40
NUEVE AVENTURAS DE LA BIBLIOGRAFIA MEXICANA Luis GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ, El Colegio de México Dos ACUERDOS COMERCIALES de 1576 son acaso las primeras bi- bliografías mexicanas. Uno, el menos importante, se formuló el 21 de julio para legalizar una promesa de venta. E l otro fue un pedido de libros, hecho el 22 de diciembre, por Alonso Losa, que registra el nombre de 248 obras, el precio y la clase de pasta de algunas, y ocasionalmente, el tamaño y el lugar de publicación. Los dos dan abreviados los títulos y no incluyen impresos mexicanos, ni sólo españoles. E l segundo cita libros de Lyon, París, Roma y Amberes. Más de la mitad de las obras apuntadas son de carácter religioso. Entre las filosóficas, figuran varias de Aristóteles y el Cursus actium de fray Alon- so de la Veracruz. No escasean las recopilaciones de leyes y los tratados de derecho. La historia está representada por trabajos de Salustio, Justino, Julio César, Josefo Flavio, Euse¬ bio, Illescas, Zurita y Pedro de Salazar. Los poetas latinos, con Virgilio y Marcial a la cabeza, se citan más a menudo que los españoles Iñigo López de Mendoza y Jorge Manrique, Juan Boscán y Jorge de Montemayor. De las llamadas lecturas amenas, figuran la Tragedia de Calixto y Melibea, el Laza^ rillo de Tormes y la Diana. 1 Marco Tulio Cicerón, el autor menos querido, es el más nombrado en el catálogo de Alonso Losa. Explica esta preferencia y aquella antipatía el hecho siguiente: las obras de Cicerón eran textos escolares. El pedido de Losa delata la vida espiritual de los novo- hispanos cultos del último tercio del siglo xvi. No de los in- dios educados en las escuelas de los frailes, que sólo leían cartillas y catecismos impresos en México a partir de 1539. Tampoco de los conquistadores, afectos a romances y libros de caballerías. La clientela de Losa provenía de la Univer- sidad, las órdenes religiosas y el grupo criollo que disfrutaba

Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

Citation preview

Page 1: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

N U E V E A V E N T U R A S D E L A BIBLIOGRAFIA M E X I C A N A

L u i s G O N Z Á L E Z Y G O N Z Á L E Z , E l C o l e g i o d e México

D o s ACUERDOS C O M E R C I A L E S de 1576 son acaso las pr imeras b i ­

bliografías mexicanas. U n o , el menos i m p o r t a n t e , se formuló

e l 21 de j u l i o p a r a legalizar u n a promesa de venta. E l otro

fue u n p e d i d o de l ibros , hecho e l 22 de d ic iembre , p o r A l o n s o

L o s a , que registra e l n o m b r e de 248 obras, el p r e c i o y l a clase

de pasta de algunas, y ocasionalmente, el tamaño y el l u g a r de

publ icación. L o s dos d a n abreviados los títulos y n o i n c l u y e n

impresos mexicanos, n i sólo españoles. E l segundo ci ta l ibros

de L y o n , París, R o m a y Amberes . Más de l a m i t a d de las

obras apuntadas son de carácter rel igioso. E n t r e las filosóficas,

f i g u r a n varias de Aristóteles y el C u r s u s a c t i u m de fray A l o n ­

so de la Veracruz . N o escasean las recopilaciones de leyes y

los tratados de derecho. L a h i s t o r i a está representada p o r

trabajos de Salust io , J u s t i n o , J u l i o César, Josefo F l a v i o , Euse¬

b i o , Illescas, Z u r i t a y P e d r o de Salazar. L o s poetas lat inos,

c o n V i r g i l i o y M a r c i a l a l a cabeza, se c i tan más a m e n u d o que

los españoles Iñ igo López de M e n d o z a y Jorge M a n r i q u e ,

J u a n Boscán y Jorge de M o n t e m a y o r . D e las l lamadas lecturas

amenas, f i g u r a n l a T r a g e d i a d e C a l i x t o y M e l i b e a , e l L a z a ^

r i l l o d e T o r m e s y l a D i a n a . 1 M a r c o T u l i o Cicerón, el autor

menos q u e r i d o , es e l más n o m b r a d o en el catálogo de A l o n s o

L o s a . E x p l i c a esta preferencia y a q u e l l a antipatía el hecho

siguiente: las obras de Cicerón eran textos escolares.

E l pedido de L o s a delata l a v i d a esp ir i tua l de los novo-

hispanos cultos d e l ú l t imo tercio del siglo x v i . N o de los i n ­

dios educados en las escuelas de los frailes, que sólo leían

cart i l las y catecismos impresos en México a p a r t i r de 1539.

T a m p o c o de los conquistadores, afectos a romances y l ibros

de caballerías. L a c l iente la de L o s a provenía de l a U n i v e r ­

s i d a d , las órdenes religiosas y el g r u p o c r i o l l o que dis frutaba

Page 2: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

BIBLIOGRAFÍA M E X I C A N A 15

de l a r i q u e z a y el ocio ganados p o r sus padres, los conquis­

tadores.

O t r o catálogo s i m i l i a r fue u n a póliza de embarque, hecha

e n 1600, a n o m b r e de L u i s de P a d i l l a . C o m p r e n d e 678 cédu­

las bibliográficas. A l g u n a s i n c l u y e n , aparte del autor y el

t í tu lo , l a lengua en que l a o b r a está escrita, e l lugar y l a fecha

de edic ión y, a veces, hasta e l n o m b r e d e l editor . Se m e n c i o n a n

l i b r o s de todas las épocas y todos los géneros: devocionarios,

sermonarios, b ib l ias , vidas de santos, guías de párrocos, trata­

dos de exegética y panfletos c o n t r a l a n u e v a herejía lu terana

y l a terca i n f i d e l i d a d de los judíos; l i b r o s de filosofía clásica,

escolástica, neoplatónica, ecléctica y, desde luego, cabalística

q u e proponía l a f e l i c i d a d a bajo costo, mediante l a concor­

d a n c i a de las pasiones h u m a n a s c o n las leyes del universo;

l i b r o s de m a g i a médica y a d i v i n a t o r i a , de matemática, astro­

n o m í a e h i s t o r i a n a t u r a l , y los inevi tables tratados de agri­

c u l t u r a , minería y m i l i c i a . L a h i s t o r i a y las letras se l l e v a n

l a mejor parte. E l católogo de L u i s de P a d i l l a a p u n t a las

mejores historias de l pasado, desde l a remotísima de H e r o d o t o

hasta l a G e n e r a l d e I n d i a s de Francisco López de G o m a r a , y

u n a d iscut ib le h is tor ia d e l f u t u r o : "Profecías y revelaciones de

S a n t a Br íg ida . " E n cuanto a letras, se m e n c i o n a n 29 obras

d e autores griegos, 32 de lat inos , 27 de españoles y varias de

i t a l i a n o s . A b u n d a n las obras e n verso y apenas se c i tan no­

velas picarescas y de caballerías. 2

U N PROPÓSITO POLICIAL inspiró l a n ó m i n a de 1600. L o s i n q u i ­

sidores d e l C a s t i l l o de T r i a n a , cerca d e l G u a d a l q u i v i r , fueron

sus promotores . E l doctor L u c i a n o de Negrón, arcediano y

canónigo de l a catedral de Sevi l la , l a revisó y puso a l pie de

e l l a : "Estos l ibros n o son p r o h i b i d o s y se pueden l levar a

I n d i a s . " Desde 1550, había dispuesto C a r l o s V hacer inventa­

rios, q u e los inquis idores debían revisar, de las partidas de

l i b r o s destinados a A m é r i c a e i m p e d i r el embarque de las

obras i n c l u i d a s en el " índice de l a Inquis ic ión", pero se co­

menzó a c u m p l i r con l o dispuesto bajo el re inado de F e l i p e I I ,

e l f i e l c u m p l i d o r de los acuerdos tomados en el C o n c i l i o de

T r e n t o , e n e l que d o m i n ó e l g r u p o español, p a r t i d a r i o acérri-

Page 3: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

i 6 L U I S G O N Z A L E Z Y GONZÁLEZ

m o de las restricciones intelectuales. T a m b i é n , desde 1556,

estaba m a n d a d o revisar los l ibros que entraban p o r Veracruz ,

p e r o n o se h i z o antes d e l establecimiento de l a Inquisición

e n México.?

E l doctor Pedro M o y a de Contreras , experto cazador de

herejes, se embarcó en S e v i l l a a finales de 1570; estuvo a p u n ­

t o de perecer durante l a travesía d e l At lánt ico; desembarcó

e n Veracruz a mediados de 157!, y poco después, ya en Mé­

x i c o , fundó e l t r i b u n a l d e l Santo O f i c i o de l a Inquisición.

E n seguida m a n d ó a las personas que recibiesen embarques de

m a t e r i a l impreso, hacer "declaraciones o listas para que l a

Inquis ic ión practicase u n escrut in io" . A l comisario i n q u i s i ­

t o r i a l de Veracruz le ordenó tomar n o t a de los l ibros que

trajesen consigo los pasajeros y m a n d a r a México , en paquete

se l lado con las insignias d e l Santo O f i c i o , los de tema r e l i ­

g ioso, donde los otros funcionar ios , tras de revisarlos, entre­

g a r í a n los legibles a sus dueños. L a s notas tomadas p o r los

comisarios de Veracruz son bibliografías minúsculas. U n a de

1576 consigna tres títulos ( " T e a t r o d e l m u n d o , S e l v a d e A v e n ­

t u r a s y Amadís"), u n n o m b r e de autor ("Fray L u i s de G r a ­

n a d a " ) , y l a denominación de u n género l i t e r a r i o ("y varias

d e caballerías").*

C o m o si n o bastara c o n estas precauciones, l a Inquisición,

de vez en cuando, o b l i g a b a a los l ibreros y a los dueños de

b ib l iotecas a suminis t rar inventar ios de sus existencias. E n el

s ig lo XVII, h i c i e r o n m e m o r i a escrita de las obras que vendían:

S i m ó n T o r o (1634), J u a n R i v e r a (1655, 1660), Agust ín de

Santiesteban y Francisco L u p e r c i o (1655), P a u l a de Benavides,

l a v i u d a de B e r n a r d o Calderón (1655, 1661) y otros muchos.

S o n las mejores l a de Santiesteban y L u p e r c i o , y las segundas

de J u a n de R i v e r a y P a u l a de B e n a v i d e s . 5 D e los catálogos de

bibl iotecas sólo q u i e r o m e n c i o n a r u n o .

E l a lbañil M e l c h o r Pérez de Soto fue acusado ante l a I n ­

quis ic ión de pract icar l a astrología j u d i c i a r i a . L a m u j e r d e l

r e o declaró durante el proceso que su m a r i d o " todo su ajuar

l o tenía en l i b r o s " . L o s i n q u i s i d o r e s h i c i e r o n u n m i n u c i o s o

i n v e n t a r i o d e l ajuar del a lbañi l , q u i e n guardaba en arcones y

baúles "1502 cuerpos de l i b r o s de diferentes autores en latín

Page 4: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

BIBLIOGRAFÍA M E X I C A N A 17

y e n r o m a n c e " , los cuales cubrían todas las facultades y cien­

cias, con n o t a b l e excepción de l a j u r i s p r u d e n c i a . E l catálogo

a p u n t a m u c h o s l ibros de caballerías, muchísimos de astrologia

y varios de arqui tectura , geografía e h is tor ia . "

Estos inventar ios de librerías y bibl iotecas se prestan p a r a

deleites eruditos. P o r ejemplo, sugieren l a siguiente l i s ta de

autores b e s t - s e l l e r s en l a N u e v a España d u r a n t e e l siglo x v n .

E n p r i m e r término: M a r c o T u l i o Cicerón, fray L u i s de G r a ­

n a d a y el terrorista J u a n Eusebio N i e r e m b e r g ; en segundo

término: A n t o n i o de N e b r i j a , L o p e de Vega, M a r t í n de A z p i l -

cueta, Santo T o m á s de A q u i n o , Aristóteles, M i g u e l de Cer­

vantes, V i r g i l i o , L u i s de M i r a n d a , Francisco de Quevedo,

P e d r o de R i v a d e n e i r a , O v i d i o , M a n u e l Rodríguez , D o m i n g o

de Soto, R o b e r t o B e l a r m i n o , Cristóbal de Fonseca y J u a n de

P a l a f o x y M e n d o z a ; en tercer término: San Agust ín, J u a n

de A v i l a , J u a n D u n s Escoto, A m b r o s i o C a l e p m u s , A n t o n i o de

G u e v a r a , Ba l tasar Gracián, Francisco Suárez, Salustio, P l i n i o ,

T e r e n c i o , Barto lomé de M e d i n a , J u a n Pérez de M o n t a l b á n y

A n t o n i o de L e ó n P i n e l o .

Este ú l t imo, "padre de l a bibl iografía americanis ta" , en l a

p a r t e " o c c i d e n t a l " de su Epítome d e l a b i b l i o t e c a o r i e n t a l y

o c c i d e n t a l p u b l i c a d a en 1629, m e n c i o n a , en las tres primeras

secciones de esa parte, las historias generales de América; en

l a cuarta, las "histor ias de l a N u e v a España"; en l a q u i n t a , las

"his tor ias d e l N u e v o M é x i c o " , y en las doce últimas, l ibros

q u e interesan a todas regiones y varios aspectos de l a América

Hispánica . L a o b r a de L e ó n P i n e l o revela, en suma, l a vasta

l i t e r a t u r a a que d i o p ie la invención de América . C o n todo,

su catálogo es m u y deficiente.? Andrés González B a r c i a se

p r o p u s o c o m p l e t a r l o . E n t r e 1737 y 1738, d i o a luz u n a se­

g u n d a versión d e l E p i t o m e , con muchos nuevos títulos, not i­

cias bibliográficas y errores. 8

Nicolás A n t o n i o , encargado de i n v e n t a r i a r toda l a pro­

ducción l ibresca d e l m u n d o hispánico, agregó m u y poco, en

su B i b l i o t h e c a h i s p a n a y en l o tocante a América, a l o d icho

p o r P i n e l o . T a m b i é n p r o d u j o este j u i c i o sobre el N u e v o

M u n d o :

Page 5: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

i 8 L U I S GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ

N o es s i n o p a r a h o m b r e s q u e q u i e r e n i r a s e p u l t a r s e e n u n

o l v i d o d e t o d o l o v i r t u o s o y p r e c i o s o d e E u r o p a , t e n i e n d o p o r

p r e c i o s o s o l a m e n t e y p o r v i r t u o s o e l o r o q u e d a a q u e l l a t i e r r a .

[ A A m é r i c a le f a l t a ] l a c o m u n i c a c i ó n d e los l i t e r a t o s y e l m a n e j o

d e las o b r a s d e e n t e n d i m i e n t o . 8

A n t o n i o muere en 1684. L a p r i m e r a parte de su vasto ca­

tálogo, l a B i b l i o t h e c a h i s p a n a v e t u s , queda en b o r r a d o r . Sus

herederos entregan el b o r r a d o r a l cardenal José Sáenz de A g u i -

r r e . E l cardenal o r d e n a a su b ib l io tecar io , el abate M a n u e l

M a r t í , especialista en antigüedades e inscripciones romanas,

arreglar e i m p r i m i r el texto de A n t o n i o . M a n u e l Mart í , ade­

m á s de c u m p l i r con ese encargo, deplora, como Nicolás A n ­

t o n i o , l a i n c u l t u r a americana. E n su E p i s t o l a r i o , l i b r o 7,

c a r t a 16, consta este consejo dado a l joven A n t o n i o C a r r i l l o ,

q u e quería v e n i r a América .

A d ó n d e v o l v e r á s l o s o jos e n m e d i o d e t a n h o r r e n d a s o l e d a d

c o m o l a q u e e n p u n t o a l e t r a s r e i n a e n t r e l o s i n d i o s ? . ¿ E c o n t r a r á s ,

p o r v e n t u r a , n o d i r é m a e s t r o s q u e te i n s t r u y a n , p e r o n i s i q u i e r a

e s t u d i a n t e s ? ¿ T e será d a d o t r a t a r c o n a l g u i e n , n o y a q u e s e p a a l g u ­

n a cosa , s i n o q u e se m u e s t r e deseoso d e s a b e r l a — o p a r a e x p r e ­

s a r m e c o n m a y o r c l a r i d a d — , q u e n o m i r e c o n a v e r s i ó n e l c u l t i v o

de las le tras? ¿ Q u é l i b r o s c o n s u l t a r á s ? ¿ Q u é b i b l i o t e c a s t e n d r á s p o ­

s i b i l i d a d d e f r e c u e n t a r ? B u s c a r a l l á cosas tales , t a n t o v a l d r í a c o m o

q u e r e r t r a s q u i l a r u n a s n o u o r d e ñ a r u n m a c h o cabr ío .10

A L A VINDICACIÓN DE A M É R I C A , i n j u r i a d a p o r A n t o n i o y p o r

Mart í , consagró d o n J u a n José de E g u i a r a y E g u r e n e l ú l t i m o

tercio de su v i d a . Antes se había labrado nueve famas. L a de

piadoso la g a n ó desde niño. Su confesor, en el colegio de San

Ildefonso, celebró l a pureza de su a l m a , " s u abstracción de los

juegos, a u n de los pueri les, su re t i ro de malos compañeros y su

frecuencia de los sacramentos. Desde entonces también se acos­

tumbró a tener los ejercicios espirituales de San Ignac io" .

