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ESTUDIO GEOLGICO E HIDROGEOLGICO. SONDEO DEEXPLORACIN BRICIA-1REFERENCIA: 4500057168
Preparado para:PETROLEUM OIL & GAS ESPAA, S.A.
Preparado por:
INYPSA Informes y Proyectos, S.A.
C.I.F.: A-28249977
Fecha:
23 / julio / 2014
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ESTUDIO GEOLGICO E HIDROGEOLGICO.
SONDEO DE EXPLORACIN BRICIA-1
iINFORME FINAL
INDICEINTRODUCCIN ............................................................................ 1
1.1. ANTECEDENTES ................................................................................. 1
1.2. OBJETIVOS .......................................................................................... 1
1.3. LOCALIZACIN. LA ZONA DE ESTUDIO. .......................................... 2
2 CONTEXTO GEOLGICO REGIONAL DEL ENTORNO DELSONDEO BRICIA-1 ................................................................................. 3
2.1. CONTEXTO GEOLGICO Y GEOMORFOLGICO............................ 3
2.2. CARTOGRAFA GEOLOGICA REGIONAL Y CORTES A E1:25.000 ......................................................................................................... 5
3 ESTUDIO GEOLGICO Y GEOMORFOLGICO LOCAL ......... 103.1. CARTOGRAFA GEOLOGICA LOCAL .............................................. 10
3.1.1. ARENISCAS Y ARCILLAS ROJAS CON NIVELES DECONGLOMERADOS POCO CEMENTADOS INTERCALADOS (1). FM.VEGA DE PAS. ..................................................................................................... 12
3.1.2. ARENISCAS ROJAS EN PALEOCANALES EXTENSOS YCEMENTADOS (2) Y ARENAS, ARCILLAS Y LUTITAS ROJAS (3). FMRUANALES. ......................................................................................................... 13
3.1.3. ARENAS BLANCO AMARILLENTAS Y ARENISCAS CONESTATIFICACIN CRUZADA (4), CONGLOMERADOS (5), Y NIVELESDE LUTITAS VERDOSAS. Y GRISACEAS. FM UTRILLAS. ............................... 14
3.1.4. MARGAS ANARANJADAS Y NIVELES DE CALIZASBIOCLSTICAS CON ORBITOLINAS E INTERCALACIONES DEMARGAS BEIGES (6). FM DOSANTE. ................................................................ 14
3.1.5. ARENISCAS BIOCLSTICAS ROJIZAS (7). FM PUENTEDEY. ............... 15
3.1.6. MARGAS Y CALIZAS MARGOSAS NODULOSAS (8). FMHORNILLA DE LA TORRE. ................................................................................. 15
3.1.7. CALCARENITAS BIOCLSTICAS TABLEADAS (9), MARGAS Y
CALIZAS MARGOSAS (10). FM CUEVA I ........................................................... 16
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iiINFORME FINAL
3.1.8. CALCARENITAS BIOCLSTICAS Y CALIZAS MARGOSAS (12) YMARGAS (11). FM CUEVA II ............................................................................... 16
3.1.9. MARGAS BEIGES Y NIVELES DE CALIZA BIOCLSTICA (13) YCALIZAS NODULOSAS ARCILLOSAS BIOCLASTICAS (14). FMNIDGUILA. ......................................................................................................... 17
3.1.10. CUATERNARIO .......................................................................................... 17
3.2. CORTES GEOLOGICOS LOCALES A E 1:5.000. ............................. 18
3.3. CARTOGRAFA GEOMORFOLGICA LOCAL A E 1:5.000 ............ 20
3.3.1. FORMAS ESTRUCTURALES ..................................................................... 22
3.3.2. FORMAS GRAVITACIONALES .................................................................. 22
3.3.3. FORMAS FLUVIALES Y DE ESCORRENTA SUPERFICIAL.................... 22
3.3.4. FORMAS DEBIDAS A METEORIZACIN QUMICA ................................. 23
3.3.5. FORMAS DE ORIGEN POLIGNICO. LAS SUPERFICIES DEEROSIN EN EL CONTEXTO REGIONAL ......................................................... 24
3.3.6. FORMAS DE ORIGEN ANTRPICO .......................................................... 24
3.3.7.
CONCLUSIONES NEOTECTNICAS DESDE EL PUNTO DE VISTAGEOMORFOLGICO ........................................................................................... 24
4 CARACTERISTICAS ESTRUCTURALES DE LA FALLA DECAMPINO .............................................................................................. 25
4.1. ENCUADRE GEOLGICO DE LA FALLA DE CAMPINO................. 25
4.2. ANLISIS ESTRUCTURAL ................................................................ 27
4.2.1. LA FALLA DE CAMPINO (SECTOR CAMPINO) ........................................ 28
4.2.1.1 Observaciones de campo y Geometr a ........................................................... 28
4.2.1.2 Zona de falla y Cinemtica ............................................................................... 30
4.2.2. LA FALLA DE CAMPINO (SECTOR TUDANDA) ....................................... 32
4.2.3. INTERPRETACIN DE LA ZONA DE FRACTURACIN DECAMPINO ............................................................................................................. 36
4.2.4. LA FALLA DE CARRALES (SECTOR CASTILLO) .................................... 38
4.2.5. LAS FALLAS OBLICUAS A LA FALLA DE CAMPINO ............................. 39
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iiiINFORME FINAL
4.3. ANLISIS CINEMTICO Y PALEOESFUERZOS ............................. 41
5 ESTUDIO NEO-SISMOTECTNICO DE LA FALLA DE CAMPINO
445.1. CONTEXTO NEOTECTNICO Y SISMOTECTNICO ...................... 44
5.2. ANLISIS NEO-SISMOTECTNICO Y MECANISMOSFOCALES .................................................................................................... 44
6 ESTUDIO HIDROGEOLGICO ................................................... 506.1. MARCO HIDROGEOLGICO GENERAL .......................................... 51
6.2. RECONOCIMIENTO HIDROGEOLGICO DE CAMPO .................... 536.2.1. RECONOCIMIENTO DE CAMPO DEL PAPEL HIDROGEOLGICO
DE LAS FORMACIONES GEOLGICAS E INVENTARIO DE PUNTOSDE AGUA ............................................................................................................. 54
6.2.1.1 Facies Purbeck , Cretcico inferior (Valanginiense inferior-medio) .............. 55
6.2.1.2 Facies Weald, Cretcico inferior (Valanginiense superior-Barremiense) .... 55
6.2.1.3 Facies Urgoniana, Cretcico inferior (Aptiense-Albiense) ............................ 56
6.2.1.4 Facies Utrillas, trnsito Cretcico inferior-superior (Albiense-
Cenomaniense inferior) ..................................................................................................... 56
6.2.1.5 Formacin Dosante, Cretcico superior (Cenomaniense) ............................ 67
6.2.1.6 Formacin Horni lla de la Torre, Cretcico superior (Turoniense inferior) ... 70
6.2.1.7 Formacin Cueva, Cretcico superior (Turoniense med.-sup. - Coniaciense)74
6.2.1.8 Formacin Nidgui la, Cretcico superior (Santoniense inf.-med.) ............... 99
6.2.1.9 Formacin Nocedo de Burgos, Cretcico superior (Santoniense med.-sup.)101
6.2.1.10 Formacin Tubi lla del Agua, Cretcico superior (Santoniense sup.) ......... 106
6.2.1.11
Campaniense, Cretci co superior ................................................................. 108
6.2.2. RECONOCIMIENTO DEL PAPEL HIDROGEOLGICO DEL ROEBRO .................................................................................................................. 114
6.3. CARACTERSTICAS HIDRODINMICAS DE LASFORMACIONES ACUFERAS ATRAVESADAS POR EL SONDEOBRICIA-1 .................................................................................................... 122
6.3.1. MODELO CONCEPTUAL ......................................................................... 122
6.3.2. FORMACIN ACUFERA CAMPANIENSE .............................................. 123
6.3.3. FORMACIN ACUFERA NOCEDO DE BURGOS .................................. 125
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ivINFORME FINAL
6.3.4. FORMACIN ACUFERA CUEVA ............................................................ 132
6.3.5. FORMACIN ACUFERA UTRILLAS ....................................................... 137
6.3.6. FORMACIN ACUFERA JURSICA ...................................................... 138
6.3.7. PARTICULARIDADES HIDROGEOLGICAS .......................................... 140
6.4. DEFINICIN DE LA AFECCIN AL MEDIOHIDROGEOLGICO .................................................................................. 147
6.5. MEDIDAS PREVENTIVAS Y PLAN DE MONITORIZACIN ........... 157
6.5.1. MEDIDAS PREVENTIVAS ........................................................................ 157
6.5.2. PLAN DE MONITORIZACIN ................................................................... 158
6.5.3. PREVISIN DE EVENTOS DURANTE LA PERFORACIN .................... 163
6.6. RESUMEN DEL ESTUDIO HIDROGEOLGICO ............................. 164
7 CONCLUSIONES ....................................................................... 169
8 REFERENCIAS .......................................................................... 171------------------------------------
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vINFORME FINAL
ANEXOS
ANEXO I. Mapa Geolgico Regional. E:1:25.000.
ANEXO II. Cortes Geolgicos Regionales E:1:25.000.
ANEXO III. Mapa Geologico Local. E 1:5.000.
ANEXO IV. Cortes Geolgicos Locales E:1:5.000.
ANEXO V. Mapa Geomorfolgico Local. E:1:5.000.
ANEXO VI Cortes Hidrogeolgicos Regionales.
ANEXO VII Cortes Hidrogeolgicos Locales.
ANEXOS VIII Mapa Hidrogeolgico Regional.
PROYECTO SIG
ANEXO SIG.
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viINFORME FINAL
RELACIN DE FIGURAS
Figura 1.1 .Localizacin del rea de estudio y del Permiso de Investigacin Bigenzo. ................ 2
Figura 2.1. Localizacin del permiso Bigenzo (recuadro rojo) en la cuenca Vasco-Cantbrica.
