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de CARLUS BELMONTE¦¦¦ |p»»—»_M»MM»«r_»»WM_«_»»—¦»¦__»_¦¦_»—»¦»_»», I

NESTEPágina

Bola na rede 3Nem só da bola vivo Bigode 4Vitória difícil, mas justa 6A safra de 51 8Olaria, uma pedra no caminho 10A rovanche da ('opa Rio 12Castilho não é mais time liBilhetes do leitor 18Craques da P. E, do Exército 1K

NUMEROPágina

Craque de empréstimo 20A maior defesa de Alvarez 20Brilhou, afinal, o Flamengo 22Susto e drama em LaranjeirasMr. Universo 24O atleta herói 24

Na rapa: Castilho Contra-capa: Trio médiodo Vasco. Nas capas Internas: Tim e Santos

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DOIS DEjOS ÜE PROSiNos doU vestiários, após o "dás-

slco" Mangu x Vasco, colhemos fra-ses sugestivas das figuras que estl-vrram diretamente Integradas na-quola partida, em que um placar dde um a zero encerrou uma gran-'»batalha O Bangu, Jogando a suasituação de canuldato ao titulo; uVasco, perdendo mais uma vez achance rte Iniciar a reação, a destiel-to de haver Jogado bem. F. ouvimosentão tle Oto Gloria:— Foi pena. o azar ainda esta compena de encolher a asa que esten-deu sobre nós. F. vale a pena "chorar" tlesta ve/, porque, na verdade, Jo-gamos bem e tanto podíamos vencer como o Bangu teve mérito para ser0 trlunfador. Questão de chance, que foi decltlida com um gol só. .

Mas do outro lado a alegria era csfuslante, porque O DangO ganhoudois pontos para acrescentar aos qnc Já possui como vlce-llder e, maisainda, deu mais uma prova de que é grande time. Pelo menos desta vezo grêmio lá de cima mostrou que está preparado para enfrentar de Igualpara Igual outro grande...— B Ondlno comentava para a roda que se formou em torno dele:"Asslrn é. hoje somos os vencedores, neste campeonato cheio de dores derabeca. Desta vez 0 esforço teve uma compensação, com a satisfação devermos um resultado favorável valorizado pelas ações do adversário. Êmais uma prova que damos de publico sobre a nossa força de grandeclube."

CRISE DE FRANGOSJá estávamos tão acostumados a co-

mentar os "frango?, verdadeira tradiçãodeste campeonato acidentado, que hojeestamos inconformados. Os galinheiros es-tão vazios e os goleiros sorridentes... Atéo Irezê, depois de um período de "forne-cimento", voltou a fazer o diabo contra osbota/oguenses, conquistando, com seu Ma-dureira. mais uma vitória espetacular. Ecomentaram, depois, a propósito de fran-gos". "Esse tal de Irczc só 7ião fez misc-rias contra o lider, ficou nervoso...'

PARA A FRENTE TRICOLORESPerdido o Jogo, ou isso. de vez quo o empate teve um sabor bemarnargoso pura os tricolores, havia desolação no vestiário após o match-surpresa co mo 8áo Cristóvão. Curas sombrias, olhares diatuntes. pareciaque o Fluminense perdera não só um ponto na tabela, mus a própria li-

derança. K u coisa estava assim parada, quando entrou esbuforido no re-Bcrvado dos Jogadores o diretor de futebol Benlclo Ferreira Filho. O dl-numlco tricolor Já antevia o que se passava com os Jogadores, e por tsaoentrou correndo e foi logo gritando:— Não adianta chorar pessoal)...

Foi uma verdadeira ducha, quo reanlmou toda gente, para espantodos que se aglomeravam do lado de foru Uo vestiário. Ê que a atitude dealto alcance moral do diretor tricolor repercutiu do forma impreaato-nante sobre o ânimo dos Jogadores, e não houve um só quo deixasse doprorromper noa lu-ra-róis tradicionais.

O TOPETE DO GALÃ

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Oswaldo Beleza, ogoleiro do Bangu, jáestá definitivamenteconsagrado como galãdo futebol carioca. Equando houve aqueledesentendi-mento de Tesourinha,lá na boca do arco,houve um espantoante a brusca reaçãode Oswaldo. Mas odiálogo que se desen-rolou é bastante clu-cidatlvo e decorreu da

reclamação do goleiro,ante uma entrada deTesoura. O ponta, pas-aando a mão no rostoaveludado de Oswaldo,acompanhou o gestocom as seguintes pa-lavras:

— Ora, você é umabeleza, lindo, umgalã...

E Oswaldo furioso,com sua classe de ho-mera formado: — De-

saforado, cretino eanalfabeto, eu não souo que você está pen-landol

Para Mário Via n naa coisa não passou deuma brincadeira e porIsso forçou uma re-conciliação, ali mesmona hora. Mas nn prl-melra entrada. Tesou-rlnha lançou-se contrao goleiro, tentandodesmanchar-lhe o to-pete...

AVE JOEL!O nome Joel esteve cm grande evidência nesta rodada. O fa-

moso Joel do Flamengo, o que dizem ser o ún-co "verdadeiro". mar-cando mais íun gol para a sua lista de "artilheiro" o Joel do Bangu,ganhando o Vasco e o Joel do Fluminense, que não jogou, masparticipou da rodada pelo menos no pensamento de muita g?ntt. Êque, depois de passar o ano todo achando que a presença d? Joelno quadro tricolor era uma coisa sem cabimento, a tore da dns La-ranjeiras ontem acabou "enchendo" com o pé torto de Qiãncas. edaí a pouco. Joel, assistindo ao jogo, ouvia, sem acreditar, os gritosda torcida:

Joel!!...Qucrernos JocU!...

O ÚNICO ADVERSÁRIOAfinal, o empate

rom o "pequeno" SãoCristóvão não deveter abalado lunda-mente o ánlmo dostricolores. Não ape-nas pela constatação.Já melo receosa deque ainda há doispontos de vantagem,

mas. mormente pelasafirmações de ZeycMoreira, decla-rando alto e bom somque para a campanhado Fluminense só ha-via um tropeço: o pe-rigoso time do Bota-fogo. Os outros ad-versa ri os naturalmen-

te ficaram ofendidos,inclusive o despreten-sloso flgucirinha. Mas,como frisamos acima.a coisa está boa. tudobonltinho com pinti-nhas azufs nas Laran-Jelras. porque o Bota-fogo perdeu.. .

BEM FEITOA famosa artilharia do Fluminense deixou de funcionar num esnetá-

rulo programado para os de "casa" O cerco ao arco de Luiz Borrachafoi forçado todo o tempo sem êxito, enquanto os atacantes tricolores viampassar nervosos os minutos e nada de 2<>1 l'm autêntico "rasínnvntode cartazes"; Mas um torcedor rubro-negro, que estava lá para se divertir,comentava, rindo, quando Orlando perdeu uma de suas muitas chances:

— Também é hem feito, esse pequenino quer fazer gol e não pode.Êle só não erra quando o gol é do Flamengo...

O TELEFONE DO CARLITOEsboroou-so o time fantasma do

campeonato — o Botafogo, depoisdaquela derrota dlflcllmcnU-expll-cavei frente ao Madure'ra

Depois do Jogo, Ctirllto não fa-lava e os fotógrafos que estiveramno vestiário colheram a figura tan-tos vta-es agitada do presidente ai-vl-negro, num estado de tremendaprostração Carllto não ouvia nada,não via nada. rosto Inerte, oa olhos

parados, longe de Conselheiro Oal-vão... No dia seguinte, de ma-nhã cedo. a reportagem tocou paraa residência de Carllto Êle nuncasal de manhã, mas o toque dacamnalnha do outro lado indica-va uma comunicação permanente esusoelta Afinal, parece qu» o te-lefone não estava propriamente emcomunicação e, multo, muito tem-po depois, a voz atendeu, lnfor-mou que Carllto havia saído...

DOIS MINUTOSDessa vez a coisa passou de um mi-

nuto, foi ao dobro mesmo. Mas vale apena consignar aqui aqueles cento e vintesegundos que quase alteram completa-mente o resultado de uma peleja impor-tante para a colocação dos clubes na ta-bela. A história começou exatamente noquadragésimo terceiro minuto de lutanas Laranjeiras, personagens: alvos e tri-colores. Situação: de pânico; o Flumi-nense vendo um fantasmagórico zero azero ameaçando a vantagem de pontosque ostenta na tabela. Mas o pior estavapara vir. com aquele balaço que saiu dos pés de Carlinhos, bem nadireção do canto do arco tricolor. Castilho fez a sua mais sensacio-nal defesa do ano c a torcida tricolor aproveitou a saida das pai-?nas para disfarçar o abafa... Mas no minuto seguinte, para com-pensar, houve a situação excepcional de Orlando, que acabou et-rando a cabeçada c mandando a bola em cima de Luiz Borracha.Apitou o juiz. passararn-se os dois minutos e houve um alivio geral.Dos males, o menor...

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T E X T O D

HOJE cm dia poucos sãò os

craques que vivem arden-temente só da ilusão dos

aplausos e cios elogios fáceis, queassim como são manifestados cdescritos também caem na roti-na cia decepção e cios apupos semmisericórdia nem pena nenhumada vítima em desgraça.

Não é de longe, pois foi muitodepois do segundo lustro cie exis-tência do profissionalismo, que ojogador brasileiro começou a pen-sar seriamente, prudentemente,inteligentemente no futuro. Nãodesleixar-se nas suas obrigaçõescontratuais, mas não esquecer deque a gloria dura apenas umquarto cie hora. e que. passadoesse quarto de hora. todas as ma-nifestações de júbilo e todas asventuras apregoadas pelas man-ehetes se transformam em coisasincertas, prenuncio de ocaso me-lancólico, de inverno sem teto.

UM ESTRANGEIRO ENSINAO BOM CAMINHO

MAS fo

geiro

elaalma, para

frutificasse. Eco-

preciso que um cslran-— Agustin Valido — cn-

•¦•íp.asse o bom caminho a se-guir, e ao entardecer da consagra-cão. preparasse outra tarefa R ase entregasse de corpo cque o exemplonômico e previdente. Valido não es-perou que os cumprimentos se arre-fecessem para cuidar de sua vidafora das quatro linhas. Dividiu asresponsabilidades contraídas com afamília, (cm Buenos Aires), encheuo seu pé de meia com a metade tiosganhos que conseguiu acumular, cassim, valendo-se de amizades cer-tas, orientou-se no comércio, montouuma tipografia, deu duro, pagou-adentro tio prazo marcado, ampliou-a,casou-se e tornou-se independente,inteiramente independente até parafreqüentar clubes que não fossem osde suas preferencias sentimentais,como o Flamengo, a quem procurousempre dar o máximo e ajudar a ga-nhar títulos excepcionais.

Os segredos da bola e os do seu cofre são os que Bigode maispreza em sua vida.

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GERALDO ROMUALDO DA SILVA

A VJDA !¦: cuinw

IlEPOIS, esta é que é a verdade, foram surgindo outras mais ou

f menos precavidos. Em Sáo Paulo, principalmente, o cuidado tor-nou-sc quase epidêmico. De tal maneira que muito pouco; foram

os elementos de primeira linha nos clubes que não procuraram aliaro útil ao agradável. Lsto é: que no instante tia reforma de um com-promísso deixaram de pedir tanto, para que o resto lhes viesse ásmãos. em caráter de ajuda social, uma casa, uma representação, umaagência cie seguros, um automóvel de praça, um bom emprego pú-bííco, etc.

Hercules, Walcicmar de Brito. Brandão, Ruy Campos. Bauer. No-ronha, Leonldas, mesmo, são casos patentes e bastante atuais desse re-comendável intento de não desperdiçar o tempoprecioso nas chamadas "vadiagens remunera-das".

O ULTIMO DOS PRECAVIDOS

H fcLE João Ferreira, o Bigode, como c maisconhecido dentro e fora dos estádios. Me-nino pobre, de origem muito modesta, teve

infância difícil, trabalhosa, e naturalmente, nãohouvesse sido o futebol com o qual Deus lhedotou, talvez, ainda estivesse pegando no pe-sado, mais pesado (pie a obrigação que tem d"-uar a camisa, no correr de noventa minutos,dando c levando, acertando e desacertanüo. sal-vando e não podendo salvar os gols que iogemao milagre da percepção dos que jogam com osolhos e com a perna, com os gritos c com osassobios.

Seguro, extremamente seguro, guardou tudo o(iiie pôde, repetindo a experiência Carlos Brante traçando um roteiro para Edson, que viria a copiá-los na se-gunda fase da euforia tricolor

\GO)

NEM SÔ DA BOLA VIVE O HOMEM

rORA, sim, é um rapar tranqüilo, em parte feliz, com o "cor-que cometeu no principio do fim do grande "umtch"

que está disputando desde que saiu do Sete para o Atlético.Só tenho uma mágoa, uma mágoa danada, irreprimível, incon-

olável: não ter encontrado muitos companheiros para me consolar noato da desventura que nos ocorreu a 1G de julho de 1950, a maior des-praça de minha vida.

Vem a imagem da "Copa do Mundo" (sempre a "Copa tio Mundo»,• Bigode desabafa-se:

Eu seria capaz de abdicar até do meu direito de viver, contantoque não perdesse aqueladiabo.

chance", Mas, perdi, acabou-s(

E agora?Agora é tocar para frente. Nem só da bola vive o homem, e eu

atei cie me libertar.

No Rio, dinheiro empregado num negocio que promete;em Minas, dinheiro empregado em terras.

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SSOCIADO dp um bom vascaino, .João Ferreira já traçou sou destino: ser co-mcrrlante. Montou uma loja de material de rádio, televisão e refrigeradores, e,apesar dos poucos dias que o separam da inauquração. não se queixa dopasso que deu.negócio vai bem, obrigado.o futebol?acha que estou ficando velho na praça?pergunta e ele mesmo respondeu:

<)s negócios, o meuEspera deixar, cedo,Já, jã, não. Ou vocêí.le mesmo formulou aCinqüenta e dois poderá ser um ano decisivo em minha carreira. Esperava,certamente, encerrar minha carreira no Flamengo, conquanto não considere des-ti.»uro par.» ninguém mudar de clube Mas, como lhe díco, em cinqüenta esaberei melhor o que fazer: se tratar exclusivamente da minha loja, se aindamodar o negocio com o esportivo negócio do futebol• r— Emprçgçu todas as -suas economias nessa loja?-tma parte, uma boa parte, tudo não!—- E o resto??O resto esta empresado lã na terra. Tenho minhas propriedades, e é ome sobra de mais seguro de todos esses anos de aventura no Rio de Janeiro.

doisaco-

que

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Um aperto de mão antes do inicio da luta. Augusto, capitão do Vasco,cumprimenta Rafanelli. capitão do Bangu. Ambos zagueiros, c ambossabendo bem como a luta pôde se tornar áspera. Mario Viana assiste

ao ato, impávido.. .

