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Domingo 31 de Maio de 18«7® l^síl^^» -**«ff||||fl^ A'A ' : m 1 SraSgSílSs - -,•*«. ¦ .'-.;• .•';¦•-;•:¦:.-M* vr*;;>*A - - ,* - •-¦-*.?• :'¦¦.'¦:¦ -¦': - '¦•'*;''-?..---: ¦¦'..'-'¦;.'':'. ".'-:'.AmAf;^' A,";''*';A*;':; ' iflli %•'' '¦, . *'.>" .' "¦:'- ¦ "' "¦lifí^^ JEU©: &* -fan@if@ ^.ii^o-#e, m*$+- ¦¦14=1®' CONDIÇÕES DA ASSIGKATÜBi C&KVB 3 MICTXSl®? FOS ÀlISOo-» <.•¦•'£'*' •'*• «!o •¦• ;ii,vj^>^ gü-SGO»? P v*- -fTiFja* ifnBZBS.'.-.¦..¦»..,<..o... i.,*»».•; 5S000 -i-isife-iica-aie So*-*» **»•»*.. !¦ . A ^-^^^«Bf^;,,----*-------------!---^^ jtjgg&fflibIÉsIvÀÊbWÊr^t8S&L' s%- ¦•*-«?j^a-jg æfw-:ASkBS^ínStiallIífBs^ mÊ^-^M&?%7M&b\ £w '-¦- j ?'* *' ¦'"•'"'BB_i**l?-Cr?N g^jBj «.'.."' Ki"-'"* ' ~,%*-''iSS81Bffr^^B^^JIfc^^^^^^M^^^^y^BhISã^^f^-^':j*«*liA«My^'*P / æ«i^fflfwgS";3^B|8bB ' ffj£^tjfegWBHygjjggrSBNksSÉmIILIr» SS«SiSr '--A';.-'. PROyiNÇIAS : A-'' POK SBISMBZBS. ..«•>• >•;• •:«.• •á •"•-•>:» 1*#»0% POE TBBS MBZES........: «í00^ ';.': *' *>; Of' origfiiM ii« ftbttt*í<w ¦*•-•**!*t-WlWNi. OT-geto dos interesses do Co*Mmero% % Isaura e da ÁlndTxstria 0 -SL0B0 é propriedade ds nma associação aaonysaa- H €0MPL1Tâ N1UTRAUDADI M LIITÍ 0OS PiRTIDOS ÍOUTICOS. i Oícinas 9 Macçio— Rna dos OuriTes.n. 51. ¦TELEGRAMMAS AGENCIA HAVAS-REUTER Pariz, «Ode SZalo /, proposta de amnistia completa para as con- dcmnáçDK» elativasá insurreição de .8 de Março dl 1*171, foi rejeitada por szranda mai,na no se- nado e na câmara dos d«-putados. S^ernamlbueo, «O do üaio Cambio sobre Londres, bancário 25 5-8 d. Dito dito particular 25 3*4 d. ¦¦::-. aâro.. SO de Mai» Cambio sobre Londres, bancário, 5j8 d. Santos, »0 de Maio *rvíercar.o de café par«lysado em conseqüência d s pretenções dos vendedores. Preço do café superior 5S600 por 10 kiingram- mas, nominal.,, Rntr.ram hoje do interior. 5 200 saccas ds cate. Não consta que houvessem hoje vendas. A pauta do o"..*- para a próxima semana e de» 490 rs. p r kit. O stonkde algodão é de 12.000 lardos. As entradas diárias de algodão durante a sema- na, regularam por 60 fardos. Rio. 20 da Miio. •Coítaçõe*-- *»fficüae*i DA. JUNTA. DOS CORRETORES Cambio. - Londres 25 7/8 d. particular 25 5/8 d. bancário a 90 d/v. Apoliceh.—Empréstimo de 1868 a 1:045§. Geraes de 6 •/. a 1:0*5$000 Fretes Oual á ordens e Gib* altar a ord. n9 30/ e 5 •/. a 32/6 e 5 % * Havre em direítu.a.naviodeveKfrs 40el0»/.: Ham- burg'-. vapor. 50/ e 5 */.; Antuérpia, va- por. 50/ e 5 »/. ; Londres, vapor, 50 e 5 7»; Liverpool, vapor. 50 e 5 7. * Marseille, va- por, frs. 100 e 10 7.5 B*rdeos. vaoor frs. 70 e 10 '/.; Estados-Unidos,norte, na- feito pelos guardas e interpretes da nova repartição, e dous no escriptorio da loca- ção de serviço*- Nem os guardas e inter- pretes nem os empregados do referi io es- criptorio de locaçSo de serviços constam da tabeliã annexa ao regulamento de 23 de Fevereiro. No entretanto , figuram nelia 12 em- pregados, excluidos o inspector geral e seu ajudante. Distribuídos estes empregados ás duas secções, fica cada uma destas com seis. Deduzidos dos 9 empregados da ex- tincta agencia, os 5 que se occupavam com aerviços cujos empregados actuaes não constam da citai** t .bella, rP3tam 4 tendo havido, portanto, um augmento effectivo de 2 empregados, pelo meno3, para o ser- viço da colonisação. Nem se diga que esse augmento tornou- se indispensável á vista do acerescimo de serviço proveniente da superintendência das colônias do Estado confiada á Inspa- ctoria Geral. Se a reforma tem algum va- lor, eBte acerescimo é mais que compen- sado por ficar o serviço parcialmente emancipado da seção esterilisadora de uma centralisação levada atéo auge do absurdo. A extineta Agencia de Colonisação, ern conseqüência dns demoras e excesso de trabalho, provenientes da obrigação que tinha de solicitar e aguardar ordens do governo, perdia seguramente metade do seu tempo. E' uma dis vantagens do sy-tema descen- tralisador que exige menor pessoal não ? as Becretariaa do Estado, como tambem nas repartições subordinadas. Se es3e sys- tema fosse sinceramente adoptado, o paiz lucraria não com a melhor applicsção doa dinheiros públicos e a maior efflaacia do serviço publico, como tambem coin a reducção do pessor-l, que mesmo sendo mais bem remunerado (como convém) não custaria metade do que actualmente com elle se gasta. E aqui cabe observar que, ao nosso vèr, & reforma da adminis-trftção pu- bües, no sentido indicado, e completa, re vio de vela. 11/6 a 22/6 e 5 7.** Estados Unidos, sul, navio de vela 27/6 a a 32/6 áo doè impostos são os unices meios de paiz e seus representantes os desacertos praticados até agora. Segundo o art, 27 do regulamento de 23 de Fevereiro, tem o mesmo regulamento de ser submettido ao poder legislativo. Aproveite o governo o ensejo proporcionado por esta dioposição para reformar a sua re- forma. Assente seu trabalho sobre bases mais largas que ofiereçam espaço para o futuro desenvolvimento do serviço ; aban- done a idéa mesquinha e esterelisadora de consolidar os negócios de colonisação com os das terras ; exponha lealmente as cha- gas que corroem o serviço ; adopte since- ramente o principio da descentralisação ; elimine as disposições nimiamente minu- ciosas, confusas, redundantes e contradi- ctorias que avultam no actual regulamento; peça corajosamente que o serviço aeja do- ado dos recursos de que necessita; pro- mova a mais arcpla discussão da matéria, esclarecendo a com os relatórios e outros documentos valiosos que jazem despreza dos nos S6us archivos. NSo será possivel, de certo conseguir de jactu, tudo quanto é preciso para tornar o paiz um verdadeiro foco de attracção para os immigrantes ; mas o que se pôde fazer é collocar o serviço em condiçõ s que dêm esperança de ser semelhante resultado gra- dualmente conseguido. N*s actuaes condi- ÇÕ88 essa esperança não teria cabimento. Mala do Sul e 5 7.; New York, vapor, 50 cento e 5 •/, gor sacca. Pelo presidente, J P âe S. Meirelles. Pelo secretario Henrique David. Realiz*:ram-se pequenas transações em <jamb;o*-*obr*. Londres a 25 5/8 d. papel ban- cario, 253/4 e £? 7/8 d. papel particular- Sobre França Bf-.co--u.-8e a 370 rs. por fran- co píipel particular. No mercado de fundos venderam-se pe- quenos lotes de apólices geress de 6 '/•- » 1.045J.00O él.OéfiflOOO a dinheiro. Dasil*"* Empréstimo Nacional de 186S, vendeu-se cum pequeuo lote a 1 0-45$0:10 á dinheiro. Em metaes vendeu-se um pequeno lote da soberanos a 9g460. Um pequeno lote de Onçis da Pátria foi vendida a 30£601 cada uma a dinheiro. Em acções nada constou. NSo houve fretamentos. As vendas de café foram mais que re- gulares. No correr da semana venderam-se 22 500 saccas. O mercado fecha firme ás ultimas cotações. Pauia semanal de SS a S**í Cachaça, 240 réis o litro, (subio 15 réis). Assucar mascavo, 227 réis o kilo, (subio 7 réis). Cera em velas. 3$ o kilo, {desceu 490 réis). Cigarros, 3*. o kilo, (subio 30 réis). Fumo em rolo, bom, lg400 o kilo. (subio 200 róis). Fumo picado, 1&800 o kilo, (subio 300 réis). Ipecacuanha. 7$ o kilo, (subio 40000). Café bom, 532 réis o kilo, (baixou 4 réis). Ioim-gração PRIMEIRO THIME9TRE DE 1816 VIII A consolirlacS*. da agencia de colonisação coma commi-são das terras publicas parece . a praticar o que, sa fosse f«úto por um par- organiwçSo da nova rapai- - ticular, seria considerado a mais rematada loucura, Bom sabemos que não é ao governo que indicar da parte do govertiP a resolução de restringir o desenvolvimento dos respecti- vos serviços. A'vista desta circumstancia torna-se inexplicável o augmento de* pessoal que houve na tição. .Tem-se negado que houvesas tal aug- mento, bem o sabemos ; isto, porém, não altera a verdade dos factos, e é fácil de- monstrar que o pessoal foi effectivamente au-rmentad.*., paio menos no que diz rea- peito ao servio da colonisação. A extineta leenciade Colonisação tinha nove empre- gados, dos quaes tres exclusivamente embarque ed68emoa.rq.ue proporcionar remédio a noss > máo estado financeiro, rehabilitarno exterior o credito nacional e alliviar o paiz dos peâ*-.do3 en- cargos quo lhe estão matando as energias. Se a descentralisação, porém, é neces- saria pa*a toda a administração public**., para o serviço da immigração e colonisação ella ó absolutamente indispensável. Participa este serviço mais da natureza de uma empreza industrial do que de uma repartição publica. Elle nunca será bem feito emquanto quam o dirija não estiver effectiva e rigorosamente responsável pelo andamento dos rêspeçtivoa negócios. ~génie^an.te responsabilidade presuppõe nc „»0„;ono rr,or'08 de accão e a faculdade os precisos me.. de dispor livremente do-T mBemos- Estará disposto o Sr. inspector gè-**1 a!*s terras e colonÍ3nçã * a responder pela boa marcha de todos os serviços relativos ás matérias indicadas por sua designação ? Si ella compr.-hende devidamente a m-ig- nitude desta questão e das dificuldades que ella encerra, não atrever-se-ha, com o*; meies de acçlo postos a seu alcance,, a onerar-se com tão tremenda responsabili- dade. O regulamento de 23 de Fevereiro nem lhe faculta a livre nomeação e demissão dos empregados que tem de trabalhar sob as suas ordens. Desejáramos que nos dis- sessem qual o motivo de semelhante res- triceão ! Será, porventura, maior a garan- tia contra abusos, sendo a faculdade de nomear e demittir exercida pelo governo que. fica sempre exposto «. influencias po- liticas e sujeito apenas á fiscalisação frouxa í* irrisória de uma câmara de sua própria criação, do que sendo confiada a um func- cionario arredado da politice. e sujpito á vigilante e vigorosa fiscalisação do go- verno ? O mesme raciocínio procede relativa- mente a todos os outros meios de acçã... Quanto aos pecuniários, ha ainda um ou- tro lado porque convém encarar a questão. Como seria qualficado o particular que fundasse uma empreza industrial, caleu- lando apenas a deBpeza do primeiro anno ? No entretanto, presa a um orçamento an- nual, fica a Inspectoria Geral constrangida O ptquete nacional Rio Grande, entra«lo hontem, trouxe-nos folhas das provincias do Sul. I6.io Grande do Sul.—Datas ató 13 do corrente: A Assembléa Provincial continuava em seua trabalnos. Na capital, o Sr. Dr. Antônio de Ávila, deputado provincial, fora aggredido ás 11 horas da noite de 8 do corrente, por uma ex-prí.ça de policia, que tentou mata-lo com uma faca e um rewolver. Perseguido pelo clamor pubiico, foi o criminoso preso. Na Várzea tivera lugar o conhecido di- vertimento das carreiras e a respeito das desg-aças, que se deram, eis o que refere uma folha : « Nas carreiras que se levaram á effeito na Wzea, no dia 7, oceorreram lamenta- veia desgraçis. « QuHsiao terminar o divertimento, cor- rendo qnatro cavalleiros em sentido inver- so, fecharam-se com tamanha violência, que dous dpi «nimaes, em que montavam, cahindo, morreram instantaneamente, e os cavalleirou Antônio Quirino da Silva, vulgo Laranja, Mitheus de til, Carl is. eo- nhecido por Artífice, e o menor M-mo.l, filho de João Tieira, ficaram todos mfis ou menos lastimados:—o primeiro, que tivera um braço quebrado e a cabeça machuca- da, fnllêcera no dia seguinte ; o segundo, que tivera uma perna quebrada, soflVu s.üiputaçSo ni mesma, e os dous últimos fieç-Fm ijasjante contusos. )* A imp*iÍIlaa< denunciava a existência de certos industriosos, q**? Tisitavam os va- pores da carreira do Rio Pardo é Canj, com o fim de subtrahirem as cartas que pelo volume indicassem conter dinheiro. Por eBsa maneira tinham dssapparecido diversas cartas e um officio para a presi^ dencia. Lè-se na evista, de S. Gabriel : « Informam-nos que ultimamente abrin- do-se uma catacumba no cemitério d-st-i cidade, para o fi.n d«* se depositar n«ilia uma outra pessoa da familia, achou-se o corpo que primeiro fora alli depositado, ainda iuteiro. a Corro a catacumba era precisa, a pes- sôa encarregada do se.viço cortou com uma faca, o Ins juntas do corpo, a p .Ue que ainda segurav- todos os ossos, e as-iim os dividio em tantas partes, quantas eram oufficieates, para accomod&l os n'um pe- queno canto da mesma catacumba.» Em Cangussú reiaava a epidemia do sarampo. Ardera parte de uma olaria do Sr. Ho norio Ramos. Lê-.->e no Correio Mercantil de Pelotas : a. Alguns Srs. xarqaeadores desta cidade, hontem expediram para a campanh-i di- versos próprios, em numero nunca menor de seis, com o fim de suster ordens ante- dormente tran.imittadasáejrca de compra de gados. oEsti resolução attinge a evitar a remessa de tropas á nossa tablada, em consequen- cia da considerável baixa de preços a que tendem os gados, em vista do estado des animador a que chegaram oa couros sal- gadoB. a Os campr-idores deste artigo retira- ram-se do mercado ou pretendem realizar compras por menos 20 rs. a libra do que pagaram ha poucos dias « Ha em ser um deposito extraordinário í de couros salgados que não encjntram pa, e isto não é provável em vista dos graodes depositas que existem é produzem a desinimação que a todos affecta. « Permitta Deus que estas lições aprovei- t°m aos xarqueadores a os faç-«m entrar em melhor caminho de moderação e pru- dencia nàs suas transacções. » * Fallecèram : em Bagé, o abastado fazen- deiro Manoel Gonçalves Rodrigues ; em S. Gabriel, a Sra. baroneza de Saycan, so- g-a do fallecido Sr. conde de Porto Alegre ; no districto de Belém, o Sr. Raphael Silva ; em S. Leopoldo, a Sra. baronezade Sihlab- bendorf; em Porto Alegre, o negociante Antônio Cândido de Freitas. Santa Catharina e Paraná. As noticias são de interesse local. Mala do interior §>. Paulo. Temos datas de Santos até 19 do corrente. A epidemia da febre amarella continuava a decre8cer. De 1 a 17 do corrente fallece ram 75 pessoas, send«3 daquella moles- tia 51. Com a partida do Sr. bispo diocesano, ficara governando o bispado monsenhor Dr. Joaquim Manoel Gonçalves de Aguiar. Falleceu no dia 16 o subdito portuguez Manoel doa San o** Medeiros. No dia 14, um escravo da casa Prates & C, de nome Quit^rio, tentou assassinar um antigo empregado da mesma essa, o Sr Francisco T< ixeira de Figueiredo. A victima acha-se gravemente enferma e crê-sa que não escapará ; e o assassino foi ntregar-se á pr>ão logo que perpetrou o .rime, mostrando-se satisfeito. Goyaz. As datas alcançam a 8 d«> mez passado : Do Correio Official extrahimos as seguin- tes noticias : « Na cidside do Porto Imperial, na noite de 30 da Janeiro, pelas 8 horas, foi asaas- sinado a facada?, dentro de sua própria cas*., deitado na rede em que descansava, o inf-liz bacharel Manoel Leocadio de Li- ma, natural da provincia de Pernambuco, e que ah vivia ha felg.ins annos. tratan.to de sua nobre profissão de advogado. a No dia 10 ío corrente, no districto de SaütaRiti do Paranahyba.Manoel Bu-*no de M raes ferio c«im umtiro á Manoel J.aquim Machado, que procurava defender sua mãi Maria J aquina Valladão, aquém Moraes queria espaacar; e ho dia 15 suecumbio o dit-j Machado ém conseqüência daquelle ferimento. a A autoridade competente procedeu ao auto de cjrpo de delicto e inquérito. » Nossas relações com o Chile Ao nosso illustrado collega do Diário âo Rio ãe Janeiro pertence o artigo que, com a devida vénia, reproduzimos : Baseando-sa no que diss?i ultimamente a Gazeta âe Noticias sobre a res "Lição to- mada pelo governo d-s Republica do*Chile, de supprimir a s-ua legacão nesta corte, a iliuatrada redacção do Globo offereceu hon- tam a seus leitore--, com a proficiência do coátume, ajustadas considerações. « O estimivel cblleg-i, porém, partio de um presúpposto inexàcto, p que foi levadó: pelo illusão yrgfto a que se referi.. e- Pedindo venia, restabel jG=irerno3 a ver- j¦-***. àflcl"*rando que o js-overno chileno não Vasolveu iu?»rtm1r 9 eua legacão nesta corte e nem jamais a t-*ve uáiC- na lir-.su, .-inão sempre annsx^ ás su.s legaçõas em Buenos-Ayres e em Monteyidé"». aP..routro> termos, a Republica de Chile sempre ae fez representar por um mi- nistro simultaneamente acreditado junto do Brazil, de Bueno-s Ayre3 ede Monte* vide*-, comparecendo e'le ora em um. ora em outro do3 t.-es estados, segundo o exi - giam as conveniências do serviço de sua nação. «.Como o Globo, ligamos grande apreço ás nossas relaçõáai int..rnaei mies, especial- mente com os p-iizes americanos, muitos dos quaes são nossos conterrâneos e todos, por as-im dizer, nossos irmãos. « Felizmente,pelo qu*> respeita á Republi ca do Chile. es3 s relaçõas aclinm-se esta- beiecida3 de Luga data e tèm sido cordial- mente cultivad-s, até h-js, sem inter- Banco de Fiança e seus ein- prestim -a ao Estado E' sabido qüe, o Bancai de França, por contracto datado de 3 de Julho de 1871, compromettera-se a elevcr a 1 milha? e 350 miBtÕe-3 a cifra de seus adiantameutos a) Estado, e finalmente a 1 milhar e 610 milhões por contracto de 4 de Agosto de 187*. A vA; O reembolso dessa somma devia effec- tuar-se ;de 1872 em diante, na razão de 200 milhões pòr anno. foram pedidos 485 milhõ-s, visto como não houve ne- cassidade de se empregar 45 milhões, que deviarnservir^para regularizar o.exercicio de 387li.40 milhões que eram destinados ao equilíbrio do budget de 1875, e outros 40 milhões que estavam dispostos para as ne- cessidádfis eventuaes do budget de 1876. O projeeto de lei apresentado a 14 deste mez (Abril) pelo ministro das finanças pro- põe que* se deixe intacto o contracto de empréstimo e que se sirva deBtes 125 mi- lhões sem emprego, não para o serviço dos iv.dge.ts próximos que não terão neeeB»i- dade delfes^C mas para alliviar ob compro- missos da divida fluetuante. E\ como diz com razão, a exposição de motivos, uma maneira de pôr-se 125 milhões de bonds do thesouro a 1 *j. de interesse. Em cousa alguma, afinal, altera-se ob termos do reembolso tal como fixou-o a lei de finanèis de 3 de Agosto del8*7?>, a saber: 1Ú0 milbõas em 1876, 300 em 1877, 150 em 1878, 150 em 1869 e 60 milhões quando ex- pirar o privilegio do Bsneo. Estes 60 milhõs-j são a somma adiantada ao Estado em 1857 pelo Banco de França, quando obteve a prorogp.ção de seu privi- legio até 1897 e que "fazem-parte do total 1 milhare 610 milhões d*> contracto de 1874. Effecfcuaram-se todos os reembolsos an- ttriores a 18.6. O Estado tem além disso, reembolsado 70 milhões doa 150 com que tem de entrar em 1877, 45 dos quaea são provenientes de créditos abertos ao budget do exercício corrente e 25 de credi- tos sobre o excesso do exercicio de 1875. Eeta antecipação deixa somente ficar 105 miíhõ«*s para o exercicio de 1876, e re- duz a 150 milhões em vez de 30p o reem- bolso 1877, pois que 25 milhõs-B mais que os 200 devidos foram pagos em 1875 e existem ainda 125 milhões ainda não reali- sados. Si a lei eçpecial que tem de inter- vir autorísar, como cremos, sua desafecta ção e novo emprego, aproveitará o thesouro em quarto durar a operação, da diff rença de interet.se de 1 "r. que paga ao Banco do interes8es>ordinario de seus bonds. compete consignar um credito especial i sabida senão com grandes pr-juiz >s -,-___„„.,-¦„ „m „™„ .»i,H--T.nô8. « D'ahi as ordens que seguiram oceupados com o de immigrantes, serviço que pa^sa a eer FOLHETIM DO GLOBO para ser empregado em uma serie de annosi Cumpra o governo, porém, o seu dev-jr, pe- dindo esse credito ao corpo legislativo e expondo-lhe o estado e aa necessidades do serviço, e não procure esquivar-se a esta obrigação, ainda que, para conseguir a bem do serviço as indisoensav-ís automações iei-isLtivas, lhe sej a preciso confessar at» 1 que og couros subiss*:*n de *alor na Eurò Bpara a camp.nhae que também tcuíos o deyer de transmittir afim de acautelar os interesses dos senho res estancieiros. « Os gados na tablada têm diminuído de nrec*> nestes últimos dias e, com certeza, diminuirão ainda muito se oa comprado- ies de couros continuarem afast-dos do mercado.' « Para melhorar esta situação, era preciso « C«->uc«-)rd*m-."8 absolutamente na justa apreciação que faz o Globo do distineto ea- valheirô que representava o Cbila nesta corte,o Sr. Blest Gana. De feito e eam con- testação é elle umi dos diplomatas mai» es- timaíos e populares em todos os circulos sociaes do Brazil, aos quae-i, de certo, ha de ser mui sensivel a sua retirada. « Desde que. porém, o governo do Chila julgou conveniente chamal-ü a outros des tinos, nos resta testemunhar ao illu.- tre diplomata a saudade que nos deixa e os sinceros "Otos que fazemos por sua fe - liciade. « Pensamos que de grande vantagem fora sem duvida por tolas *s razoas a xis- tencia de um representante do Chile no Império, exclusivamente acreditado junto iío^so g-.)YüEu*>, até mesmo porque, re- corlando nos do espirituoso difco Caa- ni-g, julgamos que o Br«z«l está no caso de merecer uma teg%ção i-.teira. « Mas, s;«bre esta ponto na«> podemos ir além da manifestação de um simples de sej o, pois que ao g verno do Chile cabe resolvei- o que c.elh.Qr lhe convém. a Escreveado estas linhas, tivemos por objectivo principal restabelecer a verdade dos faeto s ; e esta é que o governo chileno não deliberou supprimir a su» leg*ção nesta corte. Tao somente entendeu d-ver dar suecessor ao illustre cidadão, que ao mes- mo tempo representava aquelle governo no Brazil, era JJueaos-Ayres e Montevidéo, A. Paixa Califórnia {Boja Califórnia) O Star and Heralã, do Panamá, trans- crevendo o resumo dos relatórios apresen tados por alguns officiaes do vapor Nar- raganset, dos Estados-Unidos, que minu- ciosamente examinaram a península Baixa Califórnia, diz ¦ « Como todas as probabilidades fazem crer que, em época mais ou menos remota, a Bâixâ Califórnia virá a pertencer aos Estados-Unidos, publicfcmos em resumo o qua áçerpa desta penin-sula depuzaram rio-; bfficiaea* do vapor ííar'r.nganset. que da*li regressou ultimamente em commissão do governo dos E tados-Unidos, « O cirurgião assistente, Thomas Street, da armada nacional, a quem coube o exa- me da parte geológica, no seu relatório re- fare-se á formação geológica da península e ilhas adiacentes, produetos minerae--, etc.. e dia :* «Que encontrou na ilha San Josef con- chás marinhas fosseis encravadas em uma espécie de r«chedo de arêa rtalcarea, na ai- tura de 1 000 pés sobre o nível do mar. A, identidade desses fosseis cpm as espécies ora existentes nas águas próximas é evi- dente. E accresc-*nta: « Si toda s terra que se estende pela Alta Califórnia, afundasse 1 000 ou 1,500 pó.3 abaixo do seu nivel actual, nio formaria uma peninsuls, mas s-im um archipelago de ilhas. Sem duvida era esta a posição da-i cousas no começo d't época post phocene. As terras montanhosas da extremidade do sul da península formam uma ilha extensa separada do resto, *> Referindo-se á riqueza mineral da pe- ninsula, diz elle : « As veias de prata do Triunfo são duas. correndo em direcção oppostas, a s«bar : uma para o norte e a outra para o sul. A comnanhia actual extrahe barras que pro- duzem 50,000 ãoltars por mez. Evtas minas 0 REI BE BAYIERA N£o podemos resistir 60 desejo de eltíft- hir algumas passagens da curiosa obra do Sr Tís-JOt Os prussianos em Allemanha. O capitulo por nós escolhido 6 consagrado ao rei Luiz II,. de Baviera, o fanático protec- tor de Ricardo Wagner. Si em Munich Luiz II tem o seu jardim de inverno, em Berg tem elle o seu jardim ou antes a sua ilha das Rosas. Quem ahi se acha sonha estarem pleno Orien % no reino de um califa poeta como caífa a-* Bagdad.mas sem Scheherazada. historia dd rouxinol enamorado da rosa dever-se-hia ter pagado nesta ilha encan- tada, que surge como pm ramalhete im- manso por debaixo das janeljas dos paços *reaes. - Florescem nesBa ilha todas as toé&b que Deus creou, e os horticultores aperfeiçoa- Tam, desde a rosa selvagem que b*j parece com'os lábios de uma criança, até árosa que se assemelha com um sorriso de rai- ¦aha/E' uma festa par» os olhos e uma ave embriaguez para os sentidos. Aquei- laa flore» onvolvem o castello em uma at- .¦¦"-'" A * ' , . *S>\*f" ' * . mosphera de perfumes e fazam com que o principe veja tudo côr de rot-a. A cabana de pescador que outr ora acha.' va-senaquella pequena ilha, foi substituída por um chalat suisso-. O rei mandou para ahi um piano, e peias bellas noites do estio, as barcas qu". passam .uveffi-*!**0 que executa frager-çutos do Lo- hengriu ou do fan&WW* O povo deu ao castello de Berg 0 »°me castello encantado. Não tentei a entrada ueBse palácio, porque S8ria inútil qualquer tentativa. Os «iragões das Hasperidíje eram j menos ferozes que as sentinellas que guar- «iam as avenidas castello, onde abun- iam os alçapões e tramóias. Falla-se de um pavilhão mourisco no «*ual muitas vezes passi as noutes o joven Almansur, cercado de lâmpadas de alabas- tro e de caçoulas de perfumes. O mSJ8 profundo silencio reina sempre no castello \ ningu.m ô »»«»• Nemmesmo ás horas de refeição s e ouve aquelie í-inir alegre da baixella, que indica a presença do amo. O rei jauta £<">; ó sóbrio como um tinachoreta; horroriza-o a vida material. Antes de jantar, ordinariamente um •passeio a cavallo em redor do lago, acom- panhalo somente por um escudeiro. Pára algumas vezes á entrada da povoaçãò de ^.merland, em casa de um pobre sapateiro* O cirurgião assistente Edvrards Evers, tambem da armada nacion&l, apresentou um extenso relatório sobre mineralogia, botânica, e depósitos de sal. « A riqueza mineral da Baixa Califórnia, diz elle, é espantos*, e abrange ricoB depo- pitos de prata, ouro. cibre, antimonio. alabastro, etc. Encontram ae veias de prata quasi por toda a parte, e comquanto poucas dessas minas tenham sido explora- das, calcula-se que ella^são tão ricas couao abundantes.» Referindo*e á riqueza das minas do Triumpho, diz elle : « A maior parte doa mineiros são mexi- canos, comquanto encontrem-se alli alguns estrangeiros Todos os empregados da com- panhia, o chimico, o ensaiador, os ch -fes das minas e os capatazes são americano" ou europeos: nem um é mexicano. « O metal é levado das minas ás costas de mulas a distancias de 6 a 12 milh-iS para as fabrienf» iecunhar,_que trabalham cons- tantemente, e param quando neces- sitam de reparos. As barra-* de prata não enviadas p-ra L-. Paz em -.vagons, ê dahi embarcadas pãrf. San Francisco. Outras minas podiam ser exploradas com igunl proveito; mas os altos tributos e outras medidas tyrannica"- do gover ao mexicano impossibilitam os estrangeiros, os únicos que possuem os meios necessários para a exploração, do fazel-o. a Além das minas de prata, ha outras de cobre, as quaes, sendo mais abundantes, trabalham com mais proveito. As melho- res minas í-ão as de Purgatório e Inflerno, de onde o metal é transportado em fardos por mulas até á beira-mar, algumas vezes á longas distancias, com destino a S. Fran- cisco e á Europa, « Quão produetivas seriam todas essas minas si fossem exploradas por homens enérgico» e emprehendedores, e sob a pro tecção de um bom governo 1 Mas a falta de garantia para os capitães, e eonseguin temente a falta de protecção para o traba- lho, entorpecem todos os emprehendi- mentos I « Na ilha de San Marios, acima de Mu- lege, existe uma rica mina de slabastro que si fosse devidamente explorada daria immensos lucros. «As salinas da ilha de Garmon são um phenomeno interessante, èoa mais de um respeito. São tão ricas que todo o paiz podia ser supprido de sal por muitos se- culos, porquanto parecem ne.v inexhauri- veis. Tem de cumprir*.<-*nt;* **nilha a meia è meia milha de largura, e eua profundi- dade ainda não foi verificada. Este im- menso deposito de sal é sem duvida devido á evaporação das águas do mar, do qual dista 400 "braças, tendo correntes d'«gua que vão desaguarnassalinaa Osalé perfei- tamente puro e lindamente cryatalisaio. » Em referencia á botânica da península, que nunca foi examinada, diz o mesmo cirurgião assistente ; c< Sem duvida, um exame minucioso no interior da península enriqueceria a scien cia da botânica eom mais de uma -lé^co berta valiosa e interesiant.*. E não meno*< digna de estudo ó a zoologia do paiz. « O mesmo diz-mos sobre os seus paa- saros; ma» o campo que maia interesse offerece é mas -jià vJsinhança immediata dí* cõ^ta, è o -próprio golpho *da Califórnia, com suas balêns, tubarões, peixes-espada, arraias, peixeg-poreo e enxames de phocas e um sem numero de peixes pequenos de varias espécies Encontra-se tambem mag- nifieos mariscos em toda a costa, dignos das pesquizas dos concholistas. » O mesmo cirurgião assistente trata da condição dos estabelecimentos, da indus- tria do paiz e dos salários, e conclue as- sim o seu relatório ; « O Estado da Baixa Califórnia nos é tão desconhecido como os desertos da África : mas o que ócerto óque ello é mui- to interessante para o botânico, para o zoo- logista e para o chimico ; e muito promet - tedor para o commerciante e para o lavra- dor. Immensamente rico em peixes, em perplàs, em mineraes e em produetos na- tur»e8é oTovavel que em um futuro, não muito distante, a Baixa Califormia for- rmrá parte da União Americana. E um co- nhecimento profundo de tantas riquezas contribuirá ainda mais psra "tpressar-se esta previsão- <- Coüâe o governo o estudo e pesquizas necessárias para es**a Requisição a homens eminentes em botânica, zoologia e minera- Jogia que, com certeza, èlle ae o-nveneerá do que acabamos de diaer. O resultado do trabalho será demais; da maior importan- cia nara a sciencia e do mnior beneficio ma- teria! para a communcdade : novss vias de riquezas s-tÚo abertas, e « t-çie.ivc.i*. fl-.* eari- quecerá com descobertas importantes e surr.mamente interessantes. » A. Allemann» (DO JOURNAL DKS DEBA.TS) Eacrevem-nos de Berlim, «m data de 8 de Abril: * A questio de compra de todos os ca- minhos de forro -illemães por conta do im- perio, é objecto exclusivo da commentariQ3 e por muito tempo ainda ficará em orde*-; do dia. Censura principalmente o conde de gicos mais importantes. Taneiona-se con-| Haverá ainda este anno, no começo do struir estações gigantescas que devem | outomno, grandes manobras, nas quaes servir para o embarque e desembar.;ue de i entrarão o 4* corpo' exercito (PrüssiaV 8 podem produzir o triplo ou quadrur.lo j Bismarck por não haver revelado o verda* dessa somma, porque sío riquíssimas. No æv Bebe um copo d'agua, deixa ao pobre ho- mem um florim e torna a montar a cavallo. E' prohibido, sol* pena de multa, andar pelos caminhos especialmente reservados ao rei. Um di» S. M. encontrou-se ahi com um robusto rapaz, feições de mont-mbez, que p.-Bseavà ôOtn a maior sem-cerimonia. O rei falro parar, e pergunta-lhe quem é : r— Sou da SuisBa e estudo na Uni*/&rsir dade de Munich, ²Abi sois suisso, disse o rei aff.vel- mente ; deveis nesse caBO saber de cór o Guilherme Tell de Schiller*? r^ Era capaz de recitar-lhe actos de principio ao fim. ²E' maravilhoso I Folgo por encon- tral-o. Venha comigo ao castello; executa- remos o Guilherme Tell. ²Mas, senhor, o castello é do rei. ²Não faz mal. Sou o maia intimo amigo do rei... Venha.. "Verá como nos deixam entrar. ²que p quer, tentemos, senhor. Bi p-^zeram-se a caminho. ²Agrada-lhe Munici- ? ²Não. A cidade ó in**ipida, é *~?ara pro- val-o, basta dizer que o rei nunca abi está,.. ²E o que se diz do rei í ²Que realmente é muito bondo30. Luiz II não pôde deixar de sorrir. ²Nunca o yiç ? nosso piiz todas -*s vaias de prata sã-* en- contradas nos declive3 orientaes da cor di lheira daSierra Nevada. Este facto demons- tra claramente que essa cordilheira de mon- tanhas é uma cont:nusção das Baixa Califórnia E si assim é, fácil será encontrar veias de ouro noa declives oceidentaes da Alta Califórnia. a A.8 minas de cobre de Pu-gntorio e Providencii trabalham actualmente com toda a actividade e produzem grande quan- tidade desse metal. Ourras fontes de ri- quezas são as ilhas Guano, das quaes a principal é a Ilha Rasa. Ha dous annoa que uma companhia as çxplora, dellas tem obtido abundantes colheitas.» '¦- ²Nunca; sou republicano,senhor. Asse- guram-me que o rei ó formosíssimo e que todas as moças morrem de amores por elle. ²Quer jantar com o rei ? ²Ma8.„ ora vamos | quer divertir-sfí commigo ? ==•= M-*-?::. Siãò ; ümàvéí" quê eu ocon-» vido... ²Mas... então... o senhor, ah! per. d&o... Sois, por acaso q rei? ²O senhor o disse, e hoje fica sendo meu prisioneiro. Haviam chegado ao castello ; as senti- nellas apresentaram armas. Depois de jantar, o rei executou ao piano a ouv3rtnra de Guilherme Tell e mandou que o estudante declamasse a tragédia de Schiller. _ No dia teguinte a mesma cousa o rei deu desta vez a deixa. Ao fim do terceiro deu ao seu bospede uma carruagem para leval-o a Munich, enviando-lhe pouco tem- po depois um relógio de ouro, tendo na caixa gravado a acena do Grutli. O castello de Lindenhof está situado em uma montanha. Por oceasião da ultima erupção doVeBU- vio, o rei teve inveja dessa eBpeefcsculo e quiz tèr tanrjbem o seu, "Fez vir a Hoheuschvfangau os* dous pro? fessorés de geologia da univerBidade é eh- eommendóu-lhes üm vulcão. Os dous sa- deiro intuito de»ta medida nas razões que tcompanham o pr«jeeto de lei concernente á transferencia dos caminhos de ferro do Estado prussianos ao império. Esta censur-. é por demais pueril. O §r. de Bismarck tam em vista servir os interesses dai**rus sia sob o duplo ponto de vista da politica e do exercito. Ò interesse miiitar talvez re- presente na questão vartenta papel mais importante do que o político. Çalla-xse da necessidade, de estabelecer- se estações militares nos pontos eatrate- muitos regimentos ao mesmo tempo, bar- rações onde se possa armazenar provisória mente grandes transportes militares. O uso de caminhos de ferro para certas operações militares tornou-se na Prússia um ramo principal do programma de es- tudos nas escolas militares e nos estados- maiores depois da guerra franco-allemã. e o grande estado-maior prussiano invia to- dos os annos e para todas as direcçO*s co*nm.89ões militares incumbidas de ins- peccionai- as linhas férreas. Em seus relatórios, os officiaes são obri- gados a dar contas do estado preciso em que encontraram as estações, o material de tracção e o de transporte, etc. Para segurança dostransportes militares, dividio-ae todas as linha? em secções, de pendendo cada uma dellas de uma com- missão chamada na Prússia Linien Com- mission, ou commissão de linhas. Estas com missões são hoj-s em numero de 11, e distinguem -se umas das outras por uma lettra lo alphabeto. Para se prepararem para entrar em cam- panha, não esperam os prussianos que a guerra seja decl&r&da. Fazem seus prep-j- rativos prévios e é conhecida a sua máxima: Alerta sempre 1 O buâget militar de 1877, espera-se quo será consideravelmente augmentado. Con ta-se operar uma reforma radical na ali- mentalgão das tropa9 em campanha.- A.í<. experiências feitas, por exemplo, eom v. celebre *.a!chichü de hervilhas, tão elogia da, não foram satiofactorias. Conyoróhôn deu-se a necegaidade de dar-se uma alimen- tação mais substanciai a homem cujo cor pf- começa, a deaeavolver-se. Falla-se tambem de aug-meatar-se o sol* do dos mediCíib e cirurgiões militares; re- nunciou-se, porém, ao pr«*.jecto concebido pelo ministério da guerra de elevsu'-se. iim- bem o doa ufficia--s inferiores. Não se trat** mais de conceder a estes últimos prêmios particulares após doze aca.s de serviço, porque se está convencido que um pedido de crsdito para esse flm não conseguiria a approvação do Reichstag, A caminiasão. reunida a 3* de -jíarco passado para discutir fc£ novo projecto de c-t-ereiOio -paríl a cavallaria, apresentado pelomajor-general von Schmidt, terminou os seus trabalhos. As experiências feitas em França por Oicasiáp da ultima guerra tinham aventado nos circulüs competentes a idéa de habi- tuar em tempo d8 paz a cavallaria a operar em grandes massas compactas e de dar aos officiaes superiores de cavallt-ria oceasião de pôr em manobra aqueila* massas. Semelhante reorgiinitacão, si fosse definitivamente resolvida, tornava a cavai- laria, dizem oa nossos officiaes superiores, apta para tomar parte uotívvel nss ba- tülhas. Pergunta-se tambem em noasos circulos mxlit-.res, se não é tempo .ie augmentar a artilharia allemã. Esta idéa é calorosa;- mente apoiada pelo fold-marechsl de Mol tke e suppõe-f-e que a admini tração do exercito pedirá ao próximo R-ichstag um credito para esse fim. O regimento de caminho de ferro, qus foi ultimamente creados será passado eai revista nos ultime-, dias deste mez Grande foi a actividade que desenvolveu o ba.ulhào d«8te caminho de ferro a que f ii ánnexo aquelle regim-*nto Foi ease batalhão orgü- nisado, como ee sabe, a 1' de Outubro c desde es°e di* prestou os maiores serviç s. Receat.j-Tiente trabalhos difficeis e duros foram executados por esse batalhão. Trab:>- lhouno tunnel do caminho defewode june ção em Berlim, bem oomo no caminho de ferro de juneção de Dresda, onde teve qu- .ranff-rmar a pisragem ao nivel de duas ruas s:*m pa-*s-.gens subterrâneas. A exeeu- ção destes uUimos trabalhos apresenta*?., enormes difficuldades; graças, perém, á in,- tell-gencii qu'. foi desenvolvida, essas ob- staculos foram victoriosümente superados. Nesse memo anno, o batalhão do Címinho de ferro em dous dias e d*-.as noítijs, tomou a collocíir nos trilhos um immeaso coai- bou',queha"iadesencí*.Trilhad3 na linha de Berlim a Dresda e reparou todoa os eatra» {¦-a causados pelo accidente, O derradeiro trab-slho deste batalhão foi a eonatrucção de uma | ont«3 de madeira de 12 naetroa de comprimento, na linha da Dresda a Barlim, acabada em S dias, de 17 a 25 de Fevereiro deate anno. Desde o ul- timo estio, eBt* este bf-talhão encarregado da exploração do caminho de ferro militar de Berlim a Z-ssea, ^nrle fica situada a nova praoa para os exercícios de tiro de ar- tilbaria. o 12* (Saxe real). Emquanto durare manobraa,o imperador Guilherme resi no castello real de Merxebourg. O 18* corpo de exercito (Wurtemberg) manobrará tambem nesta mesma época. Dous sabres de honra foram ofPeffecidoB pela Escola Militar, conhecida aqui com o nome de Mil&tair Academie a officiaes que terminaram seus estudos com distinecão. O governo tenciona de annexar á lega- ção imperial de Londres, que tem um addido militar, um agente plenipotenciario encarregado de observar o desenvolvi mento da marinha ingleza. O mesmo se fará, sup- põe-8e, com a legacão imperial allemã èrá S. Peterebourg. O vapor que a marinha allesaS mandou construir em LondreB para o serviço daa* torpillas offensiva8 está acabado, e pro* ximamente sahirá para Kial, aflm do s-,f ahi submettido a uma serie de experieneias sob as vistas de uma commissão. Este ria* vio, chamado Ziethen,- 6 munido na prós. de uma espécie de tubo collocado entra a quilha e a linha d'agua. Este tubo ó deati- nado a receber as torpiltas que derem ser atiradas d.-, mai» perto possivel contra os» navios couraçados inimigos ootm o auxilio de força mecânica. Em um estaleiro em Sfcsttin, conatíàe-se- actualmente um navio que, tendo <f*i»as-»ó fim que o procedenta, é baseado comtudo em svatema mieiramenté diverso. A. expio- siio da torpillã deve produzir-se pelo cho- que do navio de encontro ao costado "dò víòo inimigo. Este novo vapor-t.-»rpilla sara armado, na altura da linha d*agua« de um esperSo munido de uma longa barr» de aço, da fórma de uma cavilha de ferro» cm cuja extremidade se acham as torpillat. Estas são collocadas nesse eaporSo." pór meigulhsdores. Comprehende-aa o rtatoi O navio é atirado com força de encontre ao navio inimigo e a torpillã, arrebenta. O effeito deverá ser tanto mais terrivsi quanto maior quantidade de dynamite ccn.iTeri-nj. os oartuebos:. ***•- t-âdo não está em destruir-s*» ümT ãavio inimigo; trata-se tambem de pret?*- ger o navio torpillã, % os homens que o servem contra o effeito destruidor dassera apparelhos. Um futuro próximo dir-nos-ha si esta novo systema corresponde ás esperanças de seu inventor, o Sr. "Coeh, conselheira do almiranlado Aflm.de prevenir-se os acu cidentes que o Sr. Koçh parece recear, a parte dianteira do navio é munida de duas proas encaixadas uma na outra. O intervallo que se acha entre estas duas partes ó cheio de uma massa solida, de sorte que si á explosio carregasss com & primeira proa, o navio pdde ainda suster- se n*agoa. Naturalmente as duas proas"sSo solida- mente iioid-iS uma á outra. Aflm de offareeer aos homens que tripu- Iam o navia os meios de salvar-s» em caso- de accidente, haverá a bordo uma especi» de jangada na qual embarcará a equipa- gem momentos antes choque oontra o navio inimigo, O "üavio torpillã de que faüamos i muni- do de uma grande helies, bem eomo de uma machina a vapor dt força de 1,000 cavallos. Seu tamanho não pessa dp da um steamer da força de 60 a 70 cavallos e cm , vioitt de aeu eallado, pouco ou nenhnm mal lha- causará o fogo inimigo. Suas ealdaiiasfo- ram construídas pelo systema Bellavillo.- m -as. ': - A*-.; ãtr& - :-'-'[0-È bios metteram mãos ti obra ; cavou-se uma mont-nha e encheu-se a eava de pólvora, enxofre, petróleo e carvão de pedra. Foi um grande espectaculo, Correram as bombas de dez léguas em redor. Acreditavam que o castello do rei tivesse sido minado pelos pruBsianoe e voava pelos ares, Luiz II quiz tajxbem ter tempestades no lago de Hohtnsch-vrangau. ConBtruio-Ee então uma enorme machina munida de enormes rodas que levantavam montanho sas vagas com ruído horrendo. Os criados do castello devem ser musi- cos. Pelo meio da noite reunem-se e e*jçé- cutam variaa peças^ emquanto o rei seu amo, recostado nas ameias de sua torre gothica&onha com as estrellas, Quer esteja em Beu Castello de Berg,. Lindenhop ou de Munich, ha duas eousas que Luiz II por fórma alguma dispensa: p seu piano e o luar. Sem piano o dia teria para èlle a duração de um século ; sem luar ser-lhe-hia impôs- sivel conciliar o somno. ' Qa&ndò o bom Deus náo sa incumbs ds accender ã «ua custa a sua lâmpada celeste; recorre o rei Luiz á luz eltctrica. Foram Collocados apparelhos- especiaes em todos os seus aposentos. r S .. 13 . . Em Munich, p tecto do palácio á perfu- rado de mil pequenos. pfrií,cioBt por detraz doa^uaçaaôcanàe-se bicos de gaz, o que representa perfeitamente o céo recamado de estrellas. Era Yiíigem üem-se o rei de .um appa- relho de luz, portátil e econômico que imita o luar e suspendé-aa ao forro de seu apo- sento como .uma Ia *. pada astral. Este singular caracter ;, esta alma de criança em corpo de homem, este rei que nasceu para reinar sobre um povo de-poe- taa e de músicos, não foi feito para o nosso século de soldados e de força bruta. Luiz II poderia ter sido um soberano exeellente na época dos tninnensingers, e das castel- lans melancólicas; hoje ninguém mais o comprehende ; parece pertencer á legenda e não á historia. A*. - Aquelle que se assenta em um throno não tem o diraito.de transformal-o em ban- co de piano; pois que si Orphèu, volvesse agora ao mundo, nSo -empunharia mais Aa lyra, mss sim uma espingarda de agulha^ vSei perfeitamente que si algum dia o rei de Baviera èónsegiíe dèacofei*? íj^õ d*Às trpmbeteá de íeri^o^ com èlles afina-* suas tropas todas : mas Berlim estàímé- lhpr defendida do que Jerichó : as mura- lhas que a cercara f-.ão políticas e moraes. O corpo da gu-.*rda, o 3* e 4<" corpos de exercito vüo ser chamado-- a exc-cutar, no decuirso do*outomno, grandes manobras, á3 quaes assistirá o imperador Guilherme. Oa outros corpos de exarcito farão tambem exercícios que deverão durar onze dias. Ao ma^mo tempo e por espaço de treze dias, manobrtrão duas divisões da cavallaria, sob o commando, uma, do major-general barão de Loe, a outra, sib o do major-generalWil- zendorff. soldados de cavallaria addidos. aos 2", 6*, 8', 10*, 11" e 15 corpos de exercito, faião viagenB de exeicicio.-A..; O imperador ordenou grandes exercicios de assedio e de guerra de minas em Grau- denes, exercicios que terão lugar durante os mezes de Ag isto e Setembro» e durarão seis ssinanas Os sõldadoa que. acabaram o seu tempo de serviço activ.» serão igual- mente chamados a exercicios no corrente iGoagi-essa* internaetona! âe f ati*a«r*cani*i4aíi No anno próximo passado"effsctuou-se peia primeira vez em Nancy a.reuniío de alguns sabioa e homens distinetos no ramp especial dos conhecimentos antropoloeicoai p&ra o flm de darem impulso áa investiga*, cosa relütivaa áhistoria primitivadaime- rica..A":#''"'.: Esse pensamento generoaoj ,te*n tamad** corpo e vemos que hojá o estudo desse- b,b- sumpto constitue uma das mais serias oe- eupaçõtss doB hom»i-s eminentes| q«.e cjn toda a parte se entregam á laboriosas pes- quiza» sobre a historia do homem e da sua linguagem e costumes jjrimitivoB. , Nova prova desse louvável intuito encon» trarão ob leitores nas noticias qus em se-* guida transcrevemos do Ferro Carril de. Montevidéo: « Dissemos, ha poucos dias, qua oSri Dr. Matheua Magarifios Cervantes recebera uma carta e programma do Congresso Ia-' ternacional de Americanistas, que deva reunir-sô no Luxemburgo, no anno pro- ximo vindouro de,1877. % anno. Convocar-se-ha 121,500 homens da infan- tar ia da la^wahr, 2,600 do corpo de caça- dores e a*&áo9res, 6,300 da reserva da ar- tilbaria dè^a^abha^ 8,700 da artilharia de assedio, '3LÒÓ$-:da reserva do corpo de sapadores» 750 do regimento do eaminho ferro e 2.8Ó0> do trem. Os -ilércieíos devera i durar vinte dx^. para òs sãpádores e doze •oai*"***A.aa á-sirãais tropas...';-'"..;-;;'" Sea flm principal, no que concerne ã in- fantária é aos caçadores, ó habituar es sol- dados ao manejo da espingarda modelo *.!-. ^ Publicamos hoje esta catta, prevenindo ás pessoas que queiram subscrever a idéa qua se tem em vista, que podem mandar seus nomes á esta folha, paratra-ásmittil-os ao Sr. delegado, em Moatsvidéo, (D. Ma- theus). « A carta a que acima alludimòs é esfa - a Congresso Internacional' db Áinencík- l$£S qnLUnmnUr&0V>,lfi' Úl Fe^eirc. de l«7Q. Sr. Dr. D. Matheus Magarifior, Cnr- vantes.>A-> or « Temos a honra de infoT-o*£M,c8 due o comitê incumbido de.organiaar no Luxem- burgo a segunda sessáo do Congresso In- ternacional de Ameriaaní*iti-8, nomeou-voa um dos seus d.elegadorà nd Uruguay, «sD"e- rando que,va» digneis aceeitar este man-* ioS? ptí-resw de uma institaição qua em ISTO fez SBtis ensaios em Nãnej. ! «O comitê da primeira sessão fez pu- oliçar a relação dos trabalhos do congresso W*£^ en? dous wl*™» iir ár-àè perto de 5m paginas cada um, os quaes ne re- metteram aoa subscrintores.;* ¦/¦- >:.-¦. « O êxito da primeira sessio, aútorisaí. nos a julgar qua o publico mstruido, e em geral todaa as pessoaB que se intereasata pelo progresso daa sciencias, farão bõm* acolhimento á empreza que tomamos nobre- effeito homlff08» co^ ° •»¦»* -da iayaj-a a % Ineluimos o pro{fr*mmà da primeira* sessão, roga,ndo--ços sirvaes daí toda pu-.. blicidade -joa-avel. $v ; «Brevementenos será enviadomsáòintt» mero de exemplares e uma lista da sub'-- sêíipção, devando antemãoi prévénir-vos que tod&g taa despezas de êovrpapo-âde&ei»*-* serão por conta do comitê, o qüe fareis» dedüaindo das quotas que" recebsrde>, ; - « h.spera. o nosso comitê que certo-nu-.xi moro de vossos. compatriotas '.quèiraai* * tomar parte:nos "trabalhos riõsiò^OÒTs^-í greeso. Téude a boçdade de manifestar-lhoíã,;' '¦-. :: 'M"':. [77 '.AA'' .-.A,- '"..'¦.. ..-'¦A;A;, ,,'¦.¦-¦.AA;;^- í &M:- ¦-¦y:.7-:7;:7-:,-: ..^;,,: ^^g^/m^^7 - mr- ^-^7^7^^^- 7 7-r-l :- c. ••í.,,.'>,:A~*:-.. r.%7^7J::-r^77^7777í0^;77r^.: ;;-,-.; :'w^¦¦¦':7:'7-:7r-....7r.,r.L^,^ '^'^¦'^¦^¦-'-••^: J1%^^^^!^^'-'------ - - ~~"°.g*te.*--irxkWÊãÊÊÊÊÊiMMMMM^MZ-..¦¦- ' 'a.A'AAA^''' A^^:.JBIÍil m^^SMm

