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103Rev. A s o c . C o l. C ien c . B io l. (C o l.), 1 9 : 9 4 -1 0 3 ; 2 0 0 7
AUSENCIA D E TO X ICID AD P O R ING ESTA D E AG UA D E M AR
NATUR AL EN P ACIENTES CO N G ASTR ITIS
AB SENCE O F TO X ICITY B Y ING ESTIO N O F NATUR AL SEAWATER
IN P ATIENTS WITH G ASTR ITIS
1 1 1Wilm e r S o le r Te r ran o v a, J aim e A lb e r to P é r e z G irald o , L u z E s te la P e n ag o s G ar c e s ,
1 2 3G e r m á n O s o r io S an d o v al, N e lly d e l C ar m e n Ve lá s q u e z E c h av arr ía, J o s é H u m b e r to
4 4 4G alle g o F ran c o , O s c ar A lo n s o Z ap ata O r o z c o , N o r m a L ilian a M u ñ o z O s o r io J am e l
5 6A lb e r to H e n ao C ard o n a, A n d r é s P ar e ja L ó p e z , M ar ía E le n a M á r q u e z F e r n á n d e z ,7 8 8D o r ian J o s é A n aya L o r d u y, M aría B e r n ar d a D u ran g o R ac e r o , E d n a Valie n te C arab allo ,
9 9 10J ak e lin e H e r n á n d e z E s c o lar, D io n e r is A r e llan o C arab allo , J u lian a S o le r A ran g o .
1. P r o f e s o r titu lar F ac u ltad d e M e d ic in a d e la U d e A ., 2. B ió lo g a, 3. F u n d ac ió n e l M an á d e L a C e ja,4. H o s p ital d e la C e ja, 5. Z o o te c n is ta, B io te c n o lo g ía M S c ., 6. U n iv e r s id ad N ac io n al- S e d eM e d e llín , 7. C artag e n a d e I n d ias , 8. F u n d ac ió n P r o b o q u illa d e C ar tag e n a d e I n d ias , 9. U n iv e r s id adS an B u e n av e n tu ra, C artag e n a d e I n d ias , 10 . E s tu d ian te d e I n g e n ie r ía B io ló g ic a, U n iv e r s id adN ac io n al d e C o lo m b ia
E l p r e s e n te trab ajo s e r e aliz ó e n la F ac u ltad d e M e d ic in a d e la U n iv e r s id ad d e A n tio q u ia,U n iv e r s id ad N ac io n al d e C o lo m b ia- s e d e M e d e llín , H o s p ital d e L a C e ja- A n tio q u ia,F u n d ac ió n P r o b o q u illa d e C ar tag e n a d e I n d ias y U n iv e r s id ad S an B u e n av e n tu ra-C artag e n a d e I n d ias .
R ESUM EN
G r u p o s d e p e r s o n as e n alg u n o s p aís e s ib e r o am e r ic an o s in g ir ie r e n ag u a d e m arn atu ral c o m o ag u a m in e r o m e d ic in al. E l p r o p ó s ito d e e s te e s tu d io e s e v alu ar lap o s ib le to x ic id ad p o r in g e s ta d e ag u a d e m ar n atu ral d u ran te c in c o m e s e s e n u ng r u p o d e p ac ie n te s c o n g as tr itis ; m e d ian te u n e s tu d io d e in te r v e n c ió n s in g r u p oc o n tr o l e n 32 ad u lto s . N in g ú n p ac ie n te e m p e o ra s u c o n d ic ió n c o n r e s p e c to av ariab le s c lín ic as e v alu ad as , p e r o s i m e jo ran d e la e p ig as tralg ia, e x c e p to u n a q u ete r m in a s in to m á tic a; a p e s ar d e e s te r e s u ltad o , n o s e p r e s e n tar o n c am b io s e n e le s tu d io an ato m o p ato ló g ic o d e la g as tr itis , n i e n la p r e s e n c ia d e Helicobacterp y lori.
F e c h a d e r e c e p c ió n : A g o s to 31 d e 20 0 7F e c h a d e ac e p tac ió n : M ayo 2 d e 20 0 8
C o r r e s p o n d e n c ia: E - m ail: w s o le r @ q u im b aya.u d e a.e d u .c o .D e p ar tam e n to d e F is io lo g ía y B io q u ím ic a, F ac u ltad d e M e d ic in a d e la U n iv e r s id ad d e
A n tio q u ia, C ra. 51D N º62-29, M e d e llín - C o lo m b ia.
