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Revista Estilo 45

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Edição de outubro de 2007

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aula a céu abertoSabe aquele hábito de se acostumar com a paisagem cotidiana e não captar os detalhes mais preciosos de um lugar? Em Porto Alegre ele está com os dias contados! A Prefeitura Municipal criou o Viva o Centro a Pé, um programa pra lá de bacana que organiza caminhadas guiadas pelo centro histórico. O passeio começa no ainda novinho Caminho dos Antiquários e, por cerca de 2h30, percorre um roteiro que inclui locais históricos, curiosidades e detalhes de prédios e monumentos, além de um desconto no restaurante Chalé da Praça XV. Quem conta tudo aos passeadores é um professor de Arquitetura ou estudioso da área. É com ele que a gente descobre, por exemplo, que o centro porto-alegrense abriga um precioso patrimônio arquitetônico e muita história. Quase tudo desconhecido dos próprios moradores. Os passeios se realizam mensalmente, sempre no último sábado do mês, desde que não chova, é claro. A participação é gratuita, mas a doação de um quilo de alimento não-perecível será aceita de bom grado. É uma ótima oportunidade de enxergar o usual com um novo olhar. Imperdível! Informações: 3289.3738, [email protected].

ana carolina bolsson, jornalista

nesta seÇÃo VocÊ encontra Dicas e

suGestÕes Para curtir o Dia-a-Dia e se

DiVertir De VerDaDe: Música, cineMa,

luGares, objetos esPeciais, co MiDinhas,

Passeios, coMPras. boM ProVeito!

cesta básicaFoto: luciano lanes/ DiVulGaÇÃo

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Um livro para inspirar, enlouquecer, babar.Um dia, Carla Pernambuco e Carolina Brandão decidiram sair pelo mundo atrás de influências que as inspirassem em seu novo projeto. Um livro de sobremesas. E foi assim que, de Portugal, trouxeram doces de ovos que se misturaram a pistaches e viraram toucinhos do céu inacreditáveis. Do Oriente veio a cultura do rolinho, que ganhou novos e inusitados recheios e caldas; do imaginário da infância, para onde nunca cansamos de viajar, elas importaram bolos formigueiro, mármore, chocolate. Do Uruguai veio o doce de leite em formato delirante de gâteaus, flans, e outras loucuras mais. O livro estava quase pronto quando elas sentiram falta de pitadas de inspiração a mais. E convidaram Floriana Breyer para criar ilustrações, Nando Buco para fotografar e Tetê Pacheco para criar personagens fictícias, doceiras também, que dividem suas façanhas culinárias com o leitor. Uma história com final doce e feliz que você já pode encontrar nas livrarias. Quem disse que lugar de diversão não é na cozinha?

tetÊ Pacheco, Publicitária

as Doceiras

Não há mais queixa de calmaria. Sem cara feia ou reclamações. Porto Alegre renuncia à margem e impõe-se como referência, tomando posse como a capital do Mercosul. Irrompem da região central para todos as direções dos 496,1 km² de área três belas iniciativas culturais. São a Bienal do Mercosul, a Bienal B e Essa Poa É Boa, que formam um invejável roteiro cultural. A primeira delas, já em sua sexta edição, ocupa o Santander Cultural, o Margs e alguns armazéns do Cais do Porto. Propostas e interações variadas. Entre as imperdíveis estão as mostras de Francisco Matto, Jorge Macchi e de Öyvind Fahlström, um dos artistas brasileiros mais reconhecidos internacionalmente e nunca exposto no Brasil. Como em anos anteriores, a Bienal tem um forte viés pedagógico em 2007. As Estações Pedagógicas e os Espaços Educativos são o ferrolho das levas de crianças e estudantes que aportam de segunda a sexta-feira no Cais. A segunda dica é a alastrada Bienal B. São mais de 300 artistas expondo desde setembro em cerca de 30 locais. Como a própria organização do evento diz, a idéia da Bienal B não é se contrapor à Bienal, e sim ampliar as

teM Para toDo MunDo

cesta básica

reflexões feitas. O foco é justamente redimensionar o espaço cultural. Espaço de arte é só museu? Pois na Bienal B a arte está na rua, na praça, no shopping, por tudo... E há ainda a exposição Essa Poa É Boa, que questiona justamente os conceitos de individualidade e coletividade das duas primeiras, a começar pelo lugar que ocupa, uma antiga Fábrica da Renner no bairro Navegantes. A iniciativa uniu um grupo de mais de 200 artistas plásticos, empresários e simpatizantes que resolveram celebrar o prazer de viver numa fábrica de 3.400 m². Surpreendente. Mas tome nota: encerre seu passeio pela Bienal. O deck montado com o Café da Bienal rasga os armazéns do Cais do Porto e lambe o Guaíba. Curtir o pôr-do-sol num lugar agradável e alto-astral é o que há de bom. Se Porto Alegre ainda não abraça o rio, já o espia pelo buraco da fechadura. Todas as exposições até 18 de novembro, com entrada gratuita.Informações: www.bienalb.org, www.bienalmercosul.art.br e www.essapoaeboadiario.blogspot.com

ana carolina bolsson, jornalista

Modo de fazer: Derreta o doce de leite e a manteiga no microondas ou no fogo comum. Numa tigela, junte o doce de leite, os ovos, as gemas e misture bem (não precisa bater). Acrescente o açúcar e a farinha. Misture até formar uma massa homogênea. Unte forminhas individuais com manteiga e distribua a massa. Leve ao forno preaquecido a 200ºC (médio--alto) e asse por 8 minutos. Sirva quente com sorvete de creme. Rendimento: 4 porções.

Petit Gâteau De Doce De leite Do carlota200 G De Doce De leite (creMoso)

100 G De ManteiGa

2 oVos

2 GeMas

60 G De aÇúcar

40 G De Farinha De triGo PeneiraDa ManteiGa Para untar

Foto: cristiano sant’anna/ DiVulGaÇÃo

14 Estilo Zaffari

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GaÇÃ

o

as DoceirasDe carla PernaMbuco e carolina branDÃo

eDitora cia. nacional – 154 PáGinas

à VenDa na liVraria cultura

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Um livro para inspirar, enlouquecer, babar.Um dia, Carla Pernambuco e Carolina Brandão decidiram sair pelo mundo atrás de influências que as inspirassem em seu novo projeto. Um livro de sobremesas. E foi assim que, de Portugal, trouxeram doces de ovos que se misturaram a pistaches e viraram toucinhos do céu inacreditáveis. Do Oriente veio a cultura do rolinho, que ganhou novos e inusitados recheios e caldas; do imaginário da infância, para onde nunca cansamos de viajar, elas importaram bolos formigueiro, mármore, chocolate. Do Uruguai veio o doce de leite em formato delirante de gâteaus, flans, e outras loucuras mais. O livro estava quase pronto quando elas sentiram falta de pitadas de inspiração a mais. E convidaram Floriana Breyer para criar ilustrações, Nando Buco para fotografar e Tetê Pacheco para criar personagens fictícias, doceiras também, que dividem suas façanhas culinárias com o leitor. Uma história com final doce e feliz que você já pode encontrar nas livrarias. Quem disse que lugar de diversão não é na cozinha?

