140
ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN DISTINTOS SUBSECTORES AGROFORESTAIS

ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLOEN DISTINTOS SUBSECTORES AGROFORESTAIS

Page 2: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais
Page 3: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLOEN DISTINTOS SUBSECTORES AGROFORESTAIS

Page 4: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

EQUIPO DE TRABALLO COORDINACIÓN: Martín Barrasa Rioja Santiago Lamosa Quinteiro EQUIPO TÉCNICO: Teba Almazán Aldama Iván Ansia Vázquez Zaida Calvo López Noelia Loureiro Freán Jesús Maciñeiras Abelleira Mª Dolores Martínez Caamaño Begoña Molinos Maceiras Rebeca Rey Gómez Imprime UNICOPIA Avda. de Madrid, 13 27002 - Lugo Telf: 982.28.03.85 Correo electrónico: [email protected] ISBN: 978-84-96351-61-5 Depósito Legal: LU LU 254-2009

Page 5: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Índices

I

ÍNDICE DE CONTIDOS

1.- INTRODUCIÓN........................................................................................................................ 1

2.- OBXECTIVOS ......................................................................................................................... 3

3.- METODOLOXÍA ...................................................................................................................... 5 3.1.- REVISIÓN BIBLIOGRÁFICA ..................................................................................................... 5 3.2.- ELABORACIÓN DO CUESTIONARIO ......................................................................................... 5 3.3.- DESEÑO DA MOSTRA ............................................................................................................ 5 3.4.- REALIZACIÓN DAS ENQUISAS ................................................................................................ 6 3.5.- ANÁLISE DOS DATOS OBTIDOS. ........................................................................................... 10

4.- DESCRIPCIÓN DA MOSTRA ............................................................................................... 11

5.- ORGANIZACIÓN DA PREVENCIÓN E ACTIVIDADES PREVENTIVAS............................ 19 5.1.- ORGANIZACIÓN DA PREVENCIÓN ......................................................................................... 19 5.2.- RECURSOS PREVENTIVOS .................................................................................................. 21 5.3.- ACTIVIDADES PREVENTIVAS................................................................................................ 22

6.- CONDICIÓNS DE SEGURIDADE......................................................................................... 35 6.1.- EXPOSICIÓN O RISCO DE ACCIDENTE DE TRABALLO .............................................................. 35 6.2.- RISCOS DE ACCIDENTE DE TRABALLO.................................................................................. 36 6.3.- CAUSAS DOS RISCOS DE ACCIDENTE DE TRABALLO .............................................................. 38 6.4.- ANÁLISE DAS CAUSAS DE DETERMINADOS RISCOS DE ACCIDENTE DE TRABALLO .................... 40 6.5.- CAUSAS DOS ACCIDENTES DOS TRABALLADORES ACCIDENTADOS......................................... 44 6.6.- AGRUPACIÓN DAS CAUSAS DOS RISCOS DE ACCIDENTE........................................................ 45

7.- CONDICIÓNS AMBIENTAIS ................................................................................................ 49 7.1.- EXPOSICIÓN A RISCO DE ACCIDENTE DE TRABALLO .............................................................. 49 7.2.- CONTAMINANTES BIOLÓXICOS ............................................................................................ 55 7.3.- AMBIENTE TÉRMICO. .......................................................................................................... 56 7.4.- RUÍDO............................................................................................................................... 58 7.5.- VIBRACIÓNS ...................................................................................................................... 59 7.6.- RADIACIÓNS ...................................................................................................................... 60

8.- DESEÑO DO POSTO DE TRABALLO................................................................................. 63

9.- CARGA FÍSICA DE TRABALLO.......................................................................................... 65 9.1.- POSICIÓNS DE TRABALLO ................................................................................................... 65 9.2.- DEMANDAS FÍSICAS DO TRABALLO....................................................................................... 68 9.3.- CARGA FÍSICA E DESEÑO DO POSTO.................................................................................... 70 9.4.- MOLESTIAS MUSCULOESQUELÉTICAS .................................................................................. 74 9.5.- MOLESTIAS MUSCULOESQUELÉTICAS, POSICIÓN DE TRABALLO E DEMANDAS FÍSICAS ............. 79

10.- CARGA MENTAL DO TRABALLO .................................................................................... 81 10.1.- ESIXENCIAS MENTAIS DA TAREFA ...................................................................................... 81 10.2.- ESIXENCIAS TEMPORAIS DA TAREFA.................................................................................. 85 10.3.- ASPECTOS ORGANIZATIVOS.............................................................................................. 88 10.4.- APRECIACIÓN DA CARGA DE TRABALLO.............................................................................. 90

Page 6: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Índices

II

11.- FACTORES PSICOSOCIAIS .............................................................................................. 93 11.1.- APOIO SOCIAL .................................................................................................................. 93 11.2.- DESENVOLVEMENTO DE ACTIVIDADES E AUTORRELACIÓN NO TRABALLO.............................. 94 11.3.- AUTONOMÍA ..................................................................................................................... 95 11.4.- ESTABILIDADE NO EMPREGO............................................................................................. 97 11.5.- SALARIO .......................................................................................................................... 98 11.6.- PROMOCIÓN .................................................................................................................... 99 11.7.- RELACIÓNS PERSOAIS ...................................................................................................... 99 11.8.- TEMPO DE TRABALLO ..................................................................................................... 101 11.9.- CONDUCTAS VIOLENTAS NO TRABALLO............................................................................ 106

12.- ESTADO DE SAÚDE DA POBOACIÓN TRABALLADORA............................................ 109 12.1.- ACCIDENTES DE TRABALLO E ENFERMIDADES PROFESIONAIS ............................................ 109 12.2.- PERCEPCIÓN DA INFLUENCIA DO TRABALLO SOBRE A SAÚDE............................................. 110 12.3.- SINTOMATOLOXÍA PSICOSOMÁTICA.................................................................................. 113

13.- A POBOACIÓN TRABALLADORA E A SÚA PERCEPCIÓN DAS CONDICIÓNS DE TRABALLO: DIFERENCIAS E SEMELLANZAS. ................................................................... 115

14.- CONCLUSIÓNS................................................................................................................. 119 14.1.- DESCRICIÓN DA MOSTRA ................................................................................................ 119 14.2.- ORGANIZACIÓN DA PREVENCIÓN E ACTIVIDADES PREVENTIVAS ......................................... 119 14.3.- CONDICIÓNS DE SEGURIDADE ......................................................................................... 119 14.4.- CONDICIÓNS AMBIENTAIS................................................................................................ 120 14.5.- DESEÑO DO POSTO DE TRABALLO ................................................................................... 120 14.6.- CARGA FÍSICA DE TRABALLO ........................................................................................... 121 14.7.- CARGA MENTAL DE TRABALLO......................................................................................... 121 14.8.- FACTORES PSICOSOCIAIS ............................................................................................... 122 14.9.- CONDUCTAS VIOLENTAS NO TRABALLO............................................................................ 123 14.10.- ESTADO DE SAÚDE DA POBOACIÓN TRABALLADORA........................................................ 123 14.11.- A POBOACIÓN TRABALLADORA E A SÚA PERCEPCIÓN DAS CONDICIÓNS DE TRABALLO: DIFERENCIAS E SEMELLANZAS. ................................................................................................ 123

15.- BIBLIOGRAFÍA ................................................................................................................. 124

Page 7: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Índices

III

ÍNDICE DE TÁBOAS

Táboa 1. Distribución de enquisas no subsector de incendios por distrito forestal. ................................6 Táboa 2. Distribución de enquisas no subsector de incendios por distrito forestal. ................................7 Táboa 3. Distribución de cada unha das mostras por provincias. .........................................................11 Táboa 4. Distribución dos traballadores en porcentaxe por tamaño da empresa e subsector. ............12 Táboa 5. Idade media das mostras de traballadores.............................................................................13 Táboa 6. Distribución das mostra de traballadores por grupos de idade e subsector...........................13 Táboa 7. Distribución das mostras de traballadores segundo o nivel de estudos e subsector. ............14 Táboa 8. Distribución das mostras segundo a situación de traballo actual e subsector. ......................15 Táboa 9. Distribución das mostras segundo o tipo de contrato e subsector. ........................................15 Táboa 10. Recursos preventivos por subsector.....................................................................................21 Táboa 11. Aspectos analizados nos estudos de riscos por subsector. .................................................23 Táboa 12. Medidas adoptadas tralo estudo de riscos por subsector. ...................................................24 Táboa 13. Valoración do recoñecemento médico por subsector...........................................................26 Táboa 14. Valoración da información sobre os riscos para a saúde e seguridade segundo a

información recibida...........................................................................................................27 Táboa 15. Obrigatoriedade do uso de equipos de protección individual. ..............................................28 Táboa 16. Distribución dos traballadores segundo risco de accidentes de traballo por sector.............37 Táboa 17. Causas de riscos de accidente por subsector. .....................................................................39 Táboa 18. Principais causas sinaladas cando se identificou risco no subsector de incendios. ............40 Táboa 19. Principais causas sinaladas cando se identificou risco no subsector de selvicultura. .........41 Táboa 20. Principais causas sinaladas cando se identificou risco no subsector de

aproveitamentos. ...............................................................................................................42 Táboa 21. Principais causas sinaladas cando se identificou risco no subsector de viveiros. ...............42 Táboa 22. Principais causas sinaladas cando se identificou risco no subsector de xardinería. ...........43 Táboa 23. Principais causas sinaladas cando se identificou risco no subsector de horta e flor. ..........43 Táboa 24. Principais causas sinaladas cando se identificou risco no subsector de gandería. .............44 Táboa 25. Causas de accidente sufrido por subsector..........................................................................45 Táboa 26. Agrupación e frecuencia das causas de risco de accidente.................................................47 Táboa 27. Comparativa entre bloques de causa dos riscos ós que está exposto e as causas de

accidente sufrido................................................................................................................48 Táboa 28. Complexidade da información recollida nas etiquetas dos productos tóxicos por

subsector. ..........................................................................................................................50 Táboa 29. EPI fronte a risco químico obrigatorios por sector de actividade. ........................................52 Táboa 30. Presencia de axentes biolóxicos no traballo segundo sector de actividade.........................56 Táboa 31. Distribución dos traballadores segundo onde realizan a maior parte da xornada por

sector. ................................................................................................................................56

Page 8: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Índices

IV

Táboa 32. Valoración da temperatura no posto de traballo por subsector. .......................................... 57 Táboa 33. Valoración da humidade no posto de traballo...................................................................... 58 Táboa 34. Percepción do nivel de ruído por subsector......................................................................... 59 Táboa 35. Exposición a radiacións no seu posto de traballo por sector de actividade. ....................... 61 Táboa 36. Aspectos inadecuados do deseño no posto de traballo por sector de actividade. .............. 64 Táboa 37. Posicións de traballo máis habituais. ................................................................................... 65 Táboa 38. Alternancia das posicións de traballo adoptadas máis habitualmente en incendios. .......... 67 Táboa 39. Alternancia das posicións de traballo adoptadas máis habitualmente en selvicultura. ....... 67 Táboa 40. Alternancia das posicións de traballo adoptadas máis habitualmente en

aproveitamentos................................................................................................................ 67 Táboa 41. Alternancia das posicións de traballo adoptadas máis habitualmente en viveiros. ............. 68 Táboa 42. Alternancia das posicións de traballo adoptadas máis habitualmente en xardinería. ......... 68 Táboa 43. Alternancia das posicións de traballo adoptadas máis habitualmente en gandería. ........... 68 Táboa 44. Demandas físicas do traballo por subsector. ....................................................................... 69 Táboa 45. Aspectos molestos do deseño do posto segundo a posición de traballo en incendios. ...... 70 Táboa 46. Aspectos molestos do deseño do posto segundo a posición de traballo en

selvicultura. ....................................................................................................................... 70 Táboa 47. Aspectos molestos do deseño do posto segundo a posición en aproveitamentos. ............ 70 Táboa 48. Aspectos molestos do deseño do posto segundo a posición de traballo en viveiros. ......... 71 Táboa 49. Aspectos molestos do deseño do posto segundo a posición de traballo en xardinería. ..... 71 Táboa 50. Aspectos molestos do deseño do posto segundo a posición en horta e flor....................... 71 Táboa 51. Aspectos molestos do deseño do posto segundo a posición de traballo en gandería. ....... 71 Táboa 52. Aspectos molestos do deseño do posto segundo demandas físicas en incendios. ............ 72 Táboa 53. Aspectos molestos do deseño do posto segundo demandas físicas en selvicultura. ......... 72 Táboa 54. Aspectos molestos do deseño do posto segundo demandas físicas en

aproveitamentos................................................................................................................ 73 Táboa 55. Aspectos molestos do deseño do posto segundo demandas físicas en viveiros. ............... 73 Táboa 56. Aspectos molestos do deseño do posto segundo demandas físicas en xardinería. ........... 73 Táboa 57. Aspectos molestos do deseño do posto segundo demandas físicas en horta e flor. .......... 74 Táboa 58. Aspectos molestos do deseño do posto segundo demandas físicas en gandería. ............. 74 Táboa 59. Molestias musculoesqueléticas segundo a posición de traballo habitual............................ 79 Táboa 60. Molestias musculoesqueléticas segundo demandas físicas................................................ 80 Táboa 61. Tratar con persoas alleas a empresa segundo sector de actividade. ................................. 83 Táboa 62. Resumo de esixencias mentais da tarefa. ........................................................................... 83 Táboa 63. Factores de maior risco........................................................................................................ 84 Táboa 64. Sintomatoloxía asociada os factores de maior risco............................................................ 85 Táboa 65. Traballadores con esixencias temporais altas. .................................................................... 87 Táboa 66. Sintomatoloxía asociada ás esixencias temporais. ............................................................. 88 Táboa 67. Atender varias tarefas o mesmo tempo por sector. ............................................................. 89

Page 9: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Índices

V

Táboa 68. Información e adestramento facilitado por parte da empresa para a realización do

traballo. ..............................................................................................................................90 Táboa 69. Posibilidade de elixir ou modificar distintos aspectos do traballo por subsector de

actividade...........................................................................................................................96 Táboa 70. Determinantes do ritmo de traballo por sector de actividade. ..............................................96 Táboa 71. Posibilidade de perder o traballo nos próximos seis meses e sintomatoloxía

psicosomática. ...................................................................................................................98 Táboa 72. Relacións persoais no traballo e sintomatoloxía psicosomática. .......................................100 Táboa 73. Duración da xornada laboral...............................................................................................101 Táboa 74. Horario habitual de traballo segundo o subsector. .............................................................102 Táboa 75. Organización do horario laboral segundo subsectores. .....................................................102 Táboa 76. Traballo en sábados e domingos e festivos. ......................................................................103 Táboa 77. Duración do traxecto dende a casa o traballo. ...................................................................104 Táboa 78. Adaptación do traballo a vida social e familiar segundo horario de traballo.......................106 Táboa 79. Conductas violentas no traballo..........................................................................................107 Táboa 80. Exposición a conductas de acoso psicolóxico....................................................................107 Táboa 81. Exposición a conductas de acosa psicolóxico e sintomatoloxía. .......................................108 Táboa 82. Doenzas que en opinión do traballador, poden ser atribuíbles o traballo por

subsector. ........................................................................................................................111 Táboa 83. Nº de consultas médicas por doenzas derivadas do traballo. ............................................112 Táboa 84. Frecuencias de síntomas psicosomáticos. .........................................................................113 Táboa 85. Distribución de traballadores que consideran molestos ou preocupantes .........................116

Page 10: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Índices

VI

ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico 1. Mapa de distritos forestais. ..................................................................................................... 7 Gráfico 2. Número de empresas do listado da Consellería do Medio Rural por provincias. .................. 7 Gráfico 3. Distribución de empresas/enquisas no subsector de selvicultura. ......................................... 7 Gráfico 4. Número de empresas do listado de Fearmaga por provincias............................................... 8 Gráfico 5. Distribución de empresas/enquisas no subsector de aproveitamentos forestais................... 8 Gráfico 6. Número de empresas de viveiros por provincia (VIFOGA e Consellaría do Medio

Rural)................................................................................................................................... 9 Gráfico 7. Distribución de empresas/enquisas no subsector de viveiros forestais. ................................ 9 Gráfico 8. Número de empresas de viveiros por provincia asociadas a AGAEXAR .............................. 9 Gráfico 9. Distribución de empresas/enquisas no subsector de xardinería. ........................................... 9 Gráfico 10. Distribución de explotacións/enquisas no subsector gandeiro........................................... 10 Gráfico 11. Distribución de enquisas por subsector de actividade. ...................................................... 11 Gráfico 12. Distribución de traballadores por sexo para cada unha das mostras. ............................... 12 Gráfico 13. Distribución das mostras dos traballadores por nacionalidade e subsector. ..................... 14 Gráfico 14. Distribución das mostras por temporalidade do contrato. .................................................. 16 Gráfico 15. Distribución das mostras por tipo de empresa. .................................................................. 16 Gráfico 16. Existencia de delegado de prevención por subsector. ....................................................... 19 Gráfico 17. Existencia de Delegado de Prevención segundo o tamaño da empresa........................... 20 Gráfico 18. Existencia de comité de seguridade e saúde por subsector. ............................................. 20 Gráfico 19. Realización de estudo de riscos no posto de traballo por subsector. ................................ 22 Gráfico 20. Adopción de medidas tras o estudo de riscos. ................................................................... 24 Gráfico 21. Posibilidade de pasar recoñecemento médico no último ano. ........................................... 25 Gráfico 22. Valoración da información sobre os riscos para a saúde e seguridade relacionados

co traballo.......................................................................................................................... 26 Gráfico 23. Traballadores que recibiron formación sobre riscos nos dous últimos anos...................... 27 Gráfico 24. Equipos de protección individual obrigatorios en incendios. .............................................. 28 Gráfico 25. Equipos de protección individual obrigatorios en selvicultura. ........................................... 29 Gráfico 26. Equipos de protección individual obrigatorios en aproveitamentos. .................................. 30 Gráfico 27. Equipos de protección individual obrigatorios en viveiros. ................................................. 31 Gráfico 28. Equipos de protección individual obrigatorios en xardinería. ............................................. 32 Gráfico 29. Equipos de protección individual obrigatorios en horta e flor. ............................................ 32 Gráfico 30. Traballadores expostos a risco de accidente por subsector. ............................................. 35 Gráfico 31. Traballadores que sufriron algún accidente de traballo nos dous últimos anos por

subsector........................................................................................................................... 36 Gráfico 32. Número medio de riscos de accidente identificados por subsector. .................................. 36 Gráfico 33. Manipulación de productos nocivos ou tóxicos por subsector. .......................................... 49 Gráfico 34. Existencia de etiqueta de productos nocivos ou tóxicos por subsector. ............................ 50

Page 11: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Índices

VII

Gráfico 35. Obrigatoriedade do uso de EPI para traballadores que manipulan preparados

tóxicos os nocivos..............................................................................................................51 Gráfico 36. Inhalación de polvos, fumes, aerosois, gases ou vapores nocivos ou tóxicos por

subsector. ..........................................................................................................................52 Gráfico 37. Obrigatoriedade do uso de EPI para traballadores que inhalan polvos, fumes ou

gases tóxicos ou nocivos...................................................................................................53 Gráfico 38. Manipulación ou respiración de sustancias ou productos tóxicos ou nocivos por

sector. ................................................................................................................................54 Gráfico 39. Coñecemento dos efectos prexudiciais das sustancias manipuladas ou inhaladas...........54 Gráfico 40. Información facilitada pola empresa sobre medidas para evitar os efectos de

productos tóxicos ou nocivos.............................................................................................55 Gráfico 41. Traballadores que consideran que a temperatura no posto de traballo e

inconfortable. .....................................................................................................................57 Gráfico 42. Exposición a ruídos molestos,elevados ou moi elevados por subsector. ...........................58 Gráfico 43. Vibracións no posto de traballo por subsector. ...................................................................59 Gráfico 44. Exposición a algún tipo de radiacións no seu posto de traballo por sector de

actividade...........................................................................................................................60 Gráfico 45. Traballadores que consideran inadecuado o deseño do posto de traballo por sector

de actividade......................................................................................................................63 Gráfico 46. Traballadores que alternan a posición de traballo habitual por sector de actividade. ........66 Gráfico 47. Molestias musculoesqueléticas por sector de actividade....................................................75 Gráfico 48. Localización das molestias musculoesqueléticas en incendios..........................................75 Gráfico 49. Localización das molestias musculoesqueléticas en selvicultura. ......................................76 Gráfico 50. Localización das molestias musculoesqueléticas en aproveitamentos. .............................76 Gráfico 51. Localización das molestias musculoesqueléticas en viveiros.............................................77 Gráfico 52. Localización das molestias musculoesqueléticas en xardinería. ........................................77 Gráfico 53. Localización das molestias musculoesqueléticas en horta e flor........................................78 Gráfico 54. Localización das molestias musculoesqueléticas en gandería...........................................78 Gráfico 55. Nivel de atención dos traballadores. ...................................................................................81 Gráfico 56. Tarefas repetitivas e de moi corta duración. .......................................................................82 Gráfico 57. Tarefas complexas, complicadas e difíciles. .......................................................................82 Gráfico 58. Esixencias temporais por traballar moi rápido. ...................................................................86 Gráfico 59. Esixencias temporais por traballar con prazos moi estrictos e curtos. ...............................86 Gráfico 60. Esixencias temporais por subsector....................................................................................87 Gráfico 61. Atender varias tarefas o mesmo tempo...............................................................................89 Gráfico 62. Información e adestramento facilitado por parte da empresa para a realización do

traballo. ..............................................................................................................................90 Gráfico 63. Apreciación de traballo intelectualmente esixente por subsector. ......................................91

Page 12: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Índices

VIII

Gráfico 64. Apreciación de traballo emocionalmente esixente por subsector. ..................................... 91 Gráfico 65. Apreciación de traballo excesivo por subsector. ................................................................ 92 Gráfico 66. Provisión de apoio social por parte de compañeiros superiores e axuda externa por

subsector........................................................................................................................... 93 Gráfico 67. Desenvolvemento de habilidades e autorrelación profesional do traballador por

subsector........................................................................................................................... 94 Gráfico 68. Oportunidade de aprender e prosperar no traballo por subsector de actividade. .............. 95 Gráfico 69. Posibilidade de perder o traballo nos próximos seis meses por sectores.......................... 97 Gráfico 70. Apreciación da situación salarial por subsectores.............................................................. 98 Gráfico 71. Dispoñer de posibilidades de ascenso profesional por subsectores.................................. 99 Gráfico 72. Relacións persoais por subsectores................................................................................. 100 Gráfico 73. Prolongación da xornada laboral segundo subsector de actividade. ............................... 104 Gráfico 74. Duración do traxecto dende a casa o traballo. ................................................................. 105 Gráfico 75. Adaptación do traballo a vida social e familiar.................................................................. 106 Gráfico 76. Frecuencia de accidentes de traballo e enfermidades profesionais por subsector.......... 109 Gráfico 77. Frecuencias de traballadores que consideran que o traballo afecta a súa saúde por

subsector......................................................................................................................... 110

Page 13: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

1

1.- INTRODUCIÓN

Segundo o “Estudio comparado de las Encuestas sobre Condiciones de Trabajo y Salud realizadas en España” levado a cabo polo Observatorio de Salud Laboral (OSL) en 2007 as Enquisas de Condicións de Traballo e Saúde (ECTS) forman parte dos sistemas de información en saúde laboral e teñen como obxectivo específico achegar información sobre a percepción dos traballadores respecto da exposición a factores de risco laboral; información que, xunto con outras fontes, permite a formulación de programas de acción públicos que xeren cambios, fixen prioridades e avalíen tendencias.

As primeiras ECTS datan dos anos 70, e dende entón estendéronse amplamente nos países máis industrializados. Un estudo publicado en 2003 identificou 45 enquisas, mentres que a versión máis recente do devandito estudo, que adopta criterios menos restrictivos, identificou 65 enquisas nacionais e 8 transnacionais.

Entre as vantaxes das ECTS sinalouse o feito de que constitúen un procedemento relativamente rápido e de baixo custo, para coñecer os factores de risco laboral ós que están expostos os traballadores, así como os problemas de saúde relacionados co traballo, nun momento e territorio determinado. Ademais, os contidos das enquisas son flexibles e pódense adaptar aos temas de maior interese en cada momento. Para rematar, as ECTS permiten, se os métodos e as cuestións son similares, realizar comparacións a través de territorios e a través do tempo. Pola contra, entre as desvantaxes hai que destacar, como en calquera enquisa, a natureza indirecta da información que se recolle baseada na percepción do traballador, a imprecisión das formulacións que pode facer que sexan entendidas de xeito diferente por diferentes enquisados, e a alta sensibilidade das respostas ó contexto socioeconómico.

En España, a primeira ECTS realizouse en 1987, e dende entón o Instituto Nacional de Seguridade e Hixiene no Traballo (INSHT) realizou seis edicións da Enquisa Nacional sobre Condicións de Traballo: 1987, 1993, 1997, 1999, 2003 e a máis recente, de 2007. Ademais, en 2005 realizouse unha enquisa, considerada polo INSHT como estudo piloto para os cambios metodolóxicos que se ían a introducir na sexta edición. Basicamente estes cambios afectaron o procedemento de mostreo no que se obtivo información soamente dos traballadores no domicilio dos mesmos.

Por outra banda, desde o Ministerio de Traballo e Asuntos Sociais (MTAS) realízase outra enquisa con interese en saúde laboral, como é a Enquisa de Calidade de Vida no Traballo (ECVT), a última das cales acometeuse en 2005.

No ámbito europeo, a Unión Europea realizou a súa primeira ECTS en 1990, e desde entón realizou unha cada cinco anos, todas elas organizadas pola Fundación Europea para a Mellora das Condicións de Vida e de Traballo (FEMCVT), na que se inclúe unha mostra de traballadores españois. A IV ECTS europea realizouse nos actuais 25 estados membros no ano 2005.

Durante a última década, varias Comunidades Autónomas (CCAA) levaron a cabo a súa propia ECTS: Navarra (1997 e 2004), a Rioxa (2002), a Comunidade Valenciana (2003), Canarias (2003), País Vasco (2004), Asturias (2004), Cantabria(2005), Castela-León (2005), Cataluña (2006) e Murcia (2006).

A primeira vez que se aborda o estudo do sector agrario faise na VI ENCT caracterizando a través de 686 enquisas a nivel a nacional dun total de 11054 das cales 52 se realizan en Galicia. Nos últimos meses publicouse a “Encuesta Nacional de Condiciones de Trabajo en el Sector Agropecuario” na que se realizaron 1503 enquisas a traballadores autónomos e por conta propia das cales 300 se fixeron na zoa interior da Coruña en explotacións de vacún leiteiro.

A ausencia de enquisas propias para Galicia así como a falta de traballos publicados que traten directamente o sector agroforestal móvenos a realizar este estudo co fin de diagnosticar con precisión o estado deste sector en Galicia. Para conseguilo realízanse 239 enquisas en diversos subsectores que engloban a maior parte dos traballadores empregados no sector agroforestal na nosa comunidade.

Page 14: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

2

Page 15: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

3

2.- OBXECTIVOS

O obxectivo xeral deste estudo é intentar dar unha resposta á necesidade de información sobre riscos laborais no sector agroforestal galego.

A forma de facelo é coñecer as súas condicións de traballo, os seus riscos e danos para a saúde dos traballadores a través da análise dunha serie de subsectores onde se engloban a gran maioría dos traballadores do sector agroforestal galego. Os subsectores que se analizaron foron:

Incendios.

Selvicultura.

Aproveitamentos forestais.

Viveiros.

Xardinería.

Horta e flor.

Gandería.

Dunha forma máis concreta citamos os obxectivos primordiais que este traballo persigue:

Realizar unha análise do entorno de traballo para descubrir as condicións de seguridade e saúde nas que se encontran os traballadores do sector agroforestal galego.

Descubrir os riscos laborais ós que se enfronta o traballador neste sector e a frecuencia co que está exposto os mesmos.

Coñecer cales son os factores do entorno laboral que máis inflúen na saúde dos traballadores.

Obter datos de sinistralidade e enfermidades profesionais.

Coñecer os órganos e figuras preventivas que teñen as empresas, así como as actividades para a prevención de riscos que desempeñan.

Page 16: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

4

Page 17: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

5

3.- METODOLOXÍA

Este estudio componse de catro fases:

I. Revisión bibliográfica.

II. Elaboración das enquisas.

III. Traballo de campo no que se realizan as enquisas ós traballadores.

IV. Traballo de gabinete no que se realiza o tratamento de datos e a súa discusión.

3.1.- Revisión bibliográfica

Realizouse una revisión bibliográfica sobre os estudos de condicións de traballo realizados con anterioridade, poñendo un maior énfases nas Enquisas Nacionais de Condiciones de Traballo e concretamente na última edición da mesma, a VI Enquisa, publicada no ano 2007.

Efectuouse unha búsqueda de enquisas de cada un dos subsectores que se pretenden estudiar resultando moi pouco fructífera na maioría dos casos. Así pois, consultouse algunha enquisa de condicións de traballo do sector agrario realizadas en algunhas Comunidades Autónomas (Cataluña, A Rioxa, País Vasco, Andalucía, etc.), entre as cales non estaba Galicia.

Por suposto, búscase toda información posible a cerca das actividades económicas obxecto do estudo, xa que é vital coñecer as súas particularidades para saber en que cuestións hai que incidir en maior medida.

3.2.- Elaboración do cuestionario

Tomouse como base o cuestionario da VI Enquisa Nacional de Condicións de Traballo que se compón de 74 preguntas ás que se engadiron outras tantas específicas para cada un dos subsectores aínda que neste documento so se tratan algunhas referentes a equipos de protección individual (EPI). Estas preguntas novas proceden ben de outros estudos de condicións de traballo do sector agrario ou ben son de elaboración propia.

O feito de engadir preguntas débese a que a VI ENCT estuda tódolos sectores laborais e a nivel de toda España e por iso é pouco específica para o estudio dos subsectores que se pretenden estudiar en Galicia. As preguntas engadidas á VI ENCT fóronse introducindo nos bloques temáticos cos que gardan relación para seguir a estructura da mesma.

3.3.- Deseño da mostra

O tipo de mostraxe que se levou a cabo nesta investigación foi un Mostraxe por Cotas no cal seleccionouse un número fixo de unidades a mostrear en cada un dos subsectores agroforestais estudados. No noso caso enquisouse un mínimo de 30 traballadores por cada un dos subsectores.

No tocante o método de selección da mostra dentro de cada un dos subsectores, dada a dificultade de localización de moitas empresas, recorremos a expertos de cada subsector (asociacións, organismos oficias, etc.) que nos axudaron a seleccionar os individuos da mostra.

Page 18: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

6

3.4.- Realización das enquisas

Neste punto vanse describir as poboacións estudiadas para cada un dos subsectores que se pretenden caracterizar, así como as mostras adoptadas, comentándose a problemática atopada para cada un dos casos.

As enquisas realizáronse mediante entrevista persoal cos traballadores, no centro de traballo. Os traballos de campo deron comezo no verán do ano 2007 e remataron no verán do 2008.

3.4.1.- Incendios

A fonte de datos consultada foi o Plan de Prevención e Defensa contra os Incendios Forestais de Galicia (PLADIGA) do año 2007. Cerca de 6.200 persoas traballan na extinción de incendios forestais ó largo de todo o ano. Na seguinte táboa pódese ver o resumen da distribución do persoal na época de risco alto de incendios forestais.

Táboa 1. Distribución de enquisas no subsector de incendios por distrito forestal.

A poboación a analizar estaba formada polos traballadores en activo en labores de extinción de incendios forestais en Galicia, sempre que realizaran o seu traballo en contacto directo co lume, e dicir, xefes de brigada, peóns conductores, peóns e conductores de motobomba pertencentes ós grupos de laborais fixos e fixos descontinuos dentro do apartado de medios propios.

Page 19: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

7

Gráfico 1. Mapa de distritos forestais.

Distrito Enquisas I 2 II 3 III 3 IV 2 V 2 VI 3 VII 2 VIII 2 IX 3 X 2 XI 2 XII 3 XIII 2 XIV 2 XV 2 XVI 2 XVII 2 XVIII 3 XIX 2

TOTAL 44 Táboa 2. Distribución de enquisas no subsector de

incendios por distrito forestal.

3.4.2.- Selvicultura

A fonte de datos utilizada foi á listaxe de empresas forestais da Consellería do Medio Rural da

Xunta de Galicia. Deste listado descartáronse as empresas dedicadas á transformación da madeira, quedando un grupo de 1820 empresas, repartidas polas catro provincias galegas segundo se indica no gráfico 2. Xurdiu o problema de que neste listado non se puido diferenciar se as empresas eran do subsector da selvicultura ou do subsector dos aproveitamentos, polo que se tentou buscar outras listaxes ou bases de datos que serviran de apoio, o que resultou de todo infructuoso.

A poboación a analizar estaba formada polos traballadores en activo do subsector selvicultura en Galicia.

Gráfico 2. Número de empresas do listado da

Consellería do Medio Rural por provincias.

Gráfico 3. Distribución de empresas/enquisas no

subsector de selvicultura.

397

793

156

474

5/7

11/12

7/7

6/8

Page 20: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

8

3.4.3.- Aproveitamentos forestais

A fonte de datos consultada foi o listado de empresas da “Federación Empresarial de Aserradores y Rematantes de Maderas de Galicia” (FEARMAGA) por consideralo máis preciso, actualizado e centrado no subsector que o listado de empresas forestais da Consellería do Medio Rural. Neste listado recóllense 317 empresas dedicadas ós aproveitamentos forestais distribuídas por toda Galicia como se pode ver na figura 4.

A poboación a analizar estaba formada polos traballadores en activo do subsector dos aproveitamentos forestais en Galicia, de empresas inscritas en FEARMAGA.

Gráfico 4. Número de empresas do listado de

Fearmaga por provincias.

Gráfico 5. Distribución de empresas/enquisas no

subsector de aproveitamentos forestais.

3.4.4.- Viveiros

Para realizar este estudio partimos de un total de 82 viveiros dos cales 72 deles proveñen do Rexistro de Viveiros Forestais galegos da Consellería do Medio Rural da Xunta de Galicia, e o resto dos viveiros, dez, foron localizados no listado facilitado pola Asociación de Viveiros Forestais de Galicia (VIFOGA).

A poboación a analizar estaba formada polos traballadores en activo dos viveiros con producción de plantas forestais en Galicia.

113

112

20

72

9/9

9/10

7/8

6/6

Page 21: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

9

Gráfico 6. Número de empresas de viveiros por

provincia (VIFOGA e Consellaría do Medio Rural)

Gráfico 7. Distribución de empresas/enquisas no

subsector de viveiros forestais.

3.4.5.- Xardinería

A fonte de datos consultada foi o listado de empresas da “Asociación Galega de Empresas de Xardinería” (AGAEXAR). Esta asociación realizou un estudo de mercado que revela a existencia de 201 empresas dedicadas ó sector da xardinería na nosa comunidade.

A poboación a analizar está formada polos traballadores en activo do subsector da xardinería de Galicia, estiveran ou non asociadas a AGAEXAR.

Gráfico 8. Número de empresas de viveiros por

provincia asociadas a AGAEXAR

Gráfico 9. Distribución de empresas/enquisas no

subsector de xardinería.

22

30

8

22

7/7

12/12

2/6

5/6

35

83

28

55

6/10

7/15

1/2

2/2

Page 22: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

10

3.4.6.- Horticultura e flor

A fonte de datos consultada foi o listado de explotacións de horta e flor de la comarca de Ordes (Coruña) facilitado polo Sindicato Labrego Galego, en el que constaban unas 50 explotacións.

A poboación a analizar está formada polos traballadores en activo do subsector da horticultura e flor, pertencentes a esas 50 explotacións.

3.4.7.- Explotacións gandeiras

A fonte de datos consultada foi o listado de explotacións proporcionados por distintas asociacións gandeiras e diversas Oficinas Comarcais Agrarias (OCA´s) pertencentes á Consellería do Medio Rural da Xunta de Galicia

A poboación a analizar está formada polos traballadores dedicados á producción gandeira en Galicia.

Gráfico 10. Distribución de explotacións/enquisas no subsector gandeiro.

3.5.- Análise dos datos obtidos.

O último paso é abordar o tratamento dos datos recollidos co programa informático SPSS 15.0, facendo un análise estadística descritiva exhaustiva de cada pregunta e agrupándoas por bloques temáticos para que a información que aportan sexa máis fácil de percibir.

Unha vez feito isto, e para rematar o estudio, procederase a sacar algunhas conclusións sobre os datos obtidos que nos axuden a ver mellor as condicións de traballo dos empregados de cada un dos subsectores que se pretenden caracterizar.

Este tratamento dos datos realizouse durante o verán de presente año.

31/31

1/2

4/5

Page 23: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

11

4.- DESCRIPCIÓN DA MOSTRA Neste capítulo vanse presentar unha serie de datos e gráficos co fin de caracterizar as mostras

dos traballadores enquisados.

No gráfico que figura a continuación móstrase a distribución de enquisas realizadas para cada un dos subsectores que se pretenden caracterizar.

