memoria anual 2003
C o o p e r a t i v a R u r a l d e E l e c t r i f i c a c i ó n
memoria anual 2003
C o o p e r a t i v a R u r a l d e E l e c t r i f i c a c i ó n
“Impulsar el desarrollo
sostenible de nuestra
sociedad bajo un modelo
cooperativo con soluciones
energéticas competitivas”
nuestra misiónnuestra misión
“Conformamos una empresa
d e a c c i o n a r c o o p e r a t i v o
diversificada principalmente
en el sector energético, con
liderazgo empresarial a nivel
nac ional y d istr ibución de
beneficios a nuestros socios.
C o n t a m o s c o n c l i e n t e s
s a t i s f e c h o s a t r a v é s d e
s o l u c i o n e s i n t e g r a l e s
competitivas.
Nuestro éxito esta basado
principalmente en la cultura
del conocimiento y el fomento
a l desarro l lo persona l de
nuestros recursos humanos
e n u n a m b i e n t e l a b o r a l
innovador y compet i t ivo”
visión
4
La Co operat iva Rural de Electrif icación fue fundada el 14 de
noviembre de 1962. Su personalidad jurídica está reconocida mediante
resolución No. 000354 e inscr i ta en el Registro Nacional de
Cooperativas bajo la Partida No. 331
Calle Honduras, esquina Avenida Germán Busch
Teléfono (591 3) 336 7777
Fax (591 3) 332 4936
Email [email protected]
www.cre.com.bo
Santa Cruz - Bolivia
constitución
dirección
5
6
La gest ión 2 .003 ha s ido r ica en
logros.
En lo que atañe a la expansión del
s e r v i c i o e n e l S i s t e m a Á r e a
Integrada y S i s temas Eléctr icos
Aislados se construyeron todos los
proyectos aprobados . Hay que
destacar el aporte de la Prefectura
c o n u n a l í n e a d e c r é d i t o
preferencial que estuvo destinada
a cubrir la parte no factible de los
proyectos.
L a s r e d e s d e d i s t r i b u c i ó n s e
ampl iaron en todos los s i s temas
cubriendo la creciente demanda y
manteniendo la calidad del servicio
de acuerdo a índices fijados por la
propia co operativa, más estrictos
que los ex ig idos por l a Ley de
Electr ic idad y sus reg lamentos .
carta a lossocios
7
La cantidad de socios creció
acompañado por el aumento
de la demanda y de la energía
f a c t u r a d a , l o q u e e s u n
importante indicador de un
mejoramiento en la economía
d e l p a í s . L a s t a r i f a s s e
m a n t u v i e r o n e s t a b l e s ,
mostrando una tendencia a
b a j a r, l o q u e t a m b i é n
contribuyó a aumentar por
segundo año consecutivo las
ventas luego de que en años
anteriores estuvieron en baja.
Uno de los hitos de la gestión
concluida fue la decisión de
construir en la frontera con el
Brasil la planta de generación
termoeléctrica Germán Busch,
que entrará en operaciones el
año 2004, previéndose una
notoria rebaja en la tarifa al
consumidor final.
C R E , c o n s e c u e n t e c o n s u
misión de actuar en el marco
de la filosofía cooperativa, ha
continuado con sus programas
de servicio a los socios y de
ayuda a la comunidad sumando
el Chibi Chibi 4 a la flota de
c a r r o s b o m b e r o s q u e
a c t u a l m e n t e m a n t i e n e .
También realizó un novedoso
aporte al Cuerpo de Bomberos
de nuestra ciudad, consistente
e n u n a a m b u l a n c i a
acondicionada como tal por
técnicos locales, usando una
vagoneta de propiedad de la
Cooperativa.
Q u i e r o d e s t a c a r q u e l a
Co operativa ha ingresado en
una etapa de diversificación en
el rubro energético, al formar
una sociedad con la empresa
SERGAS para la distribución
de gas domicil iario, como se
detalla en este informe que ha
sido aprobado por la Asamblea
Ordinaria de Delegados del 17
de abril de 2004.
E l s i s tema co opera t ivo ha
demostrado una vez más que
es una excelente respuesta a
las neces idades de nuestra
región.
Juan Car los Ante lo Sa lmón
P r e s i d e n t e d e l C o n s ej o d e
Administración
8
V o c a l
Ruben Dabdoub Azogue
v o c a l
Mario Pinto Cadario
V i c e P r e s i d e n t e
Luis Bravo Hurtado
S e c r e t a r i o
Alejandro Aguilera Ramirez
T e s o r e r o
Ronny Velarde RiberaV o c a l
Percy Boland Parada
v o c a l
Victor Hugo Rau Eizaguirrev o c a l
Antonio Parada Suárez
consejo deadministración
“... el tamaño, la forma y
la solidez de CRE, exigen
tener un crecimiento hacia
fuera, y obviamente hay
que hacerlo en la parte
energética que ofrece otras
posibilidades ...”
Juan Carlos Antelo SalmónPresidente del Consejo de
Administración
estructuraorganizacional
g e r e n c i ac o m e r c i a l
G e r e n c i a d eI n g e n i e r i a
G e r e n c i a d eT e c n o l o g í a
G e r e n c i aA d m i n i s t r a t i v a
y F i n a n c i e r a
s u b g e r e n c i al e g a l
u n i d a d d ea t e n c i o n a l
s o c i o U n i d a d d ep l a n i f i c a c i ó n
s u b g e r e n c i ad e r r p p
u n i d a d d ea u d i t o r í a
i n t e r n a
a s a m b l e ad e s o c i o s
g e r e n c i ag e n e r a l
c o n s e j o d ea d m i n i s t r a c i ó n
c o n s e j o d ev i g i l a n c i a
10
Luis Fernando Añez P.Gerente General
“... la actualización
tecnológica, sus recursos
humanos con una actitud
positiva para los cambios y
la capacitación, son algunos
de los pilares que sustentan
el éxito de esta empresa
cooperativa ...”
J u a n C a r l o s R i b e r a A .G e r e n t e d e I n g e n i e r í a
F e r n a n d o H a d e r s p o c k E .G e r e n t e d e T e c n o l o g í a
O s c a r C i r o P e r e y r a S .G e r e n t e A d m i n i s t r a t i v o y
F i n a n c i e r o
W á l t e r G i l L a n d i v a rG e r e n t e C o m e r c i a l
14
E s t e s i s t e m a f o r m a p a r t e d e l
Sistema Interconectado Nacional
( S I N ) , s i r v e a l a s p r o v i n c i a s :
Andrés Ibáñez, Obispo Santistevan,
Warnes, Sara, Ichi lo , parte de la
provincia Cordil lera y las Tierras
Bajas de l Este en las provinc ias
Ñ u f l o d e C h á v e z y C h i q u i t o s .
La incorporación de nuevos socios
e n e l S i s t e m a Á r e a I n t e g r a d a
permit ió l legar a l a cant idad de
238.958, lo que s ignif ica 3% más
que en la gestión 2002. Un análisis
en detalle de los datos estadísticos
permite observar que la categoría
industrial y residencial crecieron,
así como su nivel de consumo. En
c a m b i o l a c a t e g o r í a c o m e r c i a l
dec l inó en cant idad de soc ios y
energía facturada. En conclusión
la energía facturada aumentó en un
15
área integrada
sistemaseléctricos
3 % , c l a r a s e ñ a l d e u n a
r e a c t i v a c i ó n e c o n ó m i c a
todavía incipiente.
Es mi deber informarles que,
p e s e a t o d a s l a s m e d i d a s
a d o p t a d a s , e l í n d i c e d e
pér d idas ha cont inuado en
aumento pasando del 9,81% al
10,62%, debido principalmente
al consumo c landest ino , es
d e c i r, s o n p é r d i d a s n o
técnicas. En la búsqueda de
soluciones ya se ha planteado
el uso de nuevos materiales
para las líneas aéreas, que las
volverán más seguras frente
a las conexiones clandestinas.
Esta nueva tecnología se la
aplicará masivamente el año
2004.
Para aumentar el grado de la
confiabil idad del servicio, a
n i v e l d e S i s t e m a d e
Subtransmisión, se procedió
a cambiar transformadores de
potencia por otros de mayor
c a p a c i d a d e n l a s s u b -
estaciones de Mapaiso, Feria
Exposición y Zo ológico. El
objetivo del plan es contar con
p o t e n c i a s u f i c i e n t e e n l a s
s u b e s t a c i o n e s f re n t e a l a
contingencia de que una de
ellas pueda quedar fuera de
serv ic io , l a s o tras pueden
atender la demanda. Todavía
queda pendiente para el año
2 0 0 4 l a S u b e s t a c i ó n E l
Trompillo.
Los proyectos de construcción,
ampliación y modificación de
re d e s e l é c t r i c a s t u v i e r o n
i n t e n s a a c t i v i d a d , y a q u e
atendieron los requerimientos
de l p l an de expans ión s in
d e s c u i d a r l o s n i v e l e s d e
cal idad contemplados en el
reglamento de electric idad,
así como los compromisos del
p r o g r a m a E l e c t r o a g r o .
Para llegar a los nuevos socios
fue necesario construir más
de 170 kilómetros de línea en
Media tensión y más de 270
kilómetros de l ínea en Baja
Tensión, e incorporar más de
8.300 kVA en transformadores
16
0200.000400.000600.000800.000
1.000.0001.200.0001.400.000
Balance Energético - kWhÁrea Integrada • 1999 - 2003
1999 2000 2001 2002 2003
Pérdidas kWhEnergía Consumida kWhGeneración kWh
Área In tegrada 8 1 0 9 2 7 9 1 6 1 , 0 1 2 1 , 2 9 9
Área In tegrada 231 ,700 227 ,398 221 ,559 228 ,230 242 ,820
Cord i l l e ra 2 , 7 8 9 2 , 6 9 6 2 , 6 6 3 3 , 1 9 2 3 , 2 1 7
Val les Cruceños 1 , 8 0 0 2 , 0 4 4 1 , 9 5 8 2 , 0 6 6 2 , 4 4 2
Germán Busch 3 , 4 4 4 2 , 7 5 5 2 , 6 6 6 2 , 5 4 4 2 , 6 0 7
Roboré 6 4 7 6 0 1 5 5 8 5 6 5 5 5 7
Velasco 1 , 1 9 9 1 , 11 7 1 , 0 8 2 1 , 1 0 7 1 , 2 5 4
Las Mis iones 1 , 6 0 4 1 , 6 6 0 1 , 7 7 4
Sistemas Eléctricos 20032001 2002
E v o l u c i ó n D e m a n d a M á x i m a
1999 2000
Área In tegrada 207 ,427 215 ,779 221 ,369 230 ,898 238 ,958
Cord i l l e ra 5 , 0 3 8 4 , 9 9 0 5 , 7 7 9 5 , 9 1 9 6 , 1 2 7
Val les Cruceños 6 , 7 9 6 7 , 0 0 3 7 , 0 9 8 7 , 2 6 4 8 , 0 1 7
Germán Busch 3 , 7 7 4 3 , 3 4 0 3 , 3 7 8 3 , 2 4 0 3 , 5 9 7
Roboré 1 , 6 1 0 1 , 5 5 1 1 , 5 7 0 1 , 6 3 4 1 , 6 6 0
Velasco 2 , 9 3 6 2 , 9 2 4 2 , 9 7 2 3 , 0 0 3 3 , 1 2 8
Las Mis iones 2 , 9 9 8 3 , 3 9 2 3 , 5 9 7
Sistemas Eléctricos 20032001 2002
E v o l u c i ó n d e l o s C o n s u m i d o r e s
1999 2000
17
Sistemas Eléctricos 20032001 2002
E v o l u c i ó n A u x i l i o F u n e r a r i o
1999 2000
18
MT/BT, lo que demandó una
invers ión super ior a los 4
millones de dólares.
Los proyectos construidos más
s ign i f i c a t ivos son : t end ido
s u b t e r r á n e o d e m á s d e 7
k i lómetros en e l proyecto
C o l i n a s d e l U r u b ó y l a
i n s t a l a c i ó n d e 2 0 t r a n s -
formadores padmounted de
25kV; tendido subterráneo de
1,2 kilómetros en La Hacienda
e i n s t a l a c i ó n d e 1 1 t r a n s -
formadores padmounted; línea
eléctrica aérea de más de 2,2
kilómetros en Media Tensión y
7,3 kilómetros en Baja tensión
en el barrio Samaria en la zona
d e l Q u i o r, i n c l u y e n d o l a
i n s t a l a c i ó n d e 4 t r a n s -
formadores MT/BT.
La presenc ia de CRE en la
provincia Cordillera data del
1 r o d e o c t u b r e d e 1 9 9 3 .
Inicialmente se llamó Sistema
Camiri al estar concentrado el
servicio en esta ciudad, pero
al construirse las ampliaciones
h a c i a l a s p o b l a c i o n e s d e
Cuevo, Boyuibe, Gutiérrez y
L a g u n i l l a s e n t re o t r a s , s e
logró mayor cobertura en la
p r o v i n c i a y e l S i s t e m a
Eléctrico se lo rebautizó como
Cordillera.
En forma pr ior i tar ia y con
personal propio se atendieron
los trabajos de reparación de
los grupos generadores Q1
Waukesha y G4 Caterpi l lar.
19
cordillera
Además se inició el proceso
d e re n o v a c i ó n d e l p a r q u e
generador con la compra de
dos unidades Caterpillar, que
entrarán en operación el 2004.
A s í m i s m o s e r e a l i z ó l a
modificación y adecuación del
a l i m e n t a d o r N o r t e , e n u n
tramo de 15 k i lómetros en
M e d i a Te n s i ó n , d e b i d o a l
nuevo trazado de la carretera
A b a p ó – C a m i r i . S e
construyeron 4 electroagros
en el a l imentador sur 1 y 3
electroagros en el alimentador
norte.
