REVISTA RUMBO -11

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    U n a n u e v a e r a e n s e l V i c i o s b a n c a AAAAr"A'' 'D AA'r"~"'l."'UrAl.'-'~A N C R E D I T O Y B A N C R E D I C A R D

    III!

    C o n F on ob an co - B a nc re d it o U s t e d p ag ae le c t r 6 n ic am e n te d e s de s u o fid na , c as a 0c e l u l a r , s u t a rje ta V is a - B a n c re d it o , e np e s os , u sa nd o s u te le fo n o d e te c la s y 10 5f o n d os d e la C u en ta C o rr ie n te , laM u l t i c u e n t a , 0 l a C u e nt a d e A ho rr o s , q uet ie n e e n B a nc re d i t o , s in in te rv en d6 n d en u e s tr o p e r so n a l.F o n ob a n co e s c o m p le ta rn e n tee l e c t r 6 n i c o . 5 6 1 0 in te rv ie n e n U s te dy n u e s tr a c o m p u t ad o r a.U s e a F o no b an co - B a n c re d it o p a r a r e ci b irt a m b le n io s s ig u ie n te s s e rv id o s a d id o n a le s :1- De su cuenta Corrlente: Ba lance D is pon ib le. U1t imos 5Dep6sitoso C re dito s a C ue nta . U1 timos 5 Chequeso Re ti ro s P rocesados . C on su lta r o tra s C ue nta s. D eta J/e d e F on do s e n T ra nsito. ReaJ iz a r Pagos.S o l l c i t e lo e n c u a l q u le ra d e n u e s tr a s o f l c ln a s e n t o d o e l p a is .

    1- De su tMjeta de credlto-Wsa-Bancredlto (en RD$ y U5$). Ba lance D ispon ib i~ ySaJdoAc tua l . B a la nc e a I C o rt e: .- P a go M fn im o .- M on to C arg os p or S eN ido s.- F ech a Lim ite d e P ag o. i nfo rm ad 6n U ltim o P ag o. R e ce pd 6n d e P ago s.3- Ademas reclbl r Via Fax: U ltim o E stado de Cuenta. D eta J/e s d e C on sumo s. S oJicitu d d e T arje ta. Formu la r ios :- Aum ento de Lim iteo C am bio T ip o d e T arje ta.- S o Jic it ud T ar je ta Ad ic io na l.- C em bio d e D ire cc i6 n.- R en ova ci6 n d e T arje ta .- S o Jic it ud R ea ct iv ac i6 n T ar je ta.

    FONOBANCOB a n c r e d i t o y B a n c r e d i c a r d .'lAHORAS~~~~o5 4 4 - 3 8 0 0 / 5 3 5 - 0 5 3 5Santo Domingo.-t-200-t t03-desde el interior.

    B A N C R E D I T OBANCRED ICARD

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    La columna del directorLa inversion extranjeraANIBAL DE CASTRO

    La mejor ley en este caso serfa la inexistente, con10que automaticamente el capital extranjero quedariaequiparado con el local. Asi deberia ser. Porquesalvo que se invoquen razones ultranacionalistas endesacuerdo con la realidad y la 16gica del sistemade la libre empresa, los capitales no obedecen alos criterios estrechos de la nacionalidad, sino a lalogica de los mercados.No tiene, pues, que haber espacios de inversi6nreservados a los locales. Por el contrario, la inversi6nextranjera ofrece una oportunidad magnifica parala liberalizaci6n de los mercados, con el consiguientebeneficia para los consumidores. Obliga, adernas,por razones de competencia, a una mayor eficienciaproductiva. La inversi6n extranjera para explotar elmercado local surte, en ese aspecto, el mismo efectoque la apertura comercial. El gran ganador resultaser el consumidor, objeto y sujeto de la actividadproductiva.Si no se privilegia al inversionista local, tampocodebe extenderse ventaja alguna al extranjero. Detodas las observaciones al proyecto de ley comentada,probablemente la mas juiciosa, no importa cuanin teres ada, ha side la del presidente del GrupoFinanciero Popular, Alejandro Gru1l6n. El nuevoproyecto no corrige uno de los fallos de lareglamentaci6n financiera, que exceptua de reglasde capital a la banca extranjera. Sea Ioranea 0nacional, las mismas reglamentaciones deberianregir para ambas. La matriz, en tanto empresa noregistrada en el pais, no cuenta; si la filial, queadquiere, al instalarse en territorio dominicano, unaindependencia total, por 10 menos para todaconsideraci6n legal.Pese a posibles deficiencias, menudas, el proyectoque reemplazaria la ley de inversi6n extranjera vigen-te es bueno. El hecho de que tendra un efecto benefi-cioso sobre la economia es raz6n mas que suficientepara que se le apruebe sin mayores demoras.ce-

    E 1Presidente Balaguer se sacudi6 de la letargiagubernamental, inducida por su actividadelectoral, y someti6 a consideraci6n congresional,[por fin!, el proyecto de ley de inversi6nextranjera. Es un paso positivo que el Poder Legislativohabra de valorar en toda su dimensi6n.Los tiempos han cambiado y nadie discute laconveniencia de la inversi6n extranjera, otrora vistacon resquemores y premoniciones de dominaci6nimperialista. Ni siquiera las multinacionales son yamateria de escarnio. Se admira su organizaci6n, suintrepidez gerencial y la facilidad con que se adaptana los escenarios mas diversos.Lo que opera hoy en dia es una gran competenciapara atraer los capitales foraneos, sobre todo aquellosdestin ados a generar exportaciones y son intensivosen el uso de la mana de obra. Haga uso intensivodel capital 0 dedique la producci6n al mercadodomestico, la inversi6n extranjera es bienvenida ycortejada por doquier.Las ventajas son rmiltiples. De ordinario el capitalforaneo obedece a patrones mas rigurosos de estudiosde mercado, de disciplina administrativa, decumplimiento de las leyes y reglamentaciones locales,de innovaci6n tecnol6gica y de competencia. Losriesgos inherentes al capital son siempre los mismos,s6lo que la empresa extranjera casi nunca tiene alEstado receptor como protector de ultima instancia,como a menudo ocurre con la inversi6n dornestica.La transferencia tecno16gica es una de las ventajascomunmente asociadas con la inversi6n extranjera.Asi ha ocurrido aqul, cuando sin menoscabo de lariqueza nacional hemos asimilado nuevas tecnicasde cultivo, de mercadeo y gerencia gracias a empresasextranjeras. Pero no hay que olvidar que, en el casode los paises en vias de desarrollo, esas inversionesvienen a suplir las deficiencias locales de recursostanto econ6micos como humanos.Ninguna ley de inversi6n extranjera es buena.

    Pese aposibles

    deficiencias,menudas, el

    proyecto quereemplazariala ley de

    inversionextranjeravigente es

    bueno.

    Rumbo Firmas:Pedro Delgado Malag6nFrank Moya PonsLeonte BreaAdriano Miguel TejadaEduardo Jorge PratsJuan Bolivar DiazJose del CastilloRam6n Colombo

    Re la e io n es P u blica sNora ReyesNA PUBLICACION DE EDITORIAL AA Re p or te ro s G r afieo sDaniei PhiaPedro Jaime FernandezD ire t;, to r:Anlbal De Castro Ge re n te d e P ro d uc c i6 nJuan HilarioJef e d e R eda Ci6n:Osvaldo santanaSu Q.Je fe d e R ,e d acc i6n :InesAizpunEd itor In temaeig fJa l:Melvin Manon

    G e re nt e d e V en ta sCeleste E. de Quirozeporta jes :Ruth HerreraVictor Manuel TejadaFausto Rosario AdamesHeriberto MorrisonNorys SanchezJosefina NavarroTony PinaBeatriz BienzobasMaria Jose RazkinLorena Victoria

    Redacci6n:Av. Mexico 66,2do. pisoSanto Domingo, R.D.Telefono: 688-4222Fax: 689-4714Apartado20313

    EDITORIALEd ito r de D iseno :M.Oleaga PresidenteAnibal DeCastroisenadores:Luis LuisPatricia UrenaCarlos SanchezGrecia Reynoso

    Ge rente Gene ra lElvin M. Penn

    DEL 7 AL 13 DE ABR IL DE 1994 Rumbo 1

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    ANO I-NO. 11- DEL 7 AL 13 DE ABRIL DE 1994INDICEL a c o lu m n a d e l d i r e c t o r . 1P r o t a g o n is t a s .4L a h is to r ia t ie n e o t r a h is t o r ia 6M e n e s te r e s ; 8L o s a n c ia n os c on v e rt id o s e n c a r g a p o rla s oc ie d a d 1 0C o l in d a n c ia s 1 7D e a nim a le s p o l i t i c os y c iu d a d a n o s g lo b a le s 1 8P ro m e sa s e in v e r s io n e s e n t r a m p a r ia n n ue vog o b ie m o 1 9M o s tr a d o r, N e g o c io s 2 3C r6 n ic a d e u n r o s c a iz q u ie r d a 2 4R e d u c id o a c a s i c e r o a p o r te J ig O e y 2 5P o n e r o r d e n , la u r g e nc ia d e M e x ic o 2 7J ue v e s a ju e v e s 2 9A g e n d a 9 0 ' 3 5L a f ia b il i d a d d e la J C E p e n d e d e u n os h il i t o s 3 6A t re v e te a s a b er 3 9L a v io l e n c ia a co rn pa na y e m pa na e lp ro c es o e le c to r a l .. 4 0F e l lo e v ita la s c r i t i c a s ; p ie n sa e n e l t ra b a jo 4 2E I v a rio p in to p a n or am a d e lo s a s p i r a n te s . 4 3Y a q u i N u n e z a ce p t 6 p o rq u e s e s e n tiac o m p r o m e ti d o c o n J B .4 6V id a y m u er te e n t re s m e m or ia s : B u n ue l,L e 6 n F e lip e y B a la g ue r 4 8R e m e m b r a n z a s : o ri g e n y fu n d a c i6 n d e la FE D 5 1D e p o r t e s 5 4C u l tu r a d e m o d a 5 8J o se M iu r a : la s v o ce s d e l s i l e n c io 6 0Q u ie n q u e ~ 6 m o ~ u a n d o d 6 n d e p o r q u e 6 2P o r s i n o 1 0 s a b ia y N u m e r o s 6 3G e o d a to s 6 4

    Las aguas de la multlmlllonaria presa deJlgiiey han bajado a un nlvel tan crftlco queno se pueden usar para generar electricidad.2 Rumbo DEL 7 AL 13 DE ABRIL DE 1994

    CampanaeinversionesEl presidente Balaguer, ensu campafia, ofrece einicia obras quecomprometen los gastosdel gobiemo 94-98. mLa JCEenunos hilitosLos problemas de la ICEperturb an y de hecho lahacen pender de unos"hilitos", cardinalespara la salud del .mproceso electoral.

    La ancianidadEstadio de la vida al quetodos aspiramos llegar,pero para muchos se vuelvepesadilla.

    Mexicoen busqueddel ordenPerspectiva del futuro deMexico despues de Chiapas yla muerte de LuisDonaldo Colosio. ~

    EI panorama delos candidatosEntre los aspirantes a cargoscongresionales hay de todo,desde medicos hastahombres de negocios. m

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    ~

    INDISCUTIBLEMENTEUNICA

    Shell~.~

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    Protagonistas

    Dura lex sedlex. Pero al

    amparo de laley no puedencometerse

    abusos. En laAduana de

    Quico secometieron

    muchos,como las

    multasilegales. Pero

    no se hacelena del arbol

    caido. Amende que

    muchos delos que hoy

    celebranantes Iepedian

    tavores.

