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Órgão Oficial da Associação Beneficente Nhá Chica - Baependi - MG / Ano V - Nº 58 - outubro de 2012 Impresso Especial 9912282533/2011 - DR/MG Associação Beneficente Nhá Chica CORREIOS

Ano V - Nº 58 - outubro de 2012

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Ano V - Nº 58 - outubro de 2012

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Órgão Oficial da Associação Beneficente Nhá Chica - Baependi - MG / Ano V - Nº 58 - outubro de 2012

ImpressoEspecial

9912282533/2011 - DR/MG

Associação BeneficenteNhá Chica

CORREIOS

Informativo Nhá Chica - Notícias do Santuário e da ABNC - outubro de 2012

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ExpedienteInformativo

Nhá ChicaNotícias do Santuário e da ABNC

outubro de 2012 - Ano V - Nº 58

Congregação das Irmãs

Franciscanas do Senhor

Província Brasil / Bolívia

Provincial

Madre Cristina Alves Ribeiro

Diretora da ABNC

Irmã Claudine Ribeiro

Vice-Diretora da ABNC

Irmã Gertrudes das Candeias

Conselho de Comunicação

da ABNC

Irmã Sandra Aparecida Gontijo

Francisco Joaquim de Siqueira

Flávia Maria Maciel Neves

Yolanda Aparecida Fernandes

Eduardo Luiz Magalhães Brochado

Programação Visual

Nádia Ferreira Vilas Boas

Editor / Jornalista Responsável

Sérgio Monteiro

Mtb 7697/02

CTP e Impressão

Gráfica e Editora Novo Mundo

São Lourenço - MG

Tiragem

10.000 mil exemplares

Associação Beneficente

Nhá Chica - ABNC

Rua da Conceição, 165 - Centro

Baependi - MG / CEP: 37.443-000

Tel. (35) 3343-1077

Fax. (35) 3343-1661

E-mail: [email protected]

Website: www.nhachica.org.br

OpiniãoVivemos um momento de alegria junto a

todos os cristãos católicos no mundo inteiro, emespecial, aos devotos de Francisca de Paula deJesus, Nhá Chica. A data de sua Beatificação foiconfirmada pela Santa Sé: 11 de maio de 2013.Que privilégio podermos ver, em breve, Nhá Chicaelevada à honra dos altares.

Além desta maravilhosa notícia, temoseste mês de outubro dedicado às Missões; mêsem que também fazemos memória de São Fran-cisco de Assis e comemoramos os 127 anosde fundação da Congregação das IrmãsFranciscanas do Senhor. Fatos importantes,demonstrando uma grande união familiar embusca do amor de Deus.

E falar de família é sempre muito especial.Melhor ainda é colocá-la como o centro da for-mação humana, é apresentar a família como basepara a construção de um mundo de paz, comopregava São Francisco de Assis.

Em recente homilia, o Santo Papa BentoXVI declarou: “Que a Família seja o Sal da Terra,Luz que ilumina, encobrindo as trevas”. O Papaafirmou também: ‘as famílias de hoje têm naFamília de Nazaré um exemplo a seguir. A famí-lia é patrimônio da humanidade, um dos tesou-ros mais importantes dos povos’.

É na família que se devem formar os pri-meiros passos de um verdadeiro cristão, inspi-rados nos exemplos santos e no próprio modelode vida de Maria, Mãe de Jesus, e de seu pai,São José, e no legado de amor que Cristo deixoupara nós.

Para fazer o bem ao próximo e darmos con-tinuidade à missão deixada por Jesus de amar-mos uns aos outros, precisamos começar pelafamília, demonstrando amor e respeito entre osmembros de nossa própria família. Como partede sua missão, Francisco de Assis pregou a paz,formou uma família de franciscanos e difundiusobre a terra um legado de Paz e Bem.

Francisca de Paula de Jesus, Nhá Chica,também chegou a Baependi ainda menina, acom-panhada de sua família: a mãe Isabel e o irmãoTeotônio, que, pelos relatos, sempre se manteveligado a sua irmã, demonstrando fortes laços

Irmãs Franciscanasdo Senhor

127 anos promovendoa Paz e o Bem

Espaço dos Leitores

familiares. E, assim, ela cumpriu sua missão dese dedicar a Deus numa vida de santidade.