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Domingo 31 de Maio de 18«7®l^síl^^»

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Of' origfiiM ii« ftbttt*í<w ¦*•-•**!*t-WlWNi.

OT-geto dos interesses do Co*Mmero% % Isaura e da ÁlndTxstria

0 -SL0B0 é propriedade ds nma associação aaonysaa- H €0MPL1Tâ N1UTRAUDADI M LIITÍ 0OS PiRTIDOS ÍOUTICOS. i Oícinas 9 Macçio— Rna dos OuriTes.n. 51. "'

-'. • ¦

¦TELEGRAMMAS

AGENCIA HAVAS-REUTERPariz, «Ode SZalo

/, proposta de amnistia completa para as con-dcmnáçDK» elativasá insurreição de .8 de Marçodl 1*171, foi rejeitada por szranda mai,na no se-nado e na câmara dos d«-putados.

S^ernamlbueo, «O do üaio

Cambio sobre Londres, bancário 25 5-8 d.Dito dito particular 25 3*4 d.

¦¦::-. aâro.. SO de Mai»

Cambio sobre Londres, bancário, 2» 5j8 d.

Santos, »0 de Maio*rvíercar.o de café par«lysado em conseqüência

d s pretenções dos vendedores.Preço do café superior 5S600 por 10 kiingram-

mas, nominal. ,,Rntr.ram hoje do interior. 5 200 saccas ds cate.Não consta que houvessem hoje vendas.A pauta do o"..*- para a próxima semana e de»

490 rs. p r kit.O stonkde algodão é de 12.000 lardos.As entradas diárias de algodão durante a sema-

na, regularam por 60 fardos.

Rio. 20 da Miio.

•Coítaçõe*-- *»fficüae*i

DA. JUNTA. DOS CORRETORES

Cambio. - Londres 25 7/8 d. particular25 5/8 d. bancário a 90 d/v.

Apoliceh.—Empréstimo de 1868 a 1:045§.

Geraes de 6 •/. a 1:0*5$000Fretes — Oual á ordens e Gib* altar a

ord. n9 30/ e 5 •/. a 32/6 e 5 % * Havre em

direítu.a.naviodeveKfrs 40el0»/.: Ham-

burg'-. vapor. 50/ e 5 */.; Antuérpia, va-

por. 50/ e 5 »/. ; Londres, vapor, 50 e 5 7»;Liverpool, vapor. 50 e 5 7. * Marseille, va-

por, frs. 100 e 10 7.5 B*rdeos. vaoor

frs. 70 e 10 '/.; Estados-Unidos,norte, na-

feito pelos guardas e interpretes da novarepartição, e dous no escriptorio da loca-ção de serviço*- Nem os guardas e inter-pretes nem os empregados do referi io es-criptorio de locaçSo de serviços constamda tabeliã annexa ao regulamento de 23 deFevereiro.

No entretanto , figuram nelia 12 em-

pregados, excluidos o inspector geral e seuajudante. Distribuídos estes empregadosás duas secções, fica cada uma destas comseis. Deduzidos dos 9 empregados da ex-tincta agencia, os 5 que se occupavam comaerviços cujos empregados actuaes nãoconstam da citai** t .bella, rP3tam 4 tendohavido, portanto, um augmento effectivode 2 empregados, pelo meno3, para o ser-viço da colonisação.

Nem se diga que esse augmento tornou-se indispensável á vista do acerescimo deserviço proveniente da superintendênciadas colônias do Estado confiada á Inspa-ctoria Geral. Se a reforma tem algum va-lor, eBte acerescimo é mais que compen-sado por ficar o serviço parcialmenteemancipado da seção esterilisadora de umacentralisação levada atéo auge do absurdo.A extineta Agencia de Colonisação, ernconseqüência dns demoras e excesso detrabalho, provenientes da obrigação quetinha de solicitar e aguardar ordens do

governo, perdia seguramente metade doseu tempo.

E' uma dis vantagens do sy-tema descen-

tralisador que exige menor pessoal não só? as Becretariaa do Estado, como tambemnas repartições subordinadas. Se es3e sys-

tema fosse sinceramente adoptado, o paizlucraria não só com a melhor applicsçãodoa dinheiros públicos e a maior efflaacia

do serviço publico, como tambem coin a

reducção do pessor-l, que mesmo sendomais bem remunerado (como convém) não

custaria metade do que actualmente comelle se gasta. E aqui cabe observar que, ao

nosso vèr, & reforma da adminis-trftção pu-bües, no sentido indicado, e completa, revio de vela. 11/6 a 22/6 e 5 7.** Estados

Unidos, sul, navio de vela 27/6 a a 32/6 Tí áo doè impostos são os unices meios de

paiz e seus representantes os desacertospraticados até agora.

Segundo o art, 27 do regulamento de 23de Fevereiro, tem o mesmo regulamentode ser submettido ao poder legislativo.Aproveite o governo o ensejo proporcionadopor esta dioposição para reformar a sua re-

forma. Assente seu trabalho sobre basesmais largas que ofiereçam espaço para ofuturo desenvolvimento do serviço ; aban-done a idéa mesquinha e esterelisadora deconsolidar os negócios de colonisação comos das terras ; exponha lealmente as cha-gas que corroem o serviço ; adopte since-ramente o principio da descentralisação ;elimine as disposições nimiamente minu-ciosas, confusas, redundantes e contradi-ctorias que avultam no actual regulamento;peça corajosamente que o serviço aeja do-

ado dos recursos de que necessita; pro-mova a mais arcpla discussão da matéria,esclarecendo a com os relatórios e outrosdocumentos valiosos que jazem desprezados nos S6us archivos.

NSo será possivel, de certo conseguir de

jactu, tudo quanto é preciso para tornar o

paiz um verdadeiro foco de attracção paraos immigrantes ; mas o que se pôde fazeré collocar o serviço em condiçõ s que dêmesperança de ser semelhante resultado gra-dualmente conseguido. N*s actuaes condi-

ÇÕ88 essa esperança não teria cabimento.

Mala do Sul

e 5 7.; New York, vapor, 50 cento e 5 •/,

gor sacca.

Pelo presidente, J P âe S. Meirelles.

Pelo secretario Henrique David.

Realiz*:ram-se pequenas transações em

<jamb;o*-*obr*. Londres a 25 5/8 d. papel ban-

cario, 253/4 e £? 7/8 d. papel particular-Sobre França Bf-.co--u.-8e a 370 rs. por fran-

co píipel particular.No mercado de fundos venderam-se pe-

quenos lotes de apólices geress de 6 '/•- »

1.045J.00O él.OéfiflOOO a dinheiro. Dasil*"*Empréstimo Nacional de 186S, vendeu-secum pequeuo lote a 1 0-45$0:10 á dinheiro.

Em metaes vendeu-se um pequeno lote

da soberanos a 9g460. Um pequeno lote de

Onçis da Pátria foi vendida a 30£601 cada

uma a dinheiro.Em acções nada constou.NSo houve fretamentos.As vendas de café foram mais que re-

gulares.No correr da semana venderam-se 22 500

saccas. O mercado fecha firme ás ultimas

cotações.

Pauia semanal de SS a S**í

Cachaça, 240 réis o litro, (subio 15 réis).

Assucar mascavo, 227 réis o kilo, (subio

7 réis).Cera em velas. 3$ o kilo, {desceu 490

réis).Cigarros, 3*. o kilo, (subio 30 réis).

Fumo em rolo, bom, lg400 o kilo. (subio

200 róis).Fumo picado, 1&800 o kilo, (subio 300

réis).Ipecacuanha. 7$ o kilo, (subio 40000).

Café bom, 532 réis o kilo, (baixou 4 réis).

Ioim-gração

PRIMEIRO THIME9TRE DE 1816

VIII

A consolirlacS*. da agencia de colonisação

coma commi-são das terras publicas parece

. a praticar o que, sa fosse f«úto por um par-

organiwçSo da nova rapai- - ticular, seria considerado a mais rematada

loucura,Bom sabemos que não é ao governo que

indicar da parte do govertiP a resolução de

restringir o desenvolvimento dos respecti-

vos serviços. A'vista desta circumstancia

torna-se inexplicável o augmento de* pessoal

que houve natição.

.Tem-se negado que houvesas tal aug-

mento, bem o sabemos ; isto, porém, não

altera a verdade dos factos, e é fácil de-

monstrar que o pessoal foi effectivamente

au-rmentad.*., paio menos no que diz rea-

peito ao servio da colonisação. A extineta

leenciade Colonisação tinha nove empre-

gados, dos quaes tres exclusivamenteembarque ed68emoa.rq.ue

proporcionar remédio a noss > máo estado

financeiro, rehabilitarno exterior o creditonacional e alliviar o paiz dos peâ*-.do3 en-cargos quo lhe estão matando as energias.

Se a descentralisação, porém, é neces-saria pa*a toda a administração public**.,para o serviço da immigração e colonisaçãoella ó absolutamente indispensável.

Participa este serviço mais da natureza deuma empreza industrial do que de umarepartição publica. Elle nunca será bemfeito emquanto quam o dirija não estivereffectiva e rigorosamente responsável peloandamento dos rêspeçtivoa negócios.

~génie^an.te responsabilidade presuppõe

nc „»0„;ono rr,or'08 de accão e a faculdadeos precisos me..de dispor livremente do-T mBemos-

Estará disposto o Sr. inspector gè-**1 a!*s

terras e colonÍ3nçã * a responder pela boamarcha de todos os serviços relativos ásmatérias indicadas por sua designação ?

Si ella compr.-hende devidamente a m-ig-nitude desta questão e das dificuldadesque ella encerra, não atrever-se-ha, como*; meies de acçlo postos a seu alcance,, aonerar-se com tão tremenda responsabili-dade.

O regulamento de 23 de Fevereiro nemlhe faculta a livre nomeação e demissãodos empregados que tem de trabalhar sobas suas ordens. Desejáramos que nos dis-sessem qual o motivo de semelhante res-triceão ! Será, porventura, maior a garan-tia contra abusos, sendo a faculdade denomear e demittir exercida pelo governoque. fica sempre exposto «. influencias po-liticas e sujeito apenas á fiscalisação frouxaí* irrisória de uma câmara de sua própriacriação, do que sendo confiada a um func-cionario arredado da politice. e sujpito ávigilante e vigorosa fiscalisação do go-verno ?

O mesme raciocínio procede relativa-mente a todos os outros meios de acçã...

Quanto aos pecuniários, ha ainda um ou-tro lado porque convém encarar a questão.Como seria qualficado o particular quefundasse uma empreza industrial, caleu-lando apenas a deBpeza do primeiro anno ?No entretanto, presa a um orçamento an-nual, fica a Inspectoria Geral constrangida

O ptquete nacional Rio Grande, entra«lohontem, trouxe-nos folhas das provinciasdo Sul.

I6.io Grande do Sul.—Datas ató 13do corrente:

A Assembléa Provincial continuava emseua trabalnos.

Na capital, o Sr. Dr. Antônio de Ávila,deputado provincial, fora aggredido ás 11horas da noite de 8 do corrente, por umaex-prí.ça de policia, que tentou mata-locom uma faca e um rewolver. Perseguidopelo clamor pubiico, foi o criminoso preso.

Na Várzea tivera lugar o conhecido di-vertimento das carreiras e a respeito dasdesg-aças, que se deram, eis o que refereuma folha :

« Nas carreiras que se levaram á effeitona Wzea, no dia 7, oceorreram lamenta-veia desgraçis.

