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T O D O L O I G N O R A S P O R Q U E E R E S D E P I E D R A

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Todo lo ignoras porque eres de piedra,

Todo lo ignoras porque es otro el día;

Todo lo ignoras porque es otro el río

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Y sigue siendo así todavía.

Nada es realidad sino de enfrente.

Y con mi mano encima, encallecida.

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¡Cuando tú sepas por qué fue la ojera,

Cuando tú sepas lo de mi camisa,

Cuando lo sepas todo, piedra noble

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Si lo sabes, piedra caída!

Vivían todos porque ya vivían

¡Que todo caiga, Piedra!

Todo reviva,

Todo sea,

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La otra vez, el tiempo

El tiempo de minúscula e idea,

Este cuerpo de estar

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Y de amor de belleza

¡No reparar en rima,

Todo sea del pie a la cabeza!

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¡Toda la letra que no se interpreta

Todo será en un día,

Mi sudor de verano,

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Y mis pies sucios,

Y mi vida por de fuera

Todo lo que no soy y que me viva

Ya lo sé, yo enfermo de mi primavera!