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Gerenciadores de Boot Versão 1.0.0

Gerenciadores de boot

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Gerenciadores de BootVersão 1.0.0

Sumário

I Sobre essa Apostila 3

II Informações Básicas 5

III GNU Free Documentation License 10

IV Gerenciadores de Boot 19

1 O que são grenciadores de boot 20

2 Plano de ensino 212.1 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212.2 Público Alvo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212.3 Pré-requisitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212.4 Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212.5 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212.6 Cronograma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212.7 Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 222.8 Avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 222.9 Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

3 Lição 1 - Introdução 243.1 O que é um carregador de boot? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 243.2 O processo de boot . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 243.3 LILO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 243.4 GRUB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

4 Lição 2 - LILO 264.1 Introdução - LILO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 264.2 Instalação do LILO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 264.3 Onde obter o LILO? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 264.4 Procedendo com a instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 274.5 Restaurando uma instalação do LILO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

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CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

5 Lição 3 - Configurando o LILO 285.1 O arquivo de configuração do LILO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 285.2 Opções de configurações globais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 285.3 Opções de configuração de imagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 295.4 Opções de imagem do kernel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30

6 Lição 4 - GRUB 316.1 Introdução - GRUB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 316.2 Funcionamento do GRUB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 316.3 Sintaxe do GRUB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 326.4 Instalação do GRUB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 326.5 Onde obter o GRUB? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 326.6 Procedendo com a instalação do GRUB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 326.7 Restaurando uma instalação do GRUB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

7 Lição 5 - Configurando o GRUB 347.1 O arquivo de configuração do GRUB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 347.2 Configurações globais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 347.3 Opções de configuração de imagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 357.4 Opções de imagem do kernel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36

8 Lição 6 - Mensagens de erro no GRUB e no LILO 378.1 Mensagens de erro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 378.2 Mensagens de erro do LILO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 378.3 Mensagens de erro do GRUB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 388.4 Mensagens de erro do primeiro estágio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 388.5 Mensagens de erro do segundo estágio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38

9 Lição 7 - Personalizando o seu boot loader 399.1 Introdução - Personalizando o seu boot loader . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 399.2 Personalizando o LILO com bootsplash . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 399.3 Exemplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 409.4 Personalizando o GRUB com bootsplash . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 409.5 Mudando as cores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 409.6 Desinstalando o boot loader . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40

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Parte I

Sobre essa Apostila

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CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

Conteúdo

O conteúdo dessa apostila é fruto da compilação de diversos materiais livres publicados na in-ternet, disponíveis em diversos sites ou originalmente produzido no CDTC (http://www.cdtc.org.br.)

O formato original deste material bem como sua atualização está disponível dentro da licençaGNU Free Documentation License, cujo teor integral encontra-se aqui reproduzido na seção demesmo nome, tendo inclusive uma versão traduzida (não oficial).

A revisão e alteração vem sendo realizada pelo CDTC ([email protected]) desde outubrode 2006. Críticas e sugestões construtivas serão bem-vindas a qualquer hora.

Autores

A autoria deste é de responsabilidade de Frederico Oliveira de Paula ([email protected]).

O texto original faz parte do projeto Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento quevêm sendo realizado pelo ITI (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação) em conjunto comoutros parceiros institucionais, e com as universidades federais brasileiras que tem produzido eutilizado Software Livre apoiando inclusive a comunidade Free Software junto a outras entidadesno país.

Informações adicionais podem ser obtidas através do email [email protected], ou dahome page da entidade, através da URL http://www.cdtc.org.br.

Garantias

O material contido nesta apostila é isento de garantias e o seu uso é de inteira responsabi-lidade do usuário/leitor. Os autores, bem como o ITI e seus parceiros, não se responsabilizamdireta ou indiretamente por qualquer prejuízo oriundo da utilização do material aqui contido.

Licença

Copyright ©2006, Instituto Nacional de Tecnologia da Informação ([email protected]) .

Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document under the termsof the GNU Free Documentation License, Version 1.1 or any later version published bythe Free Software Foundation; with the Invariant Chapter being SOBRE ESSA APOS-TILA. A copy of the license is included in the section entitled GNU Free DocumentationLicense.

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Parte II

Informações Básicas

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CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

Sobre o CDTC

Objetivo Geral

O Projeto CDTC visa a promoção e o desenvolvimento de ações que incentivem a dissemina-ção de soluções que utilizem padrões abertos e não proprietários de tecnologia, em proveito dodesenvolvimento social, cultural, político, tecnológico e econômico da sociedade brasileira.

Objetivo Específico

Auxiliar o Governo Federal na implantação do plano nacional de software não-proprietário ede código fonte aberto, identificando e mobilizando grupos de formadores de opinião dentre osservidores públicos e agentes políticos da União Federal, estimulando e incentivando o mercadonacional a adotar novos modelos de negócio da tecnologia da informação e de novos negóciosde comunicação com base em software não-proprietário e de código fonte aberto, oferecendotreinamento específico para técnicos, profissionais de suporte e funcionários públicos usuários,criando grupos de funcionários públicos que irão treinar outros funcionários públicos e atuar comoincentivadores e defensores dos produtos de software não proprietários e código fonte aberto, ofe-recendo conteúdo técnico on-line para serviços de suporte, ferramentas para desenvolvimento deprodutos de software não proprietários e do seu código fonte livre, articulando redes de terceiros(dentro e fora do governo) fornecedoras de educação, pesquisa, desenvolvimento e teste de pro-dutos de software livre.

Guia do aluno

Neste guia, você terá reunidas uma série de informações importantes para que você comeceseu curso. São elas:

• Licenças para cópia de material disponível;

• Os 10 mandamentos do aluno de Educação a Distância;

• Como participar dos foruns e da wikipédia;

• Primeiros passos.

É muito importante que você entre em contato com TODAS estas informações, seguindo oroteiro acima.

Licença

Copyright ©2006, Instituto Nacional de Tecnologia da Informação ([email protected]).

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É dada permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termosda Licença de Documentação Livre GNU, Versão 1.1 ou qualquer versão posteriorpúblicada pela Free Software Foundation; com o Capitulo Invariante SOBRE ESSAAPOSTILA. Uma cópia da licença está inclusa na seção entitulada "Licença de Docu-mentação Livre GNU".

Os 10 mandamentos do aluno de educação online

• 1. Acesso à Internet: ter endereço eletrônico, um provedor e um equipamento adequado épré-requisito para a participação nos cursos a distância;

• 2. Habilidade e disposição para operar programas: ter conhecimentos básicos de Informá-tica é necessário para poder executar as tarefas;

• 3. Vontade para aprender colaborativamente: interagir, ser participativo no ensino a distân-cia conta muitos pontos, pois irá colaborar para o processo ensino-aprendizagem pessoal,dos colegas e dos professores;

• 4. Comportamentos compatíveis com a etiqueta: mostrar-se interessado em conhecer seuscolegas de turma respeitando-os e se fazendo ser respeitado pelos mesmos;

• 5. Organização pessoal: planejar e organizar tudo é fundamental para facilitar a sua revisãoe a sua recuperação de materiais;

• 6. Vontade para realizar as atividades no tempo correto: anotar todas as suas obrigações erealizá-las em tempo real;

• 7. Curiosidade e abertura para inovações: aceitar novas idéias e inovar sempre;

• 8. Flexibilidade e adaptação: requisitos necessário à mudança tecnológica, aprendizagense descobertas;

• 9. Objetividade em sua comunicação: comunicar-se de forma clara, breve e transparente éponto - chave na comunicação pela Internet;

• 10. Responsabilidade: ser responsável por seu próprio aprendizado. O ambiente virtual nãocontrola a sua dedicação, mas reflete os resultados do seu esforço e da sua colaboração.

Como participar dos fóruns e Wikipédia

Você tem um problema e precisa de ajuda?

Podemos te ajudar de 2 formas:

A primeira é o uso dos fóruns de notícias e de dúvidas gerais que se distinguem pelo uso:

. O fórum de notícias tem por objetivo disponibilizar um meio de acesso rápido a informaçõesque sejam pertinentes ao curso (avisos, notícias). As mensagens postadas nele são enviadas a

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todos participantes. Assim, se o monitor ou algum outro participante tiver uma informação queinteresse ao grupo, favor postá-la aqui.Porém, se o que você deseja é resolver alguma dúvida ou discutir algum tópico específico docurso. É recomendado que você faça uso do Fórum de dúvidas gerais que lhe dá recursos maisefetivos para esta prática.

. O fórum de dúvidas gerais tem por objetivo disponibilizar um meio fácil, rápido e interativopara solucionar suas dúvidas e trocar experiências. As mensagens postadas nele são enviadasa todos participantes do curso. Assim, fica muito mais fácil obter respostas, já que todos podemajudar.Se você receber uma mensagem com algum tópico que saiba responder, não se preocupe com aformalização ou a gramática. Responda! E não se esqueça de que antes de abrir um novo tópicoé recomendável ver se a sua pergunta já foi feita por outro participante.

