Universidade Anhanguera – Uniderp
Centro de educação a distancia
Atividade Pratica Supervisionada
Profa. Ma. Juliana Leite Kirchner
Administração
Teoria da Contabilidade
RA: 365006 Andréia de Sá Almeida
RA: 365008 Camila de Sá Conceição
RA: 376985 Michael Araldi
RA: 358684 Priscila Santos Silva
RA: 372508 Reginaldo Inácio
NAVIRAÍ-MS
Setembro de 2012
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SUMÁRIO
Introdução............................................................................................. 3
1. A origem da contabilidade.................................................................. 4 a 5
2. A importância da contabilidade, seus objetivos e sua utilização........ 6 a 8
3 . Os princípios Contábeis e os diferentes conceitos............................. 9 a 11
4. Conceitos Básicos da Contabilidade................................................... 12
4.1 Conceituando Ativo e suas formas de avaliação.............................. 12 a 13
4.2 Conceitos Básicos da Contabilidade................................................. 14 a 15
4.3 Conceituando Ativo e suas formas de avaliação.................................. 16
5 . Considerações Finais............................................................................ 17
6. Referencias Bibliográficas..................................................................... 18
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Introdução
Esse trabalho tem o objetivo de mostrar a importância da contabilidade para as empresas em
geral começando de sua criação até as atualizações e formas de uso colaboram para o
crescimento de muitas empresas.
A contabilidade existe desde os primórdios da humanidade nessa época ele era feita sem
escrita, sem moeda e ficou conhecida como a fase empírica. Ela nasceu da necessidade de
proteger e perpetuar as posses e ao longo dos anos foi sendo aperfeiçoada até achegar nos dias
de hoje, mas uma coisa não a mudou e ela continua tendo importância para a humanidade.
Seu objetivo é o de fornecer informações estruturadas de natureza econômica, financeira,
fiscal, social e de produtividade aos seus diversos usuários que querem informações para
ajudar na tomada de decisão.
E com essa evolução foram criados os modelos contábeis que constituem o núcleo essencial
dos objetivos da contabilidade. A contabilidade tem papel fundamental para o
desenvolvimento das empresas porque ela mensura a evolução da riqueza, registra e organiza
os fatos contábeis de forma sistemática, ela ajuda no desenvolvimento de empresas do setor
privado, publico ou terceiro setor ela colabora para o aumento de lucratividade das
organizações.
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1. A Origem da contabilidade
A contabilidade surgiu da necessidade que o homem tinha em avaliar a acumulação de seus
bens. Nasceu no inicio das primeiras civilizações, na era da pedra, quando o proprietário
utilizava pedrinhas para fazer a contagem de seu rebanho e usava seus bens como moeda de
troca.
Esse inventario funciona da seguinte forma: cada pedrinha acumulada e guardada
representava uma unidade de criação. Neste caso apresentando o acréscimo ou decréscimo do
rebanho, pedras poderiam ser retiradas ou acrescentadas ao montante representativo da
produção.
Surgia neste período os primeiros indícios da Administração Contábil. Não se sabe
exatamente o ano de seu surgimento, mas alguns historiadores acreditam que seja há 4.000 ou
6.000 a.C.
Com o passar do tempo, o homem utilizava figuras e imagens para identificar o seu
patrimônio, como avaliar os ganhos (nascimento e crescimento) e as perdas (mortes), por
meio de desenhos representativos em pedras e árvores. Atualmente há indícios históricos de
desenhos feitos com carvão nas paredes de cavernas antigas, realizadas segundo arqueólogos,
por civilizações pré-históricas.
A Bíblia também relata o uso da contabilidade em passagens do antigo testamento, calcula-se
que na época de Jô, já havia registros com escrita cuneiforme utilizadas como relatório
econômico. Também eram utilizados ramos de árvores assinados para designar dívida ou
quitação.
O desenvolvimento do papiro (papel) e calámo (pena de escrever) pelos egípcios, que
evoluíram e facilitaram o registro de informações. Eles faziam os seus registros de acordo
com a ordem cronológica de entradas e saídas, e organizavam com data e nome da conta,
sendo os primeiros povos a utilizar o valor monetário em seus arquivos contábeis. Em 2.000
a.C os gregos aperfeiçoaram o modelo egípcio, relacionando a escritura da contabilidade à
administração bancária, pública e privada.