104 Rev. Asoc. Col. Cienc. Biol. (Col.), 19: 104-114; 2007
El peso y la presión arterial se mantienen estables. El magnesio sérico presenta unaumento significativo (1.65±0.28 contra 1.91±0.44 mg/dL, p=0.0167). Sepresentan aumentos significativos de las cifras de eritrocitos (4.6±0.4 contra4.9±0.4 M/µL, p=0.000001), hematocrito (39.2±4.0 contra 40.9±3.9%,p=0.0059), bilirrubina directa (0.079±0.067 contra 0.122±0.103 mg/dL,p=0.0153); y transaminasa AST (17.4±6.9 contra 22.6±7.4 U/L, p=0.0026). Seobserva un aumento leve pero significativo en la genotoxicidad de linfocitos,mediante ensayo cometa (Momento de Olive 0.78 contra 1.98, p=0.0005). Enconclusión, no se presenta toxicidad por la ingesta de agua de mar, dado que loscambios en las variables sanguíneas están dentro de los intervalos de normalidad ypueden indicar un mayor recambio celular; por el contrario se observa mejoría dela epigastralgia y otros síntomas; no obstante, es importante evaluar variableshematológicas y hepáticas en individuos que estén ingiriendo el agua de mar pormás de un año.
Palabras c lav e s: agua de mar, gastritis, toxicidad, genotoxicidad
ABSTRACTIn Spain and some Latin– American countries, groups of persons drink naturalseawater as a medicinal mineral water. The purpose of this study is to evaluate thepossible toxicity due to sea water ingestion during five months. We do anintervention study without control group in 32 adults with gastritis. None of thepatients worse of their medical condition regarding to the evaluated clinicalvariables. Epigastric pain diminished in all patients, except one. In spite of this result, changes in the anatomic-pathological study of gastritis and the presence ofHelicobacter pylori did not appear. Body weight and arterial pressure remainedstable during the study. We find a significant increase of the following variables:magnesium (1.65±0.28 Vs. 1.91±0.44 mg/dL, p=0.0167); erythrocyte count(4.6±0.4 Vs. 4.9±0.4 M/µl, p=0.000001), hematocrit (39.2±4.0 Vs 40.9±3.9%,p=0.0059), direct bilirrubin (0.079±0.067 Vs 0.122±0.103 mg/dL, p=0.0153) andtransaminase AST (17.4±6.9 Vs 22.6±7.4 U/L, p=0.0026). Regardinglymphocyte genotoxicity we observe a little but significant increase in cometassay (Olive Moment 0.78 vs. 1.98, p=0.0005). We concluded that there is noapparent toxicity by the sea water ingestion, since the changes in the bloodvariables were always within the normal values, and they might rather indicate alarger cellular turnover. We observe improvement of the epigastric pain and otherssymptoms. However, it is important to evaluate haematological and hepaticvariables in individuals with chronic intake of the seawater, at least during oneyear.
K e y w o rd s: seawater drinking, gastritis, toxicity, genotoxicity.
