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7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-077-ano-vii-abril-1981-ocr 1/132
por
Manuel
Tuñón
de
Lara
7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-077-ano-vii-abril-1981-ocr 2/132
Carlos Sampelayo
El Congreso d e l o s Diputados. (Grabado de l siglo XIX
7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-077-ano-vii-abril-1981-ocr 3/132
Escaneo original: http://www.tiempodehistoriadigital.com/
Digitalización final
en .pdf:
http://thedoctorwhol967.blogspot.com.ar/
ABRIL 1 9 8 1
T I M P O d e
HISTORIA
PORTADA: L a p ro c l a m a c ió n de la II Repú-
blica, el 14 de abril de 1931 , su sc i tó e sp e -
ra n z a s d e regenerac ión para todo u n pueblo
q u e , m u y p ro n to , v e r í a e n so m b re c e r se e l
fu turo de l a nac ión española , an te la magni-
t u d d e l o s p r o b l e m a s q u e a c a b a r í a n p o r s u -
mergir a la Repúbl ica en e l c a o s de l a guerr a
civil y de la Dictadura. (Litog. d e A . Rafols).
OTRO GENERALISIMO: RAFAEL LEONIDAS
TRUJILLO (1891-1961).
U n a
s e m b l a n z a
d e l
« Be n e fa c to r» d o m in ic a n o q u e d u r a n t e
3 2
años somet ió
a s u
p u e b lo
a l a m á s s o m -
bría d e l a s d i c t a d u ra s . (En la fo to g ra f í a ,Tru -
jillo en 1960 , a un año de l a t e n t a d o q u e a c a -
baría c o n s u tiranía).
€ TIEMPO D E HISTORIA 1 9 8 0
Prohibida la reproducc ión d e textos,
fotografías o dibujos, n i aun citando
s u
procedenc ia .
TIEMPO
D E
HISTORIA
n o
devol-
verá l o s originales q u e n o solicite
previamente , y tampoco mantendrá
c o r re sp o n d e n c ia so b re l o s m i s m o s
P á g s .
1 9 3 1 , L A
S E G U N D A R E P U B L I C A ,
p o r M a -
n u e l T u ñ ó n d e L a r a 4 - 2 1
L A
S U E R T E
D E L O S
D I P U T A D O S
D E L
F R E N -
T E
P O P U L A R ,
p o r
J o a n V i l l a r r o y a
i
F o n t . 2 2 - 2 7
L A A G O N I A D E L A R E P U B L I C A : H A B L A J O S E
D E L R I O R O D R I G U E Z , p o r M a r í a R u i p é r e z . 2 8 - 4 1
2 3 D E A B R I L D E 1 8 7 3 :
E L P R I M E R A S A L T O A
L A S C O R T E S , p o r A l b e r t o C a s t i l l a 4 2 - 4 9
G O L P I S T A S D E L R U E D O I B E R I C O : D E P A V I A A
T E J E R O , P A S A N D O P O R P R I M O D E R I V E -
R A , S A N J U R J O Y F R A N C O , p o r C a r l o s
S a m p e l a y o 5 0 - 6 3
O T R O G E N E R A L I S I M O : R A F A E L L E O N I D A S
T R U J I L L O ( 1 8 9 1 - 1 9 6 1 ) , p o r G o n z a l o G o i -
c o e c h e a 6 4 - 7 3
C O N S I D E R A C I O N E S S O B R E L A H I S T O R I A
D E L A
L E N G U A L I T E R A R I A ,
p o r
F e r n a n d o
L á z a r o C a r r e t e r
7 4 - 9 1
E N T R E L O S V I E J O S Y L O S N U E V O S C O M E N
D A D O R E S :
F U E N T E - O B E J U N A « ¡ M U E R A N
L O S T I R A N O S , ¡ F U E R A L O S B R A C E R O S » ,
p o r A n t o n i o R a m o s E s p e j o 9 2 - 1 0 3
E S P A Ñ A 1 9 5 1 : S e l e c c i ó n d e t e x t o s y g r á f i -
c o s p o r D i e g o G a l á n y F e r n a n d o L a r a . . . 1 0 4 - 1 1 7
P R E S E N C I A D E L A B R U J A , p o r E d u a r d o
H a r o I b a r s 1 1 8 - 1 2 7
U N A
H I S T O R I A M E D I A D A
D E
E S P A Ñ A ,
p o r
V í c t o r C l a u d í n 1 2 8 - 1 2 9
D IRECTO R EDUARDO HARO TECGLE N, S E C R E T A R I O D E EDITORIAL GUILLERMO MORENO DE GUERRA.
C O N F E C C I O N ANGEL TROMP ETA, EDITA PRENSA PERIODICA, S . A . REDACCION: Plaza
d e l
C o n d e
d e l
Valle d e Suchi l l . 2 0 . T e l é f o n o 4 4 7 2 7 0 0 . M A D R I D - 1 5 C a b l e s . P r e n s a p e r
ADMINISTRACION:
C E M P R O . F u e n c a -
r r a ' 9 6 . T e l é f o n o 2 2 1 2 9 0 4 -0 5 MA D RID -4 PUBLICIDAD: REG IE PREN SA . Jo a q u ín Mo re n o La g o . Ra fa e l H e r re ra .
3. 1 ° A T e l é f o n o s 7 3 3 4 0 4 4 y 7 3 3 2 1 6 9 , MA D RID -1 6 , y Em i l io Be c k e r , A v . P r i n c i p e d e A s tu r i a s , 8 , pral. 1
a
T e l é f o n o s
2 1 8 4 2 5 5 y 2 1 8 4 1 7 1 ,
B A R C E L O N A - 1 2 DISTRIBUCION: Marco Ibér ica . Dist r ibuc ión
d e
Ed ic io n e s .
S A .
C a r r e t e r a
d e
Irún.
K m
1 3 ,3 5 0 , MA D RID -3 4 IMPRIME: Edi toria l Grá f ic as Tor rob a Pol ígon o Indust r ia l Co bo
Cal le ia Fuenl abr ada (Madrid) Dep ós i to Lega l 3 5 0 M 3 6 1 3 3 - 1 9 7 4 ISBN 0 2 1 0 - 7 3 3 3 SUSCRIPCIONES: V e r
p á g i n a 1 3 0 .
EJEMPLARES ATRASADOS:
1 5 0 P t a s . L a s p e t i c i o n e s d e e j e m p l a r e s d e n ú m e r o s a t r a s a d o s d e b e r á n
s e r a c o m p a ñ a d a s p o r s u im p o r t e e n s e l l o s d e c o r r e o s .
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7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
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Manuel Tuñón
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7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
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H l.'r*riü a 1917
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SE HA
CUMPUDO PLENAMENTE
LA
VOLUNTAD NACIONAL
Ayer,
con un
orden absoluto
y un
entusiasmo
fre
nético, quedó instaurada
la
República
en
Españc
A las nueve menos veinte de la noche salió D . Alfonso hacia Cartagena, donde embarcará h o
para Inglaterra en e l crucero "Príncipe Alfonso"
C a b e c e r a d e l d ia r io madri leño «E L SOL», d e l 1 5 d e abril de 1931 .
1. La
República
de las ilusiones
Cuando caía la noche de l so-
leado 12 de abril de 1931 se
sabía
ya en
Madrid
que e l
66,9 por 100 del
cuerpo elec-
toral (votaban lo s varones, a
par t i r
de 25
años)
se
había
pronunciado masivamente
en
favor
de l a s
candi daturas
de la
conjunción republi-
cano
-
socialista.
Q u e
aque-
llas elecciones municipales
se habían convertido en un
referéndum a favor o en con -
t r a d e l
régimen
e r a u n
hecho
político q u e n o escapaba a
nadie.
Y
cuando
a l
a tarde-
c e r , e l
genera l San jur jo
—Director de la Guardia C i-
vil—
c o n u n
gesto
m u y
suyo
d e
alzar
los
hombros,
r e s -
pondía
a
eminentes repre-
sentantes
de l a
oligarquía
eternizada
en el
Poder
( R o -
manones, Marqués
d e H o -
y o s , L a Cierva, Gabriel
Maura y con ellos, s in se r
ministro,
el
pariente
d e
este
último, Juan Antonio Gama-
zo , conde d e ídem, q u e c o n
Ventosa
y
alguno otro
m á s
detentaba
el
«record»
d e
puestos
e n
grandes consejos
d e administración) q u e n o
respondía d e s u s fuerzas, e r a
evidente q u e l a s m á s p r o -
fundas grietas
se
habían
abierto
en e l
edificio,
m á s
bien ruinoso, d e l Estado d e
Alfonso XIII.
Y a las do s de la
madrugada, e l general D á-
maso Berenguer, minist ro d e
la
Guerra, cursaba
u n
tele-
grama circular
a las
Capita-
nías Generales diciendo
q u e
«.. . los destinos de la Patria
h a n d e
seguir,
s in
trastornos
q u e l a dañen intensamente,
el
curso lógico
q u e l e s i m -
ponga
la
suprema voluntad
nacional». (Este gesto, a u n -
q u e tardío, d e respeto a las
decisiones democráticas,
le
sería reprochado siempre
a
Berenguer p o r s u s amigos
políticos). Just o
e s
decir
q u e ,
por l a s razones q u e fuere, e l
conde d e Romanones se a l i -
neó en la misma posición
cuando reunido
con sus co-
legas
d e
Gobierno
e n l a m a -
ñana
del 13 de
abril
l e s de -
c í a :
«L a
fuerza
se
puede
y se
debe
emplear contra los hechos re -
volucionarios, pero se carece
de fuerza moral para em -
plearla contra la s manifesta-
ciones de l sufragio. El máuser
es un arma inadecuada con-
tra el
voto».
Aquella misma mañana
y a
había aconsejado
a l m o -
narca q u e abandonase e l
país. Para Romanones
los
dados estaban y a echados y
sólo
s e
t ra taba
d e
ganar
tiempo para u n a t ransmi-
sión
d e
poderes;
n o
ignoraba
q u e otro poder d e hecho
—pero
y a
respaldado
p o r
u n a
mayoría
d e l
sufragio
universal—,
el
fu tu ro
go-
bierno provisional de l a Re-
pública,
se
hallaba reunido
en e l
hotelito
q u e
Miguel
Maura tenía en la calle d e
Príncipe
d e
Vergara. Gabriel
y Honorio Maura, Goicoe-
chea, Montes Jovellar y va -
rios
m á s
intentan nego-
ciar
u n a
fórmula transaccio-
na l , con e l
gobierno provi-
sional, consistente
e n
unas
elecciones
a
Cortes Consti-
tuyentes para
el 10 de
mayo.
L a
gestión,
q u e
in tenta
e l
marqués
d e
Cañada Honda,
f racasa ro tundamente . Al
caer
la
tarde
l a s
multi tudes,
vitoreando
a la
República,
invadían
l a s
calles
d e M a -
drid, Barcelona, Valencia,
Oviedo, Zaragoza
y
otras
m á s . S i p o r l a noche, la
Guardia Civil dispara toda-
v ía
sobre
los
manifestantes
en la
plaza
d e
Cibeles,
e n
Madrid,
e n
general
lo s
servi-
cios
d e
Segur
d \ d y a - a h a -
6
7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
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bían desplomado. E l coronel
Aranguren, jefe superior d e
policía, n o estaba dispuesto
a
oponerse
a la
voluntad
n a -
c i o n a l ,
n i
t a m p o c o
e l
Comisar io-Jefe Maqueda.
Sólo el comisario Martín
Báguenas, q u e ma n d a b a la
brigada político
-
social,
se-
guía fiel a l general Emilio
Mola q u e veía hundirse su
aparato policial relativa-
mente frágil.
N o
vamos
a
hacer
la
crónica
del 14 de
abril;
n i hay
espa-
c io
para ello,
n i
tampoco
e s
la misión d e este trab ajo. I n -
tentemos resumir
la
jorna-
da: a las seis de la mañana
Juan
de los
Toyos
y
Alejan-
d r o
Tellería habían procla-
mado
la
República desde
el
balcón d e l Ayuntamiento d e
Eibar ante u n a muchedum-
b r e entusiasmada que l l e -
naba la plaza y la expecta-
ción
y
vacilaciones
de los
guardias civiles
q u e n o
salie-
ron de su cuartelillo. Hoyos,
ministro de la Gobernación,
pidió
a
Berenguer fuerzas
d e l Ejército, pero^ste le dij o
q u e n o podía distraer ningu-
n a . E l marqués o ía un rato
después d e labios d e Mola la
siguiente frase: «creo que e l
batacazo e s inevitable».
En efecto; Companys había
proclamado la república e n
Barcelona, desde el balcón
d el Ayuntamiento, poco de s -
pués d e mediodía ( f u e sólo
me d ia h o ra m á s t a r d e
cuando Maciá, desde la Di-
putación, proclamó « la Re-
pública catalana como E s-
tado integrante
de la
Fede-
ración Ibérica», fórm ula q u e
d i o lugar a equívocos e in-
quietudes. Con una u otra
fórmula la s masas estaban
en la calle gritando: «¡Visca
Maciá
¡Morí Cambó » Y lo
estaban también
en
Valen-
c ia , Sevilla, Zaragoza, L a
Coruña, S a n Sebastián y , na -
t u r a l m e n t e ,
e n
M a d r id ,
donde
a l a s
tres
de la
tarde
s e
izaba
la
bandera republi-
cana
en e l
palacio
d e
Comu-
nicaciones
y se
comunicaba
a toda España que l a Repú-
blica s e había proclamado
( l o q u e e r a prematuro) . Dos
h o r a s d e s p u é s , c u a n d o
puede decirse q u e España
entera estaba en las calles,
que no s e
t raba jaba
e n
fábri-
cas , n i
campos, universida-
des n i oficinas, celebraba s u
última reunión
en e l
Palacio
Real el gobierno q u e presi-
d ía e l almirante Aznar. E l
recurso desesperado a la vio-
lencia , suger ido
p o r L a
Cierva y propuesto por e l ge-
neral Cavalcanti (que s e ha -
llaba en la antecámara) fue
desechado
po r el r ey . La ve r -
d a d e s q u e y a
antes
de e sa
reunión Romanones se hab ía
entrevistado co n Alcalá Z a -
mora q u e había dado como
plazo la puesta del sol para
que e l monarca abandonase
la capital; Sanjurjo ya había
ofrecido su s servicios a l que
iba a se r presidente de l Go-
bierno provisional.
E n efecto, a las ocho y cuar to
de la noche, Alfonso XIII
abandonaba Palacio por la
puerta de l Campo d e l Moro,
ru mb o a Cartagena. Y a hací a
quince minutos que e l fiel
Mariano Marfil (subsecreta-
r io de Gobernación, perio-
dista d e La Epoca y m u y
pronto presidente de los fe-
rrocarriles M.Z.A.) había te -
lefoneado diciendo: «Ya es -
t á n a quí esos señore s » .« Esos
señores» habían llegado
e n
varios coches, entre a cla ma-
ciones
de la
multitud
y ha -
bían entrado
po r l a
puerta
grande
de l
ministerio
de la
Gobernación donde
la
guar-
d i a rindió honores regla-
mentarios. Para aquella h o -
ra , lo s gobernadores civiles
de la monarquía habían y a
t ransmit ido s u s poderes a los
responsables republicanos
q u e s e
encargaban interi-
namente d e evitar e l vacío d e
poder.
E l
Gobierno
de la Re-
pública estuvo reunido hasta
la una de la madrugada.
L a Gaceta de la República
publicaría a la mañana s i-
guiente los resultados d e
aquella reunión: altos
c a r -
gos , Estatuto jurídico de la
República y decreto d e a m -
nistía.
Aquel gobierno, d e nueve re -
publicanos
d e
toda
la
gama
d e
tendencias
y
tre s socialis-
tas , de ocho universitarios,
u n maestro y tres autodi dac-
t a s , parecía contar con la
aquiescencia de la inmensa
mayoría d e l país. S in duda,
el temor invadió la s mansio-
n e s señoriales y los palacios
episcopales, pero n o mucho
m á s ; durante el úl t imo a ñ o
se había llegado a la con-
ciencia colectiva d e q u e
«esto n o pued e seguir así», s e
había asistido a la impoten-
c ia de l sistema y puede
creerse q u e cada cual votó
por l a República (otros la
acogieron bien, incluso
s in
haberla votado) porque cada
cual creía q u e respondería a
s u s aspiraciones y necesida-
des ; los obreros pensaban
q u e t raer ía e l progre so social
y la mejora material; lo s t r a -
bajadores de l campo equi-
paraban república a pose-
sión de la tierra, incluso
a r r e n d a t a r i o s , r a b a s s a i -
res , e tc . , la veían como revi-
sión d e s u s relaciones con la
t ierra y los propietarios;
para estudiantes e intelec-
tuales e ra , a l f in , cumplir el
sueño d e Giner y Cossío,
t rans fo rmar
la
educación
d e
abaj o arriba, extender la cul -
tura, e tc . ; los cata lanes y
también para vascos y galle-
go s (aunque el par t ido m a -
yoritario vasco fuera a m -
biguo
en la
cuestión
d e
régi-
m e n )
esperaban
s u s
respec-
tivas autonomías
y
liberta-
d e s ;
pero también
los pe-
queños comerciantes y arte-
sanos —cuyos negocios re -
7
7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
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trocedían desde hacía d o s
años— pensaban en que la
República atajaría
s u s m a -
les ;
como
lo
pensaban
m u -
chos empleados
y
hasta
parte de los funcionarios del
Estado;
e s m á s , n o
eran raros
l o s
c u r a s p á r r o c o s ,
los
miembros
d e l
«bajo clero»
q u e
confiaban
en la
Repú-
blica
y
hasta soñaban
e n q u e
tendrían mejor retribución,
t a n parca entonces e n c o n -
traste
con los
pingües ingre-
sos de l episcopado. Había
s in
duda cierto tipo
d e
indus-
triales q u e estaba descon-
tento
de los
años
de las re-
cientes dictaduras —con
r a -
zón o s in
ella—
y ,
desde
l u e -
g o ,
eran
m u y
numerosos
los
militares
que en los
últimos
años habían abrazado ideas
liberales,
e
incluso republi-
canas;
la
masonería
se ha -
b í a extendido entre m u -
chos
d e
ellos como
e n
ciertas
profesiones liberales,
y a q u e
en los
últimos años
d e
Primo
d e
Rivera
se la
consideraba
como
u n a
forma
d e
oposi-
ción a la dictadura.
Esta convergencia
d e
aspi-
raciones, s i n duda excesiva
dado l a s inevitables contra-
dicciones
q u e s e
despren-
dían
de la
estructura social
d e l
país,
y las no
menos
i n e -
vitables opciones
q u e u n
Gobierno republicano debe-
r í a
tomar,
n o s
hacen califi-
c a r l a
República
de l a s p r i -
meras semanas
( t a l vez , dos
d e abril y la pr imera d e m a -
y o , n o m á s ) d e
república
d e
l a s ilusiones, e s
decir
de es-
peranzas c o n escasa base
real,
d e
ensoñación colecti-
v a . Pero el cambio d e régi-
m e n había sido la expresión
d e u n a
l arga crisis
d e l
bloque
dominante y del Estado,
después
d e
rota
la
hegemo-
n í a d e
aquél.
Y los
antago-
nismos n o harían sino a g u -
dizarse; quienes perdían
e l
poder político conservaban
l a s
palancas
de la
economía.
2. Las
primeras
semanas.
¿Qué pasa
c o n l o s aparatos
de
Estado?
En el
Gobierno provisional
había siete juristas; lo jurí-
dico e r a gran preocupación
d e
aquellos pequeño
- b u r -
gueses convertidos
e n
revo-
lu c io n a r io s d u r a n t e
u n a
breve coyuntura. S in duda,
faltaron lo s sociólogos y los
economistas. Y en vez de
pensar
q u e
sólo habían
p o -
dado algunas ramas
d e u n
árbol
q u e
había
q u e
arran-
c a r d e
cuajo, hicieron cues-
tión prioritaria la autolimi-
tación p o r normas d e dere-
c h o d e s u
propia conducta
mientras durase
l a
interini-
da d; y a s í , l a
Gaceta
del 15 d e
abril promulgó
e l
Estatuto
jurídico
d e l
Gobierno provi-
sional. Todos
s u s
actos
se -
rían sometidos
a la
sanción
d e l a s
futuras Cortes Consti-
tuyentes;
s e
reconocían
y a
ciertas libertades, como
l a s
d e conciencia y cultos; se ga -
rant izaba
e l
derecho
de a f i -
liación sindical
y la
propie-
d a d
privada, artículos éstos
q u e
medio siglo después
p a -
recen simbólicos, pues
m a r -
c a n e l
pa rámet ro
d e
acción
e n q u e s e
movería
la
repú-
blica reformist a;
la
promesa
d e
hacer
u n
«juicio
d e r e s -
ponsabilidades
p o r l o s
actos
d e gestión y d e autoridad
pendientes
a l s e r
disuelto
e l
Parlamento
e n
1923» tenía
u n relevante vindicativo q u e
cuadraban m a l c o n e l resto
d e l
Estatuto.
Poco decía el Estatuto jurí-
dico
d e l
futuro régimen
de la
tierra «reconocimiento
d e
q u e e l derecho agrario debe
responder
a la
func ión social
de la
tierra», nada
de l a s au-
tonomías; y, s in embargo,
millones
d e
españoles tenían
su
par te
d e
ilusión
e n
esos
temas. E n cambio, se crearía
m u y
pronto
u n a
Comisión
Jurídica Asesora ( e l 6 de m a-
yo) que se
ocupara, entre
otras cosas, d e esos temas y
d e l a q u e
volveremos
a h a -
blar. Mientras tanto,
l a m a -
yoría
de los
españoles segu ía
c o n s u
carga
d e
ilusiones
y
aclamaba a los nuevos m i -
nistros
que e l d ía 15
regresa-
r o n p o r
tren
de su
exilio
francés: Prieto, Domingo,
Martínez Barrio
y
Nicolau
d'Olwer.
El
equipo
q u e
llegara
a la
Puerta del Sol a l atardecer
del 14 de
abril, completado
ahora
p o r l o s
ministros
v i a -
jeros d e l tren d e Irún, tenía
q u e
acometer
la
obra
d e p o -
ne r e l Estado e n marcha.
¿Qué Estado?
¿ E l
anterior?
¿Uno nuevo?¿O ta l vez , e l de
siempre, pero
con la s
indis-
pensables reformas para
h a -
cerle marchar? Pensamos,
c o n Solé-Tura( l ) q d e nues-
t r a
historia constitucional
e s
u n a
«creación lenta, contra-
dictoria
y
dramát ica
d e u n
sistema
d e
aparatos
e
insti-
tuciones, baj o
l a
dirección
d e
u n a
oligarquía...»,
e s
decir
q u e , m á s
allá
d e l
aparente
vaivén d e moderant ismo y
progresismo
h a y u n a
cons-
tante institucional, d e a p a -
ratos
d e
Estado (relación
o r -
ganizada
d e
hombres
con la s
cosas para imponer poder
o
influencia sobre otros h o m -
bres)
e n
manos
d e u n a o l i -
garquía. E s e con jun to d e
aparatos ( m á s q u e e l Estado
como concepto abstracto,
como «instrumento de do-
minación
d e
clase»
o
como
«emanación
de la
sociedad
p o r encima de l a s clases»
—ambas expresiones ideo-
lógicas y abs t rac tas— o
com o relación
d e
dominio
d e
clases) es la realidad c o n q u e
(1 ) Jordi Solé-Tura y Elíseo Aja:
Constituciones
y
períodos constitu-
yentes e n España (1808-1936), Ma-
drid, 1977, p. 4.
8
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L a p r o c la ma c ió n d e l a República e n Ba r c e lo n a , e l 14 de abril d e 1 9 3 1
se encuentran los hombres
del 14 de abril, unas bases
e s t ru c tu r a l e s
d e l
Es tado
monárquico q u e , según M i-
guel Maura,
s e
iban
a
respe-
t a r p o r e l momento. Proba-
blemente n i Azaña n i menos
a ú n Largo Caballero c o m -
partían «teóricamente» ese
punto d e vista. L a realidad,
s in embargo, n o parece q u e
llegase hasta e l desmantela-
miento de los aparatos d e
Estado (coactivos y adminis-
t ra t ivos
o de
«conserva-
ción», dej and o ahora
d e
lado
lo s ideológicos) q u e s e limi-
taron
a
experimentar algu-
n o s cambios d e personal
responsable.
Ev iden temente , e l nuevo
Gobierno llegó co n todos sus
subsecretar ios , d irectores
generales
y
gobernadores
c i -
viles. Pero
aún en e se
equipo
d e «cabecera» la par te de l
republicanismo
« d e
derecha
o conservador» q u e s e había
incorporado en los últimos
tiempos a las corrientes re -
publicanas — y q u e seguía
siendo m u y moderada— su -
ponía
u n a
continuidad,
s i no
política,
sí al
menos social
y
d e
mentalidad.
Entre
los
subsecretarios
los
había
d e
recia estirpe demo-
crática, como Araquistái n e n
Trabajo, Domingo Barnés
( inst i tucionis ta de p ro y
radical - socialista) en Ins -
trucción Pública, y Gordon
Ordax en Fomento. Mucho
más a l a
derecha, Rafael
Sánchez - Guerra y Manuel
Ossorio y Florit eran, respec-
tivamente, subsecretarios d e
la Presidencia y d e Goberna-
ción. E l subsecretario del
Ejército
e ra e l
general Ruiz
Fornells,
que ya lo e ra en e l
último Gobierno d e Alfon-
so
XIII. Prieto
n o
llevó
d e
subsecretario a u n socialista,
sino a u n republicano, V e r -
gara,
m á s
experto
en
cues-
tiones d e Hacienda. E n f in , e l
subsecretario d e Estado e ra
el diplomático d e carrera
Francisco Agramonte, m i -
nistro- plenipotenciario
e n
Berlín
c o n
Primo
d e
Rivera
y
luego jefe
d e
Relaciones
Cu l -
turales
en el
Ministerio.
Ta l vez fuese m á s significa-
tivo
que e l
general Goded
fuera Jefe
de l
Estado Mavor
Central
y el
general Sanj urj o
el Director General de la
Guardia Civil, y qu e e l Direc-
t o r General d e Seguridad
fuese Carlos Blanco
(que s e
había afiliado a la Derecha
liberal republicana de Alcalá
Zamora)
q u e y a
había
d e -
sempeñado
e se
cargo
con e l
Gobierno García Prieto en
1923 . Entre lo s directores
generales lo s había m u y r e -
novadores como Rodolfo
Llopis para primera ense-
ñanza, Victoria Kent en Pr i -
siones, Fabra Ribas
en Tra -
bajo,
el
comandante Ramón
Franco en Aeronáutica, e tc .
Para lo s cincuenta goberna-
dores civiles hubo proble-
m a s d e
luchas
d e
influencia
entre
lo s
partidos republica-
nos , pero lo s socialistas no tu -
vieron ningún puesto de go-
bernador. Aparte de la im-
portancia relevante —pero
también
de su
carácter
m u y
coyuntural—
de los nom-
bramientos
d e
Eduardo
O r-
tega y Gasset para Madrid y
d e Lluys Companys para
Barcelona (ambos dimitie-
ron en
junio
y
fueron susti-
tuidos respectivamente
p o r
Emilio Palomo
y
Carlos
E s-
p l á ,
Esplá
f u e
pronto susti-
tuido
p o r
Anguera
d e
Sojo,
católico y mucho m á s c o n -
servador), el resto de los go-
biernos civiles fueron
o c u -
pados, en su gran mayoría
(pero
no en su
totalidad)
po r
personas
d e
acrisolado
re -
publicanismo; sin embargo,
m u y pronto sufrieron las
presiones de los responsa-
bles d e aparatos d e orden
9
7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
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MADR1D_D1AJ5_DE
• " S
DIA RIO 1LUSTRA;
A R R I L ' D E
1 93 1 / % B 1 m D O . A Ñ O V I G Ú ;
NUMERO SUELTO / 1 ^ S 1 M O S E P T 1 M O
ííTcENTS. g g
J
^ - • ^ N." 8 .83 1 ~ g C
F U N D A D O E U i . " D E j U N I O D E 1 90 5 P O R D . T O R C U A T O L U C A D E T E N A
ANTES
O U E L A
REPUBLICA ESPAÑOLA
F U E
AYER
PROCLAMADA E N B A R C E L O N A L A R E P U B L I C A
CATALANA PRESIDIDA POR EL SR. MACIÁ
El último Consejo d e ministros c o n S u Majestad e l Rey . La p r o c r e a c i ó n de la República en el Ayu n -
tamiento de Madrid. E l Gobierno provisional de la República s e posesiona d e l Pod e r en el ministerio
de la Gobernación. E l Re y salió anoche d e Madrid para Cartagena, e n donde ha embarcado en el crucero
«Principe A'fonso». La proclamación e n toda España se ha hecho s in el menor incidente. E l nuevo E s -
tatuto jur ídico de a República. É ) ministro de la Gobernación S r . Maura declara q u e e l orden será
;* • mantenido inexorablemente.
C a b e c e r a
d e l
diario «ABC»»,
d e l 1 5 d e
abri l
d e 1 9 3 1 .
público
a
nivel provincial
( q u e ellos apenas habían
cambiado o n o habían c a m -
biado nada),
de los
propieta-
rios rurales, e t c . En muchos
casos, y en una España t an
conflictiva, fueron mentali-
zándose en el sentido clásico
d e «guardadores de l orden.
En e l
Ejército
lo s
únicos
c a mb io s f u e e l n o m b r a -
miento d e capitanes genera-
le s (luego transformados en
Comandantes d e División
Orgánica) para regiones
c l a -
ve ;
tales fueron Queipo
d e
Llano, López Ochoa, Caba-
nellas
y
Riquelme (sólo éste
estuvo con l a República e n
1936). Todo siguió igual y
cuando u n o d e aquellos ge-
nerales,
G il
Yuste, decía
a l -
g ú n
dislate, comentaba
Aza -
ña en su Diario: «¡Y es de
lo mejorcito q u e tenemos ».
Otro, c o n grand es puestos d e
responsabilidad (inspector
general) e r a Rodríguez de l
Barrio
q u e e n
Jaca dijo
a l re -
gimiento d e Infantería «que
se
había cubierto
d e v e r -
güenza por lo de l 15 de d i -
ciembre» (d e 1930). Esto
ocurrió a pr imeros de no-
viembre, cuando Azaña a c a -
baba
d e
es trenar se como jefe
de l Gobierno. Y comentaba
a s í : «Ahora mismo, debería
destituir a los tres inspecto-
r e s generales; pero n o tengo
co n quién sustituirlos. E l
Consejo Superior de l a Gue -
r r a n o
puede
s e r
provisto
con
gente capaz».
N o había agotado Azaña s u
dosis d e ingenuidad, a l creer
q u e sólo s e t ra taba d e cues-
tiones
d e
capacidad
y no de
lealtad.
L o s
aparatos coactivos,
e n
general, n o sufrieron l a m e -
n o r
modificación,
si se ex-
ceptúan algunas relegacio-
n e s d e personajes m u y c o m -
prometidos con e l antiguo
régimen.
N i
siquier a —como
h a comentado Malefakis,
q u e n o e s ningún revolucio-
nario— se tuvo l a discreción
d e
cambia r
d e
localidad
a los
jefes
d e
puesto
de la
Guar dia
Civil, dando a s í lugar a en-
frentamientos casi inevita-
bles —que Sanjurjo explicó
una vez a Azaña— pues los
guardias civiles n o podían
c o mp re n d e r , n i tampoco
querían seguramente— q u e
lo s etern os «subversivos» d e
cada pueblo fuesen ahora
autoridad municipal con la
q u e
había
q u e
entenderse;
ellos seguían entendiéndose
con los propietarios rurales.
Y
éste
fue e l
gran drama
d e
lo s
gobernadores civiles
r e -
publicanos. (Algunos ya lo
eran menos, como Bastos
nombrado poco después en
Sevilla, d e triste memoria,
q u e y a entonces empezaba
su brillante carre ra en la alta
banca q u e cu lminar ía e n
t iempos
d e l
franquismo).
Ciertamente, se nombraba
Jefe Superior
d e
Policía
de
Barcelona a un h o mb re d e
confianza como Arturo
M e-
néndez, pero seguía
e n
Sevi-
l la Olaguer, d e m á s q u e d u -
dosos antecedentes,
q u e d e -
jaba actuar
con la
«guardia
cívica» a l capi tán ex legio-
nario Díaz Criado, conocido
p o r s u animosidad contra el
régimen. Y e l propio servicio
radiotelegráfico
de la
Direc-
ción General deS egur ida d
e s -
taba lleno d e adversar ios d e
la democracia q u e conspira-
b a n a s u s anchas para la in-
tentona de l 10 de agosto d e
1932 . Sobre la policía t a m -
bién escribía Azaña el 25 de
julio:
«... la
policía
no nos
sirve
o p o r
inepta
o po r de s -
leal».
10
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Los aparatos « d e conserva-
ción» (administración
c e n -
tral, Hacienda, e tc . ) no expe-
rimentaron cambios
d e i m -
portancia;
los
eternos lecto-
re s de «ABC» continuaron
e n s u s oficinas adminis trati -
vas . N i qué
decir tiene
que la
inmovilidad
f u e
igual
o m a -
yor en los servicios dip lom á-
ticos; ¿qué importancia p o -
d ía
tener
q u e s e
nombrase
a
Américo Castro embajador
e n
Berlín
o a
Pérez
d e
Ayala
en Londres? ( S i n tener e n
cuenta q u e n o eran grandes
escritores o profesores lo qu e
hacía falta en esos puestos).
Todo esto ocurría
en un Es -
tado q u e n o disponía, e n p u -
ridad, d e l control d e servi-
cios públicos
t a n
esenciales
como lo s transportes ferro-
viarios, l a s comunicaciones
telefónicas
y los
servicios
centrales
de
banca
de l Es -
tado
y
emisión
d e
moneda;
todo e s o estaba privatizado,
en manos de la oligarquía a
l a que acababa d e escapár-
sele de las manos l a s princi-
pales palancas (si no todas,
como h emos visto)
de l
poder
político.
3.
Primeros
decretos
d e
alcance;
inquietudes
d e
la derecha.
E n algunos aspectos, e l Go-
bierno provisional adoptó
acuerdos importante s
que s e
publicaron
en la
Gaceta
en
forma d e decretos y q u e , m á s
tarde, fueron refrendados
por l a s
Cortes. Tres minis-
tros presentaron y firmaron
esos decretos: Azaña, Largo
Caballero y M . Domingo. A
lo qu e conviene añadir la re-
forma de la ley electoral, q u e
f u e presentada p o r M . M a u -
ra .
L os decretos d e Largo Caba-
llero
se
refieren principal-
mente a los t rabajadores del
campo;
el
pr imero
(del 21 de
abril) obligaba
a los
patro-
n o s
agrícolas
a d a r
preferen-
temente t rabajo
a los
brace-
r o s q u e
estuviesen domici-
liados en e l término munici-
pa l en que s e hallase la finca
(ésta fue l a l lamada Ley de
Términos Municipales,
t an
combat ida po r lo s propieta-
rios). En la misma reunión
d e l Gobierno —en la que se
dejó para l a s Cortes la re-
forma agraria, considerada
como
m u y
compleja para
re -
solverla
p o r
decreto—,
se d io
«luz verde»
a
Largo Caba-
llero para promulgar
una s e -
r i e de
decretos sobre política
social d e l campo. As í ven-
drían la prohibición m o -
mentánea d e deshauciar a
los campesinos arrendata-
rios (29 de abril), la constitu-
ción de los Jurados Mixtos
d e l Traba jo ru ra l (8 de
mayo); otro decreto conce-
d í a p r i o r i d a d p a r a s e r
a r r e n d a ta r io s d e grandes
fincas a las sociedades o
agrupaciones obreras;
se ex-
tendió
a las
relaciones labo-
rales
d e l
campo
la
jornada
d e 8
horas
(1 de
julio);
y t a m -
bién
se
establecieron para
aquel verano salarios míni-
m o s d e 5 , 5 0 ptas . en el
campo y de 11 ptas. para la
siega. E n f in , e l decr eto sobre
laboreo forzoso (7 de mayo)
obligaba
a los
propietarios
a
cultivar
s u s
tierras según
los
usos y costumbres de la re -
gión; y también se amplió a l
campo la ley de accidentes
de l trabajo.
P o r tímidos q u e puedan p a -
recer
e n
abstracto,
lo s
decre-
t o s de Caballero en la coyun-
tura histórica española d e
1931 tuvieron u n alcance d e
primer orden; p o r primera
vez en la historia d e esos
pueblos
d e
Andalucía,
d e E x -
t remadura ,
de la
Mancha,
la
ley iba a
estar
d e l
lado
de l
jornalero,
d e l
t rabajador ,
n o
d e l propietario, d e l señorito.
Por vez
pr imera
en la
juris-
dicción laboral habría
m u -
chos jurados presididos
po r
t rabajadores . E l alcance s i-
cológico de l a s medidas e ra
casi impensable.
L os patronos agrarios reac-
cionarán oscilando entre
la
a la rma y la irritación; e r a ,
s in duda, la primera puesta
e n tela d e juicio de su omní-
modo poder. P o r otra parte,
e n u n a economía agraria p o r
lo
general descapitalizada
el
propie tar io
d e
tipo medio
n o
tenía grandes medios d e
compensar
el
aumento
d e
costos d e producción; y el
gran terrateniente (que , a la
larga, peligraba m á s ) sabía
utiliza r aquella indi gnación.
No s e hizo esperar la crea-
ción
d e u n a
Asociación
d e
Propietarios d e Fincas R ú s -
ticas,
en e l mes de
agosto,
q u e
enfiló
s u s
baterías
c o n -
t r a cualquier proyecto de re -
forma agraria.
E n
puridad,
esta Asociación (que a los
medios patronales les pare-
c í a m á s eficaz que l a ya exis-
tente
d e
Agricultores igual-
mente dominada po r lo s
grandes terratenientes) fue
u n a réplica a la redacción d e
u n p royec to d e reforma
agraria elaborado p o r u n a
C o mis ió n T é c n ic a c o m -
puesta
p o r
Sánchez Román,
Pascual Carrión, Díaz
del
Moral
y
Flórez
d e
Lemus,
q u e preparó u n anteproyecto
según e l cual se «ocuparían»
temporal pero indefinida-
mente la s fincas mayores d e
300 Ha . de cereal o las equi-
valentes a u n mínimo d e
10.000 ptas . d e líquido i m -
ponible. E l Gobierno rechaz ó
e s e anteproyecto e n s u r e u -
nión del 10 de agosto, pero a
part i r de ah í empezó l a mo-
vilización general de la dere-
c h a contra la reforma agra-
r i a .
L os
otros decretos básicos
11
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El
Gobierno
Provisional
fueron los de Azaña. E l p r i -
mero,
de 17 de
abril, supri-
mió l a Ley de
jurisdiccione s,
luego
e l 23 de
abril, instit uía
la
obligatoriedad
de l a p ro -
mesa d e fidelidad a l a s insti-
tuciones republicanas. Dos
días después
e r a
completado
con
otro
q u e
concedía
«el
pase
a la segunda reserva, con e l
sueldo íntegro,
a
todos
los
generales, jefes
y
oficiales
que as í lo
solicitasen
en el
plazo
d e
treinta días».
E r a
u n
«pacto
d e
caballeros»
lo
q u e s e
proponía;
n o
todos
lo
cumplieron (algo
m á s d e
4.500, e s decir, la quinta
parte aproximadamente, s e
acogieron a este decreto;
pero
ni se
fueron todos
los
q u e eran monárquicos ni se
quedaron todos
l o s q u e
eran
republicano). Otro decreto
de 25 de
mayo suprimió
u n a
serie
d e
regimientos
q u e
existían sobre todo
en e l pa-
pe l ; en
junio suprimió
las
capitanías generales trans-
formándolas
en
divisiones
orgánicas.
E l 26 de
junio
Azaña suprimía la Dirección
general d e Aeronáutica y
creaba
el
Cuerpo general
d e
D .
MANUEL AZAÑA
Guerra
D.N ICE TO ALCALA-ZAMORA
Presidente
D .
LUIS N1COLAU
D
OLW ER
Economía
D .
MARCELINO DOMINGO
Instrucción Pública
DIEGO MARTINEZ BARRIO
Comunicaciones
12
7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
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D . MIGUEL MAURA
Gobernac ión
D .
ALEJANDRO LERROUX
Estado
K
m :
D . FERNANDO D E L O S RIOS
Grac ia y Justicia
. ' • Kt 1.
r • • •
D .
INDALECIO PRIETO
Ilac ienda
D .
ALVARO
D E
ALBORNOZ
Fomento
D . SANTIAGO CASARES
Marina
Aviación (todo n o e r a d e s -
truir, según h a n argumen-
tado su s detractores); tres
días después decretaba e l
cierre
de l a
Academia Gene-
r a l
Militar
d e
Zaragoza
( q u e
n o
cumplía ninguna función
d e
forma ción técnica)
con la
consiguiente irritación
de su
director, Francisco Franco.
Ya en mayo, lo s generales
(s in
mando) Orgaz
y
Ponte,
conspi raban e n casa de l
marqués
d e
Quintanar
con
políticos derechistas como
Vallellano, Fuentes Piles...
A
pesar
d e q u e
había muchos
mili tares
d e
espíritu liberal,
n o
consti tuían,
s in
embargo,
la
mayoría,
y l e s fue
fácil
a
los
adversarios
d e l
régimen
sembrar el descontento en
torno
a l a s
medidas
de Aza -
ñ a ,
cri t icando también
a l
gabinete
d e
mil i tares
que le
asesoraba en el Ministerio,
ba jo la dirección d e Hernán-
d e z
Sarabia.
E n
otro orden
d e
cosas,
los
decretos emanados
de l Mi-
nisterio
d e
Instrucción
Pú-
blica denotaban
la
preocu-
D . F C O . LARGO CABALLERO
T r a b a jo
13
7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
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pación d e l nuevo régimen
p o r l a s
funciones
d e
educa-
ción y d e extensión cultural,
q u e
l indaban
a
veces
con lo
utópico a l no desarrollarse
u n
esfuerzo análogo
en e l o r -
d e n
económico
-
social
y en
aparatos estatales capaces
d e defender e l régimen d e -
mocrático.
U n
decreto
de 23
d e
junio, firmado
p o r
Marce-
lino Domingo, creaba 7.000
plazas
d e
maestros
q u e d e -
berían formarse p o r cursi-
llos intensivos. También
se
aumentaban
los
sueldos
del
magisterio e n proporciones
q u e
iban
del 20 a l 40 por 100,
según
lo s
casos.
Una Ley de
16 de
septiembre completa-
r í a l a s
disposiciones citadas
a l
dic tar
la
creación
y
pues ta
en funcionamiento d e 6.570
escuelas entre
1932 y 1933.
El 6 de mayo se había supri-
mido
la
obligatoriedad
de la
enseñanza religiosa, pero
se-
guiría dándose,
c o n
carácter
voluntario, dentro
de la es-
cuela. P o r últ imo, e l 29 de
mayo, otro decreto se enca-
minaba
a
hacer realidad
e l
sueño d e varias generaciones
d e
institucionistas,
a l
crear
el Patronato d e Misiones Pe-
dagógicas, para extender
la
cultura entre l a s masas de la
población rural, presidido
p o r l a venerable figura d e
Manuel
B .
Cossío.
Hemos señalado
que la Ley
electoral f u e modificada a n -
te s de se r
convocadas
las
elecciones a Cortes Consti-
tuyentes. U n decreto de 10 de
mayo,
q u e
llevaba
la
firma
d e
Miguel Maura, implan-
taba esas modificaciones; los
pequeños distritos electora-
le s
unipersonales eran susti-
tuidos
p o r l a s
circunscrip-
ciones provinciales
c o n c a n -
didaturas
d e
lista,
q u e s e v o -
tarían
c o n u n
sistema electo-
r a l intermedio entre e l p ro-
porcional
y e l
mayoritario.
La edad requerida para v o-
t a r s e bajó de 25 a 23 años,
pero sólo para lo s varones.
L a s mujeres sólo lograban,
en
este régimen provisional,
el
derecho
a se r
ele gidas (tres
lo fueron: Clara Campoa-
m o r , Victoria Kent y Marga-
rita Nelken).
4. El despertar
de las
nacionalidades
En e l Pacto d e S a n Sebastián
1<^ republicanos habían re -
conocido
el
derecho
d e
Cata-
luña
a su
autonomía.
L a
acti-
t u d d e
Maciá
el 14 de
abril
creó algunos equívocos, pero
tres días después viajaban
a
Barcelona
M .
Domingo,
N i -
colau D'Olwer y F. de los
Ríos,
q u e
negociaron
con
Maciá
el
cambio
d e l
nombre
d e República catalana por e l
d e
Generalidad
d e
Cataluña,
siguiendo u n a tradición e v o -
cada por De los Ríos. El 21 de
abril
e l
Gobierno
de la Re-
pública legalizaba
la
exis-
tencia d e u n Gobierno ( t a m -
bién provisional)
de la
Gene-
ralidad encargado
d e
propo-
n e r e l
régimen
d e
autono-
m í a . Este acuerdo fue r e s -
paldado por l a visita de Al-
calá Zamora, acogido entu-
siásticamente e n Barcelona
el 26 de
abril.
U n a
comisión
(presidida
p o r
Jaime Carner
y de l a que
formaban parte
Coraminas, Dencás, A. Xi-
r a u , R .
Campalans
y M. Es-
teve) reunida en Nuria, re -
dactó u n proyecto d e Esta-
tuto
q u e f u e
sometido
a
refe-
réndum
d e l
cuerpo electoral
cata lán
el 2 de
agosto. Votó
el 75 por 100 del
cuerpo elec-
toral y los «Sí» representa-
ron más de l 90 por 100 de los
votos expresados.
S i n e m -
bargo,
e n
Barcelona capital
la
abstención
f u e d e l
orden
de un 38 por 100,
debido
a la
influencia de l a CNT en los
medios obreros. Este
p r o -
yecto sufriría
m á s
tarde
re -
cortes, tras
el
voto
de la
Constitución.
E n
cuanto
a
Euzkadi, José
Antonio Aguirre (entonces
alcalde
de la
localidad
v iz -
caína d e Guecho) convocó
u n a
asamblea
d e
alcaldes
e n
G u e r n i c a , e n c a m in a d a a
p r o c l a m a r u n a república
vasca. E l Gobierno, m u y r e -
celoso, prohibió
la
reunión.
N o
obstante,
lo s
represen-
tantes d e l o s Ayuntamientos
f i rmaron
u n
escrito pidiendo
la república vasca y salu-
dando a «la República fede-
r a l española». U n a serie d e
contactos entre
P N V y T r a -
dicionalistas dieron lugar
a
u n frente común electoral
para la s elecciones constitu-
yentes
de l 28 de
junio.
En ese
clima se celebró el 14 del
mismo
m e s u n a
reunión
e n
Estella
d e
representantes
d e
Ayuntamientos vascos ( in-
cluidos
lo s
navarros);
en di-
c h a
reunión
se
aprobó
u n
proyecto
d e
es ta tuto
d e a u -
tonomía según
e l
cual
el Es-
tado vasco sería «autónomo
dentro
d e l
Estado español»;
pero
en e l
an teproyec to
—que había sido elaborado
p o r l a Sociedad d e Estudios
Vascos—
se
introdujo
u n a
modificación encaminada
a
que e l
Gobierno autónomo
tuviese la competencia de r e -
lacionarse directament e
con
el
Vaticano. Estas circuns-
tancias enrarecieron
e l a m -
biente y enfrentaron a la iz-
quierda
con los
representan-
t e s oficiales d e l nacionalis-
m o , aunque e l espíritu d e a u -
tonomía
e r a
común
a
todos
(menos
a los
tradicionalistas
q u e sólo intentaban a s í u n a
operación contra
el
nuevo
régimen).
5.
¿Religión
u
orden social?
L a proclamación de l a Re-
pública sorprendió
a la
Igle-
14
7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
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EL
SOCIALISTA
O B R E R O
FUNDADO
POR
O
I Q L C S I
Afo
r. 10 •nfT
AVER
SE
PROCLAMÓ
LA
REPÍBUCA
EN
ESPAÑA
El
pueblo
s e
entregó
a
manifestaciones delirantes
d e
entusias
o
¡Viva España
coa
honra
y sin
Borbones
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La
emoción
del
instante
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El
nuevo Gobierno
de la
Repú-
española
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La caída de la dinastía
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-da — ** ^ „.
C a b e c e r a d e l d ia r io madri leño « EL SOCIALISTA», d e l 1 5 d e abril de 1931 .
sia (y el verbo «sorprender»
n o e s
aquí
u n
convenciona-
lismo)
en un
período
de es-
trecha compenetración
c o n
el poder político, au me nt ad o
p o r l o s
lazos personales
q u e
unían a l monarca y a l p r i -
mado
d e
Toledo, Pedro
S e -
gura.
L os
únicos roces
los
habían p ro tagonizado
e l
clero catalá n y Primo de Ri-
vera a causa de l a s intromi-
siones centralistas d e este ú l -
timo.
Durante
la
campaña electo-
r a l
anterior
del 12 de
abril
los
miembros
de la
ACNP
s e
habían volcado para defen-
d e r l a
causa
d e l
trono
e
igual
línea había seguido e l diario
«El Debate»,
dirigido
p o r
Angel Herrera.
Desde q u e s e proclama la
República
s e
manifiestan
d o s líneas tácticas diferentes
en el seno de la jerarquía
eclesiástica;
u n a
represen-
tada
p o r e l
cardenal Segura
y por los prelados «duros»,
tales como Irurita, Gomé
y
otros;
l a
segunda corriente,
m á s
«vaticanista», está
d i-
r e c t a m e n te r e p r e se n t a d a
por e l
Nuncio
y
cuenta
con e l
apoyo d e l cardenal Vidal y
Barraquer
y del
núcleo diri-
gente d e Acción Católica; se
t ra ta
d e
acatar
lo s
poderes
consti tuidos y obedecerlos
«para
el
mantenimiento
del
orden y de l bien común»
(instrucciones recibidas
d e
Roma que e l 24 de abril c o -
municaba
e l
Nuncio
a los
Metropolitanos).
Esta segunda corriente
n o
e r a
menos «intervencionis-
ta» en la
política española;
sencillamente pretendía
se r
m á s
hábil,
y se
basaba
en la
experiencia d e l cardenal se-
cretario d e Estado —monse-
ñ o r
Pacelli— cuando había
sido nuncio en Baviera. E n
efecto, e sa política estaba
corroborada
p o r u n a
carta
d e l
propio Pacelli
al
nuncio
en
España
(hoy
conocida
gracias
a la
publicación
d e
los
archivos
d e
Vidal
y Ba-
rraquer).
S e
t ra taba
d e c o n -
seguir q u e e n l a s elecciones
constituyentes fuesen elegi-
d o s
diputados
q u e
defendie-
se n
«los derechos
de l a
Igle-
sia y el
orden social»,
s i n q u e
la
cuestión
d e
régimen,
m o -
narquía o república fuese
esencial. Religión y orden
social eran
los dos
baluartes
a defender, según e l Vatica-
n o ,
dentro
de la
República
( los integristas, como Segu-
r a ,
pensaban
q u e
fuera).
Al
mismo tiempo,
y t an
sólo
cuarenta y ocho horas des -
pués
de la
proclamación
d e
la República, Angel Herrera
se
había precipitado
a con-
vocar
u n a
reunión
d e
perso-
n a s d e s u
confianza
en la
casa de la ACNP d e Chamar-
t ín de la
Rosa
(2) . De esa y
otras reuniones salió
u n p a r -
tido político
q u e n o s e
atre-
vía a
llamarse
t a l ,
sino
e n
forma ambigua: «Acción
Nacional —decía
su
artículo
1.°—
...asociación
q u e t e n -
d r á p o r objeto la propa-
ganda
y
acción política bajo
el lema d e Religión, Familia,
Orden, Trabajo
y
Propie-
dad». S u presidente e r a An-
gel
Herrera
y e l
vicepresi-
dente José
M .
Valiente.
(2) A la
reunión
en la
casa
de
ejerci-
cios espirituales
que la
ACNP tenía
en
Chamartín
de la
Rosa asistieron,
ade-
más de
Angel Herrera, Nicolás Gonzá-
lez
Ruiz
t
José Larraz, Fernando Martín
Sánchez-Juliá, Alberto Martín Artajo,
Rafael de Luis y algunos otro» más.
15
7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
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« i d M . M j é r b
E i R e y u l e p a r a
C a r t a f e n a
M
C a b e c e r a d e l diario madrileño «E L DEBATE», de l 15 de abril de 1931 .
Aunque Segura apuntase
m á s lejos, reconoce po r e l
momento
la s
orientaciones
vat icanas , como s e d e s -
prende
de su
circular «confi-
dencial y reservadísima» del
4 d e
mayo,
en l a que
explica
q u e l a s
orientaciones ponti-
ficales están y a traducidas
en « la
coalición den omi nad a
Acción Nacional , q u e e s p r e -
ciso apoy ar decidi damen te».
Digamos, empero, que en los
primeros momentos l o s mo-
nárquicos y «rupturistas»
d el
régimen entran
en Ac-
ción Racional, colaboran e n
s u s puestos d e dirección,
etc . , t a l vez por
equívoco
o
tal vez porque piensan q u e
serán mayoritarios dentro
d e l nuevo partido.
Pero Segura no se detenía
ahí; el 1.° de mayo firmaba
u n a Pastoral —sin la anuen-
cia de los
otros prelados—,
haciendo la apología del ré-
gimen extinguido ei 14 de
abril; y a los dos días, m u y
secretamente, encargaba a l
jurista Marín Lázaro (anti-
g u o director general con
Maura, ex-diputado
y h o m -
b r e d e
confianza
de la
ACNP)
u n
dictamen sobre
l a m a -
nera d e «salvaguardar los
bienes
de la
Iglesia».
El ul-
trasecreto dictamen d e M a -
r ín Lázaro aconsejó simular
la venta de los bienes de la
Iglesia «a persona d e nacio-
nalidad española
o
extran-
jera
q u e n o
tenga relación
aparente
con la
Iglesia,
y en -
tenderse
c o n
bancos extran-
jeros para q u e éstos recibie-
sen l as fincas de la Iglesia
como
s i
fue sen bienes
d e p a r -
ticulares». En f i n , según M a-
r í n Lázaro (aprobado p o r
Segura) había
q u e
poner
el
dinero de la Iglesia en bienes
de la
Deuda pública
d e p a í -
ses
como Inglaterra
o
Fran-
c i a .
Desde luego, nadie conocía
aquellos manejos,
q u e
sólo
fueron descubiertos por el
Gobierno
el 15 de
agosto,
a l
ocupársele u n a car tera con
documentos
en la
f rontera
a l
doctor Echegure, vicario
d e
la diócesis d e Vitoria. L a
Iglesia conspiraba, pues,
contra
el
naciente Estado,
a
la vez que identificaba su de-
fensa y la del orden social e s-
tablecido. Esta identifica-
ción, en l a que tanto se obs -
tinó la jerar quía eclesiástica,
explicará, aunque n o justifi-
que , l a suerte q u e correrán
cinco años m á s tarde m u -
chos sacerdotes d e e s a Igle-
s ia empeñada e n identifi-
carse con la clase social-
mente dominante.
6 . Arden unos
conventos
E n u n a
coyuntura
ya
tensa
y
t ras u n a réplica popular
m u y movida a los cantos y
vivas
d e
unos cuantos aristó-
cratas monárquicos reunidos
frente al Retiro d e Madrid
— la multitud quiso asal-
t a r después el «ABC» po r su
fachada
de la
calle
d e
Serra-
no—; Maura envió fuerzas
de la
Guardia Civil
que , a l pa -
recer; tiraron con t an mala
fortuna qu e los muertos resul-
taron
ser un
portero
de la
casa
d e
enfrente
y u n
niño
d e
trece
años q u e acertó a pasar po r
allí.
¿Qué ocurrió después? Los
his tor iadores n o tenemos
fuente s suficientes par a p r o -
nunciarnos sobre
lo s
incen-
dios d e conventos que se
produjeron
el 11 de
mayo
e n
Madrid, y el 12 en algunas
provincias d e Andalucía, en
Murcia, Valencia
y
Alicante.
