7/23/2019 Buck-Morss, S. - Walter Benjamin, Escritor Revolucionario
http://slidepdf.com/reader/full/buck-morss-s-walter-benjamin-escritor-revolucionario 1/29
Susan Buck Morss
Walter
Benjamín
escritor
revolucionario
irjz
terfzon
1/29
02031066 - 29 copias
7/23/2019 Buck-Morss, S. - Walter Benjamin, Escritor Revolucionario
http://slidepdf.com/reader/full/buck-morss-s-walter-benjamin-escritor-revolucionario 2/29
BM
WBA
3
TM
I
1EEMT
C
IE
©BMWR
W
PWM
SW
T
AWAwR
DCD
D
©M
©M
m
©A
LB
BAA
w
i
DT
F©DHM
INGCA
I
Im
Qm
pmm
NM
LBM
e
dWB
WN
R
y
d
e
rmm
BM
mm
p
N
q
M
m
(m
s
nNe
sW
pm
í
L
pm
Am
cBMWBDd
lm
m
l
M
t
lmm
t
2 / 2 9
7/23/2019 Buck-Morss, S. - Walter Benjamin, Escritor Revolucionario
http://slidepdf.com/reader/full/buck-morss-s-walter-benjamin-escritor-revolucionario 3/29
168
SüSAN BUCK-MOKSS
a d v i r t i e n d o sob re la po s ib i li d a d
d e
la Gra n
G u e r r a .
Fu e ron r e im pre sa s en
1933
en un
n ú m e r o especial de Crapouillot d ed i cad o
a
lo s a r m a m e n t o s ,
denunciando l a pers i s t encia de esos intereses
f inanc ie ros
y a d v i n i e n d o so -
b r e un a pos ib le S e g u nda Gue r r a M u n d i a l .
L a
m o d a
es el
e t e r n o r e t o rn o
de lo
n u e v o b a j o
la fo r ma
( p r o d u c i -
da en
m a s a )
de l o s iempre igua l ( I , p .
677) .
H ay un a t radic ión que e s
ca tá s t rofe
(N 9, 4, p, 475 ) .
Qu e
e s t o s i ga su c e d i e n do , es
la
ca tá s t rofe
(N 9 a, 1, p .
4 7 6 ) .
Estética y anestésica-. una recons iderac ión de l ensayo sobre la
obra
de
arte;
I
El e nsa y o de W a l t e r
Be n j a mín
La ob ra de a r t e e n la époc a de su repro-
duc t ib i l idad técnica 1 es genera lmente considerado una a f i rmac ión de la
c u l t u ra d e m a s a s y de l as n u e v a s t e c n o l o g ía s a t r a vés de l as cua les ésta
es
d i s e m i n a d a .
Y e s
c o r r e c t o . Be n j a mín p o n d e r a
el
po t e nc i a l c og n i t i vo
y, c onse c u e n t e m e n t e , po l í t i c o de l a s e x pe r i e nc i a s c u l t u r a l e s t e c no ló g i c a -
mente mediadas (e l cine e s pa rt icu la rmente privilegiado). Si n embargo,
la se c c ió n
f i n a l
de e s t e e nsa y o de 1 9 3 6 i n v i e r t e e l tono op t im i s t a . H a -
ce
s o n a r
u n a
a l a r m a .
E l
f a sc i sm o
e s u na
v i o l a c i ó n
d e l
a p a r a t o t é c n i -
c o qu e e s pa r a l e l a de su v i o l e n t o i n t e n t o de o rg a n i za r l a s m a sa s r e -
cientemente
proletarizadas , no dándoles lo que les corresponde
sino
*
E l
término or iginal
e n
inglés
es
A nacsthct ics . Anestésico ,
s u
t r ad ucc ión
li-
t e r a l , p i e rd e
l a
a l us ión
a l
co n cep to
de
estética
(aesthetics) que la
au to r a d e l ibe r a -
dame nte busca. N. del T .
/ Agradezco a Joan Sage su a y u d a con las fo to g ra f í a s p ar a es te t r aba j o .
1. La t radu cción inglesa convencional del t í tulo , The Work of Art in the Age
of Mechan i ca l Rep ro d uc t i o n ¡ La obra de ar te en l a época de su reproducción me-
cánica ] es la de Harry Zohn, en
Illuminations
ed . Hannah A ren d t , Nuev a Yo rk ,
Schocken Books, 1969. La t raducción l i teral del t í tulo alemán es signi f ica t ivamente
dist in ta:
Trie
A r tw o rk
i n
the Age of i ts Technological R e p ro d uc ib i l i t y (technischen
R.eprodi¿zierbarkeit}
n
[ L a
obra
de
ar te
en la
época
de su
r ep ro d uc t i b i l i d ad t écn i-
ca l -
H e
ev i t ad o
e l
p ro b l ema u t i l i z a n d o
u na
fo rma aco r t ad a : Artwork essay [Ensa-
yo
so b re
la
o b ra d e a r t e ] .
2. La mejo r lectura del ensayo de
Benjamín
sigue siendo el
artículo
de
Miriam
Han sen , B e n j a m i n , Cinema and Experience:
'The Blue
Flower in the
and
of
Technology' , New Germán Critique 40, i n v i e rn o
de
1987.
3/29
7/23/2019 Buck-Morss, S. - Walter Benjamin, Escritor Revolucionario
http://slidepdf.com/reader/full/buck-morss-s-walter-benjamin-escritor-revolucionario 4/29
SM
"
e
R
a
cm
dmm
cAG
v
d
rmGm
eBm
[ma
r
m
d
mL
im
b
d
l
l
v
m
t
B
mem
eM
3m
m
p
d
e
D
4
5
6
7Um
dVW
G
E
s
t
p
LH
dm
vm
a
tm
e
l
E
m
l
c
e
l
so
g
tm
a
m
m
m
e
O
—
L
im
gmm
gm
lJ
i
s
n
v
L
s
d
8D
9Dm
s
nm
g
4 / 2 9
7/23/2019 Buck-Morss, S. - Walter Benjamin, Escritor Revolucionario
http://slidepdf.com/reader/full/buck-morss-s-walter-benjamin-escritor-revolucionario 5/29
17 2
SUSAN BUCK-MORSS
estatizada, arte politizado),
Benjamín
modifica la constelación en la cual se des-
pliegan sus términos conceptuales {política, arte, estética) y, por consiguiente,
su significado.
S i de
verdad hubiéramos
d e
politizar
el
arte del mfiíGíagical
que está sugiriendo, el arte cesaría d e
ser
arte t al como; Ipjconqcemo s. Por otro
lado, el
término
clave estética sufriría un giro de 180
grados
en su significa-
do. La estétic¿w~se~tfansfdfmárTa; en verdad, sería redimida, de ma ne ra que,
irónicamente (o dialécticamente),
ella
pasaría a describir el cam po en el cual el
antídoto contra el fascismo se despliega.Acornó respuesta política.
Este
punto
puede parecer trivial o innecesariamente sofístico. Pero si
permitimos que se desarrolle, modi f i cará la to ta l idad de l orden conceptua l
de la modernidad. Ésta es mi posición. La comprensión crítica que tenía
Be n j a mín
de la
sociedad
de
masas quiebra
la
tradición
de l
m o d e rn i s m o
( de
m a ne r a m u ch o m ás radical, por
otro
lado, que su contemporáneo Ma r t in
Heidegger) haciendo estallar la constelación de arte, política y estética en
la
cual , para
el
siglo
xx ,
esta tradición
se
había coagulado.
II
Lo que no intentaré hacer a quí es una recorrida por toda la historia de la meta-
física
occidental con el objeto de poner de man ifiesto las permutaciones de esta
constelación en términos del desarrollo histórico interno de la filosofía, una
vida del espíritu fuera de contexto. Otros han lleva do a cabo esta tarea con
la suficiente brillantez como para dejar en claro lo infructuoso de este aborda-
je para
el
problema
qu e
estamos tratando, justamente porque presupone
es a
continuidad
en la
tradición cultural
q ue
Ben jamín quería hacer
estallar.
10
e s t a do pa r t i cu la r m e n te n t e r e s a do
por los
de va ne os
filosófi-
co s de l t é r m ino c la ve
estética
en la f i losof ía occidental (ver , p or e j e m plo , su s
clases de 1936/37, con te m por áne a s
de l
e ns a yo d e
B e n j a m í n ,
Ntctzscbe:
Der Wille
zu r Macht
ai s Kunst
vol. 43 de las
Gesatnmtausgabe : Abteilung:
Vorlesungen
1923-1976
Fra n k fu r t a m
Ma in , Vi t to r io K los t e r m a nn , 1985). Pa r a
un
rela to cr í -
tico,
con te x tua l i z a do , de l d i s cur s o de l a estética en e l inter ior de
la
cul tur a e u-
ropea m o d e r n a ,
ve r
T e r r y Ea g lc ton ,
The Ideology of tb e
Aesthetic
L ondr e s ,
B a-
sil B la ckwe l l , 1990 . Pa r a una e xce le n te h i s tor i a i n t e le c tua l de la conexión entre
estética y pol í t ica e n e l pe ns a m ie n to a le m án que s ubr a ya l a im por t a nc ia de l he -
le n i s m o e n
g e ne r a l
y de
W i n c k e l m a n n
en
pa r t i cu la r
(a
quie n Ea g le ton om i te
en
su
versión) ,
y es tudia la
idea
de los g r ie g os com o pue blo estético y cultural ,
E S T É T I C Y N E S T É S I C
173
Sin
e m b a r go si será útil recordar el signi f icado et imológico or ig in a l d e
la palabra estética , porque es precisamente hacia es e origen hacia donde
n os vemos conducidos a través de la revolución de B e n ja m in . Aisthitikos e s
la palab ra griega ant igua para aquello que percibe a través de la sensa-
ción .
Aisthisis
es la exper iencia sensor ia l de la percepción.
El
campo or i -
gina l de la
estética
no es el
arte sino
la
rea l idad ,
la
na tura leza corpórea ,
mater ia l . T al co m o
señala_Terry
Eagle ton: La estética nace como discur-
so del
cuerpo .
