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Disciplina Apologética

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FACULDADE INTERNACIONAL DE TEOLOGIAPENTECOSTAL

CURSO LIVRE DE GRADUAÇÃO

BACHARELADO

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DISCIPLINA: APOLOGÉLICA

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CONCEITO GERAL DE APOLOGÉTICA

1.1. Definição

 A apologética é a ciência ou disciplina racional que se esforça por apresentar a defesa da fé religiosa, existindo dentro e fora da Igreja cristã.O termo é usado em contraste com polêmica, que é um debate efetuadoentre cristãos a fim de determinar a verdadeira posição cristã sobre algumaquestão especfica. !resumivelmente, a apologética aborda quest"esdefendidas por alguma fé religiosa especfica, como o cristianismo, masque são negadas pelos incrédulos. #o uso comum, a palavra é usualmenteempregada para indicar a defesa do cristianismo. !ositivamente, a

apologética tenta elaborar e defender uma visão cristã de $eus, da alma edo mundo, uma visão apoiada por raciocnios reputados capa%es deconvencer os não&cristãos da veracidade das doutrinas envolvidas.

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#egativamente, trata&se de uni esforço para antecipar possveis pontos deataque defendendo as doutrinas cristãs contra tais ataques. A palavra. Otermo vem do grego, apologia, 'defesa(, uma resposta ao ataque )At *+.-!d .+/. O famoso di0logo de !latão, a Apologia, exp"e a defesa de12crates diante de seus acusadores.

3ase bblica. Alguns fa%em oposição a qualquer defesa da fé cristã,

supondo que o con4ecimento da verdade por meio da revelação é perfeito,e não requer qualquer raciocnio 4umano em sua defesa. !orém, a idéiaque a revelação, coada por mentes 4umanas, é perfeita, capa% assim deprodu%ir um perfeito corpo de verdades con4ecidas, não passa de umdogma formulado pelo 4omem, e não uma doutrina da pr2pria 3blia. $efato, essa idéia é urna apologia em favor de um dos modos de se obter 

con4ecimento. 5m qualquer inst6ncia em que algum argumento éapresentado nas 5scrituras, não diretamente alicerçado sobre algum textode prova, dentro da 3blia, é uma apologia dentro dos livros sacros.

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7omemos como exemplo o primeiro captulo da epstola aos 8omanos.!aulo mostra a culpa e a impossibilidade de defesa dos pagãos, diante damente divina. 5le erige uma apologia em favor de certas idéias b0sicas, emuitos captulos das epstolas de !aulo podem ser encarados por esseprisma.

9otivos bblicos em favor da apologética. / O trec4o de !d .: fa% esta

declaração direta. '... estando sempre preparados para responder a todoaquele que vos pedir ra%ão da esperança que 40 em v2s(. ;ica entendidoque tal resposta conter0 raciocnios acerca da fé, e não apenas textos deprova extrados da 3blia. */ 1egundo salientamos acima, no #ovo7estamento 40 muita apologia, e em certo sentido, o pr2prio volumesagrado é uma apologia em prol da nova religião, em conflito com o antigo

 judasmo e com o paganismo. O cristianismo enfrentou um sistema4eleni%ador, no qual a filosofia tin4a grande peso. #o décimo sétimocaptulo de Atos, !aulo não 4esitou em apelar diretamente < apologética,

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utili%ando argumentos filos2ficos, procurando convencer os atenienses. Oevangel4o de =ucas é uma apologia escrita para um oficial romano, a fimde procurar conquistar posição oficial para a nova fé, fa%endo assimestacar a perseguição. '... para que ten4as plena certe%a das verdades emque foste instrudo( )=c .>/. 5ssa era a certe%a que =ucas procuroutransmitir aos seus leitores.

 As pr2prias denominaç"es cristãs são atividades apologéticas. Alguns têmimaginado que a apologia é uma espécie de 'ausência de fé(, e não dedefesa de fé. 7ais pessoas partem do pressuposto que a fé não precisa ser defendida. 9as com isso olvidam&se que os 4omens interpretam a fé dasmais variadas maneiras. ?ual é a fé que não precisa ser defendida@ 1ealguém retrucar que é a fé bblica, devemo&nos lembrar que as

denominaç"es que se utili%am a 3blia como autorit0ria estão longe deconcordar com a nature%a exata da fé que emerge das p0ginas da 3blia.9uito mais se verifica quando samos para fora das fronteiras da igreja

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cristã e conversamos com incrédulos bem&informados acerca da 'fé(. 5lestêm informaç"es suficientes para saber que tal fé, em qualquer forma queela assuma, tem tal forma precisamente por causa de uma apologia por detr0s da mesma que caracteri%a alguma denominação particular. adadenominação tem sua pr2pria apologia que d0 forma <s suas doutrinas eao seu sistema, a despeito da reivindicação de que aquilo que é exposto éapenas a fé bblica. 5sses fatos não anulam nem a fé e nem a verdade,mas requerem uma cuidadosa apologia a respeito da fé, examinando&a,

definindo&a e promovendo&a. A nature%a do con4ecimento força&nos aapelar para a apologética. O con4ecimento não tem uma Bnica origem.

 Antes, pode ser adquirido por estes meiosC / A observação emprica,baseada nos sentidos- */ a intuição, visto que o 4omem é um ser que temciência, e que mesmo sem investigação sabe de certas coisas, tal comosucede com $eus- / a ra%ão, com a qual o 4omem foi dotado, pode

penetrar em enigmas e desencavar a verdade, < parte da experiênciapr0tica ou emprica formal- >/ a revelação, que é con4ecimento outorgadocomo dom de $eus. A revelação é uma subcategoria do misticismo. $eus

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d0 con4ecimento por meio de 4omens santos, através de vis"es, profecias,son4os, etc. )experiência mstica/, redu%idas < forma escrita, tornando&seum =ivro 1agrado. 7udo isso se sucede, mas o con4ecimento é mais amplodo que isso, derivando&se de mais de uma direção. Ademais, a ra%ão e aintuição nunca cessam de examinar o con4ecimento que nos c4egaatravés da revelação, porquanto 40 revelaç"es incompletas, 4avendo atémesmo revelaç"es que não são v0lidas. 5m outras palavras, na busca pelaverdade, precisamos de muitas fontes, de muitos meios. O fato de que o

con4ecimento c4ega até n2s através de grande diversidade de meios,demonstra a nossa necessidade de uma apologia mediante a qualpossamos testar, avaliar e defender a verdade. Der os artigos separadoscomo o empirismo, a intuição, o racionalismo, o misticismo econ4ecimento, fontes de. O pal0cio do con4ecimento tem multas portas e

 janelas através das quais as informaç"es entram e saem. =imitar esse

pal0cio a uma Bnica porta )a revelação, e a fé baseada na revelação/ écontar com unia casa muito estran4a, de fato.

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1.2. Visão Histórica da Apologética

$eve&se entender desde o princpio que a apologética necessariamenteenvolve o investigador na filosofia, formal e erudita, ou popular eindividualista. Assim é que, quando alguém começa a apresentar umargumento baseado em raciocnio, j0 est0 falando como um fil2sofo, quer queira quer não queira. 7ertuliano con4ecia a filosofia, e usava argumentos

filos2ficos contra os fil2sofos incrédulos. !ortanto, ele era um fil2sofo queargumentava contra a filosofia. !orém, se descrevermos pontos de vista4ist2ricos relativos < apologética, para todos os prop2sitos pr0ticos issoequivaler0 a descrever aquilo que v0rios pais da Igreja e cristãosposteriores pensavam sobre a filosofia. ?uanto mais uma pessoadistanciar&se da filosofia, menos valor dar0 < apologética, como uma

atividade legitima para os cristãos.

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/ 7ertuliano. 1upun4a que a filosofia é produto da mente pagã, econseqEentemente, inBtil para defender a fé cristã. Isso equivale a ignorarCa/ a base bblica da apologética- e b/ que não 40 ra%ão pela qual nãopossa 4aver uma atividade filos2fica cristã. 1e a ra%ão vem da parte de$eus, e se alguém a usa de maneira sistem0tica, j0 estar0 agindo comoum fil2sofo, utili%ando&se de um dom divinamente outorgado. !odemosevitar os abusos. Fouve pais latinos, como Arn2bio, =act6ncio e outros queseguiram a idéia de 7ertuliano.

*/ Os pais alexandrinos. lemente, Orgenes etc. !roposital e4abilidosamente eles usavam a filosofia platGnica e est2ica para dar < fécristã uma expressão filos2fica. A filosofia pode aguçar os conceitosteol2gicos. ?ualquer pessoa que ten4a estudado ;ilosofia pode us0&la para

definir, aclarar e aprimorar seus con4ecimentos teol2gicos. Hm te2logo queten4a estudado filosofia pode tornar&se um mel4or te2logo. !odemos evitar os abusos.

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/ Agostin4o ensinava que a filosofia é uma criada Btil que pode ser empregada em favor da fé religiosa, esclarecendo&a e defendendo&a.

>/ 7om0s de Aquino foi um apologeta refinado. 1ua obra 1uma contraentiles defendeu a fé cristã contra a maneira materialista e não&espiritualcomo certos fil2sofos 0rabes )como Averr2is/, utili%avam a filosofia de

 Arist2teles. A apologética de 7om0s de Aquino foi tão bem&sucedida que se

transformou em uma força dominante durante séculos, na Igreja ocidental.

:/ Os ataques desfec4ados por destas e racionalistas contra a fé cristãprodu%iram apologetas modernos como o bispo Josep4 3utler, da Igrejaanglicana. 1ua famosa obra, Analogia da 8eligião, é urna obra apologética.

+/ Karl 3art4 e sua escola )incio e meados do século LL/ tomaram umaposição negativa em relação < apologética, argumentando que tal atividade

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reflete uma espécie de 'falta de fé(, porquanto a fé não requereria defesa,por não estar alicerçada sobre a ra%ão 4umana e a filosofia. !orém, aoexpressar&se assim, 3art4 fa%ia a apologia de seu ponto de vista particular do con4ecimento e da fé. 9uitas pessoas, outrossim, não tin4am certe%ase a fé de 3art4 era adequada, ou representasse qualquer acBmuloconsider0vel de verdade, pelo que se tornou necess0ria toda a forma deatividade apologética para esclarecer as coisas.

M/ 8udolf 3ultmann resolveu redefinir a Nerigma )pregação/ do #ovo7estamento, erigindo uma apologética elaborada a fim de levar avante oseu prop2sito. Alguns pensam que ele c4egou a ponto de querer satisfa%er todas as categorias do pensamento moderno, assim debilitando amensagem que vem mediante a revelação, ao admitir dBvidas demais e ao

promover revis"es evidentemente desnecess0rias.?uando a Igreja enfrenta os ataques dos ateus, dos agn2sticas, dosempiristas radicais, dos positivistas, dos relativistas, então torna&se mister 

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que a apologética continue sendo considerada um ramo da teologia cristã.#unca é bastante di%er 'fé somente(, porque a pr2pria fé é definida por uma atividade apologética, consciente ou inconscientemente.

1.3. Apologetas (Apologistas)

O termo é usado para falar sobre aqueles pais da igreja cujas obrastiveram o intuito de defender a fé e a Igreja cristã contra os ataques. 5ssesataques eram lançados pelo judasmo, pelo paganismo, pelo estado, etambém pela filosofia grega de v0rias escolas. omo é 2bvio, muitoscristãos subseqEentes e contempor6neos podem ser c4amadosapologetas. Der o artigo intitulado, Apologética, onde isso é demonstrado

sob o tituloC Disão 4ist2rica da apologética. 9as, quando usamos aspalavras 'os apologetas(, estas indicam os primeiros pais da Igreja que seatarefaram nessa atividade.

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/ 7emos a pregação de !edro, proveniente do século II d.., de autor 

descon4ecido, que defendeu o cristianismo diante do judasmo e dopaganismo. 7eve larga distribuição e tornou&se parte do livro de Aristides)que descrevemos abaixo/. #esse livro, os crentes são denominados'terceira raça(. 9as foram preservados apenas alguns fragmentos.

*/ 9ais ou menos da mesma época, temos o livro c4amado ?uadratus,escrito em defesa do cristianismo contra os abusos do estado romano. ;oiapresentado ao imperador Adriano, na esperança de obter mel4or tratamento para os cristãos, por parte das autoridades romanas. O livro foiescrito em Atenas, cerca de *: d.. Apenas uma sentença do mesmo foipreservada para n2s.

/ Aristides defendeu o cristianismo contra o paganismo. 5le eraateniense e escreveu em cerca de >M d.. 1ua apologia foi endereçada

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ao imperador AntGnio. A 'raça( cristã é ali c4amada de raça superior edigna de tratamento 4umanit0rio. A obra desapareceu, excetuando umatradução siraca e uma reprodução livre, no grego, no romance medievalde 3arlaã e Joasafe. A obra ataca as formas de adoração entre os caldeus,os gregos, os egpcios e os judeus, exaltando o cristianismo acima dessasformas, tanto quanto < pr2pria adoração quanto < moral.

>/ Justino 90rtir. 1ua apologia )escrita cerca de : d../ foi endereçadaa Adriano e a 9arco Aurélio. 7omava a posição de que a filosofia grega,apesar de Btil, era incompleta, e que esse produto não terminado éaperfeiçoado e suplantado em risto e 1ua revelação. !ara Justino, ocristianismo era a verdadeira filosofia. A filosofia grega era encarada sob amesma lu% que a lei judaica & precursora de algo superior.

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:/ Aristo, meados do século II d.., de !ela, na !eréia, escreveu um livroque não c4egou até n2s, mas que, de acordo com Orgenes, mostrava queas profecias judaicas cumpriram&se em Jesus. Justino fe% uso dessaapologia em sua obra.

+/ Aten0goras, fins do século II d.., escreveu contra o paganismo, oestado romano e a filosofia grega. 5ndereçou seu livro a 9arco Aurélio,

esperando poder mel4orar o tratamento conferido aos cristãos. 5ssa obrainclua argumentos em prol da ressurreição dos mortos.

M/ 7aciano, discpulo de Justino 90rtir, exibiu consider0vel antagonismocontra a filosofia grega, em seus argumentos em prol da superioridade do

cristianismo.

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P/ 7e2filo de Antioquia, que escreveu um pouco mais tarde, seguiu ocamin4o tril4ado por 7aciano.

Q/ 9inBcio ;élix )fins do século II ou começo do século III d../, emcontraste com 7aciano, procurou demonstrar que os cristãos são osmel4ores fil2sofos- quando os fil2sofos são bons, parecem&se mais com oscristãos.

/ 7ertuliano )falecido no século III d../ atacou a filosofia comargumentos filos2ficos, e os fil2sofos nunca o perdoaram por esse motivo.5le atacou a subst6ncia e o esprito da filosofia grega, bem como ognosticismo e o paganismo em geral. onsiderava a filosofia produto da

mente pagã, julgando&a inBtil como apoio < fé. 5xaltava a fé na revelação,mas fal4ou quando não percebeu que a fé e a filosofia devem ser sujeitas <

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pesquisa da ra%ão, a fim de que o falso seja separado do verdadeiro, e queo verdadeiro seja mais bem compreendido.

/ Irineu, bem como seu discpulo, Fip2lito, defendeu o cristianismocontra os gn+sticos, muito poderosos na sua época. Der o artigo sobre ognosticismo. 1ua obra principal nessa lin4a foi ontra as Feresias )cercade P d../. O original grego se perdeu, excetuando fragmentos,

preservados nos escritos de Fip2lito, 5usébio e 5pif6nio. 7odavia, a obrafoi preservada inteira em uma tradução latina. 7rata&se da mais completadeclaração acerca das fantasias gn2sticas. 1ua exposição pode ser c4amada de primei &a exposição sistem0tica das crenças cristãs. Irineu foium dos mais influentes cristãos da Igreja antenicena.

*/ Arn2bio ) d../ tin4a a filosofia e a ra%ão 4umana em baixoconceito. Atacou a idéia platGnica da preexistência da alma e defendeu o

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criacionismo )ver o artigo a respeito/. 1ua obra principal é Adversusentes.

/ =act6ncio e 5usébio de es0rea )III e ID séculos da era cristã/ deramcontinuação < tradição apologética, exaltando o cristianismo em face dopaganismo e do judasmo. 5usébio foi um origenista da segunda geração,decidido aderente da teologia filos2fica do =ogos, embora tivesse v0rias

idéias não&ortodoxas acerca da divindade de risto. 1ua principalcontribuição é a sua Fist2ria 5clesi0stica. 1uas obras apologéticas,embora de menor valor, encontraram lugar na 4ist2ria liter0ria cristã. )3 55! !/.

1.4. Escolas Históricas

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#o decurso da 4ist2ria cristã, a apologética tem adotado v0rios estilos.!oderamos dividi&los em duas classes geraisC a subjetiva e a objetiva.

1.4.1. A Escola !"#eti$a

5sta inclui grandes pensadores. tais como =utero. !ascal. =essing.KierNgaard. 3runner e 3art4. eralmente expressam a dBvida de que o

descrente possa ser 'levado a crer através de argumentos(. 8essaltampelo contr0rio, a experiência pessoal impar da graça, o encontro interior esubjetivo com $eus. 7ais pensadores raramente têm reverente temor dasabedoria 4umana. 9as, pelo contr0rio, de modo geral rejeitam a filosofiatradicional e a l2gica cl0ssica. e ressaltam o trans&racional e o paradoxal.

!ouco l4es importa a teologia natural e as provas testas, principalmenteporque sentem que o pecado cegou de tal maneira os ol4os do 4omem que

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o seu raciocnio não pode funcionar de modo apropriado. 1egundo amet0fora de =utero, a ra%ão é uma meretri%.

!ensadores da escola subjetiva apreciam fortemente o problema daaveriguação. =essing falou em nome de muitos deles quando ressaltou que'as verdades acidentais da 4ist2ria nunca poderão se tornar < prova deverdades necess0rias da ra%ão(. O problema de se passar de fatoscontingentes )isto é, possivelmente falsos/ da 4ist2ria para a certe%areligiosa interior profunda tem sido c4amado 'o fosso de =essing(.

KierNegaard queixou&se de que a verdade 4ist2rica é incompar0vel a umadecisão eterna, apaixonada. A passagem da 4ist2ria para a certe%a

religiosa é um 'salto( de uma dimensão para outro tipo de realidade. $isseque toda a apologética tem a simples intenção de tornar plausvel o

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cristianismo. 9as tais provas são vãs. porque 'defender alguma coisasempre é desacredit0&la(.

9esmo assim, apesar de todo o seu antiintelectualismo, KierNegaard aindatin4a um tipo de apologética para o cristianismo, defesa esta que foidesenvolvida por estran4o que pareça do pr2prio absurdo da afirmaçãocristã.

O pr2prio fato de que alguma pessoa ter crido que $eus apareceu na terrana figura 4umilde de um 4omem é tão estarrecedor que fornece umaocasião para outras pessoas compartil4arem da fé. #en4um outromovimento j0 sugeriu que baseamos a felicidade dos seres 4umanos no

seu relacionamento com um evento que ocorreu na 4ist2ria. KierNegaardac4a, portanto, que semel4ante idéia 'não subiu ao coração de 4omemalgum(.

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 Até mesmo !ascal que desconsiderava as provas metafsicas daexistência da $eus e preferia as 'ra%"es do coração(, c4egou por fim, afa%er uma defesa interessante da fé cristã. #as suas '!ensées(recomendou a religião bblica por ter ela um conceito profundo da nature%ado 4omem. A maioria das religi"es e filosofias ou ratifica o orgul4o estultodo 4omem, ou o condena ao desespero. 1omente o cristianismoestabelece a verdadeira grande%a do 4omem através da doutrina daimagem de $eus, ao passo que, ao mesmo tempo, explica suas presentes

tendências malignas através da doutrina da queda.

5 somos informados de que, a despeito do #einR enérgico proferido por ele,40 uma apologética adormecida debaixo de mil4"es de palavras na obra4urc4 $ogmatics )'$ogm0tica 5clesi0stica(/. de Karl 3art4.

1.4.2. A Escola %"#eti$a

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5sta coloca o problema da averiguação claramente no 6mbito dos fatosobjetivos. 5nfati%a as realidades externas & as provas testas, os milagres,as profecias, a 3blia e a pessoa de Jesus risto. 5xiste, no entanto, umadistinção crucial entre duas escolas dentro do campo objetivista.