L a
llamada «quema
de con-
ventos» (que no produjo v í c -
timas personales) puede
ser
estudiada desde tres planos:
1.° causas inmediatas y m e -
diatas fuerzas
q u e l a
llevan
a
cabo; 2 .° conflicto interno
d e l
Gobierno sobre este
asunto; 3.°aprovecha miento
de los incendios po r l a dere-
c h a .
Unos grupos q u e nunca f u e -
ro n
identificados como
d e
organización alguna, empe-
zaron
a
incendiar
el con-
vento
de los
jesuítas
de la ca-
l le de la
Flor
(en
realidad,
con fachada a la Gran Vía
madrileña). A hí empezó to -
d o .
¿Qué responsabil idad
pudiera incumbir a
lo s
g r u -
p o s capitaneados por el co-
mandante Ramón Franco
y
el mecánico Pablo Rada, q u e
actuaron con los amoti nados
y con ciertos medios del Ate-
neo? (Rada actuó
en la
calle
también y subió a la cabeza
d e u n a delegación a entrevis-
16
7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-077-ano-vii-abril-1981-ocr 17/132
tarse
c o n
algunos ministros
e n Gobernación, entre ellos
Marcelino Domingo)
(3) . ¿N o
será
m á s
razonable pensar
en que los
brotes anticlerica -
les , con sus
innegables raíces
estructurales, n o eran nada
nuevo
en la
historia
de Es -
paña?
N o e s
posible neg ar
l a
existencia d e u n a mental i-
d a d
católica
« a
machamar t i -
llo» dogmática y conserva-
dora p o r u n lado, y d e otra
mental idad,
m u y
implan-
tada
en l a s
capas medias
u r -
ban as , cuyos reflejo s anticle-
ricales func ionar on siemp re.
Es e l caso que e l Gobierno se
dividió sobre cómo rep rim ir
aquello,
s i con
gu ard ia civil
o
s in
ella,
q u e
Maura amena zó
c o n dimitir, q u e a l final se
declaró e l estado d e guerra
(cosa aceptada
p o r
Azaña)
y
q u e
Carlos Blanco, desbor-
dado, tuvo
q u e
cesar
en la
Dirección d e Seguridad.
Pero la gran vencedora del
11 y 12 de
mayo
fue l a
dere-
c h a
española,
fue e l
antiguo
bloque dominante, q u e y a
preparaba
la
manera
de re -
cuperar
la s
palancas
de l po -
d e r ;
había conseguido iden-
tificar ante millones de es -
pañoles — y sobre todo de es -
pañolas— a la República con
lo.s enemigos de la religión, y
a la
derecha
(la de
antes,
la
d e
entonces
y la de
después)
con los
defensores
d e l
catoli-
cismo. Terratenientes y sacer-
dotes podían marchar
a h o -
ra de la
mano
y los
cató-
licos sencillos
lo s
seguirían
d e
buena
fe , a l
menos
e n m u -
chas zonas de la España ru -
r a l .
L os
obispos,
s in
embargo,
si-
guieron m u y inquietos; p a -
recían incapaces
d e c o m -
prender
l a
nueva situación
y
menudeaban s u fuego g r a -
neado
d e
protestas contra
e l
laicismo
en la
enseñanza,
la
ausencia d e autoridades e n
la s ceremonias religiosas, e l
anuncio
d e
secularización
d e
cementerios,
e t c . La
Iglesia
española
h a
aceptado siem-
p r e m a l l a
pérdida
de sus
prerrogat ivas d e poder t e m -
poral . Segura
se
marchó
a
Roma el 13 de mayo, y cinc o
días después Maura expul-
saba de l país a l obispo de Vi-
toria. Pero ya e l Vaticano n e -
gaba e l placet a Zulueta
como embajador; y no es
demasiado
d e
ex t rañar
q u e
cuando en e l mes de junio
Segura entró e n España d e
incógnito
y sin
prevenir
a l
Gobierno, fuese invitado
p o r
éste a abandonar e l país
cuando
se le
sorprendió
e n
Guadalajara t ratando
de ce -
lebrar u n a reunión d e párro-
cos .
En los
altos niveles algunos
querían evitar
e l
rompi-
(3)
Esta versión
se ha
repetido
mu-
cho; Pedregal, entonces presidente del
Consejo de Estado, se la transmitió
también a Vidal y Barraquer.
El
ca r dena l Pedr o Segur a , a r zob i spo
d e
T ol edo
y
Pr i mado
d e
E s p a ñ a ,
a l
p r oc l a -
m a r s e
la
R epúb l i ca .
S u
act i tud, desde
e l
pr imer momento,
f u e
hosti l
a l
nuevo régi-
m e n ,
p r o v o c a n d o
s u
expu l s i ón
d e l
País .
miento total; Alcalá Zamora,
De los
Ríos
y
Lerroux
e n
nombre
d e l
Gobierno,
T e -
deschini, Vidal y Barraquer
e Illundaín (arzobispo de Se -
villa) p o r l a Iglesia intenta-
r o n , e n
vano,
u n a
transac-
ción durante e l mes de agos-
t o .
Pero
l a s
elecciones dieron
u n a
gran mayoría
a lo s pa r -
tidarios d e l laicismo; y la
Iglesia
se
crispó
a l
saber
q u e
incluso u n texto t a n mode-
rado como
e l
anteproyecto
d e
Constitución redactado
por l a Comisión Jurídica
Asesora (bajo la presidencia
d e u n
católico, Ossorio
y Ga -
llardo) preveía
q u e el
Estado
español n o profesaría reli-
gión alguna. Cuando
s e de s -
cubrieron
lo s
manejos
d e
Segura y Marín Lázaro a u -
mentó la tensión; Roma tuvo
q u e ceder y exigir a l carde-
n a l
(instalado
en e l sur de
Francia) su renuncia defini-
tiva
a la
silla primada. Pero
entonces eran
y a
finales
d e
septiembre...
7 .
Elecciones
a Cortes
Constituyentes
E l 2 8 d e junio votaron
4.348.691 españoles,
es de-
c i r , e l 70 ,14 p or 100 de l censo
electoral.
L a s
abstenciones
mayores
l a s
dieron
l a s
zonas
d e
influencia anarquista:
Barcelona (capital), Cádiz,
Sevilla...
Tal vez se
marca-
ran a s í l a s primeras ilusio-
n e s
perdidas.
O
también
e n
la s rupturas habidas en el
frente d e izquierda (salen d e
él los
republicanos
d e
Alcalá
Zamora
y
Maura,
e n
algunos
lugares los radicales, y en
Valencia
y
Sevilla
los
radical-
socialistas).
S in
embargo,
el
t riunfo de la conjunción re -
publ i cano
-
social ista
es
arrollador
en el
conjunto
del
país.
Madrid, Barcelona (aquí
la
17
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Q u e m a
d e
c o n v e n t o s
e n
Madr id,
e l 11 d e
m a y o
d e 1 9 3 1
Esquerra), Valencia, Bilbao,
Asturias, Sevilla, Córdoba,
Jaén, Badajoz, Granada...
España entera.
T a n
sólo
e n
Navarra
el
carl ismo
e s m a -
yoritario (aliado acciden-
talmente
a los
nacionalistas
vascos, q u e también obtie-
n e n l a s
mayorías
e n
Guipúz-
coa y en la provincia de Viz -
caya). «Acción Nacional»
y
otros derechistas sólo obtie-
n e n 2 6
escaños,
q u e s e
agru-
paron bajo
e l
denominador
común
d e
«agrarios».
E l
grupo
m á s
numeroso
era e l
socialista,
con 116
diputa dos
(a
pesar
d e
haber cedido
puestos
en las
candidaturas
a intelectuales m u y alejados
d e
ellos, como Una mu no ,
O r-
tega, Pérez
d e
Ayala, etc.),
seguidos de los radicales,
con 90 .
Eran aquellas unas Cortes
c o n u n a
mayoría
d e
diputa-
d o s d e
profesiones intelec-
tuales,
c o n
origen social
d e
pequeña burguesía; había
entre ellos bastantes obreros
(en el grupo socialista, a u n -
q u e n o formasen mayoría
dentro
d e é l) ,
cosa insólita
en
a n t e r i o r e s p a r l a m e n t o s ,
donde
los
únicos obreros
h a -
bían sido Pablo Iglesias,
Largo Caballero, Llaneza,
Anguiano y Saborit (d e ellos
sólo Iglesias e n varias legis-
laturas).
Por e l
contrario,
había menos miembros
q u e
nunca
de la
oligarquía;
n o
obstante, n o sólo Romano-
n e s e n s u feudo d e Guadala-
jara. sino otros, p o r ejemplo,
Oriol, March, Ventosa, Urqui-
jo ,
Ibarra,
Fan jul,
habían
c o n -
seguido hacerse elegir. Pero
aquella s Cortes con fi rma ban
l a s
grande s esperanzas
de los
españoles
de a pie , de lo que
se ha
dado
e n
l lamar
«
mas as
populares».
Por e so ,
cuando
el 14 de julio —fecha esco-
gida
p o r
simbolismo—
s e
abrieron l a s Cortes Consti-
tuyentes, e l pueblo d e M a -
drid
s e
echó
a la
calle para
aplaudir
c o n
fervor
a los mi-
nistros, a los políticos m á s
caracterizados
e
incluso
a
Queipo
d e
Llano, montado
e n
piafante jaco,
q u e
como
comandante general
m a n -
daba l a s fuerzas q u e cubrían
la carr era. Azaña coment a en
su Diario:
«L a Plaza de la Cibeles es un
mar de
cabezas. Tocan
las
trompetas de Artillería. La
tarde está fresca, con un poco
de
viento,
y
flotan muchas
banderas. El público es muy
mezclado. Obreros
de
blusa
azul, señores, mujeres de clase
modesta. Todos se rompen las
manos y vitorean a la Repú-
blica».
Incomparables pinceladas
d e
impresionismo,
q u e n o s
hacen evocar c o n fuerza
aquel la tarde a quienes
desde
la
gran ilusión
d e
nuestros quince años
nos
rompíamos también
g a r -
ganta y manos encarama dos
como podíamos
en los
jardi-
nillos de la plaza de l a s Cor -
te s .
S í ;
había
u n a
gran esperan-
z a . Cuando aquella Cámara
nombró
a
Julián Besteiro
su
presidente y aprobó e l in-
forme
d e l
Gobierno,
l a m a -
yoría
de los
españoles
se-
guían creyendo
e n
ella. Pero
ya el 10 por 100 de votos co-
munistas
en
Sevilla
y el 25
por 100 de los social - revolu-
cionarios ( q u e llevaron a l
Congreso a Ramón Franco, y
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e n octubre a Balbontín con
32 por 100 de
votos), alg uno s
otros
q u e , e n
real idad,
h a -
bían sido votados
p o r
liber-
tarios partidarios
d e l
sufra-
g io ,
most raba
que l a
imagen
idílica
del 14 de
abril empe-
zaba
a
romperse allí donde
la
conflictividad
(d e
origen
estructural)
se
hacía
m á s
tuerte y donde la necesidad
tenía cara d e impaciencia.
¿Qué harían
l a s
Cortes Cons-
tituyentes?
8. Las
organiza-
ciones obreras
se reúnen
Antes
de que s e
abriesen
las
Cortes Constituyentes se ha-
bían reunido
l a s
instancias
m á s representat ivas de la
clase obrera. Ya el 10 de ju-
n io
celebraba
l a CNT su
Congreso
en el
Conservato-
r i o d e
Madrid:
4 1 8
delega dos
representaban a 511 sindica-
tos y 535.565 afiliados, de los
q u e el
54,67
po r 100
pertene-
cía a la
Regional
d e
Catalu-
ña , o para precisar más , a
Barcelona
y
grandes aglo-
meraciones industriales.
L a
dirección nacional (Pestaña,
Peiró, Arín) sostenía
l a pos -
tura expresa
e n u n
mani-
fiesto suyo semanas antes:
«La CNT se
dispone
a
empu-
j a r
hasta
el
máximo
l a s
posi-
bilidades compatibles
con e l
régimen capitalista, con e l
propósito d e q u e España, e n
tanto llega
la
hora
de la ver-
dadera revolución social,
s e
sitúe, po r lo menos, a la al-
tura de los países m á s avan-
zados
de
Europa».
P o r
otra
parte, Peiró presentó e n
nombre
del CN el
proyecto
d e
creación
d e
Federaciones
d e
Industria.
L a
ofensiva
de la
ext rema
iz -
quierda
f u e m u y
fuerte;
r e u -
nía a los
«faístas» organiza-
d o s
desde
1927 y al
grupo
«Nosotros»
d e
Durruti ,
G a r -
c í a
Oliver, Ascaso, Aurelio
Fernández,
e tc . ; con los pr i -
meros, entre otros, Federica
Montseny
y
Cipriano Mera.
A
pesar
d e s u s
violentos
a t a -
ques, García Oliver
y sus
amigos fueron derrotados
por lo s
posibilistas; pero
la
central sindical quedaba
a l
borde de la escisión y la opo-
sición «faísta» ( p o r tomar
este denominador común)
presionaría cada
d ía con
m á s
fuerza aprovechando
lo s
contrastes entre
la
dura
situación social
y l a s
vacila-
ciones
y
errores
de los que
ellos llamaban «los políti-
cos» reunidos
en el
Parla-
mento. Si en agosto Pestaña,
Peiró, Arín, López, Masoni y
otros dirigentes publicaron
el llamado «Manifiesto d e
lo s Treinta q u e e r a posibi-
lista
y
antidogmático,
e n e -
migo
de « la
violencia
po r l a
violencia», etc.),
en la
prác-
tica cotidiana eran desbor-
dados
po r lo s
núcleos faísta s,
como se vio en la huelga de la
Telefónica, en la metalurgia
barcelonesa,
e t c . En e l mes
d e julio, en e l Pleno d e Sindi-
catos d e Barcelona (la Re-
gional
ya
tenía 400.000
a f i -
liados), G . Oliver y Durruti
propusieron
la
formación
d e
u n
Comité
d e
Defensa para
pasar
a la
acción;
e n
sesión
secreta s e rechazó l a p ro -
puesta, pero
la
corriente
y a
estaba
en
marcha;
en s ep -
tiembre conseguiría despla-
z a r a
Peiró
de la
dirección
d e
Solidaridad Obrera; se es-
taba consumando su ruptu ra
total
con la
República
del 14
d e abril.
Por su parte, el PSOE celebr ó
C o n g r e s o e x t r a o r d i n a r i o
después
de las
elecciones
y
pocos .días antes
d e
abrirse
la s Cortes (10 de julio). Este
Congreso, además d e reor-
ganizar
la C.
Ejecutiva, giró
en torno al deba te entre p a r -
tidarios y adversarios de co-
laborar en e l Gobierno; la
ponencia «colaboracionis-
t a » ,
defendida principal -
mente
p o r
Prieto,
f u e
apro-
bada
p o r
10.607 votos contra
la
«abstencionista», presen-
tada
p o r
Besteiro,
q u e o b -
tuvo 8.362. E l Congreso votó
u n
programa mínimo como
orientación para
lo s
diputa-
d o s
socialistas,
a
presentar
en l a s Constituyentes. En él ,
además
d e
cuestiones relati-
vamente poco conflictivas,
como
e l
unicameralismo,
los
derechos
d e l
hombre,
el la i-
cismo
y la
libertad-de cultos,
había otras
q u e l o
eran
m u -
c h o m á s ,
tales como
«la s i-
multaneidad
d e
discusión
d e l proyecto de ley agraria
con l a de l
texto constitucio-
nal», para
q u e
«antes
del
otoñ o esté en vías d e realiza-
ción
la
reforma (agraria)
y
q u e
ésta
se
inspire
en un
hondo sentido socialista»
(Conclusión
4 .
a
,
apart .
f d e la
ponencia aprobada por el
Congreso), y «la nacionali-
zación
c o n
especial urgencia
de los
ferrocarriles, banca,
minas y bosques» (apart. e).
También
se
decidió
que e l
grupo parlamentario socia-
lista solicitase la inclusión
en el
texto
de la
Constitución
del
impuesto progresivo
so-
b re l a renta v la acentuación
del
existente sobre
la
suce-
sión.
E l lector sabe q u e d e todas
esas decisiones aquellas
q u e
estaban encaminadas
a q u e -
brantar
l a s
relaciones
d e
producción vigentes —el po -
d e r económico de la clase
dominante— quedaron
en el
capítulo
d e
buenos deseos.
Lo
esencial
de l
Congreso
so-
cialista e ra e l sostenimiento
de la
democracia, pero
p a r -
t icipando
en el
Gobierno,
lo
que s i
bien suponía grandes
posibilidades n o ent rañaba
menos riesgos, sobre todo
cuando
la
representación
obrera
e r a
minori tar ia
en el
Gobierno
y
cuando
en los
19
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)
El
Gobierno provis ional
d e l a
R epúb l i ca e spaño l a , ocupando
el
banco azu l
e n e l
hemicic lo
d e l a s
Cor tes .
aparatos d e Estado l o s c a m -
bios
se
habían l imitado
a la
renovación
d e
altos cargos
(y
n o siempre).
9. La España
legal y la
España real
E n
línea
d e
oposición,
la
C N T
había declarado
el 6 de
julio la huelga general de Te-
léfonos, llevada a cabo c o n
numerosas violencias p o r
par te
d e
«activistas»
de la
CN T (4) . En
Sevilla
se
unió
a l
cl ima
d e
tensión social
la la-
bor de l PC con la Unión Lo-
c a l d e
Sindicatos,
d e
modo
q u e cuando la s Cortes Cons-
ti tuyentes abrían
s u s
sesio-
nes , en l a ciudad d e l G u a -
dalquivir había huelgas
d e
teléfonos, pintores, sombre-
reros, repartidores d e p a n ,
cerveceros, ladrilleros y m e -
talúrgicos.
L a
muerte
de un
huelguista cervecero,
e l sá-
bado
18, en u n
enfrenta-
miento con la guardia civil,
sirvió
d e
detonador, encau-
(4 )
Peyrats
ha
dejado testimonio
de
que la
huelga
era
llevada
más por los
activistas
de la CNT qu e por los mis-
mo s
trabajadores
de
teléfonos.
2 0
zado p o r mítines-asamblea
dirigidos, respectivamente,
p o r
Pestaña
y p o r
José Díaz
y
Saturnino Barneto, para
l a
huelga general
q u e
empeza-
r ía e l 20 de julio secundada
e n
Utrera, Osuna,
D o s H e r -
manas,
L a
Campana, Alcalá
d e
Guadaira
y
otras locali-
dades; la huelga deri vó hacia
choques violentos
y con f r e -
cuencia armados, en gran
parte
p o r l o s
propósitos
r e -
pres ivos
d e l
g o b e r n a d o r
Bastos, recién no mb ra do
p o r
Maura,
y d e u n a
«guardia
c í -
vica» formada p o r señoritos
y dirigida p o r Díaz Criado,
capitán
de la
Legión,
q u e
tuvo gran responsabilidad
en la aplicación de la «ley d e
fugas»
a
cuatro militantes
c o m u n i s t a s q u e cayeron
acribillados
a
balazos
en el
parque d e María Luisa en la
madrugada
de l 23 de
julio.
Pero
la
conflictividad
no se
l imitaba
a
Sevilla;
p o r
aque-
llos días
l a CNT
lanzaba
la
huelga
d e l
puerto
d e
Barce-
lona;
y el 3 de
agosto empe-
zaba la de los 42.000 meta-
lúrgicos
de l a
misma ciudad,
ganada el 29 del mismo m e s ;
e l
sector extremista ,
d e l
anarcosindicalismo —con-
trar iando
el
criterio
d e
Peiró
y Pestaña— lanzaba huelga
tras huelga, y en Barcelona
el
gobernador Anguera
d e
Sojo empieza
a
reprimirlas
c o n dureza, llegando a asal-
t a r e l 5 de
septiembre
los lo-
cales d e l sindicato cenetista
de la
Construcción. Pero
l a
conflictividad n o e r a u n a
«invención» cenetista
o co-
munista, sino
q u e
había
u n a
realidad estructural
(a la que
la coyuntura republicana
t a n
deseada
n o
ponía
d e
momento solución)
que la
fundamentaba .
Y a e n
mayo,
se
había producido
l a p r i -
mera ocupación
d e
tierras
p o r
campesinos
en e l
pueblo
d e Yuncos (Toledo). En la
misma provincia,
e n
Corral
d e
Almaguer,
se
reproduje-
r o n l a s
ocupaciones ,
a s í
como
e n
otras localidades;
intervino
la
guardia civil
(Sanjur jo
se
desplazó perso-
nalmente a esas localida-
des ) , causando la muer te d e
cinco campesinos
y
her idas
a
bastantes
m á s .
Todavía
m á s
grave, p o r e l c o m p o r t a -
miento agresivo
de l a
fuerza
pública,
f u e e l
caso
d e
Pala-
cios Rubios (Salamanca),
donde disparó contra
u n a
manifestación pacífica,
c a u -
sando d o s muertos. Esta vez
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fue l a UGT
quien declaró,
como réplica,
la
huelga
g e -
neral
e n
Salamanca.
En e l
campo andaluz
y ex-
t remeño menudeaban los
problemas
a
causa
d e l
paro,
de la aplicación de la ley de
laboreo forzoso, de los sala-
rios de la siega (en muchos
casos la CNT se negó a acep-
t a r l a s bases de los Jurados
mixtos),
e t c .
Pero tam bié n
la
fuerza pública complicó
las
cosas: en Doña Mencía (Cór -
doba) la fuerza pública d i s -
paró contra u n a manifes ta-
ción
d e
campesinos,
el 6 de
septiembre, hiriendo a va-
rios d e ellos. D os días antes,
en
Rute, fueron
lo s
propieta-
rios quienes, aprovechando
l a s cargas de la guardia civil
contra lo s parados, dispara-
r o n desde su s casas ma ta nd o
a u n t rabajador e hir iendo a
varios otros
(5).
En f in , y
para mostrar otro
sector
d e
conflictividad,
re -
cordemos q u e e n Asturias los
mineros se lanzan a la re-
conquista de la jo rnada d e
siete horas (que l e s había
sido arrebatada p o r Primo
d e Rivera), cosa q u e consi-
guieron; s in embargo, conti-
nuaron planteándose c o n -
flictos
d e
tipo local.
Por los campos, fábricas y
minas empezaban
lo s s ín -
tomas
d e
desilusión
o los
gestos d e impaciencia, q u e
n o eran sino d o s ca ras de l
mismo fenómeno. Pero hubo
también creyentes resenti-
do s y
militar es desconte ntos,
c o n razón o s in ella, pero q u e
no lo habían estado el 14 de
abril. ¿Acaso la República
sería incapaz d e supera r la
eterna dicotomía
d e
España
legal
y
España real?
N o c a -
rece d e agudeza la reflexión
de J . S . Vidarte e n s u s M e-
morias cuando dice:
(5) Información qu e agradezco a la
cortesía de l joven historiador Fran-
risco Moreno Gómez.
«Absorto el Gobierno por las
sesiones de Cortes y por sus
problemas internos, no se
daba perfecta cuenta
de dos
aspectos
que
registraba
la si-
tuación política de España: la
conspiración latente contra la
República
de
miembros
muy
importantes de l Ejército y la
difícil condición qu e atrave-
saban los campesinos y los
obreros
en
general»
(6).
E l
anteproyecto
d e
Constitu-
ción, elaborado
p o r l a
Comi-
sión Jurídica Asesora presi-
dida p o r Ossorio y Gallardo,
n o pasó d e l Gobierno. Se es -
t imó
q u e l a
redacción
de la
L ey
fu n d a me n ta l c o r r e s -
pondía
a las
Cortes.
Y así se
nombró el 28 de julio u n a
C o m i s i ó n p a r l a m e n t a r i a
fo rmada
a
base
d e
represen-
tación proporcional
y
presi-
dida p o r e l profesor Luis J i -
ménez
d e
Asúa.
S e
reunió
p o r v e z p r imera a l d ía s i -
guiente, trab ajó s in respiro y
a l
cabo
d e
veinte días había
te rminado u n texto algo h e -
(6) J. S. Vidarte: L a s Cortes Consti-
tuyentes: testimonio
d e l
pr imer
s e -
cretario
d e l
Congreso
d e lo s
Diputa-
d o s , Barcelona, 1976, p. 150.
El j u r i s consu l t o y diputa do socia l i s ta , Luis
J i m é n e z
d e
Asúa, ar t í f ice
c o n
O s s o r i o
y
Gal l a r do
d e l
texto
d e l a
Const i tución
r e -
pub l i cana
d e 1 9 3 1 .
teróclito, e s verdad (allí s e
mezclaban influencias de la
Const i tución a lemana d e
Weimar, d e otras centroeu-
ropeas, de la de México d e
1917 , etc.), pero reflejando
l a s aspiraciones democráti-
cas de l a mayoría y abri endo
camino legal a l desarrollo d e
l a s
reformas sociales,
de, las
autonomías ,
d e l
laicismo,
d e
la escuela única, d e l divorcio
e
incluso
d e u n a
ulterior
so-
cialización. Todas ellas eran
otras tantas declaraciones
d e principios, co n m á s buen a
voluntad q u e bases reales
p a ra
su
aplicación.
P o r a ñ a -
didura , la reforma agraria
seguía esperando, a pesar d e
q u e desde el 21 de mayo h a -
b í a
funcionado
la
subcomi-
sión encargada
de su
estu-
dio , en e l seno de la Comisión
Jurídica Asesora.
El 27 de agosto Jiménez d e
Asúa, e n nombre de la Comi-
sión parlamentaria, presen-
taba a l a s Cortes e l proyecto
d e
Constitución,
a la que de-
finió como avan zada
y de iz-
quierda, aunque n o socialis-
t a . Ciertamente, e ra aún un
portil lo abierto a la esperan-
za , ta l vez la última manifes-
tación
de la «
República abri-
leña d e l a s ilusiones»; desde
entonces la realidad impon-
dría u n a lucha áspera q u e
luego se tornaría en cruel.
Tres días antes e l consejo
provincial d e Sevilla de la
Unión General d e Trabaja-
dores telegrafiaba
a l
minis-
t ro de la Gobernación q u e
t a n sólo en e s a provincia h a -
b í a «50.000 campesinos p a -
rados p o r negarse propieta-
rios realizar faenas tierra
bur lándose d ispos ic iones
decreto laboreo».
L a
España real
y la
España
oficial marcharían, una vez
m á s , p o r
caminos diferentes.
L a
utopía abrileña
n o
tarda-
r í a e n saltar hecha añicos. •
M. T. de L.
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L a
suerte
d e los
Diputados
I *L día 6-8-1938, el embajador español en Buenos Aires, D . Angel Ossorio
fW Gallardo, dirigía una carta al ministro de Estado en Barcelona, sede por
J* J aquellas fechas del Gobierno de la República, en la que decía: «Tengo la
honra de comunicar a V.E. que frecuentemente insertan los periódicos afectos a la
causa rebelde relaciones de personas significadas que dicen fueron muertas en
nuestro territorio. Sería
muy
conveniente poder formar
una
relación
de
personali-
dades
de la
política,
de la
ciencia,
de las
artes,
del
magisterio
que han
sido víctimas
de la rebelión en territorio faccioso (. . .) concretamente en este caso he de mencio-
nar a los diputados a Cortes. En esta semana se ha publicado en Buenos Aires una
relación
de
diputados
que se
dice fueron muertos
en
nuestro territorio
y
otra
de di-
putados de los que se afirma no tener noticias. Incluyo la lista para conocimiento
de V.E. y me permito indicar que seria muy conveniente a esta Embajada recibir
una
relación
la más
completa posible
de los
diputados muertos
o
desaparecidos
con
mención de las circunstancias que se conozcan en cada caso. Parece frente a la lista
ue incluyo que los rebeldes no hubiesen sacrificado a ningún diputado español,
echo notoriamente falso...».
A
sugerencia
d e l
emba-
j a d o r f u e a s u m i d a r á -
pidamente
p o r l a s
autorida-
d e s r e p u b l i c a n a s . L a p e r -
sona encargada d e reunir la
información
f u e
Constancia
de la Mora, nieta d e Maura,
como encargada
q u e e r a d e
prensa ext ranjera en e l Mi-
nisterio d e Estado. El 31 de
agosto estaba
y a e n s u s m a -
n o s , u n a relación sobre los
diputados
d e l
bloque
de iz -
q u i e r d a s s o b r e l o s cua les
se había cebado la represión
nacional is ta . (Anexo
1). El
informe
de la
investigación
se había t ramitado e l 22 de
agos t o y s u r ap i dez hab í a
sido posible, gracias
a q u e
desde hacía mucho t iempo
estaban en manos de la Se-
cretaría
d e l
Congreso
de Di-
putados, informes sobre
a l-
gunos de los desaparecidos.
Concre tamente
e l
PSOE
(1)
(I) Francisco Bustelo, en el prólogo
al libro de Julián Zugazagoitia, «Gue-
rra y
vicisitudes
de los
españoles»,
Gri-
jalbo 1976. P. 8 dice textualmente:
•Zugazagoitia
fue uno de los 35
dipu-
22
p o r
medio
d e
Rodolfo Llopis
comunicaba
a l
señ or Cuevas,
Oficial Mayor
d e l
Congreso
e n Va l enc i a , e l 26-4-1937,
sobre la suerte corrid a po r 24
diputados de su par t ido — 1 9
lados socialistas y uno de los tres ex
ministros de ta República (junto con el
presidente catalán Lluís Companysyel
cenetista Juan Peiró) ejecutados
por
un vencedor imnisericorde».
fusi lados,
4
presos
y uno en
paradero desconocido.
Sobre
la
suerte individual
d e
e s t o s d i p u t a d o s t e n e m o s
m u y pocas noticias y ningu-
na en la
documentación
d e
los archivos documentales
d e
Salamanca.
L a
explica-
ciones
m u y
sencilla da do
q u e
lo q u e
ocurrió
a los
dip utados
e n
terri torio controlado
p o r
L o s
i lus t res jur i sconsul tos Luis J iménez
d e
A s ú a
y
Angel Ossor io
y
Gallardo.
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http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-077-ano-vii-abril-1981-ocr 23/132
Frente Popular
Joan
Villarroya
i Font.
El
presente trabajo está
rea-
lizado
co n
material
de los
Archivos documentales
de
Salamanca. Barcelona.
Carpeta
927.
En el
libro «Franco sRule.
Back to the Middle Ages».
P.209-211, hay una lista con
el nombre de 35 diputados
de l
Bloque
de
Izquierdas.
En
este trabajo
no se in-
cluye
a los
diputados
de
otras legislaturas de la Se-
gunda República ni la
suerte corrida por los dipu-
tados de l Bloque de Iz-
quierdas
una vez
finalizada
la
guerra civil.
l o s
nacional is tas
e r a
difícil
d e saber y la mayoría de l a s
veces lo que se conocía e r a
di f íc i lmente comproba ble .
Solamente
en e l
caso
del di-
putado catalán José Suñol
G a r r i g a t e n e m o s u n d e t a -
llado informe sobre lo que le
ocurrió.
L a desaparición d e este d i-
p u t a d o p e r t e n e c i e n t e a la
«Esquer ra Republ icana
d e
Catalunya», ocurrió a prin-
cipios
d e l m e s d e
agosto
d e
1 9 3 6
d u r a n t e
u n
v ia je
q u e
realizó
a
Valencia
y
Madrid.
Llevaba cartas particulares
para
d o n
Diego Martínez
B a -
rrio
y d o n
José Giral, Presi-
dente
d e l a s
Cortes
y
Jefe
del
Gobierno, respectivamente,
f i rmadas
p o r d o n
Juan
C a -
sa n o v a s , j e f e
e n
a q u e l l o s
momentos
d e l
Gobierno
A u-
tónomo ca ta lán . L a ca r ta ,
entre otras cosas, dice:
« L e
a g r a d e c e r é ,
s i n
e m b a r g o ,
q u e l e considere como p e r -
sona
d e m i
entera confianza
q u e
r e c o r r e E sp a ñ a p a r a
ejercer u n a función d e enlace
político
q u e m e
parece
c o n -
veniente
en la s
actuales
c i r -
cunstancias...»
(2).
Sobre su desaparición y p e r -
sonal idad n o s in forma d o n
Pedro Corominas, jefe de la
Minoría Catala na en la s Cor -
te s (3 ) :
«Don José Sunyol
i
G a r r i g a , d e s a p a r e c i ó
d u -
r a n t e
s u
via je
a l
f ren te
de l
Guadar rama, y , según se nos
h a
dicho,
f u e
fusilado
en 10
d e agosto d e l pasado por los
facciosos.
El
señor Sunyol había
sa -
lido
d e
Madrid
con su
secre-
tario,
en un
automóvil
c o n -
ducido
p o r u n
chófer
que lo
había sido
d e l
coronel Aran-
d a .
Después
d e l
kilómetro
50
de la carretera d e L a Coruña,
desapareció
e l
a u to
y no se
sabe nada
m ás de é l n i de io s
q u e
iban
en él.
(2 ) Archivos documentales de Sala-
manca. Barcelona. Carpeta 525.
(3 ) Este informe fue dirigido de ma-
nera oficial a la Presidencia de las Cor-
tes.
Archivos documentales
de
Sala-
manca. Barcelona. Carpeta
927.
Según
m i s
noticias,
la
fami-
l i a h a hecho indagaciones
incluso
por l a v ía
diplomá-
tica
y
todas ellas confirman
e l
f u s i l a m ie n to
d e
nuestro
compañero.
D o n
José Sunyol
i
Garriga
e ra e l presidente d e l Centre
C a t a l a n i s t a d 'E sq u e r r a
d e
Barcelona; había sido dipu-
tado de l a s Constituyentes d e
la
República,
en las
siguien-
t e s y e n l a s a c t u a l e s . E r a
p r o p i e t a r i o
d e l
Diario
«La
Rambla»
y e r a
considerado
como u n o d e l o s principales
animadores
d e l
sport
en Ca-
taluña, donde
fue y
creo
c o n -
tinuaba siendo presidente
d e l
Club
d e
Fútbol Barcelo-
n a .
D o n
José Sunyol
e r a u n o d e
los
principales directores
d e
l a Compañía d e Indus t r ias
Agrícolas,
q u e c o n s u s
filia-
le s
controla
la
fabricación
d e
azúcar
e n
España
y e r a
hombre,
e n u n a
palabra,
d e
gran prestigio en la indust ria
2 3
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A N E X O N.° I
José Giral .
y e l comercio d e Catalu-
ña» (4) .
(4) En •La Vanguardia» del 15 de
mayo de 1937, P.3, aparece un informe
de l Boletín de Información de «Esque-
rra Republicana de Catalunya» donde
se
publican datos sobre
la
muerte
de
Sunyoi Concretamente
do s
desertores
informaron, entre otras cosas,
que
Sunyol,
el
chófer,
un
cadete
y un
perio-
dista llegaron al kilómetro 52 de la ca-
rretera de Madrid a La Coruña, siendo
posteriormente fusilados allí mismo
po r orden de un alférez.
C o n s t a n c i a
d e l a
Mora.
24
Relación
de los
Diputados
del Frente Popular
asesinados por los rebeldes
Acuña Carballar Antonio \ Málaga
Aguado de Miguel Francisco Cádiz
Andrés
y
Manso José Salamanca
Barrena
y
Alonso
de
Ojeda Luis
. . .
Melilla
Barrios Jiménez Manuel Sevilla
Bermudo Ardura Rafael Cáceres
Balbiatúa Zubeldía Antonio Pontevedra
Bujalance López Antonio Córdoba
Calvo Cuadrado Rafael Cádiz
Carretero Rodríguez Adolfo Sevilla
Casas Salas Francisco Castellón
Corro Moncho Ricardo Granada
Cuadrado García Eliseo Burgos
Díaz y Díaz Villamil José M .
a
Lugo
Dorado Luque Luis Málaga
Fernández Jiménez Ernesto Granada
Garcés Bautista Córdoba
González
y
Fdez.
d e
Labandera
J .
Sevilla
González Taltabull Gabriel Cádiz
Gutiérrez Prieto Juan Huelva
Guzmán García Manuel
La
Coruña
Landrove López Federico Valladolid
Lozano Ruiz Juan Jaén
Maestro
San
José José Ciudad Real
Martín García Antonio Granada
Martín Romero Vicente Córdoba
Martínez Carvajal Luis Cáceres
Miñones Bernárdez José
La
Coruña
Moreno Jover Antonio Zamora
Moya Navarro José Sevilla
Pablo Nicolás d e Badajoz
Palanco Romero José Granada
Prieto Carrasco Casto Salamanca
Rodríguez Figueroa Luis Tenerife
Rodríguez Molina Miguel Granada
Rufilanchas Salcedo Luis Madrid
Seoane Fernández Ignacio Pontevedra
Suárez Morales Eduardo
Las
Palmas
Sunyol Garriga Ildefonso Barcelona
Vilatela Gregorio Teruel
Total
40.— La
filiación política
de
estos Diputados
era la
siguien-
te: 21 Socialistas; 11 Izquierda Republicana; 5 Unión Republicana;
2 Comunistas y 1 Izquierda Republicana de Cataluña.
2 2 d e
A g o s t o
d e 1 9 3 8
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A N E X O N.° I
Rodolfo Llopit .
Veamos, p o r ejemplo, lo ocu-
rr ido
con e l
diputado Dimas
Adáñez Horcaj uelo. Tenía
5 3
años, notario
c o n
residencia
e n
Madrid
y
diputado
por l a
CEDA,
e n
Toledo. «Fue
p r e -
s e n t a d o
e n
P r e v i s ió n
p o r
agentes afectos a la Secreta-
r í a
particular
d e l
Jefe Supe-
rior
d e
Policía
y a su
disposi-
ción. Ingresa en la cárcel Ce-
lular
e l 22 de
noviembre
d e
1 9 3 6 a l 2 7
n o v i e m b r e
Relación
de los
Diputados presos
en
cárceles Públicas
o
Secretas
o
Desaparecidos
d e l
territorio Rebelde
Antuña Alvarez Graciano Oviedo
Beade Méndez Ramón La Coruña
Borderas Palíamelo Julián Huesca
Burgos Riestra Inocencio Oviedo
Carro Leandro Vizcaya
García Ramos José La Coruña
Granado Higinio Felipe Cáceres
Guiance Pampín Amando Pontevedra
Oure Vázquez Roberto Lugo
Poza Cobas Celestino Pontevedra
Somoza Gutiérrez Alfredo La Coruña
Veiga Victoriano
La
Coruña
Total 12.— La filiación política es la siguiente: 6 Socialistas; 3 Iz-
quierda Republicana; 2 Unión Republicana, y 1 Comunista.
El
número
en
conjunto
de
Diputados
de l
Frente Popular asesi-
nados, presos o desaparecidos, es el de 52.
Pero
a
este número
hay que
añadir
a los
Sres.
D.
Amundo
Pe -
ñamaría Alvarez, Diputado po r Lugo de filiación centrista, asesina-
do; Don
Joaquín Maurín Juliá, Diputado
po r
Barcelona,
de l
Bloque
de Unificación Marxista, preso y Antonio Alonso Ríos, Diputado por
Pontevedra. Agrario. Desaparecido. Lo s tres en territorio rebelde.
2 2 d e A g o s t o d e 1 9 3 8
E l
b lo q u e
d e
i n f o r m a c ió n
m á s
completo,
lo
constituye
l a
documentac ión reun ida
en la Secretaría de l a s Cor -
t e s ,
sobre
la
suerte corrida
p o r algunos de los diput ados
d e l
b loque
d e
d e r e c h a s
(5)
(Anexo 2 ) , y a q u e d e sd e e l
primer momento
d e l
estalli-
do de la
guerra civil fueron
numerosas
l a s
noticias
q u e
sobre e l los s e i n d a g a r o n
(5) En la documentación sobre la
causa roja hecha después déla guerra y
nunca terminada, aparecen otros dos
diputados Gerardo Abad Conde y Fer-
nando Re y Mora como asesinados
pero sin especificar a qué legislatura
pertenecían. En el anexo VII hay sus
fotografías.
d e s d e l a s p rop ias Cor tes .
Posteriormente,
a l
normali-
zarse la situación de la re-
t a g u a r d i a r e p u b l i c a n a ,
e l
propio Ministerio d e Just i -
c i a , a
t ravés
d e l a s
audien-
cias territoriales y de la Di-
rección General
d e
Prisiones,
mandó informes completos
a l
presidente
de l a s
Cortes.
Median te toda es ta docu-
mentación, conocemos
c o n
todo detalle el final d e algu-
n o s d e
estos diputados,
as í
como
l a
situación
de la
reta-
guardia republ icana en los
primeros meses
de la
guerr a,
sobre todo en la c iu d a d d e
Madrid.
Caricatura d e Martínez Barrio, p o r Sirio.
2 5
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A N E X O N.° 2
Relación
de los
Diputados
de las
Fracciones
de
Derecha
de la
Cámara cuya muerte
es
conocida
Calvo Sotelo José Orense
Albiñana José M .
a
Burgos
Rico Avelló Manuel Murcia
Blanco Rodríguez José Jaén
Mondéjar Daniel Ciudad Real
Requejo Jesús Toledo
Pinol Luis Lérida
Adañez Dimas Toledo
Avia Félix Toledo
Aza
Bernardo Oviedo
Bermúdez Cañete Antonio Madrid
Bosch Marín Francisco Valencia
Ceballos Pablo Santander
Colomer Julio Valencia
Cortés Ricardo Palencia
Duato José Valencia
Esparza Rafael Madrid
Esteban Bartolomé Teruel
Madariaga Dimas Toledo
Madero Jesús Toledo
Mateo José M .
a
Ciudad Real
Melgarejo Rafael
Ciudad Real
Moncasí José Huesca
Valdepeñas Ruiz Luis Ciudad Real
Salort Tomás Baleares
Total 25.— Su filiación política es la siguiente: 18 de Acción Po -
pular, 2 de Agrarios, 2 del Bloque Nacional, 1 de Independiente, 1
de Tradicionalista y 1 de Lliga Catalana.
2 2 d e
A g o s t o
d e 1 9 3 8
J
936»
(6) .
Ahora bien,
e l pre-
s iden te
d e l a s
Cortes
no se
conten tó c o n esta informa-
ción
y
pidió aclaraciones
so -
b r e e l d i l i g e n c i a m ie n to d e
l a s
órdenes
d e
l iber tad
q u e
expidió la Dirección General
d e
Seguridad.
Vamos
a ver la
respuesta
q u e s e d i o a estas aclaracio-
nes (7) .
« E n
contestación
a su
respe-
table oficio
d e
ayer referente
a d o n
Dimas Adáñez Horca-
juelo.he
d e
manifes tar
a V. I.
Luis Companys .
q u e dicho individuo ingresó
en la
Prisión Celular
el 9 de
agosto de 1936 a disposición
de la
Dirección General
d e
Seguridad;
en 17 de
noviem-
b r e
últ imo,
y p o r
evacu ación
de la Celular, es t ransfer ido a
e s t e E s t a b l e c i m i e n t o
c o n
igual responsabilidad, sien-
(6) Informe de la Subsecretaría del
Ministerio de Justicia dirigido al Exc-
mo. Sr. Presidente de l Congreso de Di-
putados, el 15-9-1937.
(7 ) Informe de la Subsecretaría del
Ministerio de Justicia al Excmo. Sr.
Presidente
de l
Congreso
de
Diputados,
el 8-12-1937.
d o puesto e n libertad en fe-
cha 28 de
noviembre
en v i r -
t u d d e
orden
de la
Dirección
General d e Seguridad, de fe-
c h a 2 6 d e l
mismo
m e s d e
1936».
L a q u e
copiada lite-
ralmente dice: «Hay u n
membrete
con e l
escudo
n a -
cional. Dirección General
d e Seguridad. Delegado d e
Orden Público
de la
Junta
Delegada d e Defensa d e
Madrid. S r . Director de la
Cárcel
d e
Porlier:
Le
ruego
a
V.
ponga
e n
libertad
a los in-
dividuos q u e se relacionan a l
dorso. Madrid
26 de
noviem-
bre de 1936. El delegado d e
26
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A N E X O N . ° 2
Relación de los Diputados de las Fracciones
de
Derecha
de la
Cámara presos
o e n
situación
ignorada probablemente ocultos
en las poblaciones de la Zona Leal
Arizcun José Guada/ajara
Escolano Eusebio Alicante
Gosálvez Modesto Cuenca
Lucía Lucía Luis Valencia
Toreres Sala Juan Alicante
Acacio Pedro Albacete
Casanova Pedro Cuenca
Carrascal Gominiano Zamora
Gallardo Lorenzo Almería
Total 9.— Su filiación es la siguiente: 8 de Acción Popular y 1
Independiente.
2 2 d e
A g o s t o
d e 1 9 3 8
Orden Público, Serrano
P o n -
cela. Rubricado».
H a y u n s e -
l lo en
tinta morada
q u e
dice:
"Subdi recc ión Genera l
d e
Segur idad" .
E n
dicha rela-
ción, entre otros, s e encuen-
t r a e l
referido Dimas
A d á -
ñ e z Horcajuelo. Madrid 3 de
o c t u b r e
d e 1 9 3 7 .
Anton io
Garav. Rubricado. limo.
S r .
Delegado Especial
de P r i -
siones.»
Sobran comentarios sobre
lo
q u e
represen taba
la
puesta
e n
l ibe r tad reseñada
en la
mencionada orden.
Otros diputados d e l bloque
d e derechas desaparecieron
en los dos primeros meses d e
la
guerra, como
es el
caso
del
diputado
p o r
Córdoba Anto-
n i o
Bermúdez Cañete.
« D e -
tenido p o r e l Comité d e I n -
vestigación Pública y pues to
a disposición S .E . en esta D i-
r e c c i ó n .
2 1 d e
a g o s t o
d e
1 9 3 6 . E n virtud volante D i-
rector General
s e
hace
e n -
t r e g a e s t e d e t e n i d o
a u n
miembro d e l a C N T pertene-
ciente
a l
Comité Bellas
A r-
te s , indicando deberá se r de -
vuelto
a
esta Dirección»
(8) .
N o
todos
lo s
diputados dete-
nidos tuvieron igual suerte
como
es e l
caso
d e d o n M o -
des to Gosá lvez , d ipu tado
p o r
Cuenca,
a l que se l e acu-
sa b a
d e
asist ir
a
reuniones
clandestinas en la Em bajada
d e Chile. Pertenecía a Acción
Popular
y
poseía
u n
carnet
d e afiliado a Unión Republi-
c a n a , e x p e d id o
e l 2 de f e -
b r e r o
d e 1 9 3 7 .
P o s t e r i o r -
mente,
f u e
puesto
a
disposi-
ción
d e u n
Tr ibunal Popu-
lar (9) .
(8 ) Informe firmado el 4-10-1937.
(9 ) Informe dirigido por el Ministro
de Gobernación al Presidente del Con-
greso
de
Diputados,
en
Valencia
el
12-3-1937.
E n e l
c o n ju n to
d e
es ta
d o -
cumentación tenemos noti-
cias sobre
el
asesinato
de 60
d i p u t a d o s
d e u n
t o t a l
d e
173 (10), y
esto sólo hasta
mediados del año 1938. S i
tenemos
en
cuenta
que a es-
tos 60
tendríamos
q u e a ñ a -
d i r los
nombres, entre otros,
d e Lluis Companys —Presi-
dente
de la
Generalitat
d e
Catalunya—, Julián Zugaza-
goitia —director de «El So-
cia l is ta» y Ministro d e G o -
b e r n a c i ó n — , R i c a r d o Z a -
Jul ián Zugazagoi t ia .
balza
—
diputado
p o r
Bada-
j o z y presidente de la Fede-
ración Nacional
d e
Trabaja-
dores
de la
Tierra—
(11), ve-
m o s q u e casi un 15 por 100
de los diputados q u e forma-
ro n
par te
de la
Legislatura
conocida como e l Frente Po-
pular, tuvieron
u n
trágico
f i-
na l .B
J . V. F.
(10) Este número de diputados es el
qu e menciona Gabriel Jackson en su
obra «L a República Española y la
Guerra Civil» P. 180.
(11) Eduardo de Guzmán. «Noso-
tros,
los
asesinos».
G. del
Toro editor
1976. P. 333-334.
27
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La
agonía
de la
República:
María Ruipérez
OSE del Río,
ídtimo superviviente
de los
miembros
de la
Junta
de
Defensa
de
Casado corno Consejero
de
Instrucción Pública,
nos
ofrece
un
testimonio
estremecedor de los últimos días de la Segunda República española, cuyo
50 aniversario celebramos este año. Dedicado a lapolítica desde muy joven, José del
Río ingresó en la FUE y fue delegado de las cuatro Universidades de Farmacia en su
Primer Congreso Extraordinario. Más tarde, se afilió al Partido Radical-Socialista,
y fue nombrado vocal del Comité Ejecutivo de las Juventudes, de las que llegó a ser-
Presidente
en 1931. Al
fundarse
el
partido
de
Unión Republicana, José
del Río
ingresó
en sus
filas como militante.
Al
iniciarse
la
guerra civil, desempeñó
el
cargo
de Secretario General del Comité Nacional de las Juventudes de UR, y el de Secreta-
rio General de la Agrupación de Madrid. Cuando se derrumbó el frente de Cataluña,
y al no regresar a Madrid —ni a España— los Comités Nacionales de UR, José del
Río fue elegido po r unanimidad Secretario General del partido. Como tal, y elegido
también
por
unanimidad —salvo
su
propio voto—, participó desde
el
primer
momento en la formación de la Junta de Defensa como Consejero de Instrucción
Pública. José del Río, a través de su larga conversación, nos cuenta cómo fueron los
últimos días de la guerra civil, y su participación en los acontecimientos como
testigo
de
excepción.
CONSTITUCION
DE LA
JUNTA
D E
DEFENSA.
EL GOLPE D E CASADO
T. de
H.—
¿Cómo se preparó el golpe de Casado
del 5 de
marzo
de
1939?
José d e l Río.
—Hay mu ch as versiones, pero
l a
mía es l a
siguiente. Dada
la
gravedad
de la
situación,
y a l ve r que
había dimitido
e l Pre-
sidente
de la
República,
y q u e e l
Presidente
d e l a s
Cortes
n o
venía
a
España, porque
n o
podía hacerse cargo
d e l a
Presidencia,
a l no
poderse celebrar constitucionalmente unas
elecciones generales
d e
compromisarios,
quedaban unas Cortes
n o
ilegales, pero
q u e
numéricamente n o correspondían a la reali-
d a d :
porque habían sido elegidos para esas
Cortes
4 7 3
diputados,
y
sólo
6 2
asistieron
a la
reunión
d e
Figueras. Luego
si la
democracia
es un régimen de l a s mayorías, tenemos q u e
pensar
q u e e r a m u y
discutible,
no la
legali-
d a d ,
sino
e l
funcionamiento
d e
esas Cortes.
Entonces
yo, a l
darme cuenta
d e
esta situa-
ción, convoqué
a l
Comité Nacional
de mi
partido, Unión Republicana, y propuse visi-
t a r a
Besteiro.
La
f inalidad
d e
esta visita
e r a
decirle cuál e r a nuestro pensamiento, y r e -
cabar de él su consejo pa ra v e r q u é pod íamos
hacer
e n
aquellas circunstancias. Cuando
y o
le hice la exposición — y a h e dicho muchas
veces q u e l a hice s in ningún dramatismo,
sino fríamente—, Besteiro
n o s
dijo
q u e
hac ía
unos días
le
habí a visitado
e l
coronel Casado,
q u e l e
había hablado
de la
situación,
y que a
él le había contestado lo mismo q u e a noso-
tros:
q u e l a
si tuación
e r a
insostenible,
q u e
había
q u e
buscar
l a p a z , q u e
había
q u e b u s -
ca r l a
concordia entre
lo s
españoles,
y
evit ar
a
toda costa
el
de r ramamien to
d e
sangre;
y
q u e
para
e s a
función específica,
lo
mismo
q u e l e había dicho a Casado q u e s e podía
contar
con é l , nos lo
decía
a
nosotros, felici-
tándonos porque éramos e l primer partido
28
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i
Habla
José
del R ío
Rodríguez
v " J y . ?
r - i
Consejo Olcuioiuil
ík>
Th'feMi.su
¿ ' I
t ' . v c e í e n t í s i m o
S e n
c a r i } o
ó e f C o n s e j o 3 I a c l o n a í
^ ) T í a 6 r i 5
3
c
ó e 1 9 3 9 .
F .l l ' n t i d r n l e
d e l Consejo Nacional d e Defensa ,
Kl
H i u l - r ^
-
político
q u e s e
acercó
a é l
para este inter-
cambio d e impresiones.
T. de H.—Pero, ¿cuáles fueron lo s pasos con-
cretos qu e llevaron a la constitución de la
Junta de Defensa?
J. del R.
—Esta
e s
otra parte.
L a
Junta
no se
gestó en la forma q u e h a n explicado muchos
historiadores
y
escritores. Hubo
u n
parale-
lismo
en
varias gestiones.
Y o h e
explicado
y a
en
algunos artículos
q u e
hubo
l a
intención
d e
consti tuir
u n
Gobierno estrictamente mili-
t a r para ponerse e n contacto c o n Franco y
buscar l a p a z ; este intento fracasó, pero e s -
taba potenciado legalmente, puesto
q u e
siendo todavía Presidente
d e
Gobierno
N e -
grín,
e l d ía
antes
de la
caída
d e
Barcelona,
e l
2 3 d e
enero,
e l
Consejo
d e
Ministros aprobó
u n
Decreto
en
virtud
d e l
cual
se
nombraba
a
Miaja general
e n
jefe
d e
todos
lo s
Ejércitos
d e
la Zona
Centro-Sur,
y se le
ordenaba
a l
mismo tiempo
q u e
declarase
e l
Estado
d e
Guerra. L o q u e quería decir q u e todo e l po-
de r de l a
Zona Centro-Sur pasaba legal-
mente
a l
Gobierno militar. Este Gobierno
n o
se
llevó
a
efecto, porque aunque
se
celebra-
ro n
conversaciones
e n
Valencia,
en la s que
participaron Miaja, Matallana, Menéndez,
Buiza, Camac ho, Casado
y
algunos otros
m i -
litares, éstos se dieron cuenta de la posible
reacción violenta
de los
partidos políticos
y
de la s
organizaciones frente
a u n
Gobierno
estrictamente mili tar .
P o r e s o ,
Casado
c a m -
bió su
plan primitivo
y
pensó
e n d a r u n
golpe
mili tar contra
u n
Gobierno dimisionario
—había dimitido e l Presidente de l a Repú-
blica— y q u e como t a l no tenía capacidad
para transmitir poderes
a
nadie. Entonces,
Casado celebró conversaciones privadas:
primero,
con los
representantes
de l a CNT;
luego
con e l
Partido Socialista,
y e n
especial
c o n Wenceslao Carrillo, quien lo planteó a la
Agrupación Socialista Madrileña,
que le d io
su
representación para proseguir
l a s
conver-
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saciones
con e l
coronel Casado;
con Iz-
quierda Republicana, a través d e Miguel S a n
Andrés, también como representante
de la
Agrupación d e Madrid, y c o n Besteiro, q u e
aunque entró
en e l
Consejo
a
tí tulo personal,
acabó como represen tante
d e l
P artid o Socia-
lista.
T. de
H.—
¿Cuándo se integró usted en el Con-
sejo?
J. del R . — E n m i
caso concreto,
y o
planteé
la
adhesión
d e m i
Comité como secretario
g e -
neral ,
p o r
teletipo,
a
Casado
y a
Besteiro
desde e l Gobierno Civil d e Albacete. Unos
días antes,
m e
había llamado Casado
p o r
teléfono
y m e
preguntó: «¿Qué sabe usted
d e
d o n Diego (Martínez Barrios)? ¿ V a a venir o
no va a venir como Presidente de la Repúbli-
ca?»
Yo le
dije
q u e n o
teníamos ninguna
n o -
ticia.
