Curso de Introduccion a La Ingenieria Nuclear Tanarro Sanz

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  • 7/23/2019 Curso de Introduccion a La Ingenieria Nuclear Tanarro Sanz

    1/74

    JEN 65 - DF/C 1

    JUNTA DE ENERGA NUCLEAR.

    CURSO DE INTRODUCCIN A LA INGENIERA NUCLEAR

    DETECTORES DE RADIACIONES NUCLEARES

    Por

    TANARRO SANZi A,

    MADRID, 1 959

  • 7/23/2019 Curso de Introduccion a La Ingenieria Nuclear Tanarro Sanz

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    Toda correspondencia en relacin con

    este trabajo debe dirigirse al Servicio de

    Documentacin y Biblioteca, Junta de Ener-

    ga Nuclear , Serrano 121, Madrid, ESPAA.

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    N D I C E

    Pag.

    CAPITULO I 1

    PASO DE PARTCULAS Y RADIACIONES ATRAVES DE LA MATERIA 1

    1 Ionizacin 1

    2 Partculas alfa 3

    3,

    Partculas beta ' 6

    4, Rayos gamma 8

    5, Neutrones 10

    CAPITULO II . 1 5

    CMARAS DE IONIZACIN 15

    1. Introduccin . 15

    2. Cmaras de corriente continuo 15

    3.

    Cmaras de impulsos 17

    4. Consideraciones prcticas relativas a las cmaras de impulsos 20

    5. Gases de llenado 24

    CAPITULO III 27

    CONTADORES PROPORCIONALES 27

    CAPITULO IV . 31

    CONTADORES GEIGER 31

    1. Mecanismo de operacin 31

    2.

    Tiempo muerto y tiempo de resolucin 33

    3.

    Curva caracterstica 34

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    Pag.

    4, Contadores de halgeno 3 6

    5. Ciases de contadores; eficiencia. Contadores de flujo 36

    CAPITULO V 41

    DETECTORES DE CENTELLEO 41

    1. Introduccin 41

    2.

    Substancias luminiscentes 41

    3= Fotomultiplicadores 45

    4, Forma del impulso de un detector de centelleo 47

    CAPITULO VI 53

    DETECTORES DE NEUTRONES 53

    1 Introduccin 53

    2. Detectores de Boro 53

    3.

    Detectores de fisin 56

    4. Detectores de protones de retroceso 56

    5. Detectores por activacin 57

  • 7/23/2019 Curso de Introduccion a La Ingenieria Nuclear Tanarro Sanz

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    DETECTORES DE RADIACIONES NUCLEARES

    P o r

    TANARRO

    SANZ/A-

    C APITULO I

    PASO DE PARTCULAS Y RADIACIONES A TRAVS DE LA MATERIA

    1, - Ionizacin

    Las partculas emitidas por los ncleos radiactivos o como resultado

    de reacciones nucleares pueden atravesar un cierto espesor de materia an-

    tes de perder totalmente'su energa. Como orden de magnitud y para un caer

    po slido, este espesor se mide en general, en metros para los neutrones

    :

    en centmetros para los rayos gamma, en milmetros para los rayos beta y

    en centsimas de milmetro para los rayos alfa protones.

    Este poder de penetracin permite a las partculas actuar sobre dispo-

    sitivos capaces de detectarlas. La sensibilidad de estos dispositivos puede

    ser tan grande, que llegan a detectar corrientemente partculas individuales,

    con lo que resulta posible medir y estudiar las transformaciones sufridas

    por cantidades de materia extraordinariamente pequeas, muy inferiores a

    las apreciadas por la ms sensible balanza.

    Al atravesar la materia, las partculas interaccionan con los electro-

    nes o con los ncleos atmicos, Si se trata de partculas cargadas (alfa, pro

    tones, electrones etc, ) una parte considerable de la energa de la partcula

    se disipa ionizando tomos de materia a lo largo de su camino. La energa

    media necesaria para producir un par de iones depende exclusivamente de

    la sustancia atravesada. En la tabla 1 se da el valor de dicha energa para

    distintos gases.

  • 7/23/2019 Curso de Introduccion a La Ingenieria Nuclear Tanarro Sanz

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    T A B L A I

    E n e r g a m e d i a d e p r o d u c c i n d e u n p a r d e i o n e s e n v a r i o s g a s e s .

    G a s E n e r g a e n e V

    H

    2

    3 2 , 6

    H 2 8 , 0

    e

    N

    2

    3 3 , 1

    O

    7

    2 8

    ;

    5

    A i r e 3 2 , 5

    N 2 7 , 4

    e

    CL, 25 ,0

    A 2 4 , 9

    K 2 2 , 8

    X 2 0 , 8

    3 1 , 2

    . . 3 3 , 3

    P o r o t r a p a r t e , la i o n i z a c i n e s p e c i f i c a < n m e r o d e p a r e s d e i o n e s

    p r o d u c i d o s p o r u n i d a d d e l o n g i t u d d e p e n d e , n o s o l a m e n t e d e l a n a t u r a l e z a y

    d e n s i d a d de l a s u b s t a n c i a a t r a v e s a d a , s i n o t a m b i n de l a c l a s e d e p a r t c u l a

    y d e su e n e r g a . P a r a p a r t c u l a s O d e 5 M e V , e n a i r e a c o n d i c i o n e s n o r m a -

    l e s d e p r e s i n y t e m p e r a t u r a , l a i o n i z a c i n e s p e c i f i c a i n i c i a l e s de 2 50 0

    p a r e s d e i o n e s p o r m m , v a l o r q ue a u m e n t a a l d i s m i n u i r l a e n e r g a ( F i g . 1}

    h a s t a v a l e r 6 0 00 p a r e s d e i o n e s p o r m m h a c i a e l f i na l d e l r e c o r r i d o , o s e a .

    a m u y b a j a s e n e r g a s . P a r a p a r t c u l a s /3 l a i o n i z a c i n e s p e c i f i c a e s m u c h o

    m e n o r , d e so l o 5 p a r e s d e i o n e s p o r m i l m e t r o p a r a e n e r g a s d e 1 M e v .

    L a s p a r t c u l a s n o c a r g a d a s ( n e u t r o n e s ) n o s o n c a p a c e s e n g e n e r a l d e

    i o n i z a r d i r e c t a m e n t e l o s t o m o s co n q u e i n t e r a c c i o n a n ; s i n e m b a r g o , e n d i -

    c h a i n t e r a c c i n p u e d e r e s u l t a r d e s p r e n d i d a u n a p a r t c u l a c a r g a d a c a p a z d e

    i o n i z a r o t r o s t o m o s . A l g o a n l o g o s u c e d e c on l o s r a y o s g a m m a .

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    7/74

    6x10

    cu

    c

    o

    c u

    T3

    cu

    i_

    o

    a_

    I

    5

    /.

    0

    1

    ^

    y

    _,

    /

    ~

    |

    T

    \

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    1

    /

    1

    i

    1

    10

    20 30 40 50 60 70 80

    A l c a n c e

    en

    mm .

    F i g l .

    Variaco n

    de La

    ion izac in espec f ica

    a o

    la rgo

    del

    camino

    de as

    p a r t c u l a s

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    8/74

    2

    -

    A l c a n c e

    en cm.

    i

    i

    O

    8

    10

    12

    H

    F ig

    2

    A l c a n c e

    de

    p a r t c u l a s

    ot en

    a i r e

    a

    c o n d ic io n e s n o r m a l e s

    en funcin de

    su

    ene r g i a

    Se define el poder de detencin ("stopping power") de una substancia

    atravesada, por una radiacin alfa, como la energia media perdida por cada

    partcula al atravesar la unidad, de longitud. El poder de detencin relativo

    de una substancia es el referido al aire en condiciones normales, tomando

    este ultimo como unidad. Por consiguiente, el alcance de una partcula alfa

    de determinada energia en determinada substancia, se obtiene dividiendo

    su alcance en aire por el poder de detencin relativo de dicha substancia.

    En la tabla 2 se dan los poderes de detencin relativos de diversas substan-

    cias.

    Resulta cmodo expresar el alcance de una partcula nuclear cargada

    en una substancia por la masa de un paraleleppedo de dicha substancia de

    1 cm de base y de altura igual al espesor atravesado. A un alcance de d

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    cm

    en una

    substancia

    de

    densidad O corresponde

    un

    espesor

    en

    mg/cm""

    dada

    por

    E^ Img/cm -1000 f d (cm)

    Dadoque ladensidad delaire a condiciones normales es de 0,00.1293

    grn/cm resulta.Que 1 cm deaire equivale aproximadamente >1.3 mg/cm

    T

    A B L A 2

    Poderes de detencin relativos de diversas substa-ncias para partculas o

    y protone

    s

    a

    Aire 1

    H,

    0,21

    3 N U

    0.99

    O

    7

    1,06

    N 0,59

    A 0,96

    CO

    ?

    1,50

    H,.O

    1000

    Mica 1460

    Al . 1600

    Pb 5000-

    'Una frmala empi'rica bastante aproximada-que da elalcance de partcu

    las oc de energfa inferior 3- 10 MeV en unasubstancia de peso atmicoA

    {j la siguiente

    3/'3

    R

    A

    (rng/cm'-} -- 0

    :

    56 R (cm) A "'

    siendo R el .alcance en aire a condiciones normales de presin y temperatura.

  • 7/23/2019 Curso de Introduccion a La Ingenieria Nuclear Tanarro Sanz

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    Con ayuda de dich . xmul . se deduce por ejemplo que una pax-HVu-.a # de

    4 Me V piade atravesar un espesor mximo de Aluminio (A -:2."?}de 4-mg/cm ,

    que dada, la densda.d del aluminio (

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    1 4 0

    1 3 0

    1 20

    1 1 0

    1 0 0

    90

    80

    60

    50

    40

    30

    20

    1-U

    a

    - o -

    x s

    U)

    CU

    l _

    o

    CL

    \

    \ -

    1

    j

    i

    mli

    Energfa en

    M a \ J

    l

    v

    l ti V

    ]

    |

    - - -

    - -

    0.0 0.5 1.0 1.5 2.0

    F i g . 3 l o n z a c i o ' n e s p e c i f i c a d e e l e c t r o n e s e n a i r e a c o n d i

    c i o n e s n o r m a l e s e n f u n c o ' n d e s u e n e r g a .

    1.2

    1.0

    0.8

    0.6

    0.4

    0.2

    0.0

    0 1 2 3 4

    F i g . 4 A l c a n c e d e e l e c t r o n e s e n A l .

    an

    f u n c i o ' n d e s u e n e r g a

    E n e r g a e n M e V

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    Como es sabido, las partculas

    Q

    emitidas por ncleos radiactivos de

    la misma especie pueden tener una energa inicial variable de manera conti

    nua , entre cero y un mximo bien definido caracterstico del istopo en cues

    tion. Es este

    valor

    mximo el que define el alcance de la radiacin segn las

    consideraciones anteriores. Para estimar la ionizacin total producid;", -se

    puede suponer que la energa media del espectro de radiacin g e

    s

    -; ;.c.,a

    ra parte de "Js e-

    ;

    "gi'a mxima.