1.4.2.1. A Escola da &eologia 'at!ral 

5ntre todos os grupos, este adota a visão mais animada da ra%ão 4umana.Inclui pensadores tais como 7om0s de Aquino, Josep4 3utler. ;. 8.7ennant, e Silliam !aleT. !or tr0s de todos estes pensadores 40 umatradição emprica na filosofia que remonta até Arist2teles. 7ais pensadorescrêem no pecado original, mas raras ve%es questionam a competência

b0sica da ra%ão na filosofia. U possvel que o raciocnio ten4a sidoenfraquecido pela queda, mas, por certo, não foi gravemente aleijado.

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 Aquino procurava pontos de concord6ncia entre a filosofia e a religião,insistindo em que a existência de $eus podia ser demonstrada pela ra%ão,mas que também era revelada nas 5scrituras. 5mpregava. nas suasprovas da existência de $eus, três vers"es do argumento cosmol2gico e oargumento teleol2gico.

#a sua AnalogT of 8eligion )'Analogia da 8eligião(/ VM+W, 3utler usou aabordagem tomista b0sica, mas a diluiu um pouco com sua ênfase naprobabilidade.,'o pr2prio guia da vida(. $esta maneira, desenvolveu umaepistemologia muito pr2xima da atitude pragm0tica do cientista. 3utler argumentou que a clare%a geométrica tem pouco lugar nas esferas damoral e da religião. 1e alguém ficar ofendido pela ênfase dada <probabilidade, que simplesmente reflita no fato de que a maior parte da

vida é baseada nela. O 4omem raramente lida com verdades absolutas edemonstrativas.

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 Apologistas desta escola sempre têm uma abordagem ingênua e simplista<s evidências a favor do cristianismo. Ac4am que uma apresentaçãosimples e direta dos fatos )milagres, profecias/ bastar0 para persuadir odescrente.

1.4.2.2. A Escola da e$elação

5sta inclui gigantes da fé, tais como Agostin4o, alvino, Abraão KuTper e5. J. arnell. 5stes pensadores geralmente recon4ecem que as evidênciasobjetivas )os milagres, as provas da existência de $eus, as profecias/ sãoimportantes na tarefa apologética, mas insistem em que o 4omem não&regenerado não pode ser convertido meramente pelo fato de ser exposto

<s provas, porque o pecado enfraqueceu gravemente o raciocnio 4umano.1er0 necess0rio um ato especial do 5sprito 1anto para permitir que asevidências sejam efica%es.

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#ão se deve tirar desta idéia a conclusão de que a escola da revelaçãoconsidera sem valor as evidências externas. !elo contr0rio, a obra do5sprito pressup"e a 3blia e o Jesus risto 4ist2rico, ambos externos.

5mbora a fé seja, em grande medida, algo criado pelo 5sprito 1anto,permanece a verdade de que não se pode tê&la < parte dos fatos.8esumindoC o 5sprito 1anto é a causa suficiente da fé, ao passo que osfatos são uma causa necess0ria da fé.

 A escola da revelação, portanto, extrai sua percepção tanto da escolasubjetiva quanto da escola da teologia natural. $a primeira, adquirem umadesconfiança da ra%ão não regenerada, e da segunda, uma apreciaçãoapropriada do papel dos fatos na fé cristã. onforme disse =uteroC 'Antesda fé e do con4ecimento de $eus, a ra%ão é trevas, mas nos crentes é um

instrumento excelente. Assim como todos os dons e os instrumentos danature%a são maus nos mpios, assim também são bons nos crentes(.

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!or estran4o que pareça, as duas escolas objetivistas usam o mesmocorpo de evidências quando praticam a apologéticaC simplesmente têmdiferenças de opini"es sobre como e quando as provas convencem o

descrente. #o decurso dos séculos, apologistas cristãos da escolaobjetivista têm usado um vasto materialC )/ !rovas testas & os argumentosontol2gico, cosmol2gico, teleol2gico e moral. )*/ !rofecias do A.7. Xprediç"es a respeito do 9essias judeu cumpridas em risto, tais como IsQ.+- 9q :.&- e Yc Q.Q&. )/ 9ilagres bblicos & sinais do poder de $eus

que ocorrem em agrupamentos grandes nas 5scrituras, sendo que os doismaiores se centrali%am no Zxodo e na vinda de risto. )>/ A pessoa deristo & a personalidade e car0ter incompar0veis de risto, ilustrados por 1eu amor e solicitude por pessoas de todos os tipos, especialmente osproscritos. ):/ Os ensinos de risto & as doutrinas sem igual, os belos ditose par0bolas de Jesus. )+/ A ressurreição de risto & o maior milagre das

5scrituras, o alicerce de todo o edifcio da apologética. )M/ A 4ist2ria dacristandade & a influência benigna da fé cristã sobre a raça 4umana.

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1.. A 'at!re*a do Antigo &esta+ento

#ão obstante ser a 3blia o livro mais vendido no mundo inteiro, nem por isso todo povo tem perfeito con4ecimento dela, muito especialmente no3rasil. =ida pelos pregadores e mesmo pelos crentes, dela se valendomuitos para reforçar as suas opini"es em matéria de moral e mesmofilosofia, ainda assim se pensa que a 3blia é livro para ser interpretado por especialistas em matéria de exegese. 5ste ponto de vista e especialmenteverdadeiro quanto ao Antigo 7estamento. Até certo ponto, são respons0veispor tais idéias os intérpretes inexperientes, que procuram colocar o Antigo7estamento dentro do #ovo ou vice&versa, ignorando a situação 4ist2ricade cada parte. 1e o A.7. é apenas o #ovo em 4ier2glifos, então é muitomais f0cil ler apenas o #ovo 7estamento e despre%ar o Antigo. ?ualquer 

estudo feito < margem da 4ist2ria do Antigo 7estamento é a mesma coisaque l4e tirar a vida e formar um esqueleto.

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9uitos dos crticos têm dado sua contribuição a esta maneira de entender o Antigo 7estamento e de criar uma antipatia de todo desnecess0ria.

9uitos deles decompuseram&no em pedaços, como se estivessem fa%endo

um estudo anatGmico, tirando&l4e toda a conexão 4ist2rica e destruindo averdade ou relegando&a a um plano de segunda categoria. Hm grandeescritor disseC 'eles começaram com um canivete e terminaram com ummac4ado- ou como outro afirmou(C 'eles foram atiçados pelas fascinantescavilaç"es da vaidade 4umana.( 7odavia, valiosa contribuição foi feita ao

estudo do Antigo 7estamento no sentido de que é 

impossvel interpretar uma passagem deslocada do seu lugar e do sentido 4ist2rico- e o estudodestes crticos tem sido feito de tal modo que todo o peso e o valor dasverdades espirituais foram totalmente negligenciados. A sua ênfaseevolucionista levou&os < convicção de que apenas pequenas porç"es do

 Antigo 7estamento são dignas de estudoC as dos profetas do oitavo século

antes de risto, quando o Antigo 7estamento alcançou o seu pontoculminante. 5ntretanto, para os escritores do #ovo 7estamento, o Antigotin4a outro valor muito diferente. #ão se detiveram apenas nos livros do

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 Antigo 7estamento que mais se aproximavam dos ensinos de Jesus, mascontemplaram a 4ist2ria dos 4ebreus no seu todo, culminando com arevelação de $eus ao Israel espiritual, por meio da encarnação do ;il4o.

5m Jesus mesmo encontramos essa atitude. 5le sempre considerou as5scrituras como um todo e nunca como uma compilação.

Outros, por sua ve%, diminuem o Antigo 7estamento, quando o comparamcom o #ovo 7estamento. Afirmam que, sendo o #ovo 7estamento ocumprimento do Antigo, o estudo das 5scrituras judaicas é de pequenavalia. 7al opinião é  tão estulta como a do estudante que imaginassecomeçar o seu estudo da linguagem do Antigo 7estamento numa classe deFebraico adiantado, na suposição de que somente num estudo avançado éque se pode compreender a revelação completa. A verdade é que, para se

compreender o 4ebraico, tem de se passar pelo vale preliminar da iniciaçãodesta lngua. $o mesmo modo, os que pretendem entender o #ovo7estamento ignorando o Antigo são passveis de penalidades, pelas

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injustiças e incompreens"es de suas interpretaç"es. 7al atitude tem levadomuitos eruditos a interpretar o #ovo 7estamento segundo a literatura epensamento gregos, ignorando ou pretendendo ignorar o conceito e a

nature%a 4ebraica, que l4e deram origem. 5sta tem sido a caractersticafeição da 4ist2ria do pensamento cristão. #os Bltimos anos, entretanto, amaior ênfase da erudição neotestament0ria tem sido posta na unidadeessencial da 3blia. omo um escritor muito bem disseC '#en4umprogresso ou compreensão do cristianismo primitivo ser0 possvel, a

menos que a arca da exegese do #ovo 7estamento seja recondu%ida desua m0 troca nas terras dos filisteus ao porto seguro das 5scriturascl0ssicas do Antigo 7estamento, < =ei e aos !rofetas.( ontrariamente, o

 Antigo 7estamento não deve ser estudado independente do #ovo, porque éeste que abre a porta de muitos mistérios do Antigo 7estamento, inclusivedo plano e prop2sito que presidiram a sua revelação.

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7alve% a maior dificuldade que uma pessoa que deseja compreender o Antigo 7estamento encontre seja justamente a inadequada compreensãode sua literatura. O meio pelo qual os escritores comunicaram os seus

pensamentos foi a linguagem. A arte de falar é  a principal bênção pelaqual as idéias de uma pessoa podem ser comunicadas a outra. Alinguagem, por sua ve%, tem suas formas definidas, as quais levam consigosuas leis e seus modos de interpretação. 1e um escritor bblico usou umtipo particular de literatura, o seu pensamento deve ser interpretado de

acordo com as leis universais da linguagem, daquele modo de expressão. A menos que uma pessoa seja capa% de determinar se certa passagem éuma ousada imaginação poética ou apenas prosaica declaração de um fatocientfico, a sua interpretação deve, necessariamente, ser prec0ria. 1e talfato não puder ser devidamente determinado, o significado da passagemdeve permanecer em dBvida.

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Hma vista de ol4os < 3blia em português revelar0 que bem pouco auxliopoder0 obter um leitor para descobrir o tipo de literatura de uma passagemqualquer. 1e abrirmos a 3blia em qualquer ponto, verificaremos que ela

foi arbitrariamente dividida em captulos, livros e versos. #ãocompreendendo que os captulos e versos foram colocados para facilitar aleitura, o leitor comum concluir0 que aquelas divis"es sempre fi%eram parteda 3blia, sabendo n2s, entretanto, que o original não tin4a nem captulosnem versos. ertamente tais coisas ajudam a compreender as 5scrituras,

mas a literatura sagrada sofreu muito por causa de tal desmembramento.Imagine&se o que aconteceria se os poemas de 7ennison fossem editadosem captulos e versos, sem qualquer consideração para com o arranjooriginal. 5ntretanto, foi justamente isto que aconteceu com a 3blia.

F0 alguns que consideram o estudo liter0rio das 5scrituras comodesaconsel40vel, como se a admiração da bele%a de uma flor prejudicassea apreciação do seu admir0vel odor. Antes de qualquer coisa poder ser 

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admirada, deve ser capa% de atrair. O manejo teol2gico das 5scrituras temdestrudo muito da sua bele%a e atração. #ecessitamos renovar aapreciação da bele%a das narrativas bblicas, porque isso é o mesmo que

abrir a porta < reali%ação da revelação fundamental. U uma tragédia damoderna civili%ação que os estudantes dos colégios e universidadesten4am sido ensinados a apreciar as bele%as e sublimidades das obras de3Tron e 14aNespeare, 3ro[ning e outros e ten4am permanecidointeiramente ignorantes da grande%a e magnitude da maior literatura que o

mundo j0 con4eceu, s2 porque esta se encontra na 3blia. 1e tal literaturaestivesse em qualquer outro livro, o mundo inteiro se curvaria ante ela.

1.,. -rincpios de /nterpretação

 A discussão precedente deu ênfase a certos métodos que o estudantedeve seguir na interpretação do Antigo 7estamento, quer seja uma

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passagem quer seja o seu todo. O estudo deve ser feito com todo ocuidado. Ao tentar interpretar uma passagem ou descobrir a significação deum trec4o das 5scrituras 4ebraicas, devem determinar&se os seguintes

pontos, expostos na ordem de sua import6ncia.

/ A posição 4ist2rica do escritor. Isto inclui a 4ist2ria da época e ascondiç"es sociais e religiosas prevalecentes. 7anto quanto possvel, deve&se con4ecer a vida particular do autor e, se possvel, os seusantecedentes.

*/ A lngua original em que o autor se expressou. U impossvel tradu%ir uma lngua noutra, porque toda tradução implica numa interpretação. Ocon4ecimento do 4ebraico é essencial a quem quiser uma exposição sadiado Antigo 7estamento. #o caso de não se poder obter tal con4ecimento, o

estudante deve munir&se dos mel4ores coment0rios possveis sobre o texto4ebraico.

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/ O contexto da passagem. Os escritores sagrados não escreveramcada versculo no v0cuo, mas certamente seguiram a l2gica e a ra%ão,passando de um verso a outro. ada versculo deve relacionar&se com os

outros, de que fa% parte. ada passagem deve ser estudada < lu% que olivro mesmo oferece- e cada livro deve ser examinado com todos osdemais, em sua relação com a revelação progressiva do Antigo7estamento.

>/ A nature%a da literatura. omo foi sugerido na seção anterior, o tipo deliteratura em estudo é da maior import6ncia para a boa compreensão deuma determinada passagem do Antigo 7estamento.

:/ As relaç"es existentes com o seu futuro cumprimento. O estudo crticodo Antigo 7estamento, com a sua ênfase sobre a 4ist2ria apenas, temlevado muitos a contentarem&se com esta conclusão. #em Jesus nem os

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escritores do #ovo 7estamento procederam dessa forma. Assim como avida de um 4omem torna explcita as suas tendências da inf6ncia, o #ovo7estamento revela as verdades escondidas no Antigo. 9uitas verdades,

que nem os pr2prios autores nem os expositores judaicos descobriram emmuitas declaraç"es do Antigo 7estamento, s2 se tornaram claras em Jesusristo. $eve&se ter todo o cuidado para não ler numa passagem do D.7. osensinos que s2 o #ovo contem- não obstante, deve ficar claro que Jesus éa c4ave do bom entendimento dos son4os dos profetas. !ortanto, deve&se

determinar primeiro o que a passagem teria significado para o escritor epara a sua geração. $epois, procurar saber que relação ter0 com o planoeterno de $eus, que o pr2prio escritor talve% não compreendesse mas queagora, para os que vivem na plenitude da lu% da revelação, é claro.

1.0. ng!as %riginais

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7odo o #ovo 7estamento se encontra em grego, qualquer que ten4a sido opossvel original de 9ateus, 7iago e outros escritores neotestament0rios. O

 Antigo 7estamento foi escrito por 4omens que falaram e escreveram

4ebraico. O 4ebraico é a lngua original do Antigo 7estamento, exceto +captulos em $aniel )*.>&M.*P/- mais ou menos três de 5sdras )>.P&+.P-M.*&+/, e um verso em Jeremias )./. 7odos estes captulos seencontram em aramaico, lngua irmã do 4ebraico. 1e qualquer pessoadesejar ler toda a 3blia no original, deve aprender grego, 4ebraico e

aramaico.

1.. Estado do &eto He"raico

$urante mais de dois mil anos, os judeus tiveram o encargo depreservarem as suas 5scrituras 1agradas, e devemos di%er que eles foramextremamente %elosos em conservar&l4es a pure%a original. #en4um

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esforço e sacrifcio mesmo foram poupados para que o sagrado texto fossemantido incorruptvel. A isto deve&se adicionar que, por mais de uma ve%,as 1agradas 5scrituras estiveram em grande perigo. Antoco 5pif6nio

)cerca de +M a../ queimou todas as c2pias de manuscritos que podeencontrar. $urante o terrvel cerco de Jerusalém pelos romanos, em Ma.$., muitos outros foram também destrudos. #ão obstante o %elo ecuidado na conservação e pure%a do texto, admite&se que alguns errostivessem sido cometidos na transcrição dos manuscritos antes da época de

5sdras e seus escribas. omo se sabe, os manuscritos antigos eramcopiados < mão e não 4averia cuidado que bastasse para evitar um ououtro erro. 7odavia, podemos di%er que nen4um manuscrito cl0ssicoapresenta a pure%a que nos dão os manuscritos sagrados. 1abemos queos manuscritos, depois de copiados, eram submetidos a uma revisãorigorosa, para os escoimar de qualquer engano intencional.

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O manuscrito completo mais antigo que possumos da 3blia 4ebraica datado ano a.. mais ou menos, mas alguns dos manuscritos quepossumos são do século quarto da nossa era, escritos em grego. 5xistem

alguns fragmentos de manuscritos em grego e 4ebraico datados do séculosegundo. 8ecentemente, foi descoberto um manuscrito completo de Isaasem 4ebraico, cuja data est0 sendo fixada entre * a.. e a..

O texto 9assorético moderno, com as suas muitssimas e variadascitaç"es e diferentes leituras, tudo isto posto < margem, é uma indicaçãoda necessidade da crtica textual do D. 7estamento. 1. 3aer e ;ran%$elit%c4, de tempo em tempo e por mais de vinte anos, publicaram, emparte, uma edição do texto 9assorético e . $. insburg é o autor de umapublicação completa do mesmo texto. Kittel, por sua ve%, publicou uma

edição completa da 3blia 4ebraica. As notas de rodapé que ele apresentoufalam bastante do estado do antigo texto nas vers"es antigas e sobre as

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opini"es dos crticos modernos. 5sta e a mel4or edição da 3blia 4ebraicapara estudo crtico.

Os antigos 4ebreus escreviam sem vogais. 5ste era o texto usado nassinagogas, em forma de rolos. 9ais ou menos no sexto século A.$.)acreditam alguns que fosse no oitavo/, o atual sistema de pontuação dotexto, c4amado de vogais, foi inventado pelos escribas 9assoretas, e asc2pias das 5scrituras, desde essa época, vêm todas acompan4adas dessapontuação. As 3blias 4ebraicas modernas seguem o sistema palestnicode pontuação, usando vogais ou pontos acima das letras, no centro eembaixo. O sistema babilGnico era superlinear. A ausência de vogais deumargem a muita ambigEidade, depois que o 4ebraico deixou de ser lnguafalada, e por isso mesmo foram inventados estes sinais. A 1eptuaginta

oferece&nos bastantes evidências de que o texto era lido e entendido demodos diferentes, ao tempo em que foi feita )cerca de *P a./.

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1.. Di$is5es do Antigo &esta+ento

 A divisão que os judeus fa%em do Antigo 7estamento compreende trêspartesC

/ A =eiC os cinco livros de 9oisés. 5sta parte sempre foi a maisaltamente distinguida pelos judeus e considerada como o fundamento da

3blia.

*/ Os !rofetasC )/ Os primeiros profetas & Josué, Jui%es, 1amuel e 8eis-e )*/ os Bltimos profetas & Jeremias, 5%equiel, Isaas e os do%e profetasmenores.

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/ Os 5scritos )Fagi2grafos/, compreendendoC )/ Os =ivros !oéticosC1almos, !rovérbios, J2- e )*/ os inco 8olosC 6nticos, 8ute,=amentaç"es, 5clesiastes e 5ster. )/ $aniel, 5sdras, #eemias e rGnicas.

 A maneira de contar os livros, por parte dos judeus, também nos oferecealgumas diferenças. ontando 5sdras e #eemias como um livro, e os do%eprofetas como um também, fa%iam eles o seu 6non de *> livros.8eunindo Ju%es e 8ute, =amentaç"es e Jeremias, fa%iam ** livros,

 justamente o nBmero das letras do seu alfabeto. O livro de $aniel, que se

encontra na terceira parte, e, portanto, entre os c4amados 5scritos, não foiconsiderado profético. !ensam uns que o livro é mais 4ist2ria que profeciae o seu autor foi mais poltico que profeta. Outros ac4am que, sendo umlivro apocalptico e 4ist2rico, ficaria mel4or entre os Fagi2grafos. U certoque os crticos têm outra opinião, para explicar a colocação deste profetaentre os livros da terceira coleção. $i%em eles que o $aniel que escreveu

este livro não foi o $aniel caldeu e sim outro $aniel, talve% do tempo dos9acabeus, e como o 6non j0 estaria fec4ado a este tempo, foi o livroapenas adicionado a terceira parte. 5sta maneira de interpretar a posição

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do livro de $aniel não parece correta, pois os judeus sempre considerarameste livro como produto do $aniel da aldéia, e a opinião dos judeus devevaler mais que o dos crticos modernos, que pouco sabem das coisas

daqueles dias.

