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Camara Municipal de JacareiPALACIO DA LIBERDAI)E
PROJHT0 DE LEI COIVIPLEMENTARDO LEGISLATIVO N° 07, DE 06.11.2019
AssuNTO: pRorETO DE LEI conmLEMENTAR -DlspaE SOBRE AL"RACAO I]A LEI
%#E:==:::::xir+#+:s#?:ridrMiri:E:::+L#+QUEPERTENCEAOAUTOR: VEREADOR ABNER DB MADUREIRA.
I)ISTRIButDO EM: 06.11cO19
PRAZ0 FATAI.:
DUAS DISCUSS6ES
OuoRUM PARA APROvACAO: MAIORIA ABsOLUTA DOs MEMBROs DA CAMARA u voros)
Aprovado em Discussao tJnica REJEITADO
Em dedePresidente Em de dePLesidente
Aprovado em la Discussao ARQUIVADO
Em dedePresidente Em de deSetordeProposituns
Aprovado em 2. Discussao Adiedo em de de
Em dedePre§idente Para de deSecretato-DiretorLegislativo
Adiado em de de Adiado em de de
Para dedeSecretdrio-DiretorLegislativo Para de deSecretdrio-DiretorLegislativo
Encaminhado is Comissoes mos: Ftazo dam comiBs8e8: / /
Ei
CAMARA MUNICIPAL DE JACAREPALACIO DA LIBERDADE
PROJET0 DE LEI COMPLEMENTAR
I).isp6e j>obre al{el.a¢at) da Lei C`t)mplelnenliir ()68i2008. em
especial no que pcrlence uo C()m6rci() AmbLilcinle nu Cidi]de de
Jacarei.
0 PREFEIT0 D0 MUNIcipIO DE JACAREi,USAND0 DAS ATRIBUIC6HS QUH LHH SAOcoNFERIDAs POR Lnl, FAZ SABER QUE ACAMARA MUNICIPAL APROVOU E ELHSANCI0NA E PROMULGA A SHGUINTE LEI:
Art. 1° - Fica alterada a disposi?ao conslante na alinea ..a"` do
artigo 61. da Lei Complementar 068/2008. passando a ter a seguinte reda€5o:`.a) estacionar a menos de 10 metros de pontos de 6nibus,
a menos de 3 metros de garagens ou onde o calgamento nao tiver pelo menos 1 metro de
largura."
Art. 2° -Fica incluido o Paragrafo Unico ao artigo 61. da lei
complemcntar 068/2008, com a seguinte reda?ao:
"Paragrafo Ilnico: Mediante autorizag5o da administragao
pdblica, poderif ser exercido o com6rcio ambulante em locals onde o calgamento nao tiver
pelo menos de 1 metro de largura ou for inexistente".
Art. 3° - Fica alterada a rcdacao do artigo 6+. da lei
complcmcntar 068/2008, passando a dispor o seguintc.
"Art. 64. Poderao ser ex|.edidas novas licengas ao com6rcio
ambulante que pretenda ser exercido na Zona Especial Central, definida em lei."
Art. 4°-Esta Lei entra em \'igor na data de sua publica?ao.
Camara Municipal de Jacarei, 06 de novcmbro de 2019.
Af`ng:`ngk3zi+ut{rar#|ABNER DE MADUREIRA
VEREAI)OR -PL
Prii+ii ilo` I res Poilei`c`. 74 -C'i`iitrii -Jai`arci / SP -CEP.12327-901 -I cl ( 12) 3955-2200 -\`\\\\ .jacdlcl.sp.It'g br
CAMARA MUNICIPAL DE JACAPALACIO I)A LIBERDADE
Proieto de Lei -Disp6e sobre alteixpao da Lei Complementar 068A008, em especial no
pelfence ao C`omercio Ambulante na Cidade de Jacarel'
da cconomia dd nossa Jacaref !
Fls 2 de 3
JUSTIFICATIVA
A presente proposta visa, sobretudo. no desenvol\'imento
Nao permitir o comercio ambulante cm nossa cidade. com
a amplitude que merece, sobretudo o comercio voltado para a gastronomia, e darmos as
costas para uim realidade econ6mica que movimcnta milh6es de reais em todo o pats.
Os populares `rooc7 Zra4c4s.'. historicamente conhecidos por
•.carrocinha`` ou mesmo nossos famosos ..trai]ers'-, mais que fazem parte da economia, fazi`m
parte da hist6ria de Jacarei.
Recentemente o Brasil passou por uma das suas maiores e
pi()res recess(-)es econ6miczis ja registradas. fato qual levou muitos cidadaos a buscarem no
com6rcio ambulante uma alternati\'a para driblarem os tempos arid()s.
Ademais. e clever do gestor pdblico, sempre que observar
iun mercado eiiiergente, inovador e potencialmente pr6spcro. dcbrucar seu olhar parlamentar
para a qucstao.
E por isso e que. coiTto gestor ptiblico e representante do
povo` este que anseia por uma inaior liberdade econ6mica, que proponho a presente
altcra€ao lcgislati`'a.
Tenho certeza que a iniciati\ia parlamentar. se apro\iada.
pcrmitira quL- muitos jacareicnses voltem a ter orgulho e a tranquilidadc qui` mcrecem para
Pra¢a tlt>> I re` Pi>dl`rcs` 74 -(-`enllo -Jac{]ri`i /' SP -C[P: 12327-901 -Ti`1.. ( 12) 3955-2200 -w\w,jac{irci.sr).leg.hr
`rabalhar dcntro da lei. recolhendo seus iinpostos e. com a seguran€a nccessaria.
desenvol\'erem cada dia mdis a nossa `lacarei.
Por isso. bern como por todas as ra76cs apresentadas no
u.abalho 15cnico que scgue apensado` e que pego os votos dos nobres pares para a
APROVA¢`,40 dcsta mcdida.
Camara Municipal de Jacarei, 06 de novembro de 2019.
Arty,a££ntt?jxp,7.1ABNER DE MADUREIRA
Vereador - PL
Prata ulo.i I rc`` P(`ulcre`. 7+ -( ciilro -Jacarii ,'` SP -Crp: 12327-90 I - 11`1.. ( 12) 3955-22()0 -\t\\\\ iiiciirei `i) leg.bl
g*{ `'±\\1! ¥t} ityi;|\ir3§ t{i f;l`fai€]§r) 11 iiio` a(,.:l`j !}j'6f:I./i,f,.2 jf;c;I £?L}j i;,/ ij./j`jj ``;}ilrg// jl{ ^£ i'l!«,.`(£If/,/is
i `,\ '\i,, , I
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ti|{p; , tt v u ^ii`'` hoi €!t`, i.(`vir`|_[s'iiifif\,|!F\}} itr!± ;3, iildiii
MERCADo DE FooD rRuCK SoB UMA PERSPECTIVA D
INOVAcjio E EMPREENDEDORISMO
FOOD TRucK niIARKET UNDER A pERspECTlvE OF INNOvATioN
AND ENTREPRENEURSHIP
I,uL`ianc da Sil\ra Caiissi --Centr() Umi`,ersit<irio La Stil]c ~ UnilasaH€ Canoas --BI.asil ~
lucianccaussi hotmail.com
]tobins()n [flenLiquc Scho[z* --Ctntro Unit.ei`sit£'1rio i,£L Sall€ - Unilzls€lllc` Cilm-)zLs -I Bi.zibil -
robiiisoiisc`bol7 I,col'|
Rt.sumoE<-\`LL` ;{rt [g`` t(``vL` Conlo i}bjt?1i\ i) Lint`iliqm. a Tiii`B.c{}(lo rc?lati\ o {j Lmia ino\,ratiL` `rastrorj(^`mj€`a t`m
Pono AIL±gie `J r£.2giat) mcti-opolitimii` relaciontmtlo oL` /rjrjt7 f7-{zt`/„ a uma f{)rmfl de msert`tlo nt)
uli§`,erso iT(;i//i/?e<,'/. (}s /fJtJt/ /J.1/f'A',i s5o cozillhas adapladas em c`rilnillh6CS, que tc.in Conno
`jbieti\(} t```mL`eer cL)mida dL± qualidadc c ino\ailt)t-{i. tstc mcrcado € urn sL3Lnnento ``m
i`resi`miemo no Brasil, tr<qjzendo al6m de carddpios ino\adori`s. coiistriiidos por chefsa.mpreenc]e{lorcs` urn no\'o coui`eito dc lazei. e entret€nifnenlot niistur:imlo alta `izastrunomizl eiiciipri€iii`j Entc`li`gcnte dos cspacos priblicos. T`Tcstc sl`ii[iclo. os ,/i7tj£7 /7 i,ft`/`'.t' sac iiiiia mcscla dc
emiirL`eltdedorL"io iiliado €`i inovag£io (e`r)1ora{.€io com siicc`so de nt}vtis ideia``. pr.odulob ou```:I-\'iL.ij*) aplil.ad(1s no uni\/ergo gaslfon{imieo. Pard dcscnvo]vlir |`s[a pesquisa. fomm
utilizn{los (ts m€[od(),i qufllitati\ro e qui"ti[ativo, p(+r meio dab t€cnicas clfl entrc:US,tli
``;m{i`slrulurdda. ttplica+{io (k; qiieslionz'iriob aos cmprei`iidedijreb e obsci.\a¢{\o di[i`1a, As
5trLii!i`<`L`i da c`.Lfi.Li`1ic{i dehci.iti\Ti\ e (la analise dc contctido foram ut]1izatlas iiai<a a :imihscx ilo
t tj7£H'i/i dt`,` ila(jot. I,sla pebiiuiqa apt)rna para po,ssiliiliclzide di` ziu¥ih€ir cmpreendiJdores que
cstliam intej-i``+ddt)` em investir nesle r{`ino. ben citmo auxiliar in gestao de /ootT' /ri/c`/r^`' jz'iL'`istcmei, urn i-e'z quL' o,s resiiltados clzi pesquisa revclimi os fatoi-es cj`sseneia]`s p€irit o suec]`sofic``*i± `,egm6.1ilo. ri(`jg6c` diJ empreeiidcd()rismo, conheci]Iicnto em ildmHllsLraGtlo, crlfilividadc.
