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Más allá de lo demedido
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Más
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Editor ialomo hijo ju ic ioso de la e ducac ión tradicional, caminé hac ia las aulas conla firme expectativa de ver llenado algo interno que presuponía vac ío.E sa ide a de la vacuidad fue reforzada durante años por los pe rsonaje s
que transitaron e n su papel de profe sores, a ve ces de sde la palabra, pero casisiempre desde lo no dicho: el tablero, por e jemplo, fue e l depositar io de lasverdades tra ídas directame nte de los libros, ta l vez de ahí prove nía aquellaestudiant il aversión a su contacto, d igamos, el terror de ser llamado al frentepara escrib ir sobre él la re spuesta que el profes or tuviera en su cabeza (como lavida tie nde al sarcasmo, terminé ejerciendo la labor docente, y el table roconfirmó la pasmosa tendencia de pasar de l terror al dese o).
Ese modo de vivir la acade mia no ofrecía las problem át icas que pre senta ladificu ltad del pe nsamiento cuestionador y contestatario , de manera que lacomodidad que generaba el asumirse recip iente de verdades en consignac ión seconvirtió en un hábito, el sueño de la razón que dormim os e n las aulasdisfrazado de discip lina, urbanidad y buenas costumbres. Por supuesto, elsiste ma de premios y castigos –antiquísim o como el que más- validaba esosletargos y hac ía de la academia esa instituc ión enmohecida que m e vio part ir sinel mínimo de nostalg ias .
Era porque pensaba que, de otra mane ra, rozar ía peligrosamente con lainsubordinac ión que no podía permitirme s egún se me había dado a entender,porque la acade mia no era ese sitio de provocación de l pensam ie nto sino e lproducto de una cade na que prolongaba una sola forma de hacer bien las cosassiempre originaria de sere s anónim os e inalcanz ables; algún demiurgoincognoscib le había dictaminado las leyes universales que regir ían las estirpesvenide ras y de las cuale s yo representaba una insignificante pie za. Esas cadenasde prolongac ión, asumidas bajo el rótulo de la tradic ión, nos da la tranquilidadque brinda lo indiscut ible y estable, aunque sea la estabilidad precisame nteaquello que deja al hombre sin libertad. ¿Se es libre así en la e scuela? Tal vez lapregunta t iene m enos importancia frente al hecho de una inconscienc ia feliz delas ataduras que no lamento, pero que nadie se permit iría repetir despué s dealgunos años trashumantes.
Q uie ne s e scr ibieron los artícu los aquí publicados tampoco se pe rmit ieron esa
inconsc iencia feliz, y la le ctura – territorio pantanoso- las sum ergió en los
proble mas de la pregunta por el ser y de la interrogación de la re alidad: ello las
hace absolutamente m enos felices, pero las acerca a un lugar oscuro donde de
vez en cuando, en el espectáculo del mundo, alguien grita: ¡N o se ré un sim ple
espectador!
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A co n tin ua c ión se p re se n ta u n m o n ólo go d ep e rso n aje ba sad o e n la h isto ria g rie ga d e lM in o tau ro y s u lab er into .
q uí esto y , en u n os cu ro lab er into d eco m plicad a salid a, h e p asad o largosa ños tra ta nd o d e e ncon trar la, m e la
im ag in o com o a lgo m ág ico, re confo rta nte ,ale g re , ca si u tóp ico y a ún n o com p ren do p orq ué no la e ncu entro , es m á s, ni s iqu ieraen tien do por q ué esto y aq uí, qu é h ice yop ara h abitar este g rand ísim o lugar d e largosp asillo s y m últ iple s calle jo nes sin sa lid a, e steluga r vac ío y feo llen o d e preg unta s sinresp ue stas; no co nside ro q ue h aya sid o m iculp a el he cho d e se r d ife rent e, a sí n ac i, asíf ui conce bid o, soy el p ro du c to d e la pa sió nen tre un to ro y u na m u je r, soy el p ro du c tod e la de sob ed ien c ia de M in os f rente a losd io ses, eso es lo qu e soy .
A un qu e… a vece s p ienso que s oy d iferen te,sien to qu e s oy m ás que u n raro m on struo concab ez a de to ro y cu erp o hu m an o, ta l ve z sead os raros m o nstruo s o se re s, co m ple tam e ntean tagón ico s q ue se pe lean p or ap od erarsetan to d e m i cue rpo com o d e m i alm a , cuan doel pr im e ro d e esto s se re s e stá co nm igo m esien to b ien , s ie nto qu e ra zo no, sie nto qu e se r íacap az d e n o hace r le dañ o a a lguien , siento q ueha sta ser ía ca pa z de soc ializa r y cons eguir unam igo (a unq u e en este m un do no seen cue ntren m ucho s p ara ha cer lo) ; p ero cuan does e l seg und o se r qu ien se e scon de tra s estehíb r id o cuerp o la situac ión es m uy d ife ren te,yo soy m uy difere nte, s oy m ás to ro q uehu m an o, m á s inst in t iv o qu e rac io nal, m á sb ru sco q ue de lica do , s im ple m en te m á s m aloq ue b ue no .
Es e x tra ño se ntir se a sí, sab er q ue se t ie ne unap arte b uen a y otra m a la y qu e un a o la o traap arece rán re fle ja das e n m í en e l m om entom e nos esp erad o, com o la pr im e ra vez q ueen traron 7 jó ven es y 7 d once llas en m ilab er into , e l ve r lo s m e ca usó a le g r ía, e n sóloun os se gun do s lle gué a p ensa r qu e po r finten dr ía com pañ ía, co m p re nsió n y ca riñ o,esta ba d ispu esto a da r lo m ejor d e m í con e lf in d e sup r im ir la en orm e a ngust ia q ue m ecau saba la sole da d; esto s segun do s du raronp oco, los b ue nos pe nsam ie nto s se e sfu m aro n
co n un a ve loc ida d inc reíb le tra s o bse rva r lasca ra s d e te rro r d e m is v is itante s y las ac t itud esd efe nsiv as q ue tom a ban , re cue rdo cóm o suo lor pe netró e n m i h oc ico y có m o m i estóm agoe m p ez ab a a sentir u n ham bre de sgarrado ra, losa taqu é y m e lo s em p ecé a de vorar con tan tab rusq ue da d y con v icc ió n q ue fu eron red uc id osa h ue sos en só lo un os po cos se gund os, de spu ésd e q u e p ud e sa cia r m i ham bre y tras volve r a lam on oton ía com en cé a ref lex io nar, ¿Po r q ué loh ice? ¿Po r qu é ac tué b ajo ta ntos inst into s? ¿Y sie llos m e q ue r ían com u nicar a lgo y e n últ im ain stanc ia se arre pint ie ron? P en sé y p en séd ura nte largas h oras y m e dije q ue en el casod e q ue volv ie sen m á s p erso nas a m i labe r in tolo s tratar ía co n cordu ra y re spe to. Pe rop asa ro n los año s y cua ndo s e prese ntaro n otras1 4 p erson as n o fu i capa z de con ten erm e y vo lv ía cae r, com e tí los m ism os errores de la ve zp asa da, y fue suce die nd o lo m ism o: vo lv ía aca er o tra vez y otra vez y o tra ve z, un te rrib ley/ o de lic ios o cic lo q ue m e ha p ersegu ido h astae stos d ías.
L o ú nico qu e m e qu ed a es e spe rar a q ue llegu eu n h um a no ta n valien te y tan fu erte q ue log red estru ir a este m on stru o h um a no , q ue lo g relib erarm e com p letam en te de esta lu ch ain terna q ue h e v iv id o d ura nte largos año s, talve z algú n d ía lle gue alguie n d ife ren te a m ila be rin to, a lguien qu e sea cap az de cam biar lo ,d e ca m bia rm e.
DOS SERES,UN LABERINTO
Valeria Páez Cardona
A
Monólogo
HybRisT
e
Pág 3
E l d o l o r d e u n a n t ih é r o e d e la a n ti g u a G r e c ia , e l cu lp a b l e d e la g u e r r a m i t o l ó g ic a m á s g r a n d e ,
a q u e l q u e p o r u n c u e r p o h e r m o s o m a n d ó a l m is m o i n f ie r n o t o d o u n p u e b l o .
L in a R i ve ra
P o r q u é m e c u l p o ? ¿ N o l o
h a b r í a n h e c h o u st e d e s? ¿ P o r
q u é p e r m i t e n q u e m e c a st ig u e
c o n e s t e su f r i m ie n t o ? ¿ P o r q u é m e
c as t i go ? M i e n t r a s v iv o e n e l
in fr am u n d o , n o h a y n ad a q u e y o
p u e d a h a c e r y a , y o v i v o e st a
e t e r n i d a d a c o st a d e l su fr i m i en t o ,
p e r o n o p u e d o l l o r a r , n o so y t a n
v a li e n t e ; t e n go t a n t o d o l o r e n m i
al m a q u e se h a c e d e m as i a d o
le ja n o , d e m a s ia d o i m p e r c e p t i b l e ,
e l m o m en t o d e c a lm a n u n c a
ll e g ar á, n i n g u n o se q u i e r e a c e r c a r
a a q u e l q u e p r o v o c a t o d o s l o s
d e s as t r e s , l l e v o e l r ec h a zo e n m i s
v e n a s , e l r e c h a z o m e at r ap ó c o m o s u
m e jo r a l i a d o d e sd e an t e s d e m i
n a c im i e n t o .
Yo n ac í d e st i n ad o a n o se r n a d i e , n ad i e
m e v a a r e c o r d a r , m i p u e b l o e s m u y
in t e li g e n t e , e ll o s so l o r ec o r d a r á n a l o s
h é r o e s , y o sé m u y b i e n q u e n o s o y u n o ,
n i s i q u i e r a u n o m e d io c r e , n u n c a t u v e
n a d a , p o r q u é p r e o c u p a r m e d e p e r d e r
a l g o q u e n o m e i m p o r t a b a , l o ú n i c o q u e
m e i m p o r t ó s ie m p r e , f u e H e l e n a , sí ,
e ll a , l a c au sa d e e c h a r t o d o p o r la
b o r d a , p o r q u e a n t e s d e e l l a y o n o t e n ía
n a d a , y e l d í a q u e la t u v e f u e m i
d e s gr a c i a , m i c au sa , m i ú n i c o m o t iv o ,
t an t o p a r a h ac er l o m al o , c o m o l o
b u e n o , o ja l á n o m e h u b i e r a n
e n c o n t r ad o , ¡C u á n t o d e s e ar ía n o h a b e r
si d o e n c o n t r a d o !, h u b i e r a s i d o
p e r f e c t o l l e ga r a l i n f r a m u n d o a n t e s d e
c o n o c e r t e , a n t e s d e t e n e r t e ;
p e r d ó n a m e E n o n e , n o f u e n u n c a m i
i n t en c i ó n
h a c e r t e d a ñ o ,
a h o r a q u e n o s
e n c o n t r a m o s
a q u í , m e
a c u e r d o e l d ía
q u e m e d i j i st e
q u e s e r i a s la
ú n ic a c a p a z d e
c u r a r m i
c u e r p o f ís i c o ,
q u i z ás c o n t u s b e so s, c o n t u s c a r i c i as ,
c a l m ar ía s m i d o lo r , p e r o ¿ p o r q u é n o
ll e g as t e c u a n d o e sa f l e c h a ac a b ó c o n
h tt p :/ / p e rt r i ta m vi a m .b lo gs p o t. co m / 2 0 0 9 / 1 1 / a s -
p al a b r a s -e - h i s t o r ia - l a- m a n z an a- d e -l a .h t m l
“H u b i e ra s id o
p e r f e ct o l le g a r a l
i n f r a m u n d o a n t e s
d e c o n o c e rt e ,
a n te s d e te n e rte ”
¿MI CULPA?
¿
Monólogo
HybRisT
e
Pág 4
m i v id a? , a u n q u e t e re c lam o , n o
h u b ie ra a gu an tad o m ás e n e s te m u n d o ,
lle n o d e cu lp a s, d e d o lo r, d e
re sp o n s a b i l id ad , d o n d e la lib e r tad n o
e x is te , c u á n to d a ría yo p o r q u e c u ra ra s
m i a lm a, e n ve z d e m i c u e rp o , c u á n to
d a ría, E n o n e , p o r n o h a b e rte c o n o c id o ,
n o h ab e r p ro vo c ad o tu m u e rt e , yo
n u n c a fu i ta n im p o rta n te c o m o p ar a
q u e a c ab a ras c o n tu v id a.
Y H e le n a , p e rd ó n a m e p o r n o h a b e rte
c o n ta d o m i a n t ig u o am o r, p e ro n ad a se
c o m p a ra c o n e l a m o r q u e sie n to p o r t i,
y e s p e ro q u e e st é s b ie n , q u e e s té s
c o m o u n a d io s a, u n a m ás
d e l O l im p o , q u e c o m as
m u c h o s b a n q u e te s , y
d isf ru t e s d e to d o lo
m a ra vi l lo s o d e l m u n d o
d e la s d e id a d e s , n o lo
d igo c o n iro n ía , o c o n
o d io , n u n c a se ría c ap az
d e o f e n d e rte ; m i a m o r
fu e d e s m e d id o , m u c h o s
p e n s a rían e n lu ju r ia , p e ro f u e m u c h o
m á s q u e e so , yo se n t í p o r t i m u c h o
m a s , y sí , a h o ra q u e te e s c r ib o , te
c o n f ie so q u e tú e ra s la m ás h e rm o s a
q u e la s tre s d io s a s, a u n m á s h e rm o s a
q u e la m ism a A f ro d ita, e s a m a ld it a
m a n z a n a s e ria tu ya , s ie m p re tú , la
ga n a d o ra .
L o s re c u e rd o s lle g a a m í c o m o f le c h a s,
atr av ie s a n m i m e n te , r e c u e rd o a
Af ro d ita , e s te re c u e rd o m e tra e d u d a s,
m e p re gu n to s o b re d e m i e le c c ió n , m a s
al lá d e l c u e rp o d e H e le n a , d e te n e r s u
c u e rp o , ¿ p o r q u é la e le g í? ¿ Q u é m e
lle vo a e s c u c h a rla ? ¿ Si h u b ie ra e s c o g id o
a H e ra o A te n e a ? ¿Q u é h a b r ía p a sa d o ?
¿H u b ie ra s s id o tú m i d e s t in o ?
P e ro H e le n a, n o m e a rre p ie n to d e m i
e le c c ió n n i d e m is d e c is io n e s , a h o ra
q u e p ie n so , sin i ra , s o lo c o n d o lo r y
n o s ta lg ia p o r n o te n e r te aq u í a m i la d o ,
fu e la m e jo r e le c c ió n , p o rq u e te
c o n o c í, te b e s é , a c a ric ié y am é ; n o m e
im a gin o a q u í e n e ste m u n d o s in lo s
re c u e rd o s d o n d e e s ta s tú , p re f ie ro
su fr i r a h o r a, q u e n u n c a h a b e rte
c o n o c id o .
El d o lo r q u e s ie n to e s d e c im a d o
p ro f u n d o , n o p u e d e l le ga r
a s e n t i rs e d e e s ta fo rm a ,
¿ so n e s tá s lá g r im a s ? N o ,
n o s o n lá g rim a s , e s e l
s u d o r q u e b a ja p o r m i
f re n te , d e n e r v io s , d e
c a lo r; sie n to la
im p o te n c ia , n o p u e d o
h ac e r n ad a, s o lo
c u lp ar m e , y re v iv i r u n a y
o tra ve z lo s re c u e rd o s , c o m e t í m u c h o s
e rro re s , y a u n q u e s o y u n e g o ís ta , m e
e n a m o re s, y fu e m i c u lp a , tú n o t ie n e s
la c u lp a d e n ad a , y o f u i e l q u e a c a b ó
c o n to d o p o r t i; y m e p re g u n t o ¿ n o
h a b ría n h e c h o u ste d e s lo m is m o ?.
“ Es a m ald i t a
m an za n a s er ía
t u y a , s ie m p re
t ú , la ga n a d o ra ”
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Monólogo
HybRisT
e¡OH, CELOSA
HERA!
Pág 5
o , He ra, re ina d e l O l im p o , dio sad el m at r im o n io , ju ro leal ta dab so lut a a m i gran am ad o esp o so :
Ze us , ju ro de fe nd e r lo d e su s a m a nt e sy ju ro ser la m ás b e lla de l m u nd o
p ara é l, ún ica m e n te pa ra qu e esa sarp ía s q u e n o s ro d ea n n o se ro b en el
c o ra zó n d e m i a m a do Zeu s, qu ien n op u ed e am ar a o t ra m u jer q u e no se ay o , t o do lo q u e b us ca e stá e n m í y si
d es ea algo m ás m e lo p e di rá.
M i esp o so , dio s de l t rue n o y d el c ie lo ,sa be cu án t o am o r sie n to p o r é l, so losu p res en c ia m e est rem e ce , lo a m o ,
n u est ro am o r d u rará po r la et ern ida d,n ad ie p o d rá d añ ar o d esh ac e r es te
v ínc u lo q ue h e m o s h ec h o co nn u est ra s an gre. N o lo c o m pa rt i rép u est o q ue él m e e lig ió a m í co m o su
e sp os a y n o a o tra m ujer ; en t ret an ta s q ue ex i st en so lo s e fi jó e n m í
p ara de sp o sarm e, así E co m e
d is tra iga c o n su he rm os a v o z h aré q u e c aiga t o d a m if ur ia so b re el la, q u e pa gu e s us erro res y h ac er la
arre pe n ti rse p o r t an v u lga r ac t o q ue h a c om e tid o.
N u e st ra fe l ic id ad , m i fe li c id ad e st á en c ad en ad a a e sed io s in m o rta l, a e se al qu e t o do s lo s m o rta le s einm o rt ale s t em e n. N i L et o , n i C alip so , ni n in gu n a d e
su s e st ú pid as e in gen u as am an t es p o d rá n igu alarm e ,y o s oy la ú n ic a esp o sa q ue h a t en ido y a sí v a a seg ui r
sie nd o , y o cu id aré q u e es to se c um p la , se ré, la ún icae n s u t ron o au n qu e s é q ue en su p e ns am ie n to y en su
c am a h ay m i le s, lo sé y to d o s lo sab e n: n o so y laú n ic a, p e ro po r lo m e no s t en go u n lu gar e n su re in o ,n o co m o s u s am an te s q ue lo ún ico q u e h an
c o ns egu ido es c riar ba st ardo s .
Se nt ad a e n m i tro n o ju n to a m i á rbo l de m an zan as d eo ro so y t an fiel co m o ce lo sa , lo ac ep t o, ¡ SO Y CE LO SA!m e p e rs igu e n t o do s lo s d ías ha st a en c arce la rm e y lo
h an lo grad o , d e ses pe rad a pe rsigo a las q u e se a tre v ena ret arm e, les h e im p ue st o cru e les c ast igos q u e m e
d an esc alo fr ío s c o n p en sa r e n e llo s, s on c ru e le s,d es alm a do s , san gu in ar io s y a tro c es, s oy esc lav a de
e so s c elo s qu e se a po d eran d e m í co n ren c or y fu r ia yt o d o e st e p e so n un c a rec ae c on t ra Ze us po r e l s im p leh ec h o d e q u e te m o pe rde r lo , p ero ¿p e rd e r q ué ? Ya
t o d o e st á pe rd id o , so lo t e ngo al la do d e m i c am a a u nh o m bre ex t raño , aje no a m í , lo d es co n o zc o , a v ec es
p ie n so q ue y a n o m e im po rt a si lo a m o o n o , m ee nc u en t ro c o nf un d id a , sin e m b argo se q u e lo am o , lo sc elo s lo h an lo grad o , q ui t arm e e l ju i cio , la co rd ura, lo
h e p e rd ido t o do , so lo m e q u ed a m i b e lle za … m isat r ibu t o s so n in fin i to s p e ro n un c a su fi cien t es p ara e se
am o r.
A cá en el O l im p o m e q ue d aré po r m i am ad o Zeu s, lo
am o , lo am aré , es ta rá e n m í po r sie m pre .
“Uno de los deseos más profundos que poseen los seres humanos
es el de ser únicos, exclusivos Cuando en una relación se siente
que el amor de la persona amada le ha sido quitado o está en
peligro de serlo por una tercera persona, los celos aparecen”
Definición de los celos.
Maria Espejo Gómez
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Monólogo
HybRisT
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CONFESIONES
s t o y a q u í s e n t a d o,ob ser vando a tod os aqu ellosqu e se dicen llamar hom bres
¡Ja! h om bres resp etad os, hom bresde alcu rnia; aquellos qu e acabancon m is posesio nes y vienen ahablarm e m uy am isto sam ente,intentand o… ¿m i apro bació n, miamistad o q ué querrán ?, decualqu ier form a, n o conseguiránnada de mí, tan só lo el odio y ladesapro bació n, si sólo pu dieranlargarse de m i casa y b uscar amo ry co mida en o tro lugar, q ue no seam i madr e y lo s bienes qu e co ntanto esfuerzo co nsiguió m i padre,¿ por qu é sim plem en te no sevan? ... Ya se los pedí… ¿ qué máspu edo hacer? ... ¿ m atarlos?
¡Ah! pero qu é im poten cia sient oen este m om ento, qué necesidadsien to de acabar con cada un o delos que irrespetan a mi m adre,cada un o de lo s q ue acaban co nm i casa, q ue ir resp etan la dignidadde m i padr e m uerto, m uerto… o …
¿ aú n vivirá en algún lugar?... lejoso cerca, no imp orta, y si es así po r
qu é… ¿ por qué no v uelve? , ¿q ué p asa con él?, ¿ estáamarr ad o, encarcelado o sim plemen te quer ráolv id ar y n o vo lv er jamás?... q ué fácil sería escap aren este m om ento y olv id ar to do, pero eso secon vertiría en un acto de co bardía, tem or y falta dedignidad, aun que… ya no sé que es p eor si lacob ardía o el asesin ato.
Y ¿q ué pasar ía si p udiera despellejarlos, ahorcarlos ym atarlo s? , un o a u no, pod er sentir su san grecor riendo por mis mano s, ¿ cóm o se sentiría eso ?...claro que mi m adre estaría en desacuerd o, no loapro baría nu nca, p ero… ¿ me od iaría?, ¿m e odiaríapo r defen der su d ignidad y su h ogar?, no,sim plem ente ella no sería capaz d e v iv ir co n eso ...
María Claudia González Estrada
Hace ahora aproximadamente veinte años desde que tu padre Odiseo abandonó Ítaca para ir a luchar a Troya.Durante este tiempo has crecido. Tu madre Penélope es aún una mujer hermosa, y vive bajo la presión crecientede asumir que su marido está muerto y debe volver a casarse. Un número grande de jóvenes de Ítaca y de otras
islas quiere la riqueza y la posición de tu padre.
La Odisea vivida por Telémaco
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Monólogo
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pero… ¿qué importa eso?… Si essimplemente por apariencia queno he matado a ninguno de estosbastardos, por respeto a mi padre,a ella... mi padre sí se sentiríaorgulloso al saber que suhijo fue el que acabócon todos los queirrumpían su hogar,pero hasta de prontono le importe en estepreciso instante,lamentablemente a mi sí, noquiero continuar viendo a estoshombres acabando lentamentecon su nombre, su casa, su
esposa, con todo, hasta con su dignidad, lo máspreciado se lo arrancanpedazo apedazo.
