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p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 3|91
Aprovado em conselho pedagógico de 21 de setembro de 2011
A presidente do conselho pedagógico,
Ana Maria Amélia Tavares Quelhas Faria
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 4|91
dar e receber
devia ser a nossa forma de viver
dar e receber
fazer a troca sem ganhar, nem perder
dar e receber
dar o direito a toda a voz
esse respeito que queremos para nós
dar atenção ao nosso chamar
compensação de quem sabe escutar
dar e receber
antónio joaquim rodrigues ribeiro
[excertos]
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 5|91
ÍNDICE
CAPÍTULO I. INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO II. PROJETO EDUCATIVO
10
1. Finalidades 10
2. Princípios/Valores 12
3. Metas 12
4. Estratégias 12
CAPÍTULO III. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 15
1. Caracterização 15
2. O Nosso Agrupamento 16
3. Constituição de Turmas - 2011/2012 17
4. Calendário Escolar e Horário Escolar 19
5. Oferta Educativa e Formativa 21
6. Critérios para Distribuição do Serviço Letivo 23
7. Critérios Pedagógicos para Elaboração dos Horários dos Alunos 23
8. Ocupação Plena dos Alunos em Atividades Educativas 24
CAPÍTULO IV. GESTÃO CURRICULAR 25
1. Gestão do Currículo 25
2. Opções 25
2.1 As Ambições do Agrupamento 25
2.2 As Opções e prioridades 25
2.3 As Aprendizagens 25
2.4 Os Métodos 26
2.5 Os Modos de Funcionamento e de Organização do Agrupamento 26
2.6 A Avaliação dos Resultados das Opções Tomadas 26
2.7 A Informação e Divulgação 26
3. Operacionalização 27
3.1Articulação Entre os Três Ciclos do Ensino Básico 28
3.2 Articulação dos Programas das Várias Disciplinas Entre Si, por Ano, por Ciclo e Entre
Ciclos 29
3.3 Articulação dos Obetivos de Ciclo, Organização das Aprendizagens e Metodologias do
Trabalho Docente 29
3.4 Exclusão Escolar e Diversidade de Respostas/Alternativas Curriculares: Percursos
Curriculares Alternativos, Cursos de Educação e Formação, Apoios Educativos, etc. 29
3.5 Plano Anual de Atividades 30
3.5.1 Visitas de Estudo 31
CAPÍTULO V. FORMAS DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 32
1. Articulação e Gestão Escolar 32
1.1 Competências Gerais do Ensino Básico 32
1.2 Competências Transversais do Ensino Básico 35
2. Desenho Curricular e Carga Horária 35
2.1 Educação Pré Escolar 35
2.2 1.º Ciclo do Ensino Básico 37
2.3 2.º Ciclo do Ensino Básico 38
2.4 3.º Ciclo do Ensino Básico 39
2.5 Percursos Curriculares Diversificados 40
2.6 Curso de Educação e Formação de Jovens (CEF) 40
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3. Fundamentações Tomadas na Distribuição da Carga Horária 41
3.1 Desdobramento de Disciplinas 41
4. Orientações para Apoios Educativos 41
4.1 Modalidades e Estratégias de Apoio Educativo 41
4.2 Apoio Pedagógico no 1.º Ciclo 42
4.3 Apoio Pedagógico no 2.º e 3.º Ciclos 43
4.4 Serviços Especializados de Apoio Educativo 44
4.4.1 Composição 47
4.4.2 Salas com Equipamento de Apoio à Multidificiência 47
4.4.3 Professor Interlocutor com a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens 47
4.5 Equipa Multidisciplinar/Parcerias 48
4.6 Planos de Recuperação, Desenvolvimento e Acompanhamento 48
4.7 Professor Tutor 49
5. Atividades de Enriquecimento Curricular 50
5.1 Atividades de Enriquecimento Curricular no 1.º Ciclo 50
5.2 Componente de Apoio à Família nos Jardins de Infância 51
5.3 Apoio ao Estudo 52
5.4 2.º e 3.º Ciclos 53
5.4.1 Cubes/Oficinas 53
5.4.2 Desporto Escolar 53
5.5 Projetos/Programas 54
5.5.1 Plano de Ação da Metemática II 54
5.5.2 Biblioteca Escolar (BE/CRE) 56
5.5.3 Plano Nacional de Leitura (PNL) 57
5.5.4 PRESSE 57
5.5.5 PES 58
6. Orientações para o Desenvolvimento das Áreas Curriculares Não Disciplinares 58
6.1 Área de Projeto (1.º Ciclo) 59
6.2 Formação Cívica 60
6.3 Estudo Acompanhado (1.ºe 2.ºCiclos) 61
7. Perfil do Aluno no Final do Jardim de Infância e à Saída do Ensino Básico 63
7.1 Perfil do Aluno à Saída do Jardim de Infância 63
7.2 Perfil do Aluno no Final do 1.º Ciclo 64
7.3 Perfil do Aluno à Saída do 2.º Ciclo 65
7.4 Perfil do Aluno à Saída do 3.º Ciclo 66
CAPÍTULO VI. PRINCÍPÍOS ORIENTADORES PARA A AVALIAÇÃO DOS ALUNOS 67
1. Finalidades da Avaliação 67
2. Objeto da Avaliação 67
3. Intervenientes 67
4. Competências Gerais a Desenvolver 67
5. Modalidades Instrumentos e Critérios de Avaliação 68
CAPÍTULO VII. FORMAÇÃO 81
1. Pessoal Docente 81
2. Pessoal Não Docente 82
CAPÍTULO VIII. ARTICULAÇÃO DO PROJETO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO 83
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1. Articulação com o Projeto Educativo 83
2. Articulação com os Projetos Curriculares de Grupo/Turma 83
3. Articulação com o Plano Anual de Atividades 83
4. Articulação com o Plano de Formação 84
5. Articulação com o Regulamento Interno 84
6. Operacionalização do Projeto Curricular 85
7. Divulgação do Projeto Curricular de agrupamento 87
CAPÍTULO IX. AVALIAÇÂO DO PROJETO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO 88
BIBLIOGRAFIA 90
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CAPÍTULO I. INTRODUÇÃO
Desde os finais da década de oitenta que à Escola é exigido o desempenho de papéis que
excedem em muito a simples transmissão e aquisição de conhecimentos. De facto, a partir
dessa data, a Escola assume uma dimensão social, resultante da complexidade crescente
da sociedade e da necessidade de lhe responder satisfatoriamente, visando a formação
integral do aluno.
A assunção deste novo papel requer da Escola uma nova forma de estar e de agir com a
sua comunidade, privilegiando a dimensão das dinâmicas que se produzem no seu seio e
adotando uma postura interpretativa. Neste contexto, a partilha e troca de informação
entre Comunidade e Agrupamento, alicerçam a emergência deste, enquanto centro
decisor das suas políticas educativas, com a participação ativa da comunidade, de forma
a conceber um currículo próprio, adequado às reais necessidades dos seus alunos. Procura-
se, de forma participada, uma melhor rentabilização dos recursos locais na definição e
implementação de um currículo ajustado aos seus alunos, no respeito pelas suas
especificidades e dinâmicas locais.
Deste modo, o Agrupamento não pode constituir-se como uma unidade independente, “a
escola tem que ser, simultaneamente, local e global: tem que estar articulada com a
comunidade local, (...); e tem que ser global, ou seja, relacionar-se com o mundo, o que
significa que a formação das crianças deve proporcionar-lhes uma visão de cidadãos do
mundo (...”), (Amaro, 1996: 24).
Considerando o Projeto como um plano organizador de ideias que se vão construindo,
resultando da interação dos diferentes intervenientes, procuramos sintetizar diferentes
reflexões da praxis da comunidade educativa com as orientações do Ministério da
Educação, com o objetivo de promover uma escola de todos, para todos, de sucesso e de
qualidade.
Assim, dando cumprimento ao disposto no Decreto-lei nº 6/2001, que assume como objetivo
estratégico a garantia de uma educação de base para todos e que enfatiza também o
reforço da articulação entre os três ciclos da escolaridade básica, construiu-se o Projeto
Curricular do Agrupamento (PCA). Este documento, ao assumir-se como um instrumento de
desenvolvimento do currículo nacional, procurará adequá-lo ao contexto particular do
Agrupamento, numa perspetiva integradora de todos os saberes. Como primeiro nível de
operacionalização do Projeto Educativo de Agrupamento (PEA), no PCA constam os
princípios orientadores do funcionamento dos estabelecimentos de educação e ensino, a
diferentes níveis, definindo-se da mesma forma as prioridades curriculares que se
operacionalizarão no Projeto Curricular de Turma (PCT).
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Com este projeto pretende-se articular e melhorar a qualidade das aprendizagens
essenciais, que assegurarão a formação integral dos jovens e das crianças tendo sempre
presente o princípio da gestão flexível do currículo. Por outro lado, é também intenção
primordial desenvolver capacidades e competências nos alunos que lhes permitam
interiorizar conceitos mais abrangentes, de forma a torná-los mais capazes de uma
integração plena no ambiente que os rodeia, tornando-os cidadãos do mundo.
O Agrupamento aposta assim, em ofertas formativas diversificadas, posicionando-se para
responder a diferentes exigências do seu público-alvo. Essas ofertas estendem-se desde a
Educação Pré-Escolar até aos Cursos de Educação e Formação de Jovens (CEF). Os
projetos de desenvolvimento educacional, em toda a sua amplitude, dinamizam e
envolvem a Escola com a comunidade educativa, complementando e integrando saberes
determinantes para o sucesso educativo.
Este Projeto Curricular, como instrumento de autonomia pedagógica, deverá assim refletir a
participação de todos os intervenientes e o esforço consertado, na contribuição para a
definição dos diferentes perfis de competências dos jovens/crianças, à saída dos vários
graus de educação/ensino existentes.
Entendendo o currículo como um conjunto de aprendizagens consideradas necessárias,
num dado contexto e tempo, e a organização e sequência adotadas para as concretizar
ou desenvolver, as opções que faremos no domínio da gestão curricular, quer ao nível da
definição do seu próprio modelo de funcionamento quer ao nível da adequação de
estratégias de ensino às reais necessidades dos alunos, assumem um papel fulcral.
No contexto do nosso Agrupamento, cujos problemas se encontram devidamente
identificados no Projeto Educativo, através deste Projeto Curricular procuraremos dar-lhes
uma resposta eficaz, no âmbito do desenvolvimento curricular. Assim, é nossa intenção
construir um documento que oriente a construção do curriculum do nosso Agrupamento,
concebendo-o como um conjunto de experiências educativas vividas pelas crianças,
alunos e formandos dentro e fora do contexto escolar. Desejamos que tenha um caráter
flexível, aberto, interativo, dependente das condições da sua aplicação, enformando as
decisões das estruturas centrais (macropolítica educativa) e as decisões das estruturas da
nossa comunidade (micropolítica educativa).
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CAPÍTULO II. PROJETO EDUCATIVO
1. FINALIDADES
O Projeto Curricular de Agrupamento assenta no Projeto Educativo, que define as grandes
finalidades educativas, em torno das quais, os diferentes atores devem atuar de forma
consensual. Ainda assim importa definir, neste documento, as linhas de força que orientam o
trabalho da comunidade educativa e que devem constituir a sua prioridade.
Neste sentido apontamos como prioritárias as seguintes finalidades que giram em torno dos
problemas detetados e do tema globalizante ―Dar e Receber‖:
a. ÁREA – ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
Articular, de forma eficaz, os vários projetos estruturantes do Agrupamento (Projeto
Educativo, Projeto Curricular, Plano Anual e Plurianual de Atividades, Regulamento
Interno).
Fomentar a autoavaliação da Escola.
Instituir um plano de autoavaliação global.
Valorizar a articulação entre estruturas intermédias e, entre estas e o órgão de gestão.
Manter a página eletrónica do Agrupamento atualizada.
Desenvolver um sistema de vigilância e segurança eficaz para o Agrupamento.
Implementar uma eficaz e efetiva cultura ecológica, na preservação do ambiente.
b. ÁREA – CURRICULAR E PEDAGÓGICA
Promover dinâmicas para o desenvolvimento do sucesso escolar e da qualidade do
ensino.
Contribuir para uma boa articulação entre ciclos, departamentos curriculares e AEC’s.
Rigor na distribuição do serviço letivo e não letivo.
Implementar um justo e correto acompanhamento de todos os alunos, no decorrer do
seu horário letivo.
Diversificar a oferta educativa, com a criação de diferentes percursos escolares (CEF,
PCA e EFA’s).
Criar equipas pedagógicas.
Dar cumprimento à legislação relativa à criação dos Quadros de Mérito e Excelência.
Monitorizar o sucesso dos alunos subsequente à conclusão da escolaridade no
Agrupamento.
Incentivar a organização de conferências/debates/tertúlias, para os diferentes atores
da comunidade educativa.
c. ÁREA – RECURSOS HUMANOS
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Providenciar todos os meios necessários, junto das entidades competentes, para a
resolução da falta de técnicos especializados em determinadas áreas (psicologia,
terapia da fala e ocupacional).
Estabelecer um plano de formação para os assistentes operacionais tendo em atenção
as suas necessidades, nomeadamente no âmbito das novas tecnologias.
Desbloquear, através de toda a transparência, os conflitos e mal-estar que a avaliação
de desempenho possa causar.
Distribuir todo o serviço (do pessoal docente e não docente) de forma justa e
equilibrada, atendendo a casos pontuais.
Desenvolver um serviço articulado/adequado nos diferentes setores dos Serviços
Administrativos para que estes respondam eficazmente a toda a comunidade
educativa.
d. ÁREA – RELACIONAMENTO COM A COMUNIDADE
Desenvolver um clima de partilha, tolerância e profissionalismo entre o Agrupamento e
a comunidade educativa (Autarquia, Associação de Pais, Escola Profissional, …).
Disponibilizar à Associação de Pais as instalações da escola sede para a realização de
reuniões, colóquios, ou outras atividades que se prendam com as funções que
desempenham.
Colaborar com a iniciativa Ocupação dos Tempos Livres (OTL), dinamizada pela
Associação de Pais.
Promover o envolvimento dos elementos da comunidade educativa na organização
estratégica do Agrupamento.
Incentivar a participação dos alunos e Encarregados de Educação na elaboração dos
documentos orientadores do Agrupamento.
Incrementar na comunidade educativa o conhecimento dos documentos estruturantes
da escola (Projeto Educativo, Projeto Curricular, Plano Anual e Plurianual de Atividades,
Regulamento Interno).
Dinamizar o Jornal Escolar como meio de comunicação entre o Agrupamento e a
Comunidade Educativa.
Modificar radicalmente a imagem do Agrupamento no exterior.
e. ÁREA – GESTÃO DAS INSTALAÇÕES E RECURSOS MATERIAIS
Sensibilizar as entidades competentes para a realização de intervenções significativas
em diferentes espaços escolares (exteriores e interiores).
Implementar os cartões eletrónicos para melhorar a segurança e operacionalizar melhor
os serviços escolares.
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Melhorar significativamente o apetrechamento dos espaços laboratoriais e de outras
salas específicas, nomeadamente através de protocolos com escolas secundárias.
Estabelecer parcerias com a Autarquia para uma efetiva utilização das infraestruturas
existentes no concelho, sobretudo por parte dos alunos do 2º e 3º ciclo, uma vez que o
1º ciclo já usufrui delas nas Atividades de Enriquecimento Curricular.
2. PRINCÍPIOS/ VALORES
Qualidade (favorecer aprendizagens significativas que permitam o prosseguimento de
estudos ou o ingresso na vida ativa);
Equidade (promover a igualdade de oportunidades no acesso ao conhecimento e
combater o abandono escolar – Escola para todos);
Rigor (apostar numa política de avaliação criteriosa por forma a que os nossos alunos
adquiram, no final de cada ciclo, os perfis de aprendizagem que estão preconizados);
Respeito e tolerância;
Solidariedade, participação e cooperação.
3. METAS
Promoção do sucesso dos alunos;
Promoção da melhoria do relacionamento interpessoal e social – desenvolver Valores e
Atitudes: Formar cidadãos responsáveis, participantes e com capacidade de
intervenção;
Criação de um ambiente propício à intervenção e participação
Relativamente ao sucesso dos alunos e de acordo com o Programa Educação 2015 foram
indicados, em departamento e aprovadas em CP, os seguintes valores percentuais de
sucesso escolar:
2009/10 Metas para a Unidade Orgânica Meta
Nacional
2015
U.O 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15
L. Port. 4ºano 86% 86.5% 87.5% 88.5% 91.9% 95.3% 95.0%
Mat. 4ºano 84.2% 84.7% 85.7% 87.7% 89.7% 92.4% 92.0%
L.Port. 6ºano 89.4% 89.9% 90.4% 90.9% 91.4% 92% 92.0%
Mat.6º ano 87.2% 87.2% 87.2% 87.2% 87.2% 87.2% 80.0%
L.Port.9ºano 63.3% 67.2% 69.1% 70.9% 72.8% 75.0% 75.0%
Mat. 9ºano 38.8% 44.8% 47.3% 52.3% 54.8% 55.0% 55.0% Nota: Poderá haver necessidade de reformulação de alguns valores, em virtude dos
resultados obtidos no final de cada ano.
4. ESTRATÉGIAS
a. ÁREA – ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
Preparação das propostas de documentos, ouvida a comunidade educativa.
Envolvimento da comunidade na discussão das propostas dos documentos finais.
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Promoção do trabalho em equipa de professores, por estruturas existentes e por áreas
de reflexão.
Promoção de um processo de autoavaliação cíclico (diagnóstico/ avaliação do ponto
de situação, seguido de reflexão/definição de estratégias que, depois de
implementadas, permitirão introduzir melhorias nos pontos identificados como menos
positivos ou críticos).
Articulação das estruturas intermédias entre si e, entre estas e a Direção.
Remodelação da página na Internet, sob o ponto de vista estético e funcional,
mantendo-a atualizada.
Promoção dos valores de cidadania.
Exigência no cumprimento de regras internas ou inerentes à vida social.
Reforço do sistema de vigilância (de acordo com o PTE).
Promoção da educação ambiental.
b. ÁREA – CURRICULAR E PEDAGÓGICA
Valorização de metodologias que envolvam ativamente o aluno na construção do seu
conhecimento.
Programação de conteúdos a abordar, competências a desenvolver /objetivos a atingir
e definição de metodologias a privilegiar no processo de ensino - aprendizagem e na
avaliação das áreas curriculares não disciplinares, em sede de Projeto Curricular de
Agrupamento.
Promoção da articulação vertical entre ciclos, anos de escolaridade e AEC’s.
Reforço do apoio pedagógico no 2º ciclo, à disciplina de Inglês, gerindo o crédito
horário da escola.
Diversificação da oferta educativa.
Parcerias com a Escola Profissional de Sernancelhe.
Criação de condições para o trabalho em equipa.
Valorização do trabalho em equipa.
Rigorosa e justa distribuição do serviço letivo e não letivo.
Criação de Quadros de Mérito e Menções Honrosas.
Realização de conferências, debates, tertúlias sobre diversas áreas de interesse para o
Agrupamento.
Incentivo à criação de uma Associação de antigos alunos do Agrupamento.
c. ÁREA – RECURSOS HUMANOS
Monitorização do desenvolvimento das crianças desde o pré-escolar, diagnosticando o
mais cedo possível as dificuldades de aprendizagem.
Parcerias com técnicos especializados em áreas específicas (psicólogos, …).
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Organização do serviço não docente, de acordo com as necessidades e situações
pontuais.
Distribuição do serviço letivo e não letivo de acordo com as exigências normativas e
critérios do órgão de gestão.
Formação do pessoal não docente para melhor apoio à utilização das novas
tecnologias.
Informação clara aos intervenientes sobre os diferentes aspetos do processo de
avaliação.
Fornecimento periódico de informações que contextualizem os intervenientes face ao
contributo esperado/dado.
Realização de reuniões de coordenação a nível dos serviços administrativos.
Criação de um manual de competências dos serviços administrativos.
d. ÁREA – RELACIONAMENTO COM A COMUNIDADE
Envolvência da comunidade educativa em atividades comuns.
Apoio às diversas iniciativas promovidas pela Associação de Pais nas instalações da
escola.
Realização de uma assembleia de pais, por ano.
Realização de reuniões com os representantes dos alunos, para os envolver nas
dinâmicas da Escola.
Auscultação da comunidade educativa, sobre aspetos de interesse para a vida do
Agrupamento.
Valorização da divulgação das atividades realizadas.
Dinamização do Jornal Escolar.
Construção de uma imagem positiva da Escola com iniciativas e abertura à
comunidade.
Divulgação dos documentos estruturantes do Agrupamento, junto da comunidade
educativa.
e. ÁREA – GESTÃO DAS INSTALAÇÕES E RECURSOS MATERIAIS
Intervenções urgentes na cantina e substituição de toda a cobertura da escola sede.
Implementação dos cartões eletrónicos para melhorar a segurança e otimizar serviços.
Dinamização de protocolos para apetrechamento de espaços específicos
(laboratórios).
Parcerias com a Autarquia para a rentabilização de infraestruturas existentes no
Concelho.
