1. Ars Medica

UNIVERSIDAD DE CARABOBO FACULTAD DE CIENCIAS DE LA SALUD

ESCUELA DE SALUD PUBLICA Y DESARROLLO SOCIAL DEPARTAMENTO DE SALUD MENTAL ASIGNATURA: PRÁCTICA MÉDICA I

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PROFESOR: SALVADOR BUCCELLA

Ars Medica, Praxis Medica. Introducción a la Bioética.

La med i c i n a no e s so lo c i enc i a , e s t amb i én una p ro f e s i ón e rud i t a y nob l e con p ro funda s r a í c e s en d i v e r s a s c i enc i a s , y además , con l a o b l i g a c i ó n d e a p l i c a r . l a s p a r a b e n e f i c i o d e l h o m b r e . Ent r e t o da s l a s opo r tun id ade s , ob l i g a c i one s y r e sponsab i l i d ade s d e l s e r humano no hay n inguna mayo r que l a s d e l méd i co . P a r a a l i v i a r e l s u f r im i e n t o y cu i d a r d e qu i ene s l o p adecen , e s n e c e s a r i o po s ee r d e s t r e z a t é cn i c a , e l e v ado conoc im i en to c i en t í f i co y , s ob r e t odo , comprens ión humana . Aque l l o s c apace s d e u t i l i z a r e s to s a t r i bu to s con humi l d ad , v a l o r y p rudenc i a , p o d r á n p r o p o r c i o n a r a s u s c o n g é n e r e s u n s e r v i c i o ú n i c o , a d e m á s d e f avo r e c e r p a r a s í m i smos e l f o r j am i en to de un c a r á c t e r f i rme y cons t an t e . E l méd i co no ped i r á a s u de s t i no m i s que e s to , s i n emba rgo , t ampo co debe r á con fo rma r s e con menos .

En e l e j e r c i c i o d e l a med i c i n a e l méd i co u t i l i z a mé todos y p r i n c i p i o s , c i en t í f i co s en l a s o l u c i ón de l o s p ro b l emas q ue s e l e p l an t e an en l a p r á c t i c a d i a r i a , p e ro no po r e s to de j a d e s e r una d i s c i p l i n a que a l f i n a l s i gue s i endo un a r t e . Trad i c i ona lmen t e l a ap l i c a c i ón de l o s p r i nc ip io s y mé todo s c i en t í f i co s s e p rocu r a en bene f i c i o d e l hombre y con e sp í r i t u d e compa s ión , e s to s e gún un cód i go mora l y é t i co amp l i amen t e conoc ido de sde l o s o r í g ene s m i smos de l a c to m éd i co . En consecuenc i a s e co ns i d e r a que l a s r e sponsab i l i d ade s d e l a med i c i n a como d i s c i p l i n a son t r i p l e s :

Gene r a r conoc im i en to s c i en t í f i co s y en s ena r l o s a l o s d emás .

U t i l i z a r l o s conoc im i en to s c i en t í f i co s en bene f i c i o d e l a s a l ud de un i n d i v i d u o o d e l a c o m u n i d a d .

J uzga r l a i done idad mora l y é t i c a de c ada a c to méd i co que a f e c t a d i r e c t amen te a o t ro s e r humano .

En e s to s t r e s c ampos de r e sponsa b i l i d ad s e ex i g en e s fue r zos de i nd iv iduos de muchas d i sc ip l i n a s y p ro f e s ione s c i en t í f i c a s , p e ro l o s méd i cos que en l a p r á c t i c a e s t án emp l eando lo s conoc im ien tos que s e g ene r an en e s t a s d i s c ip l i n a s a f i ne s son de dos t ipos : los que cu idan de un pac i en t e po r vez ( consu l t a méd i c a ) y l o s que s e ocupan de grupos de personas ( s a l ud púb l i c a ) . Pe ro s e i n s i s t e en que e l e j e r c i c i o de l a med i c ina e s un a r t e ; ya que en muy con t ada s oca s ione s s e puede cons ide r a r a l p ac i en t e como a l equ iva l en t e de un expe r imen to c i en t í f i co , t an comp le t amen te con t ro l ado que s e a pos ib l e exc lu i r e l j u i c i o , l a expe r i enc i a y l a r e f l ex ión pa r a i n t e rp r e t a r l a s r e a cc ione s de l en f e rmo , y , po r que además , e l méd i co no puede r e s i gna r s e so lo a su e s fue r zo pa r a a c l a r a r l a s l e y e s de l a na tu r a l e z a . Pa r a un med i co e s

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impos ib l e a t ende r su t r aba jo con l a f r i a l d ad de un c i en t í f i co , a qu i ene s , a l menos en t eo r í a , no l e i n t e r e s a d i r e c t amen te cua l e s e l r e su l t ado p r ác t i co de su t r aba jo ( ap l i c ab i l i d ad ) y a que su me t a e s a l c anza r l a v e rdad ; pue s e l méd i co no debe pe rde r de v i s t a su no r t e , t r a s l adado a dos ob j e t i vos fundamen t a l e s y t r ad i c iona l e s : La p r evenc ión y cu r ac ión de l a en f e rmedad , y , e l a l i v i o de l su f r im i en to f í s i co y/o men t a l de l s e r humano . Por e s to l a p r á c t i c a de l a med i c ina no s e puede conceb i r s i n e l e j e r c i c i o de l a compas ión , t an to en l o s que s e enca rgan de pa c i en t e s a i s l ados , como en e l que t r a t a a una comun idad en con jun to . En e l p r imer c a so l a compas ión adop t a l a fo rma de un i n s t i n to cu l t i v ado pa r a a yuda r y a l i v i a r a un s e r humano que a cude en busca de a yuda ( a c t i t ud vocac iona l ) , y en e l med i co comun i t a r i o o de s a l ud púb l i c a s e exp re s a como una compas ión t e6 r i c a , y a que e s to s pac i en t e s nunca s e r í an v i s to s de mane r a i nd iv idua l , s i no que s e r án conoc idos como un g rupo de da to s y g r á f i co s e s t ad í s t i co s , en e s to s c a sos l a compas ión puede i n t e rp r e t a r s e como un in s t i n to p ro fundamen te a r r a i g ado de i n t en t a r a yuda r a pe r sonas que p robab l emen te nunca s e conoce r án y en tonce s l a s a t i s f a cc ión de pode r a yuda r s e r educe a - éx i to s e s t ad í s t i co s " ( ep idemi6 logos , s an i t a r i s t a s , c i en t í f i cos méd i cos ) . Aunque l a mayor í a de l o s méd i cos no s i en t e t an t a s a t i s f a cc ión de obse rva r una g r a f i c a e s t ad í s t i c a como l a que s e puede s en t i r a l obse rva r y comproba r l a me jo r í a de un pac i en t e pa r t i cu l a r .