Base: Total dos traballadores. Datos expresados en frecuencias.

44

34

33

31

29

30

38

0 10 20 30 40 50

Incendios

Selvicultura

Aproveitamentos

Viveiros

Xardinería

Horta e flor

Gandería

Gráfico 11. Distribución de enquisas por subsector de actividade.

Aínda que a distribución de cada unha das mostras con todos os problemas e condicionantes

que xurdiron xa se comentou no punto de metodoloxía inclúese neste epígrafe a seguinte táboa a modo de resumo.

Base: Total dos traballadores. Datos expresados en frecuencias.

Subsector Nº de enquisas Lugo A Coruña Ourense Pontevedra

Incendios 44 12 12 11 9

Selvicultura 34 7 12 7 8

Aproveitamentos 33 9 1 8 6

Viveiros 31 7 12 6 6

Xardinería 29 1 15 2 2

Horta e flor 30 30

Gandería 38 31 2 5

Totais 239 76 93 39 31

Táboa 3. Distribución de cada unha das mostras por provincias.

Na táboa seguinte móstrase a distribución dos traballadores da mostra en porcentaxe por

tamaño da empresa para cada un dos subsectores estudiados. Na parte superior da táboa móstranse as abreviaturas que se van empregar no resto do documento cando sexa necesario.

Pode verse como na maioría dos casos o máis frecuente son as empresas de pequeno tamaño. As mostras que contan cun maior número de autónomos sen empregados son as da horta e flor e gandería cun 80,0% e 55,3% respectivamente. Nestes subsectores a meirande parte do resto

Page 24: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

12

da mostra agrúpase en microempresas de 1 a 9 traballadores. Nas mostras dos subsectores de selvicultura, aproveitamentos, viveiros e xardinería o máis frecuente son as microempresas de 1 a 9 traballadores con porcentaxes do 70,6%, 75,8%, 58,1% e 44,8% respectivamente seguidos en todos os casos polas empresas pequenas de 10 a 49 traballadores agás no caso da mostra de aproveitamentos onde estas e os autónomos sen empregados alcanzan idéntico porcentaxe. Por último os traballadores da mostra de incendios como era de esperar agrúpanse en empresas de máis de 500 empregados.

INC.: Subsector de incendios. SELV.: Subsector de selvicultura. APRO.: Subsector de aproveitamentos. VIV.: Subsector de viveiros. XAR.: Subsector de xardinería. H e F.: Subsector de horta e flor. GAN.: Subsector de gandería Base: Total dos traballadores. Datos en %. INC. SELV. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

Autónomo sen empregados 2,9 12,1 12,9 80,0 55,3

De 1 a 9 70,6 75,8 58,1 44,8 16,7 42,1

De 10 a 49 14,7 12,1 22,6 27,6 3,3 2,6

De 50 a 249 11,8 3,2 13,8

De 250 a 499

500 ou más 100,0 3,2 13,8

Táboa 4. Distribución dos traballadores en porcentaxe por tamaño da empresa e subsector.

Estudando a distribución por sexos para cada unha das mostras pode observarse como nas

mostras nas que as porcentaxes de mulleres son maiores son a de horta e flor cun 43,3% e a de viveiros cun 32,3%. No extremo oposto atópase a mostra de aproveitamentos onde soamente o 3,0% dos traballadores enquisados eran mulleres.

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

86,4

88,2

97,0

67,7

89,7

56,7

81,6

32,3

10,3

43,3

18,4

3,0

11,8

13,6

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Incendios

Selvicultura

Aproveitamentos

Viveiros

Xardinería

Horta e flor

Gandería

Home Muller

Gráfico 12. Distribución de traballadores por sexo para cada unha das mostras.

Page 25: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

13

A distribución dos traballadores por idade media das mostras recollese na táboa seguinte. Nesta pode verse como a media oscila entre os 44,1 anos para a mostra do subsector gandeiro e os 32,4 anos de media da mostra de traballadores do subsector de xardinería. No subsectores de gandería, selvicultura e horta e flor a media das mostras sitúase por encima de 42 anos de idade mentres que no resto das mostras sempre está por debaixo de 40 anos.

Base: Total dos traballadores. Datos expresados en anos.

Subsector Mínimo Máximo Media Desv. típ.

Gandería 27 62 44,1 10,3

Selvicultura 21 60 42,7 9,8

Horta e flor 27 60 42,5 9,4

Aproveitamentos 19 62 39,8 10,7

Viveiros 17 57 38,5 9,7

Incendios 21 60 35,9 9,1

Xardinería 19 48 32,4 7,3

Táboa 5. Idade media das mostras de traballadores.

Tan importante como coñecer a idade media das mostras pode ser o feito de coñecer a

distribución dos traballadores por grupos de idade. Na táboa seguinte pode verse a distribución de idades para cada mostra. As mostras pertencentes os subsectores gandeiro, selvícola e de horta e flor acumulan a máis do 40% dos traballadores enquisados nos grupos superiores a 45 anos sendo a mostra do subsector gandeiro a que posúe un maior porcentaxe de traballadores de 55 a 64 anos cun 21,1%. No extremo oposto atópanse as mostras dos subsectores de xardinería, viveiros e incendios onde máis do 40% dos traballadores quedan englobados nos grupos con idade inferior a 35 anos.

Base: Total dos traballadores.

Datos en %. INC. SELV. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

16 a 24 4,5 5,9 6,1 6,5 13,8

25 a 34 40,9 11,8 33,3 35,5 48,3 26,7 23,7

35 a 44 40,9 32,4 30,3 32,3 34,5 30,0 23,7

45 a 54 9,1 38,2 21,2 22,6 3,4 36,7 28,9

55 a 64 4,5 8,8 9,1 3,2 6,7 21,1

Non contesta 2,9 2,6

Táboa 6. Distribución das mostra de traballadores por grupos de idade e subsector.

Os datos de nivel de escolarización para as mostras son elevadísimos. Nas mostras dos

subsectores de incendios, aproveitamentos, horta e flor e gandería todos os traballadores enquisados manifestaron que foran a escola e nos subsectores de selvicultura, viveiros e xardinería as porcentaxes de traballadores enquisados que foron a escola alcanzaron valores do 97,0%, 96,8% e 96,6% respectivamente. Todos os traballadores que non foron a escola afirmaron que sabían ler e escribir.

Na táboa que segue a continuación vaise amosar unha comparativa do nivel de estudos entre as distintas mostras que se veñen estudando.

Compre salientar que aínda que existen múltiples variacións nas porcentaxes para as mostras analizadas as maiores porcentaxes de traballadores rexístranse no grupo dos ”Estudos Primarios”. As mostras que aglutinan maiores porcentaxes de traballadores que non foron á escola ou non remataron os estudios primarios son as dos subsectores selvícolas e de aproveitamentos con porcentaxes superiores o 20% dos traballadores enquisados. Pola contra as mostras cun maior

Page 26: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

14

porcentaxe de traballadores con estudos universitarios xa sexan de primeiro ou segundo ciclo ou de doutorado son as de incendios, selvicultura, viveiros, e horta e flor todos con porcentaxes acumuladas superiores o 9%.

Base: Total dos traballadores. Datos en %. INC. SELV. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

Non, pero sabe ler e escribir 3,0 3,2 3,4

Primarios sen rematar 18,2 21,2 3,2 3,3 5,3

Estudios Primarios (EXB,Graduado Escolar, ESO, Bacharelato elemental ou equivalentes) 36,4 48,5 54,5 25,8 41,4 36,7 63,2

FP primeiro grado, Ensinanzas técnico-profesionais e equivalentes 13,6 15,2 3,0 19,4 13,8 3,3 15,8

FP segundo grado, Ensinanzas técnico-profesionais de 2º grado 22,7 6,1 16,1 6,9 26,7 5,3

Bacharelato superior, BUP, COU y equivalentes 18,2 3,0 12,1 9,7 31,0 16,7 2,6

Estudios superiores de 2 o 3 años. Diplomado, Arquitecto e Enxeñeiro Técnico 12,1 6,5 10,0 2,6

Licenciado Universitario. Arquitecto ou Enxeñeiro Superior 6,8 3,0 16,1 3,4 3,3 2,6

Doutorado e Estudios de posgrao ou especialización para Licenciados 2,3

Outros estudios non regrados 2,6

Táboa 7. Distribución das mostras de traballadores segundo o nivel de estudos e subsector.

Aínda que non se van expoñer os datos para cada unha das mostras tratadas púidose

constatar que a preparación dos traballadores é moito maior nos grupos de 25 a 34 e de 35 a 44 anos e esta vai diminuíndo a medida que aumenta a idade de xeito que nos grupos de idade de 45 a 54 e 55 a 64 é onde se da a maior porcentaxe de traballadores que non foron a escola ou teñen só estudios primarios ben sexa rematados ou non.

No gráfico seguinte realizase un estudio da nacionalidade dos enquisados para cada unha das mostras que se pretende analizar.

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

97,7 97,0 97,0 100,086,2

100,0 94,7

13,85,3

2,3 3,0 3,00,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

INC. SELV. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

Española Outra

Gráfico 13. Distribución das mostras dos traballadores por nacionalidade e subsector.

Page 27: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

15

Pode verse como a gran maioría dos traballadores de cada unha das mostras son españois alcanzando o 100% nos subsectores de viveiros e horta e flor. No resto das mostras as porcentaxes oscilan entre o 2,3% da mostra de incendios e do 5,3% da mostra do subsector gandeiro agás na mostra de xardinería onde a porcentaxe de traballadores estranxeiros ascende ó 13,8%.

Nas táboas seguintes móstrase a situación de traballo e o tipo de contrato para os traballadores dados de alta na seguridade social para cada unha das mostras que se veñen estudando.

En todas as mostras os grupos porcentualmente máis numerosos son os traballadores asalariados con alta na seguridade social agás nas mostras dos subsectores da horta e flor e a gandería onde o máis frecuente son os autónomos sen empregados ou traballadores independentes seguidos en ambos subsectores polos traballadores autónomos con empregados.

Base: Total dos traballadores.

Datos en %. INC. SELV. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

Autónomo con empregados 11,8 39,4 16,1 3,4 13,3 23,7

Autónomo sen empregados ou traballador independente 11,8 15,2 19,4 83,3 55,3

Traballador asalariado con alta na Seguridade Social 100,0 76,5 45,5 64,5 96,6 3,3 18,4

Outro 2,6

Táboa 8. Distribución das mostras segundo a situación de traballo actual e subsector.

No tocante o tipo de contrato o máis frecuente en todas as mostras dos subsectores estudiados

é o indefinido agás na mostra de incendios onde debido a estacionalidade dos traballos a porcentaxe de traballadores fixos discontinuos é un pouco superior a de traballadores fixos. O segundo tipo de contrato máis frecuente en todas as mostras é o contrato por obra ou servicio agás como xa se comentou no sector de incendios que é o indefinido e no gandeiro que é o contrato en prácticas.

Base: Traballadores asalariados dados de alta na seguridade social.

Datos en %. INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

Indefinido 40,9 53,3 66,7 81,0 78,6 100,0 87,5

Fixo descontinuo 43,2 6,7 4,8

Por obra ou servicio 11,4 26,7 33,3 9,5 17,9

Eventual por circunstancias da producción 2,3

Interino 2,3

De formación 4,8

En prácticas 12,5

Outro 6,7

Non sabe 3,6

Non contesta 6,7

Táboa 9. Distribución das mostras segundo o tipo de contrato e subsector.

Nos gráficos seguintes vaise analizar a temporalidade dos contratos e a natureza da empresa para a que traballan entendendo como tal, se esta e de natureza pública ou privada.

Page 28: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

16

Base: Traballadores asalariados dados de alta na seguridade social. Datos en %.

6,8

13,8

6,7

46,2

100,0

100,0

100,0

53,8

93,2

86,2

93,3

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Incendios

Selvicultura

Aproveitamentos

Viveiros

Xardinería

Horta e flor

Gandería

A tempo parcial A tempo completo

Gráfico 14. Distribución das mostras por temporalidade do contrato.

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

79,4

100,0

67,7

100,0

100,0

100,0

32,3

20,6

100,0

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Incendios

Selvicultura

Aproveitamentos

Viveiros

Xardinería

Horta e flor

Gandería

Sector privado Sector público

Gráfico 15. Distribución das mostras por tipo de empresa.

Page 29: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

17

No tocante a temporalidade dos contratos nas nosas mostras o máis frecuente é o traballo a tempo completo aínda que no sector gandeiro un 46,2% dos traballadores asalariados dados de alta na seguridade social manifestaron traballar a tempo parcial. No resto das mostras as porcentaxes de traballadores a tempo parcial son nulas nos subsectores de horta e flor, xardinería e viveiros, roldan o 7% nos subsectores de incendios e aproveitamentos e alcanzan un valor próximo o 14% no subsector selvícola.

Atendendo a natureza de empresa dicir que na maioría dos subsectores o máis frecuente son as empresas privadas agás no subsector de incendios como cabía esperar onde todos os traballadores enquisados traballan no sector público. Os outros dous subsectores onde aparecen traballadores empregados no sector público son o subsector selvícola e o dos viveiros con porcentaxes de traballadores do 20,6% e 32,3% respectivamente. No resto das mostras todos os traballadores enquisados pertencían o sector privado.

Para rematar comentar que nas nosas mostras todos os traballadores pertencían a empresa onde realizan os seus traballos non existindo ningún tipo de subcontratación.

Page 30: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

18

Page 31: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

19

5.- ORGANIZACIÓN DA PREVENCIÓN E ACTIVIDADES PREVENTIVAS

Neste capítulo vaise analizar o coñecemento que posúe o traballador da organización en materia de prevención de riscos laborais que ten a empresa para a que traballa. Vaise distinguir entre a organización da prevención onde se analizan as figuras do delegado de prevención e comité de seguridade e saúde e os recursos e actividades preventivas.

Un resultado moi a ter en conta e a elevada porcentaxe de descoñecemento nas respostas respecto á organización da prevención e as actividades preventivas que realizan as empresas. Así en moitas mostras arredor dun 20% dos traballadores descoñecen se existe delegado de prevención, ou non saben de que recurso preventivo dispón a súa empresa e nalgúns subsectores máis dun 10% non saben si no seu posto de traballo se realizou un estudo de riscos. Todo esto non só pon de manifesto a inexistencia de recursos ou actividades preventivas senón que unha parte das respostas tamén deixa entrever a escasa información das empresas respecto a estes temas e o desinterese dos traballadores por este tipo de accións

5.1.- Organización da prevención

5.1.1.- Delegado de prevención

A existencia de delegado de prevención é moi variable segundo o subsector analizado oscilando entre o 25,0% da gandería e o 55,2% da xardinería. Nos subsectores de incendios, xardinería e horta e flor máis de un 50,0% dos traballadores enquisados indicaron que na súa empresa estaba constituída a figura do delegado de prevención, nos subsectores de selvicultura e aproveitamentos manifestárono entre un 40,0 e un 50,0%, no subsector de viveiros un 34,8% e no gandeiro un 25% como xa se comentou.

Destaca tamén o descoñecemento que existe sobre esta cuestión xa que a suma das porcentaxes non sabe non contesta superou o 10% en todos os subsectores agás en gandería e horta e flor, alcanzando para os subsectores de incendios, aproveitamentos e xardinería valores superiores o 20%.

Base: Traballadores de empresas de seis ou máis empregados. Datos en %.

50,0

27,3

22,7

41,7 45

,8

12,5

42,9

35,7

21,4

34,8

52,2

13,0

55,2

13,8

31,0

50,0

50,0

25,0

75,0

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Sí Non NS/NC

Incendios Selvicultura Aproveitamentos Viveiros Xardinería Horta e f lor Gandería

Gráfico 16. Existencia de delegado de prevención por subsector.

Page 32: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

20

Aínda que non se teñen datos de todos os subsectores para os distintos tamaños de plantilla pode verse como dentro de cada unha das mostras a existencia de delegado de prevención e máis frecuente canto maior é o tamaño de plantilla.

Base: Traballadores de empresas de seis ou máis empregados. Datos en %.

40,0

52,9

35,3

100,

0

40,0 50

,0

30,0

71,4

23,1

62,5

100,

0

100,

0

100,

0

50,0

0

20

40

60

80

100

120

De 1 a 9 De 10 a 49 De 50 a 249 500 ou máis

Incendios Selvicultura Aproveitamentos Viveiros Xardinería Horta e f lor Gandería

Gráfico 17. Existencia de Delegado de Prevención segundo o tamaño da empresa.

5.1.2.- Comité de seguridade e saúde

A existencia de Comité de Seguridade e Saúde ponse de manifesto no gráfico seguinte.

Base: Traballadores de empresas de seis ou máis empregados. Datos en %.

20,5

38,6

40,9

63,2

36,8

83,3

16,725

,0

70,0

5,0

37,5

31,3

31,3

100,

0

33,3

66,7

0

20

40

60

80

100

120

Sí Non NS/NC

Incendios Selvicultura Aproveitamentos Viveiros Xardinería Horta e f lor Gandería

Gráfico 18. Existencia de comité de seguridade e saúde por subsector.

Pode verse no gráfico coma mentres nos subsectores de incendios, viveiros, xardinería e gandería máis dun 20% dos traballadores enquisados indicaron que esta figura de prevención estaba

Page 33: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

21

constituída nas súas empresas no resto dos subsectores enquisados ningún traballador respondeu afirmativamente a esta cuestión ben porque manifestaron que non existía ou por que o descoñecían.

Volve a destacar outra vez o descoñecemento sobre esta cuestión xa que nos subsectores de selvicultura e xardinería a suma das porcentaxes de traballadores que respostaron non sabe ou non contesta a esta cuestión superou o 30%, e no de incendios esta porcentaxe ascende ata o valor máximo do 40,9%.

5.2.- Recursos preventivos

O recurso para a prevención de riscos laborais sinalado con maior frecuencia polos traballadores na maioría dos subsectores é o servicio de prevención alleo con valores que oscilan entre o 62,1% dos traballadores enquisados da mostra de aproveitamentos e o 22,2% da de gandería.

Soamente a mostra de horta e flor difire deste patrón e o servicio de prevención máis indicado non é o alleo seno que é o propio empresario cun 25,0%.

Como segundo recurso máis indicado no subsector de incendios aparece un ou varios traballadores e nos de aproveitamentos e selvícultura o empresario, aínda que neste último subsector o empresario aparece con idéntica porcentaxe que o servicio de prevención propio. No subsector de viveiros aparecen como segundo recurso, con idéntica porcentaxe, o empresario e o servicio de prevención propio, en xardinería o servicio de prevención propio e en gandería o servicio de prevención mancomunado.

Podemos concluír pois que o máis frecuente é recorrer a un servicio de prevención alleo aparecendo como segundas opcións máis frecuentes os servicios de prevención propios ou a figura do empresario como responsable da prevención de riscos.

Na táboa seguinte recóllense as porcentaxes anteriores e tamén pode verse como se volven obter frecuencias altas para as respostas non sabe e non contesta superando a suma de ambas o 20% nos subsectores de incendios, selvicultura, xardinería e gandería e rozando este dato no de viveiros.

Base: Traballadores de empresas que contan con un ou máis empregados a parte do empresario. Pregunta de resposta múltiple. Datos en %. INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN. O empresario designou a un ou varios traballadores 14,3 5,9 10,3 3,2 6,9

Disponse dun servicio de prevención propio 7,1 8,8 16,1 20,7

Disponse dun servicio de prevención mancomunado 2,4 11,1

Recorrese a un servicio de prevención alleo á empresa 35,7 50,0 62,1 41,9 27,6 22,2

O empresario asumiu persoalmente a prevención de riscos 8,8 20,7 16,1 3,4 25,0

Ningún recurso 2,4 11,8 3,4 3,2 75,0 33,3

Non sabe 35,7 8,8 6,9 12,9 41,4 22,2

Non contesta 2,4 5,9 6,5 11,1

Táboa 10. Recursos preventivos por subsector.

Page 34: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

22

5.3.- Actividades preventivas

Neste apartado vaise recompilar toda a información das enquisas realizadas referente ós estudos de riscos realizados e medidas adoptadas, ós recoñecementos médicos, á formación sobre prevención de riscos e ós equipos de protección individual.

5.3.1.- Estudos específicos de riscos

No gráfico seguinte recóllense as respostas a esta cuestión para cada unha das mostras dos subsectores que se veñen estudando. Pode verse que os subsectores onde é menos frecuente a existencia de estudos de riscos específicos no último ano son o gandeiro e o de horta e flor con porcentaxes do 5,3% e do 6,7% respectivamente. No resto dos subsectores as porcentaxes de traballadores que afirman que no último ano se realizou un estudo de riscos no seu posto de traballo xa son moito máis elevadas, oscilando entre o 26,5% do subsector de selvicultura e o 37,9% do subsector de xardinería.

Volve a destacar o feito de que nalgúns subsectores os traballadores non saben ou non contestan a esta cuestión. Así este dato alcanza o 6,1% na mostra de aproveitamentos, roldan o 13% en incendios e viveiros e alcanzan en torno o 17% en selvicultura e xardinería.

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

27,3

26,5

33,3

35,5

37,9

6,7

5,3

51,6

44,8

93,3

94,7

13,6

17,6

6,1

12,9

17,2

59,1

55,9

60,6

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Incendios

Selvicultura

Aproveitamentos

Viveiros

Xardinería

Horta e flor

Gandería

Sí Non NS/NC

Gráfico 19. Realización de estudo de riscos no posto de traballo por subsector.

Como se recolle na táboa seguinte os aspectos do posto de traballo que se estudan con máis frecuencia na maioría das mostras son os ruídos a seguridade de máquinas, e os esforzos físicos. Para cada unha das mostras analizadas obtivéronse os seguintes resultados:

Page 35: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

23

Incendios: O aspecto analizado con maior frecuencia e a seguridade de máquinas equipos e material cun 13,6% dos casos seguido polo ambiente térmico e as posturas, esforzos físicos e movementos repetitivos con unha porcentaxe idéntica dun 9,1% dos casos.

Selvicultura: O aspecto sinalado cunha maior frecuencia polos traballadores é o ruído cun 77,8% dos casos seguido das vibracións cun 66,7% dos casos.

Aproveitamentos: O aspecto sinalado maiormente é o ruído cun 72,7% dos casos seguido da seguridade de máquinas equipos e material cun 63,6% e as posturas, esforzos físicos e movementos repetitivos cun 45,5%.

Viveiros: Os aspectos indicados con frecuencias máis altas son a seguridade das instalacións e a seguridade de máquinas, equipos e material ambos cun 75,0% dos casos seguidos polas posturas, esforzos físicos e movementos repetitivos cun 58,3%.

Xardinería: O ruído foi analizado no 90,9% dos casos nos que se fixo o estudo de riscos neste subsector seguido da manipulación ou respiración de sustancias ou productos nocivos/ tóxicos e da seguridade de máquinas, equipos e material, ambos cunha porcentaxe do 72,7%.

Horta e flor: O único aspecto analizado no estudo de riscos no posto de traballo neste subsector foi o ruído.

Gandería: O aspecto sinalado cunha maior frecuencia polos traballadores é o ruído pois analizouse sempre que se fixo estudo de riscos. Na metade dos casos nos que se fixo estudo analizouse o ambiente térmico, a manipulación ou respiración de sustancias ou productos nocivos/ tóxicos, as posturas, esforzos físicos, movementos repetitivos, a seguridade de máquinas, equipos e material e a seguridade das instalacións.

Base: Total de respostas dos traballadores con estudo de riscos no posto de traballo no último ano. Pregunta de resposta múltiple.

Datos en %. INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

Ruído 6,8 77,8 72,7 50,0 90,9 100,0 100,0

Ambiente térmico 9,1 33,3 16,7 9,1 50,0

Vibracións 6,8 66,7 9,1 16,7 54,5

Radiacións 6,8 16,7 18,2

Manipulación ou respiración de sustancias ou productos nocivos/ tóxicos 22,2 27,3 50,0 72,7 50,0

Axentes biolóxicos 11,1 16,7 27,3

Posturas, esforzos físicos, movementos repetitivos 9,1 44,4 45,5 58,3 54,5 50,0

Seguridade de máquinas, equipos e material 13,6 44,4 63,6 75,0 72,7 50,0

Seguridade das instalacións 22,2 9,1 75,0 27,3 50,0

Deseño do posto de traballo 33,3

Aspectos mentais e organizativos 2,3 9,1 16,7

Non sabe 65,9 11,1 8,3 9,1

Non contesta 11,4 18,2

Táboa 11. Aspectos analizados nos estudos de riscos por subsector.

Nos casos nos que se realizara un estudo de riscos especifico no posto de traballo, preguntóuselle os traballadores si tras o mesmo se tomou algún tipo de medida e cales foron as mesmas. Como pode verse no gráfico seguinte as respostas afirmativas oscilan entre o 15,9% dos traballadores da mostra de incendios e o 50,0% dos traballadores das mostras de horta e flor e

Page 36: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

24

gandería. Nos subsectores de selvicultura e aproveitamentos as porcentaxes de traballadores que afirman que tralo estudo de riscos se tomou algunha medida roldan o 30% e nos de viveiros e xardinería aproximan o 40%.

Base: Traballadores con estudo de riscos no posto de traballo no último ano. Datos en %.

15,9 22

,7

61,4

33,3

33,3

33,3

27,3

54,5

18,2

38,5

61,5

40,0

60,0

50,0

50,0

50,0

50,0

0

10

20

30

40

50

60

70

Sí Non NS/NC

Incendios Selvicultura Aproveitamentos Viveiros Xardinería Horta e f lor Gandería

Gráfico 20. Adopción de medidas tras o estudo de riscos.

Na táboa seguinte recóllense as medidas adoptadas tralo estudio de riscos. Pode observarse que as adoptadas con maior frecuencia son a modificación ou suministro de equipos de protección individual e a as medidas formativas e informativas.

Base: Total de respostas dos traballadores con estudo de riscos no posto de traballo no último ano e tras o cal se tomou algunha medida. Pregunta de resposta múltiple.

Datos en %. INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN. Modificación de instalacións, maquinaria, equipos ou material 4,5 16,7 33,3 20,0 60,0 100,0

Cambios no método de traballo 20,0 40,0

Reducción do tempo diario de permanencia no posto de traballo 2,3

Modificación ou subministro de equipos de protección individual 9,1 33,3 66,7 20,0 80,0 50,0

Modificación ou instalación de medios de protección colectiva 60,0

Compensación económica (pluses) 20,0

Formación 16,7 66,7 40,0 80,0 50,0

Información 6,8 16,7 66,7 40,0 80,0 100,0

Outras 33,3

Non sabe 70,5 33,3 20,0

Non contesta 15,9

Táboa 12. Medidas adoptadas tralo estudo de riscos por subsector.

A maiores destas medidas comúns en todos os subsectores analizados tamén cobran importancia nas mostras de incendios, selvicultura e aproveitamentos a modificación de instalacións,

Page 37: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

25

maquinaria, equipos ou material e na de xardinería a modificación ou instalación de medios de protección colectiva e a modificación de instalacións, maquinaria, equipos ou material. Por último na mostra de horta e flor a única medida adoptada foi a modificación de instalacións, maquinaria, equipos ou material.

5.3.2.- Recoñecementos médicos

Como pode verse no gráfico seguinte a porcentaxe de traballadores que tivo ofrecemento por parte da empresa para realizar un recoñecemento médico no último ano varía moito duns subsectores a outros. Así na mostra do subsector gandeiro este ofrecemento só alcanzou ó 31,3% dos traballadores enquisados, na de viveiros quedouse no 65,5% e nos de selvicultura, aproveitamentos e horta e flor rolda o 80%. Por último nos subsectores de xardinería e incendios máis dun 85% dos traballadores enquidados manifestaron que tiveron a posibilidade de realizar un recoñecemento médico. Destaca tamén o feito de que nos subsectores de horta e flor, aproveitamentos e incendios arredor dun 20% dos traballadores decidiu prescindir de facer o recoñecemento.

Base: Total dos traballadores excepto os autónomos independentes. Datos en %.

68,2

72,7

62,1

55,2

85,7

60,0

31,3

10,3

20,0

4,5

21,2

20,7

31,0

14,3

6,8

17,2

6,1

20,5

20,0

68,8

3,4

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Incendios

Selvicultura

Aproveitamentos

Viveiros

Xardinería

Horta e flor

Gandería

Sí e f ixeno Sí, pero non o f ixen Non NS/NC

Gráfico 21. Posibilidade de pasar recoñecemento médico no último ano.

Unha vez feito o recoñecemento médico por parte dos traballadores que tiveron oportunidade e quixeron facelo, pedíuselle ó traballador que valorase a utilidade deste control médico en relación cos riscos do seu posto de traballo.

Son os traballadores da mostra de horta e flor os que mellor valoran o recoñecemento pois todos os que o fixeron o consideran útil, mestres que no subsector de incendios esta porcentaxe é a máis baixa de todas as mostras alcanzando soamente o 22,7%. Nos subsectores de selvicultura, aproveitamentos e viveiros a porcentaxe de traballadores que considera o recoñecemento útil oscila entre o 30% e o 45% mentres que nas mostras de gandería e xardinería esta porcentaxe supera o 60%.

Page 38: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

26

Por último comentar que a porcentaxe de traballadores que considera o recoñecemento médico como inútil supera o 10% nos subsectores de incendios, selvicultura e aproveitamentos.

Na táboa seguinte recóllense a modo de resumo todos estes porcentaxes.

Base: Traballadores que realizaron o recoñecemento médico.

Datos en %. INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

É inútil, o único que se fai é perder o tempo 11,4 13,0 16,7 6,3

É un chequeo médico xeneral que nunca está de máis, pero non está relacionado cos riscos no meu posto de traballo

52,3 56,5 38,9 56,3 33,3 40,0

É útil, fanse as probas necesarias para detectar algunha enfermidade relacionada co traballo 22,7 30,4 44,4 37,5 66,7 100,0 60,0

Non contesta 13,6

Táboa 13. Valoración do recoñecemento médico por subsector.

5.3.3.- Información e formación sobre prevención de riscos laborais

Como norma xeral pódese dicir que os traballadores dos subsectores que se veñen estudando atópanse ben informados respecto os riscos para a súa saúde e seguridade derivados do traballo pois na maior parte das mostras a porcentaxe de traballadores que afirmou estar ben ou moi ben informado superou o 70%.

As porcentaxes máis baixas obtéñense para as mostras de gandería e incendios con porcentaxes do 26,3% e 34,1% respectivamente. No subsector de horta e flor un 73,3% dos traballadores enquisados manifestan estar ben ou moi ben informados respecto a riscos e nos de selvicultura e aproveitamentos estas porcentaxes ascenden a valores en torno ó 85%. Os valores máis altos obtéñense para as mostras de viveiros e xardinería onde un 93,5% e un 96,6% dos traballadores afirman estar ben ou moi ben informados sobre os riscos para a súa saúde e seguridade derivados do traballo.

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

34,1

65,9

85,3

14,7

87,9

12,1

93,5

6,5

96,6

3,4

73,3

26,7

26,3

71,1

0

20

40

60

80

100

120

Ben ou moi ben informados Pouco ou nada ben informados

Incendios Selvicultura Aproveitamentos Viveiros Xardinería Horta e f lor Gandería

Gráfico 22. Valoración da información sobre os riscos para a saúde e seguridade relacionados co traballo.

Page 39: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

27

Á pregunta se os traballadores recibiran formación ou información sobre riscos para súa saúde e seguridade relacionados co traballo nos dous últimos anos as respostas foron moi variables dependendo do subsector.

Así no sector da gandería soamente o 21,1% dos traballadores enquisados manifestaron que recibiran formación ascendendo a valores do 46,7% e 54,5% para os subsectores de horta e flor e incendios respectivamente. O valor máis alto obtense para a mostra do subsector de xardinería onde o 89,7% dos traballadores recibiran información sobre riscos para súa saúde e seguridade relacionados co traballo nos dous últimos anos mentres que nos subsectores de aproveitamentos, viveiros e selvicultura as porcentaxes oscilaron entre o 60% e o 70%.

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

54,5

67,6

60,6

61,3

89,7

46,7

21,1

38,7

10,3

53,3

73,7

39,4

32,4

43,2

5,3

2,3

0 20 40 60 80 100

Incendios

Selvicultura

Aproveitamentos

Viveiros

Xardinería

Horta e flor

Gandería

Sí Non NS/NC

Gráfico 23. Traballadores que recibiron formación sobre riscos nos dous últimos anos.

Por último amósase unha táboa na que se recolle as porcentaxes de información sobre os riscos derivados do traballo segundo e a formación recibida nos dous últimos anos.

Base 1: Traballadores que recibiron formación ou información sobre riscos nos dous últimos anos. Base 2: Traballadores que no recibiron formación ou información sobre riscos nos dous últimos anos. Datos en %.

Subsector Ben ou moi ben informados (1)

Pouco ou nada ben informados (1)

Ben ou moi ben informados (2)

Pouco ou nada ben informados (2)

Incendios 50,0 50,0 15,8 84,2

Selvicultura 91,3 8,7 72,7 27,3

Aproveitamentos 95,0 5,0 76,9 23,1

Viveiros 89,5 10,5 100,0 0,0

Xardinería 96,2 3,8 100,0 0,0

Horta e flor 92,9 7,1 56,3 43,8

Gandería 75,0 25,0 14,3 82,1

Táboa 14. Valoración da información sobre os riscos para a saúde e seguridade segundo a información recibida.

Page 40: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

28

Como cabía esperar as porcentaxes de traballadores que se consideran moi ben o ben informados respecto os riscos para a súa saúde e seguridade derivados do traballo danse no grupo dos que recibiron formación ou información sobre esta materia nos dous últimos anos.

5.3.4.- Equipos de protección individual

A obrigatoriedade do uso de equipos de protección individual (EPI) é un factor moi variable que vai depender moito das condicións de traballo de cada subsector. Así nos subsectores de gandería e horta e flor soamente o 2,6% e o 16,7 % dos traballadores enquisados, respectivamente, manifestan que é obrigatorio o uso de equipos de protección individual, ascendendo esta porcentaxe ó 61,3% na mostra de viveiros. Nos subsectores selvícola e de aproveitamentos a porcentaxe de traballadores que manifesta que está obrigado a usar EPI sitúase en torno ó 90% e nas mostras de incendios e xardinería alcanza valores superiores ó 95%. Na táboa seguinte recóllense todas estas porcentaxes.

Base: Total dos traballadores.

Datos en %. INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

Sí 95,5 87,9 90,9 61,3 96,6 16,7 2,6

Non 4,5 9,1 9,1 32,3 3,4 83,3 78,9

Non sabe 3,0 3,2 18,4

Non contesta 3,2

Táboa 15. Obrigatoriedade do uso de equipos de protección individual.

Dada a importancia desta cuestión vamos a analizar que equipos son obrigatorios en cada un dos subsectores que se veñen estudiando. No gráfico seguinte pode verse a frecuencia de obrigatoriedade dos equipos de protección individual na mostra de incendios.

Base: Total de respostas dadas polos traballadores nos que o uso de EPI e obrigatorio no seu traballo actual. Pregunta de resposta múltiple.

88,1

85,7

78,6

73,8

73,8

66,7

42,9

11,9

2,4

95,5

0 20 40 60 80 100 120

Casco normal

Luvas (risco mecánico)

Protección risco térmico

Calzado (risco mecánico)

Máscaras ou mascarilla

Gafas/pantallas (impactos)

Protectores auditivos

Protección radiacións

Botas, roupa e outros (risco biolóxico)

Obrigatoriedade do uso EPI

% de Respostas

Gráfico 24. Equipos de protección individual obrigatorios en incendios.

Page 41: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

29

Como se desprende do gráfico, son o casco cun 88,1% e as luvas fronte a risco mecánico cun 85,7% os EPI obrigatorios con maior frecuencia. Tamén alcanzan porcentaxes superiores o 70% as proteccións fronte a risco térmico, o calzado fronte a risco mecánico e as máscaras ou mascarillas.

No cuestionario específico preguntouse o traballador si para cada unha das labores a realizar e maquinaria a utilizar se lle facilita o EPI regulamentario, obténdose que un 47,7% dos traballadores enquisados afirma que sempre se lle proporciona e un 31,8% responde que case sempre a esta cuestión. Un 20,5% dos traballadores enquisados afirma que non se lle proporciona nin facilita os EPI regulamentarios, o que constitúe unha porcentaxe bastante elevada.

Un 63,6% afirmou que o equipo de protección individual (EPI) se renovaba cando era necesario fronte a un 36,4% negou esta cuestión.

Dado que o cumprimento das normas de seguridade tamén depende dos traballadores, preguntóuselle a aqueles que afirmaban que o uso de EPI era obrigatorio no seu posto de traballo, si os usaban realmente. Un 97,7% dixo que os utilizaba fronte ó 2,3% que afirma que non os utiliza. Ós traballadores que utilizan os EPI preguntóuselle cales utilizaban con maior frecuencia obtendo que o 100% dos traballadores di utilizar as botas e as luvas, un 97,7% as gafas fronte a impactos e un 88,6% as mascarillas sendo as frecuencias dos outros EPI obrigatorios moito máis baixas.

