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AGRADECIMIENTOS
A m is p a d r e s : H i l a r i o G ó m e z O r t i z y M a g d a l e n a L o za n o V é l e z , p o r e n s e ñ a rm e a
s a l i r a d e l a n t e , s e r i n d e p e n d i e n t e , r e s p o n s a b le , h o n e s t a , t r a b a j a d o r a ,
a h o r r a d o r a , a f o m e n t a r m e e l h á b i t o d e l e s t u d i o , a a b r i r m e c a m i n o e n e l á m b i t o
p r o f e s i o n a l , e n t r e m u c h a s c o s a s m á s . L o s a m o y g r a c i a s p o r t o d o .
A m i h e r m a n a Á n g e la R a m í r e z L o za n o p o r q u e a p e s a r d e l o s a ñ o s d e d i f e r e n c ia
y l a d i s t a n c i a , n u e s t r a r e l a c i ó n d e h e r m an a s s i em p r e h a s i d o b o n i t a y d i v e r t i d a .
A m i s h e rm a n o s Es p e r a n za y M a r c o s M a n u e l G ó m e z L o za n o p o r i n f l u i r e n m i
n i ñ e z y a p e s a r d e t o d o l o s a m o y n o l o s p u e d o c a m b i a r p o r q u e a s í l o s h i zo
d i o s .
A m i s s o b r i n o s : Á n g e l ( p o r p a r e c e r u n d u e n d e ) K a r o l a ( q u e s e g u r a m e n t e e s t á
p e n s a n d o e n c o m e r ) D a v i d ( q u e ya s a b e l e e r ) M a r q u i t o s ( q u e s e g u r a m e n t e e s t á
a b u r r i d o ) y M a n u e l ( q u e s e r á c h i n g ó n c u a n d o c r e zc a ) p o r s e r n i ñ o s n o r m a l e s y
f e l i c e s y b r i n d a r m e l a o p o r t u n i d a d d e s e r l a t í a q u e l e s d a s u s l e c c i o n e s . L o s
a m o a u n q u e m e d e s e s p e r e n .
A A u d i e l R o d r í g u e z N ú ñ e z p o r t o d o s u a m o r , c a r i ñ o , a p o yo , c o m p r e n s ió n ,
p a c i e n c i a y t o l e r a n c i a e n e s t o s m á s d e 3 a ñ o s j u n t o s . T e q u i e r o m u c h o .
A p r e c i o y v a l o r o b a s t a n t e l o q u e h a s h e c h o p o r m í .
A l o s p r o f e s o r e s q u e f o rm a r o n p a r t e d e m i c o m i t é r e v i s o r y j u r a d o c a l i f i c a d o r ,
m u c h a s g r a c i a s .
A l a U n i v e r s i d a d A u t ó n o m a C h a p i n g o y l a D i v i s i ó n d e C i e n c i a s F o r e s t a l e s p o r
b r i n d a r m e l a s h e r r a m i e n t a s p a r a s e r p r o f e s i o n i s t a . Y a l a C O N AF O R p o r
f i n a n c i a r a l g u n o s v i a j e s q u e c o n t r i b u ye r o n a m i d e s a r r o l l o p e r s o n a l y
p r o f e s i o n a l .
A l o s p r o f e s o r e s d e m i s m a t e r i a s f a v o r i t a s d e l a c a r r e r a : M a r í a G u a d a l u p e
V a r g a s , Be r n a r d H e r r e r a y H e r r e r a , G e r a r d o T e r r a za s y… a l o s q u e n o f u e r o n
t a n f a v o r i t a s s e l e s a g r a d e c e t a m b i e n .
A t o d o s l o s p r o f e s o r e s d e m i p r o p e 2 0 ( 2 0 1 0 – 2 0 1 1 ) y p e r s o n a l d e l C R U O
H u a t u s c o , e n e s p e c ia l a J o r g e S e g u r a p o r s u a m is t a d .
A m i m e j o r a m i g a A n a l í G o n zá l e z M o r a l e s p o r q u e a p e s a r d e l a s d i s t a n c i a
s i e m p r e h a e s t a d o a h í p a r a a p o ya r m e y s e r l a h e r m a n a q u e yo e l e g í . T e
e x t r a ñ o .
A m i m e j o r a m i g o M a n u e l A n t o n i o R e b o l l e d o B e l l o p o r s u a p o yo y c a r i ñ o
i n c o n d i c i o n a l d e s d e e l d í a q u e n o s c o n o c im o s e n l a ET A 6 .
A m i s a m i g o s d e l a i n f a n c i a y n o t a n i n f a n c i a : G e r a r d o Sá n c h e z R e b o l l e d o ,
M o i s é s R o s a l e s V a le r d i , E r i c k d e l a L u z d e l Á n g e l , J u l i o O r t i z G ó m e z y C a r l o s
R a m o s F lo r e s p o r s u a m i s t a d t a n p e c u l i a r .
A m is c o m p a ñ e r o s d e c a r r e r a y e n e s p e c i a l a l o s 7 ` s , s i n e l l o s n o h u b i e s e n
t e n i d o s e n t i d o l a s c l a s e s ( J e s s i q u i t a , V a l e s i l l a , A lm i t a , C h a v i t a , T o m i r o , K e vs i ,
M i g u e , C a n t o r i a n o , P a s h , C e l i n o , C h e l y , N a n c y , N o e m í , S a ú l , T r o c h e , h a s t a
P o n e y L yz ) E s E L M O m e n t o d e a g r a d e c e r l e s .
A m i a m i g o Em m a n u e l T l a x c a l t e c o Yo v a l p o r q u e a p e s a r d e s e r t a n p e c u l i a r y
“ m í s t i c o ” t e q u i e r o . “ P o r q u e a l l á t a l c o m o a q u í , y o u a r e m y w o n d e r w a l l ”… n o
s a b r é a l e m á n … p e r o r e g r e s a r á s a l a t i e r r a d e l m o l e q u e t e v i o n a c e r , p i n c h e
: p
A m i s m e j o r e s a m ig o s d e l a c a r r e r a N o r m a A n g é l i c a M o n j a r á s V e g a y J o s é
M a r í a C u n i l l F l o r e s , p o r l a s e x p e r i e n c i a s v i v i d a s , p o r c o c i n a r m e , v e s t i rm e y
c a l za r m e , p o r q u e s i n u s t e d e s n o s e r í a l o q u e s o y a h o r a : p j a j a j a j a . L o s q u ie r o
b e b é s .
A U l i s e s J o s é G r i s p o r s u a m is t a d , c a r i ñ o y a p o yo p o r q u e c o n t u s l o c u r a s
s i e m p r e m e s a c a s u n a s o n r i s a .
A m i s a m i g u i t o s d e l I S I M A , p o r r e c i b i r m e c á l i d a m e n t e e n D u r a n g o y a c e p t a r m e
a u n q u e s e a d e C h a p i n g o . D o b l e s g r a c i a s a J o s é J a v i e r C o r r a l R i v a s y a J a im e
B r i s e ñ o R e ye s , a L u p i t a N a v a M i r a n d a , L o r e n a Á v i l a M á r q u e z , E r i c C a l l e r o s
F l o r e s , K a r i n a V á zq u e z M o n d r a g ó n , P a b l i t o L ó p e z S e r r a n o y D u l c e P r i e t o ( l a
m e j o r r o o m m a t e d e D u r a n g o ) p u r o c u a d e r n o d e l o s c h i d o s q u e s a c a n l a s
m e j o r e s c a r n e s .
A m i a m i g o E d g a r d o B r u n o C a r m o n a , p o r a p o ya r m e s i e m pr e y n o l a v a r m e e l
c e r e b r o c o n p u b l i c i d a d a n t o r c h i s t a : p e r e s t a n f e o , o j ó n y r o j o .
A m i m a d r e p o s t i za : M a r í a d e l o s Á n g e le s A i d e B e l l o N á j e r a , p o r c o c i n a r m e ,
a b r a za r m e y m o le s t a r m e d u r a n t e 6 m e s e s , a u n q u e f u e m u y p o c o t i e m p o e l q u e
v i v im o s j u n t a s t e q u ie r o m u c h o y a v e c e s t e e x t r a ñ o .
A m i a m ig o M a n u e l S á n c h e z S á n c h e z p o r d a r m e c o n s e j o s p r o f e s i o n a le s ,
b u l l e a r m e p o r n o e s t a r e n p r e p a C h a p i n g o y a l e n t a r m e a t i t u l a r m e r á p i d o .
A m i s c o m p a ñ e r o s d e m i p r im e r t r a b a j o e n I S N , e n e s p e c i a l a J o r g e Es p i n o s a
A l l e , E l í a s J im é n e z , L u i s B e lm o n t e , P a q u i t o F l o r e s y M i g u e l i t o A g u i l a r
E s p i n o s a .
A l o s a m i g o s d e l a f a m i l i a e n e s p e c i a l a G u i l l e r m o E d u a r d o Bo b a d i l l a M u g u i r a y
m i s a p a d r i n o s V í c t o r y G r a c i e l a .
CONTENIDO
CONTENIDO ............................................................................................................................. 3
LISTA DE CUADROS ................................................................................................................... 6
LISTA DE FIGURAS ..................................................................................................................... 7
RESUMEN ................................................................................................................................. 8
ABSTRACT ................................................................................................................................ 9
GLOSARIO DE TÉRMINOS ........................................................................................................ 10
CAPÍTULO I ............................................................................................................................. 11
INTRODUCCIÓN ...................................................................................................................... 11
OBJETIVOS ………………………………………………………………………………………………………………………………….13
Objetivo general .................................................................................................................................. 13
Objetivos específicos ........................................................................................................................... 13
Justificación ,………………………………………………………………………………………………………………………………………14
CAPÍTULO II ............................................................................................................................ 16
REVISIÓN DE LITERATURA ....................................................................................................... 16
2.1 Manejo forestal en bosque templado ………………………………………………………………………………….16
2.2 Tecnologías para el manejo forestal ……………………………………………………………………………………….16
2.3. Marco jurídico y normativo de la conservación en México ……………………………………………………18
2.3.1 Ley General del Equilibrio Ecológico y Protección al Ambiente (LGEEPA) .......................... 19
2.3.2. Ley General de Desarrollo Forestal Sustentable (LGDFS) .......................................................... 20
2.3.3. Ley General de Vida Silvestre .................................................................................................... 21
2.3.4. NOM-152-SEMARNAT-2006 ...................................................................................................... 22
2.3.5. NMX-AA-143-SCFI ...................................................................................................................... 23
2.4 Marco jurídico sobre el manejo de información geográfica en México ………………………………….24
2.4.1 Ley del Sistema Nacional de Información Estadística y Geográfica (LSNIEG) ..................... 24
2.5 Casos de estudio sobre conservación de biodiversidad y hábitat en México. ……………………………25
CAPÍTULO III ........................................................................................................................... 31
MATERIALES Y MÉTODOS ....................................................................................................... 31
3.1 Descripción del área de estudio ………………………………………………………………………………………………31
3.1.1 Clima y vegetación ...................................................................................................................... 32
3.1.2 Descripción física y biológica del caso de estudio. ..................................................................... 32
3.2. Metodología ……………………………………………………………………………………………………………………………34
3.2.1. Información espacial ................................................................................................................. 35
3.2.2. Información del inventario forestal ........................................................................................... 42
3.2.3. Desarrollo del módulo de apoyo a la toma de decisiones para la caracterización y
conservación de la biodiversidad en el SiPlaFor. ................................................................................ 42
CAPÍTULO IV ........................................................................................................................... 53
RESULTADOS Y DISCUSIÓN ..................................................................................................... 53
4.1. Reportes tabulares y gráficos a partir de la información del inventario…………………………………..53
4.1.1 Diversidad estructural ................................................................................................................ 53
4.1.2. Valor de importancia ................................................................................................................. 54
4.1.3. Árboles muertos ........................................................................................................................ 55
4.2 Reportes tabulares y gráficos de las Áreas Importantes para la Conservación de la Biodiversidad
(AICB). …………………………………………………………………………………………………………………………………………….56
4.2.1. Áreas naturales protegidas (ANP) ............................................................................................. 56
4.2.2. Sitios Ramsar ............................................................................................................................. 57
4.2.3. Áreas importantes para la conservación de las aves silvestres ................................................ 58
4.2.4. Regiones hidrológicas prioritarias ............................................................................................. 59
4.2.5 Regiones terrestres prioritarias .................................................................................................. 60
4.2.6. Bosques con Alto Valor para la Conservación ........................................................................... 62
4.3. Discusiones …………………………………………………………………………………………………………………………………64
CAPÍTULO V ............................................................................................................................ 65
CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES ................................................................................... 65
5.1. Conclusiones ………………………………………………………………………………………………………………………65
5.2 Recomendaciones ………………………………………………………………………………………………………………..65
CAPÍTULO VI ........................................................................................................................... 66
LITERATURA CITADA ............................................................................................................... 66
FUENTES CONSULTADAS …………………………………………………………………………………………………………..71
CAPITULO VII .......................................................................................................................... 72
ANEXOS ................................................................................................................................. 72
LISTA DE CUADROS
Cuadro 1. Número y tipo de AICB por estado incluido en el SiPlaFor ........................... 38
Cuadro 2. Especificaciones de los datos tabulares de los archivos de áreas naturales
protegidas (ANP) y Sitios Ramsar (SR). ........................................................................ 39
Cuadro 3. Dominios de valor utilizado para la columna de categoría de manejo. ......... 40
Cuadro 4. Especificaciones de los datos tabulares de las AICAS, RTP y RHP. ............ 41
Cuadro 5. Expresiones matemáticas de los índices utilizados para caracterizar la
diversidad de especies, la distribución espacial y la diferenciación dimensional........... 49
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Área de estudio donde aplica la presente metodología, comprendiendo los
estados integrados al sistema de planeación forestal para bosque templado. .............. 31
Figura 2. Ubicación de la comunidad. ........................................................................... 33
Figura 3. Esquema lógico de integración de información para el módulo de
caracterización de la biodiversidad del SiPlaFor ........................................................... 43
Figura 4. Representación esquemática del índice de mezcla de especies de Gadow .. 46
Figura 5. Representación esquemática del índice de uniformidad de Gadow ............... 47
Figura 6. Reporte donde se muestra la estimación de la diversidad estructural del predio
San Bernardino de Milpillas Chico en el SiPlaFor ......................................................... 53
Figura 7. Reporte tabular del Valor de Importancia estimado por el SiPlaFor ............... 54
Figura 8. Reporte gráfico de la clasificación de hábitats para el predio San Bernardino
de Milpillas Chico ........................................................................................................... 55
Figura 9. Reporte tabular de la estimación de árboles muertos/ha/especie. ................. 56
Figura 10. Vista del traslape de la superficie del predio con una ANP (Área de
Protección de Recursos Naturales. ............................................................................... 57
Figura 11. Vista del no traslape de la superficie del predio con Sitios Ramsar. ............ 58
Figura 12. Vista del traslape del predio con el AICA “Guayacamayita” ......................... 59
Figura 13. Vista del traslape del predio con la región hidrológica prioritaria Rio Baluarte
–Marismas Nacionales .................................................................................................. 60
Figura 14. Vista del traslape del predio con las RTP Pueblo Nuevo (al noroeste) y
Guayacamayita (al este). ............................................................................................... 61
Figura 15. Reporte tabular de las AICB halladas en el predio por unidad de manejo ... 62
Figura 16. Reporte gráfico de los Bosque de Alto Valor para la Conservación. ............ 63
RESUMEN
Actualmente la Secretaría de Medio Ambiente y Recursos Naturales (SEMARNAT)
solicita que los planes de manejo forestal contengan estrategias para la conservación
de la biodiversidad, sin embargo el procedimiento para elaborar el apartado de
conservación de la biodiversidad no está bien definido, lo que ocasiona que los criterios
para elaborar dicho capítulo sean diversos. Por ello este trabajo tiene el objetivo de
desarrollar una propuesta de caracterización y conservación de la biodiversidad en
predios bajo manejo forestal a través del sistema de planeación forestal para bosque
templado (SiPlaFor), una aplicación vía web utilizada en más de 3.1 millones de
hectáreas en los estados de Chihuahua, Durango, Oaxaca, Jalisco, Guerrero,
Michoacán y Puebla.
