Upload
vuanh
View
224
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
V -U N IVE R S ID A D V E R A C R U Z A N ASERVICIOS DE SALUD DE VERACRUZ
HOSPITAL DE ALTA ESPECIALIDAD VERACRUZ
UTILIZACIÓN DE POUETILENGUCOL COMO TRATAMIENTO DE
LA CONSTIPACIÓN O ESTREÑIMIENTO FUNCIONAL EN PACIENTES
PEDIATRICOS.
TE S IS DE PO S TG R AD O
Q u e p a ra o b te n e r e l titu lo d e e s p e c ia lid a d de :
P ED IA TR IA
P re s e n ta :
D r a . N a d ia L ó p e z G a r c ía
D ire c to r d e T e s is :
D r . G ilb e r to H e r n á n d e z M a r t ín e z
A s e s o r M e to d o ló g ic o
M e n C . M a r ía E s tr e l la F lo r e s C o ll in s
V e ra c ru z , V e ra c ru z M a rz o 2 0 1 3 .
N o R E G IS T R O H R A E V : 2 0 1 3 /0 5
SERVICIOS DE SALUD DE VERACRUZ HOSPITAL REGIONAL DE A LTA ESPECIALIDAD
DE VERACRUZJEFATURA DÉ ENSEÑANZA E INVESTIGACIÓN
COORDINACIÓN DE INVESTIGACIÓN
AUTORIZACIÓN DE TESIS DÉ POSGRADO
T IT U L O D E L A IN V E S T IG A C IÓ N : U tiliza c ió n d é P o lie tile n g lic o l c o m o tra ta m ie n to
d e la c o n s tip a c ió n o e s tre ñ im ie n to fu n c io n a l e n p a c ie n te s p e d iá trico s .
N O M B R É D E L IN V E S T IG A D O R :
D ra . N a d ia L ó p e z G a rc ía ________ . .
N O M B R E D E L D IR E C T O R D E L P R O Y E C T O
D r. G ilb e r to H e rn á n d e z M a rt ín e z _________
N O M B R E D E L A S E S O R M E T O D O L Ó G IC O :
M e n C . M a r ía E s tre lla F lo re s C o llin s________
N O M B R E D E L J E F E D E S E R V IC IO
D r. R a ú l A n to n io E s p in o s a P a te n c ia
F IR M A :
F IR M A :
R E V IS A D O P O R : M C E . M a r ía A n to n ia H e rn á n d e z M a n z a n a re s
F E C H A : 14 d e m a rz o d e 2 0 1 3
D IC T A M E N : A P R O B A D O
F|RMA:
JEFATURA DE ENSEÑANZA E D IRECTOR GENERAL EJECUTIVOIN V E S T IG A C IÓ N
DRA. AMPARO'SAUCEOO AMEZCUA
SERVICIOS DÉ SALUD DE VERACRUZ HOSPITAL REGIONAL DE ALTA ESPECIALIDAD
DE VERACRUZJEFATURA DE ENSEÑANZA E INVESTIGACIÓN
COORDINACIÓN DE INVESTIGACIÓN
AUTORIZACIÓN DE TESIS DE POSGRADO
T IT U L O D E LA IN V E S T IG A C IÓ N .
U tilización d é Polietilenglicol co m o tratam iento d e la constipación o
es treñ im ien to funciona l en p a c ien tes pediátricos.
N O M B R E D E L IN V E S T IG A D O R :
D ra . N a d ia L ó p e z G a rc ía ___________ F IR M A :/
A U T O R IZ A C IÓ N .
D r, A ntonio R a m o s d e la M e d in a
J E F E D E L D E P A R T A M E N T O D E
IN V E S T IG A C IÓ N
SERVICIOS DÉ SALUD DE VERACRUZ HOSPITAL REGIONAL DE ALTA ESPECIALIDAD
DE VERACRUZJEFATURA DE ENSEÑANZA E INVESTIGACIÓN
COORDINACIÓN DÉ INVESTIGACIÓN
H . V e ra c ru z , V e r , a 14 d e M a rz o d e l añ o 2 0 1 3
D r. G ilb erto H e rn á n d e z M a rtín e z
A S U N T O : D irecc ión d e T e s is d e P o sg ra d o
N o s perm itim o s so lic itar a us ted la D irecc ión de l tra b a jo d e investigac ión q u e
d e s e a m o s a b o rd ar, m ism a q u e serv irá d e b a s e p a ra la p rep arac ió n d e n u estra
T e s is R e c e p c io n a l, a d e m á s d e s e r requisito in d isp en sab le p a ra la lib erac ió n de l
C u rso d e P o s g ra d o d e p e d ia tría q u e re a liza m o s e n e s ta U n id ad d e S a lu d .