    Mas vale caer en gracia...Mas vale caer engracia que sergracioso, decir quese aplica a TeofiloTabar, alias Quico, por afios yafios incumbente de uno de lospuestos mas codiciados en laadministracion publica: laDireccion General de Aduanas.Cayo en la gracia balagueristay nunca descendio. Pese a quesu destitucion le llego tan desorpresa como la revalorizacionde mercancfas hechas en suadministracion a muchos usuariosde las Aduanas. No obstante eldespido, Balaguer le dio lasatisfaccion que, si se cree lacarta famosa con la firma vice-presidencial, "discretamente"filtrada a los medios informati-vos, nego a don Carlos Morales Troncoso.Que a alguien tan puntilloso con su imagencomo Quico Tabar 10 quiten de una posicion paradar paso a la rebatifia propia de tiempos electorales yque, ademas, el Presidente 10 diga piiblicamente,equivale a integrarlo a la galena de heroes nacionalesy, de paso, borrarle todos los pecados, veniales ymortales.

    Mas que el tfpico burocrata, Tabar, Quico, es unpolitico de tomo y lomo, de los que sabe nadar en lasaguas mas profundas y guardar la ropa. En esa raracombinacion, de burocrata profesional por practica ypolftico por conviccion y vocacion,. estrib6 su exito,evidente en la larga permanencia en una posicion dela que otros, con mas oficialismo en la moehila, volarona la primera intriga.A Tabar 10 heredo Balaguer de la administracionde Jorge Blanco. Muy pronto Balaguer 10 depositoen Aduanas y allf 10 dejo que se marinara en su propiojugo, alimentara su ego y ejerciera el poder a discrecion,Claro, su aguzado sentido de donde estan los lfmitesdel poder en Republica Dominicana, sobre todo enuna administracion presidida por Balaguer, nunca lefallo , excepto en una breve escaramuza con laSanta Madre Iglesia.El engrosarniento del erario fue en crecimiento, 10que rima per se y con la voracidad fiscal de unaadministracion que crefa y cree en la varilla y elcemento, y a la que la austeridad que le impuso elsentido cormin macroeconomico forzo a la exaccion.Quico descubrio por donde se le entraba el agua alcoco balaguerista y sus informes con guarismos increscendo, combinados con la dosis de los chismespolfticos y de otrojaez del momento, hicieron maravillasen la tranquilidad nocturna palaciega cuando, sin

    mancar, visitaba el palaciopresidencial. Salvo el miercoles,dedicado al ejercicio del museu-10 en la practica del softbol.Conveniencia mutua. Quicoasumfa los problemas. Balaguerdecfa que sf y firmaba lospapelitos con las prebendas.Quico, en gesto de inde-pendencia, los rechazaba. Metfaen cintura a los contrabandistasy evasores de impuestos y novalfan los uniformes. 0, por 10menos, eso se cacareaba y secrefa en Aduanas. Y mas aportesal Presupuesto, aunque estoimplicase la interpretaciorantojadiza de leyes yreglamentos."Quico, yo quiero traer uncarro" "Sf, traelo, pero tienesque pagar" "Quico, que yo tengo una foto de Balagueren mi casa y unas cositas en un muelle" "I,Y a rnfque me importa? Aquf tiene que pagar todo el mundo""Quico, que ahf te busca don Importador" "Pues queespere, como todo el mundo" "Quico, que yo te conoefen Salcedo" "Me da tres pitos" "Quico, que ahf estael general, no el de la Senora, el otro" "Que se vayaa donde se fue el cura a pies" "Quico que ese impuesto

    unico 10 autorizo la secretaria administrativa" "Eso escontra la ley".Sin embargo, Quico goza de una imagen privilegiadaen los medios de comunicacion, Balaguer 10 condecoroy dicen que le rechazo un apartarnento porque no teniapara el inicial. Se lleva bien 10 mismo con Juan Bose'que con Pefia Gomez. Es maestro egregio en la Escuela /Agripino Nunez para la Concertacion, el Arreglo yla Mediacion. Es hombre de multiples facetas.Dura lex sed lex. Pero al amparo de la ley no puedencometerse abusos. En la Aduana de Quico se cometieronmuchos, como las multas ilegales. Pero no se hacelena del arbol cafdo. Amen de que muchos de losque hoy celebran antes le pedfan favores.Quico tiene sus meritos. Acabo con muchosfavoritismos y actuo, cuando se necesito, con firmeza.Inicio una reforma arancelaria de la que nuncaestuvo convencido, pero logro reducir los tantos tramitesburocraticos para la desaduanizacion y la reorganizacionparcial de una dependencia oficial que siempre ha sidoun desorden. I,Pudo hacer mas? Cierto. I,Pudo habersido menos fiscalista y mas visionario, organizador yreformador? No se discute. I,Pudo haber reducido almaximo el picoteo y la corrupcion? [Claro que sf!I,Que algunos funcionarios de su Aduana se parecena Creso? Bueno ... en fin, .que no se hace lena del arbolcafdo ..

    4-Rumbo-DEL 7 AL 13 DE ABRIL DE 1994

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    brod is tingu id de unacorte rea lV i v a e l M u n d i a l d e F u t b o l e n c o m p a n l a d e E I R e y P e ley l a n u e v a t a r j e t a M a s t e r C a r d d e l B a n c o d e l P r o g r e s o .

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    La coloniza-cion denuevas

    tierras paraproducir

    alimentos yel mejora-

    miento de lascondiciones

    sanitariascontribuyerona sostener el

    crecimientodemoqraflco,

    La revolucion demografica comenzo tempranoFRANK MOYA PONSA lgunos historiadores a grafico ha continuado ense han referido a las forma sostenida. El primerca1amidades rovocadas 8,000 .00 0 7.100.000' censo nacional de poblaci6npor la Revoluci6n 7,000,000 Y realizado en 1920 arrojoHaitiana y el Tratado de un total de 894,6655,647,9nBasilea a finales del siglo 8 , o a o . o o o T personas, mientras el18 como causas de la 5 ,000,000 segundo censo nacional deperdida definitiva de la elite '.~ '58 poblaci6n celebrado encolonial dominicana. 4. 00 0.00 0 1935 registr6 1,479,417,Las fuentes demograficas marcando un acelerarnientos,00 0 ,00 0permiten corroborar esa 1.479.'17 T en la tasa anual de aumentoapreciaci6n, pero esa 6ptica 2,00 0 ,00 0 dernografico que alcanz6debe ser corregida pues el 3.4 por ciento entre 19201 .000.000 71.223entre 1795 y 1809, ademas "~ooo T 126~000 Y 1935. Anteriormente lasde las farnilias importantes, 0 ii121ii4'844 1883188719081920 193511501150197019811_ tasas se mantuvieron etambien salieron del pais ,;:,; d o S - " un promedio hist6rico d.

    decenas de miles de otras familias huyendo de lasguerras y las invasiones militares.Segtin calculos modemos, entre 1795 y 1809 tuvolugar una verdadera catastrofe dernografica alabandonar la colonia espafiola de Santo Domingoentre 115,000 y 120,000 personas. Los registrosde pasajeros existentes en el Archivo de Indiascontienen los nombres de decenas de miles depersonas saliendo de Santo Domingo con destinoa Cuba, Puerto Rico y Venezuela.La catastrofe demografica se reflej6 en los censosparroquiales de 1812 cuando apenas fueron contadas63,000 personas. A partir de entonces, la poblaci6nempez6 a recuperarse, y ya en 1824 los habitantesde la parte dominicana de la isla sumaban 71,223personas, segun pudo medir el c6nsul britanico enla isla.La estabilidad politic a y la creciente producci6nde alimentos durante la dominaci6n haitiana perrniti6a la poblaci6n aumentar sin interrupci6n. Al terrninarla dominaci6n haitiana en 1844, la poblaci6n ascendfaa 126,000 personas segtin calcul6, afios mas tarde,Jose Ram6n Abad a partir de los censos parroquialesde 1863 y 1887.La agricultura dominicana sigui6 produciendosuficientes alimentos para sostener la crecientepoblaci6n despues de proclamada la independencia.Esto pudo medirse en los censos parroquiales de1863 que sumaron 207,700 personas. Mas adelante,los nuevos censos parroquiales de 1887 registraronun crecimiento dernografico similar y contaron382,312 personas.Afios mas tarde, mientras viajaba a caballo portodo el pais levantando su nuevo Mapa de la RepublicaDominicana, el historiador y ge6grafo CasimiroN. de Moya realiz6 un nuevo conteo de la poblaci6nen 1908. Este trabajo arroj6 un total de 638,000personas.Durante to do el siglo 20, el crecimiento demo-

    Rumba- DEL 7 AL 13 DE ABRIL DE 1994

    2.4 por ciento anual.Este crecimiento se debi6 a varios factores.Uno de ellos fue, como hemos dicho, la continuaexpansi6n de la agricultura de alimentos, mientrasotro fue la inmigraci6n de braceros caribefios yhaitianos, y de espafioles, sirios, libaneses, italianosy puertorriquefios a finales del siglo 19 y principiosdel 20.Las cifras completas de esas migraciones no estandisponibles todavia, pero las de 1919, 1920 Y1921 sefialan la importancia demografica de los

    inmigrantes. Entonces llegaron al pais 19,930inmigrantes repartidos de la siguiente manera: 6,120en 1919; 5,953 en 1920; y 7,857 en 1921.Si la inmigraci6n se mantuvo a este ritmo antesy despues de 1920, debi6 influir en el crecimientode la poblaci6n pues los inmigrantes eran normalmenthombres y mujeres j6venes dispuestos a form"familias temprano.La colonizaci6n de nuevas tierras para produciralimentos y el mejoramiento de las condicionessanitarias contribuyeron a sostener el crecimientodemografico. El censo de 1950 registr6 2,135,872personas, la mayoria de ell as j6venes, mientras elcenso de 1960 registr6 3,047,070.

    Para 1970, la poblaci6n dominicana casi se duplic6en relaci6n con la de 1950, alcanzando 4,009,458personas. Frente a estas nuevas cifras, las autoridadesiniciaron diversos programas de planificaci6n familiardestin ados a frenar una revoluci6n demografica queestaba en marcha desde hacfa muchos afios.El impacto de esos program as y la emigraci6nde dominicanos hacia los Estados Unidos, contribuyerona frenar un poco el crecimiento demografico, ypor ello el censo de 1981 empadron6 5,647,977personas. Debido a esos nuevos factores, en marzode 1994 la poblaci6n dominicana residente en elpais se estima en 7,100.000 personas, pero la revoluci6ndemografica todavia continua."

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    d ePoderventa

    ~ ino idd id 1 'd I' 1s un matutmo I oneo, I ea para que uste cana Ice a ventade sus bienes y servicios.Su poder de venta crece dia a dia.

    Hoy por boy vendemos mas.

    El peri6dico de boy

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    No se trata deconstruir un

    tren elevado 0un "subway"

    o un"trolebus" .

    Claro que no.la soluci6n

    es muchomas simple:eliminar las

    distorsionesque introduce

    el Estado ypermitir que

    el transportepublico de

    SantoDomingo

    opere bajo unregimen de

    mercado libre.

