1ºS Simulado Abril

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    Tira 1

    CLICVICIE-ME

    Tira 2O Menino Maluquinho

    Algum podeme expl icar oque corrupo?

    Depende!

    Se voc quiser aexplicao de graa, vai ter que esperar alguns dias...

    ... mas se voc me pagar porfora eu explico tudo rapidinho!

    Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 23 de jun de 2004

    01Em relao a linguagem utilizada nas tiras pode-se inferir que:a) O tipo de linguagem predominante nos dois primeiros quadrinhos da tira 1 averbal.b) Na tira 2, o autor explora o humor atravs da resposta do menino maluquinhodefinindo (e demonstrando) indiretamente o significado da palavra corrupo.

    c) A funo de linguagem predominante na tira 2 a expressiva. d) A funo de linguagem predominante nas tiras a emotiva, pois chama-seateno para elaborao especial e artisca da estrutura do texto. e) A funo de linguagem predominante na tira 2 emotiva, uma vez que, o meninoexpressa seu sentimento em relao corrupo

    As questes 02 e 03 referem-se ao texto seguinte.

    EcodvidasLuc Ferry

    Que haja uma dimenso cientfica na preocupao com o meioambiente, no se discute, embora os dados objetivos sejam bem maiscontroversos do que se costuma supor: a dimenso real dos perigosligados ao buraco da camada de oznio permite debates acirrados, damesma forma que as causas e a extenso do fenmeno conhecido comoefeito estufa. Quanto ao aquecimento da Terra e elevao do nvel domar que resultaria do derretimento do gelo nos plos, as opinies maisautorizadas esto em perfeita contradio: segundo os dados e osmodelos matemticos de previso elaborados pela prpria Nasa,

    possvel que o nvel baixe, que se eleve ou que se mantenha. Tudodepende! Seria bom, portanto, dispor de um balano mais definitivo sobreessas questes e algumas outras que agitam a imprensa com tanto vigor.Pois quanto maior a incerteza cientfica tanto maior a propagao dodogmatismo entre os profissionais da ecologia poltica, que aproveitam aindeterminao dos dados para avivar o grande medo planetrio, baseda paixo democrtica nessa questo.

    02-O texto expressa que:a) O objetivo principal do texto mostrar o descuido do homem com o meioambiente.b) O texto procura demonstrar a necessidade de maior preciso cientfica nasinformaes divulgadas quanto aos problemas ecolgicos.

    c) O aproveitamento poltico de questes ecolgicas um ponto abordado comrelevncia no texto.d) O autor critica a mdia por propagar os debates controversos em relao acamada de oznio e o efeito estufa.e) O texto defende a importncia da propagao dos dogmas relacionados aosprofissionais da ecologia e da poltica.

    03A partir da leitura do texto compreende-se que: a) No possvel apontar como casos controversos de discusso no texto, oburaco na camada de oznio e as causas, bem como a extenso do efeito estufa. b) Cincia X dados controversos a relao de oposio que podemos identificarnos segmentos Que haja uma dimenso cientfica na preocupao com o meioambiente, no se discute e embora os dados objetivos sejam bem maiscontroversos do que se costuma supor.

    c) A indiferena do homem a problemas graves do planeta ponto mencionadocom veemncia durante todo o texto.d) O texto deixa claro que o efeito estufa uma consequncia do buraco dacamada de oznio.e) O autor enfatiza que o grande medo planetrio est justificado pois h provassuficientes que embasam o problema.

    04. Sobre a imagem abaixo possvel refletir que:

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    a) a grande maioria dos nossos polticos so inocentes nas acusaes querecebem;

    b) os nossos polticos nunca vencem para ganhar as eleies; c) os nossos governantes, sem ser ano de campanha, se preocupam em

    ajudar os eleitores;d) os nossos candidatos aos cargos eletivos oculta verdades absurdas para

    seus eleitores;e) os candidatos aos cargos eletivos no foram alguns de seus eleitores a

    votar dele.

    05. A imagem abaixo faz referncia:

    a) s boas notas do aluno;b) evaso escolar;c) ao financiamento das escolas;d) ao gestor da escola;e) ao bom professor.

    06.

    O texto apresentado alusivo ao Dia do Professor (15 de outubro). O seu

    contedo, bem como sua construo composicional e estilo, alm dosuporte em que foi veiculado diz bastante sobre o tipo de linguagem e suafuno a que est relacionado. Assim, se reconhece que:

    a) se trata de um tipo textual publicitrio, em que a funo apelativa, que tem comocentro da mensagem o receptor, o seu principal elemento; b) se trata de um tipo textual de propaganda, e usa a funo conativa, na qual oremetente e evidncia;c) se trata de um gnero textual jornalstico, no qual a funo predominante aconativa, posto que centra no destinatrio sua mensagem;d) se trata de um gnero textual publicitrio, em que a funo potica, cujo arranjoe valorizao da esttica, est em evidncia;e) se trata de um tipo textual publicitrio, no qual a funo emotiva, que destaca asemoes do emissor, posta em evidncia;

    07. Ainda com base no texto percebe-se que:

    a) o foco da mensagem nele veiculada visa persuaso do receptor, na qual ointeresse a promoo do incentivo ao magistrio;b) o foco da mensagem nele veiculada visa a emocionar o receptor, apelando paraos seus sentimentos e, consequentemente, persuadindo-o a mudar sua condutaem relao ao magistrio;c) o foco da mensagem nele veiculada visa aproximao do remetente aodestinatrio, na qual a manuteno da interao fica garantida; d) o foco da mensagem nele veiculada visa exposio do contedo, na qual ainformao pretendida veiculada de modo claro e objetivo; e) o foco da mensagem nele veiculada visa construo e elaborao da forma demodo a produzir no destinatrio interesse pelo prazer esttico e surpresa;

    08-chare, em seu elementos visuais, mostraa) o fim da imprensa escritab) uma homenagem maquina de escrever

    c) uma condenao dos velhos pelo mercado de trabalho d) o monoplio da informao pelos jornais. e) a condenao da palavra como veculo de conhecimento.

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    09.

    O Texto Marido de Aluguel um anncio classificado de jornal, retiradodo Blog Limo Expresso. Nesse contexto, as caractersticas de um textoest relacionado a ideia de que:

    a) Um texto um somatrio de frases;b) Se constri o sentido de um texto, apenas, pelo somatrio de sentidos de suasfrases;c) A coerncia de um texto depende apenas de elementos lingusticos;d) o texto um todo significativo;e) o texto uma unidade de sentido que depende apenas de seu autor;

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    Disponvel em: http://www.cabalau.com/2010/09/tiririca.html. Acesso: 31/10/2010.