Y
cuando
m e
preguntó:
«¿Y su
opinión
personal?»,
le
contesté: «Coincide
con la de
usted, q u e n o viene». Y o inmedia tamente m e
fui a Albacete a u n a reunión d e l Comité N a -
cional
d e
Unión Republicana,
y a l
volver
a
Madrid, acompañado
d e l o s
miembros
de l
Comité Nacional q u e estaban allí, éstos dije-
r o n q u e
creían
q u e
debía
se r yo e l
represen-
tante de UR en e l Consejo. Y o m e opuse, y
propuse
e n m i
lugar
a l
vicepresidente
de la
Agrupación
d e
Madrid, José Polo
d e
Berna-
b é ; pero p o r mayoría abrumadora, excepto
m i
pr opio voto,
e l
Comité Nacional
d e U R m e
designó a m í como representante en e l Con-
sejo.
CASADO Y LOS MANDOS
MILITARES. JUSTIFICACION
D E L GOLPE D E ESTADO
T. de H.—
¿Cuáles fueron la s relaciones de Ca-
sado con los mandos militares? ¿Con qué
mandos contaba para dar el golpe militar?
J. del R.
—Yo creo
q u e
Casado —quizá
engañado— actuó
d e
forma
u n
poco opti-
mista, porque
n o
concertó entrevistas
c o n
lo s dist intos representantes de los Cuer-
p o s d e
Ejército.
E n
Madrid había cuatro
Cuerpos
d e
Ejército:
el
pr imero
lo
mandaba
Bueno; e l segundo lo mandaba Barceló; e l
tercero, Ortega,
y e l
cuarto, Cipriano Mera.
Habían mantenido conversaciones,
y m u -
chos
d e
ellos estaban
d e
acuerdo
con e l p ro-
yecto primitivo d e Casado d e consti tuir u n
Gobierno exclusivamente militar. Como
C a -
sado cambió
la
táctica anterior,
y
adscribió
a l
futuro Consejo elementos civiles, esto
les
desorientó e n parte. Como, p o r otra parte,
existía
el
compromiso
d e
consti tuir
e l Go-
bierno militar presidido
p o r
Miaja, hubo
u n a
gran desorientación
e n
esos mismos
m a n -
dos; y la
demostración
d e
esto
e s q u e s o y
testigo presencial
(y lo
refleja
m u y
bien
en su
libro García Pradas) de la l lamada d e l gene-
r a l Miaja a l coronel Casado. En esa ocasión.
La madr i l eña Pue r t a d e l S o l , d u r a n t e la guerra civil
3 0
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Miaja
le
dijo:
« T e h a s
ant icipado
a
todos,
porque yo tenía e l Manifiesto escrito para
dirigirme
p o r
radio
a l
país anunciando
el
Gobierno
que s e iba a
formar».
T. de
H.—Pero., ¿había hablado Casado
con
los
mandos militares comunistas?
J. de l
R.—Nunca.
N o s e
podía contar
con los
comunistas. Incluso
s e
tuvo
q u e
precipitar
el
acto
de l 5 de
marzo, porque Negrín,
a
raíz
d e
u n a
reunión
con
todos
lo s
mandos mil i tares
celebrada en Los Llanos, e n l a q u e todos los
militares
se
opusieron
a
cont inuar
con la
consigna
de la
resistencia,
s e
quedó solo.
Después
d e
hab er opina do todos
lo s
mandos,
y después de que e l mismo Almirante Buiza
amenazó
con que s i no s e
llegaba
a u n a f ó r -
mula c o n Franco para terminar la guerra , é l
desertaría
con la
Flota (cosa
q u e
hizo
d e s -
pués), Miaja
se
molestó
y le
di jo
a
Negrín:
«¿Y yo no
opino aquí nada?»,
y
Negrín
le
contestó: «M i general, e s que por su alta g r a -
duación
le he
dejado para
e l
final». Ento nce s
Miaja,
d e u n a
forma categórica, dijo: «Pues
y o opino q u e debemos resistir hasta el final,
y n o h a y q u e
buscar ningún contacto
con
Franco». Miaja rectificó después, influido
—esto
no sé si se
sabe
o n o — p o r u n
hombre
eminente
y u n
gran militar,
e l
general Mata-
llana: Miaja llegó
a
Madrid
a
incorporarse
al
Consejo,
y
aceptó
la
Presidencia tres horas
después d e q u e llegara yo;
T. de
H.—Usted ha afirmado en varias oca-
siones qu e cuando Casado dio el golpe del 5 de
marzo,
la
guerra estaba perdida
(en
realidad
usted afirtna
qu e
estaba perdida desde
la
caída
de
Barcelona), entre otras razones
por la
dimi-
sión
de
Azaña como Presidente
de la
República
y por la
deserción
de los
principales dirigentes
republicanos.
Sin
embargo, existe
la
opinión
de que si se
hubiera resistido unos meses
más,
se habría podido enlazar con la Segunda Gue-
rra
Mundial,
y se
habría evitado
el
desastre
final republicano
y la
represión franquista
pos-
terior. ¿Había condiciones objetivas para
se -
guir resistiendo con el Ejército de la Zona
Centro-Sur?
¿No se
precipitó Casado
con el
golpe militar?
J. del
R.—No.
N o
hubo precipitación.
Y
además
la
pregunta tiene varias respuestas.
P o r u n
lado,
el
golpe
s e
precipitó, porque
el
P C E
puso
a
todos
lo s
hombres
de su con-
fianza como mandos militares para mante-
ne r l a resistencia. Siempre s e ha dicho q u e
Negrín n o s acusó d e haber precipitado e l
término
de la
guerra,
en un
momento
en el
que se
veía venir
el
enfr enta miento
de Ale-
mania e Italia con los dem ás países europeos ,
Ju l i án B es t e i r o , r ep r e sen t an t e
d e l
s ec t o r moder ado
d e l
soc i a -
l i smo español , pres idió
l a s
C or t e s C ons t i t uyen t e s
d e l a
repúbl ica
e n 1 9 3 1 . E n mar zo d e 1 9 3 9 p r e s i d i a la J u n t a d e D e f e n s a d e
Madrid.
y de que por e so
nosotros teníamos
la
gran
responsabil idad d e haber impedido q u e E s -
paña part icipara
a l
lado
de los
aliados. Pero
esa
creencia
q u e
tienen muchos historiado-
r e s (entre lo s cuales la incluyo), y que es la
misma tesis defendida
po r e l
Partido Comu-
nista, n o tiene ninguna evidencia. Entre
otras cosas, porque
la
guerra civil estaba
d i -
rigida
p o r
Alemania,
y n o p o r
Franco; éste
dependía
d e
Alemania,
y a
Alemania
le
inte-
resaba seguir
su
política
d e
irse comiendo
país p o r país, y dejar zanja do el problema d e
España
lo
antes posible para ten er aquí
a un
hombre
de su
confianza, como
e r a
Franco.
Así
Francia
se
encontraría
a su
espalda,
e n
lo s Pirineos, c o n u n enemigo potencial, e l
régimen d e Franco. A quienes sust entan esta
tesis, habría
q u e
decirles:
si el
afán nuestro
e r a
evitar sangre, ¿cómo
e s
posible propug-
n a r l a
continuación
de la
guerra
a
costa
d e
m á s sangre, para entrar en la guerra frente a
Alemania
y
producir todavía
m á s
víctimas?
T. de
H.—Pero
yo
pienso
—-y
perdone
que le
interrumpa— qu e quizá lo s miembros de la
Junta fueron demasiado ingenuos
al
creer
que
podía evitarse
más
derramamiento
de
sangre,
31
7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
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El
p r e s i d e n t e
d e l a
Repúbl ica , Manuel Azaña,
c o n e l
general Rojo
e n e l
f r e n t e
d e
Madrid,
e n 1 9 3 7 .
conociendo la brutal represión franquista en
las zonas donde había entrado el Ejército de
Franco.
J. de l R.
—Yo
no sé si
pecamos
d e
ingenuidad;
d e l o q u e
pecamos,
t a l vez , f ue de se r
excesi-
vament e patriotas.
A
través
de la
persp ectiva
q u e d a n l o s
años, cua ndo
se
habla
de l a
resis-
tencia objetiva, conviene sab er q u e teníamos
u n a
relación
de 1 a 7 en
art i l lería,
y d e 1 a 14
en
aviación. Comparando
lo s
Ejércitos,
e r a
m u y
superior
e l q u e
tenía Franco, situado
a
todo
lo
largo
d e l
per ímetro
de la
Zona
Centro-Sur,
y
reforzado además
c o n
todas
l a s unidades q u e venían d e habernos batido
e n
Cataluña.
Con la
potencialidad bélica
q u e
teníamos frente
a la
franqui sta, nosotros
n o
podí amos resistir;
la
resistencia sólo habría
servido para u n mayor derramamiento d e
sangre. ¿Qué hubie ra sido
d e
Madrid
co n 10 ó
15
horas
d e
bombardeos
de la
aviación
y de
la artillería para tomar nuestros parapetos y
tr incheras
y
entrar
en la
ciudad
a
sangre
y
fuego?; ¿cuá ntas ví ctimas
se
habrían produ-
cido? E n cuanto a la población civil, ¿cuán-
t a s
víctimas
se
produjeron
en e l
éxodo desde
Barcélona a los Pirineos, precisamente d e -
bido a la desorganización? L o mismo s e h u -
biera repetido aquí buscando lo s puertos.
32
Además,
n o
cuentan sólo
e l
a rmamento
de l
combatiente, sino
la
si tuación
de la
pobla-
ción civil. Y y o quiero q u e usted recoja m u y
bien
q u e
cuando
se
produce
e l
golpe
d e
Esta-
do, la Dirección General d e Abastecimientos
disponía, para suministrar víveres
a la po-
blación d e Madrid, q u e entonces e r a de un
millón
d e
habitantes,
m á s l o s
ocho millones
distribuidos
e n
todo
e l
territorio republica-
no , de l a s
siguientes cantidades (tenga
en
cuenta además
q u e l a
población civil estaba
y a
exhausta, pasaba hambre
y
había llegado
a los límites de la resistencia humana):
690.000 kilos
d e
azúcar; 200.000
kg de a lu-
bias; 34.000
k g d e
ca rne conge lada ;
70.000
kg de
garbanzos; 200.000
kg de gu i -
santes; 412.000
k g d e
harina; 2.896.000
kg de
lentejas;
9.541
latas
d e
leche
e n
polvo; 7.220
cajas
d e
leche condensada.
Y
esto
e r a
todo
lo
q u e teníamos para abastecer a u n a zona d e
ocho millones, aproximadamente,
d e
habi-
tantes.
N o
podíamos contar
con los
víveres
q u e
podrían venir
d e
Francia
p o r d o s
hechos
reales: primero, porque estaba
e l
bloqueo
ejercido
p o r el
almiran te Moreno
a l
frente
d e
la flota d e Franco; y e n segundo lugar, p o r -
q u e n o
teníamos
m á s
barcos
n i m á s
víveres
q u e l o s q u e
estaban contratados
por l a
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El p r e s i d e n t e d e l C o n s e j o d e Ministros, Juan Negrín, c o n e l coronel Cordón, e n f eb r e r o de 1938 .
Campsa Gentibus,
y los
contratos
d e
estos
víveres y barcos fueron cancelados p o r N e -
grín,
q u e d i o
orden
a l
ministro
d e
Hacienda
Méndez Aspe para su cancelación, y nos dejó
totalmente desabastecidos.
¿Cómo
se
podía seguir resistiendo desde
el
m e s d e marzo, y esperar a que se produjera el
3 d e septiembre de 1939, la declaración de la
Guerra Mundial, c o n 70.000 kg de garbanzos
para u n a población d e ocho millones d e h a -
bitantes? ¿Y la s municiones? No se fabrica-
b a n
municiones porque
n o
había materia
prima, y lo ha descrito Wenceslao Carrillo
perfectamente cuando
é l era
comisario
de
municiones. Además — y sirva como u n
ejemplo de la si tuación—, cuand o se produ-
cían fallecimientos
d e
muerte natural entre
los vecinos d e Madrid, lo s cadáveres no po-
dían
s e r
sepultados muchas veces hasta
q u e
se encontraba madera suficiente para poder
hacer u n ataúd primitivo. Ante esta situa-
ción — n o digo comparable a l sitio d e Gero-
na, ni a l de Numancia—, ¿cómo íbamos a
espe rar cinco meses par a
i r a
otra guerra?
Y,
además,
l a
final idad
d e l
Gobierno
de la Re-
pública era la paz , no la guerra.
T. de
H.—Yo pienso
que la
finalidad
del Go-
bierno
de la
República
era
ganar
la
guerra...
J. de l
R.—¡Si n o teníamos ayuda d e nadie
ya
para ganar
la
guerra ,
y las
potencias
occidentales
n o n o s
quisieron echar
u n a
mano
Y,
además,
y o m e
pregunto: ¿por
quién luchaban l a s potencias occidentales:
p o r u n a
democracia,
o p o r u n a
dictadura?;
¿qué potencia y q u é ayuda n o s podían pres-
ta r a los
republ icanos
si en
aquellos meses
Rusia, tras e l pacto c o n Hitler, ya se había
7
desentendido d e nosotros y del compromiso
q u e había contraído —pagándolo nosotros
en
oro— para suministrarnos armamento,
además d e consejeros, q u e nunca llegaba a
t iempo?
L a
resistencia sólo
l a
propugnaban
dentro d e España lo s comunistas frente a
toda
la
opinión pública, porque frente
a
ellos
estábamos todos
lo s
partidos políticos,
n o
sólo lo s Comités Nacionales; p o r es o , cuan do
se
creó
e l
Consejo Nacional,
l a s
Diputacio-
nes , los
Ayuntamientos,
lo s
Frentes Popula-
r e s el iminaron — n o físicamente, q u e d e e s o
también podremos hablar respecto a l tema
t a n manido de la persecución a los comunis-
tas— d e s u s cargos a todos lo s comunistas.
L a s potencias occidentales n o quisieron
ayudarnos porque sabían
q u e e n
España
h a -
b í a u n a
dictadura comunista,
e n
virtud
de lo
cual en e l Ejérci to e l 70 por 100 de los comi-
3 3
7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
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sarios políticos eran comunistas,
y la
mayo-
r ía de los mandos militares eran también
comunistas. Por eso, la pregunta q u e tenía
q u e
hacerse
u n
hombre leal
e r a :
¿por
qué se
luchaba,
por l a
posibilidad
d e
proclamar
e n
España
u n
Estado totali tario comunista,
o
p o r u n a República liberal y democrática,
manteniendo
el
espíri tu
y la
letra
de la
Cons-
titución?
LA POLITICA INTERNACIONAL D E
LA UNION SOVIETICA
T. de H.—Dejando aparte
la
discusión
en
torno a si en España había un a dictadura co -
munista, porque sería salimos
de l
tema, parece
qu e usted piensa que la pérdida de la guerra de
España no se debió solamente a la política de
no inter\>ención propugnada po r Francia e In-
glaterra, sino sobre todo a la política interna-
cional de Stalin. ¿En qué se basa esta opinión?
J. del R.
—Hay
u n
libro
d e
García Pradas
q u e
se
l lama
La traición d e Stalin, y que lo ex-
plica m u y bien. Rusia se d io perfectamente
cuenta
de la
potencia bélica
q u e
tenía
Ale-
mania ,
y se fue
asustando paulatinamente.
La política d e doble juego d e Stalin fue l a de
creer,
p o r u n
lado,
q u e e n
España
se
podía
proclamar fácilmente u n Estado comunista.
H a y q u e
darse cuenta
de la
f uerza estratégica
y política q u e hubiera tenido Stalin si en
España se hubiera proclamado u n Estado
comunista cerrando e l Mediterráneo. Y p o r
otra parte, como
n o
estaba armado suficien-
temente, tenía necesidad d e ganar tiempo
para poner
en
marcha
su
portentosa indus-
tria
d e
guerra. Pero
a l
mismo tiempo,
y d e n -
tro de la misma jugada d e caramb ola, quería
dejar.que
se
desgastasen
lo s
aliados frente
a
Alemania, porque debilitados Francia e In-
glaterra,
e r a m á s
fácil para Stalin enfren-
tarse co n Alemania u n a v e z desgastada p o r
la lucha con los aliados. Pero le salió ma l l a
jugada... Pero
lo s
grandes causantes
de la
pérdida
d e
nuestra guerra
h a y q u e
buscarlos
honestamente
en los dos
bandos.
P o r
parte
d e l
nuestro: frente
a la
sublevación militar,
q u e e r a u n hecho sabido p o r todos, e l Go-
bierno
y los
hombres
q u e
ocupaban cargos
públicos
d e
cierta importancia
— y
señalo
el
caso concreto d e Prieto, cuando Casares Q u i -
roga
le
llamó «menopáusico», porque
le de-
c ía que e l
Movimiento
iba a
estallar—, Casa-
r e s
Quiroga
o e l
mismo Azaña, sabían
que e l
levantamiento mili tar
se iba a
producir
y
deja'ron q u e s e produjera . N o hicieron nada
para evitarlo; n o dieron instrucciones a los
Gobernadores civiles.
Por e so
tienen
u n a t e -
rr ible responsabil idad, p o r haber permitido
q u e
Franco
se
sublevara .
N o l o
hicieron
p o r
s e r traidores a la República, sino porqu e f u e -
r o n
políticos
c o n u n a
visión
m u y
estrecha.
Ellos tenían presente
q u e
cuando
se
subl evó
Sanjur jo el 10 de agosto de 1932 , fue fácil-
mente batido, porque intervinieron
los
guardias d e asalto, f u e detenido en Aya-
monte
y
condenado
a
muerte, pero final-
mente f u e amnist iado . Entonces, como había
u n a
fuerte lucha entre
lo s
republicanos
y los
socialistas,
d e
forma
t a l que , a l
t r iunfar
e l
Frente Popular,
lo s
socialistas
n o s
hacían
la
vida imposible
a los
republicanos, Azaña
y
Casares pensaron q u e e l movimiento militar
iba a se r una repetición del 10 de agosto, y
q u e batiéndole e n veinticuatro horas, iban a
tener
u n a
fuerza moral
y
material para decir
a los
socialistas,
q u e
es taban
en
plan revolu-
cionario,
q u e se
estuvieran quietecitos,
y q u e
dejaran a l Gobierno d e l Frente Popular—to -
talmente republicano—
q u e
gobernara
e n
plan republicano; para decirles q u e n o inva-
dieran fincas,
n i
organizaran huelgas,
n i b o i -
cotearan a los Gobiernos civiles. Esta es la
realidad histórica. T a n culpables s o n unos
p o r
omisión, como otros
p o r
acción.
T. de
H.—Volviendo
al
tema
de l
Consejo
de
Defensa, ¿cuálera la situación militaren aque-
llos momentos en los distintos frentes y cuer-
pos de Ejército?
J
d e l R.—En nuestra zona la desmoraliza-
ción
e r a
absoluta.
A
veces
se
piensa
que e l
combat iente
o e l
soldado carece
d e
sensibili-
d a d e inteligencia, q u e sólo le puede ma nd ar
el
general
o e l
coronel
q u e e s
quien discurre,
y e l
soldado,
p o r
espíri tu
d e
disciplina,
o b e -
dece. Pero
lo s
soldados tienen tanta inteli-
gencia como e l coronel; y por e so , s e dieron
cuenta perfectamente
d e q u e el
corte
p o r E x -
t remadura ,
la
caída
d e
Bilbao,
la
batalla
d e
Brúñete,
e l
Ebro,
e t c . ,
disminuían
e l
mapa
republicano.
L o s
soldados
n o
podían tener
moral porque sabían
lo qu e le s
esperaba.
Y
sabían también q u e s e habían movilizado
varias quinta s
d e
hombres
de 40 y 50
años,
a
quienes no se l e s podía proveer d e a rmamen-
t o , y q u e estaban concentrados en los centros
d e
reclutamiento hasta
q u e
hubiera armas
suficientes para poder salir
a l
frente.
Y s a -
bían la debilitación d e todas nuestras líneas.
Luego,
s i de
esto eran conscientes
los
solda-
d o s ,
¿cómo
n o
iban
a
serconscientes tamb ién
lo s mandos, incluso lo s comunistas, p o r m u y
comunis tas q u e fueran y p o r mucha disci-
plina
q u e s e l e s
impusiera?
E n u n a
palabra,
e n
nuestro Ejército
n o
había moral para
se -
guir
la
lucha.
34
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LA
LUCHA
C O N LO S
COMUNISTAS
T. de
H.—¿Es cierto
que el
Consejo
de
Defensa
persiguió
a los
comunistas partidarios
de la
resistencia,
y
para ello buscó
el
apoyo
de los
anarquistas, con el fin de impedir un a subleva-
ción militar contra el Consejo?
J. de l
R.—No. Por que
s i
t r iunfó
e l
Consejo,
n o
f u e p o r u n a acción d e ti po mili tar, sino preci-
samente p o r todo lo contrar io : p o r u n apoyo
popular, que no s e debió a la s impatía q u e
podían inspirar la s personas q u e constituían
el Consejo, sin o a qu e la gente deseaba la paz ,
y que la guerra s e te rminara , q u e s e termi-
nara
el
hambre
y se
te rminaran
los
sufri-
mientos.
E n
cuanto
a la
persecución
de los
comunistas p o r el Consejo, y o aseguro q u e e s
totalmente falso, q u e n o hubo ninguna p e r -
secución contra ellos. Voy a señalar sola-
mente u n dato d e tipo anecdótico: ter min ada
la
lucha
con los
comunistas, éstos manda ron
u n
escrito
a l
Consejo Nacio nal, diciendo
q u e
n o
solamente deponían
l a s
armas, sino
q u e
reconocían
la
autoridad legal,
y
aca taban
a l
Consejo d e Defensa; y pedían, además, u n
puesto dentro d e l Consejo.
T. de H. —Entonces, s i como usted afirma, no
se persiguió a los comunistas, ¿porqué se pro-
dujeron los tiroteos en Madrid? ¿Por qu é hubo
una guerra civil dentro de la guerra civil?
J. de l
R.—Pero
e so no fue
persecución
de los
comunistas; e s q u e cuando s e creó el Consejo
Nacional d e Defensa, e l Mayor Ascanio, de la
VIII División, sacó varios batallones, y fu e a
tom ar Madrid contra l a Junt a, para defender
a l Gobierno d e Negrín, porque nosotros y a
n o
reconocíamos
la
autor idad
d e
Negrín.
Y
cuando se entabló la lucha, fueron ellos
quienes
l a
comenzaron; nosotros
no l e s pe r -
seguimos, fueron ellos quienes emprendie-
ron e l combate, y fueron ellos quienes casi
tomaron todo Madrid. Y nosotros tuvimos
q u e buscar ayuda en e l cuerpo d e Ejército
m á s
leal
q u e
teníamos,
el de
Cipriano Mera,
fo rmar
con é l una
columna,
q u e
dirigió
B e-
nigno González, para rescatar Madrid y de-
r rotar a los comunistas.
T. de H.—
Es ta alianza entre republicanos y
anarquistas, ¿no fue una alianza «contra na-
tura»?
J. del R.—No. Y o creo q u e m á s «contra natu-
ra» e s que un liberal-demócrata s e apoyara
en Rusia y recibiera apoyo de los comunis-
t a s , porque nosotros como republicanos te -
nemos m á s puntos d e contacto con un liber-
tario
q u e c o n u n
comunista, porque
s on d ic -
tatoriales.
Si los
anarquistas buscan
la
liber-
t a d absoluta, nosotros buscamos u n a liber-
t a d legal. Entonces, co n l a ayuda d e Cipri ano
Milic ianos madr i leños e n p le n o « f r e n te d e b a ta l l a » , e n l a P la z a d e l a M o n c lo a , d u r a n te l a guerra civil
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Mera se logró dominar Madrid. H a y otra
part icularidad, q u e demost raba la ba ja m o -
ra l en los Ejércitos: si el Ejérci to estaba e n
manos
de los
comunistas, ¿por
qué no s e su -
blevaron
l a s
unidades
d e
Ext remadura ,
d e
Andalucía
y d e
Levante?
No lo
hicieron
p o r -
q u e veían la guerra perdida, y n o querían
perder
su
corbata .
Y
además ,
el
levanta-
miento comunista
d e
Madrid
f u e
sólo
y ex-
clusivamente
d e l
Comité Provincial
d e M a -
drid, porque cuando Jesús Hernández trató
d e
organizar
la
resistencia para
ir a
Madrid,
se encontró con que en e l puesto d e mando d e
los
consejeros rusos,
e l
último general ruso
q u e
quedaba, Borov,
s e
estaba preparando
para abandonarlo todo;
y
éste
le
dijo
a H e r -
nández
que é l no
daba consejos,
q u e
había
cumpl ido con su deber, y que s e iba de Es -
paña inmediatamente.
Y
cua ndo Hernán dez
le preguntó: «Pero, ¿qué hacemos?», Borov
le
contestó: «Ese problema
n o n o s
interesa
a
nosotros. Ese e s un problema d e ustedes». Y
el
Comité Central
d e l P C E n o
hizo absoluta-
mente nada, porque sólo buscaba u n a plata-
form a propagandís t ica. Esta
fue l a
gran
m a -
niobra
de l PCE. Al
produci rse
e l
movim iento
comunista e n Madrid, le s sirvió e n bandeja
u n
arma formidable
d e
propaganda:
«Si no
hubiera sido p o r l a traición d e l Consejo d e
Defensa, nosotros hub ié ra mo s seguido hast a
e l final . Hemos cumplido c o n nuestro d e -
ber».
L A S NEGOCIACIONES C O N FRANCO
T. de
H.—
Tras la formación del Consejo, hubo
una serie de conversaciones con Franco en
Burgos para conseguir
una paz
honrosa.
¿Cómo se llevaron a cabo estas conversacio-
nes?
J. de l
R.
—Al coronel Casado
se le
presentó
u n
emisario,
q u e e r a e l
jefe
d e l
servicio
de es -
pionaje d e Franco, y le di jo que en l a zona
nacional había
la
mejor disposición para
terminar la guerra c o n unas condiciones ge-
nerosas q u e haría e l General ísimo, en virtud
de l a s
cuales
se
podría marcha r
d e
España,
o
quedarse, todo aquel
q u e n o
tuviera
l a s m a -
n o s manchadas d e sangre. Este f u e el pri mer
contacto q u e hubo. Entonces, cuando s e
constituyó
e l
Consejo,
a
Casado
se le
facilitó
u n a
clave para poderse comunicar pública-
mente con los puestos d e mando d e Burgos
por lo s micrófonos d e Unión Radio. A ta l
extremo q u e , t e rminada la lucha con los co-
munistas,
s e
p roduj o cierto malestar entre
la
población q u e n o sabía q u é significaban los
números
q u e s e
daban
p o r l a
radio.
Y
tuvo
q u e
hablar Besteiro para decir: «Nos hemos
comunicado con e l adversario, y los partes
cifrados quieren decir esto».
Y la
gente
se
t ranquil izó. C o n esta clave n o s dirigimos
—con u n texto q u e redactó Besteiro— a
Franco para decirle q u e es t ábamos en dispo-
sición
d e
en t ra r
en
negociaciones,
q u e
seña-
laran
la
fecha,
y
cómo sería
el
contacto.
Y
cuando
s e
t rató
d e
este probl ema
en
Consejo,
Besteiro dijo q u e , a pesar de la repugnancia
q u e l e
producía tener
que i r a la
otra zona,
lo
haría
en
consideración
a su
alt o concepto
de l
deber, fuesen cuales fuesen
s u s
se ntimientos
personales; y que é l se ofrecía a ir a Burgos a
hablar de l a s posibi l idades de Paz . Como
Besteiro
e r a e l m á s
a ncia no —tenía enton ces
69
años—
y yo e l más
joven,
m e
consideré
también obligado
a
ofrecerme
con la
misma
repugnancia
q u e
sentía Besteiro. Casado
in -
tervino,
y
dijo
que los
mil i tares preferían,
e n
cuest iones mil i tares, t ratar
co n
mil i tares
profesionales;
y que é l
proponía
que e l Con-
sejo aceptara lo s nombres d e l general Mata-
l lana
y el
suyo propio para
i r a
Burgos.
Y as í
se aprobó. S e comunicó a Burgos la decisió n,
pero
n o s
contestaron
q u e
pr eferían mil i tares
d e menor graduación. Y f u e entonces cuan do
designamos
— a
propuesta
d e
Casado—
a l
teniente coronel Garijo y a l comandante O r-
tega. Salieron
en
avión,
e l d í a 23 de
marzo,
acompañados
p o r d o s o
tres jefes
del
servicio
El
general Miaja ,
u n a d e l a s
f i gu r a s
m á s
p r e s t i g i osas
d e l
Ejército
r epub l i cano , dur an t e
l a
guerra civil.
3 6
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El c o ma n d a n te Ba r c e ló ( t e r c e r o d e i z q u ie r d a a d e r e c h a , e n l a fo tograf ía ) , c o n o t r o s ma n d o s d e l Ejé rc i to r epubli cano , dura nte
la guerra civil.
d e
espionaje.
Y
regresaron
po r l a
tarde.
N o s
reunimos en Consejo toda la noche para d i s -
cutir
l a s
bases
d e l
acuerdo.
Y
volvieron
a
Burgos e l 25 con nuestras contrapropuestas .
T. de H.—¿Cuáles eran las propuestas de
Franco, y cuál fue la respuesta de l Consejo?
J. del R.
—La propuesta
m á s
impor tan te
d e
Franco es que é l respetar ía la vida d e todo
aquel q u e n o tuviera l a s manos manchadas
d e sangre, que s e respetar ían l a s vidas y h a -
ciendas,
y q u e
comparecer ían ante
lo s Tr i -
bunales aquellos
q u e
tuvieran responsabili-
dades políticas, pero
s in
tener
q u e
pasar
p o r
lo s Tribunales militares. Nosotros pedimos
qu e a lo s
fu nciona rios civiles
y a los
militares
profesionales
se les
respetase
su
cargo;
q u e
nosotros entreg aríam os la zona en 25 días d e
u n a forma escalonada, p o r etapas, y q u e
ir íamos replegándonos hacia
lo s
puertos,
contando c o n q u e podríamos disponer d e
barcos suficientes para organizar la evacua-
ción.
A
ellos
le s
pareció bien.
A t a l
extremo
lo
aceptaron,
q u e
dijeron: «Siempre
q u e
uste-
d e s n o s comuniquen la salida de los barcos y
d e q u é
puerto para
d a r
órdenes
a
nuestra
flota par a que no Ies in tercepte el paso ni les
moleste». E n cuanto a l Consejo, Franco nos
dijo q u e n o s pedía a todos q u e n o s marchá-
ramos d e Madrid y sa l iéramos a l extr anjero,
porque de lo contrar io tendríamos q u e c o m -
parecer ante
u n
Consejo
d e
Guerra.
E l
plan
d e
evacuación
q u e
teníamos
e r a m u y c o m -
plejo, pero estaba m u y bien estudiado p o r
Casado, contra e l que s e han dicho tantos
disparates, q u e la gente a fuerza d e leer cos as
se las termina creyendo.
Nosotros pedimos a Burgos q u e s e recogiera
esto p o r escrito, f irmado p o r nuestros repre-
sentantes
y los de
Franco. Pero ellos
s e o p u -
sieron, alegando
q u e
podía servir
d e
plata-
forma política para l a c a mp a ñ a de los parti-
dos , y que no hacía falta firmar ningún d o -
cumen to. Esto se discutió mucho en Consej o.
Y
todos insistieron —excepto Besteiro,
C a -
sado
y y o
mismo—
en que s e
debía exigir
u n
documento f i rmado c o n esas condiciones
aceptadas p o r ambas par tes . Yo dije q u e
aquel documento sería papel mojado, al no
tener nosotros ninguna garantía de que
Franco lo iba a cumplir . E l hecho es que se
acordó que , en l a segunda entrevista —la de l
d ía 25 de
marzo—llevaran ellos
la
prop uesta
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firme,
q u e
nosotros necesi tábamos para
g a -
rantizar nuestra actuación,
y
justificarnos
ante nuestros part idos
y l a
opinión pública,
d e q u e hubiera u n documento escri to, y q u e
en é l se señalaran lo s acuerdos. S e volvió a
discutir
el
tema,
y no se
llegó
a
ningún
acuerdo, porque
a l
irse
a
redac tar
lo s
acuer-
dos , s e
hizo
a
nuestros enviados
la
pregunta
de si se había entregado la aviación; porque
l o q u e
pidieron
en la
reunión
d e l 23 de
marzo
e n Burgos f u e q u e , como u n a£to simbólico
d e
buena voluntad,
s e
enviasen escuadri l las
d e aviones para rendirse y ent regarse e n
Burgos. Y, además, Matal lana y Menéndez,
como garantía d e esta buena fe, se ofrecier on
para presentarse en Burgos como rehenes.
Tanto Garijo como Ortega dieron explica-
ciones d e q u e p o r motivos técnicos s e había
demorado la ent rega de la aviación hasta e l
día 27 ó e l 28. Entonces, se rompieron las
negociaciones, y c o n unas condiciones c l i -
matológicas pésimas salieron para Madrid
l o s d o s
representantes
d e l
Consejo.
Nosotros, a l saberlo, volvimos a reunimos
durante muchas horas para discutir
l a
si tua-
ción. Y acordamos man dar ot ro radio a B u r -
g o s
diciendo
q u e
podía entregarse
la
avia-
ción
e s a
misma tarde
o a l d ía
siguiente para
evi tar rompe r
l a s
negociaciones.
Y l a
contes-
tación d e Franco f u e q u e , a l tener todo su
disposit ivo mil i tar preparado
y
puesto
a
punto, comenzaba inmediatamente
la
ofen-
siva. Y efect ivamente, comenzó la ofensiva.
T. de H.— ¿ Y cómo reaccionaron Casado, Bes-
teiro
y
usted mismo ante
la
ruptura
de
negocia-
ciones
por el
general Franco?
J. del R.—Pues reacc ionamo s prá ctica ment e
c o n u n «sálvese quien pue da» C o n d o s aspec-
tos . Uno, la
situación dificilísima
e n q u e n o s
encontrábamos nosot ros, hombres de los
part idos, y q u e t endr íamos q u e d a r cuenta d e
l o q u e
había sucedido.
Y
después
d e
mucho
discut i r
se
acordó,
a
propues ta
mía , i r a la
radio
y d a r
cuenta
d e l o q u e
había sucedido.
Y Besteiro redactó unas notas, que son e l
Prel iminar d e l texto que yo le í por l a radio,
junto con los comunicados y las concesiones
d e Franco, y todos nuestros comuni cado s e n -
viados a Burgos. E s decir, u n resumen d e
todo cuanto se había intercambiado entre
u n o y otro mando. Y cuando y a vimos q u e
nuestr o Ejérci to n o podía soportar la ofensi-
va , y que no
tenía orden
d e
resistencia,
s in
d a r
cuenta
a l
Consejo, sino
d e
«motu
p r o -
prio», hablé p o r l a radio e l d ía 26 por l a no-
c h e . Y
después
d e
hablar
y o .
Casado,
s i n d a r
cuenta a nadie, d i o u n a orden de que se
abandonaran l a s t r incheras, l a s a rmas , y q u e
3 8
Cipr iano Mera , l íder cenet i s ta , l l egó a m a n d a r el IV C u e r p o d e
Ejército , debid o
a s u s
d o t e s
d e
m a n d o , d u r a n t e
l a
guerra civil .
S u ac t uac i ón en l a ba t a l l a d e G u a d a l a j a r a , f r e n t e a l a s t ropas
i t a l i anas ,
f u e
dec i s i va .
todo
e l
mundo
se
replegase;
e s
decir,
q u e s e
abandonaran
lo s
frentes.
S i
esto
lo
hubiera
propuesto el Consejo, y o hubiera votado a
favor, como creo q u e todos los demás. No lo
hizo,
y por e so le han
acusado
d e
traidor;
pero el hecho real e s q u e , cuando se hable d e
víct imas, y o pregunto: «¿Por qué no se tien e
e n cuenta, cuando se juzga a l Consejo de De-
fensa, q u e evitamos miles y miles d e muer-
tos , a l no a t acar l a s ciudades u n Ejérci to t a n
poderoso como
e l de
Franco
Y q u e ,
además,
n o hubo bombardeos n i lucha: n o hubo u n
solo muerto
e n
lucha entre
los dos
frentes,
porque e l Ejérci to d e Franco se paseó mili-
tarmente, tomando u n pueblo, y otro, y otro ,
y n o encontró resistencia. Y y o h e visto cara-
vanas p o r l a s carreteras —porque sal í d e
Madrid
e l día 27 de
marzo—
d e
soldados
q u e
habían t i rado lo s fusiles.
LA RUPTURA D E NEGOCIACIONES.
E L
PLAN
D E
EVACUACION
D E
CASADO
T. de H.—Perdone, pero
yo veo una
contradic-
ción, porque
al
preguntarle cómo reaccionó
la
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Junta ante la ruptura de negociaciones, usted
me
contesta
que con un
«sálvese quien pueda».
Pero antes usted me había hablado de l plan de
evacuación
de
Casado, previsto para estas
cir-
cunstancias.
J. del
R.—El plan d e Casado e r a perfecto,
aunque
se
desconoce,
y yo no sé por qué los
libros no lo dicen. Cuando terminó la lucha
contra los comunistas, — e l problema m á s
grave
co n q u e se
enfrentó
e l
Consejo—,
el
mismo d ía 13 de marzo, a l comunicarse a
Franco nuestra disponibilidad para entablar
negociaciones con é l , Casado propuso u n
plan a l Consejo, q u e e ra e l siguiente. Supon-
gamos q u e l a s negociaciones fracasan y te-
nemos q u e tomar medidas d e re t i rada . Y en -
tonces Casado —copiando a l general Moore
durante
la
guerra
de la
Independencia ,
q u e
se encerró en La Coruña v all í mantuvo la
resistencia— proponía evacuar
la
población
civil
d e
Cartagena (pese
a n o
ten er flota,
p o r -
q u e y a había desertado), quedarnos allí y
hacer fortificaciones
a 100 km de
radio
co n
la s
mejores unidades militares.
Y
concent rar
allí, a l haberlo perdido todo, a los hombres
m á s responsabilizados, y al no a r r ia r l a b a n -
dera
de la
República, l lamar
la
atención
del
mundo d e q u e estábamos allí cercados 30 ó
40.000 hombres co n responsabilidad políti-
ca . Y todo l o q u e tenía q u e ofrecer Franco, s i
había presión internacional, e r a acceder a
q u e saliéramos; y n o es q u e n o s premiara,
nosotros
n o
pedíamos condecoraciones, sino
salvarla vida d e esos miles d e hombres. Para
llevar a cabo e l plan f u e designado González
Marín —representante de la CNT— como
jefe supremo militar e n Cartagena. Pero
como
el día 13 de
marzo estábamos
a la ex-
pectativa
de la
contestación
d e l
Gobierno
d e
Burgos,
n o se
hizo nada, porque
n o
sabí amos
cuál
iba a ser la
respuesta. Porque
e l p ro-
blema e r a m u y agudo, evacuar a toda la po-
blación civil
d e
Cartagena.
Y d e
esta forma,
se
echó encima
el día 23, se
precipitaron
los
acontecimientos, y no se pudo poner en prác-
tica
e l
plan.
N o e s justo achacar a l Consejo la culpabili-
d a d d e q u e n o se realizase la evacuaci ón, sino
a aquellos q u e pudiendo haber ayudado a
realizarla
no lo
hicieron,
y a los
países
q u é n o
quisieron,
p o r
temor, principalmente
d e m o -
lestar
a
Franco, estando
t a n
reciente
su
reco-
nocí miento .
E l
Consejo concentró
en Ali-
cante a cuantas personas quisieron evacuar-
se, sin lograrlo, y esto p o r falta d e medios d e
t ranspor tes mar í t imos
o
aéreos
q u e n o
esta-
b a n e n manos d e l Consejo. Y, p o r tanto, el
Consejo n o pudo hacer milagros.
U n a t r inchera ocupada p o r mil ic ianos , e n l a C a s a d e Ca mp o ma d r i l e ñ a , d u r a n te la h e r o ic a d e f e n s a d e Madrid, e n l a guerra civil.
3 9
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JUICIOS SOBRE
E L
CONSEJO
D E
DEFENSA Y S U S COMPONENTES
T. de H.—¿Cuál es su balance de la actuación
del Consejo de Defensa y de sus principales
miembros?
J. del
R.—En
m i
opinión,
y o n o
estoy arre-
pent ido
de lo que
hicimos.
S e
hizo humana-
mente todo lo que se podía hacer. S i volvié-
ramos a nacer otra vez , y las circunstancias
se
presentaran igual,
y o
ha r ía
lo
mismo
q u e
hice entonces dentro d e l Consejo. E n cuanto
a las personas, en especial Besteiro, Casado y
W .
Carrillo,
su
conducta
s e
puede definir
en
breves palabras: Besteiro e r a u n s e r heroico.
F u e u n hombre q u e estuvo contra la guerra
— n o como combatie nte, sino contra e l hecho
de l a guerra— desde el mismo momento e n
q u e s e produjo; u n h o mb re a quien se ha
t i ldado
d e
socialista moderado,
y que no t e -
n í a
nada
d e
moderado, porque ideológica-
mente
e ra e l
marx is ta
m á s
p r e p a ra d o
q u e
tenía entonces el PS; un hombre ecuánime,
justiciero, humanitario, discreto, correcto,
respetuoso.
T a n
respetuoso
q u e ,
cuando
hubo alguna discusión violenta en el Conse-
j o , este hombre prefirió callarse para n o
crear u n a situación d e tirantez entre lo s con-
sejeros.
Y
cuando acordamos
q u e
todos
n o s
debíamos
d e
marchar ,
y y o
insistí
a d o n J u -
lián para que s e marchara dic iéndole que l e
podían matar lo s falangistas, m e contestó
qu e é l no
tenía miedo
a qu e l e
fusi lar an.
Y m e
acuerdo
q u e m e
dijo, poco
m á s o
menos:
«A
m i s 6 9 años, a m i edad, y estando viejo y
achacoso,
s i me
fusilan, ¿qué
m á s
puedo
es-
pera r
yo? As í
puedo dejar
u n a
bandera
d e
esperanza q u e guíe a las masas t rabajado-
ras». Incluso h a y quien h a escrito q u e B e s -
teiro había perdido
la fe en los
hombres
q u e
habían dirigido
m a l e l
socialismo, como
aquellos q u e s e fueron a Francia y n o quisie-
r o n volver a seguir luchando.
E n cuanto a Casado, e r a u n profesional mili-
t a r m u y
jus to
y m u y
p reparado .
F u e
profesor
d e táctica de la Escuela Superior d e Estado
Mayor y , como t a l , f u e profesor d e la mayor ía
de los generales fran quis tas. U n hombre q u e
se distinguió p o r s u s ideas liberales y repu-
blicanas ya en e l Consejo Super ior en 1930 , a l
juzgarse
a los
miembros
d e l
Comité Revolu-
cionario,
en e l que
defendió
a uno de los en-
car tados. Se le conceptuaba como u n h o m -
b r e rpuy republicano; extrovertido, m u y
simpático, m u y agradable , m u y honesto,
m u y discreto, q u e c o n s u conducta se hizo
acreedor a l t í tu lo d e hombre honesto, como
lo
demues t ra
e l
hecho
d e q u e e n
Londres
vivió m u y m a l , y n o aceptó ayuda d e mucha
gente que s e l a ofreció. D e Londres se tras-
ladó
a
Colombia
d e
adminis tra t ivo
d e u n a
compañía
y
allí
c o n u n
sueldo
m u y
modesto
defendió a su . famil ia . M á s tarde volvió a
España, pidió s u s haberes y se le reconoció e l
grado
d e
comandan te ,
y le
concedieron
u n a
pensión d e 14.000 pesetas a l m es . Y con ella
se ha muerto, n o diré q u e e n l a m á s estricta
miseria, pero s í en medio d e u n a estrechez
extraordinaria. Total, s e murió pobre. Y est o
dice mucho
de un
hombre
q u e
tuvo
l o s c a r -
g o s q u e tuvo, mientras muchos q u e l e h a n
atacado tanto n o pueden exhibir este histo-
rial.
Otro miembro destacado d e l Consejo con e l
q u e tuve u n a gran amistad f u e c o n W . Carri-
l lo , a l ex t remo d e q u e vivimos juntos c o n
otros amigos para podernos defender e c o -
nómicamente
e n
Londres. Guardo
de é l un
recuerdo imperecedero, porque e r a u n h o m -
b r e íntegro, cabal. U n hombre d e gran t e m -
p le , de
gran carácter,
m u y
sensible,
m u y p a-
d r e d e
familia,
m u y
amigo
de sus
amigos,
u n
leal colaborado r d e Largo Caballero y de su
misma escuela
e n
cuan to
a
honestidad.
T. de H.—
Para acabar: ¿Cómo definiría usted
a los
miembros
de l
Consejo
de
Defensa: como
traidores, como ingenuos o como patriotas?
J. de l R.—No fuim os trai dores , porque todo s
lo s consejeros h a n muer to de la siguiente
fo rma (y voy a explicarlo porque e s m u y i m -
portante): Besteiro en la cárcel, conde nado a
muerte , n o para fusilarle, sino para q u e m u -
riese dentro s in asistencia médica; Miaja, e n
e l
exilio;
W .
Carrillo
se
sostuvo gracias
a los
sindicatos belgas q u e l e permití . r o n q u e s e
muriese e n u n a clínica; Miguel S a n Andrés,
q u e cayó prisionero en Valencia, trasladado
después a Pamplona, quedó ingresado en la
enfermería donde p o r f i n murió; Antonio Pé-
r e z
quedó prisionero
e n
Alicante.
Y de los qu e
n o s sa lvamos d e Eduardo V a l n o tengo noti-
cias d e q u e haya muerto n i de que viva; G o n -
zález Marín murió d e camarero en un barco;
Casado murió, como
y a j i e
dicho, casi
en la
miseria; y quedo y o , q u e m e moriré como
Dios quiera,
y q u e
creo
q u e h e
prestado
u n
gran servicio a la República y a mi causa, y
nadie podrá decir q u e s o y u n traidor. Luego,
la
traición está rechazada.
N o s e
puede
t a -
charnos d e ingenuidad, porque e l m á s joven
d e todos, q u e e r a y o , llevo militando e n polí-
tica desde los 18 años; luego n o éramos t an
ingenuos para n o conocer l a realidad. Y en
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Jul ián Beste i ro , miembro destacado d e l Conse jo Nac iona l d e D e fe n sa , s e dirige a la España republ icana desde l o s só t a n o s d e l
Ministerio
d e
Hac ienda ,
y e n
p r e s e n c i a
d e
C a s a d o
(a su
derecha) , anunc ia
e l f in de la
r e s i s t e n c i a
de la
capital
d e
España .
cuanto
a lo de
patriotas,
n o m e
gustan
los
adjetivos d e este tipo, ni señalar méritos;
cumplimos estrictamente c o n nuestro deber.
Nuestro deber, convencidos de que la guerra
estaba perdida,
e r a
sa lvar vidas.
Y
salv amos
muchísimas vidas, porque
n o
hubo lucha,
y
los que se quedaron s in evacuar no fue po r -
q u e nosotros no hicimos todo lo que pudi-
m o s ,
sino porque
n o
tuvimos medios para
hacerlo
ni
ayuda
de los
españoles
q u e
tenían
medios para hacerlo,
n i de las
potencias
q u e
estaban interesadas
en no
malquistarse
con
Franco, porque acababa d e s e r reconocido
p o r
Inglaterra
y p o r
Francia.
E l
mismo
d ía 28 de
marzo,
d ía de la
entrada
de las tropas en Madrid, Julián Marías escri-
b ía en e l «ABC» madrileño: « L a nota que e l
Consejo (s e refiere a la nota que yo le í por
Radio dando cuenta
d e l
curso
de las
negocia-
ciones c o n Burgos) h a dado a conocer a todo s
está cargada
d e
algo infrecuente,
p o r
desgra-
c ia , nobleza. E n toda ella no hay m ás que una
preocupación: el interés d e España y la vida
de los españoles». Y p o r m i cuenta, agrego:
¡Con cuánta injusticia
e
impiedad
se nos ha
atacado a los miembros d e l Consejo, acha-
cándonos,
d e
forma exclusiva, todos
l o s m a -
les habidos, y q u é pocos españoles y n o espa-
ñoles h a n tenido la nobleza d e reconocer q u e
gracias
a
nosotros
se
salvaron miles
de
vid as
a l darse Franco u n paseíto militar ocupando
los territorios q u e abandonábamos s in lu-
cha , s in producirse u n a sola baja tanto en la
población civil como
en las
unidades
d e
combate
q u e s e
retiraron
de los
frentes
•
M. R.
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23 DE ABRIL DE 1873:
*
lberto Castilla
T
T N día después de la abdicación de don Amadeo, el 1 de febrero de
I / 1873, la
Asamblea Nacional resumía todos
los
poderes
y
establecía
la República como forma de Gobierno, aprobando la histórica pro-
posición
de Píy
Margall. Unos momentos antes exclamaba
Cas
telar, enfáti-
camente, ante
los
miembros
del
Congreso: «Señores,
c o n
F e ma n d o
V I I
murió la monarquía tradicional; con la fuga d e Isabel II , la monarquía
parlamentaria ;
con la
renuncia
d e d o n
Amadeo
d e
Saboya,
la
mon arquí a
democrática; nadie
h a
acabado
c o n
ella,
h a
muer to
p o r s í
misma; nadie
trae la República; l a traen todas la s circunstancias, la trae u n a conjura-
ción de la sociedad, de la naturaleza y de la historia. Señores, saludé-
mosla como
a l so l , que se
levanta
p o r s u
propia fuerza
en e l
cielo
d e
nuestra patria» (1). Tras este discurso, vino en seguida la proposición de-
fendida por Pí y Margall, cuya segunda parte fue aprobada en votación
ordinaria, y la primera, en que se declaraba forma de Gobierno a la Repúbli-
ca, en
votación nominal
por 258
votos contra
32.
(1) Francisco Pí y Margall, Historia d e España en el siglo XIX, vol. V, Barcelona, 1902, pág. 199.
N el Congreso se pidió a los ministros
salientes conservaran
la
integridad
d e su s
funciones, mientras
la
Asamblea
nombraba nuevo gabinete. Tras largo deba-
te , el
Gobierno quedó
al f in
constituido
p o r
cuatro probados republicanos y cinco anti-
guos radicales, cua tro d e ellos ministros con
d o n
Amadeo,
c o n
Figueras como Presidente,
Castelar
e n
Estado,
Pí y
Margall
e n
Goberna-
ción, Nicolás Salmerón
en
Gracia
y
Justicia,
Echegaray e n Hacienda, Córdova en Guerra,
Beranger en Marina, Becerra e n Fomento, y
Francisco Salmerón
en
Ultramar.
Tras
el
entusiasmo inicial
de los
trágalas
y
la s
bandas
d e
música, tras
el
ondear
de las
banderolas y el desfile de l a s mojigangas,
pronto se reveló, por l a batalla empeñada
entre republicanos federalistas
y
unitarios
(radicales)
y por la
intensificación
de los de-
sórd enes sociales,
l a s
serias dificultades
q u e
ent rañaba el cambio político. Uno de los pe -
riódicos satíricos m á s leídos d e este período
planteaba
u n a
cuestión inquietante
y f u n -
damental :
«L a
forma
d e
gobierno
h a c a m -
biado,
la
revolución (insangrienta)
se ha he-
c h o , pero ¿será e s o suficiente? ¿ H a cambia-
d o , también, el modo d e s e r intrínseco de l
país
y de los
españoles?»
(2).
E l
problema
m á s
candente, planteado desde
u n principio, era e l de la constitución de una
República unitaria
o u n a
República federal.
Pí y
Margall
y los
otros ministr os federalis tas
recibían
la
República,
e n
cierto modo,
d e
manos de los monárquicos, especialmente d e
lo s
radicales,
y
monárquica
era la
Cámara
que los
había elevado
a l
poder. Pero
los
líde-
r e s radicales, y en especial Echegaray, M a r -
tos y Rivero, desde el mismo día de la abdi-
cación
de l rey, se
mostrarían absolutamente
part idar ios
d e u n a
República unitaria
y de-
mocrática. Echegaray explicaría
así la
posi-
ción
de los
radicales
y su
repulsa
a l
federa-
lismo:
« Los
republicanos querían salir
po r l a
República federal,
y a los
demás
la
federal
n o s
horrorizaba;
e ra l a
destrucción
de la
unidad
de la
patria,
e r a u n
retroceso insen-
sato.
De la
federación
se
pasa
a la
unidad;
d e
(2 ) La
Flaca,
14 de febrero de 1873, pág. 4.
4 2
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a las
Cortes
Políticos
de la
Revolución
d e
Sept iembre :
Caste la r , Serrano .
Cristino Martos.
Claudio Moyano,
García Ruiz,
Pavia, Echegaray
y Topete,
c o n d e n a d o s al
ost rac ismo t ras
el
advenimiento
d e
la Restaurac ión .
(Dibujo
d e « El
Motín»).
la
federación
de l a s
grandes unidades,
a
otra
unidad m á s alta: esta era , en nuestro concep-
to, la marcha de la civilización. S i n q u e esta s
grandes unidades destruyeran
la
variedad;
que l a variedad m á s rica y m á s espléndida
está en dos cosas: primero, e n u n a m á s a m -
plia libertad para e l individuo; segundo, e n
u n a amplísima asociación, pero asociación
libre.
Lo
contrario
e s
retroceder estúpida-
mente a la Edad Media».
El hecho es que desde la proclamación de la
República comenzó
e n
España
u n a
creciente
agitación social. E n muchos casos, situacio-
nes de injusticia, viejas pasio nes y odios loca-
le s
promovieron violencias, especialmente
e n Andalucía, donde algunas fincas fueron
incendiadas
y su s
dueños ejecutados.
En al-
gunas localidades
se
constituyeron «Juntas
Revolucionarias» q u e , como primera medi-
d a ,
destituían
a los
Ayuntamientos.
E n M á -
laga,
el 12 de
febrero,
u n
tumulto popular
sustituía a l Ayuntamiento, la Diputación y el
(3 )
José Echegaray, Recuerdos,
vol. III,
Madrid,
1917,
págs. 239-240.
gobernador militar p o r u n a d e esas J u n -
tas (4) .
En el Norte, mientras tanto, reanudada la
guerra civil, la situación favorecía la s opera-
ciones carlis tas
y e l
Gobierno radical
-
repu-
blicano presidido
p o r
Figueras,
al
objeto
de
sufragar gastos
d e
guerra, efectuaba
la
venta
de las
minas
d e
Riotinto,
po r un
evidente
bajo precio, a u n a compañía británica (5).
Para el 23 de febrero los radicales prepara-
ron un complot con el f in de imponer u n a
situación republicana unitaria basada en la
conciliación
de los
grupos
d e
Sagasta
y de
Ruiz Zorrilla, bajo la presidencia del general
(4) F. Pi y
Margall, o p . c i t .
f
pág .
118.
(5) Las
minas
se
adjudicaron definitivamen
te a los
señores
Quentell, Taylor, Doctsch, Mathesson y compañía, de Lon-
dres, po r 92.800.000 pesetas. En un documentado estudio
sobre la venta y la fonna en que posteriormente se llevó a
cabo la explotación, V. Márquez Re\>iriego afirma que •la
necesidad perentoria
de
fondos para sufragar
la
guerra civil
condujo a esta mala y presurosa venta». Véase Víctor Már-
quez Reviriego, «Las minas de Riotinto, Cien años y un día
de febrero», en Re\>. Triunfo, Madrid, N.° 587,29 de diciem-
bre de 1973.
4 3
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Jote Echegaray , minist ro d e l a Pr imera Repúbl ica . ( « L a Ilustra-
ción Universal», Madrid,
4 d e
f e b r e r o
d e
1874).
Serrano. Pero Martos, artífice de la conspi-
ración, f u e descubierto a t iempo, hubo d e
confesarlo todo
y se
compromet ió
a
propo-
ne r a l a s
Cortes,
e se
mismo
d í a , u n
Ministe rio
homogéneo republicano
(6). El 25 de
febre ro
quedaba consti tuido e l nuevo Gobierno,
también presidido
p o r
Figueras.
