Portugal no século XIII
Diogo Gomes5E
Portugal no século XIII
• Desde a morte de D. Afonso Henriques a reconquista teve avanços e recuos.
• Só em 1249 no reinado de D. Afonso III, se deu a expulsão definitiva dos mouros com a conquista do Algarve.
• Em 1297, com oTratado de Alcanizes, estabelecem – se as fronteiras de Portugal.
• A linha da fronteira portuguesa sofreu um pequeno desvio, em 1801, pela ocupação de Olivença, pela Espanha.
Portugal no século XIII
A sociedade portuguesa
A sociedade portuguesa
• O ambiente de guerra em que Portugal se formou influenciou a organização da sociedade portuguesa.
• À medida que reconquistavam terras aos mouros, os nossos primeiros reis encontravam muitas povoações abandonadas e muitas terras devastadas.
• Como recompensa pela ajuda prestada na guerra, e para as povoar, defender e fazer cultivar, os reis doavam terras aos nobres e às ordens religiosas. Formaram-se assim grandes domínios onde o povo trabalhava.
A sociedade portuguesa
• A sociedade portuguesa no século XIII era dividida em 3 grupos:
• A nobreza e o clero (grupos privilegiados).• O povo.• Na nobreza existia o rei (maior autoridade do reino)
e os nobres.• O clero dividia-se em dois grupos: o clero
regular (todos os que viviam numa ordem religiosa, num mosteiro) e o clero secular (bispos e padres).
A sociedade portuguesa
• A nobreza tinha sobretudo funções guerreiras. Participou com os seus exércitos na Reconquista, ao lado do rei, recebendo em troca rendas e terras.
• O senhorio era pois a propriedade de um nobre na qual viviam camponeses livres e servos. As terras do senhorio estavam divididas em duas partes: a reserva, explorada directamente pelo senhor e onde trabalhavam os servos e criados; e os mansos, parcelas arrendadas a camponeses livres em troca de rendas pagas ao senhor.
• O senhor tinha grandes poderes sobre quem vivia no senhorio: cobrar impostos, fazer justiça, ter um exército privado...
• Quando não estava em guerra, o senhor nobre ocupava-se a dirigir o senhorio e a praticar exercícios físicos e militares.
• Organizava festas e convívios onde, para além do banquete, se tocava, cantava e dançava. Estas festas eram animadas por trovadores e jograis. Jogava-se xadrez, cartas e dados.
A sociedade portuguesa• o clero era um grupo social privilegiado. Tinha
a função de prestar assistência religiosa às populações.
• Tinha grandes propriedades que lhe haviam sido doadas pelo rei ou por particulares e não pagava impostos. Tal como a nobreza, exercia a justiça e cobrava impostos a quem vivia nas suas terras.
• No mosteiro, para além de cumprirem as regras impostas pela Ordem a que pertenciam, os monges dedicavam-se ao ensino, à cópia e feitura de livros, à assistência a doentes e peregrinos.
• Em algumas Ordens, os monges dedicavam-se também ao trabalho agrícola nas terras do mosteiro.
• Algumas Ordens eram militares, tendo combatido contra os Mouros.
A sociedade portuguesa A VIDA QUOTIDIANA DO POVO• A maioria dos camponeses vivia nos senhorios. Trabalhava muitas horas, e de
forma muito dura. Do que produzia, uma grande parte era entregue ao senhor, como renda. Devia ainda prestar ao senhor outros serviços, como a reparação das muralhas do castelo, e outros impostos, como os que devia pela utilização do moinho, do forno ou do lagar.
• Vivia em aldeias próximo do castelo do senhor. Morava em casas pequenas, de madeira ou pedra, com chão de terra batida e telhados de colmo. Estas casas tinham apenas uma divisão.
• A base da alimentação do povo era o pão e o vinho, legumes, ovos, toucinho, queijo... Peixe e carne só muito raramente, geralmente em dias de festa. O seu vestuário era simples, em tecidos grosseiros (linho, lã), fiados e tecidos em casa.
• Se o povo fosse ás florestas da nobreza e tirasse ou matasse um animal cortavam – lhes os membros.
A sociedade portuguesa
• A maior parte da população no século XIII dedicava-se à agricultura /pastorícia.
• Nos matagais e florestas ia-se
buscar: lenha, madeira, frutos silvestres, mel, cera, cortiça, caça variada.
• A agricultura e a pastorícia forneciam os produtos básicos da alimentação.
• O trabalho era manual e os instrumentos rudimentares.
• A terra produzia pouco e a falta de cereais era frequente (anos de fome e epidemias).
• A apicultura era também uma actividade muito desenvolvida.
A sociedade portuguesa
• Temos ainda o aproveitamento do mar e dos rios através da pesca (marítima e fluvial) e do comércio marítimo e ainda o sal (produto indispensável para a conservação dos alimentos e curtumes), com a salicultura.
• Os pastores, agricultores e pescadores desenvolviam também actividades artesanais, fabricando os objectos de que necessitavam no seu dia-a-dia.
• Desenvolve-se uma produção artesanal. • Esta actividade era mais variada nas cidades e vilas e os artesãos ( ferreiros,
carpinteiros, oleiros, tanoeiros, pedreiros, sapateiros, alfaiates ourives…) tinham as suas lojas onde vendiam os seus produtos.