64
Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado Página 1 CARACTERIZACIÓN DE EVENTOS ADVERSOS E INTOXICACIONES REPORTADAS POR DIPIRONA AL PROGRAMA DISTRITAL DE FARMACOVIGILANCIA BOGOTÁ D.C. 2008-2012 Yessika Paola Torres Rodríguez Tecnóloga en Regencia de Farmacia Santiago Ochoa León Tecnólogo en Regencia de Farmacia UNIVERSIDAD DE CIENCIAS APLICADAS Y AMBIENTALES - U.D.C.A VICERRECTORIA DE INVESTIGACIONES FACULTAD DE QUÍMICA FARMACEÚTICA PROYECTO TRABAJO DE GRADO BOGOTÁ D.C., COLOMBIA 2013

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de ...repository.udca.edu.co:8080/jspui/bitstream/11158/236/1/203737.pdf · partir de la extracción de la corteza de la chinchona,

Embed Size (px)

Citation preview

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 1

CARACTERIZACIÓN DE EVENTOS ADVERSOS E INTOXICACIONES REPORTADAS POR DIPIRONA AL

PROGRAMA DISTRITAL DE FARMACOVIGILANCIA BOGOTÁ D.C. 2008-2012

Yessika Paola Torres Rodríguez Tecnóloga en Regencia de Farmacia

Santiago Ochoa León

Tecnólogo en Regencia de Farmacia

UNIVERSIDAD DE CIENCIAS APLICADAS Y AMBIENTALES - U.D.C.A VICERRECTORIA DE INVESTIGACIONES

FACULTAD DE QUÍMICA FARMACEÚTICA PROYECTO TRABAJO DE GRADO

BOGOTÁ D.C., COLOMBIA 2013

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 2

CARACTERIZACIÓN DE EVENTOS ADVERSOS E INTOXICACIONES REPORTADAS POR DIPIRONA AL PROGRAMA DISTRITAL DE FARMACOVIGILANCIA BOGOTÁ D.C. 2008-2012

Yessika Paola Torres Rodríguez Tecnóloga en Regencia de Farmacia

Santiago Ochoa León

Tecnólogo en Regencia de Farmacia

Trabajo de grado presentado como requisito para optar al título de: Químico Farmacéutico

Director Trabajo de Grado: Juan Sebastián Sabogal Carmona Químico Farmacéutico Magister en Toxicología

UNIVERSIDAD DE CIENCIAS APLICADAS Y AMBIENTALES - U.D.C.A VICERRECTORIA DE INVESTIGACIONES

FACULTAD DE QUÍMICA FARMACEÚTICA PROYECTO TRABAJO DE GRADO

BOGOTÁ D.C., COLOMBIA 2013

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 3

Tabla de Contenido

1. INTRODUCCION: ........................................................................................................... 5 2. OBJETIVOS: ................................................................................................................ 7

2.1 Objetivo General: .................................................................................................... 7 2.2 Objetivos Específicos: ............................................................................................... 7

3. MATERIALES Y METODOS: ................................................................................................ 8 3.1 Tipo de Estudio: ...................................................................................................... 8 3.2 Diseño de Investigación: ............................................................................................. 8 3.3 Población Objeto de Estudio: ....................................................................................... 8 3.4 Selección de Variables: .............................................................................................. 8 3.5 Variables Descriptoras del Evento: ................................................................................ 8 3.6 Criterios de Inclusión: ............................................................................................... 8 3.7 Criterios De Exclusión: ............................................................................................... 8

4. MARCO TEÓRICO: ......................................................................................................... 9 4.1 Definiciones ........................................................................................................... 9

4.1.1 Farmacovigilancia ............................................................................................... 9 4.2 Metamizol ........................................................................................................... 13 4.3 Presentaciones Disponibles para Metamizol: ................................................................... 13 4.4 Indicaciones Terapéuticas: ........................................................................................ 14 4.5 Dosis y Vías de Administración: .................................................................................. 14 4.6 Contraindicaciones: ................................................................................................ 15 4.7 Advertencias y Precauciones:..................................................................................... 15

4.7.1 Tipos de Seguimiento Clínico: ............................................................................... 16 4.8 Farmacocinética: ................................................................................................... 17 4.9 Interacciones: ....................................................................................................... 18 4.10 Farmacodinamia: ................................................................................................. 18

4.10.1 Mecanismo de Acción: ...................................................................................... 18 4.10.2 Reacciones Adversas: ....................................................................................... 19

5. RESULTADOS Y DISCUSIÓN: ............................................................................................ 22 5.1 Eventos Adversos y Problemas Relacionados con Medicamentos: ........................................... 22

5.1.1 Número de Reportes por Año IPS 2008-2012: ............................................................. 22 5.1.2 Número de Reportes por Fármaco: ......................................................................... 23 5.1.3 Número de Reportes por Edad: ............................................................................. 24 5.1.4 Gravedad de los Reportes: ................................................................................... 25 5.1.5 Causalidad de los Reportes: ................................................................................. 26 5.1.6 Vías de Administración: ...................................................................................... 28 5.1.7 Reporte por WHOART: ........................................................................................ 29 5.1.8 Tipo de Reportante: .......................................................................................... 31 5.1.9 Tipo de Reporte: .............................................................................................. 32 5.1.10 Descripción de PRM:......................................................................................... 33 5.1.11 Sexo: .......................................................................................................... 34

5.2 Intoxicaciones: ..................................................................................................... 36 5.2.1 Número de Reportes por Año IPS 2008-2012: ............................................................. 36 5.2.2 Número de Reportes por Fármaco: ......................................................................... 37 5.2.3 Número de Reportes por Edad: ............................................................................. 38 5.2.4 Condición Final: ............................................................................................... 39 5.2.5 Tipo de Exposición: .......................................................................................... 39 5.2.6 Escolaridad: ................................................................................................... 40 5.2.7 Estado Civil: .................................................................................................. 41 5.2.8 Sexo (Género): ................................................................................................ 42 5.2.9 Localidad: ...................................................................................................... 43

COLOMBIA VS OTROS PAÍSES DEL MUNDO FRENTE AL USO O RETIRO DE DIPIRONA DEL MERCADO: ........ 44 6. CONCLUSIONES .......................................................................................................... 45 PLANES ESTRATÉGICOS .................................................................................................... 46 BIBLIOGRAFIA: .............................................................................................................. 47 ANEXO 1: ARTÍCULO DE ANÁLISIS DESCRIPTIVO ........................................................................ 50 ANEXO 2: FORMATOS DE LA SECRETARIA DISTRITAL DE SALUD Y SIVIGILA ......................................... 62

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 4

Tabla de Contenido de Gráficas Gráfica 1. Número de Reportes por Año y Reportante ........................................................................... 22 Gráfica 2. Número de Reportes por Fármaco (DCI) ................................................................................. 23 Gráfica 3. Numero de Reportes por Edad (Quinquenios) ........................................................................ 24 Gráfica 4. Gravedad de los Reportes ......................................................................................................... 25 Gráfica 5. Causalidad de los Reportes ....................................................................................................... 27 Gráfica 6. Sospecha de Reacción Adversa al Medicamento vs Vía de Administración ....................... 28 Gráfica 7. Número de Reportes por WHOART ........................................................................................... 30 Gráfica 8. Tipo De Reportante .................................................................................................................... 31 Gráfica 9. Tipo de Reporte .......................................................................................................................... 32 Gráfica 10. Descripción de PRM .................................................................................................................. 33 Gráfica 11. Sexo ............................................................................................................................................. 34 Gráfica 12. Numero de reportes por año y reportante ........................................................................... 36 Gráfica 13. Número de Reportes por Fármaco (DCI) ............................................................................... 37 Gráfica 14. Número de Reportes por Edad (Quinquenios) ...................................................................... 38 Gráfica 15. Tipo de Exposición .................................................................................................................... 39 Gráfica 16. Escolaridad................................................................................................................................. 40 Gráfica 17. Estado Civil ................................................................................................................................ 41 Gráfica 18. Sexo ........................................................................................................................................... 42 Gráfica 19. Localidad .................................................................................................................................... 43

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 5

1. INTRODUCCION: El metamizol más conocido con el nombre de dipirona, es un fármaco obtenido principalmente a partir de la extracción de la corteza de la chinchona, un árbol perteneciente a la familia de las rubiáceas originario de las regiones orientales de los andes del Perú, fue conocido por los europeos como cascarilla de la condesa debido a que en 1638 la condesa de Chinchon, esposa del virrey del Perú fue tratada y curada del paludismo con una infusión proveniente las propiedades de dicha planta (1). Más adelante el fármaco fue obtenido por síntesis ya que se estaba generando daños ecológicos, siendo el investigador Black Mohm en 1920 (2). trabajador de la compañía alemana HOECHST HOMESCHST AG hoy asociado a SANOFIS AVENTIS quien logro obtener el producto y de esta manera convertir este medicamento en uno de los más utilizados en clínica, siendo comercializado mundialmente 1922 (3). Entre sus principales acciones fármaco-terapéuticas se encuentran tres fundaméntales las cuales son analgésicas, antipiréticas y antiespasmódicas (3); convirtiéndose en un fármaco de primera elección hasta la década de los 70´s (4), año en el que se descubre uno de los efectos secundarios que a pesar de no ser tan frecuente comprometía la vida de los pacientes a los cuales era suministrado el medicamento provocando Agranulocitosis (5). Esta patología consiste en la disminución de neutrófilos de tipo granulocito, originándose una insuficiencia en la medula ósea para producirlos, provocando que esta afección predisponga al cuerpo a diferentes infecciones que pueden llegar a producir la muerte del paciente (6). Sin embargo este no es el único efecto secundario que se observa al administrar Metamizol, hay otros que también son de igual importancia para estudio entre los que encuentran el shock anafiláctico (4) y shock del tipo vasculitis (7). Estos efectos adversos han originado que alrededor de cuarenta países en el mundo han retirado el fármaco para uso clínico y ambulatorio, por lo que este principio activo se encuentra en la lista consolidada de los productos cuya Comercialización o venta han sido prohibidos, retirados, severamente restringidos o no aprobados por los gobiernos en las naciones unidas (8). Uno de los países de referencia encontrados en la lista es Estados Unidos, donde la FDA retira del mercado el producto en 1977 y prohíbe su exportación el día 27 de julio del mismo año, al reportarse varios casos de agranulocitosis decidiendo que este efecto secundario no puede ser prevenido eficientemente ya que se observa el daño a las pocas horas de administrado por lo que son mayores los riesgos que se pueden llegar a producir que los beneficios del mismo. Pocos años después se unen algunos países como Dinamarca (1979), Italia (1979), Bélgica (1987), Israel (1985), España (1989), Suecia (1974) Australia (1965), además de su país de fabricación que es Alemania el cual prohíbe el suministro de este medicamento en el año de 1987, luego de que el presidente de la federación médica alemana muriera tras la utilización de este producto (9). Por el contrario hay países como Rusia, India, México, Perú, Chile que utilizan este medicamento actualmente aunque debido a todas las advertencias ya realizadas por los otros países han dejado de ser de venta libre y se han restringido a ser utilizados solo bajo formula médica (10). Esta discusión acarrea ya 4 décadas aproximadamente, desde que comenzaron los estudios para la verificación de los efectos adversos que éste genera sobre el organismo que lo consume, a causa de las “coincidencias” que se venían presentando en relación Dipirona – Afectación sobre el desarrollo de células sanguíneas, enfocándose en los neutrófilos (11). Como se reseñó anteriormente, a finales de la década de los 70´s la FDA hizo efectivo el retiro de todos los productos que contuvieran activamente Metamizol Sódico además de la prohibición de su exportación desde Norteamérica; a causa de los varios informes recibidos en donde se

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 6

reportaban los casos de Agranulocitosis generados debido al daño que éste medicamento generaba sobre la médula ósea (encargada de la producción de células sanguíneas) hasta tal punto de desencadenar un resultado fatal; y adicionándole a esto, la misma FDA generó un reporte en donde confirmaba todo lo nombrado anteriormente y además aclarando que este efecto generado por la molécula no podía llegar a ser prevenido o controlado ya que el efecto adverso se producía prácticamente de forma inmediata a la administración del medicamento, a este comunicado por parte de la FDA se unió la Organización Mundial de la Salud (OMS) haciendo el mismo tipo de reporte pero generalizándolo sobre todas las Pirozolonas (Grupo químico de cual hace parte la Dipirona y del cual es el medicamento más conocido y usado) y por lo tanto, dándose a conocer toda esta información se unieron países de gran parte de Europa, algunos de Asia y del resto del mundo, exceptuando y resaltando lo acontecido en América Latina en donde países como México, Perú y Colombia se sigue utilizando este medicamento, pero con alguna serie de restricciones como es la señalización en el empaque, administración bajo fórmula o dispuesto como medicamento de segunda alternativa, entre otras condiciones (12). Colombia es uno de los países donde todavía se comercializa este producto teniendo diferentes presentaciones en el mercado como solución inyectable, gotas y tabletas (13). El Invima autoriza la comercialización del fármaco bajo formula médica y además debe ser utilizado como un medicamento de segunda alternativa en caso de dolor o fiebre moderada o severa restringiendo la forma parenteral a entidades prestadoras de servicios de salud. El programa distrital de farmacovigilancia de la Secretaria Distrital de Salud cuenta con una base de reportes desde el año 2008, donde se la dipirona cuenta con el mayor numero de reportes, demostrando que se han presentado sospechas de reacciones adversas e intoxicaciones en nuestra población. El presente trabajo, busca analizar estos reportes mediante un estudio descriptivo, de tal forma que se evidencie de forma cualitativa y cuantitativa los resultados obtenidos y así mismo aportar al estudio de la problemática nacional que conlleva el uso de éste medicamento. Teniendo en cuenta esta leve reseña histórica confrontada con el estado actual de dicha molécula, en donde se resalta los inicios de la discusión generada alrededor de la Dipirona, automáticamente se empieza a vislumbrar o evidenciar el gran impacto que generará el desarrollo de ésta temática la cual forjará nuevos conceptos y cambiará algunos otros en la población relacionada a las diferentes profesiones de la salud y demás interesados, ya que es un estudio enfocado a evidenciar los diferentes factores que generan los efectos adversos con la administración de Dipirona y su proporcionalidad en la población de Bogotá evaluando las diferentes variables que influyen en este tipo de sucesos. La problemática radica en un cuestionamiento de sencilla formulación, pero de compleja solución, siendo el interrogante problema, la siguiente pregunta ¿Es conveniente seguir formulando y administrando el medicamento Dipirona a los pacientes, teniendo en cuenta tanto los antecedentes como los actuales sucesos en cuanto a los eventos adversos e intoxicaciones a nivel mundial que se han presentado a largo de la existencia de dicha molécula?; es un cuestionamiento de amplio interés para todo tipo de población, ya que la influencia de éste medicamento a marcado el desarrollo y la estabilidad de muchas vidas humanas en cada rincón de este planeta. Teniendo en cuenta la problemática formulada y el tipo de relevancia que ésta tiene, sería óptimo precisar sobre algunos sucesos que han acompañado a la molécula Dipirona (Metamizol) y así empezar a resaltar el impacto que este tipo de estudio y análisis generaría sobre la población directamente afectada (Bogotá D.C).

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 7

2. OBJETIVOS:

2.1 Objetivo General:

Describir los eventos adversos e intoxicaciones reportadas por el fármaco Dipirona al Programa Distrital de farmacovigilancia durante los años 2008 a 2012.

2.2 Objetivos Específicos:

1. Aplicar los conocimientos básicos adquiridos en el plan de estudios del programa curricular

de Química Farmacéutica en la solución de las necesidades actuales de nuestro país, adquiriendo experticia en el campo de la Farmacovigilancia.

2. Participar en un grupo interdisciplinario como el del programa distrital de

farmacovigilancia de la Secretaria Distrital de Salud de Bogotá. 3. Analizar los eventos adversos y problemas relacionados, incluyendo análisis de causalidad y

gravedad de reacciones adversas.

4. Realizar y publicar un artículo con base en el análisis de los eventos adversos e intoxicaciones reportadas por Dipirona, en donde se evidencie de forma cualitativa y cuantitativa los resultados obtenidos y así mismo aportar al estudio de la problemática nacional que conlleva el uso de éste medicamento en la población (ANEXO 1).