105Rev. Asoc. Col. Cienc. Biol. (Col.), 19: 104-114; 2007
terapéuticas del AM en diversosINTRODUCCIÓNtrastornos de humanos y animales,
como dermatitis, eczema, inbalanceLas propiedades terapéuticas del8
mineral, disminución de metalesagua de mar (AM) se conocen desde9
1 pesados tóxicos, rinitis alérgica,los orígenes de la cultura occidental.10,11
hiperlipidemia y aterosclerosis. ElEn nuestra época reciente, la ingestaAM utilizada en estos estudios esde AM en humanos se vienecomercial, sometida a refinamientorealizando desde hace cerca de 100por filtración o diálisis e isotónica.años, a partir de los trabajos del
fisiólogo francés Rene Q uinton y
colaboradores sobre las propiedades En algunos países iberoamericanos2-5
nutricionales y terapéuticas; lo que se está utilizando el AM comoa su vez dio paso a la creación de los recurso terapéutico y nutricionaldispensarios marinos en Francia, hace cerca de cinco años, debido alInglaterra y Egipto; lugares donde se trabajo de la fundación Aquamaris,
12aplicó por vía subcutánea, previa con sede en Badalona-España, quefiltración y dilución. Con su uso se tiene entre sus objetivos difundir lacontribuyó en el control de la obra de Q uinton, crear dispensariosdesnutrición y enfermedades marinos en diversos países y apoyarinfecciosas, gastrointestinales, la investigación científica sobre el
2-respiratorias y de la piel, entre otras; tema. En consecuencia, algunos5la acción inespecífica del AM se ha grupos se han organizado para
explicado por el fortalecimiento del mantener un suministro de agua conmedio interno o matriz extracelular. fines de consumo humano y animal.Entre las propiedades del AM, se De acuerdo con informes médicosdestaca su contenido de electrolitos obtenidos en dispensarios marinos deen proporción relativa, semejante a la Colombia, Nicaragua y España se hade los líquidos fisiológicos de utilizado exitosamente el AM para ladiversas especies animales y el gas t r i t i s y o t ros problemascontenido en cantidades traza de digestivos. El AM que se estáoligoelementos esenciales en la utilizando principalmente por vía
6, 7nutrición humana. oral, se obtiene de sitios alejados de
las playas a unos 5 km., en algunos
lugares se extrae de profundidadInvestigaciones recientes en Japón yentre 10 y 20 m., y en playas másEuropa han mostrado las propiedadeslimpias se está obteniendo de la
106 Rev. Asoc. Col. Cienc. Biol. (Col.), 19: 104-114; 2007
orilla. El AM tiene una gran minerales, cuyos cambios en el
c a p a c i d a d e q u i l i b r a n t e y estado de oxidación podrían16
depuradora; sin embargo, con estas participar en la generación de16
medidas se busca evitar los riesgos de radicales libres. El objetivo de este17
contaminación, y con el fin de tener estudio es evaluar la posible
mayor bioseguridad en estas citotoxicidad y genotoxicidad del
prácticas, se realizan algunos AM en linfocitos de sangre periférica
análisis microbiológicos del AM que y medir indicadores de alteración
se transporta en recipientes de gástrica, intestinal, hepática, renal,
polietilentereftalato, polipropileno y hematológica y presión arterial en
polietileno. personas con gastritis y/o duodenitis,
que motu propio estén dispuestas a
consumirla, durante cinco mesesDado este consumo creciente del AMcontinuos.natural , s in ningún tipo de
refinamiento ni desinfección, es muy
importante, considerar los posibles METODOLOGÍ Ariesgos para la salud; en primer lugar
porque la concentración de sales esPoblación. Estudio experimental
cerca de tres y media veces mayor(antes-después), en 32 adultos (29con respecto al plasma sanguíneo ymujeres y 3 hombres), con edadpor otra parte, los riesgos de poluciónpromedio de 36.3±7.5. El estudioquímica y microbiológica en el AM,inició con 39 personas previamentepor los desechos domésticos yseleccionadas a partir de 130agroindustriales vertidos en las
13,14 voluntarios, de acuerdo a los criterioscostas. Aunque hay poderososde presencia de gastritis y/omecanismos homeostáticos renales,
duodenitis sin tratamientos médicosnerviosos y hormonales que regulan15
el equilibrio hidroelectrolítico, la durante tres meses antes y dispuestos
ingesta de AM hipertónica puede a ingerir un mínimo de 60 mL diariosproducir alteraciones de la presión de AM natural, durante 5 mesesarterial y acumulación de líquidos en continuos. Se excluyeron loslos compartimientos fisiológicos; en pacientes con: menos de 18 años departicular si estos mecanismos edad o mayores de 75 años,presentan fallas. Otro factor de riesgo embarazo, lactancia, alergia,es la presencia en el AM de metales enfermedad concomitante severa,pesados y cantidades traza de algunos abuso de alcohol, drogadicción,
107Rev. Asoc. Col. Cienc. Biol. (Col.), 19: 104-114; 2007
ingesta de esteroides o no esteroides que incluyó antecedentes personales
(AINES), alteraciones conocidas del y familiares de problemas de salud y
perfil hepático. Estas exclusiones el estado actual. La información se
permitieron vincular sujetos registró antes y al final del estudio,
autónomos y evitaron sesgos en las en un formato en el que se incluyó el
variables que se pudieran afectar por dato de consumo de AM. Una vez
el consumo de AM. De los siete finalizadas las evaluaciones
pacientes que se retiraron del bioquímicas y médicas, se entregó
es tud io , dos cambia ron de por escrito a cada participante los
residencia, dos no asistieron a las resultados y recomendaciones; y al
últimas evaluaciones médicas por terminar la investigación se les
razones desconocidas, otro por informó sobre las conclusiones. El
temor a la endoscopia y otra por falta proyecto se sometió a evaluación
de tiempo para las evaluaciones técnica y ética por parte del Centro
médicas. Estos dos últimos pacientes de Investigaciones Médicas de la
expresaron haber mejorado de la Facultad de Medicina de la
gastritis tomado el AM hasta el final Universidad deAntioquia.