T ítu lo d e l P ro yecto : U tilizació n d e P o lie tilenalico l c o m o tra ta m ie n to d e la
constipac ión o es tre ñ im ien to fu nc iona l en p a c ie n te s pediá tricos .
P o r lo a n te s ex p u e s to , si no tie n e in co n ven ien te , a c e p te n u estra petic ión co n e l fin
d e d a r in icio y p res en ta rla en los tie m p o s e s tab lec id o s . A g ra d e c ie n d o d e
a n te m a n o su a ten c ió n y a p o y o p a ra lá rea liza c ió n d e e s te T ra b a jo .
C o n co p ia para:
- S ub d irecc ió n d e E n s e ñ a n z a , Investigac ión y C a p a c ita c ió n .
- C o m is ió n d e In vestigac ión y B ioé tica de l H ospita l.
SERVICIOS DE SALUD DE VERACRUZ HOSPITAL REGIONAL DE ALTA ESPECIALIDAD
DE VERACRUZJEFATURA DE ENSEÑANZA E INVESTIGACIÓN
COORDINACIÓN DE INVESTIGACIÓN
H . V e ra c ru z , V e r , a 14 d e M a rzo _____________ d e l a ñ o 2 0 1 3
M e n C . M a ría E s tre lla F lo res C ollins
A S U N T O : A s e s o ría m eto d o ló g ica d e T e s is d e P o sg ra d o
N o s pe rm itim o s so licitar a us ted la A s e s o ría m eto d o ló g ica de l tra b a jo d e
investigac ión q u e d e s e a m o s ab o rd ar, m ism a q u e se rv irá d e b a s e p a ra la
p re p a ra c ió n d e n u es tra T e s is R e c e p c io n a l, a d e m á s d e s e r requ is ito in d isp en sab le
p a ra la lib erac ió n de l C u rso d e P o sg ra d o d e p e d ia tr ía q u e re a liza m o s e n es ta
U n id ad d e S a lu d . -
T ítu lo d e l P ro yecto : U tilizació n d e P olie tilenolico l co m o tra ta m ie n to d e la
co nstipac ión o e s tre ñ im ie n to fu nc iona l en p a c ie n te s p ed iá tricos .
P o r lo a n tes e x p u e s to , si no tie n e in co n ven ien te , a c e p te n u es tra petic ión co n e l fin
d e d a r in icio y p re s e n ta rla e n los tie m p o s e s tab lec id o s . A g ra d e c ie n d o d e
a n te m a n o su a ten c ió n y a p o yo p a ra la rea liza c ió n d e e s te T ra b a jo .
A T E N T A M E N T E V o B o
C o n co p ia para :
- S ub d irecc ió n d e E n s e ñ a n z a , Investigac ión y C a p a c ita c ió n .
- C o m is ió n d e Investigac ión y B ioé tica de l H ospita l.
AGRADECIMIENTOS
A mis padres, Germán y Socorro, por la vida, su amor y apoyo incondicional. Gracias por ue soy.
A mi esposo, Mario Iván por caminar conmigo en cada paso que doy y porque soy mejor cuando estoy contigo.
A mi tía Vick, por impulsarme y ser parte importante de mis logros.
A mis hermanos, por ser parte de mi vida.
A mis maestros pediatras y subespecialistas por compartir su experiencia, el apoyo y las enseñanzas recibidas.
A los niños por ser la causa de esta meta, el mejor libro y a la vez los mejores maestros.
Un niño siempre puede enseñar tres cosas a un adulto: a ponerse contento sin motivo, a estar siempre ocupado con algo y a saber exigir con todas sus fuerzas aquello que desea.
Paulo Coelho -
RESUMEN
Introducción. El estreñimiento se define como la disminución en la frecuencia de
la emisión de heces. El 95% de los casos son de origen funcional.
Objetivo. Determinar la eficacia del polietilenglicol (PEG) como tratamiento de la
constipación funcional en nuestro medio.
Metodología, se realizó un estudio retrospectivo. 43 expedientes con diagnóstico
de constipación funcional. Se excluyeron dos pacientes por Enfermedad de
Hirschprung y Displasia neuronal intestinal.