1.16. !+7rio da História do 89non do Antigo &esta+ento

 Ao examinarmos as evidências a respeito da inclusão de um livro entre osconsiderados sagrados pelos judeus, devemos observar as três divis"esem que se agrupa a 3blia Febraica, como j0 notamos acima. A =ei, por sua pr2pria nature%a e antiguidade, deveria ocupar o primeiro lugar.?uando ela foi considerada como divina instituição, não sabemos.1abemos, sim, que 9oisés recebeu de $eus a maior parte do material nelacontido, e que este material foi desde logo considerado autori%ado. Algunsprofetas, especialmente Oséias e Am2s, pertencentes no oitavo século,

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revelam&se familiares com os ensinos do !entateuco, e quando o$euteronGmio foi encontrado no templo, por ocasião da reforma de Josias,foi também considerado divinamente inspirado, pelo povo e pelo rei, isto

em +* a..

 Ao tempo de 5sdras e #eemias )cerca de > a../, a =ei tin4a aceitaçãouniversal como livro inspirado entre os judeus. ertamente, deve ter sidoassim considerado por muitos anos ou 1éculos antes, mas não temosinformaç"es diretas a respeito disso, pelas seguintes ra%"esC

/ O !entateuco 1amaritano data do cisma reali%ado por ocasião dareconstrução da cidade de Jerusalém, quando, ao que se acredita, foilevado para l0 pelo renegado 1ambalate. =ogo, devia ser consideradocomo 5scritura, muito tempo antes. Os samaritanos sustentam datar deM** a..- os crticos, porém, negam&l4e esta idade, por consideraç"es da

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nature%a do manuscrito. 7odavia, mesmo que o manuscrito do !entateuco1amaritano seja de data posterior, nada impede que o texto seja muitomais antigo.

*/ A =ei foi lida por 5sdras, desde a alva ate. ao meio&dia- isto não deveser entendido no sentido de apenas um dia de sol )#eem. PC/. 5sta leituranão importou na sua canoni%ação, como querem fa%er entender algunscrticos, mas apenas levou o povo a reafirmar a sua fidelidade a =ei dosseus pais. !or causa de sua infidelidade a esta mesma =ei e que elestin4am sido levados em cativeiro. 5, agora que se preparavam pararecomeçar a sua 4ist2ria, convin4a que se dessem conta da suaimport6ncia na vida nacional.

/ Os escritos p2s&exlicos, durante e depois de 5sdras, todos se referem< =ei, com especial reverência )9l >.>/. onclumos que a =ei era 40

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muitos anos considerada canGnica, e a sua inobserv6ncia tin4a dado causaaos sofrimentos do povo.

Os !rofetas deviam ter sido o segundo grupo de livros a ser aceito comodivinamente inspirado. #o pr2logo ao 5clesi0stico, Jesus 3en 1iraque)cerca de * a../ escreve que os judeus tin4am j0 três divis"es na sua3blia FebraicaC a =ei, os !rofetas e os outros livros. #o mesmo livro de5clesi0stico, Jesus 3en 1iraque, o avG )cerca de P a../, mencionaJeremias, Isaas, 5%equiel e os do%e !rofetas 9enores, e d0 evidências deque o 6non j0 estava fec4ado naquela época. 9uito naturalmente osprofetas individualmente, desde 40 muito, tin4am sido consideradosinspirados, o mesmo se podendo di%er dos demais livros que receberam asua aceitação pelo povo, como inspirados, em virtude da função dos seus

autores. Assim temos provas de que, como 6non, a 3blia Febraicaestava completa no ano P a.. ?uantos anos ou séculos antes teria elasido assim considerada, não sabemos.

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Os 5scritos ou Fagi2grafos foram o Bltimo grupo de livros a ser aprovadocomo um todo. A referência definida de Jesus 3en 1iraque )avG/ a 'outroslivros( indica isso perfeitamente. A inclusão de qualquer livro nesta seção,

nesta época ou mesmo posteriormente, não significa que ele fosse escritodepois, porque bem poderia até estar escrito 40 muito.

1.11. :!ando foi concl!da a terceira parte da ;"lia <e"raica=

 As referências que temos em 9acabeus, Josefo e em o #ovo 7estamentoindicam que Jesus e os ap2stolos possuam o Antigo 7estamentosubstancialmente, como n2s o temos 4oje. A data da versão dos =LL podeesclarecer este assunto- todavia acreditam alguns que ela não foiterminada antes do ano antes de risto ou mesmo mais tarde.

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#ão 40 qualquer evidência de que os livros Ap2crifos, que aparecem naDulgata =atina, tivessem sido includos na coleção sagrada dos judeus.JerGnimo mesmo, que fe% a versão, nega esta validade.

O estudante deve notar que, até ao primeiro século da era cristã, não 4aviaqualquer corpo organi%ado com o encargo de determinar quais os livros

que deviam ou não deviam ser sagrados. #ão 40 qualquer evidência deque j0 alguma ve% existisse tal grupo de 4omens. O onclio de J6nia )A.$.Q, P/, composto de eruditos judeus, não determinou a extensão do6non 4ebraico, como pretendem certos crticos. O que eles discutiram foia respeito de certos livros que j0 se encontravam l0, e esta discussão nãoversou sobre a autoria de alguns livros que se ac4avam no 6non. $iscutir 

a autoria de um livro e a canonicidade do mesmo livro são assuntosfundamentalmente diferentes. O mundo inteiro deu a sua aprovação ao6non 4ebraico muitos séculos antes de os crticos começarem a discutir 

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tais assuntos. =ivros ap2s livro foram aceitos pelo povo como inspirados,dentre de%enas de outros que assim não foram considerados, e a basepara esta aceitação )de uns/ e rejeição )de outros/ teria dependido do

car0ter dos mesmos livros e seus autores, relacionados com a passadarevelação divina. $eus mesmo deve ter tido a sua parte nesta seleção,como a teve em tantos outros assuntos, de modo que a formação do6non 4ebraico e neotestament0rio não foi um processo 4ist2ricopropriamente dito, mas um ato divino, quer na c4amada dos seus autores

quer na seleção dentre muitos outros livros existentes.

1.12. A /nfali"ilidade dos A!tógrafos %riginais

!recisamos, como pr2ximo passo, levantar a perguntaC que tipo de registroeste 40 de ser@ Hm contendo erros de v0rios tipos, ou um registro livre dequalquer erro@ 1e esta revelação escrita contém erros, então dificilmente

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poder0 cumprir seu pr2prio prop2sito, o de transmitir aos 4omens demaneira digna de confiança, a vontade de $eus para a sua salvação. !or que é assim@ !orque um erro comprovado numa parte fa% surgir <

possibilidade de 4aver erros em outras partes da 3blia, sob exame, acabasendo uma mistura de verdade e erro, então fica sendo um livro comoqualquer outro.

1em dBvida, 40 verdades em todos os demais documentos religiosos

con4ecidos aos 4omensC o Alcorão, os Dedas, os Hpanic4ades, os Analetas, a Ilada e a Odisséia, muito embora que esta verdade possacoexistir com uma abund6ncia de erros. O que se deve fa%er com livrosdeste tipo, que contêm verdades e erros@ A Bnica coisa que se pode fa%er é sujeit0&lo < faculdade crtica do raciocnio 4umano. $entro dos seus

limites apropriados, bem entendido, o poder de raciocnio do ser 4umanotem uma função legtima e necess0ria em aquilatar as evidênciasapresentadas nestes documentos, para descobrir se são consistentes com

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a alegada origem divina. #este caso, é uma questão de recon4ecer aidentidade daquilo que se apresenta como sendo uma revelação,averiguando se é a palavra de $eus ou não. O raciocnio 4umano é

competente, aplicando&se as regras de contradiç"es internas e os demaisc6nones da l2gica, para julgar as evidências, para determinar se ospr2prios textos e os dados ali registrados se condi%em com asreivindicaç"es da sua origem divina.

9as é coisa bem diferente quando o raciocnio 4umano quer emitir seu julgamento sobre a revelação divina como tal, para determinar suaveracidade ou falsidade. 7ais julgamentos s2 poderiam ser v0lidos se quem

 julga possui um con4ecimento de verdade metafsica que é superior aqueleda pr2pria revelação. #outras palavras, o 4omem precisaria saber mais

sobre $eus e a alma e valores espirituais se quisesse emitir um Ju%ov0lido quanto <s verdades da 3blia. 9as isto obviamente não é o caso,conforme foi indicado previamente, e por isto mesmo, o 4omem depende

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totalmente da revelação divina para receber este con4ecimento tãoimportante. !or este motivo, a Bnica maneira pela qual esta revelação podec4egar ao 4omem numa forma que possa ser empregada e merecedora de

confiança, sem ter que depender da exatidão do julgamento 4umano tãofalvel, seria como revelação infalvel. 1enão, não poderia cumprir seuprop2sito de ser s manifestação, digna de confiança, da verdade divina.

1.12.1. A &rans+issão do &eto não é 'ecessaria+ente /nfal$el 

#este ponto precisamos fa%er uma distinção. A infalibilidade )ou a isençãode todo erro/ s2 se reivindica necessariamente para os manuscritosoriginais )os aut2grafos/ dos livros bblicos. ;orçosamente, eram isentos detodo e qualquer erro, se não, não poderiam ter sido inspirados por $eus, o$eus da verdade, pois n\5le não 40 treva nen4uma. $eus nunca poderia

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ter inspirado um autor 4umano das 5scrituras escrever algo errado oufalso.

9as, que se pode di%er do texto da 3blia, conforme o possumos agora@1er0 que o texto é necessariamente livre de todos os erros, de qualquer tipo@ #ão quando se trata de erros de copistas, pois realmentedescobrimos discrep6ncias entre as c2pias manuscritas que têm entreaquelas que datam dos primeiros séculos. Alguns erros de pena decerto se

introdu%iram nas primeiras c2pias feitas dos manuscritos originais, e errosadicionais tpicos da transmissão do texto conseguiram entrar nas c2piasdas c2pias. U quase inevit0vel que isto ten4a sido o caso. #ão 40 nen4um4omem que pode sentar&se e copiar o texto de um livro inteiro sem surgir algum erro de algum tipo. )?uem duvida desta declaração, pode fa%er a

experiênciaR/. 1eria nada menos do que um milagre, garantir a infalibilidadeda c2pia de um manuscrito original. Aceitando&se o fato que erros seinfiltram em nossos textos conforme os temos em mãos, como podem

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servir como meio certeiro de desvendar a vontade de $eus@ 1er0 que nãovoltamos ao problema dos livros que contêm uma mistura de verdade e deerro@ $e modo nen4um, pois 40 uma grande diferença entre um

documento que era errado desde o princpio, e um documento quecomeçou correto mas que depois foi erroneamente copiado. ?ualquer pessoa pode ler uma carta de um amigo ou parente, e ac4ar nele errin4oscomuns como 'em( no lugar de 'um(, 'por( no lugar de 'para(, e pode, por meio de um processo simples de correção < lu% do contexto, facilmentec4egar ao verdadeiro sentido daquilo que o autor queria di%er. 12 se oserros que entraram no texto são tão sérios que pervertem totalmente osentido, é que a mensagem desvia&se da verdade. 9as se a carta c4egouda parte de um correspondente, que estava confuso, errado ou desejandoiludir, então os erros e as falsas informaç"es que contém seriamirremedi0veis, e o leitor seria prejudicado por ela.

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Isto levanta a questão da fidelidade da transmissão do texto bblico. F0numerosos tipos de erros de manuscrito que o crtico textual podedescobrir nos manuscritos antigos do Antigo 7estamento. )5stes serão

discutidos no captulo quatro/. 5les são de nature%a tão séria quecorrompem a pr2pria mensagem, impossibilitando&a de transmitir overdadeiro significado@ 1e são, então o prop2sito de $eus foi frustradoCnão conseguiu transmitir 1ua revelação de tal maneira que pessoas degeraç"es posteriores pudessem compreendê&la corretamente. 1e nãoexerceu 1ua influência restritiva sobre os escribas que escreveram asc2pias normativas e autorativas das 5scrituras, então corromperam efalsificaram a mensagem. 1e a mensagem foi falsificada, o prop2sito inteirode doar 4umanidade uma revelação escrita deu em nada, pois 5scriturasassim corrompidas seriam uma mera mistura de verdade e de erro,necessariamente sujeitas a julgamentos 4umanos )quando, de fato, devem

 julgar o 4omem/.

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7emos alguma evidência objetiva que $eus não ten4a permitido que oserros da transmissão do texto ten4am corrompido e pervertido suarevelação@ 1im, temos, pois um estudo cuidadoso das variaç"es )ou

leituras diferentes/ dos v0rios manuscritos mais antigos, revela quenen4uma delas afeta uma Bnica doutrina das 5scrituras. O sistema deverdades espirituais, contido no texto geralmente aceito do antigo7estamento em 4ebraico, não se altera nem se compromete por nen4umadas variaç"es que têm sido ac4adas nos manuscritos 4ebraicos de datamais antiga que foram descobertos nas cavernas do 9ar 9orto ou emoutros lugares. !ara averiguar isto, basta examinar o registro das variaç"esbem atestadas que constam na edição de 8udolfo Kittel da 3blia 4ebraica.U muito evidente que a vasta maioria delas são tão insignificantes que osentido da doutrina de cada frase não sofreu qualquer efeito.

$eve ser claramente entendido que neste respeito o Antigo 7estamento édiferente de qualquer outra obra liter0ria antes da era cristã sobre as quais

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temos notcia. U verdade que normalmente não possumos tantosmanuscritos diferentes de produç"es pagãs, vindos de épocas tãoseparadas no tempo, como é o caso do Antigo 7estamento. 9as quando

temos muitos manuscritos, como é o caso do =ivro dos 9ortos, do 5gito,então as variaç"es são de nature%a mais extensiva e séria. $iferenças bemmarcantes aparecem, por exemplo, entre o captulo : no !apiro de Ani,escrito durante a P] $inastia, e o !apiro de 7urino, da *+] $inastia ouposteriormente. l0usulas inteiras são inseridas ou omitidas, e o sentido,em colunas correspondentes do texto, em certos casos é inteiramentediferente. 1e não 4ouvesse a superintendência divina da transmissão dotexto 4ebraico, não 40 nen4um motivo especfico de não 4aver semel4antes discrep6ncias e mudanças entre os manuscritos 4ebraicosque têm séculos de diferença entre eles. !osto que as duas c2pias deIsaas descobertas na aTerna #^ de ?umran, perto do 9ar 9orto, em

Q>M eram mil anos mais antigas do que o mais antigo manuscrito datado,previamente con4ecido )QP d../, foi constatado que eram idênticos,palavra por palavra, < nossa con4ecida 3blia 4ebraica, em mais do que

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Q:_ do texto. As variaç"es, em :_, consistem mormente de 2bvios errosde pena e variaç"es na ortografia. 9esmo aqueles fragmentos de$euteronGmio e de 1amuel ac4ados perto do 9ar 9orto, que apontam

para uma outra famlia de manuscritos do que aquela que subja% nossotexto 4ebraico aceito, não indicam qualquer diferença em doutrina ou emensinamentos. #ão afetam a mensagem da revelação de maneiranen4uma.

1.13. A Do!trina da /nspiração Afir+ada pelas -róprias Escrit!ras

8eivindica a 3blia infalibilidade para si mesma@ `s ve%es tem sidolevantado o argumento de que as pr2prias 5scrituras não reivindicam suapr2pria infalibilidade. 9as a investigação cuidadosa demonstra que quandoo assunto é ventilado, assevera&se o fato de sua absoluta autoridade comosendo a infalvel !alavra de $eus.

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9ateus :.PC '!orque em Derdade vos digoC At que o céu e a terra passem,nem um i )a letra menor do alfabeto 4ebraico/ ou um til )um traço que fa% adistinção entre certas letras 4ebraicas/ jamais passar0 da lei )isto é, o

 Antigo 7estamento/ até que tudo se cumpra( & palavras de risto. Istoindica que não somente os pensamentos transmitidos pelas 5scrituras,mas as pr2prias palavras individuais, como veculos v0lidos destespensamentos, e conforme sua pr2pria soletração, são dotadas de verdadeinfalvel, e seguramente serão cumpridas e reali%adas.

João .:C '... e a 5scritura não pode fal4ar(, tem as mesmas implicaç"esdo versculo supra citado.

* 7im2teo .+C '7oda 5scritura é inspirada por $eus )t4eopneustos/ e Btilpara o ensino(. $o contexto do #ovo 7estamento pode ser facilmenteestabelecido que a palavra 'escritura( )grap4e/ se refere ao 6non inteiro

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dos trinta e nove livros do Antigo 7estamento, conforme 4oje os temos emmãos. * !edro .P d0 a entender que as 5pstolas neotestament0rias de!aulo também go%am da mesma situação de 5scrituras inspiradas

)grap4ai/.

Febreus ., *C 'Favendo $eus... falado... pelos profetas... falou&nos pelo;il4o(. 5stas palavras reivindicam para os escritos dos profetas do Antigo7estamento a mesma infalibilidade que pertence <s mensagens do pr2prio

risto, registradas no #ovo 7estamento.

!edro ., C ';oi a respeito desta salvação que os profetas )do Antigo7estamento/ indagaram e inquiriram, os quais profeti%aram acerca da graçaa v2s outros destinada, investigando atentamente qual a ocasião ou quaisas circunst6ncias oportunas, indicadas pelo 5sprito de risto, que nelesestava, ao dar de antemão testemun4o sobre os sofrimentos referentes a

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risto, e sobre as gl2rias que os seguiriam(. 5st0 implcito aqui que o5sprito 1anto estava nos autores do Antigo 7estamento, e que 5le osguiou para que compusessem palavras de verdade infalvel cujo

cumprimento era garantido, ainda que os autores 4umanos nãoentendessem plenamente tudo aquilo que as palavras divinamenteorientadas realmente significassem. !or causa de versculos como estes,precisamos, ao interpretar as 5scrituras, procurar estabelecer nãosomente a intenção do autor 4umano que escreveu as palavras, mastambém )e mais importante/ a intenção do Autor divino que orientou acomposição das mesmas.

* !edro .*C '#unca jamais qualquer profecia )as 5scrituras proféticas do Antigo 7estamento/ foi dada por vontade 4umana, entretanto 4omens

falaram da parte de $eus movidos )literalmente, levadas adiante, como anau é vela é levada pelos ventos/ pelo 5sprito 1anto(. #aquilo quefalavam )conforme est0 registrado por escrito/, estes autores do Antigo

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7estamento que profeti%avam sobre risto, foram 'levados pela corrente%a(< verdade infalvel, verdade que não se podia sujeitar a mera interpretaçãoparticular )v. */.

7odas essas passagens vão formando a doutrina da inspiraçãoC que aexatidão é inerente em cada parte do Antigo 7estamento e também do#ovo 7estamento, de maneira que, como um todo, e em todas as suaspartes, a 3blia é infalvel quanto < sua verdade, e final quanto < sua

autoridade. 5sta exatidão se estende até assuntos de 4ist2ria e de ciência,e não s2 < teologia e < ética. Alguns estudiosos, tais como FenrT !. 1mit4e 4arles A. 3riggs, procuram fa%er uma distinção entre estes dois tipos deverdade, dando va%ão a possibilidade de 4aver falsidade inerente emassuntos de mera 4ist2ria ou ciência. F0 duas objeç"es fatais a esta

posição. 5m primeiro lugar, o #ovo 7estamento não admite semel4antedistinçãoC a 4istoricidade de Adão e 5va se implica em 7im2teo *., >,)senão, o coment0rio de !aulo seria totalmente irrelevante/, como também

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em orntios .P, Q- a experiência literal de Jonas, que ficou três dias noestGmago do peixe grande é absolutamente essencial, se tem que servir como analogia verdica dos três dias que risto passou no tBmulo, 9t

*.>. U impossvel rejeitar a 4istoricidade destes dois epis2dios cujaveracidade tem sido freqEentemente contestada, sem rejeitar a autoridadedo risto dos 5vangel4os e do Ap2stolo !aulo nas 5pstolas. 5m segundolugar, nem sempre e passvel fa%er uma ntida separação entre teologia eética, e entre 4ist2ria e ciência. F0 casos cruciais que envolvem ambosestes tipos de verdade, como é o caso do Adão literal e 4ist2rico )pois oargumento teol2gico inteiro de 8m :.>&Q depende da doutrina de ser 

 Adão o pai da raça 4umana inteira/. #ão se pode conceder a presença deerros em matéria de 4ist2ria e de ciência sem acabar aceitando que 40falsidade em matéria de doutrina.