Como se menc iono an t e r i o rmen te una de l a s r e sponsa b i l i d ade s de

l a med i c ina como c i enc i a y a r t e e s l a de j u z g a r l a i d o n e i d a d mo r a l y é t i c a d e c a d a a c t o m é d i c o ; e s dec i r e l méd i co que s e ocupa de t r a t a r a un pac i en t e ha de e s t ab l e ce r j u i c i o s mora l e s y é t i co s r e f i r i éndose a su s p rop io s a c to s p ro f e s iona l e s y a l o s de su co l ega s , pe ro j amás hac i a l a s a c c ione s de qu i ene s han bu scado su cu idado . S i h a de e s t ab l e ce r a l gún j u i c io mora l sob re l a conduc t a de su s pac i en t e s , e s to s deben s e r ab so lu t amen te pa r t i cu l a r e s y gua rda r lo s pa r a s í m i smo , además , no debe pe rm i t i r que e s to s j u i c i o s de va lo r e s i n f l uyan en su s a c to s p ro f e s iona l e s en r e l a c ión a l p ac i en t e cue s t i onado , que i gua lmen te ha a cud ido a é l en busca de a yuda . Es t a ha s i do un p r inc ip io fundamen ta l en l a t r ad i c ión méd i c a y e s muy impor t an t e t ene r l a en cuen t a y no o l v ida r l a nunca , sob re todo an t e l o s c amb ios cons t an t e s en l a e s c a l a de v a lo r e s de l mundo a c tua l . Es pa r t e de l a c to méd i co conoce r l o s a spec to s más í n t imos de l en f e rmo ( somá t i co s y p s i co lóg i co s ) i n c l uyendo su s pensamien tos , i d e a s y s e c r e to s ; e s t a i n t im idad debe s e r r e spe t ada , aunque en muchos a spec to s e s t e en opos i c ión a nue s t r a p rop i a mora l i d ad o j u i c i o s é t i cos , y e s que aqu í v a l e r e co rda r que e s t e p r inc ip io fundamen ta l fo rma pa r t e de l o que s e conoce de sde H ipóc r a t e s , cons ide r ado pad re de l a med i c ina occ iden t a l , como e l S e c r e t o Med i c o .

De lo an t e r io r s e de sp rende que e l e j e r c i c i o de l a med i c ina e s t a

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imbu ido de t é rm inos que pa r ec i e r an no t ene r r e l a c ión con l a ap l i c a c ión de l mé todo c i en t í f i co , t a l e s como : compas ión , j u i c i o , é t i c a , d ebe r ( deon to log í a ) , mora l , s e c r e to , e t c . , que , po r o t ro l ado , pa r ecen e s t a r sob ren t end idos en e l e j e r c i c i o de l a med i c ina como a r t e .

Ars Medica

La Medic ina como Ar te

A pesa r de l o s impre s ionan t e s avance s t e cno -c i en t í f i co s y su c r e c i en t e ap l i c a c ión en v í spe r a s de r e so l ve r p rob l emas méd i cos , aún s i guen s i n r e so l ve r s e muchos a spec to s l o s cua l e s son i nacce s ib l e s a l mé todo c i en t í f i co , c abe de s t a c a r po r e j emp los : e l cómo ob t ene r una gu í a o s e r i a l i nd i c adora en med io de una maraña de s í n tomas con fusos ; e l pode r de t e rm i na r en un con jun to de comp l i c ados s i gnos f í s i co s y d a to s d e l abo r a to r i o cua l e s son l o s impor t an t e s ; e l s abe r en un de t e rm inado c a so cuando i n i c i a r o su spende r un t r a t am i en to , e s t a s so n a c t i t ude s que , po r l o común , no s a l en d e l a b o r a t o r i o s o t e x t o s , y a q u e s o n dec i s i one s p roduc to de l j u i c i o adqu i r i do a t r a vé s d e l a e xpe r i enc i a a cumu l ad a o , a l d e c i r popu l a r , e l “ o jo c l í n i co ” .

