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I; UNIDAD IZTAPALAPA

/ BOLIVIA : EL PODER MILITAR

Y LA LUCHA POPULAR /'

T E S I N A Presentada para obtener el Título de:

LICENCIADO EN SOCIOLOGIA Por

L SL \

"Cualquier instante es l a ocasión & propicia para entonar e l .canto más insigne con l a l e t r a bordada en l a camisa, canta más fuerte s i alguien t e l o impide y

d

I más de Drisa. % verás que amanece

Y "Marcel; vive. u Jorge Mansilla

La lucha sigue.". Torres

A l a memoria del gran luchador, amigo y compañero: Marcelo Quiroga Santa Cruz.

' I N D I C E

' . . .

I n t r o d u c c i ó n

I.- E l p r o y e c t o militar d e B a r r i e n t o s

11.- T e o r i z a c i ó n p o l í t i c a de l a estrategia

A.- E l p r o y e c t o r e v o l u c i o n a r i o

B.- L o s p r e p a r a t i v o s d e l foco g u e r r i l l e r o

C.- L o s . p a r t i d o s p o l í t i c o s y s u s r e s p u e s t a s

111.- L a a c c i ó n d e l foco g u e r r i l l e r o

A. - La. masacre de l a Noche de S a n Juan

B. - E l Combate de l a Quebrada del Yuro

1 V . - E n t r e v i s t a s ,

A.- José L u i s A l c á z a r

B.- Jorge M a n s i l l a .

C.- Juan Carlos S a l a z a r

V. - C o n c l u s i o n e s

Notas

- 2 -

Aclaratorias

Apéndice : nombres de guerrilla.

Bibliografía.

los combatientes de

n

INTRODUCCION

En l a h i s t o r i a g e n e r a l de B o l i v i a se desta- ca un h e c h o de p a r t i c u l a r t r a s c e n d e n c i a e n l a v i d a s o c i a l , p o l í t i c a y económica d e l país : l a r e v o l u c i ó n d e m o c r á t i c a - b u r g u e s a de 1 9 5 2 (democrá - tics por l a p a r t i c i p a c i ó n de t o d o s los s e c t o r e s p o p u l a r e s y b u r g u e s a p o r l a d i r e c c i ó n p o l í t i c a q u e t u v o ) , q u e f u e lidereada por e l Movimiento N a c i o n a l i s t a R e v o l u c i o n a r i o (MNR). +

Con l a r e v o l u c i ó n d e 1 9 5 2 , e n B o l i v i a se i m - p l a n t a r o n las s i g u i e n t e s m e d i d a s : e l v o t o u n i v e r - s a l ( a n t e s de l a i n s u r g e n c i a d e l 5 2 , e l v o t o p a - ra e l e g i r a l P r e s i d e n t e de l a R e p ú b l i c a era p r i - v i l e g i a d o , s ó l o t e n í a n d e r e c h o a v o t a r los que s a b í a n e s c r i b i r y l e e r y n o as í e l a n a l f a b e t o , p o r e j e m p l o , e l c a m a p e s i n o n o t e n í a d e r e c h o a vo - t a r aunque e l l o s r e p r e s e n t a b a n l a mayoria d e l - p a í s ) ; l a reforma agraria (con esta medida se re - p a r t e n l as t i e r r a s q u e e s t a b a n .en manos de los

l a t i f u n d i s t a s ) ; y l a n a c i o n a l i z a c i ó n d e l as g r a n - ' des m i n a s , q u e e s t a b a n e n manos de t r e s g r a n d e s familias: M a u r i c i o H o s c h s i l d , Victor Aramayo y

Simón I. P a t i ñ o . ,

Otro h e c h o r e l e v a n t e f u e q u e las mil ic ias c i v i l e s q u e p a r t i c i p a r o n e n l a l u c h a armada no

- 4 -

sólo derrotaron a l e j é r c i t o r e g u l a r d e l p a í s , s i no que estas se constituyeron en e l nuevo cuerpo de mando militar, reorganizaron a l a s Fuerzas - Armadas. Más de 5 0 0 o f i c i a l e s d e l v i e j o e j é r c i t o fueron dados de ba ja y fue clausurado e l Colegio Mi l i tar ; ambas medidas se tomaron e n v i s ta de un nuevo orden p o l í t i c o en e l poder.

-

A p a r t i r d e l 9 de a b r i l de 1 9 5 2 , en Bolivia se instaura un gobierno "democrático", que per- maneció e s t a b l e h a s t a e l 4 de noviembre de 1964, año en que se interrumpe p o r varios factores de orden pol í t ico , tanto nacionales como interna+

cionales En esos 12 años de vida democrática, que li

dereó e l MNR, se suscitaron diversos acontecimi.en tos po l í t i cos y económicos s ignif icat ivos . Por -

-

ejemplo , e l partido gobernante trocó s u propia l ínea a cambio de las l lrecetas" d e l Fondo Mone- tar io Internacional ; s e implanta e l Plan Trian- gular ( d i s m i n u c i ó n de los sa lar ios ) , e l rearme de las Fuerzas Armadas de l a nación; y se repri - me a l pueblo trabajador.

OBJETIVOS: E l presente trabajo pretende de - mostrar que e l movimiento obrero boliviano,-"a - través de sus instrumentos de l u c h a , como son los par t idos po l í t i cos , los sindicatos, los f o - cos g u e r r i l l e r o s , promueve constantemente cam-

- 5 -

bios p o l s t i c o s hacia s u s o b j e t i v o s e s t r a t é g i c o s . E s t a s , o r g a n i z a c i o n e s p o l í t i c a s , por s u p a r -

t e , e m p l e a n d i s t i n t a s táct icas de l u c h a . E l foco g u e r r i l l e r o , e s una de las tácticas

que se p o n e e n práctica c o n v i s t a s a cambios so - cia les y . p o l í t i c o s . E s t e t r a b a j o de i n v e s t i g a c i ó n t i e n e como i n t e n c i ó n a n a l i z a r i o como v í a de cam - . b i o , y demostrar q u e e n B o l i v i a n o t u v o éx i to , debido a su 'a is lamiento" respectÓ de las f u e r z a s p r o d u c t i v a s .

A pesar de haber exist ido a l g u n o s factores p o l í t i c o s f a v o r a b l e s a l - m o v i m i e n t o g u e r r i l l e r o , como es e l caso de l a combatividad d e l proleta- r iado m i n e r o , l a b r i s i s p o l í t i c a en que se deba - t í a e l pass, e n g e n e r a l el apoyo que l e presta- r o n a l g u n a s ' d e las o r g a n i z a c i o n e s q u e se h a b í a n comprometido con $1 f u e n u g a t o r i o , y e n muchos

casos n o s ó l o - h u b o u n a r e s p u e s t a n u l a , s i n o p o r e l c o n t r a r i o , traidora.

AGRADECIMIENTOS: A t o d o s los amigos y compa ñ e r o s q u e h i c i e r o n l o p o s i b l e esta i n v e s t i g a c i ó n , e n especial a Gustavo P e ñ a l o s a Castro, S e r g i o . Ga l . i n d o y Mirtha Gloria Durán de Castro.

- ,

- 6 -

1.- EL PROYECTO MILITAR DE BAFSIENTOS .."- l. El 9 de abril de 1952 y e l 4 de noviembre de 1964,

son dos fechas importantes en la históia política de Bolivia. La primem se refiere a la revolución demmrá-

tica-burguesa que lidereó e l partido denaninado Movimien - t o Nacionalista Revo1ucionario;y la segunda es m r a - ble precisarente porque representa la caída del poder - político del MNR, mediante un golpe de Estado.) Además

es e l "auge" de los conflictos político-sociales y el inicio del gran proyecto revolucionario

Otro día digno de ser mencionado en este sentido - es e l 6 de agosto de 1964, fecha en que torna posesión Victor Paz Estenssom c m -sidente de la República y

e l general René Barrientos ortuiio , como vice-presidente, en e l Palacio Quemdo.j%te Último, tres reses más tarde

i

a l primem, a través de una al ienza c í v i I co-militar>

-

tLa gesta golpista nace en las mismas entrañas del

partido gobernante -el MNR- , entre otras razones , de- bido a l a ambición del doctor Paz Estenssom (jefe maxi - m del MNR) y a sus pretenciones de continuar a l frente del gobiernod' Además rompe un pacto que hubo - entre los ideolólogos de la revolución del 52 relativo a la sucesión presidencia$ Este pacto marcaba que Vic- tor Paz Estenssom sería primer mandatario de' 1952-1956;

/

y H e m S i l e s sus respectivos (1960-1964) 3 ni

Entre 1960

tras haber sido

- 7 -

Suazo, de 1956-1960. Ambos cumplieron períodos. No así Walter Guevara Arze Juan Lechin Oquendo ('1964-1968)d

~ ' 1 9 6 4 Paz Estenssoro resulta electo presidente de 1952 a 1956, y quiso s e r l o

de nuevo en 1964-1968 -lo fue por sólo -S Eses- no a t r a v é s de una expxsión popular , s ino por fraucks corne

tidos tanto en las convenciones de s u partido como en las urnas.

P a r a ser ree lec to Paz Estenssom tuvo que modificar l a Constitución Política del Estado : "Eh 1961, e l 4 de agosto . . . se promulgó una nueva Const i tución Pol í t ica del Estado. La idea era introducir en la Carta Magna las conquistas j e la revohc ión nac ional . Así se reconoció - la legitimidad de 1.a nacionalizaci8n de las minas, la reforma' agraria, e l voto universal , la e x i s t e n c i a de las

milicias armadas populares que autorizada por e l Supre- mo Gobierno, pertenecen a la reserva de las Fuerzas Ar- madas.

"Cuando se llegó a l a r t í c u l o 87 existía en e l rrismo

una sorprendente m@ficaciÓn. E l Presidente de la RepÚ-

blica q E . por disposic ión de las anteriores Constit& ciones no podía ser reelegido inmediatamente a la fina- l i z a c i ó n de su mndato podríasér por un período más, de acuerdo a dicha enmienda. . . Paz expresó. . . '~ueden uds. d i s c u t i r con toda l iber tad e l proyecto constitucional

- 8 -

sobre las conveniencias de la ree lec ión con abso - luta prescindencia de m i persona porque aclaro - cumplido m i período e l 6 de agosto de 1964, me r e t i r a r é a l a vida privada.. .D.e l o que se t ra- t a e s que vean s i es mejor o no in t roduc i r l a - facultad de reelección'!". (1 1.

Despugs de informarse sobre e l cambio d e l . - sistema constitucional presidencialista creado - por Victor Paz Estenssoro, a su medida, e l vice- presidente en e j e r c i c i o , Juan Lechin Oquendo(21, retornó de I t a l i a para pedir explicaciones a Paz Estenssoro, ya que éste le había prometido l a - presidencia para e l período 1964-1968. Entonces Lechin lo acusó de tra idor , y le declaró una gue - r r a s i n cuartel . En e l XI1 Congreso de l a Fede- ración Sindical de los trabajadores Mineros de

Bo l iv ia , que se l levó a cabo en e l centro minero de Colquiri, protestó enfáticamente: Fuimos t r a i - cionados vilmente y debemos defendernos, oldidan - do los signos políticos.

En enero de 1964, se llevó a cabo l a Con-

vención Nacional del MNR, orquestada por su pro - p i 0 j e f e y presidente de la república, para fi- j a r , s u posisión polít ica frente a la convocatoria de elecciones nacionales para e l 2 de j u l i o , y - e l e g i r a s u acompañente. Inicialmente figuraron

/

1/

- 9 -

v a r i o s p r e c a n d i d a t o s p a r a l a v i c e p r e s i d e n c i a , e n t r e e l l o s Rubén J u l i o , p o d e r o s o e m p r e s a r i o d e l o r i e n t e b o l i v i a n o ; José A n t o n i o A r z e , f u n d a - dor e l p a r t i d o o f i c i a l i s t a ; F e d e r i c o F o r t u n S a n - g i n e z y , f i n a l m e n t e , e l g e n e r a l R e n é B a r r i e n t o s O r t u ñ o ( 3 1 , j e f e de l a F u e r z a Aérea e n e j e r c i c i o .

ma C o n v e n c i ó n e l i g i ó f i n a l m e n t e l a f ó r m u l a : V i c t o r P a z E s t e n s s o r o - F e d e r i c o F o r t u n S a n g i n e z . Como complemento de l a e l e c c i ó n , f u e e x p u l s a d o d e l p a r t i d o e l s u b j e f e n a c i o n a l , ex p r e s i d e n t e ( 1 9 5 6 - 1 9 6 0 ) y o p o s i t o r de l a r e e l e c c i ó n d e P a z E s t e n s s o r o : H e r n a n S i l e s S u a z o J

En los p r i m e r o s días de marzo hubo un a t e n + t a d 0 c o n t r a e l g e n e r a l B a r r i e n t o s . I n m e d i a t a m e n - t e tuvo que s e r t r a s l a d a d o e n un a v i ó n n o r t e a m e - r i c a n o h a s t a e l C a n a l de Panamá, para ser a t e n d i

do p o r m é d i c o s e s p e c i a l i s t a s . Lo que en e l fondo de es te tea t ro sucedía era que estaba en marcha . l a conspiPac iÓn imperialista p o r i n t e r m e d i a c i ó n de las F u e r z a s Armadas, y a r e o r g a n i z a d a s d e s p u é s de l a d e r r o t a q u e s u f r i e r o n e n 1 9 5 2 ; además, se estaba imponiendo a un c a n d i d a d o ' m i l i t a r para -(:

o c u p a r l a v i c e p r e s i d e n c i a . Días después se supo que los mismos militares d i s p a r a r o n a l a chaque- t a de B a r r i e n t o s p u e s t o sobre una s i l l a , y é1 a

-

. *.^ . ' . ~ .......". 1 ,.., .i ."

I /

- la ?

s u v e z se h i z o un r a s g u ñ o : ' l . . .lanzó su c a n d i d a - t u r a a l a v i c e p r e s i d e n c i a p a r a a c o m p a ñ a r a Paz - E s t e n s s o r o e n s u r e e l e c c i ó n p a r a e l periodo de

1964 a 1 9 6 8 , o l í m p i c a m e n t e a u s p i c i a d o p o r l a Ern - b a j a d a A m e r i c a n a , q u e i n c l u s i v e l e f a c i l i t ó un a v i ó n d e l a F u e r z a Aérea de EE.UU. p a r a s u cam- p a ñ a e l e c t o r a l . " ( 4 ) . E s t e h e c h o f u e más que su- f i c i e n t e p a r a q u e F e d e r i c o F o r t u n p r e s e n t a r a e l

5 de marzo su carta d e r e n u n c i a a l a candidadura v i c e p r e s i d e n c i a l , a p e t i c i ó n e x p r e s a de V i c t o r P a z E s t e n s s o r o .

En e l campo p o l í t i c o , además de t e n e r el "I v i s t o b u e n o de l a e m b a j a d a n o r t e a m e r i c a n a , Ba+ - .

r r ientos o p t ó p o r p l e g a r s e a l a A l i a n z a P o p u l a r B o l i v i a n a p a r a e n s a n c h a r l a o p o s i c i ó n a la r e e J l e c c i ó n de P a z E s t e n s s o r o . E s t o s e h i z o c o n c o l .

l a b o r a c i ó n de, Walter Guevara Arce, d i r i g e n t e d e l P a r t i d o R e v o l u c i o n a r i o A u t é n t i c o (PRA) ; Mario Gu- t i e r r e z de : F a l a n j e S o c i a l i s t a B o l v i a n a ( F S B ) ; E n q u i q u e H e r t z o g , e x p r e s i d e n t e de B o l v i a y j e f e de l a PURS; Eduardo Montes Montes, j e f e d e l Par- t i d o L i b e r a l y Juan Lechin Oquendo, v icepres iden t e e n e j e r c i c i o y d i r i g e n t e máximo de l a C e n t r a l Obrera B o l i v i a n a 0

-

T a l e s h e c h o s p o l í t i c o s s i g n i f i c a r o n un gran r i e s g o p a r a l a e s t a b i l i d a d d e l g o b i e r n o d e Paz

- 11 -

,

Estenssoro y s u reelección para otros cuatro años. k

E l 6 de marzo de 1 9 6 4 fue propuesto formal- mente, para las elecciones nacionales de j u l i o e l general René Barrientos candidado a l a v i c e p r e s i dencia . De esta- forma fue "garantizado" e l "pro rroguismo" pazestenssorista.

-

Pero, ¿por qué es Barrientos candidado a l a vicepresidencia , y no un p o l í t i c o c i v i l ? . Porque entre los años de 1 9 5 2 y 1 9 6 4 , además de l a i n t r o misión directa del imperialismo en asuntos polí- tico-administrativos , s e produce l a entrega ili- mitada de las riquezas naturales al capi ta l fi-

nanciero internacional.

-

i l

Estos hechos trajeron aparejadas medidas an- .

tipopulares y antinacionales,como l a d e f i n i c i ó n - '

de sueldos y salarlios , l a p o l í t i c a de p r e c i o s , l a ~

imposición y de%erminaciÓn del comercio exterior, l a forma de l a d i s t r i b u c i ó n de l a riqueza nacio-. n a l l a formacien del. presupuesto nacional y l a - planif icación d e l desarrollo económico, las COnEe cienes mineras y petroleras , e tc . Todas estas me-

didas fueron impuestas p o r e l pentágono, através de l Fondo Monetario Internacional y en complic i dad con los t i tu lares de l poder p o l í t i c o d e l na- cionalismo claudicante o

. ,

_..

i

-

-

I Z T A P A L A ? ~ gjm+os DocuMOlrKEs

- 12 -

. r i a extraordinaria dinámica del desarrollo

polít ico Boliviano demostró a l a clase traba- jadora que la ideología nacionalista no e r a ya la alternativa para sus anhelos históricos y e l desarrollo del país : adema’s de claudicar gra - dualmente a los postulados de l a revolución de- mocráeica burguesa del 9 de a b r i l de 1 9 5 2 , l l e -

garon a dar un g iro de 180° grados . Entonces se produjo un divorcio entre e l gobierno y l a - base social : e-1 pueblo, se escindé el partido - del gobierno y hay un Partido Revolucionario Al t é n t i c o y e l Partido Revolucionario de l a Iz- quierda Nacional. Todo e s t o i n d i c a e l decaimien t o d e l MNR.;.

-

Por otro lado e l vicepresidente e n e j e rc i - c i o : Juan L e c h i n Oquendo, inconforme con l a ac- t i t u d p o l í t i c a de Paz extensoro, formó s u propio p a r t i do.

“Así, hirviente e l escenario polít ico y so - c i a l , s e acercaban las elecciones de 1 9 6 4 . Con e l retorno de Lechin, l a ruptura de e s t e d i r i -

gente con l a p o l í t i c a d e l paeestenssorismo estaba planteada por esos antecedentes. Se produjo és- t a , fórmalmente, después de varios episodios, y

e l l ider sindical formó su propio partido, e l

PRIN, desgajgndose del MNR y llevando t r a s s u -

- 13 - f i g u r a a considerables sectores populares de las minas y l a s ciudades , '' ( 5 1.

Después de las elecciones, como era de e's - perarse, e l gahador por mayoría absoluta fue e l p a r t i d o o f i c i a l i s t a , con l a fórmula: Paz Esten - ssoro-René Barrientos. E l d ía de l a F i e s t a Na c i o n a l , 6 de agosto, tomaron posesión de sus car gos ; de acuerdo con l a norma constitucional , pa- r a l a e n t r a d a d e l poder debían e s t a r t a n t o e l Presidente como e l Vicepresidente salientes , p e

ro no fue as í . A Juan L e c h i n tuvieron que gol pearlo para que no se .presentara e l día de l a - toma de posesión.(kl ex-presidente Siles Suazo l e expulsaron del país; y l o obligaron a .subir a un avión a g o l p e s 3

-

-

Días después de l a toma de posesión de l a 1 fórmula movimientista, se vinieron l o s c o n f l i c ,

t o s s o c i a l e s : e s t a l l a una huelga de maestros y

se realizaíí manifestaciones de profesores y es tudiantes, que son reprimidos p o r las fuerzas - p l i c i a l e s . En las universidades, se realizan asam bleas generales y manifestaciones, se denuncian apariciones de brotes guerri l leros de factura -

-

-

-

fa langista err* la región de Apolo; en Oruro hay un choque entre mineros y las Fuerzas Armadas; se producen ba laceras ca l le j e ras ; e l Gra l . A l -

fredo Ovando Candia, Comandante en Jefe de las -

- 14 - F u e r z a s , A r m a d a s , e n v í a un r e g i m i e n t ó p a r a re

f o r z a r a l de Oruro. Todo e l p a í s e n t r a e n v i s p e r a s de un a m o t i n a m i e n t o c i v i l : las c o n t r a d i c cienes e n t r e e l p u e b l o t r a b a j a d o r y l a i n s t i t u

- - - -

c i o n a l i d a d de c lase se e x a c e r b a n cada d í a más. E l 2 9 de O c t u b r e se a n u n c i a u n a g r a n mani

f e s t a c i ó n opos i tora a l g o b i e r n o p a z e s t e n s s o r i s t a , con motivo de l a Marcha de l a L i b e r t a d , or

- - -

g a n i z a d o p o r e l Comité de D e f e n s a de las L i b e r t a d e s Democráticas. En a q u e l l a o c a s i ó n desfi la

- -

r o n p o r las ca l les de l a P a z , u n i v e r s i t a r i o s , obreros, campes inos y e s t u d i a n t e s de secunda- r i a , e n p r o t e s t a p o r l a i m p o s i c i ó n d e l E s t a d o d e S i t i o y otras m e d i d a s c o e r c i t i v a s ; e l M i n i s t e r i o d e S a l u b r i d a d f u e i n c e n d i a d o p o r l o s mani f e s t a n t e s , h u b o un e s t u d i a n t e m u e r t o y más de 1 0 h e r i d o s p o r l o s e n f r e n t a m i e n t o s c o n l a p o l i cía. ?!El d í a l u n e s 2 de noviembre de 1 9 6 4 . S e

p r o d u c e n d i s t u r b i o s d e c o n s i d e r a c i ó n e n O r u r o . E l e j e r c i t o asal ta y saquea l a Radio "El Condor", e l L o c a l s i n d i c a l ferrocarri1,ero y las casas de

a l g u n a s a u t o r i d a d e s .... E s t a s o p e r a c i o n e s se - cumplen en l a s primeras h o r a s d e l martes 3 . . .Se

produce un e n f r e n t a m i e n t o c o n g r u p o s de m i n e - ros e n S o r a S o r a " ( S ) .

-

-

E l Gral. B a r r i e n t o s O r t u ñ o , v i c e p r e s i d e n t e -:de la r e p ú b l i c a , se t ras lada a Cochabaaba, cuan

J - 15- -

do ya e l p r o y e c t o d e m i l i t a r i z a c i ó n d e l p o d e r p o l í t i c o es tá e n m a r c h a , d e s d e a l l í d i r i g e e l g o l p e de E s t a d o , y propone al Dr. P a z E s t e n - ssoro l a e n t r e g a d e l p o d e r a u n a j u n t a mili - tar. a

E l 4 de noviembre de 1 9 6 4 , a l a una de l a madrugada, e l Gral, R i v a s U g a l d e se d i r g e a l P a l a c i o d e G o b i e r n o , d o n d e e s t a b a n G u i l l e r m o B e d r e g a l y Reng Z a v a l e t a M e r c a d o , y l es comu n i c a q u e todo es tá p e r d i d o , que e l 'Regimiento "Rangers" ( fundado y e n t r e n a d o p o r a s e s o r e s de

las ' f u e r z a s armadas d e E s t a d o s U n i d o s ) , y e l - "Motorizado1 ' , marchan s o b r e L a P a z . A las 6 : 30

horas se r e u n e e l g a b i n e t e p a z e s s t e n s s o r i s t a - por Última v e z , y a las 10 a.m., e l Dr. P a z E s - t e n s s o r o se d e s p i d e d e s u g a b i n e t e ; l u e g o sale c o n rumbo a l aeropuer to acompañado de s u Ede- can Mayor de los C a r a b i n e r o s S a Ú 1 B e c e r r a y

otros más. De a i l í , a l des t ier ro : Lima, Perú. . Los g e n e r a l e s B a r r i e n t o s O r t u ñ o y Al f re d

do Ovando C a n d i a , f o r m a n l a J u n t a Militar y asu - men l a p r e s i d e n c i a de f a c t o ; s u s p l a n e s c o n s i s t e n e n d a r c o n t i n u i d a d a l sistema c a p i t a l i s t a d e p e n d i e n t e . E s t e h e c h o c o n s t i t u y e l a r e a l i - z a c i b n i d e o l ó g i c a d e l último r e c u r s o d e l impe - r i a l i s m o . Una m u e s t r a de e s t o f u e l a repre - s i ó n i n f l i g i d a c o n t r a 'un ; numeroso grupo de ma - n i f e s t a n t e s q u e m a r c h a b a n , e l mismo d í a d e l g o l -

- 16 -

pe, e n l a c i u d a d de La Paz; obreros, e s t u d i a n - tes y mineros l l evaban en hombros a l d i r i g e n t e

s i n d i c a l Juan Lechin Oquendo, rumbo a l P a l a c i o de G o b i e r n o , y de r e p e n t e l e s l l o v i ó una b a l a - cera q u e c a u s o l a m u e r t e de ‘ v a r i o s m a n i f e s t a n - tes .