im)\a€:Tiu il fidelldadl' zl ulila proposta ino\r{idoi.a L> iii-ilverente de {]liim?ntaq`£~lo, Ia7er e
I.`!}(retctrmichit{o`
Pala`'ras-cha`ie: Emprcendcdorismo. Ino\ a€fro. Gast]'onomia. Pot;</ f/.I/f'/\i
Abstractrills ar€IelLL`s objeetive is {o analy7e a gastronomic market in Porto Aiegi.e, and rmeti-oi`olitan
re¥ion. rclaimg Lhc foocl trucks to a form ol` inscruon lct [bc gourmet uni\erse. Food triicks are
o`iitt`L` \\'ith {td:,ipt`'d i(iti`hem msidi`, theii-main obiectiye is to ot`fer food \t`itli inn(jvation anti
iiLi<}]LL}. T`iiis 1`inil o{` mai`kel is a segmciil in expaii.sion here in Brdfil, brlngmg liot ()nl}
i")ovzLtiliLI menus, "cldc b} cntcnyrisjiig chcl`s` but a iic\+' ct}iicep( of` I-ecreation aiid
cirii`:.i,iH`imc`Htq intcrlac;mg tlic goLmnct and ii snizi[i occupalion ol` put)lie ai.eas. In lhjs bensi`,
+`tiod tT uc`ks cTrt` a niix ()i entcrprihing and innovati`m (succcsst`ul[y' ej¥pioHng ill.`as` produc`ts of
`iLl`lL`es} app[ied Lo llie gas[ronornic` imi\'erse. To de`cjop lhis rcseai.c[i. quai-iti[a[i\c anci
tiiiaiitalivi` mi`r[iods VI'L`rc used, \\`ilh thac tc`i.lmic of hcmiustruc`turc`d jji(c]rty'icw` applicziTion ol`
qut;iHoiis To rlic rcoric iii`-olTc¢l fml a dlrLii`[ t`hscrvation` The [ci`hmc` of tlescrjpli\€ itati`iici{qnd t`t>nLeiit amlysi` `\'crc` used to cvfiluatu thi` data corpiis lliis ic`ccirch c.ontrihutc`s to hclri
di[mlm`tliatols wll{i ale interested {o gel into this kind of busiiiess. .tnd also to assist in theFn€mfi.geniciil ol tlii]ii-i.(t(Id truek`, ()ncc` this 1-cscarcli`Lq results rcvc€ll the cssL`iitial t`aL`tors to
liti'`e sujcesb ill this ,Segment. n(}tions ot` cnu.ep[`eneursbip. kn()\\ledge in udmiliis[ration.
* Autt)r di` Correspondeiicia
Pagi,,& 1
iit`{`!a 13)';lsii6`tl.i d( G`'itztii `? E{"I\:3t;:lit j}r(f:7fi.#F! J{jj/j.fickf rj,i ,if{/r!{/g4`j#(Ji}; di i,`"!,))i'iffri,}jii, 4 -,13 A,!t,l`',"\',I-'ll, :'rjl',
i s S ffi : 2`.9 i g in {ttg `3 9
Ill(p:`,'tititt.ii`i5.aif'i,i`\Jrt.\isiaD,`iii{!¢`.|i!i!9,'R!}{:!''Hid&I`
L`Tcati\jl}, iiino`\'iit]on ;ind to bc faithful tt) a [ie\\ and irrcverem pi.opt)sal of .il
rcL`j-L`{}t iim ;iml L`nlcrt6iiimieiit.
Ke}'words: Fmrepri`nc`ui.ship. ]nno\Jation. Gastronom} . Food triick.
Submetido: Julho 2016
.,\provado: Ourubro 2() I 6
I lntroducao
0 L/r»Jd r7.1/(k 6 urn fen6meno receiitc para () mei-cacl{t gai'icho, mesclandt>
gastronomia, cultura c lazcr, sc.ndo uma proposta criativa cc>m cozinhas adaptadas e.in
camiiih6es ou vans` que ten como objetlvo aproximar o consumidor dc uma gas{ronomia de
qui]hdadc oferecendo experiencias que transcendein o simples fato de comer. Compreender
ess£] mt>tlzilidade e o universo que os`/bod ff.££c-A-',T estao inseridos e o clesafio desse estudo, que
and]]sa os Z7.w(.A'.}' a parlir de uma perspecliva de jnova¢ao e emprccndc`dorismo (Vei-ganti`
20 I 2).
Em 2015. observou-se fi populflrizat:ao do segmento de /}jrj{/ r7-zfcAT's' n& cidz`de de
P()rto Alegre e regiao meti.opolitana (Zero Hora, 2015), urn segmento antes limitado a
ceiiarios jo\ens e de ciiirura ®rjjdr>7.groff;7c/, hoje apreseiita urn momcnto dil`erenLe, em que
d]vcrsas imciat]\'as s5o ci.iadas para divulgaGao dcsta modalidade de alimcnta?5o c lazcr.
Nesle mesmo ano. a cidade de PorLo Alcgi-c li-abalhou na criacao dc uma legislag5o pi-6prifl
pal-a o funcionamento dos /ooc7 r777cArs e incentiva atraves. nao s6 da popula¢5o, mas tamb6m
de 6rgaos ptlblicos e pnvados. a promulgag5o de eveT`tos que realizem a intera¢ao do
consumidoi. com esla moda]idadc.
A abordagem em relae5o aos /bod /7-itcks busca expoi- pesquisas para a e\Jo]u9ao dos
empreendedores. que no momeiito atual ainda sao principiantes no assunto, tomando-se titil
para o aperfei¢oamento do segmento. Seiido assim` emergiu o problema de pesquisa: qual o
|}apel do /ood ff.f!ck e a importamcia da visao empreendedora na viabiliza¢ao deste
segmcnto para a comunidade de Porto Alegre e Regi5o Metropolitana?
A pror)osta dcstc cstwdo foi analisar o mcrcado de iiio`Ja¢ao gastr6nomica cm Porto
Alcgrc c. rcgiao mctropolitana, rclacionando os /ooc/ /;-!/cA:s a uma forma de inserg{io Ilo
uiiiverso gf7!/7'777c7/. Para isso, foram estabelecidos os segumtes objetivos especil`icos: a)
i`ompi.eender as Gal-acteristicas do empreendedor; b) aLnalisar as oportunidddes e os llmltes
existentes no mercado de inovacao gastronomjca; c) discutir a inova¢ao do mercado dc/ot)t/
/;.7t(.A' mvcstigado.
Pagin,l I 2
I¥iw` i`ias l!i !i`iEi>Br;, d` (-ti`SideiHt lni`B`ii§:ill fetr<(:jjf+I.9ff `7.y/jyi{if „f ,5jtaj£„'i;i,`jiif;ii i( jfoifiil4flf7j,i•, 4 -I i ly)`.``,"i.ri)\il` '`1'
ls,\fi:3`ii9~(i(`.11,I
it {i L, :, , `` `Ou .u`.a,a, i /i,i t`, Hj ` jst ;` `./i !E,it3jL, {tij p I Eten¢ : I i lid I. `
0 ai-ligo esta organizado na scguinlc eslrutura: primeiramente esla
scguida do rcfci.cncial lc6rico sobrc cmprccndcdorismo. Na terceira se?ao, sao {fra%i i
OS
i`oliceitos sobre a inova€ao em gastronomia e postcrjormente, as tc`orias sobt.e rooc7 se;.`.r'ce
como cstrat6gia dc compctitividadc. Na quiiita se¢ao e apr€sentado o m6todo dcsta 1)csquisa e
lia I,cx[a se+`ao sao apresentadas as analises do ttj;./7Li.\' de dados coletados. Ptjr fim, as
i`itnsidel.ai`t~ie` flnai` desta pesquisa e a apreciacao critiea sobre a teinatica.
2 Referencial Te6rico
2.1 Empreendedorismo
A tematica desta pcsquisa csta relacionada com a proposta do cmpreendedc>rismo. o
qual significzi iilentificar oportunidades, utilizar da ci.iatividade para agregar val(tr a algo ja
existente, aplicar a motivai`5o para superar obstaculos e beneficiar-se de sua habilidade de
ai`eilar riscos. Empreeiidedor 6 o nomc dado a qucm tcm capacidade de criagao e inovacao
acerea de urn produto ou servigo (Scheill, 1985).
Aprimorando os ec;tudos analisados, os empreendedt]res t3m cai.acteristicas
ei]ibleniA[icas, se destacam e estao sempre visdndo uma nova f(tiina de (lc5envolvei. A
nci`essid!`de (C`ttttley, [99()) ^s rtrinc`ipflis caracterfsticas sao: capacidtade de inova€ao,
L.ria[i\'idadL`` pcrsislencia, molivacao. capacidadc de dssumir riscos, indcpcnd6ncia,
autoconrianap e necessidade de realizaq;ao (Domclas, 2007).
^mda para Domelas (2()07). Ilo estudo de algumas caracteriLsticas de gTandes
empreendedores de suceLsso, 6 csscncial o dcstaquc para o fato dc scrcm itidiv]'duos
visionarios. ou seja. que sabem Lomar dccis6cs, fazcm a diferenea c exploram ao miximo as
oportunit+ulcs. Dcstaca-se, lamb6m. em iiidividuos empreendcdorcs uma caracteristica e.x.Iinla
no mercado. por5m de i`elevante necessidade para empresas, que sao o dinamismo e a
dctemrina¢<io. Estudar os cmp]-c`ciidcdores e analisar os aspectos citados antcriormcntc traz o
elltendimcnlo dc (`oima anipla c objetiva. sendo assiiii; "0 empreendedor 6 aquclc quc l`az
ai.i)ntei`er` se antecipa aos fatores e tern uma visao futura da organizat`ao'. (Dornelas. 2()07. p.
8).
A soma destas caracteristicas tomam cstcs individuos imT)rcscindi\Jeis para a crjacao
de no\'os meg(')clos. e atrav6s deles que surgem no\'as ideias e concep¢6es de mercado. A
re\/is2io de literatura realizada sobre a teniatica desse artigo converge ds teorias partl definlr
quc si` tl-atti de urn perfil dificil dc ser eiicoiitrado, concluindo que o crmprccl`dedor i urnPagina I 3
;2`i`t```ILi Bi iiiil{`ii ay i{{ r;i``ift<`, !i I !tti` :it`i``it ft'm:,r-/I.tci72 `J;!>`jf3!€7/ r.'j^ §J{Ij!{`r'gr.yj:pji7 £¥/ J.Jj;g.yjb."!`f.I,ijj'l.^J i. ``LG,I,''\,A,( ,,,, I) I )1`
jssN=3~ii(L{)fi``,1)
1` 11 |` I `i `<, `<` ]ul`Lti` r `{`( (` I i i) i i$13 S 'i !§€i Qia|}lE i)'' lt!J+{ji `iilckl. i
empi.esdrio com iiialor conhecimenlo, de pi.alica e mente iibeila a ci`iativi
cniprccndcdores podem ser indi\'iduos que alcancem Lal alcLLnha a pzirtir de treino e
apeTt`i`i€oalncnto t6cnico. cstc tipo de empreendcdor rcprcsenta o cldssico ditado de quando a
oportLm]dadc bate a porta. ou scja, a situapao ou a cvcntualidade transfomia urn empresario
cm urn empreendedor (Mamede & Moreira, 2005).
0 exempl(j para diferenciar urn empresario/empreendedor de urn eiiipreendcclor nato,
6 que esta L`scolha ao ]ongo da carreira o projeta a dcsciivolvcr liabilidades e caractcristicas
qiic iiao t`a7iam tiartc dc sua pcrsoiialidadct como a facilidade dc c`oiTer riscos; ao coiitfai-io,
Dt>mclus (20()7 ) afirma que t` emprcendedt]r nasce com essai ca.racteristicas esr]ecl't-leas e cttm
tt tempt> clesen\ ol\'e e aperfeigoa estas habilidfldeb.