« QuHsiao terminar o divertimento, cor-rendo qnatro cavalleiros em sentido inver-so, fecharam-se com tamanha violência,que dous dpi «nimaes, em que montavam,cahindo, morreram instantaneamente, eos cavalleirou Antônio Quirino da Silva,vulgo Laranja, Mitheus de til, Carl is. eo-nhecido por Artífice, e o menor M-mo.l,filho de João Tieira, ficaram todos mfis oumenos lastimados:—o primeiro, que tiveraum braço quebrado e a cabeça machuca-da, fnllêcera no dia seguinte ; o segundo,que tivera uma perna quebrada, soflVus.üiputaçSo ni mesma, e os dous últimosfieç-Fm ijasjante contusos. )*

A imp*iÍIlaa< denunciava a existência de

certos industriosos, q**? Tisitavam os va-

pores da carreira do Rio Pardo é Canj,com o fim de subtrahirem as cartas quepelo volume indicassem conter dinheiro.Por eBsa maneira tinham dssapparecidodiversas cartas e um officio para a presi^dencia.

Lè-se na evista, de S. Gabriel :« Informam-nos que ultimamente abrin-

do-se uma catacumba no cemitério d-st-icidade, para o fi.n d«* se depositar n«iliauma outra pessoa da familia, achou-se ocorpo que primeiro fora alli depositado,ainda iuteiro.

a Corro a catacumba era precisa, a pes-sôa encarregada do se.viço cortou comuma faca, o Ins juntas do corpo, a p .Ueque ainda segurav- todos os ossos, e as-iimos dividio em tantas partes, quantas eramoufficieates, para accomod&l os n'um pe-queno canto da mesma catacumba.»

Em Cangussú reiaava a epidemia dosarampo.

Ardera parte de uma olaria do Sr. Ho •norio Ramos.

Lê-.->e no Correio Mercantil de Pelotas :a. Alguns Srs. xarqaeadores desta cidade,

hontem expediram para a campanh-i di-versos próprios, em numero nunca menorde seis, com o fim de suster ordens ante-dormente tran.imittadasáejrca de comprade gados.

oEsti resolução attinge a evitar a remessade tropas á nossa tablada, em consequen-cia da considerável baixa de preços a quetendem os gados, em vista do estado desanimador a que chegaram oa couros sal-gadoB.a Os campr-idores deste artigo retira-ram-se do mercado ou pretendem realizarcompras por menos 20 rs. a libra do quepagaram ha poucos dias

« Ha em ser um deposito extraordinárioí de couros salgados que não encjntram

pa, e isto não é provável em vista dosgraodes depositas que existem é produzema desinimação que a todos affecta.

« Permitta Deus que estas lições aprovei-t°m aos xarqueadores a os faç-«m entrarem melhor caminho de moderação e pru-dencia nàs suas transacções. »

*

Fallecèram : em Bagé, o abastado fazen-deiro Manoel Gonçalves Rodrigues ; em S.Gabriel, a Sra. baroneza de Saycan, so-g-a do fallecido Sr. conde de Porto Alegre ;no districto de Belém, o Sr. Raphael Silva ;em S. Leopoldo, a Sra. baronezade Sihlab-bendorf; em Porto Alegre, o negocianteAntônio Cândido de Freitas.

Santa Catharina e Paraná. —As noticias são de interesse local.

Mala do interior§>. Paulo. — Temos datas de Santos

até 19 do corrente.A epidemia da febre amarella continuava

a decre8cer. De 1 a 17 do corrente falleceram 75 pessoas, send«3 daquella moles-tia 51.

Com a partida do Sr. bispo diocesano,ficara governando o bispado monsenhorDr. Joaquim Manoel Gonçalves de Aguiar.

Falleceu no dia 16 o subdito portuguezManoel doa San o** Medeiros.

No dia 14, um escravo da casa Prates &C, de nome Quit^rio, tentou assassinar umantigo empregado da mesma essa, o SrFrancisco T< ixeira de Figueiredo.

A victima acha-se gravemente enferma ecrê-sa que não escapará ; e o assassino foi

ntregar-se á pr>ão logo que perpetrou o.rime, mostrando-se satisfeito.

Goyaz. — As datas alcançam a 8 d«>mez passado :

Do Correio Official extrahimos as seguin-tes noticias :

« Na cidside do Porto Imperial, na noitede 30 da Janeiro, pelas 8 horas, foi asaas-sinado a facada?, dentro de sua própriacas*., deitado na rede em que descansava,o inf-liz bacharel Manoel Leocadio de Li-ma, natural da provincia de Pernambuco,e que ah vivia ha felg.ins annos. tratan.tode sua nobre profissão de advogado.

a No dia 10 ío corrente, no districto deSaütaRiti do Paranahyba.Manoel Bu-*no deM raes ferio c«im umtiro á Manoel J.aquimMachado, que procurava defender sua mãiMaria J aquina Valladão, aquém Moraesqueria espaacar; e ho dia 15 suecumbio odit-j Machado ém conseqüência daquelleferimento.

a A autoridade competente procedeu aoauto de cjrpo de delicto e inquérito. »

Nossas relações com o Chile

Ao nosso illustrado collega do Diário âoRio ãe Janeiro pertence o artigo que, coma devida vénia, reproduzimos :

• Baseando-sa no que diss?i ultimamentea Gazeta âe Noticias sobre a res "Lição to-mada pelo governo d-s Republica do*Chile,de supprimir a s-ua legacão nesta corte, ailiuatrada redacção do Globo offereceu hon-tam a seus leitore--, com a proficiência docoátume, ajustadas considerações.

« O estimivel cblleg-i, porém, partio deum presúpposto inexàcto, p que foi levadó:pelo illusão yrgfto a que se referi..

e- Pedindo venia, restabel jG=irerno3 a ver-j¦-***. àflcl"*rando que o js-overno chilenonão Vasolveu iu?»rtm1r 9 eua legacão nestacorte e nem jamais a t-*ve uáiC- na lir-.su,.-inão sempre annsx^ ás su.s legaçõas emBuenos-Ayres e em Monteyidé"».

aP..routro> termos, a Republica de Chilesempre ae fez representar por um só mi-nistro simultaneamente acreditado juntodo Brazil, de Bueno-s Ayre3 ede Monte*vide*-, comparecendo e'le ora em um. oraem outro do3 t.-es estados, segundo o exi -giam as conveniências do serviço de suanação.

«.Como o Globo, ligamos grande apreçoás nossas relaçõáai int..rnaei mies, especial-mente com os p-iizes americanos, muitosdos quaes são nossos conterrâneos e todos,por as-im dizer, nossos irmãos.

« Felizmente,pelo qu*> respeita á Republica do Chile. es3 s relaçõas aclinm-se esta-beiecida3 de Luga data e tèm sido cordial-mente cultivad-s, até h-js, sem inter-

Banco de Fiança e seus ein-prestim -a ao Estado

E' sabido qüe, o Bancai de França, porcontracto datado de 3 de Julho de 1871,compromettera-se a elevcr a 1 milha? e350 miBtÕe-3 a cifra de seus adiantameutosa) Estado, e finalmente a 1 milhar e 610milhões por contracto de 4 de Agosto de187*. A vA;

O reembolso dessa somma devia effec-tuar-se ;de 1872 em diante, na razão de200 milhões pòr anno. Só foram pedidos

485 milhõ-s, visto como não houve ne-cassidade de se empregar 45 milhões, quedeviarnservir^para regularizar o.exerciciode 387li.40 milhões que eram destinadosao equilíbrio do budget de 1875, e outros 40milhões que estavam dispostos para as ne-cessidádfis eventuaes do budget de 1876.

O projeeto de lei apresentado a 14 destemez (Abril) pelo ministro das finanças pro-põe que* se deixe intacto o contracto deempréstimo e que se sirva deBtes 125 mi-lhões sem emprego, não para o serviço dosiv.dge.ts próximos que não terão neeeB»i-dade delfes^C mas para alliviar ob compro-missos da divida fluetuante. E\ como dizcom razão, a exposição de motivos, umamaneira de pôr-se 125 milhões de bondsdo thesouro a 1 *j. de interesse.

Em cousa alguma, afinal, altera-se obtermos do reembolso tal como fixou-o a leide finanèis de 3 de Agosto del8*7?>, a saber:1Ú0 milbõas em 1876, 300 em 1877, 150 em1878, 150 em 1869 e 60 milhões quando ex-pirar o privilegio do Bsneo.

Estes 60 milhõs-j são a somma adiantadaao Estado em 1857 pelo Banco de França,quando obteve a prorogp.ção de seu privi-legio até 1897 e que

"fazem-parte do total1 milhare 610 milhões d*> contracto de 1874.

Effecfcuaram-se todos os reembolsos an-ttriores a 18.6. O Estado tem além disso,reembolsado já 70 milhões doa 150 comque tem de entrar em 1877, 45 dos quaeasão provenientes de créditos abertos aobudget do exercício corrente e 25 de credi-tos sobre o excesso do exercicio de 1875.

Eeta antecipação deixa somente ficar105 miíhõ«*s para o exercicio de 1876, e re-duz a 150 milhões em vez de 30p o reem-bolso dé 1877, pois que 25 milhõs-B maisque os 200 devidos foram pagos em 1875 eexistem ainda 125 milhões ainda não reali-sados. Si a lei eçpecial que tem de inter-vir autorísar, como cremos, sua desafectação e novo emprego, aproveitará o thesouroem quarto durar a operação, da diff rençade interet.se de 1 "r. que paga ao Banco dointeres8es>ordinario de seus bonds.

compete consignar um credito especial i sabida senão com grandes pr-juiz >s-,-___ „„.,-¦„ „m „™„ .»i,H--T.nô8. « D'ahi as ordens que seguiram

oceupados com ode immigrantes, serviço que pa^sa a eer

FOLHETIM DO GLOBO

para ser empregado em uma serie de annosiCumpra o governo, porém, o seu dev-jr, pe-dindo esse credito ao corpo legislativo eexpondo-lhe o estado e aa necessidades do

serviço, e não procure esquivar-se a esta

obrigação, ainda que, para conseguir a bem

do serviço as indisoensav-ís automações

iei-isLtivas, lhe sej a preciso confessar at» 1 que og couros subiss*:*n de *alor na Eurò

para acamp.nhae que também tcuíos o deyer detransmittir afim de acautelar os interessesdos senho res estancieiros.

« Os gados na tablada têm diminuído denrec*> nestes últimos dias e, com certeza,diminuirão ainda muito se oa comprado-ies de couros continuarem afast-dos domercado.'

« Para melhorar esta situação, era preciso

« C«->uc«-)rd*m-."8 absolutamente na justaapreciação que faz o Globo do distineto ea-valheirô que representava o Cbila nestacorte,o Sr. Blest Gana. De feito e eam con-testação é elle umi dos diplomatas mai» es-timaíos e populares em todos os circulossociaes do Brazil, aos quae-i, de certo, hade ser mui sensivel a sua retirada.

« Desde que. porém, o governo do Chilajulgou conveniente chamal-ü a outros destinos, ió nos resta testemunhar ao illu.-tre diplomata a saudade que nos deixa eos sinceros "Otos que fazemos por sua fe -liciade.

« Pensamos que de grande vantagemfora sem duvida por tolas *s razoas a xis-tencia de um representante do Chile noImpério, exclusivamente acreditado juntodü iío^so g-.)YüEu*>, até mesmo porque, re-corlando nos do espirituoso difco dé Caa-ni-g, julgamos que o Br«z«l está no casode merecer uma teg%ção i-.teira.

« Mas, s;«bre esta ponto na«> podemos iralém da manifestação de um simples desej o, pois que só ao g verno do Chile caberesolvei- o que c.elh.Qr lhe convém.

a Escreveado estas linhas, tivemos porobjectivo principal restabelecer a verdadedos faeto s ; e esta é que o governo chilenonão deliberou supprimir a su» leg*ção nestacorte. Tao somente entendeu d-ver darsuecessor ao illustre cidadão, que ao mes-mo tempo representava aquelle governono Brazil, era JJueaos-Ayres e Montevidéo,

A. Paixa Califórnia

{Boja Califórnia)

O Star and Heralã, do Panamá, trans-crevendo o resumo dos relatórios apresentados por alguns officiaes do vapor Nar-raganset, dos Estados-Unidos, que minu-ciosamente examinaram a península dáBaixa Califórnia, diz ¦

« Como todas as probabilidades fazemcrer que, em época mais ou menos remota,a Bâixâ Califórnia virá a pertencer aosEstados-Unidos, publicfcmos em resumo oqua áçerpa desta penin-sula depuzaramvá rio-; bfficiaea* do vapor ííar'r.nganset. queda*li regressou ultimamente em commissãodo governo dos E tados-Unidos,

« O cirurgião assistente, Thomas Street,da armada nacional, a quem coube o exa-me da parte geológica, no seu relatório re-fare-se á formação geológica da penínsulae ilhas adiacentes, produetos minerae--,etc.. e dia :*

«Que encontrou na ilha San Josef con-chás marinhas fosseis encravadas em umaespécie de r«chedo de arêa rtalcarea, na ai-tura de 1 000 pés sobre o nível do mar. A,identidade desses fosseis cpm as espéciesora existentes nas águas próximas é evi-dente. E accresc-*nta:

« Si toda s terra que se estende pela AltaCalifórnia, afundasse 1 000 ou 1,500 pó.3abaixo do seu nivel actual, nio formariauma peninsuls, mas s-im um archipelagode ilhas. Sem duvida era esta a posição da-icousas no começo d't época post phocene.As terras montanhosas da extremidade dosul da península formam uma ilha extensaseparada do resto, *>

Referindo-se á riqueza mineral da pe-ninsula, diz elle :

« As veias de prata do Triunfo são duas.correndo em direcção oppostas, a s«bar :uma para o norte e a outra para o sul. Acomnanhia actual extrahe barras que pro-duzem 50,000 ãoltars por mez. Evtas minas

0 REI BE BAYIERA

N£o podemos resistir 60 desejo de eltíft-

hir algumas passagens da curiosa obra do

Sr Tís-JOt Os prussianos em Allemanha. O

capitulo por nós escolhido 6 consagrado ao

rei Luiz II,. de Baviera, o fanático protec-

tor de Ricardo Wagner.

Si em Munich Luiz II tem o seu jardim

de inverno, em Berg tem elle o seu jardim

ou antes a sua ilha das Rosas.

Quem ahi se acha sonha estarem pleno

Orien % no reino de um califa poeta como

caífa a-* Bagdad.mas sem Scheherazada.

historia dd rouxinol enamorado da rosa

dever-se-hia ter pagado nesta ilha encan-

tada, que surge como pm ramalhete im-

manso por debaixo das janeljas dos paços*reaes. -

Florescem nesBa ilha todas as toé&b que

Deus creou, e os horticultores aperfeiçoa-

Tam, desde a rosa selvagem que b*j parece

com'os lábios de uma criança, até árosa

que se assemelha com um sorriso de rai-

¦aha/E' uma festa par» os olhos e uma

ave embriaguez para os sentidos. Aquei-

laa flore» onvolvem o castello em uma at-.¦¦"-'" A * • ' , . *S>\*f" ' * .

mosphera de perfumes e fazam com que o

principe veja tudo côr de rot-a.

A cabana de pescador que outr ora acha.'

va-senaquella pequena ilha, foi substituída

por um chalat suisso- .

O rei mandou para ahi um piano, e peias

bellas noites do estio, as barcas qu". passam.uveffi-*!**0 que executa frager-çutos do Lo-

hengriu ou do fan&WW*

O povo deu ao castello de Berg 0 »°me

castello encantado. Não tentei a entradaueBse palácio, porque S8ria inútil qualquertentativa. Os «iragões das Hasperidíje eram jmenos ferozes que as sentinellas que guar-«iam as avenidas dò castello, onde abun-iam os alçapões e tramóias.

Falla-se de um pavilhão mourisco no«*ual muitas vezes passi as noutes o jovenAlmansur, cercado de lâmpadas de alabas-

tro e de caçoulas de perfumes.O mSJ8 profundo silencio reina sempre

no castello \ ningu.m ô »»«»• Nemmesmo

ás horas de refeição s e ouve aquelie í-iniralegre da baixella, que indica a presençado amo. O rei jauta £<">; ó sóbrio como um

tinachoreta; horroriza-o a vida material.Antes de jantar, dá ordinariamente um

•passeio a cavallo em redor do lago, acom-

panhalo somente por um escudeiro. Páraalgumas vezes á entrada da povoaçãò de

^.merland, em casa de um pobre sapateiro*

O cirurgião assistente Edvrards Evers,tambem da armada nacion&l, apresentouum extenso relatório sobre mineralogia,botânica, e depósitos de sal.

« A riqueza mineral da Baixa Califórnia,diz elle, é espantos*, e abrange ricoB depo-pitos de prata, ouro. cibre, antimonio.alabastro, etc. Encontram ae veias deprata quasi por toda a parte, e comquantopoucas dessas minas tenham sido explora-das, calcula-se que ella^são tão ricas couaoabundantes.»

Referindo*e á riqueza das minas doTriumpho, diz elle :

« A maior parte doa mineiros são mexi-canos, comquanto encontrem-se alli algunsestrangeiros Todos os empregados da com-panhia, o chimico, o ensaiador, os ch -fesdas minas e os capatazes são americano"ou europeos: nem um só é mexicano.

« O metal é levado das minas ás costas demulas a distancias de 6 a 12 milh-iS paraas fabrienf» iecunhar,_que trabalham cons-tantemente, e só param quando neces-sitam de reparos. As barra-* de prata nãoenviadas p-ra L-. Paz em -.vagons, ê dahiembarcadas pãrf. San Francisco. Outrasminas podiam ser exploradas com igunlproveito; mas os altos tributos e outrasmedidas tyrannica"- do gover ao mexicanoimpossibilitam os estrangeiros, os únicosque possuem os meios necessários para aexploração, do fazel-o.

a Além das minas de prata, ha outrasde cobre, as quaes, sendo mais abundantes,trabalham com mais proveito. As melho-res minas í-ão as de Purgatório e Inflerno,de onde o metal é transportado em fardospor mulas até á beira-mar, algumas vezes álongas distancias, com destino a S. Fran-cisco e á Europa,

« Quão produetivas seriam todas essasminas si fossem exploradas por homensenérgico» e emprehendedores, e sob a pro •tecção de um bom governo 1 Mas a faltade garantia para os capitães, e eonseguintemente a falta de protecção para o traba-lho, entorpecem todos os emprehendi-mentos I

« Na ilha de San Marios, acima de Mu-lege, existe uma rica mina de slabastroque si fosse devidamente explorada dariaimmensos lucros.

«As salinas da ilha de Garmon são umphenomeno interessante, èoa mais de umrespeito. São tão ricas que todo o paizpodia ser supprido de sal por muitos se-culos, porquanto parecem ne.v inexhauri-veis. Tem de cumprir*.<-*nt;* **nilha a meiaè meia milha de largura, e eua profundi-dade ainda não foi verificada. Este im-menso deposito de sal é sem duvida devidoá evaporação das águas do mar, do qualdista 400

"braças, tendo correntes d'«gua

que vão desaguarnassalinaa Osalé perfei-tamente puro e lindamente cryatalisaio. »

Em referencia á botânica da península,que nunca foi examinada, diz o mesmocirurgião assistente ;

c< Sem duvida, um exame minucioso nointerior da península enriqueceria a sciencia da botânica eom mais de uma -lé^coberta valiosa e interesiant.*. E não meno*<digna de estudo ó a zoologia do paiz.« O mesmo diz-mos sobre os seus paa-saros; ma» o campo que maia interesseofferece é -» mas -jià vJsinhança immediatadí* cõ^ta, è o -próprio golpho

*da Califórnia,

com suas balêns, tubarões, peixes-espada,arraias, peixeg-poreo e enxames de phocase um sem numero de peixes pequenos devarias espécies Encontra-se tambem mag-nifieos mariscos em toda a costa, dignosdas pesquizas dos concholistas. »

O mesmo cirurgião assistente trata dacondição dos estabelecimentos, da indus-tria do paiz e dos salários, e conclue as-sim o seu relatório ;

« O Estado da Baixa Califórnia nos étão desconhecido como os desertos daÁfrica : mas o que ócerto óque ello é mui-to interessante para o botânico, para o zoo-logista e para o chimico ; e muito promet -tedor para o commerciante e para o lavra-dor. Immensamente rico em peixes, emperplàs, em mineraes e em produetos na-tur»e8é oTovavel que em um futuro, nãomuito distante, a Baixa Califormia for-rmrá parte da União Americana. E um co-nhecimento profundo de tantas riquezascontribuirá ainda mais psra "tpressar-seesta previsão-

<- Coüâe o governo o estudo e pesquizasnecessárias para es**a Requisição a homenseminentes em botânica, zoologia e minera-Jogia que, com certeza, èlle ae o-nveneerádo que acabamos de diaer. O resultado dotrabalho será demais; da maior importan-cia nara a sciencia e do mnior beneficio ma-teria! para a communcdade : novss vias deriquezas s-tÚo abertas, e « t-çie.ivc.i*. fl-.* eari-quecerá com descobertas importantes esurr.mamente interessantes. »

A. Allemann»

(DO JOURNAL DKS DEBA.TS)

Eacrevem-nos de Berlim, «m data de 8de Abril:

* A questio de compra de todos os ca-minhos de forro -illemães por conta do im-

perio, é objecto exclusivo da commentariQ3e por muito tempo ainda ficará em orde*-;do dia. Censura principalmente o conde de

gicos mais importantes. Taneiona-se con-| Haverá ainda este anno, no começo dostruir estações gigantescas que devem |

outomno, grandes manobras, nas quaesservir para o embarque e desembar.;ue de i entrarão o 4* corpo' dé exercito (PrüssiaV 8

podem produzir o triplo ou quadrur.lo j Bismarck por não haver revelado o verda*dessa somma, porque sío riquíssimas. No v

Bebe um copo d'agua, deixa ao pobre ho-mem um florim e torna a montar a cavallo.

E' prohibido, sol* pena de multa, andar

pelos caminhos especialmente reservadosao rei. Um di» S. M. encontrou-se ahi comum robusto rapaz, feições de mont-mbez,

que p.-Bseavà ôOtn a maior sem-cerimonia.O rei falro parar, e pergunta-lhe quem é :

r— Sou da SuisBa e estudo na Uni*/&rsirdade de Munich,

Abi sois suisso, disse o rei aff.vel-mente ; deveis nesse caBO saber de cór oGuilherme Tell de Schiller*?

r^ Era capaz de recitar-lhe actos de

principio ao fim.E' maravilhoso I Folgo por encon-

tral-o. Venha comigo ao castello; executa-

remos o Guilherme Tell.Mas, senhor, o castello é do rei.

Não faz mal. Sou o maia intimo amigodo rei... Venha..

"Verá como nos deixamentrar.

Já que p quer, tentemos, senhor.

Bi p-^zeram-se a caminho.Agrada-lhe Munici- ?

Não. A cidade ó in**ipida, é *~?ara pro-

val-o, basta dizer que o rei nunca abi está,..E o que se diz do rei íQue realmente é muito bondo30.

Luiz II não pôde deixar de sorrir.Nunca o yiç ?

nosso piiz todas -*s vaias de prata sã-* en-contradas nos declive3 orientaes da cor dilheira daSierra Nevada. Este facto demons-tra claramente que essa cordilheira de mon-tanhas é uma cont:nusção das dá BaixaCalifórnia E si assim é, fácil será encontrarveias de ouro noa declives oceidentaes daAlta Califórnia.

a A.8 minas de cobre de Pu-gntorio eProvidencii trabalham actualmente comtoda a actividade e produzem grande quan-tidade desse metal. Ourras fontes de ri-quezas são as ilhas Guano, das quaes aprincipal é a Ilha Rasa. Ha dous annoaque uma companhia as çxplora, dellas játem obtido abundantes colheitas.»

'¦-

Nunca; sou republicano,senhor. Asse-guram-me que o rei ó formosíssimo e quetodas as moças morrem de amores por elle.

Quer jantar com o rei ?Ma8.„ ora vamos | quer divertir-sfí

commigo ?==•= M-*-?::. Siãò ; ümàvéí" quê eu ocon-»

vido...Mas... então... o senhor, ah! per.

d&o... Sois, por acaso q rei?O senhor o disse, e hoje fica sendo

meu prisioneiro.Haviam chegado ao castello ; as senti-

nellas apresentaram armas.Depois de jantar, o rei executou ao piano

a ouv3rtnra de Guilherme Tell e mandouque o estudante declamasse a tragédia deSchiller. _

No dia teguinte a mesma cousa o reideu desta vez a deixa. Ao fim do terceirodeu ao seu bospede uma carruagem paraleval-o a Munich, enviando-lhe pouco tem-

po depois um relógio de ouro, tendo nacaixa gravado a acena do Grutli.

O castello de Lindenhof está situado emuma montanha.

Por oceasião da ultima erupção doVeBU-

vio, o rei teve inveja dessa eBpeefcsculo e

quiz tèr tanrjbem o seu,"Fez vir a Hoheuschvfangau os* dous pro?

fessorés de geologia da univerBidade é eh-

eommendóu-lhes üm vulcão. Os dous sa-

deiro intuito de»ta medida nas razões quetcompanham o pr«jeeto de lei concernenteá transferencia dos caminhos de ferro doEstado prussianos ao império. Esta censur-.é por demais pueril. O §r. de Bismarck sótam em vista servir os interesses dai**russia sob o duplo ponto de vista da politicae do exercito. Ò interesse miiitar talvez re-presente na questão vartenta papel maisimportante do que o político.

Çalla-xse já da necessidade, de estabelecer-se estações militares nos pontos eatrate-

muitos regimentos ao mesmo tempo, bar-rações onde se possa armazenar provisória •mente grandes transportes militares.

O uso de caminhos de ferro para certasoperações militares tornou-se na Prússiaum ramo principal do programma de es-tudos nas escolas militares e nos estados-maiores depois da guerra franco-allemã. eo grande estado-maior prussiano invia to-dos os annos e para todas as direcçO*sco*nm.89ões militares incumbidas de ins-peccionai- as linhas férreas.

Em seus relatórios, os officiaes são obri-gados a dar contas do estado preciso emque encontraram as estações, o material detracção e o de transporte, etc.

Para segurança dostransportes militares,dividio-ae todas as linha? em secções, dependendo cada uma dellas de uma com-missão chamada na Prússia Linien Com-mission, ou commissão de linhas. Estascom missões são hoj-s em numero de 11, edistinguem -se umas das outras por umalettra lo alphabeto.

Para se prepararem para entrar em cam-panha, não esperam os prussianos que aguerra seja decl&r&da. Fazem seus prep-j-rativos prévios e é conhecida a sua máxima:Alerta sempre 1

O buâget militar de 1877, espera-se quoserá consideravelmente augmentado. Conta-se operar uma reforma radical na ali-mentalgão das tropa9 em campanha.- A.í<.experiências já feitas, por exemplo, eom v.celebre *.a!chichü de hervilhas, tão elogiada, não foram satiofactorias. Conyoróhôndeu-se a necegaidade de dar-se uma alimen-tação mais substanciai a homem cujo cor pf-começa, a deaeavolver-se.

Falla-se tambem de aug-meatar-se o sol*do dos mediCíib e cirurgiões militares; re-nunciou-se, porém, ao pr«*.jecto concebidopelo ministério da guerra de elevsu'-se. iim-bem o doa ufficia--s inferiores. Não se trat**mais de conceder a estes últimos prêmiosparticulares após doze aca.s de serviço,porque se está convencido que um pedidode crsdito para esse flm não conseguiria aapprovação do Reichstag,

A caminiasão. reunida a 3* de -jíarcopassado para discutir fc£ novo projecto dec-t-ereiOio -paríl

a cavallaria, apresentadopelomajor-general von Schmidt, terminouos seus trabalhos.

As experiências feitas em França porOicasiáp da ultima guerra tinham aventadonos circulüs competentes a idéa de habi-tuar já em tempo d8 paz a cavallaria aoperar em grandes massas compactas e dedar aos officiaes superiores de cavallt-riaoceasião de pôr em manobra aqueila*massas. Semelhante reorgiinitacão, si fossedefinitivamente resolvida, tornava a cavai-laria, dizem oa nossos officiaes superiores,apta para tomar parte uotívvel nss ba-tülhas.

Pergunta-se tambem em noasos circulosmxlit-.res, se não é tempo .ie augmentar aartilharia allemã. Esta idéa é calorosa;-mente apoiada pelo fold-marechsl de Moltke e suppõe-f-e que a admini tração doexercito pedirá ao próximo R-ichstag umcredito para esse fim.

O regimento de caminho de ferro, qusfoi ultimamente creados será passado eairevista nos ultime-, dias deste mez Grandefoi a actividade que desenvolveu o ba.ulhàod«8te caminho de ferro a que f ii ánnexoaquelle regim-*nto Foi ease batalhão orgü-nisado, como ee sabe, a 1' de Outubro cdesde es°e di* prestou os maiores serviç s.

Receat.j-Tiente trabalhos difficeis e durosforam executados por esse batalhão. Trab:>-lhouno tunnel do caminho defewode juneção em Berlim, bem oomo no caminho deferro de juneção de Dresda, onde teve qu-.ranff-rmar a pisragem ao nivel de duasruas s:*m pa-*s-.gens subterrâneas. A exeeu-ção destes uUimos trabalhos apresenta*?.,enormes difficuldades; graças, perém, á in,-tell-gencii qu'. foi desenvolvida, essas ob-staculos foram victoriosümente superados.Nesse memo anno, o batalhão do Címinhode ferro em dous dias e d*-.as noítijs, tomoua collocíir nos trilhos um immeaso coai-bou',queha"iadesencí*.Trilhad3 na linha deBerlim a Dresda e reparou todoa os eatra»{¦-a causados pelo accidente,

O derradeiro trab-slho deste batalhão foia eonatrucção de uma | ont«3 de madeira de12 naetroa de comprimento, na linha daDresda a Barlim, acabada em S dias, de 17a 25 de Fevereiro deate anno. Desde o ul-timo estio, eBt* este bf-talhão encarregadoda exploração do caminho de ferro militarde Berlim a Z-ssea, ^nrle fica situada anova praoa para os exercícios de tiro de ar-tilbaria.

o 12* (Saxe real). Emquanto duraremanobraa,o imperador Guilherme resino castello real de Merxebourg.

O 18* corpo de exercito (Wurtemberg)manobrará tambem nesta mesma época.

Dous sabres de honra foram ofPeffecidoBpela Escola Militar, conhecida aqui com onome de Mil&tair Academie a officiaes queterminaram seus estudos com distinecão.

O governo tenciona de annexar á lega-ção imperial de Londres, que tem já umaddido militar, um agente plenipotenciarioencarregado de observar o desenvolvi mentoda marinha ingleza. O mesmo se fará, sup-põe-8e, com a legacão imperial allemã èráS. Peterebourg.

O vapor que a marinha allesaS mandouconstruir em LondreB para o serviço daa*torpillas offensiva8 está já acabado, e pro*ximamente sahirá para Kial, aflm do s-,fahi submettido a uma serie de experieneiassob as vistas de uma commissão. Este ria*vio, chamado Ziethen,- 6 munido na prós.de uma espécie de tubo collocado entra aquilha e a linha d'agua. Este tubo ó deati-nado a receber as torpiltas que derem seratiradas d.-, mai» perto possivel contra os»navios couraçados inimigos ootm o auxiliode força mecânica.

Em um estaleiro em Sfcsttin, conatíàe-se-actualmente um navio que, tendo <f*i»as-»ófim que o procedenta, é baseado comtudoem svatema mieiramenté diverso. A. expio-siio da torpillã deve produzir-se pelo cho-que do navio de encontro ao costado "dòvíòo inimigo. Este novo vapor-t.-»rpillasara armado, na altura da linha d*agua«de um esperSo munido de uma longa barr»de aço, da fórma de uma cavilha de ferro»cm cuja extremidade se acham as torpillat.

Estas são collocadas nesse eaporSo." pórmeigulhsdores. Comprehende-aa o rtatoiO navio é atirado com força de encontre aonavio inimigo e a torpillã, arrebenta. Oeffeito deverá ser tanto mais terrivsi quantomaior quantidade de dynamite ccn.iTeri-nj.os oartuebos:.

***•- t-âdo não está em destruir-s*» ümTãavio inimigo; trata-se tambem de pret?*-ger o navio torpillã, % os homens que oservem contra o effeito destruidor dasseraapparelhos.

Um futuro próximo dir-nos-ha si estanovo systema corresponde ás esperançasde seu inventor, o Sr. "Coeh, conselheirado almiranlado Aflm.de prevenir-se os acucidentes que o Sr. Koçh parece recear, aparte dianteira do navio é munida de duasproas encaixadas uma na outra.

O intervallo que se acha entre estas duaspartes ó cheio de uma massa solida, desorte que si á explosio carregasss com &primeira proa, o navio pdde ainda suster-se n*agoa.

Naturalmente as duas proas"sSo solida-mente iioid-iS uma á outra.