Poster iormente d i o en " e l uso de los si l icios de a lambre que se

ceñía y con q u e se l a s t i m a b a hasta teñirlos en s a n g r e " . " E n el

colegio M á x i m o de San P e d r o y San P a b l o estudió filosofía, y

pasó de allí, c o n fama de filósofo, a l a R e a l y P o n t i f i c i a U n i ­

versidad, donde a d q u i r i ó las de matemático, canonista y teó­

logo, j u n t a m e n t e c o n los grados de l icenciado y doctor en

Page 6: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

BIBLIOGRAFÍA M E X I C A N A 19

teología. L a fama de catedrático l a adquir ió desde 1713, en que

comenzó a ser sustituto de retórica, p r i m a de teología y p r i m a

de sagrada escritura. E n 1723 o b t u v o p o r oposición l a cáte­

d r a de vísperas de filosofía, y u n año más tarde, l a de vísperas

d e teología, " q u e dejó catorce años después a l obtener l a p r i ­

m a de t e o l o g í a " . 1 2 E l prest igio de "elegantísimo h i s t o r i a d o r "

l o obtuvo con su V i d a d e l p a d r e d o n P e d r o d e A r e l l a n o y

Sosa,™ L a fama de l i m o s n e r o p u d o conquistar la gracias a l

c a u d a l que heredó de sus padres y las rentas de sus múlt iples

empleos, "cuyo i m p o r t e distribuía en limosnas, m a n t e n i e n d o

algunas doncellas en conventos y fuera algunas famil ias , apar­

te de lo que d i a r i a m e n t e repartía, p o r m a n o ajena, a los m e n ­

d i g o s " . 1 4

E n 1729, se le l lamó "pasmo de los predicadores". " P r e d i ­

c ó tanto —escr ibe el p a d r e V a l l a r l a — que l legaron a ser cosa

de cuatrocientos sus Sermones morales en las dominicas , y a

c o m p o n e r 28 tomos en cuarto de varios que predicó, s in otros,

q u e d i jo p o r apuntamientos . E n las plazas, calles, esquinas,

hacía pláticas de d o c t r i n a cr is t iana a l campo árido de l a plebe

i g n o r a n t e " . 1 5 L o s sermones que se l l a m a r o n E l e m b i a d o c o m o

t o d o s y e m b i a d o c o m o n i n g u n o , L o s r e v e r e n d o s l u m i n o s o s d e

l a s o m b r a , L a n a d a c o n t r a p u e s t a e n l a s b a l a n z a s d e D i o s a l

a p a r e n t e c a r g a d o p e s o d e l o s h o m b r e s , E n e l c a m i n o y e n e l

término: e l término d e l a s a n t i d a d y l a s a n t i d a d s i n término,

son algunos de los muchísimos que m o v i e r o n l a c u r i o s i d a d de

u n vasto públ ico devoto de las a d i v i n a n z a s . 1 6 P a r a mantener

y acrecentar su prest ig io de o r a d o r sagrado, E g u i a r a frecuen­

taba los buenos escritores. E n 1736 d i o con las epístolas de

d o n M a n u e l Mart í . A l l legar a l a décimasexta, hizo el propó­

sito de refutar a l autor , y, de paso, a otros que lo habían pre­

cedido en el uso de l a p l u m a contra América. E l argumento

escogido fue u n a bibl iografía. E g u i a r a l o dice así:

M i e n t r a s . . . c i á b a m o s r e m a t e a l a c a r t a d e M a r t í , o c u r r i ó s e n o s

l a i d e a d e c o n s a g r a r n u e s t r o e s f u e r z o a l a c o m p o s i c i ó n d e u n a

B i b l i o t e c a M e x i c a n a , e n q u e n o s fuese d a d o v i n d i c a r d e i n j u r i a t a n

t r e m e n d a y a t r o z a n u e s t r a p a t r i a y a n u e s t r o p u e b l o , y d e m o s t r a r

q u e l a i n f a m a n t e n o t a c o n q u e se h a p r e t e n d i d o m a r c a r n o s , es,

Page 7: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

20 L U I S G O N Z A L E Z Y G O N Z A L E Z

p a r a d e c i r l o e n t é r m i n o s c o m e d i d o s y p r u d e n t e s , h i j a t a n só lo d e l a

i g n o r a n c i a m á s s u p i n a . "

P a r a la confección de su obra, E g u i a r a h u b o de registrar

m u c h a s bibl iotecas; establecer "comerc io l i t e r a r i o " con los

doctos, y además, nutr irse en las " N o t i c i a s de Escritores de l a

N u e v a España" , de Andrés de A r c e y M i r a n d a , en el "Catá logo

y n o t i c i a de los escritores de l a o r d e n de San Francisco, de la

p r o v i n c i a de G u a t e m a l a " y en el "de los escritores angelopol i -

tanos" , de D i e g o Bermúdez de C a s t r o . 1 8 D e l c u i d a d o puesto

p o r E g u i a r a e n su catálogo d a idea e l hecho de haber traído

d e España, en 1744, u n a i m p r e n t a dest inada especialmente a

p u b l i c a r l o . »

D e l a B i b l i o t e c a M e x i c a n a sólo se i m p r i m i ó el tomo p r i ­

m e r o en 1755 y q u e d a r o n cuatro inéditos que ahora f o r m a n

p a r t e de l a colección García, en l a b i b l i o t e c a de l a U n i v e r s i ­

d a d de T e x a s . 2 0 A l frente de el la , le puso E g u i a r a u n a m p l i o

pró logo , d i v i d i d o en 20 capítulos, donde d e n u n c i a sus propó­

sitos y bosqueja l a h is tor ia de l a c u l t u r a m e x i c a n a desde los

t iempos prehispánicos. D e l prólogo se desprenden cuatro tesis:

1 ) e l ta lento de los mexicanos, inc luso el de los indios , es

i g u a l a l de los europeos; 2 ) l a c u l t u r a m e x i c a n a es d i s t i n t a a

l a española; 5) el genio de M é x i c o n o h a d a d o aún obras de

va l idez universa l , p o r los obstáculos opuestos a su desarrol lo;

4 ) cuando se r e m u e v a n esas trabas, el talento de los mexicanos

deslumhrará a l m u n d o . 2 1

E n el catálogo biobibl iográf ico se aducen las pruebas de

las tesis d e l prólogo. Se entregan a lrededor de m i l artículos.

C a d a art ículo comprende l a biografía encomiástica de u n es­

c r i t o r y e l catálogo de sus obras. L o s escritores están colocados

p o r o r d e n alfabético de nombres de p i l a . E l tomo impreso al­

canza hasta l a letra C . L o inédito abarca desde e l n o m b r e de

D a m i a n u s D e l g a d o hasta el de Joannes Ugarte . C o m o E g u i a r a

quería enterar a todas las academias de E u r o p a de los logros de

l a c u l t u r a en América, escogió el latín p a r a darlos a conocer.

T o d o s los títulos de las obras fueron traducidos a l latín y

muchos se desf iguraron p o r c o m p l e t o . 2 2 P o r o t r a parte, re­

n u n c i ó a e laborar u n catálogo que abarcara toda América p o r

Page 8: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

BIBLIOGRAFÍA M E X I C A N A 21

carecer de medios de información. T u v o que reducirse a " los

varones eruditos nacidos e n l a A m é r i c a Septenr ional y a los na­

c i d o s en otros lugares que pertenecen a e l la p o r su residencia

y estudios". Esto n o quiere dec ir q u e h a y a i n c l u i d o en su

B i b l i o t e c a a los autores de las colonias inglesas d e l norte. P a r a

E g u i a r a , Norteamérica era México , cuyos límites extendía, p o r

e l sur, hasta Venezuela , i n c l u s i v e . 2 3

M i e n t r a s e laboraba l a B i b l i o t e c a M e x i c a n a , E g u i a r a fue

e x a l t a d o a l a rectoría de l a U n i v e r s i d a d y propuesto p a r a

o b i s p o de Yucatán. Este n o m b r a m i e n t o n o l o aceptó p o r cau­

sa d e l trabajo que traía entre manos y su s a l u d achacosa. C o n

t o d o , siguió trabajando en m i l cosas: compilación de l a b i b l i o ­

graf ía , prólogos p a r a l i b r o s de autores noveles, sermones, d i ­

sertaciones teológicas, etc. M u r i ó e l 29 de enero de 1763, a los

67 años de edad. L a U n i v e r s i d a d celebró unas solemnes exe­

q u i a s en su honor . Su f igura física h a quedado perpetuada

e n dos retratos. E n el ejecutado p o r las monjas capuchinas,

sostiene u n a azucena; en el otro, u n l i b r o .

Después d e l abate Mart í , otros sabios, y a no sólo españoles,

r e i n v e n t a n l a tesis de l a i n f e r i o r i d a d d e l N u e v o M u n d o . Buf¬

f o n declara i n m a d u r o s a l a f lora , l a f a u n a y el h o m b r e ameri­

canos. R a y n a l d i c t a m i n a q u e A m é r i c a es, a l m i s m o t iempo,

i n m a d u r a y decrépi ta . 2 5 C o r n e l i o de P a u w sentencia: " E s , s in

l u g a r a d u d a , u n espectáculo grandioso y terr ible el ver u n a

m i t a d de este g l o b o [la americana], a ta l p u n t o descuidada p o r

l a naturaleza , que todo es en e l la degenerado y monstruoso." 2 6

Después de E g u i a r a , otros novohispanos d a n combate a

l a sabiduría europea. A esa l u c h a concurre el padre Márquez

c o n u n a vindicación de las antigüedades mexicanas y esta

sentencia:

E l v e r d a d e r o f i l ó s o f o sabe q u e c u a l q u i e r p u e b l o p u e d e l l e g a r

a ser t a n c u l t o c o m o e l q u e c r e a s e r l o e n m a y o r g r a d o . C o n res­

p e c t o a l a c u l t u r a , l a v e r d a d e r a f i l o s o f í a n o r e c o n o c e i n c a p a c i d a d

e n h o m b r e a l g u n o , o p o r q u e h a y a n a c i d o b l a n c o o n e g r o , o p o r ­

q u e h a y a s i d o e d u c a d o e n l o s p o l o s o e n l a z o n a t ó r r i d a . D a d a l a

c o n v e n i e n t e i n s t r u c c i ó n , e n t o d o c l i m a e l h o m b r e es c a p a z d e

t o d o .27

E l p a d r e C l a v i j e r o e labora dos listas de escritores ameri-

Page 9: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

22 L U I S GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ

canos, u n a r m a en varios volúmenes, l a H i s t o r i a A n t i g u a

d e México, escrita, según sus palabras, " p a r a reponer e n su

esplendor a l a v e r d a d ofuscada p o r u n a t u r b a increíble de

escritores modernos sobre América" . 2 »

L A AUTODETERMINACIÓN DE M É X I C O fue e l idea l de l g r u p o cr io­

l l o educado p o r Márquez , C l a v i j e r o y demás " i l u s t r a d o s " d e l

s ig lo XVIII. Esos cr io l los , q u e además de sobrestimar e l ser y

las posibi l idades de México , aborrecían y despreciaban a Es­

p a ñ a , no podían ver con buenos ojos que aquél d e p e n d i e r a

d e ésta. 2 9 E n l a l u c h a p o r l a independencia se s iguieron varios

caminos: el de las argucias legales, u t i l i z a d o en 1808, fue obs­

t r u i d o p o r los "gachupines" q u e acaudi l ló G a b r i e l de Y e r m o ;

e l de las armas condujo a l m a r t i r i o de H i d a l g o , M o r e l o s y

grandes masas de hombres; el que razonó l a madurez c u l t u r a l

de México fue el pract icado p o r José M a r i a n o Beristáin y

Souza, q u i e n se p r o p u s o convencer a l a metrópoli , p o r m e d i o

de u n a biobliografía, q u e l a r a m a c u l t u r a l n o v o h i s p a n a era

y a , p o r l o menos, i g u a l a l tronco de l a c u l t u r a española y que,

e n esas condiciones, l a supeditación de l a N u e v a España a l a

V i e j a iba contra el o r d e n n a t u r a l .

Beristáin nace r ico y noble , e n P u e b l a de los Angeles, e n

1756. L a fama de n iño a p l i c a d o le granjea l a simpatía de sus

maestros. Después de graduarse b a c h i l l e r e n filosofía, el obis­

p o de P u e b l a , d o n Francisco Fabián y F u e r o , a l ser p r o m o v i d o

a l arzobispado de V a l e n c i a , se l o l leva en su séquito. E n Es­

p a ñ a concluye sus estudios " c o n general aplauso". S iendo

profesor de inst i tuciones teológicas en l a U n i v e r s i d a d de V a -

l l a d o l i d , i n i c i a su carrera de a d u l a d o r s in tasa n i m e d i d a . S u

p r i m e r p r e m i o fue l a canongía lectoral de l a C o l e g i a t a de

V i c t o r i a . E n 1788, en busca de otros, predica en las honras

fúnebres consagradas a C a r l o s I I I y escribe e i m p r i m e u n a

o b r i t a para ensalzar a C a r l o s I V . A l darse cuenta que el ver­

dadero m o n a r c a es d o n M a n u e l G o d o y , el favori to d e l rey y

de la re ina , c o n las palabras mismas de la B i b l i a , l o c o l m a de

elogios. L a Inquis ic ión considera q u e h a abusado de l a Sa­

grada E s c r i t u r a y l o l l a m a a cuentas. E l m i n i s t r o G o d o y l o

salva del aprieto, dándole u n a canongía en l a N u e v a E s p a ñ a . 3 0

Page 10: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

BIBLIOGRAFÍA M E X I C A N A 23

D e v u e l t a en su p a t r i a , Beristáin se hizo notar p o r sus dotes

d e predicador . E n 1797, le dedicó a l v i rrey u n Sermón d e

g r a c i a s e n l a colocación d e l a e s t a t u a e c u e s t r e d e C a r l o s I V .

Entonces d i j o : prefiero " e l concepto de amante y reconocido

a m i rey, a l i lustre y decoroso de o r a d o r " ; pero agregó estas

palabras equívocas:

A q u í estás t ú , M é x i c o , c o n u n t r o n o d e c o r a z o n e s p r e p a r a d o p a r a

tus p r í n c i p e s . , A h ! T ú , q u e a t a n i n m e n s a d i s t a n c i a y p o r es­

p a c i o d e tres s i g l o s h a s c o n s a g r a d o tus f r u t o s , tus tesoros , e l h o n o r

y l a v i d a d e tus h i j o s a l c u l t o , a l s e r v i c i o y a l o b s e q u i o de u n o s

reyes q u e n o h a s c o n o c i d o s i n o p o r s u i m a g e n , i q u é excesos n o

h a r í a s p a r a r e c i b i r e n tus p u e r t o s , c o n d u c i r a esta c a p i t a l y c o l o c a r

e n t u p a l a c i o sus p e r s o n a s ! T e m b l a d n a c i o n e s todas d e l u n i v e r s o ,

y t e m e d ese d í a c o m o l a é p o c a d e v u e s t r a h u m i l l a c i ó n y m i s e r i a . . .

M é x i c o t i e n e n o s ó l o p a l a c i o p a r a s u p r í n c i p e , s i n o p a r a sus c o r t e ­

sanos; casas, p o s e s i o n e s y r i q u e z a s p a r a l o s d o c e m i l l o n e s d e espa­

ñoles q u e e n t o n c e s v e n d r í a n e n s e g u i m i e n t o d e s u p r í n c i p e . 3 1

Beristáin l legó a consentir en dos sueños: hacer de l a N u e ­

v a España l a metrópol i de l i m p e r i o español y trasladar l a

sede p o n t i f i c i a de R o m a a G u a d a l u p e . 3 2 Creía que l a grandeza

r o m a n a fue r e c i b i d a en herencia p o r España y que ésta, duran­

te tres siglos, l a había i d o cediendo a México , q u i e n ya se

encontraba, a p r i n c i p i o s del siglo x i x , en p o s i b i l i d a d de auto-

determinarse y d e t e r m i n a r l a v i d a de otros países . 3 3 M u c h o s

novohispanos estaban convencidos de l a madurez de su p a t r i a ,

p e r o los europeos tenían aún l a idea " m e z q u i n a y confusa de

l a i lustración de los españoles americanos". " P a s m a a l a ver­

d a d l a general i g n o r a n c i a — e s c r i b e B e r i s t á i n — que de las

cosas de América , y especialmente de su c u l t u r a l i t e r a r i a , se

h a tenido eu E u r o p a . " 3 4 P a r a convencerla de que M é x i c o

podía ser n idependiente , planteó, desde su época de V a l e n c i a , l a

redacción de u n a biobibl iografía. E m p e z ó a trabajar desde

1790, cuando o b t u v o " u n a canongía de l a m e t r o p o l i t a n a de

M é x i c o " . 3 6

D e s d e e n t o n c e s — c u e n t a B e r i s t á i n — m i p r i m e r c u i d a d o f u e s o l i ­

c i t a r l o s m a n u s c r i t o s q u e E g u i a r a p u d i e r a h a b e r d e j a d o p a r a c o n ­

t i n u a r su B i b l i o t e c a ; y a l c a b o d e a l g ú n t i e m p o , só lo p u d e h a l l a r

e n l a l i b r e r í a d e l a I g l e s i a d e M é x i c o c u a t r o c u a d e r n o s e n b o r r a d o r ,

Page 11: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

2 4 L U I S G O N Z A L E Z Y GONZÁLEZ

q u e a v a n z a b a n h a s t a l a l e t r a J , d e l o s n o m b r e s d e los escr i tores . . .

