Agrupamento de Escolas n.º 1 de Gondomar
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................... 3
1. CARATERIZAÇÃO DO MEIO ........................................................................................................................ 4
1.1. História/Contexto ....................................................................................................................................................4
1.2. Zona de Influência dos alunos do agrupamento .......................................................................................6
2. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO .................................................................................................... 7
2.1. História ..........................................................................................................................................................................7
2.2. Os Estabelecimentos de Ensino do Agrupamento ....................................................................................8
2.3. Recursos Humanos do Agrupamento .......................................................................................................... 10
2.3.1. Pessoal Docente .......................................................................................................................................... 10
2.3.2. Assistentes Operacionais ........................................................................................................................ 10
2.3.3. Assistentes Técnicos ................................................................................................................................. 11
2.3.4. Técnicos Superiores .................................................................................................................................. 12
2.4. Instalações do Agrupamento ........................................................................................................................... 12
2.4.1. Jardins de Infância ..................................................................................................................................... 12
2.4.2. Escolas do 1.º Ciclo .................................................................................................................................... 12
2.4.3. Escola Básica 2, 3 de Jovim .................................................................................................................... 13
2.4.4. Escola Secundária de Gondomar ........................................................................................................ 13
2.5. Oferta Educativa .................................................................................................................................................... 14
3. PROPOSTA EDUCATIVA PARA O TRIÉNIO 2013/2016 .............................................................. 16
3.1. Ponto de Partida – 2013..................................................................................................................................... 16
3.1.1. Taxa de sucesso do Agrupamento em 2012/2013 .................................................................... 16
3.1.2. Resultado das Provas Finais e dos Exames Nacionais .............................................................. 17
3.2. Missão ......................................................................................................................................................................... 27
3.3. Visão ............................................................................................................................................................................ 27
3.4. Princípios e valores .............................................................................................................................................. 27
3.5. Objetivos .................................................................................................................................................................... 28
3.6. Metas ........................................................................................................................................................................... 29
3.7. Prioridades ............................................................................................................................................................... 30
3.8. Tipos de ações a desencadear ......................................................................................................................... 30
3.9. Gestão e organização dos grupos turma e horários ............................................................................. 31
4. AVALIAÇÃO ...................................................................................................................................................... 32
Projeto Educativo de Agrupamento __ Triénio 2013/2016
3
INTRODUÇÃO
O Projeto Educativo é um documento que, ao consagrar a orientação educativa do
Agrupamento, constitui, simultaneamente, um instrumento que está no centro das
estratégias de construção da sua própria autonomia. Efetivamente é nele que, de acordo
com a lei, devem ser explicitados “os princípios, os valores, as metas e as estratégias” que
cada Escola/Agrupamento se propõe cumprir naquela que é a sua função educativa.
O presente Projeto Educativo resulta da criação do Agrupamento de Escolas n.º 1 de
Gondomar herdeiro de duas grandes instituições: a Escola Secundária de Gondomar, já
com quase um século de existência, e o Agrupamento Vertical de Jovim e Foz do Sousa,
bastante mais jovem na sua existência, mas com um trabalho de muitos anos já feito e
provas dadas. Desta forma, são formuladas linhas orientadoras que visam:
o crescimento e consolidação de uma nova cultura de uma nova organização, que
deverá ser feito pela integração de saberes e pela confluência de vontades,
sabendo que a dispersão geográfica das diversas escolas que compõem este
Agrupamento é um dos problemas a contornar;
a formação de cidadãos responsáveis, livres e aptos para enfrentarem os desafios
da sociedade do conhecimento e da informação;
considerar todos os atores da comunidade educativa já que todos têm um papel
fundamental no processo de mudança, determinante para a formação de atitudes e
para o sucesso das aprendizagens dos alunos;
uma maior e mais evidente abertura do Agrupamento ao meio envolvente, estando
presente a necessidade de parcerias com entidades exteriores às nossas escolas,
visando uma adaptação ao meio e a transmissão de uma cultura de valores e
saberes.
Este documento deve constituir um quadro de referência permanente de toda a
comunidade educativa, marcante para a asserção da identidade e da cultura próprias deste
Agrupamento, que importa reforçar, com base na ativa colaboração entre todos os atores
intervenientes no processo educativo, de forma a garantir a focalização nas condições,
interesses e problemas locais e nas expetativas dos alunos e das suas famílias, bem como a
peculiaridade e singularidade de cada um dos elementos da comunidade educativa.
Partindo dos relatórios anuais elaborados pela Equipa de Acompanhamento,
Autoavaliação e Avaliação Interna que refletem essa visão alargada de todos os atores, e
dos relatórios da avaliação externa realizada pela Inspeção-Geral da Educação em 2009,
foi elaborado o presente Projeto Educativo.
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Gondomar
1. CARATERIZAÇÃO DO MEIO
1.1. História/Contexto
Situado na zona metropolitana do Porto, o concelho de Gondomar é limitado a nordeste
pelos municípios de Valongo e Paredes, a sueste por Penafiel e Castelo de Paiva, a sul por
Arouca e Santa Maria da Feira, a sudoeste por Vila Nova de Gaia, a oeste pelo Porto e a
noroeste pela Maia, ocupando uma área de 133,26 Km2. Segundo os dados dos Censos
2011, este município tem cerca de 168 mil habitantes, distribuídos por 7 freguesias: União
das freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim, Rio Tinto, União das freguesias
de Fânzeres e São Pedro da Cova, União das freguesias de Foz do Sousa e Covelo, União das
freguesias de Medas e Melres, Lomba e Baguim do Monte.