Mañana partiré y mi madre se quedará sola conestos dizque hombres, pero debo partir pues Ateneainsiste en que emprenda ese viaje en búsqueda demi padre o por lo menos en búsqueda deinformación sobre él… espero que no sea unapérdida de tiempo y consiga algo, algo que mepuedadar la fuerzaparahacer quelo respeten o porlo menos que le teman... un momento ¿qué digo? y¿Atenea?, ¿Atenea qué pensaría si mueren estoshombres?... ¿me ayudaría o haría que los dioses meodiaran?... maldición ¿Por qué se ha vueltoimportante aquella mujer que hace que en este
momento esté dudando por temor a quépensará ella? ¿Acaso se ha convertido
en un ser tan importante que por esome hace actuar como ella quiere,como ella lo desea?, ¡ah!… ya no sequé pasa en mi interior, ya ni sé si
después de cumplir mis deseos sigaviviendo de la misma forma, no sé si lo
soportare, o simplemente viviré unaeternidad martirizándome por acabar con aquelloshombres de alcurnia... sólo sé que lo deseo y sé quemis deseosno lospodré saciar…Aún…
http://www.google.com.co/imgres?imgurl
“¿Qué importa eso?...Si es simplemente por
apariencia que no hematado a ninguno de
estos bastardos”
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itícLa razón del deseo
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Mujeres
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LA RAZÓN DEL DESEOMaría Espejo Gómez y María Claudia González Estrada
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Es ta ba n R óm u lo y R e m o v ie nd o e n l a
c a s a d e R ó m ul o “2 h : 37 ”. E n u n a d el a s e sc en a s en la cu a l e l he r m a n o
m a y o r v io la a su he r m a n it a , se i n ic ia u n ad is cu si ó n so b r e e l de se o y p la c e r q u e su fr e nl os h o m br e s p o r c u lp a de l a s m u je re s:
R e m o (R e ): E so fu e c u lp a d e la m uj er , p or
se r t a n p r o v o ca t i v a , l a c a r n e es d éb i l1
R ó m u l o (R o) : ¿ C ó m o d ic e es to s i fu ev i ol a d a ? E ll a n o t en í a l a c u lp a d e c a er e n loq u e su h er m a n o d e no m in a b a p la c e r.
R e : Pe r o l a s m u j er es du r a n t e l a h ist o r ia s e
h a n he c ho la s v íc t im a s p a r a q u e n o so tr o sc a ig a m o s en s us t en t a ci o ne s, a s í n o s j u zg a na n o so t r os p or a lg o q u e n o h em o s
p r op i ci a d o , p o r e j em p lo : en l a ép o ca
“ P a ra a lgu no s, e l de s eo e s la ca u sa d e l su f r im ien t o
m ism o y su a n iqu i la c ió n , e l se c r e to d e la f e l ic ida d .P ara o t ros , e l d e seo d a sent id o a la vid a y e s m ó vi l
d e in sp ir a c ió n y p rod u c t iv id a d”h ttp :/ /f ilo so f ia .id o n eo s. c om /in de x .p h p/ Pro b lem a s_ f ilo so f ico s /E l_d es eo
m e d iev a l p o r c a e r e n lo s p l a c er es s ex u a le s ér a m o s
t o r t ur a d o s y a h o ra l a t o rt u ra h a c a m b ia do , pe r o s eg u im o ss ie n do te n ta do s p or q u e la c a r ne e s dé b il .
R o : E so s no so n a rg um e nt o s p a r a ju st if ic a r un a v io l a c ió n y
m e no s a su h er m a n it a 2 . L a s p e rs o na s t ie n en d e re ch o s y n op u ed e n ser v i o la d a s n i m o r a l n i fí s i ca m e nt e 3. S i fu er a u st e do a lg u i en d e s u f a m il ia q ui en p a sa r a p or e so , ¿ lo j u st ifi ca r ía
c o n e l de se o?
R e: E l d es eo h a ce p a r t e de t o d a s la s p er so n a s y po r e l p la c e rc o m et em o s a c to s q ue n o d e sea m o s d es de l a ra zó n .
R o : ¿ R a z ó n o d es eo ?
R e: La r a z ó n v a m u y li g a d a a l d es eo y a q u e us te d d es ead e sd e l a r a zó n , p er o e l de se o s e s ep a r a d e l a r a z ón e n e lm o m en t o en q u e se c o n v ie rt e en p l a ce r , po r q u e d e sea m o s
d e sd e la r a zó n , qu e t a m b ié n de se a , p or eso e s q u ea ct u a m o s a t em o r iza do s fr e nt e a u n a m u j er cu a n d o h a y
t e nt a c io n e s d e p o r m ed i o. 4
R o : Pe r o p o r e l te m o r n o t en em o s p o r q u é u s a r la f ue r zap a r a lo g r a r c o n seg ui r a l g o q ue n o es n ue st r o, c o m o e s e ld e se o d e te ne r a o tr a p er so n a .
R e: Po r e j em p lo , e n l a cl a se d e L u pe r ca e n la q u e
h a b l á b a m o s de la é po c a m ed ie v a l y r en a c en t is ta , e l de se oe r a v ist o c o m o a l g o o c ul to y p r o hi b id o , p er o a u n a sí, lo ss er e s hu m a n o s te n ía n q ue c u m pl ir su s d ese o s po r q ue es
a lg o d el se r h u m a n o 5; s i n e m b a r g o , a ho r a e l p la ce r y e ld e se o v a n d e la m a n o d e l o s do s se x o s, a sí q u e n o se p o d r ía
c u lp a r só lo a lo s ho m b re s po r un a a c ci ó n q u e es d e a m b o s.
R o : P e ro n o to d o s lo s h o m br e s se de ja n l le v a r po r e l de se o;p o d em o s s er r a c io n a l es o e m oc i on a l es . ¡C r éa m e , y o no s oys o lo d e seo ! 6
1Ad mise ricordiam : e stá justi fi ca ndo un a cto que por más que se a provocado, no e s corre cto.2Ace nt o: al poner un dim inut ivo al térm ino “he rma na ” , hace ve r má s tr ági ca la violación hacia e lla .3Arg um ento vá lido Nº 7: se basa e n una autorida d pa ra afirma r e l arg umento.4Ignora tio el enchi de discusión: eva de a su opone nte usando un mismo té rmino.5Petit io pr inci pi : re dunda el a rgume nto.6Ad ve re cum di am pe rsona l: lo dicho se pre se nta como e xperi encia pe rsona l.
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“S om osperson as, no
a nim ales”
Re : Pe ro s iem p re actu am os con ne ce sid ad ,
e l ins tin to n os m u eve a la ten tac ión p orq u ela carn e es d éb il.
Ro: Cu an do u sted h a es ta d o con u n a m u je r,¿só lo lo h ace por n e ce sidad ?
Re : Yo no te n go por qu é re sp ond e rle e sa
p regu n ta , má s b ie n dígam e u sted , ¿por q u én o se d e be h acer por ne cesida d ?7
Ro: Som os pe rsona s, n o an im ales ; ten em osse xo, p ero tam bién h acem os e l am or. No
siem p re pe n sam os cóm o rep rod uc irn os, e lp la ce r qu e se brind a al estar con otra
p erson a n o lo p od e m os toma r só lo com o unjue go o u n acto d e m an te ne r la es pe c ie, o ,¿u sted só lo re p rod u ce la esp e cie?8
Re : No se trata só lo d e m an te ne r la es pe c ie ,
ya q ue la re p rod u cc ión e s un p roceso en e lcua l d os a nim ale s se e ncu en tran p arae nge n dra r u n n u evo in d ivid uo 9 y yo no
e stoy dic ie nd o q u e al te n er s exo m e qu ierarep rod uc ir, só lo s ie nto e l d ese o d el cu erp o.
Ro: Pe ro u n o n o s e p ue de de ja r
l le var por el cu erp o. No cab ed u da d e qu e u sted no tien eau tocon tro l sobre su de se o y
sob re su s ga na s d e tom ar aotra p erson a por la fu erza1 0,
u sted no se p odría re sist ir a laten tac ión ; y al ju z gar p or lo q u e h ad ich o se p u ed e de cir q ue le tien e m ied o a
las mu jere s y a su s te ntac ion es .
Re : ¿P or q ué d iría q u e le te n go m ie do a lasm u je res y a s us ten tac ion es? Si soy am an te
d e e llas y nu n ca dije q ue tom aría a la f ue rzaalgu na d e e llas, qu e m e p arece q u e en lasitua ción el la tuvo la cu lpa , ya q ue la carn e
e s d éb il . Yo n o d iría q ue todos los q u eviolan lo h acen p or ca us as ve rd ad e ras; m e
p arece q ue n o só lo lo s exua l s e de b ería vercom o prop agac ión de e sp ec ie , ¡p orq u e nosom os an im ales!
R o: P or su p u esto q u e alg un os lo ha ce n p or p rin cip ios
p s ico lógicos1 1; p e ro a un a sí, n o ten d rían p or qu é se ra bs u eltos de l de lito qu e com etieron . La ju sticia t ie n e q u e
s er igu al p ara tod os.
R e: P ero la ju st icia n o te nd ría e n cu e nta la situ ac ión e n q u es e en vo lvieron los pe rson aje s, só lo ven e l d el ito , p ero no los
a nte ce d en tes, n osotros n os d ejam os gan ar p or el de se o yla s m u je res p or la razón ; p or el lo n os ma nip ulan p ara
p ode r alcan zar s u s ob jetivos.
Ro: 1 de cad a 50 h omb res ha vio lad o a un a
m u je r, p or lo tanto , us te d p od ría s er u no d ees os12 . Se gú n lo q u e h a dich o, h a ca íd o varias
ve ce s en te ntac ion e s. ¿P or q ué n o p e ns ar q u e estáju stifican do su s actos?
R e: Y o no le ten go q u e e xp l icar m i v id a, es toy d ic ien do q u ea lgu n os h om b res cae n e n la te n ta ción, así , u s te d algu n a vez
cayó , ¡p orq u e la carn e es d éb il y u sted e stá he ch o de carn e!
R o: Us te d e stá d icien d o q u e el h e rm an o es in ocen te; pe roa l n o q u ere r exp licar s u vid a, n o le pod ría cree r q u e lo sea 13 ,p orq ue e l q ue cal la , otorga.
R e: Yo no soy vio la dor y u sted no tie ne e l d ere ch o a d ec ir
e so só lo p orq ue no le h ab lo d e mi vid a p riva da . T odos cae ne n te ntac ion es , se an sexu ales o d e cu alq u ie r t ipo ; n os ign ifica q u e por e sto todo el m u n do sea vio lad or.1 4
7 M an io b ra d e in v e rsi ón : es tá e v ad ie n d o a lgo q u e s e le h a bí a p re gu n tad o .8 P reg u nta c o m p le ja: la p re gu n ta i ró nic a d e R ó m u lo p o n e e n ev id en c ia a lgo q u e s u o p o ne n te n u n c a h a af irm a d o9 A rg um en to N °3 : da u na d ef in ic ió n so b re u n tér m in o pa ra ac lar ar s u p ers p ec t i v a.1 0 F al sa ev i de n ci a: pr es en ta su p u n to de v is ta so b re lo qu e el op o n e nt e e s.1 1 Ign o ra t io el en c h i de p re m is as : e s tá b u sc a nd o a leja r la ate n c ión e n o tro s te m a s no tr as ce n d en te s.1 2 A c c id en te : s eg ú n un a s c a us as , e s tá a cu s an d o al o p o n en te d e a lgo q u e n o h a d e m o st rad o .1 3 A d h o m in em : e s tá h ac ie n d o u n a taq u e v e rb a l a lo q u e e l o p o n en te es tá d ic ie n do .1 4 A c c id en te in v e rso : atri bu y e al to do u n a c a rac te rís t ic a p a rt ic u lar.
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“Somos personas,no animales”
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“ L a c a r n ees d é b il”
R o : N o l e est o y p i di e nd o e x pl ic ac i on e s d e s u
v i da pr i v ad a, só l o le est o y p id i en d o un aar gu m en t ac ió n v á li da .
R e : P o r e je m p lo , c u an do us te d c o no c e au n a n ue v a m u je r y el la l e e m pi ez a a
c o qu e te ar , us te d ca e e n l a t e nt ac ió n d er o ba r le un b eso , d e d ar le u n a br az o o
si m pl em e nt e b e ne fi ci ar se d e l ca r iñ o q u ee ll a of r ec e, ah í n o h ay u na v i o la ci ó n , p e rou st ed es tá c ay e n do en la t e nt ac ió n p or q u e
e st á s ie nd o t e nt ad o . 15
R o : S í , p er o es d if er en t e pu es t o qu e el la nofu e v io la da po r q u e él n o u t il iz a la f u er za.
Q u e el la lo e st á t en t an d o e s v e r da d, d e esose t ra ta , d e qu e él ca iga , s in t en er q u e
u ti li za r la v i o le nc i a p ar a l og ra r l o q ue s eq u ie re ; a de m ás lo s d o s l o e st án q u er i en d o .To d o s n o s en am o r am o s y po r e so e s
o b je ti v o . 16
R e : N o e sto y h ab la nd o de am o r si n o d ed es eo y de qu e es e nt e nd i bl e q u e e lh er m an o h ay a r e cu r r id o a l a fu er za p ar a
l og ra r a l go qu e l a h er m an a h ab íap r ov o c ad o , y a l p ar e ce r , q ue el la t am b ié n
q u er ía .
R o : P i en so q ue lo s v io l ad o re s n o d e be r ía n e st ar p o r la c a l le ,
y q u e la ju st i ci a se d eb er í a a pl ic ar .
R e: Y o a su m o q u e s er í a es tú p id o en c er r ar a t o d os lo sp r o b ab le s v io l ad o re s s in sab e r s i s on i no c en t es o n o . 17 Pe r oc o m o l a s o ci ed ad m a rc a a lo s cr i m i n al es só lo po r lo qu e d ic e
l a gen t e, no po r la v er d ad d e l os h ec h o s, e s m u y f ác il juz gar .
R o : S o n m u c ha s l as p r ob ab i li da de s d e qu e u n p o si bl ev i o la do r l o s ea, la ac u sac ió n d e v i ol ad o r e i m p u ls iv o , c ar gac o n el la m u ch as si tu ac i on e s e n las c ua le s u n i nd i v id uo se
p u ed e m o s tr ar a gre si v o , y c om o u st ed d ic e, se d eja ll ev a rp o r el d es eo y t e rm i na c o m po r t án do s e d e un a m an er a
a no r m al . P ar a un o ll eg ar a se r a cu sa do d e e st o , s e p u ed ed e ci r q u e es p o rq u e se t ie ne ev id e nc i a s o br e l a d e nu n ci a . 18
R e: P er o si el lo s n o est án en lac ár c el es po r q ue no s o n
v i o la do r e s, s on in o c en t esh as t a q u e se d em u est r e lo
c o n tr a ri o ;19 a de m ás p ue d en a pe la r p o r s u d eb il id a d fr e nt e ae l d ese o y l as te nt ac i on e s q u e las m uje re s l es h ab íanp r o v o ca do . L a c ar ne e s dé b il y so le m o s c ae r e n n ue st r as
d e bi l id ad es .
R o : En t o n ce s t o d os t en d r íam o s ex p li c ac io n es m or a les p ar al as m al as ac ci o ne s qu e c om e te m o s, y un v io la do r m á s q u e
n ad i e d eb e c ar ga r c o n l a cu lp a d e s er un agr e so r q u e h ir i ó ao t r a pe r so n a s ó lo p o r s us d e seo s. S o n eg oc e nt r is ta s ei m p ul si v os . U s te d d e be cu m p li r l as r eg l as p ar a q u e n o s ea
e n ju i ci ad o n i en c ar c el ad o. 2 0
R e: Yo n o t en d r ía p o r q u é se r en ju i ci ad o po r algo q u e no h ec o m et id o , n o h e h e ch o n ad a p r o h ib id o . M e gu st ar í a q u e l ag en t e es cu c ha ra a al gu ie n q u e es ju zgad o co m o v i ol ad o r a
v e r q ué p ie n sa s ob r e su ac us ac ió n . La s p er so n as se d e ja nl le v ar po r lo q u e d ic en l o s d e m ás.
R o : H a y q u e ju zgar a l o s nu e v os v io la do r e s po r q u e así se ha
h e ch o to d a la v i d a, 21 l a so ci e da d n o se pu e de r e sig na r ad e ja rs e ll ev a r p or las p as io n es q ue s e pr e se nt an en l a v i d a.
R e: P er o no es ju st o pa ra l as p er s on a s qu e n o so n c u lp ab l esn i t am p o co pa ra l as q ue se d e ja n v en c er po r e l d es eo , p o r
m á s q ue se a al go pr o h ib i do , lo s act o s se p ue d en jus ti fi ca r yn o m e pa re c e q ue s e v u elv a a l si st em a d el M ed io e vo ; q ue sil as p er s on as c o m et ía n u n si m pl e e rr o r , e r an ju zgad as ,
p as ar ía m o s a se r in fr a hu m an o s, y a q u e t o do s co m et e m o se r r o re s. En t on c es si c o m et em o s er r o r es , s om o s h u m a no s 22 ,
p o r e so la ca rn e e s d é b il .
1 4Ac c id en te in ve rso : atri bu ye al to do u n a c a rac te rís tic a p a rtic u lar.1 5Arg um en to N ° 1 : s e es tá b a sa n do e n he c h o s p a ra e xp lic ar s u p er sp ec ti va.1 6Ad p o pu lu m : to d o s p a sa n p o r un a situ a ci ón y po r e s o lo ha c e b e lla .1 7So f ism a d el es p an tap á jaro s : s e exa ge ra la p os ic ió n d el o tr o.1 8Arg um en to N °5 : s e ba sa en l a d es c rip c ió n d e la p rem isa p rin c ip al p a ra d a r u na exp lic a c ió n v álid a .1 9Ad ign o ra tiam : s e p re te n de d em os tra r a lgo q ue e s vá lid o p or q ue n o se h a c o m p ro b ad o lo c o n tra rio .2 0Ad b ac u lu m : es tá a m e na za n d o a s u o p o n en te .2 1Ad an tiq u ita tem : ya q u e re c u rre a u n a tra d ic ió n p a ra j us tif ic ar su o p in ió n .2 2Fal so d ile m a: u sa m a l u na p rem is a p ara ju st if ic ar u n h ec h o .
Adaptación de una caricatura de matador,http://carlosprieto.net/wp-content/uploads/2009/02/
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“La carnees débil”
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Ro : Se gú n la ON U e n su art íc u lo s ob re lo s
d ere ch o s h u m an os , nin gun a pe rso n a p u ed ese r vio lad a n i ag re d id a p o r o tra, p o rqu e al
se r vio la do se es tá h ir ie nd o y ataca n do ao tra p erso n a; fu e ra de se r tran s gred id ase x ua lm en te tam b ié n lo e s en la p arte
m o ra l y ps ic o ló gica el d eb e r de res p etar alos de m ás y e l d ere ch o d e n o te n er p or q u é
ac ep tar ataq u es . E s algo q ue to do sd eb e mo s resp etar.2 3 N o s ó lo p o r el loten em o s q ue re sp etar a las de m ás
p erso n as , es u n d eb e r m o ra l y so c ial, sed eb e m an te n er u na arm o nía p ara po d er
viv ir e q ui lib ra d os .
Re : C u an do e stáb am o s h ab lan d o so b re e ld es tin o, s e co n tra di jo cu an d o c itó aSh ake sp eare . ¿Po r q u é te nd ría q ue c ree rle
e n este m om e n to ? Yo n o sé q u é d ice e lart íc u lo so b re lo s d e re ch o s h u ma no s y
u sted m e p u ed e estar min tien d o so b ree llos . P ara m í su s argu m en to s n o s o nvál id o s2 4.
Ro : So y ta n es cé pt ico c o n el tem a p orq u e
p u ed o c ae r e n te ntac io n es en cu alq uierm o me n to 2 5, y no cre o q ue h aya argu m en to
algu no pa ra jus ti fic ar algo tan grave c o moe s last im ar p o r d es eo y d arle la raz ó n alc ue rp o y n o a la raz ó n.
Re : M e es tá ase gu ra n do q u e p u ed e ca er en
ten tac io n es y qu e le d a mied o agred ir aalgu ie n po r d arle p rio rid a d a su c ue rpo .C o mo le d e cía, la ca rn e es dé b il y no s om o s
p erfe c to s co m o p a ra p o ne r siem p re la raz ónp o r en c im a d e to d o . N in gu na p erso n a h a
log ra do n o d e sear; n in gú n d e seo es d e larazó n . Po r es ta raz ó n n in gu n a p erso n a
ac túa c o n razó n .26
Ro : E s c laro qu e to d o s n o s e q uivo ca mo s ,
p ero , ¿l le gar al p u nto de vio lar a la h erm an ap o r el de seo d el c ue rpo ?
Re : El h erm an o n o s e d en o m in a vio lad orp o rq u e n o fu e lle vad o a la cá rc e l2 7, e h izo
algo q ue fu e p ro voc ad o . N un c a es tu vo p orsu m en te a gred ir a su h e rm an a, só lo le d io
algo q u e el la tam b ié n q ue ría.
R o : ¿ Ac aso el la te nía en su c ue rpo u n letrero q ue de c ía“ d es eo d es earte”
28 ? El la era in o ce nte de lo q u e le pas ab a a
s u h e rm a no p o r la m en te y po r la s h o rm o n as. Sie m pre esc u es tió n d e q u ím ica a na tó m ica , ¿p o r q u é d ejarn o s lleva r
p o r la bio lo gía an im al s i p o d em o s ra zo n ar?
R e: P ero s i n os d e dic amo s a la ra zó n , n o viv ir íam os e lm o m en to , s in o q ue só lo p en sa ríam o s e n las c o n sec u en c ias .H a y q ue arriesg arse a viv ir la vid a, a mo rir y a viv ir , a es ta r
a le gres y fe lice s, d e be m os ac e ptar n ue stra co n dic ió n an im aly h u ma na .
R o : L as d u alid ad es d e la vid a n o es tán en disc u sió n 29 , la v id ah ay qu e viv irla y e l d es eo ha y qu e co n tro larlo . N o p od e mo s
viv ir c on la fa ce ta a nim al p o rqu e n u estra vid a es u n a o brad e tea tro e n la c u al d eb e mo s res ign arn o s a ac tu ar.
R e: R e ite ro , la c arn e e s d éb i l3 0, y n o e s fá ci l c o n tro la r lo s
d e se os . U sted lo di jo an terio rm en te; ca em o s y se gu ire mo sc aye n do en te ntac io n e s, e l mied o q u e ten em o s al ac tua rvi lme n te p o r e l c u erp o e s mu y fu erte y cre o q u e la raz ó n e n
e so s m om e nto s se an u la ría.
R o : El m ie do n o n os p ue d e c ega r y m uc h o m en o s d om in ar,e n fren tarlo es lo m ejo r q ue p o d em o s h ac e r.
R e m o s e qu e dó p en san d o e n lo d isc ut id o y s igu iero n vien d ola p e lícu la y raz o na nd o so b re e l de se o de l ho m b re so b re la
m u jer.
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23Arg um ento váli do N°6: e stá ba sa ndo sus a rgume ntos en la le y.Contradicción: puso e n e vide ncia la s ituación en que suopone nt e se ha bía contradicho.
24Contradicción: puso en evidencia la situación en que su oponente se había contradicho.25Causa falsa: utiliza una justificación que no está relacionada con el tema.26Equivoco:se hace un uso incorrecto de una argumentación.27Ad consequentiam: está deduciendo algo por un hecho actual.28Anfibologia: generó dualidad con el deseo.29Maniobra de negación: está finalizando con el punto de vis ta de su oponente.30Ad náuseam: pues repite la frase “la carne es débil” en todo el diálogo intentando convencer al otro de que esto es verdadero
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“ L a v e r d a d e r a lo c u ra q u iz á n o se a o tr a c o s a
q u e l a s a b id u r í a m is m a q u e , c a n s a d a d e
d e s c u b r i r la s v e rg ü e n z a s d e l m u n d o , h a t o m a d o
la in te li g e n t e re s o lu c i ó n d e v o l v e r s e lo c a . ”
H e in r ic h H e in e ( 1 7 9 7 - 1 8 5 6 ) P o e t a a le m á n .
s t a b a n d o s e st u d i a n t e s u n m ié r c o le s f r ío yl lu v io s o t ra t a n d o d e in sp ira r s e ye s c u c h a n d o C y a n id e d e M e t a lli c a , t e m a
d e “ T h e d a y t h a t n e v e r c o m e s ” , ú lt i m o á lb u m d ela b a n d a ; a e so d e l a s c u a t r o d e la t a r d e a u n a d ee lla s s e le o c u rr ió d e c ir … ”
V A L E R IA : Q u é f e lic e s f u e ro n la s 5 h o ra s d e
c o n c ie r t o , l á st im a q u e e sa f e li c id a d n o s e v u e l v aa r ep e t ir .. .
