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CINCO MINUTOS DE VALORES HUMANOS para a escola 1º MÓDULO – primeiro semestre OSERVA!"O# Este 1º semestre $o 1º m%$&lo 'oi re(isa$o em o&t&)ro*+,1 e 'oram 'eitas al.&mas altera/0es importa tes2 Eduquemos as crianças, e não será necessário castigar os homen 3333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333 AL4UNS ESCLARECIMENTOS# Estão disponibilizados tr5s m%$&los , com 200 aulas cada, totalizando 600 aulas, s atender as necessidades do ensino fundamental, a partir do 5º ano. Cada módulo é equialente a um ano letio e, para simplificar, foram "s aulas t#m dura$ão de apenas ci co mi &tos para não interferir na pro%rama$ão norm S&.erimos# &o primeiro ano de implementa$ão do 'ro%rama, ministrar( !º )*+ - para todas as turmas do 5º ao /º ano. &o ano se%uinte ministrar( !º )*+ - , para o 5º ano. 2º )*+ - , para 6º, º, 1º e /º anos. &o ano se%uinte ministrar( !º )*+ - , para o 5º ano. 2º )*+ - , para o 6º ano. º )*+ - 3 para º, 1º e /º anos. " partir da4, su%erimos que, no lu%ar do º módulo se a re7ministra re7ministrado o º. &ão recomendamos a repeti$ão do !º módulo porque nele estão inserido 8irtual. 9icaria repetitio. 'ara o e si o m6$io esse material foi adaptado para a&las sema ais com dura$ão de 5:50 minu também est; dispon4el para do<nload, com o t4tulo( Ensinando Valores Hu – Volumes ! e ". material did;tico pode ser =>erocado? no formato de apostila, para permitida sua comercializa$ão, sob qualquer prete>to. +essa forma, qualquer escola, em qualquer lu%ar, poder; implementar o dificuldades.

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CINCO MINUTOS DE VALORES HUMANOS

CINCO MINUTOS DE VALORES HUMANOS

para a escola

1 MDULO primeiro semestre

OBSERVAO:

Este 1 semestre do 1 mdulo foi revisado em outubro/2011,

e foram feitas algumas alteraes importantes.

Eduquemos as crianas, e no ser necessrio castigar os homens. (Pitgoras)_______________________________________________________________________

ALGUNS ESCLARECIMENTOS:Esto disponibilizados trs mdulos, com 200 aulas cada, totalizando 600 aulas, suficientes para atender as necessidades do ensino fundamental, a partir do 5 ano.

Cada mdulo equivalente a um ano letivo e, para simplificar, foram divididos em 1 e 2 semestres.

As aulas tm durao de apenas cinco minutos para no interferir na programao normal das escolas.

Sugerimos:No primeiro ano de implementao do Programa, ministrar:

1 MDULO para todas as turmas do 5 ao 9 ano.

No ano seguinte ministrar:

1 MDULO, para o 5 ano.

2 MDULO, para 6, 7, 8 e 9 anos.

No ano seguinte ministrar:

1 MDULO, para o 5 ano.

2 MDULO, para o 6 ano.

3 MDULO = para 7, 8 e 9 anos.

A partir da, sugerimos que, no lugar do 4 mdulo seja re-ministrado o 2, e no lugar do 5 mdulo seja re-ministrado o 3.

No recomendamos a repetio do 1 mdulo porque nele esto inseridos os episdios da Aventura Virtual. Ficaria repetitivo.

Para o ensino mdio esse material foi adaptado para aulas semanais com durao de 45/50 minutos, e tambm est disponvel para download, com o ttulo: Ensinando Valores Humanos a Crianas e Adolescentes Volumes 01 e 02.O material didtico pode ser xerocado no formato de apostila, para uso dos professores. S no permitida sua comercializao, sob qualquer pretexto.

Dessa forma, qualquer escola, em qualquer lugar, poder implementar o Programa sem quaisquer dificuldades.

OBSERVAES:OBS. 01 Este Programa no necessita de capacitao de professores, mas importante haver uma reunio de sensibilizao e de motivao com os mesmos, porque alguns se mostram desmotivados para desenvolver mais um trabalho em sala de aula. Detalhes no texto Passo-a-passo, mais abaixo.

OBS. 02 Ao longo do 1 Mdulo esto inseridos no formato de aulas os episdios de Uma Aventura no Mundo Virtual, baseada em O Desafio Virtual, de autoria de Saara Nousiainen. Escrito inicialmente no formato de roteiro recebeu do Ministrio da Cultura em 1997, junto com outros catorze, o prmio de Melhor roteiro cinematogrfico de longa metragem.

Esse material foi gravado (somente udio) no formato de novelinha de rdio, minissrie em udio, e tambm est disponibilizado de maneira inteiramente gratuita no site www.cincominutos.org, com 43 captulos de 5 minutos. Nesse formato, interpretado por 15 artistas, certamente ficou bem mais interessante. Assim as aulas sobre a Aventura Virtual podem ser substitudas pela apresentao do mesmo captulo, em udio.

Trata-se de uma trama bem urdida ao longo da qual os ouvintes vo percebendo como importante vivenciar valores como: respeito, no violncia, tica, justia, verdade, responsabilidade, honestidade e, sobretudo, amor.

Certamente bem mais proveitoso o ensino de tais valores atravs de uma minissrie em udio, e as escolas podero fazer download desse material atravs do link: http://www.cincominutos.org/minisseries.cadastro.htm

OBS. 03 - Para simplificar, nas orientaes ao() professor(a) estamos generalizando, empregando apenas o professor.

OBS. 04 Os textos em itlico so orientaes pontuais ao professor.OBS. 05 A implantao do Programa Cinco Minutos de Valores Humanos para a Escola pode ser iniciada em qualquer poca, bastando manter sempre a sequencia, porque algumas aulas so sequenciadas, como por exemplo "Uma Aventura no Mundo Virtual", cujos episdios foram inseridos, um a cada cinco aulas no Primeiro Mdulo.

A metodologia muito simples. As aulas tm partes que esto no formato de leitura, ou seja, o(a) professor(a) l para os alunos, e outras nas quais faz perguntas, incentiva respostas e socializa assuntos. Em algumas h tarefa de casa e em poucas a necessidade de materiais simples e fceis de conseguir.

Grande parte das aulas foi elaborada utilizando-se de contos e narrativas, permitindo aos alunos mais fcil fixao dos ensinamentos.

COMO IMPLANTAR O PROGRAMA NA ESCOLA, PASSO-A-PASSO.1 Ler as explicaes sobre o Programa no site www.cincominutos.org. Baixar o material didtico, ou seja, os trs Mdulos e os dois volumes do livro Ensinando Valores humanos a Crianas e Adolescentes, no link Material Didtico, salvando-o no computador.

2 Imprimir as apostilas do primeiro semestre do Mdulo-01, sendo uma para cada professor que v ministrar as aulas. Se for para o ensino mdio, o material didtico a ser impresso ser o primeiro volume do livro Ensinando Valores Humanos a Crianas e Adolescentes, que uma adaptao das aulas dirias de 5 minutos, para aulas semanais com durao de 45/50 minutos.

3 Definir o horrio das aulas de Valores Humanos, que sugerimos sejam sempre no incio da primeira aula de cada turno, em todas as salas, do 5 ao 9 ano, diariamente.

4 Realizar uma reunio de sensibilizao e motivao com os professores que vo ministrar as aulas de Valores Humanos.

Roteiro:

a) convidar os presentes a "fazer de conta" que so crianas e alunos, passando-se em seguida a ministrar-lhes uma das aulas do Cinco Minutos. Dessa forma, observando como o contedo da aula repercute em seu prprio interior, percebero a importncia de assumir essa tarefa.

Para facilitar, sugerimos algumas aulas do 1 semestre do Primeiro Mdulo, dentre as quais podero escolher a que ser ministrada aos professores, ou seja: aulas N 01, 24, 44, 79.

importante que essa aula seja ministrada por algum que tenha comprado a idia.

OBSERVAO: quando se tratar de ensino mdio, a aula a ser ministrada aos professores deve ser do livro Ensinando Valores Humanos a Crianas e Adolescentes;

b) esclarec-los sobre a abordagem adotada no Programa:

Os valores no so apresentados pela tica religiosa, mas sim como atitudes e aes que geram resultados benficos a quem os vivencia.

A conscincia apresentada como um guia interno, estando nela registradoo conhecimento do certo e do errado, tanto assim que as prprias leis que foramestabelecidas ao longo do tempo, nasceram desse conhecimento interno que vai seaprimorando medida que o ser humano e a sociedade evoluem. Mostra-se ento ao aluno que a prtica de aes que ferem os valores humanos gera pontos de conflitona conscincia, produzindo o remorso, que algo ruim, inclusive para a sade, conforme indicam inmeras pesquisas cientficas.

Os contos e narrativas, criados especificamente para cada situao, enfatizam, sempre dentro de possibilidades reais, o quanto importante e benfico vivenciar valores positivos.

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CINCO MINUTOS DE VALORES HUMANOS

para a escola

1 MDULO primeiro semestre

Revisado em outubro/novembro - 2011AULA 01 Desculpar-se

O professor deve caminhar pela sala e esbarrar em algum objeto que est sobre a mesa de um aluno, derrubando o objeto no cho; seguir adiante como se no se importasse com o acontecido. Ao voltar deve fazer o mesmo com outro aluno, mas abaixar-se, apanhar o objeto e entreg-lo ao aluno, pedindo desculpas.

Em seguida, perguntar ao primeiro aluno o que sentiu ao ser tratado daquela maneira to mal educada.

Perguntar ao segundo aluno o que sentiu ao receber o pedido de desculpas com a devoluo do objeto derrubado.Ento, deu para perceber o quanto uma pessoa mal educada se torna desagradvel, e o quanto uma pessoa educada agradvel?

Mas acontece que muitas pessoas pedem uma meia desculpa dizendo, por exemplo: foi mal.

Dizer foi mal apenas informa que a pessoa entende que no foi bem, mas isto no exatamente um pedido de desculpas.

As pessoas que no pedem desculpas tornam-se desagradveis e ficam conhecidas pela sua falta de educao. J as pessoas educadas so bem vistas e bem-vindas em qualquer lugar.

Muitas pessoas procuram tornar-se populares de forma errada. Fazem-se agressivas para chamar a ateno e ser respeitadas. S que, em vez de serem respeitadas, podem se tornar temidas, o que bem diferente.

O respeito um valor que conquistamos pelas nossas qualidades, nunca pela fora.

Outros procuram se tornar populares exibindo o que acham que tm de bonito, o rosto, o corpo, o cabelo, as roupas... Ou ainda, objetos como celulares de ltima gerao, e tantos outros que exaltam a vaidade.

Mas esse um tipo falso de popularidade, porque no reflete a verdade interior dessas pessoas.

Uma pessoa s consegue o respeito e a admirao dos outros pelos seus valores verdadeiros, tais como a boa educao, a bondade, a honestidade, o esforo que faz para aprender, para se desenvolver profissionalmente, etc.

Quem que admira um mal educado?

O professor deve incentivar respostas e convidar os alunos a passarem a usar o pedido de desculpas, sempre que de alguma forma incomodarem algum.AULA 02Aventura Virtual - Episdio 01

OBSERVAO: Conforme informado, as aulas dessa Aventura Virtual foram gravadas no formato de novelinha de rdio. Podendo ser baixadas gratuitamente a partir do link: http://www.cincominutos.org/minisseries.cadastro.htm.

Assim, ao invs de uma aula comum, as crianas podero ouvir a narrativa, com toda a dramatizao dela decorrente.Hoje vamos contar para vocs o primeiro episdio de uma estria muito interessante. uma aventura virtual vivida por trs crianas. Como uma estria bastante comprida, ela est dividida em episdios.

