INFORME FISCALIZACIÓN DA CONTA XERAL DO SERVIZO GALEGO DE SAÚDE
TOMO II
ÁREAS DE TESOURARÍA E INMOBILIZADO MATERIAL
EXERCICIO 2010
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
Índice - 3
ÍNDICE
I. INTRODUCIÓN........................................................................................................................9
I.1. NORMATIVA APLICABLE .................................................................................................9
I.2. CONTROL INTERNO .........................................................................................................9
I.3. OBXECTIVOS ...................................................................................................................9
I.4. ALCANCE ......................................................................................................................10
II. INMOBILIZADO MATERIAL ...................................................................................................10
II.1. REGULACIÓN ...............................................................................................................10
II.2. XESTIÓN DO INVENTARIO ............................................................................................11
II.3. PROCEDEMENTOS DE INCORPORACIÓN.......................................................................22
II.4. ANÁLISE DA XESTIÓN ...................................................................................................24
III. TESOURARÍA ......................................................................................................................29
III.1. FONDO DE MANOBRA .................................................................................................32
III.2. SISTEMAS DE PAGO EN SERVIZOS CENTRAIS ...............................................................37
III.3. CONTAS DE PAGO DE NÓMINAS .................................................................................41
III.4. CONTAS RESTRINXIDAS DE INGRESOS .........................................................................42
III.5. ANÁLISE DA XESTIÓN ..................................................................................................45
IV. CONCLUSIÓNS ...................................................................................................................49
V. RECOMENDACIÓNS ............................................................................................................50
TRÁMITE DE ALEGACIÓNS .......................................................................................................53
RÉPLICA ÁS ALEGACIÓNS .......................................................................................................65
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
Índice de Cadros e Ilustracións - 5
ÍNDICE DE CADROS E ILUSTRACIÓNS
Cadro 1: Altas e baixas do inventario a 31.12.2010 .............................................................................. 13
Cadro 2: Variación dos bens inmobles 2010 segundo a súa natureza ..................................................... 13
Cadro 3: Variación dos bens inmobles 2010 segundo a titularidade ....................................................... 14
Cadro 4: Variación dos bens inmobles 2010 segundo modo de incorporación ........................................ 14
Cadro 5: Variación dos bens inmobles 2010 segundo a modalidade....................................................... 15
Cadro 6: Variación dos bens inmobles 2010 por centros de gasto .......................................................... 15
Cadro 7: Altas de bens inmobles en 2010 (euros) .................................................................................. 16
Cadro 8: Variación dos bens mobles 2010 pola súa natureza (euros) ..................................................... 18
Cadro 9: Variación dos bens mobles 2010 pola súa titularidade (euros) ................................................. 18
Cadro 10: Variación dos bens mobles por centros (euros) ...................................................................... 19
Cadro 11: Altas dos bens mobles nos centros hospitalarios en 2010 (euros) ........................................... 20
Cadro 12: Altas de bens mobles nas X.A.P. en 2010 (euros) .................................................................. 21
Cadro 13: Inventario das compras centralizadas de material sanitario (euros) ......................................... 22
Cadro 14: Compras descentralizadas 2010 (euros) ................................................................................ 24
Cadro 15: Movementos de fondos da Caixa 07-Servizo Galego de Saúde (euros) ................................... 30
Cadro 16: Existencias Caixa 07 a 31-12-10 (euros) ................................................................................ 30
Cadro 17: Remanente de Tesouraría a 31-12-2010 (euros) .................................................................... 31
Cadro 18: Contas Ingresos e Pagos Servizo Galego de Saúde 2010 ........................................................ 32
Cadro 19: Fondo de manobra (euros) .................................................................................................... 33
Cadro 20: Distribución económica do gasto do Fondo de manobra (euros) ............................................. 35
Cadro 21: Gasto Fondo manobra / gasto capítulo II (euros) .................................................................... 36
Cadro 22: Movementos do Fondo de manobra (euros) ........................................................................... 37
Cadro 23: Modelos de xestión de pago do capítulo II en Servizos Centrais (euros) .................................. 38
Cadro 24: Principais Acredores de pagos por procedemento ordinario-2010 .......................................... 39
Cadro 25: Principais Acredores de pagos a xutificar-2010 (euros) .......................................................... 40
Cadro 26: Principais Acredores de pagos en firme-2010 (euros) ............................................................. 40
Cadro 27: Saldos das contas de pago de nóminas (euros) ...................................................................... 41
Cadro 28:Traspaso de ingresos (euros) .................................................................................................. 42
Cadro 29: Ingresos por conceptos-2010 (euros) ..................................................................................... 43
Cadro 30: Conta Ingresos 2010 por centros (euros) ............................................................................... 44
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
Abreviaturas - 7
ABREVIATURAS
C.H. Complexo Hospitalario
CHOP Complexo Hospitalario de Pontevedra
CHOU Complexo Hospitalario de Ourense
C.H.U. Complexo Hospitalario Universitario
CHUAC Complexo Hospitalario Universitario A Coruña
CHUS Complexo Hospitalario Universitario de Santiago de Compostela
CHUVI Complexo Hospitalario Universitario de Vigo
D.P. Dirección Provincial
D.X. Dirección Xeral
F. Fundación
H. Hospital
H.C. Hospital Comarcal
INSALUD Instituto Nacional de Saúde
IVE Imposto do Valor Engadido
SERGAS Servizo Galego de Saúde
SNS Sistema Nacional de Saúde
TRLRFPG Texto Refundido da Lei de Réxime Financeiro de Presupostario de Galicia
UTE Unión Temporal de Empresas
X.A.P. Xerencia de Atención Primaria
XUMCO Sistema de Contabilidade da Xunta de Galicia
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
9
I. INTRODUCIÓN
I.1. NORMATIVA APLICABLE
A normativa máis relevante aplicable ao Servizo Galego de Saúde tomada en consideración ao
longo do informe é a seguinte:
- Lei 14/1986, do 25 de abril, xeral de sanidade.
- Lei 3/1985, do 12 de abril, do patrimonio da C.A. de Galicia.
- Lei 15/1991, do 28 de decembro, de orzamentos da C.A. para 1992.
- Lei 8/2008, do 10 de xullo, de saúde pública de Galicia.
- Decreto lexislativo 1/1999, do 7 de outubro, polo que se aproba o texto refundido da lei de
réxime financeiro e orzamentario de Galicia.
- Decreto 50/1989, do 9 de marzo, polo que se aproba o Regulamento da lei do Patrimonio da
C.A. de Galicia.
- Orde do 28 de novembro de 2001 pola que se aproba o Plan Xeral de Contabilidade Pública
de Galicia.
I.2. CONTROL INTERNO
O control da actividade económico-financeira do organismo, de acordo co establecido no artigo
105 da LRFPG, exérceo a Intervención Xeral da C.A. a través do control financeiro permanente,
sen que haxa constancia de que no exercicio fiscalizado se levaran a cabo actuacións sobre as
áreas de Inmobilizado e de Tesouraría do Servizo Galego de Saúde.
I.3. OBXECTIVOS
O obxectivo da fiscalización foi o de comprobar que os actos de xestión se adecuan ás normas e
procedementos legalmente establecidos e aos principios xerais de boa xestión, elaborándose as
correspondentes conclusións sobre o grao de cumprimento dos principios e normas de control
interno para a salvagarda e supervisión dos activos e dos fondos do organismo e acerca da
representatividade da información rexistrada e do reflexo da imaxe fiel do patrimonio e da
tesouraría, determinando se os antecedentes examinados conteñen a información necesaria e
suficiente para a súa adecuada interpretación e comprensión, de conformidade cos principios e
normas aplicables, e se os procedementos empregados son os correctos.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
10
A tal fin, os procedementos de auditoría desenvolvidos estiveron encamiñados, entre outros, á
análise dos seguintes aspectos:
- Os procedementos utilizados para a inclusión no inventario dos bens mobles e inmobles.
- As ferramentas de xestión empregadas para o rexistro dos bens.
- A titularidade, valoración e correcta clasificación do inmobilizado rexistrado pola entidade.
- O grao de actualización do Inventario de bens.
- A correspondencia entre os datos rexistrados no Inventario cos do Balance do organismo.
- Os tipos de contas utilizadas.
- Comprobación das conciliacións das contas bancarias.
- Verificación da procedencia dos distintos conceptos de ingresos e gastos imputados nas
respectivas contas.
- Existencia de documentación relativa ás autorizacións e contratos de apertura das contas e
das persoas autorizadas para o movemento de fondos.
- Adecuación da regulación e das dotacións das contas do Fondo de manobra dos centros.
I.4. ALCANCE
A fiscalización estivo referida ao exercicio 2010 e levouse a cabo de acordo coas normas de
auditoría xeralmente aceptadas, mediante a realización de determinadas probas selectivas.
O persoal do organismo prestou a colaboración requirida para a correcta execución do traballo.
II. INMOBILIZADO MATERIAL
II.1. REGULACIÓN
A Lei 8/2008, do 10 de xullo, de saúde de Galicia, establece no seu artigo 100 que o patrimonio
do Servizo Galego de Saúde estará constituído polo propio e o adscrito, incluíndo o primeiro
todos os bens e dereitos que lle pertenzan á entrada en vigor desta Lei ou que no futuro adquira
ou reciba por calquera título; e entre os segundos os adscritos procedentes da Comunidade
Autónoma afectos aos servizos de asistencia sanitaria, así como os transferidos polo sistema de
Seguridade Social á Xunta de Galicia, de acordo co previsto na disposición adicional sétima da
Lei xeral de sanidade, e os das entidades locais que se lle adscriban, ademais de calquera outros
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
11
bens ou dereitos adquiridos por calquera outro título xurídico. No artigo 102 deste texto legal
establécese a obrigatoriedade de levar un inventario de bens e dereitos integrantes do
patrimonio do Servizo Galego de Saúde con obxecto de coñecer en todo momento a natureza e
cualificación dos mesmos, así como a súa situación, uso e destino.
Por outra banda, o Decreto lexislativo 1/1999, do 7 de outubro, polo que se aproba o texto
refundido da lei de réxime financeiro e orzamentario de Galicia establece no seu artigo 109.1
que, tanto a Administración da Comunidade Autónoma como os seus organismos autónomos e
sociedades públicas, quedan sometidos ao réxime de contabilidade pública, segundo o previsto
nesta Lei, aprobándose por Orde do 28 de novembro de 2001 o Plan xeral de contabilidade
pública de Galicia aplicable, entre outros, ao Servizo Galego de Saúde o que comporta a
rendición das seguintes contas anuais: balance, conta do resultado económico-patrimonial,
estado de liquidación do orzamento e memoria. Neste senso só se remitiu o estado de
liquidación do orzamento e a Conta de Patrimonio na que tan só se reflicten as altas e baixas
producidas no exercicio en cada centro, sen que conste o rexistro contable do inmobilizado
material.
II.2. XESTIÓN DO INVENTARIO
A xestión do inventario lévase a cabo mediante un programa informático (A4) cuxa titularidade
corresponde a unha empresa externa, non permitindo este, nalgúns casos, a explotación directa
da información, tendo que enviar á empresa o deseño da correspondente consulta para a súa
cumprimentación. Os datos inicialmente rexistrados no inventario datan do ano 1997 no caso
dos bens inmobles e do 2000 no dos mobles, obténdose o saldo global de tales bens a partir das
existencias nas indicadas datas, mediante as correspondentes altas e baixas.
En canto á regulación dos procedementos de rexistro dos bens polos centros, cabe sinalar que a
este efecto consta a existencia de:
- Un documento do 15 de decembro de 2000, emitido pola empresa titular do programa de
xestión do inventario (A4), de asistencia para realizar o inventario e a valoración dos bens
mobles dos hospitais do Servizo Galego de Saúde.
- Un manual de asistencia para realizar o inventario e a valoración dos bens mobles dos
complexos hospitalarios e atención primaria do Servizo Galego de Saúde, elaborado pola referida
empresa con data 30 de abril de 2008.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
12
- Instrucións de usuario para o manexo do programa informático A4 de inventario, elaboradas
polo Servizo de Patrimonio da Dirección de Recursos Económicos do Servizo Galego de Saúde de
data 25 de marzo de 2011.
A Conta de Patrimonio remitida a este Consello de Contas continúa sen incluír os datos de
inmobilizado correspondentes ás direccións provinciais sen que, por outra banda, conteña
información sobre os centros H. Xeral-Calde de Lugo, H.C. de Valdeorras e X.A.P. de Pontevedra.
Así mesmo, e a pesar de integrarse en 2009 na rede do Servizo Galego de Saúde, nas antigas
fundacións públicas sanitarias H. do Salnés, H. Virxe da Xunqueira, H. da Barbanza e H. de Verín,
só figura inventariado o inmobilizado material do primeiro dos centros hospitalarios, mentres que
nos restantes unicamente se incluíron as altas e baixas do exercicio.
Polo que respecta á estrutura da información contida na referida Conta de Patrimonio, as altas e
baixas aparecen agrupadas por centros de gasto e dentro de cada centro, segundo o modo de
incorporación (no caso das altas), a situación patrimonial do ben e o titular do mesmo,
destacando os seguintes aspectos:
- No relativo aos bens mobles non figuran os datos referidos á unidade á que están asignados
(extremo relevante para controlar a súa existencia e evitar a perda dos bens e en definitiva para
identificar quén os mantén e responde deles), comprobándose, porén, que no programa
informático de xestión do inventario se cumprimentan estes datos.
- Non figura a vida útil estimada dos bens amortizables, aínda que tamén neste caso no
programa se rexistra este dato, nin o importe da amortización do exercicio sen que, por outra
banda, se leve a cabo a realización da correspondente dotación destinada á reposición dos bens.
- Obsérvase a práctica de amortizacións improcedentes de bens inmobles cuxo titular é a
Tesouraría Xeral da Seguridade Social, que unicamente os cedeu en uso ao Servizo Galego de
Saúde.
- O valor neto contable dos correspondentes bens non inclúe as ampliacións, melloras ou
minoracións do seu valor.
- Existen bens mobles doados aos centros, rexistrados con data de entrada ficticia e anterior á
real de doazón.
A xestión do inventario mediante o referido programa informático non permite a avaliación e a
análise do custo dos programas orzamentarios, as previsións de novos investimentos, os tributos
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
13
que devengan os inmobles ou a toma de decisións sobre adquisición e arrendamento dos
mesmos, reparacións e conservación, infrautilización de edificios, etc.
A continuación móstrase o resumo da Conta de Patrimonio segundo a información subministrada
polo organismo autónomo, observándose que as valoracións continúan sen incluír as
correspondentes amortizacións dos elementos, nin se teñen en conta os produtos en curso. Así
mesmo, tal e como se expuxo anteriormente, nestes datos non figuran as direccións provinciais
nin as extintas fundacións hospitalarias integradas na rede do Servizo Galego de Saúde: H. da
Barbanza, H. Virxe da Xunqueira e H. de Verín por non estar inventariados os bens dos referidos
centros.