A segunda forma se dá pelas Wikis:

. Uma wiki é uma página web que pode ser editada colaborativamente, ou seja, qualquer par-ticipante pode inserir, editar, apagar textos. As versões antigas vão sendo arquivadas e podemser recuperadas a qualquer momento que um dos participantes o desejar. Assim, ela oferece umótimo suporte a processos de aprendizagem colaborativa. A maior wiki na web é o site "Wikipé-dia", uma experiência grandiosa de construção de uma enciclopédia de forma colaborativa, porpessoas de todas as partes do mundo. Acesse-a em português pelos links:

• Página principal da Wiki - http://pt.wikipedia.org/wiki/

Agradecemos antecipadamente a sua colaboração com a aprendizagem do grupo!

Primeiros Passos

Para uma melhor aprendizagem é recomendável que você siga os seguintes passos:

• Ler o Plano de Ensino e entender a que seu curso se dispõe a ensinar;

• Ler a Ambientação do Moodle para aprender a navegar neste ambiente e se utilizar dasferramentas básicas do mesmo;

• Entrar nas lições seguindo a seqüência descrita no Plano de Ensino;

• Qualquer dúvida, reporte ao Fórum de Dúvidas Gerais.

Perfil do Tutor

Segue-se uma descrição do tutor ideal, baseada no feedback de alunos e de tutores.

O tutor ideal é um modelo de excelência: é consistente, justo e profissional nos respectivosvalores e atitudes, incentiva mas é honesto, imparcial, amável, positivo, respeitador, aceita asidéias dos estudantes, é paciente, pessoal, tolerante, apreciativo, compreensivo e pronto a ajudar.

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A classificação por um tutor desta natureza proporciona o melhor feedback possível, é crucial, e,para a maior parte dos alunos, constitui o ponto central do processo de aprendizagem.’ Este tutorou instrutor:

• fornece explicações claras acerca do que ele espera e do estilo de classificação que iráutilizar;

• gosta que lhe façam perguntas adicionais;

• identifica as nossas falhas, mas corrige-as amavelmente’, diz um estudante, ’e explica por-que motivo a classificação foi ou não foi atribuída’;

• tece comentários completos e construtivos, mas de forma agradável (em contraste com umreparo de um estudante: ’os comentários deixam-nos com uma sensação de crítica, deameaça e de nervossismo’)

• dá uma ajuda complementar para encorajar um estudante em dificuldade;

• esclarece pontos que não foram entendidos, ou corretamente aprendidos anteriormente;

• ajuda o estudante a alcançar os seus objetivos;

• é flexível quando necessário;

• mostra um interesse genuíno em motivar os alunos (mesmo os principiantes e, por isso,talvez numa fase menos interessante para o tutor);

• escreve todas as correções de forma legível e com um nível de pormenorização adequado;

• acima de tudo, devolve os trabalhos rapidamente;

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Parte III

GNU Free Documentation License

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(Traduzido pelo João S. O. Bueno através do CIPSGA em 2001)Esta é uma tradução não oficial da Licença de Documentação Livre GNU em Português Brasi-

leiro. Ela não é publicada pela Free Software Foundation, e não se aplica legalmente a distribuiçãode textos que usem a GFDL - apenas o texto original em Inglês da GNU FDL faz isso. Entretanto,nós esperamos que esta tradução ajude falantes de português a entenderem melhor a GFDL.

This is an unofficial translation of the GNU General Documentation License into Brazilian Por-tuguese. It was not published by the Free Software Foundation, and does not legally state thedistribution terms for software that uses the GFDL–only the original English text of the GFDL doesthat. However, we hope that this translation will help Portuguese speakers understand the GFDLbetter.

Licença de Documentação Livre GNU Versão 1.1, Março de 2000

Copyright (C) 2000 Free Software Foundation, Inc.59 Temple Place, Suite 330, Boston, MA 02111-1307 USA

É permitido a qualquer um copiar e distribuir cópias exatas deste documento de licença, masnão é permitido alterá-lo.

INTRODUÇÃO

O propósito desta Licença é deixar um manual, livro-texto ou outro documento escrito "livre"nosentido de liberdade: assegurar a qualquer um a efetiva liberdade de copiá-lo ou redistribui-lo,com ou sem modificações, comercialmente ou não. Secundariamente, esta Licença mantémpara o autor e editor uma forma de ter crédito por seu trabalho, sem ser considerado responsávelpelas modificações feitas por terceiros.

Esta Licença é um tipo de "copyleft"("direitos revertidos"), o que significa que derivações dodocumento precisam ser livres no mesmo sentido. Ela complementa a GNU Licença Pública Ge-ral (GNU GPL), que é um copyleft para software livre.

Nós fizemos esta Licença para que seja usada em manuais de software livre, por que softwarelivre precisa de documentação livre: um programa livre deve ser acompanhado de manuais queprovenham as mesmas liberdades que o software possui. Mas esta Licença não está restrita amanuais de software; ela pode ser usada para qualquer trabalho em texto, independentementedo assunto ou se ele é publicado como um livro impresso. Nós recomendamos esta Licença prin-cipalmente para trabalhos cujo propósito seja de introdução ou referência.

APLICABILIDADE E DEFINIÇÕES

Esta Licença se aplica a qualquer manual ou outro texto que contenha uma nota colocada pelodetentor dos direitos autorais dizendo que ele pode ser distribuído sob os termos desta Licença.O "Documento"abaixo se refere a qualquer manual ou texto. Qualquer pessoa do público é um

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licenciado e é referida como "você".

Uma "Versão Modificada"do Documento se refere a qualquer trabalho contendo o documentoou uma parte dele, quer copiada exatamente, quer com modificações e/ou traduzida em outralíngua.

Uma "Seção Secundária"é um apêndice ou uma seção inicial do Documento que trata ex-clusivamente da relação dos editores ou dos autores do Documento com o assunto geral doDocumento (ou assuntos relacionados) e não contém nada que poderia ser incluído diretamentenesse assunto geral (Por exemplo, se o Documento é em parte um livro texto de matemática, aSeção Secundária pode não explicar nada de matemática).

Essa relação poderia ser uma questão de ligação histórica com o assunto, ou matérias relaci-onadas, ou de posições legais, comerciais, filosóficas, éticas ou políticas relacionadas ao mesmo.

As "Seções Invariantes"são certas Seções Secundárias cujos títulos são designados, comosendo de Seções Invariantes, na nota que diz que o Documento é publicado sob esta Licença.

Os "Textos de Capa"são certos trechos curtos de texto que são listados, como Textos de CapaFrontal ou Textos da Quarta Capa, na nota que diz que o texto é publicado sob esta Licença.

Uma cópia "Transparente"do Documento significa uma cópia que pode ser lida automatica-mente, representada num formato cuja especificação esteja disponível ao público geral, cujosconteúdos possam ser vistos e editados diretamente e sem mecanismos especiais com editoresde texto genéricos ou (para imagens compostas de pixels) programas de pintura genéricos ou(para desenhos) por algum editor de desenhos grandemente difundido, e que seja passível deservir como entrada a formatadores de texto ou para tradução automática para uma variedadede formatos que sirvam de entrada para formatadores de texto. Uma cópia feita em um formatode arquivo outrossim Transparente cuja constituição tenha sido projetada para atrapalhar ou de-sencorajar modificações subsequentes pelos leitores não é Transparente. Uma cópia que não é"Transparente"é chamada de "Opaca".

Exemplos de formatos que podem ser usados para cópias Transparentes incluem ASCII sim-ples sem marcações, formato de entrada do Texinfo, formato de entrada do LaTex, SGML ou XMLusando uma DTD disponibilizada publicamente, e HTML simples, compatível com os padrões, eprojetado para ser modificado por pessoas. Formatos opacos incluem PostScript, PDF, formatosproprietários que podem ser lidos e editados apenas com processadores de texto proprietários,SGML ou XML para os quais a DTD e/ou ferramentas de processamento e edição não estejamdisponíveis para o público, e HTML gerado automaticamente por alguns editores de texto comfinalidade apenas de saída.

A "Página do Título"significa, para um livro impresso, a página do título propriamente dita,mais quaisquer páginas subsequentes quantas forem necessárias para conter, de forma legível,o material que esta Licença requer que apareça na página do título. Para trabalhos que nãotenham uma página do título, "Página do Título"significa o texto próximo da aparição mais proe-minente do título do trabalho, precedendo o início do corpo do texto.