Dona Selma e seu marido, Reynaldo, tm trs filhos: Gilberto, com doze anos; Teca, com dez e Serginho com oito.

Os trs estudam na mesma escola. Gilberto o melhor da classe em matemtica. J Teca muito boa em portugus. Serginho meio preguioso, mas nunca perdeu um ano. Os trs so conhecidos como os Praxedinhos, por causa do seu sobrenome.

Num dia muito especial, a aula custa a terminar, porque os trs esto muito ansiosos. Seu Reynaldo havia prometido levar-lhes um presente. Um presento.

Assim que termina a aula, os trs voltam para casa correndo.

Entram esbaforidos e vo logo procurando o pai com os olhos, mas ele ainda no chegou.

Sem agentar a ansiedade, Gil pergunta aos irmos: Que ser que o papai vai nos dar de presente? Ele prometeu um presento. Ser que um computador?

Gil tem duas grandes paixes na vida: pegar onda e navegar na Internet. Mas pegar onda, s nas frias, e a Internet... s de longe em longe, quando vai ao escritrio do pai.

Um veculo pra em frente casa. o carro do papai! exclama Serginho.

Os trs partem correndo para abrir a porta da garagem. Outros minutos de expectativa e por fim... l esto elas, algumas caixas, no porta-malas. um computador! arrisca Teca. Acertou diz seu Reynaldo. um computador. Com multimdia, acesso Internet e tudo o mais.

Gilberto fica mudo de to contente. Era tudo o que tinha sonhado. Os trs cercam o pai com beijos e abraos de gratido. Instantes mais tarde os quatro chegam com as caixas sala de estudo.

Seu Reynaldo, com ar muito srio, diz: Meus filhos, vocs tm se esforado nos estudos, tm tirado notas boas na escola, por isso resolvi lhes dar esse presente. Mas eu quero duas coisas de vocs: que no briguem... e que usem o computador para estudar. S para estudar? reclama Teca. Mas, pai... comea Gil a dizer com expresso aflita. No, filhos. No s para estudar, responde seu Reynaldo. Vocs podem fazer seus trabalhos durante a semana, mas Internet s aos domingos.

Vendo o pai fazer meno de sair, Gilberto pergunta, com uma ponta de decepo na voz: O senhor no vai ligar? No, filho. Isto trabalho para o tcnico. Agora vo tirar esses uniformes e tomar um banho.

As crianas obedecem, decepcionadas, enquanto seu Reynaldo se encarrega de levar embora as caixas vazias.

O episdio de hoje termina aqui, mas qualquer dia destes ns voltamos com a continuao da nossa aventura virtual.

Agora, quero ver quem se lembra quais foram as duas exigncias que seu Reynaldo fez aos filhos.O professor deve incentivar respostas e socializar lembrando que as exigncias foram: No brigar e usar o computador para estudar, explicando que para tudo necessrio haver ordem e disciplina: as crianas ganharam um computador, mas precisam aprender a us-lo de forma que no se transforme em algo prejudicial.AULA 03Perigos com o uso do computadorNo primeiro episdio da aventura virtual dos Praxedinhos, ns vimos que seu Reynaldo fez duas exigncias aos filhos, quando lhes deu o computador: que no brigassem e usassem o computador para fazer os trabalhos da escola; Internet, s aos domingos.

Seu Reynaldo estava muito certo quanto a essas exigncias porque os filhos brigavam muito, e isto no bom. importante aprender a conviver em paz.

A outra exigncia sobre os cuidados no uso do computador tambm muito importante porque hoje h muita gente viciada em computador, principalmente adolescentes e jovens.A pessoa viciada em computador prejudica muito a si mesma, a seus estudos, a suas amizades e a muitas outras coisas.

Esse vcio to grave que em alguns pases j existem at clnicas especializadas em tratar viciados em computador. So tratamentos muito difceis, e o viciado sempre sofre muito para conseguir livrar-se do vcio. A mesma coisa acontece em relao a todos os vcios: o cigarro, o lcool, as drogas, o video game, etc.

Por isso, as pessoas sbias cuidam de no se viciar.

O problema est em que sempre acreditamos que podemos experimentar, usar... e que no vamos ficar viciados. Mas a que mora o perigo, porque, quando a gente menos espera, j est viciado... Ento... comeam muitos problemas, muitos sofrimentos.

Assim, sempre bom ficar longe de coisas que podem gerar vcio.

Quem aqui conhece algum com algum tipo de vcio?

O professor deve socializar a discusso, focando os aspectos negativos dos vcios, as dificuldades e sofrimentos que provocam ao viciado e aos que com ele convivem.

Deve tambm incit-los a compartilharem com seus familiares o que tiverem aprendido nessa aula.

AULA 04InflunciasO professor deve pedir aos alunos um retorno sobre o compartilhamento que tiveram com os familiares referente aula anterior, socializando a discusso.

Sempre que essa socializao se estender por mais tempo, a aula atual pode ser transferida para o dia seguinte, sem qualquer prejuzo.Vocs sabem o que influncia?

Vamos ver um exemplo.

So Francisco foi uma pessoa que sempre gerou uma influncia boa, pelo que dizia e principalmente pelas suas aes.

Era um homem bom que irradiava alegria e amor. Ele amava a tudo, da mesma forma como uma fonte oferece suas guas para todos, sem exceo.

Ento, as pessoas que conviveram com ele foram influenciadas para o bem, para a alegria e para o amor.

Um exemplo oposto ns podemos ver em Hitler, que promoveu a Segunda Guerra Mundial, na qual morreram muitos milhes de pessoas.

Hitler usou de todos os recursos possveis para influenciar os alemes a aceitarem a guerra. Ele fazia discursos inflamados e sabia como usar as palavras que mais tocassem o patriotismo das pessoas.

Hitler foi uma influncia para o mal, enquanto So Francisco foi uma influncia para o bem.

Agora vamos procurar exemplos de outras pessoas que conseguiram gerar influncia para o bem.O professor deve incentivar respostas e socializar, relembrando o valor que foi ensinado.

Deve tambm incitar os alunos a compartilharem com seus familiares o que aprenderam nessa aula.AULA 05O cumprimentoO professor deve pedir aos alunos um retorno sobre o compartilhamento que tiveram com os familiares referente aula anterior, socializando a discusso.

Caso essa socializao se estenda por mais tempo, a aula atual pode ser transferida para o dia seguinte, sem qualquer prejuzo.Hoje pela manh, quando vocs acordaram, quais foram as primeiras pessoas que viram?O professor deve incentivar respostas.Pois bem, quem de vocs deu bom dia para essas pessoas?O professor deve incentivar respostas. muito bom cumprimentar as pessoas sempre. A gente se sente bem quando recebe um alegre bom-dia, boa-tarde ou boa-noite. No verdade?

Quando dizemos bom-dia para algum, estamos desejando a essa pessoa um dia realmente bom, e, quando ela nos responde da mesma forma, tambm est desejando para ns um dia bom.

Assim, estamos passando para essa pessoa uma energia boa e ao mesmo tempo recebendo dela uma boa energia.

Essa questo das energias muito interessante e fcil de verificar. Muitas vezes acontece de estarmos de baixo astral, e, ao encontrar algum que nos acolhe com um largo sorriso e um alegre bom dia, alm de um abrao amigo, o baixo astral vai embora.

Tambm muito comum estarem algumas pessoas num ambiente meio carregado e a entra algum de alto astral, que cumprimenta os demais com alegria e afeto, e o ambiente muda logo, fica mais leve.

Os grandes mestres da humanidade sempre disseram que aquilo que queremos para ns devemos fazer para os outros. Ento, vamos comear a cultivar o bom- dia, o boa-tarde e o boa-noite. Vocs concordam?O professor deve incentivar respostas e socializar a discusso, relembrando o valor que foi ensinado.

Deve tambm incitar os alunos a compartilharem com seus familiares o que tiverem aprendido nessa aula.AULA 06RevisoQuem se lembra quais foram os principais ensinamentos apresentados nas ltimas aulas de valores humanos?O professor deve incentivar respostas e socializar, observando que os principais ensinamentos foram:a) Pedido de desculpas.Numa das aulas vimos que pedir desculpas um ato de boa educao e que as pessoas bem educadas so mais admiradas e mais respeitas.

Pois bem, gostaria de saber quem de vocs, durante estes dias, se lembrou de pedir desculpas quando incomodou algum?O professor deve incentivar respostas, indagando se o pedido de desculpas foi apenas um foi mal, ou se foi como deve ser.b) Exigncias para o uso do computador.

Ns narramos o primeiro episdio de Uma Aventura no Mundo Virtual? Quem se lembra quais foram as exigncias que os pais fizeram a Gilberto, Teca e Serginho?O professor deve incentivar respostas, lembrando que eles ganharam um computador e que os pais fizeram-lhes duas exigncias: no brigar e usar o computador para estudar.O que vocs acham sobre essas exigncias dos pais dos Praxedinhos?O professor deve incentivar respostas, lembrando que foram exigncias muito sbias. A primeira visando o bom convvio entre eles. A segunda para aprenderem a usar o computador de forma a no se transformar numa coisa prejudicial.De que forma o uso do computador pode ser prejudicial?O professor deve incentivar respostas, lembrando que pode se transformar em vcio; que hoje h muita gente viciada em computador, principalmente adolescentes e jovens, prejudicando muito a si mesmos, a seus estudos, a suas amizades e a muitas outras coisas;

que esse vcio to grave que em alguns pases j existem at clnicas especializadas em tratar viciados em computador;

que o tratamento muito difcil e o viciado sempre sofre muito para conseguir livrar-se;

que o mesmo acontece em relao a todos os vcios: o cigarro, o lcool, as drogas, o video game, etc.;

que por isso as pessoas sbias cuidam de no adquirir vcios.

b) Influncias.

Em outra aulinha ns vimos a questo das influncias e apresentamos Hitler como uma influncia negativa, porque foi ele quem promoveu a Segunda Guerra Mundial, na qual morreram muitos milhes de pessoas e foram praticadas terrveis atrocidades.

Qual foi o exemplo de boa influencia que demos? Algum se lembra?O professor deve incentivar respostas, lembrando que o exemplo citado foi de S. Francisco, um homem bom que irradiava alegria e amor. Amava a tudo, da mesma forma como uma fonte oferece suas guas para todos, sem exceo.

c) Importncia de cumprimentar as pessoas ao encontr-las.

Quem de vocs tem se lembrado do bom-dia, boa-tarde e boa-noite?O professor deve incentivar respostas.

AULA 07Aventura Virtual - Episdio 02Hoje vamos contar mais um episdio da aventura virtual dos Praxedinhos. Vocs lembram aquela histria das crianas que ganharam um computador?

Pois bem, no dia seguinte, que um sbado, logo cedo, o tcnico chega para instalar o aparelho.

Terminada a instalao, verifica que tudo est em ordem e sai.

Gilberto senta-se diante do micro, com ar de conhecedor, mas o corao est aos pulos.

Dona Selma e seu Reynaldo entram na sala e ficam parados junto porta, abraados, olhando os filhos com um sorriso nos lbios. D para ver que, apesar dos muitos anos de convvio e de algumas briguinhas, ainda continuam apaixonados um pelo outro.

Dona Selma se aproxima, perguntando: E ento, esto contentes? massa!... superlegal! exclamam as crianas. Ns j estamos indo diz seu Reynaldo.

Dona Selma, com ar preocupado, acaricia as cabeas dos filhos: Vocs vo mesmo ficar bem, sozinhos? No se preocupem... a gente se garante afirma Gilberto.