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2 - Antiguidd!

2.1. %s eis Dias da 8riação e a /dade do >!ndo

Hma leitura superficial de ênesis cap. deixaria a impressão que oprocesso inteiro da criação levou seis dias de vinte e quatro 4oras cada. 1eesta tivesse sido a verdadeira intenção do autor 4ebreu )dedução

question0vel, conforme ser0 demonstrado a seguir/, estaria emcontradição com a pesquisa cientfica moderna, que indica que o planetaterra foi criado 40 v0rios bil4"es de anos. #o século de%enove, a evidênciaprincipal em favor desta extrema antiguidade )que era, porém, computadacomo sendo muito menos do que é atualmente/ ac4ava&se no ritmo peloqual a sedimentação de 0gua é depositada em tempos modernos. #o olfodo 9éxico, a sedimentação se deposita na média de alguns poucoscentmetros ao ano- mas camadas sedimentadas c4egando até Q.

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metros foram ac4adas, indicando uma passagem de bem mais do que. anos. Isto seria v0lido como argumento s2 pela 4ip2teseuniformitariana, ou seja, que as forças naturais de erosão, sedimentarão e

ação magm0tica )ou vulc6nica/ têm operado nas eras antigas exatamenteda mesma maneira que 4oje se verifica. Hniformitarianismo tem sidovigorosamente desafiado por algumas autoridades, por causa da evidênciadada pelo metamorfismo termodin6mico com violentas inclinaç"es etorç"es que aparecem em muitas montan4as, e em regi"es que são oueram montan4osas. A aparição de f2sseis, muitos deles deixados por espécies de animais que não sobrevivem, nestes extratos sedimentados,servia como um tipo de rel2gio de tempo, fortalecendo&se assim aimpressão de a terra ser bastante antiga. A maioria dos f2sseisrepresentava gêneros que tin4am desaparecido muito tempo antes daacumulação dos extratos mais recentes, e, portanto, não poderiam ter sido

destrudos por uma cat0strofe Bnica como era o dilBvio de #oé. )Asespécies numerosas de plantas e animais que viviam nos mares, e queforam ac4adas em forma fossili%ada, estas especialmente teriam resistido

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aos efeitos do $ilBvio, a não ser que a sBbita mistura de 0gua salgada com0gua fresca explicaria sua extinção/.

O con4ecimento de fsica nuclear, cuja expansão recente trouxe a lume umnovo tipo de evidência, isto é, o processo de decomposição dos mineraisradioativos, parece confirmar a grande antiguidade da terra. 1egundo osc0lculos dos fsicos, o ur6nio *P passar0, no decurso de quatro bil4"es emeio de anos, por P est0gios intermedi0rios de decomposição )t2rio *>

etc./, até c4egar a c4umbo *+, que é um mineral est0vel e não é maispassvel de decomposição através da radioatividade. O rubdio PM demorasessenta bil4"es de anos até se transformar pela decomposição emestrGncio PM. ;a%endo um c0lculo da proporção do produto derivado <proporção do dep2sito radioativo original, é possvel estimar a idade da

amostra examinada.

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Os geocronologistas mais recentes aperfeiçoaram técnicas que eliminam,em grande parte, os fatores possveis de erro )tais como a presença domineral derivado j0 na época na qual o pr2prio is2topo radioativo foi

depositado, ou também o derrame de porç"es da amostra por causa daatuação aqu0tica sub&terrestre/. !referem utili%ar dois ou três is2toposradioativos diferentes, quando se podem ac4ar no mesmo dep2sito, paraassim averiguar a exatidão dos resultados computados de cada amostraem decomposição. O método arbono > é mais con4ecido ao pBblico emgeral. 7odas as plantas e todos os animais recebem nos seus tecidos umacerta quantidade de carbono > )um produto da decomposição donitrogênio sob o impacto dos raios c2smicos da atmosfera superior/.$epois da morte da planta ou do animal, não pode absolver mais destecarbono >, e aquele tanto que j0 tem no seu sistema paulatinamente sedecomp"e pela radioatividade, até formar nitrogênio >. 5ste processo se

desenvolve mais rapidamente, porém, num perodo de apenas :.:P anos,e por este motivo é inBtil datar dep2sitos tendo . anos- ou mais deidade@

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1er0 que um intervalo de tempo tão enorme )cinco bil4"es de anos oumais, de acordo com certas estimativas & feitas, é claro, dentro da 4ip2teseuniformista/ pode ser reconciliado com os seis dias da criação, segundo

ênesis @ Isto depende inteiramente da interpretação da palavra 4ebraicaT"m )'dia(/. F0 três teorias alternativas atualmente defendidas pelosestudiosos bblicos, quanto a estes 'dias(.

/ A palavra 'T"m( representa um dia literal de vinte e quatro 4oras, e n

.&*. nos d0 um relat2rio duma semana literal na qual $euscompletamente restaurou do caos uma criação )registrada em n ./ quetin4a sofrido uma cat0strofe )possivelmente na época na qual 1atan0s eseus anjos foram expulsos da presença de $eus/. Apoio para estainterpretação tem sido alegadamente descoberto em Is >:.P quando se ê

que $eus não criou a terra 'em vão( ou 'para ser um caos( )o 4eb. 3"4u éa mesma palavra 'va%ia( de n .*/. $a, n . deve indicar uma criaçãocompleta e perfeita anterior ao estado ca2tico mencionado em n .*, pois

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esta é a Bnica conclusão que se pode tirar de Is >:.P quando se interpretaassim. )9as esta interpretação encontra a dificuldade que b"4u em >:.Qsignifica claramente 'em vão(/. !ode ser notado quanto a este assunto,

que o verbo 'era( em n .* pode ra%oavelmente ser tradu%ido 'veio a ser(,a frase sendo interpretadaC '5 a terra veio a ser sem forma e va%ia(. 12uma cat0strofe c2smica poderia explicar a introdução da confusão ca2ticana perfeição original da criação de $eus. 5sta interpretação é sustent0velpelas leis da exegese, mas se confronta com duas dificuldades principais.

)a/ 5sta interpretação significaria que a plena grandiosidade dacriação original recebe apenas uma descrição que se redu% aestas palavrasC '#o princpio criou $eus os céus e a terra(. 5mseguida, toda a atenção se dedica a uma reconstrução da ordemdo mundo recentemente perturbada, e acontecimentos de 40 cincoou seis mil anos-

)b/ 1ignificaria também que o inspirado =ivro das Origens não terianada para di%er acerca da ordem do processo criativo, nem sequer 

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sobre coisa alguma que pertence < geologia. #ão 4averia maisnecessidade de 4armoni%ar a geologia com o ênesis, pois tratam& segundo esta interpretação & de assuntos inteiramente diferentes.

7alve% seja conveniente mencionar aqui que certos defensores desta teoriamuitas ve%es a enfeitaram com especulaç"es altamente question0veisquanto < posição original de 1atan0s, presidindo o culto a a4[e4 numUden pré&catastr2fico, embele%ado com 0rvores carregadas com j2ias

)comparando o 'prncipe de 7iro( de 5% cap. *P com o pr2prio 1atan0s/.Jeremias >.*&*+ também tem sido enquadrado nesta teoria da cat0strofe,por conter a expressão t"4u [ab4"4u )'sem forma e va%ia(/ ac4adatambém em n .*. 5xplicando as coisas assim, indica que antes dacat0strofe existiam cidades e 4omens, que foram destrudos algum tempo

entre n . e .* )embora Jr >.*&*+ aparentemente descreva uma cenaprofética duma cat0strofe vindoura/. 5stes 'enfeites( são includos no livrode .F. !ember 5art4s 5arliest Ages X 'As Upocas mais Antigas da 7erra(

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)primeira edição PM+/, embora não façam parte essencial da teoria dacat0strofe, naturalmente.

*/ "m representa um dia na revelação. Isto é, em seis dias literais, oupossivelmente numa visão que representava a 9oisés o drama inteiro dacriação em seis dias vision0rios, $eus descreveu ao seu profeta o mistériode como fi%era a criação, e as etapas pelas quais cumpriu a obra. 5stesest0gios não representam necessariamente uma seqEência estritamente

cronol2gica )sendo que a narrativa da criação dos corpos celestes é adiadaaté o quarto dia, depois da criação da vegetação que precisa da lu% do solpara sua subsistência/. 5m parte, são cronol2gicos, e em parte, t2picos.Isto quer di%er, as v0rias etapas ou fases de criação são apresentadassegundo uma ordem l2gica, em relação ao observador 4umano na terra. U,

portanto, mais 2gico descrever em primeiro lugar a superfcie da terra naqual o observador ficaria em pé, antes de apresentar o sol e a lua quebril4am sobre a terra e regulam as estaç"es.

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5sta interpretação é talve% sustent0vel sem abrir mão da infalibilidade danarrativa bblica. 9as se confronta com uma dificuldade séria )entreoutras/, que não 40 a mnima sugestão no texto de ênesis que seja

uma visão que est0 sendo descrita. =ê&se como uma narrativa singela ediretaC #o princpio $eus criou os céus e a terra- no primeiro 'dia( criou alua- no segundo dia, separou as 0guas em superiores e inferiores, e assimpor diante. 1endo que a criação inicial mencionada em n C parece quenão é includa no primeiro 'dia( da revelação, pergunta&se se esta parte foiincluda na suposta visão concebida a 9oisés, ou se isto foi concedido demaneira não&visional. $e qualquer maneira, se ênesis cap. foi apenasuma visão )representando, naturalmente, os verdadeiros fatos da 4ist2riaoriginal/ então quase qualquer outra narrativa nas 5scrituras pode ser interpretada como sendo uma visão & especialmente se refere a algo quenão seria naturalmente passvel de observação a um investigador 4umano

ou 4istoriador 4umano.

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/ "m representa uma era geol2gica eu est0gio no processo criativo.5sta foi a explicação < qual recorreram os ge2logos do século de%enoveque respeitavam a autoridade da 3blia, notavelmente J.S. $a[son )e.g.,

74e Origin of t4e Sorld According to 8evelation and 1cience, & 'A Origemdo 9undo 1egundo a 8evelação e a iência( & PMM/ e James $ana)9anual of eologT, PM:/. 1egundo este ponto de vista o termo T"m nãosignifica um dia literal de vinte e quatro 4oras, mas é o equivalente de'est0gio(. 7em sido freqEentemente asseverado que T"m não podesustentar esta interpretação, e que significa um dia literal para amentalidade 4ebréia e segundo o uso da lngua. 9esmo assim, na base daevidência interna, é convicção do presente escritor que T"m em ênesis não foi empregado pelo autor 4ebreu com a intenção de descrever um dialiteral de vinte e quatro 4oras.

5m primeiro lugar, T"m aparentemente é empregado em n *.> para sereferir ao processo criativo inteiro que, no capitulo anterior, foi descrito em

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'seis dias(C '5sta é a gênese dos céus e da terra quando foram criados,quando o 15#FO8 $eus os criou( )o segundo 'quando( tradu% aexpressão 4ebraica 'no dia que(/. 1endo que os est0gios da criação

acabam de ser descritos, é legtimo inferir que aqui 'dia( quer di%er oprocesso inteiro desde o primeiro 'dia( até ao sexto. 5m segundo lugar, n.*M declara que, depois de criar todos os animais terrestres no sexto dia,$eus criou o 4omem, tanto o mac4o como a fêmea. 5ntão, na descriçãomais detal4ada em n cap. *, informa&se que $eus criou Adão primeiro, el4e deu a responsabilidade de cuidar do jardim do Uden por um certoperodo de tempo, até que se tornou aparente a solidão do 4omem. 5ntão$eus deu a Adão a compan4ia dos animais da terra, com a oportunidadede dar nomes a todos eles. Adão ainda se sentia s2, e criou&l4e umaesposa 4umana tirando dele uma costela, durante um 'sono profundo(.;inalmente, trouxe 5va perante Adão e apresentou&a a ele como

compan4eira para sua vida. ?uem poderia imaginar que todas estastransaç"es pudessem ter sido efetuadas num perodo de * minutos dosexto dia )ou até dentro das vinte e quatro 4oras/@ 9esmo assim, n .*M

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declara que tanto Adão como 5va foram criados no Bltimo dia da criação. U2bvio que os 'dias( do primeiro captulo representam est0gios de duraçãoindeterminada, e não dias literais de vinte e quatro 4oras.

?uanto < objeção de que os 'dias( de ênesis cap. se representamcomo tendo uma 'man4ã( e uma 'tarde(, e portanto, precisam ser interpretados como sendo literais, pode se responder que a f2rmula 'tardee man4ã( indica somente que o termo 'dia(, apesar de ser smbolo dum

est0gio geol2gico, é usado no sentido do ciclo de vinte e quatro 4oras maisdo que no sentido de 'dia( em contraste com 'noite( )como, por exemplo,'dia( em C:a/. Ao se tratar deste assunto, deve ser mencionado que asreferências em o #ovo 7estamento que risto permaneceu no tBmulo 'trêsdias e três noites(, se explicam como sendo o equivalente de 'durante um

perodo de três dias, dos de vinte e quatro 4oras(, e não três dias )de lu%do dia/ mais três noites. 5m outras palavras, Jesus morreu cerca de :4oras na sexta&feira )uma parte do primeiro, dia dos de vinte e quatro

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4oras/, permaneceu no tBmulo no s0bado, e ressuscitou no domingo )nodecurso dum terceiro dia dos de vinte e quatro 4oras/. J0 que estaexpressão em ênesis , 'tarde e man4ã, aparece como sendo a maneira

4ebraica de indicar dias de vinte e quatro 4oras, era um procedimentol2gico c4amar três dias deste tipo 'três dias e três noites(. )Assim evitamosas dificuldades encontradas pelas pessoas que querem sustentar umateoria duma crucificação na quarta&feira, contraindo toda a evidênciainsuper0vel de que o fato ocorreu numa sexta&feira/.

 A teoria 'época dia(, pois, explica os seis dias da criação como sendouma indicação do esboço geral da obra criadora de $eus, na formação daterra e dos seus 4abitantes, até o surgimento de Adão e 5va. e2logosmodernos concordam com ênesis nos seguintes detal4esC )a/ A terra

começou sua 4ist2ria numa forma confusa e ca2tica, quesubseqEentemente cedeu lugar a um estado mate ordeiro. )b/ 1urgiram ascondiç"es apropriadas < manutenção da vidaC a separação do vapor 

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espesso que cercava a terra em nuvens em cima e rios e mares em baixo,com o ciclo de evaporação e precipitação, e também com a penetração dau% do sol, que ia aumentando )sendo que a anterior criação é sugerida

pelo primeiro dos mandamentos verbaisC 'Faja lu%R(/ na superfcie da terra,para onde ia c4egando. )c/ A separação da terra do mar )ou a emergênciada terra por cima do nvel das 0guas, que ia se abaixando/ precedia aaparição da vida sobre o solo. )d/ A vida vegetal j0 tin4a surgido antes daprimeira emergência da vida animal no perodo cambriano. ?uanto a isto, averdade é que todos os filos invertebrados aparecem ao mesmo tempo demaneira marcadamente sBbita nos estratos cambrianos, sem a mnimaindicação nos dep2sitos pré&cambrianos de como estes v0rios filos, classese ordens )representados por nada menos do que :. espécies/ possamter&se desenvolvido. )e/ 7anto o =ivro de ênesis como a geologiaconcordam que as formas mais singelas apareceram em primeiro lugar, e

s2 posteriormente as mais complexas. )f/ Ambos concordam em di%er quea raça 4umana ten4a surgido como Bltimo e mais alto produto do processoda criação.

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1endo assim, a seqEência apresentada nas narrativas 4armoni%a suaslin4as gerais com aquela indicada pelos dados geol2gicos. U verdade queo registro da criação do sol, da lua e das estrelas no quarto dia não

corresponde < evidência de todo conclusiva que o planeta 7erra ten4asurgido depois da criação do sol. 9as desde que a criação da lu% noprimeiro 'dia( indica a anterior existência do sol mesmo na narrativamosaica, devemos entender, baseados na exegese, que a ênfase doquarto dia era dada, não < criação original dos corpos celestes como tais,mas sim, < sua disponibilidade para a regulamentação do tempo e dosciclos da rotação e revolução da terra e da lua. O verbo especfico querepresenta 'criar ex ni4ilo( )bãrã/, não se emprega em ênesis, .+, ondeaparece o termo mais geralC )ãs6/, 'fa%er(. A inferência ra%o0vel é queantes do quarto dia, o denso vapor que cercava a terra ten4a impedidoesta possibilidade, apesar de ter 4avido uma suficiência de lu% indireta,

penetrando até < superfcie da terra, para permitir o crescimento de vidavegetal. )#ote&se que o Febraico de n .> pode ser tradu%ido, '?ue os

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lu%eiros no firmamento dos céus sejam para separar entre o dia e a noite, afim de que sejam por sinais, etc.(/.

$efensores da teoria do dia literal freqEentemente têm mencionado Zxodo*., como confirmação de serem literais os dias. Ao confirmar asantidade do 10bado, o 15#FO8 declaraC '!orque em seis dias fe% o15#FO8 os céus e a terra... e ao sétimo dia descansou(, 9as isto nãopressup"e necessariamente dias literais de vinte e quatro 4oras, pois o

sétimo dia é explicitamente santificado em termos da completação da obrada criação. !ara este prop2sito de observ6ncia memorial, a Bnica maneirapela qual a sétima época )a época da completação, segundo a teoria pelaqual o 'dia( representa uma época/ poderia ser santificada, seria com umsétimo dia literal duma semana de sete dias. ertamente seria impratic0veldedicar uma época geol2gica inteira < comemoração duma épocageol2gicaR

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2.2. % 8riacionis+o ;"lico e o E$ol!cionis+o >oderno

Hma questão mais fundamental do que a nature%a dos dias da criação é arelacionada com o fato de a criação ser divina, em contraste com as teoriasrivais da origem do universo, tais como o evolucionismo dar[inista. Oevolucionismo, conforme sua formulação por 4arles $ar[in na sua obra AOrigem das 5spécies )P:Q/, procurava a explicação da origem dasespécies biol2gicas na seleção natural e não no desgnio de $eus. Isto

quer di%er que o processo pelo qual se desenvolviam as plantas e osanimais não era governado por qualquer inteligência divina de acordo comprincpios teol2gicos, mas, ao contr0rio, segundo um princpio puramentemec6nicoC a sobrevivência dos mais capa%es. #o decurso do cicloreprodutivo segundo os ensinamentos de $ar[in, cada geração demonstraligeiras modificaç"es da geração anterior. $urante um longo perodo detempo, depois de centenas e mil4ares de geraç"es, algumas destasvariaç"es se transformam em caractersticas mais ou menos fixas, que

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então passam < descendência. 5stas novas caractersticas contribuem <formação de novas variedades ou subespécies e, finalmente, < emergênciade novas espécies. Aquelas caractersticas que deram sos seus

possuidores a capacidade de competir com mais sucesso na lutaincessante contra o meio ambiente, foram a garantia da sua sobrevivência.9as espécies que desenvolveram caractersticas que, ao invés de l4esoferecer vantagens, foram empecil4os, ao enfrentar os competidores,tin4am a tendência natural de desaparecer. $a a perpetuação apenas dasespécies mais capa%es de sobreviver, que seriam, então, espécies bemsucedidas. Assim, o inferior e mais simples foi paulatinamente setransformando no mais avançado e complexo, até que, finalmente, Fomosapiens surgiu como o produto supremo da seleção natural & supostamentepor ser mais capacitado para a sobrevivência e com mais sucesso emenfrentar seu meio ambiente.