    Cada vez el trenPEDRO DELGADO MALAGONT ambien a la ciudad de Santo Domingo, de vezen cuando, asoma el hocico la utopia ferroviaria.Algunos han dicho que el transporte publicode la capital dominicana quedaria basicamenteresuelto con un tren elevado. La linea principal(concebida en direcci6n Este-Oeste, segtin el eje dela Avenida 27 de febrero) se complementaria conun servicio de autobuses. Ambos sistemas enlazados,entonces, formarian un esquema intermodal quepermitiria la transferencia de pasajeros del ferrocarrila los buses y viceversa. Una soluci6n maravillosa,l,no es cierto? Tecnicamente encantadora. Con untren elevado, adernas, la ciudad ganaria "status"de gran capital. Quizas comience a parecerse a Miamio a New York. Pero alguien habra de hacerse laspreguntas crueles, las interrogaciones molestosas,como aquella de l,quien pagara la inversi6n? y, sobretodo, l,quienes podran utilizar tan fascinantes vagones?Veamos, entonces, la cara rofiosa del asunto.Se requiere una inversi6n de US$17-US$20millones por kil6metro para instalar un tren livianode pasajeros. Esta sum a incluye la infraestructura,el equipo m6vil, los terminales, etc. Digamos, asi,que el sistema de Santo Domingo (una linea desdeel hospital Dario Contreras hasta la Zona Industrialde Herrera, por ejemplo) costa ria US$300 millones.Para un sistema asi, la tarifa comercial promediose elevaria, poco mas 0 menos, a RD$15.00 porviaje (US$1.20 por viaje, basado en un costo usualde US$0.23-0.25 par pasajero-kil6metro y un recorridomedio de 5 kiI6metros).De tal modo" emplear el tren para dos viajesdiarios de trabajo, durante 25 dias al mes, representaraun gasto de RD$750. Si establecemos que nadieha de abonar mas de 10% de su salario en transporte,evidentemente hablamos de una sociedad con ingresominimo mensual de RD$7,500; esto es, diez vecesel salario minimo del sector publico y mas de cincoveces el salario minima de la empresa privadanacional.

    Entonces, lapidariamente, alguien dira: "el transportecolectivo es una responsabilidad del gobierno; entodos los paises del mundo el Estado subvencionael transporte". Brillante, original, magnifica idea:subsidiemos el tren. Imaginemos, asi, que nuestroconsejero decide aplicar una tarifa que no supere el10% del salario minimo promedio, a la vez quesufraga el deficit mediante aportes oficiales. En esecaso, para un sistema que satisfaga tan s610 unacuarta parte de la demanda, el gobierno perderiaRD$I,200 millones anuales. Como decir, dos vecesel deficit del CEA 0 cerca de 1.2% del ProductoInterno Bruto nacional.Sucede, nada mas, que el dichoso tren de pasajerostampoco se justifica econ6mica 0 tecnicamente enuna ciudad como Santo Domingo Primero,8' Rumbo > DEL 7 AL 13 DE ABRIL DE 1994

    necesitariamos ser diez 0 doce veces mas productivosa fin de reconciliar el salario minimo con los costoscomerciales de un tren. En segundo lugar, la bajadensidad poblacional y el arreglo urbano de la capitaldominicana no reclaman algo distinto a un sistemade autobuses eficientemente administrado. En efecto,la ciudad dispone de 10 metros cuadrados decalles por pasajero-dia, en contraste con los 2.5metros cuadrados que requiere un autobiis grande,de los 4.5 metros cuadrados necesarios para operarun autobiis mediano y de los 9.0 metros cuadradosque exige un minibus.No se trata de construir un tren elevado 0 un"subway" 0 un "trolebus". Claro que no. La soluciones mucho mas simple: eliminar las distorsiones queintroduce el Estado y permitir que el transportepublico de Santo Domingo opere bajo un regimede mercado libre. Asi de sencillo. l,Un ejemplo afavor de est a propuesta? Observemos el transporteinterurbano. Alii el mercado origin6 un sistema paramovilizaci6n de pasajeros tan eficaz como eficiente,similar al regimen de transporte de paisesindustrializados. De tal forma, ajenas a la intervenci6ndel gobierno, sin subsidios ni con troles de tarifas,con absoluta transparencia, numerosas empresasproveen el servicio -en vehiculos confortables ybien mantenidos, dentro de horarios met6dicos ycon tarifas competitivas- de Santo Domingo a lamayoria de las poblaciones del pais. La ciudadaniaesta satisfecha. El gobierno, de su lado, no gasta uncentavo para socorrer a estas empresas. Entonces:(,por que no trasladar tan favorable experiencia altransporte urbano de la capital? i. Que justifica lapresencia del Estado en una operaci6n como est acuya insuficiencia reiterada perjudica el desempefecon6mico y social de la naci6n? l,Por que no seguireI ejemplo reciente de Sari Juan de Puerto Rico 0el de la Lima de Fujimori? Yo, francamente, notengo respuestas. Se trata, quizas, de algun mitopopulista, como aquel de los "sectores estrategicos"o el de las "empresas del pueblo".Ojala que 10 del tren elevado de Santo Domingono pase de ser un dicho solitario y candoroso. Similaral de la carretera Cibao-Sur (con un costa financierode US$150 millones, un costa ecol6gico incalculabley probablemente no mas de 40 6 50 vehiculos diariosal tercer afio de su apertura). 0 quiz as igual a lafantasia de los Aeropuertos Internacionales (uno enSantiago, otro en San Francisco de Macoris, otroen Miches, otro en Montecristi, otro en Elias Pifia).Acaso parecida al inenarrable tren Santiago-Samanay Villa Riva-Santo Domingo.De 10 contrario -an6tenlo: asi ocurrira=-, unamanana de estas oiremos la voz ardorosa de algiincongresista exigir un teleferico sobre las caldassilentes del Lago Enriquillo .

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    REPORTAJ E

    convertidosen cargaporla sociedadTu y 1 0 que sabes que te aguardacuando para ti se acabe el calendarioy nadie este contigoHector Inchdustegui Cabral

    LORENA VICTORIA SANDOVALlanca se qued6 soltera. Asus 77 afios todavia sigueleyendo novel as de CorinTellado de esas que cuentanamores color de rosa. Enun bolso viejo y descoloridoguarda dos albumes de fotografias donde

    aparecen sus parientes establecidos en losEstados Unidos, sus sobrinos "que hablaningles", personas que ella se niega a olvidar,pero que, al parecer, no pudieron reservarleespacio en sus nuevas vidas. Sus ojospardos miran con angustia la puerta decalle mientras repite sin cesar que en juniovendra su herman a a recogerla, Sertanecesario remontarse a su estado senilpara saber en que junio se detuvo la cuentadel tiempo para Blanca. Tres mil ocho-cientos pesos es el costo mensual que ellay sus catorce compafieros pagan por estaren la antesala del cementerio.10' Rumba- DEL 7 AL 13 DE ABRIL DE

    Son las 10 de la manana del miercoles16 de marzo. El dia luce estupendocon un cielo azul perfecto y una temperatura'de las tipicas del tr6pico. Un menudocartel blanco con letras azules identificael mimero 96 de la antigua carretera Duartecomo el "Hogar Clementina". Detrasde las rejas que resguardan la entrada,poco mas de una docena de ancianosesperan a que transcurra otro minuto mas,enfermos, ciegos y solos; olvidados portodos aquellos a quienes consagraron susafios de vitalidad."Yo vivia en el campo", recuerda DonaPancha. Al li dice haberse dedicado atrabajar y a formar una familia, un hogarque ya no puede ver. Su pelo blanco lucedescuidado, sus ojos enfermos se po sanen el vacio, sus brazos magullados ydelgados no le permiten sostener nadacon firmeza, su cuerpo descansa comomuerto sobre la silla de ruedas que la1994

    traslada al "area de esparcimiento", a "-tomar un poco de sol. Mientras, las moscasrondan sus heridas semiabiertas sin quenadie intente hacerlas a un lado. Cuandose cumple la fecha de pago, el unicohijo que procre6 permanece junto a ellaunos pocos minutos sosteniendole la mano,un hijo a qui en ella menciona con carifiopero que no dispone de tiempo para atendersus necesidades de afecto.Par las noches, las habitaciones higubresy sin bombillas esconden, bajo una oscuridadatroz, fragiles organismos y rostros marchi-tos. La sala cormin del "centro" tiene cincocamas para los pacientes, algunas sin sabanas,de estructuras gastadas y roidas. En unrinc6n, una pila de cajas de cart6nse amontonadetras de la cabecera de la cama de una delas abuelas. En el techo, un abanico ventiladebilmente el olor a arines.De entre la maleza del "jardin", ycon un cepillo de dientes en la mano,

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    , surge un retardado de 40 afios pidiendoagua. Aunque su estado mental muy pocotenga que ver con los servicios que estansupuestos a prestarse en el lugar, eltarnbien fue aceptado. Por un costareducido, la familia Dinzey Rivera-administradora del lugar- decidio "ayudar"a unos amigos puertorriquefios quitandolesde encima a otro ser desamparado.

    Los ancianos y laatencion publica

    Segun la Organizacion Mundial de laSalud, las personas de mas de 60afics son consideradas ancianos.Seres marginados a quienes se les hacediffcil existir en un medio donde se lespriva de participacion. Parte de los 400mil hombres y mujeres que se encuentran

    REPORTAJE

    en una situacion parecida en RepublicaDominicana.La doctoraRosa Pereyra Ariza esperaque algun dia el area social deje de ser"Ia cenicienta" de la secretarfa de Estadode Salud Publica. Su lucha empezo enel afio 1986 cuando asumio todas lasresponsabilidades de la Direccion Generalde Proteccion al Menor y al Anciano conel solo proposito de bus car soluciones alos diferentes problemas que aquejan alenvejeciente.En su pequefia oficina, la destartaladamaquina de escribir Olympia que ya nadiequiere reposa sobre dos archivos grisessellados con la inscripcion "GobiernoDominicano". Debajo de un cartel deUNICEF que cita los diez principalesderecho de la nifiez, una robust a secretariaacomoda su recien instalada maquinaelectronica, dispuesta a trabajar en otracomunicacion oficial mientras se entretiene

    escuchando miisica que proviene de algunabocina camuflageada de entre los papeles.Fuera, en el pasillo, decenas de co1chonesesperan ser asignados a los diferenteshospitales del Estado. ."La Direccion 10 que hace es trazarpoliticas estatales en la atencion al anciano.Fundamentalmente, las personas que aquicaen son los ancianos desposeidos, coningresos econornicos muy disminuidos.Ellos son los que van a los hogares delEstado, que son cuatro (el de la carreteraSanchez, el de Boca Chica, el de Niguay el de Puerto Plata) y estan cubiertosen un cien por ciento por nosotros. Cad avez que se abre un hogar de ancianosnosotros vamos y 10 examinamos. Noobstante, la Secretarra no tiene ningunreglamento operacional escrito, sino que10 que hacemos es simplemente dar unaserie de recomendaciones"."Nosotros tenemos una realidadcomprobable y es que al envejeciente sele desecha en los hospitales. La c1asemedica piensa que una persona mayor10 que hace es ocupar una camainnecesariamente. A medida que ha idopasando el tiempo, como parte del deterioroque ha sufrido el poder adquisitivo de laspersonas, la marginalidad social haaumentado y las personas que demandaninstitucionalizacion es porque la familiaque podia encargarse de atenderlo se haintegrado al proceso productivo y entoncesse yen obligados a dejar al abuelo soloen casa, sin nadie que le cocine. Si notiene un buen samaritano a su alrededorrealmente pasa trabajo"."Si el Estado pudiera aportar esaspequefias cosas que los abuelos necesitan,ahorrariamos una gran cantidad de dineroporque no necesitariamos darles atencionlas 24 horas. En vez de hogares tendnamoscentros diurnos, pero solo contamos conuno en todo el pais, en Los Mina, y laspersonas que van alli es porque de otramanera no podrian permanecer en suscasas. La gran mayoria vive solo, en uncuartito, pero se pasan el dia alli , realizandoactividades, en un lugar donde tienenlas comidas cubiertas. Si no fuese asl nopo dr ian subsistir primero, porqueeconomicamente no les es posible y segundoporque no podrian prepararse sus comidas.Si nosotros fortalecieramos ese tipo deprogramas, disminuiriamos la demandade centros con 24 horas de atencion"."A pesar de todo, las cosas se hanpodido mejorar un poco resultado de lamisma iniciativa comunitaria. Ya existeDEL 7 AL 13 DE ABRIL DE 1994 0 Rumbo 01 1

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    anciano esuna personaque havivido. mucho tiempo, que tiene un

    cumulo de experiencias enorme,que puede dar mucho de sf, conuna rica vida interior y unagran vida afectiva y que yocomo geron-tologo acepto consus virtudes, defectos ylimitaciones, pero con susgrandes potencialidades".12 Rumbo DEL 7 AL 13 DE ABRIL DE 1994

    10 que es el Instituto de la TerceraEpoca, la Asociacion Nacional deAyuda al Anciano y el Instituto delAbuelo. Tambien organismos comoCIPAF Ylas Naciones Unidas jueganun papel fundamental y preponderanteen cuanto a ocuparse del hombre yla mujer envejecientes. Asf lospafses se hacen signatarios y tienenque participar, de una u otra manera,en mejorar 10 que es la condicionde vida de las personas involucradas".Los hogares noson asilosMchaspersonas creen quelas residencias paraancianos son lugares frlosy deshumanizados. Las condicionesque se pueden presentar en la mayoria delos casos alejan del senti do original conque estes fueron concebidos y don de,desde el punto de vista gerontologico,se pre tende que la persona se sienta comoen casa, que tenga el criterio de familiaampliada. .