Modificado de Barnolas y Pujalte (2004). .......................................................................................... 3
Figura 2.2 .Esquema geolgico general de la zona occidental de la cuenca Vasco-Cantbrica en el
que se han destacado las principales estructuras geolgicas y el rea de estudio de Alfoz deBricia. .................................................................................................................................................. 4
Figura 2.3. Reproduccin simplificada del Mapa Geolgico Regional, escala 1/25.000, entorno alsondeo Bricia-1 (ver a escala en el Anexo I). El rectangulo rojo representa el rea de trabajo Localy las lneas negras A-A, B-By C-C son las trazas de los cortes 1/25.000. ..................................... 5
Figura 2.4.Esquema cronoestratigrfico simplicado de la sucesin Permo-Mesozoico-Cenozoicade la Regin o Cuenca Vasco-cantbrica. Se indican las litologas, los medios sedimentarios, la
curva del nivel del mar y las etapas tectnicas. En el rectngulo se sealan los materiales queafloran en el entorno de la Falla de Campino y la posicin del Sondeo Bricia-1 con los materialesque supuestamente atravesar. Modificado de Barnolas y Pujalte (2004). ...................................... 6
Figura 2.5.Cortes geolgicos representativos de la estructura de del rea regional (ver a escala enel Anexo II) ......................................................................................................................................... 9
Figura 3.1. Ortoimagn el rea que comprende el mbito local y la posicin del Sondeo Bricia-1 10
Figura 3.2. Reproduccin del Mapa Geolgico a escala 1:5.000 del rea cartografiada entorno alsondeo Bricia-1.Las lneas negras (I-I, II-II y III-IIImuestran la traza de los cortes 1:5000. (ver aescala en el Anexo III) ...................................................................................................................... 11
Figura 3.3. Reproduccin de la Leyenda del Mapa Geolgico 1:5000, donde se muestra lasucesin crono y litoestratigrfica del rea cubierta por el mapa de mbito local. .......................... 12
Figura 3.4. Cortes geolgicos representativos de la estructura de del rea Local (ver a escala en elAnexo IV) .......................................................................................................................................... 19
Figura 3.5. Modelo digital del Terreno (mapa de sombras) que muestra el relieve del Pramo deBricia. ................................................................................................................................................ 20
Figura 3.6. Reproduccin del Mapa Geomorfolgico a escala 1:5.000 del rea Local entorno alsondeo Bricia-1 (ver a escala en el Anexo V). ................................................................................. 21
Figura 4.1. Mapa geolgico del entorno de la Falla de Campino (Carreras Surez et al. 1978) con
indicacin de las principales estructuras, segn la denominacin utilizada en este trabajo. Lospuntos rojos indican la situacin de las zonas analizadas en detalle en este estudio, que sedescriben en el apartado de Anlisis Estructural. .......................................................................... 26
Figura 4.2. A) Cortado del Pramo de la Falla de Campino donde destacan las calcarenitas ycalizas del Turoniense superior (Fm. Cueva I [9]). Obsrvese el buzamiento opuesto, y divergentehacia abajo, de las fallas que limitan la zona deformada. Se destaca un nivel superior ms masivode la Fm. Cueva I como nivel de correlacin entre las fallas. B) Interpretacin de la trayectoria delas fallas en profundidad. Las indicaciones de sentido de movimiento de la falla estn ordenadasde abajo a arriba desde el primer sentido al ltimo. C) Proyeccin estereogrfica que representa aambas fallas en lnea continua y a la estratificacin en lnea discontinua. ...................................... 29
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viiINFORME FINAL
Figura 4.3. Caractersticas de la zona de falla de la Falla Norte de Campino. A) Obsrvese la zonade brecha de falla situada entre ambos bloques. B) Detalle de la brecha de falla en la que sepuede observar, adems, la apertura del contacto con las calizas del bloque de techo. ................ 30
Figura 4.4. Criterios cinemticos de la zona de falla de la Falla Norte de Campino. A y B)Superficies de falla con grooves que indican la direccin de movimiento, marcados con lneasnegras gruesas. El sentido de movimiento se deduce por los crescent (B). La flecha indica el
sentido de movimiento del bloque desaparecido. Obsrvese, asimismo, la apertura de la falla,rellena de tierra C) Proyeccin estereogrfica de elementos geomtricos y cinemticos. ............. 31
Figura 4.5. Esquema de campo de la zona de Falla de Campino en el Sector de Tudanca. ......... 32
Figura 4.6. Caractersticas de la Falla de muro de la Brecha de Falla y de la parte inferior de laBrecha de Falla de la Falla de Campino (Sector Tudanca). A) Vista general de las Calizas masivasturonienses y de la zona de bosque donde aflora una unidad ms margosa de dicha formacin. Enel contacto entre ambas discurre la Falla de Campino. B y C) Vista general de la Falla de muro de
la Brecha de Falla y de la parte inferior de la Brecha de falla. La flecha indica el sentido demovimiento del bloque desaparecido. Dicho sentido se ha deducido por la presencia de fallasnormales y/o de tensin subsidiarias (FN) y por la zona rugosa sin estriaciones (ZR). D y E)Detalles de la Brecha de falla. F) Proyeccin estereogrfica mostrando las caractersticasgeomtricas y cinemticas de la Falla de muro de la Brecha de Falla. ........................................... 33
Figura 4.7. Caractersticas de la zona de Falla de Campino en el Sector de Tudanca. Aspecto delplano de la falla principal o plano de la falla de techo. Se obsrvan los marcados grooves ascomo los fragmentos de la brecha en la parte izquierda de la foto (A). B) Detalle de la zona de fallamostrando los escalones de calcita utilizados para determinar el sentido de movimiento de la falla.La flecha indica el sentido de movimiento del bloque desaparecido. C) Proyeccin estereogrfica
mostrando las caractersticas geomtricas y cinemticas de la falla. ............................................. 34
Figura 4.8. Caractersticas de la zona de Falla de Campino en el Sector de Tudanca. A) Aspectode la zona de cizalla s.s. que se desarrolla (sobre un nivel margoso) junto al plano de la fallaprincipal (o falla de techo). B) Proyeccin estereogrfica mostrando las caractersticas geomtricasy cinemticas de diversas fallas menores (estructuras planos C de la fbrica de cizalla). C)Fabrica deformativa de tipo SC y sigmoides producidos dentro de la zona de cizalla s.s; seobserva con claridad el sentido de cizallamainto de techo hacia la izquierda. D) Detalle de una delas fallas menores internas en la zona de cizalla s.s. con una lineacin de fibras de calcita. Tantoen esta foto como en la A, las flechas indican el sentido de movimiento del bloque desaparecido........................................................................................................................................................... 35
Figura 4.9. Diferentes elementos cinemticos de fallas menores de la Falla Carrales en el sectordel Castillo. A) Vista general de una falla menor cortando la estratificacin (So). B) Escalones decalcita como criterio cinemtico. La flecha indica el movimiento del bloque desaparecido. Lasuperficie de falla se inclina en contra del espectador. C) Vista general de otra falla menorcortando la estratificacin (So). D) Detalle de la falla anterior mostrando dos sistemas de estras.La flecha indica el sentido de movimiento del bloque desaparecido, deducido a partir de lasfracturas de tensin asociadas al funcionamiento de la falla. .......................................................... 38
Figura 4.10. A) Superficie de una falla menor de la Falla de Carrales en el sector del Castillocortando calizas masivas y con un marcado desarrollo de grooves. B) Proyeccin estereogrficade las cuatro fallas menores del sector del Castillo, as como de sus elementos cinemticos.
Obsrvese que la mayor parte de los mismos indican desplazamientos de desgarre senestro comocomponente principal y normal como componente menor. ............................................................. 39
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viiiINFORME FINAL
Figura 4.11. Mapa geolgico detallado de la zona de estudio y modelo digital del terreno delentorno de la misma mostrando las diferentes alineaciones de dolinas segn un sistema de rumboN100 y otro de rumbo N65-70. En la parte inferior se muestran las fallas principales y las
fracturas interpretadas a partir de las alineaciones de dolinas. ....................................................... 40
Figura 4.12. Bloque diagrama de una zona de transferencia extensional desarrollada entre dosfallas normales supbaralelas desalineadas. La evolucin de la zona se encuentra en un estadio
intermedio de modo que en la zona situada entre ambas fallas principales se desarrolla una fallade trazado oblicuo conocida como connecting fault o falla de transferencia. Obsrvese tambinque las fallas normales mayores pierden lateralmente desplazamiento hasta que desaparecen.
