132
8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 1/132 ANO V lOO FES EL

Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 1/132

ANO V

l O O F E S

EL

Page 2: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 2/132

T I E M P O i

IIIWilillJ

-

:

  ,/fl

E i

..

\

v r i IW

*T*

v

;

•Srf

 1

A w

 ;

 W

^ • •

a .

i

/ ? $

\*á

f

r * >

. 'y-

* 'Vf«

*

Vil-V-

/Kl

fH *

4 *» '

civ  - fxrr -

-

T> a

*• , ' ^ ?

*•

 4

 1

 4%

 14'* ,

 s

 •

9\

- \

/¿*V7

  z . ¿ i »v\ \ l

r •  t í j S  •*>)'

\ • * * , y

: / f e *

r

< '

v * .

|S

V . < Al

y

• / 7 V

Borges:

Entre tigres

 y

  rosas

fe?

/

Ricardo

Lorenzo

Sanz

\

1

Borges: Unos ojos

sin luz, que

  sólo

pueden leer

  en l as

bibliotecas

  de los

sueños...

• 1

Page 3: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 3/132

Escaneo original: http://www.tiempodehistoriadigital.com/

Digitalización final  en .pdf: http://thedoctorwhol967.blogspot.com.ar/

A Ñ O V

0

NUM. 5 2

MARZO  1979

1 00  PESETAS

T I M P O d e• K - . . -«<- • • . A

PORTADA:  El 5 de  marzo  d e 1 9 3 9 c a e e l

te lón sobre  e l  último acto  de la  Guerra Civil

e s p a ñ o l a .

  El

  test imonio

  d e

 Artemio Precios o

rea lza  la  e v o c a c i ó n  d e l  «último día»  de la

República.

  (En la

  fotografía ,

  e l

  crucero

  « M i -

gue l  d e  Cervantes»  a s u  l legada  a  Bizerta).

Fragmento

  d e l

  cuadro

  d e

  Antoni Tápies

« Ho me n a t g e  a  Federico García Lorca»

S

  (1951).

L O S

  CERDOS

  DE L

 COMANDANTE:

  L a

  dolo-

rosa experiencia vivida  a  t ravés  d e u n  itine-

rario

  d e

  horrores: Mauthausen, Bergen-

Be l sen , Buchenwald . . .  P o r l o s  pris ioneros

r e p u b l i c a n o s e s p a ñ o l e s  d e l o s  nazis, reco-

g ida  p o r  Pons Prades  y  Mariano Constante

e n u n  libro alucinante, supone  u n a  reflexión,

a ma r g a

  y

  lúcida, sobre

  e l

  des t ino

  d e u n a

minoría

  d e

  compatr io tas

  q u e , d e

  a lguna

manera, representó  lo  mejor  d e  España ,  s u

honor

  y su

  heroísmo, durante

  la II

 Guerra

Mundial.

©

  TIEMPO

  DE

  HISTORIA

  1 9 7 9 .

Prohibida la reproducción d e textos,

fotografías  o  dibujos,  ni aun  citando

s u  procedencia.

TIEMPO  D E  HISTORIA  no  devol-

verá  lo s  originales  que no  solicite

previamente,  y  tampoco mantendrá

correspondencia sobre  lo s mismos.

P á g s .

E L F I N A L D E L A R E P U B L I C A : S U B L E V A C I O N E N

C A R T A G E N A ,

  p o r

  P e d r o C o s t a M o r a t a

  4 - 1 5

F E D E R I C A M O N T S E N Y : C U L T U R A

  Y

  A N A R Q U I A ,

p o r M a r í a R u i p é r e z 1 6 - 3 1  

« L O S C E R D O S

  D E L

  C O M A N D A N T E » :

  L A

  T R A G E D I A

D E

  M I L L A R E S

  D E

  E S P A Ñ O L E S B A J O

  E L

  N A Z I S M O ,

p o r   E d u a r d o   d e   G u z m á n 3 2 - 3 7

J E A N C A S S O U : T O D A L A V I D A C O N U N A E S P A Ñ A

A C U E S T A S , p o r R a m ó n C h a o 3 8 - 4 3

L O S

  S A L O N E S

  D E L A S

  « D A M A S I L U S T R A D A S »

M A D R I L E Ñ A S

  E N E L

  S I G L O X V I I I ,

  p o r

  P a l o m a

F e r n á n d e z - Q u i n t a n i l l a 4 4 - 5 3

P O E S I A

  E N

  G U E R R A

  Y

  G U E R R A S

  D E L A

  P O E S I A ,

p o r E d u a r d o H a r o I b á r s 5 4 - 5 9

B O R G E S : E N T R E T I G R E S

  Y

  R O S A S ,

  p o r

  R i c a r d o

L o r e n z o S á n z

  .*

  6 0 - 7 3

E S P A Ñ A   1 9 4 9 :  S e l e c c i ó n   d e   t e x t o s   y   g r á f i c o s   p o r

F e r n a n d o L a r a y D i e g o G a l á n 7 4 - 8 7

C I N E : « H a r í a n C o u n t y U S A » ; « D e u t s c h i a n d

  i m

h e r b s t » , u n a r e f l e x i ó n s o b r e e l t e r r o r i s m o ; L a

h o m o s e x u a l i d a d c o m o p r o b l e m a s o c i o - p o l í t i c o

e n e l c i n e e s p a ñ o l d e l p o s t f r a n q u i s m o 8 8 - 9 5

E N T R E V I S T A C O N F E R N A N D O S A N C H E Z D R A G O :

U N A H I S T O R I A M A G I C A D E E S P A Ñ A , p o r A l f o n s o

G o n z á l e z - C a l e r o 9 6 - 1 0 2

L I B R O S :   E l  E s t a d o c o m o p a r á s i t o ;   E l  L i b e r a l i s m o

e s p a ñ o l e n l a p i c o t a ; L a H i s t o r i a i n f o r m a l d e

E s p a ñ a ; N i c a r a g u a ; A p o g e o

  y

  c r i s i s

  d e l

  « m o d e l o »

p e r u a n o 1 0 3 - 1 0 7

I N D I C E D E « T I E M P O D E H I S T O R I A » N U M E -

R O S 2 6 A L 5 0 ) . R e a l i z a d o p o r F e r n a n d o

T a f a l l a C a r t a g e n a 1 0 9 - 1 3 0

DIRECTOR:

  EDUARDO HARO TECGLEN,

  SECRETARIO

  D E

  EDITORIAL:

  G U I L L E R M O M O R E N O  D E  G U E R R A :

  CONFECCION:

ANGEL TROMPETA. EDITA:   P R E N S A P E R I O D I C A,

  S . A .

  REDACCION, ADMINISTRACION

  Y

  DISTRIBUCION: Plaza

 d e l

 Conde

d e l

  Valle

  de

  Súchil,

  2 0.

  Teléfono

  447 27 00 .

  MADRID-15. Cables: Prensaper.   PUBLICIDAD:  REGIE PRENSA. Vicente Gaceo,

  23.

Teléfonos

 73 3 40 44 y 733 21 69 .

 MADRlD-29

 y

 Paseo

  de

 Gracia.

  101.

 Teléfono

  2 1 8

  7846. BARCELONA-11.   DISTRIBUCION: Marco

Ibérica. Disiribución  de  Ediciones.  S. A.  Carretera  d e  Irún,  K m .  13,350. MADRID-34.  IMPRIME: Editonal Gráficas Torroba. Polígono

Industrial Cobo Calleja. Fuenlabrada (Madrid), Depósito Legal: M.36.133-1974.  S U S C R I P C I O N E S :  Ver  página  108.

Page 4: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 4/132

E l

  final

  de la

  República:

Sublevación

 e n

Pedro Costa Morata

JRO

  capítulo esperpéntico», dice Manuel Martínez. Pastor,

  el

primer historiador  de los  hechos  en  torno  al 5 de  marzo  en

Cartagena; otro reflejo  de la  «turbia, confusa  y motinera» histo-

ria de la ciudad;  un  acontecimiento,  ni el primero  ni el último, ribeteado

aparatosamente  de ese particularismo crónico  de la antigua, estratégica,

luminosa, ardientemente mediterránea Cartagena.  En  general,  los  histo-

riadores

  de la

  guerra civil

  en

  España dedican breves líneas

  al

 episodio.

Solamente Martínez Pastor, cartagenero lúcido  y  equilibrado,  y  Luis

Romero, novelista histórico meritorio,  han  atacado meticulosamente  el

tema.  El  trabajo  del primero, «Cinco  de  marzo  de 1939.  Cartagena»  (1),

es una  búsqueda minuciosa  de  todos  los  testimonios  de primera mano;

era 1968 y

  muchos

  de los

 protagonistas vivían, aunque

  no

  todos habla-

ban lo  suficiente.  La  obra  de  Romero, «Desastre  en  Cartagena»  (2),

recoge  el  libro anterior  y  abundante material literario  y  testimonial para

dar una  descripción, sólo técnicamente novelada,  del  máximo interés.

Pedro Costa Morata

  ha  entrevistado  a uno de los  protagonistas  de las

jornadas cartageneras,  el entonces mayor  de milicias

  Artemio Precioso,

que

  mandó

  la 206

  Brigada Mixta

  del

  Ejército

  de la

  República

  con la

misión, cumplida  en  breve pero denso espacio  de  tiempo,  de sofocar  la

rebelión  y  mantener Cartagena junto  al  Gobierno legal.

(I )  Edición  de l autor. Plaza  de Juan  XX /  /¡.Cartagena,  1969.  § E l K fe | ^

12 )  Editorial Ariel. Barcelona,  W7¡.  : fe I* I | f

as 11 de la

  noche

  d e l

  sábado

  4 d e m a r -

zo de 1939, la

  mayoría

  de l os

 jefe s milita-

res de la

  base

  y

  guarnición

  de

  Cartagena

  se

declaran opuestos  al  Gobierno  de l  doctor  N e-

grín  e  inician  la  toma  d e l  control  d e  todas  las

unidades

  e

  instalaciones. Encabezan

  la

 suble-

vación Fernando Oliva, jefe  d e  Estado Mayor

de la

  base, Gerardo Armentia

  y

  Arturo Espa,

jefe y se gundo jefe d e l  regimiento  d e a rtillería

d e

  costa; Norberto Morell, jefe

  de l

  Arsenal;

Vicente Ramírez, jefe  d e  Estado Mayor  Mi x-

to. . .

  Previamente,

  h a n

  intentado

  q u e e l

  gene-

ra l de Ingeniero s Carlos Beraal, jefe de la Base,

encabece  la sublevación;  al no tener resulta do,

Vicente Ramírez toma  el  mando,  a l a  espera

d e  encontrar alguien  m á s  cualificado,  d e m a -

y o r

  graduación

  o de

  prestigio.

  El

  sargento

  C a-

lixto Molina hace

  d e

 enlace entr e

  lo s

 mil i t ares

y los civiles (falangistas, fran quis tas  o  ambas

cosas

  a la vez y

  revueltas), trabajo

  q u e

  tiene

Page 5: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 5/132

Artemio Precioso. (Foto

  d e

  Ramón Rodríguez) .

encomendado desde semanas antes, desde

 q u e

muchos «desilusionados»

  y

  muchos «realis-

tas»  van  socavando  el  espíritu  d e  resistencia

con la

  argumentación

  d e q u e h ay q u e

  acabar

pronto  con la  guerra fratricida.  L as  figuras

m á s destacadas,  d e entre  lo s civiles, so n  Anto-

n io

  Bermejo, médico odontólogo; Antonio

Ramos Carratalá, director  de la  Caja  de Aho-

rros; José Sánchez Rosique, e t c . Todos ellos  se

encuentran,

  en el

  momento

  de la

  rebelión,

  en

la

 cárcel local,

 a

 donde

  h an id o a

 parar

  u n a v ez

conocidas

  s u s

  actividades antirrepublicanas.

La

  flota republicana, fondeada

  en el

  puerto,

está

 a l

 mando

  d el

 almirante habilitado Miguel

Buiza,

  y

  conserva

  u n a

  parte

  m u y

  importante

de las

 unidades navales

  co n q u e se

 contaba

  a l

principio

 de la

 gue rr a. Pero Buiza hace ti emp o

q u e  piensa  e n  desentenderse  de la  guerra  y

sigue

  c o n

  atención

  lo s

  movimientos

  de los ca-

sadistas  y  anti-Negrín.  El d ía 27 de  febrero, e l

5

Page 6: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 6/132

Antonio Bermejo Sandoval, principal cabecilla civil  de la  sub leva-

ción.

jefe

 d e

  Gobierno había citado

  en la

 base aérea

d e Lo s

  Llanos

  a

  todos

  los

  jefes militares para

conocer  su  opinión sobre  la  evolución  de la

guerra; asistía Buiza

  y ,

 desde entonces,

  no ha

dejado

  d e

  estar pendiente

  de la

  actitud

  de los

militares partidarios

  d e

 finalizar

 l a

 guerra.

 D e

hecho,  el dí a 2 de marzo,  el Almirante reunió  a

lo s jefes de los buques  a su  mando  y les puso  a l

corriente

 d e lo qu e se

 gestaba.

  « N o

 habría otro

Cavite», parecía

  ser la

  consigna entre gran

parte

  de la

 oficialidad

 y la

  marine ría. Buiza

  se

consideró libre  d e  actuar  « e n  conciencia»

cuando, desde

  la

  Agrupación

  d e

  Ejércitos,

  le

informaron q u e el movim iento anti-Negrín  n o

cuajaba.

E l  detonante inmediato  de la  sublevación  s u r -

g ió

  cuando Negrín,

  q u e

  estaba perfectamente

al

  corriente

  de lo que se

 entretejía

  e n

  Cartage-

n a ,

 nombró para sustituir

  a l

 general Bernal

  a l

teniente coronel Francisco Galán, comunista,

a

  quien

  se le

  ordenó tomara posesión inme-

dia ta

  de su

 destino,

  con la

 avuda

  de la 206 Br i -

gada,  m u y  curtida  en el  combate,  q u e m a n -

daba Artemio Precioso.

  El

  nombramiento

  fu e

considerado como  u n  «golpe comunista»  y

como gesto inamistoso.  Los  militares intri-

gantes decidieron

  n o

  aceptar

  a

  Galán,

  y

6

Antonio Ramos Carratalá, director, entonces,  de la  Caja  d e A h o -

rros. Todavía

  h o y , e l

  Aula

  d e

  Cultura

  d e l a

  Caja

  d e

  Ahorros

  d e

Alicante

  y

  Murcia lleva

  s u

  nombre.

  El

 actual director ge ne ra l

  d e

  esta

Caja, Francisco Oliver Narbona,  y a  figuraba entre  l o s  conspirado-

r e s .

cuando

  1

 legó

 a

 Cartagena

  f u e

 detenido.

 La evo-

lución

  de los

  acontecimientos

  en la

  ciudad,

q u e  cayó prácticamente entera  e n  manos  de

lo s

  insurrectos,

  y las

  instrucciones insistentes

d el

  mismo Negrín,

  en el

  sentido

  d e

  evitar

cuanta sangre

  s e

 pudiese, hicieron

  q u e

  Galán

negociara  y  aceptara dimitir,  a su vez,  mien-

tras Precioso iniciaba s u te naza sobre  los cuar-

teles  y  baterías sublevadas.

Al

  mediodía

  del 5 de

  marzo,

  la s

  dudas

  se

disiparon sobre  la  Flota  y  Buiza ordenó  la sa-

lida  de la  rada. Galán  iba a bordo, después  d e

u n

  forcejeo dramático entre Bruno Alonso,

comisario socialista-de  la  Flota,  y los  oficiales

q u e

  retenían

  a

 Galán. Tras

  u n a

  última vacila-

ción  e n  alta  mar , l o s  buques republicanos  s e

internaron  e n  aguas  de Africa, yendo  a  parar,

p o r

 instrucción

  de las

 autoridades francesas,

 a

la base  de Bizerta.  Los sublevados recurrieron

a l

  general retirado Rafael Barrionuevo como

jefe

  de la

  insurrección,

  y

  éste inició desde

  el

primer momento  u n  diálogo radiotelegráfico

ininterrumpido

  con e l

  Cuartel General

  d e

Franco  en  Burgos, hasta caer  e n  manos  de la

2 0 6

  Brigada. Gerardo Armentia, republicano

d e

  convicción, comprobó pronto cómo

  la re-

vuelta

  n o e ra

  simplemente «pacifista», sino

Page 7: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 7/132

General retirado Rafael Barrlonuevo,

  q u e

  a s u mi ó

  e l

  ma n d o

  d e 4 a

rebe l lón

  y s e

  puso Inmediatamente

  e n

  c o n t a c t o

  y a l a s

  ó r d e n e s

  d e

Franco.

Arturo Espa

f

  teniente coronel  y  segundo Jefe  d e l  Regimiento  d e

Artillería

  d e

  Cos ta número

  3 . F u e e l

  militar

  m á s

  d e s t a c a d o

  e n l a

lucha contra

  l a s

  t ropas l ea le s ,

  a l

  ma n d o

  d e l a s

  ba ter ías

  d e

  c o s t a

q u e s e  enmarcaba  en u n  ámbito netamente

nacionalista

  y

  franquista. Después

  d e

  saber

q u e  muchos  de los que la  habían empujado

resultaban franquistas, acusó claramente  la

decepción  y murió enfrentándose  con los p r i -

meros combatientes

 de la 206

  Brigada

  q u e e n -

t ra ron  en el  Parque  d e  Artillería.  C on  esta  ex-

cepción, ninguno  de los otros jefes militares  o

d e lo s  cabecillas civiles acabó malamente.

D el

  lado nacionalista, pronto

  se

  organizó

  u n a

operación  d e  desembarco,  co n l a s  noticias  ex-

cesivamente optimistas

  q u e

  recibían

  de Ba-

rrionuevo. Según  se acercaban  lo s buques  n a -

cionalistas  a l a s aguas  d e  Cartagena, para  d e-

sembarcar  en la  ensenada próxima  d e  Port-

m a n o , s i se

 terciaba, entr ar

  en la

 ciudad desde

los

 propios muelles interiores,

  l a s

 baterías

  q u e

llenan  la s altura s circund antes iban pasan do  a

control

  de las

  fuerzas republi canas.

  El

  «Cana-

rias»

  n o o só

  acercarse demasiado, pero

  el

mercante «Castillo  d e  Olite»,  q u e  actuó  in -

comprensiblemente,  f u e echado  a  pique,  p r o -

duciéndose

  u n a

 verdadera mort and ad.

  E n

  tres

días escasos Cartagena volvió  a  poder  de la

República, cuando

  y a

 nada podía modificar

 el

curso  de la  guerra.  L á  transición  a la paz, sin

embargo,  e ra y a  bas tante  m á s  difícil.

PREGUNTAS  Y  RESPUESTAS

TH.—¿Qué sentido tenía

  la

  acción militar

  d e

la 206

  Brigada?

AP.—Aunque  la orden  q u e  recibí  e n  Buñol  in -

dicaba solamente

  q u e l a

  Brigada debía

  p o -

nerse

  a las

 órdenes

  d e l

 jefe

  de la

 base naval

  d e

Cartagena, creo  q u e  quien  dio la  orden  p r e -

tendía  q u e l a  presencia  o  intervención,  de la

Brigada impidiera  la  sublevación  y la  deser-

ción  de la  flota republicana, conservando  el

puerto  e n  poder  de las  fuerzas leales  al go-

bierno legal,  e s  decir,  a l  gobierno Negrín.

—¿Por

  q u é n o se

  lograron todos estos

  o b -

jetivos?

—Porque  la  orden  d e  desplazamiento  se d io

co n  evidente retraso,  l o q u e  sería conse-

cuencia  de la  indecisión  y vacilaciones  d e Ne-

grín. Cuando  la B riga da llegó a los alrededores

d e  Cartagena,  en la  mañana  d e l d í a 5 d e mar -

zo, la  guarnición estaba  y a  sublevada.  Ad e-

m á s ,

 creo

  q u e el

 coronel Galán,

  q u e

 había sido

nombrado

  el día 3 de

  marzo nuevo jefe

  de la

base naval, cometió  la  imprudencia  d e m e -

7

Page 8: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 8/132

Juan Negrín, pres ide nte

d e l

  Co n s e j o

  d e

  Ministros,

char lando  c o n e l  coronel

Cordón. Negrín

  f u e

d e p u e s t o

  por la

 Junta

  d e

C a s a d o  en la n o c h e  d e l

5 a l 6 de   marzo,  e n  plena

sublevac ión car tagenera .

terse  en la  boca  del  lobo antes  de que la Bri -

gada llegara

  a

  Cartagena.

—¿Cuándo  y  quién  dio la  orden  d e  desplaza-

miento  a tu  Brigada?

— L a  orden  m e  llegó  en la  tarde  del 3 de

marzo transmitida  po r e l  Estado Mayor  del

Grupo  d e  Ejércitos  de la  zona Centro-Sur.

Años  m á s  tarde,  en  Praga,  el  general Cordón

m e

  dijo

  que fue é l

  quien decidió

  su

  desplaza-

miento.

— L a

  sublevación

  d e

  Cartagena aparece

  m u y

relacionada  con la de l  coronel Casado. ¿Qué

opinas  d e l  golpe  d e  Casado  y de la  actuación

de su  llamado Consejo Nacional  d e  Defensa?

—Independientemente

  de las

  intenciones

d e  Casado, Besteiro, Cipriano Mera  y  demás

golpistas,  lo s  resultados  de s u  sublevación

fueron catastróficos. Ellos  son los principales

responsables  del  trágico final  q u e  tuvo  la gue-

r r a  para  lo s  republicanos.  L as  fobias  son

siempre funestas,  y su  fobia anticomunista

debió nublarles  el  juicio.

—¿Crees  que l a  zona republicana tenía  aún

posibilidades militares  a principios  d e  marzo

d e

  1939?

—Perdida

  la

  batalla

  d e

  Cataluña,

  la

  Repú-

blica  n o  tenía  en  marzo  de 1939, salvo  u n  giro

favorable  de la  situación internacional, posi-

bilidades  d e  victoria militar. Pero  en la  zona

Centro-Sur  el  ejército republicano contaba

8

con  unos trescientos  m il hombres, dotados  d e

aviación, tanques  y  artillería. Había muchas

unidades  q u e ,  como  la 206  Brigada, tenían

a ú n  gran capacidad combativa.  C on  estas

fuerzas se podía haber organi zado u n a defensa

elástica, combinada

  c o n

  algunos contraata-

ques, replegándose ordenadamente sobre

  los

puertos  d e  Valencia, Alicante  y Cartagena,  lo

q u e  hubiera dado tiempo  a  organizar  con la

flota y barcos extranjeros u n a evacuación  m á s

amplia  y , posiblemente,  c o n respal do interna-

cional.  L a  sublevación  d e  Casado  n o  ahorró

víctimas,  la s aumentó, y dio a la guerra el peor

final

  q u e

  puede tener

  u n a

  lucha armada:

  la

traición. Algunos componentes  d e l  Consejo

casadi sta debieron darse cuenta  de su  trágico

error  a l comprobar el trat o humillante  que d io

el general Franco alos emisarios q u e  fueron e n

avión  a Burgos.  N o  podía negociarse  u n a p a z

colocándose previamente en el fondo d e l pozo.

Derrocar  al  gobierno Negrín, escindir  a l  ejér-

cito

  y

  sembrar

  la

  confusión, suponía privar

  a

la

  República

  d e s u s

  posibilidades

  d e

  defensa.

0

—¿Cómo explicar

  que e l

  Partido Comunis-

nista

  q u e

  tanta influencia tenía

  en el

  ejército

n o  fuera capaz  d e  impedir,  o de  sofocar rápi-

damente ,  la  sublevación  d e  Casado?

—A  esta cuestión  no se ha  dado todavía  u n a

explicación convincente.  Yo  tampoco puedo

darla.  E s u n a  página oscura  que los  historia-

dores deberían aclarar mientras vivan algu-

nos de sus principales protagonistas. E s cierto

Page 9: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 9/132

q u e s u

  acertada política militar

  y la

  ayuda

  d e

l a  URSS dieron  a l PCE u n a  gran influencia e n

e l

  ejército republicano.

  P o r

  ejemplo,

  de los

cuatro jefes d e  cuerpo  de  ejército  q u e  tenía  el

Ejército  de l  Centro, mandado  p o r e l  coronel

Casado, tres (Barceló, Bueno

  y

 Ortega) milita-

b an en e l  Partido Comunista,  y  sólo  una (Ci-

priano Mera)  e r a  anarcosindicalista. Varias

unidades mandadas  p o r  comunistas  s e o p u -

sieron  a l golpe casadist a, pero  s in éxito. Claro

q u e l a s

 posibilidades

  d e

  reacción

  del PCE es-

taban entonces limitadas p o r e l gran deterior o

de la

  situación política.

—¿A q u é

  deterioro

  te

  refieres?

—Para responderte tendría  q u e  referirme  a

toda  la  marcha  de la  guerra civil  en la  zona

republicana. Comentaré sólo  u n  hecho,  a mi

juicio, clave:

  la

  crisis ministerial

  d e

  mayo

  d e

1937, en la que  Largo Caballero  fu e sustituid o

en la

  jefatura

  de l

  Gobierno

  p o r e l

  doctor

  N e-

grín.  A pesar  d e su s  limitaciones  y  errores,  e l

Gobierno

 d e

 Largo Caballero tenía

  en su

 hab er

muchas cosas positivas,

  y é l era

  entonces

  la

personalidad

  m á s

  idónea par a mant ener

  el di-

fícil equilibrio ent re  la s  tres fuerzas decisivas

para

  la

  lucha armada:

  el PCE, la

  fuerte

  a la

izquierda

  del

  PSOE

  y los

  anarcosindicalistas.

Aunque  e l que  formó Negrín siguió siendo

formalmente

  u n

  Gobierno

  d e

  coalición,

  e l

Frent e Popular quedó vir tual men te roto.  E l

comportamiento

  del PCE

 durante

  la

 gestación

v solución  de esta crisis abrió  u n  abismo entre

este partido  y la  gran mayoría  d el  PSOE,

abismo

  q u e h a

  durado décadas.

  L o s

  aconteci-

mientos posteriores

  y ,

  sobre todo,

  el

  caótico

final  de la guerra,  n o justificaron  la formación

d el

  Gobierno Negrín, aparentemente

  más e f i -

c a z , pero  q u e significó  la  ruptura  de la unid ad

anti fasci sta. Desde marzo

  de 1937 la

 situación

política  se fu e deteriorando,  a lo que  contri-

buían, natural mente,  lo s reveses militares. E n

marzo

  de 1939, a

  pesar

  de su

  gran influencia

en el ejército, e l PCE estab a políticamente a i s -

lado.

  A mí la

  historia

  m e

  interesa, principal-

mente, como fuente d e enseñanzas para e l p re -

sente  y futuro, y creo  que e l PCE no ha  sacado

aú n l as

 deb idas conclusiones

  d e

 éste,

  que a mi

juicio

  fue e l

  mayor error

  de la

  dirección

  del

PC E y de Sus consejeros extranj eros durante  la

guerra civil.

 Al

  leer algunas

  de las

  declaracio-

n e s

  hostiles

  a l

  PSOE hechas

  p o r

  Santiago

  C a-

rrillo después d e junio  de 1977 , m e pregunto s i

la

  dirección

  del PCE va a

 reincidir

  en los mis-

m o s  errores  d e  marzo  de 1937. Una  cosa  es

criticar  lo que se  consideren equivocaciones

del  PSOE,  y otra adoptar  u n a  actitud  de agre-

sividad sistemática hacia

  los

 socialistas. Creo

q u e  actualmente, como durante  la  guerra,  la

democracia española necesita

  la

 colabo ración

entre  el PCE y el  PSOE.

— T ú estuvistes emig rado  en la  URSS,  ¿se dis-

cutió  el  f inal  de la  guerra  en la  emigración?

—Debieron haber discusiones entre algunos

dirigentes  del PCE y de la  Komintenr, pero

éstas

  n o

  transcendieron. Creo

  q u e u n

  amplio

debate sobre  los  acontecimientos  d e  febrero y

marzo  de 1939, sus  causas  y  consecuencias,

hubiera sido  m u y  provechoso para todos,  y

Crucero «Miguel

  d e

  Cervantes», buque insignia

  d e l a

  flota republicana.

9

Page 10: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 10/132

especialmente para  e l PCE. De  haberse produ-

cido

  la

  discusión quizá

  se

  hubiera evitado

  el

desarrollo

  d e

  algunos mitos

  que s on un

  lastre

para  la  sana evolución  de l  partido,  se  habría

frenado  el  pernicioso narcisismo  y  triunfalis-

m o, y se hubiera encarado co n mayor realismo

la

  larga lucha contra

  la

  dictadura franquista.

Creo válida  la  hipótesis  de que l a s  graves  d i -

vergencias aparecidas  en el  seno  de la  direc-

ción  de l PCE a  raíz  de la  grave enfermedad  y

muerte

  d e l

  secretario general, José Díaz,

  tu -

vieran como fondo político  la  distinta manera

d e  enjuic iar  lo s  acontecimientos  q u e  prece-

dieron

  el

  final

  de la

  guerra.

—Volvamos

  a

  Cartagena. ¿Qué influencia

tuvo  la  deserción  de la  flota republicana?

—Muy negativa. Quizá éste fuera

  el

  hecho

q u e  precipitó  la salida  d e España  d e l gobierno

Negrín.  E r a u n a  flota  m u y  potente para aque-

llos tiempos, aunque  la  moral  de  algunos  d e

su s

  mandos fuera baja. Pero había otros para

sustituir

  a los

 pusilámines.

  Si

  hubiera perma-

necido leal

  a l

  gobierno legal hubieran aumen-

tado considerablemente  l a s  posibilidades  m i-

litares

  de la

  zona Centro-Sur

  de l a s que

  antes

hablé.

Artemio Prec ioso , comandante

  d e l a 2 0 6

  Brigada Mixta,

  de la

10.*

  División,

  a l o s 2 2

  años .

10

—¿Porqué  n o  llegaron  a  desembarcar  e n C a r -

tagena  l a s  tropas  d e  Franco?

—Porque  n o  pudieron.  E n  contra  de lo que

decía  e l  general Barrionuevo  en sus  radiogra-

m a s a l  Cuartel General  d e  Franco, entre  los

días  5 y 6 de  marzo  la  mayor parte  de las

baterías  d e  costa pasaron  a l  control  de los

mandos  de la 206  Brigada. Concretamente ,  al

Batallón  821  mandado  po r e l  comandante

Joaquín González Regalado ocupó  la  batería

L a

 Parajola

 en la

 tarde

 de l d ía 5 de

 ma rzo . Esta

batería  fue l a que  hundió  el día 7 el  barco

«Castillo  de  Olite»,  q u e  siguió navegando  a

pesar

 d e los do s

 disparos

 d e

 advertencia

  que se

le

  habían hecho.

  L as

  víctimas

  d e l

  «Castillo

  d e

Olite» habría

  d e

  achacarlas

  a la

  mala infor-

mación  y a los  errores  d e l  mando franquista.

P or  cierto, este barco transportaba, junto  a

tropas  de  infantería  y  artillería,  u n  tribunal

militar;  m e  figuro  que con la intención  de ini-

ciar

  los

  juicios sumarísimos.

—¿Fue  la de  Cartagena  u n a  sublevación casa-

dista, falangista  o  franquista?

—Según

  m i

  información,

  los

  mandos

  re -

publicanos atraídos

  por la

  quimera casadista

d e

  negociar

  co n

  Franco «una

  p a z

  honrosa

  y

digna»,  y los  elementos  de la  «quinta colum-

n a »  conspiraron separada, pero simultánea-

mente.  En un  principio  la  sublevación aparece

como casadistas, pero  los  f ranquis tas  van

ganando posiciones,  y  cuando  en la  maña-

na de l 5 de

  marzo

  la

  flota abandona

  Ca r -

tagena,  lo s  sublevados acatan  el  mando  del

general retirado Barrionuevo,  q u e l o  primero

q u e hace e s comunicar  p o r  radio  su  total adhe-

sión

  a l

  general Franco.

—¿Qué juicio

  te

  merece

  la

 actuación

  d e l

 coro-

n e l  Galán?

—Francisco Galán  e r a u n  militar  d e  valor  y

capacidad probados en muchos combates. E r a

u n  jefe  con  carisma. Pero  en  Cartagena creo

q u e  sobreestimó  su  capacidad negociadora,

q u e  debía  s e r  grande. Quizá  n o  estuviera bien

informado  de lo avanzada  q u e  estaba  la  cons-

piración.  E n  aquellas circunstancias sólo  se

podía negociar  con e l  respaldo  d e u n a  fuerza

militar. Como dije antes, creo

  q u e f u e

  impru-

dente, temeraria,

  s u

  decisión

  de

  meterse

  él, y

meternos a l Comisario  de la Brigada y a m í , en

la base naval (prácticam ente subleva da) antes

de que la 206  Brigada llegase  a  Cartagena.  Mi

encuentro casual  con é l en  Murcia  en la  tarde

del d ía 4 de  marzo  le dio la  oportunidad para

adoptar

  u n a

  decisión

  m á s

  realista.

  E n

  este

  e n -

cuentro

  m e

  ordenó presentarme

  en la

  base

naval  a l  anochecer  d e l  mismo  d ía .

—¿Fue  e l  nombramiento  de  Galán como

Page 11: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 11/132

Crucero «Libertad», gemelo  d e l  «Cervantes»  y u n o d e l o s  mejores nav ios  d e  guerra republicanos.

jefe  de la  base naval  e l  motivo  de la  subleva-

ción?

—Creo

  que no. Los

  casadistas llevaban

  m á s

de un mes  conspirando. Durante  e l mes de

febrero hubo  ya  intentos  d e  huida  en la  flota.

E l

  nombramiento

  d e

 Galán sólo pudo adelan-

t a r  unas horas  la  sublevación.  La  versión  de

que l a s sublevaciones d e Casado  y de Cartagena

se  proponían abortar  u n  golpe  d e  estado  co -

munista  la  considero falsa.  El PCE  actuó  d e n -

t ro de la  legalidad republicana representada

por e l  gobierno Negrín.  Por e l  contrario,  es -

timo

  que s i

  algo puede reprocharse

  a la

 direc-

ción

  del PCE en

  aquellas circunstancias críti-

cas , es un  exceso  d e  legalismo.

—¿Qué impresión sacaste  de tu entrevista con

el  general Bernal?

— E l  anciano general Bernal había  m o s -

tra do claramente desde

 el

 comienzo

  de la gue-

r r a su lealtad  a la Repúbli ca. Ignoro si estaba  o

n o

 comprometido

  en la

  sublevación, pero tuve

la  impresión  de que e l  mando real  de la  base

naval

  no lo

  ejercía

  él,

  sino

  el

  jefe

  d e

  Estado

Mayor Mixto Vicente Ramírez,

  qu e fue un o de

lo s

  principales cómplices

  d e

  Casado. Proba-

blemente,

  el

  general Bernal

  se

 alegrara

  de su

sustitución  p o r  Galán, para poder  a s í  alejarse

d e

  unos acontecimientos

  en los que no de-

seaba participar.

—¿Qué opinas  de ia  actuación  de l

  almirante

Buiza?

— D e , ento nces jefe  de la f lota sólo  sé lo que he

leído.  N o  tuve ningún contacto  con é l .

—¿Qué puedes decirme sobre  la conversaci ón

q u e

  sostuvistes

  co n

  Fernando Claudín?

—Claudín llegó

  a l

  puesto

  d e

  mando

  de la

2 0 6 Brigad a poco desp ués  d e  iniciados  los

combates.  De él recibí  la  primera información

global

  de la

  grave situación creada

  de la

  zona

republicana,  q u e  conocía  po r s e r  miembro  d e

la

  Ejecutiva

  de la

  Juventud Socialista Unifi-

cada  y del Comité Central  de l PCE. Sus orien-

taciones fueron para  mí de  gran utilidad  en

aquellos momentos  d e  tanta confusión. Debe-

ríamos, según  é l ,  forzar  al  máximo nuestro

avance, tratando

  d e

 evitar

  la

 salida

  de la

 flota,

y

 apoderarnos

 d e l

 puerto

 d e

 Cartagena

 y de los

puertos  y  aeródromos circundantes,  ya que se

preveía  q u e  Cartagena fuera  la  plataforma

m á s

  importante

  d e u n a

  posible evacuación.

Claudín estuvo  co n  nosotros hasta  el  anoche-

cer de l d ía 5 de  marzo, recorriendo,  co n  gran

riesgo,  la s  primeras líneas  d e  combate.  A los

pocos días l legaron  a Cartagena  los miembr os

de la

 dirección

  de l PCE que aún

  permanecían

e n

  Espa ña: Pedro Checa, Jesús Hernánd ez,

  Pa-

l au ,  Sebastián Zapiraín, Isidoro Diéguez  y

también Palmiro Togliatti (Ercoli),  que ac -

tuaba como consejero

  de la

  Komintern.

—¿Cómo salieron estos dirigentes  d e España?

—Este

  es un

  episodio inédito. Luis Romero

lo   intuyó  en su  libro  «E l  final  de la  guerra»,

pero  n o  pudo precisar  lo que no  sabía  con

certeza. Siguiendo instrucciones

  de la

  direc-

ción

  de l PCE,

  t ransmit idas

  p o r

  Pedro Checa,

u n

  grupo

  d e

  unos treinta hombres selecciona-

11

Page 12: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 12/132

áSgjMpfe#

8

';? Í#P « i i

-

1

*®s gm ,, m wm

Crucero «Canarias», gemelo

  d e l

  «Baleares» (hundido

  p o r l o s

  republicanos anteriormente) ,

  q u e n o s e

  atrevió

  a

  desa f iar

  l a s

  ba ter ías

  d e

  costa,

u n a v e z e n  poder  d e l o s  h o mb r e s  d e l a 2 0 6  Brigada.

dos de la 206 Brigada  n o s  apoderamos  en la

madrugada

  del 24 de

  marzo

  d e l

 aeródromo

  d e

la  escuela  d e  pilotos  de  Totana, donde había

tres aviones tipo Dragón.  En d o s d e ellos, pilo-

tado  u n o p o r e l jefe de la escuela, coma ndan te

Ramos, y ot ro  p o r e l profesor d e vuelo capitán

Domínguez, salieron

  lo s

 citados dirigentes

 del

P C E , Togliatti  y Virgilio Llanos.  En el  tercero,

tr ipulado

  p o r d o s

  alumnos

  q u e

  nunca habían

volado solos,  y  tras  u n a cciden tado despegue,

salimos e l comisario  de la Brig ada, Victori ano

Sánchez,  el  médico  de la escuela  y yo. Los dos

primeros aparatos aterrizaron

  en el

  aero-

puer to  d e Orán,  y e l nuestro, debido  a la  inex-

periencia de los pilotos, en u n  trigal cerca  de la

ciudad argelina  d e  Sidi-Bel Abbés.

—Supongo  q u e  habrás leído  lo s  libros  p u -

blicados sobre  l a s  luchas  d e  Cartagena, ¿qué

opinión

  t e

  merecen?

—Que

  y o

  sepa

  s e h a n

  publicado

  d o s

  mono-

grafí as sobre e l tema,  u n o d e  Manuel Martínez

Pastor titulado «Cinco

  d e

  marzo

  d e

  1939»,

  y

otro

  d e l

  novelista Luis Romero, «Desastre

  en

Cartagena».  El  primero  d e  ellos está escrito

co n

  escasa

  y

  difícil información.

  S u

  mayor

interés reside e n .los datos  q u e  aporta sobre  la

participación

  d e

  algunos falangistas

  en la gé-

nesis y desarrollo de la sublevación. E n cuan to

a la  obra  d e  Luis Romero,  la  considero  u n a

valiosísima aportación

  a l

  esclarecimiento

  d e

lo q u e  ocurrió en Car tagen a. Contiene algunas

impreci sione s inevitables, pero creo  que e l ar -

12

d ú o  t raba jo  d e l  autor logró  su  principal obje-

tivo: recompon er

  e l

  intrincado rompecabezas

cartagenero.  Yo mismo  n o m e enteré  de lo que

ocurrió  en el  bando contrario,  e  incluso  de

algu nas cosas  d e l  lado republicano, hasta  q u e

le í este libro. Por lo qu e se refiere a los diálogo s

q u e  Romero reproduce  o  imagina, aun que  sea

u n a  forma heterodoxa  d e  escribir  la  historia,

s o n m u y

  verosímiles,

 y

 ayudan

  a

 pene t ra ren

  e l

drama t i smo  y e l carácte r contrad ictorio  de los

hechos  y de sus  protagonistas.

También dedica gran espacio Luis Romero  á

este asunto

  en su

  libro

  «E l

  final

  de la

 guerra»,

q u e  junto  p o r s u  primer trabajo histórico

«Tres días  d e  julio», forman  u n a  trilogía  de

valor inestimable.  H a y q u e  subrayar  q u e

«Tres días d e julio» apareció  en 1967, en  plena

dictadura, siendo  e l pr imer traba jo publicado

en  España  q u e c o n  gran valor, rigor  y  ameni-

d a d ,

 desbara ta

  la

 versión oficial sobre

  el

  «Glo-

rioso Alzamiento Nacional».

  A

  pesar

  de ser

novelista,  o  precisamente  p o r  ello, Luis  R o-

mero muestra  u n a  perspicacia extraordinaria

como historiador, perspicacia aco mpa ñad a

  d e

u n a  amplia labor  d e  documentación  y  entre-

vistas  c o n  supervivientes  de los dos  bandos.

Salvo rara excepción,  lo s  libros publicados

sobre

  la

  guerra civil

  dan de los

  sucesos

  de

Cartagena  u n a  versión incompleta  y  equivo-

cada.  P o r ejem plo , sobre este episodio  la  obra

d e

  Hugh Thomas,

  por lo

  menos

  la

  edición

  de

Ruedo Ibérico, contiene errores evidentes.

Page 13: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 13/132

DATOS BIOGRAFICOS

Artemio Precioso Ugaite,  hi jo del  escritor  del

mismo nombre, nace

  en

  Hellin (Albacete)

  en

1917. Los estudios d e enseñanza media  los rea-

liza

  en

  Madrid, París,

  S a n

  Sebastián, Hellin

  y

Toledo.

Cuando comienza  la guerr a civil tra baj aba  en

Madrid como empleado  y estudiaba  el  tercer

Plano

  d e

  Carta gena, ba se naval práctica mente ine xpugna ble.

1 3

Page 14: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 14/132

curso

  de la

  carrera

  d e

  Derecho. Desde

  1936

militó  en la  Juventud Socialista Unificada  y

en e l  Partido Comunista.  E l  pr imer  día de la

guerra

  se

  incorpora voluntario

  a las

  milicias

ferrovia rias, después

  a l

  Batallón Aida Lafuen-

te , de la  Columna Mangada (frentes d e Naval-

peral  d e  Pinares  y d e  Talavera),  q u e a  finales

de 1936 se

  integra

  en la 34

  Brigada Mixta

(frente  de El  Escorial). Siendo capitán pasa

como jefe d e operaciones,  y después como jefe

d e

  Estado Mayor,

  a la 3.

a

  División

  q u e m a n -

daba Manuel Tagueña (frente

  de El

  Escorial).

A mediados  de 1937 es  trasladado  a la 30 Bri-

gad a Mixta, com o jefe d e l Batallón  119 (frent e

d e

 Guadarrama),

 y a

 comienzos

 de 1938, co n el

grado

  d e

  mayor,

  es

  nombrado jefe

  de la

2 0 6

  Bri gad a Mixta,

  d e

  nueva creación.

  Al

mando  d e  esta unidad participa  en los frent es

d e  Levante  y  Extremadura ,  y en  marzo  d e

1939 en los combates  q u e  sofocaron  la  suble-

vación  d e  Cartagena.

Desde  u n  campo  d e  concentración  de la Arge-

l ia

  francesa emigra

  a la

  URSS

  en

  mayo

  d e

1939.  Cursa estudios  en la  Academia Militar

Frunze d e Moscú, for man do parte  de l grupo de

milita res españoles  q u e  durante  los años  de la

segunda guerra mundial fueron profesores d e

dicha academia.  En 1946 se  t ras lada  a Yugos-

lavia, donde  con  otros militares comunistas

españoles actúa como consejero

 de l

 ejército

 d e

este país, alcanzando  el  grado  de  coronel.  A

finales  de 1948  pasa  a  residir  a  Checoslova-

quia. Aquí ter min a  los estu dios universitarios

iniciados

  en

  España,

  se

  doctora

  e n

  Ciencias

Económicas,

  y

  desde

  1956 a 1960 es

  catedrá-

tico

  d e

  Planificación Macroeconómica

  en la

Escuela Superior  d e  Economía  d e  Praga.

Regresa legalmente  a  España,  y en 1961 es

detenido  e n d o s  ocasiones  po r l a  policía  a c u -

sado

  d e

  actividades comunistas. Trabajó

  en

u n

  principio

  e n u n a

  empresa

  d e

  importación

  -

exportación,  y  después como agente comer-

cial. H a  fundado y dirigido varias empres as  d e

comercio exterior. Actualmente,  n o  está  a f i -

liado  a ni ngún par tid o político. Colabora  en la

revista «Zona Abierta».

CRONOLOGIA D E L O S HECHOS

3 d e  marzo

 Nombramiento

  de l

 coronel Francisco Galán

como jefe  de la  base naval  de  Cartagena.

— La 206  Brigada Mixta, situada  en  Buñol  (Va-

lencia), recibe

  la

  orden

  de

  trasladarse

  a Car-

tagena

  a las

 órdenes

  de l

 jefe

  de la

 base naval.

4 d e

  marzo

  Hacia

  las 3 de la

  tarde, encuentro

  de l

 coronel

Galán

  y del

  mayor Precioso

  en

  Murcia.

  En

este encuentro, Galán ordena  al  jefe  y al co-

misario  de la 206  Brigada reunirse  con él al

anochecer  de este mismo  día en la base naval.

—  Hacia  las 9 de la noche  el coronel Galán toma

posesión,  sin  resistencia aparente,  de su

nuevo cargo. Pocas horas después  es detenido

por los  sublevados.

—  Hacia  las once  de la noche,  un a  patrulla  de la

guarnición sublevada  en Cartagena, detiene  a

la

 salida

  de la

 base naval

  al

 jefe

 y al

 comisario

de ¡a 206  Brigada. Cuando  los  conducían  al

cuartelillo  de Los  Dolores,  el jefe  de esta  uni-

da d  logra escapar.

5 d e  marzo

—  Hacia  las 8 de la mañana  el jefe  de la 206 Bri-

gada toma contacto  con sus  fuerzas,  que han

llegado

  en

  camiones desde Buñol

  y que han

sido tiroteadas

  por los

  insurrectos

  de

  Carta-

gena.

— A  media mañana  la  flota republicana aban-

dona

  el

 puerto

  de

 Cartagena, llevando

  en uno

de sus  barcos  al coronel Galán.  La  flota sale  a

alta  mar, y  después toma rumbo  a  Bizerta.

—  Hacia  las 10 de la mañana,  las unidades  de la

206  Brigada,  co n  ayuda  de los  tanques llega-

dos de la escuela  de Archena, inician  su ata-

qu e  contra  los  sublevados.

—  Hacia  las 4 de la tarde,  el Batallón  821, man-

dado

  por el

 comandante González Regalado,

toma  el castillo  de Galeras  y las alturas  al Sur

de  Cartagena, donde está emplazada  la bate-

ría de

  costa

  La

  Para jola.

— Al final  de la jomada, toda  la ciudad, excepto

la  base naval,  el castillo  de la Concepción,  el

parque  de artillería  y el arsenal, están  en po-

der de las

  fuerzas atacantes.

— A las 12

 déla noche,

  el

 coronel Casado anun-

cia por  radio Madrid  su  sublevación contra  el

gobierno Negrín  y la constitución para susti-

tuirlo

  de un

  Consejo Nacional

  de

  Defensa.

6 d e  marzo

— A  media mañana, Negrín  y sus  ministros

abandonan España desde

  el

  aeródromo

  de

Monóvar.

—  Durante  el día son  dominadas  las  alturas

donde están instaladas

  las

  baterías

  de

  costa

Aguilones, Cabo Tiñoso,

  La

 Chapa

  y

 Cenizas.

Cae

  también

  el

 castillo

  de San

  Julián.

—  Primero,  el  arsenal,  y  después,  el parque  de

artillería,  son  asaltados  por los batallones  de

la 206  Brigada, apoyados  por los  tanques  de

Archena.

7 d e  marzo

  Hacia

  las 11 de la

 mañana,

  un

  disparo

  de la

batería  La  Parajola hunde  al barco «Castillo

de Olite»,  qu e  transportaba tropas franquis-

tas de  desembarco.

— Por la

  tarde,

  se

  rinde

  la

  base naval, último

reducto

  de los

  sublevados.

  • P. C. M .

14

Page 15: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 15/132

Artemio Precioso,

  e n l a

  actualidad. (Foto

  d e

  Ramón Rodríguez) .

15

Page 16: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 16/132

Federica Montseny:

Cultura anarquía

P or  María Ruipérez

:

:

:

:

  . ' '• • • •

• ;.v

Parece inúii r a una  figura como

de

  sobra conocida

  1 |

•  afe-&8fS8feS» VM.SBB-"--- l'  jP&H»  ... .. ;:• * MJ*

:

 f&MN

por los

  lectores

  de  Tiempo  de  Historia,:

muchos

  de los

  cuales recordarán

  una

  entrevista

  ¡H

año y

  medio

  en

  estas mismas páginas*.

En

  ella,

  la

  veterana dirigente

  de la CNT (

recordaba

  la

  trayectoria histórica  J P | l ¡ f

;

movimiento libertario español durante

  el

 siglo

  XX,

• y los  aspectos  más  significativos

de su

  propia actividad sindical

  y

  política.

mWm-

ÍS

lífzmtW

H j H H

Pero

  hay una

  faceta mucho menos conocida

  de su

  personalidad,

a ta que

  hemos querido

  dar la

  debida importancia

  en

  est M

conversación. Federica

  no es

  sólo

  la

  única mujer

que ha

  desempeñado

  un

  cargo ministerial

  en

  nuestro país,

mmm

  Q

  ¡

a

  figura clave

  de ta CNT en el

  exilio;

^

  también,

  y

  sobre todo,

  HHH|

es la

  heredera

  de una

  familia

  de

  intelectuales anarquistas

(la

  familia Urales)

  que

  durante

  el

 primer tercio

  de

  nuestro siglo

dedicó ingenies esfuerzos

  a la

 difusión

de la

  ideología libertaria

y a la

 creación

  de una

  auténtica cultura anarquista

wKKKKKKKK mmmm

Federica habla

  del

  pasado

  y el

  presente

  del

  movimiento libertario,

dando pruebas

  de una

  frescura

  y

  lucidez intelectuales

que  asombrarán  a  muchos lectores.

  pHHI

aMimMWÍÉW%^  • R H k  WMÍM i mm m i

m

• •

mmmm

• •

i

 "3M

«Federica Montseny.  Una  entrevista  con la Historia» (colectivo Febrero), Tiempo  de Historia,  f

n.° 31, junio  de 1977.

mmmmmmm. mmm.

16

Page 17: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 17/132

vwvy

(Foto: Ramón Rodríguez)

17

Page 18: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 18/132

cibiendo  u n a  imagen dife-

rente

  de l

  anarquismo.

  En

  este

aspecto

  e s

  donde considero

q u e f u e m u y

  importante

  la

obra

  d e m i s

  padres.

  La Re-

vista Blanca, publicada  en

Madrid desde  1898, fu e en

cierto modo  el  crisol  de l  cual

fueron saliendo  los que des-

pués serían  lo s  intelectuales

del 98 . En La  Revista Blanca

colaboraron Ramiro  d e  Maez-

tu ,

  Julio Camba, Giner

  de los

Ríos  y u n a  serie  d e escritores,

d e  filósofos  y d e  pensadores,

que í 'n un  momento  d e  verda-

dero vacío intelectual

  en Es-

paña. encontraron  en  ella  ca-

bida

  y

  manera

  d e

  manifestar

s u s

  inquietudes.

INTELECTUALES  Y

ANARQUISTAS

— T . d e  H.—Pese  a  ello,  e l nú-

mero

  d e

  intelectuales

  que se

sumaron

  a l

 movimiento liber-

tario  f u e m u y  reducido.  E n

muchos casos,  la C N T o la FAI

aparecían como organizacio-

n e s

  exclusivamente obreras.

¿A qué s e

  debió este divorcio

entre intelectuales  y  anar-

quismo?

Lorenzo, excelente teórico sobre lodo

  en e l

t ema  d e l  s indical ismo, tenia  u n a  ma n e r a  d e

escribir  u n  poco lenta  y  p e s a d a .  (En la  foto.

Anselmo Lorenzo) .

—  T I E M P O  D E  H I S T O -

RIA.—Un aspecto  de la tra-

yectoria anarquista  en el que

quizá  no se ha  insistido hasta

ahora debidamente

  es el de su

actividad ideológica  y  cultu-

ra l ,  complementaria  de la es-

tricta lucha reivindicativa  o

revolucionaria. Aunque algún

autor  h a  hablado  de la  «revo-

lución cultural» anarquista,

la mayoría  de los libros de his-

toria  d e l  movimiento obrero

h a n

  olvidado

  o

 dejado

  de

  lado

este aspecto.

  P o r

  ello, desea-

ríamos insistir  en él en  esta

entrevista  c o n Federica Mont-

seny. Usted nació en un a  fami-

l ia de  intelectuales anarquis-

tas , y  trabajó durante buena

parte  de su  vida  en la  prensa  y

en l a s

  publicaciones

  d e

  esta

corriente. ¿Qué importancia

cree

  q u e

  tuvo

  la

  difusión

  cu l -

tura l  en el  conjunto  de l mo-

vimiento libertario?

—Federica Montseny.—Creo

que s u  importancia  fue fun -

damental,  no ya  para  el con-

junto  d e l  movimiento liberta-

r io ,  sino también para mucha

gente  que no nos conocía,  que

muchas veces estaba influen-

ciada contra nosotros,  y que a

fuerza  d e  leer nuestras cosas

nos iba  conociendo  e iba con-

U

ANSELMO LORENZO

I

jyyXvvX

1

üüfl'

vi

n... .

Vía  bre

W -

€ trabajador. — Su  ideal emancipador. — desviaciones

;

¿ k .  políticas y  económicas..

Con  prólogo  d e J . M1 R Y M1 R

y

  prefacio

  d«

  TARRJDA

  D E L

  MARMOL

BARCELONA

F   C f U M Q A   Y C

Calle  <&€ U P*jt.  rVy i

l | g

  iBUENOS-AIRESlp?

S E R A f i l P O U I I I U J O

B.

  Mitre

 . I

  lOciiSL

1905

Dar a  c a d a  u n o e l  producto integro  d e s u  t rabajo representaba  ya un  principio  d e  d e s i g u a l -

d a d .  porque  e l q u e  fuera robusto  y  fuerte produciría  m a s . y e l q u e  fuera débil,  o  e n f e r mo ,  o

viejo, produciría menos. (Portada

  d e

  «VIA LIBRE»,

  p o r

  Ans elm o Lorenzo, Barcelon a, 1905) .

18

Page 19: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 19/132

En la  é p o c a  d e m i  madre,  la  palabra feminismo estaba casi relegada  a l  movimiento sufragis-

ta .  cuya bandera  d e  c o mb a t e  e r a  proclamar  e l  voto femenino,  q u e a  nosotros, como anar-

qu is tas .  n o n o s  interesaba. (Sufragista inglesa  d e  principios  d e  siglo, detenida  e n u n a

manifestación).

— F .  M.—No hubo divorcio.

L o q u e pasó fu e lo siguiente:  la

mayor parte

  de los

  intelectua-

les en

  España

  se

  fueron adap-

tando

  al

  sistema.

  L a

  propia

generación

  del 98

 poco

  a

 poco

f u e  aceptando  la s  reglas  del

juego. Actuar  en el  movi-

miento anarquista  e r a m u y

peligroso, porque

  no es de

ahora

  que se nos ha

  persegui-

do, que se nos ha  silenciado  y

q u e h a  habido verdaderos

complots  de  silencio contra

nosotros. Esto explica  que la

mayor parte

  de los

 intelectua-

les

  comenzaron siendo anar-

quistas —como Martínez  B a-

rrios,  q u e  perteneció  a un

grupo anarquista  en Sevilla—

y  acabaron luego incrustán-

dose

  en el

  sistema. Pero

  n o

hubo divorcio, hubo ausencia.

— T . d e  H.—Entonces,  ¿la

culpa  fue de los  intelectuales,

y no de la

  CNT-FAI?

— F .

  M.—Sí, evidentemente.

Desde luego,  hay que  hacer

justicia,  y  reconocer  que el

.obrero anarcosindicalista  m i-

raba

  con

  cierta desconfianza

a l

  intelectual, porque consi-

deraba —y los hechos  le daba n

»

la  razón—  que la  mayor parte

de los

  jóvenes intelectuales

que se

  acercaron

  a

  nosotros,

q u e

  empezaron

  a ser

  conoci-

dos a

  través

  d e

 nuestrá prensa

y de  nuestras publicaciones,

p o r  libros  o  folletos  que se les

editaban, poco  a  poco  se a le -

jaban

  d e l

  proletariado.

  Y eso

creó

  un

 clima

  en el que a

 unos

no les  interesaba llamarse

anarquistas,  y los  obreros

anarquistas  no  querían  ser

instrumento  o  servir  d e  esca-

bel a los que,  basándose  en

nuestro movimiento,  lo  utili-

zaban  y  luego  lo  abandona-

b a n . E s u n a cosa  u n  poco recí-

proca. Algunas veces,  e s p ro -

bable  q u e  nosotros fuéramos

injustos cuando mirábamos

con

  cierto recelo,

  c o n

  cierta

suspicacia  a ios

  jóvenes escri-

tores, periodistas, intelectua-

les o  abogados  que se  acer-

caban  a nosotros, y q u e  encon-

traban ante todo  u n a  mirada

d e  recelo antes  d e  encontrar

u n a  acogida fraternal  y amis-

tosa.

LA  OBRA  D E

FEDERICO URALES

—T. de H .—A  veces  se ha cri-

ticado  a su  familia —como  re -

coge,  p o r  ejemplo,  M a x N e t -

tlau—  de s e r una  familia  d e

intelectuales snob,  y aún hoy

en día se

 desconoce

  la

  impor-

tancia

  de las

  aportaciones

  de

Federico Urales

  en el

  pensa-

miento libertario, mientras  se

exalta  a  otras figuras como

Ricardo Mella  o  Anselmo  Lo-

renzo.  Por e so ,  quisiera  p r e -

guntarle: ¿qué papel desem-

peñó Urales  en la  evolución

ideológica  d e l  anarquismo?

¿A qué se  deben  la s  críticas

19

Page 20: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 20/132

q u e  recibió  y e l  desconoci-

miento actual

  de su

  figura?

— F M — s t a

  e s u n a pregunta

q u e  exigirá  u n a  cierta expli-

cación.  M i  padre  fue e l hom-

b r e m á s

  leído

  d e

  España.

  Lo-

renzo, excelente teórico sobre

todo  en el  tema  de l  sindica-

lismo, tenía  u n a  manera  d e

escribir  u n  poco lenta  y pesa-

da ; l a

  gente

  no le

  leía.

  E n

cuanto  a  Mella,  e ra e l filósofo,

e l  pensador, pero  n o  produjo

mucho.

  E l m á s

  leído

  fue mi

padre. Pero

  m i

  padre tenía

  u n

carácter  m u y  especial.  E r a u n

p o le mis t a e n c a rn i z a d o ,  y

además

  e r a u n

  hombre

  q u e

cuando veía  u n a  cosa  con la

q u e n o  es taba  d e  acuerdo,  lo

decía. Esta manera  de ser le

ganó muchos enemigos,  m u -

chos; tuvo amigos entraña-

bles, entre  l o s q u e  estaban

precisamente Lorenzo  y otro s

muchísimos compañeros  q u e

se  hubieran hecho pedazos

por é l , y que  fueron verdade-

r o s

  hermanos suyos. Pero,

  so-

b r e

  todo,

  p o r

  parte

  de los que

podemos llamar elementos

m á s  destacados, como  él los

criticaba  en  muchas ocasio-

nes , se convirtieron  en  enemi-

gos . Y

  estos enemigos, como

no le

  podían

  ve r ,

  utilizaron

todos  lo s procedimient os para

anularle. Desde decir  que e ra

m i

  madre quien escribía

  sus

artículos, hasta negarle

  el va-

lo r  intelectual  y decir  que e ra

u n  analfabeto.

M i padre  no e ra un  intelectual

snob;  m i  padre  e r a  tonelero

d e

  profesión,

  y fue un

  hombre

q u e

  trabajando cursó

  la ca-

rrera  d e  maestro,  y que en -

tregó toda

  su

  vida

  a la

 causa

  y

a la

  propaganda

  d e l

  anar-

quismo.  E s  evidente  q u e  llegó

u n  momento  en que e l  volu-

m e n

  editorial

  e ra t an

  grande

q u e n o

  tuvo

  m á s

  remedio

  q u e

dedicarse

  a su

  tra bajo intelec-

tual. Pero  n o f u e j a má s  un in-

telectual snob,  f u e s iempre  u n

hombre  d e  organización,  u n

espíritu combativo,  y ,  sobre

todo,  un  pensador anar quist a.

S u

  papel

  f u e

 importante

  en un

período

  e n q u e

  hubo luchas

e n c a r n i z a d a s  e n  E s p a ñ a

—aquí todas

  la s

  luchas siem-

pre s e

 encarnizan

  y se

 envene-

nan— entre  los  comunistas  y

los  colectivistas,  es  decir,  e n -

t re lo s que  decían  q u e  cada

u n o  debía recibir  e l  producto

íntegro  de su  t rabajo ,  y los

anarcocomunistas, cuya

  t eo -

r í a f u e

 propagada

  p o r

  Kropot-

kin y Malatesta,  y q u e  af i rma-

b a n q u e

  cada

  u n o

  debía

aportar según  su s fuerzas y re -

cibir según  su s  necesidades.

Había  q u e  c o n s e g u i r  q u e l a  mujer sal iese  d e s u  c a s a ,  q u e  f u e s e  a l  trabajo,  a l  d e s p a c h o ,  q u e  t u v i e s e  u n a  pro fes ion .  q u e  aprendiera  a trabajar  d e

me c a n ó g r a f a ,  d e  secretaria,  d e  contab le ,  d e l o q u e  fuese . (Mani fes tante , de ten ida  por la  policía londinense, hacia 1900).

2 0

Page 21: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 21/132

Page 22: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 22/132

tamos literalmente incrusta-

dos en la  conciencia española,

y

  cómo

  a

  través

  d e

  todos

  los

avatares ,  d e l o s sinsabores,  d e

l a s  persecuciones,  de los mo-

mentos

  e n q u e

  hemos tenido

q u e  actuar clandestina  o s u b -

terráneamente, renace

  ese es-

píri tu.  Y bien, est amo s viendo

ahora cómo

  el

  anarquismo

h a  renacido después  de 40

años

  d e

 franq uismo, porque

 e s

algo  q u e  viene  d e l o más p ro -

fundo  de la  historia.

— T . d e  H.—¿Cuáles fueron

l a s

 concepcion es ideológicas

 y

morales  d e  Federico Urales?

— F .  M.—En este aspecto,  la

respuesta también  es u n  poco

complicada .  M i  padre  fue un

anarqui sta , pero fue un o de los

ana rquis ta s

  q u e

  consideró

  in -

dispensable  la  organización

obrera,

  q u e

  luchó

  e n

  ella

desde niño.

En e l aspe cto ideológico, é l era

u n

  hombre

  q u e

  consideraba

q u e  había  q u e i r  hacia  la

anarquía ;

  q u e l a

  anarquía

  e ra

u n  ideal ilimitado,  q u e  cada

d ía se  enriquecía  y se am-

pliaba

  c o n

  todos

  los

 aportes

 d e

la  ciencia,  con los  descubri-

mientos  q u e e l hombre  i b a h a -

ciendo.

  N o

  tenía

  u n a

  concep-

ción anarquista inmovilista,

sino

  p o r e l

 contrar io

  u n a c o n -

c e p c i ó n a n a r q u i s t a  q u e

avanza  en e l  progreso. Pero

manteniendo

  l o q u e

  podemos

l lamar  u n a  constante,  una l í -

n e a  fundamenta l ,  q u e v a  diri-

gida sobre todo  a l  respeto  y a

la

  exaltación

  de la

  personali-

d a d

  hum a na .

  E n

  cuanto

  a sus

ideas morales, Urales  e ra u n

hombre  d e  espíritu  m u y  libre,

pero  no era un  hombre  q u e

quisiese salir  de lo que é l con-

sideraba como leyes natura-

les; es decir,  la maner a norm al

d e

  vivir

  de los

 seres hum ano s,

Propagaba  el  amor libre,  y

toda  la Novela Ideal  f u e preci-

samente

  la

  pionera

  d e l

  amor

libre. Ahora  y a  está pasada  d e

moda; pero entonces  no , en-

tonces

  e r a u n a

  revolución.

Todas  s u s  obras, desde  S e m -

brando flores  o Lo s  hijos  del

amor, defendían e l amo r libre.

Y  siempre tienen  la  misma

orientación,

  la

  misma direc-

ción: liberar  la s  costumbres,

liberar

  l a s

  relaciones sexua-

les ,

 conseguir

  q u e e l

  hombre

  y

la mu je r sean iguales, y sean  lo

m á s

  libres posible para dispo-

n er d e s í  mismos. Pero dentro

d e l a s

  leyes naturales.

  H a -

blando entre nosotros,  m i p a -

d r e h o y n o

  comprendería

  la

homosexualidad, porque  e r a

u n

  hombre

  m u y

  viril,

  u n

hombre  al que le gustaban  to -

d as l a s  mujeres,  q u e se h u -

biera

  ido con

  todas

  si le

 hubie-

r a n  aceptado  y si  hubiera  p o -

dido; pero  n o comprendería  lo

q u e

  podemos llamar ahora

  los

intersexuales.  E s  decir,  no lo

hubiera comprendido, porque

él era un  hombre físicamente

m u y  fuerte , y co n u n a  concep-

ción absolutamente dentro

  d e

l o s q u e  podíamos l lamar  las

norma s naturales

  de la

 consti-

tución  del  hombre  v d e l a mu -

jer ; lo otro  lo hubi era conside-

rado u n a a nor mali dad . Ahora,

con el

 correr

  de los

 t iempos,

  lo

habr ía aceptado desde  e l

punto  d e  vista  d e l  respeto  q u e

tenía  a la  libertad  d e cada u n o .

En ese

 aspecto

  lo

 habría acep-

tado, pero

  no lo

  habr ía

  c o m -

prendido. Habría respetado  la

libertad

  d e

  cada

  u n o ,

  porque

cada  u n o  tiene derecho  d e d i s -

poner libremente

 d e sí

 mismo ,

d e su  cuerpo,  de su  vida...  N o

lo   habría comprendido,  p o r -

q u e l e

 habría parecido antina-

tural. Esto  y o q u e  había  c o n -

versado  co n é l  muchas veces,

lo sé por  experiencia.

— T . d e

  H.—En

  e l

 gran debate

entre anarco-colectivistas  y

anarco-comunistas, ¿cuál

  f u e

la

  acti tud

  d e su

  familia ,

  y de

l a s  publicaciones promovidas

p o r  ellos?

— F .  M.—Ya  h e  dicho  q u e m i

padre  fu e e l q u e  zanjó  e l de-

bate diciendo:  «N i  comunis-

tas n i

  colectivistas, sólo anar-

quistas». Desde  el  pr imer  d í a ,

él

  tuvo

  m á s

  simpatías

  por los

comunistas  q u e p o r l o s  colec-

tivistas,  a l  considerar  que el

colectivismo

  e r a a ú n u n a s u -

pervivencia  de la  concepción

capitalis ta  d e l  hombre  y, so-

b r e

  todo,

  el

  trabajo humano.

Dar a cada  u n o e l producto  ín -

tegro

  de su

  trabajo represen-

taba  ya un  principio  d e  desi-

gualdad, porque

  e l q u e

  fuera

robusto

  y

  fuerte produciría

m ás , y e l q u e fuera débil, o en -

fermo,

  o

 viejo, produciría

  m e -

nos , y

  habría

  u n

  principio

  d e

desigualdad,

  q u e e l

  colecti-

vismo trataba  de zan ja r con e l

principio  de la  solidaridad.

Pero

  él se

  inclinó desde

  el co-

mienzo  p o r e l  anarco-comu-

nismo,

  s in

  declararse comu-

nista libertario. Pero  f u e u n o

de los

  primeros comunistas

libertarios  q u e  hubo  e n  Espa-

ñ a .

— T . d e  H.—¿Y usted siguió

l a s  líneas  de su  padre?

— F .  M.—Sí. Pero  v o  tuve  u n

período —todo

 e l

 mundo tiene

A ñ o 1 .

M a d r i d

  1 5 d e

  S e t i e m b r e

  ¿ e  1 8 5 1 .

N í

D E L   S E X O F E M E N I N O .

Y o h e

  mirado s iempre

  c o n

  mucha simpatía

  e l

  mov imiento

  d e

  «Mujeres Libres», sobre todo

España , porque  m e h e  dado cuenta  d e q u e  había  q u e  luchar contr a  e l  ma c h i s mo  q u e  exis

d e

  forma permanente, incluso

  e n l a s

  prop ias organ izac iones obreras

  y e n e l

  mi s mo

  m o

miento libertario.

2 2

Page 23: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 23/132

En

  cuanto

  a

  Mella,

  e r a e l

  filósofo,

  e l

  p e n s a -

d o r ,  pero  n o  produjo mucho—  S e  o c u p ó  d e

a s p e c t o s  q u e  podemos l lamar espec ia l i za -

d o s d e  l o s prob lemas anarquis tas , com o  p o r

e jemplo

  e l de la

  coacción moral ,

  q u e

  abordó

c o n

  lucidez

  y d e u n a

  forma brillante.

  (En la

fotografía, Ricardo Mella)..,

u n a

  forma

  d e

  crisol donde

  se

forma ron mu chos jóvenes.

  E n

el  período  de 1923 hasta  1936,

lo s  chicos  y las  chicas comen-

zaban leyendo  l a  Novela

Ideal ,

  y

  poco después, poco

  a

poco, seguían

  con los

  folletos

— la  cantidad  de  folletos  q u e

edi t amos

  en l a s

  coleccio-

nes que s e  crearon  e s  incalcu-

lable—, continuaban leyendo

la

  prensa confederal

 y

  liberta-

r i a , y

  cuando querían profun-

dizar  m á s l a s  ideas, entonces

compraban  L a  Revista Blan-

c a .

  También

  se

  publicaba

  E s-

tudio,  q u e e r a u n a  revista  c r í -

tica

  m u y

 buena,

 q u e

 abord aba

lo s  temas sexuales  q u e  siem-

p r e h a n

 apasionado

 a la

 juven-

t u d .

 Pero cuando querían

  p r o -

fundizar

  más en l a

  ideología

anarquista, leían  La  Revista

Blanca.

  N o

  porque fuese

  m i

padre quien

  la

  publicara, sino

porque

  en

  ella colaboraban

asiduamente Nettlau, Enrique

Nido,

  q u e e r a u n

  excelente

escritor, Malatesta, Camilo

Berneri,

 y

 había

  u n

 artículo

 d e

u n  período difícil en su  vida-

en e l que  ante todo  fu i  indivi-

dualista. Para

  mí la

 exaltació n

del

  hombre como entidad,

como centro

  y

 origen

  de

  todo,

la

  libertad individual

  y los de-

rechos  de l  hombre como indi-

viduo pasaban  p o r  encima  d e

todo. Después

  fu i

  dándome

cuenta

  de que e l

  hombre

  es

fuerte cuando  se  asocia libre-

mente

  con los

  demás

  h o m -

bres,

 y se

 pone

  d e

 acuerdo

  con

ellos para realizar alguna

  co -

sa. Y entré entonces den tro  d e

la orientación  de l  anarquismo

comunitario

 y de

 cooperación ,

d e

 apoyo mutu o,

 d e

 relaciones

humanas

  l o m á s

  amplias

  p o -

sibles.

LA

  REVISTA BLANCA

  Y LA

FORMACION

ANARQUISTA

—T. de  H.—¿Qué  e ra y qué

significó

  L a

  Revista Blanca,

tanto

  en su

  primera etapa,

  a

fines

  d e l

  siglo

  X I X ,

  como

  e n

su

  segunda etapa, durante

  la

Dictadura

  y la

  República?

— F .

  M.—La Revista Blanca

e n

  cierto modo

  f u e

  también

N. V

\

t i

  ka.kre

¿tmi»  *at-

• mi*

pm U ir»

4«aa

  • •

c¡E5cíS3ocioíMAYAftre

PUBLICACIÓN 9UINCENAI

Lector

  i Se*

  cual fuere

  ta

  coodtdáo

  r

•—   8 Ü M A

lum   nirnai pMfrrimw

  m  mmtet

  y

  détfmU

  é*

 U

 <

Mo

m~rj. — Umámm

  fmit

: CWh

 MaUm

 —

OUaMrt.

 -  M *m SHn*r;  m widm  j  «* : E.

  Ansaa*.

 -

fiéu

 é et

 H**»: GaMii

 —

 C4rm*i$

  ᧠mm

  grmm

ta#)  x Y L á u M t+ o H m * — L m * L »

do áe&dt

  leer este  RerbU

X O

a m m * 4   m H —   • N é m f t f m .  — f j ^

S U P L E M E N T O

1 ¡ M i

t m é m y A   J . U /

— lA f I r. M. — 5*

L o q a e  aquí

i  Mas Hutímm.  — ti M——  de l  túrU

y

 ftrUStmm

 :

  Hm

  Rjmcr (trad.  d*

i  Adrián  <WI Valte. — S/r*té-

(II mtítmé NtvÍMt  U

4é U   Bartt, novela  b M b '

d» S   GukuvDV

. . f— • • 9m  €lm9: Amoaio

¡aa» «í I:  EtoaJdt. — ^ — U

- u -

* -La Nm U  14**1-.  —

 KaCai

•Qtti mismo puedes refutado

En mi  Ministerio conseguí legal izar  e l  aborto, antes  q u e e n  ningún país  d e l  mundo;  S e  hizo

mediante  un Decre to -Ley  d e  febrero  d e 1 9 3 7 ,  autorizando  la  interrupción artificial  d e l  e mb a -

razo, pero  s i n  tantos requisitos como ahora  s e  e x i g e n  e n  Francia, s ino s implemente  a  partir

d e l a  vo luntad  d e l a  mujer, considerando  q u e l a  mujer  e r a l a q u e  t en ia  q u e  d i sponer  d e s u

cuerpo. (Portada

  d e « L a

  Revista Blanca»,

  d e l 1 5 d e

  s ept iembre

  d e

  1926).

23

Page 24: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 24/132

m i

  padre casi cada quince

días. E s decir, leían La Revista

Blanca  porque  les  permitía

conocer

  el

  anarquismo

  y p ro -

fundizarlo

  a

  través

  de sus

grandes pensadores  y  teóri-

cos , que hoy por  desgracia  n o

existen.

f

  " »

E L  FEMINISMO

ANARQUISTA

— T. de H.—Se ha considerado

a su

 madre, Soledad Gustavo,

como

  una de las

  precursoras

d e l

  feminismo anarquista.

¿Cuáles eran

 su s

 concepciones

e n  este campo?

— F .

  M.

—Hagamos  u n a p e -

queña aclaración.  En la époc a

d e m i

  madre,

  la

  palabra femi-

nismo estaba casi relegada  a l

movimiento sufragista, cuya

bandera

  d e

  combate

  e ra re -

clamar

  el

 voto femeni no,

 que a

nosotros, como anarquistas,

n o n o s  interesaba. Pero  en el

sentido  d e  exaltar  lo s  dere-

chos de la m u je r , sobre todo e n

u n  país como España, donde

h a y q u e

  imaginar

  lo qu e e ra e l

machismo

  a

  finales

  d e l

  siglo-

XIX y a  principios  del s i-

g lo XX, la  labor realizada  n o

sólo

  p o r m i

  madre, sino

  p o r

varias mujeres, cuyos

  n o m -

bres nadie cita  n i  recoge,  fue

m u y  importante, porque  tu -

vieron  q u e  chocar  c o n  multi-

t u d d e

  prejuicios.

  No s e

 habla

nunca  d e  Teresa Claramunt,  y

y o  diré  q u e s i m i  madre tuvo

mucha influencia  en mí , Te-

resa tuvo tanta como

  m i m a -

d r e .

  Además, Teresa

  e ra una

militant e obrera,  e r a u n a m u -

je r de

  fábrica,

  q u e s e

 hizo sola

u n a

  cultura,

  q u e

  estuvo presa

e n

  Montjuich,

 q u e

  estuvo

  de s -

terrada

  en

  Inglaterra,

  q u e

pasó

  la

  mi tad

  de su

  vida

  en

cárceles  y  presidios,  y que es

u n  ejemplo vivo  de lo que

puede  u n a  voluntad femenina

proyectándose  a su  alrededor

y  superándose  a s í  misma

constantemente.

En e l  plano  y a m á s  intelec-

tual,  u n a  muje r  de l a que t am-

poco

 s e

 habla,

 y qu e es

 quizá

  la

primera feminista  q u e  hubo

e n  España,  es  Belén Sárraga.

Todas esas mujeres fueron

contemporáneas  de mi madre,

q u e  tomó parte  en  giras  d e

conferencias co n  Belén Sárra-

ga , con  Amalia Domingo  S o-

le r , que e ra una  teósofa,  con

Teresa Claramunt,

  y con una

serie

  d e

  mujeres

 q u e

  eran casi

únicas

  en la

  vida española.

Pero para  m i  madre  e l pro-

blema  de la  mujer estaba

unido

  a l

  problema

  d e l h o m -

b r e .

  Ella quería liberar

  a la

especie  d e  tabúes sexuales  y

religiosos,  y de la presión  eco -

nómica; consideraba  que l a

m u je r  tenía  q u e procurar  b a s -

tarse  a s í  misma para poder

s e r

  lihre. Este

  es

  otro aspecto

q u e s e  descuida,  de l que no s e

habla ahora.  M i  madre,  y yo

después  d e ella, hemo s sido  d e

l a s q u e

  hemos considerado

que l a

  mujer debía tener

  u n

medio

  d e

  vida independiente,

q u e n o  podría  se r  libre mien-

tras  n o fuese económ icame nte

capaz

  d e

 bastarse

  a s í

  misma.

Por e so ,

  quer íamos

  q u e

  cada

mujer tuviese  u n  t rabajo  y un

oficio. E r a e l período  en e l que

la s

  niñas

  de

  familia bien

  n o

trabajaban porque conside-

raban  q u e e r a u n  deshonor

para  la familia, y esas niñas  se

quedaban  en su  casa  b o r -

dando  o  haciendo ganchillo  y

muriéndose  d e hambre.  Era e l

t iempo

  en que s e

  decía:

  « E n

nuestra casa  n o comemos  m u -

c h o ,  pero  n o s  reímos muchí-

simo».  No se comía poTque n o

había  d e q u é .  Había  q u e r o m -

p e r c o n  todo  e so ,  había  q u e

conseguir  q ue l a m u j e r  saliese

de su  casa,  q u e  fuese a l  traba-

jo, al  despacho,  q u e  tuviese

u n a  profesión, q u e aprend iera

a  t raba ja r  d e mecanógrafa, d e

secretaria,  d e  contable,  de lo

q u e

 fuese.