En los si-
guientes días se agravaría la lucha entre los
republicanos,
q u e
controlaban
e l
Gobierno
y
la
Asamblea, presidida
p o r
Cristinc Martos,
q u e , a
finales
d e
marzo, dejaba
d e
funcionar,
formándose en su lugar u n a Comisión Per -
manente, presidida
po r e l
prop io Martos
con
potestad para asesorar y fiscalizar los actos
d e l
Gobierno
y
convocar
d e
nuevo
la
disu elta
Asamblea si circunstancias extraordinarias
as í lo demandasen. E l anuncio p o r parte del
poder ejecutivo
de la
próxima apertura
d e
los comicios para la elección d e unas Cortes
Constituyentes, intensificó
la
act ividad
de
lo s
radicales contra
e l
Gobierno
y
contra
la
situación federalista.
El 1 de
abril comienza
a
publicarse
e n
Madrid
el
diar io
L a
Repú-
blica Democrática, dirigido
p o r
Echegaray,
cuyos editoriale s exigen a l Gobierno adoptar
medidas severísimas contra
la s
perturba-
ciones federalista s
e n
provincias
y
aplazar
la
(6) F. Pí y Margall, o p .
cl t
.,pág. 118.
4 4
convocatoria
d e l a s
Constituyentes.
En su
editorial del 14 de abril, bajo el título
«¿Quién triunfará?»,
L a
República Demo-
crát ica planteaba inquietantes preguntas:
«Realmente, ¿quién manda
h o y e n
España?
L a s órdenes d e l pode r central n o tienen m á s
alcance
q u e
abastecer
a los
lectores
de la Ga-
ceta, ni se obedecen ni se acatan: aquí u n a
diputación provincial asume facultades le-
gislativas
y
disuelve
e l
ejército, nacional
hasta entonces; allí, otras provincias siguen
s u e j emplo y deliberan sobre l a constituc ión
d e u n
Estado federal; donde esto
n o
sucede,
turbas armadas sust i tuyen
s u
voluntad
a la
ley ; y en e l resto d e l país bien puede d o n
Carlos d e Borbón y de l Este considerarse rey
y
señor natural»
(7).
L os
radicales trataron
d e
impedir
la s
elec-
ciones para
l a s
Constituyentes
y
resuci tar
la
vieja Asamblea, efectuando e n abril cinco
sesiones
de la
Comisión Permanente.
La ú l -
t ima d e ellas comenzó a celebrarse en las
Cortes
a
primera s horas
de la
tarde
del 23 de
abril, con la asistencia d e algunos ministros.
Inauguró
la
sesión Echegaray, anunciando
algunas preguntas a l Gobierno para que se
conociera
el
estado general
de l
país:
«Es-
tando próxima la reunión d e u n a Cámara e n
q u e h a n d e
presentarse
l o s m á s
grandes
p r o -
blemas,
e s
indispensable
q u e l a s
elecciones
se
verifiquen
e n
condiciones
d e
completa
le-
galidad, para
q u e
aquella
sea la
verdadera
representación d e l país. L a situación e s g r a -
vísima,
po r l a
perturbación
q u e
reina
en to -
d a s partes y p o r carecer d e medios e l Go-
bierno para restablecer
la
t ranqui l idad».
In -
tervino entonces Salmerón, ministro
d e J u s -
ticia, para negar q u e l a situación fuera t a n
grave, acha cand o
l a s
causas
d e l
malestar
a la
insurrección carlista
y a los
atenta dos contra
la
propiedad
e n
Ext remadura ,
q u e
«tienen
p o r origen lo s abuso s cometidos a l apl icar la
ley de la
desamortización
y e n
general
la
conmoción profund a e s inevitable cuan do se
produce
u n
cambio político
t a n
profundo
como
e l q u e
aquí
se ha
operado»
(8) .
Inter-
vino después Nicolás María Rivero para in -
sistir
en el
aplazamiento
de las
elecciones
consti tuyentes hasta
que la
nación recobrara
su
normal idad,
e
insistir asimismo
en la ne-
cesidad
de
convocar
la
Asamblea,
a lo que
respondió Castelar q u e l a s circunstancias n o
eran extraordinarias,
po r lo que no
había
(7) Véase editorial «¿Quién triunfará?•, en
La República
Democrática, N.° 13. 14 de abril de 1873
t
Madrid.
(8)
«Reunión
de la
Comisión Permanente
de la
Asamblea»,
en E l Eco de
España,
24 de abril de 1873.
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motivo para
que l a
Asamblea
lúe ra
convoca-
d a ,
añadiendo, además,
q u e n o
hab ía peligro
d e
separatismo
e n
España,
y a q u e
todos
los
republicanos federales estaban conformes
con la
unidad
de la
patria. Hizo entonces
su
aparición
el
ministro
d e
Guerra, interrum-
piendo
a l
orador, para anunciar
q u e , p o r o r -
den de l
alcalde prim ero
d e
Madrid,
lo s
nueve
batallones
d e
voluntarios
de la
antigua mili-
c ia amadeísta (d e tendencia radical) se ha -
bían insurreccionado contra
e l
poder ejecu-
tivo, habían ocupado
e l
bulevar Serrano
y
la
Plaza
d e
Toros, mandados
por e l
general
Letona, quien,
a su vez ,
recibía órdenes
del
duque
de la
Torre. Inm edi ata men te
se
dispu-
sieron fuerzas
de
infanter ía, caballer ía
y
arti-
llería
d e l
ejército para atacar
a los
insurrec-
tos, efectuándose choques en la Plaza de To-
ros y en
diversos lugares
d e
Madrid, ocasio-
nándose
u n
número
n o
precisado
d e
muertos
y
heridos. Pidió entonces Castelar
a la
Comi-
sión q u e suspendiese s u s deliberaciones p o r
doce horas, sosteniendo entonces Echegaray
que la
Comisión debía declararse
e n
comi-
sión perma nen te. Rivero apoyó la moción d e
Echegaray, concediendo
que l a
Comisión
n o
deliberaría hasta
q u e
regresara
el
Gobierno
a las
Cortes,
l o q u e
f inalmente
se
aprobó.
Esta negativa
de la
Comisión
a
suspender
sus
sesiones
f u e
interpretada
por e l
pueblo
m a -
drileño como prueb a
de su
complicidad
en la
insurrección. Rápidamente
se
propagó
p o r
lo s
barrios
la
noticia
de que la
Comisión,
d e
acuerdo
con un
grupo
d e
generales,
iba a
proclamar
la
restauración
de la
monarquía
y
grupos
d e
gente arma da,
en su
mayoría adic-
tos al
federalismo, comenzaron
a
llegar
al
palacio
de las
Cortes
al
anochecer.
La
situa-
ción
iba
siendo cada
v e z m á s
crítica,
n o
sólo
para
lo s
miembros
de la
Permanente, sino
para
los
otros diputados
y
amigos
d e
éstos,
y
hasta para
los
mismos empleados
d e l
edifi-
cio .
Después
d e
varios intentos
d e
abando-
narlo,
a
media noche,
y con
protección mili-
t a r ,
diputados, empleados
y
miembros
de la
Comisión empezaron a desalojarlo.
Sin embargo, a las dos de la mañana algunos
permanecían todavía
en el
Congreso, entre
Caricatura d e « L a Flaca». (Hemeroteca Municipal, Madrid).
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ellos Echegaray
y
Sardoal, «que eran
el
blanco
de las
iras
m á s
en conad as». Noticioso
e l
Gobierno
de la
situación, acordó
que Cas-
telar
y
Salmerón acudieran personalmente
e n
ayuda
d e
aquellos hombres cuya vida
pe-
ligraba. Cuando llegaron,
lo s
pasillos
y el
salón d e sesiones y a habían sido invadidos.
Castelar buscó
a
Echegaray,
q u e s e
hallaba
refugiado
en la
biblioteca,
y lo
c ondu jo hasta
la
calle.
Por la
calle Floridablanca empren-
dieron precipitada carrera acosados
por la
multitud,
a la que
Castelar hubo
d e
afrontar,
en
defensa
d e
Echegaray,
en
varias ocasio-
nes. Al fin
pudieron llegar hasta
el
Casino
d e
Madrid, en la calle d e Sevilla, donde pene-
traron
y , a
través
de un
tejado, refugiarse
e n
la
casa inmediata,
u n
prostíbulo,
en la que
Echegaray permaneció escondido varios
días
(9). La
gravedad
d e
aquel suceso
se re-
(9 )
Para
un a
descripción detallada
de los
sucesos
del 23 de
abril, véanse: E l Imparcial, 24 de abril de 1873; La Repú-
blica Democrática,
24 de abril de 1873; Natalio Rivas,
«Castelar-Echegaray», ABC,25 de abril de 1934; Luis Antón
delOlmet,
Echegaray,
Madr id . 1912,págs. 155-156;A. Mar-
tínez Olmedilla,
Anecdotario
del
siglo
XIX, Madrid, 1957,
págs. 544-545.
fleja fielmente en u n a car ta q u e , desde ese
refugio, escribió Echegara y a Castelar: Q u e -
rido Castelar.
No le he
escrito
a
usted antes
porque n o tenía persona que l e llevase la
carta ,
y
temía
q u e
pudiera perderse entre
tantas otras como llegarán
a l
Ministerio.
N o
le
diré nada
de lo que
siento
p o r
usted,
p o r -
q u e n o
bastan
l a s
palabras, aunque tuviera
s u
elocuencia para expresarlo.
Me ha sa l -
vado usted la vida, y m e h a salv ado usted con
peligro inminente
de la
suya; estuvo usted
admirable:
ya se lo
dije
a
usted entonces
mismo, porque casi pensaba
m á s e n
usted
que en l a s
gentes
q u e n o s
rodeaban.
E r a su
amigo
d e
usted
y s u
admir ador ; desde
l a ma-
drugada
de l 24 ,
crea usted
que soy su
herma-
n o .
Sean cuales fueren
l a s
vicisitudes políti-
cas de l
porvenir, será usted para
m í
objeto
sagrado
y
podrá usted siempre disponer
d e
m i vida, qu e , a l f i n , e s disponer de lo suyo. L e
abraza
a
us*ed
d e
corazón, Echegaray. ¿Sal-
vará usted
la
República? Crea usted
que lo
deseo tanto como
lo
dudo»
(10).
< 10) La carta, que se conservaba en una colección particu-
lar de epístolas famosas dirigidas a Castelar, nunca había
sido dada a conocer hasta 1934, año en que la publicó A B C ,
«L a milicia sublevada en l a Plaza d e Toros». («La I lus tración Española y Americana». Biblioteca Nacional. Madrid).
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P o r decreto del 24 de abril e l presidente del
Gobierno,
Pí y
Margall, resolvía
la
disolución
de la Comisión Permane nte. Entr e lo s vario s
«considerandos» de l decreto, destacaban e l
de se r
"elemento
d e
perturbación
y
desor-
den», «obstáculo para la marcha del go-
bierno
de la
República, cont ra
el
cual estab a
en maquinación continua», y «provocadora
de l conflicto d e ayer, a u n prescindiendo de la
parte directa
que en é l
tomaran algunos
d e
su s individuos» (11).
En las semanas siguientes lo s radicales, es-
pecialmente lo s miembros de la Comisión, y
los que de algún modo aparecieron vincula-
dos a los sucesos del 23 de abri l, comenzaron
a abandonar España. E l general Letona,
Martos, Figuerola y Rivero viaja ban a Portu-
gal y
Francia. Respecto
a
Echegaray,
el
asalto a l Parlamento, la amenaza y la perse-
cución
de los
manifestantes,
la s
peripecias
de su huida y , f inalmente, la acusación d e
estar vinculado
al
fracasado intento
d e
insu-
rrección, le produciría u n a incierta y desaso-
segante situación
q u e
prolongó unos días,
hasta su llegada, como desterrado, a París.
Mientras tanto, a Pí y Margall, quien en su
breve gobierno
d e u n m e s
tuvo
q u e
pedir
poderes dictatoriales a l a s Cortes para hacer
frente
a las
sublevaciones cantonales
de Cá-
d i z , Málaga, Sevilla, Granada, Murcia, C a r -
tagena, Valencia y Alcoy, le sucedería d o n
Nicolás Salmerón, quien ocupó la presiden-
c ia desde el 18 de julio hasta el 7 de septiem-
b r e . Salmerón, para restablecer el control
d e l
Gobierno central, salvar
la
dignidad
d e
las Cortes y la unidad d e España, recurrió a
los generales, especialmente a Pavía, q u e
aplastaría la revuelta cantonalista e n quince
días. Pero a l t ra tar a los cantonalistas como
criminales comunes,
f u e
a tacado
en las Cor-
tes po r l a izquierda federal y dimitió t a m -
bién (6 de septiembre del 73) . A Salmerón le
sucede ría Castelar, quien una vez en e l pode r
se
movería
a la
derecha, pareciendo renun-
ciar a su pasado federal, y desde el 20 de
septiembre al 2 de enero gobernó dictato-
rialmente, p o r decreto. Pero m u y combatido
en las Cortes por e l a la izquierda de los repu-
blicanos
y po r
Salmerón, quienes
lo
acusa-
b a n d e
haberse olvidado
de la
revolución
y de
la
democracia,
se v io
obligado
a
dimitir.
de Madrid. Véase Natalio Rivas, «Castelar-Echegaray»,
A B C , 2 5 de abrí) de ¡ 934.
(11) Véase «Disolución de la Comisión Permanente», en E l
Diario Español, 24 de abril de 1873.
En la madrugada del 3 de enero de 1874,
mientras se procedía a la votación de un
nuevo presidente d e l Poder Ejecutivo, el ge-
neral Pavía, junto
a su s
oficiales, ret oma ndo
e l pensamiento d e l liberalismo militar del
XIX, y asumiendo la representación de la
«voluntad nacional», decidió «salvar» a la
sociedad y a la patr ia d e u n Gobierno federa-
lista, disolviendo la Asamblea Constituyen-
te . El diario Pueblo, cuyo director. García
Ruiz,
e r a e l
nuevo ministro
d e
Gobernación,
explicaba a l d ía siguiente el aspecto «demo-
crático» d e l hecho: «E l golpe de la madru-
gada del 3 de enero de 1874 va exclusiva-
mente contra la Rep ública federal. E l triunfo
es de la
República unitaria, porque, entién-
danlo bien todos lo s buenos españoles: Aquí
ya no cabe m á s solución q u e l a República
Emilio Castelar (Biblioteca Nacional, Madrid)
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Caricatura alusiva a l o s acontec imientos pol í t icos d e f ina les d e 1 8 7 3 . (Biblioteca Nacional, Madrid).
unitaria, y esta es la que proclaman lo s que
h a n
disuelto
la
Asamblea federal»
(12). En
realidad la s intenciones d e Serrano d e ataj ar
el progreso de la República federal no habí an
sido secretas para nadie, y ya un año antes,
en
enero
de 1873, en los
periódicos satíricos
habían aparecido gracias
y
chascarrillos
d e
esta índole:
« S e
dice
q u e
Serrano
v a a
renun-
ciar
a
títulos, honores
y
jerarquí a. ¿Será
ve r -
dad? ¿Querrá quedar e n l ibertad d e obrar?»
(13).
Y as í fue . En
este período
se
intensificó
la
insurrección
de las
fuerzas carlistas,
que to -
maron Bilbao.
L a s
tropas
d e l
Gobierno, diri-
gidas
po r e l
propio general Serrano, tras
127
días d e asedio, conseguían recuperar la p la -
z a .
Pero
d e l
triunfo obtenido
p o r e l
ejército
surgió otra gran crisis política. Mientras los
radicales apuntaban como último recurso la
renovación de l Gabinete con un Ministerio
d e «conciliación», el general Zabala, y con él
Sagasta, Balaguer y Candau, exigían un Mi-
nisterio «homogéneo conservador». Serra-
no, a l
regresar triunfante
de su
campaña
del
Norte, encontraba e n Madrid separados a
radicales
y
constitucionales, renacidos
los
antiguos odios
p o r l a s
dificultades
y
ambi-
(12) Pueblo, Madrid. 4 de enero de 1874.
(13) La Maca, N.° 47, Barcelona, 10 de enero de 1873.
(14)
Véase E l
Imparcial, 9 de
mayo
de 1874.
ciones de l poder. E l duque de la Torre figu-
raba
al f in a la
cabeza
de l
partido constitu-
c io n a l o conservador, y los conservadores
vencieron.
El 12 de
mayo quedó constituido
u n Ministerio con e l general Serrano en la
presidencia d e l Poder Ejecutivo y e l general
Zabala en la del Consejo d e Ministros. L a
nueva situación permitía abiertamente el
acceso
al
poder
a l
partido alfonsino,
ya que
dirigentes d e l constitucionalismo —partido
muerto
a la
caída-de Amadeo
y
revitalizado
por e l
gubernamental ismo
d e
Castelar—,
a l
fracasar
la
monarquía democrática habían
públicamente declarado su inclinación po r
el príncipe Alfonso (15) . Desde la adver sidad
de l exilio, Cánovas y a había impuesto su
propia convicción
de que la
Restauración
d e
Alfonso X II habría d e sobrevenir como u n
gran cuerpo
d e
opinión pública, como
u n
sentimiento civil
y
monárquico organizado.
Pero
lo s
jóvenes oficiales, vencedores
de los
carlistas
en las
campañas
d e l
Norte, pensa-
ban que la
Restauración
e r a u n a
posibilidad
inmediata
q u e n o
debía
se r
relegada.
De
acuerdo c o n este criterio, el pronuncia-
miento alfonsino
de
Martínez Campos,
e n
Sagunto, el 29 de diciembre de 1874, abría
para España, si n m á s dilaciones, el largo
camino
de la
Restauración.
• A. C .
(15) F. Pí y Margall, op . c i t . , págs. 762-763.
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LOS « SOLDADITOS DE PAVIA»
Golpistas del
ruedo ibérico
De
Pavía
a
Tejero
pasando
por
Primo
de
Rivera,
Sanjurjo
y
Franco
Carlos Sampelayo
El «gran guiñol» d e Tejero no es original. Es
un
plagio
de l que
escribió
el
general Manuel
Pavía
y
Rodríguez
d e
Alburquerque,
el 3 de
enero
de 1874 en el
m ism o lugar. Pavía entr ó
al
hemiciclo
po r l a
misma puerta
q u e
Tejero.
Hasta
el
bigote está plagiado.
Un
poco
m á s
recortado
el de
Pavía, porque
no e ra
bigote
d e guardia civil. Además llevaba mosca, u n a
leve
mosca
ochocentista baj o
el
lab io. Teje ro
tenía
la
mosca
en la
oreja
a l ver que no
llega-
ban sus valedores.
Y el
cuerpo
d e
campesino
d e
Tejero también
es dist into al de Pavía, quizá igual de estatu-
ra ,
pero fino, aristocrático,
c o n u n a
cinturita
de avispa —perdón p o r insistir en los hime-
nópteros—,
y e s que
entonces
los
generales
q u e n o
eran gordos acentuaban
su
porte
con
el corsé.
También entraron pegando tiros
a l
techo
los
soldaditos d e Pavía, nom br e c o n q u e s e b a u -
tizó desde
ese
suceso
a un
buñuelo
d e
bacal ao
propio
de la
cocina andaluza. Porque Pavía
e r a
andaluz,
d e
Cádiz, como Pérez Llorca.
Pero
en
aquel caso
los
diputados
de la pri-
mera República
se
asus ta ron 'mucho
m á s
que los de
aho ra. Como
no les
gritaron
«no se
muevan» salieron corriendo, saltando esca-
ños y
ventanas,
no a l
igual
que los
guardias
nuestros luego, cuidadosamente, sino tirán-
dose
en
«plongeon»
a la
calle.
Pavía
e r a d e
derechas, claro, partidario
de
Castelar,
que en
aquella primera República,
podía configurarse, atravesando
el
llamado
túnel-del-tiempo, com o
u n
Lerroux
de la Re-
pública segunda.
Por e so
continúa
su mo-
numento
en el
paseo
de la
Castellana,
no nos
engañemos.
Castelar e r a presidente y Pavía capitán gene-
ra l de
Castilla
la
Nueva (Madrid), nombrado
por él . Pi y
Margal
1, qu e
aglutinaba
a las
izquierdas, combatía
l a s
leyes castelarinas,
dispuesto a acabar c o n aquella presidencia
reaccionaria.
Ese d í a fue
derrotado
el Go-
bierno e n u n a votación, y Pavía, viendo su
puesto e n peligro d e cese —materialismo
histórico—, sacó
la s
tropas
a la
calle
y se
dirigió
a l
Congreso.
Una vez en la
puerta
mandó
a u n
comandante para
q u e
comuni-
case
al
presidente
de la
cámara
que e l
capi-
tá n
general acababa
d e
asumir
el
poder
y
ordenaba
q u e s e
desalojara
el
edificio.
Pa-
rece que e l presidente mandó a hacer puñe-
tas a l
comandante. Entonces
fu e
cuando
Pa-
vía
entró
en el
hemicilo,
con la
espada
d e -
senvainada, vistiendo
u n a
casaca roja
y to-
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Francisco Pi y Margall (1824-1901). segundo Presidente de la
I
Repúbl ica e spaño la ,
en 1873 .
Estanislao Figueras (1819-1882), primer Presidente de la I Repu
blica española , en 1873 .
la I Repu- I Emilio Cast elar (1832-1899), cua rto y úl timo Pres iden te de l a I R e
publica española ,
de 1 873 a 1874 .
Nicolás Salmerón (1838-1908), tercer Presidente d e
blica española , en 1873 .
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Disolución d e l C o n g r e s o de la I Repúbl ica p o r l a Guardia Civil, e l 3 de e n e r o d e 1 8 7 4 . (G ra b a d o d e l a época).
cado con bicornio, q u e e s m á s estético que e l
tricornio.
Pero h a y q u e reconocer q u e Pavía n o tenía
m á s
ambición
que la de
conservar
e l
puesto
(siempre el peligro de l «cocido en e l alero») y
una vez
disuelto
e l
Congreso
po r l a
fuerza...
¡y la
República , entregó
e l
poder
a l
general
Serrano, el general bonit o, según l a s damise-
las de la
época, porque
e ra m á s
guapo
y m á s
gallardo q u e Pavía, aunque se ha podido
comprobar
q u e n o
tuvo nada
que ver con
Isabel
II.
Pavía manchó as í su historial d e hombre fiel
a l poder constituido y a su imagen liberal,
pues en la III guerra carlista había luchado
a l frente d e tropas fieles a l Gobierno contra
el general Dorregaray, y en la República, e l
presidente Salmerón le encargó reducir a los
cantonales andaluces, preceden tes
de los au-
tonomistas,
y
logró acabar
c o n
ellos.
Tras
la
disolución
d e l
Congreso
y e l
régimen
republicano,
se
oscureció para siempre
la fi-
gura
de
Pavía. «Que
e l
traidor
no es
menester
siendo la traición pasada», dice Segismun-
do.
Cuatro presidentes tuvo aquella pobre R e-
pública, desde
el 11 de
febrero
de 1873 a la
fecha indicada anteriormente, en qu e a Paví a
no le
plugo
q u e
siguiera funcionando.
H e
Manuel Pavía y Rodríguez d e Alburquerque (1827-1895). Siendo
Capi tán Genera l d e Castilla la Nueva disolvió l a s Cortes en el
f a m o s o g o lp e d e Es t a d o d e l 3 d e e n e r o d e 1 8 7 4 .
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El genera l Serrano jura como Reg ente d e Esp a ñ a en e l Congreso , e n e n e ro d e 1 8 7 4 , t ras el g o lp e d e Es t a d o qu e d io f in a la I Repúbl i ca .
aquí cómo
u n
régimen puede estara merced
e n todo momento, d e unos bigotes y una p i s -
tola decididos.
Lo que a
Pavía pareció
un
caos
e r a e l
funcionamiento democrático
del
Parlamento.
EL
PRIMER «GOLPE»
DEL
SIGLO
X X
El 13 de septiembre de 1923 se produce el
«golpe»
de don
Miguel Primo
d e
Rivera
—«una sublevación d e real orde n», la defin ió
Indalecio Prieto aludiendo
a la
conducta
d e
la
monarquía
e n
aque lla ocasión. Presidía
el
gobierno legítimo
el
monárquico
-
liberal
d o n
Manuel García Prieto, marqués
d e
Alhu-
cemas. Primo e r a capitán general d e Catalu-
ña .
García Prieto respondía
a lo que se
llamaba
entonces
u n
«picha fr ía», lleva do
a la
polític a
por su
suegro Montero Ríos,
q u e
también
había sido jefe
d e
Gobierno. Sur gió entonces
también la palabra «yernocracia», una i ro-
n ía
para designar
a los
políticos
q u e
como
el
marqués d e Alhucemas debían s u carrera a
impulsos familiares.
Al tener conocimiento d e q u e Primo se había
pronunciado e n Barcelona, García Prieto
tiene u n a frase q u e pasaría a la historia, u n a
frase digna
de
Fraga:
—El que se subleve tendrá que pasar por en-
cima de mi cadáver antes.
Y
envía
a
Barcelona
a s u
minist ro
d e
Fomen-
to ,
Pórtela Valladares, grado
33 de la
maso-
nería, para
q u e
influyera acerca
de
algunos
jefes militares también masones,
q u e a u n -
q u e
contrarios
a l
«golpe», habían seguido
a l
capitán general
p o r
disciplina. Además
Po r -
54
tela conocía bien los medios políticos cata-
lanes.
Pero n o puede pasar d e Z ara goz a. Allí es tab a
San jurj o (otro ilustre golpista m á s tarde, e n
1932 y 1936), capitán general de Aragón, q u e
secundaba
la
acción
d e
Primo. Sanjurjo
fue a
la estación zaragozana, hizo apearse a Pór-
tela del expreso y lo devolvió a Madrid en el
tren ascendente.
Como
el rey
entregó
el
poder
a
Primo
de
Rivera nada
m á s
llegar éste
a
Madrid,
a G a r -
c ía
Prieto,
q u e
tuvo
q u e
irse
a su
casa
con las
orejas agachadas,
se le
llamó desde entonces
en los
medios periodísticos
y
populares
«el
Cadáver».
El 16 de
febrero
de 1936,
cuando triunfó
e n
la s
elecciones generales
el
Frente Popular,
e s
Pórtela Valladares jefe de l Gobierno, y Fran-
cisco Franco jefe
d e l
E sta do Mayor. Este,
q u e
h a logrado colocar e n puestos clave d e l Ejér-
cito
a
gentes
de su
confianza, tiene
el
primer
impulso d e desleal tad, y propone a Pórtela
un
golpe
d e
Estado. Pero Pórtela
se
niega,
y
dándole u n a lección de legitimidad, entrega
el
gobierno
a
Azaña, jefe
de la
coalición
triunfante.
FICHA
Miguel Primo de Rivera y Orbaneja, m a r -
qués
d e
Estella, había nacido
en el
Jerez
de
los
vinos,
a los que era tan
aficionado,
e n
1870.
Tenía, pues, sólo
53
años cuando
dio su
«golpe». Tomó parte en las campañas d e
Cuba
y
Marruecos. Veinte años nada
más le
separan
de l
grado
d e
alférez
al de
teniente
general. Son los t iempos en que en e l ejército
español
se
asciende también
p o r
méritos
d e
guerra. A part ir d e Franco lo s méritos no se
7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
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deben considerar
d e
guerra. Diríamos
q u e
son de
sublevación.
E n u n a
asamblea internacional congregada
tras
la
Gran Guerra
del 14 al 18,
Primo
se
mostró partidario d e l abandono d e Africa
p o r España, proponiendo u n cambalache
pintoresco: Ceuta
p o r
Gibral tar .
En 1920 es
nombrado capitán general
d e
Valencia
y en
1922 de
Barcelona, trampolín
de su
golpe
d e
Estado,
a l que
nadie
se
opuso, empezando
por e l Rey .
Comenzó
a
desgobernar
d e u n a
manera estrictamente personal
(e
intransfe-
rible)
p o r
medio
d e u n a
Dictadura para
s a l -
va r a l
país
de los
profesionales
de la
política
—dijo;
y
para liberarlo—
d e l
cuadro
de l a s
desdichas
e
inmoralidades
q u e
amenazan
a
España
con un f in
trágico, próximo
y des-
honroso. Como
se ve,
todos
lo s
militares
q u e
implantan dictaduras
e n
todos
lo s
países
son
siempre para salvarlos.
Seerigióasí enel primer mesías de
la
Españ a
del siglo XX, conduciéndola úni cament e a 7
años
m a l
contados, pero
sin la
crueldad
del
segundo mesías
q u e n o s
condenó
a 4 0
años
d e
torturas.
Primero formó
e n
Barcelona
u n
directorio
provisional d e tres días d e duración, y luego
el
Directorio Militar efectivo,
q u e
du ró desde
el 17 de
septiembre
de 1923
hasta
el 3 de
diciembre
de 1925, en que
cambió
el
Militar
por e l
medio Civil para prolongar
la
Dicta-
dura hasta
el 28 de
enero
de 1930,
cuando
el
Rey le
retiró
su
confianza tratando
de en-
mendar
lo s
yerros políticos pasados.
El 16 de
marzo,
m e s y
medio después
d e
haber perdido el favor real, murió e n París,
enfermo
y
amargado
en la
habitación
de un
hote l. Como Azaña, sólo tenía 6 0 años a l mo-
r i r .
Ambos murieron
con e l
corazón helado,
p o r
Españas antinómicas.
TECNICA
DEL
GOLPE
DE
ESTADO
Anunció su golpe d e Estado el 23, y el 24
envió
u n
telegrama imperioso
a l
capitán
g e -
neral
d e
Madrid, diciéndole
q u e
tiene
el
ejér-
cito
y el
pueblo
a su
disposición.
El rey le
acepta, porque
es la
manera
d e
evitarse
to -
m a r
decisiones
po r sí
mismo.
L os
regionalis-
ta s
catalan es despiden
a Pr i m o
encantados,
y
en definitiva la mayor parte d e españoles
(descendientes
de los de
«vivan
l a s
caena s»)
creen
q u e e l
general
es un
«salvador
de Es-
paña»
m á s .
Hasta Ortega
y
Gasset «pica»
y
emite
u n
juicio
d e l q u e
debió arrepentirse
después:
«Si el movimiento militar ha querido identifi-
carse con la opinión pública y ser plenamente
El 17 de nov iem bre d e 1 9 2 3 Melquíades Alvarez (Pres idente de l
C o n g r e s o
d e l o s
Diputados)
y e l
c o n d e
d e
Romanones (Pres i-
d e n t e
d e l
S enado) acuden
a l
Palacio Real, para plantear
a l r ey
Alfonso XIII
l a
inconst i tucional idad
d e l
go lpe
d e
Es tado
d e
Primo
d e Rivera. El rey h a b í a y a a c e p t a d o la c reac ión , p o r pa r te de l
Capitán General d e Ca ta luña , d e u n Di rector io Militar q u e sus t i tu-
y e s e a l régimen cons t i tucional vigente . Fal tando as i e l m o n a r c a a
s u
| u ram ento
d e l a
Const i tución, hecho
a l
inic iarse
s u
re inado.
popular, justo es decir que lo ha conseguido por
entero.»
La
«Gaceta»
es el
periódico
m á s
leído
e n
aquellos días, p o r l a s disposiciones autorita-
rias envue ltas en paternal ismo que se toman
continuamente.
LA
«SANJUANADA»
L a
«sanjuanada», l lamada
así por
produ-
cirse
e l d ía de San
Juan
de 1926,
puede
con-
siderarse asimismo
u n
«putsch» fracasado,
aunque
n o
llega
a
configurar
ni
mucho
m e-
nos la
forma
y el
estilo
de la
«tejerada»
d e
nuestros días.
Los
políticos constitucionalistas
n o
acepta-
ron la
Dictadura desde
el
primer momento.
Ya el 12 de
noviembre
de 1923, a los dos
meses
de l
golpe
d e
Esta do, Melquíades Alva-
rez y
Romanones piden elecciones generales
a P r i m o. en
orden
a l
artículo
32 de la
Consti-
tució n. Pero
Pr i m o n o
h ace caso —preso
en la
erótica
d e l
poder—,
y así
llegamos
a l año 25
en que los
ánimos
de los
políticos
m á s
cons-
picuos
d e l
constitucionalismo, encabezados
p o r
Sánchez Guerra
y
Romanones, conspi-
r a n abiertamente contra la Dictadura. El
conde trata s in embargo d e quemar el últi mo
cartucho
de las
consideraciones
al
general
para
q u e
convoque elecciones.
Le
envía
u n a
carta respetuosa en ese sentido a Tetuán;
donde Primo
d e
Rivera
se
encuentra prepa-
rando
la
liquidación
de la
guerra
en el Pro-
tectorado.
No es el
mejor momento para
re-
cibir advertencias políticas,
y
Primo contest a
c o n u n a serie d e exabruptos q u e encienden la
55
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mm
LOS
JEFES
DEL
MOVIMÍF.NTO
MH.f TAR
Ol.Nl.UAI.1 I KIMu U L KIVKRA (l). CAVALCAVU SAKu (J) V BEKEVALK (D, FLüfcklCO) U). (iWCS ALFONSO V \\.MW<)
P or tada
d e l
«ABC»
de l 14 de
s e p t i e m b r e
d e 1 9 2 3
dando cuen ta
d e l
go lpe
d e
Es tado ant icons t i tucional
d e
Primo
d e
Rivera.
56
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El rey
Alfonso XIII, acompañado
d e l
general Miguel Primo
d e
Rivera
(a su
d e re c h a )
y
d iversos miembros
d e l
Gobierno
y d e s u
Cuarto
Militar, a la salida d e u n b a n q u e te , c e l e b ra d o en e l Hotel Nacional, e l 8 de d ic iembre de 1929.
cólera de l conde; y le responde con el si-
guiente telegrama:
«Conde de Romanones a general Primo de Ri-
vera. Tetuán.
Me ha inferido la mayor ofensa puede recibir
un hombre pre\>aliéndose de su puesto. Se la
devuelvo co n creces esperando liquidar algún
día.
Me ratifico en todos mis juicios que ha contes-
tado co n injurias no con razones.
Conde
de
Romanones.»
La
copia
d e
este telegrama, captado
po r un
telegrafista,
y q u e a ú n
conservo, circuló
p o r
los
grupos ateneístas
q u e
comenzaban
ya a
sumarse
a la
conspir ación. Creo
que no se ha
publicado nunca. Lo que fue imposible c o n -
seguir
de l
conde
e r a l a
carta
d e
Primo
q u e
motivó aquella contestación.
Y así llegamos a la «sanjuanada» que ha de
producirse
e n
Paterna (Valencia)
y en el
cuartel
d e
Godella —palabra
con que se h i-
cieron luego varios chistes fáciles— diri-
gida
por e l
general Aguilera
y
responsabili-
zada p o r Sánchez Guerra, quien se trasladó a
Valencia para hacerse cargo
de un
gobierno
civil, contando nat ural ment e con el conde de
Romanones.
E l
«chivatazo»,
t a n
frecuente
en las
conspiraciones militares españolas,
abortó aquel movimiento, y fueron deteni-
d os además de l viejo político cordobés y el
general e n cuestión, e l teniente coronel Ber -
múdez
de
Castro,
el
comandante Borrero
m á s l o s
oficiales Perea, Fermín Galán
y Ru-
b io . Las
ramificaciones
d e
Madrid alcanza-
ron a
varios civiles, entre ellos
lo s
republica-
n o s Marcelino Domingo, José Manteca, G a r -
c ía
Berlanga —padre
d e l
actual cineasta—,
el
doctor Marañón,
lo s
sindicalistas Angel
Pestaña, Salvador Quemades, Carbó, el
anarquista Amelio Quílez,
e l
abogado
y es-
critor Eduardo Barriobero —mártir luego
e n
el 39— y los periodistas Antonio de Lezama,
Mariano Benlliure
y
Tuero, Manuel Rosón
Ayuso, Dubois, y Jaime Torrubiano y Ripoll,
este último
ex
sacer dote anticlerical.
L a s
acusaciones
son
absurdas
e n
detalle.
Por
ejemplo,
a
Rosón
— n o
tiene ningún paren-
tesco
con el
actual ministro
de l
Interior—
se
le
acusa
d e
t ra tar
d e
apoderarse
de las
vieja s
escopetas — y a inservibles— de los decorati-
vos
milicianos
d e l
siglo
X I X ,
para hacer
la
revolución.
También
se
encuentran comprometidos
en el
fracasado movimiento, el prestigioso polí-
tico conservador Villanueva, ex presidente
de las
últimas Cortes legítimas,
y
Melquía-
d e s Alvarez, líder d e l partido reformista. L a
rivalidad entre
los
generales
en
principio
adictos
a l
«golpe»,
lo s
«chaqueteos»
y la des-
confianza, son los factores q u e determinan el
«soplo». Había d e naufragar el intento, en la
noche
del 24 de
junio
de 1926. Son los
genera-
les a que nos referimos, Weyler, Batet y Ló-
p e z
Ochoa,
as í
como
e l
coronel Segundo
G a r -
c ía , todos firmantes de un manifiesto a l país
redactado p o r Melquíades Alvarez, uno de
los mejores oradores de la época. E l plan
consiste después
d e l
«golpe»
e n
Valencia,
e n
la visita a l Rey de Melquíades y Romanones,
presidentes respectivament e
de l
Senado
y el
Congreso disueltos p o r Primo, y pedir a don
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José Sánchez Guerra (1859-1934). E n 1 9 2 9 tomó parte activa y
principalísima en u n fallido intento d e a c a b a r co n l a Dictadura d e
Primo d e Rivera, q u e tuvo lugar e n Valenc ia , don de f u e de tenido .
El
general Aguilera (1857-1931). Dirigió
la
c o n ju ra
q u e . e l 2 4 d e
junio d e 1 9 2 6 , t ra tó d e d e r ro c a r a la Dictadura d e Primo d e Rivera,
f r a c a s a n d o en e l e m p e ñ o . Po r se r e l d í a d e l a conjura la festividad
d e S a n J u a n , h a p a s a d o a la historia como la «Sanjuanada»». Al
p r o c l a m a r s e
la
República,
e n
abril
d e 1 9 3 1 , f u e
a s c e n d i d o
a l
g r a d o d e Capitán General.
Alfonso el nombramiento de un gobierno
presidido
po r e l
general Aguilera,
a f in de
q u e n o exista vacío d e pod er hasta verificarse
unas elecciones
a las dos
Cámaras,
q u e
seña-
len el
part ido t r iunfante
q u e h a d e
formar
u n
gabinete
de
acuerdo
con la ley .
Dada
la
importancia
de las
figur as principa -
l e s que propician e l movimiento, no se des -
carta
su
triunfo. Pero
po r lo s
motivos antes
expresados, todo fracasa.
Marañón estuvo 18 días en la Modelo, inco-
municado.
Le oí
contar
la
«locura»
de la in -
comunicación, «sin periódicos, s in saber q u é
pasa afuera».
A los
demás políticos
y
milita-
r es de alta graduación no se les encarcela,
pero son sometido s todos los conjurados a un
consejo
d e
guerra ordinario
el 1 de
abri l
d e
1927, en e l que se
condena
a
ocho años
d e
prisión a l coronel Segundo García, y a seis a l
teniente coronel Bermúdez,
los
capitanes
Galán
y
Perea
y el
teniente Rubio, yerno
del
maestro Serrano, autor de «La Dolorosa». S e
imponen multas,
d e
medio millón
de
peseta s
a Romanones, d e 200.000 al general Aguile-
r a , y de
100.000
a l
capitán general Weyler
y
a l
doctor Marañón
y don
José Mante ca. Otr as
d e menor cantidad a l general Batet, coronel
García, Barriobero, Lezama, Benlliure
y
Quílez.
Los
periodistas
n o
condenados
p o r n o
encon-
trarse p rueb as fehacie ntes con tra ellos, estu-
vieron
un mes en la
cárcel.
SANJURJO,
«EL
ENGAÑAO»
Sanjurjo , adicto
a l a
República
el 14 de
abr il,
se subleva contra ella el 10 de agosto d e
1932, en
Sevilla. Direct or
de la
Guardia Civil,
levanta a las fuerzas a su s órdenes, e n conni-
vencia palpable, según todos
los
indicios,
con don
Alejandro Lerroux,
el
viejo
y
cuco
republicano histórico que se consideraba
preterido p o r l a s jóvenes ideologías. Azaña
e r a
presidente
y
ministro
de la
Guerra
y con -
voca u n Consejo d e ministros urgente a las
ocho de la mañana . Es e l primer tropezón
serio q u e tiene el régimen, e l que puede h u n -
d i r l a s
esperanzas
de sus
líderes
y
algunos
están preocupados. L os tímidos, Marcelino
Domingo, Fernando de los Ríos... Pero otros
están enteros
y
decididos
a
aplastar
la
suble-
vación. Azaña sobre todo, Prieto... Lerroux
disimula.
Los periodistas esperaban ansiosos la termi-
nación
d e
aquel Consejo
que se
celebraba
en
el Ministerio de la Guerra, ávidos de noticias.
¿Qué había ocurrido
e n
Sevilla? ¿Qué
iba a
hacer
el
Gobierno?
E l
primero
en
salir
fue
58
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El 10 d e
a g o s to
d e 1 9 3 2 e l
genera l Sanjur jo
s e
subleva contra
e l
Gobierno
d e l a
Repúbl ica ,
e n
Sevilla .
(En l a
fo tograf ía ,
d e
izquierda
a
derech a : e l capi tan Sanjur jo—hijo d e l g e n e r a l — . e l j e fe d e l a sublevac ión José Sanjur jo y Sa c a n e l l , el je fe d e l a Guardia Civil d e Sevilla
y el general Garcia d e l a Herranz — d e paisano—).
F ra c a sa d o
el
levantamiento
d e
Sa n ju r jo, é s t e
e s
d e t e n id o
p o r la
Guardia Civil
y la
Guardia
d e
Asalto, fieles
a l
Gobierno déla República.
5 9
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- —
Fra n c o ro d e a a o
d e
j e fe s
y
of ic ia les , durante unas maniobras mi l i ta res
en La
Esp e ra n z a , Te n e r i f e ,
e n
v í s p e r a s
d e l 1 8 d e
julio
d e 1 9 3 6 .
Fernando de los Ríos, modelo d e academi-
cismo conceptuoso, quien a l preguntársele
q u é
opinaba
de l
movimiento sevillano,
r e s -
pondió textual y entrecor tadamente , con la
barba temblorosa d e emoción:
—Son estados catárticos que producen las
reacciones purgativas
de los
pueblos,
por el
sistema permisivo de los regímenes liberales.
Prieto,
q u e
salía detrás
de é l , se
detuvo
a
escucharlo con e l ceño fruncido, y a l llegar a
ese punto de l discurso le agarró de l brazo y le
empujó hacia
el
coche, interrumpiéndole:
—Vamos, vamos, don Fernando...
Azaña, con la fr ía autoridad q u e l e caracteri-
zaba, d io órdenes a l a s otras guarniciones
andaluzas d e sofocar la rebelión a la mayor
brevedad. L a serenidad y confianza q u e t e -
nían lo s hombres de la República en e l pue-
b lo , e s qu e no se conmovió el aparato legisla-
tivo
y
estatal aquel
d í a . L a
sesión
de l Con-
greso comenzó
a la
hora anunciada. Azaña
habló en e l banco azul relatando lo ocurr ido
en Sevilla, y sin a lharacas ni alteraciones e n
los escaños, el presidente de la Cámara, B e s -
teiro, dijo con la voz más natural:
— Se pasa al orden del día y continúa la discu-
sión
del
proyecto
de
reforma agraria.
E s claro que la procesión i b a p o r den tro, pero
la calma iba po r fuera. Como enviado espe-
cial
d e m i
periódico salí para Sevilla
en un
coche, con e l fotógrafo Campua y e l compa-
ñero d e Prensa Gráfica
Juan Ferragut.
I b a -
m o s inquietos porque n o sabíamos q u é h a -
bríamos d e encontrar allí, y nuestra inquie-
t u d
aumentó cuando llegada
la
noche
nos
detuvo
en La
Carlota
u n a
patrulla
de la
Guardia Civil. De ella se destacó u n joven
teniente:
—¿Dónde
van
ustedes?
•
— A
Sevilla.
— ¿A
qué?
Le enseñamos nuestras placas. (Porque e n -
tonces lo s periodistas llevábamos unas p l a -
c a s d e prensa q u e expedía la Dirección Gene-
r a l de
Seguridad para facilitarnos
e l
t raba-
jo ) . El
teniente sonrió:
—¿Ya saben
que se ha
sublevado
el
general
Sanjurjo?
— ¿Y
ustedes?
m e atreví a preguntar.
E l
oficial, siempre sonriente, contestó:
—Nosotros sólo recibimos órdenes de l general
Sanjurjo.
N o s dejó pasar y nadie volvió a pararnos e l
resto
de l
camino, hasta llegar
a
Sevilla
m u y
de mañana, momentos después d e q u e S a n -
jurjo, a l verse s in apoyos d e otras fuerzas
militares, salió huyendo hacia Ayamonte
para ganar la frontera portuguesa.
Era la mejor solución para e l Gobierno. A
enemigo q u e huye puente de plata. Pero n o
contaba con la probidad de sus funci onarios.
E l gobernador d e Huelva, qu e lo e r a e l perio-
dista y abogado Braulio Solsona, se situó en
la carretera c o n u n piquete de la Guardia
Civil leal,
y
detuvo
a l
fugitivo. Aquello
le
cayó a l Gobierno como u n jarro d e agua fría,
y
todos
lo s
ministros rechinaron
lo s
dientes
contra
el
gobernador
q u e t a n
orgulloso
del
cumplimiento de su deber se consideraba.
Arrostrar la s consecuencias de un sumarí-
simo contra Sanjurjo e n aquellos momentos,
60
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podía dividir
a l
Ejército, dado
el
prestigio
d e
uno de los jefes militares q u e d e mayores
simpatías gozaba
en la
profesión. Pero
el
sumarísimo se abrió, y a l general se le aplic ó
el
Código
d e
Justicia Militar
e n
todo
su
rigor :
pena capital.
F u e
como
u n
mazazo para
el
Gobierno,
q u e
se
reunió
a
deliberar encerra do
en la
sala
d e
ministros
de l
Congreso, mientras
el
hemici-
c lo
albergaba menos diputados
que e l
salón
d e conferencias, o de los pasos perdidos co-
m o se
llama ahora.
L os
grupos discutían
n e r -
viosos sobre
la
conveniencia
de l
indulto
o el
escarmiento. L os diputados gubernamenta-
les
eran partidarios
d e l
pr imero
y los
extre-
mistas
d e l
segundo.
La
encerrona
de l
Gobier-
n o
duró toda
la
tarde,
y a l
final saliendo
s o n -
rientes
los
ministros
con e l
indulto
en los la-
bios.
El
diputado
de l
grupo
d e
Alianza
de Iz-
quierdas José Antonio Balbontín,
f u e
acome-
tido
por un
ataque
d e
histerismo
y
comenzó
a
gritar:
—¡Miedo ¡Miedo ¡Miedo
L os
gubernamentales
le
rodearon amena-
zantes,
y a no ser por e l
diputado
de su
mismo grupo,
el
capitán Sediles
que l e cu-
brió con su cuerpo dispuesto a re partir guan-
tazos
si
fuera preciso,
el
débil Balbontín
h a -
bría recibido
u n a
paliza.
La
pena
a
Sanjurjo quedó
e n
perpetua
y fue
confinado
en
Villa Cisneros,
c o n
algunos
je -
fe s qu e se
habían sumado
a l
alzamiento,
e n -
t r e ellos el teniente coronel Helí Rolando d e
Telia,
q u e
mandaba
la
Primera Legión.
Y h e
contado nuestro banal incidente
con el
tenient e joven
de La
Carlota para significar
u n a v e z m á s
cómo
s e
manipula
a la
t ropa
y
mandos intermedios
e n
estos pronuncia-
mientos
d e
generales ambiciosos, pues
al re-
greso
a
Madrid volvimos
a
encontrarnos
con
el mi smo oficial, q u e ahora estaba m u y serio.
C on cierta sorna le pregunté:
—¿Sigue usted recibiendo órdenes de Sanjur-
jo?
Denegó
con la
cabeza:
—Nos ha «engañao». Nos dijo que era para
«defender» la República.
También
el
propio Sanj urj o dijo
en el
juici o
sumarísimo
q u e
había sido «engañao». ¿Por
quién?
Eso no lo
dijo, pero todos
los
índices
señalaron hacia Lerroux, cuyos adláteres
sa -
bían perfectamente
d e
an temano
qu e se iba a
producir la rebelión.
L a
historia
de los
«engañaos»
en las
subleva-
ciones
se
repite,
con la
fuerza
d e l
tópico.
El
gene ra l F ranco
e n
Burgos (de t ra s
e l
general Mola),
en los
pr im eros m eses
de l a
guerra civil.
A LOS
CUATRO AÑOS, CUARENTA
AÑOS
Franco andaba desasosegado porque
los
otros generales
n o
contaban
co n é l en
aquell a
guerra
d e
protagonismos.
En la
lista conju-
rada
no se
encontraba
é l a ú n ,
quizá porque
no sabían q u é partido habría d e tomar, co-
nociendo s u historia d e vacilaciones en
busca
d e
oportunidades, entre
l a s que no
descartaba
su
futuro control déla República.
Se
hallaba colocado
en el
centro
de las
polé-
micas,
s in
inclinarse
a
unos
n i a
otros,
c o n
a larma
e
impaciencia
d e
aquel ejército
d e
cabecillas. Hasta llegó a escribir al jefe del
Gobierno,
su
paisano Casares Quiroga,
u n a
carta dándol e consejos
m u y
respetuosamen-
te ,
advirtiéndole
d e l
malestar entre
la
mili-
c ia .
Le
mueve
a
ello
m á s q u e u n a
ambición polí-
tica,
q u e n o
siente
a ú n , u n a
ambición perso-
n a l d e
escalada.
N o
quiere decirse
que no
haya pasado
p o r su
mente
el
fant asma tenta-
dor de l
«golpe», pero teme
que le
ganen
p o r
la
mano, pues
ya ha
habido tentativa
de su -
blevación
el 20 de
abril
d e 1936 , a
cargo
de un
innominado general Rodríguez
de l
Barrio,
quien a la hora de la verdad n o llega a deci-
dirse,
y se
pone «enfermo».
E s quizá ya tarde cuando lo s cabecillas de la
conspiración
se
acuerdan
d e l
general
q u e
está
e n
Canarias,
y en la
necesidad
d e
incor-
porarle a l aquelarre, para q u e contribuya a l
«golpe», puesto
q u e
tiene simpatía
y
sabe
hacer bien
l a s
cosas
d e l
mando. Pero
él no se
decide,
y
Sanjurj o otra
vez ,
señalado desde
su
exilio portugués como
el
jefe máximo,
s e
dispone
a
ponerse
a l
frente
de la
rebelión
sin
contar
co n
«Franquito», forma familiar
con
que l e ha
designado siempre.
61
7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
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E l cuñado d e «Franquito», q u e v e m á s allá
d e l
tiempo,
le
invita
u n a
tarde
en su
casa,
y
allí
s e
encuentra
el
general
c o n
José Antonio.
Sigue dudand o
el
cauto m ili tar gallego,
p o r -
q u e
quién sabe
d e
dónde puede sacar mejor
ta jada , s i desde la deslealtad, o desde la leal-
El teniente coronel Tejero, de l a Guardia Civil, protagonista de l
f racasado in ten to d e go lpe d e Es tado d e l 23-24 d e f e b r e r o d e
1981 .
62
ta d
aparente.
A él lo qu e le
importa
es su
ambición personal,
y
unirse
a l
cotarro puede
malograrla. Duda, duda
a ú n . L e
asusta
el
peligro
de su
meta,
a la que
quiere llegar
c o n
cautela. Duda hasta
el
final, conti nuame nte.
El
levantamiento puede
s e r
aplastado,
u n
levantamiento
q u e
después, convertido
e n
«cruzada»
s e
adapta perfectamente
a su ta -
lante
y su s
miras, aunque
d e
momento
sea
de l
mismo parecer
de los
generales
que le
t ientan, con los qu e no quiere rompe r d e n i n -
guna manera, pero se echa at rá s tres veces e n
que l a s
ocasiones
so n
propicias
al
levanta-
miento.
Es t an zorro que no da e l s í hasta q u e todo
está «atado
y
bien atado»
por l os
demás.
E l
que lo
«ata»
e s
Mola, quien de signa
l o s m a n -
dos de l
«golpazo»
en las
distin tas provin cias:
Goded
en
Valencia, Franco
e n
Marruecos,
González Carrasco e n Barcelona, Cabane llas
en
Zaragoza, Villegas
en
Madrid,
é l en Bur-
gos y
Navarra, Saliquet
en
Valladolid
y
Queipo d e Llano en Sevilla.
Con las
vacilaciones
d e
Franco
h a n
acabado
la s
circunstancias políticas
en un
caso dado.
A
Mola
no le cae
bien «ese hombre»
por sus
dudas hamlet ianas,
y no le
importa
que se
adhiera o no a la manada d e «golpistas»,
pero
el
coronel Gallarza
q u e h a
actuado
d e
enlace entre ellos, e s un admirador de sus
condiciones, y tras el asesinato d e Calvo So-
telo, «Franquito»
ya se ha
decidido, aunque
lo s
demás estarían dispuestos ahora
a
levan-
tarse
sin él .
Ya
está dispuesto.
E s u n a
especie
d e
para-
noico megalómano, frío
y
cruel,
q u e b a -
rrunta ciego
el
poder triunfar para
su
único
beneficio,
y
como todos
los
tímidos tenebro-
sos, se
lanza
a la
lucha
con e l
ánimo desatado
que l e han
proporcionado
s u s
reflexiones
y
s u s
dudas,
s in
comprometer amistades
p o r -
que no l a s
tiene
ni las ha
tenido
ni las
tend rá.
En su
ficha antropológica
s e
registrarían
momentos
d e
cólera
s in
manifestación exte-
rior, como
u n
explorador
q u e s e
abre paso
por la
selva
a
machetazos,
p o r
necesidad,
s in
gozo, batiendo
a
cuanto
se
opone
a su
paso,
a
pesa r suyo.
E s
egoísta
y
vengativo
de l a s más
pequeñas cosas,
de l a s
contrar iedades
de su
juventud e incluso de su niñez, de sus odios.
N o
tiene
el
men or sentido
d e l
humor.
Aun en
la
cumbre
d e su s
aspiraciones sólo pensará
en sí
mismo.
Cuando sube
a l
avión
que l e
llevará
a Ma-
rruecos h a cumplido cuarenta años d e m e -
diocridad. Cumplirá otros cuarenta repar-
tiéndola generosamente. Ahora,
sí.
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Y TEJERO, EL «GOLPISTA» QUE
TAMBIEN SE QUEDO SOLO
Los
«patriotas» —según Piñar—
q u e
prepa-
raban
el
gran «golpe»
d e
nu est ros días, nece-
sitaban u n chivo expiatorio, por s i venían
m a l
dadas,
q u e
fuera
t a n
«patriota» como
ellos, rodeado d e unos cuantos «patriotillas»
d e regional preferente,
todos
con ese
afán
d e
la
ética franquista,
d e
escalar puestos,
a u n -
q u e
para ello hubiera
q u e cometer
nada
m e -
nos que un crimen d e lesa majestad.
El
«chivo» tenía plena confianza, como
así
ocurrió, de que en e l momento d e asaltar el
Congreso
n o
habría
en
Madrid
u n a
sola
u n i -
d a d militar capaz d e sitiarle a él y sus «hom-
bres
d e
Harrelson».
Pero
el
error
d e l
Gobierno Suárez
fu e
dejar
en
libertad
a ese
teniente coronel Tejero,
d e s -
pués
de la
operación Galaxia. Error
o
cobar-
d í a .
Porque todos sabíamos
— y
Suárez
t a m -
bién, por e so dimitió— que iba a pasar lo que
pasó.
El
tiempo
f u e
pasando
y los
refuerzos
q u e
esperaba Tejero, sobre todo
los
refuerzos
d e
apoyo
de los
«patriotas»
d e
primera división
n o
llegaban.
El
sólo controlaba
a
unos
d o s -
cientos guardias civiles.
¿Y
quién
le
contro-
laba a él ? Se ponía cada v e z m á s nervioso, sin
saber q u é hacer con aquel Gobierno e n f u n -
ciones
y m á s d e
trescientos diputados.
