Monografia Textil de Punto

Estructura, estrategia y resultados de la Industria Textil de Punto en el Uruguay en la ltima dcada

Agradecimientos

Agradecemos la colaboracin y el tiempo dedicado de cada uno de los empresarios entrevistados y, muy especialmente, al Sr. Jorge Rey por su valiosa colaboracin desde el comienzo de nuestra investigacin monogrfica. Agradecemos, tambin, a nuestro tutor Prof. Francisco De Len, por guiarnos en el desarrollo de nuestro trabajo.

Dedicamos este trabajo a Nicols y Enrique Horacio Lafande, Mara Noel Prat Marcelo y Juan Cruz Carlos Filgueiras Virginia Puig

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Abstract

En el presente trabajo se analiza la industria textil de punto uruguaya para el perodo 1997-2006, con el fin de detectar la estructura, estrategias y resultados de la misma. Se estudia los aspectos vinculados al mercado que abarcan (oferta, demanda, fuerzas competitivas, etc.), as como tambin los factores principales de las empresas que lo componen (insumos utilizados, modos de produccin, canales de distribucin y venta, etc.). Adicionalmente, se considera los factores de la coyuntura gubernamental y econmica. Dada la fuerte segmentacin entre empresas de la industria, en muchos casos se ha dividido el anlisis en dos categoras; empresas que abastecen el

mercado local y empresas que abastecen el mercado internacional, extrayendolas conclusiones para cada uno de los grupos. Por ltimo, se ofrece conclusiones sobre las perspectivas del sector.

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ndiceCaptulo I Introduccin .............................................................................. 6 1.1 Objetivo de la investigacin.................................................................... 6 1.2 Enfoque metodolgico ........................................................................... 7 1.3 Contenido del trabajo ...........................................................................11 Captulo II Industria Textil Industria Textil .................................................13 2.1 Historia .....................................................................................13 2.2 Definicin de la Industria Textil .............................................................15 2.3 Sectores dentro de la Industria Textil.....................................................16 2.3.1 Lavado......................................................................................16 2.3.2 Cardado.......................................................................................16 2.3.3 Peinado.. .....................................................................................17 2.3.4 Hilado.. .....................................................................................17 2.4 Entorno Internacional ...........................................................................19 2.5 Entorno Nacional ..................................................................................25 Captulo III Evolucin del Sector Textil de Punto ........................................27 3.1 Resea Histrica...................................................................................27 3.2 Descripcin General ..............................................................................29 3.3 Sub sectores de la Industria Textil de Punto ...........................................31 3.4 Definicin de un proceso productivo tipo................................................34 Captulo IV Condiciones Bsicas de la Oferta..............................................38 4.1 Materias Primas ....................................................................................40 4.1.1 Fibras Naturales.................................................................................41 4.1.1.1 Lana ......................................................................................41 4.1.1.2 Algodn. ......................................................................................44 4.1.1.3 Seda. .....................................................................................46 4.1.2 Fibras Sintticas ................................................................................47 4.1.3 Evolucin de la Materias Primas en su conjunto ...................................49 4.2 Mano de Obra ......................................................................................51 4.3 Sindicalizacin .57 4.4 Tecnologa ......................................................................................58 4.5 Electricidad .....................................................................................63 4.6 Calidad del producto .............................................................................64 4.7 Localizacin.. .....................................................................................65 4.8 Canales de distribucin .........................................................................65 Captulo V Condiciones Bsicas de la Demanda ..........................................67 5.1 Productos Sustitutos .............................................................................67 5.2 Estacionalidad ......................................................................................68 5.3 Caractersticas de la Demanda del Mercado Local y Externo ....................70 5.3.1 El Mercado Local................................................................................70 5.3.2 El Mercado Externo ............................................................................72 5.3.3 La Demanda Total .............................................................................72

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Captulo 6 Estructura de mercado..............................................................75 6.1 Nota preliminar.....................................................................................75 6.2 Introduccin. .....................................................................................75 6.3 Elementos de la estructura de mercado .................................................76 6.3.1 Cantidad de compradores y vendedores ..............................................76 6.3.2 Porcentaje de participacin de mercado compradores y vendedores .....78 6.3.3 Concentracin ...................................................................................80 6.3.4 Dimensin ......................................................................................80 6.3.5 Diferenciacin de los productos ..........................................................82 6.3.6 Barreras a la entrada y a la salida .......................................................83 6.3.7 Integracin vertical ............................................................................86 6.3.8 Diversificacin ...................................................................................87 6.3.9 Estructuras de costos .........................................................................87 6.3.10 Determinacin de los precios ............................................................87 6.4 Distintas Estructuras de Mercado ...........................................................88 6.4.1 Competencia perfecta ........................................................................88 6.4.2 Competencia imperfecta.....................................................................88 6.4.2.1 Monopolio..88 6.4.2.2 Competencia monopolstica .............................................................89 6.4.2.3 Oligopolio. ......................................................................................89 6.4.2.4 Firma dominante y segmento competitivo ........................................90 6.4.3 Anlisis de la estructura del mercado de la industria textil de punto ......91 6.4.3.1 Anlisis de la estructura del mercado local........................................91 6.4.3.2 Anlisis de la estructura de las empresas que abastecen al mercado internacional ....................................................................................92 Captulo VII Polticas de gobierno, normas legales e impositivas..................94 7.1 Polticas de gobierno.............................................................................94 7.2 Normas impositivas...............................................................................94 7.3 Normas legales.....................................................................................96 7.4 Barreras Aduaneras ..............................................................................98 Captulo VIII Estrategia de las empresas....................................................99 8.1 Cinco Fuerzas Competitivas de Porter ....................................................99 8.2 Estrategias Competitivas Genricas......................................................103 8.2.1 Liderazgo general en costos .............................................................104 8.2.2 Diferenciacin..................................................................................105 8.2.3 Enfoque o alta segmentacin............................................................106 8.2.4 Una situacin estratgica negativa: el posicionamiento a la mitad ....107 8.3 Anlisis estructural y estrategias del sector uruguayo............................108 8.3.1 Introduccin ....................................................................................108 8.3.2 Caractersticas generales de las estrategias del sector........................108 8.3.3 Anlisis de las empresas por estrategia .............................................109 8.3.3.1 Estrategia de Liderazgo de Costos..................................................109 8.3.3.2 Diferenciacin...............................................................................110 8.3.3.3 Enfoque o segmentacin ...............................................................112 8.3.3.4 Caso de empresa que utiliza una estrategia mixta ...........................114

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8.4 Estrategias de las empresas de acuerdo a la segmentacin del sector (mercado local mercado internacional).....................................................115 Capitulo IX Resultados de la Industria .....................................................117 9.1 Introduccin. ...................................................................................117 9.2 Avances tecnolgicos ..........................................................................117 9.3 Calidad.. ....................................................................................118 9.4 Rentabilidad.... ...................................................................................119 9.5 Competitividad ...................................................................................120 Captulo X Conclusiones ..........................................................................122 10.1 Anlisis FODA ...................................................................................122 10.1.1 Caractersticas Generales................................................................122 10.2 Anlisis FODA para el sector textil de punto........................................124 10.2.1 Consideraciones iniciales ................................................................124 10.2.2 Empresas que apuntan mayoritariamente al mercado local ...............125 10.2.3 Empresas que apuntan mayoritariamente al mercado internacional...126 10.3 Anlisis final. ....................................................................................127 10.3.1 Desarrollo de producto ...................................................................127 10.3.2 Materias Primas .............................................................................128 10.3.3 Mano de Obra................................................................................128 10.3.4 Tecnologa.....................................................................................129 10.3.5 Precio.. ....................................................................................129 10.4 Perspectivas del Sector textil de punto ...............................................130 10.4.1 Empresas que abastecen al mercado local .......................................130 10.4.2 Empresas que abastecen al mercado internacional...........................131 Anexos Anexo 1: Anexo 2: Anexo 3: Anexo 4: Anexo 5: Anexo 6: Anexo 7:

Entrevista Entrevista Entrevista Entrevista Entrevista Entrevista Entrevista

Alvico S.R.L. ...............................................................133 Exlan S.A. ..................................................................139 Filaner S.A. ................................................................147 Hipertex S.A. ..............................................................155 Manos del Uruguay .....................................................161 Textil del Sur..............................................................171 Twins.........................................................................181

Cuadros................................................................................ 188 Bibliografa.....................................................................................198

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Captulo I

Introduccin

1.1

Objetivo de la investigacin

El presente trabajo propone abordar la industria textil de punto uruguaya, analizando la evolucin de su estructura, estrategia y resultados durante los ltimos diez aos (perodo 1997-2006).

En nuestro pas observamos que la industria textil de punto ha sido, en cierta medida, ignorada en sus peculiaridades, por haber sido considerada integrada a la industria textil en general.

Cuando pensamos en productos de la industria textil, asociamos telas, pantalones, camisas, sacos que en su mayora son productos de la industria textil plana exclusivamente. Este sector ya ha sido analizado en el trabajo monogrfico realizado por las Cras. Gabriela Prez y Natalia de Armas (2002), en su anlisis de la industria de la vestimenta.

Nosotros nos enfocaremos sobre el sector textil de punto, el cual se asocia a productos como buzos, camperas, sweters, ruanas, etc. La caracterstica fundamental de estos productos es que son tejidos. Estos pueden ser realizados a mano o a mquina, en fibras naturales o sintticas.

La industria de textil de punto en el Uruguay tiene una larga trayectoria, desarrollando exportaciones importantes, consiguiendo logros considerables en mercados como EEUU, Argentina, Brasil, Francia, Inglaterra e Italia. Es una industria que posee un valor agregado muy importante ya que utiliza mano de obra intensiva.