Aflm de offareeer aos homens que tripu-Iam o navia os meios de salvar-s» em caso-de accidente, haverá a bordo uma especi»de jangada na qual embarcará a equipa-gem momentos antes dõ choque oontra onavio inimigo,

O "üavio torpillã de que faüamos i muni-do de uma grande helies, bem eomo de umamachina a vapor dt força de 1,000 cavallos.Seu tamanho não pessa dp da um steamerda força de 60 a 70 cavallos e cm , vioitt deaeu eallado, pouco ou nenhnm mal lha-causará o fogo inimigo. Suas ealdaiiasfo-ram construídas pelo systema Bellavillo.-

m -as. ': - A*-.;ãtr&

-

:-'-'[0-È

bios metteram mãos ti obra ; cavou-se umamont-nha e encheu-se a eava de pólvora,enxofre, petróleo e carvão de pedra.

Foi um grande espectaculo, Correram asbombas de dez léguas em redor.

Acreditavam que o castello do rei tivessesido minado pelos pruBsianoe e voava pelosares,

Luiz II quiz tajxbem ter tempestades nolago de Hohtnsch-vrangau. ConBtruio-Eeentão uma enorme machina munida deenormes rodas que levantavam montanhosas vagas com ruído horrendo.

Os criados do castello devem ser musi-cos. Pelo meio da noite reunem-se e e*jçé-cutam variaa peças^ emquanto o rei seuamo, recostado nas ameias de sua torre

gothica&onha com as estrellas,

Quer esteja em Beu Castello de Berg,. dèLindenhop ou de Munich, ha duas eousas

que Luiz II por fórma alguma dispensa: pseu piano e o luar.

Sem piano o dia teria para èlle a duraçãode um século ; sem luar ser-lhe-hia impôs-sivel conciliar o somno.'

Qa&ndò o bom Deus náo sa incumbs dsaccender ã «ua custa a sua lâmpada celeste;recorre o rei Luiz á luz eltctrica. Foram

Collocados apparelhos- especiaes em todosos seus aposentos. r S .. 13 . .

Em Munich, p tecto do palácio á perfu-rado de mil pequenos. pfrií,cioBt por detrazdoa^uaçaaôcanàe-se bicos de gaz, o querepresenta perfeitamente o céo recamadode estrellas.

Era Yiíigem üem-se o rei de .um appa-relho de luz, portátil e econômico que imitao luar e suspendé-aa ao forro de seu apo-sento como .uma Ia *. pada astral.

Este singular caracter ;, esta alma decriança em corpo de homem, este rei quenasceu para reinar sobre um povo de-poe-taa e de músicos, não foi feito para o nossoséculo de soldados e de força bruta. Luiz II

poderia ter sido um soberano exeellentena época dos tninnensingers, e das castel-lans melancólicas; hoje ninguém mais ocomprehende ; parece pertencer á legendae não á historia. A*. -

Aquelle que se assenta em um thrononão tem o diraito.de transformal-o em ban-co de piano; pois que si Orphèu, volvesseagora ao mundo, nSo -empunharia mais Aa

lyra, mss sim uma espingarda de agulha^

vSei perfeitamente que si algum dia o rei

de Baviera èónsegiíe dèacofei*? íj^õd*Às trpmbeteá de íeri^o^ com èlles afina-*rá suas tropas todas : mas Berlim estàímé-lhpr defendida do que Jerichó : as mura-lhas que a cercara f-.ão políticas e moraes.

O corpo da gu-.*rda, o 3* e 4<" corpos deexercito vüo ser chamado-- a exc-cutar, nodecuirso do*outomno, grandes manobras,á3 quaes assistirá o imperador Guilherme.Oa outros corpos de exarcito farão tambemexercícios que deverão durar onze dias. Aoma^mo tempo e por espaço de treze dias,manobrtrão duas divisões da cavallaria, sobo commando, uma, do major-general barãode Loe, a outra, sib o do major-generalWil-zendorff. Oâ soldados de cavallaria addidos.aos 2", 6*, 8', 10*, 11" e 15 corpos de exercito,faião viagenB de exeicicio. -A..;

O imperador ordenou grandes exerciciosde assedio e de guerra de minas em Grau-denes, exercicios que terão lugar duranteos mezes de Ag isto e Setembro» e durarãoseis ssinanas Os sõldadoa que. acabaram oseu tempo de serviço activ.» serão igual-mente chamados a exercicios no corrente

iGoagi-essa* internaetona! âe fati*a«r*cani*i4aíi

No anno próximo passado"effsctuou-sepeia primeira vez em Nancy a.reuniío dealguns sabioa e homens distinetos no rampespecial dos conhecimentos antropoloeicoaip&ra o flm de darem impulso áa investiga*,cosa relütivaa áhistoria primitivadaime-rica. .A":#''"'.:

Esse pensamento generoaoj ,te*n tamad**corpo e vemos que hojá o estudo desse- b,b-sumpto constitue uma das mais serias oe-eupaçõtss doB hom»i-s eminentes| q«.e cjntoda a parte se entregam á laboriosas pes-quiza» sobre a historia do homem e dasua linguagem e costumes jjrimitivoB. ,

Nova prova desse louvável intuito encon»trarão ob leitores nas noticias qus em se-*guida transcrevemos do Ferro Carril de.Montevidéo:

« Dissemos, ha poucos dias, qua oSriDr. Matheua Magarifios Cervantes receberauma carta e programma do Congresso Ia-'ternacional de Americanistas, que devareunir-sô no Luxemburgo, no anno pro-ximo vindouro de,1877. %

anno.Convocar-se-ha 121,500 homens da infan-

tar ia da la^wahr, 2,600 do corpo de caça-dores e a*&áo9res, 6,300 da reserva da ar-tilbaria dè^a^abha^ 8,700 da artilhariade assedio,

'3LÒÓ$-:da reserva do corpo de

sapadores» 750 do regimento do eaminhodè ferro e 2.8Ó0> do trem.

Os -ilércieíos devera i durar vinte dx^.

para òs sãpádores e doze •oai*"***A.aa á-sirãaistropas...';-'"..;-;;' "

Sea flm principal, no que concerne ã in-fantária é aos caçadores, ó habituar es sol-dados ao manejo da espingarda modelo *.!-.

^ Publicamos hoje esta catta, prevenindoás pessoas que queiram subscrever a idéaqua se tem em vista, que podem mandarseus nomes á esta folha, paratra-ásmittil-osao Sr. delegado, em Moatsvidéo, (D. Ma-theus).

« A carta a que acima alludimòs é esfa -a Congresso Internacional' db Áinencík-

l$£S qnLUnmnUr&0V>,lfi' Úl Fe^eirc. del«7Q. Sr. Dr. D. Matheus Magarifior, Cnr-vantes. >A -> or« Temos a honra de infoT-o*£M,c8 due ocomitê incumbido de.organiaar no Luxem-burgo a segunda sessáo do Congresso In-ternacional de Ameriaaní*iti-8, nomeou-voaum dos seus d.elegadorà nd Uruguay, «sD"e-rando que,va» digneis aceeitar este man-*

ioS? ptí-resw de uma institaição quaem ISTO fez SBtis ensaios em Nãnej. !«O comitê da primeira sessão fez pu-oliçar a relação dos trabalhos do congresso

W*£^ en? dous wl*™» iir ár-àè pertode 5m paginas cada um, os quaes ne re-metteram aoa subscrintores.;* ¦/¦- >:.-¦.« O êxito da primeira sessio, aútorisaí.nos a julgar qua o publico mstruido, e em

geral todaa as pessoaB que se intereasatapelo progresso daa sciencias, farão bõm*acolhimento á empreza que tomamos nobre-effeito

homlff08» co^ ° •»¦»* -da iayaj-a a

% Ineluimos o pro{fr*mmà da primeira*sessão, roga,ndo--ços sirvaes daí toda pu-..blicidade -joa-avel. v ;«Brevementenos será enviadomsáòintt»mero de exemplares e uma lista da sub'--sêíipção, devando dè antemãoi prévénir-vosque tod&g taa despezas de êovrpapo-âde&ei»*-*serão por conta do comitê, o qüe fareis»dedüaindo das quotas que" recebsrde>, ;- « h.spera. o nosso comitê que certo-nu-.ximoro de vossos. compatriotas '.quèiraai* *tomar parte:nos

"trabalhos dó riõsiò^OÒTs^-í

greeso. Téude a boçdade de manifestar-lhoíã,;'

;.-''¦;¦ :.•'¦-. :: 'M"':. [77 ,¦ '.AA' ' .-.A,-

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íi '. •' ¦ -p^

8ie nossa parte qUe terão ò maia fraternalacolhimento neste cidade, e recebei, te-Hhor- as expressões de nos8as distinctasConsiderações.

cc Pelo comitê de organisação. — WurthPaquet, presidente. Sehtstter, secretario. »

AsqueBt.es que se hão de tratar no

Congresso são aB seguintes :Historia."Legislação «ivil comparada dos

mexicanos sób o dominio doa imperadores

Asteeas edos peruanos na época doa Incás.Exame critico das origens da Historia

nos povos da America Central.Descobrimento e colonisação do Brazil.Em que época e porque motivo õ novo

continente recebeu o nome de America ?

Archeilogi*. Dos caracteres geraeB da ar-

ehitectura Maya em Iucatan.Do emprego do cobre na America preço-

lombiana.Ob Clound- Builders : sua origem, civili-

sação, obras, estado de civilisação, hieto-fia, etc.

Lingüística : Caracteres particulares da

familia tupi-guarani.'

Das 1 inguas americanas comparadas sob

p ponto de vista grammatical com as lin-

{-¦.ias chamadas Uralo-Altaicas.Dos díalectos rsqu.in.aos comparados

com as linguas da America propriamenteditae da Ásia.

Paléografhia. — Dacifração das inseri-

peõesé dos manuscriptos reputados Alayas.

Do elemento phonetico na eseriptura

mexicana.A qus periodo da civilisação americana

pertencem aa pinturas chamadas Hierogli-

ykoo mecaeieanosl Indicar o msis que for

possível, a época dos documentos mais

antigos conhecidos nesta eseriptura: f-x-

pêr qual tem sido a influencia exercida

pela chegada dos hespanhoes sobre o de-

«envolvimento e emprego das pinturasallegoriaas do México.

Anthropologia t athnographia. Da anti-

guidada do homem na America.Da tradicçfio do dilúvio na America do

Norte e particularmente no México.Classificação ethnologica doa indígenas

dasGojanas.A primeira seBsão será consagrada á

historiado descobrimento do Novo Mundo;

S segunda á archeologia; a terceira á lin-

guistica • á paleographia; a quarta á an-thropologia e á ethnographia.

Farão parte do congresso e terão direitoa todas as suas publicações, as pessoas quesolicitarem uma sarta de membro quer ao

-h-sôureiro ou ao secretario do ComitêCentral de Luxemburgo, quer a um dos

delegados, entrando com a quantia de 12

transo» para o monte.

É| .€ttotoo..r— -t-*Vtó *ãL® #í*_-ie___?oa ]I3o_____i---go ^1 de M.aio <I< .07 V-y-r y.-í-.-ÇÍi

Venezael-a e Ho__a__í_a

(D«_ Dl-ER D» VAL- AltAJZO) i

Segundo previa a correspondência parti-Cular de Caracas, a qua nos referimos hon-

tem, é muito provável qur*, á hora em que

escrevemos, os canhões da esquadra hol ¦

lándeza surta nas águas venezuelanas, es-

tojam bombardeando, talvez não com abso-

Jata imounidade, os dous portos centraeB

daquella republica, La Guaira e Porto

C-bello.Dizemos que talvez nfio com impunidade

absoluta, porque o governo se oecupava

áctivamente em fortificar o primeiro ; e o

segundo posaue desde que Venesuela era

eolonia haspanhola, um sy-tema de defeza

militar que, ainda que insufnciente em

faee dos novos aparelho» de aggressão mari-

tima, pode não obstante resistir com van--tagem áa hostilidades de uma marinha

- como a hollandeza, que já não é certa

mente nem a sombra da que om pleno Ta-

miia e em luta com a Inglaterra, sustentou

oútr'oraahonra de sua bandeira.

Mas, dado o caso de que a resistência

das fortalezas não esteja na altura da brio

e inteireaávenezuelanas, a Hollanda, bom-

bardeando os portos daquella republica,

terá ganho uma batalha tão e9teril sob

ponto de vista militar, como altamente

prejudicial e funesta a seus íntimos inte

resoes, como potência commercial e colo-

nial ao mesmo tempo.

O povo e governo de Venezuela são in-

venciveia na emergência em que se acham,

da victima para melhor adormecêl-a du-rante o sacrifício.

O governo actual, fosse pelo que fosse,

porém elevando por todos os modos, commão firme, a bandeira da justiça e do di-reito, exigio das autoridades colòniaes e a

seu turno do próprio gabinete de Haya, quepusesse termo immediato e completo aosy-tema de neutralidade positiva que con-

vertia Curazáo na Bolsa que se cotiza o

sangue de todos os venesuelanos. Essa pe-tição foi como era natural, attendida, po-rôm só por formalidade e durante um curtolapso de tempo.

Novo. caudilhos chegaram á ilha paradar largas ás suas paixões, e começaramlogo a organisar uma empreza revolucio-haria, na qual, como de costume, os mer-cadores expozeram á venda _ pólvora e asespingardas necessárias para a matança emtroca doB saques antecipados contra as al-fandeg-s de Venezuela.

Repetia-se a historia de um quarto deséculo : o triste valor d03 herdes da guerracivil, forçava o passo á custa de seu sangue;e após elles seguir se hiam cs ladrõas damorte. - «.

Por felicidade para a causa da humani-dade, a revolução levou um cheque e seusvalea perd.ram o credito. Pôde perém 0governo apresar um dos navios despachadosde Curazáo, com armamento para a ma-

tanças soube, por informações.authenticas,dos máos actos das autoridades colòniaeshollandeza _.

De posse de taes dados, reteve e submet-teu a juizo o navio, fechou alguns de seu?,

portos a todo commercio e formulou em

H.ya reclamações peremptórias, cuja justi-fleação concorda com as regras que depois

da arbitragem de Genebra moralisaram o

direito internacional marítimo e 03 princi-

pios que regem em matéria de neutrali-dade.

O governo de Haya, surdo e cego, sem

duvida, porqua não era a voz do canhão

que troava a seus ouvidos, não somenterepellio as reclamações de Venezuela, como

substituio-jss por outras de mais irritante

caracter. Reclamou a entrega immediata

da Midas, navio portador da contrabandode guerra, e a abertura dos por'os fecha-dos. Julgou-se cem direito de entrar onde

o seu pavilhão leva constantemente o in-

cendio e a mortandade da guerra!Negada ú Venezuela toda justiça e se

lhe havendo querido impor em troca taesinjustiças, o governo de Caracas cortou

todas as suas relações com a Hollanda e

suas colônias, e insistio em sua antariorattitude de legitima defeza.

A esquadra hollandeza, que está hoje em

frente das costas venezuelanas e q-ie talvozhaja bombardeado seus portos, vai alli

com a mais insensata da todas as preten-ções ; vai tratar de impor uma amizade eum trafíco que desd8 1848 custam aquellarepublica muitos milhõ-s da vidas e mui-tos milhões de peso3. Sua empreza reduz-sa a obter que Venezuela pactUT por escri-

pto e sobre formulas de amizade, com aimpune visinhança da sbsorpção.

Porém aapretenções do governo hollan-dez nã? ficarão satisfeitas. Supportado obombardeamento, ao que estar, resolvidosos venesuelar.os, os navios vèr-se-hão for-

çados a abandocar sem mais êxito as agussdas Antilhas, ou qu.-- plantar um bloqueiecuja effectivida.e, indispensável no tratointernacional, é trabalho superior ás suasforças.

A costn é extensa e sinuosa, e sobretudoCurazáo e 0?uba, base de operações daesquadra, não poderá abastecêl-a por muitotempo.

O bloqueio da coata central e occidentalde Venezuela é, antes de tudo, um bio-

queio das meeiüas poss.ssSea hollandezas.Ab outras Antilhas estão afastadas, e acosta colombiana próxima não será muitohospitaleira para os aggressorea.

Além disto,é duvidoso que a Allei**a*_ha,França e Estados-Unidos supportem com

paciência uma _eri_ de hostilidades quepriva-os de uma parte não pequena de seucommercio.

Venezuela produz doze milhões de peso.em café -, dous em caca i; tre3 em algodão;dous em doces e couros, um em ouro deGuyíina, e todos estea produetos que se es-

haver permuta de justiça e respeito paraos direitos dos respectivos povos.

O Chile faz votos para que Venezuelasaia com honra da prova a que submettem-na os vestígios de uma antiga diplomacia,que é brutal porque é fraca.

Venezuela tem direito de guardar osangue de seus filhos, seu repouso interno

perturbado por mãos viainhos. Que estessuecumbam si se obstinarem; que se con-vençam de sua sem razão bí raciocinarem:tal deve Ber e tal será effectivamente o votode nosso paiz em face do conflicto que a

Hollanda provoca com Venezuela.

|g_a_______________-3-_-i

SCIENCIASA Inyala

Este quadrúpede é uma espécie do gênerodos antílopes, pertencente, por conse-

guinte, á ordem dós ruminantes.Habita no interior da África, nos terri-

torios povoados de florestas e cortados de

rios. E* de côr parda escura na parte su-

perior do corpo, levemente raiada debranco tão resplandecente como prata, em

listras transversaes. O ventre ó mais claro,

quasi fouveiro, e guarnecido, como todo o

pescoço, de pellos mais longos que os doresto do corpo. Isto refere-se aos machos,

pois que as fêmeas, além de serem me •

nores, e sem armas, como as coroas, a quamuito se assemelham, tem o pello curto

e todo igual.

O illustre viajante Wiiliam CharlesBaldwin, que tantos serviços prestou ás

sciencias, e com especialidade á geogra-phia, durante a sua longa peregrinação deoito annos ( 1852 a 1860,) atravez dos ser-

toes africanos"tão pouco conhecidos e tãoricos em todos os tres reinos da natureza,vio pela primeira vez as inyalas no paizdos Amatengas, e sobre aa quae3 se expri-me deste modo:

Vivem as inyalas em sociedade, an-dando em numerosia&imos rebanhos, ob

quaes são ordinariamente seguidos de pertode leões, tigres, hyenas e outros animaesferozes, qua as assaltem para as devorar,como preza certa e de fácil caça. Fácil,di-emos, ein razão de formarem rebanhos ;pois que, si uma inyala vagueia solitária,o que áa vezes acontece aos machos, o ca-

çador qu. a persegue, seja homem ou f.ra,encontra grande difficuid-de em a alcan-

çar, tal é asu.ligeireza.E foi nesta qualidade que a providencia

lhe pôz s sua principal defensa ; porquantoa doçura da sua índole e a brandura doaseus costumes impedem-lhe ser aggres-sota, e a sua timidez raras vezes lhe con-s;nt3 fazer rosto ao inimigo qm**j a persegue,ainda que este seja simplesmente um cão.

Sustentam-.e de planta3 e raízes, e osseus costumes são parecidos aos das ga-zellas.

{Do Tour du Monde.)

raça, trazendo á cabeça um capacete ornadode plumas'o desémbainhando á sua espada.

Rodeiando este quadro vê-se sete meda-lh.as.onde se acham traçados os principaesepisódios da vida da heroina.

Talvez não haja personagem alguma na

historia da França que tenha sjldo tão de-cantada como Joanna d'Are em livros,

poemas, memórias, operas, etc.Desde o século XV os autores exploram

este assumpto heróico e,em primeiro lugar,

nota-se um poema intitulado : Mysterio doassedio ãe Orleans, tendo nada m-mos de25,000 versos, em seguida uma chronicaheapanhola, Historia da ãonzella ãe Orleans,

chronicas j em_ latim, la Pucslle¦¦d'Orleans.de Chapelain, la Pucelle, de Voltaire, laPucellè d'Orleans, de Schiller (1801), Joan-ne d'Are, de Soumet,Jeaitne d'Arc,à\e Alex.Dumas e as biographias e trabalhos sobreJoanna d*Arc, por Quicherat, Michelet,Vallet de Vir ville, Lamartine, HenriquaMartin, Wallon.

RepreBentou-ae na Comédia Franceza,em1819, uma tragédia em cinco actos, com-

posta por d'Avrigny, tendo por tituloJoanna d'Are em Ruão, que foi bem acceitae manteve-se por muito tempo ao theatroda rua de Richelieu.

Conv3m dize? que por essa occasião Mlle.

Duchesnois creou b maravilhoso papel daheroina d'Orleans.

DAvrigay nascera na Martiníea em 1760e morreu em Pariz em 1823.

•_ X£Sff«_» x- ./A/aíA.: ,' --/aA:''A ;/.¦'¦ "-^ . ^_

CHRONICA DIÁRIAMalas

Pelo vapor Salier o correio expedirá ma-Ias hoje para Bahia, Lisboa, Southampton,Antuérpia, Cherbug e Bremen, levandomalas para Hespanha, segundo a conven-cio; recebendo-se correspondência até 8noras da manhã.

8_i___sterio diaag."__t..sara

Por portaria de 20. do corrente foi no-meado o engenheiro Hanrique Rivière psramedir lotes de turras nas colônias do mu-nicipio de Curitiba.

Por outra de igual data foram concedidosdous mezes de licença ao agriroensor dacolônia do Rio Novo, Francisco Xavier deAlcântara.

Noi-eia telegrapttie-a

O paquete nacional Rio de Janeiro chegoude Montevideo ao Rio Gran le. hoje, e devesahir para este porto amanhã 21, por SantaCatharina e Paranaguá.

-_.l_sia_aei_.-s Slà-Iéa*.

se-

LETTRAS E ARTESjoanna d'i_.rc

,KV***_'r\

¦ É

porque têm de Bua parte a justiça, e porque

comprehendem ambos as contendas.

A hostilidade que a Hollaada lhes traz palham por todos os mercados de Alle ma

na bocca de seus canhisa é do mais iaiquo

caracter, pois o que a nação pretendeu e o

que o seu governe, desta vez com inteireza

_ muita dignidade, procurou obter por

meio das mais pacientes negociações diplo-

aaaticas, implica nada menos que a inte-

gridade do mais sagrado, do maia reapei-

tavèl,ao mesmo tempo do mais po.itivo de

todos os direitos que um povo livre possue:o de sua tranquillidade interna, quanto esta

depender da eondueta honrada, e verdadei-•samente neutral de seus visinhos.

Desde qué Venezuela foi colônia da Hes-

panha, às mais' importantes cidades de sua

extensa -osta, deade Maracaibo, no Occi-

ente, at- ogblphó Triste, em frente á ilhas

da Trindade, estiveram conatanteme nte de

baixo das 'garras dós èorsarios hollandezes

os quaes em _u_s"madrigeirsB de Curazáo e

Oruba, pbrum lado,' e nos estabelecimentos

de Guyaná hollahdesa pelo outro, viveram

á espreita de sua presa, inquietando o com-

mercio, pilhando navios, introduzindo o

contrabando ou assaltihdo portos inde-

fesos.Para fazar frente a essa. hostilidade per-

mahento daquelies' novos lobos do mar,

foi mister fortificar o Porto Cabello e levan-

-tar, a algunB gráos, para o Oriente, dead°

oCáboCodeva, as fortifleações de S. Fi-

lippe o Real, debaixo de cujo. canhões se

explóravamas ricas salinas de Arays, quesurtiam a todas as Antilhas.

.A*civÍlisaçSo de nossa época e as mu-

dançs_8 políticas radicaea que se verificaram

tántó em Venezuela como nos antigos Pai-

zes Baixos, apenas trouxeram ligeira mo-

diflcaçffo naquelle syBtemadè incansável

expíòráçio é de traidora espionagem.Conservando a Hollanda suas possessões

de Curaíáo e Orubel o» habitantes destas

estéreis rochas que nada produzem, eom-

prehenderam que um systema de moráli-

dade commercial rígido e de paz interior,

por parto de Venezuela, não convém ás

suas ambiciosas vistas.

Ineitando as discórdias dos venezuelanos,

trfidcándo com o seu heroísmo e Com o seu

sangue, vendendo pólvora e espingardas a

todos-oUando-,e «cabendo de todos elles

importantes indemnlsasões e a relaxação de

todo o rtlo admmisteatívVnas alfândegas,

aquelles mercadores sem consciend^logra*

tam' inerãr anormemente, transformando•_a opulentas^ povoações as popmlaçies

d'atttes tfomiseráveis de suas ilhas-

| 'e_«__íto"e'<>roDa ttm sido desde 1848,

Í__É'é'e_i1|ue Vénè-úelâ' rompeu eòm mio

^nvnls^-odas as suas veias, os vampi-

tt0«* que^atígaram: seu generoso tangas,

peprando suavemente, affectando interesse- esto, ou aifuslla causa, sobre as feridaB

nha, França, Inglaterra e Estados-Unidos,voltam ao paiz convertidos em artefactosda industria européa. Cortar essa troca portempo indetarminado não será cousa maitoagradável, tanto mais que os portos vene-suelanos são freqüentados pelos navios avapor de duas linhas allemães, francezauma inglez. e outra Norte Americana.

Nem se espere, porque seria esperar debalde, que o povo venesuelano curve o

joelho ao estrangeiro.Vinte cinco annos de guerraB civis eonti-

nuas, com facções por governos e caudi-lhos por princípios, nio foram bastantes

para observar o tutano do leão que consti-tue a medula desse povo. Sua energia, bemcomo sua moralidade, estão intactas; ainda

que esta ultima pareça um paradoxo.E' com effeito um povo que apenas de-

pSe as armas volve para o trabalho e gozaneíle de uma segurança tal que torna inu-til toda a policia; um pjvo que duplicaem plena guerra seus plantios de café, e

que durante um quarto de século regou,emsuecessão iniaterrompida palmo a p.lmode seu território com o sangue de suasveias e o suor de eeu povo; um povo queno meio de uma batalha dada dentro deaua capital, respeita os armazéns abertos»deixa sem tocar em uma palha as casasparticulares que tomou a fogo e san"gue, e psrmitte transportar á sua vistaobjectos valiosos, ante os quaes a espadaoff-recida pelo Peru á Bolívia, um povoCujas guerrilhas anonymas respeitam aosviajantes e suas malas cheias de ouro ; um

povo, assim dizemos, porque tal o temoscontemplado aeima,núncá chegará aquelle

gráo de corrupção e abatimento que émister para que o estrangeiro imponha-lhe fatil-iente a lei.

A Hollanda engana-se si toma por abdi-cação dè toda dignidade a trégua acceita

pelos venezuelanos, sob o pesado dominiode Gusmão Bianco. Si os canhõeB de suaesquadra lograrem, como é muito possível,converterem ruinas a cidade de Guaira, oshollandezes, dissipado o fumo das descar-

gás, contemplarão um espectaculo, queserá para elles uma licção e uma Sorpreza:verão à pátria de Bolívar e Suere, de Paez eSoúblett, de pé, desafiando com sua so-

berba impassibilidade* a força material-

in ents -jçf.prioaa. dos seus injustos ini.

migos.

£ assim deve ser, para que as potências,da Europa ajuntem ás advertências do Ms-sico, Chile o Peru, uma nova advertência,sobre a insonsatez de suas pretenções de

'dominio-e senhorio nesta parte do mundo*Para que se convençam mais uma vez de

A representação da obra do Sr. M.rmetno theatro da Opera põe em relevo a figurade Joanna d'Arc.

A historia legendária da heroina deFrança é muito conhecida para que sejanecessário relembrar a menor particular!dade de sua existência; mas como a illus-tre pastora de Domremy tem servido, hamui. de quatrocentos annos, de assumptopara numerosos trabalhos artísticos detodos os gêneros, passamos a indicar omais breve possível aa obras que concor-reram para celebrisar e ímmortalisar as

proezas da Pucella de Orleans.Ant.s de começarmos a citar aquellas

obras, permittam-nos uma curta digressãoa respeito do nome da nossa heroina.

Chamamol-a d'Are para conformarmo-nos com o uso e com a orthographia docartaz da Opera.

Mas deve-ae escrever esse nome com oapostroplie ?

Eis ahi a questão que tanto tempo temsido discutida, e p_r muito o será ainda.

Todas as peças manuscriptas e as copias

quasi que contemporâneas do processo decondsmnação (1.31) e de rehabilitação

("1456) e muitos outros documentos omoi.esapresentam constantemente o nome Daresem apostrophe.

03 historiadores modernos, que escreve-ram a vida de Joanna ou publicaram me-morias,escrevem do mesmo modo. CitamosVilliaumi, Vallet de Verville, Michelet,Henri Martin, ete.

Encontra-se até sem apostrophe o nomeDare em uma historia publicada em 1612

por um sobrinho de Joanna, João Hordal.

Quicherat, entretanto, escreve -'-Ire nob°llo trabalho por elle publicado em 1841sobre o processo de condemnação e derehabilitação de Joanna d'Aro.

Vê se, pelo que precede, que a questãonão e3tá totalmente resolvida e fornecerá

por certo matéria a novas polemicas. Mas,como é costume vulgar considerar somentecomo nobres os nomes precedidos de uma

partícula ou de um apostrophe, o de Joan-na d'Are conservara o seu, apezar das n__r-mações dos sábios.

Eis aqui agora indicações artísticas quenos parecem de summo interesse :

Em 1436 via-se na igreja de S. Paulo, emPariz, uma pintura em vidro representandoJoanna d'Are em pó. Este trabalho infe"lizmente perdeu-se:

Um monumento notabilis*-ímo foi erigidodepois de 1456 na ponte de Oi. eans.

Compunha-se de quatro figuras debron-ze, que foram em 1.67 quebradas pelosprotestantes, e restauradas mais ou menoshabilmente ornaram até 1445 a ponte dacidade de Orleans.

Em 1804 inaugurou-se uma estatua na

praça Martroy, dê onde a transportaramem 1855 para a margem esquerda do Loire.

Essa estatua fói algum tempo depoissubstituída por uma outra eqüestre fun-dida pelo modelo de Foiyatier, autor doSpartacus.

Por maior que seja o mérito destes doustrabalhos estão elles, na opinião de artistascompetentes, longe de ter o valor da figuraem pé e da estatua"eqüestre da virgem deDomremy, obras da princeza Maria deOrleans. A estatua em pé acha-se na ga-leria dos Túmulos de Versailles.

Como obrasde pinturas, cumpre citar osquadros de Ingres, de Dalaròche, de Ary,Scheffer, de Deveria, de Vinchon e etc.

Grande numero de gravuras antigas emodernas representam Joanna d'Are; essasgravuras são executadas segundo o quadrode u_. *utor desconhecido do século XV

ou XVI e conservado i? «•¦* d* «amara de

Orleans.A collecção de retratos do gabinete de

estampas da • bibliotheca nacional possueuma gravura curiosissima que representa

O ministério da guerra expedio oguinte aviso á presidência do Piauhy :

Illm. e Exm. Sr.— Em offieio n. 30 de19 de Janeiro ultimo, commuuicou V. Exque. tendo a junta revisora da comarca daParnahyba lhe participado que deixou derever os trabalhos da parochia de NossaSenhora da Graça, por não lhe haveremsido remettidas as listas dos inspectjresde quarteirão, nos termos do art. 14, Da-ragrapho único do regulamento de 27 deFevereiro do anno próximo passado, res-

pondera V. Ex. que, não cabendo ao juizde paz presidente da junta parochial talobrigação, e tão somente a remessa da có-pia au.hentica das actas.com todas as re-ciamacões autoadas, na fórma do art. 24do citado regulamento, dsvia a referidajunta revisora reunir-se de novo e tomarconhecimento dos trabalhos daquella pa-rochia.

Em resposta declaro a V. Ex. que ücaapprovada a sua decisão.

Estrada de ferro de fern_inbuco

O ministério da agricultura despachouda seguinte fórma a3 propostas relativas áconstrueçâo das obras e fornecimento domaterial

"do prolongamento da estrada de

ferro de Pernambuco:« Lavre-se o contracto ds construeçâo

das obras de preps-ra *ão do leito da estra-da para a 1 a secção, de Una a ÁguasBellas (256 kilometros) com Francisco Jus-tiniano de Castro R.bello, cuja proposta éaceita nas seguintes condições: l.« á loca-ção da linha e direcção technica das obrasficarão a cargo do

"governo ; 2.a a plata-

fórma da estr.-.d» será da 3»60; 3 a ao go-verno fica c direito de fazer qualquer alta-ração nos projeetos das obras, sem garantiro perfil dos estudos, que serviram de b^seá concurrencia, e obrigando se apenas apagar as obras que forem eftVctivamantsexecutadas.

