PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
Índice
-1 -
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS DE GALICIA
DOC III.-MEMORIA INFORMATIVA E DESCRITIVA (1)
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.11
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
Índice
-2 -
INDICE
III.1 INTRODUCIÓN ............................................................................................................................................................................... 3
III.1.1 ORGANISMO PROMOTOR DO PLAN SECTORIAL ............................................................................................................. 3 III.1.2 ANTECEDENTES SOBRE PLANIFICACIÓN SECTORIAL DE SOLO EMPRESARIAL ......................................................... 3 III.1.3 NECESIDADE E URXENCIA DA ELABORACIÓN DO PLAN SECTORIAL ........................................................................... 5 III.1.4 O MARCO XURÍDICO E PROCEDENCIA DA FORMULACIÓN DO PLAN SECTORIAL ....................................................... 5
III.1.4.1 AXUSTE DO PLAN SECTORIAL Á LEXISLACIÓN VIXENTE ...................................................................................... 5 III.1.4.2 SOMETEMENTO A AVALIACIÓN AMBIENTAL EXTRATÉXICA DO PLAN SECTORIAL ............................................ 6
III.1.5 ÁMBITO TERRITORIAL E OBXECTO DO PLAN SECTORIAL .............................................................................................. 6 III.1.6 ARTELLAMENTO DO PLAN SECTORIAL COS INTRUMENTOS DE ORDENACIÓN DO TERRITORIO .............................. 7
III.1.6.1 AS DIRECTRICES DE ORDENACIÓN DO TERRITORIO (DOT) ................................................................................. 7 III.1.6.2 OUTROS INSTRUMENTOS DE ORDENACIÓN DO TERRITORIO ............................................................................. 8
III.1.7 METODOLOXIA PARA A ELABORACIÓN DO PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS ........ 8
III.1.7.1 INFORMACIÓN DE PARTIDA ...................................................................................................................................... 8 III.1.7.2 ESTUDO DE DÉFICITS E DE NECESIDADES DE SOLO EMPRESARIAL .................................................................. 9 III.1.7.3 LOCALIZACIÓN TERRITORIAL DAS NOVAS ÁREAS EMPRESARIAIS ................................................................... 10 III.1.7.4 REDACCIÓN DO PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS ............................................ 10
III.1.8 DOCUMENTACIÓN E DETERMINACIÓNS DO PLAN SECTORIAL ................................................................................... 10
III.2 CARACTERIZACIÓN TERRITORIAL ............................................................................................................................................ 11
III.2.1 CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS ..................................................................................................................................... 12
III.2.1.1 INTRODUCIÓN .......................................................................................................................................................... 12 III.2.1.2 MEDIO FÍSICO ........................................................................................................................................................... 12 III.2.1.3 MEDIO BIÓTICO ........................................................................................................................................................ 16 III.2.1.4 A PAISAXE ................................................................................................................................................................ 18 III.2.1.5 O PATRIMONIO NATURAL........................................................................................................................................ 20 III.2.1.6 O PATRIMONIO CULTURAL ..................................................................................................................................... 24
III.2.2 O TERRITORIO .................................................................................................................................................................. 25
III.2.2.1 O SISTEMA DE ASENTAMENTOS DE GALICIA ....................................................................................................... 25 III.2.2.2 AS INFRAESTRUTURAS E OS NODOS DE TRANSPORTE .................................................................................... 27 III.2.2.3 INFRAESTRUTURAS DE SERVIZOS URBANOS ..................................................................................................... 32
III.2.3 ANÁLISE SOCIOECONÓMICO .......................................................................................................................................... 35
III.2.3.1 POBOACIÓN ............................................................................................................................................................. 35 III.2.3.2 DESENVOLVEMENTO ECONÓMICO ....................................................................................................................... 38 III.2.3.3 ACTIVIDADE ECONÓMICA E TECIDO EMPRESARIAL ........................................................................................... 40
III.2.4 PLANEAMENTO TERRITORIAL E URBANÍSTICO............................................................................................................. 47
III.2.4.1 PLANEAMENTO TERRITORIAL................................................................................................................................ 47 III.2.4.2 PLANIFICACIÓN ESTRATÉXICA 2009-2015 ............................................................................................................ 50 III.2.4.3 PLANEAMIENTO URBANÍSTICO. ............................................................................................................................. 51
III.3 ESTUDO DO SOLO EMPRESARIAL DE GALICIA ....................................................................................................................... 52
III.3.1 INTRODUCIÓN ................................................................................................................................................................... 52 III.3.2 DESCRICIÓN E EVOLUCIÓN DO SOLO EMPRESARIAL .................................................................................................. 52
III.3.2.1 LOCALIZACIÓN TERRITORIAL DO SOLO EMPRESARIAL ..................................................................................... 52 III.3.2.2 PROMOTORES SOLO EMPRESARIAL .................................................................................................................... 53 III.3.2.3 FUNCIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS .................................................................................................................. 54 III.3.2.4 TAMAÑO DAS ÁREAS EMPRESARIAIS ................................................................................................................... 56 III.3.2.5 ÁMBITO DE INFLUENCIA ......................................................................................................................................... 59 III.3.2.6 EVOLUCIÓN DO SOLO EMPRESARIAL DE GALICIA .............................................................................................. 59
III.3.3 ESTUDO DO MERCADO DE SOLO EMPRESARIAL ......................................................................................................... 62
III.3.3.1 ÁMBITOS DE ESTUDO ............................................................................................................................................. 62 III.3.3.2 OFERTA DE SOLO EMPRESARIAL ......................................................................................................................... 63 III.3.3.3 DEMANDAS E NECESIDADES DE SOLO EMPRESARIAL ...................................................................................... 96 III.3.3.4 BALANCE OFERTA-DEMANDA E COBERTURA DE DÉFICITS DE LOCALIZACIÓN ............................................ 103
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.12
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-3 -
III.1 INTRODUCIÓN
III.1.1 ORGANISMO PROMOTOR DO PLAN SECTORIAL
O Organismo Promotor do PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA
COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA (PSOAEG) é o Instituto Galego de Vivenda e Solo (IGVS),
organismo autónomo adscrito á Consellería de Medio Ambiente, Territorio e Infraestruturas (CMATI).
O Plan Sectorial é o Instrumento de Planificación Territorial que permite cumprir coa realización da
política de creación e fomento de solos de carácter produtivo segundo os obxectivos previstos na Lei
3/1988, do 27 de abril, de creación do Instituto Galego da Vivenda e Solo, en relación co Decreto
317/2009, do 4 de xuño, polo que se establece a estrutura orgánica do IGVS, satisfacendo as
necesidades da demanda do solo das empresas e dos novos emprendedores e contribuíndo a unha
mellora na ordenación territorial.
III.1.2 ANTECEDENTES SOBRE PLANIFICACIÓN SECTORIAL DE SOLO EMPRESARIAL
a) PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NO ÁMBITO DA COMUNIDADE
AUTÓNOMA DE GALICIA DE 2004 (PSOAEG-2004)
O Plan Sectorial de Ordenación de Áreas Empresariais no Ámbito da Comunidade Autónoma de
Galicia de 2004 (no sucesivo PSOAEG-2004), foi aprobado por acordo do Consello da Xunta de
Galicia do 27 de maio de 2004. Este documento de ordenación territorial foi redactado co obxecto de
regular a implantación de actuacións en materia de desenvolvemento e promoción de solo
empresarial, previstas nas medidas dirixidas á recuperación e diversificación da base produtiva das
zonas costeiras afectadas polos vertidos do “Prestige” e nas medidas para reforzar a competitividade e
mellorar o equilibrio territorial coa Galicia interior.
O PSOAEG-2004, incluíu 39 actuacións cunha superficie total de 1.359 Has, repartidas en 41
concellos das catro provincias de Galicia, prevéndose a súa realización no cuadrienio 2005-2009.
Ditas actuacións estruturábanse en tres eixos básicos de actuación (Costa da Morte, Resto da Costa e
Eixo Interior) e tipificábanse, ademais, en función do tamaño (< 10 has, de 10 a 40 has, de 40 a 100
has e > 100 has), da funcionalidade (principal, complexa e central e especializada) e da área de
influencia (local, comarcal e subrexional).
A distribución, por provincias, das 39 actuacións previstas no PSOAEG-2004 son as seguintes:
Provincia de A Coruña (16 actuacións): Camariñas, Carballo, Carnota, Cedeira, Cee, Ferrol,
Laracha, Laxe, Malpica, Muros, Muxía, Porto do Son, Rianxo, Santiago, Touro e Vimianzo.
Provincia de Lugo (8 actuacións): Barreiros, Begonte, Foz, Lourenzá, Lugo, Mondoñedo, Viveiro
e Xove-Cervo.
Provincia de Ourense (10 actuacións): A Gudiña, Nogueira de Ramuín, Pereiro de Aguiar, Pobra
de Trives, Riós, Rubiá, Taboadela, Verín, Viana do Bolo e Xinzo de Limia.
Provincia de Pontevedra (5 actuacións): A Guarda-O Rosal, Catoira, Mos, Tomiño e Vilanova de
Arousa.
Das 39 actuacións previstas, 28 foron aprobadas definitivamente (23 como proxecto sectorial e 5 con
outros instrumentos de planeamento), outras 6 encontrábanse en tramitación (Camariñas, Touro, A
Gudiña, Taboadela, Verín e Viana do Bolo) e as 5 restantes están paralizadas (Laxe, Muxía, Carnota,
Porto do Son e Xove-Cervo). A actuación de Laxe encóntrase pendente de nova delimitación polo
Concello e as catro restantes desistiuse da súa tramitación, por acordo do Consello da Xunta do 31 de
xullo de 2008.
b) ACTUACIÓNS ADICIONAIS PREVISTAS
Complementariamente ás actuacións previstas no PSOAEG-2004, O Instituto Galego de Vivenda e
Solo tiña cualificadas como adicionais ao Plan Galicia 16 novas actuacións, cuxa distribución por
provincias era a seguinte:
Provincia de A Coruña (4 actuacións): Arteixo, Coristanco, Ortigueira e Ribeira-Couso.
Provincia de Ourense (1 actuación): Verín (Centro de Automoción).
Provincia de Pontevedra (11 actuacións): Arbo, Bueu, Lalín, Pontecaldelas, Salceda de
Caselas, Salvaterra-As Neves (PLISAN), Sanxenxo, Silleda, Tui, Vigo e Vilagarcía de Arousa.
c) ESTADO DO SOLO EMPRESARIAL EN AGOSTO DE 2005
Conxugando as determinacións do PSOAEG-2004 coas actuacións adicionais citadas anteriormente, o
estado do solo empresarial de Galicia en agosto de 2005 era o reflectido no cadro seguinte:
Cadro nº 1 Estado do solo empresarial (Agosto 2005)
PARQUES/ACTUACIÓNS NÚMERO
(Nº)
SUPERFICIE
(m²)
Parques operativos 51 9.584.725
Plan Sectorial 2004 39 13.590.000
Actuacións adicionais previstas 32 16.910.020
Previsión ano 2009 122 40.084.745
d) PLANIFICACIÓN DE SOLO EMPRESARIAL NO PERÍODO 2005-2008
Entre os anos 2005 e 2008, o Goberno da Xunta continuou coa planificación feita con anterioridade,
iniciándose un período de desenvolvemento de novas actuacións non previstas no plan sectorial de
áreas empresariais, xurdidas en distintos ámbitos xeográficos como resposta a situacións puntuais e
illadas e non a partir da planificación global e conxunta para todo o territorio. Así se iniciou a
tramitación de proxectos sectoriais para as seguintes actuacións:
Parque de Barbanza (Ribeira e A Pobra).
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.13
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-4 -
Parque de Tamagos (Verín).
Cidade de moble (A Estrada).
Parque de Arroufana (Mos).
Ampliación de Pousadoiro (Vilagarcía e Caldas).
Parque de Tremoedo (Vilanova e Vilagarcía).
Parque de A Pasaxe (Vigo e Gondomar).
Parque de Ameal (Vigo e Redondela).
Parque de O Morrazo (Cangas e Bueu).
Asemade, iníciase a redacción doutros instrumentos previstos na lei 10/1995, de ordenación do
territorio de Galicia:
Plan Sectorial de ámbito comarcal para a área funcional de Vigo.
Plan Sectorial de ámbito comarcal para a área funcional de Ribeira.
Plan Territorial integrado Val de Rábeda.
Proxecto Sectorial do parque de Paderne de Allariz.
Proxecto Sectorial do parque de Taboadela.
Paralelamente a estas actuacións a Consellería tramitou outros tres proxectos sectoriais, por tratarse
de actuacións singulares:
Centro de excelencia en electrónica para vehículos intelixentes no Concello de Porriño
(aprobado con data 2/04/09).
Plataforma loxística empresarial e portuaria de Ferrol (en tramitación).
Parque medioambiental de Carballeda de Avia (proxecto paralizado).
e) TRÁMITES PARA DEIXAR SEN EFECTO O PSOAEG-2004
A imposibilidade de levar a cabo a tramitación das novas actuacións, segundo o establecido no Artigo
9 do Decreto 80/2000, por non estar incluídas no Plan Sectorial, supuxo que se instase “ao inicio dos
trámites para deixar sen efecto o Plan Sectorial de Ordenación de Áreas Empresarias na Comunidade
Autónoma de Galicia aprobado por acordo do Consello da Xunta de Galicia de 27 de maio de 2004”.
Así, o Consello da Xunta de Galicia, na súa reunión de data 31 de xullo de 2008 (DOG 7/08/08) e en
relación co Plan Sectorial de Ordenación de Áreas Empresariais na Comunidade Autónoma de Galicia
aprobado por acordo do Consello da Xunta de Galicia, de 27 de maio de 2004, acordou o seguinte:
1º.- Declara o inicio dos trámites para deixar sen efecto o Plan Sectorial de Ordenación de Áreas
Empresariais na Comunidade Autónoma de Galicia aprobado por acordo do Consello da Xunta de
Galicia de 27 de maio de 2004, o que conlevará que, a partir da data deste acordo, poderán declararse
de incidencia supramunicipal proxectos sectoriais que non figuran no devandito Plan Sectorial. Así
mesmo poderán aprobarse proxectos sectoriais para unha determinada infraestrutura, dotación ou
instalación unha vez concluídos os trámites que se inician co presente acordo.
2º.- Os proxectos sectoriais que se atopan na actualidade en tramitación e que obedecen ao
desenvolvemento do devandito Plan Sectorial continuarán tramitándose segundo a normativa de
aplicación.
3º.- As actuacións recollidas no citado Plan Sectorial, nas localidades de Muxía, Carnota, Porto do Son
e Xove-Cervo acórdase desistir da súa tramitación por non se axeitar as mesmas aos obxectivos e
criterios dunhas actuacións racionais e de auténtica ordenación territorial.
f) PLANIFICACIÓN ESTRATÉXICA 2009-2015
Co obxectivo de dispor de dunha ferramenta de análise global, o Consello da Xunta do 19 de
novembro de 2009, adopta o acordo de iniciar a redacción dunha nova planificación global e integrada
das áreas empresariais coas seguintes finalidades e criterios:
O novo Plan aportará unha concepción conxunta vertebradora do territorio axeitada ás
necesidades reais de cada comarca e viable no seu desenvolvemento.
Adoptarase como punto de partida para a redacción do novo Plan, o estado do solo empresarial
do IGVS, XESTUR e SEA, a novembro de 2009, que recolle as actuacións do anterior PSOAEG-
2004, así como as novas actuacións previstas, relacionadas nos apartados precedentes.
A Consellería de Medio Ambiente, Territorio e Infraestruturas desenvolverá accións en dúas
liñas:
o Planificación global: que, atendendo a necesidades reais, posibilitará os obxectivos aos
anos horizontes 2012 e 2015 do Plan.
o Medidas dinamizadoras da venda de solo empresarial: que flexibilicen e faciliten o acceso
ao solo para as entidades que o requiran.
A redacción do novo Plan Sectorial de Ordenación de Áreas Empresariais, partirá das determinacións
citadas anteriormente e deberá complementarse coa elaboración dos seguintes estudos e análises:
Análise da demanda
Análise da oferta
Planificación global
Axuste das actuacións ás determinacións dos instrumentos de ordenación do territorio
aprobados recentemente: Directrices de Ordenación do Territorio (DOT) e Plan de Ordenación do
Litoral (POL).
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.14
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-5 -
III.1.3 NECESIDADE E URXENCIA DA ELABORACIÓN DO PLAN SECTORIAL
Como consecuencia de ter quedado sen efecto o PSOAEG-2004 e do inicio de numerosas actuacións
empresariais posteriormente, á marxe dunha planificación conxunta, o Consello da Xunta de 19 de
novembro de 2011 adoptou o acordo de acometer a redacción dunha planificación global e integrada
de áreas empresariais, segundo os obxectivos previstos na Planificación Estratéxica 2009-2015. Polo
tanto, resulta necesaria e urxente a elaboración do citado Plan Sectorial polas seguintes razóns:
Para dar cumprimento ó acordo do consello da Xunta de 19 de novembro de 2009, polo que
debe iniciarse a redacción dun novo Plan Sectorial de Solo Empresarial, cos obxectivos previstos na
Planificación Estratéxica (2009-2015).
O acordo citado tamén recolle o acordo do Consello da Xunta de Galicia, de data 31 de xullo de
2008, en particular no especificado no apartado 2º que di: “Os proxectos sectoriais que se
atopan na actualidade en tramitación e que obedecen ao desenvolvemento do devandito Plan
Sectorial continuarán tramitándose segundo a normativa de aplicación”.
Para axeitar o desenvolvemento do solo empresarial ás determinacións contidas nas DOT,
complementando as actuacións contidas na Planificación Estratéxica 2009-2015 con novas
actuacións empresariais que resulten necesarias para cubrir as posibles reservas propostas nas
DOT e, en definitiva, para contribuír na consolidación progresiva do Modelo Territorial establecido
nas mesmas
III.1.4 O MARCO XURÍDICO E PROCEDENCIA DA FORMULACIÓN DO PLAN SECTORIAL
III.1.4.1 AXUSTE DO PLAN SECTORIAL Á LEXISLACIÓN VIXENTE
a) LEI 10/1995, DE 23 DE NOVEMBRO, DE ORDENACIÓN DO TERRITORIO DE GALICIA
O presente Plan Sectorial de Ordenación das Áreas Empresariais na Comunidade Autónoma de
Galicia, redáctase no marco da Lei 10/1995, de 23 de novembro, de Ordenación do Territorio de
Galicia. Esta Lei configura un sistema de ordenación territorial para o que establece diferentes
instrumentos de ordenación do territorio, indicando a súa funcionalidade e o seu contido, así como o
procedemento para a súa elaboración e aprobación.
No marco de dita lei, o Decreto 80/2000, do 23 de marzo, regula os PLANS E PROXECTOS
SECTORIAIS DE INCIDENCIA SUPRAMUNICIPAL e, polo tanto, o presente Plan Sectorial de
Ordenación das Áreas Empresariais da C.A. de Galicia responde ao contido de dito decreto e, en
concreto, ás determinacións que se establecen nos apartados seguintes:
Finalidade dos plans e proxectos de incidencia supramunicipal
De conformidade co establecido no Art. 2º.1 do Decreto 80/2000, “os plans e proxectos
sectoriais teñen por obxecto regular a implantación territorial das infraestruturas, dotacións e
INSTALACIÓNS de interese público ou utilidade social cando a súa incidencia transcenda do
termo municipal no que se localicen, pola súa magnitude, importancia ou especiais
características, ou que se asenten sobre varios termos municipais”.
O presente Plan Sectorial de Ordenación das Áreas Empresariais englóbase, de conformidade
co contido do Art. 3º.3 do decreto 80/2000 no grupo de INSTALACIÓNS, ao definirse estas
como: “as destinadas á realización de actividades económicas primarias, secundarias ou
terciarias que cumpran as condicións citadas no Art. 2º.1 citado anteriormente”.
Relación cos instrumentos de ordenación do territorio
De conformidade co establecido no Art. 5º do decreto 80/2000, os plans e proxectos sectoriais
non poderán vulnerar as determinacións contidas noutros instrumentos de ordenación do
territorio, regulados na lei 10/1995, de 23 de novembro, de ordenación do territorio de Galicia.
Os instrumentos de ordenación territorial regulados en dita lei son os seguintes:
o As Directrices de Ordenación do Territorio.
o Os Plans Territoriais Integrados.
o Os Programas Coordinados de Actuación.
o Os Plans e Proxectos Sectoriais de Incidencia Supramunicipal.
o Os Plans de Ordenación do Medio Físico.
Relación coa lexislación urbanística e ambiental
De conformidade co disposto no Art.5º.2 “as instalacións que impliquen a transformación
urbanística do solo rústico e o seu conseguinte cambio de clasificación de solo deberán
acomodarse ao disposto na lei 9/2002, de 30 de decembro, sobre réxime de solo e valoracións,
e cumprir os estándares de reservas mínimas para zonas verdes e aparcamentos que establece
a citada lei”.
En solo rústico de especial protección quedan prohibidas as actuacións que resulten
incompatibles cos seus valores ecolóxicos, ambientais, paisaxisticos, históricos, etnográficos,
culturais uo calquera outro que sexa obxecto de protección outorgada ou coas proteccións
derivadas da lexislación sectorial de aplicación.
No artigo 32º da lei 9/2002, do 30 de decembro, de Ordenación Urbanística e Protección de
Medio Rural de Galicia, no apartado 2.a) relativo ao solo rústico de protección agropecuaria e no
apartado 2.b) relativo ao solo rústico de protección forestal, establecense sendas
excepcionalidades ás prohibicións das actuacións que resulten incompatibles cos valores de
solo rústico de especial protección citadas anteriormente. O contido de dita excepcionalidade é
o seguinte: “Excepcionalmente, a través dos procedemtos previstos na lexislación de
ordenación do territorio, a consellería competente, por razon de contido do proxecto, poderá
autorizar as actuacións necesarias para a implantación de infraestruturas, dotacións e
intalacións nas que concurran unha causa de utilidade pública ou de interese social que sexa
prevalente a calquera outra preexistente”
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.15
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-6 -
Determinacións
Os plans sectoriais, de conformidade co establecido no Art. 6º do decreto 80/2000 “establecerán
as condicións xerais para o futuro desenvolvemento das instalacións no ámbito da Comunidade
Autónoma de Galicia, axustándose á súa función vertebradora dunha política territorial,
definindo os criterios de deseño, as características funcionais e localización, que garantan a
accesibilidade e a inserción da totalidade do territorio nunha racional dispoñibilidade de ditos
elementos estruturantes.
b) LEXISLACIÓN URBANISTICA E AMBIENTAL
O Plan Sectorial tamén se axustará ao establecido en:
A Lei 9/2002, de 30 de decembro, de ordenación urbanística e protección de medio rural de
Galicia, modificada pola Lei 15/2004, de 29 de decembro, Lei 6/2008, do 19 de xuño, de vivenda e
solo e pola Lei 2/2010, do 25 de marzo, de medidas urxentes.
A Lei 9/2006, de 28 de abril, sobre avaliación dos efectos de determinados plans e programas
no medio ambiente.
A Lei 6/2007, de 11 de maio, de medidas urxentes en materia de ordenación do territorio e do
litoral de Galicia.
A Lei 7/2008, do 7 de xullo, de protección da paisaxe de Galicia.
Tamén será de aplicación na redacción do Plan Sectorial de Ordenación das Áreas Empresariais, a
lexislación europea, estatal e autonómica vixente, que afecte a dito Plan, contida no ANEXO V das
Directrices de Ordenación do Territorio.
III.1.4.2 SOMETEMENTO A AVALIACIÓN AMBIENTAL EXTRATÉXICA DO PLAN SECTORIAL
a) LEI 9/2006, DE AVALIACIÓN DOS EFECTOS DE PLANS E PROGRAMAS NO MEDIO AMBIENTE
O PSOAEG someteuse ao procedemento de avaliciación ambiental estratéxica nas condicións que
establecía a Lei 9/2006, de 28 de abril, sobre avaliación dos efectos de determinados plans e
programas no medio ambiente. Actualmente, a Lei 21/2013, do 9 de decembro, de avaliación
ambiental ven de reformar a normativa comunitaria sobre a avaliación ambiental de plans, programas
e proxectos unificando nunha soa norma dúas disposicións: a Lei 9/2006, do 28 de abril, sobre a
avaliación dos efectos de determinados plans e programas no medio ambiente e o Real Decreto
Lexislativo 1/2008, do 11 de xaneiro, polo que se aproba o texto refundido da Lei de Avaliación de
Impacto Ambiental de proxectos.A Avaliación Ambiental Estratéxica (AAE) é un instrumento de
prevención para integrar os aspectos ambientais na toma de decisións de plans e programas públicos
que poidan ter efectos significativos sobre o medio ambiente, ben directamente a través das súas
propias determinacións, ben porque establezan o marco para a futura autorización de proxectos
legalmente sometidos a avaliación de impacto ambiental. Polo tanto, a AAE é un proceso de avaliación
ambiental que se debe integrar na propia elaboración do Plan Sectorial, de forma interactiva ó longo
de todo o seu proceso de desenvolvemento e toma de decisión
b) LEI 6/2007 DE MEDIDAS URXENTES EN ORDENACIÓN DO TERRITORIO E DO LITORAL
A Lei 6/2007, de 11 de maio, de medidas urxentes en materia de ordenación do territorio e do litoral de
Galicia (DOG 16/05/07), establece no seu Capítulo II os instrumentos de ordenación do territorio e de
planeamento urbanístico obxecto de avaliación ambiental estratéxica tendo en conta o establecido
pola citada Lei 9/2006, do 28 de abril, sobre a avaliación dos efectos de determinados plans e
programas no medio ambiente. Así, no apartado a) do seu artigo 6, recóllese que os instrumentos de
ordenación do territorio regulados na Lei 10/1995, do 23 de novembro serán obxecto de avaliación
ambiental estratéxica.
Neste senso, o Plan Sectorial de Solo Empresarial someterase a Avaliación Ambiental Estratéxica
conforme ao establecido na Lei 9/2006, de 28 de abril, a desenvolver seguindo o procedemento
integrado de Avaliación Ambiental Estratéxica de instrumentos de ordenación do territorio previsto no
artigo 7 da Lei 6/2007, de 11 de maio.
III.1.5 ÁMBITO TERRITORIAL E OBXECTO DO PLAN SECTORIAL
a) ÁMBITO TERRITORIAL
O Plan Sectorial de Ordenación de Áreas Empresariais comprende todo o ámbito territorial da
Comunidade Autónoma de Galicia.
b) OBXECTIVOS
O Plan Sectorial de Ordenación de Áreas Empresariais na Comunidade Autónoma de Galicia ten
como obxectivos fundamentais:
Cuantificar e localizar a superficie necesaria de solo empresarial que debe urbanizarse ao ano
horizonte do Plan Sectorial, para cubrir as necesidades da demanda estimada.
Definir os ámbitos do territorio susceptibles de acoller actuacións de carácter empresarial para
cubrir a longo prazo as necesidades de solo empresarial derivadas da aplicación das Directrices de
Ordenación do Territorio, mediante o estudo da capacidade de acollida do territorio para actividades
empresariais.
Con estes obxectivos o Plan Sectorial elaborouse dende as seguintes perspectivas:
Socioeconómica. A compoñente socioeconómica baseouse no estudo do mercado de solo
empresarial, mediante a análise da estrutura oferta-demanda, coa finalidade de avaliar a superficie e
características de solo demandado e definir o emprazamento do solo correspondente.
Ordenación territorial. A ordenación territorial do solo empresarial baseouse no estudo das
necesidades e posibles reservas en coherencia co modelo territorial proposto nas DOT para o
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.16
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-7 -
desenvolvemento do solo empresarial de Galicia. Mediante este estudo realizouse unha estimación
xeral da superficie e das características do solo necesario, así como dos criterios e alternativas de
localización das futuras áreas empresariais.
Localización territorial. Os criterios para a localización dos emprazamentos das áreas
empresariais son diferentes, para as actuacións empresariais en tramitación ou en estudo, para as
que se define o emprazamento e a delimitación do ámbito e para as potenciais actuacións derivadas
das esixencias do modelo de demanda e do cumprimento das DOT, cuxo emprazamento pode estar
suxeito á análise de varias alternativas en función da viabilidade que resulte de analizar de xeito
detallado o territorio de Galicia.
Para as áreas empresariais en tramitación e estudo, así como para as novas áreas empresariais
propostas que resultan necesarias para cubrir as demandas de solo empresarial ao ano
horizonte do Plan, localízanse e delimítanse os seus ámbitos realizándose, ademais, a
avaliación do grao de viabilidade de cada actuación en función dos seus efectos sobre o medio
físico e o medio ambiente, e das posibilidades de conexión coas infraestruturas de transportes e
de servizos.
Para a localización das áreas empresariais que xurdan, como consecuencia da aplicación das
DOT e non se atopen incluídas na programación do Plan , realízase un estudo sobre a
capacidade de acollida do territorio para actividades empresariais e, á súa vez, defínense os
criterios de localización das áreas empresariais, en función da tipoloxía do solo empresarial
(parque empresarial, parque tecnolóxico, plataforma loxística……..) e do ámbito territorial (área
funcional, comarca, concello).
III.1.6 ARTELLAMENTO DO PLAN SECTORIAL COS INTRUMENTOS DE ORDENACIÓN DO
TERRITORIO
De conformidade co establecido no Art. 5º do decreto 80/2000, o Plan Sectorial de Ordenación de
Áreas Empresariais non poderá vulnerar as determinacións contidas nas Directrices de Ordenación do
Territorio, nin nos demais instrumentos de ordenación do territorio, regulados na Lei 10/1995, de 23 de
novembro, de ordenación do territorio de Galicia.
Dentro dos instrumentos de ordenación do territorio de Galicia previstos na lei 10/1995 citada
(Directrices de Ordenación do Territorio, Plans Territoriais Integrados, Programas Coordinados de
Actuación, Plans e Proxectos Sectoriais de Incidencia Supramunicipais e Plans de Ordenación do
Medio Físico), as Directrices de Ordenación do Territorio (DOT) configúranse como o instrumento de
maior rango.
III.1.6.1 AS DIRECTRICES DE ORDENACIÓN DO TERRITORIO (DOT)
a) CRITERIOS E DETERMINACIÓNS
As Directrices de Ordenación do Territorio (DOG 22/11/2011) establecen un modelo territorial que
achega criterios e normas para os plans urbanísticos municipais e para os plans territoriais de escala
supramunicipal, de forma que as súas propostas sexan coherentes cos obxectivos xerais que se
expoñen para o conxunto de Galicia e co papel que cada ámbito debe desenvolver nesa estratexia
común. Nesta liña, o Plan Sectorial de Ordenación das Áreas Empresariais deberá ser coherente cos
criterios, posibles reservas e determinacións propostas nas DOT para o Desenvolvemento das Áreas
Empresariais”.
Os obxectivos básicos en relación cos espazos para actividades económicas, baseáronse en:
A vinculación do solo empresarial co sistema de asentamentos de poboación establecido no
modelo territorial das DOT.
A reconversión das actividades industriais no interior das cidades.
A localización de novas actividades industriais e loxísticas en áreas empresariais localizadas en
zonas exteriores aos núcleos urbanos, favorecendo a relocalización nestes ámbitos de actividades
industriais e de tráfico pesado situadas no interior das cidades. Estas localizacións deben buscar
unha axeitada situación en relación coas características ambientais do territorio e asociarse aos
grandes eixos de transporte e a elementos de transporte colectivo que faciliten a súa relación cos
ámbitos residenciais.
Segundo os obxectivos xerais citados, no apartado 3.2 das DOT establécense as “determinacións
orientativas para o desenvolvemento das áreas empresariais” que se basean nos seguintes criterios:
Vinculación das novas áreas empresariais ao sistema de asentamentos de poboación definido
nas DOT, aos portos e aos nodos de confluencia de estradas, e campus universitarios.
As DOT asocian as novas áreas empresariais, segundo a súa función, aos asentamentos de
poboación establecidos no modelo territorial das DOT (parques de carácter estratéxico e
parques empresariais), aos portos e aos nodos de confluencia de infraestruturas (plataformas
loxísticas) e aos campus universitarios (parques tecnolóxicos).
De localización
As DOT definen os seguintes criterios de localización das novas áreas empresariais:
o Respecto dos valores ambientais (incluídos os culturais).
o Posibilidade de conexión coas vías de altas prestacións, vías de maiores prestacións do
termo municipal e, en su caso, co ferrocarril.
o Dispoñibilidade do recurso de auga e posibilidade da súa utilización para abastecemento
e Integración do saneamento de augas residuais e da recollida e tratamento de augas
pluviais no marco territorial e ambiental no que se atope.
Dadas as relacións obrigadas entre o solo empresarial e os asentamentos de poboación, as
infraestruturas e nodos de transporte, e as infraestruturas de servizos, a ordenación establecida no
Plan Sectorial, baséase na estrutura territorial establecida nas DOT, que se analiza na memoria
informativa.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.17
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-8 -
b) ÁMBITOS DE ESTUDO
As DOT establecen que a planificación sectorial deberá definir os ámbitos ou áreas funcionais que
permitan estudar polo miúdo cada ámbito, particular de territorio e consecuentemente, establecer
determinacións de ordenación específicas, axustadas ás particularidades e condicións
socioeconómicas propias de cada área funcional.
Para o estudo do mercado de solo empresarial dividiuse o ámbito territorial de Galicia nas 12 áreas
funcionais segundo as determinacións do Decreto da Xunta de Galicia (335/1998, de 27 de novembro-
D.O.G 1998) e coas DOT.
As áreas funcionais delimitadas considéranse cos ámbitos en que se dan ou poden darse (cando se
executen as infraestruturas de transporte previstas) as relacións residencia-traballo diarias máis
frecuentes; é dicir, os ámbitos onde o cambio de traballo non implica necesariamente un cambio de
lugar de residencia, e viceversa, un cambio de residencia non implica necesariamente un cambio de
lugar de traballo.
Non obstante o modelo territorial establecido nas DOT, fomenta a vinculación ou asociación das novas
áreas empresariais ó sistema de asentamentos de poboación establecido nas DOT. A función destes
asentamentos é concentrar os equipamentos, dotacións e servizos de carácter comarcal ou
supracomarcal, considerándose que o ámbito de servizo das áreas empresariais asociadas aos
mesmos é de carácter comarcal ou supracomarcal. Polo tanto, atendendo as determinacións das DOT,
descendeuse da escala adoptada inicialmente (áreas funcionais) á escala comarcal. Este descenso no
nivel de escala permite establecer un ámbito de relación residencia-traballo de menores dimensións e,
a súa vez, equilibrar a localización do solo empresarial polas áreas funcionais a partir do reequilibrio
comarcal.
Cos citados criterios, as áreas funcionais (AF) delimitadas e as comarcas que as integran definíronse
no estudo de mercado.
III.1.6.2 OUTROS INSTRUMENTOS DE ORDENACIÓN DO TERRITORIO
O Plan Sectorial tamén debe artellarse coas determinacións dos demais instrumentos de ordenación
do territorio, polos condicionantes que poidan introducir as súas determinacións, sobre todo, na
localización das novas áreas empresariais. Dentro destes instrumentos destacan o Plan de
Ordenación do Litoral (POL) e os Plans Sectoriais aprobados definitivamente que se encontran en
tramitación e que poidan condicionar as determinacións do presente Plan Sectorial.
Os instrumentos de ordenación do territorio citados analízanse na memoria informativa e no apartado
correspondente ao planeamento territorial e urbanístico.
III.1.7 METODOLOXIA PARA A ELABORACIÓN DO PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS
EMPRESARIAIS
Para a redacción do PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS NA
COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA, seguiuse o seguinte proceso metodolóxico:
III.1.7.1 INFORMACIÓN DE PARTIDA
Como punto de partida recompilouse e analizouse a seguinte información:
a) PLANIFICACIÓN ESTRATÉXICA 2009-2015
As actuacións empresariais contidas neste documento, así como os obxectivos e previsións de
desenvolvemento para os anos horizonte 2012 e 2015 tomáronse como base de partida para a
redacción do presente Plan Sectorial.
b) DOCUMENTO DE REFERENCIA DO PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS
EMPRESARIAIS DE GALICIA
O PSOAEG sometese ao procedemento de avaliación ambiental estratéxica nas condicións que
establecía a Lei 9/2006, do 28 de abril sobre avaliación dos efectos de determinados plans e
programas no medio ambiente. Esta lei incorporou ao ordenamento xurídico español a Directiva
2001/42/CE do Parlamento Europeo e do Consello, do 27 de xuño de 2001, e supuxo a realización
dun proceso de Avaliación Ambiental Estratéxica (AAE) para os plans e programas que elaboren as
diferentes Administracións Públicas.
A tal fin, a Secretaria Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental, recibiu con data de 27 de xaneiro de
2010, un DOCUMENTO DE INICIO para a avaliación ambiental estratéxica do Plan de Solo
Empresarial de Galicia, promovido polo Instituto Galego de Vivenda e Solo.
Con data 23 de marzo de 2010, a Secretaria Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental emitiu o
DOCUMENTO DE REFERENCIA do PSOAEG (no sucesivo DR). Neste documento indícase que co
obxecto de servir de axuda na identificación da planificación autonómica coa que o Plan Sectorial
pode ter relación tamén, deben analizarse os seguintes instrumentos de planificación autonómica:
Consellería de Medio Ambiente, Territorio e Infraestruturas
o Plan de Mobilidade e Ordenación Viaria Estratéxica (Plan MOVE)
o Plan de xestión de residuos urbanos 2010-2020
o Plan de xestión de residuos sanitarios
o Plan de xestión de residuos industriais e solos contaminados
o Plan galego contra o cambio climático
Organismo Autónomo de Augas de Galicia
o Plan de abastecemento
o Plan de saneamento 2008-2015
o Plan hidroeléctrico Galicia costa
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.18
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-9 -
o Plan hidrolóxico Galicia-Costa
IGVS
o Plan sectorial de solo con destino a vivenda protexida
Ente Público Portos de Galicia
o Plan director das instalacións náutico deportivas
Consellería do Medio Rural
o Plan director de conservación da rede natura 2000
o Plan galego de ordenación dos recursos piscícolas e ecosistemas acuáticos continentais.
Consellería de Economía e Industria
o Plan enerxético estratéxico 2010-2015
o Plan sectorial eólico
c) INFORMACIÓN SOBRE O SOLO EMPRESARIAL. ÁREAS EMPRESARIAIS
Para a elaboración do estudo de mercado, recompilouse a información relativa ao solo empresarial de
Galicia e, en concreto, a información sobre as áreas empresariais en funcionamento e en execución,
así como as áreas empresariais en tramitación e en estudo contidas na Planificación Estratéxica
(2009-2015) do IGVS, XESTURES e SEA.
Tamén se recompilou a información sobre as áreas empresariais en funcionamento e en execución
dos demais promotores de solo empresarial: SEPES, SIGALSA, CONSORCIO DE ZONA FRANCA DE
VIGO, DEPUTACIÓNS, CONCELLOS E PROMOTORES PRIVADOS.
Para cada unha das áreas empresariais elaborouse unha ficha que recolle os datos máis relevantes
de cada área empresarial, en relación coas infraestruturas de transporte, función, tamaño, oferta,
prezo de solo, etc. Estas fichas están recollidas no ANEXO I: FICHAS DAS ÁREAS EMPRESARIAIS.
A Consellería de Vivenda e Solo da Xunta de Galicia, a través do Instituto Galego de Vivenda e Solo,
elaborou no ano 2007 o “Estudo das Necesidades Empresariais de Solo Produtivo en Galicia (2006-
2015) e Programa de Actuacións Estratéxicas e Solos Produtivos”, cunha dobre finalidade: por unha
banda, definir un modelo territorial para a aplicación das políticas de desenvolvemento de solo só para
actividades produtivas baseado nunha estrutura de áreas funcionais definidas a partir da delimitación
de mercados de traballo. Por outra banda, establecer un dimensionado previo das necesidades de
solo para actividades produtivas que sirva de alicerce para formular novas propostas de actuación, e
proceder á súa ordenación e regulación mediante Plans Sectoriais para cada unha das Áreas
Funcionais en que se estrutura a Comunidade Autónoma de Galicia.
En base ás directrices de dito estudo, formuláronse posteriormente Plans Sectoriais, de ámbito
comarcal para a área funcional de Vigo, para a área funcional de Ribeira, etc…, que non chegaron a
executarse.
d) ENQUISA DE INFRAESTRUTURAS LOCAIS DAS DEPUTACIÓNS
A enquisa sobre infraestruturas locais das Deputacións serviu de base para a obtención da
información relativa as infraestruturas de servizos de abastecemento e saneamento existentes.
e) PLANEAMENTO URBANÍSTICO
A información sobre planeamento urbanístico municipal recolleuse nos municipios comprendidos en
comarcas, nas que se detectou no estudo de mercado demandas ou necesidades de solo empresarial,
coa finalidade de comprobar a existencia de reservas de solo empresarial e as características e
dimensións das mesmas. Porén, coa finalidade de garantir que as previsións dos planeamentos
urbanísticos, relativas a solo empresarial, se axustan á lexislación urbanística e medioambiental
vixentes, tívose en conta unicamente as determinacións contidas nos planeamentos municipais que
foran tramitados ou se atopen en tramitación, conforme ás esixencias da avaliación ambiental
estratéxica.
III.1.7.2 ESTUDO DE DÉFICITS E DE NECESIDADES DE SOLO EMPRESARIAL
Os déficits de solo empresarial que puideran xurdir durante o desenvolvemento do traballo, derívanse
da existencia de demandas de solo empresarial non satisfeitas, en ámbitos xeográficos concretos, ou
da inexistencia ou carencia de solo empresarial en determinados ámbitos xeográficos que son clave,
na estratexia de consolidación do modelo territorial establecido nas DOT.
a) DÉFICITS DERIVADOS DE DEMANDAS NON SATISFEITAS
Para a avaliación dos déficits de solo empresarial derivadas da demanda realizouse un estudo de
mercado baseado na análise das súas dúas compoñentes básicas; a “oferta” e a “demanda” de solo
empresarial. Este traballo desenvolveuse a partir da información sobre as áreas empresariais, que se
complementou con enquisas e entrevistas aos axentes implicados no mercado de solo empresarial.
Oferta de solo empresarial
Para a elaboración do estudo da oferta de solo empresarial partiuse da identificación e análise
de cada unha das áreas empresariais existentes en funcionamento, obténdose as
características do solo empresarial existente: localización, tamaño, función, ámbito de influencia,
relación coa estrutura territorial, etc. así como a superficie de solo dispoñible en venda en cada
área empresarial, que constitúe a oferta de solo empresarial actual.
Por outra banda, analizouse o estado das actuacións que proceden da Planificación Estratéxica
2009-2015, así como das actuacións concertadas que se iniciaron con posterioridade a dito Plan
que se atopan actualmente en execución, en tramitación ou en estudo.
Polo tanto para calcular a oferta de solo empresarial actual e prevista, sumouse á superficie de
solo dispoñible nas áreas empresariais en funcionamento, a superficie neta da que poderá
dispoñerse, cando se rematen as actuacións que actualmente se atopan en execución, en
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.19
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-10 -
tramitación ou en estudo.
Demanda de solo empresarial
O estudo sobre demanda de solo empresarial, realizouse a partir de enquisas e entrevistas aos
axentes implicados no mercado de solo empresarial. Porén, mediante este proceso obtívose
únicamente a problemática que presenta o solo empresarial actual e as características que
debería ofrecer o solo empresarial futuro, así e todo non foi contestado o dato relativo á
superficie demandada, a excepción das autoridades portuarias dos principais portos de interese
xeral do estado de Galicia, que indicaron superficies aproximadas.
Ao descoñecerse a demanda efectiva de SOLO empresarial, mediante as enquisas realizadas,
foi imprescindible complementar o estudo de mercado coa utilización dun “modelo” que,
utilizando diversas variables socioeconómicas, baseábase na evolución das vendas de solo
empresarial dos últimos anos, para realizar a proxección das necesidades futuras de solo
empresarial.
Os cálculos do modelo citado realizáronse por áreas funcionais e extrapoláronse á escala
comarcal.
Balance oferta-demanda
Mediante a análise comparativa da oferta actual e prevista e da demanda estimada, avaliáronse
os déficits de solo empresarial por área funcional e por comarca e, en consecuencia,
identificáronse as áreas funcionais e as comarcas susceptibles de acoller actuacións
empresariais de iniciativa autonómica, por presentar déficits de solo empresarial.
b) NECESIDADES DE SOLO EMPRESARIAL DERIVADAS DAS POSIBLES RESERVAS EN
COHERENCIA CO MODELO TERRITORIAL PROPOSTO NAS DOT
Ademais da demanda de solo baseada na evolución das vendas de solo empresarial nos últimos
anos, tamén se tiveron en conta as necesidades de solo empresarial xurdida, como consecuencia da
aplicación das determinacións das DOT en relación con:
As posibles reservas propostas nas DOT, en coherencia co seu modelo territorial, así como as
demandas específicas de solo produtivo como: actividades de loxística, actividades de forte carácter
localizado (automoción, minaría, conserveiras, refino de petróleo, estaleiros, etc.) e actividades
xeradoras de residuos perigosos.
As necesidades de solo para o realoxo de actividades industriais existentes en lugares
inadecuados.
Sumando as demandas obtidas ás necesidades de solo derivadas da aplicación das determinacións
das DOT, obtivéronse as necesidades de solo a largo prazo por área funcional e comarca.
III.1.7.3 LOCALIZACIÓN TERRITORIAL DAS NOVAS ÁREAS EMPRESARIAIS
Como se expuxo anteriormente, recóllense dous tipos de actuacións empresariais que se integran no
Plan Sectorial. Por unha banda, encóntranse as actuacións comprometidas, que proceden do Plan
Sectorial de 2004 ou iniciadas con posterioridade, que actualmente se atopan en tramitación ou en
estudo e polas actuacións que xorden como consecuencia das posibles reservas en coherencia co
modelo territorial proposto nas DOT.
O primeiro grupo de actuacións; é dicir, as que se encontran en tramitación ou en estudo, teñen
definido o seu emprazamento, mentres que as actuacións que se precisen para cubrir as
determinacións das DOT e non estean incluídas na programación do Plan, terán un ámbito xeográfico
de referencia sobre o que se definirá no futuro o emprazamento, xa que se trata de actuacións que
moitos casos están suxeitas á execución de novas infraestruturas de comunicacións e servizos, cuxos
proxectos e prazos de execución están pendentes de definir.
III.1.7.4 REDACCIÓN DO PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS
As actuacións de solo empresarial en tramitación e en estudo constituirán a base das actuacións que
integran o Plan Sectorial de Ordenación de Áreas Empresariais para os próximos doce anos (ano
horizonte do Plan Sectorial).
O Plan Sectorial tamén establece os ámbitos do territorio susceptibles de acoller as actuacións
empresariais que deban integrarse a longo prazo e a estrutura territorial definida nas DOT.
III.1.8 DOCUMENTACIÓN E DETERMINACIÓNS DO PLAN SECTORIAL
O Plan Sectorial de Ordenación das Áreas Empresariais da Comunidade Autónoma de Galicia está
integrado, de conformidade co establecido no Decreto 80/2000, nos seus arts 6 e 7, e no prego de
condicións técnicas para a redacción do presente traballo polos seguintes documentos e
determinacións:
a) DOC I.- DESCRICIÓN DO ORGANISMO PROMOTOR DO PLAN SECTORIAL
É dicir, o Instituto Galego de Vivenda e Solo, organismo autónomo adscrito a Consellería de Medio
Ambiente, Territorio e Infraestruturas.
b) DOC II.- MEMORIA XUSTIFICATIVA DO INTERESE PÚBLICO OU UTILIDADE SOCIAL
c) DOC III.- MEMORIA INFORMATIVA E DESCRITIVA
d) DOC IV.- RESULTADOS DA ENQUISA A EMPRESAS E DETERMINACIÓN DA DEMANDA
e) DOC V.- ANÁLISE DA CAPACIDADE DE ACOLLIDA E ESTUDO DA INCIDENCIA TERRITORIAL
f) DOC VI.- PROPOSTA DE ESTRATEXIA DE DESENVOLVEMENTO DO PLAN
Con fixación dos seguintes parámetros básicos:
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.20
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-11 -
Determinación da tipoloxía do parque, usos globais, superficie total edificable.
Fixación da contía das reservas mínimas de solo para dotacións urbanísticas conforme ao
disposto na lexislación urbanística.
Previsión dos sistemas xerais necesarios, se é o caso, para o desenvolvemento do Plan.
Desenvolvemento dos sistemas da estrutura xeral da ordenación urbanística do territorio coa
precisión suficiente para permitir a redacción de proxectos sectoriais, determinando os sistemas
xerais incluídos á xestión de cada ámbito.
Análise do patrimonio histórico e arqueolóxico susceptible de verse afectado polo
desenvolvemento do parque.
Trazado dos servizos afectados: Liñas eléctricas, liñas de teléfono….
Trazado das redes fundamentais de abastecemento de auga, sumidoiros, enerxía eléctrica e
demais servizos que, se é o caso, prevexa o Plan. Situación da EDAR e ETAP.
Determinación das conexións cos sistemas xerais existentes e exteriores ó ámbito e, se é o
caso, previsión das obras necesarias para a ampliación e reforzo dos ditos sistemas en función das
necesidades xeradas pola actuación, e de xeito que se asegure o seu correcto funcionamento.
Para estes efectos, o plan deberá incluír un estudo que xustifique a capacidade das redes
viarias e de servizos existentes e as medidas procedentes para atender as necesidades xeradas e,
se é o caso, a recollida de residuos urbanos e cantos outros resulten necesarios.
Así mesmo, o plan sectorial establecerá obrigatoriamente as características, dimensións e capacidade
mínima das infraestruturas e servizos necesarios para o desenvolvemento do ámbito e determinarase
con precisión os terreos necesarios para a conexión co sistema xeral viario e de infraestruturas e
servizos urbanos existentes que se deberán incluír ou adscribir ao desenvolvemento do ámbito.
g) DOC VII.- DESCRICIÓN DAS CARACTERÍSTICAS XERAIS DOS SOLOS DESTINADOS A SOLO
EMPRESARIAL
h) DOC VIII.- DIRECTRICES PARA A REDACCIÓN DOS PROXECTOS SECTORIAIS QUE
DESENVOLVAN O CONTIDO DO PROPIO PLAN SECTORIAL
i) DOC IX.- ANÁLISE E MEDIDAS PARA O SEU ARTELLAMENTO CO PLAN URBANÍSTICO E COS
DEMAIS INSTRUMENTOS DE ORDENACIÓN DO TERRITORIO
O Plan Sectorial deberá procurar a súa adecuación co plan municipal vixente no termo ou termos
municipais nos que se asenten as respectivas actuacións empresariais ou, se é o caso, sinalará as
determinacións do plan municipal que deban ser modificadas como consecuencia da aprobación do
plan sectorial, así como o prazo para realizar a correspondente adecuación.
j) DOC X.- ESTUDO DE SUSTENTABILIDADE ECONÓMICA
k) DOC XI.- ESTUDO DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
Redactarase conforme á Lei 9/2006, do 28 de abril, sobre avaliación dos efectos de determinados
plans e programas no medio ambiente, co contido mínimo seguinte:
Un esbozo do contido, obxectivos principais do plan e relacións con outros plans e programas
conexos.
Os aspectos relevantes da situación actual do medio ambiente e a súa probable evolución no
caso de non aplicar o plan.
As características ambientais das zonas que se poidan ver afectadas de xeito significativo.
Calquera problema ambiental existente que sexa relevante para o plan.
Os obxectivos de protección ambiental fixados nos ámbitos internacionais, comunitario ou
nacional que garden relación co plan e o xeito en que tales obxectivos e calquera aspecto ambiental
terase en conta na elaboración.