Resultados. Se analizaron 41 casos, 15 niñas (36.6%) y 26 niños (63.4%). La
edad media fue de 6.3 ± 2.58 años. Se inició tratamiento con PEG a dosis de 1
g/kg/día y fueron evaluados a los 3, 6, 9 y 12 meses. A los 6 meses, 7 pacientes
presentaron más de 3 evacuaciones por semana, a los 9 meses 22 y al año 39,
disminuyendo la dosis a 0.5 g/kg/día. 2 pacientes no mejoraron. Se evaluó la
materia fecal con la Escala de Bristol. Los datos se analizaron con la prueba de
Kolmogorov-Smirnov. Al inicio 32 pacientes con Bristol 1 y 9 con Bristol 2 (Z
3,075). Al año presentaron una mejoría estadísticamente significativa (p menor a
0.05), 39 con Bristol 4 y 2 con Bristol 1 (Z 3.456). La sintomatólogía se evaluó de
manera clínica con una escala de: 3 puntos sintomatología severa, 2 moderada, 1
leve y 0 asintomáticos, con una media al inicio del estudio de 2.6 ± 0.48 puntos, a
los 3 meses de 2.1 ± 0.7, a los 6 meses de 1.1 ± 0.8, a los 9 meses 0.87 ± 0.84 y
al año de 0.9 ± 0.43.
Conclusiones. El tratamiento con PEG es seguro y eficaz para el tratamiento
de la constipación funcional en nuestro medio.
ABSTRACT.
Introduction. Constipation is defined as the decrease in the emission frequency of
stools. 95% of cases aré functional.
Objetive. To determine the efficacy of polyethylene glycol (PEG) treatment of functional constipation in our environment.
Methodology. A retrospective study was performed. 43 cases diagnosed with functional constipation. Two patients were excluded for Disease's Hirschprung and neuronal intestinal dysplasia.
Results. We añalyzed 41 cases, 15 girls (36.6%) and 26 children (63.4%). The mean age was 6.3 ± 2.58 years. PEG treatment was started at a dose of 1 g/kg/ day and were evaluated at 3, 6, 9 and 12 months. At 6 months, 7 patients had more than 3 times a week, to 9 months 22 and a year 39. Decreasing the dose to 0.5 g/kg /day. 2 patients did not improve. Stool was assessed with the Scale of Bristol. The data were añalyzed using the Kolmogórov-Smirnoy test. Initially 32 patients with Bristol 1, 9 with Bristol 2 (Z 3.075). Year showed a statistically significant improvement (p less than 0.05), 39 with Bristol 4 and 2 with Bristol 1 (Z 3456)! The symptoms of clinically evaluated on a scale of 3 points severe symptoms, 2 modérate, 1 mild and asymptomatic 0, mean at baseline 2.6 ± 0.48 points, at 3 months of 2.1 ± 0.7, 6 months 1.1 ± 0.8, at 9 months 0.87 ± 0.84 and 0.43 ± 0.9 years.
Conclusions. PEG treatment is safe and effective for the treatment of functional constipation in our environment.
INDICE.
INTRODUCCION
ANTECEDENTES
JUSTIFICACION
OBJETIVOS
METODOLOGIA
RESULTADOS
DISCUSION
CONCLUSIONES
BIBLIOGRAFIA
ANEXOS
1
2
6
7
8
9
11
13
14
16
INTRODUCCIÓN.
El estreñimiento o constipación se define como el retraso de la defecación que se
prolonga durante al menos 2 semanas. La constipación funcional, también
conocida como estreñimiento funcional se puede diferenciar del estreñimiento
secundario por causas orgánicas en función de la historia clínica y la exploración
física. La encopresis diurna es habitual y algunos niños presentan antecedentes
de sangre en heces al defecar un gran volumen.
El tratamiento del estreñimiento o constipación funcional consiste en educar
al paciente, aliviar el fecaloma y ablandar las heces. Entre los regímenes de
medicamentos para ablandar las heces se incluyen los laxantes osmóticos y
destacan la leche de magnesia, la lactulosa y el Polietilénglicol (PEG). Su
mecanismo deriva bien sea de sales de cationes y aniones de absorción deficiente
(magnesio, fosfato), moléculas que no se absorben pero que son metabolizadas
en cierta medida en el colon (lactulosa), o compuestos metabólicarnente inertes.1
El tratamiento a base de preparaciones de polietilénglicol en la literatura actual se
está documentando con resultados positivos. En nuestro medio no hay estudios
que sustenten el resultado de este por lo tanto es conveniente determinar el éxito
del tratamiento de la constipación funcional con polietilénglicol en nuestra
población. Los datos se analizaron con el programa IBM SPSS 19 y Microsoft
Excel 2010.