En la actualización informática
concluyó la implantación del
Sistema de Gestión Comercial
( S I G E C O M ) , c o n e l
consiguiente beneficio en la
ag i l idad para a tender a los
socios.
S e r e a l i z a r o n n u e v a s
c o n e x i o n e s c o n l o q u e l a
cant idad de soc ios en es te
s istema alcanza los 6 .127, lo
que significa 3,5 % más que
e n l a a n t e r i o r g e s t i ó n .
En el balance energético se
e v i d e n c i a q u e l a e n e r g í a
facturada creció en 4,48% y el
índice de pérdidas disminuyó
de 8,86% a 5,22%. Cordillera
detenta el t ítulo del Sistema
Eléctrico con el Menor Índice
de Pérdidas.
D e p e n d i e n t e d e l S i s t e m a
C o r d i l l e r a o p e r a e l S u b -
sistema Eléctrico Charagua,
que sirve a 569 socios en la
población del mismo nombre.
También ha tenido importantes
logros en el año 2003, como
el crecimiento en las ventas
de ener g í a en un 14 ,23%,
aunque el crecimiento en la
c a n t i d a d d e s o c i o s f u e d e
3,45%.
En Charagua hay que destacar
que sus pérdidas técnicas y
no técnicas se redujeron de
14,79 a un 9,20%.
20
Balance Energético - kWhCordillera • 1999 - 2003
02.000.0004.000.0006.000.0008.000.000
10.000.00012.000.00014.000.000
1999 2000 2001 2002 2003
Pérdidas kWhEnergía Consumida kWhGeneración kWh
Los procesos de atención al
socio mejoraron notoriamente
con la aplicación del Sistema
de Gestión Comercial, también
m ej o r ó l a c a l i d a d y l a
confiabil idad del suministro
de energía e léctr ica con la
nueva planta de generación
inaugurada el 18 de enero de
2003. La Planta Termoeléctrica
de Charagua, que consume gas
natural, está equipada con 3
unidades de generación y dos
transformadores de potencia.
El 26 de febrero de 1994 nació
el S istema Eléctr ico Val les
Cruceños, formados por las
p r o v i n c i a s M a n u e l M a r í a
C a b a l l e r o , F l o r i d a y
Vallegrande. Actualmente la
C o o p e r a t i v a R u r a l d e
Electrificación atiende a 8.017
soc ios , lo que s ign i f ica un
i n c r e m e n t o d e 1 0 , 3 6 %
respecto a la gest ión 2003.
También crec ió l a ener g í a
facturada en un 6,6 % debido
a la incorporación de nuevos
consumidores y a la política de
incent ivo a l consumo para
sistemas de riego, que cuentan
con una tarifa especial para la
categoría Fuera de Punta. En
m e n o r p r o p o r c i ó n s e
a u m e n t a r o n l a s p é r d i d a s
técnicas y no técnicas debido
a las ampliaciones hechas en
l a red de d i s tr ibuc ión que
c u b r e n l a r g a s d i s t a n c i a s
para llegar a escaso número
de consumidores.
21
valles cruceños
Los trabajos de ampliación de
línea en la provincia Manuel
María Caballero incluyeron la
construcción de dos puestos
de transformación de 112 kVA
y 3 0 k VA p a r a l a i n d u s -
t r i a l i z a c i ó n d e l a c a ñ a e n
Saipina y para el sistema de
micro riego de la represa de
Comarapa.
En l a prov inc ia F lor ida se
construyeron 1,5 kilómetros
de línea en Media Tensión y 1,9
ki lómetros en Baja Tens ión
p a r a d a r e l s e r v i c i o a 4 2
c o n s u m i d o r e s d e P a m p a
G r a n d e , H i e r b a B u e n a ,
Mairana, Samaipata y Achiras.
En la provincia Vallegrande se
construyeron casi 2 kilómetros
d e l í n e a e n M e d i a y B a j a
tens ión para l l egar con l a
electricidad a 43 consumidores
d e l a s p o b l a c i o n e s d e
Cochabambita, Muyurina, La
Laja y Vallegrande.
En convenio con la Prefectura
del Departamento de Santa
C r u z s e r e a l i z a r o n d o s
importantes ampliaciones. La
construcción del alimentador
de 33 kilómetros de línea en
Media y Baja Tens ión para
servir a 151 nuevos socios en
l a s c o m u n i d a d e s d e M o r o
M o r o , E l Ve l a d e r o , A b r a
G r a n d e y L a L a j a y l a
construcción del alimentador
de 28 kilómetros en Media y
Baja Tensión para llegar a San
Juan del Rosario y atender a
32 nuevos socios.
I g u a l m e n t e s e r e a l i z a r o n
trabajos de readecuación en 4
puestos de transformación en
S a m a i p a t a , Va l l e g r a n d e y
Comarapa que permit ieron
a tender adecuadamente e l
crecimiento de la demanda.
En la Planta Termoeléctrica de
Mataral se construyó la playa
para e l a lmacenamiento de
c a b l e s , c r u c e t a s y
transformadores, se modificó
el s istema de refr igeración
cambiándose e l s i s tema de
22
Balance Energético - kWhValles Cruceños • 1999 - 2003
1999 2000 2001 2002 20030
1.000.0002.000.0003.000.0004.000.0005.000.0006.000.0007.000.0008.000.0009.000.000
Pérdidas kWhEnergía Consumida kWhGeneración kWh
torre de enfriamiento único
por sistemas individuales de
doble circuito para cada grupo
generador. También se realizó
un over haul mayor a 2 grupos
de generación.
En la búsqueda de soluciones
para d isminuir l a tar i fa de
energía eléctrica y atendiendo
a un compromiso contraído
con l a s autor idades de l a s
provinc ias F lor ida , Manuel
María Caballero y Vallegrande
se contrató a una empresa
consultora para que elabore el
proyecto a diseño final para la
interconexión eléctrica Valles
Cruceños – Área Integrada.
Los resultados se entregaron
a las autoridades en el mes de
marzo de 2003.
CRE ingreso a la provinc ia
Germán Busch para brindar
el servicio de electricidad el
11 de nov iembre de 1994 .
E s t e e s e l ú n i c o s i s t e m a
eléctrico aislado en el cual la
Co operat iva no generaba y
deb í a comprar ener g í a en
bloque al Brasil .
H a y q u e d e s t a c a r q u e e n
Germán Busch los socios se
incrementaron en un 11% y
h o y s o n 3 . 5 9 7 s o c i o s . S e
pone especial énfasis en este
hecho porque en la anterior
gest ión este s i s tema sufr ió
una d i sminuc ión de soc ios .
S imul táneamente crec ió l a
energía facturada en un 7%.
23
germán busch
L a a p l i c a c i ó n d e u n p l a n
oportuno para disminuir las
pérdidas técnicas, además de
las producidas por consumo
clandest ino , se t radujo en
que éstas se redujeron del
27% a 18,36%.
Pe s e a l a s v a r i a c i o n e s d e
tendencia alcista producidas
e n e l m e r c a d o e l é c t r i c o
brasileño, CRE mantuvo las
tar i fas estables en Germán
Busch. Para no quedar sujeto
a los vaivenes del mercado
eléctrico del Brasil se decidió
la construcción de la Planta
Te r m o e l é c t r i c a G e r m á n
B u s c h . D e a c u e r d o a l o s
estudios presentados y a la
proyección de la demanda se
decidió por el montaje de dos
turbinas , con una potencia
n o m i n a l t o t a l d e 1 1
megavatios.
El presupuesto de inversión
se definió en seis millones de
dólares, para la compra del
p a r q u e g e n e r a d o r ,
subestación transformadora,
puente de medición y obras
civiles.
Se inauguró el inicio de obras
el 27 de julio de 2003. En la
zona franca industrial de la
p r o v i n c i a ( Z O F R A M AQ ) ,
p r e v i é n d o s e q u e l a
termoe léc tr i ca entrará en
o p e r a c i o n e s e n m a r z o d e
2004.
D e a c u e r d o a l a s p r o y e c-
c iones hechas l a t a r i f a de
Germán Busch se reducirá de
13,51 centavos de dólar por
k i l o v a t i o h o r a a 9 , 5 5
c e n t a v o s d e d ó l a r p o r
kilovatio hora.
24
1999 2000 2001 2002 20030
2.000.0004.000.0006.000.0008.000.000
10.000.00012.000.00014.000.00016.000.000
Balance Energético - kWhGermán Busch • 1999 - 2003
Pérdidas kWhEnergía Consumida kWhGeneración kWh
L a p r e s e n c i a d e C R E e n
R o b o r é d a t a d e 1 9 9 5 . E l
a c o n t e c i m i e n t o m á s
importante del 2003 fue la
f i r m a d e l c o n t r a t o d e
t r a n s f e r e n c i a d e f i n i t i v a ,
s u s c r i t o e n t r e l a s
c o o p e r a t i v a s C R E y
COSEPUR, mediante el cual
CRE adquiere en cal idad de
c o m p r a l o s a c t i v o s d e l a
planta de generación y redes
e léctr icas de este s i s tema .
El proceso se demoró debido
a q u e f u e n e c e s a r i o e l
s a n e a m i e n t o l e g a l y e l
reconocimiento de derecho
p r o p i e t a r i o d e C O S E P U R
sobre sus activos.
P a r a l e l a m e n t e s e h i z o e l
avalúo técnico y económico
de todo el tendido eléctrico.
F ina lmente se convino que
C R E p a g u e l a s u m a d e
2 4 5 . 7 4 2 d ó l a re s . D e e s t a
suma se dest inaron 100.000
dólares para abonar parte de
los certificados de aportación
de aquellos socios que eran
afil iados a COSEPUR cuando
C R E s e h i z o c a r g o d e l
servicio eléctrico.
En el área administrativa se
i n c o r p o r ó u n f u n c i o n a r i o
Auxiliar Administrativo, con
lo que se logró mejorar e l
c o n t r o l d e g e s t i ó n y l a
o r g a n i z a c i ó n . C o n e s t e
25
roboré
funcionario se completan los
1 0 t r a b a j a d o re s p re v i s t o s
para la operación del sistema.
El Sistema Eléctrico Roboré,
q u e t i e n e u n a l i m e n t a d o r
t e n d i d o a l a p o b l a c i ó n d e
S a n t i a g o d e C h i q u i t o s ,
e x p e r i m e n t ó u n l i g e r o
crecimiento en la cantidad de
soc ios , pasando de 1 .634 a
1 6 6 0 s o c i o s . L a e n e r g í a
facturada en cambio tuvo una
incidencia mayor y creció en
5.6%.
Otro logro importante fue
reducir el índice de pérdidas
de 11,79% a 7,87%.
En Roboré se i nauguró e l
Servic io de Internet Rura l
(S IR .CRE) . Es un serv ic io
or ientado pr inc ipalmente a
los estudiantes, es de carácter
gratuito para los socios. Son
c i n c o e q u i p o s d i s p o n i b l e s
p a r a a c c e d e r a I n t e r n e t
u t i l i z a n d o u n s o f t w a r e
g e n t i l m e n t e d o n a d o p o r
Microsoft.
Cabe informar que se f irmó
el contrato con la empresa
adjudicataria para la ejecución
d e l o s p r o y e c t o s d e
remode lac ión de l a s redes
e l é c t r i c a s e n e l s i s t e m a
Roboré y la construcción del
alimentador que permitirá el
sumin i s tro de ener g í a a l a
localidad de Aguas Calientes.
L a ej e c u c i ó n d e e s t o s
proyectos se concluirá en la
gestión 2004.
26
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
Balance Energético - kWhRoboré • 1999 - 2003
1999 2000 2001 2002 2003
Pérdidas kWhEnergía Consumida kWhGeneración kWh
L a C o o p e r a t i v a R u r a l d e
E l e c t r i f i c a c i ó n i n g re s ó a l
Sistema Eléctrico San Ignacio
de Velasco el 7 de enero de
1 9 9 7. D e s d e e s a f e c h a s e
realizaron distintas acciones
para el traspaso de los activos
de CO OSIV a CRE.
El año 2003 se caracter izó
p o r l a s n e g o c i a c i o n e s
sostenidas que han permitido
e n c o n t r a r p u n t o s d e
coincidencia que permitirán
la consolidación definitiva de
CRE en la provincia Velasco
y a los consumidores de ese
s i s t e m a t r a n s f o r m a r s e e n
socios con todos los derechos
y obl igaciones inherentes a
esa condición. Como socios
podrán gozar de los distintos
servicios que CRE desarrolla,
como programas de becas ,
sorteos, Servicio de Auxil io
F u n e r a r i o , e n t r e o t r o s .
En el aspecto de la regulación
para prestar e l servic io de
e n e r g í a e l é c t r i c a l a
S u p e r i n t e n d e n c i a d e
Electricidad otorgó a la CRE
l a C o n c e s i ó n d e s e r v i c i o
p ú b l i c o p a r a G e n e r a c i ó n ,
Transmisión y Distribución en
e l S i s tema A i s l ado de San
I g n a c i o d e Ve l a s c o , s e g ú n
Resolución Nº 176/2003 de
fecha 27 de nov iembre de
2003.
27
velasco
El Sistema Eléctrico Velasco
t i e n e a c t u a l m e n t e 3 .1 2 8
conexiones, lo que s ignif ica
que creció en 4,16% respecto
al año 2002.
L a s v e n t a s d e e n e r g í a
t amb ién se i ncrementaron
s i g n i f i c a t i v a m e n t e e n u n
1 0,4 1 % y l a s p é r d i d a s
r e g i s t r a r o n u n l i g e r o
i n c r e m e n t o s u b i e n d o d e
9,01% a 10,88%.
Este s istema se inauguró el
2 9 d e a b r i l d e l a ñ o 2 0 0 0.
