barata’; do custo
de aquisição de áreas, e da produção
industrial do país”, enumera o diretor
da empresa, Guilherme Pereira Osório.
“O Brasil deverá ser a 5º maior eco-
nomia global muito em breve. Quando
o comparamos com a demanda de eco-
nomias maduras, percebe-se o grande
gap que existe entre nossa realidade e
países como França, Inglaterra e Itália”,
afirma Marco Carmacio, gerente de
vendas e marketing da CMH. “Temos
muito espaço para crescer, pois nossas
empresas estão cada dia mais atentas
ao aprimoramento dos seus processos
produtivos, eliminando gargalos. Outro
fato que vale ser ressaltado é o volume
de equipamentos em locação. Na Euro-
pa, 80% das empresas locam equipa-
mentos, enquanto que no Brasil esse
índice atinge apenas os 40%”, completa.
O diretor de operações da Gurgel,
Paulo Antonio César Medeiros, além
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Inovações em pautado aumento do nível tecnológico no
setor de logística e da queda no preço
das empilhadeiras, as indústrias estão
trabalhando com mercadorias paletiza-
das. “Devido a melhorias na logística e
armazenagem, as pequenas empresas
de materiais de construção e distri-
buidores em geral foram obrigados a
eliminar o trabalho braçal de carga e
descarga desdobrando em uma grande
demanda de empilhadeiras”, diz.
Combustão vs. elétricas
Atualmente, a venda de empilha-
deiras a combustão ainda supera as
empilhadeiras elétricas, por uma série
de questões. Porém, a previsão de Paulo,
da Gurgel, é de que “as empilhadeiras a
combustão ficarão restritas a modelos
acima de 3 t pois podem ser a diesel,
têm motores de construção robusta e
manutenção barata. Já os modelos abaixo
de 2,5 t tendem a serem substituídos por
empilhadeiras elétricas, uma vez que o
custo-hora é mais atraente e o veículo
não emite gases tóxicos e ruído”, acredita.
A Liugong tem percebido uma
diminuição gradativa nas vendas dos
equipamentos a combustão e um cres-
cimento nas vendas dos elétricos. “O
mercado está cada vez mais exigente
e o consumidor tem pesquisado antes
de adquirir a empilhadeira certa para
a sua operação. Qualquer que seja a
necessidade do cliente, a Liugong está
pronta para atender”, diz o engenheiro
de serviços da empresa, Rafael Arcieri.
“Ao contrário do que muitos imagi-
navam há 20 anos, o uso de empilhadei-
ras a combustão ainda será significativo
nos próximos anos, mantendo uma
maior parcela de uso”, analisa Guilher-
me, da Movicarga. “Porém, o uso de
empilhadeiras elétricas aumenta ano a
ano e mantém como sendo a tendência e
em pouco tempo terá vendas superiores
a empilhadeiras a combustão”.
A opinião de Guilherme é semelhan-
te à do responsável por venda de empi-
lhadeiras da Xiamen Xgma no Brasil, Li
Qi. “A empilhadeira de contrapeso será
usada mais em áreas ao ar livre, como
portos e há uma tendência a suportar
maiores capacidades. Enquanto isso, as
empilhadeiras elétricas, ambientalmen-
te compatíveis, serão utilizadas em áre-
as fechadas substituindo as tradicionais
à combustão. Não há demanda quanto
ao aumento da capacidade das empilha-
deiras elétricas, mas sim por um tempo
maior de trabalho - autonomia”, afirma.
O presidente da UN Forklift, Emerson
Viveiros, acredita que os modelos elétri-
cos vêm ganhando maior participação
devido ao amadurecimento e profissiona-
lização da economia. “Mas em momentos
de instabilidade, os modelos a combustão
acabam geralmente se mantendo como
primeira opção. Porém, já identificamos
um share maior para o modelo elétrico
em nossas vendas”.
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46 março 2013
“Para operações externas, deve
prevalecer a utilização de empilhadei-
ras a combustão, e as elétricas devem
dominar operações internas. É preciso
observar uma tendência na adoção de
novas tecnologias, para empilhadeiras
com motores elétricos com corrente al-
ternada que podem operar tanto dentro
como fora do prédio”, afirma o diretor
comercial da Combilift, Rafael Kessler.
Porém, segundo Marco, da CMH,
o tema sustentabilidade deverá ser
a diretriz das tendências daqui por
diante. “As empilhadeiras a combus-
tão, sejam elas GLP/gasolina ou diesel,
deverão ser construídas com novas
tecnologias. Novos tipos de motorização
para que possam emitir uma quantida-
de cada vez menor de CO2 na atmosfera.
As empilhadeiras híbridas deverão
ganhar seu espaço, assim como equi-
pamentos corretamente dimensionados
para cada operação”, afirma.
Segundo e executivo da CMH, as em-
pilhadeiras elétricas tinham duas gran-
des barreiras: o custo do investimento
inicial e a durabilidade das baterias.
“Com a entrada dos novos players no
mercado e alguns incentivos tributá-
rios ofertados pelo governo federal, as
máquinas nas versões elétricas ficaram
cada vez mais viáveis e sua diferença
de preços comparada com máquinas de
combustão interna tende a cair ainda
mais. Os diferenciais de preços não che-
gam a 20% e essa diferença é facilmente
comparada nos dias atuais: pelo baixo
custo de manutenção dos equipamentos
elétrico e pelo baixo custo operacional.
As empilhadeiras elétricas passarão
por um aumento da demanda também
pelo fato da recente redução da energia
elétrica no país e pelo aumento dos
combustíveis fosseis”, diz e completa:
“Outro fantasma derrubado tem relação
com as novas tecnologias. As baterias
trabalhando em conjunto de motores de
corrente alternada regeneram parte da
energia consumida; os novos motores de
corrente alternada se tornam pequenos,
permitindo maior autonomia”.