del estudio. Finalmente, una
paciente se retiró a los dos meses por Endoscopia digestiva superior. Serealizó con toma de biopsia paraintolerancia al AM, porque leanálisis anatomopatológico yexacerbó los síntomas de la gastritisdeterminación de Helicobactery expresó que no le servía parapylori; se hizo en condiciones de
adelgazar, tampoco toleraba el sabor.ayuno de seis horas, al inicio y al
Dos pacientes que terminaron elfinal del estudio; para lo cual se
estudio no aceptaron la endoscopia utilizó medicación con xylocaina en final. Los voluntarios fueron aerosol al 2% sin epinefrina, pararesidentes de Medellín, La Ceja y disminuir el reflejo nauseoso, en
pacientes muy ansiosos se utilizóCartagena de Indias, ciudades dondemidazolam intravenoso para facilitarse realiza esta práctica de manerael procedimiento. Se practicó unaregular.Alos pacientes se les explicóendoscopia digestiva superiorampliamente sobre las condiciones yreglada, incluyendo la maniobra de
objetivos del estudio y se obtuvo elretroflexión para evaluar la zona
consentimiento escrito. De cada cardial y subcardial, con unvoluntario se elaboró una historia endoscopio Olympus Gift X Q10.clínica y un examen médico general Los procedimientos se realizaron en
108 Rev. Asoc. Col. Cienc. Biol. (Col.), 19: 104-114; 2007
la IPS de la Universidad de a c o m p a ñ a d o s p o r e f e c t o sAntioquia y en el consultorio de citotóxicos, se determinó lagastroenterología del doctor Dorian viabilidad de los linfocitos porJ.Anaya L. de la ciudad de Cartagena exclusión con azul tripano (0,2%)de Indias, siguiendo estrictas normas antes y después del tratamiento conde asepsia y antisepsia, según la AM. Para determinar el efectoAsociación Norteamericana de genotóxico de la ingesta de AMGastroenterología.Anexo a la sala de sobre el ADN de linfocitos se utilizóendoscopia había una unidad de la técnica SCGE (single cell gelatención prioritaria para recuperar al electrophoresis) o ensayo cometa,paciente sedado o atender cualquier según el protocolo descrito por
17complicación. No se presentó Singh et al. Consiste en lac o m p l i c a c i ó n a l g u n a . L a electroforesis en agarosa del ADNinformación de la endoscopia se nuclear de células individuales paraconsignó en un formato. observar la fragmentación, respecto
a un control positivo expuesto aH O . Este ADN se coloreó con2 2Variables sang uíneas. Se tomó una Bromuro de etidio y se examinó enmuestra de 15 mL de sangre venosa,un microscopio de fluorescenciade 7 a 8 de la mañana en condicionesequipado con un filtro de excitaciónde ayuno de 12 horas. La muestra sede 515-560 nm y un filtro barrera dedepositó en un tubo de ensayo con590 nm usando una magnificaciónEDTA, se destinó una alícuota parade 40X. De cada individuo sela determinación del hemograma, elanalizaron 50 células por duplicado,
resto se separó por centrifugación acon un programa computarizado de
2000 r.p.m. y el plasma se repartióanálisis de imágenes que permite
en viales de un mililitro, para larecolectar datos como longitud de la
determinación de monograma ycola, Momento de Olive (MO), que
glucosa; como indicadores dees igual a la relación entre la
función hepática se midió el tiempo distancia desde el centro de gravedadde protrombina, transaminasas (ALT de la cabeza (CGH) al centro dey AST) y bilirrubinas total y directa; gravedad de la cola (CGT) y ely concentración de creatinina y porcentaje de ADN en la cola
18BUN, como indicadores de función %ADNT.renal.