D e s e s p e r a n z a d o , p u e s , e l a ñ o 9 6 , d e h a l l a r m a n u s c r i t a l a c o n t i n u a ­

c i ó n d e l a B i b l i o t e c a M e x i c a n a , reso lv í e m p r e n d e r l a f o r m a c i ó n d e

esta m í a b a j o o t r o p l a n y m é t o d o q u e l a d e E g u i a r a ; y reg is tré p a r a

e l l o t o d a s las h i s t o r i a s d e A m é r i c a , t o d a s las c r ó n i c a s g e n e r a l e s

d e las ó r d e n e s r e l i g i o s a s y las p a r t i c u l a r e s d e las p r o v i n c i a s , d e l a

N u e v a E s p a ñ a y d i s t r i t o s d e l o s a r z o b i s p a d o s s u f r a g á n e o s d e S a n t o

D o m i n g o , M é x i c o y G u a t e m a l a , p o r q u e m i s fuerzas n o m e p e r m i t í a n

e x t e n d e r m e a l a A m é r i c a M e r i d i o n a l : v i t o d a s las b i b l i o t e c a s i m ­

presas y m a n u s c r i t a s d e d i c h a s ó r d e n e s y las seculares d e d o n

N i c o l á s A n t o n i o , A n t o n i o L e ó n P i n e l o , M a t a m o r o s y o t r o s . V i s i t é

y e x a m i n é p o r m í m i s m o las l i b r e r í a s t o d a s d e M é x i c o , q u e p a s a n

d e d i e z y seis, y las d e S a n Á n g e l , S a n J o a q u í n , T e z c o c o , T a c u b a ,

C h u r u b u s c o , S a n A g u s t í n d e las C u e v a s , T e p o z o t l á n y Q u e r é t a r o ,

encaro-ando i e t i a l d i l io-encia a ala-unos ami°-os d e las c i u d a d e s rie l a

P u e b l a , V a l l a d o l i d y G u a d a l a j a r a . A d e m á s , a d q u i r í n o t i c i a s a u t é n ­

t icas d e l o q u e p o d í a n e n c e r r a r l o s a r c h i v o s , a u n q u e éstos n o se m e

f r a n q u e a r o n , p o r a f e c t a d o s m i s t e r i o s y e s c r u p u l o s i d a d i m p e r t i ­

n e n t e s . ^

E n 1809, estaba a p u n t o de c o n c l u i r su mamotreto y el

D i a r i o d e México comentó:

j C o n c u á n t a a d m i r a c i ó n n o v e r á l a E u r o p a p u b l i c a r esta ex­

q u i s i t a y m a g n í f i c a o b r a ! . . . A c a s o p a r e c e r á i n c r e í b l e a E u r o ­

p a . . . [ p e r o l o c i e r t o es q u e p a s a n ] d e c u a t r o m i l l o s escr i tores q u e

h a t e n i d o esta N u e v a E s p a ñ a . 37

A q u e l año, B e r i s t a m era todavía b i e n visto p o r todos los

c r i o l l o s . E l anter ior había tomado p a r t i d o en favor de u n a

i n t e n t o n a de independencia . F u e entonces perseguido. E n

adelante , sobre todo después de 1810, prefirió la c o m o d i d a d a l

prest ig io de mártir. E n sus Diálogos patrióticos, publ icados

e n M é x i c o y reimpresos en L i m a , G u a t e m a l a y Cádiz, injurió

a los insurgentes. 8 8 U n o de éstos, en el I l u s t r a d o r A m e r i c a n o ,

repuso:

S i U d . fuese u n h o m b r e i n f e l i z y d e s g r a c i a d o , a q u i e n s u o s c u r a

s u e r t e le o b l i g a r a a a d u l a r a ese V e n e g a s , v a y a , p a c i e n c i a , p r o s t i ­

t u c i ó n s e r í a ; " p e r o p r o s t i t u c i ó n s u f r i b l e y t o l e r a b l e ; m a s , ¿ q u i é n

v e r á s i n asco q u e U d . , s ó l o a i m p u l s o d e s u g e n i o m a l i g n o , e s c r i b a

c o n t r a u n a c a u s a p r o p i a , j u s t a y s a n t í s i m a , y d e cuyas r a z o n e s se

h a l l a U d . í n t i m a m e n t e c o n v e n c i d o ? S i c o n v e n c i d o y c o n v e n c i d í s i m o

h a s t a l a e v i d e n c i a . ¿ P o d r á u s t e d o l v i d a r s e d e l a c o n v e r s a c i ó n q u e

Page 12: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

BIBLIOGRAFÍA M E X I C A N A 25

t u v i m o s e n casa d e l c h o c h o m a e s t r e e s c u e l a G a m b o a s o b r e estos

a s u n t o s , e n l a q u e se a t r e v i ó U d . a d e c i r n o s q u e e r a i n n e g a b l e l a

j u s t i f i c a c i ó n d e l o s i n s u r g e n t e s . . . ? 39

Entonces B e r i s t a m d i o u n aparente viraje. E n u n sermón,

p r e d i c a d o en l a catedral , co lmó de elogios a l a constitución

l i b e r a l de Cádiz . P e r o cuando se supo, en 1814, que el rey n o

l o había q u e r i d o j u r a r , predicó u n sermón enteramente con­

t r a r i o que comenzaba. " N o pegó el a r b i t r i o tomado p o r los

l iberales p a r a destruir el t rono y e l altar, d ic tando l a consti­

tución. . . " , palabras q u e s i r v i e r o n de tema a u n versi f icador

p a r a componer l a siguiente décima:

D e " n o p e g a " f u e e l s e r m ó n .

S i s e r m ó n p u e d e d e c i r s e ,

H a b l a r h a s t a p r o s t i t u i r s e

P o r l a v i l a d u l a c i ó n .

A y e r l a c o n s t i t u c i ó n

C u a l s a g r a d o l i b r o a l e g a

Y a p e n a s F e r n a n d o l l e g a ,

C u a n d o ese l i b r o s a g r a d o

E s u n c ó d i g o m a l v a d o . —

¡ V a y a : q u e eso s i n o p e g a ! «

E l D o m i n g o de R a m o s de 1815, en u n sermón contra los

insurgentes, p r o d u j o u n magníf ico argumento en favor de l a

insurgencia : sufrió u n ataque de apoplegía que lo derribó en

e l pùlpi to , de donde le b a j a r o n con m e d i o cuerpo para l iza­

d o . 4 1 L o s independentistas v i e r o n u n castigo de D i o s en e l

accidente del doctor Beristáin. Éste, apenas rehecho, retomó

e l trabajo de l a B i b l i o t e c a . E n 1816 p u b l i c ó el prólogo, donde

se lee:

A c a b e n d e d e s e n g a ñ a r s e a l a v i s t a d e esta B i b l i o t e c a , d e q u e

s i n e m b a r g o d e l a d i s t a n c i a q u e s e p a r a esta p a r t e d e A m é r i c a d e

l a E u r o p a c u l t a y a p e s a r d e l o d e l i c i o s o d e estos c l i m a s , q u e s e g ú n

e l l o s d i c e n , i n c l i n a n a l v i c i o , o a l a m o l i c i e y a l a o c i o s i d a d , a p e s a r

e n f i n d e l a escasez d e las i m p r e n t a s y d e l a s u m a carest ía d e l p a ­

p e l , e n l a N u e v a E s p a ñ a se e s t u d i a , se e s c r i b e y se i m p r i m e n o b r a s

d e todas l a s c ienc ias . 42

Beristáin l l e v a b a impresas 184 páginas del p r i m e r t o m o

Page 13: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

26 L U I S G O N Z A L E Z Y GONZÁLEZ

d e l a B i b l i o t e c a c u a n d o murió , el 23 de marzo de 1817, antes

d e amanecer. Su sobr ino , José R a f a e l Enríquez Trespalac ios

B e r i s t a i n , prosiguió l a impresión de m a l a gana. C o m o se

p u b l i c a b a p o r suscripción, los suscriptores e x i g i e r o n que n o

q u e d a r a t runca . C o n todo, Trespalacios redujo l a t i r a d a de

los dos últimos tomos y dejó s in i m p r i m i r los 485 anónimos y

l o s índices . 4 3

L a B i b l i o t e c a H i s p a n o a m e r i c a n a S e p t e n t r i o n a l fue, p o r

m u c h o t iempo, e l único d i c c i o n a r i o biográfico y bibl iográf ico

c o n que contó l a erudición mexicana . T o d a v í a se ap laude el

q u e haya prefer ido el i d i o m a español a l latín y q u e pusiera

a los escritores según e l o r d e n alfabético de los apel l idos . N o

se le perdona, en c a m b i o , q u e altere, compendie y reconstruya

los títulos de las obras. L a colección de semblanzas biográfi­

cas, la parte más celebrada de l a B i b l i o t e c a , c u m p l e , c o m o

las otras, con los propósitos d e l autor: ensalzar l a c u l t u r a me­

x i c a n a mediante el e logio de los escritores mexicanos. P a r a

conseguir esto, se l imitó a copiar de las portadas de los l i b r o s

los títulos, oficios, cargos y autoelogios de los autores.

E L ROMANTICISMO Y L A DISCORDIA CIVIL , que s iguieron a l a re­

volución de i n d e p e n d e n c i a , p r o p i c i a r o n inventar ios de lágri­

mas, pero n o de l ibros . L a s pocas bibliografías d e l per íodo

santánico f u e r o n simples retoques a l a B i b l i o t e c a H i s p a n o ­

a m e r i c a n a . E x c e p t ú o los catálogos de tres imprentas mexica­

nas: la de d o n Ignacio C u m p l i d o , hecho en 1836; l a de R a ­

fae l y B a l a r t , de 1847, y l a de d o n José M a r í a L a r a , de 1855.

Según G e n a r o Estrada, "estos tres catálogos f o r m a n reunidos

u n a base indispensable p a r a el estudio de l a i m p r e n t a en

M é x i c o d u r a n t e el s iglo x i x y especialmente d e l período ro­

m á n t i c o " . 4 4

Félix Osores, p r i m e r a d i c i o n a d o r de Beristáin, fue sucesi­

vamente catedrático de latín, filosofía y teología en el colegio

de San I ldefonso; doctor en teología; catedrático de cánones

e n el colegio de San Ignacio de P u e b l a ; párroco de varios pue­

blos; d i p u t a d o a las Cortes de España en 1814 y 1820, a l

Congreso M e x i c a n o e n 1822-1823 y a l Congreso Const i tuyente

e n 1824. E l doctor Osores redactó sus adiciones a l a B i b l i o -

Page 14: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

BIBLIOGRAFÍA M E X I C A N A 27

t e c a de Beristáin en 1827. E n e l prólogo de su trabajo reco­

m i e n d a clasif icar l a bibliografía p o r temas. Ofrece, además,

u n a l i s ta de impresores mexicanos, " h a r t o i n c o m p l e t a y de­

fectuosa" . L a s adiciones apenas l legan a 128. Más i m p o r t a n ­

tes q u e ellas son, s in d u d a , las N o t i c i a s bio-bibliográficas d e

a l u m n o s d i s t i n g u i d o s d e l c o l e g i o d e S a n P e d r o , S a n P a b l o y

S a n I l d e f o n s o d e México, compi ladas también p o r el doctor

Osores y dispuestas p o r o r d e n alfabético de biografiados. L a

omis ión de índices es u n o de sus pecados veniales; m o r t a l es

s u fa l ta de novedad. C a s i todas las N o t i c i a s reconocen c o m o

ú n i c a fuente l a B i b l i o t e c a de Ber is tán . 4 5

A d o n Francisco X a v i e r de l a Peña, escritor angelopol i tano,

a q u i e n l l a m a b a n E l C o c h i n o E r u d i t o , se debe u n estudio

b iobl iográf ico t i tu lado B r e v e n o t i c i a d e l a B i b l i o t e c a H i s p a n o ¬

A m e r i c a n a S e p t e n t r i o n a l y apología d e s u a u t o r e l señor d o c t o r

D . J . M a r i a n o Beristáin, p u b l i c a d o en M é x i c o , en 1842. 4 6 E l

m i s m o año, E l s i g l o X I X d i o a conocer e l prospecto de u n a

reedic ión de l a obra m a g n a de Beristáin que preparaba el

p a d r e d o n J u a n Evangel is ta G u a d a l a j a r a . 4 7 E n 1849, e l pe­

r iódico L a c a s t a l i a emprendió l a publ icac ión de u n com­

p e n d i o . 4 8

O t r o retocador de Beristáin fue d o n F e r n a n d o Ramírez

(1804-1871). C o n el t í tulo de L a s a d i c i o n e s y c o r r e c c i o n e s q u e

a s u f a l l e c i m i e n t o dejó m a n u s c r i t a s y s o n l a s q u e c i t a c o n e l

n o m b r e d e " S u p l e m e n t o " o "Adición" e n l a s a p o s t i l l a s q u e

p u s o a s u e j e m p l a r d e l a B i b l i o t e c a H i s p a n o - A m e r i c a n a , d o n

V i c t o r i a n o Agüeros y d o n Nicolás L e ó n p u b l i c a r o n l a o b r a

bibl iográf ica más conocida de Ramírez . Se c i tan e n e l la algu­

nos l i b r o s o lv idados p o r Beristáin, y se describen varios ma­

nuscr i tos c o l o n i a l e s . 4 9 Ramírez fue también autor de u n " C a ­

tá logo de l i b r o s impresos en M é x i c o d u r a n t e el siglo x v i " , de

258 páginas. Ramírez, en l a polít ica, recorrió muchos cargos

antes de ser m i n i s t r o de relaciones exteriores; en l a m i l i c i a ,

l legó a jefe super ior de l a n a c i o n a l ; como lector, leyó todos los

l i b r o s de sus dos bibl iotecas; en l a arqueología, "estableció

los fundamentos de l a interpretación jeroglíf ica de nuestros

códices"; como his tor iador , p r o d u j o varios trabajos de mérito,

s i n h a b e r escrito n i n g u n o f u n d a m e n t a l ; en l a bibliografía,

Page 15: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

28 L U I S GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ

j a m á s puso entus iasmo. 5 0 N i Osores n i Ramírez son compa­

rables a aquellos eruditos románticos de E u r o p a , que l levados

p o r su a m o r a l b u e n salvaje, se nos m e t i e r o n en México .

L A FIEBRE AMERICANISTA de l r o m a n t i c i s m o europeo p r o d u j o ,

entre otras cosas, l a larga estancia entre nosotros de J o s e p h

M a r i u s A l e x i s A u b i n , asiduo coleccionador de códices, mapas

y documentos del ant iguo M é x i c o que se l levó con él, y otro

m e x i c a n i s t a , el l i b r e r o Eugène B o b a n , catalogó en tres tomos

e n f o l i o ; 5 1 los delitos bibliográficos de H e n r y T e r n a u x - C o m -

pans, autor de l a Bibliothèque Américaine o u c a t a l o g u e d e s

o u v r a g e s r e l a t i v e s à l'Amérique q u i o n t p a r u dépuis s a décou­

v e r t e juqu'à l ' a n i j o o (Paris, 1 8 3 7 ) ; 5 2 e l equipaje con e l que

sa l ió de M é x i c o Char les Et iénne Brasseur de B o u r g o u r g , ca­

talogado con el t ítulo de Bibliothèque Mexico-Guatémalienne

y puesto a l a venta en P a r i s en 1871; 5 3 l a magnífica y lujosa

B i b l i o t h e c a a m e r i c a n a V e t u s t i s s i m a , de H e n r y Harrisse; 5 4 T h e

l i t e r a t u r e of A m e r i c a n a b o r i g i n a l l a n g u a g e , de H e r m á n E r n s t

L u d e w i g , 5 5 y los magníficos enredos y robos del padre Fischer.

Agust ín Fischer nació en L u d s w i g s b u r g e l 14 de j u n i o de

1825. F u e sucesivamente buscador de oro en C a l i f o r n i a , colo­

n o , pasante de abogado, pastor protestante, converso a l catol i ­

c ismo, presbítero, l i m o s n e r o d e l emperador M a x i m i l i a n o y

traf icante de l ibros. C o n malas artes consiguió formar u n a

e x t r a o r d i n a r i a b i b l i o t e c a de su p r o p i e d a d y llevarse l a r e u n i ­

d a , en cuarenta años, p o r clon José M a r í a A n d r a d e , l i b r e r o ,

e d i t o r y bibliófi lo. M a x i m i l i a n o compró l a colección de A n ­

d r a d e en 1865 p a r a f o r m a r l a B i b l i o t e c a I m p e r i a l de México ,

q u e el padre Fischer, a l desplomarse el Segundo I m p e r i o , em­

p a c ó en más de doscientas cajas, h i z o transportar a l o m o de

muías a Veracruz , d o n d e fue embarcada p a r a E u r o p a , y al lá

catalogada y puesta en a l m o n e d a públ ica en L e i p z i g , en 1869.

L o s siete m i l volúmenes que l a constituían p r o d u j e r o n unos

16,652 pesos. 5 6 " E l m u y i m p o r t a n t e catálogo de este remate

— e s c r i b e G e n a r o E s t r a d a — * comprende 21" divisiones de las

cuales era especialmente n u t r i d a y atract iva la parte referente

a M é x i c o . " 5 7

U n a porción de l a b i b l i o t e c a personal de l padre Fischer,

Page 16: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

BIBLIOGRAFÍA M E X I C A N A 29

a n u n c i a d a en u n catálogo que l leva el n o m b r e de B i b l i o t h e c a

M e x i c a n a ; c a t a l o g u e d ' u n e c o l l e c t i o n d e l i m e s r a r e s ( p r i n c i -

p a l m e n t s u r l ' h i s t o i r e e t l a H n g u i s t i q u e ) réuni a u M e x i q u e ,

f u e v e n d i d a e n París, a p a r t i r de 1868. C o n el resto hizo otro

catálogo; los 2,963 l ibros mencionados en él, los remató en

L o n d r e s , desde mayo de 1869, la casa P u t t i c k y S i m p s o n , esta­

b l e c i d a en e l n ú m e r o 47 de Leicester S q u a r e . 5 8

D a idea d e l m o d o como el padre F ischer se h izo de esos

l i b r o s , y de su eficacia como comerciante, u n a anécdota rela­

t a d a p o r d o n Nicolás L e ó n . D o n B a s i l i o Pérez G a l l a r d o , a l

i n t e r v e n i r , p o r o r d e n del gobierno, en 1861, las of ic inas de

l a catedral m e t r o p o l i t a n a , tomó para sí l a documentación

r e l a t i v a a los conci l ios eclesiásticos mexicanos, que luego

v e n d i ó a l p a d r e Fischer en 300 ó 400 pesos, el cua l , a su vez,

ofreció rest i tuir los a l a Iglesia a c a m b i o de u n a c a n t i d a d va­

r ias veces s u p e r i o r a l a que él había dado p o r ellos. C o m o

l a Sagrada M i t r a se negara a recompensarlo, se q u e d ó c o n los

manuscr i tos que, años después, compró e l h i s t o r i a d o r B a n -

c r o f t . 5 9

A l a m p a r o de l a to lerancia l i b e r a l , e l p a d r e Fischer regresa

a M é x i c o ; r e a n u d a su amistad con los grandes bibliógrafos y

bibl ióf i los mexicanos; i n d u c e a M a n u e l Fernández a poner

e n venta l a b i b l o t e c a mexicanis ta r e u n i d a p o r A l f r e d o C h a -

vero; consigue el n o m b r a m i e n t o de c u r a de San A n t o n i o de

las H u e r t a s ; d i f u n d e l a n o t i c i a de estar trabajando asidua­

mente en l a redacción de u n a bibliografía m e x i c a n a d e l si­

g l o x v n ; obt iene a crédito l a fama de g r a n bibl iógrafo, y cuan­

d o siente l a cercanía del f i n , l l a m a a l padre V i c e n t e de P .