Utiliza como insumos los datos colectados en el inventario forestal, cartografía temática
del predio y cartografía de fuentes oficiales denominadas: áreas importantes para la
conservación de la biodiversidad (AICB), los índices de diversidad estructural: índice de
mezcla de Gadow (Mi), índice de uniformidad de Gadow, índice de diferenciación
diamétrica (TDi), índice de diferenciación de altura (THi) y el valor de importancia
ecológica.
Con dichos insumos se generaron reportes gráficos y tabulares para la comunidad de
San Bernardino de Milpillas Chico. Se obtuvo el traslape de la superficie con el Área
natural protegida federal C. A. D. N. R. 043 Nayarit, las regiones terrestres prioritarias
de Pueblo Nuevo y Guayacamayita, el área importante para la conservación de las aves
silvestres Guayacamayita y la región hidrológica prioritaria Rio Baluarte – Marismas
Nacionales. Se caracterizaron 862 tipos de hábitats siendo el de mayor importancia el
dominado por Pinus durangensis.
Palabras clave: diversidad estructural, hábitat, SEMARNAT, SiPlaFor, valor de
importancia ecológica.
ABSTRACT
Nowadays the SEMARNAT (Secretaria de Medio Ambiente y Recursos Naturales)
requires that forest management plans contain strategies for biodiversity conservation,
however the process for making the section on biodiversity conservation is not well
defined resulting on a wide and diverse criteria for making this chapter. For this reason
the present study aims to develop a proposal for characterization and biodiversity
conservation over land under forest management through the temperate forest planning
system (SiPlaFor), a web application used in more than 3.1 million hectares in the states
of Chihuahua, Durango, Oaxaca, Jalisco, Guerrero, Michoacan and Puebla.
It used as input data the national forest inventory collection, thematic mapping of land
and official mapping called: important biodiversity conservation areas (AICB), structural
diversity indexes: mix index of Gadow (Mi), uniformity index Gadow, diametric
differentiation index (TDi), differentiating height index (THi) and the value of ecological
importance. With these inputs graphs and tabular for the community of San Bernardino
de Milpillas Chico reports were generated. The overlap of the surface with the federal
protected area CADNR 043 Nayarit, the priority terrestrial regions of Pueblo Nuevo and
Guayacamayita, the important wild bird conservation area of Guayacamayita and priority
hydrological region Rio Baluarte-Marismas Nacionales were obtained and they
characterized 862 habitat types being the most important Pinus durangensis.
Key words: habitat, structural diversity, SEMARNAT, SiPlaFor, value of ecological
importance.
GLOSARIO DE TÉRMINOS
AAVC: atributos de alto valor para la conservación
AICAS: áreas importantes para la conservación de aves silvestres
AICB: áreas importantes para la conservación de la biodiversidad
ANP: área natural protegida
BAVC: bosques con alto valor para la conservación
Clip: función de sobreposicionamiento el cual restringe la información de una capa
exclusivamente al contorno seleccionado en otra.
CONABIO: comisión nacional para el conocimiento y uso de la biodiversidad
CONAFOR: comisión nacional forestal
CONANP: comisión nacional de áreas naturales protegidas
FSC: forest stewardship council (Consejo de Administración Forestal)
GEF: fondo mundial para el medio ambiente
INEGI: instituto nacional de estadística y geografía
NOM: norma oficial mexicana 152-SEMARNAT-2006
.mxd: extensión del archivo digital del software ArcGis.
PNUD: programa de las naciones unidas para el desarrollo
PMF: programa de manejo forestal
SEMARNAT: secretaria de medio ambiente y recursos naturales
SiPlaFor: Sistema de planeación forestal para bosque templado
Shape: archivo digital que contiene la información vectorial compatible con cualquier
software especializado de Sistema de Información Geográfica.
SNIEG: sistema nacional de información estadística y geográfica
SITIOS RAMSAR (SR): humedales importantes para la conservación de aves acuáticas
migratorias.
RTP: Regiones terrestres prioritarias
RHP: regiones hidrológicas prioritarias
UM: unidad de manejo forestal
CAPÍTULO I
INTRODUCCIÓN
México cuenta con 138 millones de hectáreas de vegetación forestal equivalentes al
70% del territorio nacional; de ésta superficie, 64.8 millones de hectáreas corresponde a
bosques y selvas, donde habitan aproximadamente 11 millones de personas que
dependen de los recursos forestales para satisfacer sus necesidades económicas,
sociales, culturales y ambientales (Vargas-Larreta, 2013).
Debido a su importancia económica y social, el aprovechamiento de los recursos
forestales de bosques, selvas y zonas áridas de México se lleva a cabo de acuerdo a
una serie de requerimientos legales que establecen los criterios de planificación de las
intervenciones técnicas e institucionales en las masas forestales.
En México es requisito la elaboración de un programa de manejo para poder contar con
una autorización de un aprovechamiento forestal. Dichos programas han estado
centrados tradicionalmente en objetivos de producción, pero paulatinamente han
incorporado otros objetivos relacionados con la mitigación de impacto ambiental, la
protección de cuencas y suelos, la conservación de la biodiversidad y la restauración de
áreas degradas, todo ello amparado por la Ley de Desarrollo Forestal Sustentable y su
reglamento, así como en la NOM-152-SEMARNAT-2006 (Jardel, 2015a).
La incorporación de objetivos de conservación de la biodiversidad es relativamente
nueva en los programas de manejo forestal realizados en México y son más amplios
que la sola protección de especies de flora y fauna considerada en la NOM-059-
SEMARNAT-2010, la cual no toma en cuenta lo necesario que es mantener las
condiciones de hábitat de las cuales depende la reproducción, supervivencia,
crecimiento y distribución de las poblaciones de especies silvestres. El tema central de
la conservación de biodiversidad en la NOM-059-SEMARNAT-2010, debería ser la
conservación del hábitat, que es además más factible de aplicar y evaluar en la práctica
(Jardel, 2015a). De acuerdo con Jardel (2015b) este método se podría aplicar con un
bajo costo durante la fase de caracterización del medio físico y el procesamiento de los
datos del inventario forestal.
Las propuestas técnicas para la caracterización y la conservación de la biodiversidad
incluidas dentro de los planes de manejo forestal que se realizan en México varían
considerablemente en contenido y entre regiones forestales. Los principales motivos se
relacionan con la existencia de una alta variabilidad en características físicas y
biológicas de los predios y también en los criterios técnicos de los responsables de su
elaboración. Por tanto, en México existe la necesidad de desarrollar propuestas
metodológicas para la caracterización de la biodiversidad a través de información
colectada durante el inventario forestal, cartografía temática e información obtenida de
fuentes oficiales. Dichas propuestas deberían generar una serie de reportes tabulares y
gráficos con la información necesaria para que el manejador pueda tomar decisiones
adecuadas para implementar buenas prácticas de manejo forestal para la conservación
de la biodiversidad.
Esta tesis tuvo como objetivo el desarrollo de una propuesta metodológica que permite
a los responsables de manejo forestal realizar una caracterización de la biodiversidad
con la finalidad de definir acciones para su conservación en predios bajo
aprovechamiento forestal. Se trata de una propuesta metodológica que describe la
biodiversidad de los predios utilizando como insumos la información colectada durante
el inventario forestal, la cartografía temática del predio y fuentes oficiales de las áreas
importantes para la conservación de la biodiversidad (AICB) denominadas así para
efectos de este trabajo. La metodología aplica en los estados de Chihuahua, Durango,
Oaxaca, Guerrero, Jalisco, Michoacán y Puebla, entidades en las que se ha
implementado el Sistema de Planeación Forestal para bosque templado (SiPlaFor). El
SiPlaFor se trata de un software de libre acceso disponible en internet para la
elaboración y ejecución de planes de manejo forestal sustentable. Es propiedad de
CONAFOR y fue desarrollado por el Instituto de Silvicultura e Industria de la Madera de
la Universidad Juárez del Estado de Durango en coordinación con la Universidad de
Santiago de Compostela en 2013. (Innovación Forestal, 2014;
http://fcfposgrado.ujed.mx/spf)
La caracterización de la biodiversidad se realiza a través de reportes tabulares y
gráficos de los índices de diversidad estructural y del valor de importancia relativa. Se
elaboraron mapas temáticos a partir de la delimitación oficial de Áreas Naturales
Protegidas (ANP) Sitios Ramsar (SR) Regiones Terrestres Prioritarias (RTP). Regiones
Hidrológicas Prioritarias (RHP), Áreas Importantes para la Conservación de Aves
Silvestres (AICAS) y bosques con atributos con alto valor para la conservación
identificados a nivel local.
La propuesta se ejemplifica en la comunidad indígena de San Bernardino de Milpillas
Chico, ubicada al sur del estado de Durango, debido a que esta comunidad posee
características ecológicas interesantes que permiten ejemplificar la metodología con
sus más de 150 mil hectáreas de superficie.
OBJETIVOS
Objetivo general
• Desarrollar una propuesta de caracterización y conservación de la biodiversidad en
predios bajo aprovechamiento forestal.