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CAPÍTULO III. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
1. CARACTERIZAÇÃO
ESCOLA MORADA
TELEFONE CÓDIGO DOCENTES NÃO DOCENTES
Nº TOTAL DE
ALUNOS
Nº ALUNOS
NEE
EB 2/3 Padre
João
Rodrigues
Rua Padre
João
Rodrigues nº69
3640-290
Sernancelhe
Telf.254595272
345106 37 22 254 18
J. Infância
de
Sernancelhe
Sernancelhe93
5533751 630810 2
3(1 cedida
pela
autarquia)
29 1
J. Infância
de Vila da
Ponte
Vila da Ponte
935533752 636253 1 1 6 0
J. Infância
de Ferreirim
Ferreirim
935533758 613290 1 1 3 0
J. de
Infância de
Forca
Aldeia de
Santo Estevão
935533747
614117 1 2 13 1
J. de
Infância de
Fonte
Arcada
Fonte Arcada
935533746 613769 1 1 3 0
J. de
Infância de
Chosendo
Chosendo
935533744 609821 1
1 cedida
pela
autarquia
6 0
J. de
Infância de
Ponte do
Abade
Ponte do
Abade
935533748 625565 1 1 2 0
J. de
Infância de
Quintela da
Lapa
Quinta da
Lapa
935533749 627057 1 1 4 0
E.B. 1 de
Sernancelhe
Rua do
colégio
935533755 274859
9( 3 apoio
socioeducati
vo)
5(1 cedida
pela
autarquia)
104 3
EB 1 de
Carregal
Carregal
935533753 211898
3 (1 apoio
socioeducati
vo)
2 25 1
E.B.1
Ferreirim
Ferreirim
935533754 222215
3( 1
apoiosócio
educativo)
2 30 5
E.B. 1 Vila da
Ponte
Vila da Ponte
935533756 283460 1 1 9 1
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2. O NOSSO AGRUPAMENTO
Constituem o nosso Agrupamento os seguintes estabelecimentos de ensino:
Escola E. B. 2,3 Padre João Rodrigues (Escola Sede);
Escola Básica do 1º Ciclo de Sernancelhe;
Escola Básica do 1º Ciclo do Carregal;
Escola Básica do 1º Ciclo de Ferreirim;
Escola Básica do 1º Ciclo da Vila da Ponte;
Jardim de Infância de Chosendo;
Jardim de Infância de Ferreirim;
Jardim de Infância de Fonte Arcada;
Jardim de Infância de Forca;
Jardim de Infância de Ponte do Abade;
Jardim de Infância de Quintela da Lapa;
Jardim de Infância de Sernancelhe;
Jardim de Infância de Vila da Ponte.
Depreende-se desta leitura os seguintes níveis de ensino:
Educação Pré-Escolar;
1º Ciclo do Ensino Básico;
2º Ciclo do Ensino Básico;
3º Ciclo do Ensino Básico;
Para além destes níveis de ensino, temos ainda em funcionamento:
Curso de Educação e Formação de Jovens (CEF), de natureza qualificante - Nível II.
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3. CONSTITUIÇÃO DE TURMAS - 2011/2012
a. JARDINS DE INFÂNCIA
NOME 3 anos 4 anos 5 anos 6 anos Total NEE
J. Infância de
Chosendo 1 2 3 0 6 0
J. Infância de
Ferreirim 0 2 1 0 3 0
J. Infância de
Fonte Arcada 1 1 1 0 3 0
J. Infância de
Forca 3 6 3 1 13 1
J. Infância
Ponte do
Abade
1 1 0 0 2 0
J. Infância
Quintela da
Lapa
2 2 0 0 4 0
J. Infância
Sernancelhe
sala1
0 5 10 1 16 1
J. Infância de
Sernancelhe
sala2
13 0 0 0 13 0
J. Infância
Vila da Ponte 1 1 4 0 6 0
b. 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Escola Básica do Carregal
Turma Ano Nº de alunos NEE Retenções
1
1º 3 0 0
4º 8 1 0
2 2º 7 0 2
3º 5 0 2
Total 23
Escola Básica de Ferreirim
Turma Ano Nº de alunos NEE Retenções
1
1º 3 0 0
2º 12 2 2
2 3º 7 2 2
4º 7 0
Total 29
Escola Básica de Vila da Ponte
Turma Ano Nº de alunos NEE Retenções
1 3º 4 0
4º 5 1
Total 9
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 18|91
Escola Básica de Sernancelhe
Turma Ano Nº de
alunos NEE Retenções total
1 1º 17 17
2 2º 15 1 15
3 3º 18 1 18
4 4º 19 2 19
5 3º 7 20
5 4º 13 1
6 2º 14 1 3 14
Total 103
c. 2.º CICLO DO ENSINO BÁSICO
d. 3.º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Ano Turma Nº de
alunos
Língua
Estrangeira NEE Retenções total
7.º
A 25 Inglês/Francês 1
45 B
20 Inglês/Francês 1 1
8.º
A
21 Inglês/Francês 1 1
41 B
20 Inglês/Francês 2 1
9º
A
19 Inglês/Francês 2 2
36 B
17 Inglês/Francês 1 -
Total 122
e. CURSO EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE JOVENS
Ano Turma Nº de alunos Características Totais
Tipo II Jardinagem 15 2NEE 15
Tipo III Mesa 17 - 17
Total 32
Ano Turma total L. Estrangeira NEE Retenções total
5º ano A 25 Inglês 4
49 B 24 Inglês 3
6ºano
A 19 Inglês 1
52 B 14 Inglês 2 3
C 19 Inglês 2 1
Total 101
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 19|91
4. CALENDÁRIO ESCOLAR E HORÁRIO ESCOLAR
As atividades letivas do Agrupamento iniciam-se no dia 9 de setembro. O quadro seguinte
elucida-nos acerca da calendarização das atividades letivas do Agrupamento:
a. CALENDÁRIO ESCOLAR 2011/2012
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 20|91
b. HORÁRIO E FUNCIONAMENTO DOS J.I. / ESCOLAS BÁSICAS DO 1ºCICLO / SERVIÇOS DA ESCOLA SEDE
O horário e funcionamento dos jardins de infância são definidos na primeira reunião do
Conselho Pedagógico de cada ano letivo, de acordo com o disposto no calendário escolar
emanado do Ministério da Educação e tendo em conta a necessidade de apoio às famílias
e as orientações da Autarquia. As atividades letivas decorrem de 2ª a 6ª-feira e têm a
duração diária de cinco horas; o início será definido entre as 9h:00m e as 9h:15m e o final
entre as 15h:30m e as 16h:00m. O período de almoço decorre entre as 12h:00m e as
14h:00m. Quase todos os jardins de infância oferecem componente socioeducativa, (CAF)
nomeadamente serviço de refeições e prolongamento de horário. O Jardim de Infância de
Ponte do Abade usufrui apenas de prolongamento de horário e o Jardim de Infância de
Fonte Arcada de serviço de almoço. O Jardim de Infância de Quintela da Lapa é único
estabelecimento sem componente de Apoio à Família por vontade expressa dos
encarregados de educação. O horário de funcionamento da componente socioeducativa
é acordado entre todos os parceiros na 1ª reunião, realizada no início do ano letivo, de
acordo com as necessidades específicas das famílias, e pode ser desenvolvidas entre as
15h:30 m e as 19h:00m.
Todos os estabelecimentos do 1ºCiclo do Ensino Básico funcionam em regime normal, com o
início às 9h:00m e o final às 17h:30m. O período de almoço decorre entre as 12h:00m e as
13h:30m. Todas as Escolas do 1º Ciclo oferecem serviço de refeições e atividades
extracurriculares.
O 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico funcionam em regime de desdobramento de acordo com
o seguinte horário:
Horário da Escola E.B. 2,3 de Sernancelhe
HORÁRIO
8h:45m – 13h:00m
Turno da Manhã
13h:15m – 17h30m
Turno da Tarde
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 21|91
Sendo o horário de funcionamento e atendimento dos serviços da escola E.B. 2,3 de
Sernancelhe como segue:
HORÁRIO
PAPELARIA
REPROGRAFIA 2ª a 6ª 8h:30m -17h:00m
ASE 2ª a 6ª 9h:00m-12h30m 14h:00m-17h:30m
SECRETARIA 2ª a 6ª 9h:00m – 17h:30m
BUFETE 2ª a 6ª 8h:30m -16h.30m
CANTINA 2ª a 6ª 12h:00m – 13h:30m
BIBLIOTECA 2ª a 6ª 9h:00m-17h30m
5. OFERTA EDUCATIVA E FORMATIVA
a. EDUCAÇÃO PRÉ ESCOLAR
A educação pré-escolar destina-se a crianças com idades compreendidas entre os 3 anos e
a entrada na escolaridade obrigatória. É de frequência facultativa e gratuita.
b. ESCOLARIDADE OBRIGATÓRIA – ENSINO BÁSICO
Níveis Anos de Escolaridade Idade
1º Ciclo 1.º - 4.º 6-10 anos
2º Ciclo 5.º - 6.º 10-12 anos
3º Ciclo 7.º - 9.º 12-15 nos
c. CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO (CEF)
Os cursos de educação e formação, criados ao abrigo do Despacho Conjunto 453/2004, de
27 de julho, são uma modalidade de ensino de nível básico, destinando-se
preferencialmente a jovens com idade igual ou superior a 15 anos, em risco de abandono
escolar ou que já abandonaram, não possuindo a escolaridade obrigatória nem uma
qualificação profissional, pretendendo adquiri-la para ingresso no mundo de trabalho.
d. INSCRIÇÕES/MATRÍCULAS E RENOVAÇÕES
A organização da vida nas escolas e a regularidade do seu funcionamento pressupõem a
existência de um conjunto de orientações relativas a matrículas, distribuição dos alunos por
escolas e agrupamentos, regime de funcionamento das escolas e constituição de turmas.
A Lei 85/2009 de 27 de agosto que estabelece o regime da escolaridade obrigatória de
crianças e jovens com idades compreendidas entre os 6 e os 18 anos e o Decreto-Lei n.º
301/93, de 31 de agosto, Ensino Básico Obrigatório, que determina a frequência do ensino
básico como obrigatória, bem como responsabiliza as famílias, através dos pais e
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 22|91
encarregados de educação, como faceta fundamental do regime da escolaridade
obrigatória. Assim, constitui dever dos pais e encarregados de educação, proceder à
primeira matrícula das crianças a seu cargo no 1.º ano de escolaridade, do 1.º ciclo do
ensino básico. E constitui dever fundamental dos Pais e Encarregados de Educação
assegurar a frequência assídua das aulas e das atividades escolares, por parte do seu
educando.
e. CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE TURMAS
Na constituição das turmas devem prevalecer critérios de natureza pedagógica,
competindo à Direção Executiva/ Direção Pedagógica aplicá-los no quadro de uma eficaz
gestão e rentabilização de recursos humanos e materiais existentes e no respeito pelas
regras.
As turmas do 1º ciclo do ensino básico são constituídas por 26 alunos, não podendo
ultrapassar esse limite.
As turmas do 1º ciclo do ensino básico, nas escolas de lugar único que incluam alunos
de mais de dois anos de escolaridade, são constituídas por 18 alunos.
As turmas do 1º ciclo do ensino básico, nas escolas com mais de um lugar, que incluam
alunos de mais de dois anos de escolaridade, são constituídas por 22 alunos.
As turmas do 5º ao 9º ano de escolaridade são constituídas por um número mínimo de
24 alunos e um máximo de 28 alunos.
Os alunos que ingressam no 5º ano, provenientes das escolas do 1º ciclo pertencentes
ao Agrupamento, serão equilibradamente distribuídos pelas diferentes turmas.
Alterações à constituição das turmas dependem de informações do professor titular, do
departamento curricular, do diretor de turma, do conselho de turma, de solicitação do
encarregado de educação e de situações relevantes a considerar pelo órgão de
gestão de acordo com as normas e procedimentos em vigor.
As turmas com alunos com necessidades educativas especiais regem-se por legislação
específica e não devem ultrapassar 20 alunos, competindo a decisão final à direção
executiva.
No 9º ano de escolaridade, o número mínimo para a abertura de uma disciplina de
opção no conjunto das disciplinas que integram as componentes curriculares artística e
tecnológica é de 10 alunos.
Não poderão ser constituídas turmas apenas com alunos em situação de retenção,
devendo ser respeitada, em cada turma, a heterogeneidade do público escolar, com
exceção de projetos devidamente fundamentados pelo órgão de direção executiva
dos estabelecimentos de ensino, ouvido o conselho pedagógico.
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 23|91
A constituição, a título excecional, de turmas com número inferior ou superior ao
estabelecido nos números anteriores, carece de autorização da respetiva direção
regional de educação, mediante análise de proposta fundamentada do órgão de
direção executiva do estabelecimento de ensino, ouvido o conselho pedagógico.
A distribuição dos alunos é feita, tendo em consideração a continuidade pedagógica,
dando prioridade aos critérios seguintes, quando possível:
Turnos de irmãos;
Alunos com necessidade de tratamento continuado devidamente comprovado;
Solicitação devidamente fundamentada de diretores de turma e/ou encarregados de
educação, e considerada pertinente pelo órgão de gestão.
6. CRITÉRIOS PARA A DISTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO LETIVO
Será tido em conta o constante no Despacho 5328/2011, de 17/07, de modo a que se
oriente pela defesa da qualidade de ensino e legítimos interesses dos alunos. O apoio
pedagógico deve ser preferencialmente atribuído, no caso do 1º ciclo ao professor do
apoio sócio educativo, e nos restantes ciclos ao professor titular de turma ou disciplina.
Aos professores de 2º e 3º ciclos deverá ser atribuído o horário de vinte e duas horas letivas,
duas a três horas de estabelecimento, e dez a onze horas de trabalho individual.
Relativamente aos professores do 1º ciclo, deverão ser atribuídas: vinte e cinco horas à
componente letiva, componente não letiva duas( noventa minutos de apoio ao estudo,
trinta minutos de atendimento aos encarregados de educação), trabalho individual oito
horas, duas para reuniões, uma hora de supervisão das AEC´s e cinco horas de trabalho
individual.
No que respeita aos educadores de infância deverão ser atribuídas 25 horas à componente
letiva; componente não letiva, (noventa minutos de supervisão pedagógica e trinta minutos
de atendimento aos Encarregados de Educação) oito horas de trabalho individual (duas
horas de reunião e seis horas de trabalho individual).
7. CRITÉRIOS PEDAGÓGICOS PARA A ELABORAÇÃO DOS HORÁRIOS DOS ALUNOS
Serão tidos em conta os seguintes critérios pedagógicos:
A carga curricular diária não deve exceder 8 tempos de 45 minutos exceto nos cursos
CEF;
Evitar a colocação dos tempos letivos das disciplinas em dias consecutivos;
Evitar ―furos‖ nos horários dos alunos;
Evitar longo período da hora de almoço;
Privilegiar, sempre que possível, no período da manhã, e primeiros tempos da tarde as
disciplinas mais teóricas e nos restantes os tempos mais práticos.
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8. OCUPAÇÃO PLENA DOS ALUNOS EM ATIVIDADES EDUCATIVAS
De forma a garantir a ocupação plena dos alunos, o Agrupamento e os docentes devem
envidar todos os esforços para que todas as atividades letivas possam ser garantidas. Assim,
a ausência de docentes deve ser colmatada através de aulas e/ou atividades de
substituição, nos termos da lei (Despacho 5328/11, de 28/03) e do Regulamento Interno,
sendo sempre obrigatória a presença dos alunos.
No âmbito da organização de cada ano escolar, incumbe à diretora do Agrupamento:
a) Criar ou favorecer mecanismos de programação e planeamento das atividades
educativas que, de forma flexível e adequada, proporcionem o aproveitamento dos
tempos escolares dos alunos dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, com prioridade para o
cumprimento do currículo e dos programas de cada disciplina;
b) Providenciar os recursos humanos, físicos e materiais necessários ao desenvolvimento de
tais atividades;
c) Proceder à aprovação de um plano anual de distribuição de serviço docente que
assegure a ocupação plena dos alunos dos ensinos básico, durante o seu horário letivo, na
situação de ausência temporária do docente titular de turma ou disciplina/área disciplinar.
Este plano anual de ocupação plena dos alunos é dado a conhecer pelo responsável de
turma aos pais e encarregados de educação na primeira reunião geral de turma a realizar
no início do ano letivo. O plano do Agrupamento e o correspondente relatório de avaliação
constituem elementos a considerar no processo de avaliação sistemática do trabalho
desenvolvido em cada ano escolar.
A substituição ocasional dos docentes da educação pré-escolar e do 1.ºCEB processa-se
recorrendo aos professores em regime de apoio educativo.
A escola básica padre João Rodrigues disponibiliza aos seus alunos atividades diversificadas
através da participação em clubes temáticos, oficinas e outros projetos.
O Agrupamento disponibiliza, em pareceria com a Câmara Municipal de Sernancelhe, as
atividades de enriquecimento curricular no 1.º CEB, observando as orientações constantes
do despacho n.º 14460/2008, de 26 de maio.
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 25|91
CAPÍTULO IV. GESTÃO CURRICULAR
1. GESTÃO DO CURRÍCULO
Gerir um currículo implica tomar decisões quanto ao modo de fazer o que se julga mais
adequado, para produzir a aprendizagem pretendida. Essas decisões refletem,
indubitavelmente, o conjunto de opções e prioridades de aprendizagem para promover
uma educação de qualidade nos alunos. Por outro lado, essas aprendizagens curriculares
requerem a definição de estratégias adequadas à sua operacionalização.
Para esse fim, torna-se necessário rentabilizar os recursos existentes, oferecer campos de
aprendizagem e utilizar estratégias específicas, quando se revelar adequado e útil, de
acordo com as opções existentes no quadro real do Agrupamento.
Desta forma, ao invés de implementar uma gestão administrativa imposta pelos órgãos
centrais, o Agrupamento assume-se como uma organização pensante e atuante, capaz de
agir e escolher uma forma de trabalhar própria que visa responder de forma singular e
criativa às suas especificidades, balizada pelo referencial nacional.
2. OPÇÕES
Pelo exposto, consideramos que as opções tomadas se refletem na nossa prática diária,
mesmo quando ela é aparentemente passiva e de mera execução, propiciando uma
articulação entre elas.
Assim, as decisões a tomar terão, necessariamente, que refletir sobre diversos parâmetros:
2.1 AS AMBIÇÕES DO AGRUPAMENTO
O que se pretende alcançar a curto e a médio prazo;
O que se pretende melhorar na sua imagem e no seu serviço;
A imagem que pretende ter no futuro.
2.2 AS OPÇÕES E PRIORIDADES
Quais as áreas prioritárias para a melhoria desejada para o Agrupamento e para as
metas visadas;
Como estabelecer essas prioridades conjugando os alunos e os interesses da
comunidade, de forma a garantir a consecução das aprendizagens do currículo
nuclear (core curriculum) nacional;
Como se articula o curriculum nacional com outros conteúdos relevantes na
comunidade.
2.3 AS APRENDIZAGENS
Como se devem organizar os professores nas turmas para melhorar o nível e qualidade
das aprendizagens, de acordo com as prioridades definidas;
Que materiais utilizar;
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Que estratégias serão desenvolvidas de forma a articular as várias disciplinas;
Como ajudar os alunos a memorizar e a estudar.
2.4 OS MÉTODOS
Que decisões metodológicas para maximizar a aprendizagem em contexto de turma;
Como organizar as metodologias, na situação concreta de cada turma, para que os
alunos delas retirem vantagem.
2.5 OS MODOS DE FUNCIONAMENTO E DE ORGANIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO
Que aspetos organizativos do trabalho melhorar;
Como se estruturar para responder à diversidade dos alunos;
Qual o funcionamento dos conselhos de turma e departamentos do 1º ciclo e
educação pré-escolar.
2.6 A AVALIAÇÃO DO RESULTADOS DAS OPÇÕES TOMADAS
Que resultados obtidos fruto das decisões tomadas, das prioridades estabelecidas, dos
métodos usados;
Que práticas se afiguram desadequadas e quais as que importa reforçar.
2.7 A INFORMAÇÃO E DIVULGAÇÃO
Como divulgar este resultado à comunidade?
Esta reflexão justifica-se pela permanente evolução social e crescente atribuição de
funções à Escola, que lhe exigem flexibilidade, criatividade e capacidade de inovação.
Não podemos ignorar os sinais externos que nos alertam para a necessidade de uma nova
forma de organizar e gerir o currículo para superar problemas diagnosticados, como, por
exemplo, o insucesso e a indisciplina. Estes dois problemas, considerados transversais a toda
a sociedade, são causadores de mal-estar nos professores e na Escola.
Por outro lado, também não podemos dissociar do currículo dois tipos de competências
que, em nosso entender, são determinantes para o sucesso dos indivíduos na vida pessoal e
social ou para a sua exclusão social com todos os custos que lhe estão associados: as
competências cognitivas (conhecimento académico e mecanismos que lhe dão acesso e
facilitam o seu uso) e as competências de convivência e colaboração social, indispensáveis
ao equilíbrio da vida coletiva.
Perante esta complexidade, compreende-se que aos docentes é colocada a difícil tarefa
de gerir e organizar o currículo, decidindo sobre os campos já enunciados e
operacionalizando as decisões. Esta gestão implica, quase sempre, a definição de percursos
e opções curriculares diferentes para situações diversas, que possam potenciar, para cada
situação, a consecução das aprendizagens pretendidas.
Aceitando como válidos os pressupostos enumerados anteriormente, a gestão do currículo
pressupõe, pois, uma diferenciação a vários níveis:
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 27|91
Opções do Agrupamento para melhor responder ao seu público;
Projetos curriculares de turma ou grupo de alunos para melhorar a aprendizagem;
Organização pedagógica para promoção do sucesso educativo.
Estas estratégias (projetos, métodos pedagógicos e atividades) necessitam de um equilíbrio
constante entre o modo de diferenciação que se escolhe e a aprendizagem que se quer
assegurar. Em suma, pretende-se estabelecer diferentes vias para que todos os alunos
adquiram as competências e saberes considerados fundamentais ao sucesso pessoal e
social.
3. OPERACIONALIZAÇÃO
A definição da relevância das aprendizagens é da responsabilidade de todos os
educadores e professores que integram os diversos departamentos curriculares e enquadra-
se no modelo educativo do Agrupamento ao reforçar que a promoção de um ensino de
qualidade só se pode concretizar através da utilização de modos de intervenção educativa
diferenciados e plurais.