Aproveitemos a oportunidade para que pos-samos reforçar os laços familiares entre irmãosna fé em Cristo, uma verdadeira família em bus-ca do resgate da dignidade, da cidadania, do amorao próximo e do respeito pela vida.

A família base - pai, mãe e filhos - ou afamília cristã é fonte da construção da paz pelomundo. A paz só se constrói por meio da carida-de (o Bem). A caridade está na paz assim comoo espírito da vida está no corpo. A caridade sozi-nha mantém firmemente unidos na paz os filhosda Igreja. Inspirado pelo Espírito Santo, o PapaBento XVI disse, no início deste ano, em suamensagem para o dia Internacional da Paz: [...]“também aos pais, às famílias, a todas as com-ponentes educativas, formadoras, bem como aosresponsáveis nos diversos âmbitos da vida reli-giosa, social, política, econômica, cultural emidiática. Prestar atenção ao mundo juvenil,saber escutá-lo e valorizá-lo para a construçãode um futuro de justiça e de paz não é só umaoportunidade, mas um dever primário de toda asociedade”.

Estamos também no Ano da Fé, proclama-do pelo Papa Bento XVI para que todo cristãotenha a sua convicção e a sua identidade na fécatólica renovadas, e tenham a oportunidade derefletir sobre suas crenças e convicções religio-sas. E, por tudo isso, vivemos momentos de gra-ça plena de Deus. Assim como fazia Nhá Chica,vamos rezar com fé, lembrando que vivemos oAno da Fé decretado pela Santa Igreja, para que,nos passos de Nosso Senhor Jesus Cristo e nosexemplos de vida santa de São Francisco de As-sis, Santa Clara, Nhá Chica e tantos outros queestão hoje junto ao Pai, encontremos em nossavivência, aqui na terra, uma harmonia familiar ede irmandade que dê testemunho daquilo queDeus deseja para todos os filhos: a verdadeiraPaz. “Encheste o meu coração de alegria, ale-gria maior do que a daqueles que têm fartura detrigo e de vinho. Em paz me deito e logo adorme-ço, pois só tu, Senhor, me fazes viver em segu-rança” (Salmos 4:8-9).

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São vários os relatos em épocas distintas que confirmam a fama desantidade de Francisca de Paula de Jesus, Nhá Chica. Escreve Frei Jacin-to de Palazzolo, erudito literato italiano: “Nhá Chica era uma alma cheiade fé. Sua confiança em Deus e em Maria Santíssima não atingia limi-tes. Quando alguém se admirava pelos fatos extraordinários que se de-senrolavam graças à sua influência, ela explicava: Isto acontece porquerezo com fé. Saiba que nada é impossível a quem tem fé...” “Adquiriramodesta casa no alto da colina e ali viveu vida longa de recolhimento eoração, cheia de virtudes e de edificantes exemplos”.

Em toda a sua vida, Nhá Chica andou numa caminhada de fé, ora-ção, desprendimento e alegria. Dedicou-se à penitência, à humildade e,principalmente, ao amor para com os pobres. Nhá Chica fez bom uso dostalentos que Deus lhe concedeu, crescendo, assim, na perfeição da vidacristã como fiel seguidora de Jesus Cristo.

Um conhecido médico fluminense de nome Henrique Monat, estan-do em Caxambu e ali sendo informado sobre muitas virtudes de NháChica, resolveu visitá-la e entrevistá-la pessoalmente. Relatou: “É umapobre mulher analfabeta, uma fiel serva de Deus, cheia de fé [...] à custade ser consultada e de ver acertas os seus conselhos, convenceu-se deque o céu inspira suas respostas. De boa vontade responde a todos, semse supor profetisa ou sibila. ‘Eu repito o que me diz Nossa Senhora enada mais...’ Tinha, porém, missão a cumprir. Moça ainda, Nhá Chicaera Mãe dos Pobres; pouco a pouco foi estendendo sua fama, porqueos seus conselhos eram sempre ajuizados; para todos tinha palavras deconsolação e de conforto, a promessa de uma oração, a predição doresultado de uma empresa ou de um socorro material”.

Escreve também o historiador da cidade de Baependi José AlbertoPelúcio: - Nhá Chica era morena, de estatura mediana, vivaz, possuidorade uma crença religiosa profunda; era muito virtuosa”.