Con r e spec to a l a r e l a c i ón méd i co - en f e rmo , y , a l a co mprens ión y c apac i d ad pa r a p ro fund i z a r en l a con duc t a y mo t i v a c i one s d e l p a c i en t e , no ex i s t e p r epa r a c i ón n i ad i e s t r a m i en to a l guno que s e a c a paz d e r e emp l a z a r a l t a l en t o i n tu i t i vo y a l j u i c i o m a d u r o . E l m é d i c o s a g a z p u e d e c ap t a r cu ando l a menc i ón c a su a l d e u na que j a , ap a r en t emen t e i n s i gn i f i c an t e , con s t i t u y e l a t r e t a d e l a cu a l s e v a l e e l p a c i en t e p a r a l og r a r que s e l e t r anqu i l i c e f r en t e a s u s t emore s an t e un de t e rm inado d i a gnos t i co ( c ánce r , en f e rmedade s c a rd i a c a s ) . E l méd i co d ebe s e r s ab io p a r a conoce r h a s t a do nde i ndaga r en l o s a spec to s í n t imos de l a v i d a d e l p a c i en t e , c u a n d o e s t e p r e f i e r e o b v i a r l o s , y , e n q u é o c a s i o n e s s e p e r m i t e q u e s e queden s i n a c l a r a r . A l a p a r , d ebe s abe r cuándo em i t i r un j u i c i o más o menos h ipo t é t i co sob r e l a p robab l e evo luc ión o t e rm inac ión de una en f e rmedad (p ronos t i co ) d e fo rma f r anca y t r anqu i l i z ado r a ; s abe r además , en que momen to s e s p r e c i so mos t r a r s e c au to y r e s e rv ado . Po r supue s to que e s to l e e x i g e a l méd i co a l go má s que un buen co noc im i en to de l a en f e rmedad .

S e e spe r a en tonce s que e l méd i co t enga t a c to , s impa t í a y comprens ión , y a que e l p a c i en t e no e s una me r a co l e c c i ón de s í n tomas , s i gnos , t r a s to rnos f unc iona l e s , ó r g anos l e s i onados y emoc ione s a l t e r ada s . E s , y no debe o l v i d a r s e j am ás , un s e r humano , con t emore s y e s pe r anza s , q u e a n d a e n b u s c a d e c o n s u e l o , a y uda y r e a f i rmac ión de su con f i anza . P a r a e l méd i co , n ada que s e a humano l e d ebe s e r e x t r año n i r epu l s i vo , pue s a é l l e impor t a l a g en t e .

V i s t a l a med i c i n a como a r t e y c i enc i a , y l a p r a c t i c a med i c a como un de s empeño que s e conc r e t a en e l a c to méd i co , que t r a s cu r r e en t r e s u s do s p r o t a g o n i s t a s : e l m éd i c o y e l e n f e r mo , s e r e co noce que en e s t a r e l a c i ón deben e s t a r p r e s en t e s e l conoc im i en to , e xp r e s ado como c i enc i a y

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s ab idu r í a ; l a conc i enc i a ; e l r e spe to a l a d i gn idad y a l a v i d a humana ; e l amor a l p ró j imo ; l a mora l ; l a p a c i enc i a , l a d e t e rm inac ión y l a vocac ión . La med i c i n a como a r t e y c i enc i a d ebe a l i v i a r e l s u f r im i en to humano , p romove r l a s a l ud y p r e s e rva r l a v i da . Como s e r e s humanos l o s méd i cos t i enen c a r a c t e r í s t i c a s de pe r sona l i d ad , conduc t a s y fo rmas de a c tua r y p rocede r d i f e r en t e s en t r e s í , aún hab i éndose fo rmado en l a m i sma e s cue l a de med i c ina , no todos t i enen l a m i sma de s t r e za manua l , c apac idad deduc t i v a , c r e a t i v i dad o compromi so con lo que hace . Es po r e s to que e l a c to méd i co no e s t á exento de no rmas , cód i gos o l e y e s que l e r egu l en . S in en t r a r en e s t e momento en l o s a spec tos l e g a l e s (Ley de l E j e r c i c i o de l a Med i c ina ) o de l o s debe r e s de l o s méd i cos (C6d i gos de Deon to log í a ) que r egu l an e l e j e r c i c i o de l a p ro f e s ión , s i e s impor t an t e r e s a l t a r a l a é t i c a como d i s c ip l i n a r e c to r a de l compor t amien to humano y l a que en l a med i c ina adqu i e r e un pe r f i l s i gn i f i c a t i vo pue s e l e j e r c i c i o de l a med i c ina e s t a s i empre en r e l a c ión con l a é t i c a . La s a c t i t ude s y dec i s i one s de l méd i co no pueden de j a r de i nco rpora r p r inc ip io s , v a lo r e s y p ropós i to s huma nos .

La Ét ica en e l E je rc ic io de l a Medic ina .

His tó r i c amen te , a l i gua l que l a cu l t u r a , l a é t i c a ha depend ido de l a época , de l l uga r , d e l pensamien to p redomina n t e y ha e s t ado en e s t r e cha r e l a c ión con e l ma rco f i l o só f i co co r r e spond i en t e . Desde l o s o r í g ene s de l a med i c ina occ iden t a l , e s dec i r , de sde l o s e s c r i t o s que l a t r ad i c ión a t r i buyo a l méd i co g r i e go H ipóc r a t e s de Cos , l a é t i c a méd i c a ha ven ido u t i l i z ando , pa r a d i s c e rn i r l o bueno de l o ma lo , un c r i t e r i o de c a r á c t e r na tu r a l i s t a que a sumía e l i d en t i f i c a r l o bueno con e l - orden - n a tu r a l y po r e l con t r a r i o , cons ide r a r ma lo su de so rden . En consecuenc i a s e cons ide r aba ma lo todo u se de so rdenado o no na tu r a l de l cue rpo o de cua lqu i e ra de su s ó rganos . Es t e m i smo c r i t e r i o l l e v6 a pensa r que l a r e l a c ión méd i co - en fe rmo e n t an to q ue r e l a c ión soc i a l y humana , t en í a que e f e c tua r s e s egún e l - orden - . E l debe r de l méd i co e r a - hace r e l b i en" a l en f e rmo , y e l d e e s t e , a c ep t a r l o . E l méd i co p r e t end í a l og r a r un b i en ob j e t i vo : l a r e s t i t u c ión de l "o rden" na tu r a l , po r e s t a r a zón deb í a imponé r s e lo a l en f e rmo , aún en con t r a d e l a vo lun t ad de e s t e , ev idenc i ando l a v e r t i c a l i d ad y e l "pa t e rna l i smo" en l a r e l a c ión méd i co -en fe rmo ; doc t r i na o pensamien to que s e man tuvo ha s t a l o s t i empos mode rnos pe ro que e l m i smo avance o e vo luc ión t e cno-c i en t í f i ca ha mot i vado la r e f l ex ión y e l r epensar d i cha r e lac ión , f ac i l i t ando e l de r i va r a l a p ro f es ión méd ica , como c i enc ia y a r te , hac ia una pro fes ión esenc ia lmente humanis ta . Ac tua lmente e l méd ico es tá ob l i gado a comprender a l pac ien te junto con su h is to r ia pe rsona l y l a de sus c i r cuns tanc ias f ami l i a res , soc ia l e s , e conómicas y med ioambien ta les , f avorec i endo un en foque ho l í s t i co y humanis ta que vue lve a pensar a l hombre como un se r a rmón ico , como una un idad . Es to es tá en pe r fec ta a rmon ía con la de f in ic ión de sa lud de la Organ i zac ión Mund ia l de l a Sa lud (OMS) en la que recoge que la