Por último preguntouse ós traballadores se estas prendas lles parecían cómodas para o desprazamento polo monte incluso no caso de ter que fuxir do lume. Soamente un 18,2% dos traballadores afirmaron que eran cómodas fronte ó 39,6% que respondeu que non eran cómodas.

No subsector da selvicultura os equipos que, segundo os traballadores, con maior frecuencia son obrigatorios son os guantes e calzado fronte a risco mecánico, as gafas ou pantallas fronte a impactos, o casco e os protectores auditivos. As porcentaxes poden verse no gráfico seguinte.

Base: Total de respostas dadas polos traballadores nos que o uso de EPI e obrigatorio no seu traballo actual. Pregunta de resposta múltiple.

89,3

89,3

82,1

75,0

71,4

32,1

17,9

10,7

10,7

10,7

7,1

3,6

87,9

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Luvas (risco mecánico)

Calzado (risco mecánico)

Gafas/pantallas (impactos)

Casco normal

Protectores auditivos

Outro

Máscaras ou mascarilla

Luvas (agresivos químicos)

Pantallas/gafas (agresivos químicos)

Cinturóns e dispositivos anticaídas

Botas, roupa e outros (risco químico)

Protección risco térmico

Obrigatoriedade do uso EPI

% de Respostas

Gráfico 25. Equipos de protección individual obrigatorios en selvicultura.

Un 85,3% dos traballadores enquisados afirmaron que sempre se lle facilita o EPI regulamentario para cada das labores a realizar e maquinaria a utilizar e un 8,8% di que esto ocorre case sempre. Ademais un 94,1% dos traballadores afirma que este EPI se mantén e renova ca frecuencia necesaria.

Page 42: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

30

Daqueles traballadores que afirman que o uso de EPI é obrigatorio, un 14,7% recoñece que non o usa. Unha das posibles causas da non utilización é a incomodidade deste equipamento polo que se enquisou acerca deste aspecto, e as respostas foron que un 26,5% dos traballadores afirmaron que os EPI eran cómodos fronte ó 14,7% que afirma que non son cómodos.

Os EPI usados con maior frecuencia naqueles traballadores que afirman que os usan so as luvas e as botas fronte a risco mecánico cun 88,9% dos casos, as gafas ou pantallas fronte a impactos cun 74,1% e o casco cun 63,0%.

No gráfico seguinte pode verse como o 90,9% dos traballadores da mostra de aproveitamentos respondeu que era obrigatorio o uso dalgún tipo de equipo de protección individual sendo os EPI obrigatorios con maior frecuencia o calzado fronte a risco mecánico cun 96,7%, seguido polas luvas tamén fronte a risco mecánico cun 90,0%, o casco normal cun 80,0%, e outro tipo de equipos de protección cun 66,7%. Aproximadamente a metade dos enquisados tamén citaron gafas ou pantallas fronte a impactos (54,8%) e os protectores auditivos (51,6%).

Base: Total de respostas dadas polos traballadores nos que o uso de EPI e obrigatorio no seu traballo actual. Pregunta de resposta múltiple.

96,7

90,0

80,0

66,7

56,7

53,3

3,3

3,3

90,9

0 20 40 60 80 100 120

Calzado (frente a riesgo mecánico)

Luvas (frente a riesgo mecánico)

Casco normal

Outro

Gafas/pantallas (frente a impactos)

Protectores auditivos

Botas, roupa e outros (risco químico)

Cinturóns e dispositivos anticaídas

Obrigatoriedade do uso EPI

% de Respostas

Gráfico 26. Equipos de protección individual obrigatorios en aproveitamentos.

Ó ser preguntados os traballadores si para cada unha das labores a realizar e maquinaria a utilizar se lle facilita o EPI regulamentario, a maioría, cun 93,9% respondeu afirmativamente e un 3% respondeu que para case todas e o 3% restante contestou que non.

O 87,9% afirmou que o equipo de protección individual (EPI) se mantiña e se renovaba, e o 12,1% negouno. Tamén se preguntou ós traballadores se usan os EPI. As porcentaxes foron as mesmas que no caso anterior; 87,9% si e 12,1% non. Ós traballadores que afirmaron utilizar o EPI indican que o máis utilizado son as botas cun 96,6%, seguido das luvas cun 89,7%, o casco cun 72,4% e as gafas cun 58,6%.

Ó ser preguntados sobre a comodidade dos EPI, máis da metade dos traballadores (57,6%) manifestaron que son algo incómodos; alcanzando as opcións son moi cómodas e non son cómodas unha porcentaxe do18,2% cada unha.

O 61,3% dos traballadores que forman a mostra de viveiros consideran obrigatorio o uso dalgún equipo de protección individual, fronte a un 32,3% que non cría obrigatorio o uso dese tipo de dispositivos. No gráfico pode verse como os equipos de protección individual que alcanzan unha maior frecuencia de obrigatoriedade son as luvas fronte ó risco mecánico cun 88,9%, seguidos do calzado fronte ó risco mecánico e as máscaras ou mascarillas con idéntica porcentaxe do 72,2% e as

Page 43: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

31

gafas/pantallas fronte a impactos cun 61,1%. Tamén alcanzaron frecuencias superiores o 50% as luvas fronte agresivos químicos e os protectores auditivos.

Base: Total de respostas dadas polos traballadores nos que o uso de EPI e obrigatorio no seu traballo actual. Pregunta de resposta múltiple.

88,9

72,2

72,2

61,1

55,6

55,6

38,9

38,9

27,8

11,1

5,6

61,3

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Luvas (risco mecánico)

Calzado (risco mecánico)

Máscaras ou mascarilla

Gafas/pantallas (impactos)

Luvas (agresivos químicos)

Protectores auditivos

Casco normal

Botas, roupa e outros (risco químico)

Pantallas/gafas (agresivos químicos)

Cinturóns e dispositivos anticaídas

Botas, roupa e outros (risco biolóxico)

Obrigatoriedade do uso EPI % de Respostas

Gráfico 27. Equipos de protección individual obrigatorios en viveiros.

A cuestión de se a empresa lles proporcionaba os equipos de protección individual regulamentarios para cada labor e maquinaria, un 72,2% dos enquisados contestou afirmativamente. Posteriormente seguiuse preguntando se a empresa realizaba o mantemento e a renovación de eses equipos, contestando afirmativamente un 74,2% fronte a un 25,8% que contestou negativamente.

Tendo en conta que o cumprimento das normas de seguridade tamén depende do traballador, e non só do empresario, preguntóuselles se usaba os EPI e cales usaban. O 77,4% respondeu que usaba o equipo, sendo os guantes fronte a riscos mecánicos o elemento que máis se utiliza nun 95,8% dos casos, seguidos da mascarilla fronte sustancias nocivas cun 70,8%, o que é debido ó uso frecuente de productos fitosanitarios por parte dos traballadores de viveiros. Tamén alcanzan porcentaxes elevadas as botas fronte a risco mecánico cun 62,5% e as gafas e pantallas fronte a impactos cun 50,0%.

O 96,6% dos traballadores da mostra de xardinería afirman que o uso de equipos de protección individual é necesario para a realización do seu traballo. De todos estes traballadores que afirmaron que o uso de EPI era obrigatorio un 100% coincide en que son obrigatorios luvas e calzado fronte a risco mecánico, un 96,4% afirma que son obrigatorias gafas ou pantallas fronte a riscos de impactos mecánicos e un 89,3% declara obrigatorio o uso de protectores auditivos e máscaras e mascarillas. Alcanzan porcentaxes comprendidas entre o 70% e o 80% o casco, as botas e a roupa fronte a risco químico e os cinturóns e dispositivos anticaída. Todas estas porcentaxes e algunha outra recóllense no gráfico da páxina seguinte.

Ó preguntar ós traballadores si a súa empresa lle subministraba o EPI necesario para cada labor e na utilización da maquinaria correspondente a esta un 86,2% contestou que se lle proporcionaba dito equipo e 13,8% contestou que en case todas as tarefas llo proporcionaban.

No tocante ó mantemento dos EPI necesarios e se estes eran renovados o total dos traballadores enquisados respondeu afirmativamente a esta cuestión.

Page 44: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

32

Base: Total de respostas dadas polos traballadores nos que o uso de EPI e obrigatorio no seu traballo actual. Pregunta de resposta múltiple.

100,0

100,0

96,4

89,3

89,3

78,6

75,0

71,4

64,3

60,7

7,1

7,1

3,6

96,6

0 20 40 60 80 100 120

Luvas (risco mecánico)

Calzado (risco mecánico)

Gafas/pantallas (impactos)

Protectores auditivos

Máscaras ou mascarilla

Casco normal

Botas, roupa e outros (risco químico)

Cinturóns e dispositivos anticaídas

Luvas (agresivos químicos)

Pantallas/gafas (agresivos químicos)

Luvas/calzado illante (risco eléctrico)

Botas, roupa e outros (risco biolóxico)

Protección risco térmico

Obrigatoriedade do uso EPI

% de Respostas

Gráfico 28. Equipos de protección individual obrigatorios en xardinería.

Cando se preguntou os traballadores se facían uso dos EPI que a empresa lles proporcionaba un 86% afirma empregar os EPI fronte a un 13,8% que recoñece que non, ou que os emprega de forma incompleta a causa da incomodidade que lle supón.

Sabendo que as caídas son unha causa de accidente habitual en xardinería, o uso de arneses de suxeción e andamios nos traballos de altura era unha pregunta obrigada. Un 96,6% declara que en caso de traballar en labores de altura emprega arneses e andamios, pola contra un 3,4% confesa que non usa estas medidas de seguridade.

Ante a evidencia de que os sobreesforzos afectan á saúde dos traballadores, preguntámoslles se usaban arneses de suxeción, carretillas ou outro tipo de elementos para transportar pesos. Un 86,2% emprega a axuda anteriormente citada e un 13,8% non a emprega.

No tocante a mostra de horta e flor o 16,7% dos enquisados cree que é preciso o uso dalgún

equipo de protección individual (EPI) no traballo habitual. Os indicados con maior frecuencia son as botas e roupa e as luvas fronte ó perigo químico como pode verse no gráfico seguinte.

Base: Total de respostas dadas polos traballadores nos que o uso de EPI e obrigatorio no seu traballo actual. Pregunta de resposta múltiple.

80,0

40,0

20,0

16,7

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

Botas, roupa e outros (risco químico)

Luvas (agresivos químicos)

Luvas (risco mecánico)

Obrigatoriedade do uso EPI % de Respostas

Gráfico 29. Equipos de protección individual obrigatorios en horta e flor.

Page 45: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

33

Para rematar este apartado, dicir que tan so do 2,6% dos traballadores da mostra de gandería afirman que o uso de equipos de protección individual é obrigatorio no seu traballo. Todos os traballadores que afirmaron que o uso de EPI era obrigatorio coinciden en que son obrigatorios as botas e roupa fronte a riscos biolóxicos.

Page 46: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

34

Page 47: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

35

6.- CONDICIÓNS DE SEGURIDADE

Neste capítulo vanse tratar os accidentes de traballo. Na enquisa realizáronse unha serie de preguntas co fin de caracterizar a mostra respecto dos accidentes de traballo, definir cales son os riscos principais de accidente así como as súas causas, e no caso de que se producira un accidente coñecer os motivos polos que se chegou a producir.

6.1.- Exposición o risco de accidente de traballo

Nas enquisas preguntóuselles ós traballadores polos riscos de accidente ós que estaban expostos durante a realización do seu traballo. Como pode verse no gráfico seguinte as porcentaxes de traballadores que manifestaron estar expostos a risco de accidente son elevadas oscilando entre o 83,3% da mostra de horta e flor e o 100,0% nas de aproveitamentos e gandería. A porcentaxe de traballadores expostos no subsector de xardinería aproxima ó 90% e en viveiros, selvicultura e incendios sitúase es torno ó 95%.

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

95,5

94,1

100,0

93,5

89,7

83,3

100,0

6,5

10,3

16,7

2,3

5,9

2,3

0 20 40 60 80 100

Incendios

Selvicultura

Aproveitamentos

Viveiros

Xardinería

Horta e flor

Gandería

Expostos a Risco Non expostos a Risco Non Contesta

Gráfico 30. Traballadores expostos a risco de accidente por subsector.

Preguntados os traballadores se nos dous últimos anos sufriran algún accidente que requirira asistencia médica, tratamento ou aplicación de primeiros auxilios obtivéronse as respostas seguintes: a mostra na que se obtivo unha menor porcentaxe de accidentes foi a de horta e flor cunha porcentaxe do 3,3%, pola contra a frecuencia máis alta obtívose para o subsector de aproveitamentos cunha frecuencia do 30,3% dos traballadores enquisados. Nas mostras de selvicultura, viveiros e gandería a porcentaxe de traballadores que sufriron un accidente de traballo nos dous últimos anos sitúase en torno o 15% e nos subsectores de incendios e xardinería rolda o 20%.

Page 48: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

36

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

20,5

79,5

14,7

82,4

30,3

69,7

16,1

83,9

20,7

79,3

3,3

96,7

15,8

84,2

0102030405060708090

100110

Sí Non

Incendios Selvicultura Aproveitamentos Viveiros Xardinería Horta e f lor Gandería

Gráfico 31. Traballadores que sufriron algún accidente de traballo nos dous últimos anos por subsector.

En canto a situación dos traballadores no momento de realizar a enquisa dicir que ningún se atopaba de baixa por accidente de traballo nin por calquera outra causa. Este feito debese a metodoloxía empregada xa que para o contactar cos traballadores sempre se recorreu no primeiro momento o centro de traballo.

6.2.- Riscos de accidente de traballo

A análise dos distintos riscos de accidente no lugar de traballo tratouse cunha pregunta de resposta múltiple idéntica a da VI enquisa nacional. Nesta hai 19 posibilidades de resposta distintas e ningunha limitación en canto o número de respostas que o enquisado podía marcar.

No gráfico seguinte pode verse o número medio de riscos de accidente identificado polos traballadores enquisados en cada un dos subsectores que se veñen analizando.

Base: Total que detectaron algún risco de accidente na realización do seu traballo. Pregunta de resposta múltiple.

11,9

5,15,6

4,5

7,5

2,1

3,7

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

Gráfico 32. Número medio de riscos de accidente identificados por subsector.

Page 49: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

37

Como pode verse no gráfico as mostras de incendios e xardinería son as que presentan un promedio de riscos máis elevado identificando os traballadores unha media de 11,9 e 7,5 riscos de accidente respectivamente. No extremo oposto atópanse os subsectores de horta e flor e gandería con promedios de riscos de accidente de 2,1 e 3,7. No resto das mostras os valores alcanzados oscilan entre 4,5 de viveiros e 5,6 de aproveitamentos.

Os riscos máis frecuentemente detectados e que se repiten con frecuencias elevadas en todas as mostras son os cortes e pinchazos, os golpes e as caídas de persoas o mesmo nivel ou a distinto nivel, a proxección de partículas e os sobresforzos por manipulación de cargas.

Os riscos anteriormente identificados aparecen frecuentemente en todos os subsectores se ben aparecen algunhas diferencias que tratan de poñerse de manifesto na táboa seguinte.

Base: Total dos traballadores. Pregunta de resposta múltiple.

Datos en %. INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

Cortes e picadas 70,5 82,4 84,8 61,3 79,3 53,3 36,8

Golpes 72,7 58,8 57,6 54,8 69,0 13,3 86,8

Caídas de persoas ó mesmo nivel 75,0 67,6 63,6 54,8 62,1 26,7 47,4

Proxección de partículas ou cachos de material 61,4 61,8 63,6 19,4 55,2 10,5

Sobresforzos por manipulación manual de cargas 59,1 20,6 33,3 29,0 44,8 50,0 21,1

Caídas de obxectos, materiais ou ferramentas 59,1 38,2 48,5 22,6 41,4 7,9

Danos producidos por animais 59,1 5,9 21,2 19,4 41,4 63,2

Caídas de persoas desde altura 54,5 26,5 18,2 19,4 58,6 10,0 21,1

Danos producidos por un exceso de exposición ó sol 61,4 23,5 24,2 48,4 34,5 13,2

Accidentes de tráfico 65,9 23,5 33,3 16,1 37,9 3,3 13,2

Atrapamentos ou aplastamentos con equipos ou maquinaria 56,8 20,6 33,3 19,4 31,0 13,2

Atropelos, atrapamentos ou aplastamentos por vehículos 61,4 5,9 27,3 6,5 31,0 6,7 18,4

Incendios 79,5 11,8 18,2 3,2 13,8

Queimaduras 70,5 11,8 9,1 6,5 24,1 2,6

Intoxicación por manipulación de productos tóxicos 43,2 2,9 19,4 31,0 13,2

Despromes ou derrubamentos 56,8 8,8 6,1 6,5 6,9 3,3 2,6

Contactos eléctricos 61,4 5,9 6,1 3,2 2,6

Explosións 43,2 12,1 6,5 10,3

Atracos, agresións físicas ou outros actos violentos 27,3 3,0 3,2

Outros 6,7

Táboa 16. Distribución dos traballadores segundo risco de accidentes de traballo por sector.

Incendios: Na mostra de incendios, como cabía esperar, é onde se soen obter as porcentaxes de risco de accidente máis elevadas. O principal risco de accidente detectado polos traballadores é, como non podía ser doutro xeito os incendios cun 79,5%, seguido das caídas de persoas ó mesmo nivel cun 75,0%, os golpes cun 72,7%, os cortes e picadas 70,5% e as queimaduras con idéntica porcentaxe.

Hai que destacar que nun 27,3% dos casos os traballadores identificaron como risco as agresións físicas cando esta porcentaxe e moi baixa no resto das mostras analizadas. Esto

Page 50: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

38

débese o feito de que nos incendios, danse situacións nas que o lume se achega ás casas e os propietarios das mesmas froito do nerviosismo poden chegar a agredir xa sexa física ou verbalmente ós traballadores encargados da extinción.

Selvicultura: Como xa se comentou o número medio de riscos de accidentes identificados é de 5,1 por traballador, sendo os máis destacados os cortes e picadas 82,4%, seguidas das caídas ó mesmo nivel 67,6%, a proxección de partículas 61,8% e os golpes 58,8%.

Aproveitamentos: O riscos máis sinalado polos traballadores cun 84,8% foron os cortes e picadas, seguidos polas caídas de persoas ó mesmo nivel e a proxección de partículas ou anacos de material, ambas cun 63,6%. Máis da metade dos traballadores (57,6%) sinala os golpes coma risco; en quinto lugar aparecen cun 48,5% as caídas de obxectos, materiais ou ferramentas. Os seguintes riscos que aparecen son; atrapamentos ou aplastamentos con equipos ou maquinaria, sobreesforzos por manipulación manual de carga e os accidentes de tráfico, todos cun 33,3%.

Viveiros: Na mostra de viveiros o risco sinalado con maior frecuencia polos traballadores son os cortes e picadas cun 61,3%, seguido polos golpes e as caídas de persoas ó mesmo nivel, ambos cunha porcentaxe do 54,8%. Destaca o feito de que neste subsector cobran moita importancia os danos producidos por un exceso de exposición ó sol, sinalándoo os traballadores no quinto lugar cun 48,4%.

Xardinería: Neste subsector destacan os cortes e picadas (79,3%), os golpes (69,0%), as caídas ó mesmo nivel (62,1%), as caídas desde altura (58,6%) e a proxección de partículas ou cachos de material (55,2%).

Horta e flor: Nesta actividade o principal risco son os cortes e os pinchazos que recollen un 53,33% dos traballadores enquisados, seguido dos sobreesforzos por manipulación manual de cargas pesadas cun 50,0% e as caídas de persoas ao mesmo nivel cun 26,67%. Cabe destacar que o 16,67% dos traballadores non identifica ningunha causa de risco de accidente sendo a porcentaxe máis alta de todos os subsectores estudiados.

Gandería: Como xa se comentou o número medio de riscos de accidentes identificados é de 3,7 por traballador, sendo os máis destacados os golpes cun 86,8% e como cabía esperar os danos producidos por animais cun 63,2%.

6.3.- Causas dos riscos de accidente de traballo

No cuestionario usado nas enquisas incluíuse unha pregunta sobre as causas dos riscos de accidente que os traballadores detectaron, para despois aplicar as distintas medidas preventivas. A pregunta era pechada, de resposta múltiple con 22 causas posibles de accidente de diversa natureza que tratan de cubrir a maior parte das situacións existentes.

De toda a relación de causas pedíaselle ó traballador que seleccionara as tres principais. Na táboa seguinte móstranse os datos para cada un dos subsectores que se veñen estudiando.

Como pode observase as distraccións, descoidos, despistes e falta de atención son a primeira causa de accidente en todos as mostras estudiadas agás na de incendios e na de selvicultura onde a causa principal é a existencia no terreo de taludes, zanxas e desniveis e na de horta e flor, onde a causa que alcanza unha maior frecuencia son as posturas forzadas ou realización de sobreesforzos. Outras causas que tamén son frecuentes ademais das anteriormente citadas son o cansazo ou fatiga e os equipos e ferramentas en mal estado.

Page 51: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

39

Base: Total dos traballadores que se consideran expostos a risco de accidente nos seu traballo. Pregunta de resposta múltiple.

Datos en %. INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN. Distraccións, descuidos, despistes, falta de atención 11,4 53,1 66,7 58,1 53,8 30,0 78,9

O terreo ten zanxas, taludes, desniveis,etc 54,5 75,0 63,6 25,8 42,3 21,1

Por posturas forzadas ou realización de sobresforzos 9,1 6,3 27,3 22,6 26,9 43,3 13,2

Por cansazo ou fatiga 34,1 9,4 15,2 3,2 7,7 20,0 13,2

Traballase moi rápido 18,2 12,5 6,1 6,5 7,7 40,0 2,6

Imprevisibilidade dos animais 6,5 11,5 65,8

Non se dispón de cualificación ou experiencia necesarias 22,7 9,4 9,1 6,5 11,5 5,3

Equipos e ferramentas en mal estado 25,0 6,3 15,2 15,4

Faltan os equipos de protección individual necesarios ou non son adecuados 13,6 9,4 9,1 6,5 2,6

Exceso de horas continuadas de traballo 25,0 3,0 6,5 2,6

Falta de protección de máquinas ou os equipos, son deficientes 15,9 3,1 3,0 12,9 3,8

Manipulación inadecuada de productos, sustancias ou materiais 2,3 12,9 15,4 10,0

Falta de espacio, de limpeza ou desorden 2,3 6,3 6,1 9,7 5,3

Traballase sen a información e formación suficiente sobre riscos 9,1 9,4 5,3

Incumprimento das instruccións de traballo 3,1 9,1 9,7 7,7

Causas relacionadas co tráfico 4,5 6,5 11,5 3,3 2,6

Utilización de ferramentas, máquinas, equipos ou materiais inadecuados 4,5 6,1 3,2 11,5

Aberturas, buratos desprotexidos, escaleiras ou plataformas en mal estado 7,7 5,3

Mantemento inadecuado ou deficiente 4,5 3,8 2,6

Instruccións de traballo inexistentes ou inadecuadas 6,8 3,8

Realización de tarefas inhabituais ou extraordinarias. 3,1 7,9

Sinalización de seguridade inexistente ou deficiente 4,5

Outra 2,3 3,8 2,6

Non sabe 2,3 9,4 16,7

Non contesta 4,5 3,1 3,0 9,7 3,8 3,3

Táboa 17. Causas de riscos de accidente por subsector.

Incendios: Na mostra de incendios a causa de risco de accidente sinalada con maior frecuencia polos traballadores enquisados expostos a risco de accidente é a existencia de zanxas, taludes, desniveis, etc no terreo cun 54,5%, seguidas do cansazo ou fatiga cun 34,1%, e os equipos e ferramentas en mal estado e o exceso de horas continuadas de traballo, ambos con idéntica porcentaxe do 25,0%.

Hai que sinalar o feito de que moitos traballadores indicaron como unha das causas de risco de accidente máis frecuente (22,7%) a inexperiencia ou falta de cualificación necesarias que achacan sobre todo ó persoal eventual contratado nos meses de maior incidencia do lume.

Selvicultura: Neste subsector hai dúas causas que destacan cun porcentaxe moi superior. Estas son a existencia de zanxas, taludes e desniveis no terreo que poden provocar o

Page 52: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

40

volcado dos vehículos de traballo e/ou a caída ou tropezo de persoas cun 75,0%% dos casos enquisados e as distraccións, despistes, descuidos, falta de atención cun 53,1%.

Aproveitamentos: No mostra do subsector de aproveitamentos volven a ser dúas causas as que sobresaen sobre as demais. Estas volven a ser as mesmas que no caso anterior pero con distinto orde. Así as distraccións, descoidos, despistes, falta de atención aparecen cun 66,7% como a primeira causa mentres que a existencia de zanxas, taludes, desniveis, etc no terreo son a segunda causa cun 63,6%. Máis lonxe aparecen con porcentaxes do 27,3% as posturas forzadas ou realización de sobresforzos e o cansazo ou fatiga cun15,2%.

Viveiros: As tres causas de risco accidentes sinaladas con maior frecuencia son cun 58,1% a falta de atención, descoidos ou despistes, cun 25,8% a presenza de desniveis que poden provocar a volta de vehículos ou a caída de persoas, e cun 22,6% as posturas forzadas ou a realización de sobreesforzos durante o seu traballo. A falta de protección de máquinas ou a deficiencia dos equipos e a manipulación inadecuada de productos, sustancias ou materiais aparecen como outras das causas máis sinaladas cun 12,9%.

Xardinería: Neste subsector un 53,8% dos traballadores identifica os despistes ou descoidos como principal causa dos riscos de accidente. A continuación sitúase existencia de zanxas e taludes no terro cun 42,3% e as posturas forzadas ou realización de sobresforzos cun 26,9%.

Horta e flor: Nesta actividade a principal causa son as posturas forzadas ou realización de sobresforzos cun 43,3% dos casos, seguidas do feito de traballar moi rápido cun 40,0% e as distraccións, descoidos, despistes, falta de atención cun 30,0%.

Gandería: Neste subsector volve haber dúas causas que destacan sobre as demais. Estas son as distraccións, despistes, descoidos, falta de atención cun 78,9% e como era de esperar a imprevisibilidade dos animais cun 65,8%.

6.4.- Análise das causas de determinados riscos de accidente de traballo

Cada risco de traballo é motivado por distintas causas é resulta primordial definir cales son as que teñen maior importancia en cada caso a hora de definir cales serían as medidas preventivas máis axeitadas. Neste punto vamos tratar de identificar as causas máis frecuentes para os principais riscos detectados polos traballadores.

Na táboa seguinte recóllense as catro causas principais cando se identificou risco de accidente no subsector de incendios. Pode observarse como as causas dos riscos non dependen do tipo de risco pois soen ser sempre as mesmas.

Base: Total de respostas sobre as causas de riscos de accidente os que está exposto o traballador. Pregunta de resposta múltiple.

Datos en %. Incendios

Caídas de persoas ó

mesmo nivelGolpes Cortes e

pinchazos Queimaduras Accidentes de tráfico

Equipos e ferramentas en mal estado 10,5 9,1 10,6 10,8 9,9 9,2

O terreo ten zanxas, taludes, desniveis, etc 21,0 19,2 18,1 18,3 18,7 20,7

Non se dispón de cualificación ou experiencia necesarias 9,5 6,1 6,4 6,5 7,7 6,9

Trabállase moi rápido 5,7 8,1 7,4 7,5 6,6 8,0

Por cansanzo ou fatiga 12,4 14,1 13,8 12,9 14,3 13,8

Exceso de horas continuadas de traballo 7,6 11,1 9,6 10,8 8,8 8,0

Táboa 18. Principais causas sinaladas cando se identificou risco no subsector de incendios.

Page 53: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

41

Así o estado do terreo aparece como causa principal nos seis ricos que os traballadores identificaron como máis frecuentes. Como segunda causa indicada con maior frecuencia aparece sempre o cansanzo ou fatiga.

Tamén soen aparecer como causas frecuentes os equipos e ferramentas en mal estado e o exceso de horas continuadas de traballo.

Na táboa seguinte recóllese a información das causas dos riscos para ó subsector selvícola. Pode verse como entre as causas principais aparecen como no subsetor de incendios ó estado do terreo,a as distraccións e descuidos, o cansanzo ou fatiga e a falta de cualificación ou experiencia necesaria.

Neste caso existe maior uniformidade que no sector de incendios xa que a principal causa de risco de accidente para os seis riscos máis frecuentes do subsector é o estado do terreo seguida polas distraccións, descuidos, despistes e falta de atención en todos os riscos analizados. Como terceira causa neste caso si hai maior variabilidade e aparecen a falta de equipos de protección individual necesarios ou a inadecuación dos mesmos, o feito de non ter a experiencia adecuada, traballar sen a formación adecuada, traballar moi rápido, a realización de sobreesforzos ou o cansanzo ou fatiga.

Base: Total de respostas sobre as causas de riscos de accidente os que está exposto o traballador. Pregunta de resposta múltiple.

Datos en %. Cortes e

pinchazos

Caídas de persoas ó

mesmo nivel

Proxección de partículas ou cachos de

material Golpes

Caídas de obxectos,

materiais ou ferramentas

Caídas de persoas desde altura

Faltan os equipos de protección individual necesarios ou non son adecuados

5,2 3,9 6,3 5,0 3,3 10,0

O terreo ten zanxas, taludes, desniveis,etc 32,8 35,3 33,3 37,5 33,3 35,0

Non se dispón de cualificación ou experiencia necesarias 5,2 5,9 6,3 5,0 6,7 5,0

Traballase sen a información e formación suficiente sobre riscos 5,2 3,9 6,3 5,0 3,3

Traballase moi rápido 5,2 5,9 4,2 10,0 13,3

Distraccións, descuidos, despistes, falta de atención 24,1 25,5 25,0 22,5 20,0 10,0

Por posturas forzadas ou realización de sobresforzos 3,4 3,9 4,2 5,0 6,7 10,0

Por cansazo ou fatiga 3,4 2,0 4,2 5,0 3,3 10,0

Táboa 19. Principais causas sinaladas cando se identificou risco no subsector de selvicultura.

No caso do subsector de aproveitamentos os riscos estudiados foron os cortes e pinchazos, as caídas de persoas ó mesmo nivel, a proxección de partículas ou cachos de material, os golpes, as caídas de obxectos, materiais ou ferramentas e os sobresforzos por manipulación manual de cargas.

A causa identificada cunha frecuencia máis alta para todos os riscos foi o estado do terreo agás para as caídas de persoas ó mesmo nivel onde a primeira causa foron as distraccións e para os cortes e pichazos onde as distraccións e o terreo acadaron idéntica porcentaxe.

Como segunda causa máis común sempre aparecen as distraccións e despistes agás nos sobresforzos por manipulación de cargas onde a realización de sobreesforzos e posturas forzadas aparece ca segunda frecuencia máis alta.

Outros causas indicadas con frecuencia son a falta de EPI ou a inadecuación dos mesmos, o uso de máquinas ou ferramentas inadecuadas ou en mal estado, as posturas forzadas e o cansanzo ou fatiga.

Page 54: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

42

Base: Total de respostas sobre as causas de riscos de accidente os que está exposto o traballador. Pregunta de resposta múltiple.

Datos en %. Cortes e

pinchazos Caídas de persoas ó

mesmo nivel

Proxección partículas ou cachos de material

Golpes Caídas de obxectos,

materiais ou ferramentas

Sobresforzos manipulación

manual de cargas

Faltan os equipos de protección individual necesarios ou non son adecuados

4,4 3,8 5,5 4,1 4,7 6,3

Equipos e ferramentas en mal estado 5,9 9,4 9,1 10,2 7,0 3,1

O terreo ten zanxas, taludes, desniveis, etc 26,5 24,5 25,5 28,6 27,9 21,9

Utilización de ferramentas, máquinas, equipos ou materiais inadecuados

2,9 3,8 3,6 4,1 2,3 6,3

Distraccións, descuidos, despistes, falta de atención 26,5 28,3 23,6 26,5 23,3 18,8

Por posturas forzadas ou realización de sobresforzos 11,8 11,3 10,9 6,1 11,6 21,9

Por cansazo ou fatiga 7,4 3,8 5,5 6,1 7,0 6,3

Táboa 20. Principais causas sinaladas cando se identificou risco no subsector de aproveitamentos.

Na mostra de viveiros, como pode verse na táboa seguinte, os riscos de accidente máis frecuentemente identificados son os que se veñen analizando ata o momento agás os danos producidos polo sol, moi característicos deste sector.

A causa que volve a ter a maior frecuencia para todos os riscos volven a ser as distraccións, descoidos e falta de atención. Como segunda causa aparece en todos os casos o estado do terreo agás para a caída de obxectos, materiais ou ferramentas onde aparece como segunda causa a adopción de posturas forzadas e os sobreesforzos.

Aparecen tamén como causas frecuentes a falta de protección de máquinas ou os equipos deficientes, a manipulación inadecuada de productos, sustancias ou materiais e a falta de espacio, de limpeza ou o desorden.

Base: Total de respostas sobre as causas de riscos de accidente os que está exposto o traballador. Pregunta de resposta múltiple. Datos en %.

Cortes e pinchazos Golpes

Caídas de persoas ó

mesmo nivel

Danos producidos exceso de

sol

Sobreesfuerzos manipulación

manual de cargas

Caídas de obxetos,

materiales ou herramientas

Falta de espacio, de limpeza ou desorden 7,0 4,7 7,7 2,5 8,3 11,1

Falta de protección de máquinas ou os equipos, son deficientes 9,3 9,3 7,7 10,0 4,2

Faltan os equipos de protección individual necesarios ou non son adecuados

4,7 4,7 5,1 5,0 8,3 5,6

Manipulación inadecuada de productos, sustancias ou materiais 9,3 9,3 7,7 10,0 4,2

O terreo ten zanxas, taludes, desniveis, etc 11,6 14,0 15,4 15,0 16,7 16,7

Distraccións, descuidos, despistes, falta de atención 25,6 20,9 28,2 22,5 16,7 27,8

Por posturas forzadas ou realización de sobresforzos 7,0 11,6 7,7 10,0 12,5 22,2

Incumprimento das instruccións de traballo 4,7 4,7 2,5 8,3

Táboa 21. Principais causas sinaladas cando se identificou risco no subsector de viveiros.

Page 55: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

43

Na mostra de xardinería, para os seis riscos de accidente máis frecuentemente detectados polos traballadores, a causa principal volven a ser as distraccións, descuidos, despistes, falta de atención agás para o risco de caída de persoas ó mesmo nivel onde a causa principal é o estado do terreo. Como segunda causa sempre aparece o estado do terreo agás a excepción xa comentada.

Aparecen tamén entre as causas máis frecuentemente indicadas os equipos e ferramentas en mal estado e a manipulación inadecuada de productos, sustancias ou materiais. Os datos de porcentaxe recóllense na táboa seguinte.

Base: Total de respostas sobre as causas de riscos de accidente os que está exposto o traballador. Pregunta de resposta múltiple. Datos en %.

Cortes e pinchazos Golpes

Caídas de persoas ó

mesmo nivel

Caídas de persoas desde altura

Proxección de partículas ou cachos de

material

Sobresforzos por manipulación

manual de cargas

Equipos e ferramentas en mal estado 6,8 7,5 8,3 8,5 9,3 7,9

Manipulación inadecuada de productos, sustancias ou materiais 6,8 7,5 8,3 6,4 9,3 10,5

O terreo ten zanxas, taludes, desniveis, etc 16,9 17,0 20,8 14,9 11,6 13,2

Utilización de ferramentas, máquinas, equipos ou materiais inadecuados

3,4 5,7 4,2 4,3 7,0 7,9

Non se dispón de cualificación ou experiencia necesarias 5,1 3,8 4,2 6,4 4,7 7,9

Distraccións, descuidos, despistes, falta de atención 20,3 17,0 14,6 19,1 14,0 15,8

Táboa 22. Principais causas sinaladas cando se identificou risco no subsector de xardinería.

No subsector de horta e flor os seis riscos detectados con maior frecuencia polos traballadores foron os cortes e pinchazos, os sobresforzos por manipulación manual de cargas, as caídas de persoas ó mesmo nivel, os golpes, as caídas de persoas desde altura e os atropelos, atrapamentos ou aplastamentos por vehículos.

Neste sector como se aprecia na táboa seguinte non destaca unha causa sobre as outras como nas mostras analizadas ata o momento. Así, para os riscos de sobreesforzos por manipulación de cargas e os golpes a causa que alcanza maior frecuencia son as posturas forzadas ou realización de sobreesforzos seguidas do feito de traballar moi rápido. No caso de cortes e pinchazos aparecen como primeira causa con idéntica porcentaxe as distraccións e os sobreesforzos e para a as caídas de persoas desde altura, o feito de ter que traballar moi rápido.

Base: Total de respostas sobre as causas de riscos de accidente os que está exposto o traballador. Pregunta de resposta múltiple. Datos en %.