 Y ese f ue e l

 comb ate

de los  primeros años  d e  este

siglo.

 Y

 este

 e s el

 combate

  q u e

llevaron estas mujeres, obre-

r a s o

  intelectuales,

  que s e da -

b a n

  cuenta

  de que la

  primera

cosa

  a

  obtener para

  la

  mujer

no era e l

 voto,

  e ra e l

 derecho

  a

disponer  de s í misma,  a no de-

pender económicamente  del

hombre.  Esa es la  p r imera  y

m á s

  importante obra feminis-

t a ,

  pero

  s in

  decirlo, porque

ellas  n o  hablaban  de  feminis-

m o ,  pero  d e  hecho sentaron

lo s verdade ros jalones  de la li-

bertad  de la  mujer.

La mu je r ha  sido libre cuando

h a  podido decirle  al  hombre:

No te

  necesito para nada.

  S i

vengo  a  acostarme contigo,  es

p o r q u e  n o s  p o n e m o s  d e

acuerdo para satisfacer

  u n

gusto,  un  deseo,  o  porque  n o s

queremos; pero

  n o

  necesito

casarme contigo para vivir.

Esta  fue l a  primera conquista

d e l  feminismo,  que no s e

l lamó

  a s í ,

  sino

  q u e

  tuvo otros

nombres:  se l lamó socialismo,

a

  través

  de

  Virginia González

y de las

 m ujer es socialistas

  d e

la  época;  se  llamó anarquis-

m o , c o n  Teresa Claramunt,  o

con mi

  madre;

  o fue

  republi-

cano  co n  Belén Sárraga. Pero

e r a u n  feminismo activo  y

práctico,  d e capacitación  de la

mujer para liberarse  y  para

s e r  libre.

—T. de  H.—¿Qué influencia

tuvieron estas primeras femi -

nistas

  en el

 desarrollo

  de gru-

p o s  como Mujeres Libres?

— F .  M.—En  el  colectivo  d e

Mujeres Libres

  hemos  in -

fluido todas, aunque

  n o h a -

yamos pertenecido  a é l de una

manera directa. Porque

  el

problema

  q u e s e

  plantea,

  y

este  es un  aspecto  que yo he

tratado muchas veces

  e n m í -

tines

  o en

 conferencias,

  es por

q u é h a

  habido

  t a n

  pocas

  m u -

jeres

  en

  cargos sindicales,

  p o r

qué en los

 Comités Regional es

e r a  raro  el  caso  d e u n a  mujer

q u e  ocupara  u n puesto, pese  a

q u e h a  habido algunas muje-

r e s ,  como Rosario Durcé  o

Lola Ferré,  q u e  eran  t a n capa-

c e s

  como

  u n

  hombre para

ocupar  u n  cargo.  Y e s  porque

2 4

Page 25: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 25/132

Futo ; R AM ON R ODR I GUE Z

A la

  fuerza había

  q u e

  presentar

  l o s

  conf l i c tos entre

  e l

  capital

  y e l

  trabajo

  ta l

  c o m o

  s e

  presentaban , dando s i empre

  la

  razón

  a l

  oprimido

  y al

explotado. (Federica Montseny).

hasta dentro  de l  propio  m o -

vimiento obrero existía  u n a

concepción machista.

 A m í m e

aceptaron;

  y o

 nunca

  h e

 tenido

problemas.  M e  aceptaron  n o

sé por qué ,  quizá porque  m e

consideraban

  y a

  como

  u n

hombre;

  s i no , no me

  habrían

aceptado.

 A

 Teresa Clar am unt

la  aceptaron también  por la

misma razón  qu e a m í . Y en

cuanto  a m i  madre, como  e ra

u n a

 ma estra, como

 e r a u n p e r -

sonaje colocado intelectual-

mente

  u n

  poco

  p o r

  encima

  d e

ellos,  la  aceptaron también.

M i

  madre

  fue la

  primera

  m u -

je r que

 hizo giras

  d e

 conferen-

cias

  p o r

  España

  c o n

  Tarrida

del

  Mármol,

  con

  Pedro Esté-

vez , con  Anselmo Lorenzo;

pero  el  escándalo  d e q u e u n a

chica joven, maestra, todavía

soltera,

  q u e

  hacía giras

  d e

conferencias con  hombres  e ra

mayúsculo;  y eso lo  hizo  m i

madre.  Por eso fue la  pionera,

no ya en la

  propagación

  del

feminismo, sino

  en la

 prácti ca

de la  libertad  de la  mujer, y en

el  sentido  d e  responsabilidad

de la  mujer.

— T . d e

  H.—Pese

  a

 ello, Fede-

rica,

 en

 algunos sectores anar-

cosindicalistas  se la  acusa  d e

ser  poco feminista. ¿Podría

explicar  por qué se  tiene esta

impresión?

— F .  M.—Es  que yo no soy Fe-

minista

  en el

  sentido estrecho

de l a

 palabra .

  Yo he

  escrito

  la

primera novela,

  q u e f u e

 com o

u n a

  piedra

  en un

  charco,

  q u e

se

 llamó

  La

 Victoria,

  en la que

hay t a l  afirmación  de la  liber-

tad de la  mujer  q u e  escanda-

lizó  a los  hombres, incluso  a

los de

  nuestro propio movi-

miento. Pero  yo no me he en-

cerrado  en un  combate exclu-

sivamente femenino; porque

y o

 considero

  que e l

  problema

de la

  mujer está íntimamente

ligado  a l  problema  d e l h o m -

bre . A m í no m e estorba  e l mo -

vimiento  d e  liberación  de la

mujer ;  yo he  mirado siempre

c o n  mucha simpatía  el  movi-

miento  d e  Mujeres Libres, so -

b r e  todo  en  España, porque

m e h e  dado cuenta  d e q u e h a -

b í a q u e

  luchar contra

  e l m a -

chismo

  q u e

  existía

  d e

  forma

permanente, incluso  en las

propias organizaciones obre-

ra s y en el mismo movimiento

25

Page 26: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 26/132

libertario. Pero

  no me he po-

dido circunscribir a esa  lucha,

porque  yo me he  encontrado,

s in  comerlo  n i  beberlo,  s i-

tuada  p o r  encima  d e  todo  eso .

Para

  mí e so ya no e ra un p ro -

blema; pero

  no he

 sido hostil

  a

ello, incluso  lo he  alentado.

Cuando Mujeres Libres  e n

1937 o 1938 me  pedía  una co -

laboración,

  yo la

  daba;

  h a

aparecido

  m i

  nombre

  en el li-

b r o q u e h a  publicado Lola

Iturbe,  y s u  testimonio  de mi

s impatía  p o r e s e movimiento;

pero

  no he

  podido reducirme

sólo  a eso:  porque  e n  realidad

la  muje r  no es  libre,  h a y q u e

liberarla, pero  e s que e l hom-

b r e

  tampoco

  e s

  libre,

  y t a m -

bién

  h a y q u e

  liberarlo.

— T . d e  H.—En relación  con

este tema, ¿qué actividades

cul tura les  o  feministas orga-

nizó  o  impulsó  l a CNT, y en

concreto usted, dur ant e  su pe-

ríodo

  d e

  permanencia

  en el

Gobierno?

— F .  M.—Desde  el  Gobierno,

¿qué actividades podía alen-

t a r e n

 aquellos momentos?

  E n

primer lugar,  lo s  Ministerios

q u e s e dieron  a la CNT  fueron

el de  Justicia,  el de  Economía

e Industria, el de Comercio, y a

mí e l de

  Sanidad

  y

 Asistencia

Social.  N o  había posibilidad

d e  desarrollar  en  ellos activi-

dades culturales.  En mi Mi-

nisterio, conseguí legalizar

  el

aborto, antes

  que en

  ningún

país  d e l  mundo.  S e  hizo  m e-

diante  u n  Decreto  ley de fe-

brero  de 1937  autorizando  la

interrupci ón artificial

  d e l e m -

barazo, pero

  s in

  tantos requi-

sitos como ahora

  se

  exigen

  en

Francia, sino simplemente  a

partir

  de la

 voluntad

  de la mu-

j e r ,

 considerando

 que l a

 muj er

e ra l a que

  tenía

  q u e

  disponer

de su

  cuerpo,

  y la que

  decidía

L o s

  anarquis tas eran

  i o s q u e

  t en ían

  ia

audienc ia  y e l  crédito  de la  juventud.  E n

Estados Unidos  s e  volvió  a  descubrir  a

Thoreau, volvieron

  a

  resucitar

  l o s

  s l ó g a n s

d e l a s

  ant iguas propagandas

individualistas   de 18  desobediencia c ivi l . . .

(U n

  mitin

  en la

  Universidad

d e

  Berkeley,

  e n

  1966).

tener hijos cuando quisiera

ella,  n o  cuando quisiera  el

hombre  o  cuando quisiera  la

sociedad  o la  religión. Luego

hicimos

  los

  liberatorios

  d e

prostitución para procurar

q u e l a s mujeres  q u e se habían

entregado  a la  prostitución,

muchas veces  p o r  causas  so-

ciales, tuviesen  el  derecho  d e

l iberarse  o d e  continuar ejer-

ciendo  su  oficio, pero  s in ser

consideradas mujeres  de ca-

tegoría inferior.

  E n

  otras

  p a -

l a b ra s , c o n se g u imo s

  d i g -

nificarlas, considerando

  q u e

la práctica  de la sexualidad  n o

había

  de ser un

  delito

  ni

  algo

infamante retribuido  por e l

hombre.

LITERATURA

ANARQUISTA

— T . d e

  H.—Tanto

  s u s

  padres

como usted publicaron  d u -

rante  la  República  d o s  series

d e

  n o v e l a s :

  « L a

  Nove la

Ideal», semana l, y «La  Novela

Libre», mensual. ¿Por  q u é

emplearon este género litera-

r io  para  la  exposición  de su

ideología? ¿Cuáles eran

  los

tema s centrales

  d e

 est as nove-

l a s , y a qué

  público iban diri-

gidas?

— F .

  M.—Las escribimos

  p r e -

cisamente porque había

  u n

público,  que e ra e l  juvenil  y

sobre todo  la s  mujeres,  q u e

w

26

Page 27: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 27/132

poco

  d e

  razón;

  t a n

  grande

  fue

nuestra influencia  a  través  d e

esas  d o s  /ínfimas publicacio-

nes , por la  irradiación  q u e t e -

nían.

  La

  lucha contra

  la

 dicta-

dura  de la  religión, contra  los

tabúes sexuales,  la  propaga-

ción  de l  amor libre,  de la  libe-

ración  de la  mujer, todo  se ha-

cía a

  través

  d e u n a

  t rama

  no -

velesca,

  y la

  gente

  lo

  asimi-

laba perfectamente,  en  espe-

cial  lo s  jóvenes.

— T . d e  H.—Pero,  ¿no s e  cayó

en un  cierto didactismo  s i m -

plista,  a l  estilo  d e l  «realismo

socialista»:  e l  buen obrero,  e l

m a l  patrón,  la virtud ofend ida

d e l a s

  trabajadoras, etcétera?

— F .  M.—Evidentemente,  p o r -

podían captarlo

  a

  través

  d e

u n a narración novelesca; pero

no e ra  posible poner  en sus

manos  un  folleto  d e  Malatesta

o d e  Kropotkin,  d e  Seguí  o de

Pestaña. Eran, ante todo,  u n a

especie  de  anzuelo  que se les

tiraba, picaban,  y poco  a  poco

iban llegando  m á s  arr iba  en

la s lecturas.  E n aq uella época,

L a  Novela Ideal tiraba 50.000

ejemplares,  y La  Novela  Li-

b re , de  15.000  a  20.000.  I m a -

gínese  lo que  esto representa,

porque cada lector o lectora  lo

pasaba  a sus  amigos.  El  fran-

quismo  h a  acusado  a la  fami-

l ia

 Urales

  d e

 haber pervertido

a dos generaciones  d e españo-

les, v en  cierto modo tenía  u n

q u e n o

  había manera

  de p re -

sentar

  la s

 cosas

  d e

 otra forma.

N o se podí a decir q u e había  u n

buen patrón  y q u e  había  u n

m a l  obrero.  P o r  regla general

n o s o t r o s d e f e n d í a m o s  la

causa  de l  oprimido  y del ex-

plotado,  que e ra e l  obrero.  Y

as í no  había razón para expli-

c a r l a  abnegación  de un pa -

trón,  q u e se sacrificara po r su s

obreros, porque

  e ra un

  caso

q u e n o  existía.  A la  fuerza  h a -

b í a q u e

  presentar

  lo s

  conflic-

t o s entre  el capital  y el trab ajo

t a l

  como

  se

  presentaban,

dando siempre  la  razón  al

oprimido  y a l  explotado.  Por

ejemplo,

  en el

  aspecto religio-

so , es  evidente  q u e h a  habido

curas

  m á s o

  menos buenos

  o

generosos,

  q u e h a n

  concebido

e l

  cristianismo como

  u n a

ideología igualitaria,  t a l como

la

  concibió Jesucristo; sobre

eso

  hemos tenido también

nuestros escritos.

 Yo

 recuerdo

q u e

  publiqué

  u n a

  novela,

  m e

parece

  que s e

  titulaba Resu-

rrección,  en l a que  había  u n

joven sacerdote  que a l  final

colgaba  lo s  hábitos, porque  se

declaraba incompatible con la

práctica  de la  religión  tal y

como  la  concebía  la  Iglesia.

E r a u n a  manera  d e hacer  p r o -

paganda, pero  no  contra  la

Iglesia  n i  contra  el  cristianis-

m o ,  sino mostrando  la con-

tradicción flagrante entre  e l

Evangelio  y la  política  de la

Iglesia.

La

  semejanza entre

  el rea-

lismo socialista

  y

 nuestras

  no-

velas reside

  en que los

  socia-

listas llegaron  a las  mismas

conclusiones

  q u e

 nosotros,

  sin

q u e  hubiese concomitancia

entre ambos. Simplemente,

s o n  verdades, cosas esencia-

les , en la s que se pued e coinci-

d i r ,  porque  n o h a y d o s  mane-

ra s de  in terpre tar  la  realidad,

n o h a y m á s q u e u n a .

— T . d e  H.—¿Cuáles  son las

novelas

  m á s

  importantes

  es-

cr i tas

  p o r

  usted?

— F .  M.—Las  m á s  importan-

te s

 fueron:

 L a

 Victoria,

 E l

 hij o

27

Page 28: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 28/132

Luego hicimos l iberatorios

  d e

  prostitución para procurar

  q u e l a s

  mujeres

  q u e s e

  hab ían

e n t r e g a d o  a la  pros t i tuc ión , muchas veces  p o r  c a u s a s s o c i a l e s , t u v i e s e n  e l  d e r e c h o  d e

l iberarse

  o d e

  continuar ejerciendo

  s u

  of ic io , pero

  s i n s e r

  c o n s i d e r a d a s mu j e r e s

  d e

  ca tegor ía

inferior.

  ( U n

  mit in sufragista

  e n e l

  Londres Victoriano).

d e  Clara,  L a  Indomable;  y

luego  la  serie  d e  Novelas  L i-

bres  q u e  publiqué, entre  las

q u e  están: Sinfonía apasiona-

d a ,  Heroínas,  U n a  vida,  V a m -

piresa... Escribí tant as  que no

puedo acordarme  d e  todas;

porque

  d e

  Novelas Ideales

quizá  h e  escrito cien  o  ciento

cincuenta,

  y d e

  Novelas

  L i-

bres, veinticinco

  o

  treinta

como mínimo.

— T . d e  H.—Por  s u s  títulos,

v e o q u e s e  refieren sobre todo

a l

 tema

  de la

 m uje r. ¿Por qué?

— F .

 M.—Porque

  n o h a y

  escri-

t o r que no s ea un poco subjeti-

vo, y yo

  estaba forzada

 a

  tras-

ladar

  a la

  novela aquello

  q u e

yo  vivía  o q u e  había visto vivir

a

  otras mujeres.

  La

  diferencia

entre

  m i

  padre

  y yo es que mi

padre hacía novelas simples,

fáciles,  q u e  planteaban siem-

p r e  temas amorosos, mientras

yo  planteaba muchas veces

problemas  de la  lucha entre

lo s  sexos,  de los prejuicios,  d e

la  lucha contra  lo s  prejuicios

anclados en e l sexo masc ulin o.

Y p o r e s o m i s  novelas eran

m á s  intelectualizadas, iban

m á s

  lejos

  en el

  planteamiento

de los

  temas

  y en la

  lucha

  po r

la  libertad  de la  muje r .  En ese

sentido,

  yo he

  hecho obra

  fe-

minista.

CULTURA

  Y

 EMI GRACION

— T . d e

  H.—En

  la

 emigración,

¿ s e  siguió desarrollando esta

actividad cultural,  o los deba-

t e s en e l  seno  de la  organiza-

ción  lo  impidieron?

— F .

  M.—No,

  n o .

 Algún

  día se

conocerá todo  lo que e l  exilio

h a  editado, todo  lo que ha he -

c h o ,

  integrándose muchas

  ve-

ce s en l a s  propias actividades

de los

  países

  en los que nos

encontrábamos. Hemos enri-

quecido  la  cultura mejicana,

la  venezolana,  la  argentina

antes  d e q u e viniera Videla,  la

francesa;  p o r  todas partes  s e

ha ido  marcando  la  impronta

de los  refugiados,  e n  especial

la de los  libertarios. Hemos

publicado periódicos, folletos,

hemos editado libros;

  s e han

dado miles  d e conferencias; s e

h a n

 establecido cursos

  po r co -

rrespondencia;  se ha  ense-

ñado  el esperanto.  S e h a m a n -

tenido siempre  u n a  actividad

d e caráct er cultural  y pedagó-

gico;  y  además,  d e  carácter

revolucionario,  con los  ojos

fi jos en  España,  y  procurando

acelerar

  l o m á s

  posible

  el fin

de la  dictadura.

— T . d e

  H.—Permítame

  q u e

insista; ¿los debates  en la or-

ganización  n o  impidieron  e l

desarrollo cultural?

— F . M.—Debate  n o h a habi do

m á s q u e u n o , y a u n e s e

 deb ate

nos le

  trajeron

  d e

  fuera .

  L a

CNT y e l

  movimiento liberta-

r io se  reunió  en  Congreso  e l

Primero  d e  Mayo  de 1945 —el

d í a q u e

  murió Hitler—

  en Pa-

rís . Y en ese

  Congreso

  s e c a n -

celó todo

 e l

 período

 d e

 colabo-

ración gubernamenta l;

  se di jo

que l a CNT y e l

  movimiento

2 8

Page 29: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 29/132

libertario volvían

  a su

  línea

clásica anti-política, anti-par-

lamentaria,

  de

  acción directa,

d e  abolición  de l  Estado  y sus -

titución  d e l  mismo  po r un ré -

gimen socialista libertario.

Actuamos  en la  Junta espa-

ñola  d e  liberación, consti-

tuida

  p o r

  todas

  la s

  fuerzas

 p o -

líticas

 y

 sindicales, excepto

 los

comunistas.  Y u n  buen  d ía ,

d o n  Indalecio Prieto  en  Méxi-

co, y  unos cuantos señores  e n

París, decidieron  q u e  había

q u e

 disolver

  la

 Junta espa ñola

d e  liberación, y q u e  había  q u e

constituir  u n  Gobierno  de la

República  en el exilio. Y el se-

ñ o r  Giral constituyó  ese Go-

bierno;  y e l que e ra  entonces

Comité Nacional  de la CNT en

España —aquí,  en  Madrid—

decidió  que la CNT  tenía  q u e

participar  en ese  Gobierno  en

el

 exilio.

 Y

 entonc es vino

  la di-

visión;  u n a  parte,  la  mayori-

taria  en la CNT, se  mantuvo

fiel

  a los

  acuerdos

  de l Con-

greso

  d e

  París; pero otros

  d e -

cidieron  q u e  como  en  España

se  había decidido intervenir

en el

 Gobierno, ellos seguirían

e sa

  directriz.

  Y es de

  aquí

  d e

donde viene

  la

  escisión; están

d e  acuerdo  con la  entrada  d e

d os  ministros,  u n o  Leiva  y

otro Horacio Martínez Prieto.

Pero  la  división  se  cancela  en

el  Congreso  d e  Limoges  d e

1960,  donde  se  restablece  la

unidad  de la CNT.

— T . d e  H.—Entonces,  ¿no ha

habido desde  1960  ninguna

discusión entre el  interior

 y

  el

exterior?

— F .

  M.—No.  H a  habido  p e -

queñas diferencias  en el as-

pecto práctico,  en la  manera

d e  encarar  lo s  problemas,

pero  n o h a n  existido diferen-

cias

 d e

 tipo ideológico.

 No hay

ni ha hab ido discrepancias e n -

t r e

  nosotros.

volver

  a

  surgir

  una

  cultura

  li -

bertaria?

— F .

  M.—Está surgiendo  ya .

Existe  ya esa  cultura liberta-

r i a . P o r ejempl o, empie za  a sa-

l i r  nuestra prensa; numerosos

Sindicatos tienen boletines; s e

están reorganizando p o r todas

partes  lo s Ateneos Liber tari os.

Hay ya en marcha  u n a  cultura

libertaria.

  L o q u e

  pasa

  e s que ,

obsesionados  po r lo s  proble-

m a s d e l  momento,  por e l

combate

  q u e h a y q u e

  librar

para afianzar  a la CNT,  para

difundir

 l a s

 ideas anar quis tas,

toda

  la

 labor cultural queda,

  a

la

  fuerza, relegada

  a un se-

gundo término. Pero  se  está

trabajando. Jamás

  se

  habían

editado tantos libros anar-

quistas, incluso  p o r  editoria-

les  burguesas, como  se  están

editando ahora.  S e h a n  hecho

varias ediciones  d e

  E l

  apoyo

mutuo,  d e  Kropotkin;  po r to -

EL PENSAMIENTO

ANARQUISTA

  H O Y

—T. de  H.—Hoy  día ,  ¿puede

Y e n

  ma y o

  d e 1 9 6 8 e l

  s imbolo tuvo

  q u e s e r

Cohn Bendit como anarquista; pero

  él no

es ta ba solo, junto  a él y  mu c h a s v e c e s s u p e -

rándolo había multitud

  d e

  j ó v e n e s e s t u d i an -

t e s

  insp irados

  p o r e l

  anarquismo.

  (En la

  foto,

Daniel Cohn Bendit).

d a s

  partes están apareciendo

libros refiriéndose

  a la

  obra

constructiva

  de la

  revolución

española,  a  todo  lo que  hemos

dej ado como jalón práct ico  en

la  vida social  d e  nuestro país.

H a y y a u n a  cultura libertaria.

N o  tenemos  m á s q u e  conti-

nuar  lo que se  empezó,  lo que

h a  quedado in terrumpido,

pero  q u e  está latente  y  vivo.

Además,  h o y h a y u n a  multi-

t u d d e  jóvenes intelectuales,

d e  estudiantes,  y  tenemos  lo

q u e  teníamos entonces:  una

minoría bien preparada

  d e

técnicos,

  d e

  intelectuales,

  d e

abogados,

  de

  médicos...

— T . d e

  H.—¿Es posible,

  en -

tonces ,

  un

  nu ev o floreci-

miento

  de la

  ideología anar-

quista, basada

  e n

  ideas como

la  autogestión,  q u e  lleve  a un

desarrollo teórico como el que

se  conoció  co n  Bakunin  y

Kropotkin,  y en  España  co n

Mella  y  Urales?

— F .

  M . — E v i d e n t e m e n t e .

Además,  la  cosa  que a mí mu-

chas veces  m e  irrita  es que se

silencie

  lo que se ha

  hecho

  en

el  terreno práctico.  S e  habla

de la  autogestión como algo

teórico,  y

  la

  autogestión

  es ya

u n a

  realidad social

  y

  econó-

mica.  H a y q u e  tener en cuenta

q u e e n  España,  en  especial  en

Cataluña, en Levante, e n part e

d e Aragón,  un  poco e n Castilla

y u n  poco  en  Extremadura,  se

h a  vivido  ya la  autogestión.

H a n  funcionado  la s  colectivi-

dades agrícolas,  la s colectivi-

dades industriales,

  sin ser

ningún fracaso.  Las han des -

truido,  n o h a n  muerto porque

fuesen incapaces  los  obreros

d e  organizar  la  producción  y

la  distribución. Esto  ya no

forma parte

 de la

  ideología;

  y a

so n  aspectos prácticos, q u e se -

r á n

  enriquecidos

  y

  perfeccio-

nados, porque  hay que ve r en

q u é  condiciones tuvieron  q u e

practicarse;  y n o  obstante,

fueron  e l  producto  de la es-

pontaneidad popular.  Fue la

gente,  el  obrero  d e  base,  en la

fábrica,  en el  lugar  d e  trabajo,

29

Page 30: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 30/132

La

  última alternativa

  q u e

  q u e d a

  e s l a

  nues tra .

  U n a

  organ izac ión

  d e l a

  s o c i e d a d

  e n l a q u e

d e s a p a r e z c a

  e l

  cap i ta l i smo

  y e n l a q u e n o s e

  creen nuevas cas tas d ir igentes . (Feder ica

Montseny ,  e n s u  é p o c a  d e  Ministro  d e  S a n i d a d  y  As i s tenc ia Soc ia l , nov iembre  d e  1936).

en el  campo,  e tc . , e l que se

puso d e acuerdo con los demá s

obreros para poner  en mar cha

la

  fábrica

  o

  para reunir todas

l a s  tierras  e n u n a  explotación

colectiva. Todo esto

  ya no es

Historia,

  ya es

 hecho práctic o,

real.

  L o q u e

  pasa

  e s q u e

  hasta

d e

  esto

  se

  está apoderando

  el

enemigo. Como

  h a n

  desvir-

tuado

  y

  están desvirtuando

  la

palabra autonomía, desvir-

túan  la  palabra autogestión,

la  quieren incorporar  a l  capi-

talismo, cuando  la  autoges-

tión

  n o

  podrá realizarse

  s i no

es

 par t iendo

  de la

 base

  d e u n a

transformación  d e  estructu-

ras y de una  destrucción  de l

capi ta l ismo  y de l  Estado.  E s

a s í  como podrá practicarse  la

verdadera,  la  auténtica auto-

gestión.

— T . d e

  H.—Pese

  a

  todo

  lo que

acaba  d e  decir,  la  mayoría  d e

lo s

 estudiosos

 d e l

  movimiento

anarcos ind ica l i s ta p iensan

q u e n o h a

  habido

  u n

  desarro-

l lo

  teórico

  d e l

  anarqu ismo

  en

lo s

  últimos cuarenta años.

  ¿A

q u é s e

  debe este declive?

— F .

  M.—Faltan teóricos

  p o r -

que s e han

  muerto,

  s e han ido

muriendo todos; pero como

  la

especie humana

  n o h a

  termi-

nado  y el  pensamiento  h u -

mano sigue existiendo

  y p r o -

gresando, esos teóricos

  que no

existen irán surgiendo.

  Por -

q u e n o s e  c o n s ig u e  u n a

influencia, como puedo tener

yo, en

  unos días, tiene

  que i r

surgiendo.  Yo lo que  puedo

decirle

  es que hoy día

  existen

e n

  nuestro movimiento jóve-

nes con

  conocimientos teóri-

cos y  facilidad para expresar-

l o s , que  aparecen  a  través  d e

los  manifiestos  y de los p ro -

pios órganos  de l  movimiento

libertario  y de l a CNT. Lo que

pasa

  e s q u e

  esos jóvenes

  t ie -

n e n q u e  hacerse  u n  nombre

para  s e r  reconocidos como

teóricos  del  anarquismo; pero

se crean,  se hacen. N o est amos

huérfanos  d e  teóricos; están

huérfanos d e conocimiento  d e

su existencia  lo s  historiadores

superficiales, para  los que la

Historia parece  que s e ha pa -

rado,  y n o  conocen  m á s q u e

aquello  q u e  encuentran  en los

libros.

MUERTE

Y

  RESURRECCION

D E L

  ANARQUISMO

EUROPEO

— T . d e

  H.—Para acabar,

  m e

gustaría  q u e n o s  explicara  s u

visión  de la  situación actual

d e l  anarquismo fuera  d e E s -

paña. ¿A qué se debe e l decli ve

d e l  anarquismo  e n  Europa,

desde finales  de la  Pr imera

Guerra Mundial?  ¿ E s  posible

un

  resurgimiento?

— F .  M.—Para explicarlo  n e -

cesitaría mucho tiempo.  L a s

causas  so n  ante todo  l a s catás-

trofes d e tipo social q u e s e h a n

producido  en los  pueblos,  h a

sido  la  sangría  q u e s e h a  efec-

tuado  a  través  de las  dic tadu-

r a s , q u e

 poco

 a

 poco

  s e h an ido

instalando

  e n

  todo

  el

  mundo,

lo

  mismo

  e n

  América Latina

q u e e n

  Europa.

  H a

  sido

  e l fas -

30

Page 31: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 31/132

cismo  q u e h a  pasado como

u n a

  apisonadora

  p o r

  encima

d e  todos  lo s  movimientos

anarquis tas ,

  e n

  especial

  el i ta-

liano, cuyos militantes fueron

desterrados  o  fusilados,  o tu -

vieron  q u e exilarse  a Améri ca.

Todo  eso h a  sido  l a  causa  d e

u n a

  especie

  d e

  corte aparente

en la

  línea

  q u e

  siempre

  h a

existido,  y q u e  poco  a  poco

r e f l o r e c e .  S i n  e m b a r g o ,

¿quién habría

  d e

  pensar

  q u e

cuando  se  produjo  e l  famoso

Mayo  del 68 en  Francia,  y la

explosión estudiantil  en los

Estados Unidos,

  la s

  líneas

  d i-

rectrices fueran anarquistas?

L os  anarquistas eran  los que

tenían  la  audiencia  y e l cré-

dito  de la  juventud.  E n  Esta-

d o s  Unidos  se  volvió  a  descu-

brir  a Thore au, volvieron  a re-

sucitar  lo s  slogans  d e l a s  anti-

guas propagandas individua-

listas  de la  desobediencia  c i-

vil...  Y en  mayo  de 1968 el

símbolo tuvo  q u e s e r  Cohn

Bendit como anarquista; pero

él no  estaba solo, junto  a él y

muchas veces superándolo

había multitud

  d e

  jóvenes

  es-

tudiantes inspirados  por e l

anarquismo. Baste decir

  q u e

de un  libro  d e  Daniel Guerin

t i tulado

  L

  Anarchisme ,

  e n

cosa  d e u n mes se  agotaron

tres ediciones .

El  a n a r q u i s m o  n o  estaba

muerto

  en 1968 ni en

  Francia,

ni en  Italia,  ni en España , ni en

ningún sitio. Puede tener

eclipses, mo men to s

 en q u e f a l -

ta n  grandes figuras  q u e lo en -

carnen  o  simbolicen, pero  el

anarquismo está

  a h í

  presente

y  estará siempre presente.

Porque además somos

  la úl-

tima alternativa histórica  q u e

se

 ofrece pa ra

  la

  libertad

  en el

mundo.  La  gran inteligencia

d e l

 capital ismo—y esta

 es u n a

causa fundamental  q u e e x -

plica todo

  lo

  anterior—

  h a

sido  la  adaptac ión  de l  obrero

a l

  sistema, crear intereses

para  q u e e l  obrero  q u e  tiene

q u e  pagar  la  letra  d e l televiso r

o del

  piso

  no se

  embarque

  en

L a  única alternativa  q u e  q u e d a  a la  humani-

d a d e s

  nuestro social ismo Integral , porque

mu c h a s v e c e s o l v i d a mo s

  q u e h a y

  soc ia l i s -

t a s  autoritarios  y  social istas l ibertarios;  y

n o s o t r o s s o mo s  l o s  social istas l ibertarios .

(Federica Montseny  en la  actualidad).

aventura s r evoluc iona r ia s .

E s a h a  sido, sobre todo,  la

causa

  de la

  pérdida

  de la

influencia  d e l  sindicalismo

revolucionario. Pero

  n o h a

servido para terminar  con la

teoría anarquista , porque

  se

d a e l  caso curioso  d e q u e h o y

s o n

  anarquis tas

  en

  Francia,

 e n

Italia,  e n  Estados Unidos  o

aquí, muc hos jóvenes  q u e v i e -

nen de la

  clase burguesa,

  q u e

están  e n  ruptura  co n l a  socie-

d a d , y q u e

  abrazan

  e l

  anar-

quismo precisamente porque

reaccionan contra

  el

  medio

materialis ta

  e n q u e h a q u e -

r i do e nc e r r á r s e l e s .  Es e l

mismo fenómeno

  q u e s e p r o -

duce  en  Alemania  con la iz-

quierda extra-parlamentaria ,

a l a q u e  están exterminando

co n e l  pretexto  d e q u e so n t e -

rroristas, cuando  es u n a ca -

lumnia  y u n a  mentira horri-

b l e .  Todo  e s o  forma parte  d e

u n

  combate

  q u e n o h a

  termi-

nado,

  q u e

  cambia

  d e

 nomb res

y d e  características, pero  q u e

histórica

  y

  socialmente

  es el

mismo.

— T . d e  H.—De

  todas

  formas,

la  mayoría  d e l o s  historiado-

r es y

  teóricos

  de la

  política

piensan  q u e e l  ana rquismo  e s

u n a

 pur a utopía,

 y q u e p o r

 ello

n o  tiene ningún futuro. ¿Qué

opina usted

  d e

  esta crítica?

— F .  M.—No sólo  es f also, sino

q u e ya  hemos dado pruebas  d e

lo   contrario. Además, noso-

tros,  y ya lo he  dicho otras  v e -

c e s ,  somos  la  últ ima alterna-

tiva

  q u e s e

  ofrece

  a la

  clase

obrera .

  H a

  f racasado

  e l m a r -

xismo como ideología  d e

transformación  de la  socie-

d a d ,

  cayendo

  d e

  nuevo

  en la

dic tadura ,  y  sobre todo  en la

burocracia ,  en la  ocupación

d e l  Estado  p o r  nuevas castas

dirigentes.

 Y

 este fenó meno

 se

h a  producido  n o solamente  en

Rusia, sino  en la  propia  Y u -

goslavia,

  q u e e s

  donde

  h a y

m á s  libertad;  y se ha  produ-

cido

  en

  Cuba,

  en

  Argelia,

  e n

China  y e n  todas partes.  La ú l -

t ima alternativa

  q u e

  queda

  es

la  nues t ra .  U n a  organización

de la

  sociedad

  en l a q u e

  desa-

parezca  e l  capitalismo  y en la

q u e n o s e

  creen nuevas castas

dirigentes,  ni se  produzca  u n a

nueva ocupación

  de l

  Es tado

  y

d e l  poder, c o n otro nomb re, e n

nombre

  d e

  otras ideologías,

pero  c o n u n a  sola realidad

concreta:

  la

  perpetuación

  d e

la

  explotación

  y la

  opresión

d e l  hombre  p o r e l  hombre ,  n o

e n

  nombre

  d el

 burg ués, pero

  sí

en e l del  Estado,  q u e explota  y

q u e e s  peor patrón  q u e e l p a -

trón capitalis ta .

  L a

  única

  a l -

ternativa  q u e  queda  a la hu-

manidad  e s  nuestro socia-

lismo integral, porque  m u -

chas veces olvidamos  q u e h a y

socialistas autoritarios  y so-

cialistas libertarios;

  y

  noso-

tros somos  lo s  socialistas  li -

bertarios,  l o s q u e  creemos  e n

la  posibilidad  d e  ins taura r  u n

mundo  e n  l ibertad,  u n  socia-

lismo

  en

  libertad; pero

  n o p o -

d r á  haber socialismo  con l i -

bertad

  s i h ay

  socialismo

  co n

Estado.

31

Page 32: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 32/132

:.:• •.

í?.

'•íííl

«&H

p

KM

 YWcCm

mzg

• :

#

mmm®

sá-Mgm

• : < ; :

:.

w?;

» . .

., , . v.v.

r

®4s5He

' :

• '

Wm&

'

 I .;•

• *:

 V38f >T<>

, -

  -

;

:fl

m , a *

,

W¿-

SL

 WKffl

vi

: m

La

  tragedia

d e  millares  de

españoles bajo

el

  nazismo:

Los

cerdos

del

comandante

US>

¡BRAUM^

: M H B 1

 >WCv

e ™

. i > • •

y.'.y.

® -

mi

vr-x: - -

-is»-a $&»*

E. de

  Guzmán

Eduardo Pons Prades

facilidad  de  olvidar tiene tanto  de  venturosa para  el  individuo

aislado como  de  arriesgada para  la  colectividad.  Si al primero

le permite seguir viviendo  sin el  tormento  de  recordar constante-

mente  a los  seres amados desaparecidos, constituye para  la segunda  una

angustiosa amenaza  de  tener  que  repetir —sin saberlo—  la  parte  más

dolorosa  y  lamentable  de su  pasado como pueblo.  En  este momento  con-

creto  y en la España actual  a todos  nos  beneficia olvidar individualmente

las  tragedias, sufrimientos  e injusticias  de la guerra civil, pero nada sería

más  desastroso para  la nación  que un  olvido generalizado  de la catástrofe

de 1936 nos  hiciera caer, inconscientes  y  suicidas,  en la misma imperdo-

nable torpeza  de  hace cuarenta  y  tres años.

32

Page 33: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 33/132

L o s

  relatos referentes

  a l

 c a m p o

  d e

  M a u l h a u s e n —e n

  la

 f o t o —

  s o n m á s

  n u m e r o s o s

  y

 ampl ios

  n o

  s ó l o

  p o r

  permanecer internado

  e n é l u n o d e

l o s  autores  d e l  libro, sino  p o r s e r  aque l  e n q u e  hubieron  d e  padecer pas ión  y  muerte  m á s  compatriotas nuestros.

Y

lo que a  nosotros  n o s  sucede  con la

fratricida contienda pasada  le  acontece

al

  resto

  de la

  Humanidad

  con la

  segunda

  g u e -

r r a

  mündial

  v sus

  terribles secuelas

  d e l b o m -

bardeo atómico

 d e

 ciud ades japonesas

 y de los

campos  de  exterminio nazis. Aquí también  re -

sulta  ta n consolador el olvido individ ual como

suicida  e l  colectivo. Especialmente  si  tenemos

en

  cuenta

  q u e y a a

  comienzos

  de l

  siglo XVIII

un  pensador francés señalaba  q u e « l a  facili-

d ad d e  comenzarlo todo  d e  nuevo —caracte-

rística  d el  pueblo alemán— está basada  f u n -

damenta lmente  en su  increíble facultad para

el  olvido».  Los  países  q u e ,  voluntaria  o  invo-

luntariamen te, olviden

  la s

  terribles matanzas

d e  Treblinka, Dachau, Buehenwald  o  Maut-

hausen pueden caer fácilmente  en la  tentación

de  cons truir  en el  futuro otros infiernos  d e

parecido horror  e  inhumana bestialidad.

En u n o d e su s

  mejores poemas León Felipe

habla  c o n  trenos apocalípticos  d e u n a d e  esas

fabricas d e muert e—Auschwitz—cuya mons-

truosa crueldad  n o  pudieron  n i  siquiera  i m a -

ginar  lo s  imaginativos poetas  q u e e n  sueños

descendieron  a los  infiernos. Ni  Dante,  ni Vir-

gilio,  ni  Blake,  n i  Rimbaud descubrieron  en el

curso  d e su s  alucinantes pesadillas nada  t a n

espantoso.  Si la  realidad supera muchas veces

a la  ficción,  e n  este caso concreto todos  los

horro res soñados palidecen frente a la  verdad

d e u n a  barbar ie  s in  precedentes  en la  larga

historia  de las barbaries inmoladas  a la mayo r

gloria  d e Adolfo Hitler  y su  Tercer Reich Mile-

nario.

33

Page 34: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 34/132

E s u n a

  g a l e n a

  d e

  horrores interminables

  e n q u e l o s

  pr i s ioneros

  s o n

  humil lados, vejados, torturados, violados, robados, ahorcados, «opera-

d o s »

  y

  g a s e a d o s . P e r o

  e n q u e

  brilla,

  e n

  contras te

  c o n l a

  crueldad

  s i n

  l imites

  d e l o s

  guard ianes ,

  la

  sol idaridad,

  e l

  sacrif ic io voluntario

  y

c o n s c i e n t e

  p o r l o s

  c o m p a ñ e r o s . . .  (Prisioneros  d e l  campo  d e  Mautháusen)

Aunque durante decenios  se  procuró tenerle

perfectamente desinformado,  el  pueblo espa-

ñol ha  sabido algo  d e  estos horrores. Pero

siempre  h a pensado  en ellos como algo ajen o y

lejano,

 q u e

  poca

  o

  ninguna relación guardaba

con él o con los

  suyos.

  Si los

  genocidas eran

nazis —una secta cruel

  y

  sanguinaria nacida

e n

  Alemania,

  q u e

  ningún parentesco guar-

daba

  co n lo s

 fascismos italiano

 o

 español—

  las

víctimas eran siempre judíos  — e l  pueblo  dei -

cida—, rusos comunistas, ingleses pérfidos

explotadores

  d e l

  resto

  del

  mundo

  y

  franceses

insubordinados contra

  el

  gobierno patriótico

y  paternal  d e l  seráfico mariscal Petain.  G e n -

tes , en definit iva, q u e  tenían bien merecida  la

suerte sufrida, aunque  los  miembros  de las

famosas  S S ,  defensoras  de los  valores espiri-

tuales  de la  civilización occidental,  se  hubie-

se n  excedido  u n  poco  en sus  persuasivos  p r o -

cedimientos.

«Los cerdos

  d e l

  comandante»

  es un

  libro

  v e -

r a z ,  sincero, documentado  y  atroz  q u e n o s

ofrece

  u n a

  visión espantosa

  y

  certera

  de la

gran tragedia  e n q u e  decenas  de  millones  d e

personas perecen asesinadas  en l a s  cámaras

de gas , en los  experimentos médicos,  lo s  patí-

bulos colectivos,  los  ametra l lamientos  e n m a -

sa, los  trabajos forzados llevados  m á s  allá  d e

toda posible resistencia  o  simple  y  sencilla-

E n  o c a s i o n e s ,  la  monstruosidad alcanza l imites dif ic i lmente imagi-

nab les , como  e n e l  c a s o  d e l  pris ionero  q u e s e  ahorca cuando  s u s

g u a r d i a n e s  le  hacen creer entre burlas  y  p a l o s  q u e e n la  comida

q u e  a c a b a n

  d e

  servirle está

  la

  c a r n e

  d e s u

  propio hijo, asesinado

horas antes . . .

34

Page 35: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 35/132

mente  la privación  de  toda alimentación hasta

producir  la  muerte  p o r inanición  d e  millares y

millares  de  seres humanos.  S u s  autores,

Eduardo Pons Prades  y  Mariano Constante,

conocen perfectamente  el  tema  p o r  haberlo

sufrido

  en sus

  propias carnes,

  e l

  primero

  lu -

chando

  en la

 resistencia frances a

 y el

  segundo

internado durante varios años

  en el

  campo

  d e

exterminio  d e  Mauthausen. Pero  n o  cuentan

sólo  su s experiencias personales, sino  que con

paciencia

  y

 tenacidad

  h an id o

  buscando

  a los

supervivientes

  de los

  campos

  y

  recogiendo

fielmente

  s u s

  relatos

  de lo que fue la

  vida

  y

sobre todo l a muer te en las infinitas ergástulas

creadas

  por e l

  nazismo tanto

  en

  Alemania

como

  en el

  resto

  de los

  países ocupados,

  con

vista  a la lla mada «solución final» consisten te

en la

  supresión sistemática

  d e

  todas

  la s

 consi-

deradas razas inferiores.

E l  libro, impresionante  y angustioso, edita do

recientemente

  p o r

  Argos-Vergara, lleva

  u n

subtítulo expresivo

  y

  significativo: «Españo-

les en los

  campos

  d e

  exterminio nazis».

  La

obra es, en  efecto, l a historia  n o contad a hasta

este momento  d e l  sacrificio  d e  muchos milla-

res de  compatriotas nuestros.  S u  contenido

puede  s e r  resumido  en los  siguientes térmi-

n o s : Lo s  veinte  m i l  españoles (combatientes

en la  Legión Extranjera  y en los  l lamados  B a-

tallones d e Marcha) hechos prisioneros po r los

alemanes  en  Francia  en la pr imavera  de 1940,

fueron abandonados  a s u  suerte  por e l go-

bierno  del mariscal Petain, pese  a haberse  b a -

tido bajo ban der a francesa. Contra todo  lo que

dispone  la  Convención  d e  Ginebra,  los  prisio-

neros  de guerra españoles  n o  fueron interna-

d o s en campos  de prisioneros, sino  en  campos

d e exterminio. Al ser preguntados  p o r ellos e n

septiembre  de 1940 el  señor Serrano Súñer

respondió despectivo:  «M i  gobierno  n o  consi-

dera españoles  a  esos sujetos.  S o n  mercena-

rios  al  servicio  de los  franceses. Hagan  con

ellos  lo qu e  consideren  m á s  conveniente».  Los

alemanes  lo hacen  de ta l  manera  que en 1945

sólo viven

  u n a

  sexta parte;

  los

  dieciséis

  mi l

restantes

  h a n

  muerto asesinados.

 Y c o n

  ellos,

junto

  a

  ellos,

  lo

  mismo

  q u e

  ellos, otros varios

millares

  de

 compatrio tas nuestros

  q u e h an lu -

chado

  en la

  resistencia francesa, belga

  u ho-

landesa.

«Los cerdos  del  comandante»  es, en f in de

cuentas,

  u n

  relato descarnado

  e

  impresio-

nante  de la  vida  y la  muer te  d e  todos ellos

entre  1940 y 1945. Los  escasos supervivientes

cuenta n sencillamente,

  s in

  adornos literarios,

pero

  co n

  acento

  d e

  rabiosa sinceridad,

  la

suerte

  de los

  españoles internados

  en Bu -

chenwald, Bergen-Belsen, Dachau, Flossen-

burg, Peenemunde, Ravenbruck, Mauthau-

L o s

  j e f e s

  d e l a s S S q u e

  c o ma n d a n

  l o s

  c a m p o s

  d e

  Rawa-Ruska

  y

Mauthausen l lamaban «mis cerdos»

  a l o s

  e s p a ñ o l e s s o me t i d o s

  a

s u s  v esan ias . Pero e s os l lama dos cer dos saben mor ir  c o n  impre-

s ionante d ign idad  o  rebelarse contra  s u s  verdugos para hacer

i n m e d i a t a j u s t i c i a

  c o n

  e l l o s .  (Arriba. Mariano Constan?e, coautor   d e

l ibro  c o n  Pons Prades.  en la  foto realizada  a s u  entrada  e n e l  campo  d€

Mauthausen; abajo, otro superviviente  d e  Mauthausen, Joan Pagés.)

Fotografía

  d e l

  autor realizada

  a s u

  entrada

  en e l

  campo

  d e

  Mauthausen

35

Page 36: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 36/132

M O M E E Ü   A

L O S 7 0 0 0

R f P U B I J C A N O S

E S P A Ñ O I F S

M I f R I O S

P OR 14

l l l i l R Í * M

íf

>•

*K

I B

f#>\. 'fij 3'

3E$>

l l l l t l

. A • . . i Á - •

flr

Y

S o n  tantos  l o s  d e s a p a r e c i d o s  e n l a s  c á m a r a s ,  l a s  h a m b r e s  o los

e x p e r i me n t o s mé d i c o s ,

  q u e

  t o d o s

  l o s

  s u p e r v i v i e n t e s

  l o s o n p o r u n a

ser le

  d e

  a s o mb r o s a s c o i n c i d e n c i a s f a v o r a b l e s

  q u e n o

  p o c a s v e c e s

l i n d a n

  c o n l o

  m i l a g r o s o .  (E n  mayo  d e 1 9 6 5 s e  inauguró  e n  Mauthausen

u n   m o n u m e n t o  a la  memor ia  d e l o s  inmolados españoles.  D e  izquierda  a

derecha: J oan Pagés. José Perlado, Joan Tarragó, Steban Balogh, Manuel

Razóla  y  Mariano Constante.)

s e n ,  Natzweller, Rieucros, Birkenau, Sttuthof

y Treblinka.  E s u n a  galería  d e  horrores inter-

minables  en que los  prisioneros  so n  humilla-

d o s ,

  vejados, torturados, violados, robados,

ahorcados,  operados  y  gaseados. Pero  en que

brilla,

 e n

  contraste

  con la

 crueldad

  s in

  límites

de los  guardianes,  la  solidaridad,  e l  sacrificio

voluntario y consciente  po r lo s compañeros,  la

entereza  y  decisión  d e  centenares  d e  héroes

anónimos, cuyos nombres  n o  recogerá nunca

la

  historia.

  L os

  jefes

  de l a SS que

  mandan

  los

campos

  d e

 Rawa-Ruska

  y

 Mauthausen llama-

b a n

  «mis cerdos»

  a los

  españoles sometidos

  a

s u s ves anías . Pero esos llam ados cerd os saben

morir

  c o n

  impresionante dignidad

  o

 rebela rse

contra

  s u s

 verdugos para hacer inmed iat a

  j u s -

ticia

  c o n

  ellos.

Abundan

  en la

  obra

  lo s

 episodios

  d e

  refinada

crueldad entremezclados

  co n

  otros

  d e

  silen-

cioso heroísmo.

  L o s

  relatos referentes

  a l

campo

  d e

  Mauthausen

  s o n m á s

  numerosos

  y

amplios,  n o sólo p o r  permanecer internado e n

é l uno de los  autores  d e l  libro, sino  p o r s e r

aquel  en que  hubieron  de  padecer pasión  y

muer te  m á s  compatriotas nuestros. También

el

  centro donde mejor

  se

 organiza

  la

  resisten-

c ia y con  mayor eficacia  se  defienden  los pr i -

E s u n a  terrible lección  q u e  ningún pueblo debería

olvidar. Aunque sólo fuera para

  q u e e s e

  horror

indescriptible

  n o

  t e n g a n

  q u e

  conocer lo también

nues tros h i jos

  o

  nuestros nietos.

(Hornos cremator ios  d e  Mauthausen).

TFPAGNOIS

MORTS

POUR

FRIE

m

i i

fia

i

,

36

Page 37: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 37/132

siuneros  en los  últimos dias hasta conseguir

apoderarse

  de las

  instalaciones antes

  de que

la s

  fuerzas aliadas lleguen

  a

  liberarlos.

En

  ocasiones,

  la

  monstruosidad alcanza límites

difícilmente imaginables como

  en el

  caso

  del

prisionero qu e se ahorca cuando  sus guardian es

le  hacen creer entre burlas  y  palos  que en la

comida  q u e acaban  d e servir le está  la ca rne  de

s u propio hijo, asesinado horas antes.  O el del

harén  d e  niños  d e  doce  y  catorce años  q u e

sirven  de  instrumentos forzados  d e  placer  a

lo s  homosexuales  de las SS  antes  de s e r con-

ducidos  a las  cámaras  de gas . En e l  extremo

opuesto  se  hallan quienes prefieren morir  en

la

  tortura antes

  q u e

  traicionar

  a sus

  camara-

das y la de l  catalán fugado  del  campo  de Tre -

blinka  en  Polonia,  q u e  cruza media Europa

dominada

  por e l

 nazismo hasta llegar junto

  a

s u s  compañeros  en el  mediodía francés.

S on

  tantos

  lo s

  desaparecidos

  en l a s

  cámaras,

la s

  hambres

  o los

  experimentos médicos

  que

todos los supervivientes lo son poruña serie  de

asombrosas coincidencias favorables  que no

pocas veces lindan

  con lo

  milagroso. Pero

harto sabido  es que los  milagros  n o  abundan

en  nuestro tiempo  y en  todos  los  campos  y

circunstancias  lo s  muertos están siempre  en

u n a  abrumadora mayoría. Pero acaso  c o n -

venga subrayar, como hacen  lo s autores,  q u e

siendo  t a n  bruta les  los  procedimientos nazis

de

  interrogatorios, traslados, internamiento

 y

ejecuciones, tuvieron  u n precedente directo en

nuestra dolorida España. Aunque  en  escala

m á s  reducida, Nanclares  de la Oca, el  Campo

de los  Almendros  y  Albatera anuncian  ya o

q u e  pocos meses después serán Dachau,

Bergen-Belse, Buchem wal d

  o

  Mauthausen.

«Los cerdos

  d e l

  comandante» relatan

  la

  terri-

b le  odisea  d e  millares  d e  españoles  en los

campos nazis  d e  exterminio.  E s u n a  terrible

lección  q u e  ningún pueblo debería olvidar.

Aunque sólo fuera para

  que e se

  horror indes-

criptible

  n o

  tengan

  q u e

  conocerlo también

nuestros hijos  o  nuestros nietos.  • E . d e G.

37

Page 38: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 38/132

m

con

Ramón Chao

Toda

una

* > : • :

  ;

;

38

Page 39: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 39/132

«Puedo dec ir  q u e m i m a s  viejo  y  entrañable amigo  e s  Jorge Guillen.  E n l o s  a lbores  d e  n u e s t r a s j u v e n t u d e s  n o s  l e i m o s  e l u n o a l  otro nuestros

p o e m a s ,

  y

  cam bia mos nuestr as pr imeras impres ion es l i terar ias .

  E n f i n , q u e c o n m i

  querido Jorge Guillén

  h e

  c o n s e r v a d o

  u n a

  amistad

ver dad er ame nte fraternal». (Jorge Guillén).

OETA, crític o

  d e

  arte, autor

  de

  quince

  n o-

velas, creador  d e l  Museo  d e  Arte  m o -

derno  d e  París, miembro  de la  Real Academia

d e Bélgica, Gran Premio Nacional  d e Letrase:n

Frañcia, Jean Cassou

  e s ,

 ante todo, hispanist a,

p o r

  sentimiento

  y p o r

  nacimiento.

«M i  abuelo había emigrado  a  México,  y  allí  se

casó  con una  mexicana,  de modo  que una de mis

abuelas  es mexicana,  y su  hijo,  mi  padre, nació

en

  Guanajuato. Vino

  muy

  joven

  a

  Francia.

  Se

hizo ingeniero,  y uno  desús primeros puestos  fue

en los  astilleros  de  Cádiz.-  Se  casó allí  con una

andaluza,  que  sería  mi  madre.  A mi  padre  lo

destinaron luego  a  otros astilleros,  en  Deusto,

cerca

  de

 Bilbao, donde

  yo

  nací

  po r

 casualidad».

La familia d e Cassou regresa pronto  a Francia,

pero  n o abandona  ni la  lengua  ni la  literatura

español a. Jean Cassou

  se

  licencia

  e n

 español,

  y

m á s  tarde entra  a formar parte,  como secreta-

r io de

 redacción,

  de la

  prestigiosa revista lite-

raria «Mercure

  d e

  France».

  S u

  labor allí será

impor tant ís ima para

  la s

  letras españolas.

  E n

el

  «Mercure

  d e

  France»

  se

  encargaba

  de la

crítica

  y de la

  divulgación

  de

  autores españo-

les .

«Eso

  me

  permitió hacerme amigo

  de

  todos

  los

escritores españoles

  de mi

  tiempo,

  de

 Unamuno,

de

  Antonio Machado

  y de

  muchos otros;

  tam-

bién  me  permitió viajar  a España,  y  conocer  a

ese

 país,

  con el que

  siempre había soñado,

  y del

que  sólo tenía  un  conocimiento místico  y de

enamorado.

Mis  primeros amigos fueron Pedro Salinas,  a

quien conocí cuando  era lector  en la Sorbona,  y

Jorge Guillén,  que le  sucedió  en ese  puesto.

Puedo decir  que mi  másviejo  y entrañable amigo

es

  Jorge Guillén.

  En los

 albores

  de

  nuestras

  ju-

ventudes  nos  leímos  el uno al  otro nuestros  poe-

mas, y  cambiamos nuestras primeras impresio-

ne s  literarias.  En fin, que con mi  querido Jorge

Guillén  he  consentido  un a  amistad verdadera-

mente fraternal. Recuerdo  que la última  vez que

39

Page 40: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 40/132

«Estaba v iejo , des den tad o ,

  e n l a s

  p u e r t a s

  de la

  muerte. Salí

  d e

  allí

  m u y

  triste,

  s in

  poder dec ir nada ,

  y e l

  amigo argent ino

  q u e m e

  a c o m p a ñ a b a

c o m p r e n d i ó

  m i

 tr is teza ,

  y

 r e s p e t ó

  m i

 s i l e n c i o .

  A l

 c a b o

  d e u n

  rato,

  y a e n e l

  metro,

  l e

  pregunté: «¿Pero

  d e q u é s e

  muere Ramón?».

  Y m e

  c o n t e s t ó ,

« d e

  tristeza».

  S e

  murió

  d e

  automoribundia Ramón». (Ramón Gómez

  de la

  Serna, última foto).

le vi

 aquí

  en

 París,

  me

 dijo: «¿Conoces

  tú a

 algún

poeta  más  viejo  que  yo?».  Me puse  a pensar  y le

contesté: «Bueno, Saint John Perse,  a quien  no

he  visto desde hace tiempo, creo  que  tiene algu-

nos   años  más que tú». «Sí,  pero  no le has  visto

desde hace tiempo, mientras

  que a mí me

  estás

viendo». Entonces  yo  acepté  esa  evidencia,  y

Jorge Guillén  se  quedó  muy  contento  de ser el

poeta  más  viejo  que yo  pudiese conocer.

A

  Unamuno

  le

  conocí primero

  po r

  correspon-

dencia.  Y  luego, cuando  le  desterró Primo  de

Rivera, publiqué varios artículos

  en

 «Les Nouve-

lles Litteraries»,  que era el gran periódico litera-

rio de

  entonces.

Inicié

  una

  campaña

  en

  favor suyo,

  y

  hombres

tan  distintos como D'Annunzio  y  Romain  Ro-

llandprotestaron

  con la

 misma energía contra

  la

medida  que le había desterrado  a Fuerteventura.

La

  campaña

  se

 extendió

  a

 todo

  el

 mundo, prácti-

camente. Usted  ya  sabe  qu e  luego  él se  fugó  de

Fuerteventura,  y que  vino  a París.  Yo fui com-

pañero  de su  exilio.  Al final  se instaló  en  Henda-

ya ,  para estaren  su  País Vasco,  y escribía libros

que yo

  traducía

  a

 medida

  que

  iban saliendo

  las

cuartillas.  Así  escribió  «La  agonía  del  cristia-

nismo»,  y ese  texto  tan  importante  que se  titula

«Cómo  se  hace  un a  novela».

Jean Cassou

  es, s in

  duda ,

  e l m á s

  polí t ico

  d e

todos  lo s hispanistas,  e l m á s  intransigente  d e -

fensor

 de la

 libertad

 y de la

 democracia .

 Y en él

recayó  la  misión  d e  informar  a  Europa  del

advenimiento

  de la II

  República española,

  e n

1931.

No  había ningún periodista extranjero  en Es-

paña durante  la  noche  de l  trece  al  catorce  de

abril.  Yo era  como  una  especie  de  testigo único.

Recuerdo  qu e  estaba  en las calles  de Madrid  con

mis  amigos Salinas, Alvarez  del Vayo  y  muchos

otros, todos maravillados ante

  la

 realización

  de

lo que  tanto habían anhelado,  el  advenimiento

de la

 República.

  Y

 después

  de esa

  noche

  en que

yo   asistí  a los  últimos tiros  de la  Guardia Civil

sobre  la muchedumbre,  el rey se  había marcha-

do.  Todo  el pueblo estaba  por las  calles gritando

4 0

Page 41: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 41/132

su

  alegría

  y

  cantando

  con esa

  especie

  de

  inspira-

ción

  qu e

  tiene

  el

 pueblo,

  qu e

  siempre encuentra

la s  palabras  que hay que  pronunciar, decía:

«¡que  no se ha  marchao,  que lo  hemos

echao.Y empezó

  un a

  especie

  de

  fiesta,

  de

verbena,  que no se  puede imaginar.

Aquella noche

  vi a

 Ortega

  y

  Gasseten

  La

  Granja

de l

 Henar, donde tenía

  su

 peña.

  Y

 recuerdo

  que le

dijo  a uno de los  contertulios —creo  que fue a

Ramón Gómez  de la Sema—>  «ya ve  cómo  hay

que

  tener confianza

  en mí.

  Porque todo

  lo que

está sucediendo  ya lo  había previsto  yo, ya  dije

que   llegaríamos  a  tener  un a  República».

Ramón Gómez

  de la

 Serna, durante

  esa

  noche

  de

la

 llegada

  de la

 República, estaba

  un

  poco moles-

to, un  poco inquieto.  Era un  hombre miedoso,  y

por eso se

  marchó,

  al fin. No le

  gustaba nada

aquello

  qu e

  estaba viendo,

  las

  manifestaciones,

el

  entusiasmo republicano.

  Sin

  embargo, tuvo

un

  momento

  de

 entusiasmo republicano.

  Yo es-

taba  con él un día de los  comienzos  de la Repú-

blica,

  por la

 calle,

  y de

  repente oímos

  un

  grito

  que

decía: «¡Viva Ramón Gómez

  de la

 Serna » Dijo

que si la República fuese siempre  así, si iba por

ese

  camino,

  que él

  sería

  el más

  ardiente republi-

cano. Pero ya  sabe usted  que se fue por  miedo.  La

última

  vez que le vi fue e n

  Buenos Aires,

  un

  poco

antes

  de su

  muerte,

  y

  guardo

  un

  recuerdo horri-

ble de esa

  entrevista. Porque usted

  no

 puede

  ima-

ginarse

  lo que er a la

  risa

  de

 Ramón,

  la

 alegría

  de

su

  mirada,

  la

  vida

  qu e

  desbordaba

  de

  todo

  su

cuerjjo. Pues

  yo le vi en

  Buenos Aires, moribun-

do ,

  casi

  sin

  poder hablar.

  Le

 había ocurrido algo

tremendo. Había vuelto

  a

  España durante

  el

franquismo creyendo

  que le

  iban

  a

  recibir

  con

un

  arco

  de

  triunfo,

  o

  algo

  así.

  Pero, ¿qué

  le im-

porta

  a

  Franco Ramón? ¡Nada

De

  modo

  que

regresó

  a

 Buenos Aires

  y

  todo

  el

 mundo

  le

 volvió

la

  espalda,

  y,

  cosa curiosa,

  más aún que los

exiliados,

  los

  argentinos. Cuando

  él

 supo

  que yo

estaba  en  Buenos Aires, quiso  qu e  fuera  a verle, y

lo

 hice

  en

  compañía

  de un

  amigo argentino.

  Me

abrazó,

  y

  trató

  de

 decir algunos

  de

  aquellos

  dis-

parates  tan  suyos. Pero  no le salían  ya .  Estaba

viejo, desdentado,

  en las

  puertas

  de la

  muerte.

Salí

  de

  allí

  muy

  triste,

  sin

  poder decir nada,

  y el

amigo argentino

  que me

  acompañaba compren-

dió mi

  tristeza,

  y

  respetó

  mi

  silencio.

  Al

  cabo

  de

un   rato,  ya en el metro,  le pregunté: «¿Pero de qué

se

  muere Ramón?»

  Y me

  contestó,

  «d e

  tristeza».

Se

  murió

  de

  automoríbundia Ramón.

Recuerdo  qu e  durante aquella noche  de l  trece  al

catorce

  de

  abril

  de 1931 vi a

 Alvarez

  de l

  Vayo

  en

medio

  de la

 muchedumbre. Todavía

  no se

  sabía

muy

  bien

  lo que

  pasaba. Entonces tomamos

  un

taxi Salinas

  y yo, y el

 taxista, entusiasmado,

  nos

^'.m

é

f

;i

« Alvarez  d e l  Vayo  s e  subió  e n e l  t e c h o  d e u n  c o c h e ,  y des de aque l l a a l tura Informó a la  mu c h e d u m b r e , d ic i e n d o  q u e  había d isens ionesen torno

a l r e y . q u e  u n o s  le  a c o n s e j a b a n  q u e s e  m a r c h a s e  y q u e  o t r o s p e n s a b a n  q u e  debí a r es ist i r .  D e  mo d o  q u e  Alvarez  d e l Vayo a ren gó  a la  gente para

q u e  s iguie ra r ec lamando  la  m a r c h a  d e l  rey» . ( Jean Cassou ,  a la  izquie rda ,  c o n  Alvarez  d e l  Vayo. fo tograf ía  d e  Durán).

Page 42: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 42/132

«Estaba Azaña temblando

  d e

  furor, como herido

  e n l o m á s

  vivo,

  y

 añad i ó :

  «¿

 C ompr endé i s

  l o q u e

  está pasando?»».

 Y n o s

  l levó hasta

  la

  ven t ana .

Desde allí

  s e

  veía

  la

  sierra,

  y n o s

  dijo: ««Vean ustedes:

  e s e e s e l

  f rente».

  Y. en

  efecto,

  s e

  veía

  el

  f u e g o

  d e l o s

  c a ñ o n e s ,

  e l

  humo;

  s e

  o í an

  l o s

d i spa r os . «E se

  e s

  vues t ro f rente»,

  n o s

  gritó.

  Y a s i f u e . S u

  profecía resul tó completamente luminosa

  y

  exacta . Al l í empezaba

  e l

  f r en t e

  d e u n a

gue r r a

  q u e i b a a s e r

  mundial»». (Manuel Azaña).

4 2

Page 43: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 43/132

dijo: «Hoy

  no se

 paga»,

  y

  añadió,

  con una

  melo-

día

  improvisada: «Gutiérrez

  se

  marcha» (Gutié-

rrez  era  AlfonsoXIII,  así lo  llamaban)... Gutié-

rrez  se  marcha,  es la  noche  más  dichosa  de mi

vida...»

  Y nos

  incorporamos

  a una

  manifesta-

ción  que iba a la casa  de Alcalá Zamora,  a salu-

darle. Allí

  fue

  donde vimos

  a

  Alvarez

  del

  Vayo

qu e  acababa  de estar  co n  Márañón, médico  de la

familia real. Marañón

  era muy

  amigo nuestro,

  y

republicano,

  y por

  Marañón supo Alvarez

  del

Vayo

  lo que

  sucedía

  en

  palacio. Alvarez

  de l

  Vayo

se

  subió

  en el

 techo

  de un

  coche,

  y

  desde aquella

altura informó  a la muchedumbre, diciendo  que

había disensiones

  en

  tomo

  al rey, que

  unos

  le

aconsejaban

  que se

 marchase

  y que

  otros pensa-

ban que

  debía resistir.

  De

  modo

  qu e

  Alvarez

  del

Vayo arengó

  a la

 gente para

  qu e

  siguiera recla-

mando

  la

  marcha

  del rey.

Después  d e l  t r iunfo  de los  republicanos, Jean

Cassou regresa  a  Francia,  con e l f in de  infor-

m a r

  sobre

  lo que

  estaba sucediendo

  e n

  Espa-

ñ a .

Yo

  tenía mucho interés

  en

  hacer comprender

  a

los

  franceses

  que un

  español podía

  ser

  republi-

cano,  que un  español podía  ser  algo diferente  del

duque

  de

 Alba

  o de

  Torquemada;

  que a un

  espa-

ñol le

 podían gustar

  los

  toros

  y las

 procesiones

  de

Semana Santa, pero también  era  otra cosa,  y esa

otra cosa

  la

  había encontrado

  en la

  noche

  del

trece

  al

  catorce

  de

  julio

  de 1931.

En ese

  momento

  de

  euforia

  y de

  entusiasmo

generales,

  los

  amigos españoles pidieron

  a los

amigos franceses

  que

  enviaran

  a

  Madrid

  a

  tres

escritores

  de l

  Frente Popular francés para cele-

brar juntos  esa  doble victoria  de las  izquierdas  de

ambos países.  Yo fui uno de esos tres escritores;

otro

  era

  André Malraux. Mantuvimos

  una con-

versación bastante larga  co n  Azaña. Azaña  nos

ofreció

  un té y

  charlamos

  de

  todo. Pero

  dos mo-

mentos  de esa  conversación  han  quedado  gra-

bados

  'de

  forma trágica

  en mi

  memoria.

  Yo ya

conocía

  a

  Azaña desde hacía muchos años;

  le

conocía como escritor,  y él a mi  también.  Mal-

raux estaba

  muy

  interesado

  y

  subyugado

  por

Azaña, pues para

  él era la

  culminación

  de su

ideal. ¿Usted  se  imagina  un  escritor  que se ha-

llaba

  al

 frente

  de un

  pueblo

  en

  estado completa-

mente revolucionario?  Eso  hacía soñar  a mi

amigo  y  compañero.

Entonces

  le

 preguntamos

  a

 Azaña: «¿Está usted

completamente seguro

  de l

  Ejército?

  Ya

  sabe

  us -

ted lo que se

  dice sobre

  un a

  posible rebelión».

Azaña

  nos

  contestó

  con una

  risa irónica,

  y

  luego

añadió:  «Ya veo que han  oído ustedes  los  bulos

que

  corren

  por Jos

  cafés». Todavía

  me

  estremece

esa

  palabra absurda, sobre todo

  en

  boca

  de Aza-

ña.  Porque, ¿qué había hecho Azaña durante

toda

  su

  vida sino hablar

  de

 política

  en los

  cafés

de   Madrid? Azaña había sido presidente  del Ate-

neo,  v era una de las

 personas

  más

  destacadas

  de

todas

  las que

  acudían

  a las

  tertulias político-lile-

ra  rias,  a  esos célebres cafés  de l  siglo  XIX  donde

se

 habían preparado lodos

  los

  cambios

  de la

  vida

política española. Todo

  lo que

  acaeció

  de

 nuevo,

todo

  el

 proceso revolucionario

  en

  España nació

en   esas tertulias  co n  gente  del  tipo  de  Azaña.  De

modo

  que me

  sorprendió desagradablemente

  el

desprecio  que  mostró  en esa  frase.

Otro momento

  qu e

  conservo

  co n

  sabor trágico

  es

cuando saltó

  a la

  conversación

  la

  fórmula

  «ex-

periencias históricas».  Era una  frase  que le en-

cantaba

  a

  Malraux,

  qu e

  estaba soñando

  con

experiencias históricas. Hablamos pues  de ese

modo experimental

  y

  empírico

  de

  vivir

  la

  histo-

ria, y

  sobre todo

  de

  cómo había

  qu e

  aceptar

  las

responsabilidades ante

  la

  historia. Hubo

  un

momento

  de

  silencio,

  y

  Azaña

  no s

  dijo: «Todo

eso  está  muy  bien, pero  hay  experiencias históri-

cas que

  cuestan caras». Usted sabe

  el

  carácter

muy

  castellano

  de

  Azaña;

  era muy

  pesimista,

muy   fatalista,  y  burlesco  y  trágico  a la par. Esa

frase

  era

 premonitoria,

  y él

 parecía saber

  que esa

experiencia histórica

  iba a

  cosí arle

  muy

  cara.

Todavía  en mi  oído conservo  el sonido,  la  ento-

nación

  de la voz

  elocuente, melancólica

  y en el

fondo desesperada

  de

 Azaña, pronunciando

  esa

palabra fatal.

Estaba Jean Cassou

  e n

  París cuando

  se p ro -

du jo

  l a

  traición mili tar .

  E n

  Francia organizó

l a  a y u d a  a la  República española, tras haber

celebrado  u n a  trágica entrevis ta  c o n  Azaña.

Algunos días después

  del

 golpe

  de

 Franco volví

  a

España  co n  otros amigos franceses, entre ellos

André Violis, corresponsal

  del

  «Petit Parisién»,

  y

co n

  Jean Richard Bloch,

  qu e

  conmigo dirigía

  la

revista «Euro  pe» y director también  del diario  de

tendencia comunista

  «C e

  Soir». Fuimos

  a pre-

guntar

  a los

  principales dirigentes republicanos

lo que

  necesitaban para combatir contra

  los su-

blevados.  Yo vi a Companys,  a Indalecio Prieto,

a

  Largo Caballero,

  etc. En

  Madrid

  no s

  recibió

Azaña,  que nos  manifestó  su  indignación  por la

falta

  de

  ayuda

  del

  gobierno socialista francés.

«No lo

 comprendo —nos dijo—;

  ¿en qué

 piensan

nuestros amigos

  de l

  Frente Popular

  f

 rancés?

  Ne-

cesito unos cuantos aviones para aplastar

  a los

rebeldes». Estaba Azaña temblando

  de

  furor,

como herido

  en lo más

  vivo,

  y

  añadió: «¿Com-

prendéis

  lo que

  está pasando?»

  Y nos

  llevó hasta

la

 ventana. Desde allí

  se

  veía

  la

 sierra,

  y nos

  dijo:

«Vean ustedes:

  ése es el

  frente».

  Y, en

  efecto,

  se

veía

  el

 fuego

  de los

  cañones,

  el

 humo;

  se

 oían

  los

disparos. «Ese  es  vuestro  frente»,  no s  gritó.  Y

así fue. Su

  profecía resultó completamente

  lu -

minosa

  y

  exacta. Allí empezaba

  el

  frente

  de una

guerra

  que iba a ser

  mundial.  •  Declaraciones

recogidas  e n  magnetófono  p o r  RAMON

CHAO.

4 3

Page 44: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 44/132

L os

 salones

 de la s

madrileñas

 e n

Paloma Fernández Quintanilla

T T N

  aspecto

  de la

  investigación sobre

  la

  Ilustración española

  que ha

  sido

§ J

  ciertamente relegado

  por los

  especialistas, considerándolo quizás como

un

  capítulo menor,

  es el

 estudio

  de

 nuestros «salones» madrileños animados

por  damas  de la  aristocracia  que se  adhirieron  sin  reservas  a la  Ilustración.

¿Existieron realmente salones

  en la

 capital

  de

 España comparables

  a los que

  había

  en

París

  o

  nuestro despotismo ilustrado aliado

  al

  atraso

  de

  nuestras costumbres, sobre

todo

  en lo que se

  refería

  a la

  libertad

  del

  sexo femenino,

  lo

  impidió?

L a  C o n d e s a - D u q u e s a  d e  Be n a v e n te .

4 4

Page 45: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 45/132

damas ilustradas

siglo XVIII

E L  PRECEDENTE

FRANCES

L o s  sa lones animados  p o r

damas f rancesas  n o s e  inician

realmente  en e l XVIII sino q u e

s e  r emontan  a l  siglo anterior.

Incluso  en e l XVI  eran  ya f r e -

cuentes  e n  Francia  l a s  reunio-

n e s d e  d a m a s  y  cabal leros  d e

la  nobleza, como vemos  m a -

gis t ra lmente re t ra tadas

  p o r

Margar i ta

  d e

  Navar ra

  en su

«Heptamerón» .

  F u e l a M a r -

quesa  d e  Ramboui l le t ,  en el

XVII,

 la

 p r imera da ma

  q u e d i o

a  estas reuniones  u n  carácter

l i terario.  S u  salón llegó  a a d -

quir ir  t a l  impor tanc ia  q u e

tuvo  q u e  cons tru i r  u n  sober-

b io  palacio, destinado espe-

cialmente para recibir  a su

cenáculo,  e n e l q u e  presidía

ella

  la

  conversación, sentada

en su

  es t rado

  y

  asis t ida

  p o r s u

mimado Malherbe.

#

Basados

  s in

  duda

  e n

  este

  m o -

delo  se  fueron abr iendo  en el

XVIII nuevos salones litera-

rios, entre  l o s q u e  des tacó  e l

d e  Mademoiselle  d e  Scudery,

escri tora

  y a

  ella misma,

  con e l

nombre

  d e

  «Sapho»,

  y a l que

asis t ían otras mu jer es escri to-

r a s .  Alguna  de la  ta l la  d e M a -

d a m e  d e L a  Fayette,  l a  inolvi-

dable autora  de la  «Princesa

d e

  Cleves».

L a

  proliferación

  d e

  estos salo-

n e s  l i terarios ,  q u e  l legaron  a

convertirse  e n  moda, terminó

dando lugar  a q u e s e  empe-

zase  a  recelar  d e  ellos  en la

Corte

  d e

  Versalles.

  Y n o

  falta-

r o n  cr í t icos  q u e  t r a ta ron  d e

r idiculizar  a  es tas dam as ,  q u e

tenían  la  osadía  d e  pensa r  y

discutir sobre asun tos  « q u e n o

eran propios  de su  sexo».  E n

1659 se  representó  en la  capi-

t a l  francesa «Las Preciosas

Ridiculas» ,  d e  Jean Baptis te

Poquelin,  q u e e n t a n m a l  lugar

deja

  a l a s

 con te r tu l i a s

  d e

  estos

salones.  L a  obra consti tuyó  u n

auténtico regocijo, especial-

men te pa ra  e l R e y , q u e  tenía

pobr ís ima opinión  d e  estas

damas. Trece años  m á s  tarde

vuelve Moliére

  a

  insistir sobre

e l

  t ema ,

  c o n s u s

  «Mujeres

  s a -

bias»,  e n e l q u e  crea  e l  perso-

na je  d e  Armanda, prototipo  d e

la  pedan te  d e  salón, induda-

b lemen te tomado  de la  reali-

d a d

  paris ina. Armanda bril la

p o r s u

  absoluta fa l ta

 d e

 mode-

ración,  p o r s u s juicios taj ant es

y p o r  querer saberlo todo.  H a -

ciendo  d e ella  u n  persona je in-

cómodo  y  antipático expre-

saba Moliére  l a s  conclusiones

a q u e  deseaba llegase  su  audi-

torio.  S i n  embargo ,  a pesar  d e

s u s  cr í t icas ,  é l  también acudía

a u n  salón femenino,  e l de N i -

n ó n d e  Léñelos. Donde  l e gus -

t aba p regun ta r  a l a s conter tu-

l ias  s u  opinión sobre  s u s

obras

  (1).

A m e d i d a  q u e va avanzando  el

Busto

  de l a

  D u q u e s a

  d e

  Alba.

4 5

Page 46: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 46/132

siglo

  v a

  e v o l u c i o n a n d o

  l a

or ientación  d e  estos salones.

D e l a

  discusión exclusiva-

mente l i terar ia

  se

  pasa

  a la

cient í f ica

  y

  cul tura l ,

  d e l a q u e

t a n

  a m a n t e s

  s e

  m u e s t r a n

  los

i lustrados. Pero, poco  a  poco,

es la

  discusión polí t ica

  l a q u e

t e r m i n a  p o r  dominar .

S e

  empieza cues t ionando

  l a

e s t r u c t u r a  d e l a  sociedad

f rancesa

  y ,

  especia lmente ,

  l a

Monarquía absolut is ta ,

  q u e

de ten ta  el  poder .  Y  algunos

comienzan

  a

  in t roduc i r

  en la

r eun ión

  l a

 neces idad

  d e

  tom ar

conciencia desde

  l a s '

 clase s

e levadas

  de la

  presencia

  d e

nuevos grupos sociales,

  q u e n o

s o n l o s

  t radic ionales

  y q u e

vienen empujando.