A n d r a d e , le saca l a promesa de proseguir c o n l a bibl iograf ía

d e l x v n y m u e r e el 18 de j u l i o de 1887.«° E l l i b r e r o d o n José

M a r í a de A g r e d a y Sánchez celebró su muerte c o n estas pa­

labras: F u e " u n a verdadera c a l a m i d a d p a r a nuestra h i s t o r i a

y nuestra l i t e r a t u r a p a t r i a " . 6 1 E n a b o n o d e l padre Fischer

puede decirse que pecó en arca abierta.

E l l i b e r a l i s m o m e x i c a n o les negó p o s i t i v i d a d a los antece­

dentes históricos de México . E n vez de considerarlos " c o m o

base indispensable de c u a l q u i e r cambio , c o m o sucede en ge­

n e r a l en todos los pueblos" , trató de "remover los radica lmente

Page 17: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

3 o L U I S GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ

p a r a lanzarse p o r u n a vía de l todo n u e v a " . 6 2 " Q u e r e m o s r o m ­

p e r — d e c í a J u l i o Z a r a t e — con las tradiciones que nos legara

u n pasado de inmensos errores y de imperdonables l o c u r a s . " 6 3

L a m a l q u e r e n c i a d e l pasado e x p l i c a l a i n d u l g e n c i a c o n q u e

los l iberales e n el poder v i e r o n l a emigración de los l i b r o s me­

x i c a n o s que l o test imoniaban.

E L PARTIDO CONSERVADOR disentía de l l i b e r a l e n muchas cosas.

U n a de las mayores causas d e l d i s tanc iamiento entre ambos

f u e l a época c o l o n i a l . Éste l a deploraba; aquél l a ensalzaba.

M i e n t r a s l a defensa conservadora quiso e x t i n g u i r el o d i o con­

t r a l a o b r a de España en M é x i c o a fuerza de d i t i r a m b o s , fra­

casó. C u a n d o sustituyó l a táctica de los adjetivos p o r l a de

l a o b j e t i v i d a d histórica, o b t u v o u n a v i c t o r i a d e f i n i t i v a . E l

a p l i c a d o r de l a n u e v a táctica fue d o n Joaquín Garc ía Icazbal-

ceta; el a r m a esgr imida, l a Bibliografía M e x i c a n a d e l s i g l o x v i .

García Icazbalceta nace en l a c i u d a d de M é x i c o en 1825.

E l decreto de expulsión de los españoles o b l i g a a su f a m i l i a

a trasladarse a España, en 1829. A l lá , e l n i ñ o J o a q u í n pref i­

g u r a a l e r u d i t o d o n Joaquín. A los diez años de edad escribe

u n p e q u e ñ o l i b r o de viaje, con prólogo, notas y apéndice. A l

c u m p l i r los once años, vuelve a México . S u padre quiere

c o n v e r t i r l o en u n próspero comerciante; él se empeña en ser

escritor y pol íg lota. E n 1841 edi ta u n p e q u e ñ o periódico, E l

Ruiseñor. L u e g o se a p l i c a a l estudio d e l inglés, latín, francés

e i t a l i a n o . S u conoc imiento del inglés l o pone a p r u e b a a l

t r a d u c i r l a H i s t o r i a d e l a C o n q u i s t a d e l Perú, de W i l l i a m

Prescott . 6 *

E n 1850, Garc ía Icazbalceta toma decisiones importantes .

Se p r o p o n e ser el impresor de sus propios l i b r o s , e insta la u n a

i m p r e n t a ; aspira a tener en su p r o p i a casa las fuentes de sus

investigaciones y comienza a f o r m a r u n a magníf ica b i b l i o t e c a ;

el ige el c a m i n o de l a erudición, y se deja de adjetivos e inter­

pretaciones históricas. L e escribe a Tosé F e r n a n d o Ramírez :

C o m o e s t o y p e r s u a d i d o q u e l a m a y o r d e g r a c i a q u e p u e d e suce-

d e r l e a u n h o m b r e es e r r a r su v o c a c i ó n , p r o c u r é a c e r t a r l a m í a , y

h a l l é q u e n o e r a l a d e e s c r i b i r n a d a n u e v o , s i n o c o m p i l a r m a t e r i a l e s

p a r a q u e o t r o s l o h i c i e r a n ; es d e c i r , a l l a n a r e l c a m i n o p a r a q u e

Page 18: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

BIBLIOGRAFÍA M E X I C A N A 3 i

m a r c h e c o n m á s r a p i d e z y m e n o s e s t o r b o s e l i n g e n i o a q u i e n es té

r e s e r v a d a l a g l o r i a d e e s c r i b i r l a h i s t o r i a d e n u e s t r o p a í s . H u m i l d e

c o m o es m i d e s t i n o d e p e ó n m e c o n f o r m o c o n é l , n o a s p i r o a m á s ;

q u i e r o sí , d e s e m p e ñ a r l o c o m o c o r r e s p o n d e , y p a r a e l l o s ó l o c u e n t o

c o n tres v e n t a j a s : p a c i e n c i a , p e r s e v e r a n c i a y j u v e n t u d . e s

Antes de darse p o r entero a l a tarea de peón de la h i s t o r i a

c o l o n i a l , escribe u n devocionar io , 54 biografías breves de h o m ­

bres de l a co lonia , u n ensayo sobre los historiadores de Mé­

x i c o y otro sobre l a tipografía m e x i c a n a . E n 1858 empieza a

p u b l i c a r l a Colección d e D o c u m e n t o s p a r a l a h i s t o r i a d e Mé­

xico.™ V i e n e n en seguida las faenas propiamente bibliográfi­

cas. A p u n t e s p a r a u n catálogo d e e s c r i t o r e s e n l e n g u a s indí­

g e n a s d e América, opúsculo d e l q u e se t i r a r o n 60 ejemplares,

fue l a p r i m e r a bibl iografía hecha p o r Icazbalceta. C a d a cédula

c o m p r e n d e el n o m b r e del autor, el t ítulo de la obra , el n o m b r e

de l a persona a q u i e n se dedicó, el lugar y l a fecha de i m p r e ­

sión. Las cédulas se reparten e n tres grupos: l ibros que se en­

c u e n t r a n en l a b i b l i o t e c a d e l autor, l i b r o s que n o se h a l l a n

e n l a b i b l i o t e c a d e l autor y l i b r o s que fueron vistos después

de haber e x p i r a d o el plazo que se había impuesto e l a u t o r

p a r a componer sus Apuntes™

Desde 1556 comienza a r e u n i r materiales p a r a l a b i b l i o ­

graf ía d e l siglo x v i ; l a p r i m e r a parte debía comprender las

obras impresas en M é x i c o e n aque l siglo, y l a segunda, los tra­

bajos publ icados fuera, pero hechos e n l a N u e v a España o

relat ivos a el la. E n este p l a n , Icazbalceta trabaja durante cua­

tro décadas. L a m a y o r parte d e l año se levanta a las c inco de

l a mañana, y después de u n desayuno f rugal , estudia hasta e l

mediodía. D e las doce a las cuatro atiende el negocio de sus

haciendas; luego come, descansa u n m o m e n t o y entra de nue­

v o a la b i b l i o t e c a p a r a c o m p a r t i r c o n sus amigos. E l i n v i e r n o

suele pasarlo en a l g u n a de sus haciendas azucareras, Santa

C l a r a o T e c a non en l a t iVrra cal iente de M í r e l o s 6 8

Y o n o p u e d o v i v i r — e s c r i b e — s i n s o l : u n d í a n u b l a d o m e a b a t e ;

e l f r í o m e e n t r i s t e c e , y c o n ser e l d e M é x i c o i n t e n s o , m e e c h a d e

a l l í a r e f u g i a r m e e n estas t i e r r a s q u e l l a m a n c a l i e n t e s y q u e n o l o

s o n . . . E l " d u l c e j u e g o " a l i m e n t a a m i f a m i l i a h a c e m á s d e s i g l o

Page 19: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

32 L U I S G O N Z A L E Z Y GONZÁLEZ

y m e d i o , p o r l o c u a l h a y q u e v e r l o c o n r e s p e t o y a t e n c i ó n . . . es

m i modus v i v e n d i . . . y e l q u e d a p a r a c a l a v e r a d a s l i t e r a r i a s . e s

D o n Joaquín era h o m b r e r ico , áspero, escrupuloso y con­

servador." B u e n a parte de su r i q u e z a l a gastó en l a c o m p r a

d e los l ibros que i b a a descr ib ir en su bibliografía.™ S u aspe­

reza le acarreó el mote de " E l T i g r e " y le retiró muchos i m ­

pertinentes en las horas de estudio. E r a escrupuloso e n l a

m a n e r a de vestir, en el m o d o de hablar , en el acopio de fuen­

tes, a l a h o r a de m a n u s c r i b i r y a u n de i m p r i m i r y encuadernar

sus l i b r o s . 7 1 S u credo conservador se v i s l u m b r a en e l tema de

sus trabajos; cuando confesaba " q u e él n o pertenecía a l a so­

c i e d a d presente"; en el adjetivo " t e r r i b l e " que antepuso a l a

R e f o r m a y el efecto desprestigiante que le achacó, y p o r últi­

m o , en estas palabras: "Confesemos con noble franqueza nues­

t r a i n f e r i o r i d a d respecto de las viejas naciones de E u r o p a . " 7 2

D o n F r a y J u a n d e Zumárraga, en 1881, y c inco años más

tarde, l a Bibliografía m e x i c a n a d e l s i g l o x v i , fueron dos com­

bates en favor de l a tesis c o l o n i a l i s t a conservadora, pero tan

b i e n hechos, es decir, documentados, que h i c i e r o n retroceder

l a doctr ina l i b e r a l a n t i c o l o n i a l i s t a . T o d a v í a más: u n a o m i ­

sión en el l i b r o sobre Zumárraga le conquistó a l autor l a su­

misión i n c o n d i c i o n a l de los l iberales, s in gran menoscabo d e l

apoyo de los conservadores. Icazbalceta dejó de m e n c i o n a r

las apariciones guadalupanas, y aclaró después: " E n m i j u ­

v e n t u d creía, como todos los mexicanos, en la v e r d a d d e l m i ­

lagro: n o recuerdo de dónde me v i n i e r o n las dudas, y p a r a

quitármelas acudí a las apologías; éstas c o n v i r t i e r o n m i s d u ­

das en l a certeza de l a falsedad del hecho." 7 3

L a Bibliografía m e x i c a n a d e l s i g l o x v i conoce desde su

publ icación los aplausos de ambos bandos. Se ocupa de c iento

dieciséis obras impresas en M é x i c o entre 1539 y 1600. D e cada

u n a ofrece u n a descripción bibliográfica, exacta y m i n u c i o s a ,

comentarios sobre el contenido, apuntes biográficos acerca d e l

autor , transcripciones de textos y el facsímil fotolitográfico y

fototipográfico de l a portada . P a r a d o n M a r c e l i n o Menéndez

y Pelayo, " e n su l ínea es o b r a de las más perfectas y excelentes

Page 20: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

BIBLIOGRAFÍA M E X I C A N A 33

q u e posee nación a l g u n a " ; 7 4 esto es, " u n m o n u m e n t o en su

clase", según d o n José T o r i b i o M e d i n a . 7 5

Icazbalceta desistió de hacer l a segunda parte de su b i b l i o ­

graf ía . " E l q u e la emprenda y l leve a cabo — d i j o — hará u n

g r a n servicio a las letras y a la p a t r i a . " 7 « Él prefirió empren­

d e r u n a N u e v a colección d e d o c u m e n t o s p a r a l a h i s t o r i a d e

México que consta de cinco volúmenes publ icados entre 1889

y 1892, y proseguir u n V o c a b u l a r i o d e m e x i c a n i s m o s , c o m p r o ­

b a d o c o n e x e m p l o s y c o m p a r a d o c o n l o s d e o t r o s países h i s p a ­

n o a m e r i c a n o s . ^

M a t o a h o r a e l t i e m p o — e s c r i b e a l f i n a l d e s u v i d a — e n o r d e n a r

m a t e r i a l e s p a r a u n " v o c a b u l a r i o h i s p a n o - m e x i c a n o " : es t r a b a j o

q u e p u e d e l l a m a r s e m e c á n i c o , y c o m o p r i m e r e n s a y o r e s u l t a r á i m -

p e r f e c t í s i m o ; p e r o p o r a l g o se h a d e e m p e z a r . . . H e c o m e n z a d o a

i m p r i m i r las l e t r a s A - D , u n o s m i l q u i n i e n t o s a r t í c u l o s q u e e s t á n

c o n c l u i d o s . . . S i p u e d o , s e g u i r é c o n las d e m á s l e t r a s , q u e l o d u d o .

P o c a s e s p e r a n z a s t e n g o d e l l e g a r a l f i n d e l a l f a b e t o . ™

C u a t r o horas antes de m o r i r , el 26 de n o v i e m b r e de 1895,

rec ib ió las últimas pruebas de i m p r e n t a que alcanzaban hasta

l a l e t ra F . 7 9

D o n José M a r í a de A g r e d a y Sánchez y d o n F o r t i n o Hipó­

l i t o V e r a , los otros dos bibliógrafos conservadores, le sobrevi­

v i e r o n . V e r a v iv ió entre 1834 y 1898; ocupó diversos cargos

eclesiásticos y fue autor de u n catálogo de E s c r i t o r e s eclesiás­

t i c o s d e México, o bibliografía histórica eclesiástica m e x i c a n a ,

i m p r e s o en 1880; 8 0 d e l T e s o r o g u a d a l u p a n o o N o t i c i a d e l i ­

b r o s d o c u m e n t o s , i n s c r i p c i o n e s , e t c . , q u e t r a t a n , m e n c i o n a n o

a l u d e n a l a aparición o devoción d e N u e s t r a Señora d e G u a ­

d a l u p e , en dos volúmenes impresos en 1887 y 1889, respecti­

v a m e n t e , 8 1 y de u n a reedición, p lagada de errores, de l a B i b l i o ­

t e c a de Beristáin.

A g r e d a y Sánchez fue el ú l t imo guardián de la B i b l i o t e c a

T u r r i a n a , l a que entregó a l gobierno en 1857. E n adelante

sitisfizo su b i b l i o f i l i a con l ibros propios y a l a vez conventuales,

c o n los l ibros salidos a l a calle c u a n d o se desocuparon los

conventos p o r o r d e n de l a R e f o r m a . A l g u n o s los compró " a

criadas q u e i b a n p o r las calles l l e v a n d o los l ibros en cestas";

Page 21: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

34 L U I S GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ

otros, los adquir ió baratísimos en los puestos de L a s C a d e n a s . 8 2

E l p r o p i o A g r e d a hizo el Catálogo d e s u b i b l i o t e c a , d e l que

i m p r i m i ó 594 páginas . 8 3 F u e r a de esta o b r a inconclusa , dejó

m u y poco escrito, o mejor d icho, "escribió m u c h o , pero con

m a n o de otros", según Icazbalceta. 8 * A él acudían todos los

buscadores "de buenas noticias tocantes a l i b r o s mexicanos" .

F u e u n a bibl iograf ía v i v i e n t e . 8 5

E L PARTIDO LIBERAL n u n c a tuvo bibliógrafos de of ic io , como el

conservador. S i n embargo, algunos de sus hombres, en sus

ratos perdidos, condujeron las faenas bibliográficas p o r cami­

nos poco frecuentados. M e l c h o r O c a m p o , i lustre orador, her­

b o l a r i o , pol í t ico y mártir, c o m p i l a pequeñas bibliografías ana­

líticas. E n u n a describe 29 obras relativas a los id iomas indios ;

e n otra, ofrece u n a modesta aportación a los estudios botánicos

de nuestro p a í s . 8 6 P a r a O c a m p o , l a bibl iografía es l a " l l a v e

de todas las c i e n c i a s . . . S i n e l la m u c h o s hombres estudiosos

n o sabrán n i l o que deben buscar p a r a g u i a r s e " . 8 7

D o n A l f r e d o C h a v e r o cult ivó "todos los géneros s in desco­

l l a r en n i n g u n o " . F u e sobre todo d r a m a t u r g o , arqueólogo, b i ­

bl iógrafo y " u n o de los duendeci l los famil iares de P a l a c i o

entre 1873 y 1874". 8 8 E n el Boletín d e l a S o c i e d a d M e x i c a n a

d e Geografía y Estadística, publ icó en 1880 unos " A p u n t e s

sobre bibl iograf ía m e x i c a n a " , pero su o b r a m a y o r es, quizá, l a

q u e e x a m i n a algunos códices prehispánicos y los trabajos de

los mis ioneros sobre l a v i d a anter ior a l a conquis ta . 8 "

D o n Ignac io M a n u e l A l t a m i r a n o , a l c o n t r a r i o de Chavero,

frecuentó m u c h o s caminos con b u e n éxito. C o m o bibliógrafo

h i z o u n g r a n servicio a sus lectores con los "Bolet ines b i b l i o ­

gráficos", p u b l i c a d o s en 1868 y 1869, en E l R e n a c i m i e n t o .