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A nivel de calidad, Uruguay ha conseguido un gran nivel, produciendo y desarrollando productos para algunas marcas de reconocido prestigio (Etiqueta Negra, Lacoste, Zara, Ralph Lauren, Club House, Benson & Tomas, etc.).1 Sin embargo, a pesar de los logros, esta industria no tiene una identidad propia.

Por otra parte observamos diferentes posiciones sobre el futuro del sector, no slo en nuestro pas sino tambin en el mundo. La entrada de Asia emergente en el mercado parece hacer tambalear las viejas estructuras, que necesitan cambios ante una nueva competencia.

Esta suma de situaciones motiv el anlisis de esta industria, haciendo especial hincapi en la estructura que presentan estas empresas en nuestro pas y las diferentes estrategias que desarrollan para alcanzar sus metas.

1.2

Enfoque metodolgico

Este trabajo monogrfico esta cimentado en un instrumento de la economa industrial: el enfoque de la Organizacin Industrial denominado Paradigma Estructura, conducta y performance.

Este enfoque, Estructura, conducta y performance (ECP), fue desarrollado en el perodo 1939- 1959, por autores como Edward Mason y Joe Bain entre otros. Es un esquema de anlisis de mercado que expone la causalidad de los factores como idea central. Propone que cada sector industrial se caracteriza por su estructura, la conducta o estrategia de las empresas que lo conforman y su correspondiente performance. Estos aspectos (Estructura, Conducta y

Performance) tienen una fuerte vinculacin entre si, y a la vez estn sujetos a factores exgenos al funcionamiento del mercado.

1 Entrevista con el Sr. Jorge Rey. Filaner S.A; Entrevista con el Sr. Santiago Lavadle. Textil del Sur; Entrevista con el Sr. Rodolfo Gioscia. Manos del Uruguay; Entrevista con el Sr. Gregorio Mitnik. Twins S.A.

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El Paradigma nos permiti identificar el Sector de la Industria textil de Punto, partiendo de las condiciones Bsicas de la Oferta y la Demanda, teniendo en cuenta la Estructura de mercados identificados (nacional e internacional), la cual influye y es influida por las distintas conductas o Estrategias empresariales, arribando a los resultados de esta industria.

Las Condiciones Bsicas de la Oferta incluyen un anlisis de las materias primas por su diversidad, de la mano de obra por ser intensiva y de alto valor agregado, de la tecnologa por su vincualcin con la capacidad y tipo de produccin, y de otros aspectos como los canales de distribucin, localizacin de la misma y calidad del producto.

En las condiciones bsicas de la Demanda, analizamos el papel que juegan los productos sustitutos en esta industria, la estacionalidad de la misma y un breve anlisis del mercado local e internacional.

Para determinar la Estructura de Mercado, primero reconocimos la existencia de dos mercados (internacional y local). A partir de ah analizamos la dimensin de los mismos, el nmero de vendedores y su concentracin, basados principalmente en la investigacin de campo realizada.

La conducta o estrategia de las empresas fue relevada en las distintas entrevistas, encontrado en esta industria cuatro distintas estrategias

competitivas. Se tom en cuenta el anlisis de fijacin de precios, investigacin y desarrollo, la eleccin del producto y su comercializacin.

La performance o resultados se refiere a la rentabilidad de las empresas, dnde no pudimos obtener datos exactos. No obstante utilizamos como referencia el anlisis de los avances tecnolgicos, la calidad de los productos, competitividad a nivel local e internacional. y la

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Figura 1.1

Esquema Bsico: Estructura - Conducta Performance

CONDICIONES BSICAS

OFERTA Materias primas Tecnologa Sindicalizacin Durabilidad del producto Relacin peso-valor Canales de distribucin Localizacin

DEMANDA Elasticidad precio Sustitutos Estacionalidad Tasa de crecimiento Mtodos de compras Tipos de marketing

ESTRUCTURA DE MERCADO

N de vendedores y compradores Diferenciacin de productos Dimensin Barreras a la entrada Estructuras de costos Integracin vertical Diversificacin

POLITICAS DE GOBIERNO

CONDUCTA

Impuestos Subsidios e incentivos Barreras aduaneras Controles de precios Poltica anti-trust Poltica macroeconmica

Fijacin de precios Promocin Investigacin y desarrollo Inversiones fijas Tcticas legales Colusiones Fusiones Eleccin del producto

RESULTADOS

Eficiencia asign. Recursos Eficiencia operativa Calidad del producto Progreso tcnico Rentabilidad Equidad

Fuente: Carlton y Perloff (1990), Scherer y Ross (1990).

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El desafo ms grande de esta investigacin sin duda fue la falta de informacin. Lamentablemente la industria textil de punto no es reconocida como sector propiamente dicho y sus delimitaciones son un poco confusas.

Los trabajos ms cercanos en el tiempo sobre el sector son dos: La industria de prendas de tejido de punto en Uruguay, un informe elaborado para el Punto Industrial Uruguayo (P.I.U.) por el Cr. Julio Franco en octubre de 1991, y Estudio de necesidades, objetivos e instrumentos de capacitacin en la industria textil elaborado por Equipos Consultores Asociados, para la Fundacin Textil del Uruguay en mayo de 1996. Desde esa fecha hasta el momento, no se han realizado estudios del sector, a pesar de los cambios importantes que ha atravesado. La informacin obtenida del Instituto Nacional de Estadstica arroja resultados parciales, as como los datos obtenidos de diferentes organismos.

Ante esta realidad, consideramos de suma importancia la investigacin de campo, para la obtencin de datos reales y actuales. Nos basamos en visitas guiadas a distintas fbricas, para poder comprender el funcionamiento del sector desde lo ms bsico, ya que el mismo presenta ciertas peculiaridades. Las entrevistas se convirtieron en el pilar de esta monografa.

El Punto Industrial Uruguayo, que es la agrupacin de empresas textiles de punto, fue de gran ayuda para llegar a los actores ms importantes de este sector. De las 15 fbricas que se encuentran asociadas, se entrevistaron a las seis ms representativas. Tambin se entrevist a una empresa de porte mediano que no esta afiliada al P.I.U. Toda la informacin recababa fue un aporte invalorable, pero lo que ms nos llam la atencin es la perspectiva distinta de cada una de las entrevistas, encontramos algunos puntos en comn pero muchas respuestas encontradas.

La informacin obtenida a partir de los datos relevados, se contrast con las diferentes teoras econmicas.

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1.3

Contenido del trabajo

El presente trabajo de investigacin monogrfico se desarrolla en 10 captulos. El contenido de cada uno de ellos es el siguiente:

Captulo I Captulo II

Introduccin Industria Textil

Se hace una breve resea de la Industria Textil, su nacimiento y evolucin a nivel mundial, identificando los distintos sectores que la componen y analizando la realidad que atraviesa en el entorno internacional, con un continente asitico que esta presentando un empuje muy importante. Se estudia, adems, la Industria Textil en nuestro pas.

Captulo III

Evolucin del Sector Textil de Punto

Se hace una pequea resea histrica del surgimiento del sector textil de punto en el Uruguay, analizando su evolucin. Se definen los sub sectores dentro de esta industria, acotando el objeto de estudio de este trabajo monogrfico. Se define un proceso productivo tipo del sector que analizaremos.

Captulo IV

Condiciones Bsica de la Oferta

Se realiza un anlisis de la estructura de costos de la Industria textil de punto, haciendo hincapi en distintos aspectos que, a nuestro entender, son importantes para la comprensin de esta industria: materias primas, mano de obra, sindicalizacin, tecnologa, electricidad, calidad del producto, localizacin y canales de distribucin.

Captulo V

Condiciones Bsicas de la Demanda

Se analiza la importancia de los bienes sustitutos, la estacionalidad y las caractersticas de la demanda del mercado local e internacional.

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Captulo VI

Estructura del Mercado

Se analizan elementos de mercado tales como nmero de vendedores y compradores, su participacin en el mercado, diferenciacin de productos, concentracin, dimensin, barreras a la entra y salida, estructura de costos, determinacin de los precios, etc., a los efectos de desentraar la estructura de mercado que presenta la industria textil de punto en el Uruguay.

Captulo VII

Polticas de gobierno, normas legales e impositivas

Se analiza la existencia de polticas de gobierno con respecto a este sector, las diferentes normas legales e impositivas que rigen en el mismo y la existencia de barreras aduaneras a los productos del sector.

Captulo VIII

Estrategias de las empresas

Se identifican las distintas estrategias competitivas adoptadas por las empresas del sector, utilizando como referencia las estrategias definidas por Porter.

Captulo IX

Resultados

Se estudian aspectos tales como avances tecnolgicos, competitividad, calidad y rentabilidad del sector.

Captulo X

Conclusiones

A travs de la matriz FODA se analiza el sector textil de punto, desagregando las empresas que apuntan al mercado local de las que tienen como objetivo el mercado internacional, presentando las conclusiones finales de nuestra investigacin.

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Captulo II

Industria Textil

2.1

Historia

La industria textil en el Uruguay nace frente a la conjuncin de dos factores, la necesidad de industrializar las cuantiosas cantidades de lana sucia que se produca, y la demanda internacional por el refinamiento de la misma. No obstante la industria textil, se desarrolla en nuestro pas en forma tarda, en comparacin con otros pases de Amrica Latina.