P r u e b a s d e v i a b i l i d a dg enotóx icidad. Para investigar si losefectos en el ADN estuvieron
100%
xA D N T
C G HC G TM O
−
=
109Rev. Asoc. Col. Cienc. Biol. (Col.), 19: 104-114; 2007
Análisis estadístico. Las variables adentro al frente de la Boquilla de
cuantitativas se estudiaron mediante esta misma ciudad. Todos losla prueba t de Student pareada, para pacientes, excepto una, expresaroncomparar los dos momentos antes y al final del estudio, mejoría en losal final del estudio (a los cinco
síntomas de la gastritis y de otrasmeses), también se aplicó el análisis
alteraciones, principalmente delde varianzas de medidas repetidas
s i s t e m a d i g e s t i v o c o m opara el seguimiento mensual del
constipación, cuatro mejoraron depeso y la presión arterial y el análisisreflujo gastroesofágico, en uno dede varianzas de bloques al azar paraellos desapareció la esofagitis, en lael estudio de genotoxicidad
evaluación anatomopatológica al(Momento de Olive). En estos
a n á l i s i s s e e s t a b l e c i ó u n a final del estudio; en el primer mes de
probabilidad estadística de p< 0.05. evaluación la epigastralgia noSe utilizó el programa STATISTICA mejoró en cuatro pacientes, y la7.0 (Stat Soft, Inc. Tulsa, OK , USA). cefalea frecuente, que ya existía
antes de la intervención en tres
RESULTADOS pacientes, mejoró al final del
estudio (Tabla 1). A pesar de estosLa ingesta promedio de AM fue de
r e s u l t a d o s c l í n i c o s , n o s e350 mL. por día. El agua consumida
presentaron cambios importantes enen Antioquia fue obtenida de la isla
el estudio anatomopatológico de lade Barú en el departamento de
gastritis, duodenitis, ni en laBolívar y la consumida en Cartagena
presencia o no del Helicobacterfue recogida a cerca de 8 km mar
pylori (Tabla 2).
110 Rev. Asoc. Col. Cienc. Biol. (Col.), 19: 104-114; 2007
Tabla 1 . Efecto de la ingesta de agua de mar natural por cinco meses, sobrevariables clínicas en 31 pacientes
Tabla 2 .al final de la ingesta de agua de mar durante cinco meses, en 30 pacientes
Análisis anatomopatológico de la mucosa digestiva superior, al inicio y
Diagnóstico Localización Inicio Final
*G. superficial Cuerpo 22 22
Antral 23 21
Con actividad Cuerpo 9 10
Antral 18 19
Sin actividad Cuerpo 14 10
Antral 12 10
H. Pylori Cuerpo 16 16
Antral 18 15
Erosión Cuerpo 2 0
Antral 0 0
*G:g astritis
111Rev. Asoc. Col. Cienc. Biol. (Col.), 19: 104-114; 2007
Una de las pacientes presentó vitalidad al inicio del estudiomejoría de una gingivitis de 12 años mejoraron al final. El efecto laxantede evolución, caracterizada por que se presentó en algunos pacientesedema, eritema, sangrado y dolor. al inicio de la ingesta de AM,Otra paciente, de las que presentaron disminuyó al final del estudio (Tablamejoría del reflujo gástroesofágico y 1). Ninguno de los síntomasla gastritis, después de dos semanas empeoró hacia el final de lade consumir 500 ml/día de AM investigación, excepto dos pacientesaumentó su peso corporal, y a los dos que expresaron nausea con la ingestameses de iniciada la ingesta presentó delAM, por su sabor tan fuerte.edema grado II de los miembros En el seguimiento mensual del pesoinferiores durante dos semanas; por y la presión arterial durante loslo cual se le realizó Duplex Venoso primeros 90 días, no se observaronde miembros inferiores que descartó cambios significativos en los 20la presencia de flebitis, insuficiencia pacientes evaluados (Tabla 3). No sevalvular y trombosis venosa. Este incluyeron todos, dado que huboedema remitió al suspender el AM; pacientes que incumplieron conluego de estas dos semanas reinició, algunas citas mensuales y sepero con una ingesta de solo 60 excluyeron debido a que el análisismL/día, con lo cual no se volvió a de varianzas de medidas repetidasobservar complicación. exige los mismos pacientes en todasTodos los que expresaron falta de las evaluaciones.