B jl *M II

O TENTO ÚNICO DA PELEJA ALCANÇOU-OO QUADRO QUE EXIBIU MELHOR AJUSTECONJUNTIVO — FALTOU UNIFORMIDADEÀ AÇÃO DESENVOLVIDA PELOS VASCAI-NOS. MESMO FORÇANDO O JOGO NA RETA-GUARDA BANGUENSE — (De VASCO ROCHA)

NAO

se poderia esperar mesmo pela vitória do Vasco — e os prog-nósticos justificadamente eram todos favoráveis ao Bangu. E ha-via razão para que todos considerassem os banguenses como os fa-voritos plenos da partida — mas havia muita gente que acreditava

num possível milagre ou que ocorresse a influência de fatores circunstanciaiscapazes de colaborar com os vascainos nos objetivos de alcançar uma vi-tória reabilitadora de suas últimas performances negativas. Não houve po-rém milagre e nem fatores circunstanciais exerceram influência sobre otranscurso da peleja disputada na cancha do estádio do Maracanã na tardecheia de sol do domingo último — embora se possa considerar como fatorescircunstanciais a disposição de luta demonstrada pelos cruzmaltinos, que,na realidade trabalbaram com muita vontade para destruir as pretensõesdos adversários e armar os seus objetivos, tudo tentando para obter pelomenos o empate — e empate eme faria justiça ao quadro que combateumuito a despeito de não estar devidamente armado para consegui-lo.

ESPERAVA-SE MAIS, MUITO MAIS DO BANGU

AQUELES que prognosticavam a vitória do Bangu não ficaram

completamente satisfeitos. E com razão. Esperavam mais, muitomais, dos banguenses. O Bangu jogava praticamente a sua car-

tada quase decisiva, desde que a derrota reduziria as suas possibili-dades de retornar à liderança, de novamente aparecer como candi-dato que é ao título cobiçado. A vitória, seu único objetivo natural-mente, o colocaria mais próximo do Fluminense, principalmente seas coisas, em Laranjeiras, naquele mesmo momento, não andassem— como não andaram — muito boas para o lider. O triunfo inte-ressando mais do que outro qualquer resultado, indicava que oBangu se desdobraria em atividade e procuraria armar-se conve-nientemente, o ataque ern boa articulação oom a deíesa, para en-

i Mas Tesourtnha e Osvaldo ¦ mais o ponta-direita do que o goleiro — *¦ 7uío compreenderam bem o sentido daquele aperto de mão dos capitães 'J — c Tesourinha deu uma joelhada em Osvaldo, utirando-u por \

terra ii. ........ ....................................... J

^^^M^i^:r>ii^*^^^^^^m^

1 Tesourinha pula mais alto do que Djalma e cabeceia para Ipojucan ¦i Este tentou controlar, mas foi desarmado por Mirim, que o vigiava de \

perto. ¦

volver o Vasco numa pressão dominadora, capaz de desmantelartodo o seu sistema de jogo — pois certo seria que o Vasco tinha pia-nos delineados e definidos para o cumprimento de um desempenhosatisfatório — a defesa preparada para criar as maiores dificulda-des à ofensiva banguense, o ataque munido das condições necessá-rias para penetrar a fundo dentro das linhas de retaguarda inimigapara visar a meta.

DOIS ATAQUES DE BAIXA PRODUÇÃO

ENTRETANTO, os dois ataques não conseguiram impressionar favorável-

mente no sentido plano da produção — ambos com falhas sensiveis,ambos penetrando muito dentro das linhas perigosas do inimigo mas

errando nas finalizações, perdendo oportunidades magníficas depois de ha-verem criado situações de verdadeiro pânico. O único tento do match, querepresentou a vitória do Bangu, foi assinalado aos trinta e dois minutosda primeira fase em virtude de uma jogada confusa de Ciarei. Zizinho,apossando-se da bola na intermediária vascaina, levou-a até à entradada área sem que Ciarei o incomodasse, viglando-o apenas ã distância. E. per-cebendo que a defesa vascaina não se armara para participar do lance Zi-zinho, rápido, esticou para Joel que se aproximava correndo pela meia es-querda. E, na corrida. Joel atirou enviesado para dentro das redes cru/mal-tinas, tirando de Barbosa toda chance de defesa. Todavia, antes disso comodepois, nos dois tempos regulamentares da peleja, ambas as ofensivas per-deram notáveis oportunidades de fazer gols. Assim, o Ban^u teve uma bolana trave, atirada por Nivio. com o gol do Vasco completamente vazio comBarbosa caído fora da pequena área. Depois Zizinho, cara a cara comBarbosa, atirou em cima do arqueiro. E, por fim, novamente com Barbosacaído além da pequena área. Moacir Bueno afobando-se, embora livre ati-rou por cima do travessão. O Vasco perdeu esplêndida ocasião Ioro à umminuto e meio de jogo do segundo tempo, quando Friaça atirou pelo ladouma bola que Tesourinha havia controlado para o centro-avante vascalno.Depois, além de uma outra em que Ipojucan colocou no canto e Tesourinhaentrando, impetuosamente, tudo atrapalhou, para Osvaldo defender, veioaquela entrada de Chico, que centrou violentamente e a bola, cobrindo Os-voldo, foi a Tesourinha, que cabocoou por cima da trave.

O Qlobo Spobttvo

B>„. „-^i<*.~«a...,,» ..-„,,,.„ , ,i ..».»i...t.».fc....u^^i—^M..... .. . .., .... ;;™*i_i^;' '. ^.Ç^M^ÉHilWw^• 'c,'!;¦ >

^ --------------"¦--.•¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦--------B------BB--, «^-¦¦-¦¦-«--¦¦.-----«.---¦¦«1--.-. .«.„_„„«,„«.„.. m-mmmm-am'mimmmmi -Deu-se logo a confusão dentro da área. os banguenses cercando Tesou- innha c Mario Viana intervindo para restabelecer a ordem. Não passou •

o fato de um ligeiro desentendimento ¦ tanto que o juiz fez com que *Tesourinha e Osvaldo se abraçassem. \

„ Um lance característico das partidas disputadas e movimentadas. Joeli e Augusto lutam pela posse da pelota - - o zagueiro com a calva re-i fletindo os raios solares, o 'center' com as 'entradas' rcveladoras da1 calvicic próxima cobertas pela sombra do corpo de Augusto...,

Novamente Tesourinha e Djalma disputam a primazia de cafiâccar — •ti uu.u átíòCCHtíu Utíruyinoüunio/íle a ptocuru ae uma cuOt\-u. u médio !banguense levou vantagem no lance, cortando o possivcl passe para \Ipojucan, sempre vigiado por Mirim. i--¦-¦-«•-¦¦¦¦¦«.»_. --------«.----_»_____ . _ _ i

Ataque à cidadela banguense. Osvaldo defende no ar, acossado porIpojucan, enquanto Tesourinha aguarda os acontecimentos, prontopara intervir. O goleiro evitou maiores dificuldades para a suameta.

O que 6 fato é que a produção dos dois ataques foi baixa — muito baixa.E por tal razão é que o Bangtl não foi além de um a zero.

VITÓRIA DIFÍCIL, MAS JUSTA

13OR outro lado. as duas defesas não estiveram boas — embora asfalhas das ofensivas facilitassem muito o trabalho realizado.

Não existiu o bom sentido dn. coordenação no sistema de mar-cação --ca defesa banguense excedeu-se em lançar mão de todosrecursos condenáveis, desde a entrada ríspida ate o abuso de

agarrar os adversários pela camisa oupelo calção. Mas como o ataque vas-calno esteve quase inofensivo, apenasJansen jogando bom futebol — a de-fesa banguense apareceu mais no re-chaco, jogando com mais folga dentroda área, onde os vascainos se perdiamem passes demasiados ou fintas exage-radas, sem muita visão de meta. O tra-balho da defesa vascaina foi mais dl-ficil e intenso — mas nem por isso ca-paz de ressaltar esse trabalho, purquetambém o ataque banguense se revê-lava algo inoperante, exceção feitaapenas quando Zizínho se achava nalinha de frente — desde que quase sempre está recuado para servirde ponto de ligação. E nesse mister mesmo Zizinho alimentou muito

o seu ataque, oue multo esperdiçou.Com tais características de jogo, natural que se conceba que avitória do Bangu foi difícil — e realmente foi difícil, embora justa.E isso porque dentro das alternativas do jogo o Bangu foi o time

melhor armado, o quadro que exibiu melhor ajuste conjuntivo — adespeito de apresentar também muitas falhas, ao passo que apesar

O Ouobo Sportivo

vêj ;^j^Q^n:

do esforço empreendido para acertar, sentia-se que faltava unifor-minade ao quadro do Vasco — impressão que se experimentava atémesmo quando forçava o jogo na retaguarda banguense. Mesmo as-sim, não há dúvida que o Vasco jogou para merecer um empate condição que absolutamente não desfaz a justiça da vitória ban-guense.

AS BORBOLETASUm lutador de box, que na vida intima era um inveteradoalcoólatra, foi, em certa ocasião, consultar um médico psiquiatra.O doutor cxammou-o inteiramente, fêz perguntas sobre o queele comia, quantas horas dormia, quais eram seus sonhos, en-

fim tudo o que pudesse, na sua opinião, causar um distúrbiopsíquico. Nao encontrando nada de anormal, o médico sorriue disse ao paciente:

Não vejo nada de anormal em você. Você é tão loucoquanto eu.

. — Ma$- doutor — protestou o lutador com a voz alterada. —Que é que o senhor me diz dessas borboletas que voam sempre emcima de mim? Eu não posso espantá-las! Não posso espan-ta-las!

O médico levantou os braços na frente do rosto cem umgesto de horror.

Não faça isso — gritou êle. — Você está espantando asbichas para cima de mim!

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«nem» M mgÊÊJÊÊÊÈ tJÊÈÊJ^ iihu_

N ÂO foi dos mais pródigos oano de 1951 quanto aos va-lores novos, mas valeu a

temporada por ter revelado algunsbrotos dos times dos anos anterio--cs. Pinheiro, por exemplo, que já.tildava sendo apontado como fu-turoso zagueiro. encontrou nocampeonato deste ano a sua gran-de oportunidade. E, no quadro doFluminense, vamos encontrar ou-tro caso: Vitor. O médio que tantosucesso vem fazendo no time dolíder jogava ha dois anos no Bon-sucesso. Tinha-se feito notar, maspoderia ser como muitos outrosque aparecem cm times pequenose desaparecem quando passampara os esquadrões de categoriatécnica superior. Vitor, porém, nãodeixou escapar a chance. Terceirona fila para half direito, valeu-sedo afastamento de Pé de Valsa eda contusão de Nelson Adams. Pro-movido a titular, hoje ninguémpensa em tirá-lo do time. o:iàcsurge como o médio mais eficien-te. E não faltam nomes para ara-

r//<<.<» • ^fvv> ¦ < VvV ' ' •' r/Aax a > -râ

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Pinheiro.• lógico, não cs-1 perou por 51¦1 para ser apon-J íarfo co???o ii?rcJ dos novos era-¦ çues. Mas sò-1 mente nestal temporada é'

que teve chan-ce para apa-recer melhor,com o timesubindo deprodução.

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! Víc/o' já era conhecido do Bonsuce.sso, quando foi JIuara o Fluminense. Mas no tricolor é que teve o seu i

inome incluído entre as revelações do ano.

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O mineiro Edson

firmou-se e pro-

mete melhorar

ainda de classe

pliar a relação dos que merecem destaque. Vamos, po-rém, começar pelos novíssimos, se assim de pode escre-ver. O número um. até prova em contrário, é Joel, oJoel do Flamengo. Saindo do juvenil do Botafogo, pas-sou pelo time de aspirantes e já estava para assinarcompromisso com o alvi-negro, quando surgiu o rumo-roso caso de sua transferência para a Gávea. Não éainda o craque maravilhoso que o exagero anda pin-tando por ai. mas nenhum outro demonstrou tantaqualidades para chegar ao máximo de forma técnica.Outro: Telê, por sinal especializado na mesma posiçãode ponteiro direito. É verdade que o player mineiro eracomandante de ataque e foi deslocado num dia deinspiração de Zezé Moreira. Mas Telê aprovou na di-

reita e, depois do Joel rubro-negro, é o mais destacado valor da nova geração. Éinteressante recordar que Telê veio de São João dei Rey para ingressar no Bo-tafogo. Treinou o não ficou, resolvendo ir para Álvaro Chaves. Começou no ju-venil e foi direto para o time de profissionais. Ainda no Fluminense vamos en-centrar outro produto da safra, o mineiro Edson. Cotado em Minas na equipe doSiderúrgica, veio por preço barato para o Fluminense. Em pouco tempo tomavaconta do lugar e passava a ser um dos pontos altos da equipe. O Fluminense,por sinal, pode explicar a sua produção surpreendente deste ano pelo apareci-mento dos três últimos citados, além da recuperação de elementos como Didi eCarlyle, que andavam aborrecidos com o clube. Ficou faltando pouco para queo Fluminense surgisse com um esquadrão completo. A sorte dos tricolores não foia tanto e o setor esquerdo, apesar da boa vontade dos atuais ocupantes, não podedar motivos de tanta alegria aos adeptos tricolores. Tratando-se do time que li-dera o campeonato até esta altura, é natural que o observador cuide mais doselementos que o integram. Depois do tricolor, o Flamengo foi o que mais cara.novas apresentou. Além do citado Joel, Dequinha, Pavão e índio. Do primeiro j «Talamos; còs outros o que mais tem convencido é Dequinha. Fez grande sucessodurante a excursão ao Velho Mundo e tem agradado no Rio, embora sem reproduzir no Prasil as suas exibições da Europa. É, contudo, um elemento de grand :futuro. índio prometeu muito, mas não consegue evitar o receio do fracasso, oque atrapalha a sua ascensão. Pavão, por sua vez, é o "pivot" das maiores dis-cussões sobre a formação do time do tri-campeão.