Gondomar é um nome e uma terra com ressonâncias históricas. Vários achados revelam as
velhas raízes da vivência humana neste local desde a pré-história. A exploração das minas
de ouro nas regiões próximas e a posição estratégica do “Crasto” comprovam a
permanência dos Romanos nestas terras.
Entre outras versões, a denominação “Gondomar” é atribuída ao rei visigodo “Gundemaro”
que, em 610, teria aqui fundado um Couto.
Apesar de não haver vestígios dos cavaleiros visigóticos, Gondomar recebeu o primeiro
foral em 1193, de D. Sancho I, que, mais tarde, foi confirmado pelo rei D. Afonso II, através
das Inquirições. O Monarca “fez honra de Gondomar” a D. Soeiro Reymondo, que aqui
tinha um solar.
No reinado de D. Manuel I é outorgado o segundo foral ao “Município de Gondomar”, em
1515. Também estas terras férteis foram doadas a D. Margarida de Vilhena, concedendo-
lhes direitos de renda, foros, etc.
Nos séculos seguintes, o “julgado de Gondomar” não enquadrou sempre as atuais
freguesias. Ao longo dos anos diversas modificações do estatuto e demarcações de
algumas localidades - Melres Rio Tinto, Lomba e São Pedro da Cova - fizeram variar a
forma do concelho. Se bem que fossem integradas as referidas freguesias com todas as
suas potencialidades, ao concelho já pertenceram Avintes (hoje ligada à cidade de Vila
Nova de Gaia) e Campanhã (freguesia do Porto, fronteiriça com os limites de Gondomar).
Data de 1868 a incorporação no concelho das freguesias de São Cosme, Valbom, Rio Tinto,
Fânzeres, São Pedro da Cova, Jovim, Foz do Sousa, Covelo, Medas, Melres e Lomba.
Formalmente só em 1927 a sede do concelho - São Cosme - foi confirmada como Vila de
Gondomar, mediante pedido à Presidência da República.
Em 1985 foi promulgada a lei de criação da Freguesia de Baguim do Monte. Em 1991
Gondomar ascende a cidade, o mesmo acontecendo com Rio Tinto, em 1995. Mais
recentemente (janeiro de 2005), Valbom também ascende à categoria de cidade.
O rio Douro ao longo de 32 Km – desde Melres até Valbom – acompanha Gondomar, sendo
este concelho possuidor, através da sua relação com o rio, de um Património Etnográfico
único, de costumes ancestrais, que o atestam a pesca da lampreia e a pesca artesanal que
ainda se praticam na freguesia da Lomba.
Projeto Educativo de Agrupamento __ Triénio 2013/2016
5
Gondomar, é, igualmente, terra de tradições agrícolas, onde, ainda, alguns lavradores
praticam a chamada agricultura tradicional – que se traduz numa forma de trabalhar a
terra que se vai transmitindo de geração em geração, ao longo dos séculos.
Se analisarmos a tradição agrícola, podemos encontrar, ainda, casas de lavoura, que se
mantiveram inalteradas ao longo dos tempos, como é o caso da Casa de S. Miguel, sita na
freguesia de Gondomar (S. Cosme). Ainda na área do Património Rural, podemos observar,
em todas as freguesias, os chamados “Espigueiros”, pequenas construções em madeira e
granito, destinadas a armazenarem em boas condições as espigas de milho, para futura
utilização. Em termos de Património Histórico, é importante a assinatura em Valbom da
Convenção de Gramido, no ano de 1847, a qual pôs fim à guerra civil que na altura
assolava o nosso país. Atualmente, a casa onde foi assinada a Convenção foi totalmente
recuperada no âmbito do Programa Polis. Propriedade da Câmara Municipal, a Casa
Branca está classificada como Imóvel de Interesse Público.
No que toca ao Património Artístico, existem belas igrejas com talha dourada e azulejos,
como é o caso das de S. Cosme, Rio Tinto e Foz do Sousa, que destacamos. Ainda no âmbito
da azulejaria, é de realçar o conjunto de painéis existentes na Estação de Caminhos de
Ferro de Rio Tinto, da autoria do pintor João Alves de Sá, provenientes da Fábrica Viúva
Lamego, datados de 1936. Os referidos painéis ilustram aspetos da vida quotidiana de Rio
Tinto, na altura, bem como a lenda que deu origem à atribuição do nome Rio Tinto. É de
mencionar, a ourivesaria de Gondomar, atividade que regista uma muito considerável
percentagem da produção nacional. Uma referência para a Indústria de Marcenaria, que,
também ocupa um lugar de destaque no Concelho de Gondomar.
