1976 Sartori Partidos e Sistemas Partidarios II Os Sistemas Partidarios Parte1de3

Embed Size (px)

Citation preview

  • 5/15/2018 1976 Sartori Partidos e Sistemas Partidarios II Os Sistemas Partidarios Parte1de3

    1/18

    l,) G IO VANN SAR TORIFUNDACAO UNIVERSIDADE DE BRASILIA

    CONSELHO DIRETORAbil io Machado Filho

    Amadeu CuryArist'des Azevedo Pacheco Leao

    Isaac KerstenetzkyJos~ Carlos de Almeida AzevedoJos~ Carlos Vieir de FigueiredoJOll' Ephim Mindlin

    Jos~ Vieir de Vasconcellos

    do Dl!p.6ftllmenro d, C,'nci/ls Soci,/s.Uni~rrird, d. 8rll$fIi,

    Rellar: J05~ Carlos de Almeida AaevedoViet-Rtl lor: Luiz Ol~vio Moraes de SOUl. Carmo

    Prefacio do Autor a Edicao BrasileiraDITORA 11NIVERSIDADE DE BRASILIACONSELHO EDITORIALApresentacao deDAVID FLEISCHERAfonso Arino, de Melo FrancoArnaldo Mach do C...rnargo FiJho

    Candido Mende de AlrneidCarlos C uC ' l10 BrancoCer Ido Severo de Souza Av i l . ..

    Heitor Aquuio Ferreiro!Helie Ja u...ribe

    josaphar MarinhoJost Francisco Paes LandirnJaIl: Honorio Rodrigues

    Luiz Vian...FilhoMiguel RealeOctaciano Nogueira

    C o re io S a rn p La Ferraz JuniorVarrnreh Ch Con de Albuquerque N SCImen to

    Vicente de Paulo B rTrUO

    Tr.du~50:Waltensir DutraRev; 0 T6cniC8:

    Antonio Monteiro GuimaraesPrO'~lo, doD,p.rf.mrnro cHSocia/o,,. " f'ollm:tl. PUC-RJ

    Prrstdrntr. Carlo Hennque Cardrrn Z AH A R E DIT OR ESR IO D E JA NE IR O

    EDITOR A U NIV ERS IDA DE D E BR AS ILIAICAM

    . , I L l O T E C A C E N T . l

  • 5/15/2018 1976 Sartori Partidos e Sistemas Partidarios II Os Sistemas Partidarios Parte1de3

    2/18

    Copyr i gh t It) 1 97 6 b y Camb r i dg e U n i v e rs it y Pre,T o do s o s d ir ei to s rcscrvJ .dos .A r e pr o du c ro n l o 3 .u to r il .1 d ade sta p ub lica~ l'o , n o to do o u e m p rte ,const i ru i vioJa) : ro do c o py ri gh t. ( Le i 5.988)198~Direito para lingua portugues dquirido parZAHAR EDITORS S.A.C aix Po tal 2 07 (Z CO O) R Io d e Ja ne ir oque se re e rv arn p rop ri edade de t v er JOImpresso no Br uC a pa : l!r koCompcsicao: Zah r dt tores S.

    e IP B ra si l . C ata lo g ~ o -n - fonteS in dica to N cio n 1 do Edito re s de Llv ro s, RJ.S a rt or i, G i ov a n ni , 19~4 -S ~6p Pa rtido e ~iste1l l3S p ar ti d r io s I Giovann i Sa r t or r ; t f ad u ~ : t ode W alten ir Du tra ; a p re sen t C;io edic; a b ra si lc ira d o P ro f.D av id F le ischer . - Ed . B r ~ ilc ira re v . e am pl. - R io de Jan e iro :Z na r ; D r iii: Ed . Un iv en id de d e B r J 1 j a . , 1 9 2.

    Tr : du~l'o d e: Pa rti e a nd p arty y tern vo l . I."T r du ~ utor i zada d t re it r e imp r a da prirnei racd.i~lo ingle , p u b lic d em 1 979 p la C a mb ri dg e U ni ve rsi tyPress , d C a m br id ge , I ng la te rr . "

    Inc l u i referencI . !5 blbl iagrJ.f i~s1. Parudo polluco 1.1'ituIO

    820322

    fNDICE

    f Quadro e figuras ISprescntaclo 3 ctdi~ao brasi l i ra J 1

    Prefc (10 .'l ediy:Io brasi lcira 17Abrev i a t u ra s :! O

    Parte IA RATIONALE.-f'OA QUE PARTIDOS?1. 0 Partido como Parte

    l. 1 D3 facy30 ao partido :!3l.2 Pluralismo 331.3 GOV~nlO responsavel e .OVCnlO cnuvel 391.4 lIn1J rac iona lizacfo 45Netas 5)

    2. 0 Partido como u rn Todo2.1 AU~ncia de partidos lIerSLIS partido (mica 602.'; 0 s i s t ema do partido de Estado 6- 12.3 Plurali srno unipart id rio 69Nota 74

    3. 0 OuadroPreliminsr ~3.1 r:lI1:.11iz:l~Jo.comunicacfo, expre l.Jo 783.'; A dcfini~lo minim h13.3 Uma vis fo geral , fJ

    01.15 904. 0 Par tido Visto de Dentro

    4.1 FrJ~~$, fac~ors e tendencia, 934.2 Urn esquema de anali: e Q7-1.3 Politico sulista: "fac~ue,," em parudos? 1 0 - - 14A Itdlia c Jap Jo: fr3~Oes dentro de' part idos 1114.5 A ~ t r u t u r a de oporturudade JJ b4.6 Do partido ~fac Jo 1:!~Not s 111

    2123

    60

    78

    93 -

  • 5/15/2018 1976 Sartori Partidos e Sistemas Partidarios II Os Sistemas Partidarios Parte1de3

    3/18

  • 5/15/2018 1976 Sartori Partidos e Sistemas Partidarios II Os Sistemas Partidarios Parte1de3

    4/18

    vo C R IT ~R IO NUM ~ RIC O *

    5. 1 0 problemaH a mais de 1 0 0 Estados que aprese n tarn, pe lo rnenos no papel , a lgumaf o rma de estruturacao part id i r i a .1 A variedade deDac ses t !u t u r a~Oes e t3'oimpressienante quanto seu mimero, Como colocar ordern nesse labirinto?Durante rnuito tempo as sistemas partidarios forarn classtflcadoscontando-se a mimero de partidos - urn, dais, au mais de dais, Hoje, porem, hll:uma concorddncia quase unanime quanta a que a dis tin~:lo entre s is temasunipartidario, bipartidario e rnultipartiddrio e muito inadequ da. E a temesmo quanta Q que "urn criteria baseado no mimere de grandes partidos(.. .) obscurece mais do que esclarece'' .'

    Uma rea~!"o a abordagem que conta os pa rtidos e simplesmentedeixar de Iedo 3. base numerica, precisamente "na suposi~o de que a dis-t in~ao tradicional entre as padrOes bipar tidifr ios e multlpert ldar ios nllolevou a desco bertas suficierrtemente slgnificativu". Assim, . LaPalombarae Weiner p ro pO em - para os s is temas par tidarios competi tivos - a seguintetipologia em quatro i t ems : (I) ldeolegico-hegemenico, (ii) pragmatico-he-gemdnico, (i ii) de rodiz .io tdeo logko, (iv) de rodi lio pragmatico.! 0 es-quem I. al ta mente sugestivo, m as demasiado ample. Outra r ea ~fo ~ a dede ixar que os dado! - em especia l os result ados ele ito rais - determinemas cl s . isto ~, os diferentes grupos de lIiste-malpart id ll rio! . a sugestllO,po r exernplo, de Blonde!. Uma terce ira re ..~: ro e indagar se precisarnosrealrnente de classes, isto e , se hoiqualquer uti lidade em classiflcer os sis-temas partiddrios. 0 argumento e , no caso, 0 de que nosso universo e con-t inuo e, por tanto, tudo aquilo de que preeisarnos e urn indice de fragments-

    Pattn dos C3pitul

  • 5/15/2018 1976 Sartori Partidos e Sistemas Partidarios II Os Sistemas Partidarios Parte1de3

    5/18

    o cerremo NUMRICOARTIOOS E SISTEMAS PARTIOARIOS44 1. 5, Isso , de mo s u rn pule pa r a 0 infinite, isto I! , abr im os m !o to ta lm ea te dco nta ge m. T en do sid o in ca pa ze s d e d ete rr nin ar q ua ndo dois ~ d o il , c o br i-m oo to do 0 r es to , e xa u st os , d iz en do a p en a s r nn is -d e-d ci s. Nlo !! de es-p an ta r, p orta nto , qu e a a bo rda ge rn p elo m lm ero de parndos l e ve d f~st ra-Ij:!o. NlIo s6 eua, tres classes 53:0 i nsuf i c i e ntes, como,. ta l como I e s tt u ar n ,n lo d is tin gu em o s (

  • 5/15/2018 1976 Sartori Partidos e Sistemas Partidarios II Os Sistemas Partidarios Parte1de3

    6/18

    146 PART/DOS E S/STEMAS PART/DAR/OS

    r I tiv do p ede r ~ com o ~ O bv io - rn a t r nb er n, e e p eci alm en te , d e le uv alo r de p osi~ 30 , iS IO e , d e s eu p o si el on a me n to 0. 0 lo ng o d a d im en sa oe squ crdn -di rci ra . A ssim , u rn p artido qu e Ie situn n o r u v e l de 1 O J , , p od e se rhe m m cn os i rn po rtan te do qu e ou t r o , qUI obten ha penn s u rn l I i v e l de3 ~:. U rn CJSO e trcm o , m e loquente , e 0 P ar ti do R ep u bl ic an o I ta li an o ,cU Jo ~ r c . .u l ta d os e le i to r ai s c t iv e ra m . p o r cere de 2S a n o s, em to rn o de: ; ! ' . N a o bs ta nte , e le e em dLiv id r Ie v an te , p o u fez p e nde r a ba lan c ,em rodo qu e le p en odo , de v ar i s m ori s go v ern m en ta i .

    E v id en te m en te , s e 0 p ro ble ma te rn so lu ~1 I0 , e sta e st n a fi xlI~ !I'o dertgr;a de co rdo com a s qu a is 0 p rtido dev e se r in c lu fdo o u n so . N v er-d de 0 q u e p r ec is a rn o s e e st b el ec er u rn criteria de irrelevdncia em rl l l :!.~lIo:lOS p arr id os r ne no re s, M n s c omo grandcza au pequenez d e u rn p a rti doe rn edid p cla su a fo rca , v arn cs e x m in ar primeirc e s a n 09 3:0 .

    A Iorca de ur n part ido e , em pr ime i r o lugaf, s ua fo ra e le itcr al .H o utro s a p ecto s, m as e nqu an to do ta rmos 0 criteno numer i c o , a b sen o e d d p o r essa m edid . M3 1 o s v ote s S !l o r ra du zi do s e m c ad ei ra s, eis 0 n os le w. ':1 fo rca do p artid o n o p r lam en to : P r e vita r co rn plic ~oesd es ne ce a ria s, p od er no s fix r-no em SUI "for~ em cade ira s" n o p r la -m en to - qu e e , em ultima ana l i s e , 0qu e re alm en te im po rta , u rn ! v ez te r-m in d a e ie i~ oe ~. E.:rind p ra sim p l ific r , m ta rn bem po r u sa daca mp ra billda de - sed suf ic iente referirmc-nos, n os siste m s de du as C:lS:lSdo co ngresso , s cade i ra s n c:im ara balxa , desde qu e o u tra drn a r n : 'fote nh m io ria s di fe re nte s.E p os iv ei,cn t50 , co me ca r co m a r ne di da s eg ui n-tc : for~a d o p artid o n o p ar la me nto , ta l como i nd ic ad a p e la s ua p e rc en ta -ge m d e c a de i r as n a c dr na ra b ai xa .

    e ta p a s cg ui nte ~ t ra n sf er ir o . t en~ao p a r 0 par t ido como i nst ru -mente d e g ov e rn o . E s 5 . 1 t ransf t rEnc la tern p ou co in te re sse n o qu e se re la -cion a com o s sistem as bip a rtid r io s, m qu an to m a r nurnero o s o s p ar-tid o m ai s d ev em os in da ga r q ua nto 0potencial d~ &ovemo, o u p o te n ci a lde co li z 0, d e c ad a p ar tid o. 0 qu e rea lm en te p es n a ba l n ca do mu lti -par t ldar i srno e p rop orcso e m qu e u rn p artido p ode se r n ecessa rie p arau rn a coa llzso . pa ra u rn a au m is d s possivei! rna io r i 5 govemament is .U rn p artido p ode se r p equ en o, m as te r u rn fo rte p ote ncia l de n ego cia cson u rn a co a l lzso . In v ersam en te , e le p ede ;c r fo r te e n 0 disp or de~3 ca -pae id de. A qu e sUi o , e n t o 'l o " ,e se u rn a e sti ma tiv r ea lis ta d o pOfencial decoall:"o de e a da p a rt id o pode s e c f e it e xc lu si v m e nt e base de su a foc~a .Ev i d e o t em en Ie, a re sp o st ~ na -o , pa iS e c rH~ rio n os l tv a r ia a co mide ra rto d s s m aio ria s n um erica s p ossfv eis , qu an do e sta mo s in te re ssa d0 5 nIlScOIJIi:Ots txtql4"veis, que r dizer, p e n a ! n co a liz6es qu e ii lIo ideologic,ment e coerente e p erm issiv ei!. lo Po rt n to , regra p [a se dec id ir - flu msi tu !j(lo m ultip ar tid r ia - qUJndo u r n p a rt id o deve, au n fo , sec l ev ado e mcont, ~guinte:

    o CRfTtR/O NUMtR /CO 147Rtgra 1. Urn p a rtido m eno r p o de se r excluido como i rrelevan-

    re se rn pre qu e co ntin ua , n o deco rrcr do te mp o se ndo su pe rflu o, n o sen -tido de n :!i"os e c n u n ca n eces r io 0 o u in te gra do e m qu alqu er co aliz lom ajo ri t r ia p os sfv e l, lnversamenre, u rn p artido m en or deve SIlT l e vadoe m co nta , p or m en or qu e se j , se e stiv er em p O$ i~a -ode de te rm in r , como tem po e em ce rto m om en ta , pe lo m enos um a d:lS maio r i a s gove rn men -tai s poss ive is .