tetÊ Pacheco, Publicitária

as Doceiras

Não há mais queixa de calmaria. Sem cara feia ou reclamações. Porto Alegre renuncia à margem e impõe-se como referência, tomando posse como a capital do Mercosul. Irrompem da região central para todos as direções dos 496,1 km² de área três belas iniciativas culturais. São a Bienal do Mercosul, a Bienal B e Essa Poa É Boa, que formam um invejável roteiro cultural. A primeira delas, já em sua sexta edição, ocupa o Santander Cultural, o Margs e alguns armazéns do Cais do Porto. Propostas e interações variadas. Entre as imperdíveis estão as mostras de Francisco Matto, Jorge Macchi e de Öyvind Fahlström, um dos artistas brasileiros mais reconhecidos internacionalmente e nunca exposto no Brasil. Como em anos anteriores, a Bienal tem um forte viés pedagógico em 2007. As Estações Pedagógicas e os Espaços Educativos são o ferrolho das levas de crianças e estudantes que aportam de segunda a sexta-feira no Cais. A segunda dica é a alastrada Bienal B. São mais de 300 artistas expondo desde setembro em cerca de 30 locais. Como a própria organização do evento diz, a idéia da Bienal B não é se contrapor à Bienal, e sim ampliar as

teM Para toDo MunDo

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reflexões feitas. O foco é justamente redimensionar o espaço cultural. Espaço de arte é só museu? Pois na Bienal B a arte está na rua, na praça, no shopping, por tudo... E há ainda a exposição Essa Poa É Boa, que questiona justamente os conceitos de individualidade e coletividade das duas primeiras, a começar pelo lugar que ocupa, uma antiga Fábrica da Renner no bairro Navegantes. A iniciativa uniu um grupo de mais de 200 artistas plásticos, empresários e simpatizantes que resolveram celebrar o prazer de viver numa fábrica de 3.400 m². Surpreendente. Mas tome nota: encerre seu passeio pela Bienal. O deck montado com o Café da Bienal rasga os armazéns do Cais do Porto e lambe o Guaíba. Curtir o pôr-do-sol num lugar agradável e alto-astral é o que há de bom. Se Porto Alegre ainda não abraça o rio, já o espia pelo buraco da fechadura. Todas as exposições até 18 de novembro, com entrada gratuita.Informações: www.bienalb.org, www.bienalmercosul.art.br e www.essapoaeboadiario.blogspot.com

ana carolina bolsson, jornalista

Modo de fazer: Derreta o doce de leite e a manteiga no microondas ou no fogo comum. Numa tigela, junte o doce de leite, os ovos, as gemas e misture bem (não precisa bater). Acrescente o açúcar e a farinha. Misture até formar uma massa homogênea. Unte forminhas individuais com manteiga e distribua a massa. Leve ao forno preaquecido a 200ºC (médio--alto) e asse por 8 minutos. Sirva quente com sorvete de creme. Rendimento: 4 porções.

Petit Gâteau De Doce De leite Do carlota200 G De Doce De leite (creMoso)

100 G De ManteiGa

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40 G De Farinha De triGo PeneiraDa ManteiGa Para untar

Foto: cristiano sant’anna/ DiVulGaÇÃo

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as DoceirasDe carla PernaMbuco e carolina branDÃo

eDitora cia. nacional – 154 PáGinas

à VenDa na liVraria cultura

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ViolanDo as cartasO novo livro da cronista Martha Medeiros alimenta o oposto do que a gente aprende ainda miúdo: não se abre carta dos outros. A escritora incita a rasgar o envelope alheio e ler tudo do início ao fim. Calma, ninguém está incentivando a violação de correspondências, e sim à leitura do recém-lançado Tudo que Eu Queria te Dizer, uma compilação de cartas fictícias. Os remetentes são um filho suicida, o jovem que se desculpa com os pais do amigo morto ao seu lado em um acidente, a mãe que chora na festa vazia de aniversário da filha, entre outros. Em todos os casos, os personagens jorram verdade, como confidentes ou confessores. Escrevendo, eles exteriorizam demônios, dissolvem culpas, confessam vícios, tudo aquilo que não teriam coragem de dizer pessoalmente. Tudo que Eu Queria te Dizer tem um quê de voyerismo. Dê uma espiada.

a.c.b., jornalista

Atire a primeira pedra quem nunca rodopiou ao redor de cadeiras até que a música parasse para então brigar por um assento? Bingo! Porto Alegre acaba de ganhar um lugar onde, ao contrário da brincadeira, o barato é admirar as cadeiras – de várias formas e modelos – de designers famosos que fazem parte da decoração. É o Restô Chairs. Adepto ao novo conceito restô, que une gastronomia, entretenimento e cultura em um só am-biente, o lugar oferece serviços de primeira em sintonia com o que há de melhor no mundo. Para isso, tem restaurante de cozinha internacional e espaço Loun-ge modulável com pista de dança e bar. Instalado no prédio do antigo cinema Assunção, na Vila Assunção, o empreendimento dos sócios Lino Zinn, Leandro Ro-driguez e Márcio Burin foi modernizado, mas manteve as características originais. Seja bem-vindo! Na rua Dr. Barcelos, 431, de segunda-feira a sábado.

a.c.b., jornalista

DanÇa Das caDeiras

entrez Vous,MaDeMoiselle!Porto aleGre Ganhou uM esPaÇo íMPar eM Gas-

tronoMia: a Quicheria. instalaDo no Moinhos De

Vento, o eMPreenDiMento Dos aMiGos cacalos

Garrastazu e carlos alberto silVa une o sonho

De oFerecer aQui os sabores Da ciDaDe-luz. car-

los Pilota a cozinha, onDe bolou VerDaDeiras

Delícias exclusiVas Para a casa, coMo a Quiche

De corDeiro, ManGa, FunGhi e ParMesÃo e a tra-

Dicional lorraine. e o Melhor: as Gostosuras Da

Quicheria estÃo DisPoníVeis a QualQuer hora Do

Dia, DesDe o caFé Da Manhà até o jantar, e taMbéM

Para leVar. a MolDura é o VerDe Da PraÇa, e o

charMe Fica Pelas Mesinhas na calÇaDa coM Di-

reito a canto Dos Passarinhos. na PraÇa Maurício

carDoso, 53, De terÇa a DoMinGo.

a.c.b., jornalista

Verner Panton (1959)

Presente no restô chairs, a caDeira

estilo Panton, De Fibra De Plástico, seM

eMenDas e coloriDa, reVolucionou a

DecoraÇÃo De interiores.