En 1897 se instala la fbrica textil La Victoria de Lorenzo y Jos Salvo, y en 1905 se instala la primera hilandera, proporcionando el impulso necesario a la naciente industria textil. Entre 1900 y 1913 la produccin de esta industria creci de forma sostenida a una tasa anual del 39%. Para esta poca, la industria textil contaba con un total de 1408 obreros y representaba el 6% de la industria manufacturera del pas.2

La primera guerra mundial impulsa nuestros productos textiles a nuevos mercados, satisfaciendo Uruguay necesidades del mercado europeo y tambin de algunos pases de Amrica. El mercado local tambin creci frente a la merma de las importaciones por los problemas blicos. Finalizada la guerra, Europa retoma lentamente el mercado que no estaba abasteciendo y nuestra industria textil pierde presencia en el mercado internacional. Un obstculo muy grande fueron las tempranas leyes sociales sobre jornada, salario y seguro de obreros que pusieron a Uruguay en clara desventaja frente a la mano de obra europea. Con la conjuncin del escaso crdito y el costo elevado de las maquinarias, nuestro pas pierde competitividad en el mercado internacional.2 Camou, Mara Magdalena; Maubrigades, Silvana. La evolucin de la industria textil uruguaya. Programa de Historia Econmica y Social. Facultad de Ciencias Sociales. Universidad de la Repblica O. del Uruguay. p.4

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Es a partir de 1930 que la industria textil se ve impulsada nuevamente ante la sustitucin de importaciones de productos textiles, y las polticas de gobierno de proteccin a la industria nacional. En 1936 Campomar y Soulas, la empresa textil ms importante del pas, contaba con 2000 obreros trabajando en sus plantas. En el Censo Industrial de ese mismo ao aparecen 100 establecimientos textiles con un total de 5835 obreros.3 Durante la Segunda Guerra Mundial, al proteccionismo que gozaba la industria textil, se le suma la nueva demanda del mercado europeo. Ingresan a nuestro pas capitales extranjeros acompaados de nuevas tecnologas. En este perodo se inicia la expansin ms importante de esta industria, comenzando su exportacin de lana lavada, hilados, tejidos y en pequea escala tops. En 1951 la misma se ve incentivada por un nuevo impulso proteccionista, en parte propiciado por una devaluacin de nuestra moneda con respecto a la libra, favoreciendo tanto al sector algodonero como al lanero no exportador. En cambio el sector exportador se vio beneficiado a partir de 1949 por la aplicacin de un tipo de cambio diferencial para la exportacin de los tops.

La crisis del sector textil comienza con el estancamiento en la produccin de lana entre la dcada del cincuenta y sesenta. No obstante, se generaron importantes cambios en la estructura de las exportaciones bajo el amparo de polticas de reintegro a las exportaciones, aumentando la importancia relativa de los tops, tejidos e hilados.

La industria textil naci y se impuls mediante la aplicacin de polticas gubernamentales de estmulo. A finales de la dcada del ochenta, se eliminan las protecciones y se aplica la rebaja de aranceles al sector textil acompaando el proceso de apertura que asumi el modelo econmico vigente. Es aqu dnde la industria textil uruguaya empieza a competir en igualdad de condiciones.

3

Camou, Mara Magdalena; Maubrigades, Silvana. Op. Cit. p 5.

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A mediados de la dcada del ochenta la industria textil ocupaba el tercer lugar en importancia con un 9% dentro de la industria manufacturera nacional.

2.2

Definicin de la Industria Textil

La industria Textil es una de las industrias ms antiguas mundialmente, aunque en nuestro pas su desarrollo fue tardo. Es una industria muy amplia y se divide por sectores asociados a diferentes procesos sobre la materia prima. Si bien la industria textil naci en nuestro pas ante un exceso de lana, actualmente se desarrolla no por la materia prima nacional, sino que existe una gama de materias primas que se importan en admisin temporaria, abriendo as el abanico de productos que podemos ofrecer al mundo.

Segn nos explic el Sr. Jorge Rey de Filaner S.A., en Uruguay se pueden identificar cuatro grandes reas dentro de la industria textil: tejido plano, tejido de punto, cordelera y tejido de cardado.

Tejido Plano: proceso por el cual se entrelazan hebras dispuestas a lo largo (urdimbre) con otras que van en ngulo recto a las primeras (tramado) pasando por encima o por debajo de stas. El producto final que se obtiene es la tela de diferentes texturas, colores y diseos.

Tejido de Punto: proceso por el cual un solo hilo se va enganchando mediante puntos para formar un tejido. El producto final son buzos, chalecos, camperas, medias, etc.

Tejido Cardado: proceso por el cual la lana cardada se teje. El producto final son frazadas, mantas y alfombras.

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Cordelera: proceso por el cual se trenzan hilos con diferentes materias primas, distintos diseos y colores. El producto final son cordones, cintas y elsticos.

2.3

Sectores dentro de la Industria Textil

Los distintos sectores dentro de la industria textil se encuentran diferenciados por la materia prima que utilizan y el producto que se obtiene.

2.3.1

Lavado

Materia prima: lana sucia Producto: lana lavadaEl lavado es el primer proceso que tiene la lana como materia prima y su importancia radica en que condiciona su comportamiento en los posteriores procesos. En primer lugar, se clasifican los distintos lotes de lana segn su finura, resistencia, color y largo de la mecha. La lana se somete a una sucesin de baos con agua caliente y productos qumicos, que eliminan las impurezas naturales o adquiridas de las fibras. Tras cada lavado se enjuaga con agua fra y se prensa para escurrir. El secado se realiza mediante corrientes de aire caliente que reduce el contenido del agua a menos del 15%. La lana lavada contiene no ms de 0.5% de cuerpos grasos, las impurezas minerales son casi nfimas y las materias vegetales se eliminarn en el cardado y peinado.

2.3.2

Cardado

Materia prima: lana lavada Producto: mecha cardadaEl verbo cardar significa separar, las fibras entre s y de sus impurezas.

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El principal objetivo del cardado es organizar las fibras y ponerlas paralelas. En este proceso se eliminan la mayor cantidad de las impurezas naturales como ser hierbas, pajas, semillas y cardos. La lana lavada pasa a travs de cilindros de distintos tamaos girando a diferentes velocidades. Las fibras pasan por distintas pas de acero que separan las hebras y eliminan la mayor parte de impurezas. Se obtiene la mecha cardada que va a las peinadoras. Esta mecha se caracteriza porque sus hebras son pesadas y estn formadas por fibras cortas y desordenadas, lo que da a los tejidos, la apariencia de ser gruesos y de superficie difusa.

2.3.3

Peinado

Materia prima: Mecha cardada Producto: TopsEn el peinado la mecha cardada pasa a travs de una serie de peines muy finos mediante los cuales se paralelizan las fibras y se separan las inferiores a 30 mm. Las fibras son peinadas hasta formar la mecha de lana peinada llamada tops.

2.3.4

Hilado

Materia prima: Tops Producto: HiladoEl hilado es un proceso que consiste en la transformacin del tops, en un hilo contino cohesionado y manejable, llamado hilado. El tops se puede recibir en forma de bumps o bobinas a los cuales se le extraen muestras para su control. Las distintas fibras se clasifican, segn su finura y su largo, en distintas calidades. Estas fibras se preparan para la hilatura mediante mltiples pasajes por mquinas que, mediante doblajes y estiros van produciendo una mecha adecuada para hilar. Una vez obtenida la hebra deseada se enrollan en bobinas, y los hilos son librados de sus ltimas imperfecciones.

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Figura 2.1

Esquema de la Industria Textil: sectores y reas

Lana Sucia Cordelera

Lavado

Hilados SintticosCardado Tejido Cardado

PeinadoTops

Otros Hilados NaturalesTejido de Punto

Hilado lanaTejido Plano

Fuente: Elaboracin propia con datos extrados de la entrevista con el Sr. Jorge Rey de Finaler S.A.

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2.4

Entorno Internacional

La Industria Textil se ha manejado histricamente al margen de las normas del libre comercio establecidas por el GATT (Acuerdo General sobre Aranceles Aduaneros y Comercio). Es una industria que se caracteriza por tener cuotas obtenidas en acuerdos bilaterales, abarcando distintos pases. Las cuotas son restricciones

cuantitativas aplicadas en forma discriminatoria y negociada de forma bilateral, por lo que difieren de pas en pas en cuanto a productos y grados de restricciones.4 Desde 1974 y hasta 1994, la industria textil se rigi por el Acuerdo Multifibras (AMF) del GATT. Este acuerdo prevea la aplicacin selectiva de restricciones cuantitativas, cuando un brusco aumento de las importaciones de un determinado producto causara, o amenazara causar, un perjuicio grave a la rama de produccin del pas importador. El Acuerdo Multifibras constitua una importante desviacin de las normas bsicas del GATT y, en particular, del principio de no discriminacin.5 La caracterstica ms destacada eran los contingentes, que estaban en conflicto con la preferencia general del GATT por los aranceles aduaneros, en vez de restricciones cuantitativas. Haba tambin excepciones del principio del GATT de igualdad de trato para todos los interlocutores comerciales, ya que se especificaban las cantidades que el pas importador aceptara de los distintos pases exportadores.6 A partir de 1995 y hasta el 2004 la industria textil se administr por el Acuerdo de Textiles y el Vestido (ATV) de la Organizacin Mundial de Comercio (OCM). El ATV fue un instrumento transitorio, para que los productos comprendidos, principalmente los hilados, tejidos, artculos textiles confeccionados y prendas de vestir, se integraran progresivamente a las normas del GATT de 1994. Plante un programa de liberalizacin de las restricciones cuantitativas existentes, hasta que dejaran de existir los contingentes, con un mecanismo de4 Condo, Arturo; Jekins, Mauricio; Figueroa, Luis; Obando, Luis; Morales, Luis; Reyes, Luis. El Sector Textil Exportador Latinoamericano ante la Liberacin del Comercio. CLACDS 1605. Febrero, 2004. p 12. 5 Organizacin Mundial de Comercio. Acuerdo Multifibras. 1974. 6 Organizacin Mundial de Comercio. Entender la OMC: Los Acuerdos. Textiles: vuelta al sistema central.