Cortes e pinchazos

Sobresforzos manipulación

manual de cargas

Caídas de persoas ó

mesmo nivel

Golpes Caídas de persoas desde altura

Atropelos, atrapamentos aplastamentos por vehículos

Manipulación inadecuada de productos, sustancias ou materiais 3,6 6,7 6,3 12,5 16,7 20,0

Traballase moi rápido 25,0 20,0 25,0 25,0 33,3 20,0

Distraccións, descuidos, despistes, falta de atención 28,6 16,7 18,8 12,5 16,7 20,0

Por posturas forzadas ou realización de sobresforzos 28,6 40,0 25,0 37,5 16,7 20,0

Por cansazo ou fatiga 10,7 13,3 25,0 12,5 16,7 20,0

Táboa 23. Principais causas sinaladas cando se identificou risco no subsector de horta e flor.

Page 56: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

44

Para rematar exponse a táboa de causas do subsector de gandería. Neste subsector o estado do terreo aparece como causa principal para o riscos de danos producidos por animais e caídas de persoas desde altura aínda que neste caso con idéntica porcentaxe que as distraccións. No resto dos riscos estudiados son as distraccións, descoidos, despistes e falta de atención a causa que figura con maior frecuencia.

Tamén aparecen con frecuencias elevadas o feito de non dispoñer de cualificación ou experiencia necesarias, as posturas forzadas ou realización de sobresforzos e o cansanzo ou fatiga entre outras.

Base: Total de respostas sobre as causas de riscos de accidente os que está exposto o traballador. Pregunta de resposta múltiple. Datos en %.

Golpes Danos

producidos por animais

Caídas de persoas ó

mesmo nivel

Cortes e pinchazos

Sobresforzos por manipulación

manual de cargas

Caídas de persoas desde altura

Aberturas, buratos desprotexidos, escaleiras ou plataformas en mal estado

2,5 6,7 2,1 8,3

O terreo ten zanxas, taludes, desniveis, etc 10,1 20,0 12,5 10,3 8,3 20,8

Non se dispón de cualificación ou experiencia necesarias 1,3 13,3 2,1 2,6 8,3

Traballase sen a información e formación suficiente sobre riscos 2,5 2,1 2,6 4,2 8,3

Distraccións, descuidos, despistes, falta de atención 32,9 13,3 29,2 28,2 16,7 20,8

Por posturas forzadas ou realización de sobresforzos 5,1 13,3 4,2 10,3 12,5

Por cansazo ou fatiga 5,1 6,7 6,3 7,7 8,3

Táboa 24. Principais causas sinaladas cando se identificou risco no subsector de gandería.

Como conclusión podemos dicir que as causas dos riscos de accidente parecen ser bastante independentes dos tipo de risco pois na táboas representáronse as catro causas que obtiñan os porcentaxes máis elevadas para os seis riscos máis importantes é o número de causas nunca superou as oito.

Por outra banda, a pesar das diferencias existentes entre os distintos sectores, pode verse como normalmente os riscos considerados polos traballadores soen ser case sempre os mesmos e as causas dos mesmos tamén se repiten polo que as medidas preventivas a adoptar poderían ser, salvando todas as diferencias, moi similares para todos os subsectores estudiados.

6.5.- Causas dos accidentes dos traballadores accidentados

Ata o momento referirámonos ós traballadores que afirmaban estar expostos a riscos de accidente no seu traballo sen ter en conta se sufriran accidentes ou non. Neste punto vamos a referirnos ós traballadores que sufriron un accidente de traballo que necesitou asistencia médica ou aplicación de primeiros auxilios nos dous anos anteriores a realización da enquisa.

Nas nosas mostras as porcentaxes de traballadores que sufriron accidentes de traballo oscilan entre o 3,3% da mostra de horta e flor e o 30,3% da mostra do subsector de aproveitamentos. Nas mostras de selvicultura, viveiros e gandería a porcentaxe de traballadores que sufriron un accidente de traballo nos dous últimos anos sitúase en torno o 15% e nos subsectores de incendios e xardinería rolda o 20%.

Na táboa seguinte preséntanse as causas de accidente para cada un dos subsectores que se veñen estudiando. Pode verse como as distraccións, descoidos, despistes e falta de atención son a causa que obtén a frecuencia máis alta nas mostras de selvicultura, aproveitamentos, viveiros e

Page 57: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

45

gandería aínda que neste último subsector a porcentaxe alcanzada é a mesma que a imprevisibilidade dos animais.

No susbsector de incendios é onde temos a maior variabilidade de causas sendo as que alcanzan a porcentaxe máis alta con idéntico valor o estado do terreo, a falta de equipos de protección individual necesarios, o cansanzo ou fatiga e o exceso de horas de traballo.

Na mostra de xardinería só se detectaron tres causas de accidente todas con idéntica porcentaxe. Estas causas foron as posturas forzadas ou realización de sobresforzos, as causas relacionadas co tráfico e outras causas.

Por último na mostra do subsector de horta e flor todos os accidentes de traballo sufridos se deberon o cansanzo ou fatiga.

Base: Total de respostas sobre as causas de accidente sufrido. Pregunta de resposta múltiple. Datos en %. INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN. Distraccións, descoidos, despistes, falta de atención 4,3 40,0 50,0 33,3 23,1

O terreo ten zanxas, taludes, desniveis, etc 13,0 20,0 10,0 16,7 15,4

Aberturas, buratos desprotexidos, escaleiras ou plataformas en mal estado 8,7 10,0 15,4

Faltan os equipos de protección individual necesarios ou non son adecuados 13,0 20,0

Por cansancio o fatiga 13,0 10,0 100,0

Por posturas forzadas ou realización de sobresforzos 4,3 20,0 33,3

Outra 20,0 16,7 33,3

Traballase moi rápido 8,7 7,7

Exceso de horas continuadas de traballo 13,0

Imprevisibilidade dos animais 23,1

Causas relacionadas co tráfico 33,3 7,7

Mantemento inadecuado ou deficiente 8,7

Equipos e ferramentas en mal estado 4,3 16,7

Falta de espacio, de limpeza ou desorden 7,7

Sinalización de seguridade inexistente ou deficiente 4,3

Traballase sen a información e formación suficiente sobre riscos 16,7

Realización de tarefas inhabituais ou extraordinarias. 4,3

Táboa 25. Causas de accidente sufrido por subsector.

6.6.- Agrupación das causas dos riscos de accidente

As vintedúas posibles causas de risco de accidente, propostas no cuestionario teñen moito interese para o análise especifico de riscos e a súa relación con outras condicións do traballo, pero polo seu elevado número dificultan o seu manexo e a consideración de todas elas en conxunto.

Por esta razón vamos recorrer a agrupacións de causas, que a pesar de simplificar a análise permiten mostrar certos aspectos que so se poñen de manifesto cando o volume de información aumenta.

Page 58: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

46

Os grupos que se presentan a continuación reúnen causas de natureza moi similar, de maneira que é posible configurar un bloque con entidade e significado preventivo, e o conxunto de todos recolle os aspectos máis importantes das variables que poden intervir na xénese dun accidente de traballo. A distribución de grupos e a que sigue a continuación.

Instalacións e equipos de traballo

o Mantemento inadecuado ou deficiente

o Falta de protección de máquinas ou os equipos, son deficientes

o Equipos e ferramentas en mal estado

o Utilización de ferramentas, máquinas, equipos ou materiais inadecuados

Lugar de traballo

o Aberturas, buratos desprotexidos, escaleiras ou plataformas en mal estado

o Falta de espacio, de limpeza ou desorden

o O terreo ten zanxas, taludes, desniveis, etc

o Causas relacionadas co tráfico

Esixencias do traballo

o Instruccións de traballo inexistentes ou inadecuadas

o Traballase moi rápido

o Por posturas forzadas ou realización de sobreesforzos

o Por cansazo ou fatiga

o Realización de tarefas inhabituais ou extraordinarias

o Exceso de horas continuadas de traballo

Prevención de riscos laborais

o Sinalización de seguridade inexistente ou deficiente

o Faltan os equipos de protección individual necesarios ou non son adecuados

o Manipulación inadecuada de productos, sustancias ou materiais

o Traballase sen a información e formación suficiente sobre riscos

Factores persoais

o Non se dispón de cualificación ou experiencia necesarias

o Distraccións, descoidos, despistes, falta de atención

o Incumprimento das instruccións de traballo

Outras

o Imprevisibilidade dos animais

o Outra

NS/NC

o Non sabe

o Non contesta

Na táboa seguinte móstranse os grupos formados cas frecuencias obtidas resultado da suma das frecuencias individuais de cada causa.

Page 59: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

47

Base: Total de respostas sobre as causas de riscos de accidente os que está exposto o traballador. Pregunta de resposta múltiple. Datos en %. INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN. Instalacións e equipos de traballo 18,0 4,3 10,0 7,8 13,8 1,1

Lugar de traballo 22,1 37,1 28,8 20,3 24,6 2,0 14,4

Esixencias do traballo 33,6 14,3 21,3 18,8 18,5 62,0 16,7

Prevención de riscos laborais 10,7 8,6 3,8 9,4 6,2 6,0 3,3

Factores persoais 12,3 30,0 35,0 35,9 29,2 18,0 35,6

Outras 0,8 3,1 6,2 28,9

NS/NC 2,5 5,7 1,3 4,7 1,5 12,0

Táboa 26. Agrupación e frecuencia das causas de risco de accidente.

Como pode verse na táboa nas mostras de aproveitamentos, viveiros e xardinería o principal bloque de causas de risco de accidente son os factores persoais, seguidos polas condicións do lugar de traballo e polas esixencias do traballo.

No subsector de incendios o principal bloque de causas son as esixencias do traballo seguidos polo propio lugar de traballo e as instalacións e equipos de traballo.

Na mostra de horta e flor volven a ser as esixencias do traballo o principal bloque de causas de risco seguidas neste caso polos factores persoais e no subsector silvícola a primeiro bloque e o lugar de traballo, seguido polos factores persoais e as esixencias de traballo.

Por último en gandería a primeira causa son os factores persoais, seguidos como era de esperar polo bloque de outras causas, ó estar englobada neste bloque a imprevisibilidade dos animais.

Na táboa seguinte compáranse as causas dos riscos de accidente detectadas polos traballadores e as causas que realmente os propiciaron para a agrupación de bloques definida anteriormente.

Como pode observarse na táboa para o bloque instalacións e equipos de traballo as porcentaxes obtidas son sempre moi superiores na percepción dos riscos que na causa de accidente agás para os subsector de viveiros onde a porcentaxe das causas de accidente dobra á da percepción de riscos. As diferencias entre ambos datos superan o 10% para os subsectores de xardinería e aproveitamentos.

No tocante o lugar de traballo a percepción do risco supera a causa de accidente en todos os sectores agás en xardinería e gandería obténdose diferencia superiores a 10 puntos nesta última mostra e na de selvicultura.

No bloque de esixencias do traballo a causa de accidente supera a porcentaxe de percepción do risco nos subsectores de incendios, selvicultura, xardinería e horta e flor obtendo diferencias superiores a 10 puntos para aproveitamentos, viveiros, xardinería e horta.

Polo que respecta os factores persoais so nos sectores de selvicultura e aproveitamentos as causas de accidente superan os riscos dándose diferencias superiores a 10 puntos en todos os sectores agás en incendios e viveiros.

Para rematar, no tocante a outras causas so no caso de gandería e incendios a percepción de risco supera a causa obténdose diferencias superiores a 10 puntos para as mostras de selvicultura viveiros e xardinería.

Page 60: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

48

Base 1: Total de respostas sobre as causas de riscos de accidente os que está exposto o traballador. Base 2: Total de respostas sobre as causas de accidente sufrido. Pregunta de resposta múltiple. Datos en %. Base INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

1 18,0 4,3 10,0 7,8 13,8 1,1 Instalacións e equipos de traballo 2 13,0 16,7

1 22,1 37,1 28,8 20,3 24,6 2,0 14,4 Lugar de traballo

2 21,7 20,0 20,0 16,7 33,3 46,2

1 33,6 14,3 21,3 18,8 18,5 62,0 16,7 Esixencias do traballo

2 43,5 20,0 10,0 33,3 100,0 7,7

1 10,7 8,6 3,8 9,4 6,2 6,0 3,3 Prevención de riscos laborais

2 17,4 20,0 16,7 0,0

1 12,3 30,0 35,0 35,9 29,2 18,0 35,6 Factores persoais

2 4,3 40,0 50,0 33,3 0,0 23,1

1 0,8 3,1 6,2 28,9 Outras

2 20,0 16,7 33,3 23,1

1 2,5 5,7 1,3 4,7 1,5 12,0 NS/NC

2

Táboa 27. Comparativa entre bloques de causa dos riscos ós que está exposto e as causas de accidente sufrido.

Page 61: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

49

7.- CONDICIÓNS AMBIENTAIS

7.1.- Exposición a risco de accidente de traballo

7.1.1.- Manipulación de sustancias ou preparados nocivos ou tóxicos

A exposición dos traballadores ós contaminantes químicos ven determinada fundamentalmente pola manipulación directa dos mesmos no seu posto de traballo. Para determinar esta situación preguntóuselle o traballador se no seu posto de traballo manipulaba sustancias ou preparados nocivos ou tóxicos.

Como pode verse no gráfico que figura a continuación as porcentaxes son moi variables segundo a mostra analizada. A porcentaxe máis elevada dáse no sector de horta e flor onde todos os traballadores enquisados afirman manipular sustancias ou preparados nocivos ou tóxicos. Tamén se obteñen porcentaxes moi altos para as mostras de gandería (92,1%), xardinería (82,8%) e viveiros (80,6%).

No outro extremo temos a mostra de aproveitamentos onde só o 3,0% dos enquisados afirma manipular este tipo de productos e as de selvicultura e incendios con porcentaxes do 29,4% e o 38,6% respectivamente.

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

38,6

29,4

80,6

82,8

100,0

92,1

16,1

17,2

7,9

3,0 97,0

70,6

59,1 2,3

3,2

0 20 40 60 80 100

Incendios

Selvicultura

Aproveitamentos

Viveiros

Xardinería

Horta e flor

Gandería

Sí Non NS/NC

Gráfico 33. Manipulación de productos nocivos ou tóxicos por subsector.

Todos os productos químicos perigosos deben estar etiquetados, sendo responsabilidade do fabricante ou subministrador o cumprimento deste requisito.

Nas mostras de gandería xardinería e viveiros todos os traballadores enquisados manifestaron que todos os productos químicos perigosos estaban etiquetados e nas mostras de horta e flor e selvicultura a porcentaxe de traballadores que manifestan que todos os productos están etiquetados rolda o 90%.

Page 62: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

50

No subsector de incendios a porcentaxe de traballadores que afirma que todos os productos químicos están etiquetados e do 72,2% e na mostra de aproveitamentos todos os traballadores enquisados manifestaron que non sabían se estes productos levaban etiqueta.

Comentar que son os traballadores dos sectores que menos empregan estes productos (aproveitamentos e incendios) os que alcanzan frecuencias máis baixas no que se refire o coñecemento da existencia do etiqueta nos mesmos. Todas as porcentaxes recóllense no gráfico seguinte.

Base: Total dos traballadores que manipulan productos nocivos ou tóxicos. Datos en %.

72,2

88,9

100,0

100,0

90,0

100,0

6,7

100,0

27,8

11,1

3,3

0 20 40 60 80 100

Incendios

Selvicultura

Aproveitamentos

Viveiros

Xardinería

Horta e flor

Gandería

Sí, todos Sí, algúns Non sabe

Gráfico 34. Existencia de etiqueta de productos nocivos ou tóxicos por subsector. Unha vez que se determinou que traballadores manipulaban sustancias ou preparados nocivos

ou tóxicos e cales coñecían a existencia do etiquetado dos mesmos preguntóuselles se a información contida nas etiquetas era fácil de entender.

Na táboa seguinte recóllese esta información, e pode verse como a porcentaxe de traballadores que considera que a etiqueta é fácil de entender e moi similar en todas as mostras oscilando entre o 72,2% da mostra de incendios e o 80,8% da de viveiros agás para a mostra de xardinería onde todos os traballadores consideran que a información e fácil de entender.

Base: Total dos traballadores que manipulan productos nocivos ou tóxicos. Datos en %. INC. SEL. VIV. XAR. H e F GAN.

Fácil de entender 72,2 75,0 80,8 100,0 73,3 74,3

A veces complicada 22,2 12,5 15,4 23,3 8,6

Complicada 8,6

Non sabe 5,6 3,3 8,6

Non contesta 12,5 3,8

Táboa 28. Complexidade da información recollida nas etiquetas dos productos tóxicos por subsector.

Page 63: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

51

No cuestionario preguntouse ós traballadores que manipulaban sustancias ou preparados nocivos ou tóxicos se estaban obrigados a usar equipos de protección individual obtendo respostas moi variables segundo o subsector.

Así, nos sectores de incendios e aproveitamentos todos os traballadores enquisados manifestaron que debían usar EPI, no de xardinería esta porcentaxe sitúase en torno o 96%, no de selvicultura rolda o 89% e no de viveiros baixa ata o 68,0%.

Contrariamente a estas mostras onde máis do 50% dos traballadores afirmaban ter que usar EPI, sitúanse as mostras de horta e flor, onde só un 16,7% dos traballadores manifesta que está obrigado a usar os EPI, e a de gandería onde un 82,9% dos traballadores afirma que non está obrigado e o resto descoñece se debe usalos ou non.

Base: Traballadores que manipulan sustancias ou preparados tóxicos ou nocivos. Datos en %.

100,0

88,9

68,0

95,8

16,7

24,0

83,3

82,9

100,0

4,2

11,1

17,1

8,0

0 20 40 60 80 100

Incendios

Selvicultura

Aproveitamentos

Viveiros

Xardinería

Horta e flor

Gandería

Sí Non NS/NC

Gráfico 35. Obrigatoriedade do uso de EPI para traballadores que manipulan preparados tóxicos os nocivos. Ós traballadores que manipulan sustancias ou preparados tóxicos ou nocivos e afirmaban estar

obrigados a usar EPI, preguntóuselles que equipos de protección individual estaban obrigados a usar fronte a este tipo de agresivos obtendo os seguintes resultados.

Incendios: Na mostra de incendios o único equipo fronte a protección de preparados tóxicos ou nocivos que os traballadores indicaron como obrigatorio foi a mascarilla nun 76,5% dos casos.

Selvicultura: Neste subsector un 42,9% dos traballadores que manipulan estas sustancias afirma que debe usar mascarilla, e un 28,6% afirma que debe usar botas e roupa, pantallas e luvas fronte os agresivos químicos.

Aproveitamentos: Na mostra do subsector de aproveitamentos a pesar de que se manipulan este tipo de sustancias as porcentaxes de uso de equipos de protección fronte a estes productos foron nulas. Esto quizás se deba o descoñecemento, pois hai que recordar que só un 3,0% dos traballadores do sector usaban estes productos e xa descoñecían a existencia de etiquetado dos mesmos. Non obstante, é como se recolle no punto catro do estudio, si que afirman estar obrigados a usar outro tipo de EPI, sobre todo equipos fronte a risco mecánico.

Page 64: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

52

Viveiros: Na mostra deste subsector un 75% dos traballadores que manipulan estes productos afirman que deben usar mascarillas, un 56,3% indica que de debe usar luvas fronte a productos químicos, un 43,8% debe usar botas e roupa e un e un 31,3% debe usar pantallas ou gafas fronte a estes productos.

Xardinería: Neste subsector un 91,3% dos traballadores afirma que debe usar mascarilla, un 87,0% roupa, un 78,3% as luvas e 69,6% pantallas ou gafas fronte a este tipo de agresivos.

Horta e flor: No sector de horta e flor os únicos EPI que sinalan que deben usar son a roupa e botas nun 80% dos casos e as luvas no 40%.

Podemos dicir a vista dos datos que a mascarilla é o EPI fronte sustancias ou preparados tóxicos ou nocivos de uso máis obrigatorio na maioría das mostra estudiadas. Todos os datos recóllense a modo de resumo na táboa seguinte.

Base: Traballadores que manipulan sustancias ou preparados tóxicos ou nocivos e deben usar obrigatoriamente EPI.

Datos en %. INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F

Luvas (fronte a agresivos químicos) 28,6 56,3 78,3 40,0

Pantallas/gafas (fronte a agresivos químicos) 28,6 31,3 69,6

Botas, roupa e outros (fronte a risco químico) 28,6 43,8 87,0 80,0

Máscaras o mascarilla 76,5 42,9 75,0 91,3

Táboa 29. EPI fronte a risco químico obrigatorios por sector de actividade.

7.1.2.- Inhalación de polvos, fumes, aerosois, gases ou vapores nocivos ou tóxicos

No que se refire a inhalación de polvos, fumes, aerosois, gases ou vapores nocivos ou tóxicos excluíndo o fume do tabaco, as porcentaxes de exposición volven a ser moi variables segundo a mostra analizada como se observa no gráfico seguinte.

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

97,7

2,3

52,9

44,1

2,9

60,6

36,4

3,0

29,0

67,7

3,2

62,1

37,9

16,7

83,3

50,0

47,4

2,6

0

20

40

60

80

100

120

Sí Non NS/NC

Incendios Selvicultura Aproveitamentos Viveiros Xardinería Horta e f lor Gandería

Gráfico 36. Inhalación de polvos, fumes, aerosois, gases ou vapores nocivos ou tóxicos por subsector.

Page 65: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

53

A mostra cunha porcentaxe de exposición máis alta é como cabía esperar a de incendios onde un 97,7% dos traballadores enquisados manifesta inhalar este tipo de productos. Nos subsectores de aproveitamentos e xardinería a porcentaxe de traballadores que inhalan este tipo de productos sitúase en torno ó 60% e na de selvicultura e gandería rolda o 50%. As porcentaxes máis baixas obtéñense para as mostras de viveiros e horta e flor con porcentaxes do 29,0% e do 16,7% respectivamente.

Dos traballadores que respiran polvos, fumes, aerosois, gases ou vapores nocivos afirman que deben usar equipos de protección individual obrigatoriamente en torno a un 95% dos traballadores das mostras de incendios e xardinería, un 85,0% na de aproveitamentos e un 83,3% na mostra de selvicultura. Nas mostras de viveiros e horta e flor as porcentaxes de traballadores que afirman que deben usar obrigatoriamente EPI son do 77,8% e do 60,0% respectivamente e na mostra de gandería o 84,2% manifesta que non está obrigado a usalos e un 15,8% descoñece está cuestión.

A distribución total das respostas a esta pregunta pode verse no gráfico seguinte.

Base: Traballadores que inhalan polvos, fumes, aerosois, gases ou vapores nocivos ou tóxicos. Datos en %.

95,3

83,3

77,8

94,4

60,0

22,2

40,0

84,2

85,0

4,7

16,7

15,0

5,6

15,8

0 20 40 60 80 100

Incendios

Selvicultura

Aproveitamentos

Viveiros

Xardinería

Horta e flor

Gandería

Sí Non NS/NC

Gráfico 37. Obrigatoriedade do uso de EPI para traballadores que inhalan polvos, fumes ou gases tóxicos ou nocivos.

Por último comentar que dos traballadores que respiran polvos, fumes, aerosois, gases ou vapores nocivos ou tóxicos e están obrigados a usar EPI deben utilizar máscaras ou mascarillas un 75,61% dos traballadores do subsector de incendios, o 21,43% dos traballadores da mostra de selvicultura, un 94,12% dos traballadores do subsector de xardinería e todos os enquisados do sector de viveiros.

7.1.3.- EXPOSICIÓN GLOBAL A CONTAMINANTES QUÍMICOS Considerando dunha forma conxunta os traballadores que manipulan ou respiran productos

tóxicos ou nocivos vemos que a porcentaxes máis elevada obtense para a mostra de horta e flor onde todos os traballadores manifestan estar expostos a estes productos seguidos dos subsectores de incendios e gandería con porcentaxes do 97,7% e do 92,2% respectivamente.

Page 66: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

54

Nos subsectores de xardinería e viveiros as porcentaxes de exposición sitúanse no 89,7% e no 87,1% descendendo para as mostras de aproveitamentos e selvicultura a valores do 60,6% e do 55,9% respectivamente.

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

97,7

55,960,6

87,1 89,7100,0

92,1

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

Gráfico 38. Manipulación ou respiración de sustancias ou productos tóxicos ou nocivos por sector.

Unha vez determinados os traballadores que manipulaban ou inhalaban productos ou

sustancias nocivas ou tóxicas preguntouse os traballadores se estaban informados dos efectos perniciosos que estas podían ter para a súa saúde. Os resultados a esta cuestión expóñense no gráfico seguinte.

Base: Traballadores que manipulan ou respiran sustancias ou productos nocivos ou tóxicos. Datos en %.

61,4

61,1

75,0

89,7

93,3

37,1

17,9

6,7

60,0

10,055,0

3,4

35,0

38,9

34,1

6,9

2,9

4,5

7,1

0 20 40 60 80 100

Incendios

Selvicultura

Aproveitamentos

Viveiros

Xardinería

Horta e flor

Gandería

Sí Non NS/NC

Gráfico 39. Coñecemento dos efectos prexudiciais das sustancias manipuladas ou inhaladas.

Page 67: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

55

Pode verse como os traballadores máis informados sobre os posibles efectos para a saúde derivados da manipulación ou inhalación de productos ou sustancias nocivas ou tóxicas son os subsectores de horta e flor e xardinería con porcentaxes do 93,3% e do 89,7% respectivamente. A continuación sitúase a mostra de viveiros cun 75,0% e as de selvicultura e incendios cunha porcentaxe moi similar aproximándose ó 61% dos traballadores. As mostras que volven amosar as porcentaxes máis baixas volven a ser as de aproveitamentos e gandería onde so o 55,0% e o 37,1% dos traballadores afirman coñecer os efectos perxudiciais para a saúde derivados do manexo ou inhalación de tóxicos.

No que se refire a información facilitada por parte da empresa sobre as medidas a adoptar para previr os efectos prexudiciais das sustancias nocivas ou tóxicas as porcentaxes volven a variar moito segundo a mostra estudiada como se observa no gráfico que figura a continuación.

Nela pode verse como son os traballadores das mostras de xardinería e horta e flor os que manifestan en maior medida que a súa empresa lles facilitou información sobre este tipo de medidas con porcentaxes do 88,5% e do 80,0% respectivamente. Este dato era de esperar pois xa eran das mostras que tiñan porcentaxes máis altos sobre os efectos perxuduciais que estes productos podían ter para a saúde.

A continuación sitúanse os sectores de aproveitamentos e viveiros con porcentaxes do 76,9% e do 70,4%, respectivamente e as de selvicultura e incendios con valores do 57,1% e do 48,1%. No último lugar volve aparecer a mostra de gandería onde so o 8,6% dos traballadores que manipulan ou respiran sustancias ou productos nocivos ou tóxicos manifestan que a súa empresa lles facilitou información sobre as medidas a adoptar para previr os efectos prexudiciais destas sustancias.

Base: Traballadores que manipulan ou respiran sustancias ou productos nocivos ou tóxicos. Datos en %.

48,1 51

,957,1

42,9

76,9

23,1

70,4

14,8

14,8

88,5

7,7

3,8

80,0

16,7

3,38,

6

62,9

28,6

0102030405060708090

100

Sí Non NS/NC

Incendios Selvicultura Aproveitamentos Viveiros Xardinería Horta e f lor Gandería

Gráfico 40. Información facilitada pola empresa sobre medidas para evitar os efectos de productos tóxicos ou nocivos.

7.2.- Contaminantes biolóxicos

No cuestionario preguntóuselles ós traballadores se no seu traballo manipulaban ou estaban en contacto con materiais que puideran ser infecciosos tales como desfeitos, fluídos corporais, materiais de laboratorio, animais, etc resultando que os contactos de forma intencionada só se producían nas mostras dos subsectores de incendios, xardinería e horta e flor con porcentaxes inferiores o 10% e como non, na mostra de gandería, onde todos os traballadores están expostos a estes productos debido ó traballo cos animais.

Page 68: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

56

Nos subsectores de selvicultura, aproveitamentos, viveiros e xardinería a porcentaxe de traballadores que resposta negativamente a esta cuestión e superior o 90% polo que a porcentaxe de traballadores que afirman que teñen contactos involuntarios con este tipo de productos tamén é moi baixa. As porcentaxes máis elevadas de contactos involuntarios ou esporádicos cos contaminantes biolóxicos danse nas mostras de incendios e horta e flor con valores en torno o 30%.

Todos estes datos recóllense na táboa que figura a continuación.

Base: Total dos traballadores.

Datos en %. INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

Sí, de forma deliberada ou intencionada 2,3 3,4 6,7 100,0

Sí, de maneira involuntaria, habitual ou esporádica 34,1 5,9 6,1 3,2 3,4 30,0

Non 56,8 94,1 90,9 96,8 93,1 63,3

Non contesta 6,8 3,0

Táboa 30. Presencia de axentes biolóxicos no traballo segundo sector de actividade.

7.3.- Ambiente térmico.

Neste punto imos estudar as condicións térmicas do lugar de traballo para a nosa mostra. Como pode verse na táboa seguinte, na maior parte das mostras, máis dun 70% dos traballadores realizan o seu traballo ó aire libre, agás na mostra de horta e flor, onde o máis frecuente é o traballo en invernadoiros cun 73,3% dos traballadores enquisados e no subsector de gandería onde o máis frecuente e o traballo nun local pechado cun 42,1%.

Nas mostras de incendios, selvicultura, aproveitamentos e xardinería os traballadores que non realizan a maior parte da xornada ó aire libre soen facelo nun vehículo e no subsector de viveiros soen facelo nun invernadoiro.

Por último na mostra de horta e flor un 26,7% dos enquisados afirma que realiza a maior parte da xornada o aire libre e no de gandería un 31,6% afirma traballar ó aire libre e un 21,1% manifesta que o fai nun local semipechado.

Base: Total dos traballadores.

Datos en %. INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

Ó aire libre 81,8 82,4 72,7 77,4 96,6 26,7 31,6

Nun vehículo 15,9 17,6 27,3 3,4 5,3

Nun local semipechado 2,3 21,1

Nun local pechado (exc.invernadoiro) 6,5 42,1

Invernadoiro 16,1 73,3

Táboa 31. Distribución dos traballadores segundo onde realizan a maior parte da xornada por sector.

Dentro do grupo de traballadores que non realizan o seu traballo o aire libre as porcentaxes dos que consideran a temperatura como inconfortable varía moito segundo ós subsectores estudiados.

No gráfico seguinte recóllese esta información e pode verse como son os traballadores da mostra de xardinería os que en maior medida indican que a temperatura non é confortable xa que así o poñen de manifesto todos os traballadores que non traballan o aire libre. A continuación sitúanse as

Page 69: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

57

mostras de horta e flor e incendios con porcentaxes do 81,8% e do 75,0% respectivamente e logo as de selvicultura e gandería con porcentaxes en torno ó 65%.

As porcentaxes máis baixas danse no subsector de aproveitamentos e no de viveiros onde o 44,4% e o 57,1% dos traballadores que non realizan o traballo ó aire libre, manifestaron que a temperatura era inconfortable.

Base: Traballadores que non realizan o seu traballo ó aire libre. Datos en %.

75,066,7

44,4

57,1

100,0

81,8

65,4

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

Gráfico 41. Traballadores que consideran que a temperatura no posto de traballo e inconfortable.

As diferencias entre a valoración de inverno e verán poden verse na táboa seguinte.

Base: Traballadores que non realizan o seu traballo ó aire libre. Datos en %. INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

Confortable 25,0 20,0 55,6 50,0 18,2 46,2

Inconfortable por frío 3,8

Inconfortable por calor 75,0 80,0 33,3 50,0 100,0 77,3 46,2

No procede 4,5 3,8

Verán

No contesta 11,1

Confortable 37,5 40,0 55,6 50,0 100,0 90,9 61,5

Inconfortable por frío 62,5 60,0 22,2 33,3 9,1 26,9

Inconfortable por calor 16,7 7,7

No procede 3,8

Inverno

No contesta 22,2

Táboa 32. Valoración da temperatura no posto de traballo por subsector.

A vista das táboa podemos afirmar que por norma xeral os traballadores que non realizan o traballo o aire libre de todos os subsectores consideran que a temperatura é mais confortable no inverno que no verán.

Nos subsectores de aproveitamentos, viveiros, xardinería, horta e flor e gandería máis do 50% dos traballadores manifestaron que a temperatura era confortable en inverno sendo o principal motivo

Page 70: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

58

de inconfortabilidade o frío. Así un 62,5 % dos traballadores da mostra de incendios e un 60,0% na de selvicultura declaran que a temperatura no posto de traballo é inconfortable por frío.

Pola contra no verán só nos subsectores de aproveitamentos e viveiros un 50% dos traballadores ou máis indicaron que a temperatura e confortable alcanzándose porcentaxes de temperaturas inconfortables por calor superiores o 75% nos subsectores de incendios, selvicultura, xardinería e horta e flor.

No tocante a humidade no posto de traballo as porcentaxes de traballadores que a consideran coma adecuada soamente superan o 60% nas mostra de viveiros, horta e flor e gandería. No resto dos casos o principal problema soe ser que a humidade no posto de traballo é moi elevada. Así mais dun 50% dos traballadores enquisados dos subsectores de incendios, selvicultura, aproveitamentos e horta e flor consideran que o seu posto de traballo é moi húmido.

Base: Total dos traballadores. Datos en %. INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

Moi húmido 56,8 51,5 59,4 32,3 24,1 53,3 28,9

Moi seco 22,7 6,3 3,2

En xeral é adecuado 13,6 36,4 34,4 61,3 69,0 33,3 71,1

No contesta 6,8 12,1 3,2 6,9 13,3

Táboa 33. Valoración da humidade no posto de traballo.

7.4.- Ruído

Na enquisa preguntóuselle ós traballadores polo nivel de ruído que soportaban no seu posto de traballo. No gráfico seguinte recóllense as porcentaxes de traballadores que consideran que o ruído no seu posto de traballo é molesto, alto ou moi alto.

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

70,5

88,278,8

16,1

75,9

20,0

39,5

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

Gráfico 42. Exposición a ruídos molestos,elevados ou moi elevados por subsector.

Page 71: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

59

Pode verse como a porcentaxe máis alta obtense para os traballadores da mostra de selvicultura cun 88,2% seguida das de aproveitamentos, xardinería e incendios con porcentaxes do 78,8%, 75,9% e 70,5% respectivamente.

No extremo oposto atópanse as mostras de gandería cunha porcentaxe de traballadores que consideran que o nivel de ruído é molesto, alto ou moi alto do 39,5% e as mostras de horta e flor e viveiros con porcentaxes inferiores o 20%.

Na táboa seguinte recóllese esta información dun xeito máis desglosado. Nela pode verse como os subsectores onde con maior frecuencia se soportan niveis de ruído elevados ou moi elevados volven a ser os de selvicultura, aproveitamentos, xardinería e incendios.

Base: Total dos traballadores. Datos en %. INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

Moi baixo, case no hai ruído 29,5 11,8 21,2 83,9 24,1 80,0 60,5

Non moi elevado pero é molesto 40,9 44,1 39,4 16,1 48,3 13,3 36,8

Existe ruído de nivel elevado 25,0 38,2 30,3 24,1 3,3 2,6

Existe ruído de nivel moi elevado 4,5 5,9 9,1 3,4 3,3

Táboa 34. Percepción do nivel de ruído por subsector. Dos traballadores expostos a niveis de ruído moi elevados nos que o uso de equipos de

protección individual é obrigatorio, afirman estar obrigados a usar protectores auditivos todos os traballadores do subsector de selvicultura, xardinería e aproveitamentos e o 50% dos de incendios. No caso de traballadores expostos a niveis de ruído elevados a porcentaxe mantense no 100% para o subsector de xardinería e diminúe a valores do 60,0%, 91,8% e 45,6% nos subsectores de aproveitamentos, selvicultura e incendios respectivamente.

7.5.- Vibracións

Na enquisa preguntóuselle ós traballadores pola existencia de vibracións producidas polo uso de ferramentas manuais, maquinaria, vehículos, etc...Os resultados a esta cuestión recóllense no gráfico seguinte.

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

29,5

52,3

18,2

41,2

14,7

44,1

39,4

21,2

39,4

9,7

6,5

83,9

34,5

20,7

44,8

16,7

13,3

66,7

5,3

23,7

71,1

0102030405060708090

100

Mao-brazo Corpo enteiro Non

Incendios Selvicultura Aproveitamentos Viveiros Xardinería Horta e f lor Gandería

Gráfico 43. Vibracións no posto de traballo por subsector.

Page 72: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

60

Nesta distínguese un grupo constituído polos subsectores de viveiros, horta e flor e gandería onde as vibracións non son moi frecuentes con porcentaxes de traballadores non expostos a vibracións superiores ó 65% e outro grupo co resto de subsectores onde as porcentaxes de non exposición oscilan entre o 18,2% da mostra de incendios e o 44,8% da de xardinería.

As porcentaxes de vibracións no conxunto mao-brazo son superiores ás do corpo enteiro nas mostras de viveiros e horta e flor, pola contra no sector de gandería dominan claramente as vibracións do corpo enteiro cun 23,7% dos traballadores enquisados.

