Cardinalidade de Conjuntos 2013 2

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    Cardinalidade de Conjuntos:Conjuntos fnitos, infnitos,

    enumeráveis e não-enumeráveis

    Ana Maria Luz F. Amaral

    Matemática Discreta 2!".2

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    #eor$e Cantor %!&'(-

    !)!&*Matemático alemão #eor$e Cantor %!&'(-!)!&* + oinventor da moderna eoria dos Conjuntos e doscamados /meros ransfnitos. Atrav+s do seuoje 0amoso M+todo da Dia$onal 1ode-se

    demonstrar um 0ato at+ então im1ensável: uee3istem infnitos maiores do ue outros4

    5s conceitos matemáticos inovadores 1ro1ostos 1or Cantor en0rentaram uma resist6ncia si$nifcativa1or 1arte da comunidade matemática da +1oca. 5s

    matemáticos modernos, 1or seu lado, aceitam1lenamente o tra7alo desenvolvido 1or Cantor nasua teoria dos conjuntos, reconecendo-a comouma mudan8a de 1aradi$ma da maior im1ort9ncia.

    •“Deus criou os números naturais. O resto é obra dos

    homens.” Leopold Kronecker (182!18"1#•“ $ teoria dos con%untos de &antor é uma moléstia' uma

    doena per)ersa' da *ual al+um dia' os matem,ticos estar-ocurados.” enri /oincaré(180!1"12#•“in+uém nos e3pulsar, do para4so *ue 5eor+ &antor abriu

     para n6s” Da)id ilbert (1872!1"#

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Georg_Cantor.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Georg_Cantor.jpg

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    umário Cardinalidade de Conjuntos: Conjuntos fnitos e infnitos Conjuntos enumeráveis e não-

    enumeráveis %;otel de ;il7ert eM+todo da Dia$onal de Cantor*

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    Cardinalidade de

    Conjuntosceinerman:

    < 5 n/mero de elementos em um conjunto A se denota1or =A=. A cardinalidade de A nada mais + do ue o

    n/mero de o7jetos no conjunto. Diz-se ue o conjunto + fnito se sua cardinalidade +

    um inteiro. >m caso contrário, dizemos ue oconjunto + infnito?

    >3em1los:

    e A@!,2,"B, =A=@"

    0||   =∅

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    Conjuntos fnitos e

    infnitos. Menezes:Cardinalidade + defnida usando 0un8es 7ijetoras.

    A cardinalidade de um conjunto A +:

    Finita: se e3iste uma 7ije8ão entre A e o conjunto!,2,",..., nB 1ara al$um n 1ertencente aos aturais: =A=@n.

    Enfnita: se e3iste uma 7ije8ão entre A e um su7conjunto1r1rio de A.

    ortanto, um conjunto A + um: conjunto fnito %1ossui cardinalidade fnita* se 0or

    1ossGvel re1resentá-lo 1or e3tensão Conjunto infnito se 0or 1ossGvel retirar al$uns elementos

    de A e, mesmo assim, esta7elecer uma 7ije8ão com A.

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    >3: 5 conj. dos aturais +

    infnito

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    Conjuntos enumeráveis e

    não- enumeráveisDefni8ão %. Menezes*: Hm conjunto A + dito: Finitamente contável se 0or fnitoI Infnitamente contável ou enumerável: uando e3iste

    uma 7ije8ão   entre o conjunto A e um su7conjunto infnito de

    E este caso 0 cama-se enumera8ão dos elementos de A.>screvendo-se 0%!*@a!, 0%2*@a2,..., 0%n*@an,... em-se entãoA@a!,a2,...,an,...B

    Não contável: caso contrário

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    Conjuntos enumeráveis e

    não- enumeráveis

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    >3em1lo: ;otel de ;il7ertJeremos um vGdeo ue mostra o

    $erente do ;otel ;il7ert, ue

    1ossui infnitos uartos, tratandoo 1ro7lema de acomodar novoss1edes uando o otel já teminfnitos s1edes. Cada s1edeem um uarto.

    57serve ue o $erente 0ala ue ootel está lotado, no sentido deue á infnitos s1edes, masnão no sentido de ue não cai7a

    mais s1edes.

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    ;otel de ;il7ert: vGdeo da>ui1e M" da HECAM

    %a1ro3idamente ! min*.

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    >3em1lo: ;otel de ;il7ertum 1rimeiro momento um novo s1ede ce$a e $ostaria de se

    acomodar no otel. e o otel tivesse a1enas um n/merofnito de uartos, então + claro ue o reuerimento não1oderia ser cum1rido, mas como o otel 1ossui um n/meroinfnito de uartos então se movermos o s1ede do uarto !1ara o uarto 2, o s1ede do uarto 2 1ara o uarto " e assim1or diante, movendo o s1ede do uarto 1ara o uarto K!,1odemos acomodar o novo s1ede no uarto !, ue a$oraestá va$o. or um ar$umento análo$o + 1ossGvel alocar um

    n/mero infnito (enumerável) de novos clientes %um ni7uscom infnitos 1assa$eiros*: a1enas mova o s1ede do uarto !1ara o uarto 2, o s1ede do uarto 2 1ara o uarto ', e em$eral do uarto 1ara o uarto 2, assim todos os uartos den/mero Gm1ar estarão livres 1ara os novos s1edes.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Finitohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Enumer%C3%A1velhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Enumer%C3%A1velhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Finito