Teca, carinhosa, vai abraar a me e depois o pai, dizendo: Ns j somos bastante grandinhos... Podem viajar tranqilos.

Serginho abre um sorriso maroto e, fazendo cara de bobo, diz: Eu no sei bem o que isso de segunda lua-de-mel, mas... deve ser muito bom. E vocs merecem.

Teca tem certa pinimba com Serginho porque ele muito popular por sua gaiatice e constante alegria. D-lhe um cascudo, reclamando: Deixa de ser puxa-saco. Claro que eles merecem... Nem preciso dizer. Olha o que eu disse sobre as brigas! reclama seu Reynaldo. Quero vocs amigos uns dos outros. A Tia Dinah vai ficar com vocs, at ns voltarmos. Sejam obedientes.

Dona Selma, preocupada, recomenda mais uma vez aos filhos: No se esqueam das recomendaes que fizemos sobre navegao na Internet. Vocs tm aulas de computao no colgio, mas agora diferente.

O casal parte depois das despedidas e de mais recomendaes sobre os perigos da Internet, e as crianas voltam ao computador, viajando pelas pginas que vo se sucedendo no monitor.

De repente aparece uma porta fechada, onde est escrita a expresso Curso de idiomas. Em seguida a porta se abre mostrando uma sala de aula, com o professor diante de um grupo de alunos. Muito bem, diz o professor. Parabns aos novos alunos do nosso curso de idiomas...

No termina de falar porque a tela congela. As crianas olham-se apreensivas. Ser que entrou algum vrus?

Teca, com ar decepcionado, sugere: D enter para ver se acontece alguma coisa.

Gil atende, e a tela fica escura. Essa no! exclama Serginho, contendo a custo as lgrimas.

Mal acaba de falar, surge na tela uma luz azul com franjas douradas. Aos poucos comea a girar formando um rodamoinho. As crianas observam que aquilo no est acontecendo apenas na telinha do monitor, mas tambm no prprio ambiente da sala. Tudo passa a girar cada vez mais depressa, e os trs so sugados para dentro do computador.

O episdio de hoje termina aqui, mas em breve ns voltamos com a aventura virtual dos Praxedinhos.

Algum de vocs acredita que uma pessoa possa ser engolida por um computador?O professor deve incentivar respostas. claro que um computador no pode engolir o que quer que seja, a no ser de forma simblica.

AULA 08Falsas amizades pela InternetO professor deve perguntar aos alunos se tm se lembrado de cumprimentar as pessoas ao encontr-las e de agradecer pelas gentilezas que tenham recebido.Vocs se lembram daquele episdio dos Praxedinhos, em que ganharam um computador e foram engolidos por ele? claro que na vida real ningum engolido por computador, mas pode ser muito prejudicado se no souber lidar com ele.

O computador tem dois lados, um bom e outro ruim.

bom quando usado para se trabalhar, estudar, pesquisar, mandar e receber mensagens, etc.

ruim quando ele se torna um vcio. Muitas pessoas ficam viciadas em computador. Passam todo o tempo disponvel com ele, prejudicando o estudo e muitas outras coisas.

Como coisas ruins, h tambm as falsas amizades, os contatos perigosos, a entrada de vrus e ainda algumas imagens negativas que ficam presentes por muito tempo na nossa memria.

Hoje vamos falar um pouco sobre as falsas amizades.

Pelo computador podemos conversar com pessoas do mundo inteiro, mas no podemos ver essas pessoas enquanto falamos com elas, no podemos ouvir-lhes a voz e por isso elas podem nos enganar vontade. Muitas vezes dizem coisas bonitas, contam histrias tristes de suas vidas para nos sensibilizar, e acabamos criando grande amizade por algum que s est brincando conosco.

pior ainda quando se trata de algum bandido fazendo-se de criana para ganhar confiana e conseguir informaes importantes para suas intenes, que sempre so muito ruins.

Algum aqui j ouviu falar de algum caso assim, em que o bandido conseguiu atravs da Internet informaes sobre uma criana que depois acaba seqestrada?

O professor deve socializar, enfatizando a importncia de se tomar muito cuidado ao usar a Internet.

O professor deve incitar os alunos a cumprimentar as pessoas ao encontr-las e agradecer pelas gentilezas recebidas.AULA 09Perigos da Internet

Quando vocs acordaram hoje pela manh, qual foi a escolha que fizeram?

Quem escolheu ser mal-educado no dia de hoje?O professor deve incentivar respostas.

Quem escolheu ser bem-educado no dia de hoje?O professor deve incentivar respostas e socializar.Parabns pela escolha! Foi muito acertada. Agora, s continuar praticando o que escolheram...Em aula anterior ns falamos sobre o perigo das informaes que podemos fornecer pela Internet, sem perceber.

J tm acontecido muitos casos assim. Um bandido se faz passar por uma criana e faz amizade virtual com outra criana de verdade. Em algum momento ele pergunta se essa criana estuda em escola particular ou pblica e, com mais algumas perguntas, aparentemente inocentes, ele acaba sabendo o nome da escola, qual o turno em que a criana estuda, seu tipo fsico e, assim, j sabe como fazer o seqestro.

Outra coisa que no se deve colocar na Internet so fotografias da famlia, da casa onde se mora, nmeros de telefone, de celular; tambm no se deve dar quaisquer informaes dessa natureza.

Todo cuidado pouco, porque h muito bandido usando a Internet para os mais diversos fins, sempre ruins.

Alm disso, h tambm a entrada de vrus. Muita gente manda vrus de computador pela Internet e isso pode dar os maiores problemas. Existem outros tipos de vrus que so uns programinhas que os hackers enviam e que ficam instalados no computador. Esses programinhas captam informaes importantes, como nmero de contas bancrias, as senhas dessas contas, etc.

A os hackers, com esses dados em mos, transferem todo o dinheiro para suas prprias contas.

Existem milhares de pessoas que de repente perderam todo o dinheiro que tinham no banco, por causa dos descuidos com o uso da Internet.

Muitos sites, principalmente os pornogrficos e mesmo os musicais, so transmissores desses vrus.

Por isso, quem tem acesso Internet em casa deve sempre perguntar aos pais quais os sites que pode visitar, etc.

O professor deve pedir aos alunos para observarem a si mesmos no dia-a-dia, dentro e fora da escola, quanto ao exerccio dos valores estudados. fcil ou difcil vivenci-los? Como se sentem? AULA 10Reviso Quem se lembra quais foram os principais ensinamentos apresentados nas ltimas aulas de valores humanos?O professor deve incentivar respostas e socializar, observando que o principal ensinamento foi:

O computador tem dois lados, um bom e outro ruim.Quem se lembra qual o lado bom do computador?O professor deve incentivar respostas, lembrando que bom quando usado para se trabalhar, estudar, pesquisar, mandar e receber mensagens, etc.

E quanto aos lados ruins do computador... quem se lembra?O professor deve incentivar respostas, lembrando que um deles quando o seu uso se transforma em vcio.Por que o vcio em computador ruim?O professor deve incentivar respostas, lembrando que tais pessoas passam tempo excessivo com ele, prejudicando o estudo e muitas outras coisas.

Que outros malefcios podem ser gerados pelo uso do computador?O professor deve incentivar respostas, citando as falsas amizades, os contatos perigos, a entrada de vrus e ainda algumas imagens negativas que ficam presentes por muito tempo na memria dos usurios.Sempre importante lembrar que atravs do computador conectado Internet podemos conversar com pessoas do mundo inteiro, mas nem sempre podemos ver essas pessoas enquanto falamos com elas, e tambm por isso podem nos enganar vontade. Muitas vezes dizem coisas bonitas, contam histrias tristes de suas vidas para nos sensibilizar, e acabamos criando grande amizade por algum que s est brincando conosco.

pior ainda quando algum bandido se faz de criana para ganhar confiana e conseguir informaes importantes para suas ms intenes. Isto tem acontecido muito freqentemente. Tambm h a questo dos vrus que circulam na Internet e que podem danificar o computador.

Da mesma forma h muitos sites de jogos, de msica e outros que parecem muito chamativos para crianas e adolescentes, mas so disseminadores de vrus e, pior ainda, de uns programinhas que os hackers enviam e que ficam instalados no computador. Esses programinhas captam informaes importantes, como nmero de contas bancrias, as senhas dessas contas, etc.

A ento os hackers, com esses dados em mos, roubam o dinheiro dessas contas.Por tudo isso preciso ter muito cuidado ao usar o computador e, principalmente, a Internet.Quem tem acesso Internet em casa deve sempre perguntar aos pais quais os sites que pode visitar, etc.

AULA 11Aventura Virtual - Episdio 03Hoje vamos contar mais um episdio da aventura virtual dos Praxedinhos. Vocs se lembram deles?

Ns tnhamos parado naquele momento em que acontece um rodamoinho e as crianas so sugadas para dentro do computador.

Ento...

O rodamoinho pra, e eles percebem que esto num grande salo semicircular, uma espcie de teatro. S que, em vez de cadeiras, h nos largos degraus pequenos camarotes. frente, um palco com arranjos de flores raras, plantas exticas e uma mesa com trs caixas contendo objetos estranhos. As paredes, em tons de azul e prola, vo se fechando para cima em funil, at formarem pequena abertura no alto. Por essa abertura penetra um feixe de luz que vai mudando lentamente de cor azul, verde, rosa e dourado , refletindo-se nas paredes e nos camarotes e fazendo belos efeitos cromticos. Os camarotes esto quase todos ocupados por grupos de trs ou quatro crianas, aparentando entre 8 e 14 anos. Todas demonstram estranheza em suas expresses.

Uma msica alegre toca baixinho, e aquela estranha platia permanece quieta, em grande expectativa. De repente a msica pra, e no meio do palco aparece uma luz dourada que rapidamente se transforma numa menina de uns 12 anos. muito bonita. Tem a expresso serena e meiga, mas firme, e, nos olhos muito azuis, surgem vez por outra reflexos dourados. Que magnfica figura! As crianas esto maravilhadas.

A menina sorri. um sorriso lindo, espontneo. Ela diz: Eu sou Ashtarih e represento o Comando do nosso sistema solar.

A voz tem um timbre cheio, gostoso de se ouvir. Percebe-se que ela est acostumada a liderar e a falar para grandes platias. Continua: Vocs podem me fazer perguntas... s levantar a mo.

Um garotinho levanta a mo. Ashtarih faz um gesto convidando-o a falar. Eu pensei que isto fosse um curso de idiomas com prmios para os vencedores. verdade. S que vocs foram escolhidos para uma misso... Se concordarem... claro.

Ashtarih faz pequena pausa e continua, falando com muita seriedade: Vocs esto sendo convocados, junto com muitos outros grupos de crianas, para ajudarem a Terra.

Essa informao to inesperada que todos ficam boquiabertos. Finalmente, algum pergunta: Ajudar a Terra?

Ashtarih vai percorrendo os camarotes com o olhar, enquanto fala. Exatamente. Este planeta tem evoludo muito nos ltimos anos. Milhes de pessoas querem ver a Terra como um grande lar onde todos possam viver bem.

Uma menina levanta a mo e diz: Isso verdade, mas acho difcil porque a violncia est crescendo demais.

Um garotinho levanta a mo e acrescenta: E no s a violncia. A corrupo tambm. At parece que no mundo s tem desonesto.

Outro menino, aparentando uns 12 anos, diz por sua vez: Eu acho que o pior so as drogas. L no meu colgio s o que d.