M A R IA V A L E N T IN A : ¡ C la ro q u e s í! só lore c o rd á n d o lo p u ed e s re t o rn a r a e s a f e li c id a d .
V A L E R IA : E s e v i d e n t e q u e n o 1 , la s e n s a c i ó ns e n t i d a e n u n c o n c i er t o n o s e c o m p a r a c o n u ns im p l e re c u e rd o .
M A R IA V A L E N T I N A : E n u n c o n c ie r t o er e s f e li z ,u n c o n c i e rt o es u n re c u e r d o , p o r t a n t o , lo sre c u e rd o s s o n f e lic e s . 2
V A L E R IA : E s o s ó l o a p l ic a p a ra la s p er s o n a s q u en o t ie n e n lo s p ie s e n la t ie rr a y q u e s e la p a s a nre c o rd a n d o l e jo s d e la r e a l id a d . 3
M A R IA V A L E N T I N A : ¡ H a h a ! c r ée l o , t e lo d ig oy o …
4
V A L E R IA : E s d if íc i l c r e er le a u n a p e r so n a q u e
a p a re n t a t a n p o c a s e r ie d a d . 5
M A R IA V A L E N T I N A : N o s ó lo la s p e rs o n a s s e r ia ss o n la s q u e t ie n e n la ú lt i m a p a la b r a . Y o n o m e
c o n s id e r o s e r ia y p ie n s o q u e c u a l q u ie r p e rs o n ac a p a z d e re c o rd a r p u e d e s e r f e l iz … h a s t a S ís if o ,q u e e n m e d i o d e s u d e s g ra c ia , a t ra v é s d ere c u e rd o s p u e d e re g r e sa r a m o m e n t o s f e li c e s .*
V A L E R IA : ¡ E s o e s im p o s i b le ! ¿ C ó m o c re e s q u e u n ap e r so n a c o n d e n a d a a e m p u ja r u n a ro c a q u e se v a a c a e r
d u r a n t e t o d a la e t e r n id a d v a a s e r f e liz a p a r t ir d e u n o sv a n o s re c u e rd o s ? 6
M A R IA V A L E N T IN A : S ó l o im a g ín a t e lo : c o n t a n t o t ie m p op a ra p e n s a r , d e d ic a d o a u n ú n ic o o b j e t iv o s in ra z ó n
d u r a n t e t o d a la e t e rn i d a d , t a n s o lo y a b u rr id o 7 , ¿ N oc r ee s q u e s e r ía f e l iz re c o rd a n d o s u s t i e m p o s d e g lo r ia ? ,e s m á s , im a g ín a t e t ú s ie n d o u n a d e s g ra c i a d a ¿ V o lv e r í a sa s e r f e l iz r e c o r d a n d o t u p e rf e c t a in f a n c ia ? 8
V A L E R I A : P o r u n m o m en t o lo se r ía , p u e s n u n c a h e d i c h oq u e e s m a lo re c o rd a r , e l p ro b le m a ra d i c a e n q u ed e s p u é s d e u n t i em p o m e d a r ía c u e n t a d e q u e m i
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Falsa evidencia: Valeria intenta negar inmediatamente la aseveración de Valentina al declarar como inamovible el hecho de que la felicidad no se
puede lograr a partir de los recuerdos.
Equívoco: Valentina asume, a través del uso incorrecto de una argumentación lógica, que todos los recuerdos son felices sin ser así.
Ad hominem: Valeria le insinúa a Valentina que es una persona ilusa y poco aterrizada.
Ad verecumdiam personal: Valentina se presenta como garante.
Ad lógicam: Valeria construye un oponente imaginario al decir que Valentina es una persona poco seria.
Acento: Valeria califica a los recuerdos como vanos, restándoles importancia.
Ad Misericordiam: Valentina muestra a Sísifo como un pobre desgraciado con el fin de inspirar lástima.
Pregunta compleja: Valeria no puede negar ni aceptar la cuestión de Valentina ya que cualquiera de las dos respuestas la apoyarían.
Valeria Paez Cardona y Maria Valentina Trujillo
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FELIZ MIÉRCOLES FRÍO Y LLUVIOSO
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in f an c ia n u n c a s e r e p e t i rá , p o r ta n t o , e l
re c u e rd o m e d a r ía m á s n o s t a l g i a q u e f e li c id a d .C o n re s p e c to a S ís if o , p ie n s o q u e n o se r ía f e lizre c o rd an d o s u s t ie m p o s d e g lo r ia ; o c u rr ir í a to d olo c o n tr a rio , p u e s re c o rd a r q u e al gu n a v e z lotu v o to d o y l o ú n ic o q u e t i en e e n e l p re s e n t e e s
u n a ro c a lo h a ría m á s d e s d i c h a d o .*
M A R IA V A L E N T IN A : P e r o n o h a b le m o s d e S ís if o ,e s o e s t e m a c e rr a d o 9 , n o e n t ie n d o s u p u n to d ev i s ta , u st e d a n t e rio rm e n t e a c e p ta b a q u e lo s
re c u e rd o s n o so n a lg o m a lo , s i ac e p ta q u e n os o n m a lo s e n to n c e s ac ep ta q u e so n b u e n o s, loc u a l e s c o n tr a d ic t o ri o 1 0 y a q u e ,¿ P o r q u é n o lo h a r ía f e liz a lg ob u en o c o m o u n r ec u e rd o ?
V A L ER IA : Y o p i e n s o q u e lo sre c u e rd o s s o n e s en c ia le s e n lav i d a h u m a n a , e s i m p o s ib le q u en o re c o r d e m o s y n o s in ta m o s
a lg o a l re s p e c t o , e n c u a n to a laf e lic id a d b as t a d e c ir q u e e s u nf a c to r i m p o r ta n te y m u y s u b je t iv o , p u e s s uc o n c e p to d e p e n d e d e c ad a p e rs o n a. 1 1 M á s b ie nd e m u é s t re m e u s te d p o r q u é lo s re c u e rd o s lo
h a r ía n c o m p le ta m e n t e f e liz 1 2
M A R IA V A L E N T IN A : U s te d n o f u e m u ye s p e c í f ic a , y a q u e n o h a c e re f e r en c ia a u n t i p od e re c u e rd o s d e t er m in ad o s , e s d e c ir, b u e n o s om a lo s …
V A L ER IA : P u e s o b v ia m e n te h a c ía re f e r en c ia a lo s
b u en o s r e c u e r d o s , p e r o c r e í q u e e r a o b v io y aq u e u s te d c o n s id e r a q u e to d o s lo s r e c u e r d o ss o n b u e n o s. 1 3
M A R IA V A L EN T IN A : N u n c a d ije q u e to d o s lo sre c u e rd o s s o n b u en o s , s ó lo d i go q u e s o n u n a
f u e n t e d e f e lic id a d , e s tá n ta n p r e se n te s e n lav i d a d e l h o m b re q u e e n s u e s ta d o in c o n s c i e n tea p a re c e n .*
V A L ER IA : ¿ E s tá in s in u a n d o q u e p a r a r ec o rd ar y
s e r f e liz s e d e b e e s ta r in c o n s c i e n te ? 1 4
M A R IA V A L E N T IN A : C r e o q u e u s te d m em a lin te rp re ta p e ro to m á n d o lo d e e s a m a n e ra ,
t i en e ra z ó n , e s la in c o n s c ie n c i a d e l h o m b re l a q u e h a c e
d e é l u n s er d i c h o s o e n m e d io d e s u to ta l ign o ra n c ia ,¿ s a b e q u é e s lo i ró n ic o ? , q u e a l d ec ir l o a n te r io r a f ir m am i t e o rí a d e q u e S ís if o p u e d e s e r f e l iz e n e s as m al asc o n d ic i o n e s s i p ie r d e to ta lm e n te la c ab e z a…
V A L E R IA : Y o p ie n s o q u e s e e s tá c o n t ra d i c ie n d o , p u e s e nu n p r in c i p io m e d ijo q u e S í s if o lo g r ab a la f e l ic id a d a lre c o rd ar t ie m p o s f e lic e s , p e r o a h o r a m e d i c e q u e laú n i c a m a n e r a e n q u e p u e d e re c o rd a r e s to e s a tr av é s d ela p ér d id a d e l a c o n c ie n c ia , d e la ig n o r a n c ia . *
M A R IA V A L E N T I N A : Y e s o e s c o m p le ta m e n t e c i e rto , y aq u e p e rd e r la c a b e z a c o n v i e rt e a l
s u j et o en u n s e r a lie n a d o , y¿ C ó m o p u e d e s er in f e liz
a lg u i e n q u e v i v e e n e l m u n d od e s u s s u e ñ o s ? 1 5
V A L E R IA : ¿ E st á d i c ie n d o u s te dq u e to d o lo c o e s f e li z ?
M A R I A V A L E N T I N A : ¡C la r o q u es í! D e e s o n o c a b e d u d a , e n la r e a lid a d h a y ta n to sp r o b le m a s q u e e v a d i rlo s s e rí a u n a g r an f e lic id a d .
V A L E R IA : E x p l íq u es e .
M A R IA V A L E N T I N A : L o s p r o b le m a s n o s a g o b i a n t o d o slo s d ía s, s i n o s o lv id a m o s d e e ll o s y e n c o n t ra m o s u n ae s c a p a to r ia p o r o tr o s m e d i o s , lo g r ar e m o s a b r ir la p u e rt aa la f e l ic id ad .*
V A L E R IA : N o e s a p ro p ia d o q u e d ig a c o s as a sí , a m e n o sq u e q u i er a a te n er s e a l as c o n se c u e n c i as q u e im p li c a ríae l h e c h o d e q u e to d o e l m u n d o p ie n se q u e e s t á lo c a . 1 6
U s te d d e b e s a b e r q u e s i la s o c i e d a d l a c o n s id e r a lo c a, e s
p o r q u e d e v er d a d lo e s tá . 1 7
M A R IA V A L E N T IN A : P e r o a lg u n a v e z P a u l S am u e ls o nd ij o : “ C u a n d o to d o e l m u n d o e s tá lo c o , s er c u e r d o e s
u n a lo c u ra ” y p ie n s o q u e t ie n e to d a la ra z ó n y a q u e l alo c u ra n o s e d ef in e c o m o a lg o m ás q u e la d e s ig u a ld a dd e u n o f r e n te a u n c o le c t iv o .V A L E R IA : ¡C la r o ! Y e s o e s t o ta l m e n te c ie r to ; d u r a n tes ig lo s se h a e s ta b l e c id o e l p ro to t ip o d e lo c u ra c o m o a lg ou n i v e r sa l ,1 8 d e f in ie n d o a l l o c o c o m o a l s e r q u e ro m p e lo s
e s q u e m a s , e l s e r d i f e re n t e y re l e ga d o q u ep r o b a b l em e n te tu v o q u e n a c e r e n o t ro c o n t e x to
“Perder la cabezaconvierte al sujeto en un
ser alienado, y ¿Cómopuede ser infeliz alguien
que vive en el mundode sus sueños?”
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Maniobra de negación: Valentina cierra la discusión sobre Sísifo impidiéndole a Valeria avanzar en su punto de vista.
Contradicción: Valentina le hace creer a Valeria que se está contradiciendo cuando habla sobre los recuerdos.
Ignoratio elenchi de discusión: Valeria evade la pregunta de Valentina a través de puntos que abarcan aspectos distintos.
Maniobra de inversión: Valeria le asigna la responsabilidad de mostrar que su punto es falso a Valentina.
Ad lógicam: Valeria exagera la posición de Valentina al decir que ella piensa que todos los recuerdos son buenos.
Ad lógicam: Valeria toma los enunciados de Valentina fuera de contexto.
Ignoratio elenchi de premisa: Valentina, para esquivar su contradicción, asegura lo que dice Valeria se desvía del tema.
Ad báculum: Valeria amenaza a Valentina con las consecuencias que le traería a una persona si la sociedad se entera de su locura.
Ad poppulum: Valeria dice que si toda la sociedad establece un prototipo de locura es porque este debe ser verídico.
Ad antiquitatem: Valeria justifica el concepto de locura a partir de la definición que se le da a esta desde tiempos remotos.
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hi st óri co y socia l, el ser que segur am ente debe
senti rse i nfeliz en m edi o de su to ta lin com pr ensión .
M AR IA V AL ENTIN A : N o ent iend o su int oler anciaa la loc ura cu ando act ualm ente u na de cada
cuat ro perso nas enlo quecen al l legar a l a ter ceraedad, po r lo cual es pro bable qu e uno de suscuat ro abuel os esté lo co19 , ¿N o se v e u stedcom o un a per sona c ru el a l saber que uno de susabuel os está loco y al seguir h ab lando del lo co
com o la person a inf el iz? 20 Expli que en ton ces po rqu é usted cree q ue su ab uelo es infel iz.2 1
V AL ER IA : Es u sted l a qu e deber ía exp licar po rqu é consi derar ía a m i abu elo f el iz. 22
M AR IA V A LEN TINA : U n ab uelo es feli z po rq ue seencu entr a en un estado de sat isfacció n, gust o ocon tent o.2 3
V AL ER IA : N o est oy de ac uerd o, pues m i abu eloes i nfeliz debi do a q ue él no h a dic ho locon tr ar io. 24
M AR IA V A LENTINA : N o t iene r elev an cia segui r
habl an do d e la loc ura o de la cor dur a de lafam ili a, m ejor ret om em os lo que dije en unpr inci pio : aparent em en te la m ayo ría deper so nas están c uerd as, per o ust ed real m en teno sabe cuánto s d e ell os se escon den tras unam áscara d e ju icio y nor m ativ id ad sólo po r m i edo
a ser juzgados o t ratados por la soc iedad com olo cos.2 5
V AL ER IA : ¿U sted po r qu é asegura qu e h ay tant agente q ue se esco nde t ras un a m ásc ar a?
M AR IA V A LENTIN A : Por que h oy en dí a hay m ásgente q ue qu iere ser acept ada en l a socied ad ,
por lo cual r ec urr en a fa lsas person alidades para seraceptado s. Est o se h a dem ost rado en lo s estu dios
psico analít icos r eal izados a niñ os de España en el año2006. 26
V ALER IA : Bueno , pu ed e q ue tengas r azón, pero ¿ ya tedist e cu enta de que habland o de est o hem os ter mi nado
de escu char toda la disco gr afía d e Met al lica?
MA R IA V AL ENTIN A : Ti enes r azó n, ¿sabes qu é?Dejém o sl e esto a la lo cur a de F reud 27
h ttp ://cms 7.blogia.com/b logs/t /tu /tus /tu scriat uras /uplo ad/2007 122900 0657-mu ndo- absu rdo .jpg. E xtraída e l 01 /06/2010
Sigmund Freud fue un m éd ico y neuró logo aust riaco, cre ador del p sico an álisis yun a de las m ayore s figur as inte le ctuale s de l s. XX .
La d ivisión de op inion es que la figu ra de F reud su scit a po dr ía res umirs e de lsigu ien te mo do : por un lado, sus se guidore s le con sideran un gran cie ntífico e n e l
campo de la med ic ina, que des cubrió gran pa rte del f unc ion am ient o psí qu icohuman a; y por otro , su s críticos lo ven com o un filó sofo que rep lan teó la
na tura leza hum ana y ayudó a der riba r tabúe s, pero cuyas te oría s, com o cienc ia,
fa llan en un exam en r iguro so. 28
Sigmund Freud fue un m éd ico y neuró logo aust riaco, cre ador del p sico an álisis yun a de las m ayore s figur as inte le ctuale s de l s. XX .
La d ivisión de op inion es que la figu ra de F reud su scit a po dr ía res umirs e de lsigu ien te mo do : por un lado, sus se guidore s le con sideran un gran cie ntífico e n e l
campo de la med ic ina, que des cubrió gran pa rte del f unc ion am ient o psí qu icohuman a; y por otro , su s críticos lo ven com o un filó sofo que rep lan teó la
na tura leza hum ana y ayudó a der riba r tabúe s, pero cuyas te oría s, com o cienc ia,
fa llan en un exam en r iguro so.28
19 Accidente: Valentina asume que una característica universal (la locura) debe ser atribuida a la familia de Valer ia.20 Pregunta compleja: Valentina no le deja una salida a Valeria al preguntarle algo que por cualquiera de los dos caminosla favorece.21 Ad lógicam: Maria Valentina radicaliza la postura de Valeria al asumir que ella piensa que su abuelo es infeliz.22 Maniobra de Inversión: Valeria le dice a Valentina que es ella quien tiene que explicar por qué el abuelo es feliz.23 Petitio principi: El argumento que Valentina expresa para decir el por qué de la felicidad de un abuelo es la mismapregunta expresada por Valeria pero con otras palabras.24 Ad Ignorantiam: Valeria pretende demostrar que su abuelo es infeliz debido a que él no ha mostrado felicidad.25 Ad consequentiam: Valentina plantea que los locos no se muestran como tales por miedo a las consecuencias que lasociedad les impondría.26 Accidente inverso: Valentina justifica un argumento universal a partir de una situación específica (Estudio en niñosespañoles en el año 2006).27 Anfibolog ía: ¿Habla Valentina de el loco de Freud o de la locura según Freud?28 http://es.wikipedia.org/wiki/Sigmund_Freud. Extraído el 03/06/2010.* Argumentos válidos.
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ba rc an do e l tem a d e bes tiar ios y
m on struo s me dievales y d e c ó mo
esto po día interven ir en la m a ne ra
d e ju zg ar a la m ujer y la fo rm a en c ó mo lo s
h om b re s ha n h ech o d e esta u na m a la
inf lu en cia, d os mu jeres c on p os ic io ne s
c om p leta me nte d is t in ta s, u na fe min ista (M F)
y o tra m a ch ista (M M ) , trata n d e d efe nd er un
idea l , d an d o a sí in ic io a u na disc us ió n s ob re
la po sición de la mu jer en to do s lo s t iem p os .
Por Lina Rive ra y Ju anita M arín.
M M : La s m ujeres en m i op in ión n o
tienen tan to p oder com o cr een, e llas
dicen q ue pued en dom ina r a l h omb re;
per o rea lment e no es a s í, e l h om bre
d om in a, en to do s lo s tiempo s y en todo s
los luga res lo h a h echo. 1
M F: N o es cuestión de dom ina r, si no de
som eter, e l h omb re le tiene miedo a la
m ujer, po rque sa be que con ella puede
m ostra r sus d ebilid ad es , e l hom bre es
m uy cu id ad oso con a qu ella s m ujeres a
la s cua les les dem uestr a to do lo que
s ienten, po rque sab en que ellas se
p ueden ap rov echa r de to do lo qu e ello s
exp resan .
M M : ¿ O sea qu e usted se refiere a qu e la
m ujer es un ser d espia da do qu e b usca la
d ebilida d d el hom br e p ara ha cerlo ca er?2
M F: E n ning ún m om en to me referí a eso.
M M : En tonces ex plíq uem e qu é es lo que
u sted qu iere decir cua ndo dijo que el
h om bre le tien e m iedo a la m ujer,
p orqu e su pun to d e v is ta es ba sta nte
co nfuso.
1 Fa la ci a Ad Pop ulu m; y a qu e se refier e a a lg o q ue
ha ce m ucha g ent e.2 F al ac ia Ig no ra ti o E len chi de pr em isa s; ex ag er aa qu el lo que d esea ba d ecir la M F
A
ht t p://f em inismo en nica rag ua .b lo gsp ot .com /2010/04/hist
or ia -del- feminism o_27.ht ml
MUJERES
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M F : N o es m iedo, es un m ied ito , alg o
extra ñ o, d if ícil de co mpr ender.1
M M : ¿ Us ted quiere decir q ue los
ho mb res s on uno s idiota s que s e deja n
m an da r p or las mu jeres ? ¿ So n ella s un as
m an ip ula dora s ?
M F : La ma nipu la ción es un acto com ún
en los ser es hu ma no s, per o esto n o
qu ier e d ecir que tod as las m ujeres s o mos
m an ip ula dora s , por que de s er a s í, e l
ho mb re ta mb ién ma nipu lar ía p or
na tur aleza .2
M M : Us ted m e es tá d icien do qu e los
s eres hu ma no s s on m an ip ulad ores p or
na tur aleza , la mu jer es un s er na tur al,
po r lo ta nto s eria n m an ip ulad ora s , us ted
s e es tá contra d iciend o.3
M F : ¿E s tá a cepta nd o la m a nipula ción
com o na tur aleza d e l hom br e?
1 Acen to; m in im iza l a pa la bra pa ra da r le m eno sim po rt an cia .2 Fa la cia Ig nor at ion E lench i d e discu si ón;
a rg um ent o in va li do.3 Cont ra di cción ; pone en evi denc ia a quell o q uea ca bo de deci r l a M F
M M : No , n unca h e d ich o alg o pa recido,
s olo es ta ba repitien do lo qu e us ted me
d ijo .4
M F: Bu en o; pero s i yo dig o que la
m a nipula ción es na tur al en e l s er
h um ano y la s mu jeres so mo s ser es
h um ano s , u sted esta ría h a cien do pa rte
en este gr upo , por lo ta nto , tiene cla ra s
inten cio nes d e m an ipula r m is
p ens am ientos .5
M M : U s ted d ice , es s u p unto de vista , yo
n o lo h e a cepta do , n i lo com pa rto,
a dem á s cóm o es pos ible q ue t oda s la s
m ujeres ten ga n la ca p acida d de
4 M a ni obr a de N ega ció n; nieg a t ota lm ent ea qu el lo que el otr o est a tra t an do d e refu ta r5 Fa la ci a Petit io Prin cipi ; la in cluy e en su laa rg uen ta cio n del otr o v olv ien do i nva li do ela rg um en to.
“U n o de los gra nd e s p ro blem a s
qu e po s ee n to d os lo s h o m bre s y
qu e se h a id o no tan d o m á s, a
m ed id a qu e p asa el t iem p o e s
qu e e sto s su elen se r u n o s
farsa nte s y tratan siem pre de
m an ip u lar las id ea s y c on c ep to s
de las c os as”
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m an ip ular a lo s hom bres o a cualquier
otr o ser.
MF: Pero es que no es un a afirm ación
m ía, es u n hecho . El hom br e d esd e el
m edio evo ha ido deform ándo se, y
deform ando la idea de m ujer, él ha
reflejad o sus temor es en el o tro, creand o
un mo nst ruo p ar a infun dir temo r en
tod os.1
MM : O sea que el hom bre es el del
pr oblema, ¡eso no significa qu e la m ujer
sea m anipulado ra! Usted está d iciend o
qu e el ho mb re se ha creado ilusiones
sobr e la m ujer, yo no tengo po r q ué
creerle qu e la m ujer es la qu e mand a o la
qu e d omina, es usted la que m e tiene
qu e d emo str ar q ue es así2, y d esen redar
el hilo d e lo qu e acabó de dec ir.
MF: Uno de los grand es pro blemas q ue
po seen todo s lo s hom bres, y se h a id o
no tan do más a med id a que pasa el
tiemp o, es qu e estos suelen ser unos
far santes, y tratan siemp re d e manipular
1 Falacia Ad Antiq uit at em; incluye el tiempo c omo
arguement o2 Manio bra d e inversió n; int enta c onfun dir yhacer con trad ec ir al ot ro.
las id eas y co ncepto s d e las cosas. 3
M M: Es claro q ue usted tamb ién desea
m anipular mis p ensam ientos, lo q ue la
h ace u na su puesta manipu lad ora 4 ,
sigu ien do to do lo que dijo d e la
n atu raleza hu mana para m anipular, yo lo
q ue qu ier o es qu e me exp liq ue el po rqué
d e su afirm ació n, p orqu e dice q ue las
m ujeres deben som eter al hom bre.