« Quanto ao material metallico, para amesma secção, lavre se contracto com orepresentante da companhia Fives l.ills,cuja proposta é acceita ; devendo, porém, opreço dos trilhos e accessorios ser -justadopelo agente do governo, engenheiro Herculano Vellozo Ferreira Penna, tomandopor baBe o preço mais baixo de materialde l* qualidade adquirido dire.tamentenasfabricas da Europa, e do conformidade comas instrucções que ao mesmo eigenheiroforam expeüdas em 25 de Abril próximopassado. »

O governo imperial, tomando em devidaconsideração o as#umpto do requerimeatoda compannia Rio de Janeiro City impro-vements, profirio a seguinte decisão, deque dou conhecimento a V. S. para quesem perda de tempo a communique ao re-presentante da mesma companhia.

I.—A exigência da cláusula''2a § 1'do.contracto de 11 do. Novembro de 1875, naparte relativa ás dimensões do siphão, nãoaltera o que prescreve o contracto de 26de Abril de 1857, e foi executado ;

II — Comquanto s°ja mais dsspendiOBoo emprego de apparelhos de latrina do sys-tema Jennmg's patents inodorous, ou outrumais aperfeiçoado do que o automático,proposto recentemente pela companhia, ogoverno não aceita a substituição. Alémde ser da maior conveniência empregar emum serviço desta ordem somente o que demais perfeito existir, e melhor preencheras condições hygienicas, é para notar queos apparelhos automáticos, pela f _cil oxi-dação das suas peças metálicas e pela dif-ficuldade em reparal-ss, off*rece graves ia-convenientes, já conhecidos no empregoque delles sé f_z no serviço de esgotos dacidade do Recife.

III.— O governo não prescinde da res-ponsabilidade da companhia pela conser-vaçâo e custeio dos apparelhos da l\trina,quê a mesma compaahia collocar nostermos da cláusula 2' do contracto de 11de Novembro do anno passado.

Essa responsabilidade é conseqüência doprivilegio que conferio. e em virtude doqual só a companhia pôde vender e collo-car os mesmos apparelhos.

Sem isto, este privilegio não só seriainsustentável , como odio30. Entretanto,cumpre observar que essa responsabilidadenão se estende além do que é custeio ouconservação, compreh<*n iendo somenteconcertos ordinários ¦ e nunca a substitui-ção do apparelho por uso deste. TambémÜca entendidoj que por todo o estrago oudesarranjo resultante da malversação ounegligenciados locatários, não responde.tão pouco a empreza, como expressamenteserá declarado em postura especial.

IV.—A collocacão de apparelnos dô luxoou bacias além d*o numero fixado no coa-tracto, ou quaesquer trabalhos não previs-tos, e exigido» pelos locatários, quer satrate de mão de obra ou de material, entrain na cathegoria de obras extraordina-rias, e portanto pagas pelos mesmos loca-tarios ou pplos proprietários», conforme atabeliã de preços que fôr approvada pelogoverno.

V.—Nenhuma objeceâo oppSa o governoa que fiqua a companhia obrigada a pro-longar os encanamentos dos novos distri-ctos, além do perímetro fixado nas r?spe-ctivas plantas, e nas condições propostas;uma vez que seja expressj*que desta concessão não resuita pri^il^gio algum para amesma companhia, privilegio que ta_-bemnào existia para os citados districto3, ex-vido contrasto de 20 de Abril de 1857, comfói resolvido pula decisão arbitrai, prof*-rida pela secção do Império do conselho deEstado, em 8 de Novembro de 1875.

VI. --A redacção proposta para a clau-sula 7.a, e pela qual só a companhia poderáfazer on assent r quaesquer eonstrucçõ'Ssobre os canos da empreza, comquanto sejaa que, para caso idêntico, se lê no contractode 26 de Abril, dando lug^.r a interpreta-cões ibsurd.s, não pó ie ser acceito; deven-do prevalecer a da cláusula 7 a do contrsetode 11 de Novembro, ou outra que diga ex-pres.ameat. só competir á companhia col-locar, reparar ou alterar os canos e appa-relhos da s a empreza; sendo ce to quealém deste direito, que o governo fará res-peitar pelos meios leg«es, nenhum outrotissiste á companhi. quant.- áa coustrucçõesque se fizerem Bobre cs encanamentos damesn-a cmnreza.

VII.—Tendo a companhi ¦ recebido atéhojí. com inteira pontu-.iid.de, o paga-mento da'* contas,reLitiv-3 ao actual serviçode esgotos, o governo procederá pela mes-ma fórma quanto á satisfação dos novosencargos que assumio por força do con-tracto de 11 de Novembro.

Todavia não terá duvida em fixar o prazode 30 dias, doutro do qual se ob.iga a fizerefifectivo o embolso das contas que foremjulgadas regulares ; sem que por isso aceiteexpressamente a obrigação de pagar; paioprazo (-xeedido, o juro de 6 "/o como desejaa companhia. E essa obrigação étanto maisdi-pensavel, quanto têm os poderes c:m-petontes procedido sempre com equidadepagando os juros da lei, quando em casosseaielh-*.nte8 e por motivos excepcionaes,como liquidações, exame da contas, etc,retarda-Be o pagamento de serviços feitos.

VIII.—Somente declarando a companhiaquaes as cl-usulas do contracto de 26 deAbril de 1857, que deseja incluir no de 11de Novembro ultimo, poderá ser attendi-da, na parte que ao governo parecer con-veniente, a -Iteração que. manda vigoraras clausul»s do 1" dos referidos contractosque não forem expressamente revogi-.daspelo segundo.

IX—O governo r«cuBa p.remptoriamen-te aceitar a responsabilidade, verdad-ira;nnovaç_o' nos contractos celebrados atéhoje no paiz, pelos damnos que por ventu-ra causarem ás obras da companhia os tu-muitos, revoluções, etc.

Além de contra isto protestar a actualtranquillidade pubíics, que em geral sem-pre reinou em todo o Império, acereac** queseria um precedente qu1* jamais o governodeBte paiz ss resolveria autorisar

X. — Para evitar futuras contestações,quer por parte da companhia, quer doaparticulares, o governo tinha já resolvido-ubmetter o contracto de 11 de Novembrode 1875 á approvação do po ier legislativo ;sem prejuízo da

"sua execução, na parte

que diz respeito simplesmente ao proion-gamento da caaaliaaçào dos esgotos.

*hesouro lutando com as dirficuldade» quelhe traziam as despezas avultada., inces-santes, e sempre crescantea, de uma guerrapara a _ quaes não havia orçamento possivel, não deve agora adiar para mai9 tardeesta medida tão altamente reclamada pelasnecessididas do serviço publico, e que de-mais não deixará de aer compensada pelosseus bons reaultados.

Ã' vista do exposto, "tenho a honra desubmetter á consideração de V. A. Impe-rial o decreto junto, declarando de utili-dade publica a desapropriação dos prédiosparticulares comprehendidos na áraa a queme refiro, a fim de que sejam demolidos,si á V. A. Imperial parecerem plau-dveisos motivos que levaram o governo a pro-pôr esta medida.

Trilhos raoment-neos

Por decreto, n. 6,19_, de 10 do corrente,concedeu-se privilegio por dez annos a João.ntoaio da Silva Peres Júnior para usar

e vender no império—trilhos momento-aeos—de sua invenção.

A Sra. baroneza voa Sctilal»-Eserndorf

Lemos no Diário ãa.Manhã, que se pu-blica ha cidade do Rio-Grande: _

< Com 88 annos falleceu em S. Leo-poldo a Sra. D. Frederica, baroneza vonSchlabberndorf, • cujo marido foi a.sassi-nado na Picada dos Dous Irmãos. ,

« Uma singular sorte trouxe o barão aeSchlkbbsrndorf e sua esposa para o Brazil,sendo aliás membros de uma das mai-riefis e distinetas f-milias da Allemanha.

« 03 des-endentes da illustre finada temdireito a uma immensa herança (de mi-lhões) que existe seqüestrada na Alle-manha, e que sem duvida ainda obterãoalgum dia, quando bem suceedidos nasdiligencias judiciarias que promovem.

« Infelizmente acham-se envolvidas noprocesso importintissimas famílias de altaarisr.rocaeia prussiana, que reclamam parasi a harança, não obstante o incontestávele documentado direito da familia do finadobarão de Schlabberndorf. »

Processo po_* quebra de term©

Vão ser process .dos por quebra de termoque assignaramna policia, João Mariano daCruz e Maximiano de Souza Pinto.

Desastres

Foram hontem recolhidos ao hospitaFdaMisericórdia, o portuguez Josó AugustoTavares e o preto João. escravo de D. An-tonia Avelina da Cunha Brito, que fractu-raram a perna esquerda, aquelle eti umasobras da rua de Riachuelo e este em vir-tu_é dèuma queda que levou na fregueziade Irajá.

«f «ary da corto

Requerimentos

Foram despachados:Pelo ministério do império:José Alexandre Muniz Pimenta e João

Ferreira Moscoso.— Indeferidos.Antônio Nunes de Souza,— Entenda-se

eom os flscaes do seríiç. da limpezi pu-blici.

D. Anna de Sá e 'Oliveira.— Não tem 3u-

gar.Padre Ruperto Mallen Bernia.— Compa-

reça na 3a directoria.Pelo ministério da marinhaCyrillo Eloy Pessoa de Barros e Antonio

Fernandes de Almeida.—Esperado.Julia Cândida Pereira de Souza Rodri-

gues.—Informe o Sr inspector do araenslde marinha da côrte.

Dia. 19.—Arens Irmãos.—Não ha neces-âidaie das machinas que offerec-m.

Companhia brazileira de navegação avap r.—A contadoria.

Pompêo Augusto César da Costa.—A' ia-tendência para informar.

Pelo miniâterio da agricultura:J. Gualmin, Eduardo Morn9y, propo-

nentes á construcçã > da estrada de ferrode Porto Alegra á Uruguayana.—Comple-tem o sello.

Adolpho dei Pico Zambec.ari.—Compa-reça n* directoria d. .gricultura.

Commissão encarregada de dirigir aconstrueçâo dns obr%s da igreja m.triz d&cidnde de Juiz de Fora.

Expedio-8e ordem á directoria da estradade ferro de D. Pedro II, para mandar dartransporte gratuito aos materiais destina-dos aquella igreja.

Companhia brazileira le navegação a va-por.—Indeferido.

Corveta Vita. de Oliveira

O Sr. João Antonio Rodrigues Martins,cônsul geral do Brazil em Valparaiz-», diri-gio, a 25 do mez passado, n s guinte _fl_-cio ao Sr. ministro da murinh. ;

N. 5.—Illm. e Exti. Sr. — Apr.sso-ma "mlevar ao conhecimento de V. Ex. q.ie anossa corveta Vital ãe Oliveira, seguiod^sta porto para o da S Frnncisv-o da Cs-lifornia na maahã do dia 20 Em 20 diasde permanência nesta cidade, afLn de ca-lafetar, recaber carvão, viví*re-'-i, etc, nad;.houve quelam_ntar, á excepção do falieci-m-nto, no dia 18, do imperial marinheiroJoãoTaboria Ribas, vicrima de uma pleuriz

A condueta observada pela güsrhiçãoda nossa corveta é digna ce todo elogio ;pois basta diz^r a V Ex., que diariameateer*m de 16 a 20 praças, sem que uma dei-Ias deixasse de oortar-s0- com toda circula-speeçio e respeito. Nem uma só deserção,e nem mesmo uma embriaguez ; f.ctos es-tes que todos os dins est .mos preseuci&uàocom marinheiros de outras nações, e que écorreata na vida do homem do mar, d<ís-embarcando em paizes como V:.h;_raizo,eheio.i de tavernas, e, portanto focos deperdição.

Posso garantir a V. Ex. que a Vital deOliveira deixou uma impres ão agradávelneste porto, e que. a socie .ade chilena nãopoupou occasião de demonstar pubiica-u>ente as sympathias proou.ciadas queabriga pelo Brazil.

E' certo também que o fino tr.ta dos Srs.commandantes e officiaes, contribuio alta-mente para que com saudades vi-sem partiro spgundo navio de guerra brazileiro quacruzou estes mares.

A Vital de Oliveira veio recordar a Ba-hiena, que em 1853 .portou em Vi.lparaiao,:.o mando do sempre lembrai; Barroso,hoje barão do Amazonas, e a quem coube amissão de ser o primeiro com mandantebrazileiro em dobrar o cabo de H rnos .visitar f-sta outra parte do nosso continente.

Finílmente, Exm. Sr., inútil será mani-feBtar a V. Ex. que fiz tudo quanto me foipossível no sentido de tornar agradável apermanência dos nossos compatriotas, f-i-2eDdo-os conhecer a se eiedade chilena e o.,altos funecionarios desta republica, queseja dito de pasaag m, dedic-in verdadeirasympathia á nost-a cara pátria e ao queridopríncipe que dirige os destinos dslla.

que entre a Europa e a America só pdde Joanna d'Arc em pé,revestida de uma con>

Companhia Rio de «lane ire*City ia_prõ ve_ae_i ts.

O ministro da agricultura expediu, a 18do corrente, o seguinte aviso ao engenhei-ro fiscal da companhia Rio da J&neiro CityImprovem ents:

__ companhia Rio de Janeiro City Im-proveniente Limited, requsreu a este ministerio algumas modiflc&çõss ao contrsetocelTbrado em 11 de Novembro do anno pas-sado, para a exsaução da? obras dos novosdistrictos de esgotos desta cidade.

Essas modificações, que têm por flm,segundo declara a companhia, facilitar aacceitação do mesmo contracto pelos accio-nistas da empreza, consistem :

í.« Na intelligencia que ss deve dar ao§ 1* da cláusula 2a, quando exige q«e oniphão a empregar-ae tenha quatro polle-gadas de diâmetro;

2.a Na substituição que propõe a com-panhia do apparelho de latrina do systemaJening's patents inodorous, ou outro maiaaperfeiçoado, por um Waterclotet automa-tico com os respectivos accessorios, parao fornecimento d'agua;

3.a Ná dispensa da responsabilidade ira-posta á mesma companhia, durante otempo do contracto, pela conservação, eus-teio e regularidade do serviço dos appa-relhos de. latrina;

4 a Na obrigação, que se deve impor aosproprietários ou inquilinos do3 prédios, depagarem o material e mão de obra neces-sario ao assentamento de apparelhos deluxo, ou de maior numero de bacias doqu-' as exigidas pelo contracto;

5.a Na obrigação, para a companhia,, deprolongar o syBtema de esgotos aoslugares não comprehendidos no perime-tro dos novos distri_to3, com tantoque a annuidade dos prédios onde se fizer

serviço de escoamento, sen io calculadaa razão de 60$ eada um, corresponda, emsua totalidade, a 9 */• do capital a empre-gar-se nas respectivas obras;

6." Na expressa disposição de que só acompanhia poderá fazer ou assentar quas-quaesquer construcções sobre os canos desua empreza;

7.* Na fixação do prazo de 15 dias, a da-tar da apresentação das respectivas contas,para o governo eiTectuar o pagamento docusto dos aparelhos de latrina, que foremcollocados nos' prédios, ficando o mesmogoverno, noa casos de mora, ^obrigado aojuros de6 % ao anno;

8a Na intelligencia de que continuam emvigor as cláusulas do contracto celebradoem 25 de Abril de..'. 1857. que não tiveremsido expressamente revogadas pelo deli áeNovembro de 1875;' - - - i

9.a Na obrigação, que se pretende as-suma o governo, de indemnisar a compa-nhia por quaesquer damhos ou prejuízosque para as obras resultar em de tumultospúblicos, rebelião ou £U-rra;'f

10? Finalmente, na adopçSò de umáeláusula-onde- ^e estipiiíe que o governosvbmetterá ao poder legislativo as disposi-çSesdo contracto deli de Novembro, queporventura dependerem de sua approva-çuo;

-desapropriação -ie prédios

No intuito de dar-se plena execução aoplano ger-d das obrp.g da alfândega do Riode Janeiro, continuando à construeçâo dosi»eus armazéns »té ás ruas do Visconde deItabo-ahy e do Rosário, e abrindo ém tornoda sua área uma rua larga, que psrmitte ofícil movimento do grande numero d^ car-roças que affluem a ess^ ponto : nromul-gou-se o decreto n. 6.196, de 17 do cor-rente, pelo qual é declarada de utilidade*publica geral, para o fim a^iraa mencio-nado,a desapropriação doseguint-sprerii^s:ns. 41. 43, 45, 47, 49, 5', 53,55, e 57 darua do Merca do ; ns. 2 4 6, 8, 10.12 14,1518, 20, e 22 da rua do Rosário ; e ns. 1,3, 5,7 e 9 do becco dos Adélos.

A deãaproprifição Pe fará nos termos doDecreto n. 353 de 12 de Julho de 1845, da-vendo &s re>clam«çõís e observações, deque trata o art. 8" do mesmo decreto, serdirectamente remettidas so ministério dafszenda, para os devidos effeito».

Para justificar o acto, apresentou o Si*,ministro da faz°nda a seguinte exp.aiçãoá Sua Alteza a Rfgente:

Senhora.. — O movi _ento das mercado-rias que Eransita-n pela alfândega deste ca-pitai, tem tido tão considerável desenvol-vimento, que, não obstante as importantesobras qu« alli se tem ultimamente feito,mais ami-las accommodações se lhe tornamainda indispensáveis.

A B8ta necessidade se poderá desde jáoceorrer, coastruindo-se um novo armazémque se estenda até ao angulo que formama rua do Rozario e a do Visconde de Ita-bor.hy, uma vez que sej^ este. prolongada,como deve ser, na conformidade do planoem execução do edifício da nova Praça doCjrrmercio. Outras providencias, porém,não menos ponderosas são r.inda necessa-rias, como complemento da indicada obra ;taes são:

A abertura de uma rua larga, que- cir-cumda.do á alfândega, torne mais facii emenos arrisc.do o movimento rio grandenumero dsicarroças que arfiuem ás portasdessa repartição.*

O arrasamento de um pequeno quartei-rão de predies, que se não forem para essefim desapropriados, ficarão no meio dosgrandes edificiOB da Alfândega e da PraçadO Commercio, e estes mais sujeitos a riscode incêndio.

O alargamento da rua do Rozario desdea de Primeiro de Março até ao cáes, orainterrompida apenas por aquelle grupode casas,"dando-se assim fácil sahida pelarua do Rozario ás carroças que vierem dasportas da Alfândega fronteiras ao trapicheMaxwell.

=A desapropriação dos prédios para poderlevar se a effeito este melhoramento, éne-cessaria e opportuna. Pelo accrescimo devalor que vão tendo de dia em dia as pro-priedades urbanas naquelle importantebairro commercial, esta desapropriação,de imprescindível necessidade;'será taiitbmais cara -

quanto maior fôr a demora emrealizal-a.

•Em 1868, por occasião da abertura~darua do Visconde de Itaborahy e outrasobras que então se fizeram no edifleio daAlfândega, desejou o governo dscrócar adesapropriação desses ediQciòsy Importariaa despesa então apena. em 470:6_4jJ. e hojeapòz, § ánnps,^Btíba ella ja a 929-6_2j_f, re-sultando da eomoaiacão destes á-g&-i_moBa diff.reoça de 459:00.$000.

Si naquelle tempo não pôde o governorealizar este melhoramento, por sa achar o

Ss. -a-ia, rile Ferro fi*. fedro 18

Por esta estrada entraram ante-hontemos seguintes íyener.s: Café, 148.673 kilos ;Fumo, 12 319 ditos: Touciaho. 3.980 ditos ;Queijos, 80 dit s ; Diversos, 34,050 ditas;Aguardente, 2 pipas.

Fez-se hontem a 4.a sessão preparatórianeste tribunal e o quirto sorteio, além doprimitivo da convocação do Jury.

Comp.receram 30 'jurados

e foram sor-teados da urna supplementar mais 18, queBão os senhores *.

Antonio José de Farias. Antonio MartinsLige, Antonio Navarro de Andrade, AyresBaptiata da Cunha Silveira Míchado, R'r-nardino de Senna Campos, ConscancioNery d. Carvalho, Dr. Francisco Cândidode Bulhões Ribeiro, Honorio Alexandrada Costoi Santos, Joaquim de Azevedo Cas-tro, Joaquim Mirques de A.ssis, J^sé An-tonio de Cams-ios Lima, José Franci-coChrisostomo dê Mello Júnior, Jõyé Rodri-gues de Moraes. Luiz Aiva-* da Sdva Porto,Luiz Antônio de Souza Menies, ManoelFrancisco Coelho de Oliveira Soares, Ma-noel Franci-íco Pereira e Plácido AntonioBarros.

Estes cidadãos devem comparecer de se-guni-i-feira em diante para constituir otribunal, sob as penas d. lei.

Sendo provável que neste dia se possaorganizar casa para se inst-.llar o jury dejulgamento, far se-ha a chamada dos pro-chssos preparados pela lista organisada nafórma da lei.

Assim que, avii-a-Sô aos interessados eás testemunhas notificadas noa processos,em quo: têm de depor perante d jury, quei-ram responder á chamada para evitar aspenas da lei e não prejudicar a terceiroscom os addiamantoâ dos julgamentos dosdetentos.

Lista dos processos preparados para serju'g*.do3 na presente sessão.

Réos presos.— A. a justiça. R. João Au-tomo Gom^s, preso a 4 dê Novembro d"anco próximo passado e pronunciado a 15de Dezembro do mesmo anno. por crime dtscíf.nsas physicas leva-j f.rt 201 do CódigoCriminal.)

A. a justiça. R. Carlos, escravo de MouraFilho, preso a 12 de Novembro do anuopróximo pnssK.do e pronunciado a 11 de Ja-n-iro de 1876, por crime de ferimentosgraves, (Art. 205 do mesmo Código)

A. fe. justiça. !1 Luiz Antonio da Silva,preso a 25 de Novembro de anno proxi-mo passado, pronunciado a 4 da Janeirodeste sano, por crime de ofivnsas phvsicasleves e graves. (Arts: 201 e 205 do mesmoCódigo.)

A. a justiça. R. Fulgencio José Coelho,preso a 25 de Novembro, e pronunciadopor crime d. mort•* a 12 de Janeiro do cor-rente anno. fArt 193 )

A. aju-d:içn. R Francisco Gonçalves DiasVianoa, pr. so a 30 de Novembro do annopróximo passado, o pronuncia ío a 29 deFevereiro do corrente anno, por crime deroubo. (Art; 269.)

A. J Ré:s Manoel Dias Vellozo e Será-fim Antonio de Carvalho, presos a 10 deDez^mb-o do anno pasmado e pronunciadoa 28 de Jansiio do corrente anno, por crimed-, roubo. (\rts. 269 e 270.)

A J. Ré Julia Maria d. Crmceição, presaem 14 de Dezembro do anno p.ssado e pro-nunciaia a 2 ie Março do c irrente anno.por offensaa physicas leves. (Art. 201 dóCod, Crim.)

A. J. Réo Carlos Josó Alves, preso á 16d'- Dezembro do auno próximo passado apronunciado a 6 de Março do correnteanno. por crime da mesma natureza, d-*antecedente.

A.. J Réo Bernardino J036 Rodriguespreso a 21 de Dezembro _ pronunciado â10 de Fevereiro do „nno corrente, por cri-me da inesm» natureza.

A. J. Réo Vence.láo Alves Gomes, prasono diaT dé Janeiro e pronunciado a 14 d<*F ver.iro do eorrente anno, por cnme defurto (art. 257).

A. J, Réo Norberto Augusto da Concei-çao, propo a 18 do J*.neiro e pronunciado a22 de Março do corrente anno, por crimed. off nsas leves (art. 201).

A. J. Réo J.ião Francisco Pinto, preso a30 de Janeiro e prenunciado a 28 de Feve-rfiro, por crime da mesma n-.turesa.

A. J. Réo Luiz Pedro Martins Duarte,preso a 6 de Fevereiro, e pronunciado a 20de Msreo.—Idem.

A. J.*Réo Francisco Xavier de Carvalho,preso a 20 de Fevereiro, e pronunciado àÍ3 de Março. — Por crime da ameaças(art. 207.).

A. J. Réo Antonio José Peixoto, presoa 20 de Abril do corrente anco, e pronun-ciaio a 5 de Outubro do anno passado. —Por crime de estellionato (art. 264 § 4* docódigo).

A. J Réo João Frar>cisco de Mello,preso a 10 de Dezembro do anno passado,e pronunciado a 28 de Fevereiro do cor-rente anno — Por ferimentos graves farfc.205).

Jogadores de var_a_e_Ma__a

A policia conseg-riu ante-hontem pren-der na praça da AccUmação. MaximianoJosé de Souza, mais conhecido por Padei-inho, Antonio Moreira Soares e João Ma-

ximiano da Cruz, vulgo L'gillé, que se en-tretinhamno jogo da vermelhinhs.

Será conveniente que tão digno3 cava-lheiros asaignem termo de procurar outraoecupação mais honesta.

AbalroamentoHontem, ás 4 horas da tarde, uma car-

roça de transportar carne verde, foi deencontro ao bond n. 16 da CompanhiaFerro Carril Fluminense, na rua de•*. Pedro, junto á ru. da Conceição.

Felizmente nada soffreram os passagei-roB, por ter o condactor do bond diaii-nuido a tompo a velocidade do vehiculo, oqual porém, ficou um pouco amassado.

Joe__ey Club

Está designado o dia 25 do corrente paraterem lugar no Prado Fluminense as pri-meiras corridas deste anno.

Recepção dio Imperador emWova-Yorl_

De algumas folhaB americanas que temosá vista colhemos qus houve eflfectÍ7ao.enteordem do governo doa Estudos-Unidosonra que se fizessem ao Imperador doBranil honras officiaes explendidas.

Parece, porém, que por instâncias doImp rador foram dispensadas todas asformalidades officiaes.

A populsção civil não quiz, porém, quoo ftteto -passasse desappercebido, e entreella tomou logar distincto o núcleo alia.importante de commerci-intes e pessoasrelacionadas com a Brasil, as quaes org\-nis-.ra n nxeetiig para combinarem nomodo de se fazer uma condigna hospeda-gem tio chefe do governo do Brazil.

Tomou a iniciativa desse mt-vimanto,empregando esforços pessoaes e envidandotodos os meio*- para honrar o augusto hos-pede, o Sr commendador Chri1-.1aaoT_.___-sen, antigo amigo do Brazil e chefe darespeitável casa Thoms.n & C., do RioGr nde do Sul.

Este cavalheiro, segundo somos iíifor-mados, colLocou uma brilhante equipagemás ordens do Imperador e organiaou pas-soalmente varias demonstrações em obae-quio ao Sr D. R**d*o I

S-mdo estes actos umn nova demonstra-ção da amisnde que o Sr. Thomsen consa-gra ao Brazil, a quem já tem feito vários,donativos vali-' sos, em nome da nação br_-sileitá d'aqui ]h'os agradecemo ¦ emquanto'o g >ví-rno por aua parto lha não de. amejprova da sua estima.

Accidentes e dslictos.Ante-hontem, ás 7 horaB da noite, narua da Saúde, foi preso Carlos de Almeida,

por provocar o domo do botequim n. 41

TestamentoFalleceu ante-hontem áB 2 ly4 horas da

tarde, Antonio Martins dos Guimarães,natural desta côrte e biptizado na fregue-zia de S. José, alho lagitirno do capitãoFrancis.o Antonio dos -ruimarães, e deD. Maria Augelica do Amor Divino doaGui-iarãas.

Declarou ser solteiro e neste estado teros seguintes filbos .* Adelaide Rita Martins,Cherubiaa Martins e Carlos lzaia_ Mar-tins, os quaes são seus legítimos her-deiros.

Nomeou testamenteiros em 1" lugar aseu amigo João Antonio Vianna, em 2" aLuiz José Francisco Leite, e em 3" a An-toaio Ferreir. Dia-», sando seu enterro f .-itode 2a classe, e eelebrar-se-hão 2 missasde corpo presente e 1 no 7* dia, por suaalma.

Marcou o praso de 6 mezes para contado testamento feito em 12 de Julho de 1874,apresH.ata-io pelo 1* t.stnmenteiro e abertopslo Dr. Juiz da Provedoria.

Congresso de sociedades deCremaçãi.

Escrevem de Berlim ao Echo ão Parla-mento, de Bruxellas:

« A Sociedades;,de Cremação á Urna ,de Dresda, acaba da dirigir "um

convite atodas as sociedades européas da mesmaespécie, afim de que mandem delegado- aocongre.so que se ha de reunir em Dresda,no3 dias 6 e 7 de Jutiho próximo. H.veráuma sessão publie. e outra secreta. Pro-ceder-se hz a experiências.

« Parece ser na Hollanda, onde a crema-ção conta maia partidistas, pois que, diz-sequè uma sociedade, tendo sua sede, prin-cipal em Haya, possue 1,300 membros.

Na Allemanha existem já sociedadesidênticas, em Berlim, Dreada, Hamburgo,Bremen, Breslau, Leipzig é Gotha. Sao.es-perados delegados hollandezes,. allemães,italianos, austríacos e suisaos.

Já se conseguio alliciar o concurso detres sacardotts, e os curas de Làng e Zu-rich, o de Schost, de Hamburgo, Paiva, ede Milão.

Na Allemanha a reforma possue tres or-gãos officiaes: a Correspondência para apropaganda ãe cremação, que se publica emW_lbourg; a Saúde, redigido en> Leipzigpelo professor R dam, inventor dé um pro-casso para á encineração de corpos, e oAmigo medico das famílias, que appareceem Dresda. . - - v-^

Vae ser apresentada ab Congresso umaproposta para a fundaceão da uma socie-dade, por acções, encarregada de forneceros apparelhos necessários para a cremação.

Hontem, de madrugada, Manoel Rodri-gues Vireiro andava spaipando as portasdas <*aeas da rua de'Quitanda, se e-tovamiou não fachadas.

O rondante lavou-o á policia para expli-cações.

Ant?-hontem ás 9 horas da noite, na casan. 38 da rua de S. Jorge, Antonio FranciscoMoreira, tendo altercado com Thereza deJesus, deu-lhe tamanha bofetada que ras-gou-lhe a orelha, .rranc .ndo-lhe o brinco.

Foi preso e conduzido á policia.

Ante-hontem foi recolhido á Misaricor-dia um indivíduo ftncontr.do enfermo .sem f/illa na rua do Visconde de Itaúna.

Foi ante-hontem reolhido a Mise;ir>&r-dia Henrique Lopes de Amurim, com umferimento co ventre.

O commandante da 3» estação da guardaurbana, a quem se apresentara o offeodido,remetteu-o logo para aquelle estabeleci-mento.

Ante-hontem foi recolhido á Misr-ricor-

A. J. Réo Albino José da Rosa, p**eso a13 de Dezembro, e pronunciado no 1* de

:or offensasAbril do corrente anno. — l><physicas no art. 202 do c .d.

Estão em preparo outro?, processos.Serão julgados amanhã, segunda-feira22 do corrente, ob dous primeiros réos pré-sos, constantes da lista.

| dia, com um ..riaiento na cab;-ç. e varias1 contu>.õos. Joaquim Ferreira Nogueira, quej fora espancado na padnria n 137 da rua doHf-ddok L:.'bo, onde era empregado.

Tarifa da .-.Ifaradegra

Escrevem-nos o seguinte :Pend. ainda indecisa a quastão origi-

nada entre o commercio desta praça e aAlfaude^-a, sobre tecidos classificados nata-rifa como2<-„Za*-<2equeG8 Srs. conferentesda Alfandeg* entenderam que podiam taxara Reu bel prezersem se confor-narem com atarifa e sem mesmo saber dizer porque aella não se conformam, variando as suastaxas até 13$ por kilogramma, quando oslenços foulard não devem pag>*r senão 5$como tem pago até agora, conforme a tarifa.

Dávamos, porém, dizer em »bono daver-dsde, que depois dos Srs. conferente-» te-rem spreciado, avaliado e taxado aquellescomo que enigmáticos tecidos por todas asmaneiras, incorrendo os negociantes emuma multa, &dém da elevação d*-, t xa, porss terem conformado nos S..U3 despachoscom a classificação da tarifa que lhes, pa-reêeu dever servir de lei para todos, tantoda Alfândega como do commercio, emquanto não fosse abrogada. aconted queultira-tmente não sabemos se em previ-ãodo juizo qua tem de emittir o tribunal dóthesouro, 03 mesmos Srs conferentes re-solv.ram desistir de suas valleidadea déreforma, molu próprio, par?, cingir-se sim-piesmente á classificação da tarifa n. 723,Foula**d.

Ora se estão assim agora de accordo aAlfândega com o commercio, venha quantoantes a d.cisão do Thesouro que consagreesse facto. decisão anciosameote esperadapelas casas importadoras que desejam nãoter mais que passar por novas varisções,novas incertezas enovos prejuízos-que defórma nenhuma podem aproveitar á fa-zenda nacional.