Segundo Dornclas (2007), cmpi.eendedor e emprcsario tent caractcristicas distmtas,
apcsai. do cmpl.csario dependei. do emprecndcdorismo, o empi.cciidcdor iiao dcpc`nde do
emprcsario, observando a visao de Domelas (2007) pcrcebe-se que urn empreendedor iiato
tern ui" tl.ajet6rja marcadii por hist6rias brilhantes e pautddas em praticds mais arrojadas de
neg6cio tomando-o uma pe¢a fundamciital para a gel.ag5o dc iiovos ncg6cios e novos
mereados, em outras palavras, iLm `,'erdadeiro inotor para a economia. Contribuindo, o autor
esclarece que ..os mercados de maior poteneial s5o os mais atrativos para a cria€ao de n(tv{>s
ncgt']cios, pois possibilitam o ci.escimento rapido na participagao do pr(>ctuto ou Lsei.vi¢o e o
c`tiibelec.imentt] de uma mai-ca forte, ja que ha deman[ki por paile dos consumidores"
(Dotiielas` 2001, p. 57).
A parlir dos estudos, cria-sc a compreeiisao das tare fas dc urn emprccndcdor;
percebe-se qiie existem aspectos a serem considerados nesta tare fa de cl.iar, gerir e
potclli`iali7ar urn neg6cio. Podc-sc cntcndcr que ..a atividade emprccndedora nao sc refere
soiTiciile a abcrtura de urn neg6cio, mas sim a todas as fases da sua vida pessoal. social e
profissionnl` tcndo rellexos maiores ou mciioi.es. depciidcndc> da situa¢ao" (Kuazaqui. 2006,
I). I I). ^i]1da segundo este autor, para set empreendedor` seja ele nato ou nao, depende
definitivamcntL` do desejo, \,'ontade e entusiasmo do indivfduo:
`'uiii`a e tarde para ssr emrtl.i`cndedor c a I)cssoa de\'e tor a gi.ande sciisibllithdL` dl`
poder rLicoithei`er quando 6 iici`essi'`rio ser empreendcdor e qutiis instrumeiittis`tL`ciiict)s e ferramenfas sao iiosslveis rtara despcrtiir tamb6m as qualidadL`s`hiibilidalcs, criatividadc c com[ietencias cm sua €quipc (Kuazdqui. 2006. r 11 ).
Em relagao ao mercado de alimentat;ao, Thompsoii (1999), afirma que a sabedoria
coll\ellc]ona] relata quc muitc)s cmprcciidedores sobrc\ii\Jem c prosperam sem qua]qucr tipo
r'agina I 4
i€i`\i€`{`ti i;a tidyi,i`;ra di {=t\stao {! Fii4!` 3icatj flrfti=,i!iAlii yli;iil i`.ull fv \tt:Fi.{!p€.n[I,]II th I;Miil`idtii3t3
1,' `„ri ` S t` : I 3 i (}-(,) b ``` i,I
llHi!: `?` \` \` >u```,E`,i t'{(`i i.tlvi`(*S`lfsf§t i.iBiB.{`, ilE3f ;L iB[tig`
dc treinamenlo fo]-mal admiiiislrativo, polem islo exp]ica o pei`ril desenvolvido
riscos, Ler independencia e o foco para alcancar os seus objetivos. Os empi.eendedores
movimcntam a cconomia` gcram cmprcgos c fazcm com qLic muitas pcssoas sobrc\rivam dos
sous neg6cios` tomaiii-se "empresc4iios" dc grandc importancia para a economia do iia{s; rtois
de acordo com Dornelas (2007) ser empreendedor nao 6 apenas o a[o de inovar, trata-se de
Liiiia nccessidadc de sobi-evivencia no mercado.
No scnt[do dc podcr orici]tar estc artigo, a scguir sao aboi-dados os rcfcrcnciais
te6ricos refercntcs A iilovacao no campo da gastronomia.
2.2 Inovaq:ao em Ga`stronomia
Pai`a compreeiider o conccito dc inova¢ao, scguimos o conceito de Azevedo (] 992),
onde o mesmo tifirmd que inova+`z~io a a exr>loragao c`om sucesso de novels ideias, produtos ou
servi?os. Abordar inovagao 6 necessario para entcnder a diferenciafao do mercado de
gas[ronomia, pois s5o atrav6s da mesma que sao gerados os fatores dc succsso dos amb]cnlcs
estudados.
Al€m tie compreender o conceito de ino\Ja¢ao, e importante atentar pflra a hist6i.ia da
gfistr(]nt]mia, uma vez que est{` arez` nem sempre fora considei.aila uma prcifissao, pots em
ttutros temr)tis. gasti.onomifi era apenas o ato de cozinhai.. sem suas especiriL.idades e
imporlaiicia. Na tiltima d6caLdd. a gaslronomid vein lomando-sc o ato de poleiicializar as
rcccitas` a competencia em criar novos saborcs e a criatividade afloi-add para suprir a
necessidade de alimenta€ao. Porem. a habilidade do profissional de a]iar sabor e I)ra7.er para o
i`otisuniidor esta relacionada aos difcrcntcs habito,` dc cozinhar e as diferen¢as culturais, pois
:`s iiiesnras t6m l`oilc influ6iicia c trdzem percepg6cs difc`rclitcs ao individuo qiie se pi-op6e a
e`1a experiencia (Didmaiiti & Esposito. 2011).
Collmbuiildo, Flandi-ill (1998) descreve que a arte de cozillhar se tomou uma
pi.ofissao reconhecida e relevante. ^plicar a inovacao a urn servico ou produto 6 o mesmo quc
pi.opor a criacao de a[go i'mico c scr rcconhecido por csLa dil`erenciacao. A gastronomia 6 urn
i`aiilpo `-asto pal.a inovac5o. cntretanto nao e siiiiples observar a opoi.tunidade de meri`ado e
cltra\;6s desta d€spertai-a curiosidadc do consumidor; inovar no ralllo dc gastronomia 6 urn ato
iiue exige ncio somciite proporcionar experiencias gastron6micas 6 ncccssario altar I)oa
i`omidd a urn alto nivel de organiza¢ao, visao comercial. mtuigao e enipi.eendedorismo.
Os cstud()s de Kaxpik (2007), afirmam que os mercados de bens iiidiv]duais sao
elellcados cm qualidades diferciiciadas c subjctivas, rcspondcndo nienos a prc€os c mais aP.1gin`1 I 5
E`l``'\`l.H t`` `ii.L.EIclS '* Cl` C`.l\l±.i±C¥. (` +ELi``^di{^.-`L{l -lil.u=.iti'Lli3 `!i}ilJ tEul 1)1 \fL131il`?9.1}1l('}li £1 Iillu)\'Lillo§}
I, -t a 1 \'1 iLi \hr`:`|o u .2f)|'
I S`` rvi : 2.3 i 9~ot,`39
l}11[!:,/..*%}`.ttfs.bl.'('!(.,''ri``isli``ti!!€ieta|lll!8/'R[i;i;i'illc!e.i
\,alorcs c significados. Valorcs cstes quc sao coiistrujdos e moldados a partir das
clispostas nas ri`dcs sociais. all.av6s de pessoab de influencia na socicdade.
'E¢0
t`ormadorcs de opinicio Baseando-se nes,te contexto e evidente que a principal qucst5c> para
iibtcr succLsso gastroii6mico 6 tor accitacao pcraiitc a estes meios de comuiiicacao, e mais` 5
esscncial a familiaridade com diversos tipos de tendencias inovadoras no mercado a ser
mseridt>, t>u sejfl, iiao basta tor facilidzrde coiii o ramo de atua?ao, mas sim estar ligado as
iiovidades em C`iifase no mercado proposto.
Para Gramigna (2007), para estudar inovagao 6 ncccssario ciitender alguns itriiicipios
bisicos: disposicao mental, crenca cle que a in()vaca(i 6 tt elemeiito chave para a dit`crenciata(t
entre emr)restls e percepqao da inova+`ao como fator estrategii`o cle v]sibilidade e patrt)L`initt.
Anal]sar cstcs prmcipios 6 entender a capacidade de dedicaq;ao de tempo e encrgia para tat
objetivo: 6 nccc`ssdrio al)rii-mao dc> mcdo de errar para dedicai.-sc a iiisisteiicia e a dcscobcila.
Devido a inovac5o 6 que empresas se diferenciam e se destacain no mercad(),
elencado a inovatao como principal elemento de sua estrategitl de neg6cios, parEL Gramigna
(2007), sabi?r uLilizar a inovagao, traz simpatia, adesao de clientes e visibilidade no mercado.
Difcrcntc do ccnario passado, onde o ato de comer era apenas uma neccssidade. por meio do
uctufrut() de comidas siinples e sem arrojo, o mercado atual esta pi.openso a c{)midas
diversificadas e inovadoras. resultados de urn prticesso de modemiza¢ao onde a atitude e
criatividade s5o i`arac`teristicas do segmento gozj777z£./ (Montanari, 20()8).
Seguiido Meii.elles (2015), a evolucao da iiiovaL9ao gastroii6mica cstd rclacionada
priiicipalmenlc a iiiudanf:a dos habilos de consumo. A estrat6gia dd culiiiaria goff7`777eJ obtcvc
sucesso, de acordo com Esser (1999)` o ato de comprar urn bern ou ser-\Jico por urn
dctcrminado pre€o esta relacionado nao apciias por pai`ametros intcrTios, mas tamb6m por
condi?6cs cxtcrnas dctcrminadas polo contexto cultural. institucioiial e material. Sendo assim,
os conbumidorcs cstho dispostos a pagar urn preeo mais allo por uin produlo inovador. 0
meTcado de iiio\a¢5o gastron6mica esfa em alta devido ao tipo especffico de consumidor que
viabi]i7a a enoiiiie evolu€ao e crescimento iiara o servi€o ana]isado, poiem cstc fato s6 6
possjve] de\ ido a culLura e educacao de cada pals, por isso cstudar os fen6mcnos inovadores
lie gastrc>iiomia apresentam d]ferentes cal.acteristicas em c`ada regiao:
Comer, em todas as culturas e ci\Jilizac6es 6 mais do que smplesmciitc garantir asc)brevivenci`d cotidlana. Comer 6 urn atc> siml)61ico cultiiral, rcpreseiita uiii estilc> de
vida. aprofunda Tela96e` faiiTiliai-cs c L`ociais. eniiquccc o 1)roceE`so de const"gao docoiihecmienlo, a]6m de scr uma das maiorcs (telicias da cxistencia, lal\'ez apcnassuperada pelo sexo ou pela amizadc (BaiTeto. 2000` p.12).