E ainda do livro de Frei Jacinto de Palazzolo, um capuchinho que viveusantamente e que também biografou Nhá Chica, seguem preciosas lições deespiritualidade. “A glória dos altares não é para todos, mas todos podemose devemos ser santos. Estes jamais desejaram ou aspiraram à glória terrena;nenhum deles pretendeu a veneração dos seus semelhantes, dos quais seconsideravam os últimos e os mínimos pela prática da virtude da humildade.Os santos trabalharam para a glória de Deus e salvação dos homens, pelosquais se imolou Jesus Cristo.

Alguns apenas, entre nu-merosos Servos de Deus, sãoelevados à glória suprema dosaltares. A seleção não é feitapelos homens, mas pelo próprioDeus. Compreender-se-á a razãodessa seleção se ponderarmoso rigor, a prudência e a sabedo-ria com que a Igreja procede emassunto tão delicado, sobre oqual não deve pairar a mínimasombra de erro, engano ou dúvi-da.”

E a própria Nhá Chica dis-se ainda para o médico e escri-tor Henrique Monat sobre simesma: “Eu não sou santa -repetia - eu sou uma pobre anal-fabeta; eu rezo e Deus, pelosmerecimentos de sua divinaMãe, Maria Santíssima, meatende”.

Uma vida de santidadeMissão Evangelizadora

no Resgate da Vida

O exemplo missionário da Congregação das Irmãs Franciscanas do

Senhor move centenas de pessoas em todo o mundo. Uma Congregação

que completa, neste 15 de outubro, 127 anos de fundação.

Uma história que teve início no ano de 1885, na região de Caltanissetta,

na Itália, lugar de muitas minas de carvão onde trabalhadores morriam

soterrados e órfãos eram deixados para trás. Cidade também de muita fé,

com forte devoção ao Cristo Negro Crucificado. Nesse clima de dor, mas

de muita esperança, Frei Angélico Lipani e Giuseppina Ruvolo entendem a

espiritualidade de Francisco de Assis, vivendo-a com devoção e ternura.

Outras três Irmãs fizeram parte desse início da Congregação: Verônica

Guarnieri, Chiara Tuzzé e Angélica Marotta.

Com o passar dos anos, cumprindo sua ação missionária, a Congre-

gação ganha espaço na própria Itália.

Até o ano de 1921, viveram no Instituto Senhor da Cidade, atuando

naquela região sempre com prioridade para os mais carentes. Em 1924,

nasce a primeira filial da Congregação, em Sommantino, também na Itá-

lia. Outras frentes de missão foram sendo abertas na Calábria e em Roma

nos anos de 1940.

A expansão dessa missão pelo mundo foi inevitável. Um dos países

escolhidos foi o Brasil.

O primeiro trabalho missionário foi em Mantena (MG) a pedido do Bispo

de Araçuaí, Dom José Hass. Frei Jacinto de Palazzolo, que conhecia bem o

trabalho da Congregação na Itália e sabia da chegada das Irmãs ao Rio de

Janeiro, foi quem fez a indicação das religiosas para aquela cidade. Ali im-

plantam uma obra assistencial a meninas carentes e uma escola infantil.

O mesmo Frei Jacinto, Provincial dos Capuchinhos no Rio de Janeiro,

foi convidado pelo Cônego Francisco Pedro Ferreira, então Pároco de Baependi

(MG), para ajudá-lo na Semana Santa. Numa conversa entre eles, surgiu a

ideia de estender o convite para que as Irmãs abrissem uma frente de

missão na cidade.

Numa grande providência divina, este convite permitiu um belo encon-

tro: o carisma da Congregação com a santidade de Francisca de Paula de

Jesus, Nhá Chica.

A convite da Diocese da Campanha (MG) e da Paróquia, na pessoa do

Cônego Francisco Pedro Ferreira, as Irmãs chegam a Baependi, no Sul de

Minas, primeiro para cuidar do Hospital Cônego Monte Raso, onde tam-

bém funcionou a primeira casa de formação no Brasil, e depois recebem a

missão de cuidar do legado de Francisca de Paula Jesus - Nhá Chica.

Conhecendo finalmente a vida de Nhá Chica, se identificam plena-

mente pela devoção a Nossa Senhora, pelo princípio de ajudar os necessi-

tados e oprimidos e pela fé. A providência divina deu às Irmãs Franciscanas

do Senhor o privilégio de construírem sua casa sobre a rocha firme do

Senhor, no lugar onde Francisca de Paula de Jesus, Nhá Chica, ergueu uma

igreja em honra da Mãe de Deus.