5. Proponer un plan estratégico enfocado a la vigilancia, promoción y prevención y con ello

poder identificar y prevenir los eventos adversos por Dipirona.

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 8

3. MATERIALES Y METODOS:

3.1 Tipo de Estudio: Estudio descriptivo de corte transversal y Retrospectivo.

3.2 Diseño de Investigación: Se efectuara la revisión y análisis de los reportes recibidos del

año 2008 al 2012 en el Programa Distrital de Farmacovigilancia de la ciudad de Bogotá para el fármaco Dipirona.

3.3 Población Objeto de Estudio: Se analizará el total de reportes de eventos adversos e

intoxicaciones por uso de Dipirona durante los años 2008 a 2012 reportados al Programa de Farmacovigilancia de la Secretaria de Salud Distrital de Bogotá.

3.4 Selección de Variables: Se describieron variables específicas ya determinadas en el

formato de la Secretaria Distrital de Salud y el formato de notificación de intoxicaciones Sivigila (ANEXO 2).

3.5 Variables Descriptoras del Evento: Se incluyeron dentro del estudio las siguientes

variables para los Eventos adversos: Edad, Sexo, Tipo de caso, Tipo de reporte, clasificación terapéutica, Gravedad, Causalidad, Tipo de Reacción adversa. Para Intoxicaciones: Edad, Sexo, Tipo de exposición, Condición final, hospitalización, entre otras.

3.6 Criterios de Inclusión: Se realizó la inclusión de todos los reportes de EAM e

intoxicaciones por Dipirona en el periodo de 2008 a 2012 realizados a la Secretaria Distrital de Salud de Bogotá.

3.7 Criterios De Exclusión: Se realizó la exclusión de reportes que correspondan a EAM e

intoxicaciones por otras sustancias diferentes a la Dipirona, reportes realizados erróneamente, reportes que hayan sido duplicados.

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 9

4. MARCO TEÓRICO:

4.1 Definiciones

4.1.1 Farmacovigilancia

4.1.1.1 Definición:

Es la ciencia y actividades relacionadas con la detección, evaluación, entendimiento y prevención de los eventos adversos o cualquier otro problema relacionado con medicamentos (14).

4.1.1.2 Análisis de las Sospechas de Reacciones Adversas:

- Revisión de la base de datos: Una base de datos de notificaciones de sospechas de reacciones adversas a medicamentos es una fuente importante de información para la detección de señales de seguridad. A partir de las cuales puede surgir la necesidad de desarrollar estudios para confirmarlas, caracterizarlas, cuantificarlas y valorarlas. Para tal fin se requiere que la base de datos tanto locales o propias de cada institución estén ligadas a bases de datos que acumulen la información regional y globalmente para los propósitos de la farmacovigilancia (15) (16).

- Calidad de la Información: Calidad de los datos, calidad del diagnóstico (14) (15).

- Relevancia del Caso: Si este aporta nuevas reacciones, puede ser de interés educativo o científico, en dado caso se puede preguntar en el momento de la evaluación si este es un medicamento nuevo, si se determina una reacción desconocida o si es una reacción de causalidad donde se debe evaluar la gravedad del mismo (15) (16).

- Causalidad: Para la evaluación de la relación causa-efecto se aplica el algoritmo de Naranjo el cual consiste en una escala de probabilidad que contempla la secuencia temporal entre el o los medicamentos sospechosos y la aparición del cuadro clínico (15) (16).

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 10

TABLA 1. ALGORITMO DE NARANJO

Fuente: Salud, M. D. [Internet]: Guía de Buenas Prácticas de

Farmacovigilancia; c2009 - [Citado 2013 Ago 16]. Disponible en: http://www.anmat.gov.ar/farmaco/GUIA_BPFV.pdf

De acuerdo al algoritmo se puede determinar el desenlace de la reacción después de retirar el medicamento, la eventual de la repetición del episodio clínico descrito con la re administración o re exposición al medicamento sospechoso y la posible existencia de causas alternativas. De acuerdo al algoritmo de Naranjo y según la causalidad FDA y la OMS aceptadas internacionalmente las sospechas de reacciones adversas quedan clasificadas en las siguientes cuatro categorías:

o Probada (Cierta o Definitiva): Evento clínico que incluye pruebas de laboratorio anormales, que tiene una secuencia temporal razonable después de la administración del medicamento, muestra un patrón de respuesta conocido que se asocia con el medicamento sospechoso, se confirma mediante la mejoría al suspender el medicamento y reaparece después de administrarlo de nuevo y no se puede explicar por las características de la enfermedad de base que tiene el paciente, por la administración de otros medicamentos o por la exposición a otros químicos.

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 11

o Probable: Evento clínico que incluye pruebas de laboratorio

anormales, tiene una secuencia temporal razonable después de la administración del medicamento, muestra un patrón de respuesta conocido que se asocia con el medicamento sospechoso, presenta una mejoría clínica razonable al suspender el medicamento pero no reaparece después de su re administración y probablemente no se atribuye a las características de la enfermedad de base que tiene el paciente ni por la administración de otros medicamentos o exposición a otros químicos.

o Posible: Evento clínico que incluye pruebas de laboratorio anormales,

muestra una relación temporal razonable después de la administración del medicamento, puede o no seguir un patrón de respuesta conocido que se asocia con el medicamento sospechoso; la información relacionada con la suspensión del medicamento puede ser incompleta o no suficientemente clara y se podría explicar por las características de la enfermedad de base que tiene el paciente, la exposición a otros medicamentos o químicos.

o Improbable (Dudosa o Remota): Evento clínico que incluye pruebas de

laboratorio anormales, sin una secuencia de temporalidad clara con el medicamento sospechoso y la enfermedad de base, otros medicamentos y químicos pueden suministrar explicaciones razonables; entonces, la expresión clínica estará más probablemente relacionada con otros factores que con el medicamento presuntamente implicado.

o Condicional: La secuencia temporal es razonable y la reacción no se

explicaría por el estado clínico del paciente, pero el cuadro presentado no es conocido como efecto indeseable del medicamento implicado.

- Gravedad: Según el nivel de gravedad, las RAM se pueden clasificar como (15) (16).

o Leve: No interfieren con la actividad habitual del paciente, son de corta duración, son auto limitadas y no requieren intervención del personal de la salud ni prolongación del tiempo de internamiento y en general, no se necesita la suspensión del medicamento.

o Moderada: Interfieren con la actividad habitual del paciente, requiere

intervención del personal de salud para una mejor solución, aumento del tiempo de estancia hospitalaria, implica la modificación del tratamiento, aunque no necesariamente la suspensión del medicamento causante de la reacción.

o Seria o Grave: Constituye una amenaza para la vida del paciente,

requiere hospitalización o la prolongación de la misma, la suspensión del medicamento causante de la reacción y la administración de un tratamiento especifico para el manejo clínico de la reacción.

La valoración de la gravedad requiere un estudio individualizado de cada notificación, de la duración y de la intensidad de la reacción (3).

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 12

- Tipo de RAM (17):

o Tipo A: Implican un cambio cuantitativo en la respuesta del medicamento (exageración del efecto farmacológico), son frecuentes cuando éste se administra en dosis mayores, se puede predecir su aparición a partir del conocimiento que se tiene de las acciones farmacológicas del medicamento implicado, por lo tanto, son previsibles o esperadas; tienden a mejorar con una reducción de la dosis o con la suspensión del tratamiento.

o Tipo B: Implican un cambio cualitativo en la respuesta del paciente al

medicamento, originando situaciones clínicas adicionales y diferentes a sus efectos farmacológicos esperados; no se puede predecir su aparición a partir del conocimiento de su acción farmacológica, no tienen relación con la dosis administrada; su aparición en relación con el momento de la exposición al medicamento es variable y puede transcurrir un periodo corto o largo de tiempo. No mejoran al reducir la dosis y la administración del medicamento se debe suspender. En estas reacciones intervienen mecanismos de tipo inmunológico (hipersensibilidad o alergia) pero también se pueden presentar debido a una constitución genética atípica del paciente (idiosincrasia).

o Tipo C: Son aquellas que aparecen relacionadas con tratamientos

farmacológicos prolongados; son conocidas y previsibles, resultan de procesos adaptativos en las células de un tejido por la continua exposición al medicamento.

o Tipo D: Están asociadas con la mutagénesis o con las anomalías del

desarrollo embrionario o fetal (incluyen la dismorfogénesis o la teratogénesis) y aparecen tiempo después de la administración del medicamento.

o Tipo E: Aparecen como resultado de la suspensión súbita o repentina

de la administración prolongada de un medicamento. También se conocen con el nombre de “efecto de rebote” y son poco frecuentes.

o Tipo F: Tienen aparición relacionada con sustancias químicas

diferentes al principio activo del medicamento (excipientes, impurezas, contaminantes). Esta categoría también se refiere a la ausencia de respuesta clínica al medicamento o falla terapéutica y son relativamente comunes.

4.1.1.3 Tipos de Reportes:

- Evento Adverso o Experiencia Adversa al Medicamento: Cualquier evento o suceso desfavorable detectable en el paciente que puede aparecer durante el tratamiento con un producto farmacéutico, incluyendo los productos biológicos, pero que no tiene una relación de causalidad derivada de su uso.

- Reacción Adversa a los Medicamentos (RAM): Cualquier evento o suceso desfavorable, con efectos nocivos en el organismo, no intencionado o no deseado que se presenta luego de administrar un medicamento a dosis utilizadas habitualmente en el humano para la prevención, el diagnóstico, el

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 13

alivio sintomático, la curación o la rehabilitación de una enfermedad y se presume o demuestra una relación de causalidad derivada de su uso.

- Problemas Relacionados con los Medicamentos (PRM): Aquellas situaciones que en el proceso de uso de medicamentos causan o pueden causar la aparición de un resultado negativo asociado a la medicación. Ej: Administración errónea del medicamento, Características personales, Conservación inadecuada, Errores en la dispensación, Errores en la prescripción, etc.

4.2 Metamizol

Es una medicamento perteneciente a la familia de las pirozolonas su denominación química es acido [(2,3-Dihidro-1,5 dimetil-3-oxo-2-fenil-1h-pirazol-4-il) metilamino] metanosulfona su forma molecular es C26H32N6NaO8S2 o C26H32N6NaO8S2 dependiendo de la forma en la que se encuentre tanto magnésico o sódica, su estructura química se puede observar en la imagen 1, este pro fármaco es soluble en agua y se hidroliza rápidamente en diversos metabolitos activos,entre sus principales acciones fármaco-terapéuticas se encuentran tres fundaméntales las cuales son analgésicas, antipiréticas y antiespasmódica relacionadas en parte con su capacidad para inhibir las prostaglandinas (19).

La Dipirona es un pro-fármaco donde su principal metabolito es 4 –metil-amino-antipirina, que al ser absorbida se convierte en otros metabolitos los cuales son 4- formil–amino–antipirina y 4- amino –antipirina esta última es acetilada a 4-acetil-amino-antipirina por la enzima polimórfica N-acetil transferasa, su unión a proteínas plasmáticas es mínima y se disminuye de manera homogénea en el cuerpo y a través de la barrera hemato encefálica. En demostraciones invitro se observa inhibiciones selectivas de la COX 2 mientras que no inhibe la COX 1 (20).

4.3 Presentaciones Disponibles para Metamizol:

TABLA 2. FORMAS FARMACÉUTICAS

METAMIZOL INYECTABLE JARABE GOTAS SUPOSITORIOS

Magnésica X X X X

Sódica X X X X

Imagen 1: Estructura Química Metamizol (18).

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 14

4.4 Indicaciones Terapéuticas:

Está indicado para el dolor severo, dolor postraumático y quirúrgico, cefalea, dolor tumoral, dolor espasmódico asociado con espasmos del músculo liso como cólicos en la región gastrointestinal, tracto biliar, riñones y tracto urinario inferior. Reducción de la fiebre refractaria a otras medidas. Debido a que METAMIZOL SÓDICO puede inyectarse por vía I.V., es posible obtener una potente analgesia en muchas condiciones y tener control del dolor. Aun con altas dosificaciones no causa adicción ni depresión respiratoria. No tiene efectos en el proceso de perístasis intestinal, o expulsión de cálculos (21).

4.5 Dosis y Vías de Administración:

La Dipirona al ser un pro fármaco necesita de otros agentes externos como el sodio y el magnesio para su distribución ya que por sí solo no es compatible con el organismo por lo que estos agentes tanto catiónicos como anionicos lo que generan es que este tenga una mayor absorción, distribución donde al ocurrir metabolización del principio activo se sintetice y se genere un metabolito diferente el cual es el que va a realizar la acción farmacoterapeutica (22), entre las principales vías encontramos:

Oral

Intravenosa

Intramuscular

Rectal La tabla de dosificación hace referencia a la dosis única y máxima diaria de cada forma farmacéutica y vía de administración que son recomendadas para cada tipo de paciente. De acuerdo a esto se escoge la mejor forma de administración dependiendo la edad, el sexo entre otros factores importantes, etc (23).

TABLA 3. DOSIFICACION DE METAMIZOL POR FORMA FARMACEUTICA (23)

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 15

Fuente: (Base de Datos de Sanofi-Aventis de México, S.A. NEO-MELUBRINA http://www.mufel.net/plm/prods/35795.htm)

4.6 Contraindicaciones:

EMBARAZO: La utilización de metamizol en el primer trimestre del embarazo atraviesa la barrera placentaria este es un factor muy importante ya que por su farmacocinética en cuanto a su baja afinidad a proteínas plasmáticas pasan la barrea placentaria mucho más fácil que otros fármacos pudiendo o no generar teratogénesis en el feto, aunque este efecto no se ha comprobado clínicamente, en cuanto a los últimos tres meses de embarazo este medicamento es restringido ya que a pesar de que el Metamizol es un inhibidor débil de las prostaglandinas no puede excluirse la posibilidad de cierre prematuro del conducto arterioso y de complicaciones perinatales debidas al deterioro de la agregación plaquetaria tanto en el neonato como en la madre (24). LACTANCIA: Es contraindicado administrar durante la lactancia ya que los metabolitos tanto activos como inactivos del metamizol son excretados por las glándulas mamarias por lo que solo se deberá dar leche al neonato después de 48 horas de su administración independiente de la vía utilizada (25). HIPERSENSIBILIDAD O AGRANULOCITOSIS PREVIA A PIROZOLONAS: función de la medula ósea deteriorada o trastornos del sistema hematopoyético; bronco espasmos o reacciones anafilácticas (urticaria, rinitis, angioedema) por analgésicos, no administrar vía parenteral en pacientes con hipertensión – Hipotensión, hemodinamiecamente inestables (26). Esta serie de contraindicaciones también pueden llegar a ser reconocidas como “Eventos Deseados” ya que son reacciones adversas que si son predecibles y esperadas que sucedan en el organismo por lo cual llegan a ser clasificadas como Tipo A, según el RAM.

4.7 Advertencias y Precauciones:

Induce Agranulocitosis de origen inmunoalérgico raramente grave e incluso mortal, en caso de neutropenia interrumpir tratamiento y controlar y monitorear el recuento hemolítico. Entre los pacientes con mayor riesgo de reacciones anafilácticas se encuentran pacientes con asma bronquial, especialmente con rinucinusitis poliposa; urticaria crónica; intolerancia al alcohol y a colorantes y conservantes.

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 16

Riesgo de hipotensión en pacientes con hipotensión pre existente, hipovolemia, deshidratación, inestabilidad o insuficiencia circulatoria, fiebre alta, enfermedades cardiacas coronarias o estenosis de vaso sanguíneo cerebrales. Se debe tener precaución con pacientes que tengan insuficiencia hepática y renal ya que debe realizarse un ajuste de dosis para evitar que el daño hepático y renal sea mayor, evitar la administración de este medicamento en mujeres embarazadas ya que traspasa barrera placentaria, evitar su consumo durante la lactancia porque puede transmitir parte del medicamento al bebe por medio de las glándulas mamarias (27).

4.7.1 Tipos de Seguimiento Clínico (28):

4.7.1.1 Información de la Historia Clínica:

Determinar el tipo de enfermedades primarias del paciente como hipertensión, hipotensión, problemas en el sistema respiratorio, sistema vascular, antecedentes genéticos entre otros factores los cuales pueden ser una predisposición a generar eventos adversos y reacciones adversas a la Dipirona. Luego de esto tomar las medidas pertinentes para determinar la relación riesgo beneficio de este medicamento frente a estas enfermedades sufridas por el paciente y determinar si es conveniente su administración.