3 Ac ciden te in verso4 Falacia Ad Hominem; la hace part e delargumen to invalido.
http://f em inismo en nicaragua.b lo gsp ot.com /2010/04
/historia-del- feminism o_27.html
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M F : Es evidente que us ted no tiene la
ca pa cida d p ara co mp render lo que le
es toy dicien do 1 , e l hecho es qu e la
na tur aleza nos con vierte en co sa s que n o
qu eremo s, com o dig o, so mos
m an ip ula dores , p orqu e a sí lo d icta la
na tur aleza .
M M : U sted sim plemen te se co ntra dice
en ca da cos a q ue dice , primer o dice que
la s m ujeres y lo s h om bres s on
m an ip ula dores por na tura leza,
per o us ted no acep ta que
intenta ma nipu lar me, y es
ob vio que no le entiend o na da de lo que
dice p ues todo lo que dice s olo ha
log ra do enred a rme.
M F : Yo en ning ún m omen to neg ué el
hech o de q uerer m an ipula rla, p ero
pu ede entender q ue lo qu e q uiero ha cer
es p ar a qu e s e d é cu enta d e q ue t odos
es tam os eq uivo cad os y no pod emos
tener la m is m a pers pectiva de to da s las
per so na s, ha brá n un as que s on
m an ip ula dora s y o tra s q ue qu izá s, un
po co má s c iv ilizad a s, no lo s ean .
1 Fa lsa ev idenci a ; u n fa lso a rg um ent o no tor io,tr a ta de cont ra deci r.
M M : ¿ s e cons idera us ted una m ujer
civiliza d a? Po rque si es a s í enton ces se
co ntra dice , ya q ue a dm ite q ue m e quiere
m a nipula r, quiere res alta r frente a l
h om bre, bus ca un lla m ad o de a tención,
¿ qué qu ier e co mo m ujer?
M F: Par a na die es un secr eto q ue la s
m ujeres es tam os s iem pr e en un a
co ns tan te luc ha p or e l r ec ono cim iento de
la igu alda d de op ortun id a des , as í com o
ta m bién d e d erechos , es
po r eso que ha cem os lo
po sib le p ara res a lta r
s ob re los h omb res , quizá s sea n e llos lo s
q ue n os dem eriten, q uizá s s ea mo s
n os otra s , pero fu e , y h a s ido a pa rtir de
es to, q ue e l ho mbre a o fen dido,
u ltr aja do , n uest ra po stu ra en el mu ndo .
M M : Y o s olo d ig o que la s m ujeres s on
b as ta nte co mplica da s y a la v ez cau sa n
p roblem as a lo s hom bres , s iemp re des de
tiem pos p as a dos ha n es ta do pend ien tes
d e la caída de l hom bre, pa ra ha cerlo ver
rid ícu lo , s entimenta l, tod o a qu ello que el
h om bre va lora , su h omb ría es ju stif ica d a
y cues tiona d a por la s m ujeres , per o igu a l
u sted tiene s u p unto de v ista , a un que no
lo com pa rto s e lo r esp eto .
¿ Qué q uiere
c om o m u jer?
EnSAyoProceso
de “PAZ”
Discursos insultos
Eufemism
os Uribista
s
El conflic
to dellen
guaje:
Una montaña rusa entre
Colombia
y Venezuela
HybRisTe
EnSayOPROCESO DE “PAZ”
Colombia está guiado por el anhelo más grande del ser humano: la paz, igualmente, porencontrar ese estado de equilibrio entre el bien y el mal.
Por: Lina Maria Rivera Barbosa
n el año 2002 fue elegido como
presidente el señor Álvaro
Uribe Velez, quien nos
prometió unas cuantas cosas, entre
ellas, una de las más importantes, es
el proceso de paz, su gobierno duró
hasta este año (2010) donde su
sucesor Juan Manuel Santos fue
elegido como presidente.
Durante estos ocho años escuchamos
al presidente decir muchas cosas
sobre el proceso de paz, consistía en
ayudar a la desmovilización de los
grupos armados revolucionarios,
algunos los llamarán terroristas, entre
ellos las FARC (Fuerzas Armadas
Revolucionarias de Colombia), el ELN
(Ejército de Liberación Nacional), el
M19 (Movimiento 19 de abril), etc.
El proceso de desmovilización se
empieza aplicando el Derecho
Internacional Humanitario, juzgar los
crímenes cometidos, devolver las
tierras al estado, y reinsertarlos en la
vida civil.
En los últimos ocho años el pueblo
colombiano ha escuchado solamente
promesas que los llenan de motivos para
elegir a alguien que dice traerá la paz a un
país como Colombia, donde todos ponen la
esperanza en una sola persona, creyendo
que sus palabras se cumplirán, pero Uribe
disfrazó sus palabras, porque algo que
tenemos que reconocer del ex presidente
es la facilidad para hacernos creer aquello
que dice, sobre todo si en medio de su
discurso la palabra “paz” está involucrada.
Foto tomada de: ht tp://www.diarioya.es /category/content-terms/farc
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HybRisTe
EnSayO
El proceso de paz es otra forma de
avivar la guerra interna, todos
sabemos que el proceso de paz es
inútil si ninguna de las dos partes,
tanto gobierno como la guerrilla u
otros grupos armados, acepta los
términos propuestos y se llegue a un
punto medio, si eso continúa, las
palabras del ex presidente seguirían
siendo eso, tan solo palabras, “para
que el diálogo y la negociación tengan
éxito necesitan partir, los dos, del
precedente de que no pueden vencer
al contrario”1. Hasta el momento no se
ha visto el cambio, se siguen peleando
por un poder que a la final no es de
ninguna de las dos partes.
1 “Marcos critica el proceso de
paz en Colombia” esta disponible
en:
http://eltiempo.com/archivo/docume
nto/MAM-580859, consultado el día
11 de agosto
Se sigue viendo la falta de compromiso,
ninguna de las dos partes está dispuesta a
agachar la cabeza, y es más que obvio que
ninguno lo haga, está por medio la parte
económica, el dinero que se mueve por
medio no solo de los grupos armados, sino
también del narcotráfico.
El pueblo colombiano sigue creyendo en
esas falsas promesas “que los procesos de
paz del futuro, con las guerrillas, no sean
menos estrictos que el actual proceso, que
los procesos de paz del futuro, con las
guerrillas, no sean procesos de impunidad,
como sucedió en el pasado”2, el pueblo
sigue pidiendo más, y más aquellos que
dicen cumplirán lo que prometen.
2http://www.derechos.org/nizkor/colombia/doc/paz/colus
a2.html , consultado el día 11 de agosto.
“El pueblo colombiano áescuchado solamente
promesas que los llenande motivos para elegir aalguien que dice traerála paz a un país como
Colombia”
Tomado de: http: //noticiando.blog.terra. com.co/
HybRisTe
EnSayO
Pero reitero, los resultados son
impalpables, son muy pocos, los
grupos armados no están saliendo de
sus escondites, el presidente sigue
hablando y no vemos que aquellos
hombres que se encuentran en el
campo salgan de sus escondites,
entreguen las armas, dejen de matar, y
vuelvan a la vida normal, o algunos a la
cárcel, “a la fecha se han
desmovilizado 47.433 personas, han
sido postuladas para la ley de justicia y
paz 3.284 y 639 de ellas, se encuentran
en la cárcel”4, esos son los resultados
de aquellas palabras, de aquellas
promesas, pero se sigue viendo la
muerte, la violencia, la injusticia.
Por eso mi querido ex presidente, ahoraque el pueblo escogió otro igual que usted,tenemos muy poco que agradecerle,tratándose del conflicto armado internomás duradero y complejo de Américalatina, donde la globalización denarcotráfico no se acaba y la guerra sigueviva, creo que le faltó algo por cumplirle alpueblo, ahora solo queda esperarsentados frene algún canal de noticias sialgún día en Colombia, no suplirán elsueño de ver la palabra “paz” como algomás que un sueño.
Tomado de:http://trotamundostours.blogspot .com/2 010 _05 _27_archive.htm
Los beneficios que sedesprenden de los acuerdos
abre la posibilidad de avanzarcon políticas sociales amplias
en forma incluyente ysolidaria. Generando lareactivación de nuestra
economía e insertando aColombia como una gran
nación de grandesposibilidades…
HybRisTe
EnSayOEL CONFLICTO DEL LENGUAJE: UNA MONTAÑA
RUSA ENTRE COLOMBIA Y VENEZUELA
“¡Qué irónico es que precisamente por medio del lenguaje un hombre pueda degradarse por debajo delo que no tiene lenguaje!”Sören Aabye Kierkegaard
Por: Valeria Páez Cardona
l conflicto entre Colombia y Venezuela es un temabastante controversial en la actualidad, son muchas laspersonas que constantemente comentan, opinan,
debaten o incluso pelean a causa de las grandes polémicasexistentes entre los presidentes de ambos países; sin embargoes indudable que este conflicto tiene raíces históricas, hacedos siglos en la guerra de independencia se puede apreciar ala oligarquía colombiana vislumbrando en las ideas políticas deBolívar una amenaza a sus futuros intereses económicos, sólocompartían la idea de expulsar a los españoles del sueloneogranadino, pero tenían muy claro que la independencia erapara ellos sólo un mecanismo para monopolizar el controleconómico y político hasta ese entonces en manos de España.Explica una organización venezolana por la comunicaciónpopular para la construcción del socialismo del siglo XXI(Quintero, 2010) que es así como la oligarquía colombianaemprendió una estrategia muy bien planificada de minar laautoridad del Libertador después que previó la inminenteliberación del yugo español; la prensa de la época, igual acomo lo hacen hoy, fue elemento primordial en estaestrategia acusando a Bolívar de dictador y hasta de traidor,incluso planificaron su asesinato y para ello encomendarondicha misión a Francisco de Paula Santander, lo que sobrevinodespués ya es historia conocida. En los demás países liberadospor la espada del Libertador sucedió algo muy similar, lasoligarquías locales lucharon con uñas y dientes para no cederen sus intereses económicos y convicciones políticas, la
realidad actual de estos países evidenciacuál fue el resultado de aquella estrategiaapátrida; pero yendo más allá del aparenteorigen del conflicto colombo-venezolano,¿es posible que exista alguna causadiferente a las que todo el mundo ve(política, social, económica, etc.,) quejuegue un papel importante en eldesarrollo de un conflicto?
Haciendo referencia al conflicto colombo-venezolano que se ha estado llevando acabo en los últimos años, se nota que larelación entre los presidentes Álvaro Uribey Hugo Chávez ha pasado por una serie deinnumerables altibajos, es una montañarusa que va subiendo lentamente hasta lacima y en el momento menos esperado caeen picada a toda velocidad, la causa: ellenguaje. “Uno de los problemas generadospor el estado de conflicto está relacionadocon el lenguaje y con las distintasrepresentaciones que se desprenden de suuso para interpretar la vida política”(Estrada, 2000:1) pues la retórica
E
Ihttp://www.noticiasve.com /chavez-el-go lpe-de-estado-en-honduras-es-un-golpe-contra-todo-lo-que-enca rna-la-alba/. Extraída el 28 de agosto del 2010
HybRisTe
EnSayO
“los presidentesde ambas naciones
han pasado delabrazo entre
“hermanos” alinsulto recíproco”
tiene gran poder en un contexto tan trascendental como lo esel conflicto armado en Colombia; es a partir de la palabra y desu interpretación que se comienza, se desarrolla y se finalizauna guerra.
Así es como varios lingüistas (Lakoff y Johnson, 1986:39-45)han planteado la idea que muestra a la guerra como unametáfora, “aunque no hay una batalla física, se da una batallaverbal, y la estructura de una discusión -Ataque, defensa,contraataque, etc.- lo refleja” Contextualizando esta idea enel marco de la relación entre Colombia y Venezuela se puedeapreciar que los presidentes de ambas naciones tienden atergiversar lo que dice el otro, generando una serie de malosentendidos y disputas entre sí. Viéndolo desdeun punto de vista más gráfico, los conflictosentre ambos países se convierten en lavariable dependiente, mientras que eluso del lenguaje y su interpretaciónserían la variable independiente; si sehace un correcto uso del lenguaje, espoco probable que se genere unconflicto, pero si el lenguaje sedeteriora o se tergiversa en unarelación, lo más seguro es que elconflicto emerja. El uso del lenguaje esinversamente proporcional al desarrollo deun conflicto.
Un ejemplo de lo anterior se logra analizando la relación entreÁlvaro Uribe y Hugo Chávez en el 2007 y el 2008, estos dosaños vieron una relación bastante voluble entre ambasnaciones, así lo dice el periódico El Tiempo (9 de julio de2008) ) “los presidentes de ambas naciones han pasado delabrazo entre “hermanos” al insulto recíproco, como si setratara de los peores enemigos. En el mismo artículo se narrauna serie de acontecimientos que reflejan los desniveles másdestacados que presenta la relación entre ambos países, unosde ellos son:
Agosto a Octubre de 2007: Uribe y Chávez se reúnen enBogotá y anuncian planes conjuntos de cooperaciónbinacional. En plena "luna de miel", Uribe nombra a Chávezmediador para el Intercambio Humanitario y a Piedad Córdoba
facilitadora. Luego, ambos presidentesinauguran el gasoducto binacional paratransportar 150 millones de pies cúbicosdiarios de la Costa Caribe colombianahacia Venezuela.
Noviembre(2007) a Marzo(2008):Uribe pone fin a la mediación de Chávezluego de conocer una llamada suya algeneral Mario Montoya pidiéndoleinformación sobre los secuestrados enpoder de las FARC. También canceló lafacilitación de Córdoba. Desde Bogotá elzar antidrogas de EU John Walters acusa a
Chávez de "haberse convertido en ungran facilitador del tráfico de
cocaína". Chávez responde y llamaa Uribe "cachorro del imperio". El1 de marzo el Ejércitocolombiano da de baja a 'RaúlReyes' en Ecuador y ello lleva aese país y a Venezuela a romper
relaciones diplomáticas conColombia. Chávez retira a su
embajador en Bogotá, días despuésel general Óscar Naranjo, afirma que en
el computador de 'Reyes' habríainformación que comprometería a Chávezy a Correa con las FARC.
Marzo a Julio de 2008:Durante la Cumbre de Río, en RepúblicaDominicana, Uribe, Chávez y Correa firmanla pipa de la paz y ponen fin a lastensiones que se habían vivido por cuentade la incursión colombiana a territorioecuatoriano. En la Cumbre de Unasur Uribey Chávez se vuelven a encontrar para limarasperezas. "A Uribe le di la mano y le dijeque había que recuperar la confianzaperdida", dijo Chávez. En su alocuciónsemanal Chávez insta a
“Perder la cabezaconvierte al sujeto en un
ser alienado, y ¿Cómopuede ser infeliz alguienque vive en el mundo de
sus sueños?”
http://crayonenlacabeza.blogspot.com/ y http://porcubaparacuba.blogspot.com/2007/11/la-llamada-de-chavez-que -indigno -uribe.html. Extraídas el 30 de Agosto de 2010.
HybRisTe
EnSayO
Las FARC a que liberen a todos los secuestrados y afirma quela guerra de guerrillas perdió todo sentido en el continente. El2 de julio de 2008 es rescatada Ingrid Betancourt, trescontratistas estadounidenses y 11 soldados y policías. Chávezllama a Uribe y los felicita por el "golpe magistral" a las FARC,tras esto, Chávez anuncia que recibirá como un "hermano" aUribe, para superar "para siempre" la crisis diplomática entrelos dos países.
Es a partir de estos hechos que se nota la importancia dellenguaje en el conflicto entre ambos países, el ser humanotiende a ser muy instintivo y a reaccionar rápidamente frentea X o Y suceso; tal es el caso de Uribe y Chávez, ninguno sesalva de su impulsividad a la hora de hablar; por eso todos susproblemas van a estar relacionados con el uso del lenguaje ycon su interpretación, como cuando John Walters acusa alpresidente de Venezuela de facilitar el tráfico de la cocaína;al utilizar el lenguaje en este sentido es obvio que Chávez nova a reaccionar de un modo calmado y racional, es así comotermina llamando a Uribe “cachorro del imperio”, de ahí enadelante las palabras y acusaciones van y vienen de unpresidente a otro, hasta que llega de nuevo el lenguaje (estavez bien empleado), como instrumento de ayuda para el cesedel conflicto, "A Uribe le di la mano y le dije que había querecuperar la confianza perdida", dijo Chávez. (Revista Cambio,2008) Son expresiones como la anterior las que muestran queel lenguaje está inmerso tanto en el inicio como en el final deun conflicto.
Un ejemplo más reciente que comprueba la importantepresencia que hace el lenguaje en la relación entre Colombiay Venezuela es la última ruptura de le relaciones diplomáticasentre ambos países. Dice el periódico El País (Primera yAlandete, 2010) que el presidente Hugo Chávez ni siquieraesperó a que terminara la sesión especial del Consejo deSeguridad de la OEA (Organización de Estados Americanos)donde Bogotá mostró pruebas de la presencia en Venezuela deguerrilleros de las FARC; y ordenó establecer un estado dealerta máxima en la frontera común, ese día las acusaciones ydisputas abundaron por todos lados, según la revista Semana(2010) Uribe no tenía nada que perder y podía cantarle latabla a Chávez, y eso fue precisamente lo que llevó al segundoa romper relaciones con Colombia.
http://matadorcartoons.blogspot.com/ Extra ídas el 28 deagosto de 2010
HybRisTe
EnSayO
“Sólo haymundo
donde haylenguaje”
Sin lugar a dudas el gobierno de Álvaro Uribe hamostrado bastantes polémicas con el deVenezuela, muchos dicen que esto va a cambiarahora que Juan Manuel Santos es el nuevopresidente de la República, muyprobablemente esto se va a cumplir siambos presidentes logran entablarrelaciones basadas en el buen diálogo.Dice la Tarde (2010) que ambospresidentes acordaron relanzar larelación bilateral restableciendo lasrelaciones diplomáticas entre los dos paísescon base en un diálogo transparente y directo,privilegiando la vía diplomática, el presidenteSantos consideró que “el resultado de lasconversaciones ha sido muy positivo” y Chávezafirmó que está dispuesto a “voltear la página”,las anteriores son excelentes noticias que
demuestran que la relación perdurable en eltiempo que desean alcanzar ambos presidentesdepende, casi en su totalidad, de la buenacomunicación que exista entre ambos presidentes.
Sólo cabe esperar y ver si bajo el nuevogobierno de Santos se podrá mantener una
buena relación con Venezuela.
Teniendo en cuenta todo lo anterior sepuede observar claramente el papel tan
importante que juega la retórica en eldesarrollo de un conflicto, y está
sobreentendido que el lenguaje no es sólofundamental en el contexto anterior, sino que estápresente en cada momento pues, como dice MartinHeidegger “Sólo hay mundo donde hay lenguaje.”
REFERENCIAS
QUINTERO, E. (5 de febrero de 2010). Antecedentes de unarealidad manipulada: El conflicto Colombo-Venezolano.Disponible en:http://www.aporrea.org/venezuelaexterior/a94565.html (15de agosto de 2010)
ESTRADA, F. El lenguaje de la guerra y la política enColombia. Bucaramanga: Red de Revistas Científicas deAmérica Latina y el Caribe.
LAKOFF, G. Y JOHNSON, M. (1986), Los conceptos mediantelos que vivimos y La sistematicidad de los conceptosmetafóricos. En: Metáforas de la vida cotidiana. Pp. 39-45
EL TIEMPO (9 de julio de 2008). Uribe y Chávez se vuelven aencontrar después de la crisis. 2A. BogotáCAMBIO (2 de noviembre de 2008). La montaña rusa.Disponible en:http://www.cambio.com.co/paiscambio/784/4369254-pag-2_2.html (20 de agosto de 2010)
PRIMERA, M Y ALANDETE, D. (22 de julio de2010) Chávez rompe relacionesdiplomáticas con Colombia y pone enalerta la frontera. El país. Disponible en:http://www.elpais.com/articulo/internacional/Chavez/rompe/relaciones/diplomaticas/Colombia/pone/alerta/frontera/elpepuint/20100722elpepuint_9/Tes (30 deagosto de 2010)
REVISTA SEMANA (26 de julio de 2010).¿Era necesario? 1473. 28-31.
LA TARDE (11 de agosto de 2010) Santos yChávez restablecen relaciones de los dospaíses. 1A Pereira
HybRisTe
EnSayOe
n la h isto ria d e l m un do se h a
v ivid o un a g uer ra de países
v eci no s, ab rién do le e l camin o a
lo s discu rs os “di plo máticos ” q ue los
go bern an tes de los pa íses afectad os
tien en qu e o frecer para n o rom per
re lacio nes , ya q ue co n el ro mp im iento
d e re lac ion es se ven afec tado s los
recursos eco nó mico s. En este cuen to d e
h ad as d e l cu al siemp re hay u n “f in al
fe liz” h acen par te C olo mb ia y E cu ad o r.
L a cris is d e esto s p a íses h a lo grado
llev ar l os prob lemas fron teri zo s a la
cum bre d e Rio d e Janeiro rea lizada en
San to D om ing o en el 2 00 8 en la cu a l
lo s d os presid entes tuv iero n la
o po rtu nid ad d e hab lar y d ar s us
d ec larac ion es frente a los prob lemas. E l
in con venien te no fu e e l qu e se cre ía la
razó n d e la cris is, la i nvas ión a l
te r rito r io ecuato rian o po r p art e d e l
E jérc ito N acion al de Co lom bi a p ara
d arle b aja a un o de lo s más grand es je fes g uer r ille ro s
R aú l Rey es, sin o la p ro life rac ió n d e discu rsos qu e
p arec ían más in su ltos man ej ad os de u na m anera
“M U Y DIPL O MÁ T ICA ”.
E scu char las bo fe tad as de esto s d os mand atari os p ued e
lleg ar a s er u n ac to q ue p ro du ce ri sa , ¿Có mo d os
p res ident es pu eden insu lta rs e en u na cum bre? ¿Y la
d iplo macia? (más com ún men te llamad a hip ocresía d e
m and at ar io s) , e l len guaje manej ad o no fue e l cor rec to ,
d os perso nas q ue deben gu ardar la cordu ra hasta el
f in al pie rden lo s es trib os d e su s d iscu rs os, ell os llevan
la resp on sab ilidad de u n país y po r e llo la
resp on sabilid ad de las p ers on as q ue viv en en es te , po r
eso n o es justif icab le oír estas pa labras en un reci nto
en el cua l se tienen q ue arg um entar prob lemas y
s olu ci ones , “dif íc il es creerle a lg o a a lg uien q ue h a
m entid o tanto … ” 1 ¿cómo se p ued e acus ar a u n coleg a
p res idenc ia l d e men tiro so ?, p ero ¿qu é s e pued e esperar
d e estos tiemp os desp ués de qu e un rey man dó a ca lla r
a un presiden te i mpu lsi vo? .
“Pero e l b om bardeo al cam pamen to de 'Reyes ' en
E cuad or , las ex plicac io nes in co mp le tas o fa lsas d el
p res ident e U rib e y el m al man ejo de la in fo rmació n d e
lo s com pu tado res acab aro n p or arrui nar
d efin itivam ente no so lo la co nf ianza sino h asta la
co rd ia lidad .” 2 D es pu és de esta inv asión mili tar e l
p res ident e U r ibe s e discu lpó con el p res iden te de l
v eci no p aís,
DISCURSOS
INSULTOS
Maria Espejo Gómez
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1LA NOCHE, 9 de marzo de 2008.Cumbre p residencial Rio de Janeiro.