Os probables efectos significativos no medio ambiente, incluídos aspectos como a
biodiversidade, a poboación, a saúde humana, a fauna, a flora, a terra, a auga, o ar, os factores
climáticos, os bens materiais, o patrimonio cultural, incluído o patrimonio histórico, a paisaxe e a
interrelación entre estes factores
As medidas previstas para previr, reducir e, na medida do posible, contrarrestar calquera efecto
significativo negativo no medio ambiente por aplicación do plan.
Un resumo das razóns da selección das alternativas previstas e unha descrición do xeito en que
se realizou a avaliación, incluídas as dificultades que puideran terse atopado á hora de recoller a
información requirida.
Unha descrición da medidas previstas para o seguimento.
Un resumo non técnico da información facilitada en virtude dos parágrafos precedentes.
Un informe sobre a viabilidade económica das alternativas e das medidas dirixidas a previr,
reducir ou paliar os efectos negativos do plan.
l) DOC XII.- CARTOGRAFÍA E PLANOS
III.2 CARACTERIZACIÓN TERRITORIAL
A información contida non presenta apartado contén todos aqueles aspectos relativos ao medio físico,
estrutura do territorio, características socioeconómicas e planeamento territorial e urbanístico que
puideran condicionar ou limitar as localizacións das novas áreas empresariais propostas no Plan
Sectorial de Ordenación das Áreas Empresariais na Comunidade Autónoma de Galicia.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.21
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-12 -
III.2.1 CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS
III.2.1.1 INTRODUCIÓN
O estudo do medio físico ten como obxectivo determinar as principais características físico-naturais do
ámbito da comunidade autónoma de Galicia, mediante a descrición dos elementos que configuran a
paisaxe como son: o clima, a vexetación, a xeoloxía, a xeomorfoloxía, a hidrografía …, elementos
todos que amosan os principais trazos ecolóxicos do territorio.
Estúdanse tamén os espazos que posúan valores ambientais, paisaxísticos ou estratéxicos, que polos
seus valores deben ser conservados, resultando incompatibles para asentamentos industriais ou
empresariais.
III.2.1.2 MEDIO FÍSICO
As implantacións de actividades empresariais, especialmente industriais, presentan pola súa natureza
riscos de impactos de carácter ambiental. As directrices comunitarias sobre medio ambiente baséanse
no obxectivo de compatibilizar os asentamentos empresariais cos valores ambientais do ámbito,
minimizando o impacto ambiental en espazos ordenados territorial e urbanisticamente.
III.2.1.2.1 CLIMA
A configuración do territorio e a presenza do mar inciden de xeito decisivo na diferenciación do
territorio galego en canto ao seu clima. A presenza do océano e, consecuentemente, a súa maior ou
menor proximidade supón unha regulación do réxime térmico e pluviométrico.
A temperatura media de xaneiro decrece rapidamente dende o borde litoral (9ªC) cara ás terras
interiores (<0ºC). A temperatura media de agosto presenta un rango entre os 21ºC e 14ºC.
En canto ás precipitacións, Galicia caracterízase por unhas elevadas e regulares precipitacións ao
longo do ano (>1.000 mm), sendo o verán a estación máis seca e o inverno a máis chuviosa en
tódolos casos.
Cara ao Sur e interior de Galicia as precipitacións de inverno supoñen máis do 40% do total do ano,
acentuándose a escaseza do verán (< 10%), namentres que no Norte as precipitacións do inverno
oscilan entre o 30-35% do total anual, sendo o verán receptor de valores lixeiramente máis altos que
no Sur galego (9-12%).
O artellamento dos elementos termopluviométricos permite dar unha clasificación dos tipos de clima
en Galicia, podendo establecer unha división do territorio en tres grandes espazos: un clima moi
húmido (Rías Baixas, Dorsal meridiana, Montañas interiores), húmido (Golfo Ártabro, Rías Altas) e
subhúmido (Planicies e vales interiores).
A partir destes grandes tipos, diferéncianse en base ás propiedades térmicas en cálidos (Rías Baixas,
vales do SE e XO) e moderadamente cálidos e frescos (Golfo Ártabro, Rías Altas, Dorsal), fríos
(Planicies interiores, vales do N e S) e moi fríos (Serras interiores).
III.2.1.2.2 XEOLOXÍA
Segundo a división de LOTZE (1945) e JULIVERT (1972) en Galicia atópanse representadas as
seguintes zonas:
MAPA XEOLÓXICO DE GALICIA
Zona Asturoccidental-Leonesa: sitúase na parte oriental de Galicia. Comprendida entre dous
grandes antiformes, o do Nancea ao Leste e o do Ollo de Sapo ao Oeste, na que o
metamorfismo é de tipo rexional de baixo grao, aumentando de Leste a Oeste. A actividade
plutónica, de pouca importancia, increméntase no mesmo sentido.
Zona Centroibérica: sitúase na parte centrooriental de Galicia, limitando ao Leste coa zona
Asturoccidental-Leonesa mediante as faias de Viveiro e Chao de Couso. Polo Oeste limita coas zona
de Tras Os Montes mediante a faia de Valdoviño, o cabalgamento basal do dominio xistoso de
Galicia Tras Os Montes, a faia de Laza e o macizo granítico de Taboada. Metamórficamente destaca
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.22
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-13 -
a gran variedade de condicións dende a zona da clorita ata a zona da sillimanita.
Zona Tras Os Montes: sitúase na parte centrooccidental de Galicia. No dominio xistoso
predominan os metasedimentos (xistos e paragneises) con intercalacións de rochas de orixe
volcánico ou subvolcánico, así como cuarcitas e lousas entre outras.
As rochas graníticas hercínicas: en toda Galicia son abundantes os corpos graníticos,
especialmente na súa parte occidental e en gran parte de Ourense. Diferéncianse os granitos
alcalinos dos de dúas micas e os granitos calcoalcalinos predominantemente biotíticos.
As bacías terciarias: a maior superficie de depósitos de idade terciaria localízase nas provincias
de Lugo e Ourense.
As diferenzas litolóxicas inflúen no comportamento hidroxeolóxico dunhas rochas respecto a outras.
Así, os materiais metamórficos son principalmente impermeables ou presentan no mellor dos casos
unha moi baixa permeabilidade. Pola contra, os materiais graníticos poden acadar graos de
permeabilidade baixos grazas a características como a fisuración ou ben por presentar zonas de
alteración.
As condicións hidroxeolóxicas dos diferentes acuíferos están determinadas por unha serie de
características que definen o tipo de permeabilidade, como son características litolóxicas axeitadas, as
texturas e as estruturas (porosidade e condutividade hidráulica), as características estruturais
tectónicas (fracturas, etc.), a topografía (zonas cóncavas, deprimidas, etc.) e a alteración superficial
(formación de mantos de alteración en granitos- xabre).
A porosidade depende da disposición dos grans (soltos ou apretados), da homoxeneidade das
partículas (a porosidade diminúe nas rochas heteroxéneas), do grao de cementación das partículas e
dos grans da rocha (menor porosidade a maior concentración) e do carácter de fisuración das rochas
que ademais de poros teñen gretas de orientación e de dimensión diferentes.
Estas características permiten clasificar o territorio en tres grandes grupos segundo o grao de
permeabilidade:
Áreas de moi baixa permeabilidade ou impermeables onde afloran metasedimentos, é dicir,
terreos antigos, metamorfizados e deformados. Forman estas áreas os materiais xistosos, liditas e
ampelitas e ortogneises glandulares. As súas características litolóxicas e texturais non lles permiten
a entrada e a circulación de auga, favorecendo que corra superficialmente de xeito que a existencia
de auga restrínxese a niveis superiores, máis superficiais, que presentan unha gran alteración.
Áreas de baixa permeabilidade producidas pola presenza de rochas graníticas e gneises. A
permeabilidade destas rochas débese a que posúen unha porosidade intergranular causada pola
alteración das mesmas. Isto da lugar a depósitos en zonas topograficamente aptas nas que a auga
se pode infiltrar e dar lugar a acuíferos que se recargan coa auga que escorre pola superficie e coa
auga procedente das precipitacións.
Áreas permeables constituídas por materiais detríticos que presentan unhas características
favorables para a infiltración da auga cara o seu interior.
III.2.1.2.3 TOPOGRAFÍA
A configuración topográfica de Galicia, con alternancia de montañas e vales, dificulta as
comunicacións da costa ata o interior, e do interior cara á Península, os accesos dende o mar posúen
doutra banda, unhas condicións favorables, dada a extensión da toda a costa, limitada ao Norte polo
mar Cantábrico e ao Noroeste polo océano Atlántico.
Poden distinguirse os seguintes ámbitos:
Formacións montañosas do extremo oriental e suroriental: Son as terras situadas no límite
oriental e meridional, que con alturas de ata 1.600 m (Os Ancares, Cerviño, O Courel, Macizo de
Manzaneda). Entre ámbalas formacións encáixase o Val do Sil, que se sitúa en alturas inferiores aos
500 m.
Dorsais, mesetas e depresións interiores: O Macizo Galaico que dende as serras setentrionais
(Faladoira, Cerba, Xistral, Neda e San Martiño) continúa cara ao Sur polo corazón de Galicia (Serra
da Loba, Cova da Serpe, Serra do Farelo, O Faro, Montes do Testeiro, Suído e Faro de Avión),
dividindo a Galicia costeira da Galicia interior, constituíndo a barreira natural que as separa. Entre o
Macizo Galaico e a orla oriental configúrase a meseta de Lugo e a depresión de Ourense, servindo
de asento ao Val do Miño. As alturas non superan os 600 m., sendo de destacar a uniformidade
topográfica da denominada Terra Chá, con Vilalba como centro.
Galicia costeira, litoral e interior: Entre o Macizo Galaico e a costa confórmase a Galicia
Occidental e Setentrional, dende a Mariña lucense ata A Guarda na fronteira portuguesa. Nesta zona
occidental a franxa costeira é de relevos baixos, inferior aos 200 m, con penetracións para o interior
prolongándose polos vales dos ríos Mandeo, Lambre, Ulla e Oitavén. Entre esta franxa costeira e o
Macizo Galaico sitúase un área de topografía moderada que se ensancha de Sur a Norte. Na zona
setentrional, dende Ferrol ao Val do Eo a costa é abrupta.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.23
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-14 -
MAPA HIPSOMÉTRICO DE GALICIA
A orografía do terreo e as súas condicións xeotécnicas xeran importantes condicionantes á hora de
definir a súa ordenación resultando non viables aquelas áreas moi abruptas que superan o 15% de
pendente nas que o movemento de terras xera un sobrecusto da urbanización interna do parque e
pode chegar a representar unha afección ao medio non so dende un punto de vista físico senón tamén
dende un punto de vista natural e paisaxístico.
III.2.1.2.4 EDAFOLOXÍA
Segundo a clasificación da FAO, en Galicia poden atoparse as seguintes clases de solo:
LEPTOSOLES: son solos moi delgados de espesor inferior a 30 cm. sobre unha rocha dura ou
capas cementadas. Estes solos aparecen en Galicia asociados a procesos de erosión recentes, e a
posicións topográficas favorables á inestabilidade dos materiais como as cimas.
REGOSOLES: algúns aparecen asociados a leptosoles. Sobre materiais orixinais soltos e con
disposición máis ou menos paralela á superficie ou con roca dura por riba dos 30 cm.
PHAEOZEMS: típicos de estepas ou praderías en climas de tendencia seca. A vexetación
achega abundante materia orgánica e a escaseza de precipitacións mantén a saturación de catións
básicos.
ANDOSOLES: solos cunha alta acumulación de materia orgánica, baixa densidade, resistencia
a desecarse cando están húmidos e hidrofobia cando sufriron procesos de desecación.
AEROSOLES: solos de textura grosa e escaso desenvolvemento cunha escasa capacidade de
retención de auga e polo tanto forte déficit de humidade.
FLUVISOLES: derivados de materiais aluviales recentes que apenas sufriron procesos de
evolución. As propiedades e constituíntes do solo varían en profundidade de forma aleatoria
dependendo do proceso sedimentario.
HISTOSOLES: solos orgánicos parcialmente descompostos, saturados en auga por longos
períodos. A súa presenza limítase basicamente ás zonas máis elevadas e frías con alta
pluviosidade.
GLEISOLES: son solos saturados en auga nos primeiros 50 cm, pobres en osíxeno nos que se
reducen elementos como o Fe, provocando cambios na coloración do solo.
CAMBISOLES: trátase dos solos máis extensos de Galicia. Os cambisoles desenvólvense
sobre materiais de alteración procedentes de rochas. Orixínanse e evolucionan no mesmo lugar,
presentan unha fertilidade media a baixa, ben drenados, de profundidade media, pero susceptibles á
erosión.
FERASOLES: danse en superficies estables e sempre que o material xeolóxico sexa facilmente
alterable, condición que se dá sobre rochas básicas ou xistos ricos en ferromagnesianos e sobre
superficies antigas.
PODSOLES: caracterízanse por unha forte acidez e infertilidade e pola mobilización en
profundidade de materia orgánica e pequenas cantidades de ferro e aluminio.
ALISOLES: en Galicia presentan moi pouca extensión. Aparecen normalmente en zonas con
certa tendencia á hidromorfía, por baixa permeabilidade nas capas superiores. Son solos acedos.
LUVISOLES: aparecen raramente e asociados a áreas con materiais calcáreos.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.24
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-15 -
ACRISOLES: normalmente sobre sedimentos antigos e conservando frecuentemente os trazos
morfolóxicos de condicións edáficas do pasado.
III.2.1.2.5 HIDROLOXÍA
A disposición e estruturación do relevo galego dá como resultado unha parte central amesetada,
rodeada de montañas que fan que os ríos que drenan o seu territorio presenten características
diferenciadas en canto ó seu trazado e perfil lonxitudinal.
Ao mesmo tempo o clima tépedo e húmido, de abundantes precipitacións, favorece a existencia dunha
ampla e densa rede de drenaxe, formada por múltiples cursos de auga que dan orixe a outras tantas
bacías hidrográficas de diferentes magnitudes.
En xeral os ríos son curtos e de reducida superficie de bacía, salvan fortes desniveis en pouco espazo,
ofrecen rupturas de pendente no seu trazado e forman vales estreitos e encaixados.
Galicia conta cunha rede fluvial duns 31.950 km, dos cales 3.970 km corresponden á rede fluvial
principal (ríos Anllóns, Baleo, Castro, Eo, Eume, Grande, Grande de Xuvia, Landro, Lérez, Limia,
Mandeo, Masma, Mera, Mero, Miño- Sil, Navia, Oitavén, Ouro, Sor, Tambre, Ulla, Umia, Verdugo e
Xallas).
Non podemos esquecer un ámbito tan propio e específico de Galicia como son as súas rías, que
deben ser obxecto de especial atención e protección: ría de Ribadeo, ría de Foz, ría de Viveiro, ría do
Barqueiro, ría de Ortigueira, ría de Cedeira, ría de Ferrol, ría de Ares-Betanzos, ría da Coruña, ría de
Corme- Laxe, ría de Camariñas, ría de Lires, ría de Corcubión, ría de Muros- Noia, ría de Arousa, ría
de Pontevedra, ría de Aldán, ría de Vigo e ría de Baiona
O territorio galego, pódese dividir en dous ámbitos seguindo o criterio dos cursos da auga:
Bacías intercomunitarias: aquelas bacías hidrográficas que, ademais de discorrer por Galicia,
pertencen a outras comunidades. Así, as bacías dos ríos Eo e Navia pertencen á Demarcación
Hidrográfica do Cantábrico; as bacías do Miño, Sil e Limia á Demarcación Hidrográfica do Miño- Sil;
namentres que a bacía do río Támega pertence á Demarcación Hidrográfica do Douro.
Bacías intracomunitarias: aquelas bacías que se estenden totalmente dentro do territorio da
Comunidade Autónoma. Conforman o territorio da Demarcación Hidrográfica Galicia- Costa e
comprenden as bacías dos ríos que verten ao mar Cantábrico (excepto dos ríos Eo e Navia) e as
vertentes ao océano Atlántico (coa exclusión do sistema Miño- Sil).
Así pois, atendendo a esta división territorial na Comunidade Autónoma de Galicia, distínguense catro
zonas xestionadas por diferentes organismos de bacía, tal e como se reflicte a continuación.
En canto á distribución de competencias, a Administración Xeral do Estado mantén a competencia
exclusiva sobre as obras hidráulicas declaradas de interese xeral e a xestión e o control dos vertidos
ao Dominio Público Hidráulico nas bacías intercomunitarias a través do Ministerio de Medio Ambiente,
Medio Rural e Mariño e dos seus organismos de bacía (Confederacións Hidrográficas do Miño-Sil,
Cantábrico e Douro), namentres que a Administración autonómica ten as seguintes competencias
hidráulicas exercidas a través do organismo Augas de Galicia:
BACÍAS HIDROGRÁFICAS DE GALICIA
Bacías intercomunitarias: programar, aprobar e tramitar os investimentos nas obras do seu
interese en materia de abastecemento de augas, saneamento, encanamento e defensa de marxes.
Bacías intracomunitarias: programar, aprobar, executar e explotar os aproveitamentos e as
obras hidráulicas que se realizan dentro do territorio da Comunidade Autónoma, sempre e cando
esas actuacións non sexan declaradas de interese xeral e a súa realización non afecte a outra
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.25
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-16 -
comunidade. Ordenar e xestionar as concesións dos recursos hidráulicos, así como outorgar
autorizacións para o vertido en canles públicos ou para a utilización ou aproveitamento do Dominio
Público Hidráulico.
As corporacións locais tamén teñen competencias nos servizos públicos de abastecemento, redes de
sumidoiros e depuración.
O novo marco de xestión das augas, introducido pola Directiva Marco da Auga, establece a
necesidade de dar un tratamento integrado á ordenación do territorio en atención aos seus valores
ambientais, á súa problemática hidráulica e á súa potencialidade urbanística.
Sen dúbida a protección das augas resulta fundamental de cara a garantir a medio e longo prazo a
dipoñibilidade do recurso en cantidade e calidade suficientes. É por iso que resulta fundamental
deseñar modelos de desenvolvemento territorial que produzan as menores presións sobre o medio,
evitando unha maior deterioración das masas de auga.
III.2.1.2.6 ZONAS HÚMIDAS
Os humidais son ecosistemas de capital importancia, non só porque agora escasean e están
ameazados, senón porque realizan funcións básicas, proporcionan recursos para moitos intereses e
axentes como apoio a actividades humanas e constitúen un valioso patrimonio cultural e natural.
Ademais, posúen unha grande variedade de hábitats de transición entre os ambientes terrestre e
acuático, e xogan, polo tanto, un importante papel na conservación da biodiversidade e o
desenvolvemento económico.
A comunicación da Comisión (XI/721/94) ó Consello e ó Parlamento Europeo referente ao “Uso
prudente e conservación dos humidais” considera que os mesmos representan un dos hábitats máis
importantes, máis ameazados e máis comúns en tódolos países da Unión Europea.
Os humidais galegos de meirande importancia inclúense no Inventario de Humidais de Galicia ao
abeiro da Lei 9/2001, de conservación da natureza.
III.2.1.3 MEDIO BIÓTICO
III.2.1.3.1 FLORA
Segundo as propostas máis recentes de sectorización bioxeográfica do SW europeo, a tipoloxía e
distribución das unidades corolóxicas que se consideran representadas nos territorios galegos para
nivel de sector é a que se mostra a continuación:
Dentro do sector galaico-asturiano inclúense, a grandes trazos, os territorios da Coruña e Lugo
situados ó norte da bacía do río Eume, continuando polo pé de monte meridional das serras da Carba
e Monseibane, cordal de Neda e serra de Meira, e englobando a bacía alta do río Eo.
O sector galaico-portugués comprende o resto das áreas litorais de Galicia, así como as terras
interiores de topografía máis ou menos ondulada que constitúen as cabeceiras dos ríos que verten ás
rías Baixas, a práctica totalidade das bacías do Miño e Cabe, as serras do macizo de Manzaneda,
Leboreiro e Xurés e a Baixa Limia.
O sector laciano-ancarense comprende as serras e vales que se estenden de N a S dende a bacía do
Eo ata as proximidades dos vales de Lemos e Quiroga, englobando os vales de Becerreá, Triacastela,
Lóuzara e Alto Incio, a serra dos Ancares, O Cebreiro e O Courel.
Por último, o sector ourensán-sanabrés abrangue as comarcas situadas ó sur do sector laciano-
ancarense e ó SE do galaico-portugués (Valdeorras, Val de Quiroga, Ribeira Sacra, O Bolo, A Limia,
Val de Verín e A Gudiña).
Tendo en conta aspectos estruturais, florísticos e corolóxicos, en Galicia pódense distinguir formacións
arborizadas dominadas por especies autóctonas (a súa presenza en territorio galego é allea á
actividade humana), asimilables co concepto de bosque, doutras nas que, en maior ou menor
proporción, dominan as especies alóctonas (ou introducidas polo home nun determinado territorio).
Segundo os datos do 3º Inventario Forestal Español, a superficie cuberta por bosques non alcanza o
20% da superficie forestal, da que máis do 30% está constituída por matogueiras (monte raso). O
resto fórmano masas de piñeiros e eucaliptos en masas puras ou mesturadas entre si ou con
frondosas autóctonas.
Na meirande parte de Galicia, os bosques foron cedendo terreo co paso dos séculos a cultivos
agrícolas, pasteiros e matogueiras, cubrindo na actualidade un 35% da superficie.
De forma xeral, o bosque autóctono ocupa unha pequena parte da área que lle corresponde, estando
ademais, moi degradado e dexenerado, onde o estrato arbóreo está constituído por carballos,
castaños, bidueiros, aveleiras, ou loureiros entre outros, e o herbáceo por fentos e xestas
principalmente.
Grandes extensións deste bosque autóctono foron substituídas por especies de crecemento rápido.
Estas plantacións realizáronse maioritariamente no último século, e as especies máis importantes, por
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.26
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-17 -
orde de maior a menor superficie ocupada, son Eucalyptus globulus e Pinus pinaster.
Ademais, aparecen importantes superficies ocupadas por matogueira, resultando da importante
deforestación ocorrida no transcurso do tempo: xesteiras, toxeiras, piornais e uceiras.
Doutra banda, o aproveitamento agrícola- pastoril dos montes deu como resultado a aparición de
pasteiros que en xeral crecen de xeito espontáneo (gramíneas ou leguminosas entre outras) e cultivos
agrícolas, que varían dun ano a outro e en función da localización.
Entre os factores que contribuíron á substitución da cuberta arbórea natural, atópanse a corta
incontrolada de arboredo para a obtención de madeira, recollida da matogueira para a súa utilización
como cama para o gando, roza, incendios, etc.
Por tódolos condicionantes anteriores, as comunidades que se desenvolven no territorio, en moi raras
ocasións van atopar no estado sucesional óptimo ou clímax, representado pola fase arbórea, que é a
que maior tempo require para alcanzarse. O seu estado de conservación pode calificarse, dende o
punto de vista florístico- estrutural como afastado da madurez. É por iso que na meirande parte dos
bosques galegos existe unha suprarrepresentación de especies típicas das matogueiras circundantes,
como toxos, uces, xestas e fento común, que se viron favorecidas polas prácticas silvícolas
empregadas e o uso do lume, sendo escasas, en moitos casos, as especies indicadoras dunha
escasa influencia humana, en especial de plantas herbáceas novas (especies nemorais). Por iso, o
Plan evita afeccións a flora existente, especialmente á de carácter autóctono e ten en conta as
especies de flora ameazada, segundo consta no Catálogo Galego de Especies Ameazadas,
considerando prioritaria a súa conservación.
III.2.1.3.2 FAUNA
O medio galego foi altamente influenciado polo home, sendo escasos os ecosistemas non alterados
de ningún xeito pola acción antrópica. Constitúe en conxunto un gran mosaico de diferentes hábitats
(case sempre de reducidas dimensións) nos que o solapamento entre especies é notable.
A influencia do clima atlántico-oceánico, a súa rede hidrográfica, a presenza de humidais interiores e
costeiros, ademais doutros factores de tipo social como a difusión do minifundio ou a dispersión da
poboación, determinan en gran medida os ecosistemas e fauna presentes no territorio.
Dentro do extenso conxunto de fauna que poboa o territorio hai numerosas especies que se atopan
gravemente ameazadas como é o caso de aves reprodutoras como o urogallo nos Ancares, o
aventorillo, o bufo real ou o arao común no que a súa desaparición podería supor a destrución das
últimas colonias de Europa.
Moitas son as causas que ameazan a fauna como verteduras, desecación de humidais, deforestación
e en xeral todo tipo de actuacións humanas, aínda que cada grupo animal presenta unha serie de
características que o fan máis sensibles a diversos factores. Así, hai especies animais que se atopan
en situación crítica ou en grave regresión como o otos, o gato montés ou o lobo entre os mamíferos, o
arao común, o chorlitexo patinegro, ou o aventorillo entre as aves, o galápago europeo ou a ra
vermella entre os réptiles e anfibios respectivamente ou a saboga ou salmón entre os peixes que son
só uns exemplos do conxunto de especies ameazadas dentro do territorio galego.
Outro aspecto de interese que haberá que considerar é evitar afeccións sobre especies da fauna
amezadas segundo consta no Catálogo Galego de Especies Ameazadas e a Directiva 92/42/CEE do
Consello, de 21 de maio de 1992, relativa á conservación dos hábitats naturais e da fauna e flora
silvestres.
III.2.1.3.3 ESPAZOS NATURAIS PROTEXIDOS
En función dos bens e valores a protexer, e dos obxectivos de xestión a cumprir, os espazos naturais
protexidos, xa sexan terrestres ou mariños, clasificaranse, polo menos, nalgunha das seguintes
categorías:
III.2.1.3.3.1 A REDE NATURA 2000
A Rede Ecolóxica Europea Natura 2000 é unha rede ecolóxica coherente composta polos lugares de
Importancia Comunitaria, ata a súa transformación en Zonas Especiais de Conservación e as Zonas
de Especial Protección para as Aves, cuxa xestión terá en conta as esixencias económicas, sociais e
culturais, así como as particularidades rexionais e locais. Devanditas zonas terán consideración de
Espazos Protexidos coa denominación de “Espazo Protexido Rede Natura 2000” co alcance e as
limitacións que as Comunidades autónomas establezan na súa lexislación e nos correspondentes
instrumentos de planificación.
III.2.1.3.3.2 OUTRAS FIGURAS
Ademais, teñen a consideración de áreas protexidas por instrumentos internacionais todos aqueles
espazos naturais que sexan formalmente designados de conformidade co disposto nos Convenios e
Acordos internacionais dos que sexa parte España e, en particular, os seguintes:
Os humidais de Importancia Internacional, do Convenio relativo aos Humidais de Importancia
Internacional (RAMSAR, 2 de febreiro de 1977, ratificado por España en 1982), especialmente como
Hábitat de Aves Acuáticas.
Os sitios naturais da Lista do Patrimonio Mundial, da Convención sobre a Protección do
Patrimonio Mundial, Cultural e Natural.
As áreas protexidas, do Convenio para a protección do medio ambiente mariño do Atlántico do
Nordeste (OSPAR).
As Zonas Especialmente Protexidas de Importancia para o Mediterráneo (ZEPIM), do Convenio
para a protección do medio mariño e da rexión costeira do Mediterráneo.
Os Xeoparques, declarados pola UNESCO.
As Reservas da Biosfera, declarados pola UNESCO.
As Reservas bioxenéticas do Consello de Europa.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.27
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-18 -
Os espazos naturais de interese local (ENIL).
Os espazos privados de interese natural (EPIN).
III.2.1.3.3.3 A REDE GALEGA DE ESPAZOS NATURAIS PROTEXIDOS
Na Comunidade Galega establecéronse as categorías recollidas na lexislación de ámbito estatal coa
promulgación da Lei 9/2001, de 21 de agosto, de Conservación da Natureza. Esta lei ten por obxecto
“establecer as normas encamiñadas á protección, conservación, restauración e mellora dos recursos
naturais e á axeitada xestión dos espazos naturais e da flora e da fauna silvestre, ademais da gea da
comunidade autónoma galega, á difusión dos seus valores, así como á súa preservación para as
xeracións futuras”.
En función dos bens e dos valores a protexer, os espazos naturais clasifícanse nas seguintes
categorías:
Reservas naturais: Espazos naturais coa finalidade de protección de ecosistemas, comunidades
ou elementos biolóxicos, que pola súa rareza, fraxilidade, importancia ou singularidade, merecen
unha valoración especial.
Parques:
o Parques Nacionais: Galicia conta na actualidade cun parque nacional, o Parque Nacional
Marítimo Terrestre das Illas Atlánticas de Galicia, composto por 4 arquipélagos (Cíes,
Ons, Sálvora e Cortegada), tal e como se reflicte na cartografía achegada e que supón
unha extensión superficial próxima ás 8.500 ha.
o Parques Naturais: Galicia conta con seis Parques Naturais: O complexo dunar de
Corrubedo e Lagoas de Carregal e Vixán, as Fragas do Eume, o Monte Aloia, O
Invernadoiro, a Serra de Enciña da Lastra e a Baixa Limia-Serra do Xurés.
Monumentos naturais: Espazos ou elementos da natureza constituídos por formacións de
notoria singularidade, rareza ou beleza que merecen ser obxecto dunha protección especial como
son: a Costa de Dexo, a Praia das Catedrais, a Fraga de Catasós, o Souto da Retorta e o Souto de
Rozabales.
Humidais protexidos: Enténdese por humidal protexido as extensións de marismas, pantanos,
turbeiras ou superficies cubertas de auga, sendo estas de réxime natural ou artificial, permanentes
ou temporais, estancadas ou correntes, doces ou salgadas, incluídas as extensións de auga mariña
cuxa profundidade en marea baixa non exceda de seis metros, que á vez cumpran unha función de
importancia internacional, nacional ou autonómica na conservación dos recursos naturais, e que
sexan declaradas como tales. O Decreto 110/2004, do 27 de Maio, declara como humidais
protexidos os espazos naturais clasificados como Sitio Ramsar (Convenio de Ramsar) en Galicia:
Complexo das praias, lagoa e duna de Corrubedo, Complexo intermareal, punta Carreirón e Lagoa
Bodeira, Lagoa e Areal Valdoviño, Ría de Ortigueira e Ladrido e Ría de Ribadeo.
Paisaxes protexidas: Espazos que, polos seus valores singulares, estéticos e culturais ou ben
pola relación armoniosa entre o home e o medio natural, sexan merecedores dunha protección
especial; caso do Val do Río Navia e os Penedos de Paradela e Fraga.
Zonas de especial protección dos valores naturais (ZEPVN): Trátase de espazos que polos
seus valores ou interese natural, cultural, científico, educativo ou paisaxístico, é necesario asegurar
a súa conservación e non posúen outra protección específica.
III.2.1.3.4 HÁBITATS DE INTERESE PARA A SÚA CONSERVACIÓN
A Directiva 92/43/CEE do Consello do 21 de maio de 1992, relativa á conservación dos hábitats
naturais e da fauna e flora silvestres ten por obxectivo conservar, protexer e mellorar a calidade do
medio ambiente, incluída a conservación dos hábitats naturais, así como da flora e fauna silvestres.
Defínense como hábitats naturais as zonas terrestres ou acuáticas diferenciadas polas súas
características xeográficas, abióticas e bióticas, tanto se son enteiramente naturais como
seminaturais. Entre os tipos de hábitats naturais de interese comunitario inclúense os que se atopan
ameazados de desaparición na súa área de distribución natural, presentan unha área de distribución
reducida ou ben constitúen exemplos representativos de características típicas dunha ou de varias das
seis rexións bioxeográficas seguintes: alpina, atlántica, boreal, continental, macaronesia e
mediterránea.
Os tipos de hábitats naturais prioritarios(*) son aqueles hábitats naturais ameazados de desaparición
cuxa conservación supón unha especial responsabilidade para a Comunidade tendo en conta a
importancia da proporción da súa área de distribución natural.
O desenvolvemento da Directiva Hábitat 92/43/CEE impuxo a necesidade de realizar un Inventario
Nacional, de carácter exhaustivo, sobre os tipos de Hábitat do Anexo I da Directiva que deu como
resultado o Atlas dos hábitats naturais e seminaturais de España que desagregou os 124 tipos de
hábitat españois do Anexo I en máis de 1600 asociacións e alianzas sintaxonómicas.
III.2.1.4 A PAISAXE
A paisaxe galega está marcada pola extensión do seu borde costeiro, limitado ó Norte polo mar
Cantábrico e ó Noroeste polo océano Atlántico. A nosa comunidade autónoma representa o único
territorio non portugués da fachada occidental ibérica, polo que se trata dun espazo nitidamente
atlántico, a pesar de formar parte dun Estado de marcada vocación mediterránea.
Dende a costa da Guarda ata a comarca da Limia, o límite meridional galego segue a liña trazada polo
curso baixo do río Miño, que lle serve de fronteira natural con Portugal. Máis ó Leste, a divisoria co
país veciño segue unha liña administrativa que separa a provincia de Ourense das rexións
portuguesas de Minho, Tras- Os -Montes e Alto Douro. Polo Leste, Galicia limita ó longo do leito do río
Eo co Principado de Asturias; e descendendo para a zona meridional, son primeiro as montañas do
extremo occidental da Cordilleira Cantábrica e máis ó sur as Montañas Zamorano-Leonesas, as que
marcan o seu deslinde coas provincias de Oviedo, León e Zamora.
O modelo proposto polas Directrices de Ordenación do Territorio de Galicia determina claramente que
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.28
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-19 -
as administracións públicas, conforme aos criterios da Lei 7/2008 de 7 de xullo de Protección da
Paisaxe de Galicia integrarán a consideración da paisaxe nos instrumentos de ordenación territorial e
urbanística así como noutras políticas sectoriais.
A comprensión dos valores identitarios inherentes ás nosas paisaxes é o mellor punto de partida para
o deseño dun novo modelo de organizar o territorio de Galicia. Neste contexto normativo representado
pola lei da paisaxe e as DOT, e desde a asunción da importancia da paisaxe galega como recurso
económico e social e como eficaz indicador do grao de calidade das políticas de ordenación territorial,
a Xunta de Galicia ven de deseñar a Estratexia Galega en materia de paisaxe.
Para a protección, xestión e ordenación da paisaxe delimitáronse as 12 grandes áreas paisaxísticas
de Galicia, sobre as que se desenvolverán os Catálogos da Paisaxe.
1. Serras Orientais: Ancares e A Fonsagrada e O Courel, O Incio e Samos-Triacastela.
2. Serras Sudorientais: Terra do Bolo, Terra de Trives e A Gudiña-Riós.
3. Chairas e Foxas Luguesas: A Terra Cha, Lugo, Sarria-Terra de Lemos e Terra de Chantada
4. Chairas, Foxas e Serras Ourensás: Alto Arnoia, Alta Limia, Baixa Limia, Baixo Arnoia e Verín.
5. Ribeiras Encaixadas do Miño e o Sil: Valdeorras, Ribeira Sacra Silense, RIbeira Sacra
Miñota, Foxa de Ourense e O Ribeiro
6. Costa Sur-Baixo Miño: Costa Sur-Baixo Miño Litoral, Baixo Miño Interior e Condado
Paradanta.
7. Galicia Central: Terra de Ordes, Terra de Santiago- A Barcala, Terra de Melide-Arzúa, A
Ulloa, O Deza, Tabeirós, Terra de Montes-Alto Lérez e O Carballiño.
8. Rías Baixas: Muros, Arousa- Baixo Ulla, Umia-O Salnés, Pontevedra, Vigo Litoral e Vigo
Prelitoral.
9. Chairas e Foxas Occidentais: Arco Bergantiñán, Bergantiños, Costa da Morte, Terra de
Soneira, Terra de Fisterra, Terra do Xallas.
10. Golfo Ártabro: Golfo Ártabro Litoral e Golfo Ártabro Interior
11. Galicia Setentrional: Rías Altas Litorais, Rías Altas Interior e Serras e Foxas Setentrionais.
12. A Mariña-Baixo Eo: A Mariña Baixo Eo Litoral e A Mariña Baixo Eo Interior.
GRANDES ÁREAS PAISAXÍSTICAS DE GALICIA. ESTRATEXIA GALEGA DA
PAISAXE
Co obxectivo de poñer en valor as paisaxes galegas e evitar a súa degradación o artigo 11 da lei
7/2008 de 7 de xullo, determina que todos os proxectos que deban someterse ao procedemento de
Declaración de impacto ambiental incorporen no Estudo de impacto ambiental un Estudo de impacto e
integración paisaxística. En consecuencia a Consellería de Medio Ambiente, Territorio e
Infraestruturas, a través da Dirección Xeral de Sostibilidade e Paisaxe, traballa na publicación dunha
guía que axude ós equipos redactores, axilizando os procedementos, na procura de encardinar estes
estudos nas tramitacións existentes, a través dunha documentación simplificada e coherente co
alcance da actuación prevista e coa capacidade de acollida do territorio que, ademais, contribúa a
sensibilizar e educar en materia paisaxística.
Os polígonos industriais e parques empresariais son espazos produtivos que teñen unha evidente
incidencia económica a escala local e autonómica e, sen dúbida, uns complexos efectos desde a
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.29
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-20 -
perspectiva da paisaxe e a ordenación territorial. Nas últimas décadas a evolución experimentada por
eles é notable, cunha importante diversificación tipolóxica e que non levou aparellada a necesaria
reflexión sobre o seu acomodo na paisaxe. Debido a este feito, a mesma Dirección Xeral está a
traballar na Guía de Integración paisaxística dos polígonos industriais e parques empresariais en
Galicia coa que se pretende afondar na integración paisaxística destas actuacións sectoriais cunha
incidencia relevante sobre a paisaxe. O estudo pretende aportar unha batería de estratexias para a
integración paisaxística, cara ás novas implantacións, acordes cos principios recollidos na lei 7/2008
da lei de protección da Paisaxe de Galicia.
En xeral, as paisaxes industriais crean unha composición informal integrada pola concorrencia de
grandes espazos, elementos e instalacións de necesidade produtiva dispostos cunha lóxica funcional
propia e expresados cunha linguaxe composta de contrastes baseado na sobriedade das formas fabrís
e na complexidade das súas instalacións. Trátase en moitos casos de conxuntos de xeometrías
complexas, grandes volumes, arquitecturas cunha formalización característica que se impoñen ao
fondo escénico sexa este natural ou urbano. Todos estes elementos conteñen diversos e dispersos
valores formais, que poden e deben ser utilizados para conformar espazos singulares que se integren
na paisaxe con harmonía ao mesmo tempo que actúen dialecticamente os uns sobre os outros
configurando un escenario atractivo visualmente.
III.2.1.5 O PATRIMONIO NATURAL
III.2.1.5.1 O MARCO LEGAL
A Comunidade Autónoma de Galicia, debido a súa privilexiada situación nas beiras do océano
Atlántico e á gran variedade de ambientes e características climáticas que o gradente océano –
montaña propicia, atesoura un gran número e variedade de ecosistemas moi diferentes entre si pero
todos eles de gran valor natural.
A Lei 9/2001, de Conservación da Natureza en Galicia, define os Espazos Naturais Protexidos como
aqueles espazos que conteñan elementos ou sistemas naturais de particular valor, interese ou
singularidade, tanto debidos á acción e evolución da natureza coma derivados da actividade humana,
e que fosen declarados como tales.
De igual modo, Natura 2000 é unha rede de espazos naturais protexidos a escala da Unión Europea
creada en virtude da Directiva 92/43/CEE do Consello, de 21 de maio de 1992, relativa á conservación
dos hábitats naturais e da fauna e flora silvestres (Directiva hábitat), co obxecto de salvagardar os
espazos naturais máis importantes de Europa. Esta rede ecolóxica componse na actualidade de
Zonas Especiais de Conservación (ZEC), declaradas polos Estados membros con arranxo á propia
Directiva hábitat e, ademais, das Zonas Especiais de Protección para as Aves (ZEPA), que se
designan segundo a Directiva Aves (Directiva 79/409/CEE do Consello, de 2 de abril de 1979, relativa
á conservación das aves silvestres).
III.2.1.5.2 DETERMINACIONS DAS DOT
O apartado 7 das Determinacións das Directrices de Ordenación (DOT) relativo ao Patrimonio Natural
establece no seu apartado 7.1.1 que: “Os instrumentos de Ordenación Territorial e Urbanística
incorporarán as accións e medidas necesarias para garantir a protección dos recursos naturais e
incentivar a mellora da calidade ambiental do territorio.
“Particularmente deberase garantir a compatibilidade do desenvolvemento e ordenación dos
asentamentos, das áreas empresariais e das actividades produtivas con anteditos ámbitos de interese
do patrimonio cultural e os seus Plans Especiais previstos na Lei 8/1995, do patrimonio cultural, cando
corresponda”
III.2.1.5.3 PROTECCIÓN DO PATRIMONIO NATURAL
a) OBXECTIVOS
Segundo as determinacións das DOT e coa lexislación vixente na materia, citada nos apartados
anteriores, o Plan Sectorial de Ordenación das Áreas Empresariais deberá garantir a compatibilidade
do desenvolvemento e ordenación das áreas empresariais coa protección dos ámbitos de interese do
patrimonio natural.
b) ÁMBITO E TIPOS DE BENS DO PATRIMONIO NATURAL
O patrimonio natural comprende tódolos elementos relacionados no Anexo III “Áreas estratéxicas de
conservación” das Directrices de Ordenación do Territorio e están integrados por:
Os espazos naturais protexidos.
Áreas complementarias dos espazos naturais protexidos
III.2.1.5.4 ESPAZOS NATURAIS PROTEXIDOS
a) ALCANCE DA PROTECCIÓN
Para o entorno dos espazos citados definiuse unha “zona de amortecemento”, para facilitar, se é o
caso, a integración das actuacións empresariais no entorno protexido. As dimensións das zonas de
amortecemento establécense na “avaliación da viabilidade das actuacións empresariais propostas no
presente Plan ”.
b) ANÁLISIS E AVALIACIÓN DE AFECCIÓNS AOS ESPAZOS NATURAIS PROTEXIDOS
No apartado “Avaliación da viabilidade das actuacións empresariais propostas no presente Plan ”,
reflíctense para cada área empresarial proposta os elementos de Patrimonio Natural existentes no
entorno de cada unha das zonas de actuación. En torno a ditos elementos tamén estableceuse unha
“zona de amortiguación” para facilitar, se é o caso, a integración da área empresarial no seu entorno
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.30
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-21 -
inmediato.
A información recompilada neste estudo procede da documentación extraída do “ANEXO III:- ÁREAS
ESTRATÉXICAS DE CONSERVACIÓN” das Directrices de Ordenación do Territorio á que se engadiu
o espazo natural de interese local Loio-Ruxidoira. Segundo as DOT, as futuras declaracións de novos
espazos protexidos, como a prevista ampliación da Rede Natura, suporán a automática cualificación
deses espazos como áreas estratéxicas de conservación.
Cadro nº 2 Espazos naturais protexidos
FIGURA DE PROTECCIÓN DENOMINACIÓN ESPAZO PROTEXIDO
Parque Nacional Marítimo-terrestre das Illas Atlánticas de Galicia
Parque Natural
Baixa Limia-Serra do Xurés
Complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixán
Fragas do Eume
Illas Cíes
Monte Aloia
O Invernadeiro
Serra da Enciña da Lastra
Monumento Natural
A Carballa da Rocha
A praia das Catedrais
Costa de Dexo
Fraga de Catasós
Serra de Pena Corneira
Souto da Retorta
Souto de Rozavales
Paisaxe Protexida Penedos de Pasarela e Traba
Val do río Navea
Lugar de Importancia Comunitaria (LIC)
A Marronda
A Ramallosa
As Catedrais
Baixa Limia
Baixo Miño
Betanzos-Mandeo
Bidueiral de Montederramo
Brañas de Xestoso
Cabo Udra
Garganta do Sil
Carballido
FIGURA DE PROTECCIÓN DENOMINACIÓN ESPAZO PROTEXIDO
Carnota-Monte Pindo
Complexo húmido de Corrubedo
Complexo Ons-O Grove
Costa Ártabra
Costa da Mariña occidental
Costa da Morte
Costa da Vela
Costa de Dexo
Cruzul-Agüeira
Encoro de Abegondo-Cecebre
Enseada de San Simón
Estaca de Bares
Esteiro do Tambre
Fragas do Eume
Gándaras de Budiño
Illas Cíes
Illas Estelas
Macizo Central
Monte Aloia
Monte e lagoa de Louro
Monte Faro
Monte Maior
Lugar de Importancia Comunitaria (LIC)
Negueira
Ortigueira-Mera
Os Ancares-O Courel
Parga-Ladra-Támoga
Pena Maseira
Pena Trevinca
Pena Veidosa
Ría de Foz-Masma
Río Anllóns
Río Cabe
Río Eo
Río Landro
Río Lérez
Río Ouro
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.31
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-22 -
FIGURA DE PROTECCIÓN DENOMINACIÓN ESPAZO PROTEXIDO
Río Tambre
Río Támega
Río Tea
Serra da Enciña da Lastra
Serra do Candán
Serra do Cando
Serra do Careón
Serra do Xistral
Sistema fluvial Ulla-Deza
Sobreirais do Arnego
Veiga de Ponteliñares
Xuvia-Castro
Zona de Especial Protección para Aves
(ZEPA)
A Limia
Ancares
Baixa Limia-Serra do Xurés
Complexo intermareal Umia-O Grove, A Lanzada,punta Carreirón e lagoa Bodeira
Complexo litoral de Corrubedo
Costa da Mariña Occidental
Costa da Morte (norte)
Costa de Ferrolterra-Valdoviño
Esteiro do Miño
Illa de Ons
Illas Cíes
Pena Trevinca
Ría de Foz
Ría de Ortigueira e Ladrido
Ribadeo
Serra da Enciña da Lastra
Zona de Especial Protección de Valores
Naturais
A Limia ZEPA
A Marronda LIC
A Ramallosa LIC
Ancares ZEPA
As Catedrais LIC
Baixa Limia LIC
Baixa Limia-Serra do Xurés ZEPA
Baixo Miño LIC
FIGURA DE PROTECCIÓN DENOMINACIÓN ESPAZO PROTEXIDO
Betanzos-Mandeo LIC
Bidueiral de Montederramo LIC
Brañas de Xestoso LIC
Cabo Udra LIC
Canón do Sil LIC
Carballido LIC
Carnota-Monte Pindo LIC
Zona de Especial Protección de Valores
Naturais
Complexo húmido de Corrubedo LIC
Complexo intermareal Umia-O
Grove ZEPA
Complexo litoral de Corrubedo ZEPA
Complexo Ons-O Grove LIC
Costa Ártabra LIC
Costa da Mariña occidental ZEPA
Costa da Mariña occidental LIC
Costa da Morte LIC
Costa da Morte (norte) ZEPA
Costa da Vela LIC
Costa de Dexo LIC
Costa de Ferrolterra-Valdoviño ZEPA
Cruzul-Agüeira LIC
Encoro de Abegondo-Cecebre LIC
Enseada de San Simón LIC
Estaca de Bares LIC
Esteiro do Miño ZEPA
Esteiro do Tambre LIC
Fragas do Eume LIC
Gándaras de Budiño LIC
Illa de Ons ZEPA
Illas Cíes LIC
Illas Cíes ZEPA
Illas Estelas LIC
Macizo Central LIC
Miño-Neira
Monte Aloia LIC
Monte e lagoa de Louro LIC
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.32
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-23 -
FIGURA DE PROTECCIÓN DENOMINACIÓN ESPAZO PROTEXIDO
Monte Faro LIC
Monte Maior LIC
Negueira LIC
Ortigueira-Mera LIC
Os Ancares-O Courel LIC
Parga-Ladra-Támoga LIC
Pena Maseira LIC
Pena Trevinca LIC
Zona de Especial Protección de Valores
Naturais
Pena Trevinca ZEPA
Pena Veidosa LIC
Ría de Foz ZEPA
Ría de Foz-Masma LIC
Ría de Ortigueira e Ladrido ZEPA
Ribadeo ZEPA
Río Anllóns LIC
Río Cabe LIC
Río Eo LIC
Río Landro LIC
Río Lérez LIC
Río Ouro LIC
Río Tambre LIC
Río Támega LIC
Río Tea LIC
Serra da Enciña da Lastra LIC
Serra da Enciña da Lastra ZEPA
Serra do Candán LIC
Serra do Cando LIC
Serra do Careón LIC
Serra do Xistral LIC
Sistema fluvial Ulla-Deza LIC
Sobreirais do Arnego LIC
Veiga de Ponteliñares LIC
Río Anllóns LIC
Río Cabe LIC
Río Eo LIC
Río Landro LIC
FIGURA DE PROTECCIÓN DENOMINACIÓN ESPAZO PROTEXIDO
Río Lérez LIC
Río Ouro LIC
Río Tambre LIC
Río Támega LIC
Río Tea LIC
Serra da Enciña da Lastra LIC
Serra da Enciña da Lastra ZEPA
Serra do Candán LIC
Zona de Especial Protección de Valores
Naturais
Serra do Cando LIC
Serra do Careón LIC
Serra do Xistral LIC
Sistema fluvial Ulla-Deza LIC
Sobreirais do Arnego LIC
Veiga de Ponteliñares LIC
Xuvia-Castro LIC
Reserva da Biosfera
Área de Allariz
Gêres-Xurés
Os Ancares lucenses e montes de Cervantes, Naviae Becerreá
Río Eo, Oscos e Terras de Burón
Terras do Miño
Zona Húmida Protexida
Complexo das praias, lagoa e duna de Corrubedo
Complexo intermareal Umia-O Grove, A Lanzada, punta Carreirón e lagoa Bodeira
Lagoa e areal de Valdoviño
Ría de Ortigueira e Ladrido
Ría de Ribadeo
Espazo Natural de Interese Local
Illas de San Pedro
Puzo do Lago
Voutureira
Loio-Ruxidoira
Xunqueira de Alba
Espazo Privado de Interese Natural Sobreiras do Faro
Área Mariña Protexida OSPAR Parque Nacional Marítimo-Terrestre das Illas Atlánticas de Galicia
Sitio Natural de Interese Nacional
A Curotiña
Cabo Vilán
Estaca de Bares
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.33
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-24 -
III.2.1.5.5 ÁREAS COMPLEMENTARIAS DOS ESPAZOS NATURAIS PROTEXIDOS
a) NORMATIVA DE APLICACIÓN
As Directrices de Ordenación do Territorio propoñen as Normativas, inventarios e catálogos que
servirán de base para a identificación das áreas complementarias. Estes son os seguintes:
Normas complementarias e subsidiarias de planeamento provinciais, atendendo ao exposto no
seu artigo 28 respecto da delimitación definitiva establecida a través do planeamento municipal.
Inventario de zonas húmidas de Galicia.
Áreas mariñas representativas e zonas mariñas prioritarias para WWF/Adena.
Inventario de IBA mariñas en España. SEO/BirdLife. 2009.
Puntos de interese xeolóxico. Instituto Xeolóxico e Mineiro de España.
Puntos de interese xeolóxico. Consello da Cultura Galega. 2004.
b) ALCANCE DA PROTECCIÓN
O ámbito de protección das áreas complementarias dos espazos naturais protexidos serán as que se
aproben definitivamente, ben a través de planeamento municipal ou mediante plans especiais de
protección.
As áreas empresariais terán que localizarse fora dos ámbitos de protección citados.
III.2.1.6 O PATRIMONIO CULTURAL
III.2.1.6.1 DETERMINACIÓNS DAS DOT
O apartado 4.9 das Determinacións das Directrices de Ordenación (DOT) relativo ao Patrimonio
Cultural establece no seu apartado 9.5 que: “Os instrumentos de Ordenación territorial e urbanística
deberán incorporar as accións e medidas necesarias para garantir a protección e conservación dos
ámbitos de interese do patrimonio cultural relacionados no Anexo IV, así como aqueloutros ámbitos
susceptibles de presentar valores patrimoniais de calquera das súas manifestacións”.