11 Es una form a de conocimiento que se obt iene a través del
gusto, el tacto, el oído, la vista, el olfato: todo el
sensorium
corporal. Las
termina les
d e
rodos estos sentidos -nariz, ojos, oídos, boca, a lgu na s
de las
áreas m ás sensibles de la piel- están loca l izadas en la superf ic ie de l cuerpo,
la fronter a que m edia entre lo interior y lo exterior. Este aparato físico-cog-
ni t ivo , con sus sensores cua l i ta tivamente au tónomos y n o intercambiables
{los oídos n o pueden oler, la boca no puede ver) , constituye el f rente ex -
terno
de la
m e n t e ,
que se
topa
con e l
m u nd o p r e li ngü í s t ic a m e n t e1
y
que ,
en consecuencia , no sólo es previo a la lógica sino también al signi f icado.
Po r supuesto, todos los sentidos pueden ser aculturados; éste es el punto
de interés filosófico en la estética en la era moderna.
1
Pero sin imp or-
ta r
cuan est r ic tamente sean ent renados lo s sentidos (e n
tanto
sensibilidad
m o r a l , r e fi na m ie n to de l gusto , sensibilidad a las no r m a s cu l t u r a l e s de la
e n con t r a s t e con la R o m a m a t e r i a l i s ta e im pe r i a l , v er Josef Chytry,
Th e
Aestbe-
tic State: Quest in Modern Germán Thougbt Berke ley,
Univers i ty
of
Ca l i f or -
nia Press, 1989.
11. Eagleton,
Ideology of the Aesthettc
p. 13. Eagleton se ocupa del nacim ien-
to histórico de la estética como
discurso
moderno (especí f icamente en la obra de
B a um g a r t e n , f i lós of o a le m á n
de
m e d i a d o s
de l
siglo xvni)
y
descr ibe
la s
implicancias
polí t icas de es te enfo que anticar tes iano en e l ter r i tor io den so y horm iguea nte que
está
fuera
de la mente y comp rende nada menos que la tota lidad de nues tra vida
sensible e n su con jun to , como l os pr im e r os m ovim ie n tos de un m a te r i a l i s m o pr i -
mit ivo, de la rebelión largo t iemp o inar t icul ada del cuerpo contra la t i ranía de lo
teórico , p. 13.
12. És te era su s ignif icado para Baum gar ten, que fue e l pr imero en desa r rollar
lo estético como
temática autónoma en la
filosofía.
Sin embargo , Eagleton es tá en
lo correcto cuan do a pun ta que la af irmación de la experiencia de los sentidos t iene
cor ta vida
en
la teor ía de Baum gar ten: Si su esthetica (1750), en un ges to inno-
vador , abre
todo
el ter reno de la sensación, aquello para lo que lo abre es en reali-
dad la colonización de la razón ,
Ideology of tbe estbetic^
p. 15.
13. Ver por
ejemplo
e l
m odo
en que
Rousseau discute
l a
educación
de los
senti-
dos en Emilio.
5/29
7/23/2019 Buck-Morss, S. - Walter Benjamin, Escritor Revolucionario
http://slidepdf.com/reader/full/buck-morss-s-walter-benjamin-escritor-revolucionario 6/29
S
b
i
t
im
b
t
I
TA
B
V
im
f
A
Bm
r
d
Em
m
dm
cm
1m
y
j
1
"mMA
t
a
p
m
z
1D
m
cm
m
q
cm
b
1CHR
A
d
n
e
d
E
q
e
s
t
t
m
t
m
c
m
s
B
lmA
am
dmmm
s
tHm
c
im
c
vm
LmEm
sm
cmm
lmm
rm
e
cmm
amm
t
1
M
tV
1m
s
mL
t
pmmM
sm
e
2
6 / 2 9
7/23/2019 Buck-Morss, S. - Walter Benjamin, Escritor Revolucionario
http://slidepdf.com/reader/full/buck-morss-s-walter-benjamin-escritor-revolucionario 7/29
17 6
S U S A N
B U C K M O R S S
Lo que
p arece fasc inar
d e
e s te mi to
al
"hombre"
moderno es la
ilusión
narcisista de control absoluto. El hecho de que uno pueda imaginar algo
que no < ? s , es ex t rapolado a la fantasía de
qu e
u no puede (re)crear el mun -
do de acuerdo con un plan
{u n grado
de control imposible, por ejemplo,
en la creación de un niño qu e v iva y respire). Es la p romesa de cuen to de
hadas de
qu e
los deseos se conceden, sin el saber de cuento de hadas de
que las consecuencias pued en ser
desastrosas.
Debe adm itirse que este mi-
to de
la
imaginación creativa ha tenido efectos saludables, dado que, en
1a historia occidental , está ín t imamente en t re lazado con la idea de l iber-
tad.
Por esa
razón ,
una
razón excelente,
ha
s ido fuertemente defendido
y
encarecidamente
loado.21
Si n
embargo,
la
actu al conciencia feminista
e n
la producción académica
ha
revelado cuan
temeroso de l poder biológico de las mujeres puede ser es-
te constructo
mítico.22
El ser verdaderamente autogenético está enteramen-
te
auto
conté ni do. S i t iene algún cuerpo, es uno impermeable a los sentidos
y consecuentemente asegurado contra el control externo. S u potencia es su
falta d e respuesta corporal . Por supuesto, al abando nar sus sentidos, aban-
dona el
sexo.
Curiosamente, es precisamente bajo esta fo rma castrada qu e
se le atribuye al ser el género mascu lino, como si, no teniendo nada tan em-
barazosamente impredecible o racionalmente incontrolable como el pene,
pudiera, entonces
sí,
sostener confiadam ente
que es el
falo.
T al
protuberan-
cia
anestésica
y
asensual
es
este artefacto:
el
hombre moderno.
Considérese
áo
sublime según Kant . jÉ l escribe que, enfren tados a una
natura leza amenázame y temible -acantilados escarpados, un volcán furio-
so, un mar rugiente-
nuestro primer impulso, conectado,
no sin
razón,
a l a
autopreservación,
23
es sentir
miedo.
Nuestros sentidos nos dicen que, frente
21. Ver
Carlos Castoriadis, T he Imaginary ínstitution ofSoáety trad.
de
Kathlcnn
Blamey, Cambridge,
MIT
Press, 1987.
22 . Ver, por ejemplo, l a obra de Luce
Irigaray.
Para una excelente discusión de los
parámetros del de ba t e feminista , ve r i os artículos d e Seyla
Benhabib ,
Jud i t h Butler
y
Nancy Frazer en Praxis International 2, julio de 1991, pp. 137-177.
23. Este "primer impulso" podría, de hecho, ser considerado superior. Pero
Kan r escribe condescendientemente del campesino saboyano que, a diferencia de l
arrobado turista burgués, ( • • • ) l l am aba , s in más reflexión, locos (. . .) a todos lo s afi-
cionados
a la
nieve
de las
montañas",
en
Emmanuel Kant , Crítica de l juicio
Méxi-
co,
P o r r ú a ,
1997, p. 251.
E S T É T I C A Y A N E S T É S I C A
177
al
poder
de la
na tura leza ,
"{.. .)
nuest ra
facultad de
resistir
[s e
reduce]
a
un a
insignificante pequenez ( . . .)"-24 Pero, dice Kant, existe un cri terio di -
ferente,
más "sensato"
( )* ,
que adqu irimos cuando contemplamo s estas
fuerzas
asombrosas desde un lugar seguro , po r medio de l cual la n a t u -
raleza
es
pequeña
y
nuestra superioridad inmensa:
( . . .)
[L]a irresistibilidad de su
fuerza,
que ciertam ente nos da a
conocer nuestra impotencia física, considerados nosotros como se-
re s naturales, descubre, si n embargo, un a facultad de juzgarnos in -
dependientes
de
ella
y una
superioridad sobre
la
naturaleza,
en la
que se fun da un a independencia de muy otra clase
\2S
Es en
este punto
de l
texto donde
la
constelación moderna
de
estética,
política"
7l5uerraTic75á^^
fa
Ka n t e l e jemplo del hombre m ás digno de respeto es el guerrero,
imper-
méaHe Ií fo3ala información sobre peligro que le proporcionan sus senti-
dos: "De aquí que, por más que se discuta, en la comparación del hombre
de Estado con el general , sobre la preferencia del respeto que uno más que
el otro merezca, el juicio estético [sic] decide
en
f a vor
de l
ú l t imo".
_Ani-
bos el hombre de estado y el general , son tenidos por K ant en más juta es -
t ima estética qu e e l a r t i s ta , dado q ue ambos,
al
Jarle fo rma a la
realidad
y no a sus
representaciones, están imitando
e l
p rotot ipo autogenético^j il
Dios judeo-cristiano, que se p roduce a sí mismo y a la na tura leza .
Si en la
Tercera Crí t ica
lo estético en los
ju ic ios
es
p r i va do
de sus
sentidos,
en la Segunda Crí t ica los sentidos no juegan ningún rol . Los
sentidos del ser moral están muertos desde el inicio. De nuevo, el ideal
de Kant
es la
autogénesis.
L a
volun tad moral , l impiada
de
toda con ta-
minación
po r
parte
de los
sentidos (los cuales,
po r
otro lado,
en la
Pri -
mera Crí t ica eran la fuente de todo conocimien to) , es tab lece su prop ia
24 . Ibíd., p. 248. De nuevo, desde una perspectiva ecológica ésta no es una res-
puesta tonta.
* La
palabra
qu e utiliza Buck-Morss
para parafrasear
a
K a n t
e s
"sensible",
q ue
en
inglés significa
cuerdo,
razo nable , sensato",
pero qu e
conserva
en su
raíz
un a
alusión al
t r aba jo
de los sentidos. N , del T.
25.
Ibíd.,
p. 248-249.