    En re gra te rn um a l imi t ~!o , p ols 56 se a plica 05 p rtido s qu ebu sc m 0 go v ern o e , in d m IS , qu e le jam idee lo g icam en te ce itl iv eis p ros o ulro s p articip an te s d co aliz e . Isso pode de ixa r de fo ra Igu n s p rti-do s relativamente grandes, d e o p os i~ 0 permanents. tais c omo os p r tid osco ntra rie s a o sistem a. Po rt n to , n o 0 cr ite r io de ir re lev /m ci dev e se rsu p lem en t do - re sidu a lrn en te , o u em ci rcurutanci as p articu la re s - p orUr n "cr i te r ia de re lev 3n ci " . A pe rgu nta po de se r re fo rm ul da d segu in tem an eira : qu e ta ma nho , a u gra nde z , to rn a u rn p artido re le va nte , de lp eitode U p ote nci al d e co al iz lfo ? N a I t . t l i 3 e n a Fra nca v em os, p or e xe mp lc ,p rtido s co rn un ista s qu e o btsm ur n qu rto , e rne srn o a tt u rn te rce , doto ta l de votos , mas cujo p ote nc i de co aliza "o governamental foi, n o s ult i-m as 25 MOS, p ra ti ca rn en te z er o. N 0 o bs ta nte , s er ia u rn a bs ur do e xclu f-1 0 . Somes, assirn , lev ado fo rm ul r u rn a segu nda regr de co n t :gem u b-sid i"" , baseada n o p ode r de ln tir ru d ~ 0, o u m ais e xa ta me nte , n o paten-cia/ de chantagemll do p rtido v o lta do p a ra o p o iyfo .

    R~8ra 2. Ur n par tido tern condit6~s de relevdncia sernpre qu e IUe xi te nc ia , o u s pa re nc ia , r efle te t tica d com pe ti )ao p a rtida r i e p rti-cu la rm en requ ando modific a ditefao da c om p eti ~l io - d ete rm in a nd oUrn tra nsfe nin cia da co mp eti9Jo ce ntn pe ta p am centrffuga, seja paraa e squ erda , p ara a d i re tta , o u e m a ru ba s a d i re iJo e~ - do s p rtido s v ol ta do spara 0gove rno .

    Em sums, p ode mo s e xcJu ir 0 partidos qu e n 0 ttrn (i) potencia! decoali:fio, a u (u) potencial d chafllQltm. ln ve rs m en te , de ve rn o in c1 uirto do s o s p a rtido s qu e ten h m re le nda go v em amen ta l n a ren d C o r-m ~o de co a liz lS e s,. o u re lev n e la compe titi v e n a a re n d o p o si"o .EssS ! re gra s p ode m p are ce r de sn ece ssa ria me nte co rn plic da s e , dequ alqu er m odo , d jfice is de se re m cp era clo na llz ada s. S u s b se o pe rscio -n is se rSo exarn inad 5 m is I1d iante . 12 No momento , b as t - no s o bs er va r,P ra com eflr , qu e mbo s o~ c rit~n 0 3 0 u do s como u rn pbs-vida, po i .n l1 'o h4 u til idade tm u ~ -1 0 co mo um a p rcv is{o . C om re i r; 0 R eg ea I,is 0 significa qu e as "co JizO e xe qu {v eis", e , portanto, 0 p rtido qu etern u rn p ote ncia l de co aliz 0, co in cidem n a p r~ tica co m as p r lido s qu ede fato p ar tic ip ar am , e m a 1g um m o me nto ,. e m g ov er no s de co31 iz4"oo loud r m a cectO! g o v emo s 0 p o io de qu e este s m :cessi tav m p r um iro p ode r , p a ra o u ne le p e rm a n c rem . N m aio r ia do s 0, p ort n to ,

  • 5/15/2018 1976 Sartori Partidos e Sistemas Partidarios II Os Sistemas Partidarios Parte1de3

    7/18

    148 PART/ODS E SISTEMAS PAR TfOAR/OS

    regra t.f c~m en te ap lic v e l, de de qu e , #: el ro , d isp o nh mo d ln fo rm a-yl 'o murto s im p le s q u e el eXJg6.. ~Q ua n tod ~egra 2, o bje~ 0 p od er ia se r 0 de qu e d ire 0 d corn-p e tl ~~ o ,n \f o ~ fd ci l d e SC I a va Ua d , Teor icamente , in o po de ser v erdade -

    e . S e c~4 V l s t ~ n~ f i m . M as n a p r t i c no~o do p ar tid o d e c ha n I go m r e la -c lo?a-se pr ine ipa lmen t e co m a nO yaO do p r tl d o a n ti - sl a te r n ,e t n to arc-levdne i c omo a n tu reza n tl-slste rn de u rn p a rti do p o de m s e r e s ta b e le c i-d 5, p o r su a ~ez, p o r u rna s r ie de in d ic do res u lte r io re s. e m 1 nh re rco lo ca e m p rim eiro p la no 0 p rtido de chan tagem de A ntho ny Downs epo rqu e a compe tio p rtid ri a # : m uito im pe rta a te pa r m inh rgumen-ta t a ge r , N 0 obS , 1 nte, ~omo 0 p artido de ehantagem c o in c id e g e ra l-m en te co~ u rn p ar tid o n ti -n ste m (p ai s se assirn n 0 fo e e le est ri acompreen d id~, com tod pro b bil id de , pe l Regn I), a v a l ia 0 bernp ode se .r re Jl I~Jd n a re n p ar i m en ta r, Isla #:, 0 p ote ncia l d e ch an I ge md o p a rti do e l ei to r al e n co n tr a seu equ iv alen te n o p o ten cia l de v eto o u nverdade, n~ p od er d e v eto , do p a rtido n o p r1 lm en to , com re i ~o ' ~ ro -Vi l~Ode_leiS, Se h ou v er q ua Jq ue r d uv id a se u rn p artido de cha nt ge m de veser incluido o u exc1 u ido , qu e t~o pede se c estud .1da e v e r i f1 c a da s o b e easpecto.

    Resumindo, p a~ eo r.m e qu e a diflculd de de minh J reg est' n of to de qu e n s estud io 0, ch m mais f e ll o eu pa r-se de p ol iti co rn pa -fad se rn qu alqu er co nhec im en to su bstan tiv o dos p {se qu e abc n gem o un o fa to de , qu e m ,in has regra s exigem dados qu e r rarnente s (o r e co l hi do sd e f orm a m t em l l. t1 c a, Receto n lo h av er l ol ur lo p a . , p ri me ir a d if 1c ul d d~u an t o 11 . segunda, se , mals f ci l formulae do qu e ap lic r Iminhas regra: 'IUO o c~rre po rqu c n un c temo a in fa rm a 9 I f a de ' q ue n ece !U llm OI In te ~de pedi-la . A c re sce nte .~ os q ue n lo M n ad de "m eno co n cre to " nas in -f~rm ~O~5 po r e la s exl81das do qu e em mu ito ! do s dado s n o qu is 0 c len-tista .50CIIl1 co loca , tu a lm e n te , u rn con fi n~ sem rese rv .Po r o u tre 1 0 do , slm ple 'm e~te n lio #: ve rd de - co mo lre mos v erll - que dispomo de~e lho (es m..ed id p a r m esm a co i : cen t gem do num ero de p rtldosre lev n te s co~ re la ~o u "v a lo r de po si~o ", D isp omo re lm en tede m e lho res m edid s, m p o u t ee l S, n lo p fl isto ,. At~ ~u i . S 3.bem~ quando Irh ~ Irh , qu an do qu a tro ~ qu tro , e~S lm ~r .d lan te ; o .u le JI, p odem os sep ala r o s cosos, A p ersu nla e gu in tee . 0 c nt# :n o n u rn e ri co ta m b~m p er mi te I s ep lr J. : fo d e n o Vi s c l a s s e s ? A t~go ra n o s ~reo cup :u n~ c~m con tagem (segu ndo as regrs). A n ov p e r-gu nt Ju sctta , p or I 1mdlu r , u rn p ro blem a de co nt gem in te l igen te C o-m o re gr~ p ed-tica , p ou co s p arU do ! de no l m ba ixa fra gm en t 0 0 ~ 0qu e mwto s p a rtido in d ic m al t fr gm en tlo _ A o co ntlrm '0 pm i -do p o r~m , p~demo exp lic r-Ihn fo rya , E h u rn d i tr ibu i~ 0 qu e 5edest ca o sten !IV m en te co mo u rn c so em si: qUlU ldo u rn p rtido d is~e ,

    o CRITERIO NUMtRICO 149soz inho e por rnuito tem po , d m on absoluta (d e cadeir . Isto ~,c o n t3 g cm i n te l ig e n te e tudo 0 qu e preci mo s p ra SliP r r - p en s v en -do _ distr ibu i~o na q ua l u rn p ar tid o "co nta rna is" do qu e to dos o s ou -tros juntos: a d en se do s s is te m as d o p ar ti do p re do m in an te . A v nt gem dese pa ra r u sc siste ma nfo esU ap en as emscrem quat ro classes melho r e l doq ue tr h ( un ip a rt id ar is mo , bi p rtid r i smo I I ! ! mul t i par t id r i smo), m t rn -be rn p orqu e tem os ago r a uma n o ~S o c la ra d e f ra gm e nt3 .~ o, e evidentequ e u rn siste ma de p artido p redo min an te p ode resu lta r ~e u rn ex~e . so defragm en ta~io de to do s o s o utro s p artido J, co mo n a Ind l , S e decld irm o ,porern, qu e a earacteristica saliente d o s is te rn part id rio indi no t a dequ e 0Pa rtid o d o C o ng re ss o g ov er na sozmhe, en tlo "fr gm en t ~ lo " te rurna defmiyf"o clara: u rn si tern partid ri o s o e co nside r do fra gm en t doqu an do te m rnuitos p a rt id o s, n e n hum dos qua i s se ap ro xim do p on to dma l a ri a a b so l u ta .H i ainda outra classe qu e a c on ta g em i nt el ig e nt e p o d e d is ti n gu i r. S ede ix rrno s a a rea do s sistem as p rtidm o compe titiv o s e p a rm o s .o sn ~com pe ti tiv os, a in da p ode rem os en co ntra r fo rm ~ o e s p o li ti ca s ~ po re xe mp lo , a Polonia e. melhor ainda, a M bico ) com mm . de u rn p rtido,no qual 05 "part ido! secundarios" n 0 podem ser e xclu ld os t~ t Im en te ,como f ch das pura e s imp l esmen t e . Por outre 1 do , e s p r tido secun-d rios, per i fer icos, contarn rnenos: s 0, po r ssim dizer , permit do e s Opodem existir c omo P rtidos s ub or di na do s. ~ :r o e ss es 0 siu tm , . qu ech m o h eg em on ico S . E e le s p od em se r p er ce bld os. p el! co nt .g em lllt~ bg ~n -te, 0 qu e signifka, n eu e case , con tagem do partido h eg em omc o p n me u oe do s p artido s su bo rd in ado s, e m se pa l do .

    A e sta a ltu ra , a s p os si bi lid ad es d o cn te rto n um #:r ico p r ee em bn ~~ -te e sg ots da s. f uta be le ce re i s cm d em a ra I d is ti n~ o e nt re 0 p l ur a li sm o h J1 l 1ta do (m ode ra do ) e e xtr em ad o (p ola riz ado ), E ss al cla sse s, p o~ em . n d'o p o-dem se r iden tiflC 2das e su sten tadas pen as em bases n um~nc . e a cstaa ltu ra qu e a v ariav el n fu ne ro -dc-p artido s se to ms secu nda r i e 0. v r iA v eli de o lo gi a a dq ui re p re ce d. !n ci .