No grupo de subsectores máis sometidos a vibracións as porcentaxes máis altas danse para o conxunto man-brazo nas mostras de selvicultura, aproveitamentos e xardinería mentres que na mostra de incendios a porcentaxe máis elevada obtense para o corpo enteiro cun 52,3% dos traballadores enquisados.

7.6.- Radiacións

Soamente os traballadores das mostras de incendios, aproveitamentos, viveiros e gandería consideran que están exposto a algún tipo de radiación.

No gráfico seguinte recóllense as porcentaxes de traballadores expostos e pode verse como é no subsector de incendios onde se alcanza a maior porcentaxe cun 43,2% sendo as porcentaxes nos outros subsectores moito máis baixas e non superando en ningún caso o 10%.

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

43,2

6,13,2 2,6

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

INC. APRO. VIV. GAN.

Gráfico 44. Exposición a algún tipo de radiacións no seu posto de traballo por sector de actividade.

Analizando os distintos tipos de radiación ós que poden estar expostos os traballadores, as sinaladas con maior frecuencia no subsector de incendios son as microondas cun 25,0%, seguidos das radiofrecuencias cun 18,2% e a luz ultravioleta cun 13,6%.

Na mostra de aproveitamentos os traballadores expostos supoñían o 6,1%. Deste un 50%, e dicir un 3,0% do total manifestan estar expostos a luz ultravioleta e o outro 50% a microondas.

Por último na mostra de viveiros o 3,2% dos traballadores enquisados manifesta estar exposto a radiofrecuencias e no subsector de gandería un 2,6% afirma estar baixo a exposición de luz infravermella.

Na táboa seguinte recóllense a modo de resumo todas estas porcentaxes.

Page 73: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

61

Base: Total dos traballadores. Datos en %. INC. APRO. VIV. GAN.

Luz ultravioleta 13,6 3,0

Luz infravermella 2,3 2,6

Microondas 25,0 3,0

Radiofrecuencias 18,2 3,2

Láser

Raios X, raios gamma, radioisótopos 4,5

Táboa 35. Exposición a radiacións no seu posto de traballo por sector de actividade.

Page 74: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

62

Page 75: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

63

8.- DESEÑO DO POSTO DE TRABALLO

As deficiencias relativas ó deseño do posto de traballo analízanse preguntando ó traballador con que frecuencia está exposto a diferentes aspectos. Para cada un dos aspectos estudiados dábase a elixir entre as frecuencias sempre ou case sempre, a miúdo, as veces, raramente e nunca ou case nunca. Os aspectos estudiados foron os seguintes:

Dispor de moi pouco espacio para traballar con comodidade.

Ter que alcanzar ferramentas, elementos ou obxectos de traballo situados moi altos ou moi baixos, ou que obriguen a estirar moito os brazos.

Traballar en zoas de moi difícil acceso para as mans.

Dispor de unha cadeira de traballo moi incómoda.

Iluminación inadecuada para o traballo que se realiza.

Traballar sobre superficies inestables ou irregulares.

A porcentaxe de traballadores enquisados que consideran deficiente algún aspecto do seu posto de traballo, entendendo por deficiente a agrupación de respostas sempre ou case sempre e a miúdo, varía bastante segundo o subsector segundo pode verse no gráfico seguinte.

Os traballadores que consideran en maior medida que algún aspecto de seu posto de traballo é deficiente son os traballadores do subsector de incendios cun 97,7% dos enquisados, seguidos dos traballadores das mostras de aproveitamentos cun 75,8% e de selvicultura cun 58,8%.

A mostra na que os traballadores están máis satisfeitos co deseño do posto é a de viveiros pois soamente un 22,6% dos enquisados consideran deficiente algún aspecto do seu posto de traballo. Nas mostras de gandería, horta e flor e xardinería obtéñense valores do 44,7%, 40,0% e 34,5%, respectivamente.

Base: Total dos traballadores. Datos en %. Categorías de resposta “Sempre ou case sempre” e “a miúdo”.

97,7

58,8

75,8

22,6

34,540,0

44,7

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

Gráfico 45. Traballadores que consideran inadecuado o deseño do posto de traballo por sector de actividade.

Page 76: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

64

Analizando os distintos aspectos de deseño que os traballadores consideran inadecuados, dicir que o aspecto máis frecuentemente sinalados en todos os subsectores é o traballo sobre superficies inestables ou irregulares, seguido da falta de espacio no lugar de traballo e da iluminación inadecuada.

Pode verse na táboa seguinte como o aspecto que acada unha maior porcentaxe en todos os subsectores son as superficies inestables ou irregulares, seguidas pola iluminación inadecuada nas mostras de incendios e gandería, o acceso difícil para as mans no subsector selvícola, os alcances alonxados do corpo na mostra de aproveitamentos e o pouco espacio de traballo nos de horta e flor e xardinería, aínda que neste último con porcentaxe idéntica ós alcances alonxados do corpo.

Base: Total dos traballadores. Categorías de resposta “Sempre ou case sempre” e “a miúdo”. Datos en %. INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

Pouco espacio de traballo 36,4 6,1 12,1 3,2 10,3 33,3

Alcances alonxados do corpo 36,4 6,1 15,2 10,3 13,3

Acceso difícil para mans 27,3 9,1 6,1 3,4

Cadeira moi incomoda 29,5 3,0 3,2 2,6

Iluminación inadecuada 54,5 3,0 3,2 3,4 10,0 15,8

Superficies inestables ou irregulares 93,2 60,6 63,6 19,4 20,7 23,3 42,1

Táboa 36. Aspectos inadecuados do deseño no posto de traballo por sector de actividade.

Page 77: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

65

9.- CARGA FÍSICA DE TRABALLO

Neste apartado vaise analizar a carga física do traballo, entendendo como tal todo o referente a posición habitual de traballo e as demandas físicas que require o mesmo. Tamén se van analizar as molestias muculoesqueléticas que o traballador achaca a posturas e esforzos realizados durante o desenvolvemento do seu traballo.

9.1.- Posicións de traballo

Neste apartado vamos analizar cal é a posición máis habitual de traballo para cada unha das mostras que se veñen analizando. Na pregunta pedíaselle ó traballador que identificase as tres posturas máis habituais por orde de frecuencia.

Como pode verse na táboa seguinte a posición de traballo máis habitual (posición adoptada en primeiro lugar) en todas as mostras é de pé andando frecuentemente agás para a mostra de horta e flor onde a posición axeonllado alcanza a porcentaxe máis elevada.

Base: Total dos traballadores. Categorías de resposta Posición de traballo adoptada en primeiro lugar. Datos en %. INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

De pé sen andar apenas 2,3 23,5 9,1 35,5 6,9 6,7 5,3

De pé andando frecuentemente 70,5 38,2 24,2 38,7 79,3 20,0 89,5

De pé cos xeonllos lixeiramente flexionadas 4,5 8,8 9,1 6,5 20,0

Sentado, sen levantarse case nunca 4,5 17,6 21,2 3,2

Sentado, levantándose con frecuencia 6,8 5,9 12,1 6,5 10,3 5,3

Agachado (cas costas dobradas) 2,3 2,9 21,2 6,5 13,3

Axeonllado 3,2 3,4 26,7

En crequenas 13,3

Non contesta 9,1 2,9 3,0

Táboa 37. Posicións de traballo máis habituais.

Incendios: Na mostra de incendios un 70,5% dos enquisados indican que a posición de traballo habitual é de pé andando frecuentemente seguidos xa moi de lonxe pola posición de sentado levantándose con frecuencia cun 6,8% dos traballadores enquisados.

Selvicultura: Neste subsector hai claramente tres posicións habituais de traballo que destacan sobre as demais. Estas son, segundo a frecuencia de traballadores enquisados, de pé andando frecuentemente (38,2%), de pé sen andar apenas (23,5%) e sentado sen levantarse case nunca (17,6%).

Aproveitamentos: No mostra do subsector de aproveitamentos volven a ser tres as posicións habituais de traballo que sobresaen sobre as demais. Estas son de pé andando frecuentemente cun 24,2% dos traballadores enquisados e sentado sen levantarse case nunca e agachado cas costas dobradas, ambas cunha porcentaxe do 21,2%.

Viveiros: Neste subsector hai dúas posicións habituais de traballo que destacan claramente sobre as demais. Así a posición de pé andando frecuentemente foi identificada como posición habitual de traballo polo 38,7% dos enquisados e a posición de pé sen andar apenas alcanzou unha porcentaxe de traballadores do 35,5%.

Page 78: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

66

Xardinería: Neste subsector a posición de pé andando frecuentemente destaca claramente sobre todas as demais cun 79,4% dos traballadores enquisados. A continuación sitúanse as posicións sentando levantándose con frecuencia cun 10,3% e de pe sen andar apenas cun 6,9%

Horta e flor: Nesta actividade non aparecen posicións de traballo que destaquen dunha forma tan clara coma nos sectores anteriores. A posición de traballo habitual indicada con maior frecuencia é axeonllado cun 26,7% seguido das posicións de pé andando frecuentemente e de pé cos xeonllos lixeiramente flexionadas ambas cun 20,0%. As posicións agachado cas costas dobradas e en crequenas sitúanse a continuación cunha porcentaxe do 13,3%.

Gandería: Neste subsector é onde menos variabilidade hai en canto a posicións de traballo habituais. Así un 89,5% dos traballadores enquisados afirma que realiza o traballo de forma habitual de pé andando frecuentemente dividíndose os traballadores restantes da mostra a partes iguais entre as posicións de pé sen andar apenas e sentado levantándose con frecuencia.

Á vista dos datos obtidos podemos afirmar que os sector onde se soen adaptar as posturas

máis dolorosas e fatigantes é o da horta e flor por arroxar porcentaxes elevadas de traballadores nas posicións de traballo agachado, axeonllado, en crequenas e de pé cos xeonllos flexionados. A continuación sitúase o sector dos aproveitamentos no que aproximadamente o 30% dos traballadores adopta estas posicións, seguidos dos de viveiros e selvicultura.

Se analizamos as porcentaxes sinaladas como segunda opción para poder ver cal é a alternancia de posturas máis habituais compróbase que en todas as mostras máis do 70% dos traballadores enquisados afirma alternar a posición habitual de traballo agás na mostra de aproveitamentos onde esta porcentaxe rolda o 60% e na de horta e flor onde os traballadores non sinalan ningunha opción como segunda opción para a posición de traballo habitual.

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

90,9

79,4

60,6

74,2

89,7

0,0

97,4

0 20 40 60 80 100 120

Incendios

Selvicultura

Aproveitamentos

Viveiros

Xardinería

Horta e flor

Gandería

Gráfico 46. Traballadores que alternan a posición de traballo habitual por sector de actividade.

Nas táboas seguintes recóllense a alternancia de posicións máis frecuentes para as posturas

adoptadas como primeira opción que presentaban porcentaxes máis elevados para cada un dos subsectores estudiados.

Así no sector de incendios os traballadores que traballan de pé andando frecuentemente soen alternar esta posición ca de sentado levantándose con frecuencia no 32,3% dos casos, seguida da posición agachado co 22,6% e da de sentado, sen levantarse case nunca cun 19,4%.

Page 79: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

67

Base: Total dos traballadores segundo a posición de traballo adoptada en primeiro lugar. Datos en %.

Posición adaptada en 1º lugar Posición adaptada en 2º lugar

Sentado, levantándose con frecuencia (32,3%)

Agachado (cas costas dobradas) (22,6%) De pé andando frecuentemente (n=31)

Sentado, sen levantarse case nunca (19,4%)

Táboa 38. Alternancia das posicións de traballo adoptadas máis habitualmente en incendios.

Na mostra de selvicultura os traballadores que traballan de pé andando frecuentemente alternan esta posición con agachado cas costas dobradas seguida de sentado sen levantarse case nunca. O resto de posicións adoptadas en primeiro lugar sempre presentan como segunda opción con maior frecuencia a posición de pé andando frecuentemente.

Base: Total dos traballadores segundo a posición de traballo adoptada en primeiro lugar. Datos en %.

Posición adaptada en 1º lugar Posición adaptada en 2º lugar

Agachado (cas costas dobradas) (38,5%) De pé andando frecuentemente (n=13)

Sentado, sen levantarse case nunca (30,8%)

De pé andando frecuentemente (50,0%) De pé sen andar apenas (n=8)

De pé cos xeonllos lixeiramente flexionadas (37,5%)

De pé andando frecuentemente (33,3%) Sentado, sen levantarse case nunca (n=6)

Agachado (cas costas dobradas) (16,7%)

Táboa 39. Alternancia das posicións de traballo adoptadas máis habitualmente en selvicultura.

Os traballadores da mostra de aproveitamentos identificaron tres posicións de traballo como habituais en primeiro lugar. Os traballadores que traballan de pé andando frecuentemente alternan esta posición con de pé sen andar apenas, ca de sentado sen levanterse case nunca e ca de agachado, todas con idéntica porcentaxe.

Un 14,3 % dos traballadores que traballan sentados sen levantarse case nunca alternan a posición con de pé sen andar apenas e os traballadores que indican que a súa posición habitual de traballo é agachados altérnana con de pé andando frecuentemente seguido da de axeonllado.

Base: Total dos traballadores segundo a posición de traballo adoptada en primeiro lugar. Datos en %.

Posición adaptada en 1º lugar Posición adaptada en 2º lugar

De pé sen andar apenas (25,0%)

Sentado, sen levantarse case nunca (25,0%) De pé andando frecuentemente (n=8)

Agachado (cas costas dobradas) (25,0%)

Sentado, sen levantarse case nunca (n=7) De pé sen andar apenas (14,3%)

De pé andando frecuentemente (42,9%) Agachado (cas costas dobradas) (n=7)

Axeonllado (28,6%)

Táboa 40. Alternancia das posicións de traballo adoptadas máis habitualmente en aproveitamentos.

Os traballadores da mostra de viveiros que afirman que a súa posición de traballo habitual é de pé andando frecuentemente alternan esta posición ca de agachado e con de pé cos xeonllos flexionados e os que afirman traballar habitualmente de pe sen andar apenas alternan ca posición de agachado e con de pé andando frecuentemente.

Page 80: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

68

Base: Total dos traballadores segundo a posición de traballo adoptada en primeiro lugar. Datos en %.

Posición adaptada en 1º lugar Posición adaptada en 2º lugar

De pé cos xeonllos lixeiramente flexionados (33,3%) De pé andando frecuentemente (n=12)

Agachado (cas costas dobradas) (33,3%)

De pé andando frecuentemente (36,4%) De pé sen andar apenas (n=11)

Agachado (cas costas dobradas) (36,4%)

Táboa 41. Alternancia das posicións de traballo adoptadas máis habitualmente en viveiros.

No subsector de xardinería a gran maioría dos traballadores afirma que a súa posición de traballo habitual é de pé andando frecuentemente alternando esta posición de forma máis habitual ca de agachado seguida de axeonllado e en crequenas.

Base: Total dos traballadores segundo a posición de traballo adoptada en primeiro lugar. Datos en %.

Posición adaptada en 1º lugar Posición adaptada en 2º lugar

Agachado (cas costas dobradas) (39,1%)

Axeonllado (17,4%) De pé andando frecuentemente (n=23)

En crequenas (13,0%)

Táboa 42. Alternancia das posicións de traballo adoptadas máis habitualmente en xardinería.

Por último comentar que arredor do 90% dos traballadores da mostra de gandería realizan o traballo de pé andando frecuentemente alternando esta posición cas de agachado, de pé cos xeonllos flexionados e de pé sen andar apenas.

Base: Total dos traballadores segundo a posición de traballo adoptada en primeiro lugar. Datos en %.

Posición adaptada en 1º lugar Posición adaptada en 2º lugar

Agachado (cas costas dobradas) (32,4%)

De pé cos xeonllos lixeiramente flexionadas (30,3%) De pé andando frecuentemente (N=34)

De pé sen andar apenas (21,2%)

Táboa 43. Alternancia das posicións de traballo adoptadas máis habitualmente en gandería.

9.2.- Demandas físicas do traballo

No cuestionario utilizado para a realización da enquisa consideráronse como demandas físicas do traballo as seguintes consideracións:

Adoptar posturas dolorosas ou fatigantes.

Levantar ou mover persoas.

Levantar ou mover cargas pesadas.

Realizar unha forza importante.

Manter unha mesma postura.

Realizar movementos repetitivos de mans e brazos.

Page 81: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

69

Para cada unha destas consideracións preguntábase pola frecuencia de exposición dando como posibles respostas sempre ou case sempre, a miúdo, as veces, raramente, nunca e case nunca.

Os aspectos analizados neste apartado céntranse nos traballadores máis expostos, e dicir aqueles que responden sempre ou case sempre para cada unha das cuestións analizadas.

Á demanda física sinaladas con maior frecuencia en todas as mostras é realizar movementos repetitivos de mans e brazos agás na mostra de incendios onde realizar unha forza importante alcanza unha porcentaxe superior. Os resultados por sectores amósanse na táboa seguinte.

Base: Total dos traballadores. Datos en %. Categorías de resposta “Sempre ou case sempre” e “a miúdo”.

INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

Adoptar posturas dolorosas ou fatigantes 34,1 21,2 33,3 29,0 3,4 73,3 23,7

Levantar ou mover persoas 6,8 3,3

Levantar ou mover cargas pesadas 36,4 9,1 12,1 22,6 3,5 30,0 15,8

Realizar unha forza importante 88,6 64,7 81,8 54,8 6,9 26,7 13,2

Manter unha mesma postura 31,8 2,9 15,2 80,7 10,3 56,7 7,9

Movementos repetitivos de mans e brazos 84,1 90,9 87,9 96,8 89,7 76,7 36,8

Táboa 44. Demandas físicas do traballo por subsector.

Analizando cada un dos subsectores por separado á vista da táboa podemos dicir:

Incendios: Na mostra de incendios un 88,6% dos traballadores enquisados realiza habitualmente unha forza importante e un 84,1% realiza movementos repetitivos de mans e brazos de forma habitual.

Selvicultura: Neste subsector un 90,9% dos traballadores afirma realizar movementos repetitivos de mans e brazos de forma habitual e un 64,7% realiza unha forza importante.

Aproveitamentos: Na mostra do subsector de aproveitamentos un 87,9% dos traballadores enquisados afirma que realiza movementos repetitivos de mans e brazos de forma habitual un 81,8% debe realizar unha forza importante frecuentemente.

Viveiros: No mostra do subsector de viveiros existen tres demandas físicas con valores superiores ó 50%. Así a porcentaxe de traballadores que realizan movementos repetitivos alcanza o 96,8%, a dos que deben manter a mesma postura habitualmente e dun 80,7% e o 54,8% dos enquisados ten que realizar unha forza importante de maneira frecuente.

Xardinería: Neste subsector a demanda física máis frecuente é a realización de movementos repetitivos alcanzando ó 89,7% dos traballadores enquisados.

Horta e flor: Nesta actividade volven aparecer tres demandas físicas con valores superiores ó 50%. Un 76,7% dos traballadores realiza movementos repetitivos de mans e brazos habitualmente, un 73,3% adopta posturas dolorosas ou fatigantes e un 56,7% debe manter a mesma postura. Estas dúas cuestións xa se puxeron de manifesto no punto anterior onde se estudiaba a posición habitual de traballo é a alternancia de posicións.

Gandería: Neste subsector, é segundo os enquisados, onde as demandas físicas son máis baixas pois tan so un 36,8% dos traballadores afirma que fai movementos repetitivos de mans e brazos de xeito habitual e un 27,3% manifesta que adopta posturas dolorosas ou fatigantes frecuentemente.

Page 82: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

70

9.3.- Carga física e deseño do posto

Neste apartado analízase a relación existente entre os aspectos molestos do deseño do posto de traballo que se presentan con maior frecuencia (sempre ou case sempre e a miúdo) e as posicións de traballo adoptadas máis habitualmente, por un lado, e cas demandas físicas de traballo polo outro.

Base: Total dos traballadores pola posición de traballo sinalada en primeiro lugar. Categorías de resposta “Sempre ou case sempre” e “a miúdo”.

Datos en %.

De pé sen andar

apenas

De pé andando frecuentemente

De pé cos xeonllos

flexionados

Sentado, sen

levantarse

Sentado, levantándose

Agachado cas costas dobradas

Pouco espacio de traballo 35,5 50,0 100,0 66,7

Alcances alonxados do corpo 25,8 50,0 100,0 33,3 100,0

Acceso difícil para mans 100,0 32,3 33,3

Cadeira moi incomoda 22,6 50,0 100,0 100,0

Iluminación inadecuada 61,3 100,0

Superficies inestables ou irregulares 100,0 90,3 100,0 100,0 100,0 100,0

Táboa 45. Aspectos molestos do deseño do posto segundo a posición de traballo en incendios.

Base: Total dos traballadores pola posición de traballo sinalada en primeiro lugar. Categorías de resposta “Sempre ou case sempre” e “a miúdo”.

Datos en %. De pé sen

andar apenas De pé andando frecuentemente

De pé cos xeonllos

flexionados Sentado, sen

levantarse Agachado cas

costas dobradas

Pouco espacio de traballo 33,3 16,7

Alcances alonxados do corpo 7,7 16,7

Acceso difícil para mans 25,0 16,7

Iluminación inadecuada 12,5

Superficies inestables ou irregulares 50,0 76,9 66,7 50,0 100,0

Táboa 46. Aspectos molestos do deseño do posto segundo a posición de traballo en selvicultura.

Base: Total dos traballadores pola posición de traballo sinalada en primeiro lugar. Categorías de resposta “Sempre ou case sempre” e “a miúdo”.

Datos en %.

De pé sen andar

apenas De pé andando frecuentemente

De pé cos xeonllos

flexionados

Sentado, sen

levantarse Sentado,

levantándose Agachado cas costas dobradas

Pouco espacio de traballo 28,6 25,0 14,3

Alcances alonxados do corpo 25,0 50,0 14,3

Acceso difícil para mans 12,5

Cadeira moi incomoda 25,0

Superficies inestables ou irregulares 100,0 50,0 100,0 71,4 75,0 28,6

Táboa 47. Aspectos molestos do deseño do posto segundo a posición en aproveitamentos.

Page 83: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

71

Base: Total dos traballadores pola posición de traballo sinalada en primeiro lugar. Categorías de resposta “Sempre ou case sempre” e “a miúdo”.

Datos en %. De pé sen andar

apenas De pé andando frecuentemente

De pé cos xeonllos

flexionados

Agachado cas costas

dobradas Pouco espacio de traballo 50,0

Cadeira moi incomoda 50,0

Iluminación inadecuada 8,3

Superficies inestables ou irregulares 18,2 25,0 50,0

Táboa 48. Aspectos molestos do deseño do posto segundo a posición de traballo en viveiros.

Base: Total dos traballadores pola posición de traballo sinalada en primeiro lugar. Categorías de resposta “Sempre ou case sempre” e “a miúdo”. Datos en %.

De pé andando frecuentemente

Pouco espacio de traballo 13,0

Alcances alonxados do corpo 13,0

Acceso difícil para mans 4,3

Iluminación inadecuada 4,3

Superficies inestables ou irregulares 26,1

Táboa 49. Aspectos molestos do deseño do posto segundo a posición de traballo en xardinería.

Base: Total dos traballadores pola posición de traballo sinalada en primeiro lugar. Categorías de resposta “Sempre ou case sempre” e “a miúdo”.

Datos en %.

De pé cos xeonllos flexionados

Agachado cas costas dobradas Axeonllado

Pouco espacio de traballo 50,0 75,0 50,0

Alcances alonxados do corpo 33,3 25,0

Iluminación inadecuada 25,0 25,0

Superficies inestables ou irregulares 50,0 50,0 25,0

Táboa 50. Aspectos molestos do deseño do posto segundo a posición en horta e flor.

Base: Total dos traballadores pola posición de traballo sinalada en primeiro lugar. Categorías de resposta “Sempre ou case sempre” e “a miúdo”. Datos en %. De pé andando frecuentemente Sentado, levantándose

Cadeira moi incomoda 50,0

Iluminación inadecuada 17,6

Superficies inestables ou irregulares 41,2 100,0

Táboa 51. Aspectos molestos do deseño do posto segundo a posición de traballo en gandería.

Aínda que resulta difícil facer xeneralizacións pois os resultados dependen do subsector que se analice, nas táboas anteriores pode verse como soen ser os traballadores que se atopan en posicións más forzadas (de pé cos xeonllos lixeiramente flexionados, agachado cas costas dobradas ou axeonllado) os que, con maior frecuencia, dispoñen de pouco espacio para traballar ou teñen que

Page 84: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

72

alcanzar elementos máis alonxados do corpo. Como era de esperar os que traballan sentados son os que se queixan con máis frecuencia da incomodidade das cadeiras. Por último destaca o feito de que practicamente todos os traballadores se queixan das superficies irregulares ou inestables e non so os que adoptan as posturas máis forzadas ou os que traballan andando frecuentemente. Esta característica debese a que gran parte dos que traballan sentados fano en maquinaria agrícola ou forestal polo que a superficie do terreo é un factor relevante.

Atendendo a relación entre demandas físicas máis frecuentes (sempre ou case sempre e a miúdo) e os aspectos máis molestos do deseño pode verse nas táboas seguintes.

Na mostra de incendios pode verse como os traballadores que manipulan cargas pesadas, realizan forzas importantes, manteñen a mesma postura e realizan movementos repetitivos sempre ou case sempre e a miúdo, quéixanse con maior frecuencia das superficies estables ou irregulares e da iluminación inadecuada obtendo para á agrupación de respostas sempre e a miúdo valores superiores ó 50% dos traballadores enquisados.

Máis dun 50% dos traballadores enquisados que habitualmente realizan posturas dolorosas ou fatigantes consideran molestos as superficies inestables ou irregulares, a iluminación, os alcances alonxados do corpo e o pouco espacio de traballo.

Base: Total dos traballadores segundo as demandas físicas. Categorías de resposta “Sempre ou case sempre” e “a miúdo”.

Datos en %.

Posturas dolorosas ou

fatigantes

Manipular cargas

pesadas

Realizar unha forza

importante

Manter unha mesma postura

Movementos repetitivos de mans e brazos

Pouco espacio de traballo 66,7 37,5 35,9 21,4 43,2

Alcances alonxados do corpo 53,3 37,5 33,3 21,4 40,5

Acceso difícil para mans 40,0 25,0 30,8 14,3 29,7

Cadeira moi incomoda 40,0 31,3 28,2 14,3 32,4

Iluminación inadecuada 60,0 81,3 51,3 50,0 56,8 Superficies inestables ou irregulares 93,3 100,0 92,3 92,9 97,3

Táboa 52. Aspectos molestos do deseño do posto segundo demandas físicas en incendios.

Na mostra de selvicultura para todas as demandas físicas analizadas consideraron que o aspecto máis molesto eran as superficies inestables ou irregulares alcanzando porcentaxes superiores o 50% dos traballadores para agrupación de respostas sempre e a miúdo.

A parte deste dato tamén debemos salientar que un 33,3% dos traballadores que manipulan cargas pesadas frecuentemente manifestan que dispoñen de pouco espacio de traballo.

Base: Total dos traballadores segundo as demandas físicas. Categorías de resposta “Sempre ou case sempre” e “a miúdo”.

Datos en %.

Posturas dolorosas ou

fatigantes

Manipular cargas

pesadas

Realizar unha forza

importante

Manter unha mesma postura

Movementos repetitivos de mans e brazos

Pouco espacio de traballo 14,3 33,3 9,1 6,7

Alcances alonxados do corpo 14,3 6,7

Acceso difícil para mans 9,1 10,0

Iluminación inadecuada 3,3 Superficies inestables ou irregulares 85,7 66,7 50,0 100,0 66,7

Táboa 53. Aspectos molestos do deseño do posto segundo demandas físicas en selvicultura.

Page 85: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

73

No subsector de aproveitamentos pode verse como o principal aspecto molesto volven a ser superficies inestables ou irregulares alcanzando valores superiores ó 50% para todas as demandas físicas estudiadas agás para os traballadores que manipulan cargas que se queixan na mesma porcentaxe dun 25,0% dos alcances alonxados do corpo, do pouco espacio de traballo e das superficies inestables ou irregulares.

Base: Total dos traballadores segundo as demandas físicas. Categorías de resposta “Sempre ou case sempre” e “a miúdo”.

Datos en %.

Posturas dolorosas ou

fatigantes

Manipular cargas

pesadas

Realizar unha forza

importante

Manter unha mesma postura

Movementos repetitivos de mans e brazos

Pouco espacio de traballo 9,1 25,0 14,8 20,0 13,8

Alcances alonxados do corpo 25,0 11,1 20,0 13,8

Acceso difícil para mans 3,7 3,4

Cadeira moi incomoda 3,7 3,4 Superficies inestables ou irregulares 72,7 25,0 70,4 60,0 65,5

Táboa 54. Aspectos molestos do deseño do posto segundo demandas físicas en aproveitamentos.

Na mostra de viveiros o principal aspecto molesto volven a ser superficies inestables ou

irregulares para todas as demandas físicas estudiadas pero neste caso as porcentaxes de traballadores que as consideran molestas baixan moito non excedendo para ningunha das demandas do 33,3% que indican os traballadores que adoptan habitualmente posturas dolorosas ou fatigantes.

Base: Total dos traballadores segundo as demandas físicas. Categorías de resposta “Sempre ou case sempre” e “a miúdo”.

Datos en %.

Posturas dolorosas ou

fatigantes

Manipular cargas

pesadas

Realizar unha forza

importante

Manter unha mesma postura

Movementos repetitivos de mans e brazos

Pouco espacio de traballo 11,1 14,3 4,0 3,3

Cadeira moi incomoda 11,1 14,3 4,0 3,3

Iluminación inadecuada 4,0 3,3 Superficies inestables ou irregulares 33,3 28,6 23,5 24,0 20,0

Táboa 55. Aspectos molestos do deseño do posto segundo demandas físicas en viveiros.

En xardinería o principal aspecto máis molesto volven a ser as superficies inestables ou irregulares para todas as demandas físicas estudiadas alcanzando valores superiores ó 50% naqueles traballadores que frecuentemente adoptan posturas dolorosas ou fatigantes, manipulan cargas pesadas e realizan unha forza importante.

Base: Total dos traballadores segundo as demandas físicas. Categorías de resposta “Sempre ou case sempre” e “a miúdo”. Datos en %.

Posturas dolorosas ou

fatigantes

Manipular cargas

pesadas

Realizar unha forza

importante

Manter unha mesma postura

Movementos repetitivos de mans e brazos

Pouco espacio de traballo 7,7

Alcances alonxados do corpo 11,5

Acceso difícil para mans 3,8

Iluminación inadecuada 3,8 Superficies inestables ou irregulares 100,0 100,0 50,0 33,3 23,1

Táboa 56. Aspectos molestos do deseño do posto segundo demandas físicas en xardinería.

Page 86: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

74

As porcentaxes de traballadores no sector de horta e flor molestos con algún aspecto do posto de traballo segundo as demandas físicas estudiadas nunca superan o 50%. Os traballadores que frecuentemente adoptan posturas dolorosas ou fatigantes, manteñen a mesma postura ou realizan movementos repetitivos de mans e brazos quéixanse con maior frecuencia do pouco espacio de traballo mentres que os que habitualmente manipulan cargas pesadas ou realizan unha forza importante sinalan que o aspecto máis molesto son as superficies inestables ou irregulares.

Base: Total dos traballadores segundo as demandas físicas. Categorías de resposta “Sempre ou case sempre” e “a miúdo”.

Datos en %.

Posturas dolorosas ou

fatigantes

Manipular cargas

pesadas

Realizar unha forza

importante

Manter unha mesma postura

Movementos repetitivos de mans e brazos

Pouco espacio de traballo 40,9 22,2 25,0 47,1 39,1

Alcances alonxados do corpo 18,2 11,1 12,5 17,6 13,0

Iluminación inadecuada 13,6 11,1 12,5 17,6 13,0 Superficies inestables ou irregulares 18,2 33,3 37,5 29,4 26,1

Táboa 57. Aspectos molestos do deseño do posto segundo demandas físicas en horta e flor.

Para rematar, comentar que no sector gandeiro máis dun 50% dos traballadores que frecuentemente adoptan posturas dolorosas ou fatigantes, manipulan cargas pesadas ou manteñen a mesma postura, indican como aspecto molesto as superficies inestables ou irregulares. Destacar tamén que o 66,7% dos traballadores que manteñen a mesma postura frecuentemente manifestan que a iluminación é inadecuada.

Base: Total dos traballadores segundo as demandas físicas. Categorías de resposta “Sempre ou case sempre” e “a miúdo”. Datos en %.

Posturas dolorosas ou

fatigantes

Manipular cargas pesadas

Manter unha mesma postura

Movementos repetitivos de mans e brazos

Cadeira moi incomoda 16,7

Iluminación inadecuada 33,3 33,3 66,7 7,1

Superficies inestables ou irregulares 77,7 100,0 100,0 7,1

Táboa 58. Aspectos molestos do deseño do posto segundo demandas físicas en gandería.

9.4.- Molestias musculoesqueléticas

Para tratar de saber en que zoas do corpo se sentían molestias que se achacaran a posturas ou esforzos derivados do traballo propúxoselles os traballadores unha pregunta de resposta múltiple onde podían marcar hasta tres zoas do corpo.

Como pode verse no gráfico a porcentaxe de traballadores que sinala sentir molestias que achaca a posturas ou esforzos derivados do traballo varía segundo a mostra analizada oscilando os valores entre o 100% dos enquisados nas mostras de incendios, selvicultura, aproveitamentos e viveiros e o 79,3% da mostra de xardinería.

Page 87: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

75

Base: Total dos traballadores. Pregunta de resposta múltiple. Datos en %.

100,0 100,0 100,0 100,0

79,3

96,7

81,6

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

Gráfico 47. Molestias musculoesqueléticas por sector de actividade.

Dado a importancia desta cuestión, a continuación vanse expoñer unha serie de gráficos onde se pretenden caracterizar as molestias que se achacan a posturas ou esforzos derivados do traballo en cada unha das mostras analizadas.

Na mostra de incendios todos os traballadores enquisados manifestaron sufrir algún tipo de molestia. As zonas do corpo onde se indican as maiores frecuencias son a zona baixa das costas cun 63,6% e a zona alta das costas cun 52,3%. Tamén presentan frecuencias elevadas o brazo e antebrazo cun 43,2% e a caluga e pescozo cun 36,4%.

Base: Total dos traballadores. Pregunta de resposta múltiple.

36,4

20,5

43,2

2,3

11,4

52,3

63,6

4,5

4,5

22,7

13,6

25,0

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0

Caluga, pescozo

Ombreiro

Brazo, antebrazo

Cóbado

Man, boneca, dedo

Alto das costas

Baixo das costas

Nadegas, cadeiras

Coxas

Xeonllos

Pernas

Pés, nocellos

% de Traballadores

Gráfico 48. Localización das molestias musculoesqueléticas en incendios.

Page 88: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

76

Os traballadores da mostra de selvicultura, como pode verse no gráfico seguinte, quéixanse con maior frecuencia da zona baixa das costas cun 65,6%, seguidas do brazo e antebrazo cun 46,9%, a zona alta das costas cun 40,6% e a caluga ou pescozo cun 28,1%.

Base: Total dos traballadores. Pregunta de resposta múltiple.

28,1

18,8

46,9

3,1

15,6

40,6

65,6

6,3

3,1

18,8

12,5

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0

Caluga, pescozo

Ombreiro

Brazo, antebrazo

Cóbado

Man, boneca, dedo

Alto das costas

Baixo das costas

Nadegas, cadeiras

Coxas

Xeonllos

Pernas

% de Traballadores

Gráfico 49. Localización das molestias musculoesqueléticas en selvicultura.

No subsector de aproveitamentos volve a ser a zona baixa das costas a que alcanza a porcentaxe máis alta cun 81,8% dos traballadores enquisados, seguidos da caluga ou pescozo cun 42,4%, o alto das costas cun 36,4% e o brazo e antebrazo cun 30,3%.

Base: Total dos traballadores. Pregunta de resposta múltiple.

42,4

9,1

30,3

15,2

36,4

81,8

6,1

6,1

9,1

3,0

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0

Caluga, pescozo

Ombreiro

Brazo, antebrazo

Man, boneca, dedo

Alto das costas

Baixo das costas

Nadegas, cadeiras

Xeonllos

Pernas

Pés, nocellos

% de Traballadores

Gráfico 50. Localización das molestias musculoesqueléticas en aproveitamentos.

Ata o momento en todas as mostras sempre había unha zona do corpo que destacaba sobre as demais, sen embargo esto non sucede na mostra de viveiros onde a zona baixa das costas e o

Page 89: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

77

brazo e antebrazo alcanzan idéntica porcentaxe cun 45,2%. A continuación aparece a caluga ou pescozo cun 32,3% e a zona alta das costas cun 29,0%.

Base: Total dos traballadores. Pregunta de resposta múltiple.

32,3

19,4

45,2

9,7

9,7

29,0

45,2

19,4

6,5

3,2

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0

Caluga, pescozo

Ombreiro

Brazo, antebrazo

Cóbado

Man, boneca, dedo

Alto das costas

Baixo das costas

Pernas

Pés, nocellos

Non contesta

% de Traballadores

Gráfico 51. Localización das molestias musculoesqueléticas en viveiros.