Os últimos dois anos foram animados, já que a maioria dos fabricantes de em-pilhadeiras e até alguns importadores decidiram instalar fábricas ou linhas de montagens no Brasil. Apesar da cri-se que estremeceu diversas economias na Europa, os fabricantes europeus se empenharam em criar novos designs e tecnologias de produtos. Estimamos que foram 20 mil empilhadeiras.Outras mudanças foram os desmem-bramentos das marcas Hyster e Yale do Grupo Nacco (Nacco Materials Handling Group): agora cada uma tem suas estruturas independentes. A Hyundai Heavy Industries (HHI) por meio da parceria com a BMC – Bra-sil Máquinas de Construção, inicia neste mês a produção de máquinas para construção em uma fábrica em Itatiaia (RJ). Apesar do fraco desempe-nho do setor de bens de capital, a co-reana antecipou as operações locais e inaugurou uma linha de montagem de retroescavadeiras na sede da BMC em Duque de Caxias (RJ). A produção deve começar com 2,4 mil/ano máqui-nas da linha amarela. Será a segunda fábrica do grupo fora da Coréia – a outra fica na China e atende só o país. Além disso, o índice de nacionalização de 60% é uma exigência para creden-ciar as máquinas Hyundai e outras a utilizarem a linha de financiamento PIS Finame, do BNDES, que opera com taxa de juros de 2,5%ªª. Outra empresa que ampliou e mudou suas instalações foi a Kion (fabrican-te das empilhadeiras Still e Linde). A fábrica da antiga Ameise (fabricantes das primeiras empilhadeiras elétri-
Novas instalações da Kion em Indaiatuba
Fabricantes mantêm otimismo, apesar do declínio do mercado
cas no Brasil desde os anos 1970) foi fechada e suas máquinas foram insta-ladas na recém-inaugurada fábrica m Indaiatuba (veja foto acima).Outra notícia é a do início da constru-ção de uma fábrica de empilhadeiras da Toyota na cidade de Arthur Noguei-ra (SP). Será destinada a fabricação das empilhadeiras frontais a com-bustão interna e contrabalançadas, o “filé” do mercado das empilhadeiras. A fábrica empilhadeiras da Toyota no Brasil é uma mera ambição de Hiroyuki Ogata, atual presidente da Toyota Ma-terial Handling Mercosul (TMHM), que está no país desde o ano 2000.A Crown também instalou uma unida-de em Jundiaí, para entrega e assistên-cia técnica de suas empilhadeiras, tal como a Jungheinrich.Aliás, na mesma região em Valinhos estão as instalações da Dabo (fabri-cante coreano das empilhadeiras da marca Clark), cuja razão social CMH – Clark Material Handling - está sub judice com os antigos diretores e fun-cionários da ex-Clark, um processo que se arrasta desde os anos 2000.A outra marca com fábrica 100% na-cional é a Paletrans, que cresce na produção e locação de transpaletes e empilhadeiras elétricas especiais para estocagem, desde as com elevação ma-nual até os de mastro retrátil.O resto do mercado (cerca de 30%) é abastecido por empilhadeiras chine-sas, que se estabelecem por aqui em anos de “vacas gordas” e desapare-cem na primeira queda de mercado, deixando importadores, distribuidores e usuários na mão.
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Transpaletes e rebocadoresNão é só o uso de empilhadei-
ras que deve crescer. As empresas
estão empregando cada vez mais os
transpaletes e rebocadores. Assim,
finalmente está sendo entendido que
empilhadeira é para empilhar, rebo-
cador para rebocar.
“Os deslocamentos horizontais das
cargas serão feitos cada vez mais por
meio dos transpaletes manuais, elétricos
e rebocadores, ficando para as máquinas
específicas e de maior custo apenas o
trabalho de colocação e retirada dos pa-
letes das suas posições. Na Europa, em
2012, as máquinas da Classe III superam
em mais de 170% as vendas das máquinas
Classes I e II, ao passo que no Brasil
representaram menos de 70% (fonte
WITS)”, afirma Rafael, da Combilift.
Para Guilherme, da Movicarga, o
uso de transpalete manual já é muito
comum. Já os transpaletes elétricos e
rebocadores estão “sendo descobertos”
pelo mercado e seu uso compreendido
pelos clientes.“No passado tudo era
feito com empilhadeiras GLP de 2,5 t,
o que se tornou um paradigma e es-
condeu os ganhos de produtividade e
de custos que transpaletes elétricos e
rebocadores podem trazer”, diz.
“Com a tendência da automação
nos processos produtivos, as empresas
terão que se preparar para racionali-
zar tempos x custos. Neste momento,
transpaletes e rebocadores são impres-
cindíveis para o cumprimento de metas
estipuladas na produtividade”, acredita
o coordenador nacional de vendas,
divisão industrial, da Shark Máquinas,
Fabio Mendes de Oliveira.
Ergonomia e sustentabilidadeQuanto o assunto é ergonomia e
sustentabilidade, os fabricantes desta-
cam seus investimentos nestas áreas:
• Veículos híbridos: “temos em
curso o desenvolvimento da máquina
híbrida, que irá reduzir a emissão de
CO2 na atmosfera. Nossos produtos
são desenvolvidos com a utilização de
100% de material reciclado na fundição
dos contrapesos dos nossos equipa-
mentos de capacidade de 2500 Kg. A
utilização de Leds melhora a ilumina-
ção de nossas máquinas. Sensores de
presença instalados nos assentos dos
operadores permitirão que o equipa-
mento opere somente quando for de-
mandado”, explica Marco, da CMH.
• Oxicatalisadores: “toda a linha
Combilift é fornecida com oxicatalisa-
dores que atendem à Norma Euro III
(GLP) ou motores elétricos AC com
freio regenerativo, que representam o
que há de mais moderno em responsa-
bilidade ambiental. Do ponto de vista
de ergonomia, sem esquecer da segu-
rança, a Combilift apresenta o que há
de mais moderno em conforto, com
assentos reguláveis, que oferecem
regulagem de peso, posicionamento
longitudinal, regulagem do encosto do
banco e regulagem do apoio lombar e
com amortecimento”, diz Rafael.
• Menor consumo de combustí-
vel: A Zuba tem apostado nas empi-
lhadeiras Green Series de maior tec-
nologia com sistema que evita emis-
sões de gases poluentes e possibilita
menor consumo de combustível. “Hoje
temos a série H2000 e também Green
Series que já tem menos emissões de
gases poluentes, mas seu custo é um
pouco maior que sua antecessora as-
sim trabalhamos com as duas linhas”,
afirma o assistente comercial da Zuba,
Marcelo de França Yoem.
As empresas estão empregando cada vez mais os transpaletes e rebocadores. Final-mente está sendo entendido que empilhadei-ra é para empilhar, rebocador para rebocar
março 2013 47
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48 março 2013
LOGÍSTICA PELO MUNDO
A simplicidade do AGV
Veículo não precisa ser utilizado só para movimentar na horizontal
Embora muitos imaginem
que os veículos automa-
ticamente guiados (AGVs,
“automated guided vehi-
cle”) sejam usados ape-
nas para movimentar materiais em
processo ou produtos acabados ao
longo de trilhas fixas, existe mais de
uma forma de usar um AGV. Requer
apenas um pouco de criatividade. A
Creform Corp., localizada em Greer,
na Carolina do Sul (EUA) descobriu
uma forma interessante de usar esse
versátil veículo de movimentação de
materiais.