    S.3 Urn mapeamento bidimensionalUma cl ssIf lcao e UJIl] o rden ayf"o basead em cia es m un m en te exclu -s iv a s q ue 510 e sta be le cid a.s p elo p rin cip ia , o u cr it# :r io , e sco lhl do p r a e m.cl s sifica o . V ma tip olo gi e um qu est50 ma il complex .: e um orden -m en ta d e "co mp osto s a tri bu tIv o s", i sto e , u rn o rden am en to re su lt n te dem a i de u rn cr ith ioY ' D e aco rdo com e S 5 distin o , a t~ go r exam in a-m es u ma c1 as sific a" o, m lo um3 tipo lo gi , iste e , ide ntific m es cumes,n 0 tipos, de siste ma s p artidu io S. E 0 c ri t# :r io n u me ri co p o de p ro p or ci on ar , a o qu e m e p are ee , se tlt cia e s. in dica da s a se gu tr :

  • 5/15/2018 1976 Sartori Partidos e Sistemas Partidarios II Os Sistemas Partidarios Parte1de3

    8/18

    150 PARTIDOS E SISTEMAS PARTIOARIOSI. P rtido u nico2. part ido hegerncnlco3 . p a rti do p re do m in a n te4 . d ai s p a rti do s5 . p l u r a li s rn o l imi t do6 . p l ur a li sm o e x tr e rn a do7. torru zada ,C om re lao tr d icio n a l cl ific 0 tr ip lie e, d u s in o va ~O eirnedi t ment e evidente . Prirneiro, dec omponho em Ir! c tegori 0tr .dic ion 1 "gru p o u n ip rtid r io ", qu e reu n e m .:l i in co n gru en te v ti ed dede f n om en os he te ro ge ne o , p erm itin do co m in o red i fic ~o de v .

    n Io rrn a cse p o li ti c e rro n e m en te definida co mo u nip rtid r i:l .S , n acl ~se do p rt ido hegemOru eo , a u n e l do pa r udo p re do min m e. Se -g un do , d ec om p on ho 0 t rad ic ional "grupo m u lti p r tid dr tc" n a l up os i ode qu e 0 tra t m en lo co n ju n to do si tem de m .t. isde dou p rlido sO d e .m an Ir a a p o b re za de n o s r egr de c on Iagern .Qu an ta rn in h u ltim e le go r i , 0 p adr 0 . . to rru z ado " n 0 eX J ern aio re s e xp lic ~ Oe !: e n tr n cl ific ~aO como um cI e re idu a l p r

    in dic r 0 p o n to em qu e j n 0 p re ci m o de u rn co n t Be rn p rec l ,iSIOe , u r n l im i te a 1em do Q ua l 0 n um ero de p rtido - se j 1 0 , 1 0 o u m a i _n ~o faz m W!3 di fe ren e . Os siste rn de p n ido s a tcm izado p odem se r de .fln ido d rn e srn rn an e ir qu e a eom pe ti 0 to rn lst e m e co no rn i ,i toe , c omo "3 s i tuByf t: o n a qu a l u rn fi rm a n 0 te rn n en hu rn i nflu en ci per .ceptivel e rn n en hu ma o utra fi rm ".!! I ss o i n di c t m be rn qu e 0 entericnumer ico !6 se ap lica a sistem as p rtid r i os qu e e n tr ram n a fase deconsol idayl 'o estrutural.'

    A pe s r do v an co ge ra l em te rm o de ndl ise s, p r i rn e ir ca te go r ia~ , m u ito cl r m en te , in dequ d . U rn 6 a p en s Urn, e de ntro do cr ite rian um e rico v ned de s e d ife ren~ e n tre fo rm ~~e p o li tica s u n ip r tl-d l1 r i s e scap am to t lm e n te lden tifl e o . No o u tro extrem e , e 0qu e ein d pior , n fo est cla ro como s cl e de p lu ra li rn a limit do e e xtre -m o e dev em div id ir . 0 p re u p o to de sen se comum u bj cen te e a di _t ino l: 0 de qu e u rn slste rn de tre . -cin co p rtido , o u se ] ,0 p l u r a -lim o l im ita do , te rn in te r ~G e mu i t o diferente, do qu e u rn siste rn des eis -a -o ito p ar tid os , a u se ja , 0 p lu ra lum o ex trem ado , M s n e rn n o 5r eg ra s d e co r uagem, ne rn aeo nlgem in le ilge nle p odem re alm en te se p ra ra da is p a dr l5e s. A r ztro di so e st em qu e , qu ndo en rram o s n ar e dfra gm en t ~fo - dig rno s, p r tlr de c in co p rtido -, e . t p e de r es ul ta rd e u rn 'm ul tl plic id ad e d e f to re c u is e 1 6 p ode se r p re cis d lu z d e esf l a res . Em sum. a fr 8JTlenIJ~ c do istem p rtrd r io p ede re fle tir u rnsitu ~ 0 de s~g17lenraftio. o u u rn rtu e de polar iza Jo, Isro 6, de d is-ta n ci i de o lo gi c, e ev ide n te , p o r t n to , qu e hJ a lge qu e a co n t gem n 0

    o CRITERIO NUMERICO IS}

    QUl ldro 3. .Padro S , classes e upo de m u lt ip r ti d: :U hm oPadri fo CIOlJ~ ____ ,.. Pluuhtmo- ~ Plurali\mo hmll do rneder doBJlX rrJ.gmcnI3~J.O _/ ~( t S partido)) ~S m nl ~Jo------- ______ Plur llimoP1urali mo ell tremadeAltl frJ l1lenta~o ~---- pol ri do(J.clm~d 5 pJJtidos)

  • 5/15/2018 1976 Sartori Partidos e Sistemas Partidarios II Os Sistemas Partidarios Parte1de3

    9/18

    152 PART/DOS E SISTEMAS PART/DAR/OS

    r ia mo s dize r, p or e xe rn plo , qu e 0 c ri te rio n um erie c p ro po rc io na u m a i n d i oca~Jo . rn esm o qu e mui to trn pe rfe lta , d distl;bltipio do pcder polrtico. Adim ibu ilJ30 ~, po rern , diC ie!! de v alia r. Eu pre flro dizee , po rtan to , qu e 0m apeamen to p ropo rcio na u ma indie ~o bastante boa do disptrrlio - sejasegm entada au p ola rizada - d o p o de r.Pa ra com eca r , ta l com o go ra 0 ve r no s , 0 ca so do u nip a r tid ri sm o ~cl to : 0 p ode r po li tico ~ m on op o li zado p o r u rn p r tido p en 5, n o s en ti doprecise de qu e nen hu m outre p rt ido po de exis tir . Tem o ern segu id 0ca se em qu e u rn p ar tido "co n t rn a ls" do qu e to do s o s ou tro s - m as ded u s rn an eir !bern d ife re n te s . D e u rn I do te rn 0 p r tido he ernenieoqu e s6 per rn i t e eXls t~nc i de outros p r tido s co mo " t~li te s" au, dequ a lqu e r m odo , com o p rtido su bo rd in ado s , o u sej, hegemon! do p r-t ido no po de r n 0 pode ae r qu estio na d , D o o utro la do , t emos 0 s i s t emado partida p re do mln an te , iS lo ~, u rn a eonflgur ~ 0 de po der n qu a l umpartido g ov e rn a so zi nh o, s em e sta r s uje JI O A a l te rn :ty S o n o p o de r, e n qu a ntoc on tin ua a c on qu lst T, e le ltcra l rn en te , u rn rn a io r ia b o lu t . 0 s iste rn sb ip ar ti dd ri os n :l o o f e re c er n p ro bl em ,j qu e su con figu r 0d e p od erI! s im p le s: do is p ar tido s com pe te rn p o r u rn m wor i b o lu t qu e e st 0can ce de mbos . 1150 no de ix com con flgu r ~ a de po de r do mu lti-p rtid r tsm o em ge ra l , qu e po de se r decom p o ta dB s egu in te m n ei r : (0n en hu m p rtido te rn p robabll id de de a le nca r , o u p elo m en os de m an te r ,um a m aio r i Ilb so Ju l . e (ii) fo re ; (o u deb il ld de ) re i tiv d o p ar tidopo de se t c le s ifie da de aco rdo com su a resp e e tiv a in disp en bi l id de (oudtsp en sab il id ade ) p a ra u rn co !Ju to c/o u (i i i) de co rdo com leu po te n -c ia l fi na l d e in!imido.e; : i 'o (chantagem),

    A s e sr ru tu ra s de po de r a clrn a po dem se r iden tific dBs d m ane Iraqu e s e s eg ue : (i) monopolio, (i l) hi~/alquiIJ ( ou m o no p 6l io r el ax sd o ), (iii)cOlletti/raffia unimodal (isto ~ . p iedom in io u rn tern y. l 'o ), (iv ) concen-trapio equi l ibrad ( ou c on ce ntr C ; 0 b i po l f), (v ) baixa fragm~ma~60 e/ous gm tmQ fQO despol.arizada. (vi) alta fragmen/orao com po/QlizarQo. S ee J con figu ray~e s de po de r e se u co r respo nden te s is tem rtid ir io sf o re r n d e l in e a d o s c om fe l o rn an e ir p e ls qU31 s v ri31 fo rm C ;~s po -I i t icas do id en tifi d s, temo di spo 0i lu stra d n a Pigu r 4 .l' r gumen t e i qu e 0 n iim ero de p r tido s te rn irn po rta n el . 0 qu e n50expJ ique i e p re cisam en te so b qu e sp ecto lsso import ' Q u an do o s tiste m p r tiddr io s s!o e l m eado ! de co rdo com 0 c n t~ rl o n um e ri co , e.acla ifica c;Jo se f z b s e d e eu fo rm ata - qu an to p r tld os en ce rra m.M S 0 form 10 56 ~ in te re n te n medid em qu e fe t mtcaniea -como 0 si tem fu n cion . Em ou tr p a J Vt.lS, 0 fo rm to ~ ln te re ss n te nm ed id em qu e c o n t e rn pr disposir6ts m cdnicas, em qu e con tr ibu i p rde te r r ru n r u rn se r ie de p rop r ied de s Iuncion 15, em pnme iro lu r , dos is te rn p r tid rio e do s i te rn p o li tico ge r J co mo con sequ ncl . Po r isso ,minh in v e tig~o su b qu en te e fu nda rn en tsr n d istin 0 e n re la 0

    Fi&ura4. Paise di.spostM pel:! difpers:io de podu do sittemu plltld rio .

    Dltpenio

    ConceRt,.;loIIII.J( mIlIf,,,,,,lo)

    o CRITtRID NUMiR/CO 1$3

    Conn : n ulinn" I( m a hem '10)

    H~f.uqUI(monopOl,m.:n '" " ,, ,1 I

    -_ -- -_ , ,. . ' ,., " ", " , '." " " ."' _ ._ u .-_ - --~ -

    Albin;'!JUS,. . in H O n C O I'rtd li m~ B tl' lJu d. in o P 'l u h. mo P lu r. ll .n lo A lomlu~loI.J m po:rhd e tr< m I Mnlt mod.rad 0 j)Q I~.rlullo

  • 5/15/2018 1976 Sartori Partidos e Sistemas Partidarios II Os Sistemas Partidarios Parte1de3

    10/18

    . . .. . :za-t>CI'I

  • 5/15/2018 1976 Sartori Partidos e Sistemas Partidarios II Os Sistemas Partidarios Parte1de3

    11/18

    VIS I S TEMAS COMPETITIVOS

    6.1 Pluralismo pol r izado~0S33 c ompreens . i o dOl s i . st emas p3 . I li d d r io s l mu l to d e si gu : i. l. E rn g er a l, o ssIste ma s qu e fo ra m e stu d do s de m an ei ra m a.l1 a de qu ed S(O 01 "s ls te rn sb lp ola re s", o s b lp artid r io e 0 q ue s eg ue rn u m al 6g ic a d ua li st. s er ne lh an -te, isto f, o s s is te m as q ue ch mo de p lu ra lism o m od er ad o. 0 p lu ra lism oe xtrem do e p ola r iz do n c on fro nta c om um a t egor i c uja id en tid d etern es c p ado a (en~o . H' duu r l iS e s p a r a i o . A p rim eir . ~ 0 U 50 d osa n t ~Lh o . d u a l is ta s , lsto 1 5 , te ndenci exp lica r todo e qu qu e r si stemap artida rie p el. e xtra po l ~ fo do mode l o bi p rt idtrio. Es s nto lho dual i s-ta s fo r m pro po sto s po r D u v er ge r c om o u rn . "le i n rura l " o u qu e dp o l iti ca : ' ,N em "'n :tp re e nc on tr m ee u m ad ua li da de d e P H li do l, m n c om pr ow m oJ q UB le se mp reur n dualisnlo de tendincl !(.).[ 0 e qu l v l ie I diu ! que 0centro n'o exnte em poll.n ca : p od em o) te r u rn pUlIdo de centro, mu "SO u rn . Icn de nc i de centre ( . . . J. N,Qh' centro! verdadcuos qu e n 0 0 qu e p u recem como u r n c ru z m nte d e d u 1i mos. I