    4.

    - Rayos gamma

    La interaccin de los rayos

    f

    con la materia es ms compleja; en ge-

    neral la interaccin directa da lugar a la liberacin de electrones secunda-

    rios,

    los cuales producen la subsiguiente ionizacin Esta primera interac-

    cin directa puede efectuarse por cualquiera de los tres procesos siguientes:

    a. efecto fotoelctrico; b, efecto Compton; y c, creacin de pares

    a. En el efecto fotoelctrico el rayo

    7

    es completamente absorbido y

    toda su energa es comunicada a un electrn, el cual escapa del tomo al que

    estaba ligado con una energa cintica igual a la diferencia entre la del rayo

    y

    incidente y su energa de ligadura al tomo Dicha energa, de ligadura.

    del electrn al tomo es tanto mayor cuanto ms profunda sea la capa en que'

    se encontraba el electrn y ms pesado sea el elemento Para el Uranio por

    ejemplo, la energa de ligadura de un electrn de la capa K es de 115 KeV.

    Para elementos de peso medio y ligero., la energa de ligadura de los elec-

    trones al tomo resulta en general despreciable frente a la energa de los

    rayos

    y

    ; por ejemplo para electrones de la capa K del Hierro es de 7, 1

    KeV y del Carbono es 0,28 Kev,

    Por otra parte la interaccin fotoelctrica entre un rayo

    7

    y

    u n

    elec-

    trn es tanto ms probable cuanto ms ligado est el electrn al tomo; ser

    por tanto mayor para tomos ms pesados y ms probable para electrones de

    la. capa K que para los de la capa L.

    br En el efecto Compton el fdton

    f

    incidente solo cede al electrn con

    el que choca una parte de su energa, convirtindose, en otro fotn

    f

    de me-

    nor energa y por tanto de menor frecuencia, y desviado.adems de su trayejr

    toria inicial, La interaccin viene regida por las leyes de conservacin de

    la energa y de la cantidad de movimiento. La energa comunicada al elec-

    trn puede variar de manera continua entre 0 y un valor mximo que viene

    da.do aproximadamente por

    Emax -

    4 E^

    2

    1 + 4 E

    y

    siendo E la energa, del fotn incidente

    c En la creacin de pares, el fotn ydesaparece totalmente y en su

    lugar aparece un electrn y un positrn; se trata de una transformacin de

    energa en materia de acuerdo con la equivalencia de Einstein: E - me'"', Co-

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    mo las masas en reposo de electrn y positrn equivalen a una energa ele

    1.-02 MeV. sta, habr de ser la energa mnima de. I>. radiacin 7 para que

    tenga lugar el efecto de creacin de pares, Esta materializacin del rayo

    7

    debe producirse en la vecindad de otra partcula, necesaria para que se ve-

    rifique la conservacin de la cantidad de movimiento. Si dicha partcula es

    un ncleo; prcticamente no absorbe energa en el proceso.- con lo que la

    energa de] .rayo

    J

    en exceso sobre 1,02 MeV es cominicada por j.gual, en

    forma de-"- energa cintica, al electrn y al positrn. En cambio, si dicha

    partcula es un electrn, ste ltimo se llevar tambin una parte de la ener-

    ga residual.

    Si un haz colimado de radiacin

    7

    atraviesa un expesor x de materia,

    la intensidad incidenter. y la emergente en la misma, direccin n (x) vienen

    relacionadas por

    n (x) - n

    Q

    e"

    ix

    donde p. es el llamado coeficiente de absorcin lineal caracterstico de la

    substancia,

    La igualdad anterior puede escribirse en la forma

    n(x)=n

    Q

    e f fz

    siendo

    p

    la densidad de la substancia, atravesada.; el producto P x indca-

    la masa de substancia atravesada y se expresa en gramos por r,.mtrn et.ro

    cuadrado; al coeficiente \l/P se le denomina coeficiente de absorcin m'si-

    co y para rayos

    7

    entre 1 y 3 MeV vale aproximadamente 0.04

    zm

    /gm para

    casi todas las substancias. De este dato resulta que basta un espesor de

    1 =

    5

    cm ae Plomo (f - 11 3) aproximadamente para reducir a su mitad la intensi-

    dad de una radiacin

    7

    de energa comprendida entre dichos b'mites -

    La absorcin de la radiacin en el expesor x de materia se realiza

    en virtud de los tres efectos citados anteriormente. La magniiu relativa, de

    cada uno de los tres procesos depende de la energa, de la radiacin inciden-

    te y del nmero atmico de la substancia atravesada.- Cabe pv

    :

    s descompo-

    ner el coeficiente de absorcin en la suma de tres trminos-

    J

    :

    x

    +

    0

    K

    llamados respectivamente; coeficiente de absorcin lineal pm efecto fotoelc-

    trico (T), por efecto Compton {

    Q )

    o por produccin de pares (k,h

    En la figura 5 se tiene la variacin con la energa de los distintos coefj

    centes ii absorcin lineal en el Plomo' A energas bajas domina el efecto

    fotoelctrico, a energas medias el Compton y para energas altas la absor-

    cin es debida fundamentalmente a la creacin de pares.

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    14/74

    10

    0.7

    u

    i i 3 i , 5 6 7 8 9 10

    E n e r g a en M e V

    F i g . 5 C o e f i c i e n t e s dea b s o r c i n l i n e a l der a y o s r

    e n p l o m o . Z= e f e c t o f o t o e l e ' c t r i c o

    < J

    C

    e f e c t o C o m p t o n

    K= p r o d u c ein de p a r e s

    M = Z+ (Xc+ K

    De dicha, figura. 5 resulta, que para el Plomo, y anlogamente para cual-

    quier otro elemento existe una energa de radiacin

    y

    para la cual es m-

    nimo el coeficiente de absorcin

    ,

    es decir que los fotones correspondientes

    tienen un poder penetrante mximo en dicho elemento. Tal energa es tanto

    ms elevada cuanto menor es el numero atmico del elemento para el Plo-

    mo (Z = 82) como puede verse en la citada figura, es de 3

    5

    4 MeV, para el

    Hierro (Z - 26) es de 9 MeV -r para, el Carbono (Z = 6) de 56 MeV. '

    " " jjejutrones

    Por carecer de carga elctrica ios neutrones generalmente no ionizan

    directamente las substancias que atraviesan; por otra parte, al no ser des-

    dados por los campos elctricos de ncleos o electrones

    s

    son capaces en ge

    neral de atravesar grandes espesores de materia. El nmero de neutrones

    r. (x) procedente de un haz bien colimado de

    UQ

    neutrones incidentes y mono-

    energticos que han sido capaces de atravesar sin cambiar de direccin un

    espesor x de substancia viene dado por

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    11

    , , -Nffx

    n (x) - n e

    donde N es el nmero de ncleos por cm de la substancia atravesada y

    0

    esla llamada "seccin eficaz" total por ncleo, que depende de la substan-

    cia atravesada y de la energa de los neutrones, y viene a representar la su-

    perficie eficaz que ofrece el ncleo para la absorcin del neutrn o su desvia_

    cin de la direccin incidente. Dicha seccin eficaz se expresa en barns,

    siendo:

    -24 2

    1 barn ~ 10 crrr

    Al producto 1SJ

    $

    -- o seccin eficaz total, no ya de un solo ncleo,

    sino de 1 cm de materia constituido por N tomos de ncleos idnticos; se

    ie llama "seccin eficaz macroscpica" y se suele expresar ordinariamente

    en cm

    De manera parecida a como suceda con la radiacin y la disminucin

    de la intensidad del haz de neutrones al atravesar la materia, es consecuen-

    cia de diversos procesos muy distintos

    r

    de entre los cuales los ms impor-

    tantes son los siguientes.-.

    a

    0

    -Colisin elctica con los ncleoSo Este fenmeno sigue muy aproxi-

    madamente las leyes del choque elstico entre dos esferas, segn las cua-

    les la energa meda que el neutrn cede al ncleo con el que choca es tan-

    to mayor cuanto ms ligero sea dicho ncleo Por consiguiente, la mxima

    transferencia de energa tendr lugar al chocar los neutrones con tomos de

    hidrgeno, los cuales a consecuencia del choque pierden su electrn y se

    convierten en los llamados protones de retroceso, adquiriendo por trmino

    medio el 37% de la energa del neutrn incidente.,, energa que pierden des-

    pus por ionizacin de los tomos que encuentran en su trayectoria.,

    A consecuencia de los sucesivos choques,el neutrn va perdiendo ene_r

    gia hasta alcanzar el equilibrio cintico con los tomos o molculas del me-

    dio en que se encuentra; su energa viene entonces dada por la ley de

    Boltzmann

    E = ~ - K T

    donde K es la constante de Boltzmann (K - 1,38 x 10 erg/K) y T la

    temperatura absoluta, A una temperatura de 202C corresponde una energa

    de 0:025 eV; a los neutrones en este estado se les llama neutrones trmicos.

    En materia rica, en tomos ligeros, los neutrones rpidos llegan a tr~

    micos despus de un nmero relativamente pequeo de choques con los n-

    cleos. Asi* por ejemplo,, para reducir un neutrn de 1 Me Y hasta la energa

    trmica por dispersin en Hidrgeno, bastan por termino, medio 17 colisio-

    nes;

    para, obtener la misma reduccin de energa en el carbono se precisaran

    111 colisoneSc

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    12

    Un espesor de 20 cm de parafina rodeando a una fuente de neutrones bus

    ta para reducir la mayor parte de ellos al estado trmico.

    Una vez en estado trmico, el neutrn sigue chocando con los ncleos

    que

    le rodean, ganando energa en unos choques y perdindola en otros, has-

    ta que en uno de ellos es capturado por el ncleo con el que choca. Si se con -

    sdera un medio homogneo conteniendo una fuente de neutrones trmicos que

    se difunden en l se llama longitud de difusin \ a la distancia sobre la cual

    la densidad de neutrones ha disminuido en un factor e. Dicha longitud de di-

    fusin vale 170 cm para el agua pesada, 51 cm para el carbono

    ;

    2,76 cm pa-

    ra el agua ordinaria y 2

    ;

    4 cm para la parafina,

    b, - Absorcin de neutrones por un ncleo de la substancia atravesada

    con emisin instantnea de un rayo

    J y

    formacin de un istopo del ncleo

    primitivo. Muy frecuentemente dicho istopo es radiactivo y se desintegrar

    despus,

    en general por emisin |3 , con un periodo determinado,

    Ejemplo de reaccin de esta clase, muy empleada para la medida de flu

    jos de neutrones lentos es la del Indio-115 que constituye el 95,7 % del

    Indio natural:

    U 5

    T -

    il

    T J.

    , ,

    .Jn + n + In + f

    4v 0 49

    resultando el In radiactivo, que se desintegra por emisin de radiacin j3

    y

    y

    con un periodo de 54 minutos. La seccin eficaz por ncleo, de esta rea_

    cin, para neutrones trmicos es de 145 barns.