Fluxo de papéisApesar dos avanços tecnológicos,
ainda existe a necessidade de distri-
buir papéis por uma instalação. Os
gerentes da Creform Corp. procura-
vam um meio eficiente de acelerar o
fluxo de correspondências, encomen-
das e documentos. Eles perceberam
que o Creform Courier AGV, que
fabricavam, poderia ser usado para
distribuir automaticamente a corres-
pondência interna.
Os colaboradores usaram o sistema
tubular de aço revestido de plástico, jun-
tas metálicas e acessórios de hardware
para montarem e configurarem o AGV.
Toques finais incluíram uma bandeja de
pacotes no topo para caixas e contento-
res e gavetões na lateral identificados
com os nomes de vários departamentos.
Assim, é possível enxergar as etiquetas
“nenhuma correspondência” ou “você
recebeu uma correspondência”.
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A necessidade era que o veículo
fizesse seis paradas na sua entrega:
centro de tecnologia, controle de
estoque, separação, montagem, ex-
pedição/recebimento e embalagem.
Uma vez identificadas as paradas,
os colaboradores colocaram fitas
magnéticas adesivas sobre o piso,
que são lidas por um sensor de
indução magnética na unidade de
direção do AGV.
Hoje, o AGV percorre aproxima-
damente 400 m, passando pela rota
duas vezes por hora. Ele controla au-
tomaticamente a abertura de portas
para a parte externa via fotocélulas
e, por medida de segurança, está
equipado com um dispositivo sonoro,
luzes de alerta, botões de emergência
para parar, detector de contato com
objetos e para-choques de segurança.
O AGV para em cada ponto por um
período de tempo preestabelecido,
mas os colaboradores podem apertar
um botão de parada se precisarem
de mais tempo. Uma vez retirada
sua correspondência, o colaborador
envia/libera o veículo apertando o
botão iniciar.
O carrinho de correspondência
automatizado opera com uma velo-
cidade de 4 a 5 m/min e transporta
280 kg, possui raio de giro de 600
mm e usa bateria de 12v (chumbo-
-ácido). Quando necessita recarga,
ela é conectada a uma saída de 115 v,
60hz, 15 A.
Agora que a Creform descobriu
este novo uso para seu próprio pro-
duto e pretende exportar a aplicação
para outras fábricas, bem como
centros de distribuição, laboratórios
médicos, centros de processamento
de cheques, áreas de processamento
de remessas e outros locais que po-
deriam se beneficiar.
o AGV percorre
aproximadamente 400 m,
passando pela rota
duas vezes por hora
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50 março 2013
OPINIÃO
Escolas de samba versus empresas
Trabalhando no limite, um evento que envolve elevados riscos, encanta milhares de pessoas nos sambódromos e avenidas do Brasil
As escolas de samba dão
exemplo para diversas
empresas brasileiras so-
bre como administrar,
liderar e capacitar seus
colaboradores. Muitas pessoas que
fazem parte desta manifestação cul-
tural não fizeram nenhum tipo curso
de especialização, como ballet, dança,
música ou artes plásticas, mas são
capazes de realizar um desfile repleto
de tecnologia e inovações. Neste artigo
vamos desvendar o planejamento logís-
tico das escolas de samba, da apuração
ao desfile do ano seguinte e demonstrar
que elas têm muito mais em comum
com sua empresa do que você imagina.
Planejamento: mal acaba o carna-
val e, enquanto uma escola comemora o
título, as outras lamentam e procuram
identificar onde erraram. Já é nesse
momento que todas as escolas iniciam o
planejamento para terem melhor sorte
no ano seguinte. Neste ponto é definido
o enredo. Em nossas empresas pode-
mos chamar isso de apresentação de
resultados e elaboração de estratégias
para o próximo ano.
HÁ QUEM PENSE QUE ERROS DE ENTREGA SÃO INEVITÁVEIS. NÓS PENSAMOS DIFERENTE.A operação efi ciente de armazéns e centros de distribuições é o diferencial para satisfação e rentabilidade do cliente. Por isso, muitas marcas líderes de mercado confi am nos sistemas de triagem BEUMER e Crisplant como o coração de sua cadeia de suprimentos. Através de uma visão operacional e analítica, o BEUMER Group fornece sistemas de manuseio de material completamente automatizados que se encaixam perfeitamente no processo de seu negócio. Com velocidade, capacidade e precisão excepcionais, a nossa tecnologia faz toda a diferença para sua marca, seus clientes e seus resultados. Para mais informações, visite www.beumergroup.com
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Contratação e capacitação: após al-
gumas semanas de descanso, as escolas
de samba reabrem suas portas para as
escolinhas de bateria e mestre-sala e
porta-bandeira, enquanto a diretoria
corre atrás de novos integrantes que
tragam habilidades complementares
para alcançar o desejo conquistar o
carnaval. Sua empresa também faz
isso, seja nos programas de trainee, na
contratação de estagiários, nos cursos
e treinamentos que oferece aos colabo-
radores durante o ano.
Campanha de Marketing: como
abordado acima, as escolas já têm de-
finidos os enredos que apresentarão.
Chegou a hora então de colocar em
ação o marketing que, neste caso, são
o seu samba enredo, as fantasias e os
carros alegóricos. O carnavalesco da
escola nesse momento convoca todos
os compositores e equipe de barracão
para a entrega da sinopse do enredo,
que é o roteiro que deve ser seguido
para composição das obras (sambas),
confecção das fantasias e construção
dos carros alegóricos.
O processo de escolha do samba en-
redo demora alguns meses e na maioria
das escolas conta com a participação de
toda a comunidade. Está aí uma coisa
que talvez a sua empresa não faça. Hoje,
quando o departamento de marketing
de sua empresa elabora uma campanha
publicitária, ele pergunta aos demais
colaboradores se entenderam a mensa-
gem? Se acreditam no que está sendo
divulgado? E talvez o mais importante:
acreditam que isso dará certo?
O ponto chave do sucesso das
escolas é que quando elas escolhem
seus sambas para o desfile contam
com a aprovação da maioria de seus
colaboradores, dos sambistas e dos
membros da comunidade. Já imaginou
seus funcionários vestindo a camisa
de sua empresa como esses sambistas
fazem durante o desfile?