Lo q u e o c u r r i ó e l 4 de n o v i e m b r e , e n e l P a - lacio Quemado, no f u e l a e x p u l s i ó n de un part i - do r e v o l u c i o n a r i o , s i n o e l e n t i e r r o ’ de un par - t i d o q u e e n s u momento provocó e l clamor popu - lar. Con e l golpe de estado se tras lada e l p g

der p o l í t i c o de l a derecha c i v i l a manos de

l a derecha militar; se e n t a b l a a b i e r t a m e n t e - l a l u c h a de clases e n t r e a q u e l l a p e q u e ñ a b u r g u e - s í a - m o v i m i e n t i s t a , i n c a p a z de d e f e n d e r l a i n s t i t u c i o n a l i d a d de c lase, y l a p r o l e t r i a , e n pro - c e s o de f o r t a l e c i m i e n t o y formación .

Además, este p r o y e c t o militar B a r r i e n t i s t a , asesorado d i r e c t a m e n t e p o r e l p e n t á g o n o , es e l r e s u l t a d o de los c o n f l i c t o s i n t e r n a c i o n a l e s . - “Aqui se a d v i e r t e c o n t r a n s p a r e n c i a hasta qué - punto la. s u e r t e de B o l i v i a , bajo s u p r e s e n t e co - y u n t u r a p o l í t i c a , no se r e s u l v e en B o l i v i a , COT:

Johnson , e l Departamento de E s t a d o se militarí - za y e l P e n t á g o n o , comando militar de ese país , se hace e l c e n t r o d e l pensamiento p o l í t i c o de -

,

- 17 - los E s t a d o s U n i d o s . S e p r e p a r a b a l a o f e n s i v a m i l i t a r en e l Vietnam y los n o r t e a m e r i c a n o s n e c e s i t a b a n p r e v e r c u a l q u i e r . e m e r g e n c i a . . . .

a

"CAEN COMO CONSECUENCIA DE LA CONSPIRACION IMPERIALISTA, BOSCH EN LA REPUBLICA DOMINICANA,

AROSEMENA EN EL ECUADOR GOULART EN EL BRASIL Y PAZ ESTENSSORO EN BOLIVIA...

" . . .La propaganda , e l d i n e r o y l a mano mi-s ma de los E s t a d o s U n i d o s d e r r i b a n e n 1 9 6 4 p r e c i samente a los r e g í m e n e s q u e r o m p i e r o n l a unidad p r o n o r t e a m e r i c a n a e n - l a O r g a n i z a c i ó n d e los E s t a - dos Americanos y p o r eso decimos que esos g o l - pes militares r e s p o n d i e r o n a l a n e c e s i d a d n o r t e - m e r i c a n a de t e n e r un c o n t i n e n t e u n á n i m e * (3). E s t e

p r o y e c t o militar se h a b í a c u m p l i d o en s u p r i m e r a fase : e l g o l p e , p r o y e c t o q u e e n última i n s t a n c i a

es d e l i m p e r i a l i s m o , l a segunda fase había que p o n e r e n m a r c h a , l a i n s t i t u c i o n a l i z a c i ó n de l a d i c t a d u r a .

**

E l 1 5 de marzo de 1 9 6 5 f u e a p r e s a d o e l máxi - mo d i r i g e n t e s i d i d i c a l de l a C e n t r a l Obrera B o l i v i a n a y e x p u l s a d o ese d í a mismo a l Paraguay . Ac-

t o s e g u i d o , l a F e d e r a c i ó n S i n d i c a l de T r a b a j a d o - res M i n e r o s d e B o l i v i a decretó una hue lga gene- r a l , y los d i r i g e n t e s m i n e r o s e x i g i e r o n a l a COB c o n v o c a r a un Ampliado N a c i o n a l para decre-

2/

- 18 -

tar u n a h u e l g a g e n e r a l . Fue un paro a c t i v o ; los trabajadores p r o t e s t a b a n e n las c a l l e s , E r a l a m o v i l i z a c i ó n g e n e r a l obrera, o r g a n i z a da y d i r i g i d a por e l s i n d i c a t o m i n e r o .

-

La d i c t a d u r a , p o r m e d i o de l a J u n t a Mili tar , p r e s i d i d o p o r l o s g e n e r a l e s R e n é B a r r i e n

t o s y A l f r e d 0 Ovando r e p r i m i o l a m o v i l i z a c i ó n obrera. Los militares salieron de s u s c u a r t g l es rumbo a l o s c e n t r o s m i n e r o K a m i , M i l l u n i , Telamayu, a l C o n s e j o C e n t r a l Sud de P o t o s í y

O r u r o , r e p r i m i e r o n i n c l u s o a l a p o b l a c i ó n en l a p r o p i a c i u d a d de La Paz . Ases inan y masa-

c r a n a s a n g r e f r í a a d e c e n a s de m i n e r o s , - o b r e r o s , m u j e r e s y n i ñ o s . 1 1 . .. E l f r a g o r de3 combate de las tropas e n M i l l u n i se t r a n s m i t i ó por l a radio obrera de e s t a l o c a l i d a d , Huayna P o t o s i , hasta q u e f u e s i l e n c i a d a , l o que mot& vo un v u e l o i n u s i t a d o de l a h u e l g a , ya q u e los b a r r i o s obreros de La Paz se i n s u r r e c c i o n a r o n s i n d i r e c c i ó n a l g u n a , m o v i m i e n t o a l que s e sumaron los campesinos proximos a E l A l t o . E l

e j é r c i t o usÓ s u s armas y l a a v i a c i ó n p a r a despe

j a r los barrios en E l Alto, V i l l a V i c t o r i a , Mu-

n a y p a t a , P u e n t e N e g r o , , , , G a r i t a de L i m a , P u r a Pu-

r a , T e m p l a d e r a n i , e tc . donde l a r e s i s t e n c i a fus ,

desesperada. l f ( 8 ) .

-

-

- 19 - La Junta Mi l i tar no sa t i s fecha con l a s matan-

zas sangrientas del. movimiento obrero, procede a poner en marcha e l proyecto de l a reordenación de l a CorporaciÓn*Minera de Bolivia (COMIBOL), que Barrientos llamó medidas "heróicas". Semanas an- t e s d e l 3 0 de mayo de 1965 disminuyeron e l abaste - cimiento de artículos alimentarios en l a s pulpe- r í a s de las minas, descongelamiento de otros tan- t o s y e l congelamiento de los salar ios . En e l mes de a b r i l los suledos y sa lar ios se pagaron a los mineros sólo en un 5 0 % ; se había anunciado l a reba ja de los salar ios para que Comibol pudiera pagar sobre sus exportaciones a l Tesoro de l a Na- c i ó n , y c u b r i r a s í los aumentos que se dieron a los mil i tares . Era la pol f ica del gran garrote de Barrientos y Ovando. Estaba, además, en marcha l a desnacionalización de las minas, medida muy apre- ciada por e l peritggono.

La lucha polít ica obrera contra las medidas antinacionales y antipopulares se manifestaba en l a s c a l l e s . Tubieron que apresar a casi todos los

dir igentes s indicales , en especial a los del dis - t r i t o minero de S i g l o XX. Y uno de los dirigentes más buscados, fuera de Lechin, fue Federico Esco- ,

bar Zapata, quisa uno de los más lúcidos dirigen- I

t e s que t u v o e l sindicalismo boliviano. Respecto

- 20 -

a este p u n t o , Domitila C h u n g a r a ( d i r i g e n t a m i n e r a d e S i g l o XX de las Amas de Casa. R e p r e s e n t 6 a l a m u j e r b o l i v i a n a e n e l Año I n t e r n a c i o n a l de l a Mu- j e r , l l e v a d o a c a b o e n M é x i c o , D. F . e n 1 9 7 5 ) d i - ce: "A F e r e d i c o E s c o b a r l o sacamos n o s o t r o s a l a f u e r z a . E l n o q u e r í a i r s e . Nosotros fu imos a ha- b l a r l e q u e q u e r í a n matarlo, que é1 d e b í a s a l i r . Pero é1 n o q u e r i a y n o s d e c í a : 'me voya entrar a l a m i n a , y s i q u i e r e n , q u e de a l l í me saquen. Yo no me v o y a i r ' . P e r o l a g e n t e sabía que s i E s c o b a r e n t r a b a a l a mina , l o i b a n a g a r r a r y l o i b a n a ma tar. Y b u e n o , n o s o t r o s n o q u e r í a p e r d e r a un hom-

b r e a s í . . . E n t o n c e s p e d i m o s l a ayuda de l a p a r r o - q u i a y a y u d a r o n p a r a q u e F e d e r i c o sa l iera a es- c o n d i d a s . " . ( 9 ) .

-

Es de t o d o s c o n o c i d o q u e e l s i n d i c a l i s m o b o - l i v i a n o es ' uno de los más c o m b a t i v o s y p o l i t i z a d o : d e l c o n t i n e n t e ; es tá a l a v a n g u a r d i a d e t o d o s los p a r t i d o s p o l í t i c o s de l a i z q u i e r d a . Las m o v i l i z a - c i o n e s obreras y p o p u l a r e s r e b a s a n t o d a d i r e c c i ó n p o l í t i c a . E s por es te hecho que en septiembre de

1 9 6 5 , los mineros de C a t a v i y S i g l o XX f u e r o n los primeros e n r e o r g a n i z a r s e alrededor de s u s i n d i - c a t o , , . e n l a c l a n d e s t i n i d a d . Issac Camacho f u e e l

q u e e s t u b o a l a c a b e z a de e s t e . Y cuando los o b r e - ros se r e u n i e r o n e n l a explanada d e l l o c a l d e l sin

J

- 21 - d i c a t o p i d i e r o n l a l i b e r t a d de sus compañeros de-

t e n i d o s y l a reposición de los salarios rebajados; e' l aparato c o e r c i t i v o d e l estado comenzó a r e p r i -

mir y a s e s i n a r a todos los t r a b a j a d o r e s y d i r i g e n - tes . En a q u e l l o s combates murieron aproximadamen- t e 40 m i n e r o s y más de 1 0 0 r e s u l t a r o n h e r i d o s .

La c r i s i s p o l í t i c a n e c e s i t a b a u n a salida. E l

imperialismo v i ó q u e l a c o n s t i t u c i o n a l i z a c i ó n de

los poderes d e l E s t a d o era l a más v i a b l e , no sólo como u n a s o l u c i ó n a l a c r i s i s p o l í t i c a , s i n o como un medio para p r e s e r v a r e l c o n t r o l d e l poder p o i l í t i c o , y a s í c o n t i n u a r c o n s u p r o y e c t . 0 de someti - m i e n t o y f r e n a r t o d o i n i c i o de i n s u r e c c i ó n p o p u l a r .

La Junta Militar, por encomendac ión de l a Em

ba jada Yanqui , ..firma l a c o n v o c a t o r i a para llamar a e l e c c i o n e s n a c i o n a l e s , para e l 4 de j u l i o de

1966 . T u v i e r o n q u e m o n t a r un a p a r a t o l e g i s l a d o r que modificara el E s t a t u t o E l e c t o r a l y o r g a n i z a r

un Comite E l e c t o r a l a l s e r v i c i o del g o b i e r n o . Las Fuerzas Armadas t u v i e r o n q u e regresar a

sus c u a r t e l e s p a r a c o n s e r v a r e l poder: "un r e p l i e - gue t á c t i c o de las ' F u e r z a s Armadas a s u s c u a r t e l e s a u n q u e , c o n s e r v a n d o l a s como e l f a c t o r de poder de-

c i s i v o " , decía e l d i r i g e n t e p o l í t i c o Marcelo Q u i r o - g a S a n t a C r u z , e n un d i s c u r s o p r o n u n c i a d o e n l a - U n i v e r s i d a d Mayor de San Andres.

,

- 2 2 - La burguesía intermediaria y e l imperialismo

vieron entonces en e l general René Barr ientos a l hombre idóneo para gobernar e l p a í s ; esencialmente por su formación ideológica, nacioanlista y mili- t a r , capaz de seguir llevando adelante e l proyecto i n i c i a d o e l 4 de noviembre de 1964.

E l ex-minsitro de Relaciones Exteriores (1952

a 1956) Walter Guevara Arce, y j e f e máximo del Par tido Revolucionario Auténtico. (PRA), delinea en- tonces un instrumento p o l í t i c o f r e n t i s t a , o f i c i a l i s t a , llamado Frente de l a Revolución Boliviana ( F R B ) . Estaba compuesto por partidos radicalmente contradictorios, Partido de l a Izquierda Revolucio naria ( P I R ) decapitado politicamente después del ! 21 de j u l i o de 1946 (se derechizal; Partido Revo- I

1 lucionario Autentico CPRA), de Walter Guevara A r -

~

ce; Partido Social Demócrata (PSD), que hasta pB-

cas semanas a t ras luchaba contra e l barrientismg,

-

-

-

acaba aceptando engrosar ese frente fantasmal. Fa1 ~

tando unos días para las elecciones, ese frente - fantasmal estuvo a punto de desaparecer. No flie - a s í porque Barrientos l o necesitaba para e l 4 de

j u l i o . I

El 4 de j u l i o de 1966, l a candidadura ofic , ia- l i s ta pro- impér ia l i s ta gana e l e s c r i t i n i o . EI fan- tasma del Frente de l a Revolución Boliviana se dis persa, semanas después de las elecciones.

-

- 23 -

11.- TEORIZACIOIO POLITICA DE LA ESTRATEGIA

J

- 24 - A,- El proyecto.revolucionario.

L L a g u e r r i l l a , como una forma más de l a lucha p o l í t i c a , es considerada por l a clase trabajadora como un método esencialmente armado para derrocar del poder p o l í t i c o a l a burguesía.

En América Latina, l o s partidos políticos de

izquierda, hasta antes del t r i u n f o de l a Revoluc ión

Cubana, eran organizaciones inertes. Sus postulados ideológicos táct icos respondían a una estratégia - puramente e l e c t o r a l o pac i f i s ta . Pero con l a expe- r iencia revolucionaria del pueblo cubano que t r i u n f o sobre Batista en enero de 1 9 5 9 -movimiento gue-

r r i l l e ro l idereado por l o s comandantes: Fidel Cas- t r o y Ernesto Guevara de la Serna). Las tác t i cas ideológicas de las organizaciones polít icas de los trabajadores cambian radicalmente. En especial l a s de l o s partidos comunistas, que problematizan l a s t á c t i c a s de lucha: l a guerra de guerr i l las , e l foco guerr i l lero , la lucha armada: la insurrec -

-

c i ó n , l a g u c r r 3 c i v i l , y e l partido político_a) ¿En qué consisten estos métodos de lucha:

l a guerra de guerr i l las , e l foco, l a lucha arma+ da y e l partido?. Hay una exposición teórica que se planteó antes del irkicio de los preparativos guerr i l leros en Bolivia.

- 25 -

Regis Debray dice respecto a l a pregunta de Lenin: ¿Qué Hacer?, ' I . . .e l castrismo responde en términos más o menos parecidos a los de Lenin en 1 9 0 2 , precisamente en L O U é Hacer?. En un régimen "autocrático" s ó l o una organización minoritaria de 'revolucionarios profesionales' teóricamente muy capacitados y prácticamente entrenados 'se- gún todas las reglas del arte ' , pueden hacer ' - t r iunfar la lucha revolucionaria de l a s masas. En términos castr is tas : es la teor ía del foco. . .". ( 1 0 1 . .

O

E s t o s i g n i f i c a que unos 30 guerr i l leros o un poco más, son suficientes para luchar contra e l aparato coercit ivo del estado burgu6s. Este - foco guerr i l lero debe s e r l a "mecha ardiente", 1

l a i r radiac ión , e l " contagio" , hac ia todos los - sectores sociales de-la población, para así l l e - gar a una revuelta general que pueda derrocar - a l estado burgués y tomar e l poder pol í t i co . I

En l a preparación de l a g u e r r i l l a s e deben tener en cuenta c ier tas t écn icas , y una de l a s - más importantes versa así: "Por regla general , - un foco guerr i l l e ro no puede subs' ist ir s in una - I

organizción de contacto entre l a ciudad y e l cam I

P O , no s ó l o para asegurar e l enlace y l a ligazón p o l í t i c a , s i n o tambien para asegurar e l a b a s t e c i

-

- *

. . ' . . - , . . l .

. . /

- 26 - m i e n t o de armas , f i n a n z a s , r e c l u t a s p r o v e n i e n t e s de l a capital o de o t r a s r e g i o n e s , material de - p r o p a g a n d a , a l i m e n t o s ( p o r q u e l a a u t o s u b s i s t e n c i a a b s o l u t a de un f o c o b a s a d o s o l a m e n t e e n l o s r e c u r sos e x t r a í d o s de l a montaña es un mito, sobre t o do a l comienzo de la acciÓn) . .Tampoco puede sub- s i s t i r s i n u n a o r g a n i z a c i ó n l o c a l , a u n q u e sea a-

p e n a s e s b o z a d a , e n el s e n o de l a p o b l a c i ó n de las

r n o n t a ñ a s . . . " ( l l ) .

-

Por o t r o lado, cuando s e h a b l a de las o r g a n i - z a c i o n e s p o l í t i c a s , se p l a n t é a q u e l a p r e s e n c i a de un partido marxista de vanguardia no es r e q u i s i t o para e l i n i c i o y d e s a r r o l l o d e l foco g u e r r i l l e r o . Só30 será n e c e s a r i o c u a n d o e l foquismo - ' tpalpell l a v i c t o r i a sobre e l Es tado Burgués . Es

e l caso p o r ejemplo, de l a Revolución Cubana.

- -

Regis Debray n o s dice además, acerca de l a p r e g u n t a s o b r e q u i é n e s h a r á n l a r e v o l u c i ó n e n Amé rica L a t i n a : ¿ Q u i e n e s ? , e l p u e b l o , los - r e v o l u c i o n a r i o s c o n P a r t i d o o s i n P a r t i d o ( F i d e l ) .

1s - -

" F i d e l dice simplemente que no hay r e v o l u - c i ó n s i n v a n g u a r d i a ; q u e esa vanguardia no e s , - n e c e s a r i a m e n t e , e l p a r t i d o m a r x i s t a - l e n i n i s t a ; y

que l o s q u e q u i e r e n hacer l a r e v o l u c i ó n t i e n e n - e l derecho-y e l d e b e r de c o r i s t i t u i r s e e n v a n g u a r d

- 27 - d i a , independientemente de esos partidos. 1 2 1.

A esta concepción guerri l lera añadiremos la t e o r í a que e l a b o r a e l Comandante Guevara: "Con - sideramos que t res aportaciones fundamentales h i - zo l a Revolución Cubana a l a mecánica de los mo- vimientos revolucionarios en América, son e l l o s :

'1OLas fuerzas populares pueden ganar una gue r r a c o n t r a el e j é r c i t o .

2ONo siempre hay que esperar a que se den todas las condiciones para l a revolución; e l foco insurreccional puede crear los

3OEn l a América sud-desarrollada, e l t e r r e - n o de l a lucha armada debe s e r fundamentalemnte e l campo."(13) .

En estas tres condiciones está encerrada la concepción guerri l lerista. S i n embargo, es tas con - diciones en la ac tua l idad son puestas en t e l a de j u i c i o por las organizciones polít icas y académi - . cas.

La tercera condición por ejemplo, es una de las más discutidas y "probablemente" l a que no - se .ha dado en muchos países. Es e l caso de los movimientos guerr i l l e ros de los años 6 0 - 6 5 en América Latina. L a guerrilAa venezolana, con Fa- b r i c i o Ojeda y Duglas Bravo; la guerr i l la guate- malteca, lidereada por e l Movimiento Revoluciona -

078803 '

./

- 28 - r i o l'13 de noviembret1; l a peruana, con L u i s de l a ,

Puente Uceda; l a colombiana, con Camilo Torres; y l a a rgent ina , con Jorge Ricardo Masetti, que f u e descubierto antes de que se disparara un s Ó 1

10 t i r o ; y finalemnte, e l caso que estamos anali - zando , e l boliviano.

Por otro lado, tambien tenemos que analizar s i estaban siendo empleados correctamente las t é c - nicas de l a elaboración y desarrollo de l o s focos. Porque, e n otras páginas de l a "Obra Revoluciona - ria"de1 Che , é1 se pregunta: I t . . . ¿será apl icable a otras realidades continenaales el-ej.emp3.o de - Cuba?. Por e l camino de l a polémica, suele criti - carse a aquellos que quiéren hacer l a guerra de g u e r r i l l a s , aduciendo que se olvidan de l a lucha de masas, cas i como s i fueran métodos contrapues t o s . Nosotros rechazamos e l concepto que encie- rra esa posición; la guerra de guerr i l las es una

-

guerra del pueblo, es una lucha de masas. Preten der rea l izar es te t ipo de guerra s i n e l apoyo de l a población, es e l preludio de un desastre i n e - vitable. La guerra es l a vanguardia combativa - del pueblo , situado en un lugar determinado de

algún t e r r i t o r i o dado, armado, d i s p u e s t o a desa- r ro l lar una ser ie de acciones bélicas tendientes a l Único f i n es tratégico posible : la toma d e l po -

-

,/

- 2 9 -

der. E s t a a p o y a d a p o r las masas c a m p e s i n a s y o b r e r a s d e l a zona y de t o d o e l t e r r i t o r i o de que se t ra te . S i n estas p r e m i s a s n o se puede ad - mitir l a g u e r r a de g u e r r i l l a s . " ( l 4 ) .

C o n s e c u e n t e c o n s u s p o s t u l a d o s r e v o l u c i o n a - r i o s el Comandante Guevara , en un d i s c u r s o d e l

1 1 d e d i c i e m b r e de 1 9 6 4 , e n la XIX Asamblea Gene r a l de las N a c i o n e s U n i d a s , cr i t ica las p o s i c i o + n e s p a c i f i s t a s y e x p o n e l a l u c h a a r m a d a i n s u r e c - c i o n a l q u e d e b e n a d o p t a r las n a c i o n e s s u b d e s a r r g l ladas como l a Ú n i c a arma de l a clase t r a b a j a d o - ra c o n t r a l a p o l í t i c a i m p e r i a l i s t a . No o n s t a n t e dos años más tarde p l a n t e a r í a 1 a . n e c e s i d a d d e or - g a n i z a r un f r e n t e c o n t i n e n t a l Ú n i c o e n e s p e c i a l ,~

e n América L a t i n a . E s t a idea l a e x t e r n ó r e n l a - I

P r i m e r a C o n f e r e n c i a T r i c o n t i n e n t a l d e los P u e b l o s d e Asia, Af-rica y América L a t i n a , q u e se l l e v ó a c a b o d e l 3 a l .15 d e e n e r o de 1 9 6 6 , e n Lb Haba

na., Cuba. -.

A l l í todos los o r a d o r e s . : c o i n c i d i e r o n e n a p o yar a c t i v a m e n t e a los p u e b l o s q u e l u c h a n p o r s u l i b e r t a d . Los p u e b l o s se l i b e r a r á n más rápidamen - t e s i s e c r e a r a n m u c h o s v i e t n a m s e n todos los - c o n t i n e n t e s , decía F i d e l C a s t r o . E l M i n i s t r o , de

R e l a c i o n e s E x t e r i o r e s de C u b a , d o c t o r R a ú l *Roa, decía p o r ejemplo: " E l p u e b l o de Vietnam es p r o -

./

- 30 - '

totipo del pueblo revolucionario y debemos ayu- darlos materialmente y moralmente. En e l Congo, e l pueblo e s t á en pie revolucionario, y hay que ayudarlo, a l i g u a l que a las heróicas gurri l las que se baten en América Latina.'*(l5).

En una de las partes de l a Declaración Gene - r a l de l a Conferencia dice: "La Conferencia se ce - lebra en un momento en que se l ibra una violenta lucha de ¡os pueblos de Africa, Asia, .América L a - t i n a y otras partes del mundo contra todas las - formas de dominación imperial ista. . .

"La Conferencia PROCLAMA su solidaridad con l a lucha armada de los pueblos de Venezuela, Gua - temala, PerÚ, Colombia, l a llamada Guinea P o r t u -

guesa, Mozambique, Angola, Congo, Santo Tomas y

Príncipe de l i q u i d a r l a dominación colonial."(16). I

Otro de los resultados de esta Conferencia "-+?

fue l a fundación de l a Organización Latinoamerica I na de Solidaridad, con sede en La Habana, Cuba. Esta se creó con la part ic ipación de 2 7 delegaclo - nes latinoamericanas. A l mismo tiempo se acord6 celebrar, en agosto de 1 9 6 7 , l a Primera ConfererL - c i a de Solidaridad de los Pueblos de América La-

t i n a , con objeto de ,apoyar todos los movimientos ! guerri l leros que brotaran en América Latina. I

! I

I .....,-

,_ ,-- " .

- 31 - Nuestro contimente, para entonces, ya se

habían producido levantamientos guerrilleros en Venezuela, Colombia, PerÚ y Argentina. S i n embar go muchos de est'os movimientos habían sido aplas tados por los aparatos represivos de los esthdos mencionados. Pero había que i n s i s t i r y apoyar - " \

profesionalmente otros focos guerrilleros ; ento2 c e s , b C u á l e r a e l p a í s más indicado para genera-

. l i z a r e l f o c o g u e r r i l e l r o ? . Indudablemente, Boli - \

- _. "

vía. .Primero, por s u posición geográfica; t iene frontera con c inco países: Chile, Argentina, Pe r ú , Paraguay,y Brasil ; es decir está s i tuado en e l "corazón" .de América del S u r . Segundo, por e l proceso de formación de sus c lases socia les . Una d é b i l burguesía intermediaria y un fuerte prole- tariado minero que demostró s u fuerza en l a r e - volución democrática-burguesa de 1 9 5 2 . Tercero, Bol ivia , un país capital ista atrasado y dependien t e , monoproductor y monoexportador, su fuente de divisas es e l es taño en un 7 0 %. Es f á c i l boico- tear su economía y para l izar la has ta e l p u n t o .