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sa lud no es so lo l a ausenc ia de enf e rmedad s ino e l comple to es tado de b ienes tar b io l óg i co , ps i co lóg i co y soc ia l .

Evoluc ión de la Ét ica . La t rad ic ión é t i ca de la med ic ina es muy ant i gua y nob le ,

descansa sobre e l Juramento H ipocrá t i co , en e l que se dec la ra que la jus t i f i cac ión mora l de la med ic ina es e l b i en de l en fe rmo . Hoy en d ía la nueva mora l méd ica se apoya sobre cua t ro p r inc ip ios fundamenta le s que par ten de es te juramento , es tos p r inc ip ios p roporc ionan , un idos a l a p reocupac ión por su a l cance , un fundamento vá l ida para e l aná l i s i s de l os prob lemas med ico -mora les y pueden se r acep tados por una ampl ia gama de muy d ive rsas t eor ías mora l es . Es tos pr inc ip ios son : Respe to a l a autonomía ; e l de bene f i cenc ia o func ión bené f i ca ; e l de jus t i c ia y e l de l a func ión no per jud ic ia l (p r imun non nocere ) .

Respeto a la Autonomía : Se en t i ende como la dec i s ión de l ibe rada rea l i zada en l os

campos de l pensamiento , de la vo luntad e in tenc ión de la acc ión . E l r espe to a l a au tonomía de la pe rsonas ex ige e l e s tab lece r una comunicac ión adecuada con e l pac ien te ; dec i r l a ve rdad y ev i ta r e l engaño , hacer es fuerzos pos i t i vos para descubr i r cuanta in fo rmac ión desea rec ib i r e l pac ien te e in ten tar proporc ionárse la , r ea l i za r in ten tos pos i t i vos para descubr i r has ta qué punto e l m ismo qu ie re ve rse invo lucrado en la t oma de dec i s iones sobre l os cu idados méd icos que rec ibe y co laborar con e l l o .

Función Benéf ica : En v i r tud de las p ro f e s iones de ayuda , e l méd ico debe dar más

de l o deb ido . Los méd icos asumen pe rsona l y p ro f es iona lmente una ob l i gac ión espec ia l , l a de desempeñar una func ión med ica bené f i ca para con sus pac ien tes y es to es l o que la é t i ca méd ica t i ene de espec ia l . Es te compromiso espec ia l de bene f i c ia r e s reconoc ido por l a soc i edad como par te de un contra to imp l í c i t o en t re méd ico y pac ien te . Inc luso en l a inves t i gac ión méd ica se pers i gue a l a rgo p lazo e l bene f i c i o de l os pac i en tes .

Función no Per jud ic ia l : Cuando una pe rsona hace a lgo a o t ra , aún pre tend iendo hace r

b i en , co r re e l r i e sgo de provocar un daño , por l o tan to , dada la ex i genc ia de desempeñar una func ión bené f i ca , cuando l os méd icos p re tenden hace r a l go a l os pac i en tes para su bene f i c i o s i empre t i enen que ponderar ese r i e sgo de daño y e l bene f i c i o po tenc ia l ( r i e sgos/bene f i c i os ) . As í que e l p r inc ip io de func ión bené f i ca debe cons ide ra rse s i empre en e l con tex to de func ión no pe r jud ic ia l . S in embargo puede se r ú t i l des tacar que l o impor tan te es asegurarse de que e l daño prev i s to (b i en por una acc ión te rapéut i ca , b i en por una acc ión qu i rúrg i ca ) merece l a pena , y que la merece desde e l punto de v i s ta de l pac i en te , cuando se compara con e l bene f i c i o i gua lmente p rev i s to , e s dec i r , se t ra ta de va lo ra r que la pos ib i l idad de l daño quede muy compensada por e l bene f i c i o de l pac ien te .

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Just ic ia : Es qu i zás e l p r inc ip io más cont rove r t ido . Un apar te de l a

jus t i c ia ex ige que las pe rsonas se t ra ten mutuamente con equ idad , r e spe tando sus de rechos , en tanto que o t ro aspec to impor tante ex ige l a d i s t r ibuc ión equ i ta t i va de unos recursos insu f i c i en tes . Con e l aumento cons tante de l cos te de l a med ic ina y l as s i empre c rec i en tes innovac iones t é cn icas , l os p rob lemas de as i gnac ión de recursos se agud izan mas , hac iendo más d i f í c i l cada d ía e l t ene r acceso a comple jos s i s t emas d iagnós t i cos o t e rap ias de avanzada en d i f e ren tes en fe rmedades que por sus ca r ac t e r í s t i c a s son l e t a l e s , p a r a una g r an masa pob l a c iona l , a l e j ando en tonce s l a equ idad y e l p r inc ip io de j u s t i c i a en cuan to a l o s bene f i c io s que pueden apor t a r l o s avance s c i en t í f i cos en e l c ampo de l a med i c ina .