    El doctor Tabare de los Santos Baezsefiala que la discrepancia radica en el

    Dr. Tabare deos Santos Baez

    SecretarioEjecutivo del

    ConsejoNacional dePoblaci6n y

    Familia."Un

    vocablo con que se define el hogarpara ancianos. "Lo primero es que lapalabra hogar, como su nombre 10 indica,supone una idea de calor, de familia. Eneste sentido, nosotros preferimos el terminohogar 0 residencia para ancianos porquetrae de la mana la idea de amor, de afecto,de carifio hacia la persona una vez quese han roto todos los otros estamentosde 10 que seria su micleo primario familiary de tipo social e infortunadamente tengaque ir a una institucion de este tipo,porque 10 ideal es que permanezca en suseno familiar. La palabra asilo como tales considerada peyorativa hacia la dignidaddel hombre 0 la mujer que envejeceporque se esta viendo como que es unadadiva y nos estamos olvi dando deto do el esfuerzo que esa persona hizo ensu vida laboral"."Los asilos fueron creados con uncriterio medieval y venian a solucionarel problema de ciertos caminantesprovenientes de los castillos. Casi siempre,allado de los castillos estaban los conventosy al lado de los conventos surgieron lasdenominadas enfermerias conventuales,donde acudian paraplejicos, herniplejicos,ancianos y nifios, Entonces hacfan unavida de asilo porque en realidad llegabanen busca de techo 'y comida. Mas adelantese distinguieron los asilos de ancianos delos asilos para nifios y paso a llamarselesorfelinatos y ancianatos. En Francia sedesigno con el nombre de gran maisona la casa dedicada al cuidado exc1usivode ancianos".

    Las residencias geriatricas existentesen el pais, en general, solo son funcionalesen la medida en que resuelven un problemaparcial a una parte de la poblacion, "Estamuy lejos de ser verdad eso que se dicede que 10 iinico que necesita un viejo estecho, comida y un poco de cuidadosmedicos. Hay algo mas, porque eso noes calidad de vida. Hay toda una seriede cosasimportantisimas para que lapersona sienta que la sociedad le estadando 10 que ella le dio en su juventud.""En la mente de much os prima la ideatriste y pesimista de que, con el paso delos afios, todo se acabo y eso es falso. Escierto que muchos le han llamado la edadde las perdidas porque, logicamente, se- -';/pierden much as cosas: se pierde la graciade la figura, la lisura de la piel, se pierdenlos dientes, el pelo, se pierden muchisimascapacidades de integracion, se pierde larelacion laboral, se pierden los amigos,conyuges, familiares cercanos. En esesentido se le llama la edad de las perdidas,pero no to do es perdida. Tambien haymuch as ganancias".Los hijos

    Lslazos de afecto entre los sereshumanos se producen a 10 largo dedecadas de convivencia y contacto.Sin embargo, esto no asegura que laspersonas mas allegadas adopten uncomportamiento determinado en unasituacion que nos afecte en grado superlativo.

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    Es evidente que las residencias paraancianos abrigan criaturas indefensascuyos hijos alegan no poder cuidar deellos por causas de trabajo, por tener quesalir del pais 0 por encontrarse las parejasatravesando crisis cuyas causas son siempreachacadas a la intervencion de los abuelosen las discusiones familiares. Lo ciertoes que los centros geriatricos, tanto publicoscomo privados, cuentan con innumerablescasos de abandono consciente y deliberadode hijos hacia padres abatidos.La vida resulta muy desdichada paralos individuos que llegan a una edad

    determinada sin proteccion alguna y conel rechazo de los familiares. "Como unescudo 0 un mecanismo de autodefensa,todos le quieren echar la culpa al Estado,pero el Estado no es el hijo ni es elnieto -comenta el doctor De los SantosBaez-. El problema es de crisis de lafamilia". Es labor de cada persona reconocerla import an cia que tiene la figura delabuelo en el seno familiar, concepto quedeben afianzar los educadores en laensefianza escolar.No cabe duda que las costumbres y losestilos de vida harr cambiando con eltranscurrir del tiempo. Lo lamentablees que el tiempo no haya servido paravigorizar los vinculos familiares, sinoque, tras el escudo de "la independenciaindividual", el hombre de hoy renunciea ligaduras sentimentales, muchas necesariaspara la rnisma armonia psiquica y espiritual."En una ocasion tuve que contratar undetective porque una senora fue abandonadacasi por cuatro afios durante los cualesnadie pago un centavo. Si ese pacientefallece, a mi se me hace muy diffcil corrercon el entierro cuando no hay familiaresque puedan firmar los papeles legales,aunque en varias oportunidades me hevisto en la obligacion de correr con todoslos gastos que conlleva un entierro",afirma Francisco Dinzey Rivera,administrador del "Hogar Clementina".Vecinos y familiares de individuosque mantienen personas mayores encondiciones infrahumanas acudenincesantemente a la Direccion General

    REPORTAJE

    de Proteccion al Melior y al Ancianoa presentar sus denuncias. "Ahoramismo ten go latente un casode unasenora que tiene casa propia y queel hijo sencillamente se ha hechoduefio de la cas a de ella. Este fulano "vive en una parte de la casa, sub-alquila la otra parte de la casa y tienea su madre viviendo en una pocilgaque construyo en la parte de atras,en un cuartucho destruido. El hijode ese senor fue quien vino a presentarla denuncia", relata la doctora PereyraAriza.En materia de ayuda medicadomiciliaria -accesible a unapoblacion de altos ingresos- es posiblever como se descarga toda laresponsabilidad sobre el personalcontratado. Aun viviendo en lamisma cas a, los familiares pasanmeses sin ver al abuelo 0 la abuela yaunque casi nunca se piense en un hogarde ancianos, ya que las posibilidadeseconomicas permiten pagar servicios deasistencia las 24 horas del dia, determinadoshonorarios, medicamentos, analisis clfnicosy diagnosticos; el anciano permaneceolvidado.

    Dra. RosaPereyra ArizaDirectoraGeneral deProteccion alAnciano y alMenor"El ancianoes simple-mente unindividuoque estd atravesando por unaparte del proceso de la vida, dela misma manera como estd laniiiez, la adolescencia 0 laadultez -una parte mas delproceso de existencia- y se ledebe dar, como en todas lasdemds, respeto y oportunidad departicipacion ".

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    C lar a P er ez M ichel"Estamos trabajando paralIevar a los pacientes a unavida mas activa" Cuidarse de la vejez Siempre se ha pens ado que un

    Clara Perez Michel, doctora en Geriatria, desde joven individuo mayor de 60 afios debe tenerforma parte del grupo de especialistas que la facultad de saber cuando es necesariolaboran en el Hogar de Ancianos y Centro D entro de las normas sociocul- visitar al medico. La realidad es quede Geriatria San Francisco de Asis. Confiesa turales puede decirse que, en en con tad as ocasiones 10decide el mis-admirar la funci6n que realizan las hermanas senti do general, el dominicano mo, pues la mayoria de las veces es lle-de los ancianos desamparados -seguidoras no tiene un criterio preventivo sobre vado por los familiares cuando estesde Santa Teresa Jornet- para mantener el las cosas. Geriatras y gerontologos se notan algun falIo 0 deterioro ffsico.Hogar en marcha. muestran de acuerdo cuando manifiestan "Unas veces 10 traen a regafiadientes,-l,CUantos paclentes tienen en la que una persona deberia empezar a pen- otras engafiado", reconoce el doctor Deactualidad? sar en los programas de prevencion de los Santos Baez, Empero, esta conduct a-Ahora mismo hay 287 ancianitos. La .-----------------------....., se hace necesaria cuandomayoria son personas que no tienen a nadie se present a un francoque cuide de ellos. desmedro de las facultades-l,Oue personal trabaja al cuidado de y el individuo no tienelos ancianos? capacidad de decision.

    -Contamos con un equipo de 13 medicos, It En Republica Domi-entre ellos un cardloloqo, un derrnatolcqo, nicana, la geriatrfa es u .un pslquiatra, un geriatra, un neumoloqo, especialidad relativamenl; ....seis medicos generales y dos fisiatras. joven. EI primer geriatra,Trabajamos de manera rotativa, pera todos el doctor Tabare De loslos dias quedan cubiertos. Santos Baez, llega al pais-l,Oue actividades desarrollan los en 1978 con un doctoradoancianos? de la Facultad de Medicina-Tienen terapia ocupacional, fisica, laboral Autonorna de Madrid,e intercambios, es decir que celebran sus donde estuvo radicadocumplearios, hacen sus fiestecitas y tambien desde 1975. En aquel en-se les preparan paseos. Estamos traba- tonces, la misi6n masjando para lIevar a los pacientes a una vida ardua fue introducir lamas activa. nocion de 10 que era la-l.C6mo seria un dia normal en la vida especialidad medica dede un interno? la geriatria en la comu--EI calendario de un dia normal de los nidad local.pacientes ambulatories es que alas siete Hoy d ia existen 14y cuarto de la mariana se esten bariando. geriatras en todo el pais.Luego se visten, van a rnisa, mas tarde A pesar de ello, gran parviene el desayuno y a eso de las diez se de la gente continua pel "-,lIevan a terapia. Los que no, hacen juegos sando que 10 mas impor-de domin6 0 barajas; las abuelas se ponen tante es el corazon 0 ela hacer sus tejidos u otras actividades que cerebra y se limit an a lle-van implementando con ayuda de las var a los ancianos al car-monjitas. diologo 0 al neurolcgo.-l,Oue patologias presentan los que "Te 10mandan con ya aestan enfermos? 10mejor diez afios de tra--Hipertensi6n, artritis reumatoide, tamiento; superrnanoseadoenfermedad de Parkinson, enfermedades y supermedicado, deses-de tipo depresivas, Alzheimer 0 esquizofrenia. perada la familia, deses-EI modelo que se tenia era separar el area per ado e l enfermo yde pslqulatrfa con un enrejado, pero eso Ia vejez patologica (gerocultura) a desesperado el medico que queria salirmodernamente no se utiliza. una edad temprana. "Con decir que los de el. Entonces, todos yen al geriatra-l,CUantas areas diferentes tiene el hogar? setenta se cuidan a los cuarenta se quie- como una persona que hace milagros",-Hasta ahora s610 la de psiquiatria y re significar que a partir de los 40 afios explica De los Santos Baez. Hastala de enfermeria. Cuando se termine la uno debe llevar una vida mas 0 menos tanto e l paciente no se deteriorarecons-trucci6n vamos a tener sala de ordenada", concluye De los Santos Baez. demasiado, la familia ignora que elinvatidcs, area de cirugia y area de rayos La preocupaci6n por la propia vida va asunto es cuestion de un geriatra.X. Las enfermerias van a quedar en la a depender del grado cultural y, por A nivel de medicina privada, las per-segunda planta. ende, los conocimientos medicos que sonas van llegando cada vez mas jovenespueda tener un sujeto que va envejeciendo. a la consulta del geriatra, aunque la14 RumboDEL 7 AL 13 DE ABRIL DE 1994