Assim, analisados os problemas gerais da educação ao nível local, enunciados no Projeto
Educativo e já referidos neste projeto, bem como as reflexões promovidas nas diferentes
estruturas pedagógicas, entendeu o conselho pedagógico que deveria priorizar as
competências gerais que, em todos os níveis de ensino, permitiriam minimizar os problemas
detetados. Assim, indicaram-se como prioritárias e comuns as seguintes competências:
a) Usar corretamente a Língua Portuguesa para comunicar de forma adequada e para
estruturar pensamento próprio;
b) Cooperar com outros em tarefas e projetos comuns;
c) Pesquisar, selecionar e organizar informação para a transformar em conhecimento
mobilizável;
d) Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e
para apropriação da informação;
e) Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspetiva pessoal e
interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida.
Estas cinco competências serão objeto de priorização no momento da sua adequação à
realidade específica de cada turma.
Uma vez tomadas as decisões quanto às opções, torna-se necessário proceder à sua
operacionalização. Contudo, esta não pode ser desenvolvida de forma desarticulada ou
desconexada. Pelo contrário, deve ser pensada de forma a conjugar os esforços para a
consecução dos objetivos definidos e dos fins a alcançar. É neste contexto que
defendemos:
Uma articulação entre os três ciclos do ensino básico;
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Uma articulação do programa de cada área disciplinar e disciplina, em cada ano, no
interior de cada ciclo e no conjunto dos três ciclos.
Articulação dos objetivos de ciclo, organização das aprendizagens e metodologias do
trabalho docente.
A articulação vertical está enquadrada e tipificada no RI, sendo que o trabalho a realizar
no âmbito da articulação vertical de currículos deverá incluir, entre outras, as seguintes
tarefas:
Transmissão de informações relativas aos conteúdos lecionados e às dificuldades de
caráter geral e da área disciplinar sentidas pelos alunos;
Definição de um plano de ação conjunto, com o objetivo de promover o cumprimento
de regras de comportamento;
Promoção da troca de materiais referentes à planificação das atividades letivas e à
avaliação dos alunos entre os docentes dos vários ciclos;
Planificação de uma atividade de integração para os alunos do 4º ano, que implique a
visita à escola sede para conhecimento da sua rotina escolar;
Consolidação do espírito de agrupamento, promovendo atividades de referência;
A articulação horizontal do currículo deverá ser definida, no início de cada ano letivo, em
conselho de turma, no âmbito da construção do Projeto Curricular de Turma.
A articulação horizontal é efetuada de acordo com o disposto no RI, com as orientações
pedagógicas do CP e direção executiva, tendo em atenção as considerações das
estruturas de orientação e articulação pedagógica e curricular, bem como as da omissão
de avaliação interna.
3.1 ARTICULAÇÃO ENTRE OS TRÊS CICLOS DO ENSINO BÁSICO
Pretendemos, desta forma, evitar desfasamentos entre os três ciclos do ensino básico,
promover a articulação entre 1.º ciclo do ensino básico e educação pré-escolar e incentivar
uma articulação mais estreita, sobretudo entre ciclos vizinhos (Pré-Escolar e 1.º ciclo; 1.º e 2.º
ciclos; 2.º e 3.º ciclos), defendendo encontros entre professores de todos os ciclos, reunindo
grupos entre ciclos vizinhos. Esta articulação pretende:
Reforçar o trabalho cooperativo dos docentes;
Esbater o desconhecimento em relação aos currículos e programas dos outros ciclos,
entrave à articulação quer vertical quer horizontal (entenda-se, dos programas e dos
conteúdos programáticos);
Proceder a uma clarificação de conceitos, criando uma linguagem comum e aumentando
o conhecimento dos programas das diferentes disciplinas e do currículo de cada ciclo de
ensino.
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 29|91
3.2 ARTICULAÇÃO DOS PROGRAMAS DAS VÁRIAS DISCIPLINAS ENTRE SI, POR ANO, POR CICLO E ENTRE CICLOS
Pelo que dissemos anteriormente, ficou claro que desta articulação depende, em muito, a
operacionalização deste Projeto Curricular de Agrupamento, pelo que consideramos
fundamental:
Criar um trabalho de cooperações intergrupos disciplinares (áreas disciplinares), que
permita a análise conjunta dos programas, facilitando a adaptação dos programas à
realidade local;
Desenvolver, nos alunos, mecanismos que visem a aquisição de pré-requisitos
necessários à aprendizagem subsequente de forma gradual, evitando descontinuidade
ou repetições desnecessárias;
Organizar a preparação do ano letivo de forma a promover o debate de projetos e
ideias;
Constituir equipas abrangentes que acompanhem o desenvolvimento dos alunos desde
o pré-escolar até ao final do ensino básico.
3.3 ARTICULAÇÃO DOS OBJETIVOS DE CICLO, ORGANIZAÇÃO DAS APRENDIZAGENS E METODOLOGIAS DO
TRABALHO DOCENTE
A articulação sequencial entre os diferentes ciclos é fundamental em todo o processo, pelo
que urge evitar uma desconexão entre os diferentes ciclos de ensino, construindo um
conhecimento mútuo e evitando uma existência de contradições ao nível das atitudes ou
da relação com os pais e com a comunidade em geral.
Neste sentido, recomendam-se algumas medidas que visam promover esta articulação:
Elaboração de um processo individual do aluno na educação pré-escolar;
Reuniões entre professores dos diferentes ciclos no decorrer de cada ano letivo;
Intercâmbios em atividades e rentabilização de recursos humanos, materiais e espaços
físicos.
3.4 EXCLUSÃO ESCOLAR E DIVERSIDADE DE RESPOSTAS/ALTERNATIVAS CURRICULARES: PERCURSOS CURRICULARES
ALTERNATIVOS, CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO, APOIOS EDUCATIVOS
A heterogeneidade dos nossos alunos exige respostas cada vez mais diferenciadas e
individualizados, de forma a contribuir para o seu sucesso educativo. Assim, percursos
curriculares alternativos, cursos de educação e formação, salas de estudo, projetos de salas
de apoio, clubes, ateliers diversos, constituem meios que visam uma maior inclusão e um
maior sucesso de todos.
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3.5 PLANO ANUAL DE ATIVIDADES
O Plano Anual de Atividades (PAA), tal como o Projeto Educativo (PE) e o Regulamento
Interno (RI), são instrumentos de assunção da autonomia do Agrupamento. A necessidade
de uma articulação eficiente entre o currículo nacional do ensino básico e as orientações
curriculares da educação pré-escolar, está de acordo com o que foi definido em termos de
objetivos e metas no PE, documento equilibrado e ajustado ao público-alvo a que se dirige.
Assim, neste documento, estão sistematizadas todas as atividades propostas pelos
estabelecimentos de ensino e educação, pretendendo-se que se constitua como um
instrumento de planeamento, que permita perceber como as intencionalidades do Projeto
Educativo se operacionalizam nas suas diversas vertentes e em diferentes momentos. É
também determinante que, da operacionalização do PAA, transpareça uma linha comum
de atuação no Agrupamento. Sendo um documento orientador das atividades
previamente estabelecidas, deve permanecer aberto e dinâmico, podendo integrar, em
qualquer momento, novas atividades e iniciativas que se revistam de um caráter
marcadamente enriquecedor para elementos da comunidade educativa, designadamente
como resposta a novos problemas que venham a surgir.
Em termos práticos, o PAA objetiva a expansão da aprendizagem das aulas curriculares
através de um alargamento de experiências a contextos novos e diferenciados, numa
perspetiva de integração de saberes, procurando da forma mais adequada, a melhoria do
sucesso dos alunos, a melhoria no relacionamento interpessoal e social e a potencialização
dos recursos físicos e humanos.
Numa perspetiva desta natureza deverão, então, apontar-se algumas das linhas principais
de ação do Plano Anual de Atividades:
Atividades que envolvam a comunidade escolar;
Abordagem de temáticas e projetos com caráter transversal;
Atividades de articulação entre diferentes ciclos;
Formação dos alunos para a cidadania, através da sua responsabilização para o
exercício de competências de vivência em sociedade;
Dinamização do trabalho em equipas de professores, promovendo a coparticipação
em todos os aspetos da vida do Agrupamento, como a planificação, a execução a
corresponsabilização nas decisões e na avaliação;
Intervenção prioritária a nível de práticas de promoção da saúde, da segurança e do
ambiente.
As atividades inscritas no PAA, estão, por natureza, aprovadas, já que o documento é
analisado e emitido parecer em sede de conselho pedagógico. Todas as atividades ou
iniciativas que sejam propostas, após a aprovação inicial, necessitam de ser apresentadas
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 31|91
no conselho pedagógico anterior à sua realização, devidamente caracterizadas em ficha
própria existente para o efeito, no intuito de ser analisada a sua pertinência e as
articulações com os objetivos do PE
3.5.1 VISITAS DE ESTUDO
As visitas de estudo devem ser planificadas com objetivos definidos e aprovadas em
conselho pedagógico. Do plano da visita, para além do local e objetivos da mesma,
fazem parte, o número de alunos participantes, o dia e hora a que terá lugar, o nome
dos professores acompanhantes e o número de auxiliares de ação educativa
necessários.
As visitas de estudo podem ser organizadas por um professor/educador ou por qualquer
outra estrutura do Agrupamento.
As visitas de estudo devem ser autorizadas, previamente e por escrito, pelos
encarregados de educação dos alunos destinatários.
O plano da visita deverá ser entregue ao diretor, até 30 dias antes da realização da
mesma.
Em casos excecionais, devidamente justificados, poderá o diretor aceitar um plano de
visita de estudo, com um prazo inferior a 30 dias.
Nas visitas de estudo devem participar todos os alunos, salvaguardando situações
excecionais devidamente justificadas pelo conselho de turma.
O conselho de turma poderá impedir a participação, em visitas de estudo, de alunos
que tenham sido sancionados em, pelo menos, um processo disciplinar, no ano letivo
da visita e de alunos com manifestos problemas de comportamento, devidamente
participados por escrito ao diretor de turma e do conhecimento do encarregado de
educação, por comunicação daquele, e que, previsivelmente, possam perturbar a
disciplina durante a visita.
As visitas de estudo de duração superior a três dias consecutivos ou ao estrangeiro
obedecem ainda à legislação específica aplicável.
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 32|91
CAPÍTULO V. FORMAS DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
1. ARTICULAÇÃO E GESTÃO CURRICULAR
A orientação curricular nacional fundamenta-se em três níveis de competências a
desenvolver ao longo do ensino básico: Competências gerais, competências transversais e
competências essenciais. A organização do currículo nacional visa a articulação entre os
níveis e ciclos de educação ensino e a sua sequencialidade.
1.1 COMPETÊNCIAS GERAIS DO ENSINO BÁSICO
As competências gerais e a sua operacionalização são as que constam das Orientações
Curriculares, aqui apresentadas para facilitar o seu conhecimento a todos elementos da
Comunidade Educativa.
Competências
Operacionalização
Mobilizar saberes, científicos
tecnológicos para
compreender a realidade e
para abordar situações e
problemas do quotidiano.
Prestar atenção a situações e problemas manifestando
envolvimento e curiosidade;
Questionar a realidade observada;
Identificar e articular saberes e conhecimentos para
compreender uma situação ou problema;
Pôr em ação procedimentos necessários para a
compreensão da realidade e para a resolução de
problemas;
Avaliar a adequação dos saberes e procedimentos
mobilizados e proceder a ajustamentos necessários.
Usar adequadamente
linguagens das diferentes áreas
do saber cultural, científico e
tecnológico para se expressar.
Reconhecer, confrontar e harmonizar diversas linguagens
para a comunicação de uma informação, de uma ideia,
de uma intenção;
Utilizar formas de comunicação diversificadas,
adequando linguagens e técnicas aos contextos e às
necessidades;
Comunicar, discutir e defender ideias próprias
mobilizando adequadamente diferentes linguagens;
Traduzir ideias e informações expressas numa linguagem
para outras linguagens;
Valorizar as diferentes formas de linguagem.
Usar corretamente a Língua
Portuguesa para comunicar de
forma adequada e par
Valorizar e apreciar a Língua Portuguesa, quer como
Língua Materna quer como Língua de Acolhimento;
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 33|91
estruturar pensamento próprio. Usar a Língua Portuguesa de forma adequada às
situações de comunicação criadas nas diversas áreas do
saber, numa perspetiva de construção pessoal do
conhecimento;
Usar a Língua Portuguesa no respeito de regras do seu
funcionamento;
Promover o gosto pelo uso correto e adequado da
Língua Portuguesa;
Autoavaliar a correção e a adequação dos
desempenhos linguísticos, na perspetiva do seu
aperfeiçoamento.
Usar Línguas Estrangeiras para
comunicar adequadamente
em situações do quotidiano e
par apropriação de
informação.
Compreender textos orais e escritos em Línguas
Estrangeiras para diversificação das fontes dos saberes
culturais, científicos e tecnológicos;
Interagir, oralmente e por escrito, em Línguas Estrangeiras,
para alargar e consolidar relacionamentos com
interlocutores/parceiros estrangeiros;
Usar informação sobre culturas estrangeiras
disponibilizada pelo meio envolvente e, pelos media, com
vista à realização de trocas interculturais;
Autoavaliar os desempenhos linguísticos em Línguas
Estrangeiras quanto à adequação e eficácia.
Adotar metodologias
personalizadas de trabalho e de
aprendizagem adequadas a
objetivos visados.
Exprimir dúvidas e dificuldades;
Planear e organizar as suas atividades de aprendizagem;
Identificar, selecionar e aplicar métodos de trabalho;
Confrontar diferentes métodos de trabalho para a
realização da mesma tarefa;
Autoavaliar e ajustar os métodos de trabalho à sua forma
de aprender e aos objetivos visados.
Pesquisar, selecionar e organizar
informação para transformar
em conhecimento mobilizável.
Pesquisar, selecionar, organizar e interpretar informação
de forma crítica em função de questões, necessidades ou
problemas a resolver e respetivos contextos
Rentabilizar as tecnologias da informação e
comunicação nas tarefas de construção de
conhecimento;
Comunicar o conhecimento resultante da interpretação
da informação, utilizando formas diversificadas;
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 34|91
Autoavaliar as aprendizagens, confrontando o
conhecimento produzido com os objetivos visados e com
a perspetiva de outros.
Adotar estratégias adequadas
à resolução de problemas e à
tomada de decisões.
Identificar situações problemáticas em termos de
levantamento de questões;
Selecionar informação e organizar estratégias criativas
face às questões colocadas por um problema;
Debater a pertinência das estratégias adotadas em
função de um problema;
Confrontar diferentes perspetivas face a um problema, de
modo a tomar decisões adequadas.
Realizar atividades de forma
autónoma, responsável e
criativa.
Realizar tarefas por iniciativa própria;
Identificar, selecionar e aplicar métodos de trabalho,
numa perspetiva crítica e criativa;
Responsabilizar-se por realizar integralmente uma tarefa;
Valorizar a realização de atividades intelectuais, artísticas
e motoras que envolvam esforço, persistência, iniciativa e
criatividade;
Avaliar e controlar o desenvolvimento das tarefas que se
propõem a realizar.
Cooperar com outros em
tarefas e projetos comuns.
Participar em atividades interpessoais e de grupo,
respeitando normas, regras e critérios de atuação, de
convivência e de trabalho em vários contextos;
Manifestar sentido de responsabilidade, de flexibilidade e
de respeito pelo seu trabalho e pelo dos outros;
Comunicar, discutir e defender descobertas e ideias
próprias, dando espaços de intervenção aos seus
parceiros;
Relacionar harmoniosamente o
corpo com o espaço, numa
perspetiva pessoal e
interpessoal promotora da
saúde e da qualidade de vida.
Mobilizar e coordenar os aspetos psicomotores
necessários ao desempenho de tarefas;
Estabelecer e respeitar regras para o uso coletivo de
espaços;
Realizar diferentes tipos de atividades físicas, promotoras
de saúde, do bem-estar e da qualidade de vida;
Manifestar respeito por normas de segurança pessoal e
coletiva.
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 35|91
1.2 COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS DO ENSINO BÁSICO
Competências
Transversais Situações de Aprendizagem
Métodos de
trabalho e de
estudo
Participar em atividades e aprendizagens, individuais e coletivas,
de acordo com as regras estabelecidas.
Identificar, selecionar e aplicar métodos de trabalho e de estudo.
Exprimir dúvidas ou dificuldades.
Analisar a adequação dos métodos de trabalho e de estudo
formulando opiniões, emitindo sugestões e propondo alterações.
Tratamento da
informação
Pesquisar, organizar, tratar e produzir informações em função das
necessidades, problemas a resolver e do contexto das situações.
Comunicação
Utilizar diferentes formas de comunicação verbal, nomeadamente
a linguagem corrente ou a linguagem matemática de acordo
com os contextos e as necessidades.
Resolver dificuldades ou enriquecer a comunicação através da
comunicação não verbal com aplicação das técnicas e dos
códigos apropriados.
Estratégias
cognitivas
Identificar elementos construtivos das situações problemáticas.
Escolher e aplicar estratégias de resolução.
Relacionamento
interpessoal e de
grupo
Conhecer e atuar de acordo com as normas, regras e critérios de
atuação pertinentes, definidas pela comunidade escolar nos seus
vários contextos, nomeadamente pela sala de aula.
2. DESENHO CURRICULAR E CARGA HORÁRIA
2.1 EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
Na educação pré-escolar não existe um currículo formal e/ou explícito, sendo as
orientações curriculares ―(…) um conjunto de princípios orientadores para apoiar o
educador nas suas decisões sobre a sua prática(…)‖. A atividade da educação pré-escolar
desenvolve-se nos termos da lei-quadro da educação pré-escolar, Lei 5/1997. De acordo
com a lei-quadro, a educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no
processo de educação ao longo da vida, sendo complementar da ação educativa da
família, com a qual deve estabelecer estreita cooperação, favorecendo a formação e o
desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena inserção na sociedade
como ser autónomo, livre e solidário.
A educação pré-escolar destina-se às crianças com idades compreendidas entre os 3 anos
e a idade de ingresso no ensino básico e é ministrada em estabelecimentos de educação
pré-escolar.
A frequência da educação pré-escolar é facultativa, no reconhecimento de que cabe,
primeiramente, à família a educação dos filhos, competindo, porém, ao Estado contribuir
ativamente para a universalização da oferta da educação pré-escolar.
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 36|91
Constituem objetivos da educação pré-escolar:
Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de
vida democrática, numa perspetiva de educação para a cidadania;
Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade
das culturas, favorecendo uma progressiva consciência do seu papel como membro da
sociedade;
Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso da
aprendizagem;
Estimular o desenvolvimento global de cada criança, no respeito pelas suas
características individuais, incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens
significativas e diversificadas;
Desenvolver a expressão e a comunicação através da utilização de linguagens
múltiplas como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de
compreensão do mundo;
Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;
Proporcionar a cada criança condições de bem-estar e de segurança,
designadamente no âmbito da saúde individual e coletiva;
Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências e precocidades, promovendo a
melhor orientação e encaminhamento da criança;
Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de
efetiva colaboração com a comunidade.
O educador de infância titular do grupo de crianças é o construtor e o gestor do currículo
de acordo com os princípios expressos no PE. Para construir esse currículo deve fazê-lo em
equipa pedagógica (departamento curricular, e outras estruturas de orientação e
articulação pedagógica e curricular), atendendo ao perfil de competências elaborado no
Agrupamento e às necessidades, aos interesses e aos saberes do seu grupo de crianças. Ao
planificar as situações de aprendizagem o educador tem de atender às competências
específicas e aprendizagens essenciais inerentes às diferentes áreas de conteúdo, como
esquemas organizadores, estruturas flexíveis e ordenadas de planificação da ação
educativa assim como à articulação entre as mesmas. Também se devem refletir nesse
currículo os interesses das famílias, da comunidade e a articulação com outros níveis de
ensino, nomeadamente com o 1º ciclo.
Assim, o desenvolvimento curricular, em cada sala de JI, deverá ter em conta:
Os objetivos gerais enunciados na lei- quadro da educação pré-escolar;
A organização do ambiente educativo;
As áreas de conteúdo definidas nas OCEPE;
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 37|91
A continuidade educativa;
A intencionalidade educativa, adequando a prática curricular às necessidades das
crianças.
2.2 1º Ciclo do Ensino Básico
O desenho curricular do 1º, 2º e 3º Ciclos.
Áreas Curriculares Disciplinares 1.º ano 2.º ano 3.º ano 4.º ano
Língua Portuguesa 8h semanais, incluindo 1h diária para PNL
Matemática 7h semanais
Estudo do Meio 5h semanais
Áreas de Expressão e Educação
Física – Motora
Dramática
Musical
Plástica
5h semanais
Formação
Pessoal e
Social
Áreas Curriculares Não
Disciplinares
5h semanais Estudo Acompanhado
Formação Cívica
Área de Projeto
Educação Moral e Religiosa Frequência Facultativa
Atividade de Enriquecimento Caráter Facultativo
a) Estas áreas devem ser desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas disciplinares,
incluindo uma componente de trabalho dos alunos com as Tecnologias da Informação e da
Comunicação e constar explicitamente do projeto curricular de turma.
b) Área curricular disciplinar de frequência facultativa, nos termos do n.º5 do artigo 5º.
c) Atividades de caráter facultativo, nos termos do artigo 9.º, incluindo uma possível
iniciação a uma língua estrangeira, nos termos do n.º 1 do artigo 7.º O trabalho a
desenvolver pelos alunos integrará, obrigatoriamente, atividades experimentais e atividades
de pesquisa adequadas à natureza das diferentes áreas ou disciplinas, nomeadamente no
ensino das ciências. Ainda são abrangidas as atividades de enriquecimento de acordo com
o Despacho n.º 12 591/2006, de 16 de junho de 2006.