“Particularmente deberanse garantir a compatibilidade do desenvolvemento e ordenación dos
asentamentos, das áreas empresariais e das actividades produtivas con anteditos ámbitos de interese
do patrimonio cultural e os seus Plans Especiais previstos na Lei 8/1995, do patrimonio cultural, cando
corresponda”
III.2.1.6.2 PROTECCIÓN DO PATRIMONIO CULTURAL
a) OBXECTIVOS
Segundo as determinacións das DOT e coa Lei 8/1995, de 30 de Outubro, de patrimonio cultural de
Galicia (no sucesivo LPCG) o presente Plan Sectorial debe garantir a compatibilidade do
desenvolvemento e ordenación das áreas empresariais coa protección dos ámbitos de interese do
patrimonio cultural.
b) ÁMBITO E TIPOS DE BENS DO PATRIMONIO CULTURAL DE GALICIA
O patrimonio cultural comprende tódolos bens de interese artístico, histórico, arquitectónico,
arqueolóxico e etnográfico, a os conxuntos urbanos, lugares etnográficos, xacementos e zonas
arqueolóxicas, así como os sitios naturais, xardíns e parques que teñan valor artístico, histórico ou
antropolóxico, comprendidos no ámbito territorial da CA de Galicia.
De conformidade co establecido no Art. 24 LPCG, o Patrimonio Cultural de Galicia diferenza os
seguintes tipos de bens:
Bens declarados
Serán aqueles considerados como Bens de Interese Cultural (BIC), previa incoación do
oporturno expedente.
Bens Catalogados
Serán aqueles que se incorporen ao Catálogo do patrimonio cultural de Galicia.
Bens inventariados
Son aqueles que, sen estar incluidos nalgunha das suas categorias anteriores, merecen ser
conservados e se inclúan no Inventario xeral do patrimonio cultural de Galicia.
c) CLASIFICACIÓN DO PATRIMONIO CULTURAL
O patrimonio cultural de Galicia divídese en:
Patrimonio arquitectónico e etnográfico.
Patrimonio arqueolóxico.
Camiños de Santiago.
d) ALCANCE DA PROTECCIÓN DO PATRIMONIO CULTURAL
Ámbito de protección
O ámbito de protección dos bens catalogados comprende:
o O elemento catalogado e a correspondente parcela en que se sitúa o elemento.
o A “área de protección” do elemento.
Municipios sen planeamento urbanístico ou sen áreas de protección definida xenérica
O artigo 12 Decreto 232/2008, simplificando, establece que os contornos xenéricos
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.34
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-25 -
establecidos neste artigo son de aplicación cando na resolución que protexa o
elemento non se inclúa un contorno de protección específico ou cando no planeamento
correspondente, informado favorablemente pola Dirección Xeral do Patrimonio Cultural,
se definan contornos de protección específicos.
Municipios con planeamento urbanístico con áreas de protección definidas. (protección
específica)
Cando o municipio dispón de planeamento urbanístico e teña definidas as áreas de protección,
son específicas para cada planeamento.
III.2.1.6.3 ANÁLISE E AVALIACIÓN DE AFECCIÓNS AO PATRIMONIO CULTURAL
Para o Plan Sectorial, realizouse unha Valoración de Afeccións ao Patrimonio Cultural das novas áreas
empresariais comprendidas no Plan Sectorial de Ordenación das Áreas Empresariais na Comunidade
Autónoma de Galicia, onde se recollen os elementos do Patrimonio Cultural (arquitectónico e
etnográfico, arqueolóxico e Camiños de Santiago), localizados no entorno inmediato das novas áreas
empresariais
Na documentación do Plan Sectorial, no apartado “avaliación da viabilidade das actuacións
empresariais propostas no presente Plan ”.
“Avaliación da viabilidade das novas áreas empresariais”, reflíctense para cada área empresarial
proposta os elementos de Patrimonio Cultural existentes no entorno de cada unha das zonas de
actuación. Ademais, para a avaliación da viabilidade das novas áreas empresariais en relación co
patrimonio cultural, realizouse a análise tanto dende a perspectiva da “exclusión completa” do
elemento de patrimonio do ámbito da área empresarial, para a súa mellor protección, como desde a
perspectiva da súa integración dentro da ordenación da mesma, como elementos significativos,
configuración de borde, etc. se dita inclusión é compatible cos usos previstos e co grao de protección
do elemento.
III.2.2 O TERRITORIO
O modelo territorial establecido nas DOT, ao que deberá axustarse o desenvolvemento do solo
empresarial previsto no Plan Sectorial, baséase: “nunha estrutura básica que se define a partir dun
sistema xerarquizado de asentamentos de poboación, artellado polas redes de infraestruturas e
equipamentos, que se implanta sobre un medio rural que conta cunha biodiversidade e patrimonio
cultural que hai que protexer e xestionar”.
III.2.2.1 O SISTEMA DE ASENTAMENTOS DE GALICIA
O sistema de asentamentos de poboación de Galicia ao que deberá asociarse as novas actuacións
empresariais previstas no Plan Sectorial artéllase, segundo as determinacións das DOT, do seguinte
xeito:
a) O SISTEMA DE GRANDES CIDADES DE GALICIA
Está constituído por:
Rexións urbanas: Vigo-Pontevedra e A Coruña Ferrol.
Áreas urbanas: A Coruña, Vigo, Santiago de Compostela, Ourense, Lugo, Pontevedra e Ferrol.
b) O SISTEMA URBANO INTERMEDIO (SUI)
Está constituído por:
As cabeceiras do SUI (19 vilas e pequenas cidades que exercen a función de cabeceiras de
carácter supracomarcal):
o Carballo, Cee-Corcubión, As Pontes de García Rodriguez, Noia e Ribeira na provincia de
A Coruña.
o Ribadeo, Viveiro, Vilalba, Sarria, Monforte de Lemos e Chantada, na provincia de Lugo.
o O Barco de Valdeorras, O Carballiño, Xinzo de Limia e Verín na provincia de Ourense.
o Vilagarcía de Arousa, Tui, A Estrada e Lalín na provincia de Pontevedra
As subcabeceiras do SUI (11 vilas con influencia supramunicipal para a prestación de servizos
de forma complementaria ás cabeceiras):
o Muros, Porto do Son, Boiro e Rianxo na provincia de A Coruña.
o Burela e Foz na provincia de Lugo.
o A Rúa, na provincia de Ourense.
o Cambados, O Grove, A Guarda e Silleda, na provincia de Pontevedra.
c) OS NODOS PARA O EQUILIBRIO DE TERRITORIO (NET)
Están constituídos por 26 vilas con influencia supramunicipal que actúan como centros para a
prestación de servizos e de dinamización dos espazos rurais:
Ortigueira, Padrón, Negreira, Vimianzo, Santa Comba, Ordes Melide, Curtis e Arzúa na
provincia de A Coruña.
Mondoñedo, Meira, A Fonsagrada, Becerreá, Quiroga, Guitiriz e Monterroso na provincia de
Lugo.
A Pobra de Trives, Viana do Bolo, Castro Caldelas, Maceda, Allariz, Celanova, Bande e
Ribadavia na provincia de Ourense.
A Cañiza e Caldas de Rei na provincia de Pontevedra
d) OS NÚCLEOS PRINCIPAIS DOS RESTANTES CONCELLOS E DAS PARROQUIAS RURAIS.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.35
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-26 -
No plano seguinte (obtido das DOT), gráfase o sistema de asentamentos de poboación establecido nas DOT.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.36
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-27 -
III.2.2.2 AS INFRAESTRUTURAS E OS NODOS DE TRANSPORTE
A accesibilidade é un condicionante decisivo para a localización de novas áreas empresariais por iso é
imprescindible ter en conta, tanto as infraestruturas existentes como as propostas dende os distintos
organismos públicos competentes na materia.
As DOT, dentro das determinacións para o desenvolvemento das áreas empresariais, establece os
criterios para a localización das novas áreas empresariais, en relación coas infraestruturas e nodos de
transporte. Nos apartados seguintes analízanse as infraestruturas de transporte existentes e as
posibles reservas e liñas de actuación propostas nas DOT para as mesmas.
III.2.2.2.1 INFRAESTRUTURAS VIARIAS
III.2.2.2.1.1 SITUACIÓN ACTUAL E RELACIÓN CO DESENVOLVEMENTO DO SOLO EMPRESARIAL
As estradas constitúen un dos compoñentes esenciais para o artellamento interno de Galicia. No
futuro a estrada seguirá a ser o modo dominante na mobilidade dun territorio no que a dispersión do
hábitat e a baixa densidade demográfica fan pouco viable o desenvolvemento de servizos de
ferrocarril competitivos en amplas zonas da Comunidade.
A estrutura empresarial de Galicia está constituída fundamentalmente por pequenas e medianas
empresas. O abastecemento de materias primas destas empresas e a distribución dos produtos finais
son transportados basicamente por estrada, polo que a rede viaria constitúe tamén un dos elementos
clave no desenvolvemento do tecido empresarial. En contraposición a industria pesada e os
complexos industriais existentes dependen, fundamentalmente polo volume de mercadorías movidas,
do transporte marítimo e ferroviario.
Segundo as DOT, Galicia dispón actualmente dunha rede de estradas que se estende ao longo de
17.537 quilómetros e cuxa xestión se reparten o Estado (12,8%), a Xunta de Galicia (30,9%) e as
Deputacións provinciais (56,3%). Trátase, polo tanto, dunha rede moi extensa, á que habería que
sumar 62.000 quilómetros que xestionan os municipios.
Nesta rede o 5,7 % corresponde a vías de altas prestacións. En Galicia as autovías, autoestradas e
vías de altas prestacións alcanzan na actualidade os 1.000 km, sendo as principais vías de altas
prestacións que vertebran Galicia as seguintes:
A Autovía do Noroeste A-6 (Madrid-A Coruña) e a autovía das Rías Baixas A-52 (Benavente-
Vigo), que constitúen os eixos principais de comunicación coa Meseta.
A Autoestrada do Atlántico AP-9 (A Coruña-Ferrol-Pontevedra-Frontera Portuguesa), que une
cinco das sete cidades principais de Galicia.
Atópanse asemade en servizo as seguintes vías de altas prestacións: Autovía A-8 entre Barreiros e
Ribadeo, Autovía Ferrol-Vilalba; acceso ao porto de Ferrol, conexión da AP-9 con Ares e Mugardos,
Autoestrada A Coruña-Carballo, Autovía de Santiago ao aeroporto de Lavacolla, Autovía Santiago-
Brión e a súa conexión mediante corredor coa N-550 nas Galanas, Autovía de Santiago ata A
Ramallosa, Autovía de Padrón a Ribeira, Variante de Vilagarcía, Corredor Cambados-Vilagarcía,
Autovía de Curro (na AP-9) a Sanxenxo e corredor Sanxenxo-O Grove, Vía de alta capacidade Poio-
Campañó en Pontevedra, Treito II do corredor da variante de Marín, Corredor do Morrazo, Autoestrada
Puxeiros-Val Miñor, Autovía Vigo a Tui, Autoestrada Santiago-alto de Santo Domingo e autovía de alto
de Santo Domingo ata a A-52 en Ourense, e ramal mediante autovía ao Carballiño, Corredor alto do
Faro-Chantada e Escairón-Monforte e Corredor Nadela-Sarria.
O resto do viario, que está composto pola rede estruturante e a rede complementaria, ten como
singularidade que boa parte das estradas que as conforman son travesías. Actualmente, dos 5.280 km
de vías de titularidade autonómica, máis do 30 % atravesan núcleos urbanos cos consecuentes
problemas de retencións de tráfico e de seguridade viaria. Outro dos puntos problemáticos desta rede
sitúase nos accesos ás principais cidades, onde aparecen importantes niveis de conxestión.
A problemática citada, tívose en conta no estudo de localización territorial das novas áreas
empresariais, e abordada actualmente a través do novo Plan de Mobilidade e Ordenación Viaria
Estratéxica-Plan MOVE, xa que a partir deste documento planifícanse novas infraestruturas
contempladas dende unha visión global de ordenación do territorio e se incorporan os sistemas de
transporte colectivo como un elemento básico de ordenación e desenvolvemento urbano e económico.
III.2.2.2.1.2 INFRAESTRUTURAS VIARIAS DE CONEXIÓN EXTERIOR
A estratexia de futuro de Galicia, respecto a infraestruturas viarias, pasa polo fortalecemento das
grandes infraestruturas de conexión exterior. Para iso as DOT apostan por unha conexión exterior
constituída por grandes infraestruturas que, a súa vez, se configuran como un dos elementos clave do
modelo territorial de futuro que se propón. As grandes conexións exteriores propostas nas DOT, que
complementan as xa existentes, son as seguintes:
Con Madrid e Castela a través da A-6 desde a Rexión urbana Ártabra e da A-52 desde a Rexión
urbana das Rías Baixas. Ás vías citadas, xa existentes, unirase no futuro un novo acceso central coa
conexión “Ourense-Ponferrada”.
Con Porto a través da AP-9 e a ponte internacional da autovía Vigo-Tui. A esta comunicación
contribuirá tamén a nova vía de altas prestacións Tui-A Guarda e a súa conexión a través da ponte
de Goián coa autovía costeira en Portugal que enlazará Camiña, Viana do Castelo e Porto.
Por outra banda, tamén se facilitará o acceso a través da nova vía de altas prestacións
Ourense-Celanova.
Coa Área central asturiana e o norte de España a través da autovía do Cantábrico A-8.
Son accións fundamentais a conectividade desta vía co litoral norte de Galicia, a través do eixo
de altas prestacións Ferrol-Viveiro-Ribadeo e a súa conexión con Santiago desde a A-6 en
Guitiriz.
A estratexia de localización territorial das áreas empresariais de carácter estratéxico e de rango
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.37
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-28 -
supracomarcal, en relación coa rede viaria, pasa por conseguir unha adecuada accesibilidade ás
novas áreas empresariais desde as vías de altas prestacións.
No plano seguinte gráfanse as principais conexións existentes e previstas por estrada, entre os
principais núcleos urbanos de Galicia e o exterior.
III.2.2.2.1.3 AS ESTRADAS DE ARTELLAMENTO INTERNO
As DOT identifican unha rede estruturante que optimice as comunicacións entre os principais centros
do sistema urbano de Galicia, facilitando as relacións entre eles e mellorando a súa accesibilidade
xeral.
As accións de mellora previstas nos próximos anos pasan por potenciar o papel dalgunhas destas vías
de conexión interior. Considéranse como conexións internas fundamentais do modelo territorial as
seguintes vías de altas prestacións:
a) A AUTOESTRADA DO ATLÁNTICO (AP-9)
É a infraestrutura fundamental para artellar os espazos urbanos do litoral occidental dende Tui ata
Ferrol. As DOT propoñen a ampliación da súa capacidade nos accesos ás cidades de Vigo, A Coruña
e ao seu paso polos ámbitos urbanos de Santiago e Pontevedra
b) OS VIARIOS DE CONEXIÓN DAS RÍAS DE GALICIA CO EIXO ATLÁNTICO.
Comprende as vías de conexión existentes e previstas co eixo atlántico e os contornos máis próximos
seguintes:
Conexión AP-9 con Ares e Mugardos.
A autoestrada AG-55 A Coruña-Carballo e a súa continuación mediante a autovía Carballo-
Berdoias, e a vía de altas prestacións Berdoias-Cee, rematando coa variante de Cee e Corcubión e
o acceso ao porto de Brens en Cee.
A conexión Santiago-Brión-Noia e variante de Noia.
A autovía do Barbanza Ribeira-Padrón.
A conexión de Pontevedra con Cerdedo, Lalín e Lugo.
A conexión de Santiago, dende Lavacolla a Guitiriz, na A-6.
A autovía do Salnés dende O Grove ata o enlace de Curro.
A variante de Vilagarcía (VG-4.7), Vilagarcía de Arousa-Baión-Caldas de Reis e Vilagarcía-
Cambados (VG-4.3).
A autovía Curro-Baión.
Variante de Marín.
A autovía do Morrazo.
A autoestrada AG-57 Vigo-Baiona e os seus novos enlaces no Val Miñor.
A vía de altas prestacións do Baixo Miño dende A Guarda a Tui.
c) AS ESTRADAS DE ARTELLAMENTO NAS REXIÓNS URBANAS
Na rexión urbana das Rías Baixas
o As novas autovías A-59 entre Vigo e Pontevedra e Vigo-O Porriño.
o Os novos enlaces na AG-57.
o A Rolda de Vigo.
o As Roldas leste e norte de Pontevedra.
Na rexión urbana Ártabra
o Os accesos aos portos exteriores da Coruña e Ferrol
o Vía Ártabra dende Lorbé ata a A-6
o 3ª Rolda de circunvalación da Coruña.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.38
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-29 -
o O terceiro carril na AG-55
o Duplicación da calzada AC-551 entre Sabón e a AG-55 e o Graxal-Santa Cruz.
o A ampliación nos accesos á Coruña da AP-9
o A nova circunvalación que na área metropolitana da Coruña se desenvolverá mediante a
Vía Ártabra.
d) AS CONEXIÓNS DO NORTE DA COMUNIDADE E DO LITORAL CANTÁBRICO DE GALICIA
A vía de altas prestacións Ferrol-San Cibrao-Barreiros.
As conexións por autovía Ferrol-Vilalba.
A autovía A-8 dende Baamonde na A-6 ata Ribadeo.
As conexións de Santiago coa A-6 no contorno de Guitiriz.
As conexións transversais.
Conexión Lugo-Santiago.
Conexión Ourense-Monforte-O Barco.
Conexión Santigo-Costa da Morte
As conexións Santiago-Lalín-Ourense e Lalín-Monforte.
e) AS CONEXIÓNS INTERIORES NORTE-SUR
Lugo-Ourense, incluíndo a variante leste de Lugo.
Ourense e a súa prolongación ata Celanova.
Conexión Lugo-Sarria-Monforte.
Como se expuxo anteriormente a estratexia de localización territorial das novas áreas empresariais de
carácter estratéxico e de rango supracomarcal, en relación coa rede viaria, pasa por conseguir unha
axeitada accesibilidade ás novas áreas empresariais dende as vías de altas prestacións, existentes e
previstas relacionadas anteriormente.
As vías de artellamento interno citadas, que conectan os distintos núcleos urbanos, grafítanse no
plano seguinte.
III.2.2.2.2 AS INFRAESTRUTURAS FERROVIARIAS
Actualmente as comunicacións, por ferrocarril, de Galicia co resto de España realízanse a través de
tres puntos: Lubián (liña Zamora-Ourense) e Covas (liña León-Monforte de Lemos) na rede ADIF de
largo ibérico, e Ribadeo na conexión do cantábrico da rede FEVE. Existe tamén unha conexión
internacional coa rede portuguesa a través da ponte internacional do río Miño en Tui.
Esta rede convencional presenta en xeral, características técnicas insuficientes para ofertar servizos
de transporte competitivos, o que se ten traducido nunha perda progresiva do protagonismo na
repartición modal dos desprazamentos tanto de viaxeiros como de mercadorías.
Na situación citada adquire un importante protagonismo a rede ferroviaria de alta velocidade, por
tratarse dunha infraestrutura de enorme trascendencia para o desenvolvemento territorial de Galicia.
así e todo a efectos do presente Plan Sectorial de Áreas Empresariais, interesa coñecer a
infraestrutura ferroviaria actual e as previsións futuras, en relación co transporte de mercadorías por
ferrocarril, por incidir directamente no desenvolvemento do solo empresarial.
As DOT establecen como obxectivos, en relación co transporte de mercadorías por ferrocarril, os
seguintes:
“Potenciación e mellora das relacións ferroviarias convencionais e de mercadorías coa Meseta
dende as Rexións Urbanas da Coruña-Ferrol e Vigo-Pontevedra”.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.39
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-30 -
“Potenciación do uso do ferrocarril no transporte de mercadorías, o que implica desenvolver o
acceso ferroviario aos novos portos exteriores de A Coruña e Ferrol e a compatibilidade do tráfico
mixto de mercadorías e viaxeiros.
A construción dunha nova infraestrutura no corredor Lubián-Ourense para os servizos de alta
velocidade de pasaxeiros permitirá manter os dous corredores de comunicación coa Meseta (o de
Sanabria e o do Bierzo) abertos á circulación dos trens de mercadorías. Neste intre, a consideración
da liña de Monforte-León como de altas prestacións en tráfico mixto, permitirá alcanzar o dobre
obxectivo de establecer unha relación competitiva de viaxeiros co norte de España e Cataluña e,
simultaneamente, facilitar a mobilidade das mercadorías con orixe/destino en Galicia cara ao norte de
España e a Europa.
Por outra banda no estudo de mercado de solo empresarial, constatase que os tráficos ferroviarios en
Galicia e en concreto os de mercadorías resultan moi reducidos en comparación cos desenvolvidos
por outros sistemas de transporte, desaproveitándose un transporte demandado, con grande
capacidade e altamente ecolóxico.
O Plan Estratéxico para o Impulso do Transporte Ferroviario de Mercadorías en España PEI-TFME do
Ministerio de Fomento, indica que o tráfico por ferrocarril, en relación co tráfico por estrada, é en
países como Alemania, Francia e Italia catro veces maior (16,5 %) que o que se transporta en España
(4,1 %).
En 1993 transportábase en España por ferrocarril o 7,8 %, en 1997 o 10,3 % e no ano 2008 o 4,1 %. O
obxectivo é aumentar a cota do 4 % ao 8-10 % para o ano 2020. Para iso o PEI-TFME propón:
Alongar estacións de cruzamento (Apartadoiros) hasta 750 metros (35 vagóns de 20 m),
actualmente son de 360 m (18 vagóns de 20 metros).
Dedicación exclusiva ou prioritaria da rede convencional ao tráfico de mercadorías.
Variantes no entorno das grandes cidades que non interfiran nas redes de cercanías.
Dotar o mellorar os accesos aos portos e aos grandes centros loxísticos, ou polígonos
O Plan elude pronunciarse sobre o cambio de ancho de vía e promove o desenvolvemento de
tecnoloxía de cambio de ancho para vagóns/trens de mercadorías
Dentro da Mellora da Infraestrutura ferroviaria o PEI-TFME establece, en relación coas terminais
intermodais, os seguintes obxectivos:
Concibir as novas terminais intermodais como auténticos centros loxísticos con capacidade de
xerar valor engadido ao transporte.
Priorizar a construción e/ou remodelación das grandes terminais intermodais situadas nos
nodos loxísticos e nas conexións coa rede Transeuropea de Transporte.
Configuración das novas terminais, mediante accesibilidade viaria e ferroviaria eficiente para
reducir manobras e extracustos operativos.
Desenvolvemento de centros loxísticos especializados na atención a tráficos ferroviarios de alto
valor engadido susceptibles de seren realizados sobre liñas de alta velocidade.
Dotar axeitadamente ás terminais para o tratamento de mercadorías específicas (perigosas,
perecedoiras, etc).
No plano seguinte reflíctese a rede básica e as terminais priorizadas por Comunidade Autónoma. En
Galicia prevense tres terminais priorizadas ou plataformas loxísticas: PLISAN (plataforma loxística de
Salvaterra-As Neves), Monforte de Lemos e A Coruña.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.40
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-31 -
III.2.2.2.3 NODOS DE TRANSPORTE
III.2.2.2.3.1 PORTOS
Un dos principais activos cos que conta Galicia en materia de infraestruturas é o sistema portuario,
que á súa vez constitúe unha peza fundamental na ordenación do territorio. Nesta liña, as DOT
propoñen, como obxectivo, un meirande fortalecemento dos principais portos comerciais de Galicia,
que permita reforzar as vantaxes competitivas dunhas instalacións con magníficas condicións naturais,
e lograr unha posición sólida ante a crecente competencia entre portos, que tende a concentrar a
maioría dos fluxos de transporte nun número moi reducido de localizacións.
Entre as liñas de actuación que establecen as DOT relativas a portos destacan, pola súa contribución
ao desenvolvemento do solo empresarial, as seguintes:
Desenvolvemento dos novos portos exteriores da Coruña e Ferrol e dos seus accesos viarios e
ferroviarios.
Mellora dos accesos aos portos, sobre todo os ferroviarios e desenvolvemento dos espazos
loxísticos asociados aos portos.
Por outra banda a integración dos espazos portuarios coas súas contornas urbanas e territoriais
implica o desenvolvendo de actuacións de eliminación de barreiras e de integración porto-cidade.
Estas actuacións de reordenación das grandes infraestruturas portuarias crean oportunidade para
reorientar as instalacións cunha localización máis urbana cara a novas vocacións orientadas á acollida
de embarcacións de pasaxeiros e usos turísticos, fortalecendo o seu perfil como espazos estratéxicos
de lecer e atractivo urbano.
O proceso de reordenación citado require nalgúns portos, sobre todo os de interese xeral do estado, a
necesidade de novo solo empresarial próximo ao porto para a resituación de actividades industriais, de
almacenaxe e de loxística asociadas ao porto, incompatibles coas actividades de lecer e atractivo
urbano citadas.
No plano seguinte grafítase a localización dos portos Autonómicos e de interese Xeral do Estado
existentes en Galicia. A efectos do presente Plan Sectorial de Áreas Empresariais analizáronse os
portos de interese xeral do estado de A Coruña, Ferrol e S. Cibrao, este último dependente da
autoridade portuaria de Ferrol, así como os portos de Vigo, Marín e Vilagarcía e os portos exteriores
de Punta Langosteira en A Coruña e Caneliñas en Ferrol (en execución).
Tamén se analizaron os principais portos autonómicos de carácter comercial que se limitan a:
Ribadeo, Burela, Celeiro, Cariño, Sada, Cee, Ribeira e A Pobra.
No estudo de solo empresarial, realizado por áreas funcionais, recóllese a problemática e directrices
relativas aos portos de interese xeral do estado e dos portos autonómicos comerciais, comprendidos
nas correspondentes áreas funcionais.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.41
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-32 -
III.2.2.2.3.2 AEROPORTOS
As relacións aeroportuarias configúranse como un dos elementos máis importantes para a proxección
internacional da Comunidade Galega e o aproveitamento das oportunidades de desenvolvemento
rexional en tres aspectos clave: relacións persoais e de negocios, atracción turística e movemento de
mercadorías.
Respecto aos aeroportos, as DOT propoñen unha estratexia orientada a potenciar un sistema
aeroportuario integrado en Galicia:
O aeroporto de Santiago (Lavacolla) considérase unha peza clave na proxección internacional
ou como porta de entrada en Galicia podendo especializar a oferta cara aos vos transoceánicos,
sobre todo cando se pretende reforzar o papel da Cidade da Cultura como ponte de enlace entre
Europa e América.
Os aeroportos de Vigo (Peinador) e A Coruña (Alvedro) desenvolven unha función
indispensable para asegurar boas conexións nas dúas rexións urbanas nas que prevalecen as
viaxes de negocios, pero que cada vez atraen máis tráfico turístico e de mercadorías.
III.2.2.2.4 SISTEMAS DE TRANSPORTE
A clave para lograr transportes eficientes que aumenten a competitividade das actividades económicas
de Galicia e permitan aumentos da mobilidade en condicións de sustentabilidade fundamentase na
concepción integrada dos diferentes modos e o desenvolvemento de infraestruturas que facilitan a
intermodalidade. Neste sentido as propostas das DOT son as seguintes:
Desenvolvemento de plataformas loxísticas e centros de transporte que permitan xestionar
eficientemente os procesos de distribución e faciliten o intercambio modal. Considéranse prioritarias
as plataformas loxísticas asociadas aos portos de interese xeral de Galicia e as localizadas no
contorno das cidades principais, localizadas en áreas de máxima accesibilidade por estrada e con
conexión ferroviaria, así como o desenvolvemento das terminais de carga dos aeroportos galegos.
Concepción integrada dos sistemas de transporte nas Rexións e Áreas urbanas. Neste sentido
as propostas do Plan de transporte constitúen un avance fundamental para dotar espazos con
crecentes demandas de mobilidade e riscos de conxestión de sistemas de transporte accesibles e
sostibles.
En relación co desenvolvemento das áreas empresariais, as DOT establecen como criterios para a
localización das novas áreas empresariais as posibilidades de conexión coa rede de estradas de altas
prestacións, a rede ferroviaria e os servizos de transporte colectivo, tanto preexistentes como de nova
implantación. A estes efectos no plano seguinte grafítanse as propostas das DOT do sistema de
transporte colectivo, tanto no relativo ás áreas de transporte metropolitano como aos tramos de trens
de cercanías de RENFE e FEVE
III.2.2.3 INFRAESTRUTURAS DE SERVIZOS URBANOS
III.2.2.3.1 INFRAESTRUTURAS HIDRAÚLICAS
As infraestruturas hidráulicas son elementos básicos para o desenvolvemento territorial. Só garantindo
o abastecemento de auga é posible o crecemento demográfico e económico, tal e como indica a
Directiva marco da auga. É imprescindible un uso racional da auga, e a eficacia no saneamento e
depuración das augas residuais urbanas para a sostibilidade do medio e a produtividade dun territorio
tan intimamente relacionado coa auga como é o galego.
a) ABASTECEMENTO DE AUGA
En canto ás infraestruturas de abastecemento, o principal obxectivo é garantir o subministro de auga
en cantidade e calidade para o desenvolvemento de novas zonas urbanas ou industriais e a
conservación e desenvolvemento das xa consolidadas, tendo presente que para planificar as
infraestruturas de captación, regulación, transporte, tratamento e distribución de auga hai que garantir
o subministro incluso en períodos de seca. Actualmente a maioría dos sistemas de abastecemento
atópanse obsoletos, con escasa capacidade e moi pouca marxe de desenvolvemento por falta de
almacenaxe. Por tanto, a dispoñibilidade do recurso no presente e futuro debe ser un requisito
imprescindible para esixir nos desenvolvementos urbanos e industriais previstos na ordenación do
territorio e na planificación urbanística.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.42
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-33 -
b) SANEAMENTO E DEPURACIÓN
A Directiva marco da auga tamén establece como obxectivo ineludible acadar un bo estado ecolóxico
das masas de auga para o ano 2015. Na actualidade xa están construídas ou en execución a
meirande parte das estacións depuradoras para poboacións maiores de 2000 habitantes en Galicia.
Pero as redes de saneamento adoecen dun criterio definido e unha falta de mantemento que as fai
ineficaces. Para diminuír significativamente a contaminación que chega ao medio receptor é necesario
optimizar estas redes e realizar unha correcta explotación das instalacións de depuración.
III.2.2.3.2 ENERXÍA ELÉCTRICA
Nos planos seguintes reflíctese a rede eléctrica de transporte e a rede eléctrica de distribución.
III.2.2.3.3 GAS
O acceso ao gas natural en Galicia está limitado aos centros de consumo de maior tamaño, que
xustifican os investimentos necesarios.
O gas natural é o principal recurso de diversificación e redución da contaminación derivada das
necesidades enerxéticas. En Galicia deuse unha rápida expansión do consumo de gas grazas á rede
de gasodutos existente. O desenvolvemento dunha nova planta de regasificación está vencellado á
entrada en operación de novas centrais de xeración con tecnoloxía de ciclo combinado, máis
eficientes e de menor impacto ambiental.
Segundo as DOT:
A dispoñibilidade das redes de distribución nas áreas urbanas do corredor atlántico, ademais de
en Lugo e Ourense, debe estenderse a outros ámbitos dinámicos e de alta densidade demográfica,
como os asentamentos litorais das Rías Baixas, o eixo A Coruña-Carballo e os diferentes sistemas
urbanos intermedios.
É necesario aumentar as interconexións do sistema gasístico galego co resto das redes de
España e Portugal. Adicionalmente ás conexións do Atlántico cara a Porto e do Cantábrico cara a
Asturias sería desexable desenvolver enlaces coa Meseta (O Bierzo e Zamora) e co interior
portugués.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.43
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-34 -
III.2.2.3.4 INFRAESTRUTURAS E SERVIZOS DE TELECOMUNICACIÓN
O acceso ás redes e aos servizos de telecomunicación son factores fundamentais no fortalecemento
da base produtiva e por tanto no desenvolvemento do solo empresarial. A extensión dos servizos
avanzados de telecomunicación é importante para o impulso das novas áreas empresariais.
Segundo as DOT:
Actualmente o acceso aos servizos de tecnoloxía ADSL está garantido en case tódolos
municipios de máis de 20.000 habitantes.
É fundamental mellorar a cobertura do servizo de telefonía móbil en zonas estratéxicas
(infraestruturas de comunicación, zonas fronteirizas con Portugal, zonas de interese turístico, en
xeral nos núcleos de poboación).
É importante aumentar as interconexións das redes de fibra óptica e dos sistemas de
transmisión de datos de alta capacidade entre Galicia, Portugal e o resto de España.
As novas áreas empresariais de rango supracomarcal e comarcal deben asociarse ao sistema de
asentamentos de poboación establecido nas DOT, co obxectivo de potenciar o modelo territorial, e en
relación coas infraestruturas de telecomunicacións para ditos núcleos as DOT prevén:
Nas Rexións urbanas e nas Áreas urbanas que lideran o sistema urbano de Galicia a
dispoñibilidade dunha infraestrutura de telecomunicacións debe alcanzar o máximo nivel constituíndo
un elemento que en si mesmo xere vantaxe competitiva pola súa calidade e cobertura. É o caso dos
espazos de innovación e, en xeral, da totalidade do corredor atlántico e das dúas capitais interiores.
Territorialmente é tamén fundamental potenciar a completa cobertura do Sistema urbano
intermedio e dos Nodos para o equilibrio do territorio, pois aquí o acceso a redes e servizos de
telecomunicación constitúe un aspecto estratéxico no fortalecemento das función urbanas e da base
produtiva dunhas zonas que, pola súa localización e tamaño, poden lograr deste xeito acceder a
servizos que non estarán fisicamente dispoñibles neles.
III.2.2.3.5 ESTRATEXIAS ENERXÉTICAS
Neste apartado, extráense dentro das estratexias enerxéticas previstas nas DOT, aquelas que poidan
ter influencia no desenvolvemento sostible do solo empresarial.
En Galicia existe un importante desaxuste entre a enerxía producida e a demandada polo consumo
final. A produción galega céntrase na electricidade, gran parte dela consumida fóra da Comunidade,
namentres que os derivados do petróleo son a fonte enerxética que satisfai a meirande parte da
demanda de Galicia. Malia que aínda incipiente, o desenvolvemento das fontes de enerxía renovables,
especialmente eólica, minihidráulica e a biomasa, é moi superior en Galicia á media nacional.
A estrutura territorial da Comunidade impón grandes condicionantes ao aumento da eficacia
enerxética. O acceso ao gas natural está limitado aos centros de consumo de maior tamaño, que
xustifican os investimentos necesarios.
Nestas condicións a estratexia enerxética de Galicia céntrase en catro obxectivos fundamentais:
Aumentar a eficiencia enerxética e diversificar as fontes de abastecemento.
Desenvolver modelos de abastecemento enerxético adaptados ás características territoriais da
Comunidade.
Reducir o impacto ambiental e paisaxístico das redes de transporte enerxético procedendo ao
seu soterramento e acondicionamento dando prioridade ás que discorren por espazos urbanos e por
espazos naturais protexidos.
III.2.2.3.6 SOLO EMPRESARIAL E PARA ACTIVIDADES ECONÓMICAS
O proceso de industrialización e desenvolvemento empresarial de Galicia deu lugar, por unha banda, á
concentración nos ámbitos máis dinámicos do territorio dos principais espazos de actividade
económica e, por outra, á aparición de espazos produtivos desordenados e de escasa calidade, que
supón un obstáculo para o propio desenvolvemento industrial.
As DOT propoñen os seguintes obxectivos básicos en relación cos espazos para actividades
económicas:
Establecer criterios de localización e de características dos espazos produtivos que permitan
maximizar a súa eficacia para a atracción de actividades e para a competitividade das empresas da
Comunidade.
Mellorar a oferta incidindo na rehabilitación dos espazos existentes, a adaptación ás demandas
e potencialidades de cada ámbito territorial e a busca de localizacións compatibles coa calidade dos
ámbitos urbanos e do medio natural.
Xerar novos espazos de actividade axeitados ás demandas creadas polas novas actividades
terciarias como elementos de grande incidencia na calidade, no atractivo urbano e na
competitividade territorial da Comunidade.
Dende a perspectiva territorial, as DOT indican que debe favorecerse que, en cada rexión ou área
urbana, se dea un axeitado equilibrio entre dotación global de áreas acondicionadas para estes usos e
a demanda procedente de sectores produtivos consumidores de solo para actividades económicas,
para lograr reducir a necesidade de longos desprazamentos da residencia ao traballo e favorecer unha
mellor integración dos mercados de vivenda e traballo.
Cara ao futuro, en base ao exposto nas DOT, deberán favorecerse os procesos de reconversión,
promovendo o cambio dos espazos industriais do interior das cidades cara a novos usos nos que
predominen as actividades económicas (comercio en superficies medias, hoteis, edificios de oficinas,
centros avanzados para actividades terciarias, servizos empresariais, etc.) con menor impacto visual e
ambiental, menores riscos tecnolóxicos, optando por trasladar actividades industriais a zonas
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.44
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-35 -
planificadas, ben comunicadas e que non queden constrinxidas polo crecemento urbano.
O desenvolvemento de novas localizacións industriais e loxísticas en grandes plataformas de solo e
novos polígonos debe orientarse cara a zonas exteriores dos núcleos urbanos, favorecendo a
relocalización nestes ámbitos de actividades industriais e de tráfico pesado situadas no interior das
cidades. Estas localizacións deben buscar unha axeitada situación en relación coas características
ambientais do territorio e asociarse aos grandes eixos de transporte e a elementos de transporte
colectivo que faciliten a súa relación cos ámbitos residenciais.
Como referencias territoriais para as actuacións dos espazos para actividades económicas o Modelo
territorial das DOT establece as seguintes:
As Rexións urbanas e Áreas urbanas das sete cidades principais de Galicia e as cabeceiras do
Sistema urbano intermedio considéranse como Áreas de interese prioritario no desenvolvemento de
novos solos para a localización de actividades económicas. Nelas desenvolverase unha política de
ordenación, xestión e promoción urbanística dos solos de actividade económica que abranga a
mellora dos solos consolidados, a reconversión e remodelación das áreas industriais obsoletas, o
desenvolvemento dos solos desocupados con cualificación industrial e a promoción dos polígonos
existentes. Adicionalmente xerarase unha oferta pública de novos solos para actividades
económicas concibindo estas dende a perspectiva supramunicipal do ámbito en que se localizan.
Os Nodos para o equilibrio do territorio de Galicia consideraranse como Áreas de consolidación
da actividade industrial en zonas rurais e de dinamismo moderado. Neles o criterio xeral consistirá
en tomar en conta o nivel de ocupación dos solos para actividades económicas existentes e
concentrar as iniciativas públicas en procesos de incentivación ou de satisfacción de novas
demandas endóxenas. Para os solos existentes proponse unha política de consolidación con accións
prioritarias de rematado e mellora das actuais urbanizacións.
En tódolos casos, a planificación dos espazos para actividades económicas, tanto por ser de nova
construción como por reconversión dos existentes, deberá facerse dende a perspectiva da ecoloxía
industrial co fin de buscar a eficiencia e contribuír ao desenvolvemento sostible.
III.2.3 ANÁLISE SOCIOECONÓMICO
No presente apartado desenvólvese o estudo socioeconómico a nivel de Galicia, desglosado por
provincias e por áreas funcionais. Na primeira parte estúdase a evolución da poboación segundo o
número de habitantes, totais, por tramos de idade e segundo o seu sexo, etc.; namentres que na
segunda parte se valora o grao de desenvolvemento económico da poboación, a súa renda familiar, os
afiliados á Seguridade Social, o número de contratos laborais etc; e en derradeiro lugar, estúdase a
actividade económica, a distribución da poboación activa e a distribución do tecido empresarial por
sectores
III.2.3.1 POBOACIÓN
A comunidade galega presenta no período analizado un incremento de poboación do 2,83 %, grazas
sobre todo ás áreas funcionais de A Coruña e Vigo, que cun 7,72% e un 9,28% respectivamente son
as que presentan un maior aumento, seguidas das de Santiago e Pontevedra, as catro únicas áreas
que gañan poboación entre 1991 e 2010, pese a que Santiago sufriu un descenso de
aproximadamente 2.500 habitantes na década 1.991-2.001.
Pola contra, as que presentan un meirande descenso poboacional son as de Terra de Lemos (-
23,84%) e Lalín (-13,15%), situándose o resto das áreas funcionais en torno a unha porcentaxe que se
sitúa entre o -3,76% (As Mariñas) e -8,91% (Verín).
No último período analizado, correspondente ao ano 2010, a área funcional de A Coruña e a de Vigo
presentan o maior número de habitantes da comunidade, seguidas tamén neste caso polas de
Santiago e Pontevedra. As restantes áreas funcionais non superan en ningún caso o 10% do total da
poboación, presentando as áreas funcionais de O Barco de Valdeorras, Verín e Terra de Lemos as
porcentaxes máis baixas, cun 1,18%, 1,27% e 1,95% respectivamente.
No tocante á densidade de poboación, a provincia de Pontevedra é a única que presenta un lixeiro
descenso respecto ao ano 1991, presentando o total da comunidade un aumento de case tres puntos.
Por áreas funcionais, tan só Santiago (que descende máis de 30 puntos), Vigo e Ourense presentan
unha cifra inferior no ano 2010 respecto ao ano 1.991. No caso de Vigo este descenso foi constante,
namentres que no de Santiago e Ourense, ámbalas dúas áreas presentaron un lixeiro aumento
respecto ao ano 2.001, aínda que no ano 2010 aínda non conseguiron acadar a cifra de poboación do
ano 1.991. Pola contra, Coruña e Pontevedra son as áreas funcionais que sofren un meirande
aumento de poboación, superando no 2010 a cifra de 10 puntos respecto ao ano 1.991.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.45
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-36 -
Cadro nº 3 Evolución da poboación total entre 1991 e 2010
Provincia /
Área funcional
2010 2001 1991 Diferenza
2010/1991
(nº hab.)
Diferenza
2010/1991
(%) Nº hab. Porcentaxe Nº hab. Porcentaxe Nº hab. Porcentaxe
A CORUÑA 1.146.458 40,98 1.091.674 40,72 1.092.193 40,18 54.265 4,73
AF A Coruña 548.672 19,61 509.411 19,00 495.328 18,22 53.344 9,72
AF Ferrol 204.063 7,29 205.563 7,67 217.655 8,01 -13.592 -6,66
AF Santiago 393.723 14,07 376.700 14,05 379.210 13,95 14.513 3,69
LUGO 353.504 12,64 355.021 13,24 381.792 14,04 -28.288 -8,00
AF Lugo 223.560 7,99 222.958 8,32 236.026 8,68 -12.466 -5,58
AF As Mariñas 75.477 2,70 74.283 2,77 78.315 2,88 -2.838 -3,76
AF Terra de
Lemos 54.467 1,95 57.780 2,16 67.451 2,48 -12.984 -23,84
OURENSE 335.219 11,98 334.510 12,48 350.970 12,91 -15.751 -4,70
AF-Ourense 266.616 9,53 264.491 9,87 276.636 10,18 -10.020 -3,76
AF-Verin 35.508 1,27 36.193 1,35 38.671 1,42 -3.163 -8,91
AF-O Barco de
Valdeorras 33.095 1,18 33.826 1,26 35.663 1,31 -2.568 -7,76
PONTEVEDRA 962.472 34,40 899.820 33,56 893.474 32,87 68.998 7,17
AF-Vigo 535.052 19,13 493.524 18,41 485.384 17,86 49.668 9,28
AF-Pontevedra 354.416 12,67 331.338 12,36 325.483 11,97 28.933 8,16
AF-Lalín 73.004 2,61 74.958 2,80 82.607 3,04 -9.603 -13,15
GALICIA 2.797.653 100,00 2.681.025 100,00 2.718.429 100,00 79.224 2,83
Fonte: IGE e elaboración propia.
Cadro nº 4 Densidade de poboación (hab/km²)
Provincia/Área funcional Densidade de
poboación 1991
Densidade de
poboación 2001
Densidade de
poboación 2010
A CORUÑA 141,80 142,43 150,30
AF A Coruña 190,30 195,70 210,80
AF Ferrol 131,30 132,30 140,10
AF Santiago 103,80 99,30 100,00
LUGO 38,70 38,93 42,20
AF Lugo 34,50 34,40 36,40
AF As Mariñas 54,10 53,20 56,10
AF Terra de Lemos 27,50 29,20 34,10
OURENSE 37,03 36,30 37,43
AF-Ourense 67,20 64,20 64,70
AF-Verin 20,30 20,60 22,10
AF-O Barco de Valdeorras 23,60 24,10 25,50
PONTEVEDRA 208,03 201,37 207,10
AF-Vigo 332,20 306,50 301,40
AF-Pontevedra 245,00 249,40 266,80
AF-Lalín 46,90 48,20 53,10
GALICIA 106,39 104,76 109,26
Fonte: IGE e elaboración propia.
Polo que respecta á poboación por tramos de idade, na provincia de A Coruña aumentou en máis de
30.000 habitantes a poboación maior de 64 anos respecto ao ano 2000, á vez que descendeu a dos
menores de 16 (en tódalas áreas funcionais salvo na de A Coruña). A poboación comprendida entre
estas dúas franxas de idade (entre os 16 e os 64 anos) presenta unha variación que vai dende os case
14.000 habitantes máis (caso da área funcional de A Coruña) ata unha perda de 8.000 entes (caso de
Ferrol).
Pasando á provincia de Lugo, vemos que en tódalas áreas funcionais a poboación entre os 16 os 64
anos descendeu lixeiramente, sendo o caso máis significativo o de Terra de Lemos, cunha perda de
máis de 3.000 habitantes. A poboación menor de 16 anos tamén descendeu, ao contrario que a maior
de 64 a cal, salvo no caso de Terra de Lemos, experimentou un pequeno ascenso.
Ourense tamén segue a mesma tendencia que Lugo, presentando un descenso de poboación en
tódalas franxas de idade salvo na dos maiores de 65 anos que, agás na área de o Barco de
Valdeorras (onde descende en máis de 100 habitantes) presenta un incremento que ascende ata case
3.500 habitantes (no caso da área funcional de Ourense).
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.46
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-37 -
Cadro nº 5 Poboación por tramos de idade
Provincia/Área
funcional
2000 2005 2010
Menos de
16 De 16-64
Máis de
64
Menos de
16 De 16-64
Máis de
64
Menos de
16 De 16-64
Máis de
64
A CORUÑA 145.515 752.309 210.597 136.724 763.242 226.741 141.219 761.588 243.651
AF A Coruña 66.576 352.921 94.120 64.913 364.232 103.496 68.602 366.701 113.369
AF Ferrol 24.355 141.884 44.015 22.391 138.428 46.420 22.965 133.119 47.979
AF Santiago 54.584 257.504 72.462 49.420 260.582 76.825 49.652 261.768 82.303
LUGO 42.742 225.271 97.606 36.968 221.844 98.813 35.639 219.601 98.264
AF Lugo 27.599 141.899 59.086 24.100 140.597 60.156 23.048 140.019 60.493
AF As Mariñas 9.137 49.015 18.033 7.851 48.763 18.573 7.997 48.649 18.831
AF Terra de
Lemos 6.006 34.357 20.487 5.017 32.484 20.084 4.594 30.933 18.940
OURENSE 40.089 212.262 92.890 35.486 208.803 95.266 34.220 204.564 96.435
AF-Ourense 31.254 168.801 72.321 28.005 166.433 74.647 27.422 163.401 75.793
AF-Verin 4.314 22.265 11.132 3.510 21.273 11.230 3.240 20.943 11.325
AF-O Barco de
Valdeorras 4.521 21.196 9.437 3.971 21.097 9.389 3.558 20.220 9.317
PONTEVEDRA 134.461 624.183 143.977 129.331 455.463 166.317 132.054 649.060 181.358
AF-Vigo 73.575 347.317 80.290 71.938 359.982 87.430 74.033 364.379 96.640
AF-Pontevedra 51.335 228.460 44.398 49.453 48.763 59.206 50.490 238.967 64.959
AF-Lalín 9.551 48.406 19.289 7.940 46.718 19.681 7.531 45.714 19.759
GALICIA 362.807 1.814.025 545.070 338.509 1.649.352 587.137 343.132 1.834.813 619.708
Fonte: IGE e elaboración propia.
Pola contra, na provincia de Pontevedra, no tocante á poboación menor de 16 anos, tan só aumenta
no caso da área funcional de Vigo (case 500 habitantes), namentres que ao falar da franxa
comprendida entre os 16 e os 64 anos, percíbese un considerable aumento, agás no caso de Lalín.
No que se refire á poboación maior de 64 anos, esta aumentou en máis de 10.000 habitantes tanto no
caso de Vigo como no de Pontevedra, namentres que o incremento no caso da área funcional de Lalín
non superou os 500 habitantes,
No caso da poboación por sexos, en tódalas áreas funcionais a poboación de mulleres é superior á
dos homes presentando, por provincias, as seguintes características:
En A Coruña, a poboación foi sufrindo un lixeiro aumento que se sitúa en torno aos 20.000 habitantes
máis por xénero, cun incremento lixeiramente superior no caso dos homes. Porén, na área funcional
de Ferrol, os homes descenderon na década de estudo nunha cifra maior de 2.000 e no caso das
mulleres, esta cifra chegou ata case 4.000.
Os actuais modelos territoriais-funcionais contrastan coas divisións administrativas oficiais; xa que os
límites provinciais seguen normalmente criterios xeográficos que pouco teñen que ver coa realidade
territorial actual, as divisións comarcais non asumen funcións especificas no territorio e os municipios
dunha división administrativa que pouco ten que ver cos factores de selección de residencia, e
localización de espazos produtivos. Ditas realidades teñen que ser consideradas xa na actualidade na
ordenación do territorio e especialmente na localización de solos empresariais en que debe apostarse
pola concentración das actuacións de solo empresarial en nodos concretos, de forma que se
aproveiten as infraestruturas existentes, e se posibilite o reequilibrio da área funcional.
En liña co disposto anteriormente o modelo territorial establecido nas DOT, ao que deberá axustarse o
desenvolvemento do solo empresarial previsto no Plan Sectorial, baséase: “nunha estrutura básica
que se define a partir dun sistema xerarquizado de asentamentos de poboación, articulado polas redes
de infraestruturas e equipamentos, que se implanta sobre un medio rural que conta cunha
biodiversidade e patrimonio cultural que hai que protexer e xestionar”.
Cadro nº 6 Poboación por sexos
Provincia/Área funcional 2000 2005 2010
Homes Mulleres Homes Mulleres Homes Mulleres
A CORUÑA 531.744 576.675 541.189 585.518 551.318 595.140
AF A Coruña 245.394 268.222 255.223 277.418 262.876 285.796
AF Ferrol 100.871 109.382 99.509 107.730 98.348 105.715
AF Santiago 185.479 199.071 186.457 200.370 190.094 203.629
LUGO 177.594 188.025 173.399 184.226 171.983 181.521
AF Lugo 111.391 117.193 109.339 115.514 108.669 114.891
AF As Mariñas 36.817 39.368 36.338 38.849 36.893 38.584
AF Terra de Lemos 29.386 31.464 27.722 29.863 26.421 28.046
OURENSE 177.425 193.512 173.682 189.001 171.380 185.211
AF-Ourense 129.332 143.044 128.149 140.936 127.148 139.468
AF-Verin 18.707 19.004 17.811 18.202 17.811 17.697
AF-O Barco de Valdeorras 29.386 31.464 27.722 29.863 26.421 28.046
PONTEVEDRA 437.580 475.040 453.103 485.208 465.900 496.572
AF-Vigo 239.506 261.676 250.245 269.105 258.563 276.489
AF-Pontevedra 161.141 173.051 167.110 177.512 171.947 182.469
AF-Lalín 36.933 40.313 35.748 38.591 35.390 37.614
GALICIA 1.324.343 1.433.252 1.341.373 1.443.953 1.360.581 1.458.444
Fonte: IGE e elaboración propia
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.47
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-38 -
III.2.3.2 DESENVOLVEMENTO ECONÓMICO
III.2.3.2.1 RENDA E PODER ADQUISITIVO
A renda familiar por habitante descendeu en tódalas áreas funcionais salvo no caso de A Coruña, As
Mariñas, Ourense e Pontevedra (cun aumento no período 2003-2007 en torno aos 4.000
euros/habitantes), descendendo no total da comunidade en máis de 1.200 euros/habitante.