Com um espólio de cerca de dois mil desenhos que o pintor Júlio Resende reuniu ao longo da sua carreira, iniciada nos anos 30, é criado o Lugar do Desenho - Fundação Júlio Resende na freguesia de Valbom. Trata-se de uma instituição privada reconhecida de utilidade pública. Se a preservação e a divulgação deste importante acervo do patrono desta instituição merecem a maior atenção, as atividades culturais e pedagógicas definem os seus objetivos primeiros
Quanto ao Património Construído, existem no Concelho vários solares seculares, sendo um
dos mais importantes o solar da Casa de Montezelo, sito em Fânzeres, que juntamente com
a belíssima magnólia, existente no átrio do imóvel, com trezentos anos, está classificado
como Imóvel de Interesse Público.
Na freguesia da Foz do Sousa podemos observar a Ponte da Foz do Sousa, que serve a
circulação rodoviária da Estrada Nacional n.º 108. O projeto desta Ponte é da autoria do
Engenheiro Edgar Cardoso. A ponte, de menor dimensão, tem os mesmos traços
arquitetónicos da Ponte da Arrábida, tendo servido de ensaio à construção desta última.
Em relação ao Património Natural, para além do Rio Douro, que nos oferece paisagens de
uma beleza indescritível, podemos ainda encontrar em Gondomar, pedaços de natureza,
com carvalhos, castanheiros, e pinheiros, principalmente ao longo do curso do Rio Sousa e
Rio Ferreira, os quais atravessam respetivamente as freguesias de Foz do Sousa e Covelo, e
as freguesias de São Pedro da Cova e Foz do Sousa.
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Gondomar
No que respeita ao Património Industrial, é de referir a Indústria de extração mineira de
São Pedro da Cova, que num passado ainda recente, empregou em especial, muitos São
Pedrenses, sendo um símbolo dessa atividade industrial o Cavalete de S. Vicente, "ex-
libris" daquela freguesia. Das indústrias têxteis que laboraram anos a fio em Rio Tinto, é de
mencionar a Indústria Têxtil de Cabanas, e a Mondex – Fábrica de Malhas do Mondego,
Lda, cujo grupo de empresa chegou a ter nos seus quadros, na década de setenta, cerca de
2.200 funcionários.
Fonte Portal da Câmara Municipal de Gondomar
1.2. Zona de Influência dos alunos do agrupamento
2. O Agrupamento de Escolas nº 1 de Gondomar tem como área de influência a União
das Freguesias de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim e a União das Freguesias
de Foz do Sousa e Covelo. A maioria dos alunos que frequentam as escolas do
Agrupamento reside nestas freguesias. Fatores de ordem pessoal e profissional
permitem o alargamento desta área de influência que, por isso, se estende às
outras freguesias do concelho, nomeadamente: União das Freguesias de Fânzeres e
S. Pedo da Cova, Rio Tinto e União das Freguesias de Medas e Melres.
Projeto Educativo de Agrupamento __ Triénio 2013/2016
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2. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO
2.1. História
Não podemos ignorar o passado das Escolas do Agrupamento e o caminho percorrido até
aos nossos dias. As escolas do Agrupamento têm uma longa história e é fundamental não
esquecer as pessoas – professores, alunos e funcionários – que viveram e criaram a sua
memória.
A Escola Secundária de Gondomar teve várias designações e ministrou cursos diversos até
se instalar no atual edifício. O decreto nº. 2609-E, de Setembro de 1916, do Ministério da
Educação Pública, dotou o concelho de Gondomar de uma Escola de Desenho Industrial,
cuja abertura efetiva ocorreu em Dezembro de 1917, em Valbom, no lugar de Lamas,
sendo então lecionado o curso de Desenho Industrial.
Em Dezembro de 1918 recebe a designação de Escola de Artes e Ofícios e, em Março do
ano seguinte, passa a denominar-se Escola de Ourivesaria de Gondomar. Comportava no
seu quadro de pessoal um professor de desenho e um mestre de ourivesaria. Recebe nova
designação em Dezembro de 1921 – Escola Industrial de Gondomar – e orienta-se para a
formação de ourives e marceneiros, que seriam os Trabalhadores especializados dos
sectores industriais característicos de Gondomar. Incluía no seu quadro onze elementos,
entre os quais oito docentes.
Em Julho de 1930 passou a chamar-se Escola Industrial Marques Leitão e contava então
com sete docentes. Devido à degradação do edifício de Valbom e porque a maior parte dos
alunos pertencia a São Cosme, em 23/12/45, o estabelecimento foi instalado nesta
freguesia, na Quinta da Igreja, alugada para o efeito.
Em 1948, a escola foi submetida a grande renovação, com novo nome – Escola Industrial e
Comercial de Gondomar – e novos cursos – Cursos de Comércio e Costura -, além dos
cursos de marcenaria e ourivesaria.
Na década de 50, as instalações mantinham-se deficitárias, os cursos eram insuficientes e a
frequência reduzida. Curiosamente, só em Novembro de 1963 é que a escola se mudou
para o atual edifício, construído de raiz e constituído pelo edifício central e um bloco
oficinal.
Em 1968, na escola funcionavam os cursos gerais de Comércio e de Formação Feminina,
diurnos e noturnos, e o curso de Carpinteiro-Marceneiro. Em 1969, O Conselho Escolar
aprovou o pedido de criação do curso de Serralheiro. No ano letivo de 1971/72, foi
introduzido o 6º ano em regime de aperfeiçoamento, para além do 1º e 2º anos
Preparatórios e do 3º, 4º e 5º anos do Curso Geral.