Feira Das VaiDaDesAs antenas mais ligadas de Porto Alegre já têm uma nova freqüência a sintonizar: é o House Chic Bazar, feira de moda que acontece nas ruas no bairro mais in da capital, o Moinhos de Vento. A idéia de oferecer um mix de moda e cultura, valorizando especialmente os novos criadores, é do estilista gaúcho Vol Fioravante. Deu tão certo que atraiu mais de 10 mil pessoas na primeira edição do evento, realizado em agosto, aos pés dos oito sobrados geminados da Félix da Cunha. Ao final do dia, com as araras vazias, os criadores confessaram, surpresos: acabou! A recepção do público foi tão boa que já há uma lista de espera para o próximo evento, com mais de 40 criadores. Em parceria com o Gabinete da Primeira-Dama, o House Chic Bazar se realiza no último sábado de cada mês, entre 10 e 18h. O vaivém dos passantes deu ao Moinhos um sopro de Vila Madalena, Palermo Viejo ou Soho. Já pegou! Informações: 3028.1184.

a.c.b., jornalista

tuDo Que eu Queria te DizerMartha MeDeiros

eDitora objetiVa – 176 PáGinas

à VenDa na liVraria cultura

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ViolanDo as cartasO novo livro da cronista Martha Medeiros alimenta o oposto do que a gente aprende ainda miúdo: não se abre carta dos outros. A escritora incita a rasgar o envelope alheio e ler tudo do início ao fim. Calma, ninguém está incentivando a violação de correspondências, e sim à leitura do recém-lançado Tudo que Eu Queria te Dizer, uma compilação de cartas fictícias. Os remetentes são um filho suicida, o jovem que se desculpa com os pais do amigo morto ao seu lado em um acidente, a mãe que chora na festa vazia de aniversário da filha, entre outros. Em todos os casos, os personagens jorram verdade, como confidentes ou confessores. Escrevendo, eles exteriorizam demônios, dissolvem culpas, confessam vícios, tudo aquilo que não teriam coragem de dizer pessoalmente. Tudo que Eu Queria te Dizer tem um quê de voyerismo. Dê uma espiada.

a.c.b., jornalista

Atire a primeira pedra quem nunca rodopiou ao redor de cadeiras até que a música parasse para então brigar por um assento? Bingo! Porto Alegre acaba de ganhar um lugar onde, ao contrário da brincadeira, o barato é admirar as cadeiras – de várias formas e modelos – de designers famosos que fazem parte da decoração. É o Restô Chairs. Adepto ao novo conceito restô, que une gastronomia, entretenimento e cultura em um só am-biente, o lugar oferece serviços de primeira em sintonia com o que há de melhor no mundo. Para isso, tem restaurante de cozinha internacional e espaço Loun-ge modulável com pista de dança e bar. Instalado no prédio do antigo cinema Assunção, na Vila Assunção, o empreendimento dos sócios Lino Zinn, Leandro Ro-driguez e Márcio Burin foi modernizado, mas manteve as características originais. Seja bem-vindo! Na rua Dr. Barcelos, 431, de segunda-feira a sábado.

a.c.b., jornalista

DanÇa Das caDeiras

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Delícias exclusiVas Para a casa, coMo a Quiche

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Para leVar. a MolDura é o VerDe Da PraÇa, e o

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reito a canto Dos Passarinhos. na PraÇa Maurício

carDoso, 53, De terÇa a DoMinGo.

a.c.b., jornalista

Verner Panton (1959)

Presente no restô chairs, a caDeira

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eMenDas e coloriDa, reVolucionou a

DecoraÇÃo De interiores.

Feira Das VaiDaDesAs antenas mais ligadas de Porto Alegre já têm uma nova freqüência a sintonizar: é o House Chic Bazar, feira de moda que acontece nas ruas no bairro mais in da capital, o Moinhos de Vento. A idéia de oferecer um mix de moda e cultura, valorizando especialmente os novos criadores, é do estilista gaúcho Vol Fioravante. Deu tão certo que atraiu mais de 10 mil pessoas na primeira edição do evento, realizado em agosto, aos pés dos oito sobrados geminados da Félix da Cunha. Ao final do dia, com as araras vazias, os criadores confessaram, surpresos: acabou! A recepção do público foi tão boa que já há uma lista de espera para o próximo evento, com mais de 40 criadores. Em parceria com o Gabinete da Primeira-Dama, o House Chic Bazar se realiza no último sábado de cada mês, entre 10 e 18h. O vaivém dos passantes deu ao Moinhos um sopro de Vila Madalena, Palermo Viejo ou Soho. Já pegou! Informações: 3028.1184.

a.c.b., jornalista

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Alessandra Lago é designer, diretora de arte (trabalhou anos em agência de propaganda) e superhabilidosa com agulhas, tecidos, alfinetes e materiais afins. Há cerca de um ano ela criou a Alma Gorda, grife de objetos e brinquedos artesanais feitos em feltro, malha, lona e plush. Alessandra já trabalhava com Toy Art bem antes dessa moda que agora domina o Brasil e aparece em todas as revistas. Adoráveis monstrinhos como o da foto abaixo são a especialidade da moça, que também cria bonecos sob encomenda. Ah, quer saber o porquê do nome da grife? Foi inspirado no apelido e na personalidade da sua dona. Sempre magrela, mas muito comilona, Alessandra era chamada de Gorda pela família... Se a alma dela é gorda a gente não sabe, mas que a Alessandra tem um lado artista e um lado infantil que combinam perfeitamente e produzem coisas lindas, isso é inegável!

M. l., jornalista

alMa GorDa

Quem “recém” chega de fora fica um pouco perdido aqui no RS ao ouvir certas expressões da capital ou do interior. Muito útil como guia de bolso para “estrangeiros” – ou mesmo como diversão para os locais – é o Dicionário de Porto-Alegrês de nosso colunista Luís Augusto Fischer (aquele lá da última página). Pode crer: o livro, que foi atualizado e chegou à 14ª edição, te salva de ficar ‘boiando’. Em pouco tempo, mesmo quem é de fora começa a citar até sem perceber as expressões gauchescas, colhidas por Fischer no cotidiano. Mas nem todos os verbetes são sobre expressões do RS, citando outras de uso corrente no resto do país. De qualquer jeito, não fica aí ‘remanchando’ e, quando for ‘fazer o rancho’ na livraria, garanta o seu! Aproveitando o ensejo, já que o homem é professor de Literatura na UFRGS, fez um livro destinado ao “sujeito disposto a ler mais e melhor”. Literatura Brasileira: Modos de Usar é um ponto de apoio seguro que traduz os autores nacionais, despojado de academicismos pedantes, e guia o futuro leitor pelas principais vertentes da cultura escrita nacional. ‘Assim, ó’...

Marcelo cyPriano, jornalista

Pra se aQuerenciar, tchÊ!

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coleÇÃo l&PM Pocketluís auGusto Fischer

literatura brasileira: MoDos De usar: 144 PáGinas

Dicionário De Porto-ale-GrÊs: 280 PáGinas

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Page 12: Revista Estilo 45

Sabor

p o r m a r c e l o c y p r i a n of o t o S l e t í c i a r e m i ã o

Sabor

Julia Fernandes recebe os clientes em seu restaurante no Moinhos de Vento com um “bonjour!”. E esse francês não é mera frescura: vem direto de suas raízes familiares. As mesmas raízes que a tornaram íntima da culinária conterrânea do trio Liberté, Égalité, Fraternité e que ela executa no dia-a dia, com toques do estilo provençal.