Objetivos específicos
Integrar, estandarizar y poner en línea una base de datos cartográfica y tabular
actualizada de áreas naturales protegidas de índole federal, estatal y municipal, de
sitios ramsar, de áreas de importancia para la conservación de las aves (AICAS),
regiones hidrológicas prioritarias (RHP) y regiones terrestres prioritarias (RTP), que
sirva como una herramienta de apoyo para los responsables de elaborar planes de
manejo forestal interesados en incorporar buenas prácticas de manejo para la
conservación de la biodiversidad.
Desarrollar un módulo en el SiPlaFor que permita a los responsables técnicos, a
través del uso combinado de la información del inventario y cartografía temática
estandarizada, realizar una propuesta de caracterización y conservación de la
biodiversidad en predios bajo manejo forestal.
Justificación
En México la Ley General de Desarrollo Forestal Sustentable y su reglamento, así como
la NOM-152-SEMARNAT-2006 establecen como objetivos específicos regular la
protección, conservación y restauración de ecosistemas, recursos forestales, sus
servicios ambientales y su biodiversidad. Sin embargo, estos instrumentos legales no
dejan clara la manera de proceder e implementar estrategias exitosas de conservación
en bosques, especialmente en aquellas áreas que se encuentran bajo aprovechamiento
forestal.
De acuerdo con Sánchez et al., (2009) existen varias limitantes para concretar
estrategias de conservación en los diversos ecosistemas de nuestro país, las
principales son: fuentes de información que difieren en contenido y en escala y la poca
disponibilidad de metodologías que permitan a los forestales a través de la información
de inventario poder caracterizar y definir acciones encaminadas a la conservación de
biodiversidad.
De acuerdo con Jardel (2015b), en el caso de México, un país megadiverso, las
estrategias de conservación y la estandarización de un lenguaje común entre
silvicultores, conservacionistas, técnicos y científicos son frecuentemente frenadas por
las limitantes antes mencionadas. Un problema común en el componente descriptivo de
las condiciones físicas, biológicas, silvícolas y ecológicas de las unidades de
producción en los estudios de manejo forestal es que únicamente se presentan
descripciones generales de las mismas, sin analizar las relaciones entre los factores
ambientales, saber cuál es su significado para la planificación del manejo e integrar
información clave para la caracterización de hábitats y biodiversidad.
Arriaga et al. (2009) mencionan que para lograr los objetivos de conservación dentro de
los planes de manejo forestal se requieren nuevas tecnologías y metodologías que
permitan cuantificar los cambios temporales y espaciales en los recursos forestales a
nivel local. Dicha tarea debe realizarse a través de instrumentos de planeación para la
conservación con el objetivo principal de mantener el conjunto de condiciones
ecológicas que prevalecen en una determinada escala geográfica, hábitat, áreas con
funciones ecológicas vitales, especies sensibles y procesos y servicios ambientales
fundamentales.
En lo que concierne al aprovechamiento de bosque templado, los apartados de
biodiversidad incluidos en los planes de manejo forestal son realizados con diferentes
metodologías, a distintas escalas y con información no actualizada, así mismo la
caracterización, descripción y monitoreo de la biodiversidad implica la estimación de
índices a partir de grandes volúmenes de datos de inventarios cuya estimación requiere
de cálculos complejos, los cuales pueden ser realizados con facilidad mediante el uso
de aplicaciones informáticas disponibles en internet como el SiPlaFor, una aplicación
informática muy utilizada en México durante la elaboración y ejecución de programas de
manejo forestal. (Innovación Forestal, 2014)
CAPÍTULO II
REVISIÓN DE LITERATURA
2.1 Manejo forestal en bosque templado
El manejo forestal, en términos generales es la planeación de las actividades a
realizarse al corto, mediano y largo plazo. El proceso consiste en un conjunto de
intervenciones técnicas, institucionales y comunicativas dirigidas al aprovechamiento de
los recursos forestales mediante el seguimiento de un plan de manejo, el cual es un
requisito establecido por la ley para la autorización de aprovechamientos forestales,
tradicionalmente con objetivos de producción que paulatinamente han ido incorporando
otros objetivos relacionados con la mitigación del impacto ambiental, protección de
cuencas y suelos, conservación de biodiversidad y la restauración de áreas degradadas
(Jardel, 2015a).
Aunque existen antecedentes muy lejanos sobre normas y reglamentos silvícolas, no
fue hasta el siglo XV que aparecen los métodos de ordenación forestal. A más de 100
años de manejo forestal en México se han propuesto 13 métodos de manejo, sin
embargo el aprovechamiento se concentra dentro de dos métodos principalmente:
Método Mexicano de Ordenación de Montes y el Método de Desarrollo Silvícola
(Musalem, 1998).
Con el arribo de sistemas informáticos en la planeación del manejo de los bosques se
incluyen modelos de crecimiento, características individuales y poblacionales, y la
evaluación de diferentes alternativas de aprovechamiento en forma simultánea
permitiendo el desarrollo de soluciones rápidas que enriquecen los métodos de manejo
originales, haciéndolos más precisos y mejorando el proceso de aprovechamiento
forestal (Musalem, 1998).
2.2 Tecnologías para el manejo forestal
De acuerdo con Vargas-Larreta et al. (2008) en los años cincuenta del siglo XVII, los
forestales europeos usaban métodos gráficos para modelar el crecimiento y rendimiento
de los bosques. Los sistemas modernos de simulación tienen su origen en el desarrollo
de los cuadros de producción en Alemania en el siglo XVIII, estos cuadros se derivaron
después en modelos de crecimiento utilizados como instrumentos de predicción para el
manejo de bosques coetáneos en el siglo pasado, por lo que el desarrollo de modelos
de simulación data de la década de los 60 del siglo XIX.
Algunos de los softwares de simuladores más importantes se han desarrollado en
Europa y Estados Unidos de Norteamérica desde la década de los 70`s. Por mencionar
algunos ejemplos se encuentra el Forest Vegetation Simulator (FVS) un programa
utilizado para predecir la dinámica de crecimiento de rodales forestales que es
ampliamente utilizado en Estados Unidos. El FVS desciende del modelo Prognosis de
Stage (1973) y actualmente cuenta con más de 20 variantes que permiten representar
las condiciones de la mayoría de los ecosistemas forestales de ese país. También se
encuentran los modelos de crecimiento MOSES 3.0 de Hasenauer (1994), PrognAus
2.2 de Monserud y Sterba (1996), el simulador SILVA, el sistema de apoyo para la toma
de decisiones (Pukkala y Miina, 2006) y el simulador decrecimiento forestal BWINPro
de Nagel, (1999), del cual se cuenta con un ejemplo de aplicación de la versión para
rodales irregulares y mixtos de la región de El Salto, Durango (Vargas-Larreta et al.
2010).
En España encontramos a SIMANFOR una aplicación informática creada por
investigadores de la Universidad de Valladolid, Universidad Santiago de Compostela,
Universidad de Huelva y la CESEFOR. Funciona vía web y está compuesta por
distintos módulos con el objetivo de crear una comunidad de modelizadores y usuarios
que fortalezcan el uso de los modelos de gestión forestal sostenible (Bravo et al., 2010).
En Latinoamérica la tecnología basada en programación se ha desarrollado
principalmente en Chile, con un simulador para Pinus radiata en plantaciones forestales
bien definidas y organizadas. En Colombia la Corporación Nacional de Investigación y
Fomento Forestal invitó en 2012 al Instituto de Informática de la Facultad de Ciencias
de la Ingeniería y al Instituto de Manejo Forestal de la Facultad de Ciencias Forestales y
Recursos Naturales de la Universidad Austral de Chile a trabajar en la creación del
software SIMFOR 2.0 para la simulación del crecimiento forestal de las principales
especies comerciales tropicales de Colombia (UACh, 2014).
En México se ha desarrollado el SIFOR-DGO 1.0 en el INIFAP Durango y ha sido
reportado como un sistema electrónico de apoyo a la toma de decisiones para los
planificadores forestales (Valles, 2007).
Recientemente en México, la Universidad Juárez del Estado de Durango en
colaboración con la Universidad de Santiago de Compostela, España, desarrollaron el
Sistema de Planeación Forestal para Bosque Templado (SiPlaFor) a solicitud de la
Comisión Nacional Forestal e iniciativa del sector forestal de diferentes entidades
federativas. El SiPlaFor se trata de un sistema de libre acceso diseñado para ejecutarse
a través de internet y apoyar el proceso de toma de decisiones en la elaboración y
ejecución de programas de manejo forestal sustentable en bosques templados. El
software es propiedad de la Comisión Nacional Forestal y actualmente se usa de
manera extensiva en el marco de la Estrategia Nacional de Manejo Forestal
Sustentable para el Incremento de la Producción y Productividad 2013-2018
ENAIPROS (Innovación forestal, 2014). El SiPlaFor se concibe ya por muchos
forestales como una herramienta informática lo suficientemente madura de apoyo a la
planeación forestal y cuenta ya con más de 3.1 millones de hectáreas estudiadas (de
acuerdo con http://fcfposgrado.ujed.mx/spf/inicio/datos.php consultado el 16 de agosto
de 2016). Su uso permite, a través del seguimiento de un esquema lógico de
planeación, la elaboración de planes de manejo forestal sustentable en apego a los
principios de sostenibilidad establecidos en la Norma Oficial Mexicana NOM-152-
SEMARNAT-2006. Actualmente el sistema integra la cartografía de los estados de
Durango, Chihuahua, Oaxaca, Jalisco, Guerrero, Michoacán y Puebla.
2.3. Marco jurídico y normativo de la conservación en México
A continuación, se describen los instrumentos legales de pertinencia federal obligatoria
que rigen el aprovechamiento, ordenamiento, descripción, conservación y protección de
los recursos naturales en el territorio nacional derivados de las disposiciones de los
artículos 4 y 27 de la Constitución Política de los Estados Unidos Mexicanos.
2.3.1 Ley General del Equilibrio Ecológico y Protección al Ambiente (LGEEPA)
Decretada en el diario oficial de la federación el 28 de enero de 1988, bajo el mandato
del ejecutivo Miguel de la Madrid Hurtado, su última reforma fue aprobada por el H.
congreso de la unión el 14 de enero de 2014.
Estipula la reglamentación derivada de las disposiciones de la Constitución Política de
los Estados Unidos Mexicanos en lo que se refiere a la preservación y restauración del
equilibrio ecológico, así como a la protección al ambiente en el territorio nacional y las
zonas sobre las que la nación ejercer su soberanía. Sus disposiciones son de orden
público e interés social y tienen por objetivo, entre otros, los siguientes:
La preservación y protección de la biodiversidad, así como el establecimiento y
administración de las áreas naturales protegidas.
Garantizar el derecho a toda persona a vivir en un medio ambiente sano para su
desarrollo, salud y bienestar.
Definir los principios de política ambiental y los instrumentos para su aplicación
La preservación, restauración y mejoramiento del ambiente.
Considera de utilidad e importancia pública, entre otros aspectos:
La formulación y ejecución de acciones de protección y preservación de la
biodiversidad del territorio nacional, así como del material genético.
El establecimiento, protección y preservación de las áreas naturales protegidas y
de las zonas de restauración ecológica.
El ordenamiento ecológico del territorio nacional.
En cuanto a las Áreas Naturales protegidas, su artículo 45 establece que tienen por
objetivo
Preservar los ambientes naturales representativos de las diferentes regiones
biogeográficas y ecológicas y de los ecosistemas frágiles.
Salvaguardar la diversidad genética de las especies silvestres de las que depende
la continuidad evolutiva.
Asegurar la preservación y el aprovechamiento sustentable de los ecosistemas,
sus elementos y sus funciones.
De esta Ley se desglosa el reglamento en materia de áreas naturales protegidas
relativo su establecimiento, administración y manejo. Publicado en el Diario Oficial de la
Federación el 30 de noviembre de 2000, bajo el mandato del ejecutivo Ernesto Zedillo
Ponce de León, su última reforma fue publicada el 21 de mayo de 2014. El mismo es de
observancia general en todo el territorio nacional y en las zonas donde la Nación ejerce
su soberanía y jurisdicción de las ANP de competencia federal.
2.3.2. Ley General de Desarrollo Forestal Sustentable (LGDFS)
Publicada el 25 de febrero del 2003 en el Diario Oficial de la Federación bajo el
mandato del ejecutivo Vicente Fox Quesada. Su última reforma fue aprobada el 7 de
junio de 2013 y entrada en vigor el 7 de julio del mismo año.
Dentro de las disposiciones generales de esta Ley su artículo 1 estipula que su
reglamentación derivada del artículo 27 constitucional, sus disposiciones son de orden
de interés público y de observancia general en producción, ordenación, cultivo, manejo
y aprovechamiento de los ecosistemas forestales del país.