    Otro ejemplo muy conocido es el de la reaccin

    113,

    48

    caracterizada por su gran seccin eficaz para neutrones trmicos que llega a

    valer 20 800 barns, por lo que el Cadmio natural, que contiene 12,26 % de

    Cd se emplea con gran eficacia para blindaje contra neutrones trmicos.

    En cambio la seccin eficaz desciende a valores muy bajos para neutrones de

    energa superior a 1 eV, El ^Cd es estable: el rayo Remitido en la reac-

    cin posee una energa de 7 , 5 MeV.

    c. - Reaccin nuclear entre el neutrn y un ncleo de la substancia con

    emisin de una o varias nuevas partculas. Como ejemplo de este tipo de rea

    cin, de particular inters para la;, deteccin de neutrones lentos se tiene

    con

    una seccin eficaz para neutrones trmicos de 3830 barns, por lo que

    tambin el Boro natural, con su 19% de B constituye un buen absorbente de

    neutrones trmicos El rayo

    y

    emitido tiene solamente una energa de 0 , 5

    MeV-

  • 7/23/2019 Curso de Introduccion a La Ingenieria Nuclear Tanarro Sanz

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    11

    , . _N 0 x

    n (x) -

    HQ

    e

    donde N es el nmero de ncleos por cm de la substancia atravesada y

    0

    es la llamada "seccin eficaz" total por ncleo, que depende de la substan-

    cia atravesada y de la energa de los neutrones, y viene a representar la su-

    perficie eficaz que ofrece el ncleo para la absorcin del neutrn o su desvia_

    cin de la direccin incidente. Dicha seccin eficaz se expresa en barns,

    siendo:

    -24 2

    1 barn ~ 10 cm

    1

    Al producto Is (j -- o seccin eficaz total, no ya de un solo ncleo

    ;

    sino de 1 cm de materia, constituido por N tomos de ncleos idnticos, se

    le llama

    n

    seccin eficaz macroscpica" y se suele expresar ordinaria.mente

    en cm

    De manera parecida a corno sucedia con la radiacin y la disminucin

    de la intensidad del haz de neutrones al atravesar la materia, es consecuen-

    cia de diversos procesos muy distintos , de entre los cuales los ms impor-

    tantes son los siguientes-

    a

    "Colisin elctica con los ncleos,. Este fenmeno sigue muy aproxi-

    madamente las leyes del choque elstico entre dos esferas, segn las cua-

    les la energa media que el neutrn cede al ncleo con el que choca es tan-

    to mayor cuanto ms ligero sea dicho ncleoo Por consiguiente, la mxima

    transferencia de energa tendr lugar al chocar los neutrones con tomos de

    hidrgeno, los cuales a consecuencia del choque pierden su electrn y se

    convierten en los llamados protones de retroceso, adquiriendo por trmino

    medio el 37% de la energa, del neutrn incidente., energa que pierden des-

    pus por ionizacin de los tomos que encuentran en su trayectoria

    A consecuencia de los sucesivos choques,el neutrn va perdiendo ener_

    ga hasta alcanzar el equilibrio cintico con los tomos o molculas del me-

    dio en que se encuentra; su energa viene entonces dada por la ley de

    Boltzmann

    E = -|_ K T

    donde K es la constante de Boltzmann (K ~ 138 x 10 erg/2K) y T la

    temperatura absoluta, A una temperatura de 205C corresponde una energa

    de 0:025 eV; a ios neutrones en este estado se les llama neutrones trmicos.

    En materia rica en tomos ligeros, los neutrones rpidos llegan a tr-

    micos despus de un nmero relativamente pequeo de choques con los n-

    cleos-

    Asi" por ejemplo, para reducir un neutrn de 1 MeV hasta la energa

    trmica por dispersin en Hidrgeno, bastan por termino, medio 17 colisio-

    nes;

    para obtener la misma reduccin de energa en el carbono se precisaran

    111 colisiones*

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    12

    Un espesor de 20 cm de parafina rodeando a una fuente de neutrones bitj

    ta para reducir la mayor parte de ellos al estado trmico.

    Una vez en estado trmico, el neutrn sigue chocando con los ncleos

    que le rodean, ganando energa en unos choques y perdindola en otros, has-

    ta que en uno de ellos es capturado por el ncleo con el que choca. Si se con

    sidera un medio homogneo conteniendo una fuente de neutrones trmicos que

    se difunden en l se llama longitud de difusin \ a la distancia sobre la cual

    la densidad de neutrones ha disminuido en un factor e. Dicha longitud de di-

    fusin vale 170 cm para el agua pesada, 51 cm para el carbono.. 2,76 cm pa-

    ra el agua ordinaria y 2

    ;

    4 cm para la parafina*

    b,

    - Absorcin de neutrones por un ncleo de la substancia atravesada

    con emisin instantnea de un rayo

    y

    y formacin de un istopo del ncleo

    primitivo. Muy frecuentemente dicho istopo es radiactivo y se desintegrar

    despus, en general por emisin j3 , con un periodo determinado,

    Ejemplo de reaccin de esta clase, muy empleada para la medida de flu

    jos de neutrones lentos es la del Indio-115 que constituye el 95,7 % del

    Indio natural:

    115 , 116

    Jn + n g

    4T 0 49

    resultando el Inradiactivo, que sedesintegra por emisin deradiacin3

    y

    i con

    un

    periodo

    de 54

    minutos.

    La

    seccin eficaz

    por ncleo, de

    esta reajq

    ci'n,para neutrones trmicos es de 145 barns.

    Otro ejemplo muy conocidoes el de la reaccin

    U3

    cd

    48

    caracterizada por su gran seccin eficaz para neutrones trmicos quellegaa

    valer

    20 800 barns, por lo que el

    Cadmionatural,

    que

    contiene

    12,26 % de

    Cd se emplea con gran eficacia para blindaje contra neutrones

    trmicos.

    Encambio la seccin eficaz desciendeavalores muybajos para neutrones de

    energa superior

    a 1 eV. El

    -"- Cd

    es

    estable:

    el

    rayo Remitido

    en la reac-

    cin posee una energa de 7 , 5 MeV.

    c, -Reaccin nuclear entre elneutrn y unncleo de la substancia con

    emisin de una ovarias nuevas

    partculas.

    Como ejemplo deeste tipode reac_

    cin, departicular inters para la-,deteccin deneutrones lentos setiene

    + y

    con una seccin eficaz para neutrones trmicos de 3830 barns, por lo que

    tambin el Boro natural, con su 19% de -^B constituye un buen absorbente de

    neutrones trmicos. El rayo

    y

    emitido tiene solamente una energa de 0.5

    MeV-

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    13

    cL - Si la. substancia, atravesada, contiene tomos de Uranio, o plutonio

    pueden tener lugar el proceso de Jijsion en el cual uno de estos ncleos,

    tras absorber el neutrn, se excinde en dos grandes fragmentos principales

    con energas cinticas del orden de 100 MeV, liberndose algunos nuevos

    neutrones. Por su gran masa y carga, elctrica los productos de fisin pro-

    ducen una intensa ionizacin especifica y pierden rpidamente toda su ener-

    ga en un corto recorrido, de un par de centmetros aproximadamente en un

    gas a presin normal. La seccin eficaz de }.sLn por ncleo, para neutro-

    nes trmicos es de 549 barns en elcaso del U y de 664 barns en el caso

    del

    2 3 9

    p

    u

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    CAPITULO

    II

    CMARAS DE IONIZACIN

    1 - Introducei n

    Estn esencialmente constituidas por dos electrodos encerrados en un

    recinto lleno de un gas cenveniert-:: (aire, nitrgeno o gases nobles) y a la

    presin oportuna Entre los dos electrodos se aplica una diferencia de poten-

    cial que crea un campo elntrico en el volumen de la cmara; este campo po-

    ne en movimiento los iones producidos por la radiacin que atraviesa dicho

    volumen, dando lugar a corrientes o impulsos elctricos que pueden ser me-

    didos exteriormenie.

    Por la forma de sus electrodos las cmaras se clasifican en planas y

    cilindricas; las primeras poseen electrodos planos y paralelos mientras que

    en las segundas ios electrodos estn formados por un cilindro metlico y un

    alambre o varilla situado en un e.ie,

    Por su forma de operar se dividen tambin en cmaras de corriente con

    thua y cmaras de impulsos. En las primeras se mide la corriente que atra-

    viesa la cmara, que es en general proporcional a la intensidad de radiacin

    que recibe. En las cmaras de impalsos cada partcula ionizante provoca la

    aparicin de un impulso elctrico individual en uno de los dos electrodos lla-

    mado electrodo colector: exterior mente se mide el nmero y amplitud de es-

    tos impulsos de donde puede deducirse en condiciones apropiadas. la inten-

    sidad y naturaleza, de la radiacin que atraviesa la cmara,

    2 ' Cmaras de corriente continua

    Supongamos, como indica la f- gura 6. una cmara plana en uno de cayos

    electrodos existe un depsito de 3-.u-sta.ncia radiactiva, sales de uranio por

    ejemploc Al aplicar una tensin V a los electrodos de la cmara, se origina

    una corriente I debida al movimiento de los iones producidos por las radia ci

    ne s del uranio; en la grfica d; 'ra-o : .mihuc se da la variacin de I en fun-

    cin de V,

    Para tensiones bajas, e" rc'rnpo elctrico en la cmara es dbil, y el

    movimiento de los iones "

    :

    ~rno resultan

    \o

    q.i3 muchos de ellos despus de

    formados se recombir.an ce nuevo, c:j-n lo :uie la corriente es reducida, Al

    aumentar el campo electro .:o a.im-fivf.a .la velocidad de iones y electrones; y

    una proporcin mayor

    o.e

    .

    j

    los aicaivzci jos electrodos, aumentando por tanto

    la corriente que atraviesa la cmara. Cuando el campo elctrico es suficiente

    para que -la re combina crov. ..o

    s =

    ->voo.uz-:

    :

    :- ,

    r,

    =

    alcanza la corriente de satura-

    cin I que permanece censcarre

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    22/74

    1 6

    diacin emitida, por el uranio ha ca el volumen activo de la cmara', Si la cay:

    tidad de uranio fuera mayor se obtendra la rati ;a de trazos de la. misma fi_

    gura,

    i s

    F i g 6 E s q u e m a d s u n a c m a r a d e i o n i z a c i n p l a n a y v a r i a c i n d e l a

    c o r r i e n t e a u e l a a t r a v i e s a enfu n c i n d e L a t e n s i n a p l i c a d a .

    Si

    por

    ejemplo

    se

    emiten

    por

    segundo

    i O par

    las cuales

    se

    supone

    qi;e

    consumen toda,

    su

    Siiarya

    cmara

    y es 32,5 eV la

    energa inedia

    de

    formacin

    corriente de saturacin neri: a icr.ac partculas

    tculas

    cC

    de 4MeV ,

    n ionizacin dentro

    de la

    ce

    un par de

    iones,

    la

    3 .