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FAZENDO CÓPIAS EXATAS

Você pode copiar e distribuir o Documento em qualquer meio, de forma comercial ou nãocomercial, desde que esta Licença, as notas de copyright, e a nota de licença dizendo que estaLicença se aplica ao documento estejam reproduzidas em todas as cópias, e que você não acres-cente nenhuma outra condição, quaisquer que sejam, às desta Licença.

Você não pode usar medidas técnicas para obstruir ou controlar a leitura ou confecção decópias subsequentes das cópias que você fizer ou distribuir. Entretanto, você pode aceitar com-pensação em troca de cópias. Se você distribuir uma quantidade grande o suficiente de cópias,você também precisa respeitar as condições da seção 3.

Você também pode emprestar cópias, sob as mesmas condições colocadas acima, e tambémpode exibir cópias publicamente.

FAZENDO CÓPIAS EM QUANTIDADE

Se você publicar cópias do Documento em número maior que 100, e a nota de licença doDocumento obrigar Textos de Capa, você precisará incluir as cópias em capas que tragam, clarae legivelmente, todos esses Textos de Capa: Textos de Capa da Frente na capa da frente, eTextos da Quarta Capa na capa de trás. Ambas as capas também precisam identificar clara elegivelmente você como o editor dessas cópias. A capa da frente precisa apresentar o título com-pleto com todas as palavras do título igualmente proeminentes e visíveis. Você pode adicionaroutros materiais às capas. Fazer cópias com modificações limitadas às capas, tanto quanto estaspreservem o título do documento e satisfaçam a essas condições, pode ser tratado como cópiaexata em outros aspectos.

Se os textos requeridos em qualquer das capas for muito volumoso para caber de formalegível, você deve colocar os primeiros (tantos quantos couberem de forma razoável) na capaverdadeira, e continuar os outros nas páginas adjacentes.

Se você publicar ou distribuir cópias Opacas do Documento em número maior que 100, vocêprecisa ou incluir uma cópia Transparente que possa ser lida automaticamente com cada cópiaOpaca, ou informar, em ou com, cada cópia Opaca a localização de uma cópia Transparentecompleta do Documento acessível publicamente em uma rede de computadores, à qual o públicousuário de redes tenha acesso a download gratuito e anônimo utilizando padrões públicos deprotocolos de rede. Se você utilizar o segundo método, você precisará tomar cuidados razoavel-mente prudentes, quando iniciar a distribuição de cópias Opacas em quantidade, para assegurarque esta cópia Transparente vai permanecer acessível desta forma na localização especificadapor pelo menos um ano depois da última vez em que você distribuir uma cópia Opaca (direta-mente ou através de seus agentes ou distribuidores) daquela edição para o público.

É pedido, mas não é obrigatório, que você contate os autores do Documento bem antes deredistribuir qualquer grande número de cópias, para lhes dar uma oportunidade de prover vocêcom uma versão atualizada do Documento.

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MODIFICAÇÕES

Você pode copiar e distribuir uma Versão Modificada do Documento sob as condições das se-ções 2 e 3 acima, desde que você publique a Versão Modificada estritamente sob esta Licença,com a Versão Modificada tomando o papel do Documento, de forma a licenciar a distribuiçãoe modificação da Versão Modificada para quem quer que possua uma cópia da mesma. Alémdisso, você precisa fazer o seguinte na versão modificada:

A. Usar na Página de Título (e nas capas, se houver alguma) um título distinto daquele do Do-cumento, e daqueles de versões anteriores (que deveriam, se houvesse algum, estarem listadosna seção "Histórico do Documento"). Você pode usar o mesmo título de uma versão anterior seo editor original daquela versão lhe der permissão;

B. Listar na Página de Título, como autores, uma ou mais das pessoas ou entidades responsá-veis pela autoria das modificações na Versão Modificada, conjuntamente com pelo menos cincodos autores principais do Documento (todos os seus autores principais, se ele tiver menos quecinco);

C. Colocar na Página de Título o nome do editor da Versão Modificada, como o editor;

D. Preservar todas as notas de copyright do Documento;

E. Adicionar uma nota de copyright apropriada para suas próprias modificações adjacente àsoutras notas de copyright;

F. Incluir, imediatamente depois das notas de copyright, uma nota de licença dando ao públicoo direito de usar a Versão Modificada sob os termos desta Licença, na forma mostrada no tópicoabaixo;

G. Preservar nessa nota de licença as listas completas das Seções Invariantes e os Textos deCapa requeridos dados na nota de licença do Documento;

H. Incluir uma cópia inalterada desta Licença;

I. Preservar a seção entitulada "Histórico", e seu título, e adicionar à mesma um item dizendopelo menos o título, ano, novos autores e editor da Versão Modificada como dados na Página deTítulo. Se não houver uma sessão denominada "Histórico"no Documento, criar uma dizendo otítulo, ano, autores, e editor do Documento como dados em sua Página de Título, então adicionarum item descrevendo a Versão Modificada, tal como descrito na sentença anterior;

J. Preservar o endereço de rede, se algum, dado no Documento para acesso público a umacópia Transparente do Documento, e da mesma forma, as localizações de rede dadas no Docu-mento para as versões anteriores em que ele foi baseado. Elas podem ser colocadas na seção"Histórico". Você pode omitir uma localização na rede para um trabalho que tenha sido publicadopelo menos quatro anos antes do Documento, ou se o editor original da versão a que ela se refirader sua permissão;

K. Em qualquer seção entitulada "Agradecimentos"ou "Dedicatórias", preservar o título da

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seção e preservar a seção em toda substância e fim de cada um dos agradecimentos de contri-buidores e/ou dedicatórias dados;

L. Preservar todas as Seções Invariantes do Documento, inalteradas em seus textos ou emseus títulos. Números de seção ou equivalentes não são considerados parte dos títulos da seção;

M. Apagar qualquer seção entitulada "Endossos". Tal sessão não pode ser incluída na VersãoModificada;

N. Não reentitular qualquer seção existente com o título "Endossos"ou com qualquer outrotítulo dado a uma Seção Invariante.

Se a Versão Modificada incluir novas seções iniciais ou apêndices que se qualifiquem comoSeções Secundárias e não contenham nenhum material copiado do Documento, você pode optarpor designar alguma ou todas aquelas seções como invariantes. Para fazer isso, adicione seustítulos à lista de Seções Invariantes na nota de licença da Versão Modificada. Esses títulos preci-sam ser diferentes de qualquer outro título de seção.

Você pode adicionar uma seção entitulada "Endossos", desde que ela não contenha qual-quer coisa além de endossos da sua Versão Modificada por várias pessoas ou entidades - porexemplo, declarações de revisores ou de que o texto foi aprovado por uma organização como adefinição oficial de um padrão.

Você pode adicionar uma passagem de até cinco palavras como um Texto de Capa da Frente, e uma passagem de até 25 palavras como um Texto de Quarta Capa, ao final da lista de Textosde Capa na Versão Modificada. Somente uma passagem de Texto da Capa da Frente e uma deTexto da Quarta Capa podem ser adicionados por (ou por acordos feitos por) qualquer entidade.Se o Documento já incluir um texto de capa para a mesma capa, adicionado previamente porvocê ou por acordo feito com alguma entidade para a qual você esteja agindo, você não podeadicionar um outro; mas você pode trocar o antigo, com permissão explícita do editor anterior queadicionou a passagem antiga.

O(s) autor(es) e editor(es) do Documento não dão permissão por esta Licença para que seusnomes sejam usados para publicidade ou para assegurar ou implicar endossamento de qualquerVersão Modificada.

COMBINANDO DOCUMENTOS

Você pode combinar o Documento com outros documentos publicados sob esta Licença, sobos termos definidos na seção 4 acima para versões modificadas, desde que você inclua na com-binação todas as Seções Invariantes de todos os documentos originais, sem modificações, e listetodas elas como Seções Invariantes de seu trabalho combinado em sua nota de licença.

O trabalho combinado precisa conter apenas uma cópia desta Licença, e Seções InvariantesIdênticas com multiplas ocorrências podem ser substituídas por apenas uma cópia. Se houvermúltiplas Seções Invariantes com o mesmo nome mas com conteúdos distintos, faça o título de

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cada seção único adicionando ao final do mesmo, em parênteses, o nome do autor ou editororigianl daquela seção, se for conhecido, ou um número que seja único. Faça o mesmo ajustenos títulos de seção na lista de Seções Invariantes nota de licença do trabalho combinado.

Na combinação, você precisa combinar quaisquer seções entituladas "Histórico"dos diver-sos documentos originais, formando uma seção entitulada "Histórico"; da mesma forma combinequaisquer seções entituladas "Agradecimentos", ou "Dedicatórias". Você precisa apagar todas asseções entituladas como "Endosso".

COLETÂNEAS DE DOCUMENTOS

Você pode fazer uma coletânea consitindo do Documento e outros documentos publicadossob esta Licença, e substituir as cópias individuais desta Licença nos vários documentos comuma única cópia incluida na coletânea, desde que você siga as regras desta Licença para cópiaexata de cada um dos Documentos em todos os outros aspectos.