Pagini, I 6
E`t`\'i`itt lsrasSj!t`ia`a ii[i r,t`S±:^ti`, {` lji.n a{;io -Z}r#'rjJi;/fg Jfj!.`jji[.`J #/ ifatjjff\grjiatJjif i i;if{{iit#fjfjjfI, 4 ^1 -i i;(; i-I'``tJ.(\`t'! _`'il
issTti : : 3 i ap.{}fo.3S
jti!p:'/ytyl`t,Li{i8,|>f{,ilk,H-tivi.`(*s,`iit!flo\cijiBp,rfuE3l;1,ind```
Alualmente. as pessoas buscam urn consunio diferenciddo e apro\'citan
necessidfldc. os c.mprccndcdorcs do 1.amo dc gastronomia. adota].am d modalidade goi/r"cr;
ofcrcc].da de djfereiites formas e em ambientes repletos de inova€ao, fazendo da nccessidade
u]m oportunidadc dc iiiscrcao dc urn produto, toriiando-sc assim chcfcs emprccndcdorcs
Gracit)so ( 1997). Seguindo este conceito de empreendedorismo ressaltamos tanib6m Dmcker
( 191)4). ttn(le a au[t)r afirma qi.ie empreendedores de sucesso nao tern eni coiiium urn tipo de
pi`rsitiialidade especifica, mas urn comprometimento com a pralica sistcmatica tla inovagao.
Par£` aljiihar o deba,te te6rico sobTe iiiovacao em gastronomia. a sceao zi segulr busL`a
aproximar as teorias do frjrjcJ j'c7nJi.c`e a pratica do t`en6mcno dtts foocJ r7~!/c./`'f.
2.3 Fotit/ Seri'i.CCJ como estrat6gia de competiti`'idade
DLidds as trzmsforma¢C)1es do inercado de trabalho e seguindo os dados di)s estudos
api.csentad()s. afimia-se que o crescimento da informflliza€2io da economi& foi urn fator
prcpondcranLi` para o surgimcnto dc uma nova modalidade de traba]ho: empreendedor
aut6nomo do ramo de gasti.onomia. A evolLiq:ao destes servi?os. neste caso os L/ooc7 /"fA'`?`
tr(]uxe zi neccssi(lade de maioi-entendimento sobi-e suas pratic`as e pailicularidades.
P].ttpositalmente ,`ugeTido de fttrma sucintfl por Ribeiro ( 1999), o termo roocz scrvz.cf'
pttde ie]. ctmsidei.ado c()mo .`refel¢6es ftm do lar", ou seja, urn empreendimento fomecedor
dc c`omidas feitas com agilidade. A busca par /ood b-c7i/I.c'e esta rclacioiiala a urn ritmo dc vida
acclcrndo ondc sc {oi-na mats pratico. c6modo e barato utilizar destes servigos (Jamori. 2006).
Sendo assim. entende-se o uso do servi€o primeiraniente como uma necessidade, pofem
idciitirica-sc alto crcscimcnto para aplicacao cm fonna de lazer (Barros` 2005)
Nab seg6es anteriormenle tratadas, buscou-se compi.cendcr os priiicipais fatorcs
rclacionndos ao cmprcciidcdorismo e inovacao, c nesta se?ao 6 possivel aplicar estes
conceitos a pratica dot/ood sc7j.i//.c't>, ou seja, relacionar a criatividade de pensar coisas novas e
apllc€Llas
A inser€ao Ilo mercado gasti.on6mico nao 6 simplcs` nfro basla ter uma idcia c
desenvolv€-la espontaneaniente. i prei`iso urn estudo de mercado para t(tulo de compreensao
i` ciitciidimcuto das ncccssidadcs do ptlblico a scr atingido (Sha]lcy, 2000). Nao basta tcr
criatl\idade para urn novo i]eg6cio, 6 imprescindivel o uso da 1-acionalidadc, percebendo se o
iiiesmo sera `Tia\,-el ou nao. Segundo Santos (2006). criatividade tern a vcr com a producao de
ldeius no\'as e de \'alor em qualquer dominio de atividade, por isso entende-se o fato (1e
cniprccndcdores serem criativos. suas habilidades estao dirctamcnte relacionadasPagina
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capacidacle de fornecerem ideias. Scndo assiln. pcrccbe-se llos dias de hoje. urn 5Fff5isPeem pi`ol dos moviinentos ino\Jndores, ondc as pcssoas buscam cm Lodos os sctorcs de suab
vidas` jTiclusj\'€ alimentacao. uma forma difei-ente e prazerosa de faze-]as, como WL`st ( 19C)0,
p. 309) afirma que: "Inovacao: introdugao e aphcacao intencional de novas ideias, processos.
r>rodutos` ou pi.oced[mentos com o objetivo de beiieficiar significativamente indi`7iduos.
grup()s, organizag6es ou a soL`iedade L`omo urn t(td(I".
No ./;)tjd ,`'e;.\,`j.c`e existe uma dimensao competitiva entre os empreendedores, que
toriia o ambjciitc dc alto poteiicial de consumo e concorrencia (Barney, 2011). Coopcr c
Argyris (2003) complelllentam ineiicic)nando que a vantagem competitiva p()de ssr assegurada
por ili\'ers()s fatores diferentes, por6m EL diferencia€ao de seus produt()s pode resulttlr na.
prcfcrencia de toda ou parte do mei-cado sobre seus rivais. A partir destc concelto, llota-se que
a valitagcm competitiva pode ser obtida pelo oferecimento dc maior valor ao cliente.
principalmente se analisarmos o segmento em questao, onde as pesboas estao em busca de
va]i)1-iigregado flo produto a scr consumido.
Pods se dizer qiie para obter sucesso no ramo de `/2?oc/ L9e/.v/.ce' seria necessario
compreendei. o que o mercado busca, suas necessidadcs c quais ingredieiites especlflcos iriam
trazcr szitisfa¢ao para o pilblico-alv{i. Zen{ine (2()01) afiiina que a inica coisa capaz de trazer
v{mtagcm i`()mpetitiva para umi empresa 6 utilizar dos ct)nhecimentos ofei.ecicl{ts pelo
mc.ri.adii. c com velocidade transformar csta informa¢ao em algo n(>vo. Wemerfelt (1984)
tanlb6m colltrlbui afirmando quc em urn ambicn{c a]tamenle competitivo 6 muilo dlficil que
iinia empresa teliha sucesso, independente do ramo de atua¢ao.
Segundo todos os pensamentos abordados. pode-se afirmai. que o segmento de /Cod
L`cr`'z't,'c c`ta dirctamcnte rc]ac]oTiado a uma vantagem compctitiva e uma estrat6gia de
clil`ei.eiicia¢£`ic): ou seja. para obter sucesso 6 necessario explorar todas as caractci.isticas c
dlfcrcnciais dos cilipi.cendcdorcs, uiii-las a capacidade de inovar e aplicar de forma criativa
para assim, sobressair-se em uni mercado altamente competitivo, por6m carente de novls
opt`6es (Poiler, 1989).
A parti]. dos I.efei.enciais te6ricos aqui api.cscntados, o m€todo da pesquisa 6
apresentado a seguir, apresentando a descricao dos procedimentos ado[ados.
3 Mctodologia da Pesquisa
A abordagem utilizada I)ara a coleta de int`orina?6es dos /(7oJ C7.}/t.4s foi por met() de
uma pesqiilsa quantita{iva e qualitativa` descritiva e exp]orat6ria. Para Bauer c Gaskell (2002.Pag,na I i(
Se{`tE`L8 i}E .ir`i!L`!E`ii dc r.esiai`, il i ii{i` ziS`£(i -Brt.``~jj'r.!Ij j~j!f`jjj(t~/ f,j lffjjfc/^ij&'JjJ/'/ff ck i/!f{tii'4{Jt/j!
•, 4^" ? ry:a.`l'-\tl`,(\1/, i,lj'
i SS rq : I 31 (,-i)6`=tj
lil i p:, 'VI VI v .u4.t<!t[ p{``, t¥cl`,[Siu± 'ifi!B€|.plBp 'mE3{=jl, i [}dai`
p. 23), "a pcsquisd qualitdti\'a e\Jitzi ntlmcros, lida com mlcrprctag6cs das rcalidades
c considci.ada pcsquisa [so/i". A rim dc colctar iiina quantidadc iiiais ainpla de dad(is roi
uti]izada tambem a pcsquisa quantitativa. que 6 entendida como "[...] ai|uclas cm que os dados
c [is cvid6ncias colctados podem ser quantificados. mensurados. Os dados sao filtrados.
organizados e t:ibulados, enfim, preparados para serem submetidos a t5cnil`as e/()u testes
csta,tisticos" (Martins & Thed|)hilo, 20()1), p.107).
0 metodo ndotado foj urn cstudo de caso, que conforme Yin (2010, p. 24), "6 usado
cm mujtas situa?6cs para co]itribuir ao nosso coiihecimento dos fen6menos individuais`
gruridi`. ttrgflnizzLcittnais, sttciais, rtoliticos e re[2icionados``.
0 estudo de caso foi realizalo pa,ra atender dt)s ttbjeti\it)s propostob neste traLbalho.
visaiido analisar o mcrcado dc inovagao gastron6mica na cidadc dc Porto Alegre e Regiao
Meti-opolitana` rclacioiiaiido os /oocJ r7-Lfc* 's, os empreeiidedores e as oportunidadcs ex istc.ntcs
neste mei-i`fldo difundido mos eventos especificos deste segmento. Partl Yin (2010, p. 24), "0
m6t{tdt) do cf`tudo de i`aso pennite que os investigadores retenham as caracteristicas ho[isticas
c significativas dos c\,'ciitos da vida real". Assim, considcrou-se urn caso o fen6meno dos
cvcn+os d. |t)t)d lruck>+.
Os instrumentos de coletas de dados escolhidos para aprofundar a pesqui.sa foi-am as
``cguintes t6i`nicds: obseIvat:ao direta, en[revista semiestrutui.zida e questi(tnami t`echiidti.
[mptlrtante ressaltai` que as t€cnicas de pesquisa sao urn conjunto de processos. que c()nfoi.me
\Jlarconi c Lakatos (2008, p. 48). .`6 a habilidade para usar csses preceilos ou normas, a parte
pi-atica. Toda ciencia utiliza ilii'imcras t6cnicas na obtencao de seus prop6sitos".
C`abe sallentar que as tecnicas de pesquisa foram apllcadas aos empreendedores de
/bod /;.LiL`A 'L`'. \'isando aprofundar o conhecimeiito. A partir da analisc dos dados qualitativos a
dil tabulag5o c foimulacao dos graficos quantitativos, 6 que forani registradas as scguintcs
carfli`tci-isticas acerca do meroado de /cjoc/ /7i/c4' 's de Polio Alcgre: perfil do emprecndedoi'`
t`o].mato e viabili7a¢ao do neg6cio; apresenta¢ao e inteTac5o com a comunidade que e]e atende
e o Sell I)apcl no quc diz I-cspcito a busca c a ncccssidade do consumidor por produtos
ino\ adores c pi-opostas mais abrangenles e di\/ersificadas dc alimentacao e lazcr. A pcsquisa
llos eventos cle /rtoc/ fr.ift'/t-aconteceu de marco a setenibro lie 2015, realizou-se uma cntrevista
semiestruturada` 20 questiondrios apljcados. e 6 Tegistros di` didrio dc campo.