Mas é na idade moderna por volta do século XV, que ela se desenvolve como ciência
contábil, graças à importantes estudiosos revolucionários como Copérnico, Galileu, Newton, e
até mesmo Colombo, iniciando a fase pré-científica da Contabilidade. As partidas dobradas já
eram utilizadas na Itália e Toscana desde o século XIV. A essência deste método, é que o
registro de qualquer operação implica que um débito em uma ou mais contas deve
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corresponder um crédito equivalente, em uma ou mais contas, de forma que a soma dos
valores debitados seja sempre igual à soma dos valores creditados, ou simplificando: Não há
débito sem crédito correspondente: débito = crédito ou origens = aplicações.
O inicio do pensamento cientifico da Contabilidade surge influenciado pela obra Tractus de
Computis et Scripturis (Contabilidade por partidas dobradas) de Frei Luca Laciolli, que
retratava a teoria contábil do débito e do crédito correspondente à teoria dos números
positivos e negativos.
A formalização da Contabilidade ocorreu na Itália, onde se instalou os principais pontos
mercantilistas mundiais, sendo o primeiro país a fazer restrições à pratica contábil, quando o
governo passou a reconhecer como contadores somente profissionais devidamente
qualificados.
A intensificação do comércio internacional fez com que aumentasse a importância de estudo
da matéria, pois, surgiam vagas que exigiam qualificação em contabilidade. Mas foi somente
no ano de 1809 que essa ciência passou a ser lecionada, na era do período cientifico, no qual
surgiram três escolas de pensamento contábil: a Lombarda chefiada por Francisco Villa: a
Toscana por Giuseppe Cerboni: e a Veneziana por Fábio Bésta.
A contabilidade é essencialmente, informação e, em possuindo uma teoria forte, terá todas as
condições para permanecer em um campo de conhecimento extremamente útil para a
sociedade em geral.
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2. A importância da Contabilidade, seus objetivos e sua utilização.
O objetivo da contabilidade pode ser estabelecido como o de fornecer informação estruturada
dentro de um esquema de planejamento contábil de natureza econômica, financeira e,
subsidiariamente, física, de produtividade social. As operações da entidade à qual se esta
aplicando a contabilidade são estudadas minuciosamente, sendo então desenhado o Plano e
Manual de Contas para a contabilização sistemática das operações rotineiras da entidade, ao
mesmo tempo em que são delineados os principais tipos de relatórios (demonstrações) que
devem sair do processo contábil aos usuários internos e externos dessa entidade.
Entre os usuários das demonstrações contábeis, incluem-se investidores atuais e potenciais,
empregados, credores por empréstimos, fornecedores e outros credores comerciais, clientes,
governos e suas agencias e o publico. Eles usam as demonstrações contábeis para satisfazer
algumas das suas diversas necessidades de informação incluindo a dos: Investidores – os
provedores de capital de risco e seus analistas que se preocupam com o risco inerente ao
investimento e o retorno que ele produz, para ajudá-los a decidir de devem comprar, manter
ou vender os investimentos. Empregados – estão interessados em informações sobre a
estabilidade e a lucratividade de seus empregadores e também por informações que lhes
permitam avaliar a capacidade da entidade de promover sua remuneração, seus benefícios de
aposentadoria e suas oportunidades de emprego. Credores por empréstimos – estão
interessados em informações que lhes permitam determinar a capacidade de a entidade pagar
seus empréstimos e os correspondentes juros no vencimento. Fornecedores e outros
credores comerciais – estão interessados em informações que lhes permitam avaliar se as
importâncias que lhes são devidas serão pagas no respectivo vencimento e os credores
comerciais em uma entidade por um período menor do que os credores por empréstimo.