Você pode extrair um único documento de tal coletânea, e distribuí-lo individualmente sobesta Licença, desde que você insira uma cópia desta Licença no documento extraído, e siga estaLicença em todos os outros aspectos relacionados à cópia exata daquele documento.

AGREGAÇÃO COM TRABALHOS INDEPENDENTES

Uma compilação do Documento ou derivados dele com outros trabalhos ou documentos se-parados e independentes, em um volume ou mídia de distribuição, não conta como uma Ver-são Modificada do Documento, desde que nenhum copyright de compilação seja reclamado pelacompilação. Tal compilação é chamada um "agregado", e esta Licença não se aplica aos outrostrabalhos auto-contidos compilados junto com o Documento, só por conta de terem sido assimcompilados, e eles não são trabalhos derivados do Documento.

Se o requerido para o Texto de Capa na seção 3 for aplicável a essas cópias do Documento,então, se o Documento constituir menos de um quarto de todo o agregado, os Textos de Capado Documento podem ser colocados em capas adjacentes ao Documento dentro do agregado.Senão eles precisarão aparecer nas capas de todo o agregado.

TRADUÇÃO

Tradução é considerada como um tipo de modificação, então você pode distribuir traduçõesdo Documento sob os termos da seção 4. A substituição de Seções Invariantes por traduçõesrequer uma permissão especial dos detentores do copyright das mesmas, mas você pode incluirtraduções de algumas ou de todas as Seções Invariantes em adição às versões orignais dessasSeções Invariantes. Você pode incluir uma tradução desta Licença desde que você também in-clua a versão original em Inglês desta Licença. No caso de discordância entre a tradução e a

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versão original em Inglês desta Licença, a versão original em Inglês prevalecerá.

TÉRMINO

Você não pode copiar, modificar, sublicenciar, ou distribuir o Documento exceto como expres-samente especificado sob esta Licença. Qualquer outra tentativa de copiar, modificar, sublicen-ciar, ou distribuir o Documento é nula, e resultará automaticamente no término de seus direitossob esta Licença. Entretanto, terceiros que tenham recebido cópias, ou direitos de você sob estaLicença não terão suas licenças terminadas, tanto quanto esses terceiros permaneçam em totalacordo com esta Licença.

REVISÕES FUTURAS DESTA LICENÇA

A Free Software Foundation pode publicar novas versões revisadas da Licença de Documen-tação Livre GNU de tempos em tempos. Tais novas versões serão similares em espirito à versãopresente, mas podem diferir em detalhes ao abordarem novos porblemas e preocupações. Vejahttp://www.gnu.org/copyleft/.

A cada versão da Licença é dado um número de versão distinto. Se o Documento especificarque uma versão particular desta Licença "ou qualquer versão posterior"se aplica ao mesmo, vocêtem a opção de seguir os termos e condições daquela versão específica, ou de qualquer versãoposterior que tenha sido publicada (não como rascunho) pela Free Software Foundation. Se oDocumento não especificar um número de Versão desta Licença, você pode escolher qualquerversão já publicada (não como rascunho) pela Free Software Foundation.

ADENDO: Como usar esta Licença para seus documentos

Para usar esta Licença num documento que você escreveu, inclua uma cópia desta Licençano documento e ponha as seguintes notas de copyright e licenças logo após a página de título:

Copyright (c) ANO SEU NOME.É dada permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termos da Licençade Documentação Livre GNU, Versão 1.1 ou qualquer versão posterior publicada pela Free Soft-ware Foundation; com as Seções Invariantes sendo LISTE SEUS TÍTULOS, com os Textos daCapa da Frente sendo LISTE, e com os Textos da Quarta-Capa sendo LISTE. Uma cópia da li-cença está inclusa na seção entitulada "Licença de Documentação Livre GNU".

Se você não tiver nenhuma Seção Invariante, escreva "sem Seções Invariantes"ao invés dedizer quais são invariantes. Se você não tiver Textos de Capa da Frente, escreva "sem Textos deCapa da Frente"ao invés de "com os Textos de Capa da Frente sendo LISTE"; o mesmo para osTextos da Quarta Capa.

Se o seu documento contiver exemplos não triviais de código de programas, nós recomenda-mos a publicação desses exemplos em paralelo sob a sua escolha de licença de software livre,

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tal como a GNU General Public License, para permitir o seu uso em software livre.

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Parte IV

Gerenciadores de Boot

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Capítulo 1

O que são grenciadores de boot

GRUB e LILO são um tipo especial de programa chamados de gerenciadores de boot (bootloader) que tem por objetivo carregar o sistema operacional. Esses são os dois principais ge-renciadores do Linux mas também utilizam o padrão Multiboot, ou seja, são capazes de carregarvários sistemas operacionais como OpenBSD, FreeBSD, NetBSD, GNU/Hurd, IBM OS/2, DOSe Windows (9x, ME, NT, 2000 e XP). Outra vantagem é que eles trabalham com vários siste-mas de arquivos como ext2, ext3, ReiserFS, FAT16, FAT32, NTFS, FFS possibilitando uma maiorflexibilidade e possibilidade de escolha ao usuário.

Ao fim deste curso o aluno terá conhecimento suficiente para instalar, configurar, resolvererros e personalizar os seus boot loaders.

O curso, com base na distribuição Debian, começa na Segunda-Feira e termina no Domingo.Todo o conteúdo do curso estará visível somente a partir da data de início. Para começar o cursovocê deve ler o Guia do aluno a seguir.

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Capítulo 2

Plano de ensino

2.1 Objetivo

Capacitar o usuário para o uso correto do GRUB e do LILO, suas configurações e resoluçãode problemas.

2.2 Público Alvo

Usuários finais ou novatos que desejam migrar os seus sistemas proprietários para softwarelivre.

2.3 Pré-requisitos

Os usuários deverão ser, necessariamente, funcionários públicos e ter conhecimentos básicospara operar um computador, além de conhecimeto em Linux.

2.4 Descrição

O curso será realizado na modalidade Educação à Distância e utilizará a Plataforma Moodlecomo ferramenta de aprendizagem. O curso tem duração de uma semana e possui um conjuntode atividades (lições, fóruns, glossários, questionários e outros) que deverão ser executadas deacordo com as instruções fornecidas. O material didático estará disponível on-line de acordo comas datas pré-estabelecidas em cada tópico.

2.5 Metodologia

O curso está dividido da seguinte maneira:

2.6 Cronograma

• Descrição das atividades:

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• Lição 1 - Introdução;

• Lição 2 - LILO;

• Lição 3 - Configurando o LILO;

• Lição 4 - GRUB;

• Lição 5 - Configurando o GRUB;

• Lição 6 - Mensagens de erro no GRUB e no LILO;

• Lição 7 - Personalizando o seu boot loader;

• Avaliação de aprendizagem;

• Avaliação do curso.

Como mostrado na tabela acima a cada semana será disponibilizado um conjunto de módulos. Érecomendável que o participante siga as datas estabelecidas.As lições, disponíveis em cada módulo, contêm o conteúdo principal. Elas poderão ser acessa-das quantas vezes forem necessárias, desde que esteja dentro da semana programada. Ao finalde uma lição, você receberá uma nota de acordo com o seu desempenho. Caso sua nota numadeterminada lição seja menor do que 6.0, sugerimos que você faça novamente esta lição.Ao final do curso serão disponibilizadas as avaliações referentes aos módulos estudados ante-riormente. Somente as notas das avaliações serão consideradas para a nota final. Todos osmódulos ficarão visíveis para que possam ser consultados durante a avaliação final.Para conhecer as demais atividades de cada módulo leia o tópico seguinte: "Ambientação doMoodle".Os instrutores estarão à sua disposição ao longo de todo curso. Qualquer dúvida deverá serenviada ao fórum correspondente. Diariamente os monitores darão respostas e esclarecimentos.

2.7 Programa

O curso oferecerá o seguinte conteúdo:

• Instalação e configuração do GRUB e do LILO;

• Configuração e solução de problemas;

• Personalização

2.8 Avaliação

Toda a avaliação será feita on-line.Aspectos a serem considerados na avaliação:

• Iniciativa e autonomia no processo de aprendizagem e de produção de conhecimento;

• Capacidade de pesquisa e abordagem criativa na solução dos problemas apresentados.

Instrumentos de avaliação:

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• Participação ativa nas atividades programadas;

• Avaliação ao final do curso;

• O participante fará várias avaliações referente ao conteúdo do curso. Para a aprovação eobtenção do certificado o participante deverá obter nota final maior ou igual a 6.0 de acordocom a fórmula abaixo:

• Nota Final = ((ML x 7) + (AF x 3)) / 10 = Média aritmética das lições;

• AF = Avaliações.