Tabla 3 . Efecto de la ingesta del agua de mar natural por tres meses, sobre lapresión y medidas antropométricas de pacientes con gastritis
Días de consumo
Variable Inicio 30 60 90 n p
Peso (Kg) 56.9(8.6)* 56.8(8.9) 57.0(8.9) 56.9(8.8) 20 0.93
IMC 23.5(2.7) 23.5(2.9) 23.6(2.9) 23.4(3.0) 20 0.72
P.Sistólica (mmHg) 112.7(11.8) 113.4(14.5) 114.5(13.0) 109.9(12.3) 19 0.24
P.Diastólica(mmHg) 74.1(7.9) 73.2(8.0) 73.2(5.6) 70.7(7.9) 19 0.31
*(Desviación está ndar)
112 Rev. Asoc. Col. Cienc. Biol. (Col.), 19: 104-114; 2007
En el ionograma (tabla 4) no se un aumento significativo delo b s e r v a r o n m o d i f i c a c i o n e s magnesio (1.65±0.28 contrasignificativas en las concentraciones 1.91±0.44 mg/dL; p=0.0167).de los principales electrolitos, pero si
Tabla 4 . Efecto de la ingesta de agua de mar natural por cinco meses sobre elionograma de pacientes con gastritis
Con relación a las variables mantuvieron dentro de los intervalossanguíneas (tabla 5), no hubo de normalidad.cambios significativos en las cifras Respecto al hemograma (Tabla 6) sede BUN, creatinina, glicemia, observaron aumentos significativosbilirrubina total, transaminasaALT y en las cifras de eritrocitos (4.6±0.4
contra 4.9±0.4 M/µL, p=0.000001) ytiempo de protrombina; pero si sehematocrito (39.2±4.0 contrao b s e r v a r o n a u m e n t o s4 0 . 9 ± 3 . 9 % , p = 0 . 0 0 5 9 ) ; yestadísticamente significativos endisminución significativa delas cifras de bilirrubina directahemoglobina corpuscular media(0.079±0.067 contra 0.122±0.103(35.1±0.7 contra 34.4±0.5 g/dL,mg/dL, p=0.0153) y transaminasasp=0.00009); Todas estas cifrasAST (17.4±6.9 contra 22.6±7.4 U/L,dentro de los intervalos dep=0.0026). Aunque estos cambiosnormalidad.
f u e r o n s i g n i f i c a t i v o s , s e
* N=24
113Rev. Asoc. Col. Cienc. Biol. (Col.), 19: 104-114; 2007
Tabla 5 . Efecto de la ingesta de agua de mar natural por cinco meses sobrevariables sanguíneas de pacientes con gastritis
Promedio (DE ) N = 32
Variables Inicio Final t pValor de
referencia
BU N /mg/dL) 19.8(8.3) 19.6(7.1) 0.16 0.8988 15 -39
Bil.directa(mg/dL) 0.079(0.067) 0.122(0.103) -2.57 0.0153* 0.00 -0.25
Bil. total (mg/dL) 0.659(0.294) 0.700(0.365) -0.68 0.5012 0.00 -1.1
Creatinina(mg/dL) 0.91(0.13) 0.95(0.11) -1.69 0.1016 0.9 -1.3
Glicemia(mg/dL) 81.3(10.2) 81.9(8.1) -0.28 0.7831 70 -105
AST(U /L) 17.4(6.9) 22.6(7.4) -3.27 0.0026* 0 - 46
ALT (U /L) 16.5(5.2) 19.0(6.2) -1.93 0.0632 0- 46
T. protrombina 14.3(1.6) 14.7(1.5) -1.76 0.0878
*p <0.05: estadísticamente significativa. Bil: bilirrubina, T: tiempo
Respecto al hemograma (Tabla 6) se disminución significativa deobservaron aumentos significativos hemoglobina corpuscular mediaen las cifras de eritrocitos (4.6±0.4 (35.1±0.7 contra 34.4±0.5 g/dL,contra 4.9±0.4 M/µL, p=0.000001) y p=0.00009); Todas estas cifrashematocrito (39.2±4.0 contra dentro de los intervalos de4 0 . 9 ± 3 . 9 % , p = 0 . 0 0 5 9 ) ; y normalidad.