Brinda el servicio de energía
e l é c t r i c a a l a s p r o v i n c i a s
Ñuflo de Chávez y Guarayos,
c o n l a g e n e r a c i ó n c o n -
c e n t r a d a e n l a P l a n t a
Termoeléctr ica San Ramón.
En la gestión 2003, el Sistema
L a s M i s i o n e s h a l o g r a d o
ej e c u t a r s u s p r i n c i p a l e s
act ividades previstas, tanto
en el plano operat ivo como
e n e l r e f e r i d o a l a s
i n v e r s i o n e s p l a n i f i c a d a s ,
correspondiendo destacar las
siguientes:
Se a justó e l p lan de inver-
s i o n e s d e a c u e r d o c o n l o
requerido por la consultora
28
las misiones
0
1.000.000
2.000.000
3.000.000
4.000.000
5.000.000
6.000.000
Balance Energético - kWhVelasco • 1999 - 2003
1999 2000 2001 2002 2003
Pérdidas kWhEnergía Consumida kWhGeneración kWh
contratada para la elaboración
d e l e s t u d i o t a r i f a r i o d e l
p e r i o d o 2 0 0 3 a 2 0 0 7, l o s
resultados han sido puestos a
c o n s i d e r a c i ó n d e l a
S u p e r i n t e n d e n c i a d e
Electricidad.
E n c o o r d i n a c i ó n c o n l a
D i v i s i ó n d e P é r d i d a s s e
realizó el estudio/análisis para
e l contro l de l a s pér d idas
técnicas y no técnicas en el
S i s t e m a . L a s a c c i o n e s
suger idas , producto de l as
conclusiones de dicho análisis,
fueron la capac i tac ión del
p e r s o n a l t é c n i c o -
a d m i n i s t r a t i v o , p a r a l a
d e t e c c i ó n y m a n ej o d e
consumos fuera de norma y
la identif icación de pérdidas
técnicas. El paso final que se
llevará a cabo el año 2004 es
el cambio de los instrumentos
de medición que no cumplen
con las normas técnicas de
CRE.
E l a ñ o 2 0 0 3 l a s p é r d i d a s
registraron un leve aumento
d e 1 5 , 7 8 % a 1 5 , 9 6 % . S e
e s p e r a q u e l a s m e d i d a s
t o m a d a s r e v i e r t a n e s t a
situación.
Como expansión del sistema
se lograron ejecutar todos los
p r o y e c t o s E l e c t r o a g r o
p l a n i f i c a d o s , l l e g a n d o a
c u b r i r g r a n p a r t e d e l a
demanda insatisfecha que se
encuentra fuera de las zonas
urbanizadas, en las dist intas
localidades de las provincias
Ñuflo de Chávez y Guarayos.
En las zonas urbanizadas, se
c o n c l u y e r o n l a s c o n s -
trucciones de los proyectos
d e e x p a n s i ó n d e l a r e d
eléctrica para los barrios San
Juan en la población de San
J a v i e r y e l b a r r i o S a n
Francisco en la local idad de
G u a r a y o s d e a c u e r d o a l o
p l a n i f i c a d o e n e l p l a n d e
inversiones.
Se contrató una empresa de
servicios especializados para
la realización del primer Top
29
End Over Haul, en la planta
de Generac ión San Ramón .
E s t e m a n t e n i m i e n t o
p r e v e n t i v o h a p e r m i t i d o
operar la unidad generadora
en cond ic iones ópt imas de
funcionamiento, maximizando
la re lac ión costo/valor por
hora de duración prolongada.
La regulación y ajuste de los
g r u p o s g e n e r a d o re s d e l a
termoeléctrica han permitido
la disponibilidad permanente
d e l a s t r e s u n i d a d e s d e
generación.
Se realizó la implementación,
acompañada de una adecuada
c a p a c i t a c i ó n , d e l m ó d u l o
automotores en e l s i s tema
SAP. Esto permite rea l i zar
una administración directa del
parque automotor, tanto en el
r e n d i m i e n t o , u s o s y
f u n c i o n a l i d a d . A d e m á s e l
control de gastos referidos a
mantenimientos preventivos
y c o r r e c t i v o s , a c e i t e s
lubr icantes y combust ib le .
La gestión comercial mostró
un importante crecimiento en
las ventas de ener g ía , por
encima de lo proyectado para
l a p re s e n t e g e s t i ó n . E s t o
gracias a la incorporación al
s i s t e m a , d e u n s e g u n d o
p u e s t o d e t r a n s f o r m a c i ó n
p a r a a t e n d e r l o s
requerimientos de demanda
del usuario Servicio Nacional
d e C a m i n o s , a d e m á s d e l
crecimiento sostenido por la
i n c o r p o r a c i ó n d e s o c i o s
a g r o i n d u s t r i a l e s
( A s e r r a d e r o s , c e n t r o s d e
acop io de granos , mo l inos
e n t r e o t r o s ) , l o g r a n d o
mejorar el factor de carga del
S i s t e m a . L a c a n t i d a d d e
socios creció a 3.597, lo que
signif ica un incremento del
6%, estuvo acompañado por
el crecimiento de la energía
f a c t u r a d a q u e s u p e r ó e n
19,82% a la gestión anterior,
con lo que Las Misiones es el
s istema eléctr ico de mayor
crecimiento entre todos los
s istemas a is lados que opera
CRE.
30
01.000.0002.000.0003.000.0004.000.0005.000.0006.000.0007.000.0008.000.000
Balance Energético - kWhLas Misiones • 2001 - 2003
2001 2002 2003
Pérdidas kWhEnergía Consumida kWhGeneración kWh
Con la f ina l idad de dar le mayor
comodidad al socio, ampliar la red
de centros de cobranza y habilitar
lugares que puedan atender fuera
d e l o s h o r a r i o s h a b i t u a l e s d e
i n s t i t u c i o n e s b a n c a r i a s y o t r a s
entidades financieras, es decir que
e x i s t a n p u n t o s p a r a p a g a r c o n
disponibi l idad de atención las 24
horas del día, se diseño la Red de
Centros de Cobranza ALPASO. Se
brindó la asistencia técnica necesaria
para que negocios como Farmacias,
Supermercados, Surtidores y otros
adecuen sus sistemas informáticos
para conectarse en línea con CRE.
A L PA S O e m p e z ó a o p e r a r
oficialmente el 1ro de abril de 2003
con 27 lugares de atención para
pagos de facturas por consumo de
electricidad.
31
centrosalpasode cobranza
32
Una de las fortalezas de CRE es la
i n c o r p o r a c i ó n p e r m a n e n t e d e
tecnología de punta, lo que le ha
va l ido para que un espec i a l i s t a
americano de Miner & Miner que
visitó la Cooperativa la ubique entre
las 10 empresas más avanzadas en
e l s i s t e m a d e g e s t i ó n t é c n i c a .
L a g e s t i ó n 2 0 0 3 s e c a r a c t e r i z ó
porque se consolidaron y mejoraron
en sus prestaciones los principales
sistemas informáticos que sustentan
las diferentes actividades de CRE
e n t o d a s s u s á re a s ( f i n a n c i e r a ,
administrativa, técnica y comercial),
a través de los programas Génesis
( S A P R 3 ) , S i s t e m a d e G e s t i ó n
Técnica (SIGETEC) y S istema de
G e s t i ó n C o m e r c i a l ( S I G E C O M ) .
Dentro del sistema SAP, en el sector
33
avancestecnológicos
financiero, se adecuó el reporte
para la Superintendencia de
Electricidad, se apoyo en la
designación de requerimientos
para el proyecto de activo fijo,
y se estableció y desarrolló una
e s t r u c t u r a e s t á n d a r d e
equivalencias de cuentas para
la emisión de diversos reportes
financieros.
En el sector logístico, se brindó
soporte en la integración del
Sistema de Gestión Técnica con
el módulo de mantenimiento
de subestaciones, se procedió
al análisis y aplicación del IPC
en l a gest ión de compras .
E n l o q u e s e d e n o m i n a
“inteligencia de negocios” se
procedió a la investigación y
ejecución de un proyecto piloto
con Microsoft sobre un esce-
nario contable de SAP. Esta
herramienta permitirá a los
u s u a r i o s e f e c t u a r a n á l i s i s
cruzados de información sin
r e c u r r i r a l s o p o r t e d e
tecnología.
Es grato informar que gracias
al alto nivel de conocimientos
en el sistema SAP se brindó,
por primera vez, un servicio
de consultoría a la empresa
Aguas del Illimani de La Paz en
su salida en producción y post
producción en la implantación
de este sistema.
Adicionalmente se recibieron
requerimientos para el servicio
de consultoría por parte de
otras importantes empresas
locales.
En SIGETEC se adecuaron las
versiones para mantener a CRE
a la vanguardia en el control y
o p e r a c i ó n d e s u s r e d e s
eléctricas.
En SIGECOM, después de un
año de su liberación exitosa, se
ampliaron sus funcionalidades
en los s igu ientes módulos :
G e s t i ó n d e C o n s u m o , s e
desarrollaron e implementaron
diversos ut i l i tar ios de con-
sultas, como ser resumen de
cuentas por bolsa de lectura;
en la red de cobranza Alpaso
se mejoró e l s i s tema para
permitir que las reconexiones
sean asignadas directamente a
emergencias por pagos que se
efectúan domingos y feriados,
como también en horario fuera
de oficina. Asimismo, se brindó
soporte en la interconexión
con todas aquellas empresas
q u e e s t á n r e a l i z a n d o l a
34
cobranza en línea denominada
Alpaso.
En noviembre se renovó el
a c u e r d o c o r p o r a t i v o c o n
Microsoft para el período 2003-
2 0 0 6 c o n u n a r e d u c c i ó n
significativa de los costos de
l icenc ias y manten iendo la
excelente relación empresarial
entre ambas, lo que permitirá
aumentar las prestaciones y
beneficios a todos los usuarios
y empleados mediante el uso
d e s o f t w a re l e g a l e n s u s
r e s p e c t i v o s d o m i c i l i o s .
La Co operat iva concibió e l
programa Electroagro para
promover el uso de la energía
con fines productivos en el área
rural. Consiste en una línea de
crédito que le permite al socio
construir su proyecto eléctrico
para llevar la energía hasta su
granja.
En el marco del programa en
l a g e s t i ó n 2 0 0 3 s e h a n
c o n s t r u i d o 9 4 p r o y e c t o s
Electroagro, de los cuales 19
corresponden a los sistemas
eléctricos aislados.
La inversión alcanza los 400.000
dólares, CRE ha financiado más
del 60% de la construcción.
electroagro
35
36
Ha sido preocupación permanente
d e l a C o o p e r a t i v a m a n t e n e r
e s t a b l e s l a s t a r i f a s d e e n e r g í a
e l é c t r i c a y c r e a r s e r v i c i o s
espec i a les só lo para sus soc ios .
En este campo se puso en marcha
el Servic io de Auxi l io Funerar io
(SAF) , que desde su creación ha
dado respuesta a 5.971 solicitudes
de Servicio de Auxil io Funerario,
correspond iendo 1 .229 SAF a l a
gest ión 2003.
E n l o s s i s t e m a s a i s l a d o s , q u e
sirven al 10% de los socios, se han
entregado 143 SAF de acuerdo al
s igu iente deta l le : Cor d i l lera 43 ,
Va l l e s C r u c e ñ o s 6 8 , G e r m á n
B u s c h 1 1 , y R o b o r é 2 1 ; l o q u e
s i g n i f i c a q u e e n l o s Va l l e s
37
beneficiossociospara los
C r u c e ñ o s s e h a c o n -
c e n t r a d o e l 4 7 % d e l o s
p a g o s d e l S e r v i c i o d e
Auxil io Funerario .
O t r o d e l o s b e n e f i c i o s
exclus ivo para socios son
las becas de es tud io que
se entregan anualmente a
socios y/o hi jos de socios .
A n ivel escolar están las
500 Becas So l idar i as que
se entregan cada año en las
asambleas d i s tr i t a les , l a s
27 becas Técnico Superior
p a r a e s t u d i a r e n l a
Universidad Gabriel René
Moreno y las 5 Becas CRE
P r e m i o F u t u r o p a r a
p r o f e s i o n a l i z a r s e e n l a
UPSA.
L a d i s t r i b u c i ó n d e l a s
Becas Solidarias se la hace
proporcional a la cantidad
d e s o c i o s q u e t i e n e e s e
distrito y a cada distrito le
c o r r e s p o n d e u n a b e c a
para la Univers idad René
Moreno de esa manera se
logra una distribución más
e q u i t a t i v a d e l o s
beneficios para los socios.
P a r a l a B e c a P r e m i o
F u t u r o l o s p o s t u l a n t e s ,
q u e t i e n e q u e t e n e r u n
promedio igual o mayor a
5 , 5 ; s e s o m e t e n a u n
e x a m e n d e s u f i c i e n c i a
a c a d é m i c a , c l a s i f i c a n d o
sólo los 5 mejores . En las
b e c a s e s c o l a r e s s e
p o s t u l a n t o d o s l o s
estudiantes que tengan un
promedio igual o mayor a
6,5 sobre 7, la selección es
por sor teo . Los mejores
a lumnos con promed io 7
d e c a d a d i s t r i t o a u t o -
m á t i c a m e n t e g a n a n u n a
Beca Sol idaria .
38
El apoyo que la Cooperativa brinda
a distintos programas de ayuda a la
c o m u n i d a d y l a a s i s t e n c i a a
instituciones que trabajan por los
m á s n e c e s i t a d o s , u s a re c u r s o s
provenientes de los excedentes de
percepción.
De acuerdo a lo dispuesto por la
Asamblea Ordinaria de Delegados
del 16 de abril de 2003, se destinó
parte de los recursos provenientes
de los excedentes de percepción a
programas de ayuda a la comunidad.