Cadro 1: Altas e baixas do inventario a 31.12.2010
Descrición
Bens inmobles Bens mobles Total
Nº elementos Importe (euros)
Nº elementos Importe (euros) Nº elementos Importe (euros)
Situación a 31.12.09 1.351 797.074.553 433.885 371.448.274 435.236 1.168.522.827
Altas durante o exercicio 2010 46 156.625.516 9.615 21.071.146 9.661 177.696.662
Baixas durante o exercicio 2010 4 0 3.756 3.187.093 3.760 3.187.093
Situación a 31.12.10 1.393 953.700.069 439.744 389.332.327 441.137 1.343.032.396
% variación 09/10 3,11% 19,65% 1,35% 4,81% 1,36% 14,93%
Fonte: Dirección Xeral de Recursos Económicos
Coas limitacións expostas, o valor dos bens inventariados ao final do exercicio fiscalizado era de
1.343,032 millóns de euros, incrementándose un 14,9% respecto do exercicio anterior, mentres
que o número de elementos só aumentou nun 1,4%. Do referido valor, un 71% corresponde a
bens de natureza inmoble (cuxo valor se incrementou un 19,7% en relación co exercicio
precedente) e o 29% restante a bens mobles. As altas rexistradas no exercicio supuxeron un
incremento de valor de 177,697 millóns de euros e as baixas unha diminución de 3,187 millóns
de euros.
En aras de proceder a unha análise comparativa interanual homoxénea continuáronse utilizando
os mesmos criterios de exercicios anteriores, clasificando os bens inmobles:
a) Pola súa natureza:
Cadro 2: Variación dos bens inmobles 2010 segundo a súa natureza
Natureza Nº elementos Valoración s/conta patrimonio (euros) % variación
A 1.1.10 A 31.12.10 A 1.1.10 A 31.12.10 Número Importe
Dominio público 1.101 1.115 687.011.376 697.964.010 1,27% 1,59%
Patrimonial 250 278 110.063.177 255.736.059 11,20% 132,35%
Total 1.351 1.393 797.074.553 953.700.069 3,11% 19,65%
Fonte: Dirección Xeral de Recursos Económicos
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
14
De acordo con estes datos os bens inmobles de dominio público continúan sendo o principal
activo do organismo, aínda que o seu incremento interanual foi inferior ao dos bens de natureza
patrimonial que, aínda así, unicamente representaron o 26,8% do valor total rexistrado.
b) Pola súa titularidade:
Cadro 3: Variación dos bens inmobles 2010 segundo titularidade
Titularidade Nº elementos Valoración s/conta patrimonio (euros) % variación
A 1.1.10 A 31.12.10 A 1.1.10 A 31.12.10 Número Importe
Servizo Galego de Saúde 242 270 106.093.148 251.766.030 11,57% 137,31%
Tesourería Xeral Seguridade Social 519 523 442.077.390 445.060.959 0,77% 0,67%
Concellos 412 416 33.722.632 36.573.168 0,97% 8,45%
Comunidades veciñais 12 13 9.691.307 11.489.897 8,33% 18,56%
Xunta de Galicia 129 133 202.817.256 206.137.195 3,10% 1,64%
Outros 37 38 2.672.820 2.672.820 2,70% 0,00%
Total 1.351 1.393 797.074.553 953.700.069 3,11% 19,65%
Fonte: Dirección Xeral de Recursos Económicos
Da análise dos datos rexistrados obsérvase unha variación interanual importante dos bens de
titularidade do Servizo Galego de Saúde, tanto no número como no valor, con aumentos
respectivos do 11,6% e do 137,3%. Tamén experimentan incrementos os valores
correspondentes aos bens cuxa titularidade corresponde ás comunidades veciñais, sendo os dos
restantes titulares pouco significativos.
c) Polo seu modo de incorporación:
Cadro 4: Variación dos bens inmobles 2010 segundo modo de incorporación
Modo incorporación Nº elementos Valoración s/conta patrimonio (euros) % variación
A 1.1.10 A 31.12.10 A 1.1.10 A 31.12.10 Número Importe
Compra directa 40 52 6.945.425 7.084.011 30,00% 2,00%
Transferencias outras administracións 575 578 430.900.995 432.056.412 0,52% 0,27%
Inventario 411 414 18.646.090 19.236.522 0,73% 3,17%
Construción propia 155 172 168.675.074 318.839.601 10,97% 89,03%
Cesión de uso 68 68 17.243.910 17.499.458 0,00% 1,48%
Outras 71 75 135.610.335 138.930.274 5,63% 2,45%
Cesión gratuíta 31 34 19.052.724 20.053.791 9,68% 5,25%
Total 1.351 1.393 797.074.553 953.700.069 3,11% 19,65%
Fonte: Dirección Xeral de Recursos Económicos
Do mesmo xeito que en exercicios anteriores, o maior peso corresponde ás transferencias de
bens doutras administracións cun 45,3% do valor total rexistrado, aínda que, en canto a
evolución interanual se refire, cabe destacar os incrementos correspondentes aos bens
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
15
procedentes de construción propia con preto do 11% en canto ao seu número e do 89% no seu
valor rexistrado. Así mesmo, é importante o número de elementos cedidos gratuitamente que a
final de exercicio representan cerca do 2,5% do total. Aínda que en menor medida, tamén os
restantes modos de incorporación experimentaron incrementos en canto ao número e valoración
rexistrada.
d) Pola súa modalidade:
Cadro 5: Variación dos bens inmobles 2010 segundo modalidade
Modalidade Nº elementos Valoración s/conta patrimonio (euros) % variación
A 1.1.10 A 31.12.10 A 1.1.10 A 31.12.10 Número Importe
Terreos urbanizables 6 6 2.451.269 2.451.269 0,00% 0,00%
Terreos urbanos edificables 22 24 3.032.653 3.032.653 9,09% 0,00%
Terreos urbanos sen edificar 182 184 99.553.259 100.747.015 1,10% 1,20%
Edificios 847 869 675.812.597 825.318.195 2,60% 22,12%
Acondicionamento 0 2 0 26.973,00
Urbanización 294 308 16.224.775 22.123.964 4,76% 36,36%
Total 1.351 1.393 797.074.553 953.700.069 3,11% 19,65%
Fonte: Dirección Xeral de Recursos Económicos
O maior incremento de valor rexistrado corresponde á modalidade de urbanización cun 36,4%
seguíndolle a de edificios (que representa o 86,5% do valor ao final do exercicio), absorbendo
ambas as dúas case a totalidade do aumento. En canto ao número, destaca a variación relativa
aos terreos urbanos edificables cun 9%.
e) Por centros:
Cadro 6: Variación dos bens inmobles 2010 por centros de gasto
Centro Nº elementos Valoración s/conta patrimonio (euros) % variación
A 1.1.10 A 31.12.10 A 1.1.10 A 31.12.10 Número Importe
H. C. Valdeorras 30 41 254.094 277.680 36,67% 9,28%
C.H. Pontevedra 4 5 120.881 235.881 25,00% 95,13%
H. do Salnés 15 15 110.637 110.637 0,00% 0,00%
Servizos Centrais 1.302 1.332 796.588.941 953.075.871 2,30% 19,64%
Total 1.351 1.393 797.074.553 953.700.069 3,11% 19,65%
Fonte: Dirección Xeral de Recursos Económicos
O maior incremento no exercicio corresponde, en canto ao valor rexistrado, ao C.H. de
Pontevedra cun 95,1%, aínda que, en canto ao número de elementos patrimoniais, osténtao o
H.C. de Valdeorras co 36,7%. Servizos Centrais, como centro administrador do patrimonio
inmobiliario do Servizo Galego de Saúde, concentra o 99,9% do seu valor rexistrado ao final do
exercicio.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
16
A xestión do inventario dos bens inmobles realízase centralizadamente na Dirección Xeral de
Recursos Económicos que asume todas as fases do procedemento de incorporación patrimonial e
o rexistro deste tipo de inmobilizado.
A continuación móstranse os datos relativos ao detalle das altas e baixas de inmobles producidas
no exercicio.
As altas rexistradas no inventario de bens neste exercicio, segundo a información subministrada
polo Servizo de Patrimonio do Servizo Galego de Saúde, supuxeron un incremento de valor de
156,626 millóns de euros, detallado da seguinte forma:
Cadro 7: Altas de bens inmobles en 2010 (euros)
Descrición
Orzamentos
e
modificados
Liquidación
e revisión
de prezos
Total
investimento
(A)
Valoración
en inventario
(B)
Diferenza
(A-B)
Inventario
revisado
Reforma centro de saúde de Lavadores en Vigo:
Principal 305.820 30.568 336.388 305.820 30.568 336.388
Modificado nº 1 58.127 58.127 58.127 0 58.127
Construción centro de saúde da Covada-Oleiros:
Principal 1.094.457 98.118 1.192.576 1.094.457 98.118 1.192.576
Modificado nº 1 73.261 73.261 73.261 0 73.261
Reparacións varias na zona de hospitalización H. Virxe da Xunqueira 112.334 112.334 112.334 0 112.334
Construción centro de saúde en Vilar de Santos 576.648 48.895 625.543 576.648 48.895 625.543
Reforma cubertas planta baixa centro de saúde de Padrón 143.460 4.288 147.748 143.460 4.288 147.748
Construción centro de saúde en Vilalonga - Sanxenxo 722.892 72.212 795.104 722.892 72.212 795.104
Reforma Hospital da Barbanza:
Principal 1.502.806 150.281 1.653.086 1.502.806 150.281 1.653.086
Modificado nº 1 295.784 0 295.784 295.784 0 295.784
Construción centro de saúde de Entrimo 498.564 43.475 542.039 498.564 43.475 542.039
Reforma parcial centro de saúde de Cambre:
Principal 335.252 5.725 340.976 335.252 5.725 340.976
Modificado nº 1 64.875 64.875 64.875 0 64.875
Complementario nº 1 46.846 46.846 46.846 0 46.846
Actuacións nas instalacións de fontanería e saneamento no H.
Médico Cirúrxico de Conxo 794.542 0 794.542 794.542 0 794.542
Complementario nº 1 de reformado e ampliación para urxencias,
rehabilitación, consultas externas, hospital de día, oncolóxicos e
usos varios no H. Xeral de Vigo
Principal 1.682.003 0 1.682.003 1.683.003 -1.000 1.682.003
Modificado nº 1 145.149 0 145.149 145.149 0 145.149
Substitución de xanelas na sede da D.P. do Sergas en Lugo 229.332 0 229.332 229.332 0 229.332
Construción dun centro de saúde na Barrela - Carballedo 836.837 55.778 892.616 836.837 55.778 892.616
Complementario nº 1 ao de construción do centro de saúde de
Tenorio (Cotobade) 59.951 59.951 59.951 0 59.951
Rehabilitación das fachadas no centro de especialidades da Dobrada
- Vigo 265.436 265.436 265.436 0 265.436
Acondicionamento de local para centro de saúde en Espasante -
Ortigueira 195.597 19.689 215.286 195.597 19.689 215.286
Fase2.0-movementos previos plan director do CHUAC: 0
Principal 4.132.273 420.315 4.552.588 4.132.273 420.315 4.552.588
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
17
Descrición
Orzamentos
e
modificados
Liquidación
e revisión
de prezos
Total
investimento
(A)
Valoración
en inventario
(B)
Diferenza
(A-B)
Inventario
revisado
Modificado nº 1 825.628 0 825.628 825.628 0 825.628
Complementario nº 1 431.002 0 431.002 431.002 0 431.002
Complementario nº 2 395.286 0 395.286 395.286 0 395.286
Reforma da área cirúrxica na planta primeira do Hospital Provincial
de Pontevedra 2.099.989 0 2.099.989 2.099.989 0 2.099.989
Construción dun centro de saúde en Agolada - Coristanco 398.756 40.311 439.067 398.756 40.311 439.067
Reforma da cuberta no Hospital Novoa Santos 538.474 51.809 590.282 526.033 64.250 590.282
Construción novo hospital de Lugo: 0
Principal 108.920.723 32.997.031 141.917.754 108.920.723 32.997.031 141.917.754
Modificado nº 1 12.013.733 0 12.013.733 12.013.733 0 12.013.733
Modificado nº 2 6.810.420 0 6.810.420 6.810.420 0 6.810.420
Modificado nº 3 2.959.860 0 2.959.860 2.959.860 0 2.959.860
Complementario nº 2 5.694.806 577.532 6.272.338 5.735.110 537.228 6.272.338
Centro de odontoloxía e fisioterapia de Moaña 0 0
Reformas albanelería no CHOU 3.387 3.387
Terreo centro de saúde de Pontedeume 196.076 196.076
Terreo aparcamento centro de saúde de Redondela 0 0
Ampliación terreo centro de saúde de Ares 0 0
Terreo hospital Lucus Augusti 997.680 997.680
Obras menores realizadas no H. Valdeorras 23.586 23.586
Obras menores no C.H. de Pontevedra 115.000 115.000
Total 155.260.923 34.616.028 189.876.951 156.625.516 34.587.165 191.212.681
Fonte: Dirección Xeral de Recursos Económicos
En relación cos datos anteriores cabe subliñar os seguintes aspectos:
A pesar de que no informe de 2006 emitido por esta institución xa se puña de manifesto o
criterio equivocado que se estaba seguindo ao non incluír no inventario de altas de bens
inmobles o importe correspondente á liquidación e revisión de prezos, continuou aplicándose o
mesmo neste exercicio o que dá como resultado unha infravaloración do referido inventario en
34,616 millóns de euros. Porén, este importe debería minorarse en 28.863 euros
correspondentes, fundamentalmente, a axustes de variacións no IVE derivados da modificación
dos tipos aplicables neste exercicio, o que dá como resultante unha infravaloración de 34,587
millóns de euros.
Outras incidencias observadas que non afectan ao importe da infravaloración fan referencia a
obras menores no CHOP e no H.C. de Valdeorras incluídas no inventario por importes de
115.000 euros e 23.586 euros, respectivamente, sen que figuren rexistradas as contías
correspondentes á súa orzamentación e liquidación e revisión de prezos.
Así mesmo na valoración do inventario tampouco se incluíron outros custos que aumentan o
valor dos inmobles, como honorarios de redacción do proxecto, de dirección de obra e de
execución ou de control de calidade.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
18
As baixas de inmobles foron levadas a cabo nos centros de saúde de Iñás, Rabadeira, San Pedro
de Nós e Entrimo, todas elas referidas a reversións de inmobles recibidos en cesión polo que o
seu valor rexistrado é nulo.