    J L J L P i L

    32

    ;5

    -

    31

    2

    x 10 ' " ' amp

    loque da unaidea de la pequea magnitud de las

    indica que este tipo de eam ra o solo :usds ;:;er

    intensidades de'radia -ionrelativsrnsni.~

    Ts;.;.t?3

    a

    n eczr,

    y nos

    :j

    ea lo

    oara

    la

    med-da

    de

    Unode losusos mas frec

    3. medida deintensidades de r

    Xo y , llamada roentgenir},

    oera en 1 cm deaire a condi

    iimsro ceiones eqnivrilente-5

    si.giO;

    el

    roentgen/hora

    r/h) e

    dosis

    de un

    roentgen

    en una ho

    roengens/hora atraviesa u:ifi

    ':

    ai

    re a

    covnii

    '"ion6

    s no

    rmal ;: 5 . ?

    racin producid?,

    en la

    min-

    \

    .le

    la

    cmara

    o

    corrieni'e continua

    es

    r;

    A

    /

    L.a

    unidad

    as

    dosis

    de

    radiacin

    :omc

    la

    ulosis

    de ra

    normales e o r ?si iu

    v

    iern

    r

    eratura

    un

    idaM :;Le -;t roi 5 -;i

    ca de

    ca.rgf

    de

    caia

    i\-u:

    =

    -i--:l TI..-\~ra-ijacin

    oue

    produce

    una

    v: a \:-..l::':,..:j\'&::, ;;.: radiacin

    de R

    V

    . r o .

    .-

    ".clv.men v.u'i. llens

    us-

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    23/74

    17

    I amp) - S:JLM^JJSII1 _ _J__ x10~

    13

    R fr/h) V (cm

    3

    )

    s ' " ' 3 b)O x 3 x 10" ~ 1,08

    La dosis semanal de radiacin ymxima permisible para el hombre es

    ordinariamente de 300 miliroentgens, lo que corresponde a 7

    :

    5 miliroentgen/

    hora durante 40 horas de trabajo. Para medir esta intensidad de radiacin

    con una cmara llena de aire a condiciones normales, de un litro de volum'en

    til,

    se- precisa medir una corriente de

    L?.medida de corrientes ten dbiles exige el simplificarlas previamente me-

    diante amplificadores electrnicos de corriente.- de alta ganancia

    3o - Cmaras de itn]

    Supongamos en principio, para mayor sencillez.. Que en una cmara pa

    na con separacin de 1 centmetros entre electrodos y cargada inicialmente

    a un potencial VQcrasa una partcula ionizante

    r

    tal como indica la figura ,7

    segn la linea de trazos

    paralelamente y a una distancia x de uno de los

    electrodos llamado electrodo colector. S C es la capacidad entre los elec-

    trodos de la, cmara, la energa electrosttica almacenada inicialmente en

    ella valdr 1/2 C

    VQ~

    y. considerada como un sistema aislado, se deber

    verificar en l e> principio de conservacin de la energia

    3

    impu lso

    Fig.7 Esquema de unacmaraci

    i m p u l s o s .

    Bajo la accin del campo elctrico, los iones formados por el paso de

    la partcula ionizante se mueven hacia los electrodos;- los electrones hacia

    el nodo con una velocidad media que podemos suponer del orden de v" ss

    10""

    cm/s y los iones hacia el ctodo con v**" 10 cm/s.

    Al cabo de un tiempo t los electrones habrn recorrido un espacio v t

    y adquirido una energa Eev" i, siendo e la carga del electrn y E el campo

  • 7/23/2019 Curso de Introduccion a La Ingenieria Nuclear Tanarro Sanz

    24/74

    18

    elctrico uniforme entre los electrodos de la cma.ra

    :

    Los iones por su parte

    se habrn movido v

    +

    t y adquirido una energa Eev* t= Tales energfas han

    sido adquiridas a espensas de .la almacenada, en el condensador de la cmara.,

    cuyo potencial habr disminuido a un valor V dado por

    -L CV.

    ?I

    - ~ GV

    2

    *= nEev't + nEev

    +

    t

    siendo n el-nume'ro de pares de iones formados por la partcula ionizante

    dentro del volumen activo de la cmara. La anterior igualdad puede escri-

    birse asi*

    C (V

    o

    - V) (V

    o

    +V) -- nEe (v" + v

    +

    ) t

    Llarn.a.ndo VQ - V = A V a la variacin de potencial experimentada por

    el electrodo colector hasta el instante t, y .siendo A V muy pequeo con re-

    lacin al potencial inicial VQa que se carg la cmara, puede ponerse VQ +

    V M 2V -.Por otra, parte , el campo elctrico vendr dado por E

    :

    V /l.-

    Sustituyendo en la igualdad anterior resulta

    C A

    V * .p (v~ + v

    +

    ) t

    o sea

    A

    V -

    ^

    v

    donde los dos sumandos del segundo miembro representan respectivamente

    la contribucin de electrones e iones a la formacin del impulso A V hasta

    el instante t..

    Dada la muy distinta velocidad de iones y electrones, y para simpiifi'-

    car descompondremos el proceso en dos partes; durante la primera supon-

    dremos que Jos iones se quedan quietos y los electrones completan su reco

    rrido;a continuacin durante la segunda parte los iones realizan todo su re

    corrido-

    Durante la, primera parte es v - 0 resultando

    AV=:f

    f

    - t

    1 - y

    Dicha primera parte termina al cabo de un tiempo t - T"*"

    e nc

    i

    ne

    todo

    los electrones alcanzan el electrodo negativo y A V valdr entonces

    La. variacin de potencial durante la segunda parte con respecto al po-

    tencial inicial

    Yn

    vendr dada por

  • 7/23/2019 Curso de Introduccion a La Ingenieria Nuclear Tanarro Sanz

    25/74

    19

    C l

    -

    x) +

    C l

    Esta segunda parte acabar al cabo de un tiempo t

    las cargas han sido recogidas y entonces

    7 cuando ya todas

    n e

    V (1 ~ x)

    Cl

    ne ne

    x -

    r

    Cl C

    expresin que nos da la amplitud total del impulso originado en el electrodo

    colector de la cmara.

    En la figura

    dientes al caso

    se da la forma ideal del impulso con valores cor re-pon-

    1 - 2 cm x = 0,8cm n = 60 000 C = 20 pf

    En la prctica, naturalmente, los ngulos del impulso a.parecen redon-

    deados tal como indica la linea de puntos, ya que las suposiciones hechas

    solo son aproximadas.

    CU8

    0.28

    :>

    E

    Tie mpoen us.

    0

    1.2

    80

    F i g . 8 F o r m a

    del

    i m p u l s o

    en una

    c m a r a

    de

    i o n i z a c i n .

    Delanlisis anterior resultan las siguientesimportantes consecuencias:

    12 La forma delimpulso dependedelcamino

    recorrido

    por la

    partcula

    ionizante dentro

    de la

    cmara.

  • 7/23/2019 Curso de Introduccion a La Ingenieria Nuclear Tanarro Sanz

    26/74

    2 0

    22

    El

    impulso consta fundamentalmente

    de dos

    partes:

    una

    subida rpida

    debida

    al

    movimiento

    de los

    electrones, seguida

    de

    otra subida

    ms

    lenta debida

    al

    movimiento

    de los

    iones.

    La

    amplitud

    de la

    subida

    r-

    pida

    es

    tando mayor cuanto mayor

    sea el

    recorrido

    de los

    electrones

    dentro

    de la

    cmara,

    32

    La

    amplitud total

    del

    impulso

    es

    independiente

    de la

    forma

    del mis-

    mo

    y

    proporcional

    a la

    carga elctrica total liberada, dentro

    de la

    cmara

    por la

    partcula ionizante.

    4

    La

    amplitud

    del

    impulso

    es

    tanto mayor cuanto menor

    sea la

    capaci-

    dad asociada

    al

    electrodo colector

    de la

    cmara,

    5'2

    Si la substancia radiactiva est contenida dentro de la cmara y su

    di sposicion, asi como la presin y dimensiones de la misma, son

    apropiadas para, que las partculas emitidas inicien y terminen su re-

    corrido dentro del volumen activo, y si toda la energa de las partcu-

    las se emplea en ionizacin, entonces la amplitud de cada impulso se-

    r proporcional a la energa, con que fue emitida la partcula cor res-

    pondiente

    o

    En virtud de esta ultima consecuencia , y analizando por mtodos electr-

    nicos la distribucin en amplitudes de los impulsos proporcionados por la c-

    mara,, se deduce la distribucin energtica de las partculas emitidas por la

    substancia radiactiva contenida dentro de la misma.

    La amplitud de los impulsos, del orden generalmente de dcimas de mi-

    li voltio

    s

    es demasiado reducida para actuar sobre el dispositivo electrnico

    que ha de contar el numero de ellos o analizar la distribucin de sus amplitu-

    des'

    por lo tanto debern dichos impulsos ser amplificados previamente, em-

    plendose para ello amplificadores electrnicos apropiados, con ganancias

    del orden de 200 000, que no alteren la distribucin relativa entre las ampli-

    tudes de los impulsos y que entreguen a su salida impulsos de amplitudes com

    prendidas entre unos pocos voltios y un centenar de voltios. Estos impulsos

    son los que se envan a los dispositivos electrnicos encargados de clasificar

    los , contarlos y registrarlos

    4o

    Consideraciones prcticas relativas a las cmaras de impulsos

    En la prctica el electrodo colector de la cmara no est completamente

    aislado segn se ha supuesto en el clculo anterior. Un montaje corriente de

    una cmara de ionia acin es el representado en la figura 9 donde la alta ten-

    sin

    VQ

    se aplica, continuamente 3. la cmara a travs de la alta resistencia R

    conectada al electrodo colector. El condensador C representa la capacidad

    parsita, con respecto a masa, asociada a dicho electrodo colector,,

    Los clculos hechos anteriormente pueden considerarse vlidos con es-

    te montaje siempre que la resistencia R sea suficientemente grande para que

    Ja fuga de cargas a'travs de ella resulte despreciable durante el tiempo que

  • 7/23/2019 Curso de Introduccion a La Ingenieria Nuclear Tanarro Sanz

    27/74

    2 1

    dura,elmovimientodeiones en la cmara, Esto equivale adecirque el

    ducto

    RC

    (cuyas dimensiones

    son las de un

    intervalo

    de

    tiempo

    y que

    viene

    expresado en segundos cuando^C se expresa enfaradios y R enohmios) debe

    ser muygrande conrelacinaltiempode movimientode ios

    ian-c-.n.

    s-'ln man.

    tenindose

    C lo ms

    pequeo posible para

    no

    disminuir

    l>.

    ampLituc

    ar.; im-

    puls

    Al

    valor

    de

    dicho producto

    R.C se le

    llama constara-

    de

    tiempo ~

    o'.la

    daal electrodo colector, Por ejemplo, tomandoR ~ iO

    r

    > Mf). .y C '"

    :

    } vi

    la constante detiempo es de 2mili segundos,muygra::*. -* "'ente,alo'S'80y.~

    crosegundosque vimos duraba elmovimiento de los id--.