4.7.1.2 Exámenes de Laboratorio:

De acuerdo al recuento de neutrófilos como de leucocitos se puede determinar el tipo de discrasia sanguínea que se puede presentar con el uso de Dipirona los niveles normales de estos dos componentes de los glóbulos blancos son los siguientes:

TABLA 4. EXÁMENES DE LABORATORIO

GLOBULOS BLANCOS NIVELES NORMALES

Neutrófilos 2000 a 7000 mm3 Leucocitos 5000 a 11000 mm3

Fuente: (Técnico Especialista en laboratorio, servicio vasco de salud, año 2006

En cuanto a los niveles normales nombrados anteriormente cuándo se observa que estos se disminuyen y empieza a afectarse la medula ósea se determina que puede existir enfermedades como leucopenia, Trombocitopenia hasta llegar a ser una agranulocitosis pudiendo generando la muerte del paciente si esta no es controlada a tiempo cuando se observa niveles 500 mm3 se determina especialmente una infección bacteriana cuando se encuentra niveles menores al anteriormente nombrado se determina la desaparición de granulocitos del torrente sanguíneo.

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 17

4.8 Farmacocinética:

Metamizol se administra por vía oral como un pro fármaco que se transforma en el tracto intestinal al metabolito 4-metilaminoantipirina (4-MAA), que es fácilmente absorbido, necesitando un periodo corto de tiempo para alcanzar la concentración máxima sistémica (temas de 1,2 a 2,0 horas). Metamizol administrado por vía oral se absorbe casi de forma completa. En el hígado, 4-MAA se convierte en un segundo metabolito activo 4-aminoantipirina (4-AA). Posteriormente se transforma en los metabolitos inactivos 4-formil aminoantipirina y 4-acetilaminoantipirina. El pico de las concentraciones plasmáticas de 4-MAA fue mayor y más retrasado en acetiladores lentos que en los rápidos. Por otra parte, la concentración máxima del metabolito inactivo, acetilaminoantipirina fue menor en acetiladores lentos (23). Los metabolitos activos 4-MAA y 4-AA fueron prácticamente indetectables en suero 24 horas después de la administración oral, mientras que aproximadamente el 50% de la concentración máxima de 4-acetilaminantipirina se encuentra todavía presente al mismo tiempo. La administración simultánea de Metamizol y alimentos no altera la absorción de Metamizol. La unión a proteínas plasmáticas de 4-MAA es del 58% y de 4-AA es del 48%, La excreción de Metamizol es predominantemente renal, como 4-formilaminoantipirina y como 4 acetilaminoantipirina donde su vida media de 4-MAA es de 2 a 3 horas y la de 4-AA de 4 a 5 horas (23). La sustancia básica del Metamizol sólo se detecta en el plasma después de la administración intravenosa, su distribución es uniforme y amplia donde su unión a proteínas plasmáticas es mínima, y depende de la concentración de sus metabolitos la vida media vida media de eliminación encontrada por vía intravenosa es de 7 a 9 horas metabolizándose en el hígado a 4-aminoantipirina (AA) y eliminándose por vía renal en un 90%.Excreción, renal a través de la orina y el 3% se excreta de forma inalterada (26).

TABLA 5. SÍNTESIS CUADRO FARMACOCINÉTICO

PROCESO ADME

ORAL INTRAMUSCULAR INTRAVENOSA RECTOSA

ABSORCIÓN

El medicamento al ingresar al organismo se absorbe en el

tracto gastrointestinal al hidrolizarse convirtiéndose en 4 metil amino antipirina

Al ingresar el medicamento por vía

intramuscular el musculo se encuentra

vascularizado el metamizol se absorbe y se genera el primer metabolito activo el

cual es 4-MAA

N/A

Se absorbe en la mucosa rectal

hidrolizándose para convertirse en 4MAA

DISTRIBUCIÓN

Se distribuye uniformemente en el organismo encontrando

una baja afinidad con las proteínas plasmáticas en 58%

Se distribuye uniformemente en el

organismo encontrando una baja afinidad con

las proteínas plasmáticas en 49%

menor que la vía oral

La sustancia básica del metamizol se

detectara en el plasma luego de su

administración intravenosa

distribuyéndose uniformemente en el

organismo

Su distribución puede dificultarse ya que el

metabolismo no puede entrar en contacto con

la mucosa

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 18

METABOLISMO

Al llegar el hígado metaboliza el (4-MAA) transformándose por oxidación en un segundo metabolito activo el cual es

el 4 .amino-antipirina siendo los dos anteriores lo

que realizan la acción farmacológicas del

medicamento , posteriormente el metabolito 4 AA se

transforma en metabolitos inactivos 4-formil amino

antipirina y 4 acetil amino antipirina

Al encontrarse el primer metabolito en sangre se transforma en 4 amino antipirina

que a su vez se transforma en sus

metabolitos sin actividad

farmacológica.

Al ingresar al organismo y al pasar

directamente a la circulación sistémica

la sangre hidroliza el medicamento gracias

al oxigeno de los glóbulos rojos

generándose 4-MAA que posteriormente se

convierte en metabolitos inactivos

Pasa al líquido sinovial generándose un metabolismo por medio de una des

metilación con ácido glucoronico

encontrándose el segundo metabolito el

cual es 4 amino antipirina y seguido de esos sus metabolitos los cuales no tienen

acción farmacológica.

EXCRECIÓN

Se elimina este medicamento en un espacio

de tiempo 10 horas la mayoría de este por vía renal encontrándose un

porcentaje MAA del 58% ,AA del 48% ,FAA del 18%

Se elimina de 7 a 9 horas por vía renal

Se elimina por vía renal

se elimina a través de la orina observándose un 3% de la eliminación en forma inalterada de

los metabolitos

Fuente: Base de Datos de Sanofi-Aventis de México, S.A. NEO-MELUBRINA - http://www.mufel.net/plm/prods/35795.htm

4.9 Interacciones:

Se observan las siguientes interacciones:

En interacción Con los barbitúricos y la fenilbutazona se aprecia una reducción mutua de sus acciones.

El Metamizol es potenciado por otros derivados pirazolónicos.

A dosis altas potencia la acción de algunos depresores del SNC, como pueden ser algunos antidepresivos tricíclicos, diversos hipnóticos y clorpromazina.

Potencia la acción de los anticoagulantes orales (acenocumarol, warfarina).

El metotrexato potencia su toxicidad debido a una posible disminución de su aclaramiento renal.

Junto con alcohol pueden potenciarse los efectos de ambos.

Puede causar una disminución de la concentración sérica de ciclosporina (19).

4.10 Farmacodinamia:

4.10.1 Mecanismo de Acción:

La Dipirona ejerce su efecto terapéutico en el SNC (encéfalo y médula espinal) y a nivel periférico (nervios, sitio de inflamación). En el SNC, activa las neuronas de la sustancia gris periacueductal, produce una señal que inhibe la transmisión del

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 19

estímulo nociceptivo proveniente de la médula espinal el cual hace referencia principalmente al dolor. Interfiere con la participación del glutamato en la nocicepción a nivel central e inhibe la producción de prostaglandinas (27). Además de las acciones de la Dipirona en la región supraespinal, sobre las neuronas que envían información a la médula para inhibir la transmisión del estímulo doloroso, también tiene acciones directas sobre las neuronas espinales. Los mecanismos de acción implicados en este efecto son probablemente el aumento de la síntesis de óxido nítrico y una interferencia con los efectos nociceptivos del glutamato. A nivel periférico ejerce su efecto analgésico también por estimulación de la síntesis de óxido nítrico, a partir de L-Arginina. Además presenta acción inhibitoria de la síntesis de prostaglandinas, que si bien no es tan manifiesta como en el SNC, contribuye al efecto analgésico global (29). La Dipirona posee un efecto antiespasmódico mediante una inhibición directa sobre el músculo liso periférico, que disminuye su excitabilidad. Este efecto también se deriva en parte de un aumento del óxido nítrico, que estimula la producción de GMP cíclico intracelular, lo cual implica un efecto relajante para el músculo liso. Del mismo modo se ha observado una acción inhibitoria de la Dipirona sobre las neuronas que inervan las estructuras con músculo liso, que inhibe la liberación de los mediadores. Este efecto antiespasmódico se ha visto incluso en el esfínter de Oddi. Su evidente efecto antipirético se basa en la inhibición de prostaglandinas a nivel central. Además, tiene una acción de inhibición de la síntesis y/o liberación de pirógeno endógeno (interleuquina-1). El Metamizol no solo es capaz de disminuir la temperatura corporal, también protege del daño neuronal causado por la fiebre alta y prolongada. Su acción antitérmica es por influencia sobre el centro termorregulador en el hipotálamo, que favorece la termólisis mediante los mecanismos de irradiación, convección y evaporación. La Dipirona tiene efecto antiinflamatorio que se deriva de su inhibición de prostaglandinas pre inflamatorias a nivel periférico, de la inhibición de la quimiotaxis de los neutrófilos en el sitio de inflamación e inhibición de los factores proinflamatorios de los macrófagos. En las dosis usadas terapéuticamente predominan sus efectos analgésico, antipirético y antiespasmódico sobre el efecto antiinflamatorio (29).

La reacción adversa generada en el organismo a partir del mecanismo de acción para su mayor comprensión, radica en la interacción que tienen los metabolitos (pro-fármacos) formados por las reacciones en el organismo en donde el primero que se forma es por hidrólisis debido al contacto con el oxígeno de la sangre, formándose el 4 – metil amino antipirina (4-MAA), y posteriormente a causa del metabolismo hepático hay una transformación de la sustancia anterior hacia el 4 –amino antipirina. Estos son los metabolitos encargados de la acción terapéutica en los mecanismos expuestos anteriormente, pero en un caso adverso pueden llegar a actuar como haptenos, esto significa que pueden conjugarse (agregarse) con diferentes sustancias en el organismo como hormonas en dado caso y formar anti – haptenos específicos, que serían los encargados de alterar la ruta de distribución del metabolito y alterar la funcionalidad orgánica generando los diversos efectos adversos correspondientes a la dipirona.

4.10.2 Reacciones Adversas:

Erupciones exantemicas, bronco espasmos, urticaria, conjuntivitis irritación de mucosas de tracto respiratorio, y ataques de asma, fiebre ,alteraciones de la

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 20

mucosa, anemia aplasia, disnea, reacciones alérgicas cutáneas como prurito (picor), rash (erupción temporal cutánea), urticaria-angioedema (manchas en la piel con hinchazón extenso en la cara), eritema (enrojecimiento de la piel) siendo estas las reacción más leves presentadas durante el momento de la exposición al medicamento o una hora después de ser administrado (30).

4.10.2.1 Agranulocitosis:

Es una enfermedad grave debida por lo general a una reacción a algunas drogas, como Aminopirina, barbitúricos, sulfamidas, pirozolonas, etc. se caracteriza por una disminución del número de leucocitos circulares (<500 mm3), los casos menos severos reciben el nombre de neutropenias, en casos raros puede haber un reducción cíclica de neutrófilos, llamada neutropenia periódica o clínica (31). La Agranulocitosis provoca una importante disminución de la resistencia a las infecciones, la que puede llegar rápidamente a la muerte. En la boca aparecen lesiones ulcero necróticas de la gingival u otras zonas de la mucosa oral, con escaso infiltrado inflamatorio también pueden aparecer en la piel o en otras zonas del tracto gastrointestinal (32). Entre los síntomas y signos encontrados en esta enfermedad se establecen: fiebre elevada, ulceraciones necróticas de la boca y de la faringe, concepto de intoxicación profesional o medicamentosa confirmándose por exámenes de sangre que evidencian una disminución significativa de glóbulos rojos (leucopenia) (33).

4.10.2.2 Trombocitopenia:

La Trombopenia se caracteriza por un sangrado espontaneo, en un tiempo de hemorragia prolongado se da generalmente cuando hay un número de plaquetas igual o inferior a 100.000 elementos por mm3, la mayor parte del sangrado lo suelen producir vasos pequeños y superficiales y se observan en la piel, las membranas mucosas del tracto gastrointestinal o urinario, y otras localizaciones. Las grandes hemorragias en el sistema nervioso central son una amenaza mayor para los pacientes donde sus niveles de plaquetas son muy bajos (34). Las causas más comunes de esta enfermedad son múltiples pero generalmente pueden obedecer:

a) Baja producción de plaquetas por parte de la medula ósea, tejido que las produce.

b) Destrucción acelerada de plaquetas una vez que circula en sangre. c) Un consumo excesivo de plaquetas.

La Trombopenia se diagnostica con un análisis de sangre denominado recuento de plaquetas en él se cuentan las plaquetas en una muestra de sangre (33).

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 21

4.10.2.3 Shock Anafiláctico

Es una reacción alérgica muy grave a una sustancia determinada que no es muy frecuente, pero que puede ser mortal. Este shock tiene lugar cuando el sistema inmunitario reacciona contra una sustancia a la que el paciente presenta alergia acelerando la secreción de histamina (35). En una reacción alérgica normal, quien la sufre manifiesta síntomas como estornudos, lagrimeo o ronchas en alguna zona del cuerpo. Sin embargo a veces la respuesta a la reacción alérgica es muy violenta y se da en todo el organismo, originándose un estado denominado anafilaxis, que conlleva una disminución de la presión sanguínea, pérdida de conciencia, disminución del pulso y la frecuencia cardiaca. Todos estos factores hacen que, si el paciente no es tratado a tiempo, se puede acumular líquido en los pulmones, causando un edema pulmonar que tendría como resultado la muerte (36). El tratamiento para el shock anafiláctico es la adrenalina y que se opone a los efectos sistémicos, tiene efecto vasoconstrictor, broncodilatador, entre otros y es administrada por vía subcutánea en principio a dosis de 1 g luego mediante bolos intravenosos 0.1 a 0.2 g (37).

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 22

5. RESULTADOS Y DISCUSIÓN:

5.1 Eventos Adversos y Problemas Relacionados con Medicamentos:

5.1.1 Número de Reportes por Año IPS 2008-2012:

Durante el año 2008 a 2012 se recibieron un total de 297 reportes de farmacovigilancia y se encontraron los siguientes resultados.

Fuente: Programa Distrital de Farmacovigilancia Secretaria Distrital de Salud de Bogotá

De acuerdo a los datos obtenidos y al revisar las gráficas de tendencia se determinó que en el año 2011 al 2012 se encontró un aumento significativo de casos reportados relacionados al metamizol como medicamento sospechoso a causar reacciones adversas o el causante de problemas relacionados con medicamentos que afectaron significativamente al paciente algunos generando la muerte del mismo, a pesar de la información suministrada por las IPS en cada uno de los años estudiados la mayoría de ellos no pueden ser RAM ya que no cumple con los requisitos mínimos para poder determinar si es un caso confirmado causado por el medicamento, aunque hay casos donde solo reporta el medicamentos puede que haya otro tipo de patología en el paciente que pueda llegar a ayudar a producir los efectos secundarios.