A l l í m i s m o , d o n V a l e n t í n U h n i k p u b l i c ó sus "Cur ios idades

b i b l i o g r á f i c a s " . 9 0

P e r o el verdadero f u n d a d o r de l a bibl iografía circunspec-

t i v a en M é x i c o fue d o n P e d r o Santac i l ia , h o m b r e cul to y ale­

gre, q u i e n recogió la producción l i t e r a r i a m e x i c a n a del p r i ­

m e r semestre d e l año 1868 en su opúsculo D e l m o v i m i e n t o

l i t e r a r i o e n México, con el que se p r o p u s o demostrar dos

cosas;

Page 22: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

BIBLIOGRAFÍA M E X I C A N A 35

P r i m e r a : q u e e l r e s t a b l e c i m i e n t o d e l a R e p ú b l i c a t r a j o c o n s i g o ,

c o m o c o n s e c u e n c i a n a t u r a l , e l r e n a c i m i e n t o d e l a l i t e r a t u r a . Se­

g u n d a : q u e b a s t a e s t u d i a r c o n i m p a r c i a l i d a d e l m o v i m i e n t o l i t e r a r i o

q u e o b s e r v a m o s e n t r e n o s o t r o s , p a r a c o m p r e n d e r q u e h a e n t r a d o

M é x i c o e n s u p e r í o d o d e r e c o n s t r u c c i ó n , y q u e c u e n t a c o n g r a n d e s

e l e m e n t o s d e p r o g r e s o p a r a e l p o r v e n i r . s i

E l régimen l i b e r a l propició el i n v e n t a r i o de las obras cien­

tíficas mexicanas, las reseñas bibliográficas de p r o p a g a n d a

p a r a los l ibros y artículos liberales, y también, dentro de sus

planes educativos, l a formación de catálogos de las bibl iotecas

públicas. D o n Ignacio M a n u e l A l t a m i r a n o hace el de los

l i b r o s de l a Sociedad de Geografía y Estadística, en 1887,02 y

dos años después, se i m p r i m e el Catálogo d e o b r a s d e l a b i ­

b l i o t e c a d e l a E s c u e l a N a c i o n a l Preparatoria.™ A m b o s inven­

tarios fueron precedidos p o r el catálogo d e l i b r o s q u e e x i s t e n

e n l a B i b l i o t e c a Pública d e l E s t a d o [ d e J a l i s c o ] , compuesto

p o r d o n José María V i g i l é

V i g i l se formó e n e l seminar io eclesiástico y en l a U n i v e r ­

s i d a d de G u a d a l a j a r a . F u e como O c a m p o , como C h a v e r o y

c o m o A l t a m i r a n o , enciclopedista. Desde 1869 v iv ió en l a ca­

p i t a l , desempeñando e l puesto de magistrado de l a S u p r e m a

C o r t e de J u s t i c i a , hasta el t r i u n f o de l a revuel ta tuxtepecana;

c o m o colaborador as idudo de varios periódicos l iberales, hasta

s u muerte. D i r i g i ó l a B i b l i o t e c a N a c i o n a l de M é x i c o desde

1880. " A l tomar e l señor V i g i l las riendas de l a institución,

se encontró c o n u n l o c a l en reparación, s i n muebles suficien­

tes y más de 800 cajas de l ibros hacinadas desde 1867 en

bodegas húmedas" . Después de r e m e d i a r estos males, se puso

a estudiar los sistemas de clasificación bibliográfica, y escogido

e l de N a m u r se d i o a la i n f i n i t a tarea de hacer los catálogos 9 5

P a r a d o n L u i s González O b r e g ó n esta o b r a

m e r e c e p a r t i c u l a r e l o g i o p o r e l t i e m p o d i l a t a d o q u e t u v o q u e c o n ­

s a g r a r l e , p o r l a e s c r u p u l o s i d a d q u e d e s p l e g ó a f i n d e q u e las p o r ¬

tadas d e l o s l i b r o s f u e s e n f i e l m e n t e e x t r a c t a d a s , t r a n s c r i t o s c o n

e x a c t i t u d l o s n o m b r e s d e las c i u d a d e s , d e l o s t i p ó g r a f o s y las fechas

d e las o b r a s c o n s i g n a d a s e n l o s c a t á l o g o s , así c o m o e l n ú m e r o p r e ­

ciso d e v o l ú m e n e s d e q u e c o n s t a b a c a d a u n a . P a r a e l l o , h u b o de

h a c e r c o n f r o n t a s m i n u c i o s a s e n t r e los t í t u l o s y l a s c o p i a s h e c h a s

Page 23: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

36 L U I S GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ

e n las b o l e t a s ; c o n s u l t a r d e c o n t i n u o m a n u a l e s y t r a t a d o s espe­

c i a l e s d e b i b l i o l o g í a , c o n e l f i n d e c e r c i o r a r s e s i l a s o b r a s e s t a b a n

c o n c l u i d a s . ^

L o s Catálogos d e l a B i b l i o t e c a N a c i o n a l d e México, en

o n c e volúmenes en f o l i o , se p u b l i c a r o n entre 1889 y 1908.

M e n c i o n a n más de c ien m i l obras, repart idas en nueve d i v i ­

siones y dos suplementos. L a s divisiones son: Introducción

a los p r i m e r o s conocimientos humanos , ciencias eclesiásticas,

f i losofía y pedagogía, j u r i s p r u d e n c i a , ciencias matemáticas,

físicas y naturales, ciencias médicas, artes y oficios, fi lología

y bellas letras, h is tor ia y c iencia auxiliares.» 7 Y no es ésta l a

ú n i c a o b r a colosal de d o n José M a r í a V i g i l . E l tomo V de

México a través d e l o s s i g l o s , que relata l a h is tor ia de l a R e ­

f o r m a , l a Intervención y el I m p e r i o ; l a "Reseña histórica de

l a poesía m e x i c a n a " que p r o l o g a l a Antología d e p o e t a s m e ­

x i c a n a s , p u b l i c a d a p o r l a A c a d e m i a en 1894; las traducciones

d e varios autores lat inos, i ta l ianos, alemanes, franceses e i n ­

gleses; l a inconclusa y gigantesca H i s t o r i a d e l a l i t e r a t u r a m e ­

x i c a n a , y el Boletín d e l a B i b l i o t e c a N a c i o n a l d e México, que

d i r i g i ó hasta su muerte, son otras de sus hazañas. 9 8

U N A GENERACIÓN ECLÉCTICA , de nacidos entre 1842 y 1857, a l

verse enfrentada l a d i s y u n t i v a de l l a m a r a los trescientos años

de dominación española edad de oro o época de barbarie , se

dec lara incapaz de t o m a r p a r t i d o , s i n p r e v i a investigación

científ ica d e l período a debate. E l bibl iógrafo de la genera­

c i ó n fue d o n Vicente de P a u l a A n d r a d e .

N a c i ó en l a c i u d a d de M é x i c o en 1844. H i z o estudios en

colegios eclesiásticos, en L e ó n y Pátzcuaro; enseñó h u m a n i d a ­

des en J a l a p a ; se ordenó de presbítero en París, donde p u b l i ­

c ó también su p r i m e r estudio: R . P . D . A n t o n i o L e a r r e t a e

Ibargüenguita. A p u n t e s biográficos.^ D e vuel ta en México ,

m i s i o n ó en las tierras calientes y húmedas de Veracruz y

M o r e l o s ; enseñó en Zacatecas; fue c u r a de las parroquias ca­

p i t a l i n a s de San A n t o n i o de las H u e r t a s , San M i g u e l Arcángel

y e l Sagrario. Desde 1887 fue canónigo en l a basílica de G u a ­

d a l u p e . 1 0 0 L a canongía le d i o e l reposo necesario p a r a las

faenas eruditas y socavar los c imientos d e l guadalupanismo.

Page 24: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

BIBLIOGRAFÍA M E X I C A N A 37

C o n las l imosnas depositadas p o r los devotos de l a V i r g e n de

G u a d a l u p e , emprendió u n a campaña, p o r m e d i o de artículos

periodísticos, opúsculos y hojas sueltas, contra la tradición d e l

m i l a g r o g u a d a l u p a n o . 1 0 1 O t r o trabajo famoso del c u r a A n -

d r a d e fue el E n s a y o bibliográfico m e x i c a n o d e l s i g l o x v i i .

D i j i m o s antes que en el or igen de esta investigación " t u v o

p a r t e i m p u l s i v a [su] f i n a d o y b u e n a m i g o el señor cura de San

A n t o n i o de las H u e r t a s , d o n Agust ín Fischer, q u i e n había

proyectado seguir las luminosas huel las trazadas en l a i n m o r ­

t a l Bibliografía m e x i c a n a d e l s i g l o x v i , p o r el laboriosísimo

c o m o tan erudi to señor d o n J o a q u í n García I c a z b a l c e t a . . .

A l efecto, recogió muchas noticias, y cuando se le acercaba

l a muerte, [le] suplicó [al padre A n d r a d e ] acometiera su em­

p r e s a " . 1 0 2 A n d r a d e aceptó y d o n Nicolás León puso e n sus

m a n o s e l m a t e r i a l acopiado p o r el p a d r e Fischer, que p o r l o

v is to , n o era m u c h o . 1 0 3

A diez años de l a publ icac ión de l a o b r a magna de Icazbal­

ceta, comenzó a aparecer, e n e l bolet ín de l a sociedad A n t o n i o

A l z a t e , l a bibl iografía d e l x v i i . C a m i n a b a con l e n t i t u d l a

impresión, puesto q u e l a revista sólo cada u n o o dos años

entregaba u n a parte d e l trabajo; pero, en 1899, el autor o b t u v o

d e l l i cenc iado B a r a n d a , m i n i s t r o de J u s t i c i a e Instrucción

Públ ica , " q u e e l g o b i e r n o hiciese a sus expensas l a publ icación

e n l a t ipografía d e l M u s e o N a c i o n a l " . 1 0 4 E l l i b r o se puso a l a

v e n t a a fines de 1900.

E l E n s a y o bibliográfico m e x i c a n o d e l s i g l o x v i i consta de

u n prólogo, 1,228 papeletas bibliográficas catalogadas p o r r i ­

guroso o r d e n cronológico, v e i n t i c u a t r o láminas con los facsí­

m i l e s de las portadas de algunas obras, u n bosquejo d e l des­

a r r o l l o t ipográfico en e l siglo x v i i , u n epítome de l o impreso

e n P u e b l a en esa m i s m a centur ia , y dos índices, u n o de autores

y otro de obras anónimas. A q u í y al lá se d a n algunas notic ias

biográficas y se inserta i n i n t e g r u m a lgún documento.

V a r i a s de las compi lac iones bibliográficas de V i c e n t e de P .

A n d r a d e se p u b l i c a r o n en periódicos. E l T i e m p o , d e l lán­

g u i d o d o n V i c t o r i a n o Agüeros , acogió l a "Bibl iograf ía m e x i ­

cana de l a I n m a c u l a d a Concepc ión en e l siglo x i x " , l a " B i ­

bliografía d e l P a t r o n a t o " , los " E d i c t o s y pastorales d e l i lus-

Page 25: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

3 8 L U I S GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ

trísimo y reverendísimo señor Alarcón, arzobispo de M é x i c o " ,

e l " E p í t o m e bibl iográfico m e x i c a n o del señor San José", l a

"Bib l iograf ía g u a d a l u p a n a " y u n a autobibliografía que, p o r

modest ia , n o f irmó con su nombre . L e puso el de José T o r i b i o

M e d i n a . 1 0 5

A l p a d r e A n d r a d e se deben también u n a N o t i c i a d e l o s

periódicos q u e se p u b l i c a r o n d u r a n t e e l s i g l o x i x , d e n t r o y

f u e r a d e l a c a p i t a l , impresa en 1901; ™ u n intento de b i b l i o ­

grafía de l Estado de Chiapas , que se h a l l a en e l opúsculo M i

excursión a C h i a p a s , p u b l i c a d o en 1 9 x 4 ; 1 0 7 "Bib l iograf ía de

N u e s t r a Señora de los R e m e d i o s " , inserta en E l País, e l 18

de mayo de 1907; las "curiosidades bibl iográficas" aparecidas

e n E l T i e m p o , e l 9 de m a y o de 1905 1 0 8 y varios embustes:

a n u n c i o de l i b r o s inexistentes, falsos nombres de autores y

otras travesuras . 1 0 9 E l padre A n d r a d e m u r i ó en el h o s p i t a l

de Jesús en 1915. 1 1 0

E L POSITIVISMO, l a filosofía o f i c i a l d e l P o r f i r i a t o , est imuló las

listas de l ibros . Quienes las hacían fueron agrupados e n u n

Inst i tuto Bibl iográf ico M e x i c a n o , sostenido p o r el gobierno.

A l g u n o s de los mejores m i e m b r o s de ese Inst i tuto se educaron

e n l a Escuela N a c i o n a l Preparator ia , seminario posit iv ista; a

todos los sorprendió l a caída de d o n P o r f i r i o y el a d v e n i m i e n ­

to de l a R e v o l u c i ó n , hac iendo minuciosos catálogos de obras

mexicanas p a r a el servicio de los hombres de c iencia d e l m u n ­

d o entero, de quienes había n a c i d o l a i n i c i a t i v a de hacerlos.

T h e R o y a l Society of L o n d o n auspició dos congresos interna­

cionales de bibl iograf ía científica, reunidos en j u l i o de 1896

y en octubre de 1898. L o s sabios asistentes a esos congresos

suscr ibieron l a recomendación de que cada país, " s i l o deseare,

recoja los materiales de su bibliografía científica, los clasifi­

q u e y los m a n d e a l a o f i c i n a central de L o n d r e s " . M é x i c o fue

u n o de ios países que acogieron l a recomendación. E l 5 de

d i c i e m b r e de 1898, se instaló u n a J u n t a N a c i o n a l de B i b l i o ­

grafía Cientí f ica y, poco después, u n a J u n t a l o c a l en cada

E s t a d o . 1 1 1 L a p r i m e r a se transformó en el Inst i tuto Bibliográ­

f ico M e x i c a n o , el 29 de mayo de 1899. F u e r o n sus fundadores:

José María de A g r e d a y Sánchez, R a f a e l A g u i l a r y Santil lán,

Page 26: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

BIBLIOGRAFÍA M E X I C A N A 39

A g u s t í n A r a g ó n , Joaquín B a r a n d a , Á n g e l M . Domínguez, Jesús

G a l i n d o y V i l l a , L u i s González Obregón, P o r f i r i o P a r r a , F r a n ­

cisco del Paso y T r o n c o s o , Jesús Sánchez, José María V i g i l y

E u g e n i o Z u b i e t a . 1 1 2

D o n R a f a e l A g u i l a r y Santil lán (1863-1940), fue a l u m n o

d i s t i n g u i d o de l a Escuela N a c i o n a l P r e p a r a t o r i a y de l a Es­

c u e l a N a c i o n a l de Ingeniería. E n 1898 emprende l a p r i m e r a

versión de su Bibliografía geológica y m i n e r a d e l a República

M e x i c a n a , q u e presenta, p o r o r d e n alfabético de autores, las

obras de mineralogía, minería, geología, meta lurg ia , legisla­

c i ó n y estadística mineras de México , aparecidas desde 1556

hasta 1 8 9 6 . 1 1 8 U n a nueva edición, a m p l i a d a hasta 1904, apa­

rece en 1908. D i e z años después p u b l i c a l a p r i m e r a adición,

q u e abarca los años 1905-1918, y en 1936, la segunda, c o n

obras aparecidas entre 1919 y 193o. 1 1 4 Desde 1890, inserta en

las M e m o r i a s d e l a S o c i e d a d Científica A n t o n i o ^ A l z a t e , l a

Bibl iográfica metereológica m e x i c a n a , q u e a d i c i o n a poste­

r i o r m e n t e . 1 1 0 E n í g i g p u b l i c a e l índice de los 32 primeros

tomos d e l Boletín d e l a S o c i e d a d d e Geografía y Estadística,™

Y e n 1934> índices onomástico y de materias de los 52 pr imeros

tomos de las M . e m o r i a s y R e v i s t a d e l a S o c i e d a d Científica

A n t o n i o A l z a t e . 1 ^ F u e r a de l a bibl iografía, escribe l ibros so­

b r e E l o z o n o y las l luvias en M é x i c o . 1 1 8

D o n V a l e n t í n F. Frías, después de a d m i n i s t r a r varias ha­

ciendas, c u a n d o ya tuvo l a suya p r o p i a , p u b l i c ó p o r entregas,

e n E l T i e m p o I l u s t r a d o , su "Bibl iograf ía queretana" , que le

a b r i ó las puertas del Inst i tuto Bibl iográf ico M e x i c a n o en

1 9 0 o . 1 1 9 E n 1904 era ya tal el n ú m e r o de sus escritos sobre

a g r i c u l t u r a e h i s t o r i a queretana que p u d o darse el l u j o de

i m p r i m i r u n a a u t o b i b l i o g r a f í a . 1 2 0 E l m i s m o año aparecieron

sus E n s a y o s bibliográficos d e Querétaro.™ Nicolás R a n g e l

estudió en el Co leg io del Estado de G u a n a j u a t o ; fue director

d e l Boletín d e l a B i b l i o t e c a N a c i o n a l d e México, y colaboró

c o n J u s t o Sierra, L u i s G . U r b i n a y P e d r o Enríquez Ureña

e n l a confección de la Antología d e l C e n t e n a r i o . C o n l a B i ­

bliografía d e J u a n R u i z d e Alarcón, que contiene "certeros

comentar ios sobre las obras descritas" y l a "Bibl iograf ía de

Page 27: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

4 o L U I S GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ

L u i s González Obregón (1885-1925)", se labró u n a apreciable

f a m a de b i b l i ó g r a f o . 1 2 2

L u i s González Obregón, también a l u m n o de l a Escuela

N a c i o n a l Preparator ia , fue u n h o m b r e de intereses múltiples,

p e r o n u n c a fue polít ico. E s t u v o encargado de las publ icac io­

nes d e l M u s e o N a c i o n a l y de la J u n t a R e o r g a n i z a d o r a del