Es to aumentó  a ú n m á s l o s r e -

celos

  d e l a

  Corte contra

  l o s s a -

lones, temerosa  n o y a d e q u e

s u

  a t r ac t ivo

  la

  robase cliente-

l a ,  s ino  d e l a  pernic iosa  in -

f luencia  q u e  e jerc ían ,  q u e p u -

diera l legar

  a

 t r ascende r has ta

l a  calle.

L a s

  reuniones

  d e

  M a d a m e

  d e

L a m b e r t

  s o n s i n

  d u d a

  e l m o -

delo

  d e l

  salón enciclopedista.

S u

  influencia llega

  a

  conse-

guir abr i r  l a s  puer tas  de la

Academia

  a m á s d e

  veinte

  d e

s u s

  protegidos. Entre ellos,

  a l

propio Montesquieu. Madame

Geoffr in —que

  n o s h a

  dejado

Chardin

  e n u n

  expresivo

  re -

t ra to — convir tió

  s u

  salón,

  se -

g ú n n o s

 cuen tan

  lo s

 herma nos

Goncourt ,

  e n « u n

  centro

  de in -

tel igencia,

  e n u n

  t r ibuna l

  de l

buen gusto,

  a l q u e

  Europa

  iba

a  tomar cons ignas  y de l que e l

mu nd o entero recib ió

  la

  moda

d e l a s

  letras francesas»

  (2). El

d e

  M a d a m e

  D u

  Deffand,

  m á s

l i terar io  q u e  intelectual ,  p r o -

c l a m a n d o  q u e e l  teatro debía

s e r

  fiel reflejo

  de la

  vida, abre

l a s

  puer tas

  a l

  teatro revolu-

cionario.

E n

  todos estos salones

  s e a c o -

g í a a

  l i teratos , pensadores

  y

cient í f icos  s i n  ningún tipo  d e

d isc r iminac ión soc ia l .

  P o r

p r i m e r a  v e z s e  valora  a la per -

sona,

  la

  impor tanc ia

  o

 br i l lan-

t e z d e s u  pensamien to  y no su

estatus social

  o s u

  condición

d e  nobleza. Esto representó

u n a  autént ica subvers ión  en e l

s i s t ema

  d e

  valores tradiciona-

l e s ,

  es tableciendo

  e l

  propio

d e l

  despotismo ilustrado.

L a  pasión científica mordió

t a m b i é n

  e n l a s

  d a m a s ,

  a t r a -

v é s d e l o s

  salones. Asistían

  a

l a s

  conferencias

  d e

  físicos

  y

as t rónomos , seguían

  d e

  cerca

l a s

  nuevas teor ías matemát i -

c a s  recién venidas  d e  Inglate-

r r a , n o

  pocas tenían, como

cualquier i lus t rado  q u e s e

preciase,

  s u

  propio «cabinet

Vaso

  d e

  cr is tal,

  d t * y d e

  c a mp o ,

  q u e

p e r te n e c ió  a la  Dui<*  * d e  Alba.

d e s

  cur ieaux»,

  en los que

acumulaban jun to

  a las

  espe-

cies zoológicas raras, minera-

l e s ,

  corales

  y

  pájaros ,

  e n a b i -

garrado conjunto .  Y  alguna

llegó

  a

  disponer

  de su

  labora-

torio

  d e

  Física, como

  l a M a r -

quesa

  d e

  Chátelet ,

  e n e l q u e s e

e n t r e g a b a

  c o n

  Voltaire

  a e x -

per imen tos  m á s o  menos  i n o -

centes . Otras

  se

  apas ionaron

p o r l a  Medicina.  Y M a d a m e  d e

Genlís tenía conocimientos

t a n

  diversos

  q u e l o

  mismo

daba

  u n a

  conferencia sobre

Geografía,

  q u e

  s angraba

  g e n -

t i lmente

  a s u s

  amis tades

  o to -

caba  el  arpa. Aunque  s u o c u -

pación favorita,

  a l

 decir

  d e e s -

t a s

  amis tades ,

  e r a

  escribir

  n o -

velas infames  (3).

U n

  grupo

  c o n

  ent idad propia

d e n t r o

 d e l o s

 salones paris i nos

10  consti tuían aquellos presi-

didos  p o r u n a  escr i tora  d e f a -

m a . E l

  e jemplo

  m á s

  notable ,

aunque t a rd ío ,  e s  posible-

men te  e l de M a d a m e  d e  Staél,

a

  cabal lo

  y a c o n e l

 nuevo siglo,

cuya actividad polí t ica  d i o l u -

g a r a l o s

  múltiples exil ios

  d e

s u  anf i t r iona,  q u e s e  t r a s la -

daba entonces

  c o n

  t o d a

  s u

corte  d e  a d m i r a d o r e s  y c o n -

ter tu l ios

  a s u

  res idencia

  d e

Coppet,  e n l a s  ori l las  d e l  lago

d e

  Ginebra. Viviendo todos

  a

s u s

 expensas, como

  e s

 natur a l .

N o

  pocas

  d e

  estas actividades

femeninas fueron, como

  n o

podía menos  d e  suceder ,  s u -

perficiales

  e

  impu lsadas

  t a n

sólo  p o r e l  p ru r i to  d e  seguir

l a s

 corr ientes

  de la

  moda. Pero

hubo también mujeres cuya

capacidad in te lectual  l a s  hizo

des tacar , convir t iéndose

  e n

vanguard ias  d e s u  época.  A l-

gunas publ icaron

  s u s

  ideas

  y

n o s o n  infrecuentes aquellas

q u e

  comienzan p regun tán -

dose sobr e  la pro pia condición

femen ina .

  E s e l

  m o m e n t o

  e n

q u e  aparecen  lo s  p r imeros  e s -

tudios

  q u e h o y

  l l amar íamos

f e m i n i s t a s , p l a n t e a n d o  e l

t e m a

  de la

  necesidad

  d e u n a

revisión  d e l  pap^l marginal

q u e l a

  vieja sociedad tradicio-

n a l  había as ignado  a la  mujer .

Y q u e l a

  real idad imperante

en e l

  París

  d e l a

 I lus t ración

  e s -

taba demostrando  q u e e r a t o -

talmente injusto.

Madame Gaucon Oufour  p u -

blica

  p o r

  entonces

  s u

  memo-

r i a  «Pour  le  sexe feminin, c o n -

t r e l e

  sexe masculin».

  M a -

d a m e  d e  Coincv  lo  hace  a su

v e z c o n

  «Les Femmes, comme

11

 convient

  de les

  voir».

  Y ei

Cercle Social edita

  s u s « M o -

t ions

  e n

  faveurdu sexe»,

  en las

q u e  denuncia  la  alienación  d e

la

  vida

  de la

  mujer f rancesa

d e l

  estado l lano.

  Y a s í

  ene»

tramos otros muchos ejem-

plos dentro

  d e

  esta misma

  lí-

n e a .

4 6

Page 47: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 47/132

Realmente  la  mu je r  d e  condi-

ción —que  a estas al tur as es ya

s inónimo

  d e

  nobleza

  d e o r i -

gen— estaba

  en

  todas par tes

  y

puede decirse  q u e , e n  cierto

modo,

  lo

  manejaba todo.

  E r a

amig a  de los  políticos,  de los

mili tares,

  d e l o s

  nobles

  y se

movía  en  los-salones,  en los

despachos,  en las  antesalas  d e

palacio,  e n l a s propias habita-

ciones  d e l R e y .  Montesquieu,

exagerando  s i n  duda esta  s i -

tuación, denunciaba  e n s u s

«Lettres persannes»

  lo que é l

consideraba como  u n a  verda-

dera masoner ía femenina .

« No h a y

  nadie

  q u e

 desem peñe

algún cargo  en l a Corte,  e n P a -

r ís o en

  provincias,

  q u e n o

tenga

  u n a

  m u j e r

  p o r l a s m a -

nos de l a

  cual pasan todas

  la s

gracias

  q u e

  pueda conceder

  y

también ,

  a

  veces,

  l a s

  injust i-

cias

  q u e

  pueda cometer .

  T o -

d a s

  esas mujeres sostienen

  re -

laciones entre

  s í y

  llegan

  a

fo rmar

  u n a

  especie

  d e

  repú-

blica, cuyos miembros, siem-

p r e

  activos,

  se

 prestan ayuda

  y

s e

  favorecen mutuamente .

Viene

  a se r

  como

  u n

  nuevo

  es -

tado dentro

  d e l

  Estado. Quien

esté

  en la

  Corte,

  e n

  París

  o en

provincias

  y v e

  ac tuar

  a mi -

nistros, magistrados

  o

  prela-

dos y no

 conoce

  a las

  mujeres

q u e l o s

 dominan ,

  s e

 asemeja

  a

u n  hombre  q u e  viese cómo

funciona

  u n a

  máq u in a

  a la

perfección, pero ignora todos

s u s  resortes»  (4).

L a

  masonería francesa

  — d i -

c h o s e a d e

  paso—,

  en su ve r -

tiente femenina, existió  e n

real idad, aunque

  n o

  tenía

nada  q u e v e r c o n l a s  preocu-

paciones  d e  Montesquieu,  n i

contó nunca

  c o n

  numerosas

adeptas.

  En 1774 e l

  Gran

Oriente f rancés creó

  e n

  efecto

u n

  nuevo rito,

  q u e s e

  l lamó

  d e

«adopción

  o

  masoner ía

  d e

damas»

  v q u e

  permi t ió

  la in -

tegración

  d e

  éstas

  a la

  secta.

U n a ñ o m á s

  tarde vemos

  v a

varias «logias

  d e

  adopción»

funcionando, d e l a s q u e l a má s

famosa

  fue l a de

  «Candeur»,

e n l a q u e

  mi l i taba

  la

  propia

p r i m a

  d e l R e y , q u e

  llegó

  a ser

Gran Maestra.

  N o

  conocemos

l a s

  ideas

  q u e

  estas logias,

 p u -

dieron tener sobre

  l a

  condi-

ción

  de l a

  mu je r

  y su

  emanci -

pación.

  S í

  sabemos,

  por e l

contrar io ,

  q u e e n

 España estas

logias

  d e

  adopción

  n o

  apare-

cieron hasta bien entrado

  e l

siglo

  XI X y q u e , e n

  conse-

cuencia, muestras ilustradas

n o

  tuvieron opción

  a

  ellas.

Otro aspecto

  de l a s

  i lustradas

francesas

  q u e

  tampoco tuvo

reflejo

  e n

  España,

  f u e s u c o n -

t r ibución

  a la

  Revolución.

puesto

  q u e

  tampoco nuestro

país vivió este proc eso histór i-

c o .

  Algunas fueron

  t a n

  famo-

s a s

  como Madame Rolland,

Theroigne

  d e

  Mericourt

  y, so-

b r e

  todo, Olympie

  d e

  Gouges,

q u e

  mur ió

  en l a

  guillotina

  p o r

sostener

  q u e

  había

  q u e

  conce-

d e r

  t amb ién

  a las

  mujeres

  la

Igua ldad

  q u e l a

  Revolución

rec lamaba para

  los

  hombres.

« L e  Moniteur»  del 19 de no -

viembre  de 1793 decía  d e  ella:

«Quiso  s e r u n  hombre  d e E s -

t ad o  y  parece  se r que l a Ley

haya cast igado  a  esta conspi-

r ad o ra

  p o r

  haber olvidado

  las

vir tudes propias

  de su se -

xo» (5) .

Madame Rolland

  n o

  llegó

  a

s e r t a n

  av an zad a

  e n s u s

  ideas.

En 1791  escr ibía:  « N o  creo

q u e  nuestras costumbres  a c -

tuales

  n o s

  permitan todavía

o c u p a r p u e s t o s p ú b l i c o s .

Nuestra misión  e s ,  pues,  la de

propalar  e l  bien  y a l imen ta r  y

avivar todos  lo s  sentimientos

útiles  a la  Patria, pero  e n

forma alguna debemos pare-

c e r

  par t ic ipar

  en e l

  quehacer

político»

  (6).

Pero

  si

  España

  n o

  vivió

  la Re-

volución

  sí

  aportó

  a l a

  f ran-

cesa

  u n a

  figura singular,

  q u e

a ú n n o s

  asombra

  p o r s u

 origi-

nal idad: Teresa Cabarrús.

Hija

  d e

  nuestro ministro ilus-

trado, casada

  c o n u n

  noble

francés, desde  el  p r imer  m o -

mento vivió

  c o n

  extraordina-

r i a

  intensidad

  la

  fiebre revo-

lucionaria. Llegó

  a

  publicar

c o n s u

  n o mb re

  u n

  «Discurso

sobre

  la

  Educación»

  que , ev i -

dentemente ,  n o f u e escrito  p o r

ella.  S u  bondad  en l a ayuda  d e

lo s perseguidos  p o r l a  Revolu-

ción  la  hizo acreedora  al so-

brenombre

  d e

  «Nuestra

  S e-

ñora

  d e

  Thermidor»,

  con el

q u e h a

  pasado

  a la

  Historia.

U n a v e z

  pasada

  l a

  gran borra-

chera

  de la

  Revolución todo

este fuego

  d e

  artificios

  de la

mujer i lustrada

  se

  deshizo

como  u n a  tormenta  d e  arena.

Con la

  Restauración

  una de

l a s

  primeras preocupaciones

d e l

  Poder

  f u e

 volver

  a

  reducir

a l a

  m u j e r

  a s u

  pr imit iva

  c o n -

dición

  d e

  esposa

  y

  madre,

«que nunca debió abando-

nar».

L O S

  SALONES

MADRILEÑOS

DE LA

  ILUSTRACION

E s ,

  esta pintura

  de los

  salones

y de la

  mujer francesa

  de la

época, antesala obligada para

comprender nuestro propio

escenario nacional.  E n  Espa-

ñ a , p o r  desgracia ,  la  investi-

gación histórica  de l  fenómeno

de l a s

  «i lustradas»

  no ha l l e -

gado

  a

  a l can za r

  a ú n l a p r o -

fundidad

  q u e n o s

  ofrece

  el

país vecino.

E n

  Madrid hubo también

  s a -

lones presididos

  p o r

  damas,

como  e n  París. Pero  lo s  salo-

47

Page 48: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 48/132

nes de Jas  damas madr i leñas

n o  tenían,  e n

  absolu to ,

  los

mismos

  i i ne s q u e los de l as

f rancesas . Eran ,  e n  general,

ocasiones

  d e

  esparcimiento

  y

recreo,

  m á s q u e

  antesalas

  de l

cambio his tórico, como  o c u -

r r ió  e n  París.

Nuestras aris tócratas carecie-

r o n , s i n

  duda alguna,

  y a

 pesar

d e s u

  condición

  d e

  i lustradas,

d e l

  deseo

  d e

  t ransformación

polí t ica.

  S u

  r e fo rmi smo

  n o

pasó  d e l me rame n te cu l t u ra l  e

incluso,

  a

  veces,

  e s a

  actividad

s e n o s

 ofrece dudosa,

  s i n

 cohe-

rencia seria  y sí , en  ocasiones,

c o n l o s  caracteres  d e u n a d i -

versión superficial.

Para Carme n Mart ín Gai té

  «se

quedaban  e n  mera forma,  s in

contenido, puro signo exterior

d e

  prestigio, igual

  q u e l o s a m i -

g o s q u e pudier on frecuentarla,

pretexto para

  el

  propio luci-

miento»

  (7).

Bien

  e s

 ve rdad

  q u e s i

  nuestras

d a m a s

  n o

  gestaron

  e n su s s a -

lones ninguna revolución  h i s -

tórica, tampoco

  se

 es taba

  g e s -

tando ésta fuera

  d e l o s m i s -

m o s . S i s e  estaba real izando

u n

  p rograma

  d e

  reformas,

pau l a t i nas

  y

  moderadas, pero

nada

  t a n

  profundo como

  lo

q u e  vivió nuestro país vecino.

Y a

  estas prudentes reformas

sí se

  adhirieron nuestras

  d a -

m a s .

Al   hacer  la  trasposición  a E s -

paña

  d e l o q u e

  hemos visto

  e n

lo s

  salones franceses

  se n o s

ofrece , inmediatamente ,  lo

q u e

  pudiéramos l lamar

  « u n

prob l ema

  d e

 escala».

  N o e ra l o

mismo,  s i n  duda, proteger  a

d o n  Ramón  de la  Cruz  q u e a

Diderot

  o a

  D'Alembert, dicho

se a s i n

  menoscabo

  d e d o n

Ramón .  N o  pasaba éste  de un

escr i tor cos tumbris ta ,

  m á s

bien conservador, mientras

q u e l o s  otros eran  d o s  mons-

truos, portavoces  d e l  pensa-

miento

  q u e

  estaba gestando

toda

  la

  Edad Contempor ánea.

Tampoco debió

  s e r

  igual-

mente enr iquecedora

  l a c o n -

versación  c o n  Montesquieu  o

c o n

  Voltaire,

  q u e c o n

  Moratín

o

  Jovel lanos,

  p o r

  m u c h o

  q u e

se a e l

 respeto

  q u e n o s

  inspiren

éstos.

Nuestr os salones fuer on, pues ,

u n  fiel reflejo  d e l o q u e e ra

nuestra propia sociedad espa-

ñola

  e n e l

  siglo XVIII.

  E n

nuestro país

  l a

  I lustración

  n o

d i o

  grandes f iguras, s ino

  m á s

bien

  u n

  grupo es t imable

  d e

medianos l i teratos

  y

 pensado-

r e s ,  «que  n o d a b a n  m á s  de'sí».

Y q u e ,  para colmo,  s e  desban-

d a r o n

  y s e

  a m e d r e n t a r o n

cuando

  la

  Revolución fran-

cesa most ró desc arn ada men te

l o q u e

  pud i e ra

  s e r

  t a m b i é n

  e n

España

  el

  «final

  d e

  t rayecto».

A  pesar  d e  estas l imitaciones

e s

  indudable

  q u e

  también

existieron salones ilustrados

femeninos entre nosotros  y

q u e  tuvieron  u n a  considerable

influencia

  e n

  nuestra socie-

d a d .

  Salones, algunos-,

  p r o -

movidos  p o r  nuestras aris tó-

c ra t as  m á s des t acadas  y en los

q u e l a

  muje r ,

  si no

  llegó

  a a l -

canzar

  e l

  papel

  q u e

  tuvo

  en la

Corte francesa, tuvo

  u n

  peso

como hasta entonces

  n o

 ha bía

tenido nunca

  en l a

  vida social

española.

E n

  nuestro Madrid diecio-

chesco todas  l a s  ter tu l ias  e r u -

di tas cuajan ,  p o r a s í  decirlo,

e n

  cuatro salones

  d e u n a

cierta importancia, presidi-

d o s  todos ellos  p o r  d a m a s ;  e l

d e l a

  Condesa-Duquesa

  d e B e -

navente ,

  el de la

  Condesa

  d e

Monti jo,  e l de l a  Marquesa  d e

Lemos  y , p o r  úl t imo,  el de la

Duquesa  d e  Alba.

Hubo, natura lmente , o t ros

— n o

  muchos— presididos

  p o r

hombres , como  e l d e l  Duque

d e

  Vil lahermosa

  y e l d e l M a r -

qués

  d e

  Manca,

  q u e p o r s u

propia natura leza

  s e

  salen

  d e l

marco  d e  nuestra atención.

E L

  SALON

  D E L A

C O N D E S A-DUQUES A

D E  BENAVENTE

F u e

  éste

  s i n

  duda

  e l m á s i m -

por t an t e

  d e

 Madr id

  y , h o y d í a ,

m .  ' . W V

m

L a  a l coba  de la  D u q u e s a  d e  Alba  e n e l  P a l a c e t e  d e l a  Moncloa

4 8

Page 49: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 49/132

I

u n o d e l o s m á s  conocidos.  T e-

nían lugar  l a s  reuniones  en la

f inca  «E l  Capricho», próxima

a  Madrid,  en el  magníf ico  p a -

lacio allí levantado  por l os

Duques.

Habían vivido éstos ante-

r iormente , como  lo  hiciera

gran parte

  d e

  nuestra nobleza,

e n l o q u e h o y

  l l amamos

  e l

Madrid

  de los

  Austrias,

  en los

alrededores

  d e

  Palacio.

  L o s

Benaventes tenían

  e l

  suyo

  e n

la

  Cuesta

  de l a

  Vega. Allí

  v i-

vieron también,  en la  calle  d e

D o n  Pedro,  lo s  Duques  del In-

f an tado .  Y n o m u y  lejos,  en la

calle  de l  Duque  d e Alba,  se ha- .

l iaba  el  palacio  d e  esta gran

casa.

Pero  la  l legada  de l a s  cos tum-

bres francesas,

 con su

  moda

  d e

vivir  en e l campo ,  d i o a l  traste

c o n l a  española  d e  agruparse

e n  torno  a l R e y .  Todos  los no-

bles dieron  la  espan tada  y se

apresu ra ron  a  cons tru i r  s u s

nuevas mansiones

  en los

  alre-

dedores  d e Madr id .  La de Alba

levantó  s u palacete  e n l a M o n -

cloa. Infantado

  f u e a

  p a r a r

  a

s u s

  extensas posesiones

  del

Castillo

  d e

  Viñuelas.

  Y los de

Benavente compr aron

  en 1783

lo s

  ter renos

  de l a

  Alameda

  d e

Osuna, próxima

  a l

  pueblo

  d e

Barajas , donde encargaron

  a

lo s  arquitectos Machuca  y

Medina

  u n a

  «folie»

  a l m á s d e -

purado estilo francés,  c o n s u s

templetes , es tanques  y  fuen-

t e s , como man dan  lo s clásicos.

En e l  siglo  X I X ,  Antonio  L ó-

p e z  Aguado modificó  la  traza

original, para  d a r  cabida  a l sa-

lón de  baile.

L a  inmensa for tuna  de los Be-

navente  le s  permit ió t raer  es-

t a tuas  y  plantas , muebles ,  te -

l a s y

  adornos

  d e

  Francia,

  as í

como  lo s vinos y com ida s para

abastecer despensas  y  bode-

g a s .  Imaginemos  l o q u e  debió

representar

  e n

  aquel tiempo,

dadas

  la s

 d i f icul tades

 d e

  nues-

tros caminos

  d e l

  siglo XVIII,

mantener todo este tren

  d e c a -

sa .

L a

  Duquesa

d e  Alba.

A  estos atractivos añadieron

la

  magnif ica biblioteca

  r e u -

nida  p o r e l  Duque  d e  Osuna,

quien disfrutaba

  de un

  privile-

g io  especial para importar  li-

bros prohibidos.

L a

 decoración

  f u e

 encargada

  a

Goya, amigo  de la  casa  y u n o

de los pr im eros colaboradores

de la Duquesa  en su cateque sis

i lus t r adora , qu ien e jecu tó

para ella  la  serie  d e « L a P r a -

dera  d e S a n  Isidro»,  « L a g a -

llina ciega»,  e t c . , t a n  bien  c o -

nocida.

Tenían, pues,  lo s  Duques  u n

lugar excelente para reunir

  a

Sus  i lus t rados  y  con taban  c o n

ellos , además,

  con l a

  forma-

ción cultural precisa para

  a c -

tuar como núcleo aglome-

ran te  d e u n a  selecta corte lite-

rar ia .

En su

  salón recibían

  a d o n

Ramón

  de l a

  Cruz,

  a

  Jovella-

nos , a l  Marqués  d e  Manca,  a

Morat ín ,  a  Tomás  d e  Ir iar te,

quien decía

  de la

  Duquesa.. .

«En la  Puerta  de la  Vega,

está  la  segunda casa

adonde  voy con  frecuencia.

Con  esto conoceréis

que ya la  ilustre viajera

(pues  los  viajeros ilustres

son en  España  las  hembras),

vino  a  fijar  su  morada  en

aquella casa regia,

donde

  a

  todos trata bien

y a vos con

  ansia

  os

  espera.»

D o n  R a m ó n  de la  Cruz  y d o n

Manuel  de la  Peña  se  enfras-

c a b a n

  e n

  interminables discu-

siones sobre filosofía,

  el

  torero

e n

  boga,

  la

  tonadil la

  d e l m o -

m e n t o  o la  comedia  d e m o -

d a ( 8 ) .  También acud ía  e l

a b a t e  d o n  Pedro  Gil , a  quien

Ir iar te  le  dedicó  la  siguiente

poesía:

«E l

  amigo Pedro

  Gil

a

  todos

  nos

  causa gozo,

aunque  no es  gallardo mozo

sino visto  de  perfil».

E l

  a m b i e n t e

  e r a d e

  discusión

a n i m a d a  y d e di versión, al ter-

49

Page 50: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 50/132

nando  l a s  veladas l i terarias

con l a s  mus icales .  E l  gusto  d e

lo s

  Duques

  p o r l a

  mús ica

  e r a

ex t r ao rd ina r io , has ta

  e l

  punto

d e

  t ener

  s u

  propia orquesta,

d i r ig ida  p o r  Lindón.  L a D u -

quesa hizo copiar obras  d e

Bocherini , Marmoy, Mozart  y

Rossini, Bocherini había  ve-

nido

  a

  España para cult ivar

mus ica lmen te  a los  Infantes ,

pe ro pos te r io rmen te aban-

donó este trabajo  y le  con t r a -

ta ron  lo s  Duques  d e  Osuna,  e n

1 7 8 6 , p o r m i l  reales mensua-

les (9) . Fue la  relación estable-

c ida  en e l salón  de la  Duquesa

l a q u e

  pe rmi t ió

  q u e e l

  compo-

sitor i tal iano pusiese músi ca

  a

«Clement ina»,  d e d o n  Ramón

d e l a

  Cruz,

  q u e s e

  representó

en E l  Capricho.

L a

  biblioteca musical

  de los

Osuna adquir ió fama, pidién-

dole obras prestadas desde

diversos puntos  d e l  país.

E n 1 7 8 5

  escr ib ían

  lo s

  Duques

a s u

  r ep resen tan te

  e n

  Viena,

in ten tando con t ra ta r  a  Haydn

p a r a

  s u

  servicio. Compuso

  e l

escr i tor aus t r íaco  l a s  «Siete

sona tas  c o n  in t roducción  y al

final  u n  ter remoto , sobre  las

s ie te palabras  d e  nues t ro  R e -

den to r  en la  Cruz», para  l a

Semana San ta  d e  Cádiz,*hoy

quizás  s i no  perdidas ,  sí  olvi-

dadas .  P o r  desgracia, desbor-

dado

  e l

  compos i to r

  n o

  pudo

sat is facer  lo s  deseos  de los

Duques.

Estas veladas l i terarias  y m u -

sicales  s e comple taban  con l a s

tea t ra les .  L a  afición  de los

Duques  a las  ar tes  d e  Talía  v e-

n í a d e

  largo.

  Ya la

  m a d r e

  de la

Duquesa amparó

  en su día a

lo s

  h i jos

  de l a

  famosa cómica

Maria Ladv enant , recogiéndo-

l o s en su  casa.  Y la  propia  D u -

quesa protegió  a  Pepa Figue-

r a s . E n E l  Capricho constru-

yeron, pues,  su  propio teatro  y

en él se  representaron gran

can t idad  d e  obras , trayendo

incluso cómicos  d e  fuera para

representar las .

T o m á s

  d e

  Iriarte escribió para

la  dueña  de la  casa  «El don de

gentes»

  y

  «Donde menos

  s e

p iensa , s a l t a

  la

  liebre».

  «El d í a

d e

  campo» ,

  d e d o n

  R a m ó n

  d e

la  Cruz,  fue a su vez un  regalo

de la  Duquesa  a s u  yerno  c o n

ocasión  d e u n  cumpleaños .

L a  propia Duquesa actuó  m á s

d e u n a v e z , r ep resen tando  c o n

s u s amigas  « E l ex t r an je ro» , e n

l a q u e n o  in terv ienen  m á s q u e

mujeres .

N o es  preciso advertir  q u e t o -

d a s  es tas inquie tudes  y activi-

dades

  se

  t raducían entre

  b a s -

t idores  e n  ayuda económica  a

lo s

  ar t is tas amigos

  de la

  casa

q u e l a

  precisaban. Mecenazgo

públ ico

  y

  ayuda pr ivada

  q u e

n o

  pueden menos

  d e

  recor-

darnos , sa lvadas  l a s  d is tan-

cias,

  a las de los

  Médicis

  e n

Carreggi.  D o n  Ramón recibió

durante c ier to t iempo casa  y

comida, amén  d e  todo aquello

q u e  necesitara, gracias  a la

generos idad

  de la

  Duquesa.

Gesto parecido  a l de  Madame

d e  Tencin, cuando vestía  a los

as is tentes  a s u  salón parisino

q u e n o d i spon ían  d e  ropa  a d e -

cuada.

E l  salón  de l a  Benavente  f u e ,

e n

  s u m a ,

  e l m á s

  t íp icamente

i lus t rado

  de la

  sociedad espa-

ñola, tanto  p o r s u s  invitados

como  p o r l o s  t e m a s  q u e s e t o -

c a b a n  y e l  aire general  de r e -

novación  d e  ideas  q u e  entre

ellos  se res pir aba . Desde luego

f u e e l m á s  famoso  de su  t iem-

po .

Lady Holland, cuya corres-

p o n d e n c i a  c o n  J o v e l l a n o s

cons t i tuye  u n  ve rdadero  r e -

por ta je

  de la

  época, decía

  a

éste  e n u n a d e s u s  cartas: «...es

s in  duda  l a m á s  in te l igente  e

i n f o r m a d a  de su  siglo...»  (10).

E L  SALON  DE LA

CONDESA  D E  MONTIJO

Doña María Francisca

  d e S a -

les y  Portocarrero casó  c o n

d o n

  Felipe Antonio

  d e

 Palafox,

Marqués

  d e

  Ariza. Detentaba,

p o r  herencia ,  e l  t í tu lo  d e Teba

y

  pe r tenec ía

  a una de l a s

grandes casas

  d e l

  país.

  Por su

formación famil iar  d io a su

vida  u n a  ver t iente mucho  m á s

religiosa

  q u e

  l i terar ia .

  Y por

s u

  posición social llegó

  a r e u -

n i r u n o d e l o s salones  m á s i m -

por tan tes

  de su

  t i e m p o

  (11).

S e

  reunían

  en su

  casa princi-

palmente personajes eclesiás-

ticos, como  d o n  Ba l tasa r  C a l -

vo ,  canónigo  d e  Madr id ,  e l

dominico Fray Antonio  G u e -

rrero,  el  Obispo  d e  Cuenca,

d o n  Antonio  d e  Palafox  — c u -

ñado  de l a  condesa—  y el de

Sal ama nca , Tavi ra. Asis t ieron

también  d o n  José Yeregui,

p recep to r  d e l o s  Infantes ,  y

d o n  Joaqu ín  d e  Iba r ra  y don

Antonio Posada, canónigos

a m b o s

  de la

  Colegiata

  d e S a n

Isidro.

Pero decir religiosa  n o  quiere

decir  e n  este caso  q u e l a r e u -

nión fuese reac cion aria .

  Por e l

contrar io ,

  e l

  salón

  d e l a M o n -

t i jo

  f u e

  s iempre cons iderado

p o r l a  Inquisición como  c l a -

r amen te j ansen i s ta .

  En su

«Historia cr í t ica  de l a  Inquisi-

ción» dice Llórente  q u e  esta

opinión respondía,

  en e l

 sent ir

d e l  vulgo,  a q u e  existía real-

men te  u n a  marcada corr iente

progresis ta dentro  d e  es ta  t e r -

tu l ia  (12) .

N o  podemos olvidar ,  a l j u z -

gar la  con l a  visión  d e  nuestro

t iempo,  q u e l o s  j e su í t a s  h a -

bían vuelto  a  España  en 1789 ,

p o r  Real Orden  d e Car los  IV, y

venían acos tumbrados  a sus

intr igas ante  e l R ey de Franc ia

—que dieron lugar,  en su d í a ,

a

  toda

  e s a

  mons t ruosa f an ta -

s ía de la Abadía  d e  Port-Royal

d e s

  Champs—

  y

  vieron

  s in

duda  e n  este salón  u n  efectivo

«grupo

  d e

  poder»

  d e

  s igno

  a n -

tagónico.

E l  hecho cierto  es que en é l no

se  discutía  d e  mús ica  ni de

comedias , como  en e l de la

Benavente, s ino  d e  t e m a s  d e

m u c h a  m á s  e n j u n d i a .  L a C o n -

desa

  e r a t a n

  i lus t rada como

pudiera serlo aquélla, pero

profundamente re l ig iosa

  y d o -

t a d a  d e u n  exal tado tempe-

ramen to es taba an imada  d e

u n  vivo deseo  d e  t r a n s f o r m a r

50

Page 51: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 51/132

la  «religiosidad», fanática  y

sent imental ,

  d e l

  pueblo espa-

ñ o l e n u n  verdadero pensa-

miento cristiano.

Quién sabe  si no se  adelantó

e n  ello  d o s  siglos  a s u  época.

Tradu jo

  d e l

  f rancés

  l a s

  «Ins-

trucciones sobre  el  mat r imo-

nio»,

  d e

  Nicolás

  d e

  Letour-

neaux .obra  q u e y a l o s jesuí tas

se

 habían apresura do

  a

 inclu ir

en su

  Indice

  o

  Biblioteca

  J a n -

senista.

Esta obra sirvió  a la  Condesa

para introducir

  e n

  nuestro

país  el  conjunto  d e  ideas  re 1 i -

de los

  r icoshombres

  y

  cómo

  la

fueron perdiendo, hasta llegar

a l

  pun to

  d e

  opresión

  e n q u e s e

hallan hoy»,  c o n  á n i m o  d e

leerlo

  e n

  sesión pública

  en la

Academia

  de la

  Historia.

  Y n o

se le  ocurrió cosa mejor  q u e

enviar  u n e j e m p l a r  d e l discur-

s o ,

  a c o m p a ñ a d o

  d e u n a

  carta

a n ó n i m a ,

  a l

  Príncipe

  de la

P a z . L a  orden  d e des t ier ro  f u e ,

na tu ra lmen te , fu lminan te

  y

tuvo

  la

  Condesa

  q u e

  interpo-

n e r

  toda

  s u

  influencia ante

  e l

valido para impedir

  q u e s e

cumpliese .

  L a

 opinión pública

E L SALON  DE LA CONDE SA

D E  LEMOS

O LA  «ACADEMIA

D E L

  BUEN GUSTO»

L a

  Marquesa

  d e

  Lemos tuvo

u n o d e l o s  salones  m á s  origi-

nales

  d e l

  siglo,

  q u e s e

  deno-

minó

  l a

  «Academia

  d e l

  Buen

Gusto»

  y q u e , a

  juzgar

  p o r s u

nombre, podríamos relacio-

nar lo  c o n e l  paris ino  d e M a -

d a m e

  d e

  Geoffrin.

Es taba s i tuada  la  Academia

en su

  casa,

  en la

 calle

  d e l T u r -

co , y

  copiaba

  s in

  rebozo

  a l sa -

Dormitorio  d e

la   Du q u e s a  d e  Alba,  en el

Palace te  de l a  Moncloa.

giosas  c o n e l q u e  ella  se  iden-

tificaba.

  I b a

  precedida

  p o r u n

prólogo-carta

  a la

  Condesa

  d e

Montijo

  d e l

  Obispo Climent,

donde exhortaba

  a

  ella

  y a su

marido

  a q u e

  repar t ieran

  e n -

t r e  ambos  la  pesada carga  d e

d a r a s u s

  hijos

  l a m á s

  «racio-

nal»

  y

  cr is t iana educación

  e n

u n a

  sociedad oscurantis ta.

  L a

carta

  i b a

  ca rgada

  d e

  espíritu

supues tamente jansenis ta  y

d e

  prevenciones contra

  los je -

suítas.

Al males tar  q u e  producía  en la

Corte

  la

  existencia

  d e

  este

  s a -

ló n

  anticonformista vino

  a

añadirse

  e l

  incidente

  d e s u h i -

jo, e l

  Conde

  d e

  Teba,

  c o n G o -

d o v -  Había escrito  el  Conde  s u

«Discurso sobre  la  autoridad

a t r ibuyó

  e l

  escri to

  a la

  mano

d e l a

  Condesa,

  a u n

  cuando

  e n

verdad ésta nada sabía  de é l .

C o n

  estos antecedentes

  y tan

«mala prensa»,  n o  t a rdó  e n

hacerse incómoda

  la

  propia

Condesa  y d e  allí  a  poco  f u e

ella  l a q u e  recibió  l a  orden  d e

destierro, obligándola

  a

  tras-

ladarse

  a

  Logroño.

  C o n l o q u e

s u

  salón desapareció

  p o r l i -

quidación.

L a  Condesa murió  en e l des -

t ierro,

  e n 1 8 0 8 ,

  pero

  s u

  figura

y  actividades fueron  t a n i m -

por tantes desde  el  pun to  d e

vista  d e l  cambio  d e  nuestro

modelo tradicional

  d e

  socie-

d a d q u e

  bien justifican

  por s í

solas

  u n

  es tudio

  m á s

  deta l la-

d o .

Ion de

  M a d a m e

  d e

  Ramboui-

llet.

  S e

  ag rupaban

  e n

  ella

  n o -

bles  y  l i teratos  a la  moda,

como Luzán , Nasar re ,

  e l

Conde

  d e

  Torrepalma,

  el de

Medinas idonia ,  e l  Duque  d e

Béjar ,  e t c . ,  quienes, siguiendo

u n a

  cos tumbre

  m u y d e l a é p o -

c a , s e

  l l amaban

  c o n

  apodos

en t r e

  s í . Y as í

  vemos entre

ellos

  a l

  «Sátiro Marsias»,

  a l

«Justo Desconocido»,  a l « D i -

fícil», etcé ter a.

Viliaroel

  n o s h a

  de jado

  u n a

descripción rápida

  d e

  este

  s a -

l ó n e n u n a d e s u s

  cartas:

«Aquí estoy  en  Madrid,  que no

[en la  Alcarria,

y en la  casa también  de la de

[Sarria.

51

Page 52: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 52/132

Marquesa herniosa, dulce  pre-

sidenta,

que no  sólo preside,  mas sus-

tenta

co n  dulce chocolate

al

 caballero,

  al

  clérigo,

  al

 abate,

que

  traen papelillos

  tan

  bizarros

que   fuera mejor gastarlos  en ci-

[garros».

Doña Josefa  d e  Zúñiga  y C a s -

t r o ,

  Condesa

  d e

  Lemos

  y p o s -

t e r io rmen te  d e  Sarr ia ,  p o r s u

segundo matr imoni o , abr ió

  s u

salón

  a l

  enviudar, todavía

m u y

  joven,

  e n

  enero

  d e 1 7 4 9 ,

m a n t e n i é n d o l o h a s t a

  s e p -

t i embre  d e 1 7 5 1 .

Poco sabemos

  d e l

  mismo

  y de

l a s

  act iv idades

  q u e

  allí

  s e d e -

sa r ro l l aban .  T a n  sólo  q u e l a

Marquesa

  e r a

 quien presidía

  y

d o m i n a b a

  l a

  ter tulia. Apenas

l o s

  n o m b r e s

  d e s u s

  invitados.

Po r e l  breve verso  d e  Villaroel

n o

  parece

  q u e

  valiera gran

cosa  l a  vida literaria  de los

mismos .

  Al

 menos

  e l

 poeta

  e n -

tendía  q u e  hubiera s ido mejor

g a s t a r

  e n

  hacer c iga r ros

«aquellos papeli l los

  t a n

  biza-

rros

 » .

Morat ín

  n o s l o

  conf i rma

  c o n

s u  indudabl e desprecio  p o r e s -

t o s

  contertulios ,

  a l

  con t r apo-

n e r s u

  «Academia

  d e l m a l g u s -

to» o de los «

 Alcalófilos»

 a

  esta

d e l

  «Buen Gusto».

E L  SALON  D E L A

DUQUESA  D E  ALBA

Si l a s

  Condesas

  d e

  Lemos

  y de

Benavente representan entre

nosotros  la  I lustración,  en su

faceta l i terar ia

  y

  cul tura l

  y la

d e

  Mont i jo

  n o s

  of rece

  u n

pun to

  d e

  vista

  m á s

  t rascen-

dente ,  e l  salón  de la  Duquesa

d e

  Alba

  f u e l a

  diversión

  y el

a m o r

  a l

  m a j i s m o

  y a lo

  popu-

l a r , s i n

  mayores honduras .

Si la

  vida

  d e l a

  Duquesa

  e s d e

todos conocida,

  n o

  ocur re

  lo

m i s m o

  c o n s u

  salón, desgra-

c i a d a m e n t e

  t a n

  poco estu-

diado como  lo s  anteriores .

Sabemos ,

  s í , que a la

  Duquesa

no le

  interesó nunca dema-

s iado

  e l

  proyecto

  d e

  nueva

  so -

ciedad española  q u e  t en ían  los

i lus t rados .

  N i e r a

  a f r ancesa -

d a ,  como  lo  fueron otras ar is-

tócra tas .

  N i

  hizo intención

  a l -

guna

  d e

 contr ibuir , jun to

  a las

D a m a s  d e  Honor  y  Mér i to  d e

la  Sociedad Económica  M a -

tr i tense,

  a

  c a m b i a r

  l a

  igno-

ranc ia  y l a  miser ia  en e l  país.

C o n  estos antecedentes cabe

fáci lmente imaginar

  p o r q u é

s u

  salón gozó fama

  d e s e r e l

m á s

  a m e n o

  y

  d ive r t ido

  de la

ciudad.

Y a él

  vemos acudir

  a l o s m i s -

m o s q u e y a

  hemos vis to ante-

r io rmen te

  — a d o n

  R a m ó n ,

  a

d o n

  Tomás ,

  a d o n

  Francisco

  e l

sordo...— cuando, cansados

d e

  discutir sobre

  l a s

  nuevas

corrientes filosóficas  o  l i tera-

r ias

  e n

  otros salones, preten-

dían  t a n  sólo entretenerse  e s -

cuchando

  l a

  ú l t ima comidi l la

sa l ida  d e l o s  men t ide ros  de la

villa

  y

  corte,

  a l

  regreso

  d e l o s

Caños

  d e l

  Peral

  o de la

  plaza

de la

  Puer ta

  d e

  Hernan i ,

adonde hab ían  i d o  a c o m p a -

ñando

  a l a

  Duquesa para

ap laud i r

  y

  j a lea r

  a l

  torero

  d e

m o d a  o a la  cómica  d e  turno.

E n l o s  salones  d e  Alba  l a g r a -

vedad

  d e

  unos

  y

  o t ros

  s e t o r -

naba  e n  genio festivo.  Y a s í ,

d o n

  Tomás

  s e

 en t r e ten ía

  c o m -

poniendo

  é l

  mismo tonadil las

p a r a  la  Duquesa, como aque-

l la  l l amada  « E l  Misántropo»,

q u e s e

  hizo célebre

  p o r s u o d a

a

  Celmira ,

  e n l a q u e l a D u -

quesa hacía

  d e

  pas to ra .

  Y d o n

Francisco olvidaba  s u s  males

haciendo acuat in tas ,

  c o n

  grana

  C o n d e s a

  d e

  Montijo, niña,

  e n L a s

  S a le s a s ,

Page 53: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 53/132

La   C o n d e s a  d e  Monti jo rodeada  d e s u s  hijas.

regocijo

  d e l a

  anf i tr iona

  (13).

Pero  n o  sería correcto  d a r t a n

sólo esta imagen frivola  d e

nuestra Duquesa. A s u  manera

f u e

 ésta

  u n

 gran mecenas

  de su

época.  L o f u e a l  const ru i r  su

palacete  en la  Moncloa  y m á s

tarde cuando, desde  s u s  casas

de la calle d e l  Barquillo, inició

l a s obras  d e s u  gran palacio  d e

Buenavista ,  q u e  nunca llega-

r í a a v e r .

  Buena prueba

  de su

in terés  p o r e l  ar te ,  p o r e l  gran

ar te ,  nos la da la  lucha  q u e

en tab laron  a s u muerte Godoy

y l a

 Reina,

 d o s

  finos conocedo-

r e s ,

 para repar t ir se

  s u s

 tes oros

artísticos. Algunos  d e l o s c u a -

l e s  const i tuyen  h o y l a s m á s

valiosas preseas  d e  nuestro

Museo  d e l  Prado. Entre ellos

l a s d o s

  ma ja s .

  Y

  obligada

  e s

aquí

  la

 referencia

 a s u

 amis tad

c o n  Goya, e n cuya obra in fluyó

indudablemente  y  mu ch o  la

gran admiración

  q u e

  sentía

p o r l a

  Duquesa.

Lást ima grande  f u e  —dicho

s e a  inc iden ta lmente—  la gran

pérdida documental  q u e s u -

f r ió España  e n  vida  d e l a D u -

quesa  c o n  ocasión  d e l  incen-

d i o d e l o s

  impor tan t í s imos

restos  de la  bibl ioteca  d e l

Conde-Duque  d e  Olivares,

vinculada  a la  Casa  d e  Alba,  y

entre

  los

  cuales

  s e

  encontra-

b a n

  gran cantidad

  d e

  manus-

critos  d e u n  valor histórico  i n -

calculable,  q u e  ardieron  c o n -

jun tamente

  c o n l o s

  edificios

de la  calle  d e l  Barquil lo  (14).

S i n en t ra r  en su vida,  q u e  aquí

n o n o s  interesa, cabe decir,  e n

suma,

  q u e ,

  moviéndose

  e n u n

entorno ar t íst ico

  m u y

  eleva-

d o , s u  salón  f u e m á s  d ad o  a

gozar

  de lo

  popular

  q u e a e s -

tud iar  y  t r a t a r  d e  resolver  los

problemas

  d e l

  pueblo.

Y, s in  embargo , andando  e l

t iemp o —inconsecuencias

  d e l

destino—  f u e  María Teresa

Cayetana,  d e  todas  l a s  aristó-

cratas cuyos salones hemos

ráp idamente repasado ,  l a q u e

mayor proyección tuvo

  sin

duda sobre nuestro acervo

cultural  •  P. F.-Q .

BIBLIOGRAFIA

(1 )  POQUELIN, Jean Baptiste:

Moliere,

  Madrid,  1971, Ed.

Prensa Española,  pág. 15.

(2)

  GONCOURT,

  E. y J.:

  La

mujer

  en e l

  siglo XVIII,  Ma-

drid,  s.f., Ed. La  España  M o-

derna,

  pág. 240.

(3)

  GONCOURT,

  E. y J.:  Op.

c i t . ,  pág. 227.

(4)  GONCOURT,  E. y J.:  Op.

c i t . , pág. 197.

(5)  DUHET, Paul Mane:  Las

m u j e r e s

  y la

  revoluc ión

1789-1794,

  Barcelona,

  1971,

Ed.  bolsillo,  pág. 82.

(6)  DUHET, Paul Marie:  Op.

cit.,

  pág. 72.

(7)

  MARTIN GAITE, Carmen:

Usos amorosos

  d e l

  XVIII

  e n

España,

  Madrid,

  1972, Ed. Si-

glo XXI, pág. 200.

(8) YE BES,  Condesa  de :  La

Condesa

  d e

  Benavente.

  U n a

vida

  e n

  unas cartas,

  Madrid,

1955, Ed.  Espasa Calpe,

pág. 71.

(9 )  YEBES, Condesa  de:

Op. c i t . ,  pág. 87.

(10)  JOVELLANOS, Gaspar

Melchor  de :

  Obras completas,

Madrid,  1956, Ed.  Biblioteca  de

Autores Españoles, tomo

  IV,

pág. 407.

(11)  SERRANO  Y  SANZ,  M.:

Apuntes para

  u n a

  biblioteca

d e

 escrito ras españolas, desde

1401 a l 1833 ,  Madrid,  1903,

tomo

  II, pág. 80,

  sobre

  la Con-

desa  de  Montijo.

(12)  TOMSICH, Maria  Gio-

vanna:  E l

  Jansenismo

  e n E s -

paña,  Madrid,  1972, Ed. Si-

glo XXI, pág. 26 .

(13)

  EZQUERRA

  DEL

  BAYO,

Joaquín:  L a  Duquesa  d e  Alba

y

  Goya,

  Madrid,  1959, Ed.

Aguilar,

  pág. 166.

(14)  EZQUERRA  DEL  BAYO,

Joaquín:  Op. c i t., pág. 137.

53

Page 54: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 54/132

Poesía

 en

 guerra,

 y

Eduardo Haro Ibars

lo

  largo

  de la

  Historia,

  el

  arte —obra colectiva

  de pue-

blos antes

  que de

  individuos aislados—

  ha ido

  siendo

arrancado

  a sus

  creadores,

  a sus

  verdaderos dueños:

  la

arquitectura,  la escultura,  la música  y la poesía,  por no  citar

más que

  unas cuantas formas

  de

 expresión,

  se han

  convertido

en  «Bellas Artes», encerradas  en  museos  o  convertidas  en

monumentos.  Las  élites poderosas  han  guardado celosamente

en sus  vitrinas aquello  que les parecía  más  interesante  —ma-

tándolo  así, en un proceso  de desnaturalización  que  tendría  su

colofón

  más

  estúpido

  en la

 teoría orteguiana

  de la

 «deshumani-

zación  del arte»—y  han  condenado  a todo  lo demás  a quedar

encasillado bajo  el apelativo  de  «artesanía»;  es decir,  de algo

distinto  y  menor  que la  expresión artística.

54

Page 55: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 55/132

guerras de la poesía

T E

  divorcio entre

  lo

 «popular»

  v lo

 «cul-

to »

  tiene

  u n

  paralel ismo evidente

  en el

mu n d o

  de la

  ciencia,

  en e l de la

  política

  y, en

f in , en  todos  lo s  aspectos  d e l  saber humano

q u e

  permi t i r ían

  la

  libre gestión

  d e l

  hombre

p o r s í

  mismo: todo

  se va

  convir t iendo

  en t e -

soro

  d e

  especialistas,

  d e u n a

  casta

  o

  clase

  d e

tecnócratas detento res de l  saber  y de los me-

dios  d e  expresión.  Así , la  mayoría dominada

ignora

  p o r

  completo

  lo s

  mecan i smo s

  de l

mundo real, vive

  e n u n

  m u n d o

  q u e n o

  puede

conocer

  y es , por lo

  tanto, incapaz

  d e

  trans-

formar lo

  en su

  provecho.

  E s

  incapaz incluso

d e comuni car entre  s í, puesto  q u e e l lenguaje y

s u

  plasmación queda también

  e n

  manos

  d e

otros.

N o pued e explicarse  d e otro modo  la  desapari-

ción,

  en e l

  terreno

  de la

  poesía española,

  del

romance durante

  el

  Siglo

  d e Or o : l a s

  clases

  e n

e l

  poder

  lo

  desprecian como forma menor

  d e

poesía, y buscan  en el  soneto  y otras form as  d e

expresión italianizantes

  u n

  medio

  d e

  expre-

sión propio, privilegio

  d e u n a

  cas ta

  d e

  señores.

E l  romance,  q u e e r a  medio  d e  comunicación,

d e

 expresión

  d e l

 sentir comú n

  d e u n

  pueblo;

  el

romance,

  q u e

  cumplía

  la

 func ión

 d e l

 periódico

cuand o éstos

  n o

  existían,

  v a

  quedando olvida-

d o ,

  a r r u m b a d o .

  Y

  esto

  n o

  debe

  s e r

  entendido

como

  u n a

  cr í t ica

  a la

  evolución

  d e l

  lenguaje

poético, fenómeno normal

  y

  necesario, sino

mostrado simplemente como ejemplo  del

modo  q u e  t iene  l a  clase  en e l  poder  d e  canali-

z a r t a l

  lenguaje,

 d e

  utilizarlo para

  s u s

  propios

intereses,

  y

  sobre todo

  d e

  qu i ta r le

  su

  fuerza

como medio

  d e

 comunicac ión

  d e

 masas, como

a r m a  d e  combate contra el la .  De ser la voz de

s u

  pueblo,

  la

  expresión

  d e u n

  sentimiento

  c o -

lectivo,

 el

 poe ta

  s e

 convier te ,

  a

 par t i r

  d e l

  Siglo

d e Or o , e n u n a  especie  d e  «sacerdote  de l Ver -

bo» , y a  fo rmar par te  d e u n a  casta aparte,

creada ar t i f ic ialmente

  a l

  servicio

  d e l

  Poder,

como

  lo es

  también —más adelante—

  la

 casta

burocrát ica.

Desde luego,

  la

  clase popular

  n o

  calla:

  se ex-

presa

  e n

  coplillas (l) ,en graffiti ,

 e n

  canciones.

II) Ver, a  este respecto,  la  «Antología  de  Poesía Popular

Obscena», recogida

  e

  ituroducida

  po r

  Amelia Diéy

  Jos Mar-

fin, y  c¡ue

f

  con  prólogo  de J. M.  Caballero Bonald, publica

Ediciones  de la  Torre.  Ahí se pueden  ve r  manifestaciones  del

ingenio popular durante

  el

  franquismo,

  si

  bien

  se

  limita

  al

sector—muy rico

  y

  variado, si>i embargo—

  de lo

 obsceno

  y lo

esc at(

 ilógico.

Fl

  arle,

  la

  cultura

— c r e a c io n e s

colectivas

d e lo s  pueblos—

h a n

  sido,

  a lo

largo  de la  Historia.

de*virti«

  -«o*

y

  conv^r.

1

"-

  „

e n

  juegas

a® i.

 «marines. ?t

r

o

r~nfesión popular

signe existiendo,

manifes tándose

como

  e n

e«ta «Tauromaquia

  •.

deDida

  a

  Picasso.

55

Page 56: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 56/132

Renace c o n  fuerza en e l corrido mexi can o para

expresar  la  gesta  de su  Revolución  (2) ,  adop-

tando incluso  la  fo rma a r ro man zad a  q u é t a n

bien había servido

  e n

  España;

  se

  mu ev e

  en el

mundo f rancés  de los  chansonniers  d e l  siglo

pasado;

  y en los

  tangos argentinos

  q u e s o n

expresión

  d e u n a

  real idad urbana.

  L o s

  ejem-

plos

  d e

 ut i l ización

  d e

  cier tas formas

  d e

  poesía

p o r  p a r t e  d e l  pueblo  s o n  in n u merab le s ,  y van

casi siempre unidos

  a l a

  expresión musical.

Incluso  l a  moderna canción popular ,  d e l blues

a l  rock,  h a n s ervido para expres ar  la  desazón  y

lo s

 p ro b lemas

  de los

  oprimidos, sean éstos

  ne -

gros

  o

  blancos. Pero,

  eso s í ,

  tales formas

  d e

expresión quedan siempre reducidas

  a

  modos

menores, deleznables; tonter ías  q u e  —nos  d i -

c e n l o s

  cr í t icos, per tenecientes también

  a la

casta sacerdotal— pueden tener cierto interés

como fenómeno sociológico, pero

  q u e n o p u e -

d e n

  considerarse como arte.

Cuando  el  romance popular ,  la  expresión  p o é -

tica

  d e u n

  pueblo

  e n

  conflicto, renace

  c o n m a -

y o r

 fuerza

 es , s i n

  duda ,

 e n

  t iempos

  d e l a

 guer ra

civil

  y de la

  revolución española

  d e

  1936-39.

Ah í , e n  esos tres años terribles  d e t r ag ed ia  y de

Alberti, poeta miHante, hombre comprometido

  c o n l a

  c a u t a

  d e l p u e -

b lo . f u e u n o d e l o s

  pr imeros

  e n

  preconizar

  u n

  abandono

  d e l

  cultismo

cerrado para comunicar

  m á s

  es trechamente

  c o n e l

  pueblo

  e n

  armas.

(2) Se

  puede consultar

  «E l

  Corrido Mexicano»,

  de

  Alvaro

Custodio, publicado  po r  Ediciones Júcar, colección «Los  Ju -

glares».

««Los sueños  y l a s  me n t i r a s  d e  Franco** —que  n o  debía ensoñar mucho, s ino  m á s  b ie n p a d e c e r d a n te s c a s p e s a d i l l a s  d e  s a n g r e —  h a n  sido

in te r p r e ta d o s

  p o r

  P i c a s s o

  e n u n a

  s e r i e

  d e

  d ib u jo s

  q u e

  t ienen mucho

  q u e v e r c o n l a

  e s t é t i c a

  d e l

  comic.

56

Page 57: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 57/132

esperanzas t runcadas

  d í a a d í a , d e

  revolucio-

n e s

  rotas

  y d e

  bata l las ganadas

  o

 perdidas ;

  e n

e l

  tráfago

  y e l

  caos

  de la

  guerra ,

  e l

  pueblo

español confisca, como muchas otras,

  u n a d e

s u s  her ramientas :  la pa lab ra .  Y la e m p l e a  c o n

fuerza contundente, como arma

  y

  med io

  d e

pro pag and a, pero tambi én para darse ánim os,

d e

  bur larse

  d e l

  enemigo; también,

  e n s u

  vena

lírica —pues  n o  todo  h a d e s e r  epopeya  y h e -

ro ísmo : es el con jun to d e  todos  lo s romances  lo

q u e

  forma

  la

  épica, pero

  l o s h a y

  t ambién

  d e

gran lirismo— como expresión

  d e

  sent imien-

t o s ,  medio  d e  comunicación entre dis t intos

sectores

  d e l

  pueblo:

  lo s

  hombres

  d e l

  frente

h a b l a n

  a l a

  re taguardia ,

  y

  desde ella reciben

animosa respuesta;  lo s  soldados escriben  e n

verso

  a s u s

  mujeres ,

  a s u s

  madres ,

  a s u s a m i -

gos...

  L a

  palabra vuelve

  a s u s

  verdaderos

  d u e -

ñ o s , q u e s o n  quienes  l a h a n  hecho.

P o r s u

 par te ,

  lo s

  Poetas

  — y

  ahora

  m e

  ref iero

  a

l o s

  poetas «oficiales», pertenecientes

  a la

casta intelectual—

 q u e

 h a s t a

  el

 m o m e n t o

  de la

guerra habían cult ivado,  e n  muchas ocasio-

n e s ,

  formas

  d e

  «poesía pura», alejada

  p o r

completo

  d e l

  sentir popular , abandonan,

  a u n -

q u e

  sólo

  s e a d e

  manera c i rcuns tancia l

  s u l e n -

guaje a lambicado,

  y

  adoptan

  el

  romance

  s e n -

cillo

  y s in

  sorpresas

  q u e

  muchos habían

  d e s -

preciado.

  L o s

  Poetas

  d e

  España —hay, claro,

deshonrosas excepciones

  ( los

  nombres están

e n

  boca

  d e

  todos)—

  s e d a n

  cuenta

  d e q u e t a m -

bién pertenecen  a la  clase  d e l o s  t rabajadores

oprimidos, explotados como ellos,  y  t rabajan

para

  la

  misma causa . Abandonan

  s u s

  hopa-

landas sacerdotales , cambian  l a  lira  por la

guitarra, vis ten

  e l

  mono azul

  d e l

  miliciano.

  Y

a s í ,

  unidos pueblo

  y

  poetas, como debieran

haberlo estado s iempre, crean  u n  nuevo fenó-

meno:

  e l

  renacimiento ,

  e n

  pleno siglo

  XX, de

u n a

  f o r m a

 d e

 expresión poética

  q u e

 parecía

  y a

perdida  y  olvidada. Pero  s u  romance adopta

formas nuevas, condicionados

  p o r l o q u e

  están

contando: cabe hablar

  d e

  tanques ,

  d e

  fusiles

 y

d e  aviones;  y l o s  hallazgos vanguardis tas  d e

Alberti,

  d e

  Lorca,

  d e

 Cernuda, encuentr an

  eco

e n l o s m á s

  ingenuos obreros

  y

  campesinos,

convertidos  a l  mismo t iempo y p o r l a s mis mas

circuns tancias

  e n

  poetas

  y e n

  soldados.

S e h a n  recopilado muchos romanceros  de la

guerra civil;

  s e h a n

  recogido muchos textos,

obra

  d e l

  pueblo

  e n

  a r m a s

  y de sus

  poetas .

  E l

q u e  aquí  y  ahora  n o s  ocupa  e s  bas tante  c o m -

pleto,

  y

  está t i tulado

  « E l

  Romancero

  d e l

  Ejér-

cito Popular». Recoge  u n a  mues tra  m u y a m -

plia  de la  poesía  d e  entonces,  q u e s e  hacía  e n

l a s  t r incheras  y en la  retaguardia, entresacada

L o s  p o e ta s  q u e  h a s ta  la  guer ra habían cu l t ivado formas  d e  «poes ía pura» , a le jada  d e l  sen t i r popula r , abandonan c ircuns tanc ia lmente  s u

lengua je a lambicado.

57

Page 58: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 58/132

rsL

Resul ta

  t a n

  imposible como inúti l

  e l

  t ra tar

  d e

  hace r

  u n a

  critica literaria formal

  d e l o s

  t ex t os

  q u e

  c o m p o n e n

  e l r ' co

  r o m a n c e r o

  de l a

  Guerra Civil.

N o s e

  t ra ta aquí precisamente

  d e

  arte, sino

  d e

  expr es i ón

  d e u n

  pueb l o

  e n

  lucha.

d e m á s d e  doscientas publicaciones  d e  enton-

c e s :  o rgan i smos  d e  dis t intos batallones,  d e

partidos polí t icos; hojas volantes

  d e

  de te rmi -

nad as corporaciones profes ionales,

 d e

 Atene os

Liber tar ios  o d e  agrupaciones s indicales ,

d o n d e  la  poesía  y l a  c u l t u r a  e n  general eran

cons ideradas como armas

  d e

  c o m b a t e

  en la

guerra social .  E l  antologo Antonio Ramos

Gascón  n o h a  comet ido  el  e r ro r  d e  p re tender

s e p a r a r  e n  grupos d is t in tos  la  poesía  d e l p u e -

b l o  propiamente d icho,  d e l a s  voces famosas

d e

  aquel t iempo.

  Así ,

  podemos encontrar

  ro -

mances  p o r  completo anónimos, junto  a  textos

d e , p o r  ejemplo, Antonio Machado. Tras  u n a

in teresante , enjundiosa

  y

  rica introducción

his tór ico- l i terar ia ,  q u e  aclara muchos puntos

oscuros sobre  el  t ema ,  y q u e e s  debida  a su

cons tante labor

  d e

  investigación, Ramos-

Gascón  n o s  ofrece  e l  l ibro dividido  e n  temas:

«Roman ces sobre  la  aviación negra», «Héroes

d e l

  Pueblo», «Canto

  a la

  defensa

  d e

  Madrid»,

e t c . ; a s í

  ordenado,

  e l

  l ibro presenta

  u n

  pano-

r a m a

  de los

  t emas

  q u e m á s

  p reocupaban

  a los

soldados  y  milicianos  — a l  pueblo,  e n u n a p a -

labra— durante  la  guer ra .  Y  esta labor,  en si

m u y

  bien realizada,

  se ve

  comple tada

  p o r u n a

abundante sección  d e  notas  m u y  necesarias;

notas

  q u e

 explican quiéne s eran

  lo s

 personajes

all í ci tados, populares entonces  y  ahora  d e s -

conocidos;  o  bien desvela  la  personal idad  d e

5 8

algún poeta, como Antonio Agraz,  p o r  ejem-

p l o , q u e s e h a  pe rd ido  en la  sombra  de la  post-

guerra ;

  o nos da l a

  clave

  d e l

  pequeño aconte-

c imien to

  d e l

  bata l lar d iar io

  q u e

  insp i ró

  tal o

cual compos ic ión.  S e  t r a ta  d e u n  l ibro  m u y

necesar io para  la  comprens ión  d e  nues t ra

poesía

  y d e

  nuestra his toria.

Resulta imposible  e  inúti l tratar  d e  hacer  u n a

crít ica l i teraria  de los  textos  en é l  recogidos:

t endr íamos  q u e  revisar todos nuestros  c o n -

ceptos sobre  qué e s l a poesía, para  q u é  s irve  y a

quién

  v a

  dir igida. Casi tendríamos

  q u e

  inven-

ta rnos  u n a  nueva estética,  u n a  nueva visión  d e

la  l i tera tura toda.  N o s  queda,  eso s í , l a em o-

ción: todos  y  cada  u n o d e  estos poemas están

henchidos

  d e

  ella,

  y la

  t r ansmi ten .

  Y

  muchos

d e

  ellos

  s o n  buenos,

  incluso

  en e l

  s en t ido

  c o n -

vencional  d e t a l  palabra .

Otro tanto  n o s  ocur re  con e l  « H o m e n a j e  d e

Despedida  a las  Brigadas Internacionales»,

r ecuperado  p o r  Edi tor ia l Hispamér ica ,  d e

Madrid. Aquí,  el  tono  e s  d is t in to :  los  poemas

per tenecen  a  autores todos  d e  r e n o m b r e :  Al-

berti, Altolaguirre, Garfias, Gil-Albert,  H e r -

nández, Herrera Peterre, Neruda, Paredes,  Pe-

r e z  Infante, Prados, Serrano Plaja, Lorenzo

Varela, introducidos  p o r  unas pa lab ra s  de An-

tonio Machado:  N o s e  trata, pues,  d e u n  libro

(3 )

  Editan

  al

  Nuestra Cultura.

Page 59: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 59/132

L a s  «Llr icografias»  d e  Albertí  s o n  I lustración  y  clar ín  d e u n a  e m p r e s a  — la  última hasta  e l d ía de  hoy—  a l a vez  lírica  y  batalladora

popu la r

  en el

  sentido estricto;

  y , s in

  emb argo,

como poesía circunstancial

  q u e e s ,

  posee

  e l

mi smo valor

  q u e e l q u e

  reseño

  m á s

  ar r iba .

  U n

valor emotivo, tenso;

  lo s

  poetas citados despi-

d e n a s u s

 compañeros

  d e l a s

 Brigadas Interna-

cionales,  q u e  abandonan España movidos  p o r

razones  d e  «alta política»;  ven la  de r ro ta  u n

paso

  m á s

  cerca,

  y

  agradecen

  a

  quienes

  h a n

t r a t a d o

  c o n

 ellos

  d e

  impedir la ,

  s u

  esfuerzo

 g e -

neroso.

  Si

  dejamos

  d e

  lado

  el

  valor formal

  d e

algunas  d e l a s  composiciones aquí recogidas,

n o s

  queda algo mucho

  m á s

  impor tan te :

  la

emoción.

E l libro tiene ad em ás otro valor:  s u  impecable

edición,

  q u e

  hace

  d e é l u n a

  verdadera joya

bibliográfica.  E s  casi  u n  folleto,  u n  cuaderno

donde está recogido

  e l

  tes t imonio

  d e u n a

época

  q u e n o s e s m u y

  próxima.

Con la

  recuperación

  d e

  todo

  e l

  mate r ia l

  b i -

bliográfico

 y

 poético

  q u e d a f e d e

  nues t ra

  g u e -

r r a , s e n o s

  devuelve

  u n a

  cul tura

  y u n

  pensa-

miento, vivos todavía

  a

  pesar

  de los

  cuarenta

años

  q u e h a n

  pasado

  e n l a s

  c a t a c u m b a s .

  S e

n o s

  demuestra también,

  por f in , que e l

 pue blo

español

  n o e s e s a

  m a n a d a

  d e

  borregos

  q u e

desprecian

  a la

  cultura, como

  n o s l o

  había

enseñado

  e l

  torpe pensamiento franquista;

antes bien,

 se ve qu e e l

  pueblo tiene

  u n

  respeto

inmenso

  p o r l a

  cu l tu ra

  y p o r e l

  ar te ,

  y se da

cuen ta  q u e e s u n  instrumento válido para  su

liberación final;  y q u e l a  poesía  n o e s u n a m a -

nera

  d e

  expresión reservada

  a

  unos pocos

  ex -

quisitos

  q u e s e

  a l imen tan

  d e

  pétalos

  d e

  rosa,

sino  q u e  forma par te  d e u n  patr imonio inte-

lectual común

  a

  todos.

L a

  guerra civil terminó

  en 1939 ,

 pero

 l a

  guerra

entre poesía palaciega

  y

  poesía

  de la

  calle

  n o

h a

  terminado todavía, como

  n o h a

  terminado

la

  lucha social

  d e l a q u e e s

  expresión.

  H o y ,

solamente algunas publicaciones marginales ,

o

 cier tos periódicos

  d e

  ateneos libertarios,

  d e

vida efímera

  y

 precar ia ,

  d a n v o z a l a

 poesía

  de l

pueblo,

  a la

  poesía

  d e

  combate. Esperemos

q u e e l

  ejemplo cunda,

  y q u e l a

  l i teratura deje

d e s e r  privilegio  d e  unos cuantos para conver-

t irse

  en

  obra

  v

  pa t r imon io

  d e

  todos nosotros.

• E. H . I.

NOTA EDITORIAL:  L a s  ilustraciones  del

presente trabajo, números  4, 5 y 6, forman

parte  de la obra gráfica d e Rafael Alberti. Y

la que  acompaña  a la  entradilla  es un tra-

bajo  d e  Picasso, inspirado  en los  horrores

de la

  Guerra Civil. Dada

  la

  abundancia

  y

reiteración

  de

  material fotográfico

  que

existe sobre nuestra guerra, hemos prefe-

rido ilustrar este trabajo  c o n  expresiones

artísticas  de la  época,  que son  igualmente

testimoniales.

59

Page 60: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 60/132

S É *  M

m

TWW

.V*

• ;Cf|'

• *

«* &

i

;

.WÉ

p « :

J

Q

Entre tigres

  y

  rosas

Ricardo Lorenzo Sanz

6 0

Page 61: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 61/132

TT\

  UENOS Aires

  fu e

  fundada

  dos

  veces —los argentinos muchas

  más,

pero

  ésa es

  otra historia—; primero

  por

  Pedro

  de

  Mendoza

  en

JLJ 1536 y

  luego definitivamente

por

  Juan Garay

  en 1580. La

  ciudad

un

  aglomerado

  de

  trémulos ranchos

  de

  adobe

  y

  paja

se

  levantó junto

  al

Riachuelo aunque Borges

  lo

  niegue

y

  diga

  que

  esos «son embelecos

tramados

  en La

 Boca.

  Fue una

  manzana entera

  y en mi

  barrio

  en

 Palermo».

A

 Borges

  se le

 hace cuento

  que

  empezó Buenos Aires.

  La

  juzga «tan eterna

como

  el

 agua

  y el

 aire».

  Sin

  embargo ante

  la

 obligación

  de

  elegur

  un

  lugar

como cuna elige

  a

  Palermo.

El

  Palertno

  de

 principios

  de

  siglo

  era

  casi

  la

 frontera

con sus

  esquinas

  con

almacén rosadas «como revés

  de

  naipe»

  y sus

  hombres amigos

  de la

 caña

fuerte

  y la

 daga nerviosa. Palermo

  era el

 coraje

la

 muerte porque

  sí, el

 tango.

A

  infancia

  d e

  Jorge Luis

Borges t ranscurr ió

  e n

  e n

n a  casa  d e  este barrio:  «Yo

  h a -

  e n u n  suburbio

e

  Buenos Aires,

  u n

  suburbio

e calles aventúr ales  y d e o c a -

o s

 vis ibles—La Pam pa

  e n e s e

  a ú n e r a u n a

  presen-

  L o

 cier to

  e s q u e m e

  crié

  jardín, detrás

  d e u n a

  c o n

  lanzas,

  y e n u n a b i -

  d e

  ilimitados libros

  d e l  cuchillo

la

  gui tar ra andaba

  ( m e a s e -

  p o r l a s  esquinas».  E n

s a

  casa,

  e n e s a

  biblioteca,

  s u s f a n -

  los

  mismos

  q u e a ú n

  acompañan  e n s u d e -

  de la

  calle Maipú:

o s

  tigres,

  lo s

  espejos,

  l o s a n -

  l a s  rosas,

o s  laberintos.. .

L  PEOR  DE LOS

  e l a u -

  Bomarzo,  h a  dicho:

 Par a Borges, famil ia

  y

 patr ia

  sola

  y

  misma reali-

  y es que la

 his toria

  de los

  es la

  his toria misma

e l  país  y  como  e n  teda fami-

a

  q u e s e

  precie,

  lo s

  odios

  y

  s o n  irracionales.

Odios

  y

  amores

  q u e s e

  entre-

lazan

  c o n l a s

  pasiones

  de las

luchas fraticidas d e l  siglo  X I X

y las

  guer ras

  de la

  Indepen-

dencia

  d e

  América

  d e l Su r

Antepasados ecuestres, polva-

redas

  d e

  montoneros, degüe-

llos

  v

  fusilamientos.

Para Borges , Buenos Aires nac ió  e n  Pa le rmo.  e n s u  barr io. Pero duda  q u e s e a  cier to.  La  juzga

•«tan eterna como  e l  a g u a  y e l  aire».

61

Page 62: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 62/132

«Par a

  m i

  — di ce

  la

 m a d r e

  d e

  B or ges— , s i empr e

  f u e

 ext raordinar io .

 A l o s

  s ie te años escr ibió

  u n

c u e n t o ,

  La

  vis era fatal .

  A l o s

  nueve años t r adu j o

  El

  pr incipe fe l iz

d e

  Oscar Wilde».

L o s q u e  l legaron antes  h a n

sido e l  p a r á m e t r o  de la v ida  d e

Borges, ninguno  d e s u s m u -

chos éxitos pudo borrar  en é l ,

el  r e m o r d i m i e nt o  de la  deuda

impaga .  En 1976  escribirá

esta confesión  en su  l ibro  La

moneda  d e  Hierro:  « H e

  come-

tido

  el

  peor

  de los

  pecados

  /

q u e u n  hombre puede come-

te r , / no he

  sido feliz...

  / Mis

p a d r e s  m e  engendraron para

e l

  juego

  /

  ar r iesgado

  y h e r -

moso  de la  vida.  /  Para  la t ie -

r r a , e l

  agua,

  e l

  aire,

  e l

  fuego.

 /

L o s  de f raudé .  N o f u i  feliz.

Cumpl ida  / no fu e su joven  v o -

lun tad .  / . . .Me  legaron valor.

N o f u i

  valiente».

U n

  valor inculcado desde

  los

muros  de la  biblioteca fami-

liar,

  lo s

  ant iguos re t ra tos

  d e

lo s

  bisabuelos. Aquel Isidoro

Suárez

  d e

  origen portugués,

vencedor  de la  bata l la  d e J u -

n í n ,  para quien  « la  audacia

e r a  c o s t u m b r e  d e s u  espada»,

p r i m o  d e l  odiado Juan  M a -

nuel  d e  Rosas, exiliado  p o r s u

causa  e n  Montevideo.  Y Fran-

cisco Borges, oficial  en e l  sitio

d e  Montevideo  y la  Guer ra  de l

Paraguay, muer to  e n  bata l la  a

los 39  años.

S u  bisabuela Fanny Haslam,

d e

  credo protes tante , apor ta-

r ía a la

  famil ia

 s u

  ve r t i en te

  sa -

jona

  y los

  intereses intelectua-

les .

Recordando  a s u  padre, here-

dero

  d e

  este linaje, Jorge Luis

Borges dirá:  « M i  padre murió

en 1938 , l a  m i t a d  d e s u  sangre

e r a  inglesa  y , s i n  e m b a r g o ,  le

gustaba hacer chis tes sobre

lo s

  ingleses.. . Escribió

  u n a n o -

vela his tórica,

  E l  Caudillo;  se

volvió ciego bastante pronto.

S iempre quiso

  s e r

  h o m b r e

  de

letras.. . co mo

  m i

  padre quería

s e r  escri tor ,  se  supon ía  q u e y o

c u m p l i e r a  e r a  des t ino .  E r a

anarquis ta , lec tor  d e  Spencer.

Cuando  e r a  chico  m e  reco-

m e n d a b a

  q u e

  mirara b ien

  las

carnicer ías ,

  l a s

  iglesias ,

  los

curas ,

  lo s

  mi l i t a r es

  y l a b a n -

dera argentina, porque todo

eso iba a  d e s a p a r e c e r  y m á s

tarde

  y o

  podr ía contar

  q u e

había visto

  u n a

  carnicer ía ,

  u n

cura ,  u n  desfile militar. . .».

Leonor Acevedo

  d e

  Borges,

  su

madre ,

  h a

  s ido posiblemente

la   f igura  q u e m á s  influencia

h a  tenido  en la  vida  d e l  escri-

t o r ,  t r ans fo rmándose  en su co-

l aboradora  m á s  ef icaz  y t a m -

bién  en su  memoria. María

Angélica Bosco,  u n a d e l a s

m á s  prestigiosas biógrafas  d e

Borges, recogió  d e  ellas estas

d e c l a r a c i o n e s : « P a r a  m í

—dice refir iéndo se a s u  hijo—,

s iempre

  f u e

  ex t r ao rd ina r io .

  A

los 7

  años escribió

  u n

  cuento,

La

  visera fatal.

  E l

  Quijote

  fue

s u  primer l ibro  d e  l ec tu ra .  A

los 9  años t radujo  E l

  príncipe

feliz,

  d e  Oscar Wilde,  q u e A l -

varo Melián Lafinur publicó

en e l  País. Todos creyeron  q u e

el  t r a d u c t o r  e r a m i  marido,

porque  é l  había sido  e l  pr imer

t r aduc to r

  d e l a s  Rubaiyat,  de

Ornar Kavham».

L a  muer te  d e  Leonor Acevedo,

ocurrida poco adespués  de la

publ icación  p o r  E m e c e  en

1974 de l a s  obras completas

62

Page 63: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 63/132

«M i

  padre murió

  en 1938 . l a

  mitad

  d e s u

  s a n g r e

  e r a

  ing lesa

  y. s in

  e mb a r g o ,

  le

  gus taba hacer

c h i s t e s s o b r e  l o s  ingleses. . . Siempre quiso  s e r  hombre  d e  letras. . . como  mi  padre quería  s e r

escr i tor ,  s e  s u p o n ía  q u e y o  cumplie ra  e s e  d e s t in o .  E r a  anarquis ta . . .» .  (En la  fotograf ía,

Luis Borges).

d e s u  hijo, dejó  a  éste  e n u n a

dolorosa soledad.

  En la

  dedi-

ca tor ia  d e l  libro  q u e  recoje  su

obra dirá  e n  h o men a je  a su

mad re :  A  Leonor Acevedo  d e

Borges: «Quiero dejar escrita

u n a

  co n fes ió n ,

  q u e a u n

t iempo será ínt ima  y  general,

y a q u e l a s cosas  q u e l e ocurr en

a u n

  h o mb re

  le s

 ocur ren

  a to-

d o s .

  Estoy hablando

  d e

  algo

y a  remoto  y  perdido,  los  días

d e m i  santo,  l o s m á s  antiguos.

Y o  recibía  lo s  regalos  y yo

p en sab a  q u e n o e r a m á s q u e

u n  chico  y q u e n o  había hecho

nada, absolutamente nada,

para merecer los.  P o r  supues-

t o ,  nunca  lo  dije;  la  niñez  e s

tímida. Desde entonces  m e

h a s  dado tantas cosas  y son

tan tos  lo s  años  y los  recuer-

d o s .