Polo que se refire á clasificación dos bens mobles:
a) Pola súa natureza:
Cadro 8: Variación dos bens mobles 2010 pola súa natureza (euros)
Natureza Nº elementos Valoración s/conta patrimonio % variación
A 1.1.10 A 31.12.10 A 1.1.10 A 31.12.10 Número Importe
Aplicacións informáticas 341 355 1.464.269 1.608.803 4,11% 9,87%
Instalacións técnicas 3.775 3.784 64.150.363 64.983.657 0,24% 1,30%
Maquinaria 10.439 10.505 65.156.048 68.838.928 0,63% 5,65%
Utillaxe 257 259 25.592 26.421 0,78% 3,24%
Mobiliario 349.478 351.727 96.146.753 100.239.122 0,64% 4,26%
Eq. procesos información 20.746 22.360 11.274.628 11.551.741 7,78% 2,46%
Elementos de transporte 111 111 681.366 679.356 0,00% -0,29%
Outro inmobilizado material 48.666 50.569 132.525.097 141.379.681 3,91% 6,68%
Inmobilizado inmaterial 72 74 24.158 24.618 2,78% 1,90%
Total 433.885 439.744 371.448.274 389.332.327 1,35% 4,81%
Fonte: Dirección Xeral de Recursos Económicos
Os bens mobles figuran valorados ao final do exercicio fiscalizado en 389,332 millóns de euros, o
que supón un incremento do 4,8% en relación co exercicio precedente, mentres que o número
de elementos só se incrementou nun 1,4%. Agás os elementos de transporte, todas as
categorías de bens foron obxecto de incremento, destacando as aplicacións informáticas cun
aumento próximo ao 10% do seu valor, aínda que se debe subliñar que o seu peso dentro do
total do valor só significa o 0,4%.
b) Pola súa titularidade:
Cadro 9: Variación dos bens mobles 2010 pola súa titularidade (euros)
Titularidade Nº elementos Valoración s/conta patrimonio % variación
A 1.1.10 A 31.12.10 A 1.1.10 A 31.12.10 Número Importe
Servizo Galego de Saúde 420.685 426.393 371.230.578 389.127.830 1,36% 4,82%
Tesouraría Xeral Seguridade Social 3 3 197.687 197.687 0,00% 0,00%
Xunta de Galicia 84 84 0 0 0,00%
Outros 13.113 13.264 20.009 6.810 1,15% -65,97%
Total 433.885 439.744 371.448.274 389.332.327 1,35% 4,81%
Fonte: Dirección Xeral de Recursos Económicos
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
19
Tanto polo que respecta á súa valoración como ao número de elementos, ao final do exercicio o
Servizo Galego de Saúde ostentaba a titularidade de máis do 97% dos bens de natureza
mobiliaria, mantendo constante a súa participación inicial a Tesouraría Xeral da Seguridade
Social.
c) Por centros:
Cadro 10: Variación dos bens mobles por centros (euros)
Centro Nº elementos Valoración s/conta patrimonio % variación
A 1.1.10 A 31.12.10 A 1.1.10 A 31.12.10 Número Importe
1501 C.H.U. A Coruña 52.493 52.754 56.769.543 60.640.952 0,50% 6,82%
1505 Área Sanitaria de Ferrol 30.228 30.356 26.481.162 26.867.691 0,42% 1,46%
1507 X.A.P. Coruña 19.967 20.074 12.367.352 12.423.603 0,54% 0,45%
1509 X.A.P. Santiago 18.147 19.641 5.921.463 6.394.335 8,23% 7,99%
1571 C.H.U. Santiago 48.994 49.116 54.156.686 57.629.603 0,25% 6,41%
2701 C.H. Xeral-Calde 17.881 17.861 21.054.381 20.917.013 -0,11% -0,65%
2703 X.A.P. Lugo 17.799 18.030 11.902.425 12.131.369 1,30% 1,92%
2706 H. da Costa 5.022 5.109 6.095.746 6.890.460 1,73% 13,04%
2707 H.C. de Monforte 5.365 5.370 5.838.202 5.868.202 0,09% 0,51%
3201 C.H. de Ourense 45.208 45.564 52.722.235 54.870.202 0,79% 4,07%
3204 H.C. Valdeorras 5.090 5.157 5.413.274 5.636.848 1,32% 4,13%
3206 X.A.P. Ourense 30.953 31.293 7.518.481 7.653.110 1,10% 1,79%
3601 C.H.U. Vigo 48.013 49.523 45.514.208 50.686.888 3,14% 11,36%
3603 C.H. Pontevedra 30.567 30.995 30.787.628 31.276.256 1,40% 1,59%
3606 X.A.P. Vigo 27.300 27.398 9.878.005 10.034.122 0,36% 1,58%
3612 X.A.P. Pontevedra 14.031 14.061 9.251.957 9.366.336 0,21% 1,24%
3615 H. do Salnés 7.518 8.133 4.363.579 4.633.390 8,18% 6,18%
5001 Servizos centrais 9.309 9.309 5.411.947 5.411.947 0,00% 0,00%
Total 433.885 439.744 371.448.274 389.332.327 1,35% 4,81%
Fonte: Dirección Xeral de Recursos Económicos
En todos os centros incrementáronse os bens mobles, tanto cuantitativa como economicamente,
agás en Servizos Centrais e no C.H. Xeral-Calde, correspondendo o maior incremento ao H. da
Costa cun 13% do seu valor rexistrado.
Tal e como se referiu anteriormente, o inventario do organismo continúa sen recoller os bens
mobles das direccións provinciais e dos hospitais da Barbanza, Virxe da Xunqueira e Verín.
En xeral, o réxime de altas e baixas no inventario realízase con moito atraso e non reflicte a
realidade das incorporacións de bens levadas a cabo no exercicio económico.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
20
A aplicación informática utilizada para a xestión do inventario reflicte nos bens mobles
información sobre os modos de adquisición, tal e como se expón nos seguintes cadros,
agrupados por tipos de centro, onde os bens que non son propiedade do organismo (en situación
de arrendamento, cesión, depósito ou préstamo) deberían rexistrar unha valoración nula. Nos
datos contidos no cadro que se mostra a continuación non se observou este criterio en tres
centros, destacando o H. da Barbanza que rexistrou cesións de bens mobles por un importe de
126.434 euros.
Cadro 11: Altas dos bens mobles nos centros hospitalarios en 2010 (euros)
Modo de adquisición
CHUAC H.
Arquitecto Marcide
CHUS C.H.
Xeral Calde
H. da Costa
H.C. de Monforte
CHOU H. C. de
Valdeorras CHUVI CHOP
H. Virxe da
Xunqueira (1)
H. Barbanza
H. Verín H. Salnés Total
Adscrición Importe 2.655.662 2.958.328 17.919 462.520 726.920 6.367 852.129 164.626 182.058 8.026.529
Nº 28 117 2 4 223 6 670 237 560 1.847
Arrendamento Importe 0 0 0 140 0 140
Nº 119 6 14 347 14 500
Bolsa Importe
Nº
Cesión Importe 0 0 136.424 136.424
Nº 2 229 70 301
Compra Importe 2.134.149 220.567 564.454 31.256 392.405 0 943.820 196.891 1.519.548 473.561 459.793 26.701 81.500 7.044.644
Nº 702 25 18 9 61 1 290 46 292 95 78 21 38 1.676
Doazón Importe 84.064 84.064
Nº 10 10
Depósito Importe 0 0 0 0 0 0 0 0
Nº 3 17 1 1 69 157 136 384
Inventario Importe 84.415 163.109 27.868 30.000 1.021.819 20.316 3.074.957 78.440 4.500.923
Nº 36 104 49 3 425 15 321 60 1.013
Mellora da
oferta
Importe 0 151.485 6.254 157.739
Nº 4 15 17 36
Préstamo Importe 2.854 0 0 2.854
Nº 3 2 34 39
Permuta Importe 106.316 106.316
Nº 20 20
Total importe 4.874.227 386.529 3.522.783 49.175 882.793 30.000 2.692.558 223.573 5.704.575 716.626 349.339 680.281 26.701 269.811 20.408.972
Total elementos 892 132 135 28 123 5 1.023 67 2.051 576 16 158 21 615 5.842
(1) Neste centro non existe Inventario e a información remitida non está discriminada por "Modo de adquisición”
Fonte: Dirección Xeral de Recursos Económicos
As altas incorporadas ao inventario neste exercicio nas Xerencias de atención primaria supuxeron
un importe de 1,718 millóns de euros, cuxos datos se resumen a continuación:
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
21
Cadro 12: Altas de bens mobles nas X.A.P. en 2010 (euros)
Modo de adquisición
X.A.P. Coruña X.A.P.
Santiago X.A.P. Lugo
X.A.P. Ourense
X.A.P. Vigo X.A.P.
Pontevedra Total
Adscrición Importe 0 53.550 0 66.080 0 213.010 332.641
Nº 0 3 0 357 0 450 810
Arrendamento Importe 0 0 0 0 0 0 0
Nº 0 0 0 0 0 0 0
Bolsa Importe 0 0 0 0 0 0 0
Nº 0 0 0 0 0 0 0
Cesión Importe 0 0 0 0 0 0 0
Nº 0 0 1 0 0 0 1
Compra Importe 72.510 437.102 307.015 186.761 205.092 27.466 1.235.945
Nº 273 1.464 367 439 239 58 2.840
Doazón Importe 0 0 0 0 0 0 0
Nº 0 0 0 0 0 0 0
Depósito Importe 0 0 0 0 0 0 0
Nº 0 0 0 0 0 0 0
Inventario Importe 103.507 7.925 144 34.362 0 3.972 149.910
Nº 46 77 1 173 0 20 317
Mellora da oferta Importe 0 0 0 0 0 0 0
Nº 0 0 0 0 0 0 0
Préstamo Importe 0 0 0 0 0 0 0
Nº 0 0 0 0 0 0 0
Total importe 176.017 498.577 307.159 287.203 205.092 244.448 1.718.495
Total elementos 319 1.544 369 969 239 528 3.968
Fonte: Dirección Xeral de Recursos Económicos
Ademais dos bens mobles correspondentes aos centros hospitalarios e xerencias de atención
primaria, reflectidos anteriormente, en Servizos Centrais do Servizo Galego de Saúde
incorporáronse 374 bens mobles en 2010 a través do sistema de doazón por un importe total de
519.252 euros.
Se comparamos estes datos de altas de bens mobles cos contidos no cadro resumo de altas e
baixas de inventario, incluído anteriormente, ambos os dous subministrados polo Servizo de
Patrimonio do organismo autónomo, obsérvase que as altas supuxeron a incorporación de
10.184 elementos valorados en 22,647 millóns de euros, mentres que os datos inventariados
foron de 9,615 e 21,071 millóns de euros, respectivamente, ou, o que é o mesmo, non figuran
no inventario 569 bens por un importe de 1,576 millóns de euros, evidenciándose unha
deficiente xestión por parte dos centros nesta materia.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
22
II.3. PROCEDEMENTOS DE INCORPORACIÓN
Compras centralizadas
Neste tipo de procedemento de adquisición de bens, Servizos Centrais dota aos centros de gasto
con material de tipo sanitario, informático e en menor medida de oficina, sendo o Servizo de
Montaxe e Equipamento da Subdirección Xeral de Investimentos o encargado da tramitación do
expediente. O referido Servizo notifica aos centros os bens asignados que, unha vez recibidos nas
súas dependencias, elaboran unha acta de recepción e cumprimentan unha ficha cos datos
técnicos daqueles. Ambas as dúas son remitidas pola xerencia do centro a Servizos Centrais,
solicitando a adscrición do equipo, co obxecto de que o Director Xeral de Recursos Económicos
emita a correspondente resolución de adscrición, dándose de alta o equipo no modo de
adscrición a favor, quedando rexistrado unicamente no inventario do centro.
Coa información remitida polo Servizo de Patrimonio do Servizo Galego de Saúde procedeuse a
elaborar un cadro cos datos relativos á inclusión no inventario das recepcións de material
inventariable levadas a cabo no exercicio 2010 cuxo contido é o seguinte:
Cadro 13: Inventario das compras centralizadas de material sanitario (euros)
Centro Recepcións material
inventariable no ano 2010
Inventariado en 2010
Inventariado en 2011
Inventariado en 2012
Total inventariado
% recepcións
CHUAC 102.638 0 43.890 58.748 102.638 100,00%
H. Arquitecto Marcide 0 0 0 0 0
CHUS 0 0 0 0 0
C.H. Xeral-Calde 18.487.143 0 0 0 0 0,00%
H. da Costa 0 0 0 0 0
H. C. de Monforte 0 0 0 0 0
CHOU 11.967 0 0 11.967 11.967 100,00%
H. C. de Valdeorras 0 0 0 0 0
CHUVI 0 0 0 0 0
CHOP 0 0 0 0 0
H. Virxe da Xunqueira 0 0 0 0 0
H. da Barbanza 0 0 0 0 0
H.de Verín 0 0 0 0 0
H. do Salnés 71.455 70.328 1.131 0 71.455 100,00%
X.A.P. da Coruña 39.540 39.540 0 0 39.540 100,00%
X.A.P. de Ferrol 86.025 0 86.025 0 86.025 100,00%
X.A.P. de Santiago de Compostela 4.812 0 4.812 0 4.812 100,00%
X.A.P. de Lugo 21.558 0 0 0 0 0,00%
X.A.P. de Ourense 15.692 15.692 0 0 15.692 100,00%
X.A.P. de Pontevedra 22.297 0 22.297 0 22.297 100,00%
X.A.P. de Vigo 23.428 0 23.428 0 23.428 100,00%
Total 18.886.557 125.560 181.583 70.715 377.855 2,00%
Fonte: Dirección Xeral de Recursos Económicos
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
23
Cabe destacar, por unha banda, a baixa porcentaxe de recepcións de material inventariable do
2010 que figura inventariado á data de realización desta actuación (maio de 2012), só o 2%,
debido basicamente ao importe correspondente ao C.H. Xeral-Calde pola posta en marcha do
novo hospital Lucus Augusti, informando ao Servizo de Patrimonio que o inventario comezaría a
efectuarse no exercicio 2011. Por outra banda, débese sinalar a ausencia de adscricións de
material no exercicio 2010 a unha parte considerable dos centros do Servizo Galego de Saúde.
Compras descentralizadas
Trátase de adquisicións de bens mobles con cargo ao orzamento de cada un dos centros que se
encargan de dálos de alta, xestionando en exclusiva todo o procedemento de adquisición e
rexistro no seu inventario, figurando no mesmo no modo de adquisición por compra.
En canto ao procedemento seguido para a súa inclusión no inventario, este iníciase coa
cumprimentación dunha ficha cos datos identificativos do ben e a súa localización por parte do
responsable do Servizo de Mantemento ou de Almacén, no seu caso, e da acta de recepción que
é autorizada polo responsable do inmobilizado, encargándose a unidade de Contabilidade, unha
vez recibida a factura, do seu rexistro no inventario.