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salvaguardia especfico de transicin cuando las importaciones ponan en peligro la rama de produccin nacional.7 Estas salvaguardias de transicin no eran iguales a las medidas de salvaguardia normalmente autorizadas en el marco del GATT, ya que podan aplicarse a las importaciones procedentes de pases exportadores especficos. Ahora bien, el pas importador haba de demostrar que su rama de produccin nacional estaba sufriendo un perjuicio grave o estaba bajo la amenaza del mismo. Deba demostrar asimismo que el perjuicio tena dos causas: el aumento de las importaciones del producto de que se tratara de todas las procedencias, y un incremento brusco y sustancial de las importaciones procedentes del pas exportador especfico en cuestin. La restriccin de salvaguardia poda aplicarse por mutuo acuerdo, tras la celebracin de consultas, o de manera unilateral.8

En el 2005 llega a su fin el ATV pasando la industria textil, a regirse por las normas de libre comercio. Tras la liberacin de cuotas se produce una revolucin en los mercados, crendose un nuevo mapa de produccin textil. En este nuevo mapa encontramos a China como principal productor y exportador, seguidos por otros pases asiticos como India, Bangladesh, Pakistn e Indonesia que estn incrementando su produccin. En Latinoamrica se destaca Mxico como principal productor, seguido de Honduras, El Salvador, Guatemala, Nicaragua, Costa Rica y Repblica Dominicana. A su vez se pueden distinguir bloques econmicos formados por distintos pases que responden a polticas comerciales similares. ASEAN (Asociacin de las Naciones del Sudeste Asitico) est compuesto por Brunoi, Camboya, Indonesia, Laos, Malasia, Myanmar, Filipinas, Singapore, Tailandia y Vietnam. Sur de Asia est compuesto por Afganistn, Bangladesh, India, Nepal, Pakistn y Sri Lanka. ICC o CBI (Iniciativa de la Cuenca del Caribe) est compuesto por Aruba, Bahamas, Barbados, Belice, Costa Rica, Dominica, Republica Dominicana, El7 8

Organizacin Mundial de Comercio. Acuerdo sobre los Textiles y el Vestido. 1994. Organizacin Mundial de Comercio. Op. Cit.

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Salvador, Granada, Guatemala, Guyana, Haiti, Honduras, Jamaica, Monteserrat, Antillas, Nicaragua, Panam, St. Kitts, Santa Luca, San Vicente, Trinidad y Tobago e Islas Vrgenes.

Para analizar lo que est ocurriendo en este nuevo mapa que se est formando tomaremos como ejemplo a EEUU, como uno de los principales pases importadores de productos textiles. Tomamos las importaciones de productos textiles de los ltimos diez aos clasificndolas por pas / bloque econmico, segn su importancia.

Figura 2.2

Principales Proveedores de productos textiles de EEUU Participacin Porcentual Ao: 1997

Taiwan Hong Kong 8% 5%

Canada 4%

Korea, South 4%

Otros 20%Otros ICC ASEAN Sur de Asia China Mexico

Mexico 11% China 11% ASEAN 12%

ICC 14%

Hong Kong Taiwan Canada Korea, South

Sur de Asia 11%

Fuente: Elaboracin propia. Datos extrados de OTEXA

En el ao 1997 el ICC encabezaba la lista de proveedores con el 14% de participacin, seguido por ASEAN con 12%, Sur de Asia, Mxico y China en igual medida con el 11%, segn nos muestra la figura 2.2. La figura 2.3 nos muestra los porcentajes de participacin en el 2005 luego de finalizado el ATV, encontramos a China liderando con 26%, ASEAN con 14%, Sur de Asia con 13%, ICC con 11% y finalmente Mxico con un 8%.

21


Figura 2.3

Principales Proveedores de productos textiles de EEUU Participacin Porcentual Ao:2005

Korea, South Hong Kong Canada 2% Taiwan 2% 3% 4% Mexico 8%

China 26%

ICC 11% Sur de Asia 13% Otros 17% ASEAN 14%

China Otros ASEAN Sur de Asia ICC Mexico Hong Kong Canada Korea, South Taiwan

Fuente: Elaboracin propia. Datos extrados de OTEXA

China liber su produccin de las restricciones del ATV, y gener una verdadera explosin en sus exportaciones de textiles. Este pas durante aos fue visto como una amenaza para el mundo textil, pero nadie haba previsto que el torrente de prendas made in china, inundara los mercados con tal mpetu, que tuviera que ser contenido a riesgo de acabar con industrias nacionales. "Bastaron dos o tres meses para que los porcentajes de crecimiento de las importaciones superaran el 1.500% y el 2.000% en algunos productos".9 El Consejo Intertextil Espaol, es una de las organizaciones que solicitaron a la comisin europea la activacin de las clusulas de salvaguardia destinadas a evitar el hundimiento de una industria local. Estas clusulas fueron activadas en Europa mediante la negociacin de un nuevo sistema de cuotas y licencias que extiende la proteccin hasta el 2007, en cambio EEUU utilizo el sistema de cuotas pero de forma unilateral y su nueva poltica se extender hasta el 2008.10

9

10

Barciela,Fernando. El textil europeo se ha utilizado como moneda de cambio" Entrevista: Adri Serra. El Pas Negocios. 4-09-05 IBLNEWS, Agencias. China va a proteger los derechos de su industria textil. 9-06-05

22


No obstante la activacin de salvaguardias, las cuotas que se fijaron en Europa fueron desbordadas a tan solo dos meses y medio de ser fijadas. Se produjo un hacinamiento de mercadera china, esperando en los puertos de Europa una licencia para poder entrar al mercado europeo.11 Europa apunta actualmente a los segmentos de mercado que China no alcanza, buscando la calidad, las series bajas, la proximidad y la velocidad de suministro. Los productos chinos apuntan a una franja de consumo media o baja, en calidad y precio.12 De forma no tan marcada, pero a un ritmo muy importante, ascienden el Sur de Asia y ASEAN, con un crecimiento sostenido basado principalmente en los bajos costos de mano de obra. Mxico junto con la ICC, que llegaron a liderar las importaciones de productos textiles a EEUU, sufrieron a partir del 2002 una baja importante en sus exportaciones. Mxico en el 2001 se situ como 4 exportador textil a nivel mundial y primer abastecedor de EEUU, verificando el sector textil una exportacin total de 10102 millones de dlares.13 Este pas tiene como ventajas competitivas una mano de obra calificada, relativamente barata, un tipo de cambio subvaluado, una estabilidad macroeconmica importante, y una ubicacin geogrfica destacable. En cambio juega con desventajas en etapas intermedias, como la transformacin de fibras, y la dependencia de importar materias primas que no se encuentran dentro de su produccin o recursos naturales. No es fuerte en toda la cadena de produccin y eso lo debilita.14 Tanto Mxico como el ICC, se ven beneficiados por acuerdos bilaterales con EEUU que representa un cuantioso mercado.

11

Europa Press. Los 25 flexibilizan las cuotas a los textiles chinos para dar salida a las mercancas. El mundo.es. 24-0805 12 Barciela, Fernando. Loc. Cit. 13 Secretara de Economa de Mxico. Competitividad Textil. www.economia.gob.mx 14 Secretaria de Economa de Mxico. Loc. Cit.

23


Mirando ms cerca, encontramos al MERCOSUR, mercado en el cual nuestro pas est inserto. El mercado textil del MERCOSUR tiene una dimensin de U$S 17 mil millones de dlares anuales. Las industrias del sector textil - vestimenta representan el 14% del Producto Industrial en Paraguay y Uruguay, el 11% en Argentina y el 5% en Brasil. Su peso es inversamente proporcional al grado de industrializacin de los pases de la regin.15 Brasil incorpor a su tejido industrial, todas las actividades del complejo textil. En ese pas se producen fibras naturales (algodn, seda, yute y ramio) y artificiales (nylon, polister y acrlico). Tambin cuenta con industrias productoras de insumos qumicos (pigmentos y colorantes), mquinas y equipos especializados para la industria textil. Prcticamente toda la produccin est orientada a satisfacer el mercado interno del pas, registrndose pocas empresas que exportan su produccin. El predominio del mercado interno brasileo, se explica por las grandes dimensiones del mismo y un elevado nivel de proteccin mediante medidas para arancelarias, que lo mantuvo cautivo. Argentina reprodujo, aunque en menor escala, el proceso de internalizacin de la oferta de textiles y vestimenta, y de sus insumos y materias primas, verificado en Brasil. Este pas produce tanto fibras naturales como artificiales. Las actividades de hilado, tejido y confeccin de prendas de vestir concentran aproximadamente el 60% del valor agregado por la industria textil argentina. Paraguay posee una fuerte produccin de fibras de algodn (entre 150 y 200 mil toneladas anuales), una reducida actividad de hilanderas y tejeduras y un parque productor de vestimenta. Gran parte de la produccin de algodn, es exportada dado que, en condiciones normales, la industria textil no consume ms del 5% de la fibra producida.

15

Miranda, Isabel. El sector textil- Vestimenta en el MERCOSUR. www.neticoop.org.uy 15-06-04

24


2.5

Entorno Nacional

La industria textil, posea una contribucin considerable a la industria manufacturera nacional, que ha ido cambiando en el correr de los ltimos aos. En el ao 2003 representaba el 6% del valor bruto de produccin (ver figura 2.4).Figura 2.4 Valor Agregado Bruto segn divisin de Actividad de la Industria Manufacturera Ao 2003

22% 35% 4%

ELABORACION DE PRODUCTOS ALIMENTICIOS Y BEBIDAS. FABRICACION DE PRODUCTOS DIVERSOS DERIVADOS DEL PETROLEO Y DEL CARBON. FABRICACION DE SUSTANCIAS Y DE PRODUCTOS QUIMICOS. FABRICACION DE PRODUCTOS TEXTILES. ELABORACIN DE PRODUCTOS DE TABACO.