    "O Estado", em 30/9/2010 - Dvida sobre nvel de escolaridadede Tiririca ameaa sua candidatura a deputado por So Paulo.

    A charge um tipo de cartum cujo objetivo humorstica de umfato ou acontecimento especfico, em geral de natureza poltica, podendoser entendida como um gnero textual. Os princpios de textualidadecabem ao entendimento do texto no verbal. Na charge, um dessesprincpios que tem maior relevncia :

    a) coeso, pois analfabeto alude a abestado;

    b) intertextualidade, posto que necessrio fornecer ao leitor asinformaes e o suporte contextual para o entendimento do texto;c) coerncia, visto que esta pode se dar, sem que estejam presentes oselementos superficiais como as conjunes;d) situacionalidade, vez que apenas agora o leitor estar apto acompreender a crtica que a charge introduz; e) informatividade, posto que todos os leitores possuidores ou no dainformao que a charge introduz tero condies de compreend-la.

    11- Os mais bem preparados

    A Internet surgiu na dcada de 90, prometendo rever os valores do

    capitalismo e at mesmo modificar as relaes entre as (1 )pessoas, queiriam comunicar-se mais por meio de chats e e-mails que pessoalmente.Empresas chamadas pontocom viram, da noite para o dia, suas aesvalorizadas s alturas, mesmo sem possuir ativo algum alm daquele velhocomputador. O pice da euforia ocorreu em 1999, quando o ndiceNASDAQ, que mede a cotao das companhias de alta tecnologia nomundo, deu um salto de (4) 86%. Em abril do ano seguinte, deu-se oturbilho. O NASDAQ caiu 25% em uma semana, e o fabuloso mundovirtual comeou a trincar. No Brasil, os reflexos foram prejuzos e cortesnos investimentos das empresas do setor. Todas enxugaram seus custos(7) e muitas fecharam as portas. Esse perodo de exuberncia irracional,no entanto, fez nascer uma importante estrutura de Internet em diversospases do mundo, entre os quais o Brasil, cuja qualidade e tamanho eram

    desconhecidos at agora. Nos prximos dias, o Grupo de Tecnologia daInformao da Universidade Harvard, nos Estados Unidos da Amrica(EUA), deve divulgar uma10 pesquisa, avaliando o grau de prontido paraa economia virtual de 75 pases. A pesquisa, coordenada pelo economistaJeffrey Sachs, levou em conta dez indicadores. Os pases receberam notasindividuais em cada um dos itens, depois misturados em uma tabela final.

    Lus Henrique Amaral. Internet. In: Veja online, 3/4/2002. Internet: (comadaptaes).

    Considerando que cada opo abaixo contm uma parfrase dasideias essenciais da passagem indicada do texto, assinale a opo quemantm o sentido original.

    a) A Internet (...) pessoalmente A Internet, que surgiu na dcada de 90,

    prometia uma reviso dos valores do capitalismo e uma modificao das relaesinterpessoais, as quais se iriam dar menos pessoalmente que por meio de chats ede e-mails.

    b) Empresas (...) salto de 86% Empresas com a extenso de ponto.comtiveram a viso, da noite para o dia, quando o ndice NASDAQ, deu um salto de86%, alm da supervalorizao de suas aes valorizadas s alturas, mesmopossuindo ativo aqum do previsto e necessrio: daquele velho computador.

    c) Em abril (...) as portas Em abril de 2000, ocorre o turbilho NASDAQ,cuja queda de 25% em uma semana levou o fabuloso mundo virtual a trincar, noBrasil, com reflexos, prejuzos e cortes nos investimentos das empresas, peloenxugamento de seus custos e muitos fechamento de portas.

    d) Esse perodo (...) 75 pases O perodo de grande irracionalidade, quefoi de 1999 a 2001, fez surgir no Brasil e no mundo a Internet, desconhecida atento, o que deflagrou a pesquisa do setor de Informao da Universidade Harvard,

    cuja divulgao ps em alerta a economia de 75 pases.e) A pesquisa (...) tabela final A pesquisa descrita sob a forma grfica,coordenada pelo economista Sachs, levou em conta indicadores de dez pases, osquais receberam notas individuais em cada um dos itens, cujos valores foramdepois misturados em uma tabela.

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    12. A imagem abaixo faz referncia:

    http://www.google.com.br/imgresa) aos contratos de pessoas nos governos;b) aos juros;c) aos concursos realizados pelos governos;d) ao tempo ruim;e) seca.

    13.

    http://chargesprotestantes.blogspot.com/

    De acordo com texto, se pode inferir que:

    a). O texto faz meno ao descaso que existe no Brasil, por parte de algunsparlamentares representantes do povo.

    b) O texto mostra que em Braslia poca de carnaval e Fernando estvestido a rigor.

    c) Existe no texto uma possvel hiptese de que a imagem de Fernando, noespelho, possa expressar a originalidade poltica, em virtude de est em comumacordo, em termos de cores, com a imagem do mundo real.

    d)A palavra carnaval no serve como recurso lingustico para gerar oaspecto crtico-humorstico no discurso do texto.e) A charge faz um crtica aos ttulos exercidos por Fernando, em que, retrata

    que seu desempenho melhor no papel de socilogo do que no de presidente.

    14-

    ORAO DO PROFESSOR AFLITOMeu Senhor que ests no cuOlhe pra mim aqui na terraEstou numa grande guerraA boca amarga mais que felO patro muito cruelQue desfruta o meu trabalhoE depois de muito empalhoNo pagou o meu dinheiroDesde o ms de fevereiroSem pegar nem um atalho

    Enquanto estou comendo puroEm sua mesa tem manjarO meu dinheiro a esbanjarEnquanto eu estou duroEstou em cima do muroJ t pensando em pularNo h ningum pra me ajudarOnde est o meu patro?Est dentro de um carroCom meu dinheiro a gastar

    Peo a ti, meu senhorMe d outra profisso

    Pois difcil a missoA cruz de ser professorTodo ele sofredorDinheiro muito no temS trabalho muito vemAparrei, reclamaoEscute minha oraoAgora, pra sempre, amem!

    A proposta temtica do texto ressalta a situao do professor deescolas privadas e pblicas em alguns contextos sociais. Portanto aideologia que perpassa o texto que:

    a) O eu lrico do texto se dirige ao ser soberano (Deus) pedindo socorroporque, sabe que no tem capacidade de ter um pensamento crtico-social, e porisso se encontra sem perspectiva.

    b) O autor do texto usou as palavras guerra, fel, cruel e trabalho, paraexpressar o seu pensamento crtico nas fronteiras do que concerne a jornada detrabalho e o piso salarial que compete ao professor, bem como mostrar o descasocom a classe.

    c) Na expresso lingustica estou em cima do muro, o autor do texto visamostrar a realidade de professores que j no pensam em procurar outra profissomais satisfatria em termos de salrio; como tambm e pressa a situao demisria e desesperana que passa um determinado professor.

    d) Na expresso estou duro, o autor do texto usou a palavra destacada,

    para mostrar de maneira literal a condio de no se ter dinheiro. e) O texto faz referncia a misso do professor, em que, o ensinar deveser sua principal funo independente dos baixos salrios.