Na Provença (desculpa, Julia, por “aportuguesa” sua Provence...), cozinha-se como se vive: se algo não puder ser preparado com prazer e bem feito, melhor não fazê-lo. E do modo mais simples possível, o que dá todo o encanto. Os ingredientes vão do requinte à simplicidade pela forma como são processados, ao mesmo tempo em que algo simples pode ganhar ares de autêntica sofisticação. Em suma: Julia conseguiu tirar aquela afetação de alguns restaurantes franceses (ou metidos a) e trazer a boa comida da terra da Bastilha para o dia-a-dia do brasileiro. Simples assim.

cozinha

É poSSível traduzir a SofiSticação da culinária franceSa para o dia-a-dia, apreciando-a com todoS oS SentidoS

20 Estilo Zaffari

sensorial

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Sabor

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Sabor

Julia Fernandes recebe os clientes em seu restaurante no Moinhos de Vento com um “bonjour!”. E esse francês não é mera frescura: vem direto de suas raízes familiares. As mesmas raízes que a tornaram íntima da culinária conterrânea do trio Liberté, Égalité, Fraternité e que ela executa no dia-a dia, com toques do estilo provençal.

Na Provença (desculpa, Julia, por “aportuguesa” sua Provence...), cozinha-se como se vive: se algo não puder ser preparado com prazer e bem feito, melhor não fazê-lo. E do modo mais simples possível, o que dá todo o encanto. Os ingredientes vão do requinte à simplicidade pela forma como são processados, ao mesmo tempo em que algo simples pode ganhar ares de autêntica sofisticação. Em suma: Julia conseguiu tirar aquela afetação de alguns restaurantes franceses (ou metidos a) e trazer a boa comida da terra da Bastilha para o dia-a-dia do brasileiro. Simples assim.

cozinha

É poSSível traduzir a SofiSticação da culinária franceSa para o dia-a-dia, apreciando-a com todoS oS SentidoS

20 Estilo Zaffari

sensorial

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Explicando as “raízes”Julia tem várias palavras para definir seu estilo de cozinhar a

la Provence. Uma delas: saúde. Estudos científicos já revelaram os benefícios da alimentação daqueles cantos. O óleo de oliva, farto tesouro local, faz bem ao coração no sentido literal e no figurado. Principalmente junto com o abundante peixe lá de onde nasce o vento mistral. Além dos frutos do mar, muito cordeiro, tomate, berinjela, abobrinha, queijos... Tudo ao sabor e aroma de ervas que caracterizam a região, mesmo algumas oriundas do continente asiático: alecrim, manjericão, cebolinha, funcho, menta, tomilho, açafrão...

Mas de onde veio a bendita idéia de traduzir para o dia-a-dia brasileiro a culinária francesa? Bem, não veio de uma história só, mas das várias histórias entrelaçadas da vida de Julia. “Na casa de minha avó aqui no Brasil não se falava português. Comemo-rávamos, com pompa e circunstância, o 14 de julho (Queda da Bastilha). Ela, que morava em Paris, trouxe a França consigo, inclusive naquela coisa maravilhosa de fazer em casa toda a comida que consumia. Fazia até o fromage blanc, por exemplo.” Daí o leitor conclui que a influência continuou na filha e nas netas, óbvia e felizmente, numa casa cujo centro nervoso era a cozinha. Mas a história não pára aí...

Julia acabou se casando com um uruguaio e foi morar na terra do moço. Sete anos viveu em Montevidéu. O casal jogava tênis em um clube freqüentado por pessoas de vários países. “Havia uma grande feira atrás do clube e essa gente toda vinda da Itália, França, México... fazia compras ali. Você encontrava de tudo, inclusive coisas que nunca tinha visto, e com uma qualidade de encher os olhos!”

Com tanto ingrediente dando sopa (e outros pratos...), Julia podia exercitar sua origem, como ensina: “Um legume tem que ser, antes de tudo, sentido. É essa mesma a palavra! Usar os sentidos! Pegar, apalpar, ver, cheirar. Acima de tudo, respeitar o ingrediente. Saber dele mesmo o que pode ser feito com ele!” É comum em restaurantes mediterrâneos não haver um cardápio fixo. “A gente vê o que tem à mão, o que consegue adquirir – e no meio disso há muitas surpresas boas – e então define o menu do dia.”

Continuando a história, a sogra uruguaia da hoje restau-ranteur também entrou na dança. “Pra ela, ou a comida saía ótima ou melhor seria nem comer, não tinha meio-termo.” Júlia absorveu mais cultura culinária, que trouxe de volta ao Brasil quando voltou para Porto Alegre, adicionando in-gredientes brasileiros ao know-how de origem internacional.

Começou a trabalhar em um restaurante. Saiu de lá e resolveu que um dia teria a sua própria casa. “Tinha que ser no Moinhos e tinha que se chamar Bain-Marie!” E assim foi. Toda aquela bagagem cultural gastronômica achou um destino.

“Gente” na receitaBem, agora que você já sabe um pouco da história, dá pra

saber o porquê de a sofisticação francesa ter vindo parar no almoço de todo dia, sem frescuras e rituais que se interponham entre o paladar e a comida. Sabe também por que Júlia considera a comida uma “dose diária de saúde”, conceito mediterrâneo aprovado por gente que degusta todos os dias o que ela faz: médicos, nutricionistas e seus pacientes. “Algumas pessoas têm problemas como intolerância à lactose, diabetes, into-lerância ao glúten. Há também as grávidas, que precisam de mais atenção. E quem não tem problema algum também acha tudo muito gostoso”, conta Júlia. O menu tem que ser democrático, ao alcance de quase todo mundo.

Dá certo esse jeito provençal no almoço simples, sau-dável e gostoso. Excessos não combinam neste contexto. O “bastantão” perde força e torna-se desnecessário até para os mais adeptos dele. Com o tempo, todo mundo aprende sozi-

nho a combinar os elementos de uma culinária que faz muita coisa com poucos ingredientes. Aprende com a sazonalidade, aprecia e valoriza o que a terra trouxe naquela estação do ano. Aprende a estimular os sentidos, entendendo pela primeira vez o sabor, o cheiro, a cor (“O prato tem que ser colorido”, diz Julia) de alimentos que comia há anos, mas que não sentia de verdade. Nada, por mais processado, pode ser descarac-terizado, e por isso os sabores originais ficam bem evidentes. Nada perde a personalidade. Comer deixa de ser apenas uma necessidade biológica, típica de espíritos limitados, e passa a gerar um prazer que antes era desconhecido apenas por falta de atenção, de aprendizado, ou de opção... “Não imagino cozinhar sem ‘ver’ o rosto das pessoas que irão comer. Elas fazem parte de tudo muito antes do que imaginam”, diz Júlia.