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0 GLOBO SPOKTIVOGUES IfòtográfNamoro

HOico fl(r.vuls

Ri'\>*,t.i semanal -- KrdaçAo «• Administrarão: Ruapiru. 120Ü - Kit» de Janeiro — Hrasil — Caixa I*¦1602 - - End. Telegrâfico: "Globojuvenü" — Tel. 48

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TEXTO DE RICARDO SERRÀNn$?^p;;

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VASCO, ao contrario do Fla-Flu, não contribuiu com no-mes para a lista do ano. Os veteranos continuam donosdos postos e as revelações estão incruando entre os aspi-

rantes. Perdido o trir-campeonato, pensam os cruzmaltinos em adqul-rir os novos valores de outros times. No Botafogo Ruarlnho é a"cara nova" de 51, embora vindo do sul como titular do Interna-cional. Mas para os cariocas ficou valendo como contribuição doalvi-ncgro para a renovação do craques. E, sem dúvida, Ruarlnhoe esperança até para scratch. No América pode-se citar apenasIvan. Era um discreto zagueiro, transformou-se num bom médioesquerdo, parecendo outro jogador. O Bangu continuou com o"plantei" anterior, aos quais juntou dois velhos conhecidos dos ca-rioças: Nívio e Ruy. além cie Oswaldo que não vem fazendo su-cesso no arco. Os chamados pequenos é que produziram mais. eum-princlo aliás a missão tie Incubadora. Começando pelo Olaria, h;a confirmação de que Jair é um craque e a reabilitação de Job,além de Washington que aos poucos vai tomando conta de umposto no ataque Bariri. No Bonsucesso Urubatão é o número um.Há dois ponteiros no Canto do Rio, Binha e Ary, que jã es-tão sendo visados pelos observadores dos grandes clubes. Masfoi em Figueira de Melo que a semente de craque pegou me-lhor. Torbis, Bulau. Jordan, Carlyle e Cadinhos, pelo menos Bu-

i Jair, que aparece «o lado de Tanzi, é o meia-esquerda e halj-di-1 reiio do Olaria, posições que. ocupa com igual brilho. Já está para', mudar de clube, parecendo com endereço para <> Vasco.

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. --' -r*«méJL i iCífe e um. produto autêntico da sa/ra de 51. Veio

J f/e Afines, e^eue no Botafogo e acabou no Flu-, minense. No time tricolor surgiu como centro-j avante e depois passou para a ponta-dircita, co-

loeando-se entre os melhores da cidade

- -v * .¦¦ - 'ir--.

lau veio de duas temporadas atrás, mas depoisda figura apagada de 1950, recuperou a forma evoltou a ser alvo das preferencias de vários clu-bes. Não é á-toa que os interessados estão olhan-do muito para Figueira de Melo. Bulau, Jordan eGatiinhos têm os seus nomes no noticiário decada dia, porque Vasco, Flamengo e Fluminense,querem vê-los de camisa trocada na temporadade 52. Somando tudo, vemos que existem zaguei-ros. halves e atacantes, inclusive ponteiros de pri-meira classe na safra de 51. Mas, decididamente,para o arco ó que as coisas não andam boas.Com raríssimas exceções, os veteranos têm altose baixos, estes por vezes alarmantes. Não apa -vece um grande arqueiro entre os novos, e con-Linuamos com Ernarii e Veludo para substituir osatuais, por azar deles formando em clubes quepossuem astros da classe de Barbosa o Castilho.Continuando assim, para a Copa do Mundo de54 teremos de contar com um veterano para oúltimo reduto. Sim. porque para o scratch queira à Suíça a última safra aproveitável será a dopróximo ano, pois para integrar uma seleção hánecessidade de-ter experiência. Pode-se acredi-tar, porém, que no timo de 54 estarão algum doaelementos surgidos na presente temporada. Joeie Jordjp, por pxemplo,

• Ivan, que se vê ¦»

, de óculos escuros Ji entre os rubros, ¦

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! era um discreto ¦¦ zagueiro direito.

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, ser apontadocomo um dos va- ¦¦

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, incluído na sa- Jfra de 5Í. i

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*

ONDE NÃO VALEU O CHAMADO "ALÇAPÃO"

PRIMEIROS PASSOS DE UMA BOA CAMPANHA

UMA CRISE E UMA GRANDE VITÓRIA — j

CONTINUA SENDO UMA "PEDRA" NO CAMINHO \

S auadros pequenos, muitas vezes assumem, surpreendentementeoSSde barreiras, de autênticos esquadrões-fantasmasderrubes candidatos ao título. Não Importa que eles percam

O nara 'os*outros

pequenos, se ioda gente sabe que contra osiruules «es lar ao forca C ameaçarão a vitoria, o que as ve-

=S§S^E_SSãr£Tg^

_Íi«_íSS3BS_é_?_seguiu resultados excepcionais,aos grandes, pontos preciosos m

nem por isso deixou de tirar nimesmo, que muito influíram na marcha

Ine deram u Uí-do camneonato em seu inicio. fcssas conquistas n.ior io de ser chamado grande, mas, se fossemos procurar uma classi-nèTcão paia

"rendo hariri, teríamos acertado se o chamamos

deUdír dospequenos De fato, 6 o Olaria o líder dos pequenos clubes(1( ostentada desde os primeiros dias de cumpro-

sem deixar de ser pequeno, como provam osdi, -ir debacle en que as contagens mostram que 0 quadro mioêvc a oocsáo necessár a para ao menos resistir. Os exemplos podem

s-^o h- nh '•

ô Fluminense no turno (õxl). e a derrota espetaculartente ao Botafogo (4x1), esta última sete dias após a vitoria sobre

o Vasco.

o grêmioos ii

na tabela, posiçãonato. Lider sim. mas

¦¦*- •

f„,, ,¦ lair deverá ser vascaino no ano que vevi -

! Mas não importa, porque fm um! mentos que deu seu esforço para a as

censáo do Olaria

dos ele- <ii¦i—- w| f/m

lAlkuÁ !^^'>_í___si 'BELMONTE ***&'*. *Of H >.<

ONDE NAO VALEU O CHAMADO "ALÇAPÃO"

INSCREVEMOS acima sobre o papel dos pequenos

j clubes, com o detalhe do que se constitui ernverdadeira tragédia, isto é, a obrigatoriedade dos

outros em jogar nos "alçapões". Todavia, o Olariaeste ano custou a acertar ern seu próprio campo.Mesmo acostumados com as dimensões inferiores dogramado, os Jogadores olarienses, brilhando fora de"casa", não conseguiram durante rodadas e rodadasjustificar a fama do "alçapão barirl". E diga-se queern outras épocas, sem contar com um quadro da ca-tegona do atual, o Olaria derrotou muito grandetime lá em cima. Havia ate as blagues, em que se ia-lava de "índios" c "taba", sugestão, é claro, dnRua Bariri... E no princípio valeu apenas a partidacm o riamengo, aquele empate que roubou um pontoàs pretensões do Flamengo. Depois disso veio a der-rota frente ao Vasco, ao América e ao Bangu, parafalar no turno, enquanto no returno o Bonsucessologrou empatar em Boriri. o Botafogo obteve a suagrande vitória, e o Fluminense manteve a sua lide-rança. Resta um consolo aos leopoldinenscs, que éo de ter a certeza de que a partida dos tricolores foia mais difícil de toda a campanha que vem man-tendo o quadro das Laranjeiras.

PRIMEIROS PASSOS DE ÜMA BOA CAMPANHA

í

¦ Pela última vez no vestiário ,[ do Olaria. Tanzi parece des- J

pedir-se das chuteiras i«

\ DIRETORIA do Olaria traçou um programa"1 com vistas para o campeonato, é claro que semobjetivos mais altos, mas pensando em dar uma

projeção ao nome do clube. Também é certo que odinheiro não andou a rodo na rua Bariri, e a parde algumas conquistas de jogadores bons, mas depouco cartaz, o grêmio leopoldinensc andou pensandoem alguns nomes de relevo no cenário futebolísticodo Kio. Os nomes visados foram justamente os doselementos que estavam em "disponibilidade", por in-compatibilidades com os clubes. Primeiro foi Heleno,mas essa hipótese foi ventilada apenas por alto, eos entendimentos só ganharam profundidade quan-do foi cogitado o nome de Lima. E o veterano e ex-celente meia, que não havia encontrado ambiente en-tre os cruzmaltinos, passou a ser a estréia da Rua"bariri. No mais, Alvarez foi considerado um bomelemento para o arco e havia ainda o reforço do ar-gentino Tanzi. Hoje ambos estão desligados do clube,deixando atrás de si uma folha de serviços em que

wmm-w.^i^üj.j-mpj.1. ju^ifi^MiM

houve bons e maus dias. E dos que estavam em casa, Jalr foi a grandefigura, surgindo como um elemento destinado a ganhar terreno no fu-tebol brasileiro. E precisando de um bom técnico para dar um padrãode Jogo aqueles elementos todos, o Olaria contratou Abel Plcabea. Opreparador realizou um trabalho consciente e os seus frutos correspon-deram, dentro da relatividade das coisas, ao esforço despendido. Assim,considerou-Se armado o Olaria para as batalhas do campeonto, reco-nhecidamcnte árduas para um quadro pequeno que sentia a necessidadede brilhar.

UMA CRISE E UMA GRANDE VITÓRIA

TI

TUDO corrnu mais ou menos como mandava o figurino, Isto 6. o Olaria.{ fazendo uma campanha bastante Interessante, arrancando exclamaçõesí dos lábios de muitos, conquistando a custa de multo esforço o direito de

ser considerado um quadro altamente perigoso. Mas dentre as alegrias detardes vitoriosas, houve também o amanjor de derrotas, estrondosas urnas,difíceis de suportar outras, pelas circunstancias de que se revestiram Mas ascoisas Iam andando normalmente, quando explodiu a crise. Embora contandocom dois trabalhadoras ativos, como Pacabca e o diretor de futebol Adrl--.noRodrigues! a or*entaçfto seguida nao agradou a multa gente Ia na Rua Rarlri.e alguns "bltis" da política Interna olarlenso sentiram-se com o direito doemitir opIrPôes dlretnmento ligadas a formação do time e outras questõestécnicas Nao podia deixar de haver o atrito, c a conclusão foi o estouro dabomba, com a demissão de diretoria, técnico e tudo. E Isso foi acontecer Jun-tament-e na semana de um Jôyo com o Vasco, ainda náo completamente de-pesnerançado do trt-cnrnneonato. E os Jogadores do Olaria segui-rnm para R. Januário sob o peso daquela situação, sem urr»i orlen-taçao segura, com problemas no time, inclusive almoçando doqualquer maneira antes do JÔ?o. Enfim, um verdadeiro caos. masque encontrou no ftnlrno dos Jogadores a solução, pois eles desço-nheceram tudo e terminaram por vencer o prAprlo Vasco no esta-dlo cru/maltlno. Nem ass'm os ânimos serenaram, e a diretoria de-missionária, demissionária ficou.

CONTINUA SENDO l MA "PEDRA" NO CAMINHO

HOUVE

esses percalços, depois ria vitória sobre o Vasco houveoutros desastres, mas o modesto .Jalr Hoaventura. que ficou Atesta do time. teve uma grande alegria quando os rapazes sobsua direção surpreenderam <> Amérlra, outra ve/ no estádio

de São Januário. São Januário este ano passou a ser Rarlrl, emmatéria de sorte para o Olaria V. velo em seguida a semana doFluminense. Jalr Hoaventura lá não tinha mais aquele ar aranha-do. considerava Jã as possibilidades do quadro frente ao líder. Enao ficou decepcionado, porque o olaria mostrou que continua sser um tropeço no caminho dos grandes, tanto mais que emprçen-deu uma grande re&çAo mesmo sem contar com a presença de Uma.Náo Importa que Al vare/ tenha saldo, pois lá esta Itaforé, commulta vontade de acertar, e para O lugardo argentino Tsnxl J.i havia Washington,que por sinal JA tinha conquistado o lugar .............de titular, pouco antes da rescisão rio con-trato daquele Jogador. E assim vai o 01a-ria mostrando que continua com elemen-tos próprios para a luta que se empenhoueste ano, para mostrar que tem capacl- idarle para formar uma equipe valorosa. rm

\ "estrela" do time: limaproduziu no ouadro "ha-

grandes atuações Jderam fama no (América. ,

rir!"que

aslhe

«§£¦' <WÊÊêí ¦'¦ ¦'¦'¦¦*'¦•*.

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1M ¦íÍÍÉÉBI^KS5^»áwí#^»?!^4:-<':'i->í;0'- "'"''¦'-.^ISSS^^^^^^^^?^^^e^^^^M& W£ml>

Tanzi prestou ser-viços. mas deixouem seu lugar umbom elemento, que

é o jovem Was-hington

-JISMMSeSHNBBBBMMBMnHBnBMnHHMaBHHUOMnai^ _______________

jjn&jfÍ|;^^-:. .'

lair Boa ventura, promovido a técnico — aliásicumulando o cargo de diretor-técnico — pelonovo presidente, não deixou de ser modesto,' depois dos tropeços iniciais teve a satis-ação de ver o quadro reafirmar-se como ad-

versárlo temido

l\ (Al -fíVy* \^ MAQUINA DE FAZER FORÇA — "Reg Park, de Leeds", o novo "Mr. H&^K^ffl ' ji *\ Í8B»

1/ i "

CS' \ ^'' 1'niverso", mostra a seus fãs o que pode la/er com os muscnlns WpÊÈk*§m ¥ M * "f*

P "'feiW li • *.».' 'y*^í;.

J* GRANADO Ao alto, à direita: QUANTO PESA? — Esta porção invejável auxiliou ^^^^^^fe% V Jpf- ^1 P '?!

jM^L %•I ^__^ Jau Clark a obter o título de "Mister Oeste da Escócia". llpií ^^^^Ml g*í'^'^^/>'i^^^^^ *i<!!9 §&¦--¦¦

§ CAA1] A tlirf'ita: PROMESSA DE MAIS VITÓRIAS — Myrddin Palmer, »#|.§p;';:Tft';:;|;4. ^^^^SímíSSÊiaBjíI M^âr aprendi/ de maquinista em (íalcs. sanhoii por duas vê/es o titulo flljilllill* JllP^ll I ÜFW. i ...-,. ¦¦ i ¦¦ ,,, J :; d,. -Mr, Júnior" da Inglaterra. É^^JIIfôlfefr;:;JmHBllÉtI BR&UI3

M

Mareio Cunha

RIO MEIO CUNHA,0 ATLETA-HERÓI

PORTA-BANDEIRA de um contingente bra-

sileiro que lutou na Itália, na SegundaGrande Guerra Mundial, Mario Mareio

Cunha voltou com a marca de sua bravura.atingido que foi por estilhaços de granada. Cor-tava-se assim a carreira de um grande atletaO Fluminense, que se orgulha de tè-lo como só-cio benemérito, saudou a sua volta com a maisviva emoção. Mario Mareio Cunha chegou nodia 11 de outubro de 1946. Para recebê-lo. com-pareceu a Diretoria do Fluminense em peso,tendo ã frente o presidente Morais e Sarros, o

quadro social do clube e atletas. Kra a consa-oração do notável narreirista. que se sacrificaracorajosamente derramando sangue para o ad-vento de um mundo livre. Reverenciava o Flu-minense o atleta-herói, que fora o nosso por-ta-bandeira em competições esportivas inter-nacionais e sempre se fizera digno dessa ban-deira, assinalando, com sua fibra e sua elas-se, vitórias que revelavam todo o valor de umaraça.