A primeira tecnica de pcsquisa util]7,ada para cstc c.studo de caso foi a cmtrc.vista
bemlestruturada` onde sao realiztldaL5 perguntas tanto abertas quarto fechadas. 0 entrevistarto
segue uma lista de quest6es I)r6-definidas. Este tipo de entrevista favorece as respostas lmis
Ilaturais. jd que e uma colivc`rsa informal. Conformc Marconi c Lakatos (1982, 1). 71). "oPig,in I t)
g€t\t'&`t.a i;i ;ill;e,r@ {{i-Gt`sif{t`) {` i Tit)`2ical(a j!i,`t'/:,.{Jf4£j3 .;{;i`,a jrfuv/ .I/ lf{ijlu£;cllz7,,iff ji' /-/£/;(/ii#ff',';j5
•` z+y i-``` tytc^`t \\,iosiTi - 2ri I i
i SS q : 2 i i 9-()!\1`)
Iif5p;`''`t`tu,iji't.bB'el{.,`Hi\lt`(ii`,'iilfiib`.pl9"{f3f?i,ji34giii
enlrc\iistactor tom libcrdadc para desenvol\Jer cada situa¢ao cm qualquer direeao qite
aLdcqudda. E u[Iid forma de podei. explorai. mais amplamontc umaL questao".
A16m disso, for utili7ado iim qucstionario c`stmturado com perguntas fechadas, o qual
sc obtcvc uma amostra dc 20 individuos propi.ietdrios de /ooc/ /f.ttt*. 0 m6todo quantitativo
L`aracteriza-se rielo emprego da quantificaca(), seja na c()leta de dados, seja no tratamento
desses atl.avt;s de tecnjcas estatisticas, eon o ohjetiv(i de garantiT a pi-ei`isao dos resultados
(Richardson,1999).
Na terl.eira e ultima tecnica dc co[cta utilizada para cstc` estudo dc caso foi a
()bser\aca() direta. que para Marconi c Lakatos (2008, p 76), ..a ttbscrvzi¢ao dii.eta utiliza t)s
sentidos na obten¢5o de determined()s a,spect()b da rezilida,de. Nai} c()miste apentls em \el e
ciuvir. mas tambem exairinar fatos ou fcn6mciios quc sc dcscja cstudar". A partir dela foi.am
realizados os registros de 6 diarios dc campo Ilo pcriodo de maio a setembro de 2015,
i`onformc a ocoriencia dos eventos de./}rocJ Z7-[tt.A.
Pdr£` a inteii]retdgao do c.cj777z% de dados co[etados, foi aplicada a analise de contetido,
quc implica cm csliidar os fatos, al6m das palavras. Scgundo Bardin (2010, p. 45)` `.a analise
dc contcrido procLira coiihccer aqLiilo que esta por tras das palavras sobi.c` as quais se debru¢a...
A16m desta tecnica, a estatistica descritiva tambem foi empregada, a qual 6 urn estilo de
t6i`nii`a que desi`reve as caracteristicas de determinadas populat`6es ou fen(^]menos (Gil. 20()2),
Conf`(true Mai`oco (2003), z` representa¢ao gi-afica de resultados objetiva visualizai- as
cLaTactcrfsticas das variaveis em esludo. aprcscntando os resullados de forma simpli`s c dc ffroil
mcmorizacao.
3.1 Conteltua[izafao do Fat,d 7-rwck em Porto AlcgT.c e Regiao Metropo[itana
A partir da rcvisao de literati.Ira rea.Iizada, observa-sc quc o mcrcado de /boc7 //1/c./f
chegou no Brasil acompanhando o receiite fen6nieno do mercado gctuTmet. O/ooc7 //.I/c.Ar surge
ap6s a crisc da cconomia nc) mercado americano em 2008, oiidc chcfes de co7inha no intuito
dc driblar a ci.ise e evilai altos custos partiram pal-a a venda dos sells pro(intos cm cozinhas
a{taptadas em caminh6es. por5m sem perdcr a essencia do atendimento persoiializado e de
unia pi.opostzi ino\'adora de alimentacao.
Conformc as visitas de campo realizadas em evcmtos do scgmento, percebe-se quc o
d]fel-encial deste segmento 6 nao ser apenas urn ``caininh5o de comida", o que 6 servido iiao 6
argo citmuiii ou rotmeiro. encontra-e ncste espaco produtos feitos de ft>iina criativa, i`om
H]grcdientes. saborcs c mistiiras i]it`ormais al¢m de uma gi.andc prcocupa€ao com aPAgina 11()
lt`'` itlex 1§! asile3r;1 di\ a-k.S(:ii) t` lfii`.` atzi{i -f}r{/=,`j{-i!# jl,'j;/!#{If r// ifu£2((iJ4';/?£J)2/ c& /j§/"iildri-/Jjji, 4,a i. fyl`,i(I,'-\£,o,\,I, :-tl
lssr':£.319-(,)'3,tij
li(!i}./"utt.iii'b.aM'iilH"isl2!`,'in{it`taiiiir}'R[;i:l';lldt',i
aprcscntagao n5o s6 do produto mas tamb6iii do pr6prio f;-izc/c, vcstimeiitdb dos funici
caLrilalpi()s c dcmais interag6es, como oi.ganizag6es de fell.as multiculturais, apresenlag5odc
DJ`s, i`ria¢cio dc lounges interativos. etc. Os consumidores buscam no mercado altcmativas
difcrc`nciadas no quc diz rcspeito a alimenta€ao e a maneira de comct fa7e-la e neste sentido o
"/6ocJ fr((ckT" 6 uma fomia dc atender esta necessidade.
4 Ana]jse e discussao dos dados
Nessa se€ao e apresentada a analise e resultadt]s dzi r>esquisa, desde a etapa de
sonddgcm ate o c(}ntat() i`om os infoimantes, dpresentando assim as analises redlizadas polo
cstudo dc caso. A partir dos dados colctados foram possi\Jeis a obtengao dc iiiformac6es mais
prc`cisas dos /ot7c7 /J.!!cfrLq c sc podc` aprcscntar os resultados. rcspondeiido os objetivos
cspecificos individualmente nas subseg6es a seguir. orientad2is rtelos objetivos capeciflcos.
4.1 C`dracteristicas do empreendedor
Pflra que se pobsa compreender o perfil do empreendedor do ramo de /ood f7.4/c`4r,
ci>nforme o ob]etivo especifil`o 6 necessario analisar alguns aspei`tos em questao, como qual o
nivel dc ct]nhecimento em administrziqao no inicio do empreendimento. Ntt prt)cesso de
pesciuisa de canipo. onde o queslionino foi aplicado cm diversos proprjctanos` foi possivel
ident]ficar qiie a iiiaioria dos empreendedoreb possuia coiihecimento cm adminisLrag5o, seja
de forma suficiente para abrir urn neg6cio. ou de forma avancada com experlelicia (Mamede
& Moi-cira` 2005). Conforme Grafico 1 :
Foiitc: Elaborado I)c]()s ziiitores
Pagma I 1 1
i€i``'&±th;i ls!'#tiieii-zE {{i` r`{.`{an e Fin)i 2i{:fart --J}r{i:;Jfi!Ii v/tjiji;ifjf ij/ ,irf{jji«iJ4i#iril,. tfi Jijfpfjtt<!fl`t)ii`` ,: :\ ``` T\jt,^\i,_,`irf\`_iit` -:f)r-
ELS,`t` : 3 i 19-i}6`?iJ
h{tp=t,"u".ut,t`j,i,1,t``,,E`*`,jt.i;,`,,§{,„tpha{TEBf>,ELt83,:1,E£[{jL,,i
Pard melhor coiiliccimenLo sobre o lema, 6 impolfanle analisar o
collhccimcnto dos pl-oprictarios de/ootJ Jrzfc,./i' sobre o cmprcendedorisino, conforme trecho da
F]it]-evistada 1 : "Ja tinha ouvido falar apenas pela minha mac, que j.a tiiiha feito cursos sobre
cmi)rc`cndcr. mas iiao tinlia nenhum coiihecimeiito. at6 porque tinha quili7c anos e estava no
ensino medio ". Em opt)sigao, apresentam-se os resultados do questitinario para colabttrar com
a an£Iis€ de dados, onde os ni'imeros inosti-am que 70% riossuia conhecimento sufiL`iente r)ara
cmprcciider em urn mcrcado difereiiciado, 25% ficou com a op¢ao de m6dio conhecime[ito c
por fim 5L}''o oiitou pela op¢ao de pouco conhccimentc>. Analisando as diferentes rcspostas
i`nteriores percebellios que alnbas estao rela.cj()nadas coin o pensalnen[() do autor. .`0
empreendedor e aquele que faz acontecer, se antecipa aos fatt)res e tein uma visho futura da
orgaiiizagao" (Domelas, 2007, p. 8).
Contribuindo para a analise do pcrfil do empreendedor 6 indispcnsavel a iiifomiacao
sobre a relagfio e participa¢2io do /oocZ /Jurc/`- na vida dos empreendedores, ou seja,
compreender o envolvimento no dia a dia, e tamb6m a rela?ao com a profissao flntei.ior ao
cmpreendimento, coiifomie os Graficos 2 e 3.
Grafico 2 -Envolvimenlo com o Food Truck Grafico 3 -Relagao com profissao anterior
Envolvimen{o cam a rnercadQ de food truck.
ee,j j `t, yJ ja ~` , L »~I t,t{ Hs\|t,< '.r;T` car.`>?()
Fonlc: Llaborado pelt)s nutores.
Relaۤo com profiss5o anterior.
Ft)iite: Elaborado pelos autores.
()s dados obtidos no Gi-afico 2` os resultados em rela?ao ao envol\rimento com o
mcrcado dc./ocJc/ fr"c4L}., 25% siLfiicientc,10% muilo,10% m6dio c 15% pouco envolvimento
contra 400,'o quc tiiiha pouquissimo envolviincnto, vao de encontro a teoria de Sclicin (1985)
ondc o autoT afimia que cmpreendedorismo significa identiticar oportuilidades, uti]i7ar da
criati`''idade para agregar valor a algo jA cxistente, aplicai. a motiva€5o pal-a superar obstacu]os
e beneficiar-se de sua habilidade d€ aceitai-riscos.