E aquele velho papo da “energia boa” na hora de preparar os alimentos? Ah, faz mais diferença do que pensamos nessa cozinha que nasceu soprada pelo mistral, com a simplicidade cheia de nobreza aqui tão citada. O corre-corre diário pode ter uma pausa gostosa, quando a gente aprende a se desconectar mesmo que somente por alguns minutos, dando atenção a nós mesmos. Se o efeito disso é saúde e longevidade, e ainda por cima associados ao prazer, quem há de reclamar?

neSSa culinária É preciSo Sentir oS ingredienteS: apalpar, ver, cheirar. e Sobretudo reSpeitá-loS!

22 Estilo Zaffari Estilo Zaffari 23

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Explicando as “raízes”Julia tem várias palavras para definir seu estilo de cozinhar a

la Provence. Uma delas: saúde. Estudos científicos já revelaram os benefícios da alimentação daqueles cantos. O óleo de oliva, farto tesouro local, faz bem ao coração no sentido literal e no figurado. Principalmente junto com o abundante peixe lá de onde nasce o vento mistral. Além dos frutos do mar, muito cordeiro, tomate, berinjela, abobrinha, queijos... Tudo ao sabor e aroma de ervas que caracterizam a região, mesmo algumas oriundas do continente asiático: alecrim, manjericão, cebolinha, funcho, menta, tomilho, açafrão...

Mas de onde veio a bendita idéia de traduzir para o dia-a-dia brasileiro a culinária francesa? Bem, não veio de uma história só, mas das várias histórias entrelaçadas da vida de Julia. “Na casa de minha avó aqui no Brasil não se falava português. Comemo-rávamos, com pompa e circunstância, o 14 de julho (Queda da Bastilha). Ela, que morava em Paris, trouxe a França consigo, inclusive naquela coisa maravilhosa de fazer em casa toda a comida que consumia. Fazia até o fromage blanc, por exemplo.” Daí o leitor conclui que a influência continuou na filha e nas netas, óbvia e felizmente, numa casa cujo centro nervoso era a cozinha. Mas a história não pára aí...

Julia acabou se casando com um uruguaio e foi morar na terra do moço. Sete anos viveu em Montevidéu. O casal jogava tênis em um clube freqüentado por pessoas de vários países. “Havia uma grande feira atrás do clube e essa gente toda vinda da Itália, França, México... fazia compras ali. Você encontrava de tudo, inclusive coisas que nunca tinha visto, e com uma qualidade de encher os olhos!”

Com tanto ingrediente dando sopa (e outros pratos...), Julia podia exercitar sua origem, como ensina: “Um legume tem que ser, antes de tudo, sentido. É essa mesma a palavra! Usar os sentidos! Pegar, apalpar, ver, cheirar. Acima de tudo, respeitar o ingrediente. Saber dele mesmo o que pode ser feito com ele!” É comum em restaurantes mediterrâneos não haver um cardápio fixo. “A gente vê o que tem à mão, o que consegue adquirir – e no meio disso há muitas surpresas boas – e então define o menu do dia.”

Continuando a história, a sogra uruguaia da hoje restau-ranteur também entrou na dança. “Pra ela, ou a comida saía ótima ou melhor seria nem comer, não tinha meio-termo.” Júlia absorveu mais cultura culinária, que trouxe de volta ao Brasil quando voltou para Porto Alegre, adicionando in-gredientes brasileiros ao know-how de origem internacional.

Começou a trabalhar em um restaurante. Saiu de lá e resolveu que um dia teria a sua própria casa. “Tinha que ser no Moinhos e tinha que se chamar Bain-Marie!” E assim foi. Toda aquela bagagem cultural gastronômica achou um destino.

“Gente” na receitaBem, agora que você já sabe um pouco da história, dá pra

saber o porquê de a sofisticação francesa ter vindo parar no almoço de todo dia, sem frescuras e rituais que se interponham entre o paladar e a comida. Sabe também por que Júlia considera a comida uma “dose diária de saúde”, conceito mediterrâneo aprovado por gente que degusta todos os dias o que ela faz: médicos, nutricionistas e seus pacientes. “Algumas pessoas têm problemas como intolerância à lactose, diabetes, into-lerância ao glúten. Há também as grávidas, que precisam de mais atenção. E quem não tem problema algum também acha tudo muito gostoso”, conta Júlia. O menu tem que ser democrático, ao alcance de quase todo mundo.

Dá certo esse jeito provençal no almoço simples, sau-dável e gostoso. Excessos não combinam neste contexto. O “bastantão” perde força e torna-se desnecessário até para os mais adeptos dele. Com o tempo, todo mundo aprende sozi-

nho a combinar os elementos de uma culinária que faz muita coisa com poucos ingredientes. Aprende com a sazonalidade, aprecia e valoriza o que a terra trouxe naquela estação do ano. Aprende a estimular os sentidos, entendendo pela primeira vez o sabor, o cheiro, a cor (“O prato tem que ser colorido”, diz Julia) de alimentos que comia há anos, mas que não sentia de verdade. Nada, por mais processado, pode ser descarac-terizado, e por isso os sabores originais ficam bem evidentes. Nada perde a personalidade. Comer deixa de ser apenas uma necessidade biológica, típica de espíritos limitados, e passa a gerar um prazer que antes era desconhecido apenas por falta de atenção, de aprendizado, ou de opção... “Não imagino cozinhar sem ‘ver’ o rosto das pessoas que irão comer. Elas fazem parte de tudo muito antes do que imaginam”, diz Júlia.

E aquele velho papo da “energia boa” na hora de preparar os alimentos? Ah, faz mais diferença do que pensamos nessa cozinha que nasceu soprada pelo mistral, com a simplicidade cheia de nobreza aqui tão citada. O corre-corre diário pode ter uma pausa gostosa, quando a gente aprende a se desconectar mesmo que somente por alguns minutos, dando atenção a nós mesmos. Se o efeito disso é saúde e longevidade, e ainda por cima associados ao prazer, quem há de reclamar?

neSSa culinária É preciSo Sentir oS ingredienteS: apalpar, ver, cheirar. e Sobretudo reSpeitá-loS!

22 Estilo Zaffari Estilo Zaffari 23

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Sabor

Salada de maçãscom ervilha-torta

Modo de fazer: Lave as maçãs, corte em gomos com a casca, sem sementes, sem miolo e regue com o suco de limão sobre um escorredor. Coloque o açúcar em um frigideira, leve à fervura, agitando suavemente até obter um marrom dourado. Acrescente as maçãs, e em fogo baixo deixe-as caramelar suavemente. Lave as ervilhas-tortas e cozinhe no vapor até ficarem tenras. Retire e mergulhe em uma vasilha de água gelada para refrescá-las. Escorra e separe.

Montagem: Monte um bouquet de ervilhas-tortas com as maçãs carameladas e decore com uma fava de baunilha, regando com a calda.

200 g de ervilha-torta

3 maçãS

300 g de açúcar

Suco de 1 limão

1 fava de baunilha

Modo de fazer: Grelhe abobrinha e berinjela com um fio de oliva. Prepare os pimentões tirando a semente e pele. Molde com filme plástico uma fôrma retangular e decore a base da mesma com algumas folhas de manjericão. Alterne cama-das de berinjelas, abobrinhas e pimentões desencontrados nas suas cores, sempre intercalando com um fio de oliva, alcaparras e azeitonas negras. Feche com filme plástico, co-loque peso sobre a mesma e deixe descansar algumas horas. Desenforme delicadamente.