Madre Crescência Girlando foi a primeira diretora da então recém-

fundada Associação Beneficente Nhá Chica, em 1954, além de ter traba-

lhado na consolidação organizacional e estrutural da Congregação no Bra-

sil. Outras frentes missionárias, como no Rio de Janeiro, Belo Horizonte,

Teixeira de Freitas (na Bahia) foram sendo abertas. Junto às casas funda-

das na Bolívia, em 1984, formam a Província Nossa Senhora de Guadalupe.

A fundação oficial da Província ocorreu em 2004 em um encontro da

Congregação realizado em Baependi (MG). Atualmente, Madre Cristina Alves

Ribeiro é a Provincial da Congregação das Irmãs Franciscanas do Senhor

da Província Nossa Senhora de Guadalupe (Brasil-Bolívia).

No mundo todo são mais de 300 religiosas atuando em favor da vida,

cumprindo a missão e vivendo em busca de realizar o último desejo de seu

fundador, Frei Angélico Lipani, que, em seu leito de morte, admoestou as

pioneiras desse árduo trabalho em prol de fazerem o bem ao próximo:

Sede santas, assim como eu também quero ser santo!

Congregação das IrmãsFranciscanas do Senhor

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A família foi estabelecida por criação

divina como a instituição humana fundamen-

tal. É o principal ambiente em que são apre-

sentados valores e onde é desenvolvida a

capacidade para íntimos relacionamentos

com Deus e com outros seres humanos. O

próprio Cristo nasceu e cresceu no seio da

Sagrada Família de José e Maria.

A Santa Igreja não é outra coisa senão

a “família de Deus”. Desde suas origens, o

núcleo da Igreja foi, em geral, constituído por

aqueles que “com toda a casa” se torna-

vam cristãos, toda a família. Quando eles

se convertiam, desejavam também que

“toda a sua casa” fosse salva (At 11,1-18).

Por terem a família como base da Igreja

e de toda a vida dedicada a Deus é que os

verdadeiros cristãos buscam valorizar

esse núcleo de amor, respeito e de cres-

cimento na fé.

Pensando nisso e em valorizar a con-

vivência familiar, as Irmãs Franciscanas do

Senhor, junto à equipe pedagógica da As-

sociação Beneficente Nhá Chica, promove-

ram o Dia da Família. As crianças atendi-

das pela ABNC passaram o sábado, dia 22 de

setembro, perto de pais, irmãos, avós, primos,

num momento de lazer e descontração e de

fortalecimento dos laços familiares.

O encontro foi realizado no Centro de

Eventos Topada, em Baependi (MG), gentil-

mente cedido para a Festa da Família, que

contou, no total, com a participação de mais

de 500 pessoas.

Também no mesmo dia aconteceu a já

tradicional festa anual da Tia Gugu. A benfei-

tora Sandra Mendes, junto com sua família

e amigos, promoveu a distribuição de pre-

sentes, doces e, como sempre, de um bolo

especial para celebrar a alegria de ver as

crianças da ABNC tão bem cuidadas. Veja

nas fotos alguns dos momentos desse dia

tão marcante!

O dia começa com uma roda emvolta da piscina. Música para animare aquecer. Em seguida, todos reuni-dos no salão principal. É hora de re-zar e agradecer a Deus pela oportu-nidade de estarem juntos para maisum belo dia.

Atentas, as crianças acompanharam as palavras de Irmã ClaudineRibeiro e participaram de uma encenação durante a leitura do

Evangelho (Lc 8, 4-15), que falou, naquele dia, sobre as sementes que dãobons frutos. O Coral da ABNC também cantou para os presentes.

Começa a diversão! É hora depular na piscina e aproveitar o

sábado pra valer.

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Além da folia na piscina,o local oferecia também cam-po de futebol, onde rolou obate bola. Dali, algumas crian-ças aproveitaram o espaçopara soltar pipa.

Não faltaram os brinquedosinfláveis. Os tradicionais ‘escorrega’e pula-pula foram disponibilizadospela Tia Gugu e colaboradores.

A proprietária do Centro deEventos Topada, Flávia

Touguinha Pereira, com as filhasGiovana e Ana Flávia. Ela e o

marido, Guilherme Ribeiro Perei-ra, cederam o local para a

realização da Festa da Família.As crianças da ABNC agradecem!