    A r gu m en te i, c on tr ri m en te , qu e, qu an do n 0 t e r nos Ur n p rtido dec en tr o, p ro v av e lr ne nte te re m os um tendend de ce ntro . B ,t obs e r v a r . n omemen to , qu e o s n to lho du i ts de Du v e rge r 0le v m - como ev o lu -~? sub sequ en t e ((0 b er n co nfi rm ou - u rp re en de nte s e rr os d e p er ce p o,t lscom~.o?c firm e r qu e A 1 em anh e It Ii ro 0 do i p ises e u r o -p eu s qu e vevidenclarn u rn cen tu a d te n d~n cil" p ra o "b ip a rtid r i sm o". 2A s. e g un d a r az lo J' c o nh e ce r no s b e rn , ou aejl, a de qu e 0 ca se do p lu -ra l l smo extremado d .ific Urn en te p od e se c d ete rr nin ad o e Id en lific ad o, sen li o s ou be rm os c ~m o os pulido d ev er n s et co nt do . AI~ hoje, q ua nd o jdse contou a t~ d oi s, 0 qu e v m dep o t! ~ "p o lip r tid n smo ". M 5, t 0 logov e~am es esta be lece r u rn IIte rn de co n ta gem , p ode rem os te r m a lo reXltO. C omo p re ct m o s de um dem coop e r C io n I, v m o c t be l e -ce r qu e .0 ponto d ec is iv e s e s it entre cinco tseis p rtido .;) 2 c onven l en -Ie rcp etlr qu e o s p C lides e m qu est 0 d ev e m s er rt ' l t l1m(es. i sl o ~ , a q uc le s

    1S6

    SISTEMAS COMPETITIVOS 157

    qu e p erm n ece rn a pO s a e xclu S5'o de p artido s IIOS qua l ! falt 0 "po t enc i a lp a ra co a liz4o ", a m en o s qu e seu "p ode r de in tim iday!o " in flu n a t ti cd a co m pe ti yd o in le rp 3.r tid ar ia . R ec on he ,g o q ue m in ha r eg ra d e c on ta ge ma in d de hc.a marge rn de du vida qu n to a Inc lu 0 d e u rn p a rt id o pequeno em ar gin al e p od e COIOCllI 0 c la ss if ie d or d i n te d ~ a lg u ns c as o,s I n te rm e di 6. r io . M as isso n50 chega 8 co nstitu ir u rn s tr g id la . Em pnrnetro lu r , nd'oM n en hu ma m igica n os n um ero s cinco e se i s, i sto d , su m gica it p en su rn r te fa to o pe ra cio na l. E m te rr no d e co nh ecim en to su bs ta ntiv o , 0l imi tepo de _ e n v e rdade , dev e - se r exp resso de m an~ i ra rn . I le x iv e l , d l z. e ~do . e qu e in te rac ;:O cs ent re rnai .de-cinco partidos ten dem p ro dUZlru rn m e ci ni ca . d if er en te d a i nt er c;:iOent re c i n co -ou meno P r tl do ,4 Emsu rn a l in ha d iv i~6ri :! n o se situ em cinco (o u em se is), m s e m to rn a d ec in co ' ( ou e is . ' Em segu ndo IUgJ.r e de qu a lqu e r m odo , temOS u ~ v ri .v el de centrale: a distancia tdeolegiea. A imsendo, embers s di screp n-ci s d e c o n ta g em p o $ S 3. IT l er tu r ba r 0. cI 5ifica~a-o, n3'o 3fe t IIr O Ilpologi.Pr ete nd o e xa mi na r, n a s e ~o s eg ui nte , q ua is o s p a iS e! q ue ruem p rted cl e e , em e sp e cia l, do tip o lJO p lu ra hsm o extre rn ado e p o lan u ?o .B ta, P -fa u r n _ orient y4'0 p re lim in r , dlzer qu e a a n 1 se de se nv olv ld :ln esta se gfo v ale -se , ba sica mcn te . da experilnd d Rep u bli em 1 ' deW eim ar, n a d~cad3 de 1 920 , da Q u a rt Rep u bl ic Iran ce d o C hi le ( t6etembro de 1973) edi"_c 0 t u a l d Halia . De qualquer m od o, co m rei .~0 u rn si stem a p a rtid r io qu e p e rm n e ceu em gran de m edida se rn se .rldentificado, a ta re f prelirninat d a de n a li r if ! vitro U s C3racte[~st l 'c !m ar c n te s e p ro pr ie da de s s js t~ mi ca s. N o q ue s eg ue , tl l i s c r acte dstlc 5ser lLo opresentadas em o rdem de vilibilidade e o !l 'o d e im po rt n ci ,1 . A _ p ri m ei ro . CArscteri!tic3 d o p l u ra li sm o poillrizadol p re "n~ departidos ullti.iiiremtJ re le ' l antet . 0 si stema 6 c a ra c te r iz do po r ~rn o p o -s iy50 anti.sistema. particularmente do tip o co mu nis .ta o u f(lsC It , ~tambl!m de ou t r a s variedades. C on tu do , um a v e l qu e a n o~ 0d p rudoan ti . i tem te rn side m o tiv e de deb te , e t mbem de co nside r v is m al-entendidos, varios aspectos d e v em er reavali dos,e uti l dist ingu i r , iniciaimenle, entre um a defin iy!i 'o m p l e o u tr ,T igo ro , de "an ti-s istem ". 0 gra u e in te n idade ~e u rn :' . tttu de anti"va r i m co m 0 t empo . AleJ!} disso , n ern to do s a p artido u - I tern 0 0no. rn esrn o sen tido : a o egay lo co bre , au p ode cobrir u rn z mp l g m dea ti tu d e! d if e re n te s , illdo _ < L "a lie n c;:.a o"e d re je iy lo to ta l a "p ro te sto ".O ra ev ideo tem en te l :i l ien y lo e 0 p ro le tto do dife re nte em e lp fcle en 0 p e n em gr a u .5 N So o b ta nte , distm~o n 0 p ode se r ap l i C3d faci lm en te em te rrn os em pi r ico s, p orqu e 0 gr:m du e le i to r do cobrem todoses e sen t imeo t o ! . OU atitudes. 0 e le l to re s p o dem se r p ro te st do re en -qu a n ta o s ativistas p rtid :1 rio s p odem er alien dos. D m m fo rm a .lider n~ p rtid!rie pade ser mo tiv d ideologicamente, 10 P 0 qu e sfi le i ra s do p rtido p odem si rn pie sm en te ca rcce r de p o . P or o utro 1 do , 0

  • 5/15/2018 1976 Sartori Partidos e Sistemas Partidarios II Os Sistemas Partidarios Parte1de3

    12/18

    15 8 PARTIDOS E SISTEMAS PART/DARtOs

    n ~ve l do it em~ p o li ti co , : IS con e quencr d a li en 'Y io e /0 u do p ro te tona o 5J~ m urto d ife ren tes: '!_u a lqu e r qu e se j n a tu rez n o rigem , d 3t!1u-d anu, 0g ov ern o e nfre nt a s m e sm as dif lcu ldades c etid ia n s.H , e n t a o , pelo menos du r azde pr a it coneeber de m ueira am -pl a 0 qu e ~ "an ti-sistem ": v an ~(5es no tempo e s v riedades de na tu -f e l l . Es s v l l r j J . ~ O e s e v ne d de e nco ntr am se u denomin do r c omumnu r n impacto d~sltllfimador co m u r n . Ou se ja , todo 0 part ido qu e esituam no espect ro qu e v ~ d r e j e i~~ GO p ro te s to - du de ur n opos ioe xtra pa rla me nt r a u rn t rpo de o po Iy 0 de Pou j ade , o u do HomemCo -mum - tim em comu rn a p r op r l edade de qu estio n rem u rn r eg ime e deen~9 . ue c t r em s ua b as e de a p o r o . im sendo , u rn p rtido po de se r de fm i-d o c om o s en do _ an ti - l ste rn a s er np re qu e en fr aqu ec a l tg i rim ido .d~ do reg;-

    I/I~ qu e se o po e. Na v erdade , 0 p artido de p ro testo p ode rn s r PU lido!~Jssage l ros , e seguramen t~ sIo men o alit; e m en os dudve i s , d o qu e o s p ar -tides qu e exp ressa rn u rru ideo log i estran h o u Iie rud . A p es r de . .J. dife-ren ca, a redo memento no t empo 0 sistern pol i t i co en frent u rn "cr i ede legi ti rru d de". E .enqunlo p ersi ste a a ti tu de a u of d l : iO c k de p r o te s to- ~e s~o que l?b dife ren tes ban deu as - 3. fo rmay4o pol i ti ca e nfr en ta u rnc ren cia de po io qu e d f o r~$ o po si lfl o Id eo le gi c .

    P O T ou tro 1 d o , di fe r n~ en tre o pe liW .0 ideolcgica e o p o s i i W 0 depro test? dev e se r lev ada em cen t - no deco rre r do tempo , e n :to emd er er mi n d o~ m o me nta . J 0 equ iv ale d lze r qu e def lmiWfompl snee r -r um a cono t ac 0 rn . 's e str i ta , m oll e sp ecifl c . U rn p rim el ra p ro xjm a~ 0de . ...a con ot ~ao m . espec if i ndica 0 f to de qu um par tido . ! l . ! ! : J .te rn nao modl fic .n - se p u d c e - a g ov er no , m as 0 pr6pr io s i s t ema dego ve rno S U3 op o I) 0 n 0 e f z "p r ob l em 5" (tan to im que SI! podep~rmlt l r b rganh em re i ~ fio . e ste s) m as "em principle". A S 1 i m , a essen-ell d o c o n, ce l lo e dest csda obse rv n do - e qu e u rn op osie_o an ti-slstemI ~e _ u r n s is tem a de COI1V1C~OeS qu e n ao p rti lha des v alo res d o rdem den-tro da q~:d op e ra . De co rdo com es :1 defini~:ro r igoro ,p o rt n to , o s p J-udas ant i-salem rep el ' en ta m u rn ideo/alia e st ra nh o - i nd ic n do com is -so u rn form3iWJo pol i t i c v o lta com u rn d istsne ! Ideo l6g ic m )l ima.o qu e d isse rno s n te ri orrn en te si gru fl c ,e m p rim eiro l ug ar, qu e a nti -'I~tem .a nS o ~ m t m co isa que , ou e qu lv ale nte ,"re vo lu tio n n o" . 5eo p a rt id o r e alm e n te s e d ed ic a. ss e a a t iv i d a d es r e v o l u ci o n :l r i a s e ~ prepuayuoda r ev o l u ~ a o , e nt ro deVl"I i a sec ch mado de rev o lu clon l ln o . TIp rtido ~c e rt o .m e n te a n ti -S 1 5 te m ,m ~ reciproca n 0 ~ vc rd d el r : u m ,P tu ti do a nti -Il ttm nro p recIs Itr n ee s ~J ri men t e , em nenhum en tido co ncrcto em~itO me ,n o oa p r ti ca , re vo lu ci on ltr i o. S e d isti n~ o Ie ap ag l co m fre -qunc l l , J~ 0 a co nte ce porque " r e vo l uc i on no " p ode p l ic:u - e met so 1 0[ 1g o P l az O (com pequ en Implemen t ~ a cu rto p razo ) e em parti-cu lar a mel s v erb li . M 5 como 0 e lemen to v e rb :t l ~ ellS i f icado lob 0 meu