Tomado de Peacock y Parfitt (2002). ............................................................................................... 41
Figura 4.13. Tensores de paleoesfuerzos calculados en las Fallas de Carrales (A), Campino (B) yambas conjuntamente (C) a partir de los elementos cinemticos medidos en el campo. Todos lostensores indican que la proyeccin en la horizontal del esfuerzo mximo compresivo (sigma 1)
oscila entre una direccin O-E (Falla Carrales, A) y ENE (Falla Campino, B). ............................... 42
Figura 4.14 (pgina siguiente). Sntesis estructural de las tres zonas analizadas en este estudio:Falla Campino 5, Falla Campino 7 (sector Tudanca) y Falla Carrales N1 (Sector Castillo). Lospuntos rojos representan la situacin exacta de la toma de datos. La sntesis de stos, se muestraabarcando un rea un poco mayor de la analizada para poder mostrarla con ms claridad. Laflechas de la estras de falla no muestran su orientacin exacta, la cual puede verse en lasproyecciones estereogrficas. Las proyecciones representan, adems, las orientaciones de losesfuerzos calculados, que se pueden ver con ms detalle en la Fig. 22. Sobre el mapa se han
representado, tambin, las trayectorias de los esfuerzos mximos compresivos regionales, enazul, y los determinados en este trabajo en las estaciones del Castillo y de Tudanca, en rojo. ..... 42
Figura 5.1. Mapa de peligrosidad ssmica de la Pennsula Ibrica para un periodo de retorno de475 aos. .......................................................................................................................................... 44
Figura 5.2. Mapa de mecanismos focales de la Pennsula Ibrica recopilados de las bases dedatos del IGN y del IAG. Se proyectan adems las fallas del Mapa Neotectnico de Espaa(Baena Prez et al., 1998 [IGME-ENRESA]), las trayectorias de esfuerzos actuales yneotectnicos del proyecto SIGMA, CSN (1998) y los datos de esfuerzos in situ del World StressMap Project (Heidbach et al., 2008). ................................................................................................ 45
Figura 5.3. Fallas pliocenas con posible actividad cuaternaria en la Regin Vasco-cantbrica,mecanismos focales de terremotos, anteriores a 2002, en la Cordillera Cantbrica y ubicacin delrea prospectada en la Base de Datos del IGN en el entorno de la falla de Campino as como de
los tres sismos obtenidos. Se indica como referencia adicional la situacin de algunas HojasMAGNA. Los datos se representan sobre un mapa de sntesis geolgica de Tavani et al. (2011). 46
Figura 5.4. Mecanismos focales de Iberia entre los aos 2002 y 2011 tomados de la Base de
Datos del IGN. La estrella fucsia seala la situacin de la zona de estudio ................................... 48
Figura 6.1. Lugar en el que se ubicar el sondeo Bricia-1 y paisaje del Pramo de Bricia. ........... 50
Figura 6.2. Delimitacin de la Masa de los Pramos de Sedano y La Lora (Fuente: CHE). ........... 52
Figura 6.3. Formaciones geolgicas reconocidas. ........................................................................... 54
Figura 6.6.4. Utrillas y Weald en Gallejones (Valle de Zamanzas). ................................................. 55
Figura 6.6.5. Formaciones en el valle de Zamanzas. ...................................................................... 55
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ixINFORME FINAL
Figura 6.6.6. Materiales arcillosos urgonianos en el Domo anticlinal de Huidobro. ........................ 56
Figura 6.6.7. Facies Utrillas cerca de Paradores de Bricia. ............................................................. 57
Figura 6.6.8. Extracciones de cobre en la formacin Utrillas en Huidobro (izquierda) y detalle de la
impregnacin de malaquita (derecha). ............................................................................................. 57
Figura 6.6.9. Sondeo prximo a Paradores de Bricia en facies Utrillas........................................... 58
Figura 6.6.10. Sondeo de abastecimiento en Bascones de Zamanzas (1907-5-0001)................... 59
Figura 6.6.11. Afloramientos de la formacin Utrillas e inferiores, en el entorno de la zona deestudio. ............................................................................................................................................. 61
Figura 6.6.12. Barranco de Montecoza y zona de comienzo del encajamiento del ro Ebro. ......... 62
Figura 6.6.13. Agua procedente del Barranco de Montecoza. ........................................................ 62
Figura 6.6.14. Paso del Ebro a travs del eje anticlinal del valle de Zamanzas (vista hacia el flanco
oriental). ............................................................................................................................................ 63
Figura 6.6.15. Descargas de la formacin Utrillas en Tubilleja. ....................................................... 63
Figura 6.6.16. Estructura drenada por la fuente de la Torrecilla en Tubilleja. ................................. 64
Figura 6.6.17. Afloramiento de Utrillas en el ro Ebro. ..................................................................... 65
Figura 6.6.18. Fuente en Utrillas, en Quintanilla-Escalada. ............................................................. 65
Figura 6.6.19. Afloramientos de la formacin Utrillas (e inferiores) en la MASb y observacionesrealizadas. ........................................................................................................................................ 67
Figura 6.6.20. Calcarenitas Cenomanienses y detalle de las estratificaciones cruzadas. .............. 68
Figura 6.6.21. Aspecto morfolgico del Cenomaniense. ................................................................. 68
Figura 6.6.22. Chopera en el lugar del sumidero. ............................................................................ 69
Figura 6.6.23. Detalle de la zona encharcada. ................................................................................ 69
Figura 6.6.24. Sumidero de Cilleruelo y Falla de Campino. ............................................................ 70
Figura 6.6.25. Afloramiento del Turoniense inferior en la carretera entre San Felices y Valdelateja........................................................................................................................................................... 71
Figura 6.6.26. Turoniense inferior margoso en Quintanilla-Escalada. ............................................. 71
Figura 6.6.27. Afloramientos del Turoniense inferior entre Bricia y el ro Ebro. .............................. 72
Figura 6.6.28. Cantera junto a la carretera nacional, prxima a Paradores de Bricia. .................... 73
Figura 6.6.29. Poblacin de Bricia, y campos sobre los que discurre el Aguanal, sobre las margasturonienses. ...................................................................................................................................... 73
Figura 6.6.30. Calizas de la formacin Cueva en la carretera de Poblacin de Arreba. ................. 74
Figura 6.6.31. Calizas de la formacin Cueva en las hoces del Ebro. ............................................ 74
Figura 6.6.32. Afloramiento de la formacin Cueva en la carretera nacional, cerca de Bricia. ....... 75
Figura 6.6.33. Cantera en la formacin Cueva cercana a Campino. ............................................... 75
Figura 6.6.34. Afloramientos de la formacin Cueva en la MASb. .................................................. 76
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xINFORME FINAL
Figura 6.6.35. Puntos de inters asociados con la formacin Cueva en el entorno de la zona deestudio. ............................................................................................................................................. 77
Figura 6.6.36. El arroyo del Aguanal poco antes de infiltrarse en el sumidero. .............................. 78
Figura 6.6.37. Sumidero del Aguanal. .............................................................................................. 79
Figura 6.6.38. Manantial de la Cueva del Agua en Orbaneja del Castillo. ...................................... 80
Figura 6.6.39. Cascada del manantial de la Cueva del Agua en Orbaneja del Castillo. ................. 80
Figura 6.6.40. Toba (seca) en el barranco de Valdecarril. ............................................................... 82
Figura 6.6.41. Toba junto a la carretera entre Orbaneja y Escalada. .............................................. 83
Figura 6.6.42. Sntesis de observaciones de puntos de agua en la formacin Cueva, en el entorno
del ro Ebro. ...................................................................................................................................... 84
Figura 6.6.43. Sntesis de observaciones de puntos de agua en la formacin Cueva, en el entorno
de Orbaneja. ..................................................................................................................................... 85
Figura 6.6.44. Cascada del Tobazo de Villaescusa de Ebro. .......................................................... 85
Figura 6.6.45. Surgencia sobre la carretera, cerca de Valdelateja. ................................................. 86
Figura 6.6.46. Formacin Cueva y ro Valtierra (a la derecha) desde Basconcillos del Tozo ......... 87
Figura 6.6.47. Ro Valtierra poco antes de desaparecer en la formacin Cueva. ........................... 87
Figura 6.6.48. Desarrollo de la cavidad en la que se infiltra el ro Valtierra (fuente: G.E.Nyphargus). ...................................................................................................................................... 88
Figura 6.6.49. Cueva de los Moros. ................................................................................................. 89
Figura 6.6.50. Surgencia del ro Rudrn en el Molino del Barrio Panizares. ................................... 89
Figura 6.6.51. Puntos de inters en el entorno de Barrio Panizares (ro Rudrn). .......................... 90
Figura 6.6.52. Fuente del Barrio Panizares. .................................................................................... 91
Figura 6.6.53. Posible rea de recarga de la fuente del Barrio de Panizares (estimada para P=700mm e Inf=20%). ................................................................................................................................ 91
Figura 6.6.54. rea de Hontomn y puntos representativos. ........................................................... 92
Figura 6.6.55. Fuente de Hontomn (izquierda) y cauce que recoge las surgencias aguas arriba deHontomn. ......................................................................................................................................... 93
Figura 6.6.56. Evolucin piezomtrica del piezmetro de la CHE en Cerngula. ........................... 94
Figura 6.6.57. Esquema constructivo de los piezmetros de CIUDEN. .......................................... 95
Figura 6.6.58. Sondeos de control hidrogeolgico de CIUDEN y UERT. ........................................ 96
Figura 6.6.59. Complejo CIUDEN (izquierda) y piezmetro GW-3 (derecha). ................................ 96
Figura 6.6.60. Correlacin entre la conductividad y la temperatura medida in situ. ........................ 98
Figura 6.6.61. Correlacin entre la conductividad y la temperatura medida in situ. ........................ 98
Figura 6.6.62. Formacin Nidguila en el valle de Pesquera de Ebro ............................................. 99
Figura 6.6.63. Formacin Nidguila en el entorno de San Felices .................................................. 99
Figura 6.6.64. Formacin Nidguila en la MASb de Pramos de Sedano y La Lora .................... 100
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SONDEO DE EXPLORACIN BRICIA-1
xiINFORME FINAL
Figura 6.6.65. Formacin Nidguila en el entorno de la zona de estudio...................................... 100
Figura 6.6.66. Espectaculares formas krsticas en la formacin Nocedo de Burgos. .................. 101
Figura 6.6.67. Puntos ms representativos de la formacin Nocedo de Burgos. .......................... 102
Figura 6.6.68. Perfil del Pozo Azul (Fuente: Edelweiss, 2009). ..................................................... 103
Figura 6.6.69. Pozo Azul. ............................................................................................................... 103
Figura 6.6.70. Pozo Azul y entorno geolgico. .............................................................................. 103
Figura 6.6.71. Fuente de Castil de Lences. ................................................................................... 104
Figura 6.6.72. Fuentona de Abajas. ............................................................................................... 105
Figura 6.6.73. Formacin Tubilla del Agua en las proximidades de Covanera. ............................ 107
Figura 6.6.74. Formacin Tubilla del Agua junto al Pozo Azul. ..................................................... 107
Figura 6.6.75. Formacin Campaniense en Moradillo de Sedano y como asiento de la Iglesia deSedano. .......................................................................................................................................... 108
Figura 6.6.76. Puntos de agua en el Campaniense y control en cauces....................................... 109
Figura 6.6.77. Cascada en el ro Hornillo a su paso por el pueblo de Tubilla del Agua. ............... 109
Figura 6.6.78. Piezmetro de Tubilla controlando la Fm. Nocedo de Burgos y descarga de la
Fuente Hornillo. .............................................................................................................................. 110
Figura 6.6.79. Fuente-nacimiento del ro Gredilla. ......................................................................... 111
Figura 6.6.80. Ro Moradillo en Moradillo (izquierda) y ro Valdeherrero entre Moradillo y Sedano.