De esta manera el Hogar de Niños
Padre Alfredo se beneficio con la
re f a c c i ó n d e u n a v i v i e n d a y e l
centro de Parálisis Cerebral recibió
e n d o n a t i v o u n e l e c t r o e n c e f a -
lógrafo portátil .
39
beneficioscomunidad
a la
E n e l á m b i t o d e a p o y o
institucional se donó a Radio
Pa tru l l a 110 un equ ipo de
c o m p u t a c i ó n c o m p l e t o
a d e m á s d e u n a c e n t r a l
telefónica de 10 canales. El
Comando Departamental de
Po l i c í a re c i b i ó d e C R E e l
Centro de Comunicación por
Radio, que incluyó además de
los equipos, la capacitación
del personal encargado de su
m a n ej o y m a n t e n i m i e n t o .
C a b e i n f o r m a r q u e e l
Programa Plus Hospitalario,
q u e s e h a c e c a r g o d e l
manten iendo prevent ivo y
correctivo de las unidades de
generación de emergencia de
los hospi ta les : Japonés , de
N i ñ o s , S a n J u a n d e D i o s ,
I n s t i t u t o O n c o l ó g i c o y
Maternidad Percy Boland, ha
c u m p l i d o a c a b a l i d a d s u s
objetivos.
A t r a v é s d e l a U n i d a d d e
A t e n c i ó n a l S o c i o s e
a t e n d i e r o n m á s d e 3 0 0
s o l i c i t u d e s d e c e n t r o s
educat ivos , p id iendo ayuda
p a r a h a c e r r e f a c c i o n e s ,
i luminar áreas deport ivas ,
mater i a l esco lar y s i l l a s y
mesas.
En los centros culturales de
barr io se d ieron cursos de
e l e c t r i c i d a d b á s i c a
d o m i c i l i a r i a , r e p o s t e r í a ,
panadería, arreglos florales,
belleza integral y otros. En
e s t o s c u r s o s p a r t i c i p a r o n
5.000 alumnos.
A través del Programa Sal &
Luz se desarrolló una campaña
o r i e n t a d a a l c a m b i o d e
a c t i t u d e s y m e n t a l i d a d ,
incent ivando e l rescate de
va lores y pr inc ip ios en l a
f am i l i a y l a juventud . E l
o bj e t i v o e s p r o m o v e r l a
f o r m a c i ó n d e l í d e r e s .
P a r t i c i p a r o n 2 . 8 5 0
interesados.
La Cooperativa, como aporte
para acortar la brecha digital
e n t r e l a c i u d a d y l a s
p r o v i n c i a s , d e s a r r o l l a e l
p r o g r a m a d e S e r v i c i o d e
Internet Rural (SIR.CRE). El
programa fue concebido para
u s a r e l a n c h o d e b a n d a
disponible en la comu-nicación
vía satélite de las oficinas de
servicio de internet
40
CRE en los sistemas aislados.
L a s c o m p u t a d o r a s q u e s e
destinan para este fin son las
q u e p r o v i e n e n d e l a
r e n o v a c i ó n p e r i ó d i c a d e
equ ipos de l a s o f i c inas de
CRE.
Las poblaciones de San Javier,
San Ignacio, Puerto Suárez y
Camiri cuentan con SIR.CRE
y desde e l 6 de d ic iembre
R o b o r é t a m b i é n h a s i d o
incorporado a l Servic io de
Internet Rural.
E n l a p a s a d a g e s t i ó n s e
i n a u g u r ó u n c e n t r o d e
Internet en e l Hospi ta l de
Niños Mario Ortiz, destinado
a los pequeños pacientes que
d e b e n p e r m a n e c e r
hospital izados largo t iempo.
La in tenc ión es que no se
perjudiquen en sus estudios
n i s e d e s v i n c u l e n d e l o s
a d e l a n t o s t e c n o l ó g i c o s .
S e re a l i z ó u n n o v e d o s o y
pionero emprendimiento para
c o m b a t i r l a p l a g a d e
m o s q u i t o s q u e h a n
prol i ferado en Santa Cruz,
a tend iendo l a so l i c i tud de
n u m e r o s o s b a r r i o s q u e
pidieron la colaboración de
C R E e n l a s c a m p a ñ a s d e
fumigación.
no me molestes mosquito
41
El Consejo de Administración
autorizó que se dispongan de
dos camionetas de la Co ope-
rat iva para equ ipar las con
bombas fumigadoras de alta
tecnología. Por la función a la
que han sido destinadas se las
b a u t i z ó c o m o “ N o m e
molestes mosquito”.
Desde el 1ro. de abril empezó
la l abor de fumigac ión , en
convenio con SEDES este
o r g a n i s m o p r o p o r c i o n a e l
veneno adecuado.
C e r r a n d o e l a ñ o 2 0 0 3 s e
e n t r e g ó e l c u a r t o c a r r o
bombero que se une a la flota
d e C h i b i C h i b i s , q u e l a
Co operat iva ya entregó en
comodato en anteriores años
al Cuerpo de Bomberos del
Comando Departamental de
Policía.
En la ciudad de Montero tiene
su base el Chibi Chibi 3 que
atiende los requerimientos de
las poblaciones del norte. Las
unidades que operan en la
c iudad de Santa Cruz han
a t e n d i d o 7 0 7 c a s o s ,
c o r re s p o n d i e n d o 2 2 2 a l a
g e s t i ó n p a s a d a . E s t a s
chibi chibi 4 y ambulancia
42
estad í s t icas no inc luyen a l
Chibi Chibi 4.
A s í m i s m o s e a d e c u ó u n a
vagoneta de CRE para que
p r e s t e s e r v i c i o s d e
ambulancia y se la equipó con
los instrumentos necesarios
p a r a u n a a t e n c i ó n d e
emergencia . Este vehículo
t a m b i é n f u e e n t re g a d o a l
C u e r p o d e B o m b e r o s q u e
tomó sus providencias para
entrenar personal paramédico
que t i ene a su car go es t a
unidad de socorro. Pese a que
entró en operaciones el 24 de
diciembre hasta fin de año ya
había atendido 22 casos, lo que
da una idea de la importancia
y necesidad de este vehículo.
Continuando con la política de
garantizar la cal idad de sus
procesos, iniciada el año 1999,
cuando CRE se convirtió en
p ionera a n ive l nac iona l y
p i o n e r a e n e l r u b r o d e
empresas eléctricas a nivel
latinoamericano en conseguir
43
certificadosdistinciones
y
Ciudad de La Paz, 20/12/2003
El Doctor Juan Carlos Antelo S., Prtesidente delConsejo de Administración fue elegido por laCámara de Comercio Boliviano Brasileña comoEmpresario del Año 2002.
l a c e r t i f i c a c i ó n I S O 9 0 0 1 ,
refrendada con la certificación
del año 2002, CRE se sometió
a la auditoría realizada por la
f i r m a e s p e c i a l i z a d a T Ü V
Rhein land d e l 2 4 a l 2 6 d e
jun io de 2003 , l ogrando l a
c e r t i f i c a c i ó n u n a v e z m á s
c o n l a n o r m a I S O 9 0 0 1
versión 2000.
D e i g u a l m a n e r a e l
L a b o r a t o r i o d e M e d i d o re s
d e C R E , q u e y a c o n t a b a
d e s d e e l a ñ o 2 0 0 2 c o n l a
a c r e d i t a c i ó n I S O 2 5 ,
conferida por el Organismo
B o l i v i a n o d e A c re d i t a c i ó n
( O B A ) , r e c i b i ó e l 2 1 d e
d i c i e m b r e d e 2 0 0 3 l a
a c r e d i t a c i ó n I S O 1 7 0 2 5 .
Su desempeño empresar ia l
y s u p a r t i c i p a c i ó n e n
p r o g r a m a s d e b e n e f i c i o
soc ia l le ha val ido a CRE el
reconocimiento de dist intos
s e c t o re s d e l a c o m u n i d a d .
A s í , l a U n i d a d d e R a d i o
P a t r u l l a 1 1 0, c o n f i r i ó u n a
D i s t i n c i ó n E s p e c i a l a C R E
por los servic ios y ayuda a
l a ins t i tuc ión po l ic i a l y e l
13 de junio de 2003 el Grupo
de apoyo C iv i l a l a Po l i c í a
( G AC I P) q u e c e l e b r a b a s u
V I I a n i v e r s a r i o d e
fundación, entregó a CRE el
E m b l e m a d e O r o G AC I P,
como test imonio de l apoyo
recibido por CRE.
D e i g u a l m a n e r a f u e
homenajeada con el galardón
Gente de América, Premio a
l a Ca l idad de Serv ic io y l a
firma Microsoft distinguió a
l a C o o p e r a t i v a p o r s u
condición de “empresa l íder
en la generación de vis ión e
innovadora tecnológica y de
alto valor estratégico como
generadora de impactos en
l o s n e g o c i o s e n B o l i v i a ”.
A s u v e z V E N – B O L ,
d istr ibuidor de lubr icantes
PDV, d ist inguió a CRE como
“la mejor empresa de l pa í s
e n e l r u b r o e n e r g é t i c o”.
44
Merece espec ia l énfas i s l a
p r o y e c c i ó n d e C R E p a r a
distribuir gas domicil iario al
comprar parte de las acciones
de SERGAS.
En este aspecto la institución
a c t u ó e n e l m a r c o d e s u
Reviste singular importancia,
el haber merecido el Primer
P re m i o a l m ej o r E x t e r i o r
N a c i o n a l c o n f e r i d o a l
p a b e l l ó n c o m p a r t i d o c o n
S A G UA PAC e n l a F e r i a
Exposición 2003.
E n d o s o p o r t u n i d a d e s
a n t e r i o re s E X P O C RU Z y a
había premiado la excelente
part ic ipac ión de CRE en el
evento ferial.
En e l rubro de l as expos i -
c i o n e s C R E o r g a n i z ó l a
P r i m e r a Fe r i a E x p o s i c i ó n
Interna, en la cual cada área
p re s e n t ó s u t r a b a j o a l a s
d e m á s . E s t a e x p e r i e n c i a
sirvió como base para que se
organice, en los predios de
CRE en el Parque Industrial,
l a P r i m e r a F e r i a d e
Proveedores de Materiales y
Equipos Eléctricos para las
empresas del sector.
gas domiciliario
45
actividades en feria
estatuto ya que la v is ión
d e l o s f u n d a d o re s d e l a
C o o p e r a t i v a R u r a l d e
Electrificación vislumbró
que la naciente institución
e s t a b a l l a m a d a a s e r l a
impulsora del desarrol lo
r e g i o n a l , p r o v e y e n d o
energía eléctrica primero
y después gas , ya que el
e s t a t u t o d e l a é p o c a
c o n t e m p l a , e n e l o bj e t o
social, que CRE puede ser
d i s t r i b u i d o r a d e g a s .
L a s p r o f u n d a s t r a n s f o r-
maciones que ha vivido el
p a í s e n e l m a r c o
e c o n ó m i c o , g u b e r -
n a m e n t a l y l e g a l h a n
c re a d o l a s c o n d i c i o n e s
para que l a Co operat iva
participe en un rubro que
siempre estuvo presente
en su estatuto:
D i s t r i b u c i ó n d e g a s
domici l iar io .
Se consideró también que
para CRE es fundamental
i n c u r s i o n a r e n e s t e
rubro, toda vez que el gas
es ener g ía , por t anto es
c o m p e t e n c i a e n
determinados segmentos,
de ahí que es estratégica
la nueva sociedad de CRE.
E n e l m a r c o d e l a s
disposiciones estatutarias;
a r t í c u l o 5 7, i n c i s o K y
L , s e d e c i d i ó l l e v a r
a d e l a n t e n e g o c i a c i o n e s
con SERGAS porque esta
empresa ya se encontraba
operando en e l mercado
e n v i r t u d a q u e s e
a d j u d i c o u n a c o n c e s i ó n
hasta el año 2009.
C o m o r e s u l t a d o C R E
a d q u i r i ó e l 5 0 % d e l
p a q u e t e a c c i o n a r i o ,
c a p i t a l i z a n d o S E R G A S
por un monto de $us. 2,9
m i l l o n e s d e d ó l a r e s .
E s t a t r a n s a c c i ó n s e
e n c u a d r a e n l a s
competencias del Consejo
de Administración, ya que
de acuerdo al art ículo 57
46
i nc i so P, puede hacer una
adquis ic ión que no exceda
el 20% del patrimonio neto
d e l a C o o p e r a t i v a , q u e
actua lmente es de l or den
d e l o s 1 7 0 m i l l o n e s d e
dólares .
E l p a q u e t e a c c i o n a r i o
a d q u i r i d o p o r C R E
representa e l 1 ,7% de l
v a l o r d e s u p a t r i m o n i o .
C R E , a l a s o c i a r s e c o n
SERGAS busca consol idar
s u c o n d i c i ó n d e
Co operat iva.
F i e l a s u s p r i n c i p i o s l a s
f u t u r a s u t i l i d a d e s p r o v e -
n ientes de l a d i s tr ibuc ión
d e g a s d o m i c i l i a r i o s e r á n
re i n v e r t i d a s e n l a m i s m a
C o o p e r a t i v a o e n l a
c r e a c i ó n d e n u e v o s
programas de benef ic io a
los socios .
L o s re c u r s o s q u e s e h a n
i n v e r t i d o s o n f o n d o s
propios y no s ign i f ican de
n i n g u n a m a n e r a d ej a r d e
lado otras invers iones que
h a c e n a l a a c t i v i d a d
principal de CRE.
Actualmente se espera que
e l G o b i e r n o l a n c e l a
l i c i t a c i ó n i n v i t a n d o a l a s
e m p re s a s i n t e re s a d a s e n
a d j u d i c a r s e l a c o n c e s i ó n
p a r a d i s t r i b u i r g a s
domici l iar io .
