CRUCEIROS DO CONCELLO DE
RIBADAVIA
Rubén Pino PérezMaría Jesús García Janeiro
PATRIM
ONIO
DEGALICIA
CRUCEIROS
DO CONCELLO
DE RIBADAVIA
CRUCEIROS
DO CONCELLO
DE RIBADAVIA
Texto: Rubén Pino Pérez
María Jesús García Janeiro
Debuxos: Andrés Pino Pérez
Rubén Pino Pérez
Fotografías: Alba Pino García
RIBADAVIA
2013
Título orixinal:
Cruceiros do Concello de Ribadavia
1997. Inédito.
Primeira edición: 25 de setembro de 2013
Segunda edición corrixida: 28 de novembro de 2013
Deseño de cuberta:
María Jesús García Janeiro
Imaxe da cuberta: Virxe e capitel do cruceiro II do cemiterio de Ribadavia.
Imaxe da contracuberta: Virxe e capitel do cruceiro de Santo André de Campo Redondo
(Andrés Pino)
Editor:
Rubén Pino Pérez
Autores
© Rubén Pino Pérez
© María Jesús García Janeiro
Autores dos debuxos
© Andrés Pino Pérez
© Rubén Pino Pérez
Autora das fotografías
© Alba Pino García
Revisión do texto
Xavier Senín
Esta publicación pode ser citada como:
Pino Pérez, R. & García Janeiro, M.J. 2013. Cruceiros do concello de Ribadavia. Patrimonio de
Galicia. Ribadavia, 144 pp.
Reservados todos os dereitos. Non se permite reproducir, almacenar en sistemas de
recuperación da información nin transmitir ningunha parte desta publicación, calquera que
sexa o medio empregado, electrónico, mecánico, fotocopia, gravación, sen o permiso previo dos
titulares dos dereitos da propiedade intelectual.
Impreso en España/Printed in Spain
Impresión: Librería Viláfer. c) Héroes de 1617, 11B ‐ 36949 ‐ Cangas (Pontevedra).
Depósito legal: PO 584‐2013
A nosos pais: Justo Luís, María Jesús, Juan José e Berta
que nos aprenderon a observar e recoñecer o patrimonio
como parte de nós.
Porta Nova de Arriba. Ribadavia.
Cruceiro de Ramirez que tʹergues solitario
Dʹos Agros nʹa espranada, antrʹas rosas dʹos campos,
O sol dʹa tarde pousa, en tí ó postreiro rayo
Coma nʹun alma triste, pousa un soño dourado.
Algun‐ha vez nʹo estio, eu o teu pé sentada
Escoito silenciosa, mentras á tarde acaba:
Baixo dʹas pedras mudas, que teu sacreto gardan
Maxino que resoa o brando son dʹun arpa,
¡Música incomprensible que dʹoutros mundos fala!
¡Tal de Memnon sʹoian ô amañecer nʹa estatua,
Aqueles sons divinos que as almas encantaban!
Follas Novas. En Cornes. 1880.
Rosalía de Castro
ÍNDICE
PRÓLOGO .................................................................................................................................. 11
INTRODUCIÓN ........................................................................................................................ 13
AGRADECEMENTOS .............................................................................................................. 13
MATERIAL E MÉTODOS ........................................................................................................ 15
DESCRICIÓNS ............................................................................................................. 15
MEDICIÓNS ................................................................................................................ 15
ILUSTRACIÓNS .......................................................................................................... 17
MAPAS ......................................................................................................................... 17
MORFOLOXÍA DUN CRUCEIRO .......................................................................................... 17
ORIENTACIÓN ......................................................................................................................... 20
LOCALIZACIÓN ...................................................................................................................... 22
PROTECCIÓN ........................................................................................................................... 23
LEXISLACIÓN ............................................................................................................. 26
DESCRICIÓN DE CRUCEIROS
PARROQUIA DE SANTA MARÍA MADANELA DE FRANCELOS
1. CRUCEIRO DO CRUCEIRIÑO ................................................................................. 29
2. CRUCEIRO DO SANTO CRISTO ............................................................................. 35
3. CRUCEIRO DO POUSO ............................................................................................. 39
4. CRUCEIRO DO CRUCEIRO ...................................................................................... 42
PARROQUIA DE SAN DOMINGOS DE RIBADAVIA
5. CRUCEIRO I DO CEMITERIO ................................................................................. 45
6. CRUCEIRO II DO CEMITERIO ............................................................................... 50
7. CRUCEIRO DA OLIVEIRA ....................................................................................... 56
8. CRUCEIRO DO EVENCIO ........................................................................................ 60
9. CRUCEIRO DA EIRA ................................................................................................. 65
PARROQUIA DE SAN PAIO DE VENTOSELA
10. CRUCEIRO DE SAN PAIO ........................................................................................ 68
11. CRUCEIRO DE SANTA CRISTINA ......................................................................... 71
PARROQUIA DE SAN CRISTOVO DE REGODEIGÓN
12. CRUCEIRO DAS ÁNIMAS VELLAS ....................................................................... 75
PARROQUIA DE SANTO ANDRÉ DE CAMPO REDONDO
13. CRUCEIRO DO COTIÑO ......................................................................................... 79
14. CRUCEIRO DE SANTO ANDRÉ ............................................................................. 83
15. CRUCEIRO I DO ADRO ........................................................................................... 92
16. CRUCEIRO II DO ADRO .......................................................................................... 95
17. CRUCEIRO III DO ADRO ........................................................................................ 97
18. CRUCEIRO I DO CEMITERIO ................................................................................. 100
19. CRUCEIRO II DO CEMITERIO ............................................................................... 102
20. CRUCEIRO III DO CEMITERIO .............................................................................. 104
21. CRUCEIRO IV DO CEMITERIO .............................................................................. 106
22. CRUCEIRO DA CRUZ ............................................................................................... 108
PARROQUIA DE SANTIAGO DE ESPOSENDE
23. CRUCEIRO DO BARAZAL ....................................................................................... 112
24. CRUCEIRO DE SANTA BÁRBARA ......................................................................... 117
PARROQUIA DE SAN PEDRO DE SANÍN
25. CRUCEIRO DA LAXA ............................................................................................... 120
26. CRUCEIRO DAS QUINTAS ...................................................................................... 124
CONCLUSIÓNS
CRUCEIROS E AS SÚAS DISTANCIAS ÁS IGREXAS .......................................... 126
ORIENTACIÓNS ......................................................................................................... 127
CONSERVACIÓN ....................................................................................................... 129
GLOSARIO ................................................................................................................................. 131
BIBLIOGRAFÍA ......................................................................................................................... 133
ANEXOS
ANEXO I ....................................................................................................................... 137
ANEXO II ..................................................................................................................... 139
TÁBOAS ........................................................................................................................ 140
ÍNDICES
ÍNDICE DE FIGURAS ................................................................................................ 143
Cruceiros do concello de Ribadavia
11
PRÓLOGO
Tanto na súa contemplación como no seu estudo, Ribadavia é unha vila que esperta en nós
admiración e recoñecemento, aspectos acrecentados co paso do tempo.
Inmersa no Ribeiro, comarca que Aubrey F. G. Bell describiu como ʺaccidentada e magnífica: serras
graníticas empolicadas sobre piñeirais, viñas entre piñeiros e penedos e o río Avia por baixo...ʺ, Ribadavia
destaca pola súa paisaxe que estende o seu outono carmesí, pola lentitude no decurso do tempo tan en
contraposición co ritmo actual do mundo e pola súa historia que marcou a toda a comarca cunha
idiosincrasia especial.
Neste mundo de contrastes é importante subliñar a inesgotable riqueza do patrimonio artístico da
vila, reflectido a través das súas igrexas, conventos, capelas, santuarios, casas, pontes e mesmo do seu
barrio xudeu, aspectos que falan unha e outra vez da relixiosidade histórica desta terra.
Como parte desa tradición relixiosa aparecen os cruceiros en distintas zonas da vila e concello, que
nos chamaron a atención polo seu valor artístico o que nos fixo reflexionar sobre a importancia da súa
catalogación, pois consideramos que é unha medida necesaria para a súa protección e conservación.
Esta obra elaborouse nos veráns de 1996 e 1997, dándoa por rematada entón. Permaneceu inédita pero
un exemplar tivo a súa entrada no Museo Etnolóxico de Ribadavia en 2003, co número 4764, tal e
como se reflicte no rexistro de entrada da Biblioteca, quedando unha copia do mesmo no Museo.
Desde entón, nada orixinal se ten publicado sobre os cruceiros do concello de Ribadavia, polo que coa
publicación desta obra pretendemos contribuír a aumentar o coñecemento dunha parte do patrimonio
artístico dese concello.
Os autores
Ribadavia, verán de 2013
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
12
Fig. 1. Cristo do cruceiro do Cruceiriño. Francelos.
Cruceiros do concello de Ribadavia
13
INTRODUCIÓN
A riqueza artística do concello de Ribadavia xerouse no pasado do Ribeiro de Avia (GÓMEZ NIETO,
et al., 1996) principalmente polo seu viño que como un río de ouro atravesou a comarca nunha época de
gran prosperidade do que o patrimonio actual é vestixio (MERUÉNDANO, 1915: 89). Moitos loaron as
excelencias do viño do Ribeiro como Cervantes na obra “El Licenciado Vidriera” mencionando
expresamente o viño de Ribadavia ou Rosalía de Castro que cantaba as bondades do viño do Ribeiro
na súa obra Cantares Gallegos:
enche o xerro do canteiro,
e non enchas co da Ulla
que é tan sóo pra meter bulla
señón co aquel do Ribeiro.
Os cruceiros, obxecto deste estudo, conforman dentro do patrimonio ribadaviense un conxunto de
monumentos de grande interese, a pesar de que o número deles non é moi grande nin posúen unha
tipoloxía especial dentro da imaxinería galega (así non se observan aquí trazos específicos como por
exemplo, os denominados de capeliña, GARCÍA PERMUY, 1994, nos que o capitel se substitúe por
unha pequena capela). Entre os debuxos de Prada Losada (1891‐1966) atopamos representados algúns
cruceiros do concello de Beade, pero ningún de Ribadavia, de onde porén, plasmou evocadoras
panorámicas da vila.
Ribadavia atópase por debaixo da media de cruceiros por concello en Galicia, comunidade na que
estimamos, en base a traballos como os de ARRIBAS ARIAS & BLANCO PRADO (1998 e 1999),
GARCÍA PATIÑO & JAR RAMOS (1998), PINO ÁLVAREZ in litt., RODRÍGUEZ PUENTES & ABAD
GALLEGO (1990), GRADÍN (1996) e SÁNCHEZ CORA & MARTÍNEZ PLASENCIA (1990) entre
outros, una cifra superior aos 15.000 cruceiros.
Abordamos a catalogación dos cruceiros de Ribadavia como un vehículo para a súa protección
facendo fincapé, na liña dos últimos inventarios sobre cruceiros, naqueles situados en lugares
públicos, con independencia da súa titularidade, e daqueles situados en lugares privados pero que
non sexan de construción recente. Como excepción, incluímos un cruceiro emprazado nunha finca
privada, dada a súa singularidade, xa que é o único dos inventariados neste traballo que representa a
Virxe do Portal, patroa de Ribadavia.
AGRADECEMENTOS
Esta obra non sería posible sen o esforzo de moitas persoas, ás que queremos manifestar a nosa
gratitude.
Deixamos constancia do noso recoñecemento tanto pola súa colaboración no traballo de campo como
na achega de documentación a María Laura García Janeiro, Francisco Javier García Janeiro, Camilo
Sotelo Diéguez e Dolores Sotelo Sobrino. É preciso mencionar a axuda prestada a nivel de
asesoramento técnico e metodolóxico por Andrés Pino Pérez, Juan José Pino Pérez e Juan José Pino
Álvarez.
Non queremos esquecernos do esforzo na busca de cruceiros levado a cabo por Alba Pino García,
autora tamén das fotografías deste traballo. Por último, salientamos a amabilidade e colaboración de
moitos habitantes da vila de Ribadavia e contorno, que sempre animaron o noso labor.
A todos, moitas grazas.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
14
Fig. 2. Igrexa de Santiago. Ribadavia.
Cruceiros do concello de Ribadavia
15
MATERIAL E MÉTODOS
Para iniciar o traballo de campo sobre os cruceiros elaboramos unha ficha onde recolleriamos a
maioría das variables a considerar no seu estudo e descrición. Favoreceuse, deste xeito, a busca
sistemática e a homoxeneidade dos datos (anexo I).
Apórtase na obra e, en relación a cada cruceiro, os seguintes datos:
Nome polo que é coñecido o cruceiro (en ausencia deste utilízase o do lugar onde se
atopa).
Parroquia e lugar onde se empraza.
Orientación do cruceiro
Coordenadas UTM con aproximación ao metro no Datum WGS84.
Altitude en metros sobre o nivel do mar
Ano de construción (cando se coñece).
Titularidade.
Inscricións que teña.
A situación do cruceiro en relación co contorno (camiño, cruzamento, adro, monte,...).
Complétanse estes datos cunha descrición dos elementos de cada cruceiro por separado, indicando o
seu soporte, morfoloxía e estado de conservación. Nos casos en que se considere de interese,
engádense observacións non contempladas nos apartados anteriores, principalmente en relación cos
cambios comprobados nos cruceiros, tanto na súa morfoloxía como no seu estado de conservación,
entre 1996 e 2012.
Descricións
Para a descrición dos cruceiros seguimos a ARRIBAS ARIAS, F. & BLANCO PRADO, J.M, (1998),
FATÁS, G. & BORRÁS, G.M, (1999) e MORALES y MARÍN, J.L, (1987). Na toponimia seguimos o
Nomenclátor de Galicia para a provincia de Ourense (Decreto 332/1996, do 26 de xullo; DOG do 29 de
agosto de 1996) e na delimitación das parroquias a PRECEDO LEDO & GALLEGO PRIEGO (2001),
TORRES LUNA & PAZO LABRADOR (1994) e FARIÑA JAMARDO (1993).
Medicións
Cada cruceiro foi medido in situ. Apórtanse as súas medidas en centímetros.
A plataforma e o pedestal pola súa accesibilidade e en xeral, pola regularidade das súas formas, non
presentan problemas para a súa medición. No caso de dúbida tomouse sempre a medida máxima nos
seus tres eixes (ancho, longo e alto).
Nos fustes mediuse a altura e o seu diámetro no caso dos cilíndricos. Naqueles con éntase (parte máis
abultada do fuste) ofrécense as medidas máximas e mínimas do mesmo. Nos casos de fustes
octogonais ‐tanto os propiamente ditos como os procedentes de seccións cuadrangulares cos vértices
rebaixados‐ dáse a distancia entre dous lados opostos.
Para as medidas do capitel e a cruz, normalmente inaccesibles pola súa altura, tiráronse fotografías e
inferiuse o seu tamaño nelas polos tamaños relativos de partes xa medidas. No caso do capitel danse
as medidas máximas nos tres eixes de maneira clásica. Na cruz, en cambio, dáse a anchura referida á
envergadura dos brazos, mentres que o longo refírese ao grosor da mesma.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
16
Fig. 3. Praza da Madalena. Ribadavia.
Cruceiros do concello de Ribadavia
17
Ilustracións
De todos os cruceiros presentamos unha fotografía xeral do seu conxunto. Ás veces mostramos
primeiros planos de detalles significativos e nalgúns casos, principalmente na iconografía, engadimos
debuxos realizados con dúas técnicas: a tinta chinesa ou mediante lapis ou carbón de debuxo.
Mapas
Para a súa localización xeográfica utilizáronse as coordenadas UTM, con aproximación ao metro dos
mapas topográficos nacionais, 1:25.000 do MOPU. Tamén se utilizaron ferramentas informáticas como
o sistema de información xeográfica de parcelas agrícolas, do Ministerio de Agricultura, Alimentación
y Medio Ambiente, dispoñible en http://sigpac.mapa.es/fega/visor/.