Es tos p r inc ip io s aún s i guen s i endo r e c to r e s en e l e j e r c i c io de l a med i c ina , y a pa r t i r d e e l l o s m i smos s e e s t á dando un c amb io en e l v i e j o mode lo é t i co . Como de f in i c ión ( en t r e t an t a s ) s e d i c e que l a é t i c a e s "una d i s c ip l i n a r e c to r a de compor t amien to humano y en l a med i c ina adqu i e r e un pe r f i l s i gn i f i c a t i vo po r l a ma t e r i a e spec i a l a l a que p r e s t a a s i s t enc i a : e l s e r humano en su su f r im i en to y en f e rmedad" . E l v i e j o mode lo é t i co e r a pa t e rna l i s t a , dogma t i co y au to r i t a r i o , en e s t e e l p ac i en t e pe rd í a comp le t amen te su au tonomía y e l méd i co tomaba l a s dec i s i one s y a c tuaba s i n da r muchas exp l i c a c ione s . Los nuevos de s a r ro l l o s t e cno lóg i cos , soc i a l e s , l a i n fo rmá t i c a y l a m i sma g loba l i z a c ión , han ob l i g ado a r ep l an t e a r l o s v i e jo s e squemas . Los méd i cos s e encuen t r an en l a nece s idad de examina r su s a c t i t ude s t r ad i c iona l e s y tomar dec i s i one s eva luando en c a da c a so toda s l a s a l t e rna t i v a s pos ib l e s , e s t e nuevo en foque ha t en ido un e f e c to pos i t i vo en l a r e l a c ión méd i co - en fe rmo , f a vo rec i endo en tonce s que en l a a c tua l i d ad l a s dec i s i one s son compar t i d a s en t r e méd i co y pac i en t e . Inc lu so , s i empre que s e a pos ib l e , e l méd i co debe a c tua r mas como a s e so r c i en t í f i co -p ro f e s iona l que apor t a to s a s l a s i n fo rmac iones nece s a r i a s pa r a que s e a e l m i smo pac i en t e qu i en tome su s p rop i a s dec i s i one s ( r e spe to a l a au tonomía ) . Es to t r an s fo rma l a r e l a c ión méd i co – en f e rmo en ho r i zon t a l , l a democra t i z a y pe rm i t e que s e compa r t an l a s r e sponsa b i l i d ade s en cuan to a l a t oma de dec i s i one s pa r a l a r e a l i z a c ión de p roce d im ien tos t e r apéu t i co s , méd i cos o qu i rú rg i cos . Aqu í cobra mucha impor t anc i a e l consen t im i en to i n fo rmado .

Consent imiento in fo rmado :

Es un p roced im ien to en que e l méd i co e s t á ob l i g ado a da r a l consu l t an t e toda s l a s exp l i c a c ione s e i n fo rmac iones que s e an nece s a r i a s pa r a que e l p ac i en t e pueda en t ende r adecuadamen te l a en f e rmedad que l e aque j a y su s opc ione s t e r apéu t i c a s . De e s t a mane r a pa r t i c i p a a c t i v amen te en cuan to a l a dec i s i ón de l proced imiento o t ra tamiento a segu i r , b i en de fo rma autónoma o par t i c ipando y compar t i endo la misma con e l méd ico . S in embargo , en e l aspec to ho l í s t i co de l

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proceso sa lud-en fe rmedad , se debe t ene r en cuenta que en a l gunos pac ien tes la in fo rmac ión de l d iagnos t i co puede se r cont raproducente ya que puede p roduc i r r eacc iones emoc iona les que pueden mov i l i za r l as de fensas ps ico lóg i cas y/o c i e r tos rasgos de pe rsona l idad que in te r f i e ren en la acep tac ión de la en fe rmedad (negac ión ) , y se cor re e l r i e sgo que ocur ra una d is to rs ión de la ve rdad y de l conoc imien to que pueda adqu i r i r , para que e l consent imien to in fo rmado cumpla la func ión é t i ca que se p ropone .

Aqu í es impor tante recordar l o expues to en un pár ra fo an te r io r en cuanto a que no se debe exc lu i r e l ju i c i o y l a exper i enc ia c l ín i ca para in te rpre ta r l as pos ib le s reacc i ones de l en fe rmo , mente y cue rpo son inseparab les , l o que a fec ta a uno inc ide indudab lemente en e l o t ro , e l méd ico debe mantener una v i s i ón in tegra l de l p roceso sa lud-en fe rmedad y no l imi ta rse a l d iagnos t i co de una en t idad noso lóg i ca y l as pos ib i l idades te rapéut i cas para la misma, s ino que tamb ién debe in te rpre ta r y en tender a l pac i en te como ser humano , como persona . Inmerso es te en su mundo par t i cu la r , su fami l i a , su t raba jo , su en torno soc ia l y económico ; r econocer o p royec ta r l a in f luenc ia de un d iagnos t ico en ese en torno , e s to es l o que no se aprende en t ex tos , l abora tor i os o au las de c lase y depende de la cond ic ión , compromiso , f o rmac ión , a fec t i v idad , ca l idad humana y vocac ión de l méd ico para pode r t rans fo rmarse en a r t í f i c e de e s te apas ionante a r te .