26. Ibíd., p. 249.
7/29
7/23/2019 Buck-Morss, S. - Walter Benjamin, Escritor Revolucionario
http://slidepdf.com/reader/full/buck-morss-s-walter-benjamin-escritor-revolucionario 8/29
S
rR
mEm
dmmmm
c
m
vmm
l
m
dm
d
Wm
mm
c
sm
x
K
lm
q
l
cmm
C
lm
cmm
t
q
p
qmWm
b
H
tm
a
m
2M
c
2mKm
s
Wm
n
2
3
E
dm
e
E
y
m
mm
m
rN
smm
tm
f
Vm
r
'm
c
lm
s
S
c
3K
G
Gmm
pEWmq
l
cm
d
3m
bm
vC
3m
i
(
rom
E
3M
3m
eN
3
8 / 2 9
7/23/2019 Buck-Morss, S. - Walter Benjamin, Escritor Revolucionario
http://slidepdf.com/reader/full/buck-morss-s-walter-benjamin-escritor-revolucionario 9/29
O
S U S A N
B U C K M O R S S
Fig.
1:
Cerebro
d e
Sonja
Kovalevskaya, matemática
rusa
1840-1901).
sólo es cosa de
h o m b r e s ,
e l a r te mágico de la creación ex nihilo. Pero
a u n q u e e l t e m a r e g re sa r á m ás a de l a n t e , q u i e ro a rg u me n t a r a fa v o r d e
la
f e c u n d i da d f i losóf ica
de un
a b o r d a j e di fe ren te ,
u n
a b o r d a j e
m á s
a l i -
n e a d o
con el
mé t o do
de
B e n j a m í n
en el
e n s a y o
de la
o b r a
de
a r t e . Se
trata de
rastrear
e l desarro l lo no y a de l s ign i f icado de los té rminos s i -
n o de l a p a r a t o s e n so r i a l hu ma n o e n s í mi smo .
IV
L os
sen t idos
so n
efec tos
d el
s i s t e ma n e rv i o so , c o mp u e s t o s
d e
c ien tos
de
miles de mi l lones de neuronas que se ex t ienden desde la superf ic ie de l
cue r po a t r a v é s de la m é du l a e sp in a l ha s t a el cerebro . E l c e r e b ro , de be -
m os
deci r , res t i tuye
a la
r e f l e x i ó n filosófica
un
se n t i do
de lo
s in ies t ro .
E n nuestros m o m e n t o s m á s
empir i s tas ,
n o s
g u s t a r í a p e n sa r
que la ma-
ter ia
m i s m a
del cerebro es la me n t e . ( ¿ Q u é p o dr í a ser más a p ro p i a do
E S T É T I C v N E S T É S I C
181
que e l
c e r e b ro e s t u d i a n do
el c e r e b ro? )
Pero parece haber
u n
a b i smo
ta n
grande
entre nosotros, vivos, ta l como miramos el mundo, y esa
mas a
blancogr i sácea y ge la t inosa con sus c i r c u n v o l u c io n e s s i mi l a r e s a l col i -
f lor
que es el
cerebro ( c u ya b i o q u ími c a
no
dif iere c u a l i t a t i v a me n t e
d e
la de un
caraco l
de mar) , que , in tu i t ivamente , nos res i s t imos a nom-
brar los como idén t icos .
S i
este yo
q u e
e x a m i n a
e l
cerebro
n o
fue ra
nada
salvo
cerebro, ¿p o r q u é m e siento ta n
incomprens ib lemente
ajeno
ante
s u p r es enc ia?37
Hegel t i e n e e n t o n c e s
a la
in tu ic ión
de su
l a do c u a n do a t a c a
a los
o bse rv a do re s de cerebros . Si se q u i e r e c o mp re n de r el a l m a h u m a n a ,
a r g u m e n t a
en La
fenomenología
de l espíritu, no debe co locarse e l ce-
rebro
en una
mesa
de
disección
n i
palpar
la s
protuberancias
en la ca-
beza
p a ra o b t e n e r i n fo rma c i ó n
frenológica. S i se
q u i e r e s a be r
qué es
la m e n t e , se de be e x a mi n a r lo que hace, a l e j a n d o así a la f i losof ía de
la s
c i e n c i a s n a t u r a l e s ha c i a
e l
estudio
de la
c u l t u r a
y la
his to r ia
hu -
manas. De a l l í en ade lan te , los dos discursos l l evaron caminos sepa-
rados: fi losofía de l esp ír i tu y fisiología de l cereb ro
permanecieron,
e n
la
mayor ía de los casos , t an c iega la una a la ac t iv idad de la
otra
co -
mo c a da u n o de l o s do s h e m i s f e r i o s de l c e r e b ro b i f ro n t e de u n p a -
c ien te e s t á a b s t r a ído de l a s o p e ra c i o n e s de l otro; e n de t r i me n t o de
a m b o s , p o d r í a
dec i r s e .
38
37. Los filósofos modernos se han negado de manera persistente a identificar el
cerebro con la mente (alias ego, am e, Seele, alma, su jeto, Geist . Descartes le otor-
gó al alma protección contra la máq uina corporal de cerebro, nervios y músculos
localizándola
en cierta g lán du la ex t remadamen te peq u eña s u s pen dida en medio
del cerebro (ver Las pasiones del alma .
La
conciencia trascendental
de K an t se las
arregla
para esquivar el cerebro desde un comienzo.
38. La investigación contemporánea del cerebro, a la vez que impresiona por
su aplicación de n u evas tecnologías que nos permiten ver el cerebro cada ve z
con ma yor de ta l le , h a sufr ido escasa radicalidad f i losóf ica y teórica, mientras que
la
f i losof ía
se expone a hablar en un
lenguaje
tan arcaico, dados los nuevos des-
cubrimientos
empíricos de la neurociencia, que
puede q u eda r
relegada a la irrele-
vancía.
escolástica o, s implemente, al mito. Recientemente, ha h abido un Ín teres por
reconectar ambos discursos . Ver, por ejemplo, Patricia Smith,
Neurophilosopby:
Toward a
Unified
Science of the Mind Brain, Cambridge, MIT Press, 1986; J. Z.
Yo ung ,
Philosophy and the
Brain,
Nueva York, Oxford Unívers ity Press , 1987; y
lo s
n u meros os l ib ros
d el
pro l í f i co
R.
M. Young.
9/29
7/23/2019 Buck-Morss, S. - Walter Benjamin, Escritor Revolucionario
http://slidepdf.com/reader/full/buck-morss-s-walter-benjamin-escritor-revolucionario 10/29
1
S
FG
Em
pm
m
m
c
a
m
f
mm
m
s
t
r
u
m
v
m
j
nm
E
Fm
nm
b
c
n
m
m
3
c
cmm
nm
e
cm
qM
c
m
rm
m
t
1 0 / 2 9
7/23/2019 Buck-Morss, S. - Walter Benjamin, Escritor Revolucionario
http://slidepdf.com/reader/full/buck-morss-s-walter-benjamin-escritor-revolucionario 11/29
184
SUSAN
BUCK-MORSS
Este si s tema sinestésico está
abierto
en un sentido
extremo.
No sólo
está
abier to
al
m u n d o
a través de los
órganos sensoriales,
sino que las
cé lu las
nerviosas en el cuerpo form an una red que e s discontinua en sí
m i sm a .
Se
ext ienden hacia o tras células
en
puntos l l amados sinapsis,
po r
donde pasan cargas eléctricas
a
través
d e l
espacio entre el las. Mien-
tras que en los vasos sanguíneos un derram e es l amentable , en las redes
entre a tados
de
nervios todo
se
derrama . Cualquier corte t ransversa l
de los n iveles cerebra les muestra esa di scont inuid ad a rqui tec tó nica y la
morfología a rborizad a de
su s
extensiones. La gigantesca capa de células
simi la r
a una
p i rá m i de ,
localizada en
la
corteza cerebra l ,
fu e
descripta
po r
primera
vez en
1874
por el
ana tomista ucraniano V ladimir
Betz.40
U na década m ás tarde, cas ua lme nte , Vincent V an
Gogh,
en ese entonces
un
paciente
menta l
en St.
Remy, encontró
es a
forma repl icada
en el
m un do
exterior.
V
Resi stamos
por un
momento e l abandono hegel iano
de la
fisiología
y
sigamos la invest igación neurológ ica de uno de sus contemporáneos , e l
anatomista escocés Si r Charles Bel l . Educa do en pin t ura a l a vez que en
ci ruj ía , Bell,
con gran entusiasm o, estudió e l quin to nervio , e l gran-
dioso nervio de l a expr esión , creyendo que e l semblante es e l índice
de
la
mente .
41
El rostro expresivo es , en efecto, una m aravil la de la síntesis, tan indi-
vidual
como
una huella dacti lar,
pero
legible colectivamente a través del
sentido común. En el
rostro,
los tres aspectos de l sistema sinestésico -la
40 .
Betz
no
dejó ni nguna i lust ración
de las
células
qu e
describió
y que
fueron
bautizadas en su honor.
41,
Citado
en Sir Cordón
Gordon-Taylor
y E. W. W alls,
S ir Charles Bell: His Life
and Times
Londres, E.
Se
S.
Livingstone,
1958, p. 116. En su entusias mo por las
implicancias filosóficas de su descubrimiento, Bel l descuidó la s fisiológicas, cnn el
resultado de que un colega francés se le adelantó en la publicación científica. Esto
llevó a una
desagradable disputa entre
los dos
respecto
a
quién había hecho
e l
descu-
br imiento
pr i mero .
Ve r
Paul
E
Cranefield, Th e W ay In and tbe W ay Out: Frangois
Magendic Charles Bell and the
Roots
of the Spinal Nerves Mí .
Kisco,
N ueva York ,
Futura Publishing, 1974.
E S T É T I C
Y N K S T É S I C
18 5
Fig. 4: El quinto nervio.
Extraído
del l ibro de Sir Charles Bell
Sobre los nervi os ,
1821.
sensación
física, la
reacción motora
y el significado
psíquico- convergen
en
signos
y
gestos
qu e
cont ienen
un
lengua je mimético .