    SISTEMAS COMPETITIVO$ 1 59" imp a c ! o d e s le g i ti m a d o r ", flcam os com u rn dem ure ~~o m tida ent re pa r -ti do n ti - i ste rn a e p ar ti do re vo lu ti on r i o .Tarnb m dev e fica r cla re que a s v J r i 3.~{ )e s d a t tica e em t~ gi a n a ot e rn impor t anc i pa r a a meu conce i t o . E m p n rt ic u l I,n u n c a i gu a le i an t i - s i s -tern I "fo r d o si ste ma ".' U rn par t ido a nti s is te m p ed e ope r a ! d e d e nt ro ,ou de fo ra , pe l LIlmtr3~0 d i c re ta OU pe l o b st ru ~ o c on sp ie u a, 0 f to dees t re m a s pr inc ip : J is partidos c or nu ru st s d o O cid en te agindc d en tro d osis tern , e deco rdo co m rna ior ia de IU s r egr ; u , n r o m cd if ic a 0 te re ,v i se rn t ie s ( e e o ns ig am ), au mfo , u r n rmp ac to d e sl e gi tim a do r .' J: so b e ,,1p ersp ectiv a qu e a cham ad in tegrayao do eo mu nlsm o ocldental pede se rm elb er a . .. .l ia d e m ed id a, com o irem o v er.2. A _~ gund ca r CIer i rica especi f ica d o p lu r al is m o po l r l zadoe st' n existend de oposi~6f!s bilaterai. Q uan do a opos l , ; 0~ uni l a t e ra l ,i sto ~ , Io ca lizada ro da de u rn lado em rel:l,;10 30soverna, n 0 lmportcndoqu an to s p a r tido e le se o pOem, e ste p o dem u ru r fo r~:1S e se ap re sen t rc omo u rn g ov ern o a lte rn ti vo . N s fo rm 3'i0 es pe l itic p ol r lzadas en con -tr m os, em lu g r disso , du s o po 'i~O e m utu am cn te cxclu siv as: n60 po demu ru r- e . De f to , os do i s gru po op ostc .. e ts o m oll ~ pro xi mo d o p artid ogov ern m en ta is do que e ntre si , 0 si ste ma t e rn , p orta nto , d ue opos i~t l csno enu do de qu e s10 conrra-oposirOts qu e, em terrnos con s t r u t i v o s , 0incornpauvei .A du as c r cterist icJ aruer iores S 0 s m: u s v i si v e is t j b n st ar n p a r. !Ident l f l car 11 C lego r ia . S e h m a is de c i nc o p a rt id o ,5e os i s te rna evidenciaeon t r -o po si ~O e b il te r IS (n o p l u r a l ) q ue i n cl u em par t ido qu e s e o p d er n0.0 p ro p ri o s is te m politiCO, enUio e sse tip o e st ,cl r nr ne nte , b er n d is t ntedo mult ip r t id r i smo c fJCler i l3do p or u rn op o l~O un i l a t e r a l e pe lausencia de p rtidn s ant i - l i s !cma r el ev a nt es . N il r ea Ji da de , elK 'S rr ~oC r c te ris tic os ~ o de pe rcep~ 0 t(o f ctl qu e .~ surp reenden t e 0 fa to d e t -rem eseap do a ten~ ilo ; n v e rdade , IS 0 co nsti tu i u rna p ro v da p ro pe r-yIo m qu e fo mo vi t im de u rn a c guei ra dua l is t . Yiri s c ra cte rist lc sa dl ci cn a is m o rnen os v isiv e! , co nqu an to n ao m en o im po rt n tes, e p odemser exp licad como con sequ n cia o u rJmi f i c : J .~Oes,embo r d ev a se r cI roqUI! est mo s n Ii n do um a s !ndrome .J. S e in d g rrn os com o p assa rn o das opo i~Oes u n il ate ra is p ar a a sb il ate ra ls, n o s a t e n~uo 6 i m ed i at ar n en te d e sp e rt ad a pa ra :J terceir C > 1 f , 1 < ; -te ri stic : a s it emas de p lu rJli sm o p ol d ud o I,) mar do s p e l I O C 3 ! J z a -t (So, no c en tr o, d e u rn partido (!tali ) ou de u rn gru p o de p etidos (F r n ~C l .,W e im a r) . E m bo r .e deY reco nhece r qu e fa l dlferen~:a 0 r to de 0 centrose r u ni tlc do au ragm cntado , to do s 0 no s so s CGSO! te rn o u ti ve r.a m - a teseu de mo ro n men te - u rn tra ~o fu nd m en ta l em co rnum :o lon go doe ! p eC l rO e sq ue rd . di re it ,0 centro mefr i{ 'o do siStema toc-upado. Isso si -nmc qu e j n 0 hdam o com in ter ~O e b ipol re , m as, n o m in im o, comi nte r ~ ~e tr ia ng ul i:u cs. O s iste ma t! mult ipo la r pO Iq u e su a m c ca n ic :l c o m p e-

  • 5/15/2018 1976 Sartori Partidos e Sistemas Partidarios II Os Sistemas Partidarios Parte1de3

    13/18

    160 PART/DOS E SISTEMAS PART/DAR/OS(Ith r r em terno de u rn cen tro qu e te rn de en fre n t r tanto u mr e qu er .da com o um a dire i t . Enqu an to m ecan ica do p lu r l i smo mod r do tbipola r preclsamente po rque 0s is te m a n :i o se ba ei n o cen tro , m e me ado p lu ra lu rno po lariz do t mul t i p o l r e mio se pede explicat, p ort n to ,p ar u m m od el o dua l i s t . im p ar l n te re s a lta r qu e , qu ando se fa la de u rn siste rn b do nocen tro , p re ocu p ~ 0 6 pen com u rn posicionammto de centro e n 0co m doutrinas, i deo logi s e opin iO de cent ro , quaisquer qu e po m ser.'A o cu p ao r isica do cen tro ~, em si e per si, d e g ra n de s c o ns eq u l! nc i 5,po i s SJgni l lC l qu e re a cen tra l do sis tem a po li tico e st foro decomp tifdO(n i l drrnen a em qu e competic 0 ocorre), Em o utr !palavr 5, prepriex i s t nc: de um p rtido ( ou p a rt id o ) de ce ntro d e e timul "centralida-d e", iS lo e , 0 im pu lses ce ntr tp eto do s iste ma p oli tico . E esse im pu lse s$10 precl men t e 0 moderadores. E po r ina q ue e sse t ip o ~ c en tr ffu g o,p r ovoca 0 a fa sta me nto do cen tro , Iev an do de ssa fo rm a p oli tica s lm cd e-r d 5 o u extremisms.A existenci d e p arn do s Io ca liz ad os n o c en tro t mbem suscit v rla squestOe mtrl ntes co m rel IjS o su a cspacidade p r og r m ti . Hd a l gun sn o su e ri qu e 0 cen tro ~ constituido basicamente d e r etr o Ij f)e , signifi-c n do I 0qu e 0 p rtldos d o c en tr o tendern a ser rnuito m is p iv o doqu e prornotores e m Slig do re s. F ui , co m tsso, l e v ado II ressalt ro " lmobi-l ls rn c' ' de um a po ilj 0 cen tra l . A inda acredito n e e di g n6 stic o, m Irecente e pe r i nc i chilen - caracterizada por urna in t bilid d r nledo s p rti I~n te rm edl rio s - [ustific uma interpretac 0m i p o itiv . E udiri 0 seguin te : embo r os partldos d o ce ntro ten d m Imobiliz r- e, con -tin u m senuo u ma fo ry equ il ib r do ra qu e de se rn penha u rn "p ape l m edia -do r". E m edia r rJo m lo 60 mesmo qu e 0imobilismo. A d r ni ti do e ss e p o n to ,p re sso -rn e cre sce nta r qu e um a posiy!o de cen tro co nde n, p r en te -men te . um p row m d e m e d ia lj 0, no sentido de que urn p pel difer ntere v e r te ob re a p o Iy lo do p a rtido m o fe re ce r co rnp en s yon em de em -p en ho o u re al iz3 yOes. Um p ar ti do de cen tro qu e p ro cu re su pe r r 0 pa ru-de s lo e a lu ado u a e squ e rd o u Ii su a d ire ita ccn tribu ira , m ais d o qu etu de , p ra u rn crescendo d . esca l d e da e xtre miza efo .4 . S e u rn 5i te rn p oli tico e v iden cia op osiyOes bl la te r is n ti- i teme de stim u l - p e lo sim p le s f to de e sta r 0s eu c en tr o o cu p ad o fi i men -te - eomp en c 0 ce n t r i p e t a , e S 3 S e ar ac te ri sti ca s s om a m- se n u rn s is te m ap ola riw dQ , A polari:a~50 pede ssim se r re v ista em rna io r de ta lhe co mou rn qu r ia ca ra cled tic , sin t~ !lc , Nos ca so s Ita l ia no e ch ile no , "Irr1 '0 " ~ le r ') rn i p r e squ e rd; no ca so da Repu blica de W e im t, to r -n ou e m 's fo rte , n dlc da de 1930, pa ra d ire i t; n o caso d Qu rtRep iJbllc d i tn bwu e mal! igu :l1m en te en tre du te nd n ci . 0 t; tof que . COl l o do s 01 c $OS, 0 e sp ectro d a o pin i 0 po l ilica e st It m en tep ola riu do : se us p 61 0 la te ntis slio, I i t e r : a l .mente , dois p % S ' extremo!, e

    SISTEMAS COMPETITIVOS 161d i u ncia en tre e le co bre u rn dife re n ca m xirn de op in i 0 .10 I 0equ iv .I J dize r qu e cliv agen s ao p rov av elrn en te m uito p ro fu ndas , qu e 0 con -en 0 ~ cer t m en te m uito b ixo e qu e a legitim ld de do su te rn po li tico ~rnp lam en te qu estio n ada Em resum e, tem o po l ri l tl~ 0 qu an do te mo saistdllcia ideol6gica ( em c oi itr p o si ,5 0 d p ro xim id ad e id eo l6 gic ).N v erda de , 0 sistem ~ b se do n o cen tro p recis m en te po r ser po l -nzado . S e im n 0 fo s e , n 0 h v er ia u rn re cen tr lb t n te g ra nd ep ra se r o cu p d , ne rn se ri co rnpen do r 0 p cs lc lo n am e nto c en tr al , p o iso~ p r tid os d o c en tr o capltalizarn 0 rnedo do e xtre rru srn o. N 0 obs! nte,n ro dev ernos de ixa r de n ot r qu e se trat d e u rn c ir cu lo v rci osc. A l o ngoprazo , 0 pos ic ion rnento 0 cen tro n 50 ~ pen u rru consequ encia, m st m be rn u rn causa, da p o l r iz ~ 0 , po u 0S imp le fa to de qu e ire cen -tr e st ocupad alimenta 0 i tem com tend ncis de f It m en to docent ro e desestimu l a compet j~fo een tnpet .5. A qu in ta ca ra cter fstica do p lu ra lisrn o p ol r izad o j fo i m en do -n d . E 0 predorrunicprovavel das t t !nd~l /cias cel l tr l fugas e m r el ag :r o bcenm pe ta s. A ten den cia car cter istlc do rs te rn ~ a en fr qu ecim en todo cent ro , que of re uma pe rd per istente de votos p r u rn d o extreme(o u rn esrn o p ar rn bo s). '! T lv e z e he rn o r r gi do cent ro po s a s er c on -,tida ; inda a s i rn , as te n see s cen tr ifu g s p are cern n eu tra l iza r com Exitoqu alqu er m odd 'ica g50 de cisiv a d le ndl!n cia . O s cases mal elequentes,quan ro 3. isso, forarn 3. Repub l i c a de Weim reo C hile . M 5 Q urta Repu -blic frances t mb m evtdenciou u rn ten d nc i de f 51 m en to do cen-tro . A t o u tu b ro de 1 947, o s co rn u n ista s p ar tte ip r m de r io go v e rn o s

    I do p es-gu er ra , e , n o o utro extrem a, n [o su rgiu n en hu m m ov im en to con -tr rio n a a re n a eleitcral, Em 1951 , po re rn , a re y 0 ga ulist (exp re s iv a-men t e inti tulada RPF, Rassemblement dJ i Peupl Franfais) II r reu 0 pa i s ,e os quatro "partidos constitucion i..i tu do en tre o s ex t r emes comun i s -t e g ullst , que h viarn conquist do, em ju n ho de 1946, n d m en os d e73,S~ dos voto , cairam p a r p en 51 , t endo 0 d em oc ra t - cr is li o s,u rn do s dois partidos rnais impo r t rites do cen tro , sefndo rn a lo re s p e r-da s (de 28,1 p a r 1 2,5). N a e le i ,[0 s eg u in te , e ul t im ,de 1 9 S 6, I l e nd ! !n c i ace ntr ifu ga p are ce u d im in uir em te rrn cs d e re u lt do s e le lto r is, m as 0 r n o -v im en to gau lis t fo i su bsti tu ido , em be r p n em pa rte , p e lo mo v lm en toPou jade , qu e dev e se r de fin ido como u rn p ro te to n tl- istem de dire i t ,qu aisqu er qu e se j m os cr i te rics u ti l izado s p r j u l -1 0.A te nde ne ia i ta lia na ~, e rn bera co rn u rn r i tm o m ail le nto , igu alm en -te ce ntr ifu ga . Em 1 948, 0 Pa rtid o D em ocra t C rist50 p ro xlm ou se m uitod m ilrca de 50%, mas, de sdeen t!lo , su m ~d i fo i in fe rio r 40% . D mes-mJ fo rm a, e de m ane ira m :tis ign i fie tiv ,em 1 948 o !. p r tido ita l i n o s dac o I iz .f o c en tr al (DC, so cia l-d em oc ra t , r ep ub lic n os e l ib er i)bt i veramu rn t O I . : U de 6:!~; em 1953, a v ot ~ rro t ola l do s qu tro p rtid os j hav i .ba lxado dJ ma rc :! d e 50%. 0 de stin o d o gru po d e ce nlro -e squ erd a, isto ~,

  • 5/15/2018 1976 Sartori Partidos e Sistemas Partidarios II Os Sistemas Partidarios Parte1de3