Hora do almoço. Todos unidos como uma grande família sentaram-seà mesa para saborear a deliciosa feijoada, que foi preparada e servida

com muito carinho.

Os benfeitores, Sandra Mendese família, que desde 1997 promovema festa da Tia Gugu. Familiares eamigos colaboram para o evento, queneste ano aconteceu dentro da Festada Família. Um trabalho de amor edevoção, buscando colaborar, se-gundo ela mesma afirmou, com aconstrução do futuro das crianças.

E começa a festa da Tia Gugu.A benfeitora Sandra Mendes (TiaGugu) com muita alegria, todosos anos, com o apoio de amigos do Riode Janeiro, promove a distribuição depresentes, doces e sempre um bolo es-pecial. Juntos eles celebram a vida e,especialmente, otrabalho de res-gate da cidada-nia realizado pe-las Irmãs frente àAssociação Be-neficente NháChica. Todas ascrianças forampresenteadas!

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Relatos de Graças Alcançadas

Tudo começou no dia 13 denovembro de 2004 durante mi-nha segunda gestação (a de mi-

nha filha Ana Rafaela Medeiros Marques).Nesse dia fui ao Hospital Cônego MonteRaso, em Baependi (MG), fazer um examede rotina que meu médico havia pedido.Estávamos meu sogro e eu, porque nessedia meu marido, Márcio José Marques, ti-nha ido a Juiz de Fora (MG) a trabalho. Che-guei ainda cedo. Meu médico me atendeu,fez o exame e me falou que iria entrar paraa sala de cirurgia para fazer o parto. Eu jáhavia entrado na mesma sala em 18 de de-zembro de 1999, para ter minha primogênita,Maria Gabriela Medeiros Marques, e nuncareparei se antes de entrar na sala havia umaimagem. Mas, desta vez, me deparei comum busto de Nhá Chica que estava logo naentrada. Entrei para ter minha filhinha. Tudoocorreu como o esperado. Meu marido che-gou à noite e conseguiu vê-la. Era a coisinhamais linda! No segundo dia, meu marido foinos visitar. Foi aí então que, em nossos bra-ços, ela teve a primeira parada respiratória.Logo a pediatra e a enfermeira a levaram.Ficamos no quarto apreensivos, mas ela che-gou nos braços da enfermeira que dizia es-tar tudo bem com ela. Então, no mesmo ins-tante, ela sofreu outra parada respiratórianos braços dela. A criança então voltou parasala de reanimação. Desci o corredor atrásdela para saber o que realmente havia acon-tecido, quando nos informaram que ela de-veria ser transferida por não existir no hos-pital uma UTI neonatal. Passamos dias aguar-dando uma resposta, porque não havia vaga.No dia em que foi transferida para a cidadede São Lourenço (MG), fui aos prantos juntocom ela. Fiquei mais ou menos uns cincodias com ela no hospital, deixando para trásminha outra filha, que na época tinha só cin-co anos de idade. Dentro do hospital, na UTI,tive que dormir numa cadeirinha, ainda sen-tindo as dores da cesariana que tinha feito.Eu mal conseguia tomar banho porque doía

Nhá Chica foi minha fiel intercessora

muito, mas, mesmo assim, fiquei e lá mecoloquei a rezar, não só pela minha filha,mas também pelos filhos daqueles pais queestavam passando pelo mesmo sofrimentoque minha filha. Quando ela fez o exame deeletroencefalograma” e o médico nos libe-rou, dizendo que ela não teria sequelas,então eu percebi que Nhá Chica havia entra-do na sala de parto comigo para me dar for-ças pelo que eu iria passar naqueles dias.Voltei ao hospital para rever a imagem, quepara mim foi tão nítida quanto ver as mi-nhas filhas, mas, no momento em que che-guei ao hospital, verifiquei que aquela ima-gem nunca existiu na entrada do centro ci-rúrgico. Hoje minha filha tem sete anos, nãopossui nenhuma sequela e está no segun-do ano escolar. Tudo porque Nhá Chica inter-cedeu por ela a Deus.

Sonia Helena Almeida Medeiros MarquesCaxambu – MG

Érica Conceição FonsecaBelo Horizonte – MG

Fiz a novena e alcancei uma graça

Agradecimento pelo restabelecimento de Aleina, em 40 dias, de fratura na cabeçado fêmur. Esta graça foi alcançada por intercessão de Nhá Chica e de Nossa Senhora daConceição através de sua novena. Obrigada!