1
ANTECEDENTES
El estreñimiento se define como la disminución en la frecuencia de la emisión
de heces, cualquiera que sea su consistencia o volumen, de forma más precisa
cuando la frecuencia de deposiciones es menor de 3 a la semana. También puede
ser definido como las deposiciones dolorosas acompañadas de llanto en el niño si
existe retención de heces con o sin encopresis.2
El 95% de los casos de estreñimiento son de origen idiopático. No hay un único
mecanismo responsable del estreñimiento funcional. Varios factores van a
contribuir, por ejemplo: constitucionales, hereditarios, psicológicos, educacionales
y el dolor a la defecación. No olvidar los factores dietéticos; el niño con
estreñimiento bebe poco liquido, tiene un régimen desequilibrado, rico en
proteínas e hidratos de carbono con escasas fibras.3 Las causas orgánicas de
estreñimiento incluyen trastornos neurológicos, endocrinos y metabólicos.
El cuadro clínico se caracteriza por disminución en la emisión de heces, a
veces existen estrías sangrantes en presencia de fisuras, donde la característica
dolorosa es predominante. En otras ocasiones se presenta una diarrea crónica
(diarrea por rebosamiento). El tacto rectal, al palpar el fecaloma, establece el
diagnóstico. La encopresis secundaria puede ser el síntoma revelador en el niño
de .4 a 12 años; asi mismo el prolapso rectal es raro y solo aparece en el 3% de
¡os casos.4
El diagnóstico de la constipación o estreñimiento funcional se basa en una
buena anamnesis y un minucioso examen físico sin necesidad de ninguna prueba
complementaria.5 Si sospechamos la existencia de una causa orgánica se realiza
de forma orientada determinaciones analíticas, estudios radiológicos, manometría
anorrectal y/o biopsia rectal.6
/
2
Las recomendaciones de la Sociedad Norteamericana de Gastroenterologfa,
Hepatología y Nutrición (NAPSGHAN), recientemente actualizadas, comprenden
cuatro importantes fases en el tratamiento: (1) Educación; (2) desimpacción fecal;
(3) prevención de la acumulación fecal repetida y (4) seguimiento.7
La educación y el apoyo de los padres y los niños es un componente
importante del tratamiento del estreñimiento funcional. Los padres tienen que ser
tranquilizados y asesorados con respecto al margen normal de la frecuencia de las
deposiciones en la población, la etiología del estreñimiento y su prevalencia en la
infancia. En presencia de incontinencia fecal, es importante que comprendan que
este síntoma molesto se debe a una diarrea por rebosamiento y que no se trata de
un acto de comportamiento premeditado desafiante. Los padres deben practicar
un abordaje exento de acusaciones y utilizar el refuerzo positivo para motivar a
sus hijos. Antes de iniciar el tratamiento, ios padres y los hijos deben ser
tranquilizados en sentido de que la recuperación es posible con un tratamiento
adecuado, a menudo prolongado. También debe destacarse que a menudo es
imposible predecir el éxito terapéutico y que el 50% de los pacientes tratados
experimentan una recaída en el curso de 1 año. La duración del tratamiento de
mantenimiento suele ser de 6 a 24 meses.
El tratamiento médico de la constipación funcional en niños consiste en 2
pasos, cada uno con un propósito específico. En más del 50% de los niños
constipados, puede encontrarse un fecaloma durante la exploración física, en
estos pacientes, el primer paso consiste en desimpactación oral o rectal, el
segundo paso consiste en mantener el tratamiento para prevenir la reacumulación
de heces.8
La desimpacción rectal se realiza profusamente con enemas de fosfato sódico,
enemas salinos o enemas de aceite mineral seguidos de un enema de fosfato.
Está contraindicado efectuarlo más de 5 días, por la posibilidad de provocar
trastornos hidroelectrolíticos (hipernatremia, hipocaliemia, hipocalcemia e
3
hiperfosfatemia). Los supositorios de glicerina no tienen ninguna utilidad, una vez
que hay distensión rectal. Los supositorios de bisacodilo son útiles para los niños
con estreñimiento sin impactación fecal, ya que en este caso, al ponerlo se coloca
dentro de la masa fecal y nunca se disuelven o alcanzan la mucosa.9 De forma
excepcional se puede recurrir a la desimpactación manual bajo anestesia.