2UNIVERSIDAD NACIONAL, Domingo 21 Junio 2009. Un vecindario desconf iado. Bogotá
E
HybRisTe
EnSayO
C o r re a , p er o e s to n o fu e su f ic ien te
p ar a jus t ifi ca r un a c to ta n “ p a té t ic o”
c om o lo de n om inó e l p r e s id e n te
ve n e z o la n o H u go C há v e z e n d e fe n sa
d e E c ua do r , a c ab a nd o a s í co n la
c on f ia nz a b ila te ra l y c o n la s
r e la cio ne s e c o nó m ic a s .
D e sp ué s de to do e s to , h an s a lido a l
a ir e lo s c om pu ta do re s d e l gue r r i l le r o
a se s in a do R a ú l R e ye s , m os tr a nd o
r e la cio ne s e n tr e e l go b ie r n o
e c ua to ria n o y la s F A R C ( F ue r z a s
A r m a da s R e vo luc io na r ia s D e
C o lom bia ) e l m ism o pr e s id e n te
c o l om b ia no c itó u na de la s pa r te s e n
la s c ua le s el c om a nd a n te M a r u la n da
le e n v ia b a un c or re o a R e y e s pa r a q ue
se c om un ic a ra son e l vo c e ro d e l
go b i er n o e c ua to ri a no p a r a a y ud a s
m o ne ta r ia s en c a m pa ñ as e le c to r a le s
d e E c u ad or , tod o e l e s ta do y e l pu e b lo
c o l om b ia no a p oy ó la s pa la b r a s de l
p re s id e n te c o lo m b ia no e n S a n t o
D om ing o .
F u e t a n ta la o f e ns a de inv a s ió n qu e
s in tió e l p re s ide n t e C or r ea q ue lle vo
e s te m a le n te n d id o ling ü ís t ic o a la s
l ig a s m a yo r e s “ E c u a do r a n un c ió qu e
vo lve r á a la O E A p ar a p r es e n ta r u na
q ue ja f o r m a l p or la in fo r m a c ió n
“ in j u r ios a y f a la z ” s os te n ida po r
C olo m b ia el d om ing o , se g ún l a c u a l el p r es ide n t e
R a fa e l C o rr e a im p id ió h ac e r op e ra tiv os m ili ta r e s c on tr a
g ue r r i l le ro s de l as F A R C qu e e s ta b a n e n t er r i to r io
e c u at o r ia no .” 3 L a s inv a s ion e s de f ro n te r a s de lo s pa íse s
s on al go c o m ú n , p er o pa r a a s e s ina r a un je fe gu e r ri l le r o
e s u n d el i to , pa r a u n p aís q ue h a v e n id o luc h a nd o c on l a
v io le n c ia a lo la rg o d e la h is to r ia . C o lo m b ia ve a la
v io le n c ia co m o un v il l an o q ue h ay qu e m a ta r , s e
in v ie r te n m á s r e c ur so s e n gu er r a qu e e n e d uc a c ión ,
d a nd o p a so a la ig no ra n c ia y a l d e se m p le o , E c ua do r
s os ti en e q ue e s te pa ís ha rá lo pos ib le por la pa z d e
C olo m b ia p e ro r e sp eta n do lo s lim ite s , pa sa n do a s í d e
u n e jé r c i to a l o tro la re sp on sa b il ida d de c a p tu ra r a los
g ue r r i l le ro s o e n un tr a ba jo c on jun to en tr e la s d os
n a c ion e s .
E l tr ato en tr e p re s ide n te s d e sp ué s de la
“ in va s i ón ” pe r s is te . L o s p r es ide n tes
a r gu m e n ta ro n su s pe r sp e cti va s c on m e ns aj es
d ir ec to s y s i n d ip lom a c ia .
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3EL TIEMPO, 15 de abril de 2008. Correa Quiere Confundir A Ecuador: Colombia.
1LA NOCHE, 9 de marzo de 2008.Cumbre presidencialRio de Janeiro.
2UNIVERSIDAD NACIONAL, Domingo 21 Junio 2009.Un vecindario desconfiado. Bogotá
3EL TIEMPO, 15 de abril de 2008. Correa QuiereConfundir A Ecuador: Colombia.
4SEMANA, jueves 30 de julio 2008, Ecuador pediráextradición de mexicana y colombianas implicadas encaso 'Raúl Reyes'.
5SEMANA, Lunes 2 Marzo 2009, Cinco cosas que novolvieron a ser iguales después del ataque a Reyes.
HybRisTe
EnSayO
“ L a s tre s e x tra n je r as e s tá n sie n do
in ve stig a da s p or la co r te d istr ita l d e
S u c um b ío s, pr o vin c ia e n la qu e oc u rr ió
e l a ta qu e , " ac u sa da s d e a ten ta r c o ntr a la
se g ur ida d de l E sta d o e c u at or ia no ",
in fo rm ó la C o r te N a ci on al de J usti cia a
tr a vé s d e un c om u ni ca d o.” 4 E sta s
e xt ra nj er a s q ue s e e nc u en tr an e n e l
te r rito r io ec u a tor ia no e sta b a n e n e l
c a m p a m e n to d e R .R e ye s y p or e llo
e stá n e n c ar c e la da s e n E c ua d or
e sp e ra n do p a ra la e xtr ad ic ió n, es te
“ ha lla z g o” ha a f e c ta do a los d os pa íse s
p er o e n e sp e c ia l a l pr e side n te U r ibe a l
te n er u na pr ue b a m á s qu e e n la
gu e r rilla , h a y p e rs on a s e x tra n je ra s qu e
n o de se a n la p a z d e C o lom bia sin o la
r e vo luc ió n p or m e dio d e sa n gr e y
a r m a s.
E sto s do s pa íse s ha n sid o m a rc a d os d e
n ue vo po r la c ad e na de pe le a s y
d isc ur so s, d e d isc ulp a s y de insu lto s,
C or re a q ue d ó s ati sf ec h o c o n s u la b or d e pr e sid en te y
s up o d e fe n de r b ie n su te rr ito rio y U r ibe qu e dó
s ati sfe c h o c o n la m ue r te d e R e ye s sin im p or ta r qu e
h a ya s ido e n e l te r rito ri o e c u at or ia no “ Q ue d ar á p a ra la
h isto ria la du da de si C o lom bia h a br ía p od id o ha c e r
e x a cta m e nte la m ism a op e ra c ió n, p e ro sin oc u ltá rs e la
a l pr e sid e nte e c ua to ria n o y so br e tod o s in m e n tir le
lu e go de qu e hu bie se sid o lle va d a a c a b o. Ec u a do r d ic e
q ue sí. C o lom bia di ce q ue hu bie s e si do f iltr a da . Lo qu e
s í e s c la r o h o y e s qu e C o lom bia v iol ó la sob e ra n ía
e c u ato r ia na a l m e te rs e e n su te r r itor io si n su
a u tor iz a ci ón y qu e a l E c ua do r l e h a bía fa lta d o v olu nta d
p olític a p ar a im p e dir qu e la s F A R C a c a m p ar a n
o lím p ic a m e n te en su te rr itor io . Y ta m bié n qu e el
e p isod io de sta p ó u na c a ja de p a nd or a de a ño s d e un a
p olític a d e sc ui da da d e C o lom bia h a c ia E cu a do r y a ñ os
d e re s en tim i e nto de é st e por e l m a ltr at o” . 5 T o do qu e dó
c la r o y la s r e la c ion es e ntr e e sto s do s m a nd at ar io s y
e st os do s p a íse s n o vo lve r á n a se r igu a le s, pe r o
C olo m b ia te nd rá m á s c uid a do a l pa sa r la f ro nte r a y
e c u ad or n o p e rm itir á la inv a sió n d e la F A R C al
te r r itor io n ac io na l
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4
5
SEMANA, jueves 30 de julio 2008,
SEMANA,
Ecuador pedirá extradición de mexicana y colombianas implicadas en caso 'Raúl Reyes'.
Cinco cosas que no volvieron a ser iguales después del ataque a Reyes.Lunes 2 Marzo 2009,
REFERENCIAS
HybRisTe
EnSayOEUFEMISMOS URIVISTAS
María Claudia Gozález Estrada
E
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“La política es el ámbito donde los eufemismos son más habituales. Al hacer uso de un eufemismo,
un político puede ocultar una decisión que sería poco popular y presentar sus propuestas comoalgo más tolerable por la sociedad”
Los eufemismos en la político, http://definicion.de/eufemismo/
l uso de la retórica en todo tipo dediscursos se ha convertido en unarte, el arte de adornar las palabras
vulgares y que comúnmente se ven malpara que suenen un poco mejor; delmismo modo, los eufemismos son el artede cambiar las palabras vulgares, crudas,catastróficas y variarlas por unas palabrasque comúnmente son aceptadas en lasociedad; y se utiliza es te recursolingüístico para hablar en clave, para decirsin decir, hacer sin hacer, ocultarmensajes cifrados , o para decir la verdada medias ; y tienen como finalidad ocultarun mensaje que dicho de manera directa yfranca, resultaría decente y mal sonante,lo que es una estrategia para poder contarsecretos y misterios frente a todos, peroque pocos puedan entender.
En la política es muy común ver este t ipode estrategias, l a retórica y loseufemismos ayudan a los polí ticos paraanunciar noti cias crudas y crueles, paraque pocos entiendan el mensajeenigmático que tienen este tipo dediscursos, haciendo a los eufemismos máshabituales , y necesarios en todo tipo dediscurso, ya que un político puede ocultaruna decisión que será poco popular ypresentar sus propuestas como algo mástolerable para la sociedad, como cuandodan noticias, por ejemplo el alza en losimpuestos u otros enigmas.
En el gobierno colombiano es muy común el uso deeufemismos y principalmente en el discurso del expresidente, pero sin contar la verdad, y envíamensajes que pocos entienden, unos para burlarse deél, otros para ofenderlo, y otros s implemente locomprenden y comparten su pensamiento, y el restode los colombianos se queda sin entender qué qui sodecir.
Un ejemplo de lo anterior son los falsospositivos, pues según “Philip Alston”,relator especial de la ONU (Organizaciónde las Naciones Unidas) después de suvisi ta a Colombia y en su informepreliminar sobre lo que había encontradoconcluyó que el t érmino de "Falsospositivos es un eufemismo técnico para
HybRisTe
EnSayO
describir un asesinato premeditado y asangre fría de civiles inocentes", esteeufemismo es atribuido al gobiernocolombiano para esconder unos asesinatosa supuestos guerrilleros, pero esto esfalso, porque en realidad estos asesinatosson a campesinos disfrazados deguerrilleros para hacerle creer a Colombiaque el gobierno estaba acabando con estosgrupos al margen de la ley. El anuncio deestos muertos guerrilleros, se convirtió enuna gran noticia, pues la lucha contra losguerrilleros se estaba ejecutando; perorealmente estos guerrilleros, estas luchas,esos asesinatos, no lo eran y por lo tantoestas buenas noticias,eran realmente malasnoticias.
Otro ejemplo de quees la “emergenciasocial” que fue undecreto realizado por el gobierno en año2008, y según la página de la presidenciade la republica son 18 “BENEFICIOS”para subsidiar mejor la salud, uno de estoses, “Generar nuevos recursos por unbillón de pesos a través de impuestos acerveza, licores, cigarrillos y juegos, parapagar servicios de salud que estén porencima del Plan Obligatorio de Salud(POS).” Pero realmente ¿es un beneficio?,no porque a los
colombianos no solo les toca pagar impuestos en lacerveza, cigarrillos, etc., y además pagar todos losgastos que esto requiere, según los editores delperiódico EL TIEMPO “que pacientes paguen porestos servicios con su patrimonio, cesantías, ahorrospensionales e incluso préstamos bancarios”, es decir,además de que todo el país tiene que pagar impuestospara estos supuestos beneficios, los pacientes tienenque pagar todo lo que requiere su consulta, además siquiere acceder a estos beneficios, los tienen queconocer y debe poner una tutela para que susrequerimientos sean aceptados, por ejemplo, laspersonas que sufren de hemofilia tienen derecho a queel estado les subsidie el tratamiento para que estaenfermedad no acabe con su vida, pero algunaspersonas que padecen esta enfermedad no conocenestos derechos, y los que lo conocen tienen que poneruna tutela para ser atendidos, del mismo modo asídicen los autores del periódico EL TIEMPO en eltexto, la Emergencia Social prácticamente eliminaservicios que están fuera de los planes de salud (POS)“Hasta hoy estos servicios, a los que acceden lospacientes vía tutela, son cubiertos por el sistema desalud”, es decir, si no conocen los beneficios del
estado y si no saben poner tutelas,no pueden acceder fácilmente alsistema de salud, del país.
Todo esto lleva a concluir que estasupuesta emergencia social no esmás que una crisis económica en la
salud y que no hay recursos para subsidiar a loscolombianos por lo que lleva a un aumento en losimpuestos y a una disminución en la calidad de lasalud prestada a los colombianos.
También es ejemplo de lo anterior las metáforasutilizadas por Uribe con respecto a 3 huevos, y losllama los huevos de la prosperidad, y en uno de susdiscursos de despedida pidió que no fueran a“cambiarle a la gallina los tres huevitos deprosperidad” que deja su gobierno, que es el de laseguridad democrática, el de la promoción de lainversión y el de la política social.”, estos treseufemismos se refieren a los tres logros mássignificativos del expresidente Álvaro Uribe, pero
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3007
2008
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“En el gobierno Colombianoes muy común el uso deeufemismos, y principalmenteen el discurso del ex presidente”
ALSTON, P. (MAYO 31 DE 2010) “Informe
preliminar de Philip Alston” DISPONIBLE EN:http://www.semana.com/noticias-frase-de-la-semana/falsos-positivos-eufemismo-tecnico-para-describir-asesinato-premeditado-sangre-fria-civiles-
inocentes/139575.aspx (Consulta el día 1 deseptiembre de 2010)
CABRERA, A, (mayo de 2010) “Uribe pide alos colombianos no cambiar los tres huevitos
de prosperidad que deja su gobierno”,disponible en:http://www.radiosantafe.com/2010/05/24/uribe-pide-a-los-colombianos-no-cambiar-los-tres-huevitos-de-prosperidad-que-deja-su-
gobierno/ (Consultada el día 31 de agosto de2010)
EL ESPECTADOR, (mayo 2010) “Confianzainversionista y seguridad, 'huevos' que se le
rompieron a Uribe: Petro” Disponible en:http://www.elespectador.com/noticias/politica/articulo-205364-confianza-inversionista-y-seguridad-huevos-se-le-rompieron-uribe-p
EL TIEMPO. “Emergencia
Social prácticamente eliminaservicios que estánfuera delos planes de salud(POS)”.Disponible en:http://www.eltiempo.com
/colombia/politica/ARTICULO-WEB-PLANTILLA_NOTA_INTERIOR-7019270.html (consulta el día 1 deseptiembre de 2010)
PRESIDENCIA DE LA REPUBLICA,(2008) “Beneficios de laEmergencia Social enSalud”,disponible en:http://web.presidencia.gov.co/
especial/emergencia_social/index.html (consultada el día 2de septiembre de 2010)
HybRisTe
EnSayO
seg ún , G us tavo Petro en el artículo d elesp ect ad or “Confianza inversionista yseguridad, 'huevos' que se le rompieron a Uribe:Petro” esto s tres h uevo s so lo so n p alab rasd e U ribe, pu esto q ue “señ alo qu e el“hu evo d e la co nfianza in versio nista qu en o g en eró em pleo , co mo se p lanteó alin icio d e este g ob iern o” , po r en de, elp rim er h uevo son sólo p alabras de U rib e,ya qu e Co lom bia está en el 6 lu gar d eín dice de desem pleo en el m un do
G us tavo Petro tamb ién afirm ó en es tearticulo “al "h uevo " de la s egurid ad qu ese ro mp ió po rq ue " bas ta con mi rar la tas ad e h om icidio s de M edellín qu e es támu ltip licada po r tres, do nd e em pezó l ap olítica de Segu ridad D emo crát ica" ,con vir tien do de n uevo estas p alabras enim ag en p úb lica p ara el ex presid ente,p orqu e este n om bre d e seg urid ad d ed em ocrática lo h a u bicad o en g ran deslu gares de po pu lari dad en el p aís, pu es loscol omb iano s ex presan qu e la seg uridadd em ocrática ha s ido lo q ue h a camb iado aCo lom bia, y es graci as a U rib e, p ero enreal idad tod o esto s n om bres son s olo eso ,n omb res y realm ente no h ay segu ridad , yso lo h ay di neros recog ido s, po r ejemp loen M ed ell ín se g astaron miles d e peso s enfueg os p irotécnico s para el día d elb icen tenario, y es en esta mi sma ciu dadd on de s e viv e el m ayo r índ ice d e po brezaen el país .
A demás , G us tavo P etro m encio nó q ue el " hu evo " deltejido social. "C olo mb ia s e co nv irti ó en la so cied admás desi gual de L atin oam érica" seg ún estad ísticasrealizadas , Co lom bia está entre lo s primero s l ugaresde desi guald ad so cial, y esto va creciend o cada vezmás; p ero est o ha ido creciend o desd e hace m as de 8año s, as í qu e n o s ólo la cu lpa es d e U ribe, pero laglo ria tam po co, p orq ue n o h ay g loria q ue celebrarle,pu esto q ue U ribe co n to do esto de su s H u ev os se haatrib uid o tr iun fo s y g lorias qu e n o le p erten ecen , haganad o si n gan ar, sin h acer , s in hech os; s olo p alabras.
En con cl usió n, lo s eufemism os han trasformad o eldis cu rso de U rib e a tal p un to de hacerlo ver co mo u nhéroe campeó n, pero realm ente no es as í, so n so lopalabras q ue algu no s qu isieran qu e se las llevara elvien to, pero q ue lamen tablemen te se qu edan en elrecu erd o y el p ens amiento de mu ch o s, tratand o dedescifrar qu é es lo qu e realment e q uería decir
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REFERENCIAS
El
Elot ro otro
¿Quién esta ahí?
Mi espejo y yo
Existencias insoportables
Doble identidad
35PAG
ELO T RO
Hy B R
I sTE
EXISTENCIAS INSOPORTABLESMaría Claudia González Estrada
E n p s ic o l o g í a , e l a lte r e g o (d e l la tí n o tr o
yo ) e s o tr o m i sm o , u n a s e g u n d a
p e r s o n a li d a d o p e r so n a e n u n a m is m a
p e r s o n a
D e fi n i c i ó n d e l té rm i n o e l o tro o a l te r- e g o
st a b a e n el co m p ut a d o r , co m osi em p r e, r e pi t ien d o l a m i sm ar u ti n a es tú p id a d e est u d io , q ue
n o t e rm i n a en n a d a , q u e n o t ie nen in g ú n s en t id o , y a n i m e a cu e rd o q ué
es ta b a h a c ie nd o y l a v e r da d e n es tem o m e n to no im p or t a ; p o r q uem ie n tr a s e st a b a e n e so m e ha bl ó
a q u el la v o z d e l a p er s on a qu e n op ue d o tr a t a r m a l , a qu e ll a d ul ce y
m el o di o sa v o z de m i h e rm a n a , es an iñ a ti er n a q ue c o m o sie m p re
p r on u n ci ó u n a s p a la br a s c o n v o z dec on s en t id a q ue u su a lm e nt e us a p a r all a m a r m i a te nc i ó n y d e re p en t e,
a c t ua nd o di fe re n te a t o do m i v i da , l e
co n t est é d e un am a n er a f r ív o la ,
ex p lo s iv a , a g r es iv a , si nim p o rt a r c ó m op ud i er a r ea c c io n a r y
fu e a hí , en es e p r ec is oin st a n t e m e d i cu e nt a
d e qu e n o e st a b a s o laen m i m un d o … M ien e m i g o h a b ía v u el t o
a a p a r e ce r , e ll a , ta nd ife r en t e; p er o ta n
co n o ci d a , ta n i g u a l yta n o d i a d a , ta n
ex i st en te c om o m ip ro p i a e xi st en c ia ;p er o en es e in s ta nt e
te n ía t a n ta r a b iaco n t r a e ll a q u e so lo l e
d ij e si n p ie da d:
YO : ¿ P o r q u é v o lv i st e
a a p a r e ce r? , ¿ p o r q u éex i st es? ¡H a ! ¿ es ta v ez
q ue qu i er es ? o ¿ p o rq ué v i en e s?
EL L A : Ta n g o ra bi a , m u c h a r a b i a , t en g o g a n a s d e p eg a rl e aa l g u ie n, a a l g o , p a r a s a c a r e st a f ur i a q u e sie n to , t en g o
e st ré s, m e si en t o c o m o un a b om b a a t óm i ca .
YO : Cá m a te , ¿ Q u é t e p a sa ? ¿ po r q ué r ea c c io n a s d e e sam a n er a ? d ej a d e se r a sí y m á s bi en r e lá j a t e, a d em á sd im e ¿ p o r q u é la te n ía s q u e tr a ta r a sí ?
EL L A : N u n ca h a s se nt i do el se n ti m ie nt o d e d es ca n so
c ua nd o le p eg a s a a lg o y l ib er a s t o d o lo qu e t r a í a s; lap a r ed bl a n c a q u e h a y e n t u cu a r t o e s ba st a n te a t r a c ti v ap a r a m í, so la y t a n du r a , n o m e v a a r e sp o nd e r d e
m a n er a l oc a n i d ese n fr en a d a , so lo se q u ed a a h í , r ec ib e e lg o l pe y … - a sí r esp o n di ó ha ci én d o se la q u e n o h a bí a
e scu c h a d o m is p r eg u n t a s-.
YO : ¡ O y e, He y ! c á lm a te , a d em á s t ú s a be s có m o q u ed ad o li en d o e so , de sp u és e s d es esp e r a n te , e n to n ce s ¿ p a r aq u é l o h a c e s? , se qu e re la ja , p e ro d u el e
i ns op o r t a b le m e n te .
E
Por
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aría
Gon
zále
z E
stra
da
36PA
G
ELLA: No, no duele en el instante que
toda la adrenalina corre por tucuerpo, sientes las venas hinchadas,
lo sientes en las articulaciones, semueven sin tu consentimiento casiinvoluntariamente, mira tu rodilla, no
me digas que la puedes dejar quietapor más de 5 minutos. -Lo intenté,
juro que lo intenté, pero a veces ellapuede ser más fuerte y además esverdad, es inevitable dejar de mover
la rodilla de arriba abajo, y no sentirla sangre correr por mis venas llenas
de adrenalina y furia -¡Ja ja ja!, te vestan ridícula intentándolo, no lo
lograras, no lograrás vencer lasreacciones de tu cuerpo, la rodilla nola muevo yo, se mueve sola, mira
puede que algún día yo desaparezca,pero tú seguirás sintiendo lo que yo
siento en este instante, adrenalina,furia, estrés, rabia, cansancio, entreotras cosas, no eres capaz, de
controlar situaciones como esta,déjamelo a mí que yo sé qué hacer.
YO: ¿cómo crees que te voy a dejar
manejar la situación? si séexactamente qué quiereshacer, más bien siéntate
y relájate
ELLA: Mi rodilla tiembla,sube de arriba hacia abajocon una velocidad tal que no puedes
controlar, quiero pegarle a alguien ytú me pides que me siente… No
puede ser, espérame aquí yo yavengo…
Sabía exactamente qué quería hacer, así que la seguí,cuando llegué estaba ahí parada, haciendo nada, cuando
de repente sacó su mano con furia, velocidad, energía,adrenalina corriendo por su cuerpo y tal vez por
el mío también, y hay quedó la mano
estrellada contra la pared, como si hubierasido un movimiento en cámara lenta.
Cuando de repente sentí que su dolorcomenzaba a afectarme a mí.
YO: Me duele la mano, siento como se van formandocalambres en los nudillos, pasan a los músculos con un
insoportable dolor y finalmente se quedan en el huesosgenerando un dolor indescriptible; pero inaguantable;¡ah!, ¿por qué lo tenias que hacer? Te dije que no,
además… ¡Ah! –Ella suspira con alivio- ¿Por qué me duelea mí y no a ti?