A FOLHA DE SERVIÇOS DO ATLETA-HERÓI

A folha de serviços do atleta-herói é longae das mais brilhantes:

1937! de maio -- Competição Interna — Vencedor: 83

metros com barreiras. 2.° lugar — Salto em Altura.9 de maio — Campeonato de Estreantes — H3 me-

tros com barreiras. 0.° lugar: Salto em altura.

umaSUílfimoalongemaioria

—>. UA8 Jovens, depois tl<j anistirem á escolha dt

) Mr Universo do 195foram convkliidiis, i>or

revista Inglesa, n dur asImpressões. Em bom esteja-certos de que elas estejam

cie refletir a opinião dado sexo fniHll, notória-

mente entusiasta dos físicos de"tarzan", achamos Interessantereproduzi-los nesta reportagemilustrada."Entramos, Ellznbeth c euíSuznm). Nu platéia, nos cama-rotes, nas galeria», em lôdn aparte onde se encontravam, os e«-pectadores estavam em delírioOs aplausos estruglam i m odas. como acompanhamento nodesfile dos tarzás no palco Enessa proelssfto de corpos lus-trosos nehnva-sc a nata dos for-te», tanto os "baí xotes" de l,50m,quanto os " postes " de maisde I.KOm. competindo pelo ti-tulo de "Mister Universo 1051"

Entre tantos heróis da mus-culatura, vindos de 12 países.deveria estar o homem Ideal. Erao nosso pensamento, quando eu-'ramas. Mus o fato e que Ellzu-beth i- eu. duas "mignonettes"dispostas a admlrá-ios. nos sen--•unos estranhamente deslocadase insensíveis. Não e que fosse-tuas Ingratas, nada dt-v»a. Bemque apreciávamos i« desespera-fio, ,• frenéticos esforços queeles faziam para agradar, E comoir.» divertido vè-las fazendo car-rinho de mfto. cqullsbrumlo-se,dando saltos» mortais!

Numa determinada hora ele.começaram a exibir o puirlmó-nlo de anos de Intensos exerci-dos físicos. Coisa curiosa; pra-Ocamente nfto havia músculo quenão Isolassem par» mostrar emtoda a pujança a platéi i embe-vecida. Como demonstruçáa deanatomia ao vivo cremos que •,<¦-na altamente instrutiva para cs-tudunies de Medicina, emboraU'*m de longe cogitem disw osatletas. E porque os francesesdecidiram que não basta a ai-luém esforcar-se pura ser um

guindaste humano, pois achamque a torça deve estar aliada abelciia. os tnrv.fts Ia no palco ado-tam sistematicamente p<. ,-i-s ti*-estátuas clássicas

Ü carro, prestigioso e remvute-rador, de instrutor de culturafiMca. ao que nos parece, c oobjetivo remoto da maioria dosque participam deste "show"Alguns ja o sáo, na verdade. Masi utros. que sfto comercinrios. ma-qulnlsta». sopradores de vidro,etc. sonham com a posslbillda-de de um dia abrirem uma Aca-demla".

Quando anunciaram que líegP.irk. a "maravilha de Leeds' .era "Mr. Universo 1951" o entu-lasmo do publico atingiu ao auge,

Infelizmente, Eliznbcth e eu nftoconseguimos afinar com a opl-nlao geral, táo barulhentamentemanifestada. Talvez devido a quenfto éramos tuteladas nos segre-dos do desenvolvimento do íisi-co. Depois que nos habituamosa olhar primeiro para os olhosdos homens nfto 6 facll começarpelos seus abdomens. Em todocaso, mocas mais adaptáveis fl-caram táo Impressionadas que¦stfto decididas a construir, comoos tantos, uni poderoso edifíciomuscular."

O.» '-squerda para a direita: os músculos de Koberl Duranton, WÊÊÊÈpÊÊÊÊIí^L

mas parece ter opiniões próprias. sRwmwMm^mmmmm^mw^™¦

13 de junho — Campeonato de Novíssimos — Ven-eedor lia metros com barreiras.

20 de junho — Competição amistosa promovidapela 1. CA — 2.° lugar: lio metros com barreiras.

1938

5 de junho — Competição amistosa promovidapelo "Correio da Noite" — 5.° lugar: lio metros combarreiras.

17 de julho — Competição Interna — Aniversáriodo clube — 2,° lugar: HO metros com barreiras. 3."lugar — Salto em altura. 6.° lugar: salto »m dís-tancia.

II de agosto — Competição amistosa com o Vascoda Gama — 2." lugar: 110 metros com barreiras. 3.°lugar: Salto em altura.

25 de agosto — Competição de aniversário pro-movida pelo Vasco da Cama — Vencedor: 110 me-tros com barreiras.

1" th- setembro — Campeonato Carioca — Vence-dor: lio metros com barreiras 5" lugar: Salto emaltura.

6 ecedor:

19-10

13 de outubro — Campeonato Carioca110 metros com barreiras.

1941

Ven-

Março — Competlção-treino para o Sul-AmericanoVencedor: 110 metros com barreiras.Abril — Campeonato Sul-Americano, Lima. PeruVencedor: 110 metros com barreiras.29 de junho — Competição interna — Vencedor:

SOO metros com barreiras.2i> de julho — Competição amistosa — Vencedor:

110 metros com barreiras. Vencedor: Equíp.- de re-tezamento 4x100 metros.

30 e 31 de agosto — Taça Ademar de Barres Pre-paração Pan-Americana — Vencedor: 110 metroscom barreiras Vencedor: Equipe de revezamentode 4x100. 2.° lugar: 400 metros com barreiras.

5 c 12 de outubro — Campeonato de Veteranos —* lugar: 200 metros rasos. Vencedor: 110 com bar-reiras Vencedor: 400 metros com barreiras. 2» lu-gar; Equipe revezamento 4x100.

25 e 26 de outubro — Taça Ademar de Barros.Preparação Pan-Amcricana — Vencedor: 110 metroscom barreiras. Vencedor: 100 metros com barreiras,

1942

21 de Junho — Competição interna. Preparatória.Taça Ademar de Barros — Vencedor: 110 metros combarreiras.

25 e 26 de julho — Taça Ademar de Barros. Pre-paração Pan-Amerícana — Vencedor: 110 metroscom barreiras. Vencedor: 400 metros com barreiras.2.° luçar: Equipe de revezamento 4x100 metros.

I a 8 de dezembro — Campeonato Carioca — Ven-cedor: 2.» semi-final de 100 metros com barreirascom o tempo superior ao recorde Sul-AmericanoI4"7 — Foi anulada a prova. Vencedor: 110 metroscom barreiras. 6.» lugar: 100 metros rasos. Vencedor:Equipe de revezamento 4x100 metros. Vencedor: 400metros com barreiras.

19 e 20 de dezembro — Campeonato Brasileiro —Vencedor: 110 metros com barreiras. Vencedor: 400metros com barreiras. 2." lugar: Equipe de reveza-mento 4x100 metros.

ei '- , . JHfjw

! Castilho não é de muitos risos, embora esteja sempre satisfeito da vida. Mas Barbosa disse que as bolas só entrariam do lado de lá e o

goleiro tricolor teve que rir. Mas no fim do jogo Castilho podia continuar rindo, enquanto Barbosa saia derrotado

hw >*» ,*.- —— íS2T3

Ai

LIDERANÇA espetacular queo Fluminense conquistou ro-dada a rodatla neste certamede cinqüenta e um dá mar-

gem a uma série de consideraçõesem torno da equipe tricolor, e, em-bora muita gente custe a ver valo-res no quadro das Laranjeiras, éincontestável que êlcs existem cmbom número. Alguns que já eram dotime como Carlyle, Orlando, os maisantigos, Didi, Flnheiro e Pindaro,mas que este ano tiveram a opor-tunidade de uma projeção maior en-quanto os novatos como Edson, Vi-tor, Telê e outros surgiram comopromessas convincentes de estrelato.Entretanto, a campanha do Flumi-nense velo servir para colocar emevidência a figura do goleiro Casti-lho. Nesta temporada, Castilho nàopode ser considerado como a maior

figura do quadro. Náo que esteja pior ou melhor do que nas outras campa-nhas em que lutou pelas cores do seu clube, mas simplesmente porque êlenão pode ser considerado mais o time do Fluminense. Sim, porque, Incrívelque pareça, os leitores devem estar lembrados que muitas vezes Castilho, sóCastilho, salvou o Fluminense de derrotas certas, que o resto da equipenão tinha forcas para evitar. Não foi há tanto tempo, assim, e mesmo noano passado, quando o quadro esteve como que desagregado, o goleiro quese impôs como um dos melhores da cidade foi a figura principal em umsem número de matches difíceis.

M'QUANDO UM JOGADOR É UM "TIME"

UITAS vezes se diz que um jogador vale um time, o que, ainda assim,seria insuficiente para situar Castilho em relação ao quadro do Flu-mmense, no ano passado. Castilho não valia um time inteiro apenas

pelo seu valor excepcional como craque. Não era apenas uma frase bonita,pois que as palavras encontravam eco na realidade e quando Castilho eraapontado como time, isso significava realmente que Castilho jogava quaseque pelo time todo. Não há qualquer dose de exagero nisso, nem encerra essyassertiva qualquer intenção de menosprezo aos valores tricolores, muitos dosquais já integravam o quadro, como apontamos acima. Acontece que oFluminense passou por fase difícil, carecendo de uma orientação técnica se-gura, capaz de organizar uma equipe segura e de corrigir os defeitos decada tricolor. Por isso, o Fluminense nunca conseguiu acertar e seus joga-dores persistindo, de jogo a jogo, nos erros e vícios de origem, não podiamsozinhos formar qualquer padrão de técnica e de conjunto. Mas aconteceque, lá no gol, Castilho não se ressentia desse ambiente que ia lá pela frente.Não há dúvida de que também o goleiro precisa de assistência técnica, masa sua posição depende muito mais do próprio esforço do indivíduo. Umgoleiro em forma física pode sobrenadar a toda a má fase de um quadrointeiro. E foi isso que aconteceu com Castilho. Assim como êle, um certodia, passou da ponta esquerda para o arco, salvando como goleiro impro-visado o Rivoli, lá de Olaria, também no Fluminense teve oportunidade deser o único a não perder a forma, com atuações espetaculares. Por isso éque Castilho valia por um time inteiro, só êle é que jogava realmente fu-

tcbol. Aliás, já no campeonato de 46. o super-campeonato, Castilho foigrande figura c. embora o Fluminnense naquela época contasse com um crque do quilate de Ademir, lá atrás o goleiro era uma garantia para o quadJdas três cores.

A GLORIA TAMBÉM É SACRIFÍCIO

ACONTECE que hoje Castilho níío é mais um time In-

teiro e por isso mesmo anda mais satisfeito da vida.Não é só por ser lider, porque Isso também é uma con-

seqüência da mudança na sua situação perante o quadroque Íntegra. Êle não tinha culpa, é claro, as bolas iam láe êle defendia, fazia os maiores sacrifícios para que elasnão entrassem. E no dia seguinte lá vinham os comenta-rios de sempre, Castilho o único homem do Fluminense,que salvara o quadro da derrota, ou, pelo menos, que evi-tara uma goleada. Positivamente não é agradável para ne-nhum jogador ver, sistematicamente, sem nome apontadocomo salvador dos companheiros, sempre merecendo elo-gios, enquanto aos outros só cambiam críticas. Isso sob o ponto de vista nsabendo-se que Castilho ficava aflito em ver os outros constrangidos por te sempre, repetidos motivos; mas acontece que de modo nenhum isso é a£<vcl. pois que, se a função do jogador é jogar, e todo craque gosta de est;contato permanente com a pelota, não é menos verdade que um goleircondições de Castilho, tinha sobre seus ombros uma responsabilidade treme um match de noventa minutos era para êle semexagero, não uma partida de futebol, mas ver-dadeiro pesadelo. Fodia-se até dizer que Cas-

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i r- ' ' ' ' 1 ;'':'' / Texto de¦ y^^s/ísi /^Ns*^"—orr\ n n/^^v josé luiz da s,lva p,nt°

I iNAQ -E MAIS TIME f^^Êi^ÊlimÈ

tílho trabalhava em excesso. E tudo isso tinha rm ro-compensa a glória de ver sfu nome apontado comogrande goleiro, cm situarão tão diferente da maio-ria dos Jogadores da posição, o que por si só seriaum motivo de Justo orgulho. Mas como ficou escla-recido acima, Castilho prefere a situação dos dias querorrem a viver de uma glória tão ingrata c que custavatantos sacrifícios.

CRAQUE ENTRE CRAQUE8~i ANO de cinqüenta e um tem sido feliz para Castilho, o ti-

I tulo à vista e, mais do que isso, a sua tranqüilidade como jo-gador garantida. A^ora, desde o princípio do campeonato

que Castilho aguarda os grandes matches como qualquer outrojogador. Sabe que a batalha será difícil, mas sabe também quelem companheiros que lutarão junto com ele. Multas vezes se diz que um grandetime precisa ter confiança no seu goleiro, para poder produzir boas atuações, nacerteza de que lá atrás as bolas do adversário serão bem defendidas. Castilhopoderia enzer ao contrário, dizer que agora êle tem confiança no time que, adianteda sua arca de ação dá combate aos contrários e permitem que eles ameacemno mínimo a sua área. Isso não significa também que Castilho agora tenhamenos trabalho do que antes. Não, o que acontece é que êle executa a sua ta-refa como qualquer outro goleiro, e uma pressão violenta de outro ataque seráapenas uma exceção no seu trabalho normal no arco. E isso, simplesmente porqueCastilho deixou de ser time, para ser apenas o quiper do Flumlnennse, lider docampeonato e cada vez mais perto do título máximo da cidade. Hoje êle tempela frente craques do quilate de Plndaro retornando á forma, Pinheiro, o novocenter-half Edson, o half Vítor e outros. E além disso sabeque o quadro tem um sistema de Jogo organizado, e queas bolas que vão ao seu arco são mesmo suas, cabia-lhea defesa, e não as bolas provenientes de falhas de com-panhelros, lá nas linhas de jogo.

Por isso o cartaz de Castilho este ano é muito ou-tro. Várias vezes êle tem sido apontado como grande fl-gura, mas nem por isso seu nome está sozinho. Êle égrande figura por que o time ganhou e consequentementehouve outras grandes figuras.