Por provincias, a de Lugo é a que sofre un descenso maior, superando unha caída de máis de 1.300
euros por habitante dende o ano 2003 ata o 2007, seguida pola de Pontevedra e pola de A Coruña.
No que respecta ás áreas funcionais que sufriron un descenso na renda atopamos a Vigo, que perde
case 4.300 euros/habitante no período analizado, Lugo (con máis de 4.000) e as restantes áreas
funcionais que, en tódolos casos, sofren un descenso de máis de 3.000 euros/habitante.
No tocante ao PIB per cápita, as citadas diferenzas mantéñense, con cifras que varían dende un
incremento no ano 2007 respecto ao 2003 de case 7.500 euros (caso de A Coruña) ata perdas que
superan os esta cifra (na área funcional de Vigo), presentando por provincias un descenso do PIB no
período analizado que varía entre os valores de 1.670 (A Coruña) e 2.472 (Pontevedra)
Cadro nº 7 Renda familiar dispoñible e por habitante
Provincia/Área funcional
Renda Familiar dispoñible por habitante
(€/hab) 2003 (€/hab) 2005 (€/hab) 2007
A CORUÑA 11.971,97 11.008,97 10.837,96
AF A Coruña 9.724,48 11.319,60 13.819,49
AF Ferrol 13.123,36 10.878,26 9.285,30
AF Santiago 13.068,08 10.829,05 9.409,09
LUGO 12.208,46 11.719,89 10.882,10
AF Lugo 13.758,96 11.893,62 9.694,33
AF As Mariñas 9.745,34 11.757,52 13.565,56
AF Terra de Lemos 13.121,08 11.508,53 9.386,42
OURENSE 11.980,65 11.741,85 10.870,73
AF-Ourense 9.969,91 12.241,85 13.892,71
AF-Verin 12.850,95 11.475,16 9.333,07
AF-O Barco de Valdeorras 13.121,08 11.508,53 9.386,42
PONTEVEDRA 11.948,96 11.036,90 10.722,14
AF-Vigo 13.893,14 11.470,61 9.597,94
AF-Pontevedra 9.264,33 11.064,35 13.294,36
AF-Lalín 12.689,40 10.575,75 9.274,12
GALICIA 12.027,51 11.376,90 10.828,23
Fonte: IGE e elaboración propia.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.48
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-39 -
Cadro nº 8 PIB per cápita
Provincia/Área funcional
PIB por habitante
2003 2005 2007
A CORUÑA 17.493,69 16.999,99 15.823,19
AF A Coruña 15.372,31 19.442,64 22.845,28
AF Ferrol 18.502,91 15.765,25 12.252,68
AF Santiago 18.605,86 15.792,07 12.371,60
LUGO 16.704,29 15.724,94 14.594,18
AF Lugo 19.009,57 15.375,80 11.434,17
AF As Mariñas 13.264,47 17.385,77 21.547,02
AF Terra de Lemos 17.838,83 14.413,24 10.801,34
OURENSE 15.286,94 14.349,15 13.106,69
AF-Ourense 12.032,28 14.788,75 17.047,32
AF-Verin 15.989,70 13.845,46 11.471,42
AF-O Barco de Valdeorras 17.838,83 14.413,24 10.801,34
PONTEVEDRA 16.718,34 15.974,53 14.246,52
AF-Vigo 21.527,99 18.360,68 13.998,37
AF-Pontevedra 11.228,45 14.889,54 17.492,97
AF-Lalín 17.398,58 14.673,37 11.248,22
GALICIA 16.550,82 15.762,15 14.442,64
Fonte: IGE e elaboración propia.
III.2.3.2.2 MERCADO DE TRABALLO
O número de persoas afiliadas á Seguridade Social descendeu no período 2006-2010 en case 30.000
habitantes na provincia de Pontevedra, 20.000 na de A Coruña e arredor de 7.000 no caso de Lugo e
Ourense.
Por áreas funcionais, en ningunha aumentou o número de afiliacións, senón que descendeu, situación
que xa se viña tiña producido no período 2006-2008, agás no caso das áreas funcionais de A Coruña,
Santiago e Lugo.
A área funcional de Vigo foi a que se viu máis afectada, cunha perda de afiliados que ronda os 17.600
habitantes, e a que menos perdas sufriu –aínda que acadou un descenso de máis de 200 afiliados- foi
a área de Verín. Entre estas sitúanse as áreas de A Coruña e Pontevedra (con perdas de máis de
9.000 afiliacións), O Barco de Valdeorras e Terra de Lemos (ambas con perdas de 1.135 afiliados) e as
restantes, cuxas perdas oscilan entre os 2.085 de As Mariñas e os 5.552 de Santiago.
Cadro nº 9 Número de persoas afiliadas á Seguridade Social
Provincia/Área funcional Afiliados Decembro 2006 Afiliados Decembro 2008 Afiliados Decembro 2010
A CORUÑA 420.227 421.252 401.589
AF A Coruña 209.860 211.039 200.701
AF Ferrol 66.830 66.548 62.903
AF Santiago 143.537 143.665 137.985
LUGO 130.944 130.502 123.524
AF Lugo 85.724 86.024 81.524
AF As Mariñas 28.220 27.793 26.135
AF Terra de Lemos 17.000 16.685 15.865
OURENSE 115.146 114.213 108.596
AF-Ourense 89.279 88.812 84.578
AF-Verin 8.867 8.716 8.153
AF-O Barco de Valdeorras 17.000 16.685 15.865
PONTEVEDRA 359.629 354.059 330.227
AF-Vigo 206.956 202.757 189.345
AF-Pontevedra 125.722 124.538 116.359
AF-Lalín 26.951 26.764 24.523
GALICIA 1.025.946 1.020.026 963.936
Fonte: IGE e elaboración propia.
Os contratos laborais descenderon no período 2002-2010 en torno a 10.000 ou 14.000 na provincia de
A Coruña ou na de Pontevedra respectivamente. Tan só na de Ourense o número total por provincia
aumentou, namentres que en Lugo esta cifra sitúase en torno a unha perda de case 9.800 contratos.
No tocante ás áreas funcionais, A Coruña e Vigo, cun descenso do número de contratos superior a
15.000, son os máis afectados, namentres que a área funcional de Ourense presenta unha situación
oposta, cun aumento de máis de 5.000 contratos. Ourense, xunto con Ferrol, Santiago e Pontevedra
son as únicas áreas funcionais que presentan un aumento na cifra de contratos, que vai dende os
2.653 en Ferrol ata os 4.634 en Pontevedra.
Porén, o número de contratos na provincia de A Coruña e Pontevedra segue a ser superior a 250.000
en cada unha delas –cunha cifra en torno a 150.000 contratos nas áreas funcionais do mesmo nome-,
namentres que na de Lugo e Ourense é inferior a 60.000.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.49
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-40 -
Cadro nº 10 Número de contratos laborais
Provincia/Área
funcional Contratos 2002 Contratos 2004 Contratos 2006 Contratos 2008 Contratos 2010
A CORUÑA 287.171 319.364 340.964 325.459 277.162
AF A Coruña 156.294 171.970 177.212 163.120 139.917
AF Ferrol 33.468 40.149 49.553 50.001 36.121
AF Santiago 97.409 107.245 114.199 112.338 101.124
LUGO 69.656 73.284 80.309 69.955 59.894
AF Lugo 40.776 42.445 46.225 47.865 39.981
AF As Mariñas 19.035 20.602 22.877 15.933 14.038
AF Terra de Lemos 9.845 10.237 11.207 6.157 5.875
OURENSE 53.969 60.266 65.877 58.972 54.527
AF-Ourense 40.414 45.359 49.439 49.121 45.608
AF-Verin 3.710 4.670 5.231 3.694 3.044
AF-O Barco de
Valdeorras 9.845 10.237 11.207 6.157 5.875
PONTEVEDRA 275.659 285.090 319.878 298.382 261.613
AF-Vigo 171.035 175.463 198.485 186.883 153.793
AF-Pontevedra 95.349 98.778 110.568 101.987 99.983
AF-Lalín 9.275 10.849 10.825 9.512 7.837
GALICIA 686.455 738.004 807.028 752.768 653.196
Fonte: IGE e elaboración propia.
A cifra de parados aumenta considerablemente en tódalas áreas funcionais, sendo máis significativo
no caso de Vigo, A Coruña e Pontevedra (22.430, 16.913 e 14.708 respectivamente). As áreas de O
Barco de Valdeorras (aumento de 1.051 parados), Verín (aumento de 1.109), Terra de Lemos
(aumento de 1.623) e Lalín (aumento de 2.667) son as únicas áreas funcionais nas que a diferenza
entre marzo de 2011 e decembro de 2006 non supera a cifra de 5.000 parados. Nas restantes áreas, o
número de parados sitúase entre 5.170 (caso de Ferrol) e 10.039 (caso de Santiago).
Por outra banda, tamén se pode observar que o crecemento destes valores foi considerablemente
superior nos derradeiros períodos analizados.
Cadro nº 11 Número de parados
Provincia/Área funcional Parados Decembro
2006
Parados Decembro
2008 Parados Decembro 2010
Parados
Marzo 2011
A CORUÑA 65.681 75.767 93.673 97.803
AF A Coruña 30.115 35.197 45.283 47.028
AF Ferrol 13.316 14.726 17.483 18.486
AF Santiago 22.250 25.844 30.907 32.289
LUGO 16.162 17.861 23.352 24.808
AF Lugo 10.142 11.159 14.973 16.114
AF As Mariñas 3.261 3.621 4.756 4.884
AF Terra de Lemos 2.759 3.081 3.623 3.810
OURENSE 20.907 23.421 27.650 29.477
AF-Ourense 15.575 17.254 20.473 21.985
AF-Verin 2.573 3.086 3.554 3.682
AF-O Barco de Valdeorras 2.759 3.081 3.623 3.810
PONTEVEDRA 58.944 73.834 93.808 98.449
AF-Vigo 33.899 43.127 53.092 56.329
AF-Pontevedra 22.095 27.368 35.620 36.803
AF-Lalín 2.950 3.339 5.096 5.317
GALICIA 161.694 190.883 238.483 250.537
Fonte: IGE e elaboración propia.
III.2.3.3 ACTIVIDADE ECONÓMICA E TECIDO EMPRESARIAL
III.2.3.3.1 POBOACIÓN ACTIVA
a) TAXAS DE ACTIVIDADE, PARO E OCUPACIÓN
A taxa de actividade é inferior en tódalas áreas funcionais no caso das mulleres (que en ningún caso,
salvo en Pontevedra, supera o 40%). As provincias de A Coruña e Pontevedra son as que presentan
unha maior taxa de actividade, seguida moi de preto por Lugo no referente á taxa de ocupación
feminina. Dentro destas provincias, as áreas funcionais de Ferrol e Lalín, respectivamente, son as que
presentan unha taxa de ocupación menor, situándose no extremo oposto A Coruña e Pontevedra.
Porén, na provincia de Pontevedra, a taxa de tódalas áreas funcionais –incluído Lalín- supera
amplamente ás restantes áreas.
Por outra banda, a área funcional de Ourense é a que presenta unha taxa de ocupación total menor,
situación que se ve reflectida no caso particular dos homes –cunha taxa de 50,53- e no das mulleres –
cunha taxa que non acada o terzo da poboación-.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.50
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-41 -
Lugo, pola súa parte, presenta situacións dispares entre cada unha das áreas funcionais que a
compoñen: así, temos que Lugo e As Mariñas presentan unhas cifras similares ás de A Coruña, cunha
poboación feminina ocupada que supera o terzo e a masculina cunhas cifras de 56,10 (Lugo) e 59,10
(As Mariñas); namentres que a de Terra de Lemos sitúase en torno ao 50% de ocupación masculina e
33% feminina.
Ao referirmos á taxa de paro, tamén é superior no caso das mulleres, situándose neste caso en torno
ao 15% (con extremos como Lalín, con 11,85, e Ferrol, con 20,40). A poboación total varía entre a cifra
de Terra de Lemos (7,00) e a de Verín (16,25).
Por provincias, na de A Coruña vemos que a cifra dos homes varía entre o 8,84 e o 9,90 e a das
mulleres sitúase en 16,13, a maior da comunidade, aumentada polo caso particular de Ferrol. Lugo,
pola súa banda, presenta a menor taxa de toda Galicia, coa área funcional do mesmo nome como a
de menor taxa de paro –tanto masculina como feminina- de toda a comunidade. Por outra banda,
Ourense é a provincia que presenta unha taxa total maior, tamén no caso dos homes (Verín é nestes
dous casos a que presenta unha maior cifra de toda a comunidade, situándose no caso das mulleres
tan só por detrás de Ferrol e Pontevedra). A provincia de Pontevedra, pola súa parte, presenta unhas
cifras intermedias entre as restantes provincias, destacando a área funcional de Pontevedra, na que a
taxa de paro feminina é case o dobre da masculina.
Polo que respecta á taxa de ocupación, a situación no caso das mulleres presenta a mesma tendencia
que nos casos anteriores, cunha taxa de actividade menor que incluso chega a estar próxima ao 50%
da dos homes, como é o caso de Ferrol, cun 51,2 no caso dos homes e un 26,7 no das mulleres. A
provincia de Ourense, e en concreto a área funcional do mesmo nome, é a que presenta unha menor
taxa de actividade, sendo a de Pontevedra no caso dos homes e a de Lalín no caso das mulleres as
que presentan unha taxa superior.
Cadro nº 12 Taxa de actividade
Provincia/Área funcional Total Homes Mulleres
A CORUÑA 47,29 59,65 36,19
AF A Coruña 48,72 61,42 38,08
AF Ferrol 44,70 56,70 33,50
AF Santiago 48,45 60,83 37,00
LUGO 45,33 55,17 36,06
AF Lugo 47,16 56,10 38,39
AF As Mariñas 47,50 59,10 36,80
AF Terra de Lemos 41,33 50,30 33,00
OURENSE 41,97 53,06 31,26
AF-Ourense 40,00 50,53 30,48
AF-Verin 41,95 52,65 31,20
AF-O Barco de Valdeorras 43,95 56,00 32,10
PONTEVEDRA 50,72 63,73 38,99
AF-Vigo 50,00 64,48 37,00
AF-Pontevedra 53,07 66,32 40,97
AF-Lalín 49,10 60,40 39,00
GALICIA 46,33 57,90 35,63
Fonte: IGE e elaboración propia
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.51
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-42 -
Cadro nº 13 Taxa de paro
Provincia/Área funcional Total Homes Mulleres
A CORUÑA 12,06 9,45 16,13
AF A Coruña 11,08 8,84 14,60
AF Ferrol 13,80 9,60 20,40
AF Santiago 11,30 9,90 13,40
LUGO 8,95 8,56 13,05
AF Lugo 10,04 9,21 11,11
AF As Mariñas 9,80 6,70 14,50
AF Terra de Lemos 7,00 9,77 13,53
OURENSE 13,97 13,32 14,86
AF-Ourense 14,36 13,16 16,03
AF-Verin 16,25 16,05 16,45
AF-O Barco de Valdeorras 11,30 10,75 12,10
PONTEVEDRA 11,43 9,04 15,01
AF-Vigo 12,43 10,23 15,88
AF-Pontevedra 12,57 9,40 17,30
AF-Lalín 9,30 7,50 11,85
GALICIA 11,60 10,09 14,76
Fonte: IGE e elaboración propia.
Cadro nº 14 Taxa de ocupación
Provincia/Área funcional Total Homes Mulleres
A CORUÑA 41,59 53,99 30,38
AF A Coruña 43,3 55,98 31,54
AF Ferrol 38,5 51,2 26,7
AF Santiago 42,97 54,8 32,9
LUGO 40,68 50,52 31,10
AF Lugo 42,46 50,96 34,1
AF As Mariñas 42,9 55,2 31,5
Provincia/Área funcional Total Homes Mulleres
AF Terra de Lemos 36,67 45,4 27,7
OURENSE 36,17 46,08 26,60
AF-Ourense 34,31 43,93 25,6
AF-Verin 35,15 44,15 26,05
AF-O Barco de Valdeorras 39,05 50,15 28,15
PONTEVEDRA 44,90 57,99 33,13
AF-Vigo 43,83 57,95 31,13
AF-Pontevedra 46,37 60,12 33,87
AF-Lalín 44,5 55,9 34,4
GALICIA 40,83 52,15 30,30
Fonte: IGE e elaboración propia.
b) POBOACIÓN ACTIVA POR RAMAS DE ACTIVIDADE
No tocante á rama de actividade, en tódalas áreas funcionais o sector servizos ocupa a meirande
parte da poboación, sendo o sector pesqueiro o que ocupa a un menor número de habitantes, salvo no
caso de Pontevedra, onde esta derradeira posición se ve substituída pola gandería, que tamén ocupa
un papel preoponderante ao falar de Lugo e A Mariñas, áreas funcionais onde este sector se sitúa tan
só por detrás do de servizos.
A construción e a industria sitúanse nun lugar intermedio, na meirande parte dos casos entre o sector
servizos e o da gandería ou pesca, sendo a poboación dedicada á industria sempre lixeiramente maior
que a dedicada á construción, salvo no caso de Verín, onde se invirte esta tendenza.
No tocante á poboación activa, A Coruña, Vigo e Pontevedra son as que presentan unhas cifras
superiores, tanto de ocupados como de parados. No caso da poboación inactiva, os tres primeiros
lugares ocúpanos as áreas funcionais de A Coruña, Vigo e Santiago, aínda que no caso de poboación
xubilada, Ourense pasa a ocupar un lugar destacado, con máis de 62.000 habitantes.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.52
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-43 -
Cadro nº 15 Poboación activa segundo a rama de actividade
Provincia/Área funcional TOTAL Agric, gand, caza e
silvic Pesca
Industria
Construción Servizos
TOTAL Indus. Extractiv Indus. manufact. P. e distrib. enerx
eléctric, gas e auga
A CORUÑA 424.910 26.082 14.773 76.302 N.D. N.D. N.D. 53.276 254.477
AF A Coruña 205.502 8.866 4.576 35.676 N.D. N.D. N.D. 25.255 131.129
AF Ferrol 70.937 3.261 2.153 16.289 N.D. N.D. N.D. 7.824 41.410
AF Santiago 148.471 13.955 8.044 24.337 N.D. N.D. N.D. 20.197 81.938
LUGO 135.027 29.254 2.030 17.410 N.D. N.D. N.D. 14.405 71.928
AF Lugo 87.729 20.998 116 9.656 N.D. N.D. N.D. 8.842 48.117
AF As Mariñas 28.174 3.888 1.882 5.226 N.D. N.D. N.D. 3.294 13.884
AF Terra de Lemos 19.124 4.368 32 2.528 N.D. N.D. N.D. 2.269 9.927
OURENSE 115.653 8.981 42 20.646 N.D. N.D. N.D. 15.882 70.102
AF-Ourense 92.129 6.872 31 14.966 N.D. N.D. N.D. 12.227 58.033
AF-Verin 11.006 1.375 3 1.542 N.D. N.D. N.D. 1.996 6.090
AF-O Barco de Valdeorras 12.518 734 8 4.138 N.D. N.D. N.D. 1.659 5.979
PONTEVEDRA 359.588 14.972 18.366 79.223 N.D. N.D. N.D. 43.942 203.085
AF-Vigo 198.345 4.739 4.836 50.272 N.D. N.D. N.D. 20.184 118.314
AF-Pontevedra 131.575 3.588 13.427 23.626 N.D. N.D. N.D. 19.026 71.908
AF-Lalín 29.668 6.645 103 5.325 N.D. N.D. N.D. 4.732 12.863
GALICIA 1.035.178 79.289 35.211 193.581 N.D. N.D. N.D. 127.505 599.592
Fonte: IGE e elaboración propia
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.53
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-44 -
Cadro nº 16 Poboación e actividade
Provincia/Área funcional TOTAL
Poboación activa Poboación inactiva
Total Ocupado
Parados
Total Xubilado Pensionista Estudante Tarefas do fogar Outra situación
Total Busca 1º
emprego
Traballou
antes
A CORUÑA 952.816 485.754 424.910 60.844 14.441 46.403 467.062 165.295 68.058 89.727 117.813 26.169
AF A Coruña 445.365 234.628 205.502 29.126 6.304 22.822 210.737 72.200 31.143 41.608 53.264 12.522
AF Ferrol 182.426 83.892 70.937 12.955 3.961 8.994 98.534 32.408 15.718 17.367 28.240 4.801
AF Santiago 325.025 167.234 148.471 18.763 4.176 14.587 157.791 60.687 21.197 30.752 36.309 8.846
LUGO 315.614 151.441 135.280 16.161 3.899 12.262 164.173 85.722 20.144 24.943 27.958 5.406
AF Lugo 197.299 98.182 87.729 10.453 2.558 7.895 99.117 51.204 12.985 15.574 16.167 3.187
AF As Mariñas 65.722 31.248 28.174 3.074 756 2.318 34.474 17.420 3.237 5.758 6.951 1.108
AF Terra de Lemos 52.593 22.011 19.377 2.634 585 2.049 30.582 17.098 3.922 3.611 4.840 1.111
OURENSE 297.390 133.476 115.653 17.823 3.641 14.182 163.914 78.788 19.024 23.348 32.640 10.114
AF-Ourense 235.510 106.395 92.129 14.266 3.070 11.196 129.115 62.116 14.876 19.163 24.646 8.314
AF-Verin 32.312 13.124 11.006 2.118 313 1.805 19.188 9.621 2.198 1.992 4.134 1.243
AF-O Barco de Valdeorras 29.568 13.957 12.518 1.439 258 1.181 15.611 7.051 1.950 2.193 3.860 557
PONTEVEDRA 769.107 412.732 359.588 53.144 10.089 43.055 356.375 120.786 49.774 74.707 94.620 16.488
AF-Vigo 421.912 229.277 198.345 30.932 5.761 25.171 192.635 58.460 27.953 41.381 54.336 10.505
AF-Pontevedra 281.094 150.841 131.575 19.266 3.669 15.597 130.253 44.768 17.324 28.552 34.342 5.267
AF-Lalín 66.101 32.614 29.668 2.946 659 2.287 33.487 17.558 4.497 4.774 5.942 716
GALICIA 2.334.927 1.183.403 1.035.431 147.972 32.070 115.902 1.151.524 450.591 157.000 212.725 273.031 58.177
Fonte: IGE e elaboración propia
III.2.3.3.2 ACTIVIDADE ECONÓMICA
En tódalas áreas funcionais, o número total de empresas incrementouse, sendo Vigo e Pontevedra as
áreas que presentan unha maior porcentaxe, ámbalas dúas superiores ao 33%. Santiago é outra área
que presenta unha cifra semellante. As porcentaxes das restantes áreas funcionais varían
dependendo da provincia á que pertencen: así, na provincia de A Coruña esta cifra varía entre un
26,23% (área funcional de A Coruña) e 13,95 (área de Ferrol); na provincia de Lugo, As Mariñas e
Terra de Lemos sitúanse cun 13,23% e 12,01% respectivamente, ascendendo ata un 21,08% no caso
da área funcional de Lugo. Na provincia de Ourense, as cifras das áreas funcionais non superan o
17%, presentando tamén a porcentaxe inferior de toda a comunidade, no caso de O Barco de
Valdeorras, que incrementou en 201 as empresas existentes no período analizado, cifra similar á de
Verín (197) que as aumentou nun 10,63%. A provincia de Pontevedra é, con diferenza, a que
experimentou un maior incremento de empresas, como xa se comentou anteriormente.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.54
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-45 -
Cadro nº 17 Evolución do número total de empresas existentes
Provincia/Área funcional
Núm.
Emp.
2009
Porcentaxe
2009
Núm.
Emp.
2005
Porcentaxe
2005
Núm.
Emp.
2000
Porcentaxe
2000
Diferencia
2009/2000
(hab)
Porcentaxe
2009/2000
(%)
A CORUÑA 87.879 43,32 78.922 47,68 69.358 43,07 18.521 26,70
AF A Coruña 46.387 22,87 42.225 25,51 36.747 22,82 9.640 26,23
AF Ferrol 11.992 5,91 11.450 6,92 10.524 6,53 1.468 13,95
AF Santiago 29.500 14,54 25.247 15,25 22.087 13,71 7.413 33,56
LUGO 25.805 12,72 23.755 14,35 21.854 13,57 3.951 18,08
AF Lugo 16.970 8,37 15.439 9,33 14.016 8,70 2.954 21,08
AF As Mariñas 5.142 2,54 4.770 2,88 4.541 2,82 601 13,23
AF Terra de Lemos 3.693 1,82 3.546 2,14 3.297 2,05 396 12,01
OURENSE 24.114 11,89 22.902 13,84 20.969 13,02 3.145 15,00
AF-Ourense 19.764 9,74 18.651 11,27 17.017 10,57 2.747 16,14
AF-Verin 2.051 1,01 1.953 1,18 1.854 1,15 197 10,63
AF-O Barco de Valdeorras 2.299 1,13 2.298 1,39 2.098 1,30 201 9,58
PONTEVEDRA 65.042 32,07 39.929 24,13 48.863 30,34 16.179 33,11
AF-Vigo 33.843 16,68 30.070 18,17 25.411 15,78 8.432 33,18
AF-Pontevedra 25.672 12,66 4.770 2,88 19.140 11,88 6.532 34,13
AF-Lalín 5.527 2,72 5.089 3,07 4.312 2,68 1.215 28,18
GALICIA 202.840 100,00 165.508 100,00 161.044 100,00 41.796 25,95
Fonte: IGE e elaboración propia.
Desagregando as empresas por grandes sectores de actividade, vemos que tanto no de construción
como no de servizos, o número de empresas incrementouse tanto no período 2000-2005 como no
2005-2009. Non sucede o mesmo no caso da industria, que aínda que en xeral segue a mesma
tendenza que as anteriores, presenta nas Mariñas e Verín un retroceso (máis significativo no caso de
As Mariñas) nos dous períodos analizados.
Cadro nº 18 Número de empresas por grandes sectores de actividade
Provincia/Áre
a funcional
2000 2005 2009
Industria,
incluída a
enerxía
Construc. Servizos
Industria,
incluída a
enerxía
Construc. Servizos
Industria,
incluída a
enerxía
Construc Servizos
A CORUÑA 5.805 8.126 55.427 6.276 10.470 62.176 6.414 12.381 69.084
AF A Coruña 3.121 4.391 29.235 3.390 5.625 33.210 3.397 6.532 36.458
AF Ferrol 699 1.157 8.668 759 1.369 9.322 772 1.621 9.599
AF Santiago 1.985 2.578 17.524 2.127 3.476 19.644 2.245 4.228 23.027
LUGO 2.022 2.934 16.898 2.053 3.485 18.217 2.057 4.045 19.703
AF Lugo 1.206 1.723 11.087 1.253 2.092 12.094 1.268 2.479 13.223
AF As Mariñas 467 709 3.365 429 795 3.546 409 933 3.800
AF Terra de
Lemos 349 502 2.446 371 598 2.577 380 633 2.680
OURENSE 2.180 3.559 15.230 2.326 4.067 16.509 2.373 4.315 17.426
AF-Ourense 1.725 2.865 12.427 1.841 3.281 13.529 1.890 3.485 14.389
AF-Verin 186 277 1.391 184 315 1.454 181 350 1.520
AF-O Barco de
Valdeorras 269 417 1.412 301 471 1.526 302 480 1.517
PONTEVED 4.789 6.360 42.725 5.442 8.724 50.666 5.747 10.134 56.191
AF-Vigo 2.736 3.063 24.623 3.046 4.191 28.938 3.219 5.045 32.609
AF-Pontevedra 1.526 2.589 15.025 1.787 3.598 18.183 1.913 4.041 19.718
AF-Lalín 527 708 3.077 609 935 3.545 615 1.048 3.864
GALICIA 14.796 20.979 130.280 16.097 26.746 147.568 16.591 30.875 162.404
Fonte: IGE e elaboración propia.
III.2.3.3.2.1 ACTIVIDADE INDUSTRIAL
A variación das actividades industriais nos períodos 2000-2005 e 2005-2009 é diferente dependendo
do sector do que esteamos a falar: así, as industrias de produción e distribución de enerxía eléctrica,
gas e auga, creceron en número nos dous períodos analizados, agás no caso da área funcional de
Ferrol, onde descendeu unha unidade no ano 2009 respecto ao 2005, e na de Verín, que no ano 2000
carecía deste tipo de industria, namentres que no 2005 tiña unha unidade, que volve a desaparecer no
ano 2009.
No caso das industrias manufactureiras, o número crece en tódalas áreas funcionais no período 2000-
2009, salvo nas áreas funcionais de As Mariñas e Verín, áreas onde se mantén constante en 174
unidades dende 2005, descendendo dende as 178 unidades coas que contaba no ano 178. No
período 2000-2005, tan só diminúe o número de empresas nas citadas áreas (As Mariñas e Verín),
namentres que no 2005-2009 aumenta a cifra en tódalas áreas salvo na de A Coruña (onde descende
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.55
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-46 -
en 6 unidades en 2009 respecto a 2005), na de Lugo e na de As Mariñas. En Terra de Lemos e Verín,
a cifra obtida no ano 2005 mantense constante en 2009.
Ao falar das industrias extractivas, no período 2000-2005 aumenta o número en tódalas áreas
funcionais salvo en Santiago, onde descende de 24 a 23 unidades. Isto non é así no período 2005-
2009, onde se pode observar que en toda a provincia de Ourense (áreas funcionais de Ourense, Verín
e O Barco de Valdeorras) diminúe o número de empresas, ademais de nas áreas funcionais de Ferrol,
Terra de Lemos, Pontevedra e Lalín (este último volve descender ata a cifra na que se atopaba no ano
2000). Destacar neste punto que as áreas funcionais de Verín e Ferrol presentan no ano 2009 unha
cifra de empresas extractivas mesmo inferior á do ano 2000.
Cadro nº 19 Número de empresas industriais por grandes sectores
Provincia/
Área
funcional
2000 2005 2009
Ind. Extrac. Ind. Manuf.
Prod. e
distr. de
enerxía
eléctrica,
gas e auga
Ind. Extrac. Ind. Manuf.
Prod. e
distr. de
enerxía
eléctrica,
gas e auga
Ind.
Extrac.
Ind.
Manuf.
Prod. e
distr. de
enerxía
eléctrica,
gas e
auga
A CORUÑA 62 5.666 77 68 6.082 126 70 6.193 151
AF A Coruña 25 3.058 38 29 3.306 55 31 3.297 69
AF Ferrol 13 670 16 16 721 22 12 739 21
AF Santiago 24 1.938 23 23 2.055 49 27 2.157 61
LUGO 74 1.931 17 78 1.942 33 83 1.908 66
AF Lugo 44 1.153 9 41 1.194 18 47 1.183 38
AF As Mariñas 22 441 4 23 398 8 24 375 10
AF Terra de
Lemos 8 337 4 14 350 7 12 350 18
OURENSE 84 2.087 9 102 2.200 24 94 2.179 100
AF-Ourense 40 1.677 8 51 1.771 19 49 1.744 97
AF-Verin 8 178 - 9 174 1 7 174
AF-O Barco de
Valdeorras 36 232 1 42 255 4 38 261 3
PONTEVED 182 4.584 20 184 5.218 40 180 5.470 97
AF-Vigo 147 2.578 11 139 2.887 20 142 3.020 57
AF-Pontevedra 21 1.498 4 29 1.742 16 24 1.854 35
AF-Lalín 14 508 5 16 589 4 14 596 5
GALICIA 402 14.268 123 432 15.442 223 427 15.750 414
Fonte: IGE e elaboración propia.
III.2.3.3.2.2 ACTIVIDADE DE SERVIZOS
Desagregando as empresas de servizos por grandes sectores, vemos que o comercio ocupa en
tódalas áreas a primeira posición no tocante ao número de entidades, seguida pola das actividades
inmobiliarias e de aluguer, e servizos empresariais (agás na área funcional de Verín, onde esta
segunda posición é ocupada pola hostalería). No derradeiro lugar en número de empresas sitúanse as
de educación, e en penúltimo, as de intermediación financeira, agás no caso das áreas funcionais de
Ferrol e Santiago, onde estas posicións se intercambian. A hostalería, salvo no caso citado, ocupa
unha terceira posición, antes dos sectores de transporte-almacenaxe-comunicación, actividades
sanitarias-veterianarias-servizos sociais e outras actividades de servizos.
Cadro nº 20 Número de empresas de servizos por grandes sectores
Provincia/Área
funcional
Comercio
2009
Hostalería
2009
Transporte
almacen. e
comun.
2009
Intermed.
financeira
2009
Actividad.
Inmobil. e
de
alugueiro;
servizos
empres.
2009
Educación
2009
Activid.
sanitarias
e veterin.,
servizos
sociais
2009
Outras
actividades de
servizos 2009
A CORUÑA 22.640 9.526 5.352 1.686 18.826 1.723 3.407 5.924
AF A Coruña 11.773 4.371 2.875 887 11.123 807 1.740 2.882
AF Ferrol 3.181 1.692 685 280 2.095 287 465 914
AF Santiago 7.686 3.463 1.792 519 5.608 629 1.202 2.128
LUGO 7.239 2.828 2.161 465 4.103 414 941 1.552
AF Lugo 4.648 1.763 1.549 307 2.997 296 670 993
AF As Mariñas 1.508 633 353 94 644 76 165 327
AF Terra de Lemos 1.083 432 259 64 462 42 106 232
OURENSE 6.370 2.793 1.405 450 3.851 397 771 1.389
AF-Ourense 5.113 2.224 1.101 371 3.393 342 678 1.167
AF-Verin 633 296 180 33 207 25 38 108
AF-O Barco de
Valdeorras 624 273 124 46 251 30 55 114
PONTEVEDRA 20.782 7.352 4.618 1.308 14.311 1.272 2.313 4.235
AF-Vigo 11.730 3.831 2.804 803 8.941 773 1.344 2.383
AF-Pontevedra 7.528 2.923 1.371 405 4.695 404 848 1.544
AF-Lalín 1.524 598 443 100 675 95 121 308
GALICIA 57.031 22.499 13.536 3.909 41.091 3.806 7.432 13.100
Fonte: IGE e elaboración propia.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.56
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-47 -
III.2.4 PLANEAMENTO TERRITORIAL E URBANÍSTICO
III.2.4.1 PLANEAMENTO TERRITORIAL
De conformidade co establecido no Art. 5º do decreto 80/2000, os plans e proxectos sectoriais non
poderán vulnerar as determinacións contidas noutros instrumentos de ordenación do territorio,
regulados na Lei 10/1995, de 23 de novembro, de ordenación do territorio de Galicia. Os instrumentos
que se regulan nesa lei son os seguintes: As Directrices de Ordenación do Territorio, Os Plans
Territoriais Integrados, Os Programas Coordinados de Actuación, Os Plans e Proxectos Sectoriais de
Incidencia Supramunicipal e Os Plans de Ordenación do Medio Físico.
Nos apartados seguintes analízanse os instrumentos de Ordenación Territorial cos que ten relación o
Plan Sectorial de Ordenación das Áreas Empresariais.
III.2.4.1.1 DIRECTRICES DE ORDENACIÓN DO TERRITORIO (DOT)
En base ao establecido no Art. 5º do decreto 80/2000, citado no apartado anterior, o Plan Sectorial de
Áreas Empresariais deberá adaptarse ás determinacións contidas nas Directrices de Ordenación do
Territorio (en diante as DOT), en todos aqueles aspectos e determinacións que teñan incidencia no
presente Plan Sectorial.
Así, tanto para o estudo das posibles reservas establecidas en coherencia co modelo territorial
proposto nas DOT, como para a caracterización e localización territorial das novas áreas empresariais
establecidas no Plan Sectorial, tivéronse en conta as Determinacións contidas no apartado 3.2 das
Directrices de Ordenación do Territorio (DOT), relativo ás “determinacións para o desenvolvemento
das áreas empresariais”,
O apartado (4) 3.2, das Directrices de Ordenación do Territorio (DOT), aprobadas definitivamente no
DOG. 22/02/2011, define varios tipos de áreas empresariais que deberán cumprir as condicións
seguintes:
a) PARQUES DE CARÁCTER ESTRATÉXICO
Deberán preverse parques de carácter estratéxico nas rexións urbanas de Vigo-Pontevedra e da
Coruña-Ferrol, así como nas Áreas Urbanas da Coruña, Vigo, Santiago de Compostela, Pontevedra,
Ferrol, Lugo e Ourense.
Para determinar a súa localización teranse en conta as posibilidades de conexión coa rede de
estradas de altas prestacións, a rede ferroviaria e os servizos de transporte colectivo, tanto
preexistentes como de nova implantación.
b) PARQUES EMPRESARIAIS DE INFLUENCIA SUPRACOMARCAL
Asociados ás vilas e pequenas cidades do sistema urbano intermedio (CSUI) de: Carballo, Cee-
Corcubión, As Pontes de García Rodriguez, Noia e Ribeira (provincia de A Coruña), Ribadeo, Viveiro,
Vilalba, Sarria, Monforte de Lemos e Chantada (provincia de Lugo), O Barco de Valdeorras, O
Carballiño, Xinzo de Limia e Verín (provincia de Ourense) e Vilagarcía de Arousa, Tui, A Estrada e
Lalín (provincia de Pontevedra), preverase un nivel de parques empresariais de influencia
supracomarcal.
Para determinar a súa localización terase en conta as posibilidades de conexión coa rede de estradas
de altas prestacións e, de ser o caso, coa rede ferroviaria, debendo facer, en todo caso, as oportunas
previsións de mobilidade sustentable que garantan a accesibilidade con diferentes modos.
c) PARQUES EMPRESARIAIS DE RANGO COMARCAL
Asociados aos nodos para o equilibrio do territorio (NET) de: Ortigueira, Padrón, Negreira, Vimianzo,
Santa Comba, Ordes Melide, Curtis e Arzúa (provincia de A Coruña), Mondoñedo, Meira, A
Fonsagrada, Becerreá, Quiroga, Guitiriz e Monterroso (provincia de Lugo), A Pobra de Trives, Viana do
Bolo, Castro Caldelas, Maceda, Allariz, Celanova, Bande e Ribadavia (provincia de Ourense) e A
Cañiza e Caldas de Rei (provincia de Pontevedra) e ás vilas subcabeceiras do sistema urbano
intermedio (SSUI) de: Muros, Porto do Son, Boiro e Rianxo (provincia de A Coruña), Burela e Foz
(provincia de Lugo), A Rúa (provincia de Ourense) e Cambados, O Grove, A Guarda e Silleda
(provincia de Pontevedra), estudarase a implantación de parques empresariais de rango comarcal,
orientados á localización preferente da industria local e á oferta de solo para novas iniciativas
dinamizadoras.
d) PARQUES TECNOLÓXICOS
Contemplarase a posible implantación de parques tecnolóxicos orientados á innovación,
desenvolvemento e investigación, vencellados aos campus universitarios.
e) PARQUES ESPECIALIZADOS
Estudarase a implantación de parques especializados, orientados á atención de zonas dinámicas
concretas ou a acompañar medidas de reequilibrio territorial.
f) PLATAFORMAS LOXÍSTICAS
Preveranse plataformas loxísticas asociadas aos portos comerciais autonómicos, aos portos de
interese xeral do estado, aos nodos de confluencia de infraestruturas viarias de alta capacidade ou
ferroviarias e aos núcleos do sistema urbano que destaquen pola súa accesibilidade.
III.2.4.1.2 OUTROS PLANS RELACIONADOS
a) PLAN DE ORDENACIÓN DO LITORAL (DOG. 23/02/2011)
O ámbito do Plan de Ordenación do Litoral (POL) divídese, de acordo coas súas determinacións en
seis zonas diferenciadoras:
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.57
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-48 -
Corredor ecolóxico
Zona Costeira
Zona Intermareal
Zonas de interese
Zona de ordenación
Zona de Mellora Ambiental
Nas catro primeiras zonas citadas prohíbense novas actuacións urbanizadoras, sendo a Zonas de
Ordenación e de Mellora Ambiental susceptibles de nova urbanización.
As determinacións citadas foron tidas en conta na localización de novas áreas empresariais e dentro
dos criterios de avaliación de afeccións das novas áreas empresariais ao medio ambiente.
b) PLAN MOVE
As infraestruturas de transporte e, en concreto as infraestruturas viarias son factores imprescindibles
na toma de decisións para a localización das áreas empresariais. É obrigado no estudo de novos
emprazamentos coñecer, ademais da viaria actual, a rede viaria prevista.
O estudo da rede viaria realízase no apartado da Memoria Informativa correspondente a “As
Infraestruturas e os nodos de transporte” e basease nas determinacións establecidas nas Directrices
de Ordenación do Territorio para a rede viaria que, a súa vez, se apoia nas determinacións do novo
Plan de Mobilidade e Ordenación Viaria Estratéxica-Plan MOVE, xa que a partir deste documento
planifícanse novas infraestruturas contempladas dende unha visión global de ordenación do territorio e
se incorporan os sistemas de transporte colectivo como un elemento básico de ordenación e
desenvolvemento urbano e económico.
c) PLAN DE XESTIÓN DE RESIDUOS URBANOS 2010-2020
A Comunidade Autónoma está tramitando un novo documento que cubra as actuais demandas de
xestión de residuos urbanos e que se incorpore ás novas esixencias técnicas e normativas que foron
xurdindo neste período, así como aquelas que se prevén para o futuro.
d) PLAN DE XESTIÓN DE RESIDUOS SANITARIOS
Este Plan pretende ser un instrumento básico para a planificación, o control, a coordinación e a
racionalización de todas as accións relativas aos residuos sanitarios xerados dentro da Comunidade
Autónoma de Galicia.
e) PLAN DE ABASTECEMENTO
O Plan contempla actuacións nas catro provincias da Comunidade Autónoma de Galicia, no ámbito
administrativo e no marco de catro plans de bacía diferentes no ámbito hidrolóxico.
A coordinación do Plan Sectorial das áreas empresariais con este plan pasa, como en casos
anteriores, pola necesidade do establecemento dunha planificación que promova un uso racional do
territorio e evite os procesos de dispersión. Isto facilitará un uso máis eficiente das infraestruturas de
abastecemento.
f) PLAN DE SANEAMENTO 2008-2015
O Plan de Saneamento de Galicia 2008-2015 xurde da necesidade de dispoñer dunha ferramenta de
planificación das obras e actuacións en materia de saneamento, que recolla os requisitos establecidos
na Directiva Marco da Auga e polo tanto actualice a planificación recollida no Plan de Saneamento
2000-2015.
g) PLAN HIDROELÉCTRICO GALICIA COSTA
O novo Plan Sectorial Hidroeléctrico das Concas de Galicia Costa xorde da necesidade de implantar a
Directiva Marco da Auga ao novo proceso de planificación hidrolóxica e, como consecuencia, ao Plan
Sectorial Hidroeléctrico, tratando de realizar unha avaliación concreta, non só das afeccións das
infraestruturas hidroeléctricas actuais, senón tamén en combinación con aquelas previstas ou que
poidan solicitarse polos promotores hidroeléctricos. O obxectivo principal do novo Plan Sectorial
Hidroeléctrico é recoller os novos obxectivos que impón a DMA nos distintos tramos de río e como
afectan ás concesións actuais e futuras de aproveitamentos hidroeléctricos. Dentro deste marco
lexislativo, o novo Plan Sectorial Hidroeléctrico require unha actualización da asignación de usos
permitidos, prohibidos ou autorizables de cada masa de auga
h) PLANS HIDROLÓXICOS DE BACÍA
PLAN HIDROLÓXICO GALICIA COSTA. O ámbito territorial deste plan esténdese polas tres
provincias costeiras de Galicia, é dicir Lugo, A Coruña e Pontevedra, abranguendo unha superficie
total de 13.072 km2. O Plan desenvólvense nun prazo de vinte anos (2007-2017) dividido en
períodos temporais de dez anos cada un e establece normas para poder protexer os recursos
hidráulicos.
PLANS HIDROLÓXICOS DAS DEMARCACIÓNS HIDROGRÁFICAS MIÑO-SIL E
CANTÁBRICO OCCIDENTAL: A Confederación Hidrográfica do Norte elabora na actualidade o Plan
Hidrolóxico 2010-2015 da parte española da Demarcación Miño -Sil e o Plan Hidrolóxico da
Demarcación do Cantábrico occidental. Estes documentos cumpren todos os criterios e requisitos
establecidos na Directiva Marco da Auga relacionados coa sostibilidade no uso da auga mediante a
xestión integrada e a protección dos recursos hídricos, a prevención do deterioro do estado das
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.58
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-49 -
augas, así como a protección e mellora do medio acuático e dos seus ecosistemas e a redución da
contaminación.
PLAN HIDROLÓXICO DA PARTE ESPAÑOLA DA DEMARCACIÓN HIDROGRÁFICA DO
DOURO aprobado polo Real Decreto 478/2013, do 21 de xuño.
i) PLAN DIRECTOR DAS INSTALACIÓNS NAÚTICO DEPORTIVAS
Os obxectivos propostos polo Plan Director das Instalacións Náutico-Deportivas de Galicia abranguen
as metas específicas propias do Sistema Portuario galego, as metas marcadas para as instalacións
náutico-recreativas e a integración dos actores (municipio, Xunta, Costas, Portos de Galicia…) nas
ferramentas de planificación.
j) PLAN DIRECTOR DE CONSERVACIÓN DA REDE NATURA 2000
Para a planificación e a xestión dos lugares que integran a Rede Natura 2000, establécese un réxime
de usos e actividades permitidas nos lugares de acordo cunha zonificación deles, así como as
limitacións que se consideren necesarias para a conservación dos hábitats naturais e das especies
silvestres.
O Plan Sectorial de ordenación áreas empresariais deberá coordinarse coas figuras de protección
integrantes da Rede Natura 2000 e cos seus contornos para así evitar presións indesexadas
k) PLAN GALEGO DE ORDENACIÓN DOS RECURSOS PISCÍCOLAS E ECOSISTEMAS ACUÁTICOS
CONTINENTAIS
Entre os obxectivos deste plan atópanse:
Incrementar e mellorar a situación de deterioro na que se atopan boa parte dos recursos
piscícolas e dos ecosistemas das augas continentais galegas.
Incrementar o valor recreativo da pesca.
Adecuar os medios da Administración ás esixencias que se derivan dunha maior necesidade e
dispoñibilidade de información, novas técnicas de xestión e da obriga de atender as demandas
sociais que presionan en favor de asegurar a conservación da biodiversidade.
l) PLAN ENERXÉTICO ESTRATÉXICO 2010-2015
O principal obxectivo deste Plan, previsto para os anos 2010-2015, é atender as necesidades de
enerxía dos cidadáns, optimizar o seu consumo, reducir o impacto ambiental da súa xeración,
transporte e distribución, incrementar a competitividade empresarial, prever as necesidades futuras e
planificar o abastecemento establecendo liñas de actuación e definindo as estratexias que se teñen
que desenvolver.
m) PLAN SECTORIAL EÓLICO
Este plan identifica 98 áreas de investigación de plans eólicos estratéxicos, de 472.761 Ha e Áreas de
reserva, nas que se estima que poden existir recursos eólicos aproveitables.
O Plan ten por obxecto impulsar o desenvolvemento da política enerxética galega e regular o forte
compoñente territorial das instalacións produtoras cuxa incidencia no territorio galego polas
características especiais do interese público que representan trascende do termo municipal no que se
localizan. Trátase do documento no que se recollen as accións para desenvolver no territorio da
Comunidade Autónoma de Galicia relacionadas coa enerxía eólica, planificando a investigación e
desenvolvemento dos ditos recursos, así como a infraestrutura tanto eléctrica como industrial
necesaria para a súa implantación.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.59
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-50 -
III.2.4.2 PLANIFICACIÓN ESTRATÉXICA 2009-2015
Como se expuxo en el apartado III.1.2 f) co obxectivo de dispoñer dunha ferramenta de análise global,
o Consello da Xunta de 19 de novembro de 2009, adopta o acordo de iniciar a redacción dunha nova
planificación global e integrada das áreas empresariais coas seguintes finalidades e criterios:
O novo Plan aportará unha concepción conxunta vertebradora do territorio adecuada ás
necesidades reais de cada comarca e viable no seu desenvolvemento.
Adoptarase como punto de partida para a redacción do novo Plan, o estado do solo empresarial
do IGVS; XESTURES e SEA, a novembro de 2009 (ver Cadro nº 21 ), que recolle as actuacións do
anterior PSOAEG-2004, así como iniciadas con posterioridade a dito Plan cuxa contía global se
reflicte no cadro seguinte:
Cadro nº 21 Estado e previsións de solo empresarial (Novembro 2009)
PROVINCIA Solo operativo
(Sup bruta m2)
Solo en execución
(Sup bruta m2)
Solo en tramitación e
estudo
(Sup bruta m2)
Superficie bruta total
(m2)
A Coruña 5.226.868 4.569.425 19.965.397 29.761.690
Lugo 3.043.078 3.410.320 2.116.367 8.569.766
Ourense 2.451.887 200.376 6.881.515 9.533.788
Pontevedra 3.033.956 4.947.488 12.277.047 20.258.490
Total Galicia 13.755.789 13.127.609 41.240.326 68.123.724
Fonte:Planificación Estratéxica 2009-2015.
A Consellería de Medio Ambiente, Territorio e Infraestruturas desenvolverá accións en dúas
liñas:
o Planificación global: que, atendendo ás necesidades reais posibilitará os obxectivos aos
anos horizontes 2012 e 2015 contidos no Plan.
Cadro nº 22 Planificación Ano horizonte 2012
Horizonte 2012 Año 2009 Total horizonte 2012
Incremento
Valor absoluto Porcentaxe (%)
Nº Parques 92 128 36 39
Superficie 13.755.789 32.100.434 18.344.645 133
Cadro nº 23 Planificación Ano horizonte 2015
Horizonte 2015 Año 2009 Total horizonte 2012
Incremento
Valor absoluto Porcentaxe (%)
Nº Parques 92 199 107 116
Superficie 13.755.789 68.123.724 54.367.935 395
Fonte:Planificación Estratéxica 2009-2015.
o Medidas dinamizadoras da venda de solo empresarial: que flexibilicen e faciliten o acceso
ao solo para as entidades que o requiran.
Debido á considerable disminución na venda de solo empresarial derivada da situación
económica, a Planificación Estratéxica 2009-2015 establece unha serie de medidas co
obxectivo de dinamizar a demanda e facilitar o acceso ao solo empresarial,
complementarias ás axudas que se poidan dispoñer dende a Consellería de Economía e
Industria, dirixidas aos adquirentes. As medidas previstas son as seguintes:
Pasará a solicitarse copia do balance do último ano da sociedade ou da última
declaración do IRPF para persoas físicas en lugar das tres últimas.
A fianza para concursar pasará do 5 % do importe da licitación ao 2 %.
En 15 días dende a adxudicación do terreo se debía asinar o contrato de opción de
compra e pagar o 2 % do importe de adxudicación. Estes requisitos elimínanse e,
agora, a escritura pública de venda convocarase por Xestur no prazo de 2 meses
dende a inscrición da división material do parque.
Diminúese o importe que perdería o adxudicatario en caso de non acudir á
escritura de 10 % a o 2 %.
Establecese o dereito de Xestur a redistribuír as parcelas entre os interesados para
ordenar o desenvolvemento do parque sempre e cando se conte coa conformidade
das empresas.
Flexibilízase a forma de pagamento.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.60
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-51 -
ANTERIOR NOVO
25 % á sinatura da opción de compra.
75 % á escritura
30 % á escritura.