    14/18

    162 PART/DOS E SISTEMAS PART/DARIOSdJ "Jbe rlU r p ara esquerd ". nfo ro i diferente . Em 1963, nova maronde ccn tro -e qu e rda rep re sen t v a 60 d v e t ~o to t I~ n s e le l i jOe de1 9 1 >& , h vi a ca id o p ara 56',.c .; I! lo n go pe riodo s de u com unha o rec ip ro cen t re o s s oc i 3. 1b to .s (PSI) I!. o s s oc ia l- d em e cr a 1:It r ed u z ir a rn , co m freql i~nci3.\e sa rru io ri proporcroe multo f r~8C! i ,M ur n dos extrem es tev e u rndese rn penhe no t v e l men te bo rn , De 1946 1976, 0 P r t ido Co r nu n i s t11 : 1 1 1 . 1 1 1 0men t o u e o nSH ln t emen u : (com uma uruca paraiiS3cr.lO em 1958)de I ' . J ! P r rnais de 34% d vo t 90 to ta l . Se e progre:>sao n ro t iv e ss esido in te rromp ld pe lo rev e s de 1 979, a P C I te ri ,co m tad p robabi l id de,part iclp do , naque la !po cJ. . do go v e rno como u r n imp o rt an te , t a l v ez 0maier, part ido da eo: t i i zSo, Quanta 0 outro ext reme, 0 us t neofl1scist : .t .conse rvou-se um rnve l rn ed ie de 5 %, Isto 1 :, co m f o rc a s u fi c ie n te p [3.if lcu lt r ~ rn an obra s de coaliz 0e I p or v eze I p r d ete rm in ar resultados-

    chav es n a:. e lehjO es, A ssirn , em bo ra 0 MSI te nh se m an tido , seu s vizinhod a ce ntlo .du elta d esa pa re ce ra m (o ~ r no na rq ul t s) ou r ed uz ir am -s e d ra m a-ucamente. Ta lv ez e le ic 0 de 1 979 pon te u rn rev e r 0 de tendenci s ,NolO obs: n te , a l ta lia p a tin , n o m emen to , sobre ge lo m uito fin o, co mo 0rnode lu previa,l26, A sexta c racter i sti ca d o p lura l ls rno po l r iz nd o ~ se u p a dr a i de o -{a r icu , Qu ndo en con tramo u rn grande espaco id eo \6gico , segu e - e qu e aform ~j o po lihC co nte rn p rtido qu e disco rd m nf io 6 q u an ta 3: progN-rn a I rn lo imMm, e 0 qu e ~ m3.is trnpe rtante, qu n to a p r in cip io s e aspec-tO S fu nda rn em a is. S om as le do s, 5 im , u rn Slgmfic.ldo m ais su b I nt i vod id o)01 J . l3, C om o j dr ssemos, " id eo lo gi a~ ' p ode igni ficar (i part icip ~J oIt m en te emo liv a n a p o l i tie a , e (ii) u rn m en to .hda de p articu la r, u ml/o r-ma m eum. Em fo rm at;Oe ! p ol i tica s m an iS !i l~ , en fa se rec3 .in i so bre 0 pri-meiro e le me nto , so bre 0 " aq ue ci me n to i de o l6 gi co ", M a s, n os s ute m as p lu -rJiI~ t S , a e nfa se deve re c i r obre 0 se gu ndo , sa bre "m en ta lida de ", i stoe , sobre I ideo lo gia en ten did co mo u rn rn an e lra de ve r e c o nc e be r pol i Il ea e d efi ru d I po rtan to , co mo urna m odaJid de clar mente doutrin r ia ,ba e d em p r in cip io s e su pe rio r, de Iceahza r qu e tOes po li ticas . Es ~abordag m i de ol 6g ic a, e n a v er da de forma mentis, n see d 5 p r6p ri s r ize sde urna cu l t u r a (1110 a.penu da cu ltu ra p oll ti ea ) e re fle te , tipicamente, I ,m en t:1 lid de do r ac ion31 ismo , em opo i~ 0 m en ta lida de e mp iric:l e p fa g-m tic ," bso n 0 e d ize r qu e , d d u rn cu ltu r radon !ista , segu e -se n e ee i .H i mente 0 i d eolog i smo. Quero d lu r I Inp lesmen te qu e um a cu l lu r JrJelon !lsta I! 0 solo mais fav o r v e l p ca 0 c ui ri vo d a p oH ti ca i de oI6 gi C3, aop 0 qu e um c ul tu r a e m pi ri ca I: um te r reno m eno s p rop icio a qu e umi lbo rd g m ide ol6g ic.a ali v enha deB r r ize 'S ~j3 como fo r, no s siltem e m e xa me 0' pJrtido de "cre nte s e ntu sillstJ'" si lu am se 1 do a In do co m o s p ;)rtldO 'S de "cren te s frim", i sto Il ,te mp era tu f id eo 16g ic.a do v rio s p a rtido pode se I muito diferente, Ac il Ia cte ri sti c c om wn e , po rt n to , d qu e todo s o s pa rtido lu tam en tre si

    SISTEMAS COMPETITIVOS 163com rgum en to ideo logico s e ccmpe te rn en tre si em termos de rn en ta l ida -de i d e o l6 1 J .1 c a , 0 p d r l Io i d e o lOg i co c o nge r u to d s fo rm a~Oes po li tica po l -r izsd s n 0 dev~ , ser confund ido, portanto, co m a / tb r e i de o lo g '; ca , A te rn -pe r tu r d po li tica p~de re sfria r-se , m as u rn r f!du ~o dn pa ix80 ideo l6gican So tr n sfo rm a , p ar 51 me m ,um men ta lid de id eo lOgic !! . e rn m e nt al i-d de p r mat ice ., c,la ro qu e u rn a fo rm ~o po li tiC e I de ol Og ic a p or qu e a s oc ie da dee Ideolo81zada, Atl mesrno 0 Dou to r P nglo te ri p erceb ido i 0, M sed ev , r no s entr, r nu ma e ra p 6 -p ng lo Ina de oc io log ia politica, deve rnodedie r dev id ten~fo ao Ia to de qu e a p r6 pri co nfigu ra ~ 0 do it e rnap r t1 d dr io s uste nta e m an te rn II padron im~OIo ideol6gica d s oc ie da de , D iv i-(Ses IOdoeconomica s obje ti v po dem j n 0 ju sti fi ca r a c or np ar ti me n ta l i -z . a ~ 0 Ideo lOgic ,e a ind s im p rtido sect rio s, m a rx ist 5 e n cio n a l ist sp o de m c on se rv e r su a strJ~!o e in f luenc i r sociedade de co rdo com uusc re d o I de o I6 g ic o s. _Q u a n do u ,m siste rn p arti d no se c r i s t a l i za , supe randofe , d tor ruz ~o , o s p rt idos p ~ m f ze r p a rte ln tegran te , t om m -

    se ~ S is t ema "n ~UIal" de c na l iz ~ -0 dB soc ied de po li tica . E qu ndo hv d:n os p ar tido s m teg ra do s, co nso lid des , 0 sistem a p a a a te r in te r esseem fo men to .~ u rn tip o ideo l6gico de ca n l i Z C l ~ ! i O , p elo m en os po r doi s rno-tIVO: Pm~e l ro , p HI que tan tos p rt ido se j m vistas e j u st i fi c a do comop r tl do s d ife re nte s, nro p od em ev idenci r u rn p ragm jtic3 am en cia dec a r c ,t er .i sl ic a s d is t~ ti V JS . Segundo , nu m 5ltu~lo d e p l u ra li sm o extreme. ma so n do s p rtidos 0 gru p o re i tiv mente pequenos c u ja s o br e v iv e n -cia ~ rn e lho r a egu rada se ~eU1 5eau ido res fo re rn do utrin ado s co mo "cren -tes". E l ei d o contagia explie po r qu e 0 part ido maier (o u partidos ma i o -res) p ro va ve lm en te fa ra o rnesrno.E s dedu o p ode pa rece r d iscu tiv el . Em bo ra 0i nte re sse d os p eq ue -no p r tldos n cana l i za~So ideologic sej cl ro, 6 rnenos evidente r z40pe l qu a l 0 maie r ou o s do is rn a io re s p a rtido nao dev em segu ie um a t r ica~e 'p eg . r tod~5"" como d ,i sS t O tto ,K ir ch he lm er ,I 4 A i d4 i de pa r t idos qu epeg m to~o s veio dos iste rn bip rtid r io, de tr p rt idose de p rti-

    d o p re do m ~ nte. P ~d e, ? or ~m , ser . p lic d de fo rm a p l u siv e l s o rgan i-Z3 wO,es pol! t iC a s p ol lp ar tl dM t3. ', Po de e o .r gu m en ta r p e r fe i t :n n e n t e qu e 0~ r tld o Dem~cr ,ttl Cr i s l 0 i ta lia no , p ar e ,xemplo , 4 pena s u rn pa rtido depeg r t odos ,Slm e nlo, E ntre o utf C01S S, a DC Democra=ilI CristionatI~h . U ? " I pi t fo rm a m ais p ragm tic sob lide r3 .f l~ de De G3 pe ri , emP~IIlCIPIOS do . d l:c da de 1 950 , do qu e com a ge l ~!iO 5ubseqi iente , l~ AJemd l ~ , . s fr ~6e5 de e"S qu erda d DC I q ue m ui to c on di ci on ar am 0 p rtidono u ltlm os I S no s, re a l iz m , mu ito cl r i lm n te , u rn jogo ideoI6gieo.u' Dmu m fo rm a, trad icio n I do utr in a d "n 3'o rev er sibi l idade" da coa liz;1 'od e c e nt ro es qu e r da pUC!tt' absu rd po r mo tiv o sp r 8mdtic~ , F in ImenteB rdo ros p r t icip3~O d DC no re fe rendo sobre le i do div 6rcio . e~1974, dific i lm en tt po de str in te rp re t da c mo u rn po iy fo de "peg ~ to

  • 5/15/2018 1976 Sartori Partidos e Sistemas Partidarios II Os Sistemas Partidarios Parte1de3

    15/18

    164 PAR TiD OS E SISTEMAS PART/oARIOSde s", Tendo tu do L 0 e m v is ta ., s e II rn edida p aro qu ia l, p ais p er p ais, fo r5ubst itulda p o r um a medida c or np ar attv a , c om u m, serd impass ive ! n~ op er ce be ra s p ro po r~ ('Ie s n as q ua is 0p ad rl rO i de ol og ic c d e u rn a fo rm a y3 "o p o-l it lc e p o l nr tz a da l imlt a 0jo go d e "pega r todos" .

    1 . A s~lim a c ar ac te rfs ti ca d o plura lurno p ola ri za do ~ 3. p r es en c a d a soposir lJ~s i , .rt sponsJv~is . E ss e a sp e ct o r el ac io n a- se de pe rto com a rnecsru-c a p e cu l ia r do r od fz io g ov er na me nta l d as fonna~( 'Ies p o li ti ca s b a :l ta d! ls n ocen tro , De u rn lade, 0 part ido c en tr is m ( ou pr inc ipa l par t ido do cent ro)n6 0 estd s u je i t o d altemar; lo: sen do 8 base e a esp in ha d orsa l d e qualquerposs ive l maior i a g ov er na rn en ta l, s eu d esti no t g o v er n ar i n de fl n td amen te .POI out re lado , o s p ar ti do s e xtr em ad es , o sp ar tl do s qu e s e o p (5 em PO sis-tema, slo excluidos qW ls e q ue por def in i~ l lo do rodiz io n o p ed er : em cir-eunS lanc la i no rma ls , nI o est!fo d estin ad os a g ov em ar , N ets s co nd i~ l5e sn fo te mo s, p or ta nto , coa l iz 6es e l teme t ive , 0 o se il ar d o p f: nd u IO -d e umgrupo de p artidos pa ra o utre . Te rn es, em lu ga r dissc, u rn rodtsio perite.rico - p er if er ic o p o rq ue o gov em oests l im itado apen a s ao s part idos dec en rr o-e squ er da e /o u c en tr o-d ir el ta . E m out ras p al av ra s, a s coa l l z l5es alter-n ol iv as p re 15 up Oe m u rn si ste ma no qua l t odos o sp artld es re le va nte o rie n-t a rn-se pa ra 0g ov em o e slio a ce ltd ve iscc mo p ar tid os g ov er na nte s. C o ntr a-r iamen te , 0 rodizioperiferico censure de pa rtidos qu e go ve rn m de fo rmap er rn an en te , si rn pl esr ne nte m u da nd o d e _ li ad o$ n as su as v iz in ha nc as ,

    1< 0 a ce ss o p er if er ic o e r es tr it o .0g ov ern o c on tr ib ui p ar a expliear, pe r -t an to , pOI qu e 0 p lu ra lism o p ola riz ad o n o te rn u m a o po sj~ lo r esp on sd vc ll ign i f i ca l i va e se ca ra cte ri za p or u ma o po ~i~ 50 se rn l-re sp on sd ve l e p or u maoposi~j"o tlp ie am en te i rre s p o ns ve l . Uma o po si o eompor ta-se de m odor es p o ns v e l s ee sp er ar lilt de "responder", isto 1 :, r e a l i z a r 0q u e p r or n et eu ,l nv er sa me nte , u rn a oposi!,f50 provave lmen te sera men e s respons:tvcl quantam eno r (o ra su a expecta tiv a de go v e rn r. O rJ., n as fon na~Oes po li tic 5pol :n i zndas , 0 ro dizio d e poss ive is a 1 ia do s d o p ri nc lp al p ar ti do d oc en tr oeim postc p rincipa l m en te pe la s l im ita~e ies ideo lOgic s. A lem disso , os pa r-t idos de cenrro-esquerde e d e ce ntro -d ir ei ta p ro va ve lm en te p arti lh ard oap en as d e u ma re sp on sa bil id de g ov e rn am e nta l 5 C cu n d4 ri 3. . F in a im e nt e.In sta bi li da de g ov e rn ar ne nta l e coalizt5es o sc ll an te s o u rna rcadas p o r d is se n -IO e~ o b se we ce m p rO pri a p erce p~ o de quem e r e sponsave l , e pe lo qul i l .