Agora, vamos colocar um pouquinho
de logística nesse desfile.
Logística: para que aquele espetá-
culo luxuoso que estamos acostumados
a acompanhar nos sambódromos, ave-
nidas e pela TV aconteça, as escolas
precisam de uma estrutura logística,
afinal de contas são necessários a
compra de plumas, isopor, ferro, papel,
ou seja, uma série de produtos sem os
quais não serão possíveis a construção
dos carros alegóricos e confecção das
fantasias. Será que uma gráfica impri-
miria um livro sem papel?
Além disso, as escolas aplicam em
seu dia a dia a filosofia lean. Imagine
como uma escola consegue construir
um carro alegórico com cerca de 15 a
20 metros de altura que precisa passar
debaixo de pontes e viadutos que não
chegam a 12 metros?
HÁ QUEM PENSE QUE ERROS DE ENTREGA SÃO INEVITÁVEIS. NÓS PENSAMOS DIFERENTE.A operação efi ciente de armazéns e centros de distribuições é o diferencial para satisfação e rentabilidade do cliente. Por isso, muitas marcas líderes de mercado confi am nos sistemas de triagem BEUMER e Crisplant como o coração de sua cadeia de suprimentos. Através de uma visão operacional e analítica, o BEUMER Group fornece sistemas de manuseio de material completamente automatizados que se encaixam perfeitamente no processo de seu negócio. Com velocidade, capacidade e precisão excepcionais, a nossa tecnologia faz toda a diferença para sua marca, seus clientes e seus resultados. Para mais informações, visite www.beumergroup.com
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Não basta apenas construir os
carros alegóricos, ainda é necessário
transportá-los para o sambódromo.
Olha aí a logística novamente.
Em São Paulo, essa operação acon-
tece de madrugada, momento em que
a circulação de veículos é menor. Vale
ressaltar que essa operação conta com
o apoio da CET, que interdita algumas
vias e cria alguns desvios.
Como destacamos no início deste
artigo, esse é um processo que opera
no limite, pois basta um carro ficar
preso sob uma ponte ou viaduto para
interferir e prejudicar o trânsito de
toda a cidade.
Passamos por tudo isso em nossas
empresas, onde todos os departa-
mentos devem interagir e apoiar-se e
qualquer gargalo pode prejudica todo
o planejamento.
Produção, Operação e Venda:
enfim chegou a hora do desfile, onde
a escola vai colocar em prática tudo
aquilo que preparou durante o ano.
São entre 2.500 a 3.800 componentes
por escola. Todos fantasiados, com o
samba da escola na ponta da língua e
acreditando na conquista do título. Em
todos os desfiles, as escolas já partem
com a pontuação máxima e perdem
pontos com os pequenos erros que
A logísticA no cArnAvAlDe acordo com Carlos Assumpção,
diretor do projeto cultural brasileiro
Devoção ao Samba, a logística é tão
importante para os desfiles das escolas
de samba que a Prefeitura da cidade de
São Paulo está construindo a Cidade
do Samba Paulistano, na confluência
da Avenida Dr. Abrão Ribeiro, com a
Marginal do Rio Tietê, na Barra Funda.
A cidade do Samba Paulistano, constru-
ída em uma área de 77 mil m², contará
com galpões especialmente planejados
para abrigar as oficinas de criação das
alegorias das principais escolas de
samba do carnaval paulistano.
“A escolha do local da ‘fábrica
dos sonhos’, como é popularmente
conhecida, levou em consideração a
proximidade do sambódromo, no pólo
cultural Grande Otelo, no Centro de
Convenções Anhembi, da São Paulo
Turismo – SPTuris. Todavia, continu-
ará comprometida (agora, pela proxi-
midade do local dos desfiles, menos
do que anteriormente) a logística para
a condução de carros alegóricos das
escolas de samba até o sambódromo”,
explica Carlos Assumpção.
O diretor acredita que o compro-
metimento se dará pela dificuldade que
as escolas vão continuar enfrentando
na movimentação dos “carros” que,
pelas suas dimensões, exigirão cuidados
tanto com o trânsito (CET) quanto com
as fiações elétricas (AES Eletropaulo)
das ruas e avenidas por onde passarão.
“A logística no carnaval atingiria plena
eficiência se o local da construção da
Fábrica dos Sonhos estivesse anexo ao
sambódromo. De todo modo, os esfor-
ços logísticos ainda serão fundamentais
na realização dos desfiles das escolas
de samba no carnaval paulistano, reali-
zados nos bairros da cidade” completa.
Para Demis Roberto, diretor de
harmonia da Império de Casa Verde,
comenta que a importância da logística
é total, pois o Carnaval envolve diver-
sos aspectos como pessoas, segmentos
e materiais. Além disso, a logística
é muito importante na entrega das
fantasias, já que suas partes são ar-
mazenadas separadamente. “É preciso
ter muita organização para separar
as peças corretamente e entregá-las
às pessoas das alas certas, de acordo
com o planejamento do carnavalesco.
No transporte de carros alegóricos a
logística também é muito importante
para direcioná-los às suas posições
corretas. No Sambódromo do Anhembi
eles ficam em lugares separados”.
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março 2013 53
Daniel Covo
é Coordenador
da Central de
Relacionamento com o
Cliente do IMAM
Organização do Carnaval exige planejamento logístico e se assemelha a estrutura de uma grande empresa
EMPILHADEIRAS HYUNDAI SÃO EMPREGADAS NA LOGÍSTICA DO CARNAVAL DE SÃO PAULO
A Coparts alugou oito empilhadei-
ras Hyundai, com capacidade de carga
de 2.500 quilos e altura de elevação
de 4,70 m e 6,00 m, utilizadas para
a movimentação de toda carga do
sambódromo de São Paulo, além de
apoio aos carros alegóricos, retoques
e içamento de componentes durante
os quatro dias de desfiles.
Os equipamentos escolhidos con-
tavam com todos os itens de seguran-
ça e tecnologia e ficaram disponíveis
para a Liga das Escolas de Samba, com
utilização e apoio a todas as escolas.
ocorrem no decorrer do desfile e em um
pouco mais de uma hora elas definem
seu resultado. A escola que menos errar
vence o carnaval.
Agora imagine a sua empresa.
Diferente do carnaval ela não tem um
“Grande Dia” já estabelecido por ano.
Na realidade de uma empresa todo dia
tem que ser o “Grande Dia”. Por isso é
necessário estar preparado, capacitado
e com colaboradores cientes de sua
importância no processo.
