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Docente: Mestre Florência Jonasse
Discentes:Edson de Passos Rogério Guilengue Hegino Virgílio RoqueInocêncio Miguel Sarmento
Impacto das pragas exóticas no
meio ambiente
Introdução Praga é um ser vivo que causa danos nas cultura acima
do nivel económico aceitavel.
Na agricultura, uma praga é considerada invasora quando ocorre em local e momento indesejado, interferindo negativamente no cultivo.
Pragas exóticas são espécies oriundas de outra região que se adaptam e proliferam muito bem ao novo ambiente, competindo assim, com as espécies nativas por nutrientes, luz solar e mesmo por espaço físico.
Cont.
• Pragas exóticas são aquelas que ocorrem
fora de seu limite natural historicamente
conhecido, como resultado de dispersão
acidental ou intencional por actividades
humanas.
Pragas exóticas
Objectivos
• Geral • Falar do impacto das pragas exóticas no meio
ambiente.
• Específicos• Descrever a classificação das pragas;• Conhecer as características das pragas
exóticas.
Classificação das pragas
Pragas ocasionais
• São espécies cujas populações se apresentam em quantidades prejudiciais somente em certas épocas, enquanto que em outros períodos perdem importância económica.
Cont.
Pragas migratórias
• São espécies de insetos não residentes nos campos cultivados, mas que podem chegar a eles periodicamente, devido a seus hábitos migratórios, causando severos danos.
Impactos das pragas exóticas
• O grande problema causado pelas pragas exoticas é que uma vez instaladas, estas além de competirem com as espécies nativas, se reproduzem mais depressa do que as originais.
• Com isso, aumentam sua população e dominam o território, expulsando os verdadeiros donos do lugar.
Cont.• As espécies que são expulsas não têm para onde
ir, já que o restante do ambiente está ocupado.
• Assim, tem-se um desequilíbrio ecológico e a consequente morte de plantas.
• Sujeira• Mau cheiro • Poluição por resíduos (pesticidas).
Características de pragas exóticas invasoras
Facilidade de adaptação a condições diversas:
Baixa exigência nutricional; Interação com outras espécies exóticas; Formação de aglomerados densos/ dominância;Dispersão por formas diversas (fauna, água,vento).
Constatações
• A introdução de pragas exóticas, apesar de seu valor econômico, tem demonstrado, na maioria das vezes, que o impacto ambiental é muito severo, exercendo forte influência na extinção de espécies nativas.
Bibliografia
• BREDOW, E. A.; PEDROSA-MACEDO, J. H.; VITORINO, M. D. Amarelinho Tecoma Stans (L.) Jussieu ex. Kunth (Bignoniaceae) – uma ornamental multiuso ou uma plástica invasora. In: BREDOW, E. A.; PEDROSA-MACEDO, J. H. (org.). Princípios e Rudimentos do Controle Biológico de Plantas – Coletânea. Curitiba: [s.n.], p. 51-105, 2004
Influência do controlo biológico nas pragas exóticas
Controle biológico
• O controle biológico consiste no emprego de um
organismo (predador, parasita ou patógeno) que ataca
outro que esteja causando danos econômicos na
agricultura em geral.
• O controle biológico é utilizado na agricultura para
substituir substâncias químicas (inseticidas e pesticidas),
Odum, 1988.
Pragas exóticas
• São organismos introduzidos em locais diferentes de
seus locais de ocorrência natural e que atingem
status de praga no novo local de ocorrência. Em
geral, possuem alta capacidade de reprodução,
crescimento rápido, estratégias efetivas de dispersão
(inclusive a longas distâncias) e capacidade para
adaptação a diferentes condições ambientais.
Principais controladores biológicos
• Parasitoides
• São seres vivos que parasitam outros seres
impossibilitando-os chegar à fase reprodutiva. O
parasitoide passa um período em desenvolvimento
internamente ou externamente em um único
hospedeiro, que no final do ciclo o mata.
• Predadores
• Durante todo seu ciclo de vida ou parcialmente são
organismo de vida livre que buscam ativamente e matam
suas presas. Normalmente são maiores que suas presa e
precisam de mais do que uma presa para completar seu ciclo
de vida. Ex: Marimbondos e Gaviões.
• Patógenos
• Os agentes patogênicos são organismos microscópicos que
podem se multiplicar no organismo do seu hospedeiro,
podendo causar infecções e outras complicações.
Influência do controlo biológico nas pragas exóticas
• O controle biológico em pragas exóticas tem
crescido consideravelmente no mundo em função
do novas diretrizes internacionais de produção
agrícola de favorecer a conservação e o uso
sustentável dos recursos biológicos, medida
básica para convenção da biodiversidade.
Cont.
• Perda de produção não detetada;
• Relação entre a renda da cultura e a incidência da
praga;
• Relação entre os custos de controle e população de
praga;
• Atitude do agricultor;
• Nível de afluência ou crédito;
Cont.
• Pragas e plantas invasoras causam danos
grandes aos habitats naturais e agrícolas;
• As pragas exóticas, são introduzidas
acidentalmente ou intencionalmente de regiões
além de sua amplitude geográfica natural;
• A espécie exótica causa problemas econômicos.
Como as pragas exóticas são introduzidas?
• Acidentalmente
• Em sementes
• Intencionalmente
• Plantas medicinais
• Ornamentais
• Prevenção da erosão
Constatações
• De maneira geral, isoladamente nenhum método é
suficiente para controlar as pragas exóticas que atacam as
lavouras, pastagens e muitas outras coisas. Até mesmo para
o controle de uma praga específica, em muitos casos é
necessário o emprego de dois ou mais métodos. O Manejo
Integrado de Pragas refere-se ao emprego harmonioso de
diferentes métodos de controle com o intuito de manter as
populações de pragas abaixo do nível de dano econômico.
Cont.
• A decisão sobre os métodos a serem empregados deve levar em
consideração a eficiência dos métodos disponíveis e seu custo, mas
priorizando aqueles menos agressivos ao homem e ao meio
ambiente. Dentro deste contexto, o controle biológico vem
recebendo atenção especial de agricultores e pecuaristas em
diversas regiões do mundo. Além de seguros à saúde humana e de
baixíssimo impacto ambiental, o controle biológico é em muitos
casos altamente eficiente no controle de pragas e apresenta-se
economicamente competitivo.
Referências bibliográficas• Alves, S.B. 1998. Fungos entomopatogênicos, 2ª ed., p.
289381. In S.B. Alves (ed.), Controle microbiano de insetos. Piracicaba, FEALQ, 1163p.
• Pereira et al. 1998. Segurança no emprego de entomopatógenos, 2ª ed, p. 171-194. In S.B. Alves (ed.), Controle microbiano de insetos. Piracicaba, FEALQ, 1163p.
• Prezoto, F.; Cortes, S. A. O.; Melo, A. C.. Vespas: de vilãs a parceiras. Ciência Hoje, v. 48, p. 70-73, 2008.Bueno, V. H. P.; van Lenteren, J. C.. Controle biologico de pragas em cultivos protegidos. Ciência & Ambiente, v. 43, p. 211-230, 2011.
Muito obrigado!