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    )

    LQuienes demandaningreso?

    por el mimero de personas que a diariosolicita entrada, pero 10 que en realidadsucede es que la cantidad de centrosexistentes no es suficiente para dar abastoa la demanda de la poblacion.Generalmente, el abuelo que demandaadrnision es muy pobre. En ciertasocasiones, la solicitud no se produce porquelos hijos no pueden encargarse de sus pero ya no. Ahora los maridos no quierenpadres, sino que recurren al hogar para saber de la mama de la mujer y a una laque estes reciban alli las debidas atenciones pueden aguanrar dos 0 tres dias, pero nomedicas, siempre. Mis hijas no me pueden llevar"Yo se que soy un obstaculo porque un tratamiento medico para todas mismis hijas no me pueden tener en los enfermedades".cuartitos donde viven -dice dona Rosa-. La falta de atencion, la soledad y la"Como yo, sabiendo que aqui no molesto, marginacion contribuyen a crear enfer-me voy a ir a meter en sus casas a darles medades psicosomaticas en las personasdisgustos? Despues se divorcian de los envejecientes. Estos factores hacenmaridos, porque antes uno se casaba y que, producto del mismo agobio,uno era la hija de la mama del marido, magnifiquen cualquier sintoma y se creen

    DEL 7 AL 13 DE ABRIL DEI 994 Rumbo 15

    mayoria de las veces se pierdan de vistay aparecen varios afios despues, A nivelde medicina publica la problematica tiendea ser diferente. Existen consultas externasde geriatria en hospitales como el PadreBillini de Santo Domingo y el HospitalCabral y Baez de Santiago, pero, salvola consulta oficial del Hospital de SanIsidro, no existen otros servicios geriatricosfuncionando.

    EnRepublica Dominicana, la pobla-cion que demand a ingreso en lasresidencias para ancianos siguesiendo poca. A pesar de ello, los directoresde los hogares dicen sentirse presionados

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    Co/in dan cias

    s evidente,sin embar-go, que

    todamutaci6n

    esta sujetaa/ conceptode gobernabilidad exis-tente en /aselites en un

    momentadeter-

    minado.

    EI verdadero cambiolos "buenos", sino a losmalos de la pelicula. Ademas,nadie se sentiria amenazadopor una reforrna judicial ge-neral que no se sabe dondeterminaria. .

    Asegurado el control dela corrupcion se pasaria ala: b) Descentralizacion delEstado, incluyendo nuevasformas de representacion,y modificacion de la leyelectoral para hacerla masdemocratica.Es evidente, sin embargo,que toda mutacion esta sujetaal concepto de gobernabili dad existente en las-elites en un momento determinado.Ello asi, porque en la cultura politica dominicanaesta muy enraizado el concepto de la autoridad, quebien puede traducirse aqui como sinonimo de go-bernabilidad.La peticion reiterada de un "Trujillo" es un gritopor la autoridad necesaria para gobernar. Es por es-to que a nuestra condicion le cabe perfectamentela definicion de "situacion autoritaria" de Juan Linz,al referir esa especie de aberracion en la cual per-

    seguimos un fin democratico a traves de medios au-tocraticos, porque esta demasiado arraigado en lacultura politica del pais el concepto de autoridadfisica, violenta, como sinonirno de gobierno.Es por ello que los gobernantes que han tenidomenos. dificultades en su funcion gubernativa, sonlos que, como decia Lilis, han "pagado sus homenajesal ideal democratico representativo", pero que no10 usan en ciertos y determinados casos.Por tanto, el peso del valor gobernabilidad es su-perior, en la cultura politica dominicana, al valordemocracia, derechos humanos, entre otros.Esto puede explicar, por ejemplo, el relative des-den alas violaciones a los derechos humanos, a lalegalidad del sistema, porque existen valores "su-periores" en la mentalidad de la poblacion.Como cambiar la mentalidad de la gente es laclave del verdadero cambio y para lograrlo se ne-cesitan ejemplos, pues, como se sabe, los hechos"siempre han tenido mas eficacia para persuadir quelas razones", como expresara Jose Nunez de Cacereshace mas de170 afios.Por eso, la reforma tiene que hacerse gradual ypacientemente, en instituciones que sean eficacesen la practica.De ahf pasariamos alas reformas mas generales,pero esto sera motivo para otra entrega .

    ADRIANO MIGUEL TEJADA

    T enemos afios hablandode reforma y de cam-bio. De hecho, la pala-bra cambio se ha vuelto lavarita magica de las cam-pafias electorales.Traigo todo esto a co-lacion porque estoy con- .vencido de que, en medioscomo el nuestro, las rnismastienen que ser parciales,paso a paso, institucion ainstitucion, de acuerdo aun "calendario de entre-gas" fijado previamentepor un acuerdo entre laselites.En el caso dominicano, lamentablemente, las eli-tes politicas no pueden tomar la decision porqueellas serian juez y parte. Por tanto, la decision debeser tomada por los que sufrimos los embates delos politicos: por la gente organizada y por los que"tienen algo que perder".Pi ensese en la reforma judicial. Para lograr unaefectiva reforma judicial habria que modificar elSenado 0 atribuir la ejecucion a un organismo maspolitizado que este que no podria garantizar unaverdadera independencia de la Funcion Judicial.

    Si decidimos, como creo, que el problema es mascomplejo que la designacion de los jueces sinoque incluye, entre otras cosas, las herramientas quepongamos en sus manos para que tengan la obligacionde portarse bien, entonces entramos al juego delas instituciones y al valor de la ley.Por ejemplo, es ingenuo pensar que estableciendoen la Constitucion un porcentaje del presupuestonacional para el Poder Judicial se resolveran losproblemas, cuando no se tienen mecanismos parahacer cumplir la letra de la ley. En varias constitucioneslatinoamericanas aparece el dichoso porcentaje yen ninguna se cumple. ~Que nos hace pensar queaqui va a ser distinto?Es por ello que pienso que existen varias areasclaves de la reforma que deben ser el resultado deun consenso nacional, a las que debe dedicarse todoel esfuerzo necesario para hacerlas funcionar. Lasresumiria de la manera siguiente:a) Creacion de un Tribunal de Salvaguarda delPatrimonio Publico que se encargue de juzgar todoslos delitos de corrupcion estatal, a cualquier nivel,incluyendo como delito la mala adrninistracion delos recursos del Estado. Ya tenemos experienciacon el Tribunal de Confiscaciones que funcionobien en su momento.La ventaja de este tribunal es que no afectaria a

    DEL 7 AL 13 DE ABRIL DE 1994 Rumbo 17

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    - ,.. ..".,-------- , .,. , :.". . ~--------

    La viol en ciaelectoral que

    vive el paises una

    violenciaorganizada,

    principal-mente por el

    partidooficial.

    EI terror difusoEDUARDO JORGE PRATSE Ipais politico ha -presenc iado, entre el desconciertoy la indiferencia, los brotes de violenciainterpartidaria en el tramo final de la campafiaelectoral. Esta violencia electoral, en tantoviolencia politica, se diferencia claramente de laviolencia individual. AqueUa es una violenciaespontanea, nacida de factores sicosociales por unacultura de la violencia instigada por los medios demasas. La violencia electoral que vive el pais esuna violencia organizada, principalmente por elpartido oficial.La violenciapoliticano se puedeevaluarporlas estadfsticas,por el mimero de muertos y de heridos .La violencia puede ser indirecta cuando afecta noel cuerpo de la victima que la sufre, sino el ambientefisico en que la victima se encuentra (por ejemplo,cuando los reformistas expulsan del Malecon alos perredeistas). Esta violencia indirecta actuaademas a traves de la destruccion de los afichesde los candidatos.La violencia polftica es instrumentada ademasa traves de la amenaza. Como bien sefiala MarioStoppino, "la eficacia de una amenaza depende,en efecto, por un lado, del grado de perjuicio dela intervencion ffsica amenazada, y, por el otro, delgrado de su credibilidad. La credibilidad de laamenaza, por su parte, depende del reconocimientodel amenazado de que el que lanza la amenaza tienelos medios para llevarla a cabo y esta decididorealmente a hacerlo ; y nada prueba mas estos dosrequisitos de la credibilidad de la amenaza que elhecho de que el amenazante haya puesto en accionefectiva y regularmente el castigo en casos analogosanteriores."Y es que la viol en c ia politica es efectiva encuanto logra instaurar el miedo, el temor generalizado.Ese fue el secreto de Trujillo, como el de to dodictador: infundir miedo, paralizar la poblacion,

    sembrar el terror. EI terror difuso, como metodotrujillista, ha sido genialmente descrito por JoaquinBalaguer en La Palabra Encarnada:"EI terror era, segtin (Trujillo), el tinico recursoefectivo para lograr el orden absoluto a que aspiraba.Por eso procure siempre, a traves de sus treintaafios de dominacion totalitaria, que en la mente decada dominicano se mantuviera viva la conviccionde que todo atentado contra la paz debia eliminarsecon la eliminacion fisica del autor de ese acto derebeldia contra la seguridad del Estado. Cuando elpais se haUaba en calma, co sa que ocurriofrecuentemente durante los primeros veinte afios desa"Rumbo"DEL 7 AL 13 DE ABRIL DE 1994

    la 'Era de Trujillo', impartia ordenes para que enalgun lugar publico apareciese alguien asesinado.La razon era obvia. Trujillo se aterrorizaba ante laidea de que sus compatriotas perdieran el temor. EImiedo era la base sobre la cual se apoyaba elregimen".En epocas de paz publica, la violencia juega unrol de admonicion, de advertencia. Se busca atemorizaral adversario politico. Se trata de espantar exhibiendolos demonios del crimen enjaulados, los fantasmasde epoca de represion pasadas.No debemos olvidar -porque somos desmemoriadoque en 1966, Juan Bosch tuvo que encerrarse e--,,'su casa porque no habia condiciones minim aspara hacer campafias en un pais cuyos interventoresy gendarmes preparaban el retorno de JoaquinBalaguer. En 1970, la oposicion debio abstenersefrente al matadero electoral que se avecinaba. En1974, los tiros en Jarabacoa convencieron a DonAntonio Guzman y a los demas lideres del Acuerdode Santiago, que asistir alas elecciones era suicidarse.En 1978, hubo violencias y amenazas a tal gradoque, tras el16 de mayo de aquel afio, a los principaleslideres del PRD no les quedo otro camino queesconderse para evadir asi los brazos represivos delgobierno balaguerista.Hoy no estan presentes las mismas condicionesque en aquellos comicios, pero existe en el PRSC,con 0 sin razones, el mismo temor de perder laselecciones, Solo queda entonces el recurso al terrdifuso, las amenazas veladas 0 la violencia abierta ,JPuede ser infundada 0 no la denuncia de JoseFrancisco Pena Gomez de que esten tramando contrasu vida. Es posible que Pefia Gomez deba sentirseseguro porque Julio Hazim ofrecio interponerseentre el lider y la bala asesina. De todos modos,con la vida human a no se juega, por 10 que repugnala presentacion del lider perredeista como untemeroso empedemido aquejado de un terrible deliriode persecucion.En cualquier caso, se logra 10 buscado: la alteraciondel ambiente fisico en el cual desarrolla su campafiala oposicion. Los perredeistas no se atreven a enlazarla bandera blanca en sus automoviles, Los candidatosde la oposicion tienen que reprogramar sus actividadese 'incrementar las medidas de seguridad, porquenadie se siente seguro en un pais donde el propioPresidente de la Republica se burla de las amenazasa la oposicion y rechaza proteger a sus oponentes,en un pais donde se vive bajo las garras de un latentepero siniestro terror difuso .