Nunca
se
pudo decir
m á s
propiamente
q u e
u n solo hombre tenía el país en las manos.
A las
seis
de la
mañana
y a
está loco
—si es
q u e
alguna
vez ha
estado cuerdo—
y co-
mienza
a
creerse
q u e e s
Franco,
q u e e s
Prim o
d e
Rivera,
que e s
Pinochet —buen nombre
para u n «clown». Pide, como si él fuera el
alma única
d e l
«golpe»,
la
disolución
del
Parlamento y la creación d e u n a Junta Mili-
t a r , q u e
está dispuesto
a
presidir,
a
cambio
de la
libertad
de los
egregios rehenes. ¿Quién
le va a disputar la presidencia de esa Junta si
por s í
solo consigue esos objetivos? Puede
el
R ey enviarle el decreto d e disolución, que lo
de la Junta corre de su cuenta. Fulgencio B a-
tista
e r a u n
sargento
y se
adueñó
de su
país.
El, es
teniente coronel.
L a imagen de Te jero pisto la en m ano junto a
Lavilla
y
Modesto Fraile,
y
mirando
a la cá-
mara fotográfica,
lo
dice todo.
No le
falta
nada m á s q u e atusarse e l bigote novecentis-
ta . En ese
momento
n o
estaba
t a n
solo.
En la
III Región Militar se había proclamado el
estado
d e
guerra,
q u e
respaldaba gestos
y
acti tudes
d e
jeque
con
tricornio.
• C. S.
El hemrcicio de las Corles, escenario de los
su c e so s d ra m á t i c o s
q u e a
puntó estuvie ron
d e
interrumpir
la
vida constitucional
de la
Nación española , durante l o s d i a s 2 3 y 2 4 d e f e b re ro d e 1 9 8 1 .
63
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Otro Generalísimo
Rafael Leónidas Trujillo
1891-1961)
Gonzalo Goicoechea
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ODOS los conjurados habían sido trujillistas; habían dis-
frutado de puestos oficiales, de sinecuras. En su mayoría,
participaron
en la
acción impulsados
por
motivos
de
venganza
personal. Porque todos habían sido,
en un
momento
u
otro, víctimas
de la
farsa trujillista,
del
disimulo
y la
teatralidad
de un
tirano
que
duró
en el
poder treintaiún años
y que lo
ejerció
con el
despotismo
de un em-
perador oriental y la grotesca pompa de un dictador bananero.
L
O S
conjurados estaban divididos
e n
d o s
grupos:
El
Grupo
d e
Acción debía
asesinar
a
Trujillo
y
presentar
su
cadáver
al
Grupo Político,
q u e
desencadenaría
u n
golpe
d e
Estado.
El
primer grupo cumplió
s u
misión
la
noche
del 30 de
mayo
de l añ o 1961 . E l
J efe, como
en
otras muchas ocasiones, se dirigía, en el
« Chevrolet» color azul cielo cond uci do por e l
fiel Zaca rías,
a su
ciudad natal,
a San
Cristó-
b a l .
Parte
de los
conjurados siguieron
al
«Chevrolet» azul
en
otro coche, también
«Chevrolet», pero
d e
color negro;
el
resto,
esperaba,
en el
punto
de l a s
afueras
de la
capi ta l previamente acordado,
en un
«Oldsmobile» aparcado
en la
cuneta.
E l
coche
d e
caza
de los
conjurados estaba
especialmente preparado para alcanzar
grandes velocidades.
E n
seguida alcanzó
al
coche perseguido
y, al
llegar cerca
d e
donde
esperaba
el
«Oldsmobile», inició
la
manio-
b r a d e
adelantamiento.
En e l
instante
en el
que los dos
coches
se
cruzaban sonó
un d i s -
paro
q u e
penetró
en el
«Chevrolet» azul
p o r
la
parte
d e
atrás hiriendo
en e l
hombro
a
Trujillo. Zacarías frenó mientras
se oía el
segundo disparo.
El
coche
de los
perseguido-
r e s
adelantó
al de
Trujil lo pero rápi dame nte
dieron
la
vuelta
y los
disparos continuaron
sonan do dirigidos
u n
poco
a l
albur contra
la
víctima. Zacarías quería regresar
a la
capi-
t a l ,
entonces llamada Ciudad Trujillo, pero
el Jefe prefirió luchar, abrió la portezuela y
salió disparando
su
revólver. Murió sobre
el
asfalto, acribillado
a
balazos.
L a
primera parte
de la
acción había dado
resultado.
Los
conjurados metieron
e l
cadá-
ver de l Benefactor de la Patria, Restaur ador
de la Independencia Financiera, el Primero y
m á s
Grande
de los
Jefes
d e
Estado Domini-
canos, Padr e
de la
Nueva Patr ia, Leal
y
Noble
Campeón
de la Paz
Mundial, Principal
P r o -
tector
de la
Cultura Dominicana, Máximo
Protector de la Clase Trabajadora Domini-
cana, etcétera, en un baúl. Y comenzaron a
cometer desatinos, imprudencias
q u e ,
salvo
a d o s q u e
supieron esconderse bien,
les cos-
taría a todos la vida. No se preocuparon del
chófer
y
Zacarías,
s in
embargo,
n o
había
muerto. Habían quedado
e n
matar
a
quien
entre ellos resultara herido, pero llevaron a
u n o a u n
hospital.
N o
lograron encontrar
al
general Pupo Román,
q u e
debía haber dado
el
golpe
d e
Estado
( h a y
quien dice
que l e s
traicionó)
y
acabaron dejando
el
baúl
con el
cadáver
en el
garaje
d e u n o d e
ellos. Cuando
Ramfis,
el
hijo primogénito
y
mimado
d e
Trujil lo, volvió
d e
París,
una de sus
capit ales
preferidas para
la
diversión
y el
entreteni-
miento, descubrió toda
la
conjur a: hubo
cen-
tenares
d e
detenidos, sobre todo entre
los
familiares y amigos de los implicados; u n
total
d e
veintinueve personas murieron tras
haber sido torturadas
c o n
saña inimagina-
ble ;
seis
d e
ellos sirvieron
d e
div ersión, has ta
q u e encontraron la muerte, para Ramfis y
s u s
amigotes militares
en su
última
y s a n -
grienta bacanal, días antes
d e q u e
toda
la
familia Trujil lo abandonara
la
República
Dominicana.
Ni
Ramfis Trujillo
ni los
hermanos
de su
padre pudieron mantenerse en el poder tras
la
muerte
d e
éste.
L os
desórdenes
y las re-
vueltas populares, junto
a la
amistosa
y
siempre presente presión norte ameri cana, se
lo
impidieron. Sobre
la
for tuna
q u e
saca ron
d e l
país
se dan
cifras
d e
leyenda, desde
b a r -
cos
cargados
d e
tesoros
a
cientos
d e
millones
d e
dólares.
E l
cuerpo
d e
Rafael
L .
Trujillo
n o
halló reposo hasta
e l mes de
noviembre
d e
1970,
cuando desde
el
Pere Lachaise pari sin o
f u e
t rasladado
a las
cercanías
d e
Madrid.
Hacía varios años
y a ,
desde
el 4 de
mayo
d e
1962 exactamente, que en l a República Do-
minicana
e r a u n
crimen elogiar
a l
tirano
muerto, fuera
e n
palabras
u
obras.
65
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la República Dominicana u n a finca particu-
l a r y
sometió férreamente también
a las
principales familias incluso
a l a s más
t ruj i -
llistas. E r a u n megalómano q u e adoraba el
dinero (siempre llevaba
con é l un
maletín
repleto
d e
dinero:
la
noche
d e l
atentado
c o n -
tenía
m á s d e
300.000 dólares); teatral
y
disi-
mulador,
le
obsesionaba
la
pompa
y
cuida ba
su
aspecto acicalándose hasta
el
amanera-
miento; sentía autén tica locura
por l a s
muje-
re s que , a l
parecer, prefería mulatas
y
regor-
detas
(al
poco tiempo
d e
llegar
al
poder
s e
acabó creando
u n
puest o oficial cuya m isión
n o e r a
otra
que l a de
surt i r
d e
mujeres
—hembras,
les
gusta decir
a los
dominica-
nos—
al
Jefe: Cada semana unas cuarenta
mujeres eran revisadas y varias d e ellas l a s
elegidas); tenía 10.000 corbatas, 2.000 trajes,
500
pares
d e
zapatos
y
numerosos unifor mes
d e variopinto e insólito diseño; aunque n o
e r a
católico practicante, llamaba,
s i n e m -
bargo,
d e
cuando
e n
cuando,
a
brujos
y he-
chiceros. Alguna vez reconoció en público
qu e él
quería
el
pod er desde
q u e e r a
pequeño.
Y a
ello dedicó
s u s
en orm es energías físicas.
Rafael Leónidas Trujillo nació
el 24 de
octu-
bre de 1891,
hijo
de un
pequeño comercian te
d e
costumbres licenciosas, bebedor, amigo
del baile y poco escrupulos o en los negocio s.
Rafael
e ra e l
tercero
de los
once hijos . Sie ndo
todavía
u n
muchacho trabajó
en S a n
Cristó-
b a l co mo telegrafista, pero pronto aba ndo nó
el
puesto
y se
dedicó
a
negocios
no de l
todo
claros.
E l
primer paso decisivo
en su
carr era
L o s
nor team er icanos , apa ren tem ente rece losos hac ia
el
Bene fac to r , co labora ron
c o n é l
h a s t a
s u s
úl t imos meses .
En la
foto, Trujillo
c o n Foster Dulles, e n marzo d e 1 9 6 1 .
E n 1 9 2 5 , a ñ o e n q u e f u e h e c h a la foto, e l p re s iden te Vásquez
nom bra
a
Truj il lo Coronel Coma nda nte
de l a
Policía,
q u e
pos te -
r iormente sería t ransformada
e n
Ejército Nacion al. Trujillo da ba
s u s p r im eros pasos pa ra la toma d e l poder.
LA LUCHA P O R E L PODER
Trujillo reunía m ucha s de l a s características
de los
dictadores hispanoamericanos. Otras,
empero,
le
caracterizan
a él tan
sólo. Hizo
d e
66
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no lo da
hasta
el 11 de
enero
de 1919, al
prestar juramento como Segundo Teniente
provisional de la Guardia Nacional creada
por e l
gobierno mil i tar norteamericano
q u e
e n
aquellos años ocupab a
el
país.
E l
ascenso
de Trujillo f u e rápido. Pocos días antes d e
que las
tropas norteamericanas traspasaran
el
poder
a l
Gobierno Provisional Dominica-
no , en octubre de 1922, era ascendido a capi-
t á n . L a s fechas, poco a poco, como peldaños
q u e conducen a l poder, se van sucediendo: el
22 de
junio
de 1925 es
nombrado
po r e l p r e -
sidente constitucional, Horacio Vásquez,
Co-
ronel Comandante de la Policía; en 1927 una
Ley t ransforma la Policía e n Ejército Nacio-
nal y el
puesto
d e
Truji l lo adquiere
el
rango
d e
General
d e
Brigada.
Para
el año 1930
había convocadas eleccio-
nes. Ya el nombre d e Truji l lo e r a notorio
entonces para todos
lo s
interesados
por la
política
y
algunos comenzaba n
a
temerle.
L a
noche
del 22 de
febrero
u n
movimiento mili-
t a r se inicia e n Santiago, la segunda capital
del país. Aparentemente, Trujillo n o está a
favor de los insurgentes, aunque luego se
mostró
que era e l
cerebro dirigente
de la
operación.
La
situación
d e l
país
f u e
confu sa
durante unos días, hasta que lo s políticos
dominicanos, reunidos
en la
Legación
de los
Estados Unidos, llegan
a u n
acuerdo:
E l p re -
sidente Vásquez presenta s u dimisión y Es-
trella Ureña, aparente caudillo de los insur-
gentes,
es
nombrado presidente provisional;
para
el 16 de
mayo
so n
convocadas eleccio-
nes ;
Trujillo sigue
en su
puesto
d e
coman-
dante
e n
jefe
de l
ejército, pero
n o
podrá
p r e -
sentarse candidato.
Estrella Ureña resultó
s e r u n a
marioneta
de
Trujillo. Durante
e l
gobierno provisional
e l
ejército
se
dedicó
a
sembrar
e l
miedo
y el
terror entre la ciud adanía. Truji l lo no est aba
dispuesto
a
cumplir
el
pacto porque aspi-
raba
a ser
candidato vencedor
en las
eleccio-
n e s ; utilizó a l ejército para conseguir sus
propósitos. Los atentados y la s intimidacio-
n e s
contra políticos
d e
otros partidos
y con-
tra los
demás candidatos aumentaron
d e
t a l
forma
que, el 7 de
mayo,
la
Junta Electo-
r a l Central renunció en pleno, negándose a
s e r u n a parte más de la farsa que se avecina-
ba; los
part idos
y
alianzas decidieron reti-
rarse
y,
finalmente,
el 16 de
mayo, Trujillo
f u e
elegido presidente
s in
oposición posible.
Entre
esa
fecha
y el 16 de
agosto,
día de la
toma
d e
posesión, Trujill o insistió
en sus m é-
todos
d e
intimidación
y
violencia despiada-
da . Fue su
instrumento
u n a
banda
de
crimi-
nales conocida como « L a 4 2 » . Desde un céle-
El v a sc o Je sú s d e Gal indez . S u s e c u e s t r o y asesinato inició la
cuenta a t ras para la ca ída d e l Generalísimo caribeño.
b re
«Packard» rojo,
el
carro
de la
muerte,
los
pistoleros imponían
su ley en las
calles.
El d ía de la
toma
de
posesión
de
Rafael
Leó-
nidas Trujillo como presidente
de la
Repú-
blica
u n a
nueva
e r a
comenzaba.
Todo parecía estar a favor d e Trujillo, in -
cluso
la
naturaleza:
El 3 de
septiembre
u n
potente ciclón azota a l país causando gran-
d e s
daños
y
numerosos muertos.
E l
Gobiern o
suspende
l a s
garantías constitucionales
y
declara el estado d e emergenc ia nacional. La
gravedad
de la
catástrofe hace
q u e
pronto
comiencen a llegar la s ayudas internaciona-
les .
Todo
lo
emplea Trujillo para mejor
e n -
t ronizarse
en el
poder.
El 8 de
noviembre
el
Congreso le otorga el título de « benefactor d e
la Patria».
En 1934 se
produce
la
primera conspiración
q u e ,
como
las que le
sucedieron, fracasó.
E l
tirano comienza
a
te ner delirios
d e
grand eza
secundados zalameramente
p o r u n a
prensa
cada
v e z m á s
amordazada
y
servil:
El 5 de
junio
de 1934,
«Listín Diario» publica
u n a
foto de su hijo Ramfis con el siguiente texto:
«Hoy d ía 5 , cumple y celebrará espléndida-
mente su s cinco años d e edad, el gracioso y
bello niño Rafael Leónidas Trujillo Martí-
nez , el m ás joven de los coroneles d e l Ejército
Nacional, hijo mimado
y
querido
d e l
Gene-
67
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Ramfis Trujillo,
e l
hijo mimado
e n
q u ie n
e l
Benefac tor ten ia pues-
t a s t o d a s s u s c o m p la c e n c i a s , co n l a actriz K im Novack, u n o d e
s u s so n a d o s ro m a n c e s .
ralísimo Rafael Leónidas Trujillo, Honora-
b l e
Presidente
de la
República».
(1)
En 1934 y 1935 ha y nuevas conspiraciones.
El 5 de febrero de 1936 Santo Domingo co-
mienza a llamarse Ciudad Trujillo. En sep -
t iembre
de 1936 se
otorga
el
nombre
d e
Pico
Trujillo
a la
punta
m á s
alta
de la
isla.
Cuando se produce la matanza de los haitia-
nos , se
puede decir
q u e
Truji l lo
e r a e l amo
absoluto
de la
República Dominicana.
La matanza d e haitianos es el primer tropie-
zo grave en la era Trujillo. En la zona del Ca-
ribe
la
política
de
cada país tiene diversas
influencias en lo s demás. Truj i lio estaba obse-
sionado por los acontecimientos q u e o c u -
rr ían en el Caribe: Desde 1956, ayuda a l d ic-
(]) He utilizado los siguientes libros para realizar el trabajo
(lodos los entrecomillados, po r tanto, están sacados de
ellos): Jesús deGalíndez, «La Era de Trujillo». Buenos Aires,
1958; Roben D. Crassweller, «Trujillo. La trágica aventura
de l
poder personal». Barcelona,
1968;
Bernard Diederich,
«Trujillo. La muerte de l dictador». Santo Domingo, 1968;
John Bartlow Martin, «E l destino dominicano». Santo Do-
mingo, 1975; Hans Magnus Enzensberger, «Política y deti-
to». Barcelona, 1968.
tador cubano Batista
a
mantenerse
en el po-
der ; en 1957 se
producen intervenciones
d o -
minicanas
en
Guatemala
y e n
Costa Rica;
también
e n
Honduras
se
hará sentir
la
zar pa
de l
Benefactor. Pero
e n
Haití
e s
otra cosa.
Haití ocupa la tercera parte de la isla Hispa-
niola, q u e comparte con la República Domi-
nicana.
C on
graves problemas demográficos
y u n a pobreza endémica, lo s hait ianos siem-
p r e h a n estado presentes en la vida domini-
cana. En el pasado siglo invadieron e l país
vecino y durant e veinte años impl anta ron u n
sistema d e terror. Trujillo, sobre todo en las
d o s
primeras décadas
de su
mandato,
se de -
dicó con placer maquiavélico a intrigar en el
gobierno d e Puerto Príncipe. Como en los
demás asuntos, empleó a fondo la farsa y el
doble juego. Aparentemente, l a s relaciones
entre
los dos
países
n o
podían
s e r
mejores
e n
el año de 1937. S in embargo, bajo manga, s e
preparaban sangrientos planes. El 2 de octu-
b r e
Trujillo estaba
en la
frontera haitiana
y ,
en un
discurso, arremetió violentamente
contra el cruce ilegal d e campesinos haitia-
n o s q u e
iban
a la R .D. a
buscar
p a n y
trabaj o;
calificó el hecho como violación de la inte-
gridad territorial dominicana. A las pocas
horas Trujillo se enteraba q u e l o s agentes
q u e había enviado a Haití para organizar u n
golpe
d e
estado habían sido descubiertos.
Y
ordenó la matanza: « Solamente e n Santi ago,
el Ejército capturó entre m i l y dos mi l ha i -
tianos, los encerró al igual q u e u n rebaño
dentro
de un
patio contorneado
p o r
depen-
dencias de l Gobierno, y se entregó a la tarea
d e
decapitarlos sistemáticamente
co n m a -
chetes, siendo utilizada esta arma todas las
veces
q u e f u e
posible
c o n
preferencia
a las de
fuego, co n el f in de s imular u n ataque espon-
táneo del enfurecido campesinado domini-
cano. E n Monte Cristi, otro numeroso grupo
de haitianos f u e obligado a marchar a punta
d e bayoneta, con los brazos atados, hasta la
extremidad d e l muelle, donde fueron ahoga-
d o s
mediante
el
sencillo expediente
d e e m -
pujarles
a las
profund as aguas.
E n
Dajabón,
sobre
la
orilla
d e l
Massacre, miles
d e
haitia-
n o s
fueron derri bados
a
machetazos
y a
tiros
de rifle... L os cadáveres obstruían e l r ío . Mi-
les de
ellos
se
amontonaban
a los
oscuros
vallejos,
en las
calles
de las
aldeas,
en los
caminos vecinales... Regueros
d e
sangre
co -
rrían po r lo s polvorientos caminos rura-
les...»
(2).
E l mundo tardó varios días e n conocer los
hechos, pero finalmente saltó
el
escándalo
(2 )
Crassweller,
pág. 168.
68
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internacional. S e formó u n a comisión fo r -
mada p o r Guatema la, Perú y Argentina. Pero
la zorruna habilidad d e Trujillo hizo q u e
todo quedara e n agua d e borra jas : A camb io
de los 17.000 haitianos asesinados, s e c o m -
prometió a pag ar 750.000 dóla res y se detuv o
a dieciséis individuos a los que se acusó d e
se r lo s responsables.
FULGORES Y DELIRIOS
D E U N PODER ABSOLUTO
E l estallido de la Segunda Guerra Mundial le
pilla
a
Trujillo fuera
de l
país,
en uno de sus
extraños viajes
en los qu e se
autonombraba
embajador
d e
c ualqu ier cosa. Trujil lo vuelve
a su
país
y es
recibido apoteósicamente,
a
pesar d e q u e entonces e l presidente e r a J a -
cinto Peynado
ya que é l no se
había querido
presentar a las elecciones de l 38 en una falsa
retirada
q u e
hiciera olvidar
la
matanza
d e
haitianos. La guerra e s u n a oportunidad es-
pléndida para Trujillo. Aunque
su s
simpa-
tías personales iban
a las
potencias
del Eje ,
la R .D. se declara partidaria de los Aliados y
declara, e n gesto simbólico, la guerra a Ja -
pón y Alemania.
En 1942 Trujillo es elegido nuevamente , por
unanimidad absoluta de los electores, presi-
dente y se le concede e l título d e «Protector
d e l
Obrerismo Organizado».
Al
final
de la
Guerra Mundial la política dominicana
practica e l juego d e l procomunismo hasta
q u e l a guerra fría hace q u e sean m á s renta-
bles lo s paladines anticomunistas.
El
resto
de la
década
de lo s
cuarenta
y la
mitad de la siguiente Trujillo se dedica a
disfrutar
de su
poder. Salvo pequeñas esca-
ramuzas, la R.D. «goza» d e u n a p a z s i n p r o -
blemas, es una balsa d e aceite. Trujillo re -
forma la Constitución cuantas veces lo nece-
sita
o le
apetece;
e l
Congreso
e s u n a
mario-
neta en sus manos (todos lo s diputados f i r -
maban, antes
d e
acceder
a l
puesto,
la
renun-
cia s in
fecha);
los
magistrados
y los
jueces
también
son de
quita
y p o n ; l a s
elecciones
d a n unanimidades aplastantes; cada domi-
nicano
no ve en
otro semejante
m á s q u e u n
posible delator, un chivato, u n calié: «Los
teléfonos estaban intervenidos, la s habita-
ciones
de los
hoteles plag adas
de
micrófonos,
se
abría
e l
correo,
s e
leían
lo s
telegramas...
como
lo s
confid entes secretos
d e l
Dictador
se
encontraban
p o r
todas partes, nadie sabía
si
su
vecino,
o su s
amigos
d e
toda
la
vida
o
incluso
su
hermano
o
hijo
o
esposa informa-
rían en contra de él» (3) .
En 1 9 5 4 Trujillo hizo un v ia je p o r Europa . Sólo e n Esp a ñ a f u e reci-
bido oficialmente. Franco e r a u n h é ro e p a ra é l . Cuan do volvió a la
R . Dominicana s e h izo comprar u n c o c h e d e sc a p o ta b l e c o m o e l
d e l Genera l ís imo español .
« S e pueden citar casos d e persecución indi-
vidual, hasta asesinatos; pero esos casos
agudos
n o
revelan algo
m á s
básico
que no
deja huella, el ambiente difuso d e terror q u e
sella lenguas
y
pervierte
los
espíritus.
La s i -
mulación
d e
ideas
q u e
caracteriza
a l
pueblo
dominicano
hoy (el
texto está escrito
e n
1956) no
puede probarse documentalmente,
sólo puede sentirse conviv iendo c o n ellos d u -
rante meses»
(4).
L a táctica d e Trujillo es no fiarse de nadie y
jugar c on todos. S u s m á s íntimos colabora-
dores
t a n
pronto
se ven
encumbrados como
en la
prisión, para luego volver
d e
nuevo,
todavía m á s alto. U n o podía, p o r ejemplo,
p o r fidelidad a l jefe y cumpliendo su s órde-
nes ,
participar
en un
asesinato;
a los
varios
años'uno, p o r ejemplo, podía disgustarse p o r
los deseos d e l j efe hacia s u esposa y entonc es
caía en la cárcel y se le acusaba de l asesinato
cometido años antes; tras varios meses d e
(3 ) Bartlow Martin, pág. 36.
(4) Galíndez, pág. 128.
69
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prisión y'.hasta
d e
tor tura,
u n o e r a
llamado
d e
nuevo
a se r
ministro,
o
juez,
o
director
d e
empresa.
Pero Trujillo anhe lab a todo
e l
poder
y n o
sólo
el
político. 'Megalómano
y
aman te
de l
dinero
practicó s in rubor el nepotismo y el pecula-
d o .
Poco
a
poco, todas
l a s
industrias básicas
d e l
paí s fueron
a
parar
a sus
manos:
la sal , la
leche,
los
seguros,
la
carne,
el
tabaco,
la
lote-
ría, los
periódicos,
l a s
industrias tradiciona-
les, las
licencias
d e
exportáción
e
importa-
ción, el azúcar, etcétera. En l a R .D. , como
decía
el
lema miles
d e
veces impreso, sólo
había «Dios y Trujillo» (en los años finales
hubo u n cambio: «Trujillo y Dios»). «Yo
simplificaría todos
lo s
tí tulos
d e
Trujillo
e n
u n o
sólo,
es el
Primer Propietario
de la Re-
pública Dominicana, s u granja alcanza a l
país entero.
Por e so no
gobierna, sino
d i s -
pone
de las
haciendas
y
vidas como
le p la-
ce» (5).
«Con
la
adquisición
de la
industr ia
d e l a z ú -
c a r ,
podía estimarse
q u e
Trujillo poseía
quizá 600.000 hec tár eas
d e
t ierra
e n
explota-
ción
y
vastas extensiones
d e
propi edad incul-
t a . L o s
ingresos
de la
familia Trujillo
p o r
aquel entonces
y
según estim acion es
d e
fuen-
tes 'competentes ,
(se
refiere
a los
primeros
años cincuenta) equiv alían
a l
conjunto
de los
presupuestos d e Educación, Salud Pública,
Trabajo, Seguridad Social
y
Obras Públi-
cas...
E l
valor
d e su s
intereses azucareros
podía calcularse
en 150
millones
d e
dólare s.
De 100 a 200
millones
m á s
habían sido inver-
tidos
o
depositados
en el
exterior, especial-
mente
e n
Nueva York...
S i
hubiera
d e
aven-
turarse
u n a
estimación «grosso modo»
en
cuanto al valor total de los bienes d e Tru jil lo
en la R.D. y en e l
exterior, 500.000.000
d e
dólares bien pudiera
s e r u n a
cifra verosí-
mil»
(6).
L a s
calles,
l a s
plazas,
los
caminos,
los
pala-
cios,
l a s
provincias,
lo s
pueblos
v a n c a m -
biando poco
a
poco
d e
nombre
y
pasan
a
l lamarse como
la
muje r
d e
Trujillo,
o
como
s u s
hijos,
o
como
la
madre,
o
como
l o s h e r -
manos.
E n
cada hogar
es
obligatoria
la
foto
d e l
Dictador
c o n u n
texto
q u e
dice:
« E n
esta
casa Trujillo.es el Jefe». En l a s fuentes u n
cartel asegura: «Trujillo
te da e l
agua».
E n
los
hospitales
se
repiten
los
letreros: «Truji-
l lo te
cura».;
Ramfis, el primogénito, es nombrado coro-
nel a los
cinco años;
a los 24
años
es ya
Mayor
(5 ) Idem, pág. 180.
(6)
Crassweller,
pág. 290.
S iendo la R. Dominicana u n p a í s c o n g r and es r iquezas na tu ra le s , el pueblo, s i n emba rgo , vivía bajo Truj i l lo—y vive des gra cia dam ent e
todavía hoy— e n l a m á s negra miseria .
70
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General. Trujill o tenía p ues tas
en é l
esperan-
z a s dinásticas. Pero a Ramfis, cruel y muje-
riego como
su
padre,
no le
a t ra ía
la
política
y
prefería vivir
e n
París, Miami
o
Hollywood.
Durante años Ramfis
f u e u n
galán apuesto
q u e s e perdía p o r l a s estrellas d e l cine y son
m u y conocidos s u s romances con Zsa Zsa
Gabor
y K im
Novack.
L a s
di sputas entre
p a -
d re e hijo eran continuas y , s in embargo,
Trujillo ja más
le
reprendió. Cada
vez que se
enfadaba, Ramfis abandonaba el país. Al
cabo d e varios meses volvía y se dedicaba a
organizar bacanales
y
fiestas
q u e
duraban
semanas enteras.
Al
final,
s u
padre acabó
reconociendo q u e n o habí a tenido suerte con
él .
El año 1955 es declarado oficialmente «Año
de l
Benefactor». Trujillo está
en la
cúspide
d e l
poder
y
decide mostrarlo
al
mundo:
S e
organiza para e l a ñ o siguiente la llamada
Feria
de la Paz y la
Confraternidad
d e l
Mundo
Libre. Todos lo s medios d e l Estado fueron
puestos a l servicio de un acontecimiento q u e
debía durar
d o s
años.
S e
invirtieron cerca
d e
50.000.000 d e dólares, pero la feria resultó un
fracaso. L a economía dominicana se resinti ó
de l
abs urdo esfuerzo
q u e
ésta supuso.
S i T r u -
jillo había pensado
e n u n t a l
despliegue
d e
grotesco
y
demencial fasto para,
en
cierta
manera, culminar s u s veinticinco años d e
poder,
l o q u e
sucedió
fu e
contrario
a su s de -
seos: A par t i r de 1956 se inicia la cuenta
atrás, la decadencia de la e r a trujillista. Mo
sólo, p o r supuesto, a causa d e l estéril derro-
che de la Feria, sino también p o r otros acon-
tecimientos q u e hicieron tambalearse la sa-
lud
mental
d e l
Benefactor.
Pero antes d e entrar en los f actore s desenca-
denantes de la caída d e Trujillo, resu mamos
l a Feria en detalles q u e algunos acaso juz -
guen anecdóticos: L o m á s importante del
fasto acontecimiento
fue la
inauguración.
Angelita, hija quinceañera
de l
tirano,
fue
proclamada reina
de la
feria. Angelita hizo
su entrada p o r m a r mient ras, varios aviones
le daban guardia de honor desde e l firma-
mento. Tapices d e flores, alfombras del ex-
t ranjero
y
arcos
d e
tr iunfo jalonaban
e l
reco-
rrido. E l vestido q u e llevaba la niña harí a las
delicias d e cualquier lectora o lector d e
prensa rosa: Para su confección se organizó
u n a
especie
d e
concurso internacional;
las
hermanas Fontana, d e Roma, fueron l a s m o -
distas elegidas. E l vestido se confeccionó e n
raso blanco d e seda guarnecido c o n rubíes,
diamantes y perlas; como adornos se utiliza-
ron 45 metros d e a rm iñ o ruso (unas seiscien-
t a s
pieles
en
total);
la
cola,
de 22
metros
d e
Trujillo
e n u n a d a l a a
c e re m o n ia s o f i c i a l e s .
A s u
d e r e c h a ,
s u
esposa doña María
y s u
n ie ta Mercedí tas;
a s u
izquierda,
s u
h e rm a n o
Héctor.
71
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Muerto
el
d ic tador ,
la
casi to ta l idad
d e l a
familia
s e
exilió
e n E s -
p a ñ a . En la fo to , Radamós, h i jo pequeño d e Trujillo, c o n e l M a r -
q u é s d e Villaverde.
largo, costó 80.000 dólares; e l cetro y e l b ro-
c h e , 75.000.
LA LOCURA FINAL
A partir de 1956 Trujillo comienza a ser un
person aje molesto.
L os
problemas
se
agudi-
zan y e l dictador recurre a l ter ror d e forma
indiscriminada.
L os
Estados Unidos
y la
Iglesia católica, hasta
entonces
silenciosos,
distantes y a la vez respetuosos, agrandan
lentamente, c on gran precaución, s u s distan-
cias. Ingentes cant idad es
d e
dinero
son des -
t inadas a pagar a periodistas norteamerica-
n o s para intentar detener la hostil campaña.
Los
gastos
d e
Defensa llegan
a
suponer casi
la
mitad
d e l
presupuesto nacional.
En sus últimos años Trujillo d a varios pasos
en
falso.
Y
cad a nuevo fallo
le
sume
m á s e n s u
paranoia, en e l tenebroso mundo de las
conspiraciones, muchas
d e
ellas reales pero
otras producto d e u n a imaginación y a e n -
fermiza. E l primer hecho que une a l a op i -
nión internacional e n contra d e Trujillo es lo
q u e s e
conoce como
«el
caso Galíndez».
Jesús d e Galíndez e r a u n vasco q u e s e exilió
después
de la
guerra española. Permaneció
u n a larga temporada en la República Domi-
nicana y luego, siem pre como repr esent ante
de la República Vasca, se trasladó a los Esta-
d o s Unidos. Galíndez daba clases en la Un i -
versidad
de
Columbia, mientras preparaba
su tesis doctoral q u e había d e versar sobre
« la brutal tiranía» d e Rafael L . Truji llo. Este,
a
través
d e s u s
agentes neoyorquinos,
s e e n -
teró: El 12 de marzo de 1956, Galíndez desa-
El
automóvil
d e l
Dic tador muest ra
l o s
i m p a c t o s
d e
ba la , t ras
el
morta l a tentado
q u e
a c a b a r í a
c o n l a
vida
d e l
« G e n e ra l í s imo "
y
«Bene-
factor»* dominicano.
7 2
7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
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pareció y nunca m á s f u e visto. Trujillo o r -
denó
su
secuestro
y , en un
avión pilotado
p o r
u n
joven norte amer icano , Galíndez, droga do
y
maniatado,
f u e
t rasladado
a
presencia
de l
Generalísimo. Dicen unos
q u e
Trujil lo
le
obligó
a
comerse
la
tesis, bocado
d e
papel
tras bocado
d e
papel. Otros dicen
q u e
tales
anécdotas
so n
invenciones.
Lo
cierto
e s que
Jesús
d e
Galíndez
f u e
tor turado
y ,
luego
arrojado su cuerpo a los tiburones d e l Cari-
be.
La
desaparición
d e
Galíndez
n o
pasó
d e -
sapercibida
en
Nueva York.
El FBI
investi gó
el
caso pero
n o
llegó
a
ninguna conclusión.
Poco a poco, s in embargo, l a s sospechas co-
menzaron
a
caer sobre Truj illo . Este,
con sus
clásicos modales, intentó poner remedio
a la
situación: Ordenó elimina r
a los
testigos.
E n
diciembre
de l
mismo
a ñ o
aparece muerto
Gerald Murphy,
el
joven piloto norteameri-
cano
q u e
había capita neado
el
avión.
La ve r -
sión oficial
— u n
accidente—
no se la
cree
nadie. Desde Estados Unidos
se
pide
una in -
vestigación. Octavio
de la
Maza, amigo
d e
Ramfis, miembro
de una de l a s
principales
familias domini canas,
e s
detenido
y
acusa do
d e haber dado muert e a l norteamericano. De
la Maza había sido el organizador d e l secues-
t r o p o r
orden
d e
Trujil lo.
L a
versión oficial
decía
que De la
Maza mató
a l
yanqui porque
éste
le
había hecho proposiciones homose-
xuales.
El 7 de
enero
De la
Maza aparece
muerto, oficialmente suicidado .
S u
herm ano
Antonio juró vengarse
y fue uno de los que
mataron
a l
tirano,
a l
chivo como
e r a
cono-
cido popularmente.
El 2^ de
enero
de 1958
caía
en
Caracas
el
régimen
d e
Pérez Jiménez
y
subía
a l
poder
Rómulo Betancourt.
E r a u n
viejo enem igo
d e
Trujillo. Este inició
u n a
feroz camp aña
c o n -
t r a su
vecino
q u e
culminó, tras animar
y
subvencionara todos
lo s
m ilitar es venezola-
n o s
participantes
de un
golpe
d e
Estado,
en
u n
atentado
de l que
Betancourt salió herido
levemente.
El
intento
d e
asesinato
d e l
presidente vene-
zolano
f u e u n
pat inazo
m á s e n l a
caída
de
Trujillo.
La
situación
en e l
Caribe,
con la
llegada d e Fidel Castro al poder estaba m u y
complicada. Trujillo intentó jugar nueva-
mente
la
carta anticomunista. Pero muchos
anticomunistas pensaban que , s i alguien fa -
vorecía a los castristas, eran tiranos como
Trujill o. Castro
d a
refugio
a
todos
lo s
oposi-
tores
del
Benefactor.
Lo
mismo hace éste
con
lo s
anticastristas,
en
primer lugar
e l
derro-
cado Batista.
El 14 de
junio
de 1959 un
grupo armado,
procedente
d e
Cuba, penetró
en la
Repú blica
Dominicana. La acción, q u e pretendía re -
producir
la de
Castro desde Sierra Maestra,
fracasó.
Los
insurgentes fueron muertos
como conejos
y los que
salvaron
la
vida
en -
contraron
la
muerte
en la
to rt ura . Algunos
d e
lo s
muertos pertenecían
a las
familias
m á s
importantes
de la
República.
El SIM
(Servi-
c io de
Investig ación Militar) realizó nume ro-
s a s detenciones. M á s d e sesenta murieron y
todos fueron torturados e incomunicados. A
pesar
de la
fuert e represión,
s in
embargo,
la
invasión había dado
s u s
frutos
y
nació
u n
movimiento, conocido como el «14 de ju-
nio»,
d e
oposición
a
Trujillo
y q u e
caló entre
la
población.
En 1960 la
Organización
d e
Estados Ameri-
canos,
a
iniciativa
d e
Venezuela, suspendía
l a s
relaciones
con la
República Dominicana.
El
Generalísimo
se
tambaleaba
en su
trono
y
para afianzarse
s e
servía
de la
sangre.
L a
represión aumentaba. E l caso de las herma-
n a s
Mirabal supuso
u n
nuevo escándalo:
Eran tres hermosas dominicanas
y sus
tres
esposos estaban muertos.
U n a
tarde
los
agentes
de l SIM les
tendieron
u n a
embosca-
da , l a s montaron en un camión y las mataron
a
golpes, arrojando luego
s u s
cuerpos
y el
camión
por un
precipicio.
Pero
en la
noche
de l 30 de
mayo
de 1961 el
Grupo
d e
Acción cumplió
su
misión:
El
Chivo
f u e
cazado
y
muer to. Dicen
que a l
fina l
estaba
y a
loco.
S u
régimen
f u e u n a
tiranía.
S u s modos, u n a parodia. Como dijo e l au -
tor (7): «El
Benefactor
h a
muerto, pero
los
benefactores viven entre nosostros».
• G. G.
(7) H. M.
Enzensberger,
pág. 79.
D e s p u é s de l a m u e r t e d e l Benefactor hubo confl ic tos y revuel t as .
S e convoca ron e lecc iones que fue ron ganadas p o r Juan Boch, u n
hom bre d e i zqu ie rdas . A l o s s i e te m eses , en 1965 , l os marines
yanquis entraron e n Santo Domingo para imponer la «Pax Ameri-
cana» .
7 3
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Cum
Imperial» Priuflcgio.
A P V D I N C L Y T A M O A R K A T A M , A N N O M . D . J t X f c V l
P or tada d e l «Diccionario» d e Ello Antonio d e Nebrija. (Edición d e 1536).
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Consideraciones
sobre
la
historia
de la
Lengua Literaria
Fernando Lázaro Carreter
Universidad Complutense. Madrid
J^STOY trabajando en la historia de la lengua literaria del
siglo
XVI, y
aprovecho
la
oportunidad
de
este Simposio para
exponer a ustedes algunos de los problemas que he de afron-
tar. Porque difieren mucho de los que plantea al historiador la lengua
estándar:
la
peculiaridad
de la
literaria salta
a los
ojos
por el
hecho
de
que sufre dos cifrados simultáneos (1): uno, empleando de un modo
«sui generis» el sistema de la lengua natural a que corresponde; y un
segundo, el puramente estético, ligado a la época, el género, la escuela,
unas veces compartido por amplios grupos de escritores, otras por
círculos menores,
y
hasta profesado
por un
solo artista. Ello deter-
mina que la historia de la lengua literaria, o Poética diacrónica,
constituya una disciplina que debe ser abordada por sí misma. A la
Filología hispánica
le
aguarda
la
ingente tarea
de
describirla natura-
leza, la función y la evolución de nuestro idioma artístico. Existen
aportaciones muy importantes en el ámbito de la Estilística, que
poseen sobre todo
un
valor descriptivo; quiero decir
que,
normalmen-
te, no han sido pensados tales estudios en una perspectiva diacróni-
ca, ya que tal perspectiva es programáticamente negada por la
Stil-
forschung. En la
práctica, está casi todo
por
averiguar
si
queremos
conocer científicamente
la
evolución
de los
materiales
y de las
opera-
ciones que constituyen el soporte idiomático de nuestra literatura.
( i ) Cfr. I. Lotman, «Sur le conlenu el la structure du concept de littérature», Recherches inteniationales á la
lumiere d u marxfsme, n.° 87, 1976, págs. 36-37. >
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Publio Virgilio Marón. (Busto e n marmol
d e
Romersk Digter. Cliptoteca
d e
Copen-
gague).
P
E R O e l prim er problema
q u e s e
plantea
es el de si
existe
la
lengua literaria
con
la misma autonomía ontoló-
gica
q u e
posee,
a l
menos
convencionalmente,
la len-
g u a es tándar . ¿Podemos
imaginar
u n a
especie
de sis-
tema común
a los
esc ritores
de un
determinado momen-
to ,
poseído
p o r
ellos como
u n a
competencia específica,
sistema
q u e ,
dotado
de sus
propias reglas, permite
c i-
frar
lo s
textos literarios?
Tal
h a
sido
e l
sueño
de la
Poética
genera t iva ,
c o n
Manfred
Bierwisch
al
frente,
y de al-
gunas manifestaciones
de las
Gramáticas
d e l
Texto, cuya
esfumación durante
los úl -
timos años h a estudiado e n
u n
libro ejemplar Víctor
Manuel
d e
Aguilar
e
Silva
(2),
L o q u e
llamamos lengua
li -
teraria,
en su
primer cifrado
— e l q u e
resalta
p o r su c o m -
paración
co n
nuestro están-
dar—,
no se
presenta como
u n
conjunto
d e
signos
y un
conjunto d e regl as socializa-
d o s ,
sino
m á s
bien como
u n
(2)
Competencia lingüística
y c o m -
petencia literaria, Madrid, Gredos,
1980.
cúmulo d e tolerancias y de
proscripciones
n o
coinciden-
tes con las de l
estándar,
a las
q u e s e
acoge, bajo
s u
perso-
n a l
responsabilidad,
el
escri-
t o r . E l
idioma artístico
p a -
rece
el
reino
de la
libertad,
m á s
patente
en
unas épocas
y e n
unos géneros
q u e e n
otros.
Y, por
supuesto,
con-
dicionado siempre
por e l se-
gundo cifrado,
q u e
depende
d e
numerosas var iables ,
unas estrictamente litera-
rias
(la
estética
en que se s i -
t úa e l
autor)
y
otras
de in-
ducción social, entre
l a s que
figura,
p o r
ejemplo,
la re-
cepción
que e l
artista desea
para su obra. N o manipula el
lenguaje
d e l
mismo modo
quien escribe con fines direc-
t amen te u t i l i t a r ios ,
q u e
quien
lo
hace para reprodu-
ci r la realidad; o e l que
ofrece
su
texto como
u n a
confesión
de l yo
íntimo;
o el
que lo utiliza con un exclu-
sivo propósito estético, bajo
cualquiera
de las
banderas
d el
ar te
por e l
arte.
So n c u a -
t ro de los tipos d e recepción
d e s c r i t o s
p o r e l
polaco
M .
Glowiñski
(3),
cada
uno de
lo s
cuales concede
u n
grado
distinto
d e
libertad frente
a l
estándar oral
o
escrito.
Li-
bertad, p o r supuesto, que in -
cluye
la de
renunciar
a
ella.
E s e
doble cifrado
a q ue so -
mete
el
escritor
su
idioma,
hace
q u e su s
datos deban
ser
interpretados siempre desde
e l
segundo, desde
el
código
artístico
d e
época, género,
escuela
o
grupo,
y el
indivi-
dual
d e l
escritor dentro
d e
ese marco. Código, como e s
natural ,
que ha de
cumpl i r
el
requisito
de se r
sistemático.
De lo
contrario,
n o
sería
u n
código. Veámoslo
con un
sencillo ejemplo léxico.
E l
vocablo amador
se
docu-
menta
e n
castella no desde
la
Edad Media,
y
alcanza
su
(3) «Literary Communication and
Literary History», Neohelicon, IV,
3-4 . 1976. págs. 219-228.
mayor empleo literario
en
lo s Cancioneros de l XV;
atraviesa el siglo XVI , y em-
pieza
su
decadencia
en el
XVII: Ayala Manrique
in-
forma
en 1693 que es
«voz
algo antigua». Sólo
l a e m -
plea
u n a v e z
Garcilaso
de la
Vega (égloga
II , v.
1091),
e l
cual prefiere,
e n
once
o c a -
siones, amante, palabra
q u e ,
según Corominas, empieza
a
d o c u m e n t a r s e
en e l s i -
g lo XV.
Parece claro
q u e e s
Garcilaso quien la confirma
victoriosamente
en la
litera-
tura,
de l a que
pasará
a la
lengua común, donde expe-
r i m e n t a r á i m p o r t a n t e s
c a m b i o s s e m á n t i c o s .
E l
mismo Ayala Manrique
ex -
plica, acabando el siglo X-
VII , que no la
autoriza
con
textos «por su frecuente
uso»
(4 ). Un
historiador
d e la
lengua, preguntándose e l
porqué
de la
introducción
d e
amante ,
lo
atribuirá quizá
a
la
fuerte presión latiniza-
dora
q u e
experimentó
e l cas-
tellano durante
el
cuatro-
cientos. Aunque puede
p e n -
sa r q u e s e
t rata
d e
influjo
i t a -
liano. Desde
la
perspectiva
de la
Poética dia crón ica, esto
último parece
lo
razonable,
habida cuenta deja elección
garcilasiana. Petrarca, en
efecto,
u só d o s
veces
a m a -
do r , l a s dos en los
Trionfi ;
e n
el
Canzoniere sólo aparece
amante
(en
treinta ocasio-
nes) (5).
Pero esta explicación
resulta poco significativa,
porque
no se
t rata
de un he-
c h o
aislado
o
fortuito,
de un a
simple preferencia capri-
chosa
o
mimética.
E l
empl eo
d e
amante
p o r
Garcilaso
se
asocia sistemáticamente
a
otros fenómenos, unos rela-
cionados
c o n
Petrarca
y
otros
n o .
Entre
lo s
primeros
(4 ) Apud S. Gil i Gaya,
Tesoro lexi-
cográfico,
Madrid, CSIC, 1947. s. v.
amador y amante.
(5) Extraemos estos datos de K. Me-
Kenzie, Concordanze dell e rime di F.
Petrarca,
Oxford, 1912, s. v.
amadore
(amatore)y amante.
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Ilustración
d e l
libro
III d e
«Las Geórgicas» ,
en e l
Codex Vergilius Romanus. (Biblioteca Apostólica Vaticana).
está, p o r ejemplo, la renun-
cia a l
término dama,
co-
rriente
en la
poesía cancio-
neril para designar a la
amada,
en
al ternancia , sobre
todo en vocativo, c o n
señora.
Pues bien, sólo una vez es -
cribió Petrarca dama; siem-
pre se refirió a la
donna.
Garcilaso,
por su
parte,
j a -
m á s utilizó e l galicismo da -
m a , vocablo q u e e n nuestros
poetas del XV, herederos d i -
rectos o indirectos de la t r a -
dición provenzai, se emplea
anejada a la idea d e servicio,
conforme a l modelo feudal:
pues
que no
toue otra cosa
sino
el
tiempo
que he
seruido
aquella dama,
escribió Garci Sánchez d e
Badajoz
(6), el
poeta contem-
poráneo d e Garcilaso, t a n
bien leído po r é l . E l toledano
barre de su poesía e l tópico
d e l
amor como servicio
a la
dama
(7), en
coincidencia
con
(6 ) Cancionero cast ell ano
d el
siglo
X V , ed . Foulché-Delbosc, NBAE, II,
1915, pág. 624 a.
(7) Una única ve z habla de servicio,
pero es en una égloga (II, 821), refi-
riéndose al de un pastor a su pastora y,
po r
tanto,
en un
sistema poético-
Petrarca. S in embargo, no es
u n estricto adaptador del
código poético petrarquis-
ta (8), por
cuanto,
en su
reac-
ción contra la lírica de l cua-
trocientos, elimina también
motivos
— y , p o r
tanto,
lé-
xico y form as retóricas— q u e
aquélla compartía con el
Canzoniere a
causa
de su as-
cendencia trovadoresca co-
m ú n . ( p o r ejemplo, el del
amoroso bien alejado del de los Can-
cioneros.
(8) Cfr. Rafael Lapesa
,
La
trayecto-
ria
poética
de
Garcilaso,
Madrid, Re -
vista de Occidente, 2.
a
ed., 1968,
pág. 179 y 55.
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amor como enfermedad o
herida, e l del poeta llagado
q u e sufre). Garcilaso elab ora
personalmente un sistema
poético d e l amor, e n oposi-
ción a l de los trovadores,
pero también c on diferen-
cias importantes respecto
de l de Petrarca, aunque in -
fluido p o r ellos y por los eró-
ticos latinos;
e s
dentro
de ese
sistema personal donde a l-
canza sentido e se mínimo
hecho de la renuncia a a m a -
d o r y a
dama,
y su
predilec-
ción p o r amante y señora,
q u e
está
e n
relación
d e
soli-
dar idad m á s o menos direct a
con lo s
demás constituyen-
tes de la
poética garcilasia-
n a . Pongo p o r ejemplo, c o n
la
tendencia trocaica
del en-
decasílabo en su segunda
mitad
(9) (y en
todo
él, si es he-
roico), q u e l e facilita e l que
amante aparezca bajo
u n o
de los
ictus relevantes
del
verso
«el
miserable amante
en tu
figura», canc.
V, v. 30;
« la
vida
de l
amante embebe-
cido»,
s o n .
XXXIV,
v. 6); o
q u e pueda figurar en rima
(«del grave caso
d e
este
po-
b re
amante»,
égl. I I , v . 112),
s in
conflicto
con su
crecient e
(9) Cfr. T.
Navarro Tomás,
española, Syracuse University Press,
1956, pág. 179.
aversión
a l
endecasílabo
oxí-
tono (10), el cual se hubiera
producido
c o n
amador.
Este tipo
d e
explicaciones,
abreviadas aquí
p o r
necesi-
d a d , m e parece que es e l ca -
racterístico
de la
Poética,
disciplina, como sabemos
q u e
estudia
la s
relaciones
entre la literatura y su len-
guaje. En su vertiente d i a -
crónica, su objeto es el len-
guaje cambian te
de las
obr as
artísticas, e n cuanto consti-
tutivo y característico d e
ellas; sólo d e ellas, y no de
otras formas
d e
comunica-
ción oral
o
escrita. Requiere
hipótesis
y
métodos
q u e n o
salgan
de un
ámbito estric-
tamente literario,
e n
donde
funcionan
lo s
códigos
d e
época, género, gru po
o
auto r,
como
h e
dicho,
los
cuales
de-
ciden lo permanente y lo
cambiante de la lengua a r -
tística. E l problema radica,
claro
es , en
saber
c o n
exacti-
tud qué es un
ámbito estric-
tamente literario. Resulta
fácil decir q u e l a Poética d i a -
crónica excluirá la s explica-
ciones directamente psico-
lógicas o sociológicas, ya que
s u s métodos, sincrónicos o
diacrónicos, se basan en la
i n m a n e n c i a . L o cual n o
niega que la posición o las
cambiantes posiciones esté-
ticas
de un
escritor
y , po r
tanto, s u s preferencias l in -
güísticas, estén social y ps i-
cológicamente condiciona-
d a s . Pero sí afirma q u e sólo
so n manejables po r e l inves-
tigador cuando
h a n
sufrido
u n a
transformación
e n
rasgo
formal recurrente, integ rado
en la estructura de un texto o
d e u n conjunto d e textos, y
explicable solidariamente
con lo s otros rasgos. Decidir
Fa c h a d a d e l a Universidad d e Sa l a m a n c a .
(10) Cfr. R. Lapesa,
o p .
c i t . , págs.
189-190, y el trabajo aú n inédito de
Francisco Rico, «£ / destierro de l verso
agudo
(con una
nota sobre rimas
y ra-
zones en la poesía de l Renacimiento)»;
aparecerá en el Homenaje a José Ma-
nuel Blecua. Madrid, Gredos.
78
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cuándo ocurre esto
e s m u y
difícil: apenas si cabe regla
por l a que
corra
u n
tiralíneas
aislante. Sólo acierto
a da r
co n
alguna; ésta,
p o r
ejem-
plo :
cuando entre varias
ex-
plicaciones
e n
pugna,
l a s hay
que se
basan
en
hechos
ex -
clusivamente literarios,
d e -
tectables s in salir de la serie
artística, tienen alta proba-
bilidad
de se r
verdaderas,
o
m á s
verdaderas
q u e l a s b a -
sadas
en
supuestos extra-
artísticos.
Comprobémosla. Queriendo
el ilustre profesor parisiense
A u g u s t i n R e d o n d o
d a r
cuenta
de l
dualismo típico
del
lenguaje
d e
Fray Antonio
d e
Guevara, patente
en la
abundancia d e parejas sinó-
nimas
o
antónimas,
d e
sime-
trías
y d e
paralelismos bina-
rios en su prosa, trata de ex-
plicarlo
por l a
visión cris-
tiana
d e l
mundo
q u e
tenía
e l
f r anc i scano , fundada
e n
oposiciones —una espec ie
d e
maniqueísmo, dice
é l— en-
t r e Dios y e l demonio, el bie n
y e l ma l , e t c . Ta l
visión
lo de-
terminaría a la expresión
dual d e q u e d a n testimonio
períodos como éste:
Hasta que se acabe la Iglesia
militante
y nos
vamos
a
gozar
de la triunfante, de necesidad
ha de
estar
la
escoria
con el
oro, la paja con el trigo, la ha-
rina con el salvado, la rosa
con la espina, la caña con el
hueso,
y aun el
bueno
con el
malo.
T al
actitud antagónica
se re-
forzaría, piensa Redondo,
pcí^ se r el
propio Guevara
h o m b r e d e c o n t r a s t e s :
miembro d e u n a ilustre fa-
milia,
e s
hijo
de un
bast ardo;
co n abolengo noble, tiene
sangre hebrea quizá; aunque
gentilhombre, carece
de for-
tuna; poseído
d e
ambiciones
cortesanas,
h a d e
retirarse
del
mundo;
y e s
entonces
cuando vuelve
a la
corte
y
tr iunfa.
«Si es
cierto
que e l
estilo refleja
la s
profundida-
des de l se r
—cuenta nuestro
colega—,
e s
comprensible
que e l
predicador
se
exprese
frecuentemente
e n
términos
d e
dual idad.
De ahí esa es-
t ructura
a
menudo binaria
de la frase» (11).
S e t rata d e u n a hipótesis
plausible, pero,
p o r
desgra-
c ia , no verificable, a l menos
con los
instrumentos
de la
Poética, para
la
cual
el
estil o
n o
refleja
a l
hombre sino
a l
artista,
y q u e n o
debe poner
su p i e
sobre apoyos extrali-
terarios. Cabe otra interpre-
tación,
q u e
sólo puedo apun-
ta r ; la he
desarrollado
en
otro trabajo
e n q u e
sitúo
los
juegos geométricos
de Gue-
vara dentro d e u n a tradición
retór ica bien definid a, expli-
cada co n bastante precisión
p o r
Cicerón
en e l
Orator,
a la
q u e ,
creo
que s in
duda algu-
na , se
acogió
el
famoso
p r e -
dicador
( p o r
supuesto,
sin
ningún contacto
con la
prosa
«colorada» d e S a n Ildefonso
d e
Toledo,
q u e
María Rosa
Lida
d e
Malkiel
(12)
proponía
(11)
Antonio d e Guevara (1480?-
1545 e t I Espagne de son temps,
Genéve, Droz, 1976, pág. 198.