Na mostra de xardinería a zona do corpo onde os traballadores sofren máis molestias achacables a posturas ou esforzos derivados do traballo volve a ser a zona baixa das costas cun 55,2% dos traballadores enquisados. Xa a moita distancia sitúanse o brazo ou antebrazo cun 34,5%, a caluga e o pescozo cun 24,1% e a zona alta das costas cun 20,7%.

Base: Total dos traballadores. Pregunta de resposta múltiple.

24,1

10,3

34,5

13,8

20,7

55,2

3,4

6,9

20,7

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0

Caluga, pescozo

Ombreiro

Brazo, antebrazo

Man, boneca, dedo

Alto das costas

Baixo das costas

Xeonllos

Pernas

Ningunha% de Traballadores

Gráfico 52. Localización das molestias musculoesqueléticas en xardinería.

No subsector de horta e flor as molestias musculoesqueléticas indicadas con maior frecuencia volven a localizarse, de xeito destacado, a zona baixa das costas cun 73,3%. A continuación sitúanse xa as pernas cun 36,7% dos traballadores enquisados e a zona alta das costas cun 30,0%.

Page 90: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

78

Base: Total dos traballadores. Pregunta de resposta múltiple.

16,7

3,3

16,7

6,7

20,0

30,0

73,3

6,7

3,3

36,7

23,3

10,0

3,3

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0

Caluga, pescozo

Ombreiro

Brazo, antebrazo

Cóbado

Man, boneca, dedo

Alto das costas

Baixo das costas

Nadegas, cadeiras

Xeonllos

Pernas

Pés, nocellos

Outra

Ningunha

% de Traballadores

Gráfico 53. Localización das molestias musculoesqueléticas en horta e flor.

Na mostra de gandería volve a ser a zona baixa das costas a indicada con maior frecuencia alcanzando ó 63,2% dos traballadores enquisados. A continuación sitúase o ombreiro cun 39,5% e a zona alta das costas cun 36,8%.

Base: Total dos traballadores. Pregunta de resposta múltiple.

10,5

39,5

5,3

2,6

36,8

63,2

21,1

7,9

18,4

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0

Caluga, pescozo

Ombreiro

Brazo, antebrazo

Cóbado

Alto das costas

Baixo das costas

Pernas

Pés, nocellos

Ningunha% de Traballadores

Gráfico 54. Localización das molestias musculoesqueléticas en gandería.

Comentar, a modo de resumo, que as molestias musculoesqueléticas parecen bastante independentes do sector estudado pois en todas as mostras aparecen con frecuencias elevadas as zonas baixa e alta das costas, o brazo e antebrazo e a caluga e o pescozo.

Page 91: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

79

9.5.- Molestias musculoesqueléticas, posición de traballo e demandas físicas

Neste apartado analízanse as molestias musculoesqueléticas manifestadas en relación ca posición de traballo máis adoptada, así como as demandas físicas máis frecuentes.

Na táboa seguinte pode verse o resultado dos cruzamentos entre as molestias e a posición de traballo habitual. Como era de esperar son os traballadores que traballan nas posicións máis duras (agachado cas costas dobradas, axeonllado, en crequenas e de pe cos xeonllos lixeiramente flexionados) os que manifestan maiores frecuencias de molestias, seguidos dos traballadores que traballan de pé.

Estudiando as molestias indicadas máis frecuentemente podemos dicir que os que manifestan en maior porcentaxe problemas na zona da caluga e pescozo son os que traballan sentados levantándose frecuentemente ou sen levantarse con porcentaxes do 50,0% e do 43,75% respectivamente. Este grupo de traballadores tamén son os que indican porcentaxes máis elevadas para as molestias na zona alta das costas xunto cos que traballan axeonllados.

A zona baixa das costas é sinalada cas porcentaxes máis altas para case todas as posicións de traballo estudadas. Aínda así as porcentaxes máis altas obtéñense para os traballadores que traballan agachados cas costas dobradas (80,0%), en crequenas e de pé cos xeonllos lixeiramente flexionados (75,0%) e axeonllados (70,0%).

As molestias na zona das pernas reflíctenas con máis frecuencia os traballadores que traballan agachados e en crequenas con porcentaxes en torno ó 25% seguidos dos que traballan axeonllados e dos grupos que traballan de pé con porcentaxes próximos ó 20%.

As molestias na zona das nádegas e cadeiras como era de esperar son indicadas con frecuencias máis elevadas polos traballadores que traballan en crequenas, sentados sen levantarse e levantándose frecuentemente con porcentaxes do 50,0%, 18,75% e 6,25% respectivamente.

Base: Total dos traballadores pola posición de traballo sinalada en primeiro lugar. Pregunta de resposta múltiple. Datos en %. De pé sen

andar apenas

De pé andando

frecuente-mente

De pé cos xeonllos flexiona-

dos

Sentado, sen

levantar-se

Sentado, levantán-

dose

Agachado cas

costas dobradas

Axeonlla-do

En creque-

nas

Caluga, pescozo 34,5 20,6 31,3 43,8 50,0 33,3 20,0

Ombreiro 10,3 24,6 12,5 18,8 12,5 13,3

Brazo, antebrazo 41,4 29,4 50,0 6,3 25,0 33,3 30,0 25,0

Cóbado 3,5 4,0 12,5

Man, boneca, dedo 24,1 9,5 25,0 12,5 6,7 10,0

Alto das costas 31,0 34,1 31,3 37,5 43,8 33,3 50,0 25,0

Baixo das costas 58,6 63,5 75,0 68,8 43,8 80,0 70,0 75,0

Nádegas, cadeiras 1,6 18,8 6,3 50,0

Coxas 1,6 6,3

Xeonllos 13,5 6,3 6,3 6,7

Pernas 17,2 18,3 18,8 12,5 26,7 20,0 25,0

Pés, nocellos 6,9 11,1 18,8 6,3 30,0 25,0

Ningunha 10,3 5,6 12,5 10,0 25,0

Táboa 59. Molestias musculoesqueléticas segundo a posición de traballo habitual.

Ademais do análise anterior, fíxose a comparativa entre as diferencias sinaladas polos traballadores máis expostos ás demandas físicas no traballo (sempre ou case sempre) fronte os que menos expostos están (a veces, raramente e nunca e case nunca).

Page 92: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

80

O primeiro que se pode observar na táboa é que a porcentaxe de traballadores que manifesta non sentir ningunha molestia sempre é superior nos traballadores menos expostos ás demandas físicas, como era de esperar. Ademais, pode observarse como ,por norma xeral, as porcentaxes máis elevadas para as distintas zoas do corpo sempre soen ser superiores nos traballadores máis expostos.

Destacan as diferencias manifestadas na zona da caluga e o pescozo en traballadores que adoptan posturas dolorosas ou fatigantes, realizan unha forza importante e fan movementos repetitivos de mans e brazos.

Tamén son destacables as diferencias entre traballadores expostos e non expostos na zona do brazo e antebrazo con valores superiores o 5% para todas as demandas agás para o feito de adoptar posturas dolorosas ou fatigantes.

Para rematar tamén se atopan diferencias elevadas nas zonas alta e baixa das costas nos traballadores que teñen que mover ou levantar cargas pesadas e nos que realizan unha forza importante.

Base: Total dos traballadores por demandas de tarefa segundo categorías de resposta. (1) Categorías de resposta: sempre ou case sempre e a miúdo. (2) Categorías de resposta: As veces, raramente e nunca ou case nunca. Pregunta de resposta múltiple. Datos en %. Posturas

dolorosas ou fatigantes

Levantar ou mover cargas

pesadas

Realizar unha forza importante

Manter unha mesma postura

Movementos repetitivos de mans e brazos

Máis

frecuente (1)

Menos frecuente

(2)

Máis frecuente

(1)

Menos frecuente

(2)

Máis frecuente

(1)

Menos frecuente

(2)

Máis frecuente

(1)

Menos frecuente

(2)

Máis frecuente

(1)

Menos frecuente

(2) Caluga, pescozo 32,4 25,5 17,4 30,0 35,3 19,0 20,6 30,7 29,6 19,2

Ombreiro 12,2 20,5 17,4 18,4 18,5 18,1 14,7 19,3 17,5 21,3

Brazo, antebrazo 33,8 30,4 37,0 30,5 37,0 25,9 38,2 29,5 35,5 17,0

Cóbado 4,1 3,1 6,5 2,6 3,4 3,5 7,4 1,8 3,7 2,1

Man, boneca, dedo 13,5 11,2 15,2 11,1 12,6 11,2 10,3 12,1 12,2 10,6

Alto das costas 35,1 37,3 47,8 33,7 40,3 32,8 39,7 34,9 37,0 34,0

Baixo das costas 73,0 60,3 78,3 61,1 68,1 59,5 61,8 64,5 63,5 68,1

Nádegas, cadeiras 6,8 1,9 2,2 3,7 5,0 0,9 5,9 2,4 3,2 4,3

Coxas 1,4 1,2 1,6 2,5 2,6 2,9 0,6 1,6 0,0

Xeonllos 5,4 9,9 10,9 7,9 13,5 19,0 5,9 9,6 9,5 4,3

Pernas 23,0 14,3 10,9 18,4 15,1 10,3 17,7 16,9 17,5 14,9

Pés, nocellos 13,5 8,7 10,9 10,0 10,1 1,7 8,8 10,8 9,0 14,9

Outra 2,7 0,6 2,2 1,1 0,8 11,2 2,9 0,6 1,1 2,1

Ningunha 8,7 2,2 6,8 0,8 0,9 1,5 7,8 4,2 12,8

Táboa 60. Molestias musculoesqueléticas segundo demandas físicas.

Page 93: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

81

10.- CARGA MENTAL DO TRABALLO Os indicadores que se consideraron para analizar a carga mental fan referencia ás esixencias

da propia tarefa e a aspectos organizativos. No cuestionario tratáronse as cuestións que figuran a continuación, pedíndolle ós traballadores que analizaran con que frecuencia ocorrían estes feitos clasificándoos en sempre ou case sempre, a miúdo, as veces, raramente e nunca ou case nunca.

Manter un nivel de atención moi alto.

Traballar moi rápido.

Traballar con prazos moi estrictos.

Realizar tarefas moi repetitivas e de corta duración.

Atender varias tarefas ó mesmo tempo.

Tratar directamente con persoas que non son empregados de onde traballa vostede.

Realizar tarefas complexas, complicadas ou difíciles.

Dispor de informacións claras e suficientes para traballar correctamente o seu traballo.

Traballar con ordenadores.

10.1.- Esixencias mentais da tarefa

10.1.1.- Nivel de atención Como pode verse no gráfico seguinte a porcentaxe de traballadores que manifestan que

sempre ou case sempre e a miúdo deben manter un nivel de atención alto ou moi alto no seu posto de traballo oscilan entre o 93,2% o da mostra de incendios e o 53,3% da mostra de horta e flor. Destacan tamén polo valor elevado, as mostras de selvicultura e aproveitamentos con valores superiores ó 80% dos traballadores enquisados.

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

93,2

81,8

87,9

58,1

69,0

53,3

60,5

4,5

9,1

9,1

19,4

27,6

40,0

28,9

9,1

22,6

6,7

10,5

3,4

3,0

2,3

0 20 40 60 80 100

Incendios

Selvicultura

Aproveitamentos

Viveiros

Xardinería

Horta e flor

Gandería

Sempre ou a miúdo As veces Nunca ou raramente

Gráfico 55. Nivel de atención dos traballadores.

Page 94: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

82

10.1.2.- Repetitividade e complexidade das tarefas

Neste apartado trátanse as esixencias de traballo derivadas da realización de tarefas repetitivas de corta duración e das tarefas complexas complicadas ou difíciles. No primeiro caso a carga mental ven definida polo esforzo de ter que manter a atención aínda que a tarefa ofreza pouca variación mentres que no segundo caso a carga determínaa a dificultade da información a tratar.

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

43,2

25,0 31

,8

60,6

12,1

27,3

66,7

12,1

21,2

29,0 32

,3 35,5

27,6 34

,5 37,9

60,0

10,0

30,0

39,5

31,6

28,9

0

10

20

30

40

50

60

70

Sempre ou a miúdo As veces Nunca ou raramente

Incendios Selvicultura Aproveitamentos Viveiros Xardinería Horta e f lor Gandería

Gráfico 56. Tarefas repetitivas e de moi corta duración.

A vista do gráfico podemos dicir que existe unha alta porcentaxe de traballadores que teñen que realizar tarefas moi repetitivas e de corta duración xa que a porcentaxe acumulada de traballadores que afirma que as realiza sempre ou a miúdo supera o 60% nas mostras de selvicultura, aproveitamentos e horta e flor e rolda o 40% nas de incendios e gandería. Nas mostras de viveiros e xardinería as porcentaxes xa son máis baixas situándose en torno ó 30%.

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

52,3

29,5

18,2

9,1

21,2

69,7

9,1

45,5

45,5

12,9

12,9

74,2

6,9

41,4

51,7

6,7

16,7

76,7

2,6

21,1

76,3

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

Sempre ou a miúdo As veces Nunca ou raramente

Incendios Selvicultura Aproveitamentos Viveiros Xardinería Horta e f lor Gandería

Gráfico 57. Tarefas complexas, complicadas e difíciles.

Page 95: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

83

Pola contra a complexidade das tarefas soe ser baixa con porcentaxes inferiores ó 13,0% en todas as mostras agás na de incendios onde o valor ascende ata o 52,3%.

10.1.3.- Tratar con persoas alleas a empresa

No cuestionario incluíuse unha pregunta sobre a posibilidade de tratar con persoal alleo á empresa tales como clientes, provedores, etc. Este tipo de esixencias comporta un maior esforzo por que hai que estar pendente de saber o que desexan estas persoas e transmitir a información de forma clara, e tamén pode implicar unha carga emocional superior pola necesidade de ter que esconder as emocións ou compartir os problemas con outras persoas.

Como pode verse na táboa a porcentaxe de enquisados que afirma ter que tratar sempre ou case sempre con persoas que non son empregados da empresa é baixa oscilando entre o valor nulo que se obtén en gandería e o 30,0% da mostra de horta e flor. Presentan porcentaxes superiores o 15.0% os subsectores de viveiros, xardinería e selvicultura.

No tocante á porcentaxe que afirma que ten que tratar a miúdo con persoas que non son empregados da empresa, a variabilidade é maior oscilando entre o 2,7% da mostra de gandería e o 35,5% da de viveiros. Se consideramos a porcentaxe de respostas acumuladas sempre ou case sempre e a miúdo as mostras máis esixentes neste aspecto serían as de viveiros cun 61,3% dos traballadores enquisados e a de horta e flor cun 43,3%.

Base: Total dos traballadores.

Datos en %. INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

Sempre ou case sempre 13,6 18,2 12,1 25,8 17,2 30,0

A miúdo 11,4 15,2 15,2 35,5 13,8 13,3 2,7

As veces 20,5 3,0 18,2 12,9 24,1 6,7 2,7

Raramente 20,5 9,1 3,0 3,2 3,4 6,7 8,1

Case nunca ou nunca 34,1 54,5 51,5 22,6 41,4 43,3 86,5

Táboa 61. Tratar con persoas alleas a empresa segundo sector de actividade.

Na táboa seguinte vanse recoller a modo de resumo os datos referidos a carga mental de traballo analizados ata o momento.

Base: Total dos traballadores. Categorías de resposta: Sempre ou case sempre. Datos en %. INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

Nivel de atención alto ou moi alto 88,6 60,6 81,8 32,3 55,2 26,7 21,1

Realizar tarefas moi repetitivas e de moi corta duración 13,64 30,30 42,42 9,68 17,24 40,00 2,63

Realizar tarefas complexas, complicadas ou difíciles 27,3 6,1 6,1 6,9 3,3

Tratar con persoas alleas a empresa 13,6 18,2 12,1 25,8 17,2 30,0

Táboa 62. Resumo de esixencias mentais da tarefa.

Page 96: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

84

10.1.4.- Factores de maior risco

A carga mental de traballo garda relación co proceso de tratamento da información e ca toma de decisións, polo que, para o seu estudio téñense en conta factores relacionados ca cantidade e complexidade da información que debe tratarse para levar a cabo a tarefa. Por outra parte o traballo, soe esixir en moitas ocasións, ter que permanecer atento a situacións moi monótonas o que ocasiona estados similares á fatiga mental.

Por todo esto consideráronse que na realización dun traballo poden presentarse dúas situacións:

Esixencia de manter un nivel de atención alto ou moi alto e ter que realizar tarefas moi repetitivas e de moi corta duración.

Esixencia de manter un nivel de atención alto ou moi alto e ter que realizar tarefas complexas, complicadas ou difíciles.

As esixencias de atención e repetitividade danse con maior frecuencia nos sectores de aproveitamentos, selvicultura e incendios con porcentaxes superiores o 40%.

Polo que se refire ás demandas de atención e complexidade son máis frecuentes no sector de incendios cun 52,3% alcanzando no resto dos subsectores valores inferiores o 13,0%.

Na táboa seguinte recóllense todos os datos a modo de resumo.

Base: Total dos traballadores. Categorías de resposta: Sempre ou case sempre e a miúdo. Datos en %.

Subsector Nivel de atención e repetitividade de tarefas altos

Nivel de atención e complexidade de tarefas altos

Incendios 40,9 52,3

Selvicultura 47,1 5,9

Aproveitamentos 60,6 9,1

Viveiros 12,9 12,9

Xardinería 24,1 6,9

Horta e flor 26,7 3,3

Gandería 18,4 2,6

Táboa 63. Factores de maior risco.

Na táboa que figura na páxina seguinte pode verse como os traballadores con maiores esixencias mentais na tarefa soen presentan maiores porcentaxes na pregunta referida a sintomatoloxía psicosomática que os que teñen esixencias mentais máis baixas.

Page 97: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

85

Base: Total dos traballadores. Pregunta de resposta múltiple.

Datos en %. Nivel de atención e repetitividade de tarefas altos

Nivel de atención e complexidade de tarefas altos

Traballadores con altas esixencias

Traballadores sen altas esixencias

Traballadores con altas esixencias

Traballadores sen altas esixencias

Cústalle durmir ou durme mal 15,2 11,9 26,3 11,2

Ten sensación continua de cansazo 18,2 11,4 21,1 11,6

Sufre dores de cabeza 6,1 9,5 26,3 7,4

Sufre mareos 1,0 0,9

Cústalle concentrarse, manterse atento 3,0 3,0 5,3 2,8

Cústalle acordarse das cousas ou esquece cousas con facilidade 15,2 12,9 15,8 13,0

Notase tenso, irritable 9,1 8,5 31,6 6,5

Ten a sensación de estar emocioalmente agotado. 3,0 8,5 26,3 6,1

Non consigue esquecerse dos problemas do traballo 12,1 11,4 21,1 10,7

Sufre alteracións do apetito ou dixestivas 3,0 4,0 10,5 3,3

Ten problemas nos ollos 9,1 5,0 10,5 5,1

Baixo estado de ánimo 12,1 7,5 31,6 6,1

Táboa 64. Sintomatoloxía asociada os factores de maior risco.

10.2.- Esixencias temporais da tarefa

Cando se fala de esixencias da tarefa ligadas o concepto de carga mental, unha variable a ter moi en conta é o tempo, non so no que se refire a manter a concentración ó longo da xornada laboral senón ó feito de ter que traballar rapidamente, ben sexa polo feito de ter que seguir un ritmo prefixado ou por que deben cumprirse prazos predeterminados.

Para poder determinar estas cuestións introducíronse na enquisa as preguntas ¿en que medida no seu traballo ten que traballar moi rápido? e ¿en que medida está obrigado a ter que traballar con prazos moi estrictos e curtos? Nestas preguntas usouse o sistema de respostas pechado de clasificación nos grupos sempre ou case sempre, a miúdo, as veces, raramente e nunca ou case nunca.

Como pode verse no gráfico seguinte o subsector onde é máis frecuente ter que traballar sempre ou a miúdo rapidamente é o de incendios cun 70,5 % dos traballadores enquisados. A continuación sitúase o sector de horta e flor onde o 43,3% dos traballadores enquisados manifesta que traballa sempre ou a miúdo moi rápido e o de silvicultura onde esta porcentaxe alcanza o valor do 24,2%. Os valores para os subsectores de xardinería, aproveitamentos e viveiros roldan o 10,0% e en gandería so un 5,3% afirma que sempre ou a miúdo traballa moi rápido.

Page 98: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

86

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

70,5

24,2

12,1

12,9

10,3

43,3

5,3

27,3

30,3

42,4

32,3

48,3

43,3

65,8

45,5

54,8

13,3

28,9

2,3

45,5

41,4

0 20 40 60 80 100

Incendios

Selvicultura

Aproveitamentos

Viveiros

Xardinería

Horta e flor

Gandería

Sempre ou a miúdo As veces Nunca ou raramente

Gráfico 58. Esixencias temporais por traballar moi rápido.

No que se refire a ter que traballar con prazos moi curtos ou estrictos as porcentaxes alcanzadas son moito máis baixas pero os sectores onde se volven a alcanzar os valores máis altos volven a ser os de incendios cun 50,0% dos traballadores enquisados e o de horta e flor cun 40,0%. No extremo oposto atópanse os sectores de selvicultura e gandería onde as porcentaxes de traballadores que manifestan que sempre ou a miúdo teñen que traballar en prazos moi curtos ou estrictos son do 6,1% e do 7,9% respectivamente.

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

50,0

6,1

12,1

16,1

10,3

40,0

7,9

36,4

30,3

15,2

22,6

44,8

33,3

60,6

61,3

26,7

89,52,6

44,8

72,7

11,4 2,3

3,0

0 20 40 60 80 100

Incendios

Selvicultura

Aproveitamentos

Viveiros

Xardinería

Horta e flor

Gandería

Sempre ou a miúdo As veces Nunca ou raramente NC

Gráfico 59. Esixencias temporais por traballar con prazos moi estrictos e curtos.

Page 99: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

87

Se analizamos as cuestións anteriores cas respostas sempre ou case sempre e a miúdo dun xeito individualizado pode verse como as porcentaxes máis altas danse sempre na categoría de resposta a miúdo agás para o traballo rápido nos subsectores de incendios e selvicultura e para o traballo en prazos moi curtos e estrictos no sector de horta e flor.

Base: Total dos traballadores. Categorías de resposta: Sempre ou case sempre e a miúdo. Datos en %.

45,5

25,0

20,5

29,5

18,2

6,1

3,0

3,0

9,1

3,0

3,0

9,1

3,2

9,7

6,5 9,

710,3

3,4 6,

9

13,3

30,0

26,7

13,3

5,3 7,

9

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

Sempre ou casesempre

A miúdo Sempre ou casesempre

A miúdo

Traballar moi rápido Traballar con prazos moi curtos e estrictos

Incendios Selvicultura Aproveitamentos Viveiros Xardinería Horta e f lor Gandería

Gráfico 60. Esixencias temporais por subsector.

Si se consideran os traballadores nos que se dan o mesmo tempo as esixencias de traballar moi rápido e traballar con prazos moi estrictos, a porcentaxe máis alta dáse no subsector de incendios cun 45,5% dos enquisados, seguidos dos de horta e flor cun 16,7%.

Base: Total dos traballadores. Datos en %. Categorías de resposta: Sempre ou case sempre e a miúdo.

Subsector Traballar moi rápido e con prazos moi curtos e estrictos

Incendios 45,5

Selvicultura 5,9

Aproveitamentos 3,0

Viveiros 3,2

Xardinería 6,9

Horta e flor 16,7

Gandería 2,6

Táboa 65. Traballadores con esixencias temporais altas.

Igual que no caso das esixencias mentais da tarefa tamén se analiza a posible relación entre as esixencias temporais e a sintomatoloxía psicosomática. Na táboa pode verse como as maiores

Page 100: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

88

frecuencias para os diversos síntomas danse normalmente para os traballadores que manifestan ter que traballar moi rápido e con prazos moi estrictos e curtos en relación o restos dos traballadores.

Base: Total dos traballadores. Pregunta de resposta múltiple.

Datos en %. Traballadores con altas esixencias temporais

Traballadores con baixas esixencias temporais

Cústalle durmir ou durme mal 20,0 12,1

Ten sensación continua de cansazo 13,0

Sufre dores de cabeza 30,0 8,0

Sufre mareos 0,9

Cústalle concentrarse, manterse atento 3,1 Cústalle acordarse das cousas ou esquece cousas con facilidade 10,0 13,4

Notase tenso, irritable 40,0 7,1 Ten a sensación de estar emocioalmente agotado 20,0 7,1 Non consigue esquecerse dos problemas do traballo 20,0 11,2

Sufre alteracións do apetito ou dixestivas 10,0 3,6

Ten problemas nos ollos 10,0 5,4

Baixo estado de ánimo 20,0 7,6

Táboa 66. Sintomatoloxía asociada ás esixencias temporais.

10.3.- Aspectos organizativos

Ademais dos aspectos mentais e temporais da tarefa, no cuestionario inclúense dúas preguntas sobre factores organizativos que poden influír na carga mental. Estas dúas cuestións fan referencia ó feito de ter que atender a varias tarefas o mesmo tempo e a información ou adestramento por parte da empresa para realizar o traballo.

Como pode verse no gráfico que figura a continuación o sector onde é máis frecuente ter que atender varias tarefas o mesmo tempo é o de horta e flor onde un 73,3% dos enquisados afirma que sempre ou a miúdo debe realizar varias tarefas o mesmo tempo. A continuación sitúase o subsector de incendios cun 52,3% e o de viveiros cun 25,8%.

Page 101: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

89

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

52,3

15,2

9,1

25,8

73,3

18,4

29,5

9,1

12,1

32,3

23,3

75,8

38,7

31,6

3,4 17,2

50,0

3,3

18,2

78,8

79,3

3,2

0 20 40 60 80 100

Incendios

Selvicultura

Aproveitamentos

Viveiros

Xardinería

Horta e flor

Gandería

Sempre ou a miúdo As veces Nunca ou raramente NC

Gráfico 61. Atender varias tarefas o mesmo tempo.

Se analizamos as distintas categorías de resposta, como se pode ver na táboa seguinte, repítese o mesmo patrón e a resposta sempre ou case sempre alcanza porcentaxes máis altos en horta e flor e incendios se ben pode verse que o sector de viveiros, que na agrupación aparecía en terceiro lugar cun 25,8%, ten moito máis peso a resposta a miúdo que a resposta sempre.

Base: Total dos traballadores.

Datos en %. INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN. Sempre ou case sempre 27,3 9,1 9,1 9,7 43,3 2,6

A miúdo 25,0 6,1 16,1 3,4 30,0 15,8

As veces 29,5 9,1 12,1 32,3 17,2 23,3 50,0

Raramente 13,6 15,2 6,1 3,2 13,8 31,6

Case nunca ou nunca 4,5 60,6 72,7 35,5 65,5 3,3

Sempre ou case sempre 3,2

Táboa 67. Atender varias tarefas o mesmo tempo por sector.

A carga mental de traballo tamén se ve influenciada polo feito de non ter un nivel de coñecementos adecuados para o traballo a desempeñar, polo que cobran gran importancia as accións formativas e informativas por parte das empresas para que os traballadores poidan dispoñer dos coñecementos indispensables para realizar o seu traballo.

Page 102: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

90

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

77,3

22,7

88,2

11,8

77,4

22,6

85,7

14,3

92,6

7,4

100,

0

77,8

22,2

0

20

40

60

80

100

120

Sí Non

Incendios Selvicultura Aproveitamentos Viveiros Xardinería Horta e f lor Gandería

Gráfico 62. Información e adestramento facilitado por parte da empresa para a realización do traballo.

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN. Sí, suficiente 38,6 79,4 74,2 82,1 81,5 77,8

Sí, pero insuficiente 38,6 8,8 3,2 3,6 11,1 100,0

Non, pero amáñome 18,2 8,8 22,6 14,3 7,4 22,2

Non e teño dificultades 4,5 2,9

Táboa 68. Información e adestramento facilitado por parte da empresa para a realización do traballo. Como pode verse na táboa a porcentaxe de traballadores que recibiu información por parte da

empresa é alta oscilando entre o 77,3% da mostra de incendios e o 100% da de horta e flor, se ben nesta última, o número de traballadores asalariados é moi baixo sendo a gran maioría autónomos sen empregados.

No tocante a se a formación e adestramento foi suficiente, as porcentaxes son elevadas en todos os subsectores agás nos de incendios e horta e flor alcanzándose porcentaxes de resposta superiores o 70%. No subsector de incendios soamente un 38,6% dos enquisados afirman que a información é suficiente, unha porcentaxe idéntica á dos que indican que é insuficiente, e no sector de horta e flor todos os traballadores afirmaron que a información suministrada era insuficiente.

As porcentaxes máis altas de traballadores que non recibiron información ou adestramento por parte da empresa danse nas mostras de incendios aproveitamentos e gandería con porcentaxes en torno ó 22,0%. Soamente o 4,5% dos traballadores de incendios e o 2,9% dos de selvicultura recoñecen que teñen dificultades no seu traballo o non recibir a información suficiente.

10.4.- Apreciación da carga de traballo Ademais de todas as preguntas referidas ás condicións de traballo, incluíronse tres items nos

que se preguntaba ós traballadores directamente sobre a percepción que tiñan sobre a carga que lles supoñía a realización do seu traballo. Nestas cuestións preguntábaselle ós traballadores en que frecuencia o seu traballo era intelectualmente esixente, emocionalmente esixente e por último se o consideraban excesivo ou se sentían agobiados. Os resultados destas cuestións poden verse nos gráficos seguintes.

Page 103: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

91

Como pode verse, un 66,3% dos traballadores da mostra de horta e flor consideran o traballo intelectualmente esixente sempre ou case sempre. A continuación sitúase o subsector de xardinería cun 31,0% e os de gandería e aproveitamentos e selvicultura con valores en torno ó 25%. Se consideramos as porcentaxes dos que responden a miúdo vemos que en gandería superaríase o 60% dos enquisados e que en incendios e xardinería roldaríase o 40%.

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

15,9

24,2

24,2

16,1

31,0

63,3

26,3

22,7

6,1

6,1

12,9

6,9

13,3

39,5

27,3

6,1

9,1

25,8

34,5

16,7

23,7

11,4

18,2

18,2

9,7

10,3

5,3

18,2

45,5

39,4

35,5

17,2

6,7

5,3

4,6

3,0

0 20 40 60 80 100

Incendios

Selvicultura

Aproveitamentos

Viveiros

Xardinería

Horta e flor

Gandería

Sempre ou case sempre A miúdo As veces Raramente Case nunca ou nunca NC/NS

Gráfico 63. Apreciación de traballo intelectualmente esixente por subsector.

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

38,6

24,2

21,2

19,4

31,0

56,7

36,8

27,3

9,7

13,8

10,0

39,5

20,5

15,2

24,2

22,6

13,8

20,0

15,8

9,1

12,1

12,1

12,9

6,9

7,9

45,5

39,4

35,5

34,5

10,0

3,0

3,3

2,3

3,0

2,3

0 20 40 60 80 100

Incendios

Selvicultura

Aproveitamentos

Viveiros

Xardinería

Horta e flor

Gandería

Sempre ou case sempre A miúdo As veces Raramente Case nunca ou nunca NC/NS

Gráfico 64. Apreciación de traballo emocionalmente esixente por subsector.

Page 104: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

92

No gráfico anterior ponse de manifesto como no sector de horta e flor é aquel onde se dan as esixencias emocionais mais altas sempre ou case sempre cun valor do 56,7% dos traballadores enquisados seguidos dos subsectores de incendios cun 38,6% e gandería cun 36,8%. Se consideramos de novo a agrupación sempre ou case sempre e a miúdo obsérvase que volven a ser estes tres sectores os que alcanzan valores máis altos superando nos tres casos o 60% dos traballadores enquisados.

As porcentaxes máis altas de traballadores que consideran que o traballo é excesivo sempre ou case sempre danse nas mostras de horta e flor e aproveitamentos con valores superiores o 15% dos traballadores enquisados. Considerando a agrupación sempre ou case sempre é a miúdo os valores máis altos volven a darse nas dúas mostras anteriores e na de incendios con valores que roldan o 20% dos traballadores enquisados.

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

11,4

9,1

15,2

6,9

16,7

5,3

9,1

6,5

10,0

40,9

33,3

39,4

32,3

24,1

50,0

13,2

15,9

9,1

12,1

19,4

10,3

55,3

20,5

42,4

30,3

41,9

58,6

20,0

23,7

3,0

3,0

2,6

3,3

3,0

2,3

0 20 40 60 80 100

Incendios

Selvicultura

Aproveitamentos

Viveiros

Xardinería

Horta e flor

Gandería

Sempre ou case sempre A miúdo As veces Raramente Case nunca ou nunca NC/NS

Gráfico 65. Apreciación de traballo excesivo por subsector.

Page 105: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

93

11.- FACTORES PSICOSOCIAIS

Neste apartado descríbense aqueles datos máis significativos que se obtiveron ca enquisa en relación a aspectos como o apoio social, o desenvolvemento e a autorrealización profesional, a autonomía, a estabilidade no emprego, o salario e as relacións persoais.

11.1.- Apoio social

O traballador non sempre dispón dos medios ou recursos para a realización do seu traballo de forma axeitada o que pode ser motivo de estrés no traballo. O apoio social que poida recibir en forma de axuda actúa como protector fronte a este estrés, por eso no cuestionario preguntouse os traballadores se no caso de necesitala podían obter axuda de xefes, compañeiros ou axuda externa.

Como se observa no gráfico a posibilidade de obter axuda dos compañeiros sempre ou case sempre e a miúdo é a máis frecuente por norma xeral que a de obter axuda dos xefes ou axuda externa.

Base: Total dos traballadores. Categorías de resposta: Sempre ou case sempre e a miúdo. Datos en %.

97,7

54,5

29,5

97,0

87,9

57,6

90,9

83,3

54,5

87,1 90,3

58,1

93,1

86,2

17,2

76,7

76,7

68,6

22,9

76,3

0

20

40

60

80

100

120

Pode obter axuda decompañeiros si a pide

Pode obter axuda dossuperiore/xefes si a pide

Pode obter axuda externasi a pide

Incendios Selvicultura Aproveitamentos Viveiros Xardinería Horta e f lor Gandería

Gráfico 66. Provisión de apoio social por parte de compañeiros superiores e axuda externa por subsector.

Os valores máis altos para a posibilidade de obter axuda dos compañeiros danse nas mostras de incendios, selvicultura, aproveitamentos e xardinería con valores superiores o 90% dos traballadores enquisados, pola contra a porcentaxe máis baixas danse en horta e flor e gandería con valores do 76,7% e do 68,6%, como era de esperar xa que neste sector o número de persoas que respondeu que non tiña compañeiros foi bastante elevado.

No tocante o feito de obter axuda dos xefes, esta é bastante elevada para os subsectores de selvicultura, aproveitamentos, viveiros e xardinería con valores superiores ó 80% dos traballadores enquisados. Os valores máis baixos volven a darse nos subsectores de gandería e horta e flor onde unha porcentaxe moi alta recoñece que non ten superiores ó estar dominadas estas mostras polos traballadores autónomos sen empregados.

Page 106: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

94

Para rematar a axuda externa é máis frecuente nos subsectores de gandería e horta e flor con valores superiores ó 75% dos enquisados seguido das mostras de selvicultura, aproveitamentos e viveiros con valores en torno ó 55%.

11.2.- Desenvolvemento de actividades e autorrelación no traballo Neste apartado coméntanse varios aspectos do traballo que teñen que ver co

desenvolvemento de destrezas e a realización profesional. No cuestionario formuláronse as cuestións seguintes.

No seu traballo ten a oportunidade de facer o que sabe facer mellor.

O seu traballo proporciónalle o sentimento de realizar un traballo ben feito.

Ten a sensación de estar facendo un traballo útil.

No seu traballo ten oportunidades de aprender e prosperar. Como pode verse no gráfico, e considerando as respostas sempre ou case sempre e a miúdo,

os traballadores que máis posibilidades teñen de facer ben o que saben son os das mostras de xardinería, horta e flor e gandería con porcentaxes superiores ó 80% dos enquisados. Pola contra os valores máis baixos danse en selvicultura aproveitamentos e incendios con valores en torno ó 65%.

No que respecta ó sentimento de realizar un traballo ben feito en todos os sectores se acadan porcentaxes superiores ó 75% destacando de novo o subsector de xardinería cun 96,6% dos enquisados.

Para rematar, á cuestión de ter a sensación de estar realizando un traballo útil en todos os casos as porcentaxes superaron o 70%. Destaca o feito de que é o sector de incendios o que acada a porcentaxe máis baixa cun 70,5% mentres que os valores máis altos danse en xardinería horta e flor e viveiros onde se supera o 90%.

Base: Total dos traballadores. Categorías de resposta: Sempre ou case sempre e a miúdo. Datos en %.