    15. O seguinte poema se enquadra nas bases do/da:

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    CRUZ NascerViverSobreviverMorrer

    Nascer, viver, sobreviver, morrerMorrer, sobreviver, viver, nascerSobreviver, viver, nascer, morrerViver, nascer, morrer, sobreviver

    NascerViverSobreviverMorrer (P.L. Forthcoming)

    a) Concretismob) PoesiaPrxis d) Tropicalismoc) Poesia Social e) Poesia Marginal

    16.

    A imagem faz uma aluso, atravs das gravuras de rvores natalinas, auma cena cotidiana da sociedade moderna. A alternativa que correspondeao fato cogitado pelo texto verbal/no verbal :

    a) a sociedade moderna acredita mais em outros smbolos natalinos, aexemplo do Papai Noel, como sendo mais pertinentes essa poca;

    b) a expressividade de Jesus Cristo, a quem a data atribuda, fica relegadaa um segundo plano na atualidade, o que deixa espao para outrasexpressividades artsticas;

    c) a sociedade moderna, atravs do capitalismo pungente, faz da datanatalcia um ponto chave para aumentar suas rendas do comrcio;

    d) as rvores de natal devem ser mais enfeitadas nesse perodo festivo, justoporque elas representam a vida de Cristo Salvador; e) as rvores representam o grande grau de consume, gerado pelas

    mulheres nessa poca do ano.

    17. Comunicao

    O pblico ledor (existe mesmo!) sensorial: quer ter um autor aovivo, em carne e osso. Quando este morre, h uma queda de popularidadeem termos de venda. Ou, quando teatrlogo, em termos de espetculo.Um exemplo: G. B. Shaw. E, entre ns, o suave fantasma de CecliaMeireles recm est se materializando, tantos anos depois. Isto apenasvem provar que a leitura um remdio para a solido em que vive cadaum de ns neste formigueiro. Claro que no me estou referindo a essavulgar comunicao festiva e efervescente. Porque o autor escreve, antesde tudo, para expressarse. Sua comunicao com o leitor decorreunicamente da. Por afinidades. como, na vida, se faz um amigo. E osonho do escritor, do poeta, individualizar cada formiga num formigueiro,cada ovelha num rebanho para que sejamos humanos e no umainfinidade de xerox infinitamente reproduzidos uns dos outros. Mas

    acontece que h tambm autores xerox, que nos invadem com aquelesseus best-sellers... Ser tudo isto uma causa ou um efeito? Tristesinterrogaes para se fazerem num mundo que j foi civilizado. (MrioQuintana. Poesia completa.

    Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1. ed., 2005. p. 654)

    De acordo com o texto infere-se que:a) constatao amarga de que os autores, mesmo aqueles que so aceitos

    pelo valor de sua obra, somente conseguem manter seu sucesso enquanto estovivos, desaparecendo da memria do pblico lei tor quando morrem.

    b) desencanto em relao ao instvel comportamento do pblico diante dealguns autores, apesar do reconhecido valor de sua produo escrita, pois toda equalquer obra pode tornar-se apropriada para a individualizao dos leitores.

    c) dvida em relao ao discernimento do pblico quanto ao valor literrio

    das produes de determinados autores de sucesso, em razo de serem poucosos leitores que realmente se destacam num grupo em que todos dividem asmesmas aptides.

    d) anuncia a leitores que se deixam conduzir pela opinio da maioria,aceitando as opinies e compartilhando os mesmos interesses do grupo em queesto inseridos, no sentido de preservao da identidade e dos valores coletivos.

    e) juzo desfavorvel quanto produo de alguns autores superficiais e semoriginalidade, considerando-se que a comunicao entre autor e leitor s serrealmente produtiva se houver um processo de identificao, com base eminteresses similares de ambos.

    18- Ser tudo isto uma causa ou um efeito? A resposta interrogaoacima est em:

    a) despreza-se uma leitura profunda, por ser necessariamente solitria, emoposio ao pertencimento a um grupo caracterizado por semelhanas.b) possvel diferenciar a qualidade da obra de autores ainda vivos e a

    daqueles que j morreram, pela procura do pblico leitor.c) observa-se que a maioria dos leitores prefere integrar-se em uma

    coletividade homognea, o que justifica o sucesso de autores j mortos.d) existe estreita correlao entre leitores que se contentam com uma leitura

    trivial e autores de assuntos repetitivos, sem originalidade.e) h uma possvel individualizao dos leitores dentro de sua coletividade,

    mesmo que seja a partir de leituras comuns nem sempre originais.

    Leia a composio a seguir para responder s questes de 19 e20Baio

    Eu vou mostrar pra vocsComo se dana o baio,E quem quiser aprender favor prestar ateno.

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    Morena, chega pra c,

    Bem junto ao meu corao,Agora s me seguir,Pois eu vou danar o baio.

    Eu j dancei balanc,Chamego, samba e xerm,Mas o baio tem um quQue as outras danas no tm.

    Oi quem quiser s dizer,Pois eu com satisfaoVou danar cantando o baio.

    Eu j cantei no Par,Toquei sanfona em BelmCantei l no CearE sei o que me convm

    Por isso, eu quero afirmarCom toda convicoQue sou doido pelo baio.

    (Luiz Gonzaga/ Humberto Teixeira)

    19. Ao ler a composio Baio, conclumos que:

    a) Apesar de conhecer outros ritmos musicais, o poeta manifesta predileo pelobaio.

    b) Todo brasileiro gosta de baio.c) O baio s conhecido na regio Nordeste.d) Somente a classe popular se interessa pelo baio.e) O baio ultrapassa o valor dos outros ritmos musicais brasileiros e

    internacionais.

    20. Na cano Baio, esto presentes as seguintes funes da linguagem:

    a) potica / ftica / referencialb) metalingustica / apelativa / fticac) referencial / potica / apelativad) emotiva / ftica / metalingusticae) emotiva / potica / apelativax

    21. Com relao a tira, depreende-se que:

    a) Na segunda tira, o humor construdo a partir da sobreposio de

    duas reas do conhecimento: uma cientfica e outra tcnica.b) A linguagem no-verbal no contribui para o entendimento daprimeira tira.

    c) O humor da primeira tira construdo a partir da relao entre trstipos de linguagem.

    d) O tipo de linguagem utilizada nos quadrinhos apenas a verbal. e) Quanto a segunda tira, no h uma relao entre os papis que as

    personagens esto desempenhando na tira e as palavras escritas na partede trs de sua roupa.

