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sistema de intervenções para ondas de calor na favela vila nova jaguaré aut 225 conforto ambiental em espaços urbanos abertos a favela o problema: ondas de calor a situação atual o sistema de intervenções: espaços de amenidades o espaço público Mapa de demarcação do limite da favela. Base: google maps, editado pelas autoras. Rua Roxinol Alameda Tucano Praça Principal Rua Três Arapongas Fachada impermeáveis, que dificultam a circulação do ar e vento nas ruas e nos espa- ços da favela, além de absorver mais calor, devido ao material, piorando a sensação térmica. Ausência de vegetação e ex- cesso de áreas impermeáveis, diminuindo as trocas de calor sensível. Além disso, a falta de espaços nas ruas não possibili- ta a plantação de árvores ou de espaços públicos mais amenos. Espaços vazios subutilizados que poderiam ser locais menos ári- dos para uma permanência agra- dável em momentos de ondas de calor. As ruas não têm som- bras, a não ser das próprias ca- sas, quando a via é muito estreita. O principal espaço verde e li- vre criado no projeto de urba- nização de 2012 possui muitas falhas. Por exemplo, é uma ex- tensa área sem funções, com ausência de sombreamento de árvores e os espaços de perma- nência são todos impermeáveis. FAVELA VILA NOVA JAGUARÉ 24 mil habitantes 170 mil m² 8 mil famílias 4,1 mil moradias Gabarito padrão: 2 ou 3 andares O conceito de ondas de calor não segue o mesmo padrão no mundo todo, portanto cada local possui seus limites de temperaturas que podem ser toleradas. Em São Paulo, as organizações de saude pública têm consciência de que se por alguns dias seguidos a temperatura mínima se mantém alta (mesmo que as temperaturas máximas não sejam tão extremas), a população enfrentará problemas. Os mais comuns são: total desconforto, agravamento dos problemas de saúde já presentes, maior risco de infarto ou acidentes vasculares. Além disso, os idosos normalmente não percebem essas condições e falecem. Por isso, os hospitais, bombeiros e a cidade como um todo deve permanecer em alerta, criando locais de amenidades para que a população encontre um abrigo e consiga ficar algumas horas longe do extremo calor, onde o corpo pode se resfriar e descansar para aguentar os próximos dias. Pensando em um sistema de intervenções que uma cidade precisa ter para aguentar esse fenômeno, o trabbalho visa encontrar propostas possíveis e diversas para a comunidade Vila Nova Jaguaré, na Zona Oeste de São Paulo. Eduardo Pizarro em seu mestrado na FAU USP, intitulado “In- terstícios e Interfaces urbanos como oportunidades latentes: o caso da Favela Paraisópolis, São Paulo”, faz um estudo de caso aprofundado e propõe soluções para intervir na favela, de modo a melhorar o conforto ambiental, tanto externo quanto das mo- radias. Para tal, ele fez medições em dias diferentes e locais va- riados, gerando os gráficos de distribuição de fluxo térmico (nos dias mais frio e mais quente do ano, respectivamente) e tam- bém um gráfico completo das medições. Utilizamos esses va- lores e parâmetros para nossos estudos na Favela Vila Nova Jaguaré por entendermos que a situação é semelhante, na mes- ma cidade e muito recente. Assim, as propostas elaboradas se- guem os estudos de Pizarro, assim como os de suas referências. as ruas os centros comunitários A proposta de criar espaços de amenidade para os moradores da favela em períodos de ondas de calor extremo determina dois espaços principais para onde serão destinados os moradores da favela nesses períodos. Um deles, o CEU já existente, que conta com teatro, biblioteca e auditórios climatizados com ar condicionado que podem acolher essa população em um caso extremo, onde as medidas de amenidade como ventilação, controle da umidade e radiação solar, entre outros, não sejam o suficiente. Além disso, o CEU possui 3 piscinas que também são uma forma de “refrescar” o corpo e melhor a resiliência contra os extremos. Além do CEU, propõe-se a criação de um novo centro comunitário de amenidade, com a reforma de um galpão industrial abandonado e adaptação do mesmo para receber a população nesses dias de onda de calor. Propõe-se ainda uma linha de transporte público que liga as principais ruas da favela aos dois centros comunitários, de forma a garantir que toda a população, incluindo deficientes físicos, idosos, crianças, portadores de doenças respiratórias, entre outros, tenha acesso rápido e com o mínimo esforço físico aos centros de amenidade. Criação do calçadão para os pedestres, aterramento da fiação, sombreamento da rua com pergolados verdes e implantação de outras infra-estruturas vegetais, como a parede verde (que ajuda no conforto térmico externo e também no interno das edificações). Foram colocados pontos de água potável pela favela, para evitar a desidratação comum em ondas de calor. Assim, visa-se tornar as ruas ambientes agradáveis ao estar, e não só ambientes de passagem. Se a própria rua tem um clima mais ameno, os extremos climáticos serão menos drásticos inclusive dentro das residências, pois