Gráfica 1. Número de Reportes por Año y Reportante

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 23

5.1.2 Número de Reportes por Fármaco:

Fuente: Programa Distrital de Farmacovigilancia Secretaria Distrital de Salud de

Bogotá La tendencia de los valores obtenidos del medicamento sospechoso en la base de datos se ve realmente marcada por la presencia porcentual de la Dipirona como principal sospechoso, medicamento cuyo motivo de prescripción fue en su mayoría como analgésico postoperatorio y antipirético en casos de presencia de cuadros gripales, reacciones POP o síntomas ocurrentes no previsibles y en donde la probabilidad en que apareciera una sospecha de reacción adversa fue probable ya que fue el principal inductor de la reacción pero no fue el único en ser administrado. En segundo orden, los “Otros Medicamentos” los cuales son nombrados obviando que son prescritos y administrados junto con la Dipirona, en donde se pueden encontrar medicamentos como Diclofenaco, Omeprazol, Ranitidina, N - Butil Bromuro de Hioscina (actúa en el tracto gastrointestinal previniendo y disminuyendo el umbral de dolor de diferentes espasmos del músculo liso allí presente), entre otros; con motivos de regulación de la acidez gástrica por medio de diferentes mecanismos, antibióticos para controlar acciones de microorganismos de diferente clase, medios de contraste, analgésicos sinergistas, “dolor abdominal” en casos, tanto POP como de dolor común en afecciones generales respectivamente

Gráfica 2. Número de Reportes por Fármaco (DCI)

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 24

5.1.3 Número de Reportes por Edad:

Fuente: Programa Distrital de Farmacovigilancia Secretaria Distrital de Salud de Bogotá

Gráfica 3. Numero de Reportes por Edad (Quinquenios)

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 25

En la gráfica de tendencia la cual evidencia el número de reportes por edad se encontró que la población más afectada con el medicamento metamizol (dipirona) es la que se encuentra entre los rangos de 25 - 29 años de edad con un porcentaje de 9.76% en relación con los 297 reportados, seguido de la población entre edades de 30 a 34 con un porcentaje de 9.09% encontrando 27 casos con sospecha de reacción adversa al medicamento y tan solo 4 casos con problemas relacionados con medicamentos. La cantidad de casos reportadas entre este rango de edades anteriormente nombradas hablan principalmente de la población denominada adultos jóvenes donde los cambios en mayores o cercanos a 30 años sufren cambios en su cuerpo como perdida de tejido magro, perdida de agua, huesos pueden perder algunos de sus minerales y se vuelven menos densos entre otros factores que pueden ayudar a generar enfermedades que a su vez pueden ser factores predominantes para generarse reacciones secundarias a diferentes medicamentos incluido metamizol ya que su cuerpo esta susceptible a este tipo de situaciones que si bien el paciente había podido estar expuesto antes y no haberle pasado ningún percance en su salud por su cambio corporal puede afectar su bienestar y en vez de que el medicamento genere un efecto benéfico puede llegar a causar la muerte del paciente expuesto si no es detectada la reacción a tiempo. Aunque hay que aclarar que la edades posteriores a los rangos anteriormente nombrados referentes a los adultos y adultos mayores tienden a sufrir más de eventos adversos por medicamentos a menudo no se encuentran reportadas por que habitualmente estas personas son poli medicados y pueden ser asociados por otros medicamentos o las enfermedades básicas del paciente.

5.1.4 Gravedad de los Reportes:

Gráfica 4. Gravedad de los Reportes

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 26

Fuente: Programa Distrital de Farmacovigilancia Secretaria Distrital de Salud de Bogotá

La gravedad de los reportes encontrados en la base de datos, demuestra en mayor tendencia, por encima del 50% que son de una gravedad Moderada aludiendo a que en gran parte Interfieren con la actividad habitual del paciente donde se puede llegar a requerir intervención del personal de salud, aunque cabe resaltar que no necesariamente la suspensión del medicamento causante de la reacción sea la solución total e inmediata si no que es mas bien provisoria, debido a la interacción medicamentosa presente en la prescripción del paciente. Aclarando la parte crucial de los valores encontrados y demostrados, también es pertinente evaluar las dos primeras variables, empezando por aquella denominada “Inclasificable” a causa de la falta de datos o base informática indispensable para evaluar la gravedad de cada uno de los casos, requiriéndose así el diagnóstico y reacción del paciente (datos encontrados principalmente en la historia clínica) pero que en esta circunstancia no fueron diligenciados y se denota su importancia ya que en su valor porcentual representa el tercero más alto dentro de 5 variables. También se presenta la variable “Leve” en donde la actividad habitual del paciente no se ve afectada, son acciones autolimitadas y no requiere de internamiento puesto que no se presenta ningún riesgo a la salud. Por último se ven las dos variables de más alto riesgo y letalidad y así mismo de menos valor porcentual, siendo así “Grave” y “Letal” de mayor a menor respectivamente, fundamentándose en la necesidad de hospitalización, prolongación del mismo tiempo, cambio de tratamiento por moléculas alternativas de mayor especificidad hasta llegar a controlar y disminuir el riesgo - “Grave”, o en donde lamentablemente se produjo una reacción de tipo shock anafiláctico generalizado no controlable que produjo el deceso del paciente o en el caso en que éste se haya internado con una oportunidad de control muy baja.

5.1.5 Causalidad de los Reportes:

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 27

Fuente: Programa Distrital de Farmacovigilancia Secretaria Distrital de Salud de Bogotá

Como se determina en el gráfico de causalidad de los reportes el cual referencia los casos de farmacovigilancia se encontró que el tipo de causalidad más frecuente es el probable con un porcentaje del 52.71% se clasifican en esta categoría ya que hace referencia a aquellas personas que se encuentra expuesto a la reacción adversa pero luego de suspender o de aplicar un tipo de medicamento que contrarreste el efecto no vuelve a presentarse la reacción generándose una mejoría clínica razonable pudiéndose observar que no está relacionado directamente con la enfermedad base del paciente ni por la administración de otros medicamentos siendo estos casos más cercanos a ser RAM confirmada. Posteriormente encontramos la categoría de probable ya que a pesar de encontrarse estrechamente relacionado cada caso con el medicamento sospechoso la información relacionada con la reacción del medicamento es incompleta o no suficientemente clara y podría llegar a ser explicada por las características de la enfermedad de base que tiene el paciente o la exposición a otros medicamentos, siendo la mayoría de los casos reacciones negativas al medicamento de tipo inseguridad no cuantitativa la cual hace referencia a casos de reportes de medicamentos que pueden ser los pasibles causantes pero pueden haber otros factores no reconocidos que pudieron haber incrementado o generado la reacción adversa. Finalmente encontramos la categoría denominada como definida ya que es ahí donde se encuentran los casos confirmados de RAM por metamizol en donde a pesar de que el medicamento se coloca en las dosis terapéuticas recomendadas y para la patología indicada se presenta evento adverso donde se encontró el paciente expuesto a sufrir daños severos en su salud.

Gráfica 5. Causalidad de los Reportes

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 28

5.1.6 Vías de Administración:

Fuente: Programa Distrital de Farmacovigilancia Secretaria Distrital de Salud de Bogotá

Se puede evidenciar que la mayoría de los reportes enunciados y estudiados de forma cualitativa como cuantitativa de los casos obtenidos en la base de datos de farmacovigilancia, se encuentran relacionados principalmente con la administración intravenosa, determinándose la inestabilidad hemodinámica en los pacientes por esta vía generándose contraindicaciones como hipotensión y colapso circulatorio gracias a la reacción inmunológica producida por el metamizol (dipirona) en el organismo. Siendo ésta justificada por el mecanismo de acción y la cinética del mismo donde se convierte en un anticuerpo evitando la acción farmacoterapeutica. De la misma forma se demuestra que el mayor riesgo en proporción porcentual, para que el sistema inmune genere una respuesta a la interacción del medicamento con el organismo es por Vía intravenosa, apoyando así y confrontando todos los estudios realizado en otros países en donde aparte de enunciar una proporción de población afectada también se enuncia la vía principal por la cual se tienden a generar la mayoría de eventos reacciones adversas

Gráfica 6. Sospecha de Reacción Adversa al Medicamento vs Vía de Administración

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 29

5.1.7 Reporte por WHOART:

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 30

Fuente: Programa Distrital de Farmacovigilancia Secretaria Distrital de Salud de Bogotá

Las reacciones adversas encontradas en los pacientes reportados en la base de datos de la secretaria de salud principalmente son reacciones cutánea como rash con un porcentaje de 15.94% seguida de rash prurítico con un porcentaje de 10.54% erupción en un 9.77%, prurito 9.51%, urticaria 3.34%, seguido de problemas respiratorios como disnea 3.08%, taquicardia 2.06% broncoespasmos en un 1.29% hasta finalmente terminar en shock anafiláctico con un porcentaje 1.54% y finalmente la muerte con un 0.51%. Por lo que se evidencia que la secuencia de las reacciones reportadas en principio se comprueban con una reacción alérgica cutáneas que posteriormente afecta las vías respiratorias genera reacciones adversas como agranulocitosis seguido de un shock anafiláctico para llegar posteriormente a la muerte si estas no son tratadas al tiempo

Gráfica 7. Número de Reportes por WHOART

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 31

de observada las reacciones. La agranulocitosis conocida como el efecto secundario más acreditado por el metamizol pero el menos frecuente reúne mayoría de reacciones encontradas en los casos estudiados pero la información no es concreta para afirmar si las reacciones son producidas por el medicamento ya que pueden haber otros factores que pueden estar causando las reacciones. Esto puede ser producido por factores como la cantidad de dipirona administrada para cada paciente la cual a pesar de que se encuentran patrones de cantidades estipuladas pueden no ser, las adecuadas si no se toma las precauciones pertinentes. Por otra parte se debe evaluar principalmente al paciente teniendo en cuenta la historia clínica concerniente para determinar y realizar los exámenes pertinentes antes de su administración ya que existe algunas contraindicaciones que no son tomadas por el personal de la salud administrando el medicamento sin ninguna precaución pudiendo causar cualquiera de las reacciones anteriormente nombradas afectando directamente al paciente.

5.1.8 Tipo de Reportante:

Gráfica 8. Tipo De Reportante

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 32

Fuente: Programa Distrital de Farmacovigilancia Secretaria Distrital de Salud de Bogotá

Como se observa en el grafico anterior la mayoría de los casos son reportados por entidades de salud de tipo IPS con un porcentaje del 97.98% para casos de farmacovigilancia lo que hace suponer que a pesar de que pueden ocurrir reacciones adversas en los pacientes, se pueda llegar a reportar de forma propia como en este caso se evidencio en una oportunidad, en donde el individuo se dirigió a una establecimiento para que le aplicaran por vía intramuscular una dosis de Dipirona, aplicación que terminó siendo errónea (Problema Relacionado con el medicamento)y así propiciar el evento adverso.

5.1.9 Tipo de Reporte:

Fuente: Programa Distrital de Farmacovigilancia Secretaria Distrital de Salud de Bogotá

Gráfica 9. Tipo de Reporte

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 33

En cuanto al tipo de reporte se puede demostrar y evidenciar que en un alto valor porcentual se encuentra la sospecha de reacción adversa soportado en los efectos nocivos en el organismo de diferente tipo y los cuales no son intencionados o deseados en su ocurrencia o presencia luego de administrar un medicamento a dosis comunes dependiendo el paciente, seguido por los Problemas relacionados con el medicamento que representa un poco más de la quinta parte en proporción frente al SRAM, siendo de igual forma significativo y denotando las variables que pueden llegar a incidir como interacciones, errores de dispensación y administración.

5.1.10 Descripción de PRM:

Fuente: Programa Distrital de Farmacovigilancia Secretaria Distrital de Salud de

Bogotá

Gráfica 10. Descripción de PRM

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 34

Se determinó de acuerdo a la tabla anterior como en el grafico reportado que existen 63 problemas relacionados por medicamentos encontrando tres principales clasificaciones entre las que encontramos interacciones con un porcentaje del 90.00%, seguido por contraindicaciones con un porcentaje 7.14% y por ultimo errores de dispensación con porcentaje del 2.86%. Para justificar la cantidad de PRM encontrados en esta base de datos proporcionada por la secretaria de salud es preciso resaltar en primera medida la clasificación que hace referencia a las interacciones que se presentan entre el medicamento estudiado y grupos como antihistamínicos, antagonista H2, antibióticos ya que se encontró por literatura que ellos generan las reacciones adversas atribuidas al Metamizol por lo que al administrarse conjuntamente van a aumentar su efecto terapéutico generan un sinergismo lo que provoca el evento adverso. Por otra parte cabe resaltar la siguiente clasificación con casos reportados la cual hace referencia al grupo de contraindicaciones en donde los factores dependen directamente de patologías del paciente encontrándose modificaciones de efecto farmacológico causando un daño parcial o permanente en la persona expuesta al mismo. Por último se destaca la tercera clasificación la cual hace referencia a errores de dispensación que se encuentran relacionados para el caso de la base de datos como incidentes adversos pero se toma como un indicativo importante porque a pesar de no reportarse un porcentaje muy amplio pudo llegar a generar un evento adverso si el error no hubiera sido detectado a tiempo.

5.1.11 Sexo:

Gráfica 11. Sexo

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 35

Fuente: Programa Distrital de Farmacovigilancia Secretaria Distrital de Salud de

Bogotá Los valores recopilados de la base de datos analizada en el presente estudio, nos muestra como resultado particular, la tendencia de los diversos sucesos y que se relacionan con el género (sexo) de los pacientes, en donde se evidencia que la incidencia de las diferentes reacciones adversas esta en mayor proporción de ocurrencia sobre el género femenino, con un porcentaje por encima del 50%, lo cual es de destacar. El fundamento para este suceso tan particular y característico no es del todo concreto y estipulado bajo las diferentes bases bibliográficas existentes de ésta molécula, pero si se puede evaluar frente a diferentes suposiciones teóricas relacionadas a la farmacodinamia y farmacocinética; un postulado interesante, se basa en el mecanismo de acción de la Dipirona enfocado a la indicación de analgesia que ésta molécula posee, ya que la Dipirona actúa principalmente en el SNC (encéfalo y médula espinal) y a nivel periférico (nervios, sitio de inflamación) por medio de la activación de las neuronas produciendo una señal que inhibe la transmisión del estímulo (doloroso) proveniente de la médula espinal el cual hace referencia principalmente al dolor (inhibe la producción de prostaglandinas) (20). Esta leve reseña, ya antes enunciada, supone en este caso la alta incidencia de la capacidad de producción hormonal que caracteriza al organismo femenino, cabe aclarar que la acción de la Dipirona es con base en los metabolitos producidos (pro fármaco) y que son ellos los que en acción de analgesia inhiben la producción de prostaglandinas por medio de una inhibición de las enzimas COX-1 y COX-2, dichas “PG” son hormonas secretadas con función en la respuesta al dolor, inflamación, temperatura, contracción de musculatura lisa y presión arterial; así se apoya las diferentes indicaciones que posee la Dipirona cuando es prescrita; ésta molécula atraviesa la barrera hemato encefálica para realizar este tipo de inhibición en las señales del sistema nervioso. Ahora teniendo claro esto, una potencial suposición para aclarar el porqué de este suceso, es la interacción que estos metabolitos pueden llegar a tener con las diferentes sustancias segregadas por el organismo, entendiéndose que ésta molécula es de clasificación AINE´s pero por medio de un mecanismo de acción alterno, que no necesariamente altera funciones gástricas y además no sufre de agregación plaquetaria ya que su misma función impide esta acción, pero aun así y mas allá de la vía de administración enteral o parenteral cuando el fármaco está en la circulación sistémica atravesando la barrera hemato encefálica o interactuando en el músculo liso gástrico o en sus diferentes órganos diana, la capacidad de producción enzimática y de secreción hormonal en el organismo si puede llegar a presentar una agregación sobre el metabolito, al suceder esto, puede llegar a presentarse una redistribución errónea o alterna y así mismo potenciar de una forma inadecuada alguna reacción, en lo que puede desencadenar una alteración en el organismo como es la ya conocida y nombrada Agranulocitosis pero en un factor potencialmente diferente dependiendo del género, en este caso, ya que según el recuento histórico el ámbito genético y la región también inciden en la reacción.

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 36

5.2 Intoxicaciones:

5.2.1 Número de Reportes por Año IPS 2008-2012:

Durante el año 2008 a 2012 se recibieron un total de 32 reportes de intoxicaciones confirmadas con RAM y sin RAM, se encontraron los siguientes resultados.

Fuente: Sistema de Vigilancia en Salud Pública Sivigila

De acuerdo a los resultados arrojados por la base de datos del Sivigila distrital se reportaron 10 casos confirmados de intoxicaciones por el medicamento encontrándose mayor incidencia en los años 2008 y 2011. Siendo los casos reportados en la base de datos de tipo accidental y voluntario, produciéndose la gravedad de la intoxicación por diferentes factores como la edad del paciente, el desconocimiento de su uso, la toxicidad del producto por una incorrecta ingesta debido a una sobredosificación o al consumo paralelo de medicamentos u otras sustancias incompatibles que ocasionaron el evento adverso.