70 % ata a 3 anos mediante presentación de aval e
pagamento de intereses legais.
o Adáptanse os criterios de adxudicación ás novas necesidades:
CONCEPTO ANTERIOR NOVO
Interese da actividade 0-5 0-7
Número de parcelas (max 4) 0-2 0-2
Traslado empresa 0-6 0-4
Prezo 0-5 0-7
Proxectos subvencionados 0-4 0-2
Ampliación empresas existentes 0-6 0-4
Empresas de nova creación 0-3 0-4
Xoves, mulleres ou intereses sociais 0-3 0-2
Empresas vinculadas á mellora de ciclo produtivo 0-2 -
Proposta arquitectónica 0-4 -
TOTAL 0-40 0-32
o Diminúense as penalizacións:
Se a parcela non se destina a uso previsto na adxudicación, a penalización pasa
do 20 % ao 5 % do prezo da compravenda.
En caso de incumprimento da obriga de comunicación a Xestur da transmisión
diminúe de 50 % ao 10 %.
Por incumprimento no garante da subrogación pasa do 50 % ao 10 %.
A redacción do novo Plan Sectorial de Ordenación de Áreas Empresariais, partirá das
determinacións citadas anteriormente e deberá complementarse coa elaboración dos seguintes
estudos e análises:
o Análise da demanda
o Análise da oferta
o Planificación global
o Axuste das actuacións ás determinacións dos instrumentos de ordenación do territorio en
fase de tramitación: Directrices de Ordenación do Territorio (DOT) e Plan de Ordenación
del Litoral (POL).
O presente Plan Sectorial de Áreas Empresariais recolle os obxectivos e determinacións contidas no
Plan Sectorial 2009-2005, xustificando, se é o caso, as modificacións introducidas en dito documento.
III.2.4.3 PLANEAMIENTO URBANÍSTICO.
O Plan Sectorial recolle as determinacións relativas a solo empresarial dos municipios comprendidos
nas comarcas que, como consecuencia do estudo de mercado ou da aplicación das determinacións
das Directrices de Ordenación del Territorio (DOT), resultan con déficits ou necesidades de solo
empresarial, non satisfeitas coas actuacións en tramitación ou estudo previstas no presente Plan.
Co obxectivo citado analizáronse as posibles reservas de solo empresarial dos planeamentos
urbanísticos dos municipios citados, que superasen a avaliación ambiental estratéxica ou se atopen en
tramitación de dito proceso coa finalidade de garantir a viabilidade das actuacións empresariais
previstas no planeamento municipal.
Para as actuacións dos planeamentos urbanísticos incorporadas ao presente Plan tamén se realizou a
avaliación da súa viabilidade conforme aos criterios establecidos no presente Plan Sectorial.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.61
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-52 -
III.3 ESTUDO DO SOLO EMPRESARIAL DE GALICIA
III.3.1 INTRODUCIÓN
No presente apartado desenvolverase o estudo do solo empresarial de Galicia, que consta de:
Descrición, análise e evolución do solo empresarial actual
Neste apartado efectúase a descrición do solo empresarial actual,en base á análise de aspectos
tales como a distribución territorial, función, tamaño, ámbito de influencia das áreas
empresariais existentes que integran o solo empresarial. Tamén se analiza a evolución do solo
empresarial de Galicia nas últimas décadas.
A información recabada forma parte dunha base de datos aportada ao documento onde figuran
todos e cada un dos polígonos/parques empresariais estudados e a súas fases, en ocasións
non se puido dispoñer da información de varias fases dun mesmo polígono desglosada, polo
que se contou unha única fase, para poder coñecer este dato consultar a base de datos.
Os datos aportados nos cadros do presente apartado correspóndense cos recabados na
labor de investigación levada a cabo para o traballo ata a redacción do documento do
PSOAEG para a exposición pública entre xaneiro e marzo do 2012. Unha vez rematado o
trámite de participación pública levouse a cabo unha corrección dos erros e/ou omisións
detectados no proceso así como a incorporación dos informes e alegacións resultantes.
Para a elaboración deste estudo, partiuse da análise das características de cada unha das
áreas empresariais que integran o solo empresarial de Galicia.
Estudo de mercado do solo empresarial
O estudo de mercado de solo empresarial ten como obxectivo detectar, avaliar e localizar os
déficits de solo empresarial, a partir da análise dos compoñentes básicas que integran o
mercado de solo; oferta e demanda, e do balance final oferta-demanda.
Diagnose
A diagnose sobre o mercado de solo empresarial identificará as áreas funcionais susceptibles
de acoller actuacións empresariais de iniciativa autonómica
III.3.2 DESCRICIÓN E EVOLUCIÓN DO SOLO EMPRESARIAL
III.3.2.1 LOCALIZACIÓN TERRITORIAL DO SOLO EMPRESARIAL
En Galicia existen actualmente (no apartado III.3.1 defínese o momento temporal da análise) 199
áreas empresariais (AE) que, en conxunto, suman unha superficie de solo urbanizado de 5.313,37
Has, o que representa unha superficie media urbanizada, por área empresarial, de 26,70 Has.
A provincia de A Coruña é a que dispón de maior dotación de solo empresarial urbanizado 2.550,52
Has, repartida entre 70 áreas empresariais, o que supón unha media de 36,44 Has de superficie por
área empresarial, séguenlle a provincia de Pontevedra cunha dotación de 1.266,58 Has e unha
superficie media de 25,84 Has/AE, a provincia de Ourense con 815,84 Has e 23,31 Has/AE, e a
provincia de Lugo con 718,3 Has e 14,66 Has/AE, respectivamente.
Descendendo da escala provincial á área funcional, as maiores dotacións de solo empresarial
localízanse nas áreas funcionais nas que se asentan as principais cidades de Galicia. Así, a maior
dotación corresponde ás áreas funcionais da provincia A Coruña, na que se localizan as áreas urbanas
de A Coruña, Ferrol e Santiago, que en conxunto suman unha superficie de solo empresarial de
2.550,52 Has; é dicir, o 48% da superficie empresarial de Galicia, séguenlle as áreas funcionais da
provincia de Pontevedra, na que se asentan as áreas urbanas de Vigo e Pontevedra cunha superficie
de solo empresarial que representa o 20,88 % da superficie total, a área funcional de Ourense co
14,58% e a área funcional de Lugo co 9,09 %.
O restante de solo empresarial repártese entre as 5 áreas funcionais restantes: As Mariñas e Terra de
Lemos, na provincia de Lugo, O Barco de Valdeorras e Verín, na provincia de Ourense e Lalín na
comarca de Pontevedra.
No DOC. XII.1.1, gráfanse planos coa localización das áreas empresariais existentes en Galicia
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.62
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-53 -
Cadro nº 24 Localización territorial do solo empresarial de IGVS-XESTUR e SEA
PROVINCIA/AREA
FUNCIONAL
A Empresariais del IGVS, XESTUR e SEA A Empresariais doutros promotores A Empresariais de tódolos promotores
Áreas
Empresariais
(Nº)
Superficie total
(Has)
Superficie neta
(Has)
Superficie
dispoñible
(Has)
Áreas
Empresariais
(Nº)
Superficie total
(Has)
Superficie neta
(Has)
Superficie
dispoñible
(Has)
Áreas
Empresariais
(Nº)
Superficie total
(Has)
Superficie neta
(Has)
Superficie
dispoñible
(Has)
A CORUÑA 33 720,83 438,67 120,20 37 1.829,69 1.204,76 84,98 70 2.550,52 1.643,43 205,18
AF A Coruña 7 203,38 128,55 54,85 18 1.068,05 722,52 23,19 25 1.271,43 851,07 78,04
AF Ferrol 8 256,09 146,08 24,55 8 468,72 295,78 38,95 16 724,81 441,86 63,5
AF Santiago 18 261,37 164,03 40,80 11 292,92 186,46 22,84 29 554,29 350,49 63,64
LUGO 35 411,55 237,56 68,37 14 306,75 199,61 44,54 49 718,3 437,17 112,91
AF Lugo 20 271,27 156,35 44,57 8 211,74 137,73 28,40 28 483,01 294,08 72,97
AF As Mariñas 13 128,57 73,44 22,72 3 38,64 23,84 1,49 16 167,21 97,28 24,21
AF Terra de Lemos 2 11,72 7,76 1,07 3 56,38 38,05 14,65 5 68,1 45,81 15,72
OURENSE 18 316,73 198,13 26,91 13 499,11 336,06 10,00 31 815,84 534,19 36,91
AF-O Barco de Valdeorras 2 17,38 14,34 6,31 2 10,18 6,11 0,00 4 27,56 20,45 6,31
AF-Ourense 15 289,97 181,00 20,60 10 484,73 327,43 10,00 25 774,7 508,43 30,6
AF-Verin 1 9,38 2,79 0,00 1 4,20 2,52 0,00 2 13,58 5,31 0
PONTEVEDRA 19 360,72 206,70 61,37 30 905,86 545,64 57,57 49 1.266,58 752,34 118,94
AF-Lalín 6 82,63 44,19 1,35 9 74,67 52,21 3,29 15 157,3 96,4 4,64
AF-Pontevedra 8 170,27 105,46 41,14 10 117,53 77,54 0,68 18 287,8 183 41,82
AF-Vigo 5 107,82 57,05 18,88 11 713,66 415,89 53,60 16 821,48 472,94 72,48
GALICIA 105 1.809,84 1.081,05 276,85 94 3.503,53 2.264,52 175,53 199 5.313,37 3.345,57 452,38
Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia. (*) Debido á ausencia dalgúns datos de superficie neta, aplícase un coeficiente de 0,6 á superficie bruta, entendendo que o 40% da superficie bruta se destina a cesións pública
s
III.3.2.2 PROMOTORES SOLO EMPRESARIAL
Os principais organismos e entidades promotoras de solo empresarial en Galicia son os seguintes:
IGVS, XESTURES PROVINCIAIS, SEPES/SIGALSA, Consorcio de Zona Franca de Vigo, SEA (Ver
Cadro nº 25 ).
En Galicia a maior superficie de solo empresarial foi promovida polo IGVS e polos XESTURES
provinciais con 1.676,75 Has, seguida a escasa distancia por SEPES e SIGALSA con 1.481,85 Has.
Os organismos citados promoveron o 59 % do solo empresarial, que se reparte entre o 31,00 % (IGVS
e XESTURES) e o 28 % (SEPES e SIGALSA)
Entre os demais destacan as actuacións privadas con 738,59 Has, o que representa o 13,80 % da
superficie de solo empresarial seguidos dos concellos, Consorcio de Zona Franca de Vigo,
Deputacións, SEA e outros promotores públicos
O IGVS e XESTURES promoveron solo nas catro provincias galegas, namentres que SEPES e
SIGALSA centraron a promoción de solo empresarial na provincia de A Coruña e, en menor medida,
en Pontevedra e Lugo
No DOC. XII.1.1, gráfanse planos coa localización das áreas empresariais existentes, identificadas
pola entidade ou organismo promotor
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.63
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-54 -
Cadro nº 25 Promotores de solo empresarial
PROVINCIA/AREA
FUNCIONAL
IGVS/XESTUR SEPES/SIGALSA CONSORCIO
Z. FRANCA VIGO SEA DEPUTACIÓNS CONCELLOS
OUTROS
P. PÚBLICOS PRIVADOS
Nº S.Urbaniz
(has) Nº
S.Urbaniz
(has) Nº
S.Urbaniz
(has) Nº
S.Urbaniz
(has) Nº
S.Urbaniz
(has) Nº
S.Urbaniz
(has) Nº
S.Urbaniz
(has) Nº
S.Urbaniz
(has)
A CORUÑA 29 631,53 16 1062,63 0 0 4 89,3 1 328,8 5 129,18 1 39,56 14 269,51
AF A Coruña 5 165,74 6 487,1 2 37,64 1 328,8 1 39,69 10 212,46
AF Ferrol 8 256,09 6 422,5 2 46,22
AF Santiago 16 209,71 4 153,04 2 51,66 2 43,27 1 39,56 4 57,06
LUGO 34 404,53 6 193,97 0 0 1 7,03 4 45,96 2 44,15 0 0 2 22,67
AF Lugo 20 271,27 3 128,22 3 42,06 1 35,51 1 5,94
AF As Mariñas 12 121,54 1 18 1 7,03 1 3,9 1 16,74
AF Terra de Lemos 2 11,72 2 47,75 1 8,64
OURENSE 18 316,73 0 0 0 0 0 0 0 0 8 115,73 0 0 5 383,38
AF-Ourense 15 289,97 0 6 105,56 4 379,18
AF-Verin 1 9,38 0 1 4,2
AF-O Barco de Valdeorras 2 17,38 0 2 10,18 0
PONTEVEDRA 17 323,96 2 225,26 5 401,01 2 36,77 0 0 15 207,19 1 9,37 7 63,02
AF-Vigo 5 107,82 1 214,75 5 401,01 3 71,36 2 26,54
AF-Pontevedra 6 133,51 2 36,77 6 87,23 1 9,37 3 20,92
AF-Lalín 6 82,63 1 10,51 6 48,6 2 15,56
GALICIA 98 1.676,75 24 1481,86 5 401,01 7 133,1 5 374,76 30 496,25 2 48,94 28 738,59
Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia
III.3.2.3 FUNCIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS
Comparando a función que desempeñan as áreas empresariais existentes en Galicia, cos usos
básicos (industrial, terciario, loxístico e tecnolóxico) de áreas empresariais, despréndese que a maioría
destes espazos, son polígonos industriais (uso industrial) ou parques empresariais (uso industrial-
terciario), sendo minoritarias as áreas loxísticas, e as destinadas a actividades tecnolóxicas.
Por outra banda, hai que destacar que a maioría de actividades existentes nos parques empresariais
non son exclusivamente industriais ou terciarias, senón que predominan os usos mixtos industriais-
terciarios, con mestura de actividades de produción, exposición e comercial ou almacenaxe,
distribución e comercial ou taller, etc.
Nos polígonos industriais, reservados nas súas orixes a usos eminentemente industriais, tamén se
foron introducindo actividades de carácter mixto e, incluso, actividades exclusivamente terciarias ou de
servizos como restaurantes, hoteis, oficinas bancarias, etc.
No Cadro nº 26 , obsérvase a distribución das áreas empresariais promovidas por organismos
autonómicos, segundo a súa función, predominando as áreas industriais (parque empresariais ou
polígonos industriais), seguidas de actividades tecnolóxicas e actividades loxísticas. Porén, as
actuacións promovidas por outros organismos, non se destinan a actividades tecnolóxicas e moi
escasamente a usos loxísticos.
Segundo o Cadro nº 26 e o Cadro nº 27 a provincia de A Coruña é a que dispón de maior dotación de
solo empresarial industrial e terciario, repartida entre 70 áreas empresariais contabilizando tódolos
promotores; a provincia de Lugo cunha dotación de 718,32 Has destinadas a esta actividade. A
provincia de Pontevedra dispón de 47 actuacións, que ocupan un total de arredor de 1.238 Has. En
derradeiro lugar, Ourense ten unha superficie adicada aos sectores industrial e terciario de arredor de
750 Has, repartidos entre 28 actuacións.
Descendendo a nivel de área funcional, todas elas dispoñen de solo empresarial industrial ou terciario,
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.64
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-55 -
namentres que só A Coruña, Santiago, Ourense, Verín, Vigo e Pontevedra dan servizo a actividades
loxísticas. As actividades tecnolóxicas limítanse á área funcional de Ourense.
No DOC. XII.1.1, gráfanse planos coa localización das áreas empresariais existentes, identificadas
pola función que desempeñan.
Cadro nº 26 Función das áreas empresariais de IGVS, XESTUR e SEA
PROVINCIA/AREA
FUNCIONAL
Area Industrial e Terciaria Área Loxística Área Tecnolóxica
Nª Sup
(has) Nª
Sup
(has) Nª
Sup
(has)
A CORUÑA 33 720,84
AF A Coruña 7 203,38
AF Ferrol 8 256,09
AF Santiago 18 261,37
LUGO 35 411,56
AF Lugo 20 271,27
AF As Mariñas 13 128,57
AF Terra de Lemos 2 11,72
OURENSE 16 255,29 1 9,99 1 51,44
AF-Ourense 13 228,53 1 9,99 1 51,44
AF-Verin 1 9,38
AF-O Barco de
Valdeorras 2 17,38
PONTEVEDRA 18 352,03 1 8,7
AF-Vigo 5 107,82
AF-Pontevedra 7 161,58 1 8,7
AF-Lalín 6 82,63
GALICIA 102 1.739,72 2 18,69 1 51,44
Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
Cadro nº 27 Función das áreas empresariais doutros promotores
PROVINCIA/AREA
FUNCIONAL
Area Industrial e Terciaria Área Loxística Área Tecnolóxica
Nª Sup
(has) Nª
Sup
(has) Nª
Sup
(has)
A CORUÑA 34 1.732,23 3 97,46
AF A Coruña 17 1007,8 1 60,25
AF Ferrol 8 468,72
AF Santiago 9 255,71 2 37,22
LUGO 14 306,76
AF Lugo 8 211,74
AF As Mariñas 3 38,64
AF Terra de Lemos 3 56,38
OURENSE 12 494,91 1 4,2
AF-Ourense 10 484,73
AF-Verin 1 4,2
AF-O Barco de
Valdeorras 2 10,18
PONTEVEDRA 29 886,46 1 19,4
AF-Vigo 10 694,26 1 19,4
AF-Pontevedra 10 117,53
AF-Lalín 9 74,67
GALICIA 89 3.420,36 5 121,07 0 0
Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.65
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-56 -
III.3.2.4 TAMAÑO DAS ÁREAS EMPRESARIAIS
Segundo os datos contidos no Cadro nº 28 , relativo ao tamaño das áreas empresariais de IGVS,
XESTUR e SEA, obsérvase que en Galicia predominan as áreas empresariais de pequeno tamaño
(menos de 15 Has). A superficie de solo urbanizado independentemente do promotor, das 109 áreas
empresariais comprendidas en dito intervalo, é de 857,18 Has, o que representa o 16 %
aproximadamente da superficie total urbanizada.
As áreas empresariais promovidas polo IGVS, XESTUR ou SEA de tamaño entre 30 e 15 Has
representan o 24% das área empresariais existentes, no relativo ás superficies. As áreas empresariais
de tamaño superior a 100 Has, non contan con ningunha actuación de mais de 100 hás, tendo en
conta a base de datos realizada na que as fases dos polígonos se contabilizan por separado na maior
parte dos casos.
Segundo os datos que se reflicten no Cadro nº 28 e no Cadro nº 29 , na provincia de A Coruña a
distribución das áreas empresariais por tamaños é máis equilibrada que nas outras provincias,
contando con case as mesmas áreas de menos de 15 Has (29 actuacións) e de entre 30 e 100 Has
(43 actuacións).
No resto das provincias, a relación é semellante e, no peor dos casos, Ourense dispón de 19
actuacións de menos de 15 Has, 7 áreas de entre 15 e 30 Has, 4 áreas empresariais de entre 30 e
100 Has e tan só unha actuación de máis de 100Has.
No DOC. XII.1.1, gráfanse planos coas actuacións en funcionamento e en execución por tamaños.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.66
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-57 -
Cadro nº 28 Tamaño das áreas empresariais de IGVS, XESTUR e SEA
PROVINCIA/AREA FUNCIONAL
TAMAÑO DAS ÁREAS EMPRESARIAIS
<15 Ha. 15 a 30 Ha. 30 a 100 Ha. >100 Ha Total (Ha)
Nª Sup
(has) Nª
Sup
(has) Nª
Sup
(has) Nª
Sup
(has) Nª
Sup
(has)
A CORUÑA 16 134,58 9 198,81 8 387,43 0 0 33 720,82
AF A Coruña 2 11,47 2 44,11 3 147,79 0 7 203,37
AF Ferrol 2 21,63 3 67,85 3 166,61 0 8 256,09
AF Santiago 12 101,48 4 86,85 2 73,03 0 18 261,36
LUGO 27 197,11 6 96,65 2 117,8 0 0 35 411,56
AF Lugo 14 102,21 4 51,26 2 117,8 0 0 20 271,27
AF As Mariñas 11 83,18 2 45,39 0 0 13 128,57
AF Terra de Lemos 2 11,72 0 0 0 0 0 2 11,72
OURENSE 12 109,02 3 62,96 3 144,75 0 0 18 316,73
AF-Ourense 9 82,26 3 62,96 3 144,75 0 15 289,97
AF-Verin 1 9,38 0 0 0 0 0 1 9,38
AF-O Barco de Valdeorras 2 17,38 0 0 0 0 0 2 17,38
PONTEVEDRA 11 86,68 4 82,27 4 191,78 0 0 19 360,73
AF-Vigo 3 14,76 1 15,46 1 77,6 0 5 107,82
AF-Pontevedra 4 38,13 2 48,51 2 83,64 0 8 170,28
AF-Lalín 4 33,79 1 18,3 1 30,54 0 6 82,63
GALICIA 66 527,39 22 440,69 17 841,76 0 0 105 1.809,84
Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.67
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-58 -
Cadro nº 29 Tamaño das áreas empresariais doutros promotores
PROVINCIA/AREA FUNCIONAL
TAMAÑO DAS ÁREAS EMPRESARIAIS
<15 Ha. 15 a 30 Ha. 30 a 100 Ha. >100 Ha Total (Ha)
Nª Sup
(has) Nª
Sup
(has) Nª
Sup
(has) Nª
Sup
(has) Nª
Sup
(has)
A CORUÑA 11 80,9 7 143,37 15 910,08 4 695,34 37 1.829,69
AF A Coruña 6 45,84 3 54,83 6 377,83 3 589,54 18 1.068,05
AF Ferrol 0 0 2 46,22 6 422,5 0 0 8 468,72
AF Santiago 5 35,06 2 42,32 3 109,75 1 105,8 11 292,93
LUGO 7 62,29 3 57,24 4 187,23 0 0 14 306,76
AF Lugo 4 38,58 1 22,5 3 150,66 0 0 8 211,74
AF As Mariñas 1 3,9 2 34,74 0 0 0 0 3 38,64
AF Terra de Lemos 2 19,81 0 0 1 36,57 0 0 3 56,38
OURENSE 7 43,12 4 86,39 1 44,61 1 325 13 499,12
AF-Ourense 4 28,74 4 86,39 1 44,61 1 325 10 484,73
AF-Verin 1 4,2 0 0 0 0 0 0 1 4,2
AF-O Barco de Valdeorras 2 10,18 0 0 0 0 0 0 2 10,18
PONTEVEDRA 18 143,48 6 135,84 4 308,91 2 317,63 30 905,86
AF-Vigo 2 21,96 3 65,16 4 308,91 2 317,63 11 713,66
AF-Pontevedra 8 67,43 2 50,1 0 0 0 0 10 117,53
AF-Lalín 8 54,09 1 20,58 0 0 0 9 74,67
GALICIA 43 329,79 20 422,84 24 1.450,83 7 1.337,97 94 3.541,43
Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.68
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-59 -
III.3.2.5 ÁMBITO DE INFLUENCIA
Segundo o seu ámbito de influencia ou de servizo, as áreas empresariais existentes en Galicia
poderán ser de:
Influencia Supracomarcal: Cando o ámbito de infuencia se estende a varias comarcas e,
incluso, a varias provincias.
Influencia Comarcal: Cando o ámbito de influencia se estende ao conxunto dunha comarca.
Influencia Supramunicipal: Cando o ámbito de influencia se estende a un ou máis concellos
limítrofes, sen alcanzar á totalidade dos concellos dunha comarca.
Influencia Municipal ou local: Cando o ámbito de influencia se estende a un municipio.
No DOC. XII.1.1, gráfanse planos coas áreas empresariais existentes en Galicia, diferenciándoas
polos seus eidos de influencia.
III.3.2.6 EVOLUCIÓN DO SOLO EMPRESARIAL DE GALICIA
Na segunda metade do século pasado identifícanse dous modelos fundamentais de desenvolvemento
da actividade industrial. O primeiro ten que ver coa transformación de actividades tradicionais en
sectores como o da madeira, o téxtil, ou o vencellado ás actividades extractivas mariñas, entre outros.
Este tipo de procesos tiveron especial incidencia nos pequenos núcleos urbanos onde se desenvolveu
con éxito a actividade fabril (Carballo, Lalín, Xinzo de Limia, Verín, O Barco, etc).
O segundo relaciónase coa implantación no país de industrias de procedencia foránea, que tiveron
unha nas grandes cidades costeiras (Ferrol, A Coruña-Arteixo e Vigo-Porriño) moi vinculadas á
industria naval, automobilística, enerxética e conserveira, así como en enclaves vencellados a un
recurso concreto ou a unha vantaxe locacional, como poden ser os lignitos de Meirama e As Pontes, a
Alúmina-Aluminio en Xove-Cervo, o cemento en Sarria ou as agroalimentarias nas proximidades de
Lugo e Ourense.
O solo industrial, ata os anos 80, localizábase no interior das tramas urbanas e diferenciábase do solo
residencial fundamentalmente polo seu uso. Neste solo industrial localizábanse os talleres, naves
industriais, de almacenaxe, etc.
As necesidades xurdidas da especialización e do incremento da complexidade das novas actividades
económicas obrigou á creación de áreas específicas capaces de albergar diversas actividades
económicas como as transformadoras, terciarias, de almacenaxe e distribución, de alta tecnoloxía, etc.
Ademais, as novas áreas demandaban unha localización que permitise a conexión coas mellores
infraestruturas de transporte e servizos e dotada de equipamentos e servizos complementarios. Estas
novas áreas empresariais teñen tamaños diferenciados dende os menores de 10 Ha ata os maiores de
100 Ha.
A continuación realízase unha síntese da evolución do solo empresarial nos últimos 20 anos (1991-
2011).
a) SITUACIÓN DO SOLO EMPRESARIAL EN 1991
O promotor máis antigo de solo industrial en Galicia foi a Zona Franca de Vigo que a finais dos anos
50 promoveu ou polígono de Balaídos para a instalación de Citröen. Esta actuación cunha superficie
de 100 Ha, tiña unha superficie neta industrial de 75 Ha.
A preparación de solo industrial en Galicia foi continuado por sociedades de capital maioritariamente
público, como SEPES ou SIGALSA, que no ano 1991 tiñan 19 polígonos industriais operativos en
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.69
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-60 -
Galicia; 9 na Coruña, 5 en Lugo e 5 en Pontevedra
A Administración autonómica tiña dous polígonos operativos no ano 1991, en A Coruña e Lugo
xestionados polas Xestur Provinciais e naquel ano estábase construíndo o Parque Tecnolóxico de
Galicia, destinado a empresas especializadas e de alta tecnoloxía.
Cadro nº 30 Distribución do solo empresarial urbanizado por entes públicos en Galicia (ano 1991)
Provincias Superficie
(Has)
Porcentaxe
(%)
Polígonos
(Nº)
Porcentaxe
(%)
Tamaño medio
(Has)
A Coruña 1.007,30 50,3 10 38,5 100
Lugo 217,3 11 6 23,0 36
Ourense 367,9 18,4 3 11,5 123
Pontevedra 408,6 20,3 7 27,0 60
TOTAL 2.001,10 100,0 26 100,0 80
Fonte: Datos solo industrial en Galicia. Xunta de Galicia 1991 e elaboración propia
Tamén interviñeron na urbanización de solo industrial outras institucións e administracións como as
Deputacións e Caixas de Aforros (San Cibrao das Viñas en Ourense, en A Coruña: Sabón en Arteixo,
Paiosaco en Laracha) e algúns Concellos (Sarria, O Carballiño, O Barco, Lalín, Silleda, Ponteareas,
etc). Moitas destas iniciativas remataron coa participación da administración autonómica. A promoción
privada tivo menor participación, as súas actuacións reducíanse a 3 polígonos ao comezo dos anos 90
(2 na Coruña e 1 en Pontevedra).
En canto á distribución espacial, A Coruña concentraba o 38,5% dos polígonos galegos e máis da
metade do solo empresarial, seguida de Pontevedra con máis do 20% do solo e unha cuarta parte dos
polígonos. En Lugo e Ourense a situación non era proporcional, namentres Lugo tiña só un 11% do
solo empresarial galego e concentraba o 23 % dos polígonos, Ourense cun 11,5% dos polígonos tiña o
18,4 % do solo empresarial. A diferenza explícase polo tamaño dos polígonos.
Os polígonos galegos presentaban un tamaño medio inferior ás 100 Ha (80 Ha). Os polígonos de
Ourense tiñan un tamaño medio superior á media galega (San Cibrao das Viñas) e A Coruña tamén
tiña polígonos cunha dimensión media superior (100 Ha). Pola contra, os polígonos de Pontevedra (60
Ha) e Lugo (36 Ha) tiñan un tamaño moi inferior á media galega
Cadro nº 31 Distribución dos polígonos industriais por tamaño (ano 1991)
Provincia
<10 Ha 10 a 40 Ha 40 a 100 Ha >100 Ha Total (Ha)
Nª Sup
(has) Nª
Sup
(has) Nª
Sup
(has) Nª
Sup
(has) Nª
Sup
(has)
A Coruña 2 34 4 282 4 691 10 1.007
Lugo 5 144 1 73 6 217
Ourense 1 7 1 13 1 348 3 369
Pontevedra 1 9 4 96 1 89 1 215 7 409
TOTAL GALICIA 2 16 12 287 6 444 6 1254 26 2.002
Fonte: Datos solo industrial en Galicia. Xunta de Galicia 1991 e elaboración propia
En 1991, os polígonos industriais localizábanse nas áreas urbanas das grandes cidades: 5 na área de
A Coruña, 3 na de Ferrol; 1 en Santiago e outro en Ribeira, 4 na área funcional de Lugo, 2 próximos a
cidade, un ó norte en Vilalba e outro ó sur en Sarria sen rematar; na área de Monforte situábanse
dous.
En Ourense, un polígono estaba no ámbito da área funcional da cidade de Ourense; outro na área de
O Barco e un en Verín. En Pontevedra; 3 polígonos situábanse na área norte de Lalín-Silleda, un en
Pontevedra, dous na área de Vigo e un en Vilanova de Arousa.
Esta implantación proporcionaba un mapa de concentración da oferta de solo empresarial nas áreas
urbanas das grandes cidades con escasa presenza no resto do territorio
b) SITUACIÓN DO SOLO EMPRESARIAL NO PERIODO 1991 A 2003
En febreiro de 1991, a Consellería de Ordenación do Territorio e Obras Públicas, a través do Instituto
Galego da Vivenda e Solo, comezou a desenvolver o Plan de Solo Empresarial de Galicia programado
por CIDESEGA (Comisión Interdepartamental para o Desenvolvemento do Solo Empresarial de
Galicia) co obxectivo de crear unha rede de parques empresariais que de xeito ordenado ofreceran
solo con usos industrial e comercial.
O IGVS, en función das competencias contempladas na Lei 3/1988 da súa creación, acometeu o
Programa de Solo Empresarial a través das Xestur. Este Programa pretendía desenvolverse en dez
anos.
En 1992 asinouse o Convenio para coordinar actividades urbanísticas orientadas ao desenvolvemento
do Plan de Solo Empresarial de Galicia entre a Consellería de Industria e Comercio, o Instituto Galego
de Vivenda e Solo da Consellería de Ordenación do Territorio e Obras Públicas e a “Sociedade Estatal
de Promoción e Equipamento de Solo, SEPES”.
A execución deste Plan levou a ter, no ano 2003, 3.068,3 Ha de solo empresarial en parques
operativos, un 50% máis da superficie dispoñible en 1991. Un crecemento cun significativo grao de
dispersión que triplicou o número de parques existentes en 1991.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.70
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-61 -
A distribución espacial cedeu en concentración. Se ben, A Coruña concentra en 2003 o 43% do solo
empresarial galego, pero só un terzo dos polígonos; Pontevedra concentrou maior cantidade de solo
(o 26% do total, case un 6% máis que en 1991) concentrando o 25% dos parques empresariais
galegos.
Lugo aumentou a súa participación en solo e en número de parques (do 11% do solo en 1991 pasou a
representar o 14% en 2003, e do 23% dos parques no 91, concentra agora o 27%) e Ourense cedeu
lixeiramente na concentración de solo (pasou do 18,4 % ó 17%) pero incrementouna en número de
parques (do 11,5 % ó 15%).
O crecemento de parques realizouse con tamaños inferiores a décadas pasadas producindo un
tamaño medio menor (40 Ha) e unha redución do tamaño medio en tódalas provincias.
Cadro nº 32 Distribución do solo empresarial urbanizado por entes públicos
Provincias Superficie
(Has)
Porcentaxe
(%)
Polígonos
(Nº)
Porcentaxe
(%)
Tamaño medio
(Has)
A Coruña 1.351,50 43,0 25 33,0 54
Lugo 414,2 14,0 21 27,0 20
Ourense 515,1 17,4 11 15,0 47
Pontevedra 787,6 26,0 19 25,0 41
TOTAL 3.068,4 100,0 76 100,0 40
Fonte: Datos proporcionados polo IGVS, SEPES, Xestur provinciais e elaboración propia.
Ao analizar máis detalladamente os tamaños dos parques (ver Cadro nº 31 ) obsérvase que a nivel de
Galicia os parques empresariais comprendidos entre 10 Has e 40 Has son predominantes e, ademais,
aumenta a súa participación, pasando de representar o 46 % en 1991 ao 50 % no ano 2003.
Nos demais tamaños produciuse un cambio tendente a aumentar o número de parques de menor
tamaño, pasando dun 8 % en 1991 a case a cuarta parte (23%) en 2003. Polo contrario os parques de
tamaño comprendido entre 40 e 100 has, e maiores de 100 Has que representaban na década
anterior, case a metade (46 %) dos parques empresariais existentes, pasan a representar en 2003 o
27 %.
Por provincias todas elas aumentan a participación de áreas empresariais de tamaño comprendido
entre 10 e 40 Has, excepto a provincia de Pontevedra que descende de 58 % a 53 %. O mesmo
ocorre cos parques inferiores a 10 has, xa que en tódalas provincias, excepto na de Ourense, aumenta
a súa participación. Ademais, en 1991 nas provincias de A Coruña e Lugo, non existían parques de
tamaño inferior a 10 Has e no ano 2003 a participación era do 19% e 33%, respectivamente.
Nos parques de maior tamaño, en tódalas provincias descende a súa participación, coa excepción de
que en Ourense as áreas empresariais de tamaño comprendido entre 40 Has e 100 Has non tiñan
representación en 1991 e no 2003 representan o 18% dos parques existentes.
Por outra banda a provincia de Lugo é a única que no ano 2003 carece de áreas empresariais de
tamaño superior a 100 has
Cadro nº 33 Distribución dos polígonos industriais por tamaño (ano 2003)
Provincia
<10 Ha 10 a 40 Ha 40 a 100 Ha >100 Ha Total (Ha)
Nª Sup
(has) Nª
Sup
(has) Nª
Sup
(has) Nª
Sup
(has) Nª
Sup
(has)
A Coruña 5 34,82 11 241,34 5 264,64 5 810,65 26 1.351,50
Lugo 7 47,00 12 241,82 3 125,35 - - 22 414,20
Ourense 2 12,61 6 119,40 2 113,09 1 270,00 11 515,10
Pontevedra 4 28,15 10 178,11 2 63,00 3 432,62 19 787,60
TOTAL GALICIA 18 122,58 39 780,67 12 566,08 9 1.513,27 78 3.068,30
Fonte: Datos solo industrial en Galicia. Xunta de Galicia 1991 e elaboración propia
c) SITUACIÓN DO SOLO EMPRESARIAL NO PERÍODO 2003-2011
Ao analizar a distribución de solo empresarial urbanizado por entes públicos, nos que ademais de
IGVS, XESTUR e SEA, se inclúen SEPES, SIGALSA, Consorcio da Zona Franca de Vigo,
Deputacións, Concellos e outros promotores públicos (como Cámaras de Comercio ou EMUVISSA),
vemos que a superficie aumentou considerablemente, sobre todo no caso da provincia de A Coruña,
que pasa de ocupar o 43% do solo empresarial a case o 50%, en detrimento das outras tres
provincias. O número de polígonos ou áreas empresariais tamén aumentou, ata chegar a un total na
comunidade de 171 unidades, e aumentando a porcentaxe resultante no caso de Ourense, aínda que
A Coruña continúa a ser a que conta cun maior número de áreas. O tamaño medio tamén continúa a
ser superior no caso de A Coruña, aínda que en tódalas provincias descendeu respecto ao ano 2003.
En canto ao tamaño dos polígonos industriais, aumentou o número dos menores de 30 Has, non así
no caso dos superiores a 100 Has, onde se reduciu nunha unidade nas provincias de Ourense e
Pontevedra. O caso máis significativo é o dos polígonos inferiores a 10 Has, que se multiplicaron por
no total de Galicia.
Cadro nº 34 Distribución do solo empresarial urbanizado por entes públicos en Galicia (ano 2011)
PROVINCIAS
Áreas
Empresariais
(Nº)
Porcentaxe
(%)
Superficie bruta
(Has)
Porcentaxe
(%)
Tamaño medio
(Has)
A Coruña 54 32,75% 2.281,00 49,45% 40,73
Lugo 47 27,49% 695,64 15,08% 14,80
Ourense 26 15,20% 432,46 9,38% 16,63
Pontevedra 41 24,56% 1.203,56 26,09% 28,66
GALICIA 168 100% 4.612,66 100% 26,97
Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.71
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-62 -
Cadro nº 35 Distribución das áreas empresarias por tamaño (ano 2011)
Provincia <15 Ha 15 a 30 Ha 30 a 100 Ha >100 Ha Total (Ha)
Nª Sup
(has) Nª
Sup
(has) Nª
Sup
(has) Nª
Sup
(has) Nª
Sup
(has)
A Coruña 16 144,88 14 309,41 20 1.131,36 4 695,34 54 2.280,99
Lugo 33 253,46 8 137,15 6 305,03 0 0,00 47 695,64
Ourense 16 138,37 7 149,35 3 144,75 0 0,00 26 432,47
Pontevedra 22 175,91 9 199,97 8 500,69 2 317,63 41 1.194,20
TOTAL GALICIA 87 713 38 796 37 2.082 6 1.013 168 4.603
Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
III.3.3 ESTUDO DO MERCADO DE SOLO EMPRESARIAL
III.3.3.1 ÁMBITOS DE ESTUDO
Como se expuxo no apartado III.3.2.1 , o ámbito territorial de Galicia divídese a efectos do estudo de
mercado en 12 áreas funcionais, que se consideran como os ámbitos territoriais nos que poden darse
as relación residencia-traballo diarias más frecuentes. Así e todo as DOT asocian as novas áreas
empresariais ao sistema de asentamentos establecidos nas DOT, cuxos ámbitos de servizo son de
carácter comarcal o supracomarcal. Por tanto, elixiuse o ámbito comarcal como ámbito de estudo, o
que permite definir, no interior das áreas funcionais, futuros ámbitos de relación residencia-traballo de
menores dimensións, que á súa vez servirán para reequilibrar as necesidades de solo empresarial no
interior de cada área funcional.
As áreas funcionais (AF) establecidas en cada provincia e as comarcas que as integran son as
seguintes:
a) PROVINCIA DE A CORUÑA
AF DE A CORUÑA: Comarcas de: A Coruña, Betanzos, Bergantiños, Terra de Soneira e
Fisterra.
AF DE FERROL: Comarcas de: Ferrol, Eume e Ortegal
AF DE SANTIAGO: Comarcas de: Santiago, A Barcala, Arzúa, Muros, Ordes, Noia, Barbanza,
O Sar, Terra de Melide e Xallas.
b) PROVINCIA DE LUGO
AF DE LUGO: Comarcas de: Lugo, Os Ancares, A Fonsagrada, Meira, Sarria, Terra Cha e A
Ulloa.
AF DAS MARIÑAS: Comarcas de: A Mariña Central, A Mariña Occidental, A Mariña Oriental
AF DE TERRA DE LEMOS: Comarcas de: Terra de Lemos, Chantada, e Quiroga.
c) PROVINCIA DE OURENSE
AF DE OURENSE: Comarcas de: Ourense, Allariz-Maceda, O Carballino, O Ribeiro, Terra de
Caldelas, Terra de Celanova, Baixa Limia e A Limia
AF DE VERIN: Comarcas de: Verin e Viana.
AF DE O BARCO DE VALDEORRAS: Comarcas de Terra de Trives e Valdeorras.
d) PROVINCIA DE PONTEVEDRA
AF DE VIGO: Comarcas de: Vigo, O Baixo Miño, O Condado e A Paradanta.
AF DE PONTEVEDRA: Comarcas de: Pontevedra, O Morrazo, O Salnés e Caldas.
AF DE LALIN: Comarcas de Deza, Tabeiros-Terra de Montes
No DOC. XII.1.1, gráfanse planos coa delimitación das áreas funcionais e das comarcas de Galicia.
No presenta apartado, realízase unha descrición dos conceptos e termos máis frecuentemente
utilizados no estudo do mercado de solo empresarial
e) PROCESO DE TRANSFORMACIÓN DO SOLO
O desenvolvemento do solo empresarial require un proceso de transformación do solo rústico para a
súa incorporación ao proceso de desenvolvemento urbanístico. Este proceso é o seguinte:
Delimitación e clasificación do solo
Para desenvolver a ordenación dunha área empresarial a través dun Proxecto Sectorial de
Incidencia Supramunicipal, é preciso delimitar previamente o eido de actuación. Nos demais
supostos, necesítase delimitar e clasificar o solo (solo urbanizable), a través do planeamento
urbanístico municipal.
Desenvolvemento e determinacións de ordenación
Cando a ordenación da área empresarial se desenvolva a través dun Proxecto Sectorial de
Incidencia Supramunicipal, o citado Proxecto establecerá a ordenación. Nos demais casos, o
planeamento urbanístico municipal establecerá o instrumento que desenvolverá a ordenación do
eido (Plan Parcial en solo urbanizable delimitado e Plan de Sectorización en solo urbanizable
non delimitado), ou a ordenación detallada do solo urbanizable delimitado (no propio Plan
Xeral).
O planeamento de desenvolvemento correspondente establecerá a “Calificación” do solo da
área empresarial, en función dos usos, tipoloxías e condicións de edificación asignados ás
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.72
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-63 -
diferentes zonas. O eido de planeamento calificado dividirase nas seguintes zonas:
o Espazos públicos: Viario, espazos libres e zonas verdes, equipamentos e infraestruturas
de servizos.
o Espazos privados: Parcelas de dominio e uso privado cos usos (industrial, terciario,
loxístico, tecnolóxico, etc.) tipoloxías edificatorias e condicións de edificación asignados
polo planeamento.
O planeamento de desenvolvemento tamén dividirá o ámbito da área empresarial en fases ou etapas
de execución para a posterior e sucesiva urbanización de cada fase.
f) ESTADO DAS ÁREAS EMPRESARIAIS
Como se expuxo anteriormente o planeamento de desenvolvemento dunha área empresarial
redáctase para a totalidade do ámbito da área empresarial e este divídese en “fases” para a súa
posterior urbanización. De ahí que nas áreas empresariais existentes poidamos atoparnos
actualmente con fases en funcionamento, en execución ou en tramitación.
Fases en funcionamento ou operativas
Comprende os ámbitos urbanizados das áreas empresariais nos que se realizaron as cesións
establecidas legalmente e recepcionadas as obras de urbanización. O solo urbanizado pode
encontrarse actualmente libre de edificación ou edificado total ou parciamente.
Fases en execución
Comprende os ámbitos das áreas empresariais que se atopan en obras de urbanización ou en
proceso de adquisición de solo ou de adxudicación de obras de urbanización.
Fases en tramitación
Comprende os ámbitos das áreas empresariais que se atopan en tramitación do planeamento
ou co planeamento de desenvolvemento aprobado definitivamente, tramitación do proxecto de
urbanización ou do expediente expropiatorio.
g) CONCEPTOS SOBRE O SOLO EMPRESARIAL
Solo empresarial delimitado
É o solo delimitado no presente Plan Sectorial ou no planeamento municipal, con destino a solo
empresarial.
Solo empresarial clasificado
É o solo clasificado como urbanizable no planeamento urbanístico municipal.
Solo empresarial en tramitación do planeamento ou con planeamento aprobado definitivamente.
É o solo que se atopa en fase de redacción do planeamento ou conta con planeamento de
desenvolvemento aprobado definitivamente, no que non se iniciaron as obras de urbanización.
Fases de execución
Son os ámbitos definidos polo planeamento de desenvolvemento nos que se divide a superficie
bruta dunha área empresarial, para a súa posterior e sucesiva urbanización
h) CONCEPTOS SOBRE SUPERFICIES
Superficie bruta dunha área empresarial
É a superficie delimitada e clasificada dunha área empresarial, para a súa incorporación ao
proceso de desenvolvemento urbanístico.
Superficie bruta urbanizada
É a superficie total urbanizada corresponente ás fase/s dunha área empresarial.
Superficie neta urbanizada
É a superficie que resulta de excluir da superficie bruta urbanizada, as superficies dos espazos
destinados a dotacións públicas: viario, espazos libres e zonas verdes, equipamentos,
infraestruturas de servizos (EDAR, depósitos, transformadores….).
Superficie dispoñible en venda
É a parte da superfice neta urbanizada que se atopa dispoñible para a súa venda. Representa a
oferta de solo dispoñible.
III.3.3.2 OFERTA DE SOLO EMPRESARIAL
Para a análise e cuantificación da oferta de solo empresarial, tívose en conta, a oferta de solo
empresarial existente nas actuacións que actualmente se atopan en funcionamento ou operativas, así
como a oferta de solo que procederá a medio e longo prazo das actuacións empresariais que se
atopan actualmente en execución, en tramitación e en estudo.
Dentro das actuacións citadas diferenciáronse, por unha parte, as actuacións previstas na
Planificación Estratéxica 2009-2015 del IGVS, XESTURES e SEA e, por outra, as actuacións das
demais entidades de solo empresarial (SEPES, SIGALSA, CONSORCIO DE ZONA FRANCA DE
VIGO, CONCELLOS,etc; así como os promotores privados).
III.3.3.2.1 OFERTA ACTUAL DE SOLO DISPOÑIBLE EN VENDA EN ACTUACIÓNS EN
FUNCIONAMENTO OU OPERATIVAS.
Os cadros seguintes conteñen a relación das actuacións en funcionamento ou operativas do IGVS,
XESTURES e SEA e, por outra banda dos demais promotores de solo, así como a oferta de solo
dispoñible en venda.
Segundo os datos contidos no Cadro nº 36 ao Cadro nº 44 , en Galicia atópanse en funcionamento
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.73
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-64 -
199 áreas empresariais, cunha superficie urbanizada total de 5.3512,50 Has. A oferta de solo
dispoñible en venda limítase a 474,01 Has, o que representa o 8,8 % da superficie bruta do solo
empresarial en funcionamento.
Por provincias, A Coruña é a que ten a maior oferta de solo con 205,18 Has, seguida de Pontevedra
con 118,94 Has, Lugo con 112,90 Has e Ourense con 36,91 Has. Non obstante en termos relativos a
provincia con maior oferta de solo é a de Pontevedra cun 45,58% se tan só consideramos os
polígonos promovidos polo IGVS, XESTUR ou SEA ou Pontevedra no caso de considerar unicamente
o resto de promotores. Considerando a totalidade deles, a provincia de A Coruña segue a ser a que
concentra a maior oferta de solo.
Ao analizar as áreas funcionais obsérvase que as maiores dotacións de solo empresarial localízanse
nas áreas funcionais nas que se sitúan as principais áreas urbanas de Galicia; A Coruña
12.714.260,33 m2, Vigo con 8.214.882,00 m2, Ourense 7.747.031,80 m2, Ferrol con 7.248.040,20 m2,
Lugo con 4.830.022,25 m2, Santiago con 5.482.729,25 m2 e Pontevedra con 2.877.995,82 m2
Cadro nº 36 Oferta de solo dispoñible en venda en actuacións en funcionamento
PROVINCIA/AREA FUNCIONAL
IGVS, XESTURES, SEA OUTROS PROMOTORES PÚBLICOS E PRIVADOS TOTAL
Áreas Empresariais Superficie bruta Superficie dispoñible
en venda
(m2)
Áreas Empresariais Superficie bruta Superficie dispoñible
en venda
(m2)
Áreas Empresariais Superficie bruta Superficie dispoñible
en venda
(Nº) (m2) (Nº) (m2) (Nº) (m2) (m2)
A CORUÑA 33 7.185.750,28 1.201.972,79 37 18.259.279,50 849.802,00 70 25.445.029,78 2.051.774,79
AF A Coruña 7 2.033.785,03 548.481,00 18 10.680.475,30 231.940,00 25 12.714.260,33 780.421,00
AF Ferrol 8 2.560.877,00 245.537,00 8 4.687.163,20 389.470,00 16 7.248.040,20 635.007,00
AF Santiago 18 2.591.088,25 407.954,79 11 2.891.641,00 228.392,00 29 5.482.729,25 636.346,79
LUGO 35 4.115.539,70 684.407,32 14 3.067.547,00 445.359,00 49 7.183.086,70 1.129.766,32
AF Lugo 20 2.712.656,25 445.742,84 8 2.117.366,00 284.001,00 31 4.830.022,25 729.743,84
AF As Mariñas 13 1.285.658,45 227.967,28 3 386.360,00 14.868,00 16 1.672.018,45 242.835,28
AF Terra de Lemos 2 117.225,00 10.697,20 3 563.821,00 146.490,00 5 681.046,00 157.187,20
OURENSE 18 3.167.270,00 269.151,65 13 4.991.133,46 100.000,00 31 8.158.403,46 369.151,65
AF-O Barco de Valdeorras 2 173.773,00 63.113,00 2 101.773,66 0 4 275.546,66 63.113,00
AF-Ourense 15 2.899.697,00 206.038,65 10 4.847.334,80 100.000,00 25 7.747.031,80 306.038,65
AF-Verin 1 93.800,00 0 1 42.025,00 0 2 135.825,00 0
PONTEVEDRA 19 3.607.239,93 613.674,19 30 9.058.578,42 575.711,00 49 12.665.818,35 1.189.385,19
AF-Lalín 6 826.253,11 13.548,74 9 746.687,42 32.884,00 15 1.572.940,53 46.432,74
AF-Pontevedra 8 1.702.739,82 411.356,45 10 1.175.256,00 6.820,00 18 2.877.995,82 418.176,45
AF-Vigo 5 1.078.247,00 188.769,00 11 7.136.635,00 536.007,00 16 8.214.882,00 724.776,00
GALICIA 105 18.075.799,91 2.769.205,95 94 35.376.538,38 1.970.872,00 199 53.452.338,29 4.740.077,95
Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.74
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-65 -
Cadro nº 37 Áreas empresariais en funcionamento de IGVS-XESTUR-SEA (Provincia de A Coruña)
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Superf. total
(m2)
Superf. neta
(m2)
Super.dispoñ.