Tabla 6 . Efecto de la ingesta de agua de mar natural por cinco meses sobre elhemograma de pacientes con gastritis
* p < 0 .0 5 : indicación estadísticam ente significativa. **N= 32
114 Rev. Asoc. Col. Cienc. Biol. (Col.), 19: 104-114; 2007
No se presentaron diferencias en la evaluada también en linfocitos, seviabilidad de los linfocitos entre el observó un aumento pequeño peroinicio y el final del estudio (cerca del significativo en el MO (0.78 contra95%). En la prueba de genotoxicidad 1.98, p=0.0005) (figura 1).
Figura 1. Efecto genotóxico sobre linfocitos por ingesta de agua de mar durante cinco meses, medido como momento de olive. Prueba de wilcoxon (n=21)
(desalada), debido a la disminuciónDISCUSIÓN10
sérica de peróxido de lípidos, enEl AM se consume por vía oral en
tanto que en otro estudio, no sehumanos y animales con fines
observó un cambio significativo connutricionales y terapéuticos; y a pesar
respecto al grupo control, en lade algunas publicaciones recientes
actividad de transaminasas séricas, alsobre el tema, son pocas las 11
final de 28 días de consumo de AM.investigaciones en las que se evalúa
Por otra parte, en un estudio realizadola posible toxicidad. En un estudio
en ratones, que tomaron AManterior realizado por nuestro grupo
refinada, por 12 semanas, colectadano hubo efecto citotóxico ni
de superficie y de profundidad, segenotóxico sobre linfocitos humanos
descartó toxicidad evaluada por elincubados por una hora en AM
19 cambio en las cifras de variableshipertónica.
hematológicas y el comportamiento20En investigaciones realizadas en de los animales.
conejos se observaron efectosEn el presente estudio no se
favorables del AM refinadaobservaron efectos tóxicos por la
115Rev. Asoc. Col. Cienc. Biol. (Col.), 19: 115 -126 ; 2007
ingesta de AM natural, a pesar de síntomas de la gastritis en casi lalos altos volúmenes ingeridos por totalidad de los pacientes, exceptoparte de algunos pacientes. No se una que terminó sintomática; y en
algunos casos se mejoraron otrospresentaron efectos desfavorablessíntomas como constipación yen el peso corporal y la presiónreflujo gástrico. El pH básicoarterial, por el contrario, escaracterístico del AM (8.2), coninteresante resaltar que dossistema bicarbonato incluido y elpacientes con sobrepeso, loelevado contenido de sales dedisminuyeron y dos con déficit lomagnesio y calcio pueden estaraumentaron. Respecto a la pruebaactuando como antiácidos.de genotoxicidad tampoco indicóAdemás, cerca de un tercio de losalteraciones patológicas. Sobre lospacientes expresaron sensación deaumentos significativos demayor vitalidad y menos fatigabilirrubina directa y transaminasaf í s i c a y m e n t a l , l o q u eAST, que se mantuvieron dentro deposiblemente tenga relación con ellos intervalos de normalidad; yaumento significativo en las cifrasconcomitante con aumentosde magnesio sanguíneo, debido asignificativos de eritrocitos yque este elemento es indispensableh e m a t o c r i t o n o t e n e m o sen todas las células por su papel enexplicación clara; pero puedenla actividad de las enzimas delestar indicando un aumento delmetabolismo y en los procesos derecambio celular. Sin embargo, es
21señalización celular. Las bajasimportante anotar que en el estudio
1 9 concentraciones de magnesio sonque rea l izamos in v i t ro ,prevalentes, aún en los paísesobservamos un aumento leve perodesarrollados y están asociados asignificativo del porcentaje deu n a a m p l i a v a r i e d a d d ehemólisis de los eritrocitos
21enfermedades; a este elemento seincubados por tres horas en AMle atribuyen algunos de los efectos natural hipertónica, respecto a unterapéuticos del AM en lasamortiguador de pH de similarinvestigaciones realizadas ensalinidad, si este fenómeno seJapón para el tratamientos depresentase in vivo, podría explicarproblemas de piel (eccema yel aumento de bilirrubina.d e r m a t i t i s ) y t r a s t o r n o s
Por otra parte, aunque no seinmunológicos como el de la rinitis
8,9presentaron cambios favorables enalérgica.
el estudio anatomopatológico ni enAunque los resultados de estela presencia de Helicobacterestudio indicaron un efectopylori, si se notó mejoría de los
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