5% 6% 11% 17% CURTIEMBRES Y TALLERES DE ACABADO; FABRICACIN DE PRODUCTOS DE CUERO. OTRAS SECCIONES

Fuente: Elaboracin propia. Datos extrados de INE Encuesta de Actividad Econmica 2003

La industria textil ocupaba el 4 puesto en 1997 dentro de la industria manufacturera, con un valor agregado bruto de 1.763 millones de pesos constantes (base=2001). En el ao 2000, su produccin haba cado a 995 millones, registrando una perdida del 43% en solo tres aos. En el 2003, la produccin registr un crecimiento acelerado, superando los valores de 1997, con 4.087 millones de pesos uruguayos constantes (base=2001).16

La fabricacin de productos textiles se encuentra dividida en tres grandes clases: 171 Hilandera, tejedura, acabado de productos textiles, lavaderos y

fabricacin de tops. 172 Fabricacin de otros productos textiles con tejidos no producidos en la

misma unidad excepto prendas de vestir.

16

I.N.E. Encuesta de Actividad Econmica 1997-2003 deflactado por el ndice de Precios de Productos Nacionales Industria Manufacturera Base 2001.

25


173

Fabricacin de tejidos de punto como buzos, chalecos, camisetas,

medias y similares.

Figura 2.5

Valor Agregado por Clases de fabricacin de productos textiles en Uruguay Perodo 1997 2003 en dlares

200.000

180.000

160.000

140.000

120.000 171 172 173

100.000

80.000

60.000

40.000

20.000

0 1.997 1.998 1.999 2.000 2.001 2.002 2.003

Fuente: Elaboracin propia. Datos extrados de I.N.E. Encuesta de Actividad Econmica 1997 -2003

El anlisis de estas clases lo realizaremos en dlares, ya que son fuertemente exportadoras. En la figura 2.5 vemos la disminucin de la produccin que han sufrido las tres clases. La clase 171 es la predominante dentro del sector textil, pues contiene, productos como lana lavada y tops que se exportan a distintos destinos. Esta clase registr una cada muy importante (62%) y una de las posibles explicaciones es el incremento de la exportacin de lana sucia ante exportacin de tops, teniendo un valor agregado muy inferior. La clase 172, adems de no tener gran incidencia en la produccin textil nacional, registr una cada del 78% en el perodo analizado. Por ltimo la clase 173, que es en la que vamos a basar nuestro anlisis, decreci en el perodo pero registra una reestructura interesante que muestra un fuerte repunte de un sector de la misma. 26 la


Captulo III

Evolucin del Sector Textil de Punto

3.1

Resea Histrica

La Industria Textil de Punto se identifica con los tejidos de malla, en los cuales se forma una rejilla entrelazando un hilo mediante agujas manuales o automticas en una serie de lazadas unidas entre s. En nuestro pas podemos observar que el flujo migratorio de la primera mitad del siglo XX y el surgimiento de la industria del tejido de punto van de la mano.17 En la dcada del 30 empezaron a llegar inmigrantes () polacos, que venan de un pas con un centro de tejido de punto muy importante e instalaron varias industrias textiles de punto, acompaados de italianos y espaoles que tambin traan la escuela de sus conocimientos.18 Los inmigrantes de esta poca estaban compuestos en su mayora por profesionales, industriales y tcnicos, artesanos especializados, empleados y trabajadores de clase media, con buenos niveles de educacin, llevados a emigrar no por causas econmicas, sino por el ascenso del nacional-socialismo y la amenaza de su expansin en la Europa de la pre-Guerra.19 Fue as como las industrias textiles de punto nacieron con patrones muy especficos de organizacin empresarial, teniendo la familia un rol muy importante e implicando en algunos casos el inicio de una tradicin familiar industrial.20 En Brasil en la dcada del 50 no haba lana suficiente por lo cual se haba encontrado un mercado muy amplio. En Rivera haba un centro muy importante de distribucin. Las grandes industrias textiles uruguayas que desaparecieron como la Aurora, Campomar y otras, tenan una capacidad productiva instalada

17

Schonebohm, Dieter. El Tejido de Punto: una industria de inmigrantes. Universidad de la Repblica. Facultad de Ciencias Sociales. 1994. p 6 18 Entrevista Sr. Gregorio Mitnik. Twins S.A 19 Schonebohm, Dieter. Op.Cit. p 19 20 Entrevista Sr. Gregorio Mitnik. Twins S.A

27


como para abastecer 8 o 10 veces al Uruguay. Toda esa mercadera se iba de contrabando a Brasil, empleaban 600 o 700 personas trabajando para ellas.21 Las posibilidades de colocar la produccin en un mercado interno no eran muy buenas y es as como el tejido de punto se abri al mercado exterior, tanto a nivel regional como continental. A partir del ao 1980 las exportaciones de prendas de tejido de punto cobraron una creciente importancia. Durante esta dcada esta industria registr una divisin muy importante, pudiendo separar un grupo de empresas medianas y grandes tcnicamente avanzadas, que se posicionaron como principales exportadoras; y un nmero de micro y pequeas empresas cuya produccin estaba orientada fundamentalmente al mercado local.22 En 1979 se fund la Asociacin de Fabricantes de Prendas de Tejido de Punto denominada Punto Industrial Uruguayo (P.I.U.) con la presencia de 15 socios fundadores. Hasta el ao 1984 se registr un fuerte incremento de las empresas del sector, llegando a ser 64 empresas exportadoras. A principios de 1995 los integrantes haban cado a 46, con una fuerza de trabajo de alrededor de 8000 personas. De los 46 fabricantes agrupados en el P.I.U. en 1995, 16 producan prendas tejidas a mano, mientras el resto lo haca de forma industrial. Casi todas las empresas empleaban ms de una materia prima (lana, algodn, fibras sintticas y pelos finos).23 En la dcada del 90, con la globalizacin empezaron a desaparecer algunas empresas24, por lo que el mercado oferente comienza a reducirse. Eso redunda en que el perodo analizado (1997-2006) muestre un descenso en el nmero de empresas del sector.

21 22 23 24

Ibid Schonebohm, Dieter. Op.Cit. p 5-6 Schonebohm, Dieter. Op. Cit. p. 13-16 Entrevista Sr. Gregorio Mitnik. Twins S.A

28


3.2

Descripcin General

El sector textil de punto no ha escapado a la evolucin que registr la industria textil a nivel mundial con el desarrollo creciente de las economas asiticas y la finalizacin de cuotas del ATV en el 2005, que cambian las reglas de competencia y los distintos mercados a los cuales se puede aspirar.

En Uruguay la industria textil se agrupa bajo la divisin 17 para el Instituto Nacional de Estadstica (INE). El sector textil de punto se encuentra inserto en esta divisin bajo el grupo 173 descrito como Fabricacin de tejidos de punto como buzos, chalecos, camisetas, medias y similares.

La figura 3.1 muestra la evolucin de la industria textil de punto en pesos constantes (base 2003). De acuerdo a la misma, puede observarse un crecimiento importante desde 1997 a 2007, pero este crecimiento reflejara la realidad del sector si las empresas volcaran su produccin mayoritariamente al mercado interno. Dado que una gran parte de la produccin textil de punto se hace en vistas a la exportacin, para detectar el crecimiento real del sector es necesario expresarlo en dlares, tal como se muestra en la figura 3.2. Para ello cconstruimos un ndice tomando el valor agregado de produccin del grupo 173, y lo expresamos en dlares mediante el tipo de cambio promedio de cado ao. Este nuevo ndice sobre la evolucin del sector se condice con la realidad que manejan las diferentes empresas entrevistadas.

29


Figura 3.1

ndice de la Evolucin del Valor Agregado Bruto de la Industria Textil de Punto en pesos constantes 2003377 377 377

400

350

314300

250

242

200

150

120 100100

95 81 83

50

31

0 1.997 1.998 1.999 2.000 2.001 2.002 2.003 2004 2005 2006 2007

Fuente: Elaboracin propia. Datos extrados de INE Encuesta de Actividad Econmica 1997-2003. Los datos 2004 -2007 son estimados en base a los porcentajes de crecimiento manifestados en las entrevistas.

Figura 3.2 ndice de la Evolucin del Valor Agregado Bruto de la Industria Textil de Punto en dlares100 100 90 80 70 61 60 50 40 30 20 10 0 1.997 1.998 1.999 2.000 2.001 2.002 2.003 2004 2005 2006 2007 38 34 55 51 49 79 69 72 72

Fuente: Elaboracin propia. Datos extrados de INE Encuesta de Actividad Econmica 1997-2003. Los datos 2004 -2007 son estimados en base a los porcentajes de crecimiento manifestados en las entrevistas. Los pesos uruguayos fueron convertidos a dlares a T/C promedio anual.

La produccin del sector ha cado considerablemente hasta el 2002, momento que coincide con la gran crisis econmica uruguaya y la desestabilizacin de la 30


regin. A partir del 2003 se ve un aumento en la produccin del sector, pero an con las proyecciones del 2007, no alcanza el nivel obtenido en 1997. La produccin proyectada para 2007 en dlares con respecto a 1997 decreci un 28%, an cuando la produccin por empresa se mantuvo, e incluso en

algunos casos aument. Actualmente el P.I.U. nuclea 15 socios, ahora somos a duras penas once socios que van quedando y ramos 34, as que eso les da una pauta de cmo venimos.25 Es un rubro muy importante para el Uruguay porque en algunos momentos, Uruguay se destac mucho por su tejido de punto, especialmente en el perodo 90 95. Yo me acuerdo que Estados Unidos estuvo por cuotificar a Uruguay por los volmenes que estbamos vendiendo de tejido de punto. El sector de tejido a mano triplicaba al de mquina, aunque el de mquina era ms importante que el de hoy, tal vez estbamos hablando de una exportacin de 30 a 40 millones de dlares al ao y hoy estamos en los 12 o 14 millones, diez aos ms tarde.26

A su vez a travs de distintas entrevistas constatamos la existencia de un mercado informal muy importante que abastecera aproximadamente ms del 50% del mercado interno, con bocas de distribucin principalmente en las ferias.