MORFOLOXÍA DUN CRUCEIRO
A morfoloxía dun cruceiro depende do concepto que se teña do mesmo. Actualmente, non todos os
autores empregan o mesmo criterio polo que se observa certa ambigüidade á hora de catalogalos. Así,
é frecuente diferenciar dentro do seu estudo, as cruces e outros elementos litúrxicos, restrinxindo
deste xeito a súa definición. ARRIBAS ARIAS & BLANCO PRADO, (1998) consideran que un cruceiro
sen pedestal se converte nunha cruz, aínda que se mantén como tal se só falta a plataforma.
Para Castelao os cruceiros non son senón unha forma particular das cruces, aínda que «ningunha cruz
simpre, de madeira ou de pedra, por grande que sexa, merez o nome de ʺcruceiroʺ cando no ten caráiter
moimental» (RODRÍGUEZ CASTELAO, 1949). Así pois, Castelao deixa o concepto de cruceiro nas
mans do seu carácter ʺmonumentalʺ, aspecto ambiguo e independente dos elementos que conforman
aquel. O propio Castelao concede ao fuste un valor esencial na construción dun cruceiro non porque
aumente o tamaño da cruz senón porque a levanta do chan.
Tendo en conta os 5 elementos xa enumerados en RODRÍGUEZ CASTELAO, (1949) (plataforma,
pedestal, fuste, capitel e cruz), só 8 das 32 combinacións posibles dos elementos citados, conforman un
cruceiro (Anexo II). Os elementos que sempre repiten nas combinacións con éxito son o fuste e a cruz,
que tampouco por separado son quen de conformar un cruceiro. Así as cousas, é o conxunto de
determinados elementos o que establece a súa pertenza ao grupo dos cruceiros.
En Ribadavia, todos os cruceiros posúen polo menos fuste e cruz (aínda que non se conservan en
todos eles) e a razón entre a súa altura e a lonxitude dos brazos da cruz acada valores por enriba de 3
( = 4,25, σ = 0,57, N=26); a razón entre a altura da cruz e a súa anchura está por riba de 1 ( = 1,25, σ = 0,19). A proporción entre a altura total do cruceiro e a do fuste oscila entre 44 e 78, cunha mediana de
53,8, é dicir, máis da metade da altura do cruceiro, está representada polo fuste.
Unha pequena chave para a súa determinación podería ser:
1. Posúe fuste .................................... 2
1. Non posúe fuste ............................. Non é un cruceiro
2. Posúe cruz ...................................... Cruceiro
2. Non posúe cruz ............................. Non é un cruceiro
Neste traballo consideramos o ʺcruceiro tipoʺ como aquel que posúe os cinco elementos clásicos (Fig.
4):
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
18
Plataforma: Vén sendo xeralmente unha escalinata cuadrangular adaptada ao terreo onde se asenta
polo que en determinados casos (ladeiras e terreos inclinados) poden faltar algúns dos lados da
mesma. Atopámolos de pedra, formigón ou utilizando as laxes de pedra como tal. Falta nalgúns
cruceiros.
Pedestal: Serve de unión entre o fuste e a plataforma. En xeral é máis alto que os chanzos daquela
aínda que hai excepcións. Todos os observados en Ribadavia son de pedra. É neste compoñente do
cruceiro onde normalmente aparecen referencias a súa construción.
Fuste: É un elemento importante na altura que acadan os cruceiros pois representan en xeral máis do
50% do total. En Ribadavia, como sucede cos pedestais, son todos de pedra, maioritariamente de
sección circular ou octogonal. A relación entre a altura e o diámetro dos fustes oscila entre o 7,9 e 15,6.
Case ningún posúe iconas agás o do cemiterio de Santo André que inclúe unha representación do
pecado orixinal e os instrumentos da paixón.
SCHULZ (1992: 42) no seu percorrido pola Galicia do século XIX, pon de relevo este elemento dos
cruceiros:
“Una cosa muy admirable es que por toda la parte occidental de la provincia de
Orense, como en toda la de Tuy saben sacar los paisanos gran partido del granito
para sostener sus frondosos parrales; hienden pues el granito, y sobre todo el que es
algo porfídeo en tiras tan largas y delgadas que es un asombro, he visto millares de
estacas semejantes de granito que tienen más de 5 o 6 varas de largo, un pie escaso
de ancho y solo 4 o 5 pulgadas de grueso; estas estacas graníticas que son muy
generales en los parrales de Tuy y Ribero siempre me han llamado la atención
cuando caminaba entre la hermosa sombra que dan tan frondosas parras a los
caminos y en esta parte se debe celebrar el gusto y la diligencia industriosa de los
gallegos...
Además se ven hermosísimas columnas de granito en los cruzeros que adornan con
bastante frecuencia los caminos de esta provincia; en estos cruceros hay columnas
labradas de granito que tienen 6 o 7 varas de alto y tan solo 6 a 7 pulgadas de
diámetro y en estas obras se ve que debe haber buenos picapedreros en Galicia, lo
que no se cree en mirando las casas que todas son de piedra rústica y por labrar”.
De feito, a media da relación entre a altura e anchura do fuste nos cruceiros de Ribadavia é de 10,25,
cunha desviación típica de 2,48, acorde cos datos subministrados por Schulz.
Capitel: É a parte que encerra maior diversidade ofrecendo grandes diferenzas no tamaño, forma, ou
contido. Algúns autores dividen o capitel clásico en astrágalo, tambor e ábaco, se ben non é fácil a súa
aplicación aos capiteis dos cruceiros.
Cruz: As analizadas neste estudo son de pedra. Con iconas atopamos 8 dos 25 existentes no concello.
Dos 8 con imaxes, 3 presentan o Cristo só, e os outros 5 amosan no reverso a imaxe da Piedade ou
similar.
Nalgúns cruceiros atopamos, relacionados cos mesmos, mesas para a instalación de santos e cadaleitos
e para realizar as rogativas ou pregarias. Aínda que non forman parte propiamente dita do cruceiro,
en moitas ocasións o seu levantamento depende directamente daquel.
Cruceiros do concello de Ribadavia
19
Fig. 4. Morfoloxía dun cruceiro. Cruceiro de Francelos.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
20
ORIENTACIÓN.
A orientación dos cruceiros ten un valor significativo xa que se relaciona a priori coa función do
mesmo. Desafortunadamente a orientación que presentan hoxe en día non é, en xeral, a mesma que a
orixinal posto que se documentan moitos traslados e xiros dos cruceiros para a súa adaptación aos
novos viais, delimitacións xeográficas ou calquera outro motivo.
Por outra banda, cremos que, en xeral, se está a confundir as razóns da construción e asentamento
destes monumentos coa súa función, cousas ben distintas aínda que esporadicamente poidan
coincidir. As primeiras non poden variar no tempo pero as segundas evolucionan cos novos usos que
demanda a sociedade.
No noso estudo, a orientación do cruceiro establecémola en base á súa imaxe principal (Xesús)
(VALLE PÉREZ, 1974‐87) e en ausencia desta por aquela imaxe ou lado que permita unha mellor
visión do mesmo. En todos os casos por unha liña imaxinaria, perpendicular aos brazos da cruz
indicando os seus graos de desviación respecto do Norte (Fig. 5).
Deste xeito os cruceiros amosan orientacións de carácter relixioso cando a súa imaxe/cara principal
aparece enfrontada a direccións que amosan simboloxía relixiosa (igrexas, cemiterios cristiáns, cara a
Xerusalén, etc.). Destes casos son os cruceiros do cemiterio de Ribadavia orientados contra a porta do
mesmo no seu eixe maior ou o da Oliveira, situado no adro da igrexa do mesmo nome coa mesma
orientación que esta.
Hai orientacións paisaxísticas suxeitas a un determinado contorno, das que o exemplo máis
característico é o cruceiro de Santa Bárbara, deliberadamente situado no cumio do monte do mesmo
nome, abarcando unha gran parte do val do Avia, en dirección Oeste, orixe da maioría das tormentas.
Este cruceiro amosa xa que logo unha clara función de ofrecemento para evitar os danos nas colleitas.
Noutros casos a orientación do cruceiro ten certo carácter social ao expoñer a súa cara principal aos
camiños, cruces, rúas, etc. polos que de xeito ordinario transitan as xentes, de forma que é
precisamente o lugar de paso o que mellores perspectivas do cruceiro amosa. Algúns cruceiros
(Francelos II, O Cruceiriño, Eira, San Paio, San Cristovo ou o desaparecido das Baroutas) poderían ser
fitos na paisaxe para optimizar as rutas a seguir polos fregueses nas actividades relixiosas.
Converteríanse así en nós da rede poboacional do concello e concellos limítrofes, regulando os
itinerarios e aumentando a seguridade das peregrinacións ás novenas, procesións, festas e outras
actividades litúrxicas.
Por último, tamén se constata a existencia de cruceiros nos que a súa orientación responde
aparentemente ao azar, sendo así cando se dispoñen de forma que se adaptan á morfoloxía do lugar
onde se emprazan. Os cruceiros do cemiterio da parroquia de Santo André de Campo Redondo son
un bo expoñente, xa que os 8 alí existentes se orientan aos catro cuadrantes.
Cruceiros do concello de Ribadavia
21
Fig. 5. Determinación da orientación dun cruceiro. Cruceiro do Pouso (Francelos).
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
22
LOCALIZACIÓN
Na figura 6 amosamos a situación do concello de Ribadavia na comunidade autónoma de Galicia e o
seu asentamento na comarca do Ribeiro. Por último, na figura 7, amósase un mapa do concello de
Ribadavia coa localización de todos os cruceiros descritos neste estudo.
Fig. 6. Situación do concello de Ribadavia en Galicia.
Cruceiros do concello de Ribadavia
23
Fig. 6. Situación de Ribadavia na comarca do Ribeiro.
PROTECCIÓN.
Os cruceiros son monumentos incluídos dentro do Patrimonio Cultural de Galicia, segundo a Lei
8/1995, do 30 de outubro, do patrimonio cultural de Galicia, que segue as directrices da Lei 13/1985, de
25 de xuño, do Patrimonio Histórico Español, que á súa vez recolle como sometido ao novo
regulamento o establecido para escudos, emblemas, pedras heráldicas, rolos de xustiza, cruces de termo e
demais pezas e monumentos de análoga índole, cando a súa antigüidade sexa de máis de cen anos, no Decreto
núm. 571/1963 do 14 de marzo de protección de escudos, emblemas, cruces de termo e outras pezas
similares.
Así mesmo, forman parte do patrimonio etnográfico de Galicia como resultado de actividades,
expresións culturais e coñecementos relevantes do pobo galego.
A competencia exclusiva sobre o patrimonio cultural de interese de Galicia correspóndelle á
Comunidade Autónoma Galega quen a través da lei antes citada 8/95, clasifica os bens inmobles de
interese cultural en:
1. Bens declarados como aqueles que están inscritos no Rexistro de Bens de Interese Cultural.
2. Bens catalogados como aqueles que están incluídos no Catálogo do Patrimonio de Galicia
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
24
Fig. 7. Situación dos cruceiros (*) no concello de Ribadavia. UTM 1 × 1 km.
3. Bens do Inventario xeral do patrimonio cultural de Galicia conformado por aqueles bens
declarados de interese cultural, os catalogados e aqueloutros que sen estaren incluídos entre os
anteriores merezan ser conservados.
A protección de todos os bens que integran o patrimonio cultural de Galicia corresponde en primeiro
lugar aos propietarios, posuidores e demais titulares de dereitos reais dos mesmos, que están
obrigados a conservalos, coidalos e protexelos debidamente para aseguraren a súa integridade e
evitaren a súa perda, destrución ou deterioración. Non obstante, o réxime de protección depende da
clasificación na que se inclúa o ben.
Cruceiros do concello de Ribadavia
25
Aqueles declarados de interese cultural gozarán da máxima protección e tutela, e deben ser regulados
especificamente a incoación e suspensión de licencias, causas de posibles desprazamentos e obriga de
autorización da Consellería de Cultura para calquera intervención.
Os bens inmobles catalogados posúen un réxime de protección algo máis baixo, se ben a intervención
sobre estes precisará a autorización previa da Consellería de Cultura que pode suspender de xeito
cautelar calquera obra non autorizada.
Os bens inventariados gozan dunha protección baseada en evitar a súa desaparición, e están baixo a
responsabilidade dos concellos e da Consellería de Cultura que deberá autorizar calquera intervención
que os afecte. O artigo 30 da Resolución do 14 de maio de 1991 pola que se ordena a publicación das
normas complementarias e subsidiarias de planeamento das provincias da Coruña, Lugo, Ourense e
Pontevedra, en relación coas áreas de protección dos bens incluídos no inventario, establece para os
cruceiros inventariados, unha área de protección constituída por unha franxa de 50 metros a contar
desde o elemento ou vestixio máis exterior, na que para realizar calquera das actividades recollidas no
artigo 178 da lei do solo é preciso informe previo da Comisión Provincial do Patrimonio con carácter
vinculante.
A Disposición adicional segunda da lei 8/95 inclúe no Inventario xeral do patrimonio cultural de
Galicia todos aqueles bens recollidos nos catálogos das normas complementarias e subsidiarias de
planeamento das provincias da Coruña, Lugo, Ourense e Pontevedra así como os contidos nos
catálogos de calquera outra figura de planeamento.
Os cruceiros de Ribadavia, non se atopan incluídos especificamente nin no Rexistro de bens de
interese cultural, nin no Catálogo do patrimonio de Galicia nin nas citadas normas complementarias e
subsidiarias de planeamento e nin tan sequera en inventarios artísticos como DEL CASTILLO, (1987),
polo que a súa inclusión no Inventario xeral do patrimonio cultural de Galicia é por defecto, en base
ao artigo 1.3 da lei 8/95 polo que se integran no patrimonio cultural de Galicia os bens mobles, inmobles e
inmateriais de interese artístico, histórico, arquitectónico, paleontolóxico, arqueolóxico, etnográfico, científico e
técnico que merezan ser conservados.
De feito, no último inventario do patrimonio cultural da provincia de Ourense publicado no Diario
Oficial de Galicia na Resolución do 14 de maio de 1991 pola que se ordenaba a publicación das normas
complementarias e subsidiarias de planeamento das provincias galegas, non aparece ningún cruceiro
no concello de Ribadavia (castros, conventos, igrexas, capelas, santuarios, casas e pontes son os
monumentos citados).
Polo exposto, cremos de interese estudar todos os cruceiros galegos e completar o seu inventario e
catalogación como un medio para a súa protección e evitar así situacións de espoliación, roubos,
cambios, desprazamentos, substitucións de elementos, ou mesmo a súa deterioración natural. No
concello de Ribadavia constátase o mal estado no que se atopan algúns cruceiros, entre os que
destacan os estragos dos cruceiros do cemiterio da parroquia de Santo André de Campo Redondo, a
falta de elementos do cruceiro da parroquia de San Pedro de Sanín, hoxe (2013) desaparecido por
completo ou a desaparición durante o século XX dun cruceiro enteiro, o das Baroutas na parroquia de
Santo André.