Em 30/07/71, o Diretor da escola deu conhecimento ao Conselho Escolar dos novos
planos para o Curso Geral de Comércio, de Formação Feminina e de Carpinteiro-
Marceneiro.
No ano letivo de 1974/75, concretizou-se a criação dos Cursos Complementares e, em
1975/76, a introdução do Curso Unificado (7º ano). Em Abril de 1978, a escola recebe o
seu nome atual – Escola Secundária de Gondomar – e, no ano de 1978/79, entraram em
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Gondomar
vigor os novos Cursos Complementares do Ensino Secundário, organizados por áreas de
estudo, abrangendo um ciclo de dois anos (10º e 11º) e um ano terminal (12º ano). À
escola foram atribuídas todas as áreas, à exceção de Introdução às Artes Visuais.
No ano letivo de 1992/93, foi introduzida a nova estrutura curricular, que consagra a
escolaridade obrigatória de nove anos e o ensino secundário de três anos.
Nos anos letivos de 2009/2010 a 2011/2012 a escola foi intervencionada, pela empresa
Parque Escolar, o que permitiu a remodelação dos blocos já edificados bem como a
construção de mais um bloco (onde ficaram instalados novos laboratórios de física, de
química e de biologia/geologia, bem como o centro de recursos e um novo refeitório/bar),
de um campo de jogos coberto e de um novo parque oficinal.
A Escola Básica 2/3 de Jovim foi inaugurada em 17 de setembro de 1997, funcionando
paralelamente ao agrupamento horizontal dos jardins de infância e das escolas do 1º ciclo
do ensino básico de Jovim e Foz do Sousa, denominado FOJOPE. O “Agrupamento Vertical
de Jovim e Foz do Sousa” passou a ser considerado, em 22 de junho de 2003, por despacho
da Sr.ª Diretora Regional da Educação do Norte, uma unidade organizacional, dotada de
órgãos próprios de administração e gestão, constituída por estabelecimentos de educação
pré-escolar e 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico, com vista à concretização dos seguintes
objetivos:
Favorecer um percurso sequencial e articulado dos alunos abrangidos pela
escolaridade obrigatória das duas freguesias abrangidas;
Superar situações de isolamento dos respetivos estabelecimentos e prevenir a
exclusão social;
Reforçar a capacidade pedagógica dos estabelecimentos que integram o
Agrupamento, aproveitando racionalmente os recursos existentes;
Garantir a aplicação de um regime de autonomia, administração e gestão, nos
termos do Decreto-Lei N.º 115-A/98, de 22 de Abril;
Valorizar e enquadrar experiências em curso.
Aos quatro dias do mês de julho de dois mil e doze foi criado o atual Agrupamento de
Escolas n.º 1 de Gondomar com a agregação da Escola Secundária de Gondomar com o
Agrupamento Vertical de Jovim e Foz do Sousa.
2.2. Os Estabelecimentos de Ensino do Agrupamento
O Agrupamento de Escolas n.º 1 de Gondomar (AE1G), é constituído pela Escola
Secundária de Gondomar (ESG), sede do agrupamento, Escola do Ensino Básico 2º e 3º
Ciclo de Jovim (EB2,3 Jovim), Escola do Ensino Básico do 1º Ciclo da Estrada (EB1
Estrada), Escola Ensino Básico do 1º Ciclo do Outeiro (EB1 Outeiro), Escola do Ensino
Básico do 1º Ciclo de Atães (EB1 Atães), Escola do Ensino Básico do 1º Ciclo de Jancido
(EB1 Jancido), Jardim de Infância/Ensino Básico do 1º Ciclo de Gens (JI/EB1 Gens),
Jardim-de-Infância de Jancido (JI Jancido), Jardim-de-Infância da Ribeira (JI Ribeira),
Jardim-de-Infância de Trás da Serra (JI Trás da Serra), Jardim-de-Infância de Jovim (JI
Jovim) e Jardim-de-Infância de Atães (JI Atães),
Projeto Educativo de Agrupamento __ Triénio 2013/2016
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Nome Código Morada Telefone
Escola Secundária com 3º
ciclo de Gondomar 401 869
Largo Luís de Camões
4420-183 Gondomar 224830408
EB 2,3 Jovim 344 310 Rua Sr.ª das Dores
4510-138 Jovim 224507440
EB1 Estrada 211 089 Rua Santa Cruz
4510-130 Jovim 224 503 763
EB1 Outeiro 260 915
Rua Padre Manuel Rodrigues
Pinho Pinhal
4510-103 Jovim
224 503 946
EB1 Atães 205 436 Largo de S. Domingos
4510-134 Jovim 224 503 997
EB1 Jancido 293 197 Rua da Escola
4515-125 Foz do Sousa 224 500 080
EB1 Gens 225 162 Rua da Escola – Gens
4515-125 Foz do Sousa 224 500 101
JI Gens 224 501 230
JI Jancido 617 167 Rua Santo Ovídeo
4515-188 Foz do Sousa 224 501 086
JI Ribeira 639 035 Rua Santo Amaro, 3
4515-186 Foz do Sousa 224 501 745
JI Trás da Serra 639 310
Conjunto Habitacional
Trás da Serra
Rua Jerónimo Almeida
Bastos, n.º 85
4510-064 Jovim
224 501 367
JI Jovim 617 192 Travessa das Valas
4510-155 Jovim 224 500 485
JI Atães 645 590 Rua 13 de Maio
4510-150 Jovim 224 500 031
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Gondomar
2.3. Recursos Humanos do Agrupamento
2.3.1. Pessoal Docente
Idade Out-13
<26 anos 0
26-35 anos 11
36-45 anos 62
46-55 anos 116
>55 anos 49
Totais 238
Habilitação académica Out-13
Doutoramento 4
Mestrado 40
Licenciatura 186
Bacharelato 8
Totais 238
Situação profissional Out-13
Nomeação definitiva 200
Zona pedagógica 14
Contratados 24
Estagiários 0
Totais 238
Pode concluir-se que a maioria dos professores do Agrupamento de Escolas n.º 1 de
Gondomar possui licenciatura como habilitação académica, pertence ao quadro do
agrupamento e o maior número situa-se na faixa etária que vai dos 46 aos 55 anos.