3.3

Sub sectores de la Industria Textil de Punto

El tejido de punto se puede subdividir en cuatro sectores diferenciados. Bsicamente esta clasificacin se da en cuanto a las mquinas utilizadas y el tipo de productos que se pueden lograr.

25 26

Entrevista Sr. Gregorio Mitnik. Twins S.A. Entrevista con el Sr. Jorge Sposto. Exlan S.A.

31


Medias Es un sector muy especfico con un producto bien diferenciado del resto de la produccin de tejido de punto. Incluso los empresarios no se reconocen dentro del P.I.U.27 a pesar de ser textiles de punto.

Mquinas Rectilneas y Circulares Es el sector ms desarrollado dentro del Uruguay y la produccin es sumamente variada. Nosotros nos vamos a acotar a los NCM28 6110 (Sweters, pullovers, cardigans, chalecos y sous pull), 6117 (Complementos de prendas de vestir), 6102 (Abrigos chaquetones, capas, anoraks y cazadoras para mujeres), 6104 (Prendas y complementos (accesorios) de vestir de punto), 6114 (Dems prendas de vestir de tejido de punto) y 6505 (Gorros). La eleccin de estos NCM no fue arbitraria, sino que fue seleccionada en base a un muestreo de la produccin de las empresas entrevistadas.

Seanless Este sector en realidad esta diferenciado por la introduccin de una nueva tecnologa, con un funcionamiento similar a las mquinas circulares, pero que en nuestro pas se asocia a productos de ropa interior. La empresa que se ha desarrollado con mayor mpetu es Prili S.A. consiguiendo grandes logros en mercados como Mxico.

Tejido a mano Este sector es puramente artesanal y, si bien el I.N.E. obtiene datos sobre su peso, en este trabajo no lo vamos a poder diferenciar de tejido rectilneo, ya que los productos son los mismos, slo difiere la forma de fabricacin. De las empresas entrevistadas, dos de ellas (Manos del Uruguay y Exlan S.A.) trabajan bsicamente con tejido a mano.

27 28

Punto Industrial Uruguayo Nomenclatura Comn del Mercosur

32


Figura 3.3

Divisin de la Industria Textil de Punto en base a la formas de produccin en porcentajes Valores de Produccin Nacional Ao 20048%

13% Produccin Maquinas Rectilneas y Circulares Medias Seanless Tejido a mano 15% 64%

Fuente: Elaboracin propia. Datos extrados de I.N.E. Informe Especial sobre la Clase 173 desglosado por productos.

Dada la amplitud de los diferentes sectores y las grandes diferencias que existen entre ellos, fue necesario dejar fuera del anlisis de nuestro trabajo parte de la produccin realizada con mquinas rectilneas, circulares y tejida a mano. Los productos considerados en este anlisis son los siguientes: NCM 6110, 6117, 6102, 6104, 6114 y 6505 (Sweters, pullovers, cardigans, chalecos, sous pull, abrigos, chaquetones, capas, anoraks, cazadoras para mujeres, gorros, complementos de prendas de vestir, gorros).

De acuerdo a los datos de los productos referidos, encontramos que los volmenes de importacin, exportacin y produccin son los que se ofrecen en la figura 3.4.

Figura 3.4

Composicin de la oferta y demanda global de la Industria Textil de Punto Clase 173 (excepto medias y ropa interior) en miles de dlares Ao 2004 Produccin formal Produccin Informal Estimada 13.189 7.374 Exportaciones 11.441 Consumo Interno 14.748

Importaciones 5.626

Fuente: Elaboracin propia. Datos de Importaciones y Exportaciones extrados de Aduanas, Luca, Grficos de evolucin por NCM con respecto al ao 2004. www.aduanas.gub.uy. Datos de Produccin Nacional extrados de I.N.E. Informe Especial sobre la Clase 173 desglosado por productos. La Estimacin de Produccin Informal se realiz teniendo en cuenta porcentajes de venta en plaza expresados en distintas entrevistas. Importaciones + Produccin formal + Produccin informal Exportaciones= Consumo Interno. (considerando Produccin informal = 0,5 Consumo interno)

33


El sector de la Industria Textil de Punto es muy peculiar, casi todas las fbricas establecidas se dedican a la exportacin de su produccin (11 de 15 empresas afiliadas al P.I.U.). El mercado interno, aparentemente, se alimenta en un 50% del sector informal.

3.4.

Definicin de un proceso productivo tipo

Recorrimos tres fbricas en las cuales pudimos apreciar procesos de produccin muy diferentes. Se puede decir que las variantes de los procesos estn fuertemente relacionadas a la tecnologa que poseen. La tecnologa, la cual se amplia en el capitulo IV, da matices de produccin diferentes sosteniendo un proceso productivo distinto. Como excepcin de los procesos debemos destacar la estructura de trabajo de Twins S.A. que opt por dividir el trabajo en equipos (corte, armado, remallado y terminaciones). De esta manera evala la productividad del grupo, logrando una calidad superior y un sentimiento de pertenencia a la empresa muy fuerte.

Dentro del sector de la industria textil de punto que hemos seleccionado, y teniendo en cuenta la muestra de empresas que se tomaron para la investigacin de campo, vemos que el proceso productivo si bien vara segn la empresa, mantiene ciertos patrones y terminologas que hemos de definir.

34


Figura 3.5

Definicin de un proceso Tipo de Produccin de la Industria Textil de Punto

Hilado

Tejedura

Planchado

Remallado

Armado

Corte

Terminaciones

Planchado

Pegado de grifas

Empaquetado

Control de Calidad

Fuente: Elaboracin propia en base a distintas entrevistas realizadas, con la gua de Sr. Nicols Fernndez de Alvico S.R.L.

Hilado Es el proceso en el cual se transforman las fibras en un hilo continuo, y mediante torsin se le asigna un ttulo (grosor del hilo). Slo tres empresas del total de las entrevistadas, tienen un proceso de hilado propio. Teido Este proceso puede ubicarse antes o despus del armado. Generalmente se encuentra antes, tiendo el hilado crudo para obtener la gama de colores deseada. Pasando despus al proceso de tejedura. Con respecto al teido debemos tener en cuenta que depende del color utilizado, el hilado puede quedar ms grueso e incluso adoptar la sensacin de ser ms duro, verificando una variabilidad en el proceso de tejedura. Hipertex S.A. tiene un proceso distinto, tejen todas sus prendas en color crudo y una vez armadas las mismas, las tien con el color deseado.

35


Tejedura En este proceso, la tecnologa empleada es fundamental. Se puede dividir en tres grupos: las mquinas manuales, las mquinas automticas y las mquinas computarizadas. Las mquinas manuales y las automticas tejen lo que se denomina un pao, que no es ms que una tela rectangular hecha a medida. Luego ese pao va a ser cortado teniendo en cuenta las diferentes piezas necesarias para confeccionar una prenda. Una prenda esta compuesta por lo menos de 5 piezas distintas. En cambio las mquinas computarizadas a partir de la dcada del 90, tienen la capacidad de tejer cada pieza de la prenda en forma menguada, o sea con la forma final, ahorrando de esta manera materia prima y minimizando el proceso de corte. Por otro lado en el tejido a mano ya tenemos piezas menguadas (con forma). Planchado Los paos o las piezas son planchadas mediante vapor para evitar que se enrosquen. Adems hay hilados que tienden a encoger cuando se planchan variando sus medidas. Corte En el caso de obtener paos se cortan las diferentes piezas mediante moldes, tratando de optimizar el rectngulo de tela. En el caso de piezas menguadas el proceso de corte se ve reducido al corte de cuellos, hombros y el frente de cardigans y camperas. Armado y remallado En el caso de piezas que son cortadas con tijera (de un pao) el armado se hace en mquinas overlock (cose en cadena con tres hilos o ms y al mismo tiempo corta el borde). Las piezas con forma son armadas en remalladora (cose formando una cadena con un solo hilo).

36


Armar en remalladora implica un trabajo de mejor calidad, una dedicacin de tiempo superior con un respectivo costo mayor. El remallado del cuello existe en ambos procesos de armado, y consiste en pegar el cuello a la prenda. Terminaciones Las terminaciones siempre son hechas a mano, involucrando gran cantidad de personal. Acabado de cuello, terminacin de costuras a mano y un primer control de la prenda, son las tareas principales de este proceso. Planchado Se plancha la prenda pronta para darle la medida final, y arreglar las costuras de forma que la prenda tenga una presentacin prolija. Pegado de grifas La grifa es la etiqueta que lleva el nombre de la marca y el talle de la prenda, se pega mediante mquina de coser. Control de Calidad La totalidad de las empresas entrevistadas manifestaron realizar ellas mismas el control de calidad, teniendo personas especializadas para el mismo.

Bsicamente consiste en verificacin de medidas, posibles enganches de la prenda, marcas de roces, costuras falladas, etc. Empaquetado Se colocan los cdigos de barras en caso que requiera, se embolsa y se empaca para entregar al cliente.