Por
: Lau
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aría
Gon
zále
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“No puedo vivir sinti, así que tu sientes
todo lo que yosiento”
ELO T RO
Hy B R
I sTE
37PA
G
EL L A: Te d ije q u e d es pu é s d e e sto ib a
a estar me jor, m e sien to lib erad a,q u ie ro otro , ten go m u cha s co sas q u e
sa ca r. Y a m í tam b ién m e d u ele, p eroa m í me gu sta ad em á s acué rd ate q u eyo n o p u ed o vivir sin t i , a sí q u e tú
sien tes to do lo q u e yo sien to .
En e se in stan te se in ic io u na pe le a,e ntre el d o lo r y e l no do lo r, n ocom p ren d ía có mo no le d o lía y e lla n o
com p ren d ía , p o r q ué yo n o la d ejab ase gu ir, d iscu tim o s u n rato h as ta q ue
n o s d im o s cu e nta q u e n o e stáb am o sso las, o tra vo z era p ro tag on ista d e
to do esto .
NOS: Mie n tras u sted es pe lean
b o ba me n te , n o se d an cue n ta com oe stá m i h erm an a, llo ran do ,
d es tro za da y sab en q u é e s lo p e or,q u e n o s tien e m ie do , le a su stacua nd o u ste d ap arece, le a su sta
u sted , yo q u iero p regu n ta rme a lgo :¿p o r q ué e xiste si to do e l m un d o la
o d ia, có m o h ace p ara s o bre vivir? Y tú,YO ¿te da s cu en ta q u e a l d e ja rla sal ir
p ie rde s to d o ?, ¿te d as cu en ta e n q uéte co n vie rte s?
EL L A: O iga ¿Qu ie n se cre e us te d p arave nir a h ab larm e a sí? No m e im po rta
lo q u e to d o s pien s en , ad e má sm u ch o s d icen p o r a hí qu e el o d io e scom o e l am o r pe ro m ás in te n so , as í
q u e d e u n a m an e ra e xtrañ a m eam an , ad em ás us te d qu é pu ed e d ec ir
so lo a pa re ce en lo s m o m en tos ma lo s,n o creo q ue la q u ie ra n m u ch otam po co .
YO : Sí, t ie ne razó n NOS, EL L A, m e
d añ a m e ato rm e nta, acab a co nm u ch o de mi vid a y d estru ye o tro
tan to , po rq ue n o e s así so lo con m ih erm an a, a qu e llas p e rs on as q ue lave n sa lir, le te me n , p refiere n h u ir a
sa be r q u e va a p as ar d e sp ué s y tal ve z
h o y tam b ién d eb í h u ir, p ero no p u de , qu e ría sa be r la
razó n de s u existen c ia.
NOS: E LL A d e se cu en ta q ue el m ayo r da ño q u e yo p ue d ocau sar es a YO p ero us te d… u sted le h a ce d añ o a lo sd em ás a u s te d le tem en . Ad e m ás Y O, n o sé p or q u é
ten ias q u e crea rla, an tes cu an d o las tre s é ram o s u na eram ejo r q u e po r sep arad o .
YO : yo n o la cre é, sim plem e nte m e co no c í m as y m e d icue n ta d e q u e e ra p arte d e m í, a ntes n o la co no c ía y a titam p oco , p ero s egu ían exist ie nd o , siem p re ha n exist id o ,
p ero aho ra so n m ás fu e rte s q u e an tes.
EL L A: ¿D e ve rd ad me tem en ?, acep to el o dio , e ld es pre cio , p ero … ¿Te m or?
YO : Si yo tam b ién od ie cua nd o m e lo d ije ro n , yo tam biénsu frí , m e d io m ie d o d ejarte sal ir m ás a m en u do , sin
co ntro l, p o r e so te h e estad o g ua rd an d o m as .
Por
: Lau
ra M
aría
Gon
zále
z E
stra
da
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NOS: Sí ELLA, te temen, les asusta
que aparezcas, hasta algunos creenque es mejor tu destrucción que vivir2 minutos a tu lado.
ELLA: No puede ser,
además dime tú NOS,por qué siempre que
apareces tienes quedeprimir a la gente, ¡ha!Ya me cansé de esto, me
voy -Se alejó lentamente conuna mano sujetando la mano
herida y repitiendo la palabra temor,hasta que se fue desvaneciendocomo un eco en mi memoria.
YO : Y tú ¿qué? ¿Qué tienes para hoy?
NOS: N o, no es mi momento ni milugar, tal vez mas tarde nos veamos,
pero por el momento debo partir.
YO : Entonces ¿ Por qué viniste?
NO S: Solo quería sa lvarte, era necesario, o sino se hubiera desatado algo más grande
que tu dolor en la mano, por cierto ELLAtiene mucha fuerza, a mí también me
duele.
YO : Sí, es fuerte.
Ahí se fue NOS dejándome, con la mano herida y
pensado cómo sería si pudiera eliminar a ELLA, perodespués descubrí que la necesito, necesito de su furiapara sacar esto, porque después de todo este episodio,
me siento un poco más calmada; pero me di cuenta quehay partes de mi memoria que no son de mi entero
conocimiento, las recuerdo, pero no las vivo, esos son losmomentos que viven ellas, los momentos en que micuerpo es suyo, no mío.
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Por
: Lau
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aría
Gon
zále
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stra
da
“ ¿ D e v e r d a d m et e m e n ? , a c e p t oel odio, el desprecio, pero…
¿temor?”
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María Espejo Gómez
s ta ba sen t a d a e n m i c a s a
e sc u ch a n d o m ú sic a , v ien d o elh e rm o so p a i sa je y r i en d o d e la s
e st up i de ce s d e l a g en t e, de la sc o nt r a r ie d a d es d e la v id a . N o po d í a
c o nt e ne r m i ri sa c a r g a da de r a b ia p o rl a i g n o ra nc i a de l a s p er so n a s q uer o de a n el m u nd o … en e se m o m e n to ,
t ip o t r es d e la t a r de , si b ien r e cu e r do ,a l g o ex t ra ño su c ed ió ; e sc uc h é u n a v oz
c o no c id a p e ro q u e a la v ez no l o g r a b ad es ci fr a r qu i én e r a - c o m o es a s v oc esl le na s d e r e cu e rd o s pe r o m i st er i os a s -
e sa v oz m e pr e g u nt ó : ¿ de q u é te r í es ?Yo si m p l em en t e n o r es po n d í a l n o
r ec o n oc e r d e dó n d e v en ía , a l g oe xt r a ñ o oc u r r ió , a lg u i en a m i l a d oe st a b a s en t a d o… v ie nd o l o q u e y o
v e ía , e sc uc h a n d o lo q ue y o es cu c h a b a, l e t u v e qu e p r eg u n ta r q ui én e r a ,
a u n q ue y o s a b ía m u y bi en d e q ui én set r a t a b a … m i so m b ra , el esp e jo d e m i
i nt er i o r , e sta b a a co m p a ñ á n d o m e ene se m o m en t o qu e ha st a es e i n st a n tee ra l in d o y m á g ic o …
S o m br a : ¿ D e qu é t e r íe s?
Yo : D e l a ig no r a n c ia d e la g en t e… -l e r es po n d í si n m a y orr ese r v a -
S o m br a : ¿ P or q ué te r í es d e lo s q u e so n i g u a le s a ti ? -p re g u n tó co n a lg o de s ob e rb i a p e r o a la v ez c u ri o si da d-
Yo : N o so n i g u a le s a m í , e ll os n o p u ed e n sa b e r q ue m e r iód e e ll o s. Y n o so y i g n o ra nt e co m o o tr a s p er so n a s est ú pi d a s
q ue s e d ej a n l le v a r p o r l a s m a sa s. - r esp o n dí c o n r a b i a a lco m p a r a r m e co n e ll o s-
S o : C l a r o q u e e r es i g u a l q u e el lo s , t e d a m i ed o la s oc i ed a d ,el q u é p ie ns en y el q u é d ir á n d e t i – se q ue d ó p en sa n d o - ,
er e s ca pa z d e r ep r im i r t u s se nt im i en t os po r el lo , co sa q u eso l o u n ig n o r a n t e y c ob a r d e p u ed e h a ce r .
Yo : Yo no r ep r im o m i s sen t im i en t os , h a g o lo qu e e s m ej or
p a r a l a ra zó n – re sp o n dí si n p en sa r , si n m e di r l a sco n se c ue n ci a s de m is p a la br a s , q ue p o dr í a n t r a er m ep ro b l em a s d esp u és -.
Por:
Vic
ky G
ómez
E
En diferente momentos de mi vida le he huido al reflejo, he escondidog r a n p a r t e d e m i s e r , p o r q u e h a y c o s a sque simplemente no se deben saber, pero cuando me enfrento al espejo todo sale a la luz
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So: Lo has dicho, la razón, la razón no
dictamina los sentimientos , eres tanignorante como ellos que piensa n en
la ra zón s in oír su corazón o lo puedantener un su interior.
Yo: La verdad no tendría por qué estarhabla ndo de esto contigo, tú eres
alguien que simplemente sale en esosmomentos de poco equilibrio, ¿cómo
podría escucha rte? – Respondí unpoco atemorizada frente a suspalabra s tan crudas pero reales , yo
era una ignorante y cobarde, misombra tenía ra zón-
So: Me puedes escuchar porque soy
igua l que tú, sólo que me gustaría noreprimir má s mis sentimientos ycontarle al mundo lo que amo, pero tú
no me lo permites, me apris ionas, ytampoco te lo reconoces... ¿cómo
puedes vivir con eso?- Preguntó llenade ra bia, e lla en v erdad quería decirleal mundo lo que sentía, sentí pesar
pero seguía pensando en mi-.
Yo: Siento mucho lo que nos pa sa,pero si soy ignorante no puedo dejarsa lir lo que sientes , ¡PERDÓNA ME !,
pero prefiero seguir con la v ida quetengo-le respondí un poco a penada
por lo que le sucedía, ahora no era yola que hablaba sino ella -.
So: ¿Por qué me limitas a seguirte?,¡Déjame libre! neces ito y quiero viv ir
mi vida pudiéndome expresar, hayque a preta r el cerebro para darle
espacio a el corazón…
Yo: ¡E instein! – exclamé-
So: Hasta los grandes genios pensa ron
en sus sentimientos , haz lo mismo, as í
dejaría s esas estúpidas masas que te limita n a
seguirlas y lo peor de todo a hacerte una personadiferente.
Yo: No soy una persona de ma sas , me gusta a legar
la s injus ticias , no soy ignorante y no, no te deja résalir – Me paré y la dejé-
So: A unque me va ya, tus sentimientos quedarán en…
No alcancé a oír más sus gritos desesperadospidiendo libertad, en ese momento pensé en todoslos momentos que había pasado con esa persona
que amo y me arrepentí de no habérse lo dicho, unasimple oración que me puede liberar a mí y a mi
sombra .
Por:
Mar
ía C
lau
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¿QUIÉN ESTÁ AHÍ?
Mi sombra no es gris, es colorida, y la veo cada vez que me miro al espejo, todo el tiempo me
habla y yo lo que hago es repetir sus movimientos en una acusación estúpida de saber quién es elreflejo y quién es la real.
Por: Lina Maria Rivera Barbosa
h or a n o ha y n a d a m á s en es ta
h a b it a c ió n , t od o e s t a n so b r io ,
t a n fr í o … . !p er o s il en c io ¡ a c a b o
de o í r a l g o . ..
- ¿ Q u ié n a n d a a h í?
En el m o m en t o n a d i e r esp o n di ó , p o r l o ta nt o
se g uí p er d i da en m i s p en sa m i e nt o s, u n po c o
ll a n o s, p en s a m ie nt o s hu e co s.
- Ho l a -
S a li ó u na v o z d e la n a da , y o m e p a r é
a su st a d a , b u sc a n d o qu i én e r a l a e st úp i da
qu e t r a t a b a de a su st a r m e y d ij e :
- ¿ Q u ié n e st á a hí ?
P er o n a d ie c on t es tó , o tr a v e z l a m is m a
hi st o r ia , m e s en té , b u sq ué u n l ib r o en m i
m esa d e no c h e, p e r o lo ún i co qu e e nc o n tr é
fu e un a Bi b li a ; e n ese m o m e n to n o h a b í a
na da m á s q u e p a sa r a p o r m i m en t e, s o lo
qu e r ía sa b e r si l o q u e h a b í a e sc u ch a d o e r a
r ea l . ¿ O t r a v e z c o n la B ib l ia ? - d ij o a qu e ll a
v o z.
-¿ Q u ié n a n d a a h í? - r e spo n d í y o c o n l a B i b li a
a b r a za da a l pe ch o .
-¿ P o r q ué a b r a za s t a n t o e se li b ro ? - m e d i jo
el la .
Fo to t o m ad a e l d ía 3 0 d e ju li o d el 2 0 1 0
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Poco a poco empecé a reconocer su voz...
¿era yo? ¿me estaba hablando? ¿qué pasa?
-¿Quién eres tu?, ¿dónde estás?- pregunté
demasiado sorprendida, y al tiempo
asustada, esperando tal vez que todo fuera
un sueño, y al despertarme encontrarme en
otro lugar diferente.
- Yo soy LY, igual que tú, y estoy en el
espejo, justo al frente de donde estás
parada– dijo sin ninguna señal de mentira en
su voz, y agregó– pero dime tú, ¿Por qué
sigues con la Biblia pegada al pecho?¿tienes
miedo?.
Yo me quedé callada, queriendo reaccionar,
pero algo en mí no me dejaba, ¿qué hacía yo
hablando frente al espejo? Respondí:
- Nada, yo sólo iba a leer, y no, no tengo
miedo, sólo que no puedo creer lo que estoy
viendo– dije con un miedo que se apoderaba
de mí; pero que no podía demostrarle.
Ella dijo:
- Pues, yo creo que tienes miedo, mírate,
siempre que tenemos miedo tu abrazas ese
libro, como si te pudiera proteger de algo
que no puedes ver.
Sus palabras retumbaron en mis oídos,
¿acaso ella tenía razón?. Inmediatamente
solté el libro, y lo dejé sobre la mesa de
noche, y poco a poco me acerqué más al
espejo que estaba colgado en la puerta de mi
armario.
- ¿Cómo llegaste dentro del marco del
espejo?- le pregunte.
-Simple– contestó– tú estás al frente.
- ¡No puede ser, Dios mío!- dije con algo de
miedo.
- ¿Cómo llegastedentro del marco
del espejo? -le pregunté...
Foto tomada el día 6 de agosto del 2010
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Ahora no e speraba que ella d ijera algo,
pensé que en e se m om e nto de spertaría de
e se sueño horrib le , pe ro su voz m e
interrum pió.
- ¿D ios mío? ¡Hahaha! no diga s e so, m e
haces re ír- d ijo con una risa que le
atrope llaba las palabras
- ¿Por qué ? ¿Qué tiene de m a lo?- pregunté
con un tono fuerte, ya que m e ha bía
ofe ndido, o es o cre ía .
A lo que
e lla
res pondió
sin siquiera
res pirar las
sigu ie nte s
palabra s:
- Porque tú
no cree s e n
lo que dice
e se libro que tanto a bra zas ; y e n D ios, cree s
solo un poco, no del m odo en que te
e ns eñaron de sde pe que ña, no cre es e n es e
“súpe r D ios” que tanto te gustaba cua ndo
toda vía creías en hadas, tu sabe s que no
cree s, igual que yo, en nada de lo que te
dicen; te opone s a todo lo que te dicen en la
igle sia a la cual a sis te s hace cuatro a ños, la
cual te da m ie do dejar, e se lugar el cual has
dejado de lado para pode r hacer lo que
re alm e nte quie res , para cre er e n lo que
pie nsas , sin m iedo a nada, sin m iedo a lo que
dig an los de má s de aquello que pens am os -
M e había de jado com pletam ente calla da ,
e lla continuó…
- Adem ás hasta tú m ism a has dicho lo
dif ere nte que eres f re nte a es as pe rsonas
que se gún tú, es tá n cega da s por la
ignorancia, el fa natism o y la relig ión.
Me quedé paralizada frente al e spejo, todo
lo que había dicho e ra… ¿verdad?
- T ú e res un s ue ño, una m aldita pes adil la
de la cual no m e pue do de spe rtar, cómo
hablas así de alg o que m e re húso a
m os tra r– le grité con odio– ¿cóm o dices
todo e so? ¿qué quie re s sacar de m i?
Ella res pondió:
- T ú no quieres s acar nada de ti, porque
acuérdate , somos la m is ma , ere s tú quie n
e stá f re nte al e spejo, yo s im ple m ente hago
lo que tú hace s; deja e ste f als o show, ¿no te
da pe na?; e stás ha blando contigo mism a, y
tam bié n inte nta s m e te rte la ide a de lo
m ucho que “cre es” e n tu D ios
Si, esa eres tú,la esta paradafrente alespejo, la queduerme con laB iblia al ladode la cama...
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– dijo, acercándose cada vez mas al cristal
que nos separaba.
¡Yo creo en Dios! No creo es en lo que me
dicen, no puedo creer en nada
que me digan, y si tú y yo somos
la misma, seguramente lo sabes–
dije yo con lagrimas en mis ojos.
A lo que ella respondió:
- Claro que lo sé y se lo mucho
que te aterra decir lo que piensas
a los demás, sobre todo a los
hipócritas de la iglesia; entre esos
tú, que se ven cada sábado por la
tarde a cantar en la iglesia y por la noche son
otro, por la noche salgo yo, el reflejo de tu
espejo.
La miré mientras trataba de ocultar las
lágrimas…
Ella continuó, diciendo todo lo que alguna
vez me negué a oír:
- también se que te da miedo que te vean
haciendo aquello que ellos creen que es
incorrecto, tu familia; ellos piensan que tú
eres alguien que nunca ha hecho nada
“indebido”, pero ese miedo también me
afecta a mí, a tu lado “oscuro”, tu secreto, tu
ser humano, la escéptica que vive en ti, la
que no cree en nada, la que quiere mandar
todo al carajo, sí, esa eres tú, esa es la que
está parada frente al espejo, esa es la que
duerme con la Biblia al lado de la cama.
Yo continuaba en
silencio, escuchando
lo que ella
terminaba de decir:
no tenia nada más
que decir, solo que
ella se salió de
control, dejó su
espejo y se apoderó
de mi, explotó
contra ella misma diciendo aquello que
nunca pensó en decir que era una hipócrita,
la más hipócrita de las hipócritas.
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Nos mirábamoscon curiosidad,pensando quiénera el reflejo yquién era lareal...
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Me miré al espejo y me di cuenta que ella
estaba frente a mí, nos mirábamos con
curiosidad, pensando quién era la real y
quien el reflejo, duramos así por unos
cuantos minutos hasta que ella dijo:
- Ahora lo más seguro es que irás el domingo
a la iglesia, te sentirás mal, tratarás de
olvidar está conversación, y llorarás,
pensando que todo lo que has pensado está
mal, que todo lo que eres está mal, pero en
el fondo me tendrás a mí.
Yo me miré en el espejo, me acaricié el
rostro, me vi completamente diferente,
ahora era ella, la del espejo, era yo la que
estaba fuera de control, era yo la que gritaba
al espejo, en un nulo intento de ser
escuchada.
Y terminamos juntas de decir en un tono
coordinado de voces, como una maldita
melodía:
- Pensarás que todo era mentira, pero en el
fondo sabrás que yo estaré aquí en este
marco, cada vez que estés buscando una
respuesta, yo estaré esperándote cada vez
que te mires al espejo, para recordarte lo
que realmente eres, tu reflejo.
Foto tomada el día 6 de agosto del 2010
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Valeria Páez Cardona
DOBLE IDENTIDAD
“N ada me
da
satis facción”
“ Y em peor o co m o el clim a, cam b io a brigo porb lusaY agar ro la bajada a celer ada en la m ont añar usaP uedo ser per fecto sin excu sasS oy lo op uesto a lo r ecto com o la hip oten usa”
Canci ón “B ipol ar” de El Cu arteto De N os
r a un a tarde com o cualqu ier otr a , ahíest ab a yo , en m i c asa, m uy casual,escu chando la m úsica de si em p re,
r ecostada com o siem pr e, hast a qu e escuch éu na vo z…
A : Deber ías cam bi ar de canció n
V : ¿P or qué? ¿ Qu ién l o di ce?
A : Lo dices t ú
V : ¡ Claro q ue no! a m i m e gusta esa canc ión , esu st ed q uien desea que y o c am b ie de canció n.
A : Yo soy una par te de t i, en ton cesp rácti cam en te se po drí a dec ir qu e el cam bio d ec an ción lo exiges tú .
V : ¿ Y si eres u na par te d e m i, p or qué quier esa lgo difer en te a l o q ue y o qu iero?
A : N o sé, sólo lo qu iero , ade m ás el h ec ho de seru na p ar te de ti no im p lica que seam os i gu ales…
p ienso que to do lo co ntr ario … pi enso que esac an ción que esc uchas es m u y…
V : ¿M uy qu é?
A : No estoy segura, no m e gusta .
V : En fin, ¿ se d io cuent aqu e m ientr as
tení amo s est aabsur da
co nver sac ión lacanci ón ha ll egado
a su fi n? Qu é ton to,per o bueno , no i mp ort a
¿ Q ué qu iere esc uchar ?
A : N o lo sé… No sé nad a, m e d a igual, ponc ualqui er c an ción
V : M m m ¿ent once s po r qué exi gí a qu ec am bi ara l a ot ra , si aparent em ente sec om por ta co n t an ta in diferen cia?
A : Ya le d ije… n o lo sé.
V : Ok , p ondr é una de m is favo rit as… “N ada m ed a sat isfacció n”
A : “N ad a que oír , n ad a que v er, ni nada qu e m e
con m ueva. Nada q ue habl ar, nada qu e hacer , n ad a que m e c onm uev a.Nada de acció n q ue m e haga senti r a lgo de em oci ón. (¡A hh h!) nada m eda sati sfacc ión”
V : B ien, si l e gustó
A : Me d esc rib e m uy bien .
V : En ton ces… segú n la c an ción y a no l e apasiona n i l uchar cont ra l a ley.
A : Así es, m i … vi da realm en te car ece de sen tid o
V : Pero… eso es i m posib le, por que en ton ces segú n l o qu e ent endí loque pienso está co ndic ionad o a lo qu e usted pien sa y y o so y m uycon sc ient e de q ue m i vid a en este mo m ento tien e bastante sentid o.
A : Mi ra no tengo la verd ad ningún argum ent o que defien da l o p ocoque sien to o pi enso… per o el hecho de que seam os la m ism a p ersonano im pli ca qu e pensem os l o m ism o fren te a algo.
V : Ya v eo… y cam bi an do u n po co d e tem a ¿ qué se supon e que est áhacien do acá?
A : Se supo ne q ue e st oy ayu dándo te i nfru ctuo sam en te a con ocert e a tim ism a.
V : ¿Po r q ué in fruc tuo sam ent e? ¿Po r qué p ar ece ser un a person a tannegativ a?
A : N o parezco ser , soy un a p er sona bastant e n egati va , po rqu e c uandouno espera lo p eor no ex iste el ri esgo de i lusio narse p ar a despuésestre llarse… oc urr e lo c ont rari o, u no esper a al go mal o ypr obabl em en te lu ego se ll evará mu chas sor presas b uenas.
V : En tien do… t iene sent ido … per o n o d el to do. Pr efiero to m ar el ri esgode e sp eranzarm e por que las co sas sa lgan bien y por que tod o está b ienque viv ir bajo una espec ie de aura o sc ura y algo depr esi va .
A : En ton ces estás in sinuand o qu e yo soy oscur a y algo dep resiv a.
V : Yo dir ía qu e sí.
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“Nada meda
satisfacción”
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Armonía de colores: a la izquierda mi alter ego, a la derecha yo. Foto tomada el 10 de agosto de 2010.
A: Yo diría que tienes toda la razón.
V: ¿Por qué eres así?