Você pode até dizer que hoje vivemos
uma carência de mão de obra qualificada,
mas esta é uma deficiência simples de
resolver, basta estruturar em seu pla-
nejamento, programas de treinamento e
reciclagem para todos os colaboradores.
Existem no mercado excelentes empre-
sas que podem atender a realidade e o
segmento de sua cororação.
Lembre-se que, para uma escola ter
sucesso, todos os seus componentes pre-
cisam vestir a camisa e acreditar naquilo
que esta sendo apresentado. Um fun-
cionário capacitado é um colaborador
motivado e preparado para participar
em todos os processos da empresa.
Daniel Covo Daniel Covo
é Coordenador
da Central de
Relacionamento com o
Cliente do IMAM
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54 março 2013
série SEGURANÇA NA MAM | 11ª parte
A seguir são descritas as
principais causas das
avarias nos cabos de aço.
Evitar rupturas destes
equipamentos é essen-
cial para garantir a segurança no uso
desses acessórios.
Causas das avarias
O desgaste mecânico nos cabos de
aço é a remoção do material devido à
Cuidados com cabos de aço
Acompanhe a segunda parte da série sobre segurança com estes equipamentos
abrasão mecânica. Ele pode ser reduzi-
do lubrificando-se o cabo e, nos tambo-
res de múltiplas camadas, escolhendo-
-se um modelo de cabo adequado.
Devido ao desgaste contra polias,
tambores ou as próprias voltas adja-
centes do cabo no tambor, o diâmetro
do cabo reduz inicialmente com ra-
pidez. Com o aumento do desgaste, a
superfície de apoio do cabo de aço au-
menta e a redução do diâmetro do cabo
diminui de forma correspondente.
Enquanto a taxa de redução do di-
âmetro devido ao desgaste for maior
que a taxa de propagação da trinca por
fadiga, os cabos não adquirirão ruptu-
ra nos fios por fadiga. Uma vez que a
taxa de redução do diâmetro diminui,
as rupturas por fadiga aparecerão.
O desgaste mecânico não deve ser
confundido com o desgaste plástico. O
desgaste plástico é a deformação e o
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deslocamento do material (sem ou com
um pouco de perda de material).
Rupturas por fadiga nas curvas
A fadiga nas curvas do cabo é
causada pela passagem sobre as po-
lias ou na entrada e saída dos tambo-
res de camada única. A trinca por fa-
diga começa normalmente nos pon-
tos de contato entre os fios externos
e a superfície da polia ou do tambor,
ou nos pontos de cruzamento entre
os fios individuais do cabo. Ela pros-
segue à medida que mais curvas vão
ocorrendo, criando uma fratura per-
pendicular ao eixo dos fios.
As rupturas por fadiga ocorrem com
mais freqüência na parte interna da cur-
va do que na parte externa da curva.
A resistência à fadiga dos cabos de
aço aumenta com o aumento do nú-
mero ou com a diminuição do diâmetro
dos fios externos do cabo. Entretanto,
esta melhoria acompanha uma redu-
ção da resistência ao desgaste do cabo.
A resistência do cabo de aço tam-
bém pode aumentar com o aumento do
diâmetro da polia ou do tambor e com
a redução da tração.
O desgaste ou a corrosão pode au-
mentar a taxa de formação e de pro-
pagação das trincas. Porém, uma boa
lubrificação e relubrificação do cabo
de aço durante o serviço reduz o atrito
entre os elementos do cabo e melhora
a resistência à fadiga do cabo de aço.
Danos por corrosãoA corrosão é a reação do metal
com o oxigênio. Nos cabos de aço, é
feita a diferenciação entre a corrosão
atmosférica (produção de “ferrugem”
uniforme) e formas mais locais de cor-
rosão, tais como corrosão por pites.
O cabo de aço corroído perde sua
resistência e flexibilidade. As superfí-
cies corroídas dos fios formam trincas
por fadiga muito mais rapidamente do
que as superfícies protegidas. Se altas
tensões locais ajudarem a propagar
estas trincas, chamamos isto de corro-
são por tensão mecânica.
A quantidade de metal corroído é
função da superfície que o oxigênio
consegue atacar.
O volume de corrosão pode ser redu-
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Um aumento no diâmetro do cabo ao longo do tempo pode ser indicar que o cabo está corroendo internamente
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zido com a redução da superfície expos-
ta. Isto pode ser feito, por exemplo, com
a galvanização ou galvanização pesada
dos fios do cabo. A alma de aço também
pode ser protegida com um revestimen-
to plástico. A lubrificação interna e ex-
terna também reduz ou evita a corrosão.
O aço se expande quando corrói. Por
isso, às vezes um aumento no diâmetro
do cabo ao longo do tempo pode ser in-
dicação de que o cabo está corroendo
internamente. Os cabos estáticos (cabos
de suspensão ou seções de cabos sobre
um assento ou sobre uma polia equali-
zadora) são mais propensos à corrosão
do que os cabos em movimento.
Rupturas por sobrecarga na tração
As rupturas por sobrecarga na tra-
ção são criadas quando a carga axial no
fio individual ultrapassa a resistência de
ruptura do fio. As rupturas por sobre-
carga na tração são geralmente associa-
das a uma redução do diâmetro do fio
dúctil no ponto de ruptura e à formação
de pontas típicas de “taça e cone”.
Toda falha no cabo é acompanhada
por um determinado número de rup-
turas por sobrecarga na tração. O fato
de se poder encontrar rupturas nos
cabos por sobrecarga na tração não
significa necessariamente que o cabo
falhou por causa de uma sobrecarga.
O cabo pode ter sido enfraquecido por
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42ª
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muitas rupturas por fadiga ao longo
do tempo. Os fios restantes não conse-
guem mais suportar a carga, levando a
falhas por sobrecarga na tração destes
fios que restaram.
Somente se a área metálica das
rupturas por sobrecarga na tração e
das rupturas por cisalhamento com-
binadas for maior que 50% da seção
transversal metálica do cabo de aço é
que podemos dizer que o cabo falhou
por causa de uma sobrecarga.
Corrosão por pites Trinca por fadiga.
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março 2013 57
LITERATURA TÉCNICA
Gestão de frotasEm seu catálogo a Target apresenta seus serviços de gestão e gerenciamento de riscos que administram frotas, informações e pessoas. A empresa também oferece o Vectio, sistema de gestão de riscos para dar soluções específicas e sob medida em relação às necessidades dos clientes. www.targetamericas.com / (21) 3031-2001
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Literatura tecnica 269.indd 57 27/02/2013 14:23:10
58 março 2013
MERCADOCentros logísticos
A Capital Realty irá entregar dois novos empreendimentos em 2013: o Mega Cen-
tro Logístico Curitiba e o Mega Intermodal Canoas, nas regiões metropolitanas de
Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS), respectivamente. Os investimentos de cerca de
300 milhões de reais nesses novos empreendimentos vem num momento em que a
região Sul carece de espaços com padrão A.