O listado orixinal dos cruceiros ribadavienses debeu ser máis extenso e antigo se temos en conta a
AVILA Y LA CUEVA, (1852) quen afirma que no século XVI
“... y en las inmediaciones del pueblo tuvieron ricas posesiones y viñas, y aun quedaron
algunos nombres suyos, como la Cruz de los Judios, que era un crucero que estuvo en el
camino que va del arrabal de la Villa para San Cristoval de Regodeygón un poco más delante
de los Ferreyros, en una peña viva que se encuentra en el suelo, antes de llegar al camino que
corta a los molinos de Maquianes,...:y otro crucero hay con el mismo nombre en el camino real
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
26
de Orense, cerca de las dos granjas de la Cuenga, propias del Cabildo Catedral de Santiago,
cuyas dos fincas fueron de las que poseyeron los judíos a la inmediación del pueblo”
Non se pode descartar que algún deste ou outros cruceiros se desprazaran dos seus lugares orixinais
para situarse nos emprazamentos actuais pero o máis probable é que se perdesen, máxime se temos en
conta os combates e saqueos que sufriu Ribadavia ao longo da súa historia: saqueos na primeira
metade do século XIV, o asedio e conquista da vila polos ingleses a finais dese mesmo século, a
revolución irmandiña (GARCÍA JANEIRO & PINO PÉREZ, 2000), a guerra da independencia ou a
desaparición de moitos bens eclesiásticos co gallo da exclaustración na desamortización de 1837
(EIJÁN, 1920).
Noutras partes de Galicia compróbase a mesma situación como na parroquia da Ameixeira do veciño
concello de Crecente ou en varias parroquias do concello de Guitiriz (ARRIBAS ARIAS & BLANCO
PRADO, 1999), tamén nos lugares de Coens, Aplazadoiro e Serantes do concello de Laxe e os de
Carreira e O Allo no concello de Zas entre outros moitos.
Segundo o artigo 4.1 da lei 8/95 os concellos teñen a obriga de protexeren, defenderen, realzaren e daren a
coñece‐lo valor cultural dos bens integrantes do patrimonio cultural de Galicia que radiquen no seu termo
municipal que como vimos máis arriba inclúen aos cruceiros.
Lexislación
Enumeramos a continuación as normas legais máis importantes referidas á protección dos cruceiros:
Decreto 14 de marzo 1963, núm. 571/63 (Mº. Educación Nacional). OBRAS ARTÍSTICAS,
CIENTÍFICAS Y LITERARIAS. Protección de escudos, emblemas, cruces de término y otras piezas
similares. B.O.E. núm. 77 do 30 de marzo de 1963.
Ley 7/1985, do 2 de abril, reguladora das bases do réxime local.
Ley 16/1985, de 25 de junio, del Patrimonio Histórico Español. B.O.E. núm. 155 do 29 de xuño de 1985.
Real Decreto 111/1986, de 10 de enero, de desarrollo parcial de la Ley 16/1985, de 25 de junio, del
Patrimonio Histórico Español.
Real Decreto 1680/1991, de 15 de noviembre, por el que se desarrolla la disposición adicional novena
de la Ley 16/1985, de 25 de junio, del Patrimonio Histórico Español, sobre garantía del Estado para
obras de interés cultural.
Resolución do 10 de xaneiro de 1990 pola que se ordena a publicación das normas complementarias e
subsidiarias de planeamento das provincias da Coruña, Lugo, Ourense e Pontevedra. D.O.G. núm. 19
do 26 de xaneiro de 1990.
Resolución do 14 de maio de 1991 pola que se ordena a publicación das normas complementarias e
subsidiarias de planeamento das provincias da Coruña, Lugo, Ourense e Pontevedra. D.O.G. núm. 134
do 15 de xullo de 1991.
Lei 8/1995, do 30 de outubro, do patrimonio cultural de Galicia. D.O.G. núm. 214 do 8 de novembro de
1995.
Lei 1/1997, de 24 de marzo, do solo de Galicia. D.O.G. núm. 59 do 26 de marzo de 1997.
Cruceiros do concello de Ribadavia
27
CRUCEIROS
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
28
Cruceiros do concello de Ribadavia
29
CRUCEIRO O CRUCEIRIÑO Fig. 8.
PARROQUIA: FRANCELOS. LUGAR: PREXIGUEIRO.
ORIENTACIÓN: 142 N UTM: 29TNG6882379044 ALTITUDE: 140
DATA DE CONSTRUCIÓN: PROPIEDADE: Pública.
SITUACIÓN
Nun camiño público no medio de viñedos.
DESCRICIÓN
PLATAFORMA
En realidade non posúe como tal, ten unha simple rocha que forma parte do ribazo dunha
veiga, servindo como lindeiro respecto do camiño no que se sitúa o cruceiro.
PEDESTAL
Granito. De forma cúbica coas arestas superiores rebaixadas mediante a unión dunha escocia e
un bocel. Na cara leste presenta un adorno formado por unha flor enmarcada nun círculo (Fig.
12). Presenta numerosas cuñas de ferro entre o pedestal e a plataforma para calzalo
axeitadamente. Está ben conservado.
FUSTE
Granito. De forma cuadrangular os primeiros 18 cm para logo pasar a octogonal irregular
mediante o rebaixe dos 4 vértices do cadrado. En bo estado agás a parte superior onde aparece
solto na unión co capitel presentando cuñas de ferro para calzalo.
CAPITEL
Granito. Primeiro de sección circular para logo na parte superior do mesmo pasar a
cuadrangular con dous filetes. Estas unións teñen aspecto fráxil e atópanse en mal estado (Fig.
11).
CRUZ
Granito. De sección cuadrangular cos extremos lisos. No anverso aparece o Cristo crucificado
con barba e pelo longo e unha coroa de espiñas na cabeza (fig. 9, 10 e 13). Esta está
lixeiramente inclinada sobre a dereita. O pé dereito está sobre o esquerdo. Un simple pano
cingue a súa cintura. Destacan os cravos sobre as mans e os pés.
Hai algúns anos rompeulle o brazo esquerdo tanto de Xesús como da cruz dun disparo,
botando os anacos moito tempo ao pé do propio cruceiro. Finalmente arranxárono pero aínda
se observa a fractura.
PLATAFORMA
1 2 3 4
PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ TOTAL
Ancho 49 21 34 10
Longo 48 34 65
Alto 38 172 25 90 325
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
30
Fig. 8. Cruceiro do Cruceiriño. Francelos. Vista xeral posterior co río Miño ao fondo.
Cruceiros do concello de Ribadavia
31
Fig. 9. Cristo do cruceiro do Cruceiriño. Francelos.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
32
Fig. 10. Cristo do cruceiro do Cruceiriño. Francelos.
Cruceiros do concello de Ribadavia
33
Fig. 11. Capitel do cruceiro do Cruceiriño. Francelos.
Fig. 12. Detalle do pedestal do cruceiro do Cruceiriño. Francelos.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
34
Fig. 13. Cristo do cruceiro do Cruceiriño. Francelos.
Cruceiros do concello de Ribadavia
35
CRUCEIRO DO SANTO CRISTO Fig. 14, 16.
PARROQUIA: FRANCELOS. LUGAR: PREXIGUEIRO.
ORIENTACIÓN: 165 N UTM: 29TNG6886778978 ALTITUDE: 120
DATA DE CONSTRUCIÓN: 1848 PROPIEDADE: Privado.
SITUACIÓN
No interior dun viñedo privado, a carón dunha carreira e ao pé dun camiño.
DESCRICIÓN
PLATAFORMA
Granito. Posúe 3 chanzos de forma cuadrangular. O primeiro e o segundo parcialmente
enterrados. O inferior non recobre o segundo na súa totalidade. A súa conservación non é boa
faltando algún anaco do mesmo.
PEDESTAL
Granito. De forma cúbica coas arestas superiores rebaixadas. Posúe en 3 das 4 caras laterais
inscricións enmarcadas por cadrados cos ángulos substituídos por curvas cara ao interior. A
inscrición está na liña establecida por RISCO, (1979): constan os nomes das persoas que
mandaron facelo pola súa devoción. A lectura da lenda realízase por liñas desde a cara SO do
pedestal ata a do NE, pasando pola cara SE e resulta lexible o seguinte:
Pedestal Cara SO Cara SE Cara NE
1ª liña: L O M A N D O A C E R D E S U D V O C I O N
2ª liña __ O S __ __ __ A N C O M A R I A
3ª liña __ __ A N C O V A Z q E Z V A Z q V E Z I
En bo estado de conservación, se ben a inscrición está a piques de perderse.
FUSTE
Granito. Primeiro de sección cuadrangular para de seguido pasar a octogonal
aínda que irregular. Posúe unha inscrición na cara leste consistente nun A
maiúsculo cun círculo incompleto na súa parte superior; debaixo un D tamén
maiúsculo (Año De) e finalmente o ano, probablemente a data da súa
construción. Bo estado de conservación (Fig. 15).
CAPITEL
Granito. Con forma troncopiramidal invertida. De sección cuadrangular cos vértices
rebaixados, comeza cun filete seguido dun bocel, ámbolos dous cuadrangulares cos vértices
novamente rebaixados. Despois segue unha sección similar ao fuste para rematar en filete,
toro e dous filetes de idéntico grosor en dous niveis.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
36
CRUZ
Granito. Sección cuadrangular. Extremos da mesma, lisos. No anverso figura de Cristo
crucificado, cabeza non inclinada, pé dereito sobre o esquerdo (Fig. 17). Visibles os cravos nas
mans coas costelas moi marcadas e un simple pano envolvendo a cintura. Pernas separadas.
Na parte superior aparece a inscrición INRI moi sobresaínte da cruz. A conservación non é
boa, semella que lle falta o nariz e ten rotos o brazo e o xeonllo esquerdos. No reverso sen
efixie.
OBSERVACIÓNS.
O actual propietario afirma que foi erixido por un ofrecemento relacionado coa curación dun
enfermo nas augas medicinais de Prexigueiro. A inscrición podería avalar a devandita
explicación.
PLATAFORMA
1 2 3 4
PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ TOTAL
Ancho 230 231 149 62 22 33 12
Longo 210 146 62 73
Alto 23 21 22 61 226 31 83 467
Fig. 14. Cruceiro do Santo Cristo. Francelos. Fig. 15. Detalle do fuste do cruceiro
1997. do Santo Cristo. Francelos.
Cruceiros do concello de Ribadavia
37
Fig. 16. Cruceiro do Santo Cristo. Francelos. Vista xeral anterior.
2012.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
38
Fig. 17. Cristo do cruceiro do Santo Cristo. Francelos.
Cruceiros do concello de Ribadavia
39
CRUCEIRO DO POUSO Fig. 18.
PARROQUIA: FRANCELOS. LUGAR: FRANCELOS.
ORIENTACIÓN: 327 N UTM: 29TNG6935580753 ALTITUDE: 80
DATA DE CONSTRUCIÓN: PROPIEDADE: Pública.
SITUACIÓN
Situado na rúa principal de Francelos rodeado de asfalto e a pouca distancia da parede dunha
casa. Non se documentan traslados do cruceiro.
DESCRICIÓN
PLATAFORMA
Non posúe plataforma. O pedestal aséntase directamente sobre laxes de pedra. Na cara NE
apréciase un banzo de granito sobresaíndo do asfalto.
PEDESTAL
Granito. De forma cúbica. Presenta un suco desde a base do fuste ata o exterior da base.
Conservación boa (Fig. 19).
FUSTE
Granito. De sección octogonal aínda que arranca cuadrangular. En bo estado de conservación.
CAPITEL
De granito distinto ao do fuste empeza primeiro con sección octogonal (escocia, filete e bocel)
aínda que de maior anchura que o fuste para logo pasar a cuadrangular (piramidal invertido)
con 4 niveis de menor a maior (filete, bocel e 2 filetes no ábaco). Conservación boa
CRUZ
O granito é igual ao do capitel. De sección octogonal irregular agás na súa base que é
cuadrangular. Extremos en forma de cruz florenzada moi marcados (Fig. 20). Sen efixies.
Rompeu por un acto vandálico á altura dos brazos, restaurándose con cemento ben visible.
Conservación regular.
PLATAFORMA
1 2 3 4
PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ TOTAL
Ancho 59 22 30 18
Longo 59 28 67
Alto 50 206 28 86 370
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
40
Fig. 18. Cruceiro do Pouso. Francelos. Vista xeral anterior.
Cruceiros do concello de Ribadavia
41
Fig. 19. Pedestal do cruceiro do Pouso. Francelos.
Fig. 20. Cruz do cruceiro do Pouso. Francelos.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
42
CRUCEIRO DO CRUCEIRO Fig. 21.
PARROQUIA: FRANCELOS. LUGAR: O CRUCEIRO.
ORIENTACIÓN: 147 N UTM: 29TNG6982381254 ALTITUDE: 80
DATA DE CONSTRUCIÓN: PROPIEDADE: Pública.
SITUACIÓN
Á beira da estrada comarcal OR‐401, á altura do quilómetro 55 e á entrada da vila de
Francelos. Hai poucos anos desprazouse uns 25 m ao leste debido á ampliación do camiño ao
pé do cal se situaba. Foi derrubado nalgunha ocasión.
DESCRICIÓN
PLATAFORMA
Formada por 3 chanzos de forma cuadrangular semienterrados pola recente ampliación e
asfaltado dunha pista. O primeiro chanzo é de cemento e os superiores de granito. Está mal
conservado e rodeado de cascallos, pedras e herbas (Fig. 23).
PEDESTAL
Granito. Moi baixo, de forma cuadrangular. Conservación defectuosa. Os cascallos case o
enterran pola cara N (Fig. 23).
FUSTE
Granito. Estriado. A base do fuste é cuadrangular con arestas biseladas pasando a forma
circular a través dun bocel. A partir de aí presenta 16 rañuras lonxitudinais que á metade do
fuste se reducen a 8 tras pasar os espazos entre rañuras de convexos a cóncavos. O estado de
conservación é bo aínda que ten certa inclinación.
CAPITEL
Granito. De forma cuadrangular e separado do fuste por un bocel circular. Unido por catro
filetes ás 4 volutas simples rematadas por unha sección cuadrangular. Consérvase en bo
estado.
CRUZ
Granito. De sección cuadrangular coas arestas dobremente rebaixadas Os extremos rematan
en forma de cruz florenzada. Non presenta efixies pero ten o letreiro da inscrición INRI (Fig.
22). Ben conservado.
PLATAFORMA
1 2 3 4
PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ TOTAL
Ancho 240 215 122 45 18 23
Longo 45 81
Alto 37 19 23 7 280 27 95 488
Cruceiros do concello de Ribadavia
43
Fig. 21. O Cruceiro. Francelos. Vista xeral anterior.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
44
Fig. 22. Cruz do Cruceiro. Francelos.
Fig. 23. Plataforma e pedestal do Cruceiro. Francelos.
Cruceiros do concello de Ribadavia
45
CRUCEIRO I DO CEMITERIO Fig. 24, 25.
PARROQUIA: RIBADAVIA. LUGAR: CEMITERIO.
ORIENTACIÓN: 282 N UTM: 29TNG7051581795 ALTITUDE: 110
DATA DE CONSTRUCIÓN: PROPIEDADE: Concello de Ribadavia.
SITUACIÓN
Situado á entrada da porta principal do cemiterio de Ribadavia. Entrambos sitúase unha mesa
de pedra na que se colocaban santos e defuntos para as rogativas e pregarias. O anverso mira
cara á porta do cemiterio mentres que o reverso ao propio cemiterio.
DESCRICIÓN
PLATAFORMA
Granito. Posúe catro chanzos de forma cuadrangular. As súas arestas sobresaen do propio
chanzo. O inferior presenta moitas fracturas faltándolle bastantes anacos. Conservación
defectuosa.
PEDESTAL
Granito. De forma cúbica coas caras moi cóncavas na parte media (dous filetes enmarcando
unha gran escocia). En bo estado.
FUSTE
Granito. De sección circular aínda que comeza cuadrangular para, a través de dous boceis
circulares e un formado por 14 esferas, pasar á sección circular definitiva. Esta presenta oito
volutas que envolven o fuste xirando sobre o mesmo cun único motivo floral que se repite en
cada voluta unhas 18‐20 veces. Ben conservado.
CAPITEL
Granito. De forma cuadrangular no ábaco. Na parte inferior presenta catro follas que envolven
desde os vértices todo o capitel. En bo estado.