Essa sim, é a glória que todos os goleiros almejam enão a Incômoda situação de ser considerado um time in-;<'iro. . .

Castilho é homem sim-pies, mas tanto é desem-baraçado 71a ocasião defazer uma defesa, comona hora de dar a sua opí-

nião sobre o jogo.

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: A tremenda atividade de Castilho no \""¦¦•¦-----------" ario passado vai bem focalizada nos J|ífl o goleiro não tem mãos a medir na defesa de seu arco. {;

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NÃO BRILHOU NO ES-PORTE. MAS... — N U m Dcompetirão colegial, MaryGraham, cie Londres, desper-tou a atenção cie um pro-féssor cie dança elássica pelaelegância com que pulava asbarreiras. Mas. ao que pare-ce, as qualidades de MaryGraham como atleta se redu-zia a isso - - elegância — por-que na referida competiçãoela terminou em último lu-gar. O que não impediu queo professor deia se aproxi-masse com uma oferta de umcurso grátis em sua acade-mia. E hoje Mary já fazuma beia figura como baila-rina, e tem uma projeção aomundo artístico que jamaisalcançaria no esporte... Vê-mo-la. na gravura, exercitar.-do-se com uma cadeira —num método todo seu. (Fotosespeciais para O GLOBOSPORTIVO' .

I BILHETESHÉLIO SOARES — Lavras — Minas -

Os placards do America na excursão aoChile no principio de 1950 foram estes: Amê-rica 3 x Combinado Chileno 2; União Espa-nhola 2 x América 1; América 2 x Combinado 0' América 2 x Ewcrton, cie Vnlpnraiso

1 ¦ c América 4 x União Espanhola 1.2)Daqueles jogadores eme o senhor citou só oWaltcr permanece no América. Os demais.Castanheira. Gilberto, Ali, Heitor. Lcíe(baiano), Isaac. Cláudio. Campista, Leo, etc.ui deixaram o clube rubro há bastante tem-po 3) Não conseguimos identificar tnm-bem os Jogadores que o senhor desconheceunaquela foto de revista.

JAIR, desenho de Aroldo Tíssoi,de Curitiba

ALMIR GOMES — Olaria — Distrito Fe-deral D - Qual o pior estádio carioca?Não há razão para respondermos a essa per-gunta. Os estádios, realmente estádios, sãobons. Os que não são bons não são estádio:Alias, depois do Maracanã, tudo ficou peque-no... 2 — A melhor quadra de basquete, umcstadlnho, é a da Atlética Grajahu. 3)

_HsT -*-" '**"' __s_B___[j__t

Hélio Afonso é fã de basgue-tebol. c desenhou esta carica-

Jura de Alfredo, do Flamengo.

fHí)0 LEITORPR

g^ üe LAKICJ5 ARFA5 ,t|$|||§|

Da .sua batelada de desenhos rc-jeitamos os de Williams, Ipojucan,Oswaldinho (América), Joe Louisv Juvenal. Ficamos apenas com o.sde Barbosa e Baltazar, para o se-nhor não desanimar muito

i; SIMÕES -— Rio de Janeiro —1) O torneio Rio-Sao Paulo, nque o senhor se refere, foi realiza-do em 1933, primeiro ano do pro-fissionalismo. Sua disputa verifi-cou-sc de permeio com os cam-pconatos de lã e de cá. Os jogosregionais valiam para o torneio eem meio da semana realizavam-seos interestaduais. 2) - O PalestraItália "hoje Palmeiras) foi o cam-i>eão, seguido do São Paulo P. C.As demais colocações foram estas:

Portuguesa: 4.° Bangu; 5."Vasco; 6,° Corintians; 7.° Flumi-nensc; 8.° América: 0.° Santos F.C e Bonsucesso; 10° São Bem o: e! i" Ipiranga,

ZIZINHO, caricatura deJ Silva, de Recife

F,

JOÃO DA SILVEIRA — Salva-dor — Bahia L) — A P. I. F.A. foi fundada, em Paris, em 21 demaio de 1904. Atualmente tem asua sede em Zurique, na Suíça. 2i— Apenas quatro campeonatosmundiais de futebol foram realiza-

foi odisputBrasilganhanatostados

dos até agora, O primei-ro, em 1930, no Uruguai.Campeão: Uruguai. O se-gürido, em 1934. n Itália.Campeão: Itália. O ter-ceiro em 1939, na França.Campeão: Itália. O quar-to em 1950. no Brasil.Campeão: Uruguai, 3)Esse campeonato de 1950,

primeiro torneio de futebolado em nosso país e epie operdeu. Em 1919, 1922 e 1940

mos os três únicos campeo-sul-americanos aqui dispu-

JACINTO REGINALDO VIII-RA — Catumbi — Rio ¦ - 1) - Oscampeões profissionais dn cidadeforam estes: 1933 Bangu. 1934

Vasco. 1935 - América CL. C.P.) e Botafogo (F. M. D); 193G

Fluminense fL. C. F.i e Vasco(F. M. D.) 1937 fcampeonatoda paz» Fluminense; 1938Fluminense; 1939 Flamengo;1940 Flumlnen.se; 1941 Flu-minense; 1942 Flamengo; 1943

Flamengo; 1944 Flamengo;194/5 - - Fluminense;

1948 Botafogo;1950 - Vasco. 2) •

o clube que tem

1945 Vasco;1947 Vasco1949 - Vasco;No total ceralmaior número de campeonatos é oFluminense com 14 títulos seguidodo Flamengo com 10 e do Vascocom 9

JOAQUIM RIAS RIBEIRO —Vitória — Espírito SantoClareia, o goleiro paragnaio do Fia-mengo, tem 27 anos e quatro meses,pois nasceu a 22 de acosto de 1924.2) - - O Flamengo se desfez, do anopassado para este ano, cie umgrande numero de jogadores a sa-ber: Juvenal, Ga^o, Miguel, Wal-dír, Job, Durval. Lero, Hamilton,Quíba, Jorge de • Castro, Eliezcr,Oswaldo, e por último, vem cie ce-der para Recife e Salvador, o pon-teiro Miguel, o half Artburunho, eos meias China e Roberto

AMADEU BRUNO MACHADO— Belo Ilori/oute — Minats 1'O Brasil foi terceiro colocado nocampeonato olímpico de basquete,de Londres, de 1948. 2> • - O.s resul-tados da "chave" finalista foramestes: Quartas de finais: EstadosUnidos 63 x Uruguai 28; México 43x Corea 32; Brasil 28 x Tcheco Es-lovaquia 23; França 53 x Chile 52.• Seml-finais: Estados Unidos 71x México 47; Franca 43 x Brasil33; Final: Estados Unidos 65 xFrança 21. O Brasil derrotou oMéxico por 52 x 47 na decisão doterceiro lugar.

VÍTOR MOREIRA — Irajá —Rio D — A rodada final ciocampeonato deste ano reunirá osseguintes jogos: Bangu x Flumi-nense, BotafoRo x Flamenso. Vascox América, Madureira x Bonsuces-so e São Cristóvão x Olaria. 2»Na semana da rociada final os clu-bes reunir-se-áo para fixar qual ojogo de domingo no Maracanã equal o de sábado ã tarde, havendoainda a possibilidade de que hajaum dos três clássicos no sábado ànoite.

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li

-¦nA^^%\^fm^ ^. ,r-i ¦arNír% Jàiw?

Milhares de f k do "base-bair nos Estados Unidos reuniram-se, recen-temente, no Estádio Vankee de Nova York, para celebrar "O 10a de YlfonsnCarrasquol" c felicitar o famoso craque venezuelano do timr* de Chicago porsua atuarão no base-ball Carrasquel apareci* aqui acenando para seusadmiradores, do Ford conversível f|ue lhe foi presenteado no início rias sole-nldades j>rlt.s revendedores Ford da Venezuela o carro s^râ despachado para(araras e entregue a ( arrasquel finando é 1 *¦ voltar a seu pais nu fim datemporada cie "basc-bal!" -- (Especial para O GLOBO SPORTIVO}.

OS CRAQUES inglese* são exemplos de vida metódica, quer na profls-são como na vida particular. E o resultado c uma vida sem dificuldadesmonetárias, quando chega o momento infalível de abandonar o gramado.A foto mostra um exemplo. Bert Williams, do Arsenal, que é agora melhornegociante do que Jogador, k ele proprietário de uma loja de artigos paraesporte — (Foto especial para O GLOBO SPORTIVO}.

A'r / # í* *í» w'tf £ I m & r1jft

Um verdadeiro "crack", legítimo

puro-sangue, requer, para conduzi-

Io, o pulso firme, a fibra e a pe-

rícia de um autêntico "jockey".

Do mesmo modo, para V. obter

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TOS UM PARA O OUTRO

a*

CORAGEM E RESISTÊNCIAU<, VERETT MCGOWAN era um dos melhores pa-

l_i tinadores do mundo até ao dia em que começoua sentir uma dor aguda nas costas. Procurou dl-

versos grandes médicos, mas nenhum teve meios deajudá-lo naquele transe E assim a sua carreira depatinador parecia arruinada.

Certa vez encontrou, por acaso, um velho médicoveterinário, que lhe prometeu curá-lo, se quisessesubmeter-se a um tratamento verdadeiramente cava-iar. Tratava-se de abrir seu dorso com um ponteirode ferro e de prender-lhe um arreio nas costas, até

à cicatrizaçáo. Everett McGowan entregou sen corpoa essa estranha experiência médica e sofreu horri-velmente. Seu dorso foi aberto, ajustado, reformado.A cura náo demorou, mas o patinador recomeçou seustreinos sem muita fé em conseguir alcançar qualquerresultado apreciável.

Em 1930, Everett McGowan empreendeuum feito épico de coragem e resistência física. Qnan-do terminou tinha erguido um monumento às ocultascapacidades do homem. Porque êle patinou 806 mi-lhas no tempo incrível de 146 horas!

CRAQUES DAPor que todos os jogadores de

futebol convocados para pres-tarem serviço militar, são re-

quisitados para a Polícia Es-

pecial — O grande time de

50 e a equipe invencível de

51 — Onde não há solução

de continuidade — Juiz de

futebol e basquete, técnico e

acima de tudo desportista:

Cap. Elvio Furtado Cezarino

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. 3

Texto de JORGE LEAL

HA

uma série de acontecimentos àmargem do futebol metropollta-no mas com êle diretamente re-lacionados, digna de ser reporta-

da à guisa de curiosidade. Alguns clubesde primeira categoria vivem se quel-xando de que seus atletas profissionaisou amadores ficam fatigados devido aointenso treinamento no Exército. Nao sereferem, todavia, ao treinamento comum,normal, rigorosamente ministrado a to-dos aqueles que estão cumprindo os seusdeveres para com a pátria. Referem-se,Isto sim, aos jogos de futebol disputadosobrigatoriamente no meio da semana.Tanto assim que Pinheiro muitas vezesfora obrigado a treinar num dia noquartel e jogar no dia seguinte pelo Flu-mlnense, para um ou dois dias depoisvoltar a exercitar-se, lá ou aqui. Semprecom os compromissos futebolísticos doExército no meio da semana, para facl-litar as coisas. Outros clubes tambémfazem as mesmas reclamações.

EXCELENTE O ESTADO ATLÉTICO

ELES

— os clubes — vão consentindopor dois motivos. Em primeiro lugar,porque, quer queiram, quer não, ha-

verá de estar logicamente em plano su •perior o compromisso do convocado paracom o Exército. Vindo, depois, o contratofirmado entre o jogador e o clube. Efecham os olhos, por outro lado, verifl-cando ser excelente o estado atlético dosplayers convocados. Paraguaio, ponteiro-direito do Botafogo, surgiu em quaren-ta e oito como uma das maiores espe-ranças do futebol brasileiro. E enquan-to prestou serviço militar sua forma físi-ca assegurou-lhe crescentes sucessos. De-pois, quando saiu, decresceu assustadora-mente de rendimento e virou "cometa",brilhando em melo a longos intervalos doobscuridade. Reparem a forma atual dePinheiro e Jordan — para citar apenasestes dois — e não precisaremos expli-car estarem ambos prestando serviço ml-litar.TODOS PARA A P.E. DO EXÉRCITO

UM belo dia, o repórter teve a sua

atenção despertada para uma coin-cidência por demais repetida, para

continuar parecendo mera coincidência...Era o seguinte: todos os jogadores defutebol, pertencentes a qualquer espéciede clube do Distrito Federal, que fossemconvocados a prestar serviço militar re-

jmm ».ijtww>w. mmm*.#Hv***.~.^.

E. DO

E

ceblam Imediata transferência para a Polícia Especial do Exér-cito. Isso aconteceu duas, quatro, seis, tantas vezes quanto fossemos convocados."

UM CAPITÃO ACIMA DE TUDO DESPORTISTAr— FOI assim que conseguimos, através de palestras com Jordan e,| posteriormente, Pinheiro, a indicação servindo como ponto de*—* partida para as revelações interessantes que seguem. O capi-tão Elvlo Furtado Cezarino, quando servia em São Luiz do Mara-nhão, foi Juiz de futebol, nos anos de quarenta e cinco e quarentae seis. Arbitrando, inclusive, em janeiro de quarenta e seis, as exl-bicões do Madureira e do Fluminense naquela capital. Depois,transferido para o Rio, ingressou na Federação Metropolitana deBasquetebol como juiz. E, formando dupla com Luiz Marzano,dirigiu jogos pelo último Campeonato Brasileiro de Basquetebol.Continuando, hoje em dia. a atuar no controle das partidas doscertamens pelas segunda c terceira categorias. O capitão ElvioFurtado Cezarino é. acima de tudo. um desportista Integro. Temacentuada inclinação para o esporte e vem daí sua constante dedl-cação. É, assim, o responsável direto pela "coincidência" de todosos jogadores de futebol convocados tirarem o serviço militar naPolicia Especial cio Exercito.

O GRANDE TIME DO ANO PASSADO

ANUALMENTE, êle organiza um quadro de futebol invencível,

pode-se dizer, nas competições do Exército. O de 50, vejam suaconstituição: Fernando «aspirante do São Cristóvão) - Ger •

son e Antonlnho (respectivamente, juvenil e aspirante do Fia-mengo); Batatais (aspirante do Fluminense» -— Aldemnr (aspi-rante do Vasco) e Fausto (juvenil do Vasco); Leobons (do Braz depina) _ ivon (titular do São Cristóvão) - - Dlno (aspirante do Bo-tafogo) — Zagalo (aspirante do Flamengo) e Quincas (titular doFluminense). Além dos citados, havia outros grandes elementos,na reserva, revezando de jogo para jogo. Como o zagueiro Haroldo(aspirante do Botafogo» — o centro-médio Osvaldo (aspiranteque chegou a ser titular do Fluminense) e o médio-esquerdo Lu-dano (juvenil do Fluminense).