Trata-se, portanto, de um quadro de professores estável, com formação científica e
pedagógica adequada às exigências profissionais e com um apreciável número de anos de
experiência docente.
2.3.2. Assistentes Operacionais
Idade Out-13 <26 anos 0
26-35 anos 7
36-45 anos 21
46-55 anos 35
>55 anos 25
Totais 88
Projeto Educativo de Agrupamento __ Triénio 2013/2016
11
Habilitação académica Out-13 Licenciatura 2
12.º ano 37
9.º ano 28
6.º ano 10
4.º ano 11
Totais 88
Situação profissional Out-13 Quadro de vinculação 27
Contrato termo certo 2
Contrato individual trabalho 55
Programa ocupacional (IEFP) 4
Totais 88
Pode concluir-se que a maioria dos Assistentes Operacionais do Agrupamento de Escolas
n.º 1 de Gondomar possui habilitação académica adequada à função, pertence ao quadro
do agrupamento e o maior número situa-se na faixa etária que vai dos 46 aos 55 anos.
Trata-se, portanto, de um quadro de Assistentes Operacionais estável, na sua maioria com
formação adequada às exigências profissionais e com um apreciável número de anos de
experiência.
2.3.3. Assistentes Técnicos
Idade Out-13 <26 anos 0
26-35 anos 0
36-45 anos 9
46-55 anos 3
>55 anos 7
Totais 19
Habilitação académica Out-13 Licenciatura 1
Bacharelato 0
12.º ano 18
Totais 19
Situação profissional Out-13 Quadro de vinculação 8
Contrato termo certo 0
Contrato individual trabalho 11
Programa ocupacional (IEFP) 0
Totais 19
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Gondomar
Pode concluir-se que a maioria dos Assistentes Técnicos do Agrupamento de Escolas n.º 1
de Gondomar possui habilitação académica adequada à função, pertence ao quadro do
agrupamento e o maior número situa-se na faixa etária que vai dos 36 aos 45 anos.
Trata-se, portanto, de um quadro de Assistentes Operacionais estável, e com formação
adequada às exigências profissionais e com um apreciável número de anos de experiência.
2.3.4. Técnicos Superiores
Idade Out-13 <26 anos 0
26-35 anos 0
36-45 anos 0
46-55 anos 1
>55 anos 0
Totais 1
Habilitação académica Out-13
Doutoramento 1
Totais 1
Situação profissional Out-13 Quadro de vinculação 1
Contrato termo certo 0
Totais 1
2.4. Instalações do Agrupamento
2.4.1. - Jardins de Infância
Jardins de Infância N.º Salas Polivalente Observações JI de Gens 2 JI de Jancido 2 JI da Ribeira 1 JI do Outeiro 2 JI Trás-da-Serra 2 JI de Atães 2
2.4.2. - Escolas do 1.º Ciclo
Escolas N. Salas Polivalente Observações Atães 4 1 Estrada 4 1 Outeiro 3 1 Centro de Recursos Gens 3 Jancido 3 Ribeira 3
Projeto Educativo de Agrupamento __ Triénio 2013/2016
13
2.4.3. - Escola Básica 2, 3 de Jovim
A escola está equipada, para além dos espaços destinados à gestão e administração, pelos
seguintes espaços:
13 sala normais
4 Seminários
Salas específicas
1 Auditório
2 Salas de EVT
1 Sala de Ed. Tecnológica
1 Sala de Informática
1 Laboratório de Ciências Naturais
1 Laboratório de Físico-Química
1 Sala de Educação Musical
1 Sala de Apoio Educativo
1 Pavilhão Gimnodesportivo Municipal
1 Gabinete para os Diretores de Turma
1 Gabinete de Apoio ao Aluno
1 Sala dos alunos / Ludoteca
1 Sala de Estudo
1 Oficina de Cerâmica / Olaria
1 Oficina de Madeiras
1 Biblioteca / Centro de Recursos
1 Refeitório
1 Bufete
1 Reprografia/Papelaria
2.4.4. Escola Secundária de Gondomar
A escola está equipada, para além dos espaços destinados à gestão e administração,
com os seguintes espaços:
46 Salas Normais
Salas de Pequenos Grupo
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Gondomar
2 Laboratórios de Química
4 Laboratórios de Polivalentes
2 Laboratórios de Física
2 Laboratório de Biologia/Geologia
4 Salas de preparação
4 Salas de Informática
1 Salas TIC
1 Estúdio Multimédia
1 EDT/Fotografia
3 Salas de Desenho
1 Oficina de Eletrotecnia
1 Laboratório de Eletrónica
1 Oficina de Mecanotecnia
1 Laboratório de Frio
1 Oficina de Construção Civil
2 Oficina de Carpintaria
1 Pavilhão Gimnodesportivo
1 Ginásio
1 Espaço Exterior Coberto
1 Sala de Estudo
3 Salas de Trabalho dos Departamentos
1 Centro de Recursos
1 Biblioteca
1 Sala de Reuniões