Sim, nós temos cadeias de suprimentos ... mas eu não acho que extamente o que você está procurando.
Controles remotosA Usicontrol, empresa de
controles remotos industriais,
torna-se fornecedora de solu-
ções em movimentação e iça-
mento de materiais. A empre-
sa anuncia também uma nova
parceria. A partir de 2013 ela passa a representar, no Brasil, a italiana Sistemática
– especializada em controles remotos com tecnologia exclusiva. Agora, além de
vender controles remotos para a indústria, passa a oferecer uma diversificada
gama de controles aplicáveis no mundo móvel.
ParceriaA Konecranes concordou em comprar alguns ativos de equipamentos movimentação de contêineres da Linde Material Handling, negócio totalmente controlado pelo Grupo KION. Ambas as partes também assinaram um acordo de fornecimento e vão colaborar para aumentar a competitividade de suas atividades mundialmente. O valor da transação é confidencial, mas está prevista para ser finalizada no segundo trimestre de 2013.
GreenfieldA incorporadora GR Properties e a gestora Riviera Investimentos vão destinar R$ 285,1 milhões à construção de cinco condomínios de galpões greenfield (projetos ainda na planta) localizados até 120 km da capital paulista. O FIP (Fundo de Investimento em Participações) investirá em sociedades que comprarão terrenos para construção dos condomínios de galpões.
RFID móvelA Intermec anuncia a integração de tecnologia RFID aos coletores de dados CK70, CN70 e CN70e. Os equipamentos passam a integrar um leitor RFID UHF sem antena externa. Projetado especificamente para quem busca uma solução RFID móvel, a plataforma dos leitores da Série 70 RFID faz leitura de médio a longo alcance e é otimizada para ler uma ou mais tags, dando suporte ao estoque e ao controle de ativos.
EstoqueA NeoGrid foi escolhida pelo Grupo Muffato, rede varejista do Paraná, para auxiliá-la no controle e balanceamento dos níveis de estoque da sua cadeia. A solução de Planejamento de Distribuição e Reposição (DRP - Distribution Requirements Planning) permite a integração entre a demanda real dos depósitos e seus estoques com o abastecimento, definindo o que precisa ser reposto.
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A primeira edição da CeMAT SOUTH AMERICA foi um sucesso. Em 2013 promete ser ainda mais movimentada. A área de exposição aumentou e, desde já, um forte esquema de visitação está sendo preparado. Fora isso o evento acontece em conjunto com a MDA - Motion, Drive & Automation, que estreia por aqui. Reserve já o seu estande. E movimente seus negócios.
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60 março 2013
A necessidade de redução
de custos e aumento dos
níveis de serviços pressio-
na as empresas no Brasil
e no mundo a investirem
em uma gestão cada vez mais eficaz.
Isso significa que análises, simulações,
entre outros métodos científicos que
não eram cultura das empresas e dos
profissionais no Brasil passam a inte-
grar suas rotinas.
A automação destas rotinas em
forma de softwares e sua integração
com os ERPs demanda um maior co-
Biomet adota software de gestão
Estoque foi reduzido em 30 milhões de reais com o uso do Slimstock
nhecimento de gestão da cadeia de
suprimentos, envolvendo processos,
sistemas e pessoas.
Para compreensão dos fatores
que influenciam as funcionalidades de
softwares, cada vez mais especialistas,
conceitos básicos de programação, es-
tatística, pesquisa operacional, métodos
quantitativos, entre outros são neces-
sários e gradativamente estes conheci-
mentos vão sendo disseminados para os
profissionais em todos os pontos do País.
Na Europa e em outros países de-
senvolvidos, este processo teve início
há mais tempo e, por isso, algumas
soluções mais especializadas ganharam
a dianteira neste processo. As funcio-
nalidades oferecidas pelos ERPs já não
atendem determinadas necessidades e
o desenvolvimento de módulos especia-
listas não mais se viabiliza em função
de existirem, no mercado, soluções
altamente especializadas que atendem
estas demandas.
É o caso do Slim4, software de
gestão de estoques desenvolvido pela
holandesa Slimstock e que chega ao
mercado brasileiro para atender ne-
série TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO | 1ª parte
Serie TI.indd 60 27/02/2013 14:30:22
março 2013 61
cessidades que ainda nem são bem
compreendidas pelas empresas.
O estudo de caso a seguir explora
como uma solução para gestão de es-
toques especializada pode contribuir
decisivamente para a otimização do de-
sempenho dos processos de supply chain.
Nível de serviçoA Biomet Group é líder global em
soluções de Ortopedia e Traumatologia.
Os implantes para reconstrução de
quadris, joelho, ombro e cotovelo são
concebidos, fabricados, distribuídos e
aplicados em pacientes em mais de 60
países, com base em elevados padrões
de qualidade. No setor da saúde, o
componente social é muito importante,
e os produtos desta área têm estoques
elevados, a fim de garantir a qualquer
momento um elevado nível de serviço.
Carlos Carvalho, diretor de Logística e
Qualidade da Biomet Portugal, decidiu
há dois anos que o Slim4 seria a ferra-
menta ideal para otimizar o estoque e
melhorar o nível de serviço em combi-
nação com o ERP SAP.
De acordo com Carlos Carvalho: “O
SAP tornou-se insuficiente para o pla-
nejamento da fabricação e estocagem
dos nossos produtos. O SAP sozinho
não estava fazendo uma previsão de
demanda precisa para as mais de 14.000
referências em estoque, por isso fomos
forçados a procurar alternativas”.
Um negócio complexoO modelo de negócio da Biomet
é complexo. No caso dos dispositivos
médicos, a Biomet é forçada a manter
“coleções” completas de determinadas
referências em hospitais e clínicas para
assegurar a imediata disponibilidade
do material durante a cirurgia. “Não é
suficiente ter uma referência específica.
A gama completa tem de estar disponível
a qualquer momento para todos os tama-
nhos e diferentes técnicas, e isso é válido
para todas as referências, a maioria das
quais com um preço elevado e uma pro-
cura irregular. Isso fez com que o nosso
estoque crescesse de uma forma quase
contínua”, diz Carlos Carvalho.