63,6

79,5

70,5

60,6

75,8 78,8

65,6 75

,8 84,8

77,4 83

,9 90,396

,6

96,6 100,

0

90,0

83,3 90

,0

81,6

81,6

78,9

0

20

40

60

80

100

120

Facer ben o que sabe Traballo ben feito Traballo útil

Incendios Selvicultura Aproveitamentos Viveiros Xardinería Horta e f lor Gandería

Gráfico 67. Desenvolvemento de habilidades e autorrelación profesional do traballador por subsector.

Page 107: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

95

No tocante ás oportunidades de aprender e prosperar no traballo, as porcentaxes máis altas danse para as mostras de horta e flor e xardinería con porcentaxes superiores ó 70% dos traballadores enquisados mentres que a máis baixa dáse no sector de incendios onde soamente un 47,7% está de acordo ou completamente de acordo con esta afirmación.

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

47,7

54,5

60,6

61,3

72,4

76,7

68,4

25,0

30,3

18,2

29,0

20,7

20,0

13,2

27,3

12,1

21,2

9,7

6,9

18,4

3,3

3,0

0 20 40 60 80 100

Incendios

Selvicultura

Aproveitamentos

Viveiros

Xardinería

Horta e flor

Gandería

De acordo ou completamente de acordo Nin de acordo nin en desacordo

En desacordo ou completamente en desacordo NS/NC

Gráfico 68. Oportunidade de aprender e prosperar no traballo por subsector de actividade.

11.3.- Autonomía

A autonomía, entendida como a posibilidade dos traballadores para decidir sobre distintos aspectos de traballo, analizouse a partir de varios indicadores. Nunha primeira cuestión preguntouse ós traballadores en que medida tiñan liberdade para elixir vacacións ou días libres e para poñer en práctica as súas propias ideas no traballo, e noutra cuestión tratouse a capacidade para poder modificar o orden das tarefas, o método e o ritmo de traballo, e a distribución e duración das pausas durante o traballo.

Na táboa seguinte móstranse estas cuestións para as categorías de resposta de sempre e nunca ou case nunca.

Estudiando o grupo de respostas nunca e case nunca podemos observar que as frecuencias máis destacadas danse para a liberdade de decidir os días de vacacións ou libres con porcentaxes superiores ó 15% agás nos sectores de viveiros e xardinería, e a imposibilidade de modificar o método e o ritmo de traballo onde soen ser frecuentes as porcentaxes superiores ó 10%.

Pola contra, sitúanse os traballadores que din poder modificar sempre estas condicións, destacando o feito de poñer en practica as propias ideas con porcentaxes superiores ó 50% agás na mostra de incendios, e o de decidir a orde das tarefas onde volven se abundantes as mostras onde se supera o 50%.

Page 108: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

96

Facendo un análise dos subsectores aqueles nos que se da unha maior autonomía para todas as cuestións analizadas son os de xardinería e horta e flor onde en todos os casos (agás ritmo de traballo en xardinería) a porcentaxe de traballadores enquisados que manifesta que sempre pode modificar estas condicións supera o 50%. No extremo oposto atópase o sector de incendios onde a categoría de respostas sempre para todos as cuestións sempre é inferior ó 25%.

Base: Total dos traballadores. Categorías de resposta: Sempre e case nunca ou nunca. Datos en %. INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

Sempre 20,5 36,4 36,4 61,3 82,8 50,0 26,3 Vacacións ou días libres

Nunca 15,9 18,2 21,2 9,7 6,9 23,3 18,4

Sempre 22,7 54,5 57,6 64,5 69,0 100,0 71,1 Propias ideas

Nunca 11,4 3,0 3,0 6,5

Sempre 9,1 45,5 57,6 51,6 72,4 83,3 23,7 Orden de tarefas

Nunca 13,6 12,1 15,2 6,5 3,4

Sempre 11,4 45,5 39,4 45,2 58,6 76,7 23,7 Método de traballo

Nunca 20,5 21,2 21,2 12,9 10,3 5,3

Sempre 4,5 36,4 39,4 45,2 48,3 60,0 13,2 Ritmo de traballo

Nunca 13,6 9,1 18,2 10,3 13,3 5,3

Sempre 4,5 48,5 51,5 48,4 72,4 73,3 28,9 Distribución e duración das pausas Nunca 18,2 12,1 9,1 9,7 6,9 3,3

Táboa 69. Posibilidade de elixir ou modificar distintos aspectos do traballo por subsector de actividade.

No que respecta o ritmo de traballo, na táboa seguinte pode verse como é o traballo dos compañeiros e a esixencia de prazos que se deben cumprir os factores que con maior frecuencia determinan o ritmo de traballo. O traballo dos compañeiros aparece como primeira causa en todos os subsectores agás no de viveiros, horta e flor e gandería onde a primeira causa son os prazos que hai que cumprir. Tamén aparecen con frecuencias elevadas no sector selvícola e de xardinería a velocidade de desprazamento das máquinas e no de horta e flor e viveiros as demandas directas das persoas.

Analizando os subsectores pode verse que os que teñen unha maior presión respecto ó ritmo de traballo son os de xardinería e incendios por obter porcentaxes moi elevadas para todos as cuestións analizadas. No extremo oposto están as mostras de horta e flor e sobre todo de gandería onde as porcentaxes que se obteñen son as máis baixas.

Base: Total dos traballadores. Datos en %. INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN. Velocidade automática de máquinas ou desprazamento de productos 18,2 45,5 72,7 32,3 72,4 10,0 10,5

Traballo de compañeiros 95,5 81,8 75,8 48,4 75,9 20,0 10,5

Demandas directas de persoas 27,3 36,4 48,5 67,7 58,6 63,3 13,2

Topes ou cantidade de producción/servicios a alcanzar 40,9 21,2 21,2 45,2 31,0 60,0 36,8

Prazos de tempo que hai que cumprir 43,2 54,5 39,4 67,7 55,2 73,3 36,8

Control directo do xefe 45,5 42,4 33,3 29,0 24,1 10,5

Tráfico 54,5 21,2 15,2 6,5 41,4 3,3

Táboa 70. Determinantes do ritmo de traballo por sector de actividade.

Page 109: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

97

11.4.- Estabilidade no emprego

No cuestionario preguntouse ós traballadores se consideraban que podían perder o emprego nos próximos seis meses. Os subsectores nos que aparecen as porcentaxes de traballadores máis altas que estaban completamente de acordo ou de acordo con esta cuestión foron os da mostra de incendios cun 20,5% e os de aproveitamentos cunha porcentaxe do 12,1%.

No extremo oposto atópanse os traballadores de horta e flor e xardinería onde a porcentaxe de traballadores que pensa que vai manter o traballo nos próximos seis meses supera o 85% dos enquisados.

Comentar tamén no referente a esta cuestión, que existen porcentaxes elevadas de persoas que non se posicionan ante a mesma sobre todo nos sectores de selvicultura, aproveitamentos, viveiros e gandería onde as porcentaxes de traballadores que non están de acordo nin en desacordo supera o 20%.

Base: Total dos traballadores.

20,5

4,5

63,6

6,1

27,3

63,6

12,1 21

,2

66,7

6,5

22,6

71,0

10,3

89,7

3,3 10

,0

86,7

2,6

28,9

68,4

0102030405060708090

100

De acordo oucompletamente de acordo

Nin de acordo nin endesacordo

En desacordo oucompletamente en

desacordo

Incendios Selvicultura Aproveitamentos Viveiros Xardinería Horta e f lor Gandería

Gráfico 69. Posibilidade de perder o traballo nos próximos seis meses por sectores.

Na táboa seguinte pode verse como os traballadores que manifestan que poden perder o traballo nos próximos seis meses sofren con maior frecuencia síntomas de orde psicosomático pois un 47,0% destes afirma que non está afectado por ningún síntoma mentres que nos traballadores que afirman que non van perder o emprego a porcentaxe dos que non sufre ningún síntoma ascende ó 54,0%. As diferencias máis acusadas son as referentes ó baixo estado de ánimo, a sensación de agotamento, a irritabilidade e o esquecemento das cousas con porcentaxes claramente superiores nos que ven probable perder o emprego.

Page 110: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

98

Base: Total dos traballadores.

Pregunta de resposta múltiple. Datos en %. De acordo En desacordo

Cústalle durmir ou durme mal 15,79 13,10

Ten sensación continua de cansazo 10,53 13,69

Sufre dores de cabeza 5,26 9,52

Sufre mareos 1,19

Cústalle concentrarse, manterse atento 5,26 3,57

Cústalle acordarse das cousas ou esquece cousas con facilidade 26,32 13,69

Notase tenso, irritable 15,79 8,93

Ten a sensación de estar emocioalmente agotado. 15,79 7,74

Non consigue esquecerse dos problemas do traballo 10,53 11,90

Sufre alteracións do apetito ou dixestivas 5,26 4,76

Ten problemas nos ollos 5,26 5,95

Baixo estado de ánimo 21,05 8,33

Ningún 47,37 54,17

Táboa 71. Posibilidade de perder o traballo nos próximos seis meses e sintomatoloxía psicosomática.

11.5.- Salario No gráfico seguinte pode verse a apreciación dos traballadores enquisados ca súa situación

salarial para cada unha das mostras analizadas.

Base: Total dos traballadores.

15,9

27,3

56,8

24,2

42,4

30,3

48,5

24,2 27

,3

29,0

48,4

22,6

34,5

48,3

17,2

40,0

23,3

36,7

13,2

21,1

65,8

0

10

20

30

40

50

60

70

De acordo oucompletamente de acordo

Nin de acordo nin endesacordo

En desacordo oucompletamente en

desacordo

Incendios Selvicultura Aproveitamentos Viveiros Xardinería Horta e f lor Gandería

Gráfico 70. Apreciación da situación salarial por subsectores.

Page 111: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

99

Os traballadores que están de acordo en maior medida co seu salario son os das mostras de aproveitamentos e horta e flor onde a porcentaxe de traballadores que indican que están de acordo ou totalmente de acordo co seu traballo supera o 40%.

No extremo oposto atópanse os traballadores dos subsectores de incendios e de gandería onde as porcentaxes de traballadores que están en desacordo ou totalmente en desacordo co seu traballo ascenden ó 56,8% e ó 65,8% dos enquisados respectivamente.

Destaca tamén o feito de que moitos dos traballadores enquisados adopta unha posición neutral sobre esta cuestión e non se mostra nin de acordo nin en desacordo co salario. Este feito é especialmente significativo para os subsectores de selvicultura, viveiros e xardinería con porcentaxes superiores ó 40%.

11.6.- Promoción

No que se refire a cuestión de si o traballo ofrece boas posibilidades de ascenso profesional, pode verse como as porcentaxes son moi variables dependendo do subsector analizado. Así, son os traballadores da mostra de xardinería os que con maior frecuencia indican que están de acordo ou completamente de acordo con esta cuestión cunha porcentaxe do 51,7% seguidos dos da mostra de horta e flor cun 30,0% dos enquisados. No extremo oposto atópanse as mostras de gandería e incendios onde as porcentaxes de traballadores que opinan que teñen posibilidades de ascenso profesional son soamente do 5,3% e do 11,4% respectivamente.

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

11,4

24,2

21,2

25,8

51,7

30,0

5,3

25,0

33,3

24,2

35,5

27,6

16,7

47,4

56,8

39,4

54,5

38,7

20,7

36,7

47,4

6,8

3,0

16,7

0 20 40 60 80 100

Incendios

Selvicultura

Aproveitamentos

Viveiros

Xardinería

Horta e flor

Gandería

De acordo ou completamente de acordo Nin de acordo nin en desacordo

En desacordo ou completamente en desacordo NS/NC

Gráfico 71. Dispoñer de posibilidades de ascenso profesional por subsectores.

11.7.- Relacións persoais

Preguntados os traballadores se as relacións persoais soen ser positivas e de colaboración, os que o afirman nunha porcentaxe máis baixa son os das mostras de incendios e gandería con

Page 112: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

100

porcentaxes en torno o 73%. No resto das mostras os valores son claramente superiores e en todos os subsectores se supera o 85%.

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

72,7

11,4 15

,9

87,9

3,0 6,1

87,9

9,1

87,1

12,9

89,7

6,9

3,4

96,7

73,7

5,3 7,9

0

20

40

60

80

100

120

De acordo oucompletamente de acordo

Nin de acordo nin endesacordo

En desacordo oucompletamente en

desacordo

Incendios Selvicultura Aproveitamentos Viveiros Xardinería Horta e f lor Gandería

Gráfico 72. Relacións persoais por subsectores. Si comparamos a consideración das relacións persoais no traballo cos efectos na saúde en

termos de sintomatoloxía, as persoas que din non dispoñer de boas relacións no seu traballo (están en desacordo ca cuestión anterior) soen mostrar porcentaxes superiores para os aspectos sintomáticos que se analizaron na enquisa.

Base: Total dos traballadores. Pregunta de resposta múltiple.

De acordo Nin de acordo

nin en desacordo

En desacordo

Cústalle durmir ou durme mal 10,77 23,53 23,08

Ten sensación continua de cansazo 11,28 17,65 15,38

Sufre dores de cabeza 8,21 5,88 23,08

Sufre mareos 0,51 7,69

Cústalle concentrarse, manterse atento 2,05 11,76

Cústalle acordarse das cousas ou esquece cousas con facilidade 12,31 11,76 23,08

Notase tenso, irritable 7,69 11,76 23,08

Ten a sensación de estar emocioalmente agotado 6,67 5,88 30,77

Non consigue esquecerse dos problemas do traballo 11,28 5,88 30,77

Sufre alteracións do apetito ou dixestivas 3,59 5,88 7,69

Ten problemas nos ollos 5,13 23,08

Baixo estado de ánimo 5,13 23,53 38,46

Ningún 57,95 64,71 23,08

Táboa 72. Relacións persoais no traballo e sintomatoloxía psicosomática.

Page 113: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

101

11.8.- Tempo de traballo

Na análise deste apartado tivéronse en conta variables como a duración da xornada, tipo de horario habitual, a flexibilidade horaria, o traballo en festivos, a prolongación da xornada de traballo, a duración do traxecto entre o domicilio e o traballo e a adaptación entre horario habitual e os compromisos sociais e familiares do traballador.

Nos seguintes puntos vanse mostrar os resultados obtidos para cada unha das variables estudiadas.

11.8.1.- Duración da xornada

A duración da xornada laboral como pode verse na táboa seguinte é unha cuestión que oscila bastante en función do subsector analizado. A mostra ca media de duración da xornada máis baixa é a de incendios con 39,4 horas seguida da de selvicultura con 40,3 horas. As mostras que presentan medias máis elevadas son as de aproveitamentos, viveiros e xardinería con valores en torno as 45 horas semanais e sobre todo a de gandería onde a duración media da xornada sitúase en 50 horas.

No que se refire a desviación dos datos, é a mostra de selvicultura a que presenta o valor máis baixo con 1,9 horas obténdose no resto dos subsectores valores xa superiores as 5 horas.

Na táboa seguinte recóllense todos estes datos a modo de resumo.

Base: Total dos traballadores.

Subsector Media Desv. típ. Mínimo Máximo

Incendios 39,4 5,5 30,0 52,0

Selvicultura 40,3 1,9 40,0 50,0

Aproveitamentos 43,6 11,1 15,0 80,0

Viveiros 44,6 8,5 40,0 84,0

Xardinería 44,8 6,7 35,0 70,0

Horta e flor 45,4 8,4 20,0 58,0

Gandería 50,0 9,9 30,0 70,0

Táboa 73. Duración da xornada laboral.

11.8.2.- Tipo de horario

No que se refire o tipo de horario, o traballo a xornada partida é o máis habitual en todas as mostras analizadas agás na de incendios onde como era de esperar o 95,5% dos enquisados traballa a turno mañá-tarde-noite e na de horta e flor onde o 96,7% dos enquisados traballa a turno de mañá-tarde.

No tocante ós traballadores que realizan xornada continuada fixa de mañá as porcentaxes máis altas danse para os subsectores silvícola e de xardinería con porcentaxes de traballadores do 18,2% e 17,2% respectivamente.

Tamén aparecen porcentaxes superiores ó 15% para os subsectores de viveiros no traballo a turno de mañá-tarde e no de gandería onde aparecen outro tipo de turnos sobre todo a xornada partida adaptada as horas de maior traballo nas explotacións.

Page 114: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

102

Base: Total dos traballadores.

Datos en %. INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

Xornada partida (mañá e tarde) 2,3 78,8 100,0 74,2 82,8 81,6

Fixo mañá 18,2 9,7 17,2

Turnos. Mañá/Tarde 2,3 16,1 96,7

Turnos. Mañá/Tarde/Noite 95,5

Outro 3,0 3,3 15,8

Non contesta 2,6

Táboa 74. Horario habitual de traballo segundo o subsector.

11.8.3.- Organización de horarios laborais

Neste apartado preguntábaselle ó esquisado pola posibilidade de organizar os seus horarios laborais dándolle as seguintes opcións de resposta.

É a empresa ou organización quen os fixa sen posibilidade de cambio.

Pode elixir entre varios horarios fixos determinados pola empresa ou organización.

Pode adaptar as horas de traballo dentro de certos límites.

As horas de traballo determínaas vostede mesmo.

En todas as mostras estudiadas o máis frecuente é que o horario de traballo o fixe a empresa sen posibilidade de cambios agás nas mostra de horta e flor e gandería onde o máis frecuente é que as horas as poida determinar o propio enquisado. Esto débese fundamentalmente a que estes dous subsectores estaban dominados por traballadores autónomos sen empregados polo que a posibilidade de modificar os horarios nestes casos é moito máis alta.

Os valores máis altos para o feito de poder elixir o horario de traballo dentro duns fixos establecidos pola empresa dáse con máis frecuencia no subsector selvícola cun 15,2% dos traballadores enquisados e no tocante a poder adaptar o horario dentro duns límites os sectores máis permisivos volven a ser o de horta e flor e gandería con valores superiores ó 25%.

Base: Total dos traballadores. Datos en %. INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

Fíxaos a empresa, sen posibilidade de cambios 88,6 66,7 69,7 64,5 96,6 5,3

Pode elixir entre varios horarios fixos establecidos pola empresa 9,1 15,2 3,0 9,7 2,6

Pode adaptar as súas horas de traballo dentro de certos límites 12,1 12,1 16,1 3,4 36,7 26,3

As súas horas de traballo determínaas vostede. mesmo 6,1 15,2 9,7 63,3 65,8

Non contesta 2,3

Táboa 75. Organización do horario laboral segundo subsectores.

Page 115: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

103

11.8.4.- Traballo en festivos e prolongación de xornada

Neste apartado vanse tratar dous temas, en primeiro lugar a esixencia de traballar en sábados, domingos e festivos e en segundo lugar, a prolongación da xornada laboral, e en caso de que se faga, se leva asociada unha compensación en forma económica ou de tempo libre.

Como se reflexa na táboa seguinte é bastante máis frecuente o traballo os sábados que os domingos e festivos.As mostras nas que se dan as porcentaxes máis altas de traballo os sábados son as de horta e flor, gandería e incendios con valores superiores o 80%, mentres que os valores máis baixos atópanse nas mostras de selvicultura e xardinería con porcentaxes de traballadores que afirman que sempre ou a miúdo traballan os sábados do 12,1% e do 6,9% dos enquisados respectivamente.

No que se refire os traballos en domingos e festivos os sectores máis castigados volven a ser o de horta e flor cun 30% dos enquisados e sobre todo os de gandería e incendios con valores do 71,1% e 77,3% dos enquisados respectivamente. No extremo oposto volven estar as mostras de selvicultura e xardinería onde ningún traballador indicou que traballaba sempre ou a miúdo en domingos e festivos. Nos subsectores de aproveitamentos e viveiros o traballo nestas datas tamén é moi pouco frecuente con valores que roldan o 6%.

Base: Total dos traballadores.

Datos en %. INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

Sábados 84,1 12,1 30,3 25,8 6,9 90,0 84,2 Sempre ou a miúdo Domingos e festivos 77,3 6,1 6,5 30,0 71,1

Sábados 13,6 18,2 21,2 19,4 31,0 3,3 15,8 As veces

Domingos e festivos 18,2 6,1 9,1 9,7 3,4 30,0 18,4

Sábados 2,3 69,7 48,5 54,8 62,1 6,7 Nunca ou raramente Domingos e festivos 4,5 93,9 81,8 83,9 96,6 40,0 10,5

Táboa 76. Traballo en sábados e domingos e festivos.

No tocante a prolongación da xornada de traballo as porcentaxes son moi variables dependendo do subsector. Así, no gráfico seguinte apréciase que as mostras onde é mais frecuente que se prolongue a xornada son as de horta e flor onde o fai o 96,7% dos enquisados e a de incendios onde o fai o 81,8%. Nas mostras de selvicultura e xardinería é onde menos se prolonga a xornada con porcentaxes de traballadores que afirman facelo arredor do 35% mentres que nas mostras de viveiros, aproveitamentos e gandería os valores oscilan entre o 50 e o 60%.

O 53,3% dos traballadores da mostra de horta e flor afirma que prolonga a xornada con compensación económica ou en tempo. A este sector ségueno os de xardinería e viveiros con valores en torno o 35% e o de incendios roldando o 30%. No extremo oposto sitúanse os sectores de gandería e selvicultura onde soamente o 5,3% e 15,2%, respectivamente, prolonga a xornada con compensación económica ou en tempo libre.

Para rematar, comentar que todos os traballadores que prolongan a xornada en xardinería (34,5% dos enquisados) fano con compensación económica ou en tempo libre.

Page 116: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

104

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

29,5

15,2

24,2

35,5

34,5

53,3

5,3

52,3

21,2

30,3

16,1

43,3

52,6

15,9

63,6

45,5

48,4

65,5

42,1

3,3

2,3

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Incendios

Selvicultura

Aproveitamentos

Viveiros

Xardinería

Horta e flor

Gandería

Sí, con compensación económica e/ou en tempo libre

Sí, sen compensación

Non

Non contesta

Gráfico 73. Prolongación da xornada laboral segundo subsector de actividade.

11.8.5.- Duración do traxecto dende a casa o traballo

Para analizar a duración do traxecto dende o traballo a casa utilizouse unha pregunta con respostas pechadas onde se fixeron grupos de 10 en 10 minutos. A distribución para cada un dos grupos detállase na táboa seguinte pero destaca o feito de que a porcentaxe acumulada ata media hora engloba a máis do 80% dos traballadores para todas as mostras agás para as de selvicultura e aproveitamentos onde os valores quédanse en torno ó 60%.

Base: Total dos traballadores. Datos en %. INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

< 10 min 13,6 9,1 18,2 38,7 24,1 90,0 73,7

10 a 20 min 27,3 24,2 27,3 32,3 44,8 6,7 18,4

21 a 30 min 40,9 33,3 12,1 19,4 20,7 3,3 2,6

31 a 40 min 9,1 12,1 21,2 3,4 5,3

41 a 50 min 4,5 3,0 3,2 3,4

51 a 60 min 2,3 15,2 6,1 3,2

>60 min 2,3 3,0 3,2 3,4

Non contesta 3,0 12,1

Táboa 77. Duración do traxecto dende a casa o traballo.

Page 117: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

105

Para analizar esta cuestión dun xeito máis pormenorizado vanse agrupar as distintas categorías de resposta en grupos. Como pode verse no gráfico seguinte os traxectos curtos de menos de 20 minutos son máis frecuentes nos subsectores de horta e flor e gandeiro con porcentaxes superiores o 90% dos traballadores enquisados e nos de viveiros e xardinería con valores en torno o 70%.

Nos subsector de aproveitamentos a porcentaxe de traballadores que realiza traxectos de 21 a 40 minutos é uns 10 puntos superior á dos que realizan traxectos de menos de 20 minutos. Nas mostras de incendios e selvicultura dáse o fenómeno contrario e son uns 10 puntos superiores as porcentaxes dos que fan traxectos entre 21 e 40 minutos.

Para rematar comentar que a porcentaxe de traballadores que nos seus traxectos supera os 40 minutos é sempre inferior o 10% agás para o sector silvícola onde alcanza un valor do 18,2%.

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

40,9 50

,0

9,1

33,3

45,5

18,2

45,5

33,3

9,1

71,0

19,4

9,7

69,0

24,1

6,9

96,7

3,3

92,1

7,9

0

20

40

60

80

100

120

Menos de 20 minutos 21- 40 minutos Máis de 40 minutos

Incendios Selvicultura Aproveitamentos Viveiros Xardinería Horta e f lor Gandería

Gráfico 74. Duración do traxecto dende a casa o traballo.

11.8.6.- Adaptación do horario de traballo ós compromisos sociais e familiares

No cuestionario preguntábase ós traballadores se o seu traballo se adaptaba ós compromisos sociais e familiares a través dunha cuestión con catro categorías de resposta.

No gráfico seguinte recóllense as porcentaxes para cada unha das mostra que se veñen estudiando e nela pode verse como o valor máis alto obtense para a mostra de xardinería onde o 20,7% dos traballadores manifesta que o traballo se adapta moi ben os compromisos sociais e familiares. No resto das mostras as porcentaxes son moito máis baixas e en ningún caso superan o 10%.

Considerando a agrupación de respostas moi ben e ben, volve a ser a mostra de xardinería a que acada un porcentaxe máis alto cun valor próximo ó 90%, seguida das de selvicultura e viveiros con valores roldando o 75% e as de gandería e aproveitamentos con valores en torno ó 60%.

Os traballadores que afirman que peor se adapta o seu horario ós compromisos sociais e familiares son os de horta e flor e incendios pois os valores da agrupación non moi ben e nada ben alcanzan no primeiro caso ó 53,3% dos enquisados e no segundo ó 72,7%.

Page 118: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

106

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

6,1

6,5

20,7

7,9

25,0

70,6

54,5

71,0

69,0

43,3

52,6

38,6

17,6

18,2

16,1

10,3

46,7

34,2

34,1

8,8

21,2

6,5

6,7

5,3

3,3

2,9

2,3

0 20 40 60 80 100

Incendios

Selvicultura

Aproveitamentos

Viveiros

Xardinería

Horta e flor

Gandería

Moi ben Ben Non moi ben Nada ben

Gráfico 75. Adaptación do traballo a vida social e familiar.

Na táboa seguinte pode verse a adaptación a vida social e familiar segundo o tipo de horario. Pode verse como a porcentaxe máis elevada de respostas moi ben e ben témolas nos traballadores con turno fixo de maná seguida dos traballadores que traballan a xornada partida. Pola contra son os traballadores que traballan a turno os que afirman con maior frecuencia, que o traballo non se adapta moi ben ou nada ben a vida social e familiar, sobre todo para os que teñen turno nocturno onde un 35,7% dos traballadores di que se adapta moi mal.

Base: Total dos traballadores. Datos en %. Moi ben Ben Non moi ben Nada ben

Xornada partida (mañá e tarde) 7,25 61,59 21,01 10,14

Fixo mañá 28,57 64,29 7,14

Turnos. Mañá/Tarde 2,86 45,71 45,71 5,71

Turnos. Mañá/Tarde/Noite 2,38 23,81 38,10 35,71

Táboa 78. Adaptación do traballo a vida social e familiar segundo horario de traballo.

11.9.- Conductas violentas no traballo

A exposición a conductas violentas determinouse preguntando ós traballadores se foran obxecto, nos doce meses anteriores a entrevista, de ameazas de violencia física, de conductas de violencia física, de acoso sexual (pretensións sexuais non desexadas) ou de discriminación por idade, sexo, nacionalidade, raza ou etnia, relixión, discapacidade ou orientación sexual.

As conductas violentas sinaladas con maior frecuencia polos traballadores son as ameazas de violencia física e a violencia cometida por persoas alleas o centro de traballo.

Os datos máis preocupantes son os do subsector de incendios, como era de esperar polas particularidades que se dan nas condicións de traballo. Así, un 25,0% dos traballadores afirma que no

Page 119: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

107

último ano foi obxecto de ameazas de violencia física, un 2,3% sufriu violencia física por persoas pertencentes ó lugar de traballo e un 13,6% sufriuna por persoas alleas ó lugar de traballo.

As outras mostras nas que se detectaron conductas violentas foron as de aproveitamentos e as de viveiros se ben as porcentaxes sempre foron inferiores ó 5%, agás no caso das ameazas de violencia física e a discriminación por nacionalidade no caso da mostra de aproveitamentos onde se alcanzaron valores do 6,1%.

Base: Total dos traballadores. Datos en %. INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

Ameazas de violencia física 25,0 6,1 3,2

Violencia física cometida por persoas pertencentes ó lugar de traballo 2,3 3,2

Violencia física cometida por persoas alleas ó lugar de traballo 13,6 3,0 3,2

Pretensións sexuais non desexadas 3,0

Discriminación pola idade 3,0

Discriminación pola nacionalidade 6,1

Discriminación por xénero 3,0

Discriminación pola raza ou etnia 3,0

Discriminación pola relixión

Discriminación por unha discapacidade

Discriminación pola orientación sexual

Táboa 79. Conductas violentas no traballo. Tan importante como a violencia física pode ser o acoso psicolóxico. Para identificar as

posibles conductas de acoso psicolóxico no traballo preguntouse os traballadores si nos últimos doce meses sufriran no seu entorno de traballo algunha das seguintes conductas:

Póñenlle dificultades para comunicarse (impídenlle expresarse, non se lle fala, evítase a

mirada, ignórese a súa presencia, ou prohíbese que se fale con vostede).

Desacredítano persoal ou profesionalmente (calumnias, ridiculízaselle, búrlanse da súa vida privada ou maneira de pensar, cuestiónanse as súas decisións, asígnanlle tarefas humillantes, non se lle asignan tarefas, critícase o seu traballo diante de terceiros)

Ameázano (ameazas orais, escritas, por teléfono; ocasiónanlle desperfectos no seu posto de traballo, no vehículo, no seu domicilio...).

Outras conductas deste tipo.

Na táboa seguinte recóllense as porcentaxes referentes a estas cuestións.

Base: Total dos traballadores. Datos en %. INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

Si diariamente 4,5

Si polo menos unha vez por semana 6,8 3,2

Si algunhas veces o ano 9,1 3,2

Ningunha 79,5 100,0 100,0 93,5 100,0 100,0 100,0

Táboa 80. Exposición a conductas de acoso psicolóxico.

Page 120: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

108

Na táboa pode verse como nas únicas mostras nas que se dan conductas de acoso psicolóxico son nas de incendios e viveiros. Na mostra de incendios a porcentaxe de traballadores que sofre este tipo de acoso ascende o 21,5% sufrindo conductas deste tipo unha vez por semana un 16,3% e diariamente un 4,5% dos enquisados. Na mostra de viveiros este problema é menor pois a porcentaxe de traballadores que sofren este tipo de conductas e do 6,5%, sendo a dos que as sofren unha vez por semana do 3,2%.

A relación entre a exposición á conductas de acoso psicolóxico e a manifestación de sintomatoloxía de corte psicosomático refléxase na táboa seguinte. Esta relación e claramente maior nos expostos a algún tipo de acoso que nos que non son obxecto destes comportamentos. Destaca o feito de que a porcentaxe de traballadores que non sufre ningún síntoma psicosomático e dun 57,4% no caso de non estar sometido a acoso, mentres que nos traballadores sometidos a acoso descende ata o 16,67%.

Base: Total dos traballadores. Pregunta de resposta múltiple. Datos en %. % de traballadores

non expostos a conductas de acoso

% de traballadores expostos a

conductas de acoso Cústalle durmir ou durme mal 11,66 50,00

Ten sensación continua de cansazo 12,11 16,67

Sufre dores de cabeza 8,07 50,00

Sufre mareos 0,90

Cústalle concentrarse, manterse atento 2,69 16,67

Cústalle acordarse das cousas ou esquece cousas con facilidade 13,45 16,67

Notase tenso, irritable 7,62 33,33

Ten a sensación de estar emocioalmente agotado. 6,73 33,33

Non consigue esquecerse dos problemas do traballo 10,76 33,33

Sufre alteracións do apetito ou dixestivas 3,59 16,67

Ten problemas nos ollos 4,48 16,67

Baixo estado de ánimo 6,73 50,00

Ningún 57,40 16,67

Táboa 81. Exposición a conductas de acosa psicolóxico e sintomatoloxía.

Page 121: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

109

12.- ESTADO DE SAÚDE DA POBOACIÓN TRABALLADORA.

Para caracterizar o estado de saúde da poboación traballadora considerouse en primeiro lugar a existencia de accidentes de traballo e de enfermidades profesionais. Ademais disto realizouse unha pregunta sobre a influencia que ten o desempeño das actividades do traballo para a saúde do traballador e preguntouse pola existencia dunha serie de síntomas e de signos menos específicos que puideran ser reflexo da presencia de patoloxía psicosomática ou da resposta do organismo ante unha situación de estres.

No momento de realizar a entrevista o 100% dos enquisados atopábase traballando.

12.1.- Accidentes de traballo e enfermidades profesionais

No cuestionario preguntouse ós traballadores se sufriran algún accidente de traballo (AT) nos dous últimos anos que requirira asistencia médica ou primeiros auxilios e se nos dous últimos anos foran diagnosticados ou estaban en trámite de recoñecemento dalgunha enfermidade profesional.

No gráfico seguinte recóllense o resultado destas dúas preguntas para cada unha das mostras analizadas. Pode verse, como era de esperar, que as frecuencias de accidentes de traballo son claramente superiores ás das enfermidades profesionais.

Os sectores máis afectados polos accidentes de traballo son os de aproveitamentos cun 30,3% e os de incendios e xardinería con valores en torno ó 20%. No extremo oposto atópase a mostra de horta e flor na que só o 3,3% dos enquisados manifesta que sufriu un accidente nos dous últimos anos. Nos subsectores de selvicultura, viveiros e gandería os valores sitúanse en torno o 15%.

No tocante ó diagnostico de enfermidades profesionais dicir que non se detectou ningunha nas mostras de incendios, selvicultura e viveiros e nas mostra de aproveitamentos, xardinería e gandería sitúanse en valores que roldan o 3%. Fronte a estes valores baixos destaca a mostra de horta e flor onde un 16,7% dos enquisados manifesta que nos dous últimos anos se lle diagnosticou ou está en trámite de recoñecemento de algunha enfermidade profesional.

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

20,5

79,5

100,

0

14,7

82,4

100,

0

30,3

69,7

3,0

97,0

16,1

83,9

100,

0

20,7

79,3

3,4

96,6

3,3

96,7

16,7

83,3

15,8

84,2

2,6

97,4

0

20

40

60

80

100

120

Sí No Sí No

Accidente de traballo Enfermidade profesional

Incendios Selvicultura Aproveitamentos Viveiros Xardinería Horta e f lor Gandería

Gráfico 76. Frecuencia de accidentes de traballo e enfermidades profesionais por subsector.

Page 122: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

110

Analizando o tipo de enfermidade profesional as predominante foron as enfermidades nos osos, músculos ou articulacións afectando ó 16,7% da mostra de traballadores de horta e flor, ó 3,5% da mostra de xardinería e o 2,6% da de gandería.

12.2.- Percepción da influencia do traballo sobre a saúde

No cuestionario preguntouse ós traballadores se consideraban que o traballo estaba afectando a súa saúde. Está consideración dáse con maior frecuencia no subsector de incendios cun valor do 68,2% seguido dos subsectores de selvicultura e horta e flor con valores en torno ó 55%. No extremo oposto atópanse as mostras de xardinería onde soamente o 27,6% dos traballadores consideran que o traballo afecta a súa saúde e as de gandería e viveiros con valores próximos o 35%.

Base: Total dos traballadores. Datos en %.

68,2

57,6

45,5

32,3

27,6

53,3

34,2

27,3

42,4

54,5

67,7

72,4

46,7

65,8

2,32,3

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Incendios

Selvicultura

Aproveitamentos

Viveiros

Xardinería

Horta e flor

Gandería

Sí No No sabe No contesta

Gráfico 77. Frecuencias de traballadores que consideran que o traballo afecta a súa saúde por subsector.

Tamén se preguntou ós traballadores como crían que o traballo podía estar afectando a súa saúde. Pode verse na táboa seguinte como as doenzas que con máis frecuencia os enquisados atribúen ó seu traballo en todas as mostras son a dor nas costas, a dor no pescozo ou caluga, a dor nos membros superiores, o estrés e as feridas por cortes, golpes e proxeccións.

Dicir tamén, antes de pasar a un análise máis detallado, que o subsector onde se atopou o maior número de doenzas atribuíbles o traballo foi o de incendios seguido do de selvicultura. No extremo oposto atópanse os sectores de xardinería, viveiros e gandería .

Page 123: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

111

Base: Porcentaxe sobre o total dos traballadores que consideran que o traballo afecta a súa saúde.