o conforto externo interfere diretamente no interno às moradias. Teto verde e fachadas permeáveis, como uma forma de utilizar a estrutura já existente na favela (massa construída) e apenas com a adoção de transformações pontuais, melhorar as condições de conforto. A permeabilização das fachadas garante a melhoria da ventilação da região da favela, que é tão dificultada pelo tipo de construção normalmente existente nesses espaços. O tratamento das ruas e do espaço construído da favela para diminuir os efeitos das altas temperaturas e tornar o espaço público mais agradável ao ser humano. O sistema de intervenções proposto prevê uma “trama azul e verde” na Favela Vila Nova Jaguaré, numa tentativa de favorecer o ciclo natural da água de forma a contribuir para a amenidade climática da região, unindo o gerenciamento adequado da água e a implantação de infra-estrutura verde urbana. Este termo apresentado no livro “Water Sensitive Urban Design – Principles and Inspiration for Sustainable Stormwater Management in the City of the Future” foi uma das soluções adotadas neste trabalho que visa garantir o conforto climático dentro de um dos tipos de ambiente urbano mais afetados pelos extremos climáticos como as ondas da calor: a favela. A criação de espaços verdes nas coberturas e nas laterais dos edifícios, plantação de árvores, coberturas verdes, inserção de ambientes lúdicos que contenham água (fontes, espelhos d’agua, etc), sistemas de aspersão e minigotejamento de água, implantação de pontos de água potável, tudo visando garantir hidratação e amenidade para dias de temperaturas elevadas e alta incidência de radiação solar. Além disso, propõe-se a maior permeabilização do ambiente da favela, melhorando a ventilação natural e equilibrado as temperaturas e a umidade relativa do espaço urbano. A permeabilização se dá com a desobstrução de antigos e criação de novos espaços livres (incluindo as ruas) além da substituição de fachadas maciças por mais permeáveis, com cobogós, que permitem um melhor fluxo de vento através da massa construída. A desobstrução de espaços públicos é feita com aterramento dos fios elétricos para liberar espaço na rua, permitindo o sombreamento (árvores e coberturas retráteis ou fixas), garantindo o bem-estar do pedestre. Por meio da diminuição da incidência solar direta nas ruas, garante-se maior conforto nos deslocamentos. 1 2 2 4 4 5 5 3 3 1 Corte tipo - Rua Maior - ANTES Fotomontagem 1 : teto verde em edifício de uso público, cobertura têxtil retrátil e aumento da dimensão das janelas para maior fluxo de ar. Mapa de cheios e vazios, indicando os intertícios em potencial para intervenções, illustradas nas fotomontagens. Base: Cesad, editado pelas autoras. Corte da escadaria principal. Mapa da linha de transporte público criada para ligar a favela e os centros de amenidade em dias de onda de calor. Fotomontagem 3 : sombreamento da escadaria principal com árvores, tornando o percurso mais ameno; instalação de pontos de água potável. Fotomontagem 5 : desobstrução das vias: criação de espaços arborizados para maior troca de calor latente no ambiente externo; pergolado verde para garantir sombreamento e inservação de infraestrutura verde. Fotomontagem 4 : caixas d’água instaladas para reuso da água da chuva; inserção de paredes verdes em fachadas cegas; pontos de água potável. Fotomontagem 2 : fonte de água lúdica em interstícios da favela; fachadas permeáveis para melhor ventilação; pergolado verde: estrutura fixa para sombreamento da rua e inserção de infraestrutura verde. Corte tipo - Rua Menor - DEPOIS Corte tipo - Rua Menor - ANTES Corte tipo - Rua Maior - DEPOIS Gráfico dos fluxos térmicos dentro da Favela de Paraisópolis, por E. PIZARRO. Mostram o dia mais frio e mais quente do ano, respectivamente. Conclui-se que a temperatura média da favela referê é de 3º a 4º mais alta do que a média do entorno. Logo, há necessidade especial para adaptação à extremos climáticos. Gráfico dos dados ambientais gerais medidos na Favela de Paraisópolis, por E. PIZARRO. Acústico, temperatura do ar, temperatura superficial, umidade relativa, velocidade do ar: utilizados como referência para a elaboração desse trabalho. Infra-estrutura do CEU Jaguaré, com biblioteca, auditório e teatro climatizados artificialmente, preparados para receber os moradores em dias quentes. Infra-estrutura do CEU Jaguaré, com piscinas abertas ao público nos dias de calor extremo. Corte de adaptação do galpão abandonado para conversão em Centro Comunitário de oficinas para a comunidade, com espaços lúdicos para crianças e idosos. Programa de atividades variadas. O corte mostra a ventilação cruzada no ambiente, as janelas adapatadas para facilitar o fluxo de ar, a cobertura trocada por um material reflexivo para diminuir a absorção de radiação e melhorar a temperatura interna. O espaço externo foi utilizado para criação de espaços verdes de lazer, com árvores, grama e pequenas piscinas refrescantes. profa. denise duarte alunas: marina menossi baptista 7599112 e renata thaís antonialli 7599151