-

de hacerla sucumbir en una c r i s i s de estado. ""1 La l u c h a guerr i l lera in ic iada en Bolivia en 1 , \ I

1 9 6 7 debía ser continentalizada; por tanto debía :

s e r l a lucha larga y en muy duras condicionesd j

J

- 32 - En una palabra : vietnamizar e l cono sur. "Aún derrotando a l e j é r c i t o y derrotando del poder, e l t r i u n f o de la revolución no estaba asegurado, puesto que los gobiernos lacayos dirigidos por e l imperialismo o directamente e l imperialismo con l a colaboración de l o s gobiernos lacayos, - tratarán de aplastarnos. (1 7).

Este proyecto revolucionario 10 confirmó $1

propio C.omandante Guevara, cuando e l 7 de no- viembre explica a Jorge I ! . . .No podemos darnos e l l u j o de soñar con l a revolución s ó l o en Boli- v i a , s i n tener p o r l o menos una revolución en un p a í s c o s t e r o , s i no en toda América Latina. S i

eso no sucede, esta revolución sera aplastada.11 I t . . . l a lucha en Bolivia será larga, porque e l e n e migo concentrará todas sus fuerzas contra e l l a Bo l iv ia se sacr i f i cará a s í misma de modo que - las condiciones se creen los países vecinos.

-

"Tenemos que hacer otro Viet Nam en América con e l centro en Bolivia. '1(18).

Este era otra de l a s razones por las que e l Comandante Guevara no entregara e l mando m i l i t a r

a Mario Monje, cuando discutieron sobre este tema,

e l 3 1 de diciembre de 1 9 6 6 . En aquella ocasi6n e l mando mil i tar era d i s c u t i d o en términos de nacionalidad. E l Comandante Guevara planteó cla-

- 33 - ramente: "El t i p o de lucha que estamos plantean - do sobre pasa l o s marcos nacionales. Aún cuando es tuviera en ese esquema ¿crees t ú que es una

- 34 - B.- Los preparativos del foco guerrillero.

La lucha de clases como u n a expresión de una sociedad clasista tiene manifestaciones en l o P O - l t i c o , en l o económico y en l o soc ia l . En otras palabras, es la lucha ideológica de l a c l a s e b u r - guesa contra las masas trabajadoras; en la prác -

t i c a , l a concepción guerri l lerista contribuye a ace lerar la ; l a guerr i l la ba jo ese p u n t o de v is ta se convierte en vanguardia para l a toma d e l poder p o l í t i c o . ".

L E n e l caso boliviano los preparativos d e l - fo co guerr i l lero comienzan cuando e l Comandante E r ',

nesto Guevara de l a Serna, llamado e l '*Chétt , en- tonces Ministro de Industria de Cuba, llama a - Haydee Tamara Bunke Bider (posteriormente Tania), para expl i car le l a misión que i b a a desempeñar en Bolivia. Esto fue en marzo de 1 9 6 4 . Su enco- '

mienda consis t ía en establecer relaciones a l i n -

- ,

t e r i o r de las fuerzas armadas, introducirse en - e l aparato del gobierno, contactarse con todos ,' los sectores de c l a s e , v i a j a r a todos los depar- tamentos de l a república, e n especial a lcs dis- t r i t o s mineros, y hacer un estudio minucioso de estos sectores sociales .J

-4 '

Tania cumplió eficazmente con todos 13s man datos en Bolivia, se establecio en la ciudad d e

-

- 3 5 - La Paz y trabajó en la presidencia de :a repúbli - ca como secretaria de la Dirección General de Informaciones del Palacio de gobierno; esto por recomendaciones ade Marcelo Galindo, cuñado del - entonces presidente de la República, general Re - né Barrientos Ortuño (1964-1968) y del mismo - Ministro de Informaciones, Gonzalo LÓpez Muñoz. Trabajó, al mismo tiempo, en el Comite de Inves- tigaciones del Departamento de Flolkore, que - pertenecía al Ministerio de Educación; tambien como 'profesora de alemán. Fue tán eficaz el tra- ', bajo de Tania, que l o g r ó conseguir una carta de recomendación para que el Comandante Guevara in- gresara en Bolivia libremente y con garantías. - ' Esta autorización fue elaborada por la Organiza- ción de los Estados Americanos (OEA) que le con- cedía permiso para realizar estudios sobre la - problemática del campesino. . ,"/"

".

Tania tambien ayudo a Regis Debray ( o t r o co - laborador del Che) cuando este llegó. a La Paz, le consiguió un trabajo b m o periodista. Allí co laboro con Jorge Suárez, Director d e l vespertino "Jornada". Debray se introdujo tambien en el apa rato del gobierno, so pretexto de que tenía un capital y su deseo e r a invertir en el país; para e l l o , dijo, necesitaba fotos aerofotogramétrias.

-

-

,

- 36

As?, las f o t o g r a f c a s f u e r o n e n v i a d o s a La Habana Cuba , para que e l Comandante Guevara determinara una zona de operac iones e i n i c i a r á as? e l foco - g u e r r i l l e r o .

-".. En e l o r d e n i n t e r n a c i o n a l , l a C o n f e r e n c i a

T r i c o n t i n e n t a l d e los P u e b l o s , q u e se l l e v ó a ca bo e n l a Habana, Cuba, tuvo una gran importancla

>-

para l o s m o v i m i e n t o s g u e r r i l l e r o s e n América La- t i n a , y p o r e n d e e n B o l i v i a . En a q u e l l a C o n f e r e n c ia , B o l i v i a t u v o d o s d e l e g a c i o n e s : u n a , e n c a b e - zada por e l s e c r e t a r i o e j e c u t i v o n a c i o n a l d e l 2

P a r t i d o C o m u n i s t a de B o l i v i a ( P C B ) , J o r g e Kolle

Cueto y Mario Monje ; y l a o t r a p o r Oscar Zamora ( d i s i d e n t e d e l P C B ) , c o n t e n d e n c i a p r o - P e k í n , y

p o r G u i l l e r m o L o r a , d e l P a r t i d o Obrero R e v o l u c i o n a r i o ( P O R ) , de t e n d e n c i a t r o t s k i s t a . Con l o s p r i m e r o s c o n v e r s a r o n l a r g a m e n t e e l Comandante F i d e l C a s t r o y l o s segundos no fueron r e c i b i d o s , p o r s u

-

- -

' p o s i c i ó n p o l í t i c a . En a q u e l l a o c a s i ó n , F i d e l - p l a n t e ó a l PCB que l a g u e r r i l l a es uno de l o s mé todos más e f i c a c e s p a r a l iberar a los p u e b l o s - oprimidos d e l imperialismo yanqui ?>'"'El PCB e s t u v o de a c u e r d o c o n e s t e p l a n t e a m i e n t o y se comprome t i ó a a y u d a r e n los p r e p a r a t i v o s de l a g u e r r i l l a hasta las Últimas c o n s e c u e n c i a s . En cambio l a s e

. ~

- , .

i

-

-

- 37 -

gunda delegación, después de l a Conferencia, em- prendió viaje rumbo a Pekín..

E l PCB, como muestra del acuerdo en l a Con- ferencia Tricoptinental de enero de 1 9 6 6 , auto- r i z ó e l entrenamiento guerr i l l e ro a cuatro de sus mil i tantes, el los fueron: "Coco" Peredo Leigue, Rodolfo Saldaña, Jorge Vazquez Viaña y Luis Mén- dez ( e l R a t o ) . A l mismo tiempo fue entrenado m i - litarmente e l propio secretario nacional .de1 PCB:

Mario Monje. . En marzo de 1 9 6 6 l l ega a l a ciudad de La -

Paz, Bolivia, e l mayor cubano José María Martinez Tamayo. S e interna en Bolivia como colombiano; y

sus hombres de combate fueron: Ricardo, P a p i , Mbi

li y Taco. Este traía consigo instrucciones del Comandante Ché en relación a los preparativos del foco guerri l lero y coordinar, l as ta reas con Tania. Este fue escogido por su experiencia y ta lento -. para hacer trabajos clandestinos. Además é1 es tu 1

vo antes en La Paz, Bolivia, cuando t raba jo en 4

los preparativos del foco en l a Argentina, en 1 9 6 5 .

En aquella ocasión conició~personalmentea Mario - Monje y Jorge Kolle, tambien conoció a Guido Pe- redo, llamado I n t i .

-

Este Último, miembro del, Comite Central del I

- 38 - PCB; elaboro un documento para presentar ante e l Congreso Regional de La P a z , que se l l evó a cabo en mayo de 1966. En este'documento, I n t i , enfa t i z a l a necesidad, del surgimiento de l a lucha ar- mada como vía de cambio p o l í t i c o , y los congresis tas terminan aprobando e l documento.

-

-

Cabe hacer notar que e l PCB (pro-sociético) l idereado p o r Mario Monje, Jorge Kolle Cueto y

Simón Reyes, acuerdan e l 2 de agosto de 1 9 6 4 , ex pulsar de su Comite Central a Oscar Zamora, - Claure Arratia, R u i z y Carrasco (polzticos muy

comisidos en e l ámbito nacioanl) , tambien salen con e l l o s otros dirigentes y universitarios.

-

A comienzos de 1966, e l grupo desidente del : PCB (pro-Pekín) trabajó muy intensamente, hasta fundar e l Partido Comunista Marxista-Leninista 1 (PCM-L).

I

Coco Peredo, .Rodolfo Saldaña, Jorge Vazquez j -. -.

y Luis Méndez, todos militantes del PCB,ya entre nados militarmente para e l i n i c i o d e l foco gue- r r i l l e r o , l l e g a r o n a La Paz y coordinan e l t r a b a j o con Ricardo. S i n embargo e l PCB a l mismo tiem i

P O e s t u v o "jugando" en la carrera pre -e lec tora - l i s t a . Es d e c i r l a Junta M i l i t a r de Barrientos y i Ovando llamaron para elecciones nacionales y és- \ t e e s t u v o en e l juego democrático. Como ya hemos

-

- -

"" .. '

- 39 - vis to en e l anter ior capí tulo . Estas e lecc iones fueron impuestos p o r l a p o l í t i c a Norte Americana a través de su embajador: Douglas Henderson que se l levó a cabo e l 4 de j u l i o de 1 9 6 6 . Además , fue promivida como una forma de s a l i d a a l a c r i - s i s p o l í t i c a que estaba envuelto Bolivia a partFr del golpe de Estado de 1 9 6 4 . E l PCB, por su pa&-;‘ veía , las e lecc iones , como una vía para salvar ~

a l pueblo trabajador; a pesar de que e s t e juego j

ya tenía un ganador: e l binomio: Barrientos-S&+’ les Salanas, que e r a l a fórmula de l a embajada norteamericana. Esta act i tud electoralista del PCB explica tambien, entre otras cosas, la poca ‘ “ 3 ,,.*

colaboraci6n que recobieron los cubanos en log,./’ preparativos guerrilleros. Esta afirmación l o con firma su dirigente maximo: Mario Monje que dice’: “Lo presionaba para no ingresar en l a lucha arma da, pensando que las recientes elecciones habían sido un éx i to para e l los , porque obtuvieron - 3 2 . 0 0 0 votos.. . (20).

/

-. .’

-

-

En e l mes de J u l i o de 1 9 6 6 , los preparati- vos del f o c o guerr i l l e ro no avanzo en nada . El P C B , lo Único que hizo fue l a aprobación del do-

cumento aprobado en la regional de La P a z y pré- sentado por e l I n t i .

Ricardo , Renán y Tania, a principios de ma-

l

- 4 0 - yo, trabajaron coordinadamente ; a l mismo tiempo Ricardo rec ibía instrucciones del Che en sentido: "Tratar por todos l o s mediosde t e n e r e l minirno de contacto con Tania para evitar se quemase y

se perdiese e l t r a b a j o que Blla había venido r e a lizando durante algunos años; que é s t a no había tomad participación en la fase organizativa n i en los contactos con e l Partido n i e l grupo de Zamora. (21). I

A l mismo tiempo, e l Comandante Guevara r e c i - hiÓ los informes de Ricardo, Tania y Debray. A l

enterarse que c a s i nada se había avanzado en e l trabajo, decidió enviar a otros dos cubanos con mucha experiencia, en especial los que combatie- ron en l a Sierra Maestra. Ellos fueron: capitán Harry Villegas y el teniente Carlos Cuello, lla- mados Pombo y Tuma respectivamente. Ambos l lega- ron a Santa Cruz , Bolivia, vía Europa y Corumba , B r a s i l , como ecuatorianos e l 2 5 de j u l i o .

''Salimos para La Paz con idea de ayudar en l a forma más amplia posible. Porque según nos di - j o , tendríamos. que comenzar ya que nada se había hecho.", decía Pombo en su Diario.

t e Guevara, y s u idea acerca de que Bol iv ia t en ía '1 las mejores condiciones para una lucha guerr i l le - 1 j

; f

i A pesar del proyecto que tenía e l Comandan-

J

- 4 1 - 1

ra y p a r a c o n t i n e n t a l i z a r l a d e s d e a h í ; e l PCB i no estaba t o t a l m e n t e e n t r e g a d o a los p r e p a r a t i - vos. E s t e p r o y e c t o r e s p o n s a b i l i z a b a más aún a l P a r t i d o y a l movimiento obrero e n s u c o n j u n t o . Por e l l o n o f u e c a s u a l q u e Pombo l e . i n f o r m a r a a J u l i o D a g n i n o P a c h e c o , l l a m a d o S á n c h e z acerca de la d e c i s i ó n q u e t o m a r o n e n C u b a ' I . . . l a d e c i s i ó n de n u e s t r o g o b i e r n o de comenzar l a l u c h a , p r i m e - ro e n B o l i v i a y después en e l PerÚ. Le explicamos e l h e c h o de que , p o r e l momento, las c o n d i c i o n e s son 'mejores en Bol ir i r ia , comenzando por l a forma en que se h a n d e s a r r o l l a d o las cosas e n s u p a í s , que p o d r í a s i g n i f i c a r e l desastre p a r a l a l u c h a :

a r m a d a . . . " ( 2 2 ) .

" -. . , I

P o r l o t a n t o , a f i n e s de j u l i o R i c a r d o e n -

v í a a S a n t a C r u z , a Coco, L o r o , Rodolfo y Rato para que hagan un e s t u d i o t o p o g r á f i c o y estraté g i c o de una zona; Al mismo t i e m p o , Ricardo j u n - . to c o n P o m b o , r e d a c t a m' i n f o r m e p a r a e v i a r a Cu ba : "He s i d o obligado a. i n f o r m a r a S á n c h e z so-

bre n u e s t r a i n t e n c i ó n d e c o n c e n t r a r n u e s t r a p r i n c i p a l f u e r z a a q u í , e n vez d e l P e r Ú , por e l momen to. En g e n e r a l , parece t o m a r l o b i e n . '' ( 2 3 ) .

-

-

-

E l comandante cubano Alberto' F g r n á n d e z Moni: tes de Oca, llamado Pacho, Pancho, Pachungo y Po tho, l l e g ó a L a P a z , e l 3 de s e p t i e m b r e , p a r a -

-

- 42 - a y u d a r e n l o s p r e p a r a t i v o s d e l foco g u e r r i l l e r o .

Hasta e s t a f e c h a ya se t e n í a n a v a n c e s s i g n i f i c a - t i v o s , como l a d e t e r m i n a c i ó n d e l a zona de ope- r a c i o n e s , aunqu? no se' t e n í a d e f i n i d o c u á l i b a

a ser . T e n i a n t r e s l u g a r e s e n e s t u d i o : e l P i n c a l , j u n t o a l r i o ÑarcahuazÚ, Caranavi y l o s Yungas. E l pr imero, es taba s i e n d o c o n s i d e r a d o c o n mayor

seriedad; y d e s p u é s de una larga d i s c i s i ó n c o n Mario Monje y l o s cubanos se d e c i d i ó p o r e l P i n - ca l . Es u n a r e g i ó n c e r c a n a a l a l o c a l i d a d de La- g u n i l l a s , Camiri y G u t i e r r e z .

L a f i n c a d e l P i n c a l t i e n e 1 2 2 7 hectáreas y

l e s costó 3 0 . 0 0 0 p e s o s ; , b o l i v i a n o s - u n o s 2 5 0 0 .dÓ - lares- y fue compnada a nombre de Coco P e r e d o ,

so pretexto de c u l t i v a r m a í z , cereales y criar p u e r c o s .

L a s r a z o n e s p a r a l a e l e c c i ó n de esta. zona e r a n :

"a. Porque es una zona t r o p i c a l .

"b. Es u n a z o n a d e s h a b i t a d a , como las s o n las otras dos. - .

"c. T i e n e g r a n ' d e s f o r m a c i o n e s para .casas ( i c u e v a s ) y es tá p r e c i s a m e n t e a l p i e de l a coor- d i l l e r a o r i e n t a l de los Andes.

"d. Es una zona económicamente importante para e l p a í s , p o r q u e t i e n e p e t r ó l e o y ganado. Pen -

- 4 3 - samos que en esta forma p o d r í a m o s c a u s a r un i m - p a c t o sobre l a e c o n o m í a , n o s ó l o n a c i o n a l e m n t e s i n o i n t e r n a c i o n a l m e n t e , p o r q u e l a compañia pe- t r o l e r a t i e n e un o l e o d u c t o a C h i l e . . . " ( 2 4 ) .

Además queda a 2 2 0 kilómetros de l a c iudad de Santa Cruz y a 8 0 d e l c e n t r o p e t r o l e c o de Ca - miri; y a l s u r de l a f i n c a se e n c u e n t r a l a pro- p i e d a d de Ciro A l g a r a ñ a z . E s t e hombre es e l Ú n i - co v e c i n o c e r c a n o . T i e n e s u c a r n i c e r í a e n C a m i -

r i , , a donde v a todos l o s f i n e s de semana. . ---\

Con l a compra de l a h a c i e n d a e l P i n c a l , los \i

p r e p a r a t i v o s se i n t e n s i f i c a r o n . Comenzaron a al- -'

m a n e z a r a l i m e n t o s y equipo militar. Fe' i n t e n s i f i co e l t r a b a j o u r b a n o c o n L u i s T e l l e r í a y se v o l v i ó a d i s c u t i r sobre e l método d e l foco g u e r r i l l e - r o con Mario M o n j e . E s t e a s u v e z l e s comunicó

a Pombo y R i c a r d o sobre l a d e c i s i ó n d e l Comite C e n t r a l d e l PCB r e s p e c t o a l a lucha armada : ellos a c e p t a r o n este método de l a lucha armada ,pero a l mismo t iempo l e s decía Monje , a los cubanos de ir a i n f o r m a r a Cuba personalmente . -

f

~ .-

-

L E 1 4 de noviembre de 1 9 6 6 , e l Comandante Er - I 1

n e s t o G u e v a r a llegó a B o l i v i a ( con e l nombre Adolfo Mend G o n z a l e z , de n a c i o n a l i d a d u r u g u a y a . ( E l t e n í a dos pasaportes, ' I . . . a nombre de Ramón

d

P a s a p o r t e d e l Comandante Che Guevara , con e l que i n e r e s o a B o l i v i a . ( R e p r o d u c i d o d e l l i b r o : Ranca

_I" -~ ~

h u i z ú d e Jose L u i s A l c a z a r ) .

B e n í t e z F e r n á n d e z , e l á l ias que usÓ casi todo e l t i e m p o e n B o l i v i a , e l o t r o es ta a nombre de t i

Adolfo Mena G o n z á l e z . F u e r a de eso los dos p a s a - portes son casi i d e n t i c o s e n t r e s í , las fo tos d e '

f r e n t e y p e r f i l , s o n l a s mismas.. . "Hay m i n u s c u l a s d i f e r e n c i a s e n t r e los dos pa -

s a p o r t e s . E l de Ramón B e n í t e z F e r n á n d e z d i c e que e l Che es o r i u n d o de Uruguay, nacido en 'Montevi- deo e l 2 5 de j u n i o de 1 9 2 0 , de o c u p a c i ó n comer-

c i a n t e ; e l de Adolfo Mena González l o t i e n e n a c i - do en Uruguay , tambien en Montevideo , pero a l año

1 z T A P A L A p x

. b r

J

- 4 5 - e x a c t a m e n t e e l 2 5 de i u n i o d e 1 9 2 1 , y a s í mismo como c o m e r c i a n t e . It (25). ).

A l d í a s i g u i e n t e , 5 d e n o v i e m b r e , p a r t i e r a n 1 '..,

," . "

rumbo a Rancahuazú, en un j e e p /Ramón- ( e l C h e ) , Pombo, Ricardo, B i g o t e s , P a c h u n g a y Turna. Luego de t r e s días de v i a j e l l e g a r ó n a e l P i n c a l , don- de e s t a b a n t res c o m p a ñ e r o s : S e r a f í n , C o c o y Apo- l i n a r . A l l í e l Che p i d i o a B i g o t e s y R i c a r d o que r e g r e s a r a n a La Paz y q u e n o d i v u l g a r a n a l P a r t i - do s u l legada, hasta e l a r r i b o de Monje que es- taba e n e l Congreso de B u l g a r i a .

2

A 16 d í a s de s u e s t a n c i a d e l C h e , s u s e d e un i n c i d e n t e q u e molestó mucho e l Che; que Pachungo y Pombo se h i c i e r o n v e r c o n e l c h o f e r de Ciro A l - g a r a ñ a z ( e l v e c i n o c e r c a n o ) ; e n t o n c e s e l t h e d e e c i d e i n m e d i a n t a m e n t e e l t r a s l a d o d e l campamento a unos 2 0 0 m e t r o s d e l - l u g a r o r i g i n a l . Al miSrno

t i e m p o , A l g a r a ñ a z s o s p e c h a q u e e r a n f a b r i c a n t e s d e c o c a i n a , y cuando Coco i b a a s u h a c i e n d a a corn - prar le g a l l i n a s , p a v o s y p u e r c o s , 61 l e i n s i n u a b a que desearía c o l a b o r a r c o n l a fábrica.

Hasta e l 2 7 de noviembre ya h a b í a n l l e g a d o a l a zona de o p e r a c i o n e s , M a r c o s , R o l a n d o , Joa--

q u i n , . U r b a n o , B R a u l i o , M i g u e l y dos b o l i v i a n o s , , , Dos días d e s p u é s , e l Comandante Che d e c i d e h a c e r dos grupos para l a e x p l o r a c i ó n de l a zona : Turna,

/

U r b a n o , I n t i y e l p r o p i o C h e , p o r un l a d o , Marcos P a c h o , M i g u e l y Pombo, p o r e l o t ro . Ambos grupos h a c e n e l r e c o r r i d o e n d i r e c c i o n e s o p u e s t a s por

e l río Ñ a n c a h u a a ú q u e t i e n e s u d e s e m b o c d d u r a e n e l río Grande.

E l 2 de dic iembre, e l Comandante Guevara se

e n t r e v i s t ó c o n e l peruano Juan Navarro, l lamado e l C h i n o . E s t e l e p l a n t é a q u e e x i s t e l a n e c e s i - dad de o r g a n i z a r l a l u c h a g u r r i l e r a e n s u p a í s , p e r o e l Che l e e x p l i c ó l a s r a z o n e s p o r l a s que e s t a b a n e n B o l i v i a ; e l Chino l e prometió p o r s u p a r t e c i n c o hombres p a r a los p r e p a r a t i v o s de l a g u e r r i l l a y l e p i d i ó a l Che q u e l e de j a ra i r a

Cuba y a c e p t a es te . E l 1 2 d e d i c i e m b r e , e l Che d e c i d e o r g a n i z a r

e l m o v i m i e n t o g u e r r i l l e r o e.n t r e s grupos : una van g u a r d i a , c u y o j e f e ser ía Marcos; c e n t r o , como j e f e Ramón; y l a r e t a g u a r d i a , como j e f e Joaquín . ’

- -

E l 3 1 de diciembre se producen dos a c o n t e - c i m i e n t o s de g r a n e n v e r g a d u r a : l a celebracif ío d e l

V I 1 A n i v e r s a r i o d e l Triuri ’ fo de l a R e v o l u c i ó n Cu- b a n a ; y e l s e g u n d o , e l d í a d e l a s v e r d a d e s p o l í - t i c a s d e l PCB, es d e c i r , e l r o m p i m i e n t o d e f i n i t i v o e n t r e l a g u e r r i l l a y e l P a r t i d o C b m u n i s t a de

B o l i v i a . E s t e r o m p i m i e n t o se p r o d u c e n o s ó l o p o r r a z o n e s t á c t i c a s de l u c h a , s i n o por c u e s t i o n e s -

-

- 47 - p e r s o n a l e s de f i g u r a c i ó n .

Mario M o n j e , s e c r e t a r i o e j e c u t i v o n a c i o n a l d e l P C B , l e p l a n t e Ó a l Che: que el P a r t i d c Comu- n i s t a p r o - P e k í n n o participaría en l a lucha, q u s e s p e r a r í a a que se l l e v a r a a c a b o u n a s u b l e v a c i 5 n g e n e r a l . Los p u n t o s b á s i c o s que l e planteó son:

Y o E l r e n u n c i a r í a a l a d i r e c i ó n d e l P a r t i d o , p e r o l o g r a r í a de e s t e a l menos l a n e u t r a l i d a d y

se e x t r a e r í a n c u a d r o s p a r a l a l u c h a . "2OLa d i r e c c i ó n p o l í t i c a militar de l a luc'?.a

l e c o r r e s p o n d e r í a a él m i e n t r a s l a r e v o l u c i ó n t u - v i e r a un d m b i t o b o l i v i a n o .