........................................................................................................................................................ 112
Figura 6.6.81. Correlacin entre la conductividad y la temperatura medida in situ. ...................... 114
Figura 6.6.82. Ro Ebro en Villaescusa de Ebro (izquierda) y comienzo de las Hoces (derecha). 115
Figura 6.6.83. Ro Ebro y aportaciones de aguas subterrneas. .................................................. 115
Figura 6.6.84. Ro Ebro en Quintanilla-Escalada. .......................................................................... 116
Figura 6.6.85. Ro Rudrn en Covanera, antes de la incorporacin del Pozo Azul. ..................... 117
Figura 6.6.86. Hoces del ro Ebro en la formacin Cueva poco antes de Pesquera de Ebro. ...... 118
Figura 6.6.87. El ro Ebro pasando por Pesquera de Ebro sobre la formacin Nidguila. ............ 118
Figura 6.6.88. Sector con Molinos en el ro Ebro a su paso por Tubilleja. .................................... 119
Figura 6.6.89. Hoz de Tubilleja, poco antes de que el ro Ebro abandone la estructura del valle deZamanzas. ...................................................................................................................................... 120
Figura 6.6.90. Panormica y cortes del acufero Campaniense. ................................................... 124
Figura 6.6.91. Interpretacin piezomtrica del acufero Campaniense. ........................................ 124
Figura 6.6.92. Evolucin piezomtrica del piezmetro de Tubilla. ................................................. 127
Figura 6.6.93. Evolucin piezomtrica diaria del piezmetro de Tubilla durante el ao 2013. ..... 128
Figura 6.6.94. Evolucin piezomtrica diaria del piezmetro de Moradillo durante el ao 2013. . 129
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SONDEO DE EXPLORACIN BRICIA-1
xiiINFORME FINAL
Figura 6.6.95. Comparacin de las evoluciones de los piezmetros (09.102.001 fuera de cota, peroa la misma escala). ........................................................................................................................ 129
Figura 6.6.96. Evolucin piezomtrica diaria del piezmetro de Moradillo durante el ao 2013. . 130
Figura 6.6.97. Sntesis estimativa piezomtrica de la formacin acufera Nocedo de Burgos. ..... 131
Figura 6.6.98. Corte esquemtico desde el sumidero del ro Hurn hasta el sumidero del Aguanal......................................................................................................................................................... 132
Figura 6.6.99. Corte esquemtico desde la zona de Polientes hasta Valdelateja. ........................ 133
Figura 6.6.100. Interpretacin piezomtrica de la formacin acufera Cuevas e independizacin desectores o subsistemas. ................................................................................................................. 133
Figura 6.6.101. Evolucin piezomtrica del piezmetro de Cerngula. ......................................... 134
Figura 6.6.102. Evolucin piezomtrica del piezmetro de Cerngula a nivel diario. ................... 135
Figura 6.6.103. Evoluciones piezomtricas registradas en el ao 2013 en los piezmetros deTubilla (abajo), Moradillo (medio) y Cerngula (arriba). Escala vertical 30 m. .............................. 135
Figura 6.6.104. Hidrograma del manantial de Cueva del Agua (Fuente: Atlas del Medio Hdrico dela Provincia de Burgos, IGME 1998). ............................................................................................. 137
Figura 6.6.105. Corte interpretativo entre el sondeo de Paradores y el de Bascones de Zamanzas,pasando por el sondeo Bricia-1...................................................................................................... 138
Figura 6.6.106. Cortes geolgicos profundos. ............................................................................... 139
Figura 6.6.107. Corte II-II'............................................................................................................... 139
Figura 6.6.108. Umbral afectando a las formaciones inferiores. ................................................... 140
Figura 6.6.109. Ubicacin geolgica del Balneario de Valdelateja. ............................................... 141
Figura 6.6.110. Datos analticos del Balneario de Valdelateja (Fuente: IGME-SIEMCALSA, 2006)......................................................................................................................................................... 141
Figura 6.6.111. Balneario de Valdelateja. ...................................................................................... 142
Figura 6.6.112. Caractersticas fsico-qumicas y metales de las aguas del balneario (fuente:Anales de la Real Academia Nacional de Farmacia, 2008). .......................................................... 142
Figura 6.6.113. Corte interpretativo del Balneario de Valdelateja (Fuente: IGME-SIEMCALSA,2006). ............................................................................................................................................. 143
Figura 6.6.114. Esquema del valle aguas arriba del Balneario de Valdelateja. ............................ 144
Figura 6.6.115. Vista del deslizamiento desde un alto en la carretera de San Felices a Sargentesde Lora. .......................................................................................................................................... 145
Figura 6.6.116. Perspectiva del deslizamiento y ubicacin del Balneario. .................................... 145
Figura 6.6.117. Posibles circulaciones profundas de las aguas del Balneario. ............................. 146
Figura 6.6.118. Permetro de proteccin solicitado. ....................................................................... 147
Figura 6.6.119. Acuferos y sectores independientes en los que no es posible una afeccin (enrojo) o lo contrario (azul). ............................................................................................................... 148
Figura 6.6.120. Esquema piezomtrico interpretativo del sector de Orbaneja. ............................. 149
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SONDEO DE EXPLORACIN BRICIA-1
xiiiINFORME FINAL
Figura 6.6.121. Umbral afectando a las formaciones inferiores. ................................................... 150
Figura 6.6.122. Red de drenaje superficial calculado. ................................................................... 151
Figura 6.6.123. Fotografas del interior del Aguanal tras el paso del sifn, donde se aprecia el
desarrollo a favor de la capa (Fuente: Edelweiss). ........................................................................ 152
Figura 6.6.124. Croquis del sumidero del Aguanal (Fuente: Edelweiss). ...................................... 152
Figura 6.6.125. Esquema del desarrollo del sistema Orbaneja-Barbancho-Socueto (todava sinconectar con la Cueva del Agua, 2010). ........................................................................................ 153
Figura 6.6.126. Zona de circulacin subterrnea preferente en base a la informacin recopilada yanalizada. ....................................................................................................................................... 154
Figura 6.6.127. Perfil de investigacin con Tomografa Elctrica (Fuente: Universidad de Burgos)......................................................................................................................................................... 155
Figura 6.6.128. Distorsin piezomtrica generada por la falla de Campino. ................................. 156
Figura 6.6.129. Red de monitorizacin propuesta. ........................................................................ 159
RELACIN DE TABLAS
Tabla 5.1. Sismos del entorno de la zona de estudio tomados de la Base de Batos del IGN. Lasituacin del rea prospectada, delimitada en la Tabla por los valores de Latitud y Longitud de losParmetros de bsqueda, se puede ver en la Figura 5.3. ............................................................... 47
Tabla 6.1. Sntesis de determinaciones realizadas en puntos de la formacin acufera Utrillas. .... 66
Tabla 6.2. Resultados de las determinaciones in situ de la Fm. Cueva. ......................................... 97
Tabla 6.3. Resultados de las determinaciones in situ de la Fm. Nocedo de Burgos. .................... 106
Tabla 6.4. Resultados de las determinaciones in situ de la Fm. Campaniense. ........................... 113
Tabla 6.5. Coordenadas del permetro de proteccin solicitado. ................................................... 146
Tabla 6.6. Sntesis del Plan de Monitorizacin (L=medida de nivel o lmina; I= determinacin inSitu; C= medida de conductividad nicamente; Q= anlisis qumico). .......................................... 163
Tabla 6.7. Previsin de eventos en los primeros 200 m. ............................................................... 164
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1INFORME FINAL
INTRODUCCIN
1.1. ANTECEDENTESEl presente documento es el resultado del Estudio geolgico e hidrogeolgico. Sondeo deexploracin Bricia-1 , adjudicado por Petroleum Oil & Gas Espaa, S.A. (en adelante Petroleum)a INYPSA Informes y Proyectos, S.A.(en adelante INYPSA) el pasado mes de Marzo de 2014 con
el pedido N WK E03/5614006588, tras la correspondiente licitacin (con N de referencia61705214M1).
La empresa Petroleum, participada 100% por el grupo Gas Natural Fenosa, est dedicada a lainvestigacin y produccin de hidrocarburos en Espaa. Petroleum es titular de diversos permisosde Investigacin y concesiones de Explotacin de Hidrocarburos otorgados mediante Real
Decreto, y actualmente vigentes. Entre ellos se encuentra el permiso denominado Bigenzo dondese incluye el objeto del presente estudio. Dicho Permiso de Investigacin de hidrocarburos fueotorgado por el Ministerio de Industria, Turismo y Comercio (en adelante MITYC) en el RealDecreto 1781/2009 de 13 de noviembre 2009 por un perodo de 6 aos.
1.2. OBJETIVOS
El sondeo de investigacin Bricia-1, incluido en el Permiso de Investigacin denominadoBigenzo, persigue determinar la presencia de hidrocarburos convencionales. Dicho sondeo seha diseado como un sondeo desviado, con trayectoria de tipo J y se prev que alcance unaprofundidad total de 2.100 m, una longitud de 3.371 m y un azimut de N132.
La finalidad del presente estudio es profundizar en el conocimiento geolgico e hidrogeolgico delentorno del sondeo Bricia-1, incluyendo todas las unidades atravesadas en dicho sondeo. Esteestudio tiene el objeto de complementar el Estudio de Impacto Ambiental que Petroleumpresentar para dicho pozo, y de hecho, pretende responder a las alegaciones efectuadas alDocumento Ambiental inicial presentado por el cliente.
De forma genrica el estudio comprende los siguientes aspectos:
Estudio Geolgico: que incluye un estudio de carcter regional e introductorio, quepermita situar el resto de trabajos del proyecto en un marco geolgico adecuado, y secompleta con trabajos especficos de geologa estructural y cartografa geolgica
regional y de detalle (local). Estudio Neo-sismotectnico: consta de un estudio de la actividad ssmica y
neotectnica del entorno del rea de estudio y de las relacines con la actividad de laFalla de Campino.