    22. Texto para responder s questes de 22 e 23.Todo escritor til ou nocivo, um dos dois. nocivo se escreve

    coisas inteis, se deforma ou falsifica (mesmo inconscientemente) para

    obter um efeito ou um escndalo; se se conforma sem convico aopinies nas quais no acredita. til se acrescenta lucidez do leitor,livra-o da timidez ou dos preconceitos, faz com que veja e sinta o que noteria visto nem sentido sem ele. Se meus livros so lidos e atingem umapessoa, uma nica, e lhe trazem uma ajuda qualquer, ainda que por ummomento, considero-me til. E como acredito na durao infinita de todasas pulses, como tudo prossegue e se reencontra sob uma outra forma,essa utilidade pode estender-se bastante longe no tempo. Um livro podedormir cinquenta anos ou dois mil anos, em um canto de biblioteca, e derepente eu o abro, e nele descubro maravilhas ou abismos, uma linha queme parece ter sido escrita apenas para mim. O escritor, nisso, no diferedo ser humano em geral: tudo o que dizemos, tudo o que fazemos seconduz mais ou menos. preciso tentar deixar atrs de ns um mundo um

    pouco mais limpo, um pouco mais belo do que era, mesmo que essemundo seja apenas um quintal ou uma cozinha.(Marguerite Yourcenar. De olhos abertos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1983.)

    De acordo com os argumentos e ideias do texto, infere-se que:a) Somente o escritor que til, tambm nocivo.b) necessrio que um escritor seja til e nocivo, simultaneamente.c) A utilidade do escritor est em operar no leitor, atravs de seu texto, algumamovimentao desejada.d) O escritor desempenha corretamente seu papel quando atinge uma pessoapositiva ou negativamentee) A utilidade do escritor independe do leitor, pois ele pode ser lido apenas para oprprio escritor.

    23 Considerando os elementos semntico-textuais e as informaesapresentadas, possvel aferir que, principalmente, a autora tem porobjetivoa) dissertar acerca de seu prprio ofcio.b) expressar seu mundo interior, emocional.c) criticar os escritores que seguem opinies alheias.d) transmitir a realidade de seu ofcio de escritora atravs de uma linguagemobjetiva.e) Mostrar que o escritor superior ao ser humano em geral.

    Texto para responder s questes 24 e 25.

    Trem das onze

    No posso ficar nem mais um minuto com vocSinto muito amor, mas no pode serMoro em Jaan,Se eu perder esse tremQue sai agora s onze horas

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    S amanh de manh.

    Alm disso, mulherTem outra coisa,Minha me no dormeEnquanto eu no chegar,Sou filho nicoTenho minha casa para olharE eu no posso ficar.

    (Adoniran Barbosa. Disponvel em: http://letras.mus.br/adoniran-barbosa/.)

    24O texto constitudo de um discurso em que o eu lrico apresentaa) justificativas incoerentes diante da expectativa do seu interlocutor. b) crticas atitude do interlocutor mediante os argumentos apresentados.c) condies para que haja possibilidade de que o desejo do interlocutor sejarealizado.

    d) argumentos que justificam a impossibilidade de que o desejo do interlocutor sejarealizado.e) Utiliza-se do discurso para dispensar a mulher no amada de maneira polida.

    25Em Minha me no dorme e Tenho minha casa para olhar os termosem destaque estabelecem um vnculo entre o emissor e o elemento porele antecedido. Acerca de tal relao identifica-se um(a)a) vnculo afetivo seguido de um vnculo de uso. b) vnculo de parentesco seguido de um vnculo de posse.c) determinao vinculativa idntica para as duas ocorrncias. d) vnculo de origem na primeira ocorrncia e na segunda, de posse.e) vnculo de origem seguido de um vnculo de uso.

    VOU-ME EMBORA PRA PASRGADA(Manuel Bandeira)1 Vou-me embora pra Pasrgada2 L sou amigo do rei3 L tenho a mulher que quero4 Na cama que escolherei5 Vou-me embora pra Pasrgada6 Vou-me embora pra Pasrgada7 Aqui eu no sou feliz8 L a existncia uma aventura9 De tal modo inconsequente10 Que Joana a Louca de Espanha11 Rainha e falsa demente

    12 Vem a ser contraparente13 Da nora que nunca tive14 E como farei ginstica15 Andarei de bicicleta16 Montarei em burro brabo17 Subirei no pau-de-sebo18 Tomarei banhos de mar!19 E quando estiver cansado20 Deito na beira do rio21 Mando chamar a me-dgua22 Pra me contar as histrias23 Que no tempo de eu menino24 Rosa vinha me contar

    25 Vou-me embora pra Pasrgada26 Em Pasrgada tem tudo27 outra civilizao28 Tem um processo seguro29 De impedir a concepo

    30 Tem telefone automtico

    31 Tem alcalide vontade32 Tem prostitutas bonitas33 Para a gente namorar34 E quando eu estiver mais triste35 Mas triste de no ter jeito36 Quando de noite me der37 Vontade de me matar38 L sou amigo do rei39 Terei a mulher que eu quero40 Na cama que escolherei41 Vou-me embora pra Pasrgada.

    26. De acordo com o entendimento que se faz do texto elevando em

    considerao a influncia da vida de Manuel Bandeira sobre a sua obra,compreende-se que:

    a) A mensagem do poema no tem nenhum carter confessional, visto queManuel Bandeira, sendo um escritor modernista, no tratou em suas obras sobrea tuberculose;

    b) Pasrgada , sem dvida, um mundo imaginrio que Manuel Bandeira, navida bomia que teve, criou como forma de escapismo da sociedade que orecriminava pelo uso do lcool;

    c) Pasrgada seria um mundo imaginrio onde o poeta pudesse fazer tudo queele no podia fazer na vida real em funo da tuberculose que o acometera;

    d) A mensagem principal do poema , sem dvida, confessional, visto que, oescapismo para mundos imaginrios era uma situao recorrente no Romantismo(tuberculose como o mal-do-sculo), escola literria que Manuel Bandeira fazia

    parte.e) O texto ,na realidade, uma negao ideia de escapismo como soluopara eventuais problemas existenciais.

    27-Mulheres de Atenas(Chico BuarqueAugusto Boal)

    Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas Vivem pros seus maridos, orgulho e raa de Atenas.

    Quando amadas, se perfumamSe banham com leite, se arrumamSuas melenas.

    Quando fustigadas no choramSe ajoelham, pedem, imploramMais duras penasCadenas.

    Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas Sofrem por seus maridos, poder e fora de Atenas.