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    El engendro que se ha creado con lapolitica de construcciones del gobiernoes de tal magnitud que no se le alcanzaaver la cola. ~Quien se atreveria a decircuantas y cuales son las obras que construyeel Estado en la actualidad? ~Cuanto dinerorequeriran esas obras para su terrninacion?~Cuanto, con exactitud, ha invertido elEstado en construcciones en los iiltimosanos?Es posible que ni en la propia cabezadel gobierno haya respuestas precisas paraesas preguntas. Afio por afio, la fiebrede la construccion publica ha subido degrado, sobre todo al acercarse el final delperfodo de gobierno y la posibilidad deuna reeleccion.Desde 1991 ha aumentado no solo lacantidad de millones que cada mes dedicael gobierno alas obras piiblicas, sino queademas ha crecido en forma sustancial y

    continua la proporcion del gas to publicoque se destin a a esos afanes.

    Si se toma como ejemplo el periodoenero-febrero de cad a afio -para elcual ya hay cifras disponibles en esteano-- se tiene que durante los dos primerosmeses de 1991 el Estado dedico RD$515.0millones a construcciones, en 1992 yafueron RD$807.9 millones, en 1993 sumaronRD$1,224.7 millones y en 1994 se elevarona RD$1,764.9 millones.

    La participacion en el gasto publicotamb ie n ha crecido. En 1991 lasconstrucciones se llevaron el 36.2 porciento del gasto del gobierno central enenero-febrero. En 1992 esa participacionse eleva a 37.9 por ciento; en 1993 ya erade 43.6 por ciento, mientras que en losprimeros dos meses de ese afio llegocasi alSO par ciento.

    o m e s a s e i n v e r s i o n e s J Bn t r a m p a r i a n n u e v o g o b i e r n oVIC TO R M A N UE L TE JA D A

    1 presidente Joaquin Balaguerha creado y aliment ado unmonstruo de mil cabezas voraces,que tragan, demandan, requieren,necesitan dinero y mas dinero,mes tras meso Y en cada viajede campafia electoral, con suspromesas, el mandatario agregavas cabezas a su engendro.La politica de construcciones del gobiemos esemonstruo. Y cada vez que el candidatoformista se va a San Cristobal, a Laomana, a San Francisco de Macoris 0alquier otro pun to, promete y orden aiciar obras que comprometen y amarranpolitica del gobierno que se estrenaral 16 de agosto.Si pierde las elecciones, Balaguerguiria de alguna forma gobernando.

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    ~ R E PO R TA JE I

    LQulen construye?E Imonstruo que se ha creado es enormey no hay dudas de que tiene mil cabezas.Basta ver, por ejemplo, la publicacionque cad a mes hace la Oficina Nacionalde Presupuesto (ONAPRES), en la quese detallan los pagos que se hicieron paralas construcciones.La secretaria de Obras Publicas yComunicaciones (SEOPC) hizo pagos enenero por RD$341.8 millones a suscontratistas, mientras que en febrero esosegresos sumaron RD$348.7 millones,correspondientes a mas de 500 obras entodo el pais.Hay de todo: centenares de trabajos dereparaciones de calles en barrios de laCapital, ciudades de provincia y pequeiiascomunidades en todo el pais, reparaciony construccion de caminos vecinales ycarreteras, puentes y edificios piiblicos.Adernas, reparacion y construccion deescuelas y liceos, hospitales, templos,casas curiales, instituciones militares,aeropuertos, palacios de justicia, parques,canchas, museos, mercados, verjas y unlarguisimo etcetera.Entre las construcciones mas importantesque ha contratado y supervisado la SEOPC-algunas ya terrninadas e inauguradas-se incluyen la avenida del Puerto, Puentedel Rio Yuna, puente del Rio Isabela,

    aeropuerto de Barahona, Teatro Cibao,ampliacion autopista Duarte, carreteraSan Francisco de Macoris- Villa Tapia,carretera de San Cristobal, carretera LaVega-Ranchito, muelle de Manzanillo,rompeolas de Haina y hospital hegionaldel Este.Pero Obras Publicas no es la unicaoficina que construye y supervisa obrasdel Estado. Hay, adernas, otras dos oficinasy varios organismos estatales que llevansus propias obras, como el Instituto Nacional .de Recursos Hidraulicos (Indrhi) y elInstituto Nacional de Aguas Potables.El Indrhi, que hizo pagos por RD$39.9mill ones en febrero, ha contratado laconstruccion y supervisa las obras de por10 menos 9 canales diferentes, incluyendoel de Nizaito, muros de proteccion al rioCarmi, aprovechamientos hidroelectricosde El Salto y Bayguate y el acueducto delCibao.El Inapa hizo pagos por RD$104.9millones en febrero. Ese organismoconstruye acueductos para 103 comunidadesen todo el pais, desde importantes ciudadescomo San Francisco de Macoris, SanCristobal, La Vega y Salcedo, hastapequefiisimos y remotos parajes, comoLos Cajuiles, en la provincia Maria TrinidadSanchez.Hay algunas de esas obras que sonacueductos multiples, es decir, que ofreceran

    Gasto iiblico en construccionesEnero-Febrero(EN RD$ MILLONES)2,000 .------,-'----.---'------,-------,

    1,000 I-----_+_---~"!:::i_L_--''-------_+_---__

    515.0500r-~~--+-------~-------+------~

    1,500

    1991OL-----L----J----~L----~

    1994993 1993

    20 Rumbo DEL 7 ALl 3 DE ABRIL DEI 994

    agua a diferentes comunidades. Otros sonacueductos muy pequefios, pequefiisimos,que apenas costaran unas decenas 0centenares de miles de pesos.Adernas, Inapa ha contratado lareconstruccion de plantas de tratamientode aguas negras en algunas comunidadesy la colocacion de alcantarillas en otrasmuchas.Dos Obras PublicasparalelasH ay, adem as, otras dos oficinas delgobierno que funcionan como si fueransecretarias de Obras Piiblicas paralelas,por la gran cantidad de construccionesque estan bajo su responsabilidad y porlos cientos de millones de pesos qmanejan cada aiio. .JLa Oficina Coordinadora y Fiscalizadorade Obras del Estado, que hizo pagos enfebrero por RD$50.0 rnillones, ha contratadola construccion de por 10 menos 41complejos habitacionales en todo el pais,en su gran mayoria por la via del gradoa grado.Y van desde pequeiias edificacionespara satisfacer demandas en olvidadaspoblaciones del Sur Profundo, hasta enorrnescomplejos multi-etapas que se desarrollanen algunos sectores marginales de laCapital.

    Se incluyen, por ejemplo, complejosen Los Alcarrizos, Villa Fundacion, LosMaestros (La Romana), Los Lopez(Espaillat), Los Rieles (SFM), SalcedNagua, Pedernales, Los Mojaos (SJMr'Bani, Tamayo, Vicente Noble, Duverge,Villa Garcia (Montecristi), CoM, SabanaIglesias (Santiago) y La Fuente (Bonao).Pero esa Oficina tambien construye yrepara escuelas, en comunidades queincluyen a la Cueva de Cevicos (SanchezRamirez), Boca de Cachon (Jimani), Nizao,Esperanza y Los Mameyes. Repara iglesiasy construye destacamentos policiales,entre otras obras.La otra Oficina de IngenierosSupervisores de Obras del Estado tarnpocose queda detras. Con pagos en febreroascendentes a RD$76 millones, eseorganismo ha sido responsable de much osde los grandes proyectos en la ciudad deSanto Domingo, como el Conservatoriode Miisica, el Hipodromo, la Ciudad Satelitey la Rernodelacion Urbana de Villa Juana-Villa Consuelo.

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    I REPORTAJE ~

    Tam bien esta a cargo de varios proyectosales, como los de Yaguate, Lineateriza (DN), Jose Contreras, La 40Rey) y Ciudad del Almirante.ruye y repara edificios del gobierno,mentos militares, plazas, casasles, iglesias, liceos, locales de clubes,has, parques y alcantarillados.Y no se queda ahi. Tarnbien tienee ver con la construccion y reparacionhospitales y subcentros de salud enanto Domingo, Cutupti, Nagua, Sanchez,oca, El Valle, Monte Plata, Arroyo Cano,Yaque (SJM) y Sabana de la Mar, entreras localidades.

    os millones de Chanflan-lluchos miles de millones de pesosdebeni invertir el gobierno para darn a la gran cantidad de obrasya estan comenzadas.En un pais donde falta de. todo, dondemunidades demandan calles, carreteras,uelas, hospitales, acueductos, canales,esas, iglesias y caminos vecinales, habriaue invertir "los millones de Chanflan".Y el presidente Balaguer, el trajin dena campafia electoral que fundamentasu frase "A mis compatriotas no lesigo 10 que voy a hacer, sino que seguirendo", suma cad a dias mas y masuevas bocas al gigantesco tragon.Desde que fue proclamado comondidato presidencial por el Partidoeformista Social Cristiano (PRSC), elis de enero pasado, el mandatario ha

    do la construccion de mas de 17il viviendas, 5 acueductos, tres carre teras,pitales, asfaltado de calles, alcantarillados,de justicia, escuelas y centroseportivos, entre otras obras.El mas gigantesco proyecto es el Plane Reestructuracion de Barrios de las

    argenes de los Rios Isabela y Ozama.proyecto fue esbozado a principiose enero, pero al final de marzo fue queEjecutivo dicta un decreto que mandainiciar los trabajos.De acuerdo con el decreto, el planbeneficiaraa los barrios La Zurza, Capotillo,Simon Bolivar, Gualey, Los Guandulesy La Cienaga, Para ubicar a los pobladaresque puedan ser desplazados, se construiriantotal de 12,500 viviendas en proyectosabitacionales de Los Alcarrizos, Guaricano,abana Perdida y Hainamosa.

    Ademas, se constuira una via periferica(que seria la prolongacion de la Avenidadel Puerto), se dot aria a los barrios deenergia electrica, acueducto, alcantarilladoy desagues.lCuanto costaran todas esas obras?No se ha dicho.El 8 de enero, el presidente Balaguerordeno la construccion de la segunda etapadel proyecto habitacional Los Rieles enSan Francisco de Macoris, 10 que incluye

    160 apartamentos para profesionales enla Villa Olimpica y 240 apartamentosen Los Ciruelitos.

    El 18 de enero, el director de la OficinaCoordinadora y Supervisora de Obras delEstado, Ramon Elias Hidalgo, anuncio lainversion de RD$521 millones en laconstruccion de 625 viviendas, 1,712apartamentos y un edificio de oficinasgubernamentales.