No seguinte cadro móstranse os datos relativos ao importe das obrigas recoñecidas en 2010
correspondente a material inventariable e o inventariado no propio exercicio, significando que
esta información se elaborou a partir da subministrada polo Servizo de Patrimonio do Servizo
Galego de Saúde.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
24
Cadro 14: Compras descentralizadas 2010 (euros)
Centro Obrigas recoñecidas
2010 (Material inventariable)
Compras inventariadas
Diferenza %
CHUAC 1.959.757 799.908 1.159.848 40,82%
X.A.P. A Coruña 71.865 71.865 0 100,00%
H. Arquitecto-Marcide 282.263 282.263 0 100,00%
XAP de Ferrol 51.314 51.314 0 100,00%
CHUS 864.000 0 864.000 0,00%
X.A.P. de Santiago 62.699 0 62.699 0,00%
C.H. Xeral-Calde 826.096 0 826.096 0,00%
X.A.P. de Lugo 52.426 52.426 0 100,00%
H. da Costa 420.273 420.273 0 100,00%
H.C. de Monforte 254.999 254.999 0 100,00%
CHOU 67.277 67.277 0 100,00%
X.A.P. de Ourense 140.418 140.418 0 100,00%
H.C. de Valdeorras 187.878 187.878 0 100,00%
CHUVI 719.664 396.011 323.653 55,03%
X.A.P. de Vigo 163.574 6.937 142.947 4,24%
CHOP 336.824 223.132 113.692 66,25%
X.A.P. de Pontevedra 11.001 10.199 802 92,71%
H. Virxe da Xunqueira 207.607 200.839 6.768 96,74%
H. da Barbanza 388.428 0 388.428 0,00%
H. de Verín 34.300 34.300 0 100,00%
H. do Salnés 81.500 81.500 0 100,00%
Total 7.184.162 3.281.539 3.888.934 45,68%
Fonte: Dirección Xeral de Recursos Económicos
Á vista destes datos cabe significar que tan só o 45,7% do importe das compras directas
efectuadas en 2010 figuran rexistradas no inventario neste exercicio, non incluíndo importe
algún o CHUS, a X.A.P. de Santiago, o C.H. Xeral-Calde e o H. da Barbanza.
II.4. ANÁLISE DA XESTIÓN
Seleccionáronse o C.H.U. de Santiago (CHUS) e a Xerencia de Atención Primaria de Pontevedra,
en orde a comprobar a organización, os procedementos e posibles incidencias na xestión da área
de Inmobilizado. Neste senso, procedeuse a verificar a existencia da documentación soporte das
incorporacións e baixas dos elementos patrimoniais, os procedementos seguidos e as
ferramentas utilizadas, a autorización polo órgano competente e o seu rexistro e contabilización.
En xeral, observouse nos centros fiscalizados que o rexistro das baixas e incorporacións no
inventario se realiza cun considerable retraso, non reflectindo a realidade das xeradas no
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
25
exercicio económico, producíndose unha falta de homoxeneidade nos criterios utilizados nos
distintos centros para a activación dos bens, o que implica un baixo grao de fiabilidade da
información.
A ferramenta informática utilizada en todos os centros para a xestión do inventario é o programa
informático A4 cuxas deficiencias xa foron anteriormente comentadas.
Complexo Hospitalario Universitario de Santiago
Polo que respecta á estrutura organizativa da xestión do inmobilizado cabe sinalar que non hai
unha unidade destinada a tal fin, sendo determinado persoal das unidades de Mantemento e
Contabilidade quen se encarga a tempo parcial da xestión das altas e baixas, sen que por outra
banda, exista un inventario de bens actualizado nin cuantitativa nin cualitativamente, nin se
practiquen recontos físicos periódicos.
O procedemento de incorporación ao Inventario dos bens mobles é distinto segundo se trate de
compras directas con cargo ao orzamento do propio centro, de compras centralizadas pola
Dirección de Recursos Económicos do Servizo Galego de Saúde de bens destinados ao centro, de
doazóns ou de aparellos cedidos en depósito ou proba.
- No caso das compras directas o responsable do inmobilizado recepciona o ben e cumprimenta
unha ficha cos datos identificativos do mesmo, remitindo unha copia á Subdirección de
Contabilidade, Subministracións e Contratación. Paralela e independentemente esta unidade
recibe a factura do Rexistro, procedendo a elaborar a acta de recepción e a incluír o ben no
inventario unha vez recibida a información pola referida dobre vía, o que xeralmente provoca un
atraso na recepción e no inventario, como o evidencia o feito de que ningunha das compras fose
inventariadas no exercicio, como se observa no cadro 14.
- No caso das compras centralizadas, tal como se indicou con anterioridade, os bens son
inventariados no centro de destino na modalidade de adscrición.
Polo que respecta ao procedemento seguido neste centro, a Dirección Xeral de Recursos
Económicos do Servizo Galego de Saúde e a Xerencia do centro formalizan a acta de adscrición
dos bens que é acompañada da documentación relativa ao proceso de adxudicación. Unha vez
recibidos os bens polo centro, este procede á elaboración da acta de recepción remitindo unha
copia ao Servizo de Patrimonio, cumprimentando o Servizo de Mantemento do centro as
correspondentes fichas técnicas individualizadas para proceder ao rexistro dos bens no inventario
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
26
na modalidade de adscrición, unha vez autorizada a mesma pola Dirección de Recursos
Económicos do Servizo Galego de Saúde.
- Nas doazóns, os elementos patrimoniais só se rexistran no programa informático do
inventario se a correspondente documentación soporte chega á persoa encargada do rexistro, o
que non sempre ocorre.
- En canto aos bens en depósito ou proba, a súa existencia unicamente pode detectarse de
xeito casual, polo que en xeral non figuran rexistrados.
Da análise dunha mostra de 11 altas e baixas rexistradas na Conta de Patrimonio
correspondente a este centro no exercicio 2010 observouse que nas altas relativas a compras
centralizadas as incidencias detectadas fan referencia aos seguintes extremos:
- A acta de recepción dos bens polo centro non figura asinada polo responsable do
inmobilizado nun dos casos.
- A ficha técnica dos bens elaborada pola unidade de Mantemento non contén en ningún caso
a data da súa cumprimentación nin a de remisión a Contabilidade.
- En ningún caso existe constancia da remisión do escrito da Xerencia a Servizos Centrais
solicitando a adscrición do ben.
- Polo que respecta á resolución e á acta de adscrición da Dirección Xeral de Recursos
Económicos, en xeral obsérvase que a data desta última coincide coa da alta do ben no
inventario por parte do centro, pero en ningún caso consta a existencia da resolución.
- O programa informático inicia a amortización do ben na data de alta no inventario e dado
que o período de tempo transcorrido entre a recepción do equipamento no centro e esta última
pode alcanzar varios meses, xérase unha falta de homoxeneidade entre o inicio do cómputo de
amortización desde os puntos de vista técnico e económico.
Na mostra de compras directas polo centro as incidencias detectadas foron as seguintes:
- As actas de recepción non figuran asinadas nin conteñen a data de recepción dos bens en
dous dos casos.
- As fichas técnicas cumprimentadas carecen de data e sinatura.
- En xeral obsérvase unha falta de coincidencia entre as datas de recepción contidas nas
respectivas actas, as das facturas e as de compra rexistradas nas fichas técnicas.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
27
- Practicamente en todos os casos a alta en inventario prodúcese con moito atraso respecto da
data de recepción (observándose nun caso que esta é posterior á de alta en inventario). Do
mesmo xeito que no caso das compras centralizadas isto xera unha distorsión entre a
amortización técnica e económica do respectivo ben.
En canto á análise das baixas en inventario cabe sinalar que non presentan incidencias, estando
informadas e autorizadas polos órganos correspondentes e figurando amortizados os
correspondentes bens.
Xerencia de Atención Primaria de Pontevedra
Tal como se indicou anteriormente, a Conta de Patrimonio da entidade non contén información
sobre as altas e baixas de inmobilizado producidas no exercicio 2010 neste centro por non ser
remitida dentro de prazo a Servizos Centrais do Servizo Galego de Saúde.
Foi no exercicio 2008 cando por primeira vez as xerencias de atención primaria iniciaron o
rexistro dos seus bens a través do programa informático de xestión do inventario A4.
Do mesmo xeito que noutros centros, neste tampouco existe unha unidade específica destinada á
xestión do inmobilizado, encargándose da tramitación das altas e baixas o responsable do
Almacén conxuntamente con Contabilidade, sen que exista un inventario de bens actualizado nin
se leven a cabo recontos físicos periódicos.
Co obxecto de realizar a análise dos procedementos de xestión, a documentación soporte dos
mesmos e o rexistro informático das altas e baixas, solicitouse unha listaxe contendo a relación
das mesmas correspondente ao exercicio 2010, o cal figura remitido en soporte papel á Dirección
de Recursos Económicos do Servizo Galego de Saúde mediante un escrito de data 12 de maio de
2011. Da análise do referido listaxe dedúcese que nas altas non figura practicada amortización
algunha, coincidindo o importe global das mesmas co seu valor neto contable, e todas elas
figuran rexistradas no modo de adquisición de compra cando en realidade boa parte delas
corresponden a adscricións de bens adquiridos por Servizos Centrais. Por outra banda, obsérvase
que un considerable número de bens son dados de baixa sen ter concluída a súa vida útil,
amortizándose só o 35% do seu valor.
- Polo que respecta á relación de altas, a institución fiscalizada informa que non se procedeu
ao seu peche no programa informático o que implicou que este non incorporase importe de
amortización algún ao final do exercicio. Na data de realización desta actuación (maio de 2012)
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
28
foi facilitada unha nova relación de altas do exercicio 2010 na que figuran as amortizacións
cunha porcentaxe global do 9,4% do seu valor.
- En canto ás baixas o importe rexistrado na nova relación entregada correspóndese co inicial.
Aínda así, o importe rexistrado de amortización das mesmas é agora do 42,5% fronte ao 35%
que figuraba na listaxe antiga.
- No caso das compras directas polo centro o circuíto procedimental seguido na incorporación
de bens mobles ao inventario consta das seguintes fases: recepción dos bens, cumprimentación
da correspondente acta polo responsable do Almacén que, unha vez recibida a factura, procede
á introdución dos datos no inventario mediante o programa informático A4 de xestión.
Os datos subministrados polo centro relativos ás compras descentralizadas móstranse no
seguinte cadro: Euros
Obrigas recoñecidas Compras inventariadas Diferenza %
11.001 10.199 802 92,71%
Neste centro obsérvase que a práctica totalidade do importe das obrigas recoñecidas
correspondentes ás compras do exercicio 2010 foron inventariadas no 2011. Porén, segundo os
datos contidos no cadro de altas de bens mobles nos X.A.P. en 2010, subministrados polo
Servizo de Patrimonio, obsérvase que o importe das compras inventariadas neste centro foi de
27.466 euros o que supón unha falta de homoxeneidade no resultado da explotación da
información.
O exposto pon de manifesto a deficiente xestión realizada nesta área, así como a falta de
representatividade dos datos e o atraso con que se rexistran os bens.
- O procedemento seguido para a inclusión no inventario dos bens correspondentes ás compras
centralizadas é análogo ao do CHUS coa única diferenza de que aquí a alta no inventario se
realiza sen a elaboración previa da ficha individualizada do ben.
Da análise dunha mostra de 15 altas e baixas rexistradas no exercicio 2010 observouse que nas
altas relativas a compras centralizadas as incidencias detectadas fan referencia aos seguintes
extremos:
- En xeral obsérvase que entre a data de recepción do material polo centro e a de incorporación
ao inventario transcorre un período duns catro meses o que, por unha banda, evidencia un
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
29
procedemento excesivamente longo e, por outra, xera unha falta de homoxeneidade entre a data
de inicio do uso do equipo e a de comezo da súa amortización.
- En ningún caso existe constancia da data na que se cumprimentou a acta de recepción polo
centro.
- Non hai constancia da existencia da documentación soporte correspondente a un dos
elementos.
Na mostra de compras directas as incidencias detectadas foron as seguintes:
- Obsérvase que un dos elementos figuraba dado de baixa indebidamente, procedéndose a
rectificar o erro como consecuencia das nosas actuacións.
- En xeral as datas das facturas e da contabilización do gasto son moi anteriores ás de
recepción do material, chegando en ocasións aos catro meses.
- A alta no inventario dos bens sofre un atraso considerable respecto da data da súa recepción,
alcanzando nalgúns casos os catro meses o que, do mesmo xeito que ocorría nas adscricións,
provoca unha falta de coincidencia entre o inicio da amortización técnica e a económica.
En canto á análise das baixas en inventario observouse que:
- En catro dos casos analizados corresponden a bens cuxa amortización non superaba o 37,5%
do seu valor, sendo a causa a de “inservible”.
- En un caso a baixa en inventario produciuse con anterioridade á data da súa aprobación.
III. TESOURARÍA
O artigo 90.4 do Decreto lexislativo 1/1999, do 7 de outubro, polo que se aproba o texto
refundido da Lei de réxime financeiro e orzamentario de Galicia prevé a posibilidade de que as
operacións de ingreso e de ordenación e realización material do pago dos organismos
autónomos se realicen pola Tesouraría da Xunta para o que se establecerá o correspondente
procedemento. A Lei 15/1991, do 28 de decembro, de orzamentos xerais da Comunidade
Autónoma para o ano 1992, establece no seu artigo 28 que “as operacións de ingreso e
ordenación e realización material de pagos do organismo autónomo Servizo Galego de Saúde
serán efectuadas pola Tesouraría da Xunta”, establecéndose no Decreto 302/1992, do 22 de
outubro, o procedemento para a realización das referidas operacións a través da Caixa 07
(Servizo Galego de Saúde).