2.9 Bibliografia

• GRUB, http://www.gnu.org/software/grub/

• LILO, documantação do programa contida no pacote lilo-22.7.1.src.tar.gz.

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Capítulo 3

Lição 1 - Introdução

Uma breve introdução sobre o processo de boot, e os gerenciadores de boot GRUB e LILO.

3.1 O que é um carregador de boot?

O carregador de boot ou boot loader é um dos primeiros programas a serem carregadosquando um computador é ligado. Esse programa é formado por alguns arquivos e programasmenores que possibilitam a inicialização do sistema sistema operacional ou permitem a escolhadentre um dos sistemas instalados, caso suporte Multiboot (GRUB e LILO).

3.2 O processo de boot

Toda vez que o micro é ligado ou reiniciado o primeiro software a entrar em ação é o BIOSda placa-mãe que conta toda a memória disponível, reconhece alguns dispositivos como HD’s,cdrom, gravadoras e procura algum dispositivo de boot, que tanto pode ser um cd, um disquete,um dispositivo usb, o disco rígido ou qualquer outro que a placa-mãe suporte, esse processo échamado de POST (Power-on Self Test). No caso em que o dispositivo de boot é o disco rígido,o próximo passo é a leitura do primeiro setor do disco, chamado de MBR(Master Boot Record).Nesse setor fica o carregador , na verdade um pequeno "software"indica o BIOS a carregar o"executável"do LILO ou do GRUB em alguma parte do disco, pois o MBR tem apenas 512 bytes,446 para esse pequeno software e 66 para a tabela de partições, onde ficam registrados algumasinformações sobre as partições do disco. Após esse processo o carregador passa o controle dosistema operacional para o kernel, no caso de sistemas Unix-like, ou carrega o boot loader dooutro sistema (caso do Windows).

3.3 LILO

LILO vem de Linux Loader que significa carregador do Linux. É o principal gerenciador deboot do Linux, vem como padrão em diversas distribuições. O LILO pode ser carregado atravésde um disquete ou de um HD, tanto IDE quanto SCSI. Ele tem suporte a Multiboot, o que permiteque até dezesseis sistemas operacionais diferentes possam ser instalados na mesma máquinacomo, por exemplo, GNU/Linux, Windows, BSD’s, SCO Unix, UnixWare, IBM OS/2, e tambémtrabalha com a maioria dos sistemas de arquivos suportados pelo Linux. Uma simples interface

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gráfica permite a escolha do sistema a ser carregado e um terminal de linha de comando permiteoutras configurações.

3.4 GRUB

GRUB vem de Grand Unified Boot Loader que em português significa grande carregador uni-ficado de boot. O GRUB vem substituindo o LILO em diversas distribuições devido à váriasvantagens em relação a este. Ele é capaz de carregar uma grande quantidade de sistemasoperacionais como GNU/Linux, GNU/Hurd, DOS, Windows(9x, ME, NT, 2000, XP), IBM OS/2,FreeBSD, NetBSD, OpenBSD, SCO UnixWare e QNX. Outra grande vantagem é o suporte a vá-rios sistemas de arquivos ext2, ext3, ReiserFS, FAT16, FAT32, NTFS, FFS, JFS, XFS, minix e etc.Por ser capaz de carregar imagens de boot e múltiplos módulos o GRUB é o único boot loadercapaz de carregar o conjunto de servidores do GNU/Hurd. Esse gerenciador de boot permitetambém buscar uma imagem de kernel através da rede, por cabos seriais, suporta também hd’sIDE, SCSI, detecta toda a memória RAM disponível no sistema, tem interface gráfica com menu,interface de linha de comando e suporta acesso por terminais remotos.

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Capítulo 4

Lição 2 - LILO

Breve apresentação do LILO e o modo de instalá-lo e de recuperá-lo caso ocorra algum pro-blema.

4.1 Introdução - LILO

LILO vem de Linux Loader que significa carregador do Linux. É o principal gerenciador deboot do Linux, vem como padrão em diversas distribuições. O LILO pode ser carregado atravésde um disquete ou de um HD, tanto IDE quanto SCSI. Ele tem suporte a Multiboot, o que permiteque até dezesseis sistemas operacionais diferentes possam ser instalados na mesma máquinacomo, por exemplo, GNU/Linux, Windows, BSD’s, SCO Unix, UnixWare, IBM OS/2, e tambémtrabalha com a maioria dos sistemas de arquivos suportados pelo Linux. Uma simples interfacegráfica permite a escolha do sistema a ser carregado e um terminal de linha de comando permiteoutras configurações.

4.2 Instalação do LILO

Grande parte das distribuições Linux vem com o LILO como boot loader padrão. No momentoda instalação do sistema o LILO já é instalado e configurado, inclusive reconhecendo outrossistemas pré-instalados. Caso a sua distribuição não instale o LILO e você deseje por algummotivo instalá-lo, os arquivos podem ser obtidos em uma das ftp disponíveis.

4.3 Onde obter o LILO?

O LILO pode ser obtido nos endereços:ftp://tsx-11.mit.edu/pub/linux/packages/lilo/ftp://sunsite.unc.edu/pub/Linux/system/boot/lilo/Quando a página escolhida for carregada vão aparecer vários arquivos referentes ao LILO, esco-lha algo como lilo-<n>.tar.gz, onde n é a versão (procure escolher sempre a versão mais recente).

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4.4 Procedendo com a instalação

Para usuários da distribuições Debian ou derivadas que contenham a ferramenta apt, bastaexecutar os seguintes comandos no terminal:Para logar como usuário root:#suPara baixar e instalar o lilo #apt-get install liloO passo seguinte é digitar o comando:#liloconfigNo terminal, para gerar o arquivo de configuração. Por último execute o comando lilo:#liloOutra maneira de instalar é obtendo um pacote de instalação do LILO, esse deve ser desempa-cotado abrindo o terminal e digitando o comando:#tar -xvf lilo-<versão>.tar.gzUm diretório com o nome lilo-<versão> será criado com todos os arquivos de instalação. Aindano terminal entre no novo diretório criado:#cd /home/nomedousuario/lilo-<versão>e dê os seguintes comandos:#make (compila o programa e monta todas as partes)Depois dê o comando:#make install (copia todos os arquivos do LILO para os diretórios onde eles estão instalados. Odiretório /sbin deve conter o arquivo lilo, o diretório /usr/sbin deve conter keytab-lilo)Agora o LILO está quase pronto, basta dar os comandos:#liloconfig#lilo

4.5 Restaurando uma instalação do LILO

Caso ocorra algum problema com o seu LILO, use um disquete de inicialização ou o cd deinstalação da sua distribuição para dar o boot no sistema ou então use um live cd de qualquerdistribuição. Logue como root e dê os comandos para criar os diretórios para os pontos de mon-tagem:#mkdir /mnt/root

Agora será necessário montar a partição onde estão localizadas as pastas /root e /root:#mount /dev/hdax /mnt/rootObserve que x representa a partição onde se encontram os diretórios citados (se esses diretóriosse encontram em um segundo HD então deve-se usar hdbx).Agora o LILO será reinstalado no MBR com o comando:#/mnt/root/sbin/lilo -C /mnt/root/etc/lilo.conf -m /mnt/boot/mapApós esse procedimento é só reiniciar o computador.

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Capítulo 5

Lição 3 - Configurando o LILO

Configuração do LILO e seus principais parâmetros.

5.1 O arquivo de configuração do LILO

O LILO tem um arquivo de configuração chamado de lilo.conf onde ficam guardadas as infor-mações que serão passadas na inicialização. Segue abaixo um exemplo desse arquivo (As linhascom o símbolo "#"no começo são apenas comentários).#Lilo.conf#Seção global do LILO lba32 boot=/dev/hda map=/boot/map compact delay 20 timeout 50 promptvga=0x317 default=Linux2.6.12.3#Seção de imagens do LILO #Imagem do Linux image=/boot/Linux2.6.12.3 label=Linux2.6.12.3root=/dev/hda1 read-only#Imagem do Windows other=/dev/hda2 table=/dev/hda label=Wndows #Fim do arquivoO arquivo fica localizado em /etc/lilo.conf e para alterá-lo o usuário deve estar logado como root.A seção global do arquivo tem as configurações gerais, como local de instalação, modo de tela,tempo de espera até carregar o sistema default, e etc. A seção de imagens diz respeito a confi-guração de cada partição a seção Linux, por exemplo, diz respeito a instalação do Linux feita naprimeira partição do primeiro disco. Após cada mudança no arquivo lilo.conf o LILO deve seratualizado com o comando ’lilo’ no terminal.

5.2 Opções de configurações globais

O LILO permite várias configurações globais que podem ser definidas pela linha de comando,mas é mais conviniente gravar essas configurações no arquivo para que sempre que iniciado osistema elas estejam disponívies. Segue abaixo algumas dessas configurações.