A EQUIPE INVICTA DE CINQÜENTA E UMM virtude de se renovarem as convocações, alguns "craques-soldados" vão tendo baixa, anualmente. Não havendo, con-tudo, solução de continuidade, pois a "renovação de valores"

valores novos — é um fato. Este ano. o conjunto organizado edirigido pelo capitão-árbltro e técnico Elvio Furtado Cezarinochegou invicto e sem qualquer ponto perdido ao final do Campeo-nato Olímpico Regional do Exército. Obtendo o título máximoapós cinco brilhantes vitórias e que foram as seguintes: 6x1, sô-bre a Escola de Pára-quedistas; 1x0. contra o 3.° R. L; 2x1. nova-mente sobre o mesmo 3.° R I ; 3x2. frente ao Regimento de Cava-laria e Guardas e 4x3 na partida final, que foi o confronto como 8° G. A. C. M. Enumeremos, agora, os valores componentes daatual P E. do Exército: Pete (juvenil do Botafogo) Paulofldem do Flamengo) e Pinheiro (titular do Fluminense); Emilson• aspirante do Fluminense» — Ari (idem do São Cristóvão» e Jor-dan (titular do São Cristóvão»: Jorginho (aspirante do Madurei-ra) — Vinícius (aspirante do Botafogo, com vários jogos no timede "cima"» — Amarilio (juvenil do Flamengo» — Vassil (aspirou-te do Bonsucessoi e Joel (iuvenll do Vasco». O massagista. Jamil,é o que exerce a dita função no São Cristóvão e por uma especial"coincidência" encontra-se igualmente convocado e servindo naP. E. A experiência do capitão, como técnico, consegulu-a quan-do foi treinador do Sampaio Corrêa, de São Luiz do Maranhão.

REFORÇOS PARA O CAMPEONATO DO EXÍRCITO

ENCERRADO o Campeonato Olímpico Regional do Exército,

projetava-se a realização, pela primeira vez, do Campeo-nato do Exército propriamente dito. reunindo represen-

tações de todas as unidades estaduais que desejassem concorrer.Haveria, naturalmente, eliminatórias. E exatamente pelo motivoexposto o capitão Elvio Furtado Cezarino tomou todas as provi-dências para assegurar o'poderio do quadro campeão invicto, semseouer um ponto perdido. Tanto isso é verdade que o centro-médio Zózlmo (iuvenll do Banpru, campeão brasileiro d° am"do-res), o ponteiro-direlto Deusdedith e o meia-direita Lioti (ambosjuvenis do Fluminense) e o arquelro Eli (juvenil do Bangu», con-vocados e servindo noutro quartel, já haviam sido reouisitadospara a P. E. e, inclusive, treinando entre os campeões durante duassemanas. Apesar dos esforços gerais, por dificuldades de trans-portes, o referido certame não pôde vingar, morrendo quando ain-da no nascedouro. E. enouanto não aparecem novos adversários,o "capitão-desportista" vai treinando sua equipe de "craques-soldados", às segundas e sextas-feiras, com a realização de rigo-rosos coletivos, com individuais às quartas-feiras. De uma coisapodem fiear certos: muito time de aspirantes dos nossos chamadosgrandes clubes compraria uma "parada" duríssima, se lhes ofere-cesse como adversário essa equipe da P. E. do Exército.

PINHEIRO, do Fluminense.

II

JORDAN, do São Cristóvão..-¦¦¦.¦¦ ¦i»3SMIBÍ!^~"2í£32

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Ondino, Rui/ assiste a um jogo do Bangu, cujo ¦campeonato, seria a maior conquista da sua jcarreira.

dor. Não vamos discutir os dois meses deinaiivídade do jogador, mas o fato é quepor coincidência ou não éle passou quaseum mês recuperando a forma, e só houvemesmo necessidade cie aproveitá-lo quandoéle podia formar na equipe.

IDÊNTICOS INTERESSES DEE JOGADOR

CLUBE

O NDINO Viera, passando em revista oplantei banguense c somando as rodadas restantes, chegou a conclusã<

de que não estava armado para um impre-visto, pois que para a intermediária só po-derla contar com Pinguela em excelentescondições, de vez que seu reserva Bar-baiana não atravessa bom período téc-nico. E o preparador tinha razão nas suasapreensões, pois que logo depois Pinguei;*

UITAS têm sido as dificuldades encontradas pelo Bangu.não só para se afirmar como grande time. como, mais ainda,para insistir como candidato ao título máximo. Não faltouempenho aos dirigentes banguenses, como também não se

pode dizer que falta ao clube suburbano quadro para tal pretensão,mas acontece que o Bangu pagou pesado tributo por querer sergrande, e seus tropeços foram maiores do que os habituais de todosos clubes que pretendem ser campeões. Mas. de qualquer forma, temlutado muito o grêmio suburbano, e o detalhe mais sensacional dessaluta foi a transação efetuada recentemente e que teve por objeto avinda de dois craques consagrados no futebol brasileiro, ambos emcrise na Paulicéia, ou mais precisamente, no São Paulo F. C. Umdeles é Ruy. o famoso center-half das seleções brasileiras, e o outroo argentino Bovio, tanto tempo integrado no esporte bandeirante eque depois de uma rápida tentativa na Colômbia, ainda preso aoSão Paulo, foi também negociado com o Bangu, êle, porém, em ca-rater definitivo. Todavia, a conquista de maior expressão foi mesmoa de Ruy, dado o grande cartel do jogador e as condições em quese verificou o seu retorno ao Rio: um empréstimo apenas por trêsmeses, isto é. o necessário apenas para as últimas batalhas do cam-peonato cia cidade, na fase aguda do returno. Não comentaremosaqui o alcance da medida, mas apenas queremos fixar as razões ale-gadas pelo técnico Ondino Viera, dando o seu assentimento para aefetivação do negócio. O motivo principal foi a necessidade de con-

¦tar o técnico com elementos para todas as emergências nestas ro-dadas decisivas Dará a sorte do quadro. Isso eqüivale a dizer queRuv veio como reserva, o que poderá parecer paradoxal, mas queafinal foi a pura realidade, ou melhor, foi a afirmação do prepara-

í¦¦'•'%^^'SP^íSâsÍ^^ ^^ _F A w _— _. _k _^__—i—L _l—fl—L __É_ Sbw&? -

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sofreu um entorse no joelho que o afastou ate hoje do quadro. Essedetalhe foi decisivo na resposta sobre a conquista de Ruy para ofinal cio campeonato. Mas enquanto não se resolvia o problema asolução para o caso urgente foi o lançamento de Alaine. que afinalconquistou a posição e não teria dado vez ao próprio Ruy. não forauni entorse semelhante ao de Pinguela, epie também afastou a re-velação. E assim Ondino pode justificar plenamente o acerto da con -quista cio céntro-médio do São Paulo. Por outro lado. case interessedo Bangu foi encontrar o interesse de Ruy, que aproveitou a opor-tunidade de um afastamento prolongado de São Paulo para deixaro ambiente do futebol paulista, por demais agitado em torno de seunome. O jogador esteve afastado das atividades durante dois meses,decisão tomada depois que viu a má vontade dos dirigentes paulistasem solucionar o seu caso. De fato. incompatibilízado com a direçãodo clube, fato decorrente cios incidentes com Leonidas, o jogadorpediu a rescisão e o passe seria negociado, tendo inclusive sido postoá venda. Não interessavam ao jogador as propostas que vieram doRio. simplesmente pela razão de ter Ruy um emprego fora do fute-

! OCví'í »C v£SX«I*M*X ¦••"-'

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A MAIOR DEFESA E ALVAREZ...

Já bá moitos dias que Alyarez não está mais vin-culado ao futebol brasileiro, pelo fato de haver es-cotado o prazo de permanência em território na-rion&l, mas o certo ê qu» ainda oâo bem recentes

ii ium atuaçCei JW futebol cftriccft.

E o público guardou o seu nome, porque èíe foi ogoleiro de um clube que tem sido perigoso. Alvarezjá esteve no cartaz várias vê7es o por motivos vário*;,ínclnsl?» per haver defendido «ípeUcularmentô a

rat rottft frente * g7andei &d7»rtArioi-

E Alvarez lembra-se. entre outras, de uma iatuação, quando ainda era do Honsuresso. O Erubro-anll chegou a estar vencendo por um ;i,zi'r*quando o Vasco empatou. I.ogo a seguir, Ademir cfUBh snncacional mandou a bola Inespsradant»''^nora canto, mas Altam *n*fff«lbss «p*tacaw«

mtnU if»i AtfM*.i

j_t_MMBSMWW»lí' - ' 'i-'T_«r

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IDÊNTICOS INTERESSES DE CLUBE E JOGADOR - VOLTA AO FUTEBOL E CAMPEONATO À VISTA

ui ii quuiqw i ( xigctK ia cioÇ. Paulo. Começou então o loco do fí Pnninldisposto a

criXdoVaCtAUl°^ntf1;ntllr"U's 1)ílreda™ deflnTCmS eTO o I n,m( ; í

fim' fÍC0U dit0 que Rl,y ná0 tinha preço...o jogador ficou desapontado com o rumo dos acontecimentos Intoi-ramente desencantado com a atitude dos dirigente" o ckibe a oi eesta vinculado, quando surgiu a proposta do Bangu. 'VOLTA AO FUTEBOL L CAMPEONATO A VISTA

QUANDO

foi sondado sobre a vinda ao Rio para uma temporadacie fim de ano, Ruy estava firmemente inclinado a desistir dejogar futebo : "Tenho muitos títulos e glórias e não ,uvo defutebol . Preferia isso a ter de continuar no S. Paulo, com esse cs-tado de coisas. E depois de três meses, pensou ele. pôde ser que o

'"M

ambiente esteja mudado etudo se resolva satisfa-t o r i a m c n t e. Dai a ra-zão da sua pronta aquies-cência em viajar para aCapital da República, para

públ ico que

30 mil cruzeiros mensais?verdade".

Não é i

jogar frente aoprimeiro o viu vestindocamisetas cariocas. Ruyacha que 6 difícil, mas gos-faria de dar todo o seu es-forço para que o Bancou ve-nha a ser campeão, o quepara êle seria a maior con- ""

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qulsta cie sua carreira. Mas de qualquer forma está satisfeitocom a sua situação transitória. Em tempo, Ruy não está ea-nnando a soma fabulosa de trinta mil cruzeiros mensais, pois diz êlese nssim fosse, largaria tudo para ficar no Bangu com um longo

Ax primeiras atuações ele Ruy. frente ao Madureira e ao Bota-logo, mostraram que êle ainda sente a influência de dois meses deinativiclade esportiva. A sua capacidade de marcacnn c ainda poucoeficiente, embora continue distribuindo o jogo com uma perfeiçãode pasmar. E de qualquer forma, ganhe ou não o campeonato teráo Bangu lucrado com a transação, pois oue não tinha mesmo ele-mentos para a posição e a lembran - n Ruy veio no momentoexato. Quanto a Bovio, a sua ec-- . l0 pòcle ser na mesma épocacia cie Ruy. pelo fato do argentino não se haver adaptado às condi-çoes de vida e alimentação dos banguenses. Questão de mais diasmenos dias, mas que atrapalhou bastante a Ondino. tanto que parao encontro com o Botafogo, sem poder contar com Menezes foi for-çaclo a improvisar Zizinho no trabalho de meia avançado para po-cier lançar Vermelho em sua posição, o que

" pareceu im-portanto para o técnico, por ser Vermelho um jogador estreante epor isso nao estar capacitado para uma improvisação.

O interessante, porém, é quemesmo a previsão de Ondinonão foi suficiente para evitarproblemas no time, pois aindacontando com dois elementosde valor, não foi possível evitaruma derrota como a do Bota-

fogo, que foi umgrande trope-

,-_-------- ço ria marcha se-gura que o Ban-gu havia enceta-do com o objeti-vo do cnmpeo-nato.

ncidentes com Lco-s levaram Ruy a

rescisão do con-o com o São Paulo.

acabou no Bangu.

CÀLViüE PRECOCEComo evita-la í

:íÍI'JM2ALEXANDRE

Super eficaz contraQUEDA DOS CABaOS

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... E O SEU MAÍOR FRACA.;«mm' ¦ wvwp:riy<**r*r.*Tr9***r~»'+~»r~~*- ^w»w-wwmwillllllW — cr

Bv» „~.™ ¦¦¦¦¦¦ •¦¦ • -'¦¦¦ ,yr,.,,;,

''icontcxtaveliucnte, porém, muito mais vezes o"orne d»« Al varei esteve no carta/, devido a falhassp^taculares, Justamente quan<!o o quadro do Ola-

i«s mantinha íitnaçâo íaToraTel, falhas eiiai quefáriâi fêzeí cuit&ram derrotai,

o jogador crê que a fallia que mais o desorientoufoi aquela do jogo com o Flamengo, no turno, p queterminou com o empate de dois tentos. E a históriatoda <:p conta porque Alvarc2 foi culpado exatamentedo gol nfamêro doii do Flamengo, numa íogada rrr-

dftdolramenr* incríffl,

O Jancn dcsenrolon-se da seguinte forma: Esquer-dinha U'ou um c«»rner, e Vlvarrz foi cortar c aca-l>ou, <\< próprio, botando a bola dentro do goL Afalha ri-ixou perplexos a quantos assistiam o joge,e depoir., tentando jnctlficar-se, Alvarez disse hk~?pr levado um íranno de Aâficztnho, que par finai

Kicfuím rtn-.,,

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Afinal pôde o Flamengo chegar a uma conclusão menos melancólicaneste campeonato, isto e, ganhar uma partida, da qual se pode di/.er quesoube anular o adversário pelo bom desempenho da retaguarda, conju-gado com o acerto dos trabalhos ofensivos. Essa foi a grande alegria

dos rubro-negros, pois deve ter falido tanto a vitória como a esperança de umacerto final da linha do time que foi tantas vezes responsável por insucessos.

No clichê, uma defesa de soco do goleiro rubro.

j-.l £*& Pena

qtie tfto tarde tenham acertado os atacantes rubro-negros, apóstantas experiências Infrutíferas de Flavio Costa, para nas ultimas par-

^* tidas vingar a formação original. Isto 6, com Adãozinho no comando,voltando a atuar de posse de suas melhores qualidades. Agora, porem,

só restará ao Flamengo a chance de uma chegada sensacional, influindo dcclsi-vãmente na etapa final do certame, pois ainda terá pela frente grandes adver-

sarins. Osny, raido, "torce" para que a bula nfto entre.