CRUZ
Granito. De sección circular lisa e extremos lisos. No anverso presenta a Cristo crucificado
mentres que no reverso presenta a María en actitude de pregaria apoiada sobre un resalte (Fig.
26 e 27). As efixies atópanse moi erosionadas e os detalles das mesmas estanse a perder. No
anverso, enriba do Cristo aparece o letreiro coa inscrición INRI. Aínda que non presenta danos
importantes, a erosión é evidente na pedra, quizais de baixa calidade.
OBSERVACIÓNS.
O cemiterio actual de Ribadavia data de 1855, precisamente o ano no que se clausurou o de
Santa María da Oliveira e ata ese momento único en Ribadavia ao aire libre. Ampliouse
posteriormente sendo reinaugurado en 1903 (EIJÁN, 1920).
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
46
PLATAFORMA
1 2 3 4
PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ TOTAL
Ancho 225 187 150 100 47 15 23 9
Longo 225 187 150 100 47 23 60
Alto 10 19 20 21 41 208 31 73 423
Fig. 24. Cruceiro I do cemiterio. Ribadavia. Vista xeral posterior.
2012.
Cruceiros do concello de Ribadavia
47
Fig. 25. Cruceiro I do cemiterio. Ribadavia. Vista xeral posterior.
1997.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
48
Fig. 26. Detalle do capitel e Virxe do cruceiro I do cemiterio. Ribadavia.
Cruceiros do concello de Ribadavia
49
Fig. 27. Detalle do capitel e Virxe do cruceiro I do cemiterio. Ribadavia.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
50
CRUCEIRO II DO CEMITERIO Fig. 28.
PARROQUIA: RIBADAVIA. LUGAR: CEMITERIO.
ORIENTACIÓN: 283 N UTM: 29TNG7054081785 ALTITUDE: 108
DATA DE CONSTRUCIÓN: PROPIEDADE: Concello de Ribadavia.
SITUACIÓN
Situado na parte posterior do interior do cemiterio de Ribadavia.
DESCRICIÓN
PLATAFORMA
Granito. Posúe catro chanzos de forma cuadrangular. As súas arestas sobresaen do propio
chanzo agás no primeiro. Precisamente este atópase semienterrado pola cara N debido a que o
cruceiro se situou nunha pendente. Algúns vértices están rotos. Mal conservado.
PEDESTAL
Granito. Posúe dúas seccións: a inferior de forma cuadrangular con bocel e filete. A superior
ten forma cúbica coas caras lisas e arestas superiores suavizadas. Unha das esquinas está rota.
Mal conservado.
FUSTE
Granito. Estriado. De sección circular con dous diámetros distintos. Tralo primeiro terzo o
fuste perde dous cm de diámetro dando a impresión de que se estreita. Posúe 13 sucos
verticais (Fig. 29). Conservación boa.
CAPITEL
Granito. Primeiro de sección circular con tres niveis (escocia, filete e bocel) para logo cambiar
a cuadrangular. No centro de cada cara presenta unha flor e volutas nos vértices (Fig. 29). Bo
estado.
CRUZ
Granito. Ebrancada e polo tanto de sección circular. Os extremos rematan cun círculo central
ben marcado. Na cara O e na base da cruz presenta un burato, quizais para a introdución dun
soporte para unha luz ou similar. Na parte superior do anverso a inscrición INRI. No anverso
aparece o Cristo, con barba, pelo longo, coroa de espiñas, cabeza ladeada á dereita e pé dereito
sobre o esquerdo (Fig. 29, 30). Costelas moi marcadas. Xeonllos xuntos e pernas separadas.
Son visibles os cravos tanto nas mans como no pé dereito. Á cintura viste un pano reducido
cunha revolta no lado esquerdo. No reverso a Dolorosa en actitude de pregaria, vestida ata os
pés apoiados na cabeza dun querubín do que se distinguen as ás e plumas do peito (Fig. 31,
32). En bo estado de conservación.
PLATAFORMA
1 2 3 4
PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ TOTAL
Ancho 276 228 179 130 79 24‐26 27 11
Longo 276 228 179 129 72 ‐ 27 86
Alto 20 21 22 21 66 232 32 108 522
Cruceiros do concello de Ribadavia
51
Fig. 28. Cruceiro II do cemiterio. Ribadavia
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
52
Fig. 29. Detalle do fuste, capitel e Cristo do cruceiro II do cemiterio. Ribadavia.
Cruceiros do concello de Ribadavia
53
Fig. 30. Cristo do cruceiro II do cemiterio. Ribadavia.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
54
Fig. 31. Dolorosa do cruceiro II do cemiterio. Ribadavia.
Cruceiros do concello de Ribadavia
55
Fig. 32. Dolorosa do cruceiro II do cemiterio. Ribadavia.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
56
CRUCEIRO DA OLIVEIRA Fig. 33.
PARROQUIA: RIBADAVIA. LUGAR: CAPELA DA OLIVEIRA.
ORIENTACIÓN: 265 N UTM: 29TNG7055982280 ALTITUDE: 100
DATA DE CONSTRUCIÓN: PROPIEDADE: Pública.
SITUACIÓN
Situado no adro da capela de Santa María da Oliveira.
DESCRICIÓN
PLATAFORMA
Non posúe.
PEDESTAL
Granito. De forma cúbica coas arestas rebaixadas (Fig. 35). En mal estado.
FUSTE
Granito. A sección é poligonal de 16 caras. Comeza cunha base ampla que se vai estreitando
(Fig. 35). Ben conservado.
CAPITEL
Granito. De forma cuadrangular cos lados cóncavos. Ten 2 niveis de follas de acanto con 8
follas en cada nivel. No nivel superior as follas son soporte de molduras e flores. Aprécianse
restos de policromía. Destaca a cor vermella. En bo estado.
CRUZ
Granito. De sección octogonal e extremos en forma de cruz florenzada con restos de
policromía. No anverso presenta a Cristo crucificado mentres que no reverso presenta a María
en actitude de pregaria apoiada sobre unha media lúa. Cristo ten o pé dereito sobre o
esquerdo, a cabeza ladeada á dereita así como o pano da cintura anoado a ese lado (Fig. 34,
36). Ten a inscrición INRI. A Virxe, cunha ampla túnica ata os pés, mira ao ceo. Ben
conservada.
OBSERVACIÓNS.
MERUÉNDANO, (1914) cita o adro da igrexa de Santa María da Oliveira como destinado a
cemiterio ata a súa clausura en 1855, sen mencionar o cruceiro actual. Con todo, aparece citado
en RISCO, (1980) cando, ao falar da capela da Oliveira, di ʺla rodea un amplio atrio cementerio con
un crucero barroco bastante bien ejecutado en piedra granítica.ʺ
PLATAFORMA
1 2 3 4
PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ TOTAL
Ancho 58 19 52
Longo 58 72
Alto 27 226 35 94 382
Cruceiros do concello de Ribadavia
57
Fig. 33. Cruceiro da Oliveira. Ribadavia. Vista xeral anterior.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
58
Fig. 34. Cristo do cruceiro da Oliveira. Ribadavia.
Fig. 35. Detalle do pedestal e fuste do cruceiro da Oliveira. Ribadavia.
Cruceiros do concello de Ribadavia
59
Fig. 36. Cristo do cruceiro da Oliveira. Ribadavia.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
60
CRUCEIRO DO EVENCIO Fig. 37.
PARROQUIA: RIBADAVIA. LUGAR: HOSTAL EVENCIO.
ORIENTACIÓN: 310 N UTM: 29TNG7098382960 ALTITUDE: 70
DATA DE CONSTRUCIÓN: 1995 PROPIEDADE: Privada.
SITUACIÓN
Situado no xardín do hostal Evencio. Esculpido por Delfín Vázquez Guntín.
DESCRICIÓN
PLATAFORMA
Non posúe.
PEDESTAL
Granito. De forma cúbica. Ten unha inscrición formada polo escudo do hostal e o seu nome.
En bo estado.
FUSTE
Granito. De sección octogonal irregular aínda que arranca e remata con seccións
cuadrangulares. En bo estado.
CAPITEL
Granito. De sección cuadrangular e forma piramidal invertida. Comeza con 3 filetes, 1 escocia
e o ábaco formado así mesmo por un filete. En bo estado.
CRUZ
Granito. De sección circular e extremos lisos. No anverso presenta a Cristo crucificado (Fig.
38), co pé dereito sobre o esquerdo, a cabeza non ladeada e o pano da cintura anoado á
dereita. Pelo longo e barba. Aprécianse os cravos nas mans e nos pés. No reverso presenta a
Virxe do Portal apoiada nun resalte con Xesús nos brazos (Fig. 39, 41). Ben conservado.
OBSERVACIÓNS.
Trátase dun cruceiro privado incluído neste traballo por ser o único que ten unha imaxe da
patroa de Ribadavia (Fig. 40).
PLATAFORMA
1 2 3 4
PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ TOTAL
Ancho 40 20 35
Longo 40 61
Alto 62 200 26 94 382
Cruceiros do concello de Ribadavia
61
Fig. 37. Cruceiro do Evencio. Ribadavia. Vista xeral.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
62
Fig. 38. Cristo do cruceiro do Evencio. Ribadavia.
Fig. 39. Virxe do Portal do cruceiro do Evencio. Ribadavia.
Cruceiros do concello de Ribadavia
63
Fig. 40. Igrexa da Virxe do Portal. Ribadavia.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
64
Fig. 41. Cruceiro do Evencio. Ribadavia.
Cruceiros do concello de Ribadavia
65
CRUCEIRO DA EIRA Fig. 42.
PARROQUIA: RIBADAVIA. LUGAR: A FRANQUEIRÁN (PRAZA DA EIRA).
ORIENTACIÓN: 286 N UTM: 29TNG7015782571 ALTITUDE: 190
DATA DE CONSTRUCIÓN: PROPIEDADE: Pública.
SITUACIÓN
Situado no fondo da praza da eira mirando o val do Avia ao seu paso por Ribadavia. Hai 30
ou 40 anos trasladouse dun coto situado por enriba da igrexa da Oliveira cando se construíu a
Nacional 120.
DESCRICIÓN
PLATAFORMA
Non posúe.
PEDESTAL
Non posúe.
FUSTE
Granito. De sección octogonal irregular. Emprázase directamente sobre o chan ao que vai
unido mediante cemento (Fig. 44). Ben conservado.
CAPITEL
Non posúe.
CRUZ
De granito distinto, máis fino e máis antigo có do fuste. De sección octogonal irregular. No
anverso presenta a inscrición INRI e no centro dos brazos un cadrado baleiro. Fáltanlle algúns
anacos (Fig. 43). A conservación é mala.
OBSERVACIÓNS.
A razón entre a altura e o ancho neste cruceiro é inferior a 3 polo que stricto sensu tería que ser
considerado como unha cruz. Mantémolo como cruceiro xa que é probable que o
desprazamento que sufriu alterase a súa composición acurtando a súa altura.
PLATAFORMA
1 2 3 4
PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ TOTAL
Ancho 20 17
Longo 20 86
Alto 199 54 253
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
66
Fig. 42. Cruceiro da Eira. Ribadavia. Vista xeral anterior.
Cruceiros do concello de Ribadavia
67
Fig. 43. Detalle da cruz do cruceiro da Eira. Ribadavia.
Fig. 44. Detalle do fuste do cruceiro da Eira. Ribadavia.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
68
CRUCEIRO DE SAN PAIO Fig. 45.
PARROQUIA: VENTOSELA. LUGAR: SAN PAIO.
ORIENTACIÓN: 278 N UTM: 29TNG7248283583 ALTITUDE: 130
DATA DE CONSTRUCIÓN: PROPIEDADE: Pública.
SITUACIÓN
Situado un pouco antes da entrada do adro da igrexa de San Paio nun cruzamento de
camiños. O asfalto oculta a plataforma.
DESCRICIÓN
PLATAFORMA
Granito. Son visibles dous chanzos. De forma cuadrangular, as unións das pedras teñen
exceso de cemento. A súa conservación non é moi boa.
PEDESTAL
Granito. De forma cúbica, ten dous resaltes, un superior e outro inferior coas paredes rectas.
Na cara O ten unha inscrición apenas lexible. Un dos vértices superiores está roto. O resalte
inferior tápase en parte polo cemento utilizado na unión coa plataforma (Fig. 47).
Conservación defectuosa.
FUSTE
Granito. De sección circular. Liso. Comeza cunha sección cuadrangular de 15 x 15 x 25 cm e
remata nun bocel circular que dá paso á sección circular do varal. Ben conservado.
CAPITEL
Granito. De forma cuadrangular cun adorno único en cada cara. Ben conservado
CRUZ
Granito. De sección cuadrangular coas arestas rebaixadas por dúas veces. Extremos da cruz
rematados en forma de cruz florenzada. Sen efixies. No anverso o letreiro para a inscrición
INRI aínda que esta non é visible (Fig. 46). A cruz xorde dunha pequena base apoiada sobre o
capitel de sección cuadrangular de dous filetes. Atópase algo ladeada respecto da vertical do
fuste. Conservación defectuosa.
PLATAFORMA
1 2 3 4
PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ TOTAL
Ancho 161 108 51 18 27 11
Longo 161 108 48 27 64
Alto 17 23 31 240 19 94 424
Cruceiros do concello de Ribadavia
69
Fig. 45. Cruceiro de San Paio. Ventosela. Vista xeral anterior.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
70
Fig. 46. Detalle da cruz do cruceiro de San Paio. Ventosela.
Fig. 47. Detalle do pedestal do cruceiro de San Paio. Ventosela.
Cruceiros do concello de Ribadavia
71
CRUCEIRO DE SANTA CRISTINA Fig. 48.
PARROQUIA: VENTOSELA. LUGAR: SANTA CRISTINA.
ORIENTACIÓN: 305 N UTM: 29TNG7245482666 ALTITUDE: 150
DATA DE CONSTRUCIÓN: 1998 PROPIEDADE: Pública.
SITUACIÓN
Na eira da praza de Santa Cristina, a poucos metros da capela. Foi construído pola Escola
Taller de Ribadavia.
DESCRICIÓN
PLATAFORMA
Granito. Formada por 3 chanzos de forma cuadrangular cos rebordes superiores redondeados
e sobresaíntes, o primeiro dos cales sotérrase pola banda N por mor da inclinación do terreo.
En bo estado de conservación.
PEDESTAL
Granito. De forma cúbica coas arestas superiores rebaixadas. As catro caras verticais amosan
un rebaixe central cadrado, cos bordes biselados nos que non aparece ningunha inscrición
(Fig. 50). Boa conservación.
FUSTE
Granito. Xorde do pedestal con sección cuadrangular durante 26 cm para logo rebaixar
profundamente as arestas e pasar a sección octogonal cos lados case iguais (oito cm cada un).
Remata do mesmo xeito que comeza, cunha sección cuadrangular aínda que de menor altura
(21 cm).
CAPITEL
Granito. Trátase dun elemento con dous boceis cuadrangulares, separados por unha sección
similar ao fuste. O bocel superior acada os 40 cm de lado por 33 cm o inferior (Fig. 49). En bo
estado de conservación.
CRUZ
Granito. Como o fuste, arranca cunha sección cuadrangular para logo de rebaixar as arestas
levemente, pasar a unha sección pseudooctogonal en toda a cruz. Non posúe imaxes. Os
extremos da cruz rematan escindidos e de maior anchura que o propio brazo da cruz (Fig. 49).
PLATAFORMA
1 2 3 4
PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ TOTAL
Ancho 185 143 100 50 40 13
Longo 185 143 100 50 8 40 57
Alto 17 17 17 50 159 36 72 368
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
72
Fig. 48. Cruceiro de Santa Cristina. Ventosela. Vista xeral anterior.
Cruceiros do concello de Ribadavia
73
Fig. 49. Detalle do capitel e cruz do cruceiro de Santa Cristina. Ventosela.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
74
Fig. 50. Detalle do pedestal do cruceiro de Santa Cristina. Ventosela.