• backup=[arquivo/dispositivo] - Copia o setor de boot original para o arquivo ou dispositivoespecificado; boot=dispositivo - Define o nome do dispositivo onde será gravado o setor departida do LILO (normalmente é usada a partição ativa ou o Master Boot Record - MBR).Caso não seja especificado, o dispositivo montado como a partição raiz será usado;

• compact - Tenta agrupar requisições de leitura para setores seguintes ao ser lido. Istoreduz o tempo de inicialização e deixa o mapa menor. É normalmente recomendado em

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disquetes; default=imagem - Usa a imagem especificada como padrão ao invés da primeiraencontrada no arquivo lilo.conf;

• delay=[num] - Permite ajustar o número de segundos (em décimos de segundos) que ogerenciador de partida deve aguardar para carregar a primeira imagem de disco (ou a es-pecificada por default=). Esta pausa lhe permite selecionar que sistema operacional serácarregado. Se o delay for omitido ou igual a 0 o LILO carrega o sistema default sem esperarqualquer comando;

• install=setor-boot - Instala o arquivo setor-boot como novo setor de boot do disco. Se installfor omitido, /boot/boot.b é usado por padrão;

• lba32 - Permite que o LILO quebre o limite de 1024 cilindros do disco rígido, inicializando oGNU/Linux em um cilindro acima deste. É altamente recomendado o uso dessa opção;

• map=arquivo-mapa - Especifica a localização do arquivo de mapa (.map). Se não for espe-cificado, /boot/map é usado;

• nowarn - Não mostra mensagens de alerta;

• password=senha - Permite proteger todas as imagens de disco com uma única senha. Casoa senha esteja incorreta, o LILO é novamente carregado;

• prompt - Mostra imediatamente o aviso de boot: ao invés de mostrar somente quando atecla Shift é pressionada;

• verbose=[num] - Ativa mensagens sobre o processamento do LILO. Os números podem serespecificados de 1 a 5, quanto maior o número, maior a quantidade de detalhes mostrados;

• timeout=[num] - Ajusta o tempo máximo de espera (em décimos de segundos) de digitaçãono teclado. Se nenhuma tecla é pressionada no tempo especificado, a primeira imagem éautomaticamente carregada. Igualmente a digitação de senha é interrompida se o usuárioestiver inativo por este período.

Existem também outras configurações globais mais avançadas, a descrição está disponívelno manual do LILO que pode ser encontrado em /usr/share/doc/lilo/Manual.txt.gz.

5.3 Opções de configuração de imagem

Cada imagem de sistema no LILO pode ter suas próprias opções, segue a lista destas:

• table=dispositivo - Indica o dispositivo que contém a tabela de partição para aquele disposi-tivo. Necessário apenas para imagens especificadas por other=;

• label=[nome] - Permite especificar um nome para a imagem. Este nome será usado na linhaboot: para inicializar o sistema;

• alias=[nome] - Apelido para a imagem de disco. É como um segundo label;

• optional - Ignora a imagem caso não estiver disponível no momento da criação do mapa. Éútil para especificar kernels que não estão sempre presentes no sistema;

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• password=senha - Protege a imagem atual com a senha. Caso a senha esteja incorreta, osetor de partida do Lilo é novamente carregado;

• restricted - A senha somente é pedida para iniciar a imagem se o sistema for iniciado nomodo single;

• Single-key - Permite inicializar uma imagem apertando apenas uma tecla sem necessidadeda tecla enter. Para funcionar a imagem deve ter um alias, como por exemplo uma imagemcom alias=1, para carregar essa imagem é necessário pressionar apenas a tecla 1.

Mais configuraçõs podem ser vistas na documentação do LILO.

5.4 Opções de imagem do kernel

As opções de imagem do kernel podem ser colocadas em cada imagem ou podem ser colo-cadas nas configurações globais, neste caso as opções serão aplicadas em todas as imagens:

• append - Permite passar opções adicionais ao kernel. Essa opção é usada normalmentepara configurar dispositivos que não foram auto-detectados;

• read-only - Faz com que o LILO monte uma imagem somente para a leitura. (Todas asimagens do Linux devem conter essa opção);

• root - Permite especificar o local que deve ser montado como root;

• vga - Permite especificar como o modo texto deve ser carregado (o tamanho da tela, asletras, etc) . A opção mais utiliada é normal, se for colocada a opção ask, na hora dainicialização serão peguntadas ao usuário as configurações desejadas.

Mais opções podem ser consultadas no manual.

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Capítulo 6

Lição 4 - GRUB

Breve apresentação do GRUB, instalação e recuperação em caso de problemas.

6.1 Introdução - GRUB

GRUB vem de Grand Unified Boot Loader que em português significa grande carregador uni-ficado de boot. O GRUB vem substituindo o LILO em diversas distribuições devido à váriasvantagens em relação a este. Ele é capaz de carregar uma grande quantidade de sistemasoperacionais como GNU/Linux, GNU/Hurd, DOS, Windows(9x, ME, NT, 2000, XP), IBM OS/2,FreeBSD, NetBSD, OpenBSD, SCO UnixWare e QNX. Outra grande vantagem é o suporte a vá-rios sistemas de arquivos ext2, ext3, ReiserFS, FAT16, FAT32, NTFS, FFS, JFS, XFS, minix e etc.Por ser capaz de carregar imagens de boot e múltiplos módulos o GRUB é o único boot loadercapaz de carregar o conjunto de servidores do GNU/Hurd. Esse gerenciador de boot permitetambém buscar uma imagem de kernel através da rede, por cabos seriais, suporta também hd’sIDE, SCSI, detecta toda a memória RAM disponível no sistema, tem interface gráfica com menu,interface de linha de comando e suporta acesso por terminais remotos.

6.2 Funcionamento do GRUB

Como o GRUB é um programa muito grande para caber no MBR (512 bytes), ele é divididoem duas ou três imagens, stage1, stage1.5 e stage2. O stage1 fica no MBR a sua única funçãoé carregar o stage1.5 ou uma parte do stage2 pois o stage1 não entende nenhum sistema de ar-quivos. O stage 1.5 é muito pequeno e fica nos primeiros bytes do disco logo após o MBR (esseespaço geralmente não é utilizado), esse é um estágio opcional e tem como função carregar ostage2. Por fim, o stage2, caso tenha sido carregado pelo stage1 carrega o restante de si e fazo resto dos procedimentos, mostra ou não o menu com os sistemas operacionais disponíveis,carrega na memória o núcleo do sistema operacional escolhido e passa o controle para este (oupassa o controle para outro carregador como no caso do Windows).Para mais informações sobre o procedimento de inicialização consultar o manual do GRUB:http://www.gnu.org/software/grub/manual/html_node/

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6.3 Sintaxe do GRUB

A maneira como o GRUB chama os discos e as partições é um pouco diferente do Linux,enquanto este chama a primeira partição do primeiro disco de hda1, o GRUB se refere a elacomo (hd0,0), e assim segue:

Linux GRUB/dev/hda1 (hd0, 0)/dev/hdb2 (hd1, 1)/dev/sda1 (hd0, 1)/dev/sda2 (hd0, 1)/dev/fd0 (fd0)

Para referir a um endereço usamos o mesmo padrão, hda1/dev -> (hd0,0)/dev.

• Note que os endereços das partições no GRUB vêm sempre entre parênteses;

• Outra observação é que o GRUB não faz distinção entre discos IDE e SCSI.

6.4 Instalação do GRUB

Se a sua distribuição tem o GRUB como boot loader padrão ele será instalado e configuradono momento da instalação do sistema, inclusive reconhecendo outros sistemas pré-instalados.Caso a sua distribuição não instale o GRUB e você deseje por algum motivo instalá-lo, os arquivospodem ser obtidos na ftp disponível.

6.5 Onde obter o GRUB?

O GRUB pode ser obtido no endereço:ftp://alpha.gnu.org/gnu/grub/Quando a página escolhida for carregada vão aparecer vários arquivos referentes ao GRUB,escolha algo como grub-<n>.tar.gz, onde n é a versão (procure escolher sempre a versão maisrecente, no momento da construção dessa lição a mais recente era a 0.97).