(12) «Fray Antonio de Guevara.
Edad Media y Siglo de Oro español»,
R F H , Vil, 1945, págs. 346-388.
F a c h a d a d e l a Unive rs idad d e Alcalá d e Henares .
79
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como inductor a
de la
gueva-
riaría).
Se
basa
e sa
tradición
retórica en la concinnitas,
esto
es, en el
empleo
d e
figu-
r a s d e
simetría
q u e
confiere n
a l
discurso
u n
balancea-
miento binario,
y q u e
exige
además
l a s
similicadencias,
básicas en Fray Antonio.
Imagino
q u e
esta explica-
ción e s plausible y metodo-
lógicamente m á s correcta,
porque
n o
rebasa
el
marco
de la
literatura, donde
los
hechos
so n
controlables
con
nuestros hábitos
d e
lingüis-
t a s y de
filólogos.
Pero
e s m á s
fácil mos tra r
con
ejemplos
e n q u é
consiste
u n a
explicación literaria de l len-
guaje artístico,
q u e
t razar
la
franja exacta
por l a que ha
d e moverse la Poética d i a -
crónica
en
busca
de los
obje-
to s
historiables —sus unida-
des—,
s u s
métodos
y l a s cau-
s a s q u e
expliquen
l o s c a m -
bios. Imitando
a
Chomsky
—mejor : parodiándolo—,
m e
atrevería
a
afirmar
que es
imposible planear «a priori»
cómo
han de se r l a s
respues-
t a s m á s
adecuadas,
y que ,
quizá, nuestra máxima aspi-
ración
e n
este punto consista
e n poder decidir co n alguna
seguridad entre d o s o m á s
métodos, entr e
d o s o m á s e x -
plicaciones, cuál
d a
cuenta
mejor d e l problema diluci-
dado. Serán
m á s
idóneos
los
q u e operen c o n menos a p e -
laciones
a lo
extraliterario,
como
h e
dicho,
los que pe r -
mitan verificaciones
en la
serie literaria, y los que p ro-
porcionen soluciones conci-
liables
con las de
otros
p r o -
blemas vecinos.
* * *
L as
posibilidades
d e u n a
Poética diacrónica
h a n c r e -
cido
en la
medida
en que se
h a n
negado
las de la
historia
de la
li teratura, hasta
el
punto d e haberse propuesto
Petrarca , obra
d e
J u s t o
d e
G a n t e
y
Pedro Berruguete . (Palacio Ducal
d e
Urblno)
p o r
abundantes investigado-
re s que s i esta última podía
alcanzar alguna validez,
h a -
b ía de se r adoptando la
perspectiva
d e u n a
historia
de l a s
formas li terarias.
Son
conocidos
lo s
ataques
de los
formalistas rusos
a la
histo-
r i a
l iteraria positivista,
y sus
propuestas
e n
favor
de un e s -
tudio
de la
evolución
de los
procedimientos verba les ,
temáticos
y
constructivos
(13), en los que s i tuaban el
(13) Cfr. I. Tynianov, -D e l'évolution
littéraire», en Théorie de la littératu-
re.ed.
T. Todorov, París, Seuil, 1965,
págs. 120 y ss.
secreto de la li terariedad. L a
Estilística q u e , para enten-
dernos, solemos llam ar idea-
lista, f u e mucho m á s radi-
calmente ahistórica,
a l pos-
tular
la
unicidad irreducti-
ble de l a
obra literaria. Esta,
escribía nuestro Dámaso
Alonsoen
1952,
«esporna tu -
ra leza
u n a
pe rmanenc ia
cristalina,
no hay en
ella
de-
venir [...].
N o
existe historia
literaria,
n o
existe historia
d e l
arte».
S í
cabe, proseguí a,
considerar
la
inmensa masa
de los
productos literarios,
excelsos
o
mediocres como
un r ío que fluye, cuyo curso
8 0
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Minia tura q u e r e p r e s e n t a e l t r iunfo d e l a C a s t i d a d , d e l «Libro d e S o n e to s . Ca n c io n e s y
Tr iunfos»
d e
Pe tra rca . (Bib l io teca Nac iona l . Madr id) .
puede
s e r
observado como
historia; pero como historia
de la cultura li teraria (14).
S e recordará igualmente la
aversión
a la
perspectiva
evolutiva
q u e
manifestó,
e n
general, e l N e w Criticism
americano
( 1 5 ) . Y m á s
cerca
d e
nosotros,
u n a
par te
im -
portante
de la
Nouvelle
C r i -
tique francesa.
A los
ocho
años
d e
escribir Dámaso
Alonso la s palabras q u e h e
mencionado, afirmaba
R o-
land Barthes,
e n
correspon-
dencia casi exacta
c o n
ellas,
q u e l a obra literaria es «un
núcleo duro, irreductible, e n
la
masa indecisa
de los
acon-
tecimientos,
d e l a s
condicio-
n es , d e l a s
mental idades
co-
lectivas;
h e
aquí —conti-
nuaba— p o r q u é n o dispo-
nemos d e u n a historia de la
literatura, sino
t a n
sólo
d e
u n a historia de los literat os»
( 1 6 ) .
E n
aquella «historia
de la
cultura literaria» cuyas
p o -
sibilidades vislumbraba
el
maestro español, incluía
e l
estudio d e l «pugnar de las
épocas, e l encenderse de los
estilos,
la
curva creciente
c o n q u e
éstos
se
fo rman
y
cómo
se
deshinchan
y
desa-
parecen»
(1 7 ) . Es p o r
aquí
p o r
donde
lo s
formalis tas
g a -
lo s h an id o
planteando
u n a
salida a su antihistoricismo
radical. Gerard Genette,
e n
u n
t rabajo
de 1969 (18) , con-
fesaba
q u e , en su
escuela,
aquella actitud había sido
puramente táctica
y
provi-
sional.
A l
igual
q u e
ocurrió
a
lo s
formalistas rusos,
los
franceses tenían
q u e
encon-
trarse fatalmente co n l a h i s -
(14) Poesía española, Madrid, Gre-
dos, 1952, págs. 206-208.
(15) Cfr. R. Wellek, Conceptos de crí-
tica literaria (1963), Universidad Cen-
tral de Venezuela, 1968, págs. 11 y ss.
(16) «Histoire ou Littérature»
(1960),
en
S u r Raclne, París, Seuil,
1963, pág. 139.
(17) Op.cit
. ,pág.
208.
(18)
••Poétique
et
histoire» (1969),
en Figures III , París, Seuil, 1972.
toria;
l a s
formas li terarias
n o
pueden estudiarse
— n i
descubrirse siquiera, añado
y o — s i n
considerar
su
evolu-
ción. En 1971 , Tzvetan T o-
dorov rompía otra lanza
a
favor
d e l
estudio diacrónico
d e l arte verbal (identificán-
dolo igualmente
co n l a h i s -
toria de la li teratura), y seña-
laba cómo
l a s
sendas abier-
t a s p o r l o s filólogos eslavos
necesitaban
s e r
prol ongadas
y
desarrolladas
c o n
todas
s u s
consecuencias. Estamos,
d e -
c í a , ante u n t erritori o virgen,
en e l que s i
apenas
se h a
construido
(19). Por f in , el
a ñ o pasado, e l profesor d e
Columbia University,
M i-
chael Riffaterre, reite raba
la
misma invi tación,
en el
ma rc o d e s u s peculiares
preocupaciones,
con la con-
clusión d e q u e « l a historia l i -
terar ia
n o
tiene validez
m á s
q u e s i se hace historia de las
palabras»
(20) (en su
contex-
t o , p o r
palabras hemos
d e
entender lenguaje).
(19)
«L'histoire
de la
littérature»,
Langue Francalse, 7, 1970, pág. 19.
(20)
«Pour
un e
approche formelle
de
l'histoire littéraire», en La productlon
d u texte, Parts, Seuil, 1980.
81
*
N D
° *
D v N P T
'•
N T Í M P O Q V I V I
P
O A M T A . L A t T F
R. I
l A D E G L D i I C<
T
D E C . l l H V O M \- ,
l D l
A L M O
N D O DI Vil
loprtfi exentólo di lor fV.it i reí // i í^r\
¿lerendormo ptvfiéVo UIrruí m.-ütf
•?*)
'* nertifolare t c»ifi <\dolor nucí ,
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E l
momento parece, pues,
propicio para inventariar
lo
q u e y a s e sabe sobre e l
idioma artístico español,
para proseguir
l a s
averigua-
ciones
y
para actuar desde'
u n pun to d e vista diacróni co.
Tengo m i s reservas acerca d e
q u e ,
procediendo
a s í ,
cons-
t ruyamos
u n a
historia
de la
l i tera tura
q u e s e a
propia-
mente literaria. Temo
q u e
muchos fenómenos a l o s q u e
n o
podemos negar
la
condi-
ción
d e
literarios, habrán
d e
quedar fuera
d e
nuestras
in -
dagaciones. Pero creo q u e
podrán revelarse múltiples
aspectos d e l o q u e , co n acti-
t u d reverente, suele lla mars e
misterio artístico.
Es l a em-
presa q u e s e proponían los
formali stas rusos,
y q u e h a y
q u e
proseguir, como sugería
Todorov.
Porque
e s a
tarea
n ó
niega
q u e l a s obras maestras sean
ahistóricas en u n sentido: el
d e q u e s u
permanencia
en la
estima pública resiste
a l im-
pulso destructor d e l tiempo;
y e n
otro
m á s : e l d e q u e l a s
emociones
q u e
producen
en
el
lector—o
en e l
crítico—
n o
so n
sucesivas, sino
q u e c o n -
viven
en é l
s im ultáneamente
s in
deve nir. Pero
n o se
puede
desconocer
la
modesta
v e r -
d a d ,
para moverse
en su s
confines,
d e q u e
tales obras,
siendo monumentos inmar-
cesibles,
s o n
también docu-
mentos
q u e h a n
nacido
d e
u n a
tensión histórica
c o n -
creta,
en u n
mome nto exacto
de la
historia
de la
li terat ura,
y q u e e n ella h a n vivido s u s
propias vicisitudes antes d e
ascender
a su
cielo.
Y q u e s u s
autores
h a n
tenido
q u e t o -
m a r partido ante l a s p r o -
puestas
d e
toda índole,
te -
máticas
y
formales,
q u e l a
serie literaria
le s
brindaba
e n aquel momento, para
aceptar unas, rechazar otras
y
construir
e n
definitiva
s u
propia solución.
E s e s a
zona
l a q u e
resulta
en
ellas historiable,
y m u y c o n -
cre tamente
l a s
formas
( a u n -
q u e éstas nunca aparezcan o
cambien
s in
acarrear
a la vez
u n a
aparición
o u n a
muta-
ción
d e
contenidos). Aquí
e s
donde e l historiador tiene
q u e trabajar, conduciendo
s u
atención, como veremos
e n seguida, hacia aquello
q u e en e l artista e s delibera-
d o , e s
técnica
o
artif icio.
Y
ello,
lo
mismo
en l a s
obras
maestras q u e e n l a s medio-
cres. A estas últi mas afluyen ,
s in
duda,
lo s
hallazgos
a j e -
n o s , l a s
empapan
( c o n
rebel-
d ía t a l v ez d e su s
autores,
q u e , a u n s i n
talento, aspiran
a se r
también pintores),
y co-
rren
y
pasan
d e
unas
a
otra s,
y su
curso puede
s e r
seguido
p o r e l
his tor iador .
En l as
obras maestras — m e refiero
a l a s q u e
tienen
e l
carácter
d e
fundadoras—
e l
pro blema
e s
otro, pero
n o
menos histo-
riable.
E n
ellas existe
u n
proceso d e génesis y d e cons-
titución
d e u n a
nueva
es -
tructura formal,
q u e
puede
s e r d i l u c i d a d o . N o h a y
nunca u n a creación e x nihi-
lo ,
como h a n proclamado
M E R A
A E D J C I O N D E L O S S I E T E
L I B R O S D E L j€ D I -
N A D E
G E O R G £ D E
Menú M á y r .
H a f e
añadido enefta vhim a imprefsió
lo s
ventado
r o s arnorrsdel Abencerraje, y la lieimoía Xanfa.
Lalulloriadc Alada
y
Siluano. Lamfe.'ice hi í lo
na de
Piramo
y
Tisbe.
V a n
también
l a s Da-
sna> Aragonefas, Catalanas, Valenc ia-
na j,y Caftellanas.que halla aquí
d o auian fido imj»redas.
D I A N /».
Sirena» Syluano.
ViDa y c o n lieecia impreíTa.En farago^a
t
por la
viuda d e i jar tho lomcd c Nagera Año . i / 7 0 .
P o r t a d a d e l a «Diana» d e J o r g e d e Montemayor (ed ic ión d e 1570).
82
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numerosos invest igadores
(21) ,
sino nuevos relieves
cuali tat ivos o cuanti tat ivos
que se otorgan a materiales
anteriores; nuevas combina-
ciones; nuevas valoraciones
(21) Cfr.
Todorov,
art .
cit.,pág.
18.
de lo qu e , en t emas y lengua-
je , es artístico o no. . . Nor-
thro p Trye es, en esto, taj ant e:
«Todo
lo
nuevo
en
l i teratura
es lo viejo reelaborado». L a
consti tución de l a s nuevas
estructuras lingüísticas está
destinada, unas veces, a p ro-
longarse,
a
imponer
su vi-
gencia hasta
q u e
sucumben
exhaustas e n epígonos s in t a -
lento, y puede s e r recons-
t ruida
y , p o r
tanto, historia-
d a ; otras, a n o t r iunfar , a
quedarse como intentos soli-
tarios. Solitarios n o quiere
Miniatura
d e l
siglo
X V I, q u e
ref le ja
l a s
c o s t u m b r e s
d e l a
época. (Bibl ioteca
d e
Modena) .
83
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decir aislados, porque son
normalmente respuestas a
u n
estímulo,
a u n a
necesidad
d e
época,
en l a s que
tales
in-
tentos se muestran solida-
rios c o n otros, t a l vez más
a f o r t u n a d o s ,
a l o s q u e
acompañan . Y e sa solidari-
d a d e s
es t ruc tu ra lmente
h is -
tórica.
¿Cuál
ha de s e r e l
objeto
d e
u n a Poética diacrónica? L a
respuesta parece sencilla:
todo aquello q u e , manifes-
tándose l ingü ís t icamente ,
contr ibuye a la orga nización
artística de los textos, o b e -
deciendo a la intención d e
lo s
autores.
Y
ello
en los p la -
n o s
fónico, léxico
y
gramati-
c a l , c o n u n a atención conti-
n u a d a
a s u
interdependencia
mu tu a
y con los
conte nidos.
Pero este propós ito —que n o
e s otro que e l de en t ra r en lo
q u e
Carducci l lamaba
e l ta -
ller d e l poeta (22), o analiz ar
e l mecanismo d e l acto de e s -
cribir, como pedía Paul V a -
léry (23)— choca frontal-
mente c o n u n a poderosa co -
rrien te herme néuti ca actual,
q u e niega l a posibilidad d e
acceder a los propósitos de l
ar t is ta .
S u
cabeza visible,
bien conocida, e s Hans-
Georg Gadame r, el cual, e l a -
borando en su libro
Wahr-
heit
u n d
Methode (1960)
(24)
conceptos
d e
Bul tmann
y
He id e g g e r , c o n sa g ra t a l
inaccesibilidad,
a s í
como
e l
ahistoricismo,
t a n
gra to
a las
escuelas críticas a que me he
referido. E s conocida t a m -
bién
l a
reacción
d e
otros
hermeneutas, como
la de
(22) Cfr.
D'Arco Silvio Avalle,
For-
malismo y estructura l lamo, Madrid,
Cátedra, 1974, pág. 22.
(23) Oeuvres, París, La Pléiade, I.
1957, pág. 1442.
(24) Hay
traducción española,
de
AnaAgudyR. de Agapito, Realidad y
Método, Salamanca, Ediciones Si -
gúeme,
1977.
8 4
G a r c i l a t o d e l a Ve g a . ( D e « R e t r a t o s d e l o s Españoles I lustres». Madrid, 1791).
Eric D . Hirsch, J r . , en u n inte-
ligente libro de 1967 (25) .
L o s términos de la polémica
s o n extensos e irresumibles.
Para Gadamer,
e l
salto
a l pa -
sado y a la conciencia de l es -
critor e s imposible. No po-
demos reconstruir l a s inten-
ciones y e l sentido de un
texto pretérito,
ya que s e in -
terfiere siempre la concreta
situación histórica d e l intér-
prete, produciéndose lo que
é l l lama u n a pe r tu rbadora
Horizontverschmelzung o
« f u s i ó n d e h o r i z o n t e s » .
Hirsch argumenta que , s i se
produce en e l in térpre te ta l
fusión, h a y q u e a d mi t i r la
posibilidad
d e q u e
pueda
evadirse
de su
propia pers-
(25) Validlty In Interpretaron;
manejo la traducción italiana, Teoría
dell'lnterpretazlone e critica lettera-
rla, Eologna, II Mulino, 1973.
pectiva personal.
Y qu e l a in -
tención d e l autor , t a l como
i n t e n t a r o n r e c o n s t r u i r l a
s iempre lo s filólogos, hasta
l a
reciente
o la de los
escépti-
cos , es
empresa posible.
Confieso
q u e , e n
este enfren-
tamiento entre Gadamer y
Hirsch, m e encuentro m á s
cerca d e este último. No e s
fácil,
n i
mucho menos, estar
seguros d e q u e l a s intencio-
n e s q u e
a tr ibuimos
a tal o
cual escritor
so n
exactas
e n
todos
lo s
puntos. Pero
h a y
u n o e n q u e s í
cabe tener
cierta confianza. M e refiero
a l hecho d e q u e u n indivi-
d u o , a l concebir el propósito
d e s e r
escritor,
lo
hace
con
u n a
actitud definida.
Si un
objeto cualquiera, para s e r
historiable, necesita tener
como propiedades funda-
mentales
la
permanencia
y
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G A R C I L A S S O
D E L A
V E G A
C O N
A N O T A C I O N E S
D E
F E R N A N D O D k H f c R K f c R A .
A L
I L V S T R I S S I M O
I
E C E L E N -
tiísi mo Señor
D o n
A n to n io
d e
G u z m a n ,
Marques d e Ayamome/jovernador del eftado
de
Miltnp Capitan General
d e
Italia.
A.
&
v
Coa Ucencia
de los S S . d d
Coofejo ReiL
E N S E V 1 L L A P O R A L O N S O D E U B A R I U M ,
A 6 o d e i j g o .
Por t ada
d e l a s
«Obr as»
d e
G a r c i l a s o
d e l a
Vega ,
c o n
a n o t a c i o n e s
d e
F e r n a n d o
d e
Herrera . Sevi l la ,
1 5 8 0 .
(Bibl ioteca Nacional
d e
Madrid).
la variación, la l i tera tura l a s
reúne bien claramente. S e
advierte la variación intuiti-
vamente,
c o n
sólo pasar
d e
unas obras a otras. Y ¿qué e s
l o q u e
permanece? Para
m í ,
n o
cabe duda:
la
decisión
d e
los
escritores
d e
re i terar
los
procedimientos recibidos,
o
d e
romper
co n
ellos.
Los
primeros contribuyen
a
fijar
determinadas constelacio-
n e s
formales, hast a
su
extin-
ción, como hemos dich o.
Los
q u e
intentan romper, afir-
m a n , simplemente, e l ansia
d e
originalidad,
e n q u e
tanto
insistieron
lo s
formalistas
eslavos para explicar
e l
cambio
de l a s
formas litera-
rias. Pensamos
q u e l a
natu-
raleza psicológica
d e
este
impulso
no lo
invalida como
explicación. Basta
c o n o b -
servar cualquier sincronía:
e s siempre e l escenario d e
u n a
dura batalla
d é
autores
para introducirse
o
perma-
necer
en é l . La
instalación
d e
u n
joven escritor
d e
talento
implica u n a toma d e posi-
ción; n o siempre sabe q u é
quiere s e r , quién será; pero s í
sabe
c o n
quién
n o
desea
ser
confundido. Y s e sentirá
pleno s i , en un momento
dado
de su
vida, puede afir-
m a r :
esto
e s
nuevo,
o
esto
e s
mejor
q u e lo
ant erio r. Decla-
raciones
a s í no
escasean
desde Boscán
a
Cervantes,
pasando
p o r l a s m u y
enig-
máticas
d e
Fray Luis
d e
León
sobre
s u s
innovaciones
en la
prosa.
Iuri Lotman, en sus Leccio-
nes de
Poética estructural
(1964), distinguió
d o s
tipos
d e obras literarias, que es f á -
c i l poner en relación con la s
actitudes descritas. Están,
e n primer lugar, aquellas
q u e n o
intentan transgredir
la s expectativas d e l oyente o
d e l lector. E n ellas, dice e l
gran semiólogo, el lenguaje
está ritualizado, como co-
rresponde a lo que é l llama
u n
estética
de la
identidad,
frente
a la
cual
se
alzan auto-
res y
obras rebeldes,
q u e
adoptan
u n a
estética
de la
oposición,
c o n
r
l a
consi-
guiente ruptura idiomática.
E s a ruptura crea, a su vez ,
s u s propias reglas d e inter-
r e l a c io n e s e s t r u c tu r a l e s ,
porque carecer
d e
ellas
«es-
taría en contradicción con e l
carácter
de la
obra
d e a r -
te» (26).
Tal es e l
movimiento
q u e , e n
m i opinión, importa bási-
camente
a l
historiador
de la
lengua literaria; ante un tex-
to, lo primero q u e h a d e p r e -
guntarse
es a qu é o a
quién
se
somete e l autor, o contra q u é
o contra quién reacciona. L a
renuncia
o l a
aspiración
a la
originalidad
s o n
fuerzas
p o-
derosas q u e contribuyen a
consolidar o a a r ru inar los
(26) Sólo conozco de esta obra el ca-
pítulo que, traducido como «L e
hors-
texte. Le s liaisons extratextuelles de
l'oeuvre poétique», apareció
en Chan-
g e ,
6, 1970,
págs. 68-81.
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sistemas poéticos formales.
Dov
este nombre
a lo que el
lingüista yugoslavo Alek-
sandar .Flaker llama, desde
1 9 5 8 ,
formaciones estilísti-
c a s , término q u e h a conocido
u n notable éxito en la teoría
poética
de la
Europa orien-
ta l (27). El cual tiene, metafó-
ricamente, u n sentido similar
a l geológico, y es eso , justa-
mente ,
l o q u e m e
hace dese-
charlo: sugiere u n a especie
d e petrificación, cuando e n
real idad u n sistema poético
formal constituye u n c o n -
junto
d e
interrelaciones
d i -
(27)
«Stylistic Formation», Neoheli-
c on , / / / , 1 -2 , ¡975, págs. 182-207.
L A P E R F E C T A
C A S A D A
V O Z E L M E $ T H 0
Frty Luyt de L a n .
Conpriuilegío.
UN S *4
E n c a f a d c í u a n F e r n a n d e z
M . D . L X X X I I I .
Fray Luis
d e
León. (Dibujo
d e
F r a n c i s c o P a c h e c o ) .
P o r t a d a d e « L a P e r f e c t a C a s a d a » , d e
Fray Luis d e L e ó n . P u b l i c a d a e n
S a l a m a n c a
en 1583 .
námicas. Aunque
n o
necesa-
riamente, pero s í con alguna
insistencia, formación
in -
duce
a
ppnsar
e n
algo
ya
cons t i tu ido , e s tá t ico , ce -
r rado en s í mismo; lo s siste-
m a s poéticos, po r e l contra-
r io ,
tienen
u n
proceso
d e ges -
tación normalmente rápido,
en e l qu e
absorben
y
t ransus-
tancian elementos de l a más
variada procedencia ,
p o r
obra normalmente de un ge-
nio; y vivqn luego su vida
m á s o
menos azarosa, pero
n o siempre tranquila, hosti-
gados desde dentro po r l a
acción d e algunos epígonos
inquietos,
y ,
desde fuera,
p o r
lo s nostálgicos d e l sistema
anter ior y p o r quienes tarde
o temprano in tentarán r o m -
perlo. L a historia de la len-
g u a
l i terar ia
h a d e
recoger
e s e extraordinario proceso,
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q u e parte de un polo funda-
d o r , c o n caracteres revolu-
cionarios,
y
acaba apagán-
dose como antigualla reac-
cionaria.
U n nuevo sistema, h e dicho,
absorbe muchos elementos
anteriores y los t ransforma.
Volviendo otra vez a Garci-
laso, desde Herrera s e af i rma
el influjo d e Sánchez d e B a -
dajoz en el estribillo «Salid
s in
duelo, lágrimas corrien-
d o » . A m í m e parece induda-
ble que e l
toledano recor-
daba tiradas enteras suyas,
porque repitió algunas
a c u -
ñaciones verbales d e l gran
lírico cancioneril: e l amor
quiere q u e muera (égl. I I ,
v . 374 ) , e l
trátame como
ajeno (canc. I, v. 53), el s e m -
brar querellas los pájaros
(égl . I , v . 242) , son recuerdos
inmediatos d e Garci S á n -
chez; como e l verso e n q u e
asegura q u e , a Mario Galeo-
ta , e l
mayor amigo
le es im-
portuno, grave
y
enojoso,
e s
• y y» ' ^ . .X ' • , * * * - . *• / • ' «V / « - i . . • •
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íA-
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"*Sn í**7- 'V *t»
San t a T e r e sa d e Jesús . (Deta l le
d e l
l i enzo
d e
Pacheco) .
F r a g m e n t o d e u n a car ta autógrafa
d e
San t a T e r e sa
u n e c o ní t ido de éstos de su
predecesor:
A mí mesmo me soy hecho
graue. importuno, enojoso
(28).
Pero obsérvese cómo el or-
d e n d e esos tres idénticos a d -
jetivos revela e n ambos es-
cri tores la sumisión a dos
sistemas poéticos radical-
mente diversos. Garci S á n -
chez lo s ord ena com o octosí-
labo dactilico graue, impor-
tuno, enojoso,
e n
paralelo
con la dominante d e l arte
mayor: e l pie acentual q u e
requiere la existencia de dos
sílabas átonas entre dos tó -
nicas. Garcilaso,
a
quien
ronda en la memoria e se ve r -
so , hab rá d e al terarlo («le es
importuno, grave y enojo-
(28) Cancionero castella no cit., II,
pág. 625 a.
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so») , para q u e pueda encaj ar
dentro
d e l
r i tmo trocaico
de l
endecasí labo, q u e privilegia
l o s acentos en l a s sí labas p a -
r e s .
Parece, pues, clara,
la
t ransus tanc iac ión
q u e u n
sistema poético realiza para
adaptar elementos
q u e p r o -
vienen d e otro anterior.
Veamos otro ejemplo.
E s e
verso pertenece, como
es sa -
bido,
a l
único poema garci-
lasiano escrito
e n
liras.
D á -
maso Alonso ilustró a la per-
fección
e l
origen
d e e s a
estro-
fa , inventada p o r Bernardo
Tasso
(29), el
cual quería
imi -
t a r en lo
posible
la
estructura
y el
movimiento
de la
estrofa
m á s
frecuente
e n
Horacio,
q u e tiene cuatro versos. Pero
éste
y
otros experimentos
métricos suyos estaban
a l
servicio
d e
algo:
d e u n p r o -
yecto renovador de la lírica
i tal iana, q u e incorporaba a
ella
e l
talante moral hora-
ciano y la inspiración sa l -
mística.
D el
primer t ipo
es ,
precisamente, l a que co -
mienza
O
pastori felici,
l a
(29) O p . di.,pág. 613 y ss.
S a n J u a n d e l a Cruz. (Anónimo).
única q u e , p o r l a fecha de su
publicación (1534) pudo
co -
nocer Garcilaso. Y , s i n e m -
bargo, é l toma e sa estrofa
para
u n a
exhortación
a m o -
rosa, entretejida
c o n u n a f á -
bula mitológica:
l o m á s a l e -
jado
d e l
elogio
de la
vida
quieta y envidiable de los
pastores. Convendremos
en
q u e f u e ocurrencia bien ex -
t raña p o r parte d e nuestro
poeta:
la
lira aparece como
u n a pieza extr avag ante en su
sistema.
Y
¿cómo
la
t rata?
Tasso tiende
a d a r
autono-
m í a a cada estrofa; sólo sie-
te , de un
total
d e
veintiuna,
se encadenan gramat ical -
mente. Garcilaso reúne
t r e -
ce , de un total d e veintidós.
Prácticamente, deja correr
e l
discurso po r e l cauce de las
estrofas s in represarlo, s in
d e t e n e r l o ,
s i n
t e n e r
e n
cuenta q u e está haciéndolo
atravesar unidades formales
e n cierto modo autónomas.
H e
aquí
la
conversión
d e
Anajárate
e n
mármol:
Los ojos se enclavaron
en el tendido cuerpo que allí
[vieron;
lo s huesos se tomaron
más
duros
y
crecieron
y en sí toda la carne convir-
' [tieron;
la s entrañas heladas
tomaron poco a poco en pie-
[dra
dura;
por las venas cuitadas
la sangre su figura
iba desconociendo y su natu-
[
r a ,
hasta
qu e
finalmente,
en duro márntol vuelta y
[transformada,
hizo de sí la gente
no tan
maravillada
cuanto de aquella ingratitud
[vengada.
(vs . 86-105)
Fray Luis,
q u e
incuestiona-
blemente conoció
lo s
inten-
t o s métricos d e Tasso y el
sent ido renovador de su
nueva temática, acoge esta
estrofa autorizado por e l
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ejemplo
d e
Garcilaso, pero
n o como mero capricho fo r -
m a l ,
sino para con vertirla
e n
centro de su poética, hacién-
dola solidaria
d e su
proyecto
global
d e
conferir
a l
español
la
dignidad misma
d e l
latín,
según proclamó
en u n a co -
nocida declaración. Si en
Garcilaso
la
lira parece
u n
elemento formal extrava-
gante, para Fray Luis
e s c e n -
t ro de su voluntad d e escri-
to r . Y el
t ra tamiento
q u e l e
d é
será también
m u y
perso-
n a l : construye cada u n a d e
ellas como pieza autónoma
d e
sentido, dentro
d e
cada
o d a .
Puede verse gráfica-
mente en la edic ión d e
Oreste Macrí,
q u e ,
invaria-
blemente, pone punto detrás
d e
todas
la s
liras.
E l
detalle
n o es insignificante: implica
u n
modo
d e
concebir
e l poe-
m a , m á s próximo a B e r -
nardo
q u e a
Garcilaso, pero
diferente del de ambos, y con
consecuencias claras para
el
repar to
d e l
discurso
en el
molde estrófico. Este rasgo,
mantenido también estric-
tamente p o r S a n Juan de la
Cruz,
se
incorporaba
así al
sistema poético d e nuestras
liras espirituales áureas,
procedente
d e u n a
transfor-
mación debida a l genio d e
Luis
d e
León.
U n a v e z m á s s e
confirma
q u e
todo sistema
procede de lo anter ior re -
formándolo.
A la
aserción
anterior
d e
Frye, añadamos
esta otra
de T . S .
Eliot,
re -
cordadaporTodorov(30):
« L a
originalidad poética es , en
gran medida,
u n a
manera
original
d e
reunir
lo s
mate-
riales
m á s
diferentes
y m á s
dispersos, para hacer
u n
todo nuevo
c o n
ellos».
Fray Luis se n o s aparece as í ,
pues, como
u n
rectificador
de los
elementos garcilasia-
n o s q u e recibe. En un re-
ciente traba jo
(31
)heseña lado
(30) Art. cit., pág. 18.
(31) «Imitación compuesta y diseño
la
fuente directa
d e l
famoso
pasaje
d e
Garcilaso,
en q u e
evoca, también
en l a can -
ción
V, a los
capitanes
a l e -
manes y franceses
e l
fiero
cuello atados; aparece, refe-
rido igualmente
a
jefes mili-
tares cautivos,
en
Pónticas,
II-I,
donde Ovidio escribe:
escribe:
...duces captiuos addiía collis
uincula...,
El P.
Llobera,
q u e
llamó
a
Fray Luis d e León «el discí-
pulo
d e
Garcilaso»
(32), se-
ñaló que e l conquense lo ha-
b í a
imitado
en el
cuadro
oto-
ñal de la Oda a
Grial:
y el
yugo
al
cuello atados,
los
bueyes
va n
rompiendo
los
[sembrados.
E s
doctrina común,
y la imi-
tación parece clara; pero,
¿nada significa
la
reducción
d e l
tema heroico
a q u e G a r -
retórico
en la oda a
Juan
de
Grial»,
(32) Obras poétic as d e l Maestro
Anuario
d e
Estudios Filológicos,
¡I ,
Fray Luis
d e
León,
Cuenca, 1932, I,
1979, pág. 108. pág. 210.
•
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d2?:/ r f ¿ / m¿24/
*.*s-tzSus
Í
- z r
;
P á g in a d e l ma n u s c r i to d e l «Cántico Espir i tua l» , d e S a n J u a n d e l a Cruz.
89
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cilaso habia aplicado e l s in -
tagma helenizante?
¿ N o s e
está viendo
q u e , a l
igual
q u e
en e l
caso
de la
adopción
d e
la lira, e l agustino construye
« u n todo nuevo» para afir-
m a r s u personalidad, para
ser é l , en e l
coro
d e l o s
meros
seguidores
d e l
Archipoeta?
Al igual q u e hizo éste, Fray
Luis actúa sobre e l sistema
poético heredado
co n e l
afán
d e s e r original, poniendo e n
marcha
e se
motor decisivo
de la
evolución
d e l a s
form as
(y, en
definitiva,
de la
litera-
tura toda), para edificar otro
nuevo,
q u e ,
tarde
o
tempra-
n o ,
acabará
p o r s e r
roído
u
olvidado.
En el trabajo antes aludido,
señala Flaker ,
c o n
todo
acierto,
q u e
esas formacio-
n e s —esos sistemas— h an d e
estudiarse induciendo
s u s
rasgos
de las
obras indivi-
duales, pero construyendo
un modelo para cada género
literario. (L o cual n o exime,
claro,
d e
explorar
la s
rela-
ciones
q u e
pueda haber
e n -
t re los géneros). Porque, e n
efecto,
s e
diría
q u e
cada
u n o
d e ellos crea s u s propias
condiciones
d e
existencia
e n
cada período. Mientras
en la
lírica, p o r ejemplo, s e consti-
tuye e l sistema formal garci-
lasiano,
en la
prosa doctri nal
h a
cuajado
e l de
Guevara,
y ,
en la
narrativa,
s e
prolonga
el de las nove las senti me nta l
II
Dámaso Alonso .
y d e caballería, confiriendo a
e se momento u n extraño
abigarramiento d e fo rmas y
procedimientos l i terar ios .
En la
novela, concretamen-
te , habrá q u e esperar a 1559,
fecha probable
de la
Diana,
para q u e s e instaure un s i s-
tema d e prosa en q u e se p e r -
ciban homologías
con e l s i s -
temá poético formal
d e G a r -
cilaso. H a y q u e con ta r t a m -
bién
con los
«outsiders»,
q u e
ofrecen s u s soluciones aisla-
d a s ,
aunque
co n l a s
conexio-
n e s q u e h e dicho: Santa T e-
resa, p o r ejemplo, rodeada
d e experimentos prosísticos,
en la
li teratura espiritual,
q u e v a n e n
dirección bien
contrar ia
a la
suya.
* * *
Debo acabar. Describir
e in-
t e rp re ta r
el
curso
de la len-
g u a artística es n o sólo posi-
b le
sino necesario.
S e
trata
d e u n a variedad d e l lenguaje
q u e n o s
resulta total
o
casi
to t a lme n te a c c e s ib l e . S i
pensamos bien
l a s
cosas,
n o s
daremos cuenta d e q u e e l
h i s to r i a d o r
d e l
e s t á n d a r
tiene u n campo d e acción
m á s
reducido,
y a q u e su s r e -
construcciones topan pronto
co n l a
escasez
d e
material,
T. S.
ELIOT
No
middlc
wiy uui oí tbe i
U n a p o r t a d a d e «Times» , d e 1 9 5 0 . Dib u ja d a p o r Ar Uib a s h e f f , r in d e h o me n a je a l poe ta
Thomas Stearns El io t , c o n u n i n t e r r o g a n t e n o re tór ico : «¿Ninguna o tra v í a , f u e r a de la
t i e r r a a s o la d a ? » .
90
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c o n
zonas totalmente
e n
sombra
d e l o q u e h a n
sido
los
usos reales
de la
lengua.
H a
d e apelar a los test imonios
escritos necesariamente , q u e
s o n fiables e n u n a medida
siempre sospechosa para su
objeto. Porque e l idioma e s-
cri to, aunque n o posea fines
literarios, n o consiste e n u n a
mera transustanciación del
oral, sino en un sistema e s-
pecial,
a
veces sumamente
alejado
d e l q u e
art icula
e l
hablar . E n muchas ocasio-
n e s ,
forzados
por la
carencia
d e
datos,
de lo que se
ocup an
verdaderamente lo s investi-
¡adores de l a diacronía es de
as variedades escri tas. Y
forzando u n poco más los l í -
mites
de su
exploración,
en -
t ran
d e
lleno
en e l
lenguaje
artístico,
c o n u n a
confusión
t a n disculpable como d u -
dosa metodológicamente.
Si
e s
urgente
la
tarea
d e
trazar
unos procedimientos segu-
ro s para afrontar e l estudio
de la
expresión literaria
y de
su evolución, n o creo q u e s e a
menos precisa u n a reflexión
de los
historiadores
de l e s -
tándar acerca d e l o q u e p u e -
den y de lo que no pueden h a -
ce r . E l ámbi to d e s u s estu-
dios e s m u y grande, pero h a n
d e explicar siempre e n q u é
función d e l lenguaje se si-
túan, s in salirse d e ella, s in
mezclar datos d e o t ras f u n -
ciones, caracterizando las
unas
por l a s
ot ras
y m e z -
clándolas. Pienso
en la
nece-
sidad
d e
emprender invest i-
gaciones sistemáticas sobre
l a s diversas varieda des de la
lengua escrita como
t a l l en-
g u a escrita, y n o como p r e -
sunto sucedáneo de la oral.
Pero
h a y q u e
dist inguir
m u y
bien e se terri torio de los que
ocupan la lengua o l a s l en-
guas de la literatura, cuyos
caracteres
s o n t a n
marca-
damente autónomos. Tengo
l a impresión de que la L in-
güíst ica,
q u e , e n s u
aspecto
s i nc rón i co g rama t i ca l
y
hasta e n ciertos aspectos d e
la diacronía, h a experimen-
tado t a n hondas y fecundas
innovaciones,
h a d e
reno-
varse también e n aquellas
partes de la vieja Filología
cuyo dominio
le
correspon-
d e . U n a d e ellas es ésa : la del
lenguaje literario, para cuyo
afrontamiento — lo decía a l
principio— lo s métodos q u e
se l e han
apl icado,
a u n
siendo válidos para investi-
g a r e l
estándar,
n o
sirven.
M e están escuchando m u -
chos jóvenes a quienes esa
e m p r e s a r e n o v a d o r a l e s
aguarda
ta l vez .
Les he
planteado esta tarde,
con la
rapidez
q u e
requería
l a ocasión, sólo algunas
cuest iones d e l a s q u e h a n d e
dilucidarse
p o r
quien pone
su interés en e l idioma de las
bellas letras.
M e h e
permi-
tido exponérselas porque co-
rresponden a nuestros c o m -
part ido s intereses
d e
lingüis-
t a s . s in
rebasar mucho
el
tema general
d e l
presente
Simposio: unidad y varied ad
d e l español. N o puede ser
m á s varia la sucesión de los
sistemas poéticos
q u e h a n
i d o consti tuyendo e l soporte
formal d e l discurso literario
en toda la historia y e n todo
el ámbi to d e nuestra lengua.
Pero e s tambi én cierto qu e su
cambiante sucesión no en-
torpece su sustancial u n i -
d a d , q u e corre p o r debajo d e
la s
transformaciones, como
el r ío soriano d e Gerardo
Diego, cantando «siempre el
mismo verso,
/
pero
con d i s -
tinta agua».
• F. L. C.
R amón Menéndez P i da l c o n Gerardo Diego.
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Entre lo s viejos y los nuevos comendadores
FUENTE-OBEJUNA
noche
del 23 de
abril
de 1476 los
vecinos
de
Fuente-
Obejuna gritaron «¡Mueran
los
tiranos ».
Y
dieron
muerte
al
Comendador Mayor
de
Calatrava, Hernán
Gómez
de
Guzmán. Lope
de
Vega consiguió
que la
hazaña
de los
m e l l a r e n s e s f / j llegara al alma popular. Los de Fuente-
Obejuna siguieron luchando durante siglos para sacudirse
el
yugo
de los
viejos comendadores.
Y
nunca
les
llegó
la
liberación
completa. Ahora, son los nuevos comendadores, ocultos, los que
han
gritado «¡Fuera
los
braceros ».
Así es
como
las
nuevas
gentes
de
Fuente-Obejuna
han
tenido
que
abandonar
su
tierra.
ti) La
denominación
de l
pueblo tiene distintas variantes
en su
segundo vocablo:
Be
juna, Abejuna, Obejuna
(con B y V).
Parece
qu e
originariamente
el
pueblo, romano,
se
denomina Fons Mellaría, después deriva
a
Fuente-Abejuna,
por su
producción
de
miel
de
abeja.
Más
tarde,
el
Obejuna-Ovejuna hace referencia
a un
centro importante
de
zona ganadera. Lope
de
Vega escribió
su
obra
con V:
«Fuente-Ovejuna». Otros autores
escriben Fuenteobejuna;
los más,
Fuente-Obejuna, como prefieren
los
vecinos
de l
histórico pueblo.
En
este
trabajo
se
respeta
en las
citas
la
forma
de
escribirlo cada autor.
UE de la Corte un Juez
fifj| Pesquisidor a Fuen-
te-obejuna c o n comisión d e
lo s
Reyes Chatólicos, para
averiguar la verdad desde
hecho
y
castigar
a los
culpa-
dos; y aunque d ió tormento a
muchos de los que se avían
hallado
en la
muerte
del
Comendador Mayor, nunca
quiso confessar quáles
fue-
ron los capitanes o primeros
movedores d e aquel delicto,
ni dixeron lo s nombres de los
que en él se avían hallado.
Preguntávales: "¿quién
e s
"¿quién mató
al
Comenda-
d or Mayor?". Respondían
ellos: "Fuente-obejuna".
Preguntavales: "¿quién e s
Fuente-obejuna?". Respon-
dían: "todos
l o s
vezinos
desta villa". Finalmente
to-
d as s u s
respuestas fueron
a
este tono, porque esta van
conjurados q u e aunque los
matassen a tormentos n o
avían d e responder otra co-
sa. Y lo que más de
admirar
que e l juez hizo dar tor-
mento a muchas mugeres y
mancebos de poca edad, y
tuvieron la misma constan-
cia y ánimo que los varones
m u y
fuertes.
C on
esto
se bol-
vióe l Pesquisidor a dar parte
a los
Reyes Chatólicos, para
ver qué mandavan hazer; y
s u s
Altezas, siendo informa-
das de las
tyranías
del Co-
mendador Mayor,
por las
quales avía merescido
la
muerte, mandaron
que se
quedasse
el
negocio
s in más
averiguaciones». (Francisco
Rades d e Andrada, Chrónica
de las
Tres Ordenes
y
Cava-
Ilerias d e Santiago, Cala-
trava y Alcántara»).
LA
OPRESION,
LA
TIERRA ARREBATADA
Cinco siglos
m á s
tarde,
e l
ejemplo d e Fuente-Obejuna
sigue
t a n
vivo, dentro
y
fue ra
d e
Andalucía,
que el 12 de
febrero de 1981 un despacho
de la
agencia
d e
noticias
E F E
comunicaba
la
siguiente
no -
ticia:
« M u r c i a ,
1 2
( E F E ) . —
«¿Quién escribió la s octavi-
llas contra
las
autorida-
des?», preguntó
el
Juez
d e
Muía (Murcia)
a un
grupo
d e
agricultores de la zona. «La
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"¡Mueran lo s tiranos ,
¡
Fuera
los
bracerosi"
Antonio Ramos Espejo
Asamblea, señor», respon-
dieron los labradores.
El hecho, c o n similitudes li -
terarias, ocurrió en la sede
d el Juzgado d e Muía, donde
se produjeron diversos inci-
dentes durante
un
juicio
se-
guido contra varios agricul-
tores de tierras arrendadas,
q u e distribuyeron hace años
por la población unas octav i-
llas en las que , según el Fis-
cal, se contenían frases inju-
riosas hacia varias autori-
dades murcianas.
Durante la celebración de la
vista, lo s agricultores, entre
los que se
encuentra
un
sacerdote, no accedieron a la
sala de audiencia y cada vez
que se Uemaba a uno de
ellos, respondían todos a co-
ro : «Asamblea».
Ante esta actitud, el Juez ce -
lebró juicio sin la presencia
de los presuntos encartados.
En la calle se produjeron a i-
güilos incidentes, que han
motivado ahora la actuación
d el Juzgado d e Molina d e
Segura,
q u e h a
llamado
a su
presencia a los agriculto-
res».
Fuente-Obejuna ha pasado a
ser un símbolo para los pue-
blos oprimidos y m u y parti-
cularmente para el pueblo
andaluz. En Andalucía sal-
tan con
demasiada frecuen-
c ia chispazos populares, que
devuelven constantemente
a
la actualidad la acción de los
villanos contra el tirano Co-
mendador. Díaz d e l Moral
(Historia
de las
agitaciones
campesinas andaluzas) lo
considera de actualidad en el
momento d e redactar su
obra (1923-1928): «El gesto
heroico d e l pueblo alzándose
contra e l tirano y la maravi-
llosa solidaridad de la masa,
que no retrocede ante e l
martirio
por la
salvación
común, son de tal suerte te-
m a s actuales en la clase
obrera, y coinciden de tal
modo
con su
posición senti-
mental,
que la
obra
del
maestro español constituye
hoy una de las predilectas d e
Rusia soviética...» (S e refiere
el notario d e Bujalance a la
obra Fuente-Ovejuna d e
Lope
d e
Vega,
qu e
según
Fernando de los Ríos, en Mi
viaje a la Rusia soviética, en-
tusiasmaba
a los
rusos).
Igualmente, h o y , Raúl Gar-
c ía Aguilera y M . Hernández
Ossorno, autores de Re-
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vuelta y litigios de los villa-
nos de la encomienda d e
Fuenteobejuna (1476) (2),
señalan
q u e
«podemos to-
m a r l a rebelión d e Fuenteo-
bejuna como símbolo de le-
vantamientos populares:
instintivos y comunitarios,
q u e
continúan ocurriendo
(2) El
libro
de
Raúl García Aguilera
y
M. Hernández Ossorno es fundamen-
ta l para conocer co n detalle la rebelión
de Fuente-Obejuna, Editora Nacional,
1975; reproduce textos de la Chrónica
de Rades y Andrada, escrita en Toledo,
1572. Hemos consultado, entre otros
trabajos, los de José Valverde Madrid y
Manuel Madrid
de l
Cacho
en la
rex'ista
local Fons Mellarla. El primero de
ellos ha escrito en este medio de comu-
nicación
de los
vecinos
de
Fuente-
Obejuna: «Las llamas qu e alumbra-
ban la trágica noche del día 23 de abril
de 1476, en que murió Hernán Gómez
de Guzmán, anunciaban un a nueva
época: la de la redención de los siervos
de la gleba. Hasta entonces solamente
el Rey tenía el privilegio de condenar a
los señores feudales y derruir sus casti-
llos. Solamente en Suiza, con Gui-
llermo Tell, y en nuestra Patria, con
Fuente-Obejuna, se alzó el pueblo en
contra de l tirano de una manera ejem-
plar...».
R e p r e s e n t a c i ó n d e « F u e n t e - O v e j u n a » , d e Lope d e Ve g a , e n s u e s c e n a r io n a tu r a l , c o n
Aurora Bautis ta (Laurenc ia ) , Jav ie r Escr ivá (Frondoso) y Andrés Meju to (E l C o m e n d a -
d o r ) .
allá por el sur de la Penín-
sula Ibérica».
Tan es as í , l a
forma
en q u e lo s
sucesos
a c -
tuales conecta
a los
andalu-
ces co n su
historia,
q u e , p o r
ci tar u n caso, entre lo s últi-
m o s
días
d e
enero
y l o s p r i -
meros
d e
febrero
de 1981 el
gobernador civil d e Sevilla,
José María Sanz Pastor.
D o n d e s e alza la ig les ia par roquia l es taba s i tuado e l cas t i l lo d e l C o m e n d a d o r .
mandó detener e n Sevilla,
Lebrija, Paradas
y
Rinco-
nada
a m á s d e
cuarenta
j o r -
naleros. Entre lo s detenidos
e n
Lebrija
se
encon t raban
e l
alcalde, Antonio Torres,
y el
primer teniente d e a lcalde y
ex-presidente d e l Sindicato
d e
Obreros
d e l
Campo,
G o n -
zalo Sánchez. Días m á s
tarde
f u e
detenido Franci sco
Casero, secretario general
d e l S O C , q u e
estuvo tres días
e n
Comisaría
e n
huelga
d e
h a mb re
y d e
palabra .
Y
sólo
habló cuando
lo
condujeron
ante
e l
juez,
q u e l o
puso
e n
l ibertad. Y el caso d e Mari-
naleda, en e l verano de 1980 ,
todo
e l
pueblo,
co n su
alcal-
d e a l
frente, Juan Manuel
Sánchez Gordillo,
e n
huelga
d e hambre contra e l hambre.
También e n Marinaleda to -
d o s l o s vecinos fueron a u n a
contra
lo s
nuevos comenda-
dores, q u e mantienen los
pueblos andaluces como
r e -
servas d e mano d e obra p a -
rada.
En e l fondo late e l problema
de la
opresión,
la
tierra arre-
ba tada y la esperanza d e
acabar
c o n u n a
colonización
d e
siglos,
t a n
bien expresa-
d o s e n e s a frase q u e Blas In -
fante aportó
a l
H imn o
d e
Andalucía: «Andaluces, le-
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R e p r e s e n t a c i ó n d e l a obr a d e L ope d e Vega e n Fuen t e - Obe j una , d i r i g i da por T amayo . El cas t i l lo d e l C o m e n d a d o r f u e mon t ado j us t o e n
e l
e scena r i o donde e s t uvo s i t uado
en 1476 .
vantaos; pedir tierra y liber-
tad».
HOY, UN PUEBLO
D E EMIGRANTES
Fuente-Obejuna,
hoy , a la a l -
tura de 1981, sufre l a s conse-
cuencias de e se problema se-
cular
de la
t ierra arrebatada
y la opresión. Y a n o existe el
Castillo
d e l
Comendador
Hernán Gómez
d e
Guzmán.
Sobre l a s ruinas de la casa
d e l t i rano d e
F u e n t e -
Obejuna se construyó u n a
iglesia, la parroquia, q u e
sustituye a la ant igua d e S a n
Miguel
en la
ermi ta
d e
Jesús
N a z a r e n o ( m o z á r a b e ) ,
donde
se
reunían
en
asam-
blea lo s vecinos d e Fuente-
Obejuna y donde decidieron
acabar con la vida del Co-
mendador. Esta ermita
sí se
conserva. Pero ya los de
F u e n t e - O b e j u n a d i f í c i l -
mente pueden gritar «¡todos
a una », porque e l pueblo se
h a quedado casi vacío.
E l municipio d e Fuente-
Obejuna cuenta con 7 .312
habi tantes,
de los que
3.593
viven
en e l
casco urbano,
los
demás habi tan l a s catorce
aldeas diseminadas por su
extenso término municipal:
Cuenca, Coronada, Cañada
d e l Gamo, Algallón, Ojuelos
Bajos, Ojuelos Altos, Los
Panches, Alcornocal, Posadi-
11a (que fue, según Madrid
d e l
Cacho, refugio
d e
judíos
q u e
huyeron
d e
Córdoba
y
todavía aquí «los nombres
bíblicos están a la orden del
d í a , consti tuyeron u n a espe-
c ie de comunidad comunal y
explotación conjunta, simi-
l a ra
l a s
establecidas
e n
otras
pueblas judías
d e
Toledo,
Tlascala, Casal
d e l
Asno,
Jumela e Inesa. E n estas ex -
plotaciones comunales h e -
m o s creído ver e l precedente
histórico
d e l
actual "kib utz"
hebreo, d e l q u e t a n orgulloso
se
muest ra
e l
Estado
de I s -
rael»), Navalcuervo, Picon-
cillo, El Porvenir de la Indus-
tria, Garrenchos y Los Mo-
renos. En la época del Co-
mendador llegó a haber 34
aldeas.
E l
origen
d e
t an ta
d i-
seminación poblacional p u -
d o
tener
su
origen
en « la pos -
tura
d e
abandonar («honro-
sa postura», la denomina V i-
l lamediana) Fuenteobejuna
para dejar d e sufr i r l o s a b u -
sos y desmanes d e l comen-
dador», con lo qü e «se alcan-
zaban
d o s
impor tan tes
ven-
tajas: mantenerse lejos
d e
la s obligaciones tributarias
propias de la encomienda y
revital izar los modos comu-
nicativos d e convivencia, re -
primidos
y
anulados
en su
base
(por la
cuestión
del
hospedaje)
por l a
soldadesca
mercenaria ocupante»,
es-
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A la
i zqu i e r da ,
la
Ermi ta donde
l o s
vec i nos ce l eb r a r on a sambl ea
y
a c o r d a r o n
d a r
m u e r t e
a l
C o m e n d a d o r .
criben G. Aguilera y M. H.
Ossorno.
La
tierra, concentrada
en
pocas manos, ha provocado
más que un modelo de lucha,
co mo aquel empleado contra
el Comendador, la deserción
forzosa
del
pueblo. Sólo
en
lo s últimos años, a fuerza de
mucho trabajo,
los
mella-
renses están consiguiendo
tierra para sujetarse e n
Fuente-Obejuna. Todavía,
lejos
de la
época
del
Comen-
dador, en 1930 —con datos
d e
Pascual Carrión: «los lati-
fundi os nacieron, pues,
de un
hecho guerrero
y
político;
la
naturaleza no ha tenido la
m á s mínima intervención en
este engendro»—, de las
56.311 hectáreas d e término
m u n i c i p a l
d e
F u e n t e -
Obejuna, sólo 21 propieta-
rios poseían 22.300 hectá-
reas. Consecuencia
de la te-
nencia de la tierra en pocas
manos
fue la
expulsión
d e
b r a c e r o s ,
q u e
reg i s tra
Fuente-Obejuna
a
partir
de
la postguerra. L os datos ha-
blan por sí solos. En 1940 el'
m u n i c i p i o c o n t a b a
c o n
19.378 habitantes;
en 1950
baja a 15.375; en 1960, a
14.887,
y en 1979 ya
sólo
le
quedan 7 .312 . Fuente -
Obejuna es de las poblacio-
n e s
andaluzas
q u e m ás h a
sufrido
los
efectos
de la emi-
gración.
L os
mellarenses
es-
tán en Francia, Alemania,
Suiza... La emigración inte-
rior
fue a
parar
a
Barcelona,
Madrid, País Vasco... Ahora
sólo tienen el escape de la
emigración temporera.
Con el trabajo de los emi-
grantes y de los que ha n que-
dado en e l pueblo, lo s mella-
renses
van
haciendo
a su
manera, lenta y costosa, su
propia reforma agraria. La
gran finca
del
«Ducado»,
por
ejemplo, la explotan trece
colonos a través de un a « So-
ciedad Agraria de Transfor-
mación». Otras fincas han
pasado a manos de los colo-
nos; Dehesilla, Araña... E l
c o s t o
q u e h a
s u f r i d o
Fuente-Obejuna,
c on m u -
chos siglos
d e
ocupación
co-
lonial, con la pérdida d e
11.934 habitantes, desde
1940 a 1979, es difícil de sa-
nar. A la voz, enérgica, uni-
da, de «¡Fuera lo s tiranos ,
¡ Mueran los tiranos », le sus-
tituyó
e sa
otra
voz ,
oculta,
d e
«¡Fuera los braceros ».