Lo
que este l en-
gua je
dice es cua lqu ier cosa menos concepto . Escri to en la superf ic ie
de l
cuerpo como convergencia entre l a impresión del mu ndo exter ior y l a
expresión del sent imiento subje t ivo , el lengua je de este s i s tema amena-
za t ra ic ionar e l
lengua je
de la razón, socavando su soberanía
filosófica.
Hegel,
e sc r i b i en do en
1806
la
Fenomenología del espíritu
en su estu-
dio de Jena , in terpre tó e l avance del e jérc i to de Napoleón (cuyos
caño-
nes podía oír rugiendo a la distancia) como la realización inconsciente
de la Razón. Sir Charles
Bell,
quien, como médico de campaña a cargo de
11/29
7/23/2019 Buck-Morss, S. - Walter Benjamin, Escritor Revolucionario
http://slidepdf.com/reader/full/buck-morss-s-walter-benjamin-escritor-revolucionario 12/29
SM
l
m
m
t
W
m
E
m
c
smP
m
lW
m
d
imD
m
(m
Emmm
cm
m
m
r
cmm
eNm
p
smm
sm
«
s
N
cp
c
4Mm
G
tH
NYD
4mm
emmm
rmmP
emnh
b
m
cmmV
4Mm
um
a
mm
l
nmq
v
E
V
L
T
j
cm
dm
m
smmm
h
e
d
po
em
dmmm
hW
C
N
c
4
tmmmm
r
s
cdg
PM
{mm
l
y
pwE
1
4
4
f
m
pm
c
m
FNYWWN
t
c
AA
1 2 / 2 9
7/23/2019 Buck-Morss, S. - Walter Benjamin, Escritor Revolucionario
http://slidepdf.com/reader/full/buck-morss-s-walter-benjamin-escritor-revolucionario 13/29
138
SUSAN
BUCK-MORSS
pasado. Sin la p ro fu n d i d a d de la mem oria., la
experiencia
se empobrece.48
ÍTproblema
s
que en las
condiciones
del shnck
mode rno -los
shocks co-
t idianos
d e l mu nd o
moderno- responder
a los
estímulos
sin
pensar
se ha
hecho necesario para
la
supervivencia.
Benjamín
quería inves t igar
l
fecu ndid ad de la h ipótes is de Freud
q u e
la conciencia
det iene
e l
shock
al
i m pe d i r l e penetrar
con la
p r o f u n -
d i d a d suf ic ien te como
para
d e j a r
u n
rastro
pe rmane n te e n l a me mor ia )
aplicándola en (...} es tados de la cues t ión m u y dis tantes de los que es-
tuvieron presentes
en la concepción f r e u d i a n a .4 9
Freud es taba in teresa-
do en la neuro s is de gu erra , e l t raum a nervioso y mental orig inado en
los campos
de batal la que era
plaga entre
lo s
s o ldados
de la
Primera
G u e r r a M u n d i a l . Ben jamín sos tenía que es ta experiencia pro duc tora de
shock
de l campo de ba ta l l a se ha conver t ido en
norma
en la v ida mo -
de rna .
3
° Percepciones
qu e antaño
ocas ionaban
u n a
reflexión consciente
so n
ahora
el
origen
de
impu l s os
de
shock
que la
conciencia d ebe parar.
E n
la producción indus tr ial , no menos que en la guerra moderna, en las
mult i tu des en las cal les y en encuentros erót icos , en parqu es de divers io-
nes y en
casinos,
el
shock
es la esencia misma de la experiencia moder-
na. El amb iente tecnológicamente al tera do expone e l sensorium .huma-
no a
shocks físicos
que t ienen su correspondencia en e l
shock psíquico,
ta l
como
testif ica la poes ía de Baudelaire . Regis trar e l
descalabro
de
la experiencia fue el reto de la poes ía de Bau delaire : ( . . . ) ha coloca-
do, por
tanto,
la experiencia d el
shock
en el corazón mismo de su tra-
bajo artístico /1
Las respuestas mo toras de conm utar y oprimir la explosión en el mov i-
miento de la maquinaria, tienen su contraparte psíquica en el tiempo ( . . . )
desmembrado
52 en una secuencia de momentos repetitivos sin
desarrollo.
48. El recuer do es (.. .) una manifestac ión elemental que tiende a otorgarnos el
t iempo, que por de pronto nos ha
fal tado, para organizar
la
recepción
de lo s
estí-
mulos , Pau l Valéry, citado en
Poesía y
capitalismo p. 131.
49.
Ibíd.,
p.
128.
50. Ibíd.,
p.
131.
51 .
Ibíd .,
p. 155, p. 132. Bau delaire h ab la del hombre que se sumerge en la
multi tud como en una reserva de energía
eléctrica.
Trazando la experiencia de l
shock,
le
llama enseguida
'caleidoscopio
provisto
de conciencia' , p .
147.
52. Ibíd.,
p. 154.
E S T É T I C A
Y A N E S T É S I C A
189
El
efecto sobre el sistema sinestésico
53
es embrutecedor. Antes que incorpo-
rar el mun do exterior como una forma de fortalecimiento, en una inerva-
ción ,54
s e
utilizan las capacidades miméticas para desviarlo.
L a
sonrisa
qu e
aparece automáticamente en el paseante
previene
contra e l
contacto,
un re-
flejo
que f iguraba entonces como amort iguador mímico de
choques .55
En
ninguna parte
es más
obvia
la
func ión
de la
mimesis
como
reflejo
defensivo que en la fábrica, e n donde
(Benjamín
cita a M arx )
* * . .. )
apren-
den los obreros a coordinar
'su
propio movimiento al s iempre uniforme de
un
autómata' .
56
La
pieza t rabajada alcanza
ese [el
de l obrero] rad io
de
acción sin contar con la voluntad del obrero. Y se sustrae a éste con igual
obs t inac ión .
57
La explotación debe ser entendida
aquí
como categoría
cognitiva, no como categoría económica: el sistema fabril, dañando cada
uno de los sent idos , paral iza la imaginación del t rabajador. Su t rabajo
(. . .) se hace impermeable a la experiencia
{...) ;
la memoria es reempla-
zada por respues tas condicionadas , e l aprendizaje por e l adies tramiento ,
la destreza por la repetición: El ejercicio pierde (. ..) su derecho .5f i
La
percepción deviene experiencia sólo cuand o se conecta con recuerdos
sensoriales del pasado; pero para el ojo sobrecargad o con funcio nes de se-
g u r idad
qu e
mantiene
a
raya
la s
impresiones,
la
mirada ( . . . ) prescinde
53 .
Benjamín
ut i l iza aqu í
el
término sinestesia
en
conexión
con la
teoría
de
la s correspondencias (ibíd., p . 154). Puede ha b e r sido consc iente de que el término
es
usado
en la
fisiología para describir
u na
sensación
en una
par t e d el cuerpo cuan-
do
ot ra parte
es
est imulada;
y, en
psicología, para describir
el
momento
en que un
estímulo sensorial,
po r
ejemplo
el
color, evoca otra
sensación, po r
ejemplo
el olor.
Mi uso del término sinestésico st: acerca a
estos:
identifica la sincronía
mimética
entre estímulo exterior (percepción) y est ímulo inter ior (sensaciones corporales, in -
cluyendo recuerdos
sensoriales)
como
el
elemento
cruc ia l de la
cognición estética.
54. Inervac ión es el t é rmino de Benjamín para referirse a una recepción mi-
mética de l
mundo
exterior,
una que es
fortalecedora,
a
diferencia
de una
adaptac ión
mimética que protege al prec io d e paral izar el organismo, privándolo de su capaci-
da d
para
la
imaginación
y,
consecuentemente,
d e
responder
e n
f o r m a activa.
55 .
Poesía
y capitalismo p. 148.
56.
Ibíd .,
p. 147.
Benjamín
co nt inúa, c itando £/
capital:
Es común a toda pro-
d u cc ión
capitalista (.. .)
que no sea el
ob re ro
el que se
sirva
de las
condiciones
de
t r aba j o ,
sino
al
revés,
q ue
éstas
se
si rvan
de l
obrero; pero sólo
con la
maqu i n ar i a
cobra esta inversión
un a
real idad técnicamente palpable ,
p.
147.
57.
Ibíd.
58. Ibíd., p.
148.
13/29
7/23/2019 Buck-Morss, S. - Walter Benjamin, Escritor Revolucionario
http://slidepdf.com/reader/full/buck-morss-s-walter-benjamin-escritor-revolucionario 14/29
SM
d
r
tm
g
s
S
am
mm
t
t
nm
o
s
Em
tm
pm
dm
vdA
lm
g
e
n
am
m
v
sm
5L
i
M
cm
q
mmpmm
nmA
smm
f
SAMNp
6
6
cm
Cm
cm
mm
6
6
E
V
L
gM
mm
c
l
a
e
L
e
pm
r
r
L
v
c
Em
m
L
g
f
c
d
L
umm
g
tm
6
MH
emnm
m
nmD
VY
O
6Om1
1 4 / 2 9
7/23/2019 Buck-Morss, S. - Walter Benjamin, Escritor Revolucionario
http://slidepdf.com/reader/full/buck-morss-s-walter-benjamin-escritor-revolucionario 15/29
9
SUSAN
BUGK MüRSS
P E O P L E S
R E M E Y
Pig.
5: Publicidad
de un
remedio
de
patente
fines
de
siglo
X IX .
e s t i m u l a
por un breve per íodo la s n e u r o n a s y l u ego l as de j a en un e s t a d o
de
t ranqui l idad,
que es el más
propicio para
su
nutrición
y
reparación .66
L o s
opiáceos
f u e r o n ( . . . ) la
droga
in fan t i l
líder
a lo
largo
de l
siglo
x i x V L a s m a d r e s q u e t r a b a j a b a n e n l a s fábr icas d r o g a b a n a s u s n i ños
como f o r m a de cuidado. L o s
anestésicos eran
prescriptos como inducto-
res de s u eño pa r a aqu e l l o s q ue suf r ían de i ns omni o y c omo t r anqu i l i z an-
tes para los desequ i l ibrados mentales/8 La obtenc ión de opiáceos no es -
t aba regu lada: los r emedios de
patente
(tónicos nerviosos y calman tes de
t odo t i po ) e r an me r c anc ía s t r ans nac iona l e s qu e p r odu c í an m u c ho d i ne r o ,
66. Th o mas Do ws e (1880s ) , c i tado e n Opp e nh e im pp . 114-115.
67. O p p e n h e i m , p, 113.
68. Mart in S. P e r n ic k , A Calculas of Suffering:
Pain,
Professionalism, and
Anaesthesia in
Nineteenth-Century America, Nu e va Y o r k , C o l u m b i a U m v e r s i t y
Press, 1.985, p. 83.