6.6 Procedendo com a instalação do GRUB

Existem algumas maneiras diferentes de instalar o GRUB. Para usuários da distribuições De-bian ou derivadas que contenham a ferramenta apt, basta executar os seguintes comandos noterminal:Logue como superusuário:#su;Em seguida dê o comando para fazer o download e instalar o grub:#apt-get install grub;Depois de baixado e instalado devemos cria o diretório onde ficarão os arquivos necessários:#mkdir /boot/grub;Ainda no terminal como root dê o comando:

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#update-grubPara criar o arquivo de configuração menu.lst automaticamente. O último passo é instalar o GRUBno MBR:#grub-install /dev/hdaUma outra forma é obtendo o pacote com os arquivos de instalação e executando os seguintescomandos no terminal:#tar -xvf grub-<versão>.tar.gz;No novo diretório criado (grub-<versão>):#./configure#make#make installA partir desses comandos vão ser instalados o interpretador do GRUB (grub), o verificador deMultiboot (mbchk), as imagens do GRUB e também o manual contendo diversas informações.Agora é só seguir os seguintes passos como usuário root:#mkdir /boot/grubAinda no terminal como root dê o comando:#update-grubPara criar o arquivo de configuração menu.lst automaticamente. O último passo é instalar oGRUB no MBR:#grub-install /dev/hda.

6.7 Restaurando uma instalação do GRUB

É possível também a instalação do grub num disquete para isso execute os seguintes coman-dos no terminal com um disquete no drive:#mke2fs /dev /fd0 #mount /dev/fd0 /floppy -t ext2 #mkdir /floppy/grub #cp /boot/grub/stage1/floppy/grub #cp /boot/grub/stage2 /floppy/grub #cp /boot/grub/menu.lst /floppy/grub #umount/floppyAgora entre no terminal do GRUB:#grubDigite:grub>install (fd0)/grub/stage1 d (fd0) (fd0)/grub/stage2 p (fd0)/grub/menu.lst grub>quitDepois disso o grub está instalado no disquete, qualquer problema que ocorrer é só dar o bootpelo disquete para acessar o seu sistema operacional.Uma outra maneira de recuperar o grub é dando o boot no sistema a partir de um live cd dequalquer distribuição e como root executar os comandos:#mount /dev/hdax /mnt/hdax #chroot /mnt/hdax #grub-install /dev/hdaLembrando que x representa a partição onde o sistema está instalado.

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Capítulo 7

Lição 5 - Configurando o GRUB

Configuração do GRUB e seus principais parâmetros.

7.1 O arquivo de configuração do GRUB

O arquivo de configuração do GRUB é o menu.lst que fica no diretório /boot/grub. Abaixotemos um exemplo desse arquivo: // #menu.lst timeout 30 color light-cyan/black white/blue de-fault 0 // #imagem de boot do Linux title Linux 2.4.21 root (hd0,1) kernel (hd0,1)/boot/vmlinuz-2.4.21 // #imagem de boot do FreeBSD title FreeBSD root (hd0,2,a) kernel /boot/loader // #imagemde boot do GNU/Hurd title GNU Hurd root (hd0,0) kernel /boot/gnumach.gz root=hd0s1 module/boot/serverboot.gz // #imagem de boot do windows title Windows XP rootnoverify (hd0,0) chain-loader +1 makeactive #fim do arquivo // Para alterar o arquivo o usuário deve estar logado comoroot, diferentemente do LILO, não é necessário reinstalar o GRUB quando o arquivo menu.lst formodificado, na próxima vez que o sistema for reiniciado as alterações já estarão aplicadas. // Háa opção de especificar o runlevel que o sistema será inicializado, basta adicionar o mesmo nalinha dos parâmetros do kernel: // Para o modo single user: kernel (hd0,0)/boot/vmlinuz-2.4.21single; // Modo console (runlevel 2): kernel (hd0,0)/boot/vmlinuz-2.4.21 2; // Boot gráfico (runlevel5): kernel (hd0,0)/boot/vmlinuz-2.4.21 5;

7.2 Configurações globais

Dentre os vários parâmetros que podem ser usados nas configurações globais do GRUB asmais comuns são:

• timeout = Define um tempo (em segundos) de espera. Se nenhuma tecla for pressionada,carrega a imagem padrão;

• default - Define qual será a opção padrão que deve ser automaticamente selecionadaquando nenhuma outra for especificada em um tempo definido por timeout;

• fallback - Caso ocorra algum erro inesperado e a opção padrão não possa ser carregada,este parâmetro define qual a outra opção deve ser utilizada;

• color - Permite que você escolha as cores usadas no menu de boot;

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• password - Permite que você especifique uma senha. Está será solicitada sempre quehouver necessidade de realizar uma função que não seja carregar as imagens disponíveis,como por exemplo acessar a linha de comandos do GRUB;

• hiddenmenu - Está opção faz com que o menu de opções não seja mostrado e de bootna imagem especificada por "default"depois de expirado o tempo definido em timeout. Ousuário pode requisitar o menu com as opções pressionando a tecla <ESC> antes que otempo definido em timeout expire.

7.3 Opções de configuração de imagem

As principais opções de configuração por imagem no GRUB são: //

• title - Define um texto que será apresentado no menu de boot para identificar o sistema aser inicializado;

• root - Determina qual a partição raiz do sistema a ser inicializada;

• rootnoverify - Idêntica à opção root, mas não tenta montar a partição-alvo, o que é neces-sário para alguns sistemas como Dos e Windows;

• kernel - Nesta opção você informa qual o kernel vai ser inicializado. Você pode passarparâmetros diretamente para o kernel também. // Ex.: kernel (hd0,0)/boot/vmlinuz-2.4.16 //

• module - Faz com que algum módulo necessário para o boot seja carregado. Lembre-se queestes não são módulos do kernel (módulos de som, rede, etc.) e sim módulos necessáriosao boot de alguns sistemas, como por exemplo o GNU Hurd;

• lock - Quando você quiser controlar se uma pessoa pode iniciar um sistema que estejalistado nas opções do menu de boot, você pode utilizar esta opção que faz com que asenha especificada com o comando "password"seja solicitada no momento em que se tentarcarregar a imagem em questão;

• makeactive - Torna a partição ativa. Este comando está limitado a partições primárias dosdiscos;

• chainloader - Alguns sistemas como o Windows ou Dos armazenam seu próprio gerenciadorde boot no início da partição em que ele está instalado. Para efetuar o boot destes sistemasatravés do GRUB, você precisa pedir para que o gerenciador de boot de tal sistema sejacarregado e faça seu trabalho, dando o boot;

• hide e unhide - Esconde e mostra partição respectivamente. Estas duas opções são neces-sárias quando houver mais de uma versão do Dos ou Windows na máquina em partiçõesdiferentes, já que estes sistemas detectam automaticamente a partição e quase sempre ofazem de modo errado. Suponha o Windows na primeira partição primária (hd0,0) e o Dosna segunda partição primária (hd0,1). Quando quisermos carregar estes sistemas deve-mos proceder da seguinte maneira: // // title Windows hide (hd0,1) unhide (hd0,0) rootno-verify (hd0,0) chainloader +1 makeactive // title Dos hide (hd0,0) unhide (hd0,1) rootnoverify(hd0,1) chainloader +1 makeactive //

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• map - Alguns sistemas não permitem ser inicializados quando não estão no primeiro disco(Dos, Win 9x, etc.). Para resolver esta e outras situações o GRUB tem um comando quepermite enganar tal sistema mapeando as unidades de disco do modo como lhe for maisconveniente. Imagine que você tenha o primeiro disco (hd0) com o GNU/Linux instaladoe em um outro disco (hd1) com o Windows/Dos instalado. O Windows/Dos não permitemserem inicializados desta forma e para resolver esse problema você poderia usar a seguinteentrada no arquivo de configurações do GRUB:

// title Windows unhide (hd1,0) rootnoverify (hd1,0) chainloader +1 map (hd1) (hd0) makeactive //Isso faz com que o disco (hd1), onde esta o Windows/Dos, seja apresentado a este sistema como(hd0) "enganado"o mesmo e possibilitando o boot.

7.4 Opções de imagem do kernel

As opções de imagem do kernel são as mesmas que as do LILO, segue abaixo uma lista comalgumas delas:

• append - Permite passar opções adicionais ao kernel. Essa opção é usada normalmentepara configurar dispositivos que não foram auto-detectados;

• read-only - Faz com que o GRUB monte uma imagem somente para a leitura. (Todas asimagens do Linux devem conter essa opção);

• root - Permite especificar o local que deve ser montado como root;

• vga - Permite especificar como o modo texto deve ser carregado (o tamanho da tela, asletras, etc) . A opção mais utilizada é a normal, se for colocada a opção ask, na hora dainicialização serão peguntadas ao usuário as configurações desejadas.

Mais informações sobre o GRUB podem ser encontradas no manual no endereço: // http://www.gnu.org/software/grub/manual/grub.html

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Capítulo 8

Lição 6 - Mensagens de erro no GRUBe no LILO

As mensagens de erro do GRUB e do LILO.

8.1 Mensagens de erro

Devido a um erro acorrido durante a instalação ou algum problema na configuração dos arqui-vos de configuração, o LILO e o GRUB podem apresentar algumas mansagens de erro em algumdos seus estágios de carregamento e simplesmente parar de carregar. Essas mensagens dizemao usuário o que deve estar acontecendo.