A: No lo sé… tal vez es porque… una parte de tu ser deseabaaislarse un poco de ese aire de excentricidad y alegría que temandas.
V: ¿Excentricidad y alegría?
A: Así es. Eres una persona que va por ahí aparentemente muyfeliz, sin ninguna complicación a cuestas y con el únicoobjetivo de superarse a sí misma. Yo… no soy así, serías muyinocente si pensaras que toda tu esencia está cargada delmismo aire; pues no, no lo está, va a existir un momento endonde tus sentimientos reprimidos se irán acumulando e iránformando tu alter ego, bueno, la verdad ese momento estápasando justo ahora; tu sombra te está hablando
y te está diciendo que necesitas liberarte, necesitas expulsartodos esos rápidos pensamientos aparentementeinconscientes, esa angustia reprimida, esos miedos queguardas en secreto; y ¿cómo lo vas a hacer? Supuestamente lolograrás gracias a mí, tu propia sombra. Quiero enfatizar esesupuestamente por la razón que te comenté hace un rato.
V: Mmm ya comprendo. Pero entonces… ¿Usted terminasiendo todo lo opuesto a mí?
A: Sí y no. Recuerda que ambas formamos un todo, por tantodebemos tener aunque sea un rasgo en común, como porejemplo el gusto por la música.
V: Me parece bastante razonable. Ahora quiero saber sientendí. Lo único que he observado de usted es que me tuteamientras yo no, que a la mayoría de preguntas que formulome responde que no sabe y que es bastante pesimista, pero…
¿cómo se supone que alguien así me va a ayudar a liberarme?
A: No estoy muy segura. Es… complicado. Imagínateeste escenario: Toda tu vida es plena, no hay ningúnobstáculo en ella, tienes una familia que te ama, eresestable económicamente, tienes amigos perfectos quenunca te fallarán, un novio que daría la vida por ti, unabeca en la mejor universidad del país, las mejoresnotas… tienes todo lo que siempre has querido… tepregunto ¿Serías feliz? ¿Podrías soportar una vida tanplana, una vida sin altibajos y ajetreo?
V: Mmm me pones a dudar porque… “no hay luz sinoscuridad” no hay bien sin mal, no podré experimentaruna vida feliz si no hay desgracia de por medio.
A:!Exacto! Ese es el punto, y en el momento en queaprendas a reconocer y a aceptar a tu parte desgraciadatu vida mejorará. No estoy diciendo que se va a volverperfecta para siempre, pero si notarás un buen cambioporque ya habrás realizado un paso que muy pocoslogran y es el hecho de conocerte a ti misma y aceptartetal cual eres, con tus virtudes y falencias, con tu ánimo ypesimismo, con tu rebeldía y sumisión, con tuexcentricidad y normalidad, con tu seguridad eindecisión, etc., etc., etc.
V: Ya entiendo, ahora todo está muy claro. Toda mivida, bueno, en especial en los últimos cuatro años, mehe preocupado por una doble identidad que siento quemanejo, y en lugar de aceptarla y aprovechar estehecho, trataba de ocultarla y no prestarle importanciapues pensaba que era la peor parte de mi; ahora medoy cuenta que no, ahora soy consciente de que eseotro yo, más que lo más grotesco de mi, es simplementeuna porción de mi esencia que me ayudará acomprender la vida de una forma más fácil siempre ycuando yo la reconozca y laacepte.
A: Has entendido bien.
SuñoE
Engaño del subconscien
te
sueño
Hyb
RisT
e
Pág
“ H ay m u c ho s su eñ os q ue n o n ec esi ta n
ex p li ca ci ó n, h ay o tr o s en l os q u e esi nd is pe nsa b le h a ll ar e l m ot iv o de su
ex i st en ci a e n nu est r a m e nt e, y o tr o s, c om oel qu e n ar r a ré a c on t in ua c ió n, si m pl em en tese d ejan en l a m em or i a pa r a in t ent a r
en t en der l os d esp u és”
n a n o c he at ar ea da , o t a l v ez u n d íao c u pa do , n o l o s é, so l o sé q u e lo q u er el at ar é t ie ne se nt i do en al gu na pa rt e
d e m i m en t e o po si b le m e n te la m em o r ia m efa ll e, co m o si em p r e lo h ace , e sc on d ie n do lo s
su e ño s so l o e n u n r i nc ó n v a cí o d e m im em o r ia , p er o q u iz á un m u n do m ar av i ll os o
d e m i m e n te , t a l v ez se a a v e c es el i nc o ns ci en t e e l q u e a ct ú e e n to d o es to , oq u izá s, s ol o t a l v e z cr ee r e n t o do lo q u e
d ic en p o r ah í, q ue lo s s ue ñ os so n la v e n ta nad e o tr o s m un d o s, m o st r and o el f ut u r o, o
d im e ns io n es p ar a l el as, o q u iz ás lo q u eh u bi er a o c ur r i do si … ; b ue n o n o l o s é, so lo séq u e m i m e m or i a gu ar da s o lo p e q ue ño s
r et az o s d e e so s m o m en t os q u e v iv i ó m isu b co n sc i en te m i en tr a s d es ca ns ab a m i
c ue r p o, n o s é si se a ex t r año q u e m i m e nt ejue gu e t an to h ac ié nd o m e se nt i r t an re al es
m is su eñ o s, se sie n te co m o si h u b ie ra no c ur r id o , co m o un a l la m a d a, un a d e ci sió n , oc o sas qu e p a san en e l m u nd o “ r eal ” , c o sas
q u e m e gu st ar ía h ace r , pe r o en l a r ea li da dn o p asa n, pe r o so n r ea le s, si n m ásc ar as n i
si gn if ic ad o s, so lo si m p le s d ese o s d e m isu b co n sc i en te .
S i n e m b ar go , s ol o h a h ab id o un s ue ñ o q u ese h a sa li do d e l a r e ali d ad , bu e no t al v ez
d o s, p er o u no de el lo s fu e h ac e m uc h o y n o
re c ue r do lo qu e o c ur r i ó , so lo q ue é r am o s u n m o n tó n de
pe r so n as en un a m o nt añ a r u sa, qu e d es pu é s fu e ca r ro yde sp u és b ic ic le t a , c lar o q u e cad a ca m b i o t en ía m ás c o sa s
qu e lo r od e ab an , p er o e se su eñ o n o i m po r t a e n es tem o m en t o , i m p o r ta m ás el q u e le s re la ta ré a c o nt i nu ac ió n :
U na n o c he s alí de m i c asa c o n m i m am á, c o m o si em p re l oha cí a , no s di r ig i m os al s it io d o nd e se u b ic a e l c ar r o c asi qu e
de m an e ra m ec án i ca y m o n ó to n a, p er o est a v ez t en ía a l goex t ra ño , la p er so n a qu e se m o n tó en e l p ue st o d elco n d uc t o r fu i y o , t en ía la s ll av e s d el c ar r o y est a v e z e r a y o
qu i en d ec id í a el ca m i n o h ac i a do n d e n o s d ir i g ir í am o s, l opr i m er o qu e h i ce fu e l o qu e sie m p re su ce d e e n u n car r o , te
sie n ta s e n u n asi en t o si n pr e c ed en t es, le ab r es la p ue r ta alco p il o to , t e p o ne s el c in t ur ó n de seg ur i da d , i ns er t as l a ll av e
qu e l e d ar á l a en e rg ía n ec es ar ia p ar a qu e e l d esc o m un alco r az ón d e l a m áq ui n a su el te su cr u ji d o , a l m ism o ti em p oqu e tu p i e ap r i et a e l e m br ag ue , po n e s n eu t ro , g i r as l a l lav e
pa ra pr e nd e r e l c ar r o , si en t es el r u id o d el m o t or , supo t en c ia , t e si en t es en la c im a e n u n so l o i ns ta nt e , t a l v ez
so lo se a un p eq u eñ o ca rr o r ojo , p e ro se sie n te el p o d er qu ete d a s ol o en u n m o v im ie n to d e la ll av e, d e sp u és s ol o esha ce r u n ju ego d e v aiv én e n tr e e l ac el er ad o r y el em br a gue ,
y te si en t es c o m o si p u d ie ra s ir a cu al q ui er p ar t e, p er o al gora r o o cu r r ía , e n v ez d e t o m ar u n gr an c am in o , so l o da ba la
v ue lt a en l a es q ui n a y c om e n zab a u n v i a je , q ue c ua nd o e r am á s p eq u eñ a se h ac í a ha bi t ua l, u na s im p le v ue lt a a la
m a n zan a q u e u ti li zab an m i s pa dr e s p ar a q ue m e d ur m ie r a,so lo se n ec es it ab a u n a v u el t a , pe r o e n est e m o m en t o no
m e i n te r es a so l o u n a v u e lt a , m e i nt e re sa se nt i r el c ar r o , lav ía a m i al r ed ed o r , l a v e lo c id ad , el a ir e y ha st a p ue d e se r
qu e u n p o c o d e p el igr o se m e h ic ie r a a tr a ct iv o en esem o m en t o ; p e ro p ara m i so r p r es a, n o o c ur r ió así , so l o d i l av ue lt a a la esq u i na y e n l a s igu i en t e y se guí a co m o si e n l a
sig ui en t e f ue r a a h ac er lo m is m o , p ar a co m p le t ar a sí m ípe q ue ñ a v u e lt a de r e gr eso a c as a, m ie n tr as m e p r egu n ta ba ,
¿ p or qu é e st oy to m an d o e st e cam i n o? , un a p ar te de m i so l o
ENGAÑO DELSUBCONSCIENTE
María Claudia González Estrada
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49
sueño
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RisT
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Pág
quiere rodear la manzana y otra se pregunta
¿por qué no voy más lejos?; esas preguntasme las hago a mi misma mientras giro el
carro, como si mi cuerpo quisiera algo y mimente otra cosa, al mismo tiempo que mimamá desaparece del puesto del conductor,
y lentamente el carro se va convirtiendo enbicicleta, primero, los pedales del carro se
transforman en pedales de bicicleta, ydespués el timón del carro se convierte entimón de bicicleta; pero ahí se detiene la
trasformación, hasta quedar en una especiede carro-bicicleta o un autobici o algo por el
estilo, extrañamente ese cambio no parecióraro, yo seguía montada en mi carro rojo;
lamentablemente, por alguna razón mimemoria solo permite retazos de sueños,solo permite un pequeño pedazo de
memoria y el resto lo esconde para luegoutilizarlo tal vez, o simplemente porque no
es el momento para saber el resto de lahistoria.
Tal vez este sueño tenga muchas interpretaciones; pero, nose por qué estoy convencida de que solo fue un reflejo de lo
vivido aquel día, sol fue una especie de continuación de undeseo que adquirí en el transcurso de la tarde, pero al
compararlo con otros sueños me doy cuenta de que haymuchos carros que terminan convertidos en bicicletas, y meatrevería a decir, que se puede interpretar con cosas que
me pasan en el momento, es decir, el carro simbolizalibertad, cambio, riesgo, en este caso, decisiones de
estudio, lugares lejos de casa, y la vuelta a la manzanasimboliza mis padres, mi dependencia, una tradición,
simboliza mi niñez y en este caso, las pocas decisionessobre mi vida, mi futuro, y el autobici, significa cambio, y enmi caso miedo a este, por eso es que veo el cambio y hago
caso omiso, como si siguiera en el mismo carro.
Puede sonar extraño pero haciendo todo esto me he dadocuenta de que mis sueños se borran en mi memoria perocada vez estoy en constantes dejavús que me dejan
dudando sobre la forma en que se comporta mi mente, mimemoria y mi recuerdo.
http://www.fondos10.net/fondos-de-pantalla-de-paisajes/camino-de-otono-wallpapers-6698
Según la real academia de la lengua español elsueño es la representación en la fantasía desucesos e imágenes mientras se duerme, peropara otras personas, los sueños son algo más,son una representación de nosotros mismos,de lo que hay dentro y que, de alguna manera,se proyecta.
Por esto mismo es que diferentes psicoanalistashan intentado darles diferentes interpretacionesa los sueños, pero lo cierto es que aún no hanencontrado realmente si este espacio delsubconsciente tiene significado o no.
50
F otog rama
Un perro andaluz
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Gram
A HybRisTe
Pág52
UN PERRO ANDALUZ:
DETRÁS DE LO APARENTE ESTÁ LA VERDAD DE
UN HO MBRE, UNA HISTORIA, UNA VIDA, MIL
FORMAS DE VER EL MUNDO.
MARIA ESPEJO
a primera ilustración son dos imágenes
sobre puestas la del primer plano es la
axila de una mujer velluda y la segunda
es una planta en un bosque. La relación entre
las personas y los paisajes son un elemento
surrealista porque “cada vez que el
subconsciente araña a la realidad” como lo
enuncia Dalí en su entrevista de L´Express, se
da una sobreposición de elementos o
elementos incongruentes.
La segunda imagen confunde la realidad a
los sueños , en la realidad nunca va a ser
posible quitarse la boca, pero en los sueños
el subconsciente es engañado y se puede
jugar con la composición del cuerpo, como
lo dice Dalí en su entrevista de L´Express en
la cual cita a Freud y la teoría de los sueños
y el subconsciente y también en el
manifiesto de Bretón cuando aclara que
“"materializar las imágenes de la irracional idad
concreta", es decir, detal les de la observación
realidad más otros originados por los sueños. El
resultado de este análisis es un con junto de
imágenes delirantes, a veces desagradab les,
enigmáticas o escatológicas.”
Por último, la última imagen representael entierro del cuerpo en dos mundos,uno que liga a otra a las acciones,muestra cómo los pensamientos nosligan y nos limitan las acciones y elcuerpo “Los surrealistas criticaban lapérdida de la libertad en los creadores,consecuencia del pragmatismo, de larutina, del peso de la educación, de "lasbuenas maneras" que coartaban alindividuo. Desde esa postura estéticano era necesario, para ellos, unacoacción física; puesto que la propiaautocensura se encargaba y se encargade limitar la capacidad de creación delindividuo al no ser capaz de romper susataduras y dejar que la imaginaciónvague sin lazos ni trabas de clasealguna. “
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Pág53
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”Que yo no sepa
el significado de
mi arte, no
significa que no lo
tenga” Salvador
Dalí
Por: Lina Rivera
sta película está llena de significados
y la vez es una película sin sentido,cada uno puede sacar unas grandes
conclusiones de cada escena, sin duda esta
es una de las más representativas, al verhormigas se puede observar la presencia
de salvador Salvador Dalí en la dirección dela película, él se consideraba una gransurrealista, y como tal, cada cosa que hacia
carecía de sentido, si nos vamos un poco al
pasado de Salvador, sabremos que él teniauna gran fobia por el sexo, era una gran
fanático de la masturbación.
Las hormigas para él significaban muchas
cosas, en esta escena es la falta de sangre
en la mano la que genera el hormigueo,
pero mas allá, es el sentido de impureza,
putrefacción y podredumbre, pero
también significa una rebelión contra la
iglesia por la represión sexual impuesta.
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PCaligrama¿Somos animales?
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nesPlic Plic tic tac
Poem
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INHALACIONESLa vida que se observa, no es más el reflejo de lo bajo que hemos caído,como seres humanos, como naturaleza como parte de este planeta
Por: Lina Maria Rivera Barbosa
stoy observando esta gente,
observando sus
comportamientos,
observando el dolor que cruza sus
almas, no solo las de ellos, es un dolor que
comprendo, Yo también tengo el alma
rota.
Observando lo vacío de cada una de sus
inhalaciones.
Yo aquí, perdida en este dolor profundo
que seguramente nunca hablaré con nadie,
como ninguno de ellos lo hará.
Ahora veo cómo cada uno de ellos se
mueve, espero algo, y no sé que es,
creo que solo espero que hagan algo,
tal vez diferente a lo que pienso que harán.
Yo espero tal vez que alguno de ellos grite,
con lágrimas en los movimientos, con
sangre en la voz,
que le diga al mundo, lo mierda que se
siente,
lo difícil que es respirar, lo doloroso de
cada exhalación.
Quizás mas difícil y aun más doloroso que
tratar de entender a Dios,
ese Dios que no siento, ese que se olvidó
de su pueblo.
Miro, observo, respiro, espero,
pero me canso, me canso de esa máquina
que veo.
tomada de: http://offspring08.blogspot.com/
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E
Poem
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sTe
Esa máquina que se mueve tan
naturalmente,
que llora, tiembla de miedo,
ese miedo de no poder salirse de lo
normal.
Veo en sus rostros miedo,
oculto quizás con una carcajada falsa,
pero está hecha de esperanza.
Tienen miedo de todo, ¡de todo!
Me canso de ser uno de ellos,
de esperar algo más de esta miseria,
de esta miseria que respiro cada día,
tratando de ser diferente,
o al menos de pensar diferente.
Tratando de adornar mi rostro con una
máscara, no como la de ellos, no tan
plástica, quiero que se meta en mi piel,
y sea de carne, que sea real.
Espero, y mientras espero parada
en la ventana,
sola, vacía, hueca, con frío, me
detengo a pensar,
pienso en si algún día estos
sentimientos cambiarán.
Dejaré algún día de ser uno de estas
maquinas?
Reiré algún día con una máscara de
verdad?, de piel,
o simplemente me conformaré a
observar.
Observaré esta ciudad triste y
nocturna eternamente?
Me cansaré algún día? de toda esta
maldita rutina,
que me cansa hasta los huesos,
y me quiebra una por una mis
ilusiones.
Observo a la gente pasar,
ninguno se dará cuenta de que los
observo,
que observo detalladamente cada
uno de sus movimientos
y que me veo reflejada en cada uno
de ellos.
Ahora solo escucharé con el
entendimiento abierto,
a nuevas oportunidades,
esperaré en mi ventana las
oportunidades.
Tomada: http ://www.elrincondekyra. es
“Observa todo lo blancoque hay en torno tuyo,pero recuerda todo lo
negro que existe”(Lao-Tsé)
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Poem
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El cigarrillo de tu mano llen
ó mi alma
de humo, humo azul, humo verde,
sólo escucho lo
suave de tu respiración
el humo azul mio, el humo verde tuyo
lo único que esp
ero de tí-
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Lina River
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PLIC PLIC TICA TAC
La lluvia cae plic plic tu en mi memoria “me extraña” el reloj suena tic tac tic tac el tiempopasa y no hay como detenerlo corre lejos y cada vez avanza más rápido con su tic tac tictic tac tic tic tac tac entrando en mi cabeza desesperadamente sin poderlo detener ya looigo tic tac tic tac de repente todo se detiene ding dong ding dong anunciado que otrahora del día se ha pasado estúpidamente pensado sin pensar corriendo si correrpersiguiendo el tiempo que siempre se escapa tictactictactictac persiguiendo la vida queno vivo soñando lejos de mi cuerpo solo veo la lluvia caer plik plik y recuerdo e imaginocosas que no se pueden tener cosas que no pueden ocurrir volar tic tac detener tir taccorrer tic tac tu tic tac plik plik la lluvia que cae plikplik y por momentos olvido que estoypersiguiendo el tiempo para detenerlo pero su tic tac me detiene pues cada vezdesvanecen más cosas en mi mente pues cada segundo somos más viejos cada segundomuere un recuerdo tic tac y detener eso es inevitable tic tac detener el tiempo esindispensable tic tac pero inútil por lo que ya detener el tiempo no interesa solo interesadetener tu huida de mi mente pero coger un recuerdo es más duro que pelear contra elreloj para que deje de latir tic tac pum pum mi corazón late pum pum el reloj también tictac y descubro que ahora las lágrimas caen plik plok con tu recuerdo que se desvanece yyo decido desistir mi lucha contralo inevitable
tictac
plik plikla lluvia cae
plik pliklas
lagrimasplik plik
y el relojtik tak
pum pumretumba
María Claudia González Estrada
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VIDA SIN SABOR
El sinsabor de la vida se apodera de nosotros, de esta mirada vacía sin sentimientos, sinmuestra de emociones, solo pensamos en nosotros, estamos solos en nuestra mente, eltiempo nos agota nos acaba.
Por: Valeria Páez Cardona
asan segundos, minutos, horasY aún no encuentro una excepciónTodos caminando a un ritmo
propio de esta sociedadUn ritmo rápido, prevenido, complicado.
Todos movidos por un solo interés: elpropioAbsortos en sus pensamientos caminancon una mirada seria y algo ruda,Pensando posiblemente en la agenda tanocupada que tienen para el día siguienteTratando de evitar la mirada suplicantedel vagabundo que les pide dineroNinguno se detiene a contemplar la lunallena,Mucho menos a olerla tras serimpregnada de tanto aire humano, detanto aire artificial.
Si compran un café se lo toman en pocosminutos,Sin saborearlo como un café decentedebe ser saboreadoSus papilas gustativas no estánacostumbradas al cambio,Siempre esperan lo mismoY luego pretenden que todo marcha bien.
Pasan segundos, minutos, horasY aún no encuentro una excepciónTodos caminando sin darse cuenta quealguien los observaTodos cargados de una nula capacidad deasombroTodos cargados de una vida sin sabor.
http:// librepenicmoncjose.blogspot.com/ 2010/01/c
onozcan-los-efectos-saludables-de-una.html
http://www.publicdomainpictures.net/view-
image.php?image=940&large=1&jazyk=
59
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Golpeándose hombro con hombro pasan esos llamados hombres
Parecen animales sin orden alguno y solo con el instinto
que los mueve hacia adelante sin pensar ni respirar,
¿Somos animales?
Esta selva de la que estoy rodeada me atemoriza, ¿acaso soy uno de ellos?
Esta manada de lobos no percibe ni el nefasto olor de mierda de perro,
Estas calles asfaltadas no son más que pequeñas trochas de una selva.
Somos tan impulsivos e instintivos como los mismos leones al atacar a su presa,
Siempre la misma cadena, el más fuerte se come al más débil.
¿Cómo pude ser parte de esto?
Los carros atropellan la verdad de la realidad
Los estruendosos ruidos de la calle no son más que los rugidos de los más feroces animales.
Este mundo es tan veloz y efímero como la mariposa que se posa en una ventana y vuela al
cielo.
Un cielo marcado por los cables del odio y del desamor.
Llevo impregnado ese olor a calle en mi pelo como el perfume.
Quiero salir corriendo como aquel niño que persigue su pelota.
¿SOMOS ANIMALES?Maria Espejo Gomez
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BASÍLICA DE SAN PEDRO
Una de las bellezas arquitectónicas más antiguas, no hay una basílica que secompare en grandeza a esta; y todo porque se dijo en algún momento de lahistoria,”Tú eres Pedro, y sobre esta roca edificaré mi iglesia, y te daré las llaves del cielo”
Por: Lina Maria Rivera Barbosa
aracterísticas del renacimiento:
1º La vuelta a la Antigüedad.
Resurgirán tanto las antiguas formas
arquitectónicas, como el orden clásico, la
utilización de motivos formales y plásticos
antiguos, la incorporación de antiguas creencias,
los temas de mitología, de historia, así como la
adopción de antiguos elementos simbólicos. Con
ello el objetivo no va a ser una copia servil, sino
la penetración y el conocimiento de las leyes que
sustentan el arte clásico.
2º. Surgimiento de una nueva relación con la
naturaleza, que va unida a una concepción ideal
y realista de la ciencia. La matemática se va a
convertir en la principal ayuda de un arte que se
preocupa incesantemente en fundamentar
racionalmente su ideal de belleza. La aspiración
de acceder a la verdad de la naturaleza, como en
la Antigüedad, no se orienta hacía el
conocimiento de fenómeno casual, sino hacía la
penetración de la idea.
La basílica fue construida en el lugar donde San Pedro
fue martirizado; la primera basílica construida sobre la
tumba de San Pedro la construyó el emperador
Constantino en el año 323 y permaneció dos siglos.