No Gr<4fico 3, pet-cebe-se tamb6m que bt>aL parte desses empreendedores estavam
trabalhando na area de gastronomia (30% suficieiite, 30% muito,10% iii6dio envolTrimcnto
coiitra 10% poiico c 20% quc tinha pouquissimo ei]volvimento). mas nao necessariamente iios
/r[/c./i' 's Sendo as.`im os I;.zjc-A,? s5o uma fttniia de muitos profissionais da area de gastronomia
Pag,11.11 12
EL€i \'}tlz! Br`!\}lt.3!`:i `i` i :i``f;ii3 i. inijii:I\'iio -£t.,'r.~f`,`/4t;I .;yjijr;f7j/ fj/ ,tf#j%`4jdJ;jj<yjj `Tg r7j;gijtlz7/r.,;fj
i+, 1 L A((-,),,``.I,11 .,,- I,\1) ?
I `SST\ : £.3 ) g-(It).3 U
}iHT);It\t`t`.i!L``.i)i`,'{tL-/ri.vjt,i;i`€ridi`\.*hEi'BaE£1=l/iitd```
scrcm doiios de seus pl-6prios neg6cios.
Para c`olaborar com a analisc dos Graficos 2 e 3, o dialio de campo do dia 14 de
jimho de 2()15 mostra que: `.Apesar da iTiaioria dos empreendcdorcs cstarem traba[]iando com
/t>(7c/ /j'z!ck iicla primcira ve7. a grande maioria esta iiiteT]igada com o amor pela culinaria,
niuitos inclusive, possuem restaurantes, ou seja` intendem e r)ossuem experiencia na arts de
c()zinhar".
Foi possi\Jel obsei-var no Grafico 4. quc a maioria (75%) abandonou sous outros
cmprcgos ou projetos qiic csta\'am em aiidainciito para se dedicarem cxclu.sivamcntc aos
f7.I/t'/L` 'L`` e nest€ novo neg{')clo.
Liga€ao dial-ia com a food truck.
caa POuQu!SSIMO m8 POUCO ;~2\` MEDIC RESuFICIENTE se MulTQ
Ft)nLc`: Elaborado pelos aulorcs.
Por meio dcsta aiidlise, foi coiistatfldo que a maioria dos proprict&rios de ./ac7t/
/rz/c4r's'. sao cmpi.csarios com habilidades empreeiidedoras. scjam elas natas ou por meio de
aprendizado. onde 70% dos respondentes possuem experiencias no raino de gdstronomia e
dcsde a aber[ura de seus f7.L!cAT'5 dedicam-se exclusivamente a eles. Obsei-You-se, tamb6m. que
70t' n dos cmpi.ebarios destc me].i`ndo possucm I-c[at]vo conhecimenlo sobi.e admmistrapao c
siia,s rotinas: sciido {isbiiii. ap[icain em seus neg6cios os colihccimcntos obtidos em suas
cxperic`nci£`s profissjoiiais aiitcriores, mesmo quc c]as nao cstivcsscm ligadas ao mercado dc
gilstronomia t`oram, scgundo os dados, cruciais para a abel.tura dos /rt{c4' .s.
4.2 0portunidfldes e limites no mercado de inovacao gastron6mica
Na aiidlisc de dados tambem foi pesquisado o mcrcado ondc os /t)t)d 7/.fic^ 'Lq cstao
iLiscridos, que de acordo coiii o ()bjetivo espccifico Sobre este assunto, a urn p()nto em questao
l}ag,na I [3
Para urn
!{iiyi`{i! li}T\ii`iit`a ii ,.lt { }isif{O 1 En`j` iit'fui --j';f#^»r'/f't..j{ ./,j#j¥i{7€ i>/ \}ft;;6{7LJi bf„t'jtf 6§ rjzj;7;jb bjfr`zj;2
•, a,1 ; t'i., ,i,' ``lI(`\tu -,`,I)r
i ,t, LS N : 3 :i i q -fj(}`1 Q
htTp;',`'t"»,lli``.i)l`,'i'!{`!.t``l`t<h'If!<!``\,PltE¥`lius€:Fi!l€3{``
importflntc e de gi.flnde utilidadc para os cmprcendcdores. A grande curiosidade
cmprcsario 6 saber qual inccnti\o, e quais as diriculdadcs i`nconlrara no mcrcfld(t onde ira
cituar principalmcntc ciii urn negocio jtiiierantc, quc dc` ccrta mancira dcpciide de ruas c
rial-qucs para funcioirar.
Cont`(trme expliL`a Aze`redo ( 1992) conceituand(> inova?ao i`omo a explora?cio de
n(tvas ideias, define urn riouco da dificuldade que podera ser encontrada por estes
cmi)ri`i`ndcdorcs` por scr urn mercado novo. A ap]ica€ao da pesquisa para sabel. se havia
iliceiitivo ou niercado para im|)1cmonta?ao do iicg6cio, mostrou quc: 30% dos
empr€endedoi-es acreditam ter inulto espagtt no mercddo, pi]r6m (1d inesma form 30%
aoreditam que e sufic]ente pare o negt)cio cxistir. sendo assim zi grande maiorla acredita no
nicrcado quc csta iiiserido. Apenas 30% optaram eni dizer qiie existe pouco
mercado,/ilicentjvo para os /rz/c4r'`}'. 0 rcstante tota]izando 10% cntclldc que o mercado 5
intermedi£'irio.
Exlste uma dificuldade para entendei. qual classifica?ao do /c)c;c/ r7.z/c'Ar, pois por
algiins s5o relacioiiados /;/,5'/ /Doc/.s. c para outi-os /ood L§c;.tj/.ctJ. e alguns se arriscain a dizei. que
6 lima categoria pr6pria. onde n5o Lem re[a€ao com nenhum dos dois. Coiitribuindo para a
i\ncl]ise de dados` a diario de campo do dia 29 de flgosto de 2015 mostra que.
A forma coiTio iremos Totula-los dcpende principalinente dos eveiitos. pots cada urncom suLi orgiiiiizzit`ao aprcseiitzi ulna proposta dil`erenciada` iicste dia ficou e`,idente a
r`ersonalidade pr6piia dos /mc'A '`', onde nao poderia ser identilicado coTiio /tt,`7 /uric/devido a crlatividade9 aparencia e cuidado no prcparo dos pratos.
Pei.i`ebe-se que hd urn pi.op6sito de operar o mercado de /ood J7.44cA no sentido de
podi`r implememar processos dc ino\'a€ao c rccoiihccimento eiiquanlo difcrcnciagao dos
demais segmentos do ramo dc gastronomia, tendo como rcfcr6ncia os esludos de Flandrin
( 1998), o qual afimia que aplicar a ino`Ja?{io a urn servi€o ou produto e o mesmo que propor a
c].iLi€ao de algo tinico e ser rcconhccido poi. csta difcrcnL`iacao.
Em contrapallidfl, o Grafico 5 dcmonslra que existe opini6es ben divi(Lidas, [c\ ando
€m consiclei.a?ao que apenas 30 % afirmaram nao existir re[a¢ao com /4`qJ focJd.
Pagina 114
!<1`y. i``i) 8} `s`ai*ii a f3L i ;€'SSziij {` Ir{ij` {|S`i~w - #r3',rLr..`ijxi{ ,/`,j/j/ ifz7] r,/' Hir#,|¢(t€,,t,!,,t,I(,~ €{ ,v,,„,a{,,.(I,,.f,,I
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}a rip ; ' ,`Th ii i4 v ii i`s> l}r 'ci€6' t't. \ iqtfts 'E ri dt kt ph }}t i{ BS `;i i n`t{.i`
Grafico 5 - Food Truck X Fast Food
Fonte: Elaborado pelos autol-eb.
Existe uma grade paile dos empreendedores e do p{iblico quc frequeiita os cvciitos.
quc zii`red]ta Clue o ./;7od mtcA- pode sei. uma fonna de aproximai. a popula€ao a uma
giistr()n()mi£` m€iis requintada, sendo fissim na pesquisa aplicada, obte\.e-se as seguintes
arirmag6es: 85°/:I dos a\'aliados enlendem que o`/bod /r£+c4 aproxima de forma considci.avel a
popu]aq:ao a iinia gaslronomia mais aprimorada c a pratos mais c]aboi.ados` apenas uma
minoria de 15% acredita que o segmento analisado nao tern cste podei..
Estes resultados vao de encontro a afirmag5o de Meirelles (2015). onde o mesmo
;llil.rna qiLc exislL` uma conslanli` mudant`a de hibiLo nos consumidorcs que buscam cada vi`z
mais allcrmi[i\/as de dlimenLdt`ao que salisfa¢am nao somcntc suas necessidadcs basjcas, nias
que tamb6m s`]pram sua curiosidade e pi.azer por algo inovador.
Sabe-se que a jiiova€ao 6 urn fator prepoiidei.ante em qua]quer area de atuag5o e "o
iiicrcacto dc`/doc/ /r#c/c 's nao 5 difcrcntc. Dc tlcordo com Esscr (1999). onde o mcsmo a±-irma
quc a inovapao csta ]igada tamb6m as caractcrisiicas da regiao em quc o objeto de estudo csta
inserido` obser\ a-se que o mercado de/ooc/ f;'#c'L''s na Regiao Metropolitaiia de Porto Alegre
esta pecando no que diz respeito ci variedade de pratos e op¢6es oferecidas aos seus
consiLmidoi`cs. Conforme os dados obtidos. 45% dos empreendcdorcs aci.editam quc cxislc
satiuapao mos pratos aprcsentados, 20% prcfcrcm opta]. po]` ser uma saturat`fro intci.mcdiarja c
35 ''/o acredita n2io Ilavei. satul-ag5o.
Nc`stc caso cspccifico, cxiste Ilo mcrcado analLsado uma ofcrta de hambdrgueres ou
dcn\-ados. ou seja` a iiiaioi.ia das receitas apresenta pao recheado com alguma cat.ne ou outro
lngrediente. despertando assim uma sensapao de uniformidade mos /7T!c'4'L`.. gerando a
seusa?5o de qiie as feiTas de /t7t7cJ /;i4c4 'L`' sac na verdade festivals de hambhrgueres ou /crL`'/
/()()d .
Pdgina I ]5
i{{J` it(a [}? ,``iE{|Ei`a (i`/ "{iSr2}q) r i!iij`'a{'iui --#r#.n5.i';/<I€ .;t)i/jtzid7,I ¢/ L¥Z¢jj,'f`gi`j?/{>7/i c{ £','}j!jfji'//7ffj,xp
•, i` , _i \1,A .),, ,\,l|,r'to --11J`)I ~
i SS N : 2_i I (J-0{',iq
I`ilF);,'I't!t`t±,ait`s.FjE`,'{|tc.,'pre`ist2is,`[Fial{|T`.phiit.Rli(;I,'iiiii`t`'
Refongflndo estes dados qua,ntitativos, a Entrevistada 1 afirmou -.Sim, cu acho quc
lcm muito pao (hainbrirguc.r). o pcssodl pa,rzi dc comprar porque dc alguma foiina ja comcu
aquilo antcs" C`omplcmciitando, o diario de campo do dia 13 d€ julho dc 2015: "visivclmente
sc pcrccbc uma t`oitc oiida dc hambtirgucrcs dc` divcrsas t`ormas. ou seja` urn grande ntimero
lie L`()midas mujto parecidas que dificultam a apreciagao por algo inovador". Analisando o
merL`ad(> 5 necessario para urn investimento saber qual a longevidade do mesm(),
piiiicipalmL`iite (iuando `e trata de urn iiovo segmeiito de mcrcado, percebe-se a oi)iniao dos
cmpreeiidedores conformc Grafico 6:
FonLe: Elabi>i.ado pelos autores.