47
48
En esta oportunidad tengo el alto
honor de representar al Consejo
de Vigi lancia , órgano encargado
de fiscalizar las actividades de la
co operat iva ; en ta l v ir tud y de
a c u e r d o a n u e s t r o s e s t a t u t o s ,
p r e s e n t o e l i n f o r m e d e l a s
actividades desarrolladas durante
la gest ión pasada.
C o m o u s t e d e s c o m p re n d e r á n ,
ejercer la labor de f i sca l izac ión
en una institución tan grande, tan
representativa y tan querida por
todos los habitantes de nuestro
departamento es una tarea nada
fác i l , ya que todo lo que has ta
a h o r a s e h a l o g r a d o e s l a
c o n s e c u e n c i a d e u n t r a b a j o
m e t i c u l o s o , o r g a n i z a d o y
planificado, llevado adelante por
el plantel d irect ivo, ejecut ivo y
o p e r a r i o , l o c u a l i m p l i c a l a
r e a l i z a c i ó n d e d i v e r s a s
49
consejovigilancia
de
estimado socio:
ac t iv idades implementadas
por l a s d i s t in tas áreas que
c o m p o n e n l a e s t r u c t u r a
or gánica de la co operat iva .
N u e s t r a l a b o r c o m e n z ó
pl a n i f i c a n d o l a s t a re a s d e
n u e s t r a c o m p e t e n c i a a
d e s a r r o l l a r s e e n e l c u r s o
de l a gest ión con e l objeto
d e e s t a r d e b i d a m e n t e
informados con el quehacer
de las actividades real izadas
por todas las áreas. Tuvimos
una ser ie de reun iones con
e l p l a n t e l ej e c u t i v o y c o n
los responsables del manejo
de las distintas operaciones,
d o n d e t o m a m o s c o n o c i -
m i e n t o d e l o s l o g r o s
c o n s e g u i d o s , y d e l o s
dist intos problemas por los
q u e a t r a v i e s a n e n e l
desempeño de sus funciones.
P a r a c o a d y u v a r c o n l a s
t areas ejerc idas por és tos ,
aportamos con sugerenc ias
d e a c c i o n e s t e n d i e n t e s a
s u b s a n a r l a s f a l e n c i a s
existentes .
E l p r i n c i p a l ó r g a n o d e
fiscal ización es la Unidad de
A u d i t o r í a I n t e r n a , á r e a
e n c a r g a d a d e v e l a r p o r e l
cumplimiento de las normas
y procedimientos existentes,
así como del control interno.
A través de esta Unidad, se
r e a l i z a r o n d i v e r s a s
a u d i t o r í a s a l a s d i s t i n t a s
áreas opera t ivas , t en iendo
s i e m p r e e n c u e n t a l a
s i g n i f i c a t i v i d a d d e l a s
operaciones de tal forma de
p r e v e n i r s i t u a c i o n e s
d e s f a v o r a b l e s q u e p u e d a n
tener repercus iones nega -
t i v a s p a r a e l d e s e n v o l -
v i m i e n t o d e n u e s t r a
ins t i tuc ión . Los resu l t ados
de es tas rev i s iones fueron
a c o m p a ñ a d o s d e s u s
r e s p e c t i v a s r e c o m e n -
d a c i o n e s c o n e l o bj e t o d e
reso lver l as observac iones
encontradas .
E n n u e s t r o q u e h a c e r, n o
descuidamos las act ividades
real izadas en los d i ferentes
s i s t e m a s a i s l a d o s , p o r t a l
m o t i v o , p r o g r a m a m o s y
real izamos, en la medida de
n u e s t r a s p o s i b i l i d a d e s ,
v i s i t a s a l o s d i s t i n t o s
sistemas eléctricos; en ellos
n o s r e u n i m o s c o n l o s
r e s p o n s a b l e s y c o n e l
persona l , donde se destacó
e l e m p u j e c o n e l q u e
también v ienen traba jando
50
y a p o r t a n d o a l e n g r a n d e -
c i m i e n t o d e n u e s t r a
co operat iva . Una vez más
q u e d ó d e m o s t r a d o q u e e l
c o o p e r a t i v i s m o h a s i d o e l
g e s t o r p a r a q u e n u e s t r o s
p u e b l o s t e n g a n a c c e s o a l
desarrol lo , pues además de
c o n t a r c o n u n s e r v i c i o d e
c a l i d a d y c o n f i a b i l i d a d ,
p u e d e n t a m b i é n a c c e d e r a
t o d o s l o s b e n e f i c i o s q u e
o t o r g a l a c o o p e r a t i v a ,
especia lmente causó mucho
b e n e p l á c i t o e l s e r v i c i o d e
Internet Rural , como medio
moderno de comunicación y
p u e r t a d e e n t r a d a a l
c o n o c i m i e n t o y l a c i e n c i a
q u e n u e s t r o s s o c i o s y s u s
h i j o s e n l a s p r o v i n c i a s
pueden aprovechar y tener
las mismas pos ib i l idades de
aprendizaje que los niños de
las pr incipales c iudades del
país y el mundo.
P a r a t e n e r u n a o p i n i ó n
i m p a r c i a l e i n d e p e n d i e n t e
sobre la marcha de nuestra
inst i tución, contratamos los
s e r v i c i o s d e l a f i r m a d e
a u d i t o r í a e x t e r n a G a r c í a
Ve r a m e n d i S . R . L . , f i r m a
asociada a PKF Internacional,
q u i e n e s e n s u d i c t a m e n
opinaron que la co operativa
r e a l i z a s u s o p e r a c i o n e s
dentro del marco regulatorio
legalmente establecido en el
p a í s y g o z a d e u n a s ó l i d a
s i t u a c i ó n e c o n ó m i c a ,
f i n a n c i e r a y p a t r i m o n i a l ,
consecuencia de la ef ic iente
l a b o r d e s e m p e ñ a d a p o r
todos los estamentos que la
componen.
“Homenaje a los trabajadores que
día a día aportan en la electrificación
de nuestra región”
Monumento al Liniero
Quiero expresar la inmensa
alegría que nos embarga por
los logros que se han venido
obteniendo, principalmente
l a concrec ión de un sueño
a n h e l a d o c o m o e s l a
c o n s t r u c c i ó n y p u e s t a e n
m a r c h a d e l a p l a n t a
termoeléctr ica de l s i s tema
G e r m á n B u s c h , p r o y e c t o
que viene a coronar la larga
l i s t a d e a c t i v i d a d e s
e m p re n d i d a s , b u s c a n d o e l
beneficio de nuestros socios,
l o s m i s m o s q u e e s t á n
inmersos en una colectividad
donde la situación económica
hace que e l c iudadano cada
vez necesite más de nuestro
apoyo; e l auxi l io funerar io ,
l a s b e c a s e s c o l a re s , b e c a s
u n i v e r s i t a r i a s , l o s c a r r o s
b o m b e r o s , l o s c a r r o s
fumigadores , etc . , v ienen a
constituirse en una muestra
d e s o l i d a r i d a d y
r e s p o n s a b i l i d a d s o c i a l ,
pr inc ip io fundamenta l que
nos sustenta .
Así mismo, y como corolario
del compromiso asumido por
l o s C o n s e j o s d e
Administración, Vigilancia y
Ej e c u t i v o s d e n t r o d e l a s
políticas de la co operativa y
basándose en los principios
fundamentales de la misma,
s i n d e s c u i d a r l a R e s p o n -
s a b i l i d a d E m p r e s a r i a l , s e
sentaron las bases para que
e n l a g e s t i ó n 2 0 0 4 , s e
implemente la reducción de
l a s t a r i f a s d e l o s s i s t e m a s
a i s l a d o s , m e d i a n t e l a
c r e a c i ó n d e l a t a r i f a
c o o p e r a t i v a , l o c u a l p o s i -
bilitará darle mayor impulso
p r o m o v i e n d o c o n e l l o l a
c r e a c i ó n d e e m p r e s a s y
h a c e r p o l o s d e d e s a r r o l l o
para beneficio de Santa Cruz
y Bol ivia .
Muchas gracias .
Dr. Erwin D. Ante lo Chávez
P r e s i d e n t e d e l C o n s ej o d e
Vigilancia
52
v o c a l
Ronny Pedro Colanzi Zeballos
V i c e P r e s i d e n t e
Jorge Sandoval La Serna
S e c r e t a r i o
Jorge Arrien Gutierrez
V o c a l
Osvaldo Escalante SaldañaV o c a l
Robert Becerra Coelho
consejo devigilancia
“... el cooperativismo ha
sido el sistema que brindó
soluciones para que
nuestros pueblos tengan
acceso a las herramientas
del desarrollo: energía,
comunicación, agua ...”
Erwin Antelo ChávezPresidente del Consejo
de Vigilancia
estados financierosestados financieros54
DICTAMEN DE LOS AUDITORES INDEPENDIENTES
Santa Cruz, Marzo 17, 2004
A los señores Presidente y Directores de
Cooperativa Rural de Electrificación Ltda. - CRE
Santa Cruz - Bolivia
Hemos examinado los balances generales de Cooperativa Rural de Electrificación Ltda. - CRE al 31
de diciembre, 2003 y 2002 y los correspondientes estados de operaciones, de evolución del patrimonio
neto y de flujo de efectivo por los ejercicios terminados en esas fechas, así como las notas 1 a 27
que se acompañan. Estos estados financieros son responsabilidad de la Gerencia de la Cooperativa.
Nuestra responsabilidad es expresar una opinión sobre dichos estados financieros basados en nuestras
auditorias.
Efectuamos nuestros exámenes de acuerdo con normas de auditoria generalmente aceptadas en
Bolivia. Esas normas requieren que planifiquemos y ejecutemos la auditoría para obtener razonable
seguridad respecto a sí los estados financieros están libres de presentaciones incorrectas significativas.
SANTA CRUZEquipetrol: c. 8 Oeste No. 6Telfs/Fax: 333 7222 - 337 6558Casilla: 144
COCHABAMBAEdif. Continental, Piso 8Av. Santa Cruz - Pedro Blanco No. 1344Telfs/Fax: 448 6016 - 448 6017Casilla: [email protected]
LA PAZEdif. Los Jardines, Piso 10 Of. BAv. 6 de AgostoTelfs: 244 4212 - Fax: 244 4341
55
Una auditoria incluye examinar, sobre una base de pruebas, evidencias que sustenten los importes
y revelaciones en los estados financieros. Una auditoria también incluye evaluar los principios de contabilidad
util izados y las estimaciones significativas hechas por la gerencia, así como también evaluar la presentación de los
estados financieros en su conjunto. Consideramos que nuestros exámenes proporcionan una base razonable para nuestra
opinión.
En nuestra opinión, los estados financieros antes mencionados presentan razonablemente, en todo
aspecto significativo, la situación patrimonial y financiera de Cooperativa Rural de Electrif icación
Ltda. - CRE al 31 de diciembre, 2003 y 2002, los resultados de sus operaciones, la evolución de su
patrimonio neto y sus flujos de efectivo por los ejercicios terminados en esas fechas de acuerdo con
principios de contabilidad generalmente aceptados en Bolivia.
GARCIA VERAMENDI S.R.L. & ASOCIADOS
PKF - BOLIVIA
Lic. Javier García Veramendi (Socio)
Mat. Prof. CAUB Nº 0937Mat. Prof. CASC Nº 1361
56
A C T I V O
Activo Corriente
Disponibilidades
Inversiones temporarias
Cuentas por cobrar, neto
Otras cuentas por cobrar
Inventarios
Pagos anticipados
Total activo corriente
Activo No Corriente
Cuentas por cobrar
Inversiones permanentes
Activos fijos, neto
Activo intangible, neto
Cargos diferidos
Total activo no corriente
TOTAL ACTIVO
Nota
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
2003
Bs
77.434.525
146.072.968
79.660.502
66.506.133
54.189.340
45.397.121
469.260.589
928.658
26.835.959
982.350.704
32.602.462
8.388.091
1.051.105.874
1.520.366.463
(Continúa)
Balance Generalal 31 de diciembre
2002
(Reexpresado)
Bs
44.912.651
106.174.242
84.272.109
61.820.327
67.867.965
15.291.030
380.338.324
1.190.090
2.414.967
1.008.516.845
35.379.423
16.280.788
1.063.782.112
1.444.120.436
57
PASIVO Y PATRIMONIO
Pasivo Corriente
Comerciales
Bancarias y financieras
Fiscales y sociales
Otras cuentas por pagar
Total pasivo corriente
Pasivo No Corriente
Bancarias y financieras
Previsiones y reservas
Otras cuentas por pagar
Total pasivo no corriente
Total pasivo
PATRIMONIO
Fondo social
Reservas
Ajuste global del patrimonio
Resultados acumulados
Total patrimonio
TOTAL PASIVO Y PATRIMONIO
Nota
15
16
17
16
18
19
20
21
2003
Bs
46.743.465
6.138.238
30.474.733
8.149.056
91.505.492
72.014.294
50.209.012
8.915.512
131.138.818
222.644.310
378.965.822
273.559.476
501.979.201
143.217.654
1.297.722.153
1.520.366.463
Balance Generalal 31 de diciembre
2002
(Reexpresado)
Bs
42.134.266
8.567.142
32.165.959
4.651.451
87.518.819
76.075.342
31.930.112
6.451.027
114.456.481
201.975.300
338.294.316
269.685.868
503.054.799
131.110.153
1.242.145.136
1.444.120.436
Las notas 1 a 26 que se acompañan forman parte integrante de este estado.58
Estado de Operacionespor los Ejercicios Terminados al 31 de diciembre
Ventas de energía eléctricaIngresos por otros servicios prestados
Costo de energía compradaCosto de energía generadaCosto de operación, mantenimiento y distribuciónCosto de mantenimiento, generación
Excedente bruto
Gastos de comercializaciónGastos administrativosDepreciación y amortización
Excedente operativo
Ingresos financierosGastos financierosImpuestos y contribucionesAjuste por inflación y tenencia de bienesOtros ingresosOtros egresosAjuste gestiones anteriores
EXCEDENTE DEL EJERCICIO
Las notas 1 a 26 que se acompañan forman parte integrante de este estado.