A r c h i v o G e n e r a l y P ú b l i c o de l a N a c i ó n . 1 2 3 E n t r e sus varias

act iv idades de e r u d i t o se c i ta ésta: reunió u n a vasta colección

d e las proclamas y manifiestos políticos con que los revolucio­

n a r i o s tapizaban los m u r o s de l a c i u d a d de México. "Esas hojas

— c u e n t a G e n a r o E s t r a d a — eran despegadas de los muros p o r

u n amigo o u n sirviente de d o n L u i s , a veces con pe l igro de

l a v i d a , p o r q u e entonces l a operación se real izaba entre las

ba las de los bandos contendientes q u e entraban a l a c i u d a d

d e M é x i c o o salían de e l l a . " 1 2 4 Se inició en l a bibl iografía

c o n u n A n u a r i o bibliográfico n a c i o n a l que recogió l o p u b l i ­

c a d o en M é x i c o en 1888 1 2 5 y con u n a B r e v e n o t i c i a d e l o s n o ­

v e l i s t a s m e x i c a n o s , i m p r e s a en 1889. L a s más de sus obras

s o n de los géneros biográfico y anecdótico. T o d a s sus biogra­

fías cont ienen datos bibliográficos, en especial las de D o n

José Joaquín Fernández d e L i z a r d i ; E l capitán B e r n a l Díaz

d e l C a s t i l l o ; D o n José F e r n a n d o Ramírez, y E l a b a t e F r a n c i s c o

J a v i e r Clavijero.™

G e n a r o García, m e m o r a b l e p o r sus in jur ias contra los

conquistadores españoles, fue u n bibl iógrafo objetivo. D o n

Franc isco Fernández d e l C a s t i l l o , i lustre cajero d e l B a n c o de

L o n d r e s en M é x i c o y e m p l e a d o d e l A r c h i v o G e n e r a l de l a

N a c i ó n , quiso ser el abogado de los pr inc ipa les conquis­

tadores de M é x i c o y G u a t e m a l a ; pero perpetuó su presti­

g i o con L i b r o s y l i b r e r o s d e l s i g l o x v i , compilación de listas

de l ibros y otros d o c u m e n t o s . 1 2 7 D o n P r i m o F e l i c i a n o Veláz-

quez, en 1899, presentó a l a J u n t a L o c a l de Bibliografía C i e n ­

tífica de San L u i s Potosí u n a Bibliografía científica p o t o -

s i n a P * y n o vo lv ió más p o r estos caminos.

Jesús G a l i n d o y V i l l a , o t ro a l u m n o de l a Escuela N a c i o n a l

P r e p a r a t o r i a , fue d irector de l a A c a d e m i a N a c i o n a l de Bel las

A r t e s , de l C o n s e r v a t o r i o N a c i o n a l de Música y Declamación,

y d e l M u s e o N a c i o n a l , y catedrático de his tor ia , arqueología,

Page 28: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

BIBLIOGRAFÍA M E X I C A N A 41

heráldica, geografía, bibl ioteconomía y bibl iograf ía ."» Escr i ­

b i ó 125 obras biográficas, 9 de epigrafía, 100 de h is tor ia , 12

de arqueología, 7 de crítica de arte, 2 de viajes, 16 de geogra­

fía, 6 de educación, 54 de asuntos m u n i c i p a l e s y 12 de b i b l i o ­

grafía. E n t r e estas últ imas: 3 autobibliografías y dos b i o b l i o -

grafías: la de Garc ía Icazbalceta fue p u b l i c a d a p o r p r i m e r a vez

e n 1889 y reedi tada con adiciones en 1903, 1904, 1925 y 1926.

L a otra, con e l n o m b r e de " L a o b r a científica y l i t e r a r i a d e l

señor l icenciado d o n C e c i l i o A . R ó b e l o " , publ icóla el Boletín

d e l a B i b l i o t e c a N a c i o n a l d e México, en i g i 6 . 1 3 0 G a l i n d o y

V i l l a "jamás transigió con l a R e v o l u c i ó n " y m u r i ó p o b r e en

1 9 3 7 . 1 3 1

E m e t e r i o V a l v e r d e T é l l e z nació en V i l l a de Carbón, en

1864; estudió y enseñó en el S e m i n a r i o eclesiástico de San

José de M é x i c o . S u p r i m e r a o b r a , L a V e r d a d , fue seguida p o r

A p u n t a m i e n t o s históricos s o b r e l a filosofía e n México; E s t u d i o

bibliográfico y crítico d e l a s o b r a s d e filosofía, e s c r i t a s o t r a ­

d u c i d a s o p u b l i c a d a s e n México d e s d e e l s i g l o x v i h a s t a n u e s ­

t r o s días, y Bibliografía filosófica m e x i c a n a , notablemente

a u m e n t a d a en l a segunda edición de 1913. 1 3 2 E n el pró logo a

esta obra se lee:

Q u e r e m o s p r e s e n t a r u n r e s u m e n o í n d i c e b i b l i o g r á f i c o , o r d e n a ­

d o y r a z o n a d o e n q u e se d e s t a q u e n las p r i n c i p a l e s d i r e c c i o n e s d e l

p e n s a m i e n t o f i l o s ó f i c o d e n u e s t r a n a c i ó n . E s t a o b r a v i e n e a s e r . . .

e l c o m p l e m e n t o d e las Apuntaciones y d e l a c r i t i c a . H e m o s p r o ­

c u r a d o m e n c i o n a r l o s t r a b a j o s d e c a d a e s c r i t o r a u n q u e n o s e a n d e

í n d o l e f i l o s ó f i c a , [ l o q u e ] c o n t r i b u i r á a q u e d e c a d a a u t o r n o s

f o r m a m o s i d e a m á s c o m p l e t a . 1 3 3

V a l v e r d e T é l l e z compartía c o n otros m i e m b r o s de su ge­

neración e l propósito de i n v e n t a r i a r toda l a producción l ibres­

ca de M é x i c o p o r materias. " L o s trabajos vendrían a ser: las

matemáticas e n M é x i c o , l a física en México , l a química, l a

h i s t o r i a n a t u r a l , l a geografía l a h is tor ia h u m a n a y l a d e l

p a í s . . . l a j u r i s p r u d e n c i a , l a m e d i c i n a , l a l i t e r a t u r a , l a f i lo­

logía, l a filosofía, l a teología, etcétera.* 3 4

A p a r t i r de 1909 se consagra a varias actividades, y poco

a las bibliográficas. C o m o obispo de L e ó n , produce 52 cartas

Page 29: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

42 L U I S GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ

pastorales y varios edictos, muchos sermones y conferencias,

u n Epítome d e retórica s a g r a d a , E l p o e m a d e l a m o r d i v i n o , el*

esplendor del c u l t o en los templos de la diócesis leonesa, u n

mejor c o n o c i m i e n t o de l a d o c t r i n a crist iana entre sus dioce­

sanos, u n a magnífica b i b l i o t e c a de su p r o p i e d a d , y l a B i o -

bibliografía eclesiástica m e x i c a n a , 1 8 2 1 - 1 9 4 3 que dejó a m e d i o

hacer. L o s mejores son los dos primeros volúmenes donde

se registran publ icac iones de los obispos. E l tercero m e n c i o n a

l i b r o s de clérigos de m e n o r jerarquía. L a edición de l a o b r a

estuvo a l c u i d a d o y fue pro logada p o r d o n José B r a v o

U g a r t e . 1 3 5

D e la m i s m a carnada de V a l v e r d e es d o n Nicolás L e ó n . N a ­

c ió en 1859 en Q u i r o g a , entre el cerro de Zirate y el lago de

Pátzcuaro. T u v o t í tulo de médico, pero fue diestro en todas

las ciencias e n q u e puso m a n o : botánica, antropología física,

l ingüística, rel igión, h i s t o r i a , bibliografía y bibl ioteconomía.

Enseñó botánica, lengua l a t i n a y patología i n t e r n a en e l co­

leg io de San Nicolás. Desde 1886 se le n o m b r ó d irector del

M u s e o Michoacano. 1 3<> S u afición a coleccionar l ibros viejos

data de entonces.

C u é n t a s e q u e e l d o c t o r L e ó n h a b í a a y u d a d o a l o s a g u s t i n o s d e

M i c h o a c á n e n u n p l e i t o q u e l a o r d e n t e n í a c o n e l g o b i e r n o ; g a ­

n a n d o és te a s a t i s f a c c i ó n d e l o s a g u s t i n o s , l e p i d i e r o n a l d o c t o r

p r e s e n t a r a sus h o n o r a r i o s , a l o q u e c o n t e s t ó s o l i c i t a n d o ú n i c a m e n t e

u n a c a r t a d e l p a d r e p r o v i n c i a l a u t o r i z á n d o l o p a r a r e g i s t r a r l o s a r ­

c h i v o s y b i b l i o t e c a s d e t o d o s l o s c o n v e n t o s q u e t e n í a l a o r d e n e n

l a p r o v i n c i a , y c o n l a f a c u l t a d d e l l e v a r s e a q u e l l o s e j e m p l a r e s q u e

e n c o n t r a r a d u p l i c a d o s ; f a v o r q u e l e f u e c o n c e d i d o . 1 3 7

L o s A n a l e s d e l M u s e o M i c h o a c a n o , fundados p o r él, y l a

G a c e t a O f i c i a l d e l G o b i e r n o d e l E s t a d o d e Michoacán, acogie­

r o n algunos de sus pr imeros trabajos eruditos. 1 3 » E n los A n a ­

l e s , a p a r t i r de 1887, insertó seis notas sobre impresos m e x i ­

canos del s iglo x v i . P e r o L e ó n n o quiso ser s imple retocador

de Icazbalceta. E l padre Fischer, cuando trabajaba en l a b i ­

bliografía de l siglo XVII , le preguntó: "¿Por qué n o se pone

usted a escr ib ir l a de l s ig lo x v m ? " 1 3 » Nicolás L e ó n puso

manos a l a o b r a . E n 1890, en los A n a l e s , empezó a p u b l i c a r l a .

A ñ o s después d i j o :

Page 30: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

BIBLIOGRAFÍA M E X I C A N A 43

C a m i n a b a m i t r a b a j o c o n pasos l e n t o s p e r o seguros , c u a n d o acae­

c ió l a m u e r t e d e m i p r o t e c t o r y a m i g o e l s e ñ o r g e n e r a l d o n M a r i a n o

J i m é n e z , g o b e r n a d o r d e l E s t a d o d e M i c h o a c á n . S u sucesor e n e l

p o d e r . . . s u p r i m i ó e l M u s e o M i c h o a c a n o , e j e c u t a n d o e n c o n t r a d e

q u i e n esto e s c r i b e u n a ser ie d e actos host i les .140

D e M o r e l i a pasó a O a x a c a c o m o profesor de ciencias na­

tura les en l a Escuela N o r m a l de Profesores. E n 1894, a los

34 años de edad, v i n o a ser p r e p a r a d o r de química y de fisio­

l o g í a vegetal en l a Escuela N a c i o n a l de A g r i c u l t u r a , en San

J a c i n t o , a or i l las de l a c a p i t a l . 1 4 1 P o r aprietos económicos, se

v i o c o m p e l i d o , en 1896, a a n u n c i a r en u n catálogo l a venta de

u n a parte de su b ib l io teca . A l año siguiente editó otro catá­

l o g o con más obras v e n d i b l e s . 1 4 2 L o s tr iunfos económicos

f u e r o n precedidos p o r l a publ icación, en 1895, de l a B i b l i o ­

t e c a botánico-mexicana. Catálogo bibliográfico, biográfico y

crítico d e a u t o r e s y e s c r i t o s r e f e r e n t e s a v e g e t a l e s d e México

y s u s a p l i c a c i o n e s , d e s d e l a c o n q u i s t a h a s t a e l p r e s e n t e . 1 * 3

A l f u n d a r s e e l a ñ o d e 1899 e l I n s t i t u t o B i b l i o g r á f i c o M e x i c a n o

— e s c r i b e e l d o c t o r L e ó n — , f u i u n o d e l o s h o n r a d o s c o n e l n o m ­

b r a m i e n t o d e s o c i o d e n ú m e r o , y e n t o n c e s s u p r e s i d e n t e , [ d o n J o a ­

q u í n B a r a n d a ] , se d i g n ó r e c a b a r [de d o n P o r f i r i o D í a z ] l a a u t o r i ­

z a c i ó n c o m p e t e n t e p a r a q u e m e d i a n t e u n a s u b v e n c i ó n m e n s u a l ,

p u d i e r a c o n t i n u a r e s c r i b i e n d o l a b i b l i o g r a f í a [ d e l s i g l o x v m ] . 1 4 4

L a o b r a i b a a constar de dos partes: u n a exclusivamente

bibl iográf ica y l a otra biográfica e histórica. L e ó n se q u e d ó

e n l a p r i m e r a , donde m e n c i o n a , y a veces transcribe, 4,086

impresos. L l e v a b a p u b l i c a d o s seis tomos de esta parte, cuando

e l subsecretario de Instrucción Públ ica y futuro biógrafo de

L e ó n , d o n E z e q u i e l A . Chávez , le comunicó que n o era po­

s ible seguir publ icándola p o r q u e l a p a r t i d a dispuesta p a r a

e l l o debía aplicarse a obras más u r g e n t e s . 1 4 3

Se dice que d o n Nicolás L e ó n era intratable , brusco y

metódico. S u método no le i m p i d i ó trabajar a l m i s m o t i e m p o

q u e en l a bibl iograf ía dieciochesca, en otras muchas cosas:

etnografía de los i n d i o s tarascos, clasificación de las fami l ias

l ingüísticas de México , v o c a b u l a r i o de l a lengua popoloca ,

u n a apresurada biografía de d o n Vasco de Q u i r o g a y las m i -

Page 31: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

44 L U I S GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ

n u d o s a s de fray A n t o n i o de San M i g u e l , A l f r e d o C h a v e r o y

d o n José M a r í a de A g r e d a y S á n c h e z . " 6

Este artículo es u n test imonio mediocre de l a a b u n d a n c i a

de bibliografías mexicanas. E n 1920 eran y a tantas, que d o n

Nicolás L e ó n sintió l a necesidad de catalogarlas en u n a B i b l i o ­

grafía bibliográfica m e x i c a n a . C i t a en e l l a n o sólo " a los

escritos de mexicanos, sino también a los de extranjeros que

de asuntos de M é x i c o se o c u p a n " . Inc luye catálogos de l ibre­

ros, p o r ser éstos "bibliografías compendiadas, p r o p o r c i o n a n d o

buenas notic ias q u e en vano se buscarán en otras partes". E n

l a clasificación de las fichas se sigue el o r d e n alfabético de

a u t o r . 1 "

Desde 1916, d o n Nicolás fue profesor de l a Escuela N a c i o ­

n a l de B i b l i o t e c a r i o s y A r c h i v e r o s . P a r a uso de sus a l u m n o s

redactó: A b r e v i a t u r a s más u s a d a s e n l a s d e s c r i p c i o n e s b i b l i o ­

gráficas, B i b l i o t e c o n o m i a (con u n capítulo sobre el pasado y

e l presente de las bibl iotecas de México) , ¿Cuáles l i b r o s d e b e n ,

p r o p i a m e n t e , l l a m a r s e i n c u n a b l e s ? , E s q u e m a i n i c i a l d e l a c l a ­

sificación bibliográfica d e c i m a l , y S i n o p s i s d e l a " c i e n c i a d e l

l i b r o " , e x p u e s t a e n l e c c i o n e s o r a l e s a u n g r u p o d e b i b l i o t e c a ­

r i o s d e l a c i u d a d d e México e l año d e 1925.™

Nicolás L e ó n dejó a l m o r i r , en 1929, 352 obras originales

impresas, 73 inéditas, 9 traducciones a l castellano y 104 i m ­

presiones de l i b r o s ajenos. Nicolás L e ó n fue e l bibl iógrafo de

s u p r o p i a o b r a . E n 1895, 1898, 1901, 1908, 1920 y 1925 publ icó

not ic ias " d e sus escritos or ig inales impresos e inéditos, los de

var ios autores p o r él editados, traducciones de obras impresas

e inéditas, sociedades científicas a las cuales pertenece, comi­

siones y empleos públicos q u e h a servido, dist inciones y re­

compensas o b t e n i d a s " . " 9 D o n Nicolás fue e l mejor biblió­

grafo de su generación. S iempre prestó menos interés a las

ideas contenidas en u n a o b r a que a su n ú m e r o de páginas, su

p o r t a d a y sus g r a b a d o s . 1 5 0 E n estos gustos sólo lo superó

M e d i n a .

L A MONSTRUOSA ERUDICIÓN de José T o r i b i o M e d i n a afectó a

todos los países de A m é r i c a Hispánica. T r e s mexicanos: Gar­

cía Icazbalceta, A n d r a d e y L e ó n fueron poco menos q u e i n -

Page 32: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

BIBLIOGRAFÍA M E X I C A N A 45

u t i l i z a d o s p o r e l chi leno. L a o b r a de éste sólo se puede de­

f i n i r con cifras. Escribió, según el más entusiasta de sus

biógrafos, 392 obras, esto es, 81,235 páginas, o sea 2.470,710

l íneas. Describió 69,682 impresos, 2,394 medal las , 1,301 mo­

nedas y 2,141 mapas. Recogió 21,681 documentos interesantes

p a r a l a h i s t o r i a de América. L o s anchos de los lomos de sus

l i b r o s s u m a n 18 metros. C o n razón se le l l a m ó " e l p r i m e r

b i b l i ó g r a f o de l a c r i s t i a n d a d " . " !