Clientes – têm interesse em informações sobre a continuidade operacional da entidade,
especialmente quando têm um relacionamento a longo prazo com ela ou dela dependem como
fornecedor importante. Governo e suas agências – interessados na destinação de recursos, a
fim de regulamentar as atividades das entidades e estabelecer políticas fiscais e servir de base
para determinar a renda nacional e estatística semelhantes. Público – as demonstrações
contábeis podem ajudar o público fornecendo informações sobre a evolução do desempenho
da entidade e os desenvolvimentos recentes, as entidades afetam o publico de diversas
maneiras contribuindo com a economia local ou empregando as pessoas e fornecedores locais.
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O objetivo das demonstrações contábeis é promover os usuários de dados para a tomada de
decisão, e essas demonstrações apresentam quatro principais características qualitativas
obrigatórias nas demonstrações contábeis: Compreensibilidade, Relevância, Confiabilidade e
Comparabilidade.
O relatório contábil é uma exposição resumida e ordenada de dados colhidos pela
contabilidade, também conhecidos como informes contábeis que destinguem-se em:
obrigatórios - que são exigidos por leis sendo conhecido como Demonstrações Financeiras. E
Não obrigatórios que não são exigidos por lei, mas não deixa de ser muito importante. No
momento da publicação das Demonstrações Financeiras, as Sociedades por Ações deverão
informar aos usuários desses relatórios os seguintes dados adicionais: Relatório da diretoria
Após a identificação da empresa, na publicação das Demonstrações Financeiras, destaca-se,
em primeiro plano, o Relatório da Diretoria, em que ela dará ênfase às informações
normalmente de caráter não financeiro. As principais informações são: Dados estatísticos
diversos; Indicadores de produtividade; Desenvolvimento tecnológico; A empresa no contexto
socioeconômico; Políticas diversas: recursos humanos, exportações etc.; Expectativas com
relação ao futuro; Dados do orçamento de capital; Projetos de expansão; Desempenho com
relação aos concorrentes etc. Essas informações seriam mais significativas se não houvesse
excesso de otimismo, como algumas vezes se observa. Notas explicativas são destacadas
após as Demonstrações Financeiras. A lei das Sociedades por Ações estabelece que as
demonstrações sejam complementadas por notas explicativas necessárias para esclarecimento
da situação patrimonial e dos resultados dos exercícios alguns exemplos são: Critérios de
cálculos na obtenção de itens que afetam o lucro; Composição de capital social por tipo de
ações; Obrigação de longo prazo, destacando os credores, taxa de juros, garantia a divida etc.;
Ajustes de exercício anteriores etc. Parecer dos auditores de maneira geral, as companhias
abertas, instituições financeiras e alguns outros em casos específicos são obrigados a publicar
as Demonstrações com o Parecer da Auditoria, que pode ser feita por pessoa física ou por
empresa de auditoria que a opinião dada é mais confiável. O auditor emite sua opinião
informando se as Demonstrações Financeiras representam adequadamente a Situação
Patrimonial e a Posição Financeira na data do exame informa se elas estão de acordo com os
Princípios Fundamentais da Contabilidade. Valor Adicionado O balanço social evidencia o
perfil das empresas: relações de trabalho dentro da empresa, tributos pagos, investimento no
meio ambiente, mas dentro desse balanço o que se destaca é o valor agregado que procura
evidenciar para quem a empresa está canalizando a renda obtida; ou ainda, admitindo que o
valor que a empresa adiciona com sua atividade seja um “bolo”, para quem estão sendo
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distribuídas suas fatias e de que tamanho elas são. Esses recursos financeiros mostram o PIB
da empresa. A partir da Lei n. 11.638/07 a DVA passou a ser obrigatória para as Cias.
Abertas.
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3. Os princípios Contábeis e os diferentes conceitos
Os Princípios Fundamentais da Contabilidade são os conceitos básicos que constituem o
núcleo essencial que deve guiar a profissão na execução dos objetivos da contabilidade, que
consistem em apresentar informações estruturadas para os usuários.
São Princípios de Contabilidade:
I) o da ENTIDADE;
II) o da CONTINUIDADE;
III) o da OPORTUNIDADE;
IV) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;
V) o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA; (Revogado pela Resolução CFC 1.282/2010).
VI) o da COMPETÊNCIA; e
VII) o da PRUDÊNCIA.
O PRINCÍPIO DA ENTIDADE.