    Quando eles embarcam, soldadosElas tecem longos bordadosMil quarentenas.

    E quando eles voltam sedentosQuerem arrancar violentosCarcias plenasObscenas.

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    Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas

    Despem-se pros maridos, bravos guerreiros de Atenas.Quando eles se entopem de vinhoCostumam buscar o carinhoDe outras falenas.

    Mas no fim da noite, aos pedaosQuase sempre voltam pros braosDe suas pequenasHelenas.

    Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas Geram pros seus maridos os novos filhos de Atenas.

    Elas no tm gosto ou vontadeNem defeito nem qualidadeTm medo apenas.

    No tm sonhos, s tm pressgiosO seu homem, mares, naufrgiosLindas sirenasMorenas.

    Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas Temem pro seus maridos, heris e amantes de Atenas.

    As jovens vivas marcadasE as gestantes abandonadasNo fazem cenas.

    Vestem-se de negro se encolhemSe confortam e se recolhems suas novenasSerenas.

    Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas Secam por seus maridos, orgulho e raa de Atenas.

    De acordo com o texto acima, verifica-se que:

    a) Os autores fazem uma referncia histrica de um perodo datado 05sculos antes de Cristo, valendo-se da ideologia de Odissia para chamar aateno de mulheres que ainda vivem e secam por seus maridos no estiloateniense.

    b) Onde se l Mirem-se, os autores sugerem que as mulheres sesujeitem s regras das sociedades patriarcais.

    c) O texto uma apologia submisso e subservincia feminina aomachismo brasileiro, a exemplo das mulheres da Grcia Antiga, sugerindo que asmulheres de hoje tenham o mesmo comportamento das mulheres da antiga Atenas.

    D)As estrofes de Mulheres de Atenas apresentam um esquema fixo derimas e referncias a personagens clssicos, caractersticas recorrentes naprimeira fase do modernismo.

    e) O texto centrado nos atos heroicos dos homens de antenas, enaltece

    submisso da mulher, sendo esse o padro esperado no contexto da sociedadegrega.

    28-Campanha ataca os abusos do juridiqus

    Encaminhe o acusado ao ergstulo pblico. Com essa frase ojuiz Ricardo Roesler determinou a priso de um assaltante de Barra Velha,comarca de Santa Catarina. Dois dias depois, a ordem no tinha sidocumprida. Ningum havia compreendido onde era o tal do ergstulo,palavra usada como sinnimo de cadeia.

    Quando Roesler descobriu que nem seus subordinadosentendiam o que ele falava, decidiu substituir os termos pomposos e os emlatim por palavras mais simples. Isso foi h 17 anos. Hoje, presidente daAssociao dos Magistrados Catarinenses, ele um dos defensores dalinguagem coloquial nos tribunais.

    Preocupada com o excesso de juridiqus, a Ajuris (Associaodos Juzes do Rio Grande do Sul) organizou um guia destinado a leigos

    para tentar desmitificar o jargo da Justia. O presidente da entidade,Carlos Rafael dos Santos Jnior, tem estimulado os magistrados aparticiparem de debates em escolas com pais e alunos.

    A ideia, encampada pela AMB (Associao dos MagistradosBrasileiros), uma gota num oceano de discursos hermticos que tomamconta dos tribunais, onde o simples talo de cheque vira crtula chquica,o vivo, cnjuge suprstite, e a denncia (pea formal), exordialacusatrio. (Folha de S. Paulo, 23 jan. 2005 / com adaptaes)

    A respeito da estruturao e desenvolvimento do 1 do texto, destaca-se:

    a) A reproduo da fala do juiz, na introduo do 1, cria um efeito deverdade, dando a caracterstica da preservao de sua integridade e autenticidade.

    b) Ao reproduzir a fala do juiz, o texto deu a ela uma verso prejudicial aoseu autor, no considerando o contexto em que tal frase estivesse inserida.c) H impropriedade na utilizao, para iniciar um texto de carter

    informativo, da transcrio da fala do juiz.d) Atravs de um exemplo verdico, apresentada uma definio sobre o

    processo da comunicao e seu carter social.e) estabelecida uma relao de dependncia entre a importncia da

    comunicao e o uso de um vocabulrio variado e elitizado.

    TEXTO PARA A PROXIMA QUESTOMas, afinal o acesso escrita uma questo de querer e/ou de

    poder?Em 1660, Carlos II, rei da Inglaterra, decretou que o Conselho

    para as Propriedades Rurais no Exterior deveria instruir os nativos, servose escravos das colnias britnicas nos preceitos do cristianismo. Na leiturado monarca, era preciso ensinar a ler para evangelizar. O decreto, porm,gerou forte oposio nas colnias americanas, sobretudo na Carolina doSul. Ciosos de seu poder, os fazendeiros escravagistas compreenderamque aprender a ler significava ameaaat a leitura da Bblia poderia serum rastilho de plvora na luta pela liberdade. Isso sem falar nos panfletosabolicionistas que poderiam ser lidos. Como sublinhou Manguel, os donosde escravos sabiam da fora irresistvel da leitura, sabiam que o leitor deuma frase pode ler todas. Leitores poderiam seguir refletindo sobre a frase, pensando e interagindo com e contra ela, discutindo as questessuscitadas. No surpreende que um sculo mais tarde fossem criadas, naCarolina do Sul, leis rigorosas interditando a todos os negros, escravos ou

    livres, o acesso ao aprendizado da leitura.(Edwiges Zaccur in Lngua portuguesa em debate: conhecimento e ensino / Jos Carlos de Azeredo(organizador) 4. ed.Petrpolis, RJ: Vozes, 2007 / com adaptaes)

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    29.Aps a leitura do Texto, possvel inferir que o ttulo Mas, afinal o

    acesso escrita uma questo de querer e/ou de poder? possui umsentido que expressa:a) Um questionamento filosfico luz de relatos fantsticos que acabaram

    originando algumas revolues.b) A indiferena do autor em relao ao fato de que para se ter acesso

    escrita basta querer.c) A indiferena do autor em relao ao fato de que para se ter acesso

    escrita basta poder.d) Uma tentativa frustrada de levar o leitor ao questionamento quanto ao

    processo da formao do leitor/escritor.e) Uma reflexo feita atravs de questionamento a respeito da questo do

    acesso escrita.

    Texto para as questes 30 e 31.

    ha coisas q qro t dizr e nao consigo....certas coisas nao c diz...certas coisas nao c faz...certas coisas soh c sent....certas coisas nao c sent....ha coisas q qr me perguntar...ha perguntas q qro respondr...ha momentos q qro relembrar...ha momentos q qro esquec...ha coisas q desejamos tr....ha receios q receamos em falar...ha verdades q qremos esconder...ha mentiras q qremos nos contar...

    ha desejos q qremos sufoca...ha vozes q qremos ouvi...ha toqs q qremos senti...ha beijos q sonhamos em dar...ha sonhos q queremos viver...ha pesadelos q sonhamos esquecer....ha sentidos q qremos despertar...ha pessoas q qremos envolver...