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 38|91
2.3 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Áreas Curriculares Disciplinares
5.º ano 6.º ano
AM
BIE
NTE
Língua Portuguesa 90+90+90 90+90+90
Língua Estrangeira - Inglês 90+45 90+45
História e Geografia de Portugal 90+45 90+45
Matemática 90+90+90 90+90+90
Ciências da Natureza 90+45 90+45
Educação Visual e Tecnológica 90+90 90+90
Educação Musical 90 90
Educação Física 90+45 90+45
Formação
Pessoal
e
Social
Educação Moral e Religiosa
Católica 45 45
Áreas Curriculares Não Disciplinares
Estudo Acompanhado 90 90
Formação Cívica 45 45
Total (em tempos) 34 34
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 39|91
2.4 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Áreas Curriculares Disciplinares
7.º ano 8.º ano 9.º ano
AM
BIE
NTE
Língua Portuguesa 90+90+45 90+90+45 90+90+45
Língua Estrangeira I - Inglês 90+45 90 90
Língua Estrangeira II - Francês 90+45 90+45 90+45
História 90 90+45 90
Geografia 90 90 90+45
Matemática 90+90+45 90+90+45 90+90+45
Ciências Naturais 90 90 90
Físico - Química 90 90 90+45
Educação Visual 90 90 90+45
(opção
Educação Tecnológica 90 90 90+45
opção
Educação física 90+45 90+45 90+45
Educação Musical 90 90
Formação
pessoal e
Social
Educação Moral e Religiosa
Católica
45 45 45
Áreas Curriculares Não Disciplinares
Formação Cívica 45 45 45
A decidir pela escola(f) 45+45 45+45 45
Total (tempos) 35 35 36
(f) ficou decidido em conselho pedagógico que 45m, no 7º e 8ºanos eram para língua
portuguesa e os outros 45m para atividades de acompanhamento e estudo. No 9ºano os
45m são para língua portuguesa.
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 40|91
2.5 PERCURSOS CURRICULARES DIVERSIFICADOS
O Agrupamento oferece ainda cursos CEF criados anualmente, de acordo com as
necessidades do meio local, e constitui as turmas, com os respetivos desenhos curriculares,
ao abrigo da legislação em vigor e de acordo com as habilitações e competências
validadas dos formandos.
2.6 CURSO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE JOVENS (CEF)
Os cursos de tipo 2, com a duração de dois anos e conferindo o 9º ano de escolaridade e
uma qualificação profissional de nível 2, destinam-se a jovens que completaram o 6º ano de
escolaridade ou frequentaram, com ou sem aproveitamento, o 7º ano de escolaridade, ou
ainda àqueles que frequentaram, sem aproveitamento, o 8º ano de escolaridade.
No ano letivo de 2011/2012 a oferta formativa da escola ao nível dos cursos CEF é a
seguinte: Jardinagem e Espaços Verdes (tipo 2); Serviço de Mesa (tipo 3).
PLANO CURRICULAR
C E F N Í V E L 2 , T I P O 3 — S E R V I Ç O D E M E S A
COMPONENTE
DE
FORMAÇÃO
ÁREAS
DE
COMPETÊNCIA
DISCIPLINAS/
DOMÍNIOS
DISCIPLINAS
UNIDADES HORAS TEMPOS
BLOCOS
SEMANAIS
SOCIOCULTURAL
LÍNGUAS, CULTURA E
COMUINICAÇÃO
Língua Portuguesa Português 45 60 1
Língua Estrangeira Inglês 45 60 1
Tecnologias de
Informação e
Comunicação
TIC 21 28 0.5
CIDADANIA E
SOCIEDADE
Cidadania e Mundo
Atual Cidadania e mundo
Atual 21 28 0.5
Higiene, Saúde e
Segurança no
Trabalho
Higiene, Saúde e
Segurança no
Trabalho
30 40 1
Educação
Física Educação
Física 30 40 1
CIENTÍFICA CIÊNCIAS APLICADAS
Matemática
Aplicada Matemática 45 60 1
Disciplina
Específica Francês 21 28 0,5
TECNOLÓGICA TECNOLOGIAS
ESPECÍFICAS
Unidades do
Itinerário de
Qualificação
Associado
Serviço de
Cafetaria, Balcão e
Mesa na
Restauração
288 384 6
Serviço de Mesa e
Bar na Restauração
e Hotelaria
240 320 5
Serviços Especiais de
Mesa 204 272 4,5
PRÁTICA FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO 210 horas
TOTAL DE HORAS DO CURSO 1200 horas
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 41|91
3. FUNDAMENTAÇÕES DAS OPÇÕES TOMADAS NA DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA
3.1 DESDOBRAMENTO DE DISCIPLINAS
Na área de Ciências da Natureza (2ºciclo) e Ciências Naturais e Fisico-Quimica (3ºciclo), em
cada turma, os blocos funcionarão em regime de desdobramento, permitindo a aplicação
prática dos conhecimentos teóricos adquiridos em trabalhos laboratoriais, de acordo com
as possibilidades físicas da escola.
4. ORIENTAÇÕES PARA APOIOS EDUCATIVOS
4.1 MODALIDADES E ESTRATÉGIAS DE APOIO EDUCATIVO
Os serviços de apoio educativo são um apoio e suporte ao desenvolvimento da população
escolar que visam adequar as práticas educativas à diversidade da mesma. As
modalidades e estratégias de apoio educativo, caracterizam-se por contribuírem para o
reforço das aprendizagens dos alunos, especialmente para aqueles cujas dificuldades são
mais evidentes. Assim, e com a pretensão de dar resposta a estas necessidades, a Escola
assegura os seguintes tipos de apoio:
PLANO DE FORMAÇÃO
C E F N Í V E L 2 , T I P O 2 — J A R D I N A G E M E E S P A Ç O S V E R D E S
COMPONENT
E
DE
FORMAÇÃO
ÁREAS
DE
COMPETÊNCIA
DISCIPLINAS/
DOMÍNIOS
DISCIPLINAS
UNIDADES
1.º ANO 2.º ANO TOTAL
HORAS TEMPO
S
BLOCO
S
SEMAN
AIS
HORA
S
TEMPO
S
BLOCO
S
SEMAN
AIS
HORA
S
TEMP
OS
SOCIOCULTU
RAL
LÍNGUAS,
CULTURA E
COMUINICAÇÃO
Língua
Portuguesa Português 96 128 2 96 128 2 192 256
Língua
Estrangeira Inglês 96 128 2 96 128 2 192 256
Tecnologias de
Informação e
Comunicação
TIC 48 64 1 48 64 1 96 128
CIDADANIA E
SOCIEDADE
Cidadania e
Mundo Atual Cidadania e
mundo Atual 96 128 2 96 128 2 192 256
Higiene, Saúde
e Segurança
no Trabalho
Higiene, Saúde
e Segurança
no Trabalho
15 20 0,5 15 20 0,5 30 40
Educação
Física Educação
Física 48 64 1 48 64 1 96 128
CIENTÍFICA CIÊNCIAS
APLICADAS
Matemática
Aplicada Matemática 96 128 2 114 152 2,5 210 280
Disciplina
Específica
Ciências
Naturais 75 100 1,5 48 64 1 123 164
TECNOLÓGI
CA
TECNOLOGIAS
ESPECÍFICAS
Unidades do
Itinerário de
Qualificação
Associado
Manutenção
de Jardins e
Relvados
156 208 3 136 183 3 292 391
Infraestruturas
Básicas e
Paisagísticas
de Jardins
130 174 2,5 99 132 2,5 229 276
Instalação de
Relvados 147 196 3 100
134
2,5 247 330
PRÁTICA FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO 210 horas
TOTAL DE HORAS DO CURSO 2109
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 42|91
Aulas de apoio pedagógico acrescido (Língua Portuguesa; Matemática; Língua
estrangeira)
Tutorias;
Apoio a Língua Portuguesa a alunos estrangeiros (LPNM);
Sala de Estudo;
Centro de Recursos;
Clubes;
Apoio psicológico e orientação escolar em parceria com a Multiclínica e centro de
saúde
Sala de Multidificiência;
Apoio Individualizado para alunos com necessidades educativas especiais;
Apoio individualizado a alunos com dificuldades sócio educativas do jardim de infância
e 1ºciclo;
O seu funcionamento rege-se pelos seguintes pressupostos:
1- As propostas de apoio pedagógico acrescido são da responsabilidade do conselho de
turma, devendo ser elaboradas, em impressos próprios, pelo professor da disciplina
proponente ou professor titular de turma e ser formalizadas nas respetivas reuniões.
2- O conselho de turma deverá ponderar sempre cada proposta, tendo em conta as
possíveis implicações de cada apoio no progresso e recuperação dos alunos.
3- Os pedidos serão analisados pela diretora e atendidos em função da capacidade de
resposta do Agrupamento.
4- O diretor de turma ou professor titular de turma deve dar conhecimento ao encarregado
de educação da proposta e das regras que presidem ao funcionamento das atividades.
5- O aluno integrado nas atividades deve ser assíduo, pontual e empenhado.
6- A terceira falta injustificada implica, de imediato, a suspensão do apoio pedagógico
acrescido, exceto para os alunos que beneficiem de plano de recuperação ou de
acompanhamento.
7- No final de cada período, ou sempre que cesse o apoio, o professor responsável deverá
elaborar um relatório sobre o trabalho desenvolvido pelos alunos, o qual deverá ser
entregue ao diretor de turma, ou professor titular de turma antes da avaliação sumativa.
4.2 APOIO PEDAGÓGICO NO 1º CICLO
No 1º ciclo o professor de apoio sócio educativo irá apoiar alunos com DA (dificuldades de
aprendizagem), definindo-se dificuldades de aprendizagem como uma ―incapacidade ou
impedimento específico para a aprendizagem numa ou mais áreas académicas podendo
ainda envolver a área socioemocional.‖ (Correia e Martins, 1999:6), caracterizando-se por
uma ―discrepância acentuada entre o potencial estimado do aluno e a sua realização
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 43|91
escolar‖(idem). O Professor de apoio sócio educativo, sempre que for possível, também
poderá apoiar os alunos com NEE.
Os critérios a adotar para a seleção dos alunos a apoiar são os seguintes pela ordem
apresentada:
Alunos com dificuldades de aprendizagem graves em final de ciclo e referenciados nos
projetos curriculares de turma, quer na caracterização e identificação das necessidades,
quer na avaliação do 1.º período.
Alunos dos outros anos de escolaridade com graves dificuldades de aprendizagem
identificados e diagnosticados nos projetos curriculares de turma;
Características das turmas onde estão inseridos os alunos, (anos de escolaridade, número de
alunos e alunos retidos).
Alunos com dificuldades de aprendizagem que já beneficiaram de Medida de Regime
Educativo Especial mas que deixaram de beneficiar por falta de comprovativo médico;
Alunos NEE que não possam ser apoiados pelas professoras da Educação Especial.
A triagem e o levantamento dos alunos a apoiar será feita através de um trabalho de uma
equipa, constituída pelo professor titular da turma, professor de apoio sócio educativo,
coordenadora do departamento do 1.ºCEB em colaboração com o órgão de gestão da
escola. Assim, o professor titular da turma fará um breve e preciso diagnóstico escrito das
dificuldades dos alunos a apoiar e o professor de apoio sócio educativo, em cooperação
com o professor titular de turma analisarão as medidas de intervenção a implementar. O
apoio poderá ser individualizado a alunos com DA dentro da sala de aula e/ou dado a
pequenos grupos de alunos com DA na mesma área curricular fora da sala de aula através
de ateliers.
4.3 APOIO PEDAGÓGICO NO 2º E 3º CICLOS
No 2º e 3º ciclos a proposta de apoio pedagógico é realizada em conselho de turma/
departamentos depois de analisado o processo de aprendizagem dos alunos envolvidos e
diagnosticadas as suas dificuldades de aprendizagem. O docente de apoio pedagógico
elabora um relatório dos resultados do apoio para apresentação em conselho de
turma/departamentos nas reuniões efetuadas para avaliação ao longo do ano letivo. O
conselho de turma/departamento decide, com base na análise do relatório apresentado,
pela continuação ou interrupção do mesmo, para cada aluno. A atribuição de Apoio
Pedagógico deve seguir as seguintes prioridades:
Alunos com necessidades educativas especiais;
Alunos que ingressem na escola, oriundos de um país estrangeiro;
Alunos com dificuldades comprovadas no processo de aprendizagem;
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 44|91
Alunos que, por acidente ou doença, ficaram impossibilitados de frequentar as aulas
durante um longo período de tempo;
O número de alunos nas aulas de apoio não deverá exceder dez, pertencendo todos ao
mesmo ano de escolaridade.
4.4 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO
A Educação Especial desenvolve-se no quadro do DL nº 3/2008 de 7 janeiro e tem por
objetivo a inclusão educativa e social, o acesso e o sucesso educativo, a autonomia, a
estabilidade emocional, assim como a promoção da igualdade de oportunidades. Neste
sentido, a Educação Especial visa a criação de condições para a adequação do processo
educativo às Necessidades Educativas Especiais (NEE) dos alunos com limitações
significativas ao nível da atividade e da participação num ou vários domínios de vida. As
alterações podem decorrer de alterações funcionais e estruturais, de caráter permanente,
resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da
mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e de participação social.,
dando lugar à mobilização de serviços especializados para promover o potencial de
funcionamento biopsicossocial .
O supracitado decreto define os apoios especializados a prestar na Educação: pré- escolar
e nos ensinos básicos, nesta linha de orientação as Escolas ou Agrupamento de Escolas não
podem rejeitar a matricula ou inscrição de qualquer criança com base na incapacidade
ou nas necessidades educativas especiais que manifestem.
Referenciada a criança, ao órgão de administração e gestão do Agrupamento, a diretora
solicita ao grupo de Educação Especial e ao serviço de psicologia (parcerias) um relatório
técnico pedagógico conjunto, onde sejam justificadas as necessidades e respetivas
medidas educativas especiais para o aluno.
O PEI é um documento formal que garante o direito à equidade que se configura como um
instrumento dinâmico de trabalho que descreve o perfil de funcionalidade e estabelece as
respetivas respostas educativas específicas requeridas pela especificidade do aluno e que
responsabiliza a Escola, os Pais e EE pela implementação das medidas educativas mais
adequadas. O mesmo deve ser revisto de acordo com o artigo 13º, obrigatoriamente no
final de cada nível de educação/ensino e a qualquer momento, desde que se considere
necessário. O PEI deve, assim, ser elaborado em trabalho de equipa, numa perspetiva
multidisciplinar e de partilha de informação, que permita uma compreensão comum e
integrada, por parte de todos os intervenientes, e se constitua como fator de sucesso e de
uma implicação mais contextualizada e concertada. Os PEI’s devem ser aprovados em
sede de conselho pedagógico e homologados pela diretora.
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 45|91
A avaliação dos resultados escolares dos alunos obtidos com a aplicação das medidas
educativas especiais, definidas no PEI, e realizada no final do ano letivo em relatório
circunstanciado, explicitando a necessidade do aluno continuar a beneficiar das medidas
de educação especial e propondo alterações necessárias ao PEI , o qual é aprovado em
conselho pedagógico . O documento é elaborado pela docente da educação especial /
professora da turma /conselho de turma / encarregados de educação.
As medidas e respostas educativas a considerar visam a adequação do processo de ensino
-aprendizagem como forma de facilitar o acesso ao currículo, baseado no princípio de
diferenciação e de flexibilização curricular, nomeadamente no que concerne a:
i) Áreas curriculares disciplinares.
ii) Objetivos e competências.
iii) Conteúdos.
iv) Metodologias.
v) Modalidades de avaliação.
São consideradas medidas que integram e adequam o processo ensino/ aprendizagem:
• Apoio pedagógico personalizado;
• Adequações curriculares individuais;
• Adequação no processo de matrícula;
• Adequação do processo de avaliação;
• Currículo específico individual;
• Tecnologias de apoio.
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 46|91
E a sua contextualização é a constante do quadro abaixo:
Medidas
Educativas
Apoio
pedagógico
personalizado
Adequações
curriculares individuais
Adequação no
processo de
matrícula
Adequação
no processo
de avaliação
Currículo
específico
individual
Tecnologias de
apoio
Co
nte
xtu
aliza
çã
o
-Reforço de
estratégias no
grupo turma na
organização do
espaço e das
atividades;
-Estímulo e
reforço de
determinadas
competências e
aptidões
necessárias à
aprendizagem;
-Antecipação e
reforço da
aprendizagem
de conteúdos;
-Reforço do
desenvolvimento
de
competências
específicas;
-Traduzem-se em
adequações de âmbito
curricular que não
põem em causa o
currículo comum ou as
orientações curriculares
no pré-escolar e, no
ensino básico as que
não põem causa a
aquisição das
competências terminais
de ciclo;
- Poderão assim, consistir
na introdução de áreas
curriculares específicas
que não façam parte
da estrutura curricular;
-Introdução de objetivos
e conteúdos
intermédios em função
das competências
terminais de ciclo e
podem traduzir-se na
dispensa das atividades
que se revelem de
dificuldade de
execução em função
da
incapacidade/limitação
dos alunos;
-Todos os alunos
com NEE de caráter
permanente podem
frequentar o jardim
de infância ou a
escola
independentemente
da área de
residência;
-Pode ser
concedido o
adiamento da
matrícula no 1º ano
por um ano, não
renovável;
-No 2º e 3º ciclo a
matrícula pode ser
feita por disciplinas
desde que não
altere a
sequencialidade do
regime educativo
comum;
-As crianças e jovens
com multidificiencia
e /ou com
perturbações do
espectro autista
podem matricular-se
e frequentar escolas
com unidade de
ensino estrutural;
- A avaliação
rege-se pelas
normas da
avaliação
definidas para
os diferentes
níveis e anos
de
escolaridade,
devendo-se
proceder às
seguintes
adequações:
tipo de prova,
instrumentos e
certificação,
formas e
meios de
comunicação,
periodicidade,
duração e
local da
mesma;
-No caso do
aluno que tem
um currículo
específico
individual não
estará sujeito
ao processo
de avaliação
e de transição
comum,
sendo
aplicáveis os
critérios
definidos no
PEI;
-Substitui as
competências
definidas para
cada nível de
ensino/educação
e pressupõe
alterações
significativas no
currículo comum:
*introdução,
substituição e /ou
eliminação de
objetivos e
conteúdos em
função do nível de
funcionalidadee
do aluno;
*inclui conteúdos
conducentes à
autonomia pessoal
e social do aluno;
* dá prioridade ao
desenvolvimento
de atividades de
cariz
funcional(contextos
de vida,
comunicação,
processo de
transição para a
vida pós-escolar)
-Definem-se
como um
conjunto de
dispositivos e
equipamentos
que visam
compensar a
limitação
funcional e
facilitar a
autonomia
como:
*cuidados
pessoais e de
higiene;
* mobilidade
* adaptações
de mobiliário e
espaços;
*comunicação,
informação e
sinalização;
*recreação;
O grupo de Educação Especial é constituído por duas docentes, as quais pertencem ao
grupo (910 -1) de Educação Especial que desenvolvem as suas funções docentes neste
Agrupamento. O trabalho desenvolvido pelo grupo de Educação Especial baseia-se,
essencialmente, no conceito de escola inclusiva, que reforça o direito de todos os alunos
frequentarem o mesmo estabelecimento de ensino, tendo em atenção, no entanto, as
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diferenças individuais e o contexto de aprendizagem, o que implica uma flexibilização de
organização escolar e de estratégias de ensino.
O Grupo de Educação Especial, acompanha, os alunos com Necessidades Educativas
Especiais (NEE) de caráter permanente que se encontram abrangidos pelas medidas de
Regime Educativo Especial previstas no artigo 16, Capítulo IV do Dec. Lei nº3/2008, em
especial aqueles que beneficiam de medidas de caráter mais restritivo (C E I).
As docentes do grupo de Educação Especial, procurarão, desde o início de cada ano
letivo, desenvolver atividades que contribuam para tornar o contexto educativo mais
facilitador do processo de aprendizagem de cada aluno.
O grupo de Educação. Especial desenvolve a sua ação nos termos do PE e do RI do
Agrupamento.
As formas de intervenção dos docentes especializados de apoio educativo serão
diversificadas, tendo em conta as características das crianças/jovens com necessidades
educativas especiais e suas turmas, assim como os estabelecimentos de educação e ensino
em que estão inseridos.
4.4.1 COMPOSIÇÃO
Os serviços especializados de apoio educativo do Agrupamento são constituídos por:
a) A educação especial, constituída por todos os docentes da educação especial;
b) Sala com equipamento de apoio à multideficiência, constituída por todos os docentes e
técnicos especializados que exercem funções na mesma;
c) Serviços de psicologia e orientação (Parcerias com a Multiclinica, centro de saúde,
gabinete PRESSE).
4.4.2 SALA COM EQUIPAMENTO DE APOIO À MULTIDEFICIÊNCIA
Este espaço situa-se no 1.º piso da escola sede do Agrupamento, inclui áreas/cantos
equipados com materiais, de acordo com as atividades aí desenvolvidas, designadamente:
leitura, terapia da fala, jogos lúdico-didáticos, musicais, psicomotricidade e estudo.
4.4.3 PROFESSOR INTERLOCUTOR COM A COMISSÃO DE PROTEÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS
O Professor Interlocutor tem um papel primordial na prevenção do abandono escolar, do
absentismo ou de outras situações de risco associadas. As suas funções são:
a) Coordenar a sinalização de alunos em risco de abandono escolar;
b) Prevenir o aparecimento de casos de absentismo escolar ou outras situações de risco
associadas;
c) Colaborar, dentro do Agrupamento, com as restantes estruturas educativas,
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no planeamento de respostas educativas diferenciadas;
d) Apoiar os alunos em acompanhamento na Comissão de Proteção de Crianças e Jovens,
em articulação com os diretores de turma e psicóloga;
e) Articular com a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens do Concelho de
Sernancelhe.