La elección de la medicación actual se determina por la preferencia de gusto
del niño y es tan importante como la dosis adecuada y el cumplimiento del niño y
con el régimen de tratamiento. La leche de magnesia y aceite mineral son difíciles
de digerir, la lactulosa y sorbitol son demasiado dulces. Por lo tanto, los niños a
menudo se niegan a tomar estas medicaciones por un período prolongado. Las
soluciones de Polietilengiicol se han utilizado en grandes cantidades para limpiar
el tracto gastrointestinal para diagnóstico y procedimientos quirúrgicos.10
El Polietilengiicol es un polímero soluble, inerte que no es absorbido y actúa
por osmosis en el intestino grueso.11 Varios estudios abiertos han sugerido que es
seguro en la población pediátrica, es significativamente superior al placebo én
lograr una respuesta terapéutica al aumentar la frecuencia del movimiento
intestinal y mejorar las características de las heces. Las dosis recomendadas han
variado de 0.2 a 1.5 g/kg/día, independientemente del tamaño o la edad de los
pacientes. Los ensayos controlados aleatorios han demostrado que se compara
favorablemente con otros laxantes, es significativamente más eficaz que la
lactulosa como terapia de mantenimiento, tanto en la eficacia en el tratamiento del
estreñimiento como en la prevención de la recurrencia de la impactación fecal. La
terapia de mantenimiento puede ser necesaria por muchos meses. La suspensión
sólo se considera cuando el niño ha estado teniendo movimientos intestinales
regulares sin dificultad.12
Aunque la seguridad del Polietilengiicol en los adultos ha sido confirmada,
existen estudios pediátricos publicados que han evaluado la seguridad y eficacia
en niños mayores de 18 meses, siendo bien tolerado por los bebés y niños. Se
4
produjo diarrea transitoria leve en un pequeño número de niños, pero se
resolvieron espontáneamente después de ajustar la dosis. La dosis eficaz y
perfiles de seguridad del Polietilenglicol en los bebés con estreñimiento son
similares a los reportados en niños mayores. En un estudio retrospectivo se
encontró que la administración,de una dosis de mantenimiento de 0.78 g/kg/día de
PEG a bebés menores de 18 meses con una duración media de 6 meses no se
asoció con ningún efecto secundario significativo. Son necesarios estudios más
amplios para validar la seguridad en niños menores de 6 meses.13
JUSTIFICACION
El tratamiento del estreñimiento o constipación funcional consiste en educar al
paciente, aliviar el fecaloma y ablandar las heces. El tratamiento a base de
preparaciones de polietilenglicol en la literatura actual se está documentando con
resultados positivos.
En nuestro medio no hay estudios que sustenten el resultado de este por lo tanto
es conveniente determinar el éxito en nuestra población de| tratamiento de la
constipación funcional con polietilenglicol.
6
OBJETIVOS.
General.
Valorar el resultado del tratamiento de la constipación o estreñimiento funcional en
niños a base de Polietilenglicol.
Específicos:
• Valorar el número de evacuaciones que presenta el paciente bajo el
tratamiento con polietilenglicol.
• Valorar la sintomatología de los pacientes, como dolor abdominal o
malestar abdominal.
7
METODOLOGIA
Se realizó un estudio retrospectivo, descriptivo y transversal, donde se estudiaron
a todos los pacientes pediátricos que se diagnosticaron de constipación funcional
durante el periodo comprendido del 1 de Enero al 31 de Diciembre del 2012.
Participantes.
Se incluyeron todos los pacientes pediátricos diagnosticados de constipación o
estreñimiento funcional y quienes se encuentran en manejo en la consulta extema
de gastropediatría en el Hospital Regional de Veracruz.
Se excluyeron todos los pacientes a quienes se les atribuyó una causa orgánica
directamente responsable de la constipación, como enfermedad de Hisprung,
malformaciones ano-rectales, etc. También se excluyeron todos los pacientes que
recibían otro medicamento como tratamiento de la constipación.
Materiales y Métodos
En este estudio se utilizó un equipo de cómputo marca Sony VAIO serie W, para la
captura de datos, hojas blancas marca Scribe reciclada, carpeta marca Baco color
paja y lapicero marca Zebra.
Análisis de datos:
Los datos se analizaron con el programa IBM SPSS 19, utilizando formulas
descriptivas, dé razón y pruebas no paramétricas, las tablas y gráficas se
realizaron con Microsoft Excel 2010.
8
RESULTADOS.
Características Generales de la población.
Se analizaron 43 casos, excluyendo a 2 (1 con diagnóstico de Enfermedad de
Hirsprung y otro con diagnóstico de Displasia neuronal intestinal) siendo el total
de la población estudiada 41 casos, 15 pacientes del sexo femenino (36.6%) y 26
pacientes de sexo masculino (63.4%). La edad media de los pacientes fue de 6.3
±2.58 años (rango de edad 1 a 12 años).