1 Auditório
1 Sala Diretores de Turma
12 Gabinetes de Trabalho
2.5. Oferta Educativa
Ensino Pré-escolar
1.º Ciclo do Ensino Básico
2.º Ciclo do Ensino Básico
Projeto Educativo de Agrupamento __ Triénio 2013/2016
15
3.º Ciclo do Ensino Básico
PIEF
Ensino Secundário
o Cursos Científico Humanísticos
Curso de Ciências e Tecnologia
Curso de Ciências Socioeconómicas
Curso de Línguas e Humanidades
o Cursos Profissionais:
Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
Técnico de Secretariado
Técnico de Frio e Climatização
Técnico de Instalações Elétricas
Técnico de Análises Laboratorial
o Cursos de Aprendizagem (Protocolo com o IEFP):
Técnico de Animação Sociocultural
Ensino Noturno
o Ensino Recorrente:
Curso de Ciências e Tecnologia
Curso de Ciências Socioeconómicas
Curso de Línguas e Humanidades
o Cursos de Educação de Formação de Adultos (Protocolo com o IEFP)
Curso de Auxiliar de Saúde
o CQEP – Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional
RVCC – Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências
Agrupamento de Escolas n.º 1 de Gondomar
3. PROPOSTA EDUCATIVA PARA O TRIÉNIO 2013/2016
3.1. Ponto de Partida – 2013
3.1.1. Taxa de sucesso do Agrupamento em 2012/2013
Ensino Modalidade Ano ou Tipo Taxa de Sucesso (%)
AE1G Nacional
Básico 90,53 88,64
Regular 90,52 88,74
1.º Ano 100 100
2.º Ano 90,79 89,5
3.º Ano 100 94,4
4.º Ano 93,55 95,4
5.º Ano 90,43 89,2
6.º Ano 88,24 83,8
7.º Ano 92,11 82,7
8.º Ano 85,53 85,5
9.º Ano 87,2 81,1
PIEF 91,67 89,87
3.º Ano 91,67 89,9
Secundário 84,8 81,13
Regular CH 81,98 78,11
10.º Ano 85,66 83,4
11.º Ano 91,89 86,1
12.º Ano 65,29 63,2
Recorrente 84,51 82,22
Modular 84,51 81,9
Profissional 91,81 88,58
1.º Ano 100 98,2
2.º Ano 100 99,3
3.º Ano 65,71 61,9
EFA 72,73 83,09
Secundário 72,73 83,1
A taxa de sucesso corresponde aos alunos em condições de transitarem de ano
Os alunos excluídos por falta são considerados como insucesso.
Fonte: MISI 2013
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3.1.2. Resultado das Provas Finais e dos Exames Nacionais
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Valor Esperado para o Agrupamento nas Provas Finais e Exames Nacionais
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Nos exames nacionais do ensino básico os resultados das escolas do agrupamento estão, de uma forma geral em linha ou acima da média nacional e da média esperada
No ensino secundário, às disciplinas de Português e de Filosofia os resultados das
escolas do Agrupamento estão acima da média nacional e da média esperada, embora se deva, também, sinalizar a melhoria do desempenho, em relação a anos anteriores, no exame de Geometria Descritiva A, aproximando-se os resultados dos alunos notoriamente da média nacional. Não sendo tão significativa esta aproximação, ela também aconteceu nos exames de Física e Química A e Biologia e Geologia. Em sentido contrário, registam-se os resultados nos exames de Espanhol, História A, Geografia A, Literatura Portuguesa, Matemática e MACS.
Quanto à taxa de sucesso (dados MISI) todos os anos, e ciclos, do agrupamento
estão acima da média nacional com exceção do 4.º ano do ensino básico e do curso EFA, sendo que neste caso os 27,27% de insucesso corresponde a alunos que reprovaram por faltas.
3.2. Missão
Construir um Agrupamento que reforce a identidade das suas escolas, que pela sua ação
sejam referências de instituições de ensino público de qualidade no concelho de
Gondomar, que, partindo do espírito de equipa dos seus profissionais qualificados e do
contributo solidário dos restantes membros da comunidade educativa, promova
aprendizagens efetivas de conhecimentos, numa perspetiva de prosseguimento de
estudos, e de formação de quadros intermédios e, ao mesmo tempo, valorize o mérito e a
excelência do desempenho de todos os atores. Queremos desenvolver e implementar
soluções adaptadas à comunidade em que nos inserimos de forma a responder, assegurar
e, se possível, ultrapassar as suas expetativas, sem deixar de considerar valores e
princípios intemporais.