Pregunta de resposta múltiple. Datos en %. INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

Dolor de pescozo/caluga 46,7 47,4 26,7 40,0 25,0 28,6

Dolor de costas 70,0 84,2 80,0 80,0 75,0 50,0 71,4

Hernia de disco 13,3 10,5 6,7 10,0 12,5 25,0 7,1

Dolor no membro superior 36,7 26,3 20,0 50,0 50,0 6,3 7,1

Dolor na boneca, mao ou dedos 26,7 26,3 20,0 20,0 12,5 18,8

Dolor no membro inferior 33,3 15,8 13,3 10,0 18,8 14,3

Esguince, luxación, fractura o desgarro muscular 33,3 12,5

Queimaduras 53,3 5,3 6,7 10,0

Feridas por cortes, pinchazos, golpes e proxeccións 46,7 15,8 26,7 25,0 7,1

Enfermidades do corazón 3,3

Tensión arterial alta 3,3 6,7

Enfermidades das venas 3,3 18,8

Dolor de estómago, alteracións gastrointestinais 20,0 6,7 10,0

Dificultades ou enfermidades respiratorias 36,7 15,8 12,5 12,5 42,9

Asma 3,3 5,3

Enfermidades ou problemas na pel 13,3

Alerxias 20,0 5,3 25,0 6,3 7,1

Intoxicación aguda 3,3

Diminución da audición 10,0 26,3 26,7 37,5

Dor de cabeza 20,0 12,5

Vértigos o mareos 10,0 5,3

Alteracións da visión ou fatiga visual 26,7 5,3

Estrés 33,3 15,8 13,3 10,0 50,0 21,4

Depresión 16,7 10,5 10,0 6,3 14,3

Problemas de insomnio ou alteracións do sono en xeral 30,0 10,5 6,7 10,0 25,0

Problemas da voz 13,3 0,0

Cansazo crónico 16,7 10,5 6,7 6,3 28,6

Enfermidades do fígado e vías biliares 12,5

Otra 3,3 12,5

No contesta 6,7

Táboa 82. Doenzas que en opinión do traballador, poden ser atribuíbles o traballo por subsector.

Se analizamos de forma pormenorizada as doenzas atribuídas ó traballo que foron sinaladas con maior frecuencia por subsector podemos afirmar:

Incendios: Na mostra de incendios un 70,0% dos traballadores que consideran que o traballo afecta a súa saúde manifesta doenzas nas costas, un 53,3% atribúe o traballo as

Page 124: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

112

queimaduras e un 46,7% as feridas por cortes, proxeccións, impactos e as dores na caluga e no pescozo.

Selvicultura: Neste subsector as doenzas atribuíbles ó traballo con maiores frecuencias son a dor nas costas cun 84,2%, a dor no pescozo e caluga cun 47,4%, e as dores nos membros superiores, nas bonecas e a diminución da audición todas cun 26,3%.

Aproveitamentos: No mostra do subsector de aproveitamentos o 80% dos traballadores que indican que o traballo afecta a saúde manifestan que a doenza máis frecuente e a dor de costas, seguida da dor no pescozo e caluga, as feridas e a diminución da audición cun 26,7%.

Viveiros: No mostra do subsector de viveiros as doenzas máis frecuentes atribuíbles o traballo son a dor de costas cun 80,0%, a dor nos membros superiores cun 50,0% e a dor no pescozo ou caluga cun 40,0%.

Xardinería: No mostra de xardinería o 75,0% dos traballadores que indican que o traballo afecta a saúde manifestan que a doenza máis frecuente e a dor de costas, seguida da dor no membro superior cun 50,0% e a diminución da audición cun 37,5%.

Horta e flor: Nesta actividade as doenzas máis frecuentes atribuíbles o traballo son a dor de costas e o estrés cun 50,0%, seguidas dos problemas de insomnio ou alteracións do sono e a hernia de disco cun 25,0%.

Gandería: Na mostra de gandería o 71,4% dos traballadores que indican que o traballo afecta a saúde manifestan que a doenza máis frecuente e a dor de costas, seguida das dificultades ou enfermidades respiratorias cun 42,9% e da dor no pescozo/caluga e o cansanzo crónico cun 28,6%.

Unha vez analizadas as doenzas preguntóuselle ós traballadores cantas veces tiveron que consultar o médico por problemas, molestias ou enfermidades derivadas do traballo. Na táboa seguinte recóllense as porcentaxes de resposta sobre estas cuestións.

Base: Total dos traballadores. Datos en %. INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

Unha 15,9 20,0 20,0 8,3 12,5 25,0 47,1

Dúas 13,6 5,0 20,0 8,3 37,5 6,3 17,6

Tres 4,5 5,0

Máis de tres 9,1 13,3 8,3 12,5 18,8 5,9

Ningunha 56,8 70,0 46,7 75,0 37,5 50,0 23,5

No contesta 5,9

Táboa 83. Nº de consultas médicas por doenzas derivadas do traballo.

Na táboa obsérvase que o máis frecuente en todas as mostras agás na de gandería é que os traballadores non tiveran que consultar o médico por molestias ou enfermidades derivadas do traballo oscilando os valores entre o 23,5% dos traballadores enquisados da mostra de gandería e o 75% da de viveiros.

Entre os datos destaca que o 47,1% dos traballadores da mostra de gandería tivo que acudir unha vez a consulta do médico, que o 37,5% dos traballadores de xardinería acudiron dúas veces e que o 18,8% dos traballadores do subsector de horta e flor, o 13,3% dos de aproveitamentos e 12,5% dos de xardinería acudiron máis de tres veces.

Page 125: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

113

12.3.- Sintomatoloxía psicosomática

Ó largo do presente documento veuse relacionando a existencia de síntomas psicosomáticos con diversos aspectos ligados ás condicións de traballo. Neste punto analizaremos esta cuestión de forma illada.

Como se pode observar na táboa que sigue a continuación en todas as mostras agás na de aproveitamentos máis da metade dos enquisados afirma que non padece ningún tipo de síntoma.

O subsector máis afectado por este tipo de sintomatoloxía é o de aproveitamentos onde soamente o 31,3% dos enquisados afirma que non padece ningún síntoma. No resto das mostras as porcentaxes de traballadores que manifestan que non padecen ningún síntoma oscila entre o 52,3% da mostra de incendios e o 60,5% da de gandería, ca excepción do subsector de xardinería onde un 82,8% manifesta que non padece este tipo de sintomatoloxía.

Os síntomas sinalados con maiores frecuencias na maioría das mostras son o feito de non acordarse das cousas ou esquecelas facilmente, a sensación de cansancio continua, os problemas para durmir e o feito de non poder esquecerse dos problemas do traballo.

Base: Total dos traballadores. Pregunta de resposta múltiple. Datos en %. INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

Cústalle durmir ou durme mal 18,2 12,5 15,6 13,3 10,3 13,2

Ten sensación continua de cansazo 9,1 12,5 25,0 3,3 3,4 20,7 13,2

Sufre dores de cabeza 18,2 6,3 9,4 3,3 3,4 10,3 7,9

Sufre mareos 3,1 3,1

Cústalle concentrarse, manterse atento 4,5 3,1 6,3 5,3

Cústalle acordarse das cousas ou esquece cousas con facilidade 11,4 12,5 28,1 20,0 3,4 15,8

Notase tenso, irritable 13,6 12,5 15,6 6,9 7,9

Ten a sensación de estar emocioalmente agotado. 9,1 9,4 6,3 10,0 6,9 10,3 2,6

Non consigue esquecerse dos problemas do traballo 11,4 21,9 28,1 3,3 13,8 2,6

Sufre alteracións do apetito ou dixestivas 11,4 3,1 3,1 5,3

Ten problemas nos ollos 11,4 3,1 9,4 3,3 3,4 5,3

Baixo estado de ánimo 15,9 6,3 12,5 6,7 6,9 5,3

Outro 3,1 3,4

Ningún 52,3 59,4 31,3 53,3 82,8 55,2 60,5

Non contesta 6,3

Táboa 84. Frecuencias de síntomas psicosomáticos.

Como se fixo no punto anterior vamos analizar a distribución dos síntomas indicados con maior frecuencia por sector.

Incendios: Na mostra de incendios un 18,2% dos traballadores manifesta que lle costa durmir ou durme mal e que sufre dores de cabeza e un 15,9% indica que o seu estado de animo é baixo.

Selvicultura: Neste subsector o síntoma psicosomático indicado con maior frecuencia é o feito de non conseguir esquecerse dos problemas do traballo cun 21,9%. A continuación

Page 126: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

114

sitúanse cun 12,5% cústalle durmir ou durme mal, ten sensación continua de cansazo, nótase tenso, irritable e cústalle acordarse das cousas ou esquéceas con facilidade.

Aproveitamentos: Na mostra do subsector de aproveitamentos o 28,1% dos traballadores enquisados non consigue esquecerse dos problemas do traballo e cústalle acordarse das cousas ou as esquece con facilidade e un 25,0% ten sensación continua de cansazo.

Viveiros: No subsector de viveiros os síntomas psicosomáticos máis frecuentes atribuíbles o traballo son cústalle acordarse das cousas ou esquéceas con facilidade cun 20%, cústalle durmir ou durme mal cun 13,3% e ten a sensación de estar emocionalmente agotado cun 10%.

Xardinería: Na mostra de xardinería o 6,9% dos traballadores manifestan que teñen a sensación de estar emocionalmente agotados e un 3,4% ten problemas nos ollos, ten sensación continua de cansazo e sofre dores de cabeza.

Horta e flor: Nesta actividade os síntomas máis frecuentemente atribuíbles ó traballo son a sensación continua de cansazo cun 20,7%, o feito de non conseguir esquecerse dos problemas do traballo cun 13,8% e as dores de cabeza, problemas para durmir e a sensación de estar emocioalmente agotado cun 10,3%.

Gandería: Na mostra de gandería o 15,8% dos traballadores enquisados cústalle acordarse das cousas ou esquéceas con facilidade e o 13,2% cústalle durmir ou durme mal e ten sensación continua de cansazo.

Page 127: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

115

13.- A POBOACIÓN TRABALLADORA E A SÚA PERCEPCIÓN DAS CONDICIÓNS DE TRABALLO: DIFERENCIAS E SEMELLANZAS.

A valoración global das condicións de traballo foi estimada mediante un conxunto de 18 variables referidas a aspectos organizativos da empresa, psicosociais, ergonómicos, de entorno físico, exposición a contaminantes e risco de accidente.

Para esta análise tomáronse como base as respostas que, dentro dunha base ordinal, deron os traballadores á seguinte pregunta ¿indique en que medida lle molestan ou preocupan os seguintes aspectos do seu traballo actual?. Os aspectos considerados foron os que figuran a continuación:

A autonomía para realizar o seu traballo

O ritmo de traballo

O horario de traballo

A dificultade ou complexidade das tarefas

A monotonía

A cantidade de traballo

As relacións cos compañeiros

As relacións con xefes

As relacións con outras persoas non empregadas na empresa

As posturas que debe adoptar

Os esforzos físicos que debe realizar

O ruído existente no seu posto de traballo

A iluminación do posto

A temperatura e humidade no posto

A manipulación ou respiración de sustancias nocivas ou tóxicas

O risco de ter un accidente

O risco de ter unha enfermidade

O risco de perder o emprego

Se analizamos as mostras de forma xeral, podemos dicir que os aspectos definidos como máis molestos polos traballadores foron o risco de ter un accidente, as posturas que debe adoptar, o risco de ter unha enfermidade e a temperatura e humidade no posto de traballo.

Se facemos unha comparativa por sectores podemos ver que os valores porcentuais máis altos para as categorías de resposta bastante e moito na maioría dos aspectos analizados danse nas mostras de incendios e gandería. No extremo oposto atópanse a mostra de xardinería seguidas máis de lonxe polas de viveiros e horta e flor.

Na táboa seguinte recóllense as porcentaxes para cada unha das cuestións estudiadas por subsectores.

Page 128: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

116

Base: Total dos traballadores.

Categorías de resposta: Bastante e moito.

Datos en %. INC. SEL. APRO. VIV. XAR. H e F GAN.

A autonomía para realizar o seu traballo 34,1 6,1 18,2 12,9 6,9 6,7 7,9

O ritmo de traballo 27,3 24,2 18,2 19,4 10,3 30,0 7,9

O horario de traballo 65,9 21,2 15,2 12,9 6,9 33,3 18,4

A dificultade ou complexidade das tarefas 27,3 6,1 21,2 3,2

A monotonía 15,9 21,2 33,3 22,6 6,9 10,0 7,9

A cantidade de traballo 36,4 27,3 42,4 32,3 13,8 36,7 21,1

As relacións cos compañeiros 34,1 9,1 18,2 9,7 3,4 40,0

As relacións con xefes 43,2 6,1 12,1 9,7 3,4 10,7

As relacións con outras persoas non empregadas na empresa 18,2 12,1 18,2 12,9 3,4 6,7 37,5

As posturas que debe adoptar 45,5 27,3 45,5 32,3 24,1 46,7 68,4

Os esforzos físicos que debe realizar 52,3 33,3 33,3 29,0 17,2 43,3 57,9

O ruído existente no seu posto de traballo 45,5 15,2 21,2 12,9 27,6 13,3 5,3

A iluminación do posto 29,5 9,1 6,5 3,4 3,3 34,2

A temperatura e humidade no posto 63,6 30,3 27,3 29,0 13,8 30,0 47,4

A manipulación ou respiración de sustancias nocivas ou tóxicas 59,1 6,1 3,0 29,0 20,7 36,7 57,9

O risco de ter un accidente 81,8 54,5 60,6 29,0 17,2 16,7 63,2

O risco de ter unha enfermidade 54,5 39,4 30,3 19,4 24,1 36,7 68,4

O risco de perder o emprego 31,8 24,2 27,3 29,0 17,2 3,3 57,9

Táboa 85. Distribución de traballadores que consideran molestos ou preocupantes diferentes aspectos relacionados cas condicións de traballo por subsector.

Analizando cada un dos subsectores por separado á vista da táboa podemos dicir:

Incendios: Na mostra de incendios a un 81,8% dos traballadores enquisados preocúpalle moito ou bastante o feito de sufrir un accidente. Os aspectos que consideran máis preocupantes en segundo e terceiro lugar son o horario de traballo e a temperatura e humidade no posto con valores do 65,9% e do 63,6%, respectivamente.

Selvicultura: Neste subsector os aspectos máis molestos son o risco de ter un accidente cun 54,5% dos traballadores enquisados ,seguido do risco de padecer unha enfermidade cun 39,4% e dos esforzos físicos que deben realizar cun 33,3%.

Aproveitamentos: Na mostra do subsector de aproveitamentos un 60,6% dos traballadores enquisados afirma que lles preocupa bastante ou moito o risco de sufrir un accidente. O segundo aspecto máis molesto son as posturas que debe adoptar cun 45,5% e en terceiro lugar menciónase a cantidade de traballo cun 42,4%.

Viveiros: No subsector de viveiros existen dous aspectos que aparecen mencionados coma os máis molestos cun 32,3%. Estes son as posturas que deben adoptar e a cantidade de traballo. En terceiro lugar aparecen cun 29,0% os esforzos físicos que debe realizar, a temperatura e humidade no posto, a manipulación ou respiración de sustancias nocivas ou tóxicas e o risco de perder o emprego.

Page 129: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

117

Xardinería: Neste subsector o aspecto máis molesto e o ruído existente no posto de traballo cun 27,6% seguido polo risco de ter unha enfermidade e polas posturas que se deben adoptar ambos cunha porcentaxe do 24,1%.

Horta e flor: Nesta actividade os aspectos considerados máis molestos polos traballadores son as posturas que debe adoptar e os esforzos físicos a realizar con porcentaxes do 46,7% e do 43,3%, respectivamente. Nun terceiro lugar aparece a cantidade de traballo, a manipulación ou respiración de sustancias nocivas ou tóxicas e o risco de ter unha enfermidade todos cunha porcentaxe do 36,7%.

Gandería: Neste subsector, os aspectos máis molestos son o risco de ter unha enfermidade a as posturas a adoptar cun 68,4% seguido do risco de ter un accidente cun 63,2%.

Page 130: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

118

Page 131: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

119

14.- CONCLUSIÓNS

14.1.- Descrición da mostra

O tamaño das empresas nos subsectores agroforestais estudados é máis ben pequeno, agás no subsector de incendios, predominando as microempresas e os autónomos nos subsectores de gandería, horta e flor.

Os traballadores fundamentalmente son homes, de nacionalidade española con contrato indefinido, a tempo completo (a non ser que sexan autónomos) e cunha idade media que oscila entre os 32 e 44 anos. O nivel de escolarización supera en todos os casos o 95%.

14.2.- Organización da prevención e actividades preventivas

O recurso para a prevención de riscos laborais máis frecuente en todos os subsectores é o servicio de prevención alleo excepto nos de gandería e horta e flor onde o máis frecuente é a súa inexistencia.

Existe gran descoñecemento respecto á organización da prevención e as actividades preventivas que realizan as empresas, o que pon de manifesto non so a súa inexistencia, senón a escasa información das empresas e o desinterese dos traballadores.

Os estudos de riscos realizados no último ano son mais ben escasos e, no caso de facelos, a adopción de medidas correctoras tamén, sendo as adoptadas con maior frecuencia a modificación ou subministro de equipos de protección individual e as medidas formativas e informativas.

Máis dun 80% dos traballadores enquisados tiveron ofrecemento por parte da empresa para realizar un recoñecemento médico no último ano agás os de viveiros e gandería onde as porcentaxes situáronse no 55,5% e 31,3%, respectivamente. Arredor dun 20% dos traballadores dos subsectores de horta e flor, aproveitamentos e incendios prescindiron de facelo. Os que mellor valoran o recoñecemento son os de horta e flor, gandería e xardinería.

Os traballadores atópanse ben informados respecto os riscos para a súa saúde e seguridade derivados do traballo, máis do 70% en todas as mostras agás nas de incendios e gandería. Exceptuando esta última, no resto máis da metade dos traballadores indicaron que recibiran formación ou información sobre riscos nos dous últimos anos.

Segundo a percepción dos traballadores, a obrigatoriedade do uso de EPI é mais frecuente nos subsectores de selvicultura, aproveitamentos, incendios e xardinería con valores superiores o 80%. No estremo oposto atópanse as mostras de xardinería e gandería. Os EPI máis frecuentes son os guantes e calzado fronte o risco mecánico, o casco, as gafas ou pantallas contra impactos os protectores auditivos e as macarillas. Cobran tamén importancia no subsector de incendios as proteccións fronte a risco térmico, nos de viveiros, xardinería e horta e flor as proteccións fronte a risco químico e no de gandería proteccións fronte a risco biolóxico.

14.3.- Condicións de seguridade

Mais do 90% dos traballadores do sector agroforestal galego están moi expostos a riscos de accidente durante a realización dos seus traballos. O subsector que presenta un promedio de riscos máis elevado é o de incendios (11,9). No polo oposto atopase o de horta e flor (2,1).

Os riscos máis frecuentemente son os son os cortes e pinchazos, os golpes, as caídas de persoas o mesmo nivel ou a distinto nivel, a proxección de partículas e os sobresforzos por manipulación de cargas. Destacan en incendios as queimaduras, en aproveitamentos os

Page 132: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

120

atrapamentos ou aplastamentos con equipos ou maquinaria, en viveiros os danos producidos pola exposición ó sol e en gandería os danos producidos por animais.

As causas dos riscos de accidente máis sinaladas son as distraccións, descuidos, despistes, falta de atención e a existencia no terreo de taludes, zanxas e desniveis. Tamén aparecen con frecuencias elevadas as posturas forzadas ou realización de sobresforzos, o cansazo ou fatiga, o ritmo de traballo e a imprevisibilidade dos animais.

O subsector cunha porcentaxe máis elevada de accidentes de traballo é o de aproveitamentos cun 30,3%. En incendios e xardinería este dato rolda o 20%; en selvicultura, viveiros e gandería sitúase en torno o 15%. O subsector onde se da a porcentaxe de accidentes de traballo nos dous últimos anos máis baixa é o de horta e flor cun 3,3%.

As principais causas de accidente detectadas foron as distraccións, descoidos, despistes e falta de atención, o estado do terreo, o cansanzo ou fatiga e as posturas forzadas ou realización de sobresforzos. Tamén destacan no sector de incendios a falta de EPI necesarios e o exceso de horas de traballo, no de aproveitamentos a falta de EPI, no sector de viveiros o uso de equipos en mal estado e o traballo sen formación suficiente sobre riscos, na mostra de xardinería as causas relacionadas co tráfico e na de gandería a imprevisivilidade dos animais.

14.4.- Condicións ambientais

Máis do 80% dos traballadores das mostras de horta e flor, gandería, xardinería e viveiros manipulan sustancias ou preparados nocivos ou tóxicos. Case todos os traballadores afirmaron que os productos estaban etiquetados, e sete de cada dez indicaron que a información recollida nas etiquetas era fácil de entender.

No que se refire a inhalación de polvos, fumes, aerosois, gases ou vapores nocivos ou tóxicos excluíndo o fume do tabaco, os valores de traballadores expostos sitúanse en torno ó 55% agás dúas excepcións: incendios (> 97%) e viveiros e horta e flor onde os valores alcanzados caen por debaixo do 30%.

A porcentaxe de traballadores que manipulan ou respiran productos tóxicos ou nocivos, que descoñecen os danos que estes productos poden causar na súa saúde é elevadísima no subsector gandeiro (>60%).No resto, os valores sitúanse en torno o 30% ca excepción de xardinería e horta e flor con porcentaxes inferiores ó 7%.

En todos os subsectores, máis dun 70% dos traballadores realizan o seu traballo ó aire libre, agás no de horta e flor, onde o máis frecuente é o traballo en invernadoiros (73,3%) e no subsector de gandería onde o máis frecuente é o traballo nun local pechado (42,1%).

Fronte ó ruído destaca que máis dun 70% dos traballadores de selvicultura, aproveitamentos, xardinería e incendios considerárono como molestos, elevados ou moi elevados. Estes mesmos subsectores son os mais expostos as vibracións. En selvicultura, aproveitamentos e xardinería destacan as vibracións man-brazo e no de incendios e gandería as vibracións en todo o corpo.

14.5.- Deseño do posto de traballo

Nas mostras de incendios e aproveitamentos máis dun 75% consideran deficiente algún aspecto relacionado co deseño do posto de traballo. No caso dos viveiros esta porcentaxe non chega ó 23%. Os aspectos sinalados como máis molestos son o traballo sobre superficies inestables ou irregulares, a falta de espazo no lugar de traballo e a iluminación inadecuada.

Page 133: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

121

14.6.- Carga física de traballo

A posición de traballo máis habitual é de pé andando frecuentemente agás no subsector de horta e flor onde predomina o traballo axeonllado.

As posicións consideradas máis penosas (traballo agachado, axeonllado ou en crequenas) danse en xardinería e sobre todo en horta e flor

As demandas físicas máis sinaladas polos traballadores son realizar movementos repetitivos de mans e brazos (moi frecuente en todos os sectores agás en gandería), realizar unha forza importante (sobre todo en incendios e aproveitamentos), adoptar posturas dolorosas ou fatigantes (horta e flor) e manter unha mesma postura (viveiros).

Os traballadores queixanse das superficies irregulares ou inestables, afectando non só ós que traballan de pe ou en posturas forzadas, tamén os que traballan sentados, posto que o fan en maquinaria agrícola ou forestal.

Os traballadores que máis se queixan de todos os aspectos do deseño dos postos de traballo, son os traballadores que adoptan posturas dolorosas ou fatigantes, manipulan cargas pesadas e os que realizan unha forza importante

Mais do 80% dos traballadores sinalan sentir molestias que achacan a posturas ou esforzos derivados do traballo. As zonas do corpo onde se localizan estas molestias con maior frecuencia son a zona baixa das costas, a zona alta das costas, o brazo e antebrazo e a caluga e pescozo, as que se engaden as pernas en horta e flor e ombreiros en gandería.

14.7.- Carga mental de traballo

Nos subsectores de incendios, aproveitamentos e selvicultura máis dun 80% dos traballadores, sempre ou a miúdo, deben manter un nivel de atención alto ou moi alto no seu posto de traballo.

A realización de tarefas moi repetitivas e de corta duración soe ser bastante frecuente, destacando os subsectores de selvicultura, aproveitamentos e horta e flor. Pola contra a súa complexidade soe ser baixa, agás en incendios. Tamén e baixo o trato con persoas que non son empregados.

Os traballadores con maiores esixencias mentais de atención e repetitividade e atención e complexidade na tarefa soen presentan maiores porcentaxes de síntomas psicosomáticos que os que teñen esixencias mentais máis baixas. Este feito é moi claro nos traballadores que teñen que manter os niveis de atención e complexidade altos.

Os subsectores de incendios e o de horta e flor son os mais destacables en canto a ter que realizar o traballo moi rápido e con prazos moi curtos. Os traballadores afectados por estas esixencias temporais presentan maior frecuencia de sintomatoloxía psicosomática

A realización de varias tarefas o mesmo tempo volve a ser relevante nos mesmos subsectores do punto anterior.

Sete de cada dez traballadores recibiran formación ou adestramento por parte da empresa para realizar o seu traballo, considerándoa mais do 70% dos enquisados suficiente, agás en incendios e horta e flor.

Respecto a percepción que os traballadores tiñan da carga de traballo, resultaron ser os subsectores de horta e flor e gandería, con porcentaxes de traballadores superiores o 60%, os máis esixentes intelectualmente. O mesmo acontece coa esixencia emocional, onde se les suma o subsector de incendios.

Page 134: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

122

14.8.- Factores psicosociais

A axuda dos compañeiros é máis frecuente nas mostras de incendios, selvicultura, aproveitamentos e xardinería con valores superiores o 90%. Obter axuda dos xefes é bastante frecuente nos subsectores de selvicultura, aproveitamentos, viveiros e xardinería con valores superiores ó 80% e a axuda externa é máis frecuente nos subsectores de gandería e horta e flor con valores superiores ó 75%.

Os traballadores que máis posibilidades teñen de facer ben o que saben son os de xardinería, horta e flor e gandería con porcentaxes superiores ó 80% dos enquisados. A sensación de realizar un traballo ben feito é elevada en todos os subsectores destacando de novo o de xardinería cun 96,6%. A sensación de estar realizando un traballo útil supera en todos os casos o 70% alcanzando o valor máis baixo en cun 70,5% mentres que os valores máis altos danse en xardinería, horta e flor e viveiros onde se supera o 90%.

As oportunidades de aprender, prosperar e a autonomía no traballo, alcanzan as porcentaxes máis altas en horta e flor e xardinería e en incendios as máis baixas.

Os subsectores que teñen unha maior presión respecto ó ritmo de traballo son os de xardinería e incendios, sendo o traballo dos compañeiros e a esixencia de prazos que se deben cumprir os factores que con maior frecuencia o determinan.

En incendios e aproveitamentos danse as porcentaxes máis altas de traballadores que consideraban que podían perder o emprego nos próximos seis meses, no extremo oposto están horta e flor e xardinería. Os traballadores que manifestan que poden perder o traballo nos próximos seis meses sofren con maior frecuencia síntomas de orde psicosomático.

Os traballadores que están de acordo en maior medida co seu salario son os de aproveitamentos e os de horta e flor mentres que os máis descontentos son de incendios e de gandería.

As mellores posibilidades de ascenso profesional aparecen en xardinería e horta e flor , no extremo oposto atópanse gandería e incendios.

As relacións persoais soen ser positivas e de colaboración en todos os subsectores con porcentaxes superiores ó 70%. Os traballadores que non teñen boas relacións no traballo vense moito máis afectados por síntomas psicosomáticos.

A duración da xornada laboral máis longa dáse no sector de gandería cunha media de 50 horas semanais seguida de aproveitamentos, viveiros e xardinería con valores en torno as 45 horas. Os subsectores cas xornadas medias máis curtas son as de incendios e selvicultura con valores en torno as 40 horas.

O traballo a xornada partida é o máis habitual agás en incendios onde, como era de esperar, o 95,5% dos enquisados traballan a turno mañá-tarde-noite e na de horta e flor onde o 96,7% traballan a turno de mañá-tarde. O horario de traballo soe fixalo a empresa agás nas mostra de horta e flor e gandería onde o máis frecuente é que o poida determinar o propio traballador.

Traballar os sábados é moi frecuente no sector agroforestal sobre todo nos subsectores de horta e flor, gandería e incendios con valores superiores ó 80%. Os domingos e moito menos frecuente agás en gandería e incendios con valores superiores ó 70%.

Os traxectos curtos de menos de 20 minutos son máis frecuentes nos subsectores de horta e flor e gandeiro con porcentaxes superiores o 90% dos traballadores enquisados. En viveiros e xardinería atópanse valores en torno o 70%. Nos subsectores incendios e selvicultura os traxectos de 20 a 40 minutos son os máis frecuentes pero con porcentaxes en torno o 40%. Os traxectos de máis de 40 minutos son moi pouco frecuentes superándose soamente o 10% no subsector selvícola.

A adaptación do horario de traballo a os compromisos sociais e familiares acada os valores máis altos en xardinería, seguida de viveiros e selvicultura. No extremo oposto sitúanse as de

Page 135: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

123

horta e flor e incendios. O turno fixo de maná, seguido da xornada partida son horarios que mellor se adaptan a vida social e familiar.

14.9.- Conductas violentas no traballo

As conductas violentas mais frecuentes son as ameazas de violencia física e a violencia cometida por persoas alleas o centro de traballo, aparecendo nos subsectores de viveiros, aproveitamentos e sobre todo en incendios.

O acoso psicolóxico unicamente aparece incendios e viveiros e con frecuencias moi baixas. Os traballadores expostos a algún tipo de acoso presentan porcentaxes máis elevadas de síntomas psicosomáticos.

14.10.- Estado de saúde da poboación traballadora

O subsector con maior número de accidentes de traballo foi o de aproveitamentos cun 30,3% dos traballadores enquisados pola contra en horta e flor só o 3,3% manifesta que sufriu un accidente nos dous últimos anos. No que se refire ás enfermidades profesionais, en horta e flor un 16,7% dos enquisados manifesta que nos dous últimos anos se lle diagnosticou ou está en trámite de recoñecemento dalgunha enfermidade profesional alcanzando no resto de subsectores valores inferiores ó 3,5%. As enfermidades profesionais predominantes foron as referentes os osos, músculos ou articulacións.

Máis da metade dos traballadores de incendios, selvicultura e horta e flor pensan que o traballo está afectando a súa saúde. No extremo oposto atópase os de xardinería (27,6%). As doenzas que con máis frecuencia atribúen ó seu traballo en todas as mostras son a dor nas costas, a dor no pescozo ou caluga, a dor nos membros superiores, o estrés e as feridas por cortes, golpes e proxeccións. Tamén destacan as queimaduras no subsector de incendios, a diminución da audición en selvicultura, aproveitamentos e xardinería, as dores nas bonecas en selvicultura, os problemas de insomnio ou alteracións do sono e a hernia de disco en horta e flor e as dificultades ou enfermidades respiratorias e o cansancio crónico en gandería.

O subsector máis afectado pola sintomatoloxía psicosomática é o de aproveitamentos onde soamente o 31,3% dos enquisados afirma que non padece ningún síntoma. No extremo oposto atópase o de xardinería cun 82,8%.

Os síntomas mais frecuentes son o feito de non acordarse das cousas ou esquecelas facilmente, a sensación de cansancio continua, os problemas para durmir e o feito de non poder esquecerse dos problemas do traballo. Tamén foron indicados con frecuencias elevadas as dores de cabeza en incendios, xardinería e gandería, a sensación de estar emocionalmente agotado en viveiros, xardinería e horta e flor, o baixo estado de animo en incendios e os problemas nos ollos en xardinería.

14.11.- A poboación traballadora e a súa percepción das condicións de traballo: diferencias e semellanzas.

Os aspectos definidos como máis molestos polos traballadores en todas os subsectores foron o risco de ter un accidente, as posturas a adoptar, o risco de ter unha enfermidade e a temperatura e humidade no posto de traballo. Tamén aparecen como aspectos preocupantes o horario de traballo en incendios, os esforzos físicos en selvicultura e horta e flor, a cantidade de traballo en aproveitamentos, a manipulación ou respiración de tóxicos en viveiros e horta e flor, o risco de perder o emprego en viveiros e o ruído en xardinería.

Page 136: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

124

15.- BIBLIOGRAFÍA

ALMODÓVAR, A., PINILLA, F. J. VI Encuesta Nacional de Condiciones de Trabajo. Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales. Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo. Madrid 2007.

http://www.insht.es/Observatorio/Contenidos/InformesPropios/Desarrollados/Ficheros/Informe_VI_ENCT.pdf [Consulta outubro 2009]

ALMODÓVAR, A., PINILLA, F. J, GINER, N. Encuesta Nacional de Condiciones de Trabajo en el Sector Agropecuario. Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo. Ministerio de Trabajo e Inmigración. Madrid 2009

http://www.mapa.es/ministerio/pags/jornadas_riesgos/encuesta.pdf [Consulta outubro 2009]

ARTEIDA PELLEJERO, L. Encuesta Navarra de Salud y Condiciones de Trabajo. Instituto Navarro de Salud laboral. Gobierno de Navarra. Navarra 1997.

http://www.cfnavarra.es/insl/doc/EncNavarra1997/EncSalud-CT1997.pdf [Consulta outubro 2009]

Asociación de viveiros forestais de Galicia VIFOGA.

http://www.vifoga.org/ [Consulta outubro 2009]

Asociación Galega de Empresas de Xardinería AGAEXAR

http://www.agaexar.es/ [Consulta outubro 2009]

Encuesta sobre Condiciones de Trabajo en el Sector Agroganadero en La Rioja. Consejería de Salud y Servicios Sociales, Instituto Riojano de Salud Laboral (IRSAL)

http://www.larioja.org/npRioja/default/defaultpage.jsp?idtab=457003 [Consulta outubro 2009]

Federación empresarial de aserradores y rematantes de maderas de Galicia FEARMAGA

http://www.maderasdegalicia.com/ [Consulta outubro 2009]

GARCÍA LÓPEZ, V.II Encuesta Navarra de Salud y Condiciones de Trabajo. Instituto Navarro de Salud laboral. Gobierno de Navarra. Navarra 2006

http://www.cfnavarra.es/insl/doc/EncNavarra1997/IIEncNavarraSaludyCT.pdf [Consulta outubro 2009]

GARRIDO MARTÍNEZ, M. I Encuesta de Condiciones de Trabajo de Cantabria 2006. Gobierno de Cantabria, Consejería de Industria, Trabajo y Desarrollo Tecnológico. Santander 2006. http://www.gobcantabria.es/pls/interportal/docs/385581.pdf [Consulta outubro 2009]

I Encuesta de condiciones de trabajo en Castilla-La Mancha. Dirección General de Seguridad y Salud Laboral, Consejería de Trabajo y Empleo, Junta de Comunidades de Castilla-La Mancha. Castilla-La Mancha 2009.

http://www.jccm.es/cs/Satellite?c=JCCM_Plan_FA&cid=1212674942846&language=es&pageid=1212678115048&pagename=CastillaLaMancha%2FJCCM_Plan_FA%2FJCCM_campania [Consulta outubro 2009]

I Encuesta sobre Condiciones de Trabajo en las empresas de Castilla y León. Junta de Castilla y León, Consejería de Economía y Empleo: Valladolid 2006.

NAROCKI, C, ZIMMERMANN, M. ARTAZCOZ, L. GIMENO, D. BENAVIDES, F.G. Estudio comparado de las Encuestas sobre Condiciones de Trabajo y Salud realizadas en España. Observatorio de Salud Laboral (OSL), 2007.

http://www.osl.upf.edu/pdfs/prensa/ECTS_Informefinal.pdf [Consulta outubro 2009]

Page 137: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais

Enquisa Galega sobre Condicións de Traballo en distintos subsectores Agroforestais

125

O monte galego en cifras. Dirección Xeral de Montes e Medio Ambiente Natural, Consellería do Medio Rural, Xunta de Galicia. Galicia 2008.

http://mediorural.xunta.es/institucional/publicacions/forestal/o_monte_en_cifras [Consulta outubro 2009]

Pladiga 2007. Xunta de Galicia, Consellería do Medio Rural.

http://mediorural.xunta.es/forestal/pladiga/index.php [Consulta outubro 2009]

Primera Enquesta de condicions de treball de Catalunya Avenç dels resultats de la percepció de treballadors i treballadores. Generalitat de Catalunya, Departament de Treball, Direcció General de Relacions Laborals. Barcelona 2007.

http://www.gencat.cat/treball/doc/doc_90435967_1.pdf [Consulta outubro 2009]

SEMPERE, J. M. I Encuesta de Condiciones de Trabajo en la Comunidad Valenciana. Valencia: Fundación de la Comunidad Valenciana para la Prevención de Riesgos Laborales. Valencia 2004

http://www.riesgoslaboralescv.com/Archivos/Publicaciones/Encuesta%20trabajo.pdf [Consulta outubro 2009]

Trabajos Forestales. Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales. Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo. Madrid 2006.

http://www.insht.es/InshtWeb/Contenidos/Documentacion/TextosOnline/FichasNotasPracticas/Ficheros/ErFP49_06.pdf [Consulta outubro 2009]

Xunta de Galicia, Consellería do Medio Rural.

http://mediorural.xunta.es/ [Consulta outubro 2009]

Page 138: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais
Page 139: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais
Page 140: ENQUISA GALEGA SOBRE CONDICIÓNS DE TRABALLO EN …issga.xunta.gal/export/sites/default/recursos/descargas/documentac... · CARGA MENTAL DO TRABALLO ... Mapa de distritos forestais