A todos se les evaluó por medio de los Criterios de Roma III (ver anexo 1). El
100% de los pacientes, 41 pacientes presentaron, 2 o menos deposiciones a la
semana; el 56.1% (23 pacientes) presentó al menos un episodio a la semana de
incontinencia tras la adquisición de control de esfínteres, el 68.3% (28 pacientes)
presentaron historia de retención fecal excesiva y en el 100% de la población
estudiada (41 pacientes) se presentó historia de deposiciones dolorosas o duras,
en el 63.4% (26 pacientes) se documentó la presencia de gran masa fecal en
recto y en 58.5% (24 casos) se manifestó el antecedente de materia fecal grande,
que puede obstruir el inodoro.
Se evaluó la materia fecal de acuerdo a la Escala de Bristol encontrando Brístol 1
en 32 pacientes (20 niños y 12 niñas), Bristol 2 en 9 pacientes (6 niños y 3 niñas).
Efectividad del tratamiento con Polietilenglicol.
Se inició tratamiento con Polietilenglicol (PEG) a dosis de 1 g/kg/día y fueron
evaluados a los 3, 6, 9 y 12 meses respectivamente en base al número de
evacuaciones y sintomatología.
9
Características y número de evacuaciones.
En el número de evacuaciones a los 3 meses ninguno de los pacientes alcanzó
las 3 o más evacuaciones esperadas por lo que la dosis del medicamento
continuó de la misma manera.
A los 6 meses, 7 niños (6 niños y 1 niña) alcanzaron el número de evacuaciones
mayor a 3 por semana disminuyendo en éstos la dosis a 0.5 g/kg/día. A los 9
meses 22 pacientes (15 niños y 7 niñas) ya contaban con más de 3 evacuaciones
a lá semana por lo que también se ajustó la dosis de PEG a 0.5 g/kg/día. Al año
de tratamiento 39 pacientes presentaron mejoría en cuanto a las evacuaciones
presentando más de 3 a la semana ya con dosis de PEG a 0.5 g/kg/día. Solo 2
pacientes no presentaron mejoría en el número y características de las
evacuaciones.
Las características de las evacuaciones se evaluaron de acuerdo a la escala de
Bristol. Al inicio del tratamiento y al año del mismo. Presentando una mejoría
estadísticamente significativa (p menor a 0.05), ya que 39 pacientes (25 niños y
14 niñas) presentaron Bristol 4 y solo 2 pacientes (un niño y una niña) continuaron
con Bristol 1, comparados con los datos iniciales y evaluados con la prueba de
Kolmogorov-Smirnov con resultados de Bristol inicial de 3.075 y al año del
tratamiento de 3.456.
Características de la sintomatología.
La sintomatología se evaluó de manera clínica presentando una escala de 3
puntos para la sintomatología severa, 2 puntos para los pacientes que
presentaran sintomatología moderada, 1 punto para sintomatología leve y 0 para
los pacientes asintomáticos, teniendo una media al inicio del estudio de 2.6 ± 0.48
puntos, a los 3 meses de 2.1 ± 0.7, a los 6 meses de 1.1 ± 0.8, a los 9 meses 0.87
± 0.84 y al año de 0.9 ± 0.43, observándose una mejoría significativa en casi la
totalidad de los pacientes.
10
DISCUSIÓN
Este estudio muestra que el tratamiento de la constipación funcional con
Rolietilenglicol en nuestra población es efectivo. Los resultados muestran de
manera contundente la eficacia en cuanto a modificación de las características de
las deposiciones y la sintomatología de los pacientes.
De los 41 pacientes que al inicio del tratamiento presentaban características Bristol
1 y 2 de las heces fecales. Al término de un año de tratamiento con Polietilenglicol,
39 pacientes presentaron mejoría significativa de las características de las
deposiciones, presentando Bristol 4 y solo 2 pacientes fueron refractarios al
tratamiento. Resultados similares e incluso superiores a los reportados por Vera
Loening-Baucke y cois.9 Cabe mencionar que el tratamiento de los pacientes fue
integral, no solo fue farmacológico, también se indicó una adecuada dieta rica en
fibra establecida por el servicio de nutrición y educación a los padres durante el
seguimiento de los pacientes.
Con respecto a la sintomatología, el resultado fue exitoso. Debido a que la
sintomatología que presentan este grupo de pacientes se debe principalmente a las
características de la heces fecales, lo que resulta en una evacuación difícil y
produce acumulo, dando como resultado distensión intestinal condicionando dolor
abdominal, sangrado, e inclusive oclusión intestinal. Al mejorar las características y
número de evacuaciones la sintomatología disminuyo notablemente como se
muestra en los resultados al comparar el cuadro sintomático durante el año de
seguimiento.