sistema de intervenções para ondas de calor na favela vila nova … · 2016. 4. 18. · sistema de intervenções para ondas de calor na favela vila nova jaguar ... Mostram o dia

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sistema de intervenções para ondas de calor na favela vila nova jaguaréaut 225 conforto ambiental em espaços urbanos abertos

a favela

o problema: ondas de calor

a situação atual

o sistema de intervenções: espaços de amenidades

o espaço público

Mapa de demarcação do limite da favela. Base: google maps, editado pelas autoras.

Rua Roxinol

Alameda Tucano Praça Principal

Rua Três ArapongasCaptura da imagem: jul 2014 © 2015 Google

Street View - jul 2014

São Paulo

72 Rua Três Arapongas

Fachada impermeáveis, que dificultam a circulação do ar e vento nas ruas e nos espa-ços da favela, além de absorver mais calor, devido ao material, piorando a sensação térmica.

Ausência de vegetação e ex-cesso de áreas impermeáveis, diminuindo as trocas de calor sensível. Além disso, a falta de espaços nas ruas não possibili-ta a plantação de árvores ou de espaços públicos mais amenos.

Espaços vazios subutilizados que poderiam ser locais menos ári-dos para uma permanência agra-dável em momentos de ondas de calor. As ruas não têm som-bras, a não ser das próprias ca-sas, quando a via é muito estreita.

O principal espaço verde e li-vre criado no projeto de urba-nização de 2012 possui muitas falhas. Por exemplo, é uma ex-tensa área sem funções, com ausência de sombreamento de árvores e os espaços de perma-nência são todos impermeáveis.

FAVELA VILA NOVA JAGUARÉ

24 mil habitantes

170 mil m²

8 mil famílias

4,1 mil moradias

Gabarito padrão: 2 ou 3 andares

O conceito de ondas de calor não segue o mesmo padrão no mundo todo, portanto

cada local possui seus limites de temperaturas que podem ser toleradas. Em São

Paulo, as organizações de saude pública têm consciência de que se por alguns dias

seguidos a temperatura mínima se mantém alta (mesmo que as temperaturas

máximas não sejam tão extremas), a população enfrentará problemas. Os mais

comuns são: total desconforto, agravamento dos problemas de saúde já presentes,

maior risco de infarto ou acidentes vasculares. Além disso, os idosos normalmente

não percebem essas condições e falecem. Por isso, os hospitais, bombeiros e a

cidade como um todo deve permanecer em alerta, criando locais de amenidades

para que a população encontre um abrigo e consiga ficar algumas horas longe

do extremo calor, onde o corpo pode se resfriar e descansar para aguentar os

próximos dias. Pensando em um sistema de intervenções que uma cidade precisa

ter para aguentar esse fenômeno, o trabbalho visa encontrar propostas possíveis

e diversas para a comunidade Vila Nova Jaguaré, na Zona Oeste de São Paulo.