(m2)
S disp/S.neta
(%)
A CORUÑA 2.033.785,03 1.285.538,00 548.481,00 42,67%
CARBALLO POLÍGONO INDUSTRIAL DE BÉRTOA (AMPLIACIÓN
FASE I) XESTUR A CORUÑA 718.482,00 458.672,00 346.272,00
COIRÓS PARQUE EMPRESARIAL DE COIRÓS - FASE I XESTUR A CORUÑA 256.750,00 202.316,00 0,00
COIRÓS PARQUE EMPRESARIAL DE COIRÓS - FASES II - III XESTUR A CORUÑA 184.386,00 140.474,00 0,00
CULLEREDO PARQUE EMPRESARIAL DE ALVEDRO XESTUR A CORUÑA 438.000,00 246.311,00 0,00
MALPICA DE BERGANTIÑOS PARQUE EMPRESARIAL DE MALPICA SEA, S.L. 54.974,00 30.988,00 30.988,00
PONTECESO PARQUE EMPRESARIAL DE PONTECESO - FASE I (A
TELLA) XESTUR A CORUÑA 59.748,03 37.541,00 1.985,00
VIMIANZO PARQUE EMPRESARIAL DE VIMIANZO SEA, S.L. 321.445,00 169.236,00 169.236,00
FERROL 2.560.877,00 1.460.839,00 245.537,00 16,81%
CEDEIRA PARQUE EMPRESARIAL DE A TRABE XESTUR A CORUÑA 103.000,00 59.062,00 38.237,00
FERROL POLÍGONO INDUSTRIAL DE A GÁNDARA IGVS 457.045,00 274.227,00 0,00
ORTIGUEIRA PARQUE EMPRESARIAL DE CUÍÑA XESTUR A CORUÑA 232.928,00 123.234,00 58.859,00
PONTEDEUME POLÍGONO INDUSTRIAL DE O VIDREIRO IGVS 113.266,00 75.631,00 9.898,00
PONTES DE GARCÍA RODRÍGUEZ (AS) PARQUE EMPRESARIAL DE PENAPURREIRA I - FASE B XESTUR A CORUÑA 194.946,00 117.159,00 0,00
PONTES DE GARCÍA RODRÍGUEZ (AS) PARQUE EMPRESARIAL DE PENAPURREIRA I - FASE A XESTUR A CORUÑA 250.592,00 183.133,00 0,00
PONTES DE GARCÍA RODRÍGUEZ (AS) PARQUE EMPRESARIAL DE PENAPURREIRA I - FASE C XESTUR A CORUÑA 325.000,00 205.043,00 54.043,00
SOMOZAS (AS) PARQUE EMPRESARIAL DE AS SOMOZAS - FASE I E II IGVS 884.100,00 423.350,00 84.500,00
SANTIAGO 2.591.088,25 1.632.176,27 407.954,79 25,00%
ARZÚA PARQUE EMPRESARIAL ARZÚA - FASE I XESTUR A CORUÑA 40.630,00 31.729,00 0,00
ARZÚA PARQUE EMPRESARIAL ARZÚA - FASE II XESTUR A CORUÑA 56.800,00 29.797,00 9.279,00
BOIRO PARQUE EMPRESARIAL DE ESPIÑEIRA - FASE I XESTUR A CORUÑA 241.025,00 170.005,00 0,00
BOIRO PARQUE EMPRESARIAL DE ESPIÑEIRA - FASES II e III XESTUR A CORUÑA 129.312,00 54.007,00 18.339,00
CERCEDA PARQUE EMPRESARIAL DE O ACEVEDO IGVS 68.241,00 57.408,00 0,00
MELIDE PARQUE EMPRESARIAL DE A MADANELA - FASES A-B IGVS 57.571,00 46.239,40 36.980,00
MELIDE PARQUE EMPRESARIAL DE A MADANELA IGVS 142.513,00 81.402,00 0,00
MUROS PARQUE EMPRESARIAL DE MUROS SEA, S.L. 181.433,07 92.124,36 77.079,79
NEGREIRA PARQUE EMPRESARIAL DE NEGREIRA XESTUR A CORUÑA 144.399,00 70.022,00 52.294,00
NOIA POLÍGONO INDUSTRIAL AGUALEVADA IGVS 78.348,00 48.625,00 2.221,00
ORDES PARQUE EMPRESARIAL DE ORDES - FASE I XESTUR A CORUÑA 78.660,00 47.520,00 0,00
ORDES PARQUE EMPRESARIAL DE ORDES - FASES II E III XESTUR A CORUÑA 220.625,00 163.815,00 39.233,00
OROSO PARQUE EMPRESARIAL DE SIGÜEIRO XESTUR A CORUÑA 395.124,00 271.026,00 11.291,00
PADRÓN PARQUE EMPRESARIAL DE PAZOS XESTUR A CORUÑA 225.445,00 151.675,00 5.880,00
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.75
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-66 -
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Superf. total
(m2)
Superf. neta
(m2)
Super.dispoñ.
(m2)
S disp/S.neta
(%)
RIANXO PARQUE EMPRESARIAL DE RIANXO SEA, S.L. 335.167,00 201.864,00 151.773,00
RIBEIRA PARQUE EMPRESARIAL DE XARÁS - FASE II XESTUR A CORUÑA 18.396,78 11.038,07 0,00
RIBEIRA PARQUE EMPRESARIAL DE XARÁS - FASE I XESTUR A CORUÑA 73.407,40 44.044,44 0,00
SANTA COMBA PARQUE EMPRESARIAL DE SANTA COMBA XESTUR A CORUÑA 103.991,00 59.835,00 3.585,00
PROVINCIA-A CORUÑA 7.185.750,28 4.378.553,27 1.201.972,79 27,45%
Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
Cadro nº 38 Áreas empresariais en funcionamento doutros promotores (Provincia de A Coruña)
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Superf. total
(m2)
Superf. neta
(m2)
Super.dispoñ.
(m2)
S disp/S.neta
(%)
A CORUÑA 10.680.475,30 7.225.246,00 231.940,00 3,21%
ARTEIXO POLÍGONO INDUSTRIAL DE SABÓN DEPUTACIÓN DE A CORUÑA 3.288.000,00 2.360.000,00 0,00 0,00%
BERGONDO POLÍGONO INDUSTRIAL DE BERGONDO SEPES 882.000,00 649.010,00 0,00 0,00%
BETANZOS PARQUE EMPRESARIAL A PIADELA SUR - FASE I TERRENOS PIADELA, S.L. 133.190,00 96.794,00 0,00 0,00%
BETANZOS PARQUE EMPRESARIAL A PIADELA SUR - FASE III TERRENOS PIADELA, S.L. 103.502,00 70.225,00 30.937,00 0,00%
BETANZOS PARQUE EMPRESARIAL A PIADELA SUR - FASE II TERRENOS PIADELA, S.L. 155.308,00 110.281,00 67.054,00 0,00%
BETANZOS PARQUE EMPRESARIAL A PIADELA NORTE
(AMPLIACIÓN 1)
TRANSPORTES TOJEIRO,
S.A. 41.000,00 17.132,00 0,00 0,00%
BETANZOS PARQUE EMPRESARIAL A PIADELA NORTE TRANSPORTES TOJEIRO,
S.A. 141.026,00 94.388,00 0,00 0,00%
CAMBRE - SADA POLÍGONO INDUSTRIAL ESPÍRITO SANTO SEPES 643.103,00 433.751,00 0,00 15,04%
CARBALLO POLÍGONO INDUSTRIAL DE BÉRTOA SIGALSA 517.845,00 376.017,00 0,00 0,00%
CARRAL POLÍGONO INDUSTRIAL DE OS CAPELOS SEPES 220.619,00 113.547,00 0,00 0,00%
CORUÑA (A) POLÍGONO INDUSTRIAL DE POCOMACO
ASOC. EMPRESARIOS
POLÍGONO INDUSTRIAL DE
POCOMACO
736.000,00 479.440,00 0,00 44,05%
CORUÑA (A) POLÍGONO INDUSTRIAL DE A GRELA - BENS SEPES 1.407.402,00 899.678,00 0,00 60,80%
CURTIS POLÍGONO INDUSTRIAL DE CURTIS - TEIXEIRO - FASE I SIGALSA 1.200.000,00 890.476,00 133.949,00 0,00%
LARACHA (A) PLAN PARCIAL SAU Z-12 SIDERURGIA AÑÓN, S.A. 172.380,00 112.231,00 0,00 0,00%
OLEIROS POLÍGONO INDUSTRIAL DE IÑÁS CONCELLO DE OLEIROS 396.916,00 269.443,00 0,00 0,00%
OLEIROS POLÍGONO INDUSTRIAL DE ICARIA INICIATIVA PRIVADA 8.280,00 4.968,00 0,00 0,00%
OLEIROS PLAN DE SECTORIZACIÓN SUNP I-3 MASAR, S.L - JARDI
OLEIROS, S.L. 31.425,30 16.865,00 0,00 0,00%
CULLEREDO CENTRO LOXÍSTICO DE TRANSPORTE OBRALAR, S.L. (FADESA) 602.479,00 231.000,00 0,00 0,00%
FERROL 4.687.163,20 2.957.774,00 389.470,00 13,17%
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.76
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-67 -
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Superf. total
(m2)
Superf. neta
(m2)
Super.dispoñ.
(m2)
S disp/S.neta
(%)
FENE - CABANAS POLÍGONO INDUSTRIAL VILAR DO COLO - FASES I e II SEPES 922.598,00 544.747,00 23.788,00
FERROL - NARÓN POLÍGONO INDUSTRIAL ENSENADA DA GÁNDARA SEPES 880.000,00 504.500,00 0,00
NARÓN PARQUE EMPRESARIAL RÍO DO POZO - FASE IV SEPES 935.938,00 665.346,00 365.682,00
NARÓN PARQUE EMPRESARIAL RÍO DO POZO - FASE III SEPES 513.012,00 310.558,00 0,00
NARÓN PARQUE EMPRESARIAL RÍO DO POZO - FASE II SEPES 377.004,00 286.191,00 0,00
NARÓN PARQUE EMPRESARIAL RÍO DO POZO - FASE I SEPES 596.403,00 360.543,00 0,00
PONTES DE GARCÍA RODRÍGUEZ (AS) POLÍGONO INDUSTRIAL OS AIRÍOS (AMPLIACIÓN) CONCELLO DE AS PONTES 229.700,00 139.756,00 0,00
PONTES DE GARCÍA RODRÍGUEZ (AS) POLÍGONO INDUSTRIAL OS AIRÍOS CONCELLO DE AS PONTES 232.508,20 146.133,00 0,00
SANTIAGO 2.929.232,00 1.864.619,20 228.392,00 12,25%
CERCEDA PARQUE EMPRESARIAL DE O ACEVEDO (AMPLIACIÓN) CONCELLO DE CERCEDA 341.234,00 215.562,00 215.562,00
BOQUEIXÓN PARQUE EMPRESARIAL DE BOQUEIXÓN (SAUI 1) CEMENTOS COSMOS, S.A. 75.726,00 49.741,00 2.300,00 0,00%
OROSO POLÍGONO INDUSTRIAL OROSO PEQUENO CONCELLO DE OROSO 53.845,00 21.883,00 10.530,00 0,00%
PADRÓN POLÍGONO INDUSTRIAL DE CORTIZO ALUMINIOS CORTIZO, S.A. 110.831,00 97.182,00 0,00 0,00%
PADRÓN PARQUE EMPRESARIAL DE A PICARAÑA SEGENOR 61.000,00 21.500,00 0,00 0,00%
POBRA DO CARAMIÑAL (A) POLÍGONO INDUSTRIAL A TOMADA SEPES 221.482,00 142.600,00 0,00 0,00%
SANTIAGO DE COMPOSTELA PARQUE EMPRESARIAL COSTA VELLA (SUNP 37 1ª
FASE) EMUVISSA 395.644,00 263.123,00 0,00
4,62%
SANTIAGO DE COMPOSTELA POLÍGONO INDUSTRIAL DE BOISACA SEPES 201.722,00 113.736,00 0,00 48,12%
SANTIAGO DE COMPOSTELA POLÍGONO INDUSTRIAL DO TAMBRE SEPES 1.058.000,00 659.798,00 0,00 0,00%
AMES PARQUE EMPRESARIAL NOVOMILLADOIRO SANTIAGO SUR GALICIA, S.L. 323.000,00 250.000,00 0,00 0,00%
SANTIAGO DE COMPOSTELA CIDADE DO TRANSPORTE DE SANTIAGO SEPES 49.157,00 29.494,20 0,00 0,00%
PROVINCIA-A CORUÑA 18.259.279,50 12.047.639,20 849.802,00 7,05%
Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
Cadro nº 39 Áreas empresariais en funcionamento de IGVS-XESTUR-SEA (Provincia de Lugo)
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Superf. total
(m2)
Superf. neta
(m2)
Super.dispoñ.
(m2)
S disp/S.neta
(%)
LUGO 2.712.656,25 1.563.477,00 445.742,84 28,51%
BECERREÁ PARQUE EMPRESARIAL DE BECERREÁ - FASE II IGVS 29.394,00 21.695,00 0,00 0,00%
BEGONTE PARQUE EMPRESARIAL DE BEGONTE IGVS 103.531,00 74.269,00 0,00 0,00%
CASTRO DE REI PARQUE EMPRESARIAL CASTRO RIBEIRAS DE LEA
(AMPLIACIÓN) XESTUR LUGO 153.465,00 108.532,00 17.277,20 0,00%
CASTRO DE REI PARQUE EMPRESARIAL CASTRO RIBEIRAS DE LEA XESTUR LUGO 102.607,00 64.109,00 0,00 16,95%
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.77
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-68 -
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Superf. total
(m2)
Superf. neta
(m2)
Super.dispoñ.
(m2)
S disp/S.neta
(%)
CORGO (O) PARQUE EMPRESARIAL DE O CORGO XESTUR LUGO 144.159,00 92.284,00 12.172,00 18,92%
COSPEITO PARQUE EMPRESARIAL DE MUIMENTA XESTUR LUGO 42.279,00 27.020,00 2.704,00 0,00%
GUITIRIZ PARQUE EMPRESARIAL DE GUITIRIZ - FASE II XESTUR LUGO 37.800,00 21.053,00 8.309,00 41,59%
GUITIRIZ PARQUE EMPRESARIAL DE GUITIRIZ - FASE I IGVS 60.220,00 29.941,00 0,00 0,00%
LUGO PARQUE EMPRESARIAL DE LUGO (IN-F) XESTUR LUGO 300.857,00 191.669,00 0,00 0,00%
LUGO PARQUE EMPRESARIAL DE AS GÁNDARAS FASE I
LUGO XESTUR LUGO 877.106,00 382.872,00 308.347,00 31,00%
MEIRA PARQUE EMPRESARIAL DE MEIRA - FASE I XESTUR LUGO 60.502,00 48.800,00 0,00 0,00%
MONTERROSO PARQUE EMPRESARIAL DE MONTERROSO IGVS 155.425,00 84.725,00 59.179,00 28,24%
PALAS DE REI PARQUE EMPRESARIAL DE PALAS DE REI - FASE I IGVS 53.435,00 27.566,00 4.907,64 0,00%
PASTORIZA (A) PARQUE EMPRESARIAL DE A PASTORIZA - FASE I IGVS 44.190,00 29.880,00 0,00 59,43%
VILALBA PARQUE EMPRESARIAL SETE PONTES (AMPLIACIÓN 2
FASE I) XESTUR LUGO 123.196,95 67.545,00 21.721,00 14,91%
VILALBA PARQUE EMPRESARIAL SETE PONTES (AMPLIACIÓN 2
FASE II) XESTUR LUGO 92.353,30 65.062,00 0,00 0,00%
VILALBA PARQUE EMPRESARIAL SETE PONTES (AMPLIACIÓN
1) XESTUR LUGO 68.458,00 55.666,00 0,00 0,00%
VILALBA PARQUE EMPRESARIAL SETE PONTES XESTUR LUGO 203.678,00 131.106,00 0,00 0,00%
XERMADE PARQUE EMPRESARIAL DE XERMADE - FASE II IGVS 45.145,00 28.193,00 11.126,00 31,08%
XERMADE PARQUE EMPRESARIAL DE XERMADE - FASE I IGVS 14.855,00 11.490,00 0,00 0,00%
AS MARIÑAS 1.285.658,45 734.483,05 227.967,28 31,04%
BARREIROS PARQUE EMPRESARIAL DE A ESPIÑEIRA - FASE II XESTUR LUGO 56.864,00 37.022,00 32.572,00 0,00%
BARREIROS PARQUE EMPRESARIAL DE A ESPIÑEIRA - FASE I XESTUR LUGO 75.083,00 40.657,00 0,00 87,98%
CERVO PARQUE EMPRESARIAL DE CUÍÑA - FASE C XESTUR LUGO 179.906,00 33.633,41 33.633,41 0,00%
CERVO PARQUE EMPRESARIAL DE CUÍÑA - FASE A XESTUR LUGO 116.958,00 46.079,00 0,00 82,03%
CERVO PARQUE EMPRESARIAL DE CUÍÑA - FASES B - D XESTUR LUGO 273.988,00 205.494,00 24.442,00 0,00%
FOZ PARQUE EMPRESARIAL DE FOZ - POLÍGONO 1 FASE I XESTUR LUGO 57.292,00 42.741,00 9.428,00 0,00%
FOZ PARQUE EMPRESARIAL DE FOZ - POLÍGONO 1 FASE II XESTUR LUGO 45.862,00 18.816,00 0,00 50,11%
LOURENZÁ PARQUE EMPRESARIAL DE LOURENZÁ - FASE I IGVS 96.139,00 64.389,00 0,00 0,00%
LOURENZÁ PARQUE EMPRESARIAL DE LOURENZÁ - FASE II IGVS 24.035,00 13.382,46 13.382,46 100,00%
MONDOÑEDO PARQUE EMPRESARIAL DE MONDOÑEDO SEA, S.L. 70.268,45 40.646,41 30.115,41 94,97%
PONTENOVA (A) PARQUE EMPRESARIAL DE A PONTENOVA - FASE I XESTUR LUGO 55.695,00 41.483,77 0,00 74,09%
VIVEIRO PARQUE EMPRESARIAL DE LANDROVE XESTUR LUGO 130.446,00 84.394,00 84.394,00
XOVE PARQUE EMPRESARIAL DE CAMBA IGVS 103.122,00 65.745,00 0,00 0,00%
TERRA DE LEMOS 117.225,00 77.603,00 10.697,20 13,78%
BÓVEDA PARQUE EMPRESARIAL DE BÓVEDA - FASES I e II IGVS 58.601,00 43.512,00 4.960,20 7,40%
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.78
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-69 -
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Superf. total
(m2)
Superf. neta
(m2)
Super.dispoñ.
(m2)
S disp/S.neta
(%)
QUIROGA PARQUE EMPRESARIAL DE QUIROGA - FASE A-C IGVS 58.624,00 34.091,00 5.737,00 9,51%
PROVINCIA-LUGO 4.115.539,70 2.375.563,05 684.407,32 28,81%
Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
Cadro nº 40 Áreas empresariais en funcionamento doutros promotores (Provincia de Lugo)
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Superf. total
(m2)
Superf. neta
(m2)
Super.dispoñ.
(m2)
S disp/S.neta
(%)
LUGO 2.117.366,00 1.377.291,00 284.001,00 20,62%
BALEIRA ÁREA INDUSTRIAL A RASELA DEPUTACIÓN DE LUGO
(SUPLUSA) 45.938,00 33.383,00 21.365,00
BEGONTE ÁREA INDUSTRIAL DE CARRAL DEPUTACIÓN DE LUGO
(SUPLUSA) 225.000,00 174.114,00 134.068,00
FRIOL ÁREA INDUSTRIAL MONTE DA GÁNDARA DEPUTACIÓN DE LUGO
(SUPLUSA) 149.700,00 89.275,00 74.098,00
LUGO POLÍGONO INDUSTRIAL DE O CEAO SEPES 724.930,00 460.994,00 0,00
OUTEIRO DE REI PARQUE EMPRESARIAL DE OUTEIRO DE REI - FASE I CONCELLO - PACADAR 355.130,00 242.582,00 0,00
RÁBADE POLÍGONO INDUSTRIAL DE RÁBADE SIGALSA 426.516,00 245.808,00 54.470,00
SARRIA POLÍGONO INDUSTRIAL DE O MORELLE SEPES 130.771,00 97.357,00 0,00
VILALBA PARQUE EMPRESARIAL SETE PONTES (AMPLIACIÓN
3) INMOBILIARIA VILALBESA 59.381,00 33.778,00 0,00
AS MARIÑAS 386.360,00 238.375,00 14.868,00 6,24%
FOZ PARQUE EMPRESARIAL DE FOZ POLÍGONO 2 INICIATIVA PRIVADA 167.360,00 104.713,00 0,00
OUROL ÁREA INDUSTRIAL O POUSADOIRO - OUROL DEPUTACIÓN DE LUGO
(SUPLUSA) 39.000,00 18.356,00 14.868,00
RIBADEO POLÍGONO INDUSTRIAL DE RIBADEO SEPES 180.000,00 115.306,00 0,00
TERRA DE LEMOS 563.821,00 380.482,00 146.490,00 38,50%
CHANTADA POLÍGONO INDUSTRIAL DE OS ACIVROS SIGALSA 111.791,00 73.294,00 8.022,00
MONFORTE DE LEMOS POLÍGONO INDUSTRIAL DE REBOREDO SIGALSA 365.675,00 247.711,00 133.968,00
SAVIÑAO (O) POLÍGONO INDUSTRIAL DE O PEAGO (PI DE
ESCAIRÓN) CONCELLO DE O SAVIÑAO 86.355,00 59.477,00 4.500,00
PROVINCIA-LUGO 3.067.547,00 1.996.148,00 445.359,00 22,31%
Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.79
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-70 -
Cadro nº 41 Áreas empresariais en funcionamento de IGVS-XESTUR-SEA (Provincia de Ourense )
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Superf. total
(m2)
Superf. neta
(m2)
Super.dispoñ.
(m2)
S disp/S.neta
(%)
OURENSE 2.899.697,00 1.810.019,01 206.038,65 11,38%
CARBALLIÑO (O) PARQUE EMPRESARIAL DE O CARBALLIÑO - FASE II IGVS 87.860,00 53.009,00 25.203,08
CARBALLIÑO (O) PARQUE EMPRESARIAL DE O CARBALLIÑO - FASE I IGVS 253.535,00 184.451,00 4.600,00
CELANOVA PARQUE EMPRESARIAL DE CELANOVA - FASE I IGVS 71.212,00 68.217,00 5.539,00
PEREIRO DE AGUIAR (O) PARQUE EMPRESARIAL DE O PEREIRO DE AGUIAR - FASE II XESTUR OURENSE 146.522,00 87.913,20 0,00
PEREIRO DE AGUIAR (O) PARQUE EMPRESARIAL DE O PEREIRO DE AGUIAR - FASE
III XESTUR OURENSE 101.720,00 61.032,00 4.077,79
PEREIRO DE AGUIAR (O) PARQUE EMPRESARIAL DE O PEREIRO DE AGUIAR - FASE I XESTUR OURENSE 354.164,00 212.498,40 0,00
RIBADAVIA PARQUE EMPRESARIAL DE RIBADAVIA - FASE I IGVS 51.673,00 22.780,40 1.343,44
RIBADAVIA PARQUE EMPRESARIAL DE RIBADAVIA - FASE II IGVS 61.540,00 35.273,06 1.880,32
SAN CIBRAO DAS VIÑAS CENTRO DE TRANSPORTES E MERCANCÍAS E INTERMODAL
DE OURENSE - FASE I IGVS 125.015,00 76.100,00 40.053,00
SARREAUS PARQUE EMPRESARIAL DE SARREAUS XESTUR OURENSE 578.920,00 408.374,00 0,00
VILAMARÍN PARQUE EMPRESARIAL DE VILAMARÍN - FASE I XESTUR OURENSE 156.103,00 107.959,95 32.683,00
XINZO DE LIMIA PARQUE EMPRESARIAL DE XINZO DE LIMIA - FASE I, II E III XESTUR OURENSE 219.949,00 152.708,00 0,00
XINZO DE LIMIA PARQUE EMPRESARIAL DE XINZO DE LIMIA - FASE IV XESTUR OURENSE 77.112,00 53.831,00 4.662,22
SAN CIBRAO DAS VIÑAS CENTRO DE TRANSPORTES E MERCANCÍAS E INTERMODAL
DE OURENSE - FASE II XESTUR OURENSE 99.934,00 49.348,00 44.767,80
SAN CIBRAO DAS VIÑAS PARQUE TECNOLÓXICO DE GALICIA XUNTA DE GALICIA 514.438,00 236.524,00 41.229,00
O BARCO DE VALDEORRAS 173.773,00 143.361,00 63.113,00
BARCO DE VALDEORRAS (O) PARQUE EMPRESARIAL DE O BARCO DE VALDEORRAS -
FASE I XESTUR OURENSE 55.827,00 48.315,00 1.220,00
BARCO DE VALDEORRAS (O) PARQUE EMPRESARIAL DE O BARCO DE VALDEORRAS -
FASES II e III IGVS 117.946,00 95.046,00 61.893,00
VERÍN 93.800,00 27.918,95 0,00
VERÍN PARQUE EMPRESARIAL DE VERÍN - PAZOS IGVS 93.800,00 27.918,95 0,00
PROVINCIA-OURENSE 3.166.701,00 1.981.298,96 269.151,65 13,11%
Fonte: datos proporcionados polas entidades promotoras de solo e elaboración propia.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.80
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-71 -
Cadro nº 42 Áreas empresariais en funcionamento doutros promotores (Provincia de Ourense )
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Superf. total
(m2)
Superf. neta
(m2)
Super.dispoñ.
(m2)
S disp/S.neta
(%)
OURENSE 4.847.334,80 3.274.321,00 100.000,00 3,05 %
CARBALLIÑO (O) POLÍGONO INDUSTRIAL DE A UCEIRA CONCELLO DO CARBALLIÑO 298.610,00 153.970,00 0,00 0,00%
ALLARIZ PARQUE EMPRESARIAL DE CHORENTE - FASE I CONCELLO DE ALLARIZ 114.200,00 43.710,00 0,00 0,00%
ALLARIZ PARQUE EMPRESARIAL DE CHORENTE - FASE II CONCELLO DE ALLARIZ 200.000,00 120.000,00 0,00 0,00%
ALLARIZ PARQUE EMPRESARIAL DE CHORENTE - FASE III
(POLÍGONO INDUSTRIAL DE ROIRIZ) CONCELLO DE ALLARIZ 169.267,00 94.183,00 30.000,00
31,85%
PONTEDEVA ZONA DE PROMOCIÓN INDUSTRIAL TRADO CONCELLO DE PONTEDEVA 77.500,00 46.500,00 0,00 0,00%
SAN CIBRAO DAS VIÑAS POLÍGONO INDUSTRIAL DE SAN CIBRAO DAS VIÑAS CAIXANOVA 3.250.000,00 2.500.000,00 0,00 0,00%
SAN CIBRAO DAS VIÑAS POLÍGONO COMERCIAL BARREIROS INICIATIVA PRIVADA 446.054,00 100.000,00 35.000,00 35,00%
VILAMARÍN PARQUE EMPRESARIAL DE VILAMARÍN - SECTOR 2
POLÍGONO 1 ROANGEST, S.L. 54.516,00 37.992,00 0,00
0,00%
VILAMARÍN PLAN DE SECTORIZACIÓN EN TAMALLANCOS MOLDURAS ORENSE, S.L. 41.207,00 31.087,00 0,00 0,00%
VILAR DE SANTOS PARQUE EMPRESARIAL SANTA MARTA CONCELLO DE VILAR DE
SANTOS 195.980,80 146.879,00 35.000,00
23,83%
O BARCO DE VALDEORRAS 101.773,66 61.064,20 0,00 0,00%
RÚA (A) PARQUE EMPRESARIAL DE A RÚA FASE III CONCELLO DE A RÚA 27.676,25 16.605,75 0,00 0,00%
RÚA (A) PARQUE EMPRESARIAL DE A RÚA - FASE I CONCELLO DE A RÚA 74.097,41 44.458,45 0,00 0,00%
VERÍN 42.025,00 25.215,00 0,00 0,00%
VERÍN CENTRO DE TRANSPORTES Y AUTOMÓVILES DE VERÍN PRIMOSCA 42.025,00 25.215,00 0,00 0,00%
PROVINCIA-OURENSE 4.991.133,46 3.360.600,20 100.000,00 2,98%
Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.81
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-72 -
Cadro nº 43 Áreas empresariais en funcionamento de IGVS-XESTUR-SEA (Provincia de Pontevedra)
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Superf. total
(m2)
Superf. neta
(m2)
Super.dispoñ.
(m2)
S disp/S.neta
(%)
LALÍN 826.253,11 441.851,72 13.548,74 3,07%
SILLEDA PARQUE EMPRESARIAL DE SILLEDA - FASE I (ÁREA 33) IGVS 101.230,00 69.659,00 0,00 0,00%
SILLEDA
PARQUE EMPRESARIAL DE SILLEDA - FASE I (AMPLIACIÓN)
(ÁREA 33) IGVS 59.441,00 35.494,00 0,00 0,00%
SILLEDA PARQUE EMPRESARIAL DE SILLEDA - FASE II (ÁREA 33) XESTUR PONTEVEDRA 128.824,11 71.332,72 11.548,74 16,19%
LALÍN POLÍGONO INDUSTRIAL DE LALÍN 2000 - FASE I IGVS 305.354,00 139.640,00 2.000,00 1,43%
LALÍN POLÍGONO INDUSTRIAL DE LALÍN 2000 - FASE III IGVS 183.000,00 107.981,00 0,00 0,00%
LALÍN
POLÍGONO INDUSTRIAL DE LALÍN 2000 - FASE II (CIDADE DO
TRANSPORTE DE LALÍN) IGVS 48.404,00 17.745,00 0,00 0,00%
PONTEVEDRA 1.702.739,82 1.054.582,97 411.356,45 39,01%
BUEU PARQUE EMPRESARIAL BUEU - CASTIÑEIRAS - FASE I E II XESTUR PONTEVEDRA 116.930,00 75.675,00 0,00 0,00%
CATOIRA PARQUE EMPRESARIAL DE ÁBALO SEA, S.L. 91.139,00 59.563,00 50.003,38 83,95%
PONTEVEDRA PARQUE EMPRESARIAL DE O CAMPIÑO - FASE I E II IGVS 343.291,00 277.895,00 0,00 0,00%
PONTE CALDELAS PARQUE EMPRESARIAL DE A REIGOSA XESTUR PONTEVEDRA 493.096,67 281.049,62 197.075,00 70,12%
PONTE CALDELAS CENTRAL DE TRANSPORTES DE PONTE CALDELAS IGVS 86.963,00 40.935,00 38.214,53 93,35%
VILAGARCÍA DE AROUSA
PARQUE DE RESERVA EMPRESARIAL DE TRABANCA -
BADIÑA IGVS 86.233,00 56.342,00 0,00 0,00%
VILAGARCÍA DE AROUSA
PARQUE EMPRESARIAL DE O POUSADOIRO FASE I -
VILAGARCÍA DE AROUSA XESTUR PONTEVEDRA 208.547,00 121.546,80 0,00 0,00%
VILANOVA DE AROUSA
PARQUE EMPRESARIAL DE VILANOVA DE AROUSA I (AREA
LOXÍSTICA DE BAIÓN - RÍA DE AROUSA) SEA, S.L. 276.540,15 141.576,55 126.063,54 89,04%
VIGO 1.078.247,00 570.536,00 188.769,00 33,09%
ARBO PARQUE EMPRESARIAL DE ARBO - FASE I XESTUR PONTEVEDRA 52.379,00 28.522,00 0,00 0,00%
ARBO PARQUE EMPRESARIAL DE ARBO - FASE II XESTUR PONTEVEDRA 33.310,00 22.227,00 20.227,00 91,00%
MOS POLÍGONO INDUSTRIAL DE MOS (A VEIGADAÑA) XESTUR PONTEVEDRA 776.023,00 393.239,00 168.542,00 42,86%
TUI PARQUE EMPRESARIAL DE AREAS - FASE I IGVS 154.589,00 93.440,00 0,00 0,00%
TUI PARQUE EMPRESARIAL DE AREAS - FASE II XESTUR PONTEVEDRA 61.946,00 33.108,00 0,00 0,00%
PROVINC.-PONTEVEDRA 3.607.239,93 2.066.970,69 613.674,19 26,69 %
Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
Cadro nº 44 Áreas empresariais en funcionamento doutros promotores (Provincia de Pontevedra)
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Superf. total
(m2)
Superf. neta
(m2)
Super.dispoñ.
(m2)
S disp/S.neta
(%)
LALÍN 746.687,42 522.138,00 32.884,00 6,30%
ESTRADA (A) PARQUE EMPRESARIAL DE A ESTRADA - TOEDO SIGALSA 105.100,00 74.974,00 0,00 0,00%
ESTRADA (A) PARQUE EMPRESARIAL DE A ESTRADA - TOEDO SANSINAES, S.L. 85.554,50 53.621,00 0,00 0,00%
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.82
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-73 -
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Superf. total
(m2)
Superf. neta
(m2)
Super.dispoñ.
(m2)
S disp/S.neta
(%)
(AMPLIACIÓN)
FORCAREI POLÍGONO INDUSTRIAL CACHAFEIRO ASOCIACIÓN DE EMPRESARIOS DE
FORCAREI 70.000,00 42.000,00 0,00
0,00%
FORCAREI POLÍGONO INDUSTRIAL DE VILAPOUCA CONCELLO DE FORCAREI 59.300,00 33.124,00 0,00 0,00%
FORCAREI POLÍGONO INDUSTRIAL DE VILAPOUCA (AMPLIACIÓN) CONCELLO DE FORCAREI 115.646,00 88.415,00 29.784,00 33,69%
AGOLADA POLÍGONO INDUSTRIAL DE AGOLADA CONCELLO DE AGOLADA 43.000,00 30.632,00 3.100,00 10,12%
LALÍN POLÍGONO INDUSTRIAL DE BOTOS CONCELLO DE LALÍN 205.800,00 163.000,00 0,00 0,00%
VILA DE CRUCES POLÍGONO INDUSTRIAL O CAMBALLÓN CONCELLO DE VILA DE CRUCES 32.500,00 18.940,00 0,00 0,00%
CERDEDO POLÍGONO INDUSTRIAL O SANGAL CONCELLO DE CERDEDO 29.786,92 17.432,00 0,00 0,00%
PONTEVEDRA 1.175.256,00 775.368,33 6.820,00 0,88%
CAMPO LAMEIRO PARQUE EMPRESARIAL A FACHA CONCELLO DE CAMPOLAMEIRO 107.682,00 70.135,00 2.000,00 2,85%
LAMA (A) POLÍGONO INDUSTRIAL DE RACELO CONCELLO DE A LAMA 77.090,00 45.937,00 4.820,00 10,49%
MEIS POLÍGONO INDUSTRIAL DE AS COVAS CARBALLO COCINAS, S.A. 58.064,00 38.382,00 0,00 0,00%
MEIS POLÍGONO INDUSTRIAL DE VILANOVIÑA SUELO INDUSTRIAL DE AROUSA,
S.L. 93.959,00 61.468,00 0,00
0,00%
MORAÑA POLÍGONO INDUSTRIAL DE MIRALLOS CONCELLO DE MORAÑA 112.661,00 76.600,00 0,00 0,00%
MORAÑA POLÍGONO INDUSTRIAL DE AFIEIRAS CONCELLO DE MORAÑA 73.900,00 40.640,00 0,00 0,00%
PONTEVEDRA POLÍGONO INDUSTRIAL DE GRANXA DO BAO GRANJA DEL BAO, S.A. 57.208,00 30.637,00 0,00 0,00%
RIBADUMIA POLÍGONO INDUSTRIAL DE CABANELAS (P.I O SALNÉS) CONCELLO DE RIBADUMIA 215.884,00 163.515,00 0,00 0,00%
VILANOVA DE AROUSA POLÍGONO INDUSTRIAL DE TREMOEDO CÁMARA DE COMERCIO DE
VILAGARCÍA DE AROUSA 93.740,00 54.956,63 0,00
0,00%
CAMBADOS POLÍGONO INDUSTRIAL SETE PÍAS (P.I O SALNÉS) CONCELLO DE CAMBADOS 285.068,00 193.097,70 0,00 0,00%
VIGO 7.136.635,00 4.158.872,60 536.007,00 12,89%
VIGO PARQUE TECNOLÓXICO E LOXÍSTICO DE VALADARES CONSORCIO ZONA FRANCA DE
VIGO 874.195,00 460.512,00 5.987,00
1,30%
VIGO ÁREA PORTUARIA DE BOUZAS CONSORCIO ZONA FRANCA DE
VIGO 194.000,00 124.000,00 0,00
0,00%
PORRIÑO (O) PARQUE PÚBLICO INDUSTRIAL 7 XUNTA DE COMPENSACIÓN 181.439,00 130.965,00 0,00 0,00%
CAÑIZA (A) POLÍGONO INDUSTRIAL DE RIBADIL CONCELLO DE A CAÑIZA 301.765,00 228.430,00 2.000,00 0,88%
PORRIÑO (O) ÁREA DE NEGOCIOS OCEANIS GALIPARK INVEST 83.991,00 50.394,60 0,00 0,00%
NIGRÁN PARQUE EMPRESARIAL DE PORTO DO MOLLE CONSORCIO ZONA FRANCA DE
VIGO 1.028.790,00 555.028,00 511.155,00
92,10%
PAZOS DE BORBÉN POLÍGONO INDUSTRIAL DE CHAN DE AMOEDO CONCELLO DE PAZOS DE BORBÉN 135.645,00 94.327,00 16.865,00 17,88%
PORRIÑO (O) PARQUE EMPRESARIAL DE A GRANXA CONSORCIO ZONA FRANCA DE
VIGO 933.149,00 559.718,00 0,00
0,00%
PORRIÑO (O) POLÍGONO INDUSTRIAL DE AS GÁNDARAS SEPES 2.147.467,00 1.047.627,00 0,00 0,00%
SALVATERRA DE MIÑO POLÍGONO INDUSTRIAL CHAN DA PONTE CONCELLO DE SALVATERRA DE
MIÑO 276.194,00 156.111,00 0,00
0,00%
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.83
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-74 -
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Superf. total
(m2)
Superf. neta
(m2)
Super.dispoñ.
(m2)
S disp/S.neta
(%)
VIGO POLÍGONO INDUSTRIAL DE BALAÍDOS CONSORCIO ZONA FRANCA DE
VIGO 980.000,00 751.760,00 0,00
0,00%
PROVINC.-PONTEVEDRA 9.058.578,42 5.456.378,93 575.711,00 10,55%
Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
III.3.3.2.2 OFERTA EN ACTUACIÓNS EN EXECUCIÓN
Os cadros seguintes conteñen a relación das actuacións en execución do IGVS, XESTURES e SEA e,
por outra banda dos demais promotores de solo, así como a oferta de solo prevista neste tipo de
actuacións.
Segundo os datos contidos nos cadros en Galicia atópanse en execución 35 áreas empresariais,
cunha superficie bruta total de 1.551,45 Has. A oferta de solo dispoñible en venda cando se rematen
estas actuacións será de 818,82 Has.
Por provincias, A Coruña é a provincia que maior oferta disporá, con 316,67 Has, seguida de
Pontevedra, Lugo e en último lugar, Ourense, con 36,98 Has.
Ao analizar as áreas funcionais obsérvase que a maior oferta tamén se corresponde coa área
funcional de A Coruña (231,63 Has), seguida de Vigo, Lugo e Pontevedra. As demais áreas funcionais
ofrecen unha oferta inferior ás 100 Has
Cadro nº 45 Oferta de solo empresarial en actuacións en execución (Areas funcionais)
PROVINCIA/AREA FUNCIONAL
IGVS, XESTURES, SEA OUTROS PROMOTORES PÚBLICOS E PRIVADOS TOTAL
Áreas Empresariais
(Nº)
Superficie bruta
(Has)
Superficie dispoñible
en venda
(Has)
Áreas Empresariais
(Nº)
Superficie bruta
(Has)
Superficie dispoñible
en venda
(Has)
Áreas Empresariais
(Nº)
Superficie bruta
(Has)
Superficie dispoñible
en venda
(Has)
A CORUÑA 5 3.969.335,37 1.850.187,00 5 2.565.627,00 1.316.534,00 10 6.534.962,37 3.166.721,00
AF A Coruña 3 2.533.781,00 1.582.956,00 4 1.609.027,00 733.355,00 7 4.142.808,00 2.316.311,00
AF Ferrol 0 0 0 0 0 0 0 0 0
AF Santiago 2 1.435.554,37 267.231,00 1 956.600,00 583.179,00 3 2.392.154,37 850.410,00
LUGO 5 2.713.589,00 1.614.570,00 6 686.226,97 330.532,94 11 3.399.815,97 1.945.102,94
AF Lugo 2 2.320.557,00 1.391.204,00 5 568.448,97 249.329,94 7 1.630.599,97 931.200,94
AF As Mariñas 0 0 0 0 0 0 0 0 0
AF Terra de Lemos 3 393.032 223.366,00 1 117.778,00 81.203,00 4 510.810,00 304.569,00
OURENSE 1 152.088,00 101.382,00 3 507.724,34 268.441,00 4 659.812,34 369.823,00
AF-O Barco de Valdeorras 0 0 0 1 54.619,00 35.521,00 1 54.619,00 35.521,00
AF-Ourense 0 0 0 2 453.105,34 232.920,00 2 453.105,34 232.920,00
AF-Verín 1 152.088,00 101.382,00 0 0 0 1 152.088,00 101.382,00
PONTEVEDRA 2 3.138.593,90 1.713.555,00 8 1.781.359,12 993.020,00 10 4.919.953,02 2.706.575,00
AF-Lalín 0 0 0 2 134.027,00 81.504,00 2 134.027,00 81.504,00
AF-Pontevedra 0 0 0 4 1.381.140,12 738.306,00 4 1.381.140,12 738.306,00
AF-Vigo 2 3.138.593,90 1.713.555,00 2 266.192,00 173.210,00 4 3.404.785,90 1.886.765,00
GALICIA 13 9.973.606,27 5.279.694,00 22 5.540.937,43 2.908.527,94 35 15.514.543,70 8.188.221,94
Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.84
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-75 -
Cadro nº 46 Actuacións de solo empresarial en execución IGVS Xestur e SEA(Provincia de A Coruña)
ActuÁrea funcional/
Concello Denominación Promotor
Superf. total
(m2)
Superf. neta
(m2)
Superf. vendida
(m2)
Super.dispoñ.
(m2)
S disp/S.neta
(%)
A CORUÑA 2.533.781,00 1.594.379,00 1.582.956,00 99,28%
ARTEIXO PARQUE EMPRESARIAL DE MORÁS (ACTECA) XESTUR A CORUÑA 1.479.762,00 949.686,00 938.263,00 98,80%
CEE PARQUE EMPRESARIAL DE CEE SEA, S.L. 228.770,00 106.768,00 106.768,00 100,00%
LARACHA (A) PARQUE EMPRESARIAL DE LARACHA SEA, S.L. 825.249,00 537.925,00 537.925,00 100,00%
SANTIAGO 1.435.554,37 788.289,00 267.231,00 33,90%
SANTIAGO DE COMPOSTELA PARQUE EMPRESARIAL DE A SIONLLA XESTUR A CORUÑA 1.382.799,00 758.883,00 237.825,00 31,34%
TOURO PARQUE EMPRESARIAL DE TOURO IGVS 52.755,37 29.406,00 29.406,00 100,00%
PROVINCIA-A CORUÑA 3.969.335,37 2.382.668,00 1.850.187,00 77,65%
Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
Cadro nº 47 Actuacións de solo empresarial en execución outros promotores(Provincia de A Coruña)
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Superf. total
(m2)
Superf. neta
(m2)
Superf. vendida
(m2)
Super.dispoñ.
(m2)
S disp/S.neta
(%)
A CORUÑA 1.609.027,00 850.760,00 733.355,00 86,20%
ZAS POLÍGONO INDUSTRIAL DE O ALLO XUNTA COMPENSACIÓN 64.688,00 40.787,00 0,00 0,00%
CURTIS
POLÍGONO INDUSTRIAL DE CURTIS - TEIXEIRO -
FASE II SIGALSA 591.009,00 379.227,00 379.227,00 100,00%
CORUÑA (A) POLÍGONO INDUSTRIAL DE VÍO INICIATIVA PRIVADA 853.765,00 354.128,00 354.128,00 100,00%
BETANZOS
PARQUE EMPRESARIAL A PIADELA NORTE
(AMPLIACIÓN 2)
TRANSPORTES TOJEIRO,
S.A. 99.565,00 76.618,00 0,00 0,00%
SANTIAGO 956.600,00 583.179,00 583.179,00 100,00%
PINO (O) POLÍGONO INDUSTRIAL DE O PINO MARTINSA FADESA 956.600,00 583.179,00 583.179,00 100,00%
PROVINCIA-A CORUÑA 2.565.627,00 1.433.939,00 1.316.534,00 91,81%
Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
Cadro nº 48 Actuacións de solo empresarial en execución IGVS Xestur e SEA (Provincia de Lugo)
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Superf. total
(m2)
Superf. neta
(m2)
Superf. vendida
(m2)
Super.dispoñ.
(m2)
S disp/S.neta
(%)
LUGO 2.320.557,00 1.391.204,00 1.391.204,00 100%
BEGONTE PARQUE EMPRESARIAL DE PACIOS - BAAMONDE XESTUR LUGO 1.062.151,00 681.871,00 681.871,00 100,00%
LUGO PARQUE EMPRESARIAL DE AS GÁNDARAS FASE II-
LUGO XESTUR LUGO 1.258.406,00 709.333,00 709.333,00 100,00%
TERRA DE LEMOS 393.032,00 223.366,00 223.366,00 100%
TABOADA PARQUE EMPRESARIAL DE TABOADA IGVS 85.979,00 50.280,00 50.280,00 100,00%
MONFORTE DE LEMOS PORTO SECO DE MONFORTE - FASES I
IGVS - DX
TRANSPORTES 153.422,00 53.993,00 53.993,00 100,00%
MONFORTE DE LEMOS PORTO SECO DE MONFORTE - FASES II
IGVS - DX
TRANSPORTES 153.631,00 119.093,00 119.093,00 100,00%
PROVINCIA LUGO 2.713.589,00 1.614.570,00 1.614.570,00 100%
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.85
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-76 -
Cadro nº 49 Actuacións de solo empresarial en execución outros promotores (Provincia de Lugo)
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Superf. total
(m2)
Superf. neta
(m2)
Superf. vendida
(m2)
Super.dispoñ.
(m2)
S disp/S.neta
(%)
LUGO 568.448,97 386.870,44 249.329,94 64,45%
PORTOMARÍN POLÍGONO INDUSTRIAL MONTE DO CRISTO CONCELLO DE PORTOMARÍN 79.151,00 58.522,00 0,00 0,00%
CASTROVERDE AREA INDUSTRIAL DE CASTROVERDE DEPUTACIÓN DE LUGO
(SUPLUSA) 141.918,00 93.812,00 93.812,00 100,00%
OUTEIRO DE REI PARQUE EMPRESARIAL DE OUTEIRO DE REI - FASE VI XUNTA COMPENSACIÓN 232.434,19 155.517,94 155.517,94 100,00%
OUTEIRO DE REI PARQUE EMPRESARIAL DE OUTEIRO DE REI - FASE IV POLINOX GALICIA, S.A. 32.720,78 23.218,50 0,00 0,00%
OUTEIRO DE REI PARQUE EMPRESARIAL DE OUTEIRO DE REI - FASE III INOXIDABLES DE RÁBADE,
S.A. 82.225,00 55.800,00 0,00 0,00%
TERRA DE LEMOS 117.778,00 81.203,00 81.203,00 100,00%
CHANTADA POLÍGONO INDUSTRIAL DE OS ACIVROS (AMPLIACIÓN) DEPUTACIÓN DE LUGO
(SUPLUSA) 117.778,00 81.203,00 81.203,00 100,00%
PROVINCIA-LUGO 686.226,97 468.073,44 330.532,94 70,62%
Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
Cadro nº 50 Actuacións de solo empresarial en execución outros promotores (Provincia de Ourense)
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Superf. total
(m2)
Superf. neta
(m2)
Superf. vendida
(m2)
Super.dispoñ.
(m2)
S disp/S.neta
(%)
OURENSE 453.105,34 242.808,00 232.920,00 95,93%
NOGUEIRA DE RAMUÍN PE DE NOGUEIRA DE RAMUÍN DEPUTACIÓN DE OURENSE
(URBAOURENSE) 31.000,00 21.208,00 11.320,00 53,38%
SAN CIBRAO DAS VIÑAS PARQUE TECNOLÓXICO DE GALICIA (AMPLIACIÓN) SOCIEDADE PARQUE
TECNOLÓXICO, S.A. 422.105,34 221.600,00 221.600,00 100%
PROVINCIA-OURENSE 453.105,34 242.808,00 232.920,00 95,93%
Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
Cadro nº 51 Actuacións de solo empresarial en execución IGVS Xestur e SEA (Provincia de Pontevedra)
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Superf. total
(m2)
Superf. neta
(m2)
Superf. vendida
(m2)
Super.dispoñ.
(m2)
S disp/S.neta
(%)
VIGO 3.138.593,90 1.713.555,00 1.713.555,00 100,00%
PORRIÑO (O) CENTRO DE EXCELENCIA EN ELECTRÓNICA VEHÍCULOS
INTELIXENTES (AMPLIACIÓN CTAG) IGVS - CTAG 47.164,00 32.111,00 32.111,00 100,00%
SALVATERRA DE MIÑO - NEVES (AS) PLATAFORMA LOXÍSTICA INDUSTRIAL DE SALVATERRA
AS NEVES (PLISAN)
XESTUR PONTEVEDRA - CZFV
- AUT. PORT. VIGO 3.091.429,90 1.681.444,00 1.681.444,00 100,00%
PROVINCIA-PONTEVEDRA 3.138.593,90 1.713.555,00 1.713.555,00 100,00%
Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.86
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-77 -
Cadro nº 52 Actuacións e de solo empresarial en execución outros organismos (Provincia de Pontevedra)
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Superf. total
(m2)
Superf. neta
(m2)
Superf. vendida
(m2)
Super.dispoñ.
(m2)
S disp/S.neta
(%)
LALÍN 134.027,00 81.504,00 81.504,00 100,00%
AGOLADA POLÍGONO INDUSTRIAL DE AGOLADA (AMPLIACIÓN) CONCELLO DE AGOLADA 84.027,00 51.504,00 51.504,00 100,00%
VILA DE CRUCES PARQUE AGROFORESTAL DE VILA DE CRUCES FASE 1 CONCELLO DE VILA DE
CRUCES 50.000,00 30.000,00 30.000,00 100,00%
PONTEVEDRA 1.381.140,12 817.061,00 738.306,00 90,36%
SANXENXO PARQUE EMPRESARIAL DE NANTES XUNTA DE COMPENSACIÓN 655.367,00 404.308,00 404.308,00 100,00%
BARRO PLAN PARCIAL SUI - 1 CEMENTOS DE AREAS, S.L. 170.936,12 108.003,00 108.003,00 100,00%
BARRO PLAN PARCIAL SUI - 2 XUNTA COMPENSACIÓN 64.100,00 48.750,00 48.750,00 100,00%
BARRO POLÍGONO INDUSTRIAL DE BARRO - MEIS (SRAU
OUTEDA - CURRO) IPESPO 490.737,00 256.000,00 177.245,00 69,24%
VIGO 266.192,00 173.210,00 173.210,00 100,00%
PORRIÑO (O) PARQUE PÚBLICO INDUSTRIAL 6 XUNTA DE COMPENSACIÓN 203.015,00 131.563,00 131.563,00 100,00%
PORRIÑO (O) PARQUE PÚBLICO INDUSTRIAL 5 XUNTA DE COMPENSACIÓN 63.177,00 41.647,00 41.647,00 100,00%
PROVINC.-PONTEVEDRA 1.781.359,12 1.071.775,00 993.020,00 92,65%
Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
III.3.3.2.3 AVALIACIÓN DA OFERTA REAL DE SOLO EMPRESARIAL EN FUNCIONAMENTO E EN
EXECUCIÓN
A oferta real de solo empresarial considerando a oferta de solo dispoñible en venda en actuacións en
funcionamento e a oferta procedente das actuacións en execución e, tanto do IGVS, XESTURES e
SEA como dos demais promotores, ascende no conxunto de Galicia a 2.025 Has (superficie bruta).
Desta oferta o 63,06 % corresponde ao solo empresarial en actuacións promovidas polo IGVS,
XESTUR e SEA e o 36,94 % restante a actuacións dos demais promotores de solo empresarial.
Por provincias, considerando as actuacións promovidas polo IGVS, XESTUR e SEA, a oferta de solo
repártese na seguinte proporción: A Coruña (36,03%), Lugo (29,44%), Pontevedra (30,00%), Ourense
(4,23%).
No tocante ás actuacións promovidas polo resto de promotores, a oferta maior segue a estar na
provincia de A Coruña (44,57%), seguida tamén polas de Pontevedra (32,30%), Lugo (14,05%) e
Ourense (9,07%).