Serginho cria coragem e levanta a mo. Quando v que todos esto olhando para ele, fica meio encabulado, mas d o recado, falando de jeito engraado. Pois ... Eu acho que desse jeito o mundo vai se ferrar...

uma risada s, de Ashtarih at a ltima das crianas. Quando silenciam, ela continua: Vocs sabem por que as coisas na Terra esto desse jeito?

Ningum responde. As crianas ficam olhando umas para as outras, procurando alguma resposta. Ashtarih, com ar decidido, diz: porque milhes de pessoas que curtem a violncia. Outros tantos milhes so desonestos e gananciosos, e seus pensamentos e emoes esto criando em torno do planeta uma faixa de energia muito perigosa.

Faz pequena pausa, observando o ar de preocupao que vai se formando em todos os rostos, e pergunta: Algum de vocs j entrou num presdio?

Ningum se manifesta, e ela continua: A pessoa que entra num presdio sente logo um ambiente pesado, agressivo. J numa igreja ou num lar feliz, equilibrado, o ambiente leve, gostoso, no mesmo? Isso acontece por causa do tipo de energia dos pensamentos e das emoes geradas pelas pessoas que vivem nesses lugares ou os freqentam. E, como disse antes, a faixa de energia malfica est crescendo muito em torno da Terra.

Ashtarih faz pequena pausa e continua: Um gnio do mal, conhecido como Ruk Pollus, est planejando dominar este planeta, usando essa energia.

Um calafrio corre pelas costas das crianas, e a preocupao aumenta em suas expresses. Gilberto, vencendo a timidez, levanta a mo e pergunta: E esse Comando... do sistema solar... de que voc falou, no vai fazer nada? Diretamente, no. Mas por qu?Porque, se os terrqueos criaram essa fonte de energia pervertida, so eles prprios que tero de destru-la. Ou pelo menos dar os primeiros passos. E para isso que estamos reunidos aqui, hoje.

Bom, por hoje s, mas ns vamos continuar com essa aventura em outro dia.AULA 12Preso pelo dioQuem de vocs tem procurado desenvolver um bom convvio aqui na escola?O professor deve incentivar respostas.Conta-se que um pas entrou em guerra e dois jovens amigos, Joo e Jos, foram convocados. O inimigo derrotou a sua tropa, e eles foram feitos prisioneiros e levados para um campo de concentrao. Estiveram presos durante dois anos. Quando foram postos em liberdade, cada um deles foi para um lado do pas para refazer as suas vidas.

Dez anos depois eles se encontraram, e Joo perguntou a Jos:

Lembras-te dos nossos carcereiros?

Jos respondeu:

Sim. No deixei de odi-los nem um nico dia.

Joo disse:

Olha, eu, desde que abandonei o campo de concentrao, nunca mais voltei a pensar neles. Portanto, amigo, eu estive preso dois anos, mas tu ests preso h doze.

O que Joo quis dizer com isso de Jos estar preso h doze anos, j que h dez anos eles estavam em liberdade?O professor deve socializar, mostrando que sentimentos negativos, como o dio e o rancor, nos deixam presos aos nossos adversrios, pelo fato de continuarmos emocionalmente ligados a eles, etc.; enfatizar o fato de o dio ser uma fora negativa muito poderosa que tem tendncia a transformar-se na pior das prises.Tarefa de casaO aluno deve perguntar a um adulto qual o motivo de haver tanta violncia na Terra.O professor deve incitar os alunos a serem educados e afetuosos em casa com os familiares, na escola e nos demais ambientes onde estiverem.AULA 13Violncia, noO professor deve ver as respostas da tarefa de casa anterior e socializ-las, procurando mostrar que nada se resolve com violncia e que esta sempre acaba piorando a situao; observar que nos noticirios constantemente aparecem situaes em que pessoas, num momento de raiva, agridem e at matam outras pessoas e com isso estragam a prpria vida, acabam na cadeia enfrentando as piores situaes, perdendo as melhores oportunidades de suas vidas para trabalhar, estudar e crescer como pessoa, etc. Os que tm uma famlia para sustentar tero de v-la passar necessidades e privaes anos a fio. E o pior ainda a conscincia pesando sempre, acusando pela violncia ou pelo crime cometido.Agora vamos todos respirar fundo e relaxar... (fazer umas cinco respiraes profundas.)No esto mais relaxados?

Pois bem, sempre que vocs estiverem num momento de raiva, faam isso: respirem profundamente algumas vezes, procurando relaxar. Assim, mais calmos, podero pensar melhor e resolver situaes complicadas com dilogo, sem violncia.

O professor deve incitar os alunos a se esforarem para ter um bom convvio em casa, com os familiares.AULA 14Gandhi

Quando vocs acordaram hoje pela manh, qual foi a escolha que fizeram?

Quem escolheu ser mal-educado no dia de hoje?O professor deve incentivar respostas.

Quem escolheu desenvolver um bom convvio com todos no dia de hoje?O professor deve incentivar respostas e socializar.

Parabns pela escolha! Foi muito acertada.

Agora, s continuar praticando o que escolheram...Quem aqui j ouviu falar em Gandhi?

Ele viveu na ndia, um pas muito grande que fica no outro lado do mundo. Era conhecido como Mahatma Gandhi e foi um grande homem... Grande como pessoa, porque era muito magrinho...

Gandhi acreditava que era possvel lutar sem violncia.

Foi estudar em Londres, onde se formou como advogado em 1891, portanto h mais de um sculo.

Dois anos mais tarde, ele foi para a frica do Sul, a fim de trabalhar numa empresa hindu. L, comeou a sentir o peso do poderio do Imprio Britnico, ou seja, dos ingleses, que dominavam muitas naes do mundo, inclusive a ndia.

Quando voltou para o seu pas, Gandhi congregou o povo indiano a resistir ao domnio dos ingleses, mas de forma pacfica.

Imaginem vocs que a Inglaterra havia se apossado da produo de sal na ndia, e os indianos tinham que comprar dos ingleses o sal que era deles prprios.

Que fez Gandhi, ento? Ele informou ao Primeiro-Ministro ingls, que governava a ndia, que iria dirigir-se ao mar, para extrair o sal, desobedecendo assim imposio dos ingleses, injusta e absurda.

Partiu, assim, com um pequeno grupo de pessoas, iniciando a famosa Marcha para o Sal. Pelo caminho outras pessoas iam se juntando ao grupo, que ia crescendo cada vez mais e mais. Ao chegarem ao mar, j eram milhares de indianos, que tinham andado mais de 300 km a p.

Era uma multido to grande que os ingleses nada puderam fazer.

A partir da os indianos passaram a extrair e a comercializar o sal que era deles. Com isso, a nao foi se fortalecendo e acabou expulsando os ingleses, conquistando desse modo a sua independncia, sem guerra, sem pegar em armas.

Mahatma Gandhi foi uma pessoa admirvel. Ele deixou um grande exemplo para ns, para tambm aprendermos a viver sem violncia.

Praticar a no-violncia nunca ferir ou magoar algum por palavras ou por aes.

As pessoas no violentas sempre so mais agradveis, conseguem fazer mais amigos, tm mais sucesso na vida e, principalmente, esto obedecendo s leis universais da paz.

O professor deve incitar os alunos a se esforarem para desenvolver um bom convvio na escola e nos demais ambientes onde estiverem.AULA 15RevisoQuem se lembra quais foram os principais ensinamentos apresentados nas ltimas aulas de valores humanos?O professor deve incentivar respostas e socializar, observando que os principais ensinamentos foram:a) Sentimentos negativos.Numa das aulas ns vimos como sentimentos negativos, assim como o dio e o rancor, deixam as pessoas emocionalmente ligadas aos seus adversrios.

Vocs se lembram da narrativa que fizemos sobre aqueles dois amigos, Joo e Jos, que estiveram presos num campo de concentrao durante dois anos at serem libertados?

Dez anos mais tarde eles se encontraram, e Joo perguntou a Jos:

Lembras-te dos nossos carcereiros?

O que foi que Jos respondeu? Quem se lembra?O professor deve incentivar respostas, lembrando que Jos respondeu dizendo que durante aqueles dez anos no deixara de odi-los nem um s dia, o que significa que esteve preso a eles durante todo aquele tempo.O dio uma fora negativa muito poderosa, que acaba se transformando numa priso, porque nos mantm emocionalmente ligados queles a quem odiamos.

Quem de vocs sabe qual o nico caminho para nos libertarmos dessa priso?O professor deve incentivar respostas, lembrando que esse caminho o do perdo.b) Ter raiva

Tambm trocamos ideias sobre essa questo da raiva que leva muitas pessoas a cometerem desatinos, agredindo e at matando outras pessoas num momento de dio e, com isso, alm do remorso que vo sofrer, tambm estragam a prpria vida.

Qual foi a sugesto que demos para aqueles momentos em que estivermos com muita raiva de algum?O professor deve incentivar respostas, lembrando que nesses momentos importante respirar fundo algumas vezes procurando relaxar... Dessa forma, mais calmos, podemos pensar melhor e resolver situaes complicadas com dilogo, sem violncia.

O professor deve pedir aos alunos para observarem a si mesmos no dia-a-dia, dentro e fora da escola quanto ao exerccio dos valores estudados. fcil ou difcil vivenci-los? AULA 16Aventura Virtual - Episdio 04O professor deve perguntar aos alunos quem tem procurado desenvolver um bom convvio na escola e nos demais ambientes onde esteve, e incentivar respostas.No ltimo episdio da aventura virtual dos Praxedinhos, ns vimos Ashtarih convocar as crianas para ajudarem a Terra.Isso deixa a Teca preocupada. Alm de preguiosa, ela medrosa. Levanta a mo e, quando autorizada, pergunta: Por que esse trabalho tem que ser feito por crianas?

Com uma voz suave mas firme, Ashtarih responde: Principalmente porque as crianas ainda no esto contaminadas pelo gosto do poder, da ganncia, do dio... So mais sinceras e honestas. Com isso elas tm mais chances de vencer.

Algumas crianas esto eufricas; outras, assustadas. Um garotinho pergunta: Ns vamos ter que lidar com esse tal de... Ruk Pollus? Tero que lidar com ele, sim responde Ashtarih. Mas vocs no estaro sozinhos, nem desprotegidos. Estou com medo diz Teca, quase chorando.

Gilberto olha em torno e observa que o medo de Teca comea a contagiar as outras crianas. Levanta novamente a mo e, autorizado, fala com segurana. Eu gostaria de dizer uma coisa. Se o mundo continuar assim como est, logo vai ficar to ruim que vai ser pior que o inferno. Eu acho que ns podemos confiar em Ashtarih.

A menina sorri para Gilberto, faz um gesto abrangente e diz devagar, para que todos possam entender: Existem foras csmicas muito poderosas porque so amparadas pela Grande Lei... e ns trabalhamos dentro das suas diretrizes. Se juntarmos amor, justia, inteligncia e energia, com dedicao e coragem...

Gil levanta os polegares das duas mos e exclama: Eu topo!...

Vendo a expresso desconfiada de Teca, Gilberto fala meio acanhado. Eu sei que sou meio agressivo... Adoro filme violento, luta marcial... video game... De vez em quando, dou uns bofetes no Serginho... Mas, se for para melhorar o mundo... eu seria capaz at de virar santo.

Ashtarih sorri, levemente emocionada, sentindo a sinceridade do garoto. No preciso ningum virar santo. Basta fazer tudo para no ser agressivo... e mais algumas outras coisinhas que eu j vou explicar.

Serginho faz o mesmo gesto com os polegares e diz com voz firme: Eu tambm topo! Eu quero fazer a minha parte para melhorar o nosso planeta.

Teca levanta timidamente os dois polegares, dizendo com voz sumida. Est bem... eu tambm topo. Acho que est na hora de eu aprender a ser mais corajosa e... menos preguiosa. Gostei de ver tua sinceridade, garota diz Ashtarih. Reconhecer as prprias falhas o primeiro passo em nosso crescimento como gente.