La B ioét ica Los cambios h i s tó r i cos consecuenc ia de l ve r t i g inoso avance

C ien t i f i co – Tecno lóg i co de las ú l t imas décadas y sus e fec tos sobre l a soc i edad , p lan tean pro fundas imp l i cac iones é t i cas y mora l es . E l e spec tacu lar avance Tecno-C ien t í f i co en e l campo de l a Med ic ina es de ta l magn i tud que ha imped ido as imi la r l as repe rcus iones é t i cas de l mismo ; por menc ionar a lgunos avances es tán los desar ro l lados en e l campo de la ingen ie r ía gené t i ca que han pe rmi t ido conocer la s e cuenc i a de l g enoma humano , l a c l onac ión de mamí f e ro s y l a pos ib i l i d ade s t é cn i c a s de l og r a r l o en humanos , l a t e r ap i a g én i c a , l a r egene r ac ión de t e j i dos e spec i a l i z ados a pa r t i r de c é l u l a s t ronca l e s o c é l u l a s madre s , l a p roducc ión de e spec i e s t r an sgén i c a s , l a eugenes i a y , además , l a b io log í a mo l ecu l a r ha pe rm i t i do l a r e a l i z a c ión de d i agnós t i co s mas p r ec i so s y con f i ab l e s como l a s t é cn i c a s de h ib r i dac ión con sondas de ADN, l a amp l i f i c a c ión de gene s y l o s e s tud io s a n i ve l c romosómico . S i t u ac ione s que no s e daban hace unos pocos a f ro s a t r á s y que han pe rm i t i do su cue s t i onamien to y l a g ene r ac ión de apa s ionan t e s d i s cu s ione s f avo rec i endo e l r e su rg im i en to de l pensamien to r e f l ex i vo sob re l a impor t anc i a c i en t í f i c a y t e cno lóg i c a de d i chos avance s po r su impac to sob re l a v i l l a humana , l a soc i edad , l a e conomía y e l med io amb i en t e .

Es impor t an t e i gua lmen te e l d e s t a ca r que l a t e cn i f i c a c ión de l a p r a c t i c a med i c a ha l l e vado p rog re s i v amen te a l a de shuman i z ac ión de l a c to méd i co y a una t r an s fo rmac ión t e cnoc r á t i c a de l m i smo , de j ando de

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l ado l o s a spec tos soc i a l e s de l a r e l a c ión méd i co - en fe rmo , y a que muchos de e s to s l og ros t e cno -c i en t í f i co s son cos to sos y en consecuenc i a d i s c r im ina t i vos , pue s no s e puede g a r an t i z a r e l a c ce so i gua l i t a r i o a l o s m i smos . Es to ha g ene r ado una g r an i nce r t i dumbre a ce r c a de l a bondad de e s to s avance s en r e l a c ión a su f i n a l i dad y su s mé todos .

Es t a d i co tomía en t r e e l avance t e cno -c i en t í f i co y e l cue s t i onamien to a l m i smo ha pe rm i t i do e l r e su rg i r y l a r enovac ión de l a É t i c a pa ra r e so l ve r e s t a s epa r ac ión . La é t i c a ha evo luc ionado en l o s ú l t imos 30 a f ro s t r an s fo rmándose en una d i s c ip l i n a comp le j a , y a que e s muy impor t an t e que e l d e sa r ro l l o de l a t e cnoc i enc i a s e a compañe de l a conc i enc i a y l a s ab idu r í a nece s a r i a pa r a mane j a r adecuadamen te e l conoc im ien to que gene r a e s t e de s a r ro l l o . E l p rog re so de l a B iomed i c ina ha ab i e r to un c amino en e l c ampo de l a é t i c a de l cua l s e de sp rende l a B ioé t i c a , l a que u t i l i z ando lo s p r inc ip io s de l a é t i c a g ene r a l puede busca r l o s v a lo r e s con t en idos en e l conoc im i en to p roduc ido po r l a B iomed i c ina .

La B ioé t i c a como d i s c ip l i n a no s e i d en t i f i c a con l a deon to log í a méd i c a c l á s i c a , aunque f r e cuen t emente l o s t é rm inos s e u t i l i z an como s inón imos , e s c i e r to que ambas pa l ab r a s hacen r e l a c ión a l debe r y además como d i s c ip l i n a s s e l e s cons ide r a como c i enc i a s ; p e ro l a deon to log í a s e ocupa de l a mora l i d ad de l o s a c to s Méd i cos y su f i n e s l a de t e rm inac ión de c i e r to s debe r e s , en gene r a l s e a c ep t a que e l cump l im i en to de l debe r e s hace r aque l l o que l a soc i edad ha impues to en b i en de l o s i n t e r e s e s co l e c t i vos y pa r t i cu l a r e s . La mayor í a de l a s p ro f e s ione s cuen t an con su p rop io c ód i go de deon to log í a .

La B ioé t i c a po r su pa r t e , i n t en t a p roporc iona r mé todos pa r a e l aná l i s i s y l a r e so luc ión de l o s p rob l emas que s e p l an t e an en e l e j e r c i c i o de l a med i c ina a c tua l , a s í como una fundamen t ac ión pa r a l a s no rmas de a c tuac ión p ro f e s iona l . In s i s t e en s eña l a r l o s componen te s é t i co s y v a lo r a t i vos que enc i e r r an l a s d i f e r en t e s a l t e rna t i v a s y l o s cu r so s de a cc ión pos ib l e s . Su f i n a l i d ad e s , pue s , c l í n i c a y ap l i c ada ; y pre t ende enmarca r s e en e l ámb i to de l a s t eo r í a s de l a dec i s i ón r a c iona l en cond i c ione s de i nce r t i dumbre . La B ioé t i c a ha de cump l i r , como d i s c ip l i n a , c i e r to s r equ i s i t o s pa r a pode r l l e g a r a s e r un ive r s a lmen te a cep t ada :

1 . - Se r una é t i c a c i v i l , no d i r e c t amen te r e l i g i o s a . 2 . - Se r una é t i c a p lu r a l i s t a que a cep t a l a d i v e r s i d ad de en foques

ex i s t en t e s en l a soc i edad . 3 . - Se r una é t i c a r a c iona l , t an to en e l e s t ab l e c im i en to de l o s

p r inc ip io s é t i co s como en l a eva luac ión de l a s consecuenc i a s de c ada dec i s i ón conc re t a .

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d o c .