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
30
Segundo a acta de arqueo desta caixa, a 31 de decembro de 2010, os movementos de fondos e
existencias finais do exercicio foron os seguintes:
Cadro 15: Movementos de fondos da Caixa 07-Servizo Galego de Saúde (euros)
Metálico Formalización Total
Fondos líquidos a 31-12-09 31.633.508 0 31.633.508
Ingresos acumulados ata o 31-12-10 3.812.803.422 3.817.303.422 7.630.106.843
Por movementos internos 4.500.000 0 4.500.000
Total 3.848.936.929 3.817.303.422 7.666.240.351
Pagos acumulados ata o 31-12-10 3.823.493.848 3.817.303.422 7.640.797.270
Por movementos internos 4.500.000 0 4.500.000
Fondos líquidos a 31-12-10 20.943.081 0 20.943.081
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
De acordo coas certificacións das entidades financeiras, o importe dos saldos contables e o
rexistrado por estas é coincidente, non observándose diferenzas de conciliación. A súa
distribución por entidades é a seguinte:
Cadro 16: Existencias Caixa 07 a 31-12-10 (euros)
Entidade Importe
Banco Galego 3.973.308
BBVA 763.612
Banco Popular Español 29.842
Nova Caixa Galicia 5.476.636
Nova Caixa Galicia 5.014.563
Banco Pastor 5.063.395
Banco Español de Crédito 621.725
Total 20.943.081
Fonte: Dirección Xeral de Política Financeira e do Tesouro
Segundo os datos contidos na liquidación da Conta Xeral do organismo, o remanente de
tesouraría a 31-12-2010 ascendía a 146,607 millóns de euros, de acordo cos datos que figuran
no seguinte cadro:
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
31
Cadro 17: Remanente de Tesouraría a 31-12-2010 (euros)
Concepto Importe
a) Fondos líquidos 20.943.081
b) Dereitos pendentes de cobro 418.202.945
- Do orzamento corrente 235.894.953
- De orzamentos pechados 86.803.072
- De operacións non orzamentarias (1) 13.187.053
- Doutras contas de relación (1) 75.639.809
- Cobros realizados pendentes de aplicación (1) 6.678.058
c) Obrigas pendentes de pago 292.538.570
- Do orzamento corrente 205.768.822
- De orzamentos pechados 642.888
- De operacións non orzamentarias (1) 86.126.860
Remanente de Tesouraría (a+b-c) 146.607.456
(1) Segundo o Estado de Operacións Extraorzamentarias
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
O remanente de tesouraría é un saldo que reflicte a solvencia ou capacidade económica do
organismo para facer fronte ás súas débedas e vén dado pola suma da tesouraría (fondos
líquidos) existente ao final do exercicio e os dereitos pendentes de cobro, minorados polas
obrigas pendentes de pago a esta data. Tal e como se pode observar, os dereitos pendentes de
cobro superan nun 43% ás obrigas pendentes de pago e, por outra banda, un 20,8% dos
mesmos corresponden a exercicios pechados, derivándose o 99% destes de taxas, prezos e
outros ingresos, o que pon de relevo unha deficiente recadación polos servizos prestados. A
contía do remanente de tesouraría, segundo se deduce dos datos contidos no cadro, depende en
gran medida da magnitude dos dereitos pendentes de cobro. Como queira que o remanente nos
dá a medida da capacidade de financiamento de maiores gastos no exercicio seguinte,
procedería axustar a súa contía fundamentalmente mediante unha maior efectividade do proceso
recadatorio e a depuración dos dereitos de exercicios anteriores en función da antigüidade da
débeda.
Co fin de levar a cabo a xestión dos recursos financeiros do organismo autónomo, a Tesouraría
Xeral da Xunta utilizou neste exercicio seis contas operativas destinadas a facer efectivos os
pagos propostos polos centros de xestión e unha conta restrinxida de ingresos receptora, entre
outros, dos importes traspasados periodicamente desde as respectivas contas de ingresos dos
centros, correspondentes á facturación efectuada por asistencia prestada a terceiros e ingresos
atípicos. No seguinte cadro móstrase o detalle das mesmas por entidades financeiras:
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
32
Entidade financeira
Conta restrinxida de Ingresos Contas Operativas-Caixa 07
Banco Galego Banco Galego
NCG
Banco Pastor
Banco Popular
B.B.V.A.
Banesto
Fonte: Dirección Xeral de Política Financeira e do Tesouro
Así mesmo os centros de gasto dispoñen de tres tipos de contas:
- Contas especiais de pagos:
Fondo de manobra
Pagos a xustificar (Servizos Centrais)
- Contas de pago de nóminas
- Contas restrinxidas de ingresos
No seguinte cadro móstrase a súa distribución por entidades financeiras:
Cadro 18: Contas Ingresos e Pagos Servizo Galego de Saúde 2010
Entidade financeira
Contas Servizos Centrais Contas Centros
Total Pagos a xustificar
Pagos en firme
Pago Nóminas
Fondo Manobra
Pago Nóminas
Restrinxidas Ingresos
BBVA 1 1 1 1 4
Banco Pastor 4 3 7
Caixa Galicia 1 3 5 9
Banesto 1 1
Caixanova 14 16 2 32
Banco Galego 1 29 30
Banco Santander 2 2
Total 1 1 1 24 24 34 85
Fonte: Dirección Xeral de Política Financeira e do Tesouro
III.1. FONDO DE MANOBRA
O seu funcionamento e regulación ten a súa orixe no extinto INSALUD e trátase dun sistema de
tesouraría descentralizada nos centros de xestión periféricos do sistema de saúde e direccións
provinciais, mediante unha provisión de fondos de carácter permanente co obxecto de axilizar
determinados pagos periódicos e repetitivos correspondentes a gastos correntes de pequeno
importe ou de urxente pagamento que non poidan ser atendidos a través do procedemento
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
33
ordinario. As reposicións lévanse a cabo mediante a remisión ao Tesouro por parte dos centros,
dos correspondentes documentos contables debidamente contabilizados acompañados dos
xustificantes do gasto. As reposicións de fondos por parte do Tesouro efectúanse previa remisión
por parte dos centros dos datos correspondentes aos documentos contables acreditativos dos
gastos, rexistrados mediante o sistema XUMCO, sen que se constate a existencia de ningún
control previo ás reposicións, da veracidade da realización e adecuación dos respectivos gastos,
levándose a cabo unicamente o control financeiro a posteriori pola Intervención Xeral da
Comunidade Autónoma.
A Xunta carece de normativa reguladora, aplicando a vixente no INSALUD, anterior á
transferencia, o que constitúe unha limitación que afecta á operatividade do sistema e facilita a
falta de homoxeneidade de criterios en canto á xestión e xustificación destes gastos polos
centros.
No seguinte cadro móstranse os importes das dotacións de fondos dos distintos centros en 2010,
así como dos gastos efectuados no exercicio e o seu índice de rotación respecto das respectivas
dotacións:
Cadro 19: Fondo de manobra (euros)
Código Centro de xestión Dotación
(A)
Gastos Fondo manobra 2010
(B)
Rotación (B/A)
1501 C.H. U. A Coruña 90.152 197.780 2,19
1505 Área Sanitaria de Ferrol 37.864 184.200 4,86
1507 X.A.P. A Coruña 4.808 9.448 1,97
1509 X.A.P. Santiago 3.640 1.116 0,31
1515 H. da Barbanza 15.000 8.061 0,54
1516 H. Virxe da Xunqueira 15.000 11.220 0,75
1571 C.H.U. Santiago 66.111 154.114 2,33
1501 D.P. A Coruña 300.506 1.596.044 5,31
A Coruña 533.081 2.161.983 4,06
2701 C.H. Xeral-Calde 27.046 83.836 3,10
2703 X.A.P. Lugo 18.030 3.578 0,20
2706 H. da Costa 15.025 362 0,02
2707 H.C. Monforte 12.020 1.075 0,09
2797 D.P. Lugo 189.319 1.117.864 5,90
Lugo 261.440 1.206.715 4,62
320 C.H. Ourense 60.101 64.989 1,08
3204 H.C. Valdeorras 15.025 41.402 2,76
3206 X.A.P. Ourense 9.015 8.471 0,94
3215 H. de Verín 15.000 59.242 3,95
3297 D.P. Ourense 90.152 705.742 7,83
Ourense 189.294 879.845 4,65
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
34
Código Centro de xestión Dotación
(A)
Gastos Fondo manobra 2010
(B)
Rotación (B/A)
3601 C.H.U. Vigo 63.106 92.406 1,46
3603 C.H. Pontevedra 36.061 71.915 1,99
3606 X.A.P. Vigo 14.124 53.285 3,77
3612 X.A.P. Pontevedra 9.015 19.421 2,15
3615 H. do Salnés 15.000 22.838 1,52
3697 D.P. Pontevedra 180.304 1.155.318 6,41
Pontevedra 317.610 1.415.182 4,46
Total 1.301.424 5.663.724 4,35
Fonte: Dirección Xeral de Política Financeira e do Tesouro
En canto ás dotacións, o seu importe permanece invariable exercicio tras exercicio, sendo
dotadas as extintas fundacións hospitalarias no momento da súa integración no Servizo Galego
de Saúde con 15.000 euros cada unha delas. O importe total das dotacións do exercicio aos
centros foi de 1,301 millóns de euros, ascendendo as reposicións de fondos efectuadas
correspondentes aos gastos devengados no exercicio a 5,664 millóns de euros, sendo as únicas
limitacións que lles afectan as relativas a que o importe de cada reposición non debe superar a
dotación do centro e que a suma das reposicións de gastos do exercicio ten como límite o
importe do crédito dispoñible da respectiva partida orzamentaria de gasto, tendo en conta o
nivel de vinculación desta.
Hai que subliñar o elevado importe das reposicións de gastos realizadas ás direccións provinciais
do Servizo Galego de Saúde que supoñen o 80,8% do total, con índices de rotación do fondo
superiores a 5 en todas elas, alcanzando a de Ourense o 7,8. No extremo oposto, con índices de
rotación inferiores á unidade, sitúanse tres X.A.P. e catro hospitais pequenos o que aconsella a
análise da posibilidade de axustar á baixa o importe das correspondentes dotacións de fondos.
En xeral, obsérvase a realización de conciliacións dos saldos bancarios e arqueos de caixa.
Cabe destacar o elevado número de persoas autorizadas para o manexo de fondos en cada un
dos centros, observándose que en 17 deles hai tres ou máis autorizados e na Área Sanitaria de
Ferrol e no CHUVI hai seis, o que pode carrexar riscos no control do movemento dos fondos.
No seguinte cadro móstrase a distribución por artigos orzamentarios do gasto derivado do Fondo
de Manobra no exercicio 2010.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
35
Cadro 20: Distribución económica do gasto do Fondo de manobra (euros)
Código Centro Artigo orzamentario
16 20 21 22 23 25 48 62 64 Total
1501 C.H. U. A Coruña 111 89.239 108.430 197.780
1505 Área Sanitaria de Ferrol 7.041 135.834 41.325 184.200
1507 X.A.P. A Coruña 85 9.238 126 9.448
1509 X.A.P. Santiago 234 848 34 1.116
1515 H. da Barbanza 487 7.573 8.061
1516 H. Virxe da Xunqueira 10.304 915 11.220
1571 C.H.U. Santiago 7.534 80.564 40.416 25.600 154.114
1597 D.P. A Coruña 27 703 7.609 483.069 1.104.636 1.596.044
2701 C.H. Xeral-Calde 100 288 18.416 65.033 83.836
2703 X.A.P. Lugo 7 3.571 3.578
2706 H. da Costa 88 273 362
2707 H.C. Monforte 1.075 1.075
2797 D.P. Lugo 1.665 1.722 43.741 1.070.737 1.117.864
3201 C.H. Ourense 25.189 39.800 64.989
3204 H.C. Valdeorras 2.011 39.390 41.402
3206 X.A.P. Ourense 1.128 7.343 8.471
3215 H. de Verín 38.336 104 4.811 15.990 59.242
3297 D.P. Ourense 972 3.091 135.067 566.612 705.742
3601 C.H.U. Vigo 538 321 30.684 58.222 1.051 1.590 92.406
3603 C.H. Pontevedra 587 32.117 38.240 971 71.915
3606 X.A.P. Vigo 740 39.002 13.543 53.285
3612 X.A.P. Pontevedra 2.568 4.578 11.769 505 19.421
3615 H. do Salnés 12.847 9.990 22.838
3697 D.P. Pontevedra 5.658 16.970 187.274 945.416 1.155.318
Total artigo 638 38.336 20.863 517.430 520.188 850.202 3.713.000 1.476 1.590 5.663.724
Fonte: Subdirección Xeral de Orzamentos do Servizo Galego de Saúde
Destaca a derivación do gasto a capítulos distintos ao de gastos correntes (65,6% do total) e
particularmente o destinado ao artigo 48 polas direccións provinciais do Servizo Galego de
Saúde, alcanzando o 80,6% do gasto total do Fondo de Manobra das mesmas no exercicio
2010, o que supón un incumprimento da finalidade para a que se creou esta conta, aínda que
débese sinalar que os gastos imputados a este artigo orzamentario (transferencias a familias e
institucións sen fins de lucro) corresponden a pagos repetitivos e a un gran número de
beneficiarios de prestacións tales como vehículos para inválidos, próteses, entregas por
desprazamentos, cuxa operativa de xestión resultaría extremadamente laboriosa se o
procedemento de pago se realizase pola vía ordinaria. Á vista do exposto sería conveniente que a
Xunta actualizase a regulación desta conta en orde a acadar unha maior operatividade e
homoxeneidade de criterios en canto á súa xestión e á natureza dos gastos a pagar por esta vía.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
36
A continuación móstranse os datos correspondentes á relación entre os gastos do Fondo de
manobra do exercicio 2010 e os correspondentes ao total do capítulo II de cada un dos centros
de gasto. Cadro 21: Gasto Fondo manobra / gasto capítulo II (euros)
Código Centro
Exercicio-2010
Gasto Cap. II
(A)
Gasto Fondo manobra %
Capítulo II (B)
Resto capítulos
Total (D)
(B/A)
1501 C.H. U. A Coruña 131.279.473 197.780 0 197.780 0,15%
1505 Área Sanitaria de Ferrol 37.573.938 184.200 0 184.200 0,49%
1507 X.A.P. A Coruña 4.766.491 9.448 0 9.448 0,20%
1509 X.A.P. Santiago 3.144.761 1.116 0 1.116 0,04%
1515 H. da Barbanza 6.637.238 128.514 25.600 154.114 1,94%
1516 H. Virxe da Xunqueira 5.564.732 8.061 0 8.061 0,14%
1571 C.H.U. de Santiago 131.504.631 11.220 0 11.220 0,01%
1597 D.P. A Coruña 65.216.002 491.409 1.104.636 1.596.044 0,75%
2701 C.H. Xeral-Calde 52.711.720 83.736 100 83.836 0,16%
2703 X.A.P. Lugo 6.250.343 3.578 0 3.578 0,06%
2706 H. da Costa 11.607.589 362 0 362 0,00%
2707 H.C. Monforte 9.245.160 1.075 0 1.075 0,01%
2797 D.P. Lugo 25.053.494 47.127 1.070.737 1.117.864 0,19%
3201 C.H. Ourense 68.886.558 64.989 0 64.989 0,09%
3204 H.C. Valdeorras 7.037.365 41.402 0 41.402 0,59%
3206 X.A.P. Ourense 4.083.845 8.471 0 8.471 0,21%
3215 H. de Verín 4.596.990 59.242 0 59.242 1,29%
3297 D.P. Ourense 12.771.278 139.130 566.612 705.742 1,09%
3601 C.H.U. Vigo 107.273.357 90.278 2.128 92.406 0,08%
3603 C.H. Pontevedra 52.681.081 70.944 971 71.915 0,13%
3606 X.A.P. Vigo 5.117.831 53.285 0 53.285 1,04%
3612 X.A.P. Pontevedra 3.672.795 18.916 505 19.421 0,52%
3615 H. do Salnés 6.675.488 22.838 0 22.838 0,34%
3697 D.P. Pontevedra 96.229.667 209.902 945.416 1.155.318 0,22%
Total 859.581.828 1.947.020 3.716.704 5.663.724 0,23%
Fonte: Dirección Xeral de Política Financeira e do Tesouro
Por unha banda obsérvase que os gastos do Fondo de manobra imputados ao Capítulo II
superan o 1% dos totais deste capítulo no H. da Barbanza, H. de Verín, D.P. de Ourense e X.A.P.