"3OE1 m a n e j a r í a l a s r e l a c i o n e s con otros - p a r t i d o s s u r a m e r i c a n o s , t r a t a n d o de l l e v a r l o s a

l a p o s i c i ó n de apoyo a l o s movimientos de l i b e - rac ión ( p u s o como e j e m p l o a Douglas Bravo l. (26) . E l Che p o r s u p a r t e , l e c o n t e s t ó que e l p r i m e r

punto era c u e s t i ó n p e r s o n a l y un e r r o r ; e l t e r c e r p u n t o n o t e n í a n i n g u n i n c o n v e n i e n t e e n a c e p t a r l o ; p e r o e l segundo no l o aceptar ía , "Sobre e l se - g u n d o p u n t o n o p o d í a a c e p t a r l o de ninguna maners E l j e f e militar s e r í a yo y no aceptaba ambiguedz - des e n e s t o . A q u i l a d i s c u c i ó n se e s t a n c ó y g i r . 2

e n un c í r c u l o v i c i o s o , , . " ( 2 7 ) . Las r a z o n e s de Nor.je e r a n : como s e c r e t a r i o , n o p o d í a r e c i b i r ó r d e n e s d e l Che e n c u e s t i o n e s p o l í t i c a s y m i l i t a r e s . Llz-

078803

- 4 8 -

gó a l extremo de prometerle que e l j e f e verdadero fuera éI, pero que no f igurara en l a s l i s t a s p e l r iodís t i cas , "para salvar su prestigio" .

Después de e s t o Monje se reunió exclusiva- mente con todos l o s mil i tantes de su partido pa- ra plantear les e l desacuerdo que tuvieron con - e l Che y e l s i g n i f i c a d o de su presencia en e s t a etapa de l a lucha:" Esta guerri l la debe d i r i g i r -

l a e l p a r t i d o . Por eso , como Primer Secretario debo t e n e r l a d i r e c c i ó n t o t a l en l o mi l i tar y en l o po l í t i co . Yo no puedo quedar en un lugar se- cundari4orque donde quiera que este , represen- t o a l Partido. E l mado mi l i tar es una cuestión de p r i n c i p i o para nosotros. Por eso nuestro de- sacuerdo es absoluto, aún cuando en otros aspec- tos coincidamos o é1 acceda a ,nuestras peticio- nes."(28) . Finalmente l e s d i j o : "Ustedes t ienen l ibertad y garantías para abandonar l a lucha. Váyanse ahora conmigo. Nosotros s ó l o tenemos un

compromiso: aportar cuatro compañeros para t r a - bajar con e l Che en cualquier parte. E l que quie - ra quedarse puede hacerlo. E l partido no tomará ninguna medida represiva. Pero como primer Secre - tario les aconsejo que s e vayan conmigo."(29),.

Frente a este acontecimiento polít ico de trascendencia, e l Comandante Guevara r e u n i ó a t o -

/

- 49 - dos los compañeros bolivianos para explicarles - l o sucedido con e l Primer Secretario del PCB; lue go les manifestó claramente que las re lac iones - con e l PCB se habíaaroto por razones p o l í t i c o - 1 ideológicas. A l mismo tiempo, les llamó a que reflexionaran sobre l o sucedido con e l PCB y que

tomaran una decis ión, porque todavía era tiempo

1- ““~“4

para abandonar e l campamento.

..

- 5 0 -

C. - Los parti-s m c

-

lLos par t idos p o l í t i c o s como i n s t r u m e n t o s de

l u c h a s o n ef icaces o i n e f i c a c e s , s i r v e n o d e j a n de s e r v i r a t o d o s los intereses de c lase , s i e m p r e y c u a n d o u t i l i c e n s u s táct icas p o l í t i c a s t e n i e n - do e n c u a n t a l a c o r r e l a c i ó n de f u e r z a s s o c i a l e s i m p e r a n t e s .J

4

Los p o s t u l a d o s d e l a r e v o l u c i ó n .democráti- c a - b u r g u e s a de 1 9 5 2 e n B o l i v i a , . d i r i g i d a p o r e l

M o v i m i e n t o N a c i o n a l i s t a R e v o l u c i o n a r i o , p a r a 1 9 6 4 se h a b í a n t r a i c i o n a d o p o r l as a m b i c i o n e s p e r s o n a - l e s de s u s d i r i g e n t e s y p o r l a i n t r o m i s i ó n d i r e c - t a en l a v i d a p o l í t i c a , e c o n ó m i c a y soc ia l d e l - i m p e r i a l i s m o y a n q u i , E s t o s i g n i f i c a además, que

a p a r t i r de 1964, y h a s t a 1 9 7 1 e x i s t i ó un v a c i o p o l í t i c o . L a s masas r e v o l u c i o n a r i a s d e l S 2 ya ño.-/':/ apoyan a l MWR. M a r c e l o Q u i r o g a S a n t a C r u z a n a l i - za con mucha c l a r i d a d esta f a l t a de i n s t r u m e n t o

p o l í t i c o y se p r e g u n t a : "¿Dónde se f u e r o n l o s que un d í a e s t u v i e r o n e n ese p a r t i d o ? ¿Dónde se Eaa a l b e r g a d o esas m u l t i t u d e s o t r o r a e x u l t a n t e s y hoy s i l e n c i o s a m e n t e d e s e n c a d e n a d a s ? ¿A q u é p a r t i d o - c o n f í a n l a c o n d u c c i ó n d e l p r o c e s o r e v o l u c i o n a r i o d e s v i r t u a d o p o r s u p r o p i o p a r t i d o ? A ninguno" (3OlL-"-

-..."'

La f a l t a de p e r s p e c t i v a s t s c t i c a s en l a s l u - ~

- 51 - chas obreras que d i r i g í a n l o s partidos de izquier - //

da frenó e l proceso de ascenso de las masas. La 'I'

Central Obrera Boliviana fue disuelta y reprimi- da por e l gobierno de Barrientos, y las organiza - cienes políticas estaban en l a clandestinidad. _ _ Empero e l movimiento obrero no estaba totalmente paralizado. Es e l caso de l o s mineros de Siglo XX y Catavi, que estaban reorganizándose alrededor de s u siridicato . Pero l ' . , . L a COB no solamente a r t i c u l ó , en ta les c i rcunstancias , los contenidos laborales , económicos y reinvindicativos de sus conformaciones s indicales , s ino tambien puede ar - titular todo una s e r i e de elementos Tpopular-de- mocráticos' , accediendo a l ámbito pol í t i co Bo l iv ia no. (Notáblemente e n 1 9 7 9 , importaba más 'salvar l a demccrácia' que perseguía, digamos, reinvin- ~ - . . _1-

dicaciones corporativas). L a COB, entonces, toca l o p o l í t i c o a través de l o corporativo, pero,pe- r o ya sea con la directa dictadura, o con l o s me - canismos legales propios a l a letra del NR(Nacio - nalismo Revolicionario), l a COB no puede acceder - _ _ < .

más allade su dimención defensiva. La COB a r t i c u - l a pero 'hasta ahí nomas'.

./ .I

c- ~

"En r igor , no hay en l a COB un proyecto po-

l í t i c o propio. l' (31).

Lo c ierto es que los sindicatos no pueden =

- 52 - reemplazar a l o s part idos pol í t icos , por e l l o l a COB s e l i m i t a a luchar por reinvindicasiones sa- l a r i a l e s , "pol í t icas1 ' , como elecciones y otras peticiones sociaales, y no puede luchar con plan- teamientos político-ideológicos de acciones d i -

r e c t a s . LEntonces, como l o s s indicatos no son instru

mentos poxít icos de cambio, l a s Únicas organiza- ciones que pueden l l e v a r a l movimiento obrero - hacia l o s anhelos históricos son l o s partidos PO

l í t c o s que defienden y luchan por l o s intere-

-

-

ses de l a c l a s e obrera.4 /

En 1 9 6 0 se fundan dos part idos pol í t icos con planteamientos "nuevos" , pero escendidos del pro p i 0 p a r t i d o o f i c i a l i s t a , e l Movimiento Nacionalis ta Revolucionario (MNR) , es e l caso del Partido Revolucionario Autént ico (PRA) y e l P a r t i d o Rev0 lucionario de Izquierda Nacional ( P R I N ) .

- ,/

-

- ~."."

LA-- E l rimero se funda con e l nombre de Movi-' miento Nacionalista Revolcuionario Auténtico, pos teriormente cambia sus s i g l a s p o r PRA, d i r i g i d o

y fundado por Walter Guevara Arce, Jorge .Rios Ga marra y Jofré Gonzalez. Ellos defienden l a r e - volución nacional bajo un desarrollo más democrd t ic0 dentro de una ideología nacional is ta , y son antimarxistas.J

-

- .I"."__ -. .

...__ ~

- 53 -

S u p o s i c i ó n e n las elecciones de 1 9 6 4 f u e a b s t e n c i o n i s t a , p e r o e n l as de 1966 apoyan a l ge - n e r a l B a r r i e n t o s . Además e l j e f e máximo de e s t a o r g a n i z a c i ó n p o l í t i c a , Walter Guevara fue uno de l o s a r t í f i c e s de l a p l a n i f i c a i ó n y c r e a c i ó n d e l f r e n t e f a n t a s m a l : F r e n t e de l a R e v o l u c i ó n - B o l i v i a n a .

I__.

S u p o s i c i ó n f r e n t e a l s u r g i m i e n t o d e las gue - m i l l a s es de a c u s a r a e s t a de s e r a n t i n a c i o n a l e s y que su método de 1 u c h a : e l f o c o , n o es l a más - v i a b l e p a r a s a l v a r a l p a í s .

LLuego, cerca de las e l e c c i o n e s d e l 2 de mayo de 1 9 6 4 , p a r a i n s t i t u c i o n a l i z a r l a d i c t a d u r a d e l p a z e s t e n s s o r i s m o , se f u n d a , e l 19 de marzo de 1 9 6 4 e l P a r t i d o R e v o l u c i o n a r i o de l a I z q u i e r d a N a c i o - n a l ( P R I N ) . S u s p r i n c i p a l e s f u n d a d o r e s f u e r o n : - Juan Lechln Oquendo, Róberao Méndez T e j a d a , J u l i o Zuazo, Carlos Daza y Jorge F l o r e s . ES un p a r t i d o EA

"---Y-

".._

c o n u n a i d e o l o g í a n a c i o n a l i s t a - o b r e r i s t a . P l a n t é a e l p e r f e c c i o n a m i e n t o de l a d e m o c r s c i a d e n t r o d e l c o n t e x t o n a c i o n a 1 . J

L S u p o s i c i ó n f r e n t e a las g u e r r i l l a s es de

apoyar moralmente, y llama a los o b r e r o s , Juan Le - , c h i n , a que s e o r g a n i c e n como los g u e r r i l l e r o s t S (

E l P a r t i d o Comunista de B o l i v i a ( P C B L - p l a n

tés s u p o s i c i ó n p o l í t i c a f r e n t e a l g o b i e - r n o de Ba - e?"---

-

- 5 4 - r r i e n t o s , a t r a v é s d e s u secretario n a c i o n a l , Jor - ge Kol le C u e t o , d ice r e s p e c t o a l a g u e r r i l l a : "La g u e r r i l l a n o es u n a c o n s e c u e n c i a de l a l i n e a d e n u e s t r o p a r t i d o , n i es tá a u s p i c i a d a p o r n o s - o t r o s . Lo que podemos d e d u c i r es los g u i e n t e : l a g u e r r i l l a esta/formada por m i l i t a n t e s de d i s t i n t o s p a r t i d o s y p o r g e n t e s i n p a r t i d o . 'Lo que podemos d e d u k i r e s l o s i g u i e n t e : l a g u e r r i l l a esta for- mada p o r m i l i t a n t e s de d i s t i n t o s p a r t i d o s y p o r g e n t e . s i n p a r t i d o . Hay c o m u n i s t a s , g e n t e d e l PRIN, d e l MNR y a l g u n o s m i l i t a n t e s que rompieron con Za - mora (los m i n e r o s d e l grupo de Guevara) . Todos - e l l o s t i e n e n u n a cosa en común: c o n s i d e r a n l a l u e cha d e l foco como un medio más d i r e c t o p a r a d e r r o - car a l g o b i e r n o y barrer a l i m p e r i a l i s m o f u e r a d e B o l i v i a . . . N u e s t r a a c t i t u d hacia l a g u e r r i l l a es de s o l i d a r i d a d y apoyo e n todo l o q u e e l P a r t i d 4 ,/ p u e d a a p o y a r y a y u d a r l o s . P e r o q u i e r o s u b r a y a r ,,

que e l R P a r t i d o como t a l no e s t a e n l a g u e r r i i 1 I l a l l1 ( 3 2 ) .A .. , //

a n t e r i o r c a p í t u l o , f u e c l a u d i c a n t e . S i n embargo,

se puede decir q u e , f u e r o n c o n s e c u e n c t e s c o n sus d e c l a r a c i o n e s p o l í t i c a s f r e n t e y d u r a n t e l a gue- rrilla i n i c i a d a por e l Comandante Che Guevara. En o t r a s p a l a b r a s , l o que estaba h a c i e n d o e l PCB e r a

4

-7 i

. , / j~ . ~

E s t a p o s i c i ó n ' d e l PCB, como se a n a l i z ó e n e l

- 5 5 - r e f l e j a r s u i d e o l o g í a p o l í t i c a . Aunque e l PCB en s u Organo de Prensa: Unidad, dice : "En n u e s t r a - c o n c e p c i ó n , l a l u c h a g u e r r i l l e r a es u n a de l a s i n f i n i t a s f o r m a s de l u c h a de las masas y s u van g u a r d i a p o l í t i c a deben a d o p t a r en con combate 7

c o n t r a e l e n e m i g o p a r a g a r a n t i z a r s u d e r r o t a d e - f i n i t i v a . La l u c h a armada en la , f o r m a g u e r r i l l e r a n o s u s t i t u y e l a l l i c h a i n s u r r e c c i o n a l y n i aún l a a l t e r n a t i v a de l a g u e r r a c i v i l , n o s u p o n e dese-

char las formas democráticas de l u c h a s i estas ri

s o n p o s i b l e s e n c u a l q u i e r g r a d o , n o s u p o n e des-

cartar las o r g a n i z a c i o n e s de a c c i o n e s de masas

n i l a a c t i v i d a d p o l í t i c a . T o d o l o c o n t r a r i o . . .SÓ - l o pueden s e r v i c t o r i o s a s c o n l a i n t e g r a c i ó n de l a s masas a t o d a s las formas de l a b a t a l l a , su- pone l a p a r t i c i p a c i ó n d e l p u e b l o y supone e l pa - p e l de los p a r t i d o s p o l í t i c o s , e n primer l u g a r d e l n u e s t r o . . . las g u e r r i l l a s n o s u p l e n a l P a r t i - d o , s o n una de s u s e x p r e s i o n e s y una de sus par - t e s , son las c i r c u n s t a n c i a s c o n c r e t a s l a s q u e determinan e l grado de i n t e g r a c i ó n e i d e n t i d a d

e n t r e p a r t i d o y g u e r r i l l a s . " ( 3 3 ) . He a q u í . . o t r o p l a n t e a m i e n t o p o l í t i c o e n r e -

l a c i ó n a l a g u e r r i l l a : e l Par t ido Obrero Revo- l u c i o n a r i o (POR) y que d i r i g e Gui l le rmo Lora : "La

g u e r r i l l a s in l a c lase o b r e r a n o es nada$'-É'¡ i POR

L

"--

c__ - -..

- 5 6 - apoya s i n c o n d i c i o n e s a l a g u e r r i l l a p o r q u e es u n a c o n s e c u e n c i a l ó g i c a de l a a c t u a l s i t u a c i ó n e n B o l i v i a , pero n o s o t r o s n o creemos que es l a - í í n i c a forma de combatir a l r é g i m e n a c t u a l . La - '

g u e r r i l l a no es idea n u e s t r a y , e n c o n s e c u e n c i a n o q u e r e m o s d o m i n a r l a o dictar le c o s a a l g u n a . Y

n u e s t r a a y u d a y apoyo es c o m p l e t a m e n t e s i n lími- tes . ( 3 4 ) .

- .

_J

La i d e o l o g í a d e l POR es l a c o n c e p c i ó n t ros - k i s t a . Ellos más bien propugnan l a r e v o l u c i ó n - p e r m a n e n t e , y no caer e n e l j u e g o e l e c t o r a l b a j o n i n g u n a c o n d i c i ó n . c-"cI

L E 1 P a r t i d o C o m u n i s t a M a r x i s t a - l e n i n i s t a , d&

r i g i d a por Oscar Zamora ( c o n t e n d e n c i a p r o - P e k í n ) e n u n a e n t r e v i s t a decía: " . . .por e l momento no - " J

hay o t r o camino , pero no pensamos que esta l u - cha armada sólo deba t e n e r l u g a r e n las monta- ñ a s . , . N o s o t r o s qúeremos l o que se llama una gue- rra t o t a l . L a g u e r r a de m o n t a ñ a p u e d e s i g n i f i c a r dejarla s o l a , a b a n d o n a d a , de jar la morir. . . En l a a c t u a l etapa de d e s a r r o l l o t o d a v í a estamos en e l t r a b a j o de propaganda , pero como he d icho ,

los camadaras q u e q u i e r a n u n i r s e a l a g u e r r i l l a n o t i e n e n d i f i c u l t a d e s c o n n o s o t r o s . N u e s t r a $ n - t e n c i ó n es, s i n embargo, a b r i r n u e s t r o propio

f r e n t e d e n t r o de los proximos meses. E s t o n o es

. /

,-

- 57 - para competir con e l ELN, s ino más bien con e l f i n de apoyarlo y colaborar con él." (351.

Finalmente, expondre l a p o s i c i ó n p o l í t i c a de l a derecha feente a e s t a coyuntura. Victor - Paz Estenssoro dirigente nacional del "El MNR contlnuara l a revolución nacional parali zada p o r Barrientos. . . ,-

-. -

"La guerr i l la es una consecuencia lógica d e l

desarrollo de los acontecimientos en Bolivia. Nos o t r o s del MNR, miramos con simpatía a los comba+ t i e n t e s . . .Por supuesto , es una posibil idad -di-")

ce- pero yo no creo que e l MNR como t a l tome par j:

te activamente en l a lucha armada. 4 . -. -.A' J

- ".

-

"No debemos organizar una r e s i s t e n c i a c i v i - ca a c t i v a , y s i e l MNR vuelve a l poder debemos ' i n i c i a r un diálogo con l a guerr i l la . " (36):.

I S i n embargo, su ex-Ministro de Minas , René

Zavaleta Mercado, respecto a l surgimiento de l a g u e r r i l l a t i e n e una posición contraria a l a de - Paz Estenssoro, y l a expone con claridad:". . .To- d a s las condiciones objetivas estan presentes, pero la s i tuación geopol í t ica de América. Latina completamente dominada económica, políticamente y estratégicamente por Estados Unidos, como l o

está , convierte la revolución en una cosa a l - tamente complicada y no podemos permitirnos de-

..

- 58 - masiados fracasos, como los que ya hemos visto. Lo que quiero decir con esto es que yo creo que la guerr i l la bo l iv iana es tá un poco por delante de la rea l idad , y por l o tanto corre c iertos - .

riesgos. "Dentro de t r e s meses estaremos en condicio -

nes de enviar los primeros contingentes a l a gue - r r i l l a , y con alguna ayuda esperamos es tar en - condiciones de formar una red de propaganda. Tam - bien planteamos tener una estación de radio, pe- ro necesitamos ayuda.. . " (37) .

- 59 - 111.- La acci6n de la lucha guerrillera. Para el buen funcionamiento de todo el apa L

rato guerrillero, el Che diseñ6 un organigrama por el cual deblan regirse los militantes dell- partido en las Ciudades . Este señaba como nor - mas disciplina, hermetismo, disimulo,autocontrol y sangre frrad Los niveles de direcci6n y fuz cionamiento deblan tener en cuenta lo siguiente:. Un jefe que debe dirigir a todos los niveles, un encargado de abastecimiento, uno de transpor - te, otro de informacibn, finanzas, accidn urba - na, y uno mds que atendiera a los simpatizantes.

"La jefatura de la red residir6 en la capi - tal; de alll: se organizardn en las ciudades que, por el momento son mbs importantes para nosotros Cochabamba, Sucre, Santa Cruz, Camiri; es decir, .

el rectdngulo que engloba nuestra zona de opera - ciones....Los responsables de estos cuadros-ciu - dades debzan ser cuadros probados, en la medida '

de lo posible. La acci6n urbana irla ligandose mbs al ejercito a medida que se fuera acercando a su territorio, la ciudad de que se tratara; - hasta transformarse en guerrillas suburbanas, ds pendientes de la jefatura militar. (38) .

._

(1

, Durante los preparativos, el desacuerdo del

Che con el PCB trajo para los guerrilleros un - apresuramiento. Se intensific6 el adiestramiento

j ’

- 60 - la coordinación entre las tres agrupaciones: Vanguardla, Centro y Retaauardia, el contacto eficaz entre los mismos y el adoctrinamiento que hac€a el comandante Guevara al grupo (este consistfa fundamentalmente en la imparticidn de cursos sobre histdria, economfa polftica, - español, matemdticas y franc&. Luego se abrid el estudio del quechuua dialecto que hablan mu chos indlgenas . )m

Estas clases se dictaban todos los d€as - de cuatro a seis de la tarde. La explicacidn de este tipo de instruccidn acadsmica era,que - se’ consideraba que el guerrillero no sdlo combs tirfa, sino que algCln dfa gobernarfa al pass, y

como tal deb€a estar preparado para cuando 11% gara ese momento.

En el mes de enero de 1967, en la histdrla de la guerrilla sucedieron dos acontecimientos importantes: el primero, quqfe-i 19 de enero,Lel campamento guerrillero de RancahuasCl fue visi - tad0 por un grupo de policias, encabezada.”per- ””” “j

el teniente Carlos Ferndndez .,,,./%a inspecci6n :. se debi6 a denuncias hechas por Ciro Algarañaz quien inform6 equivocadamente,á las autoridades \ policiales acerca de una fdbrica de cocafn9. .r”

que supuestamente trabajaba.Y, la denuncia

,- . -.. ~ - . ___I. _.., . . - -.

I i

...I .

obedeció a que éste, un día antes de :la - b e ’ l Z - r & F h - 4 , G P L & .** . elr.- DOWMTALES

~~

_ I

!

- 61 -

inspeccidn policiaca, habla solicitado anuencia a Antonio para colaborar en lo que 61 suponfa, - una fdbrica de ese estupefaciente. La respues - ta a su peticibnafue una amenaza de muerte si se negaba~.a colaborar transportando alimentos - desde Camiri al campamento, a cambio de dinero.

- -.- La policfa not6 cosas extrañas en la hacien i

da, pero evidentemente no encontr6 ninguna fdbri f '

ca de cocafna; y tampoco sospecharon que habfa -!

en realidad detrds de todo eso. Al Loro le qui- " /'

taron un revblver, y le dijeron que fuera a Ca- miri a reclamarlo. 11

1

-

El Che se puso alerta e instruyd a todos sg bre una posible defensa, para el caso de un en- - frentamiento. Era, pues, el primer contacto de la guerrilla en preparacidn con la policfa. No sucedi6 nada, precisamente por el cuidado que pu- so el Che en todas las tareas de preparacibn.

dante Che con Moises Guevara y Loyola Guzmdn-$%& - ta entrevista se habfa pospuesto en distintas o - casiones, porque el Che querfa un acuerdo previo con Monje ; la. e n t r e v i s t a se r e a l i z ó e l 2-5_.de-..en-e.ror

- El otro suceso fue la entrevista del Coman)! - '

En e l e n c u e n t r o , e l Che p l a n t e Ó a Guevara' ._ sus c o n d i c i o n e s : ' ' D i s o l u c i ó n d e l g r u p o ; n o h a y .I g r a d o s p a r a n a d i e , n o h a y o r g a n i z a c i ó n p o l í t i c a

J

- 62 - .

! , todavla , y hay que evitar las pdemicas en tor - '

no a las discrepancias internacionales o naciona j. "c.. les. Aceptd todo con gran sencillez, y tras un comienzo frfo se hicieron cordiales las relacio- nes con los bolivianos. '1 (39) .

' 7

J I

~

Después de tres meses de estancia en la 20-

na de operaciones, el comandante decide poner en prdctica la prueba pr6 guerrillera. Salir del - campamento con todo el grupo, en labores de recp nocimiento y exploraci6n de la zona: era el adies - tramiento para el combate, en otras palabras. El Che calcula entre 25 a 30 d€as de caminata in- tensa, para después entrar en contacto con los - campesinos. En el campamento se quedaron cuatro compañeros: Antonir) Nato, Camba y Arturo, con - instrucciones precisas en caso de ataque. El Che dir€a: "Ahora comienza la etapa propiamente que- rrillera y probaremos a la tropa.".