La b ioé t i c a no s i gue n inguna co r r i en t e u o r i en t a c ión f i l o só f i c a e spec i a l ; s u a r gumen t ac ión s e hace tomando como ba se l a r a c iona l i d ad ; e s t á o r i en t ada mas a p r even i r e l ma l que a p romove r e l b i en y su s p r inc ip io s fundamen ta l e s son un ive r s a l e s . La b ioé t i c a r e apa r ece pa r a i nv i t a r a l o s hombre s de c i enc i a a p r eocupa r s e po r l o s v a lo r e s humanos y a r e spe t a r l a v i da . I gua lmen te s e puede cons ide r a r como l a l u z de un f a ro an t e l a i n ce r t i dumbre de l o s méd i cos que no s e hab í an con f ron t ado ( y t ampoco p r e pa r ado ) con l o s impor t an t e s c amb ios soc i a l e s , c i en t í f i cos y cu l t u r a l e s que s e han p roduc ido en l o s ú l t imos l u s t ro s , en se r i ando i gua lmen te e l s en t i do de conv ivenc i a , e s t ab l e c i endo un puen t e en t r e cu l t u r a s pa r a ev i t a r exc lu s ione s . La b ioé t i c a e s un i n s t rume n to nece s a r io pa r a r e s c a t a r l a nob l eza de l a r t e y l a p r ax i s méd i c a y ha pue s to sob re l a mesa “ l o s p r o b l ema s m o r a l e s q u e p l a n t e a l a c r e c i e n t e c a p a c i d a d d e i n t e r v e n c i ó n d e l a c i e n c i a y l a t e c n o l o g í a m e d i c a e n l a s a l u d y l a v i d a d e l a s p e r s o n a s ” . Hoy e s más ev iden t e que l a p ro f e s ión med i c a , como c i enc i a y a r t e , e s e s enc i a lmen te human i s t a .

E l abo rda j e med i co debe s e r ho l í s t i co , pue s e l s e r h uman o n o e s t á s o l o n i t amp o c o a i s l a d o . El méd i co e s t á ob l i g ado a comprende r a e s e i nd iv iduo j un to con su h i s to r i a pe r sona l y l a de su s c i r cuns t anc i a s f am i l i a r e s , soc i a l e s , e conómica s y med io amb i en t a l e s .

B I B L I O G R A F I A R E C O M E N D A D A .

G ó m e z 0 , M i g u e l A . C o n s i d e r a c i o n e s é t i c a s e n u n m u n d o g l o b a l i z a d o . E n m e m o r i a s d e l I I C o n g r e s o I b e r o a m e r i c a n o y d e l C a r i b e s o b r e - B i o é t i c a , A x i o l o g í a y D e r e c h o s H u m a n o s " y I S e m i n a r i o I n t e r n a c i o n a l s o b r e -

D e s a f í o s é t i c o s e n u n M u n d o G l o b a l " . M é r i d a , 2 4 a l 2 8 d e F e b r e r o d e 2 0 0 2 ; p . 5 8 — 6 6 .

R o d r í g u e z d e R o m o , A . C . U t o p í a o R e a l i d a d : ¿ T i e n e s e n t i d o e n s e ñ a r é t i c a m é d i c a a l o s e s t u d i a n t e s d e m e d i c i n a ? A n M e d A s o c M e d H o s p A B C 2 0 0 0 , 4 5 ( 1 ) : 4 5 - 5 0 .

O s p i n a d e D u l c e , B . O . E u g e n e s i a , u n r e t o b i o é t i c a d e l a g e n é t i c a . E n : E l h o r i z o n t e b i o é t i c a d e l a s c i e n c i a s . G i l b e r t o C e l y G a l i n d o , S J . E d i t o r . C e j a . Q u i n t a E d i c i ó n . B o g o t á , C o l o m b i a ; 2 0 0 1 . p . 1 0 5 - 1 2 2 .

L o r d a , P a b l o S . L o s c u a t r o e j e s d e l a f u e r z a d e I a h i s t o r i a d e l a b i o é t i c a . I C B D i g i t a l . M a d r i d , E s p a ñ a . N ° 0 0 . 2 4 d e d i c i e m b r e d e 2 0 0 1 . p . 6 - 1 1 .

C e l y G a l i n d o , G . U n a m i r a d a b i o é t i c a d e s d e l a s c i e n c i a s . E n : E l h o r i z o n t e b i o é t i c o d e l a s c i e n c i a s . G i l b e r t o C e l y G a l i n d o , S J . E d i t o r . C e j a . Q u i n t a E d i c i ó n . B o g o t á , C o l o m b i a ; 2 0 0 1 . p . 1 2 - 4 7 .

L a v a d o s M , M . A s p e c t o s F u n d a m e n t a l e s d e I a É t i c a M é d i c a . C e n t r o d e B i o é t i c a . F a c u l t a d d e M e d i c i n a d e l a P o n t i f i c i a U n i v e r s i d a d C a t ó l i c a d e C h i l e . [ C i t a d o 1 4 O c t . 2 0 0 2 ] D i s p o n i b l e e n U R L : h t t p : / / w w w . u s a c . e d u . g t / f a c u l t a d i m e d i c i n a / c l i n i c a s i e t i c a .

C a s t i l l o V a l e r y , A . C o n c e p t o s G e n e r a l e s s o b r e É t i c a , M o r a l y s u s a p l i c a c i o n e s e n I a M e d i c i n a a c t u a l . E n É t i c a e n M e d i c i n a . M o d u l o 1 . C e n t r o N a c i o n a l d e B i o é t i c a . C a r a c a s , V e n e z u e l a ; 1 9 9 9 . p . 3 7 - 4 8 .