ííííí;

4

Ainda nos primeiros quinze minutos o quadro de Campos Salrs consc-guiu equilibrar o jogo, para afinal não resistir ao bom desempenho do

**" quadro adversário, terminando por deixar-se envolver. E com o correr dojogo, ã medida que o Flamengo se assenhoreava do terreno, os rubros

iam decaindo de forma alarmante, ã beira mesmo de uma grande goleada. Gar-cia vencido por Natalino, no único gol tio América.

3í:

verdade que Osny não pode ser responsabilizado pelos gols, mas nazaga. Joel só deu pontapés em Fsquerdinba, esquecendo o seu traba-

•^^ lho. Osmar pareceu sentir antiga contusão, Inseguro, e na linha mé-dia Osvaldlnho também não convenceu. Milton e Ivan foram os que

melhor agiram, inclusive tentando alvejar a meta. O ataque, muito bem marcado,ficou impossibilitado de agir. e 0 único gol que marcou foi em impedimento.

No clichê Hermes ataca, mas é bloqueado.

SUSTO K DRAMA EM LARANJEIRAS — O Fluminennse sofreu o primeiro per-calço serio na suíí excelente campanha no campeonato. E dizemos sério porquefoi o primeiro ponto perdido frente a um "pequeno" clube. Os tricalorcs joga-ram m?l não souberam romper a defesa cerTada do São Cristóvão e, por outrolado üilitla esteve a pique de um resultado pior, com aquele lan-^e do final dapari ida. No clichê, um cerco do Fluminennse, que culminou cora u defesa de

Borracha.

A grande chance do São Cristóvão foi perdida quando faltavam dois minutospara terminar, e Carlinhos escapulindo até à área tricolor, frente a frente comCastilho, colocou habilmente a bola no canto. Mas o goleiro atirou-se de formaimpressionante, praticando a mais empolgante defesa do campeonato. Mas dooutro lado, Luiz Borracha também teve uma grande atuação, como vemos no

clichê acima, em que tirou a bola de Orlando.

F L A M E N íi O

3P0

outro lado, o America juntou mais uma derrota as anteriores nesta^, fase incrível de queda de produção. De fato, desde aquela derrota sur-preendente frente ao Sao Cristóvão nfto mais se aprumou o Vmérica

.i.:.m '.' ap,sar (l" emPate contra o Bangu, tem ficado patente a falto dealKiima coisa no quadro rubro. Naturalmente têm Influência negativa na j.rodu-çao do quadro a.s situações Internas, como o caso de Heleno, da sucessão e daanunciada salda do técnico. I.ance rápido o do clichê, em que Osny" conseguiu ré-bater e mais adiante Osny afasta o perigo.

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Garcia

atuou com segurança. Blgná voltou a atuar bem e Pavão não I^ Comprometeu, A Intermediária executou um trabalho harmonioso com ia volta de Bigode e o excelente trabalho de marcação .sobre Kanulfopor parte de Pequinha. No ataque. Adão/lnho voltou a ser a estréia' i1'reglstando-se também a atuação de Rubens no trabalho de lieaçáo, que executou 'com perfeição. Os mais trabalharam com acerto. No clJché, mais urna deiesa doOsny, que rebateu mesmo chargeado por Hermes.

%

OS OUTJOGOS

O

CERTAME, na sua sétima rodada, apresentou duassurpresas, de influência na situação dos clubes natabela, qual o empate do Fluminense e a derrotado Botafogo frente ao Madureira. Lucrou o Bangu, que viudiminuída a diferença para o lider e aumentada a que oseparava de seu seguidor alvi-negro. Desta forma, a coloca-ção dos clubes, por pontos ganhos e perdidos passou a ser aseguinte: 1.°) -- Fluminense, com 27 pontos ganhos e 5perdidos; 2.°) — Bangu, com 25 ganhos e 7 perdidos; 3.°) —Botafogo, com 22 ganhos e 10 perdidos; 4.°) — Flamengo, com19 ganhos e 13 perdidos; 5.°) • Vasco, com 18 ganhos e14 perdidos; 6.°) — América, com 17 ganhos e 15 perdidos:7.°) ~- Olaria, com 15 ganhos e 17 perdidos; 8.°) — SãoCristóvão, com 14 ganhos e 20 perdidos; 9.°) — Bonsucesso,com 11 ganhos e 23 perdidos; 10.° - ¦ Madureira, com 9 ganhose 25 perdidos; 11.°) — Canto do Rio, com 3 ganhos e 29perdidos. As arrecadações da rodada foram as seguintes-

Flamengo X América — Cr$ 178.634.00: Vasco X Bangu• Crs 327.093,0C; Fluminense X São Cristóvão — Cr$.161.165,00; Bonsucesso X Canto do Rio — Cr$ 9.610,00;Madureira X Botafogo — Cr$ 75.220,00, dando o total paraa rociada de Cr$ 751.722,00. Os marcadores de tentos da ro-dada feram os seguintes: Flamengo 3 (Hermes, Adãozinhoe Joel' X América 1 (Nivaldlno); Bangu 1 f Joel í X Vasco 0,Madureiia 2 (Genuíno 2) X Botafogo 1 (Pirilo); Bonsucesso5 (Saladuio 2, Hélio, Naninho e Simões» X Canto do Rio 0Na batalha das rendas, com vistas para o Torneio Rio - SãoPaulo, é a seguinte a classificação: 1.9 — Flamengo — Cr$.3.543 984,50; 2.° — Fluminense — Cr$3.504.115,00- 3 ° —-Vasco - Cr$ 3.094.737,00; 4.° -- Botafogo — CrS 1.797.627 00"5.° — Bangu — Or$ 1 729 374,00; 6.° — América — CrS1.496.535,00. Nos campeonatos secundários é a seguinte acolocação dos clubes:Aspirantes: — 1 " Fluminense com 5 pontos perdidos; 2.° —Botafogo e Vascc, com 9; 3.° — Flamengo, com 10; 4.° —Bangu, com 13. 5.° — América, com 15; 6.° — Olaria, com18; 7.° - São Cristóvão, com 23; 8.° — Bonsucesso, com 24;9.° — Canto do Rio é Madureira, com 27;Juvenil: — 1." Fluminense, com 6 pontos perdidos; 2.° —Flamengo, com 9. 3.° — Madureira, com 10; 4.° -— Bangu eVasco, com 11; 5.° — Olaria, com 15; 6.° - - América, com 16,7.° — São Cristóvão, com 20; 8.° — Botafogo, com 23; 9.° —Bonsucesso, com 25. Carlyle, apesar de silencioso o seu"canhão" na rodada número sete, continua marchando àfrente na corrida dos artilheiros, com 20 goals marcados,enquanto Simões, que vem em segundo, marcou um tento,ficando com o lotai de 15. A seguir vêm Nivío, com 12, Joel(Bangu), com 12; Dimas e Zizinho, com 10.

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O Fluminense aplienu a mesma chave de tantos jogos. Isto é, procurou decidira partida de principio, mas o gol não velo, nem antes nem depois, porque osaivos jogaram com uma retaguarda firme, e ainda auxiliada por elementos doataque. Assrm. foi feita a sólida barreira. Carlyle marcadíssimo, mas dando ótimospasses para Orlando e Qulncas. mas estes em mau dia, perdendo vários gote.No cUchfr» OrlatiAo caindo nas redes e a bola saindo pela. linha, de fundo.

Os tricolores da vanguarda estiveram em plano muito inferior ao dos jogos an-teriores. enquanto Pinheiro foi o mesmo craque de sempre e Castilho um goleiroexcepcional. No Sâo Cristóvão, vimos um Torbis magnífico, tendo ainda pelafrente uma linha-media quase inexpugnável, oom Ney, Bulau e Jordan. No ata-qi;r, Carlinhos foi o elemento de grande perigo para a retaguarda tricolor. Noclichê Luiz Borracha deía»de acossado por Carryle, enquanto Waídir está atssnto.

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I eOPUMUHDO—

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VOLTA-SE

a ínlar em Copa Rio Branco. As datas Até que j& estfto progra-madas pelo Conselho Técnico de Futebol da C. B. D. no seu Calendárioapresentado oura o ano de 1952; - 0 e 10 do março. A nova disputadessa Copa, que será a oitava da série, desde a sim Instituição, terá para

o futebol brasileiro nina singular expressão; n de uma autfilHlcn revanche paruo desastre da Copa do Mundo Porque- ;> ru o primeiro encontro entre tis coleções

acionais do Brasil e do tlxuitvml desde o tiín Inei queelvei de l(i de julho i'e 1050No entanto, parece que os dirigentes brasileiros nfto estão dando o devido valor, adevida lmoortancln a essa característica evidente d» novo disputa da tradicionalcompetição rom os uruguaios. Tanto assim que se pensou primeiramente emii.andar unenus uni time de clube pura o grande cotejo, ainda quo sondo «> limedo clube campcüo do torneio lilo-Sáo Paulo. Agora já se fala em outra fórmula,que seria a de ser formada a seleção nacional com os Jogadores dos limes quenfto se classificarem oara o torneio Rlo-São Paulo. Vale dizer, nfto ha a preocupa-cão de Be formar o melhor time brasileiro, mas sim um time com as "sobras"

Poderá Inclusive se formar um "bom" scratch, mas com toda a certeza nfto o"melhor" scratch. Porque Indiscutível será que os melhores Jogadores nacionais.t.mto da Capital da Rcoública como da Pnuücén. estarfio nos times que se cias-slficarem para o torneio interestadual. Talvez, nfto sejam todos, aceitamos essahipótese mas inegavelmente a maioria dos melhores Jogadores estará nos timesclassificados. Fora" disso nfto ha outra argumentação lógica que se possa upre-sentar ou melhor, que se possa aceitar. 116 necessidade, portanto, que os dirigentesdo futebol brasileiro pensem ainda em tempo e com seriedade sobre a impor-tfincin da próxima disputa da Coy,\ Rio Branco. Quo vejam que nfto se trata npe-tos de uma simples e íormnlística discuta de uma competição de rotina, mus simune se trata da orlmelra vez cm que as seleções do Brasil e do Uruguai voltarãoa se defrontar depois da data de 10 de Julho de 1950. Que se trata tia primeira e«rande oportunidade oara uma revanche tio desastre da Copa do Mundo E quenos devemos assim oreparar com todo o cuidado, com todo o carinho, com todoo empenho para essa revanche. A revanche da Copa do Mundo Na própria capitaldos campeões do mundo: Montevidéu.

O HISTÓRICO DA COPA'

\0

ensejo dessa nova disputa da Copa Rio Branco, vale uni retrospecto do quetem sitio a importante competição. \ sua instituição verificou-se em 1916,pelo então chanceler Lauro Muller, eom o fim de Incrementar c incentivar o" Intercâmbio desportivo BrasU-Uruguai. Somente quinze anos depois, porém,

em 1031, pode ser concretizado o desejo de Lauro Muller. Brasileiros e uruguaiosjogaram aqui no Itlo c os brasileiros venceram por : a 0. Em 1932 teve lugar asegunda disputa, cm Montevidéu, e novamente venceram os brasileiros por :; a lA terceira disputa somente foi efetuada em 1910 aqui no Kio e Já então sob amva regulamentação de dois jogos em cada cotejo. <>s uruguaios venceram o pri-

.neiro jõeo por lxi c empataram o segundo por lxl, sendo assim os vencedores dacompetição \ quarta competição foi em 'Montevidéu, em 1946, havendo a repeti-

ção dos placards de 1940. No primeiro match os orien-tais venceram por 1 a 3 e no segundo Jogo registrou-se uni empate de i\i V quinta competição, cm 1947.teve limar no Brasil. No primeiro jogo, em São Paulo,registrou-se um empate de 0x0 e no segundo os bra-silelros venceram por 3x2. No ano seguinte, 1948, íol,i Rio Branco disputada pela sexta vez, em Monte-vidéu. No primeiro jogo houve o empate de ura a ume no segundo os uruguaios venceram por 4 a 2. A se-lima e ultima disputa teve lugar em 1950. no Brasil.pouco antes da Copa do Mundo. No primeiro jogo,cm São Paulo, os uruguaios venceram por 4 a 3. Nosegundo no Rio, os brasileiros venceram por 3 a Z eno terceiro, para O desempate, os brasileiros voltaram

i vencer por I a 0 Assim, nas sete disputas Ja ha-vidas tia Copa Rio Branco, o Brasil couta com quatrovitórias — 1931. 1932, 1947 e 1950 -com três — 1940, 1946 e 1948.

Eis a tradicional"Copa Rio Bran-co", conduzidapor Gerson c

Cláudio, sob asvistas do vetera-

no Newton Ca-negai.

os uruguaios

POSSE DEFINITIVA, SE O BRASIL VENCER

NESSAS

condições, e dentro do regulamento da competição, se o Brasil vencera próxima rodada de março de 1952 em Montcvldéo ' ficara de posse defini-Uva do troféu instituído pelo chanceler Lauro Muller. Em caso contrario, emcaso de vitória dos uruguaios, ftcaní estabelecido o empate — quatro vlto-

rias para caria entidade. E assim somente na outra competição, a nona. ílcKradecidido o troféu da "Copa Rio Branco", porque então haverá uma quinta vitóriapara qualquer dos bandos, uma quinta vitória que dará a taça de Lauro Mulleraos brasileiros ou aos uruguaios.

BRASIL 2x0, NO PRIMEIRO JOGO

Ü

PRIMEIRO encontro da Copa Rio Branco foi realizado no dia •> de setembrode 1931, no estádio do fluminense <) Juiz foi 0 brasileiro Gilberto de AlmeidaRcro e os dois quadros formaram assim: BRASIL: Vcloso — Domingos e llil-degárdo — Bermogenes — Gogliardo e Alfredo — VValter — Nilo — Carvalho

Leite — Feitiço e Teofilo. URUGUAI: Ballcstcro — Maschcroni e Nazaz/i — Kcr-nandez — Gestido e Ochiüzzl — Iriarte — Durado — Duhart — RodrigU£Z e Frloni.Os brasileiros venceram por '.'. a 0, tendo Nilo assinalado os dois tentos da vitória.

\ "Los Aromos", o pitoresco sitio que o Penarol tem para a \l concentração cios seus jogadores, abrigou os scratchmen bra- ¦

<\ sileiros em 48. !i

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Uma visão do magnífico Estádio Centenário de Montevidéu,durante um jogo Brasil x Uruguai. A defesa nacional luta

com o ataque oriental.