    H an side tiempos de zafra para losingenieros y las compafuasconstructoras. Desde 1989 y hastaseptiembre del afio pas ado, elgobierno ha invertido -directamente 0 a traves de institucionesdescentralizadas- mas de RD$21 milmillones en su politica de construcciones.Sin embargo, conjuntamente con lamasiva inversion publica en calles,caminos, edificios de apartamentos, pres asy escuelas (mas un largo etcetera), lainversion privada en la construccion separalizo durante esos afios, En SantoDomingo, las grandes edificaciones quese mantienen a medio construir no dejanmargen a la duda.En 1989, la inversion del gobiernocentral en construcciones sumo RD$2,643.6millones, sin incluir los mas de RD$600millones que las institucionesdescentralizadas y autonomas gastaronen ese renglon.Para el afio pasado, en el periodoenero-septiembre, ese total habia aumentadoa RD$6,895.6 millones, de acuerdo condatos elaborados sobre la base de laspublicaciones que hace cada mes la OficinaNacional de Presupuesto (Onapres).Han sido, sin dudas, tiempos de zafra.Sin embargo, durante ese periodo hubodos afios -1990 y 1991- en que seprodujo un decrecimiento neto impartantede la inversion publica en construccion,como consecuencia de los ajustes tornadosal ampardo del acuerdo con el FondoMonetario Internacional (FMI).En efecto, en la Carta de Intencionespara ese acuerdo Stand By, en julio de1990, las autoridades dominicanasprometieron al FMI reducir la proporcionde la inversion sobre el PBI y disminuir

    Tiempos de zafra para la construccionel deficit del sector publico. Y 10cumplieron.

    As i, la inversion publica enconstrucciones totalize RD$2,585.6millones en 1990, un nivel similar alde 1989, a pesar de que la inflacion de100.6 por ciento hab ia erosion adoextraordinariamente el poder adquisitivode la moneda.En 1991, ultimo afio del acuerdocon el Fondo, el gasto publico enconstruccion, con RD$2,585.6 millones,se mantuvo paralizada.La inversion privada tambien se estanc6en esos afios. Datos del Banco Centralmuestran que la inversion privada enconstrucciones paso de RD$3,208.8millones a RD$3,560.8 millones en 1990,un pequefio incremento que, en terminosreales, significa una caida, cuando setoma en cuenta el efecto de la inflacion(100.6 por ciento), durante ese ultimoafio.Esos afios de paralisis en la construccion,tanto del sector publico como del privado,se reflejaron en los numeros. Asi, elProducto Bruto Interno (PBI) para elsector construccion cayo en 19.5 porciento en 1990 y en 12.3 por ciento alafio siguiente.Como resultado de esa situacion, laparticipacion de la industria de laconstruccion en el PBI total, que era de9.5 por ciento en 1989, bajo a 8.1 porciento en 1990 y a 7.2 par ciento en 1991.

    La diferencia consiste en que, luegode esos afios oscuros, el gobierno hapodido terminar sus obras e iniciar otras,mientras los grandes proyectos del sectorprivado se mantienen como grandesesqueletos grises en algunas de lasprincipales avenidas de la Capital.

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    ~ REPORTAJE I

    Gasto publico por destino

    1991

    Esas obras se Ilevarian a cabo en lascomunidades barahoneras de EI Habanero,La Joya, Fundacion y Vicente Noble.Tambien en Nayba, Duverge, San Cristobal,Monsefior Nouel, La Vega, Moca, Mao,Bani y Santiago Rodriguez.EI 25 de enero dispuso tarnbien laconstruccion de 50 viviendas para maestrosen San Pedro de Macoris. Esas viviendasdeberan ser entre gad as en un plazo nomayor de seis meses, por 10 que se presumeque sedan iniciadas de inmediato.El Lde febrero, el Ejecutivo dispusola construccion de 437 apartamentosque seran destinados a maestros en diferenteszonas del pais, con una inversion estimadaen RD$125 millones. Esas unidades seconstruirfan en Bonao, La Romana yDuverge.El Lde marzo, en su tercera visita aLa Romana, el presidente Balaguer prometiola construccion de un acueducto paraofrecer servicio a las comunidades de LosMulos, Piedra Linda, La Caleta y EI Diezde Cumayasa. Esa obra requiere unainversion de RD$140 millones.En ese viaje, tarnbien dijo que sereconstruiran y asfaltaran las calles de LaRomana, se le v antara un hospital, un centrodeportivo y destacamento policial y seampliaria una escuela.EI 20 de marzo, durante el siguienteviaje de Balaguer a La Romana, el directorde la Oficina Coordinadora y Supervisorade Obras del Estado anuncio la construccionde 1,000 viviendas en esa ciudad, con un

    1992 1993

    costa de RD$200 millones. Tarnbienanuncio que se levantarian 200 viviendasen EI Seybo y 100 en Guaymate.EI 25 de marzo, el gobierno dispusola construccion de una via de acceso aLos Rieles, en San Francisco de Macorfs,como parte de las negociaciones quepusieron fin a una huelga de varios diasque afecto esa comunidad.EI 26 de marzo, el secretario de ObrasPublicas, en su rol de candidato a senadorpor Santiago, anuncio que el Ejecutivohab ia ordenado la construccion de lacarretera San Jose de Las Matas-La Cuesta-Santiago y la carretera San Jose de lasMatas-EI Rubio-Moncion. Tambien seconstruira -eso dijo- el acueducto deSan Jose de las Matas, con una inversionde RD$10 millones.EI 27 de marzo, el propio Balagueranuncio que ordeno el estudio para laconstruccion de una zona franca en sumunicipio natal, Navarrete. Tarnbien

    construiria el gobierno las calles de esacomunidad.EI 29 de marzo, el gobierno dispusola instalacion de una zona franca en laciudad de Comendador, en la provinciade Elias Pifia.Tambien en marzo, el secretario deObras Piiblicas anuncio la construccionde la carretera La Cumbre-Guazumal-Tamboril, rnientras otro candidato anunciabala construccion de las calles .de Cevicosy La Cueva, 400 viviendas en Fantino yLa Mata, caminos vecinales en la provincia22 Rumbo DEL 7 AL 13 DE ABRIL DE 1994

    Oeuda7 . 8

    Otros4 . 9

    1994

    Sanchez Ramirez y un Palacio de BellasArtes en Cotui.~Cuantos millones costaran todas esasobras que ha prometido y que en algunoscasos han sido comenzadas de inmediato?Muchos millones sin duda. Solo lasviviendas prometidas, que son casi 17,500,se llevarian cerca de RD$4,000 millones,con un costa unitario estimado de RD$225mil.~Cuanto habra que invertir, por ejemplo,para la construccion del AeropuertoInternacional del Cibao, una obra que,segun palabras del propio mandatario,serfa iniciada antes del 16 de agostPuede que nadie 10 sepa con exactituo.>La politica de construcciones y la largaristra de promesas y obras que se inician"de inmediato" se constituyen, sin duda,en un lazo que amarra la politica economicadel gobierno que debera estrenarse el 16de agosto.Eso perrnitirfa que el presidente Balaguer,aunque perdiera las elecciones, permanecieratodavia durante mucho tiempo dictando,porque 10 hizo desde ahora, la forma y lagente que manejara una parte importantede los ingresos que recibira el Estado enlos proximos afios,Y un nuevo gobiemo, si es de oposicion,se vera obligado a continuar y terminar,con mas lentitud 0mayor rapidez, muchasconstrucciones que llevaran un sellaque dira, como un comercial de televisi6ndel Partido Reformista: "Esto tambien esobra de Balaguer" .

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    [ ] c o n o m r a & / J } g o c i o sostradorVICTOR MANUEL TEJADAPrecios y eleccionesA Iguna gente, como el secretarioTecnico de la Presidencia,Miguel Sang Ben, esperabanque el proceso electoral notuviera efectos importantessobre la actividad econornica. Apelo elfuncionario a la madurez dernocratica queha logrado el pais.En la misma linea se inscribieron losdirigentes del sector turistico. EI presidentede los hoteleros, Arturo Villanueva, llamola atencion sobre la osadia que ese sectortuvo de preparar en el pais el mas importanteevento de mercadeo del turismo en elaribe, el Market Place, en un afio declecciones.Y aseguraba Villanueva que el procesoque culminara el16 de mayo no afectariael nivel de ocupacion de los centreshoteleros. Lamentablemente, la realidadno ha hecho caso de las buenas intencionesde funcionarios y empresarios.Contra hipotesis y premisas, la actividadecon6mica parece estancada en los primerosmeses de este afio. Lo mismo habria queesperar de la inversion, que tiende a ser

    to d av ia mas conservadora, tambien registresefiales de estancamiento.Y no se vaya a decir que tradicionalmentelas ventas en enero y febrero han sidemuy lentas. Que los principios de afionunca son muy esperanzadores. De hecho,e acuerdo con datos recientes, las ventas.a n caido en estos dos meses.Las quejas de los comerciantes puedenser una guia. Alguien dira que loscomerciantes siempre gritan. Pero haymas. En febrero, par ejemplo, la generac ionde electricidad sufri6 una caida deconsideracion. Aunque las cifras no estandisponibles para marzo, habria que esperaruna caida mayor.Pero uno de los puntos masesclarecedores es el descenso de 7.23 porciento en la ocupacion promedio de losestablecimientos hoteleros en febreropasado en comparaci6n con el mismo mesde 1993.Asimismo, el consumo de combustiblescayo en febrero en 3.72 por ciento enrelaci6n con enero, de acuerdo con cifrasde la Fundacion Siglo 21. Y eso ocurrea pesar de que en los iiltimos dos meseslas plantas electricas privadas --comerciales,

    industriales, hogarefias-s- han trabajadoa rabiar.Las importaciones aumentaron en 6por ciento en enero de este afio en relaci6ncon el mismo mes de 1993. Sin embargo,las exportaciones cayeron de US$46millones en enero de 1993 a US$39.3millones en enero de 1994, es decir, undescenso de 14.5 por ciento.Que no se diga, entonces, que el procesoelectoral no ha afectado el ritmo de laactividad econ6mica. Hay, entonces, quevolver a empujar el carret6n econ6micocon fuerza despues que se definan losganadores, en mayo 16, y no esperar hastaagosto, porque tanta espera dafia.Precios establesLoS que no han hecho caso alasincertidumbres electorales son losprecios. Asi, cifras extraoficiales estimanque la inflaci6n en febrero fue de apenas0.55 por ciento. Inclusive, una gran cantidadde productos registraron reducciones deprecios en ese meso -Entre esos productos se incluyen azucar,habichuela, pan, arenque, atun, carnes deres, jamon, leche evaporada, polio, queso,ajo, dalditos de polIo, platano, tomatede ensalada, cerveza, ron, chocolate,desodorante y pasta de dientes.En enero pasado, el aumento de losprecios fue tambien muy minimo, ya quela inflaci6n se mantuvo en 0.7 por ciento,con 10 cual se elev6 a apenas 1.2 porciento en los ultimos 12 meses, de decir,de enero de 1993 a enero de este afio.Claro, desde hace tres afios, los primerosmeses del afio se han caracterizado porun comportamiento estable de los precios.Asi, por ejemplo, en cuatro de los primerosseis meses de 1993, se registr6 una inflacioncon signa negativo, es decir, que se produjouna disminucion neta, aunque minima delos precios.L a mismo ocurrio en 1992. Sin embargo,habria que esperar que si no se producencambios importantes en el manejo de laeconomia, sobre todo en la tasa de cambio,ese comport ami en to no tenga variacionen 10 que resta del afio. Y de nuevotengamos un afio con inflacion reducida.Asi sea."