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A l l e g r o , L u i s A . É t i c a y P s i c o p a t o l o g í a . R e v i s t a E l e c t r ó n i c a d e l a S o c i e d a d d e É t i c a e n M e d i c i n a . A r g e n t i n a . V o I : 4 . 2 0 0 1 . [ c i t a d o 1 4 O c t . 2 0 0 2 ] . D i s p o n i b l e e n U R L : h t t p : / / v v w w . s e m . i n t r a m e d . n e t . a r / r e v i s t a / 0 0 1 7 . h t m .

C O N F E D E R A C I O N M É D I C A L A T I N O A M E R I C A N A Y D E L C A R I B E . R e c o m e n d a c i o n e s d e l C o m i t é d e É t i c a y E d u c a c i ó n M é d i c a d e l a I V A s a m b l e a A n u a l . L i m a , P e r 6 ; 2 0 0 1 .

L e o n C , A u g u s t o . D e c l a r a c i ó n U n i v e r s a l s o b r e e l G e n o m a H u m a n o y l o s D e r e c h o s H u m a n o s . C l o n a c i ó n . G a c M e d C a r a c a s . V e n e z u e l a ; 1 9 9 8 : 1 0 6 ( 1 ) : 5 2 6 0 .

D e c l a r a c i ó n d e l a A s o c i a c i ó n M é d i c a M u n d i a l c o n n o r m a s p a r a e l m e j o r a m i e n t o c o n t i n ú o d e I a c a l i d a d d e l a a t e n c i ó n m é d i c a . 4 9 a A s a m b l e a G e n e r a l d e I a A M M . H a m b u r g o , A l e m a n i a , 1 9 9 7 .

A r g a n d o f i a , A . L a E n s e ñ a n z a d e I a É t i c a p o r e l M é t o d o d e l C a s o . ¿ E n E u r o p a : 6 m e r c a d o o c o m u n i d a d ? D e I a e s c u e l a d e S a l a m a n c a a l a E u r o p a d e l f u t u r o . J . R . F l e c h a , e d , P u b l i c a c i o n e s d e l a U n i v e r s i d a d P o n t i f i c i a d e S a l a m a n c a . E s p a ñ a ; 1 9 9 9 .

D o l c i n i , H o r a c i o A . É t i c a e n m e d i c i n a , d o c t r i n a y f o r m a c i ó n . R e v i s t a E l e c t r ó n i c a d e l a S o c i e d a d d e É t i c a e n M e d i c i n a . A r g e n t i n a . ' V o l : 1 . 1 9 9 9 . [ c i t a d o 1 4 O c t . 2 0 0 2 ] . D i s p o n i b l e e n U R L : h t t p : / / w v v w . s e m . i n t r a m e d . n e t . a r k e v i s t a % 5 6 0 0 6 . h t m .

G a r z a G a r z a , R . L a B i o é t i c a e n I a a t e n c i ó n m e d i c a . E n : B i o é t i c a , I a t o m a d e d e c i s i o n e s e n s i t u a c i o n e s d i f í c i l e s . E d i t o r i a l T r i l l a s . M e x i c o ; 2 0 0 0 . p . 1 0 3 - 1 2 3 .

A l l e g r o , L u i s A . É t i c a y E d u c a c i ó n . R e v i s t a E l e c t r ó n i c a d e l a S o c i e d a d d e É t i c a e n M e d i c i n a . A r g e n t i n a . V o l : 1 . 1 9 9 2 . [ c i t a d o 1 4 O c t . 2 0 0 2 ] . D i s p o n i b l e e n U R L : h t t p : / / w w w . s e m . i n t r a m e d . n e t . a r / r e v i s t e / 0 5 6 0 0 6 .

P r i n c i p i o s p a r a l a T r a n s f o r m a c i 6 n y M o d e r n i z a c i ó n A c a d é m i c a C u r r i c u l a r e n I a E d u c a c i ó n S u p e r i o r V e n e z o l a n a . C o m i s i ó n N a c i o n a l d e C u r r í c u l o . D i r e c c i ó n d e M e d i o s y P u b l i c a c i o n e s d e l a U n i v e r s i d a d d e C a r a b o b o . V a l e n c i a ; 1 9 9 7 .

S a n t a n a , L . É t i c a y D o c e n c i a . E l c o m p r o m i s o d e f o r m a r p e r s o n a s d e b i e n . F o n d o E d i t o r i a l d e I a U n i v e r s i d a d P e d a g 6 g i c a E x p e r i m e n t a l L i b e r t a d o r . F E D E U P E L . C a r a c a s ; 2 0 0 0 .

A n d o n e g u i , J . V a l o r e s y E v a l u a c i ó n . E d i t o r i a l T o n d o n a , c . a . 1 e r a E d i c i ó n . C a r a c a s ; 2 0 0 0 .

B a r r a e z d e R , C . É t i c a p a r a e s t u d i a n t e s d e M e d i c i n a . E s c u e l a d e M e d i c i n a . F a c u l t a d d e C i e n c i a s d e I a S a l u d . U n i v e r s i d a d d e C a r a b o b o . 1 e r a E d i c i ó n . V a l e n c i a ; 1 9 9 8 .

R a m o s , M . P r o g r a m a p a r a E d u c a r e n V a l o r e s . G r u p o E d i t o r i a l L a t i n o a m e r i c a n o P a u l i n a s . C a r a c a s ; 2 0 0 0 .

B o l e t í n I n f o r m a t i v o d e I a E s c u e l a d e M e d i c i n a . F a c u l t a d d e C i e n c i a s d e I a S a l u d . U n i v e r s i d a d d e C a r a b o b o . V a l e n c i a ; 1 9 9 8 .

P r o y e c t o d e R e e s t r u c t u r a c i ó n C u r r i c u l a r . E s c u e l a d e M e d i c i n a ( V a l e n c i a -M a r a c a y ) . S u b c o m i s i ó n C u r r i c u l a r d e M e d i c i n a . U C . V a l e n c i a ; 1 9 8 7 .