    (Camila Galvo 2007/http://www.webartigos.com/artigos/internetespraticidadenalinguagemvirtual/60031/)

    30. Sobre o texto depreende-se quea) a linguagem utilizada no poema est de acordo com a variedade padro do

    portugus.

    b) embora o texto apresente infraes norma culta, no h empecilhossubstanciais sua compreenso.c) a diferena bsica entre o internets e a norma culta est no modo como aspalavras so pronunciadas.d) todas as transgresses s normas gramaticais foram cometidas porque a autorano domina a linguagem padro.e) se trata de um caso em que o uso do internets compromete de forma bastantesignificativa a compreenso do texto.

    31. Podese inferir da leitura do poema que o eu lrico revela,principalmente:a) tristeza pelo amor no correspondido.b) revolta por causa das contradies da vida.c) impossibilidade de realizao de seu querer.

    d) saudade em virtude da ausncia do ser amado. e) frustrao por no ter conquistado a felicidade no amor.

    TEXTO PARA A PROXIMA QUESTO

    (http://linguanosblogs.blogspot.com/)

    32. Podese inferir da leitura da charge quea) os internautas no conhecem em detalhes a etimologia do pronome

    voc.b) os adolescentes no utilizam mais os livros para estudar, somente a

    Internet.c) o uso constante do internets tem limitado o potencial lingustico de seus

    usurios.d) os adeptos do internets no escrevem mais o pronome voc conforme

    a ortografia oficial.

    e) com o uso contnuo da Internet, as pessoas tm apresentado dificuldadesao utilizar a escrita padro.

    TEXTO PARA A PROXIMA QUESTODicionrio do internauta

    Algumas grafias usadas nas conversas virtuais entre osadolescentes que visitam salas de batepapo e blogs:

    33. Assinale a alternativa que apresenta um argumento CONTRRIO utilizao do internets.

    a) O principal problema do internets quando esta forma erradapassa a virar rotina e causar dvidas na hora da escrita correta, como coletada naInternet uma frase de uma garota de 14 anos, estudante do ensino mdio: Muitasvezes escrevo e tenho que apagar. uma coisa muito natural pra mim, porque naverdade escrevo muitas vezes mais no computador que no papel, diz. (LeandroBraaroto)

    b) A pesquisadora Josiani Neves relata que o internets umaadequao lingustica. O internets exige rapidez no dilogo, com o objetivo deganhar tempo sem perder as informaes, mesmo que isso represente algum tipode infrao s normas gramaticais. (...) A especialista relata ainda que o usurio

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    deve entender que, para cada situao, haver uma exigncia... (Maria Teresa deAssuno Freitas)

    c) (...) internets se refere linguagem adotada pelos internautascom o objetivo de se comunicar mais rpido, tornando a digitao quase no mesmoritmo de uma conversa informal. O princpio do internets sempre economizarcaracteres, esquecer as vogais quando possvel, substituir uma slaba de umapalavra por uma letra ou nmero de mesma leitura e utilizar smbolos paratransmitir emoes. (Gabriel Santos)

    d) O fato que os cdigos usados especialmente por jovens para suacomunicao atravs da Internet, cheios de abreviaes, redues e emoticons,so desconhecidos por pessoas que sendo professores, pais ou no seincomodam com seu uso, visto que no dominam seu significado. Ficou ntida adiviso entre aqueles que acham que sim, consideram o internets uma ameaa lngua; e o outro grupo, que acha que no, que apenas uma forma de expressodiferente. (Alexandre Rodrigues Alves).

    e) A Internet possibilita um fluxo rpido e contnuo de informao. Ao

    mesmo tempo em que uma informao chega ao destino numa frao desegundos, essa mesma informao pode viajar o mundo inteiro e ir ao encontro deum grande nmero de outros destinos. Para facilitar, simplificar e agilizar acomunicao, foi necessrio o uso de uma linguagem que se adequasse snecessidades da Internet. O internets surgiu com a finalidade de transformar acomunicao, fazendoa de maneira taquigrfica, fontica e visual. (BarbaUonderias)

    34. Momento no CafQuando o enterro passouOs homens que se achavam no cafTiraram o chapu maquinalmenteSaudavam o morto distradosEstavam todos voltados para vidaAbsortos na vidaConfiantes na vidaUm no entanto se descobriu num gesto largo e demorado Olhando o esquife longamenteEste sabia que a vida uma agitao feroz e sem finalidade Que a vida traioE saudava a matria que passavaLiberta para sempre da alma extinta

    Do ponto de vista da estruturao formal, verifica-se que: a) Impera, no texto, o verso livre e, por conseqncia, a ruptura com a

    idealizao da perfeio formal, insistentemente perseguida pelos poetasparnasianos, no movimento literrio antecedente.

    b) A falsa presena dos versos livres encobre, no poema, um ardilosquestrado pela voz lrica em ocultar o processo de rebuscamento do repertriovocabular que se combina com a base argumentativa dos versos.

    c) Considerado anti-romntico, Bandeira construiu esse poema como formade protesto ao injusto estigma que lhe era impingido de ser adepto das tendnciassentimentalides preconizadas pela esttica romntica.

    d) Esse poema, hbrido de parnasiano e de modernista, como era a prpriaobra de seu autor, hermtico na forma e no contedo.

    e) A penetrao nos mais ntimos sentimentos idiossincrticos faz dessetexto uma aguda observao analtica das fragilidades inerentes dimensohumana.

    35.O fragmento a seguir foi extrado do romance So Bernardo:

    Sou um homem arrasado. (...) O que estou velho. Cinqentaanos pelo So Pedro.

    Cinqenta anos perdidos, gastos sem objetivo, a maltratar-me ea maltratar os outros. (...) A lembrana de Madalena persegue-me.Diligencio afast-la e caminho em redor da mesa. Aperto as mos de tal

    forma que me firo com as unhas, e quando caio em mim estou mordendo

    os beios a ponto de tirar sangue. (...) Penso em Madalena com insistncia. Se fosse possvelrecomearmos, aconteceria exatamente o que aconteceu. No consigomodificar-me, o que mais me aflige. (...) Se ao menos a criana chorasse.Nem sequer tenho amizade a meu filho. Que misria!