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?uanto < questão mais fundamental de todas, que é a origem da pr2priamatéria, e a questão paralela quanto < origem da primeira forma de vida nolimo primevo, $ar[in não podia oferecer resposta, senão talve% uma

expressão destica )que rebaixaria $eus a situação de mera !rimeiraausa, que colocou em andamento o mecanismo e depois 1e afastou docen0rio/. '!oderia inferir da analogia(, disse num certo trec4o, 'queprovavelmente todos os seres org6nicos que j0 viveram nesta terra sãodescendentes duma forma primordial, na qual a vida foi originalmentesoprada pelo riador(. #ão 40, portanto, nada de completamente atesticona formulação da evolução apresentada por $ar[in, no que di% respeito <origem da matéria, mas apesar disso muitos dos seus seguidores optarampela existência eterna da matéria para evitar recon4ecer a existência de$eus. 9esmo assim, não sobrou nen4uma base objetiva para a =ei 9oralou para os valores espirituais além da consideração materialista da

sobrevivência, a sobrevivência dos 'mais capa%es(. Além disto, a teoriadar[inista não tin4a lugar para qualquer atuação divina significante noprocesso da 'criação(- a não ser a criação da matéria&prima 'primeva(, não

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4avia realmente qualquer idéia de 'criar(, mas s2 o desenvolvimento deacordo com a seleção natural. Isto representava uma contradição quasetotal de ênesis captulo .

/ $o ponto de vista da genética )a ciência da 4ereditariedade/, assuposiç"es b0sicas da seleção natural contrariam totalmente a evidência.9uitas décadas de pesquisas meticulosas demonstraram que, por maisverdadeiro que seja o fato de que 40 ligeiras diferenças dentro de cada

espécie, não é verdadeiro que estas variaç"es são especialmente4erdadas pela pr2xima geração. As experiências extensas de regor J.9endel demonstraram que a gama de variaç"es possveis dentro dumaespécie era estritamente limitada e não contribua com qualquer progressona direção do desenvolvimento duma nova espécie. $esta forma, oselementos de um tipo puro de ervil4as de crescimento alto podem ter pequenas variaç"es de altura entre si, mas s descendência das ervil4asaltas não possui uma altura média maior do que a das ervil4as curtas. U

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verdade que pela criação seletiva seja possvel enfati%ar certascaractersticas dentro duma espécie, ao ponto de se produ%ir umalin4agem especial )como é o caso das muitas raças de cães/, mas existe

um crculo de possibilidades estritamente limitado, além do qual nen4umcriador pode progredir. #outras palavras, não tem a capacidade dedesenvolver uma nova espécie.

O mesmo veredicto precisa ser pronunciado contra a teoria de Jean

3aptiste de =amarcN, da possibilidade de 4erdar caractersticas adquiridas)teoria < qual $ar[in ocasionalmente apelava quando a mera seleçãoparecia ser inadequada para dar conta duma série de fatos/. Apesar dumsem&nBmero de experiências reali%adas para comprovar a '4erança douso( )conforme se c4ama/ de =amarN, o resultado global tem sidototalmente negativo. As caractersticas que o pai adquire por meio deesforços especiais, não passam aos fil4os, simplesmente porque não 40nen4uma maneira possvel pela qual estas caractersticas adquiridas )tais

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como a proficiência no atletismo/ possam afetar os genes. 7oda a4ereditariedade )pelo menos no lado não&espiritual/ parece depender daqumica dos pr2prios genes. ?uanto < forma ou < estrutura dos animais,

não existe uma alegação sequer duma prova de 4erança do uso que nãoten4a sido subseqEentemente desacreditada.

$eve ser acrescentado que embora falte evidência de se poder 4erdar variaç"es individuais, existem, porém, sBbitas mudanças ou mutaç"es que

<s ve%es ocorrem na 4ist2ria da espécie. !or exemplo, uma novavariedade de plantas, isolada em pequenas colGnias, como numa encostamontan4osa, pode ser o resultado duma mutação sBbita )envolvendoligeira alteração dos pr2prios genes/. !ermanece, porém, o fato, queapesar de terem sido estudadas de perto mil4ares de mutaç"es, não foidemonstrado um Bnico exemplar pelo qual uma mutação criou um animalmais complicado, ou deu origem a uma nova estrutura. $esde os dias de$ar[in, nen4um progresso tem sido feito na solução dos problemas

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fundamentais da evolução. #uma an0lise do livro 'Animal TtologT and5vulution( )'A itologia Animal e a 5volução(/, Q:>, de 5d. J.$. S4ite, I.9anton disseC 'As causas fundamentais da evolução em grande escala,

conforme tem ocorrido através das eras geol2gicas, na formação dosgrandes grupos de animais e plantas, ainda não podem ser descritas ouexplicadas( )#ature, Q>P, :M, p.M/.

*/ O argumento de $ar[in, tirado dos dados da embriologia, é

demonstravelmente c4eio de fal0cias. 1egundo seu raciocnio, o feto, ao sedesenvolver no Btero, recapitula a totalidade do seu passado evolucion0rio,enquanto o 2vulo fertili%ado vai crescendo e produ%indo mais e mais2rgãos e membros complicados. As bolsas viscerais no embrião 4umano,por exemplo, seriam o equivalente <s guelras dos peixes, indicandoportanto, a emergência do 4omem duma forma de vida de peixe. 9as estetipo de raciocnio ignora convenientemente o fato indubit0vel de que estasestruturas nunca funcionam como guelras em qualquer est0gio da vida do

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embrião. 8ealmente, é difcil perceber como a teoria de recapitulaçãopossa ser 4armoni%ada com a real seqEência do desenvolvimento dentrodo feto. !or exemplo, a superfcie respirat2ria não se desenvolve até um

est0gio bem avançado do desenvolvimento do embrião dentro do Btero-mas é inconcebvel que em qualquer est0gio pré&4umano, o supostoancestral do 4omem pudesse ter sobrevivido sem qualquer mecanismorespirat2rio sequer. Além disto, a cabeça do embrião é enorme emproporção ao restante do corpo enquanto que a cabeça de todos osancestrais putativos da raça 4umana era relativamente pequena em

proporção ao corpo. #ão é sequer verdade que os 2rgãos simples do fetoiam se complicando. O ol4o, por exemplo, é o resultado do ajustamento dev0rias partes diferentes, que, segundo parece, foram formadasseparadamente no inicio, sendo então combinadas de acordo com umpadrão predeterminado que não tem nen4uma causa fsica que se possa

descobrir.

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$ecerto, é bem verdade que os embri"es de todos os mamferos sedesenvolvem de 2vulos unicelulares, que parecem quase idênticos, e quedurante os primeiros est0gios permanece esta semel4ança. 9as ser0 que

este fato requer uma teoria de que todos os mamferos se desenvolveramdos mesmos ancestrais pré&mamferos@ Hma explicação muito mais 2bviaé que, no desenvolvimento do embrião, do seu est0gio inicial de 2vulounicelular, as partes mais simples têm que ser formadas antes que sepossam desenvolver as partes mais complicadas. $ificilmente poderamosimaginar que os ajustamentos mais delicados, e os 2rgãos complicados,

pudessem c4egar a existir antes da estrutura b0sica < qual terão que ser ligadas. 9as postular uma origem ancestral comum para explicar assemel4anças das primeiras formas é tão irra%o0vel )citando a expressãopungente de larN/, como imaginar que as gotas de c4uva se derivam depedregul4os, porque ambos têm forma esférica. 'F0 uma conexão real,

mas esta é matem0tica, inerente < nature%a do universo, e não se deve aqualquer conexão direta entre os objetos(.

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!ode&se di%er com segurança que não 40 quaisquer dados da embriologiaque não revelam a operação do desgnio e prop2sito deliberados dumriador todo s0bio, mais do que a operação mec6nica da seleção natural.

9uito ocasionalmente, no crescimento dum embrião, parece 4aver malfuncionamento dum dos mecanismos de crescimento. 5ntão acontece queum novo mecanismo, totalmente diferente, pode entrar em jogo, paraprodu%ir a estrutura desejada. As ve%es, dois ou três destes mecanismosde 'segurança( são c4amados a desempen4ar seu papel, para garantir odesenvolvimento apropriado do feto- mas, inexplicavelmente, começam a

agir no momento necess0rio. 9as sendo porém raros tais mausfuncionamentos, é quase impossvel explic0&los pela teoria da'sobrevivência dos mais aptos(. Assemel4a&se muito mais < intervençãoduma inteligência divina. #ão é que se pretende negar que alguns fetos sedesenvolvem incorretamente, produ%indo exemplares defeituosos que

dificilmente poderiam sobreviver ou cumprir qualquer função Btil. #o casodos seres 4umanos, os resultados podem ser bem tr0gicos, e de difcilexplicação. 1eguindo&se as pressuposiç"es dar[inianas, porém, seria

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difcil explicar o senso do patético causado por este exemplo dedisteleologia. O dar[inista consistente s2 poderia dar de ombros e di%erC 'Usurpreendente que não 4aja mais exemplares deste tipo(. #ão 40, afinal,

para o dar[inista nen4uma resposta além da seleção natural mecanstica ea sobrevivência dos mais aptos(.

/ A seleção natural não pode esclarecer os inBmeros exemplos deadaptação, nos quais não 40, aparentemente, nen4um est0gio transit2rio.

 A seleção natural nos levaria a imaginar que as formigas e os cupinsaprenderam a conviver em colGnias por terem descoberto, através daexperiência, que isto incrementaria suas possibilidades de sobrevivência.#ão existe, porém, qualquer evidência entre os f2sseis que ten4a 4avidoformigas ou cupins antes de surgir esta vida organi%ada em colGnias. Ou,tomando um exemplo da anatomia, precisamos considerar como qualquer est0gio transit2rio do desenvolvimento do 2rgão da visão poderia ter conferido qualquer possvel vantagem na batal4a da sobrevivência, até a

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formação completa do ol4o. 1e o animal tivesse possudo )na sua fasetransit2ria/ uma simples 0rea de pele especialmente sensvel < lu%, e se oprocesso de seleção natural se tivesse aplicado <s suas sucessivas

mutaç"es, como é que algo menos do que a pr2pria vista poderia ter equipado o animal para sobreviver com mais sucesso do que seuscompetidores que não tin4am esta pele fotossensvel@ A 4ip2tesedar[inista necessariamente implica em que, a cada est0gio dodesenvolvimento de organismos novos e mais complicados, até antes depoderem ser utili%ados na pr0tica, o animal em desenvolvimento ten4a

go%ado alguma vantagem especfica sobre seus competidores. ?uanto aoexemplo, muito citado, do ciclo de crescimento dar0, o princpio da seleçãonatural não explica muita coisa. !ode, sim, concebivelmente servir comoexplicação de como os girinos aprenderam a nadar, alimentar&se e fugir dos inimigos mais eficientemente do que seus ancestrais menos

capacitados. 9as ser0 que isto lança lu% sobre o motivo pelo qual setransformaram finalmente em rãs@ 1er0 que se pode argumentar comseriedade que as rãs são mais capa%es de sobreviver do que peixes@ U

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claro que é necess0rio ac4ar uma explicação mais sofisticada do que aseleção natural meramente mec6nica.

5m resumo, a teoria dar[inista explica os dados da biologia muito menosadequadamente do que a afirmação de ênesis captulo , sublimementesingela, que todas as espécies de vida vegetal e animal surgiram comoresposta < vontade criadora de $eus onipotente e onisciente, e que seudesenvolvimento posterior tem sido governado, em cada est0gio, por 1eusdesgnios. 7odas as semel4anças estruturais )tais como as semel4ançasesqueléticas tão citadas para indicar uma relação genética entre o 4omeme as ordens inferiores de vertebrados/ podem ser esclarecidas de maneirasatisfat2ria como sendo uma força diretri% operando de fora )ou de cima/, e

não forças mec6nicas operando de dentro dos tecidos vivos, como tais.9esmo o fenGmeno dos vestgios, que parecem ser inBteis, tais como oc2cix no término da espin4a 4umana, não demonstra uma 4erança

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remontando até os smios com caudas. 7ais vestgios apenas testificam umplano geral ou b0sico seguido pela força criadora )ou pela inteligênciadivina/ que fe% os v0rios filos vertebrados.

Hm semel4ante costume de conservar vestgios de desen4os daengen4aria pode ser percebido no desenvolvimento do autom2vel, anoap2s ano, desde )digamos/ o sedã ;ord Q e o modelo de Q+>. 5mcertos casos, vestgios )como conservar a abertura parava manivela na

base do radiador anos depois de 4aver arranque autom0tico para o carro/marcaram a evolução desta marca de carro. O mesmo se pode di%er das'portin4olas( dos modelos 3uicN entre os anos de Q> e Q:, )até ovestgio&smbolo do modelo de Q:M/. 9as não se pode di%er que osmodelos anteriores se tornaram mais avançados ou mais complicados-esta foi a obra dos desen4istas e engen4eiros que produ%iram um modelonovo para cada ano sucessivo. #ão 40 nada nos dados da geologia, ou dabiologia em geral, que pudesse indicar que o procedimento do pr2prio

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riador ten4a sido essencialmente diferente. Hma ve% que um modelo, ouespécie, foi criado, então estava pronto para a produção em massa,mediante o sistema embutido de procriação e reprodução com o qual todos

os animais são equipados & sendo que cada espécie é controlada dentrodos limites mendelianos dos seus pr2prios genes especficos.

>/ O abandono moderno da teoria dar[iniana da diferenciação gradualcomo sendo o mecanismo pelo qual todas as classes e ordens de vida se

evolveram, levou < substituição dum novo tipo de evolução )a teria dosquanta/ que recebe o apoio da maioria dos cientistas de destaque dosnossos dias. 9as a evolução emergente envolve fatores de mutação oumudança tão sBbita e radical, que pode ser classificada na categoria demero credo filos2fico incapa% de ser averiguando por métodos delaborat2rio, e de explicação seguindo princpios meramente mec6nicos. #ageração de $ar[in, esperava&se confiantemente que pesquisas geol2gicase bio2gicas nas décadas subseqEentes revelariam as formas de vida que

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4averiam de preenc4er as lacunas existentes entre as v0rias ordens e filos.9as a maioria dos cientistas do século vinte desistiram completamentedesta busca.

 Austin F. larN )74e #e[ 5volution X 'A #ova 5volução( & Q, p. PQ/,por exemplo, mencionou 'a inteira falta de intermedi0rios entre osprincipais grupos de animais & como, por exemplo, entre os animais comespin4a ou vertebrados, os equinodermos, os moluscos e os antrop2ides(.

$isse maisC '1e estivermos dispostos a aceitar os fatos, teramos que crer que nunca existiram tais intermedi0rios, ou, noutras palavras, que estesgrupos principais tiveram o mesmo relacionamento mBtuo que até 4ojeconservam(. 1emel4antemente, . . 1impson indicou que cada uma dastrinta e duas ordens de mamferos apareceu subitamente na 4ist2riapaleontol2gica $eclarouC 'Os membros de cada ordem j0 têm oscaractersticos b0sicos ordinais desde seu exemplar con4ecido maisprimitivo, e em nen4um caso se con4ece uma seqEência quase contnua

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duma ordem até outra( )7ime and 9ode in 5volution & '8itmo e 9odo na5volução(, Q>>, p. +/.

larN, 1impson e seus colegas modernos se refugiaram, pois, na teoria daevolução emergente, que afirma que novas formas dram0ticas surgem aomero acaso, ou por algum tipo de resposta criativa a novos fatores que nãosuportam mais an0lise ou descrição racional. 9as como é que talexplicação )que realmente não é uma explicação mas s2 um apelo < fé/

pode ser considerada uma alternativa mais ra%o0vel do que o ato criador duma inteligência superior@ onforme a declaração de arl FenrTC 'Asuposição duma emergência abrupta fica tão longe do campo de an0lisecientfica com um apelo <s forças criadoras sobrenaturais(.

 Apesar destas consideraç"es porém )ou talve% em ignor6ncia delas/, 40muitos cristãos dedicados que estão dispostos a aceitar a teoria da

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evolução numa base testica. Isto quer di%er, professam lealdade < teoriado processo mec6nico de seleção natural )segundo a formulação de$ar[in/, ou até < mais recente teoria emergente da evolução- mas mesmo

assim insistem que a matéria não é eterna )que os não&testas têm quesupor/, mas que foi criada por $eus ex ni4ilo. Além disto, consideram que omecanismo inteiro do processo evolutivo ten4a sido planejado e controladopor $eus, e não por alguma força misteriosa que não pode ser completamente explicada pela ciência.

$eve ser explicado <s pessoas que sustentam esta posição que,4istoricamente, a teoria inteira foi elaborada para explicar odesenvolvimento da vida em princpios mec6nicos puramente naturais,sem necessitar de qualquer influência divina. $ar[in e seus colegasfi%eram os maiores esforços para derrubar o argumento pela existência de$eus, baseado na evidência de 4aver desgnio na nature%a, e exploraramtodos os exemplos concebveis de disteleologia e de falta de prop2sito que

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poderiam descobrir. 9encionaram o fato que dos mil4ares de ovosdepositados pela mãe&peixe, s2 uma porcentagem mnima sobrevive paraatingir a maturidade, e que poucas sementes cadas duma 0rvore

sobrevivem para produ%ir novas 0rvores. )Assim, convenientemente,deixava&se de mencionar o estoque de gêneros alimentcios arma%enadopara outros animais por causa desta superabund6ncia/. ;a%ia&se umesforço consistente de explicar o universo sem a existência de $eus. !or este motivo, o evolucionismo dar[iniano tomou&se a filosofia oficial dosprincipais movimentos ateus do século vinte )tais como as formas mais

puras do #a%ismo e do 1ocialismo 9arxista/. A concessão de $ar[in, deque um poder superior pudesse ter suprido a matéria&prima original e osimpulsos vitais que deram origem < evolução no princpio, nem por issodeixou de ser uma negação completa da revelação 4ebraico&cristã. =evouinevitavelmente ao resultado que os conceitos de moral e de religião que

se descobrem na raça 4umana sejam considerados a mera combinaçãofortuita de moléculas, não representando, portanto, qualquer realidadeespiritual.

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O evolucionismo, como filosofia ou cosmovisão realmente envolve umanegação aberta de realidades espirituais, assim como rejeita também aexistência dum $eus pessoal. 7odos os seus principais expoentes têm

declarado isto em termos inequvocos. O livro de 5rnst FaecNel, 74e 8iddleof t4e Hniverse X 'O 5nigma do Hniverso( )Q*Q/ adotou a tese deevolucionismo para desaprovar a religião sobrenatural, tornando&se assim,uma das maiores influências em prol do atesmo do século vinte. . .1impson declarou que uma aceitação total do evolucionismo éinconsistente com a crença de que $eus est0 ativo no universo. O pr2prio

4arles $ar[in, numa entrevista com um rep2rter dum jornal, pouco depoisda publicação de 'A Origem das 5spécies(, simplesmente deu de ombrosperante a questão moral em toda a sua totalidade. ?uando l4eperguntaram se seu livro não mostraria a cada criminoso como justificar suas atividades, $ar[in disse que a acusação era 'uma boa s0tira(, e

deixou o assunto sem resposta. =evando em conta fatores como estes,parece ser um procedimento dBbio para o cristão convicto que quer ser leal<s 5scrituras, declarar&se evolucionista, a não ser num sentido muito

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restrito & um sentido que de fato seria totalmente inaceit0vel a $ar[in e atodos os seus seguidores. !ara o cristão, não 40 alternativa a não ser recon4ecer a seleção 'natural( como sendo a seleção divina, seja de

maneira direta, seja de maneira indireta.

2.3. A Antig!idade da aça H!+ana

$esde as primeiras descobertas de f2sseis e dos artefatos do 4omem pré&4ist2rico, feitas na década de P:, a antiguidade da raça 4umana temconstitudo um problema de reconciliação com o relato de ênesis.1egundo estimativas modernas, o assim&c4amado Fomem de1[anscombe )descoberto em Kent, Inglaterra/, o !itecantropo )ac4ado emJava/, e o 1inantropo )descoberto em !equim, 4ina/,viviam em qualquer 

época entre 40 *. e :. anos. 7odos eles demonstramdiferenças marcantes do Fomo sapiens, sem dBvida, e alguns

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paleantrop2logos recon4eceram que 'as diferenças dos dentes e docr6nio... parecem ser tão marcantes como aquelas que comumente seriamconsideradas aceit0veis para justificar uma distinção genética entre o gorila

e o c4impan%é(.