Gráfica 12. Numero de reportes por año y reportante

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 37

5.2.2 Número de Reportes por Fármaco:

Fuente: Sistema de Vigilancia en Salud Pública Sivigila

En este caso se presenta un marcado contraste frente a la base de datos – farmacovigilancia, ya que la Dipirona como fármaco sospechoso está en menor proporción, aludiendo a que no fue administrado con intencionalidad terapéutica sino que por lo contrario se consumió con intencionalidad de daño, por lo que cualquier molécula puede ser escogida para tal caso, en éste puede servir el concepto previo del riesgo tan alto que se lleva al consumir sin restricciones un medicamento como la Dipirona de tan alto peligro; y se encuentra en una mayor proporción los “Otros Medicamentos” los cuales son nombrados obviando que son prescritos y administrados junto con la Dipirona; la cusa principal para que se hayan administrado estos medicamentos difiere de cualquier tipo de indicación terapéutica, ya que la intencionalidad en este caso fue la de hacer daño al organismo de forma directa (intención Suicida) o indirecta (administración errónea por parte del individuo), obviamente su administración fue en dosis inadecuadas por lo cual se potencia el factor de daño que tienen la molécula sobre el organismo.

Gráfica 13. Número de Reportes por Fármaco (DCI)

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 38

5.2.3 Número de Reportes por Edad:

Gráfica 14. Número de Reportes por Edad (Quinquenios)

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 39

Fuente: Sistema de Vigilancia en Salud Pública Sivigila La grafica de tendencia determina que los rangos de edades con mayor cantidad de intoxicaciones se encuentran entre las edades de 20 a24 años de edad con un porcentaje del 40% seguido por el grupo menores de 5 años encontrándose dos clasificaciones en este rango de edades, la primera hace referencia a las personas con intensiones suicidas encontrándose 4 casos reportados de los 10 confirmados por intoxicación en el segundo caso hace referencia principalmente a tipos accidentales ya que su rango de edad permite que ocurran confusiones o que sea muy llamativo el medicamento y no se encuentre bajo la protección de un adulto. Por lo que se evidencia una tendencia a tomar el medicamento con el fin de provocar el evento adverso siendo los pacientes de 20 a 24 años los más propensos a tomar esta decisión aunque hay que aclarar que en ninguno de los casos de intoxicación confirmada existió casos de muerte dentro de los pacientes reportado

5.2.4 Condición Final:

Vale la pena resaltar que de los 10 casos reportados con ésta intencionalidad se llego hasta el punto de producir la hospitalización con una recuperación posterior.

5.2.5 Tipo de Exposición:

Fuente: Sistema de Vigilancia en Salud Pública Sivigila

Gráfica 15. Tipo de Exposición

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 40

Cabe resaltar en la gráfica anterior la cantidad de casos reportados por intensión suicida en donde inducen al medicamento a generar el evento adverso el porcentaje encontrado de los mismos en la base de datos es dé 60 %. En cuanto a los casos accidentales se encontraron 4 casos confirmados donde las edades de las personas reportadas dan a entender que se presentó por desconocimiento del uso del medicamento o falta de supervisión de un adulto en caso de los menores de edad reportados o por poli-medicación en caso de adultos mayores los cuales pueden llegar a confundirlos si no tienen una persona a cargo que se lo suministre.

5.2.6 Escolaridad:

Fuente: Sistema de Vigilancia en Salud Pública Sivigila

Gráfica 16. Escolaridad

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 41

Se puede evidenciar y demostrar que la tendencia en cuanto a lo que refiere a escolaridad está marcada por la población con educación secundaria (70%) seguido por aquellos que no tienen ningún grado de escolaridad y por último los que alcanzaron al grado de escolaridad primaria. Por lo que se puede analizar se llega a ver desde dos puntos de vista; el primero en cuanto a la problemática social actual enfocada en la población adolecente que se enfoca en el grado secundaria y que por sus diversos conflictos y situaciones problema llegan a consumir este medicamento de forma mal intencionada hacia sus organismos y desde el segundo punto de vista se puede analizar conjuntamente con la población sin algún tipo de escolaridad en cuanto a su edad ya que están en edades más avanzadas a lo que corresponde con su nivel escolar y posiblemente por su falta de conocimiento y apropiación del nivel de riesgo de consumo de este medicamento, lo consumen de errónea y se ven implícitos en eventualidades de alto riesgo para sus vidas.

5.2.7 Estado Civil:

Fuente: Sistema de Vigilancia en Salud Pública Sivigila

Gráfica 17. Estado Civil

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 42

De Acuerdo a la tabla anterior se determinó que las personas solteras tiende a sufrir de efectos secundarios por el Metamizol aunque hay que tener en cuenta que la mayoría de los casos cuantificados en la tabla de intoxicaciones confirmadas de las 10 personas reportadas 4 de ellas tenían intensiones suicidas por lo que se deduce que el medicamento se utilizó para fines diferentes al terapéutico y no puede ser un factor relevante para confirmar su incidencia en los casos.

5.2.8 Sexo (Género):

Fuente: Sistema de Vigilancia en Salud Pública Sivigila De acuerdo con el postulado expuesto en el numeral 8.1.11 Sexo, proponiendo un fundamento que justifique los resultados demostrados en la base de datos de farmacovigilancia y conectando con lo que se puede evidenciar en la base de datos de intoxicaciones inmediatamente anterior, sirve de igual forma como fundamento aunque en este caso la intencionalidad es diferente puesto que es del todo definida, por lo que hubo conciencia para administrar el medicamento y del cual se esperaba un efecto adverso que uniendo a las justificación teórica, se puede potenciar en el género femenino. En este caso la incidencia de género se puede justificar por la problemática social en donde entran variables más del tipo personal que las netamente relacionadas con el fármaco Dipirona.

Gráfica 18. Sexo

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 43

5.2.9 Localidad:

Fuente: Sistema de Vigilancia en Salud Pública Sivigila

De acuerdo a los datos arrojados en la tabla de localidades se determinó que la localidad donde se encontraron mayor número de casos es Fontibón con un porcentaje del 20.0 %. Hay que tener en cuenta que acorde al censo del DANE la población de la localidad de Fontibón corresponde a la tercera localidad con mayor población en Bogotá por lo que es más factible que pueda presentarse las reacciones adversas a este medicamento en una población con condiciones precarias donde la en algunas zonas de la localidad no tienen los recursos necesarios para tener una alimentación necesaria para tener una defensas altas que los protejan de enfermedades por lo que puede producir efectos secundarios en mayor probabilidad.

Gráfica 19. Localidad

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 44

Otro factor determinante es el analfabetismo que se encontró en la población de Fontibón en la segunda encuesta multipropósito para Bogotá en el año 2011 donde se determinó un porcentaje del 99.1% para las mujeres y un 98.8% de los hombres lo que también hace suponer que esto estas reacciones pueden ser producidas por falta de información sobre la aplicación o el consumo del medicamento.

COLOMBIA VS OTROS PAÍSES DEL MUNDO FRENTE AL USO O RETIRO DE DIPIRONA DEL MERCADO: Los resultados obtenidos en la base de datos referentes a la sospecha de reacciones adversas a medicamentos como a las reacciones adversas confirmadas, a pesar de no encontrar el efecto secundario referente a la agranulocitosis en la reacciones presentadas por los pacientes se observa que las más comunes producidas por metamizol son fiebre, disnea, ulceras, reacciones alérgicas como prurito, debilidad, mareos, entre otras que son principios e indicios que conllevan a que el paciente sufra de esta enfermedad anteriormente nombrada u otras como trombocitopenia y shock anafiláctico. En el periodo de tiempo estudiado entre el año 2008 al 2012 se determinó un aumento de casos significativos predominantes sobre el medicamento sospechoso encontrando 203 casos entre SRAM siendo estas determinadas en su mayoría como reacciones posibles, probables y definidas categorizándolas dependiendo de la información suministrada por el reportante, por lo que es congruente con los reportes realizados en otros países como Estados Unidos el cual fue uno de los primeros en la época de los 70 en el año 1977 de retirar el medicamento por la FDA después de recibir informes sobre varios casos de agranulocitosis donde se determinó que este debía ser retirado por que sus efectos secundarios pueden producirse pocas horas después de su administración y es difícil de prevenir eficazmente, pocos años después se unen algunos países como Dinamarca (1979), Italia (1979), Bélgica (1987), Israel (1985), España (1989), Suecia (1974) Australia (1965), además de su país de fabricación que es Alemania el cual prohíbe el suministro de este medicamento en el año de 1987, luego de que el presidente de la federación médica alemana muriera tras la utilización de este producto. El estudio de Boston realizo entre el periodo de 1980 a 1984 ha sido la mayor publicación realizada sobre la agranulocitosis producida por el medicamento Dipirona tomando como población a 22,2 millones de personas en 300 hospitales de 7 países europeos, destacando solamente 100 casos de agranulocitosis confirmados (38), siendo reportado 1 caso en 1.100.000 usuarios por semana, encontrándose factores genéticos que podrían determinar la susceptibilidad a la enfermedad gracias a alteraciones farmacocinéticas y farmacodinamias del medicamento (39). Contribuyendo este estudio la baja probabilidad de la existencia de la enfermedad la cual se puede llegar a presentarse encontrando también información suficiente para cuantificar adecuadamente el riesgo - beneficio del medicamento, concluyendo que los riesgos de la utilización en la población latinoamericana hasta el momento han sido bajos y no ameritan el retiro del producto del mercado. Por el contrario hay países como Rusia, India, México, Perú, Chile que utilizan este medicamento actualmente aunque debido a todas las advertencias ya realizadas por los otros países han dejado de ser de venta libre y se han restringido a ser utilizados solo bajo formula médica a excepción de chile encontrándose casos de RAM después de haber realizado el análisis de los casos reportados tan solo 52 casos con una incidencia 0.38% encontrándose que en algunos países como México no se ha aprobado su uso pediátrico, en Perú el etiquetado advierte tanto del peligro de la agranulocitosis y que debe usarse con prescripción médica en chile es un medicamento de

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 45

venta libre que todavía no tiene restricción , concluyendo en la parte de Latinoamérica que la incidencia sobre el efecto secundario de la Dipirona la tasa de casos producidos por el medicamento es muy baja para considerarse peligrosa para la población (12). Es en Colombia la Comisión Revisora del Invima quien conceptúa que el fármaco representa una relación beneficio riesgo favorable, sin embargo es claro que este fármaco es considerado como de alto riesgo. El INVIMA determinó por medio de un comunicado la utilización bajo formula medica el medicamento dipirona siendo este de segunda alternativa en casos de dolor o fiebre moderada o severos, que no han cedido a otras opciones farmacológicas (analgésicos no narcóticos) y no farmacológicas, siendo exclusivamente utilizada la forma parenteral para instituciones prestadoras de salud el cual debe ser prescrito por un especialista en caso de dolores músculo esquelético agudos, postquirúrgicos, cáncer, quemaduras, cólicos viscerales debe realizarse control con hemograma para asegurar un monitoreo continuo a la aparición de agranulocitosis. Con este trabajo se demuestra que existen sospechas de reacciones adversas, problemas relacionados con medicamentos e intoxicaciones con dipirona, en su gran mayoría categorizadas como graves, en este sentido se hace necesario intensificar la vigilancia clínica de los pacientes que utilizan dipirona de tal forma que la identificación de los efectos adversos pueda realizarse con la celeridad apropiada, y es aquí donde se observa evidente la necesidad de implementar programas de seguimiento farmacoterapeutico para la detección de los problemas relacionados con medicamentos y reacciones adversas (monitoreo clínico de los pacientes que reciben dipirona en lo posible con exámenes de laboratorio que puedan diagnosticar apropiadamente la agranulocitosis que pudiese llegar a presentarse), fortaleciendo el papel del profesional Químico Farmacéutico en pro de la calidad de vida y salud de los pacientes.

6. CONCLUSIONES

Se observó un aumento significativo de casos en los últimos dos años por las instituciones prestadoras de salud del medicamento sospechoso, detectándose una no conformidad frente a los reportes realizados en la base de datos de farmacovigilancia ya que la información suministrada no es suficiente para poder concluir si el medicamento sospechoso es el responsable de los problemas de salud.

El fármaco Dipirona cuenta con reportes de eventos adversos a medicamentos ocurridos en la ciudad de Bogotá durante los últimos 5 años, categorizados en su mayoría como graves y relacionados con rash, edema parpabreal, prurito, eritema, urticaria, disnea, hipertensión, broncoespasmos, taquicardia, shock anafiláctico los cuales son los más frecuentes cuando el paciente se encuentra en contacto con el medicamento y genera los efectos secundarios.

De acuerdo a los datos arrojados por Dipirona en los últimos años se observó la cantidad de reacciones alérgicas producidas por este medicamento de tipo inmunológico por lo que se hace necesario un monitoreo clínico en caso de la presentación de una urgencia, por lo que su administración debe estar restringida al ámbito hospitalario con un monitoreo permanente.

Un factor incidente de forma directa en la generación de sospechas de reacciones adversas al medicamento es la vía de administración, en donde sobre el total de reportes el 68% aproximadamente tiene que ver la vía intravenosa, como medio directo para que la molécula ingrese a la circulación sistémica y genere el metabolito activo para su acción terapéutica y así mismo aumente la interacción ocurrente con las proteínas plasmáticas.

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 46

El uso de la Dipirona de forma crónica representa un riesgo potencial para la ocurrencia de los diferentes eventos adversos evidenciados en el estudio estadístico WHOART, por lo cual estos pacientes deben contar con vigilancia constante, basados en los resultados que demuestren los análisis médicos de rutina tanto clínicos como de laboratorio.

Se encontró la presencia de interacciones farmacológicas en el 21.21% de los casos, tras el uso concomitante de Dipirona con butil bromuro de hioscina, ranitidina, omeprazol, metoclopramida, diclofenaco, antibiótico como clindamicina lo cual hace evidente la necesidad de realizar programas de seguimiento farmacoterapeutico que puedan detectar este tipo de problemas relacionados con medicamentos.

La educación frente a los reportes de farmacovigilancia debe expandirse tanto a profesionales de la salud en cuanto a reportes realizados como a pacientes frente a la recordación sobre sus antecedentes médicos como la alergia a este tipo de medicamentos con el fin de evitar eventos adversos que pueden llegar a afectar la vida del paciente.

PLANES ESTRATÉGICOS

Un primer plan estratégico es enfocado al manejo y diligenciamiento adecuado de los reportes de farmacovigilancia, ya que no es suficiente con ponerlo “a la mano” de los responsables de su realización, si no que es de vital importancia darlo a conocer y familiarizarlo con las funciones diarias de los empleados de la salud convenientes; se debería realizar campañas de promoción y capacitación de constante periodicidad por parte de la Secretaria de Salud, dirigido tanto a las IPS, establecimientos y comunidad relacionada y competente, ofreciéndoles puntos de evaluación o en los mismo centros de servicio aportarles instructivos de promoción para acceder a registros digitales de Farmacovigilancia y así generar una sistematización de fácil accesibilidad (permisos respectivos por cada entidad) y manejo, con ello generar una cadena de reportes eficaz y eficiente que va ayudar y se va a focalizar en dos factores, el primero es disminuir la tasa o valor porcentual de los reportes sin la información adecuada, con ello se van a poder realizar análisis más certeros y así mismo aumentar la confiabilidad de dicha base de datos para control general en salud; y segundo poder aumentar hacia un valor más verídico la tasa de reportes hasta llegar a ser representativo frente a la población total que consume o les es prescrito el producto, ya que es evidente que se dejan de reportar varios sucesos por falta de información y conocimiento de la existencia y manejo de los reportes de Farmacovigilancia, además que de por si, al hacer referencia a la sistematización eficaz de los reportes, se hace alusión a que debe estar conectado cada reporte del individuo afectado con la historia clínica según la entidad que corresponda, además de una linealidad con la información de venta/dispensación y consumo del producto.

Un segundo plan estratégico está enfocado a prevenir los eventos adversos por Dipirona, aclarando, que como en todo el trabajo se demostró, es una factor preponderante e inductivo que afecta al bienestar del organismo o salud del paciente pero no es el único que genera este tipo de reacciones; el punto de control está conectado directamente con la estrategia anteriormente propuesta, en donde al aumentar la promoción y conocimiento del manejo de este tipo de reportes y al optimizar la cadena de procesos (prescripción, administración, conservación, seguimiento farmacoterapeutico, etc.) que aporte información de igual forma a los reportes, todo ello se soportara en instructivos reglamentarios sobre el manejo del producto Dipirona, instructivos que deberán ser seguidos (reportes, libros o base de datos que evidencien el uso de la molécula en el paciente) y ser cumplidos bajo reglamentaciones legales, haciendo alusión a su uso de segunda alternativa y de la concomitancia con moléculas que generen la misma reacción. Con ello se lograría demostrar la disminución de dichos factores de riesgo de manera directa y se permitiría enfocar en el control de las reacciones de forma indirecta.