Frtlleceu no hispital da Misericórdia o-Tidividuo qua para alli fora remettido sem

i .lia, conforme noticiamos nnte-hontem eie que desembarcar;, n-i estação da côrte d&Estrada de Farro D. Padro II.

Ante hontem ás 11 horas da noite nobotequim do theatro Impprial. Oscar SérgioRodrigues de Oliveira e Sebastião Ribeirode Almeida aggre liram e feriram JoaquimAntonio Viei-a.

Foram conduzidos á policia.

Chegada

No paquete nacional Rio Grande, chegouhontem dè Montevideo o Sr. commeadadorEazebio José Antunes, digno gerente daeompanhia brazileira de navegação da linhada sul, naquella capital.'/-

; Congresso dramático

No. theatro particular da rua de Ria-chuelo reunem-se hoie alguns amadoresaa arte dramática, com o fim de reBte.be-lecer aquella associação 'que

deixará dafunecionar. '¦:-^A-..Ayy ',,%¦¦„-•..•:•-':.:.....»'.

H.o_tiime-tto - a __i_acol__

r O monumento levantado a Lincoln, porsubscripções tiradas' entre os homens decôr, exclusivamente, foi inaugurado a-14de Abril -«sm. Washington.. -O- presidenteGrant assisti, á cerimonia e o negro Fre-derico Djhglas pronunciou uma oração fu-nebre. O Congresso declarou feriado aquel-ledia, ;

Petropolis

Falleceu nessa cidade, no dia 18 dò «or-rente, o Sr. Antonio Luiz Gomes Campião.

f ^Sfii^-^-Pfc-Tjr;. ., vTT-'. \''T;'' T '. -.' ..¦'¦;'. '.. -"'"'- 5í'í_^^S|®%í ¦'¦•¦'' ¦ '-'"---,":.V -/T-''"' T:Ti_:T=;.,T -; •'¦-.':."- - - '. '¦¦-.-V.-- ¦ '•"¦"• :--._. ...- TTjT,,'*. ^*,/- "' "l''te*3-{j '

£*' mt *-,",} 'V Vf,.^^'"' "v^ ¦'''••-'• '-••'.¦'V :-' v"4-0"' U\\'f-*''*'*.-\ >^'i'£y--':A'-.

'"}/¦¦: ^Zi.;?^'~Jt* ,-^/*'C':'•'*' -S "-*./ '¦' -;•"-.• :.'>*'-vC:í''>' -- ¦'-//'-;"..'. :" /' .. ;'"v*^i^^_^^_^__Í^_í^ -,:, ¦ *' •' "-¦--'.' A- ''¦'¦. "/:•¦ s/P* ¦¦¦'/ '/.'// :.^:-:,^ ./&&$£&' "'¦¦¦' '¦-•¦¦ ¦ :.'¦*.'¦':'.. :/.A^- ¦' -¦/. ¦:'\{r*%:\''S-' y.::- ¦¦', A-,

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Entrego-t-se a prisãoFoi hontem recolhida á casa de detenção.

á-disposiçã-í-dó' Sr.Dr: júizcto-iraitõ do5°,di-triçto criminal, o Sr. Manoel José deSou_a Lima, sócio da firma Côrte Réai&Souza Lima, pronunciado por crime dequebra fraudulenta.

' '£ÊÊê

Passa mm a noite da ante-hontem. noxadrez os conceituados cavalheiros -.Manoel Franciseo Padr. so, que n*i. nrfleada Constituição ;1rovcc»va desordem.Jaciutbo d*,Costa, conduetor d* carroçan 96, por ter aggredido o rondante que ad-vertia-o por haver abandonada b vehiculona praça P^dro II. ¦_;-¦ .-.-O inglez Alfoase Lisgate. por fazer al-

gazarra e ba.er nas porta:, fora de horas.Pedro Gelle. e Francisco Raymundo,,italianos, por estarem em grande desordemna rua do Senado.

msm IMPORTkMTE3,Liquidação.— Avisamos aas nosso**leitores qu« &«guada-feira, 22, principiará,uma liquidsção de fazendas e modas, queíaz um doa primeiros estabelecimento»

desta cidade.

t. ,*pcJkey-CIul_. — Grandes corridas noPradd_F'uminerise, no dia 25 do cormnta.ao meio-dia, honradas com a augusta pre-sença de S. A. I. Regente e seu augustoconsorte. -' : "-- ¦'; ¦¦¦

Os bilhetes vendem-se á rua do Ouvidorn. 81— O 1* aecretario interino, Dr. Alen-car Lima.

Instrucção para o povoÍ.OCKSRO BLEITORAL

fQuestão momentosa

No propósito de levarmos ao conheci-mento do povoas disposições da nova lei,que tem de dirigir o processo eleitoral, va-mos nos oecupar da parte dessa lei quetrata das Juntas Municipa-as.

. Mas antes de o fazer julgamos do nossodever expor uma importante duvida, que,as instrucções eleitoraes deixaram de re-solver e entregaram ao cahos, e, p rtantoyao arbítrio eintaresBe dos pa-tidos.

Acreditando que o governo imperial é.0 primeiro a querer que a lei seja fielmente,executada, e q mais interessado »"

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lacuna da lei, não ee tire chicana para ali-mentar a fraude e vicio da eleição, vamoscom toda a franqueza denunciar-lhe a la-cuna de suas instrucçôas, qne podem aersnppridas por decreto declaratorio, medidaurgente a tomar para fechar a porta aoarbítrio a que dà lugar.

Duas sao as questões que offerecemus aoseu critério e resolução prompta./ f .

A primeira questão nasce do direito devotar nas juntas parochiaes.

A chamada dos votantes é feita pelalista geral—supplementar e complementar-(Art. 107 daB instrucções.)

Diz o § 4° deste artigo:<x Até concluir-se a 3» chamada ser^

admittido a votar o cidadSo que, emboranão efteja incluído na respectiva lista com-plementar, ou não sa ache esta ainda or-ganizada, ou não tenha sido remettida,provar ter a isso direito, apresentandocertidão de provimento de recurso para in-Clusíío na lista, proferido tres mezes antesda eleição. •*•

Desta disposição resulta que, ou o cida-dSo está incluido ou não nas listas, se eatáo Beu direito ó firm-sdo. sa não está, p°.fater direito é preciso que apresente, provi-mento de recurso — proferi-lo tres mezesaules áa eleição.

Assim füzendo applicação da doutrina, aeleição que o**a se vai fazer em Outubro docorrente anno, o votante não incluido nalista e que tiver obtido provimento de re-curso, só pode votar se o seu recurso tiversido provido até fim de Junho.

Desde já declaramos que é isso impôs-sivel e o impossível não se pratica nem sesanccicna!

Provada a impossibilidade m&terial ouphysica de se cumorir esse preceito de lei,eis o que pôde se não vr.i necessário.nenteacontecer.

As juntas municipaes dominadas, emsua unanimidade (poucas deixarão de sêl-o)do espirito de partido—escudadas pelo art.160 das inatrucçOes — farão inclusão emmassa de cidadãos qualificados, que nãolhes servem.

Esses cidndaos têm o recurso para o juizde direito, encontram nesse juizo o defan»or, o guarda de seus direitos (hypothese omaia favorável), que dá provmento po re-curso—Quando o fará? só para o mezde Julho.

Es*-es provimentos não dão direito algumporque não foram proferidos tres mezesantes áa eleição.

E si o juiz de direif-o for cabeçudo parti-dario. flze.r coro commum com a junta mu-nicioal resta ao cidadão—o recurso para aBelação, é verdade, porém pôde ficar ellena certeza que não toma parte alguma, porque no dit d-i eleição ainda o seu recursonão terá sido decidido ! 1

Admitte se que as juntas municipaesnão procedem assim — ainda a lei lhes fa-culta o meio de sophismar os direitos : nãoinclue o votante, só qualifica com a qua-lidade de eleitor os de sua parcialidade, osxtísi» ficam excluídos, salvo os recursos.

Mas esses recursos não podem ser provi-dos a tempo — tres mezes antes áa eleição

(art. 109 das Iastrucçõea), logo tem «s

juntas municipaes em suas mãos o grande .

dueto de trabalhos senos e legitima espe-rança de um grande futuro.

.Neste caso «e acham os — Arehivos doMusêo Nacional—, cujo primeiro numeroacaba de ser dado á luz da publicidadepela illustré direcção daquelle estabeleci-mento.

Aos homens ie boa fé, e que tâm idéaperfeita das difilculdades com que têm lu-ctado todos oa jornaes seientifleos no Bra-zil, não é desconhecido que para iniciarsemelhante publicação se faz necessárioum eBforço pouco vulgar, e que para con-Jínual-a com o desejado lustre será misteraffrontar não poucos embaraços.

Houve aqui no Rio de Janeiro uma de-cada feliz, em qúe pretenderam bons talen-tos animar os estudos seientifleos, dandoelles mesmos um exemplo efficaz de perse-verança no trabalho e de indefesso amor áscousas pátrias. Pôde dizer-se que essaépcci foi de 1850 a 1860, em que appare-ceram sob os melhores auspícios e á som-bra de nomes universalmente respeitadosos Trabalhos áa Sociedade vellosiana, oGuanabara (que, apezar de ser mais littera-rio do que scientifico, publicou algumasmemórias interessanti^, os Arehivos áaPalestra Scientífica, e a Revista Brazileira,jornal áe sciencias. lettras e artes.

Ahi tivemos trabalhos valiosos de FreireAllemão, Emilio Maia, Cipuuema, Burla-maque, Cândido Baptista, A. M. de Melloe outro3.

Porque desfallaceram todos em meio dajornada, e quando haviam com passo se-guro percorrido os primeiros estádios daarena ?

Não é aqui o logar, nem esta a occasiãode o investigar ; mas o certo ó que des-animaram todos, e novo silencio se fez nosarraiaas da sciencia.

Excepção feita dos jornaes da ImperialAcademia de Medicina e da Sociedade Auxi-Uadora áa Industria Nacional, que nãopodem set aqui levados em conta, porque con*-ine£lte-sempre vivaram, a custo *i£n dos esforçosde alguns cidadãos beneméritos, mas ba-f-jf*do3 em todo o caso pela animação dobraço ofíicial,—excepção feita dessas duasvezt-3, nenhuma outra rompeu ató estes ul-timos annos o silencio sepulchral a quealludimos, ou pelo menos nenhuma outrai e apresentou com elementos de vida pro-pri« e fez cousa que perdurasse.

No campo da historia natural própria-mente dita, nada se fez neste gênero de1860 para cá. E como: havia de fazer-se ?Não tínhamos associação de naturalistas,e o Museu respectivo vivia a vida inglóriadas rep.irtiçõás oescuradas pelos poderespúblicos. Como florescer e fruetificar a..-ciência em campo tão lavrado damdiffe-rança particular e publica ?

Eis, porém, que aos clamores justiasimosde um apóstolo, açode a intervenção in-telligenta do governo. Reorganiza-se oMuseu Nacional; de um deposito de ani-mães eoipalhados se faz uma casa de scien-cia, ao er morno do deserto suecede aRtmospher-i agitada do trabalho, a vida eo sangue novo de aspir-içõas santas sederrr-m-i pelo corpo desalentado da insti-tuição ; a nova era começa. -

Ex fruetibua eorum cognoscetis eos, dizemcs livros sagrados; pois bem, o primeiro

A bella epigraphe de Juvenal quft tomoupor empreza é o mais seguro ph.nal quepudera vizar por norte. ífunquam adiudnatura aliud sapientia dicit, exclamaa comsua habitual energia o famoso poeta latinoem Bua conhacida satyra sobre o exemplo.Applicando á natureza physica o que Ju-venal aflirmára em relação ao mundo moral,o Sr. Dr. Netto quiz dizer que ob Arehivosnão pertencem a esta escola de sonhadoresde theoria**, que ahi andam enchendo ocampo da sciencia de invenções—umas ri-diculas, outras aéreas—, Bem fundamentona boa observação e sem apoio na lógica.

Esse é ao nosso ver o verdadeiro rumodos estudiosos da natureza ,* antes de tudoob factos bem observados, numerosos, il-lustrados por uma comparação rigorosa,examinados com animo desprevenido eim-parcial. Quando esse trabalho estiver feito,então será a vez da theoria que enfeixa, dasynthese que esclarece, das deduções querepresentam a mais alta e a mais difficilaspiração da sciencia.

O 1*. fasciculo dos Arehivos, além doquadro ão pessoal e ãos membros correspon-ãentesáo Musêo, do novo regulamento darepartição e da Aâverteneia do illustradodirector, contem: Estudos s -bre os samba-quis do sul do Brazil, por Carlos Wiener,Tangas de barro cozido, por C. Hartt, e es-tados sobre a evolução morphologiea ãos te-cidos nos caules szrmentosos, por L. Netto,acompanhados: o primeiro de 2,e o segundoda 3 estampas lithographadas.

A memória sobre os sambaquis é do dis-tit*cto professor francez, que nestes ulti-mos annos se tem feito conhecido por tra-balhos relativos á archeologia americanae que não ha muito publicou em Paris umEnsaio sobre as instituições políticas, reli-giosis, econ,omieas e sociaes do império dosincas, que mereceu gabos da imprensa eu-ropéa, e fez direito á sua escolha para umaimportante commúsão scientífica no no so

poder de tornar a qualificação toda de um l signal da reacção, o primeiro fructo da

partido: só considerando com a qualidade j ambicionada, reforma do Museu Nacional,

de eleitores os de sua parcialidade politicaA* vista destes inconvenientes e d'e?-tft

porta aberta á fraudee alic**ntma eleitoralentendemos que o governo imperial não

pôde á.eixar de providenciar a tempo, comolhe compete e é de seu rigoroso dever, para

que se cerrijam essas lacunas, e se torne a

lei uma realidade e não uma m-fstiflcr-çSoestabelecndo que os recursos uma vez pro-máos produzam logo todo o seu effeito.

E' este o principio do direito corr-mume que eutá consagrado na lei n. 22.615 de20 de 0'itubro de 1875, qunndo m § 18 doart. 1" diz que a decisão dos recurses pro-duairá desde logo tod> s os seus efftitos.

E portanto temos de concluir que o gover.no expedindo as instrucções ou regu-lamento marcando o prazo de tres mezasda data do provimento do recurso paraeste ter effeito, criou disposição contrariae exhorbitante da lei e portanto nulla.

Esperamos que o governo imperial cor-rij*i em tempo es^e lapso e erro que com--n-iptteu afim de não dar aso á fraude e á

alicantimi eleitorado que pôde e deve fazer

por um decreto cxplicativo,bem como so-

bre a outra questão que annunciamos, e de

que trataremos amanhã

A*r*cliÊTos do Musèn Nacional

NSfco é justo que passe despercebido nsturba .multa das publicnçõas ordinárias do

paiz um livro que é ao mesmo tempo pro-

€*¦•_¦-*-'?••.« j"?*»"^** ¦'¦*'"'"•"'¦¦

ALFANDHGA.

Rendimento do õial fi 1920

Sommaeecí;3Edor:j.

2,lll7*5<V7gr>59105:932fJ942

2,223:440p01

E-BÕi' io do dif*9

1 a 19..20

381:153060538:803j?n3

Somma

K3SA PSOVTNOIA ¦

Rondimo-rito do di**1 l a 19» 20

Somma

419:956$778

104:42"7fl962997$286

105:425$248

EXPORTAÇÃO¦-..vi.-.aarcj.1' õ-cs* despachadas

no dSaSO

Brbmen e escalas— Paq. aliem. Salier. 1.924tons., consiga. Lackemann & C.: nãofechou o mnnifetto.

BABBA.DÕES—Brig. ing. ~WUlie. 208 tons.,consig. Burnett

"Wnght de Castro, segueem lastro. .

N«w-York - Bar ing. Imperador 284tons, consigs Watson Ritchic & O.,manifestou 5 000 saccas de café.

C-io-Vbrdb - Bare. nac Condição, 3.^.0tona., consigs. Silva Cabral & C . .eguc

HATni-Barc. franc. Mineiro, 526 tonscISigs.J.P..Martin Potey & C nãofolhou o mahifí-sto. •_- ,¦Rio db S. Frakoisco do Sul.—Pat. nac.Vefoz 178 tons. consig. J. J-* de O. Mon-tpiiro & C. manifestou vários gêneros.

S ^homIz -Pat holl. Ua. de 179 tons,'consg. o capitão segue em lastro.

Canatibiras.—Htate.pac. America, de 108£ml consig. M. F. da Silva Novaes, ma-j?ife»tou vanos gêneros.

Despachos dc exportação noefiflaSO

Bmmen — No vi-p. aliem. Salier, Lack?-mar & C, 10 sacesa de café nu valer de321JJ600. _.

IÍavbb:—Na bare. franc. Franetscopohs,Augusto Leuba & C, 300 couros --alga

doa no valor de 2*.250$ e 4,000 chifres no-yalor de 32<J$000 ;

NeW-Tohk-No vap-r mg. tVrrtcn, Fiorita& Tavolara, 204»accab de café no valor

ahi está neste fasciculo de seus—Arehivos,cujo :tpp-;reciraeüto siiudsmos com verdu-deira efTu^ão de júbilo.

Pois era crível que nesta chãnaan dosnaturalistas, nesto abençoado solo, ondenão hfc sinão curvar-se o viajante para dei-tar a mão sobre um thesouro, neste Bra-zil que deu tanta gloria a Mr-rtius, Saint-Hilaire, Langsdoríf, Pohl e dez nas de sa-bk.B estrangeiros,não houvesse um archivole nossas riquezas naturaes, de nossosdescobrimentos e de nossos trabalhos ?

Eis porque antes de qualquer exame,saúdo a nova publicação; é porque ellavem elevar-nos aos olhos das nações cui-tas ; é porque ella não deixará morrer noolvido as lucubrações dos novos Serrões eFreires, como morreram sepultados emcondammivel esquecimento os trabalhosconscienciosos daquelles dous luminares,que este Brazil produziu e não aproveitou.

Passando agora á analyse perfunetoriado 1" numero dos A.rchivos do Musêo (e di-zemos perfunetoria, porque a profanosoutra cousa não é licito,), cumpre confessarque o tentame, como o denomina o Sr. Dr.Ladislau Netto em sua advertência prelimi-nar, ofTerece nos desde já uma fundadaesperança de que a revista dos n&turalis-tas do Musêo virá a representar o papeli-ue merece, com o decorrer do tempo, como proseguimento dos estudos começados ecom os resultados da experiência e da

pratica..¦¦_i.iu»-..<^jcr*^j-.'<^mpyM5^grrer"*''^

6;560g640; Wright & C, 2,000 ditas dedito no v&lor de6432OÍÍ00O

Esta»os-Unidob — No pat. amer. Francêssame. Phippb In-Tíão-* & C, 500 saccas *>•*¦

café no valor de 16:C80g0OO.

A memória a que nos referimos, apezar defeita em curto espaço ds tempo (pois cre-mos que a es.ada do viajante em Santa Ca-tharina não pôde exceder o prazo de mez emeio., revela e tudo conseiencioso, e con-tóm dados interessantes no que respeita átopograohia, fôrma e constituição desse»monumentos levantados pelas raças, queforam senhoras deste solo que hoje pisa-oj03 e que taato careçamos estudsr.

O illustrado profesaor, divergindo al-guma cousa dos que ató agora tem eseriptos.ibre esta mataria com aigum desenvolvirento, e bem poucos são, attribue aos

sambaquis não uma só mas tdplice origem :natural, artificial c fortuita, e meramanteartificial.

Pode bem ser que a verdade esteja nestemeio termo, e que as attent;\s observaçõescolhidas nos sernambis do norte não ve-nham sinão confirmar este pensamento,que com alguma novidade ó agora lançadono campo di. sciencia.

H?. na memória do professor Wiener, eno capituLj do suas conclusões, utüa hy-pothc-.se que não pôde nem deve paBsar de-saperebida aos que amam as cousas dopaiz e se interessam pela archeologia bra-ziloira.

Tratando dos sambaquis, o autor falia da«edade de pedra», e c este propósito, fun-dado no que observou e em inducções muitoraeionaes, fcffírma que não está longe deassignar á pedra polida na America edademais remota do quo á pr:dra Isscada.

Por mais que esta preposição encontre osdados da archeologia áo velho-mundo, étodavia saductcr„, e reclama por sua novi-da.ie que os especialistas de ora em diantedediquem particular attenção ao asBumpto.Venham poia ss investigações, colham-seoa factos, e a scienci?. luciará sempre, ain-da que se não confirme o pensamento doprofessor

"Wiener.

A Nota sobre algumas tangas ãe barro co-sido ãos antigos indígenas da ilha Marajó,devida á penna do conhecido professorHartt, não é, como elle próprio a intitula,sinão uma nota, porém rica de instrucçãoe assás curiosa.

Si me fora licito, observaria que a ex-pressão tanga é talvez pouco própria, por-que não dá idéa perfeita do objecto a quese refere, e bem avisada andou a redacçãodos Arehivos em ajuntar-lhe uma nota ex-plicativa, que apadrinha o vocábulo ; masde facto não haverá em lingua tupi palavra que correspondi, ao objecto, ou quepeio menos o recorde ?

Confessamos que não no3 ó sympathicoo vocábulo de origem asiática.

Em todo o caso, a nota em si é altamenteinteressante, e as estampas que n. acom-panham revelam um thesoj.ro de ornamen-tação e de doseoho primitivo, que pareceter immen*-o valor para a ethnographiabrazileira.

O que significa essa q\i&BÍ-rseintilla verecanáiee, como algures se exprime Lery,ligada ao uso dè similhante objecto, e pa-rece que desconhecida ástribus meridio-naes ? Não condirá esta facto com outrossymptomas de cultura mais adeantada dasraças do norte ? NSo importarão algumaOousa eBtas revelações para a solução daorigem das nações americanas,-—questãodesde tanto tempo debatida e ainda litígio-sa em nossos dias ?

E* pois innegavel o valor dos formososespecimens, que nos descreve o professorHartt em sua nota tão resumida quãoinstruetiva.

Termina o fasciculo dos Arehivos pelosEstudos do Sr. Dr. Netto, sobre a evoluçãodos tecidos dos caules sarmentosos denoasa flora. \

Temos noticia de que o illustrado direc-tor do Museo, ao lado de algumas obser-vações sobre os vasos laticiferos e addiçõasá flora brasileira, que publicou em Parisde 1863 e 1866, também alli começou echegou a publicar no Comptes Reudus daAcademia de Sciencias, alguns estudos ex-tremamente curiosos sobre a estrueturaanômala dos caules de nossos cipós.

FA portanto a continuação de suas invés-tigaçSas scientificas o que ora nos offere-rece o Sr., Dr. Ladislão Netto ; bemvindossejam estea fruetos de um labor insano.— elementos de que forçosamente se ha deaproveitar a sciencia européa, como ae de-prehenda da leitura da obra de Duchartre,que já foram aproveitados os primeirosestudüs do naturalista brasileiro.

A. pa**te que vemos publicada no Io nu-mero dos Arehivos ê infelizmente bastantecurta, e o autor.além, do mais, se viu obri-gado a recapitular o que dissera em suasduas publicações, feitas ha 10 annos, emParis, para poder ligar com fructo o quene lhe vaa seguir; não ó portanto licitojulgar-se conscienciosamente do valor detodo o trabalho, e aguardamos com inte-ressea sua continuação.

O qua se pôde desde já assegurar, é queo commettimento é serio, filho de traba-lhos microscópicos, cuja diffi.-uldade não épreciso encareesr, e relativo a uma dasquestões que mais interess-jm os modernoshiatolugiatas botânicos : a evolução mor-phologica dos tecidos. Accrescenta se a issoque as observações sSo feitas sobre plantasbrazileiras, e o que é mais, sorpreheaden-do-as em seu período de plena vegetação,—e estará dada assim uma idéa do quantoconcorrerão estas investigações para obrilho de noasa sciencia.

Saudámos, pois, ainda uma vez o appare-cimento dos Arehivos ão Museo. e já quelhe não falta o apoio do braço offleial, nema perseverança intelligente de paladinos dasciencia—grato nos é augurar lhe um proa-pero futuro.

Não tcrdíirão a vú*, de, certo, curiosasinvestigações sobre a f .una do paiz, ondeainda hu tanto que achar e discutir ; não

B

e mandou subir à superior instância, de-pois de ter fundamentado o seu despacho.

Arbitramento. A. Saturnino,* preto, porséu curador. R. JòSo José Pereira Bastos.—Mandou-se ò juiz de direito exhibir o autoro prego de sua avaliação, ou obter o accordopara ser libertado por este juizo.

Appellação dentro dit alçada. A. FranciscoAntônio de Souza. R. A Câmara Municipalda Corte.— Foi confirmada a sentença quejulgou improcedente a acção.

Justificação. Justificante João AugustoMonteiro. Justificado Antônio dos SantosGhirol.—Recebidos os embargos; apartecontrarie no prazo da lei.

Despachos do juiz substituto publicadosna mesma audiência. -Altçâes summarios A.A. Simon & Reno-

gainjfr R. Antônio Duarte. — Mandou-sejunw o respectivo conhecimento do im-

A^nt-mio José Martins Motta. R* lia-noel Peixoto dá Silveira.—Na petição porlinha apresentada pelo R. mandou o Dr.juiz substituto subir á conclusão do Dr.juiz de direito.

Justificação vara a manutenção áe bens.—A.. A. Mello & Barbosa Júnior. — R. JúlioRichard.—Mandou-se junetar conhecimen-to do pagamento do imposto.

Acção áe liberdade.—A. A. Eugênio e ou-tros, por seu curador. RR. O Convento doCarmo e Jobó da Costa Souza.—Mandou-seo Dr. substituto dizer o Preor do Cavmosobre o allsgado pelos A. A.

Execueção.—Exequente. O Barão de S.João de Icaratiy. Executado Luiz Bernar-do Bitencourt Freire.—Recebida a replicasigamrse os termos.

Inventario.— Fallecida Theodora Soaresde Oliveira Maia. Inventariante A.ntonioJosó Gonçalves da Silva Maia.—Vista aoDr. procurador dòs feitos da fazenda.

-Lavoarâ de caffó Arsenal dé Marinhar»_„i_-rt «,,_ --¦+--v iu -¦'.-¦. -¦ v Durante a semana finda foram visto-Declaro que vi trabalhara machina de riadose julgados em eBÍado de poder na-reparar café intitulada a. Brazileira», do * —.*--.

Sr. Bernardino Correia de Mattos, e fiqueiaesás satisfeito do perfeito trabalho damesma. .,

M. JoAftuisi Correia, de SXCommercio, 8 de Maio de 1876.

DESPACHOS DO DR. SUBSTITUTOPELO CARTÓRIO DO SR. FRANÇA

Aeção para alimentos provisionats.— AD. Francisca Angélica Síaines Netto da Ro-cha Medrado. R. Ângelo Custodio da 1 io-cha Medrado.—Em vista da impossibilida-de declarada pelo perito do réo, cite-se aeBte para nomear novo perito na l** audien-cia depois da citação.

InventaHos.—Fallecida D. Luiza WatterMayer. Inventsriasta João GuilhermeMayer. — Deferio-se a cotta, em que aepedio authorisação para venda de bens.

Execução. — Exequente José RodriguesMachado. Executado Josó Maria de Souza.— Mandou-se reduzir a termo o protesto.

RBCTIFICAÇÃO

Nos extractos das decisões da ls, varacommercisl, publicados no Globo de non-tem, escapou na revisa - a palavra criminalem vez ae commercial, quanto á abertur?da falleacia da Companhia da Estrada d-Ferro Macahé & Campos; deve ler-sesegundo oat-rmosdo ctáiço commsreial.

'-W_

MísÈas falsasDa Província de S. Paulo., que se publicana cidade deste nome, txtrahimos, pormuito interessantes, os Beguintes tópicos

da sua correspon ieneia da corte.Si realmente, são fundadas as arguições

que ahi ae fazem á policia, sobejamentefica provado que não ha naquella reparti-ção a mínima idéa de que possa ser a suamirsão.

« As notas falsas continuam na ordem dodia. Descobertas imoortantes da falBiflca-ção de cédulas de 100J" e de ^Og acabam doser' feitas. Todos e*tòí:8 crimes agora pu-blicados bem como os anteriores, cujosprocessos já vão adiantados, parecem de-

tardarão estudos sobre as nossas riqueza8 nunciar uma vasta commandita que exerçamineralogicas e partícula-mmte sobr? a '• £**- í^anrl-^ escala tão imrnorií industria.„_,„ . , . , ., ., ' *-. voz publica de ha muito indigita nomespaleontologia brazileira, que está por fazer- comprometidos nesse escândalo, mas

Cidade de tantos. Sintas, 19 de Maio de 1876.

Pareça que uma má estreila preside atodo e qualquer melhoramento, á que, porventura tem direito esta cidade, ou entãocom que algum espirito bem intencionadopretende dotal-a.

Ha de estar V.S.lembrado do quanto eus-tou a realisação da no„s& Praça do Com-mercio, quando já quasi todes as capitãesmarítimas do Império possuíam u-mt tão útilquão necessiria instituição, Eiir-daiiuesmoas de menor importância :—pois ató estadata não tam ella ainda um corrector l

Agora que, á vista dos estragos da febreamarella, parecia ser já tampo mais quènecessário para se ir cuidando da construc-ção dè um L'**.z*>r-*tò, é fácto real que essa'idéa, aventada e reduzida a plano peloactual presidente da Câmara Mu-iieiçal,acaba de ser rejeitada p-:lü Associação Com-mtírcial, em s. ssão por ell.-i itísign*ida paraãpresentaçã- da plaata rotjpeetiva.

Absteaho-me de qualificar esta deeisão,notando apenas que foi ;fila tão precipita-da, que. nem ao meno*,. tove no seu com-plexo uma opinião sequer, de profi-sio-nal. I*ta é que é decidir ex professo, ouentão pumrnarie.rr-enre !

Saiba agora V. S. que a rezão queactucuno animo dos respectivos membro*; : foi opertencer ho governo gerai a iniciativa eexecução da obra!

ReaiiTieaie não sei o que admire mais :se a ingenuidade ouse a fslta de humani-dada. ¦ '-

De modo que amanhã, quando os naviostraneavliinfc cós, á vista do que têm visto,do qu1 ainda estão vendo, evitarèinonôssdporto, bastará a cabotagem pára aliastecertorta á provincia !

Ditosa coudjção, ditosa gente : diria opoeta .'....

E demais, s-e a .-pidemia ameaçar-nosoutra vez, o gbH-èrno geral bani pôde min-dàr-uos um n_>viú de guerra, o qu-ü. ustà-cionaúdo na barra, impeça a entrada dequalq**e'- emb**rcaçso. como e**sa qu-* d**Pernambuco nos trouxe o mel.

S,e ae houvesse obsarvado com este navio o ..esmo que com oa vapores trans-af.aüíieoo vindos do Rio da'Prata em 1874,talvez que não tivéssemos tido tão terrivellisita ; infelizmente -orem. não se tratavade paquetes, e por conseguinte consentic-se, não somente a su» livre entrada,como, ainda mais ; tderou-se, contra todosos preceitos de hygiene, o seu contractocom a cidade, donde se originou o con-tegio.

E nãs se diga qne a idéa é anthipatMcaa essa população. Justiç*' lire.** seja feita :qu'*m C: mo os santist?.s não fecharam acarteira diante dss folias .';o i-iirLAVíií, commui.o mais forte razão ;-à recuaria-**' aiítaema tão útil quão .-icceasaii.*i luedidt., eque tão ce pertj lhes interessa. Eis o dea-techo de qua-n tudo n'e ta terra> deDoisda morte do benemérito Netto.

Poderia ir mais longe ; basta por era oque fica dito.

vegar os seguinte» vapores : 29 ãe Outubro,Deligente, Emiliana, Bahia, Calderon", SÍoJosé è Concórdia.

Secretaria da Inspecção do Arsenal deMarinha da Corte, em 20 de Maio de 1876.—O secretario, Manoel Cândido Rodriguesda Silva.

Compan&ía Ss2ra_la de Ferro da_Leopo_dãn&

Oa Srs accionistas são convidados areaUsar no eseriptorio da companhia á ruado Rozario n. 33 a 14« entrada de-suas*ç.c**5e3 á r*,'zãõ .de (%?4 OU 20$ pqr acção,do dia 20 a 31 ió corrente nia_. Rie de"Ja-neirò, 5 de Maio^e 1876. — ThemistqctssPetrocochino, director thasoureiro. (.

^stra-ia deffen-ro **a LeopoldinaDo dia ?2 do corenteem diante esta es-

tra da recabe ná agencia d.*s. CÕrta, cargaspar1*, o Rfereio e estações interm-idiarias deS. Izibel. Providencia, S. Luiz, ToltaGrande, Pântano, S. José e Porto Novo doCunha.

Rio de Janeiro, 20 de Maio de 1876.—/.C-stello, secretario da Companhia.