Cruceiros do concello de Ribadavia
75
CRUCEIRO DAS ÁNIMAS VELLAS Fig. 51.
PARROQUIA: SAN CRISTOVO DE REGODEIGÓN LUGAR: SAN CRISTOVO.
ORIENTACIÓN: 235 N UTM: 29TNG7133784512 ALTITUDE: 80
DATA DE CONSTRUCIÓN: PROPIEDADE: Pública.
SITUACIÓN
Na praza de San Cristovo, a poucos metros da igrexa do mesmo lugar. Documéntase un
traslado desde As Adegas, o lugar onde hoxe se sitúa o campo de fútbol.
DESCRICIÓN
PLATAFORMA
Granito. Posúe un só chanzo formado por cinco grandes pedras unidas entre si por ferros
incrustados (Fig. 53, 54). A parte central da plataforma atópase chea de terra. O chanzo
apóiase directamente sobre a laxe de pedra orixinal que aparece unicamente no cruceiro pois
todo o seu arredor atópase asfaltado. As pedras dos chanzos presentan 18 coviñas, letras, tres
cruces e un elemento formado por unha coviña central da que saen 8 liñas, semellando un sol.
En mal estado de conservación: faltan ou están rotos algúns ferros de unión e as pedras están
rotas e movidas do seu sitio.
PEDESTAL
Granito. De sección cuadrangular coas arestas rebaixadas. Levanta escasamente 9 cm porque
atópase soterrado no xabre da parte central da plataforma. Sofre un alto grao de erosión (Fig.
54). Mal conservado.
FUSTE
Granito. Sección circular, estriado, con 16 sucos ata 121 cm de altura para a partir de aí e ata o
capitel, pasar a oito sucos. Acumínase cara arriba. En mal estado, con zonas nas que falta
masa, polo grao de erosión.
CAPITEL
Granito. Comeza cun bocel de sección circular que se continúa cunha parte cilíndrica lisa para
rematar no ábaco con dous filetes de sección cuadrangular; o inferior presenta volutas (Fig.
52). Non moi ben conservado.
CRUZ
Granito. Sen imaxes. Nace cun filete cuadrangular apoiado sobre o ábaco e logo segue cunha
sección cuadrangular coas arestas dobremente rebaixadas. Estremos da cruz adornados cunha
flor con catro pétalos (Fig. 52).
PLATAFORMA
1 2 3 4
PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ TOTAL
Ancho 169 23 24 22 17
Longo 151 24 22 81
Alto 17 9 245 22 98 391
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
76
Fig. 51. Cruceiro das Ánimas Vellas. San Cristovo de Regodeigón. Vista xeral anterior.
Cruceiros do concello de Ribadavia
77
Fig. 52. Capitel e cruz do cruceiro das Ánimas Vellas. San Cristovo de Regodeigón.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
78
Fig. 53. Plataforma e pedestal do cruceiro das Ánimas Vellas. San Cristovo de Regodeigón.
Fig. 54. Detalle da plataforma e pedestal do cruceiro das Ánimas Vellas.
San Cristovo de Regodeigón.
Cruceiros do concello de Ribadavia
79
CRUCEIRO DO COTIÑO Fig. 55.
PARROQUIA: SANTO ANDRÉ DE CAMPO REDONDO. LUGAR: O COTIÑO.
ORIENTACIÓN: 240 N UTM: 29TNG7333685811 ALTITUDE: 150
DATA DE CONSTRUCIÓN: PROPIEDADE: Pública.
SITUACIÓN
Situado á beira do camiño cara á igrexa parroquial de Santo André.
DESCRICIÓN
PLATAFORMA
Granito. Posúe 3 chanzos de forma cuadrangular. Ao estar situado en costa, o chanzo inferior
amósase parcialmente enterrado pero aínda son visibles partes rotas do mesmo. No segundo
chanzo hai unha coviña no vértice que mira o SE. O estado de conservación non é bo.
PEDESTAL
Granito. De forma cuadrangular, semella o cuarto chanzo pola súa escasa altura e dimensións
proporcionais ás outras escalas. Sen adornos, mostra as súas caras rectas aínda que en 3 delas
se aprecian inscricións, se ben ilexibles. Na parte superior e en dirección NO presenta outra
coviña. Semella estar roto desde hai moito tempo. Conservación mala.
FUSTE
Granito. De sección circular, con éntase. Comeza cunha pequena sección cuadrangular que dá
paso a un bocel e de aí continúase coa sección circular, diminuíndo o seu diámetro a medida
que se vai acercando ao capitel. Está algo desviado da vertical e xunto con el o capitel e a cruz.
Conservación defectuosa.
CAPITEL
Granito. De forma esférica, dividido horizontalmente en dúas partes por un filete do que saen
costelas cara arriba e abaixo de forma inclinada (Fig. 57). Non abundan este tipo de capiteis
segundo LAREDO VERDEJO, (1993), quen os ten atopados en Santa Comba, Agolada, Verín e
Goián. PINO ÁLVAREZ, (in litt.) tamén cita tres na parroquia de Corzáns do concello de
Salvaterra. En bo estado.
CRUZ
Granito. De sección cuadrangular coas arestas rebaixadas por dúas veces. Extremos en forma
de cruz florenzada. Sen efixies. No anverso o letreiro para a inscrición INRI aínda que non é
visible. A cruz xorde dunha pequena base apoiada sobre o capitel de sección circular con dous
resaltes, un na parte superior e outro na inferior (Fig. 56). Conservación boa. Cómpre a poda
regular das árbores que o arrodean, principalmente unha moreira (Morus nigra) que mesmo
chega a tapar a cruz.
PLATAFORMA
1 2 3 4
PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ TOTAL
Ancho 245 182 119 59 22 29 15
Longo 233 182 122 59 73
Alto 12 22 18 21 201 22 84 380
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
80
Fig. 55. Cruceiro do Cotiño. Santo André de Campo Redondo. Vista xeral anterior.
Cruceiros do concello de Ribadavia
81
Fig. 56. Cruz do cruceiro do Cotiño. Santo André de Campo Redondo.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
82
Fig. 57. Detalle do capitel do cruceiro do Cotiño. Santo André de Campo Redondo.
Cruceiros do concello de Ribadavia
83
CRUCEIRO DE SANTO ANDRÉ Fig. 58.
PARROQUIA: SANTO ANDRÉ DE CAMPO REDONDO. LUGAR: CEMITERIO.
ORIENTACIÓN: 114 N UTM: 29TNG7341285759 ALTITUDE: 150
DATA DE CONSTRUCIÓN: PROPIEDADE: Pública.
SITUACIÓN
Situado no interior do cemiterio da igrexa parroquial de Santo André de Campo Redondo.
Emprazado no centro do mesmo aproximadamente e moi preto dos nichos.
DESCRICIÓN
PLATAFORMA
Cemento. Posúe un só chanzo situado a nivel do chan e entre as tumbas.
PEDESTAL
Granito. De forma cúbica. É de dúas pezas. Ten dous resaltes, un na parte superior con dous
niveis e outro na inferior cun só nivel. As arestas están redondeadas e algunhas rotas. En
regular estado.
FUSTE
Granito. Trátase dunha peza moi complexa con dúas seccións. A primeira comeza no pedestal,
con forma cuadrangular e logo pasa a forma circular, de menor a maior diámetro para rematar
á metade do fuste nun bocel circular que dá comezo á segunda sección, con éntase na parte
inferior. Na primeira sección aparecen os instrumentos da paixón: Tenaces, martelo, escaleira,
látego e lanza. Asemade aparece unha man dereita, un corazón con tres puñais cravados e
unha serpe con grandes dentes que rodea case completamente o fuste e que remata enriba das
cabezas de Adán e Eva, esculpidos na cara E do varal. Tanto Adán como Eva tapan coas súas
mans esquerdas e a axuda dunha folla de vide os xenitais. Ademais, Adán, de pelo longo e
barba, leva a outra man á gorxa, mentres que Eva, tamén de pelo longo, levanta o seu brazo
dereito, estendendo os dedos índice, medio e polgar. A segunda sección non presenta efixies.
O seu diámetro tamén é variable, comezando de menos a máis para logo irse estreitando.
Remata nunha arandela de ferro. (Fig. 60, 63, 64, 65) En bo estado.
CAPITEL
O granito do capitel e da cruz semella distinto ao do fuste. De forma irregular, comeza con
dous boceis circulares dos que nacen dúas fileiras de follas de acanto. Na primeira fila ten oito
follas con dous buratos cada unha. Na segunda fileira tamén hai oito follas, pero son máis
grandes que as da primeira, con catro buratos as dos vértices e dous as do centro. Sobre cada
unha desta follas centrais da segunda fileira apóiase a cabeza dun querubín. Nos vértices hai
unha moldura. O capitel remata nun ábaco de forma cuadrangular en dous filetes cos ángulos
rebaixados e os lados de forma cóncava (Fig. 59). En bo estado.
CRUZ
Granito. Ebrancada e de sección circular. Extremos da cruz lisos. No anverso figura de Cristo
con pelo longo, barba, coroa de espiñas, cabeza ladeada á dereita, pano con nó á cintura e pé
dereito sobre o esquerdo (Fig. 61). Son visibles os cravos nas mans e pés. Polo reverso a Virxe
con Xesús nos brazos (Fig. 62). Viste unha túnica desde a cabeza ata os pés que apoian na
cabeza dun anxo. Xesús deixa caer o brazo esquerdo (Fig. 66) . En bo estado.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
84
PLATAFORMA
1 2 3 4
PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ TOTAL
Ancho 118 60 20‐25‐30 37
Longo 132 60 71
Alto 14 72 231 39 100 456
Fig. 58. Cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo. Vista xeral posterior.
Cruceiros do concello de Ribadavia
85
Fig. 59. Detalle do capitel do cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo.
Fig. 60. Detalles do fuste do cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
86
Fig. 61. Cristo e capitel do cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo.
Cruceiros do concello de Ribadavia
87
Fig. 62. Virxe e capitel do cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
88
Fig. 63. Detalle do fuste do cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo.
Cruceiros do concello de Ribadavia
89
Fig. 64. Detalle do fuste do cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
90
Fig. 65. Detalle do fuste do cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo.
Cruceiros do concello de Ribadavia
91
Fig. 66. Detalle do cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
92
CRUCEIRO I DO ADRO DE SANTO ANDRÉ Fig. 67.
PARROQUIA: SANTO ANDRÉ DE CAMPO REDONDO. LUGAR: CEMITERIO.
ORIENTACIÓN: 285 N UTM: 29TNG7343085750 ALTITUDE: 150
DATA DE CONSTRUCIÓN: PROPIEDADE: Pública.
SITUACIÓN
Situado na parte N do adro da igrexa parroquial de Santo André de Campo Redondo á dereita
da fachada principal. O adro e o cemiterio mestúranse sen solución de continuidade, e
repartidos por ese espazo hai ata 7 destes cruceiros, uns máis completos que outros pero todos
similares.
DESCRICIÓN
PLATAFORMA
Non posúe plataforma.
PEDESTAL
Granito. De forma cúbica coas arestas superiores rebaixadas. En bo estado.
FUSTE
Granito. De sección octogonal. Ben conservado.
CAPITEL
Granito. Comeza por un filete seguido dun bocel que da paso a unha sección novamente
octogonal. O ábaco do capitel consiste nunha moldura encurvada sobre si mesma.
CRUZ
Granito. De sección romboidal aínda que a base da cruz arranca de forma cuadrangular cos
extremos rematados en cruz florenzada (Fig. 68). Sen efixies.
PLATAFORMA
1 2 3 4
PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ TOTAL
Ancho 55 17 31 11
Longo 54 7 31 59
Alto 43 162 24 73 240
Cruceiros do concello de Ribadavia
93
Fig. 67. Cruceiro I do adro de Santo André de Campo Redondo. Vista xeral anterior.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
94
Fig. 68. Detalle da cruz do cruceiro I do adro de Santo André de Campo Redondo.
Cruceiros do concello de Ribadavia
95
CRUCEIRO II DO ADRO DE SANTO ANDRÉ Fig. 69.
PARROQUIA: SANTO ANDRÉ DE CAMPO REDONDO. LUGAR: CEMITERIO.
ORIENTACIÓN: 298 N UTM: 29TNG7343385755 ALTITUDE: 150
DATA DE CONSTRUCIÓN: PROPIEDADE: Pública.
SITUACIÓN
Situado na parte S do adro da igrexa parroquial de Santo André de Campo Redondo á
esquerda da fachada principal.
DESCRICIÓN
PLATAFORMA
Non posúe plataforma.
PEDESTAL
Granito. De forma cúbica coas arestas superiores rebaixadas. En bo estado.
FUSTE
Granito. De sección octogonal. Ben conservado.
CAPITEL
Granito. Comeza por un filete seguido dun bocel que da paso a unha sección novamente
octogonal. O ábaco do capitel consiste nunha moldura encurvada sobre si mesma (Fig. 70).
CRUZ
Granito. De sección romboidal aínda que a base da cruz arranca de forma cuadrangular.
Faltan os brazos e a parte superior da cruz. En mal estado.
PLATAFORMA
1 2 3 4
PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ TOTAL
Ancho 52 18 31
Longo 52 7 31
Alto 51 161 24 236
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
96
Fig. 69. Cruceiro II do adro de Santo André de Campo Redondo. Vista xeral anterior.
Fig. 70. Detalle do capitel do cruceiro II do adro de Santo André de Campo Redondo.
Cruceiros do concello de Ribadavia
97
CRUCEIRO III DO ADRO DE SANTO ANDRÉ Fig. 71.
PARROQUIA: SANTO ANDRÉ DE CAMPO REDONDO. LUGAR: CEMITERIO.
ORIENTACIÓN: 28 N UTM: 29TNG7342785746 ALTITUDE: 150
DATA DE CONSTRUCIÓN: PROPIEDADE: Pública.
SITUACIÓN
Situado no adro da igrexa parroquial de Santo André de Campo Redondo á esquerda da
fachada principal preto dunha porta situada ao Sur daquel.
DESCRICIÓN
PLATAFORMA
Non posúe plataforma.
PEDESTAL
Granito. De forma cúbica coas arestas superiores rebaixadas. En bo estado.
FUSTE
Granito. De sección octogonal. Ben conservado.
CAPITEL
Granito. Comeza por un filete seguido dun bocel octogonal que dan paso a unha sección
novamente octogonal. O ábaco do capitel consiste nunha moldura encurvada sobre si mesma
con tres relevos no centro. O capitel disponse ao contrario dos restantes do cemiterio, agás o
VI, ofrecendo a moldura cara adiante e non aos laterais (Fig. 73).
CRUZ
Granito. De sección romboidal aínda que a base da cruz arranca de forma cuadrangular. Os
extremos son do tipo cruz florenzada (Fig. 72). Sen efixies. Presenta una inclinación evidente
con risco de derrubamento. O seu estado de conservación é defectuoso.
PLATAFORMA
1 2 3 4
PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ TOTAL
Ancho 49 17 31 11
Longo 51 7 31 59
Alto 35 135 24 73 267
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
98
Fig. 71. Cruceiro III do adro de Santo André de Campo Redondo. Vista xeral posterior.
Cruceiros do concello de Ribadavia
99
Fig. 72. Detalle da cruz do cruceiro III do adro de Santo André de Campo Redondo.
Fig. 73. Detalle do capitel do cruceiro III do adro de Santo André de Campo Redondo.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
100
CRUCEIRO I DO CEMITERIO DE SANTO ANDRÉ Fig. 74.
PARROQUIA: SANTO ANDRÉ DE CAMPO REDONDO. LUGAR: CEMITERIO.
ORIENTACIÓN: 27 N UTM: 29TNG7340385755 ALTITUDE: 150
DATA DE CONSTRUCIÓN: PROPIEDADE: Pública.