I I

I

I

Luego de la etapa de planificacidn te6rica y de la exploracidn de la zona de operacion vie ne lo mds diffcil : la prdctica militar, que con._: "

siste en una caminata dura.Cada uno cargado con s c s

respectivas mochilas,que pesaba entre 20 y 25 li- bras. Era la etapa de endurecimiento: aprender a adaptarse a la vida austera del guerrillero: sed, hambre, falta de sueño, caminatas de dfa y

de noche y el aprendizaje de nociones tdcticas de la lucha guerrillera. En una palabra, conocer

- 6 3 -

e l terreno donde habfan de operar. Ya a es tas a l tura , e l Comandante habfa he -

tho algunos nombramientos: segundo j e f e d e l gru PO : JoaquXn; Jefe de Operaciones: Alejandro; - Comisionarios p o l l t i c o s : 1 n t i . y Rolando; de Or- ganizaci6n: Antonio; y j e f e de Servicios: Pombo

Esta etapa : de preparaci6n prdctica, que - comenzd e l lo de febrero, tenfa t a m b € e n e l pro-

pdsito de establecer contacto con los campesi- nos del lugar. As€ , l o s d l a s 9, 10 y 11 tuvo - lugar la primera experiencia, que fue entrar - en la casa de uno de e l los . Este tenPa dos hi -

j o s enfermos, y e l Che ordenó que fueran curados. Luego entraron en l a c a s a de otro campesino, y

despugs con un ganadero, a quien compraron a l i mentos. En ninguno de estos contactos tropezti ron con problemas. E l Gnico fue que e l mapa - que t e n l a e l Che no correspond€a a la realidad. ASP l o confirm6 en l a caminata.

i

En esta etapa, ademds, pasaron dos inciden t e s memorables: Benjamin, durante e l cruce del r l o Grande, cay6 y pereciti ahogado. Fue infruc tyoso e l esfuerzo por salvar lo , E l o t r o , que - Marcos y Pacho tuvieron una discúcidn muy acalg rada. E l Che l e s llam6 l a atencidn frente de - todos los guerrilleros con la s iguientes pala -

/

- 6 4 - bras: "No t u v e amigos, s i n o camaradas e n M a n i l a y siempre q u e d e f e n d s a a l g u i m en aprietos f u e p o r q u e t e n l a r a z o n , y n o a c a u s a de l a amistad ... La proxima vgz que e l camarada P a c h o t e n g a un problema de es ta n a t u r a l e z a , será despedido

deshonrosamente y e n v i a d o a M a n i l a ; y e l camara- da Marcos debe cambiar e l modo de d i r i g i r s e a s u s camaradas, porque l a mamera que 61 emplea

va e n c o n t r a de s u a u t o r i d a d , p o r s e r i n s u l t a n - t e . (40 ).

' A c u a t r o meses de los preparat ivos d e l foc:3 J

g u e r r i l l e r o , las c o n d i c i o n e s e r a n propic ias para

e n f r e n t a r a l e j é r c i t o . Aunque c o n d i f i c u l t a d e s - , I

. p

de a p r o v i s i o n a m i e n t o , de a l i m e n t o s , ropa , zapa- / t o s , e t c . . E s d e c i r n o h a b í a l a s u f i c i e n t e o r g a - n i z a c i b n para abastecerse. E s t a s d i f i c u l t a d e s se m a n i f e s t a r o n d u r a n t e e l r e c o r r i d o q u e e f e c t u a r o n por l a z o n a , q u e . d u r 6 más de 4 5 días.

- 1

M i e n t r a s e s t o s u c e d í a c o n los g u e r r i l l e r o s e n l a c i u d a d de L a P a z - c e n t r o de c o n t a c t o s c o n e l i n t e r i o r y ex ter ior de l a República- T a n i a -\

i e n t r o e n c o n t a c t o c o n R e g i s Debray y Ciro R. B u g \ t o s . E l primero f r a n c e s y e l s e g u n d o a r g e n t i n o (28 de febrero) . Luego , l e s c o n d u j o al campamen ~~

- -2

t o g u e r r i l l e r o . Y , e l 5 de marzo, Coco l e s tras - lada e n un j e e p , de Camiri hasta l a zona de ope - r a c i o n e s de e l P i n c a l . Dias d e s p u é s , e l v e h í c u -

~. "A

.. .. . ?

-

d - 65 -

Lo en que se trasladaron Tania ' y sus compañeros llamo la a tenc ión a l a p o l i c í a p o r los días que; estuvo estacionado. Entonces, ellos, l o regis- traron y encontraron cartas y una agenda con \ nombres y direcciones de organismos internacio I

?

nales y nacionales, con l o s que l a g u e r r i l l a - t raba jó . Es to t ra jo como consecuencia e l des- !

cubrimiento del foco guerri l lero y de l a red!

i

urbana. c.

E l 1 7 de marzo, l a p o l i c í a e n t r ó en e l cam -\ - pamento del Pincal ; a esto se suma l a deserción/' de t res hombres de la guerr i l1a :Salust ino Cho-

que, Vicente Rocabado y Barrera. Por l o tanto l a p o l i c í a ya estuvo enterado. Y, por su par- t e Rolando a l s e r informado de este hecho, pre paró una emboscada con buenos resultados para.., l a guerr i l la . Fue e l primer encuentro que t u - vieron e l e j é r c i t o y l a g u e r r i l l a , Hubo s i e t e muertos, 1 4 prisioneros y cuatro heridos. Los

guerrilleros capturaron tres morteros, 16 mau- s e r , dos radios , e t c . Un día después del combe t e , e l Che decide ponerlos en l ibertad a los p r e

sos desnudos. Por s u p a r t e e l e j é r c i t o , a tra:""! vés de l a a v i a c i ó n , b,DmbardeÓ varias-veces en

esos días puntos cercanos a l campamento. .

r(

-c. i:

-

- i.

/' 1

Después de l 2 3 de marzo -día de combate con 8 7 8 8 0 3

- 66 - l a g u e r r i l l a - s o b r e v i n o u n a c o n f u s i ó n a b s o l u t a e n las f i l a s d e l e j é rc i to . E l g e n e r a l B a r r i e n c j t o s , P r e s i d e n t e de l a R e p ú b l i c a , declaró a l a ) i

p r e n s a q u e e l & t e r r i t o r i o n a c i o n a l había s ido j 1'

i n v a d i d o por c a s t r o - c o m u n i s t a s . E l j e f e de l a F u e r z a Aérea, g e n e r a l J o r g e B e l m o n t e Ardi les ,

d i j o que h a b í a unos 4 0 0 g u e r r i l l e r o s e n e l s u r es te d e l país. Otros g e n e r a l e s d e d i v i s i ó n es- t imaban 2 0 0 . A l mismo Tiempo, e l e j é r c i t o movx l i z a más de 6 0 0 s o l d a d o s a l rededor de l a zona

g u e r r i l l e r a . c.. / En el ámbito p o l í t i c o , los par t idos de de-

recha, como e l P I R y l a FSB, r e p u d i a b a n l a apa-

-

' 3

i r i c i ó n de las g u e r r i l l a s . E l 2 7 de marzo , e l Che r e u n e a todos l o s -

g u e r r i l l e r o s para r e o r g a n i z a r e l movimiento . En esta o c a s i ó n hace s e v e r a s crsticas a Marcos, y e n s a l z a l a a c t i t u d de I n t i y Pomb0.A s u v e z ~

r e o r g a n i z a de l a s i g u i e n t e forma: Vanguardia : Je fe , M i g u e l ; i n t e g r a n t e s , B e -

n i g n o ,Pacho % Loro , A n i c e t o , Camba, Coco, Darío , J u l i o , Polo y R a ú l .

C e n t r o : J e f e , e l Che; i n t e g r a n t e s , A l e j a n - . : . d r o , R o l a n d o , I n t i , f l a t o , T u n a , U r b a n o , Negtro, Ricardo, A r t u r o , G u e v a r a , Wi l ly , L u i s , A n t o n i o y León. Y , T a n i a , P e l h d o , Debray y Chino esta-

- 6 7 -

ban como v i s i t a n t e s , q u e v a n a s a l i r d e l campa m e n t o e n c u a l q u i e r momento.

- R e t a g u a r d i a : J e f e , J o a q u í n ; i n t e g r a n t e s , +~

R r a u l i o , R u b i o Marcos, P e d r o , M é d i c o , P o l o , - Walter y Victor.

." ?

E l s e g u n d o e n c u e n t r o c o n e l e j é r c i t o f u e - i ,./ e l 10 d e a b r i l , c o n los s i g u i e n t e s r e s u l t a d o s : 8 m u e r t o s y 8 h e r i d o s d e l e j é r c i t o ; cáe p r i s i o n e r o e l m a y o r R u b e n S á n c h e z , d o s t e n i e n t e s y

3 0 s o l d a d o s . Por s u p a r t e e n los g u e r r i l l e r o s cayó muerto e l R u b i o d e n a c i o n a l i d a d c u b a n a .

L."""..

-

De esta forma n a c e e l E j e r c i t o d e L i b e r a - ] -".

c i ó n N a c i o n a l (ELN). Ramón ( e l Che) habla de-'

el p o r p r i m e r a v e z e l 2 5 de marzo. A s í mismo el Che e s c r i b i r í a e n s u d i a r i o : "En e l c u r s o de fa r e u n i ó n se l e d i ó a este grupo e l nom bre d e E j e r c i t o d e L i b e r a c i ó n N a c i o n a l d e B o l i - v ia y se dará un p a r t e d e l e n c u e n t r o . " (41 ) , . S e r e d a c t ó un comunicado que daba par te de los s u c e d i d o e l 2 3 de marzo. En s u s p a r t e s sobresa-

l i e n t e s dice: "En l a madrugada d e l 2 3 - 3 , F u e r z a s de l a I V D i v i s i ó n ' , c o n a c a n t o n a m i e n t o S n Camiri e n un número aproximado de 3 5 hombres a l mando d e l mayor H e r n á n P l a t a R í o s , se i n t e r n a r o n e n ,

t e r r i t o r i o g u e r r i l l e r o p o r e l c a u s e d e l río - Ñancahuazú. . . 'I ( 4 2 ) .

-

-

/

- 68 - E l foco guerrillero, por s u par te , tambien

rec ibió duros golpes, es e l caso de Regis Debray

Ciro Bustos, que cayeron presos j u n t a m e n t e con e l per iodis ta ing les George Andrew Roth ( 2 0 de

a b r i l ) . Cinco días más tarde, los g u e r r i l l e r - y e l e j é r c i t o tubieron otro encuentro.m””Z;ste combate rnurio e l capitan insurgente Eliseo Reyes

Rodriguez, llamado Rolando. A l mismo tiempo, retaguardia que dir igía Joaqufn e s t a b c e x t r a - l a l viada, es decir no tenían contacto con e l cen-1’‘ t r o del Che. ’ ’ A medida que fueron pasarido l o s días , 10s - guerrilleros tuvieron dificultades con sus mapas porque no indicaba muy bien la exact i tud de los ríos y montañas. Otro problema con l o s que l o s gurrilleros estaban enfrentandose fue la f a l t a constante de comida, tambien l a f a l t a d e coor- dinación con la retaguardia , hasta e l momento .

Joaquín y su grupo no entro en contac to con e l I

Che, esto preocupaba bastante a l Comandante.- guerri l lero.

. - 7 0 - A. - La masacre de l a Noche de San Juan.

. .

Frente a l o s movimientos g u e r r i l l e r o s , l a población reaccionó a través de manifestaciones: de universitarios, profesores de secundaria, .-

f a b r i l e s , mineros y campesinos, e s t o en las -,.-,'

ciudades de Oruro, Cochabamba y SucrePa2"pro - clamas de los distintos partidos polít icos en contra del régimen de Barrientos no se dejaron esperar. Este por s u parte, para defender e l +

sistema decreta e l 8 de j u n i o Estado de S i t i o . y toque de queda. E l país con estas medidas, ..

vive un clima socialktenso y desfavorable para la es tab i l idad de l gobierno. . . l

I'

- .."_ "" -. _ _ i

Los partidos de izquierda fueron declarados : i legales . Lo propio sucedió con l o s sindicatos. ""C I' E l proletariado minero, que nunca fue sometido !

por ningún gobierno en turno, además de s e r e l ~

sector más combativo d e l movimiento obrero en

\%';. i

Bolivia, en especial de los d i s t r i t o s mineros I

de S i g l o XX, Catavi y Huanuni, reaccionó con - manifestaciones bulliciosas, asambleas y paros laborales. Precisamente este.sector de l a po- blación promovió, e l 1 9 de a b r i l de 1 9 6 7 , un

Ampliado General de los trabajadores mineros

del País , en Catavi. Y una de las -resoluciones

I

- 71 - de este fue convocar a una Nacional, en donde participarían todos los sectores laborales y3 - que f ina lmente se rea l izó e l 6 de junio en Hua nuni . -

4 '

A es te Último as is t ieron representantes de f a b r i l e s , campesinos, profesores y universita- r i o s , ademhs de l sec tor minero en su conjunto. En e l s e acordó:

1.- La reposición de los sa lar ios que, fue- ron rebajados en un 5 0 % , en mayo de 1 9 6 5 .

.2.- La re instalac ión de los mineros despe- didos.

3.- Apoyo a l a g u e r r i l l a con medicamentos. 4.- Llamar a un Ampliado Nacional de l a Fe

deración S i n d i c a l de Trbajadores Mineros de Bo l i v i a , a r e a l i z a r s e e l 2 4 de j u n i o , en Siglo XX.

- -

5 .- Marcha de prot'esta en Oruro, para e l 8

de junio. . .~

- \ I . Frente a estos acontecimientos polít icos, -:

e l gobierno moviliza a su aparato coercitivo,, , ,/' que era ya s u Único sostén.

_,"

Así l as cosas , no pudo l levarse a Gab0 l a marcha prevista para e l 8 de j u n i o en Oruro. - porque e l e j é r c i t o rodeó e l centro minero de - Huanuni, y de e s t a forma l a i m p i d i ó . No obstan- t e , l o s mineros, en una asamblea efectuada \ en

. -.- -

- 72 - Huanuni, r a t i f i c a que e l 2 4 de j u n i o se l leva- ',- r ía a cabo e l Congreso Nacional. v-

En v i s t a de l o anter ior , e l d ía 2 3 comien? zan a l l e g a r a g e n t e s c i v i l e s a l d i s t r i t o mine- ro de Siglo XX, con objeto de coordinarse con las autoridades de l a Empresa Minera de Catavi para organizar l a represión e impedir que s e 4

real izara dicho congreso. S i n embargo, las dele gaciones de La P a z , Oruro, Cochabamba, los estu diantes y los dirigentes de los distintos cen- t r o s mineros del país l legaron a l a c i t a , a S i -

glo XX. Cabe mencionar que mediante l a organi - zación del Congreso, l o s partidos polít icos co- mo e l PCB, PCM-L, POR y PRIN hicieron un pacto j

para defender a los sindicatos y e x i g i r l a repo s i c i ó n de l o s sa lar ios .

S ,"

- -

- '\,

A las 8 de ' l a noche del 2 4 de junio, pues, "~bi

comenzó l a represión. Justo cuando l o s mineros 't,

estaban feste jando la Noche de San Juan ( f i e s t a ' muy t radic iona l que cada año se real iza . Ade- más e x i s t e l a c r e e n c i a de que e s l a noche más f r ía del año).

Los del regimiento "Rangers" -es e l Único 1

regimiento en B o l i v i a que tiene asesoramientoi*)" norteamericano- ocuparon todos l o s campamentos

/ -/ I -1

i ; r + r - P A L A P * A

J

- 73 - /

mineros de la loca l idad , y lograron dominarlos por completo a l a s 6 de l a mañana d e l d í a s i - guiente. La sede del s indicato donde funciona - ba la radio "La Voz del Minero" fue uno de los lugares que más t raba jo l es costÓ someter por completo, porque unos cuan.tos mineros se a tr in- cheraron a l a cabeza de su dirigente,Rosendo - Garcia Maisman. '",

)

I

Por las radiodifusoras "Pío XII" y "La Voz \ del Minero" se informaba que e l e j é r c i t o b a j a - \ ba de l a e s t a c i ó n f e r r o c a r r i l e r a , d i s p a r a n w ' contra toda persona a l a v i s t a . Los locutores perifoneaban a los trabajadores para que s e con - centraran en las radiodifusoras, a f i n de salvg guardarlas. He aquí la narración de la dir igen- t a minera de l a s Amas de Casa, Domitila Chunga- ra:I1 E l Dirigente Rosendo Garcia Maisman s a l i ó de su casa a defender l a emisora. Su compañera

i

quiso detenerlo, pero é1 d i j o que primer'o e s t a - ba su labor. Cuando l l e g ó a l l o c a l de l a r a d i o , ya habían herido a l locutor en la pierna. Y un m i l i t a r i b a a blanquearlo. Y Rosendo mato a l m i l i t a r , salvando a l herido. Pero hubo un t i r o t e o entre e l los y llegaron más m i l i t a r e s , lo aga2 rraron y l o mataron metiendole dos balas en l a

-

- 74 - n a r i z . Y a s í murió 61, defendiendo un bien del pueblo. tt ( 4 3 ) .

E l periódico "La Patria",de Oruro, publicó lo siguiente : "Eran las 4 : 50 del día de. ayer, - cuando las poblaciones de e s t a zona; amanecie ron con un intenso t iroteo. Se escucharon dis- paros de f i s i l e s , arnetralla.doras, y explosio- n e s de dinamita, cuando las fuerzas del e jér- c i t o y de la . Pol ic ía Minera ocupaban 'los cam- pamentos mineros en sangrienta acciÓn...el Re- g i m i i n t o Rangers y l a P o l i c í a Mi.nera desendie- ron de las faldas del cerro San Miguel, con i n termitentes disparos, que continuaron hasta las 6 : 30 h r s . . Las mayores vsctimas se registraron en el campamento demominado 'La Salvadora' c e r I ca de la es tac ión de Cancafiiri .tt(44)~.

-

-

- j

1 i

La táctica mil i tar fue l levada a cabo de l a s iguiente manera: faltando dos kilómetros para su llegada. a l a e s t a c i ó n f e r r o c a r r i l e r a , e l - e j é r c i t o desembarcó y s e d i v i d i ó entres grupos..

Uno entro, en l a pob1ación"por Cancañiri y su - meta era tomar e l loca l de l s indica to . E l o t r o grupo i r rumpió por e l campamento "La Salvadora",

, , o ' y- el último por e l campamento "Vi1larroeItt. LOS

ágentes civiles entraron- ai ' local del sindi-

!

- 75 -

Es e l local d e l S i n d i c a t o Mixto de T r a b a j a d o r e s mineros de S i n l o XX. t o p o r l a p o b l a c i ó n c i v i l de L l a l l a g u a . De es- ta forma, todo e l d i s t r i t o minero’ estaba comple - tamente rodeado. Los mineros no pudieron orga- n i z a r s e para d e f e n d e r s e ; sólo un pequeño grupo

r e s i s t i ó e n e l local s i n d i c a l . E l r e s u l t a d o de esta masac.re a s a n g r e f r í a , 1

- ‘ - f u e de 30 muertos y más de 1 0 0 h e r i d o s , y otros; /

- 76 - tantos desaparecidos cuyo destino hasta l a f e * 1 r cha no se ha aclarado. i

i - .. .<

E l propósito de la represión, s in duda era'"-\%, impedir que se ?levara a cabo e l Congreso Nacio nal . S i n embargo, dos días después de l a masa- c r e , los trabajadores mineros resuelven realic; zar una asamblea general en e l i n t e r i o r de l a - mina, y deciden exigir :

-

1.- Libertad inmediata para todos los 'di-&- "....>

gentes presos. 2 .- Huelga general de 4 8 horas. 3. - Retiro inmediato de todas las tropas m i ,,'

- I

l i t a r e s acantonados en e l centro minero. - ..,A

Estas peticiones fueron planteados ante las autoridades militares de l a zona, a cuya cabeza estaba e l coronel Alfonso Villalpando. Este les negó todas sus peticiones.

Las repercuciones de e s t e c o n f l i & t o tuvieron alcance nacional. Las reacciones no se hicieron (

esperar. Por e jmplo, a l día siguiente de l a ma.-; tanza, un grupo de. manikestantes en l a ciudad de L a P a z , protestaron frente a las ofrc inas ge nerales de l a Corporacion Minera de B o l i v i a ( l a

guardia mil i tar les dTspersó con gases lagrimó- genos). Juan L e c h i n Oquendo, dirigente máximo de la Central Obrera Boliviana, exiliado e n C h i

" .I

- *

-

- 7 7 - l e , dec laró a l a prensa: e l e j é r c i t o impone siem pre e l orden con violencia , y todos los obreros debemos organizarnos para ana Iu'hha .armada y or ganizarnos como los guerr i l leros . Por otro la4 do, los estudiantes de l a Universidad Mayor de San Andres, en una asamblea general declararon ' terr i tor io l ibrea e l seno univers i tar io , y a los generales Barrientos y Ovando como enemigos del pueblo. Esta asamblea finalizo con una marcha - por l a s c a l l e s de La Paz.

- -

A dos días de l a masacre de l a Noche de San Juan, , e l fantoche de Barrientos, declara a l a prensa:". . .No estoy inventando una h i s t o r i a ; e l procesa subversivo se desarrollo en l a siguien- t e forma:

"Primero hubo reuniones agresivas en las :T% cuales los participantes se declararon en favor de las guerr i l las y recaudaron dinero para l a s mismas. Después vinieron las amenazas contra e l poder constitucional . Más tarde, las radios de Huanuni, Catavi y S ig lo X X , emitieron declara- ciones y trataron de i n c i t a r a l pueblo a derro

car a l gobierno, para comenzar l a lucha de c l a ses e i n s t a l a r un gobierno proletario. Ultima- mente, l o s rojos, y los viejos l íderes s indica les corrompidos declararon a las t res minas n a

- -

- -

" & : . *

l a c l a n d e s t i n i d a d , como Sim6n 'Reyes, Isaac Cama- /' *

- . ~ ~ ... ~ . " _ _ J

Momumento a l M i n e r o e n S i g l o XX. Ubicado en l a p l a z a d e l Minero'. c i o n a l i z a d a s más i m p o r t a n t e s , ' t e r r i t o r i o li-

bre' , donde nadie podía e n t r a r s i n s u :permiso. Debido a es to , el g o b i e r n o o r d e n ó a las F u e r z a s Armadas o c u p a r las m i n a s , para restablecer e l

orden y e l p r i n c i p i o de a u t o r i d a d . E s t o h u b i e r a s u c e d i d o e n c u a l q u i e r p a í s . ' I ( 4 5 ) .

Días d e s p u é s , o t ros d i r i g e n t e s q u e e s t a b a n en

- 7 8 -

-79-

cho y René ChacÓn fueron apresados y encarcela- dos en e l Panóptico de La Paz. Así comienza lab" etapa del terror, . la i legalidad de los sindica-&' tos y de l o s partidos polít icos de izquierda, y a l mismo tiempo l a lucha clandestina de los

trabajadores en defensa de sus derechos.

,.Nf

,'".I

I

La operación "pinguino -nombre que lé" pusie- r.on las fuerzas armadas para reprimir miserable- mente a l pueblo minero- se extendió a l centro minero de Huanuni. __."

E l 2 6 de j u n i o , las fuerzas armadas ocuparon este centro minero. En l a r e s i s t e n c i a hubo varios muertos y heridos. Los dirigentes corrieron la misma suerte que los de S i g l o XX. En las c i u d a -

des del país también fueron apresados y reprimi-

dos grupos estudianti les , s indicatos y obreros. Todo e s t e plan respondía a l asesoramiento que . .

brindaba l a CIA en Bolivia.

I"

-1 . I

., _"

Diez días después de la masacre de la Noche -7 de San Juan, Barrientos negocia con l o s dirigerr- I

t e s mineros de S i g l o XX y Catavi -dirigentes pSe'

fueron elegidos para l a negociación con el go&

bierno-. Este encuentro se llevó a c a b o en la ciudad de La Paz. Los mineros re i teraron las cuatro exigencias básicas del movimiento:

\

1. - La reposición de sus sa lar ios , qu2 habían

-80-

s ido r e d u c i d o s e n un c i n c u e n t a p o r c i e n t o , e n ma-

yo de 1 9 6 5 .

2 .- Pago de los d í a s de h u e l g a , 3 . - L i b e r t a d a todos los presos p o l í t i c o s . 4 . - Ret iro i n m e d i a t o de las t r o p a s a c a n t o n a -

das en los c e n t r o s m i n e r o s de S i g l o XX y C a t a v i .

I I

4

Por s u par te , e l g e n e r a l B a r r i e n t o s expuso las r a z o n e s por las que$- aceptaba ninguno de los p u n t o s . Una de e l l a s f u e q u e , p o r e j e m p l o , l a empresa Comibol n o t e n í a d i n e r o para aumentos sa lar ia les ; que l a l i b e r t a d de los p r e s o s p o l í t i -

cos ser ía d i s c u t i d a c o n e l M i n i s t r o d e l I n t e r i o r ; y que l a e s t a n c i a d e l e j é r c i t o en los c e n t r o s 1 m i n e r o s r e s p o n d í a a n e c e s i d a d e s de 'pacificación I d e l país.

-_.. . . -

1

,

-81- I

B.- E l combate de l a Quebrada de l Yuro

E l foco g u e r r i l e r o d e l Che t u v o r e p r e c u c i o - n e s a n i v e l n a c i o n a l e i n t e r n a c i o n a l . En l o n a c i o - n a l , los minero% repudian l a p o l í t i c a d e l gobier-

no. Los m a e s t r o s d e e s c u e l a s s e c u n d a r i a s , a tra- v é s d e s u s i n d i c a t o , demandan aumentos sa lar ia les ; l o s u n i v e r s i t a r i o s s a l e n a las cal les a p r o t e s k a r ; ' e l p r o c e s o d e R e g i s Debray y Ciro Roberto B u s t o s

aún está p e n d i e n t e y ha causado mucha po lémica . Un sector muy r e d u c i d o de p a r t i d a r i o s d e l g o b i e r n o , por e j e m p l o , p i d e q u e se f u s i l e a Debray.

t I

'7 En l o i n t e r n a c i o n a l , e l p a í s d e l a A r g e n t i n a ,

a t r a v é s d e l g e n e r a l J u a n Carlos Onganía apoya a l g o b i e r n o de B a r r i e n t o s I r . . .un t r e n militar de 2 8 ,/ v a g o n e s , f u e r t e m e n t e p r o t e g i d o p o r s o l d a d o s a r g e n - t i n o s , . h a b í a s a l i d o de Tucumán, en e l n o r t e d e A r g e n t i n a . En e l p u e b l o f r o n t e r i z o d e l a Q u i a c a ,

li " ~

los soldados a r g e n t i n o s f u e r o n c a m b i a d o s p o r b o l i -

v i a n o s , q u e n o h i c i e r o n n i n g ú n secreto d e l c o n t e n i - do de l o s vagones : armas y s o l d a d o s , como part;"\ de l a a y u d a p a r a 19 ' i m p o r t a n t e o f e n s i v a f i n a l ' . ) j

J o r n a d a i n f o r m 6 , además, que ese t r e n e'ra e l c u a r - '

t o que h a b í a e n t r a d o e n B o l i v i a e n c o n d i c i o n e s similares" ( 4 6 ) .