Establece como objetivos generales con respecto a la conservación de los recursos
forestales los siguientes:
1. Desarrollar los bienes y servicios ambientales y proteger, mantener y aumentar la
biodiversidad que brindan los recursos forestales.
2. Contribuir al desarrollo social, económico, ecológico y ambiental del país,
mediante el uso integral sustentable de los recursos forestales, así como de las
cuencas y ecosistemas hidrológico-forestales, sin perjuicio de lo previsto en otros
ordenamientos.
Son objetivos específicos de esta ley en materia de conservación del capital forestal:
1. Regular el fomento de actividades que protejan la biodiversidad de los bosques
productivos mediante prácticas silvícolas más sustentables.
2. Regular la protección, conservación y restauración de los ecosistemas, recursos
forestales y sus servicios ambientales; así como la ordenación y el manejo forestal.
3. Fortalecer la contribución de la actividad forestal a la conservación del medio
ambiente y la preservación del equilibrio ecológico.
4. Coadyuvar en la ordenación y rehabilitación de las cuencas hidrológico forestales.
5. Recuperar y desarrollar bosque en terrenos preferentemente forestales, para que
cumplan la función de conservar suelos y aguas.
6. Promover que los productos forestales procedan de bosques manejados
sustentablemente a través de la certificación forestal.
7. Promover acciones con fines de conservación y restauración de suelos.
2.3.3. Ley General de Vida Silvestre
Decretada el día 3 de julio de 2000, al margen del sello del ejecutivo federal Ernesto
Zedilllo Ponce de León, su última reforma publicada en el diario oficial de la federación
el día 26 de enero de 2015 y entrada en vigor el 8 de julio de 2015. Es reglamentaria
del párrafo tercero del artículo 27 constitucional.
La política nacional establecida en esta Ley en materia de conservación de vida
silvestre y su hábitat establece que las autoridades deberán prever, entre otros
aspectos:
1. La conservación de la diversidad genética, así como la protección, restauración y
manejo integral de los hábitats naturales.
2. Las medidas preventivas para el mantenimiento de las condiciones que propician
la evolución, viabilidad y continuidad de los ecosistemas, los hábitats y
poblaciones en sus entornos naturales.
3. La aplicación del conocimiento científico, técnico y tradicional disponible, como
base para el desarrollo de las actividades relacionadas con la conservación y el
aprovechamiento sustentable de la vida silvestre.
2.3.4. NOM-152-SEMARNAT-2006
Publicada en el Diario Oficial de la Federación el día 18 de octubre de 2008. Dicha
norma establece los lineamientos, criterios y especificaciones de los contenidos de los
programas de manejo forestal para el aprovechamiento de recursos forestales
maderables en bosques, selvas y vegetación de zonas áridas. Esta norma es de
aplicación obligatoria en todo el territorio nacional para las que personas que pretendan
aprovechar recursos forestales. Tiene como referencias las siguientes normas: la NOM-
059-SEMARNAT-2010 la cual brinda protección ambiental a especies nativas de flora y
fauna silvestre en categoría de riesgo; la NOM-060-SEMARNAT-1994 la cual establece
las especificaciones para mitigar los efectos adversos ocasionados en los suelos y los
cuerpos de agua; la NOM-061-SEMARNAT-1994 que menciona las especificaciones
para mitigar los efectos adversos ocasionados en la flora y fauna silvestre; la NOM-019-
SEMARNAT-2006 se refiere a los lineamientos técnicos para el combate de insectos
descortezadores de coníferas y algunas latifoliadas; y la NOM-015-
SEMARNAT/SAGARPA-2007 la cual regula el uso del fuego en terrenos forestales y
agropecuarios.
Dentro de sus objetivos específicos en materia de medio ambiente y biodiversidad
considera los siguientes:
Conservación: mitigar los impactos ambientales ocasionados por el aprovechamiento
para proteger las especies de flora y fauna silvestre, procurando en todo momento
mantener la calidad existente de las mismas.
Restauración: programar y realizar la recuperación de áreas que presentan procesos
erosivos severos, las afectaciones por incendios, plagas y enfermedades forestales,
así como las de baja densidad o parcialmente deforestadas.
De acuerdo a los criterios solicitados contempla el diagnóstico general de las
características biológicas, ecológicas, físicas y edafológicas del predio o conjunto
predial a ser manejado. Contempla el tipo de clima, suelo, estructura de la vegetación,
topografía, hidrografía, el estudio dasométrico (inventario), memoria de cálculo,
fórmulas y modelos de cálculo, existencias reales, clasificación de superficie,
especificaciones para la reforestación, sistema silvícola, posibilidad anual y productos,
descripción y planeación de la empresa, incendios, control de plagas y enfermedades,
descripción y programación de las medidas de prevención y mitigación de los impactos
ambientes y las especificaciones de los planos, entre otros criterios más específicos.
2.3.5. NMX-AA-143-SCFI
Funge como un instrumento normativo nacional, la cual estable las especificaciones y
criterios mínimos para obtener la certificación en manejo sustentable del bosque, cuyos
principios pretenden ser similares a los estándares internacionales considerando las
condiciones de nuestros bosques. Está a disposición de los predios forestales
interesados en el manejo sustentable de sus recursos.
Sus principios se definen de la siguiente manera:
1. El predio forestal está legalmente constituido.
2. El predio forestal cuenta con una administración y archivos de registro de entradas y
salidas de materias primas forestales.
3. El predio forestal muestra un compromiso a favor de la conservación del ecosistema
forestal y mantiene una conducta apegada a la normatividad vigente.
4. El predio forestal observa la normatividad y realiza acciones para prevenir y mitigar
efectos adversos ocasionados por el aprovechamiento forestal.
5. El predio forestal lleva registros y aplica procedimientos que aseguran la verificación
de volúmenes y de la legal procedencia de la materia prima.
6. El predio forestal proporciona condiciones laborales adecuadas a los trabajadores.
7. El predio forestal mantiene relaciones de respeto y cooperación con las comunidades
locales dentro de o adyacentes al predio bajo manejo forestal, que coadyuvan con el
manejo sustentable del recurso forestal.
8. El predio forestal tiene establecido un procedimiento de monitoreo y evaluación de
los impactos a la vegetación, fauna, calidad del agua y suelo.
9. El predio forestal incorpora aspectos sociales y económicos que coadyuvan con el
manejo sustentable del recurso forestal.
2.4 Marco jurídico sobre el manejo de información geográfica en México
A raíz de la reforma del artículo 26 de la Constitución Política de los Estados Unidos
Mexicanos el 7 de abril de 2006 bajo el mandato del ejecutivo Vicente Fox Quesada, se
declaró que el estado contará con un Sistema Nacional de Información Estadística y
Geográfica (SNIEG) bajo la responsabilidad de un organismo con autonomía técnica y
de gestión, cuyos datos serán considerados oficiales para la federación, los estados, el
distrito federal y los municipios para su legal uso, creando la siguiente ley.
2.4.1 Ley del Sistema Nacional de Información Estadística y Geográfica (LSNIEG)
Publicada el 16 de abril de 2008, bajo el mandato del ejecutivo Felipe Calderón
Hinojosa, cuenta con 126 artículos y 17 transitorios. La Ley establecerá las bases de
organización y funcionamiento del SNIEG, de acuerdo con los principios de
accesibilidad a la información. Tendrá como objetivos:
Producir información.
Difundir oportunamente la información a través de mecanismos que faciliten su
consulta.
Promover el conocimiento y uso de la información.
Conservar la información.
Además tiene la finalidad del suministrar a la sociedad y al Estado información de
calidad, pertinente, veraz y oportuna, a efecto de coadyuvar al desarrollo nacional.
Tiene como principios rectores los de accesibilidad, transparencia, objetividad e
independencia (INEGI, 2008).
2.5 Casos de estudio sobre conservación de biodiversidad y hábitat en México.
Jardel-Paláez (2015a) publicó los “criterios para la conservación de la biodiversidad en
los programas de manejo”, un trabajo esperado por los técnicos ejecutores de PMF que
propone criterios generales para la incorporación de objetivos, principios y acciones de
conservación de la diversidad biológica a partir del concepto de hábitat basados en la
NOM-152-SEMARNAT-2006.
Jardel-Paláez (2015b) propuso una metodología que pretende ser un instrumento para
realizar la caracterización y clasificación de los diferentes hábitats hallados en las áreas
forestales del país, llamada: “Guía para la caracterización y clasificación de hábitats
forestales”, parte del principio de que la pérdida y degradación del hábitat es la principal
causa de disminución de la biodiversidad (Jardel, Hunter & Gibbs, 2009, Primack et al.
1996, Jardel, 2015b). Además de que, en los ambientes terrestres, las características
del hábitat de los elementos dominantes de la vegetación (árboles) son equivalentes a
las condiciones del sitio. La guía está estructurada en dos partes: en la primera se
discuten los fundamentos teóricos para la caracterización de hábitats como un
componente de planificación del manejo forestal y en la segunda parte se presenta la
metodología para ser aplicada en los bosques bajo manejo forestal con un enfoque
hacia la protección y manejo de hábitats.
Cortés-Montaño et al. (2014) diseñaron la “Guía para identificar Altos Valores de
Conservación en Ecosistemas Forestales de México”. Se trata de un instrumento de
planeación que fomenta el manejo forestal sustentable certificado, a través de un marco
legal, institucional y de políticas públicas claro y operativo procurando mantener las
siguientes características de los bosques: a) extensión, b) diversidad biológica, c) salud
d) funciones productivas, e) funciones de protección y f) funciones socioeconómicas.
Tiene como objetivo mantener a largo plazo bosques sanos, diversos y productivos, que
contribuyan a logar el equilibrio entre el desarrollo social y económico manteniendo la
diversidad biológica y ecológica. La guía considera el principio 9 del estándar de
certificación FSC que contempla 6 grandes categorías de Altos Valores de
Conservación en ecosistemas forestales de México y abarcan elementos biológicos,
ecológicos, servicios ecosistémicos y funciones tradicionales, culturales y sociales. Las
categorías abordadas de acuerdo a Cortés-Montaño et al. (2014) son las siguientes:
AVC 1 Diversidad de especies: criterio de importancia mundial, los sitios donde existan
concentraciones de diversidad biológica con especies endémicas o raras, amenazadas
o en peligro de extinción.
AVC 2 Ecosistemas y mosaicos a escala de paisaje: criterio de importancia nacional,
que contenga poblaciones viables de la mayoría de las especies presentes de manera
natural bajo patrones naturales de distribución y abundancia.
AVC 3 Ecosistemas y hábitats: criterio con un nivel de importancia regional, considera
los ecosistemas, hábitats o refugios raros, amenazados o en peligro.
AVC 4 Servicios ecosistémicos: su nivel de importancia es local y crítica, se enfocan en
la protección de zonas de captación de agua, control de la erosión de suelos,
pendientes o laderas vulnerables.
AVC 5 Necesidades de las comunidades locales: dirigidos a áreas y recursos para
satisfacer necesidades básicas (subsistencia, salud, nutrición, agua, etc.) de
comunidades o pueblos indígenas, identificadas mediante el diálogo participativo.
AVC 6 Valores culturales: identifica áreas, recursos, hábitats y paisajes de relevancia
cultural, arqueológica, histórica o de importancia crítica cultural, ecológica, económica,
religiosa o sagrada identificados por las comunidades o pueblos indígenas locales,
mediante un diálogo participativo.
Estas seis categorías tienen criterios específicos que deben ser revisados a detalle, en
la guía se exponen las recomendaciones de análisis para cada atributo en ecosistemas
forestales de México. Recomienda el uso de información geográfica desarrollada a nivel
nacional y otros estudios regionales y locales disponibles y de libre acceso, que brindan
información base para una mejor identificación de los atributos de alto valor de
conservación en predios que deseen certificarse.