    Essa passagem do romance consiste em algumas reflexes dopersonagem central da trama, Paulo Honrio. Esse fragmento reala umdos traos marcantes das atitudes do personagem, evidenciadas nodecorrer da narrativa. Tais atitudes podem ser coerentemente identificadasou definidas da forma seguinte:

    a) O personagem marcado por um incessante processo de otimismo, de

    exaltao de seus feitos hericos, e de evocao dos entes queridos, os quais sodiretamente responsveis pelo seu sentimento de plena felicidade. b) A introspeco uma das marcas patentes do personagem, que se v

    mergulhado num tumulturio processo degenerativo e perturbador de culpa, pelainutilidade aterradora de se destino.

    c) As vicissitudes e as agruras de uma vida solitria e sofrida, e aindaadmoestada pelas dores lancinantes pelo trabalho escravo, no foram suficientes,todavia, para empanar o brilho de um homem cujo destino estava fatalmente ligado prosperidade.

    d) Paulo Honrio um dos cones emblemticos da dramaturgiaromanesca brasileira, caracterizado pelo herosmo, pela superao dasadversidades contingenciais e pele destemor em galgar espaos e conquistas, combrios e integridade moral.

    e) Smbolo de um personagem iconoclasta, Paulo Honrio se v s voltascom a indiferena das pessoas a seu universo ntimo de sofrimento pungente.

    Eivado de fina humanidade, Honrio se compadece do clamor daqueles com osquais convive, instando pela perseverana na suplantao dos obstculos que lheso impostos pelo destino.

    36-Uma viso panormica do ensino das artes mostra que nela se refletemos vrios problemas que afetam a educao brasileira. Se enfocarmos umdos mais importantes, o elitismo, veremos que transparece no apenasnos programas curriculares, como tambm na concepo que boa partedos arte-educadores tm de Arte. Com efeito, ao invs de perceberem quea arte uma s, sem que se possa classific-la de acordo com a origemsocial de seus produtores, promovem igualmente tal diviso: consideramque arte somente a chamada "grande arte" ou "artes maiores", isto , aobra dos grandes mestres eruditos: pintores, escultores, msicos,

    escritores, teatrlogos etc. As manifestaes artsticas correlatas a estas,mas do campo da cultura popular, so consideradas, como inferiores, ecomo tal, indignas de se fazerem presentes na escola.

    COSTA, I.C. O Ensino da Arte e a Cultura Popular. Cultura & Arte (adaptado). Considerando o texto e a concepo de arte na educao

    brasileira, o autor tem como objetivo principal mostrar que:

    a) A cultura trazida pelos estudantes, manifestada sob vrias formas, temsido, em regra, considerada no cotidiano escolar.

    b) Na educao brasileira, as manifestaes de arte popular so valorizadase assumem na escola um papel importante nas prticas escolares correntes.

    c) O ensino da arte no Brasil, desde seus primrdios, ultrapassa as fronteirasentre as chamadas "artes maiores" e aquelas que emanam da cultura popular.

    d) Um dos problemas da educao brasileira no que diz respeito ao ensino

    de artes reside na preferncia pela arte erudita, que no apenas se revela nosprogramas curriculares como, tambm, nas prprias concepes de arte dos arte-educadores.

    e) Os arte-educadores brasileiros tm uma concepo de arte intercultural,pelo que recorrem, em sua prtica de sala de aula, s manifestaes artsticaspopulares.

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    37. No ltimo quadrinho, Calvin pergunta se no h nenhum seriado

    policial em que as pessoas falem como gente de verdade. Pensandonisso, julgue as premissas.

    a). A fala de Calvin retrata a importncia do uso das variedades lingusticas,tendo como destaque a norma culta padro.

    b). Segundo o garoto, a linguagem de gente normal seria a linguagemfalada por ele e sua me nos trs primeiros quadrinhos. Isso explica oestranhamento dele em relao a linguagem do programa que ele e sua meassistiam.

    c) Os trs primeiros quadrinhos Calvin, instigado pela linguagem do filmepolicial, busca aplicar a norma padro no seu cotidiano.

    d) Refletindo a linguagem do programa e imaginando como seria a suaaplicabilidade no cotidiano de sua casa, Calvin chega a concluso de que a normaculta, socialmente representativa das camadas mais favorecidas, no faria muito

    sentido no seu dia-a-dia.e) Para obter o efeito de humor, o autor se vale, entre outros, do recurso emque h o emprego de linguagem informal em um contexto formal.

    Observe a imagem seguinte:

    38. A propaganda se caracteriza pelo:a) O uso do duplo sentido na frase cria implcitos que vo sugerir umainformao subliminar, embora aparentemente diga outra.

    b) Textos publicitrios recorrem comumente ao uso denotativo dalinguagem para criar efeitos se de sentidos especficos e alcanarem seu principalobjetivo: persuadir.

    C)O emprego denotativo da linguagem fundamenta-se no processo demetaforizao a partir do termo borracha.

    d) a propaganda tem um efeito educativo, uma vez que, pretendeinfluenciar o comportamento do leitores a partir do sentido polissemntico dapalavra borracha

    e) O uso do sentido polissemntico da palavra borracha no foi bemempregado na propaganda, pois tendo ela um carter educativo, a ambiguidade dotexto no didtico por falta de clareza no texto.

    39. TEXTO PARA A PROXIMA QUESTO Pelo seu grau de expressividade e pela fora de evocao dediferentes sensaes, um recurso expressivo importante para aliteratura, particularmente para a poesia. Qual das alternativas abaixocontm exemplos e identificao da figura de linguagem conceituada notexto acima.

    a) (...) estou mentindo ainda que l se possa de manh lavar o rostono orvalho e o po preserve aquele branco sabor de alvorada sinestesia.

    b) Verdade que, ao lado dessas faltas, coube-me a boa fortuna deno comprar o po com o suor do meu rosto sindoque.

    c) (...) Sou um mulato nato

    No sentido latoMulato democrtico do litoral. assonncia.d) Fomos ver o rio. E pouco andamos, porque j estava entrando pelas

    estrebarias. O marizeiro que ficava embaixo, a correnteza corria por cimadele. Era um mar dgua roncando. anacoluto.

    e) Vi, claramente visto, o lume vivoQue a martima gente tem por santo,Em tempo de tormenta e vento esquivo, De tempestade escura e triste pranto. pleonasmo.

    40. Reproduziu-se, a seguir, um texto em que Millr Fernandes alterou asfunes sintticas das formas lingusticas, gerando um efeito deincoerncia. Usando as mesmas palavras, no contexto morfossinttico

    adequado, que alternativa recupera o sentido do texto?

    a) Um menino acaba de presentear a Sra. Alonso Santos com um rebentona conhecida praa da decoradora. O estado da cegonha satisfatrio e o daprogenitora tambm.

    b) Uma conhecida cegonha da praa acaba de presentear a decoradoraSra. Alonso Santos com um rebento. O estado do menino satisfatrio e o da

    progenitora tambm.c) Uma conhecida decoradora desta praa acaba de presentear a Sra.Alonso Santos com uma cegonha e um rebento. O estado da progenitora satisfatrio e do menino tambm.