O Princípio da Entidade reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a
autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no
universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um
conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou
sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com
aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e,
portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta
circunstância.
Os princípios da Entidade e Continuidade também são conhecidos, em alguns estudos, como
Postulados Ambientais, sendo considerado ambiental, pois se refere ao ambiente no qual as
entidades atuam e às formas usuais de praticar comercio.
O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE
O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos
componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.
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O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL
O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio
devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em
moeda nacional.
Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem
sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:
a) Custo corrente / b) Valor realizável. / c) Valor presente. / d) Valor justo e / e) Atualização
monetária.
O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam
reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou
pagamento. Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da
confrontação de receitas e de despesas correlatas.
O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA
O Princípio da Prudência determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO
e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas
para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o Patrimônio Liquido.
Quadro comparativo 1.0
* CFC CVM ** Princípios e Postulados Contábeis
CPC
Princ. da Entidade Postulado da entidade Entidade
Princ. da Continuidade
Postulado da continuidade Continuidade Continuidade
Princ. da Oportunidade
Oportunidade
Princ. do Registro pelo valor original
Princ. Do Custo como base de valor.
Registro pelo valor original
Princ. da Atualização Monetária
Princ. do Denominador Comum Monetário
Competência Competência
Princ. da Competência
Princ. Da Realização da Receita
Prudência
Princ. Do Confronto Desp. Com Rec.
Compreensibilidade
Convenção da Objetividade
Relevância
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Convenção da Consistência Confiabilidade
Convenção da Materialidade
Comparabilidade
Princ. da
Prudência.
Convenção do conservadorismo
** CFC Resolução 750/ 1993*Princípios e Postulados Contábeis Já Revogado pela Resolução CFC 1.282/2010.
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4. Conceitos Básicos da Contabilidade
4.1 Conceituando Ativo e suas formas de avaliação
Define-se como Ativo o conjunto de bens e direitos utilizados pela escrituração contábil
(Balanço Patrimonial) com o intuito de gerar fluxo de caixa positivo. Sendo assim, todo ativo
deve ser reconhecido como fonte de valor econômico, nesse caso pode ser definido como a
capacidade ou o potencial de serviço, capaz de gerar imediatamente ou futuramente, fluxos de
caixa.
Resumindo, podemos entender como ferramentas administrativas primordiais à prosperidade
econômica.
São tidos como Ativos: imóveis, veículos, mercadorias, dinheiro (caixa banco), moveis,
títulos a receber, terrenos, animais, marca, imagem (logotipo), patente de invenção,
tecnologia, posição comercial, pesquisas entre outros.
Os ativos são avaliados por meio do valor de custo ou de entrada, ao qual são mensurados
valores monetários, para uma analise mais precisa.
Os métodos mais importantes de avaliação são: custo histórico (original); custo histórico
corrigido; custo de reposição; custo de reposição corrigido e Fair Value (valor justo).
Custo histórico (original): é o registro do valor do custo de aquisição de ativos pela
empresa no momento exato da transação representando sacrifício financeiro com o
intuito de gerar receita. Pode perder valor econômico de acordo com as variações de
aquisição da moeda.
Custo histórico corrigido: considera as propriedades de custo histórico, corrigindo pela
variação do poder aquisitivo médio geral da moeda, indicado pelo (Índice Geral de
Preços - IGP ou Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC). É a forma de
avaliação de ativos preferida pelos países com altas taxas inflacionárias, pois mensura
amplamente, tem objetividade na correção dos valores originais, relevância da
informação e custo relativamente baixo no processo corretivo, permitindo a clareza na
comparabilidade de: balanços de diferentes empresas em um mesmo exercício; e
balanços de diversas empresas em exercícios diferentes.
Custo de reposição: trata-se da reposição de um ativo por outro em estado melhor
(novo). Para ser realizado, de se levar em consideração a variação do valor da moeda e
do lucro bruto e liquido em movimento. O gerenciamento é executado no momento
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exato da avaliação, podendo apresentar variação econômica decorrente ao fluxo
inflacionário.
Custo de reposição corrigido: valor de reposição corrigido pelo índice de preços.
Demonstra melhor os valores de entrada, considerando objetividade, comparabilidade
e custo beneficio.