Jardel-Paláez (2013) realizó un estudio de sub-zonificación de hábitats forestales en la
Sierra de Manantlán, área natural protegida de índole federal ubicada al sur del estado
de Jalisco y al Noroeste del estado de Colima, bajo la categoría de reserva de la
biosfera. Su administración implica un enfoque de manejo para uso múltiple incluyendo
las zonas núcleo. Fue decretada el 5 de marzo de 1987. De acuerdo al plan de manejo
abarca una extensión de 139,577 hectáreas de 6 municipios de Jalisco y 2 del estado
de Colima. Su amplitud altitudinal -cercana a los 3000 mil metros- y la presencia de una
complejidad geomorfológica dan lugar a una gran variedad de condiciones ambientales
que generan diferentes hábitats por su notable transición biogeográfica de los reinos
Neotropical y Neartico presentando una alta diversidad biológica. (Udbardy, 1981;
IMECBIO, 2000). En este estudio se describe el concepto de hábitat, nicho ecológico,
silvicultura, paisaje, estructura y composición de la vegetación, el manejo forestal,
manejo de hábitat y conservación biológica y la manera que se relacionan para crear la
compleja organización del bosque. La metodología del estudio siguió un enfoque de
análisis geo-ecológico para la clasificación funcional del paisaje en el cual las unidades
fueron definidas considerando patrones espaciales, regularidades observadas y la
asociación entre factores abióticos, bióticos y humanos, los cuales permitieron inferir las
relaciones funcionales entre dichos factores y su influencia en procesos ecológicos
claves para el diseño de prácticas adecuadas de manejo de ecosistemas,
seleccionando tres conjuntos de factores: a) zonas bioclimáticas b) unidades
geomorfoedafológicas y c) tipos de cobertura vegetal y uso del suelo. La combinación
de información geográfica sobre clima, geomorfología, suelo, vegetación y uso humano
del suelo dio como resultado cartografía temática para la caracterización, descripción y
zonificación de hábitats para el manejo forestal en dicha área natural protegida. A partir
de la clasificación de unidades de paisaje, se analizó el valor para su conservación con
criterios como la biodiversidad que albergan y su función en la generación de servicios
ecosistémicos. Una vez identificados los patrones del paisaje y su relación con los
procesos ecológicos, se evaluaron los valores del área para la conservación, la
importancia de hábitats por su biodiversidad, así como las limitantes y aptitudes de uso
de suelo. Finalmente se elaboró una propuesta de sub-zonificación que sirve como
marco de referencia para este y otros trabajos de ordenamiento territorial comunitario
de escala predial.
Vargas-Larreta (2013) elaboró el “Manual de mejores prácticas de manejo forestal para
la conservación de biodiversidad en bosques templados de la región norte de México”,
este documento está enfocado a sugerir actividades de conservación en tres escalas:
paisaje, rodal y sitio. Es un trabajo validado por instituciones de educación superior,
asociaciones de silvicultores, la Secretaría de Recursos Naturales de los gobiernos de
Chihuahua y Durango, CONAFOR y diversas asociaciones civiles vinculadas con la
protección de la biodiversidad. Dicho manual tiene el objetivo de “sistematizar el manejo
de la biodiversidad en las actuales prácticas de manejo forestal de manera voluntaria”.
No es de uso exclusivo para los bosques templados del norte del país, se puede
adaptar a las condiciones de bosque templado del resto del territorio, brindando
elementos al silvicultor y los manejadores forestales para mejorar las condiciones de
biodiversidad y al mismo tiempo alcanzar las metas de producción establecidos en sus
planes de manejo. De acuerdo con Vargas-Larreta (2013), para conservar especies y
hábitats es necesario conocer las características específicas a nivel paisaje y la
composición y estructura de los rodales con la finalidad de mantener la funcionalidad de
los diversos hábitats presentes en un predio bajo manejo forestal regulado. Debido a
esas condiciones las buenas prácticas de manejo consideradas en el manual están
divididas en tres niveles:
PAISAJE: considera el tipo, tamaño y configuración de los rodales, manteniendo un
equilibrio entre los componentes del mosaico forestal, proporcionando las condiciones
óptimas para una amplia gama de especies y poblaciones presentes en los bosques de
producción. Las prácticas procuran mantener: la conectividad de hábitats, los claros en
el bosque, una red de áreas de conservación, protección de hábitats en las partes altas
de las cuencas, la protección de ecosistemas ribereños y los bosques antiguos.
RODAL: se basa en el cuidado de la composición y estructura de la vegetación, la cual
se obtiene a través de los tratamientos silvícolas. Las prácticas a este nivel combinan
tres componentes: a) condición actual del rodal, b) condición futura del rodal y c)
tratamientos silvícolas. Las actividades desean mantener: la estructura vertical y
horizontal de la vegetación, la estructura de diversidad de especies, la formación de
micro-hábitats, el control de actividades recreativas y la biomasa residual de la cosecha
forestal.
SITIO: estas prácticas son específicas para la conservación de la biodiversidad,
independientemente del tipo de bosque, sistema silvícola u objetivo de manejo
establecido. Se consideran: la protección de áreas de importancia crítica a especies
enlistadas en la NOM-059-SEMARNAT-2010, el mantenimiento de árboles secos o con
cavidades y la limpieza de las áreas de corta.
Lindenmeyer et al. (2006) publicaron los Principios generales y guía de estrategias para
la conservación de biodiversidad en ecosistemas forestales. En este trabajo definen al
manejo forestal sustentable como la perpetuación de los ecosistemas proveedores de
productos forestales maderables y no maderables y proponen estrategias para
mantener la estructura y composición de la vegetación, la dinámica de los procesos y
funciones ecosistémicos y los regímenes de disturbio natural. Sus medidas de
conservación de biodiversidad parten de los siguientes principios:
Mantener la conectividad entre hábitats.
Mantener los procesos hidrológicos y geomorfológicos de ecosistemas acuáticos.
Mantener la complejidad estructural de la vegetación forestal.
Preservar la heterogeneidad del paisaje.
Conocer los disturbios en los regímenes naturales de los bosques para mejorar las
estrategas de prevención y combate de los mismos.
Así mismo generaron una lista de las acciones a seguir para mejorar las condiciones
del hábitat, a través de:
Áreas naturales protegidas.
Mapas de tipos de vegetación y uso del suelo.
Protección de hábitats especiales como cavernas, terrenos con pendientes mayores
a 45º y laderas rocosas.
Conservación de las cadenas tróficas y sistemas de transporte de energía.
Conservación de parches de vegetación remanente.
Localización de zonas donde habiten poblaciones de especies con categorías de
riesgo (raras, amenazadas, en peligro y protección especial).
Preservación de ecosistemas acuáticos y franjas protectoras de vegetación riparia
(ríos, lagos, riachuelos, lagunas, pantanos).
Establecimiento de áreas de restauración y recreación.
Manejo del régimen de fuego.
Conservación de paisajes con bosques antiguos y otros tipos paisajes con estructura
y composición especiales.
Implementación de estrategias para el control de animales ferales y otras especies
exóticas e introducidas.
Identificación de regímenes de disturbios naturales y zonas vulnerables.
Creación de una estructura y composición vegetal heterogénea.
Aplicación de nuevos sistemas de intervención silvícola.
Mantener la conectividad los hábitats.
Evaluar y monitorear la vegetación remanente después de desastres naturales.
CAPÍTULO III
MATERIALES Y MÉTODOS
3.1 Descripción del área de estudio
El área de estudio será la superficie de los estados integrados al SiPlaFor. El sistema
tiene integrada la cartografía de las siguientes entidades: Durango, Chihuahua, Oaxaca,
Jalisco, Guerrero, Michoacán y Puebla (Figura 1).
Figura 1. Área de estudio donde aplica la presente metodología, comprendiendo los
estados integrados al sistema de planeación forestal para bosque templado.
3.1.1 Clima y vegetación
Los bosques templados en México abarcan una superficie de 34.2 millones de
hectáreas (SEMARNAT-CONAFOR, 2014) y se distribuyen a lo largo de la Sierra Madre
Oriental, Sierra Madre Occidental, la Sierra Madre del Sur, el Sistema Neo-volcánico
Transversal, una porción de la Sierra Madre centroamericana, la región de los altos de
Chiapas, otras elevaciones de los extremos norte y sur de la península de Baja
California Norte y algunos macizos montañosos en las zonas áridas (Jardel-Paláez,
2012). Las especies de pinos (Pinus spp), de oyameles (Abies spp), de pinabetos
(Picea spp., Pseudotsuga spp), de encinos (Quercus spp.), de cipreses (Cupressus
spp.) y de táscates (Juniperus spp.) son las que dominan en composición y estructura
en las principales sierras del país. Aunque son menos diversos que las formaciones
vegetales tropicales, albergan unas 7000 especies de plantas vasculares (casi el 25%
de la flora del país), con un 27% de endemismo (Rzedowski, 1998; Jardel, 2012), y
alrededor del 50% de las especies del género Pinus de todo el mundo (Richardson,
1998; Jardel-Paláez, 2012).
De acuerdo a la clasificación de Köppen modificada para México por Enriqueta García
(1988) los ecosistemas de zonas templadas comprenden climas tipo Ca (templado con
verano cálido) Cb (templado con verano fresco) o Cc (templado con semi-frio) (Vargas-
Larreta, 2013).
3.1.2 Descripción física y biológica del caso de estudio.
La comunidad indígena tepehuana de San Bernardino de Milpillas Chico municipio de
Pueblo Nuevo Durango consta de una superficie de 156 218.2589 hectáreas y se ubica
al sur del estado de Durango. (Figura. 2). La altura sobre el nivel del mar varía entre
2500 y 3350m.
Figura 2. Ubicación de la comunidad.
De acuerdo a la clasificación climática de Kóppen modificado y adaptado para la
República Mexicana por Enriqueta García (1988) en la comunidad se presentan 6
clasificaciones climáticas: Semicálidos (A)C (W1), (A)C (W0) a (e) y (A)C (w0) (i) y
climas templados: C(w1) b(e), C(w2) b(i) y C(w2) h(i). En base a la estación
meteorológica más cercana se reporta una precipitación media anua de 1100 mm
(Corral-Rivas, 2009).
Con la información contenida en la carta edafológica escala 1:250,000 (INEGI, 2004;
Corral-Rivas, 2009) los principales grupos de suelo presentes en la comunidad son:
cambisol, litosol, luvisol, regosol y feozem.
El área de estudio presenta diversos tipos de vegetación en los que destacan las
coníferas y latifoliadas con gran importancia económica ya que son sujetos de
explotación. Los bosques más importantes del área son del género Pinus con amplia
distribución dentro de la comunidad presentándose como la más importante la
asociación de Pinus-Quercus. Las especies dominantes de acuerdo a la información de
los inventarios forestales del plan de manejo son: P. durangensis, P. cooperii, P.
teocote y P. leiophylla (Corral-Rivas, 2009).
De acuerdo con los recorridos de campo del estudio de Corral-Rivas (2009) se constata
la presencia de las siguientes especies: Pinus durangensis Mtz. (Pinaceae), P. cooperi
C. E. Blanco var ornelasii (Martínez) C. E. Blanco, P. leiophylla Schl. & Cham , P.
teocote Schl. & Cham (Pinaceae), P. douglasiana P. engelmannii carr, P. herrerae,
P.Ayacahuite brach smaw, P. lumholtzii rob et ferm, P. tenvifolia, P. Oocarpa. En partes
elevadas se pueden encontrar individuos de Q. crrassifolia y Q. durifolia von Seem
(Fagaceae), Psudotsuga mensiezii, Abies duranguensis, el estrato arbóreo es sencillo y
abierto alcanzando una altura de 20 a 28 m.
Se encuentran también individuos de Juniperus deppeana Steud., J. durangensis Mtz.
(Cupressaceae) Arctostaphyllos pungens HBK., Arbutus xalapensis HBK.,
Comarostaphylis sp (Ericaceae) y Garrya ovata Benth. (Cornaceae) en un estrato
arbustivo de 3.5 m de altura como máximo. El estrato herbáceo es muy abierto y se
encuentran especies de las familias: Asteraceae, Poaceae, Labiatae, Fabaceae,
Geraniaceae, Polypodiaceae, Onagraceae, Commelinaceae, Loganiaceae, Rosaceae,
Scrophulariaceae, Cyperaceae, Polygalaceae, Asclepiadaceae y epífitas de la familia
Loranthacea (Corral-Rivas, 2009).
3.2. Metodología
El desarrollo de la presente propuesta de caracterización y conservación de
biodiversidad en predios bajo aprovechamiento forestal utiliza como insumos dos tipos
de información base:
3.2.1. Información espacial
Se consultó la Ley del Sistema Nacional de Información Estadística y Geográfica, la
cual regula el uso de la información geográfica y ambiental utilizada para fines de este
trabajo de investigación. De acuerdo a la Ley, el ente oficial que proporciona
información espacial a nivel nacional es el INEGI, organismo mencionado en la NOM-
152-SEMARNAT-2006 (DOF, 2008) como única fuente de datos oficiales para la
realización de cartografía temática en los planes de manejo forestal. Sin embargo dicho
organismo no cuenta con toda la información requerida para este trabajo, referente a lo
que aquí denominamos como Áreas Importantes para la Conservación de la
Biodiversidad (AICB) y que integra los datos espaciales de ANP federales, estatales y
municipales, SR, RTP, RHP y AICAS. Por tal motivo se recurrió a información espacial
de otras instituciones. Los portales de internet donde se descargó la información
geográfica fueron los siguientes:
1. INEGI
http://www.inegi.org.mx/geo/contenidos/geoestadistica/m_geoestadistico.aspx
2. CONABIO http://www.conabio.gob.mx/informacion/gis/
3. CONANP http://sig.conanp.gob.mx/website/pagsig/informacion/info.htm.
La información espacial fue descargada en formato shape con las especificaciones que
maneja cada institución y posteriormente se estandarizó para garantizar la
compatibilidad con el SiPlaFor.