...-

- 8 2 - I

~ E l gobierno argentino, además de l a ayuda # I I

que estaba prestando a l gobierno de Bol ivia , con- I

centró sus tropas a l o largo de la frontera argen- 1 1

t ino-boliviana, con ob jeto de que los guerr i l leros cruzaran de un país a otro. Por su parte, Chile protesta por esa act i tud de Argentina, que estaba contribuyendo a l rearme de Bolivia, país que a su vez ten ía un tratado con e l primero, denominado "Tratado de 1879", a l cual estaba faltando por ese hecho. Este tratado se f i r m Ó en aquel año, t r a s habers'e librado una guerra entre ambos pa íses , en l a cual Bolivia Kabía perdido su s a l i d a a l Océa- no pacíf ico. 1

Por su parte , los norteamericanos envían más 1 1 de cien asesores militares contrainsurgentes; , otros tantos bolivianos son trasladados a l a Escue- : 1

\>

la de las Américas, ubicada en e l Canal de Panamá, 2 ;

, i ;

donde son entrenados en tdct icas contrainsurgenv- . ' tes;, por esp.ecialistas de las fuerzas armadas de Norteamérica. Y e l gobernante paraguayo, general- Alfred0 Stroessner, también ofrece ayuda, a f i n . i l , ~

d e derrotar a los guerr i l l e ros : I t . . .pidi6 a l a prensa que recordara que los soldados paraguayos enviados a Santo Domingo, durante l a c r i s i s de 1965'fijerYon decisivos para' ' la derrota del ca,stro- comunismo en l a i s l a d e l Caribe'.

;..I

,

. , I R

./

- 83 - "Una vez más , dijo Stroessner, los soldados

paraguayos podrían desempeñar es te papel , p e r o e s t a vez en . l a vecina Bolivia." ( 4 7 ) . 1

E l . gobierno de Barr ientos estaba desatando , por s u parte , una fuerte propaganda contra Debray y l a g u e r r i l l a y a t r a v é s de 'los medios de comuni- cación. Para esto u t i l i z ó a dos partidos políti- cos : l a Falange Soc ia l i s ta Bo l iv iana y a l Par t i - do de Ia Iiquierda Revolucionaria. E l primero, a través de su j e fe nac ional , doc tor Gonzalo Ro-

mero, declara acerca de l a g u e r r i l l a : son antina- cionales y pretenden destruir las es tructuras del país . E l P I R , por su parte, tenía e s a m i s m a pos ic ión . po l í t i ca . - -

A l mismo tiempo, e l gobierno anunciaba l a reestructuración de s u gabinete, con o b j e t o d e \\ ,.,;

dar una nueva imagen p o l í t i c a a l p u e b l o . 4 n o t r a s palabras, quería 'ganarse la simpatía de l o s s e c - tores populares, para neutralizar l a i n f l u e n c i a guerr i l lera . Así, e l s e i s de agosto, aniversario de l a Independencia de Bol ivia , tomó posesión e l

nuevo Gabinete Ministerial: Walter Guevara Arce

( j e f e máximo del PRA) como Ministro de Relaciones Exter iores ; Ricardo haya ( je fe máximo d e l PIR) como Ministro de Minas y Petróleo.

*,

f

Frente a es ta nueva composición minis ter ia l ,

- 84 - los sectores sociales más r e a c c i o n a r i o s , como l a

F e d e r a c i ó n D e p a r t a m e n t a l d e E x c o m b a t i e n t e s d e l Chaco, A c c i ó n Marítimabel Comité P r o s a n t a C r u z y

l a F S B , a t r a v é s d e Mario G u t i é r r e z , t i l d a n a l g o b i e r n o d e t r a i c i o n a r las a s p i r a c i o n e s d e l p u e - b l o b o l i v i a n o , p o r q u e estaba l l i z q u i e r d i z á n d o s e l l .

Aunque en e l f o n d o , e l P I R y e l PRA s o n p a r t i d o s i d e o l ó g i c a m e n t e de derecha, y l o 6 n i c o q u e t i e n e n d e " i z q u i e r d a " s o n las s iglas . ...

En e l orden de l a i n s u r g e n c i a , " . . . E l 1 7 de .'

a b r i l de 1 9 6 7 , en un l u g a r d e l s u r e s t e b o l i i r i y , ' , c o n s i d e r a d o p o r B e l l a v i s t a ( s i c ) , j u n t o a l río I k i r a , los c o m b a t i e n t e s se s e p a r a r o n e n d o s g r u - pos . L a v a n g u a r d i a y e l c e n t r o , e n c a b e z a d o s por e l comandante ERNESTO GUEVARA, i n i c i a r o n l a mar- c h a rumbo a Muyupampa: l a r e t a g u a r d i a , c o n t rece g u e r r i l l e r o s , e n t r e e l l o s c i n c o c o m b a t i e n t e s d e l c e n t r o - c u a t r o e n f e r m o s y un médico- y más de c u a - tro e x p u l s a d o s d e b í a n p e r m a n e c e r e n l a z o n a , b a j o

e l mando d e l comandante JOAQUIN" (48.1.

Durante más d e c u a t r o meses, después de l a '$>

""_ '"..

s e p a r a c i ó n , l a r e t a g u a r d i a n o pudo e n t r a r e n c o n tac to con e l Che. Pepe y C h i n g o l o t r a i c i o n a r o n a l g r u p o , d e s e r t a r o n y l o d e l a t a r o n a l e j é r c i t o .

d Ambos grupos , e l d e l Che y e l de J o a q u í n , s u 3

0 7 ~ 8 0 3

- a 5 - f r í a n c o n s t a n t e m e n t e por l a f a l t a de a l i m e n t o s i z a p a t o s y agua. Por e l l o , J o s u í n , e n b u s c a de

comida, ordenó d i r i g i r s e a ' la casa d e l campes ino 1 H o n o r a t o R o j a s , , q u i e n ya había s i d o v i s i t a d o e n dos o c a s i o n e s a n t e r i o r e s por e l Che. E n v i ó a dos '.

g u e r r i l l e r o s para b u s c a r l o y e n t r a r e n c o n t a c t o . E s t e , por s u l a d o , o f r e c i ó todo l o que estaba a"'

s u a l c a n c e . A l a n o c h e c e r d e l 3 1 de agosto , J o a z q u i n y s u g r u p o v i s i t a r o n l a cada de Rojas. -6stSi e l d í a 3 0 , h a b í a i n f o r m a d o a l ejército acerca de

l a e s t a n c i a de los g u e r r i l l e r o s e n s u casa; por.' s u parte, e l c a p i t á n Vargas l e d i j o a l campes ino : >> \ "Usted haga l o que l o s g u e r r i l l e r o s l e han pedido,'

pero hágales c r u z a r e l Vado exactamente donde yo

l e . . d i g o , y no más tarde de las t res en punto'_'+'< pero r e s u l t ó u n a f e l o n í a : el r e g i m i e n t o h a n c h e g o : a l mando d e l ' c a p i t á n Mario Vargas, l e s t e n d i ó u n a emboscada. E n t o n c e s , Rojas , como h a b í a q u e d a d a , . c o n e l c a p i t á n Vargas, c o n d u j o a l grupo de Joa- :!

q u i n hasta e l Vado d e l Yeso, j u n t o a l Río Grande\, m i e n t r a s e l e j é r c i t o less.estaba e s p e r a n d o ; y

cuando e l g r u p o c r u z a b a , los so ldados h ic ieron- - - - - ./" fuego a mansalva. Fue una masacre y una derrota ) i m p o r t a n t e c o n t r a l a g u e r r i l l a . En este combate ,' '

m u r i e r o n los más i m p o r t a n * e s d e l g r u p o : B r a u l i o , T a n i a , J o a q u í n , A l e j a n d r o , Moisés, Walter, E r n e s - t o , Polo y e l Negro.

9

'"', : .. ._

''

'\ 4

/

- 86 - E l capitán Mario Vargas declaró luego a l a

prensa: "Por primera vez nosotros estábamos en 4

e l papel de los guerri l leros. Conocíamos e l t e - ! rreno, teníamos e l g u í a , estábamos emboscados y

e l los eran las víctimas.. .Casi me daba por venci- do..-porque no fue a l a s t r e s de la ta rde , fue a l a s s e i s aproximadamente-, cuando de pronto vi a Braulio y a Rojas saliendo de entre l o s &bo?.

4

lest' (49) . ~

.-y.

A p a r t i r de es te combate, l a g u e r r i l l a fp---.'

perdiendo fuerza y terreno de dominio. No sólo

por l a f a l t a de alimento y demás utens i l ios , o por f a l t a de contacto entre los tres grupos, sino también por la apl icación incorrecta de las t d c - t icas guerri l leras. Este fue el caso del combate en e l Vado del Yeso.

Por su parte, los guerri l leros del Centro y '

Vanguardia también estaban en d i f i c u l t a d e s ; e l Che, con s u problema de- salud del asma, y l a -

' alimentaciÓn.Para tratarse este mal, e l Che de- cide enviar a un grupo de guerr i l l e ros a l campa mento de Ñancahuazú ( a l depósito llamado E l Oso)

con e l o b j e t o de t r a e r medicinas para su mal. Pa;ra e s t e f i n , reúne e l 8 de agosto, a todos los combatientes y nombra a ocho para este f i n . "Sa

- I

4

, -

J

- a 7 - len mañana de aqui - l e s d i j o - caminando todo e l día. Al día s iguiente, Camba retorna con l a s no t i c i a s de l o que hay; .a l otro día , re torna Pa- b l i t o y Darío cen l a s n o t i c i a s de ese d ía ; l o s 5 restantes siguen hasta la casa de Vargas y 4

de a l l í retornan Coco y Aniceto con l a s n o t i c i a s d e como esta la cosa ; Benigno, J u l i o y el Ñato siguen hasta e l Racahuazú para buscar medicias mías. Deben ir con mucho cuidado para evi tar ; emboscadas; nosotros l e s seguiremos y los pun-

t o s de reunión son: l a casa de Vargas o más a r r i bay según nuestra velocidad.''(5?)-\

4 4 - i

-

Luego de t res d ías de caminata, regresan Pa - blo y Darío, y PO su lado Miguel, sin novedad; y otros tres días después, según i o previsto , se unieron Coco y Aniceto.

Paralelamente a este hecho, e l e j é r c i t o c a E t u r 6 los dds dep6sitos que tenían 'los g u e r r i l l e ' ros, en las cuales se encontraba las medicinas del Che, documentos, armas, radios y fotos de s.

l o s preparativos. E l deiator de e s t e caso fue Chingolo . E l Comandante Che se entero PO% radió 4

de e s t o , y l a consecuencia fue una r e s t r i c c i ó n - aún mayor de las maniobras de l a g u e r r i l l a . Y por s i fuera poco, a diez meses d e l i n i c i o de

-

d

- 88 - de l a g u e r r i l l a no se había incorporado un sólo ’

combatiente más; e l c o n t a c t o con l a red urbaha 1 no funcionaba, habían caído presos los encarga- ,

dos, como Loyola Guzman; los partidos de i z -

1

quierda sólo declaraban a la prensa puras prome sas y apoyos morales; por l o t a n t o , e l foco gue r r i l l e r o e s t a b a sucumbiendo poco a poco frente ,,

a l e j é r c i t o b o l i v i a n o .

.. -_ - -

A este hecho se suma e l Último combate de Coco en las afueras de l a población de La Higue r a , donde cayeron dos guerr i l leros cubanos: M i -

guel y Ju l io , y por supuesto, Coco. De e s t e com bate salieron haridos Benigno y Pabl i to , y dos I

desertaron: Camba y León. E s t o s Últimos dan tog. da l a información sobre e l estado de los otros I i

-

-

guerr i l leros : de l a enfernedad del Che, del Mé- 1

dico y de los otros. E l e j é r c i t o , por s u parte i n t e n s i f i c a l a busqueda de los demás.

Después de e s t e combate en l a Higuera, e l . .

e j é r c i t o se concentra en e l centro de l a zona. i I n t e n c i f i c a l a busqueda de guerr i l leros y e l r a s : i

-I

t r e o de señales. Este pelotón del e jército estaba comandado

por l a Octava División del e j é r c i t o , a l a cabe-” za del coronel Zenteno h a y a , quien d e j o e l man do a l t e n i e n t e Eduardo Galindo; y cuando e s t e ,

-

Es e l cuerpo de Coco Peredo, cuando cayo en e l combate en las afueras de La Higuera. (J. L. Alcazar) por informes de campesinos, se enteró de l a pre sencia del Che en la local idad de A l t o Seco, de '

c i d i ó perseguirlo. La situación de l a g u e r r i l l a e r a ya muy d i f i c i l , l o Único que hacían eran o- cu l tarse .

-

-. .

E l e j é r c i t o , en cambio recuperaba SÚ fuerza 'S:

gracias a los delatores y a l o s errores de l o s j guerr i l l e ros , - 'y no a s í a su destreza como i n s t i tuc ión de defensa del país. "Segh dice e l core- -

- 90 - <

ne1 Zenteno, t res fases tuvo la es tratégia de l a octava d i v i s i ó n para atrapar a l Che. Duran- t e l a primera, e l o b j e t i v o fue a i s l a r l o en una I

' zona bien definida, p o r cuya razón Zenteno des- plegó a sus hombres a l n o r t e de l a c a r r e t e r a - Cochabamba-Santa Cruz , bloqueando as: ese esca pe , a l o largo del río Grande, con l o s que les c e r r ó e l ' s u r ( Y aun e l Che hubiera podido1 cruzar e l río, hubiera ido a toparse con l a c u a r t a d i -

visión del coronel Reque Teran). La meta de l a segunda fase era la penetración en l a "zona ro: j .a", que era un cuello de botel la , para lograr l o cuál Zenteno apostó hombres a l es te de l Che, a l o largo del ferrocarril Yacuiba-Santa Cruz; para que apart ir de esta posición se movieran hacia e l oeste , se hal lo dentro de un c í r c u l o que día a día se iba estrachando. "(51). !

!

I

A once meses de la presencia del Che en Bo-

l i v i a , l a g u e r r i l l a s e r e d u c í a a 17 combatiente& Por l o tanto , tenía que emplear una nueva tác- t i c a , o de l o contrario sucumbirían. Además, es - taban ya seguros de l a muerte del grupo de Joa- q u í n . A todo e s t o , I n t i declara e n s u l i b r o : 'l.. . los proximos pasos del Che se or ientaba a

buscar otra zona de operaciones donde e l t e r r e - no nos fuera más favorable. Tenlarnos necesidad

7

"1- " ~

J

- 91 - t

4

i n m e d i a t a de c o n t a c t a r n o s c o n l a c i u d a d , para

s o l u c i o n a r problemas logist icos y r e c i b i r re- 4

f u e r z o s h u m a n o s , p u e s t o q u e n u e s t r a s f u e r z a s se h a b í a n desgaitado, s i n que hubiésemos po- d i d o r e m p l a z a r a l o s hombres q u e h a b í a n caí- do. '! (52). Otra d e c l a r a c i ó n , q u e n o s dá una idea

más c lara de l o que estaba p l a n e a n d o e l Che, es de Pombo y d ice : "En ta les c i r c u n s t a n c i a s , e l Che n o s hablc : Nos p l a n t e ó a todos l o extr'aor- d i n a r i a m e n t e d i f i c i l de l a s i t u a c i ó n . Dio a los b o l i v i a n o s l a o p c i ó n de de jar l a c6lumna si l o d e s e a b a n , para s a l v a r s e . Todos d e t e r m i n a r o n q u e - darse j u n t o a n o s o t r o s .

I

"Alos c u b a n o s n o s d i j o m d o menos estas - palabras : n o s o t r o s r e p r e s e n t a m o s l a R e v o l u c i ó n Cubana. Lo q u e a q u í s i m b o l i z a m o s es e l prest ib

g i o de l a Revolución Cubana y ese p r e s t i g i o l o vamos a d e f e n d e r hasta e l Último hombre y l a - '

Última bala. L A l g u i é n t i e n e a l g o que dec i r? ' ? (53 ) , En otras palabras e l Comandante -. G u e v a r a , a es- , tas a l t u r a s estaba- c o n c i e n t e q u e l a columna gue - r r i l l ' e ra que d i r i g í a estaba p e r d i e n d o f u e r z a y

que se debería b u s c a r n u e v a s tsct icas de l u c h a , Otra d e c l a r a c i ó n n o s d i c e : "Buscamos tomar rum- bo a P u c a r s p o r q u e t e n í a m o s c o n o c i m i e n t o de que l l e g a b a n v e h í c u l o s y e l p l a n c o n t e m p l a b a co$er

!

- 92 - uno de esos veh'ículos para continuar hacia Valle ! Grande y dar un golpe que habíamos proyectadot1(54)r' ~

E l ocho de octubre, a l a s dab. de l a mafiana, - , , "y

l a columna guerr i l lera se det iene en un peñón l l a - mado La Quebrada del Yuro, porque e l Chino se veía 1 mal en l a andanza. Cabe hacer notar que e s t a

zona era cas i descubierta , no exist ía vegetación abundante, salvo en las faldas de e s t a quebrada. Era tan d i f í c i l l a s i tuac ión , que Pombo en una en- t revista re lata dic iendo que:; "Bueno, e.ra como una especie de meseta, más o menos pelada, i g u a l que e l . r e s t o de l a zona, pero con l a v e n t a j a de que estaba a c i e r t a a l t u r a y eso nos daba l a po-

s ib i l idad de observar sin que nos vieran a noso- t r o s y de organizar la defensa teniendo a l enemi- go siempre debajo. Es d e c i r , . - teníamos l o que s e llama 'cota militart 11.(55).' 1

E l grupo g u e r r i l l e r o , por l o tanto, estaba marchando rumbo a l río San Lorenzo. E l comandan- t e Che, para l a defensa, formó t r e s grupos: Benig- no y Pacho, Urbano y otro compañero, Aniceto y

Darío. Todos e l l o s s e movilizaron con direcciones contra*ias -esto fue a las c inco treinta del mis- mo ocho de octubre. Y una hora después, Benigno ( ,T"

detecta a l e j é r c i t o y informa a l Che-. Este '

toma l a Ú n i c a solución que cabía en ese momento. j

%io orden de ocultarse e n un pequeño cañón l a t e -

I

J

- 93 - ,,a"

r a l y o r g a n i z ó l a toma de posic iones/' Eran ya ! aproximadamente las 8 : 3 0 de l a mañanaf' (56).

La defensa se o r g a n i z ó de l a s i g u i e n t e forma: 4

r e t a g u a r d i a , A n t o n i o , Chapaco, A r t u r o y Willy ; e l

c e n t r o , B e n i g n o , I n t i y Darío; l a r e t a g u a r d i a , P a - c h o ; y en l o más a l t o de l a q u e b r a d a e s t a b a n Pom- bo y Urbano. Todo estaba p r e v i s t o p o r e l Che

"...sabíamos q u e e s t a b a n a h í ; ahora, s i e l l o s n o s v i e r o n o no a n o s o t r o s , e s o n o pudimos s a b e r l o . Por eso e l Che tomó e s t a d e c i s i ó n , por eso es que é1 dec id ió no ret i rarse . Porque pasaron muchas horas desde que l o s v i m o s , hasta que chocamos con ellos. Y e l Che l o o r g a n i z ó todo, no de jó nada a l a z a r ; 61 o r g a n i z ó l a d e f e n s a , h i z o exploracio- nes, p r e v i ó t o d a s las cosas: hacia dónde t e n í a m o s q u e r e a g r u p a r n o s por primera v e z , y s i no podía -

mos r e a g r u p a r n o s a h í , dónde ten íamos que reagru- p a r n o s e s t r a t é g i c a m e n t e , es d e c i r , hacia qué to- na ten íamos que ir. O sea , que 61 p r e v i ó toda una serie de s i t u a c i o n e s f f (57).

Por s u p a r t e , . un pe ' iotón d e l e j é r c i t o , c o n I

o c h e n t a soldados aproximadamente , comafidados p o r

los t e n i e n t e s Carlos P é r e z y Eduardo Huerta , más e l g u í a ( u n c a m p e s i n o q u e del'ató L los g u e r r i l e - ros) , e s t a b a n r a s t r e a n d o l a zona . Luego p id ieron

- 9 4 - r e f u e r z o s a l c a p i t á n Gary P r a d o , q u i e n a l reci- b i r e l m e n s a j e se trasladó a l a Quebrada d e l Yu- r o , con un p e l o t ó n q u e u s a b a morteros , y s i n p e r -

der casi tiempÓ, se d i v i d i e r o n e n p e q u e ñ o s g r u p o s

y inmedia tamente empezaron e l r a s t r e o .

1 I

E r a n l a s 13:30 cuando empezó e l t i r o t e o , p r e -

c i s a m e n t e c u a n d o A n i c e t o i b a a r e e m p l a z a r a mato. Este r e c i b i ó una ráfaga de metralleta. "Segundos d e s p u é s t r u e n a n los m o r t e r o s . Gary Prado ha o r d e - n a d o a b r i r f u e g o c o n t r a e l fondo de l a cañada.

" C i n c o g r a n a d a s e s t a l l a n e n l a Quebrada. "Es e l p r i n c i p i o del f i n . "Los ecos de- las g r a n a d a s y morteros Se apa-

g a n " (58 ) - "\

Así empezó e l Último combate d e l Che en l a "., 1

Quebrada d e l Yuro. Al verse atacado y ser e l b l a n : ~

eo dé1 e n e m i g o , d e c i d e s a l v a r primero a los e n f e 9 rnos, q u e f u e r o n : E u s t a q u i o , Chapaco y e l Chino , l e s o r d e n a ret i rarse y ,romper e l c e r c o , m i e n t r a s ,/ 61, Wily, Antonib y P a c h o l e s p r o t e g í a n . M i e n t r a s e s t o sucede con los g u e r r i l l e r o s , e l e j é r c i t o cercó más y más l a Quebrada. Pombo y Urbano , y - B e n i g n o , c o m b a t í a n desde l o más a l t o , y e n l o más b a j o - & s t a b a n I n t i , nato y D a r í o . Cuando e l Che?

por s u p a r t e , decidió ret i rarse d e l s i t i o , se d i o

c u e n t a de que todo estaba p e r d i d o , estaba comple- t a m e n t e rodeado; además, l o h i r i e r o n e n l a p a n t o - 3

¡ I

- 1

"

- . 1 I

I

3 L r ' - A n

J - 9 5 -

rrilla d e r e c h a y s u M-2 quedó i n u t i l i z a d o a l re-'\*: I c i b i r un p r o y e c t i l e n e l cañón. E l Che cayó p r e - ; i

5-

, I

so. "Son las 1 5 : O 0 horas. "E¡ Che s e q u e j a . "¿Qué t e pasa? - p r e g u n t a d e s p e c t i v a m e n t e un

/ C."

_.

soldado. " E s t o y h e r i d o - r e s p o n d e a g a c h á n d o s e p a r a sos-

t e n e r e l s u c i o p a n t a l ó n " (59).

A l as 1 8 : 3 0 de aquel domingo ocho de o c t u b r e d e 1 9 6 7 , Ñato, Pombo, Urbano, I n t i y Benigno se r e a g r u p a n y v a n e n b u s c a d e l c o m a n d a n t e Che Gue- v a r a . E l ya n o estaba en s ~ l l u g a r . E n t o n c e s se d i r i g i e r o n a l segundo punto de encuentro conareni- do por e l l o s , cerca de l a H i g u e r a , p e r o t a m p o c o a p a r e c i ó e l Che. Los g u e r r i l l e r o s n o se imagina- r o n e n n i n g ú n momento que estaba p r e s o , aún c o n . v i d a , e n u n a e s c u e l i t a de l a p o b l a c i ó n ! d e I l a H i -

g u e r a . E l p e l o t ó n comandado p o r Gary Prado ordenó

c o m u n i c a r s e c o n e l p u e s t o d e mando p a r a a v i s a r s o b r e e l estado de cosas. ' I . . .los so ldados hacen f u n c i o n a r u n a r a d i o PRC-10 para comunicarse con e l p u e s t o de mando.

" - E s t á c o n n o s o t r o s P a p á . . . ¿ E s c u c h a n ? - d i j o /

un s o l d a d o . "No puede s e r , r e p i t a n - r e s p o n d e e l p u e s t o

de mando.