No questionalio, obteve-se imi resultado pal-eL`ido, onde 40 0/o dizem que as
micia[i\Tas s.io poucas ou iicnhuma. 30% relalam serem iiitcrmediarias. por5m 30 % alegam
ser suficioutcb pdra o dcscirvolvimcnto (lo ncgocio. Contribuindo, urn iicg6cio dcpende de
di\'crsos fatorcs quc auxiliam no sucesso do segmento, urn deles com grande influencia, s5o
€t` iniciativas ptiblicas que se existirem geram ini'miei-os auxilios {io mercado. Em urn trecho a
Entrcvistada I relate qiie: .£Nao existe nenhuma iiiiciativa publ]ca, sao p6ssimas, cxistc uma
rejcigao em rela¢ao aos zr#ch's. e a gente acaba driblando com outi.as cojsas. misturando com
outro`` cvcntos. pois a muito mcdo dc concorrencia por partc dos I-estaurantcs".
Apesar de ser urn novo nicho de mcrcado, existem muitos eventos scndo pTomovidc>s
ao mi`sn]o tempo cm tocla rcgiao metropolitana, segundo Drucker ( 1994) empi.eeiidedorcs dc
suL`esso possuem carai`teristicas diferenciadas e peculiares: fazendo deste o diferencial c+o seu
ncg6cio. Para os cmprcciidcdorcs avaliados 60% acrcditam que estcs c`'entos concorrem e]iti-e
si, 25 % entendem ser iiidit`erente` por6m apcnas 15% dizc`m nao haver concorreiicia,
Com o cresclmeiito do inercado, os eventos de ,ft.rjc/ rrz/c# estao em evidencia e suas
existeiicias sao pi-eponderantes para a sobreviv€ncia dos /7£+t`A 's, confomie dados a seguir:
Pagina I 1 (,
}{I`}iD{as t¢? .i `if l`i} ai {li i :a Sii'}o r lmj` tlt'fil} --j3r.?<rJ.f`.I'//7z ./'tJC!j-€i{j,J' (},` L}fdJjif`¥i,'Ij,<{'Jlr c{ F.=ajt!e)lwf`,';Jl
•. 4` 1 -; bj.: i),'^`,!!\`\t\\ -3, „'`
I a a ,rS ` 2`` 1 g . I; i,.a `,i
llttp;.'t`vew.!lc`.br/'clit'tirLl`i`t<)S[sedl`\,P13!}I`lR13{;I/'i!lifl{`\
70t'£, dos empi.¢endedoi-es cntcndcm quc cxistc ulna dcpcnd€ncid dos cvcntos
sobrcvi\/eiicia dos`fooc7 Jj'ttf.Ar'`s,15 % alcgam sci. iiiedio o grau dc importancia c os outros 15%
acri`sccntam scr iITc`lcvaiitc os cventos para existeiicia dos /;.!6c.4' 'b`.
As t`eiras sao 6timas oitortunidades dc aprcscntacao dos /cjt7c/ /;.jit.A ',`'. pois oferecem
tio` consumjdores mais do que simples refeic6es, sao na verdade op¢6es que nlesclam ltlzer.
entr€teniment(t e gastronomia. Os valores praticadoL` pelos /r!fck'.7 estao relacionnd(]s nao
Lsomente aos pratos entregues. mas sjm a proposta oferei`ida pelos eventos` dc ac.ordo com
Karpik |2007) os valores nact estao [igados ao produto em si. mas a uma iirojc€ao ou urn valor
sub]cti\o que o chcnte relaciona ao produto e a sensacao que o niesiiio tcm &o c{)nsulni-1o.
Amlisando os caminhos percoridob pelos emprcsarios/empreendedores de /ocjc7
r/`!ff'A', percebeu-se a qua]it]dade de obstaculos e dificuldadcs enfrentadas pelos
emprecndedorcs frelltc ao comodismo e a falta de inccntivo do poder pbblico. Mcsmo assim`
i ni)ti'tvel a existencia de urn imenso incentivo do pdblico a]vo, pois sao est€s que s{]licittim os
eventos e movimentam esse meri`ado voltado para culinaria e lflzer.
A partlr desta pcsquisa, pcrcebeu-sc quc o pi'iblico que busca cste tipo de produto
csta atrds de uni mercado de op¢`6es alternati\,'as. modclos dit`crenciados c quc buscam nao
apenas a i`ulmaria, mag tt]das as pTopostas que envolvem estes tipos de eventos (aile, mtisica`
ttcupat`zl{t dc` e`ipa¢os tta i`idatle, cultui.a de iua e etc.). Ati.2ives da pesquisa identificou-se uma
rol-li` iiinucni:ia da. culLurd local nos pi-alos aprebenlados c possivclmenle por cstc mo[Ivo a
foilc tcnde]]cia a existencia de pi-alos muito parccidos ocasionaiido a, ji mencioiiada
tiiiteTiomieiite`stiturapao.
4.3 A inu`'at:att no mercado de Food rrwck investigado
T'ara o sucesso de urn segmento e indispensavel a inova¢ao e criatividade, sendo
ass]m i`sses s:io os principals dctalhcs quc podcm vir a afetar o si`u crcsciiiiento, nesti` objctivo
a pcsquisa mos I-cspondera o grau dc ino\/ac5o e sua influcncia no sucesso do mercado
in\'estigado. Aplicou-se a pesquisa para obter conhecimento do grau de criati`'idade Ila
i[iiciativa do negocio` e atrav6s do questionario obteve-se as seguintcs respostas coiiformc
Grafii`o 7.
Pdgma 117
i{(`\i5(a rJjl I `i3i{! ai {le € it^Sf;i!) r lnu` tit'§i} --#r,TF.n?'r'ti`{/7z t/.)#j3`zjfJ,; @f ,}fi`f}j(r{.I'#j{'jtj `{ rr`?jr;iHj/f`/jjj
`` 4\ 1 i M`i L}/ i;I( `to _ ?,fH 1
!SS\ 2`i i,'-(ji!`1('
}irfp:,J'%u".`i(``.13r'Llit.irti\ist,i8Iintat,i,ii`nEb(`1{i311i)i11`ie`
Grdfico 7 Iniciativa do ne
A inicitativa do neg6cio teve motiva€aopela caracteristica da criatividade.
Fonte: F,laborado pclos autoi.es.
Com os rcsultados obtidos na pesquisa pcrccbc-sc quc 850/o dos cntrcvlstados foram
iiitlucnciados pcla criatividade, enquanto uma minoria de 15% diz nfro ter rela¢ao nenhuma
i`om a mesinii. Doiiielas (2007) apresenta algumas curflcteristicab basiczis pflra urn
einpreendedi)r, enti-€ e]ds, o autor destaca a criatividaile como forma de pi.t]porci(}nar o
succsso di` uma orgaiiizagao. assim como os empreeiidedores dos,/oocJ /;`!£c'4 'sO que em sua
maioria tom em seus iieg6cios os fatores inovacao e ci.iatividade como ciuciais para sua
existencia.
Os }7-ztL`A'`' geram curiosidade pela sua decorag£io prdprizi, a grande maLioi-itl 6
difereii[e c i`iiaLivo, a pcsquisa apreseiita o resultado dcts dados obtidos para entender se a
iiiova€ao iiifluencia na procui.a do publico: 95 % apresentou resulLado positivo. relatando que
a inovat`ao 6 urn fator decisi\Jo na escolha pelo I;.!fc.4, .apenas 5% acredita nao ser iim fator
predominante.
Contribuindo para andlisc dc. dados a Entrevistflda 1 I.clata quc: "Silll, mfluoncia
miiilo, a p].imeira coisa que chama atencao 6 o jrwc4, dcpois a dccora¢ao c por ultimo a
embalagem ou apresenta¢ao do prato". 0 didrio de campo do dia 30 de agosto de 2015
mostrou que: .`^ crjatividade e inovacac) de cada //.£fcA atrai o publicc) no prjmeiro momento,
mcsmo sem sabet- qua] prato sera servido", essa citag5o de cerLa 1`orma 6 ulna pafafrasc dc
\Vest ( 1990). quc diz: ino\ a+`5o e a criatividade 6 uiTia forma de beneficial-significativamcnte
os indivfduos. A I)roposta de urn cardtipio inovador pode mfluenciar na escolha pelo /r'.zfc/LT,
segundo a Eiitre\'istada I : `-Nao, porque as vezes se 6 muito difcrciitc assustfl, e as pessoas
ttlham, ticam curiosas mas nao cttmem". Na con[ranao desta afirma?ao, o questionarirt
apresenta os beguintes I.esultados: 85`}yo apontam que e urn fator determinaiite e apenas 15 `Yo
acrcditam scr algo nao detemiinaiite.
Contribuindo coni a analisc dc dados, o diario dc campo do dia ]4 de julho de 2015
Pag,na I I 8
i<iii i5(a L!3 =``i}iii it rlt i i€^`iaij tl Im]``ti\`,~w - #|yt.hr./t`{{|t t/fj#7Fj{7,J @/' L}f.zjjti,`ttri,7#fttjlj ck Jfzjr,!i`f7rf'r,Ijj
`J, ,1`-\1`-i'`)/ \11.`l`to . '-) il ')
icbsN`2.T`i{)-(!fo`1`}
littp= 't` t` % .!ii`s.hr (i{c, i.e` isti!h 'ind{ ,\,iiriig(`l{l-Sl`;i )'i!t{3e`
iiioslra quc. ..a escolha esti diretamentc I.elacionada a inovapao do cardapio, o pholico que
pl.ocura os J;.tt(/`-,`' aprccia primeiro as novidades, pet.cebe-be urn movimento i]iais elevado
ondc o carddpjo 6 iiiovador". Dc acordo com as considcra¢6es acima. fica cvide[ite a
iii`cessidade de cardapios inovadoi-es para a sobrevivencia nesse mercado. assjm como a
al`irma¢z`+o de Ci~ioper e Argyris (2003). onde os prcldutos que ten destaque sobre seus rivals
Li£(t t`mt(ts de ai)ostas de Lseus idea[izad(tres em colocar algo que nenhum outro faz no
mcrcado.