SITUACIÓN
Situado no interior do cemiterio da igrexa parroquial de Santo André de Campo Redondo, ao
fondo do mesmo preto da saída Sur.
DESCRICIÓN
PLATAFORMA
Non posúe plataforma.
PEDESTAL
Non posúe pedestal. Tal vez o pedestal do cruceiro do cemiterio VII pertenza a este cruceiro.
FUSTE
Granito. De sección octogonal. En 1997 atopábase bastante desviado da súa vertical. Faltáballe
a base e o seu asentamento sobre a terra non era moi axeitado. En 2013, a base do fuste uniuse
con cemento ao zócolo do muro do cemiterio. Conservación defectuosa.
CAPITEL
En 1997, presentaba un capitel de granito, con dous filetes seguidos dun bocel octogonal que
daban paso a unha sección novamente octogonal. O ábaco do capitel consistía nunha moldura
encurvada sobre si mesma con 3 relevos no centro cara aos laterais. Seguía a inclinación do
varal e atopábase mal conservado. Na actualidade falta o capitel.
CRUZ
Ao igual que co capitel, en 1997, a cruz era de granito, de sección romboidal aínda que a base
da cruz arrancaba de forma cuadrangular. Os extremos eran do tipo cruz florenzada, sen
efixies. Seguía a inclinación do varal e capitel con risco de que se derrubase. Actualmente, só
se conserva o fuste, estando desaparecidos tanto o capitel como a cruz.
PLATAFORMA
1 2 3 4
PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ TOTAL
Ancho 49 18 31 11
Longo 49 8 31 59
Alto 40 165 24 73 302
Cruceiros do concello de Ribadavia
101
Fig. 74. Cruceiro I do cemiterio de Santo André de Campo Redondo. Vista xeral anterior.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
102
CRUCEIRO II DO CEMITERIO DE SANTO ANDRÉ Fig. 75.
PARROQUIA: SANTO ANDRÉ DE CAMPO REDONDO. LUGAR: CEMITERIO.
ORIENTACIÓN: 208 N UTM: 29TNG7340885771 ALTITUDE: 150
DATA DE CONSTRUCIÓN: PROPIEDADE: Pública.
SITUACIÓN
Situado no interior do cemiterio da igrexa parroquial de Santo André de Campo Redondo ao
fondo do mesmo preto do muro Norte. Este cruceiro está desmontado e só se conservan no
lugar dúas pezas do conxunto.
DESCRICIÓN
PLATAFORMA
Non posúe plataforma.
PEDESTAL
Granito. De forma cúbica sen as arestas rebaixadas. En 1997 aparecía semienterrado mentres
que hoxe en día aparece ao pé do muro do cemiterio a carón do fuste. Mal conservado.
FUSTE
Granito. De sección octogonal. Actualmente está apoiado sobre o muro do cemiterio e
desencaixado do pedestal.
CAPITEL
En 1997 presentaba un capitel de granito, con dous filetes seguidos dun bocel octogonal que
daban paso a unha sección novamente octogonal. O ábaco do capitel consistía nunha moldura
encurvada sobre si mesma con 3 relevos no centro cara aos laterais. En 2013 non se conserva
este elemento.
CRUZ
En 1997 presentaba unha cruz de granito, de sección romboidal aínda que a base da cruz
arrancaba de forma cuadrangular. Os extremos eran do tipo cruz florenzada e non posuía
efixies. Actualmente, tampouco se conserva ese elemento do cruceiro.
PLATAFORMA
1 2 3 4
PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ TOTAL
Ancho 53 18 31 11
Longo 51 8 31 59
Alto 48 169 24 73 314
Cruceiros do concello de Ribadavia
103
Fig. 75. Cruceiro II do cemiterio de Santo André de Campo Redondo. Vista xeral anterior.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
104
CRUCEIRO III DO CEMITERIO DE SANTO ANDRÉ Fig. 76.
PARROQUIA: SANTO ANDRÉ DE CAMPO REDONDO. LUGAR: CEMITERIO.
ORIENTACIÓN: 210 N UTM: 29TNG7341585766 ALTITUDE: 150
DATA DE CONSTRUCIÓN: PROPIEDADE: Pública.
SITUACIÓN
Situado no interior do cemiterio da igrexa parroquial de Santo André de Campo Redondo nun
corredor do mesmo cara ao Norte.
DESCRICIÓN
PLATAFORMA
Non posúe plataforma.
PEDESTAL
Granito. De forma cúbica coas arestas rebaixadas. En 1997 os restos da cruz e do capitel deste
cruceiro estaban tiradas arredor do pedestal. Algunhas arestas están rotas. Mal estado.
FUSTE
Granito. De sección octogonal. Ben conservado.
CAPITEL
En 1997 presentaba un capitel de granito, situado no chan ao pé do propio cruceiro. Tiña os
dous filetes típicos de sección octogonal e o bocel superior. No centro víase un cravo de ferro
para a súa unión co fuste. A sección octogonal do capitel aparecía sobre a base, mentres que o
ábaco de molduras encurvadas estaba sobre o alto do fuste pero colocado do revés. Hoxe en
día este elemento xa non se conserva.
CRUZ
En 1997 tiña unha cruz de granito, de sección romboidal aínda que a base da cruz arrancaba
de forma cuadrangular. Os extremos eran do tipo cruz florenzada. Sen efixies. A cruz estaba
no chan apoiada sobre unha lápida que á súa vez se apoia na base do cruceiro. Actualmente
tampouco se conserva este elemento.
PLATAFORMA
1 2 3 4
PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ TOTAL
Ancho 17
Longo 7
Alto 154
Cruceiros do concello de Ribadavia
105
Fig. 76. Cruceiro III do cemiterio de Santo André de Campo Redondo. Vista xeral anterior.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
106
CRUCEIRO IV DO CEMITERIO DE SANTO ANDRÉ Fig. 77.
PARROQUIA: SANTO ANDRÉ DE CAMPO REDONDO. LUGAR: CEMITERIO.
ORIENTACIÓN: 298 N UTM: 29TNG7343085746 ALTITUDE: 150
DATA DE CONSTRUCIÓN: PROPIEDADE: Pública.
SITUACIÓN
Situado no adro da igrexa parroquial de Santo André de Campo Redondo á esquerda da
fachada principal ao lado do número II. Só se conserva a base. Aínda que o mantemos como
un cruceiro independente, puidera ser que formase parte do cruceiro número catro do mesmo
cemiterio.
DESCRICIÓN
PLATAFORMA
Non posúe plataforma.
PEDESTAL
Granito. De forma cúbica coas arestas rebaixadas. Presenta na parte superior o burato para o
encaixe do fuste e varios ocos nun dos laterais.É a única peza que se conserva do cruceiro.
FUSTE
Non se conserva.
CAPITEL
Non se conserva.
CRUZ
Non se conserva.
PLATAFORMA
1 2 3 4
PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ TOTAL
Ancho 51
Longo 51
Alto 50
Cruceiros do concello de Ribadavia
107
Fig. 77. Pedestal do cruceiro IV do cemiterio de Santo André de Campo Redondo.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
108
CRUCEIRO DA CRUZ Fig. 78.
PARROQUIA: SANTO ANDRÉ DE CAMPO REDONDO. LUGAR: O BARRONDO.
ORIENTACIÓN: 89 N UTM: 29TNG7345285433 ALTITUDE: 150
DATA DE CONSTRUCIÓN: 1922 PROPIEDADE: Pública.
SITUACIÓN
Situado na beira dun camiño que sobe ao lugar do Barrondo. O camiño non remata no propio
cruceiro pero arredor do mesmo, hai unha cha duns 25 m2, onde a procesión se detiña para
dar a volta, logo das rogativas. Algúns veciños comentáronnos que algunhas mulleres, mesmo
cun balde na cabeza, cando ían polo camiño do Fondo da Vila, axeonllábanse ao pasar por
diante deste cruceiro.
DESCRICIÓN
PLATAFORMA
Non posúe plataforma.
PEDESTAL
Granito. De forma cúbica, cuadrangular, coas arestas rebaixadas e case soterrado por
completo.
FUSTE
De granito e sección octogonal (Fig. 79). A anchura de cada cara é de 9,5 cm e nas catro
orientadas ao Oeste existe unha inscrición en 8 liñas coa seguinte lenda RECUERDO DE JOSE
BERNARDEZ COLLARTE FALLECIO EN LISBOA – A 24 DE MAYO DE 1933, distribuída do
seguinte xeito:
RE CU ER DO
DE JO SE BER
NA R DE Z
CO LL AR TE
FA LLE CIO EN
LIS BO A–A 24
DE MA YO DE
19 33
Na parroquia de Santo André son comúns os apelidos Bernárdez e Collarte, aínda que non
atopamos un familiar directo do mencionado no cruceiro.
CAPITEL
Tamén de xeito octogonal cun rebaixe superior e inferior. Cada lado mide 12 cm e nun deles
figura o ano de construción (Fig. 80).
CRUZ
Tanto o stipes como o patibulum son de sección octogonal e de granito. As caras octogonais
miden 7 cm. O anverso leva unha nova cruz, bastante deteriorada. O reverso é liso, sen ningún
motivo. Os extremos do stipes e patibulum semellan florenzados, cunha parte central circular
lisa, adornada pola parte externa con 4 ribetes ou volutas (Fig. 81).
Cruceiros do concello de Ribadavia
109
OBSERVACIÓNS.
O estado de conservación actual do cruceiro é bo, aínda que presenta danos na cruz inscrita.
Porén, o contorno no que se sitúa pode supoñer un gran perigo para a súa conservación
futura. Está practicamente arrodeado de Acacia dealbata, Arbutus unedo, Quercus robur e Pinus
pinaster, que ameazan a súa integridade tanto pola acción das raíces coma polas ramas batidas
polo vento. Polo demais, a presenza da vexetación engade un risco importante para a súa
conservación en caso de lume.
PLATAFORMA
1 2 3 4
PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ TOTAL
Ancho 46 22 29 18
Longo 45
Alto ? 171 14,5 110
Fig. 78. Cruceiro da Cruz de Santo André de Campo Redondo. Vista xeral anterior.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
110
Fig. 79. Detalle do fuste do cruceiro da Cruz de Santo André de Campo Redondo.
Fig. 80. Detalle do capitel do cruceiro da Cruz de Santo André de Campo Redondo.
Cruceiros do concello de Ribadavia
111
Fig. 81. Cruz do cruceiro da Cruz de Santo André de Campo Redondo.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
112
CRUCEIRO DO BARAZAL Fig. 82.
PARROQUIA: SANTIAGO DE ESPOSENDE. LUGAR: O BARAZAL.
ORIENTACIÓN: 97 N UTM: 29TNG7363886317 ALTITUDE: 210
DATA DE CONSTRUCIÓN: PROPIEDADE: Pública.
SITUACIÓN
Situado cara ao monte, a considerable distancia da capela de Esposende. A procesión ascendía
ata alí para elevar as rogativas. Actualmente atópase rodeado de Acacia dealbata, Pinus pinaster,
Ulex galli subsp. breoganii e Erica cinerea.
DESCRICIÓN
PLATAFORMA
Granito. Posúe un único chanzo de forma cuadrangular. Aparece enterrado, roto e rodeado de
acacias que xorden entre as rochas da plataforma e da unión co pedestal, poñendo en perigo a
súa estabilidade. Mal conservado.
PEDESTAL
Granito. De forma cúbica pero coas arestas verticais rebaixadas dando unha sección octogonal.
Aprécianse roturas nalgúns lados e cemento para unilo co varal. Mal conservado.
FUSTE
Granito. De sección circular, liso e sen ornamentos. Deteriorado nalgunha zona (Fig. 85).
Conservación regular.
CAPITEL
Granito. Comeza cunha escocia convexa de sección circular, logo vén un filete cuadrangular e
remata con outro filete de maiores dimensións. Ten forma de pirámide invertida. Amósase
algo inclinado cara ao Sur, inclinación que logo segue máis pronunciada na cruz (Fig. 83, 84).
Conservación regular.
CRUZ
Granito. De sección cuadrangular cos extremos rematados en estrelas de 6 puntas. No anverso
figura do Cristo con pelo longo e barba, cabeza ladeada á dereita, cravos visibles sobre as
mans, pano á cintura anoado á esquerda, sobresaíndo na cruz, pernas separadas e pé dereito
sobre o esquerdo (Fig. 83, 84). Na parte superior restos do letreiro coa inscrición INRI. No
reverso sen efixies. Atópase moi deteriorado pola erosión o que impide apreciar os detalles da
figura. Ten unha forte inclinación cara ao sur. Mal conservado.
OBSERVACIÓNS.
En 1997, este cruceiro xa se atopaba rodeado dun pequeno rodal de Acacia dealbata. En 2012, o
rodal converteuse nun bosque pechado de acacias que ameazan o cruceiro de moitos xeitos:
golpeándoo por cousa do vento, minando a súa estabilidade e poñéndoo en serio perigo no
caso dun lume. Urxe a limpeza e aclarado do seu contorno para minimizar o impacto dos
perigos citados (Fig. 86).
Cruceiros do concello de Ribadavia
113
PLATAFORMA
1 2 3 4
PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ TOTAL
Ancho 104 35 21 36 12
Longo 103 35 37 74
Alto 8 25 179 23 88 323
Fig. 82. Cruceiro do Barazal. Esposende. Vista xeral anterior.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
114
Fig. 83. Cristo do cruceiro do Barazal. Esposende.
Cruceiros do concello de Ribadavia
115
Fig. 84. Cristo do cruceiro do Barazal. Esposende.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
116
Fig. 85. Detalle do fuste do cruceiro do Barazal. Esposende.
Fig. 86. Aspecto do contorno do cruceiro do Barazal en 2012. Esposende.
Cruceiros do concello de Ribadavia
117
CRUCEIRO DE SANTA BÁRBARA Fig. 87.
PARROQUIA: SANTIAGO DE ESPOSENDE. LUGAR: ALTO DE SANTA BÁRBARA.
ORIENTACIÓN: 280 N UTM: 29TNG7432186483 ALTITUDE: 369
DATA DE CONSTRUCIÓN: PROPIEDADE: Pública.
SITUACIÓN
Situado no alto do mesmo nome, lonxe de núcleos rurais. Erixido para calma‐la mala
climatoloxía, evita‐los raios, as treboadas e cairos fortes con pedrazo, etc. Non se atopa no seu
asentamento orixinal e amosa un aspecto sorprendente debido a que tralos numerosos actos
vandálicos na súa contra decidiuse, para protexelo, recubrilo cunha grosa capa de formigón,
da que sobresaen tan só os extremos da cruz. A poucos metros do cruceiro atópase un altar de
cemento en moi malas condicións, supostamente para o ofrecemento das rogativas e
colocación dos santos.
DESCRICIÓN
PLATAFORMA
Cemento. De forma rectangular, está parcialmente enterrada por estar situada nunha costa. De
construción moderna ten gravados os nomes de BENITO e ALFREDO.
PEDESTAL
Formigón. De forma irregular, dá estabilidade ao conxunto ao ter unha maior superficie de
contacto coa plataforma. Consta inscrito o ano de 1935.
FUSTE
Formigón. Trátase da mesma formación que a do pedestal pero con forma de pirámide e as
caras lisas. Este pseudofuste sobe polo cruceiro, ata a propia cruz onde tan só deixa sobresaír
os extremos da mesma. Está pintado de branco e emprazado nun lugar característico, de tal
xeito, que resulta visible a gran distancia no val do Avia ao seu paso por Leiro, Beade,
Carballeda, Cenlle e Ribadavia. En moi mal estado de conservación. Actualmente (2012)
atópase rodeado de Arbutus unedo (morodo), Ulex galli (toxo) e Pinus pinaster (piñeiro) que o
ocultan desde o val.