  Padre, Norah,

  lo s

  abue-

los , tu

  memor ia

  y e n

  ella

  la

memo r ia  de los mayores —los

patios,  lo s  esclavos,  el  aguate-

ro , l a  carga  de los  húsares  de l

Perú  y el  opropio  d e  Rosas—,

t u  prisión valerosa, cuando

tantos hombres cal lábamos,

l a s  mañ an as  d e l  Paso  d e l Mo -

lino,

  d e

  Ginebra

  y d e

  Austin,

l a s

  compar t idas c la r idades

  y

sombras ,

  t u

  fresca anciani-

d a d , t u

  amo r

  a

  Dickens

 y a E ca

d e  Queiroz, Madre,  v o s m i s -

m a .  Aquí estamos hablando

los dos , e l  tout  le reste e s t  litte-

rature, como escribió,  c o n e x -

celente literatura, Verlaine».

E L  OTRO

De la

  amplia biblioteca fami-

liar, Borges pasó,

  s in

  t rans i -

ción,

  a los

  establecimientos

educa t ivos  d e  Eu ro p a .  E n

1914 la  fami l ia abandona

Buenos Aires,  de la  cual  p e r -

manecerá ausente hasta  e l año

1 9 2 1 .  Durante este lapso  d e

tiempo, Borges estudia  e n G i -

nebra,  y en 1918 se  rad ica  e n

España, donde toma contacto

c o n e l  movimiento ul traísta

d e l  café Colonial  d e  Madr id  y

e s p e c i a l m e n t e  c o n  Rafael

Cansinos Assens,  e l  in jus ta -

mente olvidado autor

  d e  E l

Candelabro  de l o s  Siete  B r a -

zos , El  divino fracaso  e

  innu-

merables traducciones.

E l  Borges  d e aquellos años  e r a

u n

  joven apasionado

  q u e a d -

h e r í a  c o n  e n t u s i a s m o  a l

t r iunfo d e l a  Revolución Rusa,

la  cual  le  inspiró algunos

p o emas

  de su

  poste r io rmente

destruido l ibro

  Salmos Rojos.

E n 1 9 6 9

  Borges escribe

  u n

cuento ,  E l

  Otro

  (incluido  e n

1975 en e l  Libro  de  Arena),

donde  n o s  p resen ta  u n  imagi-

nar io encuent ro  d e l  anciano

ciego

  y el

  joven estudiante

Jorge Luis.  L a  confrontación

d e  ambos Borges hecha  por é l

mismo  e s d e  gran utilidad

para en tender

  e l

  personaje.

Ced amo s

  la

  p a lab ra

  a los dos

Borges:  « E n l o q u e s e  ref iere a

la historia... (dice Borges viejo

a l  joven Borges), hubo otra

guerra, casi entre  los  mismos

a n t a g o n i s t a s . F r a n c i a  n o

ta rdó  e n  capitular ; Inglaterra

y  América libraron contra  u n

dic tador a lemán,

  q u e s e l l a -

maba Hit ler  la  cíclica batalla

d e  Waterloo. Buenos Aires,

hacia  m i l  novecientos  c u a -

renta

  y

 seis, engendró otro

  R o -

sas ( se  refiere  a  Juan Perón),

bastante parecido  a  nuestro

par ien te .

  E l

  c incuenta

  y

 cinc o,

la  provincia  d e  Córdoba  n o s

salvó (allí comenzó

  el

  levan-

tamiento mil i tar) . Ahora  las

cosas andan  m a l .  Rusia está

apoderándose  d e l  p lane ta ;

\mér ica , t rabada  p o r l a s u -

perst ición  de la  democracia ,

no se

  resuelve

  a se r un

  impe-

rio.  Cada  d í a q u e  pasa nuestro

país  e s m á s  provinciano.  M á s

provinc iano

  y m á s

  engreído,

6 3

Page 64: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 64/132

L a  vida  d e  Bo r g e s  n o s e  e n t i e n d e  s in la  p r e s e n c ia  d e l o s  libros,  d e l a s  b ib l io tecas .  E n s u  casa

habla  Impo rtan te biblioteca familiar . Año s  m á s  ta rde t r aba ja r la  e n  a l g u n a s  d e  e l las . Borges

u s a d e l o s

  l ib ros como  d e  I n s t r u me n to s  c o n l o s  c u a le s c o n o c e r  la  vida, vivir  la  vida misma.

c o m o

  s i

  cer rara

  l o s

  ojos.

  N o

m e

  sorprender ía

  q u e l a

  ense-

ñ a n z a  d e l  lat ín fuera reem pla-

zada

  p o r l a d e

  guaraní. Noté

q u e

  apenas

  m e

  pres taba a ten-

ción.

  E l

  miedo elemental

  d e

l o

  impos ib le

  y , s in

  embargo,

c ier to

  lo

  ami lanaba .

  Y o , q u e

n o h e

  sido padre, sentí

  p o r e s e

pobre muchacho

  u n a

  oleada

d e

  a m o r .

  V i q u e

  ap re taba

  e n -

t r e l a s

  manos

  u n

  libro.

  L e p r e -

gun té

  q u é e r a .

  L o s  poseídos

  o ,

según creo,  L o s  Demonios,  d e

Fyodor Dostoievski,

  m e r e -

plicó

  n o s i n

  vanidad.

  S e m e h a

desdibujado. ¿Qué  ta l es? El

maestro ruso —dictaminó—

h a  pene t r ado  m á s q u e  nadie

en los  laber in tos  d e l  a lma  e s -

lava .

  L e

  pregunté

  q u é

  estaba

escr ib iendo

  y m e

 d i jo

  q u e p r e -

p a r a b a  u n  l ibro  d e  versos  q u e

s e

  t i tu lar ía

  L os  himnos rojos.

También había pensado

  e n

L o s  Ritmos Rojos.  ¿Por

  q u é

n o ? — l e  dije—. Podéis alegar

buenos antecedentes .

  E l

  verso

azul  d e  Darío  y la  canción gris

d e

  Verlaine.

  S in

  hacerme

  c a -

s o , m e

  aclaró

  q u e s u

  l ibro

  c a n -

taría

  a la

  f r a te rn idad

  d e

  todos

lo s hombres .  El  poeta  d e nues-

t r o  t iempo  n o  puede  d a r l a e s -

palda

  a s u

  época.

  M e

  quedé

pensando

  y le

  pregunté

  s i v e r -

d a d e r a m e n t e  se  s en t ía  h e r -

mano  d e  todos.  P o r  ejemplo,

d e

  todos

  lo s

  empresa r ios

  d e

pomp as fúnebres ,

 d e

  todos

  los

carteros,

  d e

  todos

  l o s

  buzos,

d e  todos  l o s q u e  viven  en la

acera  d e l o s númer os pares ,  d e

todos

  lo s

 afónicos,

 e t c . M e

  dijo

q ue su 1 ibro  se refería a la gra n

masa

  de los

  opr imidos

  y p a -

rias.

  T u

  masa

  d e

  o p r i m i d o s

  y

d e

  par ias—le contes té—

  no es

m á s q u e u n a  ab strac ción . Sólo

lo s

  individuos existen,

  si es

q u e

  existe alguien.

  E l

  hom bre

d e

  ayer

  n o e s e l

  h o m b r e

  d e

h o y ,  sentenció algún griego.

Nosotros

  d o s , e n

 este ban co

  d e

Cambr idge

  o d e

  Ginebra ,

  so -

m o s t a l v e z l a

  prueba».

E l  Otro  e s u n a  ve rdadera  c u -

r iosidad dentro

  d e

  t o d a

  la

producción borgiana,

  y a q u e

en é l

  aparecen

  s u s

  ideas polí-

ticas,  s u s  con t rover t idas  y

contradictorias ideas polí t i-

cas , a l as

  cuales Borjes jamás

permi t ió

  q u e

  in ter f i r ieran

  e n

s u  obra l i teraria.

ALLA  P O R L O S  AÑOS

VEINTE

E n e l a ñ o 1 9 2 1

  Borges regresa

a  Buenos'Aires y la  sume como

suya: «Esta ciudad  q u e y o  creí

m i  pasado  / e s m i  porvenir ,  m i

presente ;

  / los

  años

  q u e h e v i -

vido

  e n

  Europa

  s o n

  ilusorios;

  /

y o h e  estado s iempre  (y esta ré)

e n  Buenos Aires».  Y e n s u b a -

rr io,

  e n

  Palermo,

  h a d e c o -

m e n z a r

  e l

  ap rend iza je ,

  la re-

creación

  d e l

  paisa je

  y e l

  t iem-

p o , l a

  falsificación

 q u e

  gracias

a s u

  ar te

  s e

  t rocará

  e n

  reali-

d a d .

E n e l

  poema

  M il

  novecientos

veintitantos,  Borges recons-

truirá esta etapa  d e l  pensa-

Page 65: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 65/132

miento argent ino:  « L a  rueda

d e l o s astros  n o e s  infinita / y el

tigre

  es una de l a s

  formas

  q u e

vuelven,  /  pero nosotros, lejos

d e l  azar  y la  aventura ,  / nos

creíamos des ter rados

  a un

t iempo exha us to / e l t iempo

 e n

q u e  nada puede ocurrir .  / El

universo,

  el

  trágico universo,

n o

  estaba aquí

  / y

  fuerza

  e r a

buscar lo

  e n

  otros lugares.

  / Yo

t r a m a b a

  u n a

  mitología

  d e t a -

pias

  y

  cuchillos

  / y

  Ricardo

pensaba  e n s u s  reseros»  (se re-

f iere  a  Ricardo Guiraldes,  el

au to r  d e  D o n

  Segundo

  S o m -

bra) .

Quienes atacan  a  Borges  t i l -

dándolo  d e  fals if icador d e r e a -

l idades, parecen ignorar  o

pretenden ignorar esta confe-

sión  e n  fo rma  d e  poema.

A s u  l legada  a  Buenos Aires  se

incorpora  a l  g rupo  d e  intelec-

tuales

  q u e m á s

  t a rde

  h a n d e

fundar

  el

  periódico

  Martín

Fierro,  q u e

  dará

  el

  n o m b r e

  a

toda  u n a  corr iente l i teraria.

En 1921 los  asombrados  p o r -

teños pudieron contemplar

  en

lo s

  muros

  de l a s

  calles céntri-

c a s u n

  cartel realzado

  p o r u n

dibujo  d e  Norah Borges,  la

h e r m a n a  d e l  escri tor .  «El pe -

queño cartel  e ra , en  realidad,

u n a  revis ta.  L a  p r i m e r a  y

única revista mural  d e  carác-

t e r

  l i terario

  q u e s e

  halla

  p r o -

ducido entre nosotros.  Se l la -

m a b a

  Prisma»

  (Córdoba Itur-

buru).

  E l

  intento

  e r a

  dirigido

p o r  Eduardo González Lanu-

z a ,

  Jorge Luis Borges, Fran-

cisco Piñero

  y

  Gui l l e rmo

Juan; apareció

  e n

  sólo

  dos

oportunidades, pero

  d i o

  lugar

a la  posterior PROA,  en l a que

intervinieron Macedonio  F e r -

nández, Norah Lange,  G u i -

l lermo  d e  Torre, Salvador  R e -

y e s ,

  Leopoldo Marechal.

En 1923  Borges publica

  Fer-

vor d e  Buenos Aires,  a los que

s i g u e n

  Luna  d e  enfrente

(1925)  y Cuaderno  S a n Martín

(1929). Estos tres libros  d e

poemas consti tuirán

  s u

  aporte

al  movimiento intelectual  d e

la  década  d e l  veinte, bajo  la

inf luencia predominante  del

u l t r a í smo

  e n

  boga

  y la

  reac-

ción contra  el  modernismo

r e p r e s e n t a d o  p o r  Leopoldo

Lugo n e s .

En 1969 en e l

  prólogo

  a la

nueva edición  d e

  Fervor

  de

Buenos Aires,  Borges escribe:

«Los jóvenes  de 1923  eran  t í -

midos. Temerosos  d e u n a í n -

t ima pobreza , t ra taban como

ahora ,  d e  escamotearla bajo

inocentes novedade s ruinosas.

Y o , p o r  e jemplo ,  m e  propuse

demasiados f ines : remedar

cier tas fealdades  ( q u e m e g u s -

t aban)  d e  Miguel  d e  Unamu-

n o , s e r u n  escritor español  del

siglo XVII,  s e r  Macedon io

Fernández, descubr i r  l a s m e -

táforas  q u e  Lugones  y a  había

descubier to , can tar  u n  Buenos

Aires  d e  casas bajas y , hacia  e l

poniente  o  hacia  e l su r , de

q u i n t a s  c o n  verjas».

Esos jóve nes tímid os,

  a los qu e

alude Borges,  se  nuclearon

jun to  a las  f iguras señeras  d e

Macedonio Fernández  y Ri-

cardo Guiraldes

  en e l

  movi-

mien to

  martinfierrista,  q u e

nació

  en 1924 y

 desapareció

 en

1 9 2 8 .

  Durante esos cuatro

años  e l  grupo intentó  d a r r e s -

pues ta , pres tar  su voz , a las

ans ias  d e  cambio  q u e  recha-

zaban

  lo s

  estrechos l ímites

  d e

la   he renc ia  d e  Rubén Darío:

El  Modernismo. Este anhelo

es e l  m i s m o  q u e  sus tentan  en

Francia  lo s  creacins is tas  y

fantas is tas ,  e n  España  los u l -

t ra ís tas  y e n  Alemania  los ex-

pres ionis tas .  Y es que e l m o-

m e n t o  e s  propicio,  u n m o -

m e n t o  en e l  cual están presen-

tes la

  movi l idad

  y la

  esperan-

za . S e  cree  en la  Sociedad  d e

la s  Naciones  y l a paz  perdura-

b l e . « L a

  dura contienda había

sido

  u n

  exceso

  d e

  realidad

  y ,

como

  u n a

  prolongación

  del

a t u r d i m i e n t o  de l a s  tr inche-

r a s , e l  m u n d o  se  a t u r d e  c o n -

forme  a las  reglas  de l  buen  d e -

El

 a f ée l o

  d e

  B o r g e s

  p o r

  Macedon i o Fe r nandez

  lo

 e n c o n t r a m o s

  e n u n o d e

  susprólogos . escr i to

e n 1 9 6 9 :  « . . .Me propuse demasiados f ines : remedar c ier tas fealdades  ( q u e m e  gus t aban)  d e

Miguel

  d e

  Unamuno ,

  s e r u n

  escr i tor español

  d e l

  siglo XVII,

  s e r

  Macedonio Fernández...*».

6 5

Page 66: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 66/132

por te

  y de l

  veloz turismo.

  R e -

gidos  p o r u n  sent ido af i rma-

tivo  d e l a  vida,  e n  numerosos

pueb los  e s  dable advertir ,  u n

es tado  d e  espír i tu  m á s  a tento

a l  porven i r  q u e e l  pasado»

(Carlos Mastronardi) .

E s e n  esta época  q u e  Borges  s e

impone

  s e r

  a rgen t ino ,

  h u -

yendo  de los  moldes europeos

a l o s q u e l o h a n  ceñido  su f a -

mil ia  y s u  educación.  Es a s í

q u e  adh ie re  a l Partido Radical

y a su  carismático jefe Hipó-

lito Yrigoyen  (a  quien repu-

diará años

  m á s

  tarde); recorre

c o m o  u n  poseso  l a s  calles  d e

lo s  ar rabales , desentrañando

la  geografía urbana, intenta

a p r e n d e r  e l  lenguaje local.

E n 1 9 2 7 ,

  j u n t o

  a

  Raúl Gonzá-

le z

  Tuñón, Ulises Petit

  d e M u -

r a t y

  Leopoldo Marechal,

  in -

t e n t a  e l  Comité Yrigoyenista

d e  Intelectuales Jóvenes.

«Olvidadizo

  d e q u e y a l o e r a ,

quise también  s e r  argent ino .

Incurr í

  en la

  a r r i e sgada

  a d -

quisición

  d e u n o o d o s

  diccio-

nar ios

  d e

  argent in ismos ,

  q u e

m e  suminis t raron palabras

q u e h o y

  apenas puedo desci-

f rar : madrejón, espadaña,  e s -

taca pampa. . .».  S i n  embargo,

s u  preocupación  p o r e l l e n -

guaje sería  l a  causan te  d e

su  ace rcamien to  a  Victoria

Ocampo ,  la  casi mítica  y c o n -

trovertida directora  d e  S u r ,  l a

revis ta  q u e  marcó  u n  h i to  e n

la  h is tor ia  de la  l i tera tura  h i s -

panoamer icana .

E n 1 9 2 8  Borges logra  e l se-

gundo premio

  en e l

  concurso

  ,

organ izado  por l a  Municipa-

lidad  de l a  Ciudad  d e  Buenos

« L o

  c ier to

  e s q u e m e

  crié

  e n u n

  jardín, det ras

  d e u n a

  ver ja

  c o n

  lanzas ,

  y e n u n a

  biblioteca

  d e

i l imitados l ibros ingleses».

66

Aires,  c o n s u ensayo  E l idioma

d e los

  argentinos.

  Victoria

Ocampo , impres ionad a  p o r l a

obra ,

  le

  envía

  u n a

  ca r ta

  en la

q u e l e

  dice: «Usted

  h a

  sabido

decir

  l o q u e

  s iempre pensé

  d e

la

  lengua española

  y que no he

podido decir . Quiero hablar

c o n

  usted». Esta carta marca

el  inicio  d e u n a  estrecha cola-

boración entre  la  d i r ec to ra  d e

S u r  y el  joven  y  « t i tubeante»

escritor .

E n 1 9 3 0

  aparece

  Evaristo  C a-

rriego,  la  b iograf ía  d e l  poeta

de los  bajos fondos porteños

será  l a  escusa  q u e  servirá  a

Borges  en la  b ú s q u e d a  d e r e s -

pues tas  a los  in te r rogan tes  d e

s u  infancia.  L a  recreación  d e

este «Magro poeta de^ojitos

hurgadores , s iempre t ra jeado

d e  negro,  q u e  vivía  en e l  ar ra-

bal» (Giusti).

  L e

  p e r m i t i r á

  in -

dagar, «¿qué destinos verná-

culos

  y

  violentos fueron

  c u m -

pl iéndose  a  unos pasos  d e m í ,

en e l

  turbio a lmacén

  o en e l

azaroso baldío? ¿Cómo

  f u e

aquel Palerm o o cóm o hubi era

sido hermoso

  q u e

  fuera?».

  E n

esta obra surge  e l  na r rador

—sin desplazar  a l  poeta—  y ya

están presentes  lo s  t e m a s  q u e

acomete rá  m á s  tarde desde

múlt ip les ángulos . Conjun-

tamen te  con l a  apar ic ión  d e

Carriego, Argenti na prese ncia

e l ingreso  de los mi l i t a r es  en la

vida política,  se p roduce  e l de -

r rocamien to  d e  Yrigoyen  y se

in s tau ra  e l  gobierno  d e  inspi-

ración nazi-fascis ta  d e  José

Félix Uriburu.

HUIDA  Y  FICCION

L o s años treinta —Wall Stre et

mediante— fueron  e l  período

d e

  incubación

  d e l

  huevo

  de la

serpiente ,  el  nazi- fascismo.

L o s  años treinta  en la  Argen-

tina pasarían  a l a his toria bajo

el

  nombre sombrío

  de l a D é-

cada Infame. Será también  la

década  d e l  c r imen  y e l  suici-

d i o  político.

En 1935 , en  pleno recinto  de l

Congreso Nacional,  e l  d ipu-

Page 67: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 67/132

«Esta c iudad  q u e y o  cre í  m i  p a s a d o ,  e s m i  porvenir ,  m i  p r e s e n t e .  L o s  a ñ o s  q u e h e  vivido  e n

Europa

  s o n

  i lusorios,

  y o h e

  e s t ado s i empr e

  (y

  e s t a r é )

  e n

  Buenos Aires» (Borges).

tado Enzo Bordabehere reci-

b í a e n s u  cuerpo  l a s balas diri-

g idas  a Lisandro  de l a Torre, e l

tr ibuno popular jefe  d e l P a r -

tido Demócrata Progresista

q u e  denunciaba  l a s  manio-

b ras  de los  frigoríficos ingle-

s e s . L o s balazo s asesinos reso-

n a r o n

  e n

  todo

  e l

  país,

  e l t a m -

baleante andar ivel l ibera l

comenzaba  a  desmoronarse .

Otras muertes, otras víctimas,

o t ros su ic idas : A l fons ina

Storni, Horacio Quiroga,  F lo -

rencio Parravichini, Leopoldo

Lugones  y el  propio Lisandro

d e L a

  Torre corrieron dramá-

t icamente  el  telón  d e u n a

época  en l a que  Argentina

creyó  s e r dem ocrát ica. Fueron

respuestas individuales ,

  g r i -

tos en e l

  desierto,

  en

  definiti-

v a : u n

  gesto ante

  la

 dem encia .

Otros intelectuales como

  R o -

berto Arlt, González Tuñón,

Leopoldo Marechal , El ias

Castelnuevo,

  se

  enrolar ían

  e n

l a s

  corrientes sociales

  y

  prac-

t icar ían

  la

  lucha contra

  el ré-

g i m e n .

Borges,

  s in

  vocación

  d e s u i -

cida  ni de  beligerante, inau-

gura

  u n

  camino inédito,

  l a

cons trucción

  de un

  universo

personal ,  d e u n  cosmos regido

p o r  leyes  y  códigos propios.

Esta fuga  de la  realidad, esta

hu ida  d e l  t iempo inmediato,

lo  llevará  a la  magia, trans-

fo rmándo lo  e n  descubr idor  y

ade lan tado .  P o r e s o n o  debe

molestarnos cuando  con su

habitual ironía dice:  «A mí se

m e  combat ió  p o r  mágico,  y

ahora ellos,  lo s  realistas, quie-

r e n  hacerse  lo s  mágicos. Creo

q u e

  ahora

  voy a

  tener

  q u e e s -

cribir cuentos sociales».

Duran te

  el

  período compren-

dido entre

  el

  gobierno

  d e U r i -

buru (1930)  y el  gobierno  p e -

ronista (1946), publica  u n a s e -

r i e de  l ibros fundamentales:

Discusión

  (1932),

  Historia

Universal  d e la  Infamia

(1935),  Historia  de la  Eterni-

d a d  (1936),  Ficciones  (1944),

Artificios  (1944).

Cada t i tulo

  es un

  escalón

  a s -

cendente, Borges pule  su he -

r r a m i e n t a  e n  orgullosa sole-

d a d , l a s  sombras  de l a  ceguera

l o van  cercando poco  a  poco,

s u  universo  se reduce cada  vez

m á s  entre  lo s  laber in tos  de las

al tas es tanter ías  de l a  Biblio-

teca Nacional, donde trabaja

como bibliotecario.

Hemos mencionado

  a la

  fuga

d e  Borges,  a la  huida  d e B o r -

g e s

  como camino inédito

  e

inaugural  d e  escri tor  n o  beli-

gerante ,  n o  obs tan te  e s a  fuga,

e s a

  hu ida j am ás

  es

  total .

  En el

prólogo  a

  Discusión,

  Borges

decla ra: «Vida  y muer te  le han

fa l tado  a m i  vida.  D e e s a  indi-

gencia ,  m i  laborioso amor  p o r

e s t a s m i n u c i a s » . V i d a  y

m u e r t e  q u e  para Borges  son

s inón imo  d e  heroísmo  y  acti-

t u d  é t ica .  N o es un  escri tor  b e -

l igerante ,

  s in

  embargo,

  a u n -

q u e

  parezca paradój ico ,

  es un

escr i tor comprom et ido,

  y con-

tes ta

  a

  quienes

  lo

 t i ldan

  d e a n -

t iargent ino

  en un

  capítulo

  d e

Discusión,

  l l amado  E l

 escrito r

argentino  y la  tradición,  d i -

ciendo: «Tomemos  el  caso  d e

Kipling: Kipling dedicó  s u

vida  a  escr ib i r  e n  función  d e

determinados ideales polí t i-

c o s

  (acti tud opuesta

  a la de

Borges), quiso hacer

  de su

obra

  u n

  ins t rumen to

  de p ro -

paganda

  y, s in

  embargo ,

  a l f in

de su

  vida hubo

  d e

  confesar

q u e l a  verdadera esencia  de la

obra  d e u n  escritor suele  se r

67

Page 68: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 68/132

B or ges c r ee  q u e  s i empr e  s e  libra  la  misma batal la,  p o r e s o  habla  de l a  «cícl ica» batal la  d e

Water loo.  l a s  f u e r z a s  d e l m a l  con t r a  l a s d e l  bien,  la  cultura contra  la  barbar ie .

ignorada  p o r éste;  y  recordó e l

caso  d e  Svvift  q u e a l  escribir

L o s

  viajes

  d e

  Gulliver,

  quiso

levan ta r

  u n

  testimonio contra

l a  h u m a n i d a d  y  dejó,  s i n e m -

bargo,

  u n

  libro para niños.. .

P o r e s o ,  repito,  q u e n o  debe-

m o s  t emer  y q u e  debemos

pensar  q u e  nues t ro patr imo-

n io e s e l  universo; ensayar  to -

d o s l o s  t emas ,  y n o  podemos

concre ta rnos

  a lo

  argent ino

p a r a

  s e r

  argent inos : porque

  o

s e r  a rgen t ino  e s u n a  fa ta l idad

y e n  este caso  lo  s e remos  d e

cualquier modo,  o s e r  argen-

tino

  e s u n a

  mera afectación,

u n a  máscara» .

En 1935  nace  e l  cuent is ta  al

incluir entre

  lo s

  re la tos

  d e

Historia Universal  de la In-

68

famia,

 el  cuen to

  Hombre

  de la

esquina rosada,

  «que  ha lo -

grado  u n  éxito s ingular  y un

poco misterioso».  El  éxito  d e

este cuento, como

  e l

  éxito

  d e

muchos

  de los

  cuentos

  d e B o r -

g e s d e l  mismo estilo, reafir-

mar ían  la  opinión  d e  Kipling

y s u  e jemplo  d e  Swift  y  Gulli-

v e r .

  Hombre  de la  esquina  ro-

sada

  t r ans fo rma  l o q u e p r e -

tendió  ser la  fría descripción

d e u n  asesino cuchil lero  e n

u n a  mirada nostálgica  y c ó m -

plice.  En e l  epílogo  d e s u s

obras completas , Borges urde

s u

  propia biografía

  v as í nos

dice ref ir iéndose  a sí  mismo:

«Pensaba

  q u e e l

  valor

  e s u n a

de l a s

  pocas vir tudes

  d e q u e

s o n  capaces  lo s  hombres, pero

s u cu l to  lo llevó, co mo  a  tantos

otros ,  a la  veneración a to lon-

d r a d a  de los  h o m b r e s  del

h a m p a .  A s í , e l m á s  leído  de sus

cuentos

  f u e  Hombre  de la es-

quina rosada,

  cuyo nar rador

es un

  asesino. Compuso letras

d e  milonga,  q u e  c o n m e m o r a n

a  homicidas congéneres . . .  S u

secreto  v  acaso inconsciente

a fán  f u e  t r a m a r  la  mitología

d e u n  Buenos Aires  q u e  j amás

existió.  Así, a lo  largo  de los

años , contr ib uyó  s i n  s aber lo  y

s in  sospecharlo,  a e s a  exal ta-

ción

  de la

  b a r b a r i e

  q u e c u l -

minó  en e l cul to  d e l gaucho ,  d e

Artigas  y d e  Rosas».

E L S U R

El

  cul to involuntar io

  d e l g a u -

c h o y s u s  n o r m a s  d e  honor  son

algo  m á s  p r o f u n d o  q u e e l s i m -

p le

  in tento l i terar io

  d e

  fabri-

c a r u n a

  mitología

  d e l

  pasado.

Asi lo

 p rueba

  el

  cuen to

  El Sur

(cur iosamente  e l p re fe r ido p o r

Borges), incluido  e n s u  libro

Artificios.  Este cuento  e s p r o -

fundamente an tob iográ f ico .

E n  d ic iembre  d e 1 9 3 8 su f re u n

accidente ,  q u e  durante sema-

nas lo  pone  a l  borde  de la

m u e r t e ,

  l a s

  a luc inac iones ,

p roduc to

  de la

 f iebre,

 l e h a n d e

dictar

  la s

  pág inas

  e n l a s c u a -

les e l

  protagonis ta ,

  u n

  biblio-

tecario

  (e l

  propio Borges),

convaleciente  d e u n a  grave

enfe rmedad ,

  e n u n a

  pulper ía

bonaerense, acepta

  e l

  due lo

  a

cuchillo

  c o n u n

  c o m p a d r e

  y

sabe  q u e  é s a e s  la elección  m á s

impor tanye  de su  v ida ,  la

elección  de su  propia muerte.

«Sintió,

  a l

  a t r avesa r

  e l u m -

bral ,  q u e  mor i r  e n u n a  pelea  a

cuchillo,  a  cielo abierto  y

acomet iendo, hubiera s ido

u n a  l iberación para  é l , u n a f e -

l icidad

  y u n a

  f ies ta ,

  en l a p r i -

mera noche  d e l  sanator io ,

c u a n d o  le  c lavaron  la  aguja .

S in t ió

  que s i é l ,

  en tonces ,

  h u -

biera podido elegir

  o

  soñar

  su

muer t e , és ta

  es la

  m u e r t e

  q u e

hubiera elegido  o  soñado .  D a-

Page 69: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 69/132

hlmann (Borges) empuña

  c o n

f i rmeza

  el

  cuchillo,

  q u e

  acaso

n o  sabrá manejar ,  y  sale  a la

l j anura» .  En la  ficción aluci-

nada  de la  fiebre, Borges pone

f in a la huida  y actúa como  s u s

bisabuelos  o  como aquellos

gauchos  q u e  s irvieron  a su

odiado pariente  d o n  Juan  M a -

nuel  d e  Rosas.

CIVILIZACION

O

  BARBARIE

Borges cree  q u e  s iempre  se l i-

b ra l a  misma batalla,  por e so

hab la  de la  «cíclica» batalla

d e  Waterloo,  l a s  fue rzas  de l

m a l

  contra

  las de l

  bien,

  l a cu l -

tura contra

  la

  ba rbar ie .

  A d-

hiere incondicional

  a la

  ant i -

nomia enunciada

  p o r S a r -

miento ,  Civilización  o  Barba-

rie,  y e n  base  a esos prin cip ios

anal iza  lo s  fenómenos polí t i-

c o s d e l  país  y de l  mundo .  E n

a r a s  de la  ilustración repudia

a la  democracia, justif ica  la

esclavitud, condena  a l a s m a -

yorías .  El  fenómeno peronis-

t a .  complejo  v  condicionado

p o r l a  nueva correlación  d e

fuerzas producto  de la Se-

gunda Guerra Mundial , será

vivido

  p o r é l

  como

  la

  repeti-

ción exacta

  d e l a s

  luchas

  del

siglo

  X I X , q u e

  dividieron

  a los

argent inos en .uni tar ios y fede-

rales, sectores irreconciliables

q u e  l e v a n t a r o n b a n d e r a s

opues tas .

  L a s d e

  Rosas,

  p o r u n

lado,  l a s de su  p r i m o  La va l le ,

p o r  otro.

Perón

  e s

  Rosas

  y en

  esta

  s i m -

plif icación t iene  su  origen  s u

oposición

  al

  régimen instau-

rado

  en 1946. No

  olvidemos

que en l a

  década

  d e l

  veinte

Borges formó parte  de un co -

mité  d e  in te lectuales  q u e a p o -

yaban  a  Yrigoyen,  q u e  enca-

bezaba  u n  movimiento popu-

lista, y el  peronismo vendría  a

s e r e l  otro movimiento popu-

lista  de l a  h is tor ia contempo-

ránea argent ina . ¿Cómo  e x -

plicar entonces esta contra-

dicción? James  E .  Irby,  en su

Encuentro  c o n

  Jorge Luis

  Bor-

g e s ,  la

  ana l i za a f i rmando

  q u e

Borges  ve en el  popul ismo  d e

lo s

  años veinte

  u n

  medio

  d e

l iberarse

  d e l

  medio familiar .

 \

d e  r ea f i rmar  s u  ident idad,  s u

empeño  d e  ser

  argentino.

 Irb y

recuerda: «Borges  se  separa

n o t a b l e m e n t e

  d e l

  cr i ter io

ar is tocrá t ico

  de su

  madre .

 Con

cer teza compar te

  s u

  espíritu

d e  casta dis t inguida,  s u  horror

a l a  vulgaridad, pero también

adora  e  idealiza  l a s  imágenes

popu la res  d e co raj e ilícito  q u e

r epugnan  a  doña Leonor:  e l

gaucho,

  el

  compadre

  d e  1900,

el  gángs ter nor teamer icano  d e

la  belle époque.  C o n v o z t e m -

blona  y  de tonan te  u n a  tarde

m e  cantó varios tangos  y u n a

milonga

  para fastidiar

  a Ma-

dre».

  Pero  e l  Borges  d e

  1946

no es e l  m i s m o  del año 27, la

rebeldía juvenil ante  el  marco

fami l i a r

  se ha

  t ransformado

e n  aceptación total  d e l m i s -

m o .

  Borges

  h a

  comprendido

q u e s e

  puede

  s e r

  argentino

s iendo eu ropeo ,

  u n

  euro-

pqísmo  a  con t r amarcha  p r o -

p i o d e  principio  d e l  siglo  X I X .

E n

  conversaciones

  co n

  Napo-

león Murat  (J. L.  Borges  L.

Herne) explica  s u oposición  al

gobierno  d e  Perón: «Creo  q u e

aqu í  n o e r a  cuestión  d e  políti-

S u

  madre. Leonor Acevedo. ocupa

  u n

  lugar excepcional

  en la

  vida

  d e l

  escr i tor .

  Le

  a g r a d e c e

  « tu

  pr i s ión valerosa , cuando tantos hombres

cal labamos. . .

  l a s

  compar t i das c l a r i dades

  y

  s o m b r a s ,

  tu

  f r e sca anc i an i dad ,

  tu

  amor

  a

  Dickens

  y a Eqa de

  Queiroz, Madre,

  v o s

  misma...».

69

Page 70: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 70/132

Para Borges , Perón

  e s

  otro Rosas.

  El

  golpe

  d e

  E s t ado

  d e

  s ep t i embr e

  de 1955 , lo

  considera

c o m o

  u n

  h e c h o

  q u e

  sa lvó

  a la

  patria

  de la

  dic tadura

  y de l a

  ignominia.

c a . E l

  gobierno

  d e

  Perón

  e r a

t a n

  cana l la

  q u e s e

  t r a t a b a

  d e

u n a

  cues t ión

  d e

  hones t idad».

Borges entiende

  lo

  cana l la

  e n

e l

  mismo sent ido

  que e l La -

rousse: «Populacho

  v i l ,

  gente

b a j a

  y

  ru in».

  S i n

  embargo ,

  s u

p o s t u r a  e n  esta etapa histó-

r ica tampoco  h a d e s e r  belige-

r a n t e

  y

  so lamente renuncia

  a

s u

  cargo públ ico

  d e

  bibliote-

car io cuando  e l  gobierno  lo r e -

t i ra

  de su

  función

 y lo

  traslada

a l  d e p a r t a m e n t o  d e  inspec-

ción  d e  aves  y  huevos  en el

Mercado  d e  Abasto  d e  Buenos

Aires.  « E n l a  época  d e  Perón

hice  l o q u e  pude  a m i  manera ,

nunca es tuve

  en la

  cárcel ,

  m i

m a d r e ,  m i  h e r m a n a  y mi so-

br ino,  s í» .

D u r a n t e  e l  período peronista

h a n d e

  aparece r

  E l  Aleph

(1949)

  y

  Otras inquisiciones

(1952).  C o n  es tos  d o s  l ibros,  el

pres t ig io  d e  Borges adquiere

resonancias in ternacionales  y

s u s  cuentos comienzan  a ser

es tudiados  en l a s  univers ida-

d e s  i n g l e s a s , f r a n c e s a s  y

n o r t e a m e r i c a n a s c o m o  e l

produc to  m á s  novedoso junto

a

  Lovecraf t

  d e

  l i t e r a tu ra

  f a n -

tás t ica  d e l  siglo  X X .

  E l  Aleph

será  el pr ime r l ibro  q u e  alcan-

zará  u n  éxito masivo, éxito

q u e

  so rp renderá

  a l

  p rop io

  a u -

t o r .

En 1955 se

  p roduce

  e l

  tr iunfo

de l a

  autodenominada «Revo-

lución Libertadora»,

  q u e t e r -

m i n a

  con e l

  segundo gobierno

d e

  Perón. Borges apoya públi-

c a m e n t e  e l  golpe mil i tar  y es

n o m b r a d o  p o r l a s  nuevas  a u -

tor idades profesor  de la  cáte-

d r a d e

  l i tera tura inglesa

  en la

Facu l tad  d e  Filosofía  y  Letras

de l a  Univers idad  d e  Buenos

Aires. Años  m á s  tarde debió

renunc ia r

  a

  ella

  p o r

  h a b e r

  so -

brepasado  e l  l ími te  de la  edad

es tablecido  por l os  r eg lamen-

t o s ,  pero cuando  se  p roduce  e l

golpe mil i tar  d e  Onganía ,  e n

1966, y se  des t ruye  la  reforma

univers i tar ia pract icada  d u -

r an te  e l  gobierno  d e  Frondizi

En

  es tos vie jos cafes ,

  l o s

  e sc r i t o r e s

  d e

  Buenos Aires

  s e

  reunían . Borge s par t ic ipa

  d e l

  g r u p o

  d e

i n t e l ec t ua l e s

  q u e m á s

  t a r de

  h a n d e

  f u n d a r

  e l

  per iódico  Martin Fiemo.

70

Page 71: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 71/132

Page 72: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 72/132

B or ges r echazó

  la

  au t odes t r ucc i ón

  y la

  mi l i tancia . apelando

  a la

 cons t r ucc i ón

  d e u n

  universo

p e r s o n a l ,

  d e u n

  cos mos r eg i do

  p o r

  l eyes

  y

 cód igos propios . Es ta fuga

  de la

  real idad,

  lo

 l levará

  a

la

  mag i a , t r ans f o r mándose

  e n u n

  d e s c u b r i d o r

  y

  a d e l a n t a d o

  e n e l

  mundo

  de l a

  l i teratura.

vador argent ino

  (e l que

  tantas

veces

  h a

  tenido

  q u e

  desautor i -

z a r s u s

 declaraciones) , porque

« e s

  i n d u d a b l e m e n t e

  e l

  único

incapaz  d e  suscitar fanatis-

mos».  S i n  embargo, como  u n a

paradoja borgiana será  é l

quien empieza  a s e r  ob je to  d e

fanat ismo. Cada declaración

s u y a d e s a t a

  la

  p o l é m i c a ,

desde dis t intos ángulos

  y se lo

a t a c a  v  a laba  c o n  idéntico  í m -

petu.

E n 1 9 6 4

  aparece

  E l  otro,  e l

mismo,

  y en 1965

 Para

  la s

 seis

cuerdas.  Borges s iempre  s o r -

prende. Cuando parecía defi-

n i t ivamen te ganado para  la

magia , par a  lo s juegos bril lan-

t e s de l a  cábala , renace  en él

e n

  este últ imo tí tulo

  s u

  fervor

p o r  Buenos Aires  y su  a rque t i -

p o , e l

  c o m p a d r e . B o r g e s -

payador d ice

  en el

  prólogo

  d e

Para  la s  seis cuerdas:  «En e l

modesto caso

  d e m i s

  milon-

gas , e l

  lector debe suplir

  la

música ausente  p o r l a  imagen

d e u n

  h o m b r e

  q u e

  can tu r rea ,

en e l  umbra l  de su  z a g u á n  o en

u n

  a lmacén , acompañándose

con l a

  gu i ta r r a .

  L a

  m a n o

  s e

d e m o r a

  e n l a s

 c u e r d a s

  y l a pa -

labra cuenta menos

  q u e l o s

acordes».

Luego vendrían

  Elogio

  de la

sombra  (1969),  E l  informe  d e

Brodie

  (1970),

  El oro de los t i-

gres

  (1972).  En e l  lapso  d e

apar ic ión

  d e

  estos libros suce-

dieron muchos hechos

  en la

vida

  d e

  Borges

  y de l

  país .

  S u

s o r p r e s i v o c a s a m i e n t o ,  s u

presumible divorcio (ambos

sucesos fueron cubiertos

  c o n

gran despliegue  p o r l a  pren-

sa ) , su

  nombramien to como

Doctor Honoris Causa  en l a s

un iver s idades

  d e

  Cuyo

  y O x-

ford,

  s u s

  clases

  e n

  H a r v a r d

  y

Texas,

  s u

  anual postulación

como cand ida to  a l  Nobe l .  El

país , mientras tanto, presen-

c iaba  el  paso cont inuado  d e

tres mili tares  p o r e l  Sillón  d e

Rivadavia. Onganía, Levings-

t ó n y  Lanusse,  q u e  p reparó  el

ter reno hacia  la  salida electo-

Plaza

  d e

  Mayo

  d e

  Buenos Aires .

  En s u

  cen t r o ,

  la

  Pi rámide

  de l a

  Repúbl ica

  d e e s a

  repúbl ica

  d e l

  siglo

  X IX que

  Borges considera insuperable .

72

Page 73: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 73/132

ral y el

  tercer gobierno pero-

nista.

L'ANCIEN TERRIBLE

En 1973

  Héctor

  J .

  Cámpora,

cand ida to

  d e l

  Frente Justicia-

lista

  d e

  Liberación, obtiene

  e l

tr iunfo e n l a s elecci ones (logra

e l 50 por 100 de los

  votos

  e m i -

tidos).  S u  posterior renuncia

permite

  el

  acceso

  d e

 Perón

  a la

presidencia

  de la

  nación.

  B o r -

g e s decide aba ndo nar  s u carg o

d e

  director

  de la

  Biblioteca

Nacional

  y

  acogerse

  a los be-

neficios

  de la

  jubilación

  y d e -

clara

  n o

  tener miedo

  a las re -

presalias: «Quizá ahora  lo

m á s

 peligroso

 e n

 Bu eno s Aires

s e a s e r

  peronista, porque

  los

otros peronistas

  lo

  m a t a n

  o

t ra tan

  d e

  matar lo» .

  L a

  masa-

c r e d e Ezeiza,  el 20 de  junio  d e

1973, en

  ocasión

  de la

  recep-

ción tr ibutada

  p o r e l

  pueblo

  a

la  1 legada  d e Perón  y la caza  d e

montoneros organi zada desde

e l

  Ministerio

  d e

  Bienes tar

  S o -

cial  p o r  José López Rega,  c o n -

f i rmar ían

  la s

  palabras

  d e l e s -

critor.

E l  pr imero  d e  julio  de 1975 se

produce

  la

  muer te

  d e

  Perón

  y

asume  la  presidencia  s u  espo-

s a ,  Isabel Martínez.  U n a  infla-

ción galopante incontenible

  y

e l

  en f ren tamien to

  d e l a s d i s -

tintas tendencias insertas  e n

el

  movimiento peronista

  a u -

guran  e l  golpe militar  de l 24

d e  marzo  de 1976 . En  este  p e -

ríodo

  de 1975

 aparece

  E l

  libro

d e  arena,  donde  se  incluve  el

» /

cuento  E l  otro  ( u n  f ragmento

d e l

  cual hemos utilizado

  a l

^comienzo

  d e

  este traba

  jo) , en

donde

  h a y

  claras alusiones

  a

l a  ideología pasada  y prese nte

d e l

  autor .

Cuando

  s e

 produce

  e l

 golpe

  d e

la

  Junta Militar, encabezada

p o r

  Jorge Rafael Videla,

  B o r -

g e s s e  ba))a en  Washington.

Desde allí declara

  s u

 adh esión

y s u

  agradecimiento

  a

  «esos

caballeros  q u e n o s h a n s a l -

vado  de la  ignominia» .  A su

regreso

  a

  Buenos Aires parti-

cipará, junto

  a

  Sábato

  y

  otros

pocos escritores,  de un a l -

muerzo servido  en los  salones

de la

  Casa Rosada,

  a

  invita-

ción  d e  Videla.

Luego vendrían

  s u s

  públicas

felici taciones

  a

  Pinochet,

  la

condecoración ofrecida  p o r

éste,  la  apar ic ión  d e  La mo-

neda

  de

  hierro  (1976)

  y  C o s -

mogonías  (1976,  Rosa  y  azul

(1977)

  v la

  l i rme de te rmina-

el

  en f ren tamien to a rmado

  e n -

t r e

  Argentina

  y

  Chile, Borges

s e

  pronunció

  a

  favor

  de la po-

blación chilena.  E l  diario  La

Razón,

  d e

  Buenos Aires

  ( ó r -

gano periodís tico  a l  servicio

d e l

  gobierno mili tar) ,

  le

 acus ó

d e

  t r a idor

  a l a

  patria, recor-

dando  su  pasado marxis ta  y

s u s

  Salmos Rojos.

Cada

  d í a m á s

  solo entre

  sus

laberintos, Borges

 s e

 apres ta

  a

cumpl

  i r

 ochent a años

  y

 espe ra

c o n  ans iedad  la  disolución  to -

««Yo es pe ro morir eterna ment e. . . » (Borges) .

ción

  de la

  Academia Sueca

  d e

negar le  e l  Premio Nobel.  Y es

q u e e n

  realidad Borges

  es el

menos interesado  e n  recibirlo.

S u s  inconcebibles declaracio-

n e s  revelar,  la  polí t ica  d e u n

h o m b r e

  a l q u e

  jamás interesó

l a

  polí t ica.

  Tal vez e l

  rechazo

q u e  logra cada  v e z q u e  emite

u n

  juicio

  le

  permita seguir

  h a -

b i tando

  e n e s e

  universo

  p e r -

sonal

  q u e t a n

  laboriosamente

s e h a

  creado.

  N i

  s iquiera

  p e r -

mite  e l  reconocimiento  d e s u s

al iados

  d e

  clase.

  E n

  ocasión

d e l

  conflicto

 d e

 Beagle,

 q u e es -

tuvo  a  pun to  d e  desencadenar

t a l : « Y o  espero morir eterna-

men te ,

  y

  creo

  q u e s i m e

  dije-

r a n q u e

  tengo

  q u e

  morir esta

noche, fuera

  d e l a s

  circuns-

tancias físicas  de la  muerte,

q u e  pueden  s e r dolorosas, creo

q u e n o m e

  impor tar ía nada.

Pero posiblemente

  m e

  equi-

voque, posiblemente  m e p u -

siera  a  t embla r  y a  llorar,  p o r -

q u e

 como nadie

  se

 conoce.. .

 Y o

estaría preocupado pensando

e n l a s

  e r r a tas

  d e u n a

  próxima

edición,  p o r  e jemplo ,  y en las

personas

  q u e

  quiero, como

  e s

natural . . . ,

  y e n

  la-Patr ia

  t a m -

bién».

  •  R . L. S.

7 3

Page 74: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 74/132

(«Las Provincias»,  de  Valencia, 19-1//-1949)

¿ •

 y

  T\TJ T

  WTJ • T t T ? • T VTJ - Í '

#

J

74  l 1 > M | T l < r | M ( » J ( * I C V I C I t » U %

V , v

  *7. •' •

 .Í

 3 [: . •

  M

  •> . *.•* • # •

Page 75: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 75/132

E N

  D E F E N S

D E L

R E V O L U C I O N

Por  Gonzalo FERNANDEZ  DE LA  MORA

L  término Revolución está

gas tado

  y

  man ido

  — en es -

pañol, como  en  cualquier otro

idioma culto—  y n o  tanto  po r l a s

revoluciones hechas cuant o

  por lo

mucho  que s e ha  hablado  de ha -

cerlas .  H oy casi todos  lo s  part idos

políticos  d e l  mundo  l a s  proyec-

t an ; y s on ya  demas iados  los ado-

lescentes

  q u e

  juegan

  a

  revolucio-

narios. Este abuso  de l  vocablo  s e

acentu ó especialmente

  en

  Europa

a l  aparecer esos mitos políticos

—comunismo, fascismo

  y

  nazis-

m o — q u e  pos tu laban  la  revolu-

ción como procedimiento instau-

rador  y realizador  p o r excel encia.

Desde entonces,  la  revolución  se

tornó vulgar

  y

 cotidiana, bajó

  a la

plazuela  y, al  a n d a r  en  boca  d e

todos dispuesta  a  designar  las

m á s  dispares cosas, aceleró  su

desgaste

  y su

  desvitalización.

Pero  la  revolución  n o  sólo está

for mal men te gastada, como todas

la s

  voces

  de l a s que s e

  abusa, sino

q u e  está esencialmente corrom-

pida, como todos  lo s vocablos  q u e

En las  Escuelas  de  Hogar

de la  Sección Femenina

se

  enseña

  a la

  mnjer

  a Ber

verdadera  ama de «a ca-

pa.

  buena madre

  de sos

hijos

  y

  perfecta compañe-

ra oe BU  marido,

E L

  P A C T O

  D E L

  A T L A N T I C O ,

  p o r R .

  Criado

— M e  parece  q u e  n o  h a y  m o d o  d e  ha c e r l o ba i l a r s i r r i a c ue rda . . .

(«ABC», 25-1II-1949)

se

  apa r t an

  de su

  verdadera signi-

ficación. Efectivamente,  en s u au -

téntico sentido, u n a  revoluciones,

como dice Ortega,

  u n a

  rebelión

« n o  contra  lo s abusos, sino contra

lo s  usos».  S e  trata, pues,  d e u n a

reacción frente  a lo  establecido  y

consuetudinario. Pero cuando  las

revoluciones, como está aconte-

ciendo  en la  Unión Soviética,  se

prolongan durante decenios,  en -

tonces

  se

 convierten

  e n

  conserva-

doras  d e s u s propios usos, en m a n -

tenedoras

  d e l

  «statu quo»,

  en t r a -

dicionalis tas  y , p o r  tanto,  e n c o n -

t ra rrevoluc ionar ias .

  La

  longevi-

dad , que e s e l  ideal  d e  cualquier

pol í t ica conservadora ,  es , en

cambio ,

  e l m á s

  grave peligro

  d e

toda pol í t ica revoluc ionar ia ,

puesto  q u e , o  demues t ra  s u  impo-

tencia para concluirse,  o l a con -

W

«•£aó*

P O R

C E L I A

G M E Z

P N E L

Teatro ALCAZAR

¡ E S E L M A S   DIVER TIDO,

-ALEGRE

  Y

  ATRACTIVO

Í J E L O S  CRANDES  E S -

P E C T A C U L O S

HK 'I c

  J -

  C? J  r *  C?J

% »

- c?j r ¿\ v t r j r*.v¿  r tn r o r r  t  cTJ - -•v u »•#

M i « •?.?> 5

7 5

  i  %. s

Page 76: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 76/132

•¿i* »*»

duce

  a l

  a b s u r d o

  d e

  negarse

  a sí

misma.

Resulta, pues,

  q u e u n a

  revolución

de l a que s e

  abus a

  e s u n a

  revolu-

ción  q u e s e  desgas ta ,  y u n a  revo-

lución  q u e s e  pe rpe túa  e s u n a r e -

volución  q u e  f racasa  o s e  suicida.

Ello acaba

  d e

  esclarecer suficien-

t emen te  l a  s i tuación actual ,  q u e

es , s in

  género

  d e

  duda, realmente

extraña. Contra todo precedente

his tórico, e n n uestros días  ya no se

puede asus ta r

  a los

  burgueses,

  ni

l l amar  la  a tenc ión,  n i  s iquiera  j u -

g a r a l  «enfant terrible», haciendo

revoluciones. Antes

  a l

  contrario,

l o m á s  revoluc ionar io  e  insólito

q u e h o y  cabe  e s  decirse conserva-

d o r ,  porque equivale, nada  m e -

n o s , q u e a  rebelarse contra  la

permanente es tabi l idad

  de las re-

voluciones.  D e donde  s e deduce  la

extravagante, pero indiscutible

p a r a d o j a  de que hoy l a  mayor  y

m á s  inesperada revolución  es no

hacerla .

Desgas tada  y corrompida ,  la revo-

lución  s e ha  conver t ido  e n  algo

casi ridículo,

  q u e y a n o

  sirve nada

m á s q u e

  para hacer fácil demago-

gia o  para exper imentar  la  inge-

n u a y  narcis is ta satisfacción  d e

sentirse innovador  y  peligroso.

(Agencia «Cifra», 24-11/-JV49}

Por eso , s i se

  quiere rea jus ta r

  la

revolución  y  volver  a  dar le  su

grave, excepcional

  y

  drástico

  s ig -

nificado, habrá  q u e  de ja r la  d o r -

m i r y  convalecer durante unos

años para  q u e  recupere  s u s  inci-

sivos perfiles. Y as i . cuando llegue

la   hora  d e  echar mano  de la  revo-

lución, ésta será,  por lo  menos,

algo serio  q u e n o  hará sonreír  al

hombre moderno,

  ya de

  vuelta

  d e

tantas cosas.

(«ABC». 13-111-1949)

H e

  aquí

  e l

  tren art iculado

 Talgo»», cu yo primer mod elo ,

e x p e r i m e n t a d o r e c i e n t e -

mente

  e n l o s

  Est ad os Unidos,

c o n  f avor ab l e r e su l t ado ,  c i r -

culará es te verano,  p o r v í a d e

e n s a y o ,

  e n e l

  t r a y e c t o

Madrid-lrún. Este tren,

  i n -

ven t o  d e l  ingeniero mili tar

e s p a ñ o l

  D.

  A l e j andr o

  G o i -

coechea , e s t á l l amado

  a r e -

voluc iona re t ráf ico fer rovia-

r io .  R epr oduc i mos  u n a  pe r s -

pect iva  d e l  convoy  y u n  d e t a -

l le de la

  d i spos i c i ón

  d e l o s

vagones. (Foto Cifra.)

M A D R I D . — A y e r

  a

  m e d i o d í a

  s e

  ce leb ro

  e l

  b a n q u e t e o r g a n i z a d o

  p o r l a

  Asociación

  de l a

  P r e n s a m a d r i l e ñ a

  en

  h o m e n a j e

  a l

  c o r r e s p o n s a l

  d e

A B C e n  R o m a , D . J u l i á n C o r t é s C a v a n i l l a s  (x ) , p o r l a  energica repl ica dada  p o r e l y p o r  o t ro s co r re sponsa le s e spaño le s  a l a s  a f i r m a c i o n e s

c a l u m n i o s a s h e c h a s  en l a  cap i t a l i t a l i ana  en e l  c u r s o  d e u n a  c o n f e r e n c i a  d e  P r e n s a ,  p o r  A l v a r o  d e  Albo rnoz . (Fo to Sanz Be rme jo . )

(«ABC», 25-111-1949)

' I

 - íTj - c?j  C V

-

  o.

  M

  •

  Í

  ¿\M&J  rtvjr  WTJ r eraren  * kTarvs** ••v .aw/

76

  I » I r J f f » « > J Í T J C > 1 f • > « € % .

Page 77: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 77/132

ESPAÑA 19493

TERRORISTAS APOSTADOS  EN UNA VIA ]

TRALLAN

  U N

  COCHE OFICIAL

  Y

  MATAN

Barcelona.  La Jefatura Superior  de

Policía

  ha

  facilitado

  a la

  Prensa

  la

siguiente nota:

«A   primeras horas  de la  tarde  de

hoy, en la  calle  de  Marina, entre

Mallorca  y  Provenía,  un  coche  del

Parque Móvil  de los  Ministerios  Ci-

viles  en el que  viajaban D.Juan

Manuel Pinol Ballester, secretario

de l  Frente  de Juventudes  de este  dis-

trito universitario,

  y

  D.José Telia

Baroy, jefe  de deportes  de dicha  Or-

ganización, conducido  por el chó-

fer de dicho Parque, Antonio Norte,

que se  dirigía  al  campo  de deportes

de l  Frente  de Juventudes, sito  en la

barriada  de Guinardó,  fu e  objeto  de

un a  bárbara agresión perpetrada

desde  un a  camioneta  que se hallaba

apostada

  en

  dicho lugar.

  Los cri-

minales  qu e  ocupaban  el  vehículo

dispararon  co n  pistola-

ametralladora, ocasionando  la

muerte  de Juan Manuel Pinol  y del

conductor, Antonio Norte,  e hi-

riendo levemente  a  José Telia».

(Agencia «Cifra», 2-III-1949)

G E N T E D E P O L I C I S E S I N D O L I N T E N T R D E T E N E R D O S

T R C D O R E S E N B R C E L O N

Barcelona.—La Jefatura Superior

d e  Policía  h a  facili tado  la s i-

guiente nota:

«Tras laboriosas gestiones,  l a B r i -

gada  d e  Servicios Especiales  c o n -

siguió

  la

  identificación

  d e d o s

atracadores,  y  sabiendo  q u e e l p a -

sado sábado,  a las siete y media  d e

la

  tarde, habían

  d e

  tomar

  c o n -

tacto  co n  otros elementos,  en las

proximidades  de los  cines «Amé-

rica»

  y

  «Condal»,

  de la

  Avenida

de l  Marqués  d e l  Duero,  s e dispuso

e l  oportuno servicio.

El  agente  d o n  Osvaldo Blanco

Gregorio, llevado  de su  ar rojo  y

valentía,  se  lanzó sobre  u n o d e

ellos, encañ onánd ole, pero

  el

 otro

atracador  le  disparó  u n  tiro  a la

cabeza,  q u e  produjo  s u  muerte

ins tantáneamente .

L os  criminales, valiéndose  de la

aglomeración  d e  público  que s e

produjo, emprendieron

  la

  huida,

viéndose  la  Policía dificultada  en

el uso de sus a rmas p o r el t emor  d e

causar víctimas entre

  l a s

 numero-

s a s  personas  que s e  encontraban

en el

  lugar

  de l

  suceso».

SEPELIO  DE LA  VICTIMA

Esta mañana  se ha  verif icado  e l

sepelio

  d e l

  agente

  d e

  Policía

  d o n

Osvaldo Blanco Gregorio, natur al  I

de E l  Ferrol  d e l  Caudillo,  d e  vein-

tidós años

 d e

 edad, muerto

  e n

 acto

d e  servicio  en la  noche  d e l  sábado

cuando

  la

  Policía perseguía

  a una

banda  d e  terroristas. Presidió  e l

fúnebre cortejo  e l  gobernador  c i-

V * ü . ; j ~ c ~ í -  c

? J

  r

 vTVT S

T

J

  r

  ? cr

J

 -  c?

J

  r. c7>?

 ex

 **: l ¿ • •» i P r i P * £ 2 I « - ? '

™ -

(«ABC», 29-111-1949)

C o n

  gran expectación, ante

  m a s d e

  80 .000 e spec t ador es ,

  s e

  ce l eb r o

  e l

  domingo,

  en e l

e s t a d i o

  d e

  Chamar t in ,

  el XIV

  par t ido internacio nal

  d e

  fútbol Italia

  -

  E spaña ,

  q u e

  ganó

  el

e q u i p o e x t r a n j e r o

  por 3 a 1 . En

  nues t ra fotograf ía ,

 e l

  defensa español Riera intenta cortar

e l  a v a n c e  de un  delantero i tal iano.

v i l ,

  señor Baeza Alegría,

  en

  repre-

sentación

  de l

  minis t ro

  de l a Go-

bernación:  e l  jefe superior  de P o -

licía, señor Chinchilla,  e n  repre-

s e n

 tadión

  d e l

  director general

  d e

Seguridad, numerosos compañe-

ro s de l  f inado  y  gran cantidad  d e

L a  comitiva partió  de la

de  Policía  d e l  distrito

de l a  Universidad sita  en la Ave-

nida  d e l  Generalísimo, donde  s e

había instalado

  la

  capilla ardien-

te .

(Agencia «Logos», 5-1II-1949)

Page 78: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 78/132

DESCUBRIMIENTO  D E U N A  BANDA

D E

  TERRORISTAS

  E N

  HOSPITALET

• l

  efectuar

  un

  registro resultó muerto

  el

  agente

  don

 Antonio Suárez

Barcelona.  — A  última hora  de la

tarde  se ha  facilitado  a los  informa-

dores,  en la Jefatura Superior  de Po-

licía,  la  siguiente nota:

«Cuando verificaba  un  registro  en

el  vecino pueblo  de Hospitalet  una

patrulla  de  vigilancia,  fue  objeto  de

agresión, resultando muerto  el

agente  de l  Cuerpo General  de  Poli-

cía don

  Antonio Juárez Juárez,

afecto  a la Comisaría  de dicha loca-

lidad.  El  servicio,  no  obstante,  dio

resultado, practicándose, como

consecuencia  de l  mismo, varías  de -

tenciones.  El  viernes  se efectuará  el

entierro  de l infortunado agente,  que

partirá  de la  Comisaría, donde  ha

sido instalada  la  capilla ardiente.

DOCUMENTOS

COMPROMETEDORES

Durante  la  noche  y  madrugada  úl-

timas

  las

  brigadas especial

  y

  poli-

cial  no han  cesado  ni un  solo  mo-

mento  de  realizar pesquisas para

procederá  la detención  de la banda

de   terroristas  v  atracadores  que en

estos últimos días  ha  operado  en

Barcelona.  Se  sabe  que se han  efec-

tuado numerosos registros  en Hos-

pitalet  y que se ha  procedido  a la

detención  de  seis individuos,  dos de

los  cuales  se cree  que son  miembros

activos  de la banda  y los  otros  cua-

tro,  enlaces.

Se   tienen noticias también  de que

ha n  sido hallados multitud  de do-

cumentos,

  qu e

  permitirán

  que la

labor policíaca  se  lleve  a  cabo  con

rapidez,  a los  efectos deseados  de la

detención  de  cuantos forman esta

banda  de  terroristas.

Entre  los  detenidos  en  Hospitalet

VALENCIA.—El en t i e r ro

  d e l

  sec re t a r lo po l í t i co

  d e l

  F r e n t e

  d e

  J u v e n t u d e s ,

  d o n

  Juan Manue l Pino l Ba l l e s l e r , a se s inado

  e n

  Ba rce lona

  p o r

  unos

p i s to le ros ,  h a  cons t i tu ido  u n a  man i fe s t ac ión popu la r  d e  p é s a m e  y  p ro te s t a .  U n a  g ran muchedumbre p re senc ió  e l  paso  d e l  co r t e jo , p re s id ido  p o r

la   f a m i l i a  d e l  ñ n a d o  y l a s  autor i dade s locales . (Fot o Cabr el le s Slgüenza ) .

(•ABC», 8-III-1949.)

Y M A 'J

  M

  Í

T

J

  - CTJ  ?C?J  C?J  ? c ? y f •

  •• • L

  ¿ • . M ?  K-VJ?\vzR  r  ?C?JT  c? .J- 

Page 79: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 79/132

ESPAÑA 19493 *Sbl

figura asimismo  el  vigilante muni-

cipal  de la calle  de l  General Sanjur-

jo, por  haberse demostrado  que,

después  de l  tiroteo  en que  resultó

muerto  el agente  do n  Antonio  Juá-

rez,  facilitó  la  fuga  de l  otro atraca-

do r  herido. Este,  al  huir,  fue  auxi-

liado

  po r

  dicho vigilante, quien

  le

indicó

  qu e

  podría dirigirse

  a un

horno  de  ladrillos cercano, donde

encontraría ropas, pues, como

  es

sabido,  iba en  paños menores.  El

vigilante municipal  ha  declarado

que el herido  se le presentó dicién-

doleque  era agente  de la República,

qu e  tenía muchos amigos  y que el

vigilante  lo pasaría  mal si no le au-

xiliaba  v  no se  abstenía  de  denun-

9

ciarle.  El  vigilante, atemorizado,

así lo  hizo, pero  por la  mañana,  a

primera hora,  dio  cuenta  a la Poli-

cía de lo  ocurrido.

Por su  parte,  la Policía  de San Ger-

vasio, después  de  realizar algunos

registros,

  se

 presentó

  en la ca lie de la

Torre, número  4,  domicilio  de un

destacado elemento  de la  C.N.T.,

Miguel Barba Moncayo,

  que ac-

tualmente  se  hallaba  en  libertad

provisional  y a  disposición  de un

Juzgado militar.  Al  presentarse  la

Policía,  el  Barba encañonó  a los

agentes  con una  pistola, pero éstos

dispararon  con más  rapidez,  hi -

riéndole gravemente.  Fu e  trasla-

dado  el Hospital Clínico, donde  fa -

lleció  a  poco  de  ingresar.  En su

domicilio fueron encontrados  al -

gunos documentos comprometedo-

res, que  permitirán aclarar muchos

de los  hechos ocurridos última-

mente

  en

  Barcelona.

  El

  atracador

qu e  resultó gravemente herido  en el

tiroteo

  de

  Hospitalet, José López,

seguramente será trasladado  hoy

desde  el hospital  de la Cruz Roja,  de

Collblanch,  al Hospital Clínico.  Pa -

rece  ser que ha  experimentado  una

ligera mejoría dentro  de sü  grave-

dad.

(Agencia «Cifra10-111-1949.)

CRONICA  D E  TRIBUNALES

Y E R

  S E

  H I Z O P U B L I C

L

S E N T E N C I

D I C T D C O N T R L O S   M I E M B R O S  D E L

C O N S O R C I O   D E L P N D E R I

• Han

 sido condenados:

  a

 seis años

 d e

 prisión, Blanco Folgueira;

  a

 diez,

Quintero, González Catalina

  y

  Carrera Fernández;

  a

  cinco, Blanco

Otero

  y

  Pérez Pillado;

  a

  tres, Cano Recio

  y

  Prada,

  y a dos,

  Niembro

Ayuso

LA SENTENCIA CONSTA  DE CINCO RESULTANDOS

Y CATORCE CONSIDERANDOS

A

 primera hora

  de la

  tarde

  d e

  ayer

se  hizo pública  la  sentencia  d i c -

t ada  por l a  Sala Primera  de lo

Criminal  de la  Audiencia,  en la

causa seguida contra  lo s  miem-

bros  d e l  Consorcio  de la  Panade-

r í a , de

  Madrid,

  y d o s

  fabr ican-

t e s de pa n .

Componen dicha Sala  don R i -

card o Alvarez Martín, pres iden te,

y los  magis t rados  d o n  Antonio

Ochoa Olagay

  d o n

  Germán López

Bonilla.

L a

  sentencia,

  de l a que f ue po-

nente  e l  propio presidente, señor

Alvarez Martín, consta

  d e

  cinco

resultandos  y 14  considerandos.

El  Tribunal establece  e n l os c on-

siderandos

  q u e l o s

  hechos

  n o

const i tuyen  un  delito  d e  acapa-

ramiento,

  si

  bien hubo desobe-

diencia  a las órdenes ema nad as  d e

lo s  organismos rectores  d e  abas-

tos e  i r regular idades  q u e  pueden

s e r

  const i tut ivas

  d e u n

  del i to

  d e

falsedad  e n  documento público.

P o r  otra parte, se  fija l a agrava nte

para todos

  lo s

  procesados,

  ex-

cepto para Pérez Pillado,

  d e

 osten-

t a r  cargo público.

El  texto  de l  fallo dice  as í :

« Fal lamos  q u e deb emos condenar

y

  condenamos

  al

  procesado José

T R A S P A S O

en  avenida José Antonio (Gran  Vi2 )  t rozo  c o m -

p r e n d i ó e n t r e

  R e d d e S a n

  L u i s - C a l l a o ,

  m a g -

nífico local  d o s  huecos. Precio:  u n  mil lón  p e -

ceras. Sólo trataré interesados directos. Escri-

b i d : N ú m .

  1.G08.

  -

  "Publici tas".

  -

  Apar tado

  911.

..HÜ

'i'Ci-

CTJ TlTjr  C7J * c ? j ~ C J " O .

• « : i

  ¿*>S *JTv Tj T VTJr kT*3 f  *

 Oí a

TCf i t  V.U

Page 80: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 80/132

Page 81: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 81/132

LA   FELICIDAD  DE LAS  NACIONES

sólo medra bajo  la  protección  de  Dios

y el

  cuidado

  del

  Príncipe

a

 Cruzada  de  liberación  ha  ensamblado  la  España délos

siglos áureos  con  nuestro tiempo  y  nuestra oportunidad

Radio

  N a c i o n a

a  m e m o r i a  d e

d i f u nd i ó a n o c h e

  u n

  e d i t o r i a l , e x a l t a n d o

o s  g r a n d e s R e v é s  d e l a  Histor ia Patr ia

TT OY se han  celebrado  en el Mo-

i i  nasterio  cié San  Lorenzo  de

El  Escorial solemnes funerales  en

sufragio  de los  grandes Monarcas

de   nuestra historia, fervoroso  tri-

buto rendido  po r  España  a los Prin-

cipes  de  todo tiempo  qu e  laboraron

por su  grandeza  y  ensancharon

para nuestra andadura

  de

 siglos

  lo*

caminos  de l orbe  Fu la cfemeridi

s

del 28 de  febrero  se entrega nuestra

Patria  a  este depurado ejercicio  de

orar  por los  Reyes  —en el aniversa-

rio del  último  de los que  cayeron—.

cumpliendo  un  deber  de  fidelidad

hacia  los aue  pilotaron  la nave de la

nación  por los  confines vastísimos

de la fe y de la gloria. Ningún marco

más  adecuado  y  justo. Allí,  en el

Monasterio  de El  Escérial.  el

tiempo presente pide remanso  de

evocación  a las  piedras  y los már-

moles.  En  aquel quicio  de eternidad

levantado  por la fe de un  Monarca.

Adclwo ÜIMOini

B I U < c a

  D E

  S I L O S

Mihy  M A R T I N

C A B I O S A G O S T I

J u a n   de

  L A N D A

W-SAN HACTO

PEPÉ

  ISBERT

A N Í B A L

  V E L A

J o s é   B R U G U E V

C I N S F O T O C O I O K

,

  B t » £ C » C *

JERONIMO MJf&at

Caramcllas, sardanas, canciones

mar ine ras  y  todo  el  folklore  c a -

t a lán

  e n u n

  film realizado cv>n

e l  máximo acier to

ISfc1^iíT*T*T*r5árt^^

ursaa

G R A N E X I T O

(Agencia «Cifra», 28-//-1949)

t wnv».* w - cíi w w  ¿'ca*A r&f*  •. ?

E N E L   V I I I A N I V E R -

S A R I O

  D E L

  F A L L E C I -

M I E N T O   D E S . M . D O N

A L F O N S O X I I I

Prendido»

  por S . E r>

 Jcl«

Ct i

  EVlado,

  t c ; n

ct* del

  Gobierno. Dtau-

l i c i ó n

  d« U

  Q ' i n d i i i .

Cornejo

  de l

  Reino

  y m u -

th*i o»í»i  eutoridede*

  m i

t i u m

  y

  ciráln

  »«

  tfec-

tu*icn *ver  «n U  betAut

d e E l  EKO:ÍII tolemnei

lu n tu lee

  por r l

  elm*

  del

m*yéom Alfonso XIII,

  fa -

Ueodo

  t n

  Roí**

  «I *« dt

f eb r n c  de y dr lo»

demi»  M o n * r v » i

 Fot o Cífr»

8 1

Page 82: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 82/132

DEUDA PAGADAL a  e r m i t a  d e l  G e n e r a l í s i m o , e x p r e s ió n

d e l

  a g r a d e c i m i e n t o s a l m a n t i n o h a c i a

e l

  C A U D I L L O

  ~

M a q u e t a  de l a  e r m i t a  d e l  Caudi l lo . (Fo to  D .  M a r c o s . )

Quince años  de  historia  de  España

o n m e m o r a c i ó n

  d e u n a

  t e c h a g l o r i o s a

L a f u s i ó n d e F a l a n g e c o n l a s J 0 I I S

(Agencia «Cifra», 4-111-1949)

toda nuestra fortuna  y  ocasión  de

hoy, se  nivela  en  rasantes  de epope-

ya .  Allí vuelve España  a  palparse

como  en los siglos  en que su dimen-

sión física

  no era

 menor

  que su con-

textura espiritual. Allí  se  recrece  el

impulso  de  nuestra hora, ennoble-

cido  por la lección  de los Monarcas

qu e

  hicieron posible

  y

  cierta

  la

magnitud  de lo hispánico. Estamos

seguros  que,  sobre  sus  panteones,  el

bronce impasible  de dos  estatuas

orantes—las  de Carlos y Felipe—se

habrá estremecido ante  la  presen-

cia,  otra  ve z  viva  y en  flor,  de la

auténtica España. Recuperada ésta

por la

 espada

  de un

  Caudillo provi-

dencial, apretadas  sus  filas  en la

incansable marcha hacia adelante,

congregadas bajo banderas  que un

mismo viento agita, esta España

nuestra,

  de la

  dura vigilia

  y la

  fértil

victoria, habrá merecido

  hoy de las

sombras reales  un a  paternal  mi-

rada  de  reconocimiento.

Es el paradigma exacto  de l hijo  que

retorna  con el  corazón  ya  limpio  a

la  casa  de sus  padres.  Si el 14 de

abril  de 1931 el  viejo tronco  de la

Monarquía secular cayó derribado

por el

 ciclón

  de

 pasiones brutales

  y

anticristianos designios, otra  vez

nuestra Patria amorosamente  sus-

cita  el recuerdo  de aquellas excelsas

figuras  qu e  esparcieron  por el

mundo

  la más

  santa esencia

  de

nuestro espíritu.

«E l

  Adelanto»,

  de

  Salamanca, 17-111-1949)

No  cabe,  de  ningún modo, ignorar

cuánto debe España  a los Príncipes

qu e  sostuvieron cetro  y administra-

ron  glorií  'os  siglos pasados.  La

ría, ya  para siempre inmarchitable,

en el

  trono florido

  de l

  tercer

  Fer-

nando  en  cuya ungida majestad  al-

canza

  la

  realeza

  su

  título

  más

  alto:

el de la santidad; divina ejecutoria

qu e  nimba  el  supremo ejercicio  de

amor  y de poderío  de los Reyes.  Con

Sa n

  Fernando

  ¡a

  Monarquía

  his-

pana perfila  ya  claramente  su  vuelo

espiritual  y su  misión política:  vin-

cular  a los  españoles  en una em-

presa genuina  de  catolicismo mili-

tante,  de  vanguardia esforzada  y

generosa  de la cristiandad.  Y si las

armas pre$er\>an  a los  pueblos  de

tormentas  y  peligros  y  acrecientan

< K   •  A •  < •  < K  • . ^ •  A  « • .  4 • . • . . 4

P O L I O R A M

  A

Exito apoteóeico

CONCHITA

¡yj

mmu

con /u  gran p^iá/n i-o

C O R Z O N

  D E

  E S P Ñ

institución monárquica  se  forjo

poco  a poco  en los años oscuros  de

la  dominación visigoda para acla-

rarse repentinamente  con el raudal

de luz de la conversión  de Recaredo,

v enraizarse firmemente  en el solar-

de la Patria  al compás  de las cabal-

gaduras

  de

 hierro

  de los

 Reyes

  Cau-

dillos  de la Reconquista,  que en el

alto medievo clavaron, para  un fu-

turo  de  eternidad,  los  cimientos  de

fe y de

  sangre

  del ser de

  España,

enterrando  la  semilla  que, a  través

de mil  heroísmos  y batallas, florece-

su  patrimonio,  las  letras justifican

y defienden  el derecho  de los  reinos.

Y así la  hermandad,  tan  española,

de  armas  y  letras,  es  fundada  en

ejemplo vivo  y  universal  de sabidu-

ría por el Rey  Sabio.  De tal  manera

se

  prepara

  la

  Monarquía para

  su

glorioso momento cenital  que nos

llega, como  un  señalado  e inolvida-

ble

  mandato

  de

 Dios,

  con el

 marávi-

lloso mensaje  de la  unidad defini-

tiva

  y

  sagrada entre todas

  las

 tiaras

de la

 Patria. Isabel

  y

  Fernando

  dan

perdurable substancia nacional  al

i v •< V .«"V ~i r ;* .  V » . * " •  < • . > .

l I l f A I « * 1 y . V l l

  8 2

*.r; C_-»,  i,  cy» ¿ .r ¿ „ r¿)  „ ¿ ¿ r¿\¿  r¿r> „ „ f , ^ .

Page 83: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 83/132

] S P \ ÑA 19493

reino

  de

  castillos

  y

  leones

  y

  trans-

forman  la  Monarquía, brazo dere-

cho de Dios,  en una  empresa popu-

lar de justicia  que se asoma, plena

de

 contenido,

  de

 ejemplo

  y de

 ambi-

ción,  a todos  los  asombrados meri-

dianos  de l globo, como  un  hermoso

blasón  de la ancha cristiandad.  La

siembra  de los Reyes Católicos fruc-

tifica pronto  en el sazonado  y áureo

imperio  de l  César Carlos,  qu e  hace

español  el mundo  y presenta batalla

a la  herejía  con las  amias,  el dere-

cho y la fe de un  pueblo, defen-

diendo ante todo

  y

 aunque

  se

 pierda

todo,  la  condición divina  e  inolvi-

dable  de l  alma. Esta trascendental

misión

  es

  encauzada

  po r

  Felipe

  II

en una vía  auténticamente españo-

la. que  eleva  el Gobierno  de la Mo-

narquía católica  a su  punto  más

empinado  y  ejemplar. España  ya

esta hecha

  y eí

  troquel

  de

  nuestra

raza impone  en el mundo, para  una

lecha  de siglos,  su  genio,  su espíritu

v

 su  destino.

Fue así, la  inmarcesible solvencia

espiritual

  de la

  Monarquía,

  su

acento

  de

 perennidad sobre

  el

 pavés

de las  cosas terrenas,  su permanen-

cia

 sobre loefímero,

  su

 continuidad

sobre  lo accidental,  lo que  compuso

el  mejor instrumento para  que Es-

paña realizase soberbiamente todos

sus  fines históricos  sin  olvidar  nin-

guno. Porque nuestra Monarquía

no fue  nunca, además,  un a  vaga

formula, maniobrada arteramente

desde

  el

 campo

  de los

 egoísmos

  per-

sonales,  a  ejemplo  de lo que pro-

clamó Enrique VIII,

  en su

  Inglate-

rra descatolizada, como  si los Reyes

antes  qu e  serx'ir  a  Dios  y a su pue-

blo,  pudieran negar  a  Aquel  de

quien  el poder dimana  y defraudara

lo s  subditos, sólo  po r  rendir pleite-

sía a los más

  bajos instintos.

Cuando  la  inmortal elocuencia  de

Francisco Suárez compuso  su  libro

en  «Defensa  de la fe católica contra

los  errores  de la  secta anglicana»  y

deshizo  por el vigor  de su  doctrina

los  nefastos errores  del Rey  Jacobo

de  Inglaterra, abanderado  de la

apostasía,

  ya

  estaba cumplida

  y en

su  punto  de  estructura metafísica

de nuestro reino, diferente  en matiz

y en  conjunto  a todos  lo s  demás,  y

—por ello m ismo— capaz  de ser útil

para  la definición  de  España.

La fe  católica,  qu e  acompaña  a la

Monarquía desde  la  encrucijada

misma  de la  abjuración  de l  arria-

nismo, estableció  de  este modo  un

equilibrio sorprendente  y  estable

entre  los fi nes terrenos  de gobierno  y

los más  altos  de la política  de l espí-

ritu.

  Y,

  contenida

  en los

  cauces

  de

su  dimensión espiritual, consiguió

la  Realeza para  su  pueblo,  lo que

hoy se  afanan inútilmente  en al-

C J -

  C? j

 i

  c r  c

? j " C "j r ctj " ci.