E S T É T I C Y N E S T É S I C
193
Fig.
6: Caricatura de los juegos de l
óxido
nitroso éter), 1808.
co m e rc i a l i z a d a s y v e n d id a s s in
c o n t r o l g u b e rn a m e n t a l .
L a c oc a í na , e x-
traída p o r p r i me r a v e z d e l a coca p e r u a n a por e l doctor Alber t N i e m a n n
e n
1859,
e r a a m p l i a m e n t e
u t i l i z ada hac i a f ines
de l s ig lo .
70
L a s
j e r i nga s
h i podé r mi c a s e s t u v i e r on d i s pon i b l e s pa r a l l eva r a c ab o i nyecc i ones s u b-
cutáneas a partir de
1860.
69. Los con t ro les (por e jemplo , en Ingla terra l a Ley de Farm acia y Veneno , de
1908)
no
f u e r o n a p r o ba do s ha s t a
el
siglo xx .
70 . Owen H. Wagensteen y Sarah D. Wagensteen, The Rise
ofSurgery:
From Empine
Craft
to Scientific Discipline,
Mi n n e a p o l i s ,
Unive rsity of Minnesota Press, 1978.
71.
Oppenheim,
p.
114.
15/29
7/23/2019 Buck-Morss, S. - Walter Benjamin, Escritor Revolucionario
http://slidepdf.com/reader/full/buck-morss-s-walter-benjamin-escritor-revolucionario 16/29
Em
dm
mm
tm
c
i
lm
e
f
cm
d
m
rm
e
M
eW
am
E
é
c
dH
nm
m
qm
dM
sm
r
7
r
c
m
tm
e
mA
sm
o
7
7WW
7
c
nm
m
E
V
N
lm
n
BBm
j
eH
x
e
Lm
)E
/
]
oLm
cmp
rm
L
m
cmD
p
um
1e
um
7
W
W
7m
7
H
M
m
dm
d
g
c
r
a
t
m
m
1 6 / 2 9
7/23/2019 Buck-Morss, S. - Walter Benjamin, Escritor Revolucionario
http://slidepdf.com/reader/full/buck-morss-s-walter-benjamin-escritor-revolucionario 17/29
19 6 S U S A N
B U C K - M O R S S
aparienc ia
de
r e a l i d a d
q ue
engaña
lo s
sent idos
p or
medio
de la
m a n i -
pulación técnica. Y así como en el siglo xix se mul t ipl icaron la s n u e -
va s tecnologías,
también
se
m u l t i p l i c ó
el
p o t e n c i a l
para lo s efectos
f a n t a sm a g ó r i c o s .
En
lo s
interiores burgueses
del siglo
xix,
lo s
amobkmientos
proveían
un a fantasmagoría de
texturas,
tonos y placer sensual q ue sumergía al ha-
bitante
de l
hogar
en un am biente
total ,
un mun do de ensueño privatizado
que func ionaba
como
escudo protector para los sentidos y las sensibil ida-
des de la
nueva clase
dominante. En el Passagen-Werk Benjamin
registra
la
diseminación
de
formas fantasmagóricas
en eí
espacio público:
los pa-
sajes
de París, en donde las hileras de vidrieras creab an una fantasm ago-
ría de
mercancías
en exhibición; pan oram as y dioramas que eng ull ían al
espectador en un
fingido
ambiente
total
en min iatura; y las Ferias U niver-
sales, qu e expandían este principio fantasmagórico hacia áreas d el
tamaño
de
ciudades pequeñas. Estas formas decimonónicas
son las
precursoras
de los grandes
centros
de compras, parques
temáticos
y pasajes de video-
juegos de la actualidad, así
como
de los ambientes totalmente controlados
de los
aviones
(en los
cuales
uno se
sienta enchufado
a
imagen,
sonido
y
servicio de al imentación), el fenóm eno de la burb uja turíst ica (en la
cual las expe riencias del
viajero
están mon itoreadas y controladas de
antemano), el amb iente audiosensorial individualizado del
walkman ,
la
fantasmagoría visual de la publicidad, el sensorio táctil de los gimnasios
llenos
de
equipos
Nautilus.
Las fantasmagorías son una tecnoesté t i ca . Las perc_ej5cipnes_qije su -
ministran son lo suf ic ientemente
reales ;
su impacto sobre lo s sentidos
y lo s
nerv ios
es
todavía na tura l desde
un
p u n t o
de
vista neurofísico.
79. La tecnología entonces se desarrolla con una
doble
función. Por un lado,
extiende los sent idos human os, incrementando la agudeza de la percepción, y
fuer-
za al universo a la penetración por parte del aparato sensorial humano. Por otro
lado, precisamente porque esta extensión técnica
deja
los sentidos expuestos, la tec-
nología se repliega sobre los sentidos como protección bajo la forma de ilusión,
asumiendo el
papel
del yo
para proporcionar a is lamiento defensivo .
E l
desarrollo
de la
maquinaria como herramienta t iene
su
corre la to
en el
desarrollo
de la
maqui-
nar ia
como armadura (ver
m ás
adelante) .
S e
sigue
que el
sistema sinestésico
no es
una constante en la historia. Extiende su alcance, y es por medio de la tecnología
como esa extensión tiene lugar.
E S T É T I C Y N E S T É S I C
197
Fig. 7: Franz Skarbina Vista
del
Sena
y d e
París
por la
noche,
1 901 .
Pero
su func ión social es, en
cada
uno de los
casos,
c o m p e n sa t o r i a .
S u
objet ivo
es la manipulación del sistema sinestésico por medio del con-
trol
de los estímulos ambientales. Tiene el efecto de anestesiar el orga-
nismo,
no a
través
de l
adormec imiento, sino
a
t ravés
de una
inundac ión
de
los
sentidos. Estos sensoria est imulados a l t e ran la conc ienc ia , casi co-
mo una
droga, pero
lo
hacen
po r
medio
de la
dist racc ión sensoria l
an -
tes que de la al teración quím ica y, muy sig nifica tivam ente, sus efectos
so n
experimentados
de
manera colectiva
más que
indiv idua l .
Todos ve n
e l mismo mundo a l te rado, experimentan e l mismo ambiente
total.
C o-
mo resul tado, a
diferencia
de lo que sucede con las drogas, la fantasma-
goría
asume la posición de un
dato
obje t ivo. Mient ras que los adictos a
17/29
7/23/2019 Buck-Morss, S. - Walter Benjamin, Escritor Revolucionario
http://slidepdf.com/reader/full/buck-morss-s-walter-benjamin-escritor-revolucionario 18/29
1
S
l
n
n
E
e
s
f
mm
c
e
F
r
m
umm
bmA
l
s
u
d
m
c
f
h
B
d
am
t
r
E
cmPm
8
CWBS
TM
C
C
WMM
P
Sm
8
E
p
o
vD
dm
tmm
ym
s
r
b
e
mm
Emm
c
W
G
m
t
A
g
l
w
u
e
m
N
AN
mWm
e
a
8m
d
8
M
M
NY
M
m
s
t
8WAW
LN
am
8
8
8
A
m
nmm
1 8 / 2 9
7/23/2019 Buck-Morss, S. - Walter Benjamin, Escritor Revolucionario
http://slidepdf.com/reader/full/buck-morss-s-walter-benjamin-escritor-revolucionario 19/29
20 0
S U S A N
B U C K - M O R S S
Es es ta pseudotota l izac ión la
que,
para A dorno, convierte a la ópera de
Wagner
en una fantasm agoría . Su unidad es tá impues ta . Mient ras que
ba jo
condic iones de
modernidad ,
en la experiencia contingente del in-
div iduo fuera del
teatro
d e
ópera,
los sent idos separados no se enlazan
en
u na
percepc ión
unif icada ,
aquí, procedimientos discordantes
so n
sim-
plemente agregados d e
m a n e ra
tal que
parezcan colectivamente liga-
d o s .
88 E n l u g a r de la lógica mu sical intern a, la ópera wagn eriana evoca
un a unidad d e estilo superfic ia l , una u nida d que abrum a a l no detener-
se
para tomar
aliento.
89 La unida d es mera dup licación, que sustituye la
protesta ;yc >
la
música
repite lo que las palabras ya han
dicho ;
los mo-
t ivos mus icales re torn an como un tema pu blic i tario; la embriaguez , e l éx-
tasis
qu e
podría haber afirmado
l a
sensualidad,
se
reduce
a
sensación
su -
perficial,
mient ras
que el
contenido
de l
d ra m a
es la
negac ión
de la
vida:
(...)
la acción cu lmi na en la decisión de
morir .
91
La Gessamtskunstwerk de
Wagner, íntimamente ligada
al
d esencanta-
miento
de l
mundo /2
es un intento de producir una metafísica totalizante
instrumentalmente,
u t i l i z a n d o
todos
lo s
medios técnicos disponibles .
E s-
to es cierto para la
representación
dramát ica y
para
el estilo musical. En
Bayreuth la orquesta, el
medio
de
producc ión
de los
efectos musicales,
es
ocultado al público cons t ruyendo el foso bajo la línea de visión de la au-
diencia. Supuestamente interesada en integrar las artes individuales , la
ejecución
de las óperas de Wagner termina por lograr una división del tra-
bajo si n
precedentes
en la
historia
de la
música .
88. Ibíd., p. 102.
89 . Ibíd . El estilo deviene la suma de todos los estímulos registrados por la to-
ta lidad de los sentidos.