    .i-'?1?-mp.

    ;

    c-v

    siderado en la figura 8,

    F i g .9 M o n t a j e p r a ' c t i c o

    ci una

    c m a r a

    d e o n

    z a c

    o

    n.

    El impulso resultante en el electrodo colector de la cmara toma entoii

    ees la forma indicada en la figura 10 donde se ve como, despus de alcanza-

    da la amplitud mxima, la tensin del colector vuelve a cero exponencialmeii

    te,

    con la constante de tiempo de 2 milisegundos.

    t m s

    F i g . 1 O F o r m a r e a l d e l i m p u l s o a l e s a l i d a

    d e l a c a m a r .

  • 7/23/2019 Curso de Introduccion a La Ingenieria Nuclear Tanarro Sanz

    28/74

    Este impulso tan ancho presenta en general graves inconvenientes,

    sobre todo cuando se trata de medir la distribucin en amplitud, de los im-

    pulsos. En efecto, como indica esquemticamente, la figura 11 a y a menos

    que la fuente radiactiva fuera extremadamente dbil, dada la larga duracin

    de la cola de los impulsos, muchos de ellos cabalgarn sobre la cola, de los

    anteriores y las amplitudes quedarn totalmente falseadas. A este fenmeno

    se le denomina "apilonamiento" de impulsos.

    ,AV

    Fig.11a Ap iLonamien todei m p u l s o s .

    t(ms)

    AV

    t (m s )

    F i g . 1 1

    b

    E l i m i n a c i n de

    I

    a p i l o n a m i e n t o

    r e d u c i e n d o e l v a l o r d e R e n l a f i g . 9

    Reduciendo el valor de la resistencia R de forma que la constante de

    tiempo de descarga del colector sea grande con relacin al tiempo de reco-

    rrido de los electrones en la cmara, pero pequea con relacin al de los

    iones (por ejemplo R = 0,5 Mil RC = 10 po) los impulsos resultan mucho

    ms estrechos, tal como indica la figura 11 b, y el apilonamiento o cabalgar

    de un impulso sobre la cola del anterior resulta mucho ms improbable, in-

    cluso para frecuencias de impulsos bastante mayores. Pero en este caso, el

    fluir de las cargas a travs de R ha eliminado prcticamente la contribucin

    de los iones positivos a la formacin del impulso , quedando solamente la co_n

    tribucin de los electrones- Con ello la amplitud de los impulsos ha resulta-

    do disminuida y, lo que es peor, en virtud de lo visto anteriormente dicha

    amplitud depender, no solo del numero total de los iones formados por la

    partcula ionizante, si no tambin de la trayectoria seguida por la partcula

    dentro de la cmara, A no ser que todas las partculas sigan la misma trayectoria

  • 7/23/2019 Curso de Introduccion a La Ingenieria Nuclear Tanarro Sanz

    29/74

    2 3

    la distribucin en amplitudes de los impulsos no representar la distribu-

    cin en energas de las partculas emitidas.

    Se eliminan los anteriores inconvenientes disponiendo entre los dos

    primitivos electrodos de la cmara, un tercer electrodo, en forma de reja

    metlica

    s

    conectado a un potencial intermedio conveniente, tal corno indica

    la figura 12. Las distancias interelectrodicas y la presin de a cmara de*

    ben de ser tales que las partculas, inicien y terminen su recorrido en el vo-

    lumen comprendido entre el electrodo negativo y la reja Be esta forma , y

    suponiendo despreciable la absorcin de cargas por la re ja , todos ios elec-

    trones habrn de recorrer el camino comprendido entre la reja y el colec-

    tor y nicamente durante este camino contribuirn a la formacin del impul

    so en el colector, ya que la reja acta de pantalla electrosttica entre este

    ultimo y el resto del volumen de la cmara,

    F Jg .1 2 C m a r a dei o n i i a c o ' n

    con

    r e j a .

    Por consiguiente; el impulso formado en elcolector ser debido nica

    mente

    al

    movimiento

    de los

    electrones

    y su

    amplitud ser proporcional

    al

    numero totalde electrones formados, y por lotanto, en condiciones oportu-

    n a s ,

    a laenerga de las partculas emitidas. A lascmaras de este tipo se

    las denomina cmaras

    con

    reja,,

    En general, a lascmaras quesolo aprovechan elmovimientode los

    electrones para laformacin delimpulso se las denomina cmaras rpidas,

    mientras

    que a las que

    aprovechan tambin

    el

    movimiento

    de los

    iones

    se

    las denomina cmaras lentas

    Los impulsos

    de la

    figura

    l i a , se

    convierten

    los de la

    figura,

    llb. re

    duciendo segn

    se ha

    visto

    el

    valor

    de la

    resistencia

    R en

    paralelo

    con la

  • 7/23/2019 Curso de Introduccion a La Ingenieria Nuclear Tanarro Sanz

    30/74

    2 4

    capacida.d C asociada, al electrodo colector de la cmara* Al proceso de con-

    vertir los impulsos de la figura 11 a en los de la figura 11 b se le llama deri-

    vacin o diferenciacin de los .impulsos , y a la constante de tiempo RC se la

    llama consta

    *s

    de tiempo de derivacin, debiendo ser mayor que el tiempo

    que dura? la subida rpida, del impulso y pequea con relacin al tiempo que

    dura la subida lenta.

    Al derivar impulsos 'mediante circuitos RC se disminuye 3a amplitud de

    todos ellos j en tanto mayor grado cuanto menor sea la constante de tiempo

    de derivacin. Sin embargo , esta disminucin es proporcional a la amplitud

    primitiva con lo que la distribucin relativa de amplitudes no resulta afecta-da

    por la derivacin.

    En la prctica la derivacin se realiza

    5

    no a la salida de la cmara, si-

    no en uno de los 3.coplamientos elctricos entre las distintas etapas de que

    est formado el amplificador que ha de amplificar los impulsos de la misma,

    Estos acoplamientos estn en general constituidos por un condensador y una

    resistencia en serie, y en uno de ellos se escoge el producto RC suficiente-

    mente pequeo para que tenga lugar la citada derivacin de los impulsos*

    Daao que la misin de derivar o estrechar los impulsos ha sido as*traj3

    J.adada al amplificador, la resistencia R de la figura. 9 puede de nuevo ser

    muy elevada, incluso en cmaras rpidas

    5.

    Gases de llenado

    Casi todos los gases ordinarios resultan ms o menos apropiados para

    l llenado de las cmaras de ionizacin de corriente- continua o de las cma-

    ras lentas de impulsos; basta aplicar a los electrodos una tensin suficiente

    para que los efectos de re combinacin inica sean despreciables, es decir,

    para que se alcance la corriente de saturacin A la tensin mnima para la

    que se alcanza, dicha corriente.de saturacin se la llama tensin de saturacin-.

    La tensin de saturacin deber ser tanto ms elevada cuanto mayor sea

    ]a presin y ms intensa la ionizacin Depende por otra, parte del gas que

    i'ena la cmara.; para aire seco a presin atmosfrica- es del orden, de unos

    centenares de voltios mientras que para el Argn puro es de unos 10 volts/cm.

    Tan notable diferencia, de valores es debida a la distinta movilidad de iones

    y electrones en ambos casos, y sobre todo a la presencia de oxgeno, gas

    electronegativo, cuyas molculas captan electrones Ubres para formar iones

    negativos; tales iones negativos se mueven con velocidad mucho menor que

    los electrones y la probabilidad de su recombinacin con iones positivos es

    por tanto mucho mayor.

    La velocidad de arrastre de los electrones, bajo la accin de un campo

    elctrico en el seno de un gas vara mucho con la naturaleza, de este. En la

    figura 13 se representa dicha velocidad de arrastre V en crn/seg en funcin

    de E/p siendo E el campo elctrico aplicado en volts/cm y p la presin del

    g-s en mm de Hg (El campo necesario para obtener E/p -- 1 cuando p - 3

  • 7/23/2019 Curso de Introduccion a La Ingenieria Nuclear Tanarro Sanz

    31/74

    j

    atmosf ser pov consiguiente 760 v/cm).

    D i

    "

    0)

    O

    &

    y*

    0,95 A+0-05 CO2

    -p ( v o l t s / c m .

    m m de Hg)

    0 1 2 3 4 5 6

    F g 1 3 . V e l o c i d a d

    de

    a r r a s t r e V

    de

    e l e c t r o n e s

    en

    d i v e r s o s

    g a s e s .

    Puede aotarse en dicha figura como la adicin de peqaefias cantidades

    de CO

    2

    C Nitrgeno al Argn hace aumentar considerablemente la veloci-

    dad de trnsito de los electrones con relacin al Argn puro o ai CC> puro.

    al menos para valores de E/p no muy elevados. La razn de ello e s la si-

    guiente:

    Las colisiones inelsticas entre electrones y molculas aseosas se pro

    ciucen solamente si los electrones tienen una energa superior a la energa ~~

    del primer nivel de excitacin de la molcula. 1 primer nivel de excitacin

    del tomo de Argn es de 11,5 eV por lo que, en Argn puro, los electrones

    alcanzarn una energa media de agitacin relativamente alta, del orden de

    10 eV. Por el contrario, en el CO

    2

    existen numerosos niveles de excitacin

    inferiores a 1 eV por lo que la energa media de excitacin de los electrones

  • 7/23/2019 Curso de Introduccion a La Ingenieria Nuclear Tanarro Sanz

    32/74

    26

    resultar muy baja, tanto mas baja cuanto mayor sea la proporcin de CO~,

    en la mezcla.

    Por otra parte, el libre camino medio de los electrones entre choque y

    choque resulta, inversamente proporcional a. la energa media de agitacin, y

    a su vez la. velocidad de arrastre es directamente proporcionas al libre car;i

    no medio.-

    :

    de dond resulta el aumento notable de dicha velocidad ai

    a:-,-j:.,y

    Este fenmeno es aprovechado en las cmaras rpidas donde se procu-

    ra aumentar en lo posible la velocidad de trnsito de los electrones para ob-

    tener impulsos rpidos; el gas empleado en tales cmaras suele ser Argn

    mezclando con 2 o 3 % de CO7 o de Nitrgeno,

    Por otra parte, la seccin eficaz de captura de electrones por las mol-

    culas de oxigeno para formar iones negativos es muy baja para energas del

    electrn prximas a 1 eV. por lo que la adicin de COo o Nitrgeno tiende a

    eliminar los efectos de las trazas de aire que pudieran resultar de una fuga

    en la cmara o de un deficiente vaciado previo.

    Cuando se quiere obtener un impulso de amplitud proporcional a la ener

    ga. de la partcula, debe naturalmente elevarse la presin lo suficiente para

    que el recorrido de aquella termine dentro del volumen activo de la cmara.