    La moda del leasingLa moda del leasing esta arrcpandola adquisici6n de carros por parte de laclase media de Estados Unidos. De acuerdocon datos publicados recientemente porla revista Business Week, una cuarta partede todos los carros y camionetas vendidosen 1993 fueron por lease.Mas aun. Para el final de la decadase espera que la mitad de vehfculosque se vendan sean por el sistema delease. EIleasing es una venta condicionada:el comprador paga un inicial moderadoy durante un perfodo de dos 0 tres anospaga una cuota mensual establecida. AI

    final, devuelve el carro y puedereengancharse de nuevo.La ventaja para el comprador es quehace un pago moderado de inicial(US$500para un Toyota Corolla, US$2,500 paraun Jaguar, US$2,200 para un CadillacSeville) y tarnbien paga una cuota mensualque resulta baja (US$179 para el Toyota,US$749 para el Jaguar, US$539 para elCadillac). .Para el fabricante de carros, el leasingcomo herramienta de mercadeo ha permitidoque salgan del hueco empresas queestaban en muy mala situaci6n, a la vez

    que ayud6, por ejemplo, a que FordTaurusse convirtiera en el carro mas vendido enEstados Unidos en 1992, por encimadel Honda Accord.Por supuesto, el tipo de ventajas queel leasing puede ofrecer s610esta disponiblepara los consumidores estadounidenses.En Republica Dominicana habra queesperar mucho tiempo para conseguiresas facilidades.

    . I

    Guerra de supertiendasMas que de supertiendas, se trata de

    una guerra de ofertas en los precios delos electrodornesticos importados. Hayun grupo de establecimientos en la capital,Plaza Lama, Sederfas California, La Sirena,Almacenes Garrido, que incursionan enforma muy agresiva en el mercado deelectrodornestlcos.Y para ganar el favor de las personasque podrfan adquirir neveras, equipos demusica., televisores, estuvas y un largoetcetera, ofrecen precios que, a primeravista, lucen muy atractivos. Adernas,ofrecen garantfas ..DEL 7 A L13 DE A BRI L DEI 994 Rumbo 23

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    De hecho, laOligarquia noexiste, como

    clasecoherente de

    recto riacentralizada,de ideologia

    (mica ydecantada enlos procesospotltlcos y

    sociales.

    i,Poderoso caballero es Don Dinero?RAMON E. COLOMBO

    E l hombre es blanco, algo pecoso, colorado ensu sudor, que no huele a grajo de humano, sinoa fina esencia de madera. Viste bermudas depuro lino checo, camisa de alegre coloridoBenetton, gafas Gucci de dorada montura y unsombrero Panama que le regale su padre, a quiense 1 0 dejo hace mucho tiempo el inolvidable y muyfamoso abuelo.Pese a sus cincuenta y largo pico de aiios, caminaerguido y con paso acelerado del ante de un caddie"siseiior" negro, of course, que es su sombra silenciosapara los pes ados efectos de cargar los palos.Al llegar al refrescante Hoyo 19 del fin de lajornada golfista, pi de una cop a de anisette MarieBrizard on the rock, prende un grueso habanoDavidoff y se concentra desde una esquina del regiosalon, a observar la acalorada discusion polfticade cinco 0 seis de su clase.Unos defienden a Balaguer y otros a Pefia Gomez,que definitivamente ya tiene un alma blanca, puescompite en las encuestas del Country Club; unosatacan las reformas mostrencas del primero y otroslas dudosas promesas del segundo. A modo debreves distracciones, se menciona a Juan Bosch,Femandito, Jacobo y Jacinto. Los demas no existen.Y nuestro personaje, aquel glamoroso burguescapitalista que se relaja alla en la esquina, sentencia,igual que Zabalita, el de la Conversacion en laCatedral (y perdonen el simil): "[Este pais se jodie!"Su lamento es tan genuino y amargo como el delproletariado (y perdonen este otro sirnil) que reclamajusticia.Para el, la discus ion presenta el cuadro, de maticesgrotescos, de una clase social que ha diluido suprosapia en un acelerado, variado y explosivocrecimiento numerico en apenas veintitantos afios(propiamente desde que a Balaguer le cogioobsesivamente con hacer reforma agraria y fabricarnuevos ricos en serie).Porque es que nuestro personaje, el de la discretaesquina del Hoyo 19, es nieto de un caudillo Presidentede la Republica que ocupo el maximo protagonismoentre fines del siglo diecinueve y principios delveinte. Porque es que el es biznieto de otro caudilloque fue Vicepresidente en el periodo de la SegundaRepublica y tiene en sus genes cuatro apellidos dela rancia oligarquia, aquella a la que durante aiialestodo aspirante a la Presidencia tenia que acudir parapara pedir anuencia, apoyo 0 permiso (si no, nollegaba, aun teniendo el apoyo de la gran masapopular).Porque antes, es cierto y el lo sabe, el verdaderoPoder radicaba en (cito en orden estrictamente

    24 Rumbo 0 EL 7 ALl 3 0 E ABR IL 0 E 1994

    alfabetico): Ejercito, Embajada, Iglesia y Oligarquia.Cualquiera de los cuatro tenia capacidad paraallanar resistencias en los otros y abrir brecha segurahacia la Presidencia de la Republica; un solo,combinado con cualquiera de los otros, hacia laecuacion Triunfo 0 la otra ecuacion Golpe de Estado,tratarase de Lilis 0 Trujillo, dos tiranos, como deMon Caceres 0 Juan Bosch, dos presidentesconstitucionales. La excepcion fue Donald ReidCabral, precisamente un oligarca gob ern ante (elunico en la historia contemporanea) que fue tumbadosin el consentimiento de ninguno de los cuatroPoderes, y ya yen ustedes el resultado: una Revolucion,la de abril, que motive el urgente llamado directa nada mas ni menos que 42 mil marines, para ..que vinieran a recomponer el cuadro.Pero en nuestros dias el concepto oligarquia haperdido, por variadas causas, su antiguo ygrandilocuente significado.De hecho, la Oligarquia no existe, como clasecoherente de rectoria centralizada, de ideologiaunica y decantada en los procesos politicos y sociales.Es mas, ser oligarca es un anacronismo y algunoshasta se ofenden si les dicen simplemente "burguesescapitalistas", porque no acaban de comprender queforman parte de una clase avanzada con gravesresponsabilidades en la reforma permanente de lasociedad y su Estado.Nuestro personaje sabe que el crecimiento ydiversificacion del Capital en la Republica Dominicana(a tal grado que hasta Corporan de los Santos estuvoa punto de ingresar al Country Club) ha divididprofundamente a su propia clase, hasta en parcela. Jfamiliares y generacionales.Y, consecuentemente, estan divididos y debilitadossus instrumentos formales de accion politica y social:Tony Isa, el de Herrera, discute de tti a tti conJose Vitienes, el del Consejo Nacional de Hombresde Empresa, que recibe tambien el fuego de AndresDauhajre, el importador neoliberal, quien a su vezes victima de Jose Manuel Paliza, el exportador quedirige la Asociacion de Industrias.Entonces, cuando nuestro amigo del CountryClub dice que "este pais se jodie" es porque estaconvencido de que su clase ha perdido el poderpolitico de antaiio y su futuro depende, al reyes deantes, de los chivos sin ley que hoy recurren a losdueiios del dinero simple mente para que les financienlos gastos electorales.Sabe que no hay Clase, en sentido politico,sino "grupos empresariales" ... que no es 10 mismo.Por eso, ya no pueden poner 0 quitar gobiernos,ni consagrar ni anular candidatos.6

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    R e d u c i d o a c a s i c e r o a p o r t e rg " e yAJA DE PALO, San Jose deOcoa.-La presa de Jigiiey, cabezade un complejo hidroelectricoque le cost6 casi RD$6,000illones al pais, esta casi seca. EI nivelJel agua en el lago de esta represa haajado tanto que en las ultimas seman ase utiliza muy pocas horas al dia paranerar energfa.Las aguas de la presa no pueden utilizarseuando el nivel del lago cae por debajode los 500 (msnm) metros sobre el niveldel mar y el martes pasado ese nivel habia

    descendido a un punto critico de apenas506.80 metros.Esa situaci6n ha obligado alas auto-ridades a mantener practicamente parali-adas -se encienden apenas una 0 dosoras cada dia- las dos enormes turbi-as Francis que debian aportar en con-unto 122,500 kilovatios hora al sistemalectrico del pais.i,Cuales son las causas de esa reducci6nn el nivel dellago de Jigiiey? Cualquiercampesino de la zona de Ocoa, de esosque esperan a la orilla de la tortuosaDEL 7 AL 13 DE ABRIL DE 1994 Rumbo > 25

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    E/ nive/ de Aguacate, por mas pequena, no ha descendido mucho.E/ emba/se de /a presa deAguacate tamb;en estaba /leno cuandofue inaugurada en octubre de 1992.

    carretera el paso de los viejos Land Roverque hacen la ruta hasta el pueblo, puededar la respuesta: no ha llovido.Todo el mundo 10 sabe en esta zona.El afio pasado, las lluvias fueron abundantesen todo el pais, a tal grado que permitierona la Corporacion Dominicana de Elec-tricidad (CDE) sacar buen provecho delos genera do res hidroelectricos para daruna impresion de notable mejoria en elservicio electrico.Y el Complejo Jigiiey-Aguacate-Valdesia-Las Barias no fue una excepcion.Las lluvias fueron tan abundantes en todala cuenca del Nizao que hubo momentosen que las aguas desbordaron el nivel ma-ximo de 541.5 msnm y pasaron sobre lapresa de Jiguey.Pero esos tiempos quedaron atras. Loscampesinos aseguran que desde agostodel afio pas ado no ha llovido y desdeentonces el nivel del embalse de la presacomenzo a disminuir en forma continuahasta llegar al punto en que se encuentrahoy.LUngigante de barro?L presa de Jiguey, con un muro de110 metros de altura, que requirioexcavacionesde 1,255,195 metros cubicos,que necesito cerca de 600 mil metros cu-bicos de concreto vaciado, que incluyeun tunel de 5.15 metros de diametro y ca-si siete 'kilometros de longitud bajo lamontana, es un portento de tecnologia.Sin dudas. Pero podria ser tambien unaRumbe -u at, 7 AL 13 DE ABRIL DE 1994

    gigante de barro, mas que de concreto.Inaugurada en septiembre de 1992,luego de un proceso de cuatro afios y me-dio de construccion, Jiguey es la primeraaguas arriba de cuatro presas que se constru-yeron para el aprovechamiento del caudaldel rio Nizao. Lasotras tres son Agua-cate, Valdesia y el contraembalse deLas Banas.Desde ellago de la presa de Jigiiey,lasaguas son conducidas por el ninel depresion (5.15 metros de diametro y casisiete kilometros de longitud) hasta lacentral hidroelectrica para mover lasdos turbinas que deb en generar cadauna 61,250 kilovatios por hora.Luego las aguas son depositadas enel embalse de Aguacate.Sin embargo, todo ese proceso estapracticamente detenido, porque la cuencadel do Nizao no aporta agua en suficientecantidad para mantener ellago de la presade Jigiiey en un nivel adecuado que permitasu utilizacion para generar energia.

    Y es que, al parecer, en esta zona nollueve como serfa necesario para mante-ner en buen nivel ese embalse. En Cam-bita, en La Colonia, en El Cacao, en cual-quier caserio de la region que se haga lapregunta, se sabra que las lluvias son masbien escasas por estos lares.Para muestra, basta recordar que aun-que todos los trabajos de la presa fueronterm inados el 15 de enero de 1992, nofue hasta el 24 de septiembre de ese mis-mo afio que pudo ser inaugurada, ya quese necesitaron mas de ocho meses para

    Lllenar el lago de 167,973,000 metrosciibicos hasta un nivel adecuado.Entonces, si "las lluvias de mayo" 0la temporada ciclonica no hacen el mi-lagro de aportar las precipitaciones queni el clima ni la deforestacion de la cuencapermiten, esta presa podria ser de provechosolo para el turismo. Y para turistear saliomuy cara.Aguacate a nivel'El embalse de la presa de Aguacate,mantiene todavia un nivel que permitela utilizacion de las aguas para mover losdos generadores de 32,500 kilovatios cad auno. El martes pasado, el nivel del lagoese mantenia en 327 msnm, cuando el