Em novembro de 2010, nosso filhode 14 anos teve um AVC hemorrágico devi-do a uma má formação arteriovenosacongênita. Logo foi levado ao centro decuidados intensivos. Nesse momento fi-camos aflitos e ansiosos. Somos uma fa-mília unida e sempre vamos à missa jun-tos. Então, nesse momento, nossa forçaveio dessa caminhada e participação nacomunidade. Uma grande amiga me faloude sua devoção a Nhá Chica. Então acendias velas virtuais na intenção da saúde denosso filho e para termos forças diante dasituação. Então uma imensa força tomouconta de nós e ficamos firmes e confian-tes. E foi graças à intercessão de Nhá Chicaque nosso filho se recuperou e não ficoucom nenhuma sequela; foi realmente umgrande milagre!

Hoje ele aguarda um procedimentocirúrgico, mas acreditamos que Nhá Chicacontinua intercedendo por nós e, se al-gum procedimento for feito, temos certe-za de que será para o nosso bem e quetudo vai dar certo!

Hoje, mais do que nunca, acreditoque nossa fé nos salvou e que, por inter-cessão de Nhá Chica, obtivemos essagraça! Vamos continuar em oração e hojepedimos em especial por todas as famíli-as que sofrem com este mesmo caso.AMÉM!

Acredito que nossa fé

nos salvou

Sandra Maria Ferreira Pinto CarvalhoVarginha – MG

Meus pais conseguiram resolver umaquestão de cunho familiar muito difícil eimportante para eles. Eu pedi por eles, quesão muito devotos de Nhá Chica, e elaintercedeu a Deus por eles! Graças a NháChica! Mais uma graça alcançada.

Sempre agradecida.

Serei sempre grata a Nhá Chica

MMRodriguesNiterói - RJ

Agradeço a Deus porque, por meioda intercessão de Nhá Chica, eu conseguium emprego.

Obrigada!

Maria Teresinha de Sales OliveiraSão José dos Campos - SP

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Relatos de Graças Alcançadas

Ó Pai, que mostrais a Bondade e a Sabe-

doria do Vosso Filho Jesus, naquelas

pessoas que O procuram seguir, e que

“ocultais as novidades do Reino aos sá-

bios e inteligentes, e as revelais aos

pequeninos”, nós Vos pedimos que a

Igreja possa reconhecer oficialmente as

virtudes de amor ao próximo, de fé pro-

funda e de grande sabedoria de vida que

concedestes à Vossa filha e servidora

Francisca de Paula de Jesus, Nhá Chica.

Por ter sido de uma vida exemplar, fiel

seguidora de Jesus Cristo, devota de

Maria Santíssima, e de grande amor à

Igreja, nós Vos pedimos que, pela sua

valiosa intercessão, Vós nos concedais

a graça de que mais temos necessidade.

Concedei-nos também, ó Pai, que a seu

exemplo, o nosso coração esteja cheio

de ardente amor a Vós e ao nosso seme-

lhante. Tudo isso Vos pedimos por inter-

médio de Jesus Cristo, Vosso Filho, em

união com o Espírito Santo. Amém.

Lembre-se das palavras de Nhá Chica:

”Isto acontece porque rezo com fé”.

+ Dom fr. Diamantino Prata de Carvalho, ofm.

Bispo Diocesano de Campanha

MG, 04/10/1998

ORAÇÃO PELABEATIFICAÇÃO DE

NHÁ CHICA

Reza-se nas contas do Pai Nosso

Aflita vos vistes Senhora,Aflita aos pés da Cruz,Aflita estou eu agora,Valei-me ó mãe de Jesus!

Reza-se nas contas da Ave Maria

Ó Virgem da Conceição,Valei-me nesta ocasião!

Oração a Nossa Senhora da Conceição

Ó Maria Imaculada, Senhora da Conceição, Filhapredileta do Eterno e Divino Pai, Mãe Santíssimado Eterno Divino Filho, Esposa Imaculada doEspírito Santo, Nossa Senhora pela devoção eamor terníssimo que para convosco teve a servade Deus, Francisca de Paula de Jesus, erguendoem vossa honra uma capela, intercedei junto àSantíssima Trindade e alcançai-nos as graçasque com viva fé vos pedimos.Ó nossa boa mãedo Céu, não nos abandoneis. Protegei-nos,defendei-nos, salvai-nos. Assim seja.