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<v"vV>:„'... _>.;,; ^"^^^^O^ârá^^ mBÊ ¦? ,. :!Mig»dHH^^HSRR

r^- ^*^ '*r*» — . ^y/r;»;r--?jr~fg«fi<'-q^yyr^-rawmj^v.• • ¦¦••-—• _,,. ^ .,,_., _______ . _______ •—-____————. ¦-• .

| 4 seleção brasileira que iniciou o primeiro jogo da Cana Rio !Branco de 1948. ¦

i /l famosa "celeste" (seleção nacional do Uruguai) que venceu ¦J os brasileiros na disputa da "Rio Branco" de 1948 em Mon- Itcvidèu

BRASIL 2x1, NO SEGUNDO COTEJO

NO

segundo cotejo, efetuado no Estádio Centenário, de Montevidéu a 4 dodezemhro de 1032. os brasileiros voltaram a vencer por 2 a 1. o Juiz foi ouruuuhlo Aníbal Tejada e o« doía quadras formaram assim: BRASIL- VítorDomingo.'} o Itália - - Agrícola <depois Cannli) — Marttm e Ivan — WalterPaulinho — Oracllm Leonidas .depois Benedito) e Jarbas, URUGUAI Machia-vcílo - Maschcronl e Nnzazzi «depois Agulrre) - Fernandir/. - - Gestldo a Lobos- Itublrde (depois Plrlzj - - Cea - Duhart - Garcia e Castro. Leonidas marcouos dois gols do Brasil c Garcia o do Uruguai,

URUGUAI 4 x 3 E 1 x 1, EM 1940\ terceira disputa, quando se Iniciou ¦> critério dos dois jogos, os uruguaiosforam os vencedores da competição marcando 4x3 no primeiro Jogo e empa-tando de ixl no segundo. \o primeiro Jogo a 24 de março de líMO, em SãoJanuário, os dois quadros formaram assim: BRASIL: Nascimento — Nonvalr i lorlndo — Procopto — Zarzur e Vfonslnbo — Pedro Amorim — Hortenclo deSouza (depois Romeu) — Leonidas — .lair e Hercules. URUGUAI: Bnrrlos — Ro-mero e Muni/ — Martíncz — \isto Gonzalez e Raul Rodrignez — Chlrlmlnl (de-pois I.ui/ Matta) — It Perez — Lagos — Severino Varela e Camaltti. () juiz foi< Sr Nobel Valentlnl, uruguaio, e os gols foram assinalados por Severino Varela(.'). Perez e Raul Ko&riffucz pelos uruguaios e Hercules, Pedro Amorim e leonidas

pelo:, brasileiros.No segundo match — lxl — os times foram estes: BRASIL: Nascimento — No-

rjval e Machado — Procoplo — Zarzur e Argcmlro — Pedro Amorim — Romeu —Leonidas — Jair (depois Peratío) e Hercules. URUGUAI: Barrios (depois Paz) —Homero c Muniz — Martlnez (depois Delgado) — Xisto Gonzalez e Raul Rodrl-Kuv/ — Perez — Chlrlmlnl (depois Luiz Matta) — Lagos — Severino Varela <•Camaltti. O juiz foi O brasileiro .José Ferreira I.emos (Jucá) tendo os gols sidoassinalados por Leonidas para o Brasil e Severino Varela para o Uruguai,

NOVAMENTE URUGUAI 4x3 E 1 x 1, EM 1946

|\TA disputa seguinte, a quarta, em 104G. em Montevidéu, os uruguaios voltaram\ a vencer a competição marcando 4x3 no primeiro Jô«o e lxl no segundo No[ \ primeiro encontro - ¦ 4x3 -- o» times formaram assim: BRASIL: Ary — Do-mlngos e Norlval - Ivan • Ruy e Jaime — Lima (depois Tesourinha) Zizinho Heleno - Jair e Ademir (depois Chico). URUGUAI: Maspoli — Fer-nandez (depois Plnii e Tejera -- Düran -- Obdullo Varela e Prata — Castro (de-pois Qrtlz) • Medlna -- Schíaíflno - ¦ Rlephoíí e Perrez (depois Volpl). Os golsforam assinalados por Medlna, Rlephoíí, Schiafíluo o Volpl pelos uruguaios e Jair(2) e Zlzlnho pelos brasileiros. O juiz foi o brasileiro Mario Vhuma

No segundo Jogo - lxl • - os ouadros foram estes: BRASIL: Ary — Newtonc Norlval - Procoplo — Ruy e Jaime — Lima Zlzlnho — Heleno — Ademir eChico. URUGUAI: Maspoli - Ptnl e Tejcra - - Duran - - Obdullo Varela e Prals

Ortlz -- Medlna (depois Gomcz) - - Schíaíflno — Rlephoíí |depois Schíaíflno IIie Volpl. Ademir marcou o tento brasileiro e Medlna o dos uruguaios, O juiz foiu oriental Junn Armcntul.

BRASIL 0x0 E 3x2, EM 1947

\

QUINTA competição foi disputada no Brasil, com um Jogo em são Paulo eoutro no Rio No primeiro encontro, no Pacaembu, registrou-se um empatede 0x0, tendo os quadros formado assim: BRASIL: Luiz — Augusto e Ne na— Ruy — Danilo e Noronha — Cláudio — Ademir (depois Maneio) — Heleno— Jair e Lima. URUGUAI: Maspoli — Lortnzo e Tejera — Gambeta — Manay(Barreto) e Cajiga — Castro — José Garcia — Medlna — Bugueno (depois Perez)e Godart. Foi juiz o uruguaio Armental.

Na segunda partida, aqui no Rio, os brasileiros venceram por 3 a 2. João Etzelfoi o juiz e os times formaram assim: BRASIL: Luiz — Augusto e Haroldo — Ruy(depois Ely) — Danilo (depois Ruy) e Noronha — Tesourinha (depois Maneco) —Ademir — Heleno — Jair e ( lüi o. URUGUAI: Maspoli — Raul Pinl e Tejera —Gambeta — Rodolfo Pinl C Luz — Castro (depois Perez) — Bugueno (depois J.Schiaffino) — Medlna — José Garcia e Godart. Marraram <>s gols brasileiros: Te-íourinha, Jair e Heleno e os uruguaios: Mçdlna e Rodolfo Pinl. Nesse jogo Danilo'• J. Garcia foram expulsos de campo e Ademir saiu para dar lugar a Kly.

EMPATE DE 1 x 1 E URUGUAI 4x2, EM 1948

t\*_XTA disputa da "Rio Branco" foi realizada emit>43. No primeiro jogo. no dia 4. registrou-se ummarcou o sol dos uruguaios e Danilo o dos hrasl-lelros. Gama Malcher íoi o juiz c as duas equipes

rormaram aseAm: BRASIL: Barbosa -- Augusto e New-ton (.depois Nena) Ruy Danilo e NoronhaCláudio Friaça Heleno (depois AdaozinhoiJair (depois Canhottuho» e Canhotinho (depois Chicoi.URUGUAI: Maspoli • - Lorenzo e Tejera - - Gambetadepois Rodriguez Andradei Obdullo Varela e Cajiga- Brlttos — José Garcia (depois Gambeta; -- Falleros

Sarro (depois Riephoffi e Orlandi.No segundo jô<:o realizado a 11 de abril, os uru-

gualos venceram uor 4 a 2. Falleros. Obdullo Varela.Brlttos e Magliano marcaram pelos uruguaios e Ca-nhotlnho e Carlyle petos brasileiros. O Juiz íoi o orlen-"ai Fernandes e os dois quadros formaram assim:BRASIL: Luiz Borracha — Augusto e Nena — Ruy

Montevidéu, em abril deempate de lxl. Falleros

Danilo Alritn. oconter-half bra-sileiro, senão fes-tejado pelos seuscompanheiros deseleção, no assi- mnalar o tento de lempate, no 1 >: 1 ¦

de 194S. \

O que sugere a próxima disputa da Copa "RioBranco" — Um pouco de história da tradicional— competição entre brasileiros e uruguaios —

(De CARLOS ÁREAS)

uhSlr?ho°oechíSnnWrS!fT^° P,rlttÇU 'depots Car*le' - Adüozinno - Ca-rela e Cai?™ rirfííl- , > J'% " Lorenzo c TeJ<>™ -- Gambeta - Obdullo Va-

Sch^íílno 7 22fi?noCdeP°to PUCnlCS' " JOHl' °arCla - - Faliero ,d^otó Ctí*^

URUGUAI 4x3 E BRASIL 3 x 2 E 1 x 0 EM 1950IOR Último tivemos

Brancof'm mil,° de 1950 a sétima disputa da Copa Rio

l Branco, havendo, pela primeira vez. necessidade de três joços para suadecisão. Nu primeiro encontro, em São Paulo, os uruguaios venceramnuior, » Barrick ío! o dirigente da peleja e os times foram estes:KKASLL: Barbosa — Santos e .Mauro; Kly — Ruv e Noronha — Te-sourinha — Zlzlnho — Ademir — Jair e Chico.URUGUAI: Maspoli — Matias (ionzales e Viiches — Juan Carlos (ion-zaiea — Ohdulio Varela e Rodrigues Andrade (depois (iambftaj — Brittos• depois Gi£hla — Jxüio Perez — Miçue/ — Schiafino e Villamides. Mi-Kuez (dois'. Júlio Perez e Schiafino foram os marcadores dos tentos uru-Kuaios e Ademir (doisi e Zi/inho os dos brasileiros.

, , . No septtndo joço, ariui no Ilio os brasileiros venceram por 3 a 2. tendo( hJco (dois) e Ademir marcado os roIs dos vencedores e Júlio Perez e Vil-lamide os rios vencidos, todos no primeiro tempo de luta. Mr. Karrick foinovamente o juiz e os quadros foram estes: BRASIL: Barbosa — Santos eMauro (depois Juvenal | — ílv — Ruv e Noronha — Tesourinha (depoisFriaça) — Zi/mho — Ademir (depois Baltazar) — Jair (depois Ademir) e( hico. I Kl (.1 AI: Maspoli — Mathias (ionzales e Viiches (depois (iam-beta e por fim Tejera) — J ('. (ionzales — Obdulio Varela e RodrifruezAndrade — Gighia — Júlio Perez — Mipuez (depois (iambetaj — Schiafino(depois Rorneroí e Villamlde (depois Orlandi).No terceiro juro, ainda aqui no Rio. os brasileiros voltaram a vencef

por 1 a 0. (ioi de Ademir, arbitragem de Mr. Barrick (que foi açredidoao termino do jogo por Júlio Perez) e times assim formados: BRASIL:Barbosa — Santos e Juvenal — Ely —- Danilo e Bipode — Friaea — Zizinho— Baltazar — Ademir e Chico. URUGUAI: Maspoli — Mathias (ionzalese Tejera — .1. C. («on/ales (depois Gambeta) — Obdulio Varela sdepoisRodolfo Pinl) e Rodriguez Andrade — (iighia — Júlio Perez — Migncz —Schiafino (depois Homero» e Villarnidc (depois Orlandii.

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SINHOE MESTHES E EDUCHDORES

"Tendo dispensado atenta leitura a alguns exemplaresde "Sesinho". nosso externar com segurança o meu jutzodeeducackdóidídíDigique se alcançítindo". ,

a ) BRENO VIANA, diretor do Ginásio Nogueira <,a

Gama", Guaratinguetá — Est. de São Paulo

)r Trata-se de revista cuja circulação entre oam.au-; as casas de ensino podem autorizar e mesmo recomen-

ir por So que e um excelente auxiliar do ensino mercêx orientação pedagógica e Inteligente com que é redigida^

ia de aplausos e de louvor a intenção e a habilidade com\ em cheio o seu duplo objetivo: educar, divu-

5-6-50,

"Loco ao percorrer as interessantes páginas de "Scsi-

nho» fiquei admirado pela boa apresentação da^revista Naohá dúvida que todos os meninos que lêem a revista iicamencantados".

a) IRMÃO ROSÁRIO, c. c. Juvcnato "Sagrado Cora-

ção" — Campanha - - Sul de Minas — 29-1-50.

:i: * *"Agradeço o interessantíssimo exemplar de "Sesinho" e,

exprimindo meus entusiásticos aplausos pela iniciativa, peçoo favor de remeter outros exemplares para propaganda entreos alunos deste educandário".

a.) PADRE NORBERTO DIDONI — Colégio "São José".Pouso Alegre — Minas — 1-3-50.

:i: -.\í :{s

"Examinando a revista "Sesinho" achei-a útil e inferes-sante Roço-lhe. pois. a fineza de remeter-me, se possível,os números já publicados, e de incluir o nome do nosso Co-légio na lista de seus assinantes".

a.) IRMÃ NAZARETII DA TRANSFIGURAÇÃO — Con-ceíção do Mato Dentro — Minas — 5-2-50.

* * *"Chegou-nos ás mãos um dos números da revista "Se-

sinho". fenclo-a apreciado grandemente, solicito o obséquiode enviar-me alguns exemplares, a fim de distribui-los entreos alunos deste ginásio".

a.) JOÃO CAMARGO MONTEIRO — Diretor do Ginásioe Escola Técnica de Comércio "Barão de Antonina" — Mafra

Est. de Sta. Catarina — 27-1-50.

i. onropineín dois números da••Tendo lido com

^"^gXh/." v"níc pedir a V. S.nova o interessante rcvl.sti Sc inno ,vi amla. As

* * *

a ser feita 'l9ul*^;s" b V' rCulem algumas do mesmo gene-farta aceitação .embora Jà

^rcuiem^g &dero. Em o "Scsinlu > poréirha umP ^^ ^

SKSS&S? et^of «ü^s. Para a criança nao

há como a cor".a ) IRMÃO ROMANO - GLaáslo "Santo Antônio -

Garibaldi —• Rio Grande do Sul — 8-2-50.

* * *

-Estou certa de que as crianças muito apreciarão esta

revista que visa educá-las. moral e Intelectualmente .

n , TRMÃ AFONSINA DE OLIVEIRA - Diretora das

Classe, S5&B fc Escola Norma. N. S. de Nazaré" - Con-selheiro Lafaietc — Minas — 8-2-50,

lk *

"Agradecendo a honrosa oferta dessa Interessante re-

vista pedimos a V. S. que nos remeta mais alguns exempla-res, â fim de promovermos a sua difusão entre os estudan-tes'deste estabelecimento".

a i PEDRO FELICIO — Diretor da Escola Técnica deComércio do Crato — Estado do Ceará — 1-2-50.

"A revista "Sesinho" foi aceita com júbilo por parte denossos alunos".

a ) IVONE FRANCOZO — Diretora do Curso Primáriodo Colégio Estadual c Escola Normal "Dr. Francisco Thomazde Carvalho" — Casa Branca — Est. de São Paulo — 10-3-50.

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