Nota
2223
232323
2003
Bs
592.180.06415.239.954
607.420.018
(325.952.786)(9.014.084)
(45.519.552)(3.285.373)
(383.771.795)
223.648.223
(59.423.884)(60.733.513)(87.889.586)
(208.046.983)
15.601.240
24.884.082(2.218.142)
(23.146.175)(1.485.845)8.291.643
(2.714.229)(614.273)
2.997.061
18.598.301
2002(Reexpresado)
Bs
586.202.29018.105.752
604.308.043
(321.811.410)(6.584.982)
(42.021.352)(2.329.358)
(372.747.102)
231.560.941
(57.003.004)(61.279.200)(91.064.642)
(209.346.846)
22.214.094
22.142.775(866.746)
(22.859.248)(2.620.833)5.556.168
(6.390.703)4.576.145
(462.441)
21.751.654
59
Estado de Evolución del Patrimonio Netopor los Ejercicios Terminados al 31 de diciembre
Saldos al 31 de diciembre, 2001 (Reexpresado)Reclasificación de reservasCastigo deudas gestión 1998Devolución certificado de aportaciónIncremento neto certificados de aportaciónDistribución del excedente 2001Utilización de reservasAporte INALCO - resultado 2001Depósitos en garantíaContribuciones - aporte contraparte para electroagroCierre Proyecto CRE Solar - Acuerdo terminación N° 12de 12/05/02 y Acta Consejo ADM N° 25 de 17/12/02Corrección monetaria por reexpresiónRegularización de gestiones anterioresExcedente del ejercicio 2002
Saldos al 31 de diciembre, 2002 (Reexpresado)Castigo deudas gestión 1999Devolución de certificados de aportaciónIncremento en certificados de aportaciónDistribución del excedente 2002Utilización de reservasAporte INALCO - resultado 2002Contribuciones - aporte de tercerosCorrección monetaria por reexpresiónExcedente del ejercicio 2003
Saldos al 31 de diciembre, 2003
FondoSocial
Bs
58.896.546242.313.660
(140.448)(829.832)
38.054.390
338.294.316(343.508)
(3.287.667)44.302.681
378.965.822
Ajuste globaldel patrimonio
Bs
507.031.939
(4.920.452)
943.312
503.054.799
(1.075.598)
501.979.201
ReservaLegal
Bs
11.133.222
1.249.968
12.383.190
995.400
13.378.590
Fondo deprevisión social
Bs
185.548
2.537.384(2.900.446)
(177.514)
2.972.700(3.499.808)
678.009
(26.613)
Fondo paracontingencia
Bs
8.293.688
8.293.688
8.293.688
Fondo paraeducación
Bs
381.906
624.985(416.572)(304.631)
285.688
497.700(329.122)(248.850)
137.307
342.723
Reservas
60
Estado de Evolución del Patrimonio Netopor los Ejercicios Terminados al 31 de diciembre
Fondo deasistencia
socialBs
3.492.932
3.087.160(2.984.739)
3.595.353
2.025.000(4.930.775)
1.746.774
2.436.352
Revaluotécnico
bienes de usoBs
45.920.242
17.893
45.938.135
45.938.135
Aporte fondorehabilitación
sistemasBs
28.194.848
28.194.848
28.194.848
Aportes pormedidores y
transformadoresBs
45.199.651
4.681.593
49.881.244
49.881.244
Fondo reposiciónampliación
sistemasBs
242.313.660(242.313.660)
0
Aporte paracontingencias
Bs
108.288
108.288
108.288
Reservas
FondoICEBs
8.004.348
8.004.348
8.004.348
Contribuciónde terceros
Bs
71.038.254
5.285.172
(16.181.893)
(25.540)
60.115.993
3.829.324(50)
63.945.267
Reservasespeciales
Bs
72.546.098
(19.483.491)
53.062.607
53.062.607
Resultadosacumulados
Bs
117.801.308
(7.499.497)
20.808.342
131.110.153
(6.490.800)
18.598.301
143.217.654
Patrimonioneto
Bs
1.220.542.478
(140.448)(829.832)
38.054.390
(6.301.757)(304.631)4.681.5935.285.172
(35.665.384)(4.920.452)
(7.647)21.751.654
1.242.145.136(343.508)
(3.287.667)44.302.681
(8.759.705)(248.850)3.829.3241.486.442
18.598.301
1.297.722.153
61
Estado de Flujo de Efectivopor los Ejercicios Terminados al 31 de diciembre
2003
Bs
18.598.301
75.592.158
12.344.190
1.629.975
(343.508)
67.653
6.834.005
86.439
9.124.892
123.934.105
3.243.064
(4.685.806)
13.610.972
(39.230.983)
4.609.199
5.962.090
(291.226)
11.444.895
118.596.310
2002
(Reexpresado)
Bs
21.751.654
78.305.461
15.035.636
2.011.890
1.407.645
4.620.255
2.369.528
11.346.383
(681)
136.847.771
(14.668.719)
(6.609.822)
35.754.336
4.545.589
(10.125.001)
(936.479)
(8.745.778)
777.083
136.838.978
EFECTIVO PROVENIENTE DE OPERACIONES
Excedente del ejercicio
Ajustes para reconciliar el excedente, al efectivo provisto
por las operaciones:
Depreciación de activos fijos
Amortizaciones y castigos
Previsión para cuentas incobrables
Castigo cuentas incobrables gestión 1999
Diferencias de inventarios y previsión para obsolescencia
Previsión para indemnizaciones, neto de pagos
Corrección monetaria por reexpresión
Provisión Impuesto a las Utilidades
Castigo por desvalorización de inversiones permanentes
Cambios en activos y pasivos:
Disminución (Aumento) en cuentas por cobrar corto y largo plazo
(Aumento) en otras cuentas por cobrar
Disminución en inventarios
(Aumento) Disminución en pagos anticipados
Aumento (Disminución) en cuentas por pagar comerciales
Aumento (Disminución) en otras cuentas por pagar corto y largo plazo
(Disminución) en deudas fiscales y sociales
Aumento en previsiones varias
TOTAL EFECTIVO PROVENIENTE DE LAS OPERACIONES
(Continúa)
62
EFECTIVO APLICADO A ACTIVIDADES DE INVERSIÓN
Activos fijos
Inversiones permanentes
Intangible
Cargos diferidos
TOTAL EFECTIVO APLICADO A ACTIVIDADES DE INVERSIÓN
EFECTIVO ORIGINADO EN ACTIVIDADES DE FINANCIACIÓN
Disminución deudas bancarias y financieras
Incremento patrimonial del ejercicio
Depósitos en garantía
Donaciones recibidas - contraparte Electroagro
Donaciones de terceros
Cierre Proyecto CRE Solar
Distribución del excedente
Utilización de reservas
TOTAL EFECTIVO ORIGINADO EN ACTIVIDADES FINANCIACIÓN
Aumento (disminución) de fondos durante el ejercicio
Disponibilidades e inversiones temporarias al inicio del ejercicio
Disponibilidades e inversiones temporarias al cierre del ejercicio
2003
Bs
(59.936.193)
(24.420.992)
2.510.804
6.324.840
(75.521.541)
(6.489.952)
41.015.014
3.829.324
(9.008.555)
29.345.831
72.420.600
151.086.893
223.507.493
2002
(Reexpresado)
Bs
(32.323.827)
(43.403.405)
26.321.687
(49.405.544)
(10.676.258)
38.765.256
4.893.825
5.524.766
(37.282.215)
(7.839.473)
(6.587.437)
(13.201.535)
74.231.900
76.854.994
151.086.893
Estado de Flujo de Efectivopor los Ejercicios Terminados al 31 de diciembre
Las notas 1 a 26 que se acompañan forman parte integrante de este estado.
63
Notas de los Estados Financierosal 31 de diciembre, 2003 y 2002
CONSTITUCIÓN Y OBJETO
Constitución
La Cooperativa Rural de Electrificación Ltda., fue reconocida por el Consejo Nacional de Cooperativas mediante Resolución Nº 000354 de 12 de
febrero de 1965. Se encuentra inscrita en el Registro Nacional de Cooperativas bajo la partida Nº 331.
Es una Institución de servicio público, de interés social y utilidad pública, con domicilio legal en la ciudad de Santa Cruz de la Sierra y con un plazo
de duración indefinido.
La Superintendencia de Electricidad mediante Resolución SSDE Nº 148/97 del 19 de diciembre de 1997 aprobó la adecuación de la concesión de
la Cooperativa y otorgó la concesión para ejercer la actividad de servicio público de suministro de electricidad, mediante instalaciones de
distribución primaria y secundaria en la ciudad de Santa Cruz de la Sierra y las provincias Andrés lbáñez, Warnes, Santistevan, Sara, Ichilo y Chiquitos
al amparo de la Ley de Electricidad, su reglamentación y normas conexas. EI plazo de la concesión es de 40 años.
Objeto
Tiene como objetivo los siguientes aspectos:
· Proveer energía eléctrica destinada al consumo de sus asociados en las áreas rurales y urbanas del departamento, siempre que sus posibilidades
lo permitan, a cuyo efecto podrá generarla, adquirirla, transportarla, distribuirla y suministrarla de acuerdo con las normas de la Ley de
Electricidad, sus reglamentos y disposiciones regulatorias sobre la materia.
· Construir, operar y participar en otros sistemas eléctricos del país o del exterior.
· Prestar servicios de distribución de gas y otros compatibles con su naturaleza.
· Organizar un departamento de consumo para la provisión de sus asociados de equipos y artefactos eléctricos de uso productivo y otros
relacionados con actividades de la Cooperativa.
· Establecer y organizar las secciones que estime necesarias para brindar mejores servicios en beneficio de sus asociados.
· Ampliar sus servicios con otros que sean conexos, auxiliares complementarios a su objeto social.
La actividad de la Cooperativa se encuentra regulada por la Ley de Electricidad y sus reglamentaciones.
NOTA 1
64
Notas de los Estados Financieros
BASE PARA LA PREPARACIÓN DE LOS ESTADOS FINANCIEROS
Los estados financieros al 31 de diciembre, 2003 y 2002 fueron elaborados de acuerdo con principios de contabilidad generalmente aceptados
en Bolivia, los que han sido aplicados consistentemente con relación al ejercicio anterior.
Las cifras correspondientes a los estados financieros al 31 de diciembre, 2002 se encuentran reexpresadas en función de la variación en la cotización
del dólar estadounidense a la fecha de cierre de la presente gestión, solo para efectos comparativos y comprensión del usuario.
La Superintendencia de Electricidad, mediante Resolución SSDE Nº 129/97 de 5 de noviembre de 1997, establece el sistema uniforme de cuentas
de uso obligatorio para las empresas del sector eléctrico, a partir de la gestión 1998.
POLITICAS CONTABLES
Los principios contables mas significativos aplicados por la Cooperativa son los siguientes:
Presentación de estados financieros
Los presentes estados financieros al 31 de diciembre, 2003 y 2002, consolidan los estados financieros del Sistema Integrado y de los Sistemas
Aislados de Cordillera, Valles, Germán Busch, Roboré, San Ignacio, Las Misiones y Charagua.
Consideración de los efectos de la inflación
Los estados financieros han sido preparados en moneda constante, reconociendo en forma integral los efectos de la inflación. Para ello se han
seguido los lineamientos generales establecidos por la Norma de Contabilidad N° 3 emitida por el Consejo Técnico Nacional de Auditoría y
Contabilidad del Colegio de Auditores de Bolivia en fecha 16 de junio de 1994 y las disposiciones de la Ley N° 843 (Texto ordenado 1997), cuyas
normas son sustancialmente similares. El índice utilizado para actualizar los rubros no monetarios, es la variación de la cotización del dólar
estadounidense respecto al boliviano. Las cifras al 31 de diciembre, 2002 fueron reexpresadas en moneda del 31 de diciembre, 2003, utilizando
el mismo índice.
Clasificación de activos y pasivos
Como base para la clasificación de activos y pasivos en corriente y no corriente, la Sociedad ha adoptado el criterio de ejercicio económico.
Operaciones y saldos en moneda extranjera
Las operaciones en moneda extranjera han sido contabilizadas a los tipos de cambios vigentes en el momento de su realización y los saldos de
cuentas de activos y pasivos en moneda extranjera fueron valuados al cierre de los ejercicios al tipo de cambio de Bs7,84 por US$. 1.
Criterios de valuación
Moneda extranjera
Los ajustes resultantes de la actualización de saldos en moneda extranjera y con mantenimiento de valor se imputan a los resultados del
ejercicio en la cuenta “Ajustes por inflación y tenencia de bienes”.
NOTA 2
NOTA 3
65
Notas de los Estados Financieros
Inversiones temporarias
Las inversiones en depósitos a plazo fijo y certificado de devolución de depósito en moneda extranjera al 31 de diciembre, 2003 y 2002, se
valúan en función a la cotización del dólar estadounidense al 31 de diciembre, 2003.
Inversiones permanentes
Los certificados de aportación telefónica en la Cooperativa telefónica local y en otras empresas en las que no tiene control accionario, se
valúan a precios de mercado en dólares estadounidenses, convertidos a bolivianos, al tipo de cambio vigente al cierre del ejercicio.
Los cert i f icados de aportación en la Cooperat iva T rapetro l Or iente L tda. se valúan a su valor pat r imonia l proporc ional .