Eduardo Pizarro em seu mestrado na FAU USP, intitulado “In-

terstícios e Interfaces urbanos como oportunidades latentes: o

caso da Favela Paraisópolis, São Paulo”, faz um estudo de caso

aprofundado e propõe soluções para intervir na favela, de modo

a melhorar o conforto ambiental, tanto externo quanto das mo-

radias. Para tal, ele fez medições em dias diferentes e locais va-

riados, gerando os gráficos de distribuição de fluxo térmico (nos

dias mais frio e mais quente do ano, respectivamente) e tam-

bém um gráfico completo das medições. Utilizamos esses va-

lores e parâmetros para nossos estudos na Favela Vila Nova

Jaguaré por entendermos que a situação é semelhante, na mes-

ma cidade e muito recente. Assim, as propostas elaboradas se-

guem os estudos de Pizarro, assim como os de suas referências.

as ruas

os centros comunitáriosA proposta de criar espaços de amenidade para os moradores da favela em períodos de

ondas de calor extremo determina dois espaços principais para onde serão destinados

os moradores da favela nesses períodos. Um deles, o CEU já existente, que conta com

teatro, biblioteca e auditórios climatizados com ar condicionado que podem acolher essa

população em um caso extremo, onde as medidas de amenidade como ventilação, controle

da umidade e radiação solar, entre outros, não sejam o suficiente. Além disso, o CEU possui

3 piscinas que também são uma forma de “refrescar” o corpo e melhor a resiliência contra os

extremos. Além do CEU, propõe-se a criação de um novo centro comunitário de amenidade,

com a reforma de um galpão industrial abandonado e adaptação do mesmo para receber a

população nesses dias de onda de calor. Propõe-se ainda uma linha de transporte público que

liga as principais ruas da favela aos dois centros comunitários, de forma a garantir que toda a

população, incluindo deficientes físicos, idosos, crianças, portadores de doenças respiratórias,

entre outros, tenha acesso rápido e com o mínimo esforço físico aos centros de amenidade.

Criação do calçadão para os pedestres, aterramento da fiação, sombreamento da rua com

pergolados verdes e implantação de outras infra-estruturas vegetais, como a parede verde (que

ajuda no conforto térmico externo e também no interno das edificações). Foram colocados

pontos de água potável pela favela, para evitar a desidratação comum em ondas de calor. Assim,

visa-se tornar as ruas ambientes agradáveis ao estar, e não só ambientes de passagem. Se a

própria rua tem um clima mais ameno, os extremos climáticos serão menos drásticos inclusive

dentro das residências, pois o conforto externo interfere diretamente no interno às moradias.

Teto verde e fachadas permeáveis, como uma forma de utilizar a estrutura já

existente na favela (massa construída) e apenas com a adoção de transformações

pontuais, melhorar as condições de conforto. A permeabilização das fachadas

garante a melhoria da ventilação da região da favela, que é tão dificultada

pelo tipo de construção normalmente existente nesses espaços. O tratamento

das ruas e do espaço construído da favela para diminuir os efeitos das altas

temperaturas e tornar o espaço público mais agradável ao ser humano.