>T C& M '

¿ • »• frj

 t v t j

 t  r

I W M

VALLAOOLIO  -

 D a af l la f a l t n g l t u ,

  «n al

d í a d a

  a j a r ,

  p o r l i a

  cal lea

  d a

  Va l l a dohd ,

a n l o a  a o i oa c onm a m ora t Jvoa  d a i X V a n i -

• a r a a r l o

  d a t a

  f u s i ó n

  d a

  Pa t a nga

  o o n l a i

J . O . N . 8 . ,

  h a c h o

  q u a a a

  p r o d u j o

  ai 4

d a

  m a n o

  d a 1 N 4 .

  (Fo l o C i f r a . )

OKEttMO

XáhOH DO

L A B A J O S ( t a g o v l a ) .

  •

m i nl a u-o

  d a

T r a b a j o ,

  » r .

  a i r ó n , d a p o a t l a

  u n a o o -

r o n a

  d a

  flaraa

  an la

  t u m b a

  d a

  O n é a l -

m o

  Ra dondo , Ca ud i l l o

  d a

  Oaai l l la ,

m u a r t o h a r o i c a m a n l a

  a n a a U

  pua b l o .

(Fo l o C i f r a . )

uaaa«ioi (Safo»la).-

 II

  mlnlaUo

  da

JuaUoia

  y

 aaorataria oanaral

  dai

•Imlanlo,

  Ir .

  Farnéndai-Cuaata,

  pre-

nunciando

  au

  dlacurao

 oon

 motivo

  da

tA Inauguración dai monumantp  i 0*4-

•Imo ftadondo. (Foto CWra.)

Page 84: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 84/132

ESPAÑA19493

• w w w * » ,

TEATRO

T I T . o i k .

  r * » r # 9 « ; » • * » « .

i  GRAN EXITO  DE ^

iM Á com&ma tnvmriOK

  £

 ¡ntelioekte

i. 8. P R I £ S T t £ Y

VERSION gSFÁROLA  B8

CONCHITA M0NTI5

'ALOKS .  ADUANO DOMtNOtEZ

SAIA

 -

 AUBERTO BOVE

canzar desorientados maestrillos  de

todo  el mundo, ignorantes  de que la

felicidad delasnacionessólo medra

bajo  la protección  de Dios  y el cui-

dado paternal  de l  Principe.

Cuando  el padre Mariana podía  de -

cir,

  refiriéndose

  a la

  historia

  cir-

cundante  qu e  dentro  de España  flo-

recía

  el

 consejo

  y,

  fuera,

  las

  armas,

estaba dando  fe de  nuestros desti-

nos y  sopesando  el cetro  de los Re-

yes.  Floreció  el consejo  en los fastos

inigualables  de las  letras,  en la sa-

biduría  de  nuestras legislaciones  de

Indias,  en el talante moral  de la Es-

paña engrandecida,  en el retablo  ca -

tólico  de l Concilio  de  Trento. Flore-

t o l e   e l   d e s e o s o o l i c o   d e   d o m i n a r   e l   m u n d o

H a c e l o n a   e l   P a t i o   d e l   W l a n t t i

(i i

gosDe owdar

 ia. ' De

 España

 aa el

 

(Agencia «Efe», 24-111-1949)

cieron  las  armas  en el  singular  y

heroico escrutinio  de sangre  que se-

lló

  para siempre

  la

  unidad nacio-

nal, en la  siembra portentosa  del

Nue\'o Mundo,  en la  campeadora

supremacía sobre  el  suelo europeo,

en las batallas  por la Cruz  de Cristo,

en el victorioso flamear  de nuestras

banderas peregrinas. Todo esto

—hilvanado  por la  idea imperial  de

un   mundo católico—  es lo que la

Monarquía representó para Espa-

ña .

  Nuestras grandezas

  se

 deducen

de algún gesto real sobre  el arnés  del

caballo  o sobre  el trono  de la  justi-

cia.  Ninguna gloria hubiera Dios

concedido  a  España sino  a  través

de l  cetro  de sus  Reyes.

Pero  los  vientos desintegradores  del

liberalismo hicieron tambalearse  la

nave augusta  de la  Monarquía.  Se

atribuye  a  aquel divertido pedante

que fue

  Montesquieu

  la más

  retor-

cida logomaquia contra  la  idea  tra-

dicional  y  nuestra  de la  potestad

real. Aquel solemne bizantinismo

de la

 división

  de

 poderes, insuflado

como  un  globo  por los pulmones  de

la

  diosa Razón,

  se

  enredó bien

pronto como  la  cizaña,  en los

miembros hasta entonces robustos,

de la  Monarquía española. Ocurrió

así que la real y  verdadera libertad,

la que, sin  apretar  las del  cuerpo

redime  de las  mordazas  de l  alma,

empezó  a ser corroída  en  nombre  de

otra libertad ilusoria, ruin bandera

de las más

  bajas sen'idumbres

  que,

destronando  a los  Reyes  de su  ejer-

cicio histórico

  y de su

  moderada

  y

paternal capitanía, puso

  a

  éste

  en

manos  de  ambiciosas facciones,

desentendidas  de l destino  de la Pa-

tria  y subyugó aquél  a los caprichos

de   unos cuantos detentadores  sin

titulo. Perdió  así la  Monarquía  su

augusto valor tradicional

  de

 rectora

de las  esencias nacionales para

convertirse  en  instrumento  de frivo-

las  veleidades ideológicas, degene-

rando

  su

  auténtica naturaleza

  es -

table

  en un

  mero orden sucesorio

— f

 rágil hilo amenazado

  por las cri-

sis de la  historia—,  y  presa fácil

para  las  asechanzas  de los  enemi-

gos de dentro  y de fuera.  La patética

i . *

'  *

  - 1

 " *

/ « • >

~C"J -C?J -CJ-rc7>r««  •, : »• ¡rjTt.r.>T«.TJ w**3rv.T>rk.var o r WVJ-

I . » T . »  .V J r.  - d . ' > i ' « - I V - . .  «.•

»•

  T*.VJ  r  w T j  ••  k T a  r  v . r >  r  r

  t

  w T j

  -

Page 85: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 85/132

L45S¿«&*«» «»

profecía  de  Donoso Cortés cuando

anunció  co n  trémolos  de  angustia

que el  mundo caminaba  de ese

modo hacia

  la

  constitución

  de un

asolador  y  gigantesco despotismo,

había  de  cumplirse  en  toda  su ex-

tensión

  y en la

  aciaga primavera

  de

1931 y con

  caracteres

  aún más te-

rribles  en el frenético período  a que

otra primavera,

  la de 1939,

  puso

fin.

La   lección  de  esos ocho años  nos

da   fuerza  ho y  para proclamar  a los

cuatro vientos  que la  Cruzada  de

Liberación  ha  ensamblado  la Es-

paña  de los  siglos grandes  con

nuestro tiempo  y  nuestra oportu-

nidad. Superado  el  liberalismo,

con su  atomización  de los  impul-

so s  nacionales  y  toda  su  cohorte  de

traiciones, debilidades

  y

 cobardías,

el  Estado  de  Franco  ha  concebido

ya en su  entraña alegre y juvenil  un

lozano concepto  de la  Realeza  que

no s  pone  en  condiciones  de  resta-

ñar la

 herida

  de l

  cercano pasado,

  e

incluso,  de  volver  a los  esplendores

de l  mejor tiempo  de España.

Nuestra Patria, constituida  en

Reino, tiene junto  a sí el invencible

respaldar  de la Provindencia divina

y una  estructura esencial,  que pre-

viniendo errores pasados, asegura-

rá a la nación  la digna continuidad

sucesoria  en el  mando  y el disfrute

pleno  de  nuevos horizontes  de

grandeza.  «L a  perspectiva anchu-

rosa ante  la que hoy se  detiene  la

mirada  de  nuestro pueblo sólo  ad -

mite  un a  condición»,  y  nada  más

que una,  pero primordial, como  lo

es  siempre todo  lo que  descansa

sobre  el sacrificio  y la unánime  vo -

luntad  de los españoles. Para pene-

trar  en los paisajes  de  esta historia

recobrada,  tan  sólo  ha  valido  la

lección  de una  sangre heroica-

mente vertida  y el  nervio puro  de la

juventud española,  con su  propio

gesto político  y su  exigente tesón,

bien demostrado  a lo  largo  de diez

años decisivos.  No en  balde esta

juventud custodia

  con su fe y con

su

  reiterado sacrificio esta década

de  plenitud nacional  —de  compa-

rable categoría histórica  a la del

más

  dorado momento

  de la Mo-

narquía—,  que ha  forjado  la mente

y el  corazón  de  Franco; diez años

de   empecinada defensa  de  España

y de su paz, en los que  nuestro  pue-

blo ha

  vuelto

  a

  afirmar

  su s

  valores

patrióticos  y  morales ante  el mun-

do ;  diez años  de afanoso  y  fecundo

trabajo  en el horizonte  de la recons-

trucción

  de la

 economía

  y de la cul-

tura para devolver  a la  nación  su

entrañable

  y

  perdida ¡isa¡tumia;

diez años  de  arriscada soledad

frente  al  implacable odio  del co-

munismo, apocalíptica amenaza

de  esta hora  de la civilización,  que

acecha este último reducto  de la li-

bertad  y la  dignidad  de  Europa.

Diez años  que,  repetimos,  han he-

ch o  posible,  con su  generosa  e im-

K

pa r  recreación  de la Patria,  que los

españoles puedan volver  a  plan-

tearse  la fórmula definitiva  del Es-

tado.  Por eso el argumento  más va-

lioso  a favor  de la  Monarquía  es el

constituido  por la  intransferible

razón política  de l  Movimiento  Na-

cional,

  que ha

  elegido

  tal

  forma

  de

gobierno,  no  sólo porque está  en la

línea  de  nuestra grandeza históri-

ca ,  sino también porque  en su con-

textura pueden desarrollarse, mejor

que en  ninguna otra,  los  fines polí-

ticos  de ¡a Cruzada  de Liberación  y

alcanzar nuestra Patria,  en su  total

plenitud  y con  irrecusables garan-

tías,  los  objetivos  qu e  Francisco

Franco

  le

 señaló

  un 18 de

 julio,

  fe-

ch a  capital  e insoslayable  de nues-

tra  Historia contemporánea.

La

  conmemoración

  de hoy

  está,

pues, centrada sobre  la experiencia

viva  y el  afán vigoroso  de los  espa-

ñoles, tanto como sobre  la savia  del

viejo tronco hispánico.  En la en-

crucijada  de  estas  do s  soberanías

—joven  la una y  añeja  la otra—  es

donde  hay que  buscar  el contenido

y la  emoción  de  esta fecha.  En

memoria  de los  Reyes  de  España,

hoy han  sonado  con su  acento  más

grave

  las

 campanas

  de El

  Escorial.

Otra  vez la  piedra  se ha  vuelto  li-

turgia para elevarse  a  Dios,  y  otra

vez  nuestro pueblo, como  en sus

horas  de ensimismamiento  y pleni-

tud, ha  llorado sobre  los panteones

reales,  que dan  peso  al  corazón  de

España, rezando  la  plegaria senci-

lla de su  buen amor. Mediten  los

españoles sobre  el  alcance  de  este

reencuentro  en que se  vivifica

nuestra Patria,  y  vean cómo bajo  la

efigie  ho y  enlutada  de El  Escorial

se  abren gloriosos  a la luz del día

los

  pórticos

  de

  nuestra grandeza.

(Editorial  de  Radio Nacional  de

España, difundido  el 28-11-1949).

j Asombroso J Unico j Definitivo

30

  pesetas cubierto selecto

  e n

GRANJA CAÍTILLA

INFANTAS,

  20

Especialidad

  en

  meriendas

HAY  QUEHACER  U N M A

aflgBflgBara

 »

 rifo

 W

1

 MWMBIPI

PALABRAS  D E L  C A U D I L L O  A L  AYUN

T A M I E N T O

* 5 * # I  l i " . "

r

~ *  « r -  V J T

J

" ¿TJr ¿ r a " i r a ? c T a c t j - - v ü *  ¿

Page 86: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 86/132

ESPAÑA 19493

v&mt

(«ABC . 5-111-1949.)

SANTA MISION

  EN EL BA-

RRIO

  DE

  SALAMANCA

S E  C E L E B R A R A  E N L A  C O N C E P C I O N , C R I S -

T O D E L A  S A L U D  Y  C A R M E L I T A S

M á s d e  60.000 personas —toda  la

fe l ig res ía

  de l a

  parroqu ia

  de la

Concepción—

  s o n

  l lamadas estos

d ías

  a u n a

  santa misión extraor-

d in a r i a ,  q u e  co men zará  a  cele-

b rarse mañana miérco les

  y d u -

COCHES NIÑO

Pia/o», contado.  - T U S T

Jo»r Amonto,  , i  Fabrica

rará has ta  el 10 d e  ab r i l .  E l do-

mingo ,  u n  au tomóvi l p rov is to  d e

al tavoces , recorr ió el  barr io  d e S a -

l aman ca an u n c ian d o  l a  misión.

L o s

  actos

  se

  ver i f icarán s imul tá-

n e a m e n t e

  e n e l

  templo parroquial

d e l a

  calle

  d e

  Goya,

  e n s u s

  salones

y  d ep en d en c ias  y e n l a s  iglesias

d e l  San t ís imo Cris to  de l a  Salud

(Ayala,  12) y  Carmel i tas Marav i-

llas (General Mola,  23) . E l  p r imer

ac to  de l a  misión será  l a  llegada

d e l o s

 mis ioneros ,

  a l as

  cinco

  de l a

t a rd e  d e  m a ñ a n a ,  30, a la  iglesia

d e l

  Cristo

  de l a

  Salud, desde

d o n d e

  se

  t ras ladarán p rocesio -

n a lmen te

  a la

  parroqu ia , acom-

p a ñ a d o s

  d e

  todos

  lo s

  fieles,

  a s o -

ciaciones religiosas  c o n  b an d eras

y

 e s t a n d a r t e s

  y

 colegios

  de l a

  feli-

g res ía  .

T o d as  l a s  tardes ,  a l a s  ocho,  se ce-

leb rará  el  acto principal  d e l a m i -

sión.  Po r l a  m a ñ a n a ,  a l a s  seis  y

media , Rosar io  de l a Aurora;  a l as

siete, santa misa  y p red icac ió n  de l

misionero.  U n o d e l o s  días habrá

hora san ta sacerdo ta l  y  o t ro  u n

V ía  Crucis público.

L a  misión  d e l o s  n iños terminará

e l  domingo ,  3 d e  ab r i l ,  c o n u n a

misa  d e  comunión general  en los

j a r d i n e s  d e l  Colegio  d e  Loreto

(General Mola,  42) ; l as  m u c h a -

chas

  d e

  serv i r tendrán

  u n

  ac to

  e s -

pecial todas

  l a s

  tardes ,

  a l a s c u a -

t ro y

  media ,

  a

  p a r t i r

  d e l d í a 3 1 .

También habrá actos especiales

para jóvenes  e n  general , es tud ian-

t e s , e t c .  D u ran te  l a  mis ión  s e  cele-

b rarán d is t in tas comuniones  g e -

nerales , para descongest ionar  la

úl t ima,  e l  domingo ,  10,  especia l -

men te  d e  hombres .

D o s

  mis ioneros jesu í tas ac tuarán

en l a  p a r ro q u ia  y  o t ros  dos en l a

iglesia  d e l  Cristo  de la  Salud, diri-

gidos  por e l P .  Eduardo Rodr í -

guez, santo  y  virtuoso sacerdote

q u e  r eco r re co n s tan temen te  E s -

paña dirigiendo misiones.

La

 p a r r o q u i a

  de l a

 Concepción

  i n -

vita

  a los

  fieles

  d e l

  b a r r io

  d e S a -

l a m a n c a

  y a

  todos

  l o s

  mad r i l eñ o s

a

  p a r t i c ip a r

  e n

  estos actos.

(«ABC.., 29-111-1949.)

A U T O A C C E S O R I O S

n

i\

G \ t e g a

Rd

 amblo*

  p-r-

u u di-

mporuic.ün nor-

*t i- m m cr  cono  y

nacionH.c»

A l b e r t o A g u i l e r a ,

  i

T e l é f o n o

  2 4 5 9 2 K

A D R I D

1 1

t v j "

 íTj

  - cr j r ~ -

» • Í " J T "

  IlT3

 *

  t ~ ~ k'UH

. t '  1 1 - | « « J j % >  I 8 6 i  V * f . t e T l f r i i * i r » J C * > C *  1 C - i f

Page 87: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 87/132

S e

  estrenó ayer

  en el

mucha",

  que

  exalta

El  guión  de esta película —obra  de

do s  escritores jóvenes, Vicente  Es-

crivá  y José  R.  Boeta—, mereció,  y

ahora comprobamos

  que muy jus-

tamente,  el  primer premio  en el

Concurso Nacional  de l  Consejo

Superior  de  Misiones.  A lo largo  de

su s  escenas patéticas  o de  buen

humor,  se subraya  la  sencilla  epo-

peya anónima  de un  misionero  cas-

tellano perdido  en un  rincón agreste

de la  India  y  empeñado  en la em-

presa  de convertir,  por la caridad,  la

predicación  y la cura  de enfermos,  a

los  hindúes. Luchando, cada  día,

co n  dificultades  muy  varias  y ven-

ciéndolas  co n  ingenio  y  tenacidad,

la

 misión española, laureadayapor

un a  línea sucesoria, continua,  con-

sigue atraer  a la luz de los  Evange-

lios  a una  turba mísera  y  supersti-

ciosa. Aparte  de l  interés dramático

evidente  que sus  peripecias impri-

men a  toda  la película,  «L a  mies  es

mucha»  no s  revela  un  mundo  os -

curo  y pagano  po r donde penetra  un

Palacio  de la  Música  la  película  "La  mies  es

la  significación  y el  heroísmo  de las  Misiones

Sar i t a Mon t i e l , Fe rnando Fe rnán Gómez

  y

Enrique Guitar t .

modo alegre  y  optimista  de  misio-

nar. Es la  primera película espa-

ñola  que, en  este aspecto, tiene  un

sentido religioso universal (católi-

co),  cuya trama  de humor,  de emo-

ción  y de  fuerza, sir\>e, tanto como

la  concisa elocuencia  de las  pala-

bras, para transmitir  al espectador

valores eternos.

José Luis Sáenz  de  Heredia,  que la

ha

  dirigido

  co n

  pericia artística

  y

ágil movilidad,

  da en

 ella

 una

  nueva

prueba  de su  talento  y  experiencia.

Ambientes, tipos, cámara  e  inter-

pretación merecieron anoche  elo-

gios  y  aplausos. Entre  los  intérpre-

tes, se distinguió  en primer término,

Fernando Fernán Gómez,  en el pa-

pel de  misionero castellano,  P. San-

tiago. Enrique Guitart, Rafael

Romero-Marchen  t —actor  muy no-

table—, Sara Montiel, Alberto

  Ro -

mea y Antonio Almorós, sobresalie-

ron en el conjunto congregado  y di-

rigido  po r  Sáenz  de Heredia.  El pú-

blico aplaudió reiteradamente  al fi-

nal, y rió a carcajadas  en  diversas

ocasiones durante  la  proyec-

ción.—R.

(«ABC», 29-1II-1949.)

E L  CAUDILLO ENTREGA

L O S  P R E M I O S  D E  NATALIDAD

Se ha

  concedido

  el

  nacional

  a un

  matrimonio

  q u e

  tuvo

  19

 hijos

Igual  q u e e n añ os an te r iores ,  en la

fes t iv idad  d e S a n  José,  s e  efectuó

aye r  en e l  Palacio  d e E l  Pardo ,  la

ent rega  po r e l  Jefe  d e l  Es t ado ,  d e

l o s

  premios nac iona les

  d e

  na ta l i -

d a d v l o s

  provinciales, correspon-

dientes

  a

  Madrid.

Este  a ñ o l o s  benef ic ia r ios  h a n s i -

d o :  premio nacional «hijos habi-

dos» , mat r imonio  d e d o n  Robus-

t iano González Fernández  y  doña

Letaria Gómez García, vecinos  d e

Tap ia

  d e

  Casariegos (Oviedo),

  q u e

h a n

  tenido

  19

 hi jos,

  d e l o s

  cuales

v iven ac tua lmente  -16, 14 de  ellos

en e l  hogar pa te rno;  e n e l a ño

1 9 4 7 ,  es te mat r imonio obtuvo

t ambién  e l  premio nac iona l  d e

«hijos vivos».

Premio nacional «hijos vivos»:

ma t r imon io  d e d o n  Domingo  C a -

mac ho Barr ios  y doña Concepc ión

Truji l lo Jorge, vecinos  d e  Santa

Cruz  d e  Tenerife ,  q u e h a n  ten ido  y

t i enen

  en la

  ac tua l i dad

  16

 hi jos.

Premio provincial Madrid «hijos

hab idos» : Ma t r imon io

  d e d o n

Melchor Díaz Jiménez

  y

 doña

  R u -

f ina Estévez Velasco,

  q u e h a n t e -

nido  16  hi jos  y  premio provinc ia l

«hi jos v ivos», mat r im oni o  d e d o n

José Mar t ínez Mar t ínez

  y

  doña

Francisca Mil lán Borga,

  q u e t i e -

n e n 1 3

  hijos.

Al

  ac to as i s t ie ron , además

  d e l

  jefe

de la  Casa Civil  y  a y u d a n t e  de l

Caudi l lo ,

  e l

  p r e s iden t e

  d e l

  Inst i-

tu to Naciona l  d e  Previsión,  m a r -

qués  d e  Guad-el-Jelu; vicepresi-

dente, señor Bavlos; subsecreta-

r i o ,

  señor, Rivero; director

  de la

Caja Naciona l  d e  Subs id ios Fami-

l iares, señor Fuentes,  y e l  jefe  de l

D e p a r t a m e n t o C e n t r a l , s e ñ o r

Gómez Mesa.

El  m a r q u é s  d e  Guad-el-Jelu hizo

la  p r e sen t ac ión  de los  beneficia-

rios,  c o n l o s  cua les  e l  Caudillo

conversó cord ia lmente , in te re -

s ándose  p o r s u s  medios  d e  v ida  y

fe l ic i tándoles  p o r e l n ú m e r o  de h i -

j o s  d a d o s  a la  Patr ia .

E N  PROVINCIAS

E n l a s

  Delegaciones Provinciales

d e l

  T r a b a j o

  y

  otros organismos

of ic ia les

  d e

  toda España

  s e ha n

celebrado diversos actos para

  e n -

t rega  de l o s p r e m i o s  d e na t a l i dad .

E n  León,  e l  Ins t i tu to Naciona l  d e

Colonización donó  u n a  f inca  a l

vecino

  d e

  Naredo, Rut i l io

  V a l -

buena , pad re

  de 16

  hijos.

(«ABC*, 20-111-1949.)

SE L E C C I O N  D E  TEXTOS

Y

  GRAFICOS:

FERNANDO LARA

  Y

  DIEGO GALAN.

¿ ¿ r¿>¿  .?  ¿ .. ¿ r¿ ¿ ¿ ¿  a r¿,-> _ r„-j „ r, r» »#>

Page 88: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 88/132

Cine

L a  homosexualidad como problema

socio-político

  en e l

  cine

español  d e l  postfranquismo

(o  como aprendí  a  dejar atrás toda esperanza

al  penetrar  en un  cine)

Eduardo Haro Ibars

. . .y es que la

  vida

  e s

  dura ,

  y la

esperan za fú t i l,

 y

  todo aquello

q u e c o n

  d i f icul tad

  se

  consigue

— l a

  l iber tad

  d e

  expresión,

  p o r

e jemplo—,  y q u e e r a  hermoso

como sueño,  se  convier te  e n

f u e n t e  d e  nuevas insatisfac-

ciones,  d e  nuevos dolores  y

t ambién , cómo  no , de  nuevas

exigencias . Nada s ino  e l de-

sesperanzado Ecles ias tés  o

l a s  pes imis tas enseñanzas  de l

Buda podrán explicar  m i s s e n -

t imien tos  a l ve r l a s  películas

q u e ,  como a rañ i tas  de t e -

chumbre, te jen  y  pergeñan  a l -

gunas  d e l a s  «grandes espe-

ranzas»  d e l f r anqui smo, aque-

llos

  q u e

  cre íamos suje tos

  so -

l a m e n t e

  p o r u n a

  censura

  d i c -

ta tor ia l ,  y d e  quienes  lo  espe-

rábamos todo

  a l a

  m u e r t e

  de l

t i rano garbancero .

Para i lus t rar

  m i

  estado

  d e

  tris-

teza  y d e  has t ío ,  q u e m e  hace

— e n  tardes lúgubres—  ver las

p u e r t a s  de los  cines como  b o -

c a s d e l  Infierno fr ío  d e l a b u -

r r imiento absoluto ,  m e v o y a

l imi ta r  a la  obra  m á s  reciente

d e d o s  vascos  q u e  t ienen,  a m -

b o s , u n  pun to  e n  común:  e l

haber in tentado t ra tar  e l p r o -

b l e m a

  de la

  homosexual idad

c o n u n a  gran dosis  d e  honesti-

d a d y  den t ro  d e u n  marco  so -

cio-polí t ico determinado,  y

q u e  ellos deben considerar

real is ta .  S e  trata, claro está,

d e  Eloy  de la Iglesia  y d e  Pedro

Olea.  Q u e  conste, ante todo,

q u e n o  dudo  de la  pureza  d e

s u s  intenciones,  y no l e s  acuso

d e  opor tun i smo  ni de  juego

con e l  escándalo. Sólo  d e h a -

cer lo  m a l , d e  h a b e r m e  d e -

f r audado ,

  de se r en

  cierto

modo —claro,  q u e n o s o n  sólo

ellos—

  los

  culpables

  d e m i a c -

tual desencanto .  Y  descarto

d e l i b e r a d a m e n t e  d e l  catálogo

d e  horrores  q u e v o y a  t r aza r  e l

«Dios desco nocid o»  d e Cháva-

r r i ,  pel ícula pedante  y  poeti-

zante, pero digna,  y q u e a d e -

m á s  responde  a  otros plan-

teamientos iniciales . Sólo

  voy

a

  h a b l a r

  d e

  tres películas ,

  p o r

orden

  d e

  ant igüedad,

  q u e n o

d e  antigualla: «Los placeres

ocultos»,  « U n  h o m b r e  l la -

mado Flor  d e  Otoño»  y — l a

ú l t i m a ,

  y ta l vez la

  peor—

  «El

diputado».

L a  p r imera , pa r ida  c o n  dolor

d e  censuras fantasmagór icas

pero eficaces —dificultades

a d m i n i s t r a t i v a s ,  q u e  dicen

ellos—,  y  mut i lada has ta  en el

t í tulo, pertenece  a la  tr is te-

m en t e ex te ns a filmografía  d e

Eloy

  de la

  Iglesia. Este caba-

llero tiene

  u n a

  apreciable

  v e n -

taja: toca temas

  m u y

  intere-

santes, elige historias  q u e p o -

dr ían  s e r m u y  in teresantes  y ,

como  el  niño  de la  fábula  con

s u  arbol i to ,  m á s  tarde  l a s d e s -

t roza .  De la  Iglesia  es , o era , o

se decía , marxi s ta .  Y o confi eso

q u e f u i a l  es t reno  d e  «Los  p l a -

ceres . ..» espe rand o  v e r u n a p e -

l ícula  q u e  tocase  el  t e m a  de la

h o m o s e x u a l i d a d d e s d e  ta l

p u n t o  d e  v is ta marxis ta .  E s-

p e r a b a  u n  anális is  d e l  porqué

de la  represión sexual  en Es -

p a ñ a ,  d e l a s  relaciones entre

clases  y s u  influencia  en el

compor tamien to s exua l ,

  e t c .

Esperaba aburr i rme, vamos ,

pero

  d e u n a

  forma digna.

 Y m i

a s o m b r o

  n o

  tuvo l ími tes

c u a n d o

  m e

 encon t ré

  c o n u n f o -

lletín  q u e  ponía  e n  escena  a un

homosexual maduro  y  rico

(bueno),  a u n  proletario joven

y n o  mar ica , pero  q u e s e  deja

quere r  p o r e l  o t ro  ( y q u e t a m -

bién

  e s

  bueno)

  y a

  u n o s

  l u m -

p e n  mal ís imos  y m u y  guapos,

q u e  fuman porros  e n u n g a l -

p ó n y

  viven

  de l a

  c h a p a

  y la

sir ia.  Al  fondo,  u n a  madre

comprens iva

  q u e

  m u e r e

  c a -

l lando,

  q u e

  conoce

  el

  inconfe-

sable secreto  d e s u  h i jo y  sufre

e n  s i lencio, castradora  y b o n -

dados í s ima .  E l  film  e n  cues-

tión

  s e

  tenía

  q u e

  l l a m a r

  «La

acera

  d e

  enfrente» ,

  y

  hub ie ra

merecido

  e se

  título grotesco,

p o r l o  grotesco  d e s u  conteni-

d o . E l  folletín  se  q u e d a  en t a l ,

8 8

Page 89: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 89/132

n o h a y n i u n  intento  d e p r o -

fundización

  e n

  nada ,

  y

  todo

ocurre  p o r e s o ,  porque  e l

mundo  e s  malo, duro  y difíci l.

Y

 pasemos

  a u n

  horror mayor

— s í , h a y

  algo todavía peor—:

«Flor  d e  Otoño»,  d e  Pedro

Olea, basado  m u y  l ib remente

e n u n a  obra  d e  teatro mala,

pero

  n o

  tanto,

  d e

  Rodríguez

Méndez.  H e d e  reconocer  q u e

e n e s a  pel ícula  m e  divertí

m á s ,  p o rq u e  m e  indigné  y la

indignación  e s u n a  droga  p o -

derosa  q u e  hace olvidar  e l

ab u r r imien to .

  L a

  pel ícula,

  a l

parecer ,  se  basa también  en

hechos reales:

  en la

  azarosa

vida  d e u n  admirab le caba-

llero

  q u e e s

  abogado sindica-

lista, libertario  y ,  además,

t ravest í  y  chan teuse  en e l Ba-

tac lán

  d e

  Barcelona,

  en los

años veintitantos. Personaje,

8 9

Page 90: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 90/132

e r a

  inverosímil—

  q u e

  calla

  y

sufre ,

 y

 sabe

  q u e su h i jo e s h i j a

cuando

  le ve

 vest

  i d o d e

 señ ora

—muy elegante,

  p o r

  cierto

Sacr is tán

  c o n s u

  ves t ido

  m a l -

v a — y q u e a l

  final enloquece,

dando

  p ie a l a

  escena

  m á s b o -

chornosamente fo l l e t inesca

de la

  película.

  L a

  gente sale

d e l  cine convencida  de la ver -

d a d d e l a

  ecuación terroris ta,

igual

  a

  desviado sexual, igual

a

  loco

  d e

  remate. Porque nada

m á s s e l e explica,  n i s e d a n i n -

guna motivación válida para

el  c o m p o r t a m i e n t o  d e  nadie.

U n a  cosa buena: Sacris tán

canta cuatro cuplés

  e n

  plan

desde luego, interesantísimo

en s í , y que  hubiera merecido

u n

  mayor respeto

  p o r e l

  reali-

zador

  y e l

 guionis ta

  d e

 este

  h o -

r ror ,

  y q u e u n d í a

  decide

  p o -

nerle

  u n a

  b o m b a

  a l

  tren

  en el

q u e

  viaja Primo

  d e

  Rivera

  a

Barcelona,  a poner  f in a las ac-

t iv idades

  de los

  amigos

  de l

t raves t í ,  a  quien  s e n o s  hace

suponer faiero,  y  t ambién  fa -

llero,  p o r s u  afición  a los pe-

tardos  y  Iracas para derrum-

b a r

  es tan t iguas

  y

  vestiglos.

Pues bien: Pedro Olea coge

esta historia,

  v c o n

  ella hace...

humo. Confieso

  q u e

  salí

  s in

e n t e r a r m e

  d e

  nada:

  ni de la

s i tuación

  d e l o s

  t r aba jadores

en la

  Barcelona

  d e l o s

  años

veinte,.ni

  de la

  vida

  d e l o s t r a -

vestís  p o r  esas mismas fechas,

ni de por qué e l  abogado Lluis

d e

  Sarracant decide

  u n

  buen

d í a

  vestirse

  d e

  señora,

  ni de

p o r q u é

  quiere matar

  a

  Primo

d e

  Rivera,

  n i de

  nada .

  U n a

p a u p é r r i m a a m b i e n t a c i ó n

a y u d a b a  a l  desconcierto,  y

la tan

  mentada actuación

  d e

José Sacris tán

  — u n

  actor ,

  a

m i  entender, bastante medio-

c r e y

  pedante—

  n o

  a y u d a b a

  a

n a d a

  d e

  nada .

  ¡ A h

También

a h í h a y u n a

  madre, personaje

inverosímil —pero

  a h í

  todo

9 0

Page 91: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 91/132

Olga Ramos,  y y o  creo  q u e

—con unas pocas

  m á s t a -

blas— podría deshancara esta

señora

  en su

  papel

  d e

 r e ina

  d e

l a s

  noches madrileñas.

E n « E l  Diputado»,  d e l  señor

de la  Iglesia, también  h a y u n a

m a d r e :  el  Partido.  Un  partido

d e  izquierdas,  s in  de te rminar ,

q u e e s

  absolutamente ciego

para

  la s

  act iv idades amato-

rias

  de su

  r ep resen tan te

  en el

Senado,

 y q u e

  incluso

  va a e le-

varle

  al

  cargo

  d e

  Secretario

General  s in  saber nada  de su

vida privada.

  Lo

  inverosímil

es  aquí absoluto:  el  señor  S a -

cris tán  — s i ,  también está

aqu í ,  y m á s  aca r tonado  q u e

nunca— pasea  con su  chulo

p o r  parques  y  avenidas como

u n

  ciudadano normal,

  s in v i -

gi lancia a lguna, expues to ,

claro,

  a lo que le

  pasa:

  que l a

e x t r e m a  derecha —más  s i -

niestra

  que al"

 natura l — apro-

veche

  s u s

  deslices eróticos

para chanta jear le  y  hundir le

la

  vida.

  «E l

  Diputado»

  es el

mayor conjunto d e absurdos  y

disparates

  q u e h e

  podido

  ve r

últimamente. Ahora bien,  h a y

algunas escenas—clasif icadas

«S»—  q u e  pueden  s e r  intere-

santes para quien tenga voca-

ción

  d e

  voyeur.

fiasta aquí  y  hasta ahora  n a -

d i e n o s h a  contado  la  vida  de l

homosexual  d e  verdad:  de l

que va a  bares gays, frecuen-

tador  d e  guetos;  d e l  m a r i c a  n i

rico,

  n i

  político,

  n i

  t raves t í ,

  n i

ter ror is ta .

  En fin, del

  hombre

de l a calle,  c o n s u s  problemas ,

c o n s u s  vivencias  a  veces  t r á -

gicas  y a  veces divertidas .  N a -

d i e n o s h a  hab lado  d e p o r q u é

e s  ter r ib le amar  a  alguien  d e

su  propio sexo,  d e  quién  es el

responsable  de l a  imposibil i-

d a d d e l  a m o r  v de l  deseo  en

u n a  sociedad  q u e  hace poco  h a

e m p e z a d o  a se r  permis iva .  N i

Olea,  n i de la  Iglesia,  n i t a m -

poco Chávarri —aunque éste

s e  ace rque  u n  poco más—  h a n

ana l izado  d e  verdad,  y en p ro -

fund idad ,  u n  tema  t a n  rico  y

t a n  trágico. Pero todavía  m e

q u e d a

  la

  esperanza

  d e q u e a l -

guien  lo  haga,  y- no  sólo  con

honestidad —repito  q u e n o

creo  a Olea  ni a Eloy  de la  Igle-

s i a  deshonestos—, sino  con in-

tel igencia.  • E . H . I .

«Harían country USA»

Diego Galán

E s  comprens ib le  el  escept ic ismo  q u e  muchos

sienten ante  la  idea  d e q u e e l  c ine nor teame r i -

cano pueda ofrecer  u n a  perspectiva sobre  la

realidad his tórica alejada

  d e

  mixtif icaciones,

falsedades

  y

  trampas ideológicas .

  S o n

  infini-

t a s l a s  pel ículas nor teamer icanas  q u e h a n

aprovechado

  u n

  pasaje his tórico para canali-

z a r u n a  reaccionaria visión  d e l  mundo. Mucho

m á s q u e u n  mínimo in terés  p o r l a  verdad  h i s -

tór ica, interesaba

  en

  estas películas

  la

  propa-

gación

  d e

  cons ignas a l ienadoras .

  E s

  decir ,

  e l

m u n d o  d e l o s  valores propuesto —desde  u n

p u n t o

  d e

  vista político

  o

  moral— debía servir

a los

  inmediatos in tereses

  de la

  política

  n o r -

t eamer icana ,  a la  defensa  de l a  conservación

d e l  orden capi ta l is ta .  S i se  quiere, desde  la

legendar ia  « E l  nac imien to  d e u n a  nación»,  d e

Griffith, hasta «Patton»,

  d e

 Sh affener, pasa ndo

91

Page 92: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 92/132

mm.

p o r l a s  ideal izaciones espectac ulares  d e  Cecil

B. de  Mille,  e so ha  sido, salvo extrañas excep-

ciones,  e l  c ine nor teamer icano.

S i n  embargo, otro cine vendría durante estos

últ imos años  a d iscut i r  l a s visiones oficiales d e

Hollywood.

  U n

  c ine propues to

  p o r

  c ineas tas

jóvenes, cuya principal caracterís t ica podría

encon t ra r se  en su  huida  d e  cualquier melo-

d r a m a t i s m o ,

  d e

  t rucos arguméntales

  o

  servi-

cios  a la  comercialización  d e l a s  estrellas .  U n

cine  q u e s i bien  n o  des ter raba  de l  todo  al habi-

tual  de los  grandes estudios  ( y a h í  t enemos  e l

reciente estreno  de la  super t ra mpo sa «FIST»,

d e  Norman Jewison, donde  el  m u n d o  de los

sindicatos obreros  se  dis torsiona hasta  el

p u n t o  d e  llegar  a  conseguir  q u e e l  espectador

desee  s u  desaparición),  ib a  a d q u i r i e n d o  a l

menos  u n a  fuerza incontro lable  p o r l o s  gran-

d e s  magna tes  d e  Hollywood.  E l  «cine direc-

t o» , e s

 decir

  u n

  cine

  q u e

  conta ra como impres-

c indible  e l  testimonio real  d e  a u t é n t i c o s  p a r -

t ic ipantes  en los conflictos  q u e s e  elegían para

s e r  na r rados ,  q u e n o  of reciera  m á s  in fo rma-

ción  q u e l a  su rg ida espon táneamente f r en te  a

la

  c á m a r a .

  D e e sa

  forma,

  n o

  hab ía man ipu la -

ción  de la  r ea l idad  (si  exceptuamos , como  e s

lógico,  l a s  inherentes  d e l  proceso c inemato-

gráfico, desde  la  selección  d e  puntos  d e  vista

de la  cámara has ta  la  organización f inal  de l

montaje) .

Numerosos

  son los

 exper imen tos

  d e

 este «ci ne

directo».

  S e

  presenta ahora

  e n

  España

  u n t í -

tulo básico  d e  es ta escuela , cur iosamente

p r e m i a d o

  p o r l a

  reaccionar ia Academia

  d e

Hollywood  con e l  «osear»  al  mejo r documen-

ta l de 1977:  «Harían Countv USA»,  d e Bárb ara

Kopple.

En la

  propia aventura

  d e l

  r o d a j e

 s e

 encue n t ra

la  lógica  d e l  «cine directo»: Bárbara Kopple

9 2

Page 93: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 93/132

decidió trasladarse  a  Harían County, poblado

minero  d e  Kentucky, para rodar  u n  documen-

t a l  sobre  la  vida  d e s u s  habi tantes , sobre  las

secuelas deja das

 e n

 ellos

  p o r l a

 feroz represi ón

d e

  1930cuando

  los

 mi l i t an tes

  d e l

 S ind ica to

  d e

Mineros (United Mine  of  Amerca, UMWA)  in -

tentaron legalizar  su  s i tuación s indical .  C u -

r iosamente ,  en 1973 ,  Bárbara Kopple  se en -

cuen t ra  con e l conato  d e u n a nueva huelga ,y  e l

rodaje previs to para unas semanas  s e p r o -

longa durante casi tres años.

  E l

  conflicto

  s u r -

gido —similar

  al de

  1930— adquiere

  con l a s

imágenes  de su  c á m a r a  la s  ca rac te r í s t i cas  d e

u n  acontecimiento his tórico  q u e n o  puede  y a

silenciarse  n i  reducirse auna masacre  m á s . E s

decir,  e l  cine registra  la  realidad pero  a l

mismo tiempo interviene  en  ella, condicio-

nándola, mejorándola. Pocas veces  e l  medio

cinematográf ico  h a  e n c o n t r a d o  u n a  uti l idad

m á s

  noble

  y

  t rascendente .

L a s  secuencias  d e  «Harían County USA»,  v a n

recogiendo

  el

  proceso

  d e e s a

  huelga ,

  la

  reac-

ción

  de la

  patronal enviando esquiroles

  y a s e -

sinos,  la  tensión  de la  espera ,  la s  angus t i a s  d e

u n  pasado  q u e  vuelve  con la  pos ib i l idad  de la

misma sangre,  de la  misma violencia. A trav és

d e s u s  imágenes,  u n a  parcela  de la  vida  de los

Estados Unidos  se es tá desn udan do  e n  toda  s u

miser ia y e n  todo  su coraje . La cáma ra regis tra

impas ib le ,  c o n  riesgo  de la  vida  d e  quien  l a

maneja , unos acontecimientos

  q u e

  pe rmane-

cerán vivos

  y a n o

  sólo

  en l a

  m e m o r i a

  de sus

protagonis tas , s ino

  en la de los

  espectadores

d e

  todo

  e l

  m u n d o .

  L a

  au ten t ic idad

  h a

  reem-

p lazado

  a la

  manipulación d is tors ionadora

  d e

u n  cine empeñado hasta entonces  e n  engañar

y  hacer sonreír  a  unos consumidores adocena-

d o s .  «Harían Countv USA»  e s u n a  bofetada  a

J

ese  conformismo. Después  d e  conocer  la  pelí-

cula ,

  la s

  escasas l íneas

  d e

  cualquier periódico

reg i s t r ando

  la

  noticia

  d e u n a

  huelga lejana,

t endrán

  l a

  fuerza enr iquecedora

  d e

  unas

  i m á -

genes  q u e h a n  vuel to  a la  información pública

l o s  datos precisos  de la  realidad.

Pero  s in  neces idad  d e e s a  ampliación  de su

sentido político,  e l  simple (¿simple?) registro

d e u n a  aven tu ra humana  en el  mismo  m o -

mento  d e s u  exis tencia,  m á s  allá  d e l  reportaje

d e  not ic iar io ,  e s  decir ,  c o n u n a  participación

viva, es t r echa ment e unida  a l  acontecer  de esa

realidad, concreta «Harían County USA»

como

  u n a

  película después

  de la

  cual

  l a s m e n -

t i r a s

  de la

  deformación melodramát ica

  y m a -

l in tenc ionada ,  n o  podrá  s e r y a  como antes.

Estamos, pues, ante  u n a  película sobre  la His-

tor ia  y que a su vez es  his tórica.  • D . G.

«Deutschland  i m  Herbst»

U na  reflexión sobre  e l  terrorismo

Alemania  e n  Otoño  se es t renó

en el  Festival  d e  Berlín  de l pa -

sado

  a ñ o . E r a e l m e s d e

  marzo

y los

  acontecimientos polí t i-

c o s q u e confo rman  la  película

es taban todabía recientes .

Apenas habían transcurrido

cuatro meses

  y la

  polémica

  y

u n  c ier to ambiente  d e  inquie-

t u d

  con t inuaban .

  S e

  pensó

q u e e l

 estreno suponía

  u n a v a -

lentía  p o r  par te  de la  direc-

ción  d e l  ce r tamen .  N o  falta-

r o n , e n

  este sentido, propues-

t a s  desde  la  prensa derechis ta

d e  algunas capitales germa-

n a s .  Después  efe/  es t reno  Ios

q u e  habían hecho  la  película

estaban preocupados porque

neces i taban

  que l a

  cr í t ica

G .

  Goicoechea

fuera positiva,

  u n

  poco por que

s iempre  se  necesita  y  otro

poco para justif icar

 u n

  t rabajo

q u e

  para algunos medios

  d e

comunicación, para  lo s políti-

c o s  (gobierno  y  oposición)  y

p a r a  u n  gran sector  de la

misma sociedad a lemana,  r e -

sultaba casi casi subversivo

(delir ios totali tar ios  la  encon-

traban hasta terroris ta) .

Cr í t icas  l a s ha  habido —como

siempre— para todos  los gus -

tos . S in

  embargo, Alemania

e n Otoño, vista  h o y e n  España,

resul ta

  u n

  f i lme

  m á s q u e

  inte-

resante: Oportuno.

L a

  pel ícula

  e s u n a

  mezcla

  d e

documenta l

  e

  h is tor ias

  de f ic -

ción. Hechos reales  y  hechos

irreales —pero  no  menos  v e r -

daderos—  se  entrecruz an ante

el

  espectador ,

  n o

 fo rmando

 u n

discurso

  d e

  correcta estructu-

r a ,

  s ino

  m á s

  bien,

  u n a

  serie

  d e

r e f l e x i o n e s ,  d e  a p u n t e s ,

ace rca  d e l  ter ror ismo;  e l te -

r ro r i smo  q u e e n  esos momen-

t o s  —sep t iembre  y  octubre  d e

1977— golpeaba

  a l

  Estado

alemán occidenta l has ta

  l le-

varlo  a la pa ranoi a repres iva  v

de l a  reacción  de la  sociedad,

de los  c iudadanos  de la  Repú-

blica Federal, ante  los  hechos.

N o h a y q u e  olvidar  q u e , m a -

yor i t a r i amen te ,  e s a  sociedad

y  esos ciudadanos —sesenta

mil lones

  d e

  policías

  q u e

  dijo

9 3

Page 94: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 94/132

u n  poeta— optaron  p o r  exigir

d e l  E s t a d o  ( q u e , p o r  o t ra  p a r -

t e , c o n s u  enorme poder  d e

m a n i p u l a c i ó n  l e s  había indu-

cido  a  ello), cuanta energía

fuera necesaria para acabar,

n o

  i m p o r t a b a n

  — y n o

  impor-

ta ron—  lo s  medios,  c o n  seme-

jante lacra ,

  c o n

  s e m e j a n t e

  p e -

sadi l la

  q u e l e s

  robaba

  la

  t ran-

qu i l idad

  q u e c o n

  tantos silen-

cios habían conseguido.

A  p a r t i r  de 1972 l a s  acciones

d e l  grupo Baader-Meinhoff  se

in tens i f ican .  El 30 de  mayo  d e

1975

 caen

  lo s

  principales dir i-

gentes

  d e l

  grupo (Andreas

Baader, Ulrike Meinhoff,  G u -

drun Ensslin, Jan-Cari Raspe

y

  Holger Meius).

  Al año s i -

guiente aparece  suicidada  e n

s u  c e l d a U l r i k e M e i n h o f f .

Nunca logró

  s e r

  expl icado

  su -

f i c ien temen te  el  suicidio.  E l

28 de

  abr i l

  de 1977 ,

  t ras

  u n

largo proceso

  c o n

  constantes

ap lazamien tos  y  suspensio-

n e s , s e  dicta sentencia:  Los

tres acusados (Holger Meius

hab ía muer to  e n  noviembre

de 1974 a consecuencia  d e u n a

huelga  d e  h a m b r e )  s o n  conde-

nados  a  cadena perpetua .

El 5 de  s ep t iembre  d e l  mismo

a ñ o e s

  secues t rado

  e l

  presi-

den te

  de l a

  pa t rona l

  y de la

Federación  d e  Indus tr ia ,  y

alto directivo  de la  Mercedes,

Hans-Mar t in Schleyer .  L o s

secues t radores p iden

  a c a m -

b io de su  vida  la  l iber tad  d e

diez detenidos.

El 13 de   octubre  u n  Boeing

737 de l a  Luf thansa ,  e n  vuelo

regu la r  d e  Pa lma  d e  Mallorca

a  F rancfu r t ,  e s  secues t rado  y ,

tras numerosas vicis i tudes,

a te r r i za  e n  Mogadiscio.  U n

grupo  d e  élite  d e l  ejército

alemán, t ipo

  l o s q u e

  ahora

quiere hacer aquí Martín  V i-

l l a ,  l iberan  a los  pasajeros

— m u j e r e s  y  n iños  a l o s que se

hab ía amenazado  c o n  matar

de uno en uno s i no se

  l iberaba

a

  once presos

  e n

  Alemania—

  a

costa  d e u n a  m a s a c r e  en e l ae-

ropuerto.

Al dí a

  s iguiente

  en la

  cárcel

  d e

Stammhein , cárcel

  d e m á -

xima seguridad  c o n  regis tros

diarios  y  controles insalva-

bles , aparecen  suicidados  e n

s u s  propias celdas Baader,

Raspe  y  Ensslin.  A los dos

días ,  e l 20 de  octubre ,  l a  poli-

c í a

  encuen t ra

  en e l

  maletero

d e u n  coche  el  cuerpo  s i n  vida

d e  Hans-Martin Schleyer.

Alemania pasaba  p o r  graves

momentos .  U n  peligroso furor

an t i subver s ivo  y  an t i t e r ro -

r is ta enfebrecía  a los c i u d a d a -

n o s  g e r m a n o s  y a sus  gober-

nantes . Cualquiera  e r a  sospe-

choso. Todo  e l  mundo podía

s e r u n

  enemigo. Desde Fran-

c i a ,

  Jean Genet in tentaba

c o m p r e n d e r

  — n o

  a d m i t i r

  s u s

acciones—  a los  ter ror is tas  y

el  ar t ículo creaba problemas

wm

u

ggptt

' •*?

ÜR:

mm

• -

H sf : rli | R ¡ 1 1

•-•••

  ••• ''

  I H B I

¡M

WW<r

. .

•:••• 2 :

4

m  r

y.-y.y

i l s & i

á

...

wmm

i

W á

Wm

? '

« 1 M

• : "

;

m

•m

mSSB

fx:

mm

BS&rt&

" í :

me m

" « m i

• a a

H

t'A'A'

'

  :

-

• • •• • . .

% .  « t i l

í I —

-mam

:

• •

Wm-

1 mmm m

. 3

• V l / A

Wfmk

l E p

. § i

« « • a

. . . . . . . . . . - » - . . . • • • • • •

  V

i w *

m

  -T

:

'

SgSSS SSgfc

••

Ü M I

X

9 4

Page 95: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 95/132

r

Franz l ska Walse r

hasta

  a l

  mismís imo

  « L e M o n -

d e » p o r  haberlo publicado.

Heinrich Boíl  e r a  cercado  p o r

quienes  n o  sopor taban  la se -

renidad cuando

  s u s

  miedos

  les

hacen perder

  la

  razón.

A pesar  d e todo, seis dir ect ore s

s e

 reúnen

  y

 hacen

  u n a

  película

nada fácil

  en los

  t iempos

  q u e

corren

  p o r s u

  país . Cinemato-

gráf icamente

  e l

  resultado

  e s

ir regular . Ideológicamente

  s e

le   puede objetar cier ta ambi-

güedad, cierta indefinición

ante

  e l

  tema concreto

  de l t e -

rrorismo. Pero,

  e n

  conjunto,

Alemania  e n  Otoño  e s u n a p e -

lícula valiente,  u n  t r aba jo  q u e

suscita muchas reflexiones.

Todo envuelto  en la  objetivi-

d a d

  fría

 d e

  unas imágenes

  q u e

se

 l imi tan

  a

  recoger

  lo s

 hechos

ocurridos  y  otros  q u e , p o r h a -

b e r

  sucedido éstos, podrían

haber existido igualmente.

L a  película comienza  c o n l a s

imágenes  d e l  e n t i e r r o  d e

Schleyer

  y u n a v o z e n o f f q u e

lee la  cariñosa

  ca r ta

  q u e e l i n -

dustr ial asesinado había  e n -

viado, desde  e l  lugar  e n e l q u e

perman ece retenido,

  a s u

  hijo.

Después viene  u n a  his toria  d i -

r igida

  e

  i n t e r p r e t a d a

  p o r

Fassbinder.

  Es, ta l vez, la

parte

  q u e s e

  hace

  m á s

  larga,

acaso

  p o r e l

  excesivo

  estre-

llato  d e l

  conocido

  y

  prolífico

director.

  U n  simpatizante  d e

lo s

  terroris tas entra

  en un

proceso

  d e

  miedo, angustia

  y

parano ia  a l  enterarse  de los

suicidios.  S e

  intercalan discu-

siones entre Fassbinder

  y su

madre

  ( « M e

  gus tar ía

  u n

  diri-

gente autoritar io

  q u e

  fuera

buenc, amable  y  generoso»).

Alexander Kluge,

  e n u n

  estilo

m u y

  personal, muestra

  u n a

profesora buscando  lo s  oríge-

n e s

  his tóricos

  d e

  Alemania.

Sinkel  y Brustell in f i lman  u n a

entrevis ta  en la  cárcel  c o n

Horts Mahler, quien

  h a c u m -

plido

  y a

  siete

  de los

  catorce

años

  a l o s q u e f u e

  condenado.

E l

  d iscurso

  d e

  Mahler —que

n o  está  d e  acuerdo  c o n l a s a c -

ciones terroristas— analiza

  e l

desar ro l lo

  de la

  oposición

  a l

sis tema alemán desde

  lo s

 f ina-

l e s de la

  guerra. Para

  él la iz-

quierda está  e n u n a  profunda

crisis.

E l

  cantante Wolf Bierman,

expulsado  d e l a  otra Alema-

n i a , l e e u n  poema  y e s u n a d e

l a s

  par tes

  m á s

  flojas

  d e l a p e -

lícula

  s u

  intervención. Reitz,

Katja Rupé

  y

  Hans Peter

Cloos,

  e n d o s

  escenas diferen-

t e s ,  mues t r an  el  miedo  a los

desconocidos

  de los

  c iudada-

nos o la

  fragi l idad ante

  la

 poli-

c í a d e l

  hombre conver t ido

  e n

súbdito.

Tras

  u n

  monta je

  d e

  Kluge

  c o n

mater ia l  d e  archivo, llega  la ,

para  m í ,  mejor escena  de la

película: Unos directivos

  de la

televisión discuten sobre

  la

Volker Schlondorff

Angela Winkler

conveniencia

  y

  opor tunidad

d e  ofrecer  a l  público Antígona

d e  Sófocles. Deciden  n o e m i -

tirla  p o r l a s  referencias  a la

sublevación  y a la  violencia

q u e

  encuentran

  en la

  obra.

  F i-

naliza  la película  c o n  unas  b e -

llas  y  escalofr iantes imágenes

sobre

  e l

  ent ier ro

  de los

  tres

suicidados.  L a

  policía,

  q u e n o

había puesto impedimento

a lguno

  a los

  escasos centena-

r e s d e  asistentes, tiende,  a la

vuel ta ,  u n  control  d e q u e r e -

sulta imposible escapar.  De

nada servía  q u e  algunos  se ta-

p a r a n  l o s  rostros  p o r  miedo  a

l a s

  fotografías

  de l

  helicóptero

q u e

  constantemente sobrevo-

laba Stuttgart,

  la

 única ciudad

cuyo alcalde aceptó fueran  e n -

ter rados

  lo s

  terroristas.

N o h a y , p o r  supuesto,  u n a

clara toma

  d e

  pos tura

  de los

realizadores sobre

  e l

  terro-

r ismo.  E s  claro  y  rotundo,  s in

embargo,

  el

  rechazo

  a l

  endu-

recimiento totali tar io  q u e s e

aba t ía  —y s e  abate— sobre  la

República Federal Alemana.

¿Ser ían

  h o y

  capaces seis

  — o

siete,

  o

  diez,

  o

  quince— direc-

tores españoles

  d e

  realizar

  u n

t rab ajo semejante? Mucho

  m e

t emo

  q u e n o .

 ¿Sería

  h o y

  capaz

la

  sociedad española —sus

  d i-

rigentes,

  s u s

  medios

  d e

 comu-

nicación—

  d e

 s o p o r t a r u n a

  p e -

lícula así? Mucho

  m e

  temo

q u e n o . • G . G .

9 5

Page 96: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 96/132

Entrevista

  con

Fernando Sánchez Drago

V

  el

  principio

  fue

  Tartessos. Allí

  — o

  asi— comenzó España:

  una

  historia

circular, laberíntica  que aun nos \ a a  deparar muchas sorpresas. Pero iodo,

o

  casi lodo, tiene

  su s

  comienz.os.

  Y fu los

  comienzos

  de

 España, como

  de

 cada

pueblo, están arcanos, mitos, lerendas

  v

 arquetipos.

Ante

  ese

  horiz.oñle

  a

 medias conocido

  y

  oculto

  se

  planto hace

  mas de

  cinco años

Fernando Sánchez Dragó,  con la sana intención  de desentrañar algunas  de las  raices

de los

  españoles.

Este hombre —licenciado, profesor, traductor  v periodista— investigo durante  cen a de

seis años, recorriendo España  de punta  a punta, visitando bibliotecas  y  aldeas perdi-

das,

  consultando legajos  v tradiciones orales, hasta concluir esta monumental «C¡AR-

GORIS  Y HABI  DI S: UNA  HISTORIA MAGICA  DE  ESPAÑA»  (*) que  acaba  de publi-

carse

  y que

  está obteniendo

  ya un

  importante éxito

  en

  cuánto

  a

 •critica

  y

  ventas.

Desde

  los

  mitos

  de las

  columnas

  de

 Hercules

  o la

 lerenda

  del

 Jardín

  de las

  Hesperides,

hasta

  la

  decadencia

  de los

  últimos Aiatrias

  o el

  motm

  de

  Esquiladle, pasando

  por el

camino

  de

  Santiago, Pnsciliano

  o los

  mozárabes, Fernando Sanche: Drago analiza,

investiga, relaciona, sugiere

  en una

  ininterrumpida sucesión

  de

 datos, ideas

  o

 hipóte-

sis,

  para configurar finalmente

  una

  discutible pero apasionante interpretación

  del ser

y el

  devenir

  de los

  españoles.

(*>   Cua t ro vo lú menes , ¡058 pags . .  H d k  iones Hipe)  i o n  Mudi i t i .  1 9 7 8

9 6

Page 97: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 97/132

U n a

 historia mágica

d e

 España

Alfonso González-Calero

— ^ ^ _ _ ^ — — — i ^ _ _ I _ — — _ _ — ^ — — — — — — — — m

—¿Cuál  es la  hipótesis  o p u n -

to de  partida  de su  investiga-

ción?

—Hacia  lo s  extremos  d e E u -

ropa, hacia  el  M e d i t e r r á -

yo soy un  jungiano,  e s o  crea  o

pulsa todo aquello

  que l a r a -

zón no

 comp rend e, todo

  lo que

e s  mons truoso, anormal ,  m í s -

tico, mágico, todo  lo que r e s -

ponde  a l  subconsciente,  a l te -

r reno  de lo  i r racional .  A lo

largo  d e mucho s miles  d e añ os

se va a c u m u l a n d o  p o r  aluvión

u n a  sedimentación mística,

mágica,  en los  esóteros  de l

Mediterráneo  ( la  península

ibérica  y  Creta). España  e m -

pieza

  a

  funcionar desde

  l a an -

tigüedad como  u n a  especie  d e

ver tedero

  de l

  pensamien to

ocult is ta,

  d e

  todo

  l o q u e E u -

ropa

  n o

  ent iende.

  A m i

  juicio,

yo soy un

  jungiano,

  e s o

  crea

  o

enr iquece  lo que es e l  incons-

ciente colectivo  de los  españo-

les : esa  sedimentación irra-

cional sería  l a q u e ,  desde  los

r incones  m á s  ocultos  d e l s u b -

consciente, produce este tipo

d e  peculiar idad  que e s l a ps i -

cología española:  n o  sólo  e l

europeo  nos ha  sentido siem-

p r e

  como diferentes

  a é l ,

  sino

q u e e l

  español

  se ha

  sent ido

  a

sí  mismo diferente  a l  resto  d e

Europa:

  a l

  margen

  d e

  slogans

turís t icos d e  Fraga,  lo cier to e s

q u e h a y u n a  pecul iar idad  e s -

pañola  q u e s e  viene poniendo

d e  manif ies to , incluso  e n

nuestros días.

El

  libro

  es la

 búsqueda

  d e

 este

inconsciente colectivo

  de los

españoles .  L o  busco  a  través

d e l a s  huel las  q u e h a n q u e -

dado  en la  posteridad: esas

huel las  s o n  mitos, leyendas,

hechos conservados  p o r  tradi-

ción oral,

  y

  cons t i tuyen

  los

s ín tomas ,  lo s  a rque t ipos  d e

e se  inconsciente colectivo.  Y o

p a r t o  de l a  base, profunda-

men te jung iana  de que l a

única forma posible para

  el

s e r

  h u m a n o

  d e

  a lcanzar

  la fe-

l ic idad

  e s

  coincidir consigo

mismo:

  q u e e l

  inconsciente

  y

el

  consciente sean idénticos:

en l a  med ida  q u e  esto  s e c o n -

sigue  e l  h o m b r e  e s  feliz;  y si

no, e l  hombre está inquieto, e n

conf l ic to permanente ,  e t c .

Evoco

  la

  España ant igua

  q u e

e r a u n a

  España feliz,

  q u e

coincidía consigo misma.

  A

par t i r

  de un

  momento dado,

apetencias extranjeras ,

  q u e

responden  p o r  t an to  a  otra

men ta l idad , empiezan  a in-

tervenir aquí , generalmente ,

p o r la  fuerza  de l a s a rmas , o en

cualquier caso

  d e

  f o r m a

  v io -

len ta  (con o s in  a rmas ) .  L a

inf luencia  m á s  notor ia  es la

r ep resen tada  p o r  Francia  e

I tal ia (primero como Roma,

después como

  el

  Vaticano).

Es ta in tervención provoca

u n a  desviación respecto  a

nues tro subconsciente ,  d e s -

viación  q u e s e v e  cont inua-

m e n t e e q u i l i b r a d a

  por l a

a p o r t a c i ó n  d e  e l e m e n t o s

orientales (moros, judíos  y

otros muchos).

— E s  decir,  q u e  supone  q u e

la  aportación árabe  y  judía

equilibra

  la

  influencia racio-

nalista europea...

—Efect ivamente ,  n o s  ayuda

a  encon t ra rnos  c o n  nosotros

mismos  y lo  mejor  q u e  damos

d e  nosotros mismos proviene

d e e s e  contexto, digamos,

o r ien ta l .

 E n

  real idad noesque

s e a

  oriental porque había

  s a -

lido

  d e

  aquí mismo.

L o q u e n o s

  apor tan moros

  y

judíos luego, ellos

  ya se lo ha-

bían llevado

  d e

  aquí previa-

m e n t e .

  M i

  tesis

  e s que los j u -

díos

  n o

  vienen

  a

  España sino

q u e  vuelven:  Sefarad  en l en -

g u a  hebr ea s ignif ica Esp aña ,y

lo s  sefardi tas  s o n u n  tipo  e s -

pecíf ico  d e judíos—dif erentes

de los a skenazi s—que vuelven

a

  España ,

  en l a que ya

  proba-

blemente habían estado tras

la

  d iáspora

  q u e

  siguió

  a la te r -

cera destrucción

  d e l

  Templo.

Toledo —coinciden muchos

autores—

  e s u n a

  c iudad

  d e

origen judio,

  Toledoth,

  y  será

el

  cen t ro

  d e

  atracción

  de la

diáspora sefardita.

Mientras judíos  q u e v a n a E u -

ropa central

  ( los

  askenazis)

  se

ded ican  a  act iv idades  m e r -

cant i les  y  económicas ,  de los

sefardi tas españoles surge,

p o r  e jemplo ,  la  Cábala.

Algo parecido sucede  con los

moros.

E n

  España s iempre hubo

  m o -

r o s , p o r u n a

  s imple razón

  g e o -

gráf ica:  e l  es t recho  d e  Gibral-

t a r e s un  lugar  d e  paso,  y eso

q u e s e

  llama moros,

  o

  mogre-

bíes , habitantes

  d e l

  norte

  d e

9 7

Page 98: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 98/132

Africa, es tuviero n  e n u n t r a -

s iego cons tante pasando  a la

pen ínsu la

  y

  sa l iendo

  d e

  ella.

Así se  explica  e l suceso  de 711 ,

c u a n d o  u n  estado mili tar-

mente organizado, como

  es el

visigodo,

  c a e p o r u n a

  s imple

esca ra muza ( como f u e la ba ta -

l l a de l

 Barb ate) l levada

  a

 ca bo

p o r  r a b a d a n e s  y  pastores rife-

ñ o s .

  ¿Por

  q u é s e

  desmorona

t a n

  fácilmente? Porque aquí

h a b í a

  u n a

  «quinta columna»

mora poderos ís ima.

—¿De

  ah í que en la

  Recon-

quista

  n o s e

  registren dema-

siados combates cruentos

  e n -

tre  moros  y  cristianos?

—Reconqu is ta

  q u e n o e s t a l ,

sino  u n a  simple lucha discon-

t i n u a  p o r u n a  serie  d e  intere-

s e s  e n t r e  lo s  reinos cristianos

y  moros  q u e  ocupan  la  Penín-

sula. Pero  e n  ningún caso  se

ten ía  a l  moro  p o r  invasor.  L o

prueban muchos hechos:  el

q u e l o s  reyes cristianos  s e

opongan s iempre  a las  m a t a n -

z a s  ind i sc r iminadas d e  moros,

como quieren hacer

  lo s

  reyes

ex t r an je ros cuando v ienen

aqu í ,

  o e l

  hecho

  de que e l C id ,

cuando abandonó

  a

  Alfon-

so VI, se  vaya  a  Valencia, pero

n o a

  luchar contra ellos, sino

q u e s e  pone  a su  servicio.

Pero  n o h a y u n a  reconquista

d e  nada, porque  el  m o r o  n o

aparece como invasor .  E n

c a m b i o  s í se ha  sentido siem-

p r e  como invasor  a l  romano.

España  fue e l  ú l t imo país  p a -

cif icado  p o r  Roma,  y  dentro

d e

  ella,

  e l

  País Vasco

  y

 Canta-

br ia .

  A hí

  habr ía

  q u e

  entender

la

  explicación

  de los

  proble-

m a s q u e h o y s e

  p lan tean

  e n

Euskadi .

  Y o

  pienso

  q u e E T A

h a  e x i s t i d o s i e m p r e .  D e l

mismo modo

  q u e l a

  polémica

actual sobre

  si

  Mercado

  C o-

m ún s í o no , e s l a

  polémica

e te rna r esumida  en la  frase

«Europa empieza

  en los

  Piri-

neos»; frase  q u e  — a p a r t e  d e

s e r u n a  verdad,  por l o  menos

u n a  verdad  a  me di as - sólo

e s peyorat iva porque  la decí an

lo s  europeos, pero  n o  porque

lo s  españoles  lo  s in t i é ramos

a s í . L o q u e  pasa  e s que a l o

largo

  d e

  todas estas interven-

ciones europeas  se va  p rodu-

ciendo  e l  f enómeno  de los ro -

m a n i z a d o s ,

  lo s

  a f r a n c e s a -

d o s , e t c . , esto  e s , u n a corr ie nte

d e  opinión  q u e  niega  — e n m i

criter io—  la  esencia  de lo que

e s España  y q u e poco a poco  v a

a u m e n t a n d o  su  influencia  e n

el  país.

E l

  origen

  d e

  nues t ras cont i -

nuas gue rras civiles  e s es ta  b i -

polaridad inicial, esta esqui-

zofrenia  q u e n o s  divide  a no -

sotros mismos  e n d o s  seres:

nuestro nivel racional  y  nues-

t r o

  nivel irracional.

Estas guerras civiles,  en m i

opinión, seguirán sucedién-

dose

  en

  tanto

  n o

  h a g a m o s

  la

p a z c o n

  nosotros mismos

  y re-

gresemos

  a

  nues t ros arquet i -

p o s , e t c .

Ha

Ultimo

  d í a d e

  N u m a n c i a

  ( a ñ o 1 3 3 ) ,

  c u a d r o

  d e

  Vera

9 8

Page 99: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 99/132

Bata l l a  d e l  B a r b a t e  o d e l  G u a d a l e t e  ( a ñ o 7 1 1 ) .  c u a d r o  d e  Mota .

—¿La España antigua  es la

España feliz, y es a partir  de la

llegada

  d e

  Roma cuando

  s e

empieza  a  producir  u n a  adul-

teración

  d e

  nuestro ser?

— S í . L a  evolución  de la Es-

paña antigua

  q u e

  viene

  en la

cita  d e Tácito  q u e  encabeza  el

pr imer tomo

  e s l o que m e d io

la

  idea

  d e l

  libro:

Dice Tácito  que por e l año 83

a. de C. los  termis t inos ,  q u e

eran

  los

  habi tantes

  de la Cel-

t iberia, sentían  ya la  concien-

c i a d e u n a

  decadencia ,

  que los

españoles  ya no  eran  lo que

habían sido.

—¿En  q u é  medida  en esa Es-

paña antigua había  ya una

sola raza,

  u n

  solo pueblo

  q u e

aglutinara

  o

  representara

  a

toda España?

—Naturalmente todo es to  e s

m u y

  elástico.

  L a m á s

  anti-

g 'ua  referencia his tórica  q u e

tenemos

  e n

  este sentido

  es la

d e

  Es trabón,

  q u e

  dice taxati-

v a m e n t e  q u e l o s  hab i tan tes  d e

la

  Península Ibérica adoraban

a u n

  solo

  y

  mismo dios, tenían

u n a

  lengua común,

  se

  regían

todos

  p o r

  leyes

  c o n

  seis

  m i l

años  d e  an t igüedad  y  fo rma-

b a n u n  sólo pueblo  que , en l a s

noches  d e  plenilunio,  s e r e u -

n í a a  bai lar delante  d e s u s c a -

s a s .

Bailes  q u e  seguramente eran

d e  salutación lunar  o  solar,

q u e s o n l o s  eternos bailes  r e -

d o n d o s  d e l  M e d i t e r r á n e o :

muñe i ras , s a rdanas ,  ba l o

t o m b o  d e  Cerdeña, jota,  e t c .

—¿Cree usted  q u e en e sa co -

munidad  d e  pueblos  se in-

cluían

  ya los

  vascos?

—Bueno, según autores

  m u y

c o n s p i c u o s

  q u e h a n

  es tu -

d iado  e l  t ema ,  l o q u e  l lama-

m o s  antiguos iberos eran  los

vascos,  y las  únicas traduc-

ciones  q u e s e h a n  hecho  de las

es te las encon tradas  e n  lengua

ibera,

  s e h a n

  heeho

  a

  través

d e l

  vasco.

  N o veo , po r

  tanto,

inconveniente  en  suponer  q u e

existía

  u n

  solo pueblo.

—Antes decía  q u e  muchos

historiadores

  le

  iban

  a

 acusar

d e  saltimbanqui  de la  Histo-

r ia . ¿N o

  cree usted también

q u e  muchos historiadores, a sí

mismos llamados progresis-

tas , le  pueden acusar  de que el

fondo de su  teoría  (e l regreso a

nuestras esencias  m á s  anti-

guas)  e s  reaccionario, cuando

para ellos,  lo que ha  traído  e l

progreso

  a

  España

  ha

  sido,

justamente,

  e l

  contacto

  con

Europa,  c o n e l exteri or (Rena-

cimiento, Reforma, Revolu-

ció n fra ncesa, etc.), mient ras

q u e h a n  sido  lo s  reyes  m á s

reaccionarios (Felipe  II, Fer-

nando  VII) los que se han se-

ñalado  p o r  cerrar España  al

influjo europeo?

—Claro,

  l o q u e

  sucede

  e s que

p a r a  m í  es tos h is tor iado-

r e s son los  verdaderos reac-

cionarios .  P o r  ejemplo, Mada-

riaga declaraba poco antes  d e

mor i r  q u e e l  País Vasco,  a l h a -

9 9

Page 100: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 100/132

' • •

San ta Mar ía  la  B l a n c a  d e  T o l e d o , a n t i g u a s i n a g o g a r e a l i z a d a  e n  e s t i l o a l m o h a d e  e n  t i e r r a  y a  c r i s t i a n a  y , p o r  t a n t o ,  d e l  c i r c u l o m u d é j a r

b e r  sido  e l  ú l t imo  e n s e r  colo-

nizado  p o r l o s  romanos ,  l le -

vaba esos siglos  d e  retraso

respecto  a l  resto  d e  España,

c o l o n i z a d a a n t e r i o r m e n t e .

Para

  mí es

  jus tamen te

  lo con-

t r a r io :  y o  dir ía  q u e  precisa-

men te

  p o r e s o ,

  lleva esos

  s i-

glos  d e  ade lan to ,  d e  f idelidad

a s í  mismo.  Por eso , a mi  modo

de ve r , en

  es tos momentos

  e s

e l

  pueblo

  q u e

  mayor concien-

c i a

  t iene

  d e s u s

  propios oríge-

n e s .

M i  tesis  e s que , o bien  lo s ante-

cedentes étnicos  d e  este país

es taban

  y a

  mezclados, desde

u n  principio,  y  éramos todos

judíos, moros

  y

 cr is t ianos,

  p o r

a s í

  decir lo,

  o

  bien

  q u e

  existía

u n a  especie  d e  numen geográ-

fico  q u e  impu lsaba  a  esta

gente  a  quedarse aquí ,  e n

nuestro suelo,

  c o n

  nues t ros

modos

  d e

  p e n s a m i e n t o

  y de

vida.  Y p o r e s o  surge  la  Cába-

l a , v po r e so  t ambién  e l su-

f ismo  y p o r e s o  todo  el  mis t i -

c i s m o  d e l  S i g l o  d e O r o

(cuando España quizá  por l a

aven tu ra amer icana

  s e e n -

c u e n t r a  a sí  misma)  n o s e e n -

t iende  s in los an teceden tes  s u -

1 0 0

Page 101: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 101/132

f i tas

  y

  cabalísticos. Desde

Raimundo Lulio, hasta  S a n

Juan  o  Santa Teresa  o  Miguel

d e

  Molinos,

 q u e

 c ier ra

  e l

 ciclo,

todas

  s u s

  fuentes

  son e l

  sufis-

mo, la  cábala  y el  cr is t ianis-

m o ,  fuentes coptas  y  gnósti-

cas , e t c . En  definit iva,  l a c a n -

ción  es  s iempre  la  misma:

gnosticismo.

—¿Qué relaciones pueden

  e s -

tablecerse entonces entre  la

cultura árabe,

  la

  sabiduría

judía,

  el

  esoterismo

  y la in-

fluencia  de  todos ellos  en los

autores hispanos

  d e l

  Siglo

  d e

Oro?

—Hay  u n  continuo movi-

mien to

  d e

  vaivén.

  L o s

  árabes,

cuando comienza  la  Guerra

S a n t a  y se  precipitan hacia

Occidente,  a l  pasa r  por e l S i -

na í , s e

  ponen

  e n

  contacto

  c o n

lo que e ra e l  reino  d e l  Preste

Juan, donde estaba todo  e l sa-

b e r  cr is t iano,  e l  saber auténti-

co, e l  saber esotérico, refu-

giado —como luego

  se ha des-

cub ie r to  en  época  y a m u y a c -

tual ,  con los  manuscr i tos  de l

M a r

  Muerto,

  e t c . E n

  esos

  m o -

nasterios coptos,  lo s  árabes

reciben  e l  antiguo mensaje

gnóstico  y lo  devuelven  a Es-

paña, cuando  ya el  priscilia-

nismo prácticamente estaba

olvidado. Pero  e s  s iempre  lo

mismo, llueve sobre mojado.

Entonces, gracias  a l  man te -

n imien to

  e n

  España

  d e

  esta

cul tura árabe,

  a s í

  como

  de la

judía ,  s e  asegura  l a  continui-

d a d c o n l a  cultura española

autóctona (anterior  a la do-

minación romana)  q u e  había

sido abatida  con l a der ro ta  de l

priscilianismo, como veíamos

antes . Ambas culturas ,  l a m u -

dé ja r

 y la

 sefa rdit a, tras salv ar

esta continuidad,

  se

 vuelven

  a

colar  d e  rondón  en el  panora-

m a  español  d e l  Siglo  de Oro,

e n  p a r t e  a  t ravés  de los  místi-

cos , en  pa r te  a  través  de los

grandes escritores  de l  Siglo  d e

O ro , que s i  luteranos  que si no

m

9

TVsi

4

é

« * ; : •

s

m

á*

Wm

%

y

r?.

* ü t

m

: ' • :<

•üüí

R e c e p c i ó n  d e l o s  e m b a j a d o r e s v a s c o s  p o r  A b d e r r a h m á n  I I ( a ñ o 8 2 3 ) ,  c u a d r o  d e  Hue r t a s .

101

Page 102: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 102/132

Fe l ipe

  II

  r e c i b e

  e n E l

  E s c o r i a l

  a u n a

  d i p u t a c i ó n

  d e l o s

  P a í s e s B a j o s

  ( a ñ o

  1598) , cuadro

  d e

  Arcos

lu teranos ,

  q u e s i

  protes tantes

q u e s i n o  protes tantes ,  e t c . ,

pero

  q u e

  esconden tras

  u n

lenguaje cr íptico,

  u n a

  inter-

pretación heterodoxa  d e  nues-

t r a

  realidad.

Todos

  lo s

  grandes escri tores

d e l

  Siglo

  d e O r o ,

  Cervantes,

Góngora ,

  e t c . ,

  pueden

  s e r i n -

t e rp re tados  e n  claves esotéri-

c a s . L o h a

  hecho

  u n

  chileno

llamado Moreira. Cualquier

lector  d e l o s  clásicos españo-

l e s se da

  cuen ta

  d e q u e

  todos

s u s

  libros

  — e n

  especial  E l

Quijote—, admiten

  u n a s e -

gunda lec tura

  e n

  esta clave

eso té r ica ,

  q u e s o n

  «obras

abiertas» donde

  l a s

  haya...

Donde,

  a u n

  cuando

  n o

  sepas,

t e d a s  cuenta  q u e h a y  o t ra  l e c -

tura.

E s  decir ,  q u e h a y u n  hilo  d e

cont inuidad desde

  lo s

  escrito-

r e s  á rabes  v  judíos hasta  los

grandes

  d e l

  Siglo

  d e O r o . E s e

hilo

  n o s e

  quiebra nunca;

  lo

q u e

  pasa

  e s q u e a

  veces

  es ev i -

den te  v a  veces clandestino.  Y

t ambién

  c o n e s a

  clandestini-

d a d

  obligada surgen gurúes

  y

farsantes, como surgen ahora

y e n  todas  l a s époc as. Pero esto

s e  debe  n i m á s n i  menos  a q u e

e l

  país

  lo

  reclama.