?uanto ao Fomem de #eandert4al, que comumente é datado entre 40:. e . anos, o mesmo escritor declaraC 'As diferençasesqueléticas entre este e o Fomo sapiens são realmente do mesmo

montante que aqueles que se aceitam como evidência v0lida de distinç"esespecficas em outros grupos de primatas(. 5stes antrop2ides antigos nãopodem ser despre%ados como sendo meros smios na sua mentalidade,pois os ossos vêm acompan4ados por implementos de pedra, tais comopontas de flec4as, mac4ados, etc., e os remanescentes de cin%as são forteevidência pelo seu uso de jogo para co%in4ar. 5specialmente no caso dosdep2sitos de #eandert4al, parece 4aver evidência de enterrosacompan4ados por implementos como se 4ouvesse algum tipo de crença

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id lé t ) it d d t i i l t

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na vida além&morte )necessitando o uso de tais implementos & ou seusequivalentes espirituais & pelos mortos/. 1emel4antemente, foramdescobertas estatuetas grosseiras, que talve% tivessem tido finalidades.

2.3.1. A Historicidade de Adão e a :!eda

?uanto ao relacionamento entre ênesis * e ênesis , j0 foi indicadoque o emprego dos nomes divinos )5lo4im e Javé/ pode ser reconciliadoperfeitamente com a unidade de autoria. 1endo que 5lo4im )'$eus(/ era o

nome apropriado para contextos fora da Aliança, 9oisés )supondo&se quefoi ele o autor do =ivro inteiro/, pode muito bem ter empregado este nomeexclusivamente para o relato da criação no captulo , empregando o nomeJavé para a maior parte do capitulo *, ao tratar da Aliança de obrasestabelecida entre $eus e Adão.

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?uest"es têm sido levantadas quanto < seriedade de se aceitar a narrativainteira sobre Adão e 5va )e a serpente no Jardim do Uden/ como 4ist2rialiteral. 9uitos preferem consider0&la um simples mito ou f0bula )'supra&

4ist2ria(, segundo o termo neo&ortodoxo/ no qual o colapso moral do4omem se descreve através dum epis2dio fictcio escrito como ilustraçãodo mesmo. )9as, sendo que, de fato o 4omem é um ser cado, um agentemoral com um senso ntimo de culpa, o mito reflete uma verdade sublime,apesar de nunca ter acontecido um epis2dio isolado deste tipo/. #en4umaobjeção decisiva, porém, tem sido levantada contra a 4istoricidade de Adão

e 5va, em bases 4ist2ricas, cientificas ou filos2ficas. O protesto tem sidobaseado essencialmente em conceitos subjetivos de improbabilidade.

$o ponto de vista da l2gica, é praticamente impossvel aceitar a autoridadede 8omanos : )'!or um s2 4omem entrou o pecado no mundo.... !elaofensa de um, e por meio de um s2, reinou a morte.... !ela desobediênciade um s2 4omem muitos se tomaram pecadores(/ sem aceitar a inferência

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40 4 i t i d é d B i it 5 8 :

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que 40 raça 4umana inteira advém dum Bnico progenitor. 5m 8omanos :40 um contraste entre Adão e risto. 1e, portanto, risto era um indivduo4ist2rico, Adão também o era )senão, o Ap2stolo inspirado estava errado/.

1emel4antemente, !aulo aceita os detal4es de ênesis *, e os datentação e da queda em ênesis , como sendo 4ist2ria literal. 5m 7im2teo *C e > di%C '!orque primeiro foi formado Adão, depois 5va. 5

 Adão não foi iludido, mas a mul4er, sendo enganada, caiu emtransgressão(. #ão 40 nen4uma dBvida que os autores do #ovo7estamento aceitaram a 4istoricidade literal de Adão e 5va. A origem da

raça 4umana é necessariamente assunto de revelação da parte de $eus,visto que nen4um registro escrito poderia remontar a uma época anterior <invenção da escrita. U concebvel que o verdadeiro relat2rio da origem do4omem pudesse ter sido transmitido pela tradição oral )e talve% existisseesta tradição até a época de 9oisés/. 9as, fora da 8evelação, registrada

por escrito como 5scritura inspirada, não poderia 4aver qualquer certe%aquanto < variedade estonteante de lendas da origem do 4omemcon4ecidas entre as muitas diferentes culturas da terra, no sentido de

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b l l t d d i di d fi A i i t

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saber qual era o relato verdadeiro e digno de confiança. Aqui, o registroinspirado fala dum Adão e duma 5va literais, e não d0 a mnima impressãoque a narrativa seja mitol2gica na sua intenção. ertamente risto e os

 Ap2stolos receberam&na como sendo 4ist2ria verdadeira.

 Alguns escritores modernos, tais como Alan 8ic4ardson, compararam amatéria narrativa de ênesis caps. & <s par0bolas do #ovo 7estamento.'Hma par0bola é uma est2ria que pode ser ou não ser verdadeira,

literalmente falando )ninguém pergunta se literalmente 'aconteceu( oincidente do 3om 1amaritano/- mas é certo que transmite um sentido alémde si mesma. Implica em que, além das palavras da est2ria que nossosouvidos fsicos captam, 40 um sentido compreensvel somente < nossaaudição espiritual( )A. 8ic4ardson, 'ênesis I&IL( 19, Q:, p. *P/. 9asesta comparação com as par0bolas do #ovo 7estamento envolve apressuposição que o autor de ênesis tin4a a intenção de que a narrativados captulos & ten4a sido mera analogia ou comparação, para ilustrar 

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alguma verdade teol2gica sem desejar que seus leitores tivessem a

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alguma verdade teol2gica, sem desejar que seus leitores tivessem aimpressão que estes epis2dios narrados tivessem acontecido na 4ist2riareal. A introdução caracterstica <s par0bolas de Jesus eraC 'O reino de

$eus é como...(. 1empre 40 algum ensinamento da doutrina ou da éticaque est0 sendo explicada ao ouvinte, e apela&se a uma ilustração para dar clare%a ao ponto. 9as não 40 nen4uma estrutura deste tipo nas narrativase listas geneal2gicas de ênesis &. 5m nen4um trec4o se declara que aorigem do mundo ou da raça 4umana sela como algo an0logo. Hmapar0bola nunca é explicada em termos de si pr2pria- sempre envolve uma

analogia tirada de outra coisa semel4ante. Assim como nunca teria sidoescritoC 'O reino de $eus é como o reino de $eus(, assim também nãopode ter 4avido a intenção de implicar que 'A origem da raça 4umana écomo a origem da raça 4umana(, ou 'O $ilBvio universal é como o $ilBviouniversal(. Dê&se, portanto, que aqui falta o elemento parab2lico, tomando

insustent0vel a interpretação de 8ic4ardson.

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2 4 % Dil?$io

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2.4. % Dil?$io

O dilBvio sempre foi assunto de controvérsia e questionamento. Isso sedeve a muitos fatores. Alfred 9. 8e4[inNel em sua monumental obra sobreo '$ilBvio( di% com muita ra%ãoC 'Até cerca de cem anos atr0s o fato4ist2rico do $ilBvio era quase universalmente aceito, não s2 pelosmembros da igreja cat2lica e protestante, mas também pelos 4omens daciência. 1urgiu, então, a doutrina denominada uniformitarismo e, com ela, o

dar[inismo- a cat0strofe do $ilBvio não se encaixou no sistema. ;oirejeitado por motivos geol2gicos, biol2gicos e 4ist2ricos. Os livros de textodestas ciências continuam ignorando totalmente o $ilBvio, e qualquer pessoa que ainda continue seriamente defendendo a crença no $ilBviouniversal encontra oposição, despre%o e o ridculo até mesmo em muitossetores da igreja(.

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#ão obstante a tradição evangélica tem aceitado a literalidade do dilBvio e

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#ão obstante, a tradição evangélica tem aceitado a literalidade do dilBvio esuas implicaç"es ambientais e teol2gicas, mesmo em se tratando de umrelato antigo e com nBmero cientificamente insuficiente de informaç"es

para traçar um paralelo mais seguro entre a concepção atual e a narrativa4ist2rica, o que não invalida nem desmerece o conteBdo bblico.

2.4.1. Definição

=audelino ;reire di%C '1.9. =at. dil!$i!+. Inundação extraordin0ria. *.Inundação universal, de que fala a 3blia. . 5norme porção de lquidos. >.rande c4uva- forte temporal(.

'O $icion0rio 3rasileiro da =ngua !ortuguesa( defineC 'Inundaçãoextraordin0ria. *. astigo imposto por $eus aos 4omens ao tempo de #oé

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e relatado no Antigo 7estamento rande quantidade de lquidos( >

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e relatado no Antigo 7estamento. . rande quantidade de lquidos . >.4uva copiosa e torrencial.

#a 3blia, '$ilBvio( é o derramar do Ju%o de $eus sobre a impiedade4umana tão degenerada, decada e pervertida nos dias de #oé, como vemregistrado em ênesis +, M, P e Q.

2.4.2. A ;"lia 8onfir+a a -rópria ;"lia

 As provas intrnsecas da 3blia constituem argumento que ninguémconsegue refutar, a não ser os que entram no santu0rio do =ivro 1anto,com esprito pré&concebido. 5stes agem assim, ou por solidariedade com

alguém do passado que assim pensou, ou por ac4ar a posição ortodoxa na!alavra de $eus, ridcula para uma época ultra cientfica como a nossa.

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A 3blia toda confirma o $ilBvio senão vejamos os seguintes textosC 9t

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 A 3blia toda confirma o $ilBvio, senão vejamos os seguintes textosC 9t*>.P, Q- =c M.*M e *!d *.:. A 3blia toda aceita #oé, como o !atriarcado $ilBvio, como constatamos das seguintes escriturasC r >.>- Is :.Q- 5%

>.>, *- 9t *>.M- =c .+- M.*+, *M- Fb .M- !d . e *!d *.:.

2.4.3. As 8aractersticas dos -o$os -ré@Dil!$ianos

 As caractersticas dessa terrvel corrupção moral da 4umanidadeantediluviana são trêsC

/ ni$ersalidade  )n +.:, */. O pequeno estopim que o 4omemacendeu com o fogo da desobediência a $eus, ateou, alastrou e incendiou

a 4umanidade toda, exceto #oé e sua famlia, como verificamos emênesis +.P, Q. A tendência do pecado é crescer e multiplicar. Demos 4ojecomo evolui o 0lcool, o entorpecente, o tabaco, o crime, a prostituição, a

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idolatria O 1en4or Jesus refere se ao 'multiplicar da iniqEidade( )9t

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idolatria. O 1en4or Jesus refere&se ao multiplicar da iniqEidade )9t*>.*/. omo a maldade 4umana dos dias de #oé levou para o dilBvio, ade nossos dias levar0 fatalmente para o fogo )*!d .+, M/.

*/ &otalidade  )n +.:/. ada indivduo pecava e não se arrependia damaldade que cometia- continuava a pecar e envolvia outros no seu pecado.5 desse modo, todos pecaram, exceto #oé e sua famlia. #aturalmente,est0 sendo referido o pecado de obstinação contra $eus.

/ 8ontin!idade  )n +.:/. '7odo o desgnio do seu coração eracontinuamente mauR( #ão era um simples pecar irrefletido, seguido dearrependimento, não- era antes um pecar incessante, contnuo. !artia dafonte & o coração e tornou&se um estado normal no 4omem. 12 pensava

pecado, s2 sentia pecado, s2 via pecado, s2 queria pecado, s2 imaginavapecado. #ão aceitava outra coisa. 5stava tão cauteri%ado o seu coração,

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que j0 não mais ouvia a vo% dos céus nem os apelos do 1en4or $eus

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que j0 não mais ouvia a vo% dos céus, nem os apelos do 1en4or. $eusplantou uma boa semente, que germinou e cresceu e frutificou- quando,porém, foi col4er, nada 4ouve que se aproveitasse. O remédio para isto s2

podia ser destruição.

5 $eus deu cabo de toda a 4umanidade que se entregou < perversidade ede todo o coração. om o verbo 'arrepender( a 3blia expressa a triste%aprofunda do coração de $eus, diante maldade continua do 4omem que

criou para sua gl2ria.

2.4.4. % te+po da cle+Bncia de De!s

5m ênesis +C lemos que o 5sprito de $eus não agiria para sempre no4omem, pois o 4omem era carnal, e os seus dias seriam cento e vinteanos. 7emos aqui, sem dBvida alguma, um lapso de tempoC * anos. A

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que se refere@ Ao tempo de vida do 4omem sobre a terra ou ao tempo em

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que se refere@ Ao tempo de vida do 4omem sobre a terra, ou ao tempo emque $eus traria o dilBvio@ !or certo, a este Bltimo. $eus não apan4aninguém de surpresa. '$eus não tem pra%er na morte do mpio( )5% ./.

$eus viu a maldade continua do 4omem- fe%&l4e apelos para que searrependesse- não atendeu. O 1en4or anunciou o dilBvio. $eu, porém,tempo para que o 4omem abandonasse os seus maus camin4os. 5 otempo foi dilatadoC * anos. #esse interregno, $eus dava tempo ao4omem se voltar para o céu, e também para que #oé e sua famliapudessem construir a arca e tudo preparar para $eus tra%er o grande

dilBvio.

5 $eus age sempre assim, porque 'é amor(. 5m * !edro .Q lemos que

$eus é clemente. #ão retarda a sua promessa de castigo ao perverso, massendo long6nimo, d0 tempo ao 4omem para se arrepender. 5 nos * anosentre o anBncio do dilBvio e o dilBvio, quanta oportunidade o transgressor 

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teve para abandonar o seu camin4o mpio e se voltar para $eusR ada

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teve para abandonar o seu camin4o mpio e se voltar para $eusR adamartelada que #oé dava na feitura da arca, era um apelo para a vida, apure%a e a santidade. 5 o 1en4or Jesus disse 'omo foi nos dias de #oé,

assim ser0 na vinda do ;il4o do 4omem( )=c M.*+/.

2.4.. -reparati$os para o Dil?$io

'$isse $eus a #oéC 8esolvi dar cabo de toda carne, porque a terra est0c4eia da violência dos 4omensC eis que farei perecer juntamente com aterra. ;a%e uma arca de t0buas de cipreste- nela far0s compartimentos, e acalafetar0s com betume por dentro e por fora. $este modo a far0sC detre%entos cGvados ser0 o seu comprimento, de cinqEenta a largura, a alturade trinta. ;ar0s ao seu redor uma abertura de um cGvado de alto- a porta

da arca colocar0s lateralmente- far0s pavimentos na arcaC um em baixo,um segundo e um terceiro( )n +.&+/.

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O importante aqui é o comprimento do cGvado que pode variar conforme os

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O importante aqui é o comprimento do cGvado que pode variar conforme ospesquisadores de >: até + cm.

7omando&se aqui o cGvado por ,+ cm podemos calcular as dimens"es daarca de #oéC

omprimentoC cov. x ,+ P m

=arguraC : cov. x ,+ m

 AlturaC cov. x ,+ Pm

 A 0rea de um pavimentoC P m x m :,> m*

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7in4a três pavimentosC : > m* x + * m*

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7in4a três pavimentosC :.> m  x +.* m  

ada pavimento da arca com :.> m* era enorme. 5 nos três pavimentos#oé contava com uma 0rea de +.* m*. 5m cada um deles podia colocar animais segundo as suas espécies. Demos assim, que a arca era um naviocolossal e não um simples barquin4o.

2.4.,. :!ando Veio o Dil?$io=

$eterminar o tempo exato quando veio o dilBvio, não é tarefa simples.7emos, na realidade, um sem nBmero de tradiç"es sobre o dilBvio, masnen4uma delas assinala o tempo da terrvel ocorrência. !latão, no seu

imortal '7imeo e ricias( refere&se a um dilBvio ocorrido Q. anos antesde 12lon, ou seja, .: anos até nossos dias. !ela prova do carbono >descobriu&se que 40 .: anos, exatamente na época que !latão coloca

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o seu dilBvio o nvel do mar subiu repentinamente ** m 1e confirmada

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o seu dilBvio, o nvel do mar subiu repentinamente ** m. 1e confirmadatal noticia, 4averia uma ra%ão fortssima de coincidência com a tradiçãoegpcia sobre o dilBvio. 5ncontrou&se um inexplic0vel 4iato na marc4a da

cultura, que coincide também com o tempo do dilBvio egpcio. 5sse 4iatoestaria entre os perodos magdaleniense e neoltico, e isto est0 além danossa 4ist2ria. 7odavia, isso é mera 4ip2tese.

$e uma coisa, entretanto, estamos segurosC a 4umanidade antidiluviana

alcançou um grau muito elevado de cultura e de estrutura social. Isto gerouorgul4o no 4omem, e o orgul4o levou o 4omem ao pecado, terrvel etenebroso descrito em ênesis +C:. 5 o 4omem, por causa da suatecnologia, da sua ciência, esqueceu&se de $eus, entregando&se < loucurado seu obstinado coração. Outro não podia ser o castigo de $eus, outronão seria o resultado fatal, que foi o dilBvio.

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2.4.0. :!anto &e+po D!ro! o Dil?$io=

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2.4.0. :!anto &e+po D!ro! o Dil?$io=

 A 3blia omite o tempo em que veio o dilBvio, no entanto, 'quanto( durou, éclara e rica em detal4es.

'O #ovo $icion0rio da 3blia( di%C '#oé entrou na arca no décimo sétimodia do segundo mês do ano + de sua vida )M./, e a terra j0 estava seca

no vigésimo sétimo dia do segundo mês de seu ano +, pelo que, secontarmos dias para cada mês, o dilBvio ter&se&ia prolongado por Mdias. As c4uvas caram durante > dias )M.*/, e as 0guas continuaramsubindo durante mais dias )M.*>/ : dias- então as 0guasdiminuram durante M> dias )P.:/ **> dias- > dias depois foi solto ocorvo )P.+, M/ *+> dias- M dias mais tarde #oé soltou a pomba )P.P/, com

a implicação de outros M dias em P. *M dias- então soltou&anovamente M dias mais tarde )P./ *MP dias- e ainda pela terceira ve%, M

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dias mais tarde )P.*/ *P: dias- #oé removeu a cobertura da arca *Q

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dias mais tarde )P.*/ *P: dias- #oé removeu a cobertura da arca *Qdias depois )P. com M./ > dias- e a terra ficou finalmente seca :Mdias depois )P.>/ M dias no total(.

2.4.. %s %c!pantes da Arca

;oram oito pessoasC / #oé, */ A esposa de #oé- / 1em e >/ 1ua esposa-

:/ ão e +/ 1ua esposa- M/ Jafé e P/ 1ua esposa. #oé não teve nen4umneto antes e durante o dilBvio. O #ovo 7estamento confirma o nBmero deseres 4umanos que entrou para a arca )* !d .*/. 7odo o gênero 4umanofoi destrudo da face da terra, com exceção dessas oito pessoas, agora,vejamos como foi com os animaisC em ênesis +.M temos a resolução de$eusC o 1en4or resolveu dar cabo dos animais da terra, os répteis e as

aves dos céus. 5m +.M o 1en4or $eus di% que consumir0 toda carne emque 40 fGlego de vida debaixo dos céusC tudo o que 40 na terra perecer0.

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5m M.*, $eus especifica o nBmero de animais que entrariam na arcaC / de

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, eus espec ca o B e o de a a s que e a a a a ca / deanimais limpos, sete pares de cada um, mac4o e sua fêmea- */ dosanimais imundos, um par, o mac4o e sua fêmea- / das aves dos céus,

sete paresC mac4o e fêmea. 5m M.Q lemosC 5ntraram para #oé, na arca, dedois em dois, mac4o e fêmea, como $eus l4e ordenara. 4amamos aatenção do leitor para o verbo 'entraram(. #oé não precisou ir caç0&los. 5m+.* temos o sentido amploC '$as aves segundo as suas espécies, do gadosegundo as suas espécies, de todo réptil da terra segundo as suasespécies, dois de cada espécie, virão a ti, para os conservares em vida(.