90 .
Ibíd.,
p .
112.
La
estética
de la duplicación es sutitutiva de la
protesta,
una me-
ra amplificación de la expresión subjetiva que es a n u l a d a por su propia vehemencia.
91. Ibíd., pp. 102-103.
92. Ibíd., p.
107.
93. Ibíd., p. 109. A dorno cita evidencias del
círculo
íntimo de Wagner : El 23
de ma rz o de 1890, es decir, mucho antes de la invención de l cine, C h a m b e r l a i n le
escribió a Cósima sobre la sinfonía Dante de Liszt, que en este punto puede repre-
sentar toda
ía
t e n d e n c i a . 'Ejecuta esta sinfonía en
un a
habi tación oscurecida
con una
orquesta
hundida
y
exhibe imágenes
que
pasen
por el
fondo,
y
verás
como todos l os
Levis y los
fríos
vecinos d e hoy,
c u ya s
naturalezas insensib les provocan tantu d o lo r
a un pobre
corazón,
caerán en un
éxtasis' ,
p. 107.
E S T É T I C v
N E S T É S I C
20 1
M arx hizo famoso e l té rmino fantasmagoría , ut i l izándolo para des -
cribir el mundo de las mercancías que, en su mera presencia visible, ocul-
ta
todo
rastro del
traba jo
que las
produjo .
Echan un velo sobre el
proceso
productivo y, al igual que las pinturas de estados de
ánimo,
alientan a sus
espectadores a
identificarlas
con sueños y fantasías subjetivas. A dorn o co-
menta sobre la teoría de las mercancías de
Marx
que su fantasmagoría
(. . .)
le proporc iona un
reflejo
a la
subjetividad
al
enfrentar
al
sujeto
co n
Fig 8: Arriba: máquinas de nado para Das Rheingold. Abajo: las
máquinas
de nado en acción tal
como
las ve el
público
19/29
2 0 / 2 9
7/23/2019 Buck-Morss, S. - Walter Benjamin, Escritor Revolucionario
http://slidepdf.com/reader/full/buck-morss-s-walter-benjamin-escritor-revolucionario 20/29
2
M
em
s
cmmA
sWm
o
m
tmm
e
mW
r
t
mW
l
p
IX
L
m
u
c
M
dW
c
9
9W
q
e
s
p
9
9
e
BWM
p
m
p
emmE
c
td
pm
vGmm
s
l
E
Cm
em
pm
v
mm
q
tm
H
mh
c
b
g
p
M
m
t
pDm
t
nmm
hm
e
tm
mm
s
x
m
p
L
sm
pa
9M
9
1
1mdm
p
n
1AMNmA
t
20/29
7/23/2019 Buck-Morss, S. - Walter Benjamin, Escritor Revolucionario
http://slidepdf.com/reader/full/buck-morss-s-walter-benjamin-escritor-revolucionario 21/29
204
S U S A N B U C K M O R S S
experiencia del dolor del otro ya no era necesario . Mien t ra s que con an-
t e r io r idad lo s c i ru janos tenían que entrenarse para reprimir su identifica-
ción
erapática
con el paciente sufriente, ahora só lo ten ían que enfren tar-
se a una ma sa inerte, insensible, a la que podían remendar s in involucrar-
se emocionaLmente.
Estos desarrollos acarrearon una transformación cultural de la medicina
y del discurso sobre e cuerpo en
general,
t al como claramente l o ejemplifica
el caso
de las
am putaciones
de
miembros.
En
1639,
el
c i ru jano naval britá-
nico John "Woodall aconsejaba rezar antes de la "lamentable" cirujía de am-
putación; "Porque no es una presunción pequeña D esmem brar la Imagen de
Dios
1
'.
103 En
1806,
la época de Charles Bell, la actitud del cirujano evocaba
los
temas ilustrados
de l
Estoicismo,
la
glorificación
de la
razón
y el
carácter
sagrado de la vida individual. Pero con ia introducción de la anestesia gene-
ral ,
e l
American Journal of Medical Science podía inform ar
en
1852
que era
{...) m uy gratificante par a quien operaba y para los espectadores que el pa-
ciente yaciera como
un
sujeto
sosegado,
pasivo,
en vez de
resistirse
y tal vez
proferir gritos lastimosos y lamentos
mientras
e l
cuchillo
está
trabajando".
10 4
El control que le proporciona al cirujano u n paciente "tranquilamente mane-
jable" permitía que la operación se llevara a cabo con una inédita minucio-
sidad técnica
y una
"premeditación
de l
todo conveniente".105
Po r
supuesto,
el punto
no es de ningú n modo criticar los avances quirúrgicos. Más bien, se
trata de documentar un a transformación en la percepción cuyas consecuen-
cias sobrepasaron largamente l a operación quirúrgica.
La
fenomenología utiliza el término
hyle
materia indiferenciada, "bru-
ta", para describir aquello
que es
percibido pero
no "no
tiene nada
de in-
tencionalidad".
El
e jemplo
de
Husserl
es el
grabado
de l
caballero
a
caballo
que Durero realizó en madera. Au nque la madera es percibida junto con la
imagen del caballero, no es eí
significado
de la percepción. Si te preguntan
"¿qué
es lo que
ves?", dirás
"u n
caballo" (esto es,
la
imagen
en la
superficie)
y
no un trozo de
madera .
El
material
desaparece
detrás
de la
intención,
o significado de la imagen.
10
Husserl , el fundado r de la fenomenología
103. Citado en "W angensteen y Wangensteen , p. 181,
104. Citado en Pernick, p. 83.
105. Citado
en
Pernick,
p. 83.
106. Discuto la conexión entre la concepción de Husserl y el cine temprano en
Anthony Vidler, ed.,
Territorial Myths
Prínceton, Princcton
University
Press,
1992.
ESTÉTICA
Y N E S T É S I C
205
Fig. 9: Frontispicio de la obra de Charles Bell
Los
principios
de la
cirugía,
1806:
¿Quién perdería por
miedo
al dolor a este ser intelectual?
21/29
2 2 / 2 9
7/23/2019 Buck-Morss, S. - Walter Benjamin, Escritor Revolucionario
http://slidepdf.com/reader/full/buck-morss-s-walter-benjamin-escritor-revolucionario 22/29
SM
m
l
lm
m
m
m
m
tm
m
a
l
m
t
r
PK
s
m
cmE
tm
m
hm
e
s
c
cm
dm
Lm
Hm
nm
d
g
ó
1S
oH
tm
um
m
cT
pm
sm
eMYM
C
YOp1
E
F
W
M
GM
d
im
tm
m
dm
m
m
c
o
d
p
cH
s
m
f
S
m
p
22/29
208
SUSAN BUCK MORSS
E S T É T I C Y N E S T É S I C
9
7/23/2019 Buck-Morss, S. - Walter Benjamin, Escritor Revolucionario
http://slidepdf.com/reader/full/buck-morss-s-walter-benjamin-escritor-revolucionario 23/29
Hg.
I 7:
Diagrama
de un
teatro
de
operaciones
c.
1890
derrama, etc.
De la
misma manera,
la
cosa f ísica,
mi
Cuerpo ,
e s
calentado o enf r iado a t ravés de l contac to co n cuerpos calientes o
fríos; puede cargarse eléctricamente
a
través
de l
contacto
con una
corriente eléctrica;
toma
colores distintos bajo iluminaciones cam-
biantes; y uno puede extraer sonidos de él
golpeándolo.
108
Esta separación de los elementos de la experiencia sinestésica habría si -
do
inconcebib le
en un
texto
de
K a n t .
La
descripción
de
Husserl
es una ob-
servación técnica, en la cual la experiencia
corporal
está
separada de la
experiencia cognitiva
y la
experiencia
de la
acción está,
d e
nuevo, separada
108.
dmund
Husserl,
Ideas Pertaining to a Puré Pkenomenology and to a
Phenomenological Philosophy vol. 1 , t raducc ión de R. Rojccwicz y A. Schuwer ,
Boston, Kluwer Academic
Publishers,
1989, p. 168. [trad. esp.:
Ideas relativas a
una fenomenología pura y una
filosofía fenomenología México, Fondo
de
Cu l t u -
ra Económica,
1949.]
de las otras dos. U n a sensac ión s iniest ra de autoalienación resul ta de
esta separac ión perceptu a l . Algo s imi lar sucedió en esa é poc a en la sa-
la de operaciones.
La práctica ilustrada de llevar a c a b o p roc e d i mi e n t os
q u i rú rg i cos
en un
anf i t ea t ro ,
cuya
ma je s t uos i d a d
r i v a l i z a b a con el
escenar io
wa gne r i a no , su -
frió
un a t r a n s f o r m a c i ó n radical con la i n t rod uc c i ón de la anestesia gene-
ral. E l i mpa c t o in ic ia l e levó el efecto tea tra l dado qu e , t al como ya hemos
comentado,
ni
el cirujano
ni el
audi to rio debía preocuparse
por las
sensa-
ciones
de l
pac iente
msensibil i/ado. He
aqu í una des cripc ió n de una ampu-
tac ión temprana
b a j o
lo s
efec tos
de la
anestesia genera l :
E l b is turí , cente l leando por un ins tante
sobre
la cabeza de l c i ru -
jano, se sumergió en el m i em br o y con un barr ido art í s t ico hizo e l
colgajo o
comple tó
una am p u t ac i ó n
circular. Después
de una
serie
de giros aéreos, la sierra seccionó el hueso como si estuviera impul-
sada po r e lec t r ic idad . L a caída de la pa r t e a mput a d a fu e sa ludada
con un ap laus o tumu ltuoso de los es tud iantes emocionados. El ciru-
jano admit ió el c u m p l i d o con una reverenc ia formal .