A continuación, se describen cada una de las capas utilizadas como insumos:
Sitios Ramsar (SR): de jurisdicción internacional, son el resultado de la Convención
relativa a los humedales de importancia internacional celebrada los días 2 y 3 de
febrero de 1971 en la ciudad iraní de Ramsar, con el objetivo de disminuir la pérdida y
degradación de los hábitats de humedales para aves acuáticas migratorias.
Actualmente nuestro país cuenta con 142 Sitios Ramsar con una superficie total de casi
nueve millones de hectáreas (Ramsar, 2014).
Áreas naturales protegidas (ANP):
Federales: constituyen una herramienta con que cuenta México para conservar la
biodiversidad y los servicios ambientales que estas proporcionan a la sociedad. Las
ANP operan de acuerdo al contenido de la LGEEPA y su reglamento (Bezaury-Creel et
al., 2009). Actualmente existen 177 ANPs con decreto vigente ocupando una superficie
total de 25, 628,239.39 hectáreas (CONANP, 2015).
Estatales: se cuenta con 279 ANP de esta índole, las cuales no se encuentran
sobrepuestas a las federales y ocupan 3,309,417 hectáreas (determinado mediante
SIG). Fueron decretadas a partir de leyes locales sobre todo porque la situación de
cada una corresponde a escenarios particulares, sin embargo prácticamente son
espejos de las federales (Bezaury-Creel et al., 2009).
Municipales: Se registran un total de 85 áreas naturales protegidas municipales con
decreto vigente. Han sido establecidas en 10 de las 32 entidades federativas. No se
encuentran sobrepuestas a ANP federales o estatales, actualmente abarcan 124,065
hectáreas y representan el 0.063% del territorio y 0.052% de la superficie de las ANP
declaradas en México. La mayor parte de estas áreas son parques urbanos o
periurbanos (Bezaury-Creel et al., 2009).
Áreas Importantes para la Conservación de Aves (AICAS): su objetivo es promover
la formación de sitios importantes para el mantenimiento a largo plazo de poblaciones
de aves. La delimitación de las AICAS se realizó con base en talleres participativos de
especialistas en su mayoría ornitólogos. Los criterios que utilizaron se agrupan en 5
categorías: 1) sitios donde se presentan cantidades significativas de especies que se
han catalogado con alguna categoría de riesgo; 2) lugares que mantienen poblaciones
locales con rangos de distribución restringido; 3) áreas que mantienen conjuntos de
especies restringidos a un bioma o hábitat único o amenazado; 4) zonas que se
caracterizan porque presentan congregaciones grandes de individuos, y 5) sitios
importantes para la investigación ornitológica. Como resultado se han designado 219
AICAS en México con una cobertura de 309,655 km2 (Arriaga et al., 2009).
Regiones Terrestres Prioritarias (RTP): son resultado de diversas iniciativas
auspiciadas por instituciones gubernamentales y no gubernamentales como ejercicios
de planeación, estas regionalizaciones que no se encuentran bajo decreto federal,
estatal o municipal. incluyen la identificación de sitios con un alto valor de biodiversidad
en los ambientes terrestres del país, utilizando criterios de tipo biológico que
consideran: 1) extensión del área; 2) integridad ecológica funcional de la región; 3)
importancia como corredor biológico; 4) diversidad de ecosistemas; 5) fenómenos
naturales extraordinarios; 6) presencia de endemismos; 7) riqueza específica; 8)
centros de origen y diversificación natural; 9) centros de domesticación o mantenimiento
de especies útiles. Cubren una superficie de 515,558 km2 (Arriaga et al., 2009).
Regiones Hidrológicas Prioritarias (RHP): se relacionan con el valor económico y
ambiental de los recursos bióticos y abióticos, así como con los riesgos y amenazas a
los que están sujetas las diversas cuencas hidrológicas, a las características físicas y
químicas de los cuerpos de agua épicocontinentales, así como ecosistemas incluidos
en toda la cuenca hidrográfica, desde el parteaguas hasta las zonas costeras (Arriaga
et al., 2000a; Arriaga et al., 2009). Se han delimitado 110 RHP en un área de 777,248
km2 de las principales cuencas hidrográficas del país (Arriaga et al., 2009).
El cuadro 1 muestra el tipo de AICB para los estados que trabajan con el SiPlaFor:
Cuadro 1. Número y tipo de AICB por estado incluido en el SiPlaFor
ESTADO
ÁREA NATURAL PROTEGIDA REGIÓN PRIORITARIA
Federal Estatal Mpal Sitio Ramsar AICAS RHP RTP
Chihuahua 13
5 16 16 21
Durango 4 4
2 13 9 12
Guerrero 6
1 10 5 6
Jalisco 11 2 5 13 7 6 7
Michoacán 11 34 9 7 6
Oaxaca 9 4
5 16 8 8
Puebla 7
2 7 6 8
TOTAL SiPlaFor 61 44 5 28 78 57 68
Para la estandarización e integración de las diferentes capas temáticas se realizó el
siguiente procedimiento:
1. Se descargó la capa de límites geo-estadísticos a nivel estatal del INEGI, con la
finalidad de delimitar el área de estudio de los estados donde se usa el SiPlaFor,
realizando un geoproceso llamado clip, el cual extrajo la información que se
encuentra solamente dentro de los límites estatales de interés obteniendo un
shape temático por cada estado.
2. Se procedió a estandarizar cada una de las capas de información geográfica:
primeramente se cambió el datum a WGS84 utilizando el software Quantum GIS
versión 2.14.2 (QGis), posteriormente se utilizó el software ArcGis versión 10.2.1
para proyectar las capas en UTM, debido a que el SiPlaFor requiere que la
cartografía digital cumpla con estas características para su correcto
funcionamiento.
3. Se realizaron ajustes a la figura según los rasgos del terreno debido a que la
escala original de todas las capas de información es pequeña (1:250 000,
1:1000000 y 1:7000000) y la escala requerida para los productos cartográficos
de los planes de manejo forestal necesita mayor precisión.
4. Debido a que la base de datos espaciales del sistema (PostgreSQL) no permite
importar objetos de tipo multi-polígonos o agrupados cada capa se procesó con
la función Miltipart to singlepart para desagruparlos de tal manera que el
geoserver del SiPlaFor proporcionara el soporte.
5. Se estandarizó la información tabular de cada capa definiendo las columnas a
contener en cada archivo shape, determinando el tipo y tamaño de cada columna
y sus los dominios de valores.
Todas las modificaciones se realizaron de acuerdo a las especificaciones informáticas
del SiPlaFor. En el cuadro 2 se muestran las características de la información tabular
estandarizada:
Cuadro 2. Especificaciones de los datos tabulares de los archivos de áreas naturales protegidas (ANP) y Sitios Ramsar (SR).
Columna Referencia
Shape Se refiere al tipo de dato espacial.
Nombre Indica el nombre del área de conservación en cuestión.
Estados Indica la ubicación estatal del área de conservación.
Nota: su territorio puede considerar hasta cinco estados. Pero sólo se
encuentra la superficie perteneciente al estado elegido (Chihuahua,
Durango, Oaxaca, Guerrero, Jalisco, Michoacán y Puebla)
Municipios Muestra el nombre de todos municipios en los que se localiza el AICB.
Jurisd Indica el tipo de jurisdicción al que pertenece cada área de conservación.
Sus dominios de valores son:
I: internacional
F: federal
E: estatal
M: municipal
L: local
Nota: algunos Sitios Ramsar pueden estar dentro de ANP federales.
Cat_manejo Se refiere a la categoría del régimen de conservación, protección,
restauración y desarrollo decretado por la ley.
En el cuadro 3 se enlistan los dominios de valores utilizados para la columna de
Cat_manejo de las áreas naturales protegidas (ANP) y sitios ramsar (SR).
Cuadro 3. Dominios de valor utilizado para la columna de categoría de manejo.
Valor Significado Jurisdicción
SR Sitio Ramsar Internacional
PN Parque Nacional Federal
RB Reserva de la Biosfera Federal
APFyF Área de Protección de Flora y Fauna Federal
APRN Área de Protección de Recursos Naturales Federal
SANT Santuario Federal
MN Monumento Natural Federal
PE Parque Estatal Estatal
PU Parque Urbano Estatal
PNat Parque Natural Estatal
REE Reserva Ecológica Estatal Estatal
RP Reserva Patrimonial Estatal
ZSPE Zona Sujeta a Preservación Ecológica Estatal
ZSCE Zona Sujeta a Conservación Ecológica Estatal/Mpal
PEco Parque Ecológico Estatal/Mpal
PMpal Parque Municipal Municipal
RCom Reserva Comunitaria Municipal
AMPH Área Municipal de Protección Hidrológica Municipal
MFNIM Manejo de Formaciones Naturales de Interés Municipal. Municipal
El Cuadro 4 muestra las especificaciones de la información tabular de las AICAS, RTP
y RHP.
Cuadro 4. Especificaciones de los datos tabulares de las AICAS, RTP y RHP.
Columna Referencia
Shape Se refiere al tipo de dato espacial.
Nombre Indica el nombre de la región en cuestión.
Tipo Indica el tipo área importante para la conservación.
Sus dominios de valores son:
AICA= Áreas de Importancia para la Conservación de las Aves.
RTP= Región Terrestre Prioritaria
RHP= Región Hidrológica Prioritaria
Clave Se refiere a la identificación de la región dentro de la base de datos original.
Los archivos se integraron de forma digital en siete proyectos de ArcGis para incluirlo
en el GeoServer del SiPlaFor, con la finalidad de automatizar los geo-procesos.
Para generar los reportes gráficos o mapas temáticos en el SiPlaFor, se elaboró un
mapa base, el cual es usado para el diseño de todos los mapas temáticos de la
memoria del plan de manejo. Se entregaron en formato .mxd para su posterior
programación en el SiPlaFor.
3.2.2. Información del inventario forestal
Esta información consiste en los datos colectados durante el levantamiento del
inventario forestal a través del uso de los formatos de inventario diseñados por el
SiPlaFor. Esta información se colecta en los siguientes apartados:
1. Información de control, ecológica y silvícola del sitio de muestreo.
2. Información dasométrica del arbolado comercial del sitio de muestreo (diámetro
normal ≥ 7.5 cm).
3. Información de la estructura forestal, daños físicos y sanidad del sitio de muestreo.
4. Información de incremento del sitio de muestreo.
5. Información de la regeneración natural del sitio.
6. Información de combustibles forestales del sitio.
Para elaborar los reportes relacionados con la biodiversidad se utiliza principalmente la
información colectada en el apartado 2. Información dasométrica del arbolado comercial
del sitio de muestreo (diámetro normal ≥ 7.5 cm)
3.2.3. Desarrollo del módulo de apoyo a la toma de decisiones para la
caracterización y conservación de la biodiversidad en el SiPlaFor.
Para el desarrollo de este módulo dentro del SiPlaFor se integraron y relacionaron los
archivos tabulares y gráficos obtenidos de las dos fuentes de información antes
mencionadas. El flujo de operación del módulo se ilustra en la figura 3.
Figura 3. Esquema lógico de integración de información para el módulo de caracterización de la biodiversidad del SiPlaFor
En concordancia con el desarrollo informático actual del SiPlaFor, este nuevo desarrollo
fue programado en lenguaje PHP, el cual es un software libre sin costo de
licenciamiento y de los denominados de programación en línea. Dentro de sus
principales características se pueden mencionar las siguientes: i) cuenta con una
comunidad muy grande de desarrolladores, ii) su rendimiento es muy bueno y eficiente,
iii) cuenta con un amplio conjunto de funciones para ser utilizadas en diferentes tareas
relacionadas con la web y iv) cuenta con soporte para conectarse a gran variedad de
base de datos como MySQL, PostgreSQL, Oracle, DBM, FilePro, HyperWave, Informix,
InterBase, Sybase entre otras.
El nuevo desarrollo interactúa con los tres módulos actuales del SiPlaFor: i) planeación
estratégica del inventario, ii) captura y auditoría de datos, y iii) procesamiento,
integrándos en una sola interface para la generación de reportes tabulares y gráficos
que permiten la caracterización de la biodiversidad de un predio al momento de ser
procesado con el SiPlaFor.
3.2.3.1 Generación de reportes tabulares y gráficos a partir de la información del
inventario.