4.5 EQUIPA MULTIDISCIPLINAR/ PARCERIAS
Esta equipa é assegurada pelas docentes do grupo da Educação Especial (910-1) e pelos
técnicos do Centro de Saúde local (psicóloga) e Multiclínica (psicólogos, terapeutas da fala
/ocupacionais) e ainda pela Associação de Paralisia Cerebral de Viseu (A P C V ) e Hospital
de S. Teotónio de Viseu. O objetivo destas parcerias tem como papel basilar o
acompanhamento de alunos ao longo do seu percurso escolar, contribuindo para
identificar os seus interesses e aptidões, intervindo em áreas de dificuldade que possam
surgir na situação de ensino-aprendizagem, prestando apoio psicopedagógico,
assegurando o apoio ao desenvolvimento psicológico dos alunos e à orientação escolar e
profissional, facilitando o desenvolvimento da sua identidade pessoal e a construção do seu
próprio projeto de vida .
A existência deste tipo de parcerias está prevista no artigo 30º, do capitulo VII, do Decreto-
Lei nº3 /2008, de 7 de janeiro.
4.6 PLANOS DE RECUPERAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E ACOMPANHAMENTO
Decorrem da aplicação do Despacho Normativo nº50 /2005 de 9 de setembro.
Entende-se por Plano de Recuperação o conjunto das atividades concebidas no âmbito
curricular e de enriquecimento curricular, desenvolvidas na escola ou sob a sua orientação,
que contribuam para que os alunos adquiram as aprendizagens e as competências
consagradas nos currículos em vigor no ensino básico. O plano de recuperação é aplicável
aos alunos que revelem dificuldades de aprendizagem cumulativas, em diversas disciplinas,
área curricular disciplinar ou não disciplinar. O plano de recuperação pode integrar, entre
outras, as seguintes modalidades:
Pedagogia diferenciada na sala de aula;
Programas de tutoria para apoio a estratégias de estudo, orientação e
aconselhamento do aluno;
Atividades de compensação em qualquer momento do ano letivo ou no início de um
novo ciclo;
Aulas de recuperação;
Atividades de ensino específico da língua portuguesa para alunos oriundos de países
estrangeiros.
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Entende-se por Plano de Acompanhamento o conjunto das atividades concebidas no
âmbito curricular e de enriquecimento curricular, desenvolvidas na escola ou sob sua
orientação, que incidam, predominantemente, nas disciplinas ou áreas disciplinares em que
o aluno não adquiriu as competências essenciais, com vista à prevenção de situações de
retenção repetida. O Plano de Acompanhamento é aplicável aos alunos que tenham sido
objeto de retenção em resultado da avaliação sumativa final do respetivo ano de
escolaridade.
Entende-se por Plano de Desenvolvimento o conjunto das atividades concebidas no âmbito
curricular e de enriquecimento curricular, desenvolvidas na escola ou sob sua orientação,
que possibilitem aos alunos uma intervenção educativa bem sucedida, quer na criação de
condições para a expressão e desenvolvimento de capacidades excecionais quer na
resolução de eventuais situações problema. O Plano de Desenvolvimento é aplicável aos
alunos que revelem capacidades excecionais de aprendizagem. O plano de
desenvolvimento pode integrar, entre outras, as seguintes modalidades:
Pedagogia diferenciada na sala de aula;
Programas de tutoria para apoio a estratégias de estudo, orientação e
aconselhamento do aluno;
Atividades de enriquecimento em qualquer momento do ano letivo ou no início de um
novo ciclo.
Decorrendo da aplicação do Despacho Normativo nº50 / 2005 de 9 de setembro, deverão
reunir o conselho de docentes, os conselhos de turma e o conselho pedagógico; os
primeiros no sentido de elaborar/construir os planos atrás referenciados e o último de
aprovar os Planos de Acompanhamento. As modalidades adotadas serão: a Pedagogia
Diferenciada em Sala de Aula, as aulas de recuperação, o encaminhamento para salas de
estudo / projetos e clubes, a solicitação de maior acompanhamento por parte do
Encarregado de Educação.
4.7 PROFESSOR TUTOR
O plano de ação tutorial encontra-se explanado no Regulamento Interno.
Nos planos de ação tutorial do Agrupamento entende-se a ação de tutoria como uma
dinâmica colaborativa em que intervêm diferentes atores (alunos, docentes, SPO e
encarregados de educação), com diferentes graus de implicação, de forma a contribuir
para minimizar dificuldades de aprendizagem dos alunos, a facilitar a sua integração na
escola e nos grupos/turma, a atenuar eventuais situações de conflito e, consequentemente,
a evitar o abandono escolar.
Em termos gerais, a tutoria visa diminuir os fatores de risco e incrementar os fatores de
proteção do aluno nos domínios da aprendizagem e das condutas pessoal e social,
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potencializando, desse modo, o seu bem estar e a sua harmoniosa adaptação às
expetativas académicas e sociais da escola, nos domínios pessoal, da socialização e da
aprendizagem
5. ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR
―As escolas, no desenvolvimento do seu Projeto Educativo, devem proporcionar aos alunos
atividades de enriquecimento do currículo, de caráter facultativo e de natureza
eminentemente lúdica e cultural, incidindo, nomeadamente, nos domínios desportivo,
artístico, científico e tecnológico, de ligação da escola e do meio, de solidariedade e
voluntariado e da dimensão europeia da educação‖ (In Decreto-Lei nº6/2001).
As atividades de enriquecimento a proporcionar aos alunos, são apresentadas no final de
cada ano letivo, em conselho pedagógico, para se iniciarem no ano letivo seguinte. Estas
atividades decorrerão nos tempos dos horários dos alunos, em que não estão marcadas
atividades letivas.
A escola divulga estas atividades de diferentes formas, quer através dos diretores de turma,
quer através da publicitação em locais onde os alunos permanecem (sala de convívio e
átrios da escola). As atividades de enriquecimento, muitas vezes, dão até resposta a
necessidades específicas de alunos (integração, por exemplo), detetadas no âmbito dos
conselhos de turma, ou do núcleo de Educação Especial, com encaminhamento acordado
com os respetivos pais e encarregados de educação. No final de cada trimestre, processa-
se a respetiva avaliação, em sede de conselho pedagógico, analisando-se um relatório
apresentado pelo responsável de cada atividade. O enquadramento e condições de
desenvolvimento destas atividades são as constantes do RI.
5.1 ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR NO 1º CICLO
Estas Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) têm como objetivo a promoção de um
desenvolvimento integral e multifacetado dos alunos, através do desenvolvimento da
personalidade, da formação do caráter e da cidadania, proporcionando-lhes um
desenvolvimento físico e intelectual equilibrado, conducentes à sua realização pessoal e
comunitária. Estas atividades podem ser de âmbito diverso (desportivo, artístico,
tecnológico) e visar, entre outros, objetivos de formação pluridimensional, de ligação
escola-meio ou de dimensão europeia na educação. As atividades de enriquecimento, de
acordo com o art. 9º, do Cap. II, do Decreto-lei 6/2001, de 18 de janeiro e Despacho n.º 12
591/2006, de 16 de junho de 2006, são de caráter facultativo Este ano letivo, o
Agrupamento, tendo como entidade promotora a Câmara Municipal de Sernancelhe,
oferece Apoio ao Estudo, Atividade Física e Desportiva, Ensino do Inglês, Hora do Conto,
Ensino da Música e Prevenção Rodoviária. É de referir que o Apoio ao Estudo é de oferta
obrigatória, assegurado pelo professor titular de turma e corresponde a 90m semanais.
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A colocação dos docentes/dinamizadores para as atividades AEC é da responsabilidade
da Autarquia (à exceção do Apoio ao Estudo), já a coordenação e supervisão das mesmas
ficam a cargo do Agrupamento.
Os horários das AEC são delineados pela autarquia que tem em conta :
Os espaços físicos disponíveis de cada escola EB1;
A legislação própria referente às AEC’s;
Considerações gerais sobre estas atividades obtidas em reunião com a entidade
promotora (Câmara Municipal de Sernancelhe), a DREN e Agrupamento de Escola;
Seleção do tipo de atividades de acordo com o número de interessados, por atividade;
Colocação de professores em determinados horários, evitando que o mesmo professor
tivesse que lecionar em mais que uma escola, uma vez que dispõem apenas de quinze
minutos para se poderem deslocar de uma escola para outra;
Análise conjunta com a entidade promotora, dos problemas verificados no ano letivo
findo, de forma a recrutar professores que proporcionem uma oferta melhorada aos
alunos, tanto em termos qualitativos, como quantitativos.
Preenchimento da plataforma eletrónica GAEC, com os dados necessários para o
recrutamento de professores.
Preenchimento e validação do documento referente ao acordo entre a Entidade
Promotora (Autarquia) e o órgão de gestão deste Agrupamento de Escolas.
5.2 COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA NOS JARDINS DE INFÂNCIA
As atividades de apoio à família integram todos os períodos que estejam para além das 25
horas letivas e que, de acordo com a lei, sejam definidos com os pais no início do ano letivo.
Temos assim, sempre que tal se justifique, os almoços, os tempos após as atividades
pedagógicas e os períodos de interrupções curriculares. É um serviço prestado em parceria
com a Câmara Municipal de Sernancelhe, com o seguinte esquema de desenvolvimento:
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A supervisão pedagógica e acompanhamento da execução das atividades de animação
e de apoio à família são da competência dos educadores responsáveis pelo grupo. Esta
supervisão é realizada após as cinco horas letivas diárias, no âmbito da componente não
letiva de estabelecimento, e compreende, nos termos do Despacho nº 14460/2008, de 26 de
maio:
A programação das atividades.
O acompanhamento das atividades através de reuniões com os respetivos
dinamizadores.
A avaliação da sua realização.
As reuniões com os encarregados de educação.
A planificação das atividades de animação e apoio à família deve ser comunicada aos
encarregados de educação no início do ano letivo.
5.3 APOIO AO ESTUDO
A atividade de apoio ao estudo é dinamizada pelos professores titulares de turma, na sua
componente não letiva de estabelecimento, com uma duração semanal de noventa
minutos, desenvolvida em dois tempos semanais consecutivos (45minutos + 45minutos).
Destina-se à realização de trabalhos de casa e de consolidação das aprendizagens,
devendo os alunos beneficiar do acesso a recursos escolares e educativos existentes na
escola.
Jardins de Infância
Componente de Apoio à Família
Almoço Prolongamento
Jardim de infância de Chosendo Das 12h:15m às
13h:30m
Das 15h:30m às
17h:30m
Jardim de Infância de Ferreirim Das 12h:00m às
13h:30m
Das 15h:30m às
17h:30m
Jardim de Infância de Fonte Arcada Das 12h às 13h e
30m ______________
Jardim de Infância de Forca Das 12h:15m às
13h:30m
Das 15h:30m às
17h:30m
Jardim de infância de Ponte do Abade _____________ Das 15h:30m às
17h:30m
Jardim de infância de Sernancelhe (sala nº1
e nº2)
Das 12h:00m às
14h:00m
Das 16h:00m às
19h:00m
Jardim de Infância da Vila da Ponte Das 12h:00m às
14h:00m
Das 16h:00m às
18h:00m
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5.4 2º E 3º CICLOS
A escola sede dispõe de um conjunto de atividades que proporcionam alternativas de
ocupação dos tempos livres e de enriquecimento curricular, promovendo ainda a
humanização da escola e combatendo o abandono escolar. Os projetos de
desenvolvimento curricular integram o Plano Anual de Atividades.
Tendo em vista a coordenação dos projetos desenvolvidos, é designado um coordenador
que reunirá com os porta-vozes dos diferentes clubes/projetos para procederem à
avaliação do trabalho desenvolvido e adequação de estratégias de desenvolvimento e
melhoria. Todos os projetos se regem por regulamentos específicos, elaborados e submetidos
pelos respetivos responsáveis ao órgão de direção e pedagógico do Agrupamento. O
funcionamento destes clubes depende de aprovação anual.
No presente ano letivo (2011/2012) encontram-se a funcionar os seguintes Clubes/Projetos e
Programas:
Desporto Escolar (Futsall masculino e feminino);
Clubes / Oficinas: oficina da Música; Clube de Artes; Oficina da Música; Clube de Artes;
Clube de Jornalismo; Clube da Prevenção Rodoviária; CFQ;
Jornal do Agrupamento: U Kábula.
5.4.1 CLUBES/OFICINAS
No âmbito do PE e do PAA os clubes são uma oferta educativa diferenciada, como consta
do RI, os alunos só poderão inscrever-se nos Clubes com horário não coincidente com as
suas atividades letivas.
5.4.2 DESPORTO ESCOLAR
Em cada ano letivo, o Projeto de Desporto Escolar tem procurado integrar-se, de forma
articulada e continuada, no conjunto dos objetivos gerais e específicos do Plano de
Atividades deste Agrupamento, em particular, respeitando cada nível de escolaridade.
Para tal, têm sido tomados em consideração alguns princípios:
O Projeto de Desporto Escolar é parte integrante do Plano de Atividades desta Escola.
Tal situação pressupõe a transversalidade do Projeto (interdisciplinar), operacionalizado
em perfeita complementaridade com o trabalho efetuado na disciplina curricular de
Educação Física e em articulação com os respetivos docentes;
O Projeto de Desporto Escolar, tanto quanto possível, tem sido plurianual, de modo a
consolidar a sua afirmação e continuidade, contribuindo para a criação de uma
cultura desportiva de escola;
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Tem sido incentivada a participação dos alunos no planeamento e gestão das
atividades desportivas escolares, nomeadamente, o seu papel como árbitros, juízes e
cronometristas;
Nas atividades do Desporto Escolar sempre se procurou observar o respeito pelas
normas do espírito desportivo, fomentando-se, entre todos os participantes, um clima de
boas relações interpessoais e de uma competição leal e fraterna;
A orientação das equipas desportivas escolares tem tido sempre presente a
importância, através da análise dos fatores de risco, da prevenção e do combate ao
consumo de substâncias dopantes;
Tem-se dado especial relevância às regras gerais de higiene e segurança nas atividades
físicas;
O Projeto, ao longo destes anos, tem procurado oferecer aos alunos um leque de
atividades que, na medida do possível, reflita e dê resposta às suas motivações
intrínsecas e extrínsecas, proporcionando-lhes atividades individuais e coletivas que
sejam adequadas aos diferentes níveis de prestação motora e de estrutura corporal;
Na elaboração do Projeto, as preocupações principais têm-se centrado na maioria dos
alunos da escola mas, preferencialmente, nos escalões etários mais baixos;
Tem-se procurado que os alunos possam, ao longo do seu processo de formação,
conhecer as implicações e benefícios de uma participação regular nas atividades
físicas e desportivas escolares, valorizá-las do ponto de vista cultural e compreender a
sua contribuição para um estilo de vida ativa e saudável.
5.5 Projetos/ programas
Para além destas atividades o Agrupamento proporciona outros Projetos / Programas:
5.5.1 PLANO DE AÇÃO DA MATEMÁTICA II
O plano da matemática é um projeto do Ministério da Educação a que o Agrupamento
aderiu e que visa a melhoria dos resultados nesta disciplina. O plano da Matemática prevê,
entre outras constantes do projeto específico, a existência de uma sala de Matemática, a
afetação dos tempos letivos das aulas de Estudo Acompanhado e quando possível, a
atribuição de assessorias com vista ao apoio das aulas de Matemática.
O projeto da Sala de Matemática inclui uma sala e respetivos equipamentos que constituem
recursos pedagógicos. Estes dirigem-se a atividades letivas, a atividades não letivas e/ou
para ocupação de tempos livres e de lazer, com atividades diretamente relacionadas com
a Matemática.
A Sala de Matemática insere-se no Plano de Ação da Matemática e tem como objetivos:
Fomentar o gosto pelo estudo da Matemática;
Fomentar o espírito critico e de pesquisa;
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Criar o gosto pela resolução de problemas e validar resultados;
Tornar possível um trabalho regular e mais individualizado com os alunos com insucesso
à disciplina de Matemática;
Proporcionar aos ―bons‖ alunos, ambiente de trabalho que permita o aprofundamento
dos seus conhecimentos;
Proporcionar e incentivar os Encarregados de Educação a colaborar ativamente no
percurso escolar do seu educando.
O plano visa proporcionar aos alunos outras formas de aprendizagem, em nosso entender,
necessárias para a melhoria dos resultados em Matemática. Permitirá desenvolver
atividades de aplicação dos conteúdos matemáticos de modo a que os alunos se
apercebam da utilidade da mesma para a resolução de problemas do quotidiano e
motivá-los com tarefas de caráter investigativo, a fim de promover a compreensão dos
conceitos matemáticos, desenvolver o raciocínio, a criatividade, a comunicação e estimular
o gosto pela matemática.
Nos segundo ciclo, as aulas de estudo acompanhado deverão ser atribuídas
preferencialmente ao professor de matemática da turma, pelo menos em meio bloco. Em
todos os ciclos serão desenvolvidas atividades que promovam a aquisição de
competências transversais como a resolução de problemas, de atividades de investigação
e a comunicação matemática. No primeiro ciclo, serão desenvolvidas as atividades
referidas anteriormente, em horário de apoio ao estudo e estudo acompanhado.
O número de alunos por turma deverá ser reduzido de forma a possibilitar um
acompanhamento mais personalizado dos alunos por parte do professor.
Os alunos que integrarão as aulas de apoio a Matemática serão apenas aqueles que
demonstrem dificuldades na disciplina.
Existirá um local apropriado, que não seja uma sala de aula, onde todo o material de
Matemática esteja devidamente condicionado e catalogado e ao qual, qualquer professor
do Plano de Matemática tenha acesso caso sinta necessidade de o utilizar. Assim sendo,
qualquer sala de aula, poderá ser transformada num laboratório de Matemática.
Estabelecimento de um tempo semanal da componente não letiva no horário dos
professores do Plano de Matemática, para que organizem e construam materiais diversos a
utilizar pelos alunos de acordo com as dificuldades detetadas, prepararem o trabalho a
desenvolver, avaliarem o trabalho dos alunos e redefinirem os planos de ação.
Com a colaboração do diretor de turma, promover reuniões mensais entre os professores do
Plano e os encarregados de educação dos respetivos alunos, para que estes sejam uma
parte ainda mais integrante e ativa no processo ensino/ aprendizagem dos seus educandos.
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5.5.2 BIBLIOTECA ESCOLAR (BE/CRE)
“A Biblioteca Escolar, entendida como centro multimédia onde a informação com fins
educativos é tratada, integrada, disponibilizada e produzida em diferentes suportes (livros,
periódicos, registos vídeo e áudio, filmes, diapositivos, programas informáticos, DVD’s, CD-
Rom’s, informação on-line), constitui, por isso mesmo, um dos principais recursos para o
desenvolvimento curricular. Constitui igualmente um recurso privilegiado na promoção da
leitura lúdica, nomeadamente de obras literárias e de ficção ajustadas à idade dos alunos.”
In Relatório Síntese da Implementação da Rede de Bibliotecas Escolares.
Assim, a atividade da biblioteca não se confina aos seus limites físicos e temporais, mas deve
poder estender-se a todos os espaços e tempos letivos e não letivos (sala de aula, domicílio
dos alunos) Os documentos destinam-se, prioritariamente, à comunidade escolar, embora
estejam abertos a qualquer utilizador da comunidade educativa que deles necessite.
A Biblioteca do Agrupamento é parte integrante do processo educativo e assume-se como
centro de recursos ao serviço da comunidade escolar. Disponibiliza serviços básicos, com
diversas funções: informativa, educativa, cultural e recreativa, no pressuposto de que ler /
saber ler é essencial para o desenvolvimento da literacia, das competências no domínio das
tecnologias de informação e comunicação, do ensino-aprendizagem e da cultura.
Ultrapassando o objetivo de um simples serviço de apoio à atividade letiva ou um espaço
autónomo de aprendizagem e ocupação dos tempos livres, a biblioteca deve constituir-se
como um núcleo de organização pedagógica da escola, vocacionado para as atividades
culturais e para a informação (as suas atividades devem estar integradas nas restantes
atividades de escola), tendo em vista realizar, entre outros, os seguintes objetivos:
Promover a leitura, assumindo-a como um fator de desenvolvimento individual e
valorizando práticas pedagógicas que estimulem o prazer de ler;
Incutir o respeito pelo uso da propriedade comum, valorizando o espírito de
cooperação e de partilha de recursos;
Desenvolver nos alunos competências e hábitos de trabalho baseados na consulta,
tratamento e produção de informação;
Contribuir para a diversificação de estratégias e métodos educativos, colaborando
ativamente com os professores, grupos disciplinares e departamentos curriculares;
Oferecer aos utilizadores recursos lúdicos e didáticos para ocupação sadia dos tempos
livres;
Tornar a Biblioteca num local dinâmico e de divulgação cultural;
Envolver os Encarregados de Educação nos programas de incentivo à leitura;
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Desenvolver um espírito de equipa e um trabalho de cooperação entre a Biblioteca e
Escolas do Agrupamento;
Orientar a atuação das Bibliotecas em conformidade com o Projeto Educativo e o
Projeto Curricular de Agrupamento, a Rede de Bibliotecas Escolares, o Plano Nacional
de Leitura e a Biblioteca Municipal.
5.5.3 PLANO NACIONAL DE LEITURA (PNL)
O Plano Nacional de Leitura (PNL) é um programa de promoção da leitura, da
responsabilidade do Ministério da Educação, que tem como objetivo central elevar os níveis
de literacia dos alunos/crianças portugueses e dessa forma adquirirem, desenvolverem e
aperfeiçoarem a competência da compreensão da leitura e da escrita, fomentar o gosto e
aprofundar os hábitos de leitura. Assim, seguindo-se as sugestões de leitura orientada, leitura
autónoma e leitura para informação e estudo do PNL, adequadas a cada nível etário, e
pondo em prática as suas propostas de atividades para além de outras da iniciativa do
Agrupamento, pretende-se alcançar nos nossos alunos níveis de leitura para que se sintam
aptos a lidar com a palavra escrita, em qualquer circunstância da vida.