de Vigo e por outra banda os gastos totais daquel superan o 2% dos do capítulo II no H. da
Barbanza, D.P. de A Coruña, D. P. de Lugo e D. P. de Ourense, alcanzando neste último centro o
5,5%.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
37
A continuación móstranse os datos relativos aos saldos do Fondo de Manobra ao principio e ao
final do exercicio, así como os gastos distribuídos entre os repostos no propio exercicio e os
pendentes de aboar polo Tesouro ao final do mesmo:
Cadro 22: Movementos do Fondo de manobra (euros)
Código Centro Saldo Tesouraría a
01-01-2010
Reposición fondos 2010 (A)
Pendente de recuperar a 31-12-2010
(B)
Gastos Fondo manobra 2010
(A+B)
Saldo de Tesouraría
a 31-12-2010
1501 C.H. U. A Coruña 84.777 197.780 0 197.780 84.777
1505 Área Sanitaria de Ferrol 37.864 171.114 13.086 184.200 24.778
1507 X.A.P. A Coruña 4.401 9.448 0 9.448 4.477
1509 X.A.P. Santiago 3.903 1.116 0 1.116 3.682
1515 H. da Barbanza 14.305 4.145 3.915 8.061 15.029
1516 H. Virxe da Xunqueira 11.985 11.220 0 11.220 14.586
1571 C.H.U. Santiago 57.188 148.811 5.304 154.114 58.587
1597 D.P. A Coruña 300.628 1.567.428 28.616 1.596.044 273.150
2701 C.H. Xeral-Calde 25.459 73.526 10.310 83.836 16.735
2703 X.A.P. Lugo 17.689 3.173 405 3.578 17.403
2706 H. da Costa 12.594 362 0 362 15.068
2707 H.C. Monforte 11.991 1.075 0 1.075 12.115
2797 D.P. Lugo 188.994 1.117.864 0 1.117.864 189.689
3201 C.H. Ourense 57.390 64.989 64.989 58.721
3204 H.C. Valdeorras 15.029 38.451 2.951 41.402 12.099
3206 X.A.P. Ourense 9.015 8.442 29 8.471 8.986
3215 H. de Verín 5.818 52.588 6.654 59.242 8.364
3297 D.P. Ourense 85.039 687.261 18.481 705.742 70.896
3601 C.H.U. Vigo 49.567 88.044 4.362 92.406 59.074
3603 C.H. Pontevedra 15.193 64.996 6.919 71.915 29.198
3606 X.A.P. Vigo 8.482 52.094 1.190 53.285 10.587
3612 X.A.P. Pontevedra 5.941 17.391 2.030 19.421 9.030
3615 H. do Salnés 11.564 22.169 669 22.838 14.356
3697 D.P. Pontevedra 180.264 1.145.448 9.870 1.155.318 170.434
Total 1.215.080 5.548.934 114.790 5.663.724 1.181.821
Fonte: Subdireccións Xerais do Tesouro e de Orzamentos do Servizo Galego de Saúde
III.2. SISTEMAS DE PAGO EN SERVIZOS CENTRAIS
Na xestión dos pagos correspondentes a gastos correntes de Servizos Centrais, cabe distinguir
entre o procedemento ordinario a través do cal a Dirección Xeral de Política Financeira e do
Tesouro efectúa o pago en firme ao acredor final e os pagos realizados polo Habilitado que
poden ser en firme ou ben a través do sistema de pagos a xustificar.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
38
Os datos relativos aos distintos modelos de xestión referidos a estes gastos no exercicio 2010
son os que se expoñen no seguinte cadro:
Cadro 23: Modelos de xestión de pago do capítulo II en Servizos Centrais (euros)
Concepto Denominación Gasto total
(A)
Procedemento ordinario Pagos a través de Habilitado
Importe (B)
% (B/A)
Pagos a xustificar
(C)
% (C/A)
Pagos en firme (D)
% (D/A)
212 Reparacións edificios e outras construcións 8.442 7.878 93,32% 564 6,68% 0 0,00%
214 Rep. mantemento material de transporte 169.649 136.936 80,72% 32.712 19,28% 0 0,00%
215 Rep. e mantemento de mobiliario 33.357 28.834 86,44% 4.524 13,56% 0 0,00%
220 Adquisición de material de oficina 754.462 642.461 85,15% 112.000 14,85% 0 0,00%
22000 Adquisic. mat. ordinario non inventariable 684.525 586.262 85,65% 98.263 14,35% 0 0,00%
22001 Prensa, revistas, libros e outras publicacións 57.921 48.428 83,61% 9.494 16,39% 0 0,00%
22002 Material informático non inventariable 12.015 7.772 64,68% 4.243 35,32% 0 0,00%
221 Subministracións 276.191 24.949 9,03% 251.242 90,97% 0 0,00%
22100 Enerxía eléctrica 149.615 0 0,00% 149.615 100,00% 0 0,00%
22101 Auga 16.629 0 0,00% 16.629 100,00% 0 0,00%
22102 Gas 29.391 0 0,00% 29.391 100,00% 0 0,00%
22103 Combustibles 57.246 22.996 40,17% 34.251 59,83% 0 0,00%
22104 Vestiario 10.993 0 0,00% 10.993 100,00% 0 0,00%
22199 Outras subministracións 12.316 1.954 15,86% 10.362 84,14% 0 0,00%
222 Comunicacións 490.615 490.615 100,00% 0 0,00% 0 0,00%
22200 Telefónicas 427.279 427.279 100,00% 0 0,00% 0 0,00%
22201 Postais 63.336 63.336 100,00% 0 0,00% 0 0,00%
223 Transportes 87.358 67.702 77,50% 16.564 18,96% 3.093 3,54%
224 Primas de seguro 8.357 2.308 27,62% 6.049 72,38% 0 0,00%
225 Tributos 1.244 0 0,00% 1.244 100,00% 0 0,00%
226 Gastos diversos 98.483 17.656 17,93% 51.791 52,59% 29.036 29,48%
22603 Xurídicos contenciosos 4.817 3.384 70,24% 1.434 29,76% 0 0,00%
22606 Reunións, conferencias e cursos 3.728 728 19,53% 3.000 80,47% 0 0,00%
22613 Gastos de funcionamento de tribunais 30.654 1.665 5,43% 0 0,00% 28.989 94,57%
22699 Outros 59.284 11.879 20,04% 47.357 79,88% 47 0,08%
227 Traballos realizados por outras empresas 14.574 14.574 100,00% 0 0,00% 0 0,00%
230 Axudas de custo 52.258 0 0,00% 37.384 71,54% 14.874 28,46%
231 Locomoción 96.363 0 0,00% 58.527 60,74% 37.836 39,26%
233 Outras indemnizacións 86.098 0 0,00% 1.957 2,27% 84.140 97,73%
Total 2.177.450 1.433.913 65,85% 574.558 26,39% 168.979 7,76%
Fonte: Habilitación Servizos Centrais
Os pagos realizados en firme aos acredores finais, mediante o procedemento ordinario pola
Dirección Xeral do Tesouro, alcanzan neste exercicio o 65,9% do gasto deste programa,
ascendendo o seu importe a 1,434 millóns de euros, sendo os principais acredores os que se
mostran no seguinte cadro:
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
39
Cadro 24: Principais Acredores de pagos por procedemento ordinario-2010
Euros Acredor Importe
UTE XIV Telefónica de España 427.279
Papelería Ledoia 277.720
Gráficas Sanpar 246.936
Noyamovil, SL 131.217
Tambre Papel, SL 53.766
Fernández del Valle, Miguel 51.474
Angel Boquete Codesido 44.068
Europa Press Delegaciones, SA 35.000
Correos y Telégrafos Adm. Postal 34.678
Solred, SA 22.996
Sutega 20.775
Total 1.345.909
Fonte: Habilitación Servizos Centrais
Os pagos a xustificar lévanse a cabo a través dunha conta habilitada en Servizos Centrais do
Servizo Galego de Saúde. A súa regulación está recollida no artigo 77 do TRLRFPG, tendo esta
consideración os fondos librados para a atención de gastos que non poidan ir acompañados pola
preceptiva documentación xustificativa no momento da súa realización. O desenvolvemento da
súa regulación levouse a cabo mediante o Decreto 51/1985 e a Orde do 26 de febreiro de 1993,
modificada pola do 26 de setembro de 2006, e as sucesivas resolucións da Intervención Xeral da
Comunidade Autónoma que actualizan as aplicacións orzamentarias con cargo ás que se poden
emitir ordes de pago a xustificar sendo, polo tanto, a súa natureza orzamentaria.
A distribución dos pagos efectuados nesta conta no exercicio por artigos orzamentarios de gasto
foi a seguinte: Euros
Entidade financeira
Saldo a 01-01-10
Dotacións en 2010
Pagos en 2010 Saldo a 31-12-10 Art. 21 Art. 22 Art. 23 Total
BBVA 0 574.558 37.800 438.889 97.869 574.558 0
Fonte: Habilitación Servizos Centrais
O importe dos pagos a xustificar ascendeu durante o ano 2010 a 574.558 euros o que supuxo o
26,4% do gasto do programa (411A), continuando a tendencia á redución iniciada en exercicios
anteriores e correspondendo 102.684 euros a facturas do ano 2009, das cales destacan as
referidas a material ordinario non inventariable por 37.543 euros e a enerxía eléctrica por 50.586
euros.
Dos pagos realizados durante o ano 2010 por este sistema de pago, 300.034 euros (52,2% do
total) concéntranse nos dez provedores que se relacionan a continuación:
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
40
Cadro 25: Principais acredores de pagos a xutificar-2010 (euros)
Nome do acredor Epígrafe orzamentario Descrición Importe anual
Xunta Administradora (1) 212, 221.00, 221.01, e 221.02 Mantemento e consumos electr., auga, etc. 140.097
Gráficas Sanpar 220.00 e 220.02 Material oficina e informático non inventariable 35.023
Solred, SA 221.03 Combustible automóbiles 34.123
Tambre Papel, SL 220.00 Papel 23.359
Caixa Galicia 223 (OBE) peaxes electrónicas 13.943
Noyamovil, SL 214 Mantemento automóbiles 13.450
Penalta Lorenzo, Mª Soledad 226.99 Unha escultura para o Hospital Lucus Augusti 12.636
Seguros Bilbao 224 Seguros parque móbil (contrato centralizado de Consellería de Presidencia)
6.049
Juampe de Stgo, S.L. (Confecciones) 221.04 Uniformidade choferes, ordenanzas (por convenio laboral)
10.993
Fernández del Valle, Miguel 221.99 Produtos hixiénicos obrigados por epidemia de gripe
10.362
Total 300.034
(1) organismo interconsellerías, dependente da Consellería da Presidencia que contrata servizos comúns: correos, limpeza, seguridade, luz, auga, calefacción, mantemento, etc.
Fonte: Habilitación Servizos Centrais
O 47,8% restante (274.524 euros) corresponde fundamentalmente a gastos do parque móbil,
rexistro da propiedade e mantemento de material.
- Os pagos en firme a través de Habilitado supuxeron no exercicio unha contía de 168.979
euros, o que representa un 7,8% do gasto do programa 411A, experimentando unha ostensible
redución respecto dos exercicios precedentes.
No seguinte cadro móstrase a distribución do importe dos pagos en firme por provedores:
Cadro 26: Principais acredores de pagos en firme-2010 (euros)
Acredor Importe
Ricoh España, SLU 11.703
Coremain, SL 9.048
Fundación Semana Verde de Galicia 7.305
Nova Caixa Galicia 1.448
Caixa Galicia 1.426
Doña Ana Sociedade Civil 600
Gráficas Sanpar 333
Logaldis Coruña, SL 219
Supermercados Claudio, Grupo IFA Suc 910 47
Indemnizacións por razón de servizo: manutención 14.874
Indemnizacións por razón de servizo: locomoción 37.836
Indemnizacións por razón de servizo: outras 84.140
Total 168.979
Fonte: Habilitación Servizos Centrais
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
41
Á vista dos datos anteriores dedúcese que en torno ao 80% do importe destes pagos
corresponde a indemnizacións por razón de servizo (manutención, locomoción e outras)
concentrándose en nove provedores o importe restante (32.129 euros).
Obsérvase que para un mesmo concepto orzamentario e tipo de gasto (transportes ou gastos
diversos) utilízanse indistintamente os sistemas de pagos a xustificar e pagos en firme a través de
habilitado sen que conste a existencia de ningún criterio obxectivo.
III.3. CONTAS DE PAGO DE NÓMINAS
Trátase de contas habilitadas con destino ao pago das nóminas do persoal de cada un dos
centros de xestión do Servizo Galego de Saúde. Nútrense exclusivamente de entradas de fondos
do Tesouro da Xunta e as ordes de pago emitidas son para satisfacer retribucións do persoal.
A distribución dos saldos ao principio e ao final do exercicio móstranse no seguinte cadro:
Cadro 27: Saldos das contas de pago de nóminas (euros)
Código Centro de xestión Saldo a 01-01-2010 Saldo a 31-12-2010
1501 C.H.U. A Coruña 551 11.380
1505 Área Sanitaria de Ferrol 19.318 319
1507 X.A.P. A Coruña 23.821 36.237
1509 X.A.P. Santiago 6.504 5.307
1515 H. da Barbanza 25 31
1516 H. Virxe da Xunqueira 0 136
1571 C.H.U. Santiago 7.600 266
1597 D.P. A Coruña 6.121 6.076
2701 C.H. Xeral-Calde 6.575 5.552
2703 X.A.P. Lugo 16.589 2.789
2706 H. da Costa 911 440
2707 H.C. Monforte 4.130 3.710
2797 D.P. Lugo 1.412 483
3201 C.H. Ourense 64.878 30.752
3204 H.C. Valdeorras 675 11.284
3206 X.A.P. Ourense 7.114 6.814
3215 H. de Verín 1.192 2.435
3297 D.P. Ourense 3.360 4.183
3601 C.H.U. Vigo 117.340 103.346
3603 C.H. Pontevedra 31.509 2.496
3606 X.A.P. Vigo 31.035 9.483
3612 X.A.P. Pontevedra 22.245 16.356
3615 H. do Salnés 724 32
3697 D.P. Pontevedra 1.351 98
5001 Servizos Centrais 681 19.913
Total 375.661 279.918
Fonte: Centros e Subdirección Xeral do Tesouro
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
42
III.4. CONTAS RESTRINXIDAS DE INGRESOS
Trátase de contas autorizadas pola Dirección Xeral de Política Financeira e do Tesouro da
Consellería de Facenda para cada un do centros de xestión coa finalidade de efectuar os ingresos
procedentes da recadación por facturación da asistencia sanitaria prestada a terceiros e outros
ingresos atípicos, sendo traspasados periodicamente os seus saldos á conta restrinxida de
ingresos do Tesouro da Xunta.