Realizado o detalle da oferta por promotores, obsérvase que as actuación promovidas polo IGVS,
XESTUR e SEA son inferior en número nas catro provincias ás promovidas polo resto de promotores,
pero superior en superficie.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.87
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-78 -
Cadro nº 53 Oferta real (Actuacións en funcionamento e en execución) de IGVS, XESTUR e SEA
PROVINCIA/AREA
FUNCIONAL
OFERTA EN ACTUACIÓNS EN FUNCIONAMENTO OFERTA EN ACTUACIÓNS EN EXECUCIÓN OFERTA REALTOTAL
Actuacións
(Nº)
Superf. Bruta
(m2)
Superf. Neta
Urbanizada
(m2)
Sup. Bruta
disp. en venda
(m2)
Sup. Neta
dispoñ
en venda
(m2)
S disp/S.neta
(%)
Actuacións
(Nº)
Superf. Bruta
(m2)
Sup. Neta
(m2)
Sup. Bruta
disp. en venda
(m2)
Sup. Neta
dispoñ
en venda
(m2)
Actuacións
(Nº)
Superf. Bruta
(m2)
Superf. Neta
(m2)
A CORUÑA 33 7.185.750,28 4.378.553,27 2.084.005,70 1.201.972,79 27,45% 5 3.969.335,37 2.382.668,00 3.002.090,45 1.850.187,00 38 5.086.096,15 3.052.159,79
AF A Coruña 7 2.033.785,03 1.285.538,00 921.992,39 548.481,00 42,67% 3 2.533.781,00 1.594.379,00 2.515.982,15 1.582.956,00 10 3.437.974,54 2.131.437,00
AF Ferrol 8 2.560.877,00 1.460.839,00 454.882,00 245.537,00 16,81% 0 0 0 0 0 8 454.882,00 245.537,00
AF Santiago 18 2.591.088,25 1.632.176,27 707.131,31 407.954,79 24,99% 2 1.435.554,37 788.289 486.108,30 267.231 20 1.193.239,61 675.185,79
LUGO 35 4.115.539,70 2.375.563,05 1.442.732,93 684.407,32 28,81% 5 2.713.589,00 1.614.570,00 2.713.589,00 1.614.570,00 40 4.156.321,93 2.298.977,32
AF Lugo 20 2.712.656,25 1.563.477,00 944.481,78 445.742,84 28,51% 2 2.320.557,00 1.391.204,00 2.320.557,00 1.391.204,00 22 3.265.038,78 1.836.946,84
AF As Mariñas 13 1.285.658,45 734.483,05 481.705,33 227.967,28 31,04% 0 0 0 0 0 13 481.705,33 227.967,28
AF Terra de Lemos 2 117.225,00 77.603,00 16.545,82 10.697,20 13,78% 3 393.032,00 223.366,00 393.032,00 223.366,00 5 409.577,82 234.063,20
OURENSE 18 3.167.270,00 1.981.298,96 445.282,63 269.151,65 13,58% 1 152088 101382 152088 101382 19 597.370,63 370.533,65
AF-O Barco de Valdeorras 2 173.773,00 143.361,00 78.214,94 63.113,00 44,02% 0 0 0 0 0 2 78.214,94 63.113,00
AF-Ourense 15 2.899.697,00 1.810.019,01 367.067,69 206.038,65 11,38% 0 0 0 0 0 15 367.067,69 206.038,65
AF-Verín 1 93.800,00 27.918,95 0 0 0,00% 1 152.088,00 101.382,00 152.088,00 101.382,00 2 152.088,00 101.382,00
PONTEVEDRA 19 3.607.239,93 2.066.970,69 1.137.844,30 613.674,19 29,69% 2 3.138.593,90 1.713.555,00 3.138.593,90 1.713.555,00 21 4.276.438,20 2.327.229,19
AF-Lalín 6 826.253,11 441.851,72 25.230,02 13.548,74 3,07% 0 0 0 0 0 6 25.230,02 13.548,74
AF-Pontevedra 8 1.702.739,82 1.054.582,97 749.698,54 411.356,45 39,01% 0 0 0 0 0 8 749.698,54 411.356,45
AF-Vigo 5 1.078.247,00 570.536,00 362.915,74 188.769,00 33,09% 2 3.138.593,90 1.713.555,00 3.138.593,90 1.713.555,00 7 3.501.509,64 1.902.324,00
GALICIA 105 18.075.799,91 10.802.385,97 5.109.865,56 2.769.205,95 25,64% 13 9.973.606,27 5.812.175,00 9.006.361,35 5.279.694,00 118 14.116.226,91 8.048.899,95
Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.88
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-79 -
Cadro nº 54 Oferta real (Actuacións en funcionamento e en execución) doutros organismos
PROVINCIA/AREA
FUNCIONAL
OFERTA EN ACTUACIÓNS EN FUNCIONAMENTO OFERTA EN ACTUACIÓNS EN EXECUCIÓN OFERTA REAL TOTAL
Actuacións
(Nº)
Superf. Bruta
(m2)
Superf. Neta
Urbanizada
(m2)
Sup. Bruta
disp. en venda
(m2)
Sup. Neta
dispoñ
en venda
(m2)
S disp/S.neta
(%)
Actuacións
(Nº)
Superf. Bruta
(m2)
Sup. Neta
(m2)
Sup. Bruta
disp. en venda
(m2)
Sup. Neta
dispoñ
en venda
(m2)
Actuacións
(Nº)
Superf. Bruta
(m2)
Superf. Neta
(m2)
A CORUÑA 37 18.259.279,50 12.047.639,20 1.245.873,48 849.802,00 7,05% 5 2.565.627,00 1.433.939,00 2.401.374,00 1.316.534,00 42 3.647.247,48 2.166.336,00
AF A Coruña 18 10.680.475,30 7.225.246,00 320.537,44 231.940,00 3,21% 4 1.609.027,00 850.760,00 1.444.774,00 733.355,00 22 1.765.311,44 965.295,00
AF Ferrol 8 4.687.163,20 2.957.774,00 554.690,54 389.470,00 13,17% 0 0 0 0 0 8 554.690,54 389.470,00
AF Santiago 11 2.891.641,00 1.864.619,20 370.645,50 228.392,00 12,25% 1 956.600,00 583.179,00 956.600,00 583.179,00 12 1.327.245,50 811.571,00
LUGO 14 3.067.547,00 1.996.148,00 669.539,17 445.359,00 22,31% 6 686.226,97 468.073,44 492.130,19 330.532,94 20 1.161.669,36 775.891,94
AF Lugo 8 2.117.366,00 1.377.291,00 421.415,14 284.001,00 20,62% 5 568.448,97 386.870,44 374.352,19 249.329,94 13 795.767,33 533.330,94
AF As Mariñas 3 386.360,00 238.375,00 31.589,24 14.868,00 6,24% 0 0 0 0 0 3 31.589,24 14.868,00
AF Terra de Lemos 3 563.821,00 380.482,00 216.534,79 146.490,00 38,50% 1 117.778,00 81.203,00 117.778,00 81.203,00 4 334.312,79 227.693,00
OURENSE 13 4.991.133,46 3.360.600,20 256.735,85 100.000,00 2,98% 3 507.724,34 278.329,00 493.270,93 268.441,00 16 750.006,78 368.441,00
AF-O Barco de Valdeorras 2 101.773,66 61.064,20 0 0 0,00% 1 54.619,00 35.521,00 54.619,00 35.521,00 3 54.619,00 35.521,00
AF-Ourense 10 4.847.334,80 3.274.321,00 256.735,85 100.000,00 3,05% 2 453.105,34 242.808,00 438.651,93 232.920,00 12 695.387,78 332.920,00
AF-Verín 1 42.025,00 25.215,00 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0
PONTEVEDRA 30 9.058.578,42 5.456.378,93 1.040.195,75 575.711,00 10,55% 8 1.781.359,12 1.071.775,00 1.630.390,40 993.020,00 38 2.670.586,15 1.568.731,00
AF-Lalín 9 746.687,42 522.138,00 43.308,85 32.884,00 6,30% 2 134.027,00 81.504,00 134.027,00 81.504,00 11 177.335,85 114.388,00
AF-Pontevedra 10 1.175.256,00 775.368,33 11.159,48 6.820,00 0,88% 4 1.381.140,12 817.061,00 1.230.171,40 738.306,00 14 1.241.330,88 745.126,00
AF-Vigo 11 7.136.635,00 4.158.872,60 985.727,42 536.007,00 12,89% 2 266.192,00 173.210,00 266.192,00 173.210,00 13 1.251.919,42 709.217,00
GALICIA 94 35.376.538,38 22.860.766,33 3.212.344,25 1.970.872,00 8,62% 22 5.540.937,43 3.252.116,44 5.017.165,52 2.908.527,94 116 8.229.509,77 4.879.399,94
Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
III.3.3.2.4 EN ACTUACIÓNS EN TRAMITACIÓN
Dentro das actuacións en tramitación, inclúense aquelas actuacións que, actualmente, contan con
planeamento aprobado definitivamente, e aquelas outras que se atopan en fase de tramitación do
planeamento sen acadar a aprobación definitiva, así como as que están a tramitar o proxecto de
urbanización, ou expediente expropiatorio.
As actuacións que contan con planeamento aprobado definitivamente, corresponden normalmente a
áreas empresariais en funcionamento, nas que se redactou o planeamento de todo o ámbito e
dividiuse en fases para a súa execución. Algunha destas fases urbanizáronse e outras permanecen en
reserva (pero contan con planeamento). Porén tamén se dan actuacións novas que unha vez
completada a súa tramitación, acadaron a aprobación definitiva do planeamento.
Por outra banda están as actuacións que se atopan en fase de tramitación do planeamento e que
aínda non acadaron a aprobación definitiva, ou na tramitación do proxecto de urbanización ou do
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.89
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-80 -
expediente expropiatorio correspondente.
Os cadros seguintes conteñen a relación das actuacións en tramitación do IGVS, XESTURES e SEA
e, por outra banda, dos demais promotores de solo, así como a oferta de solo prevista neste tipo de
actuacións.
Segundo os datos contidos no Cadro nº 55 ao Cadro nº 63 , en Galicia atópanse en tramitación 119
áreas empresariais, o que representa unha superficie de 3.830 Has.
Por provincias, A Coruña presenta a maior oferta de solo dispoñible, con 6.866.838,52m2 de solo
seguida de Ourense, Pontevedra e, en derradeiro lugar, Lugo.
Ao analizar as áreas funcionais obsérvase que a de Ourense será a que dispoña dunha maior oferta
de solo, con 3.594.575,47 m2, presentando Coruña, Ferrol e Santiago unha oferta de
aproximadamente 2 millóns de m2 cada unha delas. Pontevedra supera a cifra de 2 millóns, mentres
que Lugo se atopa en 1.450.367,37 m2.
Para calcular a oferta previsible de solo dispoñible das actuacións que actualmente se atopan en
tramitación, no caso de non dispoñer deste dato, tomouse a superficie neta da actuación nos casos
nos que se coñece dita superficie, e para os demais casos adoptouse como superficie neta o 60 % da
superficie bruta da correspondente actuación. Con estes criterios e segundo os datos do Cadro nº 73 ,
en Galicia atópanse actualmente en fase de tramitación 50 actuacións empresariais pertencentes ao
IGVS, XESTUR ou SEA, cunha superficie bruta de 1.987,68 Has.
Por provincias, A Coruña é a provincia que ten maior superficie de solo en tramitación, seguida de
Ourense, Pontevedra e Lugo,
Cadro nº 55 Oferta prevista de solo empresarial en actuacións en tramitación
PROVINCIA/AREA FUNCIONAL
IGVS, XESTURES, SEA OUTROS PROMOTORES PÚBLICOS E PRIVADOS TOTAL
Áreas Empresariais
(Nº)
Superficie bruta en
venda
(Has)
Superficie dispoñible
en venda
(Has)
Áreas Empresariais
(Nº)
Superficie bruta en
venda
(Has)
Superficie dispoñible
en venda
(Has)
Áreas Empresariais
(Nº)
Superficie bruta en venda
(Has)
Superficie dispoñible
en venda
(Has)
A CORUÑA 14 7.194.276,84 3.933.905,53 21 4.637.196,52 2.932.932,99 35 11.831.473,36 6.866.838,52
AF A Coruña 5 1.098.486,67 606.079,00 9 2.104.975,53 1.464.942,79 14 3.203.462,20 2.071.021,79
AF Ferrol 5 4.288.535,98 2.434.091,52 0 0 0 5 4.288.535,98 2.434.091,52
AF Santiago 4 1.807.254,19 893.735,01 12 2.532.220,99 1.467.990,20 16 4.339.475,18 2.361.725,21
LUGO 8 412.650,00 268.373,00 24 2.639.576,51 1.677.012,37 32 3.052.226,51 1.945.386,37
AF Lugo 4 217.011,00 152.187,00 19 2.082.838,51 1.285.743,37 23 2.299.849,51 1.437.930,37
AF As Mariñas 1 118.375,00 69.438,00 3 312.325,00 242.366,00 4 430.700,00 311.805,00
AF Terra de Lemos 3 77.264,00 46.748,00 2 244.413,00 148.903,00 5 321.677,00 195.651,00
OURENSE 14 5.983.804,79 3.270.032,47 19 2.113.032,39 1.265.092,60 33 8.096.837,18 4.535.125,07
AF-O Barco de Valdeorras 2 118.866,00 82.549,00 3 173.279,34 107.825,60 5 292.145,34 190.374,60
AF-Ourense 9 4.528.169,79 2.592.153,47 12 1.692.007,83 1.002.422,00 21 6.220.177,62 3.594.575,47
AF-Verín 3 1.336.769,00 595.330,00 4 247.745,22 154.845,00 7 1.584.514,22 750.175,00
PONTEVEDRA 14 5.453.596,70 3.154.751,89 5 2.396.829,07 1.103.279,00 19 7.850.425,77 4.258.030,89
AF-Lalín 2 699.317,00 359.622,00 0 0 0 2 699.317,00 359.622,00
AF-Pontevedra 7 2.682.971,03 1.628.240,73 2 977.719,67 517.046,00 9 3.660.690,70 2.145.286,73
AF-Vigo 5 2.071.308,67 1.166.889,16 3 1.419.109,40 586.233,00 8 3.490.418,07 1.753.122,16
GALICIA 50 19.044.328,33 10.627.062,89 69 11.786.634,49 6.978.316,96 119 30.830.962,82 17.605.380,85
Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.90
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-81 -
Cadro nº 56 Actuacións en tramitación (Provincia de A Coruña) de IGVS, XESTUR e SEA
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Sup total
(m2)
Sup Neta
(m2)
Terreos adquiridos
(%) Observacións
A CORUÑA 1.098.486,67 606.079,00
CARBALLO POLÍGONO INDUSTRIAL DE BÉRTOA (AMPLIACIÓN FASE II
SECTOR A) XESTUR A CORUÑA 443.226,00 230.454,00 Datos facilitados por Xestur A Coruña.
CARBALLO POLÍGONO INDUSTRIAL DE BÉRTOA (AMPLIACIÓN FASE II
SECTOR B) XESTUR A CORUÑA 110.781,00 59.089,00 Datos facilitados por Xestur A Coruña.
CURTIS PARQUE EMPRESARIAL DE CURTIS 123.495,00 120.520,00 Datos facilitados no período de exposición ao público
PONTECESO PARQUE EMPRESARIAL DE PONTECESO - FASE II (A TELLA) XESTUR A CORUÑA 45.494,67 22.830,00 Datos facilitados por Xestur A Coruña.
ZAS PARQUE EMPRESARIAL DE ZAS IGVS 375.490,00 173.186,00 Doocumento de referencia 14/07/2009
FERROL 4.288.535,98 2.434.091,52
FERROL PLATAFORMA LOXÍSTICA, EMPRESARIAL E PORTUARIA DE
FERROL (MANDIÁ) - FASE I IGVS - A.P FERROL 939.755,28 563.853,17 Datos facilitados por SEA.
FERROL PLATAFORMA LOXÍSTICA, EMPRESARIAL E PORTUARIA DE
FERROL (MANDIÁ) - FASE II IGVS - A.P FERROL 826.950,59 496.170,35 Datos facilitados polo IGVS.
FERROL PARQUE EMPRESARIAL DE SAN PEDRO DE LEIXA SEA, S.L. 900.623,00 500.971,00 Constituída a xunta de compensación.
Datos facilitados polo IGVS
PONTES DE GARCÍA RODRÍGUEZ
(AS) PARQUE EMPRESARIAL DE PENAPURREIRA II XESTUR A CORUÑA 922.016,00 493.597,00 Datos facilitados por Xestur A Coruña.
SAN SADURNIÑO PARQUE EMPRESARIAL DE SAN SADURNIÑO XESTUR A CORUÑA 699.191,11 379.500,00 Datos facilitados por Xestur A Coruña
SANTIAGO 2.137.177,19 1.091.688,81
CERCEDA PARQUE EMPRESARIAL DE CERCEDA IGVS 420.643,79 231.167,31 Tramitación ambiental: Docum. Ref.: 22/01/2010
CERCEDA PARQUE EMPRESARIAL DE O ACEVEDO 2ª ETAPA IGVS 329.923,00 197.953,80 Datos facilitados no período de exposición ao público
POBRA DO CARAMIÑAL (A) -
RIBEIRA PARQUE EMPRESARIAL DE A BARBANZA IGVS 898.845,00 468.585,00 Aprobación definitiva por Consello da Xunta 12/05/2011
SANTIAGO DE COMPOSTELA PARQUE CIENTÍFICO E TECNOLÓXICO SANTIAGO DE
COMPOSTELA (PCTSC) IGVS 487.765,40 193.982,70
SUNP-32. Tamén coñecido como "POLÍGONO
INDUSTRIAL DE SAN MARCOS" ou como "CIDADE DA
IMAXE". Datos facilitados polo IGVS.
PROVINCIA-A CORUÑA 7.524.199,84 4.131.859,33
Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
Cadro nº 57 Actuacións en tramitación (Provincia de A Coruña) doutros promotores
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Sup total
(m2)
Sup Neta
(m2)
Terreos adquiridos
(%) Observacións
A CORUÑA 2.104.975,53 1.464.942,79
ARANGA PLAN DE SECTORIZACIÓN MONTESALGUEIRO XUNTA DE
COMPENSACIÓN 323.120,00 228.521,00 Aprobado definitivamente 22/1/2010
CAMARIÑAS PARQUE EMPRESARIAL DE PONTE DO PORTO ASOC. EMPRESARIOS A.I.
A PONTE DO PORTO 177.917,10 92.305,54 Presentado Documento de Inicio 17/3/2011.
CAMBRE PLAN DE SECTORIZACIÓN (ERZANA, S.L.) ERZANA, S.L. 36.796,00 22.077,60
CAMBRE PLAN DE SECTORIZACIÓN SAU - I3 (COMERCIAL F3) COMERCIAL F3, S.L. 73.000,00 43.800,00
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.91
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-82 -
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Sup total
(m2)
Sup Neta
(m2)
Terreos adquiridos
(%) Observacións
COIRÓS PARQUE EMPRESARIAL DE ANTA (SI-2) DOPATO S.A. 182.000,00 109.680,00 Plan parcial aprobado en Setembro 2008
CURTIS PARQUE EMPRESARIAL DE AS TOXEIRAS GALAICO MEXICANA DE
PROMOCIONES 439.443,43 291.468,65 Datos facilitados no período de exposición ao público
LARACHA (A) PLAN DE SECTORIZACIÓN CERÁMICAS CAMPO PUENTE LENDO, S.L. 378.659,00 300.783,00 Documento de inicio 30/10/2008
OZA DOS RÍOS PARQUE EMPRESARIAL DE A BOQUELA
COMISIÓN GESTORA DEL
POLÍGONO DE A
BOQUELA
430.698,00 334.411,00 Plan parcial aprobado definitivamente 27/7/2006
VILARMAIOR PLAN DE SECTORIZACIÓN DO S.U.N.D.I COMISIÓN GESTORA DEL
P. E DE VILARMAIOR 63.342,00 41.896,00
FERROL 0,00 0,00
SANTIAGO 2.532.220,99 1.467.990,20
BAÑA (A) POLÍGONO INDUSTRIAL DE AIROA (SRAU 2) CONCELLO DE A BAÑA 197.000,00 91.993,00
Fase de aprobación da memoria ambiental.
BOIMORTO PLAN PARCIAL SUD INDUSTRIAL BOIMORTO INVERSIONES,
S.L. 94.180,00 55.877,00
Aprobado definitivamente 14/12/2009. Redactando o
proxecto de compensación.
BOQUEIXÓN POLÍGONO INDUSTRIAL DE PUMARES (SAUI 2) XUNTA DE
COMPENSACIÓN 445.942,99 319.078,00 Aprobado definitivamente 27/3/2007.
LOUSAME POLÍGONO INDUSTRIAL FONTEFRÍA
IC CONTRATAS Y
DESARROLLOS
URBANOS, S.L. 118.685,00 57.971,00
En aprobación inicial.
MAZARICOS PLAN DE SECTORIZACIÓN DEL POLÍGONO 1 - SECTOR 2 -
SAUI EN VAL
CONCELLO DE
MAZARICOS 74.612,00 39.330,00 Presentado o 4/11/2009 documento de inicio.
OROSO POLÍGONO INDUSTRIAL SAN MARTIÑO 2 CONCELLO DE OROSO 445.004,00 321.978,00
Plan Parcial AR-10.
POBRA DO CARAMIÑAL (A) POLÍGONO INDUSTRIAL A TOMADA (AMPLIACIÓN) SIGALSA 100.000,00 60.000,00
Aprobación inicial 4/5/2010.
RIBEIRA PLAN PARCIAL SUZ 2 CONCELLO DE RIBEIRA 153.412,00 92.047,20
Aprobación inicial.
SANTIAGO DE COMPOSTELA PARQUE EMPRESARIAL FORMARÍS (SUNP 38) EMUVISSA 279.390,00 132.465,00
Datos facilitados por EMUVISSA. Plan de Sectorización e
proxecto de urbanización aprobados definitivamente.
SANTIAGO DE COMPOSTELA PARQUE EMPRESARIAL COSTA VELLA (SUNP 37 3ª FASE) EMUVISSA 167.309,00 77.547,00
Datos facilitados por EMUVISSA. Plan de Sectorización e
proxecto de urbanización aprobados definitivamente.
VEDRA PLAN DE SECTORIZACIÓN SUND 5 MADEIRA DE DOZAR CELESTINO LATA CARBIA
(MADERAS C.LATA, SL) 33.246,00 18.234,00 Aprobado definitivamente 19/11/2009.
VEDRA PARQUE EMPRESARIAL DE VEDRA (SUND 4 - A GAIOSA) SOCIEDAD DE
EMPRESARIOS DE VEDRA 423.440,00 201.470,00 Aprobado inicialmente.
PROVINCIA-A CORUÑA 4.637.196,52 2.932.932,99
Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.92
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-83 -
Cadro nº 58 Actuacións en tramitación (Provincia de Lugo) de IGVS, XESTUR e SEA
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Sup. total
(m2)
Sup. Neta
(m2)
Terreos
adquiridos
(%)
Observacións
LUGO 217.011,00 152.187,00
BECERREÁ PARQUE EMPRESARIAL DE BECERREÁ - FASE I IGVS 20.827,00 13.078,00
Datos facilitados por Xestur Lugo. Plan parcial aprobado
definitivamente 14/9/1994. Proxecto de urbanización aprobado.
COSPEITO PARQUE EMPRESARIAL DE MUIMENTA (AMPLIACIÓN) XESTUR LUGO 145.269,00 103.649,00
Datos facilitados por Xestur Lugo .Proxecto de urbanización
aprobado e pendente do contrato das obras.
MEIRA PARQUE EMPRESARIAL DE MEIRA - FASE II XESTUR LUGO 28.877,00 17.585,00
PALAS DE REI PARQUE EMPRESARIAL DE PALAS DE REI - FASE II IGVS 22.038,00 17.875,00 Datos facilitados por Xestur Lugo. Tramitación rematada
MARIÑAS (AS) 118.375,00 69.438,00
VALADOURO (O) PARQUE EMPRESARIAL DE VALADOURO IGVS 118.375,00 69.438,00 Modificación puntual das NNSS. Datos facilitados polo IGVS.
TERRA DE LEMOS 77.264,00 46.748,00
BÓVEDA PARQUE EMPRESARIAL DE BÓVEDA - FASE III IGVS 25.421,00 9.284,00
Plan Parcial aprobado definitivamente 15/12/1993. Datos
facilitados por Xestur Lugo.
QUIROGA PARQUE EMPRESARIAL DE QUIROGA - FASE B IGVS 36.107,00 28.258,00 Datos facilitados por Xestur Lugo.
QUIROGA PARQUE EMPRESARIAL DE QUIROGA - FASE D IGVS 15.736,00 9.206,00 Datos facilitados por Xestur Lugo.
PROVINCIA - LUGO 412.650,00 268.373,00
Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
Cadro nº 59 Actuacións en tramitación (Provincia de Lugo) doutros promotores
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Sup. total
(m2)
Sup. Neta
(m2)
Terreos adquiridos
(%) Observacións
LUGO 2.082.838,51 1.285.743,37
ABADÍN ÁREA INDUSTRIAL DE ABADÍN DEPUTACIÓN DE LUGO
(SUPLUSA) 35.430,00 23.038,00
Documento inicio presentado 11/7/2008. Datos facilitados
por SUPLUSA.
ANTAS DE ULLA ÁREA INDUSTRIAL DE ANTAS DE ULLA (PLAN DE SOLO
INDUSTRIAL EN ANTAS DE ULLA)
DEPUTACIÓN DE LUGO
(SUPLUSA) 87.300,00 49.380,00 Datos facilitados por SUPLUSA.
BARALLA ÁREA INDUSTRIAL DE BARALLA DEPUTACIÓN DE LUGO
(SUPLUSA) 306.805,00 184.083,00
Documento inicio Plan Sectorización presentado
16/4/2007.Datos facilitados por SUPLUSA.
BEGONTE PARQUE EMPRESARIAL DE BEGONTE (PLAN DE
SECTORIZACIÓN) INICIATIVA PRIVADA 200.475,00 137.647,00
Documento de Inicio do Plan de Sectorización presentado
1/3/2007, Memoria Ambiental 13/5/2008.
COSPEITO ÁREA INDUSTRIAL DE COSPEITO (PLAN DE
SECTORIZACIÓN NO FM II DE SU - FEIRA DO MONTE)
CONCELLO DE COSPEITO
E SUPLUSA 113.332,00 52.499,00 Datos facilitados por SUPLUSA
FONSAGRADA (A) ÁREA INDUSTRIAL DE A FONSAGRADA DEPUTACIÓN DE LUGO
(SUPLUSA) 55.000,00 33.000,00
Documento inicio modificación puntual NN.SS presentado
30/7/2009. Datos facilitados por SUPLUSA.
INCIO (O) ÁREA INDUSTRIAL DE O INCIO DEPUTACIÓN DE LUGO
(SUPLUSA) 54.911,00 40.320,00 Datos facilitados por SUPLUSA.
LÁNCARA ÁREA INDUSTRIAL DE LÁNCARA DEPUTACIÓN DE LUGO
(SUPLUSA) 150.000,00 90.000,00 Datos facilitados por SUPLUSA.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.93
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-84 -
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Sup. total
(m2)
Sup. Neta
(m2)
Terreos adquiridos
(%) Observacións
MEIRA ÁREA INDUSTRIAL DE MEIRA DEPUTACIÓN DE LUGO
(SUPLUSA) 158.000,00 106.625,00 Documento de inicio presentado 14/5/2007.
OUTEIRO DE REI PARQUE EMPRESARIAL DE OUTEIRO DE REI - FASE V XUNTA COMPENSACIÓN 153.279,00 88.620,00 Datos facilitados polo concello.
OUTEIRO DE REI PARQUE EMPRESARIAL DE OUTEIRO DE REI - FASE VII XUNTA COMPENSACIÓN 215.439,07 125.590,55 Datos facilitados polo concello.
OUTEIRO DE REI PARQUE EMPRESARIAL DE OUTEIRO DE REI - FASE VIII XUNTA COMPENSACIÓN 115.869,44 80.168,82 Datos facilitados polo concello.
PARADELA ÁREA INDUSTRIAL DE PARADELA (PLAN DE
SECTORIZACIÓN DO SECTOR INDUSTRIAL A)
DEPUTACIÓN DE LUGO
(SUPLUSA) 31.840,00 22.796,00 Datos facilitados por SUPLUSA.
RIOTORTO ÁREA INDUSTRIAL DE RIOTORTO FASE I (PLAN DE
SECTORIZACIÓN SAU VILLARÍN)
DEPUTACIÓN DE LUGO
(SUPLUSA) 22.785,00 12.857,00 Datos facilitados por SUPLUSA.
RIOTORTO ÁREA INDUSTRIAL RIOTORTO - FASE II (PLAN DE
SECTORIZACIÓN SAU VILLARÍN)
DEPUTACIÓN DE LUGO
(SUPLUSA) 29.558,00 13.978,00 Datos facilitados por SUPLUSA.
RIOTORTO ÁREA INDUSTRIAL RIOTORTO - FASE III (PLAN DE
SECTORIZACIÓN SAU VILLARÍN)
DEPUTACIÓN DE LUGO
(SUPLUSA) 48.105,00 30.000,00 Datos facilitados por SUPLUSA.
SARRIA POLÍGONO INDUSTRIAL DE O MORELLE (AMPLIACIÓN) SEPES 253.548,00 159.817,00
TRIACASTELA ÁREA INDUSTRIAL DE TRIACASTELA DEPUTACIÓN DE LUGO
(SUPLUSA) 31.162,00 23.324,00 Datos facilitados por SUPLUSA.
PEDRAFITA DO CEBREIRO ÁREA INDUSTRIAL DE PEDRAFITA DO CEBREIRO DEPUTACIÓN DE LUGO
(SUPLUSA) 20.000,00 12.000,00 Datos facilitados por SUPLUSA.
MARIÑAS (AS) 312.325,00 242.366,00
BURELA ÁREA INDUSTRIAL DE BURELA DEPUTACIÓN DE LUGO
(SUPLUSA) 157.129,00 136.841,00
Documento de inicio da modificación puntual das NNSS
presentado 14/5/2007. Datos facilitados por SUPLUSA.
TRABADA ÁREA INDUSTRIAL DE TRABADA DEPUTACIÓN DE LUGO
(SUPLUSA) 38.602,00 27.796,00
VIVEIRO ÁREA INDUSTRIAL DE VIVEIRO (CHAVÍN) DEPUTACIÓN DE LUGO
(SUPLUSA) 116.594,00 77.729,00 Datos facilitados por SUPLUSA.
TERRA DE LEMOS 244.413,00 148.903,00
CARBALLEDO ÁREA INDUSTRIAL DE CARBALLEDO DEPUTACIÓN DE LUGO
(SUPLUSA) 139.027,00 96.605,00 Datos facilitados por SUPLUSA.
PANTÓN ÁREA INDUSTRIAL DE PANTÓN DEPUTACIÓN DE LUGO
(SUPLUSA) 105.386,00 52.298,00
Documento de inicio presentado 5/6/2007. Datos
facilitados por SUPLUSA.
PROVINCIA - LUGO 2.639.576,51 1.677.012,37
Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.94
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-85 -
Cadro nº 60 Actuacións en tramitación (Provincia de Ourense) de IGVS, XESTUR e SEA
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Sup. total
(m2)
Sup. Neta
(m2)
Terreos adquiridos
(%) Observacións
OURENSE 4.528.169,79 2.592.153,47
CARBALLEDA DE AVIA PARQUE AMBIENTAL DE CARBALLEDA DE ÁVIA IGVS 642.998,79 385.799,27
Datos facilitados por Xestur Ourense. Declaración
supramunicipalidade polo Consello da Xunta 4/09/08
(DOG 12/09/08)
CELANOVA PARQUE EMPRESARIAL DE CELANOVA - FASES II E III IGVS 146.288,00 85.028,00 Datos facilitados por Xestur Ourense.
PADERNE DE ALLARIZ CAMPUS INDUSTRIAL DE PADERNE DE ALLARIZ IGVS 1.129.596,00 628.136,00 Datos facilitados por Xestur Ourense.
RIBADAVIA PARQUE EMPRESARIAL DE RIBADAVIA - FASE III IGVS 52.361,00 43.792,00 Datos facilitados por Xestur Ourense.
SAN CIBRAO DAS VIÑAS CENTRO DE TRANSPORTES E MERCANCÍAS E
INTERMODAL DE OURENSE - FASE III IGVS 98.057,00 58.834,20 Datos facilitados por Xestur Ourense.
TABOADELA PARQUE EMPRESARIAL A TABOADELA IGVS 1.220.711,00 541.755,00 Datos facilitados por Xestur Ourense.
VILAMARÍN PARQUE EMPRESARIAL DE VILAMARÍN - FASE II XESTUR OURENSE 112.146,00 75.194,00 Datos facilitados por Xestur Ourense.
XINZO DE LIMIA PARQUE EMPRESARIAL DE XINZO DE LIMIA
(AMPLIACIÓN) XESTUR OURENSE 697.077,00 517.329,00 Datos facilitados por Xestur Ourense.
XUNQUEIRA DE AMBÍA PARQUE EMPRESARIAL XUNQUEIRA DE AMBÍA IGVS 428.935,00 256.286,00 Datos facilitados polo IGVS.
BARCO DE VALDEORRAS (O) 118.866,00 82.549,00
BARCO DE VALDEORRAS (O) PARQUE EMPRESARIAL DE O BARCO DE VALDEORRAS -
FASE V IGVS 66.188,00 50.379,00 Datos facilitados por Xestur Ourense.
BARCO DE VALDEORRAS (O) PARQUE EMPRESARIAL DE O BARCO DE VALDEORRAS -
FASES IV IGVS 52.678,00 32.170,00 Datos facilitados por Xestur Ourense.
VERÍN 1.336.769,00 595.330,00
GUDIÑA (A) PARQUE EMPRESARIAL DE A GUDIÑA XESTUR OURENSE 32.863,00 19.614,00 Datos facilitados por Xestur Ourense.
VERÍN PARQUE EMPRESARIAL DE TAMAGOS IGVS 1.276.077,00 559.740,00 Aprobado definitivamente por Consello da Xunta
20/04/2011. Datos facilitados por Xestur Ourense.
VIANA DO BOLO PARQUE EMPRESARIAL DE VIANA DO BOLO XESTUR OURENSE 27.829,00 15.976,00 Datos facilitados por Xestur Ourense.
PROVINCIA - OURENSE 5.983.804,79 3.270.032,47
Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.95
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-86 -
Cadro nº 61 Actuacións en tramitación (Provincia de Ourense) doutros promotores
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Sup. total
(m2)
Sup. Neta
(m2)
Terreos adquiridos
(%) Observacións
OURENSE 1.789.909,70 1.067.291,70
ALLARIZ PARQUE EMPRESARIAL DE CHORENTE - FASE IV CONCELLO DE ALLARIZ 30.844,00 15.422,00
ALLARIZ PARQUE EMPRESARIAL DE CHORENTE - FASE V CONCELLO DE ALLARIZ 20.296,00 10.148,00
ESGOS PLAN PARCIAL SECTOR S-2 CONCELLO DE ESGOS
DEPUTACIÓN DE
OURENSE
(URBAOURENSE)
114.636,00 64.681,00
XUNQUEIRA DE AMBÍA PLAN PARCIAL SUD I-2 CONCELLO + 25
PROPIETARIOS 81.080,70 55.378,70
MELÓN PARQUE EMPRESARIAL DE MELÓN
CONCELLO DE MELÓN
288.786,00 172.867,00
VAL DA MEZQUITA POLÍGONO INDUSTRIAL DO VAL DA MEZQUITA CONCELLO DE A MERCA 207.629,00 103.709,00
OURENSE PLAN DE SECTORIZACIÓN SEIXALBO CUMIAL CONCELLO OURENSE 446.000,00 267.600,00
OURENSE PARQUE EMPRESARIAL DE ARRABALDO CONCELLO DE
OURENSE 78.650,00 47.190,00
SAN CRISTOVO DE CEA PLAN DE SECTORIZACIÓN SAN CRISTOVO DE CEA CONCELLO DE SAN
CRISTOVO DE CEA 345.677,00 230.451,00
TOÉN PARQUE EMPRESARIAL DE TOÉN CONCELLO DE TOÉN 62.097,00 25.376,00
TOÉN PLAN DE SECTORIZACIÓN DE SOLO INDUSTRIAL -
COMERCIAL EN FEA
ÁRIDOS DE ASTARIZ,
S.A. 42.124,00 27.196,00
VILAMARÍN PARQUE EMPRESARIAL DE VILAMARÍN - SECTOR 2
POLÍGONOS 2 e 3 XUNTA COMPENSACIÓN 72.090,00 47.273,00
BARCO DE VALDEORRAS (O) 173.279,34 107.825,60
POBRA DE TRIVES PARQUE EMPRESARIAL DE A POBRA DE TRIVES CONCELLO DE POBRA
DE TRIVES 33.000,00 23.658,00
A RÚA PARQUE EMPRESARIAL DE A RÚA - FASE II CONCELLO DE A RÚA 40.069,67 24.041,80
A RÚA PARQUE EMPRESARIAL DE A RÚA FASE IV CONCELLO DE A RÚA 100.209,67 60.125,80
VERÍN 247.745,22 154.845,00
CASTRELO DO VAL PLAN DE SECTORIZACIÓN DE SUELO URBANIZABLE NO
DELIMITADO INDUSTRIAL MUEBLES ANTÍA, S.L.U. 125.000,00 75.000,00
OIMBRA PARQUE EMPRESARIAL DE OÍMBRA URBAOURENSE E
PROMOCIÓN PRIVADA 62.391,00 42.204,00
RIÓS PARQUE EMPRESARIAL DE RIÓS CONCELLO DE RIÓS 32.998,22 21.906,00
RIÓS PLAN DE SECTORIZACIÓN AS VENDAS DA BARREIRA VEC RIÓS, S.L. 27.356,00 15.735,00
PROVINCIA - OURENSE 2.210.934,26 1.329.962,30
Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.96
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-87 -
Cadro nº 62 Actuacións en tramitación (Provincia de Pontevedra) de IGVS, XESTUR e SEA
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Sup. total
(m2)
Sup. Neta
(m2)
Terreos adquiridos
(%) Observacións
PONTEVEDRA 2.866.675,71 1.739.740,73
MEIS POLÍGONO INDUSTRIAL DE BARRO - MEIS (SUI - 2) 438.393,00 263.035,80
CUNTIS PARQUE EMPRESARIAL DE A RAN - CUNTIS XESTUR PONTEVEDRA 637.459,00 393.663,00 Datos facilitados por Xestur Pontevedra.
POIO PARQUE EMPRESARIAL DE A FRAGAMOREIRA XESTUR PONTEVEDRA 386.513,00 234.595,00 Datos facilitados por Xestur Pontevedra.Pendente de
aprobación definitiva.
PONTECALDELAS PARQUE EMPRESARIAL DE A REIGOSA (AMPLIACIÓN) IGVS 156.675,12 124.133,58
VALGA PARQUE EMPRESARIAL DE VALGA IGVS 718.751,00 431.070,60 Datos facilitados por Xestur Pontevedra.
VILAGARCÍA DE AROUSA -
CALDAS DE REIS
PARQUE EMPRESARIAL DE O POUSADOIRO
AMPLIACIÓN - VILAGARCÍA DE AROUSA XESTUR PONTEVEDRA 212.254,59 127.352,75
Datos facilitados por Xestur Pontevedra.
VILANOVA DE AROUSA PARQUE EMPRESARIAL DE VILANOVA DE AROUSA II SEA, S.L. 316.630,00 165.890,00 Datos facilitados por SEA.
LALÍN 699.317,00 359.622,00
ESTRADA (A)
PARQUE EMPRESARIAL CIDADE DO MOBLE
IGVS 382.357,00 220.196,00
Aprobado definitivamente por Consello da Xunta
24/02/2011 (DOG 7/03/2011). Datos facilitados por Xestur
Pontevedra.
LALÍN POLÍGONO INDUSTRIAL DE LALÍN 2000 - FASE IV IGVS 316.960,00 139.426,00 Datos facilitados por Xestur Pontevedra.
VIGO 2.390.202,00 1.356.443,00
GONDOMAR - VIGO POLÍGONO INDUSTRIAL A PASAXE - VINCIOS
XESTUR PONTEVEDRA 586.947,00 348.888,00
Aprobado por Consello da Xutna 5/05/2011 (DOG
25/05/2011). Datos facilitados por Xestur Pontevedra
GUARDA (A) - ROSAL (O) PARQUE EMPRERSARIAL DE A GUARDA - O ROSAL SEA, S.L. 260.211,00 166.184,00 Aprobado en 2005. Datos facilitados por SEA.
PONTEAREAS PARQUE EMPRESARIAL VAL DO TEA XESTUR PONTEVEDRA 800.903,00 397.966,00
TOMIÑO PARQUE EMPRESARIAL DE TOMIÑO XESTUR PONTEVEDRA 493.456,00 294.194,00 Datos facilitados por Xestur Pontevedra.
VIGO - REDONDELA PARQUE EMPRESARIAL AMEAL XESTUR PONTEVEDRA 248.685,00 149.211,00
PROVINCIA - PONTEVEDRA 5.956.194,71 3.455.805,73
Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
Cadro nº 63 Actuacións en tramitación (Provincia de Pontevedra) doutros promotores
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Sup. total
(m2)
Sup. Neta
(m2)
Terreos adquiridos
(%) Observacións
PONTEVEDRA 977.719,67 517.046
BARRO PLAN DE SECTORIZACIÓN S.R.A.U. INDUSTRIAL
CAEIRO CONCELLO DE BARRO 699.319,67 334.066,00 Aprobado definitivamente 8/2/2007
BARRO PLAN DE SECTORIZACIÓN SRAU INDUSTRIAL
SEQUEIROS
COMUNIDAD DE MONTES EN
MANCOMÚN DE PORTELA 278.400,00 182.980,00
LALÍN 0 0
VIGO 1.419.109,4 586.233,00
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.97
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-88 -
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Sup. total
(m2)
Sup. Neta
(m2)
Terreos adquiridos
(%) Observacións
COVELO POLÍGONO INDUSTRIAL AS MEDELAS DEPUTACIÓN DE PONTEVEDRA
(IPESPO) 94.600,00 66.868,00 Aprobado definitivamente 21/7/2006.
VIGO PARQUE EMPRESARIAL MATAMÁ - VALLADARES CONSORCIO ZONA FRANCA DE
VIGO 1.069.144,40 366.146,00 Datos facilitados por CZFV.
VIGO PARQUE TECNOLÓXICO E LOXÍSTICO DE
VALADARES (AMPLIACIÓN)
CONSORCIO ZONA FRANCA DE
VIGO 255.365,00 153.219,00 Datos facilitados por CZFV.
PROVINCIA - PONTEVEDRA 2.396.829,07 1.103.279,00
Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
III.3.3.2.5 OFERTA PREVISTA DE SOLO EMPRESARIAL EN ACTUACIÓNS EN ESTUDO
Os cadros seguintes conteñen a relación das actuacións en estudo do IGVS, XESTUR e SEA e, por
outra banda, dos demais promotores de solo, así como a oferta de solo prevista neste tipo de
actuacións.
Segundo os datos contidos no Cadro nº 64 ao Cadro nº 71 en Galicia atópanse en estudo 60 novas
áreas empresariais, o que representa unha superficie de 2.830 Has. A oferta de solo dispoñible en
venda, cando se executen estas actuacións será de aproximadamente 1.690 Has.
Por provincias, A Coruña presenta a maior superficie de solo en estudo (1.529,89 Has), seguido de
Pontevedra, Ourense e Lugo.
Ao analizar as áreas funcionais obsérvase que a de A Coruña, con 917 Has, será a que disporá de
maior oferta de solo empresarial seguida da de Vigo, con 531 has e das de Santiago, Ferrol e
Pontevedra, con cifras que superan as 100 Has. As demais áreas empresariais presentan ofertas de
solo inferiores ás 100 Has.
Para o cálculo da oferta previsible de solo dispoñible das actuacións que actualmente se atopan en
estudo, tomouse o dato da oferta correspondente cando se dispoñía do citado dato. En caso de non
dispoñerse do mesmo adoptouse como superficie neta o 60 % da superficie bruta da área empresarial.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.98
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-89 -
Cadro nº 64 Oferta prevista de solo empresarial en actuacións en estudo
PROVINCIA/AREA FUNCIONAL
IGVS, XESTURES, SEA OUTROS PROMOTORES TOTAL
Áreas Empresariais
(Nº)
Superficie bruta en
venda
(Has)
Superficie dispoñible
en venda
(Has)
Áreas Empresariais
(Nº)
Superficie bruta en
venda
(Has)
Superficie dispoñible
en venda
(Has)
Áreas Empresariais
(Nº)
Superficie bruta
(Has)
Superficie dispoñible
en venda
(Has)
A CORUÑA 12 7.453.577,68 4.503.121,74 9 7.845.325,00 4.664.697,20 21 15.298.902,68 9.167.818,94
AF A Coruña 5 3.122.187,00 1.873.312,20 5 2.229.068,00 1.294.943,00 10 5.351.255,00 3.168.255,20
AF Ferrol 1 107.000,00 64.200,00 2 2.100.000,00 1.260.000,00 3 2.207.000,00 1.324.200,00
AF Santiago 6 4.224.390,68 2.565.609,54 2 3.516.257,00 2.109.754,20 8 7.740.647,68 4.675.363,74
LUGO 11 1.695.800,40 1.019.783,13 0 0,00 0,00 11 1.695.800,40 1.019.783,13
AF Lugo 3 490.108,00 294.000,00 0 0 0 3 490.108,00 294.000,00
AF As Mariñas 8 1.205.692,40 725.783,13 0 0 0 8 1.205.692,40 725.783,13
AF Terra de Lemos 0 0 0 0 0 0 0 0 0
OURENSE 6 1.108.665,00 694.243,00 3 1.211.050,00 716.278,00 9 2.319.715,00 1.410.521,00
AF-O Barco de Valdeorras 0 0 0 0 0 0 0 0,00 0,00
AF-Ourense 6 1.108.665,00 694.243,00 2 1.050.750,00 630.450,00 8 2.159.415,00 1.324.693,00
AF-Verín 0 0 0 1 160.300,00 85.828,00 1 160.300,00 85.828,00
PONTEVEDRA 16 8.002.718,71 4.716.863,31 3 985.971,00 591.582,60 19 8.988.689,71 5.308.445,91
AF-Lalín 1 1.125.922,00 675.553,20 2 762.200,00 457.320,00 3 1.888.122,00 1.132.873,20
AF-Pontevedra 5 2.508.710,71 1.417.420,11 0 0 0 5 2.508.710,71 1.417.420,11
AF-Vigo 10 4.368.086,00 2.623.890,00 1 223.771,00 134.262,60 11 4.591.857,00 2.758.152,60
GALICIA 45 18.260.761,79 10.934.011,18 15 10.042.346,00 5.972.557,80 60 28.303.107,79 16.906.568,98
Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
Cadro nº 65 Actuacións en estudo do IGVS, XESTUR e SEA (Provincia de A Coruña)
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Sup total
(m2)
Sup Neta
(m2)
Terreos
adquiridos
(%)
Observacións
A CORUÑA 3.122.187,00 1.873.312,20
LAXE PARQUE EMPRESARIAL DE LAXE 50.000,00 30.000,00 Datos facilitados polo IGVS.
MUXÍA POLÍGONO INDUSTRIAL DE MUXÍA 50.000,00 30.000,00 Datos facilitados polo IGVS.
ARTEIXO AMPLIACIÓN DE ARTEIXO (FASE B) 1.098.650,00 659.190,00 Datos facilitados polo IGVS
ARTEIXO AMPLIACIÓN DE ARTEIXO (FASE C) 1.178.798,00 707.278,80 Datos facilitados polo IGVS
SADA SAUI5 744.739,00 446.843,40 Datos incorporados na exposición ao público
FERROL 107.000,00 64.200,00
CARIÑO PARQUE EMPRESARIAL DE CARIÑO SEA, S.L. 107.000,00 64.200,00 Datos facilitados polo IGVS
SANTIAGO DE COMPOSTELA 4.224.390,68 2.565.609,54
CARNOTA POLÍGONO INDUSTRIAL DE CARNOTA SEA, S.L. 96.282,68 57.770,00 Datos facilitados polo IGVS
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.99
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-90 -
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Sup total
(m2)
Sup Neta
(m2)
Terreos
adquiridos
(%)
Observacións
PORTO DO SON POLÍGONO INDUSTRIAL DE PORTO DO SON SEA, S.L. 243.546,00 207.102,34 Datos facilitados polo IGVS
SANTIAGO DE COMPOSTELA PARQUE EMPRESARIAL DE LAVACOLLA IGVS 600.000,00 330.000,00 SUND-32 DO PXOM. Datos facilitados polo IGVS.
CERCEDA PARQUE EMPRESARIAL DE ENCROBAS 1.488.113,00 892.867,80 Datos incorporados na exposición ao público
ORDES PARQUE EMPRESARIAL DE PARDIÑAS 1.594.934,00 956.960,40 Datos incorporados na exposición ao público
SANTA COMBA
AMPLIACIÓN DO PARQUE EMPRESARIAL DE SANTA
COMBA 201.515,00 120.909,00 Datos incorporados na exposición ao público
A CORUÑA 7.453.577,68 4.503.121,74
Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
Cadro nº 66 Actuacións en estudo de outros promotores (Provincia de A Coruña)
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Sup total
(m2)
Sup Neta
(m2)
Terreos
adquiridos(%) Observacións
A CORUÑA 2.229.068,00 1.294.943,00
CABANA DE BERGANTIÑOS ÁREA DE ALTA CAPACIDADE INDUSTRIAL, TECNOLÓXICA E
COMERCIAL COSTA DA MORTE - ACITEC BELLAMAR, S.L.
890.545,00 502.273,00 Datos facilitados polo concello
CAMARIÑAS PARQUE EMPRESARIAL DE CAMARIÑAS CONCELLO DE CAMARIÑAS 58.523,00 33.420,00
CORISTANCO PARQUE EMPRESARIAL DE CORISTANCO CONCELLO CORISTANCO 175.000,00 96.250,00
CORUÑA (A) CIUDAD DE LA TECNOLOGÍA DE AS RAÑAS XUNTA DE COMPENSACIÓN 630.000,00 378.000,00
VILASANTAR PARQUE EMPRESARIAL DE VILASANTAR INICIATIVA PRIVADA 475.000,00 285.000,00
FERROL 2.100.000,00 1.260.000,00
FENE - CABANAS POLÍGONO INDUSTRIAL VILAR DO COLO (AMPLIACIÓN) SEPES 700.000,00 420.000,00
VALDOVIÑO - NARÓN POLÍGONO INDUSTRIAL A BOEIRA SEPES 1.400.000,00 840.000,00
SANTIAGO 3.516.257,00 2.109.754,20
CERCEDA POLÍGONO INDUSTRIAL NO LAGO DE MEIRAMA LIMEISA 1.416.257,00 849.754,20 Datos facilitados polo IGVS.
CERCEDA ÁREA EMPRESARIAL DA ESCOLLEIRA EXTERIOR DE LIMEISA 2.100.000,00 1.260.000,00
PROVINCIA - A CORUÑA 7.845.325,00 4.664.697,20
Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
Cadro nº 67 Actuacións en estudo do IGVS, XESTUR e SEA (Provincia de Lugo)
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Sup total
(m2)
Sup Neta
(m2)
Terreos adquiridos
(%) Observacións
LUGO 490.108,00 294.000,00
VILALBA PARQUE EMPRESARIAL SETE PONTES (AMPLIACIÓN 4) XESTUR LUGO 220.000,00 132.000,00
Datos obtidos da Planificación Estratéxica 2009-
2015. Datos facilitados por Xestur Lugo. Plan de
Sectorización.