TTr-*".' BHBBBBBBa

Bs-apeirial .-.vssoclação ITypogra-pliica Fiaminense

De ord9m do Sr. president.?, convido«"«?fáoJ Srs Es?oci:;do3, assim coí_,o aos|;f p-r*nt?8, amigos o collegas do nor-so& finido consocio Clemente Collin paraassistirem á misaa do s;.timo dia, que e.ota

associação maniu celebrar por alma doKi-smo tiaado, segunda-feira, 22 do cofí-rent8. ás 8 horas, na igreja de S. Franciscode Paula.

Rio.18 de M-tio de 1876Honorio Souto. .

Noto Cassino Fluminense

O primeiro grande baile da Sociedade

Íerá lugar no dia 6 de Junho. Suas Altezas

mperiaes dignar-se-hão honral-o -095$suas augustas prtpen.afcT, ? ^' As proposta*? para convidados e bocios,e quaesquer reclamaçSea devem mer leve iasá rua~Stò Rozarió n* •*¦*)-*> *

Juizo da Provedoria

Quarte-feira, 3j| do rco^ente, te 1J fcoraaserão vendidos óm *&raca deate tateio o»gêneros seccos e molhados existentes' nascasas de negocio do finado Manoel MarinhoAlves Júnior á rua'do Areai n. 37 e m._do Senador EuzebU» n. 26't, como tambejuas diyiâaij at-l-vaa^desse esppíuiKÓ j&fffifàmoveis; aB relações das dividas e avaliaçõesdos gêneros podem ser viatos no cartóriodo escrivão Duque Estrada*-¦ -¦..,.¦¦¦ ¦ , ¦_»,/••,„ n.Tii ¦¦¦^¦¦,¦11 .^---aitii li!***''''.» ¦¦¦¦¦—

Academia Imperial das Bellas-Artes

:• *-- * *'í ' . '"

t 'Pte ordem do Exm. Sr. conselheiro dtré-

ctôri faço publico cjue se f,chm aberta. ;aint-cripção, durante dous mèzês contadopdeptj. datai 'acjf cçiçcurso pata b" nrei|iÍE'de 1» orderh, (viagem á Europa.) ' -:

. Secretaria da Academia daB Bellas Artes,20 dft Maio"de'l876.-7dà_ Màximiano SaC-fra, secretario.

LEILÕES

-O 1* secretario,

'O

SA.HIDAS NO DIA 20

New-Tobx—Lugar ing. Luz, 193 tons.,m "W. M. Ouireiva, equip 8: c. café.

Xe-w-Orlbans. — Lugar, americ. LouiseP. idanamiy, Bèõ tons.,m. U. U. Slelsonpquio. 6 : c. café.

Baltimore—Barea ing. Traveller, 310 tons.m. G. M Peníield, equip. 10 : c. oafé.

Rio da Prata— Vao. ailein. Rio,993 tons.,eom- L. Lorensen, equip. <40, c. váriosgêneros: passageiros, portuguezes VictorTelles; italiano Maria Thereza Zita; hes-panhoes Jo-<é Ferres y FerreB, JulianPaold v Anorgas, Ricardo Vera Munoz,Franeiisea Liebrecii e mais 75 passagei-ros em transito. .

Portos do Norte — Paquet. nac. Bahia,com. 1" tenente Guilherme Waddington:passageiros, os já publicados.

Db tuba e escalas— Vap. EmtUana, 1^0,tons , comm. Jos-é Francisco da SilvaSantos, equip. 17*. ç. vários generoBÍpas**ags. Ber-nftrdo Francisc * de OliveiraJoSo Antônio Vieira de Castro, Honri-que Rodrrgues Gomes da Silva, Agosti-nho José de Oliveira, D. Josephina Mariade Oliveira.

Paratt e Angra —Vap. Paratyense, 146tons., comm. José Antônio de OliveiraCaixa, equip. 20: c. vários gênerospassags. Patrício J*>sé Pimenta, Fir-mino Jcsé Pereira, J-ao Luiz do Roza-rio, José Antônio Teixeira, DomingoBRodrigues de Macedo. D. Jsabel Quares-ma de Moura e 2 filhos, João ConcioBtistos, D. Escolastica Maria da Concei-cão e 1 filho, Manoel Ignacio Albjaquer-que Maranhão, Joio Jacintho f-orete,Joüo LopeB TrovSo, Antônio Joaquina d»Silva Miranda, Dr. Silva Lara, CarolinaMaria de Jesus, Lodovina Maria do Re-médio, Antônio da Costa Paz, AntônioJoaquim Pereira .e Germano Jobí daSilva.

Santos—Paq. nac. S. José, 289 tonB.,comm. Luiz de Oliveira Mello, equip. 31:a. vários gêneros ; passags. •• Pedro Pe-reira da Silva, João Gonçalves Pinheiro,Pr. Ernesto Álvaro Pereira de Miranda,comcnendador Antônio Bernardino Pinto;D. Manoelá' Ignacia de Araújo Silva e 1aggregada, Dr José da Costa Cardc-so,Bernardno José de Arruda Filho, PedroLecoq, Francisco Justino da Silveira Ma-chado,Jobquiin Ant> niode Oliveira RozaJoaquim José, Fernandes, José Vidal,Leopoldo Avelino Ríegel, o 2* tenenteAntônio Mwrí* •Quajrtãii/ pené.diçto José

;.y:.

de Carvalho, Dr. Manoel José de Pinho,Dr. Luiz Caminhoá, Jor-éF da Cost-* Seve-riano de Aguiar. Manoel José de Aze-vedo, commendador Antônio Carlos deMello Andrade, José Guimarães; os por-tuguezes Manoel da Silva, João Ale-xandre da Rocha, Antônio de Oliveira,Manoel da Silva Doutor, José Joaquim ;o allemão Christi«n Schirabonlínd ; oshaspanbós José Santiago Peres, JoséPaeiro Barreiros, Luciano Delgado, JoãoJosé Goüzilea; oa. italianos Gerbo Mi-chele ; os franctzes Ttieodoro Tronilho,24 emigrantes e 1 escravo t-, entregar.

Ivbetiba. — No vap. Imbetiba, 400 ton*.,comm. l" teneníe Cândido LopeB Mouti-nho, equip. 25: c. varioa gêneros; pas-sags., dar-se-na amanhã.

Pesca — No vap. Cencordia, 64 tons., m.J. Josó Ribt-iro, equip. 7: em lastro decarvão.

BKTRADAS NO DIA 20Montevidéo e --•sesias —10 ds., (18 ha. de

- ís-iitos), paq. ._:-..: Rio Grande,500 tons.,comm. c.p'"""-*. d--.frttg.-ta José M M.eAlvim, equip. 43: *. vanos gêneros;piBsags. Euzebio ,1 -.-.e üntunçs, sija mu-üier e.3 fi;!i ^, * arl.;s J-iu&e.n e 1 filho,Alfredo da Rocua ia ria, Lourenço Dax-haimer, su-*. mulher 3 filhos e 1 escrava,Antônio Nu»fs Pir:>t.. Mhnoid Thomaz

. do Carmo, Antônio Gonçalves de Oli-veira Magano. Jo**ó Augeío Lopes, JoãoCascaeB e sua mulher, -o-^é Christovão deOliveira, Arthur Watson, D. Maria t*"a-ruker, Antônio Francisco Caldeira e 1escfavp, Manoel Pereira Leite de Carva-lho, João L. da S. Oliveira, Gustavo B-,Dr. Júlio L. ParigQt, tenente-coronelF. Schusterchuta, Fortunato J. CaBtelioBranco, Dr. Manoel Barata Gdeã,' suamulhes", 3 escravos e 1 criade Camillo ;Peveriano de Sou-za Almeida, FranciscoXavier de Mattos, D- Maria de MagalhãesSilva, Francisco Pereira de Mendonça.Antônio José da.Silva, Júlio Augusto daSilva Gama, Manoel Cardoso Ua Silva,Francisco Lopes Ferreira, GeraldomiroParedes; ob hespanhoe j J só Piras e auamu lher, 2o«é B -.talhan, Domingos NunesSandei, - Jo-'é-Fig.ut»ir.ó Granier; o suecoAlano Paterson; o france? Làgard Cahen;os allemães Louis Schreiner, Aloys ãtu**der; os portugueses Antônio JoaquimMachado Bre. dão, Manoel Cardoso Mar-gotta, Josó Domingos Xavier da Mello e1 encrava a'entreg»***. .

Villa ds Coloíí per Pajaandú—(2ô ds. dpultimo) lugar ali. Blitz 200 tons , m. B.Bolm, equip. 8. c. carne a Miranda.Aze-vedo & C.

Pabanaguí.—6 ds , pat. Improviso, 158touã , m. João José di: Lelit*, tquip. 8:c. madeira á jÒampc^.-Fo.nfeoa & C. ;passags. Ernesto da Silva Jucá e'*-'Fran-cisco de. Paula DiaB Rato.

Porto Aleobb—15 ds., esc. ali. Anna, 112

se, e que até agora tem vivido do fructo daBexcursões de illustres estrangeiros; nãodeverão cessar também os interessantessstudos de archeologia e ethnographia na-cional, porque as nossas eollecçOas aindaalli se acham incorporadas á Historia Na-tural, e portanto não tem ouires cultores.

O- illustrados eavalheiro?*, que hoje com-põem o pessoal das secçõaB do Museu fazempor seus precedentes esperar este resultado,e é por isso que saudámos com legitimaesperança o bello epecimen destes novos ebrilhantes trí-b^lh. s do Museu Nacional.

G.

mBUfíÂESSapremo Tribunal «le S*uiBs.ü«a

Não houve hontem sessão ne3te tribunaljor falta de numero legal de ministros.

-Juizo üm 3> Vara Cível

Presideneia do Sr. Dr. Juli« Accioli de BritoJuiz de Direito desta Vara

AUDIÊNCIA DE SABBADO 20 DE MAIOBE 1876

A's 11 horas foi aberta a audiência, pre-sentes o juiz, seus escrivães, solicitadoresè partes.

Publicaram-se os seguintes feitos :PKL0 CABTORIO BO SR. BRANDÃO

Apnellaçao dentro áa alçaãa; AppellanteFrancisco Antooio Nogueira. AppelladoDr. José Joaquim Alvarenga Cunha.—Mandou se dar vista ás part?s para as razõesde «ppeilação.

Libello. "Autores

José Felippe do Carmo*i Antônio da Costa e Souza. Réo o Priordo Convento do Carmo.— Havendo -Bidóinterposto aggravo por Antônio da Costae Souza, respondeu o juiz de direito aosfundamentos do aggravo, como juiz a quo

tons., m. F. Avek, equip. 5: c milho aCarneiro & Irmão.

21 ds., esc. ali. Emma, 171 tons., m. H.S. Lucht,. equip. 5: c. milho a Josó daRochi e Souza,

Bobdéos— -45 ds , lúg. ali. Ignis Fatuns,1*44 tons., rn. H. M^ink, equip. 6: c. vi-nho e gêneros a Vide&u.

Ytajaht—15 ds , pat. Ricardo, 348 tons.,m. L-zs.ro Ageno. equip 8 : c. madeira aManoel Ma tina Nogueira.

15 ds. brig. Siqueira, 181 tons., m. Ja-ciatho Ignacio Canto, equip. 10 : c. ma-deira a Victorino Nunes de Carvalho.

S. Matheus—8 ds. hiatr* Rios III. 69 tons.,m- Manoel Francisco de Castro, equip.7: c. farinha u Faria Cunha & C. :passag. Fraíicelino José Duarte. -

Santa Catharina—20 d»-, hiate Bom Jesusã-; Iguape, ií' tons , m. José Júlio Men-des, equip. 4: c. vários gêneros a FariaCunha & C.

Caravellas—16 ds., pat. Bom Conselho,63 tons , m. Manoel Antônio da Silva,equip. 7: c. vários gêneros a AntônioJosé AlveB GuimarãeB.

Pabanagua'—8 da., hiate Dourado,85tons.,m. Antônio Joaquim de Oliyeifa, equiq.7: c. vários gêneros a Joaquim José deOliveira Monteiro & C.; passags. o ita-liano Franelli Domenico; o francez JeanMarie Ferel Pierre Gebos.

ya-pores esperadosPará (nacional) dos portos do Norte,hoje. '7

Douro (inglez) do Rio da Prata, hoje.Camões (nacional) dos portos do Sul,

hoje.Amesica (nacional) de Santos, amanhã.Poitou (francez) dó Rio da Prata, até 26

do corrente.- Lioubia (inglez) de Liverpool e escalas,

até 26 do corrente.Prltannia (inglez) do Pacifico por Mon-

tevidéo, até 28 do corrente,Newton (inglez) de Santos, a cada mo-

mento

Vapores a sa3*dUr** í - ••

Salier (aliemto) para Bremen e esvaias,hoje ás 10 horas.

Calbbbon (nacional) para ob portos doSul, no dia 25, ao meio dia.„.*P?PB° (infflez) para Southampton, no dia24, as 8 Jiorap. .: -

Santa Mabia (nacional) para Santos, nodia 25 ás 10 horas.

Neitton inglez) para Ne"w-Tork e esca-Ias, no dia 26 ás 9 horas.

Nellie Martin (inglez) para New-Yorke esealas, brevemente.

Poitou (ifrancéz) para Marseille e escala.*,logo que chegue*

como pertencem a pontentadoa e a opu-lentos nada ae faz...

« A Província, porém, v*-i publicar o se -guinte f^cto, para por elie aquilatarem ospaulistas, da excellencia 'e moralidade denossos governos.« Ha tempos um dos tae3 moedeiros fai-sos, sócio de um titular negociante e deuma casa muito conhecida aquino Rio deJaneiro, procurou alguém para propor-lheo negocio daB not&.i lalsa*-; par?' ten.al-omostrou a perfeição com qne eram estasfeita», e apoDtou vários indivíduos qae aspunham em circulação com grande lucru.

« Propunha & ease -*lguem que fosse seestabelecer na provincia de Mmas-Geraes.com etisa de commist-ão da café, fumo, etc,para facilitar as legitimas operações, comonaqueile momento estava fazendo un ter-ceiro.

« Deu-sf* esta proposta nos últimos diasda chefatura de policia do Sr. Dr. LudgeroO alguém que não era da mesma opiniãoque o capitalista, procurou o Dr. chefe depolicia, e offereceu-se pa a mostrar o de-posito e jazida das notas falsas que era emnma das mais publicas ruas da cidade.Pedio uma recompensa e sobre tudo ga-.rantias. dando c*mo garantia do que ami*-mava, o f,-.ctode um sócio, que lhe prupu-zera tal negocio, estabelecido em Minas-Geraes, sor Hppr bemlido depois de terfeito varia- digressões a uma das provínciasdo norte.tendo em suu poder qunntias nàc-pequenas, em notas falsas: sahin o Sr.Ludgero e foi nomeado o Sr. Dr. Calmon.

« A pessea voltou ao >io-*g chefe de poli-cia e depois de expor o factj em que estsdose achava, propoz mediante recompensa,descobrir o potentado; pedio z.ntc3 dè tudogarantias da policia e do governo, para bomêxito da deligencia, e para não ter o desgosto depois de culpado;zomb*mdo das leis,promover-lhe perseguição em caso de insuccesso. Sabem o que fez o actual chefe depolicia? Depois de muito p-nsar ofiereceua gêneros* e incrível recompensa de oem milbéis I...

« Não i is*-» um modo bem patente doescusar se a uma deligencia, porque sabeque teria de arcar com poderosos ? O resul-tado foi a pesso**. rgradecer-iho tal gênerosidaâe e retirar-se cp.lado da policia, ehojfo tal capitalista tem naturalmente postoem circulação a sua mercaderia e destruídoas outras provas. »

SasâÉa Casa do Mâzsríeíprilia.—J movimento deste éatabelécime-iíõ e ..-s-fermariás tronexas foi o sèguitíte :

DIA 19

A NACIONAESZÍ-C--S3 rir:.-!'-.

Existiam...Entraram..Sahiram ...Fallecen ...Existem

Êíasc. 426. 6. 3. 5, 424

r-a-a.200

22

rf.- -.0

37i11

36200ESTRANGEIROS

- ti.

23

122

686967

682

-&K.C-.

Existiam.... 470Sntrarara... 20Sahiram .... 11Falleceram.. 3Ssristera 476

f.-5-a. 'lijfa..... Fem. Total72 61 16 619

261 13

473 63 16 628

Observações.— Moléstias dos fallecidos:febre amarella 3, lesão orgânica do cora-ção 2. tysicn pulmonar 2, tuberculos m**--senterices 1, vômitos rebeldes e chol**!i:-ia 1,rheumatismo poly-articular lei que en-trou sem falia.

C»H>selttiO «Se CGsa~-p7a: <-&. _E_.eia-átesssia i2a gaeprá -" •- ¦¦

E.-te c mselho reesbe propostas no dia 23do corrente mez, até ás 11 horws da manhã,paru u compra dos artigos abaixo maneio-nados.

A saber:

PARA O GRANDE UNIFORME DO 2* BBGIMENT.©DK ARTILHARIA A CAVALLO

2 b&rretinas para sargento-ajudante equart-il-mestrn

27 barretíDp.s p*trf. -*our*icos, sendo umapara o mestre.

536 barretinas para as outras praças depret. ¦¦¦¦¦¦..•£•

27 pares de draj-onasgarãmusicoB^sendoum para o m-stre.PARA O GRANDE UNIFORME DO 1" REGIMENTO

DE CAVALLARIA i S.

27 barretinas paru músicos, sendo umapara o mestre.

27 pares de dragonas para músicos, sendoum para o mestre.

27 fardões para musícoô, sendo Um p -ao mestre.

246 barretinas p_ra as as outras praçasde erret.

INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS

1 caixa pequena de amputação.1 seringa de Pravsrd pura fujecçõas hy-

podíi-rnicas.1 caixa com pinças americanas pfsra ex-

tíacçiio de dentes.1 apphrelhÒ de Esmaick para schemia

cirur-giea de Galante.1 sunda asor-hagiana de gomma.1 tira elástica para reducção de luxaçSes.6 metros d** tubo3 de drainage de 3 ca-

libres.12 sondas e algalias sorticlas, de gommaelástica vermelha12 dit-í-t- capillares rie gomma, e birba-

tana sortidas.1 caixa com ditas metálicas, modelo

Mayer.

PRÉDIOSTERRENOS

IMPORTANTE 1,1101quintiá-feirá2 5dòeorréntè

A'S IO HORAS DA BIANHÂ

NO ENGENHO í|.QV0LUGAR DlíNÒMmADO

CACHAMBY(ANTIGA FAZENDA)

a 10 minutos da estação mui-to perto do ponto dos bondsda

sendo 'i chalets novos á ruade S. Gabriel, uma lindacasa nova á rua do Mourao. 1, a grande casa que foida dita fazenda de Cachaço-by, emais terreno^que lheficam contíguos, por constae ordem dos Srs.

MANOEL JOAiJÜIH DIAS•jr-r* ***»í*rj".3í -v.tv? ¦"*â**-5í* **'í.

MANOEL AKT0IÍÔ LOPES.que liquidaram os seus ne-urethrotomo de Maifonneuve. ¦ *** \ T* ¦ t? *>¦

2 constrictoreí- de Maiçonneuve (1 e 2.) gOClOS e Se acham Ua Eü-

EDITÂESEdital

DB CONVOCAÇÃO DE CaSDOSBS DK ZEFERINODE OUTEIRA. E SÁ, AFÍM DE PROCEDEREMÁ NOMEAÇÃO DE 2 ADMINISTRADORES E 1FISCAL, QUE PROCEDAM Á I.IQUIDAQÃO DAMESMA F1RM4 NO DIA *_7

DO CORRENTE Á1 HORA DA TARDE Á RUA DO LAVRADIO N 13.

ápp*;reiho aspirador de PolaincnaulaB pura tracheot imia.

1 dilatador fcracheal de Garnier.1 barbatana armada de Panier de Grairr*

para extracção de corpos estranhos doeaophago. .

1 apparelho el<*ctrico de Graiff.12 agulha** para sutura, vegetal, f sor-

tidas).6 agulhas tabuladas para sutura me-

talica.1 fcrochater de um montante com diver-

ta-5 Cc.;.uin-- a puneções.1 oplmimoscopt' portátil de Follin.laringoscopo.goteiras metálicas para membros ab-

dominaes.2 ditas* para membros thoracicos.2 irregadores para curativos.30 talas de madeira, sortidas, para frac-

turas.1 8peeulum ani.1 speculum acoli.1 speculum nazal, de Duplsy.1 trochater para drainage, de Chassai-

gnac.1 amygdolotouio de uma só mão.

goi-f»- retè de m**deiraiteniz-ís, de Listou, curva e recta.

2 tentas canul-is de metal branco.6 bistoris de duas lâminas, rectos, cur-

vos e de botão.2 tmaculos.2 pinças para curativos.2 ditas dc disseccação,4 bacias de metal amarello, chanfradas

I como as de barbeiro.As barretinas deverão ser inteiramente

ropa

ROBERTO GBÍEI

Reeopdaã bem es*fa cãream-stamcii*.

Que a reconhecida pureza do Óleo deFigado de Bacalháo, de Lanman & Kemp,o coiloca em uma posição muito além detoda a rivalidade em todos os mercados domundo. E* e^tepoia am assumpto <ío inaiorimporte- pura os loentes. - Gomo um meieds curar as tosses obstinadas, de sarar ospulmSes inflam.madoB e tuberculosos, de-atslhan a consumição do fig_do, de alliviaras affecções bronchiaes, de revestir oscorpos extenuados com cones nevas e derestsbelecer as forças e a saúde do system-ivital; nao ha por certo nenhum remédioconhecido na sciencia que tenha produzidotantas msravilhas A bem merecida repu-taçfiodoOléo dé Figado dé Bacalháo, comoo mais grandioso dos remédios modernos,achar-se-hiá já destruída palas vis imita-ç3es fraudulenta*-! que se empalma aospouco deaconôados, si não o houvessesalvado na deshonra este artigo fresco, puroe incõmparavel,preparado e vendido debai-xo da garantia de pessoas de uma respei-tabilidade reconhecida Tendo isto nc- lem-branca estareis seguros de obter o legitimoÓleo de Bacalháo de Lanman & xtemp, oo qual se acha a venda'em todas as partesdo mundo, nas principaes lojas de drogase botícãs. M. 4l©6

íLo íog;'ia.*.

Vai extrahir-se por estes dias a loteriada corte, n. 617 pelo novo systema daseBpheras.

NSoeerá desacertado e pedimos, mesmoao Sr. minietro da fazenda para que hajade fazer mudar semelhante sy-itemá na par-te que diz respeito ás cem sortes lançadasha urha, sjuntando-se ás mesmas as mil esetecentas de vinte mil réis, adm de quehaja' mais regularidade na tirada dos nu-meros ; repetindo-se sempre a rotação dasespheraB, que na verdade por serem muipequenas nSo se pôde bem divisar os nu-meros é as sortes: tendo além disto as ur-nas pouca capacidade para as fazer girar.Assim esperam-, ** ' T

(-*.¦-. :, ~., ...Os .contribuintes.

Estados-UnidosA correspondência particular para o

Dr. Salvador de Mendonça, cônsul geraldò Brazil nos Estados-Unidos e aquellaque tem da Ber entregue por seu inter-médio nos Estados-Unidos, será recebidaaté ás 8 horaB da noite de quinta-fsíra 25do còi*retíte, no escriptorio da redacção dóGlobo.' :¦¦'-. 7

. "-,£.;'¦'¦¦', JoXo *ok Aw-rama,

DECLAfiACÕESCompanhia áe Segarcs

e quanto ao dos outroB, o respectivo píaaònão deverá exceder de 3 mezes. - -As propostas devem ser feitas em dupli-

cata. com referencia á um só artigo, a as-signadis pelo próprio proponente, que•levará comparecer ou fazer-se representarcompetentemente na occasião da sessão,tendo muito em vista as disposições *ibregulamento em vigor. ' "*

ííalas das seVsoea do Conselho de Com-piras; em 19 de Maio de IÇ^tí.-O 2* official,D. Brass de Soma da Silveira,^ servindo desecretario do conselho,f(5f^iV-^.**)*«*™»5^-OTi?r7ss!»f**^

O conselheiro Theodoro Machado FreirePereira da S Iva, juiz de direito da 1*Tanlín Z?mvTCÍ°

DKSta CÔr*6 d° SÍ° de' - -™--¦• a«v.rBO -.er m^iramenteJaneiro, etc. Faço saber aos que o presente j iguaes ás amostras que se acham expostast ^ll^fJ^?0?/0™*7^? de,01iTeiraí O fornecimento dos artigos?^f*3 en-iSía.™ ía_'s*ii_" >bty-^.^tz ^=»s? mm ®wk$Mm.direito da Ia vara commercial — Diz Jero-aymo de Oliveira e Silva, que tendo falle-cido neeta corte seu irmSo Z*:ferino de üli-weira e Silva, cominerciante, cujos her-deiros, f-.ão c supplicante que aceitou aherança a beneficio do ínventurio, e outrosseus irmãoa, ausentes em Portugal, dosquaes alguns menores representados porseu curador no juizo dos orphãos da Ia varase faz preciso proceder-se a iiquiciaçãr* dacaza commercial do fallecido, qua offerecedificuldade por se compor o activo emgrande parte: de dividas a cobrar a aecõesde companhias depreciadas pelo estado dapraç>, acerescendo que muitos desses titu-

,los estão caucionados em diversos estabe-Jecimentos. Nestas circumstancias, o eup•plicante apresenta o balsnco da casa fe-iChado. em 29de Fevereirojdo corrente anno,e requer a convocação dós credoras parajnòmearácu administradoxe», e íiscal queliquidem a herança e satisfaçam as obriga-.çõeado fallecido, nos termos dos arts 309j3I0 do çjd. comm, com citação do curador^especial que se nom-*ar dos orphãos o au-sentes interessados. —P. deferimento —iE. R. M — Jeronymo de Oliveira e Silva.—Despacho.— D, a conclusão.—Rio, 27 de,A.bnl de 1876 —Theodoro ds. Silva — De*--tnbuição.—D, a Leite em 5 de Maio de187b.—J. Salerno.— E subindo os autos á.conclusão, baixando com*a seguinte sèn-tença, digo, seguinte despacho.— Gon vo-;quem:se os credores para a nomeação de^administradores o de um fiscal qüè proce-dam a liquidação, citado o curadur e3pe-,cial. Rio 16 de Maio de 1876:-Theodoroda Silva.— Em virtude de cuja petição edespachoeão pelo presente edital cbnv ca-dos cs credores da firma de Zeferino deOliveira e Silva para se reunirem na sallsdas audiências deste juizo, á rua do Lavra-?10.n- .*-_* no dia2"" do corrente al hora datarde, aüm de procederem á nomeação dei administr-.dores e 1 fiscal que procedama liquidação da mesma firma, sob á penade lançamento, digo,de revelia.* advertindoporém, que nenhum credor será. admitt^ opor procurador si este não tayer-poderesespeciais para o acto, .« quê a procuraçãonao pôde aer dada'a pessoa aeVedora ánrma. e nem um mesmo-proeurador repre-sentar por 2 credoresf o màís que nSbcomparecendo eerSõ considerados ádhé-rentes á-* resoluçSèè' qué;'tomar a maioriade votos dós credores priaséhtes qué com*parecerem na forma do Dac. n. 4 882

"á«1* de Fevereiro de 1872J È para cbhstar ãpassou o presente edital e mais 2 e ieualtheor que serão publicados e afixados, nafórma da lei, pelo porteiro dos auditórios,•19-e.."le."«L-*fl..P."i.arfir;í»imDrido lavrará àcompetente certidão pai- Se,r junta aosautos.^-Dado e passado nesta -corte do RiodeJaneiro, aos 19 de Maio de 1876, E euJoão da Costa Zeüe o subscrevi.

autorisado pelos mesmos senhores, venderácm leilão os terrenos, e propriedades acimadeclarados, ob quaes podem ser desde ií,examinados, sendo .çertoqua são ps terre-nos superiores è ós prédios.todos nospaflésolida é moderna constrúccãbV otiquiiíasserão definitivamente vendidos á ouemmais der e melhor lance offerecer.

O leilão terá lüj^n,.- .nc^-terrenda a èm>frente aos mesmos prédios.Os Sra. compradores garantirSo oa seuslances com 10 por.cento.-f-7-'?'*-AS10H(MASÍJÍÍMÁNHA

M. PINTOFAZ

LEILÃOpor conta do seguro.de umapartida de barris, mareaquadrarite jB^ .com --hanjjua*americana chegada npíia-40«Alice» 4e ,,, |;j ? :i 1

BJ-.i,TI||^.J|;*i '

segunda-feira 22 do corr&ilAO MEII&-DIJV

NO TRAPICHE Mm-•/-1--"cr?*-r.«

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mãritTmÃs^

11» DIS IISÜM:;A ^""Z

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cq-nm^danta GSQU, da linha circular, sahiréparav;{ B

tocando -p.a lialtiia, 3P«iTa.ain.fc>iic.o?° ^ia43e JuxOtp, ás8hora8 da manhS;

o JDalcai'-

Esta eompanliia estabeleceu ãsua ageacia é. raa de %josén. -10, sòl> os ci|íí'-|__os de esosa-s/èaKeffltÇlttEjíça & Lopes, es;de faa eom*vanitagens ioda a «iuaiiits.de deseguros a risco marítimo, á ruadeS.-losén. IO,

mmmSl :..vi---;>_g..: y-*

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da linha circular, esperado deBOroáoS até o dia^de^unfco -^f^

depois-da fin*5ispensav*al demorar^ --' '*£®-v ^ÍÇ%,^*»açC*?w% trata-se n^Mnptal^ « para flÍ»g«-fí^-^pl -*r_ <_ío^*p&nljiat 4 --r„ r>-> 'vP^.o^ft--'!^^"^^^^- 3»

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LINHA Dl PAQUETES*•*-*•'

ENTRE

NEW-YORK E O BRAZIL.

O PAQUETb

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Vi

mu W ísabi rá com toda a brevidade

PARA

Bahia, Pernambuco, Fará,S. João (Porto-Rico)

y ¦ es -

rv Para fretes, passagens e mais informa-ções, tnita-ae eom oa

CONSIGNATA RIOS

38 Rna do General Camars 38

MIM NACIONALDB

'•> .1

MVMAÇAO A VAPOR,*~*-.'"\SS'z..s ¦J*"* f,£JnHV

Linha intermediáriaO PAQUETE

II IRIcommandante o 1* tenente Ernesto doPrado Seixaa, sahirá no dia 30 do corrente,áe 10 horas da manhã, para

Santos, Cananéa, aguapé,

Parana^ná, Antonina,

$. Fr-aneisco, Itajahy, Santa

Ca-tnarina, mio-Grande

Receba carga pelo Trapiche Silvino no5dia» 24, 25. 26 e 27.

Bncommendas e valores até á 1 hora dodia 29, no escriptorio, onde se traiam, aspaestgenu.

63 RUA DA ALFÂNDEGA 63¦ ¦-Svíj-f-í*'.- H' "S-i ¦'• ~~"~~ ¦-.-.

-¦ -Por causa da qnarentena, a carga de

Antonina terá desembarcada em Paraná-guá.

A companhia segura os valores embar-eados nos seus paquetes.

Société Générale de Trans-ports Maritímes à

\rj^

O PAQUETE A VAPOR FRANCEZilIÜl.'

'pi ,/*¦ . .;¦¦ y ¦'". .

gommandaiate RAZODLS, esperado doÜio da Prata até ao dia 20 do corrente,«ahirá, depeis da indispensável demora,

para7

MARSELHA

GÊNOVA

, \ MAPOLES

BARCELONAf, Para firetea, passagens e mais informa-

çõea, tráta-ae c*om os consignatarios

E. J. ÍÜJJJ W>.34 Ru da iifandegg

'¦$ Á -

•*t*!

34

ANNUNCIOSLGIOSTOea, eoi

Máximo *2ã Vel-estabeleeluie^to

de pharoíaeia e laboratório aí1nrodaetc» chlmicos na rna dasOurives n. SI, placa, faz seiente^eqne, do l" tíe Janeiro do eor-r"-ente anno, deu interesse no seneis^aaeieciiiucnín ao sen «supre-

farfvO Antonio Duarte Ordeira

into.

t?CPDÂVÍlt@ Vende-se de particulartjullita

"Uísdiversos escravos prenda-Rua do Hospício'147.doa, e para a roça.

DOMINGOS da Silva Lopes ^e.Mançel do

Castro Machado» Jaócyw componentes aafirma da Domingos da Silva Lopes & C,participamaoB seus amigosefregueaes.tan-to da côrte como do. interior,que mudaramo aeu estabelecimento de drogas «..produotos chi micos da rua do Carmo ü. 16, para a«la Alfândega n. 19, onde esperam eonti-unara merecer a mesma protoeção qne lhestêm dispensado até hoje. .,

HA encommendas de escravos de ambos

os sexos, tanto para a corte-comc-pBra ointerior, garantindo-se bons preços, nãofazendo seus aenhorea despezas^ si houverdemora nas vendas; pata mais: esclareci-mento», «o escriptorio de À-iitoni© Caetano

\da Silva, pratjtt doGaneral Osório* o, 61,Éiobrado, antigo largo do Capim.