CAPITEL
Non é posible aprecialo.
CRUZ
Granito. Non semella ter imaxes. A cruz parece ser de sección octogonal aínda que é difícil
observalo (Fig. 88). Moi mal conservado.
PLATAFORMA
1 2 3 4
PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ TOTAL
Ancho 132 17
Longo 216 80
Alto 67 215
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
118
Fig. 87. Cruceiro de Santa Bárbara. Esposende. Vista lateral.
Cruceiros do concello de Ribadavia
119
Fig. 88. Cruceiro de Santa Bárbara. Esposende. Vista anterior.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
120
CRUCEIRO DA LAXA Fig. 89.
PARROQUIA: SAN PEDRO DE SANÍN. LUGAR: A LAXA.
ORIENTACIÓN: 76 N UTM: 29TNG7603785104 ALTITUDE: 130
DATA DE CONSTRUCIÓN: 1891 PROPIEDADE: Pública.
SITUACIÓN
Situado a uns 50 m da igrexa de Sanín. Todos os anos, o 29 de xuño, faise unha procesión
desde a igrexa que pasa polo cruceiro para retornar ao punto de partida. A estrada e o asfalto
rodeaban o cruceiro a pesar de estar emprazado case no patio dunha casa. Foi restaurado
recentemente coa instalación dun chan de pedra
DESCRICIÓN
PLATAFORMA
Granito. Con 3 chanzos de forma cuadrangular. O primeiro atópase roto na parte da estrada.
As unións das rochas consolidáronse con cemento. Nunha das esquinas presenta un coio para
o afiado dos coitelos (Fig. 92). En mal estado de conservación.
PEDESTAL
Granito. Ten forma cúbica e as arestas superiores arredondeadas. Está situado de forma
excéntrica respecto da plataforma. As unións entre a base e a plataforma reforzáronse con
cemento. Conservación boa.
FUSTE
Granito. De sección circular co éntase na parte superior o que lle dá aparencia fráxil. Polo
demais, o seu estado de conservación parece bo.
CAPITEL
Granito. De sección cuadrangular. Comeza cunha escocia de voo máis alto na parte superior
seguido dun filete, outra escocia similar á primeira e finalmente o ábaco para dar soporte
seguro á cruz. Ten adornos laterais consistentes en molduras sinuosas e descendentes (Fig.
91). En bo estado.
CRUZ
Granito. De sección cuadrangular, con dobre rebaixe, semellando unha cruz sobreinscrita agás
nos remates tanto do estipes como do patibulum. Os extremos deste último, presentan un
relevo de catro follas en diagonal. Non posúe efixies (Fig. 90).
PLATAFORMA
1 2 3 4
PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ TOTAL
Ancho 242 184 131 61 17‐19 37 12
Longo 240 183 130 61 68
Alto 15 14 16 44 250 38 97 474
Cruceiros do concello de Ribadavia
121
Fig. 89. Cruceiro da Laxa. San Pedro de Sanín. Vista xeral anterior.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
122
Fig. 90. Cruz do cruceiro da Laxa. San Pedro de Sanín.
Cruceiros do concello de Ribadavia
123
Fig. 91. Detalle do capitel do cruceiro da Laxa. San Pedro de Sanín
Fig. 92. Detalle da plataforma do cruceiro da Laxa. San Pedro de Sanín
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
124
CRUCEIRO DAS QUINTAS
PARROQUIA: SAN PEDRO DE SANÍN. LUGAR: AS QUINTAS.
ORIENTACIÓN: 160 N UTM: 29TNG7606085321 ALTITUDE: 140
DATA DE CONSTRUCIÓN: PROPIEDADE: Privada.
SITUACIÓN
En 1997 situábase a poucos metros da estrada N‐120 nunha finca privada, moi abandonado no
medio dun bosque de acacias que facían moi difícil velo, aínda estando a poucos metros.
Faltáballe a cruz, probablemente en poder do seu dono. Os datos amosados aquí reflicten a
súa situación naquel ano.
DESCRICIÓN
PLATAFORMA
Non se lle aprecia a plataforma. Probablemente non teña.
PEDESTAL
Granito. Totalmente enterrado e cuberto polas raíces das acacias. Só escavando pode
apreciarse a parte superior do mesmo. Probablemente de forma cúbica e sección
cuadrangular; arestas redondeadas e cheo de raíces das acacias. Mal conservado.
FUSTE
Granito. De sección circular. Constitúe unha soa peza co capitel. Aparece lixeiramente
inclinado cara ao Oeste. Conservación defectuosa.
CAPITEL
Granito. É moi parecido ao capitel do cruceiro da Laxa. De sección cuadrangular. Comeza
cunha escocia de voo máis alto na parte superior seguida dun filete, outra escocia similar á
primeira e finalmente o ábaco para dar soporte seguro á cruz. Ten adornos laterais
consistentes en molduras sinuosas e descendentes. Labrado dunha peza co fuste polo que
segue a inclinación deste. En bo estado.
CRUZ
Falta.
OBSERVACIÓNS.
O cruceiro xa non se atopa actualmente no lugar indicado. Descoñecemos a onde foi
trasladado.
PLATAFORMA
1 2 3 4
PEDESTAL FUSTE CAPITEL CRUZ TOTAL
Ancho 64 20 35
Longo 64 27
Alto 190 36 226
Cruceiros do concello de Ribadavia
125
CONCLUSIÓNS
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
126
Cruceiros e as súas distancias ás igrexas. Mobiliario litúrxico
A maioría dos cruceiros, tal e como se observa na gráfica da figura 93, atópanse nas inmediacións de
igrexas, capelas ou similares, cunha distribución nesgada cara ás súas proximidades, en contra do
esperable no caso de que aqueles se distribuísen ao azar pola xeografía. A distancia media dos
cruceiros de Ribadavia á capela/igrexa ou lugar de culto máis próximo é de 184 m, cunha desviación
típica de 256. Tendo en conta a situación actual das capelas e igrexas anteriores ao século XIX, a
distancia media dos cruceiros, se se fixese ao chou, sería de máis de 1000 m. Os cruceiros aparecen
incluídos no mobiliario litúrxico nalgunhas ocasións (PINO ÁLVAREZ, in litt.) e os datos obtidos
neste estudo apuntan no mesmo sentido. Ademais, e dado que a parroquia se configura na súa orixe
como a unidade básica da administración da Igrexa PRECEDO LEDO & GALLEGO PRIEGO (2001) e
a súa evolución se atopa ligada ao desenvolvemento demográfico, dáse unha relación máis ou menos
clara entre o número de cruceiros e o número daquelas (Táboa 1, Fig. 93).
Cruceiro de Distancia á igrexa ou capela máis próxima
(metros)
O SANTO CRISTO 425
O CRUCEIRIÑO 425
O POUSO 100
O CRUCEIRO 525
I DO CEMITERIO 75
II DO CEMITERIO 85
A OLIVEIRA 10
O EVENCIO 725
A EIRA 200
SAN PAIO 30
STA. CRISTINA 15
AS ÁNIMAS VELLAS 10
O COTIÑO 100
SANTO ANDRÉ 10
I DO ADRO 2
II DO ADRO 2
III DO ADRO 4
I DO CEMITERIO 20
II DO CEMITERIO 20
III DO CEMITERIO 10
IV DO CEMITERIO 3
A CRUZ 333
O BARAZAL 300
STA. BÁRBARA 925
A LAXA 25
AS QUINTAS 200
Táboa 1. Relación de cruceiros e as súas distancias en liña recta ás igrexas ou capelas máis próximas.
Cruceiros do concello de Ribadavia
127
Fig. 93. Número de cruceiros en relación coa distancia ás igrexas ou capelas máis próximas.
Orientacións
Na figura 94 pódense observar as diferentes direccións nas que se orientan os cruceiros ribadavienses.
A diversidade nas orientacións depende en primeiro lugar da orografía do lugar onde son levantados
e das distintas funcións para as que son erixidos os cruceiros. En segundo lugar os numerosos
desprazamentos que se documentan non garanten que se conserve a orientación orixinal e por último,
o levantamento dalgúns destes monumentos non ten en conta a orientación en absoluto, polo que en
conxunto explicaría a variedade das direccións observadas.
Malia que existen orientacións en todos os cuadrantes, a NO é a que maior número de cruceiros
contempla. Os datos amosan unha diferenza significativa entre os catro cuadrantes. Aínda que non se
coñecen datos que avalen o predominio dunha dirección determinada, como nos casos das igrexas
románicas (PÉREZ VALCÁRCEL, 1998: 391), os datos aportados neste traballo suxiren un certo
predominio da orientación NO, quizais relacionado do mesmo xeito que nas igrexas románicas.
15
2 2 2 21
01
01
-4-202468
10121416
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Núm. de cruceiros
Metros (centenas)
Distancia igrexas / capelas
R. Pino Pér
128
rez & M.J. Garc
Fig. 94.
ía Janeiro
. Orientaciónns dos cruceir
ros de Ribad
davia, expresadas en graoos Norte.
Cruceiros do concello de Ribadavia
129
Conservación
O estado no que se atopan os cruceiros de Ribadavia, en xeral, non é bo, tanto daqueles que non
reciben atención ningunha como daqueloutros que sufriron algún tipo de reforma. Os primeiros
porque se van estragando pouco a pouco co risco da súa caída e posterior desaparición. Os segundos
porque as accións que se levan a cabo para a súa restauración, en xeral, non están avaladas por
estudos e informes previos dos técnicos competentes, sendo as máis das veces, moi agresivas e pouco
respectuosas co ben en si.
Entre os 26 cruceiros de Ribadavia hainos desprazados do seu lugar orixinal (O Cruceiro, A Eira),
desaparecidos (As Baroutas, A cruz dos Xudeus, As Quintas), deteriorados ou rotos (Santo Cristo, San
Paio, San Cristovo, O Barazal, Cemiterio Ribadavia I), restaurados con formigón (San Paio, A Laxa,
Santa Bárbara) ou inclinados (O Barazal, O Cotiño). No transcurso da última década comprobamos
como a vexetación se converteu nun perigo inmediato para o estado de conservación dalgúns
cruceiros, como o da Cruz ou o do Barazal, onde o bosque cerrado de Acacia dealbata, dificulta a súa
visión, mesmo moi preto deles. As raíces destas leguminosas ameazan a estabilidade do cruceiro,
afectando ás partes soterradas como a plataforma ou pedestal. Ademais, no caso dos lumes, a
proximidade da vexetación a calquera punto dos cruceiros, pon en perigo a integridade global do
mesmos.
A desaparición das funcións litúrxicas asociadas aos cruceiros, como o percorrido das procesións ata
eles en determinados días do ano, inflúe sobre o seu abandono, sendo pouco visitados e, xa que logo,
os arredores dos mesmos non se manteñen en boas condicións de limpeza.
Urxe a súa protección mediante medidas encamiñadas á prevención da deterioración ou desaparición.
Os propietarios deben ser informados do seu deber de conservalos axeitadamente e prever as
actuacións segundo os casos, para que dunha maneira sinxela, se aborde calquera problema
relacionado con estes monumentos. Un ʺsimpleʺ desprazamento dun cruceiro precisaría unha
comunicación ao concello que explique as necesidades ou razóns do traslado; un escrito á Consellería
competente en materia de cultura e un informe desta sobre a forma en que se debe desprazar e como
acondicionalo posteriormente así como as autorizacións administrativas correspondentes para levalo a
efecto.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
130
Cruceiros do concello de Ribadavia
131
GLOSARIO
Ábaco: Peza na que remata normalmente o capitel e sobre a que se apoia a cruz nos cruceiros. Co
astrágalo e o tambor conforma o capitel clásico.
Aresta: Liña de intersección de dous planos.
Astrágalo: Bocel en forma de anel, que arrodea o fuste debaixo do tambor do capitel.
Bocel: Moldura convexa de sección semicilíndrica ou elíptica de grosor variable.
Capitel: Elemento que vai sobre o fuste e que serve de apoio á cruz, ben directamente ou a través do
ábaco. Con figura e ornamentación moi variable.
Cruz: Elemento formado por dúas liñas perpendiculares que serve de sostén ás abundantes iconas dos
cruceiros.
Cruz florenzada: Cruz na que os remates dos extremos son convexos.
Cruz ebrancada: Dise daquela formada por troncos cos nós visibles.
Éntase: Dise da parte máis avultada dunha columna ou fuste, normalmente cara ao seu centro.
Escocia: Moldura cóncava con máis voo por un extremo que polo outro.
Filete:. Moldura longa e en xeral angosta de sección cadrada.
Follas: Certo tipo de adorno a imitación das follas vexetais.
Fuste: Elemento intermedio entre o capitel e a base ou pedestal.
Iconografía: Ciencia que ten por obxecto a orixe, formación e desenvolvemento dos temas figurados e
dos atributos.
Patibulum: Elemento da cruz, transversal ao stipes.
Pedestal: Trátase dunha base con morfoloxía diversa aínda que predomina a forma de paralelepípedo
rectangular, para o sustento do fuste.
Plataforma: Elemento de acceso ao cruceiro sobre o que se asenta.
Policromía: Revestimento con cores diversas.
Querubín: Elemento con morfoloxía de cabeza de neno, ás veces con ás.
Resalte: Dise dun elemento con voo.
Stipes: Elemento vertical da cruz, que no caso dos cruceiros vai fixado ao capitel.
Tambor: Corpo central do capitel, normalmente o máis avultado e ás veces de maior diámetro co
fuste.
Toro: Moldura similar ao bocel, é dicir, convexa e de sección semicilíndrica.
Volutas: Adornos en espiral, normalmente sobre as partes inferiores do capitel.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
132
Cruceiros do concello de Ribadavia
133
BIBLIOGRAFÍA
ARRIBAS ARIAS, F. & BLANCO PRADO, J.M.: Catálogo de cruceiros da Terra Chá. Cruceiros de Castro de
Rei e Outeiro de Rei. Cadernos do Seminario de Sargadelos, núm. 76, Ediciós do Castro, A Coruña,
1998.
ARRIBAS ARIAS, F. & BLANCO PRADO, J.M.: Catálogo de cruceiros da Terra Chá. Cruceiros de Guitiriz.
Cadernos do Seminario de Sargadelos, núm. 81, Ediciós do Castro, A Coruña, 1999.
ÁVILA Y LA CUEVA, F.: Historia Civil y Eclesiástica de la ciudad de Tuy y su obispado. 1852. Villas,
arzobispados, parroquias, montes, ríos, islas. Edición facsímile. Tomo II. Consello da Cultura Galega.
Pontevedra, 1995.
DEL CASTILLO, Á.: Inventario Monumental y Artístico de Galicia. Fundación Pedro Barrié de la Maza.
La Coruña, 1987.
EIJÁN, S.: Historia de Ribadavia y sus alrededores. Madrid, 1920.
FATÁS, G. & BORRÁS, G.M.: Diccionario de términos de arte y elementos de arqueología, heráldica y
numismática. Alianza Editorial, Madrid, 1999.
FARIÑA JAMARDO, X. : Os concellos galegos. Parte especial. Fundación Pedro Barrié de la Maza. A
Coruña, 1993. Tomo VIII.
GARCÍA JANEIRO, M.J. & PINO PÉREZ, R. (2000): «Os cruceiros, monumentos representativos do
medievo». O Ribadaviense na Istoria, nº 4. Ribadavia (Ourense).
GARCÍA PATIÑO, M. & JAR RAMOS, A.: Cruceiros e petos do Concello de Cotobade. Deputación
Provincial de Pontevedra, 1998.
GARCÍA PERMUY, C.: «Os cruceiros de capeliña na terra do Barbanza: os ʺLoretosʺ». Brigantium. Bol.
Museo Arqu. Hist. Coruña. 1993/94. Vol. 8 pp. 307‐321.