Las inversiones en la Empresa de Servicios de Gas Santa Cruz S.A.M. – SERGAS, corresponden a 21.798 acciones valuadas a valor nominal de
US$.100 cada una. Siendo el porcentaje de participación en el Ente emisor del 45.89% al 31 de diciembre, 2003.
Inventarios
Los inventarios consistentes en material técnico y suministros se encuentran valuados al costo promedio de adquisición, actualizado al cierre
del ejercicio en función de las variaciones en la cotización oficial del dólar estadounidense respecto al boliviano.
Los inventarios que permanecen sin movimiento desde años anteriores y considerados obsoletos, fueron objeto de previsión en base a un
análisis efectuado por técnicos de la Cooperativa al cierre del ejercicio.
Activos fijos
Los bienes de uso están valuados a su valor de adquisición, actualizado en función a la variación experimentada por la cotización oficial del
dólar estadounidense respecto al boliviano, entre la fecha de adquisición y cierre del ejercicio, menos la depreciación acumulada, calculada
por el método de línea recta aplicando las tasas anuales definidas por la Superintendencia de Electricidad establecidos en la Resolución SSDE
Nº 126/97 de 31 de octubre de 1997.
Los gastos de mantenimientos, las reparaciones, las renovaciones y mejoras que no extienden la vida útil de los bienes, son cargados a los
resultados del ejercicio en el que se incurren. Las mejoras que prolongan la vida útil técnica del bien, de ser significativas, son capitalizadas
al costo del activo correspondiente.
Los gastos de los bienes vendidos o retirados y su depreciación se eliminan de sus respectivas cuentas y la utilidad o pérdida resultante se
reconoce en los resultados del ejercicio correspondiente.
Valuación de las obras en curso
La cuenta obras en curso acumula las inversiones en construcciones, montaje e instalación de sistemas de generación, de distribución de alta,
media y baja tensión (transmisión, subtransmisión, distribución, generación y propiedad general), están valuadas al costo de planillas de avance
de obras más los correspondientes costos de mano de obra directa, materiales utilizados y costos indirectos hasta la finalización de la obra.
Activos intangibles y cargos diferidos
Corresponden al valor de los proyectos en desarrollo y que posteriormente serán activados, los mismos se valúan a su costo actualizado y en
los casos de diferimiento de activos intangibles, los mismos se amortizan en un plazo máximo de cinco años.
66
Notas de los Estados Financieros
Previsión para indemnizaciones al personal
La previsión para indemnizaciones se constituye para todo el personal por el total del pasivo, contingente o cierto, devengado al cierre del
ejercicio. Según las disposiciones legales vigentes, transcurridos cinco años de antigüedad en su empleo, el personal ya es acreedor a la
indemnización en los casos de retiro voluntario y en cualquier momento cuando el trabajador es retirado sin causa just if icada.
Patrimonio neto
Al cierre del ejercicio la Cooperativa ajusta el total del capital y reservas establecido al cierre del ejercicio anterior, actualizándolo en función
de la variación en la cotización oficial del dólar estadounidense respecto a la moneda nacional ocurrida entre ambas fechas. Dicho Ajuste
se registra en la cuenta patrimonial “Ajuste global del patrimonio” y su contrapartida esta en la cuenta de ganancias y pérdidas “Ajuste por
inflación y tenencia de bienes”.
Resultado del ejercicio
La Sociedad ha determinado el resultado de cada ejercicio de acuerdo con lo requerido por la Norma de Contabilidad N° 3 del Consejo
Técnico Nacional de Auditoría y Contabilidad del Colegio de Auditores de Bolivia, registrando en la cuenta “Ajuste por Inflación y Tenencia
de Bienes”, el ajuste por corrección monetaria del estado de ganancias y pérdidas línea por línea.
67
NOTA 4 DISPONIBILIDADES
La composición del capítulo al 31 de diciembre es como sigue:
2003 2002(Reexpresado)
Bs Bs
Caja y fondo fijo 271.455 183.089
Bancos y Cooperativas en moneda nacional 4.723.429 6.759.555
Bancos y Cooperativas en moneda extranjera 72.439.641 37.970.007
77.434.525 44.912.651
Notas de los Estados Financieros
INVERSIONES TEMPORARIAS
La composición del capítulo al 31 de diciembre es como sigue:
2003 2002(Reexpresado)
Depósitos a plazo fijo Bs Bs
Banco Mercantil S.A. 51.399.040 39.555.678
Banco Nacional de Bolivia 58.717.777 41.560.014
Banco Ganadero S.A. 15.680.000 15.680.000
Banco Santa Cruz S.A. 15.680.000 - . -
Cooperativa TRAPETROL 3.920.000 8.702.400
Banco Central de Bolivia (1) 676.151 676.151
146.072.968 106.174.243
Equivalente a US$. 18.631.756 13.542.633
(1) Corresponden a Certificados de Devolución de Depósitos (bono de inversión) colocados en el Ex Banco BIDESA.
NOTA 5
68
CUENTAS POR COBRAR
La composición del capítulo al 31 de diciembre es como sigue:
2003 2002(Reexpresado)
Bs Bs
Energía eléctrica 84.645.619 88.458.220
Agua 625.383 765.736
85.271.002 89.223.946
Previsión para cuentas incobrables ( 5.610.500 ) ( 4.951.837 )
79.660.502 84.272.109
NOTA 6
Notas de los Estados Financieros
OTRAS CUENTAS POR COBRAR
La composición del capítulo al 31 de diciembre es como sigue: 2003 2002(Reexpresado)
Bs Bs
Cuentas empleados 5.427.700 7.114.133
Deudores diversos 21.084.700 17.001.298
Intereses por cobrar 5.137.863 2.412.051
Servicios varios 33.058.509 31.274.954
Impuestos varios a compensar 1.578.571 1.614.999
Documentos por cobrar - . - 2.402.891
Depósito en banco (Garantía) 218.790 - . -
66.506.133 61.820.326
INVENTARIOS
La composición del capítulo al 31 de diciembre es como sigue: 2003 2002(Reexpresado)
Bs Bs
Materiales y suministros en almacenes 54.481.948 69.509.807
Otros materiales 1.349.234 - . -
55.831.182 69.509.807
Previsión para obsolescencia ( 1.641.842 ) ( 1.641.842 )
54.189.340 67.867.965
PAGOS ANTICIPADOS
La composición del capítulo al 31 de diciembre es como sigue: 2003 2002(Reexpresado)
Bs Bs
Anticipos a proveedores y contratistas 34.667.980 2.716.262
Diversos (1) 10.729.141 12.574.768
45.397.121 15.291.030
(1) Incluye Bs 9.124.892, correspondiente a la contrapartida de la provisión del impuesto sobre las utilidades de las empresas para el ejercicioeconómico 2003 (2002 reexpresado Bs11.064.142 ).
NOTA 9
NOTA 7
NOTA 8
69
Notas de los Estados Financieros
CUENTAS POR COBRAR LARGO PLAZO
La composición del capítulo al 31 de diciembre es como sigue: 2003 2002(Reexpresado)
Bs Bs
Documentos por cobrar largo plazo 387.593 557.225
Cuentas por cobrar Prefectura - . - 632.865
Depósitos en garantía 541.065 - . -
928.658 1.190.090
INVERSIONES PERMANENTES
La composición del capítulo al 31 de diciembre es como sigue: 2003 2002(Reexpresado)
Bs Bs
SERGAS S.A.M. 17.089.632 - . -
Diferencia en valor de acciones SERGAS 6.742.231 - . -
COTAS Ltda. 1.486.072 1.465.687
Trapetrol Oriente Ltda. 928.235 928.078
Aportes para futuros aumentos de Capital 568.400 - . -
FECOCRUZ Ltda. 16.754 16.755
COOPAGAL Ltda. 1.725 1.725
Otras inversiones menores 2.910 2.722
26.835.959 2.414.967
NOTA 10
70
NOTA 11
Notas de los Estados Financieros
ACTIVOS FIJOS
La composición del capítulo al 31 de diciembre es como sigue: 2003 2002(Reexpresado)
Valores Depreciaciones Valores Valoresactualizados acumulados netos netos
Bs Bs Bs BsBienes de uso
Bienes de generación
Bienes de producción 66.279.016 28.234.454 38.044.562 37.223.191
Propiedad general 855.408 95.493 759.915 5.134.919
67.134.424 28.329.947 38.804.477 42.358.110
Bienes de distribución alta tensión
Bienes de producción 145.716.950 28.949.597 116.767.353 121.489.762
Propiedad general 5.971.399 3.525.115 2.446.284 3.323.855
151.688.349 32.474.712 119.213.637 124.813.616
Media tensión
Bienes de producción 529.726.160 203.361.093 326.365.067 323.215.101
Propiedad general 61.008.534 24.801.643 36.206.891 40.439.190
590.734.694 228.162.736 362.571.958 363.654.292
Baja tensión
Bienes de producción 598.861.400 277.786.071 321.075.329 313.684.587
Propiedad general 73.458.624 23.209.693 50.248.931 47.764.697
672.320.024 300.995.764 371.324.260 361.449.284
Otros bienes a distribuirse
Bienes de producción 3.871.225 1.020.029 2.851.196 3.836.931
Propiedad general 108.967.549 66.088.661 42.878.888 52.866.111
112.838.774 67.108.690 45.730.084 56.703.042
NOTA 12
71
Otros bienes de servicio eléctrico
Media tensión 24.885.112 15.233.291 9.651.821 15.381.980
Baja tensión 36.109.191 18.997.278 17.111.913 25.935.477
60.994.303 34.230.569 26.763.734 41.317.456
Bienes no afectos a la concesión
Bienes de producción 45.718 17.863 27.855 -
Propiedad general - . - - . - - . - 31.079
45.718 17.863 27.855 31.079
990.326.880
Obras en curso 17.914.699 - . - 17.914.699 18.190.278
1.673.670.985 691.320.281 982.350.704 1.008.516.844
Las tasas de deprec iac ión ap l icadas es tán de acuerdo con la Reso luc ión SSDE N° 126/97 de 31 de octubre de 1997 .
Las depreciaciones por los ejercicios terminados el 31 de diciembre, 2003 y 2002 de Bs 75.592.158 y Bs74.909.561, fueron debitadas en el estado
de operaciones de cada año.
ACTIVO INTANGIBLE
La composición del capítulo al 31 de diciembre es como sigue: 2003 2002(Reexpresado)
Bs Bs
Estudios varios 68.960.389 60.956.086
Amortización acumulada (36.357.927 ) ( 25.576.663 )
32.602.462 35.379.423
Notas de los Estados Financieros
NOTA 13
72
Notas de los Estados Financieros
Los activos intangibles se caracterizan por todos aquellos estudios relacionados con optimización del sistema eléctrico, estudios tarifarios,
estadísticas de consumidores, estudios de factibilidad, sistemas de costos y presupuestos, control de gestión, parque ecológico, SIGECOM y otros
relacionados con la actividad operacional propia de la Cooperativa.
Por su naturaleza estos activos intangibles son amortizados en forma anual en un plazo no mayor a cinco años.
CARGOS DIFERIDOS
La composición del capítulo al 31 de diciembre es como sigue: 2003 2002(Reexpresado)
Bs Bs
Estudios preliminares de proyectos 5.157.503 7.655.453
Otros cargos diferidos 3.230.588 8.625.335
8.388.091 16.280.788
Corresponde aplicar a este rubro diversos cargos por estudios relacionados con la distribución de energía eléctrica, consecuentemente se incluyen
gastos relacionados por mano de obra, asistencia técnica, servicios varios y otros gastos relacionados con los estudios citados. Por su naturaleza
estos cargos diferidos son capitalizados anualmente una vez concluido el estudio del proyecto respectivo.
CUENTAS POR PAGAR COMERCIALES
La composición del capítulo al 31 de diciembre es como sigue: 2003 2002(Reexpresado)
Bs Bs
Proveedores de energía eléctrica 31.619.770 29.090.300
Proveedores varios 6.950.390 6.358.960
Otras cuentas por pagar 2.830.857 2.327.084
Alumbrado público – aseo urbano 5.342.449 4.357.922
46.743.466 42.134.266
73
NOTA 14
NOTA 15
Porción
No Corriente
Bs
- . -
5.390.000
44.867.816
2.481.791
Porción
Corriente
Bs
5.258.178
2.264.114
-.-
664.897
Notas de los Estados Financieros
ENDE
Contrato N° 5136 que fue suscrito el 17
de enero de 1996, por la transferencia
de Instalaciones eléctricas de ENDE a CRE.
El monto or iginal fue US$.10.000.000. el
interés del 4.5% anual. Plazo 10 años. El
sa ldo al 31 de dic iembre, 2003 es de
US$.382.149
Contrato N° 5643 que fue suscrito el 23 de
ju l io de 1997, por la t ransferencia de
instalaciones de las sub estaciones sub
urbanas norte y urbana oeste. El monto
original fue US$.2.500.000, e interés del
4.5% anual. El saldo al 31 de diciembre,
2003 es de US$.967.170.
PREFECTURA
Corresponde a la deuda con ENDE por el
contrato N° 5136, que de acuerdo a la Ley
N ° 1 8 3 8 s e e s t a b l e c e q u e e l s a l d o
p e n d i e n t e a e s t a f e c h a d e b e s e r
transferida la Prefectura Departamental
de Santa Cruz. E l sa ldo pendiente de
capital al 31 de diciembre, 2003 es de
US$.5.722.936.
BANCO AGRICOLA
Préstamo destinado a la instalación de
energía eléctrica en las colonias San Juan,
Okinawa I, I I, I I I . El monto original fue de
US$. 1.500.000, que reconoce un interés
anual del 4% anual . E l sa ldo al 31 de
d ic iembre , 2003 es de US$ . 374 .582 .