Uma por uma, todas as crianas daquela estranha assemblia levantam-se, erguem bem alto os dois polegares em gesto afirmativo e gritam: Eu topo! Eu tambm topo!

Ashtarih sorri satisfeita. timo!... Muito bem! Eu tinha certeza de que poderia contar com vocs. E repito: no precisam ficar com medo. O Comando Solar vai lhes dar cobertura, e, a partir de agora, vocs sero conhecidos entre ns como os mensageiros de Ashtarih.

Em seguida convida as equipes a irem at o palco para receber seus instrumentos de trabalho.

Gilberto levanta, seguido dos irmos, e vai se dirigindo ao palco. As outras equipes tambm levantam, mas todos param, dando-lhe a vez, como se vissem nele um lder. J no palco, Ashtarih coloca-lhe no pulso um aparelho parecido com um relgio, dizendo: Isto aqui, Gilberto, um mini-micro. Vai ser muito til.

Teca ela entrega uma pedrinha cor-de-rosa: Isto um condensador e transmissor de vibraes de amor. Basta usar o pensamento e a emoo. Pode coloc-lo em seu bolso.

A Serginho d um objeto parecido com uma canetinha, que prende em sua camisa: Voc vai precisar deste instrumento. Numa ponta ele gera energia e na outra dinamiza a alegria... O Serginho no precisa disso atalha Teca. a criana mais alegre que j vi. Quando no est brigando com Gil, est sempre sorrindo.

Ashtarih olha carinhosa para Serginho e alisa seu cabelo, dizendo: A sua alegria, Serginho, muito til e muito importante. Mas voc vai precisar deste aparelho. Cuidado para no perd-lo.

E, olhando com seriedade para os trs, acrescenta: Procurem no brigar. No que depender de mim afirma Gilberto no vai ter briga.

Os Praxedinhos descem do palco voltando ao camarote, enquanto Ashtarih continua entregando instrumentos e apetrechos s outras equipes.

Por agora vamos ficando por aqui. Outro dia vamos ver como continua essa aventura virtual dos Praxedinhos.

AULA 17No brigarO professor deve perguntar quem tem procurado ser educado e afetuoso em casa com os familiares, e incentivar respostas.No ltimo episdio da aventura virtual dos Praxedinhos, ns vimos como as crianas haviam se engajado na luta para ajudar a salvar a Terra das maldades de um gnio do mal, o Ruk Pollus.

Vocs se lembram como a Ashtarih recomendou a eles para no brigarem?

Pois , brigar nunca bom.

Algum de vocs sabe de alguma briga que acabou bem, em que ningum se machucou?Incentivar respostas.E algum sabe de alguma briga que terminou mal?O professor deve incentivar respostas e socializar a discusso, tendo em foco o que a mdia mostra diuturnamente sobre brigas que terminam em ferimentos ou em morte, brigas bobas, por vezes, que comeam pelas mais tolas razes e que acabam mal...

O professor deve incitar os alunos a compartilharem com seus familiares o que aprenderam nessa aula.AULA 18Como mudar o planetaO professor deve pedir aos alunos um retorno sobre o compartilhamento que tiveram com os familiares referente aula anterior, socializando a discusso.

Quem sabe dizer por que no nosso planeta acontecem tantas coisas ruins?O professor deve incentivar respostas.Na Terra acontecem tantas coisas ruins porque o ser humano abriga muitos valores negativos em seu corao, assim como a ganncia, o orgulho e a falta de amor.

O que vocs acham que seria necessrio mudar nas pessoas para o mundo se tornar um lugar bom para todos?O professor deve incentivar respostas e socializ-las.As pessoas j esto comeando a entender a necessidade de mudanas para salvar o nosso planeta e a transform-lo num mundo melhor para todos.

Muitas empresas, muitas instituies e at governos esto trabalhando para proteger a natureza.

Mas s proteger a natureza no o bastante porque so as pessoas que precisam mudar.

Bastaria que o ser humano cultivasse duas qualidades, ou seja, dois valores para transformar a Terra num lugar bom para todos. Esses valores so o AMOR e a JUSTIA.

O que vocs acham?

Por que o amor e a justia so to importantes?O professor deve incentivar respostas e socializ-las, lembrando que quem ama no agride, no humilha, no prejudica, mas tudo faz para ajudar os outros a serem felizes, e quem justo sabe como viver, conviver e ajudar com equilbrio.O professor deve pedir aos alunos para observarem a si mesmos no dia-a-dia, dentro e fora da escola quanto ao exerccio dos valores estudados. fcil ou difcil vivenci-los? Como se sentem? Crem que agindo assim o mundo ser melhor? AULA 19Respeitar a si mesmoO professor deve perguntar aos alunos se tm se lembrado de pedir desculpas, de usar o faz favor, de cumprimentar as pessoas ao encontr-las e de agradecer pelas gentilezas recebidas.Vocs sabem o que significa respeitar a si mesmo?O professor deve incentivar respostas.O pai de Eduardo sempre lhe dizia que as leis de Deus esto gravadas em nossa conscincia e que por isso que todas as pessoas sempre sabem o que certo e o que errado. Dizia tambm que o mais importante obedecer a essas leis, porque a maior riqueza de um ser humano ter a conscincia tranqila.

A famlia de Eduardo era pobre, e ele precisava trabalhar para ajudar nas despesas da casa. Com isso teve de batalhar muito para conseguir formar-se em Direito e chegar a ser juiz.

Quando isso aconteceu, foi aquela festa, aquela alegria!

Mas certo dia chegou s suas mos, para anlise e julgamento, um processo contra o senhor Gouveia, pessoa muito importante na cidade. Eduardo, ou melhor, Dr. Eduardo ficou preocupado, pois sabia que no iria ser fcil. De fato, no dia seguinte recebeu a visita do advogado do senhor Gouveia pedindo-lhe para dar ganho de causa ao seu cliente.

Dr. Eduardo respondeu, dizendo que iria julgar os fatos e agir com justia.

O advogado ofereceu-lhe, ento, uma grande importncia em dinheiro para inocentar o senhor Gouveia. Era muito dinheiro, mas Dr. Eduardo negou-se a receber a propina e, indignado, ameaou mandar prend-lo. O advogado saiu furioso, dizendo que, por isso, ele, Dr. Eduardo, seria transferido para uma cidadezinha do interior, a mais distante possvel.

Aborrecido e preocupado, Dr. Eduardo foi procurar o pai, que lhe disse: Meu filho, estou orgulhoso de voc. assim que age uma pessoa de bem, uma pessoa honesta, que tem respeito por si mesma. Eu sei, pai respondeu Dr. Eduardo. E mesmo que o senhor Gouveia consiga que me transfiram, mesmo que seja para o pior lugar do mundo, no me importo. O que vale mesmo estar com a conscincia tranqila.

Quem de vocs acha que Dr. Eduardo fez bem em recusar aquele dinheiro da propina que o advogado lhe ofereceu?O professor deve incentivar respostas e socializ-las, com foco na importncia da honestidade.

Deve tambm incitar os alunos a compartilharem com seus familiares o que aprenderam nessa aula.AULA 20Reviso O professor deve perguntar aos alunos se tm se lembrado de pedir desculpas, de usar o faz favor, de cumprimentar as pessoas ao encontr-las e de agradecer pelas gentilezas recebidas.Quem se lembra quais foram os principais ensinamentos apresentados nas ltimas aulas de valores humanos?O professor deve incentivar respostas e socializar, observando que os principais ensinamentos foram:a) Nossas escolhasEm algumas de nossas aulas anteriores dissemos que todos os dias, ao acordar pela manh, temos duas escolhas a fazer, no que diz respeito aos nossos estados de esprito:

A primeira estarmos contentes nesse dia, bem humorados, simpticos, agradveis, vivenciando valores positivos.

A segunda estarmos mal humorados, antipticos, desagradveis, vivenciando valores negativos.

Qual o tipo de estado de esprito que vocs escolheram hoje pela manh, a primeira ou a segunda?O professor deve incentivar respostas.b) Gesto nobreNo ltimo episdio da aventura virtual dos Praxedinhos, ns vimos Ashtarih convocar as crianas para ajudarem nosso planeta.Vimos como a Teca teve um gesto nobre ao dominar a preguia e o medo e juntar-se s demais crianas para ajudar a salvar a Terra.

Algum de vocs sabe explicar o que significa um gesto nobre?O professor deve incentivar respostas, explicando que fazemos um gesto nobre quando praticamos uma ao benfica para outros, sem esperar recompensas e tendo que abrir mo de nossos interesses pessoais.c) No brigar

Vocs se lembram que a Ashtarih recomendou aos Praxedinhos para no brigarem? Por que ela fez isso?O professor deve incentivar respostas lembrando que brigar nunca bom.

Algum de vocs sabe de alguma briga que acabou bem, na qual ningum tenha se machucado e todos ficaram felizes?O professor deve incentivar respostas.

E algum aqui sabe de alguma briga que terminou mal?O professor deve incentivar respostas e socializar a discusso, tendo em foco o que a mdia mostra diuturnamente sobre brigas que terminam em ferimentos ou em morte, brigas bobas, por vezes, que comeam pelas mais tolas razes e que acabam mal...d) Bastaria ao ser humano cultivar duas qualidades.

Em outra aulinha foi dito que bastaria ao ser humanos cultivar duas qualidades, ou seja, dois valores para transformar a Terra num lugar bom para todos. Esses valores so o AMOR e a JUSTIA.

O que vocs acham? Por que o amor e a justia so to importantes?O professor deve incentivar respostas e socializ-las, lembrando que quem ama no agride, no humilha, no prejudica, mas tudo faz para ajudar os outros a serem felizes, e quem justo sabe como viver, conviver e ajudar com equilbrio.AULA 21Aventura Virtual - Episdio 05

O professor deve perguntar quem tem procurado ser educado e afetuoso em casa com os familiares, e incentivar respostas.No ltimo episdio da aventura virtual dos Praxedinhos, ns vimos as crianas recebendo seus instrumentos de trabalho das mos de Ashtarih.

Enquanto isso, numa grande nave espacial, Ruk Pollus examina um painel de controle. um tipo alto, musculoso. Tem a cabea raspada e o trax nu. Da cintura para baixo, veste uma espcie de calo azul-marinho que vai at o meio das canelas, amarrado na cintura com uma faixa vermelha; nos ps, botinas de um material parecido com borracha, e nos braos, uns braceletes de couro com enfeites de bronze. Pelos olhos negros perpassam reflexos cor de ao. uma figura assustadora.

Junto a Ruk, h uma menina em tudo parecida com Ashtarih. A diferena est apenas na expresso do rosto e no olhar, que so duros, frios, sem aquele encanto da outra. Ruk termina de examinar alguns instrumentos e diz, com ar meio satisfeito, meio preocupado: Estamos chegando perto. Se o Comando Solar no se meter... diz a menina.

Ruk olha para ela com um daqueles olhares que vo at o fundo da alma e pergunta pausadamente: Que que voc est sabendo, Fvia? Eu acho que a Ashtarih est reunindo crianas... Reunindo crianas?... Que que ela pretende? Eu no sei. Pois trate de saber... agora!

Fvia sai correndo para cumprir a ordem de Ruk.

Enquanto isso, no grande salo, depois que todas as equipes receberam seus instrumentos, Ashtarih volta a falar: Agora, uma coisa muito importante. Vocs vo atuar como geradores e transmissores de energia boa. Dessa forma, todo o bem que conseguirem fazer... ou fazer que acontea... e todos os bons sentimentos que nutrirem sero dinamizados pelo Comando Solar, e esse potencial todo ir atuar naquela faixa de energia perigosa de que falei, ajudando a destru-la. A, Ruk Pollus no mais ter poder sobre a humanidade. Vocs entenderam?