37


Captulo IV

Condiciones Bsicas de la Oferta

La Oferta se define en economa como la cantidad de bienes o servicios que los productores estn dispuestos a ofrecer a un precio dado en un momento determinado. En la Industria Textil de Punto hemos encontrado algunas diferencias en la estructura de costos, con respecto a la industria manufacturera uruguaya en general. Algunas de estas diferencias estn relacionadas a ciertas

particularidades propias de este sector En la Figura 4.1 mostramos la estructura de costos que tiene la industria manufacturera basado en los datos proporcionados por el I.N.E. en la encuesta de actividad econmica del 2003, dnde la materia prima y materiales es el factor ms importante porcentualmente (63%), seguido por la mano de obra que implica un 10%.Figura 4.110% 8% 2% 4% 1% 2% 1% 3%

Estructura de Costo de la Industria Manufacturera en porcentajes ao 20034%Materias primas y materiales Envases Energa Electrica Fabricacin por terceros Mantenimiento Alquileres

63% 2%

Honorarios y comisiones Publicidad Gastos varios Remuneraciones Activo fijo

Fuente: Elaboracin propia en base a datos extrados del Instituto Nacional de Estadstica. Actividad Econmica 2003. Valor del Consumo Intermedio por componentes, Remuneraciones, Valor de Otros gastos de consumo Intermedio y Valores de Activo Fijo 2003. www.ine.gub.uy

En la Figura 4.2 mostramos la estructura de costos que representa al Sector Textil de Punto. Las variables seleccionadas tienen el mismo criterio en ambas figuras para facilitar su comparacin.

38


Figura 4.2

Estructura de costos de la Industria Textil de Punto en porcentajes ao 2003

7% 34%

23%

13% 1% 3% 3% 3% 9%

3%

1%

Materias Primas y materiales Envases Energa Electrica Fabricacin por terceros Mantenimiento Alquileres Honorarios y comisiones Publicidad Gastos varios Remuneraciones Activo fijo

Fuente: Elaboracin propia en base a datos extrados del Instituto Nacional de Estadstica. Actividad Econmica 2003. Valor del Consumo Intermedio por componentes, Remuneraciones, Valor de Otros gastos de consumo Intermedio y Valores de Activo Fijo 2003. www.ine.gub.uy

La materia prima y materiales pasan de un 63% en la industria manufacturera en general, a solo el 34% en la textil de punto. En cambio la mano de obra que generalmente representa el 10% del costo, en la industria textil de punto alcanza el 23%, mostrando el alto valor agregado de mano de obra intensiva que caracteriza a este sector. Otra variable relevante corresponde a Activos Fijos pues utiliza una tecnologa muy especfica. Segn datos del I.N.E. pasa de un 4% a un 7% en la estructura de costos. La fabricacin de productos por terceros que representa el 9%, son los denominados trabajos a fasn que realizan otras empresas, ya que parte del proceso productivo se realiza en talleres como el remallado. Mantenimiento, alquileres y honorarios, comisiones y servicios personales ocupan cada uno un 3%.

39


4.1

Materias Primas

En las distintas entrevistas constatamos que las materias primas utilizadas en este sector no presentan dificultades de abastecimiento. La misma no es una limitacin () ni en cuanto al origen ni la composicin.29

Del anlisis que se hace en profundidad de este captulo, podemos enumerar las siguientes conclusiones:

La lana es por excelencia la primera materia prima utilizada por el sector, si bien en su mayor parte es importada (52%). (Vase pg. 41) Uruguay es un pas productor de lana, sin embargo por la calidad de la misma y su alto micronaje, no es la adecuada para el mercado actual, importndose en grandes cantidades. (Vase pg. 42) Las empresas entrevistadas con perfil exportador utilizan en la fabricacin un 95% de fibras naturales (lana y algodn). (Vase pg. 50) Existe una empresa importante que exporta productos tejidos en fibras 100% sintticas. (Vase pg. 50) Para la produccin que abastece el mercado local se utiliza casi exclusivamente fibras sintticas. (Vase pg. 50) Las exportaciones de prendas fabricadas con fibras naturales tienen como destino nichos de mercado de un mayor poder adquisitivo. Podemos inferir que el mercado uruguayo no accede a prendas de fibras naturales por un tema de costos, reflejando la pobreza relativa del consumidor uruguayo.

29

Entrevista con el Sr. Santiago Lavalde. Textil del Sur.

40


En la produccin nacional, encontramos que existen cuatro grupos de materias primas que son las ms utilizadas. De las distintas entrevistas, se pudo detectar que la distribucin porcentual de las mismas, discriminadas en nacionales e importadas, es la que se presenta en el siguiente cuadro:

Figura 4.3

Relacin de origen de las Materias Primas segn entrevistas en porcentajes Lana Algodn 48 52 100 0 100 100 Seda 0 100 100 Sintticos 0 100 100

Nacional Importado Total

Fuente: Elaboracin propia en base a datos de las distintas entrevistas.

4.1.1

Fibras Naturales

Las fibras naturales son aquellas extradas de la naturaleza ya sea mediante procesos manuales o mecnicos. Se pueden agrupar en tres categoras: fibras de origen animal (lana, seda), fibras de origen vegetal (algodn, lino) y las de origen mineral (acrlico).

4.1.1.1

Lana

La lana es una fibra suave y rizada que se obtiene principalmente de la oveja. Tambin existen otros animales a partir de los cuales se obtiene lana, tales como: la alpaca, el camello, el guanaco, la cabra de cachemira, el conejo de angora, la llama, la vicua, la cabra mohair y el yak. Qumicamente, la lana es una fibra de protena llamada queratina, que se caracteriza por su finura, elasticidad y aptitud para el afieltrado. Estas caractersticas se deben a que la superficie externa de las fibras que la forman est constituida por escamas muy pequeas, abundantes y puntiagudas que

41


slo estn fijas por su base y encajadas a presin.30

El valor de la lana en el mercado depende de su finura y de la longitud de la fibra. Tambin se considera su resistencia, elasticidad, cantidad de rizo y su uniformidad. Alrededor del 40% de la produccin mundial de telas de lana se obtiene de ovejas merinas y un 43%, de variedades cruzadas. El 17% restante procede en su mayora de variedades especiales de oveja y otros animales tales como el camello, la alpaca, las cabras de Angora, Cachemira y Mohair, la llama, la vicua, el yak y el guanaco.31 La produccin de lanas uruguayas en el 2004 se ubica mayoritariamente en el rango de 28 a 29,4 micras (47,7 % del total), seguido de las de 27,9 micras (21,5%) y las de 29.5 a 31.4 micras (8,2%).32

Las preferencias del consumidor han ido evolucionando y segn The Woolmark Company33, el peso de los tejidos por metro cuadrado se redujeron entre un 30 y un 40%. Esto significa que el mercado est prefiriendo lanas ms finas y ms blancas, de micrones bajos. Un problema del Uruguay es el micronaje de la lana, el mundo va para lanas mucho ms finas. La lana fina tiene una gran ventaja, que es la suavidad, la prenda puede ser ms liviana. Pero, tambin, la lana fina tiene una desventaja, que larga mucho pelo.34 La importacin de lana e hilados de lana se ha incrementado en los ltimos aos, en concordancia con las nuevas tendencias de mercado, alcanzando su punto mximo en el 2003 con un total de U$S 35.411.000 que representaban 12.667 toneladas.35

Lanas Naturales de Animal. Todo Telas Chile. www.todotelas.cl Todo Telas Chile Loc. Cit. Trifoglio, Jos Luis. Lanas que se valorizan ms. SUL N 24 31-05-06 33 The Woolmark Company es una organizacin australiana cuya misin es obtener la excelencia en lana brindando licencias de calidad. www.wool.com 34 Entrevista con el Sr. Rodolfo Gioscia. Manos del Uruguay. 35 Direccin Nacional de Aduanas. Importaciones/ Exportaciones por Captulo. www.aduanas.gub.uy31 32

30

42


Figura 4.4

Evolucin de la Importacin de Lanas en el Uruguay en miles de dlares

40.000

35.000

30.000

25.000

20.000

Import. Lana

15.000

10.000

5.000

0 1.996 1.997 1.998 1.999 2.000 2.001 2.002 2.003 2.004 2.005 2.006

Fuente: Elaboracin propia en base a datos extrados de Direccin Nacional de Aduanas. Lucia Consultas Pblicas. Estadsticas. Exportacin/Importacin de un captulo. Capitulo 51 en dlares. www.aduanas.gub.uy

Figura 4.5

Evolucin de la Importacin de Lanas en el Uruguay en toneladas

14000

12000

10000

8000 Import. Lana 6000

4000

2000

0 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Fuente: Elaboracin propia en base a datos extrados de Direccin Nacional de Aduanas. Lucia Consultas Pblicas. Estadsticas. Exportacin/Importacin de un captulo. Capitulo 51 en toneladas. www.aduanas.gub.uy

43


En el perodo 1999-2000 se nota una disminucin brusca en las cantidades importadas. Sin embargo se recuper rpidamente estacionndose a partir del 2003, en un volumen aproximado de 12.500 toneladas. Se puede constatar una fuerte variacin en los precios de la tonelada de lana importada, que responden a diferentes variables como oferta y demanda mundial. Es un precio sobre el que Uruguay no tiene ninguna incidencia. En los ltimos diez aos ha variado entre U$S 1.97 y U$S 2.86 por kilo. Entre los principales proveedores de lanas se encuentra Chile, Brasil, Argentina, China, Per, Italia, Australia, Nueva Zelanda y Reino Unido. Respecto al consumo interno de lana sucia de origen uruguayo, no existen datos certeros en los cuales podamos basarnos. El procedimiento que establece el S.U.L. para determinar las cantidades anuales de consumo de la misma se apoya en estimaciones fictas que sustituyen una carencia real de informacin.

Segn las distintas respuestas obtenidas en las entrevistas se utiliza en promedio un 48% lanas uruguayas y 52% lanas importadas.

4.1.1.2

Algodn

El algodn es una planta malvcea cuyo fruto es una cpsula que contiene de 15 a 20 semillas envueltas en una borra muy larga y blanca.36 La fibra que se utiliza en la industria crece alrededor de las semillas de la planta. La misma es utilizada para hacer telas suaves y permeables. El algodn es un sembrado muy valorado porque solamente el 10% de su peso es perdido en su procesamiento. La produccin de algodn se inicia en Uruguay en la dcada del 40 por una serie de pequeos productores. Durante el 90 se desarrolla en Paysand un nuevo empuje a la produccin algodonera mediante productores mecanizados.36

Diccionario enciclopdico Larousse moderno. Buenos Aires. 1991.