Fair Value (valor justo): É a avaliação do valor de custo de um ativo de acordo com o
seu valor de mercado.
Outra ferramenta utilizada pelo Balanço Patrimonial é o Ativo Intangível. Trata-se de
bens que não podem ser vistos ou pegos, por não serem compostos por matéria. Ex :
patente, capital intelectual, marca, posição comercial, etc. Tem o objetivo de gerar
lucro futuro, atribuindo valor econômico ao goodwill (capital intelectual), valor este
que pode ser maior que o atribuído ao capital físico. Como por exemplo, podemos
citar a Coca-Cola, a marca avaliada como a mais cara do mundo, devido á sua tradição
no mercado.
Nesse sentido, podemos concluir que se trata da alma do negocio que objetiva atribuir maior
valor econômico à empresa. No entanto, para a existência de uma empresa é necessário aliar
corpo e espírito, para o seu melhor funcionamento, ou seja, disponibilizar do uso dos seus
ativos tangíveis e intangíveis como recursos essenciais à agregação de valor econômico,
alimentando o desenvolvimento e a saúde empresarial, como elevando sua expectativa de vida
no mercado.
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4.2 Conceituando passivo e Patrimônio líquido.
PASSIVO representa as Exigibilidades/ obrigações: ele compreende as obrigações a pagar,
isto é, quantias que a empresa deve a terceiros. A empresa tem uma obrigação: dever ou
responsabilidade de agir ou de cumprir algo de uma certa forma, são dividas com outras
pessoas. Denominadas obrigações exigíveis: compromissos que serão reclamados, exigidos
(pagamento na data do vencimento).
As Provisões: são exigibilidades que podem ser mensuradas mediante a utilização de um certo
grau de estimativa. É um passivo de prazo ou de valor incerto. Outras classificações de
Passivo: a) Exigíveis onerosos, b) Exigíveis não onerosos, c) Exigíveis fixos, d) Exigíveis
variáveis, e) Exigíveis de coligadas, f) Exigíveis de terceiros, g) Exigíveis Preferenciais, h)
Exigível Quirografário.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO É a parte do Balanço Patrimônial que corresponde aos capitais
próprios. Ele é a diferença entre Ativo e Passivo (exigibilidade) de uma entidade, em um
determinado momento. Compreende a riqueza liquida da pessoa ou empresa, ou seja, valor
contábil pertencente aos acionistas ou sócios.
Para as sociedades por ações, a divisão do Patrimônio Liquido deve ser realizada da seguinte
maneira: a) Capital Social, b) Reservas de Capital, c) Ajustes de Avaliação Patrimonial, d)
Reservas de Lucros, e) Tesouraria, f) Prejuízos Acumulados.
Capital Social representa os valores recebidos pela empresa, em forma de subscrição ou por
ela gerados, a integralização do capital poderá ser feito por meio de moeda corrente ou bens e
direitos. Reservas de Capital são aquelas que originam do resultado do exercício, isto é, não
são apuradas (portanto não transitam) pela Demonstração do Resultado do Exercício, fazem
parte dele as seguintes subcontas: a) Reserva de Correção Monetária do Capital Realizado; b)
Reserva de Ágio na Emissão de Ações; c) Reserva de Alienação de Partes beneficiárias; d)
Reserva de Alienação de Bônus de Subscrição. Reservas de Lucros são constituídas pelos
lucros obtidos pela empresa, retidos com a finalidade específica e que são classificados nesta
conta são transferidos da conta de “Lucros ou Prejuízo Acumulados”. Lucros ou Prejuízos
Acumulados eles representam resultados acumulados obtidos, que foram retidos sem
finalidade específica (quando lucros) ou estão à espera de absorção futura (quando prejuízos).
Ajustes de Avaliação Patrimonial são classificados como ajustes de avaliação patrimonial as
contrapartidas de aumento ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do
passivo em decorrência de sua avaliação a “valor justo” (preço de mercado). Ações em
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Tesouraria que só em condições excepcionais as companhias podem adquirir suas próprias
ações. Quando isso ocorrer, devemos destacá-las no Balanço Patrimonial como dedução da
conta Patrimônio Liquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.