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    >ntão, um desafo ainda maior se a1resenta ao $erente do ;otel

    ;il7ert: acomodar os 1assa$eiros de uma e3cursão com infnitos

    ni7us cada um com infnitos 1assa$eiros. 5 $erente resolve este

    1ro7lema realocando seus s1edes - desta vez, um s1ede ueesteja no uarto n deverá se mudar 1ara o uarto 2n . 5 $erente dis1e

    de infnitas va$as novamente. De1ois, o $erente associa a cada ni7us

    um n/mero 1rimo di0erente de dois. >ntão, ele acomoda os

    1assa$eiros se$undo a se$uinte re$ra: o 1assa$eiro ue está na

    cadeira n do ni7us 1 ocu1ará o uarto de n/mero 1 n

    >3em1lo: ;otel de ;il7ert

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    >3em1lo: ;otel de ;il7erte ce$asse um $ru1o infnito de s1edes

    ao ;otel de ;il7ert, contendo um novo

    s1ede 1ara cada numero real, o $erente1oderia os1edá-los

    ão, a se$uir veremos o 1or u6

    57serve ue em todas as situa8es acima

    sem1re conse$uimos enumerar a uantidadede s1edes e os uartos do ;otel, ou seja, +1ossGvel construir uma 7ije8ão entre e auantidade de s1edes e uma 7ije8ão entre

    o n/mero de uartos

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    Hm conjunto

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    M+todo da dia$onal de

    CantorOuando se tina conjuntos infnitos enumeráveis de s1edes 1ara se

    os1edar no ;otel de ;il7ert, sem1re se conse$uia reor$anizar oss1edes, mas no momento ue voc6 tem uma uantidade infnita não-enumerável %n/meros Neais* sur$e um 1ro7lema, afnal e3istem infnitos

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    5s infnitos de Cantor:vGdeo da >ui1e M" da

    HECAM %a1ro3idamente!' min*.

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    o caso do ;otel de;il7ert...

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    o caso do ;otel de;il7ert...

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    5 conjunto dos n/meros

    Neais + não-enumerávelComo Cantor disse no vGdeo: Dois conjuntos tem amesma cardinalidade se + 1ossGvel construir uma7ije8ão entre eles. %. Menezes cama estesconjuntos de equipotentes 4

     eorema: N + não enumerável.

     Ed+ia da 1rova: ConstruGmos uma 7ije8ão entre N e@3 1ertencente a NIT3T!B@U,!V. eja 0:→N

    Com o ar$umento da dia$onal de Cantor mostramosue U,!V + não enumerável, lo$o se N tem amesma cardinalidade de então N + não

    enumerável.■

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    >3istem infnitos e não contáveis1ro7lemas 1ara os uais não e3isteualuer al$oritmo ca1az de solucioná-los4

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    >3ercGcio: Mostre ue oconjunto dos Erracionais +

    não-enumarável

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    >3ercGcos >3ercGcios de W.! a W.) do aulo X.

    Menezes, Matemática Discreta para

    Computação e Inormática, 2a. edi8ão,a$ra Luzzatto Y Enstituto de En0ormáticada HFN#, orto Ale$re, 2Z.

    >3ercGcios e8ão ".! do W( ao &' do [.L.

    #erstin$, Fundamentos Matemáticos 1araa Ci6ncia da Com1uta8ão. (\ edi8ão, LC>ditora, Nio de [aneiro %2!*.

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    Ne0er6ncias aulo X. Menezes, Matemática Discreta para Computação eInormática, 2a. edi8ão, a$ra Luzzatto Y Enstituto de En0ormática daHFN#, orto Ale$re, 2Z. Ca1Gtulo W.

     [.L. #erstin$, Fundamentos Matemáticos 1ara a Ci6ncia daCom1uta8ão. (\ edi8ão, LC >ditora, Nio de [aneiro %2!*. . !")-

    !'2 >. N. ceinerman, Matemática Discreta, omson, ão aulo, 2Z.

    1.( Nenata de Freitas, etrucio Jiana. ;otel de ;il7ert. Dis1onGvel em:

    tt1:YYRRR.u].7rY$ru1odelo$icaYotel^il7ert^slides.1d0  ;otel de ;il7ert, vGdeo da >ui1e M" da HECAM %a1ro3idamente

    ! min*. Dis1onGvel em: tt1:YY_outu.7eY1j5J;z_^DJH %Acesso em!WYWY2!"*

    5s infnitos de Cantor, vGdeo da >ui1e M" da HECAM%a1ro3idamente !' min*. Dis1onGvel em:tt1:YYm".ime.unicam1.7rYrecursosY!!2 %Acesso em !WYWY2!"*

    http://www.uff.br/grupodelogica/hotel_hilbert_slides.pdfhttp://youtu.be/pjOVHzy_DVUhttp://m3.ime.unicamp.br/recursos/1120http://m3.ime.unicamp.br/recursos/1120http://youtu.be/pjOVHzy_DVUhttp://www.uff.br/grupodelogica/hotel_hilbert_slides.pdf