Estudio hidrogeolgico: se analizan las formaciones acuferas atravesadas por elsondeo Bricia-1 a nivel de Masa de Agua Subterrnea, realizndose unreconocimiento de campo de sus puntos de agua ms representativos, un anlisishidrodinmico y su susceptibilidad ante una posible afeccin por el sondeo. Se hadefinido la zona de mayor afeccin posible, analizando los elementos que puedaninfluir en el flujo de las aguas subterrneas, como el karst de Bricia, o el papelhidrogeolgico de la falla de Campino. Finalmente, se han reconocido surgencias,
sumideros, abastecimientos y en general, cualquier punto de agua que pueda serobjeto de control y pueda ayudar al seguimiento de la obra.
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2INFORME FINAL
1.3. LOCALIZACIN. LA ZONA DE ESTUDIO.
El Sondeo Bricia-1 se enmarca en el borde nororiental del Permiso de Investigacin dehidrocarburos Bigenzo que ocupa una extensin de unas 91.654 Ha en las ComunidadesAutnomas de Cantabria y de Castilla y Len. Dicho sondeo se localiza al norte de la provincia deBurgos (Figura 1.1) en el trmino municipal de Alfoz de Bricia, al sureste de la localidad deCampino.
Los trabajos realizados en este informe se encuadran por tanto en las comarcas de la Alfoz de
Bricia y del Valle de Zamanzas, aunque en el caso de la hidrogeologa esta rea se ha ampliado atoda la masa de agua que comprende una superficie notablemente superior a la estudiada en lageologa.
Figura 1.1 .Localizacin del rea de estudio y del Permiso de Investigacin Bigenzo.
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3INFORME FINAL
2 CONTEXTO GEOLGICO REGIONAL DEL ENTORNO DELSONDEO BRICIA-1
2.1. CONTEXTO GEOLGICO Y GEOMORFOLGICO
El permiso de investigacin de hidrocarburos Bigenzo se encuentra en la denominada cuencaVasco-Cantbrica que forma parte de la Cordillera Cantbrica (Barnolas y Pujalte, 2004; Figura
2.1). La Cordillera Cantbrica se relaciona con el sistema orognico pirenaico y, de hecho,recientemente ha sido denominada como Pirineo Vasco-Cantbrico (Muoz, 2002).
Figura 2.1. Localizacin del permiso Bigenzo (recuadro rojo) en la cuenca Vasco-Cantbrica. Modificado deBarnolas y Pujalte (2004).
La Cuenca Vasco-Cantbrica (en adelante CVC) se desarroll durante el Mesozoico sobre elbasamento varisco del Macizo Ibrico, que en el rea de estudio podra corresponder a lasUnidades del Pisuerga-Carrin y de Picos de Europa de la Zona Cantbrica. Se trata de unacuenca de origen extensional en relacin con los procesos de rifting que afectaron a los mrgenesde la placas Euroasitica, Ibrica y Africana desde finales del Prmico y Trisico hasta el fin delCretcico. La sedimentacin se desarroll en trminos muy variados tanto desde el punto de vistalitolgico, como sedimentolgico. El desarrollo de la cuenca, en lneas generales, responde a dosepisodios sucesivos de rift-postrift, el primero durante el Prmico, Trisico y Jursico, el segundodurante el Jursico terminal y Cretcico. No obstante, la evolucin de la cuenca durante elCretcico Inferior, particularmente del Aptiense en adelante, no presenta la evolucin tpica de unproceso de rifting, mostrando una compleja historia de periodos de subsidencia acelerada,quiescencia e incluso reas de uplift, lo que probablemente est relacionado con la evolucin de laapertura del Golfo de Vizcaya (Garca Mondejar et al., 1996). La cuenca fue invertida durante el
Cenozoico como resultado de la colisin entre las placas Ibrica y Euroasitica, creando el
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4INFORME FINAL
cinturn de cabalgamientos y pliegues que conforma la estructura actual de la cadena Pirenaico-Cantbrica.
Figura 2.2 .Esquema geolgico general de la zona occidental de la cuenca Vasco-Cantbrica en el que sehan destacado las principales estructuras geolgicas y el rea de estudio de Alfoz de Bricia.
El permiso de investigacin Bigenzo se encuentra en el rea septentrional de la PlataformaNorcastellana de la CVC y su confluencia con el margen occidental del Surco Navarro-Cntabro
(Barnolas y Pujalte, 2004; Figura 2.2) y en concreto la zona de estudio de la Alfoz de Bricia sesita justo entre estas dos subzonas de la CVC, en el margen oriental del surco de Polientes y lazona tectonizada de Zamanzas-Carrales (Figura 2.1 y Figura 2.2). La estructura geolgica tiene
una orientacin dominante NO-SE, aunque tambin se distinguen estructuras (pliegues y fallas)ONO-ESE. Los materiales aflorantes son dominantemente del Cretcico Inferior y Superior,aunque al norte aparece el Keuper, en la zona diaprica de Cilleruelo de Bezana-Navajo.Se tratade una zona densamente explorada para hidrocarburos, y otros estudios relacionados con elalmacenamiento geolgico, por lo que se cuenta con numerosa informacin de subsuelo.
En trminos geomorfolgicos, el elemento principal en el modelado del paisaje de la zona de
estudio regional es el valle del ro Ebro, que al encontrarse fuertemente encajado condiciona un
relieve pronunciado. A grandes rasgos el Ebro rodea la zona de estudio por el sur y este,escavando meandros cerrados, con paredes escarpadas, cuando atraviesa los materiales
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5INFORME FINAL
calcreos, para enderezrse con un trazado ms rectilineo y generando llanuras de inundacin decierta entidad en los materiales detrticos del Cretcico.
Los Pramos son otro de los elementos fundamentales del relieve. Estos se disponen como
superficies estructurales subhorizontales, condicionados por la inclinacin de los sedimentoscalcareos y por las superficies de erosion que las modelan. En el caso concreto del Pramo deBricia-Valderredible este se situa a cotas de 900-1.000 m y se encuentra suavemente inclinado
hacia el sur. Este se desarrolla sobre los carbonatos del Cretcico Superior y presenta una red dedrenaje dbilmente encajada que tributa al Ebro (al sur). En su sector septentrional, al norte de lafalla de Campino, la superficie se muestra respecto a su red de drenaje como endorreica Estacaracterstica viene condicionada por el importante desarrollo krstico, que no solo afecta a estesector sino a todo el pramo de Bricia. Son abundantes las dolinas dispersas de pequeasdimensiones y callejones de dolinas aparentemente ligados a directrices estructurales. Estedesarrollo krstico se encuentra localizado principalmente en las partes ms altas del Pramo,
sobre las calizas de las formaciones Cueva I y II.
2.2. CARTOGRAFA GEOLOGICA REGIONAL Y CORTES A E 1:25.000
La zona de estudio se sita sobre el flanco occidental de dos anticlinales (NO-SE) que se relevan
escalonadamente, el de Zamanzas y el de Munilla, ambos pliegues evolucionan hacia el O a unamplio rea sinclinal de buzamientos suaves que define el Pramo de Bricia (Figura 2.3).
Figura 2.3. Reproduccin simplificada del Mapa Geolgico Regional, escala 1/25.000, entorno al sondeoBricia-1 (ver a escala en el Anexo I). El rectangulo rojo representa el rea de trabajo Local y las lneas negrasA-A, B-By C-C son las trazas de los cortes 1/25.000.
Este conjunto sinclinal-anticlinal es cruzado de forma transversal por una falla de orientacin ONO-ESE que se denomina falla de Campino, y que constituye uno de los objetos del presente estudio.
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6INFORME FINAL
Esta presenta una traza de 16 km considerablemente rectilneos, lo que sugiere un altobuzamiento.Se trata de una zona compleja en trminos estratigrficos, particularmente para losmateriales del Aptiense y Albiense que presentan importantes cambios de facies en sentido NE,
as como el desarrollo de importantes discordancias (Garca-Mondejar et al., 1990). Los intervalosinfrayacentes y suprayacentes son menos complejos.
La estratigrafa general de la cuenca Vasco-Cantbrica y de la zona de estudio se presenta en la
Figura 2.4 (Barnolas y Pujalte, 2004), donde se puede tambien identificar en un recuadro losmateriales que afloran en la cartografa regional elaborada para esta memoria y los materialesprevisiblemente atravesados por el sondeo Bricia-1
Figura 2.4.Esquema cronoestratigrfico simplicado de la sucesin Permo-Mesozoico-Cenozoica de la Regino Cuenca Vasco-cantbrica. Se indican las litologas, los medios sedimentarios, la curva del nivel del mar ylas etapas tectnicas. En el rectngulo se sealan los materiales que afloran en el entorno de la Falla deCampino y la posicin del Sondeo Bricia-1 con los materiales que supuestamente atravesar. Modificado de
Barnolas y Pujalte (2004).
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7INFORME FINAL
Los materiales que afloran en el mapa geolgico regional (Figura 2.3 y Anexo II) abarcan desdelos terrgenos del Cretcico Inferior en facies Weald (Fm. Vega de Pas [1, en la cartografa]), hastalas Calizas con Alveolinas de Eoceno Inferior [16, en la cartografa].
El emplazamiento propuesto para el sondeo Bricia-1 se sita en la parte inferior de los materialesmargocalcreos del Coniaciense (Cretcico Superior) de la Fm. Nidaguila. Esto implica que lasformaciones principalmente carbonatadas del Cretcico superior: Fms. Nocedo de Burgos [10],Fm. Tubilla del Agua [11], Fms. Moradillo de Sedano-Sedano-Valdenocedas [12], Fm. Sobrepea[13] y Fm Torme [14], as como las formaciones tambin carbonatadas del Paleoceno [15] y delEoceno Inferior (Calizas con Alveolinas) [16], afloran estratigrficamente por encima del sondeo ypor tanto nunca llegarn a ser cortadas por este.