Otro punto importante es el retraso de la defecación por los propios niños. Al cursar
con defecaciones dolorosas, el miedo a la defecación conduce a retención
voluntaria de las heces. Por lo que el manejo de esta patología debe ser integral
teniendo como objetivos mejorar la características de la heces, con dieta y/o
11
ablandadores de heces y la participación de los padres para tener un resultado
positivo.
El tratamiento con Polietilenglicol es eficaz para la constipación funcional, existen
pruebas convincentes que lo respaldan como fármaco de primera línea en el
estreñimiento infantil. Es un compuesto sintético, no absorbible, con una masa
molecular elevada (3.000 y superior) y no es metabolizado por bacterias colónicas.
Ejerce su acción por ósmosis y expansión en el volumen del colon. El PEG está
disponible en polvo y es incoloro e inodoro. Se dispone en combinación con o sin
electrolitos. El PEG sin electrolitos tiene la ventaja de ser insípido, un factor que
puede desempeñar un papel importante en incrementar el cumplimiento con el
tratamiento prolongado en niños. La dosis aún no se ha estandarizado, como
sucede con los laxantes. En nuestro estudio la dosis que se utilizó fue de 1
gr/kg/día hasta alcanzar la meta de mínimo 3 evacuaciones a la semana (criterios
de Roma III)14 y posteriormente se redujo a 0.5 gr/kg/día. El resultado fue
satisfactorio con estas dosis. No tuvimos reacciones adversas a la administración
del PEG durante nuestro seguimiento, lo que le confiere seguridad para su
utilización con tratamiento para la constipación funcional en pacientes pediátricos.
Van Ginkel y cois.15 hallaron que el 50% de los niños tratados presentaban por lo
menos una recidiva en el curso de los 5 primeros años después del éxito
terapéutico inicial y que en el 30 al 50% persistían síntomas graves'al cabo de 5
años de seguimiento, incluso después de los 18 años de edad. Estos porcentajes
elevados de recidivas y persistencias del estreñimiento recalcan la importancia de
un seguimiento estricto y prolongado.
Sería recomendable continuar con trabajos de mayor tiempo de seguimiento y
aumentar los números de casos para poder establecer la dosis adecuada del PEG
para el tratamiento de la constipación funcional, dejando las bases con este estudio
ya que reiteramos los resultados son alentadores.
12
CONCLUSIONES.
El tratamiento con polietilenglicol es seguro y eficaz para el tratamiento de la
constipación funcional en nuestro medio.
El seguimiento estricto y a largo plazo en niños con estreñimiento funcional es
importante, teniendo en cuenta la prevalencia de las recidivas y persistencia de
síntomas.
Se deben revisar estudios prospectivos para determinar la dosis adecuada del
polietilenglicol en nuestro medio.
13
BIBLIOGRAFIA
1 Dupont C, Leluyer B, Maamri N. Double-Blind Randomized Evaluation of Clinical and Biological Tolerance of Polyethylene Glycol 4000 Versus Lactulose in Constipated Children. J Pediatr Gastroenterol Nutr, Vol. 41, No. 5, November 2005.
2 Loening-Baucke V. et al. Chronic constipation in children. Gastroenterology 1993;105:1557-1564.
3 Roma E, Adamidis D, Nikolara R. Diet and chronic constipation in children: the role of fiber. J Pediatric Gastroenterol Nutr 1999; 28:169-174.
4 Navarro J, Christophe F. La constipation chez l’enfant. París, Laboratórires Zyma, 1995.
5 Gutiérrez C, Marco A, Nogales A. Total and Segmental Colonic Translt Time and Anorectal Manometry in Children With Chronic Idiopathic Constipation. J Pediatr Gastroenterol Nutr, Vol. 35, No. 1, July 2002.
6 Molina M, Prieto G, Velasco A, Sarriá JM.. Anorectal manometric: findings in children with chronic constipation. Pediátrika 1998;3:115-120.
7 Abi-Hanna A, Lake AM. Constipación y encopresis en la infancia. Pediatrics in Review(ed. esp.) 1998;19:66-74.
8 Robin Hoekman D, Benninga MA. Functional constipation in childhood: current pharmacotherapy and future perspectiyes. Expert Opinión. Pharmacotheraphy. 2013.