“Tu eres Pedro ysobre esta roca
edificaré miiglesia y te daré
las llaves delcielo”
Tomado de :http://www.ojodigital.com/foro/interiores-esculturas-arquitectura/257448-iglesia-de-san-pedro-teruel.html
Tomado de : http ://www.ojod igital.com/foro/ interiores-esculturas -arquitectura/257448-iglesia-de-san-pedro-teruel .html
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“Tú eres Pedro ysobre esta roca
edificaré mi iglesiay te daré las llaves
del cielo”
La construcción de la basílica duró 170 años, fue
empezada por el papa Nicolás V en 1454 y fue
terminada y consagrada por el papa Urbano VIII el
18 de noviembre de 1626, durante su construcción
pasaron 20 papas.
Su obra es magnífica, ya que en ella trabajaron
artistas como Bramante, Rafael, Miguel Ángel y
bernini.
Las dimensiones de esta basílica no se comparan con
ningún otro templo en todo el mundo, ya que tiene
de largo 212 metros, de ancho 140 metros de altura
hasta la cúpula 133 metros y su
área es aproximadamente de
15.000 metros cuadrados.
En su interior se tiene como
centro y se le da una mayor
importancia a la tumba de San
Pedro, llamada “la confesión” la
cual está cerca a la cúpula que está elaborada sobre
el altar mayor, fue diseñada por Michelángelo y
terminada 24 años después de su muerte, su
circunferencia es de 92 metros y su altura de 136.5
metros.
En la base de la cúpula hay cuatro grandes estatuas
de San Longinus, Santa Helena, Santa Verónica y San
Andrés; encima de estos santos hay cuatro
gigantescos mosaicos de Caveliere d`arpino, uno de
cada evangelista, y justo en el centro de la cúpula,
en su base hay una inscripción latina en letras de
dos metros de longitud la frase “Tu eres Pedro, y
sobre esta roca edificaré mi iglesia, y te daré las
llaves del cielo”.
La nave principal de la basílica consta del costado
derecho que tiene con mayor importancia la famosa
pieta de Michelangelo. cerca a la puerta, por el lado
izquierdo se encuentra el Bautisterio, también se
encuentra una pintura de óleo de San Pedro, las
demás pinturas son en mosaico; en el costado
izquierdo hay tres altares,
debajo de estos están las
tumbas de San Simón y San
Judas Tadeo, también se
encuentra la tumba del
compositor Pierluigi de
Palestrina, aquí se marca el
lugar exacto en el circo de Nerón donde se plantó la
cruz en la que se crucificó a San Pedro.
En el costado derecho de la nave principal, se
encuentra un altar a la Maddona della Colonna,
debajo de ella se encuentran los restos de Leo II, Leo
III y Leo IV, también algunos papas como Juan XXIII y
Pablo VI.
“Tu eres Pedro ysobre esta roca
edificaré miiglesia y te daré
las llaves delcielo”
HybRisT
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ArTe
PáG63
HybRisT
e
ArTe
PáG64
La fachada de la basílica se construy en 1607 a 161,
es la obra del arquitecto Carlo Maderno; sobre ella
están las estatuas del Redentor, Juan Bautista y los
12 apóstoles excepto San Pedro.
El balcón central se llama “logia de las bendiciones”
allí se anuncia la elección de un nuevo papa y el
sumo pontífice imparte la bendición “urbi et orbi”.
El arco de la campana de acceso al vaticano está
atendido por los guardias suizos.
La estatua central que es la de San Pedro fue
probablemente hecha por Arnolfo diCambio con
motivo del año santo de 1300. Los peregrinos besan
sus pies como señal de adhesión y fidelidad al papa.
Llama la atención su expresión de autoridad. Con su
pie derecho hacia delante da la impresión que se va
a levantar súbitamente.
La ubicación de esta basílica es en Roma, la ciudad
del vaticano, justo en la parte oeste de la Plaza de
San Pedro, muy cerca al Río Tíber.
Una belleza, un ejemplo de majestuosidad, el arte
en una de sus máximas expresiones, una
arquitectura exquisita , tiene en su interior el
espíritu cristiano, lleno de historias y mitos, una
basílica incomparable, llena de cultura, una obra sin
igual.
http://www.disfrutaroma.com/basilica-san-pedro
s evidente porqué es que Manzur
no se expresa muy bien de maneraverba l, porque por medio de su arte
transmite todo lo que piensa, de maneraúnica y con un toque especia l que haceque cualquier obra de Manzur sea
reconocida a l instante, puesto que ensus obras tiene un manejo de pocos
colores, resa ltando en algunas obras elrojo sobre los negros, o los
azules sobre la escala degrises en otras, al ig ua l que
tiene un manejo de ciertos personajes
representativos en su obra , es por esto que tienevarios San Sebastián, diversas Santa Teresa,
diferentes San Jorge, caballeros todos parecidosentre sí, entre otros.
Para saber un poco más de este artista debemosconocer su vida; David M anzur Londoño nació en
Neira, Colombia, en el año de 1929. En los últimosaños ha sido reconocido a nivel internacional,pues él tiene la venta ja de haber vivido en África,
Estados Unidos, Las Islas Canarias y Europa.
Al ser un artista con influencias de todo el mundono se sabe con exactitud a qué corriente
pertenece, pero muchos dicen que esVang uardista. A sus g uerreros no los presentabade manera metafórica, por lo contrario lo hace de
una manera literal y explícita , pues le pone espadao lanzas guerreando contra dragones, toros, entre
otros.
E l movimiento vanguardista era un tipo de arte
del siglo XX y sus principales características son: laruptura con los modelos de belleza dominantes
que se produjeron en Europa y no constituye unestilo artístico único, sino que son tendencias o
movimientos y por esto es que con esta corrientesurgen diversos ismos (futurismo, dadaísmo,
HybRisT
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PáG65
DAVIDMAN
ZUR
“Todo lo que han es crito los escritores sobre los grande s pintores de la historia no coincide en
nada con lo que los pintores quisieron hacer. Toda e sa terminología m aravillos a, es asexplicacione s f ilos óf icas que contribuye ron a hacer interesantes a los artistas , pue do
asegurarte que nada tenían que ve r con el camino por donde ellos iban. T ú m e quie res sacar laverdad mía, pe ro la verdad m ía falla pues ta en m is propias palabras, yo no la puedo poner sinoen térm inos visuales… Tú podrías hace r todo es to s in hablar conmigo” .
David M anzur a Oscar Torres , en R evista Cromo s N o. 3991, julio 2 5 d e 1994 .
Ret
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PáG66
cubismo, constructivismo, ultraísmo,
surrealismo, entre otros), diversascorrientes vanguardistas con diferentesfundamentos estéticos, aunque con
denominadores comunes, como la luchacontra las tradiciones, procurando el
ejercicio de la libertad individual y lainnovación; audacia y libertad de laforma y el carácter experimental y la
rapidez con que se suceden laspropuestas, unas tras otras.
Muchos literatos han intentado plasmar
en poesía o narrativa la obra de DavidManzur, pues este en cada una de susobras nos muestra una realidad y sus
propis sueños, el delirio y la revelación,lo correcto y lo imaginario, esta doble
percepción de los sentidos hace concluirque ellos, los órganos de los sentidos,independientemente, tienen su propia
capacidad de registrar, convirtiendo estetipo de obra en algo maravilloso para
plasmarlo en palabras. “La expresión deun espíritu moderno conjugada con el
dramatismo del arte antiguo, en pinturasque parecen momentos capturados en elinstante preciso, hacen que la obra de
David Manzur se reconozca por un estilopropio.” Haciendo de esta manera que el
espectador no vea las obras de esteartista con los ojos de la realidad, sinoque pueda llegar a apreciar imágenes
distintas una vez que observe las obras.“Las imágenes se descomponen y se
recomponen como en un calidoscopio,no de la retina, s ino de la remota einterior reg ión de los sueños” plasmando
sus sueños y haciendo que el
espectador no solo vea la realidad sino también
que pueda percibir el mundo de los sueños. Él losumerge a uno en la exquisita posibilidad de laimagen, y engaña transformándola como un
ilusionista, siempre con la gracia e ironía.
LA LECCIÓN DE CANTO.
Autor: David ManzurTécnica: pastel sob re papelDim ensiones: 70 x 55 cms
Añ o: 1984C ontenido: Exc lu sivo David Manzu r
TEMA: En la pintura vemos que hay dos figuras yuna de ellas es una figura humana de espaldas.
ASUNTO: En la parte superior de laobra esta una figura que parece ser
humana porque tiene dos manoscon las que está tocando un banjo,
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CONTENIDO: La obra expresa fácilmente
el ambiente de una serenata o una claseprivada de música y al ver esta obra se
puede sentir la música, el aire libre y lanaturaleza
GÉNERO: Esta obra es vanguardistaporque al poner colores vivos sobre
otros apagados hace resaltar una partede la figura y eso rompe con lamonotonía en las obras y además
Manzur en ellas plasma este tipo decontrastes, lo que hace que se vea el
estilo único del artista.
Muchas de las obras de Manzurfueron pintadas como resultado deun sueño, por ejemplo, para realizar
el último de los San Sebastián, sedemoro 20 años pues le fue llegando
la imagen de a pedazos, y variasveces cayó en la encrucijada de JorgeLuis Borges, de el hecho de soñar conun hombre y sentir al mismo tiempoque es él el que lo está soñando otro
hombre; También ha soñado concaballos y moscas, pero el cuerpohumano es el que más fascinante
encuentra. Puesto que cada cuerpotiene algo diferente que se puede
plasmar de mil maneras distintas. Poresto mismo es que tienediversas obras sobre los
mismo personajes.
SERENATA.
Autor: David ManzurTécnica: pastel sobre papelDimensiones: 55 x 70 cms
Año: 1989Contenido: Exclusivo David Manzur
TEMA: En esta pintura vemos una figura humana
sentada en una figura animal
ASUNTO: En la obra vemos una figura humana y
un caballo blanco, el caballero es de color azulpero tiene dos alas, dos manos sosteniendo una
lanza, dos manos sosteniendo un banjo y un pieque esta aparte de la figura y que al mismo
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tiempo hace parte de ella , en la parte
trasera de la obra se v e una pared queparece un ca jón, a la fig ura humana se le
puede ver un pie ubica do sobre elcaballo, y su armadura común, y en laparte donde debería ir el rostro se ve el
pelo del caballero y se ve el cuello, comosi tuviera la ca beza a gacha da y en la
parte superior se puede ver un cie lonublado y gris .
CONT ENIDO: Esta obra expresa loromá ntico de la época , en donde los
caballeros les lleva ba n serenata a susamadas , y hay a l ser un caballero el que
va tocando el ba njo, expresaroma nticismo, a demás al tener la cabezaaga chada representa el arrepentimiento.
GÉNE RO: En esta obra también podemos
apreciar los contra stes característicos dela obra de Ma nzur, pues vemos el azulresaltando sobre los otros colores
sobrios y eso muestra la ruptura de lotradicional por lo que ta mbién es una
obra vanguardis ta .
JEAN HO NO RÉ FRAGO NARD
Las obras de Fragonard ta mbién tienen
un toque persona l de artista, pues en suobra se puede ver claramente
característica s propias de este artista, yla vangua rdia en la que se mueve, puesen el arte rococó se pueden ver
clara mente las obras situadas a menudoen ja rdines, los rostros, los colores
suaves, la s acciones y hasta lasexpres iones de la s personas que estándibuja da s en los cuadros.
E l rococó es un estilo que surge como reacción albarroco clásico impuesto por la corte de Luis XIV.
E l se ca racteriza por la opulencia , la e legancia ypor el empleo de colores vivos , que contra stan
con el pesimismo y la oscurida d del barroco.
A l igua l que con Manzur hay que entrar en la vida
del a rtista para darse cuenta qué es lo que lodiferenció de los demás . Jean Honoré Fragonard
nació en Grasse el 5 de abril de 1732 en Francia yfue uno de los má s importa ntes representa ntesdel arte rococó. Comenzó a estudia r pintura en
París con Jean Baptiste SimeonChardin pero su estilo se formó
principalmente a pa rtir de la obrade su maestro posterior, FrançoisBoucher.
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En 1752 ganó el gran premio de Roma,
después de ser discípulo durante tresaños del pintor francés Carle Van Loo,
Fragonard estudió y pintó durante seisaños en Italia, donde recibió la influenciadel maestro veneciano Giovanni Battista
Tiepolo.
Al principio Fragonard desarrolló unestilo acorde con la temática religiosa ehistórica. Sin embargo, después de 1765
siguió el estilo rococó, que entoncesestaba de moda en Francia. Las obras de
esta última época, que son las másconocidas, reflejan la alegría, frivolidad y
voluptuosidad del período. LaRevolución Francesa le llevó a la ruinaeconómica al perder su posición la
nobleza de laque recibíaencargos.
Se formó en correrías de investigaciónpor las calles, plazas y edificios de París,tomando notas y procurando reproducir
la memoria de los cuadros célebres queveía en las iglesias. Fragonard se había
empeñado en ser admitido entre losdiscípulos del pintor del rey. Así es que
tras seis meses de estudios se presentónuevamente en el taller de Boucher,quien esta vez le admitió gustoso
presintiendo ya en él un herederobrillante de su genio voluptuoso.
Durante tres años Fragonard se formó en laescuela de Boucher, y allí indudablemente bebió
el gusto de sus carnaciones voluptuosas y eseacento de sensualidad que le ha valido tantas
veces epíteto de pintor erótico. En este génerodebía triunfar.
Llegó por fin el momento de partir para la VillaMancini. Fragonard fue a despedirse de Boucher,
al cual la tradición anecdótica atribuye la siguienterecomendación que no puede omitirse, puestanto
deja entrever la influencia decisiva del maestrosobre el discípulo: “Querido Frago, vas a ver aMiguel Ángel y Rafael, pero te lo digo en confianza
amistosa; si tomas a esa gente en serio estásperdido”.
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TEMA: Dos figuras humanas y una
habitación.
ASUNTO: En la obra se puede apreciaruna habitación en la cual hay una camadistendida, con un velo rojo superior, al
lado de la cama hay una mesa y sobreella hay una manzana, debajo de esta
mesa hay también lo que parece ser unabrigo negro de piel, en la esquinainferior derecha hay unas flores, y sobre
ellas hay un pedazo de una silla, en elcentro de cuadro hay dos figuras
humanas: un hombre y una mujer, ydetrás de ellos hay una puerta que tiene
dibujado algo, y tiene dos chapas, unainferior y una superior, la de arriba esuna tranca, la mujer tiene un vestido
amarillo y el hombre está en pantalonescortos dejando ver la parte inferior de
las piernas y camisa blanca.
CONTENIDO: La obra transmite,
sensualidad y romanticismo, es unintento de escape a la pasión pero de
deseo de la misma y se puede sentir eldeseo de los personajes en la obra.
GENERO: El género de esta obra esrococó, porque tiene uso de colores
vivos y de contraste de clores, ademásdemuestra elegancia, en los
movimientos de la mujer y en la posicióndel hombre y estas dos característicasson propias del rococó
EL CERROJO
J. H.Fragonard,El Cerrojo,
Óleo sobre lienzo,73 x 93 cm,
Museo del Louvre, P arís.
http://arteyartistas.org/2007/11/06/david-
manzur/
http://dmanzur.tripod.com/biografia.html
http://www.colarte.com/recuentos/M/Ma
nzurDavid/SanSebastian.htm
http://www.artmajeur.com/?go=user_page
s/bio_section&artist_id=80101&subsec=bio
graphy&article_id=203549&login=fernando
herrera
http://www.colombiamania.com/farandula/?q=node/747
http://www.colombia.com/pintorescolomb
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Paul Rubens“El arte es la expresión dealma que desea serescuchada”
Por: Valeria Páez Cardona
http://www.rapides.k12.la.us/ghs/house/ap_euro_hist_ids .htm.
eter Paul Rubens (Siegen,actual Alemania, 28 de junio de1577 - Amberes, actual Bélgica,
30 de mayo de 1640), fue el pintorbarroco más popular de la escuelaflamenca. Su destacado estiloenfatizaba el movimiento, el color y lasensualidad. Trató toda clase detemas pictóricos, religiosos,históricos, de mitología clásica,escenas de caza, retratos, así
como ilustraciones para libros ydiseños para tapicerías. Se calcula quellegó a pintar unos 3.000 cuadrosgracias, en parte, a los miembros desu taller que, al parecer, trabajabanen cadena. Fueron discípulos suyos,entre otros, Jacob Jordaens, Gasparde Crayer, Theodor van Thulden,Cornelis de Vos, y Antoon van Dyck,que trabajaron completando variosencargos para la Corte Española enMadrid. Rubens dominaba diversaslenguas y llegó a ejercer comodiplomático entre distintas corteseuropeas
Las pinturas del taller de Rubens sehan clasificado en tres categorías: laspintadas por el mismo Rubens,aquellas en las que sólo algunaspartes -principalmente, manos yrostros- se deben al maestro y, porúltimo, aquellas que simplementesupervisó. Como todos los grandespintores de su época, Rubens contócon un gran taller formado poraprendices y estudiantes, algunos delos cuales -como Van Dyck- seconvertirían con el tiempo en artistasprofesionales por méritos propios. Eltaller también se encargaba de lagestión de contratos de modelos,animales y naturalezas muertas queofrecía luego a especialistas en eltema, como Frans Snyders, o a algúnartista interesado, como JacobJordaens.
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CONTEXTO HISTÓRICO
Rubens se encuentra en la épocabarroca. El Barroco fue un periodo dela historia en la cultura occidental queprodujo obras en el campo de laliteratura, la escultura, la pintura, laarquitectura, la danza y la música, yque abarca desde el año 1600 hasta elaño 1750 aproximadamente. Se suelesituar entre el Renacimiento y elNeoclásico, en una época en la cual laIglesia Católica europea tuvo quereaccionar contra muchosmovimientos revolucionariosculturales que produjeron una nuevaciencia y una religión disidente dentrodel propio catolicismo dominante: laReforma protestante.
Su enfoque realista de la figurahumana, pintada directamente delnatural e iluminada dramáticamentecontra un fondo oscuro, sorprendió asus contemporáneos y abrió un nuevocapítulo en la historia de la pintura. Lapintura barroca a menudo dramatizalas escenas usando los efectoslumínicos del claroscuro; esto puedeverse en obras de Rembrandt,Vermeer, Le Nain y La Tour. El pintorflamenco Antón Van Dyck desarrollóun estilo de retrato cortesano, congracia, que influyó mucho,especialmente en Inglaterra.
OBRAS
http://www.galeriade.com/pemgila/details.php?image_id=2485&sessionid=ce8f7cc550ef15fcf99e2ef03b47db75
jUICIO FINALAutor: Peter Paul RubensFecha: 1615Museo: Alte Pinakothek (Munich)Características: 610 x 460 cm.Material: Óleo sobre lienzoEstilo: Barroco Centroeuropeo
COMPOSICIÓN: Asimétrica con suavesdiagonales a los lados.LÍNEA: En el barroco se le da másimportancia al color que a la línea, esmás gruesa y está realizada con latécnica de pincelada suelta.
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LUZ: Se realiza un fuerte claroscuropara darle más importancia al ser quela requiere, en el centro, y más oscuroa los lados.
http:// esbuenoc omu nicarnos.blogsp ot.c om/ 2010_05_01_archive.html
FIGURAS: Con bastante movimientoya que en este estilo se busca llamarla atención del espectador, la mayoríatiene una expresión similar, desufrimiento.
COLORES: Los colores son cálidos, ynuestros ojos se sienten atraídoshacia el color rojo, es un color muyvivo.
PERSPECTIVA: No se ve un fondo muydefinido, ya que en este estilo se
busca más la sensibilidad de lospersonajes y no su posición en elespacio. De todas formas es aérea
TEMA: En la obra se ven múltiplesfiguras, unas humanas y otras divinas.
ASUNTO Y CONTENIDO: En estesoberbio Juicio Final, Rubens semuestra plenamente barroco,interesado por el dinamismo y lasposturas violentas que caracterizan suobra madura. Tomando comoreferencia el famoso fresco de laCapilla Sixtina pintado por M iguelAngel, los cuerpos de los condenadoscaen hacia abajo -como si de unacascada se tratara- siendo agarradospor los demonios en la zona derechade la composición mientras que losbienaventurados parecen ascenderhacia la figura de Cristo, elprotagonista principal de la escena.Jesús, sentado sobre una nube negra,inicia el último juicio cubierto con unmanto rojo como símbolo de sumartirio en la cruz. Sobre su figuraencontramos a Dios Padre y al EspírituSanto, conformando la Trinidad.
A la derecha de Cristo encontramos aMaría, tocada con un manto azulsímbolo de eternidad, y a san Pedrocon las llaves en la mano,acompañado de otros santos.
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ArTeEn la zona superior derecha tenemosa Moisés portando las tablas de la Leyjunto a otras figuras. San Miguel y dosángeles trompeteros indican el iniciodel juicio, quedando en el centro de lacomposición un vacío que dejacontemplar el cielo.
Como si se tratara de una espiral, lasfiguras parecen ascender, vestidasunas, desnudas la mayoría,encontrando en éstas esos cuerposamplios y rollizos a que nos tieneacostumbrado el maestro.
Los gestos de las figuras sonsignificativos, contentos unos,apesadumbrados y coléricos losdemás ante su destino, demostrandola faceta de retratista de Rubens.
El colorido empleado estremendamente vivo, resaltado por elfuerte foco de luz que demuestra labondad de su dibujo.El abigarramiento de la escena y el
colorido recuerdan a la escuelaveneciana por la que el maestrosentía profunda admiración. Con estasobras Rubens abrirá un nuevo caminoque tendrá amplia repercusión enEuropa, donde su pintura serácopiada e interpretada hasta lasaciedad.GÉNERO: Composición.
DIANA Y SUS NINFAS SORPRENDIDASPOR LOS FAUNOSAutor: Peter Paul RubensFecha: 1639Museo: Museo del Prado, Madrid.Características: 1,28m x 3,14mMaterial: Óleo sobre lienzoEstilo: Barroco Centroeuropeo
TEMA: Figuras humanas yantropomorfas
GÉNERO: Composición.
La característicaprincipal de esta obra es
el movimiento queadquieren las figuras
tremendamenteescorzadas, en posturascasi imposibles, dentro
del más puro estilobarroco(…)
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ASUNTO Y CONTENIDO:Posiblemente fue esta obra encargadapor Felipe IV a Rubens para decoraralguna de las salas del Palacio delBuen Retiro de Madrid. Debido a losmuchos encargos que tenía elmaestro por esas fechas -1636/1640-contó con la colaboración deJan Wildens para la elaboración delpaisaje y Frans Snyders para losanimales, demostrando la ingentelabor del taller de Rubens enAmberes, uno de los más productivosde la historia. Como no puede ser deotra manera, Rubens tiene queimprimir una buena dosis de violenciaa sus composiciones. Así, ha elegido elmomento de uno de los múltiplesataques de los sátiros a un grupo deninfas encabezado por Diana. Algunasde las ninfas huyen ante el acoso yotras luchan impotentes, mientrasuna de ellas ha cogido una lanza paradefenderse. Los animales de primerplano sugieren que las ninfas acabande llegar de una cacería.
Los momentos de tensión los saberepresentar el maestro como nadie,igual que se observa en el Rapto deDeidamia o en el Rapto de Proserpina,fundamentalmente por su atracciónhacia los escorzos, las diagonales y elmovimiento. Precisamente esasdiagonales organizan la composiciónde la manera más barroca posible,con los faunos avanzando desde elfondo a los primeros planos. Resultasorprendente el contraste entre lossátiros, con unos tonos de piel muytostada por el sol, y las ninfas, con esecolor perlado tan característico. Eséste un buen ejemplo del canonfemenino que tan famoso ha hecho alpintor, hasta el punto de hablarse debelleza rubeniana: mujeres gruesas,rollizas, muy blancas,preferentemente rubias, que sesuelen cubrir con gasas transparentes,siguiendo la Venus púdica clásica. Lareferencia a la Antigüedad vienetambién motivada por la similitud dellienzo con un relieve romano por sutamaño tan apaisado y las figuras tanvolumétricas.
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