A continuación móstranse os datos relativos aos traspasos de fondos desde as contas restrinxidas
de ingresos dos centros á conta de ingresos do Tesouro en 2010:
Cadro 28:Traspaso de ingresos (euros)
Entidade financeira Centro Importe transferido
Banco Galego
C.H.U. A Coruña 9.623.233
Área Sanitaria de Ferrol 1.633.663
X.A.P. A Coruña 492.194
X.A.P. Santiago
CDT C. Arenal 334.407
C.H.U. Santiago
Hospital Provincial 0
H. Psiquiátrico Conxo 0
H. Xeral Galicia 4.223.374
H. da Barbanza 379.951
H. Virxe da Xunqueira 233.481
D.P. A Coruña 43
Total A Coruña 16.920.346
H. Xeral-Calde 2.966.332
X.A.P. Lugo 191.001
H. da Costa 638.575
H.C. de Monforte 251.376
D.P. Lugo 0
Total Lugo 4.047.284
C.H. Ourense
H. Nosa Señora do Cristal 3.303.691
H. Psiquiátrico Toén 0
H. Santa Maria Nai 0
H.C. de Valdeorras 252.765
X.A.P. Ourense 265.434
H. de Verín 150.247
D.P. Ourense 15.826
Total Ourense 3.987.964
C.H.U. Vigo 3.426.966
H. Xeral 1.708
H. Meixoeiro 89.404
H. Nicolás Peña 0
H. Psiquiátrico Rebullón 0
C.H. Pontevedra 1.862.108
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
43
Entidade financeira Centro Importe transferido
X.A.P. Vigo 475.855
X.A.P. Pontevedra 418.687
H. do Salnés 422.043
D.P. Pontevedra 127.944
Total Pontevedra 6.824.714
Servizos Centrais 23.165
Total 31.803.474
Fonte: Dirección Xeral de Tributos. (Servizo Recadación)
Constátase a existencia de máis dunha conta restrinxida de ingresos en centros como o CHUS, o
CHOU e o CHUVI, observándose que, neste último, tres das cinco contas que mantén abertas
rexistraron ingresos en 2010. No caso da X.A.P. de Santiago os ingresos rexistráronse na conta
aberta a nome do Centro de Diagnóstico e Tratamento C. Arenal (integrado neste X.A.P.).
Posto que cada centro só debe ter unha única conta de ingresos deberíase proceder á
cancelación das restantes co fin de unificar os ingresos nunha única conta bancaria.
Segundo os datos subministrados pola Dirección Xeral de Orzamentos, o detalle dos ingresos por
conceptos é o que se mostra a continuación:
Cadro 29: Ingresos por conceptos-2010 (euros)
Concepto Ingresos
Debedores varios e particulares 15.331.816
Debedores accidentes de tráfico 11.115.091
Debedores mutuas patronais 9.493.048
Ensaios clínicos 32.399
Reintegros exercicios pechados 20.740
Reintegros exercicio corrente 187.367
Intereses de demora 39
Ingresos matrícula oficial 443.347
Outros ingresos 586.417
Ingresos Patrimoniais concesións 153.492
Suma (A) 37.363.756
Transferido á Cta. Ingresos(B) 31.803.474
Diferenza 5.560.282
Convenios 5.051.542
Apremios: (só inclúe o principal da débeda) 510.140
Outras diferenzas -1.400
Fonte: Dirección Xeral de Orzamentos
Aínda que o importe dos ingresos ascendeu a 37,364 millóns de euros, o transferido á conta
restrinxida de ingresos do Tesouro só alcanzou 31,803 millóns de euros, xa que a contía restante
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
44
(5,560 millóns de euros) non se ingresou nesta conta por corresponder a compensacións por
prestacións de servizos derivados de convenios internacionais da Seguridade Social ou por
tratarse de ingresos incursos en vía de constrinximento polo que, segundo se manifesta, non se
rexistran nesta conta. A súa distribución por centros reflíctese no seguinte cadro:
Cadro 30: Conta Ingresos 2010 por centros (euros)
Centro
Datos D. X. Orzamentos Datos recadación
Saldo Bancario (A)
Ingresos (B)
Diferenza (B-A)
Traspasos Cta. Bancaria Restrinxida de Ingresos
1501 C.H.U. A Coruña 9.623.233 10.727.059 1.103.826 9.623.233
1505 Área Sanitaria de Ferrol 1.633.663 1.869.546 235.883 1.633.663
1507 X.A.P. A Coruña 492.194 687.078 194.884 492.194
1509 X.A.P. Santiago 334.407 600.594 266.187 334.407
1515 H. da Barbanza 379.951 410.365 30.414 379.951
1516 H. Virxe da Xunqueira 233.481 300.092 66.611 233.481
1571 C.H.U. de Santiago 4.223.374 4.381.824 158.451 4.223.374
1597 D.P. A Coruña 43 43 0 43
Total A Coruña 16.920.346 18.976.602 2.056.256 16.920.346
2701 C.H. Xeral-Calde 2.966.332 3.259.586 293.253 2.966.332
2703 X.A.P. Lugo 191.001 266.944 75.943 191.001
2706 H. da Costa 638.575 664.484 25.909 638.575
2707 H.C. Monforte 251.376 312.002 60.626 251.376
2797 D.P. Lugo 0 0 0 0
Total Lugo 4.047.284 4.503.015 455.731 4.047.284
3201 C.H. Ourense 3.303.691 3.991.317 687.626 3.303.691
3204 H.C. Valdeorras 252.765 343.404 90.638 252.765
3206 X.A.P. Ourense 265.434 561.802 296.368 265.434
3215 H. de Verín 150.247 150.247 0 150.247
3297 D.P. Ourense 15.826 9.133 -6.693 15.826
Total Ourense 3.987.964 5.055.903 1.067.939 3.987.964
3601 C.H.U. Vigo 3.518.078 4.685.252 1.167.175 3.518.078
3603 C.H. Pontevedra 1.862.108 2.190.677 328.569 1.862.108
3606 X.A.P. Vigo 475.855 641.818 165.963 475.855
3612 X.A.P. Pontevedra 418.687 570.803 152.116 418.687
3615 H. do Salnés 422.043 521.065 99.022 422.043
3697 D.P. Pontevedra 127.944 180.892 52.948 127.944
Total Pontevedra 6.824.714 8.790.507 1.965.793 6.824.714
5001 Servizos Centrais 23.165 37.729 14.563 23.165
Total 31.803.474 37.363.756 5.560.282 31.803.474
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
45
III.5. ANÁLISE DA XESTIÓN
Seleccionáronse tres centros, o Complexo Hospitalario Universitario de Santiago (CHUS), a
Dirección Provincial de A Coruña e a Xerencia de Atención Primaria de Pontevedra, en orde a
comprobar a organización, os procedementos e posibles incidencias na xestión das distintas
contas que conforman a área de Tesouraría. Neste sentido procedeuse a comprobar a existencia
da documentación relativa aos contratos de apertura das contas bancarias, a súa autorización
polo órgano competente, as persoas habilitadas e autorizadas para a disposición de fondos, no
seu caso, e os xustificantes das conciliacións bancarias efectuadas.
a) Complexo Hospitalario Universitario de Santiago:
- A conta do Fondo de Manobra está dotada neste centro con 66.111 euros. A autorización da
súa apertura polo órgano competente data do 13 de abril de 1992 e o contrato coa entidade
financeira figura formalizado o 7 de xullo dese ano, estipulándose, entre outros extremos, a non
cobranza de comisións nin gastos de mantemento e o devengo de intereses e o seu traspaso á
conta restrinxida de ingresos do Tesouro dentro dos cinco días seguintes ao seu aboo.
No exercicio 2010 as sinaturas autorizadas comunicadas ao banco para realizar movementos
nesta conta (do mesmo xeito que na de Nóminas) eran a do xerente do Complexo Hospitalario, a
do director operativo, a da directora de Recursos Económicos e a da subdirectora operativa.
Para facer fronte aos gastos imputables ao Fondo de manobra os fondos sitúanse, ademais de na
conta bancaria e para axilizar pagos de menor contía, en dúas caixas, unha situada no propio
centro e outra auxiliar no Hospital de Conxo. Esta última, segundo se manifesta polo centro
fiscalizado, figura dotada con 1.500 euros e nútrese mediante reposicións de fondos previa
xustificación dos correspondentes gastos.
O importe dos gastos do Fondo de manobra no exercicio 2010 foi de 154.114 euros.
A totalidade dos gastos relativos a axudas de custo e gastos de locomoción son aboados con
cargo á conta do Fondo de manobra previa conformidade do correspondente xefe de servizo.
Da análise dunha mostra dos gastos realizados con cargo ao Fondo de manobra, observáronse
incidencias tales como compra de metadona para a súa distribución aos restantes centros de
Galicia, emisión de cheques nominativos a nome do “Hospital Psiquiátrico de Conxo” para a
reposición de fondos da caixa deste centro, emisión de cheques ao portador para repor fondos
da caixa do CHUS, aboo indebido dos gastos correspondentes á conta da comunidade de
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
46
propietarios dos apartamentos alugados para enfermos do H. Psiquiátrico, ou aboo de gastos de
taxi para desprazamentos de enfermos.
- A conta habilitada de Nóminas rexistrou os seguintes movementos no exercicio: Euros
Saldo a 01-01-2010 Ingresos Pagos Saldo a 31-12-2010
7.600 125.197.577 125.204.951 266
Os saldos a principio e a final do exercicio corresponden a retencións pendentes de pago ou a
anticipos pendentes de cobro.
A autorización da súa apertura polo órgano competente data do 18 de xuño de 1992 e o
contrato coa entidade financeira figura formalizado o 7 de xullo dese ano, estipulándose as
mesmas cláusulas que as sinaladas para a conta do Fondo de manobra. Esta conta figura
aperturada a nome da persoa que naquela data ostentaba o cargo de habilitado de persoal do
C.H. Xeral de Galicia-Gil Casares, a pesar de que a conta non debe ser nominativa porque a súa
titularidade non debe depender dunha determinada persoa, senón do posto.
- A conta restrinxida de ingresos, tal e como se referiu no apartado xeral, rexistra os ingresos
derivados de prestacións de servizos a terceiros, sendo o importe correspondente aos recadados
en 2010 de 4,223 millóns de euros. Mensualmente realízase o traspaso de fondos desta conta á
restrinxida de ingresos do Tesouro, observándose que o saldo mensual pendente de traspaso
alcanza entre un 11% e un 40% dos respectivos importes traspasados.
b) Dirección Provincial de A Coruña:
- Neste centro a conta do Fondo de manobra está dotada con 300.506 euros. A autorización
da súa apertura polo órgano competente data do 8 de febreiro de 1999 e o contrato coa
entidade financeira figura formalizado o 3 de marzo dese ano estipulándose, entre outros
extremos, a non cobranza de comisións nin gastos de mantemento e o devengo de intereses e o
seu traspaso á conta restrinxida de ingresos do Tesouro dentro dos cinco días seguintes ao seu
aboo, sen que se poidan producir descubertos en conta.
No exercicio 2010 as sinaturas autorizadas comunicadas ao banco para realizar movementos
nesta conta eran a da directora provincial, a do secretario provincial e a da xefa do Servizo de
Xestión Económica e Investimentos.
Os fondos sitúanse exclusivamente na conta bancaria, xa que este centro non dispón de caixa.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
47
O importe do gasto realizado en 2010 ascendeu a 1,596 millóns de euros dos cales 1,105
millóns de euros (69,2%) corresponde ao artigo 48 (transferencias a familias e institucións sen
fins de lucro) por adquisicións de vehículos para inválidos, próteses ou entregas por
desprazamento. Séguelle en orde de importancia cuantitativa o gasto imputado ao artigo 25 por
importe de 483.069 euros (30,3%) correspondente a reintegro de gastos a pacientes por
asistencia sanitaria derivada de dispensación de produtos farmacéuticos non incluídos no
catálogo do SNS, hemodiálise en centros non hospitalarios, terapia por insuficiencia respiratoria e
“outros servizos de asistencia sanitaria”. Dentro deste último apartado cabe destacar que
108.657 euros (22,5% do gasto do artigo 25) corresponde á facturación por prestación de
asistencia sanitaria a un paciente nun centro hospitalario estranxeiro.
Da análise dunha mostra de sete conceptos de gasto incluídos na Listaxe de pagos do Fondo de
manobra deste centro correspondente ao ano 2010, subministrada pola Subdirección Xeral do
Tesouro, hai que sinalar que en xeral existe documentación acreditativa de extremos tales como
normativa reguladora da prestación, solicitude do interesado, no seu caso, informe médico
xustificativo, factura conformada ou soporte documental xustificativo do gasto, resolución do
órgano competente e contabilización do gasto. Da referida mostra cabe destacar a incidencia que
se deriva da inclusión do concepto de gasto “Transferencia a Memorial Sloan-Ketterings-
Asistencia a S.B.V.” relativo a facturacións emitidas por un hospital estranxeiro por prestación de
asistencia sanitaria a un paciente por importe de 108.657 euros fundamentada nunha
autorización da Dirección de Asistencia Sanitaria baseándose na solicitude do interesado, sen
que conste a existencia do informe médico xustificativo do tratamento no estranxeiro non
encaixando, por outra banda, este gasto entre os que deban ser tramitados a través da conta do
Fondo de manobra pola súa contía e natureza.
- A conta habilitada de Nóminas rexistrou os seguintes movementos no exercicio: Euros
Saldo a 01-01-2010 Ingresos Pagos Saldo a 31-12-2010
6.121 1.168.427 1.168.472 6.076
Aínda que non se practican conciliacións da conta de nóminas, observouse que os saldos ao
principio e ao final do exercicio corresponden a retencións pendentes de pago ou a anticipos
pendentes de cobramento.