#|RECISA-SK alugar eseraTOs, çom ou semVprenda»,- «a rua do Hó*3ptcío 1*7, so-&Wo.

¦ ;¦. fi *' i —-—-»*¦—f

mECCÉIRAvIuDibr Sc Pereira"pMtO; com-1 oraram para os Srs. tenente-coronel JoséAntonio de Maf alhães Garcez e FraneiscoCleciente Pinto o bilhete inteiro n. 2698, da^^íoteria^concêdida-para as-obras da ma-triz de S.João Baptista da Lagoa, o qualjjjca am podar dos annuneianteà;.

V

¦:¦¦:¦

PILLUAS DE HOLLOWAYA MARAVILHA DOS TEMPOS MODERNOS

Estas famosas e incomparaveis Pílulas purificam 07SANG-UE, obram suavementemas com ef&çacia, sobre O FIGADO EO ESTÔMAGO, dando tom; energia e vigor aestes grandes mananciaes da vida. Elias curam as doenças próprias dp sexo femininoem todas às idades, ao passo que reduzido a pó, este medicamento constitue um reme-dio summamente apropriado para as crianças. O emigrado, o militar e o marinheiroeconhecem ein todos ob climas o valor das Pílulas Hollo-way.

UNGUENTO DE HOLLOWAY~E um remédio infallivel para as moléstias das PERNAS E DO PEITO, PARA AS

FERIDAS antigas e chagas, untando-se abundantemente com o Unguento a partemolesta. Este Unguento cura a dôr de GARGANTA, diphteria, bronchites, tosse, cons-tipações e asthma. Este balsamo é especialmente efficaz para as inchaçõeB glandulosas,gota e RHEUMATISMO. Além disto, todas as affecções cutâneas cedem ao poder cudrativo deste remédio, com tanto que se tomem simultaneamente as Pílulas Hollowaysuppuriflcar o sangue.mm na as i«i

ESCRAVOSA rua do General Câmara n. 248,sobrado, recebem-se escravos deambos os sexos para alugar, adiah-tando-se alugueis paga-se bem ;epara vender, garantindo-se rápidasVendas, e bons preços, por ter-se

encommendas tanto para* a côrte, comopara 0 interior, sem seus senhores fazeremdespezas : pára tratar cóm Cunha fc Silva.

NiPÉll

PUBLICADA POB

DIAS DA SILVA JÚNIORUm bello volume de quatrocentas pagi-nas nitidamente impresso, 20000.A' venda em todas as livrarias.

¦V-: FALSIFICAÇÕES FEITAS

PÍLULAS E UKGÜENT0 DEHOLLOWAY

de Nova York, manipulam e vendemcom a 8upposta marca de patente—tos negociantes, sem escrúpuloDroguistas por mui ínfimos preços,foram as minhas verdadeiras Pílulas

Os Droguistas J. F. Henry, Curran & Ceob o nome de «Hollo-way & C.,» eassim—umas falsas pílulas, que mui-nem consciência, obtendo-as dos ditostratam de vender ao publico, como se e Unguento, quando alias aquellas suas composições nenhuma efficacia e valor tem

Rogo, pois, muito encarecida mente a todas aâ pessoas, residentes no Império doBrazil, a cujas mios este meu aviso posaa chegar, e principalmente ás mãe» de fami-lia e outras senhoras, que se dignem prestar-me todo o auxilio que lhes seja possível,para que façam publica a fraude usada em Nova York, prevenindo todos os seusamigos, para nSo eerom enganados comprando aquellas composições debaixo dotitulo de « PiiulaB e Unguento de Holloway », que levem algum rotulo de Nova York.

Antea de effectuar a compra deve examinar-se com muita attenção o Rotulo ouLetreiro contido nos Frascos ou caixas, certificando-se cada pessoa se elles tem aseguinte declaração, 533, Oxford Street, London, porque a não a conterem estámanifesta uma descarada falsificação.

Cada frasco ou Vidro das Pílulas e Unguento levam o sello do Thesouro Inglez,com as palavras « Hollo-way'8 Pills and Ointment », London, nelles gravadas. Norotulo está declarada a direcção, 533, Oxford Street, London, local em que unica-mente se fabricam.

Roga-se á> pessoas que forem enganadas pelos vendedores das falsas Pílulas edo falso Unguento, que me communiquom ss particularidades, afim de que eu im-mediatamente possa perseguir os falsificadores, retribuindo liberalmente &s pessoasque me descobrirem a falsificação, pelo seu trabalho e incommodo, comprometten-do-me a não divulgar os seus nomes.

AsBignadoThomas Holloway.

Londres, 15 de Março de 1876.

ATTENÇÃOTendo-se desencaminhado a apólice de

n 11,553 de seguro devida do banco uniãoda cidade do Porto, reino d* Portugal, feitopelo fallecido Domingos Gonçalves Bouçassobre a vida de sua filha D. Emilia RozaBouças, residente neata cidade, si algumapessoa se julgar com direito á mesmaapólice, reclame por espaço de 30* dias acontar de hoje perante a direcção do mesmobanco, findo eate prazo se julgará livre edesembaraçada a dita apólice. — Rio def-aneiro, 4 de Maio de 1876.

©O ftEBAâ. pharmaee-atiiee, DOUTORácidos ató 1

fner seja porque~b estômago aio póde su;

SCIENCIAS.Todos oa ferruginoeos coahecidos ató hoje, produzem grandes irritações e prisão de ventre,

ípportal-os ou então que necessitão dosara asaumiar-se ao organismo, u qus aoje recommendamos ao publico enão (Ma gosto nem sabor de ferra, aio ennegrcee os dentes, e como seãiatamente. não produz nenhum doe mãos efieitos que acabamos de citar,

o sueco gástricoum liquido que

assimila imme-

ESCRAVOS FUGIDOSNo dia 10 de Maio corrente, fugiram da

fazenda do Monte Alegre, propriedade daExma. Sra. D Anna Helena Monteiro deCastro, sita próximo á Mathias Barbosa.,dous escravos, pertencentes á mesmu se-nhora, com os nomes e signaes seguintes:Geraldo, crioulo, preto, alto, tem um signalde ferida no peito de um dos pés e outrode chumbo no braço esquerdo, e Satyro,crioulo, preto, de estatura regular, olhosvívop, bons dentes e nariz chato; quemtrouxer estes escravos á sua. senhora, rece-berá a gratificação de 200f000.

No dia 5 de Maio corrente, fugio da fa-zenda da Chácara, próximo á Mathias Bar-bosa, o escravo Eleuterio, pertencente aFrancisco Pedro Monteiro da Silva, com ossignaes seguintes : pardo, altura mais queregular, masculoao, pés e mãos grandes,olhos muito vivos, e tem. um ou outro ca-bello branco, de idade de 45 annos presu-miveis ; quem trouxer este escravo a seusenhor, receberá a gratificação de 200f000.

£S.mmchá, rape, mate em folha, dito em pó, saçúe araruta, maizena, tapioca e um completosortimento de generos pertencentes a esteramo de negocio; vende-se á rua da Can-delaria n. 19, antigo 21* esquina da deS. Pedro.

CHA' I YSSQNespecial, o que ha de melhor neste gênero,chegado ultimamente; vende-se á rua daCandelária n. 19, antigo 21, esquina da deS. Pedro.

ttHUS A TAPORMGENDAS

tachos para assucar, fundidos ou de ferrobatido, rodas d'agua e mais accessoríospertencentes á agricultura. Vende-se naBofficinas de Luiz Lopes. Cooper & C, sitasá rua da Boa Vista n. 1, antiga da Saúden. 226, onde tambem recebem encommen-das para construcção de machinas, navioe lanchas a vapor, fundições, caldeiras,etc, etc.

^s^v-Miyyk.. ^

Salsaparrilha

CHALET PARA ALUGARAluga-se um com duas salas, uma alcova

e lugar para cosinha por 20JJ000 mensnes,na rua do Cubango chácara n. 32. em Nic-therohy. A chave está na casa defronte, etrata-se á rua do Conde d'Eu n. 141.

DE BRISTOL0 GRANDE PURIFICADOR DO SANGUI

Garantida como remédio infallive con-tra a escrofula em todas as suas formas,chagas perniciosas e inveteradas, syphilis,tumores, erupções cutâneas, rheumatis-mo chronico, debilidade geral do sys-tema e todas as moléstias que têm a suorigem na impureza do sangue e doshuamores.

A"'¦ Fugiram do Pórtò dè Santo Antonio, da

fazenda denominada Inferno, pertencentea Josó Antonio de Mattos, no municípiodo Pomba, provincia de Minas, os escra-vos seguintes :

Lucas, crioulo bahiano, de 23 annosmais ou menos, baixo, cheio de corpo, na-degás salientes, pernas grossas, pés gran-des e chatos, rosto comprido e cheio, sembarba, bocea grande, beiços grossos, den-tes limados e pontudos, nariz grande echato, pescoço curto e grosso, testa batida,cabeça pOntuda, tem signal de brecha nacabeea, o hombro direito mais descido doque o esquerdo,tem um signal de pega nopé direito, a tudo responde nhô-sim, faliafina espevitada, tem signal de vesicatoriono lado direito, e de sangria no braço és-querdo, tem sobre o estômago, do lado di-reito, um circulo com uma cruz no centro,e dous signos de Salomão feitos a fogo.

Pedro, crioulo, de 22 annos mais ou me-nos,alto, fino de corpo, brseose pernas fi-nas, pés grandes, rosto redondo, sem barbabocea pequena, olhos pequenos, beiços fl-nos, falia muito grossa e ó muito g go,leva muito tempo a pronunciar uma paia-vra.tem signal de uma ferida no pé esquerdoabaixo do tornozello, e manca de um pé,tem signal de pega no pó direito; gratin-ca-se com a quantia de 100$ por .cada um,a quem os apprehdnder e levar ao abtúxoassignado em sua residência ou delles dernoticia certa. Protestando-se com todo ri-gor da lei contra quem os tiver acoutadoa.Porto de Santo Antonio, em 16 de Abril de1816.—Jose Antonio de Mattos. (•

NICTHER0YO agente de leilões desta cidade F. J.

Muniz tem o seu escriptorio provisória-mente na rua do Souza n. 15, Icarahy.

O phosphato de ferro de Leras cura rapidamente e com certeza as cores paxlidas, chlorosbs,• dbbujdad]I8, regulariza a menbthuaçío e ajuda vigorosamente as convajlbsgbnças difficeis;em uma palavra é o panacáa carta de todas as moléstias que tem por origem a pobrezado sangue, e o remédio mais enérgico para reaaimar as força* debilitadas pelas íati-gas ou pelos ardores do clima,.

IiMCGÃO E CARSüfc&SlIlÉiiltf^A injecção de Matico, remédio essencialmente anodino e conhecido, cura rapidamente aa

blennorrhagias recentes, antigas e chronicas, sem dores, sem possibilidade alguma deaccidentes, e sem occaaionar estreitamento de nenhum gênero, posto que não exerce acçãoalguma corrosiva.

Am. Cápsulas de Matico auferem completamente de todas as outras empregadas até hoje:a» cápsulas do commercio contem a copahiba liquida e causão enjôo, arrotos e vômitos, porque<üaBoh*em-ee no estômago; aa nossas ao contrario cobertas com uma capa de glúten (principionuí^üvo do trigo) só ae dissolvem noa intestinos, e poêm o remédio immediatamente em contactocom as ^*«5 urinarias.

A Injecção e as Cápsulas constituem reunidas uma medicação enérgica e inoííensivôôqualnão resisteblennorrhagiaalguma,

Para ficar certo de conseguir oe nossos produetos legítimos e verdadeiros, c mister dirigir-seás casas abaixo designadas, as quaês se compromettérão por escrito, em não vender, nem sequerter nos seus armazenas generos íaJeiflcadoa • udponcublijs x O*; Berrini b O; A.Soaaxs, Dusa C» • Silva Viahwa 8 Of*; J.-F. Silva. Mohtiibo x O*; Alves Vibika x Sbrzbdsu.o; Visib/Uma. b Oí» ; Leu Aktokio oa 8t*>v* Mxm>xs a O; 3.' ÜxMxa_^^_^___^^^^_J^__^___ll^w«t^MWiis«a*'-~***^M««--¦¦¦¦'' !¦¦!¦¦ m l.h^^m--¦¦TTT¦-^^^rIrlYTT""'^'~--'JW^"•*^'¦' -• -¦ - iiasií . - - - .iiim nt in

DA

pJlLlrxÃA.

5,000 BILHETES COM 812 PREMÍ0SSORTE GRANDE

Os b ilbeteB para a segunda das cinco loterias concedidas por LEI PROVINCIALN. 1,568 DE 28 DE JUNHO ULTIMO, para construcção de casas, para instrucçãoprimaria, acham-se £ venda na rua da Alfândega n. 63 (sobrado)

PLANO DA LOTERIAprêmio de 100:000jj000dito de õO-OOOflOOOdito de 25:000g000ditoB de 10:000)? 40:000jJ000ditos de 5:000$ 25:000^000

10 prêmios de 2:000$ 20:000$00020 ditos de 1:000)? 20:000)?00030 ditos de 500$ 15:000$00060 ditos de 200$ 12:000$000

680 ditos de 100$ 68:000$000

2>T. ±0

RUA DB S. JOSÉ

DE Lâ GRANGEHEMOSTATICA E VULNERARIA

Esta preparação ó diariamente emprega-da com suecesso nas feridas em geral,chagas fétidas e gangrenosas, de má natu-reza, das mais antigas, necroses, secreçõesmórbidas, e feridas profundas produzidaspor instrumentos cortantes ou armas detogo, queimaduras, frieirss, inflammaçãodas partes molles com edema ou tumor,ulceras no collo da matiz, flores brancase hemorrhagiss uterinas.

Sua acção ó quasi immediata em todosos casos; esta agüa tem curado semprequando ha inflammação, curam o ató frac-turas em que as partes molles foram es-magadas,me8mo em certos casos em que aamputação ó julg>da indispensável.

Adoptada nos hospitaes civis, nasambu-lancias e hospitaes militares, na marinhafranceza e na marinha real de Inglaterra.

Únicos díppsitarios 40 Rio de Janeiro,

FONSECA, BRAGA. &. C.

ILLUSTRAÇAO DA MODAÚNICO JORNAL DE MODAS

PARISIENSES, ESCRIPTO EM LINGUAPORTUGUEZA

O editor deste importantíssimo jornal, omelhor e mais barato até agora conhecido,tem a honra de participar ás Exmas. se-nhoraaque jatem á sua disposição o i',2', 3"e4* números, com lindos figurinos colori-dos,muitas gravuras.folha da moldes a bordados, e artigos variados de littaratura dosautores mais celebrea, Littré, L Figuier eoutros.

Côrte, por anno 10$000Provincias, por anno.... 12$000

Assigna-se no escriptorio da redacção dojornal « MERCURIAL FLUMINENSE ».

<S~3 Raa Sete de Setembro S*9

(1* ANDA»)

eu nas seguintes casas:Ouvidor n. 55 e ruan. 67, sobrado.

Chaisneau, rua doSete de Setembro

aBSasllsBBllliaBBaKHBBBssBB'BsaBBBa

""vinho"' §chassaing {

lü 1*1 kim e csa surrui M«|5L Ae*ate§ aitcwt • MlmMmli At |f

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fíM BM.ES SS UTBHAS8, &*,»tg% DTsrEPsiu, oniBÂLaua, JÊaigS UM BE APPETITE, E SU t»*PM, tg&"^» HABREZil,

CSNSUPfte, SSgJH? CflHf 4LESCENÇ4S LERT£83 ^^

£§|p Pam, «, Areane Vi«Uria, •, íahb. msiHk Achada «¦ tata u »«liiilp««« PkuMdu JSB

MONUMENTODO

YP IRANGA

2 Roa Primeiro de Março 22

A sociedade « Ensaios Acadêmicos »mandando celebrar, amanhã 22, ás "7 1/2horas,na igrt-ja de S. José, uma mi.ssa peloeterno repouso de aeu presidenta HelbertoGomes Ferreira Leite, alumno do 4" annoda Faculdade de Medicina do Rio de Ja-neiro, convida aos parentes, amigos e col-legas do finado para assistirem a esse acto

SUBRADU DE GK1I DE FIROAluga-se um no melhor ponto da rua do

Senhor dos Passos, n. 17, com tres janellasde sacada, pintado e forrado a espricho,está aberto ,* trata se na rua do Rotat io in. 107, 1° andar.

rPACOSO AHMK1Aluga-se um no melhor ponto da rua do

Senhor dos PapsoB n. 17, pintado de novo,serve para qualquer npgocio, está aberto'trata-se na rua do Rosário n. 107,1*» andar

PRESERVATIVOÍ>À

I IaDO

PREÇO DE CADA BILHETE INTEIRO DIVIDiDO EM DÉCIMOS

mm mi 1 iii mmefficaz, não só para curar qualquer ataque de erysipejla, como para iu;

63 EUA. DA ALFANDEG-A 63

FERR0BH5GIRARDAFFR0TAD0 PELA ACADEMIA DE MBMCIHA DB PARIS.

A Academia de Medicina de Paria he um doa corpos sábios o mais avaro de recoBUBeaa3&30Ç3 e tanto he que Já ha alguns annoa que nenhuro madtowneato novo reoebeo a au» appro»vaçSo.i Devem logo serem acoolhldaa coo toda a be-aavole&sfa, pdos Senhoras modteoa, aa prepa*rações que merecerão tal distineção, o cremos prastar-Ihes um verdadeiro *N(rvioo, estranlndo

o seguinte do Boletim da Academia :< A Academia julga que o p?otozalato ém fem aprewatado paio doutor Girará é destU

nado a prestar oe maiores secviQOS á therapeutica, posto qua tem a propriedade de nio darprizão de ventre, e sendo quasi Insulso, é tonado coaa goste pelos doentes; «ura radicalmenteem doses de 10 à 20 centigrammas diárias, a calorosa, a apstiia, © histerismo e todas as attel*oces que teem por origem a pobreza da aaajgaa. »

Alé,m do que acabamos de dizer he elle um regenerados herofOO O rápido útít foroas pesdisdaa jJ3s.ccnvalescentes, ou nas debilidades de compleição,

"XARÒP^Mí^fcffiBNO IÒDÀD Ooe GRiMAULT e Ca. phirMíSEüticos em PARIS

Substitue admiravelmente o ojeo de figado de -bacalháo, e teca 2?bre este M «egtdfitMgrandes vantagems: l» Km doses iguaes contem mais ledo : *• Seu sabèf be «uaüsamenteasfradavei: 3* Todo o mundo e sobre tudo as crianças o tom&a sem a menor réptjgn&scia.B um dos mais poderosos agentes conhecidos para modificar os temperamentos lympha>-0°" 4í.5Srar raPidl»M«to todas aa moléstias que tírlo sua origem dos riêfos do sangue, eomoerachitismo, pallides, etc,,.. A sua oUlcacta be extraordinária aos ouldadea tio delicadosque exigem a saúde das crianças, e sua aeção curativa é prodígio*» naa taelesti&a depèlte o da, pelle, aos enfartes das glaadnlfcõ. -»""¦»»¦ m" -meissiism um

Para ficar certo de conseguir os nossos produetos iegittaoa e vartadeires, e mister dirigiria^r^^.ih^^d^^&^L^V^^f3m^TIMtióIio P<» wcritoem nio vendar, aem sequerternos seu»armazems generoe íalsífioadoe : Düpohchbllb b0««; BsEana ¦ C»: A. SoAsasTÔiAfls O; Silva Viaot-a » O»; J.-P. 8a va Moirrsnto s O; Auvss Voou B SaásBMajjrVismlIdBU b *>; Lrax Astosi© M. Siiva ÜBimss s O»; 3. *** ««««««a»», ^isíuu*

Remédiopôdir p aeu reapparecimento

Approvado pelo Governo Imperial , acha-se á disposição do Publico cominstrucções, datadas e rubricadas pelo autor, e attestados de pessoas notáveis emédicos de grande reputação.

DEPOSITO ÔTISICORua do Ouvidor n. 78 (placa), em casa de Bernardo Ribeiro da CunhaNas outras provincias sSo indicados pelas respectivas gazetas.

¦ ii.» ¦! i ... num .i. _ i . .. .ii 'Vi' V.l ... ¦ V ¦ -¦"' - • '- ¦ 7-

KOÜMYSEDWAEDRemédio contra as moléstias eonsumptivas, taes como a phthvsica. aanemia a scrophulose, a djspepsia, a chlorose, a diabetis, etc. etc.üste salutar e precioso agente therapeutico, qus porun novo processo,a que se lhe associou a cevada e o lupulo, e que sob a depominácáo deverveja ae leite, acabamos de receber do próprio inventor e propagador dokoümys, ( de quem somos os únicos depositários ) acha se á venda em nossacasa á rua de rf. José n. 59.

„«,, 9 Kó^ys-Edvwaed, assim preparado, sobre ser de um valor muitoagradável e menos susceptível de augmentar a fermentação pelo ctlôr,estourando as garrafas, e por conseguinte mais fácil de conducção e cen-servaçaq, \

5Q Rua de B. José 50

Attendendo a que o pensamento de levara effeito o monumento do Tpiranga á In-dependência do Brazil por meio de subs-cripçOeB abertas em todo o Império estásendo favoravelmente acolhido, e convindocurar desde já da obra, aftm de havertempo Quer para chegar ao conhecimentodaquelles que a ella se proponham, e querpara poderem proceder ao estudo do as-sumpto e organizar o plano, a commissãoabsixo assignada, á quem está hffecta es-pecialmente a obra; publica o seguinte:

As pessoas proflssionaes ou não,que qui-zerem apresentar o plano da obra e podersfa/.er remettendo-o á esta cidade ao secre-tario da commissão abaixo assignado, até31 de Julho do corrente anno.

2.»O plano não conterá o nome do autor, t

sim uma senha particular desconhecida, edeverá ser acompanhada de carta fechadacontendo esse nome, e pela dita senha, tdeclaração do plano que lhe pertencer

3.*Precedendo parecer de pessoa profissio-nal, a commissão procederá a approvaçâo

de 5 das propostas, e de entre estas deli-berará a que prefere.4.»

Tomada essa deliberação, serão abertasem reunião publica as cartas referidas noart. !"-*• para a veriflc&çao dos autores daproposta preferida e das approvadas.

5/Um mez antes de findo o prazo do con-

Curso, acommi8são publicará pelos jornaesv*a corte o prêmio á proposta preferida, oque d* ixa de o fizer já por depender doresultado das subscripções.

Não se eceitio propostas cujos autoresnão sejam brazileiros natos ou naturalisa-doa, Yitsto haver a intançãA de serem osmateriaes, operários, e em uma palavra,toda a obra. nacional.

Importando e obra sem duvida em mui-to elevada quantia, e podendo acontecerque nas primeiras subscripções abertas nãose obtenham os fundos precisos á sua com-pleta execução, a commissão, não obstantea encetará levando-a a effeito por partessegundo os fundos que fôr arrecando.

8.*A obra consta: do monumento, vasta

praça onde elle tem de ser levantado, e ruacommunicando-o á cidade.

O plano do Monumento deverá:§ 1* Corresponder por sua elevação, ele-

gancia e explendor á magnitude do assumpto a commemorar.

§ 2' Conter as estatuas de todos aquelleeque como chefes tentaram a Independênciado Brazil, embora fossem mal suecedidos edelia martyres,e dos que cooperaram directse effectivamente para a Independênciarealizada.

§ 3.* Se figuras allegoricas tiyorem deadornar o monumento, n§o as mesclar áessas personagens históricas, afim de quenão fiquem confundidas umas oom as ou-trás.

§ 4.* Não ser confeccionado de mod» 'impossibilitar a construcção nf-.A^i A°monumento na fórma d*^d£ no art T„£ °' -^-«fbar a matéria de que se com-vv* cada uma das secções ou peças do mo-numento.

10O plano da praça deve expressar :

uai deve ser pro-a mageBtosa obra

.A. typograpkia do í GLOBO i in-ciara"bf3-se cLe qualquer obra typo-grapkica, garantirão nitide^rprom-pticLão e preços muito razoáveis.

TOTOS'DE SUCC0 DE ALFACE e LOURD «EREJA

Todas as pastilha-- peitoraes, boja ds grande reputação, conteam oplo e por conseguinteslo lmtantea. Os de Alface ede Louro-Cereja não contem onlo, são ao mesmo tempo mais cal-Dantas que todas as outras e não exercera acção alguma irrfiante nas crianças aem nos adulto3,

CurSo rapidamente » coqueluche, a tosse, os defluxos, o catarrho pulmonar, as irritações dopeito, a lana ds ri-spiraçao, e aliviam s asthma e te *fouqujdõ«--,

Para ficar certo de eoo-wgqlr os nossos produetos legítimos a verdadeiros, s mister dirigir-seIscaaa» abaixo designadas, as quais se compromettérão por escrito em não vender, nem sequer•er nos csus armazems gêneros fststòcadoa • Ppfomchsllb b Oi«; Banana b C»; A. Soabxs, Diasb O»; 8elva Viaiwa s O'»: J -P. SavA MoNT-sD»e s &?: Anyss Voaaa z Sbbzsdbuo; Vmx*foM* s Çt*; %ms è*«To*-9 BA 8ttv* Umw * O*; *. Vim

s se wm&Êʦ •-¦•'- ,7.--.-.' ¦->"¦ "-""-'.r-.---,;

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, 8i. Sua vastidão, a qporcionada á grandeza di—prima ahi á levantar-se, de modo a

"nãoeomprometter sua perspectiva.

§ %' As ruas que a ella devem ter, attendendo a que a da communicaçao com a ci-dade ficará no meio da face da praça, cor-respondente á frente principal do Mo au-mento com a largura de metro 26,40.§ 3* No meio da face direita da praça de-verá ficar espaço designado para um tem-

pio em situação isolada a conatruir-se nofuturo.| 4T O systema de calçamento da praça.§ 5° Desenho dd fachada dos prédios quese houver de construir na praça.n0 plano da-rra deve conter desenhos de5fachadas dos predips particulares que nellase tiverem de construir, com declaração desuas dimensões .'visto a rua ser dividida em5secções.

13Se nenhuma proposta merecer approva-

ção, a commissão contratará a òr&anisa-ção do plano com proussional habilitado.

13Posteriormente ã adopção do píaflo, será

posta em concursos óbríí"si não fôr, ellecontractada còm autor do mesmo plano.AExceptuar-se-ha, ^òrem, do concurso atua de que trata o art; 7.*—-visto não aera expensas dos habitantes do Império.

y ^A'7:;a':r Aí 9 de Setembro do anno corrente se

qará começo a obra por; partes, na fórmaexposta. •"-. .S.iPaulo 31 de Janeiro dé 16P7é.Conselheiro Joaquim Ignacio Bamalho

presidente. ::j-n.ògo de Mendonça Pinto* secretario,Dr. Antonio deTAguíar Barro». -. :-.,Dr. Clemente Falcão de Souza Filho, v

.Commendador Francisco7 Martins deAlmeida-: ;.. '" :- .'.--;-.'"7- .•-¦'¦'? "**' ~ Eapèrárçí* 4o patriotismo*, daisredaccfS.es; dá-imprensa periódica brazileij»a cuj o conhecimento chegar

"este aijaunTrcio,.a inserção em sensiprçaej-

34 RÜADAQUOAWDA 34DAS

MACHINAS DE COSTURA..-!' ¦¦ A . ;;, v-v ;

¦:.../ '..-. ;•• " ¦. iDE

GEOVEE* BAKERAb machinas de costura deste autor de ha muito conhecido e acreditado, possuem

melhoramentos especiaes que ás tornam, si não superiores, pelo menos iguaes á3 mai8bem consideradas pelos entendidos. O seu mechanismo feito segundo os principiosrigorosos da arte, torna-sè notável e aceitável pela Eimplicidade e perfeição de cadauma de suas partes. E' essa a opinião respeitável de habilitados mestres que as têmexaminado, com orgulho do autor.

Sua especialidade é a costura de dous pospontos, desde o couro o mais grosso aomais fino nanzuk, sem que se note o menor inconveniente, quer empregando a linhade algodão ou retroz do mais alto ao mais baixo numero.

Basta apenas meia hora de explicação para qualquer pessoa julgar-se habilitadaaos mais delicados trabalhos de costura. ,

Nesta agencia encontra-se tambem um grande sortimento de matsrial para estasmachinas, como seja retroz de cores, linhas, agulhaB, oieo e peças de sobrecelente.

Previne se que esta agencia é a unica autorisada a vender estas machinas, não ga-<rantindo-Be as que forem compradas em outra qualquer parte.

C. rP.

AGENTE

INDUSTRIATOM Í MIM

RA ZILEIRAPARA SCR1VER

Premiadas com a moda lha de mérito na ExposiçãoNacional de 1875

Tinta roxaTini-a aacal preta

Ti-ixta verde negraTinta preta sy-nxpatlxica

Estas tintas são, ao escrever, de uma côr bellissima, tornando-se em pouco temnopreta e inalterável. ^

TINTA PRETA AZEVICHEEXCELLENTE TINTA PRETA E LUSTROSA

As tintas pretas de Monteiro podem sa? postas a par das melhores tintas estran-g *f>s

pam escrever, ainda mesmo aa de m.-iior fam*í, porque lhes não levam deBvan-agem ; são líquidas em extremo, e sem aquella immensa grossura com que geralmenteapresentam as tintaa para escrever, em nosso mercado, e sólidas para resistirem sstodos os rigores do tempo. A* tintas de Monteiro são, como industria brazileira umadaa mais florescentes neste paiz, e que em sou gênero tèm por seus fabricantes subidoao maior grau de apuro e perfeição.

TI^TA VIOLETA EXTRAFINABELLISSIMA PELA COR E EFFEITO

Vendíim-se em todas as livrarias da côrte, lojas deferragens, armarinhos e principaes localidades do ím-porio e Rio da Prata, por grosso e a varejo.

0 REMÉDIO DE AYER7:7PARA

FEBRES INTERMITENTES, SEZÕES, FEBRES PERNICIOSASo to^as »s febres e o>utras moléstia» qae

geralmente são causadas pelos mlastuase as f nfecções que e*»aaa4i dos lugares

insalubres, impuros e |tantanososEste admirável REMÉDIO descoberto e preparado pelo Dr. Ayer,

dos Eatadoa-TJni^os, offerece uma cura prompta o segura nos casosde fabres inttermitttentes, sezões è as outras moléstias quesão causadas pela infacçáo miaematica e pelo ar infectado los luga-rea immundos e insalubres.

Nas sezões, sobre tudo. não ha noticia de ter Mhado uma vezsequer, dos milhares de casos em que tem sido empregado.

Além das sezões e daa febreii desta classe, ha uma variedadede moléstias que provém da mesma causa, taes comoSLHEUSSA-FISHO Satersaii-tíente ou periódico, NE

VRAL-bilAS, DORES OF C&BEÇ.-*, MOLÉSTIASOO ViGüOO Stí ttAÇ-i*- e outras diffcreutes

enfermidades de typno intermitfeü/te, -isto é, £gue voltam periodicamente ou

eoen intervallos.O Reiosèdio de Ayer, expulsando do systema' p veneno

miasmatico, cura todas ellas com a mesma promptidão e certezapossuindo ainda a vantagem de não prejudicar a saúde geral, comoacontece com o emprego do sulfato de quxna, o qual, tambem, jamaisobra com a energia e infallibilidade que são característicos do

I Remédio de AyerHa milhares de pessoas que soffrem do FÍGADO sem terem eu-contrado um remédio adequado. Freqüentemente este mal provémde causas que o Kenaeiiio de Ayer combate promptamenterestabelecendo em seguida a saúde com uma rapidez que tem sidt>bem admirável.

0 REMÉDIO DE AYER« vreparado pelo Dr. J. C. Ayer Ji C.

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íãrográrí&ç»mm:.

Ke JANEIRO

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ESPECTACUL0S

IMPERIAL f|!' |HI>, PEDRO ii

AMANHÃ.Domingo 21 de JVIaio de 1876

G R A N D E NO VI D A DE

JJJJU'x\Apresentará mal,' dQas personagens

de Janeiro

f A zarzuela intitulada

conhecidas no Ri^

;«7í

EL AMOR; Y BJ, 1LIUEZZ0Gujo principal papel está á cargo da applaúdidá'¦ artista Sra p«»„*);y4:&:*m^&m^ oaSrs. TWarelV e Gerner! G*Te*a, acompanhando-a

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