3.3. Visão
Um Ensino Solidário e Qualificado para uma Aprendizagem Efetiva e Universal na
consolidação de uma escola pública de referência.
3.4. Princípios e valores
• Igualdade de oportunidades para todos;
• Ensino de qualidade;
• Competência no desempenho das funções de cada membro da comunidade escolar;
• Inovação nas estratégias organizacionais e educacionais;
• Responsabilidade social;
• Justiça, imparcialidade, boa-fé e responsabilidade no exercício de direitos e no
cumprimento dos deveres de cada um;
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Contribuição para o desenvolvimento das capacidades intelectuais, éticas, físicas,
motoras e estéticas dos alunos através da diversificação dos percursos escolares;
Desenvolvimento de atitudes de autoestima, de respeito mútuo e de regras de
convivência que contribuam para a formação de cidadãos livres e autónomos,
justos e solidários, tolerantes, organizados e criticamente responsáveis;
Coresponsabilização das famílias no sucesso educativo dos nossos jovens;
Implementação de rotinas de (auto-)formação e de (auto-)avaliação que reforcem
a qualidade das práticas de ensino e de aprendizagem e dos diversos serviços de
apoio prestados dentro da escola;
Abertura ao alargamento de parcerias com entidades externas à escola;
Consciencialização para as questões ambientais e para o desenvolvimento de
estilos de vida saudáveis.
3.5. Objetivos
Promover o Agrupamento como um centro de aprendizagens significativas,
tendente ao desenvolvimento global dos alunos e valorizando o mérito e a
excelência;
Assegurar uma educação inclusiva que permita a integração socioeducativa de
crianças e jovens com Necessidades Educativas Especiais Permanentes e
proporcione aprendizagens para a sua transição para a vida ativa.
Incentivar a aprendizagem de línguas, proporcionar a iniciação da Língua Inglesa
ao nível do 1.º Ciclo, promover o plurilinguismo e favorecer a adesão a projetos
/iniciativas de âmbito europeu ou internacional;
Promover o gosto pela prática de atividades desportivas, incentivando a formação
de hábitos, atitudes e conhecimentos relativos à participação nas estruturas
sociais, no seio das quais se desenvolvem as atividades físicas e desportivas;
Favorecer e afirmar valores e atitudes, tais como: a tolerância, a solidariedade, a
amizade, o respeito, a liberdade, a democracia, a justiça e a paz;
Consciencializar para um diálogo intercultural e promover o espírito de cidadania
europeia;
Fomentar uma cultura de sociabilização que promova a felicidade e o gosto pela
escola;
Contribuir para o desenvolvimento de ações de formação para docentes e não
docentes através do plano de formação e com o propósito de melhorar a
implementação deste projeto educativo;
Consagrar o Agrupamento como motor de desenvolvimento científico e cultural,
oferecendo-o à comunidade educativa como centro de recursos global;
Valorizar todas as propostas apresentadas pelos membros da comunidade
educativa que visem promover a inovação e o funcionamento da escola;
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3.6. Metas
Manter a taxa de sucesso já alcançada e acima da média nacional dos alunos dos
1.º, 2º, 3º ciclo e ensino secundário;
Nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos, manter as médias dos resultados das provas de exame
acima da média nacional e acima da média esperada para cada Escola do
Agrupamento;
Nos 11.º e 12º anos, agir no sentido de que as médias dos resultados em todas as
disciplinas, sujeitas a exame nacional, sejam iguais ou superiores à média nacional
e à média esperada para a escola
Agir no sentido de colocar a taxa de sucesso do Ensino Recorrente Noturno e
Cursos EFA em linha ou acima da média nacional;
Realizar em todos os departamentos curriculares pelo menos uma ação de
formação anual (formal/informal, acreditada ou não) centrada nas didáticas
específicas;
Criar as condições para que todo o pessoal não docente frequente, pelo menos,
uma e ação de formação;
Manter o abandono escolar dentro de valores residuais;
Rentabilizar os mecanismos de substituições e permutas entre professores para
que, no espaço de três anos, todas as aulas previstas sejam efetivamente
lecionadas;
Realizar ações de promoção de uma alimentação saudável na perspetiva de
aumentar em 3% os utentes do bar e da cantina das escolas do Agrupamento,
através do aumento da qualidade dos produtos e do serviço prestado;
Melhorar as condições de conforto e eficiência das escolas do Agrupamento sem
agravar os gastos com telecomunicações e água e não ultrapassar os gastos, com
eletricidade, acima dos 10% previstos pela empresa Parque Escolar nas novas
instalações da ESG;
Efetivar práticas anuais de autoavaliação no seio de todas as estruturas de gestão;
Implicar os pais no processo educativo de forma a garantir o contacto de todos os
encarregados de educação com a escola, em qualquer uma das suas estruturas de
gestão pedagógica, pelo menos uma vez por período;
Envolver mais alunos em atividades físicas desportivas, quer de organização
interna, quer promovidas pelo desporto escolar;
aumentar a participação ativa das BE’s na Ocupação Plena dos Tempos Escolares..;
Aumentar o nº de requisições domiciliárias dos vários formatos de leitura ( livro,
cd, dvd);
Cumprir as metas físicas de execução definidas pela ANQEP para o patamar de
desempenho em que se insere o CQEP do agrupamento;
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Manter os índices de participação dos diferentes sectores da comunidade
educativa em eventos cuja finalidade seja o reforço da cultura do Agrupamento e
das suas escolas.