2 abobrinhaS italianaS cortadaS em fita

2 berinjelaS cortadaS em fita

1 pimentão vermelho

1 pimentão amarelo

6 azeitonaS negraS cortadaS em gomoS

alcaparraS/ folhaS de manjericão freSco

azeite de oliva

terrine mediterrânea

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Sabor

Salada de maçãscom ervilha-torta

Modo de fazer: Lave as maçãs, corte em gomos com a casca, sem sementes, sem miolo e regue com o suco de limão sobre um escorredor. Coloque o açúcar em um frigideira, leve à fervura, agitando suavemente até obter um marrom dourado. Acrescente as maçãs, e em fogo baixo deixe-as caramelar suavemente. Lave as ervilhas-tortas e cozinhe no vapor até ficarem tenras. Retire e mergulhe em uma vasilha de água gelada para refrescá-las. Escorra e separe.

Montagem: Monte um bouquet de ervilhas-tortas com as maçãs carameladas e decore com uma fava de baunilha, regando com a calda.

200 g de ervilha-torta

3 maçãS

300 g de açúcar

Suco de 1 limão

1 fava de baunilha

Modo de fazer: Grelhe abobrinha e berinjela com um fio de oliva. Prepare os pimentões tirando a semente e pele. Molde com filme plástico uma fôrma retangular e decore a base da mesma com algumas folhas de manjericão. Alterne cama-das de berinjelas, abobrinhas e pimentões desencontrados nas suas cores, sempre intercalando com um fio de oliva, alcaparras e azeitonas negras. Feche com filme plástico, co-loque peso sobre a mesma e deixe descansar algumas horas. Desenforme delicadamente.

2 abobrinhaS italianaS cortadaS em fita

2 berinjelaS cortadaS em fita

1 pimentão vermelho

1 pimentão amarelo

6 azeitonaS negraS cortadaS em gomoS

alcaparraS/ folhaS de manjericão freSco

azeite de oliva

terrine mediterrânea

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Sabor

3 unidadeS de abobrinha italiana

2 taloS de aipo e 2 cenouraS em baStõeS curtoS

150 g de creme de leite freSco

100 g de requeijão catupiry

1 limão / 1 xícara de leite

azeite de oliva / Sal

folhaS de manjericão

Sálvia e 1 raminho de alecrim

roulade de abobrinha

Modo de fazer: Corte as abobrinhas ao comprido, grelhe e reserve. Coloque no mix o requeijão, as folhas de manjericão, suco de limão e sal. Recheie as fitas de abobrinha grelhada com este creme colocando 2 bastonetes de cenoura e 1 de aipo. Coloque em uma tigela o creme de leite fresco, folhas de sálvia e alecrim, o leite, sal e limão, batendo com o fouet até adquirir uma consistência cremosa.

Montagem: Em um prato refratário coloque um pouco do molho e sobre ele os rolinhos de abobrinha. Cubra com o restante do molho, coloque um fio de oliva e leve ao forno o tempo necessário para gratinar (aprox. 20 min).

creme de milho com ovo

Modo de fazer: Rale as espigas de milho, passe pelo chinois, acrescente o leite e deixe repousar por alguns minutos em uma jarra. Reserve. Coloque uma panela em fogo baixo e adicione a manteiga para derreter, acrescente a farinha e aos poucos vá adicionando o preparado de milho, mexendo sempre até alcançar uma consistência bem cremosa. Acrescente a gema, o queijo, noz-moscada e o sal, cozinhe por mais 1 minuto sem parar de bater. Retire do fogo e reserve.

Montagem: Unte os ramequins com a manteiga e despeje parte do creme. Quebre os ovos individualmente e com o auxílio de uma colher coloque no centro de cada um. Cubra com o restante do creme, colocando 1 cubinho de manteiga. Leve os ramequins ao forno preaquecido em uma fôrma, em banho--maria (aproximadamente 15 min).

12 eSpigaS de milho

50 g de manteiga

3 colhereS (Sopa) de farinha

1 xícara e 1/2 de leite

50 g de queijo Suíço (ralado)

1 gema / Sal / 6 ovoS

noz-moScada

26 Estilo Zaffari

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Sabor

3 unidadeS de abobrinha italiana

2 taloS de aipo e 2 cenouraS em baStõeS curtoS

150 g de creme de leite freSco

100 g de requeijão catupiry

1 limão / 1 xícara de leite

azeite de oliva / Sal

folhaS de manjericão

Sálvia e 1 raminho de alecrim

roulade de abobrinha

Modo de fazer: Corte as abobrinhas ao comprido, grelhe e reserve. Coloque no mix o requeijão, as folhas de manjericão, suco de limão e sal. Recheie as fitas de abobrinha grelhada com este creme colocando 2 bastonetes de cenoura e 1 de aipo. Coloque em uma tigela o creme de leite fresco, folhas de sálvia e alecrim, o leite, sal e limão, batendo com o fouet até adquirir uma consistência cremosa.

Montagem: Em um prato refratário coloque um pouco do molho e sobre ele os rolinhos de abobrinha. Cubra com o restante do molho, coloque um fio de oliva e leve ao forno o tempo necessário para gratinar (aprox. 20 min).

creme de milho com ovo

Modo de fazer: Rale as espigas de milho, passe pelo chinois, acrescente o leite e deixe repousar por alguns minutos em uma jarra. Reserve. Coloque uma panela em fogo baixo e adicione a manteiga para derreter, acrescente a farinha e aos poucos vá adicionando o preparado de milho, mexendo sempre até alcançar uma consistência bem cremosa. Acrescente a gema, o queijo, noz-moscada e o sal, cozinhe por mais 1 minuto sem parar de bater. Retire do fogo e reserve.

Montagem: Unte os ramequins com a manteiga e despeje parte do creme. Quebre os ovos individualmente e com o auxílio de uma colher coloque no centro de cada um. Cubra com o restante do creme, colocando 1 cubinho de manteiga. Leve os ramequins ao forno preaquecido em uma fôrma, em banho--maria (aproximadamente 15 min).