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 47

BIBLIOGRAFIA (40):

1. Metteilungen. (s.f.) [Internet]: Bekanntgaben Der Herausgeber, Agranulozutose Nach Metamizol Sehr Sehan Aber Haufigerals Gedacht. [Citado 2013 Jun 3]. Disponible en: http://www.akdae.de/Arzneimittelsicherheit/Bekanntgaben/Archiv/2011/201108191.

2. Un.org. Estados Unidos: Naciones Unidas; 2005, [Actualización 2009 Feb; Citado 2013 Jun 16]. Disponible en: http://www.un.org/esa/coordination/CL12.pdf.

3. García JM. Efecto del Metamizol en las células granulociticas promielociticas y terminales diferenciadas en el análisis comparativo con ácido acetil salicílico y Diclofenaco. Biochemical pharmacology [internet]. 2003 [Citado 2013 Jun 16]; 65:2-4. Disponible en: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0006295202015113.

4. Arznei-Telegram.De.USA: Arznei-telegram; 2003, [Citado 2013 Jun 18] Disponible en: http://www.arznei-telegramm.de/register/0304038.pdf.

5. Farmacia Hospital de Gran Canaria. España: Hospital de Gran Canaria DR, NEGRIN; 2005, [Citado 2013 Jun 19]. Disponible en: http://apps.elsevier.es/watermark/ctl_servlet?_f=10&pident_articulo=13118468&pident_usuario=0&pcontactid=&pident_revista=121&ty=32&accion=L&origen=zonadelectura&web=http://zl.elsevier.es&lan=es&fichero=121v31n6a13118468pdf001.pdf

6. García JM. Efecto del Metamizol en las células granulociticas promielociticas y terminales diferenciadas en el análisis comparativo con ácido acetil salicílico y Diclofenaco. Biochemical pharmacology [internet]. 2003 [Citado 2013 Jun 16]; 65:2-4. Disponible en: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0006295202015113.

7. Aranson J.K. Meylers`s side effects of drugs. Reino Unido: Elservier; 2006

8. Hamerschalate, N. Neutropenia, Agranulocitosis y Dipirona. Sao Pablo Medical Journal [Internet] 2005 [Citado 2013 Jun 19]; 123:1,6 Disponible en: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-31802005000500009

9. Ibáñez I. Agranulocitosis asociada con la Dipirona (Metamizol). Eurjclin Pharmacol [Internet] 2002 [Citado 2013 Jun 22]; 60:1-10. Disponible en: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15580488

10. Mcevoy Geraldk K. Ahts información de medicamentos. Vol.6 Ed. Amer soco of health System 2004.

11. Gutiérrez S. Agranulocitosis por Dipirona. Scielo [internet] 2007 [Citado 2013 Jul 24];

78:1-7. Disponible en: http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-05842007000100007

12. Ciencias. UNAL. Colombia: Centro de información de medicamentos; 2009, [Citado 2013

Jun 24]. Disponible en: http://www.ciencias.unal.edu.co/unciencias/data-file/cimun/PREG_SEMANA_FEBRERO_01_2009.pdf

13. INVIMA. Colombia: Instituto nacional de vigilancia de medicamentos; 2013 [Citado 2013

Jun 25]. Disponible en: http://www.invima.gov.co/index.php?option=com_content&view=article&id=806&Itemid=429

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 48

14. Regulación de actividades y/o procesos propios del servicio farmacéutico. Cap. I. Art 3. Prr 12. (Jun 28, 2005).

15. INVIMA Guia para el Diligenciamiento de los Formatos de Repote de Eventos Adversos en

Protocolos de Investigacion. Colombia; c2011 - [Citado 2013 Ago 16]. Disponible en: http://www.invima.gov.co/images/pdf/tecnovigilancia/buenas_practicas/reporteseventos/PM02_IVC_G6_guia_para_reporte_de_eventos_adversos.pdf.

16. Salud, M. D. [Internet]: Guía de Buenas Prácticas de Farmacovigilancia; c2009 - [Citado

2013 Ago 16]. Disponible en: http://www.anmat.gov.ar/farmaco/GUIA_BPFV.pdf

17. Secretaria Distrital de Salud [Internet]: Dirección de Salud pública, Programa distrital de farmacovigilancia, Reporte de eventos adversos y problemas relacionados con el uso de medicamentos. Sistema Nacional de Vigilancia en Salud Pública, Subsistema de Información SIVIGILA, Notificación de Intoxicaciones. Colombia. c2008 - [Citado 2013 Jul 5]. Disponible en: http://www.ins.gov.co/lineas-de-accion/Subdireccion-Vigilancia/sivigila/Paginas/sivigila.aspx.

18. Lorenzo P, Moreno A, Lizasoain L. Farmacología básica y clínica. Vol 1.18th ed. Argentina. Panamericana; 2008

19. Álvarez J, Artigas A. Cuidados Críticos y de Emergencia. 2th ed. Aron; 2001.

20. Pérez Giménez. Córdoba: Laboratorio Pérez Giménez: 2003; [Actualización 2004; Citado 2013 Jun 25]. Disponible en: http://www.perezgimenez.es/gestor/ficheros/metamizol_CUVE_FT.pdf.

21. M. Villaria. Metamizol, dolor cronico, diagnostico, clinica y tratamiento. Aran Editoriales.

(2007). p. 181-183.

22. Vademecum Internacional [Internet]. Madrid-España; [Actualizado 2010 Dic 3, Citado 2013 Ago 23]. Disponible en: www.vademecum.es/principios-activos-metamizol+sodio-n02bb02.

23. Sanofi-Aventis de México, S.A. de C.V. [Base de Datos en Internet]. NEO-MELUBRINA.

[Citado 2013 Ago 16]. Disponible en: http://www.mufel.net/plm/prods/35795.htm

24. Discovery D. Salud. El Peligro de los Fármacos: Metamizol, un Analgésico Prohibido en

Muchos Países [Internet]. 2008 Sep [Citado 2013 Oct 11]; Num 108: 1p. Disponible en: www.dsalud.com/index.php?pagina=articulo&c=216

25. Gómez Luis F. Acerca de la Dipirona, ¿sabía usted que… [Internet]. Revista Iatreia.

Facultad de Medicina. Universidad de Antioquia. Vol 9, Num 2. [Citado 2013 Oct 11]. Disponible en: www.scp.com.co/precop/precop_files/modulo_9_vin_2/Acerca_dipirona.pdf

26. Hospital Universitario De la Princesa [Internet]. Madrid-España; [2013 Ago 23]. Disponible

en: http://www.madrid.org/. Recuperado el 20 de 08 de 2013, de http://www.madrid.org/cs/Satellite?blobcol=urldata&blobheader=application%2Fpdf&blobheadername1=Content-disposition&blobheadername2=cadena&blobheadervalue1=filename%3DParenteral_METAMIZOL_MAGNESICO.pdf&blobheadervalue2=language%3Des%26site%3DHospitalLaPri

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 49

27. Vademecum Internacional [Internet]. Madrid-España; [Actualizado 2010 Dic 3, Citado 2013 Ago 17]. Disponible en:

http://www.iqb.es/cbasicas/farma/farma04/m024.htm

28. Ozakidetza, Servicio vasco de Salud. Temario Técnico Especialista en Laboratorio. España, País Vasco: Editorial MAD; 2008. p. 73-77.

29. Cubano, F. N. [Internet]. Cuba: Dipirona (METAMIZOL). [Actualizado 2012 Feb 26, Citado

2013 Ago 23]. Disponible en: http://fnmedicamentos.sld.cu/index.php?P=FullRecord&ID=301

30. Pineda, P. G. [Internet]. Colombia: Guia de Tratamiento Farmacologico del Dolor Agudo

en Servio de Urgencias Clinica Universidad de la Sabana. [Actualizado 2013 Mar 23, Citado 2013 Ago 23]. Disponible en: www.uelbosque.edu.co/sites/default/publicaciones/revista/revista_salud_bosque/volumen3_numero1/articulo-4vol3_num1.pdf

31. P. Banchero. Agranulocitosis inducida por medicamentos. Arch Pediatr Urug. (2002). p.

76-77-78-79.

32. G. Giachetto. Agranulocitosis inducida por medicamentos. Scielo Uruguay. (2002)

33. Robbins. Trombopenia, Patologia Humana. El Sivier Saunders. (2008). p. 25-26.

34. A. Esteban. Shock Anafilactico, Manual de Cuidados Intensivos para Enfermeria. Barcelona. Springer Verlag Iberica. p. 30-31-32.

35. J. A Cruz. Shock Anafilactico, Tratado de Emergencias Medicas. Aran Ediciones. (2000).

p. 1552-1553.

36. Friederich. Shock Anafilactico, Medicina de Urgencias. Panamericana. (2007). p. 51-52-53-5-55.

37. INVIMA [Internet]: Vigilancia de la Seguridad de los Medicamentos. Colombia; c2001 -

[Citado 2013 Ago 17]. Disponible en: http://www.invima.gov.co/images/pdf/farmacovigilancia_alertas/docinteres/vigilancia_uppsalamonitoring.pdf.

38. Desmienten peligro en consumo de Dipirona, 2001, [citado 2013 Oct 7] Disponible en: www.chile.com/secciones/ver_seccion.php?id=33916

39. MONTANA G. Detección de efectos secundarios asociados a la administración de tramadol

y Dipirona en un hospital de alto nivel de complejidad [Internet],[Citado 2013 Oct 8]. No 3 (2009). Disponible en: www.revistabiomedica.org-inicio-vol29

40. Biblioteca Nacional de Medicina de los EE.UU. (NLM), Institutos nacionales de salud

[Internet]: Comité Internacional de Editores de Revistas Médicas (ICMJE), Requisitos de uniformidad para manuscritos enviados a revistas biomédicas: Ejemplos de referencia, Vancouver 2010. [Actualizado 2012 Jul 30, Citado 2013 Sep 5]. Disponible en: www.metodo.uab.cat

NOMBRE DEL DIRECTOR: Juan Sebastián Sabogal Carmona Firma (.) Fecha Presentación: Octubre 16, 2013

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 50

ANEXO 1: ARTÍCULO DE ANÁLISIS DESCRIPTIVO

CARACTERIZACIÓN DE EVENTOS ADVERSOS E INTOXICACIONES REPORTADAS

POR DIPIRONA AL PROGRAMA DISTRITAL DE FARMACOVIGILANCIA BOGOTÁ D.C. 2008-2012

CHARACTERIZATION OF ADVERSE EVENTS AND POISONING REPORTED BY

DIPYRONE TO THE PHARMACOVIGILANCE DISTRICT PROGRAM BOGOTA D.C. 2008-2012

Yessika P. Torres-Rodriguez

1, Santiago Ochoa-León

1 y Juan S. Sabogal-Carmona

2

1. Facultad de Química Farmacéutica, Universidad de Ciencias Aplicadas y Ambientales, Bogotá,

Colombia. [email protected], [email protected]

2. Universidad Nacional de Colombia, Químico Farmacéutico, Magister en Toxicología, Bogotá,

Colombia. [email protected]

RESUMEN

Objetivos Describir los eventos adversos e intoxicaciones reportadas por el fármaco Dipirona al Programa Distrital de farmacovigilancia durante los años 2008 a 2012. Materiales y Métodos Se realizó un estudio descriptivo de corte transversal y Retrospectivo por medio de la revisión y análisis de los reportes recibidos del año 2008 al 2012 en el Programa Distrital de Farmacovigilancia de la ciudad de Bogotá para el fármaco Dipirona, tomando el total de reportes de eventos adversos e intoxicaciones describiendo variables específicas ya determinadas en el formato de la Secretaria Distrital de Salud y el formato de notificación de intoxicaciones Sivigila, tales como: Edad, Sexo, Tipo de caso, Tipo de reporte, clasificación terapéutica, Gravedad, Causalidad, Tipo de Reacción adversa y para Intoxicaciones: Edad, Sexo, Tipo de exposición, Condición final, hospitalización, entre otras. Resaltan que por linealidad y objetividad se realizó la exclusión de reportes que correspondan a EAM e intoxicaciones por otras sustancias diferentes a la Dipirona, reportes realizados erróneamente, reportes que hayan sido duplicados. Resultados Se realizó el análisis descriptivo de 297 casos aportados por los reportes realizados al programa distrital de farmacovigilancia Bogotá D.C. dentro de los que se resalta de forma creciente el número de reportes realizados por años siendo el 2012 el más representativo con 106 (41,2 %) reportes sobre el total, siendo la Dipirona el principal fármaco sospechoso en 234 (78,8 %) casos del total en contraste de los casos en que la Dipirona fue el principal sospechoso en administración con otros medicamentos; la población de mayor incidencia y afectación por los eventos adversos provocados por la Dipirona fue aquella que se encuentra en un rango de edad de 25 a 29 años con una mayoritaria presencia del sexo femenino con 56,2 %; la gravedad de los reportes demuestra que en mayor tendencia se encuentran los de clasificación moderada con 153 casos (51,5 %); dentro de los casos clasificados como sospecha de reacción adversa (76,4 %) en cuanto a la causalidad, la mayor presencia es 52,7 % de casos probables; con 15,9 % se evidencia la mayor cantidad de reacciones tipo rash y en cuanto a los problemas relacionados con los medicamentos (23,6 %) con incidencia de ocurrencia por Vía Intravenosa de 68,3 %; se destaca las interacciones con el 90,0 % de los casos. El análisis descriptivo realizado a los 10 casos aportados por los reportes de intoxicaciones aportados por el sistema nacional de vigilancia en salud pública (Sivigila) resalta la

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 51

incidencia de un 70,0 % de la Dipirona como principal medicamento sospechoso en administración con otros medicamentos; la población principalmente afectada se encuentra en un rango de edades de 20 a 24 años siendo el sexo femenino el mayor incidente con un 80,0 % con un 60,0 % de exposición suicida. Conclusiones El uso de la Dipirona de forma crónica representa un riesgo potencial para la ocurrencia de los diferentes eventos adversos evidenciados en el estudio estadístico WHOART, por lo cual estos pacientes deben contar con vigilancia constante, basados en los resultados que demuestren los análisis médicos de rutina tanto clínicos como de laboratorio. Se debe educar a los pacientes para que generen recordación sobre sus antecedentes médicos como la alergia a este tipo de medicamentos de tal forma que pueda prevenirse una re exposición. Palabras Clave: Dipirona, Farmacovigilancia, Reacción Adversa al Medicamento, Intoxicación por Medicamentos, Agranulocitosis, Anafilaxia, Trombocitopenia (Fuente: DeCS 2013, Versión 15 de julio de 2013). ABSTRACT Objectives: Description of adverse events and poisoning reported by Dipyrone to the Pharmacovigilance District Program for the years 2008-2012 Materials and Methods A descriptive study was cross-sectional and retrospective through review and analysis of reports received from 2008 to 2012 in the Pharmacovigilance District Program, taking the total reports adverse events and poisoning and certain specific variables describing the format of the District Department of Health and the reporting format SIVIGILA poison, such as: age, sex, case type, report type, therapeutic classification, Gravity, Causality, Type adverse Reaction and Poisoning: Age, sex, type of exposure, the final condition, hospitalization, among others. Emphasize that linearity and objectively performed excluding reports corresponding to EAM and poisoning substances other than Dipyrone, reports made mistakenly reports that have been duplicated. Results We performed a descriptive analysis of 297 cases provided by the reports made to the pharmacovigilance program Bogotá DC district within which increasingly highlights the number of reports made for years being the most representative in 2012 with 106 (41.2 %) reports on the total, with the main Dipyrone suspect in 234 (78.8 %) Total cases in contrast to the cases where a prime suspect was Dipyrone with other drugs administration, the population affected by higher incidence and adverse events were caused by Dipyrone that found in an age range of 25 to 29 years with a female majority presence with 56.2% , the severity of the reports shows a greater tendency are the moderate classification 153 cases (51.5%), in cases classified as suspect reaction adverse (76.4 %) in terms of causality , the increased presence is 52.7 % of probable cases, with 15.9 % evidenced as many reactions such as rash and to drug-related problems (23.6%) with incidence of Intravenous occurrence of 68.3%; is highlighted interactions with 90.0% of cases. The descriptive analysis to the 10 cases obtained by poisoning reports provided by the national public health surveillance (SIVIGILA) highlights the incidence of 70.0% of the Dipyrone as the main suspect in drug Drug Administration, the population is mainly affected by age range 20-24 years being the largest female’s incident with a 80.0 % with 60.0% of suicide exposure. Conclusions The use of chronically Dipyrone represents a potential risk for the occurrence of different adverse events evidenced in the statistical study WHOART, so these patients must have continuous monitoring, based on the results that demonstrate routine medical tests both clinical and laboratory. Should educate patients to generate

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 52

recall about your medical history and allergy medications such so that re-exposure can be prevented. Key Words: Dipyrone, Pharmacovigilance, Adverse Reaction to Drugs, Drug Poisoning, Agranulocytosis, Anaphylaxis and Thrombocytopenia (Source: MeSH 2013, Version July 15, 2013). El metamizol más conocido con el nombre de dipirona, es un fármaco obtenido principalmente a

partir de la extracción de la corteza de la chinchona, un árbol perteneciente a la familia de las

rubiáceas originario de las regiones orientales de los andes del Perú, fue conocido por los europeos

como cascarilla de la condesa debido a que en 1638 la condesa de Chinchon, esposa del virrey del

Perú fue tratada y curada del paludismo con una infusión proveniente las propiedades de dicha

planta (1). Más adelante el fármaco fue obtenido por síntesis ya que se estaba generando daños

ecológicos, siendo el investigador Black Mohm en 1920 (2). trabajador de la compañía alemana

HOECHST HOMESCHST AG hoy asociado a SANOFIS AVENTIS quien logro obtener el

producto y de esta manera convertir este medicamento en uno de los más utilizados en clínica,

siendo comercializado mundialmente 1922 (3).