  • 7/23/2019 Curso de Introduccion a La Ingenieria Nuclear Tanarro Sanz

    33/74

    CONTADORES PROPORCIONALES

    CuP-ndo en una cmara de ioniins.oin la tensin aplicada, e,s suficiente

    para que lleguen a los electrodos todos los iones producidos por 13 partcula

    ionizante . el impulso formado en e; colector alcanzar una amplitud que se

    mantendr, constante aunque se eleve moderadamente dicha tensin Sin em-

    bargo, sesta aumen 't -> suficiente

    ;

    A partir de un cierto valor empieza, de

    nuevo a aumentar ei tamao del impulso, aunque el nmero de iones directa-

    te producidos por las panculas a detentar no haya variado.

    ELlo es debido a que los electrones primitivamente formados adquieren

    en su camino a travs de la cmara energa suficiente para. iontar por cho-

    que a otros tomos neutros

    ;

    .liberndose cargas que pasan a engrosar la co-

    rriente inicial los nuevos electrones libres son a. su ves capaces de produ-

    cir otros iones, formndose asi*una avalancha, de cargas y aumentando con

    siderabiemenfce la. amplitud del impulso obtenido en el colector

    La figura, 14 muestra la variacin de la amplitud del impulso originado

    por una- partcula cC- Yuna. |3 , en funcin de la tensin aplicada.., en

    una cmara cilindrica cuyo electrodo central o colector es un fino alambre

    Zona de cmarade-

    - /on/zsc/n

    Zonade.

    Zona Pfopor-Propora

    o

    Zo

    na6ei-

    Descarg

    o'

    la

    P

  • 7/23/2019 Curso de Introduccion a La Ingenieria Nuclear Tanarro Sanz

    34/74

    La partcula produce una ionizacin primaria mucho ms intensa que

    la partcula S .

    :

    po

    r

    ello la corriente de saturacin, cuando la cmara fun-

    ciona como tal, es mayor para la primera que para, la segunda. Pasada la

    tensin V en que se inicia- la multiplicacin de iones en el gas, la cmara se

    convierte'en lo que se llama un contador proporcional cuyo montaje es

    :

    en

    virtud de lo dicho, idntico ai de una cmara de ionizacin cilindrica y cuyo

    electrodo central o colector, formado por un hilo metlico -muy fino, suele

    estar conectado a/travs de una alta resistencia, al terminal positivo de la

    tensin s.plicada, ts.1 corno indica la figura 15=

    T-

    R

    F i g . 1 5 M o n t a j e dQunc o n t a d o r p r o -

    p o r c i o n a l yde un c o n t a d o r

    G e i g e r .

    En el '- -/.t;.dor cilindrico la intensidad del rarnpo elctrico en cada pun-

    to disminuya al aumentar su distancia al eje: la multiplicacin de cargas tie-

    ne solo luga-- en :" inmediata proximidad del b.i).o central, en una zona donde

    el campo a? suficientemente intenso; el radio de esta zona,, y con ello la mag-

    nitud de Xa avalancha, y la amplitud del impulso resultante, aumentarn con

    la tensin aplicada al contador.

    Si n fue el nmero de pares de iones primitivamente formados por la

    partcula ionizante y cada electrn primario origina por cheque A nuevos pa

    res de iones la amplitud total del impulso formado ser

    A y

    A n e

    C

    siendo e la carga del electrn y C la capacidad asociada al electrodo central

    del contador. Al nmero A se le denomina factor de multiplicacin gaseosa

    y su valor depende de la tensin, pudiendo variar entre 1 y 10 . Sin embargo,

    para que un contador acte realmente como proporcional, el valor de A debe-

    ser independiente de n lo cual en la prctica, solo sucede para valores de A

    no superiores a 10 o 10 segn cual sea el gas empleado. Para valores ma_

  • 7/23/2019 Curso de Introduccion a La Ingenieria Nuclear Tanarro Sanz

    35/74

    yores de A, ai cruzar el contador una partcula fuertemente ionisante, la in-

    tensa avalancha que resulta crea una carga, de espacio que tiende a disminuir

    iocalmente el campo elctrico en las proximidades del hilo central y dificul-

    ta el proceso de multiplicacin, A la regin en que est, perturbacin aparece

    se la denomina zona de proporcionalidad limitada; en ella, como indica la fi-

    gura 14, el factor de multiplicacin gaseosa es menor para una partcula c C

    que para una partcula ; sin embargo el contador puede ser utilizado toda-

    va para distinguir entre las dos clases de partculas.

    Si la tensin aplicada al contador sigile aumentando, a partir de un cier-

    to valor V se hacen iguales todos ios impulsos, cualquiera, que sea la part-

    cula que los provoc y cualquiera que sea su energa.; el dispositivo deja en-

    tonces de ser un contador proporcional para convertirse en un contador

    Geiger

    Una vez formada la avalancha en un contador proporcional; los electro-

    nes son rpidamente captados por el hilo central mientras que los iones se

    dirigen hacia el cilindro; por haber sido liberados los electrones a muy cor-

    ta distancia del hilo central no contribuyen de manera apreciable a la forma-

    cin del impulso, sino que ste es debido fundamentalmente al movimiento

    de los iones positivos: estos ltimos se mueven al principio en zonas de cam-

    po intenso y luego en aonas de campo cada vez ms dbil; por consiguiente,

    el impulso presentar una subida inicial rpida seguida despus de una subi-

    da cada vez ms lenta. La forma del impulso viene dada por la curva de tra-

    zo continuo de la figura 16. donde las ordenadas representan la fraccin de

    la amplitud total que tericamente alcanzara el impulso al cabo de un tiem-

    po suficientemente largo , estando el hilo central totalmente aislado En la

    misma figura, las curvas de trazos representan la forma que se obtiene en

    la prctica tras la derivacin del impulso inicial mediante una constante de

    tiempo de 0

    s

    15 microseg o de 0.03 microseg, colocado bien inmediatamente

    a la salida del hilo central, o bien en uno de los acoplamientos del amplifica

    dor subsiguiente , tai como se explic a propsito de la cmara de ionisacioru

    0.5

    0

    0.3

    0.2

    0.1

    o .

    c u

    -XI

    o

    I C

    -o

    E .

    h

    /^

    RG =0 , 1 5 ys .

    0.2 0,6 0,8

    1

    tsj

    F i g . 1 6 F o r m a

    d e l

    i m p u l s o p r o p o r c i o n a d o

    p o r

    u n

    c o n t a d o r p r o p o r c i o n a l .

  • 7/23/2019 Curso de Introduccion a La Ingenieria Nuclear Tanarro Sanz

    36/74

    3 0

    Al disminuir la constante de tiempo de derivacin, disminuye , como

    puede verse en la figura, la amplitud del impulso resultante, si bien la dis-

    minucin relativa es, como ya se dijo, la misma para todos los impulsos.,

    de forma que la distribucin de amplitudes no queda alterada. Por otra parte,

    al hacerse los impulsos ms estrechos, la probabilidad de apilonamiento dis

    minuye y puede el contador operar con mayores intensidades de radiacin.

    El tamao del impulso entregado por un contador proporcional depende pues,

    aparte del factor de multiplicacin gaseosa, de la constante de derivacin

    escogida, pudiendo variar entre unas milsimas y unas dcimas de voltio.

    La iniciacin del impulso no se realiza en el instante en que la partcu-

    la a detectar cruza el contador, sino tras un retardo que puede valer hasta

    1 microseg y que depende de la posicin donde han sido formados los prime-

    ros iones en el contador: dicho retardo es debido al tiempo que emplean los

    electrones iniciales, movindose en regiones de campo relativamente dbil,

    en llegar a la zona central del campo intenso, donde se produce la avalan-

    cha. Utilizando para el llenado del contador una mezcla de Argn y C0

    7

    .. el

    retardo puede reducirse a 0, 1 microseg y naturalmente es tanto menor

    cuanto menor sea el dimetro del contador.

  • 7/23/2019 Curso de Introduccion a La Ingenieria Nuclear Tanarro Sanz

    37/74

    31

    CAPITULO IV

    CONTADORES GEIGER

    Como indica la figura 14, si elevamos la tensin aplicada a un contador

    proporcional por encima de la regin de proporcionalidad limitada, ios im-

    pulsos resultantes llegan a hacerse todos de igual amplitud, independiente-

    mente de la ionizacin primaria causada por la partcula detectada. El pri-

    mitivo contador proporcional ha pasado entonces a ser un contador Geiger.

    En un contador Geiger aparece un nuevo fenmeno que no tena lugar

    en los contadores proporcionales y que consiste en la propagacin de la des~

    carga a todo lo largo del hilo central. Esta propagacin viene motivada por

    la gran cantidad de fotones ultravioleta que se generan en la avalancha prinve

    ra

    s

    ios cuales dan lugar al desprendimiento, en las proximidades inmediatas,

    de algn fotoelectrn que originar una nueva avalancha con una nueva pro-

    duccin de fotones, y as" sucesivamente hasta que la descarga cubre todo el

    electrodo central del contador. La propagacin de la descarga se realiza a

    velocidades comprendidas entre 2 y 20 cm/microseg, dependiendo de la ten-

    sin aplicada al contador, as" como de la naturaleza del gas y de la presin

    de llenado.

    Una vez completada la descarga, los electrones son rpidamente absor

    bidos por el electrodo central y la carga de espacio resultante de los iones

    positivos hace disminuir considerablemente el campo elctrico en las proxi-

    midades del mismo, con lo.que el proceso multiplicativo no puede tener lu-

    gar hasta que los iones no se han alejado suficientemente del centro del con-

    tador.

    Ordinariamente los contadores Geiger estn llenos de una msela de

    Argn a presin parcial de unos 11 cm -de Hg, y alcohol a 1 cm de Hg La

    presencia del a.lcohol obedece al siguiente motivo: si los iones de Argn al-

    canzan el cilindro, se neutralizan emitiendo fotones de energa relativamen-

    te elevada, los cuales son capaces de desprender del ctodo nuevos electro-

    nes por efecto fotoelctrico; estos electrones seran atrados por el hilo cen

    fcral y daran lugar a una- nueva avalancha con lo que la descarga, una vez ini

    ciada , se mantendra indefinidamente, a menos que se redujera lo. .suficiente la

    alta tensin aplicada. Pero la presencia de las molculas de alcohol impide

    que ningn ion de Argn alcance el cilindro, ya que si uno de estos iones cho

    ca con una molcula neutra de alcohol existe una gran probabilidad de que

    un electrn salte del alcohol al Argn, neutralizndose este e ionizndose

    aqul; la transferencia de carga en sentido inverso resulta energticamente

    imposible, ya que el potencial de ionizacin del alcohol es de 11,3 voltios

    mientras qxie el del Argn es 15,7; dado que un ion de Argn en su camino ha-

    cia el cilindro vendra a chocar del orden de 10 veces por trmino medio con

    molculas neutras de alcohol, resulta completamente improbable que alguno

  • 7/23/2019 Curso de Introduccion a La Ingenieria Nuclear Tanarro Sanz

    38/74

    3 2

    de dichos iones alcance el cilindro. Los iones de alcohol a su vez se neutrali

    zan y disocian al alcanzar el ctodo., pero al hacerlo emiten fotones infraro-

    jos ios cuales resultan incapaces de arrancar fotoelectrones.