O desafio: otimizar o estoque
A Biomet avaliou as opções no merca-
do, identificou o Slim4, software da holan-
desa Simstock e o implementou em suas
fábricas na França, Inglaterra e Espanha,
assim como as plataformas regionais,
como o instrumento mais adequado para
atingir dois objetivos principais: reduzir o
estoque e melhorar os níveis de serviço.
Após uma análise aprofundada da qua-
lidade das previsões de procura, para
o Grupo Biomet ficou claro que o Slim4
seria a solução que oferecia maiores ga-
rantias. “Se o SIOP (‘sales, inventory and
operational planning’) é a casa, o software
Slim4 é a fundação”.
Integração com SAP“A base para um adequado aprovisio-
namento passou por conhecer a fundo as
vendas previstas para os próximos dois
anos, com a complexidade adicional que
é assegurar a distribuição dos nossos
produtos. Essas estimativas devem
alimentar o nosso sistema de produção
por meio do nosso MRP. A integração
foi bem sucedida já que o Slimstock
Slim4 tem uma boa interface com o SAP.
Os resultados foram satisfatórios: em
apenas dois anos, reduzimos o nosso
estoque em R$ 30 milhões, tendo au-
mentado o nosso giro e o nosso nível
de serviço”, concluiu Carlos Carvalho.
Versão brasileiraNo ano passado, a Slimstock e a
IMAM Consultoria firmaram um acordo
com objetivo de diagnosticar e imple-
mentar a solução Slim4 no mercado
brasileiro, aumentando assim a sofisti-
cação tecnológica na gestão de estoques
nas empresas brasileiras.
“Por meio de nossas experiências na
Europa, temos certeza que o mercado
brasileiro já está maduro suficiente para
adotar tais soluções e aumentar a efi-
cácia de suas cadeias de suprimentos”,
destaca Martijn Wiecherink, diretor da
Slimstock no Brasil e em Portugal.
Martijn Wiecherink, diretor da
Slimstock no Brasil e Portugal
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62 março 2013
DICAS DA CONSULTORIAConfira as dicas dos profissionais da IMAM Consultoria para este mês:
Contentor desmontávelUm contentor desmontável é usado na área de confecção do supermercado Carrefour da Marginal Pinheiros, em São Paulo (SP), para exposição de produtos. Com encaixes fáceis, além de ocupar pou-co espaço, quando desmontado, deixar os produtos à vista, o que facilita a escolha. Poderia ser utilizado na identificação e separação de itens em um armazém.
Embalagem
Foi visto na Renner do Shopping Praiamar, em Santos (SP), um tipo de suporte para embalagens que fa-cilita a seleção de qual saco plástico usar, de acordo com o tamanho e quantidade de produtos, facilitando a conservação e agilizando tempo de atendimento. Dessa forma, tor-na-se fácil selecionar qual tamanho de saco plástico utilizar.
Expositor
No supermercado Pão de Açúcar do Guarujá (SP) um expositor com dispositivo feito de material reciclado é usado na estocagem de produtos da Pepsico. Feito com material das próprias embalagens dos produtos da empresa, essa estrutura pre-serva a natureza e mantém os produtos organizados.
EspaçoA Leroy Merlin do Mo-rumbi usa um expositor com o objetivo de apro-veitar espaço. A estru-tura fica em frente a estante com os produtos expostos. Assim, o pro-duto é facilmente aces-sado atrás do expositor.
Conjunto Um conjunto de estrutura, que contempla estoque de paletes, caixas e picking é ideal para pequenas empresas que não necessitam de elevada ver-ticalização e nem volume de paletes para estocar mais de 20 posições paletes.
Flow rackO picking em flow rack pode ser feito na própria caixa do produto, economizando contentores de plástico e evitando o duplo manu-seio, que causa danos aos produ-tos durante o processo logístico. Além disso, esse tipo de separação acarreta perdas de ineficiência, tempo e dinheiro.
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O IMAM leva você mais longe!
Treinamentos
março/abril 2013
FORMAÇÃO DE GERENTES DE LOGÍSTICA11 a 15 de março | 40 horas em 5 dias
GESTÃO DE ESTOQUES13 e 14 de março | 16 horas em 2 dias
ORGANIZAÇÃO DE ALMOXARIFADOS13 e 14 de março | 16 horas em 2 dias
LOGÍSTICA DA DISTRIBUIÇÃO E TRANSPORTE15 e 16 de março | 16 horas em 2 dias
GERENCIAMENTO DE PROJETOS18 e 19 de março | 16 horas em 2 dias
METODOLOGIA PRÁTICA PARA DIMENSIONAMENTO DE ESTOQUES (MPDE) - COM EXCEL20 e 21 de março | 16 horas em 2 dias
PPCP - PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO20 a 23 de março | 32 horas em 4 dias
KAIZEN 2.023 de março | 8 horas em 1 dia
PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO25 e 26 de março | 16 horas em 2 dias
CRONOANÁLISE25 a 27 de março | 24 horas em 3 dias
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS E SUPRIMENTOS2 e 3 de abril | 16 horas em 2 dias
PROJETO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS (LAYOUT)2 a 3 de abril | 16 horas em 2 dias
GERENCIAMENTO ESTRATÉGICO DE TRANSPORTES E FROTAS5 e 6 de abril | 16 horas em 2 dias
ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO6 de abril | 8 horas em 1 dia
INTRALOGÍSTICA (LOGÍSTICA INTERNA)9 e 10 de abril | 16 horas em 2 dias
AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES10 de abril | 8 horas em 1 dia
GERENCIAMENTO DA CADEIA DE ABASTECIMENTO11 e 12 de abril | 16 horas em 2 dias
GERENCIAMENTO PARA ITENS MRO15 e 16 de abril | 16 horas em 2 dias
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64 março 2013
Logística peLo mundo
com mais de 400 marcas de
cervejas e outras bebidas
fluindo através de seus dois
centros de distribuição, a
Thies Distributing enfrenta-
va problemas de eficiência. A empresa,
baseada na Flórida (EUA), descobriu
que seus dois centros de distribuição
estavam ultrapassados e talvez não
pudessem mais trabalhar com o volume
de produtos que precisava despachar
para permanecer competitiva, situação
conhecida e vivida por muitas compa-
nhias brasileiras.
A Thies, então, decidiu construir
um novo CD em Stuart (Flórida), para
solucionar esse problema. Para atingir as
pretensões da Thies, era necessário fazer
uma instalação mais nova, maior e auto-
o melhor layoutGerente de projeto conta quais medidas tomou para encontrar a melhor configuração para o armazém de uma grande distribuidora
matizada para aumentar a eficiência de
separação e reposição, reduzir quebras
e melhorar a segurança do colaborador.