Nos jardins de infância e no 1.º ciclo, o programa de incentivo à leitura e à escrita insere-se
na atividade letiva, com a duração de uma hora diária para atividades em torno dos livros,
de jornais, e revistas e de todos os recursos existentes na BE. Prevê-se também desenvolver
iniciativas de caráter lúdico, na sala de aula ou na BE, e a participação em diversos
concursos de leitura. Visa-se ainda o envolvimento dos Pais e Encarregados de Educação
nestas atividades.
Quanto aos 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico, numa interligação entre a Biblioteca Escolar e a
disciplina de Língua Portuguesa, e ainda com a colaboração de outras disciplinas,
designadamente Estudo Acompanhado, são selecionadas obras de leitura orientada. Em
consonância com essas obras serão planificadas e realizadas diversas atividades de
incentivo à leitura e à escrita, com base nos interesses e nas necessidades dos alunos das
diferentes turmas, expressos nos Projetos Curriculares de Turma.
5.5.4 PRESSE
O PRESSE é o Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar, promovido pela
Administração Regional de Saúde do Norte, I.P (ARSN) através do seu Departamento de
Saúde Pública (DSP) em parceria com a Direção Regional de Educação do Norte (DREN),
que apoia a implementação da educação sexual nas escolas, de uma forma estruturada e
sustentada, envolvendo o trabalho conjunto entre os profissionais de educação e de saúde
escolar.
Entendendo a Educação Sexual como uma importante dimensão da promoção e proteção
da saúde e do processo global de educação, a equipa PRESSE do nosso agrupamento
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constituiu um grupo de trabalho multidisciplinar, com formação e experiência relevantes
nesta área, que estrutura, executa, monitoriza e avalia atividades a desenvolver ao longo
do ano letivo. Esta equipa, formada por uma enfermeira especialista em saúde comunitária,
uma psicóloga e docentes do nosso agrupamento, pretende facilitar a implementação da
educação sexual em meio escolar de uma forma estruturada através de medidas de
intervenção definidas regionalmente e aplicadas a nível local. O modelo de intervenção
PRESSE assenta na metodologia de projeto e promove a intervenção interdisciplinar.
A equipa PRESSE pretende aplicar um programa de educação sexual estruturado e
sustentado, para aumentar os fatores de proteção e para diminuir os comportamentos de
risco dos alunos em relação à sexualidade. O programa PRESSE tem como população-alvo
alunos e professores do 1º, 2º, 3º ciclos do ensino básico, envolvendo também a restante
comunidade escolar possuindo todos estes atores um papel ativo no desenvolvimento deste
programa.
Desta forma, o programa PRESSE desenvolve-se através de várias medidas, tais como:
Formação dos profissionais de saúde escolar, professores e psicólogos em sexualidade
humana, educação sexual e metodologias pedagógicas (já realizado);
Disponibilização de recursos pedagógicos (guiões de formação de professores,
cadernos de atividades para alunos, jogos pedagógicos, entre outros) que facilitam a
aplicação dos conteúdos curriculares em educação sexual previstos para os vários
níveis de ensino (a entregar ao longo do ano letivo 2011-2012);
Promoção de iniciativas de complemento curricular que contribuem para dinamização
da educação sexual na escolas tais como: teatro-debate, concursos, exposições,
seminários, entre outras.
Dinamização do Gabinete de Informação e Apoio (GIA) no âmbito da educação para a
saúde e educação sexual a funcionar ao longo da semana.
5.5.5 PES
Este projeto visa a promoção da saúde, de hábitos de vida saudável e a solidariedade. Tem
como destinatários, a comunidade educativa. É desenvolvido pelos professores que o
quiserem integrar, promovendo atividades previstas anualmente no Plano Anual de
Atividades e articulando-as com os conteúdos programáticos. É da responsabilidade de um
coordenador.
6. ORIENTAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DAS ÁREAS CURRICULARES NÃO
DISCIPLINARES
As Áreas Curriculares Não Disciplinares (ACND) são áreas do currículo de natureza transversal
e integradora; são transversais na medida em que atravessam todas as disciplinas e áreas
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do currículo, são integradoras porque se constituem como espaços de integração de
saberes diversos.
Em cada ano letivo as estruturas educativas competentes devem eleger áreas temáticas de
abordagem, prevendo, sempre que possível, a articulação entre anos/ciclos de
escolaridade. O conselho de turma/professor titular de turma, como responsável por tudo o
que se relaciona com os alunos da turma, desempenha um importante papel no
desenvolvimento das atividades a realizar, adequando aquelas áreas ao perfil de cada
turma e às características dos seus alunos.
O trabalho a realizar em cada uma das ACND deve obedecer a uma planificação, que
deverá figurar no respetivo projeto curricular de turma, com a identificação das
competências a desenvolver, as experiências de aprendizagem e a respetiva
calendarização. O trabalho desenvolvido em cada uma das áreas referidas deve ser objeto
de uma avaliação participada e formativa, no contexto da turma.
6.1 ÁREA DE PROJETO (1.º CICLO)
A Área de Projeto visa a conceção, realização e avaliação de projetos, através da
articulação de saberes de diversas áreas curriculares, em torno de problemas ou temas de
pesquisa ou de intervenção, de acordo com as necessidades e interesses dos alunos. Torna-
se, desta forma, um espaço privilegiado para os alunos aprenderem a realizar um projeto de
modo a alcançar um determinado objetivo, cujo produto pode assumir diversas formas.
Tem um caráter transversal e integrador, elege a turma como núcleo dos projetos e como
centro de decisão, relativamente aos temas a desenvolver, tendo sempre em conta os
princípios orientadores e as preocupações fundamentais que norteiam o Projeto Educativo
de Escola.
Os temas escolhidos enquadram-se nos conteúdos programáticos das diversas áreas
curriculares disciplinares, pelo que, em cada ano letivo, o processo deve ser desencadeado
nos Conselhos de Turma, de forma a facilitar a análise das possibilidades de concretização
de projetos interdisciplinares, a partir das competências essenciais e dos conteúdos das
respetivas disciplinas, tendo em conta as competências gerais e transversais, bem como os
princípios orientadores do Projeto Educativo.
Com base nas áreas prioritárias de ação interdisciplinar, os diversos Conselhos de Turma
devem proceder, no início do ano escolar, à leitura horizontal dos programas das disciplinas,
a partir dos quais propõem temas possíveis para os projetos, enquadrados nos conteúdos,
metodologias ou competências definidas.
Assim, pretende-se que as turmas venham a ser confrontadas com a maior diversidade
possível de propostas, de modo a que tenham efetiva capacidade de escolha. Uma vez
escolhidos, os projetos serão articulados, elaborados e desenvolvidos ao longo do ano letivo.
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O papel do Conselho de Turma revela-se fundamental na articulação desta área com as
diferentes componentes curriculares disciplinares, competindo-lhe proceder não só à
harmonização dos vários projetos com a planificação das disciplinas envolvidas, mas
também acompanhar as atividades inerentes à concretização dos mesmos, reunindo para
o efeito as vezes que se tornarem necessárias.
Os quadros seguintes têm por finalidade elucidar sobre a Área de Projeto e sobre
metodologias e estratégias para a sua elaboração e desenvolvimento:
6.2 FORMAÇÃO CÍVICA
De acordo com o Decreto-Lei nº 6/2001, de 18 de janeiro e o Decreto-Lei nº 209/2002, de 17
de outubro, a Formação Cívica é um espaço privilegiado para o desenvolvimento da
educação para a cidadania, visando o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos
como elemento fundamental no processo de formação de cidadãos responsáveis, críticos,
ativos e intervenientes. Nesta área os alunos encontram o espaço privilegiado de debate e
reflexão, onde se cruzam todas as áreas de saber. Pretende-se que contribua para a
construção da identidade e o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos, do
espírito de tolerância, de compreensão mútua, de solidariedade, promovendo a
participação democrática na vida coletiva. Constitui-se, ainda, como um reforço do
desenvolvimento das competências dos alunos no domínio das relações interpessoais. As
preocupações sentidas pelos alunos, temas e problemas relevantes da comunidade e da
sociedade, serão objeto de análise debate nesta área, promovendo ainda o intercâmbio
de experiências vividas pelos alunos e a sua participação, individual e coletiva, na vida da
turma, da escola e da comunidade.
São objetivos desta área:
Desenvolver competências necessárias ao exercício da cidadania.
Desenvolver nos alunos atitudes de autoestima, respeito mútuo e regras de convivência
que conduzam à formação de cidadãos tolerantes, autónomos, participativos e
civicamente responsáveis.
Promover valores de tolerância, solidariedade e respeito pelos outros.
Estimular a participação ativa dos alunos na escola e na sociedade.
Proporcionar aos alunos momentos de reflexão sobre a vida da escola e os princípios
democráticos que regem o seu funcionamento.
Tratar as questões ligadas à turma na sua relação com a escola e com o meio familiar.
Refletir sobre as grandes questões da ordem do dia, a nível local, nacional mundial,
confrontando o aluno com a realidade, de forma a desenvolver nele a consciência de
cidadão.
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Compete ao Compete ao Conselho de Turma/ departamento a definição de
competências e valores essenciais para que os alunos possam exercer uma cidadania cada
vez mais consciente e participativa.
O processo de seleção de temas/problemas desta área curricular não disciplinar bem como
o seu desenvolvimento é assegurado pelo Diretor de Turma ou professor titular de turma em
concordância com as propostas dos alunos e respeitando as orientações do Conselho de
Turma/departamento.
Poderão ser utilizadas metodologias diversas tais como: trabalho individual, trabalho de
grupo, investigação, entrevistas, simulações, jogos ou debates, desde que seja sempre
salvaguardada a comunicação no grupo e o respeito pelas regras democráticas.
A Formação Cívica corresponde a um tempo de 45 minutos que é atribuído,
preferencialmente, ao diretor de turma/titular de turma (1ºCEB)
Salienta-se que as competências a desenvolver nesta área curricular devem constar do
Projeto Curricular de Turma, embora o diretor de turma/titular de turma assuma a
coordenação de todo o processo, funcionando como mediador entre os alunos e os
membros do Conselho de Turma.
6.3 ESTUDO ACOMPANHADO (1.º E 2.º CICLOS)
Esta área curricular não disciplinar visa desenvolver nos alunos métodos de trabalho,
técnicas de estudo e estratégias de controlo da aprendizagem, num contexto de trabalho
autónomo e responsável. Cada aluno tem a sua forma própria de organizar, sistematizar,
compreender e mobilizar o saber para ter sucesso nas tarefas escolares. Neste quadro, a
intervenção do Professor deverá ser entendida como a de um orientador e/ou facilitador da
organização, gestão e planificação do estudo, de modo a que os alunos aprendam a
estudar e a compreender o porquê e o para quê das diferentes aprendizagens.
Deve orientar-se o trabalho para a resolução dos problemas detetados no Projeto
Educativo, e estratégias de ação, de modo a facilitar a organização/sistematização dos
diversos instrumentos e materiais de apoio, de forma articulada, coerente e sequencial,
tomando, assim, em consideração a diversidade de situações inerentes ao desenvolvimento
de competências nos alunos.
No Estudo Acompanhado serão privilegiadas atividades que visem: aumentar a motivação
do aluno para as atividades escolares, ensinar a estabelecer objetivos pessoais, conhecer-se
e a conhecer o que esperam dele desenvolver competências de controlo, planeamento e
organização do estudo que permitam levar a:
Organizar o seu ambiente de trabalho;
Organizar e planear o tempo de estudo;
Controlar a atenção/concentração durante o estudo;
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Conhecer e manusear os materiais de estudo;
Monitorizar e autoavaliar as sessões de trabalho e estudo;
Programar a preparação dos momentos de avaliação;
Treinar e desenvolver estratégias cognitivas, nomeadamente no tratamento da
informação escrita;
Ajudar a selecionar as estratégias mais adequadas a cada trabalho e ao seu próprio
estilo de aprendizagem.
Pelas razões apresentadas, a área de Estudo Acompanhado não deve ser um espaço único
e exclusivamente de compensação educativa e orientado para a resolução de questões
imediatas relacionadas com as áreas curriculares disciplinares. Deve, antes, assumir um
papel de inovação, de afirmação e de intervenção educativa, procurando interagir com as
restantes áreas curriculares, desenvolvendo nos alunos competências metacognitivas que
sejam igualmente trabalhadas em parceria nas disciplinas e, por isso, que modifiquem o
ambiente educativo e atitude face à aprendizagem.
Para a consecução dos objetivos desta área curricular, é aconselhável a organização de
um dossier com materiais variados (fichas de trabalho, fichas sobre método de estudo,
produção de texto, fichas de compensação no âmbito das várias disciplinas, fichas
autocorretivas, jogos didáticos), a que os docentes podem recorrer de acordo com as
necessidades dos alunos e permitam a consecução dos princípios orientadores desta área
curricular não disciplinar. Este processo deve ser dinâmico e participativo, em função das
situações que vão surgindo e das possíveis respostas que vão sendo dadas.
O Estudo Acompanhado é assegurado por um docente da própria turma,
preferencialmente do departamento de línguas e do departamento da matemática e
ciências experimentais.
Compete ao conselho de turma proceder à articulação entre esta área e as diferentes
componentes curriculares, devendo refletir-se na explicitação dos objetivos, na seleção de
estratégias e metodologias, na integração e relacionamento de conteúdos, assim como na
apropriação dos recursos existentes.
Aos docentes responsáveis pelo Estudo Acompanhado compete:
Garantir execução das orientações do Conselho de Turma;
Assegurar a compatibilização entre as orientações do Conselho de Turma;
Criar alternativas que permitam ultrapassar eventuais situações não previstas.
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7. PERFIL DO ALUNO NO FINAL DO JI E À SAÍDA DO ENSINO BÁSICO
7.1 PERFIL DO ALUNO À SAÍDA DO JARDIM DE INFÂNCIA
Área da Formação Pessoal e
Social
Demonstrar capacidade de respeito por si e pelo
outro;
Ser autónomo;
Ser capaz de interagir/cooperar com o outro;
Saber partilhar;
Ter uma atitude crítica e participativa;
Ser sensível às questões estéticas;
Assiduidade e pontualidade.
Área do Conhecimento do
Mundo
Ter noções sobre método científico (observar,
pesquisar, experimentar);
Saber nomear e utilizar diferentes equipamentos
e utensílios;
Reconhecer e nomear diferentes cores,
sensações e sentimentos;
Saber o nome completo, morada e localidade
Saber dizer a idade e perceber que está a
crescer;
Situar-se socialmente na família e noutros grupos
sociais;
Conhecer alguns aspetos do ambiente natural e
social - respeitar o ambiente e o património
coletivo.
Área de Expressão /Comunicação
Domínio Expressões
Diversificar as formas de utilizar e de sentir o seu
corpo;
Controlar voluntariamente os seus movimentos;
Tomar consciência do corpo em relação ao
exterior;
Participar em situações de jogo simbólico;
Interagir com os outros em atividades de jogo
simbólico;
Representar espontaneamente imagens;
Representar momentos de uma atividade, passeio
ou história;
Explorar diferentes sons e ritmos;
Identificar e produzir sons;
Saber fazer silencio para escutar.
Domínio da Linguagem
Ser capaz de participar/manter um diálogo
Partilhar oralmente vivências
Adquirir e utilizar novo vocabulário
Construir frases mais corretas e complexas
Utilizar concordância de género;
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Descodificar diferentes códigos simbólicos;
Distinguir a escrita do desenho;
Imitar a escrita;
Interpretar imagens ou gravuras de um livro;
Conhecer o nome e som das letras e sílabas.
Domínio da Matemática
Reconhecer e representar diferentes noções
espaciais e topológicas,
Classificar objetos de acordo com as suas
propriedades;
Ter noção de número ordinal e cardinal;
Encontrar formas e padrões;
Ter noção de tempo;
Resolver problemas lógicos, quantitativos e
espaciais;
Ter noção de medida/capacidade;
Distinguir e nomear diferentes formas
geométricas.
7.2 PERFIL DO ALUNO NO FINAL DO 1º CICLO
O Aluno, no final do 1º ciclo, deve ser capaz de:
Participar na vida da sala de aula, da escola e da comunidade de forma crítica,
responsável e solidária;
Respeitar a diversidade cultural, religiosa, sexual ou outra, respeitando e aceitando o
outro;
Prestar atenção e comentar acontecimentos e problemas do quotidiano mostrando
curiosidade, envolvimento e capacidade de reflexão;
Utilizar diferentes saberes e conhecimentos científicos e tecnológicos adequados à
observação, questionamento e compreensão da realidade natural e sociocultural;
Identificar e analisar criticamente algumas intervenções humanas no meio e adotar
comportamentos de defesa e conservação do património cultural próximo e de
recuperação do equilíbrio ecológico;
Demonstrar gosto pela arte como forma de apreender o mundo, recorrendo a
referências e conhecimentos próprios de cada área artística.
Realizar atividades por iniciativa própria e estabelecer uma metodologia personalizada
de trabalho, organização de tarefas e métodos de estudo;
Cooperar com os outros e colaborar nas atividades desenvolvidas em grupo, adotando
um comportamento construtivo, responsável e solidário;
Manifestar a capacidade de encontrar estratégias de resolução de problemas e
dificuldades e debater a pertinência das mesmas em função dos mesmos;
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Manifestar hábitos de vida saudáveis, mostrando gosto pela prática da atividade física
e desportiva, respeito pelas normas de segurança pessoal e regras para o uso coletivo
dos espaços;
Utilizar corretamente e de forma adequada a língua portuguesa nas situações de
comunicação criadas nas diversas áreas do saber e em diferentes contextos;
Utilizar de forma correta linguagens das diferentes áreas do saber, para expressar o
próprio pensamento, uma informação, uma ideia e uma intenção;
Pesquisar, selecionar, organizar e interpretar informação para a utilizar adequadamente
na resolução de questões, necessidades, problemas e conceção de projetos;
Manifestar sensibilidade e gosto pela aprendizagem de uma ou mais línguas
estrangeiras, inscritos no quadro do desenvolvimento de competências de
comunicação integradoras de várias linguagens – verbal, visual, auditiva e corporal.
7.3 PERFIL DO ALUNO À SAÍDA DO 2ºCICLO
O aluno, à saída do 2º ciclo, deve ser capaz de:
Ser auto – crítico e capaz de fundamentar e assumir a sua posição.
Respeitar a diferença, aceitando o direito a pontos de vista diferentes.
Interpretar acontecimentos de acordo com as situações culturais, sociais e geográficos.
Utilizar os processos e conhecimentos científicos e tecnológicos apropriados para
compreender a realidade natural e sociocultural.
Contribuir para a proteção do meio ambiente, para o equilíbrio ecológico e para a
preservação do património.
Desenvolver o sentido de apreciação estética do mundo.
Ser autónomo, desenvolvendo métodos de trabalhos próprios.
Cooperar com os outros e trabalhar em grupo.
Reconhecer que a realidade não é estática, havendo uma necessidade de
atualização permanente.
Desenvolver hábitos de vida saudáveis, atividade física e desportiva, de acordo com os
seus interesses, capacidades e necessidades
Utilizar com correção a língua portuguesa em diferentes situações de comunicação.
Saber utilizar diferentes códigos de acordo com a necessidade de exprimir verbalmente
o seu pensamento nas diferentes áreas do saber
Selecionar, recolher e organizar informação para resolução de situações e problemas,
segundo a sua natureza e tipo de suporte, nomeadamente o informático.
Utilizar uma língua estrangeira em situações de comunicação básica.
Aplicar a metodologia e os saberes científicos, nomeadamente os matemáticos, na
abordagem de situações da vida quotidiana.
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7.4 PERFIL DO ALUNO À SAÍDA DO 3ºCICLO
O Aluno, à saída do 3º ciclo, deve ser capaz de:
Participar na vida cívica de forma crítica, fundamentado e assumindo a
responsabilidade pelas opções e decisões tomadas.
Respeitar a diversidade cultural, religiosa, sexual ou outra, sendo tolerante relativamente
a pontos de vista diferentes ou contrários aos seus.
Interpretar acontecimentos de acordo com os respetivos quadros de referência
históricos, sociais e geográficos.
Utilizar os processos e conhecimentos científicos e tecnológicos apropriados para
compreender a realidade natural e sociocultural.
Contribuir para a proteção do meio ambiente, para o equilíbrio ecológico e para a
preservação do património.
Desenvolver o sentido de apreciação estética do mundo, recorrendo a referências e
conhecimentos básicos no domínio das expressões artísticas.
Estabelecer uma metodologia personalizada de trabalho e de aprendizagem
Cooperar com os outros e trabalhar em grupo.
Reconhecer que há necessidade de atualização permanente face às constantes
mudanças tecnológicas e culturais, na perspetiva da construção de um projeto de vida
social e profissional.
Desenvolver hábitos de vida saudáveis, atividade física e desportiva, de acordo com os
seus interesses, capacidades e necessidades
Utilizar, de forma adequada, a língua portuguesa de modo a reconhecer, integrar-se e
gerar diferentes situações de comunicação, de acordo com o respetivo contexto e
finalidades.
Utilizar o código ou os códigos próprios das diferentes áreas do saber, segundo as
necessidades respetivas, para expressar verbalmente o pensamento próprio.
Selecionar, recolher e organizar informação para esclarecimento de situações e
resolução de problemas, segundo a sua natureza e tipo de suporte, nomeadamente o
informático.
Utilizar duas línguas estrangeiras em situações do quotidiano, resolvendo as
necessidades básicas de comunicação e apropriação de informação, tanto no registo
oral como no escrito.