Antes de ser catalogador de l ibros fue entomólogo. E n

1868 hizo l a p r i m e r a recolección de insectos en el fundo de su

a b u e l o ; en 1869 efectuó l a segunda, en los alrededores de

Sant iago; h a c i a 1876, l a p r i m e r a recolección y l ista de autores

y l i b r o s chi lenos, en L i m a . C o n d u c i d o p o r R i c a r d o P a l m a ,

recorr ió las l ibrerías y las bibl iotecas de L i m a y le escribió,

desde allí , a su padre:

H e m o d i f i c a d o m i s h á b i t o s , p u e s m e a c u e s t o c o m o l o s v i e j o s

y m e l e v a n t o m u y t e m p r a n o p a r a l e e r y d e s p u é s t r a j i n a r y r e c o r r e r

t o d o l o q u e m e i n t e r e s a . . . E n l o ú n i c o q u e e m p l e a r é e l d i n e r o d e

los s u e l d o s , será e n a d q u i r i r a n t i g ü e d a d e s y l i b r o s r a r o s q u e a q u í

h a y e n g r a n a b u n d a n c i a y baratos .152

E n 1878, d i o a las prensas l a H i s t o r i a d e l a l i t e r a t u r a c o l o ­

n i a l d e C h i l e ; en 1879, E l capitán d e f r a g a t a A r t u r o P r a t ; en

1882, L o s aborígenes d e C h i l e ; en 1884, índice d e l o s d o c u ­

m e n t o s e x i s t e n t e s e n e l A r c h i v o d e l M i n i s t e r i o d e l o I n t e r i o r ;

e n 1887, l a H i s t o r i a d e l T r i b u n a l d e l S a n t o O f i c i o d e l a I n ­

quisición e n L i m a ; en 1888, l a Colección d e d o c u m e n t o s iné­

d i t o s p a r a l a h i s t o r i a d e C h i l e d e s d e e l v i a j e d e M a g a l l a n e s

h a s t a l a b a t a l l a d e M a i p o . 1 ^ T o d a s estas obras n o eran n a d a

a l l ado de m u l t i v o l u m i n o s a H i s t o r i a g e n e r a l d e C h i l e , escrita

p o r su maestro Barros A r a n a , a l que M e d i n a quería superar.

M e d i n a se casó, a los 34 años, c o n u n a m u j e r más ambi­

ciosa q u e él. D e l enorme prestigio c h i l e n o de Barros A r a n a

decía que era " f a m a de c a m p a n a r i o de a ldea" . Su m a r i d o

debía aspirar a u n escenario más vasto. Se resignó a que ese

escenario fuera América, y el a r m a p a r a conquistar lo , l a b i ­

bliografía. Desde 1887, M e d i n a se consagró a l a superación

de A n t o n i o de L e ó n P i n e l o , Nicolás A n t o n i o , Andrés Gonzá-

Page 33: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

4 6 L U I S GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ

lez Barc ia , H e n r y Harr isse y los bibliógrafos locales de H i s p a ­

n o a m é r i c a . 1 5 4

Acomete de i n m e d i a t o el E p i t o m e de l a i m p r e n t a en L i m a

y L a i m p r e n t a e n América V i r r e i n a t o d e l R i o d e l a P l a t a ;

luego, l a Bibliografía d e l a I m p r e n t a e n S a n t i a g o d e C h i l e

d e s d e s u s orígenes h a s t a f e b r e r o d e I 9 I 7 . Sigue con los catá­

logos de lo impreso en L i m a (1584-1824), L a H a b a n a (1707¬

1810), O a x a c a (1720-1820), Bogotá (1739-821), Q u i t o (1760¬

1818), G u a d a l a j a r a (1739-1821), V e r a c r u z (1794-1821), Caracas

(1808-1821), Cartagena de las Indias (1809-1820) y otras c iu­

d a d e s . ^ D e 1898 a 1907 p u b l i c a los siete gruesos volúmenes

d e l a B i b l i o t e c a h i s p a n o a m e r i c a n a (1493-1810).™ Es ta o b r a

contiene 8,481 títulos de " l i b r o s publ icados por americanos o

españoles que v i v i e r o n en América , y que no tratan de u n a

m a n e r a directa de las cosas de nuestro continente" , de " l i b r o s

escritos en castellano o latín e impresos en España o fuera de

e l l a por españoles o americanos, o publ icados en l a Península

p o r i n d i v i d u o s de c u a l q u i e r nación, en alguno de aquel los

i d i o m a s " y de "obras referentes a Amér ica" . Se sigue el o r d e n

cronológico, y dentro de éste, el alfabético de los apel l idos de

los autores.

José T o r i b i o M e d i n a estuvo en M é x i c o en 1903. T o m ó

copiosos apuntes sobre publ icac iones de l a c o l o n i a y se l levó

todos los l ibros y documetos que p u d o . Éste y otros viajes p o r

E u r o p a y América le p e r m i t i e r o n a c u m u l a r u n a gigantesca

colección de l i b r o s americanos, " s i n p a r en el m u n d o entero,

q u e donó a l a B i b l i o t e c a N a c i o n a l de C h i l e , que la conserva

e n u n a sala especial, que l l e v a el n o m b r e d e l donante" . E n t r e

1907 y 1912 publ icó , en ocho volúmenes, L a i m p r e n t a e n

México ( 1 5 3 9 - 1 8 2 1 ) , donde describe y comenta detal ladamente

12,412 impresos co lonia les . "? Y a antes, en 1893, había des­

c r i t o , en el Epítome d e l a i m p r e n t a m e x i c a n a , 3,599 p u b l i ­

caciones, y en 1904, 42 impresos yucatecos, 128 tapatíos 27 oa-

xaqueños y 39 v e r a c r u z a n o s . " 8 E n 1908 publ icó L a i m p r e n t a

e n P u e b l a d e l o s A n g e l e s ( 1 6 4 0 - 1 8 2 1 ) , que registra 1,928 tí­

t u l o s . 1 5 9

E n el prólogo a l tomo sexto de l a B i b l i o t e c a h i s p a n o - a m e -

r i c a n a , M e d i n a h i z o u n a p r o l i j a h i s t o r i a de l a bibl iografía

Page 34: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

BIBLIOGRAFÍA MEXICANA 47

americanista; en l a introducción de La imprenta en México

d e j ó otra de l a bibl iograf ía mexicanista . L o precedió en esta

tarea don Nicolás L e ó n , y lo s iguieron G e n a r o Estrada y d o n

A g u s t í n M i l l a r e s C a r i o . D e los cuatro, y algunos más, se dis­

t ra jeron las not ic ias examinadas en esta p r i m e r a parte de u n a

breve historia de l a vieja costumbre de hacer listas de l i b r o s

mexicanos.

N O T A S

1 í r v i n g A . L E O N A R D : L O S l i b r o s del conquistador. M é x i c o , F o n d o

d e C u l t u r a E c o n ó m i c a , 1953; p p . 171-180, 271-289.

2 L E O N A R D : op. c i t . , p p . 207-214, 303-333.

3 I b i d . , p p . 120, 145.

4 I b i d . , p p . 142, 146, 151.

5 E d m u n d o O ' G O R M A N , " B i b l i o t e c a s y l i b r e r í a s c o l o n i a l e s " , e n Bo­

letín del A r c h i v o General de l a Nación ( M é x i c o , 1939), t o m o X , n ú m . 4 ,

p p . 661-1006.

« M a n u e l R O M E R O D E T E R R E R O S : " B i b l i ó g r a f o s m e x i c a n o s " , e n El

l i b r o y el Pueblo ( M é x i c o , 1 9 2 3 ) , t. I I , n ú m . 2.

T José T o r i b i o M E D I N A : B i b l i o t e c a h i s p a n o - a m e r i c a n a (1493-1810).

S a n t i a g o de C h i l e , i m p r e s o y g r a b a d o e n casa d e l a u t o r , 1898-1907; t . V I ,

p p . X L I X - C I X .

8 A g u s t í n M I L L A R E S C A R L O y José I g n a c i o M A N T E C Ó N : Ensayo de u n a

bibliografía de bibliografías mexicanas, M é x i c o , D e p a r t a m e n t o d e l D i s ­

t r i t o F e d e r a l , 1943; p . 10.

9 C f . F e d e r i c o G Ó M E Z D E O R O Z C O : " P r ó l o g o " a J u a n José d e E G U I A R A

Y E G U R E N , Prólogos a l a B i b l i o t e c a M e x i c a n a , M é x i c o , F o n d o d e C u l t u r a

E c o n ó m i c a , 1944; p . 10.

10 J u a n José d e E G U I A R A Y E G U R E N : op. cit., p . 56.

11 V A L L A R T A : El sabio con aprobación de Dios, c i t a d o p o r J o s é T o ­

r i b i o M E D I N A , H i s t o r i a de l a i m p r e n t a e n l o s a n t i g u o s d o m i n i o s e s p a ñ o l e s

de América y Oceanía, S a n t i a g o d e C h i l e , 1958; p . 263.

12 A g u s t í n M I L L A R E S C A R L O : Don J u a n José de E g u i a r a y E g u r e n

(i69y¡-]63) y su B i b l i o t h e c a M e x i c a n a , M é x i c o , U n i v e r s i d a d N a c i o n a l

A u t ó n o m a d e M é x i c o , 1957; p p . 19-28.

13 M E D I N A : op. cit., p . 250.

14 V A L L A R T A e n M E D I N A : op. cit., p . 264.

15 Loe. c i t .

16 El embiado como todos y embiado como n i n g u n o es S a n I g n a c i o

d e L o y o l a . E s t e s e r m ó n f u e d i c h o e l i<? d e agosto d e 1713. Los reververos

luminosos de l a s o m b r a , p r o n u n c i a d o e l 2 d e f e b r e r o de 1724, a l u d e a " l a

Page 35: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

48 L U I S GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ

p u r i f i c a c i ó n d e N u e s t r a S e ñ o r a " . En el camino del término: el término

de l a s a n t i d a d y l a s a n t i d a d s i n término, p r o n u n c i a d o e l 5 de j u l i o d e

1722, a l u d i ó a S a n P e d r o .

I T E G U I A R A : op. cit.

18 P a u l V A N D E V E L D E : " B r e v e s a p u n t e s s o b r e l a b i b l i o g r a f í a m e x i c a ­

n a " , e n El L i b r o y el Pueblo ( M é x i c o , 1933), t . X I , n ú m . 6; p . 219.

M E D I N A : op. c i t . , I , p p . 240-241 , d i c e de B e r m ú d e z d e C a s t r o : a é l , " s i n

d u d a , c o r r e s p o n d e l a p r i o r i d a d e n e l o r d e n d e l o s b i b l i ó g r a f o s q u e es c r i ­

b i e r o n e n N u e v a E s p a ñ a [ p o r ] s u Catálogo de los escritores angelopoli-

taños, d e q u e E g u i a r a se a p r o v e c h ó p a r a s u B i b l i o t e c a M e x i c a n a , y des­

p u é s d e é l B e r i s t á n . . . N a t u r a l d e P u e b l a d e l o s A n g e l e s ; e s t u d i ó las

h u m a n i d a d e s c o n los J e s u í t a s . . . se d e d i c ó a l e s t u d i o d e las l e t r a s h u m a n a s

y a l c o n o c i m i e n t o e i l u s t r a c i ó n d e l a h i s t o r i a d e s u p a t r i a " .

19 M I L L A R E S C A R L O : op. cit., p . 52.

20 G e n a r o E S T R A D A : 200 notas de bibliografía mexicana, M é x i c o , Secre­

t a r í a d e R e l a c i o n e s E x t e r i o r e s , 1935; p . 94.

21 B e r n a b é N A V A R R O : " L a c u l t u r a m e x i c a n a f r e n t e a E u r o p a " , e n

H i s t o r i a Mexicana ( M é x i c o , 1954), V o l . I I I , n ú m . 4 ; p p . 547-561. E s t e

a r t í c u l o e s t u d i a las ideas c o n t e n i d a s e n e l " P r ó l o g o " d e l a B i b l i o t e c a de

E g u i a r a .

22 J o a q u í n G A R C Í A I C A Z B A L C E T A : Obras, t. I I , p p . 129-131.

23 E G U I A R A : Prólogos, p p . 205-207.

24 M I L L A R E S ; op. cit., p . 28. M E D I N A : op. cit., I , 264.

25 C i t . p o r A n t o n e l l o G E R B I : Viejas polémicas sobre el Nuevo M u n d o ,

3? éd. , L i m a , B a n c o d e C r é d i t o d e l P e r ú , 1946; p p . 16, 4 6 , 48.

26 C o r n e l i o D E P A U W : Recherches Philosophiques sur les Américai­

nes, c i t . p o r G E R E I , op. cit., p . 5 5 .

27 G a b r i e l M É N D E Z P L A N C A R T E : H u m a n i s t a s del siglo x v i i i . M é x i c o ,

U n i v e r s i d a d N a c i o n a l A u t ó n o m a d e M é x i c o , 1941, p p . 129-143.

28 F r a n c i s c o X a v i e r C L A V I J E R O : H i s t o r i a a n t i g u a de México. M é x i c o ,

D i r e c c i ó n G e n e r a ] d e B e l l a s A r t e s , 1917; t. I , p . 254.

29 L u i s G O N Z Á L E Z Y G O N Z Á L E Z : " E l o p t i m i s m o n a c i o n a l i s t a c o m o fac­

t o r d e l a i n d e p e n d e n c i a d e M é x i c o , e n Estudios de historiografía a m e r i ­

cana. M é x i c o , E l C o l e g i o d e M é x i c o , 1948; p p . 185-190.

30 M E D I N A : op. cit.; t. I , p p . 265-272.

31 I b i d . , I , p . 272.

32 M E D I N A : op. cit.; t . I , p . 177.

33 J o s é M a r i a n o B E R I S T A I N D E S O U Z A : B i b l i o t e c a h i s p a n o - a m e r i c a n a

s e p t e n t r i o n a l , M é x i c o , O f i c i n a d e A l e j a n d r o V a l d e s , 1816-1821; t . I , p . x v i .

34 B E R I S T Á I N : op. cit.; t . I , p . i v .

35 I b i d . , p . m .

36 Loc. c i t .

37 1 4 d e s e p t i e m b r e d e 1809.

38 D i a r i o de México, 19 y 2 0 d e j u l i o d e 1809, c i t . p o r M E D I N A , op.

c i t . , p . 278.

Page 36: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

BIBLIOGRAFÍA M E X I C A N A 49

39 J u a n E . H E R N Á N D E Z Y D Á V A L O S : Colección de documentos p a r a l a

h i s t o r i a de l a g u e r r a de independencia de México de 1808 a 1821. M é ­

x i c o , I m p r e n t a d e José M a r í a S a n d o v a l , 1877-1882; t . I V , p . 404.

4 0 L u c a s A L A M Á N : H i s t o r i a de México. M é x i c o , J u s , 1942; t. I V ,

p . 6 7 8 .

41 I C A Z B A L C E T A : Obras; t . I V , p p . 432-433.

4 2 B E R I S T A I N : op. cit.; t . I , p . i v .

43 I C A Z B A L C E T A : op. cit.; t. I I , p p . 133-134.

4 4 E S T R A D A : op. cit.; p . 50.

45 M E D I N A : op. c i t . ; t . I , p p . 311-314. Las N o t i c i a s se p u b l i c a r o n e n

l o s t o m o s x i x y x x d e Documentos inéditos o muy r a r o s p a r a l a h i s t o r i a

de México, c o m p i l a d o s p o r G e n a r o G a r c í a . L a s Adiciones f u e r o n p u b l i ­

c a d a s p o r J o s é T o r i b i o M e d i n a e n J o s é M a r i a n o B e r i s t a i n d e S o u z a ,

B i b l i o t e c a h i s p a n o - a m e r i c a n a . . . t . I V . . . S a n t i a g o d e C h i l e , I m p r e n t a

E l z e v i r i a n a , 1897.

4 « E S T R A D A : op. cit.; p . 25 .

4 7 I C A Z B A L C E T A : op. cit.; t . V I I , p . 28.

4 8 M I L L A R E S C A R L O : Ensayo de u n a b i b l i o g r a f i a de bibliografías me­

xicanas; p . 5 4 .

49 José F e r n a n d o R A M Í R E Z : B i b l i o t e c a h i s p a n o a m e r i c a n a s e p t e n t r i o n a l .

Adiciones y correcciones... M é x i c o , I m p . d e El Tiempo, 1898.

50 U n a e s p a c i o s a b i o b i b l i o g r a f i a d e R a m í r e z , e n L u i s G O N Z Á L E Z O B R E -

C Ó N : Cronistas e h i s t o r i a d o r e s . M é x i c o , E d i c i o n e s B o t a s , 1936; p p . 127-174.

51 J o a q u í n F E R N Á N D E Z D E C Ó R D O B A : Tesoros bibliográficos de México

en los Estados Unidos. M é x i c o , E d i t o r i a l C u l t u r a , 1959; p . 6. E u g è n e

B O B A N : Documents p o u r s e r v i r à l ' h i s t o i r e du Mexique... P a r i s , 1891;

2 v o l s .