3.2.3.1.1 Diversidad estructural
Debido a que la estructura forestal de los bosques se encuentra estrechamente
relacionada con el hábitat de muchas especies de plantas y animales, la presente
propuesta genera reportes tabulares de una serie de índices que permiten la
caracterización de los tres componentes más importantes de la estructura: i) diversidad
y mezcla de especies, ii) distribución espacial del arbolado, y iii) diferenciación
dimensional (Pommerening, 2002; Kint et al., 2003).La diversidad y la mezcla de
especies determinan a su vez factores micro-ambientales como el régimen de luz
(Canham et al., 1994) y la composición de la materia orgánica (Ferrari, 1999),
controlando así una gran variedad de procesos bióticos y abióticos: el tipo de
distribución espacial, el cual se sabe está estrechamente relacionado con el régimen de
luz, suelo, agua, diversidad genética y de especies, y el patrón de regeneración
presente dentro del rodal (Emborg, 1998), y tiene efectos significativos en el crecimiento
y producción de madera (Pretzsch, 1995; Kint et al., 2003)y la diferenciación
dimensional vertical y horizontal, que determina la variación espacial de las condiciones
micro-climáticas, disponibilidad de nutrimentos y la complejidad estructural, que a su
vez afectan directa e indirectamente la presencia de diferentes animales y plantas
(Spies, 1998; Brokaw y Lent, 1999).
Las expresiones matemáticas para la estimación de los índices se muestran en el
cuadro 5. La base para la determinación de los tres últimos índices relacionados con la
estructura forestal la constituyó el método de muestreo conocido como “grupo
estructural de los cinco árboles”. Este sistema de muestreo fue desarrollado por un
grupo de investigadores en la Universidad de Göttingen, Alemania para evaluar y
monitorear los atributos estructurales de masas forestales. (Gadow, 1993; Gadow et al.,
2001; Aguirre et al., 2003; Corral-Rivas et al., 2006)
a) Diversidad y mezcla de especies
La diversidad de especies es un aspecto importante que debe ser considerado dentro
del concepto de diversidad estructural y manejo sostenible de bosques. Su monitoreo
en las escalas espacial y temporal permite detectar cambios en indicadores clave de
manejo forestal sostenible. Para la caracterización de la diversidad y mezcla de
especies se proponen los siguientes índices:
Índice de Shannon
El índice de Shannon (1949) aumenta con el número de especies y toma mayores
valores cuando las proporciones de las distintas especies son similares. De acuerdo
con Gadow (1993), el índice de Shannon es una de las variables más empleadas para
la estimación de la diversidad de especies y refleja de buena manera la diversidad de
poblaciones florísticamente ricas.
Índice de Mezcla de especies de Gadow
La estimación del índice de mezcla de especies de Gadow Mi (Gadow, 1993; Fülder,
1995) evalúa la diversidad de especies de la vecindad de un árbol de referencia i y se
define como la proporción de los n vecinos que no pertenecen a la misma especie del
árbol de referencia. El valor de este índice puede variar entre 0 y 1 (Figura 4). En el
caso de usar cuatro vecinos el valor de Mi puede asumir cinco posibles valores (0.0,
0.25, 0.50, 0.75 y 1). Valores cercanos a cero indican que las especies tienden a
agruparse y no se mezclan entre ellas; por el contrario, valores cercanos a uno indican
una preferencia a mezclarse.
Figura 4. Representación esquemática del índice de mezcla de especies de Gadow
A partir de la estimación de este índice a nivel de rodal, el SiPlaFor genera un mapa
con una escala de colores, los cuales varían en función del valor medio estimado de Mi
para cada unidad de manejo.
b) Distribución espacial
Diversos métodos han sido propuestos para la caracterización de la distribución
espacial de los árboles dentro de los rodales (Clark y Evans, 1954; Ripley, 1977;
Gadow et al., 1999). Para evaluar la distribución espacial de los individuos en sitios
permanentes, en este trabajo se empleó el índice de uniformidad de Gadow, ya que ha
probado ser eficiente para la descripción de este componente estructural.
Índice de uniformidad de Gadow
La determinación del índice de uniformidad Wi de Gadow (Gadow et al., 1999), se basó
en la medición de los ángulos entre dos vecinos al árbol de referencia i y su
Sin Mezcla Poca mezcla Mezcla
moderada Mezcla alta Mezcla muy alta
Mi = 0 Mi = 0.25 Mi = 0.50 Mi = 0.75 Mi = 1 Los cuatro
vecinos
pertenecen a la
misma especie
del árbol de
referencia
Tres de los
cuatro vecinos
pertenecen a la
misma especie
del árbol de
referencia
Dos de los cuatro
vecinos
pertenecen a la
misma especie
del árbol de
referencia
Uno de los cuatro
vecinos pertenecen a
la misma especie del
árbol de referencia
Ninguno de los cuatro
vecinos pertenecen a
la misma especie del
árbol de referencia
Árbol de referencia
Vecinos que no pertenecen a la misma especie del árbol de referencia
Vecinos que pertenecen a la misma especie del árbol de referencia
1
-
2-
3-
4- i-
i-
1 n
e
2- 3- 4-
1 n
2- 3- 4-
1
-
2-
3-
4-
i- i-
1
-
2-
3-
4-
2-
i-
1
-
3- 4-
1
-
2-
3-
4-
i-
comparación con un ángulo estándar α, de tal manera que considerando cuatro vecinos
al árbol de referencia Wi puede tomar valores de 0 hasta 1, donde un valor cercano a
cero representa condiciones de regularidad, valores cercanos al 0.50 muestran
tendencia a la aleatoriedad y aquellos próximos a uno presentan condiciones de
agrupamiento (Figura 5). En este trabajo se utilizó el ángulo estándar propuesto de 72º
para la estimación de este índice, debido a que en las simulaciones de Hui y Gadow
(2002), se encontró a este valor como el ángulo estándar óptimo produciendo un
promedio de Wi=0.5 para una distribución aleatoria de los árboles dentro de los sitios
que se simularon.
Muy regular Regular Aleatorio Irregular Muy irregular
Wi = 0.00 Wi = 0.25 Wi = 0.50 Wi = 0.75 Wi = 1.00
Ninguno de los
ángulos j es
menor que 0
Uno de los
ángulos j es
menor que 0
Dos de los
ángulos j es
menor que 0
Tres de los
ángulos j es
menor que 0
Los cuatro
ángulos j son
menores que 0
Árbol de referencia vecinos más cercanos
Figura 5. Representación esquemática del índice de uniformidad de Gadow
Al igual que el caso anterior, mediante la estimación de este índice a nivel rodal, el
SiPlaFor genera un mapa con una escala de colores, los cuales varían en función del
valor medio estimado de Wi para cada unidad de manejo.
c) Diferenciación dimensional
La última de las principales características que definen la estructura de un rodal
analizadas en este trabajo es la variación existente entre los tamaños de los árboles
que lo constituyen. Para evaluar este componente estructural se utilizaron los índices
de diferenciación diamétrica (TDi) y de altura (THi). Estos índices han probado ser útiles
para describir la estructura horizontal y vertical de los ecosistemas forestales.
4 ≤ 0-
i-
i-
1
-
2-
3-
4-
2 > 0-
i-
1
-
2-
3- 4-
2 > 0-
Índices de diferenciación diamétrica (TDi) y de altura (THi)
Los índices de diferenciación diamétrica (TDi) y de altura (THi) (Hui y Gadow, 2002),
serán obtenidos al igual que otros índices de las relaciones de vecindad entre los
árboles de los sitios de muestreo medidos durante el inventario forestal.
Para hacer compatibles estas variables con el resto de los índices estructurales, se
integraron cinco grupos de diferenciación dimensional de acuerdo con Hui y Gadow
(2002) utilizando el valor del coeficiente de variación: escasa Ti = 0.00: CV = 0.05;
moderada Ti = 0.25: 0.05 < CV < 0.15; media Ti = 0.50: 0.15 CV < 0.30; Alta Ti = 0.75:
0.30 <CV < 0.60; muy alta Ti = 1.0 CV>0.60.
De la misma forma, mediante la estimación de este índice a nivel rodal, el SiPlaFor
genera dos mapas con una escala de colores, los cuales varían en función de los
valores medios estimados de THI y TDI para cada unidad de manejo.
Cuadro 5. Expresiones matemáticas de los índices utilizados para caracterizar la diversidad de especies, la distribución espacial y la diferenciación dimensional.
Índice o ecuación Fórmula Dónde:
Diversidad de especies
Índice de Shannon iii ppH ln´ pi = abundancia proporcional de la i-ésima especie
Índice de mezcla
de Gadow
4
1j
ji v4
1M
vj es una variable
binaria discreta que
asume el valor de 0
cuando el árbol j es de
la misma especie que el
árbol de referencia i, y
el valor de 1 si es de
diferente especie
Distribución espacial
Índice de
uniformidad Gadow
Wi
4
14
1
j
ji vW
vj es una variable
binaria discreta que
asume el valor de 1 si el
j-ésimo ángulo entre
dos árboles vecinos es
menor o igual al ángulo
estándar , y 0 en caso
contrario
Diferenciación dimensional
Índice de
diferenciación
diamétrica y de
altura
medio diámetro
diámetro del estándar desviaciónTDi
media altura
altura la de estándar desviaciónTH i
TD(i) y TH(i)=
diferenciación
diamétrica y en altura
de la parcela i
3.2.3.1.2 Índice de Valor de Importancia
El valor de importancia ecológica (VIE) se obtuvo para cada especie arbórea por unidad
de manejo a partir de los parámetros de densidad, frecuencia y dominancia relativas
estimados según Franco (1985) en su manual de ecología a través de las expresiones
siguientes:
Densidad relativa 𝑫𝒆𝒏𝒓 =
𝑵𝑨𝒊
𝑵𝑨𝑻∗ 𝟏𝟎𝟎
Dominancia relativa 𝑫𝒐𝒎𝒓 =
𝑨𝑩𝒊
𝑨𝑩𝑻∗ 𝟏𝟎𝟎
Frecuencia relativa 𝑭𝒓 =
𝑭𝒓𝒊
𝑭𝒕∗ 𝟏𝟎𝟎
Valor de importancia ecológica 𝑽𝑰𝑬 = 𝑫𝒆𝒏𝒓 + 𝑫𝒐𝒎𝒓 + 𝑭𝒓
Nota: ABi = área basal de la especie i, ABT = área basal de todas las especies, Nai =
número de arboles de la especie i, NAT = número de árboles de las especies presentes,
Fri = número de sitios de muestreo en que aparece una especie i, Ft = número total de
sitios de muestreo.
Con la estimación del VIE es posible generar un mapa de hábitat.
De acuerdo con las metodologías para realizar mapas de hábitat, entendiendo al hábitat
como el espacio físico en el cual una especie encuentra todas las condiciones
ecológicas que hacen posible su supervivencia y reproducción (Thomas, 1979; Jardel,
2015b), los parámetros para determinar si una UM es hábitat para una, dos o tres
especies se determinará de la siguiente manera:
Si el VIR de una especie a ≥ 50, entonces la UM es hábitat para la especie a.
Si la suma del VIR de la especie a y la especie b ≥ 50, entonces la UM es
hábitat de la especie a y de la especie b.
Si la suma del VIR de la especie a, la especie b y la especie c ≥ 50, entonces
la UM es hábitat de la especie a, especie b y especie c.
Si la suma del VIR de más de tres especies ≥ 50, entonces la UM es hábitat
de más de tres especies.
Árboles muertos
En este reporte se estima el número de árboles muertos por predio y especie, y por
unidad de manejo y especie, en ambos casos se calcula la densidad (árboles por
hectárea), el área basal (en m2 por hectárea) y el VTA (volumen total árbol en m3 por
hectárea).
3.2.3.2 Generación de reportes gráficos y tabulares de las áreas importantes para
la conservación de la biodiversidad (AICB)
Los reportes gráficos y tabulares de las áreas importantes para la conservación de la
biodiversidad se generan a través de geo-procesos de los archivos shapes a través del
SiPlaFor, mediante el programa ArcGis versión 10.0 y consisten en:
1. Áreas naturales protegidas: muestra la presencia de áreas reguladas por la
LGEEPA y la superficie del predio correspondiente a un área restringida, siendo de
jurisdicción federal, estatal o municipal. El reporte tabular muestra el área cubierta
por áreas naturales protegidas para el total del predio y a nivel de UM.
2. Sitios Ramsar: representa gráficamente presencia de humedales importantes para
la conservación de especies, principalmente de aves acuáticas migratorias. El
reporte tabular muestra el área cubierta para el total del predio y a nivel de UM.
3. Regiones hidrológicas prioritarias (RHP): representa gráficamente la presencia de
RHP. El reporte tabular muestra el área cubierta por RHP para el total del predio y
a nivel de UM.
4. Regiones terrestres prioritarias (RTP): representa gráficamente la presencia de
RTP. El reporte tabular muestra el área cubierta por RTP para el total del predio y a
nivel de UM.