Aplicar a metodologia e os saberes científicos, nomeadamente os matemáticos, na
abordagem de situações da vida quotidiana e resolução de problemas concretos.
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CAPÍTULO VI PRINCÍPIOS ORIENTADORES PARA A AVALIAÇÃO DOS ALUNOS
(De acordo com o ponto II – 15 do Despacho Normativo nº1 /2005)
1. FINALIDADES DA AVALIAÇÃO
A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, permitindo uma
recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas, apoiam a tomada de
decisões adequadas à promoção da qualidade das aprendizagens. (Ponto I – 2 do DN 1/05)
2. OBJETO DA AVALIAÇÃO
A avaliação incide sobre as aprendizagens e competências essenciais definidas no currículo
nacional para as diversas áreas e disciplinas de cada Ciclo, expressas no Projeto Curricular
de Escola e no Projeto Curricular de Turma, por ano de escolaridade. (Ponto I – 4 do DN
1/05). As aprendizagens de caráter transversal são de natureza instrumental,
nomeadamente no âmbito da educação para a Cidadania, Saúde e Segurança, da
consciência Ambiental, da compreensão e expressão em Língua Portuguesa e da utilização
das tecnologias de informação e comunicação, constituem pois objeto de avaliação em
todas as áreas curriculares disciplinares e não disciplinares. (Ponto I – 5 do DN 1/05).
3. INTERVENIENTES
O professor;
O aluno;
Os docentes do Departamento do 1º Ciclo;
Os órgãos de gestão da escola ou do agrupamento de escolas;
O encarregado de educação;
Os serviços especializados do Ensino Especial para os alunos com NEE e o Apoio
Educativo para as dificuldades de Aprendizagem;
A administração educativa;
(Ponto I - 7 do DN 1/05)
4. COMPETÊNCIAS GERAIS A DESENVOLVER
O currículo nacional é ―o conjunto de aprendizagens e competências a desenvolver pelos
alunos ao longo do ensino básico‖ – artigo 2º do Decreto-Lei nº 6/2001. Entende-se por
competências o conjunto dos saberes (conhecimentos, capacidades e atitudes)
necessários à qualidade da vida pessoal e social de todos os cidadãos, a promover ao
longo de todo o Ensino Básico.
No final do ensino básico o aluno deverá ter desenvolvido 10 competências gerais definidas
pelo Ministério da Educação, a saber:
Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e
para abordar situações e problemas do quotidiano;
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Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e
tecnológico para se expressar;
Usar corretamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para
estruturar pensamento próprio;
Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano
e para apropriação da informação;
Adotar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a
objetivos visados;
Pesquisar, selecionar e organizar informação para a transformar em conhecimento
mobilizável;
Adotar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões;
Realizar atividades de forma autónoma, responsável e criativa;
Cooperar com outros em tarefas e projetos comuns;
Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspetiva pessoal e
interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida.
5. MODALIDADES, INSTRUMENTOS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, permitindo uma
recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas, apoiam a tomada de
decisões adequadas à promoção da qualidade das aprendizagens.
A avaliação incide sobre as aprendizagens e competências definidas no currículo nacional
para a s diversas áreas e disciplinas, expressas no projeto curricular de escola e no projeto
curricular de turma, por ano de escolaridade.
As aprendizagens de caráter transversal e de natureza instrumental, nomeadamente no
âmbito da educação para a cidadania, da compreensão e expressão em língua
portuguesa e da utilização das tecnologias de informação e comunicação, constituem
objeto de avaliação em todas as disciplinas.
De acordo com o despacho normativo n.º 6/2001, a avaliação deve basear-se num
conjunto de princípios, tais como:
Consistência entre os processos de avaliação e as aprendizagens e competências
pretendidas, de acordo com os contextos em que ocorrem;
Utilização de técnicas e instrumentos de avaliação diversificados;
Primazia da avaliação formativa com valorização dos processos de autoavaliação regulada
e sua articulação com os momentos de avaliação sumativa;
Valorização da evolução do aluno;
Transparência e rigor do processo de avaliação, nomeadamente através da clarificação e
da explicitação dos critérios adotados;
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Diversificação dos intervenientes no processo de avaliação.
a) MODALIDADES DE AVALIAÇÃO
As modalidades de avaliação a adotar no ensino básico são:
Avaliação diagnóstica, avaliação formativa e avaliação sumativa (sendo que esta última se
divide na avaliação sumativa interna e avaliação sumativa externa, no 9º ano de
escolaridade) e Autoavaliação.
Avaliação diagnóstica - conduz à adoção de estratégias de diferenciação pedagógica e
contribui para elaborar, adequar e reformular o projeto curricular de turma, facilitando a
integração escolar do aluno, apoiando a orientação escolar e vocacional. Pode ocorrer em
qualquer momento do ano letivo quando articulada com a avaliação formativa.
Avaliação formativa - constitui a principal modalidade de avaliação, assume caráter
contínuo e sistemático e visa a regulação do ensino aprendizagem, recorrendo a uma
variedade de instrumentos de recolha de informação, de acordo com a natureza das
aprendizagens e dos contextos em que ocorrem.
Avaliação sumativa – consiste na formulação de um juízo globalizante sobre o
desenvolvimento das aprendizagens do aluno e das competências definidas para cada
disciplina e área curricular.
Esta avaliação inclui:
a) A avaliação sumativa interna;
b) A avaliação sumativa externa no 9º ano de escolaridade.
Autoavaliação - Em articulação com o docente, é da responsabilidade do aluno proceder
à autoavaliação. Se tiver um caráter sistemático e contínuo, que posiciona o aluno face à
sua própria aprendizagem, orientando-o relativamente a competências não adquiridas ou
mal trabalhadas.
No final de cada período deve registar-se formalmente numa ficha síntese (a partir do 3ºano
de escolaridade). O seu objetivo fundamental é o de concretizar o princípio educativo de
―aprender a aprender‖, estimulando a autorresponsabilização.
b) INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Com o objetivo de proceder à avaliação das aprendizagens, devem ser utilizados
instrumentos que tomem por referência o processo ensino - aprendizagem. O processo de
recolha e análise de dados deve obedecer a critérios claramente explicitados. Diversificar
os momentos e as formas de obter dados é fundamental e proporciona o crescimento e
desenvolvimento do aluno. Assim, não se trata de utilizar exclusivamente testes de papel e
caneta mas todos os instrumentos necessários: trabalhos (de projeto, pesquisa, individuais ou
em grupo), relatórios, questionários, entrevistas, debates, portefólios, fichas de avaliação,
grelhas de autoavaliação, grelhas de observação.
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Modos de avaliação:
Observação direta;
Trabalho individual;
Trabalho de pares;
Trabalho de grupo;
Autoavaliação;
Heteroavaliação.
c) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
No início do ano letivo, compete ao Conselho Pedagógico, de acordo com o currículo
nacional, definir critérios de avaliação para cada ciclo e ano de escolaridade sob proposta
dos Departamentos Curriculares e Coordenador dos Diretores de Turma. Estes critérios
constituem referenciais comuns no agrupamento, sendo operacionalizados pelo professor
titular da turma, no 1º ciclo, e pelo conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos, no âmbito do
respetivo projeto curricular de turma. Estes documentos estão disponíveis, para consulta nos
dossiers dos respetivos grupos disciplinares/departamentos.
Na avaliação final de cada período, serão tidas em conta as seguintes competências:
- Competências específicas, mobilização dos saberes do domínio específico de cada área
curricular disciplinar e área curricular não-disciplinar (Critérios propostos pelos diferentes
Departamentos Curriculares);
- Competências transversais, relacionada com a Educação para a Cidadania, com a
compreensão e expressão em Língua Portuguesa e com a utilização das Tecnologias de
informação e Comunicação (Critérios propostos pelo Conselho Pedagógico).
Na avaliação final de período, à exceção da Educação Pré-Escolar e da Educação
Especial, cada uma das competências tem um peso percentual conforme se refere a seguir:
- competências específicas das áreas curriculares disciplinares – 80%
- competências transversais – 20%
Na Área Curricular de EMRC as competências devem ser avaliadas de acordo com a
seguinte ponderação:
- competências específicas a desenvolver nas área as curriculares não disciplinares – 60%
- competências transversais – 40%
Na área curricular não-disciplinar de Estudo Acompanhado a cotação (100%) é distribuída
pelas diferentes competências transversais, de acordo com a Matriz que se segue
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Competê
ncias
Parâmetros Avaliação Instrumentos
Tra
nsv
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ais
/ T
ran
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cip
lin
are
s
Mé
tod
os
e t
éc
nic
as
de
est
ud
o
20%
Não apresenta o material de trabalho e estudo organizado;
Não cumpre o horário de estudo;
Não domina a linguagem utilizada nas fichas;
Não seleciona e organiza a informação;
Não expressa dúvidas e dificuldades.
Não satisfaz
Satisfaz
Satisfaz
bem
- Fichas de
Trabalho
- Trabalhos:
. Grupo
. Pesquisa
- Registos de
Observação
- Fichas de
Auto e
Hetero-
Avaliação
Avaliação
Apresenta quase sempre o material de trabalho e estudo
minimamente
organizado;
Cumpre quase sempre o horário de estudo;
Domina com alguma correção a linguagem utilizada nas
fichas;
Seleciona e organiza quase sempre a informação;
Expressa às vezes dúvidas e dificuldades.
Apresenta sempre o material de trabalho estudo
organizado;
Cumpre sempre horário de estudo;
Domina com correção a linguagem utilizada nas fichas;
Seleciona e organiza sempre a informação;
Expressa muitas vezes dúvidas e dificuldades.
Pa
rtic
ipa
çã
o, C
oo
pe
raç
ão
,
Inte
ress
e
20
%
Não cumpre, na totalidade, as tarefas propostas;
Não traz o material de trabalho necessário;
Não ouve nem exprime opiniões;
Não coopera com os outros na realização de tarefas.
Não satisfaz
Satisfaz
Satisfaz
bem
Cumpre às vezes as tarefas propostas;
Traz quase sempre o material de trabalho necessário;
Ouve e exprime quase sempre opiniões;
Coopera quase sempre com os outros na realização de
tarefas.
Cumpre na totalidade as tarefas propostas;
Traz sempre o material de trabalho necessário;
Ouve e exprime muitas vezes opiniões;
Coopera sempre com os outros na realização de tarefas.
Au
ton
om
ia
10%
Não realiza tarefas por iniciativa própria;
Não pratica a autorreflexão/ avaliação;
Não consulta diferentes fontes de informação/ pesquisa.
Não satisfaz
Satisfaz
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 72|91
Realiza quase sempre tarefas por iniciativa própria;
Pratica às vezes a autorreflexão/ avaliação;
Consulta diferentes fontes de informação/ pesquisa.
Satisfaz
bem Realiza muitas vezes tarefas por iniciativa própria.
Pratica muitas vezes a autorreflexão/ avaliação.
Consulta sempre que necessário diferentes fontes de
informação/pesquisa.
- A
titu
de
s e
Va
lore
s
20%
Não é assíduo e pontual;
Não cumpre as regras definidas;
Não respeita os outros.
Não satisfaz
Satisfaz
Satisfaz
bem
É quase sempre assíduo e pontual;
Cumpre quase sempre as regras definidas;
Respeita quase sempre os outros;
É sempre assíduo e pontual;
Cumpre sempre as regras definidas;
Respeita sempre os outros.
Co
mu
nic
aç
ão
ora
l e
esc
rita
20
%
Não utiliza corretamente a Língua Portuguesa;
Não domina o vocabulário específico das diferentes
disciplinas.
Não satisfaz
Satisfaz
Satisfaz
bem
Utiliza às vezes corretamente a Língua
Portuguesa;
Domina às vezes o vocabulário específico das diferentes
disciplinas.
Utiliza
çã
o d
o T
IC
10
%
Não utiliza corretamente as TIC, quando solicitado(a). Não satisfaz
Satisfaz
Satisfaz
bem
Utiliza, quase sempre, corretamente as TIC, quando
solicitado(a).
Utiliza sempre corretamente, as TIC quando Solicitado(a).
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 73|91
No quadro que se segue identificam-se as competências instrumentos de avaliação,
indicadores de aprendizagem e respetivos fatores de ponderação (%).
Matriz de divulgação dos Critérios Específicos de Avaliação
Competências Indicadores de
Aprendizagem
Percentagem
(fator de
ponderação)
Instrumentos
Específicas:
…
…
Saber Aprender
(Autonomia e
Criatividade)
Os indicadores estão nos
diferentes dossiers de
departamento
80%
De acordo
com os
diferentes
departamentos
Transversais:
Educação para a
cidadania
- É assíduo e pontual.
- Respeita as regras/normas
instituídas.
- Respeita o ambiente.
- Estabelece relações de
entreajuda com os colegas.
- É persistente e
empenhado em concluir os
trabalhos/superar as
dificuldades.
- Apresenta os trabalhos
com bom aspeto e
organização.
- Apresenta o material
necessário.
- Planeia e organiza o
estudo.
20%
-Comunicação em
- Utiliza de forma correta a
Língua Portuguesa em
situações orais e escritas.
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 74|91
Língua
Portuguesa
- Exprime-se de forma
correta e adequada nas
várias situações de
comunicação.
- Interpreta e utiliza a
terminologia
científica/técnica
adequada à disciplina.
-Utilização das TIC
- Pesquisa e organiza
informação
- Realiza trabalhos
recorrendo às novas
tecnologias
Na área da educação física as percentagens 80% - 20%, devem ser distribuídas pelos
domínios Psicomotor e Socioafetivo.
Para além dos critérios atrás definidos, devem ser ainda considerados os seguintes
procedimentos:
No início de cada ano letivo, devem ser divulgados aos alunos, pais e encarregados de
educação, os critérios de avaliação de cada disciplina / área curricular, juntamente
com os conteúdos a lecionar e o número de aulas previstas para cada período;
Deve evitar-se a realização de mais do que uma ficha de avaliação por dia e respeitar-
se os períodos de maior concentração de trabalho;
Não deverão ser realizadas fichas de avaliação nos últimos cinco dias de aulas de cada
período, exceto em casos devidamente justificáveis;
A entrega de qualquer prova/trabalho de avaliação, depois devidamente corrigido e
classificado, deve ocorrer no prazo máximo de três semanas, e sempre antes da
realização da ficha de avaliação seguinte;
Todos os elementos de avaliação deverão ser entregues aos alunos em tempo letivo, até
ao final do período respetivo.
Com vista a uma maior uniformização ao nível da linguagem utilizada, as fichas de
avaliação / registos de observação serão classificadas do seguinte modo:
Na Educação Pré-Escolar
As avaliações referentes a cada período letivo registam-se numa ficha informativa
descritiva, em todas as áreas curriculares.
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 75|91
No 1º, 2º e 3º Ciclo
Áreas Curriculares Disciplinares
MENÇÃO
QUALITATIVA Fraco Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom
Escala
de Valores 0 - 19 20 - 49 50 - 69 70 - 89 90 - 100
Nível 1 2 3 4 5
No 2º e 3ºciclos, com vista à uniformização ao nível da correção/classificação dos trabalhos,
devem utilizar-se os seguintes parâmetros/ menções qualitativas:
Nota: Aos trabalhos plagiados será atribuída a cotação 0%
d) EFEITOS DA AVALIAÇÃO SUMATIVA
I. Progressão
No 1º Ciclo, a informação resultante da avaliação sumativa expressa-se de forma descritiva
em todas as áreas curriculares. (Ponto 32 do Despacho Normativo nº1/2005 de 5 de janeiro).
PARÂMETROS
A
AVALIAR
Cumprimento de
prazos
Apresentação
Gráfica
(utilização das
TIC/criatividade
Correção
(qualidade e
adequação do
texto ao tema)
Apresentação do
trabalho à turma
Peso
10%
25%
40%
25%
MENÇÃO
QUALITATIVA
Fraco
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito Bom
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 76|91
A decisão de progressão do aluno ao ano de escolaridade seguinte é uma decisão
pedagógica e deve ser tomada quando o professor titular de turma, ouvido o
Departamento, considere:
No 4º ano, que o aluno desenvolveu as competências necessárias (para tal terá que ter
aproveitamento na Língua Portuguesa e Matemática) para prosseguir com sucesso os
seus estudos no ciclo subsequente;
Nos 2º e 3º anos, que as competências demonstradas pelo aluno permitem o
desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do respetivo
ciclo.Caso o aluno não demonstre competências na área curricular de Língua
Portuguesa deverá ser retido e integrar até ao final do ciclo a turma a que já pertencia,
salvo se houverdecisão em contrário do Departamento ou do Conselho Pedagógico do
agrupamento, sob proposta fundamentada do professor titular de turma e ouvido,
sempre que possível, oprofessor da eventual nova turma. Nessa situação, o aluno será
avaliado no final do 1º ciclo e, caso tenha desenvolvido as competências necessárias
para prosseguir com sucesso os seus estudos no 2º ciclo ou nível de escolaridade
subsequente, deverá transitar para o 2º ciclo.
No 2º / 3º ciclos, em anos não terminais (5º, 7º e 8º Anos), a decisão de progressão do aluno
ao ano de escolaridade seguinte é uma decisão pedagógica. Que deve ser tomada
sempre que as competências demonstradas pelo aluno permitem o desenvolvimento das
competências essenciais definidas para o final do respetivo ciclo. A decisão de retenção de
um aluno, será tomada quando se verificar um atraso muito acentuado em relação ao
desenvolvimento das competências essenciais previstas para o 5º, 7º e 8º ano, o qual não
permitirá o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final dos
respetivos ciclos. Assim, no fim destes anos não terminais, atendendo que a evolução do
processo educativo dos alunos assume uma lógica de ciclo (Decreto-Lei nº6/2001), serão
retidos os alunos em relação aos quais o Conselho de Turma considerar que:
Não desenvolveram as competências essenciais em quatro quaisquer disciplinas, isto
é,tiverem 4 ou mais níveis inferiores a 3;
Não desenvolveram as competências essenciais em três disciplinas sendo duas delas
Língua Portuguesa e Matemática (LP+MAT+D = retenção);
Não desenvolveram as competências essenciais em três disciplinas e obtiveram a
menção de Não Satisfaz a Área de Projeto.
No final do 2º ciclo (6º Ano), o conselho de turma pode decidir a progressão de um aluno
que não desenvolveu as competências essenciais, quando este:
Tem classificação inferior a 3 a Língua Portuguesa e Matemática;
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 77|91
Tem classificação inferior a 3 a três disciplinas desde que não integrem
cumulativamente LP e MAT.
No entanto, esta decisão tem de ser tomada por unanimidade. Caso não exista
unanimidade deve proceder-se a nova reunião do CT, na qual a decisão de progressão,
devidamente fundamentada, deve ser tomada por dois terços dos professores que integram
o Conselho de Turma.
A disciplina de EMRC não é considerada para efeitos de progressão dos alunos.
No final do 3º ciclo (9º ano), no final do 3º período, o conselho de turma reúne para
atribuição da classificação da avaliação sumativa interna. Não são admitidos a exames
nacionais do 9º ano os alunos que, após a avaliação sumativa interna, se enquadrem nas
seguintes situações:
Têm nível 1 a LP e MAT.
Têm classificação inferior a 3 a duas disciplinas e nível 1 a LP ou MAT.
Têm classificação inferior a 3 a três disciplinas ou a duas e NS a AP, desde que nenhuma
delas seja LP ou MAT.
Têm classificação inferior a três a uma disciplina, NS a AP e nível 1 a LP ou MAT.
O aluno não progride e obtém a menção de Não Aprovado se:
Tem classificação inferior a 3 a LP e MAT.
Tem classificação inferior a 3 em três disciplinas, ou em duas e NS a AP.
Para os alunos com capacidades excecionais de aprendizagem será elaborado um Plano
de Desenvolvimento.O Plano de Desenvolvimento é aplicável aos alunos que revelem
capacidades excecionais de aprendizagem. (Artigo 5º, ponto 2 do Despacho Normativo
nº50/2005 de 9 de novembro e Circular nº 7/2006 de 15 de fevereiro, esclarecimento sobre
Despacho Normativo nº50/2005 de 9 de novembro) ―Decorrente da avaliação sumativa do
1º Período, o Professor do 1º Ciclo ou o Conselho de Turma elabora o plano de
desenvolvimento e submete-o à direção executiva do agrupamento‖ (Artigo5º, ponto 4 do
Despacho Normativo nº50/2005 de 9 de novembro).
Entende-se por Plano de Desenvolvimento o conjunto das atividades concebidas no âmbito
curricular e de enriquecimento curricular, desenvolvidas na escola ou sob sua orientação,
que possibilitem aos alunos uma intervenção educativa bem sucedida, quer na criação de
condições para a expressão e desenvolvimento de capacidades excecionais quer na
resolução de eventuais situações problema. O Plano de Desenvolvimento é aplicável aos
alunos que revelem capacidades excecionais de aprendizagem. O plano de
desenvolvimento pode integrar, entre outras, as seguintes modalidades:
Pedagogia diferenciada na sala de aula;
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Programas de tutoria para apoio a estratégias de estudo, orientação e
aconselhamento do aluno;
Atividades de enriquecimento em qualquer momento do ano letivo ou no início de um
novo ciclo.
Decorrendo da aplicação do Despacho Normativo nº50 / 2005 de 9 de setembro, deverão
reunir o Conselho de Docentes, os Conselhos de Turma e o Conselho Pedagógico; os
primeiros no sentido de elaborar/construir os planos atrás referenciados e o último de
aprovar os Planos de Acompanhamento. As modalidades adotadas serão: a Pedagogia
Diferenciada em Sala de Aula, as aulas de recuperação, o encaminhamento para salas de
estudo / projetos e clubes, a solicitação de maior acompanhamento por parte do
Encarregado de Educação.