Rosário de NossaSenhora da Conceição

Eu supliquei à Venerável Nhá Chica um

emprego, há 4 anos, e recebi a graça desta

grande intercessora. Já estou trabalhando

este tempo todo.

Já vim três vezes a pé para agradecer,

porém não havia ainda registrado a graça e

hoje a faço com muita alegria. Estou feliz e

agradecido a Venerável Nhá Chica por esta

graça!

Venho hoje para

relatar minha

graça

Júlio César MancilhaSão Lourenço - MG

Sou devota da Venerável Nhá Chica

desde criança. Todos os amigos sabem

de minha devoção e sempre me solicitam

que os ajude a rezar, a pedir a interces-

são da nossa amada Venerável Nhá Chica

para as mais variadas causas. E há uns

meses, a exemplo de outros casos, um

amigo, Alexandre Carneiro, me contatou,

relatando que estava com nódulos

tireoidianos, se submetendo a exames,

muito preocupado, pois eram vários nó-

Nhá Chica sempre atende meus pedidos

Cristina SerranoCampanha - MG

dulos e com indícios de malignidade. Eu

o tranquilizei e disse que desde aquele

instante da conversa já estava rezando e

pedindo a intercessão da amada Venerá-

vel Nhá Chica pela sua pronta recupera-

ção. O caso, mesmo grave, já foi debela-

do e agora rendemos graças a Deus e à

intercessão de nossa amada Venerável

Nhá Chica pela sua cura.

Tive a regressão total de um câncer

de próstata. Os médicos já tinham des-

cartado a radioterapia, pois apresentava

um PSA de 23 e uma próstata de 91 gra-

mas. Após ir à Igreja de Nhá Chica e pedir

sua intercessão pela minha cura, obtive

a graça. Logo após o primeiro exame rea-

lizado, um resultado milagroso de PSA

0,05 e redução para 30 gramas da prós-

tata. Enfatizo que, até ir ao Santuário, eu

era uma pessoa agnóstica e totalmente

cética com relação a religião. Atuo na área

de turismo e já levei aproximadamente

800 pessoas ao Santuário para visitação,

e faço meu depoimento em todas as via-

gens que organizo a Baependi. Obrigado,

Nhá Chica!

Tenho fé que Nhá Chicaintercedeu por mim

Luiz Eduardo BotelhoSão Paulo - SP

Relate,você também,

a graça que alcançou

Visite o Santuário de Nossa

Senhora da Conceição, reze com fé.

Conte ao mundo como sua fé em Deus

está trazendo santidade para

sua vida e transforman-

do o seu caminhar.

Nos procure para que sua

história seja registrada no

livro de graças.

Informativo Nhá Chica - Notícias do Santuário e da ABNC - outubro de 2012

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Quando fazemos memória deSão Francisco de Assis, so-mos remetidos a seu legadode exemplo cristão de amorao próximo, amor pela natu-

reza e busca por fazer sempre tudo pela paze pelo bem.

A vida de São Francisco de Assis foiassim pautada. No seu Testamento, Fran-cisco revela que recebeu do Senhor tradicio-nal saudação Paz e Bem. Portanto, ela fazparte de sua inspiração original de vida: anun-ciar a paz. Muito antes de São Francisco, oMestre Rufino (bispo de Assis na época emque Francisco nasceu) já escrevera um tra-tado, “De Bono Pacis” - “O Bem da Paz”, eque certamente deve ter influenciado a mís-tica da paz na região de Assis.

Encontramos nesta simples mas pro-funda saudação franciscana um programa devida, uma forma evangélica de viver o espíri-to das bem-aventuranças. Saudar alguémcom “Paz e Bem” é o mesmo que dizer: oamor de Deus que trago em meu ser, é amesma pessoa que reconheço nos outros eno mundo e, por causa dEle, devemos vivera caridade - o Bem - entre nós.

Caridade esta que pode e deve ser de-monstrada dentro da família, nas relaçõesinterpessoais no trabalho, mas, especial-mente, para os mais necessitados. E nestemodo de ajuda ao próximo, Francisco, Clarae as centenas de seguidores pelo mundo o

SÃO FRANCISCO DE ASSISO Homem da Paz e do Bem

fazem de modo sempre especial.Na Associação Beneficente Nhá

Chica, um lugar que há 58 anos é dirigi-do pelas Irmãs Franciscanas do Senhor,busca-se pela Paz, pela justiça e pelo Bemao ajudar crianças mais necessitadas,contando sempre com o inestimávelapoio de benfeitores, que também bus-cam em suas vidas, nas suas possibili-dades fazer o mesmo bem ao próximocomo ensinou Francisco.