W 9
U n a
m o d i f i c a c i ó n
ra d i c a l t uvo l u g a r a f ines de s i g lo , c ua n d o lo s des-
cu br i m i en t o s en l a teoría de los gé rme ne s y en la
ant isepsia
t r a n s f o r m a -
ron la sa la de operac iones, an t e s escen ario tea t ra l , en un ester i l izado y
d e pura d o a mb i e n t e d e azu le jos y má rmol . En el D é c i mo Congre so M é -
d ico Internac ional , en 1890, J . B a l ad i n , d e S a n P e t e r sb urgo , d e sc r i b i ó e l
pr imer
uso de una
part ic ión
d e
vidrio para separar
a
e s t ud i a n t e s
y vis i tan-
tes de la arena de
operac iones.
11 0 La ventan a de vidrio devino panta l la de
proy e c c i one s :
u n a
serie
de espejos
p r o p o r c i o n a b a
u na
i ma ge n
i n f orma -
t iva
de l
p r o ced im ien to . A q u í
l a
d iv i s ión t r i p a r t i t a
de la
perspec t iva per-
cep tu a í
-agente,
materia , obs ervador- era para le l a de la nov ís ima y
con temp orán ea ex perienc ia de l c ine . En e l ensayo de la obra de arte ,
Walter
B en j am í n
h a b l a del cirujano, y _ _ c k l camarógrafo, _ c n oposición al
ma go y a l p i n t o r . L a s ope ra c i one s de l
c i r u j a n o
y e l c a ma rógra f o son
109. C i t a do en
Wangtmsteen
y Wangensteen, p . 462.
110. Ibíd., p. 466.
23/29
2 4 / 2 9
7/23/2019 Buck-Morss, S. - Walter Benjamin, Escritor Revolucionario
http://slidepdf.com/reader/full/buck-morss-s-walter-benjamin-escritor-revolucionario 24/29
S
nm
p
BV
E
mMm
d
a
eH
e
mm
cma
dM
t
H
s
b
mmm
s
m
1D
1m
l
c
d
smmm
cW
A
M
m
D
M
T
1W
I
(
PM
N
T
M
M
A
1
1
E
t
s
m
emv
lm
p
lm
m
n
E
m
c
c
q
m
N
eEm
t
tm
t
'm
d
c
c
pm
\m
d
u
1m
mm
e
u
m
e
e
v
1
1
24/29
7/23/2019 Buck-Morss, S. - Walter Benjamin, Escritor Revolucionario
http://slidepdf.com/reader/full/buck-morss-s-walter-benjamin-escritor-revolucionario 25/29
21 2
S l J S A N B U C K M O R S S
Fig. 12: De Ernst Jünger, El mundo t rans formado, 1933:
El
rostro
de la
tierra: ciudad, campo .
Hemos
visto que Adorno consideraba e l Art N ouveau una cont inua-
ción de
la
fantasmagoría de Wagner, similar a la de la mercancía. De nue-
vo, la unidad de
superficie
suministraba el efecto fantasmagórico. Justo
antes
de la
guerra , este m ovimiento negaba
la
experiencia
de la
fragmen-
tación representando al cuerpo como
superficie
ornamen ta l , como si se
reflejara en el
interior
de l
escudo protector
de la
técnica.
El
estallido
de
la
guerra volvió imposible esa negación. El Manifiesto Dada de Berlín de
1918 an unciaba : El arte más elevado será el que en su contenido cons-
ciente presente los problemas de m il pliegues del día, el arte que haya sido
visib lemente resquebra jado por las explosiones de la semana pasada,
E S T É T I C Y N E S T É S I C
213
Fig.
13:
Plan
de
organización soviético, 1921.
que siemp re está tratan do de recolectar sus miembros después del estallido
de
ayer .119
E s
posible leer
lo s
retratos
de los
artistas expresionistas
co -
mo si mostraran en la
superficie
de los
rostros,
sin armad ura y expuesta ,
la
im pre sión material de ese estallido
tecnológico.
(Esto se opone por
completo a la interpretación fascista del expresionismo como arte dege-
nerado, que ontologiza la apariencia superficial y reduce la historia a la
biología . ) El v igoroso movimiento de posguerra de l fo tomonta je tam-
bién
hizo
de l
cu e rpo f rag me n t ad o
su
ma t e r i a l
y
sustancia. Pero
el
119. Citado en Robert Hughes, The Shock of the Netf, ed . rev., N ueva York ,
Alfred A . Knopf, 1991, p. 68.
120.
En el
ensayo sobre
Baudelaire,
Benjamín habla posi t ivamente
de l
m onta j e
cinematográfico
en tanto hace de la fragmentación un principio constructivo.
25/29
2 6 / 2 9
7/23/2019 Buck-Morss, S. - Walter Benjamin, Escritor Revolucionario
http://slidepdf.com/reader/full/buck-morss-s-walter-benjamin-escritor-revolucionario 26/29
2
M
F
F
H
E
2
em
im
HMm
c
g
m
A
a
m
c
J
c
t
g
c
p
v
E
m
d
c
p
e
t
e
p
f
t
f
p
r
W
f
n
mm
(mn
2 1 6
S U S A N B U C K M O K S S
E S T É T I C A v
A N E S T É S I C A
217
7/23/2019 Buck-Morss, S. - Walter Benjamin, Escritor Revolucionario
http://slidepdf.com/reader/full/buck-morss-s-walter-benjamin-escritor-revolucionario 27/29
X I
Volvemos , después de un la rgo rodeo , a las preocupaciones de B e n j a m í n
hacia e l f ina l de l ensayo de la
o br a
de a r te : l a c r i s i s en la experienc ia
c o g n i t i v a
cajsada
por la a l i e n a c i ó n de l o s s e n t i do s q u e h a c e po s i b l e q u e
la h u m a n i d a d
contemple su propia de s t ru c c i ó n c o n p l a c e r . R e c u e rde n
q ue
este
ensayo
íu e pu b l i c a do
p o r
p r i m e ra
vez en
1936.
E se
m i s m o
añ o
J a cq ue s L a c a n
v i a j ó
a
M a r i e n b a d
p a r a da r una c o n fe re n c i a en la A s o -
c iac ión In te rnac iona l Ps icoana l í t ica
en la que
f o r m u l a b a
po r
p r i m e r a
vez su
teoría
de l L e s c a d ? o del
espe jo
1
'.
1
"
1 De s c r i b i ó e l m o m e n t o e n q u e
el infante de seis a diec iocho meses reconoce t r i u n f a l m e n t e s u i m a g e n e n
el espe jo y se identifica con ella como a n i d a d co r p o r a l imagina ria . Es ta
experienc ia na rc is is ta de l yo
como
' ' r e f l e jo" e specula r e s una experienc ia
de
falso
( r e c o n o c i m i e n t o . El s u j e t o s e i dent i f i ca con la imagen como
forma
[Gestait]
de l
y < > de un m o d o q u e e n c u b r e s u p r o p i a f a l t a . E S -
T O
c o n d u c e ,
r e t r o a c t i v a m e n t e , a una f an ta s í a de l " c u e r p o
f r a g m e n t a d o "
(corps mórcele}. H a l
Fosicr
ha s i tu ado es ta teor ía en el c o n t e x t o
h i s t ó r i -
c o de l f a s c i s m o t e m p r a n o , y s e ñ a l ó l a s co n e x i o n e s pe r s o n a l e s e n t r e L a -
c a n y l o s a rt i s t a s s u r r e a l i s t a s q u e h a c í a n de l c u e rpo f r a g m e n t a d o s u p ro -
pio t e m a . Creo que se pu e de l l e v a r muy le j os la i m p o r t a n c i a de esta
co n t e x tua l i z a c ión , de ta l m a n e r a que e l e s t a d i o d el
espe jo
p u e d a se r
leí-
do c o m o u n a t e o r í a de l
f a s c i s m o .
L a e x pe r i e n c i a q u e de s c r i b e L a c a n puede (o no ) ser un e s t a d i o u n i v e r -
sa l en la ps icología evolu t iva , pe ro su impor tanc ia en té rmin os ps icoana -
l í t icos sólo l lega a posteriori, como acc ión defer ida (Nachtraglichkeit),
c u a n do e l r e c u e rdo de e s t a f a n t a s í a i n f a n t i l s e d i s pa ra e n l a m e m o r i a de l
a du l t o po r
a l g o
en su
s i t u a c i ó n p re s e n te . A s í ,
el
s i g n i f i c a do
de la
teor ía
de L a c a n e m e rg e s ó l o e n el c o n t e x t o h i s t ó r i c o de l a m o d e rn i da d
preci -
s a m e n t e c o m o
l a exper iencia de l
c u e rpo
f r á g i l
y de los
pe l i g ro s
de su
f r a g m e n t a c i ó n , f r a g m e n t a c i ó n q u e
r e p l i c a
e l t r a u m a d e l s u c e s o i n f a n t i l
o r i g i n a l { l a f a n t a s í a d el corps
mórcele .
El m i s m o L a c a n r e c o n o c í a la
121. Esta c o n f e r e n c i a
n u n c a
fu e p u b l i c a d a . Una vers ión di ferente , l a que se ci-
ta a q u í , apareció en 1949.
122. Ver
Fos ter ,
" A r m o r Fon , Gctober, 57, p r i m a v e r a de 1991. Esta sección
está fuer t emente en deuda con l as percepciones de Fos ter .
e s p e c i f i c i d a d
h i s t ó r i c a
d e l o s d e s ó r d e n e s
n a r c i s i s t a s ,
c o m e n t a n d o que e l
a r t í cu l o m á s i m p o r t a n t e d e
r r e u d
s o b r e n a r c i s i s m o n o
a c c i de n t a l m e n t e
" ( . . . ) da t a
del
c o m i e n z o
de la
g u e r r a
de 1914, y es
b a s t a n t e c o n m o v e -
d o r p e n s a r que era en ese m o m e n t o c u a n do F re u d e s t a b a de s a r ro l l a n do
ta l
c on s t ru c c i ó n " .