" . "".I "

- 96 - " E s t á c o n n o s o t r o s Papá. E l se h a i d e n t i f i - 1

cado. 4 iQué a legr ía . . . ! -vue lve a r e s p o n d e r l a v o z !

f

del p u e s t o de mando... "Tenemos o t r o sapo" (60) . .I " \ E l Che l u e g o f u e trasladado a l a p o b l a c i ó n )

CJ de l a H i g u e r a , j u n t o c o n Willy y e l Chino , y e n e l l u g a r e s t a b a n c o n c e n t r a d o s e l c o r o n e l A n d r é s Se l i ch , e l mayor Miguel Ayoroa, e l c a p i t á n Gary Prado y los t e n i e n t e s Carlos Pérez y Eduardo. H u e r t a . Ellos t e n í a n l a m i s i 6 n de matar a todos l o s s o b r e v i v i e n t e s , más aún a l comandante Che

Guevara. A l d í a s i g u i e n t e , 9 de o c t u b r e , l l e g 6 a l a \ j

zona un he l i cóptero , e n el c u a l v i a j a b a n e l c o r o i 1 n e 1 J o a q u í n Z e n t e n o h a y a , comandante de l a Octa- 1 v a D i v i s i ó n ; un a g e n t e de l a CIA, llamado F é l i x Ramos, v e s t i d o c o n un uniforme de tropas especia-

l e s de l o s E s t a d o s U n i d o s , y o t r o s militares. Ellos r a t i f i c a n l a orden d e l g o b i e r n o de ases i - n a r a l Che. E r a n e n t o n c e s las doce d e l d í a . Cua- t r o b a l a z o s c o r t a r o n l a v i d a d e l c o m a n d a n t e E r - n e s t o Che Guevara. ,

i

j I

"1-

/

/

- 97 -

/

- 9 a - !

1 E l grupo de s o b r e v i v i e n t e s se e n t e r ó por la I

r ad io a l d í a s i g u i e n t e , d e l a s e s i n a t o de s u co- mandante "Aproximadamente a l a una. de l a t a r d e , 1

U r b a n o e s c u c h ó u n a n o t i c i a q u e n o s d e j ó h e l a d o s : las e m i s o r a s a n u n c i a b a n l a muer te d e l Che y daban s u d e s c r i p c i ó n f í s i c a y s u i n d u m e n t a r i a . No h a b í a '

p o s i b i l i d a d de e q u í v o c o , p o r q u e s e ñ a l a b a n e n t r e I

s u i n d u m e n t a r i a l a habarca que l e había h e c h o e l f la to , una chamarra que era de Turna y que e l Che

se p o n í a para abrigarse e n l as n o c h e s ; y o t r o s d e t a l l e s que nosotros conoc íamos per fec tamente ! '

l , f

( 1

(61 1.;

/

- 99 - 1V.- Entrevistas

A.- José Luis Alcázar

Bol iviano, autor de dos l i b r o s sobre l a gue- rrilla del Che en Bolivia: Racahuazú, la guerr i - lla d e l Che en Bol iv ia y' Bo'liv'ia, otra lección para América Lat ina , es te Último es co autor de José Baldivia. Además fue corresponsal del pe- riódico "Presencia", ..de La Paz Bolivia, ante l a s g u e r r i l l a s d e l Che.

B . - Jorge Mansilla

Boliviano, poeta, periodista, autor de t r e s l i b r o s : La huelga de hambre, E l d e l i t o 'de s e r - per iodis ta y La' mor'e'n'ada. Recibio premios de poe s í a : "Frans Tamayo" en La Paz-Bolivia, Tampico y

Zacatecas, México.

-

C. - Juan Carlos Salazar

Boliviano, periodista, autor de var ios a r t í - culos sobre temas p o l í t i c o s . Fue corresponsal ..de1 periódico "Presencia" dg La Paz Bolivia durante las guerrillas del Che e n fiancahuazú.

Las cinco preguntas siguientes son l a s mismas para los t r e s compañeros-efitrevistados y serán i-l

respondidos de acuerdo a l a presentación.

- 100 - 1.- ¿Qué factores p o l í t i c o s m o t i v a r o n e l s u r -

g i m i e n t o de l a g u e r r i l l a d e l Che e n B o l i v i a ? Jose . L u i s : "Aunque no d e s c a r t a m o s los f a c t o -

res p o l í t i c o s i n t e r n o s , muy v á l i d o s e n e s a é p o c a p a r a u n a r e s p u e s t a p o p u l a r , e l s u r g i m i e n t o d e l - f o c o g u e r r i l l e r o d e l Che se o r i g i n ó , c r e o , en fac - tores p o l í t i c o s c o n t i n e t a l e s , . a j e n o s a l a real idad

c o y u n t u r a l b o l i v i a n a y con l a i n t e n c i ó n d e a l g u - n o s r e v o l u c i o n a r i o s de entonces d e t r a n s p l a n t a r m e c á n i c a m e n t e e x p e r i e n c i a s n a c i o n a l e s a o t r o s - t e r r i t o r i o s q u e , t e n i e n d o e l s u b d e s a r r o l l o como denominador común, sus par t i cu lar idades y c a r a c - t e r í s t i cas s o n h i s t ó r i c a m e n t e d i f e r e n t e s .

f

I "La carcateríst ica d e l g o b i e r n o c o n s t i t u c i o - !

n a l d e l g e n e r a l R e n é B a r r i e n t o s , de c o n n o t a d a - j

o r i e n t a c i ó n c o n s e r v a d o r a y p r o d u c t o p o s t e r i o r Í . ,

del g o l p e d e E s t a d o de 1 9 6 4 , que l i d e r i z ó e l men c i o n a d o militar p a r a derrocar a l e n t o n c e s p r e s i - d e n t e Victor P a z E s t e n s s o r o , p o d r í a c o n s i d e r a r s e como un c o n j u n t o de f a c t o r e s i m p o r t a n t e s i n t e r n o s para una toma de c o n c i e n c i a sobre l a aeekskddddde un c a m b i o p o l í t i c o e n f a v o r de l a s c a u s a s p o p u l a res . S i n e m b a r g o , l a d e s o r g a n i z a c i ó n de l a c l a s e t r a b a j a d o r a (sus d i r i g e n t e s e s t u v i , e r o n p e r m a n e n t e mente p e r s e g u i d o s d u r a n t e e l gobierno de B a r r i e r - t o s ) y l a ya clásica i n e p t i t u d p o l í t i c a y r e v o l c -

- I

I -

-

,/

- 101 - c i o n a r i a de los p a r t i d o s de i z q u i e r d a n o a b o n a

b a n c i e r t a m e n t e e l t e r r e n o p o p u l a r a c o s t u m b r a d o a l a i n s u r r e c c i ó n y no a golpes de mano o a fo- I 4

cos de r e s i s t e n G a e l i t i s t a . 'I. Jorge: "La i n s t a u r a c i ó n de un sis-bkma o p r e -

s i v o , r e g r e s i v o y e n t r e g u i s t a . E l g e n e r a l R e n é B a r r i e n t o s O r t u ñ o i n a u g u r a , a s a n g r e y f u e g o , 1 8 I

a ñ o s de r e g í m e n e s militares c o n e l a u s p i c i o PO-

l í t i c o y económico de l a Embajada de LOS E s t a d o s Unidos . Se p e r p e t r a n las m a t a n z a s de mineros - (1965') se impone e l P l a n T r i a n g u l a r a l a Corpo - r a c i ó n M i n e r a de B o l i v i a ( d e s n a c i o n a l i z a c i ó n - m i n e r a ) , e l c ó d i g o D a v e n p o r t ( e n t r e g a d e l pe-

t r ó l e o a las t r a n s n a c i o n a l e s ) y , e n f i n , t o d o e l proceso de R e s t a u r a c i ó n ( n e g a c i ó n p o l í t i c a de l a R e v o l u c i ó n N a c i o n a l ) c o n s u c a u s e de ham - b r e , p e r s e c u s i ó n , e x p l o t a c i ó n y muerte . " .

Juan Carlos:"Creo, fundamentalmente , que l a g u e r r i l l a d e l Che Guevara despertó l a c o n c i e n - cia de g r a n d e s sectores de l a s o c i e d a d b o l i v i a - n a , q u e a partir de esa e x p e r i e n c i a c o m e n z a r o n a i n t e g r a r s e s o b r e e l país y empezaron a. encon t rarse c o n s u s problemas. F u e , b á s i c a m e n t e , e l despertar de . la Clase media y de u n a j u v e n t u d q u e v i v í a l a Última fase de l a R e v o l u c i ó n d e l

.

1

- 102 - 52, la fase de la frustración revolucionaria, y l a primera experiencia del militarismo, con e l general Barrientos. E l vuelco de estos sec- tores -muchos de e l l o s comprometidos hasta en- tonces con l a reacción- a l campo popular, fue, a no dudar e l saldo positivo de esas experienct c ias . It .

2 . - ¿Por qué e l Comandante Che Guevara fue a organizar e l foco guerrillero y no así un d i

rigente boliviano?. -

José Lui-S: "Porque precisamente e l proyec- t o respondía más a una estratégia revoluciona- ria "extra-boliviano" (esto es que e l proyecto respondía a las condiciones objetivas y subje- t ivas del momento pol í t ico bol iviano) .

"Aunque no es m i pretensión analizar los

errores que se cometieron en e l propio proyec- t o continental , porque su desastre sólo fue e l corolario de los errores pol í t icos que se come t ieron y de las derrotas históricas que no se asimilaron, es importante dejar ,establecido que e l Che no pensó e n hacer revolución en Bolivia para los bolivianos, pensó más bien en B o l i v i a

-

/ como un campo guerr i l l e ro , una escuela de co-

lumnas guerrilleras, protegido no sólo p o r el subdesarrollo acentuado en Bolivia, s ino p o r

"__l___ "I" "-

J

- 103 - l a s u p u e s t a i n e f i c a c i a d e l e j é r c i t o b o l i v i a n o p a r a ser capaces de d a r n o s c u e n t a de que se nos es ta "tomando e l p e l o " .

"En e s t e s e n t i d o , e l p r o p i o Che p l a n t e Ó - d i r i g i r l a primera columna adiestrada e n l a PO - ca estratégica zona de Rancahuazú para i r r u m p i r c o n e l l a e n l a A r g e n t i n a , s u país de o r i g e n , m i e n t r a s se p r e p a r a b a n otras co lumnas para Pe - rÚ y p o s t e r i o r m e n t e para B r a s i l , según se. puede d e s p r e n d e r de l o mucho q u e d i s p e r s a m e n t e se es c r i b i ó sobre l a p r e p a r a c i ó n d e l f o c o g u e r r i l l e - ro g u e v a r i a n o .

"Por lo t a n t o , n a d a t e n í a q u e hacer un d i - r i g e n t e b o l i v i a n o e n un proyecto de es ta n a t u - r a l e z a , q u e d e s d e ñ a b a desde un comienzo las as - p i r a c i o n e s r e v o l u c i o n a r i a s de los n a t i v o s , " . i

Jorge:"Al parecer, 61 f u e a B o l i v i a a i n i i ciar e l m o v i m i e n t o f o q u i s t a c o n t i n e n t a l para - . dar c o n t e n i d o práctico a l a p r i n c i p a l t e s i s de

l a T r i c o n t i n e n t a l ("un Vietnam, dos Vietnams. . . . I I

I Es p o s i b l e p e n s a r a h o r d . q u e e l p r o y e c t o pudo ser I

e n c a b e z a d o por e l Comandante en un pr imer - lapso ,y e n B o l i v i a , a f i n de "prender" e l f o c o y d e j a r l o l u e g o l a r e s p o n s a b i l i d a d de o r g a n i z a - cienes p o p u l a r e s r e p r e s e n t a d a s e n e l ELN.".

- 104 - Juan Carlos: "Tengo entendido que su propó

s i t o eral establecer un "foco" c o n t i n e n t a l , q u e irradiara l u e g o l a r e b e l i ó n hacia los países v e cines , primero, y e l r e s t o de América L a t i n a , después . E l se r e f i r i ó e n a l g u n a ocasión a l - " V i e t n a m l a t i n o a m e r i c a n o " q u e p e r s e g u i a c o n s u e x p e r i e n c i a . ¿Por qué e l i g i o a B o l i v i a ? . Supo- n í a - d i j o - e n c o n t r a r e n ese país -que conoció

l a e x p e r i e n c i a de u n a r e v o l u c i ó n y de una f r u s * r a c i ó n e n ese p r o c e s o i n c o n c l u s o - las "condi- c i o n e s o b j e t i v a s " , para s u p r o y e c t o . B o l i v i a - era e l país más pobre de América L a t i n a y su

p u e b l o e l más combativo y de mayor t radic ión de l u c h a . U. i

. -

-

J . - ¿Qué o p i n i 6 n t i e n e s d e l PCB después de l a r u p t u r a que t u v i e r o n c o n e l Comandante Che Guevara? .

José L u i s : "La r u p t u r a t i e n e c o n s e c i e n c i a lóg ica de l o s alcances d e l p r o y e c t o de l Che que n o t e n í a n a d a q u e v e r con l as c o n d i c i o n e s y a s p i r a c i o n e s p o l í t i c a s , no d i j e d e l P a r t i d o Cornu n i s t a de B o l i v i a , s i n o de t o d o s e s o s c o n t i n g e n t e s de d e s h e r e d a d o s b o l i v i a n o s q u e l u c h a b a n y

luchan' p o r un cambio popular radical .

I

- - -

"No o p i n o n i e n c o n t r a n i 'a f a v o r de esa

kj- l Z T A P A L A P 3 a+. . ,. SLRYIC#s mmm

J

- 105 - r u p t u r a , p o r q u e n o p r e t e n d o f a v o r e c e r , simple- mente me parece q u e f u e c o n s e c u e n c i a l ó g i c a , y

a u n q u e e n p o l í t i c a n o ' v a l g a n e n cierta medida ,

l o s v a l o r e s morales t r a d i c i o n a l e s , creo q u e f u e u n a r e s p u e s t a de d i g n i d a d f r e n t e . a l proyecto a v a sa l lador . ' I .

-

Jorge: '' El PCB, de larga t r a d i c i ó n c o n c i - l i a d o r a y b u r o c r á t i c a e n aras d e u n a p r e s u n t a " c o e x i s t e n c i , a pacífica" ( m a n d a t o s o v i é t i c o - p r a c t i c a d o p o r J r u s c h o v ) n o pudo a f r o n t a r l a dramática r e s p o n s a b i l i d a d g u e r r i l l e r a e n los - t é r m i n o s marcados por e l Comandante y p o r e l

p r o y e c t o f o q u i s t a e n g e n e r d l . La r u p t u r a Gue- vara-Monje . . es e l ep í logo , e n a p a r i e n c i a , i n v o - l u n t a r i a i n s e r c i ó n d e l PCB e n l a g u e r r i l l a . A

p a r t i r de e n t o n c e s , e l PCB r e i n i c i a l a larga l u c h a p o r ' 1 e g a l i z a r 1 l s u v i d a i n s t i t u c i o n a l e i n c l u s o acceder' a l g o b i e r n o m e d i a n t e eleccio- n e s , c o n l o s r e s u l t a d o s q u e l e conocemos.

"En l a g u e r r i l l a p e r m e n e c i ó , s i n embargo', i s .

l o más avanzado de l a j u v e n t u d c o m u n i s t a y a l l í r i n d i ó l a v i d a e n combate, a d i f e r e n c i g de l a - b u r o c r a c i a e s t a l i n k t a q u e hoy e l u d e r e f e r i r s e a ese hecho . I f .

- 106 - Juan Carlos: " E l PCB explicó las r a z o n e s

de su"ruptura con e l Che, s e ñ a l a n d o , b á s i c a m e n - t e , como c a u s a primera, l a n e g a t i v a d e l Coman- d a n t e a ceder a l p a r t i d o l a conducción p o l í t i c a

y militar de l a g u e r r i l l a . La e x p l i c a c i ó n pare ceria más b i e n u n a j u s t i f i c a c i ó n tard ía de l as

promesas no cumplidas en l a etapa de p r e p a r a c i ó n de l a g u e r r i l l a . ".

-

4.- E l s u r g i m i e n t o de l a g u e r r i l l a , real -

m e n t e f u e u n a r e s p u e s t a p o p u l a r o s implemente

un foco armado aislado?.

J o s é L u i s : " C u a l q u i e r i n t e n t o i n s u r r e c c i o n a l e n un p a í s s u b d e s a r r o l l a d o y gobernado por l a derecha puede ser c o n s i d e r a d o como una res- p u e s t a p o p u l a r , a u n e n e l caso de que e l i n t e n t o f u e r a aislado. S in embargo , e l caso del f o c o g u e v a r i a n o n i s i q u i e r a p u e d e ser c o n s i d e r a d 6 u n i n t e n t o aislado i n m e r s o e n l a realidad b o l i v i a n a , p o r q u e n o r e s p o n d í a a l a d inámica de l a PO l í t i c a c o y u n t u r a l , n i a l a de las masas b o l i - I

v i a n a s n i a su h i s t o r i a . No f u e un p r o y e c t o - b o l i v i a n o ( s i n c h a u v i n i s m o s ) . Fue un p r o y e c t o e x t r a ñ o , es d e c i r , más que un i n t e n t o a i s l a d o t t .

-

-

- -

/ Jorge : "Fue una propuesta de s o l u c i ó n an- t e l a barbarie mi l i tar i s ta y proimperial ista.

"

/

- 107 - La f a l l a de l a g u e r r i l l a f u e c o y u n t u r a l p o r q u e no pudo coordinar tiempo y espacio p o p u l a r e s , pese a l a e s t r u c t u r a de l a r e b e l i ó n n a c i o n a l que estaba d i s p u e s t a . E l p a p e l d e l PCB, como p a r t i d o " r e p r e s e n t a t i v o " , f u e m e z q u i n o y de n i n guna manera abierta a otras e x p r e s i o n e s p o l í t i cas a f i n e s c o n e l movimiento de l i b e r a c i ó n . " .

Juan Carlos: "Creo q u e f u e u n a r e s p u e s t a aislada, d e s c o n e c t a d a d e l m o v i m i e n t o p o p u l a r , que por l o demás se e n c o n t r a b a postrado tras - e l a s c e n s o d e l g e n e r a l B a r r i e n t o s . No hay que o l v i d a r q u e e l m o v i m i e n t o p o p u l a r v e n í a de s u - frir l a s masacres de mayo d e l 6 5 y de l a Noche

de San Juan de 1 9 6 7 . - E l l o n o s i g n i f i c ó , s i n em bargo que no haya c o n t a d o c o n l a sol idar idad - r e v o l u c i o n a r i a d e l m o v i m i e n t o p o p u l a r , especial mente minero , que se m a n i f e s t ó de d i v e r s o modo y a pesar de l a ' r e p r e s i ó n . " .

- -

-

-

5 . - ¿Cómo crees que se v a a d a r un movimien /

- t o de cambio p o l í t i c o e n B o l i v i a d e s p u g s d e lo o c u r r i d o e l 5 2 , e l 6 7 ; ' e l 71?.

José L u i s : "Los a ñ e j o s d i r i g e n t e s de' l a - a t o m i z a d a y desprest igiada i z q u i e r d a b o l i v i a n a ( a q u í e l a ñ e j a m i e n t o n o s o l o s i r v e para m e d i r

i

- 108 - l a edad, s ino tambien l a mentalidad que se he redá) no pasaron e l examen, no aprovecharon e l ascenso de l a esperanza popular, más bien l o frustraron, y en vez de crear una conciencia revolucionaria han despertado estos años del 8 0 una conciencia conservadora que terminará p o r enterrar los .

-

"Antes de l i n i c i o de l a década de los 8 0 ,

cre ía en l a posibil idad de rect i f icac iones de errores, maduración de lecciones y un accionar

"consciente que condujera a un cambio. Hoy, des - trozadas las organizac.iones populares por la ineficacia, ceguera, inmadurez y corrupción de I

l a d i r i g e n c i a , e s d i f i c i l prever cambio a pla- zo f i j o . 1

"Una nueva generación política, que sepa ! sacudirse de las taras del .subdesarrollo rev0 i - I lucionario, tendrá que empezar a a r a r en un es ~

cenario casi desértico para sembrar l a concien c i a de cambio popular y cosechar a largo plazo e l cambio que toda una generación soñó y se mos t r ó con s u eneptitud. E l cambio, aunque habrá de ser a largo plazo, se dará de acuerdo con las mejores . tradiciones históricas de Bolivia".

- -

-

,

- 109 - Jorge : "Con l a m o v i l i z a c i ó n p o p u l a r , g e n e -

r a l y 'homogénea, en torno a los p r i n c i p i o s y

o b j e t i v o s por l a l i b e r a c i ó n n a c i o n a l y e l so- c i a l i s m o , s i n Zescartar l a i n s u r r e c c i ó n arma- da.

Juan Carlos: "Creo que las e x p e r i e n c i a s d e l

5 2 , con l a R e v o l u c i ó n de A b r i l ; d e l 6 7 , con l a g u e r r i l l a d e l . Che, y de.1 7 1 , c o n l a Asamblea - P o p u l a r , s o n , únicamente , e s o , e x p e r i e n c i a s , q u e . e l m o v i m i e n t o p o p u l a r p u e d e asimilar p e r o e n n i n g ú n c a s o r e p e t i r m e c á n i c a m e n t e , como h a

quedado demostrado en réplicas q u e t e r m i n a r o n

e n f r u s t r a c i ó n c u a n d o n ó e n masacre. P o r l o de - más, l a r e a l i d a d y l a s c o n d i c i o n e s d e l p a í s - han cambiado t a n t o e n los Últimos a ñ o s , a l agu - d i z a r s e l a c r i s i s e c o n ó m i c a , q u e a b l i g a n a l movimiento popular y s u s o r g a n i z a c i o n e s de van - g u a r d i a a b u s c a r n u e v o s s e n d e r o s para l a l i b e -

r a c i ó n . Las c o n d i c i o n e s e x t e r n a s tampoco s o n - las mismas. ". ..

J

- 110 - V . - Conclusiones

Podría decirse que l o s igni f i ca t ivo y peculiar en l a h i s t o r i a de América Latina a part i r de 1 9 6 0

fue la generalización de los movimientos guerri- l l e r o s en los países que l o integran. Fue e l caso de Panamá, República Dominicana, Guatemala, Vene- zuela, Colombia, PerÚ, Bras i l y , finalmente, B o l i - via.

Frente a esta movilización tan difundida, se observa una modificación en l a p o l í t i c a e x t e r i o r de los Estados Unidos hacia estas naciones: Se - i n i c i a una mil i tar ización de los poderes estata- l e s apoyada por e l gobierno y e l e jército norte-

americano?'toda vez que e l s istema capital ista se ' i ~

estaba viendo amenazado, y su máximo representan- I t e había de defenderlo con todos sus recursos, - I

que e l Último de los casos se reducían a l a repre s i & .

I ,

I

A s í las cosas , en v is ta de l o que un ser io amago para l a perpetuación de este sistema se es- taba aproximando gracias a l a ingerencia directa de las fuerzas revolucionarias que recientemente habían derrocado a Fulgencio B a t i s t a , en Cuba, y

que ahora preparaban l a g u é r r i l l a en Bolivia, e l imperialismo yanqui i n i c i ó e l e j e r c i c i o de presio -

- 1 1 1 - n e s , muy a s u m a n e r a , para que e l e n t o n c e s gober n a n t e de B o l i v i a , Víctor P a z E s t e n s s o r o , m o d i f i - cara r a d i c a l m e n t e , e n . p r i n c i p i o , s u p o l i t i c a ex- terior hacia l a n a c i ó n c u b a n a .

-

4

Por o t r o lado , e n B o l i v i a se respiraba un c l i - m a de t e n s i ó n , s o b r e todo porque e l g o b i e r n o de

l a r e v o l u c i ó n d e l 5 2 h a b í a c l a u d i c a d o y daba mar- cha atrás a a l g u n o s de los logros más i m p o r t a n t e s d e l movimiento que l e había dado - o r i g e n ; y tamt

b i e n . p o r l a a m b i c i ó n d e l d o c t o r P a z E s t e n s s o r o y

s u d e c i s i ó n de permanecer en e l poder , aún - t r a i c i o n a n d o a s u s c o r r e l i g i o n a r i o s .

E s t e Último acarreó 1 a . e s c i s i Ó n d e l p a r t i d o en e l poder. Los q u e f u e r o n e n s u momento ideó lo- gos de l a r e v o l u c i ó n d e m o c r á t i c a - b u r g u e s a de 1 9 5 2 , 1

I r e n u n c i d n a l MNR, y a l g u n o s i n c l u s i v e f o r m a r í a n j otras o r g a n i z a c i o n e s p o l í t i c a s .

A t o d o l o a n t e r i o r se v i n o a sumar l a radica l i z a c i ó n d e l movimiento obrero en sus demandas - a l g o b i e r n o . E s t a l l a n las h u e l g a s , l a g e n t e toma l a s cal les , se r e a l i z a n m í t i n e s y asambleas cada vez con más f r e c u e n c i a . Y p o r s u parte, e l gobiesl

n o reprime, e n c a r c e l a , e x i l i a y masacra; e n una palabra , s e i n s t a u r a e l fascismo d e l sistema ca- p i t a l i s t a d e p e n d i e n t e .

-

..

- 112 - Es l a lucha de c lases ab ier ta y f ronta l en-

t r e e l p r o l e t a r i a d o y l a burguesía intermediaria; a e s t e movimiento obr,ero n i n g ú n partido de izquier da l o supo conducir hacia objetivos históricos de la c lase t raba jadora . Ex is t ió un método de lucha, que supo comprender este proceso histórico b o l i -

viano, e l foco guerri l lero que l i d e r e ó e l Coman- dante Ernesto "Che '' Guevara de l a Serna en 1967. Pero, fue un proyecto revolucionario que s e a i s l ó de la rea l idad de la clase trabajadora.

-

S i n embargo, no fue casual e l aislamiento del foco guerr i l l e ro , porque su concepción t á c t i c a - así l o considera. Por ejemplo, los partidos polí t i c o s no son indispensables para e l a c c i o n a r en el monte.