44


An cuando existen plantaciones de algodn en Uruguay, stas cubren tan solo el 1% de la demanda interna de algodn.37

Figura 4.6 Evolucin de las Importaciones de Algodn en el Uruguay en miles de dlares30000

25000

20000

15000

10000

5000

0 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2.005 2006


Figura 4.78000

Evolucin de las Importaciones de Algodn en el Uruguay en toneladas

7000

6000

5000

4000

3000

2000

1000

0 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Fuente: Elaboracin propia en base a datos extrados de Direccin Nacional de Aduanas. Lucia Consultas Pblicas. Estadsticas. Exportacin/Importacin de un captulo. Capitulo 52 en toneladas. www.aduanas.gub.uy37 Proyecto SICA. Banco Mundial. Breve panorama de la situacin del algodn en los pases del CAN y MERCOSUR. Ecuador.2003

45


Las importaciones de algodn cayeron hacia el 2002 para luego repuntar situndose en U$S 16.619.000 en el 2005.

Luego del 2002 las importaciones crecieron a un ritmo promedio del 36%, representando en el 2005 un total de 4.587 toneladas de algodn (Figura 4.7). Los precios en el perodo analizado han variado considerablemente en una franja entre U$S 2,81 y U$S 4,28 el kilo, establecindose un precio promedio de U$S 3,55 el kilo. Los pases proveedores de esta materia prima son bsicamente Brasil y Argentina.

4.1.1.3

Seda

La seda es una fibra con la que se tejen telas de alta calidad y extraordinaria resistencia. Se hila a partir de los hilamentos que se extrae de los capullos del llamado gusano de seda. Es por excelencia la fibra ms suntuosa. Uruguay no produce seda, importando la totalidad de lo que consume. Las importaciones no presentaron grandes cambios en el perodo 1997 2001. En 2002 las importaciones se incrementaron en un 161% con la incorporacin de China como proveedor. Los precios de esta fibra han tenido fluctuaciones a lo largo del perodo, pero el promedio es de U$S 15,60 el kilo. Con respecto a los principales proveedores son bsicamente dos Italia y China. Italia tiene una historia de casi diez aos como proveedor, aunque recientemente est perdiendo posicin frente a una China bastante reciente. Este ltimo ofrece una baja en el precio cercana al 22% con respecto a sus competidores, situando el precio de la tonelada en U$S 12,18.

46


4.1.2

Fibras Sintticas

Las fibras sintticas son hebras largas y finas, que se producen en fbricas y laboratorios mediante sntesis qumicas, a travs de un proceso denominado polimerizacin. Surgen a partir del siglo XIX con el objeto de encontrar un sustituto a la costosa seda. La produccin de fibras sintticas para uso textil se realiza a partir de materias primas accesibles como por ejemplo el carbn, alquitrn, amoniaco y petrleo. La manipulacin qumica de estos materiales permite obtener resinas sintticas que, tras su hilado y solidificacin, resultan elsticas, ligeras y muy resistentes tanto al desgaste como a la presencia de cidos u otros agentes externos. La incorporacin de un colorante al polmero permite teir el material antes de su hilado, lo que se traduce en un ptimo nivel de estabilidad cromtica en la fibra, que, adems de no desteir, elimina la necesidad de recurrir a posteriores operaciones de fijado del tinte.38

Las fibras sintticas implicaron grandes cambios en la economa textil, ya que los pases altamente industrializados, que antes estaban obligados a importar algodn y lana como materia prima para sus textiles, pasaron a fabricar sus propias fibras a partir de recursos disponibles. Los tejidos de fibras sintticas tienen alta resistencia, poseen gran elasticidad, soportando muy bien el desgaste. En mezclas, las fibras sintticas tienen tendencia al pilling, no transpiran y desarrollan electricidad esttica. Uruguay no produce fibras sintticas, importndolas en su totalidad de pases como China, Brasil, Taiwn, Argentina, India e Italia.

Las importaciones de fibras sintticas al 2005 representaban U$S 20.425.000.

38

Enciclopedia Universal Espasa Calpe. Fibras sintticas

47


Figura 4.8 Evolucin de las Importaciones de Sintticos en el Uruguay en miles de dlares30000

25000

20000

15000

10000

5000

0 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006


Figura 4.9 Evolucin de las Importaciones de Sintticos en el Uruguay en toneladas7000

6000

5000

4000

3000

2000

1000

0 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Fuente: Elaboracin propia en base a datos extrados de Direccin Nacional de Aduanas. Lucia Consultas Pblicas. Estadsticas. Exportacin/Importacin de un captulo. Capitulo 54 en toneladas. www.aduanas.gub.uy

48


Con respecto a su evolucin vemos que, a partir del 2002, las importaciones de fibras sintticas crecen a una tasa sostenida cercana al 85% durante dos aos consecutivos, hasta estabilizarse en el 2005 en 5.674 toneladas (Figura 4.9). Esta evolucin se relaciona con la fuerte cada en los precios que registraron los sintticos. En el perodo analizado el precio descendi un 62%, fijndose en U$S 2,97 el kilo (en promedio) en el 2006.

Entre los principales proveedores se destacan China, Brasil, Taiwn y Argentina. Es interesante la evolucin que han tenido los distintos proveedores de estas fibras. Mxico lider junto a Brasil por un perodo prolongado. En el ao 2001, China, a pesar de la distancia, comienza a tomar un papel importante, junto con el sudoeste asitico.

4.1.3

Evolucin de la Materias Primas en su conjunto

Analizamos cada una de las distintas fibras utilizadas de forma individual, ahora veremos que sucedi con la evolucin entre ellas.

La Figura 4.10 nos permite visualizar los distintos porcentajes de cada una de ellas importadas por ao, donde vemos que la lana mantiene el mayor

porcentaje en la produccin. El algodn tuvo una participacin buena en 1997, para luego ir perdiendo peso con el correr de los aos. Los sintticos han ido cobrando importancia en los ltimos aos. La evolucin de los precios puede ser parte de la explicacin para el aumento del uso de fibras sintticas, pues las mismas alcanzaron el valor de la lana y del algodn en el 2004.

49


Figura 4.10

Evolucin de las Materias Primas Importadas en toneladas

14000

12000

10000

8000

Lana Algodn Sintticos

6000

4000

2000

0 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Fuente: Elaboracin propia en base a datos extrados de Direccin Nacional de Aduanas. Lucia Consultas Pblicas. Estadsticas. Exportacin/Importacin de un captulo. Capitulo 51, 52 y 54 en toneladas. www.aduanas.gub.uy

Si consideramos que la proporcin de lana uruguaya empleada es 48% nacional y 52% importada, y bajo el supuesto que esta relacin fue constante en el perodo analizado (1997 -2006), podemos decir que el total del consumo de lana es en promedio, 6 veces superior al consumo de algodn y 7 veces superior al consumo de sintticos.

En las entrevistas observamos como la materia prima se segrega segn el destino de la produccin. Las empresas entrevistadas con perfil exportador utilizan casi en un 95% fibras naturales; en cambio las empresas entrevistadas que abastecen el mercado local utilizan 100% fibras sintticas. Registramos una empresa que trabaja con ambos mercados que teje slo en sintticos importados de Europa (Hipertex S.A.).

50


4.2

Mano de Obra

La mano de obra es un factor clave dentro de la industria textil, debido a la intensidad y calidad que requiere, recordemos que representa el 23% de la estructura de costos del sector.39 En todas las entrevistas ha sido un factor en el cual todos han hecho particular hincapi. Del estudio detallado que se presenta en este captulo, podemos enumerar las siguientes conclusiones:

La industria textil de punto en el Uruguay tiene una muy fuerte vinculacin con la familia, siendo en su mayora empresas familiares. (Vase pg. 52) En el perodo analizado (1997-2003) los puestos de trabajo cayeron un 26%. (Vase pg. 52) La figura de trabajador a domicilio es muy importante, implicando en el 2000 el 20% de la totalidad de los puestos de trabajo. (Vase pg. 53) La modalidad de trabajador a domicilio fomenta en cierta forma la informalidad, porque habra pequeos talleres que funcionan dentro de un hogar, en el cul trabajan los padres e hijos, lo cul dificulta su localizacin. (Vase pg. 53) Ms del 85% del personal ocupado en esta industria son mujeres. (Vase pg. 54) Un obrero en el ao 2003 perciba un sueldo promedio de U$S 200. (Vase pg. 54) Contratar un obrero uruguayo equivale en costos a contratar cuatro asiticos, con lo cual nuestra mano de obra deja de ser competitiva a nivel internacional. (Vase pg. 55) No hay personal capacitado en el mercado, lo cual implica que cada empresa se vea obligada a capacitar a sus propios empleados. (Vase pg. 36)

39

I.N.E. Actividad Econmica 2003.

51


La industria textil de punto en el Uruguay esta muy identificada con la empresa familiar, de hecho cuatro de las empresas entrevistadas se originaron como empresas familiares. Esto le da al sector una fuerte caracterstica de direccin familiar, dnde las personas canalizan sus problemas y demandas laborales (horario, sueldo, problemas familiares) a nivel personal.40 Lamentablemente la evolucin de los puestos de trabajo est procesada por el I.N.E. slo hasta el 2003. Pero nos permite visualizar la cada que se verifica hacia la crisis del 2001, y su lenta recuperacin (Figura 4.11). En el perodo analizado se perdi un 26% de los puestos de trabajo existentes en 1997.Figura 4.11 Evolucin de los Puestos de Trabajo en la Industria Textil de Punto

2.500

2.282

2.000

1687 1.637 1.463 1416 1.318 1207Puestos de tr

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Monografia Textil de Punto