HASTA «LAURENCIA»
S E F U E A
BARCELONA
El
alcalde mayor, Alfonso
García Agredano; l o s alcal-
d e s ordinarios, Pedro Mateos
y Pedro Fernández, se lleva-
ron, con su pueblo, el secreto
de la muerte d el comenda-
dor a la
tumba.
El
alcalde
actual, Fernando Cerezo
E s-
quina, tiene setenta años,
carnicero jubilado, socialis-
ta, tiene otra cuenta p e n -
diente, no por motivos d e
honor como el alcalde d e
1476 por los
abusos
del Co-
mendador
c o n
«Laurencia»,
su hija, sino d e justicia so-
cial, la emigración que se
llevó
a
Barcelona
a su
hija
Carmen y a Reus a su hijo
Fernando. La alcaldesa pone
todos
lo s
días azahar
en una
bandejita d e cristal, para
conservar el olor de los dos
únicos hijos ausentes . «¡Si
s e
viniera cada
uno a su
casa,
Señor...
L os
míos,
con los
ojitos cerrados
se
vendrían
a
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su
casa».
L a
vivienda
del a l -
calde socialista está cerca
d e l
Convento
d e S a n
Fran-
cisco, donde e l Comendador
f u e enterrado en secreto, y
junto
a l
«val
d e
Fuente-
Obejuna», el lugar d e espar-
cimiento de los mellarenses
en la época de la Encomien-
d a . Lope recogió de la tradi-
ción popular, quizá con a l -
g ú n retoque, la canción «Al
v a l d e
Fuente-Ovejuna»:
Al val de Fuente Ovejuna
la niña en cabellos baja;
el caballero la sigue
de la Cruz de Calatrava.
Entre
las
ramas
se
esconde,
de vergonzosa y turbada;
fingiendo que no le ha visto,
pone delante las ramas.
«¿Para qué te escondes,
niña gallarda?
Que mis linces deseos
paredes pasan».
Acercóse el caballero,
y de ella, confusa y turbada,
hacer quiso celosías
de las
intrincadas ramas;
mas como quien tiene amor
los mares y las montañas
atraviesa fácilmetíte,
la dice tales palabras:
«¿Para qué te escondes,
niña gallarda?
Que mis linces deseos
paredes pasan».
«AQUI, DESPUES
D E
PASAR TANTO, ESTA
M UY SUMISA LA
GENTE»
—Se ha quedado bastante va -
cío el pueblo — le comento al
alcalde, Fernando Cerezo, en
el Ayuntamiento, situado
frente a la iglesia, que se cons-
truyó sobre las ruinas del cas-
tillo de Hernán Gómez de
Guzmán.
—Pero muy vacío.
—Hasta su s hijos se han ido.
—Y nosotros, qu e hemos es -
tado casi emigrados. Ahora
estamos más retenidos por el
cargo que tengo.
—¿Quésienten cuando tienen
qu e abandonar el pueblo tan-
tas veces para ir y venir a Bar-
celona ?
—Yo voy porque mis hijos es -
tán allí... Porque si no, ¿para
qué iba yo a
viajar allí?
Me
gusta más este ambiente, el
nuestro de toda la vida. Sen-
timos, cuando estamos con
ellos, nostalgia de Fuente-
Obejuna. La emigración tiene
eso. Los hijos se fueron... Al
irse tanta gente, como noso-
tros teníamos dos puestos de
carnicería, mi hijo se marchó
a Reus a seguir en su oficio.
Mi
hija estaba antes
en
Barce-
lona, y ahora vive en Puebla de
Segú, de la provincia de Léri-
da.
—¿A qué se debe esa desban-
dada ?
—A la falta de trabajo. No ha-
bía nada. Y unos jornales muy
míseros. Si había gente que
tenía que vivir de una manera
diría
yo que
extraoficial. Pero
no lo haga usted constar. Por-
que traían cargas de leña, co -
gían bellotas...
—Hombre, normal. ¿Por qué
no se va a poder decir?
—No les gustaría...
—Una necesidad de aquella
época.
— Y ahora se dejan las cosas
en el campo, y nadie las coge.
Y antes no se podía un o dejar
ni el apellido. Las necesidades
eran muy grandes.
—Todavía se pasan esas nece-
sidades en muchos pueblos. Y
ahora, con la sequía, no se
puede ni coger espárragos.
—Aquí ya no se pasan tantas
necesidades. Porque hay emi-
grantes que mandan dinero a
su s familias, y luego tenemos
el matadero con más de tres-
cientos obreros. La sequía to -
davía
no ha
hecho muchos
es -
tragos por aquí, pero como
siga el tiempo así...
—¿ Y la propiedad de la tierra ?
— De tener mucho a no tener
nada. Clase media aquí no
hay. O el terrateniente o el
bracero.
—Y se han tenido que ir los
braceros.
—Desgraciadamente. No han
tenido más remedio.
—¿Mucho caciquismo?
—Eso, sí; mucho. Ha ido de-
sapareciendo, desde luego.
Todavía existe algo; aunque
cada día menos.
U n
p a s t o r
e n e l
Valle
d e l o s
P edr och es ( C ór doba ) , Jun to
a l
le t rero «Coto pr ivado
d e
caza».
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—¿Usted conoció esa época
fuerte del caciquismo?
—Sí, sí... Bueno, eso ha sido
la vida de este pueblo. Se daba
el caso de un hombre que es-
taba trabajando con uno, y
éste no era sólo el señorito de
ese
obrero, sino
de
toda
su fa-
milia,
de la
mujer,
de los hi-
jos...
—Eran los comendadores
modernos.
—Sí, sí... Más suavizado por-
qu e vivimos en otra época.
—¿Y no reaccionaban como
en aquellos tiempos contra los
comendadores ?
—Aquí, después de pasar tan-
to , está muy sumisa la gente. Y
lo que ha dicho el señorito es
lo que se ha hecho.
—Y no ha habido más escape
que la emigración.
— La emigración para no mo-
rirse de hambre. Muchos se
fueron al extranjero, a Fran-
cia,
Alemania, Suiza...
Tam-
bién a Madrid, Barcelona,
País Vasco... Y ahora se van
de temporeros.
—Es decir, que el grito de
«¡Fuera el tirano » se ha con-
vertido en un «¡Fuera los bra-
ceros ».
— Es verdad. Es lo que ha ocu-
rrido. Se han ido familias en -
teras. Cuando
un o
encon-
traba un sitio llamaba a los
familiares. Claro, si era ham-
bre lo que había. El caci-
quismo que había antes era
tremendo. Había separación
entre obreros y patronos, cosa
que está desapareciendo. Va-
mos, encontrarse un patrono
a un pobre por la calle y no
decirle ni adiós. Las cosas han
variado para bien
de
todos.
También es que los capitales
ha n venido a menos, por la
mala administración y crian-
za . Porque aquí parece ser que
educaban como que eran seres
superiores a los demás y no
tenían que trabajar.
El
a l ca l de ,
e l
socia l i s ta Fernando Cerezo.
—O sea que los terratenientes
están en franca decadencia.
—Naturalmente.
—Y ustedes han perdido la
agresividad
de
otros tiempos.
—Por fuerza.
—¿Y si se hubiera hecho la
reforma agraria en su tiempo ?
— No hubieran salido tantos
braceros. Tenían qu e emigrar
porque sencillamente no te-
nían qué comer...
—¿Algunos braceros que se
fueron vuelven
a
Fuente-
Obejuna a comprar tierras?
— S e están dando casos. Otros
quisieron volver, pero es que
ya no tienen ni casa, ni fami-
lia. Porque aquí hay familias
enteras que han desaparecido
del pueblo.
—Y ya no pueden decir
¡Fuente-Obejuna, todos a
una , sería un grito muy fuerte
y muy
largo,
que
tendría
que
oírse hasta en el extranjero.
—Estamos tan
desperdi-
gaos... La realidad está ahí.
—Por culpa de los nuevos co -
mendadores, los nuevos tira-
nos, ocultos.
—Claro... Aquí a los terrate-
nientes no les importaba sem-
brar, o sólo sembrar lo sufi-
ciente para ellos. Pero nunca
pensaban qu e sembrando más
o mejor también le podría aca-
rrear un beneficio a la clase
obrera.
— La cuestión 'de la tierra.
—Mucha desigualdad...
—Poseerla ha sido la aspira-
ción de siempre de los brace-
ros.
—Como yo,'que so y carnicero
de toda la vida...
—¿Y ha
conseguido tierra?
—Una poquita
con mi
traba-
o •
A
pesar
d e e s a
orden oculta
d e expulsar a los braceros d e
A n d a l u c í a , e n F u e n t e -
Obejuna a ú n quedan 350
obreros agrícolas; muchos
d e
ellos, hasta
180 en
algu-
n a s temporadas, se ven for -
zados
a
colocarse
en e l
humi-
llante empleo comunitario,
la limosna q u e
m a n d a
M a-
drid para mantener
e l
orden
y q u e l o s jornaleros, sumi-
sos , no se levanten cont ra los
nuevos comendadores.
HASTA SACUDIRSE
TANTOS YUGOS
D E OPRESION
L a lucha p o r l a t ierra y la
l ibertad s o n u n a constante
en la historia d e Fuente-
Obejuna. Aunque h a y otras
parcelas de la historia del
pueblo m u y in te resantes
(como
n o s
dice Alfonso
Fe r -
nández,
el
bibl iotecario,
q u e
conserva co n celo cuantos
escritos aparecen sobre su
pueblo,
la
antigua Fons
M e-
llaría, ciudad romana), son
lo s
episodios
q u e
enfrentan
a
l a s g e n t e s d e F u e n t e -
Obejuna c o n s u s opresores
l o s q u e merece l a pena
a h o r a t e n e r p r e s e n t e s .
Fuente-Obejuna n o sólo p r o -
tagonizó e l famoso levanta-
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Plaza principal d e F u e n te - Ob e ju n a .
miento de 1476 contra el
Comendador. Puede decirse
q u e desde 1450 hasta agosto
de 1759, en que en la
Chanci-
llería
d e
Granada
se
inicia
el
pleito para conseguir la in-
d e p e n d e n c i a d e F u e n te -
Obejuna, e l pueblo n o dejó
d e
combatir
a sus
opresores,
bien l a s Ordenes Militares
(Alcántara y Calatra va), bien
el municipio d e Córdoba. E n
el fondo, e s u n a lucha por la
t ierra y la libertad. En 1450
tiene lugar la p r imera re -
vuelta contra Gutierre d e
Sotomayor, señor d e Gahete
y Maestre d e Alcántara, q u e
en 1449 se había quedado
c o n u n a
par te
d e l
término
m u n i c i p a l
d e
F u e n t e -
Obejuna
y la
mitad
d e l
casco
urbano. «Fuente-Obejuna y
Bélmez —escribe
el
profesor
Cabrera Guzmán— rechaza-
rían sistemática y violenta-
mente
e l
yugo impuesto
desde Gahete po r lo s Soto-
mayor». Y m á s adelante
añade que « la au to r idad d e
éste
la
aceptaron
a
regaña-
dientes, s i no con abierta
hostilidad. E se sentimiento
e r a t a n
evidente
q u e
cuando
se
efectuó
el
amojonamiento
d e
Hinojosa
y
Gahete,
las
piedras
q u e
dividían
en dos
la
villa
d e
Fuente-Obejuna
tuvieron q u e s e r colocadas
d e ma nera cautelosa y de no-
che...». E l mismo autor cita
estas palabra s
de un
testigo:
«Algunas veces vino e l dicho
d o n Alonso a Fuenteovejuna
y no le
dexauan... entr ar.. .
e...
n o poseyó la dicha parte d e
Fuenteovejuna,
n i
menos
la
cibdad d e Córdoba, q u e e n -
b i ó gente a la sazón para q u e
lo defendiese a el dicho d o n
Alonso d e Sotomayor...».
En 1460 entrega Enrique IV
la
ciudad
d e
Fuente-O bejuna
a l
Maestre
d e
Calatrava,
d o n
P e d r o G i r ó n . F u e n t e -
Obejuna pasa a se r Enco-
mienda de la Orden d e Cala-
trava, a par t i r d e entonces en
pugna c o n Córdoba, cuya
posesión se la disputar ían
durante muchos años d e
c o n t r o v e r s i a s . E n 1 4 6 8 ,
cuando y a Fuente-Obejuna
h a
pasado
d e
nuevo
a la ad-
ministración d e Córdoba, el
Comendado r Mayor
d e
Cala-
trava, Hernán Gómez
d e
Guzmán, tomó
la
c iudad
p o r
sorpresa .
N o e s
necesario
aquí entrar
en la
larga histo-
r i a de l
enfrentamiento
de la
Orden d e Calatrava y Cór -
doba p o r Fuente-Obejuna,
e n pleito, como e l que se in i -
c i a t ras la muerte de l Co-
mendador , q u e interesa a la
Santa Sede y a l Consejo
Real; n i tampoco en la polé-
mica sobre si la rebelión f u e
obra exclusiva
de los
mella-
renses o , con un trasfondo
político, fueron apoyados
p o r Córdoba y los judíos del
Valle de los Pedroches. La
cuestión
es que los
doscien-
t o s
vecinos
q u e
tenía enton-
ces el
pueblo
con sus
aldeas
estaban sobrecargados d e
impuestos, tenían q u e pagar
el hospedaje de la soldadesca
y soportar el derecho de pe r -
nada o el «ius d e primae noc-
tis»:
«Avía hecho aquel cavallero
—escribe Rades
de
Andra-
d a — m a l tratamiento a sus
vasallos, teniendo en la villa
muchos soldados para sus -
tentar e n ella la voz del rey
d e
Portogal,
q u e
pretendía
ser rey de Castilla; y consen-
t ía qu e aquella gente hiziese
grandes agravios y afrentas
a los de
Fuente Obejuna
so-
bre comérseles su s hazien-
d a s . Ultra desto, e l mismo
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L a v a n d e r a s
en l a
a l d e a
d e
C a ñ a d a
d e l
G a m o ,
u n a
e s c e n a
d e l
subdesa r r o l l o anda l uz .
Comendador Mayor avía he-
c h o grandes agravios y des-
hoinras a los de la villa, to-
mándoles p o r fuerza sus h i -
jas y mujeres, e robándoles
s u s haziendas para sustentar
aquellos soldados
q u e
tenía,
c o n
título
y
color
que el
Maestre
d o n
Rodrigo Téllez
Girón
su
Señor
lo
mandaba,
porque entonces seguía
e l
partido del rey de Portogal».
«Y MUERAN L OS
TRAIDORES»
Francisco Rades
d e
Andrad e,
aunque d e forma parcial,
describe la patética escena
de la muer te d e l Comenda-
d o r p o r l o s
vec i nos
d e
Fuente-Obejuna,
la
noche
de l 23 de
abri l
de 1476:
«Don Fernán Gómez
d e
Guzmán, Comendador
M a-
yor de Calatrava, q u e residía
e n Fuente Obejuna, Villa d e
s u
Encomienda, hizo tantos
y tan grandes agravios a los
vezinos
d e
aquel pueblo,
que
n o
pudiendo
ya
sufrirlos
ni
dismularlos, determinaron
todos,
de un
consentimiento
y
voluntad, alzarse contra
é l
y
matarle.
C on
esta determi-
nación y furor d e pueblo
ayrado, con voz de Fuente-
Obejuna, se juntaron una
noche
del mes de
abril
del
a ñ o
mili
e
quatrocientos
e se-
tenta seis, l o s alcaldes, regi-
dores, jus tici ase regimiento,
c on l o s
otroz vezinos,
y con
mano armada entraron
por
fuerza en las casas de la En-
comienda Mayor, donde el
dicho Comendador estava.
Todos apellidaron Fuente-
Obejuna, Fuente-Obejuna, y
dezían: "Vivan lo s Reyes
D o n
Fernando
y
Doña Isabel
y mueran lo s traidores y m a-
lo s Christianos". E l Comen-
dador Mayor y los suyos,
cuando vieron esto
y
oyero n
el apellido q u e llevaban, p u -
siéronse en una pieza, l a m á s
fuerte de la casa, con sus ar-
m as , y
allí
se
defendieron
d os
horas
sin que se les pu-
diera entrar. E n este tiempo
e l
Comendador Mayor
a
grandez vozes pidió muchas
vezes
le
dixesen
q u é
razón
o
causa tenían para hacer
aquel escandaloso movi-
miento, para que e l diesse su
descargo y desagraviasse a
los que dez ian estar agravia-
tíos
d e l .
Nunca quisieron
admitir su s razones, antes
c o n grande Ímpetu, apelli-
dando "Fuente-Obejuna"
combatieron la pieza, y en-
trados e n ella mataron ca-
torce hombres que con e l
Comendador estavan,
por-
q u e procuraban defender a
su señor. Desta manera, con
un
furor maldito
y
ravioso,
llegaron a l Comendador, y
pusieron la s manos en él y le
dieron tantas heridas que le
hizieron caer e n tierra sin
sentido. Antes q u e diesse e l
ánima a Dios, tomaron su
cuerpo c o n grande y regoci-
jado alarido, dizendo: Vi-
van l o s
Reyes
y
mueran
los
traidores"
y le
echaron
por
u na
ventana
a la
calle;
y
otros
q u e
allí estavan
c on
lanzas y espadas, pusieron
la s puntas arriba, para reco-
ger en
ellas
e l
cuerpo
q u e aú n
tenía ánima. Después
d e
caydo
e n
tierra,
le
arranca-
ron las barbas y cabellos con
grande crueldad;
y
otros
con
lo s
pomos
de las
espadas
le
quebraron lo s dientes. A
todo esto añadieron pala-
bras feas y descorteses, y
grandes injurias contra el
Comendador Mayor, y con-
tra su padre y madre. E s-
tando
e n
esto, antes
q u e ac a -
basse de espirar, acudieron
la s
mugeres
de la
villa,
c on
panderos
y
sonages
a
regoci-
jar la muerte de su señor; y
avían hecho para esto
una
vandera, y nombrado Capi-
tana y Alférez. También los
muchachos, a imitación d e
su s madres hizieron su capi-
tanía, y puestos en la orden
que su
edad permitía, fueron
a
solemnizar
la
dicha muer-
te; tanta era la enemistad
q u e
todos tenían contra
el
Comendador Mayor.
E s -
tando juntos hombres, m u -
geres
y
niños, llevaron
e l
cuerpo
c o n
grande regocijo
a
la plaza; y allí todos, h o m -
bres y mugeres, le hizieron
pedazos, arrastrandole y ha-
ziendo en él grandes cruel-
dades y escarnios; y no qui-
sieron darle a sus criados
para enterrarle...».
Y después, muerto el Co-
mendador Mayor, los de
F i ente-Obejuna «quitaron
la s
varas
y
cargos
d e
justicia
a los qu e estavan puestos por
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esta Orden, cuya era la ju-
risdicción, y dieronla a quien
quisieron. Luego acudieron
a la ciudad d e Córdova, y se
encomendaron a ella, di-
ziendo querían
s e r
sujetos
a
su jurisdicción, como avian
sido antes
que la
villa
vi-
niesse
a
poder
d e d on
Pedro
Girón. Los de Córdova reci-
bieron a Fuente-Obejuna
por aldea de su ciudad y de
hecho despojaron a la Orden
del señorío d e ella, y pusie-
ron justicia de su mano».
L a ciudad d e Córdoba abusó
también de los campesinos
d e Fuente-Obejuna; los cor -
dobeses esqui lmaban
los
campos de los mellarenses,
que se ven obligados a a m e -
nazar c o n otra rebelión: «El
d ía 28 de
enero
de 1484 — es-
cribe
e l
notario José
Va l -
verde Madrid—,
a l son de
rebato de la campana de la
parroquia d e S a n Miguel
vuelvese
a
congregar
e l Con-
cejo y el pueblo d e Fuente-
Obejuna y en la nave de la
q u e f u e
capilla mozárabe,
vuelve a sonar vibrante y
enérgica, la misteriosa voz
q u e años ante s le s arengó a la
rebelión. Estaban desenga-
ñados de los cabildeos de los
intermediarios cordobeses,
había q u e nombra r u n a c o -
misión
d e l
pueblo para
q u e
l legara directamente a l Rey
y respetuosa, pero firme-
mente,
le
di jera
q u e
Fuente-
obejuna
n o
quería
m á s
seño-
r e s feudales n i q u e volviera a
ondear la trágica enseña d e
la
Orden,
a
cuyo socaire
se
habían cometido tant os a b u -
sos».
Fuente-Obejuna siguió plei-
teando p o r s u independen-
c i a , q u e n o consigue hasta
mediados d e l siglo XVIII.
Pero la lucha por l a t ierra y
la l ibertad, contra l a s secue-
l a s de l
feudalismo, contr a
los
terratenientes
y el
caciquis-
m o , contra lo s nuevos co-
mendadores, seguiría. Y d i -
ríase q u e a ú n n o mellarenses
contra mel larenses, s ino
contra agentes extraños, n o
h a terminado.
«TRESCIENTOS H E
ATORMENTADO»
Si Lope d e Vega n o hubiera
inmortal izado e n u n drama
l a h a z a ñ a d e F u e n t e -
Obe j una , e s t e ep i sod i o ,
como tantos otros de la his -
toria
d e
Andalucía, hubiera
pasa do inadvert ido. Lope
d e
Vega, s in embargo, hizo m á s
hincapié e n l a s cuest iones d e
honor que en la rebelión m o -
tivada p o r conflictos socia-
les. El autor n o sólo leyó,
como
en
principio parecía
a
t ravés
de l a s
investigaciones
d e Menéndez Pelayo, l a
Chronica
d e
Rades
de An-
drade
y
otros documentos;
Lope se apoyó, fundamen-
talmente, según Valverde
Madrid,
en un
libro
d e
autor
desconocido
d e
primeros
del
siglo XVII: «Libro de los ca-
s o s raros d e Córdoba». T a m -
bién e l profesor Francisco
López Estrada, especialista
en el tema, es de la opinión
d e q u e Lope conoció otras
fuentes además d e l a m e n -
cionada Chronica. La cues-
tión
e s q u e
gracias
a la re-
creación literaria d e Lope d e
Vega Fuente-Obejuna
ha lle-
gado
a l
alma popular:
A Fuente Ovejuna fui
de la suerte que has mandado,
y con especial cuidado
y diligencia asistí.
Haciendo averiguación
de l cometido delito,
un a hoja no se ha escrito
que sea en comprobación;
porque conformes a una,
con un valeroso pecho,
en pidiendo quién lo ha hecho,
responden:« Fuen te Oveju na».
L a igles ia y l a plaza pr incipal d e Fuen t e - Obe j una .
101
7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
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Trescientos he atormentado
con no pequeño rigor,
y te prometo, señor,
que más que esto no he sacado.
Hasta niños de diez años
al potro arrimé, y no ha sido
posible haberlo inquirido
ni por halagos ni engaños.
Y pues tan mal se acomoda
el poderlo averiguar,
o los has de perdonar,
o matar la villa toda...
LA XIRGU Y
GARCIA LORCA PIDEN
LA LIBERTAD D E
U N
ANARQUISTA
C o n Margarita Xirgu y Fede-
rico García Lorca estuvo a
p u n t o
d e
p r o d u c i r s e
e n
Fuente-Obejuna otro levan-
tamiento . C o n motivo del
t r ^ en t ena r i o
d e
Lope
de Ve-
£et, se estrenó «Fuente O v e -
j una»
en la
plaza
d e l
pueblo,
an te la iglesia, q u e s e levan tó
sobre lo s pi lares d e l castillo
d e l
Comendador. Actuaban
d e protagonistas Margari ta
Xirgu y Enrique Borras. E n
esta obra debutó
la
actriz
Amelia de la Torre en e l pa-
pe l de
Pascuala. Federico
García Lorca acompañó a la
Xirgu
a
Fuente-Obejuna.
An-
tonina Rodrigo—en «García
Lorca e n Cataluña» y «Mar-
garita Xirgu
y su
teatro»—
apun t a la curiosa anécdota,
q u e l e s ocurrió a Margari ta y
Federico y q u e e s m u y poco
conocida, p o r l o q u e interesa
recordar c o n detalle:
«Las autoridades
d e
Fuen-
teobejuna habil i taron came-
rinos para lo s actores en va -
rias dependencias d e l Ayun-
tamiento. El de Margari ta
daba a u n patio pequeño, en
el que se encont raba u n
hombre q u e , como desasose-
gado, lo recorría de un ex-
t remo a otro, como u n a b e s -
t i a
enjaulada.
L a
act i tud
in -
quieta d e l hombre l lamó la
atención de la actriz, q u e
quiso saber qué le ocurría.
U n o d e l o s
alguaciles
se
apresuró a t ranqui l izarla: se
t r a t aba de un "peligroso
anarqui s t a q u e había cafrdo
p o r
aquel lugar",
y el
alcal de
había decidido encerrarlo
hasta q u e t e rminara l a fun-
ción, temeroso de que e l a r -
gumento just iciero de la
obra soliviantara el ánimo
d e l anarqui s t a y l a rebelión
popular sal tara d e l escena-
r io a la
calle. Margarita,
in -
dignada, se lo contó a Fede-
rico y éste fue en seguida en
busca d e l alcalde y lo pe r -
suadió d e q u e pusiera en li-
bertad a l presunto alborota-
d o r . E l munícipe accedió a
soltarlo en e l acto.
El gesto de la actriz y el
poeta
se
extendió entr e
el ve-
cindario
y, al
t e rmi na r
la
función, el público, inespe-
radamente , se precipitó e n
masa hacia el escenario.
García Lorca, en un princi-
pio , a l ve r aquel enfervori-
zado oleaje humano, temió,
como lo s munícipes, que e l
pueblo enardecido por l a s
voces
d e
«¡Fuenteovejuna,
todos a una » fuera a l inch ar
a los caciques y a los actor es
q u e hacían el papel d e m a -
los.
Hubo momentos d e autén-
tico desconcierto, hasta
q u e
pudieron comprobar q u e l o
q u e e l pueblo pretendía d e -
most ra r
e r a s u
s impat ía
p o r
la part e asumida p o r e l aut or
y la
actriz
en la
l ibertad
del
anarquista .
Horas m á s tarde, en la po-
sada d e l pueblo, mientras
Federico paladeaba e l fino
vinillo de la tierra, daba
gusto oírle contar
e l mo-
d e r n o l e v a n t a m i e n t o d e
Fuenteovejuna, pasado
p o r
el t amiz de su fantasía y la
lírica gracia andaluza de sus
imágenes».
En los
años cincuenta volvió
a
representarse «Fuente-
Ovejuna» en e l mismo esce-
nario, bajo la dirección d e
José Tamayo,
c o n
Aurora
Baut is ta , Javier Escrivá,
Andrés Mejuto... La tercera
vez, en los años sesen ta, llevó
«Fuente-Ovejuna»
a s u
esce-
nario natural, José
L.
Osu na,
c o n Analía Gadé d e protago-
nista . S i n embargo, en 1976,
q u e s e celebraba e l quinto
centenario, n o hubo repre-
sentac ión. Quizá entonces n o
le interesaba a l Gobierno fa -
vorecer u n a manifestación
cul tural q u e podía colabor ar
a desper t a r los ánimos e n
u n a Andalucía m u y movida.
« E n Fuente Ovejuna — e s -
cribió Menéndez Pelayo—, e l
alma popular q u e hablaba
p o r boca d e Lope, s e desató
s in freno y sin peligro, g r a -
cias a la feliz inconsciencia
política e n q u e vivían e l
poeta y s u s espectadores.
Hoy, e l estreno d e u n d rama
a s í promovería u n a cuestión
d e
orden público,
q u e
acaso
terminase a tiros en la calle.
Tal es e l
brío,
la
pujanza ,
e l
arra nque revolucionario q u e
tiene; enteramente inofen-
sivo e n Lope, pero q u e ,
t ranspor tado a otro lugar y
t iempo, expl ica
e l
en t u -
siasmo
de los
radicales
d e
Rusia».
¿Sería posible, hoy , en 1981 ,
q u e e l Teatro Lebri jano, d e n -
t ro de su repertorio d e temas
campesinos, escenificara la
represión c o n nombres y
apell idos q u e s e pract ica h o y
en e l
campo andaluz
a
todos
lo s niveles? U n interrogante
q u e sólo l a autoridad guber-
nativa correspondiente p o -
dría contestar.
«Y DE LA ALAMBRADA
PARA ALLA E S
D E OTRO SEÑOR»
L a
Cañada
d e l
Gamo
e s u n a
d e l a s catorce aldeas d e
Fuente-Obejuna, donde la
vida
e s a ú n m á s
difícil .
E n
esta aldea, q u e a ú n conserva
algunas puertas d e l a s casas
102
7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
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Estudio d e l a ma d r i l e ñ a c a s a d e L o p e d e Ve g a , a l f o n d o la m e s a d e t r a b a j o y u n r e t r a to d e l a u to r d e « F u e n te - Ov e ju n a
hechas
a
golpe
d e
hacha,
los
vecinos n o tienen agua.
Cerca
de la
aldea,
e n u n a
pradera con alcornocales,
h a y tres aljibes, donde las
mujeres, cargadas c o n pilas
y
otro s arreos,
s e va n a
lava r.
S o n éstas l a s imágenes de l
subdesarrollo andaluz ocul-
to y
negro.
D os
muje res
s e
encuentran
h o y
lavando,
con
s u s
sombreros
d e
p a j a
de a l a
ancha, junto a u n aljibe:
—Ya ve
usted —dice una—
lo
trabajoso que es la faena de
lavar
en
nuestra aldea.
—Tenemos qu e venir carga-
das
—dice
la
otra—, instalar
la pila y la tabla de madera,
cada
un a
trae
sus
cosas,
y
luego sacar agua.
—¿Tienen ustedes aquí la tie-
rra?
—¿La tierra?
No es
nuestra
—contesta una.
—Aquello de allí —dice la
otra, señalando— es del mar-
qués; y de la alambrada para
allá, de otro señor.
—Pues están aquí...
—¿Como en ¡os tiempos del
Comendador quiere usted
de -
cir? —pregunta una.
—Eso quería yo decir.
—Pues, ya lo ve—contesta ca -
tegórica la otra—, como en los
tiempos del Comendador.
Kilómetros m á s allá, por e l
Valle
de los
Pedroches,
me he
parado
a
hablar
con un va -
quero. E l hombre s e ha colo-
cado junto a u n letrero, a l p ie
de la carretera, y dice:
—Aquí, tire usted
la
foto
aquí , qu e s e vea lo qu e e s esto
y todo lo que nos rodea.
«Coto privado
d e
caza».
A
cada letrero le falta añadirle
la palabra Andalucía. «Coto
privado d e caza». O , s i m -
plemente, Andalucía. El co-
to.
Desolados s e han quedado
tanto los pueblos d e jornale-
ros , la
feudal Belalcázar,
con
s u
hermoso castillo,
y los
pueblos mineros de la
cuenca
d e l
Guadiato .
T a m -
bién la s minas h a n sido
«Coto privado d e caza» para
la
expoliación. Aquí
e s ca r -
bón e l objeto d e l coto. La So-
ciedad Minera
y
Metalúrg ica
d e Peñarroya, la SMMP,
multinacional francesa, q u e
expolió indiscriminada-
mente la riqueza hasta q u e
mandó
a los
mineros
a la
emigración: Peñarroya -
Pueblo Nuevo, d e 35.000 h a -
bitantes en 1950 ha pasado a
14.547. L os nuevos comen-
dadores. Ahora vuelven los
mineros emigrantes, y a jubi-
lados, cuando s u s hijos se
h a n tenido q u e i r mientras
la s tierras de los pueblos del
Guadiato
s e han ido
convir-
t iendo e n cementerios d e
mineral . Expoliada
la
tierra.
Expoliados lo s pueblos. Los
cotos agotados. Cotos priva-
d o s d e caza . Andal ucía , enve-
jecida, empobrecida, rota.. .
Andalucía, Fuente-Obejuna,
e l
coto también
se
pone
v ie -
j o .
Como
l a s
gentes
d e
espe-
r a r l a tierra y l a l iber tad . T o -
davía corren vientos favora-
bles para lo s nuevos comen-
dadores .
• A. R .
E. (Fotosdel
autor).
103
7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
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E L X I I
A N I V E R S A R I O
D E L A
V I C T O R I A do, e l Generalísimo
clon Francisco Franco Bahamonde, Caudillo de la guerra y de la paz, que, a través de las dificultades q u e parecían
insuperables, ha conducido, serename nte afianzado a la verdad histórica, losdestinos de España. Ho y, en el XII Día
de la
Victoria, resplandece
la
causa española
en el
mundo, como
en 1.° de
abril
d e 1939 ,
fecha gloriosa
en
nuestra
historia, resplandeció, desde la s ruinas d e nuestras ciudades, la causa de la civilización d e Cristo, gravemente
comprometida por el marxismo.
(«ABC», l-IV-1951)
i*
-j - - C?J t
C?J ? c?> "
CJ •* o . * •* J ' » * FJ r\Tj " "
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104 I 1 > f • l | T l « r l f | I C * J C » l t » l C • l ( v i l
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E N E L
A N I V E R S A R I O
D E L A
V I C T O R I A
E S P A Ñ O L A S O B R E E L C O M U N I S M O
A
primera victoria sobre
el
bolchevismo q u e l a civili-
zación cristiana, h o y loca-
lizada
en e l
Occidente, consigue
en e l
mundo,
se
llama «batalla
d e
Varsovia».
E l
general
W e y -
gand
f ue un d ía , en e l
verano
h i s -
tórico de 1920, e l héroe de la
Cristiandad, porque
e n
Varso-
v ia
contuvo
la
salvaje riada
q u e
pretendía tenderse sobre
los vie-
jo s
surcos
q u e
Roma había
abierto en los campos, en las es-
cuelas,
en l a s Uni -
versidades,
en los
talleres d e Euro-
p a .
Chesterton
e
Hilario Bel loe so-
lían parangonar
c o n Lepanto esa
proeza. L a s hues-
t e s
rojas habían
ganado, primero,
u n a guerra civil
en su territorio,
y la
documenta-
c ión h i s tó r i c a
m á s
digna
de fe
reve la
q u e l o s
pactos tácitos, la
cortedad
de án i -
mo , e l
temor
a las
masas confabu-
ladas fueron, e n
el
meridiano
d e
Greenwich , los
factores q u e s u -
ministraron
a los
nuevos burgueses
d el Kremlin, Le-
n in y Trotsky, el
t r iunfo mi l i ta r
sobre
los
«Ejérci-
to s
blancos»:
las
potencias corta-
r o n
súbitamente
su apoyo a la au-
téntica nación
r u -
sa que se
había
le -
vantado cont ra
la
bárbara dicta-
dura extranjera.
representada
p o r
la «intelligentzia» cosmopolita
de los corrillos y cenáculos r e n -
corosos d e Berlín, París, Londres
y
Nueva York.
Esa f ue l a
respon-
sabilidad primera
d e
White-
hall. Yalta
y
Postdam sellaron,
a los
veinticinco años,
el
turbio
comercio.
Victoria clara contra e l comu-
nismo
no l a
hubo hasta Varso-
via , y después d e Varsovia, R u -
s i a vuelve a ganar terreno en to-
do e l mundo. El 1.° de abril d e
1939, e l
General Franco,
q u e
había aceptado en 1936 e l desa-
f ío de Rusia, remata, a los efec-
tos de la
defensa
d e l
Cristianis-
m o y d e l a
libertad
d e
España,
a l
precio generoso
de la
sangre
moza
d e
nuestra Patria,
la
victo-
r i a de l general Weygand: l a s po-
tencias civilizadas así lo recono-
cieron entonces. Habían ocurri-
d o
muchas cosas entre
1920 y
1936. Con e sa
ductilidad
y
flui-
d e z q u e
caracterizan
la
política
de
deliberaciones
d e l comunismo
ruso, el Kremlin
habí a desviado
s u
estrategia hacia
e l Sur de Europa.
El
punto neurál-
gico de la propa-
ganda marxista
se
trasladó
a la
Península Ibéri-
c a . E r a natural, y
casi inevitable.
L o habían p r o -
nosticado todos
lo s
doctrinarios
de la
revolución
social. España y
Portugal irradia-
b a n
caminos
e n
todas la s direc-
ciones. Lenin
in -
cluyó
en el
evan-
gelio bolchevique
este principio
d e
s u política inter-
nacional: la revo-
lución comunista
e n España n o sólo
p o r
hacedera,
s i-
n o también por
venta josa pa ra
los designios d e
hegemonía
m u n -
dial, constituía
e l
jalón primero
d e
la victoria m u n -
dial. España
re -
presentaba para
l a r e v o l u c i ó n
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V |
19513
w - f i v
marxista, q u e n o conoce escrú-
pulos y que en l a sombra puede
arremeter a mansalva contra l a s
sociedades constituidas,
l a s u b -
yugación segura
d e l
Medite-
rráneo, d e l Africa d e l Norte y de
la s rutas atlánticas, y la posibi-
lidad
d e
correrse,
con los
fáciles
socorros d e l socialismo y de las
democracias d e izquierdas, p o r
el
llamado Viejo Continente,
cartílago
d e l
Asia.
N o e s culpa nuestra que en e l día
d e h o y , duodécimo aniversario
de l a Victoria d e España sobre el
comunismo, siga
el
comunismo
siendo la única fuerza poderosa
q u e n o s
tiene sitiados desde
e l
extranjero . A nosotros y a todo e l
mundo. Europa y América nos
dicen a diario q u e la civilizaci ón
occidental está amenazada p o r
la s mismas doctrinas y los mis -
m o s Ejércitos marxistas que , en
tierra española, echaron plantas
y lograron difundirse en un pe -
ríodo
d e
condescendencia
a p o -
cada y servil de los Poderes P ú-
blicos. Como España
es la
única
nación libre —Polonia dejó d e
serlo, p o r desgracia— q u e h a s a -
bido inmunizarse contra aque-
llas doctrinas, y vencer a aque-
llos Ejércitos, n o s parece m u y
natural q u e l a fiesta de hoy sea
«únicamente» española, y que ,
fuera d e España, a l socaire de la
propaganda, marxista,
ya en
forma d e socialismo guberna-
mental,
ya en
fo rma
d e
comu-
nismo montaraz y descarado,
haya sectores de l a opinión p ú -
blica obstinados, p o r sectaris-
mo, y a
tente bonete, como
si
dijéramos, en reprocharnos el
único delito internacional
q u e
hemos perpetrado: la derrota en
nuestro territorio de e se impe-
rialismo comunista que se ha
apoderado d e l Centro y del
Oriente
d e
Europa
y d e
casi toda
el
Asia.
Contra esos sectores trabajados
por l a pro pagand a socialista, lia
sido España rehabilitada en el
duodécimo año de su victoria.
Tal es la significación d e este
aniversario. El 1.° de abril d e
1939, d ía d e nuestra Victoria, n o
se
advirtió
—y e s
justo recono-
cerlo— testimonio alguno o f i -
cial en las naciones extranjeras
q u e pudiese servir d e excusa al
aislamiento donde l a s grandes
potencias pretendieron luego,
vanamente, recluir, para hala-
g a r a s u s masas, a nuestra n a -
ción. «The Observer»,
q u e n o s e
distingue, ciertamente, por e l
afecto
a
España, hablando hace
algunas semanas de la actitud
q u e e l General Franco mantuvo
duran te
la
guerra mundial,
n o
vacilaba
en
calificarla
de «ge -
nial reticence», y Winston Chur-
chill, en sus «Memorias», a u n -
q u e n o siempre en las oraciones
q u e dedica al cuer po electoral d e
su nación, rinde tributo a la ri-
gurosa corrección con que e l
Caudillo se condujo en los años
m á s sombríos de la historia d e
Gran Bretaña.
Cierto es, y resulta penoso c o m -
probarlo, q u e doce años de paz
interior, e n pugna c o n amenazas
exteriores, doce años
d e
victoria
contra u n enemigo extranjero
q u e , e n
nuestro territorio encon-
t ró un d ía
alianzas
y
colabora-
r a s »
£ » 8 U P U « S T O S
VIII ANUI VA > I AISFCA ira?.-,
M A D R I D
HYV- ¿ ¿ ¿ rj¿
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7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
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E L JEFE D E L ESTADO
RECIBIO LAS
CONCLUSIONES
DEL
II CONGRESO NACIONAL
D E TRABAJADORES
ciones serviles, n o h a n dado to -
davía
a
España
la
prosperidad
material
a que es
acreedora,
ni el
reconocimiento pleno e inequí-
voco de sus sacrificios por l a
causa de la Cristiandad. Pero
nuestra nación quedó, hace doce
años, definitivamente liberada
d e enemigos interiores y exte-
riores. Constituimos, desde e n -
tonces, la retaguardia geográfi-
ca , segura y bien amurallada,
de l anticomunismo europeo. E l
mundo sufre todavía e l asedio y
la conminación d e Rusia, y
mientras e s a amenaza, e s a p r e -
sión tenaz, e s a incer t idumbre, a
la s cuales tiene Rusia sometido
a l mundo civilizado, n o desapa-
rezcan, podemos lo s españoles
decir q u e nuestra victoria d e
1939 es una victoria exclusiva-
mente española, porque no to -
das l a s naciones están exentas
d e l
reproche
d e
connivencia
y
confabulación inconfesadas
con
el
comunismo,
y
porque
no to -
das l a s naciones pueden enfren-
tarse todavía
con el
peligro
q u e
España conjuró, merced a l he-
roísmo de sua soldados, desde e l
18 de
julio
de 1936
has ta
el 1.° de
abril de 1939. Ese es nuestro o r -
gullo y también nuestro pesar.
No se ha
encontrado todavía
u n
común denominador para los
hombres d e distintas nacionali-
dades q u e profesan una f e y una
voluntad
d e
resistencia
a los
avances marxistas.
El General Franco es para noso-
tros, lo s españoles — y para esos
hombres d e fuera d e España—,
la encarnación viva, indo mabl e,
implacable del espíri tu de de -
fensa de la civilización cristi ana .
E l ganó la primera gran batalla
militar
q u e ,
después
d e
Varso-
v i a ,
pero
co n
mucho
m á s c o m -
plicadas
y
extensas ramificac io-
n e s q u e e n Varsovia, el Occi-
dente europeo libró contra
e l
imperialismo d e Rusia. L a ganó
gloriosamente. Y porque la ganó
s in
reservas, puede todavía
e l
mundo civilizado pensar
q u e n o
todo se ha perdido en las derro-
t a s que se dejó infligir ulterior-
mente
p o r
Rusia.
(«ABC», 1-IV-1951)
En el
Palacio
de El
Pardo,
Su Ex-
celencia el Jefe de l Estado recibió
ayer a la Comisión Permanente
del II Congreso Nacional de Tra-
bajadores
de
España, presidida
por el
delegado nacional
de
Sindi-
catos. El Sr. Sauz Orrio dio lec-
tura a unas cuartillas haciendo
entrega a Su Excelencia de las
conclusiones aprobadas por el
Pleno de l organismo deliberante,
al
propio tiempo
que del
título
de
miembro de honor que por acla-
mación
se le
otorgó.
Palabras
del
S r . Sanz Orrio
Estas conclusiones —dijo el Sr.
Sanz Orrio— tienen el valor que
les
confiere
un a
votación favora-
ble de tan brillante y completa re -
presentación
de los
trabajadores
industriales y agrícolas; pero aun
suponen
más en un
orden simbó-
lico,
ya que
ellas lle\>an necesa-
riamente implícita la adhesión y
la presencia viva de varios millo-
nes de españoles activo respecto a
un
sistema
de
organización
político-social que les permite in-
tervenir positivamente
en la de-
fensa de los intereses profesiona-
les y que les
abre cauces, llenos
de
posibilidades para ejercer una
adecuada influencia
en la
admi-
nistración de los destinos genera-
les de la Patria. Se refirió al pro-
blema de la carestía de la vida, que
pese a la preocupación del Go-
bierno y la generosísima legisla-
ción
de l
régimen, gravita sobre
ex -
tensos sectores
de la
nación, reco-
gida en estas conclusiónes apro-
badas en un ambiente de sana li-
bertad y que pretenden traducir
lo s
deseos
de los
trabajadores
de
acuerdo con las posibilidades
económicas nacionales. Ellos
os
confían
su s
aspiraciones
y os
ofrecen aumentar el esfuerzo para
que una
producción mayor otor-
gu e
bases suficientes para llevar
a
cabo un a distribución equitativa
de la
riqueza.
El Caudillo expone
los problemas
de la
hora
presente
El
Caudillo puso
de
manifiesto
la
satisfacción
que le
producía
po -
nerse en contacto con los trabaja-
dores
y
recibir
de sus
manos nota
de sus aspiraciones y necesidades.
En
todas ellas
es
necesario tener
en cuenta las dificultades de la
hora presente, y la crisis porque
atraviesa el mundo, amenazado
po r nuevas y más graves tormes-
tas. A los
problemas interiores
de
las naciones hay que sumar el de
garantizar la guarda de la intan-
gibilidad de l territorio en el que
Dios hizo
qu e
naciéramos. Ello
impone servidumbre
a la
seguri-
dad y que el ideal de alcanzar la
mejora social
de los
habitantes
de
España tenga qu e armonizarse
co n
aquélla, pues
no se
trata
de
un a invasión más de las sufridas
por los pueblos a lo largo de su
Historia, sino precisamente
de la
destrucción
de
toda
un a
civiliza-
ción, de toda un a razón de ser, de
un a conciencia de l destino hu -
mano
y
cristiano
de
todos
los es-
pañoles. Esto hace que los recur-
sos de la
nación tengan
qu e
repar-
tirse
y el
ritmo
de l
progreso nacio-
nal no alcance la meta de nuestro
deseo.
(«ABC», 19-IV-195I)
r. .1 - ¿r„^ , ¿ «% . r S ¿ ¿ r¿¿ ¿ j > rj)
¡Til
7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
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FENOMENO UNIVERSAL
Al acusar públicamente el Go-
bierno español la existencia de
dificultades económicas, deri-
vadas de un alza en los precios y
de una escasez en los productos,
y al
ofrecer soluciones inmedia-
ta s
para lograr
el
equilibrio,
no
hace
más que
identificar
en
nuestro país un fenómeno uni-
versal. El aislamiento a que ha
estado sometido en los últimos
doce años no podía inmunizarle
de todos-los males que se fueron
sucediendo
en
Europa desde
1939. Nos ha
inmunizado
de los
desastres d e una^guerra—la más
implacable que ha conocido la
Historia—; nos ha inmunizado
de las
salpicaduras
del
materia-
lismo. El aislamiento fue, por
muchos conceptos, beneficioso
en el orden inmaterial; nos per-
mitió recuperar el acervo común,
el patrimonio de nuestras tradi-
ciones morales y espirituales.
Pero no pudo guardarnos de las
funestas consecuencias materia-
les qu e la guerra trajo a l mundo
entero. Hace
ya más de un
siglo
que las economías nacionales
están trabadas entre sí, y en to-
das y
cada
una de
ellas
se
refle-
jan hasta el infinito el bienestar
o el
malestar
de las
otras,
al
modo que en los más pequeños
cuerpos de la Naturaleza hay
u n a infinidad d e partes, qu e son
como síntesis de aquélla.
La nación española no ha podido
quedar excluida
de la
serie
de
quiebras económicas
que el
mundo ha conocido desde 1939,
y m á s
singularmente desde
1945. Es cierto que aquí no ha
entrado el maná llovido desde
las al turas de la más poderosa d e
la s Repúblicas modernas. Ni en
forma
d e
socorros
ni
como hipo-
teca h a conocido España alivio
alguno
a sus
dificultades
eco-
nómicas interiores y exteriores.
Se ha tenido que bastar a sí
misma en un período de la histo-
ria europea en que ninguna otra
nación podía hacerlo,
y
siendo
sus
recursos
m ás
precarios,
ha
sabido alejar de su territorio,
por un
lapso
m ás
prolongado
que las demás, el duro espectro
de la adversidad: carestía y pe-
nuria. Basta comparar nuestra
situación actual
de
precios
y sa-
larios con la de países tan privi-
legiados como Francia e Inglate-
r ra para darse cuenta de que nos
encontramos frente a un fenó-
meno mundial, cuyo eco llega a
nuestra Patria amortiguado por
circunstancias m uy diversas. D e
todas la s naciones europeas, Es-
paña es la más barata todavía, y
seguirá siéndolo mientras no
penetren
en
ella
las
inclinacio-
nes generales a la demagogia
que precipitan en otras partes el
desastre inflacionista.
España tiene, sin duda, un pro-
blema económico que resolver;
problema q u e refleja débil-
mente la s condiciones creadas
en toda Europa por la última
guerra. Pero así como este pro-
blema, en su fase aguda, ha ve-
nido a llegarnos m ás tarde y con
caracteres m ás benignos que en
el resto de las naciones euro-
peas,
así
también
e s
lógico espe-
rar , con todos lo s razonamientos
que nos brindan la experiencia y
la confianza en nuestro pueblo,
que no siendo el problema eco-
nómico español tan profundo n i
tan complicado como en esos
países, una administración se -
vera, u n a justicia inflexible y las
cercanas promesas natura les re -
cuperarán rápidamente para
el
país el saneamiento que ha co-
nocido, dentro de la modestia d e
su economía, en los primeros
años
de su
aislamiento
del mun-
do.
(«ABC», 10-IV-1951I
EXPECTACION E N L A BOLSA D E MADRID
ANTE L A DESTITUCION D E L GENERAL
M A C ARTHUR
El negocio te ha reducido y ayer, al finalizar la sesión, quedó el mer -
cado inactivo
EN BARCELONA, LA FALTA D E AMBIENTE PROVOCO
UNA
JORNADA LANGUIDA,'
CON
RETRAIMIENfO
DEL
DINERO
%
Peqoefias variaciones fueron
la
tónica
de la
sesión bilbaína
(«ABC», IJ-IV-195/)
»¿> i «•. 1 k » S •-» * 4
7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
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1951§
ILICITUD
EL
INHIBICIONISMO CIVIL
Insistentemente,
las
Agencias
de
noticias transmiten desde nume-
rosas poblaciones españolas, in -
formaciones
qu e
reflejan
¡a
identi-
ficación de las distintas autori-
dades locales con el espíritu de la
nota recientemente publicada
por
el Gobierno sobre la carestía de la
vida. Lo s hechos que descubren
no nos
cogen
de
nuevas, pues
ya el
Consejo de Ministros no recató
entonces
la
existencia
de un gru-
po, más o menos abundante, de
desaprensivos, que con la indife-
rencia
de l
egoísmo
y
cegados
por
la
ambición, intentan fríamente
frustrar
el
empeño
de l
Gobierno,
qu e trata po r todos los medios de
anular
las
tristes consecuencias
de un
clima esporádicamente
des-
favorable
o de la
acusada política
extraña que, durante varios años
consecutivos, trató de reducir a
nuestro país a unos límites eco-
nómicos irritantemente estrechos
e injustos.
Pero
no
seria justo ocultar
que no
bastan unas medidas oficiales,
au n cuando sean severamente
cumplidas por los funcionarios
competentes, para llegar al anhe-
lado fin de abaratar la vida: Co-
meten, sí , pecado de lesa humani-
da d
quienes escarban
en la po-
breza de un pueblo para obtener
un lucro; pero también so n mere-
cedores
de
desprecio
los que
olvi-
S e
comió
una
víbora,
sin
sentir molestias
Teruel 6. En el cercano p u e -
b l o d e Alfambra, un obrero
d e l o s
trabajos
d e
repobla-
ción forestal, p o r apuesta
c o n
unos compañeros
d e ta -
jo , s e
comió
u n a
víbora
c r u -
da , s in sufrir la menor m o -
lestia digestiva, n o a s í algu-
n o s d e s u s
compañeros ,
q u e s e pusieron enfermos al
v e r
cómo ingería
el
reptil.
dan
unas obligaciones ciudada-
nas, que a
todos conciernen.
Muchos
de
quienes
ho y
critican
olvidan qu e ellos mismos, y quizá
de
manera principal,
so n
culpa-
bles del mal: el estraperto, la cares-
tía, el abuso, so n temas propicios
al chiste: pero el chistoso y el de-
socupado,
si no
hicieron
más que
murmurar y censurar, son tan
culpables como el especulador y el
ambicioso de una situación de -
plorable
con la que el
Gobierno
está dispuesto a terminar.
En el
Código Penal están
tan
cali-
ficados
el
delito activo como
el
pasivo, y en los momentos que se
avecinan, cuando desde la altura
se ha
declarado abierta
la cam-
paña del abaratamiento, cuando
se
inicia
la
cruzada contra
el
fraude y la especulación, no es to-
lerable la pasividad en ningún
sector de l país. La autoridad vela y
dirige
un a
campaña
que ha de be-
neficiar a todos, y hay que excluir
toda posibilidad de fracaso por
indiferencia de quienes sueñan
con el triunfo, a costa de los de-
más, sin propias molestias ni sa-
crificios.
(«ABC», 12-IV-1951)
Sanciones
y
medidas como
consecuencia de la campaña
pro abaratamiento de la vida
Según estaba anunciado, en el
despacho
d e l
gobernador civil
d e Madrid, D . Carlos Ruiz, se
reunió ayer
la
Junta
P r o A b a -
ratamiento de la vida, con los
almacenistas
y
proveedores
d e
pata tas
de la
capital.
Emitieron informes e l jefe d e
la Sección Económica d e l S i n -
dicato d e Frutos y Productos
Hort ícolas , a lmacenis tas
y
asentadores, mostrándose to -
d o s conformes e n secundar l a
pol í t i ca gubernamenta l
d e
abara tamien to de la vida e in-
cluso reducir a los mínimos
precisos lo s márgenes comer-
ciales. Garantizaron
que en lo
q u e resta de año , l a población
madrileña estará suficiente-
mente abastecida d e dicho t u -
bérculo.
H o y , viernes, la Junta escu-
chará
e l
informe
de los
comer-
ciantes y abastecedores d e
pescado.
E n Bilbao, e l gobernador civil
h a impuesto u n a mul ta d e diez
m il pesetas a l detallista de u l -
tramarinos Nicolás Peña, p r o -
pietario de la tienda sita en la
Gran V í a , número 61 , por a se -
gurar a u n cliente q u e n o tenía
alubias d e racionamiento y
c o n ello obligarle a q u e c o m -
prara otras
d e
doble precio.
S e
comprobó q u e e l tendero en
cuestión disponía de l a mer -
cancía pedida
p o r e l
cliente.
También
e n
Orense
e l
gober-
nador civil
h a
multado
c o n
10.000 pesetas a l panadero
Germán Fernández López, d e
Castro Caldela,
y
supresión
d e
la fabricación d e harina exce-
dente durante toda la campa-
ñ a , p o r irregularidades en la
ret i rada
d e
harina para fabri-
cación
d e p a n d e
reserva.
L a
misma multa se ha impuesto a
u n a
Sociedad Cooperativa.
D e numerosas poblaciones e s-
pañolas
se
reciben noticias
d e
q u e l a s autoridades celebran
reuniones
con los
diferentes
gremios d e almacenis tas y de -
tallistas, proveedores,
e tc . , es-
tudiándose e n ellas l a s medi-
d a s a adoptar para disminuir
el precio de los artículos d e
primera necesidad.
(Agencia «Cifra», 5-IV-I951)
(«ABC», ¡3-IV-1951)
r.* . r„ - ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ A . V A ¿ i ¿ rjy„r,n
'
7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
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PRODUCCION Y CARESTIA
Entre l a s muchas injusticias q u e
se cometen a l enjuiciar las ac-
tuales dificultades económicas
d e España está la de olvidar,
m á s o menos deliberadamente,
l a s causas q u e h a n provocado en
lo s últimos años u n a considera-
b l e
mengua
d e
nuestra produc-
ción. E s , fundamentalmente, la
escasez
lo que
produce
la
cares-
t ía de víveres, y la escasez se or i -
gina, n o sólo en la ausencia d e
importaciones y en el aumento
d e l
consumo, sino también
en el
déficit de la producción normal.
Pero hemos d e tener en cuenta
q u e , desde 1939, la población d e
España h a aumentado en ocho
millones d e habitantes, entre
otras razones, porque ha au-
mentado
la
duración media
e n
la vida. Q u e durante nuestra
guerra d e Liberación perdimos
muchas fuentes d e riqueza, y sus
efectos siguen
h o y
repercu-
tiendo sobre nuestra economía.