Nota: O modelo matemático aplicado para o cálculo do valor esperado, nos resultados dos exames
nacionais, tem em conta as seguintes variáveis de contexto: média das idades dos alunos, percentagem de
alunos que não beneficiam de apoio da Ação Social Escolar; percentagem de estudantes de sexo feminino; média do n.º de alunos por turma; média do n.º de anos da habilitação escolar das Mães; média do n.º de
anos da habilitação escolar dos Pais e percentagem de docentes de quadro entre o corpo docente
3.7. Prioridades
A melhoria das práticas educativas é o ponto de ancoragem do PEA. A melhoria das
práticas consegue-se através:
i. da diversificação dos percursos de educação/formação;
ii. da formação contínua centrada na sala de aula/escola;
iii. do reforço da implicação/participação dos pais e/ou encarregados de educação;
iv. da melhoria da qualidade das práticas letivas;
v. da promoção de estilos de vida saudáveis;
vi. do reforço das práticas de autoavaliação individual, departamental e
organizacional.
3.8. Tipos de ações a desencadear
Ações de formação do pessoal docente e não docente em temáticas a definir
anualmente;
Ações de formação de pais (escola de pais, cursos livres/breves para pais, convites
para visitas regulares à escola/participação em atividades educativas;
Ações de informação (Jornal da Escola – em papel e digital; plataforma digital;
website; exposições fixas; exposições temporárias; colocação de notícias nos
órgãos locais; cadernos didáticos de apoio à docência);
Ações de produção e disponibilização de recursos (grelhas de observação, de
avaliação, fichas e documentos de trabalho, testes de avaliação):
Ações de auscultação/audição de alunos (provedor dos alunos, criação de caixa de
recolha de sugestões/críticas/felicitações);
Ações de reforço da identidade, coesão, clima organizacional – linha de produtos
das diferentes escolas e ações diversas de encontro/celebração;
Ações de promoção do sucesso escolar, através de atividades/aulas de apoio, de
indicação do professor titular de turma ou do professor da disciplina ou, ainda, por
iniciativa do aluno ou encarregado de educação (sala de estudo com professores
das diferentes áreas), seja no sentido de, prevenir o insucesso educativo, seja no
sentido de promover o enriquecimento das aprendizagens;
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Ações de promoção de combate ao absentismo/abandono escolar no agrupamento
e adoção de medidas destinadas à melhoria da saúde e informação dos alunos
(criar/potenciar a figura do mediador educativo, desenvolver projetos
pedagógicos em oficina para alunos com NEEP, potenciação do PES e criação ou
potenciação das tutorias);
Ações de rentabilização dos Serviços de Psicologia e Orientação no apoio aos Pais e Encarregados de Educação na construção do percurso escolar dos alunos.
3.9. Gestão e organização dos grupos turma e horários
Para a constituição de grupo/turmas e dos horários o Diretor terá em consideração os
seguintes princípios orientadores a concretizar no Regulamento Interno do Agrupamento:
1. Os inalienáveis interesses da qualidade de ensino;
2. A rentabilização dos espaços e equipamentos;
3. Sempre que possível (salvaguardada a rentabilidade dos espaços e equipamentos)
privilegiar o turno da manhã para a mancha horária dos alunos;
4. Manter, sempre que possível, o mesmo grupo turma, desde que não haja motivos
pedagógicos devidamente fundamentados que aconselhem o contrário;
5. Manter, sempre que possível, a mesma equipa formativa, desde que não haja
motivos pedagógicos devidamente fundamentados que aconselhem o contrário;
6. Criar grupos turma homogéneos de alunos, de acordo com os limites previsto na
lei, tendo em vista colmatar dificuldades de aprendizagem ou desenvolver
capacidades, de acordo com critérios a definir pelo conselho pedagógico.
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4. AVALIAÇÃO
A avaliação deste PEA será coordenada pelo Diretor que elaborará relatórios intermédios
e um relatório final que, depois do parecer favorável do Conselho Pedagógico, serão
submetidos para aprovação ao Conselho Geral
O Diretor será apoiado através da criação de uma equipa de acompanhamento,
avaliação interna e autoavaliação a organizar em sede de Regulamento Interno do
Agrupamento.
Todo este processo regular-se-á pelos seguintes princípios:
i) Participação;
ii) Ttransparência;
iii) Formatividade
iv) Melhoria contínua;
e organizar-se-á segundo dois tipos de avaliação:
i) Uma avaliação formativa, de natureza mais etnográfica, de pendor mais qualitativo
levada a cabo ao longo dos tempos de execução e que permita, com a participação
dos variados atores, conhecer e reflectir sobre as práticas e, sempre que necessário,
reorientá-las. Os instrumentos de recolha das informações serão variados, uns
formais, outros mais informais.
ii) uma avaliação sumativa, de natureza quantitativa e qualitativa, que no final do
período de vigência deste PEA, dê a conhecer o grau de cumprimento dos indicadores
de avaliação, não descurando, todavia, a possibilidade de compreender globalmente
todo o processo conducente à melhoria das práticas educativas.