NOTA 16
Porción
Corriente
Bs
2.996.048
2.192.611
-.-
454.929
Porción
No Corriente
Bs
- . -
7.350.001
46.501.860
2.901.726
2003 2002(Reexpresado)
74
NRECA
1. Convenio del 2 de septiembre de
1994 con la Asociación Nacional de
Cooperativas Rurales Eléctricas de
los Estados Unidos (NRECA) para el
p r o y e c t o d e I n s t a l a c i ó n y
Financiamiento de sistemas solares
residenciales. El monto original fue
de US$.514.456. con un interés del
6% anual. El saldo al 31 de diciembre,
2003 es de US$.246.045.
2. Convenio de 9 de febrero, 2001
con la Asoc iac ión Nac iona l de
Cooperativas Rurales Eléctricas de
los Estados Unidos (NRECA), para el
cierre de proyectos y transferencias
de propiedad de los valles cruceños
y mejoras del s istema eléctr ico de
Camiri. El saldo al 31 de diciembre,
2003 es de US$.2.260.924
Banco Ganadero S.A.
Sobre giro bancario
Totales porción corriente y no corriente
379.953
- . -
- . -
8.567.142
379.953
17.421.990
- . -
76.075.342
379.953
17.725.648
72.014.294
379.953
- . -
114.697
6.138.238
Porción
Corriente
Bs
Porción
Corriente
Bs
Porción
No Corriente
Bs
Porción
No Corriente
Bs
2003 2002(Reexpresado)
Los intereses financieros devengados por pagar al 31 de diciembre, 2003 ascienden a Bs4.951.956 y se exponen en el pasivo corriente del balance generaldentro del rubro otras cuentas por pagar (2002 Bs162.335).
Notas de los Estados Financieros
75
FISCALES Y SOCIALES
La composición del capítulo al 31 de diciembre es como sigue: 2003 2002(Reexpresado)
Bs Bs
Deudas fiscales
Impuestos sobre utilidades 9.124.892 11.346.382
IVA debito fiscal 5.590.431 5.441.005
Retenciones impositivas 13.784.919 13.480.994
28.500.242 30.268.381
Deudas sociales
Cargas sociales a pagar 1.974.491 1.897.578
30.474.733 32.165.959
PREVISIONES Y RESERVAS
La composición del capítulo al 31 de diciembre es como sigue: 2003 2002(Reexpresado)
Bs Bs
Previsión técnica para administración de bienes 6.106.368 5.621.372
Fondo especial de inversiones – NRECA 11.686.050 11.686.050
Previsión para indemnizaciones al personal 20.594.323 14.509.068
Previsión por importación Energía Eléctrica 880.881 113.622
Fondo de Compensación 6.818.927 - . -
Fondo de Estabilización 4.122.463 - . -
50.209.012 31.930.112
NOTA 17
NOTA 18
76
Notas de los Estados Financieros
FONDO SOCIAL
El saldo al 31 de diciembre, 2003 de Bs378.965.822, esta constituido por las aportaciones de los socios cuyo valor de cada certificado de aportación
es de US$.410, monto aprobado según Resolución del Consejo de Administración de 23 de junio, 2000.
RESERVAS
La composición del capítulo al 31 de diciembre es como sigue: 2003 2002Bs Bs
Depósitos en garantía por medidor
y transformador (a) 49.881.244 49.881.244
Fondo de rehabilitación del sistema (b) 28.194.848 28.194.848
Fondo de ampliación del sistema (c) - . - - . -
Fondo de contingencias 108.288 108.288
Reserva por revalúo técnico (d) 45.938.135 45.938.135
Fondo de donaciones (e) 63.945.267 60.115.991
Fondo de reserva ICE (f) 8.004.348 8.004.348
Reserva legal (g) 13.378.590 12.383.189
Fondo de previsión social (g) ( 26.613 ) (177.512)
Fondo de educación cooperativa (g) 342.723 285.689
Fondo para contingencias (h) 8.293.688 8.293.688
Fondo de asistencia social (g) 2.436.352 3.595.352
Reserva para contingencias (i) 53.062.608 53.062.608
273.559.476 269.685.868
Los cambios ocurridos en las reservas patrimoniales se muestran en el estado financiero “Estado de evolución del patrimonio neto” al 31 de
diciembre, 2003 incluido en la página 4 de este informe.
NOTA 19
NOTA 20
77
Notas de los Estados Financieros
(a) Depósito de garantía por medidor y transformador
Este fondo esta constituido por los pagos que realizan los usuarios para garantizar la instalación de los medidores de propiedad de la
Cooperativa, Fondo creado el 26 de agosto de 1996 mediante Acta Nº 20 del Consejo de Administración.
(b) Fondo de rehabilitación del sistema
Fondo originado en gestiones anteriores y que se mantiene sin movimiento desde marzo de 1992, la constitución del mismo fue para aplicarse
en la rehabilitación y mejoras del sistema.
(c) Fondo de ampliación del sistema
Mediante Acta Nº 7 de 14 de marzo de 1986, el Consejo de Administración establece un aporte único de US$.400 para los nuevos usuarios
con la finalidad cubrir el costo de las conexiones.
A partir del 23 de junio, 2000 la Cooperativa mediante Resolución del Consejo de Administración contabiliza dicho aporte de US$. 400 como
parte integrante del Fondo Social.
(d) Reserva por revalúo técnico
Esta reserva corresponde al mayor valor de los activos fijos determinados por la diferencia entre su costo actualizado según los factores
de actualización establecidos por el Superintendencia de Electricidad y el valor que resulta de aplicar las variaciones en la cotización
oficial del dólar estadounidense. Esta reserva se constituyó hasta el año 1990.
Es ta reserva const i tu ida no puede ser d i s t r ibu ida, pero puede ser capi ta l i zada o ut i l i zada para absorber pérd idas .
(e) Fondo de donaciones
El saldo acumulado al 31 de diciembre, 2003 se origina principalmente por aportes realizados por instituciones particulares para el desarrollo
de Proyectos de la Cooperativa.
(f) Fondo de reserva ICE
La dirección General de Impuestos Internos, en cumplimiento de la resolución de la Corte Suprema que dictó resolución favorable para
la devolución del impuesto a los consumos específicos que la Cooperativa canceló por las gestiones de 1988, 1989 y 1990; emitió certificados
de notas de crédito fiscal con fecha 10 de enero de 1997 por un monto de Bs18.631.464.
La Asamblea General Ordinaria de delegados de la Cooperativa Rural de Electrificación Ltda. – CRE del 12 de abril de 1997, acordó aplicar
el 50 % de la suma recuperada, deducidos los gastos legales, en la expansión y mejoramiento del servicio, y que el rendimiento financiero
que se tenga del 50 % restante de la suma recuperada se destine exclusivamente a implementar el fondo de asistencia y previsión social.
Asimismo se aprobó que con cargo al fondo de previsión y asistencia social, se implemente, previa reglamentación, el auxilio funerario
gratuito, en un monto equivalente a US$ 400 en beneficio de cada socio, y que se hará efectivo al fallecimiento del asociado.
78
Notas de los Estados Financieros
(g) Distribución de los excedentes
La Ley de Sociedades Cooperativas, en su Artículo 82° establece que, del excedente del ejercicio económico anual, se destine los siguientes
porcentajes para constituir las siguientes reservas:
- 10 % a la reserva legal
- 5 % a la reserva para educación cooperativa. de los cuales el 50 % corresponde al Instituto Nacional de Cooperativas de acuerdo
con lo establecido por el Decreto Supremo N0 12650 de junio de 1975.
- 5 % a la reserva para previsión y asistencia social.
Al 31 de diciembre, 2003 se incrementaron las reservas precedentes como consecuencia de la distribución del excedente de la gestión
2002.
(h) Fondo para contingencia
El Ministerio de Hacienda y Desarrollo Económico, a través de la Secretaria Nacional de Hacienda, emitió el 31 de enero de 1994 la Resolución
Ministerial N0 38, donde se homologa el Convenio de compensación de deudas suscritas entre el Secretario Nacional de Hacienda, el
Subsecretario del Tesoro y la Cooperativa Rural de Electrificación Ltda., la ejecución de éste Convenio tiene como efecto la, condonación
de los créditos AID 511 – L - 046 y 511 - L- T - 046 en favor de la Cooperativa.
(i) Reserva para contingencias
Constituida por la transferencia del pasivo no corriente previsto las gestiones 1994 y 1995 respectivamente, la reclasificación contable se
efectúa por la derogación de la Ley Nº 1314 y la prescripción impositiva.
AJUSTE GLOBAL DEL PATRIMONIO
Esta cuenta registra la actualización del valor del capital, reservas y resultados acumulados establecido al inicio del ejercicio, y las variaciones
durante el mismo, exponiendo al 31 de diciembre, 2003 un importe de Bs501.979.201. Esta actualización se realiza en función a las variaciones del
dólar estadounidense hasta la fecha de cierre.
NOTA 21
79
Notas de los Estados Financieros
VENTAS DE ENERGIA ELÉCTRICA
La composición del capítulo al 31 de diciembre es como sigue: 2003 2002(Reexpresado)
Bs Bs
Ventas energía eléctrica alta tensión 2.340.888 2.348.719
Ventas energía eléctrica media tensión 165.667.890 159.581.848
Ventas energía eléctrica baja tensión 424.171.286 424.271.723
592.180.064 586.202.290
COSTOS
La composición del capitulo al 31 de diciembre, 2003 que incluye los costos de energía comprada, generada, operación, mantenimiento y
distribución y mantenimiento generación, se resume de la siguiente manera:
Costos
Energía Energía Mantenimiento Operación TotalSistemas comprada generada generación mantenimiento
y distribución CostosBs Bs Bs Bs Bs
Integrado 315.327.096 - . - - . - 42.725.306 358.052.402
Camiri - . - 2.327.430 1.057.860 747.714 4.178.004
Valles - . - 2.262.447 859.513 761.709 3.883.669
German Busch 10.645.690 - . - - . - 390.775 11.016.465
Roboré - . - 1.091.786 272.947 140.959 1.505.692
San Ignacio - . - 1.886.566 609.166 372.315 2.868.047
Las Misiones - . - 1.225.820 428.206 288.685 1.942.711
Charagua - . - 175.035 57.681 92.089 324.805
325.952.786 9.014.084 3.285.373 45.519.552 383.771.795
Gestión 2002 321.811.410 6.584.982 2.329.358 42.021.352 372.747.102(Reexpresado)
80
Notas de los Estados Financieros
NOTA 22
NOTA 23
81
Notas de los Estados Financieros
IMPUESTO SOBRE LAS UTILIDADES DE LAS EMPRESAS (IUE)
Este impuesto se aplica sobre las utilidades netas gravadas, con una alícuota del 25%, y debe ser pagado en un plazo no mayor a 120 días a partir
del 31 de diciembre, 2003 y 2002, fecha en la que finaliza el ejercicio fiscal de la Cooperativa. El pago de este impuesto es considerado como
un anticipo al Impuesto a la Transacciones del próximo ejercicio.
Al 31 de diciembre, 2003 la Cooperativa arrojo utilidad impositiva, por lo tanto constituyo una provisión por el IUE de Bs 9.124.892 (2002 Bs10.854.320).
CUMPLIMIENTO DE LEYES Y REGULACIONES CON LA SUPERINTENDENCIA DE ELECTRICIDAD
De acuerdo a la confirmación recibida de dicha Superintendencia, se evidencia que la Cooperativa durante la gestión 2003 ha cumplido con
las siguientes situaciones regulatorias del sistema:
· Cancelación de las alícuotas de la tasa de regulación por la gestión 2003.
· Presentación de los informes ISE, los mismos que no fueron objeto de observación alguna por parte de la Superintendencia de Electricidad.
· Cumplimiento al Plan de Inversiones para la gestión 2003 de acuerdo a la Inversión aprobada por la Superintendencia de Electricidad.
OTRAS REVELACIONES IMPORTANTES
Licencia de Concesión para los Sistemas Aislados
El 9 de junio de 1998, la Cooperativa inicio los trámites para obtener la licencia de concesiones para los sistemas aislados, donde actúa como
empresa de generación y distribución de energía eléctrica. La Cooperativa hasta el 31 de diciembre, 2003 ha invertido significativamente en estos
sistemas.
Durante la gestión 2002 mediante las Resoluciones de la Superintendencia de Electricidad fueron aprobados las concesiones para los siguientes
sistemas aislados con un plazo de 40 años:
· Resolución N° 22 Camiri (Generación y distribución de energía eléctrica)
· Resolución N° 23 Germán Busch (Distribución de energía eléctrica)
· Resolución N° 67 Robore y Santiago de Chiquitos ( Generación, transmisión y Distribución)
· Resolución N° 88 Valles Cruceños (Generación, Transmisión y Distribución)
· Resolución N° 130 Las Misiones ( Generación, Transmisión y Distribución )
El 27 de noviembre, 2003 mediante Resolución SSDE Nº 176/2003 fue aprobado la Concesión de Servicio público para las actividades de la industria
eléctrica de generación, transmisión y distribución integradas verticalmente en el Sistema Aislado de San Ignacio de Velasco y zonas adyacentes,
ubicada en la Provincia San Ignacio de Velasco del Departamento de Santa Cruz, a favor de la Cooperativa Rural de Electrificación Ltda. - CRE.
HECHOS POSTERIORES
Con posterioridad al 31 de diciembre, 2003 no han surgido situaciones que afecten en forma significativa los estados financieros de la Cooperativa.
NOTA 24
NOTA 25
NOTA 26
NOTA 27
Co operat iva Rural de Elec tr if icac ión Ltda.
Cal le Honduras esq . Av. Busch - Tel 336 7777
Santa Cruz, Bol iv ia