Dada a antigüidade da apertura desta conta non se obtivo constancia documental no centro da
existencia da autorización da súa apertura nin do contrato coa entidade financeira.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
48
- A conta restrinxida de ingresos, tal e como se referiu no apartado xeral, rexistra os ingresos
derivados de prestacións de servizos a terceiros. Dado que nas direccións provinciais non se
produce este tipo de facturación, o ingreso realizado só foi de 43,38 euros que corresponde a un
reintegro de gasto do exercicio corrente.
c) X.A.P. Pontevedra:
- A conta do Fondo de manobra está dotada neste centro con 9.015 euros. A autorización da
súa apertura polo órgano competente data do 13 de abril de 1992, segundo os datos da
Dirección Xeral do Tesouro, sen que o centro dispoña de copia do contrato coa entidade
financeira.
No exercicio 2010 as sinaturas autorizadas comunicadas ao banco para realizar movementos
nesta conta eran a do director xerente, a da directora asistencial, a da directora de xestión e a do
subdirector de xestión.
Para facer fronte aos gastos imputables ao Fondo de manobra, os fondos sitúanse, ademais de
na conta bancaria e para axilizar pagos de menor contía, nunha caixa situada no propio centro.
Esta última ten dotacións de pequeno importe cuxas reposicións se efectúan mediante a emisión
de cheques ao portador reintegrados contra a conta bancaria.
O importe do gasto realizado en 2010 con cargo ao Fondo de manobra foi de 19.421 euros.
A totalidade dos gastos correspondentes a axudas de custo e gastos de locomoción (60,6% do
total) son aboados con cargo á conta do Fondo de manobra previa conformidade do
correspondente xefe de servizo.
Da análise dunha mostra de cinco documentos contables de gasto contidos na listaxe de pagos
observáronse incidencias tales como: emisión de cheques ao portador para a reposición de
fondos da caixa do centro, imputación errónea ao capítulo VI de gastos correspondentes a unha
cota de inscrición por asistencia a congresos por importe de 505 euros, pagos de pequenos
gastos distintos a axudas de custo correspondentes a servizos de restauración ou pago dunha
multa de tráfico.
- A conta habilitada de Nóminas rexistrou os seguintes movementos no exercicio:
Euros
Saldo a 01-01-2010 Ingresos Pagos Saldo a 31-12-2010
22.245 37.926.648 37.932.537 16.356
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
49
Aínda que non consta a realización de conciliacións bancarias desta conta, observouse que os
saldos existentes na mesma ao principio e ao final de exercicio corresponden a retencións
pendentes de pago ou a anticipos pendentes de cobramento.
Non se obtivo constancia documental no centro da existencia da autorización da súa apertura nin
do contrato coa entidade financeira.
Esta conta figura aberta erroneamente co título de “Fondo de Manobra” en lugar de “Habilitado
de Nóminas” a pesar de que por parte do centro se comunicou o erro á Dirección Xeral do
Tesouro.
- A conta restrinxida de ingresos rexistra os ingresos derivados de prestacións de servizos a
terceiros, sendo o importe correspondente a 2010 de 418.687 euros. Mensualmente realízase o
traspaso de fondos desta conta á restrinxida de ingresos do Tesouro, coincidindo os importes
ingresados cos traspasados a esta última.
IV. CONCLUSIÓNS
Inmobilizado material
- O inventario do organismo evidencia pouco grao de fiabilidade, especialmente no referente
aos bens mobles, xa que o réxime de incorporacións e baixas se realiza con moito retraso, sen
reflectir a realidade das incorporacións habidas no exercicio económico.
- O programa informático utilizado para a xestión do inmobilizado do Servizo Galego de Saúde
adoece de deficiencias relativas a non permitir, nalgúns casos, a explotación directa da
información, senón a través da empresa adxudicataria (American Appraisal), o que na práctica
dificulta as funcións de coordinación e control do inventario por parte de Servizos Centrais. Por
outra banda, obsérvase que non integra un módulo de información técnica referido ao
seguimento das garantías, programas de mantemento, seguros, etc.
- O rexistro no inventario de bens inmobles presenta incidencias na valoración das
incorporacións realizadas, deixándose de incluír determinados custos directamente imputables ás
obras realizadas. A valoración económica que se reflicte no inventario para os bens inmobles
construídos pola propia entidade non inclúe ningunha contía en concepto de honorarios por
redacción de proxectos, dirección de obra, control de calidade ou estudos xeotécnicos.
- A Conta de Patrimonio non inclúe as altas e baixas de bens do exercicio de todos os centros
do Servizo Galego de Saúde, non figurando naquela o C.H. Xeral-Calde de Lugo, o H.C. de
Valdeorras e a X.A.P. de Pontevedra, nin estando inventariados os das direccións provinciais.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
50
- Obsérvase que por parte dos centros existen procedementos dispares para a inclusión dos
bens nos seus respectivos inventarios, así como persoal non especializado encargado da xestión
desta materia.
- Da fiscalización realizada dedúcese que en ocasións practícanse baixas de bens en inventario
sen que a súa causa estea debidamente comprobada.
Tesouraría
- Da análise dos compoñentes do Remanente de Tesouraría da caixa 07 (Servizo Galego de
Saúde) pódese concluír que ao final do exercicio os dereitos pendentes de cobramento superaron
nun 43% ás obrigas pendentes de pago, correspondendo o 20,8% dos mesmos a exercicios
pechados, o que pon de manifesto unha deficiente recadación pola prestación de servizos a
terceiros.
- En certos casos obsérvase a ausencia de documentación actualizada relativa a autorizacións
de apertura de contas, contratos bancarios ou relación de persoas autorizadas para o
movemento de fondos das contas operativas do Fondo de manobra e pago de nóminas o que
supón unha limitación aos efectos do seu control. Así mesmo, constátase que determinados
centros manteñen aberta máis dunha conta bancaria restrinxida de ingresos.
- A ausencia dunha normativa específica actualizada reguladora da conta do Fondo de
manobra, correspondente á tesouraría descentralizada nos centros de gasto, xunto cunha
aplicación heteroxénea da vixente de tempos do INSALUD implica a falta de homoxeneidade de
criterios na xestión e xustificación dos gastos aboados con cargo á mesma .
- Os gastos efectuados mediante o procedemento de ”pagos a xustificar” ascenderon a
574.558 euros, un 26,4% do gasto corrente do programa “Dirección e Servizos Xerais. Tal
procedemento aplicouse a gastos que nun principio se poderían aboar en firme ao existir en xeral
documentación xustificativa dos mesmos no momento de efectuar o pago.
V. RECOMENDACIÓNS
Inmobilizado material
- O inventario do organismo debe recoller de forma sistematizada a totalidade dos seus bens
mobles e inmobles, contando coa información relativa á situación, descrición, data de
adquisición, valor contable, variacións na súa valoración, amortizacións, situación patrimonial ou
calquera outra circunstancia significativa que afecte ao elemento patrimonial, polo que sería
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
51
conveniente elaborar unha aplicación informática axeitada as necesidades de xestión do
inventario do organismo autónomo.
- Recoméndase un maior rigor en canto ao rexistro da anualidade de incorporación ao
inventario con respecto ao exercicio de adquisición de bens mobles, evitando as demoras que
distorsionan a imaxe real da situación patrimonial do organismo.
- A valoración no inventario dos bens inmobles do organismo debe recoller todos os custos que
integran o prezo de adquisición, como liquidación e revisión de prezos, honorarios de dirección,
controis de calidade ou estudos xeotécnicos.
- Deberá procederse á actualización do Inventario de bens de todos os centros tanto no que se
refire ao número de elementos que o compoñen como á súa valoración.
- Con obxecto de que a Conta de Patrimonio do Servizo Galego de Saúde sexa representativa
do mesmo, esta deberá incluír os bens da totalidade dos centros.
- Sería conveniente que o persoal destinado á xestión do inventario de bens dos centros
contase cunha maior especialización nesta materia.
Tesouraría
- Recoméndase mellorar o sistema de recadación, de xeito que este resulte máis áxil e eficaz
aos efectos de reducir os dereitos de cobramento.
- Por parte do D.X. de Política Financeira e do Tesouro deberase dispor da documentación
actualizada relativa ás contas dos centros de gasto co fin de poder levar a cabo un control eficaz
dos ingresos e pagos.
- Debería procederse á actualización da normativa reguladora do Fondo de manobra e a
implementación de criterios homoxéneos para a xestión e xustificación dos gastos aboados a
través desta conta, así como a coordinación e o control da súa procedencia.
- As contas restrinxidas de ingresos débense limitar a unha por cada centro, debendo
cancelarse as restantes.
Santiago de Compostela, 18 de xuño de 2012
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
53
TRÁMITE DE ALEGACIÓNS
ALEGACIÓNS FORMULADAS RELATIVAS AO
ANTEPROXECTO DE INFORME DE
FISCALIZACIÓN DA CONTA XERAL DO SERVIZO
GALEGO DE SAÚDE. ÁREAS DE TESOURARÍA E
INMOBILIZADO MATERIAL
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
65
RÉPLICA ÁS ALEGACIÓNS
RÉPLICAS ÁS ALEGACIÓNS FORMULADAS AO
ANTEPROXECTO DE INFORME DE
FISCALIZACIÓN DA CONTA XERAL DO SERVIZO
GALEGO DE SAÚDE. ÁREAS DE TESOURARÍA E
INMOBILIZADO MATERIAL
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
67
RÉPLICAS DO CONSELLO DE CONTAS ÁS ALEGACIÓNS
FORMULADAS POLO SERVIZO GALEGO DE SAÚDE AO INFORME
DE FISCALIZACIÓN CORRESPONDENTE Á CONTA XERAL DESTE
ORGANISMO. ÁREAS DE TESOURARÍA E INMOBILIZADO
MATERIAL. EXERCICIO 2010
Trámite de alegacións
En cumprimento do disposto no artigo 58 do Regulamento de réxime interior do Consello de
Contas, aprobado pola Comisión non lexislativa para as relacións co Consello de Contas o día 2
de xuño de 1992 e publicado no DOG nº 138, do 17 de xullo de 1992, a Xerente do Servizo
Galego de Saúde fórmula alegacións ao informe de fiscalización da conta xeral do organismo
correspondente ao exercicio 2010.
Réplicas ás alegacións
Réplica ao apartado II.2 do informe no que se expón:
- Na páxina 12 do informe ponse de manifesto que a Conta de Patrimonio non inclúe as
altas e baixas de bens do exercicio de todos os centros do Servizo Galego de Saúde, non
figurando naquela o C.H. Xeral-Calde de Lugo, o H. C. de Valdeorras e a X.A.P de Pontevedra,
nin estando inventariados os das direccións provinciais. Alégase que se está a realizar por parte
do Servizo Galego de Saúde un continúo proceso de mellora do aplicativo informático dedicado
ao inventario e valoración de bens e dereitos dos centros pertencentes á rede sanitaria,
recoñecéndose a ausencia na Conta de Patrimonio dos bens pertencentes aos referidos centros,
afirmándose expresamente que a falta de información do C.H. Xeral-Calde débese a que no
ano fiscalizado procedeuse o traslado do centro o Hospital Lucus Augusti e polo que respecta á
X.A.P. de Pontevedra sinálase que se fará cargo da xestión do inmobilizado a unidade existente
no C.H. de Pontevedra, como consecuencia da creación da Xerencia de Xestión Integrada.
- No que respecta ás observacións obrantes na mesma páxina relativas aos datos que
figuran na Conta de Patrimonio (ubicación dos bens, vida útil, valor neto contable, etc.),
alégase que na actualidade o inventario unicamente responde a unha necesidade de xestión
patrimonial sen que estea operativo o módulo de contabilidade previsto no programa
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
68
informático, non considerando eficaz que se teña que facer un seguimento permanente da
ubicación dos bens.
- En canto á observación recollida na páxina 17 do informe referida á non inclusión no
inventario de altas de bens inmobles do importe correspondente á liquidación e modificación de
prezos, alégase que se está a mellorar o programa informático para incluír estes valores.
En consecuencia as alegacións formuladas non desvirtúan as observacións obrantes no informe,
senón que veñen a corroborar os extremos que se puxeron de relevo na fiscalización.
Réplica ao apartado II.4 do informe relativo á análise da xestión na Área de Inmobilizado no
que se afirma, despois da fiscalización realizada no C.H.U. de Santiago e na X.A.P. de
Pontevedra, que as baixas e incorporacións no inventario realízanse cun considerable retraso,
non reflectindo a realidade das xeradas no exercicio económico, o que implica un baixo grao de
fiabilidade da información.
Alégase que tanto nun como noutro centro estanse a actualizar os datos así como a corrixir os
erros e discrepancias existentes entre a realidade e o que figura no programa informático do
inventario.
Polo tanto a alegación formulada non modifica o indicado no informe.
Réplica ao apartado III do informe no que se pon de manifesto a necesidade de mellorar a
efectividade do proceso recadatorio polos servizos prestados.
Alégase que polo cobro de facturas emitidas por asistencia sanitaria estase a utilizar o
procedemento legalmente establecido e que no período 2006-2011 a porcentaxe media de
recadación sobre facturación foi do 92,71%.
A alegación non modifica o contido do informe, xa que o 20,8% de dereitos pendentes de cobro
corresponden a exercicios pechados polo que, tal e como se recoñece na alegación formulada,
faise necesaria unha depuración dos dereitos dos exercicios anteriores en función da antigüidade,
prescrición ou da constatación da imposibilidade da súa recadación.
Réplica ao apartado III.1 do informe relativo aos gastos aboados mediante o sistema de Fondo
de Manobra, así como os índices de rotación na reposición do mesmo. Á alegación limítase a
detallar os gastos que son obxecto desta modalidade de pago, polo que tampouco neste caso se
modifica o contido do informe.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo II. Exercicio 2010
69
Réplica ao apartado III.2 do informe relativo ao sistema de pago en servizos centrais.
Tampouco neste caso a alegación formulada desvirtúa o informe por tratarse unicamente dunha
explicación.
Réplica ao apartado III.4 do informe no que se analiza as contas restrinxidas de ingresos,
constatándose a existencia en determinados centros de máis dunha conta bancaria adicada a
esta finalidade. A alegación formulada recoñece esta circunstancia, informando de que se deron
instrucións para que se cancelen as que non sexan necesarias. En consecuencia non se modifica
o contido do informe.
Réplica ao apartado III.5 do informe no que fiscalizan os tipos de gastos realizados polo C.H.U.
Santiago e a Dirección Provincial de A Coruña pagados con cargo o Fondo de Manobra. As
alegacións formuladas limítanse a detallar este tipo de gastos, facendo referencia tamén a que se
procedeu o cambio de titularidade dunha conta correspondente á X.A.P. de Santiago (segundo
se recomendaba no informe), e a un ditame médico correspondente a un expediente concreto
fiscalizado na D.P. de A Coruña. En consecuencia as alegacións formuladas non tratan de
contradicir o expresado no informe elaborado por este Consello de Contas, polo que tampouco
neste caso procede a modificación do mesmo.