Teca responde: Eu entendi. Ns precisamos gerar energia boa... Isso mesmo! exclama Ashtarih. S que essa energia diferente. Ela gerada a partir dos pensamentos e dos sentimentos. Assim, sempre que vocs pensarem no bem, na paz, na harmonia, sempre que sentirem amor e amizade, estaro gerando energia boa. E como disse, o Comando Solar vai dinamizar, ou seja, vai ampliar, vai multiplicar essa boa energia que vocs gerarem. Mas, Ashtarih contesta Gilberto de que adianta isso se a Terra est cheia de pessoas to ruins quanto esse tal de Rul Pollus? A ordem destruir essa faixa energtica de que falei, porque esse perigo imediato... e dos mais graves na histria deste planeta. Nunca houve um momento como este na Terra. Depois, o Comando sabe o que dever fazer. Por ora, esta a nossa misso.

Percorrendo todas as equipes com o olhar, Ashtarih continua: Acho que nem preciso dizer que tudo isto absolutamente sigiloso. No comentem com ningum. Mesmo porque, se vocs contarem isto a algum, no vo acreditar... diro que esto malucos. S os pais de alguns de vocs sero avisados por ns.

Faz uma pequena pausa e conclui: Agradeo a todos em nome do Comando Solar e lhes desejo sucesso.

E antes que algum possa fazer mais alguma pergunta, Ashtarih faz um gesto com a mo, e um novo rodamoinho acontece, sugando cada equipe para algum ponto diferente da Terra.

A continuao dessa aventura ns vamos ver em outras aulas.AULA 22EnergiasO professor deve perguntar aos alunos quem se lembra de como se pode desenvolver boa energia para os ambientes da Terra.No ltimo episdio da aventura virtual dos Praxedinhos, ns vimos Ashtarih convocar as crianas para gerarem energia boa, do bem, e informar-lhes que o Comando Solar iria dinamizar essa energia e com ela eliminar a faixa de energia do mal com que o Ruk Pollus pretendia dominar a Terra.

Lembram que a Ashtarih tambm explicou que essas energias so geradas pelos pensamentos e sentimentos das pessoas?

claro que essa aventura imaginria, mas essa questo das energias tem fundamento.

Aquilo que sentimos fica impregnado nos ambientes. Isto fcil de perceber.

Quando entramos numa igreja onde as pessoas desenvolvem sentimentos elevados, de religiosidade, de amor e de f, podemos sentir um ambiente leve, agradvel. Mas, se entramos num presdio, sentimos o ambiente muito pesado, difcil de suportar.

Isto acontece por causa dos sentimentos e pensamentos dos que ali vivem, assim como tambm do que falam.

Em outro momento Ashtarih havia dito que o nosso planeta est envolvido em energias agressivas, principalmente pelo fato de milhes de pessoas curtirem a violncia atravs de jogos eletrnicos, filmes e noticirios com teor violento, e at das conversas que giram em torno desse tema.

Podemos entender, ento, que, se os ambientes da Terra esto impregnados com energia agressiva, as pessoas sentem essa influncia. Assim, vemos pessoas sem qualquer motivo pegarem uma arma e sarem por a matando gente.

Se ns queremos um mundo melhor para o nosso futuro, precisamos fazer alguma coisa para que o mundo melhore.

E ns que estamos aqui nesta sala de aula, ser que podemos ajudar a melhorar o mundo? O que vocs acham?O professor deve incentivar respostas e socializ-las, enfatizando a fora que as crianas tm junto aos pais e outros adultos para induzi-los a vivenciarem a paz e a fraternidade. bom lembr-los de que tambm podem colaborar, e muito, evitando jogos e filmes violentos, e desenvolvendo afetividade, que um sentimento muito poderoso para gerar energia boa.AULA 23O ponto pretoO professor deve perguntar aos alunos quem tem procurado desenvolver boa energia, e incentivar respostas.O professor deve fazer um ponto preto numa folha de papel branco e perguntar aos alunos o que eles esto vendo ali. Todos diro que esto vendo um ponto preto.Est errado. O que vemos um espao branco cercando um pequeno ponto escuro.

Vocs esto percebendo como que costumamos ver os outros?

Geralmente vemos logo os erros dos outros, as coisas negativas que eles apresentam e at mesmo as roupas que usam e que podemos tachar como cafonas ou feias. Dificilmente observamos as qualidades das pessoas ou as boas aes que praticam.

A prpria mdia televiso, rdio, jornais sempre d muita publicidade a crimes e a tudo que ruim.

Mas h muita coisa boa no mundo para se ver, existem pessoas maravilhosas que dedicam suas vidas para ajudar os outros; h pessoas que trabalham intensamente cuidando da natureza, defendendo as matas, os rios, os animais...

O professor deve pedir metade da turma para dizer em que profisses as pessoas ajudam outras. A outra metade deve citar situaes nas quais as pessoas cuidam da natureza, incluindo animais.O professor deve convidar os alunos a compartilharem com seus familiares o que aprenderam nessa aula.AULA 24Candidatas a professor

O professor deve pedir aos alunos um retorno sobre o compartilhamento que tiveram com os familiares referente aula anterior, socializando a discusso.Vamos imaginar uma cena.OBSERVAO: Conforme for falando das duas candidatas, o professor deve escrever no quadro seus nomes e caractersticas para os alunos poderem escolher melhor.Digamos que vocs vo escolher uma nova professora. H duas candidatas, a Madalena e a Camila.

A Madalena est vestida com uma roupa simples, bem pobrezinha. Ela baixinha e gorda. A Camila est muito bem vestida, na ltima moda; usa jias caras e muito bonita.

Vamos agora fazer a votao.

Quem escolhe a Madalena para professora?

Quem prefere a Camila para professora?

Provavelmente a Camila, bonita e rica, receber mais votos.Vocs perceberam que nessa votao no se tratou de saber qual das duas seria a melhor como professora?

A escolha de vocs foi feita s pela aparncia das duas.

E, se eu dissesse que a Madalena era uma excelente professora e que a Camila, a professora bonita e rica, era uma pessoa m e muito mal educada, que faltava mais do que trabalhava e que vocs acabariam muito prejudicados?

O ser humano ainda no aprendeu a enxergar direito, a ver o que est atrs das aparncias.

Quem aqui gosta de sorvete de abacaxi?

O abacaxi tem uma aparncia feia, toda espinhosa, mas seu interior... uma delcia.

Milhes de pessoas so bonitas por fora, mas feias por dentro. Outras milhes de pessoas so feias e at desagradveis por fora, mas muito bonitas por dentro.

Quem saberia dar exemplo do que ser bonito por dentro? O professor deve incentivar respostasBonita por dentro aquela pessoa que amiga, que ajuda, que compreende e perdoa os erros dos outros, que ajuda os outros em suas dificuldades, que se preocupa com as outras pessoas, que se interessa verdadeiramente pelo crescimento dos demais.

O professor deve sistematizar o contedo da aula, relembrando qual foi o valor ensinado.

O professor deve tambm incitar os alunos a se esforarem para vivenciar os valores apresentados nestas aulas.AULA 25RevisoRevisoQuem se lembra quais foram os principais ensinamentos apresentados nas ltimas aulas de valores humanos?O professor deve incentivar respostas e socializar, observando que os principais ensinamentos foram:a) Energias

No ltimo episdio da aventura virtual dos Praxedinhos, ns vimos que Ashtarih convocou as crianas para gerarem energia boa, do bem, e informou-lhes que o Comando Solar iria dinamiz-la e com ela eliminar a faixa de energia do mal com que o Ruk Pollus pretendia dominar a Terra.

Lembram que Ashtarih tambm explicou que essas energias so geradas pelos pensamentos e sentimentos das pessoas?

Quem de vocs sabe dar um exemplo?O professor deve incentivar respostas, lembrando que fcil perceber como existem ambientes leves, agradveis, como, por exemplo, numa igreja, e h outros pesados, carregados, difceis de suportar, como, por exemplo, nos presdios. Ashtarih tambm havia dito que o nosso planeta estava envolvido em energias agressivas, principalmente pelo fato de milhes de pessoas curtirem a violncia atravs de jogos eletrnicos, filmes e noticirios com teor violento, e at das conversas que giram em torno desses assuntos.

E vocs? Acham que podem fazer alguma coisa para ajudar a melhorar o mundo? O professor deve socializar, lembrando que as crianas tambm podem colaborar, e muito, evitando jogos e filmes violentos e desenvolvendo afetividade, que um sentimento muito poderoso para gerar energia boa.b) O qu, ou a quem valorizar.Em outra aula imaginamos aquela cena das duas candidatas ao cargo de professor, a Madalena e a Camila. Lembram?

A Madalena era pobre e feia, mas era uma excelente professora, enquanto a Camila era rica e bonita, mas era uma pessoa m e muito mal educada, que faltava mais do que trabalhava o que acabaria prejudicando os alunos.

Ento conversamos sobre essa questo da discriminao. Geralmente damos mais valor a quem rico ou bonito do que a quem pobre ou feio.

Vamos ver agora o que vocs acham. OBS.: O professor deve escrever no quadro negro as trs opes e fazer uma rpida votao.Devemos valorizar as pessoas:

1 pela sua aparncia?

2 pelo que elas possuem?

3 pelos seus valores como ser humano?O professor deve socializar a discusso.O professor deve convidar os alunos a compartilharem com seus familiares o que aprenderam nessa aula.AULA 26Aventura Virtual - Episdio 06O professor deve perguntar aos alunos quem compartilhou os ensinamentos da aula anterior com os familiares e socializar, pedindo algum feedback sobre o que os pais e/ou familiares comentaram.No ltimo episdio da aventura virtual dos Praxedinhos, ns vimos como, a um gesto de Ashtarih, se formou um rodamoinho, levando os Praxedinhos a perder a noo de lugar e de tempo, e, quando tudo pra, eles olham em volta, vendo em torno apenas altas montanhas. Um caminho segue em meio vegetao, que pouca e raqutica. Onde ser que estamos? pergunta Gilberto. Eu acho que estamos em outro pas diz Serginho, olhando em volta. Isto aqui no tem cara de Brasil. Ns estamos no mundo virtual, esqueceu? E faz alguma diferena? pergunta Teca, comeando a demonstrar mau humor. Quero ver onde vamos encontrar comida... Estou morrendo de fome.No reclamando que a gente vai conseguir alguma coisa aconselha Serginho, que, mesmo sendo o mais novo, s vezes demonstra bastante sabedoria. Vamos em frente diz Gilberto. Esse caminho deve dar em algum lugar.

Os trs partem.

Depois de caminharem por longas horas ladeando montanhas e pela beira de precipcios, sem chegar a algum lugar habitado, Teca resolve parar. Senta em cima de uma pedra e informa aos irmos, com ar decidido: Eu estou cansada!... No dou mais nenhum passo.

Gil e Serginho tambm param. Serginho senta sobre uma ponta de rochedo. De repente, lembrando-se do aparelho que Ashtarih entregou a Gil, exclama: Ns podemos pedir socorro!

Gil, com ar decidido, retruca: Pedir socorro s em ltimo caso, bobo. Ns vamos continuar andando. E no me chame de bobo, que eu incho teu nariz com um murro responde Serginho, raivoso.

Teca, dando uma rara demonstrao de iniciativa, levanta a mo na direo de Serginho e diz em tom ameaador: Nem pense, Serginho!... e abaixe o tom da voz. Nada de brigas, nem de ofensas. No se esqueam de que estamos em misso.