Falando sobre a vida exemplar de SãoFrancisco, o Santo Papa Bento XVI afirmou:“São Francisco de Assis agarrou na promes-

sa desta palavra em toda a sua extrema

radicalidade. Até o ponto de se despojar das

suas vestes e se deixar revestir pelo bispo

como o representante da bondade paterna

de Deus, que veste os lírios do campo com

mais beleza do que a de Salomão (Mt 6,28).

Esta extrema humildade foi para ele, antes

de mais nada, liberdade de serviço, liberda-

de para a missão; em última análise, confi-

ança em Deus, que cuida não apenas das

flores do campo, mas também dos seus fi-

lhos e dos homens; corretivo para a Igreja,

a qual, com o sistema feudal, tinha perdido

a liberdade e a dinâmica da itinerância

missionária; íntima abertura para Cristo, com

o qual, na ferida dos estigmas, de tal modo

se configura que já não é ele quem realmen-

te vive, mas, como renascido, existe total-

mente a partir de Cristo e em Cristo.”

A paz buscada por Francisco só se cons-trói por meio da caridade (o Bem), atravésdo cumprimento da missão de ir pelo mun-do fazer discípulos de Jesus e pregar o Evan-gelho, ajudando sempre o próximo quandoeste precisar. A caridade gera a paz e estána paz, assim como o espírito da vida estáno corpo. A caridade sozinha mantém firme-mente unidos na paz os filhos da Igreja; fal-tando a caridade, esta paz se dissolve. Porisso a Santa Igreja Católica exorta sempretodos os cristãos batizados a fazerem seuencontro diário com Jesus através do amor,do bem, da paz; começando em casa, nafamília, passando ao dia a dia, chegando àcaridade para com aqueles que precisam.

Este Bem que Francisco nos ensinou vivi-fica os membros de Cristo, os une e os fazestar em harmonia num só corpo, a buscar pelapaz entre os homens: “Felizes os pacificado-res, porque serão chamados filhos de Deus!” –diz Jesus no Sermão da Montanha (Mt 5,9).

A cerimônia de Beatificação deFrancisca de Paula de Jesus, NháChica, será no dia 11 de maio de2013, em Baependi (MG). A comu-nicação foi feita pelo Bispo daDiocese da Campanha, Dom FreiDiamantino Prata de Carvalho. O Bis-po noticiou a data de forma oficialna sexta-feira, dia 14 de setembro,no Santuário de Nossa Senhora daConceição, em Baependi. Naquelatarde, estavam presentes as IrmãsFranciscanas do Senhor, crianças da

Associação Beneficente Nhá Chica, além de fiéis e devotos.O dia escolhido, segundo o Bispo, está em acordo com o

Postulador da Causa, Dr. Paolo Vilotta, e o Prefeito da Congregaçãopara as Causas dos Santos na Santa Sé, Cardeal Angelo Amato.

Beatificação de Nhá Chica seráem 11 de maio de 2013

Ao falar emocionado sobre a data da cerimônia, o Bispo agra-deceu a todos que têm se empenhado neste trabalho em prol daBeatificação de Nhá Chica, em especial às Irmãs Franciscanas doSenhor que cuidam do legado espiritual da Venerável há 58 anos.

Os devotos presentes no Santuário aplaudiram a notícia e jun-to com o Pároco de Baependi, Padre Douglas Baroni, rezaram aoração pela Beatificação com as mãos estendidas, voltadas para otúmulo de Francisca de Paula de Jesus. “Sem dúvida é um momen-to não só de alegria, mas também de muita emoção para todos nósque estamos ansiosos pela Beatificação. Esperamos com fé emDeus que este evento seja realmente marcante para Baependi, paranossa Diocese e para a Igreja como um todo. Nhá Chica é filhaquerida da Igreja, é um sinal da ternura de Deus e continua propor-cionando graças e bênçãos para todos nós. Vamos aguardar o dia11 de maio de 2013 com muita serenidade, paz e alegria, paravermos a celebração de Beatificação da Venerável Nhá Chica” –afirmou Dom Diamantino.