—¿La conclusión

  d e l

  libro

podría  s e r ,  entonces,  que la

historia

  d e

  España

  e s un c on-

tinuo debate entre  s u  propia

tradición, autóctona  y  m á s

bien herética,

  y  lo s

  sucesivos

intentos

  de

  dominación

  e x -

tranjera, procedentes  de una

Europa

  c o n

  pretensiones

  d e

relacionarlo todo?

— S í . E l

  libro quiere

  s e r u n a

historia completa

  d e

  España,

y

  ar ranca desde

  l o m á s

  anti-

g u o q u e s e  refiere  a  nosotros,

q u e e s l a  leyenda  de la  Atlán-

t ida ,  y  llega hasta nuestros

días .  L o q u e  sucede  e s q u e c o n

Carlos

  II el

  Hechizado

  s e p r o -

duce  la  gran hecatombe.

Hast a este mom ent o, todos

  los

desastres, todas estas fechas

fatídicas ,  s e  superaban. Sobre

todo,

  e n e l

  Siglo

  d e O r o , s e

produce

  u n a

  gran explosión

en la que los  españoles volve-

m o s a

  encon t ra rnos

  c o n

  noso-

tros mismos. Pero entonces

llega Europa,

  el

  car tes ianis -

m o , l a

  razón,

  e t c . ,

  l legan

  los

Borbones

  a

  hacer

  u n a

  mar ina

moderna,  a  convertir España

e n u n

  Es tado —España

  no lo

había s ido jamás; había s ido

l a

  imaginación,

  l a

  locura ,

  el

surreal ismo

  en e l

  poder ,

  p o r

bueno

  o

  malo

  q u e

  esto

  l e p a -

rezca  a  cada uno—. Llega  la

ten ta t iva

  d e

  recor tar sombre-

ros y  capas,  c o n u n a  s imbolo-

g í a m u y

  clara,

  y s e

  p r o d u c e

  e l

famoso motín

  d e

  Esqui lache,

y a

  pa r t i r

  d e

  todo

  e s o v a q u e -

dando

  m u y

  poco

  d e

  esta histo-

r ia ; lo

  único

  q u e

  queda, desde

e n t o n c e s ,

  q u e n o s

  s iga

uniendo

  a e s e

 pasad o —ap ar t e

d e

  nuestro subconsciente,

  q u e

sigue existiendo,

  y

  está

  a h í , y

fenómenos como

  la

  anarquía

ibérica  lo  demues t r an—,  lo

único

  q u e

  queda, digo,

  es el

folklore:

  l a s

  f iestas popu lare s ,

como

  la de los

  solsticios:

  e l de

invierno,

  c o n l a

  Navidad,

  y las

d e

  verano,

  e n S a n

  J u a n ;

  la

t rashumancia pas tor i l

  y , s o -

b r e

  todo,

  lo s

  toros,

  q u e e s

nuestra peculiar idad eviden-

t e ,  tangible,  m á s  l l amat iva .  •

A. G. C.

1 0 2

Page 103: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 103/132

Libros

EL

 ESTADO

COMO

PARASITO

El

  his toriador

  y

  periodista Gastón

Leval , e s — o  al  menos debe r í a  s e r -

l o —

  conoc ido

  p o r

  t o d o s

  l o s

  l ec to r es

d e  nuestro país ,  p o r s u  labor  d e p a r -

ticipación  en la  gue r r a  y  revolución

e s p a ñ o l a s  d e 1 9 3 6 . S u  libro «Las

Colectividades Libertarias»  ( 1 ) , e n -

t r e  otros,  d a  tes t imonio  d e l o s  éxi tos

y

  f r a c a s o s

  d e l

  movimiento libertario

en la  zona agraria  d e  Es paña ,  y c o n -

c r e t a m e n t e  e n  Aragón. Durante toda

s u

  vida, hasta

  s u

  m u e r t e

  e n

  fecha

reciente

  (2) ,

  Leval

  f u e u n

  luchador

infatigable, y u n  d e f e n s o r  p o r  enc ima

d e  todo  de la  idea anarquis ta ,  a  cuya

difusión contribuyó

  p o r

  t o d o s

  l o s

m e d i o s  a s u  a lcance. Es tuvo  c o m -

promet ido  e n  t o d a s  l a s  luchas  y r e i -

vindicaciones obreras

  d e s u

  t iempo:

participó

  e n l o s

 p r imeros

  y m á s

  difíci-

l e s  t i empos  de l a CNT , y  llegó  in -

cluso

  a

  as is t i r como delegado

  d e

esta central sindical  al  C o n g r e s o

Constitutivo  de l a  Internacional Roja,

1) Ed.  Aguilera. Colección «Anatema».

2) Ver, en el núm. 46 de  TIEMPO  DE   HISTO-

RIA. -La  última entrevista  con   Gastón Leval .

realizada  por A  Albiñana  y M  Arancíbia.

GASTON

  LEVAL

EL

  ESTADO

EN LA

  HISTORIA

Imroducoon

  óc

  Florentino Igícsus

o

cro  zyx

c e l e b r a d o  e n  Moscú  e n 1 9 2 1 ; s u s

informes , |un to  c o n l o s d e  Angel

P es taña , con t r ibuyeron  a la  s e p a r a -

ción  de la CNT de la I I I  Internacional.

Leval  f u e u n  hombre p r eocupado

s i e m p r e  por l a cos a e s paño la , des d e

s u

  l legada

  a

  es te país

  e n 1 9 1 5

  has ta

s u  muer te .

«E l  Es tado  en la  Historia»  (3 ) e s un

estudio crit ico  d e l  papel  y la  evo lu -

ción  q u e h a  s u f r ido  la  ¡dea  d e  Es tado

a  t r a v é s  d e l o s  s ig lo s , de s d e  e l  poder

pe r s ona l i s t a  e n l a s  p r imeras s oc ie -

dades ma t r i a r ca le s has ta  el  compli -

cado apa ra to

  q u e n o s

  op r ime

  h o y e n

d í a . N o s e  trata  d e u n  e n s a y o  e x -

haus t ivo s ob r e  e l  t ema ,  n i d e u n d e s -

p l i egue  d e  erudic ión como  e l q u e

podría haber l levado  a  c a b o  M a x N e t -

t l au ; r e s ponde  m á s  bien  a e s e  e s p í -

ritu

  q u e h a

  a n i m a d o

  a la

  mayor

  y

mejor par te  d e l o s  trabajos his tóricos

y  teór ico s anarqu is tas : esp ír i tu  d e i n -

formación,  d e  formación, des t inado

a l  c o n s u m o  p o r  parte  d e  p e r s o n a s

q u e n o  t ienen mucho t iempo para

leer  y q u e  d e s e a n c o n o c e r

 

a s  b a s e s

y l o s

  f u n d a m e n t o s

  de l a

  s o c i e d a d

  e n

la q u e s e   m u e v e n  y  con t r a  l a q u e

luchan.

Leval, como buen anarquista, parte

de l a  con templac ión  d e l  Es tado

como ente parasitario. Para  é l «e l E s -

t a d o  e s e n e fond o s ie mpr e igual  a sí

mis mo ,

  ' y s e

  b a s a

  e n d o s

  ca r ac te r í s -

t icas '  s i n l a s  c u a l e s  en l o  sus tancia l

n o  podr ía haber Es tado: predominio

de l a  gue r r a  e  impos ic ión ru inosa  d e

l o s  impues to s » . P a r t i endo  d e  e s t e

aparato teórico s implicís imo,  n o s v a

t r azando  e l  desar ro l lo  d e  e s t e  s e r

opres ivo : comienza  — y  é s t a  e s t al

vez l a

 parte

  m á s

  floja

 d e l

  libro, dada

  s u

es cas a p r epa rac ión como an t ropó -

l o g o —  p o r u n a  expos ic ión  d e l o q u e

e s e l  poder personal  e n  s o c i e d a d e s

primitivas: atr ibución  d e  func iones

d e  l iderazgo  a  pe r s onas ca r ac te r i za -

d a s p o r s u  s a b e r  o s u s  c o n o c i m i e n -

t o s

  t é c n i c o s

  o

  guerreros ; pasa luego

al   f euda l i s mo eu ropeo , bas ado  en la

rapiña  y en la  fue rza .  A  partir  de ah í ,

v a

  h a c i e n d o

  u n

  e s tud io

  d e l a s

  formas

c a d a  v e z m á s  p e r f e c c i o n a d a s ,  c o m -

p l i cadas  y  a s t u t a s  q u e v a  tomando

3) Ed.

  Zero —ZYX. Traducción

  de

  Juan

  Gó -

me z  Casas.—Prólogo  mu y  interesante  de Flo-

rentino Iglesias.

este, institucionali zación

  d e l

  robo

  y la

rapiña, hasta llegar

  a la

  concepc ión

d e l  Es tado como  tal ,  cons ide rado

c o m o « p o d e r e m a n a d o  d e  Dios»,  o

como con jun to

  d e

  f u e r z a s

  q u e m a n -

t i enen  u n a  cohes ión socia l .  E n s u s

o r í g e n e s ,  v e  Leval  la  «voluntad  d e

domin io» económico  y  sexual  d e u n

grupo  en e l  poder s ob re  l o s  d e m á s .

D e s c u b r e  as í la falacia  d e u n  «Es tado

neces a r io e t e rnamen te» , exp l i cando

l o s  m e c a n i s m o s  q u e h a n  h e c h o  q u e

s u s

  formas sean d is t in tas

  e n

  distin-

t a s

  é p o c a s

  y

  lugares .

N o h a y ,

  c o m o

  y a h e

  dicho, profundi-

da de s f i lo s ó fi cas exce s ivas  e n  e s t e

t rabajo ,  ni  t a m p o c o  h a  real izado  L e -

v a l u n a  labor investigadora exhausti-

v a ; e n  cierto modo,  e s u n a  lástima.

Pero ,  p o r  otra parte,  s u  libro gana  a s í

e n

  eficacia instructiva. Para quien

quiera profundizar  e n e l  t ema ,  ahí

h a y  t r aba jo s como «Q ué  e s e l  Es ta-

d o » ( 3 ) , d e   Agustín García Calvo,

q u e  puede s e rv i r  d e  in teresante

c o m p l e m e n t o  — y a  veces incluso

d e  punto ant i té t ico—  a la  obra  d e

Leval

  •

  E.  HARO IBARS.

A) «La

  Gaya Ciencia».

EL

LIBERALISMO

ESPAÑOL

EN LA

PICOTA

N o e s  usual encontrar es tudios  ra -

z o n a d o s

  y

 s i s t e m á t i c o s

  q u e

  analicen

e l  p r e s e n t e c o n c r e t o  d e  nuestro país

b u s c a n d o

  s u

  inserc ión

  e n u n c o n -

texto general amplio

  y

  b a s á n d o s e

tan to

  e n s u

  comparac ión

  c o n

  otras

r e a l i d a d e s  d e  evolución similar

c o m o  en la  teoría política  y a  exis -

t e n t e  al  r e s pec to .

Rafael Bosch  s e  lanza  a  esta tarea

c o n  bas tante éxi to  e n s u  libro «Libe-

ra l ismo  y  Refo rma»  (1 ) ,  cuya finali-

d a d  original  e s  analizar  e l  m o m e n t o

his tór ico-pol í t ico español ac tual ,

1)   RAFAEL BOSCH: «Liberalismo  y  Refor-

ma».  Akal Editor. Madrid,  1978.

103

Page 104: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 104/132

RAPAEL BOS¿ft

LliEPAíJS^O

 Y

REFORMA

b u s c a n d o  l o s  f u n d a m e n t o s t e ó r i c o s

q u e  a p o y e n  s u s  c o n c l u s i o n e s  a l r e s -

pecto . Par te  de l a  in ter rogante sobre

si el  s e g u n d o g o b i e r n o  d e l a  m o n a r -

quía  d e  J uan Car lo s , encabezado

p o r  A do l fo S uá rez , r e s ponde  a l a s

n e c e s i d a d e s  d e u n  fue r t e g rupo  d e

p r e s i ó n  d e  ideología liberal,  q u e j u s -

tificarían  l a s  r e fo rmas democra t i zan -

t e s p o r é l  e m p r e n d i d a s ,  o s i , por e l

contrario,  s u  apa r i enc ia  d e  liberal  e s

s ó lo  u n a  c o b e r t u r a  q u e  e n m a s c a r a  la

n e c e s i d a d

  d e

  h a c e r

  u n

  p e q u e ñ o

  la -

v a d o  d e  c a r a  a l  régimen fascis ta  i m -

p lan tado  e n  es te país  d e  modo firme

d u r a n t e  4 0  a ñ o s ,  c o n e l  obje t ivo  d e

a s e g u r a r  s u  cont inuidad. Para  r e s -

p o n d e r

  a

  e s t a p r egun ta ,

  s i n q u e s u s

c o n c l u s i o n e s p u e d a n p a r e c e r  « u n

a c t o  d e  p r o p a g a n d a f u g a z  y  ocas io -

nal» , Bosch cons idera imprescindi-

b l e  realizar  u n a  investigación social  e

h i s tó r i co -económíca s ob re  la  rela-

c ión entre l ibera l ismo  y  r e fo rmis mo ,

s o b r e

  la

  pos ib le exis tencia

  d e

  tipos

d e  r e f o r m i s m o  q u e n o  sean libera-

l e s , y l a s

  imp l i cac iones

  d e t a l

  refor-

mismo. Todo ello s irve,  a s u v e z , d e

excus a pa ra hace r

  u n a

  deta l lada

  h i s -

toria  d e l  liberalismo  e n s u  evolución

in ternacional ,

  a s i

  c o m o

  d e l a s

  c l a s es

s o c i a l e s  q u e  s u s t e n t a n  ta l  ideología,

y d e l o s  f u n d a m e n t o s e c o n ó m i c o s

d e l  s u rg imien to  y  desar ro l lo  d e l a s

pos ic iones r e fo rmis ta s l ibe r a le s

  e n

la  sociedad occidenta l . Para a lcanzar

es te ob je t ivo ,

  el

  autor hace

  u n r e -

pas o minuc ios o  de la  teoría marxista

q u e

  toca

  e l

  t e m a

  d e l

  compor tamien to

d e l a  burguesía l iberal  y s u  a s c e n s o

como clase (Marx, Engels , Lenin),  lo

q u . e

  resul ta

  u n

  apo r te

  m u y

  in tere-

1 0 4

s a n t e  al  c o n o c i m i e n t o  d e l  tema. Cas i

pod r íamos dec i r

  q u e

  é s t e

  e s , e n r e a -

lidad,

  u n o d e l o s

  mayores apor tes

  de l

libro  q u e n o s  o c u p a :  s u  s i s t ema t i za -

ción  d e l a  teor ía marxis ta respecto  al

t e m a  d e l  l ibera l ismo in ternacional ,  y

la

 cont inua aclaración

  d e l o s

  c o n c e p -

t o s

  util izados,

  q u e l e

  e n r i q u e c e n

  c o n

u n a  f ace ta d idác t i ca nada des deña -

b l e . P o r  otra parte,  e l  c l a ro des eo  d e

Bos ch  d e n o  c a e r  en e l  pan f l e to  y de

o f r e c e r  u n a  panorámica amplia  de la

evo luc ión  d e l  liberalismo  l e han l l e -

v a d o  a  h a c e r  u n a  investigación his tó-

rica  y e c o n ó m i c a  d e  es ta ideología  y ,

na tu ra lmen te ,

  s u

  b a s e

  d e

  s u s t e n t a -

ción dentro  d e l  conc ie r to  d e l a s c l a -

s e s  s oc ia le s ,  q u e  llena  u n  vac ío  en la

bibliografía   de l a  teoría polít ica exis-

t en te has ta  la  f echa ,  y q u e  cons t i tu-

y e . s i n

  lugar

  a

  dudas ,

  s u

  mayor mér i -

to.

Dentro  de la  intención general amplía

d e

  analizar

  la

  s i tuación española

c o n c r e t a  d e l  m o m e n t o p r e s e n t e ,  e l

au to r  n o  s ó lo cons ide ra neces a r io

d a r n ó s

  u n

  p a n o r a m a

  d e l

  liberalismo,

s ino también  d e l  f a s c i s mo ,  q u e r e -

p a s a

  d e

  modo gene ra l .

  L a s

  r e f e r e n -

c ia s  a l  c a s o e s p a ñ o l  s o n ,  claro está,

cont inuas , tan to cuando anal iza  u n a

pos tura pol í t ica como  la  otra. Defi-

n iendo  al  f a s c i s mo como  « la  d ic ta-

dura  de l a  burgues ía f inanciera» ,  y

conc luyendo , t r a s  u n  r e p a s o  de l a

historia social  y  política  d e  nues t ro

país,  q u e e n  España  la  burgues ía  in -

dus tr ia l ( t rad ic ionalmente por tadora

de l a

  ideología liberal

  y

  o p u e s t a

  a la

burgues ía f inanciera  y  ter ra teniente)

j a m á s

  h a

  l legado

  a

  conqu i s t a r

  n i c o n -

trolar  e l  poder , lógicamente l lega  a la

conc lus ión  d e q u e n o n o s  e n c o n t r a -

m o s e n u n a

  e t a p a

  d e

  t r ans fo rmac io -

n e s  liberales , s ino  d e  r e a j u s t e  d e l

f a s c i s m o  q u e  p a s a  a u n a  e t a p a  s e -

miautocrát ica  p o r  n e c e s i d a d e s  d e

h e g e m o n í a  d e la  facción f inanciero-

t e r r a t en ien te  y monopo l i s t a  d e  n u e s -

t r a  bu rgues ía .

A unque a lguna  d e s u s  a f i rmac iones

c o n  r e s p e c t o  a l  cas o e s paño l  s o n u n

p o c o  m á s  p r ec ip i t adas  d e l o q u e e s

caracter ís t ica general

  d e l

  libro,

  y n o s

puedan pa rece r demas iado du ras ,  e l

r e s u l t ado

  de l a

  obra como conjunto

e s  sa t is factor io ,  y a q u e  co lma  u n e s -

pacio  q u e e r a  necesar io re l lenar  e n

c u a n t o  a  anál is is  d e l  liberalismo,  y

n o s  invita  a  re l fexionar serena  y c i en -

t í f icamente sobre

  la

  evolución

  de la

po l í t i ca e s paño la des pués  d e

1 9 7 6 . •  MARISA RODRIGUEZ

MOJON.

LA

«HISTORIA

INFORMAL

D E  ESPAÑA»

D E EDITORIAL

ALTALENA

E s m u y  s oco r r ida  la  exp res ión « la s

g randes l íneas  de la  h is tor ia» .  S e

s u p o n e  q u e s e  ref iere  a l  d i s c u r s o

histórico,

  q u e

  t i ene

  s u s

  l íneas gran-

d e s y  p e q u e ñ a s . P a r a  l o s  v ie jo s  c r o -

n i s t a s

  y

  para

  la

  historia primitiva,

  l a s

g r a n d e s l í n e a s e s t a b a n f u e r t e m e n t e

pe r s ona l i zadas : e r an  l a s  d inas t ías ,

l a s  t e s t a s c o r o n a d a s  q u e  daban

n o m b r e  a u n a e r a , l a s  bata l las  y l os

genera le s v ic to r io s os

  o

  d e r r o t a d o s .

L o  d e m á s  d e l  d iscurso eran l íneas

m e n o r e s ,  e n t r e l i n e a s ,  n o t a s  a l píe ,

a p é n d i c e s p a r a  q u e e l  lec tor  l ea o no

l ea . No l a

  medalla, s ino

  la

  calderilla.

Pero his toria t iene  e l  h o m b r e  p o r

def in ic ión .  El  h o m b r e ,  e s e  animal

his tór ico ,  c o n  p e r m i s o  d e  papá Aris-

tó te l e s . Todos

  l o s

  h o m b r e s .

  L o s q u e

«han pas ado  a la  h is tor ia» porque  d e

s u s  n o m b r e s  s e h a n  a c o r d a d o  l o s

a rch ive ros ,  l o s  e s c u l t o r e s ,  o l o s r a p -

s o d a s  o . . . l os  h i s to r i ado res ,  y t a m -

bién  l o s q u e « n o h a n  p a s a d o » .  O s i .

T a n

  his tórico

  e s e l

  c o n d e

  d e

  Orgaz,

c u y o r o s t r o r e c o n o c e m o s  en l a  tela

d e l  G r e c o , c o m o  e l  anónimo pajeci l lo

q u e  s o s t i e n e  la  cola  d e l  h idalgo .

L a s  grandes l íneas , para  la  historia

científica actual  — o ,  mejor : para  la

a r r i e s g a d a e m p r e s a c o n t e m p o r á n e a

d e

  h a c e r

  u n

  d iscurso h is tór ico

  c o n -

f o r m e  a l a s  p a u t a s  d e l  d i s cu r s o c i en -

t í f ico—  y a n o s o n  p e r s o n a l e s .  E s p o -

sible  q u e  Vol ta i re encontrara  por l a

calle

  a

  Luis

  XIV,

  pe ro ¿qu ién

  v i o

n u n c a  u n a  var iable demográf ica ,  u n a

curva  d e  p r ec io s ,  la lucha  d e  c l a s e s  o

e l  c o m p l e j o  d e  Edipo? Fuera  d e l o s

g a b i n e t e s  d e l  r iguroso his toriador,

quiero decir .

E n h o r a b u e n a  p o r  todo  l o q u e s e a

t rabajar

  por l a

  cientif icidad

  d e l d i s -

cu r s o h i s tó r i co . P e ro convengamos

q u e , p o r

  principio,

  la

 c iencia

  q u e p r e -

t e n d e  d a r  c u e n t a  d e  cierto nivel  d e l a

real idad

  — l o

  h i s tó r i co , pongamos

p o r  c a s o — h a c e , n e c e s a r i a m e n t e ,

u n

  e s f u e r z o

  m á s o

  m e n o s g r a n d e

  d e

abs t r acc ión  y c o n s i d e r a  e l  o b j e t o  e s -

t ud iado como ex t r año , como des pe -

g a d o  de l a  razón histórica, como  e x -

terior .  L o s  h e c h o s  d e  r e l evanc ia  h i s -

tórica  y s u s  s ign i f i cac iones ocu r r en

Page 105: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 105/132

f ue r a  de i a  realidad empír ica  de l a

historia,  e n u n  e s p a c i o  q u e  const i tu-

y e ,

  p r e c i s a m e n t e ,

  e l

  discurso his tó-

rico.

Q u e d a  p o r ve r s i e s  posible otro nivel

d e  narración  de l a  historia. Primero:

q u e  t e n g a  e n  cuenta todo  e l  material

d e s d e ñ a d o

  o

  ma r g ina do

  po r l a c r ó -

nica primitiva.  Q u e l e a e l  d i s c u r s o  d e

la  memoria histór ica, pero  n o  sobr e

l a s  «grandes» l ineas , s ino sobre  l a s

p e q u e ñ a s , s o b r e  la  «caja baja»  de la

t ipograf ía histór ica, entrel ineas,

  p o -

nie ndo

  u n a

  lupa sobre

  e l

  h e c h o

  m e -

n u d o  y t r ayéndolo  a  pr imer plano.  M e

permi to  u n a  f igura:  e n  «Las Meni-

nas», Velázquez  h a  pintado, preci-

s a m e n t e ,  l a s  e n t r e l i ne a s  de l a  corte

aust r íaca .

  L o s

  r e y e s

  s o n u n

  reflejo

s o b r e  u n  e spe jo ,  al  f ondo  d e l a c o m -

posic ión.  En  pr imer plano está  u n

e na no juga ndo  c o n u n  per ro  y l a a b -

sor ta  y  brutal Maribárbola.  L o q u e

es tá dic iendo  e l  genial pintor  e s q u e

la

  historia

  l e s

  pa sa ,

  l e s

  oc ur r e ,

  l e s

s u c e d e ,

  a l a vez , a

  todos el los.

S e g u n d o :  q u e n o s e  p r o p o n g a  a b s -

t raer , sino concretar .

  N o

  d e s p e g a r s e

d e l  ob |e to , s ino confundi r se  c o n é l .

N o

  nar ra r «desde fuera», s ino

«de sde de n t r o  d e l  a c on te c imie n to

his tór ico». Desde luego, perdiendo

toda

  la

  precisión

  q u e

  haga falta, pero

ga na ndo toda  la  vivacidad posible.

N o  r e c o n s t r u y e n d o  e l  p a s a d o ,  p o r -

q u e e s o e s  imposible ,  y a q u e n o p o -

demos sa l i r  de l a  historia,  y  é s t a  e s

u n  presente cont inuo, s ino imagi-

n a n d o

  el

  pa sa do c omo v ivo de sde

  e l

cent ro

  d e

  nuest ra inquie tud presen-

t e , q u e  está viva  p o r  def inición.  R e -

const rui r  e l  p a s a d o  n o e s  t a r e a  d e

histor iadores, sino  d e  a r que ó logos

y, s i se  profundiza ,  d e  g e ó l o g o s .  H i s -

toriar

  e s

  re leer ,

  h o y ,  lo q u e

  pa só

ayer ,  n o  s u p e r p o n e r  e l  a ye r sobr e  e l

hoy , e n un  ejercicio alucinator io  q u e

n o s  lleva hacia  l o s  mol inos  d e  viento,

n o s  hace c reer  q u e  e s t a m o s f r e n t e  a

giga n t e s  y n o s d a d e  c a b e z a z o s  c o n -

t r a u n a

  moj iga nga

  d e

  g iga n t e s . . .

  y

c a b e z u d o s .

Este planteamiento

  d e

  partida sirvió

para planear  la  colecc ión  q u e ,  ba jo  la

dirección  d e  quien es to escr ibe ,

llega  hoy a l a s  m a n o s  d e l  c ur ioso  e n

l o s  pr imeros cinco t í tulos  d e l o s d i e -

c iocho

  q u e

  c omple t a r á n

  la

  se r ie ,

  e n -

t re e l  e s p a ñ o l  d e l a s  c u e v a s  d e  Alta-

mira  y e l  e s p a ñ o l  q u e  vivió  la  mue r t e

d e  Francisco Franco:  «E l  me die vo

cristiano»  d e  Mario Merlino, «Revo-

lución liberal

  y

  res taurac ión borbóni -

c a » d e  Hilda Cabrera,  « L a  E spa ña

barroca»

  d e

  Horacio Salas.

  « L a E s -

paña borbónica»  d e  Héctor Tizón  y

« L a

  España i sabe l ina»

  d e

  Mónica

So to .

C o n t a r  la  historia viva  y p e q u e ñ a ,  s i n

m a y ú s c u l a s ,  la  his tor ia menuda

(como dir ía  u n  c lás ico  d e l  XVII),  la

histor ia  d e  nadie ,  d e  t o d o s  y d e  cua l -

qu i e r a ,  la  histor ia menor  d e l o s n o m -

b r e s m a y o r e s  d e l a  Historia.  H e  allí  la

tarea. Vuelvo  al  ca s o . P e n s e m o s  e n

la

  batalla

  d e

  L e pa n to .

  E s

  factible

  h i s -

tor iar la largamente  y  analizar  l a im-

por tanc ia  q u e  t i e ne  la  victoria  d e l a s

armas c r i s t ianas sobre

  l a s

  m u s u l m a -

n a s e n e s e  m o m e n t o  de l a  historia  y

e n e s e  p u n t o  d e l m a r .  Pero,  e n c o n -

cre to,

  e l d í a de

  Lepanto,

  la

  batalla

in t e r e só  a u n  p u ñ a d o  d e  h o m b r e s .  El

r e s to  d e l o s  c r i s t ianos  y l o s  musu l -

ma ne s c umpl i e r on

  u n a

  jornada

  m u y

pa r e c ida

  a la

  anter ior

  y a la

 pos te r ior .

El  e s t r u e n d o  y e l  h u m o  de l a  guer ra

cubr ió  u n  e s p a c i o  m u y  r e duc ido .  A lo

largo  d e l  m u n d o ,  l o s  h o m b r e s  m a r -

c h a b a n  a s u s  ta reas , comían  y b e -

bían

  ( n o

  todos, claro) ,

  s e

  e n f e r m a -

b a n ,

  pa de c í a n ,

  s e

  curaban, mor ían

d e  m a n e r a  m á s o  menos pa té t ica ,

hac ían  e l  a m o r ,  s e  r e s g u a r d a b a n  de l

fr ío, construían

  s u

  casa , cambiaban

d e  lugar  d e  habi tac ión, temían, odia -

b a n y  a ma ba n , c r e í a n  e n  c ie r tas  c o -

s a s ,

  ma nte n í a n e spe r a nz a s , de r o -

gaban i lus iones . Junto  a la  marcha

ruidosa  d e l o s  c o r c e l e s e n j a e z a d o s

para

  la

  gue r r a , muc hos s i l e nc iosos

a r a dos r o tu r a ba n  la  tierra.  Y e n  t odos

e l l os e s t a ba de pos i t a da

  la

  calidad

  d e

la   his tor ia humana .

E s a e s la

  histor ia

  q u e

  nue s t r a c o l e c -

c ión pre tende nar ra r . Pero

  n o

  para

exa l ta r  e l  he c ho mín imo por que  e s

mínimo, s i no t r a t a ndo de l e e r e n  él el

se n t ido

  q u e

  l leva todo

  e l

  tej ido

  de l

his tór ico acontecer . Otro e jemplo.

S a b e m o s

  q u e e n e l

  siglo

  XV la

  r e p o s -

ter ía

  y la

  dulcer ía t ienen

  e n

  E spa ña

u n  gran desar rol lo . Años después

n o s l o  de mos t r a r á Rupe r to  d e  Ñola

e n u n  texto clásico.  L o s  n o b l e s  c o -

L A  H I S T O R I A I N F O R M A L

REVOLUCION

LIBERAL  Y

RESTAURACION

BORBONICA

Hilda Cabrera

m e n  a lgu na fruta verd e ante s  d e l o s

a l ime ntos c oc idos , du l c e s de spué s

d e l o s

  pla tos

  d e

  res is tenc ia

  y a ú n s e

l levan bande jas  c o n  goller ías  a s u s

habi tac iones pr ivadas . Sv¡s dientes

m a s c a n  u n  e x c e s o  d e  hidra tos  d e

c a r b o n o ,

  s e

  carean, hieden, caen.

E n s u  auxilio,  l o s  ingenios  de la  corte

pr e pa r a n f ó r mula s  d e  dent í f r icos  y

die n t e s pos t i z os

  d e

  a lmást iga

  y

marfil.  L o  s a b e m o s  p o r  Enrique  d e

Villena,  ya e n e l  siglo  XIV.  Esto  n a -

r rado

  s i n m á s , e s

  mera curiosidad.

Pe r o ¿ por  q u é  esta dieta ,  q u e a ú n v a

cont ra c ie r tos conse jos bíbl icos?

L o s

  m o r o s

  h a n

  s ido de sp l a z a dos

  d e

cas i toda  la  pe n ínsu l a .  El  azúcar

v i e ne  d e  l e jos  y e s  cara. Sólo mucho

d e s p u é s  s e  planta rán cañas  e n M á -

laga . Comer dulce

  e s

  prestigioso,

por l a  e s c a s e z  d e l  p r oduc to .  En la

b o c a d e s d e n t a d a  y , a  m e n u d o ,  s u -

c i a , d e l o s  hidalgos r icos,  s e  sintet iza

t o d a  la  guer ra cont ra  el  infiel  y lo

primitivo

  de l a

  agricultura intensiva

en la

  E spa ña me die va l .

  L o s

  c a s o s

podrían multiplicarse hasta  e l infinito.

N o

  m e n o s i n n u m e r a b l e s

  s on l a s

f u e n t e s  q u e  t iene ante  sí la  historia

informal. Ninguna  e s  d e s d e ñ a b l e .  Al

cont ra r io ,

  l a s q u e

  e s t á n

  u n

  tanto

  al

m a r g e n  s o n  pre fe r ibles .  L a s  c róni -

c a s , e n l o q u e  t ienen  d e  narración  de l

h e c h o p r e s e n c i a d o .  L o s  l ibros  d e

viaje,  a ú n c o n  t o d o s  l o s  prejuicios,  e l

i m p r e s i o n i s m o  y la  l igereza  q u e t i e -

n e n l o s

  via je ros .

  L o s

  epis tola r ios

  y

m e m o r i a s p e r s o n a l e s .  L a s  c o r r e s -

p o n d e n c i a s  d e l o s  avisadores profe-

s iona l e s , a u t é n t i c os pa dr e s  d e l p e -

r iodismo: Pedro Mártir

  d e

  Angleria,

Jerónimo Barr ionuevo, José Pell i-

c e r . L a s

  a le luyas

  y l o s

  p l i e gos

  d e

corde l .  L o s  p a s q u i n e s .  Y q u é  decir

d e l  pe r iod i smo, de sde  el  siglo XVIII

e n

  ade lante . Pero, sobre todo,

  l o s

m á r g e n e s  d e l  pe r iod i smo  d e  «gran

a c o n t e c e r » :  la  c o l u m n a  d e  s u c e s o s ,

l a s  p á g i n a s  d e  moda ,  l o s  a nunc ios

d e  publ ic idad,  c o n l o s  c u a l e s  es fac-

t ible construir toda  u n a  microsoc io-

logía.  Y la  literatura, lisa  y  llana.

Esta manera  d e  narrar  la  historia,

a u n q u e  n o  c u e n t a  c o n u n a  obr a  d e

c o n j un t o , t i e n e a n t e c e d e n t e s m o n o -

gr á f i c os  en l a  his tor iograf ía españo-

l a . He

  allí

  e l

  br i l lante estudio

  d e C a r -

m e n  Martin Gaite sobre  el  a m o r  en e l

XVIII,  l o s  « R i n c o n e s  de l a  historia»,

a s p e c t o s m e d i e v a l e s e s t u d i a d o s  po r

Gabriel Maura,  l o s  libros  d e  Deleito  y

Piñue la sobre  e l  t i e m p o  d e  Felipe  IV,

e l d e  Sá nc he z A lbor noz sobr e  la ciu-

d a d d e

  León

  en l a

  Edad Media, cier-

t o s  m o m e n t o s  d e l o s  t omos sobr e

Ca r los  II del  mismo Maura',  l o s  e n s a -

1 0 5

Page 106: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 106/132

y o s d e

  biología his tórica

  d e

  Gregor io

Marañón sobre Enr ique

  IV y d e G o n -

zalo Moya sobre Pedro  e l Cruel ,  m á s

t odo

  e l

  c o s t u m b r i s m o

  y la

  evocación

q u e s e

  quiera ,

  c o n s u s

  limitaciones

pe ro t amb ién

  c o n s u s

  ac ie r to s

  d e c o -

lor y

  f r e s c u r a .

  Y la

  novela histórica,

c e n t r a d a

  en l a

  crónica colosal

  y la

r ebus ca minuc ios a  d e  de ta l l e s  e n l o s

«Episodios nacionales» galdos ia-

n o s .

El

  director

  y

  m u c h o s

  d e l o s

  colabo-

r ado res  d e « L a  historia informal»

s o m o s h i s p a n o a m e r i c a n o s . E s t o

m e r e c e

  d o s

  palabras .

  E n

  principio,

p o r

  e n t e n d e r

  q u e la

  historia

  d e E s -

paña, s in te t izada

  e n e l

  conquis tador ,

has ta

  e l

  m o m e n t o

  de l a

  conquis ta ,

p a s a  a s e r u n  c o m p o n e n t e  d e  n u e s -

t ra  propia his toria. Luego, porque  e l

espacio h is tór ico

  e s

  común durante

l o s

  s ig los

  d e l

  imper io español

  e n

América .

  P o r f i n ,

  po rque muchos

c o m p o n e n t e s h i s p á n i c o s s i g u e n

p r o t a g o n i z a n d o

  la

  vida

  d e l a s

  « r e p ú -

blicas» durante gran parte

  d e l s i -

g l o X I X , a un

  d e s p u é s

  de l a

  i n d e p e n -

denc ia .  Y, si  cabe , po rque  e l  mode lo

d e  fondo para construir  la  obra  e s

i be roamer icano , pues

  s e

  trata

  de l a

trilogía sobre

  la

  his toria brasileña

( « C a s a g r a n d e

  y

  s enza la » , «S obra -

d o s y

  m u c a m b o s » , « O r d e n

  y p r o -

g r e s o » )  d e l  brasileño Gilberto Frey-

r e . La

  his toria

  d e

  nuestra informal

historia,

  e n

  m a n o s

  d e l o s

  lec tores ,

dirá

  e l

  r e s to .

  •  BL ASMAT AMO RO .

NICARAGUA

L o s

  r e c i e n t e s a c o n t e c i m i e n t o s

  d e

Nicaragua —las huelgas

  y

  m a n i f e s -

t a c i o n e s .

  la

  intervención guerril lera,

la

  r ep res ión gubernamen ta l

  y el

«res tab lec imien to

  de l a

  s ituación»,

c u a n d o

  y a

  a lgunos can taban

  la

  caida

d e l

  r é g i m e n s o m o c i s t a —

  h a n

p u e s t o

  d e

  actual idad

  la

  realidad

  d e

es te pequeño pa í s cen t roamer icano

d e

  a je t reada h is tor ia contemporá-

n e a . E l

  IEPALA (Instituto

  d e

  Es tudios

Políticos para América Latina  y  Afri-

c a ) , q u e

  t i ene

  e n s u

  haber es tudios

s o b r e

  e l

 S a h a r a

  e x

  español, Brasil ,

  El

Salvador ,

  la

  Iglesia latinoamericana,

Sudáfr ica ,

  e t c . ,

  a c a b a

  d e

  publicar,

o p o r t u n a m e n t e ,

  u n

  anál is is exhaus-

tivo sobre Nicaragua  (1) .

En l a

  linea

  d e s u s

  anter iores «cua-

d e r n o s » ,

  e l

  e q u i p o

  d e l

  IEPALA

  d e s -

cr ibe  e n  primer lugar  la  b a s e  g e o -

gráfica,

  la

  compos ic ión é tn ica

  y la

es t ructura socia l

  de l a

  población.

1)   N i c a r a g u a ,

  e l

  p u e b l o f r e n t e

  a la

  d i n a s t í a

(IEPALA, Madrid, 1978).

¡epala

i r A B A

• c -

V

Pasa luego

  a la

  h is tor ia económica

  y

a la

  s ituación actual

  de l a

  economía :

la

  agricultura oligoproductora (café,

azúcar , a lgodón, banano) , t íp ica-

mente colonial;

  la

  indus tr ia , apenas

e s b o z a d a ;

  u n

  c o m e r c i o a p e n a s

  d e -

sarrollado, todo ello

  e n

  m a n o s

  d e E s -

tados Unidos ,

  y ,

  na tu r a lmen te ,

  de l a

familia Somoza.

M á s

  «actual» ,

  a

  c a u s a

  d e l o s

  r ec ien -

t e s

  acon tec imien tos ,

  e s e l

  anális is

de l a

  situación política,

  la

  herencia

colonial

  q u e

  cond ic ionó

  la

  evolución

pos ter ior ;

  e l

  intento

  d e

  Sandino,

f rus t rado,

  e n l o s

  a ñ o s

  3 0 , c o n e l c o n -

s igu ien te a f i anzamien to  de l a  d inas -

t ía

  s o m o c i s t a ;

  e l

  surg imiento

  d e u n a

opos ic ión organizada entre

  l o s

  años

4 0 y l o s 5 0 ,

  d e s t a c a n d o

  e l

  Frente

S and in i s t a

  d e

  Liberación Nacional,

pro tagonis ta

  d e l o s

  recientes in ten-

t o s .  F inalmente ,  e l  t e r r e m o t o  d e

1 9 7 2 ,

  m o m e n t o

  e n q u e

  culmina

  la

corrupción

  d e l

  r ég imen ,

  y e n e l q u e

éste inicia  s u  deterioro,  q u e  culmina

a s u v e z e n 1 9 7 8 ,  luego artificial-

men te de ten ido .

La  última parte,  la  menos conoc ida

d e l  lector español,  la fo rma  e l e s t ud io

de l a

 penet ració n ideológico-cul tura l

e s t a d o u n i d e n s e

  a

  t r avés

  d e l o s m e ^

dios

  d e

  comun icac ión

  y d e l a s

  insti-

tuc iones educa t ivas ;

  e l de l

  pape l

  d e

la

  Ig les ia ca tó l ica n icaragüense ,

  q u e

h a

  p a s a d o

  d e u n a

  act i tud conserva-

dora

  a u n a

  radicalización ideológica

q u e ,

  s a lvo excepc ione s r evo luc iona -

rias, limita

  c o n e l

  reformismo.

El

  punto final

  lo

  p o n e

  u n

  capítulo

  s o -

b r e l a

  violación

  d e

  d e r e c h o s h u m a -

n o s e n

  Nicaragua.

  H a y q u e

  añadir

a lgunos apénd ices :  « E l  p o d e r  e c o -

nómico

  d e l o s

  Somoza»; «Pr incipa-

l e s

  inve r s iones ex t r an je r as » ;

  « L o

q u e f u e

  S o len t iname»

  ( u n

  intento

f ru s t r ado

  d e

  movilizar

  a u n a

  comun i -

d a d

  c a m p e s i n a ) ;

  y u n a

  «Car ta

  de l

padre Gaspar García Laviana».

  •

C. A. C.

APOGEO

Y

  CRISIS

  D E L

«MODELO»

PERUANO

A

  partir

  d e l o s

  s u p u e s t o s t e ó r i c o s

  e

i deo lóg icos

  q u e

  cond ic ionan toda

  in -

t e rp r e tac ión

  d e l

  acaece r h i s tó r i co

  e ,

inexorablemente,

  c o n

  mayor fuerza

a u n

  aquellos acontecimientos

  q u e

s o n

  con temporáneos

  d e l

  observador,

J o s é D en iz (1 ) examina

  — d e m a -

nera cas i descr ip t iva—

  l o s

  a s p e c t o s

m á s

  s ignificativos

  d e l

  p e r i o d o

  q u e

c o m i e n z a ,

  e n

  Perú ,

  e l 3 de

  oc tub re

d e 1 9 6 8 ,  c u a n d o  lo s  militares ponen

f in al  gobierno cons t i tucional  d e F e r -

nando Belaúnde Terry .

  E l

  general

Velasco Alvarado,

  q u e

  a s u m í a

  la

pres idenc ia

  de l a

  r epúb l i ca s ecun -

d a d o  p o r u n  equipo ministerial inte-

g rado

  p o r

  militares , anunciaba, casi

i n m e d i a t a m e n t e ,

  la

  implantación

  d e

u n

  modelo «nacional , humanis ta ,

cris tiano, socialis ta

  y

  ant i imper ia l is -

t a » . S e

  in ic iaba, en tonces ,

  u n a

  e x p e -

riencia

  q u e l o s

  s e c t o r e s

  m á s

  p r o g r e -

s i s t a s

  d e

  Iberoamér ica examinar ían ,

durante cierto tiempo,

  e n

  act i tud

  e x -

pec tan te .

La  última etapa  de l a  democrac ia  r e -

presenta t iva habia entrado,  en e l

país ,

  e n u n a

  f a s e

  d e

  in s os ten ib le

  c r i -

s i s

  polít ica, económica

  y

  f inanciera .

Perú

  n o

  e s c a p a b a ,

  e n

  l íneas gene ra -

les, al

  e s q u e m a

  q u e s e

  venia acen-

tuando

  a

  escala cont inenta l

  y q u e

p r e s e n t a b a f r e c u e n t e s p i c o s  d e

conflíctivídad.

  P o r

  c o n s i g u i e n t e ,

  e l

golpe militar protagonizado

  po r un

g r u p o  d e  g e n e r a l e s  y c o r o n e l e s  e n e l

país andino , poco agregaba

  d e

  origi-

nal a la

  h is tor ia conocida . Pero

  s e

convir t ió inmediatamente

  e n

  n o v e -

d a d

  c u a n d o

  s e

  advirtió

  q u e n o s e

t ra taba

  d e u n

  cua r t e l azo «c lá s i co»

  y

q u e n o  r e s pond ía  a  c o n s i g n a s d e r e -

chis tas , aunque, nadie

  lo

  ponía

  e n

duda ,  la  actitud  d e l a s  fue rzas a rma-

d a s n o e r a

  unán ime .

  E r a

  a s i m i s m o

claro

  q u e la

  d i rección

  a

  r eco r r e r

  p o r

e l  proceso es tar ía a le jada  d e  cual-

quier ideología marxis ta . Respon-

d iendo

  al

  amplio abanico formado

p o r e l

  p e n s a m i e n t o

  d e l o s

  of ic ia les

q u e s e  unían  e n  es ta e tapa,  l a s p r o -

pues ta s pa r a

  u n a

  definición ideoló-

gica

  de l a

  «vía peruana»

  a

  transitar

e n e l  fu turo  s e  d e s l i z a b a n d e s d e  la

democrac ia pa r l amen ta r i a has ta

  e l

1)   José Deniz.

  L a

  r e v o l u c i ó n

  p o r l a

  f u e r z a

a r m a d a .

  Ed .

  Sigúeme, Salamanca,

  1978.

106

Page 107: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 107/132

soc ia l i smo,  c o n  mat ices  q u e  l lega-

ban a l a

  autoges t ión. Fina lmente,

  s e -

ri a

  e n s a y a d o

  u n

  camino inte rmedio

e n t r e

  la

  izquie rda

  y la

  d e r e c h a .

  J u s -

t a m e n t e

  l o s

  pa sos p r i me ros :

  a t a -

q u e s

  a la

  oligarquía tradicional,

  d e -

nuncia ant i imperial ista , nacional iza-

c i one s ,

  L e y d e

  reforma agraria

  s e -

guida

  d e

  e xprop i a c i one s

  y

  adopción

d e u n a  ac t i tud «te rcermundis ta»,

conc i ta ron

  e l

  máximo inte rés

  d e l o s

o b s e r v a d o r e s ,

  q u e

  c o m e n z a r o n

  e n -

t o n c e s

  a

  inte rrogarse acerca

  d e s u s

posibi l idades

  d e

  éxi to, métodos,

a l ianzas

  y , en

  definitiva,

  s u

  futuro.

  La

o b r a

  d e

  José Deniz ensaya real izar

u n a

  eva luac ión

  d e

  es ta exper ienc ia

d u r a n t e

  e l

  p e r í o d o 1 9 6 8 - 1 9 7 7 ,

p u e s t o

  q u e e l

  p roc e so ,

  s i

  bien

  h a

e n t r a d o

  e n

  crisis,

  n o

  p u e d e c o n s i d e -

ra rse , hi s tór icamente , c lausurado.

El

  p roc e so ,

  n o s

  s e ña l a

  e l

  autor, tiene

d o s

  e t a pa s : 1968-1975 ,

  y l a q u e s e

a b r e

  a

  partir

  de la

  caida

  d e

  Velasco

Alvarado

  y e l

  a s c e n s o

  d e

  Francisco

Mora les Bermúdez  a la  pres idenc ia .

Durante  la  primera, incluso, puede

dis t ingui rse  u n a  fase inicial,  q u e p a -

rec ía des t i nada  a  produci r  u n  cambio

p r o f u n d o  en l a  estructura t radicional

d e l a  soc iedad peruana ,  a s í  c o m o  a la

defini t iva emancipación

  d e l a s p r e -

s i o n e s

  q u e

  ejercían

  l a s

 mul t inac iona-

l e s

  s o b r e

  la

  e c o n o m í a

  d e l

  pais.

  N a -

cional ización

  d e

  compañías ext ran-

je ras —ent re e l las

  la

  International

Pe t ro l e um Compa ny—; e xprop i a -

ción

  d e

  grandes hac iendas agr ícolas

q u e s e

  pus i e ron

  e n

  m a n o s

  d e l o s

t r a ba j a dore s e s t i mul a ndo  la a u t o g e s -

tión; control,  p o r  par te  d e l  Estado,  d e

l a s

  pr inc ipa les ac t ividades económi-

c a s ; l e y d e

  Estabilidad laboral,

  e t c .

Todo ello bajo  l a s  p r e s i o n e s  d e W á s -

hington cuando

  s e

  c umpl e n e xpro-

p i a c i one s c omo

  L a

  Brea

  y

  Par iñas ,

  o

c o m o

  l a s

  t ierras

  d e

  Ce r ro

  d e

  Pa sc o

Corporat ion.

L a s

  influencias

  d e l o s

  E s t a d o s

  U n i -

d o s s e  hacen sent ir  e n e l  o t o rga -

miento

  d e l o s

 c ré d i t os

  stand  b y  q u e

Perú solicita

  a l FMI, o los

  p r é s t a m o s

p e d i d o s

  a l BID. La

  nacional ización

d e l a

  Internat ional Petroleum

  C o m -

pany torna  a ú n m á s  a m e n a z a n t e  la

act i tud norteamericana,  e  inc luso  s e

habla

  d e

  s u p r e s i ó n

  de l a

  ayuda mili-

t a r :

  «Durante

  e l

 gob i e rno

  d e l

  genera l

Velasco

  s e

  expropian

  u n

  total

  d e 1 7

e m p r e s a s n o r t e a m e r i c a n a s

  d e m á s

d e  medio centenar ins ta ladas  en e l

pais. Pero  la  política  d e l o s  Es t a dos

Unidos  n o s e  limita  a  e s t a s d u r e z a s  y

al  bloqueo f inanc ie ro. Ju nto  a l  garro-

t e ,  esta política  s e  c o m b i n a  c o n  otra

m á s

  flexible».

  L o s

  prés tamos, f ina l -

m e n t e , c o m i e n z a n

  a

  llegar.

  L a

 d e u d a

e x t e rna

  e s

  re f inanc iada ; pero

  a s -

c i e n d e :

  7 8 8

  mi l lones

  d e

  d ó l a r e s

  e n

1 9 6 8 y 2 . 1 6 5 e n 1 9 7 4 . El

  pais,

  n o s

relata Deniz

  c o n

  c i f ras impres ionan-

t e s ,  n u n c a g o z ó  d e  tanto crédi to;  n o

o b s t a n t e ,

  s e

  p r o d u c e

  u n a

  cont rac-

ción  de l a  inversión privada nacional

y la   de pe nde nc i a f i na nc i e ra  d e  Perú

a u m e n t a

  e n

  té rminos has ta enton-

c e s

  d e s c o n o c i d o s

C o m i e n z a e n t o n c e s

  la

  s e gunda fa se

d e l  pe r í odo  d e  Velasco Alvarado;

m a r c a d a  p o r e l  a i s lamiento  d e l a s

gra nde s c omp a ñí a s mul ti na c iona l es ,

p o r l a  c r i s i s energé t ica ,  la  reces ión

d e l a  economía inte rnac iona l ,  q u e

t uvo fue r t e s r e pe rc us i one s sobre

  e l

se c t o r e xpor t a dor pe rua no bá s i c a -

mente primario

  y e l

  f r a c a so

  d e l a r e -

forma agraria .

  P o r

  otra parte,

  e l g o -

bi e rno  s e  ha b í a e mba rc a do  e n l a c a -

r re ra a rmament i s ta , somet ido como

e s t a b a

  a

  t e ns i one s r e g i ona l e s

  q u e

e ra n  u n  factor  d e  exa l tac ión nac iona-

lista  e n  varios países l imítrofes.  Así ,

l a s

  b a s e s

  d e

  apoyo popular

  q u e V e-

l a sc o

  s e

  había c reado durante

  la pr i -

me ra é poc a , c ome nz a ron

  a

  ret i rarse

d e s u s

  filas

  al

  cundir

  e l

  d e s e n c a n t o

e n t r e

  l o s

  g rupos soc i a l e s

  q u e l a s i n -

t e g ra ba n .

E n e l m e s d e

  a g o s t o

  d e 1 9 7 5 , u n

c a mbi o p roduc i do

  p o r l o s

  militares

lleva  a l  si l lón presidencial  a  Mora les

B e r m ú d e z .  A  partir  d e  e n t o n c e s  e l

progra ma , c onc e b i do

  e n

  s u c e s i v o s

d o c u m e n t o s d e s d e  1 9 6 8  — « M a -

nifiesto

  de l a

  Junta Revolucionaria»,

d e

  oc t ubre

  d e e s e

  m i s m o

  a ñ o ;

  «Plan

Inca»,

  d e 1 9 7 4 ;

  «Ba se s i de o l óg i c a s

d e l a

  Revoluc ión Peruana»,

  d e f e -

brero

  d e

  1 9 7 5 — ,

  e s

  d e s p l a z a d o

  p o r

m e d i d a s

  d e

  a us t e r i da d suma me nt e

s e v e r a s .

  L a

  situación interna, caótica

d e s d e

  e l

  p u n t o

  d e

  vista económico;

e l

  e nde uda mi e n t o e x t e rno , i mpos i -

b l e d e

  soporta r para

  l o s

  r e c ursos

  n a -

c iona les ; todo e l lo ent regó nueva-

m e n t e

  al

  gob i e rno

  al

  Fondo Moneta-

r io

  Internacional

  y s u s

  exigenc ias .

Este exigia garant ías, seguridad  y

control

  de l a

  e c onomí a ,

  e n

  p o c a s

  p a -

l a b ra s : nue va me nt e

  la

  de pe nde nc i a .

« P a r a  u n  e c o n o m i s t a  y  profesor  u n i -

vers i ta r io peruano —nos dice

  e l a u -

tor— quien rige  la  m o n e d a  d e u n

país rige también  s u  e c o n o m í a » .  Y,

e n  tanto  q u e e l F M I  t i ene  u n  papel

rector

  e n

  relación

  con l a

  m o n e d a

  de l

pa í s , «e s t a mos , pue s , gobe rna dos

p o r e l

  FMI». Agrega

  q u e « s e

  está

e n d e u d a n d o

  e l

  pais,

  n o c o n l a

  finali-

d a d d e

  a u m e n t a r

  l a s

  inversiones,

s ino  c o n e l  ob j e t o  d e  cubrir gastos

corr ientes». Es tas pa labras corres-

p o n d e n

  a l a ñ o 1 9 7 7 . En e s e

  mismo

a ñ o l a  de uda e x t e rna pe rua na supe -

raba

  l o s

  4.000 mi l lones

  d e

  dóia res ;

  a

f ina les

  d e 1 9 7 8 s u s

  cifras estaban

c e r c a n a s

  a l os

  9.000 mil lones:

  la s i -

tuac ión

  n o

  podía

  s e r

  peor.

P e s e

  a

  todo,

  s e

  había logrado cierta

t ransformación es t ruc tura l .

  El

 prop io

Deniz seña la cada  u n o d e l o s  s e c t o -

r e s

  e c o n ó m i c o - s o c i a l e s

  e n q u e e s -

t o s

  c a m b i o s

  s e

  material izaron.

  El

prob l e ma , e n t onc e s , r e s i de

  e n

  inda-

g a r s i  es tos logros habían a lcanzado

suf ic iente profundidad:

  la

  r e spue s t a

e s n o . L a

  reforma agraria ,

  p o r

  e j e m -

p l o ,

  desar t icula re lac iones exis ten-

t e s y s o n

  sus t i tuidas

  p o r

  otras:

«Ahora bien,

  n o p o r s e r

  re forma

agraria estructural deja  d e s e r  capi ta-

lista.

  E s

  e r róne o pe nsa r

  q u e

  toda

t ransformación es t ruc tura l

  n o e s c a -

pital ista . Siguen siendo,

  y h o y m á s

q u e

  ayer ,

  l a s

  leyes capi tal istas

  d e

m e r c a d o

  l a s q u e

  h e g e m o n i z a n

  y r e -

gulan

  la

  e s t ruc t u ra soc i o -e c o nómi c a

d e l

  pa í s».

  Y

  es ta conc lus ión, desde

luego, explica

  e n

  buena par te

  la cri-

s i s d e l

  modelo peruano: «Una nueva

es t ruc tura capi ta l i s ta

  s e v a

  implan-

t a n d o

  e n e l

  Pe rú .

  N o e s u n a

  mera

mode rn i z a c i ón

  d e l o y a

  e x i s t e n t e .

  E s

u n a

  nue va fa se

  d e l

  desarrol lo capi ta-

lista

  q u e

  implica

  u n

  o rde na mi e n t o

e c onómi c o-soc i a l nue vo .

  Y

 d o n d e

  e l

Es t a do a dqui e re

  un ro l

  p ro t a góni c o

  y

cent ra l , ca rac te r izando

  s u

  capac idad

inte rventora

  y

  ges tora es ta modal i -

d a d d e

  desarrol lo».

  L a

  obra , puede

adver t i rse ,

  e s

  rica

  e n

  s u g e r e n c i a s

sobre es tá exper ienc ia hi s tór ica

  h i s -

panoamericana.  •

  NELSON  M A R -

TINEZ DIAZ.

1 0 7

Page 108: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 108/132

NUMEROS ATRASADOS

  D E

  R E C O R T E

  O

  COPIE ESTE BOLETÍN

  Y

  R E M Í T A N O S L O

  A :

T I E M P O   d e  H I S T O R I

:

  C O N D E

  D E L

  VALLE

  D E

  SUCHIL,

  2 0 . T E L . 4 4 7 2 7 0 0 .

  M A D R I D - 1 5

Ruego

  m e

  envíen

  un

  ejemplar

  de

  cada

  uno de los

  números

  d e

  TIEMPO

  DE

  HISTORIA

siguientes:

lo s

  números

  2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 y 11 se

  hallan agotados).

  El

  importe total

  d e l

  pedido

de Pts.  100.—  Pts. por  cada ejemplar)  lo  pago mediante:

• H e  enviado giro postal  núm a :

«TIEMPO  DE  HISTORIA,  c /c   postal  n.

c

  74.174. Estafeta Oficial, Madrid».

•  Adjunto talón bancario nomina tivo  a  favor  d e  TIEMPO  DE  HISTORIA.

•  Contra reembo lso.

N O M B R E

  Y

  A P E L L I D O S

DOMICILIO

T E L E F O N O P O B L A C I O N

PROVINCIA PAIS

  . .

D .

  P O S T A L

J

BOLETIN  DE  SUSCRIPCION  R E C O R T E

  O

  COPIE ESTE BOLETIN

  Y

  R E M I T A N O S L O

  A :

T I E M P O   d e  H I S T O R I

:

  C O N D E

  D E L

  VALLE

  D E

  S UCH I L ,

  2 0 . T E L . 4 4 7 2 7 0 0 .

  M A D R I D - 1 5

(Agradeceremos escriban

  c o n

  letras mayúsculas)

Nombre

Apellidos

Edad Profesión

Domicilio

Teléfono

Población

  D .

  Posta

Provincia País

Suscríbame

  a

  TIEMPO

  DE

  HISTORIA durante

  U N A Ñ O

1 2

  meses)

  a

  partir

  d e l

  número

  d e l

  próximo

  m es de

Señalo  c on una  cruz  H la  forma  d e  pago  q u e  deseo.

•  Adjun to talón bancario nomin ativo  a  favor  d e  TIEMPO  DE

HISTORIA

Recibo domiciliado

  e n

  Banco

  o

  Caja

  de

  Ahorros (sito

  e n

España). (Rellenar

  e l

  boletín anexo.)

L

• H e

  enviado giro postal

  n.°

a

  «TIEMPO

  DE

  HISTORIA,

  c /c

  postal

  n . °

  74.174

Estafeta Oficial

  -

  Madrid».

Todas  la s altas  d e  suscripciones  y cambios  d e  domicilio recibi-

d o s  antes  de l d ía 18 de  cada  m e s ,  surtirán efecto  a  partir  de l

número

 d e l m e s

 siguiente.

 Las que s e

 reciban despu és

  de

 dicha

fecha tendrán

 q u e

 esperar

  a l

 segundo

 m es , ya que as í lo

 exige

  la

frecuencia programada para

  la

  utilización

  d e

  nuestros archivos

mecanizados.

S r

  d i r e c , o r

  Caja

  d e

  Ahorros (éch ese loq ue

  n o

 interese)

•  • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • « • • • • • • • • • • • • • • • « a

Domicilio

  de la

 Agencia

Población

Titular

  de la

 cuenta

Número

  de la

  cuenta

Sírvase tomar nota  de atender hasta nuevo aviso,  c o n cargo  a

m i  cuenta,  lo s  recibos  que a m i  nombre  le   sean presentados

para s u cobro  por la empres a editora  de la revista TIEMPO  D E

HISTORIA.

Fecha

Envíennos también este boletín  a

TIEMPO

  D E

  HISTORIA. Nosotros

no s

 ocuparemos

  de

  hacerlo llegar

  a

s u

  Banco.

T A R I F A S  D E  S U S C R I P C I O N

Atentamente

(firma)

E S P A Ñ A

Co

r

reo

ordinario

Correo

certificado

Correo

aéreo

E S P A Ñ A

9 7 5

1 . 0 7 5 1 . 0 0 5

7 5

1 . 0 7 5 1 . 0 0 5

E U R O P A , A R G E L I A ,  M A -

R R U E C O S , T U N E Z

1 . 3 0 0

1 . 5 4 5

1 . 5 4 0. 3 0 0

1 . 5 4 5

1 . 5 4 0

A M E R I C A

  Y

  A FR I C A

1 . 3 0 0 1 . 5 4 5

1 . 9 2 5

. 3 0 0 1 . 5 4 5

1 . 9 2 5

I  A S I A  Y  O C E A N I A

1 . 3 0 0 1 . 5 4 5

2 . 2 1 5

. 3 0 0 1 . 5 4 5

2 . 2 1 5

Para cualquier comu nicació n

  q u e

  precise establecer

  c o n n o -

sotros,

  le

  agradeceremos adjunte

  a su

  carta

  la

  etiqueta

  d e

envío

  q u e

  acompañaba

  a l

  último ejemplar

  de la

  revista

  que

haya recibido.

1 0 8

Page 109: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 109/132

• f»

o

(números 26 al 50)

Page 110: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 110/132

INDICE GENERAL

N  este índice, todos  los ar-

tículos  o  textos publicados

se  encuentran incluidos,  en  prin-

cipio,

  en el

  país, tema

  y

  época

histórica correspondiente.  En los

temas,

  se

 distingue,

  en los

  casos

  en

que se ha  estimado necesario, entre

los  referentes  a  España  y los  gene-

rales  o  concernientes  a los  demás

países. Bajo  el  epígrafe HISTO-

RIA  UNIVERSAL —que incluye

todos  tos  textos  no  relativos  a Es-

paña— aparecen,  en  primer  lu-

gar, los  artículos generales  o que

abarcan  más d e dos de las  épocas

en que se  halla dividido.  En el

epígrafe ESPAÑA,

  se

  incluyen

—a  continuación  de los  artículos

generales  y de los que  afectan  a

jnás  de dos  épocas—  ¡os  referentes

al  tema, divididos  en  varios  pe -

ríodos.  Po r  otra parte,  los  comen-

tarios  de las  secciones  de  Libros,

Cine. Teatro  y  Debate ¡levan  el

indicativo correspondiente cuando

están clasificados fuera  de la

misma.  Lo s  artículos  de tos  diver-

so s  conceptos siguen  el  orden crono-

lógico

  de

  publicación,

  co n

  excep-

ción  de tos  subeptgrafes títulos»

< dentro  de epígrafe CISF.  y

«Autores» (LIBROS  y  TEATRO).

qu e  siguen  un  orden alfabética.

I N D I C E G E N E R A L

Epígrafes  y subepígraf es excepto países, salvo España)

NOTA

  D E

EDITORIAL

E n e l  número

cor respond ien te

  al

m e s d e

  A B R I L

(número  53 ) , s e

publ icarán  l a s s e c -

ciones Indice  d e

Personajes  e In-

dice  d e  Autores,

q u e  c o m p l e m e n -

t a n

  es te Ind ice

G e n e r a l  d e l o s

números  26 a l 50 .

AMERICA LATINA

ANARQUISMO

ANDALUCIA

ARAGON

ARTE

ASTURIAS

CANTABRIA

CARLISMO

CASTILLA

CATALUÑA

CIENCIA

CINE

COLONIALISMO

COMUNISMO

DERECHO  Y SOCIEDAD

ECONOMIA

EDUCACION

  Y

CULTURA

ESPAÑA:  t. g.;  Antigüe-

dad y  Edad Media,  A u s -

t r i a s , S i g l o X V I I I

(1700-1812), Siglo  XIX

(1812- C

7

4), Restaura-

ción  y  Dictadura,  II Re-

pública  y  Guerio Civil,

Postguerra.

ESPIONAJE

EUROPA

EXILIADOS

ESPAÑOLES

FASCISMO

FEMINISMO  V.  MUJER)

FILOSOFIA

FUERZAS ARMADAS

GALICIA

GUERRILLA

HISTORIA UNIVERSAL:

t. g.; Antigüedad  y Edad

M e d i a , E d a d

Modern a -R evo l uc ió n

Francesa, Siglo  X I X -

Revolución Soviética,

Entreguerras,  II Guerra

Mundial, Mundo  C o n -

temporáneo.

IFNI

IGLESIA

INDICE

INQUISICION

LIBERALISMO

LINGÜISTICA

LIBROS:  Autores, Revis-

tas

LITERATURA

MADRID-REGION

MASONERIA

MOVIMIENTO

OBRERO

MUJER

MUSICA

NAVARRA

NAZISMO

PAIS VALENCIANO

PAIS VASCO

PRENSA

RELIGIONES

ROMA

SOCIALISMO

SOCIOLOGIA

TEATRO

El

  presente Indice

  h a

  sido realizado

  p o r F e r -

nando Tafal la  C a r t a g e n a .

1 1 0

Page 111: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 111/132

INDICE

GENERAL

ALE A N D

A

A L E MA N IA

POLITICA

  Y

  SOCIEDAD

  E N

LA

  REPUBLICA

  D E

  WEIMAR,

  J .

A .  Hormigón,  n . ° 26  (enero  77) .

GUERNICA,

  LA

  MARTIR,

  I.

Prieto,

  n . ° 29

  (abril

  77) .

TRES DOCUMENTOS

  D E L A

GUERRA CIVIL/COMO

  S E I N I -

CIOLA INTERVENCION MARI-

TIMA ITALO-ALEMANA,

  J . G a r -

cí a  Durán,  n . ° 36  (noviembre  77) .

EL

  PARTIDO COMUNISTA

ALEMAN (1920-1929).

  LA

  BREVE

HISTORIA

  D E ,

  KAPD,

  M .

  Cerdá

Férez,  n . ° 38  (enero  78) .

HEARTFIELD:

  EL

  F O T O M O N -

TAJE COMO ARMA REVOLU-

CIONARIA,

  J .

  Rábago,

  n . ° 39 ( fe -

brero

  78) .

HACE  4 0  AÑOS: REQUIEM

P O R

  AUSTRIA,

  J . M.

  Sol? Mariño,

n. ° 41  (abril  78) .

3 0

  SEPTIEMBRE

  DE 1938: EL

PACTO

  D E

  MU N IC H ,

  J . M .

  Sol?

Mariño,

  n . ° 46

  (septiembre

  78).

H IS P A N ID A D

  Y

  NAZISMO,

  O .

Gondi,

  n . ° 48

  (noviembre

  78).

A 6 0  A Ñ O S  D E S U  ASESINA-

T O :

 LUXEMBURGO,

  U N A

  ROSA

EN LA  TORMENTA,  R .  Lorenzo

Sanz

  y H .

  Anabitarte Rivas,

  n . ° 50

(enero

  79) .

NOVIEMBRE  D E 1 9 1 8 : E U -

ROPA ENTRE

  LA

  GUERRA

  Y LA

REVOLUCION,

  J . M.

  Sol? Mariño,

n. ° 50

  (enero

  79) .

República Federal

LIBROS:

  LA

  VIOLENCIA

  A N -

TICAPITALISTA,

  M .

  Ruipérez,

n. ° 26

  (enero

  77) .

EL

 TERRORISMO

  D E L

 G R U P O

«BAADER-MEINHOF»,   M. A. Ra-

to , n . ° 47

  (octubre

  78) .

AMERICA LATINA

EL

  FRACASO

  DE LA

  GUERRI-

L L A E N

  LATINOAMERICA,

  T .

Ruiz Fernández,

  n . ° 30

  (mayo

  77) .

LATINOAMERICA:  LA  OPRE-

SION

  DE LA

  MUJER,

  H .

  Anabitar-

te , n.° 35  (octubre  77) .

A L O S

  DIEZ AÑOS

  D E S U A S E -

S IN A T O . « C H E » G U E V A R A :

TEORIA  Y  PRACTICA  DE LA

REVOLUCION,

  T .

 Ruíz Fernández,

n . ° 36  noviembre  77) .

H I S P A N I D A D  Y  NAZISMO,  O .

Gondi,

  n . ° 48

  (noviembre

  78) .

A N A R Q U I S M O

LIBROS: AUTOGESTION

  Y

A N A R Q U I S M O ,  B .  Carrasco ,

n. ° 38

  (enero

  78) .

España

C O M O N A C I O  E L  M O V I -

MIENTO OBRERO  E N  ESPAÑA,

T .

  Almena

  y J .

  López,

  n . ° 26

  (enero

77) .

LIBROS:

  LA

  «NOVELA»

  D E

D U R R U T I ,

  J .

  Batlló,

  n . ° 26

  (enero

77) .

ASTURIAS, 1936-1939:

  L A

FRAGIL UNIDAD  D E L  FRENTE

POPULAR,

  A .

  Fernández,

  n . ° 27

(febrero

  77) .

LIBROS:  LA  F U N D A C I O N  D E

L A C N T , M .

  Ruiférez,

  n . ° 27 ( fe -

brero

  77) .

E N L O S  INICIOS  D E L P R I -

MERO

  D E

  MAYO.

  LA

 CUESTION

D E L A S

  O C H O H O R A S ,

  J . H e r -

nández

  Les , n . ° 30

  (mayo

  77) .

LIBROS:

  L A S

  ENSEÑANZAS

D E L A

  GUERRA CIVIL,

 J .

  Rábago,

n. ° 30

  (mayo

  77) .

FEDERICA MONTSENY.

  U N A

E N

  TREVISTA

  C O N L A

  HISTO-

R I A ,  Colectivo Febrero,  n . ° 31 ( j u -

n io 77) .

LIBROS:  P O R Q U E S E  PIERDE

U N A

  R E V O L U C IO N ,

  E .

  Haro

Ibars,

  n . ° 31

  (junio

  77) .

LIBROS:

  EL

  «NOI

  D E L S U -

CRE»,  E N  MADRID,  B .  Carrasco,

n. " 32  (julio  77) .

HACE AHORA CINCUENTA

AÑOS.

  LA

  F U N D A C I O N

  D E L A

FAI , A.  Elorza,  n . ° 33  (agosto  77) .

ENTREVISTA

  C O N

  DIEGO

ABAD  D E  SANT1LLAN,  E .  Haro

Ibars,

  n . ° 41

  (abril

  78) .

MORRAL  Y  FERRER VISTOS

P O R

  ALBAN ROSSELL,

 P .

 Solá,

 n . °

4 3  (junio  78) .

CINE:

  P O R Q U E

  PERDIMOS

L A G U E R R A ,  E .  Haro Ibars,  n . ° 43

( junio

  78) .

LIBROS: HACIA

  U N A E S -

CUELA LIBRE,  M .  Ruipérez,  n . ° 43

(junio

  78) .

LA  U L T IMA E N T R E V IS T A

C O N

  GASTON LEVAL,

  A .

  Albiña-

na , M.

  Arancibia,

  n . ° 46

  (septiembre

78) .

Z A R A G O Z A

  1923: EL

  ASESI-

N A T O  D E L  CARDENAL SOLDE-

VILA,

  C .

  Forcadell,

  n . ° 47

  (octubre

78).

LIBROS: ANARQUISMO

  N O

E S

 VIOLENCIA,J .

  C .

 Clemente,

 n . °

4 7  (octubre  78) .

ANGEL PESTAÑA: MEDIO  SI-

G L O D E

  SINDICALISMO ESPA-

Ñ O L , E . d e

  Guzmán,

  n . ° 48 (no-

viembre

  78) .

LIBROS:

  L O S

  A MIG O S

  D E

DURRUTI: UNOS OLVIDADOS

D E L A

  HISTORIA,

  R .

  Erdozain,

n .°48 (noviembre

  78).

LIBROS:  L A  REVUELTA  P E R -

MA N E N T E ,

  J. C.

  Clemente,

  n . ° 48

(noviembre

  78) .

A N D A L U C I A

LIBROS: ESTUDIOS MEDIE-

VALES,

  V .

  Márquez Reviriego,

  n . °

2 6

  (enero

  77) .

3 1

  MA Y O

  D E 1 9 3 7 : E L B O M -

BARDEO  D E  ALMERIA, J . M . N a -

veros,

  n . ° 31

  (junio

  77) .

LIBROS: SEVILLA: DESCRIP-

C I O N  Y  A N E C D O T A ,  J. M. de la

Torre,

  n . ° 35

  (octubre

  77) .

LIBROS: DATOS PARA

  U N A

HISTORIA (HUELVA),

  V . M á r -

quez Reviriego,

  n . ° 38

  (enero

  78) .

EDWARD MALEFAK1S,

  U N A

C O N C IE N C IA

  D E

  ANDALUCIA

(entrevista),

  M .

  Ruipérez, n.°4l

(abril

  77) .

L A S  COORDENADAS HISTO-

RICAS

  D E L

  DESTINO

  D E

  FEDE-

RICO GARCIA LORCA,

  E .

 Atienza

Rivero,

  n . ° 48

  (noviembre

  78) .

L I B R O S : D O N D E A C A B A

ANDALUCIA,

  J .

  Rábago,

  n . ° 49

(diciembre

  78) .

LA

  VERDADERA «OPERA

  D E

CUATRO CUARTOS»,

  F.

  Grande,

n . ° 50

  (enero

  79) .

111

Page 112: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 112/132

A R A

INDICE GENERAL

CIE

A R A G O N

Z A R A G O Z A  1923: EL  ASESI-

N A T O  D E L  CARDENAL SOLDE-

VILA,  C .  Forcadell,  n . ° 47  (octubre

78) .

ARGELIA

EL  ASFALTO LLEGA  A T A -

M A N R R A S E T :  L A  TRAVESIA

D E L  SAHARA,  A L  FINAL  D E L A

AVENTURA,

  P .

  Costa Morata,

n. ° 47  (octubre  78) .

A R G E N T I N A

EL

  TANGO: PROTAGONISTA

Y  TESTIGO  DE LA  HISTORIA

A R G E N T I N A ,  R. L. Sanz  y H . A na -

bitarte Rivas,  n . ° 4 8  (noviembre  78) .

A R M E N I A

ARMENIA: HISTORIA  D E U N

G E N O C I D I O ,  C. A. Caranci,  n . ° 45

(agosto

  78) .

ARTE

U N A D E L A S  SIETE MARAVI-

LLAS  D E L  M U N D O .  LA  CONS-

T R U C C I O N  DE LA  G R A N  P I-

RAMIDE,  H .  Anabitarte,  n . ° 37 (d i -

ciembre

  77) .

HEARTFIELD:

  EL

  F O T O M O N -

TAJE COMO ARMA REVOLU-

C I O N A R I A .  J .  Rábago,  n . ° 39 ( fe -

brero  78) .

HISTORIA

  D E U N A

  DESILU-

SION:

  1927 , L O S

 SURREALISTAS

Y EL PC

  FRANCES,

  A .

  Merino,

n . ° 42

  (mayo

  78) .

LA EVOLUCION  D E L ARTE  E N

EL   SIGLO  X X , M .  Rodríguez  M o -

jón , n . ° 46

  (septiembre

  78) .

ARTAUD,

  EL

  IDIOTA,

  E.

  Haro

Ibars,

  n . ° 49

  (diciembre

  78) .

MASACCIO,

  J . M.

  Moreno

  G a l -

vá n ,

  n.°49 (diciembre

  78) .

España

OCHENTA AÑOS

  DE LA

 VID A

ESPAÑOLA,  E N  IMAGENES.  A L -

FONSO, FOTOGRAFO  DE LA

HISTORIA,  A .  Custodio,  n.° 29

(abril

  77) .

LIBROS:

  LA

  SALVACION

  D E L

TESORO ARTISTICO,  F. Villar  R i-

bot , n . ° 36  (nociembre  77) .

HACE CIENTO CINCUENTA

AÑOS: GOYA.  J . M.  Moreno  G a l -

ván , n . ° 43  (junio  78) .

R E N

  A U - F O N T S E R E :

  L O S

CARTELES

  DE LA

  G U E R R A

  C I -

V I L . M .  Ruipérez,  n . ° 49  (diciembre

78) .

A S T U R I A S

ASTURIAS, 1936-1939 :  L A

FRAGIL UNIDAD  D E L  FRENTE

POPULAR,  A .  Fernández,  n . ° 27

(febrero

  77) .

OCTUBRE  DE 1937: LA  CAIDA

D E  ASTURIAS,  A .  Fernández,

n . ° 35  (octubre  77) .

EL   ULTIMO «AFRICANISTA»;

ANTONIO ARANDA MATA,  O .

Rosales,

  n . ° 43

  (junio

  78) .

A U S T R I A

HACE

  4 0

  AÑOS: REQUIEM

P O R  AUSTRIA,  J. M.  Solé Mariño,

n. ° 41  (abril  78) .

NOVIEMBRE  D E 1918 : E U -

ROPA ENTRE  LA  GUERRA  Y LA

REVOLUCION,  J . M .  Solé Mariño,  ;

n.° 50  (enero  79) .

B

BOLIVIA

A L O S  DIEZ AÑOS  D E S U A S E -

SINATO. «CHE» GUEVARA:

TEORIA  Y  PRACTICA  DE LA

REVOLUCION,

  T .

 Ruiz Fernández,

n. ° 36  (noviembre  77) .

EL  «CHE» GUEVARA: TEORIA

Y  PRACTICA  DE LA  GUERRI-

LLA, J.  Ortega,  n .

G

  4 9  (diciembre

78).

BRASIL

ABOLICION  DE LA  ESCLAVI-

T U D E N  BRASIL:  1888 , M .  Pesta-

ña , n . ° 44  (julio  78) .

C

C A N A R I A S

CANARIAS:

  U N A

  ESPAÑO-

LIDAD  E N  CRISIS,  P.  Fernaud,

n. ° 41  (abril  78) .

C A N T A B R I A

L O S  ULTIMOS GUERRILLE-

R O S D E  CANTABRIA,  J. R.  Saiz

Viadero,

  n . ° 34

  (septiembre

  77) .

CARLISMO

LIBROS:  LA  A U T O N O M I A ,

SEGUN  EL CARLISMO,  A . Senent,

n. ° 39

  (abril

  77) .

U N  ESQUEMA  D E L A I I G U E -

R R A  CARLISTA,  J . A.  Hormigón,

n. ° 35

  (octubre

  77) .

L O S

  CARLISTAS

  E N L A G U E -

R R A D E  ESPAÑA.  E L  DECRETO

D E  UNIFICACION  DE 193 7, J . C .

Clemente,

  n . ° 39

  (febrero

  78) .

ULTIMA ENTREVISTA

  C O N

F A L

  CONDE, SECRETARIO

  G E -

NERAL  D E L  P A R T I D O  C A R -

LISTA ENTRE  1934 Y 195 5, J . C.

Clemente,

  n . ° 39

  (febrero

  78) .

CARLISMO, SIGLO

  X X , J . C .

Clemente, n.°4l (abril  78) .

IPARRAGUIRRE  O LA  EXPRE-

SION POETICA

  D E L

 CARLIS MO.

E.

  Fernández

  d e l

  Pino Alberdi,

n. ° 42  (mayo  78).