Por debajo de la de la Fm. Nidaguila y a muy poca profundidad (no mayor de 20 metros) el sondeodebe cortar las calizas, dolomas y margocalizas grises del Turonieniense-Coniaciense (Fms.Cueva I y Cueva II [8]). Este conjunto conformado por una alternancia de margocalizas y calizastiene un espesor aproximado de entre 70-150 metros (70 metros en el rea de Bricia). Por debajo,se disponen materiales margocalcreos del Turoniense (Fm.Hornillo de la Torre [7]) con unapotencia de aproximadamente 25 metros y que regionalmente incluyen tambien la Fm Margas dePuentedey). En el rea Local de estudio (zona cartografada a E:1:5.000) esta formacin tiene laparticularidad de que aflora con un equivalente detrtico lateral. En esta rea el sondeo cortarunos 10 metros de calizas arenosas y areniscas bioclsticas rojizas. El Cretcico Superior marinotermina por la base en un conjunto de calizas bioclsticas ocres, calizas arenosas, arenas y lutitas(Fms. Sta. M de las Hoyas y Dosante [6]) del Cenomaniense, cuyo espesor es del orden de entre
100-150 m. (40 metros en la zona de Bricia).
Por debajo se disponen las Facies Utrillas [5] (Albiense Superior al Cenomaniense), de origencontinental y costero, cuyo espesor puede oscilar entre 100 y 300 m (Fms. La Mesa, Olleros de
Paredes Rubias, Utrillas,). Se trata de un conjunto de unidades netamente arenosas aunquepuede incluir tramos lutiticos y carbonosos significativos. En la zona del sondeo se espera unespesor de entorno a los 250 metros.
La base las Facies Utrillas es una importante discordancia, y por debajo de ella, se disponenmateriales lutticos y arenosos del Barremiense-Aptiense Inferior [4] y [3] (Fms. Yera, Las Rozas,Cilleruelo de Bezana y Ruanales). No obstante, no se puede descartar que aparezcan nivelesresiduales de conglomerados, y calizas que suelen representar al intervalo Aptiense Superior-Albiense Medio. El espesor regional medio del conjunto Urgoniano podra ser del orden de 500. Aleste de Bricia en el anticlinal de Zamanzas se ha estima una potencia de 275 metros.
Por debajo y como ltima formacin aflorante en el mapa regional se encuentran las Facies Wealdde origen continental que constituyen un potente paquete de lutitas dominantemente rojas yverdes-grises hacia la base, con intercalaciones de areniscas (Fm. Vega de Pas) [1]. Su edad esHauteriviense a Barremiense.
Bajo la anterior, tambin integrante de las Facies Weald se dispone la Formacin Barcena Mayorque es dominantemente arenosa con intercalaciones de lutitas carbonosas grises y pardas. Laedad de esta unidad es Valanginiense a Hauteriviense y su potencia en esta zona puede variarentre 250-400 m. El conjunto de las Formacines Vega de Pas y Barcena Mayor constituyen elGrupo Pas (Pujalte, 1977).Su potencia estimada en el permiso Bigenzo podra alcanzar 2.000 maunque probalemente en el emplazamiento del sondeo Bricia-1 se encuentre notblementereducido (600-1.000 m).
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8INFORME FINAL
Estratigrficamente por debajo en la serie y por tanto en el sondeo, se encuentran las unidades delJursico Superior Cretcico Inferior en Facies Purbeck que estn integradas, de techo a muro,por las formaciones Loma Somera, Arcera, Aroco y Saja. La formacin Loma Somera contiene
areniscas con influencia marina (mareal) e intercalaciones lutticas carbonosas de colores grises yocres. La Formacin Arcera constituye una serie siliciclstica en la que alternan lutitas ocres yareniscas de grano muy fino a medio. La unidad de Aroco est intercalada en la formacin Arceray se caracteriza por presentar lutitas grises con ostrcodos, calizas con carofitas y areniscas degrano medio-fino. La Formacin Saja est constituida por conglomerados, areniscas y lutitas. Elconjunto de las facies Purbeck tiene una edad Titnico-Valanginiense y su espesor en el rea de
inters puede ser del orden de 500 m.
El Jursico Medio es dominntemente margocalcreo, de origen marino. La unidad ms modernaes la Fm. Los Llares (Calloviense) que contiene margas grises, raramente negras, que intercalanniveles de calizas. Por debajo aparece la formacin San Vicente de Len (Bajociense-
Bathoniense), que presenta una parte inferior margocaliza rtmica con zoophycus, y una partesuperior netamente calcrea con esponjas. La unidad basal del Jursico Medio es la Formacin
Castillo Pedroso (Toarciense-Aaleniense) que se caracteriza por una parte inferior margosa gris ymargocaliza, con algn nivel negro, y una superior de calizas; su base ya pertenece al JursicoInferior. El conjunto margocalcreo del Jurasico Medio tiene una potencia aproximada superior a
400 m.
El Jursico Inferior, las unidades que lo integran, estn compuestas por margas y calizas enproporciones similares, y de forma ocasional, una unidad terrgena grosera, todas ellas de orignmarino. En el techo se encuentra la Formacin Camino (Pliensbachiense) que contiene lutitas ycalizas tpicamente negras, que constituyen la principal roca madre de hidrocarburos de la regin;su espesor supera ligeramente los 100 m. Por debajo se dispone la Formacin Puerto del Pozazal
(Sinemuriense) que contiene calizas y niveles de margas. Infrayaciendo a la anterior se encuentrala Fm. Ro Polla (Sinemuriense) que contiene areniscas groseras y calizas arenosas; la presenciade esta unidad en la zona de estudio es dudosa (aflora en la zona de Aguilar de Campo yReinosa). Por debajo (o lateralmente) aparecen las calizas y dolomas de las Fms. Sopea yVillanueva de la Puerta (esta ltima de dudosa presencia), ambas del Sinemuriense. Finalmente labase del Jursico y techo del Trisico est integrado por la Formacin Puerto Palombera quecontiene brechas dolomticas y dolomas tableadas. La potencia del Jurasico Inferior calcreoronda los 500 m. El Sondeo Bricia-1 previsiblemente atravesar el Las, para finalizar a techo de laserie trisica constituida por los depsitos de facies Keuper.
La cartografa geologica regional se complementa con tres cortes geolgicos a escala 1:25000
(ver Figura 2.5 y anexo II) representativos de la estructura de la zona y sirven para la descripcinde sta. La elaboracin de estos se ha basado en los datos provenientes de la cartografageolgica regional y de los datos provenientes de los sondeos que se encuentran en el entorno.
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Figura 2.5.Cortes geolgicos representativos de la estructura de del rea regional (ver a escala en el A
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3 ESTUDIO GEOLGICO Y GEOMORFOLGICO LOCALEl estudio geolgico y geomorfolgico local comprende un rea rectangular de entre 1,5 a 2kilmetros en torno a la ubicacin del sondeo Bricia-1 (Figura 3.1). Dicha rea deaproximadamente 12 km2 fue establecida por Petroleum en la solicitud del presente estudio. En lossubsiguientes apartados se describen los principales rasgos de los Mapas Geolgico yGeomorfolgico a escala 1:5000. Dichas cartografas se encuentran a escala en los Anexos III yAnexo V respectivamente, de este informe.
Figura 3.1. Ortoimagn el rea que comprende el mbito local y la posicin del Sondeo Bricia-1
Adems, la Cartografa geolgica local se completa con dos cortes geolgicos a escala 1:5000 de
direccin N-S y E-O, que se encuentran a escala en el Anexo IV.
3.1. CARTOGRAFA GEOLOGICA LOCAL
En este apartado se presenta la descripcin correspondiente a las diferentes unidadesdiferenciadas en el Mapa Geolgico Local elaborado a escala 1:5000 entorno al sondeo Bricia-1.
En la Figura 3.2 se presenta dicho mapa, aunque este se encuentra a la escala 1:5000 en elAnexo III de esta memoria.
La descripcin de las diferentes unidades identificadas en la cartografa 1:5000 se realiza
siguiendo el orden de la sucesin estratigrfica, de ms antiguas a ms moderna.
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Figura 3.2. Reproduccin del Mapa Geolgico a escala 1:5.000 del rea cartografiada entorno al sondeo Bricia-1.Las lneas negraslos cortes 1:5000. (ver a escala en el Anexo III)
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La Figura 3.3 muestra la leyenda del mapa geolgico elaborado para dicha cartografa y por tantoel orden de las diferentes unidades que se describen a continuacin.
Figura 3.3. Reproduccin de la Leyenda del Mapa Geolgico 1:5000, donde se muestra la sucesin crono ylitoestratigrfica del rea cubierta por el mapa de mbito local.
3.1.1. ARENISCAS Y ARCILLAS ROJAS CON NIVELES DE CONGLOMERADOS POCOCEMENTADOS INTERCALADOS (1). FM. VEGA DE PAS.
Esta unidad aflora nicamente en el borde suroriental de la zona de estudio en el ncleo de laestructura anticlinal de Zamanzas. Las condiciones de afloramiento en esta rea son muy malas.
Est constituida por areniscas de grano medio, arcillas rojas y limolitas arenosas. Las areniscas enocasiones se encuentran cementadas constituyendo pequeos resaltes en los que se puedenidentificar rasgos texturales como estratificacin cruzada y cruzada de surco.
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Es difcil realizar una correlacin estratigrfica con las unidades definidas regionalmente. El criterioempleado en este trabajo es el establecido en la cartografa GEODE-Cantbrica, donde a estosmateriales se les agrupa dentro de la Fm Vega de Pas (Facies Weald) de edad Barremiense-
Valanginiense. Por otra parte y teniendo en cuenta las diferentes lneas ssmicas interpretadas enel entorno y las caractersticas estratigrficas de esta unidad, no sera descartable que esta unidadse correspondiera con materiales ms jvenes como la Fm Cilleruelo de Bezana de edad Aptienseinferior.
3.1.2. ARENISCAS ROJAS EN PALEOCANALES EXTENSOS Y CEMENTADOS (2) YARENAS, ARCILLAS Y LUTITAS ROJAS (3). FM RUANALES.
Este conjunto est caracterizado por una serie clstico-terrgena, de naturaleza arcsica, en la quepredomina fundamentalmente una alternancia de arenas y arcillas de color rojo. Se handiferenciado dos unidades, una compuesta por areniscas rojas en paleocanales extensos y
cementados (2) y otra compuesta por arenas, arcillas y lutitas rojas (3). Pese a su notable similitudlitolgica, las dos unidades se diferencian bien por el grado de cementacin de los nivelesarenosos y del contenido de lutitas rojas; as morfolgicamente la unidad 2 suele aflorar en formade resaltes, mientras que la unidad 3 representa zonas ms deprimidas.