O sistema de intervenções proposto prevê uma “trama azul e verde” na Favela Vila Nova Jaguaré, numa tentativa de favorecer o ciclo natural da água de forma a contribuir para a amenidade climática da região, unindo o gerenciamento adequado da água e a implantação de infra-estrutura verde urbana. Este termo apresentado no livro “Water Sensitive Urban Design – Principles and Inspiration for Sustainable Stormwater Management in the City of the Future” foi uma das soluções adotadas neste trabalho que visa garantir o conforto climático dentro de um dos tipos de ambiente urbano mais afetados pelos extremos climáticos como as ondas da calor: a favela. A criação de espaços verdes nas coberturas e nas laterais dos edifícios, plantação de árvores, coberturas verdes, inserção de ambientes lúdicos que contenham água (fontes, espelhos d’agua, etc), sistemas de aspersão e minigotejamento de água, implantação de pontos de água potável, tudo visando garantir hidratação e amenidade para dias de temperaturas elevadas e alta incidência de radiação solar.Além disso, propõe-se a maior permeabilização do ambiente da favela, melhorando a ventilação natural e equilibrado as temperaturas e a umidade relativa do espaço urbano. A permeabilização se dá com a desobstrução de antigos e criação de novos espaços livres (incluindo as ruas) além da substituição de fachadas maciças por mais permeáveis, com cobogós, que permitem um melhor fluxo de vento através da massa construída. A desobstrução de espaços públicos é feita com aterramento dos fios elétricos para liberar espaço na rua, permitindo o sombreamento (árvores e coberturas retráteis ou fixas), garantindo o bem-estar do pedestre. Por meio da diminuição da incidência solar direta nas ruas, garante-se maior conforto nos deslocamentos.

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Corte tipo - Rua Maior - ANTES

Fotomontagem 1 : teto verde em edifício de uso público, cobertura têxtil retrátil e aumento da dimensão das janelas para maior fluxo de ar.

Mapa de cheios e vazios, indicando os intertícios em potencial para intervenções, illustradas nas fotomontagens. Base: Cesad, editado pelas autoras.

Corte da escadaria principal.

Mapa da linha de transporte público criada para ligar a favela e os centros de amenidade em dias de onda de calor.

Fotomontagem 3 : sombreamento da escadaria principal com árvores, tornando o percurso mais ameno; instalação de pontos de água potável.

Fotomontagem 5 : desobstrução das vias: criação de espaços arborizados para maior troca de calor latente no ambiente externo; pergolado verde para garantir sombreamento e inservação de infraestrutura verde.

Fotomontagem 4 : caixas d’água instaladas para reuso da água da chuva; inserção de paredes verdes em fachadas cegas; pontos de água potável.

Fotomontagem 2 : fonte de água lúdica em interstícios da favela; fachadas permeáveis para melhor ventilação; pergolado verde: estrutura fixa para sombreamento da rua e inserção de infraestrutura verde.

Corte tipo - Rua Menor - DEPOISCorte tipo - Rua Menor - ANTES Corte tipo - Rua Maior - DEPOIS

Gráfico dos fluxos térmicos dentro da Favela de Paraisópolis, por E. PIZARRO. Mostram o dia mais frio e mais quente do ano, respectivamente. Conclui-se que a temperatura média da favela referê é de 3º a 4º mais alta do que a média do entorno. Logo, há necessidade especial para adaptação à extremos climáticos.

Gráfico dos dados ambientais gerais medidos na Favela de Paraisópolis, por E. PIZARRO. Acústico, temperatura do ar, temperatura superficial, umidade relativa, velocidade do ar: utilizados como referência para a elaboração desse trabalho.

Infra-estrutura do CEU Jaguaré, com biblioteca, auditório e teatro climatizados artificialmente, preparados para receber os moradores em dias quentes.

Infra-estrutura do CEU Jaguaré, com piscinas abertas ao público nos dias de calor extremo.

Corte de adaptação do galpão abandonado para conversão em Centro Comunitário de oficinas para a comunidade, com espaços lúdicos para crianças e idosos. Programa de atividades variadas. O corte mostra a ventilação cruzada no ambiente, as janelas adapatadas para facilitar o fluxo de ar, a cobertura trocada por um material reflexivo para diminuir a absorção de radiação e melhorar a temperatura interna. O espaço externo foi utilizado para criação de espaços verdes de lazer, com árvores, grama e pequenas piscinas refrescantes.

profa. denise duarte alunas: marina menossi baptista 7599112 e renata thaís antonialli 7599151