'Dirão a 7i(. $eus que criou tudo, que tem todo poder, enviou a #oé naarca, animais e aves. '#esse mesmo dia entraram na arca, #oé, seus

fil4os 1em, ão e Jafé, sua mul4er e as mul4eres de seus fil4os- eles, etodos os animais segundo as suas espécies, todos os répteis que rastejamsobre a terra segundo as suas espécies, todos os p0ssaros, e tudo o que

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tem asa. $e toda carne, em que 4avia fGlego de vida, entraram de dois em

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, q g ,dois para #oé na arca- eram mac4o e fêmea os que entraram de todacarne. omo $eus l4e 4avia ordenado- e o 1en4or fec4ou a porta sobre

eles( )n M.&+/. ;ica bem claro que animais, répteis e aves, foram a#oé, na arca, no dia em que o 1en4or 7odo & poderoso os enviou.

5 $eus ordenou ainda a #oéC '=eva contigo de tudo o que se come, ajunta&o contigo- ser&te&0 para alimento, a ti e a eles( )n +.*/. A 0rea total da

arca era de +.* m*

. 5ram três os pavimentos, cada um com :.> m*

.omportavam muito bem os animais. Ainda maisC nen4um texto bblicomenciona os enxames das 0guas. 9aior abund6ncia 40 nas 0guas do quena terra. Os seres das 0guas j0 estavam nas 0guas, eram das 0guas enelas continuaram. ?ue os seres das 0guas foram preservados, fica clarode ênesis M.*C '!ereceu toda carne que se movia sobre a terra, tanto de

aves como de animais domésticos e animais selv0ticos, e de todos osenxames de criaturas que povoam a terra e todo 4omem(. 5 o verso ** de

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ênesis M confirma o anteriorC '7udo o que tin4a fGlego de vida em suas

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q gnarinas, tudo o que 4avia em terra seca, morreu(.

5 os animais, os répteis e todas as aves ficaram com #oé até baixarem as0guas do dilBvio.

2.4.. 'a &radição dos -o$os

O dilBvio, exatamente como afirma a 3blia, foi uma cat0strofe universal. 'Aprimeira evidência de sua realidade a ser notada é a das tradiç"es sobre odilBvio. A narrativa do dilBvio no ênesis não é a Bnica do gênero.7radiç"es semel4antes encontram&se em quase todas as tribos da raça

4umana. 5 o que se deveria esperar. 1e aquela terrvel cat0strofe mundial,conforme descrita pela 3blia, realmente aconteceu, a existência dastradiç"es sobre o dilBvio entre os povos primitivos extensamente afastados

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uns dos outros é exatamente o que se deveria esperar(. A suposição é que

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q p p ç qas tradiç"es sobre o dilBvio foram transmitidas de pais a fil4os, durantegeraç"es sem conta.

5ssas narrativas, é possvel, entraram a fa%er parte de algumas regrasreligiosas. As cerimGnias religiosas ligadas a tais tradiç"es conforme seencontram no 5gito, no 9éxico e algumas tribos americanas s2 podem ser aplicadas < lu% de um dilBvio universal. 5sta 4orrvel cat0strofe deixou uma

indelével impressão na mente dos 4omens, antes que se espal4assempela terra.

7ais tradiç"es foram modificadas através dos séculos e receberaminfluência dos costumes diversos de povos onde viveram. Apesar das

modificaç"es, a verdade central ficou, em quatro aspectos principaisC /Fouve uma destruição universal da raça 4umana e de todos os outros

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seres viventes por meio de 0gua- */ Hma arca ou navio, foi o meio para

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p g / ppreservar a raça 4umana- / Hma minoria foi poupada com a finalidade depreservar a raça 4umana- >/ A maldade 4umana como causa determinante

do dilBvio.

#as colet6neas das tradiç"es sobre o dilBvio, devemos notar que, os4omens que empreenderam essa elogi0vel tarefa, não estavaminteressados na verdade bblica e sim em colecionar mitos. $r. Jo4annes

8ieml di%C '5ntre todas as tradiç"es não 40 nen4uma tão generali%ada, tãodifundida sobre a terra, e tão capa% de provar o que pode resultar domesmo material de acordo com as diversas caractersticas espirituais deum povo, como a tradição do dilBvio. =ongas e meticulosas discuss"escom o $r. KuniNe convenceram&me da evidente correção de seu ponto devista de que o fato do dilBvio é admissvel porque, com base em todos os

mitos, particularmente os mitos da nature%a, 40 um fato real, mas que nos

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perodos subseqEentes o material assumiu sua forma e car0ter mtico

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p qatual(.

O nBmero de tradiç"es sobre o dilBvio, por ordem geogr0fica, sãoC a/ da!érsia *- b/ da 5uropa :- c/ da frica M- d/ da Austr0lia - e/ das

 Américas >+.

1er0 dado, a seguir, não a narrativa completa das PP vers"es do dilBvio,mas algumas apenas, para nos inteirarmos da verdade do grande fato derepercussão universal.

2.4..1. Cndios A+ericanos

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Os ndios !apagos do Ari%ona, bem como os Arapaos, os Algonquins do

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extremo nordeste do continente americano, conservam interessantestradiç"es sobre um dilBvio destruidor.

'5xistem ainda outras partes da América nas quais a tradição do dilBvio éainda mais diferente do que entre as florestas do Orinoco. Ferrera, um dos4istoriadores espan42is da América, conta que até mesmo entre os nativosbrasileiros mais b0rbaros 40 algum con4ecimento do dilBvio que foi geral-

que no !eru os vel4os ndios contavam que, muitos anos antes deexistirem os incas, todas as pessoas se afogaram num grande dilBvio,salvando&se seis pessoas, os progenitores das raças existentes, que sesalvaram numa jangada- que entre os mec4oac4ens cria&se que uma Bnicafamlia foi preservada, durante o derramamento das 0guas, numa arca,com um nBmero suficiente de animais para repovoar o novo mundo- e,

mais curioso ainda, que os antigos 4abitantes de uba costumavam contar que um vel4o 4omem, sabendo que o dilBvio viria, construiu um grande

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navio e entrou nele com sua famlia e muitos animais- e que, enfastiado

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com a continuação do dilBvio, mandou que sasse um corvo, o qualprimeiro não voltou, alimentando&se dos corpos mortos, mas que depois

voltou tra%endo um gal4o verde(.

2.4..2. %s -ersas

Os persas tin4am uma tradição que di%ia que o mundo fora corrompido por  A4rimã, o !rncipe das 7revas. ;oi necess0rio cobri&lo com um dilBvio paralavar suas impure%as. A c4uva caiu em gotas tão grandes quanto a cabeçade um boi, e o dilBvio elevou&se até a altura de um 4omem acima da terra,de modo que todas as criaturas de A4rimã foram destrudas.

2.4..3. 8aldéia

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3erosus, um sacerdote caldeu, contempor6neo de Alexandre, o rande,

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compilou uma 4ist2ria dos caldeus baseada em antigos registros etradiç"es dos caldeus, para 1eleucus #icator, seu rei. #este registro conta

a seguinte lendaC #o reinado de Lisut4ros, o décimo rei da 3abilGnia,4ouve um grande dilBvio. Antes disto, o deus Kronos apareceu ao rei numson4o e o advertiu de que no décimo quinto dia do mês $aisios, todos os4omens pereceriam através de uma enc4ente. 5le l4e disse queescrevesse uma 4ist2ria do mundo desde o começo e que a enterrasse nacidade do 1ol em 1ippara e então construsse um navio para ele, sua

famlia e seus amigos mais queridos, que colocasse provis"es dealimentos e bebidas no navio e que levasse animais selvagens e aves equadrBpedes, preparando tudo para a viagem. 5 quando Lisut4rosperguntou em que direção deveria navegar, foi informadoC & #a direção dosdeuses, & e ele foi incentivado a orar que o bem fosse concedido ao4omem. Lisut4ros obedeceu e construiu um navio de cinco est0dios decomprimento por dois de largura, cerca de três mil pés de comprimento por mil e du%entos pés de largura. 8euniu tudo o que l4e fora ordenado e

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embarcou com sua esposa, seus fil4os e amigos ntimos. 7endo c4egado o

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dilBvio e tendo diminudo, Lisut4ros soltou algumas das aves. 5stas, nãoencontrando alimento nem lugar para pousar, voltaram ao navio. Alguns

dias depois, Lisut4ros enviou&as novamente, mas retornaram novamenteao navio com os pés c4eios de lama. quando foram soltas na terceira ve%,não retornaram mais. ;oi assim que Lisut4ros ficou sabendo que a terra seencontrava < vista novamente. Abriu um buraco no teto do navio e viu quese encontrava sobre uma montan4a. A seguir desembarcou com suaesposa, fil4a e o piloto, levantou um altar e sacrificou aos deuses, e ao

mesmo tempo desapareceu com aqueles que o acompan4avam.

5nquanto isto, aqueles que permaneceram no navio, não vendo Lisut4rosretornar, desembarcaram e começaram a procur0&lo, c4amando por seunome. #unca mais viram Lisut4ros, mas ouviram uma vo% do céu

advertindo&os que fossem piedosos para com os deuses, como ele fora defato, recebendo a recompensa de sua piedade sendo levado vivo para a

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compan4ia dos deuses com sua esposa, fil4a e o piloto do navio. A vo%

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também l4es disse que retornassem < 3abilGnia e que l0, seguindo osdecretos do destino, desenterrassem os escritos de 1ippara tornando&os

con4ecidos entre os 4omens. A vo% acrescentou di%endo que a terra ondese encontravam era a Armênia. 7endo ouvido a vo%, sacrificaram aosdeuses e retornaram a pé para a 3abilGnia. $o navio de Lisut4ros, querepousou na Armênia, pedaços ainda se encontram nas montan4as da

 Armênia, e peregrinos tra%em betume que raspam de suas runas, queusam como proteção contra magia. Os compan4eiros de Lisut4ros foram

para a 3abilGnia, desenterraram os escritos depositados em 1ippara,estabeleceram numerosas cidades, construram templos e restauraram a3abilGnia(.

2.4..4. Egito

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9anet4o, que viveu cerca de *: a.. e escreveu a antiga 4ist2ria dos

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egpcios, conta que 4ouve uma cat0strofe mundial na qual alguémc4amado 7ot4 foi salvo. Antes do cataclisma, 7ot4 escreveu sobre uma laje

de pedra em lngua sagrada os princpios de todo o con4ecimento e depoisda cat0strofe tradu%iu a obra para a lngua comum. om a tradição do$ilBvio os egpcios ligaram a 4omenagem prestada aos mortos, que erafeita numa cerimGnia, na qual o sacerdote colocava a imagem de Osrisnuma arca sagrada e a lançava ao mar, a qual era observada atédesaparecer de vista. 5sta cerimGnia foi reali%ada no dia décimo sétimo de

 At4Tr, que corresponde < data apresentada na narrativa mosaica do$ilBvio.

2.4... rigia

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#a antiga cidade de Apamea na ;rigia, 4avia uma coluna na qual se

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encontrava gravada a figura de uma arca que, de acordo com a tradiçãorepousar0 exatamente naquele lugar. 5ncontrou&se também uma moeda

que tin4a um dos lados a figura de uma arca com a porta aberta e umafigura patriarcal recebendo uma ave que voltava. #o outro lado da moedaencontra&se um 4omem com sua esposa saindo da arca. #a arca encontra&se o nome '#oé(.

2.4..,. récia

Os gregos tin4am a seguinte tradiçãoC !rometeu tin4a um fil4o que reinavana ;itia e que era casado com !irra, fil4a de 5pimeteus e !andora.$esejando Yeus destruir a 4umanidade, $eucalião, avisado por !rometeu,

fe% um cofre, ou caixa, na qual colocou todas as coisas necess0rias < vidae na qual entrou com !irra. Yeus fe% cair uma grande c4uva, que inundou a

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maior parte da récia. $eucalião, sendo jogado pelo mar durante nove

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dias e nove noites, finalmente foi parar na praia de !arnasso. essando ac4uva, saiu do seu cofre e ofereceu um sacrifcio a Yeus, que mandou

Fermes l4e perguntar o que desejava. 8espondeu que desejava povoar aterra. !or ordem de Yeus, ele e sua esposa jogaram, então, pedras paratr0s. As que foram jogadas por $eucalião tornaram&se 4omens, enquantoque aquelas jogadas por !irra tornaram&se mul4eres.

2.4..0. %$dio

!oeta romano, que viveu no tempo de ésar Augusto, preservou o dilBvio,em sua famosa obra con4ecida como '9etamorp4oses(.

2.4... ilga+és

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=aTard era um diplomata inglês no Iraque, onde outrora existiram Assria e

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aldéia. Animado com as escavaç"es do francês 3otta em orsab0, nas4oras vagas do seu trabal4o, começou a escavar em lugar con4ecido como

KuiundjiN e descobriu #nive, a capital do Império Assrio. =aTard começouo seu trabal4o arqueol2gico no outono de P>Q. $escobriu, em primeirolugar, o pal0cio de Assurbanipal. 5ste famoso monarca, posto no trono por sua av2 #aNiia, reinou de ++P a +*P a.. Assurbanipal fundou uma famosabiblioteca. J0 possua um acervo consider0vel de tabuin4as de obrascelebres e mandou copiar, em todo o seu vasto império, tudo o que fosse

precioso. 9andou a 3abilGnia seu fiel servidor 1c4adunu com as seguintesordensC '#o dia em que receberes a min4a carta, toma contigo 1c4uma,seu irmão 3el&etir, Apla e os artistas de 3orsippa que con4eceres e reBneas tabuin4as, todas quantas existirem em suas casas e todas quantas4ouver no templo de 5%ida... procura e tra%&me as preciosas tabuin4as deque não 4aja transcriç"es na Assria... . Assurbanipal, que gan4ou o ttulode 'rei arque2logo(, formou uma biblioteca com mil4ares e mil4ares detabuin4as com os relatos liter0rios mui preciosos. 5 =aTard encontrou o

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nin4o dessa vasta cultura. 7endo de retirar&se para a Inglaterra, o governo

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brit6nico nomeou para substitu&lo, o caldeu cristão Farmurd 8assam.

9il4ares dessas tabuin4as foram enviadas para a Inglaterra. eorge 1mit4,nascido em P> em 4elsea, perto de =ondres, era gravador de cédulasde din4eiro. 7ornou&se um arque2logo amador e decifrou o poema deilgamés.

O poema fa%ia parte de uma coleção de * tabuin4as. opiada no séculoDI a.. por ordem de Assurbanipal. 5scrita originalmente no tempo deFamurabi )Q a../. U um poema 4er2ico. 5scrito em ac0dico. F0indcios de que o poema de ilgamés foi transcrito, pelo menos partes,para o 4itita, e para o egpcio.

2.4... 'a eologia

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 A teoria con4ecida como o FO?H5 $A1 O#FA1, de esare 5miliani,b i i l l4id lf d 9é i 9i d

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baseia&se no material col4ido no olfo do 9éxico. 9isturado com essematerial estavam carapaças de um minBsculo pl6ncton unicelular c4amado

;oraminicefero. 5stes proto%o0rios registram o grau de salinidade e atemperatura da 0gua. !or esse meio soube&se que as 0guas do olfo do9éxico receberam, num certo perodo, uma enorme massa de 0gua doceproveniente do degelo da calota polar. Isso determinou grandemente onvel dos mares.

2.4..16. 'a ArF!eologia

. =eonard SoolleT desenterrou Hr dos aldeus, pertencente <

adiantadssima civili%ação sumeriana. $escobriu, nas escavaç"es, entremaravil4osos tesouros de cultura, o cemitério real de Hr. 5m duas

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temporadas )Q*M&*P e Q*P&*Q/, uma ve% concludas as escavaç"es doité i l t b l4 d li f t di

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cemitério real, os trabal4adores limparam as ferramentas e disseram aSoolleTC 'pronto, c4egamos ao fim(. 5 SoolleT prossegue ... 5 logo aoexaminar os bordes do poço, inclinei&me a dar&l4es ra%ão- a seguir, dei&meconta de que nos encontr0vamos alto demais. #ão era concebvel que ail4a em que edificaram a primeira cidade estivesse num nvel tão elevadocomparado com o que deve ter sido o nvel do p6ntano- determineimedidas e ordenei que os oper0rios aprofundassem o poço. A argilacontinuou limpa. 5ncontramos um osso, que deve ter sido arrastado com a

argila do curso superior do rio.

 A espessura da argila atingiu a dois metros e meio. 8epentinamente, tudomudou. 7erminou a argila limpa e outra ve% nos encontramos com resduosmisturados com utenslios de pedra, fragmentos de pederneiras com que

se lavrava ferramenta e objetos de cer6mica.

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'5xatamente aqui 4ouve uma mudança not0vel. 5m lugar dos jarros quet t i d il d lt

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encontramos na parte superior da argila e das sepulturas, apareceramfragmentos dos objetos feitos e pintados < mão, caractersticos da aldeiapré&sumeriana de Hbaid- e os objetos de pederneiras, evidentemente foramfabricados aqui, eram semel4antes aos de Hbaid. Isto contribuiu tambémpara diferenciar este extrato de outros superiores, onde raramente seencontrou pederneira. #a grossa camada de argila marcava, se é que nãofoi sua causa, uma interrupção na continuidade da 4ist2ria.(

SoolleT encontrou no meio das pederneiras um tijolo de argila co%ida,diferente no taman4o e na forma de todos os encontrados nas camadassuperiores. !ertencia, sem dBvida alguma, a um perodo descon4ecido.5ra mais antigo dos que tn4amos encontrado até então. ;icoudemonstrado, então, que na época de mistura cultural, Hr não era, como

Hbaid, uma aldeia de casin4as de barro e de pal4a, mas uma cidade de

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edifcios permanentes, solidamente construdos, berço de um povoi ili d

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civili%ado.

SoolleT disse que entendeu logo que a grossa camada de argila foradepositada por uma inundação sem paralelo na 4ist2ria. #en4um rio, por grande que fosse, nem inundação pequena, podia ter deixado aquelebanco de argila. Isto marcou uma interrupção no curso da 4ist2ria local.#essa argila se esconde uma civili%ação que existiu, mas desapareceu.

5ncontramos nessa camada de argila, sem dBvida alguma, as provas dodilBvio. SoolleT mandou cavar a *M: m a noroeste de onde explorava, e l0estava o mesmo banco de argila. '5 debaixo da argila, estavampederneiras e vasos pintados dos 4abitantes pré&sumerianos. A uns cincometros abaixo de um pavimento de tijolos, que podamos determinar comcerte%a, uma data correspondente a uma época não posterior < das

sepulturas reais, deparamo&nos <s runas da cidade de Hr, que existiuantes do dilBvio(.

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2.4.16. %nde Est7 a Arca de 'oé=

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#o século passado, muito antes que 3otta, =aTard, Kold[eT ou SoolleT

pisassem no solo da 9esopot6mia, algumas expediç"es foramorgani%adas com a finalidade expressa de escalar o Ararate para encontrar a arca.

!lantada no sopé do Ararate 40 uma aldeia Armênia c4amada 3aT%it, cujos4abitantes freqEentemente se referiam < est2ria de certo pastor, que di%iater visto no Ararate, os restos de um colossal navio.

5m P o governo turco organi%ou uma expiração que escalou partes do

 Ararate e trouxe relat2rio parecendo confirmar a est2ria do pastor que, noverão, podia&se ver a carcaça de um navio.

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$r. 9ouri, dignat0rio eclesi0stico de Jerusalém e 3abilGnia, em PQ*,isitando as nascentes do 5 frates di ter isto os restos de m na io 5m

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visitando as nascentes do 5ufrates, di% ter visto os restos de um navio. 5mplena vigência da !rimeira uerra 9undial, um aviador russo, c4amado8osNo[it%Ni, di% ter visto restos de um navio. #icolas II, não perdeu tempo,sem levar em conta a guerra, enviou para o Ararate uma expedição que viua arca e a fotografou. Aconteceu, porém, que todos os documentos dessaexpedição desapareceram durante a revolução de outubro. om aocupação russa da região, nen4uma tentativa se fe% mais no sentido deaveriguar os fatos propalados.