Os meninos acomodam suas raivas e sorriem com ar misterioso. Afinal, esto em misso... e que misso! Mas eu ainda estou querendo saber para que que serve esse mini-micro diz Serginho.

Gilberto olha o aparelho com mais ateno. Parece um relgio de pulso, daqueles antigos. Abre-o. A parte interna da tampa a tela de um micromonitor e a face do aparelho um miniteclado. Que legal! exclama Serginho, entusiasmado. massa!

Teca, ainda de m vontade e j meio arrependida de ter concordado com a aventura, resmunga. Quero ver para que serve essa coisa.

Gil toca a tela com a ponta do dedo e aparece uma pergunta: Que deseja? Olha que legal! Est perguntando o que desejamos.

Teca no quer dar o brao a torcer e responde: O que desejamos? Cair fora daqui, claro!

Serginho, apesar de sua eterna alegria, j est ficando cansado com o mau humor da irm e reclama: Quer parar com essa mania de viver se queixando? Voc ainda vai se dar mal...

Gilberto, sem se ocupar com a discusso dos irmos, digita: Estou com fome e sede, mas a tela permanece como antes.

Os garotos olham-se com ar desolado. Uma pontinha de temor comea a se insinuar em suas emoes. O mau humor de Teca transforma-se rapidamente em medo. E agora? pergunta choramingando. O que vai ser de ns? Eu acho que voc tem que teclar o comando enter diz Serginho para Gilberto, sentindo-se importante.

Este atende, mas nada acontece. Fala com raiva: Essa porcaria no serve para nada. Eu vou jogar fora.

Teca segura-lhe a mo. Espera, Gil. Eu acho que sei qual o problema. Ns no somos uma equipe?

Os meninos concordam com a cabea. Ento preciso dizer: Ns estamos com fome. Vamos ver diz Gilberto, comeando a digitar conforme a orientao da irm, mas a tela apenas pisca e fica escura. Gil levanta o aparelho para jog-lo fora, mas, antes que o faa, pra, com os olhos arregalados: Olhem!

sua frente surgira do nada um poste com um cartaz onde est escrito: direita, Pousadinha. esquerda, deserto.

Vocs esto curiosos para saber a continuao dessa aventura? Eu tambm, mas temos que deixar para outro dia.

AULA 27EquipeO professor deve perguntar aos alunos se tm se lembrado de cumprimentar as pessoas ao encontr-las, agradecer pelas gentilezas que tenham recebido e pedir desculpas sempre que tenham incomodado algum.No ltimo episdio da aventura virtual dos Praxedinhos, ns vimos que o Gilberto, quando pediu ajuda para si mesmo pelo mini-micro, nada conseguiu. Mas, quando a Teca disse que eles eram uma equipe e que era preciso pensar no em si mesmo mas em todos, logo conseguiram ajuda.

Algum de vocs pertence a alguma equipe?O professor deve incentivar respostas e socializar, explicando que a famlia uma equipe; na escola uma classe uma equipe porque todos esto ali juntos com a finalidade de aprender, etc.; deve ainda explicar que numa equipe todos devem procurar o bem de todos, que isto um tanto difcil porque somos todos diferentes uns dos outros, mas que importante se esforar sempre nesse sentido; que muitas vezes algum companheiro de equipe age mal, mas isso nunca deve nos desanimar, etc.O professor deve tambm pedir aos alunos para observarem a si mesmos no dia-a-dia, dentro e fora da escola quanto ao exerccio dos valores estudados.AULA 28Dividindo a casa em reasO professor deve perguntar aos alunos quem tem procurado observar a si mesmo quanto aos valores aprendidos, e socializar.

Em uma casa simples, vivia a famlia do seu Lus. Apesar das dificuldades eram felizes, cada um com seus afazeres domsticos, os estudos, etc.

Certo dia Aninha, a filha mais velha, ento com dez anos, chamou seus irmos e lhes disse: A partir de hoje, s eu posso entrar no quarto de dormir, pois vocs s bagunam e no ajudam a arrumar. E traou uma linha imaginria no cho perto da porta dizendo aos irmos que eles no poderiam ultrapassar aquele limite sem que ela autorizasse.

Roberta com oito anos disse, ento, que ningum poderia entrar na cozinha, pois era ela que lavava a loua do caf e, repetindo o gesto da irm, traou tambm uma linha imaginria no cho dizendo que, a partir daquele momento, a cozinha seria um espao s dela, que estava proibida a entrada dos irmos sem a sua permisso.

Jnior, o caula de quatro anos, olhou para as irms e, sem compreender direito o que estava acontecendo, foi at o banheiro e fez com o p uma linha imaginria, dizendo que o banheiro era dele.

L pelas tantas Aninha chamou pela me que estava lavando roupa, dizendo que estava com sede, mas Roberta no a deixava entrar na cozinha para pegar gua.

Roberta, por sua vez, necessitava usar o banheiro, e Jnior no a deixava entrar. Jnior queria tirar a sua sonequinha e Aninha lhe barrava a entrada no quarto.

Dona Amlia chamou seu Lus, que estava trabalhando no jardim, e lhe explicou o que estava acontecendo.

Seu Lus pensou um momento e, chamando os filhos, explicou-lhes que a cozinha, o banheiro e os demais cmodos da casa eram de todos os que viviam naquele lar. Assim, quem tinha sede ou fome poderia usar a cozinha; quem precisasse ir ao banheiro tinha o direito de faz-lo, bem como todos poderiam usar o quarto, que era compartilhado pelos trs. Disse-lhes que tudo na vida possui regras e que todos devem cumpri-las para no haver baguna, que cada um deveria cuidar da sua tarefa e respeitar o trabalho do outro, fazendo uso da liberdade, mas com responsabilidade.

Foi ento que eles resolveram realizar uma reunio familiar, uma vez por semana, para discutir as regras de convvio e criar outras novas, caso fosse necessrio.

O professor deve sistematizar o contedo da aula, relembrando qual foi o valor ensinado.

Deve tambm incitar os alunos a compartilharem com seus familiares o que aprenderam nessa aula.AULA 29O monge e o escorpio

O professor deve pedir aos alunos um retorno sobre o compartilhamento que tiveram com os familiares referente aula anterior, socializando a discusso.Um monge e seus discpulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpio sendo arrastado pelas guas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na gua e tomou o bichinho na mo. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido dor, o homem deixou-o cair novamente no rio. Correu ento pela margem, apanhou um ramo de rvore, entrou novamente no rio, colheu o escorpio e o salvou. Ao voltar para a estrada, seus discpulos, que haviam assistido a tudo, o receberam perplexos e penalizados. Um deles disse:

Mestre, deve estar doendo muito! Por que foi salvar esse bicho ruim e venenoso?

Outro comentou:

Devia ter deixado que o escorpio se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu sua ajuda! Picou a mo que o salvara! No merecia sua compaixo!

O monge ouviu tranquilamente os comentrios e respondeu:

O escorpio agiu conforme a natureza dele e eu de acordo com a minha.

Quem de vocs sabe dizer o que esse conto nos mostra?O professor deve incentivar respostas, explicando que esse conto nos mostra a importncia de agirmos sempre como devem agir os seres humanos, ou seja, com solidariedade e com afeto, procurando sempre ajudar quem est em apuros.

Infelizmente, a maioria das pessoas s pensa em se dar bem. por isso que existe tanto sofrimento na Terra.

Se todos pensassem um pouquinho que fosse nos outros, se todos ajudassem um pouquinho que fosse aos que esto em momentos difceis ou passam necessidade, a Terra seria um paraso.

Mas felizmente j existem milhes de pessoas e milhares de organizaes que esto trabalhando para melhorar o nosso planeta.

O professor deve sistematizar o contedo da aula, relembrando qual foi o valor ensinado.

AULA 30RevisoQuem se lembra quais foram os principais ensinamentos apresentados nas ltimas aulas de valores humanos?O professor deve incentivar respostas e socializar, observando que os principais ensinamentos foram:a) Atuar em equipeLembram-se daquele episdio da aventura virtual dos Praxedinhos quando o Gilberto pediu ajuda para si mesmo pelo mini-micro e nada conseguiu, mas, quando a Teca disse que eles eram uma equipe e que era preciso cada um pensar no em si mesmo, mas em todos, e assim logo conseguiram ajuda?

Quais so as equipes das quais vocs participam?O professor deve incentivar respostas e socializar, lembrando que a nossa equipe bsica a famlia, e que por isso devemos aprender a pensar e procurar cuidar tambm dos demais membros da nossa famlia; explicar que tambm importante os alunos de cada turma desenvolverem um sentimento de equipe.

Numa equipe todos devem procurar o bem de todos. Isto um tanto difcil porque somos todos diferentes uns dos outros, mas importante fazer muito esforo nesse sentido.

Quando acontece de algum companheiro de equipe agir mal, o que vocs acham que devem fazer?O professor deve incentivar respostas e socializar, lembrando quanto importante procurar conversar com ele, no com aquele jeito de quem se acha superior, mas com vontade sincera de ajudar.b) Respeito aos direitos dos outros.Em outra aula fizemos aquela narrativa sobre a famlia do seu Lus, que, apesar das dificuldades eram felizes, at que Aninha, a filha mais velha, resolveu traar uma linha imaginria no cho em frente porta do quarto de dormir, dizendo aos irmos que eles no poderiam ultrapassar aquele limite sem que ela autorizasse.

Diante desse fato os irmos tambm traaram suas linhas imaginrias dividindo toda a casa em reas. Esse procedimento acabou criando muita confuso e muita briga, at que Seu Lus, chamando os filhos, explicou-lhes que a cozinha, o banheiro e os demais cmodos da casa eram de todos os que viviam naquele lar. Assim, quem tinha sede ou fome poderia usar a cozinha; quem precisasse ir ao banheiro tinha o direito de faz-lo, bem como todos poderiam usar o quarto, que era compartilhado pelos trs. Disse-lhes que tudo na vida possui regras e que todos devem cumpri-las para no haver baguna, que cada um deveria cuidar da sua tarefa e respeitar o trabalho do outro, fazendo uso da liberdade, mas com responsabilidade.

Quem sabe dizer qual foi o ensinamento que essa narrativa deixou?O professor deve incentivar respostas e socializar, lembrando o quanto importante o respeito que se tem pelos direitos dos outros; se queremos ter direitos, devemos comear por respeitas os dos demais. S assim poder haver bom convvio entre todos.AULA 31Aventura Virtual - Episdio 07O professor deve perguntar quem tem procurado ser educado e afetuoso em casa com os familiares, e incentivar respostas.Hoje vamos narrar mais um episdio da aventura virtual dos Praxedinhos.

Ns tnhamos parado naquele ponto em que as crianas, l no mundo virtual, estavam caminhando h vrias horas em meio s montanhas. J aflitos, sem saber o que fazer, resolvem apelar para o mini-micro que Ashtarih havia dado a Gilberto e de repente lhes surge frente um poste com um cartaz onde est escrito: direita, Pousadinha. esquerda, deserto.

Os Praxedinhos retomam a caminhada, seguindo pela direita, e logo chegam a um pequeno plat onde encontram trs tbuas de madeira. E agora? pergunta Gil. Eu tenho a impresso de que essas tbuas foram colocadas aqui para ns. Tambm acho concorda Serginho. Acho que para a gente levar...

Teca d um pinote: Eu que no vou sair por a carregando peso toa. Estou cansada. Pois eu acho que devia diz Gilberto, enquanto levanta uma das tbuas. At que no to pesada.