GÓMEZ NIETO, G., FUMEGA PIÑEIRO, F.J. & ÁLVAREZ RODRÍGUEZ, J.A.: Galicia. Geografía.
Hércules de Ediciones, S.A. A Coruña, 1996.
LAREDO VERDEJO, J.M.: «Os nosos cruceiros». Boreal, Xuntanza Editorial. A Coruña, 1993.
MERUÉNDANO ARIAS, L.: Origen y Vicisitudes de las antiguas cuatro parroquias de la villa de Ribadavia,
de sus dos conventos y de los hospitales de la misma. Orense, 1914.
MORALES Y MARÍN, J.L.: Diccionario de la Arquitectura española. Exclusivas de Ediciones, S.A.,
Zaragoza, 1987.
PINO ÁLVAREZ, J. J.: Misceláneas de los cruceros de Cangas. Inédito.
PÉREZ VALCÁRCEL, J.: La orientación de las iglesias románicas del Camino de Santiago. Actas del
Segundo Congreso Nacional de Historia de la Construcción, A Coruña, 22‐24 octubre 1998, eds. F. Bores, J.
Fernández, S. Huerta, E. Rabasa, Madrid: I. Juan de Herrera, SEdHC, U., CEHOPU, 1998.
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
134
PRECEDO LEDO, A. & GALLEGO PRIEGO, M. (eds.) : Mapa de parroquias de Galicia. Xunta de Galicia,
2001.
RISCO, V.: Etnografía: cultura espritual. En Historia de Galiza de Ramón Otero Pedrayo. Akal Editor.
Madrid, 1979.
RISCO, V.: Geografía General del Reino de Galicia. Provincia de Orense. Ribadavia. Carreras y Candi, F.
(Director). Ediciones Gallegas, S.A. A Coruña, 1980.
RODRÍGUEZ CASTELAO, A.: As cruces de Pedra na Galiza. Akal, Madrid, 1975.
RODRÍGUEZ PUENTES, E. & ABAD GALLEGO, J.C.: Cruceiros, cruces e petos de ánimas no concello de
Vigo. Concello de Vigo, 1990.
SÁNCHEZ CORA, T. & MARTÍNEZ PLASENCIA, M.: Cruceiros, cruces e petos do concello de Ponte
Caldelas. Concello de Ponte Caldelas, 1990.
SCHULZ, G. Cuaderno de campo, nº 1 (Sept.‐Nov. 1832). J. R. Vidal Romaní. Ediciós do Castro, A
Coruña. 1992.
TORRES LUNA, M.P. & PAZO LABRADOR A.J.: Parroquias y arciprestazgos de Galicia. Universidad de
Santiago de Compostela, 1994.
VALLE PÉREZ, J.C.: Cruceiros, en Gran Enciclopedia Gallega, VIII, Santiago‐Gijón, 1974‐1987.
Cruceiros do concello de Ribadavia
135
ANEXOS
R. Pino Pérez & M.J. García Janeiro
136
Cruceiros do concello de Ribadavia
137
ANEXO I
CRUCEIRO DE
NÚM.
CONCELLO
PARROQUIA LUGAR
UTM
ORIENTACIÓN ALTITUDE
DESCRICIÓN / CONTORNO
CONSTRUTOR
DATA DE
CONSTRUCIÓN
ORDE DE CONSTRUCIÓN
PROPIEDADE
ESTADO DE
CONSERVACIÓN
PLATAFORMA
Núm. chanzos
Forma xeométrica
Dimensións (cm) Ancho
Longo
Alto
Material
Conservación
Motivos representados
BASE / PEDESTAL
Forma xeométrica
Dimensións (cm) Ancho
Longo
Alto
Material
Conservación
R. P
138
FUSTE
CAPITEL
CRUZ
NúFo
ino Pérez & M.J
Motivos r
Forma xeo
Dimensión
Material
Conservac
Motivos r
Forma xeo
Dimensión
Material
Conservac
Motivos r
Motivo do
Motivo do
Dimensión
cruz
Material /
úm. to
Data
J. García Janeiro
epresentado
ométrica
ns (cm)
ción
epresentado
ométrica
ns (cm)
ción
epresentado
o anverso
o reverso
ns (cm) A
A
G
/ Conservació
a Motiv
o
os
Ancho
Longo
Alto
os
Ancho
Longo
Alto
os
Alto
Ancho
Grosor
ón
vo P -
- V - f Focal
- Flash
Cruceiros do concello de Ribadavia
139
ANEXO II
Se non falta ningún elemento.
Plataforma Pedestal Fuste Capitel Cruz Resultado
Si
Se falta un elemento
Plataforma Pedestal Fuste Capitel Cruz Resultado
Si
Si
Non
Si
Non
Se faltan dous elementos
Plataforma Pedestal Fuste Capitel Cruz Resultado
Non
Non
Non
Non
Si
Non
Si
Non
Non
Si
Se faltan tres elementos
Plataforma Pedestal Fuste Capitel Cruz Resultado
Non
Non
Non
Non
Non
Non
Non
Non
Si
Non
Se faltan catro elementos
Plataforma Pedestal Fuste Capitel Cruz Resultado
Non
Non
Non
Non
Non
Se faltan cinco elementos
Plataforma Pedestal Fuste Capitel Cruz Resultado
Non
() Presenza do elemento ( ) Ausencia do elemento.
Si = A combinación de elementos conforma un cruceiro.
Non = A combinación de elementos non conforma un cruceiro.
Cruceiros do concello de Ribadavia
143
ÍNDICE DE FIGURAS
Fig. s/n. Porta Nova de Arriba. Ribadavia ..................................................................................................................... 6
Fig. 1. Cristo do cruceiro do Cruceiriño. Francelos ..................................................................................................... 12
Fig. 2. Igrexa de Santiago. Ribadavia ............................................................................................................................... 14
Fig. 3. Praza da Madalena. Ribadavia ............................................................................................................................. 16
Fig. 4. Morfoloxía dun cruceiro. Cruceiro de Francelos ............................................................................................. 19
Fig. 5. Determinación da orientación dun cruceiro. Cruceiro do Pouso (Francelos) ........................................ 21
Fig. 6. Situación do concello de Ribadavia en Galicia e na comarca do Ribeiro ................................................. 22
Fig. 7. Situación dos cruceiros no concello de Ribadavia .......................................................................................... 24
Fig. s/n. Cruceiro I do cemiterio de Ribadavia ............................................................................................................. 27
Fig. 8. Cruceiro do Cruceiriño. Francelos. Vista xeral posterior co río Miño ao fondo .................................... 30
Fig. 9. Cristo do cruceiro do Cruceiriño. Francelos ..................................................................................................... 31
Fig. 10. Cristo do cruceiro do Cruceiriño. Francelos ................................................................................................... 32
Fig. 11. Capitel do cruceiro do Cruceiriño. Francelos ................................................................................................. 33
Fig. 12. Detalle do pedestal do cruceiro do Cruceiriño. Francelos .......................................................................... 33
Fig. 13. Cristo do cruceiro do Cruceiriño. Francelos ............................................................................................... 34
Fig. 14. Cruceiro do Santo Cristo. Francelos. 1997 ....................................................................................................... 36
Fig. 15. Detalle do fuste do cruceiro do Santo Cristo. Francelos ............................................................................. 36
Fig. 16. Cruceiro do Santo Cristo. Francelos. Vista xeral anterior. 2012 ............................................................... 37
Fig. 17. Cristo do cruceiro do Santo Cristo. Francelos ................................................................................................ 38
Fig. 18. Cruceiro do Pouso. Francelos. Vista xeral anterior ...................................................................................... 40
Fig. 19. Pedestal do cruceiro do Pouso. Francelos ....................................................................................................... 41
Fig. 20. Cruz do cruceiro do Pouso. Francelos .............................................................................................................. 41
Fig. 21. Cruceiro do Cruceiro. Francelos. Vista xeral anterior ................................................................................. 43
Fig. 22. Cruz do cruceiro do Cruceiro. Francelos ......................................................................................................... 44
Fig. 23. Plataforma e pedestal do cruceiro do Cruceiro. Francelos ........................................................................ 44
Fig. 24. Cruceiro I do cemiterio. Ribadavia. Vista xeral posterior. 2012 ............................................................... 46
Fig. 25. Cruceiro I do cemiterio. Ribadavia. Vista xeral posterior. 1997 ............................................................... 47
Fig. 26. Detalle do capitel e Virxe do cruceiro I do cemiterio. Ribadavia ............................................................. 48
Fig. 27. Detalle do capitel e Virxe do cruceiroI do cemiterio. Ribadavia .............................................................. 49
Fig. 28. Cruceiro II do cemiterio. Ribadavia .................................................................................................................. 51
Fig. 29. Detalle do fuste, capitel e Cristo do cruceiro II do cemiterio. Ribadavia .............................................. 52
Fig. 30. Cristo do cruceiro II do cemiterio. Ribadavia ................................................................................................ 53
Fig. 31. Dolorosa do cruceiro II do cemiterio. Ribadavia .......................................................................................... 54
Fig. 32. Dolorosa do cruceiro II do cemiterio. Ribadavia .......................................................................................... 55
Fig. 33. Cruceiro da Oliveira. Ribadavia. Vista xeral anterior .................................................................................. 57
Fig. 34. Cristo do cruceiro da Oliveira. Ribadavia ....................................................................................................... 58
Fig. 35. Detalle do pedestal e fuste do cruceiro da Oliveira. Ribadavia ................................................................ 58
Fig. 36. Cristo do cruceiro da Oliveira. Ribadavia ....................................................................................................... 59
Fig. 37. Cruceiro do Evencio. Ribadavia. Vista xeral .................................................................................................. 61
Fig. 38. Cristo do cruceiro do Evencio. Ribadavia ....................................................................................................... 62
Fig. 39. Virxe do Portal do cruceiro do Evencio. Ribadavia ..................................................................................... 62
Fig. 40. Igrexa da Virxe do Portal. Ribadavia ................................................................................................................ 63
Fig. 41. Cruceiro do Evencio. Ribadavia ......................................................................................................................... 64
Fig. 42. Cruceiro da Eira. Ribadavia. Vista xeral anterior ......................................................................................... 66
Fig. 43. Detalle da cruz do cruceiro da Eira. Ribadavia ............................................................................................. 67
Fig. 44. Detalle do fuste do cruceiro da Eira. Ribadavia ............................................................................................ 67
Fig. 45. Cruceiro de San Paio. Ventosela. Vista xeral anterior ................................................................................. 69
Fig. 46. Detalle da cruz do cruceiro de San Paio. Ventosela ..................................................................................... 70
Fig. 47. Detalle do pedestal do cruceiro de San Paio. Ventosela ............................................................................. 70
R. Pino Pérez& M.J. García Janeiro
144
Fig. 48. Cruceiro de Santa Cristina. Ventosela. Vista xeral anterior ....................................................................... 72
Fig. 49. Detalle do capitel e cruz do cruceiro de Santa Cristina. Ventosela ......................................................... 73
Fig. 50. Detalle do pedestal do cruceiro de Santa Cristina. Ventosela ................................................................... 74
Fig. 51. Cruceiro das Ánimas Vellas. San Cristovo de Regodeigón. Vista xeral anterior ................................ 76
Fig. 52. Capitel e cruz do cruceiro das Ánimas Vellas. San Cristovo de Regodeigón ...................................... 77
Fig. 53. Plataforma e pedestal do cruceiro das Ánimas Vellas. San Cristovo de Regodeigón ....................... 78
Fig. 54. Detalle da plataforma e pedestal do cruceiro das Ánimas Vellas. San Cristovo ................................ 78
Fig. 55. Cruceiro do Cotiño. Santo André de Campo Redondo. Vista xeral anterior ....................................... 80
Fig. 56. Cruz do cruceiro do Cotiño. Santo André de Campo Redondo ............................................................... 81
Fig. 57. Detalle do capitel do cruceiro do Cotiño. Santo André de Campo Redondo ...................................... 82
Fig. 58. Cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo. Vista xeral posterior .......................... 84
Fig. 59. Detalle do capitel do cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo ........................... 85
Fig. 60. Detalles do fuste do cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo ............................. 85
Fig. 61. Cristo e capitel do cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo ................................ 86
Fig. 62. Virxe e capitel do cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo .................................. 87
Fig. 63. Detalle do fuste do cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo ............................... 88
Fig. 64. Detalle do fuste do cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo ............................... 89
Fig. 65. Detalle do fuste do cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo ............................... 90
Fig. 66. Detalle do cruceiro de Santo André. Santo André de Campo Redondo ................................................ 91
Fig. 67. Cruceiro I do adro de Santo André de Campo Redondo. Vista xeral anterior .................................... 93
Fig. 68. Detalle da cruz do cruceiro I do adro de Santo André de Campo Redondo ........................................ 94
Fig. 69. Cruceiro II do adro de Santo André de Campo Redondo. Vista xeral anterior .................................. 95
Fig. 70. Detalle do capitel do cruceiro II do adro de Santo André de Campo Redondo .................................. 96
Fig. 71. Cruceiro III do adro de Santo André de Campo Redondo. Vista xeral posterior ............................... 98
Fig. 72. Detalle da cruz do cruceiro III do adro de Santo André de Campo Redondo ..................................... 99
Fig. 73. Detalle do capitel do cruceiro III do adro de Santo André de Campo Redondo ................................ 99
Fig. 74. Cruceiro I do cemiterio de Santo André de Campo Redondo. Vista xeral anterior ........................... 101
Fig. 75. Cruceiro II do cemiterio de Santo André de Campo Redondo. Vista xeral anterior ......................... 103
Fig. 76. Cruceiro III do cemiterio de Santo André de Campo Redondo. Vista xeral anterior ........................ 105
Fig. 77. Pedestal do cruceiro IV do cemiterio de Santo André de Campo Redondo ........................................ 107
Fig. 78. Cruceiro da Cruz de Santo André de Campo Redondo. Vista xeral anterior ...................................... 109
Fig. 79. Detalle do fuste do cruceiro da Cruz de Santo André de Campo Redondo ......................................... 110
Fig. 80. Detalle do capitel do cruceiro da Cruz de Santo André de Campo Redondo ..................................... 110
Fig. 81. Cruz do cruceiro da Cruz de Santo André de Campo Redondo .............................................................. 111
Fig. 82. Cruceiro de O Barazal. Esposende. Vista xeral anterior ............................................................................. 113
Fig. 83. Cristo do cruceiro do Barazal. Esposende ....................................................................................................... 114
Fig. 84. Cristo do cruceiro do Barazal. Esposende ....................................................................................................... 115
Fig. 85. Detalle do fuste do cruceiro do Barazal. Esposende .................................................................................... 116
Fig. 86. Aspecto do contorno do cruceiro do Barazal en 2012. Esposende ........................................................... 116
Fig. 87. Cruceiro de Santa Bárbara. Esposende. Vista lateral ................................................................................... 118
Fig. 88. Cruceiro de Santa Bárbara. Esposende. Vista anterior ................................................................................ 119
Fig. 89. Cruceiro da Laxa. San Pedro de Sanín. Vista xeral anterior ...................................................................... 121
Fig. 90. Cruz do cruceiro da Laxa. San Pedro de Sanín .............................................................................................. 122
Fig. 91. Detalle do capitel do cruceiro da Laxa. San Pedro de Sanín ..................................................................... 123
Fig. 92. Detalle da plataforma do cruceiro da Laxa. San Pedro de Sanín ............................................................. 123
Fig. 93. Número de cruceiros en relación coa distancia ás igrexas ou capelas máis próximas ...................... 127
Fig. 94. Orientacións dos cruceiros de Ribadavia, expresadas en graos Norte ................................................... 128
CRUCEIROS DO CONCELLO DE RIBADAVIA
26 cruceiros catalogados, 24 debuxos orixinais
e 70 fotografías, con descricións orixinais, me-
dicións e xeorreferenciación de cada cruceiro.