9 Poenaru D, Roblin N, Bird M, et al. The Paediatric bowel management clinic: initial results of a multidisciplinary approach to functional constipation in children. J Pediatr surg 1997; 32: 843-848.
10 Vera Loening-Baucke. Et al. Polyethylene Glycol Without Electrolytes for Children With Constipation and Encopresis J Pediatr Gastroenterol Nutr, Vol. 34, No. 4, April 2002.
11 Loening-Baucke V, Krishna R, Dashankar D. Polyethylene Glycol 3350 Without Electrolytes for the Treatment of Functional Constipation in Infants and Toddlers. J Pediatr Gastroenterol Nutr, Vol. 39, No. 5, November 2004.
12 Coccorullo P, Quitadamo P, Martinelli M. Novel and Alternative Therapies for Childhood Constipation, Pediatr Gastroenterol Nutr, Vol. 48, Suppl. 2, April 2009.
14
13 Michail S, Gendy E, Mezoff A. Polyethylene Glycol for Constipation in Children Younger Than Eighteen Months Oíd, J Pediatr Gastroenterol Nutr, Vol. 39, No. 2, August 2004.
14 Román E, abordaje practico de los trastornos funcionales gastrointestinales. En: AEPap ed. Curso de actualización pediatría 2010. Madrid: exlibris ediciones; 2010, p. 279-291.
15 Liema O, Di Lorenzob C, Tamlniau J, et al. Tratamiento actual del estreñimiento infantil. Ann Nestlé 2007;65:73-79.
15
ANEXOS
ANEXO 1.
■ Estreñimiento funcional: Criterios de Roma lil
Lactantes y preescolares (menores de 4 años): dos o más de los siguientes síntomas durante 1 mes.Síntomas acompañantes: irritabilidad, disminución de apetito y saciedad precoz. Estos síntomas acompañantes pueden desaparecer tras una defecación copiosa.
Niños-Adolescentes (4 a 18 años): dos o más de los siguientes síntomas, al menos una vez a la semana durante dos meses:
1. Dos o menos deposiciones a la semana.2. Al menos un episodio a la semana de incontinencia tras la adquisición de control de esfínteres.3. Historia de retención fecal excesiva.4. Historia de deposiciones dolorosas o duras.5. Presencia de gran masa fecal en recto.6. Antecedente de materia fecal grande, que puede obstruir el inodoro.
16
ANEXO 2.
E scala de Bristol
£ # 9 A Trozo* duro* taptrado*.Tipo 1 # • V como
Con forma da salchicha, paro grumota
Tipo 3Con (orm* d* **lchlch*. poro con priora*
Tipo 4Con forma do salchicha, como •orpionl* N*a y »uav*
Tipo 5Bola* suavo* con bordo* doílnldo*
Trozo* auavo*con lo* bordo* dodpuaios
Tipo 7 Acuoaa. *ln trozo* *o«do» Tolsímenlo liquida
ANEXO 3.
D istribución por grupo de edadEdad
Pacientes años Frecuencia PorcentajePorcentaje
válidoPorcentajeacumulado
1 1 2.4 2.4 2.4
2 1 2.4 2.4 4.9
3 2■ 4.9 4.9 9.8
4 5 12.2 12.2 22.0
5 7 17.1 17.1 39.0
6 10 24.4 24.4 63.4
7 5 12.2 12.2 75.6
8 2 4.9 4.9 80.5
9 2 4.9 4.9 85.4
10 2 4.9 4.9 90.2
11 2 4.9 4.9 95.1
12 2 4.9 4.9 100.0
Total 41 100.0 100.0Fuente: Formato de recolección de datos demográficos I.
ANEXO 4.
Distribución por sexoSexo
Frecuencia PorcentajePorcentaje 1 válido
Porcentajeacumulado
Válidos femenino 15 36.6 36.6 36.6
Masculino 26 63.4 63.4 100.0
Total 41 100.0 100.0Fuente: Formato de recolección de datos demográficos II.
18
ANEXO 5.
D istribución de los pacientes de acuerdo a los criterios de Roma IIIJP
A f \' tu
OCJ J
onJU
95 -
¿ u
1 clo
10
cJ
nuCRITERIOS DE ROMA II I A L INICIO DEL TRATAM IENTO
l ROMA 1
i ROMA 2
i ROMA 3
i ROMA 4
i ROMA 5
ROMA 6
Fuente: Formato de registro de expedientes I
ANEXO 6.
D istribución de acuerdo a la Escala de Bristol
BRISTOL INICIO BRISTOL 12 MESES
Fuente: Formato de registro de expedientes II.
19