II. Retenção
A retenção deve constituir uma medida pedagógica de última instância, numa lógica de
ciclo e de nível de ensino, depois de esgotado o recurso a atividades de recuperação
desenvolvidas ao nível da turma e da escola. (Ponto 4, do Ofício – Circular nº39/06 de 21 de
agosto).
No 1º ano de escolaridade não há lugar a retenção, exceto se tiver sido ultrapassado o
limitede faltas injustificadas, e cumpridos os procedimentos previstos no artigo 22º da Lei
nº30/2002,de 20 de dezembro, com as alterações introduzidas pela lei nº30/2008, de 18 de
janeiro, o professor titular de turma em articulação com o Departamento decida pela
retenção do aluno.
Em situações de retenção (nos 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º e 9º Anos), compete ao Professor Titular
de Turma no 1º Ciclo e ao Conselho de Turma nos 2º e 3º Ciclos, elaborar um Plano de
Acompanhamento; que consiste num conjunto de atividades concebidas no âmbito
curricular e de enriquecimento curricular que incidam nas disciplinas ou áreas disciplinares
em que o aluno não adquiriu as competências essenciais com vista à prevenção de
situações de retenção repetida. O Plano de Acompanhamento é aprovado pelo Conselho
Pedagógico para ser aplicado no ano escolar seguinte. (Artigo 3º-Despacho Normativo
nº50/2005 de 9 de novembro).
Quando, no decurso de uma avaliação sumativa final, se concluir que um aluno que já foi
retido em qualquer ano de escolaridade não possui as condições necessárias à sua
progressão, deve o mesmo ser submetido a uma avaliação extraordinária que ponderará as
vantagens educativas de nova retenção. A proposta de retenção ou progressão do aluno
está sujeita à anuência do Conselho Pedagógico, com base em relatório que inclua:
O processo individual do aluno;
Referência aos apoios, atividades de enriquecimento curricular e planos aplicados;
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 79|91
Contactos estabelecidos com os encarregados de Educação, incluindo o parecer
destes sobre a proposta de manutenção do aluno no mesmo ano;
O parecer dos serviços de psicologia e orientação;
Propostas de encaminhamento do aluno para um Plano de Acompanhamento,
percurso alternativo ou Curso de Educação e Formação. (Pontos 1 e 2 do Artigo 4º do
DespachoNormativo nº50/2005 de 9 de novembro)
A tomada de decisão relativamente a uma retenção repetida em qualquer ciclo, à
exceção do 9ºano de escolaridade, só ocorre após a aplicação da avaliação
extraordinária prevista no Artigo4º do Despacho Normativo nº50/2005, de 9 de novembro
(Ponto 65 do Despacho Normativo nº18/2006, de 14 de março e Ponto 65 da Declaração de
Retificação nº25/2006, de 21 de abril).
Os alunos que atinjam a idade limite da escolaridade obrigatória sem aprovação na
avaliação final do 6º ou 9º ano de escolaridade podem candidatar-se aos exames de
equivalência à frequência, na qualidade de autopropostos, no mesmo ano letivo (Ponto 48,
alínea d) do Despacho Normativo nº 18/2006, de 14 de março).
―Sempre que, no final do 1º Período, um aluno não tenha desenvolvido as competências
necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos no 1º ciclo, ou nos restantes ciclos
do ensino básico (2º e 3º ciclos), obtenha três ou mais níveis inferiores a 3, deve o professor
do 1ºciclo ou o Conselho de Turma elaborar um plano de recuperação para o aluno‖
(Artigo 2º, ponto4 do Despacho Normativo nº50/2005 de 9 de novembro). No entanto, se um
aluno tiver obtido nível inferior a 3 a Língua Portuguesa e Matemática, no final do 1º Período,
nos anos terminais de ciclo, poderá ser sujeito a um Plano de Recuperação. (Circular nº
7/2006 de 15 de fevereiro, esclarecimento sobre Despacho Normativo nº50/2005 de 9 de
novembro).
―Na primeira semana do 2º Período, o plano de recuperação é dado a conhecer, pelo
responsável da turma, aos pais e encarregados de educação procedendo-se de imediato
à sua implementação. (Artigo 2º, ponto 6 do Despacho Normativo nº50/2005 de 9 de
novembro).
III. Terminologia a utilizar nos documentos de avaliação
Nos anos terminais de ciclo deve ser usada a seguinte terminologia nos documentos oficiais:
Para a situação de Progressão - "APROVADO"
Para a situação de Retenção - "NÃO APROVADO"
E nos anos não terminais de ciclo:
Para a situação de Progressão - "TRANSITOU"
Para a situação de Retenção - "NÃO TRANSITOU
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 80|91
IV. Critérios para atribuição de prémios de mérito
Será constituído um Quadro de Honra em cada ano letivo, com atribuição de Prémios de
Mérito e Menções Honrosas pelo agrupamento em pareceria com a Autarquia e
Associação de Pais, tendo em conta os seguintes critérios:
Anos terminais (4º, 6º e 9º anos).
4º ano – alunos com MB a língua portuguesa , matemática e estudo do meio; Bom às
restantes áreas.
6º e 9º ano - média de 5.
menções honrosas do 6º e 9º ano - média superior a 4, 5.
Curso CEF melhor aluno do curso de mesa.
Estes critérios foram aprovados em Conselho Pedagógico.
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CAPÍTULO VII. FORMAÇÃO
De forma a potencializar os recursos humanos e aumentar a possibilidade de sucesso da
organização, deve-se investir na formação pessoal para o desenvolvimento profissional do
Pessoal Docente e Não Docente, devendo ter-se em consideração o disposto no DL nº
75/2010.
No Agrupamento foram identificadas e definidas áreas prioritárias de formação para o
pessoal docente e não docente. Com o objetivo de rentabilizar os recursos humanos
existentes no agrupamento, aproveitando as competências e os conhecimentos do pessoal
docente e não docente, o Agrupamento procurará criar o seu próprio plano de formação,
baseado-se num trabalho cooperativo e de partilha, dinamizando ações de formação.
1. PESSOAL DOCENTE
O DL nº 75/2010, Estatuto da Carreira Docente, indica que os docentes devem realizar, na
média correspondente aos dois anos de avaliação, dois terços de formação em áreas
específicas, e o restante em áreas consideradas prioritárias pelo Agrupamento, tendo em
vista o desenvolvimento do seu Projeto Educativo e da melhoria das condições de
funcionamento.
A formação contínua está assegurada pelo centro de formação continua a que o
Agrupamento está associado, de acordo com o levantamento de necessidades de
formação do Agrupamento propostas pelos diferentes Departamentos Curriculares/
Conselhos de Docentes e aprovadas em Conselho Pedagógico.
Os proponentes deverão assumir o compromisso de participar nas ações de formação em
que se inscrevem. As áreas de formação a privilegiar encontram-se definidas na Lei, no
entanto, é recomendado que se faça um investimento na abordagem didática dos
diferentes saberes disciplinares, na mudança da prática educativa e na construção/
adaptação de materiais pedagógicos.
2. PESSOAL NÃO DOCENTE
A formação do pessoal não docente desenvolve-se de acordo com o estipulado nos
diplomas que regem a formação profissional estabelecido no regime estatutário específico
do pessoal não docente dos estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos
ensinos básico e secundário.
As áreas de formação identificadas pelos não docentes, constantes dos seus processos de
avaliação, bem como as dificuldades sentidas na prossecução das necessidades de serviço
do Agrupamento, a partir dos problemas que se vêm sentindo no dia a dia estão vertidas
nas áreas de intervenção do Plano de Formação. As áreas de formação a privilegiar
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 82|91
deverão centrar-se no relacionamento interpessoal e gestão de conflitos, educação para a
saúde e na qualidade da prestação do serviço público de educação.
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CAPÍTULO VIII. ARTICULAÇÃO DO PROJETO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO
O Projeto Curricular do Agrupamento não é um documento isolado e fechado em si mesmo,
devendo procurar construir pontes de ligação aos outros documentos estruturantes do
Agrupamento.
Trata-se de um documento orientador do curriculum do Agrupamento, mas de referência
comum a todos os elementos desta comunidade educativa alargada, e por isso, é-lhe
reconhecida a sua singularidade, unidade integradora e refletividade do trabalho
construtivo.
1. ARTICULAÇÃO COM O PROJETO EDUCATIVO
O processo educativo deve estar permanentemente assente em objetivos de
desenvolvimento, sempre com uma meta à vista, numa perspetiva de educação
permanente. Daí serem necessárias a reflexão e a ponderação no envolvimento de novos
cursos, de novas componentes do currículo e de novas práticas, assentes em pressupostos
de uma escola interventiva, atenta, aberta, democrática, igual, justa, solidária, enaltecida e
atual.
O Projeto Curricular partilha dos mesmos princípios orientadores do Projeto Educativo:
Princípio da inclusão;
Princípio da cidadania e da participação democrática;
Princípio do saber;
Princípio da qualidade educativa;
Princípio do envolvimento da comunidade.
Assim, procuramos atingir as finalidades formuladas, de forma a contribuir para a melhoria
da qualidade educativa, para uma maior qualificação da população, diminuição do
absentismo injustificado, diminuição do abandono escolar e aumentar o sucesso educativo.
2. ARTICULAÇÃO COM OS PROJETOS CURRICULARES DE GRUPO/ TURMA
Os Projetos Curriculares de Grupo/ Turma, definidos de acordo com as particularidades de
cada sala/ turma, deverão ser elaborados tendo em conta o Projeto Educativo e
subordinados às orientações do presente Projeto Curricular do Agrupamento.
3. ARTICULAÇÃO COM O PLANO ANUAL DE ATIVIDADES
O Plano Anual de Atividades deve estar organizado à volta do documento aglutinador
(Projeto Educativo), de forma a obter-se uma unidade e coerência fundamental.
O Plano Anual de Atividades desenhado para cada ano letivo deverá contemplar todas as
atividades desenvolvidas no Agrupamento, em parceria ou em colaboração com outras
entidades, onde a participação de todos os seus membros se faça sentir: atividades letivas;
reuniões de trabalho; reuniões de avaliação; atividades de orientação educativa e de
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 84|91
supervisão pedagógica; atividades de administração e gestão escolar; atividades de apoio
educativo; atividades dos clubes e projetos de iniciativa escolar, regional ou nacional;
participação em feiras e eventos culturais (exposições, congressos, jornadas, idas ao teatro/
cinema/ audições); ações com a comunidade; formação docente e do pessoal não
docente; avaliação do desempenho profissional; aulas de campo e visitas de estudo.
Qualquer atividade inscrita deverá mencionar se implica ou não constrangimento ou
interrupção de atividades letivas. O Plano Anual de Atividades deverá ser respeitado,
evitando a inclusão, por vezes desmedida, de atividades de ―última hora‖. As características
peculiares deste documento (flexibilidade, abertura, dinamismo, criatividade) permitem a
inclusão de atividades de reconhecida pertinência pedagógica, sempre que se justifique.
Na planificação das atividades, nomeadamente das visitas de estudo, devem ser tidas em
conta perspetivas multidisciplinares e interdisciplinares, de modo a que seja reconhecido o
seu valor pedagógico imprescindível ao desempenho escolar evitando a sua confusão
como momento lúdico.
4. ARTICULAÇÃO COM O PLANO DE FORMAÇÃO
Não se pode deixar de referir a importância da formação contínua de docentes e da
formação do pessoal não docente, em função de uma aprendizagem permanente e
indispensável ao desempenho profissional consentânea com os princípios, orientações e
finalidades emanados deste Projeto Curricular, obtida em instituições acreditadas.
5. ARTICULAÇÃO COM O REGULAMENTO INTERNO
É possível fazer-se a articulação do Projeto Curricular com este documento mais normativo
da organização e funcionamento das estruturas educativas e do quotidiano escolar, bem
como do estabelecimento das diferentes interações entre os parceiros da comunidade
educativa, nos seus direitos, deveres e obrigações.
Neste campo salienta-se a constituição de parcerias com forças sócio-culturais, económicas
e institucionais da comunidade local alargada, onde o nosso Projeto Curricular tem um
papel decisivo na sua definição e clarificação.
Pretende-se com ele assegurar relações continuadas com as famílias e a autarquia local
através:
De uma informação regular quer dos aspetos positivos, quer dos aspetos menos bem
conseguidos;
Da organização de encontros periódicos substanciados no Fórum de Autarcas,
Reuniões formais com as Comissões de Pais e Palestras ou outras atividades realizadas
pelos alunos no âmbito das suas tarefas escolares;
Da disponibilidade (e não subserviência) do tempo necessário para responder às
situações que o exigiram.
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6. OPERACIONALIZAÇÃO DO PROJETO CURRICULAR
O Projeto Curricular do Agrupamento articula-se com os Projetos Curriculares de Grupo/
Turma, que por sua vez são definidos de acordo com as particularidades de cada sala/
turma.
Os Projetos Curriculares de Grupo/ Turma, aprovados em Conselho de Turma, deverão ser
elaborados tendo em conta o Projeto Educativo e subordinados às orientações do presente
Projeto Curricular do Agrupamento.
Este documento tem como objetivos principais:
Promover o trabalho em equipa dos professores dos mesmos alunos;
Centrar a ação educativa na aprendizagem dos alunos;
Promover a coordenação do processo de ensino e a harmonização das mensagens
socializadoras;
Estabelecer uma linha de atuação comum dos professores da turma em todos os
domínios da sua ação perante os alunos;
Facilitar a articulação horizontal dos conteúdos do ensino e a integração dos saberes;
Adequar as estratégias de ensino às características dos alunos, explorando as suas
motivações e interesses.
A sua elaboração é da responsabilidade do conselho de turma/ professor titular deverá
conter:
A caracterização da turma e dos alunos;
Os problemas reais da turma;
A definição de prioridades;
A definição de uma estratégia educativa global para a turma;
A planificação das atividades curriculares;
A planificação das atividades não letivas;
A planificação da ação a desenvolver pelo Conselho de Turma/turma;
No que concerne à avaliação deste documento, existe uma ficha própria, anexa ao
documento geral do Projeto Curricular de Turma (PCT), com diferentes aspetos a avaliar.
Esta avaliação será feita trimestralmente.
O PCT, assim concebido, para além de constituir o culminar de um esforço de
contextualização da ação educativa, torna-se também potenciador de uma unidade de
base das atuações dos professores dos mesmos alunos e de uma maior eficácia da sua
ação educativa. Projeto Curricular.
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 86|91
a. PROJETO CURRICULAR DE GRUPO (EDUCAÇÃO PRÉ – ESCOLAR)
O Projeto Curricular de Grupo é o documento que define as estratégias de concretização e
de desenvolvimento das orientações curriculares para a Educação Pré-Escolar, e do Projeto
Curricular Agrupamento, visando adequá-lo ao contexto de cada grupo/turma.
Na elaboração do Projeto Curricular de Grupo, da responsabilidade do educador em
regime de monodocência, deverão ter-se em conta as características do grupo e as
necessidades das crianças.
Decorrentes do Projeto Curricular de Grupo, poderão verificar-se situações pontuais de
trabalho em colaboração com outros docentes em áreas especializadas (Música),
envolvendo o planeamento, desenvolvimento e avaliação das atividades, nunca perdendo
a perspetiva globalizante da ação educativa na Educação Pré – Escolar.
b. PROJETO CURRICULAR DE TURMA (ENSINO BÁSICO)
O Projeto Curricular de Turma (PCT) tem como finalidade a organização das atividades da
turma, adequando o currículo nacional, o Projeto Educativo e o Projeto Curricular do
Agrupamento ao contexto da turma e de servir de referência ao trabalho a desenvolver por
cada docente na sala de aula, tendo em atenção a necessidade da integração de todas
as aprendizagens.
Assim, o Projeto Curricular de Turma deve ser um documento prático, reflexo objetivo do
percurso escolar dos alunos/turma e de consulta esclarecedora sobre as atividades
desenvolvidas pela turma durante o ano letivo, bem como na definição de critérios de
atuação comuns aos modos e instrumentos de avaliação a privilegiar e de combate à
indisciplina e abandono escolares. Deverá ser de construção antecipada para melhor se
delinearem as estratégias de atuação, requerendo o investimento e a responsabilidade do
Departamento na sua conceção, desenvolvimento, avaliação e reformulação.
O Projeto Curricular da Turma, mais que um documento escrito, é um projeto de trabalho de
equipa que deve ter a intervenção explícita de e ser concretizado por todos os alunos,
professores, encarregados de educação e outros parceiros.
As avaliações e reformulações do PCT, bem como alterações de fundo (transferências,
inclusão de novos alunos e/ou substituição de professores), feitas ao longo do ano letivo,
devem ser integradas na forma de adendas, não sendo, pois, necessário voltar a alterar o
corpo inicialmente delineado do documento. Recomenda-se a elaboração do PCT em
todas as turmas do Ensino Básico.
A avaliação do PCT e do Dossier de Turma passará, fundamentalmente, pelos seguintes
momentos:
p r o j e t o c u r r i c u l a r d e a g r u p a m e n t o 87|91
Nas reuniões intercalares, o Conselho de Turma faz a análise do grau de consecução
das estratégias implementadas no PCT. Desta reunião, produzir-se-á um documento de
reflexão /síntese.
No final dos 1º e 2º períodos é feita a avaliação do projeto com vista à introdução de
reajustamentos à situação concreta de cada aluno.
No final do 3º período é feita a avaliação final do PCT e do Dossier de Turma,
envolvendo a recolha e incorporação de dados da avaliação para (re)construção do
documento para o ano seguinte.
7. DIVULGAÇÃO DO PROJETO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO
O presente documento encontrar-se-á à disposição de toda a comunidade na página
eletrónica do agrupamento, estando também integralmente, em suporte de papel, para
consulta nos dossiers de Coordenação de Estabelecimento, Coordenação de
Departamentos Curriculares e Coordenação Pedagógica do 1.º, 2.º e 3.º ciclo e na
Biblioteca escolar.
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CAPÍTULO IX. AVALIAÇÃO DO PROJETO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO
O Projeto Curricular de Agrupamento deverá ser aplicado no decurso do triénio 2011/2014,
mas deve ser encarado como dinâmico e flexível, suscetível de ajustamentos e melhorias. O
Conselho Pedagógico deverá proceder ao acompanhamento da operacionalização do
Projeto Curricular de Agrupamento, nomeadamente através das avaliações trimestrais e
relatórios elaborados pelas estruturas intermédias dos diferentes aspetos nele integrados,
tendo sempre presente como regulador de procedimentos de avaliação, o Projeto
Educativo. Assim, A avaliação final do Projeto Curricular deve ser feita no final do seu
período de duração, mas também no final de cada ano letivo, de acordo com os seguintes
aspetos: Projetos Curriculares de Grupo/ Turma, atividades de enriquecimento e
complemento curricular e Plano Anual de Atividades. As Reflexões trimestrais do Conselho
Pedagógico sobre o Plano Anual de Atividades e dos Conselhos de Turma e Conselho dos
Diretores de Turma sobre os Projetos Curriculares de Turma, facilitarão a avaliação do Projeto
Curricular de Agrupamento. A avaliação deve ainda obedecer aos seguintes critérios:
1. Participação e implicação dos pais e encarregados de educação na vida escolar dos
alunos, manifestadas através da efetividade registada na organização e cooperação na
realização de atividades, bem como nos contactos com o Diretor de Turma / professor titular
do grupo;
2. Taxa de participações disciplinares dos alunos efetuadas pelos vários elementos da
comunidade educativa;
3. Análise do comportamento dos alunos no contexto da Educação Ambiental e de
Cidadania;
4. Nível de sucesso escolar a partir dos resultados da avaliação sumativa interna em cada
disciplina e área curricular não disciplinar;
5. Nível de sucesso escolar em cada ano de escolaridade e no final de ciclo/ nível de ensino
(taxas de transição e de aprovação);
6. Análise dos resultados da avaliação externa e sua disparidade face à avaliação interna:
Provas de Aferição do 1º e 2º Ciclos, Exames Nacionais do 9º ano;
7. Levantamento do absentismo escolar (faltas justificadas e injustificadas) e identificação
dos principais motivos;
8. Levantamento do abandono escolar e identificação da sua origem;
9. Indicação da frequência nas diferentes ofertas educativas e formativas e da efetividade
de parcerias;
10. Grau de cumprimento das atividades previstas no Plano Anual de Atividades;
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11. Análise reflexiva das oferta educativas e formativas, bem como das atividades de
enriquecimento e complemento curricular no Agrupamento
12. Análise reflexiva da adequação dos critérios gerais e específicos da avaliação dos
alunos;
13. Estudo dos pontos fortes e constrangimentos da articulação do Projeto Curricular com os
outros documentos;
14. Apreciação global do alcance da finalidade proposta no Projeto Curricular
No final de cada ano letivo intercalar deverão ser feitas as atualizações necessárias devidas
às alterações impostas pela tutela, podendo ser incorporadas as recomendações, sugestões
ou propostas apresentadas pelos elementos da comunidade educativa, bem como de
todos os interessados em contribuir para a melhoria do projeto que a todos implica.
Estas atualizações, aprovadas pelo Conselho Pedagógico, que previamente analisa da sua
pertinência, à exceção das imposições legais a que fica obrigado, ficam a cargo da
Comissão de Acompanhamento e Avaliação nomeada para o efeito.
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BIBLIOGRAFIA
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Lisboa, Edições Colibri.
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Edições ASA.
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policopiado.
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Competências Essenciais. Lisboa: EME.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (DEB). (2001). Reorganização Curricular do Ensino Básico –
Princípios, Medidas e Implicações. Lisboa: EME.
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Roteiro. Lisboa: EME.
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Texto Editora.
ROLDÃO, Maria do Céu (1999), Gestão Curricular, Fundamentos e Práticas. Lisboa: ME / DEB,
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TUTERCQ, Yves, (pág.193) Será o Estado o futuro do sistema educativo? – Uma análise
política do funcionamento dos estabelecimentos de ensino. In Sarmento, 1999:199).