MONTEJ URRA, EL M O N T E  D E

LA

  LIBERTAD,

  J . C .

  Clemente,

n . ° 43  (junio  78) .

CASTILLA

CASTILLA COMUNERA,

  U N

PUEBLO

  E N

  ARMAS

  P O R L A L I -

BERTAD,  J . M.  Fernández Urbina,

n.° 32  (julio  77) .

U N  LIBRO FUNDAMENTAL.

LA  REVOLUCION COMUNERA,

A .  Rucquoi,  n . ° 38  (enero  78) .

C A T A L U Ñ A

CULTURA  D E  MASAS  E N C A -

TALUÑA, 1931-1936,  P .  Solá,  n.°

2 6  (enero  77) .

LIBROS:  P O R L A  IDENTIDAD

HISTORICA

  D E

  CATALUÑA,

  B .

C . n . ° 28  (marzo  77) .

CATALUÑA:  U N A  N A C I O N

FORJADA  P O R L A  HISTORIA,  P .

Vilar,  n . ° 35  (octubre  77) .

CATALUÑA, 1936-1939:  U N A

NUEVA CULTURA  D E L P U E -

B L O , P .  Solá,  n . ° 39  (febrero  78) .

MORRAL  Y  FERRER VISTOS

P O R

  ALBAN ROSSELL,

  P.

  Solá,

n . ° 43  (junio  78) .

L A V I A C I O  D E  CATALUNYA

ELS  PRIMERS MESOS  D E L A

GUERRA CIVIL,  n . ° 46  (septiem-

bre 78) .

CIENCIA

LIBROS: MATERIALES PARA

LA

  HISTORIA

  DE LA

  CIENCIA,

A. S. , n.° 29  (abril  77) .

1 1 2

Page 113: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 113/132

CIE

INDICE GENERAL

C U B

LA  GRAN AVENTURA CIEN-

TIFICA

  D E

  SANTIAGO RAMON

Y

  CAJAL,

  L. M.

  García-Segura,

n .° 37

  (diciembre

  77) .

LIBROS: DURAN-JORDA:  U N

GRAN OLVIDADO,  J .  Rábago,

n .° 45

  (agosto

  78) .

EINSTEIN  O LA  TRAGEDIA

D E L  CIENTIFICO  EN LA  SOCIE-

D A D  C O N T E MP O R A N E A ,  R. Lo-

renzo Sanz  y H .  Anabitarte Rivas,

n.° 50  (enero  79) .

CINE

VEINTE AÑOS DESDE  S U

MUERTE. BOGART,  E L  HEROE

S I N  ENFASIS,  F .  Savater,  n .° 27

(febrero  77) .

TESTIMONIO  Y  REFLEJO  D E

U N A  SOCIEDAD  E N  CRISIS.

CHAPLIN: HISTORIA

  D E U N

PEQUEÑO BURGUES,

  J . A . H o r -

migón,  n .° 36  (noviembre  77) .

ANTE  EL X X X  ANIVERSARIO

D E SU

  MUERTE. EISENSTEIN

  O

L O  COLECTIVO,  H .  Anabitarte  y

R.

  Lorenzo-Sanz,

  n.° 38

  (enero

  78) .

EL  «CINE  D E  CATASTROFES»

NORTEAMERICANO: FICCIO-

N E S

  PARA

  U N A

  CRISIS HISTE-

RICA,

  I.

  Ramonet,

  n .° 40

  (marzo

78) .

MEYERHOLD

  Y EL

  CINE

  D E

LA   REVOLUCION  D E  O C T U -

BRE, J . A .

  Hormigón, n.°4l (abril

78) .

SUIZA, RICHARD DINDO  Y

LA

  GUERRA

  D E

  ESPAÑA,

  I . Ra-

monet,  n.° 43  (junio  78) .

MEMORIAS  D E L  CINE ESPA-

Ñ O L : U N  RETRATO,  E .  Haro

Ibars,  n .° 46  (septiembre  78) .

Títulos

P o r  orden alfabético

(Relación  de  films comentados)

EL   ACORAZADO POTEMKIN,

n .° 35  (octubre  77) .

LA   AVENTURA  D E L  POSEI-

D O N , n . ° 4 0  (marzo  78) .

C A S A N O V A

  D E

  FELLINI,

  n .°

5 0

  (enero

  79) .

CAUDILLO,  n .° 37  (diciembre

77) .

DREAMS  A N D  N I G H T M A -

RES, n.° 30  (mayo  77) .

IL   D E L I T T O M A T T E O T T I ,

n .° 29  (abril  77) .

I N F A N C I A , V O C A C I O N  Y

PRIMERAS EXPERIENCIAS  D E

GIACOMO CASANOVA, VENE-

CIANO,  n.° 34  (septiembre  77) .

M A H O M A :  EL  MENSAJERO

D E  D I O S ,  n . ° 5 0  (enero  79) .

MARTILLO PARA  L A S B R U -

J A S , n . ° 3 5  (octubre  77) .

L A S M I L Y U N A  N O C H E S ,  n .°

4 8  (noviembre  78) .

MO N S I E U R V E R D O U X ,  n.° 36

(noviembre  77) .

P O R Q U E  P E R D I M O S  L A

G U E R R A ,  n . ° 4 3  (junio  78) .

LA   PORTENTOSA VIDA  D E L

PADRE VICENTE,  n . ° 4 8 ( n o -

viembre  78) .

EL  SEGUNDO PODER,  n .° 29

(abril

  77) .

SUIZOS

  E N L A

 GUE RRA CIVIL

ESPAÑOLA,  n . ° 4 3  (junio  78) .

TIEMPOS MODERNOS,

  n.° 36

(noviembre

  77) .

LA

  TIERRA

  DE LA

  GRAN

PROMESA,  n .° 28  (marzo  77) .

Z , n . ° 3 8  (enero  78) .

C O L O MB I A

A  TREINTA AÑOS  D E L B O -

GOTAZO: JORGE ELIECER  G A 1 -

T A N , R .  Dessau,  n . ° 4 3  (junio  78) .

C O L O N I A L I S M O

LIBROS: COLONIALISMO

  Y

A N T I C O L O N I A L I S MO  E N E S-

P A Ñ A ,  V .  Márquez Reviriego,

n.° 30

  (mayo

  77) .

LIBROS: MARRUECOS BAJO

EL  COLONIALISMO HISPANO-

FRANCES,  C. A. Caranci,  n .° 32 ( ju -

l io 77) .

C O M U N I S M O

LELIO BASSO. PASADO  Y

PRESENTE  D E L  SOCIALISMO

ITALIANO (entrevista),  M .  Ruipé-

rez y M.  Pérez Ledesma,  n . ° 2 6 ( en e -

ro 77) .

BUJARIN  Y LA  REVOLUCION

BOLCHEVIQUE,

  M .

  Pérez Ledes-

ma, n .° 27  (febrero  77) .

M A R Z O  DE 1921. LA  SUBLE-

V A C I O N  D E  K R O N S T A D T ,  T .

Ruiz Fernández,  n . ° 2 8  (marzo  77) .

LIBROS:  LA  ALTERNATIVA

D E L  «FRENTE POPULAR»,  J . A.

Hormigón,  n .° 33  (agosto  77) .

LIBROS:  EL  INFORME SOBRE

STALIN,J. Rábago,  n .° 35  (octubre

77) .

F A L L E C I D O E S T E MI S MO

A Ñ O .

  JUAN MARINELLO,

  I N -

T E L E C T U A L R E V O L U C I O N A -

R I O , F .  Lázaro,  n.° 37  (diciembre

77) .

EL  P A R T I D O C O MU N I S T A

ALEMAN (1920-1929).

  LA

  BREVE

HISTORIA

  D E L

  KAPD,

  M .

  Cerdá

Pérez,  n .° 38  (enero  78) .

HISTORIA  D E U N A  DESILU-

SION:  1927 , LOS SURREALISTAS

Y EL PC  FRANCES,  A .  Merino,

n . ° 4 2  (mayo  78) .

LENIN, PASO

  A

  PASO

  (1 .

a

PARTE),

  R .

  Muñoz Suay,

  n .° 44 ( ju -

lio 78).

LENIN, PASO  A  PASO  (2 .

a

PARTE),

  R .

  Muñoz Suay,

  n.° 45

(agosto  78) .

LA  PRIMAVERA  D E  PRAGA, T .

Ruiz Fernández,  n .° 45  (agosto  78) .

LA  U L T I MA E N T R E V I S T A

C O N  GASTON LEVAL,  A.  Albi-

ñana  y M .  Arancibia,  n .° 46 ( sep-

t iembre  78) .

LIBERAR  A  RE1CH  DE LAS

M A Z M O R R A S

  D E

 MODJU,

  U N A

EXIGENCIA INAPLAZABLE,  J .

M .  Fernández Urbina,  n .° 46 ( sep-

t iembre  78) .

España

ASTURIAS, 1936-1939 :  LA

FRAGIL UNIDAD  D E L  FRENTE

POPULAR,  A .  Fernández,  n.° 27

(febrero  77).

H I S T O R I A  D E L  P A R T I D O

C O MU N I S T A  D E  ESPAÑA.  N O -

T A S  PARA  U N A  RECUPERA-

C I O N ,  P.  González Guzmán,  n .° 30

(mayo

  77) .

H I S T O R I A  D E L  P A R T I D O

C O M U N I S T A  D E  ESPAÑA  (Y 2).

DE LA  GUERRILLA  A LA  LEGA-

L I Z A C I O N ,  P.  González Guzmán,

n . ° 3 1  (junio  77) .

DIRIGENTE OBRERA, FEMI-

NISTA, FUNDADORA  D E L PC E :

VIRGINIA GONZALEZ, MUJER

D E  A C C I O N ,  A. de  Albornoz,

n .° 32  (julio  77) .

VICTIMAS  DE LA REPRESIO N.

CARTAS  D E D O S  C O N D E N A -

D O S A  MUERTE,  A. y D.  Rodrí-

guez,  n .° 34  (septiembre  77) .

POLEMICA:  LA  TESIS TROTS-

KISTA  DE LA  GUERRA  DE ES-

PAÑA,  J .  Gutiérrez Alvarez,  n .° 41

(abril  78) .

CUBA

DEBATE: L O S PROBLEMAS  D E

LA   AGRICULTURA CUBANA,  A.

S.

  Bauza,

  n .° 30

  (mayo

  77) .

L A  G U E R R A H I S P A N O -

Y A N K 1 . C O L O N I A L I S M O

FRENTE

  A

  IMPERIALISMO,

  T .

Ruiz Fernández,  n .° 32  (julio  77) .

1 1 3

Page 114: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 114/132

C U B

INDICE GENERAL

E C O

U N A

  MUSICA NACIDA

  D E L

PUEBLO. ORIGEN  Y  MO D A L I -

D A D E S  DE LA  RUMBA,  R .  Martí-

n e z  Rodríguez  y P . de la Hoz, n .° 33

(agosto  77) .

A L O S

  D I E Z A Ñ O S

  D E S U A S E -

S I N A T O . « C H E » G U E V A R A :

TEORIA PRACTICA

  DE LA RE-

V O L U C I O N ,  T .  Ruiz Fernández,

n . ° 3 6

  (noviembre

  77) .

F A L L E C I D O E S T E MI S MO

A Ñ O .  JU AN MARINELLO,  I N -

T E L E C T U A L R E V O L U C I O N A -

R I O , F .

  Lázaro,

  n .° 37

  (diciembre

77) .

LIBROS: CUBA CRITICADA,

R .  Erdozain,  n.° 45  (agosto  78) .

HACE  2 0  AÑOS: CUBA  E N

R E V O L U C I O N ,  M .  Denis,  n .° 50

.(enero  79) .

C H

C H E C O S L O V A Q U I A

LA   PRIMAVERA  D E PRAGA,  T .

Ruiz Fernández, n.°45 (agosto  78) .

3 0 D E

  SEPTIEMBRE

  D E 1 9 3 8 :

EL

  P A C T O

  D E

  M U N I C H ,

  J . M.

Solé Mariño,

  n . ° 4 6

  (septiembre

  78) .

C H E C O S L O V A Q U I A ,  1 9 3 8 -

1978 : LA  G U E R R A  Y L A PA Z , J .

M .  Solé Mariño,  n . ° 4 8  (noviembre

78) .

N O V I E MB R E

  D E 1 9 1 8 : E U -

ROPA ENTRE  LA  GUERRA  Y LA

R E V O L U C I O N ,  J . M.  Solé Mariño,

n .° 50  (enero  79) .

CHILE

1 1 D E  SEPTIEMBRE  D E 1 9 7 3 :

E L

  GOLPE FASCISTA

  E N

  CHILE,

R .

  Aldao,

  n . ° 4 6

  (septiembre

  78) .

LIBROS: NERUDA, TESTIGO

D E U N  PROCESO  Y LA  NECESI-

D A D D E S U

  ANALISIS,

  R. L.

 Sanz

y H .

  Anabitarte Rivas,

  n .° 48 (no-

viembre

  78) .

LIBROS: LUIS CORVALAN,

« A L G O  D E M I  VIDA»,  C . H .  n .°48

(nov . 78) .

C H I N A

E L CONFLICT O FRONTERIZ O

C H I N O - S O V I E T I C O ,

  I.

  Iparraize,

n .° 34

  (septiembre

  77) .

C H I P R E

CHIPRE, ENTRE GRIEGOS  Y

T U R C O S ,  F. P. de  Cambra,  n .° 28

(marzo

  77) .

D

D E R E C H O  Y  S O C I E D A D

POLEMICA: ,'PARA

  Q U E S I R -

V E N L A S  P R I S I O N E S ?  F .

Alvarez-Uría,  n .° 40  (marzo  78) .

ABOLICION  DE LA  ESCLAVI-

T U D E N  BRASIL:  1 8 8 8 , M .  Pesta-

ña, n .° 44  (julio  78) .

D O S  SIGLOS  Y A D E L O S D E -

R E C H O S  D E L  H O M B R E :  LA

PRIMERA CONSTITUCION,  C .

Sampelayo,  n . ° 4 5  (agosto  78) .

España

LIBROS:  U N  SIGLO  D E  CONS-

T I T U C I O N E S ,  V .  Márquez Revi-

riego,

  n .° 39

  (febrero

  78) .

LA  PENA  D E  MUERTE  E N E S -

P A Ñ A ,  G .  Peces-Barba,  n .° 40

(marzo  78) .

L O S  OBISPOS ESPAÑOLES

ANTE

  LA

  C O N S T I T U C I O N

  D E

1 9 3 1 , J . M .  Gutiérrez-Inclán,  n .° 40

(marzo  78) .

DESPUES  D E L 1 D E  ABRIL  D E

1 9 3 9 : U N  MILLON  D E  PRESOS

POLÍTICOS

  Y

  D O S C I E N T O S

  M I L

MU E R T O S

  E N

  ESPAÑA,

  E . de

Guzmán,  n .° 41  (abril  78) .

POLEMICA:  U N  MILLON  D E

PRESOS POLITICOS  Y D O S -

C I E N T O S  M IL  MU E R T O S  E N E S-

P A Ñ A

  (y

 contestación

  a E . d e G u z -

m án ) , R .

  Salas Larrazábal,

  n . ° 4 3 ( j u -

n io 78) .

M A R G I N A D O S  E N  MADRID

H A C I A  1600 , J .  Bravo Lozano,  n.°

4 9

  (diciembre

  78) .

E

E C O N O M I A

DEBATE: L O S PROBLEMAS D E

L A  AGRICULTURA CUBANA,  A .

S.  Bauza,  n .° 30  (mayo  77) .

LIBROS:

  LA

  E C O N O MI A

  D E

L A

  E D A D

  D E

  PIEDRA,

  J .

  Maestre

Alfonso,  n .° 48  (noviembre  78) .

E L

  PETROLEO, TRAGEDIA

  Y

MUERTE  D E L A  M O N A R Q U I A

IRANI ,  P .  Costa Morata,  n .° 50

(enero  79) .

LIBROS: ECONOMIA, POLI-

TICA  Y  S O C I E D A D  E N E L M E -

X I C O B O R B O N I C O ,  N .  Martínez

Nelson,  n . ° 5 0  (enero  79) .

España

LIBROS: NUE STRA RECIENT E

H I S T O R I A E C O N O M I C A ,  C .

Elordi,  n.° 37  (diciembre  77) .

LIBROS:

  EL

  FANTASMA

  D E L

HAMBRE,  B .  Carrasco,  n .° 39 ( f e-

brero  78) .

EDWARD MALEFAKIS,  U N A

C O N C I E N C I A  D E  ANDALUCIA

(entrevista),  M .  Ruipérez, n.°4l

(abril

  78) .

ARTOLA:

  L O S

  L A T I F U N D I O S

E N  ESPAÑA (entrevista),  M . R u i -

pérez,  n .° 44  (julio  78) .

E D U C A C I O N  Y  C U L T U R A

MA L R A U X ,  EL  A N T I H E R O E

D E L  SIGLO  X X , E .  Pons Prades,

n .° 26

  (enero

  77) .

España

CULTURA

  D E

  MASAS

  E N C A -

TALUÑA, 1931-1936,  P .  Solá,  n .°

2 6  (enero  77) .

LA

  CRISIS

  D E L 9 8 , B .

  Carrasco,

n . ° 2 6  (enero  77) .

LA  MUJER BAJO  E L  F R A N -

Q U I S M O ,

  n .° 27

  (febrero

  77) .

LIBROS: «LEVIATAN»,  V A N -

GUA RDIA INTELECTUAL, L . G a -

liano,  n .° 28  (marzo  77) .

CULTURA

  Y

  EXILIO

  (LA RE-

VISTA «ESPAÑA PEREG RINA »),

F .  Caudet,  n . ° 3 5  (octubre  77) .

LIBROS:  EL  R E S U R G I MI E N T O

D E L A  FETE,  J . M . de la  Torre ,  n .°

3 5

  (octubre

  77) .

F U N D A D O R

  DE LA

  ESCUELA

MOD ERNA . FERRER GUA RDIA ,

«MALDITO HISTORICO»,  B . C a -

rrasco,  n .° 36  (noviembre  77) .

L O S  EXILIADOS  E N  MEXICO,

J .  García Guzmán,  n .° 37  (diciembre

77) .

CATALUÑA, 1936-1939:

  U N A

NUEVA CULTURA  D E L P U E -

B L O , P .

  Solá,

  n .° 39

  (febrero

  78) .

LIBROS:  LA  RECUPERACION

P E D A G O G I C A

  D E

  G I N E R

  D E

L O S

  RIOS,

  F.

  Vilar Ribot, n.°4l

(abril  78) .

LIBROS: HACIA  U N A E S -

CUELA LIBRE,

  M .

  Ruipérez,

  n . ° 4 3

(junio

  78) .

LIBROS:

  LA

  E D A D

  D E

  PLATA

(1902-1931), J .  Ginsberg,  n . ° 4 4 ( j u -

l io 78) .

ANIBAL OTERO, FILOLOGO  Y

CAMPESINO,  A .  Magariños,  n .° 46

(septiembre  78) .

LA  PEDAGOGA MARIA  D E

MA E Z T U ,  A .  Rodrigo,  n .° 47 (o c-

tubre  78) .

114

Page 115: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 115/132

EGI

INDICE GENERAL

ESP

E G I P T O

U N A D E L A S

  SIETE MARAVI-

LLAS  D E L  M U N D O .  LA  C O N S -

TRUCCION  DE LA  G R A N  P I-

RAMIDE,

  H .

  Anabitarte,

  n.° 37 (di-

ciembre  77) .

EL   PODER SACERDOTAL  E N

EL  ANTIGUO EGIPTO,  M. A.

Buendía,

  n . ° 40

  (marzo

  78) .

ESPAÑA

AMNISTIA  Y  CONFLICTOS

SOCIALES  E N L A  HISTORIA  D E

ESPAÑA,  E.  Linde Paniagua,  n . ° 26

(enero  77) .

TOREROS:  EL  SALARIO  D E L

MIEDO.  D E 50 LIBRAS E N 1385 A

10  MILLONES  D E  PESETAS  E N

1974, F .

 López Izquierdo,

  n . ° 27 ( fe -

brero

  77).

OCHENTA AÑOS

  DE LA

 VID A

ESPAÑOLA,

  E N

  IMAGENES.

  A L -

FONSO, FOTOGRAFO  DE LA

HISTORIA,  A .  Custodio,  n . ° 29

(abril  77) .

LIBROS: APROXIMACION

  AL

M U N D O G I T A N O ,  J .  Rábago.

n. ° 29  (abril  77) .

H I S T O R I A  D E L  P A R T I D O

COMUNISTA

  D E

  ESPAÑA,

  N O -

T A S  PARA  U N A  RECUPERA-

CION,  P.  González Guzmán,  n.° 30

(mayo

  77) .

LIBROS: COLONIALISMO  Y

ANTICOLON  I ALISMO  E N E S -

PAÑA,  V .  Márquez Reviriego,

n . ° 30  (mayo  77) .

MADRID: FERIA

  D E L

  LIBRO

1 9 7 7 :

  E N T R E

  E L

  O P O R T U -

NISMO HISTERICO  Y LA  RECU-

PERACION HISTORICA,  B. Ca-

rrasco,  n . ° 32  (julio  77) .

CATALUÑA:  U N A  N A C I O N

FORJADA  P O R L A  HISTORIA,  P.

Vilar,  n . ° 35  (octubre  77) .

L O S  C A N T E S M I N E R O S .

APUNTES PARA  S U  INTRAHIS-

TORIA,  F.  Grande,  n . ° 35  (octubre

77).

LIBROS:  U G T , U N A  LARGA

HISTORIA,  B . Carrasco.  n . ° 35 (oc -

tubre

  77) .

LIBROS:

  U N

  SIGLO

  D E

  CONS-

TITUCIONES,

  V .

  Márquez Revi-

riego,

  n . ° 39

  (febrero

  78) .

NOTAS COMUNES  Y  ESPECI-

FICAS: EXILIOS  E N  NUESTRA

HISTORIA CONTEMPORANEA,

G .  Ojeda,  n . °  (marzo  78) .

ENTREVISTA

  C O N

  DIEGO

ABAD

  D E

  SANTILLAN,

  E .

  Haro

Ibars,  n . ° 41  (abril  78) .

LA  REALIDAD  Y E L  DESEO:

MARRUECOS-ESPAÑA,  J .  Maes-

tr e  Alfonso,  n . ° 41  (abril  78) .

CANARIAS:  U N A  ESPAÑO-

LIDAD  E N  CRISIS,  P.  Fernaud,

n. ° 41  (abril  78) .

CARLISMO, SIGLO  X X . J . C .

Clemente,

  n . ° 41

  (abril

  78) .

LIBROS: HISTORIA  D E U N

FRACASO,  J . C .  Clemente,  n . ° 42

(mayo

  78) .

E L

  ULTIMO «AFRICANISTA.. :

ANTONIO ARANDA MATA,  O .

Rosales,  n . ° 43  (junio  78) .

ARTOLA:

  L O S

  LATIFUNDIOS

E N  ESPAÑA (entrevista)  M .  Ruipé-

rez , n . ° 44  (julio  78) .

1931 . 1976 y 1978 : DICI EMBRE.

M E S

  CONSTITUCIONAL ESPA-

Ñ O L , E . d e

 Guzmán,

  n . ° 49

  (diciem-

bre 78) .

A n t i g ü e d a d  y  Edad Media

LIBROS: ESTUDIOS MEDIE-

VALES,  V .  Márquez Reviriego,

n. ° 26  (enero  77) .

LIBROS: PROBLEMAS  D E L A

GALICIA MEDIEVAL,  A . Rucquoi,

n . ° 29  (abril  77) .

LA  OTRA FLOR  D E L A  CABA-

LLERIA. NOTICIA

  D E D O N P E -

D R O  M A D R U G A ,  J . A. García  C o -

tarelo,  n . ° 39  (febrero  78) .

LIBROS:

  L A S

  REVUELTAS

  P O -

PULARES  E N L A  GALICIA  D E L

SIGLO  X V , J . A .  García Cotarelo,

n. ° 41  (abril  78) .

GABRIEL JACKSON: ESPAÑA

COMO VOCACION (entrevista),

M .

  Ruipérez,

  n . ° 45

  (agosto

  78) .

LIBROS:  LA  FORMACION  D E L

FEUDALISMO

  EN LA

  PENIN-

SULA IBERICA,

  F.

  Martínez

  de la

Cruz,

  n . ° 50

  (enero

  79) .

Austr ias

D O N J U A N  D E  AUSTRIA,  U N

HEROE « INCOMODO»,  L. G.

Rodríguez,  n . ° 29  (abril  77) .

MATERIALES PARA

  L A H I S -

TORIA  D E L A  CIENCIA,  A. S.,

n . ° 29

  (abril

  77) .

CASTILLA COMUNERA,  U N

PUEBLO  E N  ARMAS  P O R L A L I -

BERTAD,  J . M.  Fernández Urbina,

n.° 32  (julio  77) .

E N

  RECUERDO

  D E L

  GRAN

H I S T O R I A D O R D E S A P A R E -

CIDO.  EL  PROCESO  D E  MARIA

CAZALLA,  M .  Bataillón,  n . ° 33

(agosto  77) .

U N  LIBRO FUNDAMENTAL

L A

  REVOLUCION COMUNERA,

A .  Rucquoi,  n . ° 38  (enero  78) .

« L A  C E L E S T I N A » , C O M O

CONTIENDA LITERARIA,  A .

Castro,

  n . ° 40

  (marzo

  78).

LIBROS: VIDA

  Y

  TRAGEDIA

D E L O S

  MORISCOS,

  B.

  Carrasco,

n.°45 (agosto

  78) . -

M A R G I N A D O S  E N  MADRID

HACIA  1600 , J .  Bravo Lozano,

n . ° 49  (diciembre  78) .

Siglo XVIII (1700-1812)

LIBROS:

  EL

  FANTASMA

  D E L

HAMBRE,

  B .

  Carrasco,

  n . ° 39 ( fe -

brero

  78) .

Siglo

  X I X

  (1812-1874)

C O M O N A C I O  EL  M O V I -

MIENTO OBRERO  E N  ESPAÑA,

T .  Almena  y J .  López.  n . ° 26  (enero

77) .

JUAN MARTIN,  «EL  EMPECI-

NADO» (guión-televisión),  A . Gala,

n. ° 26  (enero  77) .

LA

  ACTUALIDAD

  D E

  RIEGO,

A. Gil

  Novales,

  n . ° 28

  (marzo

  77) .

LIBROS:  LA  A U T O N O M I A ,

S E G U N  EL CARLISMO,  A. Senent,

n . ° 2 9  (abril  77) .

TEATRO: MARIANA PINEDA,

«ARRECOGIA POLITICA»,  M .

Pérez Coterillo,  n . ° 29  (abril  77) .

LIBROS:

  U N A

  EXPERIENCIA

DEMOCRATICA FRACASADA,

B.  Carrasco,  n . ° 30  (mayo  77) .

MARIANA PINEDA,

  EL

 AMOR

Y LA  LIBERTAD,  J .  Monleón,

n. ° 32

  (julio

  77) .

LIBROS: PREHISTORIA  D E

U N  HOMBRE IMPORTANTE

(Federico Rubio),  n . ° 32  (julio  77) .

DEBATE:

  LA

  CONCIENCIA-

C I O N  D E L A  CLASE OBRERA,  A .

Saban,  n . ° 32  (julio  77) .

SALMERON

  Y EL

  KRAUSIS-

M O , F .  Villar Ribot,  n . ° 33  (agosto

77) .

C O M O S U R G I E R O N  L O S

CAFES-TEATRO

 D E

  MADRID:

  EL

TEATRO

  Y LA

 REVOLUCION

  D E

SEPTIEMBRE,

  A .

  Castilla,

  n.° 34

(septiembre  77) .

EL

  PODER

  Y LA

  PRENSA

  E N

LA   ESPAÑA  D E L  SIGLO  X I X ,

1860-1898,  C .  García Barrón,  n.° 35

(octubre  77) .

U N  ESQUEMA  D E L A I I G U E -

R R A

  CARLISTA,

  J. A.

  Hormigón,

n.° 35  (octubre  77) .

E L

  GRITO DESILUSIONADO

D E  MARIANO JOSE  D E  LARRA,

L  Ortiz,  n . ° 36  (noviembre  77) .

LIBROS: DISCURSOS  Y P E -

RIODICOS  D E L  SIGLO CONSTI-

T U C I O N A L  V .  Márquez Revirie-

go, n . ° 4 0  (marzo  78).

1 1 5

Page 116: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 116/132

ESP

INDICE GENERAL

ESP

IPARRAGUIRRE  O LA  EXPRE-

SION POETICA  D E L CARLISMO,

E.  Fernández  d e l  Pino Alberdi,

n . ° 42  (mayo  78) .

HACE CIENTO CINCUENTA

AÑOS: GOYA,

  J . M.

  Hormigón,

n . ° 43  ( junio  78) .

F E R N A N D I N O S  Y  LIBERA-

LES: EL

  GOLPE

  D E

  ESTADO

  D E

ARANJUEZ,  R. L. Sanz y H .  Anabi-

tarte Rivas,  n . ° 46  (septiembre  78) .

Restaurac ión

  y

  Dic tadura

(1874-1931)

LA  CRISIS  D E L 98 , B .  Carrasco,

n . ° 26  (enero  77) .

ESPAÑA  1914 : L A  DIFICIL

N A U T R A L I D A D ,  J .  Longares

Alonso,  n . ° 27  (febrero  77) .

L A S  CARTAS ENTRE  U N A -

M U N O

  Y

  VALLE INCLAN,

  E. Sal-

cedo,  n . ° 27  (febrero  77) .

LIBROS:

  LA

  F U N D A C I O N

  D E

L A C N T , M .

  Ruipérez,

  n . ° 27 ( fe -

brero  77) .

LIBROS: MOROTE, PROTO-

TIPO REPUBLICANO,  J. M. de la

Torre Acosta,  n . ° 27  (febrero  77) .

LA   IMPOSIBLE REV OLUC ION .

¿POR  Q U E H A N  FRACASADO

É N L A  ESPAÑA  D E L  SIGLO  X X

T O D O S  L O S  M O V I M I E N T O S

R E V O L U C I O N A R I O S ,  E . de

Guzmán,  n . ° 28  (marzo  77) .

1923-1936,

  LA

  IGLESIA

  G A -

LLEGA  Y LA LUCHA  D E CLASES,

J .  Hernández  Les, n.° 29  (abril  77) .

E N L O S  INICIOS  D E L P R I -

M E R O  D E MAYO.  LA CUEST ION

D E L A S  OCHO HORAS,  J . H e r -

nández  Les , n . ° 30  (mayo  77) .

TRAS

  EL

  «DIA

  D A S

  LETRAS

GALEGAS». VILLAR PONTE

  Y

L A  F U N D A C I O N  D E L  NACIO-

NALISMO GALLEGO,  B .  Cores

Trasmonte,  n . ° 31  (junio  77) .

DIRIGENTE OBRERA, FEMI-

NISTA, FUNDADORA

  D E L P C E :

VIRGINIA GONZALEZ, MUJER

D E  ACCION,  A. de  Albornoz,

n . ° 32  (julio  77) .

L A

  G U E R R A H I S P A N O -

Y A N K I . C O L O N I A L I S M O

FRENTE  A  IMPERIALISMO,  T .

Ruiz Fernández,  n . ° 32  (julio  77) .

LIBROS:

  E L

  «NOI

  D E L S U -

CRE»,

  E N

  MADRID,

  B.

  Carrasco,

n. ° 32  (julio  77) .

LIBROS: MARRUECOS BAJO

E L  COLONIALISMO HISPANO-

FRANCES,  C . A. Caranci,  n . ° 32 ( ju-

l io 77) .

HACE AHORA CINCUENTA

AÑOS.  LA  F U N D A C I O N  DE LA

F A I , A .  Elorza,  n . ° 33  (agosto  77) .

1914-1918:  L A  «GUERRA  D E

P R O P A G A N D A S »  Y  ESPAÑA,  J .

Longares Alonso,

  n . ° 33

 (agosto

  77) .

LA   « G E N E R A C I O N  D E L 2 7 » :

T O D O  E L  ESPIRITU  D E U N A

EPOCA,  E .  Haro Ibars,  n . ° 34 ( sep-

tiembre  77) .

LA   MANO NEGRA  E N  GALI-

C I A , J . A .  Durán,  n . ° 34  (sept.  77) .

LIBROS:  L O S  S I N D I C A T O S

AMARILLOS,  M .  Ruipérez,  n . ° 34

(septiembre

  77) .

EL

  PODER

  Y LA

  PRENSA

  E N

L A

  ESPAÑA

  D E L X I X ,

  1860-1898,

C .  García Barrón,  n.° 35  (octubre

77) .

F U N D A D O R  DE LA  ESCUELA

MODERNA. FERRER GUARDIA

«MALDITO HISTORICO»,  B . C a -

rrasco,

  n . ° 36

  (noviembre

  77) .

LA  GRAN AVENTURA CIEN-

TIFICA  D E  SANTIAGO RAMON

Y

  CAJAL,

  L. M.

  García-Segura,

n. ° 37  (diciembre  77) .

LIBROS:  EL  M O V I M I E N T O

OBRERO, HASTA  LA  GUERRA

CIVIL,  A .  Senent,  n . ° 37  (diciembre

77) .

LIBROS:  EL  AGRARISMO  G A -

LLEGO,  B . Carrasco,  n . ° 37  (diciem-

bre 77) .

«EMAKUME»:

  LA

  MUJER

  E N

EL  NACIONALISMO VASCO,  A .

Elorza,  n . ° 38  (enero  78) .

L A

  SOCIEDAD ESPAÑOLA

D U R A N T E

  LA

  ULTIMA

  G U E -

R R A

  COLONIAL,

  J .

  Rivera Córdo-

ba , n . ° 38  (enero  78) .

LA  AMETRALLADORA  Y S U

U S O E N  ESPAÑA,  J . L  Calvó  P a s -

cual,

  n . ° 3 8

  (enero

  78) .

P R I S I O N E R O

  D E

  ABD-EL-

K R I M , A V I A D O R R E P U B L I -

C A N O

  Y

  GUERRILLERO ANTI-

NAZI .

  S O L

  APARICIO,

  U N E S -

PAÑOL  D E  TRES GUERRAS,  A .

Custodio,  n . ° 39  (febrero  78) .

HISTORIA, TEATRO  Y U R -

BANISMO:  EL  ESPECTRO  D E L A

G R A N

  V I A , A .

  Castilla,

  n . ° 39 ( fe -

brero

  78) .

EL  DESTINO  D E  MOLA,  J. C.

Clemente,  n . ° 40  (marzo  78) .

NUEVAS CALAS

  A L A R E S -

T A U R A C I O N .

  L O S

  AMIGOS

  P O -

LITICOS  (pág. 123 ) , A.  Castilla,

n . ° 41  (abril  78) .

MORRAL

  Y

  FERRER VISTOS

P O R

  ALBAN ROSSELL,

  P.

  Solá,

n . ° 4 3  (junio  78) .

LIBROS:  LA  EDAD  D E  PLATA

(1902-1931),

 J-

 Ginsberg,

  n . ° 44 ( j u -

l io 78) .

GALDOS: FUENTE HISTO-

RICA  D E  PRIMERA MAGNI-

T U D , J . C .  Clemente,  n . ° 45  (agosto

78).

L A  ULTIMA ENTREVISTA

C O N  GASTON LEVAL,  A .  Albi-

ñana

  y M .

  Arancibia,

  n . ° 46 ( s e p -

tiembre  78) .

U N A  A P R O X I M A C I O N  A L

PRIMER MOVIMIENTO FEMI-

NISTA ESPAÑOL:  LA  MUJER  E N

EL R E I N A D O  D E  ALFONSO XIII ,

M . G .  Basauri,  n . ° 46  (septiembre

78).

Z A R A G O Z A  192 3: EL  ASESI-

N A T O

  D E L

  CARDENAL SOLDE-

VILLA,

  C .

  Forcadell,

  n . ° 47

  (octubre

78).

LA  PEDAGOGA MARIA  D E

MAEZTU,  A .  Rodrigo,  n . ° 47 (oc -

tubre  78) .

12   NOVIEMBRE  1 9 1 2 :  C A N A -

LEJAS  O LA  ESPERANZA,  J . M.

Naveros,

  n . ° 4 9

  (diciembre

  78) .

E N E R O  1 9 2 9 :  S A N C H E Z

GUERRA FRENTE  A LA  DICTA-

DURA,

 E . de

 Guzmán,

  n . ° 50

 (enero

79).

I I  Repúb l i ca  y  Guerra Civi l

(1931-1939)

CULTURA  D E  MASAS  E N C A -

TALUÑA, 1931-1936,  P .  Solá,

n. ° 26

  (enero

  77) .

LIBROS:  LA  «NOVELA»  D E

DURRUTI ,  J .  Batlló,  n . ° 26  (enero

77).

EL  PACTO  D E S A N  SEBAS-

TIAN,  I.  Prieto,  n.° 27 (febrero  77) .

ASTURIAS, 1936-1939 :  L A

FRAGIL UNIDAD  D E L  FRENTE

POPULAR,  A .  Fernández,  n . ° 27

(febrero  77) .

L A S  CARTAS ENTRE  U N A -

M U N O  Y  VALLE INCLAN,  E. Sal-

cedo,  n . ° 27  (febrero  77) .

L A S  I D E O L O G I A S F R A N -

QUISTAS: PRIMERAS PROPO-

SICIONES,

  S.

  Vilar,

  n . ° 28

  (marzo

77) .

LA

  IMPOSIBLE REV OLU CIO N.

¿POR  Q U E H A N  FRACASADO

E N L A  ESPAÑA  D E L  SIGLO  X X

T O D O S

  L O S

  M O V I M I E N T O S

R E V O L U C I O N A R I O S ? ,

  E . de

Guzmán,  n . ° 28  (marzo  77) .

LIBROS:  LA  OTRA HISTORIA

DE LA  GUERRA CIVIL,  V . M á r -

quez Reviriego,  n . ° 28  (marzo  77) .

«LEVIATAN», VANGUARDIA

INTELECTUAL,  L.  Galiano,  n . ° 28

(marzo  77) .

CUARENTA AÑOS  D E  POLE-

MICA.

  LA

  DESTRUCCION

  D E

G U E R N I C A ,  G .  Brey,  n . ° 29  (abril

77).

GUERNICA,  LA  MARTIR,  I.

Prieto,  n . ° 29  (abril  77) .

116

Page 117: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 117/132

ESP

INDICE GENERAL

ESP

1923-1936

  LA

  IGLESIA

  G A -

LLEGA

  Y LA

 LUCHA

  D E

 CLASES,

J .

  Hernández

  Les, n.° 29

  (abril

  77) .

«YERMA»

  O LA

 LUCHA

  D E L A

MUJER ESPAÑOLA.  E L S E N -

TIDO SOCIAL  Y  POLITICO  D E

U N A  «TRAGEDIA  D E L A  ESTE-

RILIDAD»,  F. Olmo s García,  n . ° 29

(abril  77) .

LIBROS:

  U N A

  SEMANA

  D E

OCTUBRE

  D E 1931, J . M . de la To -

r re  Acosta,  n . ° 29  (abril  77) .

DEBATE: FALANGE  Y F A S -

CISMO,  F. J.  Herranz Masjuán,

n. ° 29  (abril  77) .

P I O  BAROJA  Y LA  GUERRA

CIVIL ESPAÑOLA,  E .  Martín,

n. ° 30

  (mayo

  77) .

A B E  OSHEROFF  Y L A B R I -

GADA «ABRAHAM LINCOLN»:

SUEÑO  Y  PESADILLA  D E  ESPA-

Ñ A , A .  Castillo,  n . ° 30  (mayo  77) .

LIBROS:

  L A S

  ENSEÑANZAS

D E L A  GUERRA CIVIL, J .  Rábago,

n. ° 30  (mayo  77) .

FEDERICA MONTSENY.  U N A

ENTREVISTA

  C O N L A

  HISTO-

R I A ,  Colectivo Febrero,  n . ° 31 ( ju-

nio 77) .

ANTE  EL 15 DE  J U N I O .  L A S

TRES ULTIMAS ELECCIONES

LEGISLATIVAS,  E . de  Guzmán,

n. ° 31

  (junio

  77) .

31 DE  MAYO  D E 1937 : E L

BOMBARDEO  D E  ALMERIA,  J .

M .

  Naveros,

  n . ° 31

  (junio

  77) .

TRAS  EL  «DIA  D A S  LETRAS

GALEGAS». VILLAR PONTE  Y

LA  F U N D A C I O N  D E L  NACIO-

NALISMO GALLEGO,  B .  Cores

Trasmonte,  n.° 31  (junio  77) .

LIBROS:

  P O R Q U E S E

  PIERDE

U N A

  REVOLUCION,

  E .

  Haro

Ibars,  n . ° 31  (junio  77) .

ANTHONY EDEN  Y L A G U E -

R R A D E  ESPAÑA,  M .  Alpert,

n . ° 32  (julio  77) .

ANTE UNAS NUEVAS  C O R -

T E S

  CONSTITUYENTES COMO

SE

  ELABORO

  LA

  CONSTITU-

CION

  DE 1931, E . de

  Guzmán,

n. ° 33  (agosto  77) .

A L O S 45  AÑOS  D E L 10 D E

AGOSTO: SANJURJO, ¿QUISO

S E R  GENERAL  DE LA  REPUBLI-

C A ? , P .  Rico,  n . ° 33  (agosto  77) .

LA   GUERRILLA ANTIFRAN-

QUISTA,  J. A.  Vidal  -  Sales,  n . ° 34

(septiembre  77).

MIGUEL HERNANDEZ:  « U N

A Ñ O D E  GUERRILLA  E N  GALI-

CIA»,  n.° 34  (septiembre  77) .

E L

  H U N D I M I E N T O

  D E L

«KOMSOMOL»,

  J .

  García

  -

 Durán ,

n.° 34  (septiembre  77) .

LA  «GENERACION  D E L 27» :

T O D O  EL  ESPIRITU  D E U N A

EPOCA,  E.  Haro Ibars,  n . ° 34 ( sep-

tiembre

  77) .

OCTUBRE  D E 1937 : L A CAI DA

D E

  ASTURIAS,

  A .

  Fernández,

n . ° 35  (octubre  77) .

TRES DOCUMENTOS  D E L A

GUERRA CIVIL. COMO

  S E I N I -

C I O L A

  INTERVENCION MARI-

T 1 M A

  ITALO

  -

 ALEMANA,

  J . G a r -

cí a

  Durán,

  n . ° 36

  (noviembre

  77) .

L A  NOVELA SOCIAL  D U -

RANTE  LA II REPUBLICA,  F. Cas-

tañar,  n . ° 36  (noviembre  77) .

LIBROS:  LA  SALVACION  D E L

TESORO ARTISTICO,

  F.

 Villar

  R i-

bo t , n . ° 36  (noviembre  77) .

TRAS

  L A S

  ELECCIONES

  D E

N O V I E M B R E .  EL  ESTADILLO

R E V O L U C I O N A R I O

  D E D I -

CIEMBRE

  DE 1933, E . de

 Guzmá n,

n. ° 37  (diciembre  77) .

CARCEL  D E  ALICANTE,  1936.

EL  «TESTAMENTO»  D E  JOSE

A N T O N I O ,  J . M .  Guterrez Inclán,

n . ° 37

  (diciembre

  77) .

LISTER:  LA  DEFENSA  D E M A -

DRID,  E .  Lister,  n.° 37  (diciembre

77) .

ESPAÑA 1931-1939.

  U N T E S -

T I G O

  D E L A

  HISTORIA,

  V . M á r -

quez Reviriego,  n . ° 37  (diciembre

77) .

«EMAKUME»:  LA  MUJER  E N

EL

  NACIONALISMO VASCO,

  A .

Elorza,  n . ° 38  (enero  78) .

L O S

  «AFFAIRES» STRAPERLO

Y TAYA.  D O S  ESCANDALOS  D E

LA II REPUBLICA, J . M . Fernández

Urbina,  n . ° 38  (enero  78) .

«E L  MONO AZUL»: ROMAN-

CERO  DE LA  GUERRA CIVIL  ES-

P A Ñ O L A ,  J .  Mon león ,  n . ° 38

(enero  78) .

LIBROS: APORTACION  A LA

SOCIOLOGIA ELECTORAL  ( A l -

bacete),  B. C. , n.° 38  (enero  78) .

L O S  CARLISTAS  E N L A G U E -

R R A D E  ESPAÑA.  EL  DECRETO

D E  U N I F I C A C I O N  DE 1939 , J . C .

Clemente,  n . ° 39  (febrero  78) .

ULTIMA ENTREVISTA

  C O N

FA L

  CONDE. SECRETARIO

  G E -

NERAL

  D E L

  PARTIDO

  C A R -

LISTA ENTRE  1934 Y 195 5, J . C .

Cimente,

  n.° 39

  (febrero

  78) .

CATALUÑA, 1936-1939:

  U N A

NUEVA CULTURA  D E L P U E -

B L O , P .  Solá,  n . ° 39  (febrero  78) .

P R I S I O N E R O  D E  ABD-EL-

K R I M , A V I A D O R R E P U B L I -

C A N O  Y  GUERRILLERO ANTI-

N A Z I .  S O L  APARICIO,  U N E S -

PAÑOL  D E  TRES GUERRAS,  A .

Custodio,

  n . ° 39

  (febrero

  78) .

L I B R O S : V I S I O N T R O T S -

KISTA  D E L A GUER RA CIVIL, C .

A .  Caranci,  n . ° 39  (febrero  78).

L O S

  OBISPOS ESPAÑOLES

A N T E  LA  CONSTITUCION  D E

1931 , J . M .  Guterrez  - Inclán,  n . ° 40

(marzo  78) .

LA  PRENSA  EN LA I I  REPU-

BLICA,  R . Osuna,  n . ° 40 (marzo 78) .

LIBROS: CU AT RO TEXTOS

  D E

A Z A Ñ A ,  F.  Villar Ribot,  n . ° 40

(marzo  78) .

L I B R O S : R E E N C U E N T R O

C O N  RAMON LAMONEDA,  M .

Ruipérez,  n . ° 40  (marzo  78) .

LIBROS:  E L  REFORMISMO

R E P U B L I C A N O ,  B .  Carrasco,

n . ° 40

  (marzo

  78) .

LA   CEDA  Y LA I I R EPUBLICA,

J. R.

  Montero, n.°4l (abril

  78) .

EDWARD MALEFAKIS,  U N A

C O N C I E N C I A

  D E

  ANDALUCIA

(entrevista),

  M .

  Ruipérez,

  n . ° 41

(abril  78 ). .

U N A

  CREMA OLVIDADA:

  LAS

«FALLAS»  DE LA  GUERRA  C I -

VIL, R .

  Blasco,

  n . ° 41

  (abril

  78) .

POLEMICA:

  LA

  TESIS TROTS-

KISTA

  DE LA

  GUERRA

  D E E S -

PAÑA,  J .  Gutiérrez Alvarez,  n.° 41

(abril  78) .

LA  POLITICA NORTEAMERI-

C A N A

  D E « N O

  INTERVEN-

CION»

  E N L A

  GUERRA CIVIL

ESPAÑOLA, 1936-1939,

  J .

  Durán,

n. ° 42  (mayo  78) .

U N

  MANDO INCOMPREN-

DIDO: JOSE ASENSIO TORRA-

D O , M . T .  Suero Roca,  n . ° 42  (mayo

78).

SUIZA, RICHARD DINDO  Y

LA

  GUERRA

  D E

  ESPAÑA,

  I. Ra-

monet,  n . ° 43  (junio  78) .

CINE:

  P O R Q U E

  PERDIMOS

LA   GUERRA,  E .  Haro Ibars,  n . ° 43

(junio  78) .

LIBROS: VOLVER SOBRE  L O S

PASOS (Serrano Suñer),

  J . C . C le -

mente,  n . ° 43  (junio  78) .

L I B R O S : T E A T R O

  E N L A

GUERRA,

  J. A.

  Hormigón,

  n . ° 44

(julio  78) .

GABRIEL JACKSON: ESPAÑA

COMO VOCACION (entrevista),

M .  Ruipérez,  n . ° 45  (agosto  78) .

RECUERDOS  D E U N  TESTI-

G O : D E L  C U A R T E L  D E L A

M O N T A Ñ A  AL  QU IN TO REGI-

M I E N T O ,  M .  Carnero Muñoz,

n . ° 45

  (agosto

  78) .

A L O S  CUARENTA AÑO S  D E

S U  MUERTE: CESAR VALLEJO  Y

S U S  POEMAS  DE LA  GUERRA

D E  ESPAÑA,  G .  Espinar,  n . ° 45

(agosto  78) .

1 1 7

Page 118: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 118/132

ESP

INDICE GENERAL

ESP

LIBROS:  LA  NOVELA  DE LA

D I C T A D U R A

  A LA

  REPUBLICA,

J . A .  Hormigón, n.°'45 (agosto  78) .

LA  QUINTA COLUMNA,  ES-

PIAS  D E  FRANCO,  T .  Juanes,

n.°46 (septiembre

  78) .

L A   ULTIMA ENTREVISTA

C O N  GASTON LEVAL,  A .  Albi-

ñana

  y M .

  Arancibia,

  n . ° 4 6 ( s ep -

t iembre  78) .

L'AVIACIO  D E  CATALUNYA

E L S  PRIMERS MESOS  DE LA

GUERRA CIVIL,  n .° 46  (septiem-

bre 78) .

LA

  SUBLEVACION REPUBLI-

C A N A

  D E

  JACA,

  E N 1 9 3 0 : F E R -

M I N  GALAN,  J .  Monleón,  n . ° 47

(octubre

  7 8 ) .

HERBERT  R .  SOUTHWORTH:

LA   DESMITIFICACION  D E U N A

GESTA (entrevista),  M .  Ruipérez,

n . ° 4 7  (octubre  78) .

E N   T O R N O  A  N U E S T R A

GUERRA:  LA  PARTICIPACION

MARITIMA RUSA,  J .  García  D u -

r án , n . ° 4 7

  (octubre

  78) .

LA

  MUJER

  E N L A

  POESIA

  D E

LA  GUERRA CIVIL ESPAÑOLA,

E.

  Martín,

  n .° 47

  (octubre

  78) .

U N A

  POESIA

  D E

  CAMPAÑA,

E.  Haro Ibars,  n .° 47  (octubre  78) .

LIBROS:

  EL

  AMANECER

  D E

L O S  V O L U N T A R I O S  DE LA LI -

BERTAD,  B .  Carrasco,  n .° 47 (oc-

tubre  7).

GEORGES SORIA:  U N T E S -

T I G O  D E L A  HISTORIA (entrevis-

t a ) , M.  Ruipérez,  n. ° 48 (nov. 78) .

L A S  COORDENADAS HISTO-

RICAS  D E  FEDERICO GARCIA

LORCA,

  E .

  Atienza Rivero,

  n . ° 4 8

(noviembre

  7).

LIBROS:  L O S  AMIGOS  D E

DURRUTI: UNOS OLVIDADOS

D E L A

  HISTORIA,

  E.

  Erdozain,

n . ° 4 8  (noviembre  78) .

R E N A U - F O N T S E R E :  L O S

CARTELES  D E L A  GUERRA  C I -

V I L , M .  Ruipérez,  n . ° 4 9  (diciem-

bre 78) .

E N E L 8 0  ANIVERSARIO  D E

S U  NACIMIENTO: BERTOLT

BRECHT  Y LA  GUERRA CIVIL

ESPAÑOLA,  G .  Ojeda  y L.  Simón,

n . ° 4 9  (diciembre  78) .

Postguer ra

LA  MUJER BAJO  EL  FRAN-

Q U I S M O ,  G . M .  Scanlon,  n .° 27

(febrero  77) .

EL  FEMINISMO ESPAÑOL  E N

LA

  DECADA

  D E L O S 7 0 ,

  Semina-

r io  Colectivo Feminista  d e  Madrid

(C .  Alberdi,  A .  Cerrillos, C . Abril  e I.

Alberdi),  n . ° 2 7  (febrero  77) .

LIBROS:  L A S  LUCHAS OBRE-

R A S E N E L  PAIS VALENCIANO,

A .  Senent,  n .° 27  (febrero  77) .

L A S  I D E O L O G I A S F R A N -

QUISTAS: PRIMERAS PROPO-

SICIONES,

  S.

  Vilar,

  n .° 28

  (marzo

77) .

PROCESO

  Y

  C O N D E N A

  D E

JULIAN BESTEIRO,

  J . M. de la To -

r r e

  Acosta,

  n .° 28

  (marzo

  77) .

U N A  LEGITIMIDAD  E N D I S -

PUTA: PSOE «HISTORICO»

  Y

PSOE «RENOVADO»,  A .  Fernán-

d ez , n . ° 2 8

  (marzo

  77) .

LIBROS:

  EL

  EXODO REPU-

BLICANO,  B .  Carrasco,  n .° 28

(marzo

  77) .

LA   O P O S I C I O N  A L  FRAN-

Q U I S M O .  E L  FRACASO  D E L

GOBIERNO GIRAL,  J .  García  D u -

r án , n . ° 2 9  (abril  77) .

IFNI:  E L ULTIMO CONFLIC TO

BELICO

  D E

  ESPAÑA,

  J .

  Maestre

Alfonso,  n . ° 2 9  (abril  77) .

_ CRONICA  D E L  EXILIO ESPA-

Ñ O L , F .

  Caudet,

  n . ° 3 0

  (mayo

  77) .

H I S T O R I A  D E L  P A R T I D O

COMUNISTA  D E  ESPAÑA  (y 2).

DE LA

  GUERRILLA

  A LA

  LEGA-

LIZACION,  P.  González Guzmán,

n .° 31  (junio  77) .

1 9 4 0 :  HIMMLER,  E N  MADRID.

EL  «NUEVOORDEN» ESPAÑOL,

F.  González,  n .° 31  (junio  77) .

LIBROS: ESPAÑA, AÑOS  40, E.

d e

  Guzmán,

  n .° 31

  (junio

  77) .

LIBROS:

  L A S

  V O C E S

  D E L

FRANQUISMO,  J .  Rábago,  n . ° 3 1

( junio

  77) .

EL  TEATRO ESPAÑOL  D U -

RANTE

  EL

  FRANQUISMO,

  J . A.

Hormigón,  n .° 31  (junio  77).

HISTORIA  DE LA  REPUBLICA

E S P A Ñ O L A  E N E L  E X I L I O

(1939-1977)  (1 ) , J . A .  Ferrer Beni-

melli,  n . ° 3 2  (julio  77) .

LIBROS:

  EL

  ESTADO FRAN-

QUISTA,  C . A .  Caranci,  n .° 32

(julio  77) .

HISTORIA  DE LA  REPUBLICA

E S P A Ñ O L A

  E N E L

  E X I L I O

(1939-1977)  (y 2), J. A.  Ferrer  B e -

nimelli,

  n . ° 3 3

  (agosto

  77) .

E N T R E V I S T A

  C O N F E R -

N A N D O V A L E R A , U L T I M O

PRESIDENTE  D E L  GOBIERNO

D E L A  REPUBLICA  E N E L E X I -

L I O :

  « H E M O S S A L V A G U A R -

D A D O  LA  LEGITIMIDAD  P O -

PULAR»,

  J . A .

  Ferrer Benimelli,

n . ° 3 3  (agosto  77) .

LIBROS: MEMORIAS  D E E X I -

L I O , B .  Carrasco,  n .° 33 (agosto  77) .

LIBROS:

  D E

  «FLECHAS

  Y PE-

LA

 YOS»

  A

  «BUTIFARRA»,

  J . R á -

bago,

  n . ° 3 3

  (agosto

  77) .

LA   GUERRILLA ANTIFRAN-

QUISTA,

  J . A .

  Vidal Sales,

  n.° 34

(.septiembre  77) .

L O S

  ULTIMOS GUERRILLE-

R O S D E  CANTABRIA,  J . R .  Sainz

Viadero,  n .° 34  (septiembre  77) .

VICTIMAS DELA REPRESION.

CARTAS  D E D O S  C O N D E N A -

D O S A

  MUERTE,

  A . y D .

  Rodrí-

guez,  n . ° 3 4  (septiembre  77) .

CULTURA

  Y

  EXILIO

  ( L A R E -

VISTA «ESPAÑA PEREGRINA» ),

F.  Caudet,  n.° 35  (octubre  77) .

VERACRUZ,  1 9 3 9 .  LLEGAN

L O S  ESPAÑOLES,  F. I.  Taibo  II ,

n .° 37  (diciembre  77) .

L O S  EXILIADOS  E N  MEXICO,

J .  García Durán,  n .° 37  (diciembre

77) .

LIBROS: NUESTRA RECIENTE

H I S T O R I A E C O N O M I C A ,

  C .

Elordi,  n .° 37  (diciembre  77) .

CINE: «CAUDILLO»,  D E  BASI-

L I O  MARTIN PATINO: FRAN-

C O ,  DESDE NUESTRA FRUS-

T R A C I O N  J . A. P.  Millán,  n .° 37

(diciembre

  77) .

VEINTICINCO AÑOS  D E L U -

CHAS GUERRILLERAS,  E . de

Guzmán,  n . ° 4 0  (marzo  78) .

EDWARD MALEFAKIS,  U N A

C O N C I E N C I A  D E  ANDALUCIA

(entrevista),  M .  Ruipérez,  n . ° 4 1

(abril  78) .

DESPUES

  D E L 1 D E

  ABRIL

  D E

1 9 3 9 : U N

  MILLON

  D E

  PRESOS

POLITICOS  Y  DOSCIENTOS  M I L

MUERTOS  E N  ESPAÑA,  E . de

Guzmán,

  n .° 41

  (abril

  78) .

LIBROS: «LOS TOPOS»:

  T E S -

TIGOS  Y  TESTIMONIOS  D E L

GRAN MIEDO,

  B .

 Carrasco,

  n .° 41

(abril  78) .

TRES MARTIRES: COMPA-

N Y S ,

  Z U G A Z A G O I T I A

  Y

  CRUZ

SALIDO,  C .  Rivas Cherif,  n .° 42

(mayo  78) .

L A S

  ELECCIONES MUNICI-

PALES  D E 1 9 6 6 , E N  MADRID,  J .

Carrasco Ramírez

  y C .

  Hermida

  R e -

villas,

  n . ° 4 2

  (mayo

  78) .

MONTEJURRA,  EL M O N T E  D E

LA  LIBERTAD,  J . C .  Clemente,

n . ° 4 3  (junio  78) .

LIBROS:  EL  ESQUELETO  D E

L A J O C , J .

  Maestre Alfonso,

  n . ° 4 3

(junio  78) .

LIBROS: VOLVER SOBRE

  L O S

PASOS (Serrano Suñer),  J . C . Cle-

mente,  n .° 43  (junio  78) .

POLEMICA:  U N  MILLON  D E

PRESOS POLITICOS  Y D O S -

CIENTOS

  M IL

  MUERTOS

  E N E S -

PAÑA  (y  contestación  a E . d e G u z -

m án ) , R .

 Salas Larrazábal,

  n . ° 4 3 ( j u -

nio 78) .

118

Page 119: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 119/132

ESP

INDICE GENERAL

FIL

POLEMICA: SOBRE

  LA

 TRIST E

HISTORIA  D E L  MAQUIS  E N E S -

PAÑA,

 J. M .

 Gárate Córdoba,

  n . ° 43

(junio  78) .

LIBROS: «DESDE

  LA

  NOCHE

Y LA

  NIEBLA»: MUJERES

  E N

LA S

  CARCELES FRANQUISTAS,

B.  Carrasco,  n . ° 44  (julio  78) .

U N

  PROCESO ANTE

  L A H I S -

T O R IA :  L O S  MU E R T O S  D E L

«PARTE INGLES»

  E N

  ALMERIA,

J . M.  Naveros,  n . ° 46  (septiembre

78) .

H IS P A N ID A D

  Y

 N A Z IS MO ,

  O .

Gondi,

  n . ° 48

  (noviembre

  78) .

L O S

  DELITOS «LEGALES»

  D E

LA

  DICTADURA:

  EL

  CASO

  D E

L A  PRENSA REPUBLICANA,  C .

Sampelayo,

  n . ° 49

  (diciembre

  78) .

LIBROS:

  L A U G T E N L A E M I -

G R A C IO N .

  B.

  Carrasco,

  n . ° 49 (d i -

ciembre

  78) .

LIBROS: CRONICA  D E U N A

POSGUERRA,  J . C .  Clemente,

n. ° 50  (enero  79) .

ESPIONAJE

SORGE,

  EL

  ESPIA

  D E L

  SIGLO,

H .

  Anabitarte,

  n . ° 30

  (mayo

  77) .

«SUICIDADA.»  E N  M A R Z O  D E

1955 :  MIROSLAVA,  LA  ACTRIZ

Q U E

  LLEGO

  D E L

  FRIO,

  C .

  Sampe-

layo,  n . ° 40  (marzo  78) .

ESTADOS UNIDOS

TEATRO: «LOS HIJOS

  D E

KENNEDY»

  O E L F I N D E U N A

ILUSION,  E .  Haro Tecglen,  n . ° 28

(marzo

  77) .

A L O S

  VEINTE AÑOS

  D E S U

MUERTE.  EL  S E N A D O R  M C -

CARTHY  Y S U  TIEMPO,  E.  Haro

Tecglen,

  n . ° 30

  (mayo

  77) .

A B E

  OSHEROFF

  Y L A B R I -

GADA «ABRAHAM LINCOLN»:

S U E Ñ O

  Y

  PESADILLA

  D E

  ESPA-

Ñ A , A .

  Castilla,

  n . ° 30

  (mayo

  77) .

L A

  G U E R R A H I S P A N O -

Y A N K I : C O L O N I A L I S M O

FRENTE

  A

  IMPERIALISMO,

  T .

Ruiz Fernández,

  n . ° 32

  (julio

  77) .

¿ESTUVO NIXON IMPLICA-

D O ? L O S  A S E S I N A T O S  D E

J O H N

  Y

  ROBERT KENNEDY:

NUEVAS HIPOTESIS,  E . de G uz -

mán, n . ° 36

  (noviembre

  77) .

LA   SOCIEDAD ESPAÑOLA

DURANTE

  LA

  ULTIMA

  G U E -

R R A C O i L , J .

  Rivera Córdo-

ba n.° 38  (enejv.

  T

8).

LA   POLITICA NORTEAMERI-

CANA

  D E « N O

  I N T E R V E N -

CION..  E N L A  GUERRA CIVIL

ESPAÑOLA, 1936-1939,

  J .

  Durá,

n. ° 42  (mayo  78) .

LIBROS:

  D E

  C O M U N A S

  A S O -

CIEDADES

  P O R

  ACCIONES,

  J .

Rábago,

  n . ° 42

  (mayo

  78) .

MUERTE

  Y

  RESURRECCION

D E  S A N D I N O ,  C .  Peri Rossi,

n. ° 47  (octubre  78) .

MISTICISMO

  Y

  GENOCIDIO:

EL  R E V E R E N D O  J I M  J O N E S  Y

S U S

  F A N A T I C O S C A L I F O R -

N I A N O S ,  A .  Custodio,  n . ° 50

(enero  79) .

E U R O P A

ESPAÑA

  1914 : L A

  DIFICIL

N E U T R A L I D A D ,

  J .

  Longares

Alonso,

  n . ° 27

  (febrero

  77) .

LIBROS:

  L A S

 REVOLUCIONES

MEDIEVALES,

  A .

  Rucquoi,

  n . ° 28

(marzo

  77) .

3 0 D E  SEPTIEMBRE  D E 1938 :

EL PACTO  D E M U N I C H , J .  M .

  SoÉ

Mariño,

  n . ° 46

  (septiembre

  78) .

N O V IE MB R E

  D E 1 9 1 8 : E U -

ROPA ENTRE  LA  GUERRA  Y LA

REVOLUCION,

  J. M. SoÉ

  Mariño,

n . ° 50  (enero  79) .

E X IL IA D O S E S P A Ñ O L E S

LIBROS:  EL  EXODO REPU-

BLICANO,

  B .

  Carrasco,

  n . ° 28

(marzo

  77) .

C R O N IC A

  D E L

  EXILIO ESPA-

Ñ O L , F .  Caudet,  n . ° 30  (mayo  77) .

HISTORIA  DE LA REPUBLI CA

E S P A Ñ O L A

  E N E L

  E X IL IO

(1939-1977)

  (1) , J . A.

  Ferrer Beni-

melli,

  n . ° 32

  (julio

  77) .

HISTORIA

  D E L A

  REPUBLICA

E S P A Ñ O L A  E N E L  E X I L I O

(1939-1977)  (y 2) , J . A.  Ferrer  B e -

nimelli,

  n . ° 33

  (agosto

  77) .

E N T R E V I S T A

  C O N F E R -

N A N D O V A L E R A , U L T I M O

PRESIDENTE

  D E L

  GOBIERNO

D E L A

  REPUBLICA

  E N E L E X I -

L I O :

  « H E MO S S A L V A G U A R -

D A D O

  LA

  LEGITIMIDAD

  P O -

PULAR»,

  J . A.

  Ferrer Benimelli,

n . ° 33

  (agosto 77o9

  .

LIBROS: MEMORIAS  D E E X I -

L I O , B .

 Carrasco,

  n . ° 33

  (agosto

  77) .

CULTURA  Y  EXILIO  (LA RE-

VISTA «ESPAÑA PEREGRINA»),

F.   Caudet,  n . ° 35  (octubre  77) .

V E R A C R U Z ,  1 9 3 9 .  LLEGAN

L O S

  ESPAÑOLES,

  J. I.

  Taibo

  II,

n.° 37

  (diciembre

  77) .

L O S

  EXILIADOS

  E N

  MEXICO,

J .

  García Durán,

  n.° 37

  (diciembre

77). .

NOTAS COMUNES

  Y

  ESPECI-

FICAS: EXILIOS  E N  NUESTRA

HISTORIA CONTEMPORANEA,

G .

  Ojeda,

  n . ° 40

  (marzo

  78) .

F

F A S C IS MO

  (v .

  NAZISMO)

ASESINATO

  P O R

  «ELEMEN-

T O S

  I N C O N T R O L A D O S » .

MATTEOTTI, VICTIMA

  D E L A

VIOLENCIA FASCISTA,  G .  Cali-

fano,

  n . ° 28

  (marzo

  77) .

CINE:

  « I L

  DELITTO

  M A T -

TEOTTI» .  U N A  SOLIDA  R E -

CONSTRUCCION HISTORICA,

G .  Califano,  n . ° 2 9  (abril  77) .

LIBROS:  L A  ALTERNATIVA

D E L

  «FRENTE POPULAR»,

  J. A.

Hormigón,  n . ° 33  (agosto  77) .

\LIBROS:  D E L A S  DICTADU-

R A S , J .

  Rábago,

  n . ° 38

  (enero

  78).

FASCISMO

  E N

  R U MA N IA ,

  J .

M .

  SOÉ Mariño,

  n . ° 44

  (julio

  78) .

11 DE

  SEPTIEMBRE

  D E 1973 .

EL

  GOLPE FASCISTA

  E N

  CHILE,

R .

  Aldao,

  n . ° 46

  (septiembre

  78) .

España

L A

  MUJER BAJO

  EL

  FRAN-

Q U IS MO ,  G . M .  Scanlon,  n.° 27

(febrero  77) .

L A S

  I D E O L O G I A S F R A N -

QUISTAS. PRIMERAS PROPO-

SICIONES,

  S.

  Vilar,

  n . ° 28

  (marzo

77) .

«YERMA»

  O LA

 LUCHA

  DE LA

MUJER ESPAÑOLA.

  E L S E N -

TIDO SOCIAL  Y  POLITICO  D E

U N A

  «TRAGEDIA

  DE LA

  ESTE-

RILIDAD»,  F. Olmos García,  n.° 29

(abril

  77) .

DEBATE: FALANGE

  Y F A S -

CISMO,  F. J.  Herranz Masjuán,

n . ° 29  (abril  77) .

1 9 4 0 :

  HIMMLER,

  E N

  MADRID.

EL

  «NUEVO ORDEN» ESPAÑOL,

F.

  González,

  n . ° 31

  (junio

  77) .

D E B A T E :

  LA

  A C T U A C IO N

FASCISTA  D E L A  FALANGE,  S.

Vilar,  n . ° 31  (junio  77) .

DEBATE: ALGUNOS PARRA-

F O S  D E JO S E A N T O N IO ,  M. Lla-

m a s de

  Lera,

  n.° 31

  (junio

  77) .

LIBROS:  U N  INFORME NADA

SENSACIONAL,  E. H . L, n .° 50

(enero

  79) .

F E M I N I S M O  (v .  MUJER)

FILOSOFIA

SALMERON

  Y EL

  KRAUSIS-

M O , F .

  Villar Ribot,

  n . ° 33

  (agosto

77) .

E N EL X X U

  ANIVERSARIO

  D E

S U  MUERTE: GEORGE SANTA-

YANA, PENSADOR ERRANTE,

F.

  Savater,

  n . ° 35

  (octubre

  77) .

1 1 9

Page 120: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 120/132

FIL

INDICE GENERAL

H I S

A L O S 3 0

  A Ñ O S

  D E S U

  ASESI-

N A T O . G A N D H I , C R E A D O R

  D E

L A « N O

  VIOLENCIA»,

  H .

  Anabi-

tarte,

  n . ° 39

  (febrero

  78) .

VOLTAIRE

  -

  ROUSSEAU:

  E L

FINAL

  D E L A S

 LUCES,

  F.

  Savater,

n . ° 4 4

  (julio

  78) .

NIETZSCHE

  Y L A S

  MUJERES,

J .  García Sánchez,  n . ° 44  (julio  78) .

F R A N C IA

MALRAUX,

  EL

  ANTI HER OE

D E L

  SIGLO

  X X , E .

  Pons Prades,

n . ° 26

  (enero

  77) .

A  DIEZ AÑOS  D E L  RECUER-

D O : E L

  MAYO FRANCES,

  J. M.

S o £

  Mariño,

  n . ° 42

  (mayo

  78) .

DIEZ AÑOS DESPUES:

  EL ES-

PEJISMO  D E  MAYO-68,  J .  Aran-

zadi,  n . ° 42  (mayo  78) .

HISTORIA  D E U N A  DESILU-

C I O N :

  1 9 2 7 , L O S

  SURREALIS-

T A S Y E L P . C .  FRANCES,  A . Mari-

no, n . ° 42

  (mayo

  78) .

D O S

  SIGLOS

  Y A D E L O S D E -

R E C H O S  D E L  H O MB R E :  LA

PRIMERA CONSTITUCION,

  C .

Sampelayo,  n . ° 45  (agosto  78) .

F U E R Z A S A R MA D A S

LA  AMETRALLADORA  Y S U

U S O E N  ESPAÑA,  J. L.  Calvó  Pas-

cual,

  n . ° 38

  (enero

  78) .

P R I S I O N E R O

  D E

  ABD-EL-

K R I M , A V I A D O R R E P U B L I -

C A N O

  Y

  GUERRILLERO ANTI-

N A Z I .  S O L  APARICIO,  U N E S -

P A Ñ O L

  D E

  TRES GUERRAS,

  A .

Custodio,

  n . ° 39

  (febrero

  78) .

EL

  ULTIMO «AFRICANISTA»:

A N T O N IO A R A N D A MA T A ,  O .

Rosales,

  n . ° 4 3

  (junio

  78) .

G

GALICIA

1923-1936.

  LA

  IGLESIA

  G A -

LLEGA

  Y LA

 LUCHA

  D E

  CLASES,

J .

  Hernández

  Les, n.° 29

  (abril

  77) .

LIBROS: PROBLEMAS

  D E L A

GALICIA MEDIEVAL,  A .  Rucquoi,

n . ° 29  (abril  77) .

TRAS

  EL

  «DIA

  D A S

  LETRAS

GALEGAS». VILLAR PONTE

  Y

LA

  F U N D A C I O N

  D E L

  NACIO-

NALISMO GALLEGO,

  B .

  Cores

CIA»,

  n . ° 34

  (septiembre

  77) .

U N A

  BIOGRAFIA INTELEC-

T U A L  D E  GUSTAVO FABRA,  V .

M. R. , n.° 31  (junio  77) .

MIGUEL HERNANDEZ:  « U N

A Ñ O D E  GUERRILLA  E N  GALI-

CIA»,  n . ° 34 (sepotiembre  77) . LA

LA   MANO NEGRA  E N  GALI-

C I A , J . A .

  Durán,

  n . ° 34

  (septiem-

bre 77) .

LIBROS:

  EL

  A G R A R IS MO

  G A -

LLEGO,  B .  Carrasco,  n . ° 37 (d i -

ciembre  77) .

LA

  OTRA FLOR

  DE LA

  CABA-

LLERIA. NOTICIA  D E D O N P E -

D R O  MA D R U G A ,  J. A.  García  C o -

tarelo,

  n . ° 39

  (febrero

  78) .

LIBROS:  L A S  REVUELTAS  P O -

PULARES

  E N L A

  GALICIA

  D E L

SIGLO

  X V , J . A .

  García Cotarelo,

n . ° 41

  (abril

  78) .

ANIBAL OTERO, FILOLOGO

  Y

CAMPESINO,

  A .

  Magariños,

  n . ° 46

(septiembre

  78) .

LIBROS:

  LA

  IGLESIA

  E N L A

G A L IC IA C O N T E MP O R A N E A ,

B .

  Cores Trasmonte,

  n . ° 46 ( s e p -

tiembre

  78) .

G R A N B R E T A Ñ A

A N T H O N Y E D E N  Y L A G U E -

R R A D E  ESPAÑA,  M .  Alpert,

n. ° 32

  (julio

  77) .

GRECIA

CHIPRE, ENTRE GRIEGOS

  Y

TURCOS,

  F. P. de

  Cambra.

  n . ° 28

(marzo

  77) .

GRECIA  Y  R O MA  L O C O N -

S A G R A R O N .

  EL

  SUICIDIO

  E N -

T R E L A

  N O R M A

  Y EL

 HORRO R,

E .

  Tijeras,

  n . ° 36

  (noviembre

  77) .

R E C O N S ID E R A C IO N  D E L A

H IS T O R IA

  D E

  MICENAS,

  N .

Martínez Díaz,  n . ° 44  (julio  78) .

HACE  D O S M I L  Q U IN IE N T O S

A Ñ O S :

  C O N

  SOLON,

  LA

  DEMO-

CRACIA CONSTITUCIONAL,

  R .

Lorenzo Sanz

  y H .

  Anabitarte,

  n . ° 45

(agosto

  78) .

G U E R R IL L A

E L C H E

  GUEVARA: TEORIA

  Y

PRACTICA  D E L A  GUERRILLA,

J .

  Ortega,

  n . ° 49

  (diciembre

  78) .

España

LA

  GUERRILLA ANTIFRAN-

QUISTA,

  J. A.

  Vidal Sales,

  n . ° 34

(septiembre  77) .

MIGUEL HERNANDEZ.

  « U N

A Ñ O D E  GUERRILLAS  E N G A -

LICIA»,

  n . ° 34

  (septiembre

  77) .

L O S

  ULTIMOS GUERRILLE-

R O S D E

  C A N T A B R IA ,

  J. R.

  Saiz

Viadero,  n . ° 34  (septiembre  77) .

VICTIMAS  D E L A REPRESI ON.

CARTAS

  D E D O S

  C O N D E N A -

D O S A  MUERTE,  A. y D.  Rodrí-

guez,

  n.° 34

  (septiembre

  77) .

V E IN T IC IN C O A Ñ O S

  D E L U -

CHAS GUERRILLERAS,

  E . de

Guzmán,

  n . ° 4 0

  (marzo

  78) .

G U I N E A E C U A T O R I A L

LA

 TRAGEDIA

  D E

  G U I N E A ,

  J .

M. de la

  Torre,

  n . ° 36

  (noviembre

77) .

LIBROS:  LA  T R A G E D IA  D E

GUINEA ECUATORIAL,  C. A.

Caranci,

  n . ° 45

  (agosto

  78) .

H

H I S T O R I A U N I V E R S A L

HISTORIA SOCIOLOGICA

  D E

L A S

  NAVIDADES,

  J . A.

  Gómez

Marín,

  n . ° 26

  (enero

  77) .

MALRAUX,  EL  A N T IH E R O E

D E L  SIGLO  X X , E .  Pons Prades,

n . ° 26

  (enero

  77) .

LELIO BASSO. PASADO

  Y

PRESENTE  D E L  SOCIALISMO

ITALIANO (entrevista),

  M .

  Ruipé-

rez y M.  férez Ledesma,  n . ° 26

(enero  77) .

LIBROS:

  LA

  NUEVA HISTO-

R I A , J .

  Rábago,

  n . ° 28

  (marzo

  77) .

MADRID: FERIA

  D E L

  LIBRO

1 9 7 7 .  E N T R E  E L  O P O R T U -

NISMO HISTERICO

  Y L A

  RECU-

PERACION HISTORICA,

  B . Ca-

rrasco,

  n . ° 32

  (julio

  77) .

DE LA

  O B JE T IV ID A D

  E N L A

HISTORIA,

  J .

  Rábago,

  n . ° 34 ( s e p -

tiembre  77) .

E N

  ELXXV ANIVERSARIO

  D E

S U  MUERTE: GEORGE SANTA-

YANA, PENSADOR ERRANTE,

F.  Savater,  n . ° 35  (octubre  77) .

LIBROS: CONTRA

  LA

  H IS T O -

R I A  LIBERAL  - CAPITALISTA,  C .

A .

  Caranci,

  n . ° 35

  (octubre

  77) .

LIBROS:  U N  N U E V O MO D O

D E

  ENSEÑAR

  LA

  H IS T O R IA ,

  J .

R. , n.° 36  (noviembre  77) .

F A L L E C ID O E S T E MIS MO

A Ñ O .

  JUAN MARINELLO,

  I N -

T E L E C T U A L R E V O L U C IO N A -

R I O , F .  Lázaro,  n . ° 37  (diciembre

77),

LIBROS: ,-QUIFN DIJO  Q U E E L

MARXISMO

  E R , U N

  D O G MA ?,

E.  Haro Tecglen,  n . ° 40  (marzo  78) .

A L O S 30

  A N O S

  D E S U

  ASESI-

N A T O . G A N D H I , C R E A D O R

  D E

L A « N O  VIOLENCIA»,  H .  Anabi-

tarte,  n . ° 39  (febrero  78) .

1 2 0

Page 121: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 121/132

Page 122: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 122/132

H I S

  INDICE GEN ERA L

IGL

k|

I

919-1929:  L O S  AÑOS LOCOS,

R .

 Lorenzo Sanz,

  n .° 39

 (febrero

 78).

HEARTF1ELD:  EL  FOTOMON-

TAJE COMO ARMA REVOLU-

CI ONARI A,

  J .

  Rábago,

  n .° 39 ( fe-

brero

  78).

INSTRUCTOR-JEFE  E N C U A -

T R O   VIENTOS: MACMILLAN,

AVIADOR «ROMANTICO»,  M .

Alpert,  n . ° 40  (marzo  78).

HACE  4 0  AÑOS: REQUIEM

P O R   AUSTRIA,  J . M. Soé  Marino,

n.° 41  (abril  78).

MAYERHOLD

  Y EL

  CINE

  D E

LA

  REVOLUCION

  D E

  OCTU-

BRE, J . A.