    Po r lodas e s se s mo t iv ~ s , a te m nm o a s p artid os d o siste ma orientado s pa ra 0g ov ern o n fo d : : o mo ti v ad "o s d e se m p en h :u 0pape l d e o p o s ir i" 0r cs po n s3 v el : e le s po dem ser stmj.responsal'tj~. E os p:ut idosa .n! i 5 i s tcmasfo mOlivados I I SC l em i rr es po ll sQ v ei s:c on su tu e m um a opQ. ! l i~~ope rmanenIe , qu e 5C re c\U 3: a se [ l dent i f i cada co m 0 siste ma po Uti co cu jn promen:J .~nJo ten Ia de se r cumpr idas . Pot l anto , 0 p l u r: ll ismo p o l ar iz a d o caracteriZJ.~ por um a oposi~:ro s emi -r e sp o n s .s . v e l c om rela~o :I.O! partido IOC: lI izado~n:J. perifcri do ce ntro , e , p or o po sj~Jo , ir re sp on s v el co m refcrencia os

    S/!TEMAS COMPETITlVO!par t idosext f~m3d:o! , qu e se o pG em ao sis le ma . E 0 p lpe l de s empenhadopo r uma OPOSI~i1on re sp on sa ve i n o s l ev a I lc sr ac te rl !ti ca fi na l. 17

    8 . A c ar a~ t. er is ti ~a fi na l d o p luTa l ismo pol l r i zado e medidana qua lII r o rm : l~ l o p o i lt lc a eVldencia u m p 8d rlo a qu e chama de pohtica do da rmllis, d e p ro m ete r d em a il .m u ito di ferentc do qu e e l ign if iea t iv3men te chao~n do de p oH tica co mp cti ti va . E sta co nsiste n lo 56 da ' t ompe t i t iv idade ,Isto e , do grau d ec om p eti ti vi d3 .d e e ntr e o s putido!; consi l te t a rnbem da srqru.s de competi~5o. Aid e i a da p o li ti c a c ompe l it iv o v em W i e eonomi a ,e ,qu an do te co rr em os a a na lo gia s, d ev em os te e e uid ad o p ara qu e a a na lo gian lO se pe rc no cam inho . A compe l i~! lO e co n Om ic a s e to rn o u p o ss iv e l pa ldu s c o nd i ~o e s: p r im e i ra . po rque 0m er ca do fo gc a o e on tr ol e m o no p ol is lll ;segund3 . , e 1 (0 importan te qu an to a primelra, po rqu e as m ercado riu S loaqu i lo qu e ap regoam ser , Na econ om ia , u sa ul t i rnacondi~ 'o e ssseguradap elcco ntre le le ga l. S e 0. f r aude nS o fosse p un ida e $CO! p rcdu to re s p u-d~uem vende r facilmente u rn p redu to como se fo e ou tre - v ideo po rdiamen tes , tints am .u ela p or ou ro , l i :guapoI rem edio - 0m ere ado co m-petitivo desaberia imedia tamen te. .

    C o nd iy Oe l s em el hl .n le s,e mb or a m en os r ig or os8 S, a pl ic a. m-se icom-p e ti ~a :o p o Ul ic a . ~ . polft ica compe t i t iva t condic ionade n lo s6 p ela presen -~ a d e mals de u rn part ido, como tambem pa r u rn m ln lm o de equan im l -da de n o. compe t i~10 (e d e c;o nfia n~a m utu a), a ba ixo do qua l u r n r n e rc a dop oli tico d ificU rn en te p od e fu ncio nar co mo m erca do compe t i t ivo .Reco .nhee ldamen te , na polit ica devemos se t m en os r ig or os os ,e a fr au d e po l i t i e a . ~ m ai s difici l de SC I percebida e c o n tr o l a da do qu e a fr au de e co nO mi ca .Na o obstante, Idi s t i n~lo entre o p o s i~ l o r e sp o n s :f v e J e o p o si ~ .a - o l r r e spon-s a v e l permite uma d i st in ~ lI "o ~quiva l en l e e ntre co m pe ti ~:l o p ol iti ca eqw-ta t i vae des . iguaJ . Se u rn p ar tid o p ed e promete r s emp r e , lev ianamen te , .oceu n o " te rra sem te r nun ca de "responder" p el as s uu p ro m es s3 .S , e a se e om -p ortem en te se situ a, cla ra rnen te , aba ixo de qualquer p a d r3"O de compen -~:lO eqti ita ti v a. E a ere di to qu e, n cS Sll s co ndi ~O es. 8 e xp rc ss Jo " po Ji Uc acompel i l i va"e uma escolha vocabu la r madequadaque If lduz u r n . v i l loIm pro pr ia d o. fa to s. N il v erd ad e, 0 jogo p o h' ti co t d is pu ta do em t ennosdecompet iyl lo d es ~g u .l ca nt cte ti z. ad ap e la e sc aJ ll da i n~ssante . Ea pol i olica de promete r re su lta do s - pa ra vol t amlos i an alog la econ6m l~ -a ss em el ha -s e r nu i to 80 dtSequl1l'bri" inf laciondrio: uma l i lua~!O nl qua la s co mp etld ore s "lu ta m p i l la a r ra n C l r p a r ti d ir lo s dO l o u t rO I , r e co r re n d o3 pe lo s m a il t raentes e a m aio re s p ro messas", de m odo qu e Ioompetiylop c la o fe r ta existente l Iu m en ta ., m a s a o fe rt a, nS o .1 8 }-o qu e se d in e cim a t, pOT ta n to , . . In d rome do p lura : 1 ismo exlre.Illu do e po lrizado . Um a te nta llv a d e exp l iC3tj : :lO de lua eriologi. estarilfo r:!. d e o rd em n es te co nte xto . O ob je ti vo e m oslra r qu e I tradicio na l ca tcgori :!. d o m u lt ip a rti dl lr Is mo e o nf un di u d e ma n e ir a se r il dOis c a so s . ra d ic a lm ente d ife ren tes e qu e o s s is tem l ! de m ai , de u rn p ar ll do n ((o p od em ~r

    161

  • 5/15/2018 1976 Sartori Partidos e Sistemas Partidarios II Os Sistemas Partidarios Parte1de3

    16/18

  • 5/15/2018 1976 Sartori Partidos e Sistemas Partidarios II Os Sistemas Partidarios Parte1de3

    17/18

    l i t iva do PC( equiva l e Ium a "o p o si ~t o c on sl fu ti v a" : ~ gu e -s e,. lo g ic a: me n te ,qu e 0 p ar tid ose co mp orta co mo qu alqu er ~p OsiyfO n orm al, l~a J.JI Essain l e rpre l a~2o tern SUI melho r ~ompro ~I~~ no fato mq ue .s tl on d v el d equ e "qu ase lre s qu arto s da le glsla~(o Itahan I. en tre 1 948.e 1 968 t.e v ca.prova y20 dos c om u ru sta s" e q ue , d es de e ntl o,. n~ nh ur n projete d e le I n emmesmo ~ . apresentado 1.0 p aria me nlo scm 0 mhll obstat do . Pel e s_em se rp re via me nte n eg ocla do co me le .:) M IS ~ h to ig ua lm :e n;te . m q~ e.su om fv elqu e I m a jo r p er te de5S1 l egi s . l aylo se r ela cio n a c om mmUC1!1 t ! [ Iv l l ds cq u eIs quest~cruci a i s raramente slo d.ee ididas , se equ~, chep'm,~ s il o,l~ O ut eJ a, in te gra ylo p ositiv I su rge ra pldam en lc co mo n e~allv a tS o lo ,go : 1 . 5dtcisots .slo cont rapostub niio.dtdsots, S ob e ssa ultun~ pe,npecl l va , IIIn terpre ta~los6br l l l . e II de qu e os govemos e p n :r l am e n to s 1 1 3 1 1 3 no lf ?r amcada Vel ma ls p a raUsado , p e lo po der de v e to do PC l e, 0 qu e e m IS, ,o scu sto s se cu nd irio s d e qu alqu er d ec is!o lo m3.d a C o ra m, n o g Jo ba l, d em 3.S 13-d o a lt os .. . C omo nao pou oen tra r em rna lo res deta lhn , a o b se r v a ~l Io g e r3 ., 1 edecisiv a p a re ee jer a de qu e a le se da "in teg[a~IO po sitiv a" dU rno ron aqu an do te rn dee xp Uc:ar p or qu e I l t8 1i a ~ , pol i t i camente , 0homem doented a Europa Oc id en t a l . S e .respana fo r - :- c om o ec o r r e ge r~en~e - qu e d ete rio ra ~lI:o d ev e se ra trib uid aa o Pa rtid o Dernocre ra Cnsto lo , ISto ~, 0.0p artid o qu e d om in ou to do s o s 8o ~e rn o~ d eco alizfo d ura nte q~ ase 30 an os,en l lo a in ev itdv el p ergu ntlse gu mte e p o r qu e ~ DC n l ~C ~1 ~fllstd dopeder . E en . p ergu n t n o s le v a de v o lta is p ro p ne da du s ls te lT Uc iU do p l u -ra i lsm o po la rindo ~, a cim a de tu do , ao fm lo de quea DC deve st,U pode r ,f:su a p erm an en eia n o gev ern o p re cisam en te 6., p le se n'W a d e p o. rt~ d0 3 n il -ll ,tema . Ern s u rn a , a I nte rp r etl ~( o falhe p re cts am en te n a e xp hc a~ :l :o dod e se m p en h o s i5 t~m ic o geral da fo rm ~1 O p oH tlC l it~iana, Sisternic mentef al an do , s ua ,c ap ;u :id ld e e xp li ca tlv . ~ q ua se n u ll ,

    T en do e sta be le cid ol d ife :re n~ a e ntre u ma in te gra y:lo p OS itiv 3 e u maIn te pl y3 'o n eg ati ve , e t. mb ~m , c re io ,a m ai or p l::l .U sib il id ad e d a . ln tc rp re ta -y :to s 6b ria , p od em o sa go T1 l te nta r e xa m ln ar a sp e[ sp ec t~ v~ fu tu ru . 0 testecruci a l est' - .. lu z de n ossa defm iyao d os p ar tido s In ti ,S lS tem a - n o! p ro -c es so s d e' .d~s/~gilimtJfaoe , in ve rsa men te , de rtltgitimapfo. Nllo Ie peded u v id a r, e re io ,q u e, It~ d e c . , . d a de 1 970 ,o sp rim eiro s p raceno , p redo -m i na ra m . n il I ta li a. , s ob re 01 segundos . u P od e-s ea rg ur ne nta r, n o e nt~ to ,qu e I te nd en eia e slA h oje ln ve rtid .a . E na q u~ stS ? to rn ," 'se , por6m, . r3 .pLd~-m en te in co ntro ldv el,M n lo e xa nu na rm as p nm ClfOJ d iferen ya ,c e m sc8u l 'da 8 i nf lu E nc ia m u tu a entrepo.lrlica v/s'-vtl e po',-rica invis(l'ti.Num p rim eiro e desin te re ssan te sen tido , u ma gra nde p arte do p ro te SS O p o litic o e sc lp a . . v isib il id a.d e p or sc r d em o.sia do p equ en o e p or~ uen ~ o p o d emos te n ll r p a r i todo lo s se u sl lp ecto s. ~ u m segu ndo scnu do ,'palilita in visiv el ~ de liberada me nte o cu lla e co nslste de su a p ar te d en g ra da v el e c or ru p ta : d ln he ir o p ol itic o, d is tr ib ul ~:l O d e c ar go s e p IO l/e nto s,