Afloran ampliamente en la zona oriental de la cartografa a lo largo de todo el flanco occidental delanticlinal de Zamanzas. El conjunto se ha atribuido en sentido amplio y por la similitud de facies a
la Fm Ruanales definida al noroeste de la zona de estudio. Ambas unidades dentro de laformacin se disponen como una alternancia de una sobre la otra con gran continuidad lateral. Lapotencia del conjunto se estima en unos 240 metros, siendo la suma de los diferentes niveles de la
unidad 2 ms potente que los de la 3. La calidad de los afloramientos en esta rea es muy mala
debido a que se encuentran casi totalmente cubiertas por sedimentos cuaternarios (o por un suelobien desarrollado).
Litolgicamente ambas unidades, estn compuestas por materiales detrticos de caractersticasmuy similares, pero una de las principales diferencias radica en el grado de cementacin de losniveles arenosos y del contenido de lutitas rojas. As morfolgicamente la unidad 2 suele aflorar en
forma de resaltes, mientras que la unidad 3 representa zonas ms deprimidas.
Es muy comn la presencia de ptinas, oxidaciones y costras ferruginosas que dan al conjuntouna tonalidad rojiza muy caracterstica. Las areniscas generalmente se disponen tanto en estratosde geometra tabular de hasta 30 centmetros, como en bancos ms potentes de 2 a 3 metros depotencia. Las areniscas muestran por lo general un tamao de grano de medio a fino y en
ocasiones aparecen intercaladas pasadas de microconglomerados. Es difcil identificar estructurassedimentarias, pero en ocasiones se han observado laminacin paralela y laminacin cruzada. Laslutitas y las arcillas en general se disponen en bancos de potencia mtrica y suelen tener unoscolores rojizos u ocres.
Garca Mondejar (1982) interpreta los sedimentos de esta unidad como propios de ambientes dellanura aluvial en un medio fluvial meandriforme. Esta formacin se data por correlacin de faciescon las calizas urgonianas que afloran ms al norte, dentro del rango que abarca todo el Aptiense
inferior y la parte baja del Aptiense superior.
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3.1.3. ARENAS BLANCO AMARILLENTAS Y ARENISCAS CON ESTATIFICACIN CRUZADA(4), CONGLOMERADOS (5), Y NIVELES DE LUTITAS VERDOSAS. Y GRISACEAS. FMUTRILLAS.
En la zona de estudio esta unidad aflora de forma continua a lo largo de una estrecha banda en eltalud oriental del Pramo de Bricia as como en el valle de Zamanzas. La base de la unidad esdifcil de caracterizar pero regionalmente se ha descrito como una discordancia a nivel cartogrfico
sobre las distintas unidades detrticas aptienses infrayacentes.
La serie no suele aflorar de forma continua ya que se encuentra parcialmente cubierta por losnumerosos sedimentos cuaternarios asociados al valle de Zamanzas. nicamente en la parte
septentrional al norte de la Poblacin de Arreba, donde el ncleo del anticlinal de Zamanzas estrepresentado por esta unidad, se puede reconocer la serie de forma ms continua. En esta zonase ha medido una potencia mxima de 330 metros. Ms al sur, entre las Poblaciones de Arreba y
Bascones de Zamanzas solo afloran unos 70 metros de la parte superior de la unidad ya que el
resto se encuentra oculta por debajo de sedimentos cuaternarios. El hecho de que los sedimentoscuaternarios estn ocultando principalmente esta unidad y no otras, se pone de manifiesto en elentorno de Bascones de Zamanzas donde la unidad aflora tanto en la vertiente izquierda comoderecha del Arroyo Zouble.
Los mejores afloramientos de la unidad se encuentran al oeste de la Poblacin de Arreba junto a
los cortes de la carretera BU-V-5741 y en los de la pista hacia Bascones de Zamanzas.Litolgicamente, en la zona de estudio, est la unidad compuesta (4) por arenas y areniscas degrano fino a medio y arenas microconglomeraticas de colores blanquecinos y amarillentos.Intercaladas entre las areniscas mayoritariamente filiables afloran limolitas lenticulares y niveles dearcillas rojas o arcillas carbonatadas que pueden llegar a tener potencias mtricas. Estas ltimas
suelen tener un color grisceo o incluso negruzco con niveles con lignito intercalados. Dentro deesta unidad en se han discriminado (5) canales lenticulares de potencia decimetrca formados porareniscas microconglomeraticas cementadas que suelen formar un relieve positivo. Estosaparecen principalmente frecuentes en la parte septentrional donde van ganando en potencia ytamao hasta convertirse, ya fuera de la zona de estudio, en una superposicin de canalesextensos tabulares cementados de areniscas y conglomerados. Los canales suelen tener baseserosivas y finas intercalaciones arcillosas. Internamente pueden ser masivos o mostrar
estratificacin cruzada de bajo ngulo con huellas de carga. Es comn que estos niveles deareniscas microconglomeraticas presentes ferruginizaciones.
El medio de sedimentacin en el que se depositaron estos materiales es continental y corresponde
a un sistema fluvial trenzado (Garca Mondejar, 1982). La edad sugerida para esta unidad dadasus relaciones estratigrficas con la serie suprayacente es de Albiense superiorCenomanienseinferior (Garca Mondejar, 1982).
3.1.4. MARGAS ANARANJADAS Y NIVELES DE CALIZAS BIOCLSTICAS CONORBITOLINAS E INTERCALACIONES DE MARGAS BEIGES (6). FM DOSANTE.
Esta unidad aflora como una banda contina en la parte media de la falda de la mesa del Pramode Bricia, concordante sobre la Fm. Utrillas. La unidad de composicin muy heterognea estcompuesta por varios tramos de calizas bioclsticas, calcarenitas arenosas y de margas
anaranjadas dispuestas en bancos tabulares con intercalaciones de arenas de grano fino. Los
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tramos calcreos son los ms caractersticos de la unidad ya que dan dos resaltes continuos a lolargo de la falda del Pramo.
La potencia de la unidad medida a lo largo del corte de la carretera BU-V-5741 es de 42 metros.
Esta potencia es muy inferior a los 80 metros medidos en el Valle de Polientes, al suroeste de lazona de estudio, lo que da una idea de las caractersticas paleogeogrficas de la unidad en estarea.
Litolgicamente estn compuestos por un primer nivel de calcarenita bioclstica con orbitolinas de0.5 metros que da paso a un tramo ms potente de limos y arenas micceas amarillentas deaproximadamente 18 metros. En este nivel detrtico se pueden identificar estratificacin cruzada.
Por encima y de forma progresiva se encuentran tres tramos calcreos ocres o grisaceosintercalados por un pequeo tramo detrtico. Internamente estos niveles estn constituidos porbancos tabulares de gran continuidad lateral de entre 10 cm y 1 m de potencia, compuestos por
calcarenitas, calciruditas y margas con rudistas, corales y lamelibranqueos. En lmina delgada las
calizas se pueden describir como biopelmicritas o intrabiomicrita/esparitas.
Schroeder (1962) le asigna una edad Cenomaniense a partir de los restos de Orbitolina cncavaencontrados en el corte tipo de esta formacin localizado en la localidad de Dosante (Pujalte yGarca Mondejar, 1982). Para Floquet et al. (1982) la edad de la Fm Dosante tambin esCenomaniense superior y se fundamenta en correlaciones regionales y en la bioestratigrafa de
ammonites, foraminferos planctnicos y bentnicos.
3.1.5. ARENISCAS BIOCLSTICAS ROJIZAS (7). FM PUENTEDEY.
Esta unidad est compuesta por un litosoma detrtico que aflora a lo largo de toda la ladera estedel Pramo de Bricia sobre la Fm Dosante, pero solo es reconocible en algunos afloramientosdebido a que se encuentra parcialmente cubierta por derrubios cuaternarios. La base de estaunidad se ha descrito regionalmente como una discordancia, pero esta es difcilmente reconocibleen campo. La adscripcin a la Fm Puentedey se debe a su posicin relativa en la serie y a que sulitologa recuerda en parte a las calizas arcillosas con glauconita, arcillas margosas y margas
aflorantes al suroeste de Puentedey, donde toma el nombre la formacin.
La potencia de esta unidad es de aproximadamente 10 metros aunque esta va disminuyendohacia el suroeste hasta desaparecer fuera de la zona de estudio. Litolgicamente est constituidapor areniscas bioclsticas y calizas arcillosas de tonalidades rojizas o anaranjadas. Es difcil
identificar caractersticas internas aunque en algunos afloramientos presenta estratificacin de tiposigmoidea o plano paralela. Floquet et al. (1982)establece para esta unidad una edad Turoniense
inferior.
3.1.6. MARGAS Y CALIZAS MARGOSAS NODULOSAS (8). FM HORNILLA DE LA TORRE.
Aflora en la parte superior de las laderas del Pramo de Bricia, siempre por debajo de los cortadosque generan las dos unidades suprayacentes. La base est constituida por una discordancia noidentificable en campo. La potencia medida para esta unidad, en el corte de la carretera BU-V-5741, es de 21 metros.
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Litolgicamente est constituida mayoritariamente por margas calcreas nodulosas y hojosas,aunque presenta intercalaciones de calizas margosas y calizas. En la base las margas semuestran ms arenosas perdiendo este contenido detrtico en los primeros metros. Estas tienen
un color beige caracterstico en superficie y grisceo en corte fresco. Se disponen en estratosdecimtricos a mtricos o masivos. La textura de los niveles calcaros suelen ser de tipopackestone o grainstone. Los nicos restos fsiles identificados son bivalvos, pero en zonascercanas a la de trabajo se han encontrado equnidos y ammonites. Esta formacin se hainterpretado como depsitos de plataforma externa abierta que representan una profundizacincon respecto a la Fm. Dosante descrita anteriormente (Floquet, 2004). La edad de esta formacin
segn Floquet et al. (1982)es Turoniense y ms concretamente Turoniense inferior-medio.