Desaparecieron bosques;
se des-
truyeron olivares; fueron sacri-
ficados en muchas regiones g a -
nados
q u e o
suminis t raban
c a r -
n e , lana, e tc . , o ayudaban a l
hombre en las tareas d e l campo ;
las
vías
d e
comunicación queda-
ro n dislocadas; la s carreteras,
magulladas o deshechas; los fe-
SE VENDE TRACTOR
CAS E
LA 1947 . de 55 HP .
gasolina, ruedas
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primeras bailarines d o
CO N CH ITA PIQ t
F H
R A T O : 2 1 8 1 7 2
y 22 36 Oí
rrocarriles (material rodante,
carriles, traviesas), desgastados
y a trechos inservibles; s e vola-
ro n puentes; se perdieron m u -
chas unidades d e nuestra flota
mercantil y pesquera; las insta-
laciones telefónicas neces itar on,
y aun necesitan, restauraciones
costosas. L as servidumbres de la
guerra
se
cebaron sobre
las fá -
bricas: unas, voladas; otras,
bombardeadas; otras, incendia-
das . Las
ciudades emigraron
al
campo, y el campo, emigró a la
ciudad,
y
estos trasiegos anor-
males acarrearon, e n unos casos,
aumento d e l t rabajo n o califi-
cado (peones, p o r ejemplo), y en
otros
la
renuncia
a las
labores
agrícolas o el paro urbano.
N o
pudo España rehacerse,
por -
q u e la
guerra internacional
y sus
resultados se lo impidieron. Los
países extranjeros
n o s
negaron
(unas veces porque lo s necesita-
b a n para s í m ismos; otras, como
coacción siempre fru stra da para
arras trarnos a la guerra, p o r
ejemplo) elementos indispensa-
bles para nuestra recuperación
agrícola
e
industrial.
Ni
mate-
rias primas, como trigo, algo-
d ó n . petróleo: n i productos
manufacturados, como abonós
químicos, maquinaria indus-
trial
y
agrícola, pudieron aliviar
nuestra agricultura ni nuestra
industria. Nuestra producción
amenguó, por lo tanto, en el
momento mismo
en que , a l me -
jorar las condiciones sanitarias ,
económicas
y
sociales, aumen-
taba notablemente nuestra
p o -
blación. L os egoísmos, l a s to r -
pezas y l a s pasiones de la pos-
guerra d e Yalta y Potsdam p r o -
longaron nuestras privaciones.
Nuestras cosechas disminuye-
ro n angustiosamente, en vez de
aumentar — y n o p o r culpa nues-
tra—. A la falta d e ganado, d e
maquinaria y d e abonos quími-
cos se sumó la sequía. Y ella r e -
percutió desastrosamente
en las
industrias co n nuevas menguas
en la producción y nuevos a u -
mentos en los precios. E s m u y
sospechosa
la
actitud
d e
quienes
precisamente cuando todos es-
to s factores adversos empiezan a
cambiar, tratan d e poner de re -
lieve lo s resultados q u e produje-
r o n ,
como
si
nosotros
lo s
hubié-
ramos querido y sólo en España
se
padeciesen.
(«ABC», 19-IV-1951)
Cincuenta m il fieles
despidieron en Sevilla a
la
Virgen
de
Fátima
Sevilla 12. En la Catedral, con asistencia de l cardenal Segura, se
celebró esta mañana un acto religioso
9
al que concurrieron más de
10.000 fieles.
El
prelado habló
de la
catolicidad
de l
pueblo
de
Sevilla.
En la plaza de España, el cardenal Segura dio, por la tarde
9
la
bendición a 1.300 enfermos. Se congregó en la plaza un a muche-
dumbre de unas 50.000 personas. El prelado pronunció unas pala-
bras de despedida y agradeció a Nuestra Señora de Fátima los
beneficios
qu e
había dispensado
a
Sevilla
y a la
archidiócesis.
Después de los actos celebrados, la Virgen quedó instalada en la
capilla de los Misioneros de l Corazón de Marta, en el barrio de
Heliópolisy y mañana será trasladada a Albacete.
(Agencia «Cifra»,
1
l-IV-1951)
n o - Ci"» W ¿ •% . r V i. ¿ I . f £3 ¿ A
7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
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195
La
campaña
d e
abaratamiento
d e l a s
subs i s t enc ias
e n
Madrid
y
provincias
Puestos reguladores
en
Córdoba,
con
rebaja
del treinta por ciento en los precios
El S r . Serrano Súñer
destina a la caridad
u n a
indemnización
Ayer, viernes, bajo
la
presidencia
de l gobernador civil de Madrid, D.
Carlos Ruiz, se reunió la Junta
Permanente Sindical qu e estudia
el problema de carestía de la vida y
de l mejor abastecimiento a Ma-
drid de artículos de primera nece-
sidad.
Los
representantes
de los
mayoris-
tas y detallistas de pescados y de
los armadores de buques de pesca,
expusieron
las
condiciones
en que
se
verifica
el
comercio
y
circula-
ción de este alimento hasta su
venta al público. Prometieron re-
ducir
al
mínimo
su s
márgenes
comerciales
e
informaron
de las
favorables perspectivas existentes
para suministrar a Madrid, en
cantidad suficiente, determina-
da s
especies
de
pescado.
Por
acuerdo de l gobernador, pasado
mañana emitirán su informe los
industriales
y
comerciantes
de
frutas
_v
verduras.
Por su
parte,
el
presidente
de la
Cámara Oficial
Sindical Agraria. D. Angel Suar-
diaz, convocó a ¡a Junta rectora
de la
Unión Territorial
de
Coope-
rativas
del
Campo
de
Madrid.
Pre-
sidió la reunión el delegado pro-
vincial
de
Sindicatos,
Sr.
Sarria.
Fue
examindo
un
informe sobre
el
precio
de los
productos
de l
campo
en sus puntos de origen, y lo que
tiene
qu e
abonar
el
consumidor
en los
establecimientos
de la
capi-
tal,
puntualizándose
la
necesidad
de que ambos precios guarden la
justa correlación.
Se
trató
de que
la rebaja de los precios debe exten-
derse también
al
impuesto muni-
cipal,
ya que en
algunos casos
el
recargo fijado alcanza hasta
un
33 por 100 del valor de la mercan-
cía.
También en la sesión celebrada
por el
Ayuntamiento
de
Córdoba
se acordó secundar la campaña de
abaratamiento de subsistencias
iniciada
por el
Gobierno.
A tal
efecto serán establecidos puestos
reguladores en los que se expende-
rá n artículos con una rebaja, en la
mayoría
de los
casos
del 30 por
100.
De
diversas poblaciones españo-
las prosiguen recibiéndose noti-
cias
de
reuniones
y
acuerdos
que
las
autoridades celebran
y
adop-
tan como consecuencia de la
campaña iniciada para abaratar
la
vida.
Caritativo rasgo
d e l S r .
Serrano Sú ñer
Barcelona 13. En trámite de eje-
cución dt> la sentencia dictada por
el
Tribunal Supremo
ven la que se
condenó
a
Augusto Matons
a cua-
tro
meses
de
arresto mayor
e in-
demnización de daños y perjui-
cios por injurias vertidas en un
libro contra el ex ministro D. Ra-
món
Serrano Súñer,
se ha
reci-
bido en el Juzgado de instrucción
de esta capital que entendió de la
querella,
un a
manifestación
del
Sr .
Serrano Súñer
por la que
cede
la indemnización señalada en la
sentencia a favor de l Real Monas-
terio
de
Santa Clara
de
Sevilla,
de
las Hermanitas de los Pobres de
Zaragoza
y del
cura párroco
de
Santa María
de la
Cabeza
de Ma-
drid.
S e
aminoran
l a s
restricciones eléctri-
c a s e n Sevilla
Sevilla 13. Han disminuido hasta
casi desaparecer
las
restricciones
en el suministro de energía eléc-
trica para usos industriales y ne-
cesidades domésticas.
—Cifra.
(Agencia «Cifra». 13-1V-1951)
fyuru
e
¿acierta labor
\
pues ni oun bro tado la mies, ni recogi-
d a y guardado, es tá a salvo d e d e s -
trucción.
l a
POLIZA
d e
COSECHAS
d e
OCCI-
DENTE protege e l fruto de su trabajo
durante la siega, en l a e r a y en pajares
y graneros contra e l peligro d e incendia
a un coste insignificante.
OCCIDENTE
COMPAÑIA ESTAÑOLA D i SEGUIOS. S A .
Bar c# o r* o
r. i ¿ i. ¿ r¿¿ • « . f V » • ; £ / > ¿ r ¿ - > ¿ r¿ .. ¿ ¿ r¿\ A „ r, r>.
7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
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DETENCION D E CINCO
ATRACADORES E N MADRID
Desvalijaban automóviles
L a Brigada d e Investigación
Criminal h a detenido a Fran-
cisco Sendra Delgado, Facundo
y
Cristóbal Camacho Tarazaga,
Miguel Alda Muñoz
y
Miguel
Muñoz León, todos ellos mayo-
r e s d e
edad,
l o s d o s
pr imeros
d e
veintiséis años. L os cinco son
autores
d e
tres robos
a
mano
armada cometidos en e l pasado
m e s d e octubre, d e l o s q u e f u e -
ro n
ví ctimas otros tantos «taxis-
tas» madrileños.
En e l momento de su detención
tenían
en su
poder varias armas
d e fuego.
Después
d e
laboriosas investi-
gaciones,
y a q u e
ninguno
de los
d o s tenía antecedentes en los a r -
chivos
de la
Dirección General
d e
Seguridad, agentes
de la Bri-
gada d e Investigación Criminal
h a n detenido a Andrés Martínez
Moreno, nat ura l
d e
Cartagena,
y
a E milio Castellanos Garrid o, d e
Baza (Granada), quienes
se de-
dicaban a robar maletas y otros
objetos
de los
automóviles dete-
nidos
en l a s
calles.
L a
Policía
h a
recuperado
d o s
maletas, propiedad
de D .
Octa-
v io Pérez Andújar, q u e conte-
nían ropas
y
efectos valorados
e n
cien
m il
pesetas,
y
cierta
c a n -
t idad
d e
ropas,
p o r
valor
de d ie -
ciséis m i l pesetas, q u e habían
sido robadas
a
doña Ascensión
Sarri Chertrudi.
Personal
de l a
misma Brigada
h a pract icado l a s detenciones d e
Julián Solís Sánchez, El
Churu-
mo.,
y
María Solís Campillo, La
Churumita,
hija
d e
aquél, auto-
r e s
ambos
d e
varios robos come-
tidos e n diversos establecimien-
to s
madrileños
d e
tejidos.
C o n -
secuencia
d e
estas
d o s
detencio-
n e s h a
sido
la de
Modesta Martín
Martín, quien adquiría, cono-
ciendo
s u
procedencia,
lo ro-
bado p o r
El
Churumo y ? a hija.
H a n
sido rescatados
p o r l a
Poli-
c ía
varios abrigos
d e
pieles,
a l-
gunos vestidos y otras prendas.
L o mismo estos detenidos q u e
lo s citados anteriormente h a n
sido puestos a disposición de la
autoridad judicial.
(«ABC», l-IV-1951)
I N T E R V E N C I O N
D E U N A
P A R T I D A
D E
A R T I C U L O S
E X T R A N J E R O S
Barcelona 10. En la Jefatura Su -
perior
de
Policía
se
facilitó
la si-
guiente nota:
Funcionarios de la Comisaría de
Horta, tras activas y laboriosas
gestiones,
ha n
procedido
a la in-
tervención
de una
partida consi-
derable de rodamientos a bolas, de
fabricación extranjera,
qu e
había
entrado clandestinamente en Es-
paña.
Lo s
mismos funcionarios
han
aprehendido géneros diversos,
consistentes en 2.000 kilos de urea
técnica, unos cuatrocientos kilos
de goma laca y mil kilos de ácido
lácteo,
as í
como
un
barril
de
gran
tamaño conteniendo ácido oxáli-
co.
Lo s
géneros reseñados
son de pro-
cedencia extranjera, francesa,
alemana, india, holandesa e ita-
liana,
y su
valor asciende
a
unas
cuatrocientas cincuenta
mil
pese-
tas. («Mencheta», 10-IV-1951)
LA POLICIA DA MUERTE A U N LOCO
Q U E
AGREDIO
A
VARIAS PERSONAS
Barcelona
6. La
pasada madru-
gada, el vigilante nocturno de la
calle de Fernando fue requerido
por un
transeúnte
que,
sintién-
dose enfermo, solicitó le trasla-
dase a la Casa de Socorro. Así lo
hizo
el
vigilante,
que lo
llevó
al
dispensario de l distrito, donde el
médico dé guardia diagnosticó
que el
citado enfermo, Manuel
García Fernández,
de
veinticua-
tro
años, domiciliado
en
Baja
de
Sa n Pedro, 29 , padecía síntomas
de
enajenación mental
y
preparó
un a
ambulancia para trasla-
darle
al
sanatorio preventivo.
El enfermo sufrió de repente un
ataque de locura y agredió con un
cuchillo
qu e
llevaba oculto
al mé-
dico
de l
establecimiento, causán-
dole diversas heridas en la cabeza.
También agredió al enfermero, ayu-
dante de aquél, y al vigilante que le
había llevado. A los gritos que de-
ban los
agredidos
y al
escuchar
el
silbato
qu e
tocaba
el
vigilante,
acudieron tres vigilantes noctur-
nos más, que
también fueron
agredidos con el cuchillo por el
demente,
as í
como
con sus pro-
pios bastones que les fueron arre-
batados
por el
enfermo.
Uno de los
vigilantes sacó
la
pistola
e
hizo
varios disparos sobre el loco sin
alcanzarle, mientras
el
citado
Manuel García se dedicaba con el
bastón a romper los cristales, vi-
trinas
y
objetos
de la
Casa
de So-
corro. La s detonaciones fueron
oídas po r unos guardias de la Po-
licía Armada, que se apresuraron
a
acudir
al
dispensario. Allí
tam-
bién fueron agredidos
por el ena-
jenado
y los
agentes
de la
autori-
dad se vieron obligados a hacer
uso de sus
armas, resultando
muerto
el
demente agresor.
(Agencia «Cifra», 6-1V-1951)
7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
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« R A T A S »
D E
H O T E L D E T E N I D O S
Avila
2 . Por
funcionarios
de la
Comisaría
d e
Policía
d e
esta ciudad,
h a n sido detenidos lo s autores y cómplices d e d o s imp ortant es robos
cometidos
en los
últimos días
d e l
pasado febrero
e n
sendo s hoteles.
D e
ellos fuero n sust raíd os varios colchones
d e
lana, vajillas
d e
plata ,
trajes
d e
señora
y
caballero, sábanas, baterías
d e
cocina, juegos
d e
cristal,
u n a
bicicleta,
u n a
estufa eléctrica, sesenta
y
cinco kilos
d e
plomo
d e
cañerías,
y
otros objetos
y
enseres, todo valorado
e n u n a
cantidad respetable.
S e
recuperó
lo
sustraído,
q u e
hábilmente había sido vendido
por
personas conocedores de la procedencia ilícita.
(Agencia «Cifra», 2-IV-1951)
D E T E N I D O S C U A N D O I N T E N T A B A N
T R A F I C A R C O N E S T U P E F A C I E N T E S
E N
LAVADORES,
L A
GUARDIA CIVIL
D I O M U E R T E
A U N
BANDOLERO
Vigo
10. En el
barrio
de
Pardavi-
la, de la
inmediata parroquia
de
Lavadores,
la
Guardia Civil,
que
había montado
un
estrecho
ser-
vicio
de
vigilancia,
ha
dado
muerte
al
peligroso bandolero
Claudio Vázquez, alias Crispín,
de cuarenta años d e edad, natu-
ral y vecino de la cercana parro-
quia
de
Teis,
de
donde faltaba
desde
1945.
Este malhechor,
d e
pésimos
an-
tecedentes,
er a
desertor
del
Ejército
y
había formado
una
partida
de
bandoleros.
(«Mencheta», 10-IV-1,951)
Barcelona 2. Los agentes de la
Brigada de Investigación Crimi-
nal han procedido a la detención
de Francisco Javier Gamin Roa,
Valero Roch Marín
y
Marcos
Maurice Santanot, este último de
nacionalidad francesa, cuando
intentaban los dos primeros ven-
de r veinte tabletas y dos tubos
cada uno de morfina y un tarro del
mismo estupefaciente. Según
de -
claraciones de los detenidos, la
droga les fue facilitada por el
francés, y éste, a su vez, ha mani-
festado
que la
había traído
de su
país clandestinamente. Todos los
detenidos ha sido puestos a dispo-
sición judicial y tienen malos an -
tecedentes.
(Agencia «Cifra», 2-IV-1951)
DETENCION
D E
TRES BANDAS
D E
LADRO-
N E S Q U E
C O M E T I E R O N N U M E R O S O S
E
IMPORTANTES ROBOS
E N
BARCELONA
Y S U S CERCANIAS
• • - *
El propietario de un yate es detenido porque a cierta cantidad que
figuraba en un cheque, le agregó un cero
(«ABC», I4-IV-I951)
DESVALIJARON VARIOS HOTELITOS
DEL EXTRARRADIO
En
varios hotelitos
de la
aveni da
d e Alfonso XIII y de las calles d e
López d e Hoyos y Rodríguez
Marín,
en los que
habi tan
l a
condesa Ilse
v o n
Finkelstein,
D.
Mariano
del Río, D.
Marcel
Gevera, corresponsal d e Prensa
belga; doña Francisca Litwak
y
D.José Gebhard Reina,
se
come-
tieron hace algún tiempo varios
importantes robos,
s in que los
ladrones dejaran rastro alguno
queperm itiera su identificación.
L a s gestiones realizadas por la
Brigada
d e
Investigación
Cr i -
minal,
m u y
laboriosas
por la
falta d e huellas y por e l hecho
comprobado después
de que los
autores n o eran conocidos de la
Policía,
h a n
culminado
en las
detenciones
d e
Celestino
V i-
cente Díaz, Antonia Talavera,
Benito
y
Emilio Villa López
(El
Gordo). Estos tres individuos, a l
s e r detenidos, tenían en su poder
algunas
de las
alh ajas sustraí das
y
confesaron
que e l
resto
de lo
robado
lo
habían vendido
en va -
rias casas
d e
compraventa
y a
algunos particulares.
E l
importe
de los
robos
q u e c o -
metieron asciende
a m á s d e m e -
d i o
millón
d e
pesetas.
La Br i -
gada
d e
Investigación Criminal
h a
rescatado casi todo
lo sus-
traído. («ABC», I4-IV-I95I)
) r O ( ' ) f A ) C O M C ^ M r i Í M ^ V Í i i 3
7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
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A C O N T E C I M I E N T O E N E L
C O M I C O
. HOY, Htr«no d«
L S D E
A U P A
O r i g i n a l d e
A D O L F O T O R R A D O
PRINCIPALES
IN TER PR ETES:
GUADALUPE
MUÑOZ
SAMPEDRO
LUCHI SOTO
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LUIS PEff
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4
4
E X I T O
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ZARZUELA
M \ N
IRINE DAINA
Bcatrii da Lcaelos. Joaé
Orjit, FfcnunU Lo-
r«BU,
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CabiIaím y
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C L D E R O N
T O D O S L O 8 DIAS
JTL C L A M O R O S O
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TEÁTRO
NIIUMIN
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LOS VICNNI9.
F E R I A
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S E V IL L A
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P R I C E
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E S T M O C H E
N O M E C U E S T O
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M I J O R E SP E C T A C U L O
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p a n t o m i m a
cómico c irccmc. taurina
y
muaicil,
c o n l i intervención destacaba 'le
P O M ' P O P P . T H E D Y C H I J O S .
R A M P E R y 1a< notaMe* caballi-tas
B E A T R I Z S A N T U L L A N O y M A R I -
M E N CI AM AR.
U N ORAN ESPECTACULO MULTIFOR-
M E c o n toda la bel lota, luminosidad y
colorido d* 1
a
gran Feria acvillana.
A R A N B E C E R R A D A
0 E X C E N T R I C A
P R E S E N T A C I O N ,
H O Y ,
VIERNES
6 ,
N O C H E , 1 0 , 4 5
B a l l e t e s p a ñ o l
A n a
María
I
H O Y , viernes , presentación d el tercero
7
últ imo programa, excepcional
y m a g -
nif ico. interpretándose
en la
segunda
parte
L A 1 5 1 6 1
d e Ro d o l f o Ho l f f t e r , y
C P R I C H O E S P Ñ O L
d e
Rrmski Korsakoff .
EL E S P E CT ACUL O D E FAMA
UNIVERSAL
L ñ
RIS
NO
CES
E L E N A T I E N E
U N P A S A D O
IA COMI OIA MAS DIVERTIOS DCL
MUNDO. MAMA vil I OSAMf NTE INTCR-
PRfT ADA POR
UNA y
FIRMANDO
Ti•()'•*, i os día ;
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VICTORIA
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TEATRO
MADR ID
¡TENTACION
L A
MEJOR REVIS TA
C O K L A A TR A C C ION MA X IMA D E
M A R I A D E L O S A N G E I E S
S NT N
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4
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*
7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
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L a c a m p a ñ a p r o a b a r a t a m i e n t o d e l a v i d a
Prosiguen
e n
toda España
los ac -
to s derivados de la reciente
campaña
p r o
abaratamiento
d e
la s
subsistencias, decretada
por
e l
Gobierno.
Con
asistencia
d e
cerca
d e d o s
m il
comerciantes
se ha
cele-
brado
en
Madrid
u n a
asamblea
d e
detallistas
d e
ultramarinos,
en la que se estudiaron diversos
problemas relacionados con e l
a b a r a t a m i e n t o
d e
v ida .
S e
acordó ofrecer
a l
gobernador
c i -
vil y a la
Junta Permanente
S i n -
dical nombrada
p o r
dicha auto-
ridad
u n a
estrecha colabora-
• #
cion.
E n Ciudad Real h a n bajado los
precios de las frutas y hortalizas ,
a s í
como
e l
pescado,
y la
docena
d e huevos puede comprarse a
precios
q u e
oscilan entre
las
doce
y
trece pesetas.
E l
alcalde
d e
Badajoz,
en la se-
sión celebrada por e l Ayunta-
miento
d io
cuenta
de l
desarrol lo
de l a s
reuniones
q u e
para llevar
a
cabo
e l
abara tamiento
de la
vida
s e h a n
celebrado durant e
la
presente semana.
L a
reunión
c o n l o s
carniceros
d i o
como
r e -
sultado
el
acuerdo
d e q u e d o s
veces p o r semana, a par t ir de l
sábad o, vendan siete carni cerías
de l a
capital,
p o r
riguroso orden,
carne rebajada
en su
precio
ac -
tual. Estos precios
s o n :
carne
d e
primera, cordero,
18,80
pesetas
kilo;
d e
segunda,
8 ,60;
hígado,
a
16;
asadura,
a 5;
sesada,
a 1,50;
callos, a 3, y sangre, a 3 pesetas.
E n
Barcelona,
e l
teniente
de a l -
calde delegado
d e
Abastos
h a
impuesto
la s
siguientes sancio-
n e s p o r infracción de l a s orde-
nanzas municipales: p o r d e -
fraudación
en el
peso,
264; por
n o exhibir los rótulos de los pre -
cios. 3 0 0 . v p o r otras varias in -
fracciones,
2 1 1 .
Todos
lo s
rein-
cidentes
h a n
sido sancionados
co n multas d e 5 0 0 Desetas.
(«ABC», 14-IV-195I)
tLEGAMOS
al final de una
JL j
semana
con
signo contra-
dictorio: sube ¡a temperatura y
baja la Bolsa. ¡Ahí También las
frutas
y
verduras, pero
no
tanto.
Nuestro alcalde,
qu e
debió
de que-
da r bastante fatigado después de
la
rebaja, tuvo
el
placer
de
recibir
a
sir
John Balfour,
que le
traía
un
mensaje
de
salutación
de su
colega
el
lord mayor
de
Londres. Hace
algún tiempo, Ana Esmeralda vi-
sitó al alcalde londinense y le re-
galó unas castañuelas, supremo
mensaje político, porque nada
hay más
parecido
qu e
estas
dos
cosas: repiquetearlas castañuelas
y gobernar. Artes, las dos, difíci-
les, ya que exigen sentido de ritmo
y de la
pausa.
La s
castañuelas
en
Londres pueden ser muy bien el
contrapunto
de l
fútbol
en
Madrid.
Con unas y otro, la amistad entre
lo s alcaldes es cosa obligada.
En cambio hubo un a serie de ciu-
dadanos qu e recibieron visitas
desagradables. Eran
lo s
diligentes
desvalijadores dehotelitos
y los no
menos industriosos fabricantes
de
cupones para huevos
y
tocino,
que si antes «asaron», ahora
«pringan».
Y es que la
risa siem-
pre va por barrios.
La Diputación Provincial, entre
otras buenas noticias, recibió
la
deque elministeriodeEducaciónle
dará cien
mil
pesetejas para
bi-
bliotecas en los pueblos de la pro-
vincia,
y
puestos
a
recibir,
hoy
hará los honores el Atlético madri-
leño a la visita de ¡os deportivistas
coruñeses, mientras allá en el Fi-
nisterre atlántico, los de Vigo es -
tarán
a
partir
un
piñón cotí
los
madridistas.
Y ya que
hablamos
de las
provin-
cias, digamos qu e esta mañana se
constituirá un a casa regional
más en Madrid: la de León, pues
los leoneses se reunirán para ello
en el teatro Albéniz. Hay quien
dice qu e Madrid, con sus cuaren-
ta mil
leoneses,
es la
ciudad
ma-
yor de
aquella provincia. León,
qu e
presume
de
tener
más, que-
dará contento
con
esta aclara-
ción.—ISIDRO.
(«ABC», 15-IV-I95I)
E L E M B A J A D O R B R I T A N I C O ,
S I R 1 0 H N BALFOUR* VISITO
A
Y
F R
A L
A L C A L D E '
EN SU
DESPACHO
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Obras Públicas
aprobó el
anteproyecto
del túnel
de Guadarrama
Segovia 10. El ministerio d e
Obras Públicas h a aprobado el
anteproyecto a que se refiere la
propuesta formulada por la Di-
putación Provincial para
el «es-
tudio d e unas soluciones d e
cruce
e n
túnel
de la
sierra
del
Guadarrama» . En su conse-
cuencia se ha ordenado a las Je-
faturas d e Obras Públicas d e
Madrid y Segovia q u e efectúen
u n
tanteo para suprimir, mejo-
r a r o
modificar
la
travesía
por la
carretera
d e
Madrid
a L a
Coru-
ña , de los pueblos d e Guada-
r rama y S a n Rafael. Estos traba-
jo s deberán realizarse en el
plazo máximo
d e
tres meses.
U n a v e z
establecidas
c o n
exacti-
t u d p o r ambas Jefaturas las bo-
ca s de en t rada y salida d e l túnel,
se enviará el resultado a la Di-
rección General d e Carreteras y
Caminos Vecinales para
e l exa-
m e n y aprobación, en su caso, y
seguidamente se efectuará el es-
tudio y proyecto definitivo de l
primer trozo (parte correspon-
diente a la travesía d el Guada-
rrama, hasta
la
boca
d e
entrada
d e l
túnel),
por l a
Jefatura
d e
Obras Públicas d e Madrid y el de
los trozos segundo y tercero ( tú-
ne l y
parte correspondiente
a la
travesía
d e S a n
Rafael),
por la
Jefatura
d e
Obras Públicas
d e
Segovia.—Cifra.
(Agencia «Cifra», I0-IV-I95I)
3 *
1 v
DUELO ESPAÑOL P O R L A MUERTE D E L MARISCAL
C A R M O N A . — E n s e ñ a l
d e l
d u e l o n a c i o n a l ,
la
b a n d e r a d e
E s p a ñ a o n d e a
a
m e d i a a s t a
e n e l
M in i s t e r i o
d e
A s u n t o s
E x te r i o r e s . (Fo to Sa n z B e r m e jo ) .
* c ± \ ± ¿ ¿ . r r, . m & • > ¿ r ¿ , t
m
, r ¿ j i '¿.i - fji-r,r?
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E L
M I N I S T R O
D E
A S U N T O S
E X T E R I O R E S
D E L
P E R U E X A L T A
A E S P A Ñ A E N N U E V A Y O R K
Proclamó
la
razón
de su
país
al
oponerse
al
aislamiento
del primer pueblo anticomunista
Nueva York 16. El ministro de
Asuntos Exteriores de l Perú, don
Manuel Gallagher,
en un
discurso
pronunciado como principal ora-
dor en el «Día Panamericano»,
ofrecido por la Sociedad Paname-
ricana de los Estados Unidos, ha
dicho acerca de España:
«L a política internacional del
Peni no ha variado desde 1945.
En la Conferencia de San Fran-
cisco me correspondió sostener la
improcedencia de la aprobación
de una propuesta aislando a Es-
paña,
y
como
se
quería aprobarla
po r aclamación, me vi obligado a
abandonar el salón de sesiones de
la Asamblea general. Lo que yo
sostuve fue la necesidad de man-
tener relaciones co n España, na -
ción qu e demostraba su antago-
nismo respecto de l comunismo.
Al mismo tiempo, Perú se negó a
entablar relaciones diplomáticas
con el Gobierno de credo marxis-
ta. Los
hechos actuales acreditan
si mi
país estuvo
o no
equivocado.
Puesto que las naciones de l conti-
nente americano viven de l acer\>o
espiritual de la civilización deri-
vada
de l
descubrimiento
de Amé-
rica,
es el
momento
de
enaltecer
la
obra civilizadora de Isabel la Ca-
tólica, celebrando el IV centenario
de su nacimiento.»
(Agencia «EFE», 16-IV-1951)
EL
PUEBLO POLACO ESCUCHA
LA
VOZ DE RADIO NACIONAL D E ESPAÑA
Que es oída también en algunas regiones rusas, incluso
en Siberia
Londres
5. (De
nuestro
co -
rresponsal.) «Manchester Guar-
dian» publica u n largo artículo
de su
corresponsal
e n
París, bajo
el título a dos columnas: «Una
v o z polaca desde Madrid » . Se re-
fiere a las emisiones d e Radio
Nacional
d e
España
en
lengua
polaca
y
afirma
que son de un
insospechado y for midab le éxito
en Polonia y e n algunas zonas
del territorio ruso. « L a razón ele
q u e superen e n interés a los pro-
gramas británicos, norteameri-
canos y franceses con igual des-
tino, e s q u e constituyen u n a n o -
vedad: q u e s o n puramente pola-
c o s , anticomunistas, n o están
mediatizados p o r restricciones o
moderaciones
d e
tipo diplomá-
tico
y no le
recuerdan
a
ningún
oyente viejas querellas. Nadie,
p o r
ejemplo, puede decir
q u e
España abandonó
a
Polonia
a l -
guna vez y la entregó a la deses-
peración». Agrega q u e sólo u n a
breve
y
pequeña burguesía
e s -
cucha e n Polonia l a Voz de Amé-
rica,
y que la
B.B.C. tiene
un r es -
tringido auditorio d e intelectua-
les . «Es el pueblo polaco, e n
cambio,
e l que oye los
progra-
m a s d e
Madrid,
y aún e l
pueblo
d e
algunas regiones rusas.
H a y
noticias de que se escucha ha sta
en algunos puntos d e Siberia».
L a
información está basada
en
u n
artículo publicado
p o r
Josef
Lobodowski
en la
revista
m e n -
sual «Kultura», de París, escrita
p o r polacos emigrados. «Lobo-
dowski —dice e l corresponsal
de l "Manchester Guardian"—
forma parte de l equipo q u e r e a -
liza esta labor desde Radio N a -
cional
d e
España».—Miquela-
rena.
(«ABC», 6-IV-1951)
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W . 4 • V *»
< ¿ S i L r ¿ f l ¿ ¿
¿ T i * A
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7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
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Presencia
e _Eduardo Haro Ibars
118
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nnUESTRA vi s ión de l a s
E
m
bru jas h a cambi ado
mucho, desde la edad media
hasta ahora.
E l
i lustrado
h i s -
toriador romántico, Miche-
le t , las reivindicó como las
primeras rebeldes frente a l
sistema social establecido,
frente
a l a
todopoderosa
—entonces; ahora conserva
su poder, pero éste se mani-
fiesta d e otr a for ma— Iglesia
Católica, siempre aliada
con
príncipes
y
opresores;
y, úl-
t imamente,
la s
feministas
m á s radicales l a s h a n adop-
tado como símbolo conside-
rándolas d e l a s suyas; h a y ,
incluso, u n grupo estadou-
nidense
d e
feministas radi-
cales q u e responde a las si-
glas
d e
W.I.T.C.H., siglas
q u e
no sé a qué
corresponden
exactamente, pero q u e , t r a -
««Brujas d e S a le m» , c u a d r o d e G e o r g e J a c o b s
119
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El
dramaturgo nor teamer icano Ar thur Mil le r . au tor , en tre o tras ,
d e l a
pieza teatral ««Las brujas
d e
Sa lem».
ducidas a l castellano, d a n l a
palabra «bruja». H a y antro-
pólogos
e
his tor iadores
m o -
dernos q u e l a s absuelven d e
la
acusación
d e
sa tan ismo,
y
la s
hacen herederas
— a
ellas
y a
ellos, porque también
hubo, aunque
e n
menor
m e -
dida, brujos
y
hechiceros—
d e u n a t r a d i c i ó n p r e -
cristiana, pagana, d e adora-
dores d e P a n , Diana y otros
dioses —Príapo, entre otros,
dios de la fecundidad— de la
Antig üedad. Algunos llegan,
pasando p o r encima de la
antig üedad clásica, a remon-
t a r e l culto d e l a s brujas
hasta e l Neolítico.
A mí , e l asunto de la bruj er ía
m e parece u n a mues t ra m á s
de la locura d e l Estado, d e
todos
lo s
sistemas estableci-
d o s , q u e
necesitan
d e
delin-
cuentes d e todo tipo para
perpe tuar su au to r idad . Víc -
t ima s p ro p ic i a to r i a s ,
l a s
bru jas —y los herejes— son
120
El
s e n a d o r M c Ca r t t iy , t r i s t e me n te c é le b r e
p o r s u
« c a z a
d e
b r u ja s » ,
q u e
s i lenc io
a
toda
u n a g e n e r a c i ó n d e a r t i s t a s e i n t e l e c t u a l e s n o r t e a m e r i c a n o s d u r a n t e l a d é c a d a d e l o s
c i n c u e n t a , e n c o m p a ñ i a d e l e n t o n c e s v i c e p r e s i d e n t e d e l o s Es tados Unidos , Nlxon.
7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
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delincuentes «porque sí», a
quienes h a y q u e castigar por
el
mero hecho
d e
existir.
E s
la sociedad quien está e n -
ferma,
l a
sociedad quie n está
poseída
p o r
demonios terri-
bles,
que la
hacen torturar,
encarcelar
y
asesinar
a m u -
chos
de sus
miembros,
por e l
simple hecho de s e r diferen-
tes . La bruja, el homosexual,
la mujer, el drogadicto: to -
d o s ellos son seres cuyo
único delito consiste en ser
diferentes, e n salirse de la
norma. Cuando la sociedad
castiga a l diferente, o lo aisla
en manicomios y otras insti-
tuciones concentraciona-
rias, afianza su autoridad y
provoca, a l mismo tiempo,
u n sentimiento d e confort y
bienestar
e n
quien
n o h a
sido
cast igado:
e l
c i u d a d a n o
«normal» se siente segu ro e n
su s cuadrículas, de las que
temerá salirse siempre p o r -
qu e ve lo qu e le puede pasar :
fuera, le espera el fuego de la
hoguera,
el
electroshock
o la
cárcel. Incluso, este confort
está matizado
c o n u n a
cierta
y beneficiosa —beneficiosa
para el sistema represivo,
claro— angustia:
al ser los
castigos impuestos de m a -
nera arbitraria, s in qu e hay a
u n a
clara distinción entre
lo
que s e considera «buen» o
«mal» comportamiento, el
ciudadano teme siempre
caer. Teme, e n u n a palabra.
L a diferencia fundamental
entre caza d e brujas y perse-
cuciones raciales, estriba e n
que en e l segundo caso, e l
« Otro» — a quien se persigue,
d e quien se es siempre supe-
rior—,
e s
verdaderamente
otro;
no se nos
puede
c on -
fundir
con él
porque
es ne-
gro , o porque tiene determi-
nados rasgos físicos o cultu-
rales
que lo
hacen radical-
mente distinto d e nosotros.
Bruja,
s in
embargo, pode-
m os s e r cualquiera. Porque
todos
los
miembros
d e
cual-
quier sociedad infringimos,
a
sabiendas
o no ,
alguna
ley.
Y
todos
lo
sabemos,
y
todos
sabemos
que l a
Justicia,
e n
su
infinita arbitrariedad,
puede castigarnos en cual-
quier momento, si le resul-
tamos molestos, o simple-
mente p o r capricho.
LA
BRUJA COMO TIPO
Desde
«La
Celestina»
—o aún
desde antes, desde «E l Labe-
rinto», d e Juan d e Mena, o
incluso desde el personaje d e
la Trotaconventos del Arci-
preste d e Hita (que no es una
bruja, propiamente dicha,
pero q u e tiene muchos ele-
mentos brujeriles)—, hasta
e l
retrato
de
bruja santande-
rina, norteña,
que nos
hace
José María
d e
Pereda,
las he-
chiceras h a n sido presenta-
das , en literatura, como se-
r e s repulsivos: viejas, feas,
desdentadas
y
miserables.
L o mismo h a ocurrido e n
pintura: Brueghel, Goya:
vie-
j a s
horribles
en
coyunda
con
sapos, cabron es
y
monstruos
d e
to do tipo,
q u e n o
eran
m á s
monstruos q u e ellas. Sin
G r a b a d o d e l a Edición Sevil lana (1502) d e « L a C e l e s t i na» , d e F e r n a n d o d e Rojas .
121
7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
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Gr abado dec i monón i co q u e r e p r e s e n t a u n supl ic io ante miembros d e l a Santa Inquisición.
embargo,
la
b ru ja real —esto
es , l a qu e aparece en los pro-
cesos
de la
Inquisición—
n o
e ra
siempre
así , ni
mucho
menos: había, incluso, niñas
d e
trece años, incluso much o
menores. Y el proceso de Sa -
l e m f u e
iniciado, precisa-
mente,
p o r
niñas.
E l
afán
d e
lucro
y la
desviada concu-
piscencia sádica
era lo que
guiaba a los inquisidores,
q u e debían gozar lo suyo
descoyuntando adolescen-
t e s . Pero fue la misoginia la
q u e
guió
a
pintores
y
escrito-
res: la mujer, considerada
como «nido
d e
iniquidades»,
se convierte rápidamente en
bruja:
s e r
grotesco
y
repulsi-
vo, capaz de conseguir, sin
embargo, poderosos filtros
d e
amor para enajenar
a los
hombres; limitada
a
menu-
do, en su
papel amatorio,
a
hacer, como Celestina,
e l pa-
pe l de
tercera
en
amores.
Unida siempre
a la
sexuali-
d a d , a u n a sexualidad turbia
y
pecaminosa,
de l a que uno
ha de
avergonzarse.
1 2 2
Lo que sí es,
casi siempre,
la
bruja,
es
pobre.
M uy
pocos
son los
casos
de las
brujas
ar is tocrát icas o d e clase
acomodada,
al
menos
en Es-
paña. Y proceden casi todas
d e
ambiente rural: medio
donde
la
medicina
n o
llega-
ba , y donde había mujeres
q u e s e
transmitían ancestra-
les conocimientos d e plant as
y
s imple s salutíferos. Como,
según expresión popular,
lo
q u e
cura, también mata,
las
curanderas —que ejercían
u n a
función social bastante
útil en el medio rural— p a -
saban
a ser,
como detento-
ras de poder, sospechosas
también
d e
brujería
y
aoja-
miento.
Tenemos, pues, un retrato
bastant e claro de la bruja: e s
u n
personaje rural, dotado
d e
conocimientos superiores
a los del común de los morta-
les;
mala,
por lo
tanto,
p o r -
q u e
siempre
se ha
encon-
trado malo a quien sabe m á s
que los
demás; mala
t a m -
bién, porque usurpa l a s fun-
ciones
de dos
cuerpos pode-
rosos y detentores d e l poder
real,
d e l
poder social:
por un
lado,
se
arroga
los
poderes
d e l
médico,
ya que
puede
cu-
ra r ; po r
otro,
los de la
Iglesia ,
en cuyo seno está la salva-
ción:
la
bruja antepone,
a l
consuelo
de la
Iglesia,
la cu-
ración efectiva de los males.
Donde
el
religioso pone
su
esperanza
en el
«Más allá»
— no
habrá allí enfermeda-
d e s ,
miserias
n i
padecimien-
tos—, la bruja ofrece solu-
ciones
en el
«aquí
y
ahora»:
puede curar las enfermeda-
d e s ,
remediar
la s
sequías,
sanar a los animales... U n a -
m o s a
esto
la
carga sexual:
la
bruja fornica,
co n
diablos
o
co n
hombres,
en un
medio
cultural —religioso—
que
considera el sexo como la
mayor abominación posible.
Concupiscente, sabia y po-
derosa:
la
bruja
es el Mal. El
supuesto pacto
con e l
Diablo
n o e s má s q u e u n a
formali-
d a d ,
algo
que la
aproxima
a
su
modelo; porque
el
Diablo
7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-077-ano-vii-abril-1981-ocr 123/132
La n o c h e d e S a n Bar to lomé ( 2 4 d e a g o s t o de 1572) en e l c u r so de l a cua l perec ie ron n o m e n o s d e diez m il pe rsonas, v ic t imas de l
fana t ismo re l ig ioso . (Cuadro p in tado
p o r
Dubois , hugonote f rancés
q u e
p u d o e sc a p a r
de la
masacre ) .
es, también, concupiscente,
sabio y poderoso. Por eso es
el Enemigo.
E L
INQUISIDOR:
POLICIA
D E
COSTUMBRES
L a leyenda negra quiere que
sea en España donde la In-
quisición resultó m á s pode-
rosa, y m á s sangrientas sus
act ividades. Todavía,
n o
hace mucho,
u n
odioso poli-
c ía francés q u e registraba m i
equipaje como
si en él lle-
vase bombas,
y q u e
miraba
m i pasaporte como si fuese
u n a burdísima falsificación
—que no lo era—, respondi ó
a mi s
protestas
con un
«Aquí
n o tenemos inquisición, n o
se pre9cupe», q u e m e dejó
helado:
e n
primer lugar,
porque
con eso
quería
c u l -
pabilizarme a mí como
es-
Bru)a rodeada d e
toda s u pa ra fe rna l ia
«profesiona l» .
123
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pañol,
de los
posibles
des -
manes
de la
Inquisición;
en
segundo, porque v i q u e
aquel hombre carecía por
completo de conciencia h is -
tórica: se olvidaba de su
propia Inquisición francesa,
de la
noche
d e S a n
Bartolo-
mé, de las
torturas
a los re-
sistentes argelinos,
de las
depuraciones
d e
colabora-
cionistas tras la Segunda
Guerra Mundial..., en f in , re-
ducía e l asunto de la Inquisi-
ción a u n problema pura-
ment e español
y
medieval;
y ,
como consecuencia
d e
todo
ello, aquel hombre, en f in , no
tenía noción d e l papel inqui-
sitorial
q u e
estaba ejercien-
do.
E n realidad, la Inquisición
—con diversos nom bre s— ha
existido
y
existirá siempre,
mientras
los
Estados tengan
q u e apoyarse en el poder po-
licíaco para subsistir. E s
como
u n a
enfermedad
del
Estado policíaco:
u n
orga-
nismo q u e necesita producir
delincuentes para justificar
su propia existencia. El In-
quisidor —cuya labor en te-
rritorio español, p o r cierto,
estaba enfocada hacia
la
persecución y exterminio d e
herejes, juda izant es y moris-
cos , antes q u e hacia l a s b ru -
jas— es un ver dader o policía
de
costumbres,
q u e
entre
nos-
otros tiene
a su
heredero
en
el
Juez
de
Peligrosidad
So -
cial:
n o
castiga delitos como
puedan ser el robo, e l asesi-
nato o la estafa, delitos co n -
tra la propiedad o la integri-
d a d d e personas; castiga m á s
bien actitudes, costumbres y
mm
>
A
*
> V * V .
mm
m
V
« L a t en tac ión d e S a n Antonio» (detalle), d e l Bosco, pintado hacia 1 5 0 0 . (L isboa, Museo Nacional d e Arte Antiguo).
124
7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
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modos
de
comportamiento
—o de
pensamiento—
que
la s
normas sociales vigentes
consideran extravagantes
y
nocivos.
E l
inquisidor anti-
gu o
castigaba
la
herejía,
la
magia y la brujería, porque
eran modelos
d e
conducta
intrínsecamente mala, n o
contemplados
por la
Justi-
c ia
secular, dependiente
del
suprapoder eclesiástico. E l
inquisidor de hoy d í a castig a
— o, como ellos prefieren d e -
c i r ,
previene, cura— unas
supuestas conductas antiso-
ciales: baj o s u fé rula caen los
drogadictos,
los
homosexua-
les, las
prostitutas,
los
locos
—aunque éstos tienen
su in-
quisidor particular, el psi-
quiatra—
y los
disidentes
p o-
líticos
— y
esto,
n o
sólo
en
Rusia, sino aquí mismo,
en -
t re
nosotros—.
E l
policía
d e
la s
costumbres persigue
de -
litos imaginarios, cond ucta s
que no son
verdaderamente
dañi nas para nadie, pero
q u e
pueden llegar
a
serlo, según
dicen, precisamente porque,
a l
estar prohibidas
y
casti-
gadas, hacen
de
quien
las
tiene alguien inclinado
a la
«delincuencia», s e a esto lo
que sea .
E l
taimado Papa Wojtyla,
h a
condenado
la s
conductas
se-
xuales diferentes
de l a Nor -
ma, y e l uso de las
drogas
blandas, como contrarios
a
la Doctrina de la Iglesia C a-
tólica. N o h a hecho, c o n ello,
m á s q u e
revigorizar
la
figur a
de l
inquisidor,
y
volverlo
a
introducir
en el
sist ema ecle-
siástico.
Se ha
amparado
también, para s u condena,
e n u n a
actualización
de l
«pecado contra
el
Espíritu
Santo»,
ese
pecado
t a n
terri-
ble que es
innombrable.
Y es
innombrable, sencillamen-
te , porque n o existe. S e trata
d e u n a
invención jurídico-
religiosa, donde
— lo
repito
u n a v e z
más— podemos caer
todos.
L A S
BRUJAS,
H O Y
Al amparo de l irraciona-
lismo pesadísimo q u e n o s
invade —con su cortejo de
ovnis,
d e
milagros,
d e
psico-
fonías y d e cartomancias—,
de ese
impulso neurótico
q u e
lleva
a
inteligentes
—en a l -
gunos casos— hombres
d e
h o y d í a ,
desesperados,
a
buscar soluciones
en
méto-
d o s mágicos, que ya han de -
mostrado sobradamente s u
invalidez a lo largo de si-
glos, vuelven también
las
brujas .
E n
Inglaterra, país
d e
brujas
y
magos, florecen
lo s
conventículos —com-
puestos p o r trece brujas o
brujos; ahora
se
acepta
t a m -
bién
el
elemento masculi-
no— de
adoradores
de Dia-
n a . E n
América,
se
funda
la
Iglesia d e Satán, bajo la au-
toridad
d e
Antón Szandor
la
V e y ,
antiguo peluquero
do-
tado para
e l
circo,
que se
viste d e Mefistófeles carna-
valesco para presidir
las se-
siones
o
misas
a l
revés;
y en
Francia,
y e n
España,
y en
todas partes, h a y reuniones
d e gentes q u e buscan un po-
d e r y u n a
satisfacción, inca-
pacitados para conseguirlo
d e
otro modo,
y qu e no se da n
cuenta
de qu e . a s í
tampoco
les va a
salir.
L as
brujas
ce-
lebran
su s
reuniones
en cha -
lets o apartamentos moder-
nos; se
presentan
en
socie-
d a d
como tales brujas,
sin
temer
el
fuego
de las
hogue-
r a s ; salen, incluso, en televi-
Bruja prac t icando u n exorc ismo
125
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El Papa Wojtyla.
sión.
Y
nadie
le s
hace nada.
Porque
la
bruja
de hoy es
otra.
El ser
desordenado,
do -
tado
d e
ocultos saberes,
cul -
tivador de una concupiscen-
c ia heterodoxa, marginado
por s u s
semejantes
y
usuario
d e drogas m á s o menos p r o -
vocadoras
d e
éxtasis,
n o
vuela ya en escobas: en Es-
126
paña,
se les
puede
ver en las
plazas del Dos de Mayo o de
Chueca,
con
vestidos poco
habitua les, cele brand o todos
lo s
sábados
sus
aquelarres
ur
banos.
L a bruja, hoy, es el
marginado social. Sobre
ése
sí caen la s iras de l pueblo
—pueblo urbano,
en
este
ca -
so; el campo está m uy de s -
poblado últimamente—,
sí
se le
aplican torturas
y pr i -
siones. Porque
la
b ru ja
—el
marginado—
es un
elemento
necesario para el buen f un -
cionamiento de la sociedad:
con su
existencia
—y es él
quien las crea; por lo tanto
existirán siempre—
el Es-
tado se fortalece. • E . H . I .
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El Diablo», pintura d e Lucas Signorelli (hacia 1504)
127
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HISTORIA D E ESI>\\.\
dirigida
p o r
ManuelTuñ óndeLáre
X
ESPAÑA
BAJO
LA
DICTADURA
FRANQUISTA
(1939-1975)
José Antonio Biescas,
Manuel Tuñón de Lara
nales como
la
OECE,
q u e s e
incorporaría
m á s
t a rde
al
Fondo Monetario Internacional
y al
Banco Mundial,
e t c . , s e c o n s i g u e u n viraje decisivo en l a evolución d e
la economía española.
El análisis estructural n o s d e m u e s t r a q u e e l período
60-73 comienza c o n u n crecimiento s in p r eced en t e s
para conduci rnos a la cr i s i s económica q u e provoca
desequil ibrios e n t odos l o s t e r r en o s , c o n u n a larga
secu e l a d e c o n s e c u e n c i a s y cambios sociales.
Biescas termina
s u
comet ido real izando
u n
intere-
sante recorrido
p o r l o s
cen t ros
d e
p o d e r
en la
e c o n o -
m ía española.
E n l a s d o s
partes siguientes, Tuñón
d e
Lara
e s
quien
analiza la s re laciones ent re poder y oposición durante
e l período estudiado, a s í c o m o la cul tura y la ideología
presen tes .
Tuñón estudia la consti tución d e l Estado totalitario a
partir
d e l
t r i s temente famoso Movimiento como
p a r -
tido único y q u e s e c o r r e s p o n d e c o n l a absoluta c o n -
centración d e m an d o en la p e r s o n a d e Francisco Fran-
c o , «Jefe Nacional q u e responde ante Dios y an t e la
Historia», u n a e s p e c i e d e g a r an t e d e l a situación dicta-
torial q u e impone. S e s i gue c o n e l e s tud io de l a política
exterior y d e l o s apara tos d e p o d e r q u e s e v a n erigien-
d o . Lo q u e e s , e n última instancia, u n r ep a so de l a
naturaleza
d e l a
c lase dominante.
Y f ren t e a ello, la oposición q u e p a s a a o rganizarse
primero
e n
guerrillas.
Con el f in de la Guerra Mundial , la coyuntura obliga a
u n
cambio
d e
Gobierno como puro «intermezzo»
de la
autarquía, q u e r ep re sen t a u n a nueva est rategia de la
dictadura.
La guerra fría. L a huelga d e Bilbao e n 1 9 4 7 . L o s prime-
r o s a ñ o s de l a d é c a d a d e l o s c i ncuenta s o n t i empos e n
l o s q u e s e p ro d u cen l a s pr imeras f i suras en e l ap re-
tado bloque franquista . Apar ecen nu ev as
y m á s
impor-
t an tes hue lgas
y
p la nteami entos polí t icos
q u e
condu-
cen a l a oposición a u n a lucha clandest ina n o armad a.
S e c o n s i g u e e l t riunfo d e l a c u e r d o c o n Es t ados U n i -
d o s , a b r i én d o se as í la relación d e subordinación r e s -
pec to d e l imperialismo yanqui, q u e s e i r á consoli-
d an d o
c o n e l
t i empo
y a
t o d o s
l o s
n iveles.
En e l 56 s e
producen l o s m á s importantes movimientos estudian-
tiles.
Hora,
a l f in , de
no t ab les cambios :
s e
p ro d u ce
e l
paso
d e l modelo fascista-autárquico al modelo autoritario-
t ecnocrát i co preconizad o y p ro t agonizado p o r e l Opus
Dei ,
cumpl iéndose defini t ivamente
e n l o s
primeros
añ o s
6 0 .
La oposición s e hace fuerte , a l iándose parcialmente a
la Iglesia, q u e s e h a d i s t anc iado momentáneamente
d e l poder . Es la act i tud d e Reconciliación Nacional. Tal
v e z pueda dec i rse q u e e s e n 1 9 7 0 , s imbol izado en el
dramát ico Proceso
d e
Burgos generador
d e u n
p o d e -
roso movimiento d e p ro t es t a , cuand o comienza e l d e -
senlace final d e l a crisis d e Estado, q u e n o habría d e
finalizar sino c o n l a m u e r t e d e l dictador.
En la última part e, Tuñó n d e Lara revisa la s u p e re s t ru c -
tura ideológica a partir d e 1 9 3 9 , d o n d e h ace u n rápido
recorrido
p o r e l
c a m p o
d e l a
l iteratura,
d e l
p e n s a -
miento q u e trata d e hallar y presentar al ternativas, de la
Universidad a partir d e l a L e y Genera l d e Educación,
e n
b a s e
al
r e cu e rd o
d e l a s
obras publ icadas,
de l a s
revistas y , t ambién, el autor señala e n u n momento
de te rminado q u e «desde f ina l es d e l decenio d e l o s
se sen t a ,
la s
prácticas cotidianas
d e
existencia
v a n
operando impor t an tes mutac iones e n l a s mentalida-
d e s» . Y e s q u e resul ta esencial reconocer la t rascen-
denc ia d e l o cotidiano como motor a t ener e n cuenta
para en tender e l desarrollo histórico. L a s c o s a s v a n
cambiando, l a s g e n t e s n o s o n l a s m i sm as y s e a b r e la
e s p e r a n z a
d e q u e e l
p a s a d o
s e h a
quedado a t rás
y d e
q u e e s
necesario mirar hacia
el
futuro.
Y e l p o d e r ya no lo c o n se rv an l a s m an os carismát icas,
sino q u e e s todo para la t ecnocracia.
E n
definitiva,
la
Historia
d e
E sp añ a
q u e
lanza ahora
Labor ofrece u n a visión completa. N o e s nueva en lo
q u e r e sp ec t a a los análisis y e s tud ios d e l franquismo,
y a q u e e s t ab an p re sen t e s e n obras anteriores d e T u -
ñ ó n y d e o t ros historiadores q u e aportaban el subjet i -
v i smo independien te de l a izqu ierd a oficial. Pe ro e s s i n
duda val iosa porque repasa toda la Historia d e l o s
pueblos ibér i cos desde
s u s
inicios.
S i n embargo , a ú n n o s e p u ed e h ace r u n a valoración
total s i n q u e e n e l m e rcad o e s t é ap en as la mitad d e l a
obra. L o q u e n o cabe duda es l a validez q u e este
e s fu e rz o r ep re sen t a en e l t e r reno d e nuestra historio-
grafía, ta n n ece s i t ad a d e nuevos puntos d e vista y de
nuevos in t e reses como basamento para e l estudio. •
VICTOR CLAUDIN.
129
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Estafeta Of.cial
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Madr id-
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7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
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E N ESTE NUMERO D E
Fernando Lázaro Carreter
Consideraciones
sobre
la
historia
de la
Lengua Literaria
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7/26/2019 Tiempo de Historia 077 Año VII Abril 1981 OCR
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T I E M P O E
E N ESTE NUMERO DE
duardo Haro Ibars