-

A'este aislamiento del foco del centro de l a - fuerza del proletariado, ayudaron más aún, l a s organizaciones polít icas , en e s p e c i a l , e l PCB S-

que había contraído compromiso formal en La Haba na-Cuba en 1966, pero en e l momento de las deci s i o n e s e l PCB se retradta ante e l Comandante Gue vara. Por o t r o lado las otras organizaciones de l a izquierda, s ó l o se l imitaban a dar apoyos mo- r a l e s , mediante' de-splegados en l a prensa y , no - a s í materialmente.

- - -

- 113 - La guerri l la , lógicamente, tenía que i n c u -

rrir en errores tác t i cos y de composición. Así l o manifiesta Fidel Castro en e l prólogo d e l - Diario del Che: ". . .se hacen constar fa l tas , crz 0

t i c a s y recriminaciones que son propias e inevi- tables en e l d e s a r r o l l o de una guerrilla revolu- cionaria.". Por ejemplo, e l Che Guevara y s u co- lumna guerr i l l e ra subordinó e l recorrido por la zona de operaciones a l encuentro con Joaquín. - Otro: l a enfermedad del Che, e l asma, hace que - se precipiten encuentros con e l e j é r c i t o , como l a toma de Samaypata; en f i n exist ió disperción de los combatientes.

-

/

- 114 -

Notas Aclaratorias

( 1 ) Mario P a n d o M o n j e : L o s m o v i m i e n t i s t a s e n e l P o d e r . P á g i n a 2 3 8 - 2 3 9 .

( 2 1 Juan Lechin Oquendo, minero , or iundo de l a c i u d a d d e P o t o s í . E x - m i l i t a n t e d e l MNR. Fun dador de l a F e d e r a c i ó n S i n d i c a l d e T r a b a j a - d o r e s M i n e r o s d e B o l i v i a y d e l a C e n t r a l - Obrera B o l i v i a n a (COB). Vice p r e s i d e n t e d e l

d o c t o r Victor P a z E s t e n s s o r o ( 1 9 6 0 - 1 9 6 4 ) . S e n a d o r e n 1cb a ñ o s 4 7 , E x - M i n i s t r o d e M i -

n a s , E m b a j a d o r a n t e e l g o b i e r n o d e I t a l i a , máximo d i r i g e n t e d e l a COB. Nació e n 1 9 1 5 .

-

( 3 ) R e n é B a r r i e n t o s O r t u ñ o ; e n 1 9 5 2 - d í a d e l a i r e v o l u c i ó n n a c i o n a l - c u a n d o era t e n i e n t e de l a F u e r z a Aérea, en Cochabamba a lzó en armas a l o s campes inos . Luego vo ló a l a - A r g e n t i n a p a r a t raer le a l d o c t o r P a z E s t e n

l

ssoro,, e x i l i a d o por e n t o n c e s ; E n a q u e l l a - o c a c i ó n c u a n d o l l e g ó a l a c iudad de La Paz t r o p e z ó c o n un f u e g o de a r t i l l e r í a , s a l v ó a l a v i ó n e n q u e e s t a b a y , a s u j e f e por l a per ipec ia p i l o t a j e . Era muy a f i c i o n a d o pa-

ra v o l a r , t e n í a s u p r b p i o D C - 3 . Nació e l

30 de mayo de 1919 en Gochabamba, sab ía - h a b l a r muy b i e n e l q u é c h u a ( d i a 1 e c t o q u e h a

b l a un 50% de los c a m p e s i n o s ) . M i l i t a n t e d e 1

l

-

- 1 1 5 - M o v i m i e n t o N a c i o n a l i s t a R e v o l u c i o n a r i o

desde los 1 8 años . ( 4 ) M a r i o P a d i l l a : B o l i v i a , l a Cuba i g n i r a d a

p á g i n a 19 .= (5 1 M a r i o P a d i l l a , Opus C i t . p á g i n a 1 8

( 6 1 Mario P a d i l l a , Opus C i t . p á g i n a 2 7

( 7 ) S e r g i o A l m a r a z P a z : Para a b r i r un d i á l o g o p á g i n a 9 7- 9 8.

( 8 ) P a b l o G o n z á l e z ( c o o r d i n a d o r ) : Historia d e l . m o v i m i e n t o o b r e r o e n América L a t i n a . P á g , 3 4 2 .

( 9 ) Moema V i e z z e r : S i me p e r m i t e n h a b l a r . T e s - t i m o n i a d e Domitila Chungara . Página 1 0 3 .

( 1 0 ) Régis Debray: Ensayos sobre América Latina P á g i n a 5 l.

( 1 1 ) R é g i s Debray. Opus C i t . P á g i n a 7 5 ( 1 2 ) Regis Debray. Opus C i t . p á g i n a 2 3 4 . I

( 1 3 ) E r n e s t o Che Guevara: Obra r e v o l u c i o n a r i a . P á g i n a 2 7. ,

I (14) E r n e s t o Che Guevara. Opus C i t . P á g i n a 5 5 1 . ( 1 5 ) . R e v i s t a : V i d a U n i v e r s i t a r i a . P á g i n a 1 8 - 1 9 .

( 1 6 ) R e v i s t a : T r i c o n t i n e n t a l . N03. P á g i n a 1 1 0 .

( 1 7 ) I n t i Peredo: . M i campaña con e l Che. Pdg.18.-

(18) Rolando Pombo y B r a u l i o : Diarios de campa-

4

ñ a en B o l i v i a . P á g i n a 5 : 8 1 , - 82.,

( 1 9 Rolando, Pombo y B r a u l i o . Opus C i t . p á g i -

n a 87.-

( 2 0 ) R o l a n d o , Pombo y B r a u l i o . Opus C i t . P á g i J

n a 50,- -

- 116 -

( 2 2 ) R o l a n d o , Pombo y B r a u l i o . Opus C i t . Pd- g i n a 4 6 .

(23 )Rolando, Pombo y B r a u l i o . Opus C i t . pá-

g i n a 47. - ( 2 4 ) R o l a n d o , Pombo y B r a u l i o . Opus C i t . P á g i -

na 60 -61 .

( 2 5 ) D a n i e l James: Che Guevara . Página 253-254 . ( 2 6 ) E l d i a r i o d e l Che e n B o l i v i a . I n t r o d u c c i ó n

de F i d e l Castro. P á g i n a ' 5 3 . ( 2 7 ) E l d i a r i o d e l Che e n B o l i v i a . Opus c i t .

p á g i n a 5 4 .

( 2 8 ) I n t i P e r e d o . Opus C i t . P á g i n a 2 7 .

( 2 9 ) I n t i P e r e d o . Opus C i t . P á g i n a 2 7 - 2 8 . ( 3 0 ) Marcelo Quiroga Santa Cruz : Lo que no debe- ¡ I

mos callar. P á g i n a 7 . I ( 3 1 ) R e n é Z a v a l e t a M e r c a d o : B o l i v i a h o y . P á g i - I

na 6 . !

(32)Rubén Vazq.uez: Bol ivia a l a h o r a d e l C h e . 1 5 6 . ( 3 3 ) P e r i Ó d i c a p a r t i d a r i o d e l P C B : U n i d a d . N O 3 2 2

I

máyo de 1967 . (34)Rubén Vazquez. Opus C i t . P á g i n a 1 6 2 . (35)Rubén Vazquez. Opus C i t . P á g i n a 1 5 1 - 1 5 2 . ( 36 )Rub& Vazquez. Opus C i t , Página 1 6 7 .

(37)Rubén Vazquez. opus C i t . P á g i n a 1 5 9 - 1 6 0 ( 3 8 )El d i a r i o d e l Che e n B o l i v i a . Opus C i t .

- 1 1 7 -

( 3 9 ) El d i a r i o d e l Che e n B o l i v i a . Opus C i t . p á g i n a 6 8.

( 4 0 ) R o l a n d o , P&nbo y B r a u l i o . Opus C i t . pá- g i n a 1 9 .

( 4 1 ) El d i a r i o d e l Che e n B o l i v i a . Opus C i t . p á g i n a 1 0 4 .

( 4 2 ) El d i a r i o d e l Che eR B o l i v i a . Opus C i t .

p á g i n a 2 5 O .

( 4 3 ) . Moema V i e z z e r . Opus C i t . P á g i n a 1 2 8 . ( 4 4 ) P e r i ó d i c o " L a P a t r i a ' l d e 2 5 d e j u n i o d e 1 9 6 7 ( 4 5 1 Rub& Vazquez. Opus. C i t . P á g i n a 1 4 . ( 4 6 ) Rub& Vazquez. Opus C i t . P á g i n a 3 7 .

( 4 7 ) Rub& Vazquez. Opus C i t . p á g i n a 9 7 . ( 4 8 1 Marta Rojas y M i r t h a R o d r i g u e z . Opus C i t .

P á g i n a 131 .

( 4 9 ) Rub& Vazquez. Opus C i t . P á g i n a 2 2 0 . ( 5 0 ) El d i a r i o d e l Che e n B o l i v i a . OPus C i t .

p á g i n a 1 9 6 . ( 5 1 ) D a n i e l James. OPus C i t . Pág ina 366 . ( 5 2 ) I n t i P e r e d o . Opus C i t . P á g i n a 8 9 . ( 5 3 ) E n t r e v i s t a s a Pombo, B e n i g n o , Oscar E i d

* .

C h e : T e o r í a y a c c i ó n . P á g i n a s 7 7 - 7 8 . ( 5 4 ) E n t r e v i s t a s a Pombo.,. Opus C i t . P á g i -

n a 6 7 .

- 1 1 8 -

( 5 5 1 R o l a n d o , Pombo y B r a u l i o . Opus C i t . Pá- n a 1 3 8 .

( 5 6 ) I n t i P e r e d o . Opus C i t . P á g i n a 9 1 . ( 5 7 ) R o l a n d o , Pombo y B r a u l i o . Opus C i t . Pá-

g i n a 1 4 4 .

( 5 8 ) José L u i s A l c á z a r : Ñ a c a h u a z ú , l a g u e r r i l l a

d e l Che e n B o l i v i a . P á g i n a 2 6 0 ,

(59 ) José L u i s A l c á z a r . Opus C i t . P á g i n a 2 0 9 . ( S O , ) José L u i s A l c á z a r . Opus C i t . P á g i n a 2 0 9 .

(61.1 I n t i P e r e d o . Opus C i t . P á g i n a 9 5 .

.

- 119 - . . A P E N D I C E

Nombres d e los c o m b a t i e n t e s

Armando. Moises G u e v a r a R o d r i g u e z . B o l i v i a n o .

con e l grupo de Oscar Zamora (PCM-L) estos l o ex p u l s a r o n e n u n a r e u n i ó n q u e t u b i e r o z e n H u a n u n i T S e i n c o r p o r a a l a g u e r r i l l a c o n ' un grupo de com- p a ñ e r o s y cáe e l 3 1 d e a g o s t o de 1 9 6 7 e n e l com- bate d e l Vado d e l Y e s o . A l e j a n d r o . R i c q r d o G. Machín Hoed. Cubano. Ex-

t a d 0 Mayor d e l C u e r p o d e E j é r c i t o d e M a t a n z a s . Jefe d e o p e r a c i o n e s de l a g u e r r i l l a de Rancahua- zú. Cáe e n l a e m b o s c a d a d e l Vado d e l Yeso. e l 3 1 de agosto. br turo . René Márt ínez Tamayo. Cubano. Cde en el

combate de la .QueB.radd d e l Yuro. Es egre s a d 0 d e l C u r s o B á s i c o p a r a Oficiales de Matanzas. B e n i g n o . D a n i e l A l a r c ó n R a m i r e z . Cubano. S o b r e v i

v i e n t e d e l a g u e r r i l l a de mancahuazú. B r a u l i Q . Israel Reyes Zayas. Cubano. E s t u v o c o n

el Che e n e l Congo. Egresado d e l Curso B á s i c o d e Oficiales de Matanzas . Cáe e l 3 1 de - agosto d u a r n t e e l combate d e l Vado d e l Y e s o . Camba. Orlando J iménez Bazan. Bol2 ,viano. Trabajo

l a g u e r r i l l a . DesertÓ d u r a n t e e l Últ imo combate de Coco e n las a f u e r a s de l a p o b l a c i ó n de L a H i - g u e r a , e l 2 9 de septiembre d e l 6 7 .

Carlos. H u r t a d o L o r g i o Vaca. Bol,i-+iano. Che aho-

E x - m i l i t a n t e d e l PCB; un t i e m p o e s t u v o

V i c e m i n i s t r o de Hacienda. Je fe de Es -

-

con Ricardo d u r a n t e los p r e p a r a t i v o s d e

gado e l 1 7 de marzo. Oriundo de S a n h . Cruz.

- 1 2 0 - Coco. R o b e r t o P e r e d a L e i g u e . B o l i v i a n o . Viajó a

Cuba e n 1 9 6 6 p a r a s e r e n t r e n a d o e n las t b c t i cas g u e r r i l l e r a s . M i l i t a n t e d e l PCB d e s d e 1 9 5 t Cáe e l 26 de s e p t i e m b r e d u r a n t e e l combate en las a f u e r a s de l a p o b l a c i ó n de La Higuera .

l o s , P m . Ciro Roberto B u s t o s . A r g e n t i n o .

f u e s e n t e n c i a d o p o r las a u t o r i d a d e s militares de B o l i v i a a 3 0 a ñ o s de carcel. C h i n e o l o . Hugo C h o q u e S i l v a . B o l i v i a n o . Desertor

e n j u l i o de 1 9 6 7 , uno de los que dela t a l a e x i s t e n c i a d e l d e p ó s i t o E l Oso.

F u s e b i o . E u s e b i o T á p i a A r u n i . B o l i v i a n o . L l e g ó

campamento g u e r r i l l e r o . DesertÓ e n J u l i o d e l 6 7 . Fl C h i m . Juan Pablo Chang Navarro. Peruano. Fun

d a d o r d e l ELN p e r u a n o ; d e a s c e n d e n c i a - c h i n o . F u e a s e s i n a d o e,l 9 de o c t u b r e d e l 6 7 j u n - t o con e l Che. nRuhio. Jesús S u a r e z Gayol. Cubano. Cáe e l 10

Inti. G u i d o P e r e d o L e i g u e . B o l i v i a n o . M i li t a n t e d e l PCB. Fue nombrado j e f e de f i n a n z a s el.

1 2 - 1 2 - 6 6 p o r e l Che. Viajo a Cuba e l 2 5 d e j u l i o de 1966 para s e r e n t r e n a d o e n las táct icas g u e r r i l l e r a s . Es a s e s i n a d o p o r l a C I A e l 8 de s e p t i e m bre d e 1 9 6 9

Cáe p r e s o j u n t o c o n D e b r a y y c-

-

con Moises e l 2 1 d e e n e r o d e 1 9 6 7 a l

de a b r i l d e l 6 7 .

- -

..

lio, Médico. Mario G u t i e r r e z Arcaya.. B o l i v i a n o . Fue uno de l o s a u t o r i z a d o s p o r Jor

g e Kolle C u e t o p a r a ser e n t r e n a d o e n las tác t i - cas g u e r r i l l e r a s . Cáe e l 26 de s e p t i e m b r e d e l 67,.

-

- 121 - I

J a a a u i n . Vilo. Juan Vi ta l io Acuña Nuñez. Cuba- no. Fue nombrado segundo j e f e m i

l i t a r por e l Che e l 21-12-66 y j e f e de l a Reta- guardia. Uno de los más experiemntados guerri- l l e ros . Es e l más v i e j o compañero de armas del Che, estuvo 'en Viet Nam. Se introdujo a l a gue r r i l l a en l a S i e r r a Maestra en 1957. Miembro 8 e l Comite Central del Partido Comunista de Cuba, Cáe e l 31 de agosto d e l 67 en l a emboscada del Vado del Yeso. León, Antonio Dominguez Flores. Boliviano. De-

s e r t o r de l a g u e r r i l l a e l 2 6 de septiembre durante e l Ú l t i m o combate de Coco. J ,oro , Boeotes. Jorge Vázquez Machicado Viaña. Bo

liviano. En enero de 1 9 6 6 v ia jó a Cuba para ser entrenado en l a s t á c t i c a s gue- r r i l l e ras . V ia jó junto con e l Che cuando este Último l lego a La Paz. rumbo a Rancahuazú, Marcos. Antonio Sámchez Díaz. Cubano. Es llama-

do l a atención muy severamente por e l f Che por s u acti tud hacia Pachcj. Fue nombrado j e - f e de l a Vanguardia luego destituido. Miembro del Comite Central del Partido Comunista de Cu- ba. Cbe e l 31 de agosto de 1967 durante l a embos cada del Vado del Yeso.

Horo, Morogor_o. Octavio de la- concepción. Cuba-

de Cuba. Cáe . e l 12 de octubre de 1967.

pacho, Pancho. Alberto Fernández Montes de Oca. Cubano. Es llamado l a atención se

veramente por el Che el 2 6 - 2 - 6 7 por su actitud hacia Marcos. Cde e l 8 de octubre .del 6 7 durante el combate de l a Quebrada del-Puro. En septiem- bre de 1966 l l ega a L a Paz, por instrucciones del Che en relacion a l a zona de operaciones.

-

-

no, Jefe cirujano del Hospital

-

- 1 2 2 - Pombo,. Harry V i l l e g a s Tamayo. Cubano. Fue

nombrado j e f e de s e r v i c o s e l 12-12 por e l Che. L l e g ó a B o l i v i a e n j u l i o d e l 6 6 . C G ~ O cedor de todos los d e t a l l e s d e las r e l a c i o n e s en-

t r e e l PCB y los p r e p a r a t i v o s de l a g u e r r i l l a . S a b r e v i v i e n t e de l a g u e r r i l l a de Ñancahuazú. P a b l o , P a b l i t o . José C a s t i l l o , ) C h d v e z . B o l i v i a n o

cáe p r e s o e l 3 1 de agosto de 1 9 6 7 . Bato. J u l i o L u i s Méndez. B o l i v i a n o . Cáe e l 15 de

t e c i m i e n t o y armamentos e l 12-12-66 por e l Che. V ia jó a Cuba en enero de 1966 para s e r e n t r e n a d o m i l i t a r m e n t e e n las t d c f i c a s g u e r r i l l e r a s . Mili- t a n t e d e l PCB. R i c a r d o . P a p i , M b i l i , tats. José María M a r t i n e z

Tamayo. Cubano. Cáe e l 30 de j u l i o d e l 6 7 . A f i n e s d e 1 9 6 3 e n el aero 1 p u e r t o d e E l Alto ( L a P a z - B o l i v i a ) f u e d e s p e d i d o p o r I n t i , d e s p u é s d e l f a l l i d o p r e p a r a t i v o g u e r r i l l e r o e n l a A r g e n t i n a . - Rolando.. E l i s e o R e y e s R o d r i g u e z . Cubano. Miembro - ~

del Comite C e n t r a l d e l P a r t i d o Comunis- t a de Cuba. Fue nombrado Comisario por e l Che e l 12-12-66 . Cáe her ido en una emboscada y l u e g o muere e l 2 5 de a b r i l d e l 6 7 . T e n í a 24 años. Tuma. Carlos Cuello. Cubano. Cáe e l 2 6 de j u n i o

* d e l 6 7 . S e i n c o r p o r o a l a g u e r r i l l a e n l a S i e r r a Maestra. Es de o r i g e n c a m p e s i n o ; t e n í a 1 7 años cuando s e i n c o r p o r p a la g u e r r i l l a en Cuba. Guardaespaldas d e l Che. E n t r ó e n Bolvia vía Sao- , 'Pablo con pasaporte e c u a t o r i a n o j u n t o con Pombo e l 2 5 de j u l i o de 1 9 6 6 .

-

S o b r e v i v i e n t e de l a g u e r r i l l a ,

noviembre de 1967. Es nombrado j e f e de abas

I I

- I

- I

"

/

- 123 - Wi11L. Simón Cuba S a r a b i a . B o l i v i a n o . es a s e s i n a

d o j u n t o c o n e l Comandante Che e l 9 de OF t u b r e d e 1 9 6 7 e n l a l o c a l i d a d de L a H i g u e r a . Urbano. Leonardo Tamayo Múñez, Cubano. Sobrevi-

-

v i e n t e $e la g u e r r i l l a de Rancahuazú.

- 1 2 4 -

B I B L I O G R A F I A

1. S i g n i f i c a de l a r e v o l u c i ó n d e l 4 de noviembre d e 1 9 6 4 ; d e R e n é B a r r i e n t o s O r t u ñ o . Ed. Direc - c i Ó n N a c i o n a l d e I n f o r m a c i ó n ( D N I ) . L a Paz- B o l i v i a . 1 9 6 4 .

2. En l a t r i n c h e r a de los q u e n o d e s e r t a n d e Re-

n é B a r r i e n t o s O r t u ñ o . Ed. D . N . I . L a P a z - B o l i - v i a . 1 9 6 4 .

3 . - Nueva p o l í t i c a e c o n ó m i c a y l a b o r a l d e l g o b i e r no de René Barr ientos Or tuño . Ed. D. N. I. La P a z B o l i v i a . 1 9 6 4 .

4 . R e n é B a r r i e n t o s O r t u ñ o d e J o s é A n t o n i o L l o s a Ed. Novedades . La Paz Bol ivia . 1966.

5 . S o c i o e r a f í a d e l a r e v o l u c i ó n d e l 4 de noviem- b r e d e 1 9 6 4 . d e D a n i e l S a l a m a n c a T r u j i l l o . Ed.

Del E.s tado . La Paz Bo l iv ia . 1968 . 6 . L o s m o v i m i e n t i s t a s e n e l p o d e r de Mario Pan-

do Monje. Ed. L a J u v e n t u d . L a P a z B o l i v i a . 1 9 6 9 .

7.- La obra de l o s mil i tares r e s t a u r a d o r e s d e - Victor P a z E s t e n s s o r o . E d . MNR. La P a z B o l i - v i a . 1 9 6 5 .

8 . Ñacahuazú, l a g u e r r i l l a d e l Che en B o l i v i a d e José L u i s A l c á z a r Ed. E r a . México. 1 9 7 9 .

- 1 2 5 - ; g . Ensayos sobre América L a t i n a de Regis Debray

Ed. E r a . México. 1981. 10. G u e r r i l l a y Clase de Cayetano Llovet . Ed.

UNAM i.. CELAM. México. 1 9 7 7 .

11. Las g u e r r i l l a s : Teoría y p r á c t i c a d e E d g a r Millares Ryes. Ed. Un ive r s i t a r i a . Suc re -Bo - l ivia . 1 9 79 .

1 2 . La g u e r r i l l a d e l Che de R6gis Debay. Ed.. S i g l o X X I . Mexico. 1980.

1 3 . . B o l i v i a a l a h o r a d e l Che. de Rubén Vazquez Ed. S i g l o X X i . Mexico. 1978 .

1 4 . . E l d i a r i o d e l Che en B o l i c i a I n t r o d u c c i ó n d e F i d e l C a s t r o . Ed. S i g l o XXT. México. 1 9 8 1 .

1 5 . Obra Revolucionaria de Ernesto Che Guevara. Ed. E r a . 1980.

1 6 . E l p e n s a m i e n t o d e l Che Guevara de Michael Lowy. Ed. S i g l o X X I . México. 1982.

1 7 . G u e r r i l l e r o I n t i P e r e d o de Jesús Lara. Ed. Diógenes, S. A. México. 1981.

18. Tania l a G u e r r i l l e r a de Marta Rojas y M i r t h a Rodriguez Calderón. Ed. Diógenes. México. 1 9 7 9 .

* _

1 9 . Diar ios de campaña e n Bol iv ia de Rolando, - Pombo y B r a u l i o . Ed. Diógenes. México..,’1979.

2 0 . América L a t i n a : h i s t o r i a de medio s ig lo de I n s t i t u t o . d e I n v e s t i g a c i o n e s d e l a UNAM. Ed. Siglo X X I . México. 1 9 7 9 .

- 1 2 6 - 21. M i campaña con e l Che de I n t i P e r e d o . Ed.

Diógenes . México. 1 9 7 9 . 2 2 . B o l i v i a : Una f r á g i l democrácia de Cuadernos

e n M a r c h a ( r e v i s t a ) N03. Segunda Epoca. Añc I. México. Octubre de 1 9 7 9 .

23 . " ,B 'o l ivia , -Hqy de R e n é Z a v a l e t a Mercado. Ed.

2 4 .

25 .

26.

2 7 .

2 8 .

2 9 .

S i g l o XXI. Mexico. 1 9 8 4 . S i me p e r m i t e n h a b l a r , t e s t i m h i o de Domitg l a . de Móema V i e z z e r . E d . S i g l o XXI. México 19 81. Los m o v i m i e n t i s t a s e n e l poder de Mario Pan do Monje. Ed. La J u v e n t u d . ' L a P a z B o l i v i a 1 9 6 4 . Historia d e l m o v i m i e n t o o b r e r o e n América L a t i n a de Pablo González Casanova . Ed. S i - g l o XXI. México. 1984. Che Guevara de D a n i e l James Ed. Diana. Mé- xico. 1 9 8 3 .

Che: t e o r í a y a c c i ó n : e n t r e v i s t a s a Pombo, B e n i g n o , Oscar E i d Nicolás, S a m u e l F e i j o ó . Ed. Extemporáneo. México. 1 9 7 4 . Lo que no debemos ca l lar de M a r c e l o Quiroga

Santa Cruz . Ed. m i m i ó g r a f o . L a P a z - B o l i v i a .

-

- -

m a .

- 127 - 30. Revista: Tricontinental. N03. Noviembre-Di-

ciembre de 1 9 6 7 . La Habana-Cuba. 3 1 . Revista: Casa de las Américas. VOL V I de

Marzo-abril de 1 9 6 6 . La Habana-Cuba.