52 José T o r i b i o M E D I N A : B i b l i o t e c a h i s p a n o - a m e r i c a n a (1493-1810). S a n t i a g o d e C h i l e . 1898-1907; t. V I , p . c x v n : " O b r a m á s g e n e r a l y e x c l u ­

s i v a m e n t e d e d i c a d a a l a b i b l i o g r a f í a d e A m é r i c a , p e r o s i n m á s m é r i t o q u e

e l h a b e r a g r u p a d o e n o r d e n c r o n o l ó g i c o l o s l i b r o s d e todos l o s i d i o m a s

a e l l a r e f e r e n t e s h a s t a e l a ñ o 1 7 0 0 . . . E s t a b i b l i o g r a f í a r e s u l t ó p l a g a d a d e

e r r o r e s y h a s i d o f u e n t e f e c u n d a d e o t r o s e n q u e h a n i n c u r r i d o , p o r se­

g u i r l a , n o p o c o s b i b l i ó g r a f o s . "

53 F E R N N Á N D E Z D E C Ó R D O B A : Op. cit., p . 7.

54 H e n r y H A R R I S S E : B i b l i o t h e c a A m e r i c a n a Vetustissima A d e s c r i p t i o n

o f r v o r k s r e l a t i n g t o A m e r i c a , Published between 1492 and 1551, N e w

Y o r k , G e o P . P h i l e s , 1866: " D e s c r i b e , e n o r d e n c r o n o l ó g i c o , 304 t í t u l o s .

C o n t i e n e n u m e r o s o s f a c s í m i l e s d e l a s o b r a s e x a m i n a d a s . E n L e i p z i g , e n

1872, p u b l i c ó 186 a d i c i o n e s a l a o b r a a n t e r i o r .

55 E d i t e d b y N i c o l a s T r ü b n e r , 1858; x x i v + 258 p p .

56 Catalogue de l a r i c h e bibliothèque de D . J. M . A n d r a d e . . . L e i p ­

z i g - P a r i s , 186g. N o t i c i a s b i o g r á f i c a s d e F i s c h e r , e n M I L L A R E S : op. c i t . ,

p . 158.

57 E S T R A D A : op. cit., p . 9 0 .

Page 37: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

5° L U I S G O N Z A L E Z Y GONZÁLEZ

58 F E R N Á N D E Z D E C Ó R D O B A : op. cit., p. n .

59 C f . M I L L A R E S : op. cit., p . 159.

60 V i c e n t e d e P . A N D R A D E : Ensayo bibliográfico mexicano del si­

g l o x v i i . M é x i c o , I m p r e n t a d e l M u s e o N a c i o n a l , 1899; p . v .

s i C£. M I L L A R E S : op. cit., p . 158.

62 José M a r í a V I G I L : " E l p o r v e n i r d e M é x i c o " , e n El Siglo X I X , 25

d e d i c i e m b r e d e 1872.

63 El Siglo X I X , 18 sep. , 1867.

«4 M a n u e l G u i l l e r m o M A R T Í N E Z : " D o n J o a q u í n G a r c í a I c a z b a l c e t a " ,

e n Revista I n t e r a m e r i c a n a de Bibliografía. ( W a s h i n g t o n , a b r i l - j u n i o , 1951),

V o l . 1, n ú m . 2, p p . 81-88.

65 M a n u e l G u i l l e r m o M A R T Í N E Z : Don Joaquín García Icazbalceta;

.su l u g a r en l a historiografía mexicana. M é x i c o , E d i t o r i a l P o r r ú a , 1950;

p . 18.

60 I b i d . , p p . 44-45.

07 M é x i c o , 1866. Se d e s c r i b e n 175 o b r a s .

68 M A R T Í N E Z : op. cit., p p . 14-15.

09 C a r t a a F e r n á n d e z D u r o , e n i b i d . , p . 15.

70 C f . M A R T Í N E Z : op. c i t . , p p . 36-37: D e s d e s u j u v e n t u d c o m e n z ó a

f o r m a r s u b i b l i o t e c a , q u e l l e g ó a t e n e r a l r e d e d o r d e 12,000 v o l ú m e n e s y 87

m a n u s c r i t o s . E n t r e l o s l i b r o s se c o n t a b a n los clásicos g r e c o l a t i n o s , a l g u n o s

m o d e r n o s , l a m a y o r í a d e l o s d e l S i g l o d e O r o e s p a ñ o l , y l o s d e escr i tores

m e x i c a n o s d e l s i g l o x i x . C o n t o d o , l a m a y o r í a e r a n de h i s t o r i a d e M é x i c o ,

e n e s p e c i a l d e l a c o l o n i a l .

TI I b i d . , p . 16.

72 I b i d . , p p . 52-53. I C A Z B A L C E T A : Obras, t. v n , p . 35.

73 J o a q u í n G A R C Í A I C A Z B A L C E T A : C a r t a acerca de la, i m a g e n de Nues­

t r a Señora de Guadalupe de México. M é x i c o , M u s e o N a c i o n a l , 1896;

p . 41 .

74 M a r c e l i n o M E N É N D E Z Y P E L A Y O : Antología de poetas hispanoame­

r i c a n o s ; t. I , p . XVIII .

75 M E D I N A : H i s t o r i a de l a , I m p r e n t a ; t . I , p . 320.

76 C f . M A R T Í N E Z : op. cit., p . 59.

7T L a Nue-ua colección de documentos, M é x i c o , 1889-1892, c o n s t a d e

5 v o l ú m e n e s : 1: cartas a r e l i g i o s o s d e l a N u e v a E s p a ñ a (1539-94). I I :

C ó d i c e f r a n c i s c a n o . I I I : P o m a r y Z u r i t a . I V y V : C ó d i c e M e n d i e t a .

S o b r e e l V o c a b u l a r i o v é a s e : D e m e t r i o G A R C Í A : " B i b l i o g r a f í a d e d o n J o a ­

q u í n G a r c í a I c a z b a l c e t a . A r t í c u l o s , e s t u d i o s , t r a b a j o s , o b r a s " , e n Boletín

de l a B i b l i o t e c a del H . Congreso de l a Unión ( M é x i c o , 1944), a ñ o I ,

n ú m . 5, p . 32.

78 C f . M E D I N A : op. cit., t. I , p . 321 .

79 I b i d . , p . 322.

80 A m e c a m e c a , I m p . d e l C o l e g i o c a t ó l i c o , 1880; 40 p p . S ó l o se p u b l i ­

có l a l e t r a A .

Page 38: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

BIBLIOGRAFÍA M E X I C A N A 5 i

81 A m e c a m e c a , I m p . d e l C o l e g i o c a t ó l i c o , 1887-1889; 2 v o l s . A b a r c a

l o s a ñ o s 1531 a 1731.

82 E S T R A D A : op. cit., p . 9 0 .

83 M é x i c o , 1916.

84 N i c o l á s L E Ó N : " L a b i b l i o g r a f í a m e x i c a n a e n e l s i g l o x i x " , e n El

Tiempo L i t e r a r i o I l u s t r a d o ( M é x i c o , 1901), A ñ o I , n ú m . 3; p . 66.

85 Loe. c i t .

86 M e l c h o r O C A M P O : " B i b l i o g r a f í a m e x i c a n a " , e n Obras completas

de... M é x i c o , 1901; t . I I I , p p . 271-317. E S T R A D A : op. c i t . , p . 75.

87 O C A M P O : op. cit., p . 301.

88 [ A d o l f o C A R R I L L O ] : M e m o r i a s de Sebastián L e r d o de Tejada, T a c u -

b a y a , D . F . , E d i t o r i a l C i t l a l t é p e t l , 1959; p . 35 .

S9 A l f r e d o C H A V E R O : Apuntes viejos de bibliografía mexicana, M é ­

x i c o , 1903; 93 p p . T a m b i é n es a u t o r d e u n e n s a y o d e í n d o l e b i b l i o g r á ­

f i c o s o b r e S i g ü e n z a y G ó n g o r a , p u b l i c a d o e n Anales del Museo N a c i o n a l ,

e n 1886.

9 0 L E Ó N : op. cit., p . 6 4 .

91 P e d r o S A N T A C I L I A : Del m o v i m i e n t o l i t e r a r i o en México. M é x i c o ,

I m p r e n t a d e l G o b i e r n o , 1868; p . 3. H a s i d o r e e d i t a d o p o r A n d r é s H e -

n e s t r o s a , e n L e t r a s Mexicanas.

92 I g n a c i o M a n u e l A L T A M I R A N O : M e m o r i a , presentada a l a Sociedad

Mexicana de Geografía y Estadística en enero de 1880. M é x i c o : I m p r e n t a

d e F . D í a z d e L e ó n , 1887; 348 p p . E l c a t á l o g o d e l o s l i b r o s d e l a S o c i e d a d

e n las p p . 71-207.

93 M é x i c o , T i p o g r a f í a d e l a Voz de O r i e n t e , 1889; 276 p p .

94 G u a d a l a j a r a , T i p . d e S. B a n d a , 1874; 2 v o l s .

95 J u a n B a u t i s t a I C U Í N I Z : Disquisiciones bibliográficas. M é x i c o , E l

C o l e g i o d e M é x i c o , 1943; p p . 78-84.

96 C f . I C U Í N I Z : op. cit., p . 84.

97 M I L L A R E S : op. c i t . , p p . 150-151, d a l a f i c h a d e c a d a u n o d e l o s

t o m o s d e l o s Catálogos de l a B i b l i o t e c a N a c i o n a l de México, a d e m á s d e l

c o n t e n i d o .

98 I G U Í N I Z : op. cit., p p . 86-89.

99 E m e t e r i o V A L V E R D E T É L L E Z : B i o - b i b l i o g r a f i a eclesiástica, mexicana,

t . I I I , p p . 35-37.

100 M E D I N A : op. cit., t . I , p . 325.

101 I C U Í N I Z : op. cit., p p . 86-89.

102 V é a s e n o t a n ú m . 60.

103 M I L L A R E S : op. cit., p . 92 .

104 A N D R A D E : Ensayo bibliográfico, p . v n .

102 El Tiempo, 13 a b r i l , 1914; 22 m a y o , 1904; 14 m a y o , 1905; 27

m a y o , 1903: E n este n ú m e r o l a a u t o b i b l i o g r a f í a c o n e l t í t u l o d e " A l g o

d e l o q u e e l P . A n d r a d e h a p u b l i c a d o " . V i d . M I L L A R E S : op. c i t . , p . 6 1 .

106 M é x i c o , í g o i ; 57 p p .

Page 39: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

5 2 • L U I S GONZÁLEZ Y GONZÁLEZ

107 T r a e n o t i c i a s m u y escuetas d e l i b r o s p u b l i c a d o s e n t r e 1526 y

1913 , r e l a t i v o s a C h i a p a s , e n l a s p p . 68-113. L o d e m á s es e l d i a r i o d e

v i a j e .

108 T r a t a d e " o b r a s y o p ú s c u l o s e n cuyas p o r t a d a s se l e e e n p r i m e r tér­

m i n o l a p a l a b r a M é x i c o " .

109 E S T R A D A : op. cit., p . 21 .

n o P a r a l a v i d a d e A n d r a d e : I G U Í N I Z , op. c i t . , p p . 91-96. M I L L A R E S ,

op. c i t . , p p . 91-92. M E D I N A , op. c i t . , t. I , p p . 324-325.

111 J e s ú s G A L I N D O Y V I L L A : " L a c l a s i f i c a c i ó n d e l o s c o n o c i m i e n t o s

h u m a n o s y l a b i b l i o g r a f í a " , e n M e m o r i a s de l a Sociedad Científica A n ­

t o n i o Alzate ( M é x i c o , 1900); t. x v , p p . 131, 135-137.

112 I b i d . , p p . 137-138.

113 M é x i c o , O f i c i n a T i p o g r á f i c a d e l a S e c r e t a r í a d e F o m e n t o , 1898;

i x - f 158 p p .

114 2? e d i c i ó n : M é x i c o , I m p . y F o t o t i p . d e l a S e c r e t a r í a d e F o m e n t o ,

1 9 0 8 ; x i i i + 331 p p . 1» a d i c i ó n : M é x i c o , I m p . d e l a S e c r e t a r í a d e H a ­

c i e n d a , 1918; 99 p p . 2» a d i c i ó n : M é x i c o , T a l l e r e s G r á f i c o s d e l a N a c i ó n ,

1936, i v + 83 p p .

l i s L a p r i m e r a a d i c i ó n , c o r r e s p o n d i e n t e a 1890, a p a r e c i ó e n M e m o r i a s

d e l a S o c i e d a d Científica A n t o n i o A l z a t e , t . I V ; l a s d e i 8 g i e n t. V I ;

1 8 9 2 , t . V I I ; 1893, t . V I I I ; 1894, t. I X ; 1895, t . X .

n a M é x i c o , D i r e c c i ó n d e T a l l e r e s G r á f i c o s , 1919; 98 p p .

117 O b r a e n c o l a b o r a c i ó n c o n C o n c e p c i ó n d e M E N D I Z Á B A L . M é x i c o ,

A c a d e m i a N a c i o n a l d e C i e n c i a s A n t o n i o A l z a t e , 1934; 179 p p .

U 8 Who's Who i n L a t i n A m e r i c a n (1940). T a m b i é n e n Biblos ( M é ­

x i c o , 1 9 2 0 ) , v o l . I I , n ú m . 8 1 , p p . 120-121, c o n n o t i c i a s b i o g r á f i c a s .

119 Biblos, v o l . I I , n ú m . 8 0 , p p . 117-118.

120 V a l e n t í n F . F R Í A S : N o t i c i a bibliográfica d e s u s e s c r i t o s . Q u e r é t a r o ,

D e m e t r i o C o n t r e r a s , 1904; 16 p p .

121 Q u e r é t a r o , D e m e t r i o C o n t r e r a s , 1904; 456 p p .

122 M é x i c o , I m p r e n t a d e l a S e c r e t a r í a d e R e l a c i o n e s E x t e r i o r e s , 1927;

VIII + 4 4 p p .

123 B i b l o s , v o l . I , n ú m . 4 9 . L E Ó N : o p . c i t . , n ú m . 3, p p . 64-65.

124 E S T R A D A : op. cit., p . 6 3 .

125 C o n t i e n e l a s o b r a s y f o l l e t o s p u b l i c a d o s , l o s p e r i ó d i c o s y las p r o ­

p i e d a d e s l i t e r a r i a s c o n c e d i d a s .

126 M é x i c o , 1888; M é x i c o , 1894-1898; M é x i c o , 1898; M é x i c o , 1917.

127 M é x i c o , T i p . G u e r r e r o H n o s . , 1941; i v + 610 p p . ( P u b l i c a c i o n e s

d e l A r c h i v o G e n e r a l d e l a N a c i ó n , t . V I . )

128 E n obras d e p r i m o F e l i c i a n o V e l á z q u e z , p u b l i c a d a s p o r V i c t o r i a n o

A g ü e r o s , e n 1901, p p . 271-449.

129 I G U Í N I Z : op. cit., p p . 127-132.

130 i b i d . , P . 132.

131 L o e . c i t .

Page 40: Luis González y González Nueve aventuras de la bibliografía mexicana

BIBLIOGRAFÍA M E X I C A N A 53

132 José B R A V O U G A R T E : P r ó l o g o a V A L V E R D E T É L L E Z , Bio-bibliografía,

tclesiástica mexicana, 1821-1043. M é x i c o , J u s , 1949-1954; t. I , pp. 11¬

1 3 , 24 .

133 E m e t e r i o V A L V E R D E T É L L E Z : B i b l i o g r a f i a filosófica mexicana. M é ­

x i c o , T i p . d e l a v i u d a d e F . D í a z d e L e ó n , 1907; p . V I L

134 I b i d . , p p . XII-XIII .

1 3 5 B R A V O U G A R T E : op. cit.

136 E z e q u i e l A . C H Á V E Z : 3 conferencias. La Vida y l a obra, de 3 profe­

sores ilustres de l a Universidad Nacional de México. M é x i c o , E d i c i o n e s

d e l a U n i v e r s i d a d N a c i o n a l d e M é x i c o , 1937; p p . 31-34.

137 F E R N Á N D E Z D E C Ó R D O B A : op. cit., p . 16.

138 C H Á V E Z : op. cit., p . 3 5 .

139 N i c o l á s L E Ó N : B i b l i o g r a f i a mexicana del siglo x v i i i . M é x i c o , I m ­

p r e n t a d e F r a n c i s c o D í a z d e L e ó n , 1902-1908; t . I , p . v n .

n o ibid., p p . v m - r x .

141 C H Á V E Z : op. cit., p . 3 6 .

142 F E R N Á N D E Z D E C Ó R D O B A : op. cit., p . 17.

143 M é x i c o , O f i c i n a T i p o g r á f i c a d e l a S e c r e t a r í a de F o m e n t o , 1895;

3 7 2 p p . C o n t i e n e m á s d e 1,000 f i c h a s . O b r a i n s u p e r a d a .

144 L E Ó N : Bibliografía mexicana del siglo x v i i i , p . i x .

145 José M i g u e l Q U I N T A N A : e n Boletín bibliográfico de l a Secretaria

de Hacienda y Crédito Público, 15 j u n i o , 1955.

146 C H Á V E Z : op. cit., p p . 41-48.

147 M I L L A R E S : op. cit., p . 53 . Q U I N T A N A : loe. cit.

148 Q U I N T A N A : loe. cit.

149 C H Á V E Z : op. cit., p . 39.

150 E S T R A D A : op. cit., p . 5 5 .

151 G u i l l e r m o F E L Í U C R U Z : " M e d i n a : g é n e s i s d e l b i b l i ó g r a f o " , e n J o s é

T o r i b i o M E D I N A : op. cit., p p . x x x r x - X L .

152 I b i d . , p . X L I X .

153 I b i d . , p . X C I .

154 ibid., p p . x c i i - x c i n .

155 I b i d . , p p . x x i v - x x x v i i .

156 S a n t i a g o d e C h i l e , I m p r e s o y g r a b a d o e n casa d e l a u t o r , 1898¬

1907; 7 v o l s . , i l s . , facs . E l t . I l l e g a a 1600; e l I I , a 1650; e l I I I , a 1700;

e l I V , a 1767; e l V , a 1810; V I y V I I , a d i c i o n e s .

157 S a n t i a g o d e C h i l e , I m p r e s o e n casa d e l a u t o r , 1907-1912.

158 M I L L A R E S : op. cit., p p . 132-133.

159 S a n t i a g o d e C h i l e , I m p r e n t a C e r v a n t e s , 1908; 823 p p . i l s . facs.