3.1.7. CALCARENITAS BIOCLSTICAS TABLEADAS (9), MARGAS Y CALIZAS MARGOSAS
(10). FM CUEVA IEn este apartado se describe el conjunto de unidades diferenciadas en la cartografa que secorresponderan con la parte inferior de la Formacin Cueva descrita por Floquet et al. (1982).Morfolgicamente el techo de este conjunto da un resalte muy pronunciado y fcilmenteidentificable, que constituye el frente oriental del Pramo de Bricia. La potencia medida es de 45metros, siendo los niveles de calcarenitas la litologa dominante.
Litolgicamente se ha distinguido entre una unidad formada por calcarenitas y calizas bioclsticas(9) y otra formada por pequeas intercalaciones de calizas margosas y margas (10). Ambas sedisponen en estratos tabulares de techo ondulado, de entre 30 cm a 1 metro. En ocasiones sepueden identificar estratificaciones cruzadas de gran escala. Las calizas bioclsticas son grises en
superficie y beige en corte y las calizas margosas son beiges en superficie. Las calizas tienen unatextura packstone-grainstone y en ocasiones wakestone bioclsticos. En ambas unidades es
frecuente reconocer niveles con abundantes restos fsiles, como Miliolidos, moluscos o corales.Segn Floquet (2004)estas unidades reflejan el relleno progradante que tuvo lugar durante elTuroniense y corresponderan a un medio de plataforma externa pero de carcter menos profundo
que la unidad anterior La edad para estas unidades segn Floquet et al. (1982) es Turoniensesuperior.
3.1.8. CALCARENITAS BIOCLSTICAS Y CALIZAS MARGOSAS (12) Y MARGAS (11). FM
CUEVA IIAl igual que las anteriores unidades, en este epgrafe se agrupa el conjunto de unidades descritas
en la cartografa formadas por calcarenitas bioclsticas y calizas margosas (12) y margas beigesrojizas y calcarenitas bioclsticas (11) que se corresponden con la parte superior de la FormacinCueva descrita por Floquet et al.(1982).Este conjunto conforma el sustrato de la mayor parte del
Pramo de Bricia.
La potencia aproximada calculada en la zona nororiental de estudio es de 50 metros, aunque hayque tener en cuenta que este valor es estimado ya que el techo de esta formacin no suele aflorar,
y donde lo hace, no permite hacer un clculo muy preciso. Adems, el depsito de esta formacinparece ser sincrnico con alguno de los movimientos de la falla de Campino lo que explicara quelas potencias en el bloque norte y sur de la falla sean diferentes (mayores al sur de la falla)
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En este conjunto, a diferencia del descrito anteriormente, los tramos margosos son msfrecuentes, siendo ms patentes en la zona nororiental del mapa. La unidad 12 est constituidapor calcarenitas bioclsticas y calizas margosas grises dispuestas en bancos tabulares continuos
de base cncavo-convexa en las que en ocasiones se identifican niveles dolomticos yestratificaciones cruzadas de gran escala. Intercaladas entre estas litologas aparecen margasbeiges rojizas (11) ms fcilmente erosionables que generan pequeas zonas deprimidas en elPramo. El contenido en fauna es alto con abundantes niveles miliolidos, moluscos y coralesramificados.
Al igual que las anteriores unidades descritas, Floquet (2004) interpreta estas unidades como unmedio de plataforma externa resultado del relleno progradante que tuvo lugar durante elTuroniense. La edad para este conjunto segn Floquet et al. (1982) es Turoniense superiorConiaciense basal.
3.1.9. MARGAS BEIGES Y NIVELES DE CALIZA BIOCLSTICA (13) Y CALIZASNODULOSAS ARCILLOSAS BIOCLASTICAS (14). FM NIDGUILA.
El conjunto de estas dos unidades aflora, en la parte alta del Pramo de Bricia, por encima de lascalizas de la Fm. Cueva II. Se corresponde con el rea cultivada al sur del pueblo de Campino, loque hace que la calidad de sus afloramientos sea mala. En la zona de estudio las dos unidadessiempre se encuentran al norte de la falla de Campino.
La unidad inferior (13) est compuesta por margas calcreas de tonalidades claras, intercaladaspor calizas grises. Las margas a veces muestran un aspecto noduloso y tienen un escaso
contenido en fsiles. La unidad superior (14) se dispone de forma tabular sobre las anteriores yest constituida por calizas arcillosas y nodulosas bioclsticas. En ocasiones estas calizaspresentan una concentracin muy elevada contenido fsil. En ella se han podido identificarbivalvos y braquipodos (en reas prximas tambin se han descrito equnidos y ammonites).
La potencia estimada para la unidad inferior y superior es de 10 y 5 metros respectivamente.Segn Floquet (2004) la Fm. Nidguila es el reflejo del momento de mxima profundizacin a
comienzos del Coniaciense superior.
3.1.10. CUATERNARIO
Se han diferenciado siete unidades cuaternarias discordantes sobre las formaciones mesozoicas.Para simplificar su clasificacin se ha tendido a agrupar los materiales con cierta similitud. Estasaparecen representadas a lo largo de todo el mapa, pero principalmente en el tercio oriental. En
esta rea se encuentran recubriendo la mayora del mapa, pero para no enmascarar las litologasinfrayacentes se ha tendido a reducir su extensin a aquellos lugares donde cuentan con unapotencia notable o un significancia cartogrfico mayor.
Las litologas detrticas del Cretcico Inferior y la mayor pendiente del tercio occidental del mapafavorecen la formacin de depsitos asociados a procesos gravitacionales y aluviales. Entre losprimeros la unidad que cuenta con una mayor superficie de afloramientos son los coluviones (16).Estos materiales se caracterizn por ser muy heteromtricos, constituidos por acumulaciones
caticas de bloques y gravas con muy abundante matriz limosa. En la parte inferior del taludoriental del Pramo de Bricia, se encuentra el coluvin de mayor importancia de la zona. Este
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recubre durante ms de ocho kilmetros toda la ladera occidental del valle del Arroyo Zouble yllega a tener longitudinalmente hasta 150 metros. A lo largo de esta misma ladera pero en la partesuperior encontramos numeroso taludes de derrubios o pedreras (20), que en muchos casos se
encuentran unidos. Estn compuestos por bloques o cantos de tamaos que pueden llegar a msde 3 metros asociados a la desagregacin de materiales de la Fms. Cueva II y Cueva I. La unidad19 se corresponde a un pequeo deslizamiento actualmente degradado en la formacin Arenasde Utrillas que conserva su cicatriz.
Respecto a las unidades asociadas a procesos aluviales se han discriminado entre fondos de valley rellenos de vaguada (15) y abanicos aluvial (18). Tanto unas como las otras estn compuestaspor arenas finas, arcillas y limos. Los materiales asociados a procesos fluviales son muy escasos ynicamente se ha identificado en los cursos ms bajos de los Arroyos de Zouble y la Quintana dospequeas llanuras de inundacin (17) en su estadio ms primigenio.
En el sector occidental y afectando a la plataforma carbonatada del Pramo de Bricia son
numerosos los procesos exokrsticos que generan pequeos depsitos. Estos se desarrollansobre las calizas subhorizontales de la Formacin Cueva II (y en menor medida de Cueva I) dondese han distinguido rellenos de dolinas (15) y arcillas de descalcificacin (21).
Por ltimo, se han distinguido rellenos antrpicos, principalmente consecuencia de extraccinminera.
3.2. CORTES GEOLOGICOS LOCALES A E 1:5.000.
La cartografa geologica Local se complementa con tres cortes geolgicos a escala 1:5000 (ver
Figura 3.4 y Anexo IV) representativos de la estructura de la zona y sirven para la descripcin desta. La elaboracin de estos se ha basado en los datos provenientes de la cartografa geolgicaLocal y de los sondeos que se encuentran en el entorno.
Se han realizado tres cortes de direcciones WNW-ESE (I-I), SSW-NNE (II-II) y NW-SE (III-III)que muestran la geometra del Pramo de Bricia entorno al Sondeo Bricia-1. En el Anexo IV,
El corte I-I atraviesa el bloque norte del Pramo de Bricia en direccin WNW-ESE. Este muestracomo el Pramo de Bricia de apariencia subhorizontal tiene una geometra de sinclinal tendido loque permite que se cobijen en su ncleo las dos unidades de la Fm Nidaguila. Hacia el este elsinclinal va incrementando su buzamiento para convertirse en el flanco occidental del anticlinal deZamanzas.
El corte II-II es un corte perpendicular a la traza de la Falla de Campino, donde se puede ver sutraza muy verticalizada pero buzando al sur.
Por ltimo el corte III-III se ha realizado segn la traza del sondeo Bricia-1, con el objeto demostrar la traza en profundidad de los diferentes materiales que previsiblemente ira cortando elsondeo en sus primeros 700 metros.
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Figura 3.4. Cortes geolgicos representativos de la estructura de del rea Local (ver a escala en el Anexo IV)
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3.3. CARTOGRAFA GEOMORFOLGICA LOCAL A E 1:5.000
El estudio geomorfolgico de la zona de estudio, tiene como objetivos principales conocer lascaractersticas morfodinmicas del entorno y deducir posibles indicadores de actividadneotectnica en el rea. En consecuencia, en este epgrafe se realiza una breve descripcin de lasformas del relieve, agrupadas y ordenadas segn los diferentes procesos morfogenticosinvolucrados en su origen, discriminar los procesos morfogenticos activos.
Una reduccin del mapa geomorfolgico elaborado se presenta en la Figura 3.6 y el mapa
geomorfolgico a escala 1:5000 se incluye en el Anexo V.
Desde un punto de vista morfoestructural se pueden distinguir dos grandes dominios, controladospor el grado de deformacin y por las caractersticas litolgicas de la cobertera mesozoica queconstituye el sustrato (Figura 3.5.)
La primera unidad o unidad del Pramo, se encuadra en la parte occidental y central del rea deinters, ocupando dos terceras partes de la misma. La componen los sedimentos carbonatados dela Fm Cuesta y Nidguila subhorizon