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4.3 Conceituando Receitas, Despesas, Perdas e Ganhos.
O Balanço Patrimonial e as Demonstrações de fluxo são responsáveis pela avaliação do
Patrimônio Liquido, através do registro dos ativos (bens e direito) e passivos (obrigações e
dividas).
Para se calcular o Patrimônio Liquido, é preciso acrescentar nomes e valores monetários às
diversas etapas utilizadas para realizar os cálculos. São elas: receitas (aumento de lucro),
despesas (sacrifício de ativo), perdas (diminuição do ativo ou aumento do passivo com
diminuição do Patrimônio Liquido), ganhos (rendimentos).
Define-se como receita: o acréscimo de bens econômicos e o aumento do patrimônio
liquido correspondente ao período em que foi realizada a escrituração contábil. Para
gerar receita é necessária a produção de produtos ou serviços que sejam
comercializados. Ela pode ser operacional (venda) ou não operacional (juros). Tem o
objetivo de aumentar o ativo ou diminuir o passivo, gerando aumento do Patrimônio
Liquido.
As despesas: são sacrifícios de ativos realizados para se obter receitas.
Perdas: são caracterizadas pelo aumento do passivo (dividas) e a diminuição do ativo
(ganhos). O desgaste econômico de ativos também é tido como uma perda, podendo
resultar de desastres ambientais ou acidentes (ex: incêndio).
Ganhos: são rendimentos resultantes de lucro obtido pelas vendas. Nesse caso, se4
uma pessoa comprar um produto por 20 reais e vende-lo por 30 reais, ela terá um lucro
(ganho) de 10 reais.
Há também os ganhos não realizados, como a reavaliação de títulos negociáveis, no qual
as ações são avaliadas de acordo com o preço de mercado; e os quais só terão valor
significativo (compensador) ao longo prazo, como no caso de equivalência de patrimônio.
Ambas as etapas mencionadas merecem exclusivo destaque, pois elas são fundamentais
para a manutenção contábil dos recursos econômicos empresariais e principais
responsáveis pelo sucesso e lucro empresarial.
Considerações finais
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Ao longo da realização deste trabalho podemos perceber que a Contabilidade sempre ajudou o
ser humano a prever e controlar seus bens para que os mesmos pudessem aumentar em
quantidade ou valor, e também, a saber, quanto diminuiu com o passar dos anos, dessa forma
de organizar nasceu os primeiros registros para facilitar o acompanhamento das riquezas do
homem.
A contabilidade evoluiu junto com as necessidades das pessoas e empresas ela contribui muito
para a organização delas, seu objetivo até hoje é o de fornecer informações e ao longo deste
trabalho foi possível aprender que ela é muito importante para todas as empresas e que suas
etapas variam da necessidade dos seus usuários.
A contabilidade é fundamental para o desenvolvimento de qualquer tipo de instituição.
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Bibliografia
História da Contabilidade. Disponível em:
<http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/historia.htm>. Acesso em: 16 maio
2012.
BRANDT, Valnir Alberto. Modelos Contábeis: suas tendências e influências. Disponível em:
<https://docs.google.com/fileview?id=0B_sYctAvSngBMzg2ZTc2MzYtZGZlMy00Yjc
2LWI0ZTQtNzNkNzU0MjQ4NmE1&hl=pt_BR&authkey=CLL4oqoO>. Acesso em: 16
maio 2012.
MARION, José Carlos. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Alínea, 2010.
ANDRADE, Dorotéia de Morais; LIMA, Robernei Aparecido. Ativos Intangíveis.
Disponível em: <https://docs1.google.com/document/d/1Ibut-
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Acesso em: 16 maio 2012.
CPC. Pronunciamento Técnico CPC-04. Disponível em:
<http://www.cpc.org.br/noticias56.htm>. Acesso em: 16 maio 2012.
Portal da Contabilidade disponível em:
<https: //docs.google.com/document/d/1XK0OvV8Hb4Ic9i2lI5j4vvZBwYgUqply-
W6JPrhF0q0/edit?hl=pt_BR&authkey=CICK8HI>. Acesso em: 16 maio 2012.
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