Analisando os processos de cada /;-w(`AT, perccbcu-sc quc a criativjdade e a illovae5o
di) ambiente, (lil culiTiiria e de tudo que esta rclflcitjnado. e fator iinportante in esL`t>]hd do
pdblii`i). Estuclimdo {)s dadt)s obtidos compreende-se qiie as pessoiis que frequentam as feiras
c procuram estas altemati\/as de alimentagao diferenciadas` forma urn pdblico quc busca a
gastronomia, a inova¢ao e aprecia a criatividade iios pratos aprcscntados. Como o mercado de
/tjo{7 /;.£rL.A `\, embora emergente e na moda, ainda seja pequeno, empi.eendedores que levarem
em i.onsidera¢ao na idealizagao e gestao de seus neg6cios d inova€ao dc cardapios e
conccpc5o visuais diforcnciadas tcrao vantagens competitivas nestc ramo.
Para fins de conclusao desle arLigo, na se¢ao a scguir s5o aprebe[itados os rcsLillados
a ]uz ciitii`a st)bre a estudo desenv(ilvido` apontando pon[os interessantes alcancados e
sugest{-tes de estudos futuros.
5 Considera¢6es Finals
A proposta deste traba]ho foi de responder a qucst5o prob]ema: qua[ o papel do/boc7
//.i/L./t c a impoitancia da vis5c> cmprccndedora na viabilizaeao deste scgmciito para a
comunichadc de Porto Alegre e Regiao Metropolilaiia`.' Para responder essa questao foi
uti]izada a pesquisa qualitativa e quantitati`/'a. Diante dos I.esiiltados api-esentados foi possivel
responder a questao e atender o objetivo geral. No objetivo geral, c)bsc`rvou-se que o mcrcado
ciii qucstao obtcvc urn I.ctorno positivo no quc diz respeito a inscreao dos /7-t{ck'Lq no univei-so
gourmet. Illas ccm I.essalvas. unia vez que durante a pesquisa, observoll-se urn movimento de
satura€ao Ilo segmeiito, I.eceitas repetidas, rrwc.A''L`' com propostas parccidas quc andam in
coiitramao da proposta jnicia] (pratos ino\/'adores e conccpg6es altemativas de aprescntacao
dos pratos e dos f;.zjt'A' '^` em geral).
No primeiro objetivo especifico foi possivel identifii`ar o perfi] do empreendedoi-, as
ferrtlmcntab de pesquisa flpontaram para urn emprecndedor criativ()` aut(tssuficiente. dinamii`o
Pagl" I 1 1)
i`i' .v i`§ ai f3i`i{iiit'i( " (i( i ;i `f;i4i ii I i}`!` ~i¢'f`o i~ /,f"r!.//`"pj ,;{ji?r#i/I..f (j,j h}f/r'jj(,{J|Jf.a/{'7,jf {i€ i,i}f.i7ji'6/7J','JjfJ
4, ,1 1. i-`z` \},' I(|,_r|,a?\` -|'.`'| 7
i bs ts <` 2`3 ! 9-{j41.!ty
t6ti|i;,\\`\u.iic``.hr'{'tt',rt>\iqt;i`'ij`d```.phHiJmITS\:I,'i"Qii`
e com grande capacidade de assumii-iiscos. Estcs iiidivjduos sc dcstacam pclo prazer pela
culinaria c principalmen+e pe]a capacidadc dc ino\iagao.
No seguiido objetivo cspccifico observou-se que o merctndo de /ooc/ r7.#t`4 'L5` csta cm
alta c que siia lollgevidade depcndc dirctamcnte do envol\Jimento dos seus empreendedores c
ila c()mpreema(t dos mesmos do inerczido em que estao inseridos. {)u seja, os empreendedores
ile`te [aino precisam atentar e nunca perde]. o foco da inova€ao e da irreverencia. Verificou-se
tambcm que a falta de apoio phb]ico (lcgjslae6cs, incentivos fiscais e etc.)` sao hoje fatores
quc c`oiitribucm I)ara o dificil dcsenvolvimento do segmcnto, acompanliado tamb6m da
pressao exci-clda p()r restaurantes e estabelecimentos gastron6i]iicos em geral s{)bre () poder o
ptiblii`tt que enxergarn mos /tjtjc/ f7itc`k',`' urn concorrente em potencial, muito majs por
prcconccito do quc por entendimento da proposta dos mesmos.
Em relag5o ao tei.ceiro objetivo cspecifico, identificou-se que o priilcipa] fatol. de
existeneia dos ftjfjt7 /;.zfc.k `,i 6 a inovat:ao. 0 mercado de foocJ f7.wc.k'L`' e movido per propostas
iITeverentes, que variam desde a formtl e opt:6es de c&rdipios oferecidos, desde os locz}is e os
ambicntcs cm quc os mcsmos sao comerciali7ados. A pcsciuisa comprova que a inova95o 6 a
chave do sucesso neste segmenlo, c que hoje, de certa forma, sao incentivadores e
prt]mulg£`dores cle uma cultur€t altemativa, que busca muito mais do que simp[esmente
t`ljmenta¢`ao. mag sin ocupft+`€~io mteligente de espflfos da i`idade atraves de manifestaq;i~)es
artisticas c` cultiii.ais.
Concliiindo o processo de analise` percebeu-se que o objcto de pesquisa tern
caracteristicas dlferentes e tomou-se urn ambiente prazerc)so de estar, aiiibiellte este que gerou
curiosidade no ptiblico. fez cc>m quc muitas pcssoas passassem a adcrir a ideia de comida
goiLrmet. A proposta inicial dcstc scgmcnto 6 plausi\Jel. ten como prjiicirpios a inovagao.
cria[ividnde. o empreendedorismo, a difereiicja¢ao. comidas fcitas com cuidado, c com urn
grande difereiicial: o chef e o administrador do /r!fck sao a mesiiia pessoa.
Percebeu-se o sucesso do ncg6cio dcvido ao alto crescimcnto de investidores ncsta
area` inclusive de cmpresaiios qiLc nao fazcm ou iiao faziam paile dc atividades culinatjas.
Este seglliento esta em ci.escimento e 6 hoje responsive[ por uma tendencia. tanto que
divc`rsos 1-estaui-aiites e estabelecimentos tiveTam que adcrir ao fen6meno goumlct para
ac`ompa]ihaT-em o mercado e nao ficaram de fora dessaL moda. Os /ooc7 rr£4c4r`s ainda nao
a]callcaram os grandes pdblicos, levan(1o em considerag5o a versatilidade deste mercado. o
seu potenc`ial 6 inc`fllcula\rel, uma vez que a comjda nao 5 a tinica fomfi de cativar-e fidelizar o
ptlb]ico.
Pdgina I 20
esta sc
RE{ tit,i`a r§{ ,\*ilt`ii`ii {!`> a ;€S{2iij ±i in4!`T;€!.rati ~ gftL~t'/;4!ji .jr{j{;j`jff7/ tp/ ,`yj#j{a`t4/{J/g7tl/jf .¥ 7/{f7tjii{`+/{',`>/£
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Por6m. ao dccorrcr dcsta, pesquisa observou-sc quc a cssencia do segmeiito
pci.dcniloe 1]-ansformdndo-se em urn ncg6cio apcnas reiitii\ el, deixando dc lado as principflis
caractcris:ticas de preparo dos alimentos e passando a fomcccr comidas ripidas, scm
difercncia€ao. com o t`oco voltado para a quantidade de pcssoas scrvidas c nao com a
qua]idade do atendimento. Scndo assim` o fat(>r que se observa necessdrio pa.ra o sucesso do
scgmento esta sendo deixado de lado, mudando a caracteristica desenvolvida pelos pioneiros
dot /oat/ /7.z!t`4''``'. Em muitos /rwc*'.` o prcparo da comida 6 fcito nao mais pelos
cmprce]idedores` mas por pcssoas contratadas que apenas repetem em s6ric cardapios sem
inspiragao c de facil inanejo.
A principtll caracteristii`a de sucesso. a inovacao, vein se perdendo c`om o
cresciinento do segmento, uma ve7 clue a pesquisa demonstrou que existe muita rcpcti?ao mos
pratos oferecidob c falta de ci.iatividade nos iiovos /rztc4 ',{'. Pcnsando no coiitexto estudado`
entende-sc que isso pode ser urn fator pal-a o segmen{o declinar, e se toiiidi-dlgo coinum, ou
scja. delxar de atrair o phblico com ds propostas iniciais e passar a trabalhar apenas como
foriiecedores de comida, assim como cxistcm outros talltos no mcrcado.
Aplicando-se os conccilos dc inova¢ao c cmprccndedorismo de forma continua, o
L`egmeiito r)()dei`a ter maiores chanc`es de se consolidar c podendo se {ornar permanente na
I.otma das cidades e das pessoas que buscam essa altemativa de lazer e entretenimento aliado
a lima culmaria gouimct. Salie]ita-se que este esti.ido foi aplicado em dclcmiiiiado conlexlo
regioml e tempoi.al, podcndo scrvir de I.eferencid para outi-as pcsquisas aplicadas em outras
regi6es, temi)oraljdades e eventos de /Cod rr!/c'4r. Assim, como sugestao de estudos futuros`
pode-se descn\olvcr uma anal]se `sobre o impacto de.ste segmento gourmet no cotidiano de
c`onsumo na socicdadc, que pode inteipretado a luz de recortes te6ricos cco]16mjcc)s, soclais
c/ou culturais.
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€`peeifiea-em-por[o-tilegre-4576061.html> acesso elm 13 jun. 2015.15h27.
Pdgina I 23
LEI COMPLEIVIENTAR N° 068/2008 -Fls.19
§ 1° A licenga para o comercio eventual ou ambulante e
individual, intransferivel e destinada exclusivamente para o fim a que foi extraida, devendo ser
sempre conduzida pelo seu titular, salvo em caso que este apresentar incapacidade para o
trabalho por motivos de sadde ou luto pelo falecimento de parentes.
§ 2° A incapacidade para o trabalho sera comprovada mediante
atestado m6dlco ou atestado de 6bjto, cuja c6pia devera ser mantida junto ao comercio.
Art. 61. E proibido ao vendedor ambulante:
a) estacionar nas vias pdblicas ou outros logradouros;
b) impedir ou dificultar o transito nas vias pdblicas ou outros
c) transitar pelos passeios conduzindo cestos ou outros volumes,
logradouros;
que perturbem o livre transito.
Art. 62. Fica expressamente proibida, no exercicio do comercio
eventual ou ambulante, a venda de quaisquer bebidas em recipientes de vidro.
Pafagrafo tlnico. Para o exercicio do comercio eventual ou
ambulante, nos termos do caput deste artigo, a venda de bebida alco6lica fica condicionada a
natureza do evento, a criterio e mediante autorizagao do Poder Pdblico Municipal.
Art. 63. Nao sera expedida licen?a para a comercio ambulante,
ao pretendente que nao comprovar seu domicilio nesta cidade.
Art. 64. Nao serao expedidas novas licen?as ao com6rcio
ambulante que pretenda ser exercido na Zona Especial Central, definida em lei.
Art. 65. Aplicam-se ao com6rcio eventual ou ambulante, no que
couber, as disposig6es concernentes ao comercio localizado e as normas de Vigilancia a Sadde.
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