5. Áreas importantes para la conservación de aves (AICAS): representa gráficamente
la presencia de AICAS. El reporte tabular muestra el área cubierta por AICAS para
el total del predio y a nivel de UM.
6. Atributos de alto valor para la conservación (AAVC): representa gráficamente la
presencia de AAVC identificados a nivel local. El reporte tabular muestra el área
cubierta por AAVC para el total del predio y a nivel de UM.
CAPÍTULO IV
RESULTADOS Y DISCUSIÓN
4.1. Reportes tabulares y gráficos a partir de la información del inventario
4.1.1 Diversidad estructural
En la figura 6 se muestra el número de especies y los distintos índices estimados para
la descripción de la diversidad estructural para cada unidad de manejo de la comunidad
San Bernardino de Milpillas Chico, la cual fue utilizada como ejemplo en este trabajo.
Los índices calculados son los siguientes: índice de Shannon (Hi), índice de mezcla de
Gadow (Mi), índice de uniformidad de Gadow (Wi) índice de diferenciación diamétrica
(TDi) índice de diferenciación de altura (THi) e índice de cobertura de copas en
porcentaje.
Figura 6. Reporte donde se muestra la estimación de la diversidad estructural del predio San Bernardino de Milpillas Chico en el SiPlaFor
Siendo usurario del sistema, a través del ícono se descarga la base
de datos completa en el equipo de cómputo en formato XLS.
4.1.2. Valor de importancia
En la figura 7 se estima para cada especie botánica por unidad de manejo la densidad
relativa, la dominancia relativa, la frecuencia relativa y el valor de importancia (VIE).
Figura 7. Reporte tabular del Valor de Importancia estimado por el SiPlaFor
Del mismo modo, a través del ícono se descarga la base de datos
completa en el equipo de cómputo en formato XLS.
La figura 8 muestra el reporte gráfico generado a partir de la información del valor de
importancia. De acuerdo a la metodología utilizada se representan 862 tipos de
hábitats, de los cuales el más dominante es la especie Pinus durangensis,
Figura 8. Reporte gráfico de la clasificación de hábitats para el predio San Bernardino de Milpillas Chico
4.1.3. Árboles muertos
En la figura 9 se presenta el reporte del número de árboles muertos por especie y por
unidad de manejo en el predio. En ambos casos se calcula la densidad (número de
árboles por hectárea), el área basal (en m2 por hectárea) y el VTA (volumen total del
árbol en m3 por hectárea).
Figura 9. Reporte tabular de la estimación de árboles muertos/ha/especie.
A través del ícono se podrá descargar el reporte completo en el
equipo de cómputo en formato XLS.
4.2 Reportes tabulares y gráficos de las Áreas Importantes para la Conservación de la Biodiversidad (AICB).
4.2.1. Áreas naturales protegidas (ANP)
La figura 10 muestra el área de traslape del predio con las áreas naturales protegidas, a
través de la marcación de los recuadros definidos para las ANP federales, estatales y
municipales. La comunidad de Milpillas se traslapa con la ANP federal Cuenca
Alimentadora del Distrito Nacional de Riego 043 Estado de Nayarit (C. A. D. N. R. 043)
la cual abarca 82 381.41 ha y está presente en 5 municipios del estado de Durango.
Fue decretada el 3 de agosto de 1949 en el DOF como Zona Protectora Forestal y de
Repoblación en terrenos que conforman las cuencas de alimentación de obras de
irrigación en los distritos nacionales de riego. El 7 de noviembre de 2002 en el DOF se
declara su re-categorización a Área de Protección de Recursos Naturales, de acuerdo a
la reforma del artículo séptimo transitorio de la LGEEPA. Esta ANP no cuenta con plan
manejo, sin embargo su decreto establece que sus recursos pueden ser aprovechados
de acuerdo a las leyes forestales vigentes, siempre y cuando no se comprometa su
resiliencia.
Figura 10. Vista del traslape de la superficie del predio con una ANP (Área de
Protección de Recursos Naturales.
4.2.2. Sitios Ramsar
La figura 11, a través de la marcación del cuadro definido para los sitios Ramsar, indica
que el predio no presenta traslapes con este tipo de áreas de importancia para la
conservación de la biodiversidad.
Figura 11. Vista del no traslape de la superficie del predio con Sitios Ramsar.
4.2.3. Áreas importantes para la conservación de las aves silvestres
La figura 12, a través de la marcación del cuadro para áreas importantes para la
conservación de aves, muestra el traslape del predio con el AICA denominada
Guayacamayita, la cual abarca 4566.93 ha del predio. Es importante por la presencia
de los bosques de pseudotsuga más extensos de estado. Aplica para la protección de
Rynchopsitta pachyrhyncha (cotorra serrana) Euptilotis neoxenus (trogón orejón) y Ara
militaris (guacamaya verde) (Nocedal, 1999).
Figura 12. Vista del traslape del predio con el AICA “Guayacamayita”
4.2.4. Regiones hidrológicas prioritarias
La figura 13, por medio de la marcación del cuadro definido para regiones hidrológicas
prioritarias, muestra que el predio se encuentra dentro de la RHP número 22 Río
Baluarte - Marismas Nacionales. Es importante por la presencia de diversos cuerpos de
agua lénticos y lóticos asimismo de ser región con alta biodiversidad, presentar uso por
sectores y está amenazada por diversos factores como la modificación del entorno por
infraestructura minera, deforestación con fines agrícolas, construcción de presas y
canales, contaminación por aguas negra, agroquímicos y metales pesados e
introducción de especies exóticas (Arriaga et al. 2002).
Figura 13. Vista del traslape del predio con la región hidrológica prioritaria Rio Baluarte
–Marismas Nacionales
4.2.5 Regiones terrestres prioritarias
La figura 14, por medio de la marcación del cuadro definido para regiones terrestres
prioritarias, indica que el predio presenta un traslape al noroeste de 1979.23 ha con la
RTP 56 Pueblo Nuevo y al este un traslape de 44,457.27 ha con la RTP 57
Guayacamayita.
La RTP Pueblo Nuevo representa una cañada con gran diversidad de bosques
templados, selva baja caducifolia y manchones de bosque mesófilo importante en la
diversidad de especies animales y vegetales, por lo que tiene un alto valor para la
conservación. La RTP Guayacamayita presenta gran variedad de tipos de vegetación y
alta riqueza de especies de afinidades boreales, desde asociaciones de Pino-encino,
selva baja caducifolia y matorral subtropical (Arriaga et al. 2000).
Figura 14. Vista del traslape del predio con las RTP Pueblo Nuevo (al noroeste) y
Guayacamayita (al este).
La figura 15 muestra un reporte tabular detallado de las AICB traslapadas dentro del
predio y para las cuales se pueden prescribir prácticas silvícolas en favor de la
conservación y protección de los recursos forestales. Este reporte es la versión
preliminar, falta detallar algunos aspectos para mejorarlo. A través del ícono
se podrá descargar el reporte completo en el equipo de cómputo
en formato XLS.
Figura 15. Reporte tabular de las AICB halladas en el predio por unidad de manejo
4.2.6. Bosques con Alto Valor para la Conservación
La figura 16 muestra la ubicación de los Bosques con Alto Valor para la Conservación
(BAVC) identificados para San Bernardino de Milpillas Chico en 2009. Con apoyo de los
comuneros y técnicos, a partir en evaluaciones preliminares y específicas, se
identificaron 15 bosques con características importantes para la conservación, donde se
establecieron 3 sitios permanentes de muestreo por BAVC para ser monitoreados cada
año (Corral-Rivas, 2009).
Figura 16. Reporte gráfico de los Bosque de Alto Valor para la Conservación.
4.3. Discusiones
De acuerdo a Jardel (2015a) el trabajo cartográfico es fundamental para la
interpretación y ejecución de los programas de manejo, sin embargo existía información
relevante para implementar mejores prácticas de conservación de biodiversidad que no
era tomada en cuenta debido a que se encontraba aislada de la consulta pública. Con
la estandarización de las capas de AICB para los estados del SiPlaFor se abre un
parteaguas para el acceso a información ecológica relevante.
Gordillo (2002) menciona que la dependencia del tamaño muestral, el número de
individuos muestreados y la calidad del muestreo constituían una grave condicionante
para la interpretación y medición de la biodiversidad, con los estándares del SiPlaFor el
cálculo de índices que caracterizan la biodiversidad simplifica el proceso de toma de
decisiones.
Se eligió el valor de importancia para caracterizar los hábitats debido a que considera la
densidad, la frecuencia y la dominancia de cada especie por UM, y de acuerdo a
Gordillo (2002) los índices no paramétricos, aunque populares, dan problemas y son
criticados con frecuencia por su difícil interpretación biológica.
El valor del 50% tomado en consideración para clasificar el hábitat con el VIE coincide
con la metodología utilizada en la clasificación silvícola de masas forestales en España
mediante el inventario forestal nacional (C. del Peso et al. 2002)
El principio fundamental para la conservación de biodiversidad es el mantenimiento del
hábitat para las especies de plantas, animales y otros organismos. (Thomas, 1979,
Lindenmyer y Franklin, 2002, Jardel, 2015a) lo que coincide con Gordillo (2002) el cual
menciona que la relación existente entre la estructura de las masas forestales y la fauna
es íntima y esta caracterización permite, no sólo describir, sino también gestionar la
fauna a través de características estructurales del hábitat.
CAPÍTULO V
CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES
5.1. Conclusiones
Las bases de datos de las AICB son información valiosa para completar los apartados
de conservación de biodiversidad de los planes de manejo y acceder a información más
especializada.
La estandarización de bases de datos cartográficas tanto de registros como de
proyección y escala son de gran importancia para ser acopladas e interpretadas en un
mismo sistema.
La presencia se AICB y BAVC en las unidades de manejo de un predio no implica la
segregación inmediata del manejo, si no implica la definición de acciones que
garanticen el mejoramiento de sus condiciones actuales.
El valor de importancia ecológica resulta mejor indicador para clasificar los hábitats que
sólo el área basal utilizada en otras metodologías, debido a que contempla densidad,
abundancia y frecuencia.
Los reportes gráficos y tabulares hacen entender mejor las relaciones de diversidad
estructural con las intervenciones silvícolas para la implementación de mejores
prácticas de manejo para la conservación de la biodiversidad.
Los índices de diversidad estructural y valor de importancia están estrechamente
ligados con la calidad de estación.
5.2 Recomendaciones
Se recomienda incluir un apartado específico en el SiPlaFor para la correcta
elaboración del capítulo de caracterización y conservación de biodiversidad.
Es necesaria la actualización y revisión de las AICB constantemente.
CAPÍTULO VI
LITERATURA CITADA
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CAPITULO VII
ANEXOS
Anexo 1 Fuentes y especificaciones de las bases de datos
Archivo Autor Escala Proyección Institución
Áreas naturales
protegidas
federales.
Comisión Nacional
de Áreas Naturales
Protegidas
1:250 000 Sistema de
Coordenadas
geográficas
ITRF92
SEMARNAT-
CONANP
Áreas naturales
protegidas
Estatales
Bezaury-Creel
J.E., J. Fco.
Torres, L. M.
Ochoa-Ochoa,
Marco Castro-
Campos, N.
Moreno. (2009)
1:250 000 Sistema de
Coordenadas
geográficas
WGS84
CONABIO
Áreas naturales
protegidas
municipales
Bezaury-Creel
J.E., J. Fco.
Torres, L. M.
Ochoa-Ochoa,
Marco Castro-
Campos, N.
Moreno. (2009)
1:250 000 Coordenadas
geográficas
WGS84
CONABIO
Sitios Ramsar Comisión Nacional
de Áreas Naturales
Protegidas
1:7 000 000 Sistema de
coordenadas
geográficas
ITRF92
SEMARNAT-
CONANP
Áreas para la
conservación de
las aves (AICA)
Sección Mexicana
del Consejo
Internacional para
la Preservación de
las Aves
CIPAMEX,
CONABIO, (1999)
1:250 000 Coordenadas
geográficas
WGS84
CONABIO
Regiones
terrestres
prioritarias
Comisión Nacional
para el
Conocimiento y
1:1 000 000 Sistema de
Coordenadas
Geográficas
CONABIO
Uso de la
Biodiversidad
(Conabio), (2004)
WGS84
Regiones
hidrológicas
prioritarias
Arriaga, L., V.
Aguilar y J.
Alcocer. (2002)
1:4 000 000 Sistema de
Coordenadas
Geográficas
WGS84
CONABIO
Áreas
geoestadísticas
estatales 2014
Instituto Nacional
de Estadística y
Geografía
1:14 000 000 Sistema de
Coordenadas
Geográficas
ITRF92
INEGI