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    d) A Sra. Alonso Santos acaba de presentear uma conhecida decoradoradesta praa com um rebento da cegonha. O estado do menino satisfatrio e domenino tambm.

    e) A cegonha acaba de presentear a Sra. Alonso Santos, conhecidadecoradora desta praa, com um rebento. O estado da progenitora satisfatrio edo menino tambm.

    41. Sobre o trecho apresentado a seguir, extrado da transcrio de debaterealizado aps palestra do poeta Paulo Leminski sobre o tema Poesia: apaixo da linguagem, entende-se que:

    Estudei durante seis anos muito a vida de um paulista e fiz umfilme sobre ele, que o Mrio de Andrade, um puta poeta muito poucofalado pelas ditas vanguardas modernistas. (....) Hoje em dia, felizmente,j existem vrios trabalhos, h muita gente reavaliando a potica do Mrio,

    que ela muito mais importante e profunda do que aparentemente pareceunestes ltimos anos. Estudando o Mrio, eu descobri que o Mrio foi umexemplo do cara que morreu de amor, mas de amor pelo seu povo, peloseu pas, pela sua cultura.

    a) O palestrante sempre soube que Mrio de Andrade era exemplo depessoas que se doam pelo povo, cultura e pas de origem.

    b) O estilo de linguagem adotado pelo palestrante em sua fala no conferecredibilidade mensagem que pretende transmitir.

    c) Segundo Paulo Leminski, a potica de Mrio de Andrade consideradainexpressiva e, por isso, pouco comentada pelas vanguardas modernistas.

    d) No trecho em questo possvel identificar palavras e construestpicas da linguagem coloquial.

    e) a variante utilizada pelo palestrante, mostra que ele no tem domnio

    da norma culta, pois no se expressa de maneira adequada ao ambiente, utilizandogrias em um contexto formal

    TEXTO PARA AS PRXIMAS 2 QUESTES:A EDUCAO PELA SEDA

    Vestidos muito justos so vulgares. Revelar formas vulgar. Todarevelao de uma vulgaridade abominvel.Os conceitos a vestiram como uma segunda pele, e pode-se adivinhar anorma que lhe rege a vida ao primeiro olhar.Rosa Amanda StrauszMnimo mltiplo comum: contos. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1990.

    42-pode-se adivinhar a norma que lhe rege a vida ao primeiro olhar.A expresso destacada refora o sentido geral do texto, porque remete auma ao baseada no seguinte aspecto:a) vulgaridadeb) exterioridade d)ingenuidadec) regularidade e) particularidade

    43. O conto contrasta dois tipos de texto em sua estrutura.Enquanto o segundo pargrafo se configura como narrativo, o primeiropargrafo se aproxima da seguinte tipologia:a) injuntivob) descritivo d)argumentativoc) dramtico e) narrativo

    44-Nenhum dos filmes que vi, e me divertiram tanto, me ajudou acompreender o labirinto da psicologia humana como os romances deDostoievskiou os mecanismos da vida social como os livros de Tolsti ede Balzac, ou os abismos e os pontos altos que podem coexistir no ser

    humano, como me ensinaram as sagas literrias de um Thomas Mann, um

    Faulkner, um Kafka, um Joyce ou um Proust. As fices apresentadas nastelas so intensas por seu imediatismo e efmeras por seus resultados.Prendem-nos e nos desencarceram quase de imediato, mas das ficesliterrias nos tornamos prisioneiros pela vida toda. Ao menos o queacontece comigo, porque, sem elas, para o bem ou para o mal, eu noseria como sou, no acreditaria no que acredito nem teria as dvidas e ascertezas que me fazem viver.

    (Mario Vargas Llosa. Dinossauros em tempos difceis. www.valinor.com.br.O Estado de S. Paulo, 1996. Adaptado.)

    Segundo o autor, sobre cinema e literatura entende-se que:a) a fico literria considerada qualitativamente superior devido a seu

    maior elitismo intelectual.b) suas diferenas esto relacionadas, sobretudo, s modalidades de

    pblico que visam atingir.

    c) as obras literrias desencadeiam processos intelectualmente eesteticamente formativos.d) a escrita literria apresenta maior afinidade com os padres da

    sociedade do espetculo.e) as duas formas de arte mobilizam processos mentais imediatos e

    limitados ao entretenimento

    45. Sob o ponto de vista individual, a corrupo pode ser vista como umaescolha racional, baseada em uma ponderao dos custos e dosbenefcios dos comportamentos honesto e corrupto. No tocante sempresas, punir apenas as pessoas, ignorando as entidades, implicaadotar, nesse mbito, a teoria da ma podre, como se a corrupo fosseum vcio dos indivduos que as praticaram no seio empresarial. O queconstatamos bem diferente disso. A corrupo era, para as empresas

    envolvidas na operao Lava Jato, um modelo de negcio que majorava olucro em benefcio de todos.

    (Entrevista com Deltan Martinazzo Dallagnol [procurador pblico].O Estado de S.Paulo, 18.03.2015. Adaptado.)

    A corrupo abordada no texto como um problema que pode serexplicado sob um ponto de vistaa) tico, devido ao comportamento irracionalista que assumido pelos indivduos.b) moral, pois o fenmeno abordado como resultado de comportamentosdesregrados.c) pragmtico, pois considerada, sobretudo, a avaliao dos efeitos prticos dasaes.d) jurdico, pois necessria uma legislao mais rigorosa para coibir o fenmenoe) materialista, pois suas causas relacionam-se com a estrutura do sistemacapitalista.

    GABARITO .16. Resposta: C17. Resposta: E18. Resposta: D19. Resposta: A20. Resposta: E21. Resposta: A22. Resposta: C23. Resposta: A24. Resposta: D25. Resposta: B26. Resposta: C27. Resposta: A28. Resposta: A29. Resposta: E30. Resposta: B

    01. Resposta: B02. Resposta: B03. Resposta: B04. Resposta: D05. Resposta: B06. Resposta: D07. Resposta: E08. Resposta: A09. Resposta: D10. Resposta: B

    11. Resposta: A12. Resposta: A13. Resposta: A14. Resposta: B15. Resposta: A

    31. Resposta: C32. Resposta: C33. Resposta: A34. Resposta: A35. Resposta: B36. Resposta: D37. Resposta: D38. Resposta: A39. Resposta: A40. Resposta: E

    41. Resposta: D42. Resposta: B43. Resposta: D44. Resposta: C45. Resposta: C