;ernando #avarra, um espan4ol, na compan4ia de seu fil4o 8afael, fe%três viagens ao ArarateC Q:*, Q: e Q:>. $i% ter encontrado a arcatrouxe pedaços de madeira tiradas da arca, que foram submetidos a provasde laborat2rio e constatado ser verdadeira a sua versão.

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O fato real, entretanto, é que nunca foi encontrada a arca. ;oi do agrado de$eus fa%ê la desaparecer como desapareceu a Arca da Aliança do 1en4or

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$eus fa%ê&la desaparecer, como desapareceu a Arca da Aliança do 1en4or.5 não fa% falta. umpriu sua finalidade e desapareceu.

2.4.11. As iç5es do Dil?$io

#aturalmente, são infinitas as liç"es que o dilBvio nos ensina. Damospensar apenas em algumasC

/ O dilBvio nos fala da obstinação 4umana que amou mais o pecado doque a $eus.

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*/ O dilBvio nos fala da desobediência e rebelião do coração 4umano.

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/ 7odo pecado ser0 castigado.

>/ '$e $eus não se %omba, pois aquilo que o 4omem semear, istotambém ceifar0(.

:/ O dilBvio nos fala da disposição de $eus em não apan4ar o pecador desurpresa.

+/ O dilBvio nos fala que $eus galardoa o justo. #oé foi premiado.

M/ #oé foi salvo pela fé )Fb .M/.

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P/ Os anos que #oé gastou construindo a arca, foram tempos deoportunidade para o 4omem se arrepender e deixar os seus pecados

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oportunidade para o 4omem se arrepender e deixar os seus pecados.

Q/ O tempo que preceder0 a volta de Jesus ser0 semel4ante aos dias que

antecederam o dilBvio, como afirmou o 1en4or Jesus em =ucas M.*+, *M.

a/ como l0 não 4ouve preparo, aqui também não 4aver0-

b/ como l0 despre%aram a $eus, aqui ser0 o mesmo-

c/ como l0 não creram na !alavra de $eus, aqui também não crerão-

d/ como l0 se distraram, aqui est0 acontecendo o mesmo-

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e/ como l0 pereceram, aqui também perecerão.

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/ $eus não mais destruir0 este mundo com 0gua- tudo est0 reservado

para o fogo )*!d /.

2.. % longo dia de Gos!é (16.12@14)

O =ivro de Josué registra v0rios milagres, mas nen4um deles tem sidoconsiderado tão not0vel e debatvel como aquele que se vincula <prolongação em vinte e quatro 4oras do dia no qual se travou a batal4a deibeom. Hma objeção tem sido levantada de que se a terra realmentetivesse deixado de girar durante um perodo de vinte e quatro 4oras,

cat0strofes inconcebveis teriam ocorrido no planeta inteiro, afetando todasas coisas na sua superfcie. 5nquanto as pessoas que crêem naonipotência de $eus dificilmente conceberiam que $eus não poderia ter 

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evitado tais desastres, interrompendo as leis fsicas que poderiam ter causado tais danos não parece ser absolutamente necess0rio )na base do

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causado tais danos, não parece ser absolutamente necess0rio )na base dotexto 4ebraico/ entender que o planeta inteiro tivesse sofrido umainterrupção sBbita da sua rotação. O versculo declara que o sol 'não seapressou a pGr&se, quase por um dia inteiro(. As palavras 'não seapressou( parecem indicar um retardamento do movimento a tal ponto quea rotação tivesse levado >P 4oras e não *>. Apoiando esta interpretação,pesquisas revelam que iontes egpcias, c4inesas e 4indus conservamantigas narrativas dum dia prolongado. 3lacNr e FarrT 8immer relatam que

certos astrGnomos c4egaram a conclusão de que falta um dia inteiro emnossos c0lculos astronGmicos. 8immer declara que o !rofessor !icNeringdo Observat2rio de Farvard fixou este dia num perodo que coincidiria coma época de Josué- $r. 7otten de ale, igualmente, conforme 8smm, D11:Q. 8amm declara, porém, que não pode ac4ar qualquer documentaçãopara substanciar esta noticia. Outra possibilidade tem sido dedu%ida, duma

interpretação ligeiramente diferente da palavra d"m, que tem sidotradu%ida, 'detém&te(. O verbo usualmente significa 'calar&se(, 'cessar(. $r.

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5. S. 9aunders de reen[ic4, e 8obert $icN Silson de !rincetonentendem que a oração de Josué seria uma petição para que o sol

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entendem que a oração de Josué seria uma petição para que o solcessasse de espal4ar seu calor sobre suas tropas, para que pudessemlevar adiante a batal4a com condiç"es mais favor0veis. A c4uva de pedrastremendamente destrutiva que acompan4ou a batal4a d0 algum motivopara crer&se neste ponto de vista, que tem sido apoiado por 4omens deinquestion0vel ortodoxia. Apesar disto, precisa ser recon4ecido que o v. parece indicar um prolongamento do diaC 'O sol, pois, se deteve no meiodo céu )na metade do seu percurso/, e não se apressou a pGr&se, quase

um dia inteiro(.

O oment0rio 3blico do Antigo 7estamento de Keil e $elit%sc4 sugere quea prolongação sobrenatural do dia teria acontecido se, para Josué e todosos israelitas, parecesse sobrenaturalmente prolongado, a ponto de l4es

permitir concluir nele o trabal4o de dois dias. 7eria sido muito difcil paraeles medir o tempo se o pr2prio sol não tivesse se movimentado )isto é, se

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não tivesse 4avido nen4uma rotação da terra/ no ritmo normal.Acrescentam outra possibilidade de que $eus tivesse produ%ido uma

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 Acrescentam outra possibilidade, de que $eus tivesse produ%ido umaprolongação 2ptica da lu% do sol, no sentido de refraç"es especiais dosraios, tornando&a visvel depois do 4or0rio do pGr do sol.

#o #ovo oment0rio da 3blia, o )$avidson&1tibbs&Kevan/, o comentaristaFug4 J. 3lair sugere que a oração de Josué ten4a sido proferida cedo deman4ã, sendo que a lua estava no oeste e o sol no leste. A resposta veio

na forma duma c4uva de pedras que prolongou a escuridão, facilitandoassim o ataque de surpresa feito pelos israelitas. #a escuridão datempestade, portanto, a derrota do inimigo se completou. $evemos, pois,falar da 'noite comprida( de Josué, e não do 'dia comprido( de Josué. Isto,por certo, é essencialmente o mesmo ponto de vista de 9aunders e Silson7al interpretação não exige que a terra tivesse sido parada na sua rotação,

mas dificilmente se enquadra na declaração em ., sendo, portanto, devalor duvidoso.

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2.,. Gonas

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O nome Jonas )"nã4/ quer di%er 'pombo(. 5ste profeta é mencionado em

* 8eis >.*: como sendo aquele que predisse que as conquistas deJeroboão II )MQ&M:/ teriam grande alcance & profecia muito do agradodum patriota tão sério como ele era. 1ua cidade natal era ate&Fefer, natribo de Yebulom, no norte de Israel. 1eu ministério profético parece ter começado pouco antes do reinado de Jeroboão, ou pelo menos antes

deste rei bril4ante ter conseguido alguns dos seus triunfos militares maismarcantes. O tema da sua profecia )que é realmente uma biografia mais doque um discurso em forma de sermão/ é que a miseric2rdia e a compaixãode $eus se estendem até <s naç"es pagãs, na condição de searrependerem. U, portanto, obrigação dos israelitas testificar perante elasda fé verdadeira- negligenciar esta tarefa pode levar a nação, como foi o

caso do pr2prio Jonas, <s 0guas profundas da aflição e do castigo. $oponto de vista profético, a experiência de Jonas ao ser enterrado vivo no

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estGmago da baleia serve como prot2tipo do enterro e da ressurreição do1en4or Jesus )9t * >/

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1en4or Jesus )9t *.>/.

2.,.1. %"#eç5es Históricas 8ontra s!a A!tenticidade

!ara apoiar esta teoria do car0ter quase&4ist2rico, ou mesmo aleg2rico do=ivro de Jonas, levantam&se pelo menos quatro objeç"es contra acredibilidade da narrativa bblica aqui registrada. ada objeção ser0estudada aqui pela ordem, com as fraque%as especficas do argumento,devidamente indicadas.

/ 7em sido dito que era inconcebvel que um rei da Assria pudesse ter sido c4amado 'rei de #nive( apenas, por um autor 4ebraico vivendo noperodo assrio. 12 um escritor que vivia numa época bem posterior, muitodepois do desaparecimento da Assria, teria empregado tal terminologia.

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9as esta maneira de tratar o uso que Jonas fe% do ttulo 'rei de #nive(dificilmente pode ser considerada satisfat2ria #en4um autor antigo que se

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dificilmente pode ser considerada satisfat2ria. #en4um autor antigo que seten4a referido a #nive em qualquer registro que sobreviveu até n2s )emacadiano, 4ebraico, grego ou latim/ parece ter ignorado ser #nive capitaldo império assrio. 1eria uma atitude simpl2ria querer crer que um autor,vivendo no ano > a.., supusesse que o rei de #nive não fosse tambémo rei da Assria. ertamente os autores gregos, tais como Fer2doto noquinto século e Lenofonte no quarto século, con4eciam bem o impérioassrio, e Fer2doto, pelo menos, sabia que #nive era sua capital.

$evemos, portanto, procurar outra explicação deste ttulo 'rei de #nive( noterceiro captulo de Jonas. A linguagem 4ebraica bem atestada nos =ivros4ist2ricos do Antigo 7estamento oferece boas analogias para este ttulo.!or exemplo, embora seja declarado que Acabe era rei de Israel )do 8einodo #orte inteiro, portanto/, ocasionalmente é c4amado 'rei de 1amaria( )8eis *./, sendo que 1amaria era a capital do reino. $a mesma forma,

3em&Fadade era bem con4ecido como rei da 1ria, para o autor dasrGnicas )Aram/, mas nem por isso deixou de c4am0&lo 'rei de $amasco(

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em certas ocasi"es )* r *>.*/. 9ais uma ve%, o nome da cidade capitalfoi empregado no ttulo real A expressão de Jonas 'rei de #nive( é uma

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foi empregado no ttulo real. A expressão de Jonas, rei de #nive é umamaneira paralela de se escrever, conforme os exemplos supra.

*/ Insiste&se, também, que #nive é descrita com o verbo no passado)4ãTeta4 & 'era(/, em .. Isto indicaria, decerto, que a cidade não existiamais- senão, o autor teria dito, '5 #nive estava sendo )ti4Te4/ uma cidadegrande(. 8econ4ece&se que o autor poderia ter mencionado o taman4o da

cidade com o verbo no imperfeito )ti4Te4/ se quisesse- mas evidentementeseu prop2sito especial naquela altura da narrativa era enfati%ar o fato que#nive j0 se tin4a transformado numa cidade de grandes proporç"es )eprovavelmente estava maior ainda na data da composição do =ivro, ouseja, em M+ a../ A Bnica maneira de se exprimir este pensamento 'vieraa ser(, era por meio do tempo perfeito, 4ãTeta4.

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/ O taman4o enorme atribudo a #nive seria obviamente um elementofabuloso na narrativa. O autor declara que levou três dias para atravessar a

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fabuloso na narrativa. O autor declara que levou três dias para atravessar acidade, por causa das suas vastas dimens"es )., >/. 9as deve ser notado que o texto não di% realmente que Jonas levou três dias a percorrer #nive sem parar. 12 declara que levou três dias ao passar por ela na suamissão de pregador. !regar nas esquinas das ruas exige uma parada decerto tempo em cada lugar onde se prega a mensagem. 7rês diasrealmente não seriam um perodo longo demais para completar esta tarefanuma cidade que pode ter contido até +. 4abitantes )a julgar pelo

nBmero de *. crianças sugerido em Jonas >./ no oitavo século. Acrescenta&se a população dos subBrbios, que naturalmente pode ter sidoconsider0vel. A dist6ncia toda através do distrito administrativo de #niveera de : a Nm@ !elo contexto, é justo supor&se que a frase 'camin4odum dia( )ma4alaN T"m e4ãd/ se referisse <quela parte da metr2pole queconseguiu cobrir enquanto fa%ia uma pausa para pregar em cada ponto

vantajoso donde poderia atrair a atenção do povo.

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>/ $eclara&se ser inconcebvel que qualquer cidade pagã como #nivepudesse ter&se arrependido tão rapidamente e de maneira tão geral em

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pudesse ter se arrependido tão rapidamente e de maneira tão geral emresposta < exortação dum estrangeiro descon4ecido vindo dum paspequeno e distante. O decreto do rei de que todos os 4abitantes devessemvestir&se de pano de saco, vestindo até os animais com os smbolos deluto, seria nada menos do que absurdo. Isto, também, deve ser considerado como elemento de f0bula. !recisa ser recon4ecido, porém,que tal resposta da parte duma população pagã era nada menos do quemilagre, mas a narrativa explica com clare%a que a vontade e o poder do

$eus onipotente estavam por tr0s de todo o acontecimento. #ão teria4avido muita ra%ão de ser, a insistência de $eus que Jonas fosse a #nivese 5le mesmo não estivesse disposto a tornar efica% a pregação doprofeta. ?uem pode definir limites ao poder do 5sprito 1anto emconvencer pessoas quando 1ua verdade est0 sendo pregada@ 1e osninivitas tivessem ficado apreensivos com uma destruição geral que

envolveria a cidade inteira, inclusive os animais domésticos, e não somente

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os 4abitantes 4umanos, não seria mais apropriado, do ponto de vista deles,revestir os pr2prios animais com tais smbolos de contrição@

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revestir os pr2prios animais com tais smbolos de contrição@

 Além de tais consideraç"es te2ricas, 40 também algumas evidências4ist2ricas que durante o ministério de Jonas, 4avia épocas durante asquais teria ele ac4ado uma atmosfera muito favor0vel <s suas mensagensmonotesticas. U prov0vel que o rei de #nive e de Assria naquela épocafosse Adade&#irari III )P&MP a../. U sabido que este rei confinou sua

adoração ao deus #ebo exclusivamente, tendo avançado mais na direçãoda monolatria do que quaisquer outro ocupante do trono da Assina. 5msegundo lugar, 1teinmueller )11, Dol. II, p. *PQ/ sugeriu que se Jonastivesse c4egado em #nive um pouco mais tarde, durante o reinado de

 Assurdã III )MM&M:>/, teria ac4ado a população psicologicamente dispostaa aguardar uma cat0strofe total, porque uma praga severa sobreveio <

cidade em M+:, e tin4a 4avido um eclipse total do sol em : de jun4o deM+. 1eguiu&se outra praga em M:Q.

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2.,.2. Arg!+entos ingsticos

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 As pessoas que ap2iam uma data p2s&exlica para Jonas, apelam

normalmente para um sortimento de alegados aramasmos que ocorremem v0rios pontos no texto.

/ 5m .: ocorre a palavra sep4ina4, 'navio(, ao invés da palavra4ebraica mais comum oniTTa4. 1ep4ina4 é comum em aramaico, mas na

3blia 4ebraica, s2 ocorre aqui. 9esmo assim, é obviamente umaderivação da rai% 4ebraica sãp4an, 'cobrir(, que ocorre freqEentemente no

 Antigo 7estamento, e também nas inscriç"es fencias )sem, porém, ocorrer como verbo nas inscriç"es e outros documentos em aramaico/. !odemosconcluir que esta expressão originalmente significava um navio coberto, ou

equipado com um convés, e que a lngua aramaica pode ter emprestado apalavra da lngua cananita.

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*/ 5m Jonas .+ surge o verbo ãs4at )na forma do 4itpael/ que significa'lembrar&se(. #a lngua aramaica, este verbo ocorre em textos tão antigos

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g , gcomo os !apiros de 5lefantina. Hm substantivo relacionado com este verboocorre em antares :.> com o significado de 'artefato(- ãs4t"t )ou talve%o singular, as4tut/ ocorre em J2 *.: como 'pensamento, opinião(. Overbo, portanto, não ocorre nem em siraco ou em aramaico cujo sentido seemprega em Jonas, isto éC 'lembrar&se(.

/ A partcula relativa s4e )'quem, qual(/ aparece na sua forma simplesem Jonas >., e aparece em duas palavras compostas, em .M bes4ellemi)'por causa de quem(/ e bes4elli )'por causa de mim(/ em .*.5stritamente falando, isto dificilmente pode ser considerado comoaramasmo, visto que s4e não é uma palavra aramaica- apesar disto, no4ebraico de épocas posteriores, veio a ser empregado de maneira

semel4ante < partcula aramaica di. !orém, segundo o que este autor sabe, a partcula di nunca ocorre no aramaico da era pré&cristã depois da

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preposição be, significando 'por causa de(. $e outro lado, s4e ocorre j0 notempo dos ju%es no c6ntico de $ébora )J% :.M/, o qual de modo

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p j ) /, qinteressante foi composto por um nativo da aliléia do norte )como Jonasera/. $eve&se notar também que s4e ocorre freqEentemente nas inscriç"esfencias )juntamente com a forma mais comum &s4/ e 40 uma boapossibilidade de que os marin4eiros do navio que levou Jonas fossem deorigem fencia- 40, portanto, toda probabilidade que esta partcula tivesseocorrido na sua conversação.

F0 outros alegados aramasmos que dependem de provas ainda maistênues. !or exemplo, o verbo 4etil, 'jogar( )Jonas .:, */, ocorre em J2,1almos, !rovérbios, Jeremias e 5%equiel, não podendo, portanto, ser considerado uma prova de autoria de data avançada. ?uanto a qera4)'pregação(/, este substantivo é formado duma rai% que pertence tanto ao

4ebraico como ao aramaico, apesar do substantivo ocorrer s2 na 3blia4ebraica. 9ais uma palavra merece coment0rio especialC taam, que

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significa 'edito, decreto(. A palavra é comum no 4ebraico, com o significadode 'gosto( ou 'compreensão(, mas s2 ocorre aqui no sentido

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g p qgovernamental )Jonas .M/. 8elaciona&se, portanto, de maneira 2bvia, <palavra assria temu, que tem o mesmo significado, e Jonas talve% a ten4aempregado como uma reminiscência da mesmssima palavra empregadano texto do decreto do rei de #nive. )Assim também se emprega em5sdras +.>, uma passagem aramaica que cita um decreto do rei da!érsia/.

7endo em vista as vigorosas objeç"es dos racionalistas < 4istoricidade deJonas, seria apropriado fa%er aqui alguma. 8eferência <s declaraç"es do1en4or Jesus, registradas no 5vangel4o. 1egundo 9ateus *.>, >,risto 1e referiu a dois eventos mais abertamente rejeitados pela criticamoderna como sendo f0bulasC a preservação de Jonas no estGmago dogrande peixe, e a efic0cia da sua pregação ao levar os ninivitas ao

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arrependimento. 5m 9ateus *.>, risto di%C '!orque assim como esteveJonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o ;il4o do

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g p4omem estar0 três dias e três noites no coração da terra(. 1e a 4ist2ria deJonas tivesse sido mera ficção, então, o sepultamento de risto na 1exta&;eira 1anta, até a 8essurreição no $omingo de !0scoa, também seriaficção- não 4avendo portanto qualquer base para a comparaçãoC )'assimcomo ... assim(/. 5ste é especialmente o caso quando se trata de tipo eanttipo. 5m todas as outras inst6ncias, ao referir&se nas 5scrituras sobrealgum acontecimento tpico do Antigo 7estamento )por exemplo, João .>-

orntios .&/, trata&se sempre dum epis2dio 4ist2rico. #ão 40qualquer evidência objetiva que Jesus de #a%aré tivesse considerado estaexperiência de Jonas como não sendo um fato 4ist2rico.

=emos, em seguida, em 9ateus *.>C '#inivitas se levantarão no ju%o

com esta geração, e a condenarão- porque se arrependeram com apregação de Jonas. 5 eis aqui est0 quem é maior do que Jonas(. #ada

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poderia ser mais claro do que o fato de que risto estava repreendendo1eus contempor6neos pela sua falta de fé, ao demonstrar que nem sequer 

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estavam < altura dos pagãos na antiga cidade de #nive, que nem tin4am3blia. 9as se, como fato 4ist2rico, nunca 4ouve aquele arrependimentodos ninivitas ao aceitarem a pregação de Jonas, então, a declaração deristo é falsa, e 1ua repreensão sem fundamento.