Entre sus principales acciones fármaco-terapéuticas se encuentran tres fundaméntales las cuales son

analgésicas, antipiréticas y antiespasmódicas (3); convirtiéndose en un fármaco de primera elección

hasta la década de los 70´s (4), año en el que se descubre uno de los efectos secundarios que a pesar

de no ser tan frecuente comprometía la vida de los pacientes a los cuales era suministrado el

medicamento provocando Agranulocitosis (5). Esta patología consiste en la disminución de

neutrófilos de tipo granulocito, originándose una insuficiencia en la medula ósea para producirlos,

provocando que esta afección predisponga al cuerpo a diferentes infecciones que pueden llegar a

producir la muerte del paciente (6). Sin embargo este no es el único efecto secundario que se

observa al administrar Metamizol, hay otros que también son de igual importancia para estudio

entre los que encuentran el shock anafiláctico (4) y shock del tipo vasculitis (7).

Estos efectos adversos han originado que alrededor de cuarenta países en el mundo han retirado el

fármaco para uso clínico y ambulatorio, por lo que este principio activo se encuentra en la lista

consolidada de los productos cuya Comercialización o venta han sido prohibidos, retirados,

severamente restringidos o no aprobados por los gobiernos en las naciones unidas (8).

Uno de los países de referencia encontrados en la lista es Estados Unidos, donde la FDA retira del

mercado el producto en 1977 y prohíbe su exportación el día 27 de julio del mismo año, al

reportarse varios casos de agranulocitosis decidiendo que este efecto secundario no puede ser

prevenido eficientemente ya que se observa el daño a las pocas horas de administrado por lo que

son mayores los riesgos que se pueden llegar a producir que los beneficios del mismo. Pocos años

después se unen algunos países como Dinamarca (1979), Italia (1979), Bélgica (1987), Israel

(1985), España (1989), Suecia (1974) Australia (1965), además de su país de fabricación que es

Alemania el cual prohíbe el suministro de este medicamento en el año de 1987, luego de que el

presidente de la federación médica alemana muriera tras la utilización de este producto (9). Por el

contrario hay países como Rusia, India, México, Perú, Chile que utilizan este medicamento

actualmente aunque debido a todas las advertencias ya realizadas por los otros países han dejado de

ser de venta libre y se han restringido a ser utilizados solo bajo formula médica (10).

Colombia es uno de los países donde todavía se comercializa este producto teniendo diferentes

presentaciones en el mercado como solución inyectable, gotas y tabletas (11). El Invima autoriza la

comercialización del fármaco bajo formula médica y además debe ser utilizado como un

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 53

medicamento de segunda línea en caso de dolor o fiebre moderada o severa restringiendo la forma

parenteral a entidades prestadoras de servicios de salud.

El programa distrital de farmacovigilancia de la Secretaria Distrital de Salud cuenta con una base de

reportes desde el año 2008, donde se la dipirona cuenta con el mayor numero de reportes,

demostrando que se han presentado sospechas de reacciones adversas e intoxicaciones en nuestra

población. El presente trabajo, busca analizar estos reportes mediante un estudio descriptivo, de tal

forma que se evidencie de forma cualitativa y cuantitativa los resultados obtenidos y así mismo

aportar al estudio de la problemática nacional que conlleva el uso de éste medicamento.

La problemática radica en un cuestionamiento de sencilla formulación, pero de compleja solución,

siendo el interrogante problema, la siguiente pregunta ¿Es conveniente seguir formulando y

administrando el medicamento Dipirona a los pacientes, teniendo en cuenta tanto los antecedentes

como los actuales sucesos en cuanto a los eventos adversos e intoxicaciones a nivel mundial que se

han presentado a largo de la existencia de dicha molécula?; es un cuestionamiento de amplio interés

para todo tipo de población, ya que la influencia de éste medicamento a marcado el desarrollo y la

estabilidad de muchas vidas humanas en cada rincón de este planeta.

MATERIAL Y MÉTODOS

Tipo de Estudio: Estudio descriptivo de corte transversal y Retrospectivo.

Diseño de Investigación: Se efectuara la revisión y análisis de los reportes recibidos del año 2008 al

2012 en el Programa Distrital de Farmacovigilancia de la ciudad de Bogotá para el fármaco

Dipirona.

Población Objeto de Estudio: Se tomará el total de reportes de eventos adversos e intoxicaciones

por uso de Dipirona durante los años 2008 a 2012 reportados al Programa de Farmacovigilancia de

la Secretaria de Salud Distrital de Bogotá.

Selección de Variables: Se describieron variables específicas ya determinadas en el formato de la

Secretaria Distrital de Salud y el formato de notificación de intoxicaciones Sivigila.

Variables Descriptoras del Evento: Se incluyeron dentro del estudio las siguientes variables para los

Eventos adversos: Edad, Sexo, Tipo de caso, Tipo de reporte, clasificación terapéutica, Gravedad,

Causalidad, Tipo de Reacción adversa. Para Intoxicaciones: Edad, Sexo, Tipo de exposición,

Condición final, hospitalización, entre otras.

Criterios de Inclusión: Se realizó la inclusión de todos los reportes de EAM e intoxicaciones por

Dipirona en el periodo de 2008 a 2012 realizados a la Secretaria Distrital de Salud de Bogotá.

Criterios De Exclusión: Se realizó la exclusión de reportes que correspondan a EAM e

intoxicaciones por otras sustancias diferentes a la Dipirona, reportes realizados erróneamente,

reportes que hayan sido duplicados.

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 54

RESULTADOS

FARMACOVIGILANCIA

NÚMERO DE REPORTES POR AÑO IPS 2008-2012:

De acuerdo a los datos obtenidos se determinó que en el año 2011 al 2012 se encontró un aumento

significativo de casos reportados relacionados al metamizol como medicamento sospechoso a

causar reacciones adversas o el causante de problemas relacionados con medicamentos que

afectaron significativamente al paciente, algunos generando la muerte del mismo, a pesar de la

información suministrada por las IPS en cada uno de los años estudiados la mayoría de ellos no

pueden ser RAM ya que no cumple con los requisitos mínimos para poder determinar si es un caso

confirmado causado por el medicamento o puede que haya otro tipo de patología en el paciente que

pueda llegar a ayudar a producir los efectos secundarios.

NÚMERO DE REPORTES POR FÁRMACO:

La tendencia de los valores obtenidos del medicamento sospechoso en la base de datos se ve

realmente marcada por la presencia porcentual de la Dipirona como principal sospechoso,

medicamento cuyo motivo de prescripción fue en su mayoría como analgésico postoperatorio y

antipirético en casos de presencia de cuadros gripales, reacciones POP o síntomas ocurrentes no

previsibles y en donde la posibilidad en que apareciera una sospecha de reacción adversa fue

probable ya que fue el principal inductor de la reacción pero no fue el único en ser administrado.

NÚMERO DE REPORTES POR EDAD:

Se halló que la población más afectada con el medicamento metamizol (Dipirona) es la que se

encuentra entre los rangos de 25- 29 años de edad con un porcentaje de 9,8 % en relación con los

297 reportados, seguido de la población entre edades de 30 a 34 con un porcentaje de 9,1 %

encontrando 27 casos con sospecha de reacción adversa al medicamento y tan solo 4 casos con

problemas relacionados con medicamentos. La cantidad de casos reportados entre el rango de

edades anteriormente nombradas, hablan principalmente de la población denominada adultos

jóvenes, los cuales sufren cambios corporales que afectan directamente su salud, algunos ejemplos

son la perdida de tejido magro, perdida de agua y deficiencia en el sistema óseo, generando que las

características específicas tanto físicas como funcionales del paciente, provoquen la reducción de

los mecanismos homeostáticos corporales alterándose la farmacocinética y la farmacodinamia del

medicamento donde en vez de que se genere un efecto benéfico sobre el organismo, se genere

reacciones secundarias que al no ser detectadas a tiempo pueden generarse problemas mayores de

salud e incluso hasta la muerte.

GRAVEDAD DE LOS REPORTES:

Figura 1. Gravedad de los reportes

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 55

Fuente: Programa Distrital de Farmacovigilancia Secretaria Distrital de Salud de Bogotá

La gravedad de los reportes encontrados en la base de datos, y observados en la Figura 1

demuestran en mayor tendencia, por encima del 50,0% que son de una gravedad Moderada

aludiendo a que en gran parte interfieren con la actividad habitual del paciente donde se puede

llegar a requerir intervención del personal de salud, aunque cabe resaltar que no necesariamente la

suspensión del medicamento causante de la reacción sea la solución total e inmediata si no que es

más bien provisoria, debido a la interacción medicamentosa presente en la prescripción del

paciente.

CAUSALIDAD DE LOS REPORTES:

Tabla 1. Causalidad de Reportes

Causalidad Cuenta Porcentaje (%)

Posible 71 35,0

Probable 107 52,7

Inclasificable 2 1,0

Improbable 2 1,0

Definitiva 21 10,3

Total 203 100,0

Como se determina en la Tabla 1 denominada Causalidad de los reportes, se demuestra que el tipo

de causalidad más frecuente es “Probable” con un porcentaje del 52,7 % se clasifican en esta

categoría ya que hace referencia a aquellas personas que se encuentran expuestas a la reacción

adversa pero luego de suspender o de aplicar un tipo de medicamento que contrarreste el efecto no

vuelve a presentarse la reacción generándose una mejoría clínica razonable pudiéndose observar

que no está relacionado directamente con la enfermedad base del paciente ni por la administración

de otros medicamentos siendo estos casos más cercanos a ser RAM confirmada.

VÍAS DE ADMINISTRACIÓN:

Figura 2. Sospecha de Reacción Adversa al Medicamento vs Vía de Administración

Fuente: Programa Distrital de Farmacovigilancia Secretaria Distrital de Salud de Bogotá

Se puede evidenciar que la mayoría de los reportes enunciados y estudiados de forma cualitativa

como cuantitativa se encuentran relacionados principalmente con la administración intravenosa,

determinándose la inestabilidad hemodinámica en los pacientes por esta vía generándose

contraindicaciones como hipotensión y colapso circulatorio gracias a la reacción inmunológica

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 56

producida por el metamizol (dipirona) en el organismo. Siendo ésta justificada por el mecanismo de

acción y la cinética del mismo donde se convierte en un anticuerpo evitando la acción

farmacoterapeutica.

REPORTE POR WHOART:

Figura 3. Número de Reportes por WHOART

Fuente: Programa Distrital de Farmacovigilancia Secretaria Distrital de Salud de Bogotá

Las reacciones adversas encontradas en los pacientes reportados en la base de datos, son reacciones

cutáneas como rash con un porcentaje de 15,9 % seguida de una combinación de rash prurítico con

un porcentaje de 10,5 %, erupción en un 9,8 %, prurito 9,5 %, urticaria 3,3 %, seguido de problemas

respiratorios como disnea con 3,1%, taquicardia 2,1 %, broncoespasmos con 1,3 %, hasta producir

shock anafiláctico con un porcentaje 1,5 % y finalmente generar la muerte con un 0,5 %. Por lo que

se evidencia que la secuencia de las reacciones reportadas en principio son de tipo reacción alérgica

cutánea que posteriormente afecta las vías respiratorias, genera reacciones adversas como shock

anafiláctico para llegar posteriormente a la muerte, si estas no son tratadas a tiempo cuando se

generan y observan las reacciones. Esto puede ser producido por factores como la cantidad de

Dipirona administrada para cada paciente la cual a pesar que se encuentran patrones de cantidades

estipuladas pueden no ser, las adecuadas si no se toma las precauciones pertinentes. Por otra parte

se debe evaluar principalmente al paciente teniendo en cuenta la historia clínica concerniente para

determinar y realizar los exámenes adecuados antes de su administración ya que existen algunas

contraindicaciones que no son tomadas por el personal de la salud, administrando así el

medicamento sin ninguna precaución pudiendo causar cualquiera de las reacciones anteriormente

nombradas afectando directamente al paciente.

TIPO DE REPORTANTE:

La mayoría de los casos son reportados por entidades de salud de tipo IPS con un porcentaje del

97,9 % para casos de farmacovigilancia, lo que hace suponer que a pesar que pueden ocurrir

reacciones adversas en los pacientes, pueda llegar a reportar de forma propia como en este caso se

evidencio en una oportunidad, en donde el individuo se dirigió a una establecimiento para que le

aplicaran por vía intramuscular una dosis de Dipirona, aplicación que terminó siendo errónea

(Problema Relacionado con el medicamento) y así propiciar el evento adverso.

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 57

TIPO DE REPORTE:

En cuanto al tipo de reporte se puede demostrar y evidenciar que en un alto valor porcentual se

encuentra la sospecha de reacción adversa, soportado en los efectos nocivos diferente tipo en el

organismo y los cuales no son intencionados o deseados en su ocurrencia o presencia luego de

administrar un medicamento a dosis comunes dependiendo el paciente, seguido por los Problemas

relacionados con el medicamento que representan un poco más de la quinta parte en proporción

frente al SRAM, siendo de igual forma significativo y denotando las variables que pueden llegar a

incidir como interacciones, errores de dispensación y administración.

DESCRIPCIÓN DE PRM:

Tabla 2. Descripción de PRM

PRM Cuenta Porcentaje (%)

Contraindicación 5 7,1

Errores en la dispensación 2 2,9

Interacciones 63 90,0

TOTAL 70 100,0

Existen 70 casos de problemas relacionados por medicamentos como se observa en la Tabla 2.

Descripción de PRM, se encuentran tres principales clasificaciones entre las que se hallaron

interacciones con un porcentaje del 90,0 %, seguido por contraindicaciones con un porcentaje 7,1 %

y por ultimo errores de dispensación con porcentaje del 2,9 %.

Para justificar la cantidad de PRM encontrados, es preciso resaltar en primera medida la

clasificación que hace referencia a las interacciones que se presentan entre el medicamento

estudiado y grupos como antihistamínicos, antagonista H2, antibióticos, ya que se halló por

literatura que ellos generan las reacciones adversas atribuidas al Metamizol por lo que al

administrarse conjuntamente van a aumentar su efecto terapéutico, generan un sinergismo lo que

provoca el evento adverso. Por otra parte cabe resaltar la siguiente clasificación con casos

reportados la cual hace referencia al grupo de contraindicaciones en donde los factores dependen

directamente de patologías del paciente encontrándose modificaciones de efecto farmacológico

causando un daño parcial o permanente en la persona expuesta al mismo.