Gil e Serginho apanham cada qual uma tbua e seguem caminho, subindo por uma encosta e chegando a outro plat. Teca segura a tbua que lhe cabe levar, mas prefere larg-la no cho, resmungando mentalmente: Brincar num computador uma coisa, mas sair por a, andando horas a fio, com sede e fome... e ainda por cima, carregando peso? Eu hein?.

Mais alguns passos e topam com uma fenda geolgica de uns dois metros de largura. Olham para baixo e levam um susto: no d para ver o fundo, mas ouve-se o rudo de gua corrente. Serginho e Gil colocam suas tbuas sobre ela e atravessam com cuidado. Teca aproxima-se para atravessar, mas as tbuas, como se mo invisvel as tocasse, caem, batendo pelas encostas do abismo. Apavorada, grita: Gilberto, Serginho... me ajudem!... no vo embora... me ajudem!

Gil e Serginho ficam olhando um para o outro, sem saber como ajudar a irm. Teca continua gritando, desesperada: Faam alguma coisa! Me ajudem!

Gil tem uma idia: S voc voltando para buscar a tbua que ficou l embaixo.

Dessa vez Teca no reclama. Vou sim... eu vou... mas me esperem a... Prometam que vo me esperar. Ns esperamos, Teca grita Gil. Mas vai aprendendo a lio, t bom? A preguia nunca boa companheira. Mame sempre diz isso, lembra?

Vamos deixar a Teca descendo a ladeira, aflita e meio desesperada, para buscar a tbua que tivera preguia de levar e que agora seria de fato a sua tbua de salvao. Outro dia vamos saber o que aconteceu, mas agora quero saber quem de vocs preguioso.O professor deve socializar a discusso, sempre com foco no lado negativo de se ser preguioso, lembrando que muitas oportunidades so perdidas na vida por causa da preguia, etc.

AULA 32Agradecimento

Quando vocs acordaram hoje pela manh, qual foi a escolha que fizeram?

Quem escolheu ser preguioso no dia de hoje?O professor deve incentivar respostas.

Quem escolheu ser ativo, fazer todos os deverem bem-feitos e estudar direitinho no dia de hoje?O professor deve incentivar respostas e socializar.Parabns pela escolha! Foi muito acertada.

Agora, s continuar praticando o que escolheram...O professor deve pedir a algum aluno que empreste por instantes algo que esteja com ele, um livro, uma caneta, etc.; pegar o objeto solicitado e devolv-lo, dizendo gentilmente muito obrigado (a); perguntar ao aluno como se sentiu ao receber o agradecimento; socializar a discusso, enfatizando o quanto o agradecimento bonito, como mostra a boa educao da pessoa, e como uma pessoa educada sempre mais admirada e muito mais bem recebida em qualquer lugar; convidar os alunos a passarem a usar o agradecimento a partir desse dia, sem se esquecerem dos cumprimentos: bom-dia, boa-tarde e boa-noite.

O professor deve pedir aos alunos para observarem a si mesmos no dia-a-dia, dentro e fora da escola, quanto ao exerccio dos valores estudados.AULA 33Conto dos coelhos que brigaram, incentivados pelo macaco.

O professor deve perguntar aos alunos quem tem procurado desenvolver boa energia, e incentivar respostas.Numa floresta havia uma grande clareira onde moravam muitos coelhos. Eles plantavam cenouras, amendoins e bananas e viviam muito felizes.

Um dia, um macaco que vivia cobiando as bananas dos coelhos teve uma idia. Comeou a fazer intrigas entre os coelhos, incentivando-os a brigarem e, enquanto brigavam, o macaco se empanturrava com as bananas.

Como se sabe, o coelho um bichinho muito pacfico, mas, com as intrigas do macaco, os coelhos acabaram brigando tanto que suas unhas cresceram, ficaram longas, e os dentes ficaram muito afiados.

Certa vez eles brigaram tanto que todos acabaram muito machucados. O macaco, pulando pelos galhos das rvores, ria tanto que acabou ficando com dor de barriga. A dor ficou to forte que ele foi para a toca dos coelhos, para pedir ajuda, mas os coelhos que haviam se acostumado a brigar, em vez de ajud-lo, trataram de atac-lo com suas longas unhas e dentes afiados.

A coruja, que era muito sbia e observadora, vendo o que acontecia, deu trs pios muito fortes e, pousando num galho prximo, disse: Vocs todos so uns tolos. Esse bicho sabido, mas sem escrpulos, que o macaco, fez intrigas para vocs brigarem e, enquanto isso, ele poder comer as suas bananas. Vocs, que so animais mansos e dceis, acabaram entrando nessa coisa horrvel que so as suas brigas. Olhem para vocs. Nem parecem coelhos com essas unhas compridas e dentes afiados. Vocs no tm vergonha?

Os coelhos se olharam em silncio e pela primeira vez perceberam o quanto estavam horrveis.

A coruja, olhando desta vez para o macaco, disse: E voc seu macaco, no tem vergonha de agir assim? Veja o que conseguiu fazer com os coelhos. Por que no foi plantar suas prprias bananeiras, em vez de ficar maquinando maldades? A floresta inteira vai saber o que voc fez e voc vai ficar isolado. Ningum mais vai querer falar com um animal to cheio de artimanhas, mau e preguioso como voc.

O macaco baixou a cabea envergonhado e, num gemido, falou: A coruja est certa. No vale a pena ser ambicioso nem cobiar aquilo que no nos pertence. Vou plantar minhas prprias bananeiras. Peo a todos que me perdoem.

O macaco saiu mancando, enquanto os coelhos se abraavam envergonhados por terem tido a coragem, a triste coragem, de se agredir. Da em diante nunca mais se ouviu falar em brigas na aldeia dos coelhos.

O professor deve socializar a discusso, enfatizando a importncia do bom convvio que s traz benefcios, enquanto as brigas s resultam em problemas e em sofrimento.OBSERVAO: Para a aulinha seguinte de valores humanos, os alunos vo precisar de papel e lpis para fazerem um desenho.AULA 34Desenhando a pazMaterial necessrio a cada aluno: lpis e papel para fazer um desenho.Hoje ns vamos pensar sobre a paz. Vamos fechar os olhos e relaxar. Vamos respirar fundo algumas vezes, relaxando o corpo e a mente.

Vamos continuar de olhos fechados... todos relaxados... e vamos pensar na paz.

Cada um de vocs imagine alguma figura, alguma coisa que possa retratar ou simbolizar a paz. (vinte segundos)Vamos agora abrir os olhos, e vocs vo desenhar a figura ou a coisa que imaginaram e que possa representar a paz.

Cada qual deve tambm colocar seu nome no papel.

O professor deve recolher os desenhos para mostr-los na aula seguinte.

O professor deve tambm incitar os alunos a se esforarem para vivenciar os valores apresentados nestas aulas.AULA 35RevisoO professor deve apresentar os desenhos sobre a paz que foram feitos na aula anterior, pedir a cada aluno para falar sobre o significado de seu desenho e socializar.Quem se lembra quais foram os principais ensinamentos apresentados nas ltimas aulas de valores humanos?O professor deve incentivar respostas e socializar, observando que os principais ensinamentos foram:a) AgradecimentoNuma das aulas ns vimos o quanto o agradecimento bonito, como mostra a boa educao da pessoa e como uma pessoa educada sempre mais admirada e muito mais bem recebida em qualquer lugar. Quem de vocs tem se lembrado de agradecer pelos benefcios recebidos?O professor deve incentivar respostas e socializar.b) No vale a pena cobiar aquilo que no nos pertence.

Em outra aula narramos aquele conto sobre o macaco que vivia cobiando as bananas plantadas pelos coelhos e acabou se dando mal.

Qual foi o ensinamento que aquele conto nos deixou?O professor deve incentivar respostas e socializar, lembrando que no vale a pena ser ambicioso nem cobiar aquilo que no nos pertence. Quando tivermos vontade de possuir algo devemos trabalhar para consegui-lo e se isto no for possvel devemos nos conformar.

AULA 36Aventura Virtual - Episdio 08O professor deve perguntar quem tem procurado ser educado e afetuoso em casa com os familiares, e incentivar respostas.Na narrativa da aventura virtual dos Praxedinhos, ns paramos naquele ponto em que a Teca, preguiosa como , no quer carregar sua tbua e, ao chegarem ao plat da montanha, encontram uma fenda geolgica que eles precisam atravessar. Os meninos colocam suas tbuas sobre a fenda como uma ponte e atravessam, mas a Teca precisa voltar ao sop da montanha para buscar a sua tbua.

Dez minutos mais tarde, l vem ela subindo a encosta e arrastando a tbua. Instantes depois, atravessada a fenda, Teca junta-se aos irmos, continuando a caminhada. Mais outros dez minutos, e finalmente avistam uma casinha encravada na encosta da montanha. O cu est escuro, ameaando chuva. At que enfim, achamos a casa! exclama Gilberto. Estou morto!

Teca lana um olhar de desprezo sobre a casinha e pergunta em tom de lamria: Vocs chamam isso de casa? Isso a mais parece um velho guarda-roupa rindo da nossa desgraa. Nossa desgraa? pergunta Serginho. Estamos numa misso importante para ajudar a salvar a Terra e voc chama isso de desgraa?

Teca fica olhando para Serginho, com ar envergonhado, sem saber o que dizer...

Comea a chover. Os trs correm para a casinha. Por sorte a porta no est trancada. Entram a tempo de evitar um tremendo banho.

Gilberto fica olhando para Teca com um sorriso irnico. A garota, meio envergonhada, resmunga: T bom... retiro o que disse. Esta casinha pode ser bem simples e pobre, mas est sendo a nossa salvao. Por que voc no deixa de vez essa mania de reclamar de tudo? pergunta Gilberto, com ar paternal. Bobo aquele que vive reclamando e criticando tudo. E aproveita para dar um thiuti na preguia completa Serginho. isso mesmo diz uma voz no interior da casa.

As crianas se assustam. Teca agarra-se a Gilberto, e Serginho procura algum canto onde se esconder.

Numa prxima aula vamos ver o que aconteceu, mas, agora, vamos conversar sobre a mania que muita gente tem de reclamar de tudo.

As pessoas que vivem reclamando criam um ambiente antiptico em torno de si mesmas, um baixo-astral muito desagradvel. J aquelas que se mostram sempre contentes e bem humoradas atraem a simpatia dos outros.

Algum aqui j ouviu falar sobre o jogo do contente?

Na prxima aulinha de valores humanos, vamos falar sobre esse jogo.

AULA 37O jogo do contente parte 1

O professor deve perguntar aos alunos quem tem procurado observar a si mesmo quanto aos valores aprendidos nesta aulas e socializar.Em 1912 a escritora americana Eleanor Porter lanou a novela intitulada Polyanna. A repercusso dessa novela no mundo inteiro foi uma impressionante onda de esperana, de entusiasmo e de otimismo.

Essa novela conta a estria de Polyanna, uma menina rf de me, que pede para ganhar uma boneca no Natal, mas, no pacote do presente, em vez da boneca, h um par de muletas.

A decepo de Polyanna muito grande e, quando ela comea a chorar, o pai, muito sbio, a consola dizendo que ela deve ficar contente. Contente por qu? pergunta Polyanna. Eu pedi uma boneca e ganho um par de muletas.

O pai ento lhe diz: Pois fique contente por no precisar das muletas.

A partir da, Polyanna passa a jogar o que ela chama de o jogo do contente.

Assim, quando o pai morre e Polyanna entregue aos cuidados de uma tia amarga, carrancuda e exigente, em vez de ficar sofrendo com as maldades que a tia lhe apronta, Polyanna encontra em tudo um motivo para ser feliz.

O quarto muito pequeno? timo, assim ela o limpar bem mais depressa.

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