8.2 Mensagens de erro do LILO

Quando o LILO é carregado, a palavra LILO é mostrada na tela. Cada letra é mostrada apósuma ação ser realizada pelo programa. Se essa palavra parar em alguma letra significa quehouve um erro durante a inicialização e a partir do que foi escrito podemos identificá-lo.

• (nada) - Nenhuma parte do LILO foi carregada. O LILO pode não está instalado ou apartição em que ele está instalado não está ativa;

• L<erro>... - O primeiro estágio foi carregado e incializado, mas o segundo estágio não podeser carregado. Esse erro geralmente representa um erro no disco. O código de dois dígitosapresentado indica o tipo de problema com o disco (no manual há uma lista completa comos códigos dos erros);

• LI - O primeiro estágio do carregador foi capaz de carregar o segundo estágio, mas foiincapaz de executar a função. Isso pode ser causado devido a um erro nos parâmetros dohd ou o /boot/boot.b foi movido sem que o map installer tenha sido rodado;

• LIL - O segundo estágio do carregador começou, mas não pode carregar a tabela do des-critor do arquivo de mapa. Isso é causado devido a um erro no disco ou nos parâmetros dohd;

• LIL? - O segundo estágio do carregador foi carregado num endereço incorreto. Isso podeser causado devido a um erro nos parâmetros do hd ou o /boot/boot.b foi movido sem queo map installer tenha sido rodado;

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• LIL- - A tabela descritora está corrompida. Isso pode ser causado por um erro nos parâme-tros do hd ou o /boot/map foi movido sem que o map installer tenha sido rodado.

Se a palavra LILO aparecer na tela tudo foi executado corretamente.

8.3 Mensagens de erro do GRUB

O GRUB exibe suas mensagens de erro de duas formas diferentes, uma para o primeiroestágio e outra para o segundo estágio de carregamento.

8.4 Mensagens de erro do primeiro estágio

Quando ocorre um erro no primeiro estágio o GRUB exibe uma mensagem compreensiva epara, o usuário deve então pressionar <CTRL>+<ALT>+<DEL> para reiniciar . Segue abaixouma lista com os erros do estágio1. // Hard Disk Error // O estágio 2 e o 1.5 estão sendo lidosdo disco, e a tentativa de determinar o tamanho e os parâmetros do disco falharam. // FloppyError // O estágio 2 e o 1.5 estão sendo lidos de um disquete, e a tentativa de determinar otamanho e os parâmetros do disquete falharam. // Read Error // Ocorreu um erro na leitura dodisco enquanto tentava ler o estágio 2 ou 1.5. // Geom Error // O local do estágio 2 ou 1.5 nãoestá numa porção do disco suportado diretamente pelas chamadas do BIOS. Isso ocorre porqueos parâmetros do BIOS foram mudados ou o disco foi removido para uma outra máquina ou parauma outra controladora, ou o GRUB não foi instalado usando a si mesmo (se isto acontecer, aversão do estágio 2 para esse erro deve ser vista).

8.5 Mensagens de erro do segundo estágio

move edit delete A forma como o estágio 2 trata os seus erros é abortando a operação emquestão, mostrando uma mensagem de erro na tela e, se possível, cotinua a execução. A listacom os erros do segundo estágio pode ser encontrada no endereço:

http://www.gnu.org/software/grub/manual/grub.html#Stage2-errorsCaso ocorra um erro no estágio 1.5 é mostrada uma mensagem de erro "Error número"e a

execução é parada, o usuário deve então pressionar <CTRL>+<ALT>+<DEL> para reiniciar. Alista com o número dos erros é a mesmo para o estágio 1.5 e para o estágio 2.

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Capítulo 9

Lição 7 - Personalizando o seu bootloader

9.1 Introdução - Personalizando o seu boot loader

O GRUB e o LILO permitem algumas personalizações como mudar a cor das letras, a cor dofundo, o tamanho da tela, o nome das imagens e etc. Nessa lição será mostrado como adicionaruma imagem de fundo ao seu boot loader (chamamos de bootsplash).

9.2 Personalizando o LILO com bootsplash

O LILO permite que uma imagem de fundo apareça na tela gráfica durante a escolha dosistema operacional. A imagem a ser adicionada deve ter o tamanho 640x480, ter apenas 16cores e estar no formato bitmap (.bmp). Essa imagem pode ser feita no GIMP ou em qualqueroutro programa de criação de imagens, ou pode-se pegar uma imagem qualquer e transformá-la em 16 cores e .bmp . // Quando a imagem já estiver pronta temos que configurar o ar-quivo lilo.conf para que ele carregue a imagem de fundo. Devemos então adicionar os seguin-tes parâmetros: // bitmap=<bitmap-file> bmp-colors=<fg>,<bg>,<sh>,<hfg>,<hbg>,<hsh> bmp-table=<x>,<y>,<ncol>,<nrow>,<xsep>,<spill> bmp-timer=<x>,<y>,<fg>,<bg>,<sh> // bitmap=<bitmap-file> O campo deve ser preenchido com o endereço da imagem que será carregada. // bmp-colors=<fg>,<bg>,<sh>,<hfg>,<hbg>,<hsh> Esse parâmetro define o valor decimal para as co-res das letras que aparecerão na tela. O campo é composto por seis entradas, as três primeiraspara o texto normal e as outras para o texto em destaque. Os campos <fg> e <hfg> se referema cor da letra, <bg> e <hbg> a cor do fundo, <sh> e <hsh> a cor da sombra. Se a cor de fundonão for definida então será definido como transparente. Se a cor de sombra não for definida seráusada como padrão ’none’ (nenhuma). // bmp-table=<x>,<y>,<ncol>,<nrow>,<xsep> Esse parâ-metro especifica onde aparecerá a tela de menu para a escolha do sistema operacional. <x>,<y>especificam as posições x e y em relação ao canto esquerdo superior. <ncol> é o número decolunas do menu.<nrow> é o número de entradas em cada coluna. Se mais de uma coluna éusada <xsep> é o número de colunas de caracteres entre cada coluna. Os valores das cordena-das x e y devem ser acompanhados pelo sufixo ’p’. // bmp-timer=<x>,<y>,<fg>,<bg>,<sh> Esseparâmetro é opcional, ele mostra a contagem do parâmetro ’timeout’. <x> e <y> são usados damesma forma que em ’bmp-table’, os campos <fg>,<bg>,<sh> são usados da mesma forma queem ’bmp-colors’, com a diferença que <bg> deve ser especificado.

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9.3 Exemplo

Segue abaixo um exemplo de preenchimento desses campos: // bitmap=/boot/exemplo_bootsplash.bmpbmp-colors=6„,3„ bmp-table=423p,181p,1,8,19 bmp-timer=536p,453p,3,4„ // Não esqueça dedar o comando lilo -v para atualizar o LILO.

9.4 Personalizando o GRUB com bootsplash

Assim como o LILO, o GRUB também permite uma imagem de fundo durante a exibição domenu gráfico. Essa imagem deve estar no formato XPixMap (.xpm), ter o tamanho 640x480, tersomente 14 cores e estar no formato do gzip (.gz). // Quando a imagem já estiver pronta temosque configurar o arquivo menu.lst para que ele carregue a imagem de fundo. Devemos entãoadicionar o seguinte parâmetro: // splashimage=(hdx,x)/GRUB/exemplo_splashimage.xpm.gz //Lembrando que no lugar de (hdx,x)/... deve estar a partição e o diretório onde se encontra a ima-gem. // Uma maneira interessante de testar as suas imagens é entrando no prompt do grub aper-tando ’c’, depois logue na partição onde estão as imagens (root(hdx,x)) e dê o comando splashi-mage /GRUB/.../exemplo.xpm.gz . Depois de testadas as imagens altere o arquivo menu.lst eadicione a imagem desejada.

9.5 Mudando as cores

Para mudar as cores das fontes do menu utilizamos parâmetro color, esse percebe uma corque pode ser uma das listadas abaixo:

• black;

• green;

• blue;

• cyan;

• red;

• magenta;

• brown;

• light-gray.

O modo de usar é: // color light-gray/blue black/light-gray

9.6 Desinstalando o boot loader

Se por algum motivo for necessário desinstalar o LILO ou o GRUB você deve repor o MBRcom outro boot loader, pois com o MBR vazio nenhum sistema será carregado automaticamente.Nesse curso foi ensinado como instalar o GRUB e o LILO, mas caso seja necessário instalar ocarregador do Windows, você deve estar logado no Windows e no prompt digitar o comando fdisk/MBR para reinstalar o boot loader padrão do sistema no MBR. Caso esse comando não funcionee você disponha de um cd de instalação do Windows entre num prompt do DOS e digite : fixmbr.

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