  Hormigón, n.°4l (abril

78).

H I S T O R I A  D E U N A D E S -

ILUSION:  1927 , LOS  SURREA-

LISTAS  Y EL PC  FRANCES,  A .

Merino,  n . ° 42  (mayo  78).

FASCISMO  E N  RUMANIA,  J .

M. SoE   Marino,  n .° 44  (julio  78) .

LENIN, PASO  A  PASO  (2 .

a

PARTE),  R .  Muñoz Suay,  n .° 45

(agosto  78).

3 0 D E   SEPTIEMBRE  DE 1938:

EL  PACTO  D E M U N I C H , J. M. SoÉ

Mariño,  n . ° 46  (septiembre  78).

MUERTE

  Y

  RESURRECCION

D E

  S A N D I N O ,

  C.

  Peri Rossi,

n.°47 (octubre  78).

NOVI EMBRE  DE 1918 : EU-

ROPA ENTRE  LA  GÜERA  Y LA

REVOLUCI ON,  J . M.  So é  Mariño,

n.° 50  (enero  79) .

I I  Guerra Mundial

SORGE,

  EL

 ESPIA

  D E L

  SIGLO,

H .

  Anabitarte,

  n . ° 30

  (mayo

  77).

P R I S I O N E R O  D E  ABD-EL-

KRI M, AVI ADOR REPUBLI -

C A N O  Y  GUERRILLERO ANTI-

NAZI .  S O L  APARICIO,  U N E S -

PAÑOL  D E  TRES GUERRAS,  A.

Custodio,  n .° 39  (febrero  78).

FASCISMO  E N  RUMANIA,  J .

M .  So é  Mariño,  n .° 44  (julio  78).

PARA  U N DOSSIER SOBRE  LA

PENA

  D E L

  GITANO: LAGRIMAS

TESTARUDAS,  F.  Grande,  n .° 45

(agosto  78).

H I S P A N I D A D  Y NAZISMO, O .

Gondi,  n .° 48  (noviembre  78).

C H E C O S L O V A Q U I A ,  1 9 3 8 -

1978: LA   GUERRA  Y LA P AZ, J .

M .  Solé Mariño,  n .° 48  (noviembre

78) .

L O S   « G O B I E R N O S Q U I S -

LING»  DE LA II  GUERRA  M U N -

DIAL,  C . A .  Caranci,  n .° 48 (no-

viembre

  78).

Mundo Contemporáneo

CHIPRE, ENTRE GRIEGOS

  Y

TURCOS,  F. P. de  Cambra,  n .° 28

(marzo  77).

A L O S

  VEINTE AÑOS

  D E S U

MUERTE.

  EL

  SENADOR

  M C -

CARTHY  Y S U  TIEMPO,  E.  Haro

Tecglen,  n . ° 30  (mayo  77) .

EL   FRACASO  DE LA  GUERRI-

LLA EN

  LATINOAMERICA,

  T .

Ruiz Fernández,

  n .° 30

  (mayo

  77).

DEBATE:  L O S PROBLEMAS D E

LA  AGRICULTURA CUBAN A,  A .

S.   Bauza,  n .° 30  (mayo  77).

A L O S

  DIEZ AÑOS

  DE S U AS E-

SINATO. «CHE» GUEVARA:

TEORIA  Y  PRACTICA  DE LA

REVOLUCION, T . Ruiz Fernández,

n . ° 36  (noviembre  77).

¿ESTUVO NIXON IMPLICA-

D O ? L O S

  A S E S I N A T O S

  D E

J O H N  Y  ROVERT KENNEDY:

NUEVAS HIPOTESIS,  E . de Guz-

m án , n . ° 36   (noviembre  77).

2 7 D E

  ENERO

  DE 1973: SE

FIRMA

  L A P A Z E N

  PARIS.

VIETNAM,  E N  GUERRA.  LA

PISTA HO-CHI-MINH,  E .  Pons

Prades,  n .° 38  (enero  78).

«SUICIDADA»  E N  MARZO  D E

1955 :

  MIROSLAVA,

  LA

  ACTRIZ

Q U E   LLEGO D E L FRIO,  C . Sampe-

layyo,  n .° 40  (marzo  78).

A   DIEZ AÑOS  D E L  RECUER-

D O : E L

  MAYO FRANCES,

  J . M.

SoE

  Mariño,

  n .° 42

  (mayo

  78).

A   TREINTA AÑOS  D E L B O -

GO TA ZO : JOR GE ELIECER  G A I -

T A N , R .  Dessau,  n . ° 43  (junio  78).

U N

  FRAGMENTO

  D E L A H I S -

T O R I A  D E  I T A L I A :

SECUESTRO-MUERTE  D E ALDO

MORO,

  M .

  Bayón,

  n .° 44

  (julio

 78).

LA  PRIMAVERA  D E PRAGA,  T .

Ruiz Fernández,  n .° 45  (agosto  78).

LIBROS: CUBA CRITICADA,

R .

  Erdozain,

  n .° 45

  (agosto

  78).

11 DE   SEPTIEMBRE  DE 1973 :

EL   GOLPE FASCISTA  E N  CHILE,

R.  Aldao,  n . ° 46  (septiembre  78).

EL  TERRORISMO  D EL GRU PO

«BAADER-MEINHOF»,  M. A . R a-

to , n . ° 47  (octubre  78).

C H E C O S L O V A Q U I A ,

  1 9 3 8 -

1978: LA

  GUERRA

  Y LA P AZ, J .

M. SoM   Mariño,  n .° 48  (noviembre

78) .

EL

 «CHE» GUE VARA : TEORIA

Y   PRACTICA  DE LA  GUERRI-

LLA, J .  Ortega,  n .° 49  (diciembre

78).

H U N G R I A

NOVIEMBRE  D E 1 9 1 8 : E U -

ROPA ENTRE  LA  GUERRA  Y LA

REVOLUCION,  J . M.  Sofe Mariño,

n.° 50   (enero  79).

IFNI

IFNI:  EL ULTIMO CON FLI CTO

BELICO

  D E

  ESPAÑA,

  J .

  Maestre

Alfonso,

  n .° 29

  (abril

  77).

IGLESIA  (v .  I N Q U I S I C I O N )

HISTORIA SOCIOLOGICA

  D E

LA S   NAVIDADES,  J . A.  Gómez

Marín,  n . ° 26  (enero  77).

LIBROS: MASONERIA  E  IGLE-

S IA

  CATOLICA,

  E .

  Fernández

Clemente,  n.° 29  (abril  77).

¿LOS PAPAS CONTRA  E L M I -

LENIO? «ESPERABAN  LA P A-

RUSIA

  Y

  LLEGO

  LA

  IGLESIA»,

 J .

Aranzadi,

  n .° 50

  (enero

  79).

España

1923-1936,  LA  IGLESIA  G A -

LLEGA  Y LA LUCHA  D E CLASES,

J .  Hernández  Les, n.° 29  (abril  77) .

LIBROS:

  U N A

  SEMANA

  D E

OCTUBRE  DE 1931 , J . M. de la T o-

rr e

  Acosta,

  n .° 29

  (abril

  77).

ANTE UNAS NUEVAS  C O R -

T E S

  CONSTITUYENTES. COMO

SE   ELABORO  LA  CONSTI TU-

C I O N  DE 1931, E . de  Guzmán,

n.° 33   (agosto  77) .

E N   RECUERDO  D E L  GRAN

HISPANISTA DESAPARECIDO.

EL

  PROCESO

  D E

  MARIA CAZA-

LLA, M.  Bataiilón,  n .° 33  (agosto

77).

L O S   OBISPOS ESPAÑOLES

ANTE  LA  C O N S T I T U C I O N  D E

1931, J . M.

  Guterrez-Inclán,

  n .° 40

(marzo  78).

LIBROS:  E L  REFORMI SMO

R E P U B L I C A N O ,  B .  Carrasco,

n.° 40

  (marzo

  78).

FRAY LEOPOLDO  D E A L -

PANDEIRE,  G .  Goicoechea,  n . ° 43

(junio  78).

GALDOS, FUENTE HI STO-

RICA

  D E

  PRIMERA MAGNI-

T U D , J . C .

  Clemente,

  n . ° 45

  (agosto

78).

LIBROS:  LA  IGLESIA  E N L A

GALICIA CONTEMPORANEA,

B .  Cores Trasmonte,  n .° 46 (sep-

t iembre  78).

Z A R A G O Z A  1923: EL  ASESI-

N A T O  D E L  CARDENAL SOLDE-

VILA,  C.  Forcadell,  n . ° 47  (octubre

78).

122

Page 123: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 123/132

I N D

INDICE GENERAL

LIB

INDIA

A LOS 30   AÑOS  D E SU  ASESI-

NATO, GANDHI, CREADOR  D E

L A « N O   VIOLENCIA»,  H .  Anabi-

tarte,  n.° 39  (febrero  78).

INDICE

NUMEROS  1 AL 25, F.  Tafalla

Cartagena  y J . A .  Santiago,  n.° 27

(febrero

  77).

INQUISICION

C IN E :  A  P R O P O S I T O  D E

«MARTILLO PARA  L A S B R U -

JAS»:  LA  BRUJERIA, DELITO

COMUN,  E.  Haro Ibars,  n.° 35 (oc-

tubre  77).

España

CINE:

  «EL

  S E G U N D O

  P O -

DER». CRITICA SUPERFICIAL

DE LA   INQUISICION,  J . A. P. Mi-

11 án , n. ° 2 9

  (abril

  77).

EN   RECUERDO  D E L  GRAN

HISPANISTA DESAPARECIDO.

EL

  PROCESO

  D E

  MARIA CAZA-

LLA, M.  Bataillón,  n . ° 33  (agosto

77 .

IRAN

EL   PETROLEO, TRAGEDIA  Y

MUERTE  DE LA  MONARQUIA

IRANI,

  P.

  Costa Morata,

  n.° 50

(enero

  79).

ITALIA

LELIO BASSO. PASADO

  Y

PRESENTE  D E L  SOCIALISMO

ITALIANO (entrevista),  M .  Ruipé-

rez y M.  férez Ledesma,  n.° 26

(enero  77).

ASESINADO  P O R  «ELEMEN-

T O S   INCONTROLADOS»  M A T -

TEOTTI, VICTIMA  D E L A V I O -

LENCIA FASCISTA,  G .  Califano,

n .° 28

  (marzo

  77).

CINE:  « IL  DELITTO  M A T -

TEOTTI».  U N A  SOLIDA  R E -

CONSTRUCCION HISTORICA,

G .

  Califano,

  n.° 29

  (abril

  77).

CINE:  LA  VIDA COTIDIANA

EN LA   VENECIA  D E  CASANO-

VA, L.

 Comenci,

  n . ° 34

  (septiembre

77).

TRES DOCUMENTOS  DE LA

GUERRA CIVIL. COMO  SE I N I -

C I O L A   INTERVENCION MARI-

TIMA ITALO-ALEMAN

 A, J . Ga r-

cí a

  Durán,

  n . ° 36

  (noviembre

  77).

TEATRO:

  «L A

  TIERRA

  ES RE-

D O N D A » ,  D E  ARMAND SALA-

CROU: SAVONAROLA ESTA

AQUI,

  E.

  Haro Tecglen,

  n.° 36 (no-

viembre  77).

U N   FRAGMENTO  D E L A H I S -

T O R I A  D E  I T A L I A :

SECUESTRO-MUERTE  D E  ALDO

MORO,  M . Bayón,  n . ° 44  (julio 78).

NOVIEMBRE  D E 1 9 1 8 : E U -

ROPA ENTRE  LA  GUERRA  Y LA

REVOLUCION,  J . M. Soé  Mariño,

n.° 50   (enero  79).

J

JA P O N

SORGE,  EL  ESPIA  D E L  SIGLO,

H .  Anabitarte,  n . ° 30  (mayo  77).

L

LIBERALISMO

JUAN MARTIN,  «EL  EMPECI-

NADO» (guión-televisión),

  A.

 Gala,

n . ° 2 6

  (enero

  77).

LA   ACTUALIDAD  D E  RIEGO,

A. Gil  Novales,  n.° 28  (marzo  77).

L I B R O S :  LA  R E P U B L I C A ,

COMO SISTEMA  D E  GOBIER-

N O , B .  Carrasco,  n.° 31  (junio  77).

MARIA PINEDA,  EL  AMOR  Y

LA

  LIBERTAD,

  J .

  Monleón,

  n.° 32

(julio

  77).

L IN G Ü IS T IC A

ANIBAL OTERO, FOLOLOGO

Y   CAMPESINO,  A.  Magariños,

n .° 46   (septiembre  78).

LIBROS

  (v .

  L IT E R A T U R A )

PO R L A   IDENTIDAD HISTO-

RICA  D E  CATALUÑA  ( « L A MA -

GRANA»), B. C. , n .° 28 (marzo  77).

C O N   MISION INFORMATI-

VA, J . M. de la

  Torre Acosta,

  n.° 32

(julio  77).

MADRID: FERIA  D E L  LIBRO

1 9 7 7 .  E N T R E  EL  O P O R T U -

NISMO HISTERICO  Y LA  RECU-

PERACION HISTORICA,  B. Ca-

rrasco,  n . ° 32  (julio  77).

EDICION  D E  MADAR1AGA,

n.° 34   (septiembre  77) .

U N A   COLECCION: MARTI-

L LO   PILON,  M .  Ruipérez,  n.° 42

(mayo  78).

Autores

P or  orden alfabético

(Relación  d e  obras reproducidas

o   comentadas)

A

ABAD

  D E

  SANTILLAN,

  D I E -

G O :

  «Memorias (1897-1936)»,

n .° 47

  (octubre

  78).

ABELLA BERMEJO, RAFAEL:

«L a   España republicana  (la  vida coti-

diana durant e  la guerra civil)»,  n.° 28

(marzo  77).

ABELLA BERMEJO, RAFAEL:

«Por

  el

  Imperio hacia Dios. Crónica

de una

  posguerra»,

  n.° 50

  (enero

79).

ARBELOA, VICTOR MANUEL

«La   Semana Trágica  de la  Iglesia  en

España (1931)»,

  n . ° 29

  (abril

  77).

AREILZA, JOSE MARIA  DE:

«Diario  de un  ministro  de la Monar-

quía»,

  n . ° 42

  (mayo

  78).

AZAÑA, MANUEL: «Los espa-

ñoles  e n  guerra»,  n . ° 40  (marzo  78).

B

BARBERO, ABILIO,

  y

  VIGIL,

MARCELO:  «L a  formación  de l feu -

dalismo  en la  Península Ibérica»,

n .° 50   (enero  79).

BECEIRO PITA, ISABEL:  «La

rebelión irmandiña», n.°4l (abril

78).

BELTRAN, MIGUEL:  «L a  élite

burocrática española»,

  n.° 42

  (mayo

78).

BLACKBURN, ROBIN: «Ideo-

logía  y ciencias sociales»,  n.° 35 (oc-

tubre  77).

B O N A N N O ,  A. M. :  «Autoges-

tión»,

  n.° 38

  (enero

  78).

BORBON PARMA, CARLOS

H U G O :  «La vía carlista  al socialismo

autogestionario», n.°4l (abril

  78).

BORT-VELA, JOSE:

  «La

 angustia

d e   vivir. Memorias  de un  emigrado

republicano español»,  n.° 33  (agosto

77).

BOTTMORE,

  T O M: « L a

  sociolo-

g ía   marxista»,  n.° 27  (febrero  77).

BOZAL, VALERIANO:  «E l  Arte

d e l  siglo  X X : l a  construcción  de la

Vanguardia 1850-1939»,  n . ° 46

(septiembre  78).

BRADING,  D. A. :  «Mineros  y

comerciantes  en el México borbónico

(1736-1810)»,

  n . ° 50

  (enero

  79).

123

Page 124: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 124/132

LIB

INDICE GENERAL

LIB

BRAUDEL, FERNAND:

  «El

Mediterráneo

  en la

 época

  d e

  Felipe

I I» , n . ° 32   (julio  77).

BRENAN, GERALD: «Memoria

personal: 1920-1975»,

  n . ° 44

  (julio

78).

BRONE,

  P . y

  TEMINE,

  E.: «La

revolución

  y la

  guerra

  d e

  España»,

n . ° 3 9

  (febrero

  78).

BRONE,  P . y  TEMINE,  E.: «La

revolución

  y la

  guerra

  d e

  España»,

n .° 41   (abril  78).

BULLOCK, ALLAN: «Hitler»,

n . ° 4 8   (noviembre  78).

C

CABO MARTIN, CARLOS  DE:

«L a

  República

  y el

  Estado liberal»,

n .° 31

  (junio

  77).

CADENA, ERNESTO:

  «L a

  ofen-

siva neo-fascista.

  U n

  informe sensa-

cional»,  n.° 50  (enero  79).

CAPPLLETTI, ANGEL: «Etapas

d e l

  pensamiento socialista»,

  n . ° 49

(diciembre

  78).

CARBALLO, FRANCISCO

  y

MAGARIÑOS, ALFONSO:  «La

Iglesia

 en la

 Galicia contemp oránea» ,

n . ° 4 6   (septiembre  78).

C A R D O N A , A N G E L E S

  y

FRANCISCO

  L.: «La

 utopía perdida

(Trayectoria

  de la

  pedagogía liberta-

r ia en

  España)»,

  n . ° 43

  (junio

  78).

C A R O L , J O S E : « F e d e r i c o

Durán-Jordá,

  el

  combatiente

  de la

sangre»,

  n . ° 45

  (agosto

  78).

CA ST AÑ O COLOMER: «LaJOC

e n

  España (1946-1970)»,

  n . ° 4 3 ( j u -

nio 78).

CASTILLO, JUAN JOSE:

  «El

sindicalismo amarillo

  e n

  España»,

n . ° 3 4   (septiembre  77).

CAUDET, FRANCISCO:

  « R o -

mancero  de la  guerra civil»,  n.° 47

(octubre  78) .

C E R V A N T E S S A A V E D R A ,

MIGUEL:

  «El

  celoso extremeño»

  y

«E l

  viejo celoso»,

  n . ° 4 9

  (diciembre

78) .

COHEN, STEPHEN,

  F.:

  «Buja-

rin y la  revolución bolchevique»,

n . ° 2 7

  (febrero

  77).

COLECTIVO JANUS: «Naciona-

lismo, degeneración

  d e l

  marxismo»,

n.°49 (diciembre

  78).

CORTES ALONSO, VICENTA:

«Huelva, población  y  estructura»,

n .° 38   (enero  78).

CORVALAN, LUIS: «Algo

  de mi

vida», n.°48 (noviembre

  78).

CUSTODIO, ALVARO:

  «El co-

rrido popular mexicano»,

  n.° 26

(enero

  77) .

C H

C H A D W I C K , J O H N :  «E l mundo

micénico»,  n . ° 44  (julio  78).

D

D E L  ROSAL, AMARO: «Historia

d e l a U G T d e   España, 1901-1939»,

n .° 35

  (octubre

  77).

D E L

 ROSAL, AMARO: «Historia

d e l a U G T d e  España  en la  emigra-

ción»,

  n . ° 4 9

  (diciembre

  78).

DIEZ, CARLOS:  «La  Primera  I n -

ternacional

  d e

 Trabajadores»,

  n . ° 42

(mayo

  78).

DIMITROV, JORGE: «Contra  el

fascismo»,

  n . ° 3 3

  (agosto

  77).

DOLGOFF,  SAM: «La  Revolu-

ción Cubana:

  u n

  enfoque crítico»,

n .° 45

  (agosto

  78).

DOMINGUEZ ORTIZ,  A. y VI-

CENT,

  B.: «La

 historia

  de los

  moris-

cos :  vida  y  tragedia  d e u n a minoría»,

n . ° 4 5

 jagosto

  78).

DONA, JUANA: «Desde

  la no-

che y la

  niebla (mujeres

  en las

  cárce-

le s

  franquistas)»,

  n . ° 44

  (julio

  78).

D U R A N ,  J . A. : «Agrarismo y m o -

vilización campesina

  en el

  país

  ga-

llego (1875-1912)», n.°37 (diciem-

bre 77).

E

EHREMBURG, ILYA GRIGO-

RIEVICH: «Testamento»,

  n . ° 28

(marzo

  77).

ELORZA, ANTONIO: «Artícu-

lo s

  madrileños

  d e

  Salvador Seguí»,

n .° 32

  (julio

  77).

E N Z E N S B E R G E R , H A N S

MAGNUS:

  «E l

  corto verano

  de la

anarquía. Vida y muerte d e Durruti» ,

n . ° 2 6

  (enero

  77).

ESTEBAN, JORGE  y  LOPEZ

GUERRA, LUIS:

  «La

  crisis

  del Es-

tado franquista»,

  n . ° 32

  (julio

  77).

ESTEBAN, JOSE  y SANTON JA,

GONZALO: «Los novelistas socia-

le s   españoles (1928-1936)», n.°45

(agosto

  78).

F

FABRA BARREIRO, GUSTA-

V O : « E l  discurso interrumpido»,

n .° 31

  (junio

  77). *

FANJUL, SERGIO

  E .:

  «Modelos

d e

  transición

  al

  socialismo»,

  n.° 42

(mayo

  78).

FERRER BENIMELLI, JOSE

ANTONIO: «Los archivos secretos

vaticanos

  y la

  Masonería»,

  n . ° 29

(abril

  77).

FOUCAULT, MICHEL: «Las

  pa-

labras

  y las

  cosas», «Historia

  de la

locura»

  y

 «Vigilar

  y

 castigar»,

  n . ° 34

(septiembre

  77).

FOUCAULT, MICHEL: «Micro-

física d e l  poder»,  n . ° 46  (septiembre

78).

F O X ,

  I NMAN:

  «La

 crisis intelec-

tual  de l 98» , n . ° 26  (enero  77) .

G

GARCIA-DELGADO, JOSE

  L., y

SEGURA, JULIO: «Reformismo  y

crisis económica:

  la

  herencia

  de la

dictadura»,  n . ° 37  (diciembre  77).

GARCIA-PELAYO, MANUEL:

«Las transformaciones

  de l

  Estado

contemporáneo»,  n . ° 41  (abril  77).

GARJRETT,

  PA T : « L a

  verdadera

historia  d e  Billy  el  Niño»,  n . ° 34

(septiembre  77).

GARRIGA, RAMON:

  «La Es-

paña

  d e

 Franco (1939-1942)»,

  n . ° 31

(junio

  77) .

GIL-ALBERT, JUAN: «Drama

patrio»,

  n.° 34

  (septiembre

  77).

GINER

  D E L O S

  RIOS, FRAN-

CISCO: «Antología pedagógica»,

n . ° 4 1

  (abril

  78).

GUSDORF, GEORGES:  « L a

conciencia cristiana

  en e l

  Siglo

  de las

Luces»,

  n . ° 37

  (diciembre

  77) .

GUZMAN, EDUARDO

  DE: «La

Segunda República

  f u e

  así»,

  n.° 37

(diciembre  77).

J)

J U N Q U E R A

  D E

  FLYS,

  M E R -

CEDES: «Pioneros españoles

  en el

lejano Oeste»,

  n.° 36

  (noviembre

77).

K

KAMEN, HENRY:

  «El

  Siglo

  d e

Hierro»,

  n . ° 4 3

  (junio

  78) .

KOSIÑSKI, WIESLAW: «Orga-

nización

  de las

  obras

  de la

  pirámide

d e  Keops»,  n . ° 37  (diciembre  77).

KOTA, FILIP: «Dos líneas opues-

tas en el

  movimiento sindical

  m u n -

dial»,

  n . ° 35

  (octubre

  77).

L )

LAMONEDA, RAMON: «Posi-

ciones políticas  - Documentos  - Co -

rrespondencia»,

  n . ° 40

  (marzo

  78) .

LAURITSEN, J OH N

  y

 THORS-

T A D ,

  DAVID: «Los primeros

  m o -

vimientos

  e n

  favor

  de los

  derechos

homosexuales, 1864-1935»,

  n . ° 39

(febrero

  78).

LEON, MARIA TERESA:

  «La

Historia tiene

  la

  palabra»,

  n . ° 36

(noviembre

  77).

LERA, ANGEL MARIA  D E :

«Angel Pestaña, retrato

  d e u n

  anar-

quista», n.°48 (noviembre

  78).

LISELOTTE

  Y

  UNGERS,

  O . M. :

«Comunas  en el  Nuevo Mundo:

1740-1971»,

  n . ° 42

  (mayo

  78) .

124

Page 125: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 125/132

LIB

INDICE GENERAL

LIB

LOCKE, JOHN: «Carta sobre  la

tolerancia

  y

  otros escritos»,

  n.° 29

(abril

  77).

LONDO N, ARTUR:  «Se  levanta-

ro n

  antes

  de l

  alba»,

  n .° 47

  (octubre

78).

L O P E Z - C O R D O N , M A R I A

VICTORIA:

  «La

  revolución

  de 1968

y la I

 República»,

  n .° 30

  (mayo

  77).

LL

LLORENS, VICENTE:

  «La emi-

gración republicana»,

  n .° 28

  (marzo

77) .

M

MAINER, JOSE CARLOS:

  «La

edad

  d e

  plata»,

  n .° 44

  (julio

  78).

MALUQUER WAHL, JUAN:

«L aviacio  d e  Catalunya  els  primers

mesos

 d e

  laguerra civil»,

 n . ° 46 ( s ep -

tiembre

  78).

MAR1EL. P1ERRE: «Masones  e

Inquisición. Historia  d e Cagliostro»,

n . ° 44   (julio  78).

MARK TWAIN: «Cartas  de la tie-

rra»,

  n .° 50

  (enero

  79).

MARQUEZ REVIRIEGO,

  V I C -

T O R :  «Apuntes Parlamentarios.  La

tentación canovista»,

  n .° 45

  (agosto

78).

MARQUEZ REVIRIEGO,

  V I C -

T O R :

  «Donde acaba Andalucía»,

n.° 49

  (diciembre

  78).

MARRAST, ROBERT:

  «E l

  teatre

durant

  la

 Guer ra Civil Espanyola.

  A s-

saig d historia  i  documents»,  n .° 44

(julio

  78).

MEHNERT, KLAUS:

  «L a

  rebe-

lión  de la  juventud»,  n .° 42  (mayo

78) .

MEINHOF, ULRIKE: «Pequeña

antología»,

  n .° 26

  (enero

  77).

MENA, JOSE MARIA

  D E :

  «His-

toriade Sevilla»,

 n .° 35

 (octubre

 77) .

MESA, ROBERTO:

  «L a

  idea

  co -

lonial  en  España»,  n .° 30  (mayo  77).

MINTZ, FRANK,

  y

  PECINA,

MIGUEL: «Los amigos

  de

  Durruti,

lo s

  trotsquistas

  y los

  sucesos

  de m a-

yo», n . ° 48

  (noviembre

  78).

MOLA VIDAL, EMILIO:  « M e -

morias»,  n .° 40  (marzo  78).

MOLLAT, MICHEL,  y  WOLFF,

PHILIPPE: «Uñas azules, Jacques

Ciompi.

  La s

  revoluciones populares

e n

  Europa durante

  lo s

  siglos

  X I V y

X V » , n.<> 28

  (marzo

  77).

MORA, COSTANCIA

  DE LA:

«Doble esplendor»,  n .° 48  (noviem-

bre 7 8).

MORALES LEZCANO,  V I C -

T O R : « E l

  colonialismo hispano-

francés

  en

  Marruecos (1898-1927),

n.° 32

  (julio

  77).

MOUSNIER, ROLAND: «Furo-

re s

  campesinos.

  Los

  campesinos

  en

las   revueltas  de l  siglo XVII (Francia,

Rusia, China)»,

  n .° 31

  (junio

  77).

N

N D O N G O B I D Y O G O ,  D O -

NATO: «Historia

  y

  tragedia

  de Gu i -

nea

  Ecuatorial»,

  n .° 36

  (noviembre

77).

N D O N G O B I D Y O G O ,

  D O -

NATO: «Historia

  y

  tragedia

  d e G u i -

n e a   Ecuatorial»,  n .° 45  (agosto  78).

NERUDA, PABLO: «Para nacer

h e

  nacido»,

  n . ° 48

  (noviembre

  78).

O )

OLCINA, EVARIST: «Carlismo

  i

autonomía  al  País Valencia»,  n.° 29

(abril  77).

P

PALOP, JOSE MIGUEL: «Ham-

bre y

  lucha antifeudal.

  La s

  crisis

  d e

subsistencias  en  Valencia (Siglo

XVIII)»,

  n .° 39

  (febrero

  78).

PASTOR, MANUEL: «Ensayo

sobre

  la

  dictadura. (Bonapartismo

  y

fascismo),

  n.° 38

  (enero

  78).

PASTOR, JAIME:

  «E l

  Estado»,

n.° 42

  (mayo

  78).

PEDROSA, LUIS: «¿Qié

 es la Ma-

sonería?»,  n .° 32  (julio  77).

PEIRATS, JOSE: «Los anarquistas

en la

  Guerra Civil Española»,

  n .° 31

(junio

  77).

PEREZ, JOSEPH :

  «L a

 revolución

de las

  Comunidades

  d e

  Castilla

(1520-1521)»,

  n .° 38

  (enero

  78).

PEREZ DIAZ, VICTOR: «Esta-

d o ,

  burocracia

  y

  sociedad civil

  (Di s -

cusión crítica, desarrollos  y alternati-

vas a la

 teoría política

 d e

 Karl Marx)»,

n.° 47

  (octubre

  78).

PEREZ GARZON, JUAN

  S.:

«Luis Morote.

  La

 problemática

  de un

republicano (1862-1923)»,  n .° 27

(febrero

  77).

PONS PRADES, EDUARDO:

«Guerrillas españolas, 1936-1960»,

n . ° 40

  (marzo

  78).

PORCEL, BALTASAR:

  «La re-

vuelta permanente»,

  n . ° 48 (no -

viembre

  78).

R )

RAMA, CARLOS

  M.: «La

  crisis

española

  de l

  siglo

  XX » , n . ° 27 ( f e -

brero

  77).

RAMA, CARLOS  M .:  «Ideología,

regiones

  y

 clases sociales

 en la

 España

contemporánea»,

  n .° 36

  (noviembre

77) .

RAMIREZ, MANUEL: «Las

  re-

formas

  de la II

  República»,

  n .° 40

(marzo

  78).

RICHARDS, VERNON: «Ense-

ñanzas

  de la

  Revolución española»,

n.° 30

  (mayo

  77).

R I O ,

  EUGENIO

  DEL: «La

 Dicta-

dura  d e l  Proletariado»,  n.° 42  (mayo

78).

RIOS URRUTI, FERNANDO

DE LOS: «La

 crisis actual

 de la

 demo-

cracia»,

  n .° 47

  (octubre

  78).

RODRIGUEZ GALDO, MARIA

XOSE: «Señores  y  campesinos  en

Galicia. Siglos XIV-XVI»,

  n .° 29

(abril

  77).

ROJAS, FERNANDO

  DE: «La

Celestina»,  n . ° 40  (marzo  78).

RUBIO GALI, FEDERICO: «Mis

maestros

 y m i

 educación»,

  n.° 32 (ju-

l io 77).

S

SAHLINS, MARSHALL: «Eco-

nomía  de la  Edad  d e  Piedra»,  n.° 48

(noviembre  78).

SANZ, JESUS:

  «E l

  Movimiento

Obre ro

  en e l

  País Valenciano

(1963-1976)»,

  n .° 27

  (febrero

  77).

S A N

  ROMAN, TERESA: «Veci-

n o s  gitanos»,  n . ° 29  (abril  77).

SANCHEZ, JOSE,  y  MATEOS,

MIGUEL ANGEL: «Elecciones

  y

partidos

  en

  Albacete durante

  la II-

República (1931-1936)»,

  n .° 38

(enero

  78).

SCANLON, GERALDINE  M.:

«L a

  polémica feminista

  en la

  España

contemporánea»,  n.° 27  (febrero

uu) .

SCHAFF, ADAM: «Historia

  y

verdad»,

  n .° 34

  (septiembre

  77).

SCHONFIELD, HUGH

  J.: «El

complot  d e  Pascua»,  n .° 30  (mayo

77).

SEOANE, MARIA CRUZ: «Ora-

toria

  y

  peridismo

  en la

  España

  del

siglo XIX»,  n .° 40  (marzo  78).

SERRANO SUÑER, RAMON:

«Memorias. Entre

  el

  silencio

  y la

propaganda,

  la

  Historia como fue»,

n . ° 43   ( junio  78).

SOLE TURA, JORDI,  y AJA,

ELISEO: «Constituciones

  y

 períodos

constituyentes

  en

  España (1808-

1936)»,  n .° 39  (febrero  78).

SORIA, GEORGES: «Guerra  y

revolución

  e n

  España, 1936-1939»,

n . ° 48   (noviembre  78).

STOKER, BRAM: «Drácula»,

n . ° 50

  (enero

  78).

125

Page 126: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 126/132

LIB

INDICE GENERAL

M A S

V

VALLE, JOSE MARIA  D E L :  «Las

instituciones

  de la

  República Espa-

ñola  en e l  exilio»,  n .° 32  (julio  77).

VALLEJO, CESAR: «España,

aparta

  de m í

  este cáliz»,

  n .° 45

(agosto

  78).

VARELA ORTEGA, JOSE: «Los

amigos políticos. Partidos, elecciones

y  caciquismo  en la  Restauración

(1875-1900)»,

  n . ° 41

  (abril

  78).

VARI OS AUTORES: «Huelva

  en

la

  Andalucía

  de l

  siglo

  X V » , n . ° 2 6

(enero

  77) .

VARIOS AUTORES:  «E l  exilio

español

  d e 1 9 3 9 :

  Guerra

  y

 política»,

n . ° 2 8

  (marzo

  77).

VARIOS AUTORES:  «L a  Histo-

ria   hoy»,  n .° 28  (marzo  77).

VARIOS AUTORES: «Materiales

para

  la

 historia

  de las

  ciencias

  en Es-

paña, Siglos XVI-XVII»,

  n .° 29

(abril

  77).

VARIOS AUTORES:  «E l  exilio

español

  d e

  1939»,

  n .° 30

  (mayo

  77).

VARIOS AUTORES:  « N .  Krus-

chev: informe secreto sobre Stalin»,

n.°35 (octubre  77).

VARIOS AUTORES: «Teoría  y

práctica

  d e l

  movimiento obrero

  e n

España (1900-1936)»,  n.° 37 (di-

ciembre  77).

VARIOS AUTORES: «Geogra-

fías, ideologías, estrategias espacia-

les»,

  n . ° 4 3

  (junio

  78).

V A Z Q U E Z M O N T A L B A N ,

MANUEL: «Diccionario  de l  fran-

quismo»,

  n . ° 31

  (junio

  77).

VICENTE, CIRIACO D E: «La lu-

cha de l o s

  funcionarios públicos»,

n . ° 35

  (octubre

  77).

VRANICKI, PREDAG: «Histo-

r i a de l

 marxismo»,

  n .° 37

  (diciembre

77) .

Revistas

«LEVI ATA N» ,

  n .° 28

 (marzo

  77).

« F L E C H A S

  Y

  PELAYOS»,

«HAZAÑAS BELICAS»

  y «LA-

VINIA 2016»,

  n .° 33

  (agosto

  77).

«VERSO  Y  PROSA»,  n .° 33

(agosto

  77) .

«AGRICULTURA

  Y

  SOCIE-

DAD»,

  n .° 34

  (septiembre

  77).

«ESTUDIOS

  D E

  HISTORIA

SOCIAL»,

  n.° 34

  (septiembre

  77).

« E S P A Ñ A P E R E G R I N A » ,

n.° 35

  (octubre

  77).

«E L

  CARABO»,

  n .° 36

  (noviem-

bre 77) .

«GAIAK»,  n .° 37 (diciembre  77).

«E L

  MONO AZUL»,

  n . ° 38

(enero

  78).

«SAIOAK»,

  n .° 38

  (enero

  78).

«HERODOTE»,

  n .° 43

  (junio

78).

L I T E R A T U R A

  (v .

  LIBROS

Y   TEATRO)

FALLECIDO ESTE MISMO

A Ñ O .

  JUAN MARINELLO,

  I N -

TELECTUAL REVOLUCIONA-

R IO, F .

  Lázaro,

  n .° 37

  (diciembre

77) .

HISTORIA

  D E U N A

  DESILU-

SION,  L O S  SURREALISTAS  Y EL

P . C .

  FRANCES,

  A.

  Merino,

  n .° 42

(mayo  78).

JULIO VERNE,  U N B U R -

GUES ENCANTADOR,

  E.

  Haro

Ibars, n.°43 (junio

  78).

LA

  POLEMICA FEMINISTA

MEDIEVAL,  A . Rucquoi,  n .° 44 ( ju-

l io 78).

RAYMOND ROUSSEL:

  «EL

LENGUAJE COMO AVENTU-

RA», F . P .

  Fuenteamar,

  n .° 45

(agosto

  78).

CUARENTA AÑOS DESPUES

D E U N

  SUICIDIO: ALFONSINA

STORNI,

  M .

  García Basauri,

  n.° 46

(septiembre

  78).

EL   C O N D E  D E  LAUTREA-

MONT:

  U N

  ENIGMA HISTO-

  ,

RICO

  -

  LITERARIO,

  E. H. T. ,

n . ° 46

  (septiembre

  78).

EL

  PROBLEMA SOCIAL

  E N L A

N A R R A T I V A

  D E

  H O R A C I O

Q U I R O G A ,  N .  Martínez Díaz,

n.° 47

  (octubre

  78).

LEON TOLSTOI,  U N  TIEMPO

RECOBRA

  DO, R. L.

 Sanz

  y H . Ana-

bitarte Rivas,

  n .° 48

  (noviembre

7 8)  IBSEN: TO DO   O  NADA,  E.

Haro Tecglen,

  n .° 49

  (diciembre

  78).

España

LA S

  CARTAS ENTRE

  U N A -

M U N O

  Y

  VALLE INCLAN,

  E. Sal-

cedo,

  n.° 27

  (febrero

  77).

P I O   BAROJA  Y LA  GUERRA

CIVIL ESPAÑOLA,

  E .

  Martín,

n.° 30

  (mayo

  77).

LA   «GENERACION  DEL 27» :

T O D O

  EL

  ESPIRITU

  D E U N A

EPOCA,  E.  Haro Ibars,  n .° 34 (sep-

tiembre

  77).

EL   GRITO DESILUSIONADO

D E

  MARIANO JOSE

  D E

  LARRA,

L.   Ortiz,  n .° 36  (noviembre  77).

LA   NOVELA SOCIAL  D U -

RANTE

  LA II

 REPUBLICA,

  F. Cas-

tañar,

  n .° 36

  (noviembre

  77).

«EL

  MONO AZUL»: ROMAN-

CERO  DE LA  GUERRA CIVIL  ES-

PAÑOLA,

  J .

  M onleón ,

  n . ° 38

(enero 78)NI

« L A

  CELESTINA», COM O

CONTIENDA LITERARIA,

  A .

Castro,  n .° 40  (marzo  78).

GALDOS, FUENTE HISTORI-

C A D E

  PRIMERA MAGNITUD,

J. C.  Clemente,  n.° 45  (agosto,  78).

LIBROS:

  LA

  NOVELA SOCIAL

DE LA   DICTADURA  A LA R E-

PUBLICA,

  J . A.

  Hormigón,

  n .° 45

(agosto  78).

LA

  MUJER

  EN LA

  POESIA

  D E

LA

  GUERRA CIVIL ESPAÑOLA,

E.

  Martín,

  n .° 47

  (octubre

  78).

U N A

  POESIA

  D E

  CAMPAÑA,

E.   Haro Ibars, n.°47 (octubre  78).

CANSINOS

  -

  ASSENS, OLVI-

DADO ENTRE OLVIDADOS,

  M .

Galán,  n . ° 50  (enero  79).

D E   «HELIOFILO»  A  UMBRAL,

J . M.

  Naveros,

  n .° 50

  (enero

  79).

M

M A D R I D

  -

  REGION

C O M O S U R G I E R O N

  L A S

CAFE-TEATRO

  D E

  MADRID:

  EL

TEATRO

 Y LA

  REVOLUCION

  D E

SEPTIEMBRE,

  A.

  Castilla,

  n.° 34

(septiembre

  77).

LISTER:

  LA

  DEFENSA

  D E M A -

DRID,

  E.

  Lister,

  n.° 37

  (diciembre

77).

HISTORIA, TEATRO

  Y U R -

BANISMO:

  EL

 ESPECTRO

  DE LA

G R A N

  V I A , A .

  Castilla,

  n .° 39 ( fe-

brero  78).

L A S

  ELECCIONES MUNICI-

PALES

  DE 1966 , EN

  M ADRID,

  S.

Carrasco Ramírez  y C .  Hermida  R e-

villas,

  n .° 42

  (mayo

  78).

M ARGINADOS

  E N

  MADRID

HACIA  1600, J .  Bravo Lozano,

n . ° 49   (diciembre  78).

M ARRUECOS

IFNI:

  EL

  ULTIMO CONFLICTO

BELICO

  D E

  ESPAÑA,

  J .

  Maestre

Alfonso,  n .° 29  (abril  77 )V.

LIBROS: MARRUECOS BAJO

EL   COLONIALISMO HISPANO  -

FRANCES,

 C. A.

 Caranci,

  n .° 32 ( ju-

l io 77).

LA

  REALIDAD

  Y EL

  DESEO:

MARRUECOS

  -

 ESPAÑA,

 J .

  Maes-

t r e

  Alfonso,

  n .° 41

  (abril

  78) .

M ASONERIA

LIBROS: MASONERIA

  E

 IGLE-

S IA   CATOLICA,  E.  Fernández

Clemente,

  n . ° 29

  (abril

  77).

DEBATE:

  L O Q U E N O E S LA

MASONERIA,

  G .

  Fatas,

  n .° 32 ( ju-

lio 77).

126

Page 127: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 127/132

MAS

INDICE GENERAL

M U S

España

E N T R E V I S T A  C O N F E R -

NANDO VALERA, ULTI MO

PRESIDENTE  D E L  GOBIERNO

DE LA   REPUBLICA  EN EL EXI-

L I O :  «HEMOS SALVAGUAR-

DADO  LA  LEGITIMIDAD  P O -

PULAR»,  J. A.  Ferrer Benimelli,

n.° 33   (agosto  77).

MEXICO

LIBROS:  EL  CORRIDO POPU-

LAR   MEXICANO,  E.  Haro Ibars,

n.° 26

  (enero

  77).

MEXICO,  EN EL  RECUERDO

D E L   EXILIO,  C .  Sampelayo,  n.° 36

(noviembre  77).

LIBROS:  LA  AVENTURA  D E

L O S   PIONEROS ESPAÑOLES,  J .

M. de la

  Torre,

  n .° 36

  (noviembre

77) .

VERACRUZ,  1939 .  LLEGAN

L O S   ESPAÑOLES,  F. I.  Taibo  II,

n . ° 37

  (diciembre

  77).

LO S   EXILIADOS  E N  MEXICO,

J .  García Durán,  n.° 37  (diciem-

bre 77).

«SUICIDADA.»

  E N

 MARZO

  D E

1955 :  MIROSLAVA,  LA  ACTRIZ

Q U E   LLEGO D EL FRIO,  C. Sampe-

layo, n.°40 (marzo  78).

LIBROS: ECONOMIA, POLI-

TICA  Y  SOCIEDAD  EN EL ME-

XICO BORBONICO,  N .  Martínez

Díaz,  n.° 50  (enero  79).

MOVI MI ENTO OBRERO

LO S   POETAS  Y EL 1 .° DE MA-

Y O , C.  Sampelayo,  n.° 30 (mayo 77).

FEDERICA MONTSENY.  U N A

ENTREVISTA

  C O N L A

  HISTO-

R I A ,  Colectivo Febrero,  n .° 31 ( ju-

nio 77).

U N A   INICIATIVA REVOLU-

CIONARIA:  EL  NACIMIENTO

DE LOS   COMITES  D E  FABRICA,

M .  Ruipérez,  n.° 35  (octubre  77).

España

C O M O N A C I O  EL  M O V I -

MIENTO OBRERO  EN  ESPAÑA,

T .  Almena  y J .  López,  n.° 26  (enero

77).

LIBROS:  LA  FUNDACI ON  D E

LA C NT, M.  Ruipérez,  n .° 27 ( fe-

brero  77).

LIBROS:

  LAS

  LUCHAS OBRE-

R AS EN EL  PAIS VALENC IANO ,

A .

  Senent, n.°27 (febrero

  77).

1923-1936  LA  IGLESIA  G A -

LLEGA  Y LA LUCHA  D E CLASES,

J .  Hernández  Les, n.° 29  (abril  77).

E N L O S   INICIOS  DEL P R I -

MERO  D E MAYO.  LA CUESTION

DE LAS   OCHO HORAS,  J . H e r -

nández  Les, n.° 30  (mayo  77).

H I S T O R I A  D E L  P A R T I D O

COMUNISTA  D E  ESPAÑA  (y 2).

DE LA   GUERRILLA  A LA  LEGA-

LIZACION,  P .  González Guzmán,

n.° 3 1

 (junio

  77).

DEBATE:  LO S  POETAS  (ES-

PAÑOLES)

  Y EL 1.° DE

 MAYO,

  C .

Sampelayo,

  n .° 32

  (julio

  77).

DEBATE:  LA  CONCIENCIA-

CI ON  DE LA CLASE OBRER A,  A.

Saban,  n.° 32  (julio  77).

LA   MANO NEGRA  E N  GALI-

CIA. J . A.  Durán,  n .° 34 (sep-

t iembre  77).

LIBROS:  , P S  S I N D I C A T O S

«AMARILLOS»,  M .  Ruipérez,

n.° 34  (septiembre  77).

LIBROS:

  U G T , U N A

  LARGA

HISTORIA,

  B.

 Carrasco,

  n .° 35 (oc-

tubre  77).

LIBROS:  EL  RESURGIMIENTO

DE LA   FETE,  J. M. de la  Torre,

n.° 35  (octubre  77).

LIBROS:  D O S  TIPOS  D E S I N -

DICALISMO,

  B. C., n.° 35

  (octubre

77).

LIBROS: PARA CAMBIAR

  LA

ADMINISTRACION PUBLICA,

V.

  Márquez Reviriego,

  n .° 35

  (octu-

bre 77).

TRAS

  LA S

  ELECCIONES

  D E

NOVI EMBRE.

  EL

  ESTALLIDO

R E V O L U C I O N A R I O

  D E D I -

CIEMBRE

  DE 1933

  (CNT),

  E. de

Guzmán,  n .° 37  (diciembre  77).

LIBROS:

  EL

  MOVI MI ENTO

OBRERO, HASTA

  LA

  GUERRA

CIVIL,  A.  Senent,  n.° 37 (dic. 77).

LIBROS:  EL AGRARISMO  G A -

LLEGO,  B .  Carrasco,  n.° 37 (di-

ciembre

  77).

EDWARD MALEFAKIS,  U N A

CONCI ENCI A  D E  ANDALUCIA

(entrevista),  M .  Ruipérez, n.°4l

(abril  77).

ENTREVISTA  C O N  DIEGO

ABAD  D E  SANTILLAN,  E .  Haro

Ibars,  n .° 41  (abril  78).

LIBROS:  EL  ESQUELETO  D E

L A J O C , J .

  Maestre Alfonso,

  n.° 43

(junio  78).

ZARAGOZA  1923: EL  ASESI-

N A T O

  D EL

  CARDENAL SOLDE-

VILLA,  C .  Forcadell,  n.° 47 (oct. 77).

LIBROS:  LA UGT EN LA EMI-

GRACI ON,  B. Carrasco,  n.° 49 (di-

ciembre  78).

MUJER

CLARA ZETKIN: ENTRE

  EL

FEMINISMO  Y LA  REVOLU-

CI ON,

  M .

  Ruiférez,

  n.° 34 (sep-

tiembre  77).

LATINOAMERICA:  LA  OPRE-

SION  DE LA  MUJER,  H .  Anabitar-

te, n.° 35  (octubre  77).

U N   PROLOGO FEMINISTA:

MARY WOLLSTONE CRAFT,  Ch.

Erna, n.°42 (mayo

  78).

NIETZSCHE  Y LAS MUJERES,

J.  García Sánchez,  n .° 44  (julio  78).

LA   POLEMICA FEMINISTA

MEDIEVAL,

  A.

 Rucquoi,

 n .° 44 ( ju-

lio 78).

CUARENTA AÑOS DESPUES

D E U N   SUICIDIO: ALFONSINA

STORNI,

  M.

  García Basauri,

  n .° 46

(septiembre

  78) .

España

LA

  MUJER BAJO

  EL

  FRAN-

QUISMO,  G. M.  Scanlon,  n.° 27

(febrero  77).

EL   FEMINISMO ESPAÑOL  E N

LA   DECADA  DE LOS 70,  Semina-

rio   Colectivo Feminista  de  Madrid

(C . Alberdi,  A. Cerrillos, C . Abril e I.

Alberdi),

  n.° 27

  (febrero

  77).

DIRIGENTE OBRERA, FEMI-

NISTA, FUNDADORA

  DEL PCE:

VIRGINIA GONZALEZ, MUJER

D E

  ACCION,

  A. de

  Albornoz,

n.° 32  (julio  77).

«EMAKUME»;  LA  MUJER  E N

EL

  NACIONALISMO VASCO,

  A.

Elorza,  n.° 38  (enero  78).

U N A

  A P R O X I M A C I O N

  AL

PRIMER MOVIMIENTO FEMI-

NISTA ESPAÑOL:

  LA

  MUJER

  E N

EL  REI NADO  D E ALFONSO XIII,

M. G.  Basauri,  n .° 46  (septiembre

78) .

LA   MUJER  EN LA  POESIA  D E

LA   GUERRA CIVIL ESPAÑOLA,

E.

  Martín,

  n .° 47

  (octubre

  78).

LA

  PEDAGOGA MARIA

  D E

MAEZTU,

  A.

  Rodrigo,

  n.° 47 (oc-

tubre  78).

LA   SEXUALIDAD FEMINISTA

E N

  CERVANTES:

  EL

  CELOSO

EXTREMEÑO  Y EL  VIEJO CELO-

S O , G .

  Espinar,

  n.° 49

  (diciembre

78).

MUSICA

LIBROS:  EL  CORRIDO POPU-

LAR   MEXICANO,  E.  Haro Ibars,

n.° 26   (enero  77).

U N A   MUSICA NACIDA  DEL '

PUEBLO. ORIGEN  Y  MODALI-

DADES

  DE LA

  RUMBA,

  R.

  Martí-

nez   Rodríguez  y P. de la Hoz, n.° 33

(agosto  77).

EN EL 150   ANIVERSARIO  D E

S U   M U E R T E . B E E T H O V E N ,

NUESTRO CONTEMPORANEO.

A.  Pantaleoni,  n.° 34  (septiembre  77).

127

Page 128: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 128/132

M U S

INDICE GENERAL

R U S

L O S   C A N T E S M I N E R O S .

APUNTES PARA

  S U

  INTRAHIS-

TORIA,  F.  Grande,  n.° 35  (octubre

77).

IPARRAGUIRRE  O LA EXPRE-

SION POETICA  D E L CARLISMO ,

E.  Fernández  d e l  Pino Alberdi,

n.° 42  (mayo  78).

U N A

  TRANSPARENCIA

  D E L

BARROCO: VIVALDI,  F.  Villar

Ribot,  n . ° 44  (julio  78).

EL   TANGO: PROTAGONISTA

Y   TESTI GO  DE LA  HISTORIA

ARGENTI NA,  R. L. Sanz  y H . Ana-

bitarte Rivas,  n .° 48  (noviembre  78).

F R A N Z S C H U B E R T ,  U N A

VIDA INCOMPLETA:  EN EL 150

ANIVERSARIO  DE S U  MUERTE,

J .  García Sánchez, n . ° 48 (noviembre

78) .

LA   VERDADERA «OPERA  D E

CUATRO CUARTOS»,  F.  Grande,

n.° 50   (enero  79).

N

N A V A R R A

MONTEJURRA, ELMONTE  D E

LA   LIBERTAD,  J. C.  Clemente,

n . ° 43

  (junio

  78).

N A C I S M O  (v .  FASCISMO)

POLITICA  Y  SOCIEDAD  E N

LA   REPUBLICA  D E  WEIMAR,  J .

A .

  Hormigón,

  n . ° 26

  (enero

  77).

1940 : HIMMLER,  E N  MADRID:

EL  «NUEV OOR DEN » ESPAÑOL,

F.   González,  n.° 31  (junio  77).

HACE

  4 0

  AÑOS: REQUIEM

P O R   AUSTRIA,  J. M. SoÉ  Mariño,

n.° 41

  (abril

  78).

HI SPANI DAD  Y NAZISMO,  O .

Gondi,

  n .° 48

  (noviembre

  78).

N I C A R A G U A

MUERTE

  Y

  RESURRECCION

D E

  SANDI NO,

  C .

  Peri Rossi,

n.° 47  (octubre  78).

P

PAI S VALENCI ANO

LIBROS:  LA S  LUCHAS OBRE-

R AS EN EL   PAIS VALENCIANO,

A.

  Senent,

  n .° 27

  (febrero

  77).

LIBROS:  LA  A U T O N O M I A .

SEGUN  EL CARLISMO,  A.  Senent,

n.° 29   (abril  77).

LIBROS:  EL  FANTASMA  D E L

HAMBRE,  B.  Carrasco,  n .° 39 ( fe-

brero

  78).

128

U N A  CREMA OLVIDADA: LAS

«FALLAS»  DE LA  GUERRA  C I -

VIL, R .  Blasco,  n . ° 41  (abril  78).

PAIS VASCO

CUARENTA AÑOS  D E  POLE-

MICA.  LA  DESTRUCCION  D E

GUERNI CA,

  G .

  Brey,

  n . ° 2 9

  (abril

77) .

GUERNI CA,  LA  MARTIR,  I.

Prieto,  n .° 29  (abril  77) .

REVISTAS: «GAIAK»,  B. C.,

n . ° 37  (diciembre  77).

«EMAKUME»:

  LA

  MUJER

  E N

EL   NACIONALISMO VASCO,  A .

Elorza,  n .° 38  (enero  78).

REVISTAS: «SAIOAK»,  R E -

VISTA  D E  ESTUDIOS VASCOS,

n.° 38  (enero  78).

IPARRAGUIRRE  O LA EXPRE-

SION POETICA

  D EL

 CARLISMO,

E.   Fernández  del  Pino Alberdi,

n.° 42   (mayo  78).

P I N T U R A  (v .  ARTE)

PRENSA

España

EL

  PODER

  Y LA

  PRENSA

  E N

LA

 ESPAÑA

 D E L X I X ,

  1860-1898,

C .

  García Barrón,

  n.° 35

  (octu-

bre 77) .

LA   SOCIEDAD ESPAÑOLA

D U R A N T E  LA  ULTIMA  G U E -

R R A   COLONIAL, J.  Rivera Córdo-

ba, n.° 38   (enero  78).

LA

  PRENSA

  Y LA II

  REPUBLI-

C A, R .  Osuna,  n .° 40  (marzo  78).

LIBROS: DISCURSOS  Y PE-

RIODICOS  D E L  SIGLO CONSTI-

TUCIONAL,  V.  Márquez Revirie-

go, n . ° 40  (marzo  78).

L O S   DELITOS «LEGALES»  D E

LA

  DICTADURA:

  EL

  CASO

  D E

LA   PRENSA REPUBLICANA,  C .

Sampelayo,

  n .° 49

  (diciembre

  78) .

D E

  «HELIOFILO»

  A

 UMBRAL,

J . M.  Naveros,  n .° 50  (enero  79).

PUERTO RI CO

LA   G U E R R A H I S P A N O  -

Y A N K I . C O L O N I A L I S M O

FRENTE

  A

  IMPERIALISMO,

  T .

Ruiz Fernández,

  n .° 32

  (julio

  77).

R

RELI GI ONES

  (v .

  IGLESIA)

LIBROS: CRISTO,

  E N

  PERS-

PECTI VA HI STORI CA,  J . A.

Hormigón,

  n.° 30

  (mayo

  77) .

LIBROS:  EL  SIGLO XVIII  Y LA

RELIGION,  J .  Rábago,  n.° 37 (di-

ciembre  77).

A LOS 30

  AÑOS

  D E S U

  ASESI-

NATO. GANDHI, CREADOR  D E

L A « N O   VIOLENCIA»,  H .  Anabi-

tarte,  n .° 39  (febrero  78).

EL   PODER SACERDOTAL  E N

EL

  ANTIGUO EGIPTO,

  M. A.

Buendía,  n .° 40  (marzo  78).

MISTICISMO  Y  GENOCI DI O:

EL   REVERENDO  J I M  J O N E S  Y

S U S   F A N A T I C O S C A L I F O R -

N I A N O S ,  A .  Custodio,  n .° 50

(enero

  79).

L O S   PAPAS CONTRA  EL MI-

LENIO: «ESPERABAN

  L A P A -

RUSSIA

  Y

  LLEGO

  LA

  IGLESIA»,

J .  Aranzadi,  n .° 50  (enero  79).

CINE: MAHOMA:  LA  NOCHE

D E L   DESTINO,  V .  Márquez Revi-

riego,  n.° 50  (enero  79).

ROMA

GRECIA  Y  ROMA  L O C O N -

SAGRARON.  EL  SUICIDIO,  E N -

T R E L A  N O R M A  Y EL  HORROR,

E.  Tijeras,  n .° 36  (noviembre  77) .

R U M A N I A

FASCISMO  E N  R U M A N I A ,  J .

M. SoÉ   Mariño,  n.° 44  (julio  78) .

NOVIEMBRE  DE 1918 : EU-

ROPA ENTRE

  LA

  GUERRA

  Y LA

REVOLUCION,  J. M. SoÉ  Mariño,

n.° 50  (enero  79)-

R U S I A  (v .  URSS)

EL  CONFLICTO FRONTERI ZO

C H I N O

  -

 SOVIETICO,

  I.

  Iparraize,

n.° 34   (septiembre  77).

LENIN, PASO  A  PASO  (1 .

a

PARTE),

  R.

  Muñoz Suay,

  n .° 44 ( ju-

l io 78).

ARMENIA: HISTORIA  D E U N

GENOCI DI O,  C. A. Caranci,  n .° 45

(agosto  78).

EL   PADRE GAPON  Y E L « D O -

MINGO ROJO»,  L.  Pasamar,  n.° 47

(octubre

  78).

LEON TOLSTOI,

  U N

  TIEMPO

RECOBRADO,  R. L.  Sanz  y H.

Anabitarte Rivas,  n . ° 48  (noviembre

78) .

Page 129: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 129/132

s o c

INDICE GENERAL

T E A

S

SOCIALISMO

  (v.

 COMUNI SMO)

LELIO BASSO. PASADO

  Y

PRESENTE

  D E L

  SOCIALISMO

ITALIANO (entrevista),

  M .

  Ruipé-

rez y M.  Pérez Ledesma,  n.° 26

(enero

  77).

LIBROS: MARXISMO  Y S O -

CIOLOGIA,

  J .

  Rábago,

  n .° 27 ( fe-

brero

  77).

FOUCAULT FRENTE

  A

 MARX.

ANATOMIA HISTORICO

  - P O-

LITICA

  D E L

  ORDEN BURGUES,

J .

  Várela

  y F.

  Alvarez-Uría,

  n.° 34

(septiembre

  77).

LIBROS: CONTRA

  LA

  HISTO-

R IA

  LIBERAL

 -

 CAPITALISTA,

  C.

A.

  Caranci,

  n.° 35

  (octubre

  77).

L O S

  ANTECEDENTES

  D E L

EUROCOMUNISMO.

  E L P A R -

T I D O

  D E L

  PROLETARIADO,

SEGUN MARX

  Y

 ENGELS,

  M . R -

rez

  Sarabia,

  n.° 37

  (diciembre

  77).

LIBROS: ¿QUIEN DIJO

  Q U E E L

MARXISMO

  E R A U N

  DOGMA?,

J. R. , n.° 37

  (diciembre

  77).

LIBROS:  U N A  COLECCION.

MARTILLO PILON,  M .  Ruipérez,

n.° 42

  (mayo

  78).

UNAS RELACIONES MALO-

GRADAS: MARX-DARWIN,  D .

Núñez Ruiz,

  n .° 43

  (junio

  78).

LIBROS: BUROCRACIA  Y R E-

GIMENES POLITICOS,

  C .

  Haller,

n.° 47

  (octubre

  78).

LIBROS: NACIONALISM O,

D E G E N E R A C I O N  D E L M A R -

XISMO,

  A.

  Pereda,

  n .° 49

  (diciem-

bre 78).

LIBROS:

  U N A

  CONTRIBU-

CION

  A LA

  HISTORIA

  D E L P E N -

SAMIENTO SOCIALISTA,

  N .

Martínez Díaz,

  n .° 49

  (diciembre

78) .

A LOS 60

  AÑOS

  DE S U

  ASESI-

N A T O : L U X E M B U R G ,  U N A

ROSA

  EN LA

 TORMENTA,

  R. Lo-

renzo Sanz  y H .  Anabitarte Rivas,

n.° 50  (enero  79).

MISTICISMO  Y  GENOCIDIO:

EL

  REVERENDO

  J I M

  JONES

  Y

S U S   FANATICOS CAL1FOR-

NIANOS,

  A .

  Custodio,

  n . ° 50 ( ene -

ro 79).

España

ASTURIAS 1936-1939:

  LA

FRAGIL UNIDAD  D E L  FRENTE

POPULAR,

  A.

  Fernández,

  n.° 27

(febrero

  77)

PROCESO  Y  CONDENA  D E

JULIAN BESTEIRO,

 J . M . de la To -

r r e   Acosta,  n .° 28  (marzo  77).

U N A   L E G I T I M I D A D  E N

DISPUTA: PSOE «HISTORICO»

  y

PSOE «RENOVADO»,

  A .

  Fernán-

dez , n . ° 28

  (marzo

  77).

E N L O S

  INICIOS

  DEL P R I -

MERO

  D E

  MAYO.

  LA

 CUESTIO N

D E L A S   OCHO HORAS,  J . H e r -

nández  Les , n . ° 30  (mayo  77).

L I B R O S : R E E N C U E N T R O

C O N

  RAMON LAMONEDA,

  M .

Ruipérez,

  n . ° 40

  (marzo

  78).

SOCIOLOGIA

HISTORIA SOCIOLOGICA

  D E

L A S

  NAVIDADES,

  J. A.

  Gómez

Marín,

  n .° 26

  (enero

  77).

LIBROS: MARXISMO

  Y S O -

CIOLOGIA,

  J .

  Rábago,

  n .° 27 ( fe-

brero

  77) .

FOUCAULT FRENTE

  A

 MARX .

ANATOMIA HISTORICO

  - P O -

LITICA  D E L  ORDEN BURGUES,

J .

  Várela

  y F.

  Alvarez

  -

  Uría,

  n.° 34

(septiembre  77).

GRECIA

  Y

  ROMA

  L O C O N -

SAGRARON.

  EL

  SUICIDIO,

  E N -

T R E L A

  NORMA

  Y EL

  HORROR,

E.

  Tiujeras,

  n .° 36

  (noviembre

  77).

1919-1929:  L O S  AÑOS LOCOS,

R .

 Lorenzo Sanz,

  n.° 39

 (febrero

  78).

¿ M I T O

  O

  REALIDAD?

  E L

BANDOLERISMO, HECHO

  S O -

CIAL,  J . M.  Morreres Boix,  n .° 39

(febrero

  78).

LIBROS: INICIOS  DE LA  LIBE-

R A C I O N H O M O S E X U A L ,

  E .

Haro Ibars,  n .° 39  (febrero  78).

DIEZ AÑOS DESPUES:  EL ES-

PEJISMO

  D E

  MAYO-68,

  J .

  Aran-

zadi,

  n . ° 42

  (mayo

  78).

LIBROS:

  D E

  COM UNAS

  A S O -

CIEDADES

  P O R

  ACCIONES,

  J .

Rábago,

  n . ° 42

  (mayo

  78).

LIBERAR

  A

  REICH

  DE LAS

MAZMORRAS

  D E

 MODJU,

  U N A

EXIGENCIA INAPLAZABLE,

  J .

M .

  Fernández

  -

 Urbina,

  n . ° 46 ( s ep -

tiembre

  78).

EL   PROBLEMA SOCIAL  EN LA

N A R R A T I V A

  D E

  H O R A C I O

Q U I R O G A ,  N .  Martínez Díaz,

n.°47 (octubre

  78).

DRACULA: PRINCIPE

  DE LAS

TINIEBLAS,

  E.

  Haro Ibars,

  n.° 50

(enero

  79).

España

TOREROS:

  EL

  SALARIO

  DEL

MIEDO.

  DE 50

 LIBRAS

 EN 1385 A

10

  MILLONES

  D E

  PESETAS

  E N

1974, F. López Izquierdo,  n .° 27 ( fe-

brero  77).

LIBROS: APROXIMACION

  AL

MUNDO GITANO,

  J .

  Rábago,

n . ° 29

  (abril

  77).

L O S

  TOREROS ROM ANTI-

C OS , E . de   Guzmán,  n.° 32  (julio

77).

LIBROS:  LA  ELITE BURO-

CRATICA,

  V .

  Márquez Reviriego,

bacete),

  B. C. , n.° 38

  (enero

  78).

PARA  U N  DOSSIER SOBRE  LA

PENA  D E L GI TAN O: LAGRIMAS

TESTARUDAS,

  F.

  Grande,

  n .° 45

(agosto

  78).

LIBROS: APORTACION

  A LA

SOCIOLOGIA ELECTORAL

  (Al -

bacete),

  B. C . , N.° 38

 (ENERO

  78).

SUIZA

SUIZA, RICHARD DINDO

  Y

LA

  GUERRA

  D E

  ESPAÑA,

  I. Ra-

monet,

  n . ° 43

  (junio

  78).

T

T E A T R O

EL

  TEATRO ESPAÑOL

  D U -

RANTE

  EL

  FRANQUISMO,

  J .

A .  Hormigón,  n .° 31  (junio  77).

2 5

  A Ñ O S

  S I N

  J A R D I E L .

APUNTES PARA  U N A  BIOGRA-

F IA, C . Sampelayo,  n.° 32 (julio 77).

COMO SURGIERON  L O S C A -

FES -

  TEATRO

  D E

  MADRID:

  EL

TEATRO

  EN LA

  REVOLUCION

D E   SEPTIEMBRE,  A .  Castilla,

n.° 34

  (septiembre

  77).

LIBROS: TEATRO  EN LA

GUERRA,

  J . A.

  Hormigón,

  n.° 44

(julio  78).

Autores

P o r  orden alfabético

(Obras reproducidas

  o

  comentadas)

BRECHT, BERTOLDT. «Los

  f u -

siles

  de la

  madre Carrar»,

  n .° 49

(diciembre

  78).

BUERO VALLEJO, ANTONIO:

«L a

  detonación»,

  n .° 36

  (noviembre

77) .

GARCIA LORCA, FEDERICO:

«Yerma»,

  n .° 29

  (abril

  77).

MARTIN RECUERDA, JOSE:

«Las arrecogías  del  Beaterío  de Santa

María Egipciaca,

  n .° 29

  (abril

  77);

«Las arrecog ías

 de l

  Beaterio

  de

  Santa

María Egipciaca,  n.° 32  (julio  77).

PATR1CK, ROBERT: «Los hijos

de   Kennedy,  n.° 28  (marzo  77).

1 2 9

Page 130: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 130/132

T E A

INDICE GENERAL

VIE

PEREZ

  Y

  GONZALEZ, FELIPE:

«L a

  Gran vía»,

  n .° 39

  (febrero

  78).

SALACROU, ARMAND:  «La

tierra  e s  redonda»,  n.° 36  (noviem-

bre 77) .

SASTRE, ALFONSO:

  «La

  sangre

y la   ceniza. Diálogos  de  Miguel  S e r -

vet»,  n.° 30  (mayo  77).

STRINDBERG, AUGUSTO:  «El

Padre»,  n .° 42  (mayo  78).

T U R Q U I A

CHIPRE, ENTRE GRIEGOS  Y

TURCOS,  F. P. de  Cambra,  n.° 28

(marzo

  77).

ARMENIA: HISTORIA  D E U N

GENOCI DI O,

  C. A.

 Caranci,

  n .° 45

(agosto  78).

U

U. R. S. S. (v.   RUSIA)

BUJARIN

  Y LA

  REVOLUCION

BOLCHEVIQUE,

  M .

  Krez Ledes-

ma, n .° 27

  (febrero

  77).

M A R Z O  DE 1921. LA  SUBLE-

VACI ON

  D E

  KRONSTADT,

  T .

Ruiz Fernández,  n .° 28  (marzo  77).

EN EL X

  ANIVERSARIO

  DE S U

MUERTE.  EL  TESTAMENTO  D E

ILYA EHREMBURG,  C .  Sampela-

yo, n.° 28  (marzo  77).

SORGE,  EL ESPIA  D E L  SIGLO,

H .

  Anabitarte,

  n.° 30

  (mayo

  77) .

EL   H U N D I M I E N T O  D E L

«KOMSOMOL»,

  J .

  García Durán,

n.° 34

  (septiembre

  77).

O C T U B R E  D E 1 9 1 7 : E L

ASALTO  AL  PALACIO  D E I N -

VIERNO,  E.  Pons Prades,  n.° 35

(octubre  77).

U N A   INICIATIVA REVOLU-

CIONARIA:

  EL

  NACIMIENTO

D E L O S

  COMITES

  D E

  FABRICA,

M .  Ruiftrez,  n .° 35  (octubre  77).

LA   REVOLUCION  E N I M A -

GENES:  «E L  A C O R A Z A D O  P O -

TEMKIN»,  J. A. P.  Millán,  n.° 35

(octubre  77).

ANTE  E L X X  ANIVERSARIO

DE S U   MUERTE. EISENSTEIN  O

L O   COLECTIVO,  H .  Anabitarte  y

R.  Lorenzo Sanz,  n.° 38  (enero  78).

P R I S I O N E R O  D E  ABD-EL-

KRI M, AVI ADOR REPUBLI -

C A N O  Y  GUERRILLERO ANTI-

NAZI .  SO L  APARICIO,  U N E S -

PAÑOL

  D E

  TRES GUERRAS,

  A.

Custodio,

  n .° 39

  (febrero

  78) .

A LOS 25  AÑOS  D E S U  MUER-

T E :  STALIN  Y S U S FAN TASMAS,

E.  Haro Tecglen,  n .° 40  (marzo  78).

MEYERHOLD  Y EL  C I NE  D E

LA

  REVOLUCION

  D E

  OCTU-

B R E, J . A .

  Hormigón, n.°4l (abril

78).

LENIN, PASO  A  PASO  (2 .

a

PARTE),  R.  Muñoz-Suay, n.°45

(agosto  78).

E N

  T O R N O

  A -

  N U E S T R A

GUERRA:  LA  PARTICIPACION

MARITIMA RUSA,  J .  García  D u -

rán, n.° 47   (octubre  78).

V

V I E T N A M

27 DE

  ENERO

  DE 1973: SE

FIRMA  L A P A Z E N  PARIS.

VI ETNAM,  E N  GUERRA.  LA

PISTA HO-CHIMINH,  E.  Pons

Prades,  n .° 38  (enero  78).

1 3 0

Page 131: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 131/132

NUMEROS PUBLICADOS

  D E

T I E M P O d e H I S T O R I

N . °

1

Me s y a ñ o

Dic.-74  (Año I)

T E M A

OCTUBRE  1934: LA  REVOLUCION  D E  ASTURIAS

Autor

David Ruiz

2 *

3*

4 *

5*

6 *

7*

8

9*

1 0 *

1 1 *

12

13

En.-75  (Año I)

Fe.-75  (Año I)

Mar.-75

  (Año I)

Ab.-75  (Año I)

May.-75  (Año I)

Jun.-75  (Año I)

Jul.-75  (Año I)

Ag.-75  (Año I)

Se-75  (Año I)

Oc.-75

  (Año I)

No.-75  (Año I)

DÍ.-75  (Año II)

MASONERIA ESPAÑOLA; MITO

  O

  REALIDAD

REPUBLICANOS ESPAÑOLES  E N L A  LIBERACION  D E

PARIS

D E LA   DICTADURA  A LA  REPUBLICA

PABLO IGLESIAS

SIGNIFICACION  D E L 1® D E  MAYO

HISTORIA DELAS ACTITUDES POLITICAS

  E N

  ESPAÑA

LA   SEMANA TRAGICA  D E  BARCELONA

1929-30: ESTUDI ANTE S  Y  PROFESORES FRENTE  A LA

DICTADURA

1869-1946: LARGO CABALLERO

CADIZ,  1812 : EL  PRINCIPIO  D E LA VIDA PARLAMENTA-

R IA   ESPAÑOLA

MASONERIA ESPAÑOLA: SIGLOS  X I X y X X

LA

  AVENTURA

  D E L

  EXILIO; ESPAÑOLES

  E N L A P R I -

SION  D E  EYSSES  « |

INDALECIO PRIETO: ENTRE  LA  REPUBLICA  Y E L S O -

CIALISMO  . s J a

José  A.  Ferrer

Eduardo Pons Prades

Edua rdo  de  Guzmán

Enriqu e Tierno Galván

Edua rdo  d e  Guzmán

A .  Garrigues Walker

Guillem-Jordi Graells

Francisco Caudet

Rafael Alberti

Edua rdo  d e  Guzmán

José  A.  Ferrer Benimeli

Alberto Fernández

María Ruipérez

14

15

16

17

1 8

19

2 0

2 1

2 2

2 3

24

25

En.-76  (Año II)

Fe.-76  (Año II)

Mar.-76

  (Año II)

Ab.-76  (Año II)

May.-76  (Año II)

Jun.-76  (Año II)

Jul./76  (Año II)

Ag.-76  (Año II)

Se.-76  (Año II)

Oc.-76

  (Año II)

No.-76  (Año II)

Di.-76  (Año III)

L A E R A D E   FRANCO

LA

  RESISTIBLE ASCENSION

  D E

  ARTURO

  U I

L A S   CRISIS  D E L  COMUNISMO

¿POR  Q U E  CORRES, ULISES?

LA   EDUCACION NACIONAL-CATOLICA  E N  NUESTRA

POSGUERRA

VICTORIA KENT:  U N A  EXPERIENCIA PENITENCIARIA

TIERRA  D E  ESPAÑA

1917-1920:

  U N A

  CRISIS INSTITUCIONAL

NOTAS HISTORICAS SOBRE  LA  U.G.T.

L A S   O R G A N I Z A C I O N E S O B R E R A S

18 DE   JULIO

ESPAÑA,

  D E L

  PASADO

  A L

  FUTURO

E N E L

LA   ULTIMA SESION  D E  CORTES  D E LA  REPUBLICA

AZAÑA: «ESPAÑA  H A  DEJADO  D E S E R  CATOLICA»

DURRUTÉ  U N  REVOLUCIONARIO NATO

LA   LARGA MARCHA  D E LA  REVOLUCION CUBANA

Ramón Tamames

Bertolt Brechí

Fernando Claudín

Antonio Gala

Enrique Miret Magdalena

Ernest Hemingw ay  y Jori

Ivens

Manuel Tuñón  d e  Lara

Miguel Angel Molinero

Fernando Claudín

Watson, Malef akis, Mari-

chai  y  Lowenstein

Dolores Ibarruri

José Manuel Gutiérrez  In -

clán

Ignacio

  G .

  Iglesias

Teófilo Ruiz

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

3 7

En.-77  (Año III)

Fe.-77

  (A ño I I I )

Mar.-77  (A ño I I I )

Ab.-77  (Año III)

May.-77  (A ño I I I )

Jun.-77  (A ño I I I )

Jul.-77

  Año III)

Ag.-77

  (Año III)

Se.-77  (A ño I I I )

Oc.-77  (A ño I I I )

No.-77

  (Año III)

Di-77  (Año IV)

LA  AMNISTIA  E N  ESPAÑA

LA   MUÍER BAJO  E L  FRANQUISMO

—INDICE NUMEROS  1 AL 25—

L A S

  IDEOLOGIAS FRANQUISTAS

GUERNICA

HISTORIA

  D E L

  P.C.E.

FEDERICA MONTSENY:

  U N A

  ENTREVISTA

  C O N L A

HISTORIA  Í í

:

1 '¿fe.

LA  REPUBLICA  E N E L  EXILIO (1939-1977)

LA

  FUNDACION

  D E LA

  F.A.I.

LA   GUERRILLA ANTIFRANQUISTA

CATALUÑA:

  U N A

  NACION FORJADA

  PO R LA

  HISTORIA

LA   REVOLUCION  D E OCTUBRE

E L

  «CHE» GUEVARA

  S | ¡ ¡ S I 1 ¡

LISTER:  LA  DEFENSA  D E  MADRID  ¿ i fcV

;

E L   «TESTAMENTO»  D E  JOSE ANTONIO

Enrique Linde Paniagua

G e ra l diñe  M .  Scanlon

Sergio Vilar

  $

Gérard Brey, Indalecio

  ¡fl

Prieto

Pilar González Guzmán

Colectivo «Febrero»

losé  A.  Ferrer

Antonio Elorza  it

Vidal. Martín. Sáiz

  V ia -

dero. Rodríguez

Plerre Vilar  ¿ | J

E .

  Pons Prades. María

Ruipérez  - £§J

Teófilo Ruiz Fernández

José

  M .

  Gutiérrez Inclán

3 8 En.-78  (Año IV)

39

Fe.-78  (Año IV)

4 0

41

Mar.-78  (Año IV)

Ab.-78  (Año IV)

4 2 May.-78  (Año IV)

4 3

Jun.-78

  (Año IV)

44 Jul.-78  (Año IV)

45 Ag.-78  (Año IV)

LA   MUJER  E N E L  NACIONALISMO VASCO

ROMANCERO

  D E L A

  GUERRA CIVIL

L O S   CARLISTAS  EN LA GUERRA  D E  ESPAÑA

ULTIMA ENTREVISTA  C O N F A L  CONDE

STALIN

  Y S U S

  FANTASMAS

LA

  CEDA

  Y LA II

  REPUBLICA

EDWARD MALEFAK IS

E L   MAYO FRANCES

TRES MARTIRES

GOYA

JORGE ELIECER GAITAN

LENIN, PASO  A  PASO

ARTOLA

D E L

  CUARTEL

  D E L A

  MONTAÑA

  A L

  QUINTO REGI

MIENTO

GABRIEL JACKSON

Antonio Elorza

José Monleón

Josep Caries Clemente

J . C . C .

Eduardo Haro Tecglen

José  R .  Montero

María Ruipérez

José

  M .

a

  Solé Mariño

Cipriano Rivas Cherif

José  M .

a

  Moreno Galván

Ricardo Dessau

Ricardo Muñoz Suay

María Ruipérez

Manuel Carnero

María Ruipérez

*

  Agotados.

Si

  desea algún número atrasado

  d e

  TIEMPO

  D E

  HISTORIA puede solicitárnoslo util izando

  el

  cupón

  q u e

Page 132: Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

8/15/2019 Tiempo de Historia 052 Año v Marzo 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-052-ano-v-marzo-1979-ocr 132/132

T I E M P O E

E N  ESTE NUMERO  D E

Paloma Fernández Quintanilla

mm

]

Los

salones

de la s

'damas

ilustradas

madrileñas