Para isso, a corporação trabalhou com
uma integradora de sistemas de movi-
mentação de materiais para alcançar
esses objetivos na nova instalação.
O projeto começou a partir de uma
análise de necessidade e determinou
que grande parte do problema de
ineficiência nas duas instalações exis-
tentes era provocado pela separação
do produto blocado no piso, oposto a
estocagem e a separação. Conforme
os colaboradores caminhavam, eles
separavam caixas de produtos e mon-
tavam cargas em transpaletes. Depois,
manualmente, passavam filme retrátil
na carga na preparação para embarque.
Esse processo provocava tráfego
excessivo nos corredores de separa-
ção, com transpaletes, empilhadeiras,
separadores e repositores todos nos
corredores ao mesmo tempo. As áreas
de alto tráfego atrapalhavam a produ-
tividade e provocavam tanto problemas
de segurança quanto quebras.
Com essa informação foi projetado
um novo sistema composto de transpor-
tadores, embaladoras de filme retrátil
com braço giratório automático, estru-
turas porta-paletes e um novo módulo.
Os engenheiros trabalharam com a con-
tratante da instalação para finalizar o
projeto do prédio, fornecendo entradas
na colocação de aberturas nas paredes
para os sistemas de transportadores,
localização das portas e um ponto no
Logística pelo Mundo.indd 64 27/02/2013 14:24:42
piso para mesas elevatórias montadas
no transportador.
Usando uma combinação de estru-
turas porta-paletes de fluxo dinâmico e
push-back, o novo projeto transferiu o
processo de reabastecimento para fora
do corredor de separação para aumentar
tanto a eficiência de reabastecimento
quanto a segurança. O sistema foi pro-
jetado para acomodar um mix de SKUs
(“stock keeping units”, unidades distinta
mantida em estoque), permitindo que
nove tipos de paletes sejam usados nas
estrutura de fluxo dinâmico e push-back
Antes de criar um no- vo layout é necessário analisar qual o melhor sistema de movimen-tação de material
março 2013 65
O gerente recomenda uma análise de necessidade como ponto de partida
para qualquer novo sistema de movimentação de material, seja para uma ins-
talação nova ou existente.
• Fazer observações: a primeira coisa a fazer é caminhar pelo CD e fazer
observações sobre como o processo está funcionando. Por exemplo, no
caso da Thies Distributing, Hansen percebeu que a separação a partir
de produtos empilhados no piso e sobre transpaletes estava provocando
congestionamento, levando a confusões de tráfego, queda da eficiência e
preocupações com segurança.
• Entrevistar todos: o próximo passo é entrevistar o pessoal na instalação
da alta administração aos separadores e operadores de empilhadeira.
Pergunte-lhes o que funciona bem em seus processos de movimentação
de material e quais áreas acham que podem ser melhoradas. A ergonomia
é uma preocupação? Por exemplo, se os separadores estão reclamando de
dores nas costas quando se curvam e empurram, pode ser que essa seja
uma área a ser melhorada.
• Faça uma lista do que é importante: uma vez coletados todos os dados im-
portantes através de suas observações e entrevistas, você deverá preparar
uma lista de aproximadamente 8 a 10 fatores que são importantes para você,
classificados na ordem de importância. Por exemplo, a Thies Distribuing
desejava aumentar o processamento, melhorar a segurança, aumentar a
eficiência de separação, elevar a eficiência de reabastecimento, reduzir
quebras e melhorar a moral do colaborador. Quando Hansen se sentou
para projetar o novo sistema, ele foi capaz de lembrar-se desses fatores e
desenvolver o projeto em torno dessas necessidades.
ANÁLISE DE NECESSIDADE
e no sistema transportador automatizado.
De acordo com Paul Hansen, gerente
de projeto da Trifactor, responsável pela
integração, o novo sistema aumentou o
processamento em aproximadamente
25% e também trouxe uma série de bene-
fícios de segurança e ergonômicos para
a instalação. “Aumentou o número de
caixas separadas por noite, pois agora os
colaboradores podem montar e passar o
filme retrátil nas cargas paletizadas mais
efetivamente. Depois do projeto temos
mais eficiência e reabastecimento, redu-
ção de quebras e melhora na segurança
da área”, completa.
O segredo, ainda segundo Hansen,
foi realizar a análise de necessidade
antes mesmo do projeto ter começado.
Identificando as áreas de maior proble-
ma nas antigas instalações, a Thies foi
capaz de escolher o sistema de movimen-
tação de material certo para a atividade
e eficientemente preparar o layout.
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66 março 2013
Reinaldo Moura
é fundador
do Grupo IMAM
PONTO DE VISTA
Próxima edição:
Aquecimento do setor deve-se à necessidade de cumprir as obras previstas para os eventos que o País sediará
Especial Empilhadeiras: tabelas com as principais marcas de empilhadeiras contrabalançadas disponíveis no País
• Cobertura da CeMAT
• Destaques internacionais
O setor de máquinas da
linha amarela – guin-
dastes e máquinas de
construção, excluindo-se
as empilhadeiras –co-
memorou o fechamento de negócios que
renderam quase 100 mil equipamentos
vendidos no último ano.
O país está em ritmo acelerado para
proporcionar a infraestrutura necessá-
ria até 2014/2016, época em que o Brasil
receberá muitos visitantes em boa parte
de seu território, e não somente nas ci-
dades sedes dos jogos da copa do mundo
e das Olimpíadas. E os entusiastas dos
esportes não virão apenas de avião.
Portanto, reformas de estradas e hotéis
Mercado de equipamentos da linha amarela
Pelo visto ainda teremos mais
de dois anos de quebra de recordes na venda destas máquinas para evitar atrasos na entrega das obras
estão na ordem do dia para atender a
demanda.
Se adicionarmos as empilhadeiras (que
podem ser de várias cores - nem todas
são amarelas) nesta conta, o número de
equipamentos comercializados em 2012
deve ser acrescido em mais 25 mil.
Pelo visto ainda teremos mais de dois
anos de quebra de recordes na venda
destas máquinas para evitar atrasos na
entrega das obras. E o Plano Brasil Maior,
lançado pelo Governo Federal, ainda
contempla os benefícios tributários e
previdenciários das retroescavadeiras e
motoniveladoras, além de equipamentos
de movimentação de terra, o que aquece
ainda mais este setor.
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