12 eSpigaS de milho

50 g de manteiga

3 colhereS (Sopa) de farinha

1 xícara e 1/2 de leite

50 g de queijo Suíço (ralado)

1 gema / Sal / 6 ovoS

noz-moScada

26 Estilo Zaffari

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maSSa

300 g de farinha

180 g de manteiga

7 colhereS (Sopa) de açúcar maScavo

2 gemaS

recheio

6 figoS

8 colhereS (Sopa) de açúcar

30 ml de vinho do porto

150 ml de creme de leite freSco

100 g de nozeS picadaS

torta de figos com nozes

Modo de fazer: Misture a manteiga com a farinha de trigo até ficar parecendo uma farofa. Adicione o açúcar e as gemas. Pressione cerca de 2/3 da massa sobre a base de uma fôrma de torta e apare o excesso. Descasque os figos, corte-os em gomos e deixe macerar durante alguns minutos com o Vi-nho do Porto, açúcar, nozes e creme de leite fresco batido. Espalhe esta mistura uniformemente sobre a base da torta. Abra o restante da massa e corte tiras finas. Arrume as mesmas sobre a torta, formando uma treliça. Asse em forno preaquecido durante 30-40 minutos até a massa dourar.

torta de mascarpone com chocolatemaSSa

150 g de avelãS / 100 g de bolacha maria

4 colhereS (Sopa) de aveia flocoS

2 colhereS (Sopa) de chocolate em pó

180 g de manteiga perfumada com amêndoaS

recheio

200 g de maScarpone

1 lata de leite condenSado

1 limão (Suco) / 2 ovoS / 1 gema

cobertura

1 barra de chocolate meio-amargo

água gelada o Suficiente / 20 g de manteiga

Modo de fazer a massa: Coloque os ingredientes secos da massa no mix, triture, derreta a manteiga e misture, preparando a massa sobre uma fôrma de aro removível.

Modo de fazer o recheio: Acrescente os três primeiros ingre-dientes no mix, bata e adicione os ovos. Quando adquirir uma consistência cremosa despeje na base da torta já preparada. Leve ao forno preaquecido por 30 minutos até o recheio ficar firme. Deixe esfriar.

Modo de fazer a cobertura: Derreta o chocolate, a água gelada e a manteiga em banho-maria até adquirir consis-tência cremosa e com brilho. Despeje cuidadosamente sobre a torta e sirva.

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maSSa

300 g de farinha

180 g de manteiga

7 colhereS (Sopa) de açúcar maScavo

2 gemaS

recheio

6 figoS

8 colhereS (Sopa) de açúcar

30 ml de vinho do porto

150 ml de creme de leite freSco

100 g de nozeS picadaS

torta de figos com nozes

Modo de fazer: Misture a manteiga com a farinha de trigo até ficar parecendo uma farofa. Adicione o açúcar e as gemas. Pressione cerca de 2/3 da massa sobre a base de uma fôrma de torta e apare o excesso. Descasque os figos, corte-os em gomos e deixe macerar durante alguns minutos com o Vi-nho do Porto, açúcar, nozes e creme de leite fresco batido. Espalhe esta mistura uniformemente sobre a base da torta. Abra o restante da massa e corte tiras finas. Arrume as mesmas sobre a torta, formando uma treliça. Asse em forno preaquecido durante 30-40 minutos até a massa dourar.

torta de mascarpone com chocolatemaSSa

150 g de avelãS / 100 g de bolacha maria

4 colhereS (Sopa) de aveia flocoS

2 colhereS (Sopa) de chocolate em pó

180 g de manteiga perfumada com amêndoaS

recheio

200 g de maScarpone

1 lata de leite condenSado

1 limão (Suco) / 2 ovoS / 1 gema

cobertura

1 barra de chocolate meio-amargo

água gelada o Suficiente / 20 g de manteiga

Modo de fazer a massa: Coloque os ingredientes secos da massa no mix, triture, derreta a manteiga e misture, preparando a massa sobre uma fôrma de aro removível.

Modo de fazer o recheio: Acrescente os três primeiros ingre-dientes no mix, bata e adicione os ovos. Quando adquirir uma consistência cremosa despeje na base da torta já preparada. Leve ao forno preaquecido por 30 minutos até o recheio ficar firme. Deixe esfriar.

Modo de fazer a cobertura: Derreta o chocolate, a água gelada e a manteiga em banho-maria até adquirir consis-tência cremosa e com brilho. Despeje cuidadosamente sobre a torta e sirva.

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Christophe Lidy

Modernos e esclarecidos que somos, queremos deixar para trás essa história de rótulos. Mas, cá entre nós, quando se fala em país do samba, o correspondente mais óbvio, imediato e merecido é... E em se tratando de gastronomia? O país das delícias não é outro que não a França. Pois é de lá, mais precisamente da Alsácia, que vem Christophe Lidy, o chef no comando do Garcia&Rodrigues, um mix de restaurante e pâtisserie agradabilíssimo, que fica no coração do Leblon, bairro carioca dos despojados très chic.

Christophe começou a cultivar o gosto pela culinária em casa. Sua mãe, frisa ele, “cozinhava divinamente”. Copiando o jeito dela e inventando uma coisa ou outra para servir aos amigos depois do futebol, ele foi aprimorando sua técnica. Decidido a se tornar um chef profissional e de conteúdo, Christophe foi para a École Lenôtre, nos arredores de Paris, uma das mais prestigiadas escolas de gastronomia do mundo. Estava aberta a porta que lhe permitiu trabalhar com grandes chefs parisienses.

Christophe, porém, não veio da França direto para o Brasil. Esse vôo do promissor expert em culinária teve escala em Nova York, onde ele trabalhou com ninguém menos que Thomas Keller, chef americano que desfruta de reconheci-mento internacional e é comparado a Jöel Robuchon, o francês mais venerado pelos críticos gastronômicos.

Deixando para trás o agito de Manhattan, Christophe descobriu os encantos de Búzios, balneário que já havia feito Brigitte Bardot sair do sério. Os anos 1990 estavam começando e o francês foi ficando e fazendo amigos, foi ficando e namorando uma brasileira com quem viria a se casar, foi ficando... Até que abriu por lá um restaurante. Àquela época, Christophe gostava de surpreender com os pratos que preparava. Hoje, à frente do Garcia&Rodrigues, embora não tenha deixado de lado o interesse pela surpresa, acredita que seus pratos reflitam um pouco mais de sen-satez e maturidade. Nada impede, porém, que amanhã se tornem de outro jeito, porque Christophe é tão amante da culinária quanto do turismo. Ama conhecer lugares novos, experimentar a culinária local e deixar a sua prática profis-sional se influenciar pelos gostos que lhe cativam o paladar. Entre os seus projetos está o de rodar a Ásia, provando uma comidinha aqui e outra acolá. Na volta, é certo que quem degustar de seus pratos vai saber por onde ele andou. Enquanto isso, que tal virar a página e copiar a receita que Christophe selecionou especialmente para dar água na boca dos leitores de Estilo Zaffari?

Grandes Chefs

P O R B I A N C A E N C A R N A Ç Ã O F O T O S M A R C O T E R R A N O V A

Oui,à FRENTE dO GARCIA & ROdRIGuES – RESTAuRANTE INSTALAdO NA PORÇÃO MAIS ChARMOSA dO RIO dE jANEIRO, O

LEBLON –, ChRISTOPhE LIdy ExERCITA uMA ARTE quE COMEÇOu A APRENdER EM CASA, APERFEIÇOu NAS ESCOLAS

FRANCESAS dE GASTRONOMIA E AMAduRECEu PELO MuNdO. A SEGuIR, NA SEqüêNCIA dA SEÇÃO GRANdES ChEFS dO

MuNdO, CONhEÇA O TALENTO dE LIdy.