    168 P~RTIDOS e SISTEMAS PARTIDARIOS SISTEMAS COMPETITIVOSclie nte l e n eg 6cio 5 e sc uso s, Euc ~ ,se m d uv id .,. u rn co mp on en te cru cia ld p ol lti ca i nv is iv e l, m al SU I v a r ia y :l O n l o t ern co rre l.~ lo c om as var idv ei l qu o e xam in am os, Pa ulm os, aS lim , a u ma terce lra m an eif:D de "p ara ra p arte v isiv el da p arte in vis{v el ds p oli tica , de ee ordo co m a qu al I ! . . E r ime Ir ac c r r e spondeas pa lo . vru e p ro m e s as d es tin a da s ao s m e io s d e comun i c a ~!l0 de m :W 3,e nqu an to a se gu nda co rresp on de b tr an ll ly oe , e p al av ra sp ar ac on su rn o re se rv ad 0, ~ e ssa a d istin ~(o qu e in tt. re u.a n ossa a mU ise .Co r no r C & l a p rdtica , qu an to m en or a in clin Bo Ide ol6gica . , m em osi rr es po n dv e l a o po si ~I !I O, e , quanto meao r e s o s e xa ge ro s n as p ro me ssa s,m aicres a p ro xim idad e (re la tiv .) e Ico nv er sib illd ad e e ntr e re to ric a e p OI.sib il id ad e d e r ea 1iZ ay llo ., en tr e v en da d e u ma im ag em e 01 atos. Inversa-mente , quanto ma i s uma f or m a~ lo p o li ti ca Ie ent regas uma corrida dep ro rn essa s e xage ra das, " o po si~!o ir re sp on she l e l f1XI I~3'O i de ol og ie s d emeta I r na lo re s sS o a n lo -conv en ib il ldade e a dlstin ci en tre a poli t icav i s . i ve l , isto e, oquee dito em pu blico , e a p o li ti C ! i nv i s/ ve l, i st ot , 0qu ee f ei to e m p a rt ic u la r,A d istin ylo e ntr e p oli tic. v is!v e} e i nv is {v e la Ju da a corr ig i r , em pr i -m eiro lu ge r, a a firm ay!o er rOn ea de qu e n enhu m fo rm ll .~o poh'Uca oci-denta l e "realmente" . i deoI6gica .16 E u d ir ia ,e m IU&3r disso , qu e - dadau r n a mple di fudo da id eo lo gia - a n e g o ci a y5 o p r il 8m~ ti ca s6 ~ possfvelro b a ca pa do ; i nv isibiUda dc, a o p an o qu e 0 j080 v islv el d a p oli tic a d ev econttnuar a ser disputado, nl verdade u l tr a d is p u ta d o , i d eo l o gi c am e n te .E a n o -c on ve nib il id ad e e ntr e p ol!tica in visiv el e v il iv el quecaracteriza5 r or m~ ae s p ol iti ca s p o la riz .:l du contribui para explicar, e rn s eg un dol ug ar , p o r qu e men e n f oq u e Ie fu so b re 0 p artid o c om o i n s t r u rnen t e dec o l e t de v ote s e nl o sob r e 0 pa r t i d o tal como se representa n o p a r l am en -to , e [l in da m en os so bre IUas e li te s d op od er , S e a s t. en dE nc ia s c en tr lfu ga sd o p lu ra lism o p olsr iz .a do s!o a va lia da s e m n lv el e le lto ra le co m re l3~ 1I0 aop ar tido co mo in stru men to e le . i to .ra l , iu o n lo se dev e a qu e, Besse n lv e l, e udisponho de u rn a m edida de te n trifu ga~lIo , a n p a sso qu e as m sd idas, n on iv el tn vis(v el , o u e m n {v eis m en os v isiv ei5,. ce de m A s e s pe c u la \ ,O e s, Me ua rgumen t o e qu e, qu an do p oli tica . v isiv ele a p oH tic a in vid ve l se se pa ra m,cab mas num cfre u lo v icio so : o s hde res se em annham em sUP prOpr i asr ed es i de ol Og ic as , a p o n t e de seto ro a rem ,l lo ngo PU lO, p risio n e iro s desu a p rOp ria v enda de im qem . E esta u ltim a obse rv a~o m e lev a de v oltad q u es t( lO em a p re ~o .

    A p ergu nta ",co rn ou m p artido m ti-slstem a se in te gn n o siste ma.?"v ersa - e m u ltim a am flise - S Obre a su bstitu i~ lIo . OU n :f o, d o s p ro c es so san . tC ) r i o r e s de dcstegitimaf80 p elo s p ro ce ssu s r ec ip ro co l d e rtltgitimarl1o,D.igo r ec ip ro eo s p or qu e II l nte g. ra !y ll o p o stu la q ue u rn a p o liti ca d e r el eg iti m:IY!o e a do t::td a p or , e I p artir d e, a mb os 0.1 c am po s (sc a do ta do a pe n3sp or u rn d el es , 0 r es ul lI Id o 0 . 1 10 e In tegray: l "o , rn M to m ld a). , E B p eliu nta p re -c i sa . e : co m qu e ra pide l, e e m qu e n {v el, p ode rn dcca du de de sJegitim ay 30

    169

  • 5/15/2018 1976 Sartori Partidos e Sistemas Partidarios II Os Sistemas Partidarios Parte1de3

    18/18

    170 PAR TID OS E SISTEMAS PART/DARIOSrecip ro c r compen ad s po r u rn p rogr m de r e i &1 t 1mJ~ .1 o !Os in te l e c -tu I elites m ud am m uito m ais Ia cilr ne nte d e p o l~ oe 5 do qu e OS pi ib l i -co ) de m . E 8 dis t in~o ent repol i t i c3 In vi uv el e v is fv el s ig ni fi ca qu eurna r e lc g it im 3 . ~: lo q u e permanece limit da s drcas de baixa visibilidadeb m pod de ixa r 35 exp ctativas do e le ito r d o a nti- r ste rn a in usfei ta .' 1o re te !, por t an to , em l ev are rn a s li te s, ou nSo , de f to, S s u a s i n te n -~Oc de r ICgJ limJ~lo te as m j3S e ao ruvel do meres de comunicrcloem m . E, em bo ra o s le v an t mentes p ossam p rfe ita mcn te de tec t r emed i r 0 n tm o e s p ro po rco es nas q ua is u rn re/rgiljmapio reciproca oc o r -re JO n i ve l d e r na ssa , os projetos d e p e sq u is a o:tu:tis 0 p eu c o i m ag in a ti v 05I;! qu~ tO e m alS im po rtn nte s silo s menos i n v e s ti g ad a s . A s s im , 3S pO'S .3ibB ida de de o bre viv en cia d s fo rm aco es po l i t ic s polanzadas n 1 [ o p od emcr dev id rm en te v aliadas, Su a fr g ilid de "e xte rn " e S U3. uscetibilid decrises ex6genJ - c omo :1 in n o :; fo em WC - im3r , n Arge l i J . e na Fran~3-n 0 p odem r mo tiv o de du v id !e co ntin uam sen do u ma co nstan te . Mu p e r . de SUJS debilidades "in te rn . . com rei (jao aOSpartido (etrtu des) n tt- istem con tin ua sen do , t~ h oje , u rn risco n : Io c a lc u la d o ,e cn fia do e m grande pa r t e !U b oa s in te n~ oe s. N o m em en to , tudo 0 qu esa be rn o a o ce rto l qu e m ais v ote s !ign ific m mail poder . l!s i r np l e smen t eL.. 0 que conteee, e e i sso qu e m in h m edid de e ntrifuga~![o revela.Re um indo , a n a lo g ia qu e lev a p rev i~o de qu e 0 p a rt id o s c o rn u -ni t s gu i r 0 v olu ~ao do p a rtido o c ia l: la d es co nh ece d ife re nc scru e l h , En tre o u tr s COi53S, o s P rt ido 0 I nf lu e nc i d os p 1 su a histo ri ,1.10 e , pelos p ro ce ss es d e soc ia l iz3~IO de stuS hde re e qu adro s, A le rndisao , e em pa r t icu la r , 0 q ue r es ta sabe r ~ - em te rrn o s d integnlyi'l'o ouco Ie ~ct!n ci 3 c o mu nista - 0 n iv e l em qu e e la o co rre . 0 qu e s ab er no s a oc rto e que . e urn forrn~:lO p o li ti ca ~ c en tr if u 3. em todos os nivei -el c rter I. p ar lam en ta r e de lid rany3. p rtld :fr i -, en tao e st co n den ada :.> 6 pede terrninar n uma den38ta~il'O r~p l d a . FOI a qu e econteeeu nos tresul t imo no s da Repu blica de W eim a r e du r n tea p re i d enc i a d e A l le n deno C hil . I 0 equ iv a le a d ire r , p o rt i to , qu e um sistema de p l~ r~ i rn op ol ariz do s6 pode durar se as Ut ica, cent r i fug s d competi~!'o eleitoralf or em r cd u z id a s, o u, p or fim , n eu tr al iz u as nu outr s a ren s. f u!e,ilenlduv i d ,0 c a i ta li31 1o . A ! ls im , co nv erge nc i ce ntrip eta qu e se p od co nIdc rJr co mo e xis te nte e ntr e oslider s partid.:inol comu nbt s e bu rgu ese ,n o n i v c\ inv is (ve l , c on tr ib ui p a r exp l ica r c omo e t ru tu ra POHtiC3 i t al i a n 3pr c enl mlls loop his t6ri de !obrev lvnc i de e t1po. D e ix a p o re m ,e I h je, su car cteri~t icas i s t tmlc t I c om o for m descritas.

    6. 2 Testando os casosA :o :.p o 0 e im p resen t to d g m de p lb tlido .de s p ro p r led deo ~ rcc lda p or u rn sistema d e p ) ur a li sm o p o l J. rl L do . E mbo ra e u t enha (ella

    SISTEMAS COMPETlTlVOS )71

    r ef r en ci S P age i r a pa i qu e co n um am an ' o cu p e l -m e d hbe-I d m en te de um tip o . I ,0 ign lflc qu e n 0 se de ve sp era r qu e n en hu m,i,tem con cre to ev ide nc ie , p 1 0 meno om 0 m esm o dest qu e , todasa sca ra cte rfrtie as do t i po . MQ 5 a pe rg un t pee l l rn lna r t! : a qu e gene ra d" ti po " p cr te n ce 0 r ne u t ip o ? t= ; u rn tip o i de al, u rn prot6t ipo, u rn ti po p ur e,u rn tip o xtrem o , u rn tip o p o l r, o u a1 um outr co t in da? D d u n-pr CI :10 rnetodologica exl ten te n tip o lo g i des tip a s - e em e!p cia l co mre la~ lo n o~ :lo do ld altypus - v sm o d is ti ng Ul I s ir n p le sme n te e n tr e (1 )tip o p u ro s o u p o la re e (i i tipos empi r ico ou deduzidos.lIOs t ip o s p o la re s 0 qu e l s qu e r p re se n t m o s extr m o de u rncontinuo ou de u rn s ordem e rl 1 . N 0 56 marc m o s limite ex t e rnod en tr o do s q ua is 0$ ca 05 re is v ri rn , co mo ta rn be rn de fin em dim en 0o l ongo da qua l se e t belece 0 c on ti nu o . 0 tipos puros, pa r sua ve l ,o os qu e represent mop drOes, p metros o u modelos co m as qu I01 e xe rn plo s co ncre te s p ode m scr comp3rados em te rm o s de m a ie r o ur n en o r p r o xi m id a de . 03 do is gen e ro s - p o la r e p u ro - est 0m u ito p ro xi -mo ,por rem ambo co n stru ido b da p o ibilidade d e c on ce be ru rn oc o r r enc i a emp irica , e n i lo d su a f re q uE n ci a o u prohabilidade. Tam-b~m podemo s diz e r qu e os tip o s p o la r e p u ro sS o essenci a l rnente const ru-to s heuristicos. Inversamente, 0 t l pos e mp ir ico l a u deduzidos est:fo re i .cion do s com a f requ ncb o u probablhd d de ocerrencia empiric e t!mm l u rn [u n cr llo de n lcho s do qu e u rn fu n~ 0 h eu ris tic a. N 3. v e rd de ,u m l ip o e mp ir ic o t! t rnbern "ideal" num certo senl ido da pa lavr ,e p o deser t Io abst r to co mo u rn tipo p u r o . A diferenc e que 0 tipo empmcotende Iil s e c "dcdu zido " d ev iden Cla rn orfo lOg,ica o u id io gra fic " b drecorrencia ou de medias. Em part icu lar , enquanto o s bpo! polnes Iloco n tru ido s de m an eir dicotemica (como oposto ), o s tipos empi r icorepresent m qualquer mirnero de conti Gid des distinguiveis.

    A resposta :i p ergu nta p re lim in r e , portantc , c la ra rnen t e de qu 0p l ur a li sm o p o la r iz a dc e u rn tipo p o l r t/o u u rn tip o p u ro . 3. carac ter i -z ~. 0 n a o redu z em n da im po rtan ci de se tip o . Na v e rd d ,o s u p o sempi r i c os pressupoem idea(j: to dos t ipo pol res e sSo p ar el ju d do .A s s oc le da de s c on cr et S fo ra m r ne lho r a na lis ad as e e om pr ee nd ida s de pO l!qu e Tonn i e s e stnbe lece u su a d ieo tom i de Gemeimcha/t.Gesel/scha(r.o Ida/rype" de W eb r p odem se I mbigu o . e n !o o bstn n te v o l tam o m te rm in lv elm n te a Webe r . 0 me rna o co rr , p r ci t rm o s o u tro exemp lo ,n o C so d solidariedade mednic cont rap05t : l soHdariedade organic , deDurkheim. E 0 estudo dos p r t idos e p r j ud lc a do precisanlente par t e r r nosde tt tat co m u rn continuo " int min ve l " , ulo e , u rn continuo l imi t dopenas n um il d as elttrcrnid des - to t Iitdr i .'l'I A idl!i3 de qu e o s 5i5temp:u t id :1 r los podem ir de u rn te ! u m n um ero in fin ito de p artido s rev elp cn um fa l ta de c ompTeen! 0 te Oric . I!ce rto qu e, n um configurl~lOpu lve r i .zada ou a to mi zl d3 ., 0 n um ero d part ido p ade se r mUlto Ito-