CORGO (O) PARQUE EMPRESARIAL DE O CORGO (AMPLIACIÓN) XESTUR LUGO 150.000,00 90.000,00
Datos obtidos da Planificación Estratéxica 2009-
2015. Datos facilitados por Xestur Lugo. Plan
Parcial.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.100
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-91 -
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Sup total
(m2)
Sup Neta
(m2)
Terreos adquiridos
(%) Observacións
GUITIRIZ PARQUE EMPRESARIAL DE GUITIRIZ (AMPLIACIÓN) XESTUR LUGO 120.108,00 72.000,00
Datos obtidos da Planificación Estratéxica 2009-
2015. Datos facilitados por Xestur Lugo. Plan
Parcial.
MARIÑAS (AS) 1.205.692,40 725.783,13
ALFOZ PARQUE EMPRESARIAL DE ALFOZ - FASE I 48.323,50 29.562,30 Datos facilitados polo IGVS.
ALFOZ PARQUE EMPRESARIAL DE ALFOZ - FASE II 63.632,90 44.698,60 Datos facilitados polo IGVS.
BURELA PARQUE EMPRESARIAL BURELA 1 133.713,00 90.670,40
BURELA PARQUE EMPRESARIAL BURELA 2 148.635,00 100.908,00
CERVO PARQUE EMPRESARIAL DE CERVO 250.000,00 137.500,00 Datos da Planificación Estratéxica -2015.
PONTENOVA (A) PARQUE EMPRESARIAL DE A PONTENOVA - FASE II XESTUR LUGO 47.967,00 14.391,23 Datos facilitados polo IGVS
XOVE PARQUE EMPRESARIAL DE XOVE 393.421,00 236.052,60
XOVE PARQUE EMPRESARIAL DE CAMBA (AMPLIACIÓN) IGVS 120.000,00 72.000,00
Datos da Planificación Estratéxica 2009-2015.
Plan de Secotización.
PROVINCIA - LUGO 1.695.800,40 1.019.783,13
Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
Cadro nº 68 Actuacións en estudo de IGVS, XESTUR e SEA (Provincia de Ourense)
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Sup total
(m2)
Sup Neta
(m2)
Terreos adquiridos
(%) Observacións
OURENSE 1.108.665,00 694.243,00
ALLARIZ PARQUE EMPRESARIAL DE ALLARIZ IGVS 122.491,00 67.370,00 Proxecto sectorial. Datos facilitados polo IGVS.
AVIÓN PARQUE EMPRESARIAL DE AVIÓN IGVS 87.550,00 52.530,00 Datos facilitados polo IGVS
BANDE PARQUE EMPRESARIAL BAIXA LIMIA IGVS 217.451,00 130.470,60 Datos facilitados polo IGVS
BARBADÁS POLÍGONO INDUSTRIAL DE BARBADÁS IGVS 202.117,00 166.438,80 Plan parcial. Datos facilitados polo IGVS.
LOBEIRA PARQUE EMPRESARIAL DE CHAUS 279.056,00 167.433,60
TERRA DE CALDELAS - TERRA DE
TRIVES PARQUE EMPRESARIAL CALDELAS - TRIVES IGVS 200.000,00 110.000,00 Datos facilitados polo IGVS.
PROVINCIA -OURENSE 1.108.665,00 694.243,00
Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
Cadro nº 69 Actuacións en estudo de outros promotores(Provincia de Ourense)
Área funcional/Concello Denominación Promotor Sup total(m2) Sup Neta(m2) Terreos adquiridos(%) Observacións
OURENSE 1.050.750,00 630.450,00
MUÍÑOS PARQUE EMPRESARIAL EN MUÍÑOS INICIATIVA PRIVADA 107.800,00 64.680,00 Datos facilitados polo IGVS.
OURENSE PARQUE EMPRESARIAL DE SEIXALBO - O CUMIAL 942.950,00 565.770,00
VERÍN 160.300,00 85.828,00
CUALEDRO PARQUE EMPRESARIAL DE CUALEDRO DEPUTACIÓN DE OURENSE
(URBAOURENSE) 160.300,00 85.828,00
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.101
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-92 -
Área funcional/Concello Denominación Promotor Sup total(m2) Sup Neta(m2) Terreos adquiridos(%) Observacións
PROVINCIA -OURENSE 1.211.050,00 716.278,00
Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
Cadro nº 70 Actuacións en estudo de IGVS, XESTUR e SEA (Provincia de Pontevedra)
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Sup total
(m2)
Sup Neta
(m2)
Terreos adquiridos
(%) Observacións
LALÍN 1.125.922,00 675.553,20
CERDEDO PARQUE EMPRESARIAL CERDEDO IGVS 1.125.922,00 675.553,20 Proxecto Sectorial. Datos facilitados por Xestur Pontevedra.
PONTEVEDRA 2.508.710,71 1.417.420,11
BUEU - CANGAS
PARQUE EMPRESARIAL BUEU - CASTIÑEIRAS -
AMPLIACIÓN (PEIM) XESTUR PONTEVEDRA 412.238,71 159.536,91 Datos facilitados por Xestur Pontevedra.
MARÍN PARQUE EMPRESARIAL MARÍN-PASTORIZA 1.020.000,00 612.000,00
MARÍN - PORNEDO PARQUE EMPRESARIAL MARÍN-PORNEDO 336.944,00 202.166,40
MOAÑA PARQUE EMPRESARIAL DE MOAÑA 435.528,00 261.316,80
PONTECESURES PARQUE EMPRESARIAL DE PONTECESURES IGVS 304.000,00 182.400,00
VIGO 4.368.086,00 2.623.890,00
CRECENTE PARQUE EMPRESARIAL DE CRECENTE XESTUR PONTEVEDRA 51.736,00 34.080,00 Plan parcial. Datos facilitados polo IGVS.
CRECENTE PARQUE EMPRESARIAL DE CRECENTE II 301.876,00 181.125,60
Actuación prevista no Plan Sectorial de Ordenación de
Áreas Empresariais na Área Funcional de Vigo
MONDARIZ PARQUE EMPRESARIAL DE MONDARIZ 166.367,00 99.820,20
Actuación prevista no Plan Sectorial de Ordenación de
Áreas Empresariais na Área Funcional de Vigo
MONDARIZ PARQUE EMPRESARIAL DE CHAN DE CAIRÓN 698.476,00 419.085,60
Actuación prevista no Plan Sectorial de Ordenación de
Áreas Empresariais na Área Funcional de Vigo
PAZOS DE BORBÉN PARQUE EMPRESARIAL DE MOSCOSO 936.541,00 561.924,60
Actuación prevista no Plan Sectorial de Ordenación de
Áreas Empresariais na Área Funcional de Vigo
PAZOS DE BORBÉN POLÍGONO INDUSTRIAL CHAN DE AMOEDO (AMPLIACIÓN) 856.351,00 513.810,60
Actuación prevista no Plan Sectorial de Ordenación de
Áreas Empresariais na Área Funcional de Vigo
SALVATERRA DE MIÑO PARQUE EMPRESARIAL DE SALVATERRA DE MIÑO 788.259,00 472.955,40
Actuación prevista no Plan Sectorial de Ordenación de
Áreas Empresariais na Área Funcional de Vigo
VIGO
PARQUE EMPRESARIAL NA ÁREA DE VIGO. AEROPORTO:
CHAN DE LABRADOR 67.518,00 40.510,80
Actuación prevista no Plan Sectorial de Ordenación de
Áreas Empresariais na Área Funcional de Vigo
VIGO POLÍGONO INDUSTRIAL DE A GARRIDA 195.092,00 117.055,20
TUI PARQUE EMPRESARIAL DE RIBADELOURO 305870 183522
PROVINCIA - PONTEVEDRA 8.002.718,71 4.716.863,31
Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.102
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-93 -
Cadro nº 71 Actuacións en estudo do resto de promotores (Provincia de Pontevedra)
Área funcional/
Concello Denominación Promotor
Sup total
(m2)
Sup Neta
(m2)
Terreos
adquiridos (%) Observacións
LALÍN 762.200,00 457.320,00
LALÍN POLÍGONO INDUSTRIAL DE CATASÓS CONCELLO DE LALÍN 612.200,00 367.320,00
VILA DE CRUCES PARQUE AGROFORESTAL DE VILA DE CRUCES FASE 2 CONCELLO DE VILA DE CRUCES 150.000,00 90.000,00 Plan parcial.
VIGO 223.771,00 134.262,60
VIGO POLÍGONO INDUSTRIAL DE BALAÍDOS (AMPLIACIÓN) CONSORCIO ZONA FRANCA DE VIGO 223.771,00 134.262,60 Datos facilitados por CZFV.
PROVINCIA - PONTEVEDRA 1.703.811,00 1.022.286,60
Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
III.3.3.2.6 AVALIACIÓN DA OFERTA PREVISTA DE SOLO EMPRESARIAL EN TRAMITACIÓN E
ESTUDO
A oferta prevista de solo empresarial, considerando a oferta de solo que procederá das actuacións en
tramitación e en estudo, tanto do IGVS, XESTUR e SEA, como dos demais promotores de solo
empresarial, ascende no conxunto de Galicia a 5.913,41 Has brutas. Desta oferta o 63,09 %
corresponde ás actuacións do IGVS, XESTUR e SEA e o 36,91 % restante ás actuacións dos demais
promotores de solo empresarial.
Por provincias, considerando as actuacións promovidas polo IGVS, XESTUR e SEA, a oferta prevista
de solo repártese na seguinte proporción: A Coruña, cun 39,27% é a que dispón da maior oferta de
solo en tramitación ou en estudo, seguida de Pontevedra (36,07%), Ourense (19,01%) e, finalmente
Lugo, co 5,65% restante.
Considerando as actuacións promovidas polo resto de promotores, a oferta prevista de solo repártese
do seguinte xeito: Coruña acada máis da metade (57,18%) do solo dispoñible en tramitación ou
estudo, seguida Pontevedra (15,50%), Lugo e Ourense, dispoñendo ambos de aproximadamente a
mesma oferta de solo (15,23% no caso de Ourense e 12,09 % no de Lugo).
Do detalle por promotores despréndese que en A Coruña, Pontevedra, e Ourense a oferta prevista
correspondente ao IGVS, XESTUR e SEA é superior á dos demais promotores de solo empresarial,
mentres que en Lugo a situación invístese, sendo a oferta dos demais promotores superior.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.103
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-94 -
Cadro nº 72 Oferta prevista de IGVS, XESTUR e SEA (Actuacións en tramitación e en estudo)
PROVINCIA/AREA FUNCIONAL
OFERTA EN ACTUACIÓNS EN TRAMITACIÓN OFERTA EN ACTUACIÓNS EN ESTUDO OFERTA PREVISTA
TOTAL
Actuacións
(Nª)
Sup. Neta en venda
(m2)
Actuacións
(Nª)ª
Sup. Neta en venda
(m2)
Actuacións
(Nª)
Sup. Neta en venda
(m2)
Sup. Bruta en venda
(m2)
A CORUÑA 14 3.933.905,53 12 4.503.121,74 26 8.437.027,27 14.647.854,52
AF A Coruña 5 606.079,00 5 1.873.312,20 10 2.479.391,20 4.220.673,67
AF Ferrol 5 2.434.091,52 1 64.200,00 6 2.498.291,52 4.395.535,98
AF Santiago 4 893.735,01 6 2.565.609,54 10 3.459.344,55 6.031.644,87
LUGO 8 268.373,00 11 1.019.783,13 19 1.288.156,13 2.108.450,40
AF Lugo 4 152.187,00 3 294.000,00 7 446.187,00 707.119,00
AF As Mariñas 1 69.438,00 8 725.783,13 9 795.221,13 1.324.067,40
AF Terra de Lemos 3 46.748,00 0 0 3 46.748,00 77264
OURENSE 14 3.270.032,47 6 694.243,00 20 3.964.275,47 7.092.469,79
AF-O Barco de Valdeorras 2 82.549,00 0 0 2 82.549,00 118866
AF-Ourense 9 2.592.153,47 6 694.243,00 15 3.286.396,47 5.636.834,79
AF-Verin 3 595.330,00 0 0 3 595.330,00 1336769
PONTEVEDRA 14 3.154.751,89 16 4.716.863,31 30 7.871.615,20 13.456.315,41
AF-Lalín 2 359.622,00 1 675.553,20 3 1.035.175,20 1.825.239,00
AF-Pontevedra 7 1.628.240,73 5 1.417.420,11 12 3.045.660,84 5.191.681,74
AF-Vigo 5 1.166.889,16 10 2.623.890,00 15 3.790.779,16 6.439.394,67
GALICIA 50 10.627.062,89 45 10.934.011,18 95 21.561.074,07 37.305.090,12
Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia
Cadro nº 73 Oferta prevista de outros promotores (Actuacións en tramitación e en estudo)
PROVINCIA/AREA FUNCIONAL
OFERTA EN ACTUACIÓNS EN TRAMITACIÓN OFERTA EN ACTUACIÓNS EN ESTUDO OFERTA PREVISTA
TOTAL
Actuacións
(Nª)
Sup. Neta
(m2)
Actuacións
(Nª)ª
Sup. Neta
(m2)
Actuacións
(Nª)
Sup. Neta
(m2)
Sup. Bruta
(m2)
A CORUÑA 21 2.932.932,99 9 4.664.697,20 30 7.597.630,19 12.482.521,52
AF A Coruña 9 1.464.942,79 5 1.294.943,00 14 2.759.885,79 4.334.043,53
AF Ferrol 0 0 2 1.260.000,00 2 1.260.000,00 2.100.000,00
AF Santiago 12 1.467.990,20 2 2.109.754,20 14 3.577.744,40 6.048.477,99
LUGO 24 1.677.012,37 0 0 24 1.677.012,37 2.639.576,51
AF Lugo 19 1.285.743,37 0 0 19 1.285.743,37 2.082.838,51
AF As Mariñas 3 242.366,00 0 0 3 242.366,00 312.325,00
AF Terra de Lemos 2 148.903,00 0 0 2 148.903,00 244.413,00
OURENSE 19 1.265.092,60 3 716.278,00 22 1.981.370,60 3.324.082,39
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.104
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-95 -
PROVINCIA/AREA FUNCIONAL
OFERTA EN ACTUACIÓNS EN TRAMITACIÓN OFERTA EN ACTUACIÓNS EN ESTUDO OFERTA PREVISTA
TOTAL
Actuacións
(Nª)
Sup. Neta
(m2)
Actuacións
(Nª)ª
Sup. Neta
(m2)
Actuacións
(Nª)
Sup. Neta
(m2)
Sup. Bruta
(m2)
AF-O Barco de Valdeorras 3 107.825,60 0 0 3 107.825,60 173.279,34
AF-Ourense 12 1.002.422,00 2 630.450,00 14 1.632.872,00 2.742.757,83
AF-Verin 4 154.845,00 1 85.828,00 5 240.673,00 408.045,22
PONTEVEDRA 5 1.103.279,00 3 591.582,60 8 1.694.861,60 3.382.800,07
AF-Lalín 0 0 2 457.320,00 2 457.320,00 762.200,00
AF-Pontevedra 2 517.046,00 0 0 2 517.046,00 977.719,67
AF-Vigo 3 586.233,00 1 134.262,60 4 720.495,60 1.642.880,40
GALICIA 69 6.978.316,96 15 5.972.557,80 84 12.950.874,76 21.828.980,49
Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
III.3.3.2.7 OFERTA TOTAL
O Cadro nº 74 contén a oferta total (oferta real e oferta prevista) de solo empresarial diferenciada por
promotores de solo. A oferta total de solo neto considerando a oferta actual de solo dispoñible en
venda das actuacións en funcionamento máis a oferta que procederá das actuacións en execución, en
tramitación e en estudo, ascende no conxunto de Galicia a 7.938 Has, correspondendo case a
metade da oferta (44,02 %) á provincia de A Coruña, seguida das provincias de Pontevedra (29,19%),
Ourense (14,44%) e Lugo (12,35 %).
O IGVS, XESTUR e SEA promoven o 63 % de dita oferta e o 37 % restante corresponde aos demais
promotores de solo.
.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.105
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-96 -
Cadro nº 74 Oferta total de solo empresarial
PROVINCIA/AREA FUNCIONAL
OFERTA DE IGVS, XESTURES E SEA OFERTA DOUTROS PROMOTORES OFERTA TOTAL
Sup. Neta
(m2)
Sup.Bruta
(m2)
Sup. Neta
(m2)
Sup.Bruta
(m2)
Sup. Neta
(m2)
Sup.Bruta
(m2)
A CORUÑA 11.489.187,06 19.733.950,67 9.763.966,19 16.129.769,00 21.253.153,25 35.863.719,66
AF A Coruña 4.610.828,20 7.658.648,21 3.725.180,79 6.099.354,97 8.336.008,99 13.758.003,18
AF Ferrol 2.743.828,52 4.850.417,98 1.649.470,00 2.654.690,54 4.393.298,52 7.505.108,52
AF Santiago 4.134.530,34 7.224.884,48 4.389.315,40 7.375.723,49 8.523.845,74 14.600.607,96
LUGO 3.587.133,45 6.264.772,33 2.452.904,31 3.801.245,87 6.040.037,76 10.066.018,20
AF Lugo 2.283.133,84 3.972.157,78 1.819.074,31 2.878.605,84 4.102.208,15 6.850.763,62
AF As Mariñas 1.023.188,41 1.805.772,73 257.234,00 343.914,24 1.280.422,41 2.149.686,97
AF Terra de Lemos 280.811,20 486.841,82 376.596,00 578.725,79 657.407,20 1.065.567,61
OURENSE 4.334.809,12 7.689.840,42 2.349.811,60 4.074.089,17 6.684.620,72 11.763.929,59
AF-O Barco de Valdeorras 145.662,00 197.080,94 143.346,60 227.898,34 289.008,60 424.979,28
AF-Ourense 3.492.435,12 6.003.902,48 1.965.792,00 3.438.145,61 5.458.227,12 9.442.048,09
AF-Verín 696.712,00 1.488.857,00 240.673,00 408.045,22 937.385,00 1.896.902,22
PONTEVEDRA 10.198.844,39 17.732.753,61 3.263.592,60 6.053.386,22 13.462.436,99 23.786.139,83
AF-Lalín 1.048.723,94 1.850.469,02 571.708,00 939.535,85 1.620.431,94 2.790.004,87
AF-Pontevedra 3.457.017,29 5.941.380,28 1.262.172,00 2.219.050,55 4.719.189,29 8.160.430,83
AF-Vigo 5.693.103,16 9.940.904,31 1.429.712,60 2.894.799,82 7.122.815,76 12.835.704,13
GALICIA 29.609.974,02 51.421.317,03 17.830.274,70 30.058.490,26 47.440.248,72 81.479.807,28
Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia
III.3.3.2.8 ASENTAMENTOS INDUSTRIAIS Á MARXE DO PLANEAMENTO
En varios municipios de Galicia existen asentamentos industriais xurdidos de forma espontánea, á
marxe do planeamento urbanístico. Estes ámbitos presentan en moitos casos elevados niveis de
consolidación pola edificación, atópanse, en xeral, desordenados e teñen carencias ou déficits de
dotacións públicas e servizos urbanísticos.
Estes asentamentos, nos casos que teñen solo dispoñible, incorporaranse ao proceso de
desenvolvemento urbanístico ben a través do planeamento municipal ou seguindo a tramitación
establecida na Disposición Transitoria Décimo Terceira “Asentamentos xurdidos á marxe do
planeamento” da Lei 2/2010, de 25 de marzo de modificación da Lei 9/2002, de 30 de decembro de
Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia.
A localización destes asentamentos foi tida en conta no presente Plan Sectorial para evitar
localizacións próximas de novas áreas empresariais que puideran xerar competencias innecesarias. A
previsible oferta de solo empresarial que puidera xurdir destes asentamentos industriais, considerouse
de carácter local, polo que non foi tida en conta no cálculo da oferta de solo empresarial de carácter
autonómico.
III.3.3.3 DEMANDAS E NECESIDADES DE SOLO EMPRESARIAL
III.3.3.3.1 INTRODUCIÓN
No presente apartado resúmese o estudo sobre as demandas e necesidades de solo empresarial en
Galicia desenvolvido no DOC. IV.
O estudo e caracterización da demanda de solo empresarial partiu do “Estudo das Necesidades
Empresariais en Solos Produtivos en Galicia 2006-2015 e Programa de Actuacións Estratéxicas en
Solos Produtivos”. Agora ben, o marco socioeconómico, cando se redactou o citado estudo, en pouco
se semella á situación socioeconómica actual caracterizada pola presenza dunha profunda crise
económica, iniciada no ano 2007, que deu paso a un progresivo retraemento da demanda do solo
empresarial.
Neste contexto e coa finalidade de tratar de coñecer as expectativas empresariais relativas as
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.106
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-97 -
necesidades de solo, optouse por realizar unha enquisa a unha mostra ampla de empresas e de
axentes implicados no mercado de solo empresarial. A realidade é que a través das enquisas
detectouse a problemática sobre o solo empresarial e das características que debe presentar o solo
empresarial dos axentes enquisados. Porén, como consecuencia do retiro da demanda potencial,
resultou moi difícil chegar a unha aproximación das superficies de solo necesarias para cubrir as
necesidades da demanda potencial.
III.3.3.3.2 CARACTERÍSTICAS XERAIS DO SOLO EMPRESARIAL DEMANDADO
Nos últimos anos, previos á crise económica, xa se apreciaban uns cambios na demanda do solo
produtivo, tanto en cantidade como en calidade. Así, ao solo empresarial se lle esixía o cumprimento
dunha serie de requisitos de servizos, de calidade e funcionalidade, que seguen manténdose
actualmente. Porén a situación da crise introduciu novas variables na caracterización global da
demanda, adquirindo notable importancia o prezo final do solo empresarial.
Segundo as enquisas realizadas, a continuación resúmense os aspectos máis significativos obtidos:
Existe demanda potencial do solo, pero non se concretan prazos para facer efectivas as
demandas que están pendentes da traxectoria económica e do mercado laboral.
Os motivos detectados da necesidade de solo empresarial son os seguintes:
Ampliación do volume ou da superficie da actividade existente.
o A demanda do solo para actividades de loxística.
Excepto no porto de S. Cibrao, a demanda para actividades de loxística realizouse nos
outros cinco portos de Interese Xeral do Estado de Galicia existentes, así como para os
portos en execución de Punta Langosteira, en A Coruña, e bahía de Caneliñas en Ferrol.
o No realoxo das actividades industriais localizadas en lugares inadecuados, como tramas
urbanas, borde litoral, portos, etc.
Nos portos existentes citados, excepto S. Cibrao, tamén existe demanda de solo fóra dos
portos para realoxo das actividades industriais sitúadas nos espazos portuarios e para
novos operadores que demandan solo industrial nas proximidades dos portos.
o A demanda de solo para centros de transporte.
A demanda baséase fundamentalmente na dispoñibilidade de espazos destinados ao
servizo de transporte de mercadorías por estrada que dispoña de dotación hostaleira e
ocio, dotación de mantemento de vehículos pesados, zona de aparcadoiro de vehículos
pesados pechada e vixiada e servizo de transporte público de viaxeiros.
A preferencia para a localización das actividades, é:
o En parques empresariais que contan cunha boa accesibilidade dende vías de altas
prestacións.
o En áreas empresariais destinadas a actividades industriais e de loxística demandadas
polas autoridades portuarias, que conten cunha boa accesibilidade dende as vías de altas
prestacións. Ademais, nas áreas empresariais asociadas aos portos, destácase como
imprescindible dispoñer de ferrocarril.
As empresas dan prioridade á compra de solo para a implantación da actividade fronte ao
aluguer ou á “concesión”, como é o caso das empresas situadas nos portos.
A demanda prioritaria é para o solo destinado ás actividades industriais e terciarias, con
dispoñibilidade de parcelas de uso industrial, terciario e, sobre todo, de parcelas de uso mixto
industrial - terciario compatibles, nas que se permitan actividades (Industrial- almacenaxe, Industrial
– almacenaxe –comercial, Industrial – almacenaxe – exposición, etc.)
Entre os factores máis valorados pola demanda atópanse os seguintes:
o Prezo de solo razoable.
o Dotación de equipamento (gardería, restaurante, hotel, oficina bancaria…) e moi
importante servizo de vixilancia e seguridade.
o Dotación de telecomunicacións: fibra óptica, banda ancha …
o Servizo público de transporte adecuado.
o Tratamento de residuos.
Nalgúns sectores de actividade hai diferenzas notables respecto a algúns dos factores citados:
A proximidade ou o abastecemento de materias primas son aspectos fundamentais para algúns
sectores como: a fabricación de produtos minerais non metálicos (granito, lousa…), fabricación de
vehículos de motor...
A proximidade aos clientes.
III.3.3.3.3 METODOLOXIA UTILIZADA PARA A ESTIMACIÓN DA DEMANDA
Como se expuxo anteriormente, das enquisas a empresas e das entrevistas realizadas, salvo casos
excepcionais (portos de Interese Xeral do Estado de Ferrol e porto de Caneliñas tamén en Ferrol, A
Coruña e porto exterior de Punta Langosteira tamén en A Coruña, Vilagarcía, Marín e Vigo), soamente
se derivou información relativa á problemática e ás características do solo empresarial.
Partindo das dificultades da contorna que se presenta para a avaliación das necesidades de solo
empresarial no contexto económico actual, optouse por tratar de realizar unha avaliación obxectiva,
baseada no histórico de vendas de solo empresarial comprendidas no período 2000 e 2008, ademais
de ser o período no que se puideron obter dous organismos e entidades promotoras de solo
empresarial ou maior número de datos de vendas.
Partindo dos datos de vendas de superficie para o período 2000 a 2008, buscáronse diversas
variables macroeconómicas que permitisen establecer unha serie de indicadores para o estudo e
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.107
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-98 -
extrapolación dos resultados ao período obxecto de proxección 2012-2028, a través dun modelo de
regresión liñal.
O primeiro paso foi a recompilación dos datos relativos aos parques empresariais e as vendas de
superficie de solo empresarial para o período 2000-2008. Para este paso contouse con toda a
información recollida na base de datos de áreas empresariais realizada con datos recollidos entre os
meses de febreiro e maio de 2011. Os principais campos utilizados desta base de datos foron os
seguintes:
Área funcional de localización da área empresarial.
Comarca de localización da área empresarial.
Nome da área empresarial.
Superficie bruta urbanizada do ámbito de actuación da área empresarial.
Superficie neta urbanizada da área empresarial (descontados os espazos de cesión: viario,
equipamentos, espazos libres e zonas verdes e infraestruturas de servizos….…).
Superficie neta urbanizada dispoñible para a súa venda.
Superficie vendida da área empresarial. Esta variable estaba detallada tamén para cada un dos
anos do período 2000 a 2008, se era o caso de que se vendese superficie neses anos.
Ano de posta en funcionamento da área empresarial.
Ano no que se esgotou a oferta de venda de solo nesa área empresarial.
A maiores destas variables derivadas da base de datos de áreas empresariais, xeráronse dúas
variables para a súa utilización nos cálculos:
Unha variable dicotómica que indica se o polígono tiña superficie á venda ou non tiña, é
denominada “Dispoñibilidade”. Esta variable toma os valores: 1-“Esgotado” e 2-“En venda”.
Unha variable numérica denominada “Tempo”, que recollía a diferenza entre a data de posta en
funcionamento e o ano no que se esgotou a superficie á venda da área empresarial.
O segundo paso foi a selección de variables macroeconómicas para a súa introdución no modelo. No
momento inicial traballouse con 6 variables:
Número de Traballadores.
Renda dispoñible Bruta.
Poboación.
Número de empresas .
Número de parados.
Exportacións.
Para o desenvolvemento do modelo, a hora de traballar coas 6 variables anteriores, optouse pola
redución de datos a través dunha Análise Factorial. A análise factorial intenta identificar variables
subxacentes, ou factores, que expliquen a configuración das correlacións dentro do conxunto de
variables observadas. Na análise factorial soe utilizarse a redución dos datos para identificar un
pequeno número de factores que explique a maioría da varianza observada nun número maior de
variables manifestas.
Dos diversos cálculos e probas feitas, os mellores resultados de representatividade obtivéronse
excluíndo as variables “Número de Traballadores” e “Exportacións” do modelo. Así, ao factor
incorpóranse as variables: Renda dispoñible Bruta, Poboación, Número de empresas e Número de
parados.
Para a proxección dos valores ao horizonte obxecto de estudo (2012-2024) das variables explicativas
macroeconómicas utilizouse unha media móbil de 8 anos. O que permite ir tendo en conta o efecto
dos ciclos e permiten suavizar as flutuacións das variables. Deste xeito, o modelo non permite facer
unha estimación moi aproximada para un período curto de tempo (2/4 anos), pero si unha
aproximación para un período longo de tempo (como é o caso, 12 anos) considerando unha tendencia
constante no período.
O modelo de regresión utilizado é o de “Regresión de Cox”, xa que é un método que permite incluír
variables predictoras (covariables) nos modelos. Así, como xa se comentou, creouse a variable
“Dispoñibilidade” (cos valores “Esgotado” e “En venda”). Deste xeito introducíase a variable “Tempo”
no modelo, xunto co factor que recollía as 4 variables xa comentadas. Así, co que se traballa e coa
probabilidade de que cando se crea/oferta solo nunha localización concreta esta sexa
vendida/adquirida na súa totalidade.
III.3.3.3.4 ESTIMACIÓN DA DEMANDA DE SOLO EMPRESARIAL
Segundo a metodoloxía descrita no apartado anterior, a demanda estimada de solo empresarial para o
ano 2024 reflíctese no Cadro nº 75 . Salvo causas imprevisibles, a venda de superficie de solo
urbanizado prevista para o ano 2024 debe cumprirse cunha probabilidade do 85 %.
O modelo utilizado para o cálculo da demanda de solo empresarial utiliza os datos a nivel de área
funcional e, posteriormente, extrapólanse á escala comarcal. Os cadros seguintes conteñen os datos
relativos as superficies de solo empresarial demandadas e as necesidades estimadas o ano horizonte
(2024) por áreas funcionais.
Dos cálculos da demanda de solo que, como se indicou con anterioridade, están baseados na
“evolución das vendas empresariais” nos últimos anos, despréndese que sería necesario dispor dunha
superficie neta de 19.033.431,60 m2 de solo urbanizado (superficie bruta 31.722.386 m2 ) no ano
2.024, porén hai que ter en conta que para conseguir urbanizar dita superficie no ano 2.024, debe
dispoñerse de solo catro anos antes, que permitan acometer o proceso de tramitación de
planeamento, adquisición de terreos e urbanización.
Por outra banda, se as previsións de demanda se cumprisen, no ano 2024 careceriamos de solo
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.108
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-99 -
empresarial en reserva, por esgotar o solo previsto. Polo tanto, estimouse a cantidade de solo
necesario no seguinte cuadrienio mantendo a traxectoria, o que nos da unha superficie neta de
6.810.735,60 m2 (superficie bruta 11.351.226,00 m2), que correspondería co solo a urbanizar no
cuadrienio 2020-2024.
En resumo, no ano 2024 debe estar urbanizada unha superficie neta de solo empresarial de
19.033.431,60 m2 (sup bruta 31.722.386 m2) e ter adquirido terreos cunha superficie neta de
6.810.753,60 m2 (superficie bruta 11.351.226,00 m2).
Dos 19.033.431,60 m2 de superficie neta (sup bruta 31.722.386 m2) previstos para o 2024, hai que ter
en conta que no ano 2011 o ente autonómico ten en fase de urbanización 8.607.579 m2 de superficie
bruta, o que representa o 27,13 % da superficie bruta total a urbanizar.
Na gráfica seguinte, móstrase a evolución da demanda pasada ás variables poboación, poboación
activa, número de empresas e renda dispoñible bruta e, tras a proxección destas variables, estímase a
demanda nos anos vindeiros. O escenario considerado é o de maior crecemento ó obxecto de prever
eventuais repuntes da economía.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.109
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-100 -
Cadro nº 75 Demandas e reservas de solo empresarial ao ano horizonte do Plan Sectorial (2024)
PROVINCIA/AREA
FUNCIONAL
SOLO URBANIZADO SOLO EN RESERVA TOTAL
Sup. Neta
(m2)
Sup. Bruta
(m2)
Sup. Neta
(m2)
Sup. Bruta
(m2)
Sup. Neta
(m2)
Sup. Bruta
(m2)
A CORUÑA 10.274.305,53 17.123.842,55 3.637.203,38 6.062.005,63 13.911.508,91 23.185.848,18
Á Coruña 4.434.880,75 7.391.467,91 1.551.727,38 2.586.212,30 5.986.608,13 9.977.680,21
Ferrol 143.187,96 238.646,60 49.399,38 82.332,30 192.587,34 320.978,90
Santiago de
Compostela
5.696.236,82 9.493.728,04 2.036.076,62 3.393.461,03 7.732.313,44 12.887.189,07
LUGO 575.495,09 959.158,48 197.246,32 328.743,86 772.741,40 1.287.902,34
Lugo 455.631,01 759.385,02 155.582,96 259.304,93 611.213,97 1.018.689,95
As Mariñas 103.455,65 172.426,08 35.743,27 59.572,12 139.198,92 231.998,20
Terra de Lemos 16.408,43 27.347,38 5.920,09 9.866,81 22.328,51 37.214,19
OURENSE 369.810,68 616.351,13 127.287,68 212.146,13 497.098,36 828.497,26
Ourense 296.119,22 493.532,03 100.051,90 166.753,17 396.171,12 660.285,20
O Barco de
Valdeorras
15.803,12 26.338,53 5.555,87 9.259,79 21.358,99 35.598,32
Verín 57.888,34 96.480,57 21.679,90 36.133,17 79.568,24 132.613,74
PONTEVEDRA 7.813.819,71 13.023.032,85 2.848.999,08 4.748.331,80 10.662.818,79 17.771.364,65
Pontevedra 1.731.082,89 2.885.138,15 593.487,73 989.146,22 2.324.570,62 3.874.284,37
Lalín 255.870,56 426.450,94 96.055,44 160.092,40 351.926,00 586.543,34
Vigo 5.826.866,26 9.711.443,76 2.159.455,91 3.599.093,18 7.986.322,16 13.310.536,94
GALICIA 19.033.431,01 31.722.385,01 6.810.736,45 11.351.227,42 25.844.167,46 43.073.612,43
Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
III.3.3.3.5 ESTIMACIÓN DE NECESIDADES DE SOLO EMPRESARIAL
III.3.3.3.5.1 CONSIDERACIÓNS RESPECTO AO MODELO UTILIZADO PARA A AVALIACIÓN DA
DEMANDA
O modelo utilizado para a avaliación da demanda ao estar baseado nunha evolución das “vendas de
solo empresarial” por ámbitos territoriais (consideráronse as comarcas) asigna, no ano horizonte do
Plan Sectorial, as maiores superficies de solo a urbanizar aos ámbitos territoriais que nos últimos anos
se mostraron máis dinámicos en canto as vendas de solo e, pola contra, aos ámbitos territoriais cun
menor volume de vendas, tanto por non existir dispoñibilidade de solo empresarial en venda (oferta
esgotada) ou por non existir solo empresarial, asígnalles as menores superficies a urbanizar.
Así mesmo, o modelo soamente contempla entre as súas variables aquelas relacionadas con aspectos
macroeconómicos, polo que non contempla os efectos que na oferta e demanda de solo empresarial
poden ter aspectos relacionados coa corrección dos desequilibrios territoriais, os posibles axustes
entre oferta e demanda de solo, ou as políticas públicas en canto a infraestruturas.
Tamén hai que considerar que no período de tempo utilizado para deseñar o modelo, no que se
realizaron as vendas de solo empresarial (anos 2000 a 2008) o mercado de solo empresarial non
estaba suxeito a determinadas variables, de carácter normativo, medioambiental e urbanístico, ou a
esixencias sobre a funcionalidade e características do solo empresarial, detectadas nas enquisas, que
poden chegar a modificar substancialmente calquera previsión de necesidades de solo en
determinados ámbitos territoriais.
Tódolos aspectos non cuantificables a través do modelo matemático son considerados nos apartados
seguintes.
III.3.3.3.5.2 ANÁLISE DE OUTROS FACTORES QUE INCIDEN NAS NECESIDADES DE SOLO
EMPRESARIAL
Os factores non incluídos no modelo, que poden variar a longo prazo as necesidades de solo
empresarial previstas, son as seguintes:
a) REALOXO DE ACTIVIDADES INDUSTRIAIS EXISTENTES
En base ás enquisas e entrevistas realizadas e tendo en conta as determinacións da ordenación
territorial e urbanística vixentes, considérase axeitado prever as reservas de solo empresarial para o
realoxo das actividades industriais existentes que se atopan nas situacións seguintes:
a.1) ACTIVIDADES INDUSTRIAIS EXISTENTES NOS PORTOS DE INTERESE XERAL DO ESTADO
A localización dos portos en ámbitos (rías) con importantes valores naturais, paisaxísticos, produtivos,
implica a limitación de ampliacións futuras dos espazos portuarios cara ao mar.
Por outra banda, a integración porto-cidade aconsella o realoxo de determinadas actividades
industriais existentes nos portos, en espazos adecuados e a implantación de novos usos e
actividades, compatibles co uso residencial, que faciliten a integración porto-cidade.
En consecuencia, os portos precisan dunha reordenación de usos axustada ás necesidades das
actividades portuarias e as características do entorno inmediato, o que implica a necesidade do solo
empresarial para a realoxo destas actividades. A realidade é que tódolos portos de interese xeral do
Estado, con excepción de San Cibrao (dependente da autoridade portuaria de Ferrol), solicitaron solos
fóra das áreas portuarias con ditos fins, situados próximos á actividade portuaria e con boas
infraestruturas de comunicacións.
a.2) ACTIVIDADES INDUSTRIAIS EXISTENTES NO INTERIOR DAS TRAMAS URBANAS
RESIDENCIAIS
Existen actividades industriais no interior das tramas urbanas dalgunhas cidades e vilas, que xeran
importantes afeccións ambientais, estéticas, de tráfico, etc. Tamén se dá o caso de actividades
industriais localizadas ao borde litoral que, polas características da súa actividade, non teñen por que
estar situadas necesariamente en dito espazo.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.110
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-101 -
Para as actividades citadas, están previstos nalgúns casos a subscrición de convenios urbanísticos
para o realoxo destas actividades no solo empresarial do municipio no que se sitúan, estando
supeditado o desprazamento da actividade á dispoñibilidade do solo empresarial, do que carecen
algúns municipios afectados por ditas actividades.
Considérase que a efectos de ordenación débense ter en conta reservas de solo para estas
actividades.
a.3) ACTIVIDADES INDUSTRIAIS EXISTENTES QUE NECESITAN AUMENTAR O VOLUME OU A
SUPERFICIE DA PARCELA, SITUADAS NO INTERIOR DE ÁREAS EMPRESARIAIS OU
POLÍGONOS INDUSTRIAIS CONSOLIDADOS.
Existen actividades industriais, sobre todo en polígonos industriais antigos e que foron absorbidos polo
crecemento da cidade, que necesitan solo para ampliar a actividade e que non poden facela efectiva
por carecer o polígono de solo dispoñible colindante ou por resultar incompatible a actividade co
entorno residencial próximo.
En polígonos das características citadas, tamén se deron procesos de terciarización dos ámbitos
industriais orixinarios, máis acordes co entorno residencial colindante, obrigando ao desprazamento
das actividades industriais existentes.
a.4) COMPLEXOS INDUSTRIAIS
Algúns complexos industriais existentes en Galicia decidiron realoxarse no futuro noutros
emprazamentos, acordes coas características da actividade. Dada a importante superficie de solo que
demandan estes complexos, considérase que deben preverse as necesarias reservas de solo, en
lugares que poidan cumprir os requisitos específicos para o emprazamento destas actividades.
b) ADECUACIÓN E COHERENCIA CO MODELO TERRITORIAL PROPOSTO NAS DOT
b.1) DETERMINACIÓNS DAS DOT
As Directrices de Ordenación do Territorio (DOT) establecen que o desenvolvemento do solo
empresarial de Galicia se realizará conforme ao modelo territorial establecido nas DOT. Para iso as
áreas empresariais previstas, segundo as súas características, tamaño, ámbito de servizo, etc.
deberán asociarse ao sistema de asentamentos de poboación establecido nas DOT e cumprir coas
condicións de infraestruturas de transporte e transporte metropolitano, descrito no apartado III.2.4.1.1
desta memoria.
b.2) NECESIDADES DE SOLO EMPRESARIAL PARA ADECUAR O MODELO TERRITORIAL DAS DOT.
Como se expuxo anteriormente, as Directrices de Ordenación do Territorio (DOT), establecen unha
serie de recomendacións en relación co desenvolvemento do solo empresarial sendo coherente co
seu modelo territorial, que aconsellan a reserva de solo empresarial en determinados ámbitos do
territorio, que teñen por finalidade consolidar o modelo territorial establecido, mediante a reserva de
espazos destinados a actividades produtivas, asociados ao sistema de asentamentos de poboación
definido nas DOT.
As DOT tamén recomendan a reserva de espazos, destinados a actividades de loxística, asociados
aos portos de Interese Xeral do Estado e aos portos Autonómicos de carácter comercial, así como aos
nodos de confluencia de infraestruturas de transporte viarias ou de ferrocarril.
A súa vez as DOT, tamén indican a conveniencia de analizar as actividades empresariais de forte
carácter localizado (automoción, lousa, granito...) e as áreas empresariais especializadas, coa
finalidade de detectar as súas necesidades.
Solo empresarial asociado ao sistema de asentamentos de poboación establecido nas DOT
Da análise sobre as dotacións de solo empresarial relativas ao sistema de asentamentos de
poboación establecidos nas DOT, despréndese que para cubrir as posibles reservas en
coherencia co modelo territorial proposto nas DOT, resulta axeitado reservar solo en terreos
colindantes con algunhas áreas empresariais pola existencia de déficits de solo empresarial.
Tamén debe reservarse solo para novas áreas empresariais asociadas a algunhas
subcabeceiras do sistema urbano intermedio e a determinados nodos para o equilibrio territorial,
por carecer actualmente de solo empresarial.
Así na actualidade carecen de solo empresarial: a subcabeceira de Porto de Son (A Coruña), a
subcabeceira de Burela e o nodo de A Fonsagrada (Lugo), a subcabeceira de A Rúa, e os nodos
de: Castro Caldelas, Pobra de Trives, Viana do Bolo, Maceda e Bande (Ourense) e a
subcabeceira de A Guarda, e os nodos de A Cañiza e Caldas de Reis (Pontevedra). Aínda que
moitas delas sírvense de suelo de áreas lindantes.
Solo empresarial destinado a actividades de loxística
As maiores necesidades de solo para actividades de loxística asócianse a áreas con forte
implantación do comercio ao por maior que se localizan preferentemente nas provincias de A
Coruña e Pontevedra, e máis en concreto nas áreas urbanas de A Coruña e Vigo. A
dispoñibilidade de infraestruturas de transporte viarias, ferroviarias, portuarias e aeroportuarias,
unido á proximidade ás áreas urbanas e a tecidos empresariais confirman estas tendencias.
O solo con destino a actividades de loxística; centros distribuidores de mercadorías, estacións
intermodais, centros de transporte… está adquirindo progresivamente un importante
protagonismo e é unha das actividades, ao servizo das actividades produtivas, con maior
demanda de solo. De feito a práctica totalidade dos portos de interese xeral do estado,
demandan solo, ademais de para usos industriais, para actividades de loxística.
Por outra banda, as DOT tamén indican a conveniencia de reservar solo de carácter loxístico,
asociado aos nodos de confluencia das infraestruturas viarias e do ferrocarril. Neste sentido na
actualidade existen puntos con ditas características sen previsións de espazos destinados a
actividades de loxística, ademais as actuacións viarias previstas no Plan MOVE; xerarán
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.111
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-102 -
importantes nodos de confluencia de infraestruturas en torno as que resulta axeitado, prever as
reservas de solo necesarios.
Tamén se detectan necesidades de solo loxístico, de apoio ao transporte de madeira, no que o
seu sector constitúe un dos pilares da economía de Galicia, coa finalidade de potenciar a
concentración en puntos concretos dos acopios de madeira a transportar por ferrocarril, coa
finalidade de optimizar os costes de transporte.
Solo empresarial destinado a actividades de forte carácter localizado
O Plan Sectorial, segundo as posibles reservas propostas polas DOT seguindo o seu modelo
territorial, establece as reservas de solo necesarias para o desenvolvemento das actividades de
forte carácter localizado, entendéndose por esta as actividades ligadas a unha determinada
localización pola súa vinculación coa explotación dos recursos naturais, polas estruturas e
dinámicas creadas ou por tratarse doutras actividades específicas ligadas a un medio.
Dentro das actividades vinculadas á explotación dos recursos naturais sobresaen os sectores
de granito, lousa e industria conserveira.
o Granito: A explotación de granito centralízase no concello de O Porriño e o mineral
almacénase directamente no porto de Vigo para a súa exportación. Para liberar espazo
no porto, está previsto desprazar o almacenaxe do mineral á plataforma de Salvaterra de
Miño.
o Lousa: A elaboración e almacenaxe de lousa, realízase normalmente nas proximidades
das explotacións (Municipio de Carballeda de Valdeorras-Ourense). Polo que non se
precisa solo empresarial específico destinado ao proceso produtivo para este tipo de
actividades.
o Industria conserveira: Está previsto o desprazamento dunha parte da industria
conserveira de Vigo á plataforma loxística de Salvaterra. Porén, sería axeitado para
optimizar os procesos e pechar ciclos produtivos a implantación de industrias
complementarias de tratamento dos residuos xerados polas conserveiras.
Dentro das actividades comprendidas en estruturas e dinámicas creadas sobresae a industria
de automoción, fortemente asociada á factoría de Citroën en Vigo.
Solo empresarial destinado a parques especializados
Dentro deste tipo de parques destaca a construcción naval. Actualmente non existe demanda de
solo para este tipo de actividades, polo estancamento do sector. As instalacións de Vigo e as de
Navantia en Ferrol cubren as necesidades para a produción actual e a prevista
Solo empresarial destinado a actividades de innovación, desenvolvemento e investigación
Non existen na actualidade parques tecnolóxicos en A Coruña, Lugo, Pontevedra e Santiago.
Actividades xeradoras de residuos perigosos
As industrias que xeran residuos perigosos ou contaminantes e as industrias que deben
procesalos requiren polígonos especializados e con características específicas.
Segundo se extrae do documento de Informe de Sustentabilidade Ambiental do Plan de Xestión
de Residuos Urbanos de Galicia 2010-2020(en diante PXRUG), os efectos do PXRUG a nivel
territorial e urbanístico débense principalmente á aplicación do Plan Sectorial de Infraestruturas,
e por outra banda, á implantación de puntos limpos e minipuntos limpos fixos, que terán que
deseñarse e construírse en función da normativa urbanística de cada Concello. No caso dos
puntos limpos non afecta no desenvolvemento do presente Plan. O PXRUG tamén inclúe unhas
liñas xerais de actuación para a implantación das instalacións de tratamento, que definen
tecnoloxías e ámbitos de influencia xerais, pero a súa realización práctica vai depender doutros
factores (investimento privado, accesos, dispoñibilidade de terreo, aceptación social,…) que fan
inviable precisar a localización.
Tódolos aspectos e variables contemplados anteriormente, xeran necesidades de solo empresarial,
non previstas actualmente que, aínda que non pode nin debe programarse na súa totalidade o ano
horizonte do Plan Sectorial (año 2024), debe preverse na planificación sectorial co obxectivo de definir
a ordenación estratéxica do solo empresarial de carácter autonómico a longo prazo e os
emprazamentos máis adecuados e viables de solo empresarial, que permitan dar resposta o menor
tempo posible aos diferentes tipos de demanda de solo empresarial, no territorio de Galicia.
O cadro seguinte contén as necesidades de solo empresarial estimadas para realoxo en áreas
empresariais de actividades industriais existentes, para cubrir as posibles reservas en coherencia co
modelo territorial proposto nas DOT.
Como se comproba en dito cadro as maiores necesidades de solo corresponden ás actividades de
loxística e ás necesidades de solo empresarial para realoxo de actividades industriais existentes nos
portos e para novas actividades industriais que precisan de transporte viario, ferroviario e marítimo.
Tamén existen necesidades de solo para cubrir as previsións de solo empresarial en determinados
asentamentos de poboación, comprendidos no sistema de asentamentos, que integran a estrutura
territorial establecida nas DOT.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.112
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA
DOC III – Memoria informativa e descritiva
-103 -
Cadro nº 76 Solo Empresarial para o cumprimento da Estrutura Territorial
PROVINCIA/AREA FUNCIONAL
REALOXO DE ACTIVIDADES INDUSTRIAIS POSIBLES RESERVAS PROPOSTAS POLAS DOT TOTAL
Existentes en
Portos
(S.neta m2)
Existentes en
Áreas Urbanas
(S.neta m2)
Para Ampliación.
de actividad.
(S.neta m2)
Complexos
Industriais.
(S.neta m2)
Dotacións.
asociadas a
asentam.de
poboación
(S.neta m2)
Actividades
de loxística
(S.neta m2)
Act.fuert carácter
localiz.
(S.neta m2)
Parques
Especializ.
(S.neta m2)
Parques
Tecnolóx.
(S.neta m2)
S.neta
(m2)
S.bruta
(m2)
A CORUÑA 180.000,00 60.000,00 300.000,00 1.200.000,00 60.000,00 2.700.000,00 0,00 0,00 660.000,00 5.160.000,00 8.600.000,00
Á Coruña 180.000,00 60.000,00 300.000,00 900.000,00 0,00 1.800.000,00 0,00 0,00 360.000,00 3.600.000,00 6.000.000,00
Ferrol 0,00 0,00 0,00 300.000,00 0,00 900.000,00 0,00 0,00 0,00 1.200.000,00 2.000.000,00
Santiago de Compostela 0,00 0,00 0,00 0,00 60.000,00 0,00 0,00 0,00 300.000,00 360.000,00 600.000,00
LUGO 120.000,00 0,00 0,00 0,00 180.000,00 600.000,00 0,00 0,00 300.000,00 1.200.000,00 2.000.000,00
Lugo 0,00 0,00 0,00 0,00 60.000,00 300.000,00 0,00 0,00 300.000,00 660.000,00 1.100.000,00
As Mariñas 120.000,00 0,00 0,00 0,00 120.000,00 300.000,00 0,00 0,00 0,00 540.000,00 900.000,00
Terra de Lemos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
OURENSE 0,00 0,00 0,00 0,00 300.000,00 0,00 0,00 120.000,00 300.000,00 720.000,00 1.200.000,00
O Barco de Valdeorras 0,00 0,00 0,00 0,00 60.000,00 0,00 0,00 120.000,00 0,00 180.000,00 300.000,00
Ourense 0,00 0,00 0,00 0,00 180.000,00 0,00 0,00 0,00 300.000,00 480.000,00 800.000,00
Verín 0,00 0,00 0,00 0,00 60.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 60.000,00 100.000,00
PONTEVEDRA 600.000,00 0,00 0,00 600.000,00 0,00 300.000,00 0,00 90.000,00 300.000,00 1.890.000,00 3.150.000,00
Lalín 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 90.000,00 0,00 90.000,00 150.000,00
Pontevedra 600.000,00 0,00 0,00 600.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.200.000,00 2.000.000,00
Vigo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 300.000,00 0,00 0,00 300.000,00 600.000,00 1.000.000,00
GALICIA 900.000,00 60.000,00 300.000,00 1.800.000,00 540.000,00 3.600.000,00 0,00 210.000,00 1.560.000,00 8.970.000,00 14.950.000,00
Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.
III.3.3.4 BALANCE OFERTA-DEMANDA E COBERTURA DE DÉFICITS DE LOCALIZACIÓN
No documento VI PROPOSTA DE ESTRATEXIA DE DESENVOLVEMENTO DO PSOAEG recóllese o
balance oferta-demanda e cobertura de déficits de localización logo da análise realizada no presente
documento.
Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.113