SEXO:

Los valores recopilados demuestran como resultado particular, la tendencia de los diversos sucesos

que son relacionados con el sexo de los pacientes, en donde se evidencia que la incidencia de las

diferentes reacciones adversas esta en mayor proporción de ocurrencia sobre el género femenino,

con un porcentaje por encima del 50,0 % lo cual es de destacar. El fundamento para este suceso tan

particular no es del todo concreto y estipulado bajo las diferentes bases bibliográficas existentes de

ésta molécula, pero si se puede evaluar frente a diferentes suposiciones teóricas relacionadas a la

farmacodinamia y farmacocinética; un postulado interesante, se basa en el mecanismo de acción de

la Dipirona enfocado a la indicación de analgesia que ésta molécula posee, ya que la Dipirona actúa

principalmente en el SNC (encéfalo y médula espinal) y a nivel periférico (nervios, sitio de

inflamación) por medio de la activación de las neuronas produciendo una señal que inhibe la

transmisión del estímulo (doloroso) proveniente de la médula espinal el cual hace referencia

principalmente al dolor (inhibe la producción de prostaglandinas) (12).

Esta leve reseña, ya antes enunciada, supone en este caso la alta incidencia de la capacidad de

producción hormonal que caracteriza al organismo femenino, cabe aclarar que la acción de la

Dipirona es con base en los metabolitos producidos (pro fármaco) y que son ellos los que en acción

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 58

de analgesia inhiben la producción de prostaglandinas por medio de una inhibición de las enzimas

COX-1 y COX-2, dichas “PG” son hormonas secretadas con función en la respuesta al dolor,

inflamación, temperatura, contracción de musculatura lisa y presión arterial; así se apoya las

diferentes indicaciones que posee la Dipirona cuando es prescrita; ésta molécula atraviesa la barrera

hemato encefálica para realizar este tipo de inhibición en las señales del sistema nervioso.

INTOXICACIONES

NÚMERO DE REPORTES POR AÑO IPS 2008-2012:

De acuerdo a los resultados arrojados por la base de datos del Sivigila se reportaron 10 casos

confirmados de intoxicaciones por el medicamento encontrándose mayor incidencia en los años

2008 y 2011. Siendo los casos reportados en la base de datos de tipo accidental y voluntario,

produciéndose la gravedad de la intoxicación por diferentes factores como la edad del paciente, el

desconocimiento de su uso, la toxicidad del producto por una incorrecta ingesta debido a una

sobredosificación o al consumo paralelo de medicamentos u otras sustancias incompatibles que

ocasionaron el evento adverso.

NÚMERO DE REPORTES POR FÁRMACO:

En este caso se presenta un marcado contraste frente a la base de datos – farmacovigilancia, ya que

la Dipirona como fármaco sospechoso se encuentra en menor proporción, aludiendo a que no fue

administrado con intencionalidad terapéutica sino que por lo contrario se consumió con

intencionalidad de daño, por lo que cualquier molécula puede ser escogida para tal caso, en éste

puede servir el concepto previo del riesgo tan alto que se lleva al consumir sin restricciones un

medicamento como la Dipirona.

NÚMERO DE REPORTES POR EDAD:

Los rangos de edades con mayor cantidad de intoxicaciones se encuentran entre los 20 a 24 años de

edad con un porcentaje del 40,0 % seguido por el grupo “menores de 5 años” encontrándose dos

clasificaciones en este rango de edades, la primera hace referencia a las personas con intensiones

suicidas encontrándose 4 casos reportados de los 10 confirmados por intoxicación, en el segundo

caso hace referencia principalmente a casos accidentales ya que su rango de edad permite que

ocurran confusiones o que sea muy llamativo el medicamento y no se encuentre bajo la protección

de un adulto. Por lo que se obtuvo la intoxicación pero sin ningún caso de muerte dentro de los

pacientes reportados.

TIPO DE EXPOSICIÓN:

Cabe resaltar la cantidad de casos reportados por intensión suicida en donde inducen al

medicamento a generar el evento adverso, el porcentaje encontrado de los mismos en la base de

datos es de 40,0 %. En cuanto a los casos accidentales se encontraron 6 casos confirmados donde

las edades de las personas reportadas dan a entender que se presentó por desconocimiento del uso

del medicamento o falta de supervisión de un adulto en caso de los menores de edad reportados o

por poli-medicación en caso de adultos mayores los cuales pueden llegar a confundirlos si no tienen

una persona a cargo que se lo suministre.

ESCOLARIDAD:

Se puede evidenciar que la tendencia en cuanto a lo que refiere a escolaridad, está marcada por la

población con educación secundaria (70,0 %) seguido por aquellos que no tienen ningún grado de

escolaridad y por último los que alcanzaron al grado de escolaridad primaria. Se puede analizar se

desde dos puntos de vista; el primero en cuanto a la problemática social actual enfocada en la

población adolecente que se enfoca en el grado secundaria y que por sus diversos conflictos y

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 59

situaciones problema llegan a consumir este medicamento de forma mal intencionada hacia sus

organismos; y desde el segundo punto de vista se puede analizar conjuntamente con la población sin

algún tipo de escolaridad en cuanto a su edad ya que están en edades más avanzadas a lo que

corresponde con su nivel escolar y posiblemente por su falta de conocimiento y apropiación del

nivel de riesgo de consumo de este medicamento, lo consumen de forma errónea y se ven implícitos

en eventualidades de alto riesgo para sus vidas.

ESTADO CIVIL:

Se determinó que las personas solteras tienden a incidir más con su mal consumo y a sufrir de

efectos secundarios por el Metamizol aunque hay que tener en cuenta que la mayoría de los casos

cuantificados de intoxicaciones confirmadas de las 10 personas reportadas, 4 de ellas tenían

intensiones suicidas por lo que se deduce que el medicamento se utilizó para fines diferentes al

terapéutico y no puede ser un factor relevante para confirmar su incidencia en los casos.

SEXO:

De acuerdo con el postulado expuesto en la base de datos de Farmacovigilancia y conectando con lo

que se puede evidenciar en la base de datos de intoxicaciones, sirve de igual forma como

fundamento aunque en este caso la intencionalidad es diferente puesto que es del todo definida, por

lo que hubo conciencia para administrar el medicamento y del cual se esperaba un efecto adverso

que uniendo a las justificación teórica, se puede potenciar en el género femenino. En este caso la

incidencia de género se puede justificar por la problemática social en donde entran variables más

del tipo personal que las netamente relacionadas con el fármaco Dipirona.

LOCALIDAD:

De acuerdo a los datos se determinó que la localidad donde se encontraron mayor número de casos

es Fontibón con un porcentaje del 20,0 %. Hay que tener en cuenta que acorde al censo del DANE

la población de la localidad de Fontibón corresponde a la tercera localidad con mayor población en

Bogotá, por lo que es más factible que pueda presentarse las reacciones adversas a este

medicamento en una población con condiciones precarias donde en algunas zonas de la localidad no

tienen los recursos necesarios para tener una alimentación adecuada para tener unas “defensas altas”

o un sistema inmune pato para que los protejan de enfermedades por lo que puede producir efectos

secundarios en mayor probabilidad.

DISCUSIÓN

Se observó un aumento significativo de casos en los últimos dos años por las instituciones

prestadoras de salud del medicamento sospechoso, detectándose una no conformidad frente a los

reportes realizados en la base de datos de farmacovigilancia ya que la información suministrada no

es suficiente para poder concluir si el medicamento sospechoso es el responsable de los problemas

de salud.

El fármaco Dipirona cuenta con reportes de eventos adversos a medicamentos ocurridos en la

ciudad de Bogotá durante los últimos 5 años, categorizados en su mayoría como graves y

relacionados con rash, edema parpabreal, prurito, eritema, urticaria, disnea, hipertensión,

broncoespasmos, taquicardia, shock anafiláctico los cuales son los más frecuentes cuando el

paciente se encuentra en contacto con el medicamento y genera los efectos secundarios.

De acuerdo a los datos arrojados por Dipirona en los últimos años se observó la cantidad de

reacciones alérgicas producidas por este medicamento de tipo inmunológico por lo que se hace

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 60

necesario un monitoreo clínico en caso de la presentación de una urgencia, por lo que su

administración debe estar restringida al ámbito hospitalario con un monitoreo permanente.

Un factor incidente de forma directa en la generación de sospechas de reacciones adversas al

medicamento es la vía de administración, en donde sobre el total de reportes el 68%

aproximadamente tiene que ver la vía intravenosa, como medio directo para que la molécula ingrese

a la circulación sistémica y genere el metabolito activo para su acción terapéutica y así mismo

aumente la interacción ocurrente con las proteínas plasmáticas.

El uso de la Dipirona de forma crónica representa un riesgo potencial para la ocurrencia de los

diferentes eventos adversos evidenciados en el estudio estadístico WHOART, por lo cual estos

pacientes deben contar con vigilancia constante, basados en los resultados que demuestren los

análisis médicos de rutina tanto clínicos como de laboratorio.

Se encontró la presencia de interacciones farmacológicas en el 21.21% de los casos, tras el uso

concomitante de Dipirona con butil bromuro de hioscina, ranitidina, omeprazol, metoclopramida,

diclofenaco, antibiótico como clindamicina lo cual hace evidente la necesidad de realizar programas

de seguimiento farmacoterapeutico que puedan detectar este tipo de problemas relacionados con

medicamentos.

La educación frente a los reportes de farmacovigilancia debe expandirse tanto a profesionales de la

salud en cuanto a reportes realizados como a pacientes frente a la recordación sobre sus

antecedentes médicos como la alergia a este tipo de medicamentos con el fin de evitar eventos

adversos que pueden llegar a afectar la vida del paciente.

Agradecimientos: Agradecemos al Químico Farmacéutico y Docente Juan Sebastián Sabogal

Carmona de la Universidad Nacional de Colombia por las contribuciones realizadas con la ayuda de

la información suministrada por la secretaria distrital de salud y así lograr realizar la caracterización

de éste estudio.

Conflicto de Interés: Ninguno

REFERENCIAS

1. Metteilungen. (s.f.) [Internet]: Bekanntgaben Der Herausgeber, Agranulozutose Nach Metamizol Sehr Sehan Aber Haufigerals Gedacht. [Citado 2013 Jun 3]. Disponible en: http://www.akdae.de/Arzneimittelsicherheit/Bekanntgaben/Archiv/2011/201108191.

2. Un.org. Estados Unidos: Naciones Unidas; 2005, [Actualización 2009 Feb; Citado 2013

Jun 16]. Disponible en: http://www.un.org/esa/coordination/CL12.pdf. 3. García JM. Efecto del Metamizol en las células granulociticas promielociticas y

terminales diferenciadas en el análisis comparativo con ácido acetil salicílico y Diclofenaco. Biochemical pharmacology [internet]. 2003 [Citado 2013 Jun 16]; 65:2-4. Disponible en: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0006295202015113.

4. Arznei-Telegram.De.USA: Arznei-telegram; 2003, [Citado 2013 Jun 18] Disponible en:

http://www.arznei-telegramm.de/register/0304038.pdf.

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 61

5. Farmacia Hospital de Gran Canaria. España: Hospital de Gran Canaria DR, NEGRIN; 2005, [Citado 2013 Jun 19]. Disponible en: http://apps.elsevier.es/watermark/ctl_servlet?_f=10&pident_articulo=13118468&pident_usuario=0&pcontactid=&pident_revista=121&ty=32&accion=L&origen=zonadelectura&web=http://zl.elsevier.es&lan=es&fichero=121v31n6a13118468pdf001.pdf

6. García JM. Efecto del Metamizol en las células granulociticas promielociticas y

terminales diferenciadas en el análisis comparativo con ácido acetil salicílico y Diclofenaco. Biochemical pharmacology [internet]. 2003 [Citado 2013 Jun 16]; 65:2-4. Disponible en: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0006295202015113.

7. Aranson J.K. Meylers`s side effects of drugs. Reino Unido: Elservier; 2006 8. Hamerschalate, N. Neutropenia, Agranulocitosis y Dipirona. Sao Pablo Medical Journal

[Internet] 2005 [Citado 2013 Jun 19]; 123:1,6 Disponible en: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-31802005000500009

9. Ibáñez I. Agranulocitosis asociada con la Dipirona (Metamizol). Eurjclin Pharmacol

[Internet] 2002 [Citado 2013 Jun 22]; 60:1-10. Disponible en: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15580488

10. Mcevoy Geraldk K. Ahts información de medicamentos. Vol.6 Ed. Amer soco of

health System 2004. 11. INVIMA. Colombia: Instituto nacional de vigilancia de medicamentos; 2013 [Citado

2013 Jun 25]. Disponible en: http://www.invima.gov.co/index.php?option=com_content&view=article&id=806&Itemid=429

12. Pérez Giménez. Córdoba: Laboratorio Pérez Giménez: 2003; [Actualización 2004;

Citado 2013 Jun 25]. Disponible en: http://www.perezgimenez.es/gestor/ficheros/metamizol_CUVE_FT.pdf.

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 62

ANEXO 2: FORMATOS DE LA SECRETARIA DISTRITAL DE SALUD Y SIVIGILA

1. ORIGEN DEL REPORTE Fecha de Notificación Departamento Distrito/Municipio Código de habilitación

Institución: Servicio:

2. INFORMACION DEL PACIENTE

Régimen de Afiliación: EPS: Etnia: Iniciales:

Fecha de nacimiento Edad Identificación No. Identificación Sexo Gestante Peso (kg) Estatura(cm)

C.C C.E T.I R.C M.S

F SI

M NO

Diagnóstico principal, Antecedentes

Patológicos, Alérgicos y condiciones clínicas concomitantes

relevantes:

3. DESCRIPCIÓN DEL EVENTO (Describa detalladamente cuales fueron las manifestaciones clínicas que presentó el paciente)

Fecha inicio de la Reacción

Evolución (marca con una x)

Recuperado sin secuelas

Recuperado con secuelas

Aún sin recuperación

Severidad (marca con una x)

Produjo o prolongó hospitalización

Malformación en recién nacido

Existió riesgo de muerte a causa de la reacción

Produjo la muerte. Fecha:

Desconocido

Otro:

4. MEDICAMENTOS. Registre todos los medicamentos utilizados y marque con una x en la columna “S” el(los) sospechoso(s)

S Medicamento, (denominación

común internacional o nombre genérico)

Dosis Frecuencia

Vía de

admón.

Velocidad

de infusión

Motivo de

prescripción

Fecha de

inicio

Fecha de

finalización Cantidad Unidad

Información comercial de los medicamentos sospechosos

Fabricante Nombre de marca Registro Sanitario Lote Fecha de Vencimiento

S1

S2

5. MANEJO DEL EVENTO Y DESENLACE

Suspensión (Marque una x) SI NO N/A Re-exposición (Marque una x) SI NO N/A

1. ¿El evento desapareció al suspender el

medicamento?

1. ¿El evento reapareció al re-administrar el

medicamento?

2. ¿El evento desapareció o redujo su intensidad al reducir la dosis?

2. ¿El paciente ha presentado anteriormente

reacción al medicamento?

¿El evento desapareció con tratamiento farmacológico? SI NO ¿Con Cuál?

6. INFORMACION DEL NOTIFICANTE PRIMARIO

Notificante (Nombre): Profesión: Teléfono:

Dirección (Institución): Correo Electrónico (Institución):

7. ANALISIS

Causalidad: Gravedad: Tipo de RAM:

REPORTE DE EVENTOS ADVERSOS Y PROBLEMAS

RELACIONADOS CON EL USO DE MEDICAMENTOS.

Registre la información solicitada de forma clara, legible, sin tachones ni enmendaduras. Allegue la información al programa

de Farmacovigilancia de su Institución. De acuerdo con la Resolución 1403 de 2007 reporte al Invima y a la Secretaria

Distrital de Salud ([email protected]) dentro de los cinco (5) días siguientes al vencimiento del mes que

se informa. Los eventos adversos serios serán reportados dentro de las setenta y dos (72) horas siguientes a su aparición.

SECRETARIA DISTRITAL DE SALUD DE BOGOTA D.C.

DIRECCION DE SALUD PÚBLICA MEDICAMENTOS SEGUROS

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación Proyecto de Grado

Página 63

Formato de Notificación de Intoxicaciones Cara A Datos Básicos

Vicerrectoría de Investigaciones U.D.C.A | Formato de Presentación de Proyecto de grado

Página 64

Formato de Notificación de Intoxicaciones Cara B