1 2 3
El dí a
s iguiente
al de su
c o n fe re n c i a , L a c a n a b a n do n ó
el
Congreso
y
tomó
u n tren a Berlín, para asistir a los Juegos O l ímpicos que se
desar ro -
l l aban a l l í .12 4
En una
nota
al
e n s a y o s o b re
la
o b ra
de
a r t e ,
B e n j a m í n
hace
un comenta r io sobre e s ta s Ol impíadas modernas , ¡a s
cuales ,
d i c e , d i f ie ren
de sus mode los ant iguos en tan to son menos un ce r tamen q u e u n proce-
dimiento de medic ión exac to , t écnico , una forma de l t e s t an te s que una
co m p e te nc ia .
12 5
Tomando e lementos de Jünger, Fos te r seña la que e l fa scis -
mo ex hib ía e l cue rpo f í s ico como una e spec ie de a rm adu ra cont ra la f rag-
mentac ión y tamb ién cont ra e l dolor . El cue rpo acora zado, m ecaniza do,
con su
s u p e r f i c i e
g a l v a n i z a d a y su ro s t ro m e t á l i c o y a n g u l o s o
proporcio -
na la i lusión de i n v u l n e r a b il i d a d . Es el c u e r po v i s t o de s de el p u n t o d e v i s -
ta
de la
" s e g u n da co n c i e n c i a " , descr ip ta
po r
J ü n g e r
c o m o "a d o rm e c i da "
c o n t r a el s e n t i m i e n t o .
{¡La
p a l a b r a
"n a rc i s i s m o " t i e n e la misma ra í / , q u e
" na r có t i co " ) .
Pe ro s i e l fa sc ismo ten ía
éx i to
con la representac ión de l
cue r p o - co m o - a r m a d ur a , no es ésta la
ú n i ca
de sus formas e s té t icas rele-
v a n t e pa ra n u e s t r a p ro b l e m á t i c a .
X II
Hay dos autode f in ic iones de l fa sc ismo que , pa ra conc lu i r , me gus ta r ía
con-
siderar. La primera es una descripción de Joseph Goebbels en una ca r ta de
1933: Nosotros
los que
m o d e l a m o s
l a
pol í t ica moderna a lemana
n os
sen-
t imos pe rsonas a r t í s t icas , a quienes se ha c o n f i a do l a gran re sponsabi l idad
de con f igu rar , a
p a r t i r
de l m a t e r i a l c r u d o de las m a s a s , l a s ó l i da y bien
123. The Seminars of
Jacques Lacan, Booh
i:
Freud's Papcrs on
Techniqíte,
1953-1954, J ac q ues
A l a i n
M i l l e r , ed. ,
J o h n For res ter ,
t r ad . , N u e v a Y o r k, W. W.
N o r t u n
. C o m p a n y ,
1988 ,
p.
1 1 8 .
1 2 4 .
V er David
M a c e y , Lacan in Contexts,
Nueva York, Verso, 1988, pañi un
re la to de l v i a j e d e s d e M a r i e n b a d a
B e r l í n .
125.
B e n j a m í n ,
G . 5., I, p. 1039.
27/29
2 8 / 2 9
7/23/2019 Buck-Morss, S. - Walter Benjamin, Escritor Revolucionario
http://slidepdf.com/reader/full/buck-morss-s-walter-benjamin-escritor-revolucionario 28/29
Z
fÉm
t
f
d
m
nm
e
mm
d
(mm
lmmH
d
m
dm
bm
N
m
f
o
m
í
n
e
mm
Em
d
HY
a
t
tm
dm
n
S
u
1
m
FW
N
m
1
cW
q
VWM
M
M
V
E
F
A
CD
d
y
m
f
A
H
oH
220
S U S A N
B U C K - M O R S S
E S T É T I C Y N E S T É S I C
7/23/2019 Buck-Morss, S. - Walter Benjamin, Escritor Revolucionario
http://slidepdf.com/reader/full/buck-morss-s-walter-benjamin-escritor-revolucionario 29/29
obje to
de lograr lo que él creía era el
e fec to apropiado.
Hay
razones para
creer q ue este e fec to no e ra expresivo s ino r e f lex ivo , devo lviéndole a l hom-
bre-en-k-multitud su
p r o p i a
imagen , l a
i ma ge n
narci s i s t a de su ego
intac-
to, const ru ida cont ra el miedo del cnerpo-en-pedazos.12í i
En 1872, Char les
Darwm
p ub l i có La expresión de la s emociones en
el hombre y en los animales conde dejó e xpr e sa d a su propia deuda con
la ob r a
de
Cha r l e s Be l l ,
E l i i b r o de
D a r w i n
fue el
primero
de su
t ipo
en
ut i l iza r fotograf ías
en
ve?,
de
d i bu jos ,
lo que
p e r m i t í a
u n a
mayor prec i -
s ión
en el
an á l i s i s
de las
ex p re s i o n es faciales
de la s
emociones h u m a n a s .
Al
c ompa r a r la s fotograf ías de las
e x p r e s i o n e s
fac ia les d e Hí t l e r mi e n t r a s
prac t icaba f rente a
espe jo
co n
la s
fotogra f ías de l l ibro de Darwin , uno
podría esperar que sus ex p re s i o n es
c onno t a r a n e moc i one s
ag r e s i v as ,
enojo y fur ia . O uno podría su po ne r q u e Hi t l e r d e b i ó t r a t a r d e p r oy e c -
tar el rostro i mpe r me a b le , acorazado
q u e J i i n g e r
descr ibe y
q u e
er a
tari
típico del
arte
naz i . Pero en r e a l i d a d las dos emociones descriptas por
D a r w i n
que se
cor responden
con las
f o t og r a f í a s
de
Hi t l e r
so n
b a s t a n t e
distintas
a
estas dos,
La
pr imera
emoción es
miedo. Escuchen
la
descripción
de Darwin:
Cuand o e l miedo se t r an s fo rm a en una agonía de terror ( . . . ) l a s
aíetas de la nar iz se d i l a t a n a m pl i a me n t e ( . . . ) a pa re c e un mov i mi e n-
to
j a d e a n t e
y
c o m p u l s i v o
de los
l a b i os ,
un
t e mblo r
en la
me j i l la
hu nd i d a ( . . . )
lo s
glob os oculares es tán
en el
ob j e t o
de
te r ror ( . . . )
los
músculos de l cuerpo pueden p onerse r ígidos ( . . . ) las manos es tán
a l t e rn a t i v am en t e
a p r e t a d a s
y
a b i e r t as ( . . . )
os
brazos pueden sobre-
salir,
como si qu i s i e r an
a p a r t a r
un
pe l i g r o
espantoso, o
pueden
se r
a r r o j a d os s a lva j e me n t e sob r e l a c a be z a .12 9
Hay una segunda emoción iden t i f i cab le en ios gestos d e Hi t le r . Es lo q u e
Darwin l lama
' ' sufr imiento
del cuerpo y la
mente: llanto ,
y las fotografías
128. Max Picard hab la a part ir de su experiencia dire cta de la abso lut a "n u -
l idad" que era e l ros tro de Hit ler , " ( . . . ) un ros tro no corno e l
d e
a l g u i en que con-
duce , s ino como el de a l g u i en que neces i ta ser conducido" ,
Hitler
in Ourselves
Heinrich Hauser,
trad.,
Hinsdale , I l l inois , H en ry Reg n ery C ompa ny , 1947, p . 78 .
129.
C ha r le s Da rwin , Th e
Expression
of
Emotions
in Man and
Animáis prefa-
cio d e Ko n ru d Lo r e nz , C h ic a go ,
U n iv c r s i t y
of C h i c a g o Press , 1965, p . 2 9 1 .
re levantes
son, espec í f i camente , las de los
ros t ros
de
niños
qu e
gr i tan
y
llo-
ran. Darwin escribe:
La elevación del labio superior lleva hacia arr iba la carne de las
partes superiores
de las meji l las y
produce
un
pl iegue fuer temente
ma r c a d o
en
cada
meji l la -e l
pl iegue
nasolabial- que va
desde
casi las
aletas de la nar iz hasta la s e sq u i na s de la boca y d e ba j o d e ellas. E s-
te pl iegue o surco puede se r visto en rodas la s fotograf ías y es muy
carac te r ís t ico
de la expresión de un
n i ño
en
llanto
{ . . . ) .
La cámara nos puede ayu dar en el conocimiento del fascism o, porque pro-
porciona
un a
experiencia
estética que es
no-aurática,
qu e
críticamente
ha-
ce test ,131 que captura con su "inconsciente
óptico
132 precisamente la diná-
mica de l narc is ismo, de la cua l depende la política d el fasc ismo pero que su
propia estética aurálica oculta.
T al conocimiento no es
historicista.
L a
yuxta-
posición
de
la s fo togra f ía s
de l
rostro
de Hitler y las i lustraciones de
D a r w i n
no responderá las complejidades
de
la pregunta de
von R a n k c
acerca de "có-
mo fue
realmente"
en
Alemania
o qué
de te rminó
la
singularidad
de su
histo-
ria. Más
bien,
la yuxtaposición crea una experiencia sintética que resuena en
nuestro
propio
tiempo, suministrándonos, hoy, un doble reconocimiento: pr i-
mero, el de nuestra propia infancia , en la cua l , para muchos de nosotros, el
rostro
de
Hitler aparecía como
el mal
e nc a r na d o ,
e l
cuco
d e
nuestros miedos
infanti les. Segundo, produce un
shock
que nos vuelve conscientes de que el
narcisismo que hemos desarrollado como adultos, que funciona como un a
táctica anestesiante contra el
shock
de la experienc ia moderna -y al cua l la
fantasmagoría
de
imágenes
de la cu l tu ra de
masas apela diariamente-,
es la
base desde la que el fascismo puede volver a abr i r se camino. Para c i ta r a Ben-
jamín:
Los
ojos que se cierran ante
d i cha
experiencia f i a de la inhospi ta la r ia
y
enceguecedora época de la indust r ia
en g ran
escala] han de habérse las con
otra
de índole complementaria que es su copia espontánea . El
fascismo
es
es a copia . En el
reflejo
de su
espejo
no s reconocemos.
130. Ibid., p. 149.
131.
Discursos interrumpidos
p. 35.
132. Ib íd . , p. 48.
133. Poesía y capitalismo p. 125.
29/29