EM SuA COzINhA NO RESTAuRANTE

GARCIA&ROdRIGuES, LIdy PREPARA

RECEITAS úNICAS, quE RESuLTAM EM

PRATOS BELOS E SABOROSíSSIMOS

52 Estilo Zaffari Estilo Zaffari 53

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Christophe Lidy

Modernos e esclarecidos que somos, queremos deixar para trás essa história de rótulos. Mas, cá entre nós, quando se fala em país do samba, o correspondente mais óbvio, imediato e merecido é... E em se tratando de gastronomia? O país das delícias não é outro que não a França. Pois é de lá, mais precisamente da Alsácia, que vem Christophe Lidy, o chef no comando do Garcia&Rodrigues, um mix de restaurante e pâtisserie agradabilíssimo, que fica no coração do Leblon, bairro carioca dos despojados très chic.

Christophe começou a cultivar o gosto pela culinária em casa. Sua mãe, frisa ele, “cozinhava divinamente”. Copiando o jeito dela e inventando uma coisa ou outra para servir aos amigos depois do futebol, ele foi aprimorando sua técnica. Decidido a se tornar um chef profissional e de conteúdo, Christophe foi para a École Lenôtre, nos arredores de Paris, uma das mais prestigiadas escolas de gastronomia do mundo. Estava aberta a porta que lhe permitiu trabalhar com grandes chefs parisienses.

Christophe, porém, não veio da França direto para o Brasil. Esse vôo do promissor expert em culinária teve escala em Nova York, onde ele trabalhou com ninguém menos que Thomas Keller, chef americano que desfruta de reconheci-mento internacional e é comparado a Jöel Robuchon, o francês mais venerado pelos críticos gastronômicos.

Deixando para trás o agito de Manhattan, Christophe descobriu os encantos de Búzios, balneário que já havia feito Brigitte Bardot sair do sério. Os anos 1990 estavam começando e o francês foi ficando e fazendo amigos, foi ficando e namorando uma brasileira com quem viria a se casar, foi ficando... Até que abriu por lá um restaurante. Àquela época, Christophe gostava de surpreender com os pratos que preparava. Hoje, à frente do Garcia&Rodrigues, embora não tenha deixado de lado o interesse pela surpresa, acredita que seus pratos reflitam um pouco mais de sen-satez e maturidade. Nada impede, porém, que amanhã se tornem de outro jeito, porque Christophe é tão amante da culinária quanto do turismo. Ama conhecer lugares novos, experimentar a culinária local e deixar a sua prática profis-sional se influenciar pelos gostos que lhe cativam o paladar. Entre os seus projetos está o de rodar a Ásia, provando uma comidinha aqui e outra acolá. Na volta, é certo que quem degustar de seus pratos vai saber por onde ele andou. Enquanto isso, que tal virar a página e copiar a receita que Christophe selecionou especialmente para dar água na boca dos leitores de Estilo Zaffari?

Grandes Chefs

P O R B I A N C A E N C A R N A Ç Ã O F O T O S M A R C O T E R R A N O V A

Oui,à FRENTE dO GARCIA & ROdRIGuES – RESTAuRANTE INSTALAdO NA PORÇÃO MAIS ChARMOSA dO RIO dE jANEIRO, O

LEBLON –, ChRISTOPhE LIdy ExERCITA uMA ARTE quE COMEÇOu A APRENdER EM CASA, APERFEIÇOu NAS ESCOLAS

FRANCESAS dE GASTRONOMIA E AMAduRECEu PELO MuNdO. A SEGuIR, NA SEqüêNCIA dA SEÇÃO GRANdES ChEFS dO

MuNdO, CONhEÇA O TALENTO dE LIdy.

EM SuA COzINhA NO RESTAuRANTE

GARCIA&ROdRIGuES, LIdy PREPARA

RECEITAS úNICAS, quE RESuLTAM EM

PRATOS BELOS E SABOROSíSSIMOS

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Grandes Chefs

Remoulade de Palmito Fresco e Camarões400 G dE CAMARÃO VP COzIdO SEM CASCA COR-TAdO EM CuBOS

200 G dE PALMITO FRESCO RALAdO NA BANdO-LINA

50 G dE PALMITO FRESCO CORTAdO EM ROdELA BEM FINA

40 G dE MAIONESE

150 G dE MAÇÃ SEM CASCA CORTAdA EM CuBOS

1 PuNhAdO dE MINIAGRIÃO PARA COLOCAR EM CIMA dA REMOuLAdE

3 FOLhAS dE MAChE BEM VERdE

3 G dE juLIENNE dE BETERRABA PARA dECORAR

150 G dE CuBOS dE TOMATE SEM PELE

4 COLhERES (SOPA) dE VINAGRETE dE LARANjA

1 COLhER (SOPA) dE REduÇÃO dE LíquIdO dE BETERRABA PARA dECORAR

SAL E PIMENTA A GOSTO

Como preparar: Em um recipiente junte o camarão, o pal-mito ralado, a maçã, o tomate, a maionese, sal e pimenta a gosto. Misture tudo e coloque na geladeira.

Montagem do Prato: No meio do prato coloque as rodelas de palmito fazendo um círculo, e distribua as folhas de mache. Coloque uma fôrma redonda tipo um cano de PVC bem no centro por cima das rodelas de palmito. Recheie a fôrma com a mistura que está na geladeira, coloque a julienne de beter-raba em cima e em cima da julienne o agrião. Tire a fôrma e coloque o resto do vinagrete em volta da montagem e, por fim, umas contas de redução de beterraba, e sirva bem fresca.

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Grandes Chefs

Remoulade de Palmito Fresco e Camarões400 G dE CAMARÃO VP COzIdO SEM CASCA COR-TAdO EM CuBOS

200 G dE PALMITO FRESCO RALAdO NA BANdO-LINA

50 G dE PALMITO FRESCO CORTAdO EM ROdELA BEM FINA

40 G dE MAIONESE

150 G dE MAÇÃ SEM CASCA CORTAdA EM CuBOS

1 PuNhAdO dE MINIAGRIÃO PARA COLOCAR EM CIMA dA REMOuLAdE

3 FOLhAS dE MAChE BEM VERdE

3 G dE juLIENNE dE BETERRABA PARA dECORAR

150 G dE CuBOS dE TOMATE SEM PELE

4 COLhERES (SOPA) dE VINAGRETE dE LARANjA

1 COLhER (SOPA) dE REduÇÃO dE LíquIdO dE BETERRABA PARA dECORAR

SAL E PIMENTA A GOSTO

Como preparar: Em um recipiente junte o camarão, o pal-mito ralado, a maçã, o tomate, a maionese, sal e pimenta a gosto. Misture tudo e coloque na geladeira.

Montagem do Prato: No meio do prato coloque as rodelas de palmito fazendo um círculo, e distribua as folhas de mache. Coloque uma fôrma redonda tipo um cano de PVC bem no centro por cima das rodelas de palmito. Recheie a fôrma com a mistura que está na geladeira, coloque a julienne de beter-raba em cima e em cima da julienne o agrião. Tire a fôrma e coloque o resto do vinagrete em volta da montagem e, por fim, umas contas de redução de beterraba, e sirva bem fresca.

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