    A ios contadores conteniendo la mezcla citada se les denomina de extin-

    cin interna o de autoextincion, a diferencia de los primitivos, que contenien

    do solo un gas simple

    s

    precisaban de un dispositivo exterior, generalmente

    electrnico, que reduca convenientemente la tensin aplicada ai contador pa

    ra hacer cesar cada descarga

    Como ya se ha dicho., cuando un ion de alcohol llega muy cerca del cilin.

    dro o ctodo

    f

    arranca, de este un electrn y lo absorbe, resultando una mo-

    lcula neutra, excitada, la cual al perder su energa de excitacin se disocia

    en dos molculas mas simples: as* resulta que despus de cada descarga el

    numero de molculas de alcohol ha disminuido; esto ultimo determina que

    un contador de extincin interna no pueda registrar correctamente un numero

    10

    infinito de partculas o Aproximadamente se descomponen 10 molculas en

    cada, descarga en un contador ordinario y dado que nicialmente existan unas

    10-"

    molculas de alcohol en el contador., resulta la vida de este del orden

    de 10" descargas; ello correspondera aproximadamente a cien dias de con-

    tinua operacin, contando a razn d-3 cien impulsos por segundo; sin embargo.

    3.ntes de alcanzarse tan elevado numero de impulsos, ya empieza a fallar es-

    pordicamente el mecanismo de autoextincion con el consiguiente empeora-

    miento de las ca rete rfsticas del contador, segn se ver ms adelante.

    Como indica la figura 14 la amplitud de los impulsos aumenta con la. ten.

    sin aplicada., debido a que las avalanchas son ms intensas. El factor total

    de multiplicacin de cargas en el contador suele variar entre 10 y 10 . Pa

    ra un factor de 10' y una capacidad parsita, de 10 pf asociada al hilo central,

    la amplitud total de los impulsos obtenidos ser

    A

    - Ne 10

    9

    x 1,6 . 10

    19

    , , ...

    -- -- 16

    voltios

    C

    1

    -11

    impulsos que en este caso no necesitan de posterior amplificacin sino que

    pueden act.ua r directamente sobre los dispositivos electrnicos encargados

    de contarlos y registrarlos

    AI igual que en el contador proporcional; los electrones por haberse fo_r

    mado junto al hilo colector apenas contribuyen a la formacin de i impulso,

    siendo este debido casi exclusivamente al movimiento de los iones. Sin embajr

    go,la. forma del Lrnpwso es distinta de la originada en un contador proporcio

    nal,

    debido a la extensin con velocidr.; finita de la descarga a lo largo del

    hilo.

    Mientras el impulso del contador Geiger requiere varias dcimas de rni

    crosegundo para, alcanzar el 10 % de su amplitud final, el contador proporci_o

    nal solo requiere unas pocas centsimas de microsegundo,

    Por otra, parte, la velocidad de subida del impulso y su forma varian sj3_

  • 7/23/2019 Curso de Introduccion a La Ingenieria Nuclear Tanarro Sanz

    39/74

    3 3

    gun que la descarga se inicie en el centro del contador y se propague en am-

    bos sentidos hacia los extremos, o se inicie en un extremo y se propague en

    un solo sentido hacia el otro; en el primer caso la velocidad de subida del im

    pulso es aproximadamente doble.que en el segundo.

    2o - Tiempo muerto y tiempo de resolucin

    Como ya se ha dicho, inmediatamente despus de la extensin de la de_

    carga a. todo lo largo del hilo central y en tanto que ios iones no se alejen lo

    suficiente de este para que puedan formarse nuevas avalanchas, no podr

    el contador detectar una nueva partcula que lo atraviese Al intervalo de

    tiempo en que esto sucede, contado a partir de la iniciacin de la avalancha,

    se le denomina tiempo muerto del contador.

    Antes de que todos los iones hayan alcanzado el cilindro, puede ser ya

    detectada una nueva partcula aunque dando lugar a un impulso ms pequeo

    que el anterior por no haberse restablecido todava en toda su magnitud el

    campo elctrico junto al hilo central; este efecto viene indicado en la figura

    17 donde se ha representado la forma de un segundo impulso en funcin del

    intervalo de tiempo que le separa del primero o Al intervalo que ha de trans_

    currir despus de un impulso ordinario para que el contador pueda dar otro

    impulso de amplitud ordinaria se le llama tiempo de recuperacin: viene a

    ser el tiempo que tarda en desaparecer del contador la nube de iones forma

    da en cada impulso.

    o

    1 .5

    t m

    Z t r t

    F i g . 1 7 I m p u l s o s d e u n c o n t a d o r G e i g e r .

    t m = t i e m p o m u e r t o d e l c o n t a d o r

    t

    r =

    t i e m p o d e r e c u p e r a d o n d e l c o n t a d o r

    Z

    = t i e m p o m u e r t o d e l s i s t e m a d e t e c t o r

  • 7/23/2019 Curso de Introduccion a La Ingenieria Nuclear Tanarro Sanz

    40/74

    3 4

    El que los-pequeos impulsos que pueden formarse inmediatamente des

    pues de transcurrido el tiempo muerto sean contados o no

    s

    depende del nivei

    de sensibilidad del circuito electrnico que ha de registrar tales impulsos

    Si dicho nivel de sensibilidad es por ejerrrpi'o %1 5v.oltios y viene represen

    tado por la lnea horiaontal de traaos de la figura 17, el tiempo de resolucin

    ser el indicado por x en dicha figura Dicho tiempo de resolucin, para

    todo sistema detector ..viene definido como el mnimo intervalo de tiempo que

    debe separo.:?:- la llegada de dos partculas para, que ambas puedan ser detecta

    da s =

    En un contador Geiger ordinario el tiempo muerto y el tiempo de recu-

    peracin son del orden de 100 y 200 microseg respectivamente; entre estos

    dos valores estar comprendido., en virtud de lo dicho, el tiempo de resolu-

    cin,

    La.s dimensiones del contador, la. velocidad de arrastre de ios iones., y

    la magnitud de las descargas son factores que determinan ei valor de los

    tiempos muerto y de recuperacin; ios dos ltimos, asi como el tamao de

    los impulsos resultantes, va.ran con la tensin aplicada, al tubo. Por otra

    parte, la amplitud de los impulsos varia tambin con la capacidad asociada,

    al electrodo colector, de forma que mantenindose constante la sensibilidad

    del circuito electrnico de registro de impulsos

    s

    ei tiempo de resolucin

    aumentar; por ejemplo

    s

    al aumentar la longitud del cable coa*.ai que lo una

    directamente al contador. .De lo dicho resulta, que los tiempos citados no son

    caractersticas fijas y determinadas de un contador sino qxxe varan con las

    condiciones exteriores del montaje y con la tensin de funcionamiento

    3,- Curva caracterstica

    Si se coloca un foco radiactivo de intensidad constante a. distancia fija

    de un contador Geiger asociado a su dispositivo electrnico de registro de

    impulsos j y se varia, la tensin aplicada al contador, el numero de impulsos

    contado & por unidad de tiempo varia segn indica, la figura 18. El intervalo

    de tensin en el que el nmero de impulsos es aproximadamente constante se

    denomina "plateau" o zona plana de la caracterstica* En un buen contador su

    extensin es del orden de 200 V y su pendiente es tal que el numero de impul

    sos contado no difiere en sus extremos en ms del 5 %

    La tensin a la que empieza, la zona plana de la caracterstica de un con.

    tador depende de la sensibilidad del dispositivo electrnico de registro de

    impulsos; si la sensibilidad es mala., dicha zona plana queda acortada segn

    indica la lnea, de puntos de la figura .18, Tambin una. capacidad exr. e--iva.

    asociada al electrodo colector acorta la extensin de la zona plae, al dismi-

    nuir la amplitud de los impulsos. Asi'pues la. longitud de dicha zona, viene

    afectada por factores ajenos ai tubo Geiger El verdadero lmite inferior de

    la :?,ona Geiger puede hallarse con un buen oscilgrafo

    s

    determinando la ten-

    sin para la cual, al

    ser

    excitado por una radiacin poco intensa todos los

    impulsos del tubo se hacen aproximadamente iguales.

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    41/74

    - '

    800 900

    t e n s i n a p l i c a d a

    1000

    1100

    1200v.

    F i g . 1 8 C u r v a c a r a c t e r s t i c a

    o

    p l a t e a u

    d e u n

    c o n t a d o r G e i g e r .

    A medida que seeleva la tensin aplicada al contador (mantenindola

    dentro de la zona plana) crece la. amplitud de todos los impulsos por Imcerse

    las avalanchas ms intensas

    ;

    aumentando por consiguiente la probabilidad de

    que las molculas de alcohol no lleguen a neutralizar a todos los idnes de

    Argn formados; sino que alguno de ellos pueda aicans r $1 cilindro y arrap.

    car un nuevo electrn. Est fallo del mecanismo de autQSKtiicin provoca la

    aparicin accidental de impulsos dobles en respuesta a una sola partcula

    ionizante y es el principal responsable de que la pendiente de la, soria plana

    no Sea nula

    c

    A medida que. el contador envejece disminuye., segn se ha visto

    la proporcin de molculas de alcohol i con lo que aumentar la pendiente, de

    la zona plana, y disminuir su longitud. Debido a esto, los contadores Geiger,

    conteniendo solo Argn y funcionando con la ayuda de un buen circuito- elec

    tronico que provoque externamente la extincin, proporcionan zon-as plana,s

    mucho ms extensas y de menor pendiente

    5

    teniendo entonces el tubo conta-

    dor una vida mucho ms prolongada.

    iCmpleando contadores de autoextincin, si la -fuente de alta tensin que

    crea- $1 cirapo elctrico en el contador es suficientemente estable y el equi-

    po de registro suficientemente sensibles conviene operar en ia parte inicial

    de la sepila piana

    t

    va que a.$f las descstrg&s son menos intensas y es rnenor el

    numero de molculas orgnicas que se disocian en cada descarga

    E

    alargndo-

    se correspondientemente la vida del contador,

  • 7/23/2019 Curso de Introduccion a La Ingenieria Nuclear Tanarro Sanz

    42/74

    36

    Si a un contador de Argn y alcohol se le aplica una tensin notablemen,

    te por encima del limite superior de su

    zona.

    pa.na , el contador entra en de_s_

    carga continua y se deteriora rpidamente,

    4 - Contadores de halgeno

    Se lian-ia xia*i aquellos contadores de auto extincin que han sido llenados

    con una mezcla de gases raros (por ejemplo Nen a una presin de 500 mm

    Hg aproximadamente y Argn a 2 mm Hg) con adicin de una pequea propor-

    cin de vapores de halgeno, generalmente Bromo, con una presin parcial

    del orden de 0,5 mm de Hg Estos contadores pueden operar a tensiones no-

    tablemente ms bajas que los contadores de alcohol, empezando la zona pla-

    na de su caracterstica hacia los 300 voltios y teniendo una longitud de unos

    200 volts. Tienen una vida muy superior, ya que las molculas de Bromo no

    se descomponen con las descargas, o si lo hacen presentan una gran probabi_

    lidad de volverse a recombinar, y no se deterioran aunque se les aplique una

    tensin excesiva durante cortos intervalos de tiempo.

