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História 44
ARREPENDIMENTO DE ÁLVARO
Pré primário e Primário Tema desarmamento infantil e amor aos animais.(De Maria Rodrigues do Amaral)
Dona Elza e Dr. Paulo são um casal feliz. Têm um filho chamado Paulo. Ele é um menino inteligente e estudioso. Gosta da escola e tem muitos amigos.
Toda semana, na segunda feira, reúne-se a família. Dona Elza, Dr. Paulo e Paulinho para realizarem o Evangelho no Lar.
Nessas ocasiões, fazem orações e leituras Evangélicas, pedindo proteção a Deus e queridos anjos de guarda.
Colocam um copo de água para cada um dos familiares à mesa para ser essa água fluidificada. Pelos benfeitores espirituais. Satisfeitos e reconfortados, recolhem-se, para o repouso noturno.
Paulo é um menino bondoso, e amigo dos animais. Tem um lindo cachorrinho de pelos longos e macios. Trata-o com carinho, dando-lhe de comer e beber todos os dias.
S im, porque, quando se tem algum bichinho, é justo que deva-se trata-lo com amor e carinho.
P orque ter criação e não tratar, não condiz com a formação moral de Paulo. Por isso, quando o cãozinho vê Paulo, corre para ele, fazendo toda sorte de festa, como que agradecendo o bom trato que recebe.
V izinho desta família, mora Álvaro. Um menino muito diferente de Paulo. É levado, desobediente e principalmente cruel. Sempre com um
estilingue na mão.
A lem disso gosta se todo tipo de armas de brinquedo. Tem revolver, espingarda, tanque de
guerra e outros brinquedos em forma de armas. Talvez seus pais, não se importam com isso, e até satisfazem seus desejos.
O certo é que Álvaro tem um espírito belicoso e seus pais não procuram educá-lo religiosamente.
Um dia, dona Elza convidou Laura e Álvaro coleguinhas de Paulo para um passeio na chácara de sua propriedade. Lá Dona Elza explicou tudo o que sabia a respeito dos pássaros e de outro animais. Foram horas de alegria.
Dizia ela. Os pássaros são de grande utilidade, pois comem os bichinhos que estragam as plantações.
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Mostrou a casinha do João de Barro e explicou como ele a faz. Pega com o bico galhinhos secos e mistura-os com barro. Ainda na sua casinha, ele faz dois quartinhos. Um para ele e outro para sua companheira.
Sê alguém levar os ovos ou os filhotes, o pobre João de Barro, chora como qualquer pai ou mãe, a perda de seus filhotes. Seu canto é estridente e barulhento.
Os pássaros alegram a natureza e seus gorjeios são apreciados por todos.
Se não existissem, tudo seria bem triste e até perigoso, pois sabe-se que existem milhares de espécies de insetos, e sabemos que é essa a comida deles. Já pensaram se não houvesse os pássaros, seria não o mundo dos homens e sim o mundo dos insetos.
Álvaro estava encantado e arrependido da maneira que se comportara até ali.
Os pardais dão comida aos filhotes. Vão em busca de pequenas minhocas e colocam no bico de cada um. Estão com tanta fome que toda comida é pouca para eles.
Lá pela tardinha, estavam as crianças brincando debaixo de uma grande árvore, quando uma avizinha que se dirigia voando para o seu ninho, caiu desmaiada perto das crianças. Devia ter batido de encontro a um galho da árvore.
_Pobrezinha, disse Laurinha aos coleguinhas. Vamos coloca-la no galho da planta antes que morra.
Álvaro pegou-a com carinho e colocou-a no ninho, bem em cima dos ovinhos.
Não demorou muito, ela voltou do desmaio e continuou a chocar os seus ovos.
As crianças, sentiram-se felizes por poder ajudar a avizinha.
A noite reuniram-se a volta da mesa para as orações de agradecimento a Jesus pelo novo entendimento que tiveram da natureza, dos bichos e das aves.
Álvaro deixou de vez por todas o estilingue e as armas de brinquedo. Prometeu a Jesus que seria um menino, amigo dos outros meninos e respeitaria os animais.
FIM
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