    Por otra parte un contador de halgeno puede funcionar a temperaturas

    que van desde -509C hasta cerca de los + 1002C mientras que un contador

    de alcohol solo suele funcionar entre + 5 y + 502C aproximadamente. To-

    das estas cualidades hacen que aunque su manufactura sea ms dificil, el

    contador de halgeno vaya desplazando para ciertas aplicaciones al contador

    de alcohol.

    ~*

    ~Clases de contadores; eficiencia Contadores de flujo

    En general los contadores Geiger estn proyectados para la deteccin,

    bien de la radiacin y o bien de la radiacin g , aunque tambin se cons-

    truye una gran variedad de contadores especiales para usos especficos

    Dado el gran poder de penetracin de los rayos y , los contadores pro-

    yectados para operar con esta clase de radiacin pueden tener paredes grxie_

    sas de vidrio o metlicas En la figura 19 aparece la seccin de un contador

    de esta clase con envoltura de vidrio y cinlindro metlico como ctodo. Este

    cilindro puede ser sustituido por el recubrimiento de la pared interna del

    vidrio con una pintura conductora de grafito coloidal denominada aquadag

    Cil in dro m e t d

    L f

    4 - i i l o c e n t r a l

    F g . 19 Con tador Ge ige r pa ra r ad iac io ' n gamma

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    43/74

    3 7

    La radiacin 7 es detecta.da. principalmente-; por intermedio de los elec-

    trones que arranca de las paredes metlicas o conductoras del tubo. Por tan-

    t o ,

    la eficiencia del roni:ador o probabilidad de detectar un fotn que lo atra-

    viese de-pende grandemente dei espesor y del nmero atmico del metal em-

    pleado, asi como de la energa, de la radiacin inridenl-e. En genera] , la efi-

    ciencia de un contador para radiacin y es muy baja, del orden del 1 % o rn_e

    Los contadores para radiacin (3 a su vez dsben tener al menos una

    parte de su pared, denominada ventana

    r

    lo rn-s tina posible;, dicha, ventana

    y. ??.:s- ser de alvurniro o mica pudindo alcanzarse fcilmente en este ltimo

    ca?o e:vpes O3:es de tan so Lo mg/cm~'

    s

    La. figura .-

    :

    :o /=;-presenta, la seccin de

    uno de esto-? contadores en forma de campana. con la ventana de mica en

    su parte inferior. Dado el relativamente intenso poder ionisanEe de ios rayos

    P , la eficiencia, dei. contador es excelente, de 98 o 99 por ciento para to-

    das aquellas partculas que logran atravesar ia pared.

    V i d r i o

    V e n t a n a d e M i c a

    F i g . 2 0 C o n t a d o r G e i g e r p a r a r a d i a c i o n b e t a

    L v * .

    iiapo1::u;i":ia de una venUna muy d-igada en

    U A

    ?.H:

    r

    para radia

    (3 ?

    e=

    &::xt&.

    de la distribucin continua cis en-.

    g.

    .-. de io.s rayos R

    emit-

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    3 8

    dos por una sustancia radiactiva,, La curva continua de la figura 21 repre-

    senta la forma tpica de dicha distribucin; la linea de trazos representa la

    fraccin de partculas de baja energa que sern detectadas por un contador.;

    ninguna partcula de energa inferior a un valor mnimo Emin, que depende

    del espesor de la ventana, podr penetrar en el contador; a partir de este

    valor una fraccin decreciente ser absorbida hasta que se alcanza una ene_r

    gia ms all de la cual prcticamente todas las partculas atraviesan la ven

    tana. Como regla prctica, para una eficiencia aceptable la ventana debe

    ser por lo menos 10 veces ms delgada que el alcance de las partculas de

    energa mxima del espectro; puesto que el alcance de rayos g de 100 KeV

    de energa mxima es solo de 14 tng/cm", se ve que incluso una ventana de

    2-mg/cm no es muy satisfactoria para su deteccin*

    o

    o

    o

    Q .

    O)

    T3

    O

    l _

    O)

    E

    I

    E m n E ( M e V )

    F

    jg

    2 1 F o r m a t p i c a

    de un

    e s p e c t r o b e t a

    (-)

    P or c o 'n t r a n s m i t i d a

    por un

    a b s o r v e n t e f i n o

    )

    Para una medida eficiente de la radiacin |3 de baja energa se utilizan

    los contadores de flujo continuo,- en los que se introduce directamente la

    muestra radiactiva dentro del contador, por cuyo volumen circula de mane-

    ra continua el gas de llenado procedente de una botella a presin, y que des-

    pus de pasar por un regulador de flujo y por el contador es expulsado a la,

    atmsfera. El aire que pueda penetrar en el contador al introducir la mues-

    tra es arrastrado por el flujo de gas procedente de la botella, y ai cabo de

    muy pocos minutos el contador se halla en perfectas condiciones para medir.

    La completa ausencia de toda ventana absorbente entre la muestra ra-

    diactiva y el volumen til del contador hace que

    f

    por ejemplo para el Carbono

    14 (emisor Q de energa mxima 155 KeV), la eficiencia de uno de estos con-

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    tadores sea 2,,2,veces superior a la que se coxis;? guiri a a travs ds una ven-

    tana de mica de tan solo 1. 1 mg/cm" que es la ms delgada que prcticamen.

    te pueda conseguirse.

    Por otra parte, la renovacin continua del gs.s de llenado del contador

    elimina completamente los efectos de envejecimiento citados a proposito de

    los contadores Geiger ordinarios La vida til del contador de flujo puede

    considerarse iliminada , puesto que cuando su caracterstica empeora ello

    suele ser debido a. haberse depositado suciedad sobre los electrodos, basari

    do entonces con desmontar y limpiar el contador para, volver a montarlo y

    emplearlo de nuevo. Utilizando un gas apropiado, un buen contador de flujo

    suele necesitar limpieza tan solo al cabo de unas 10 descargas.

    istiros gases ms empleados en los contadores de flujo suelen con?

    en una mezcla de Helio (99 %) e Isobutano f

    1

    %) o bien una- mezcla de Argn

    (90 %} y Metano (10 %).

    Disminuyendo la tensin aplicada, los contadores de flujo pueden operar

    tambin en la -a o na proporcional, emplendoseles entonces principa Ira ente

    pare,

    medir radicacin en presencia de radiacin ft

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    4 1

    CAPITULO V

    DETECTORES DE CENTELLEO

    1." Int r odu c HLori

    Cuando una. partcula nuclear cargada o un fotn f a.traviesa ciertas

    substancias luminiscentes, pierde una parte de energa en excitar- su lumi-

    niscencia. Los fotones luminosos resultantes pueden incidir sobre el cto-

    do de una fotoclula suficientemente sensible, resultando un impulso elle-

    trico en respuesta a la llegada de la partcula nuclear cargada 0 del fotn.

    El conjunto constituye un detector de centelleo

    =

    El detector de centelleo consta, por consiguiente da dos rganos funda-

    mentales;

    la substancia luminiscente y la fotoclula, que es en general un

    tubo fotomultiplicador

    t

    El conjunto se monta dentro de una envoltura opaca

    a la luz natural pero a travs de la cual pueda penetrar la. radiacin a de-

    tectar,

    2.

    =Sub atae i a s lumirl s c ente s

    Una primera cualidad fundamental de toda substancia luminiscente

    que haya de ser empleada, en un detector.de centelleo es su eficiencia de

    absorcin de la energa de la partcula a. detectar y de conversin de dicha

    energa absorbida en energa luminosa Para la deteccin de partculas 0C>

    dado su escaso poder de penetracin, bastarn lminas delgadas de mate-

    rial luminiscente; mientras que para la deteccin eficiente de rayos 7

    sern necesarios espesores mucho mayores de substancia, que a. la vez de

    ser luminiscente deber tener un coeficiente de absorcin lo mayor posi-

    ble para la radiacin citada,

    Una segunda, cualidad fundamental es la transparencia de la substancia

    a la radiacin luminosa emitida, con el fin de que sta, puada alcansar el

    ctodo del tubo fotomultiplicador. Por ello, y siempre que es posible, se

    utiliza la substancia luminiscente cristalizada en forma de mono cristales

    lo ms grande y transparentes que pueda conseguirse. Ai mismo tiempo se

    procura obtener un buen acoplo ptico colocando entre el cristal luminis-

    cente y la superficie catdica, del fotomultiplicador una substancia transpa?

    rente de ndice ele refraccin elevado con el fin de evitar las reflexiones

    totales en la cara, del cristal por la que debe salir la luz. El conjunto

    1

    se

    dispone en la forma indicada, en la figura 22. La.s restantes caras del cris-

    tal suelen ir re cubiertas de una capa, de polvo de xido de magnesio que di-

    funde la luz sin absorcin aprecable. De esta forma se tiende a conseguir

    que prcticamente toda, la luz- generada dentro del cristal salga hacia el

    ctodo del fotomultiplicador.

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    C r ista //tminfscenf e

    /

    /

    /

    y

    /

    y

    J

    7

    Superficie es

    Fofo

    mu/f/'p//

    cador.

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    \

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    .

    I i I

    \XT

    Con/

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    49/74

    4 3

    En la tabla 3 se dan las caractersticas fundamentales da las substan-

    cias luminiscentes ms comunmente empleadas en detectores de centelleo.

    El Sulfuro de Zinc activado con Plata, ZnS (Ag), se emplea principal-

    mente para la deteccin de partculas

  • 7/23/2019 Curso de Introduccion a La Ingenieria Nuclear Tanarro Sanz

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    T A B L A 3

    Caractersticasde lasprincipales substancias luminiscentes empleadas endetectores decentelleo

    Substancia

    Densidad

    (gm/cm

    )

    Long, deondade

    mxima emisin

    (e n

    A)

    Eficiencia relativa

    para rayos |3

    Const,

    detiempo

    de

    caida

    de

    lumi

    niscenca

    ( JJ, s)

    Disposicin

    Antraceno

    Nafta leo

    Nal(TI)

    ZnS

    (Ag)

    p-Terfenilb

    en Xleno

    Terfenilo

    en polysty-

    reno

    1,25.

    1,15

    3,67

    4,1

    0,87

    1,06

    4 450

    3 450

    41

    4 500

    3 700

    4 000

    0,25

    0 , 4 8

    0 , 3 0

    0 .

    02 .:

    0 0 7 5

    0 2 5

    1

    0 0 0 7

    0 0 0 5

    Cristales grandes

    no muy c